OPERAÇÃO COM TRATORES AGRÍCOLAS

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OPERAÇÃO COM TRATORES AGRÍCOLAS
2009
OPERAÇÃO COM
TRATORES AGRÍCOLAS
Msc. Leonardo de Almeida Monteiro
Dr. Paulo Roberto Arbex Silva
BOTUCATU
Msc. Leonardo de Almeida Monteiro
Dr. Paulo Roberto Arbex Silva
OPERAÇÃO COM TRATORES
AGRÍCOLAS
1a edição
Botucatu
Edição dos Autores
2009
OPERAÇÃO COM TRATORES
AGRÍCOLAS
Msc. Leonardo de Almeida Monteiro
Dr. Paulo Roberto Arbex Silva
1a edição
Botucatu
2009
FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA SEÇÃO TÉCNICA DE AQUISIÇÃO E
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO – SERVIÇO TÉCNICO DE BIBLIOTECA E
DOCUMENTAÇÃO - UNESP - FCA - LAGEADO - BOTUCATU (SP)
M775o
Monteiro, Leonardo de Almeida, 1974Operação com tratores agrícolas /Leonardo de Almeida Monteiro, Paulo Roberto Arbex
Silva. –- Botucatu: Ed. dos Autores, 2009
76 p. : il., tabs.
ISBN 978-85-909539-0-6
1. Máquinas agrícolas. 2. Pneus. 3. Tratores agrícolas. I. Silva, Paulo Roberto
Arbex. II. Título.
CDD 21.ed. (631.372)
Proibida a reprodução total ou parcial desta obra, de qualquer
forma ou meio eletrônico, mecânico, inclusive através de processos
xerográficos, sem permissão expressa do autor.
(Lei n0 9.610/98).
DEDICATÓRIA
As nossas esposas Thalita e Alessandra
Aos nossos pais Hélio e Maria, José Airton e Ivone.
As nossas filhas Luisa e Júlia.
OS AUTORES
Leonardo de Almeida Monteiro é formado em
Licenciatura Plena em Ciências Agrícolas pela Universidade
Federal Rural do Rio de Janeiro.
Possui
Mestrado em Agronomia Área de
Concentração Mecanização Agrícola pela Faculdade de
Ciências Agronômicas da UNESP de Botucatu.
Paulo
Roberto
Arbex
Silva,
Doutor
em
Agronomia, Professor de Máquinas e Mecanização Agrícola da
Faculdade de Ciências Agronômicas Unesp de Botucatu.
SUMÁRIO
Página
INTRODUÇÃO ...................................................................................
8
CAPÍTULO I .......................................................................................
10
1 - SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DE TRATORES
AGRÍCOLAS ........................................................................................
Precauções de Segurança ...........................................................
O Trator ......................................................................................
Manutenção ................................................................................
Operando o Motor ......................................................................
Conduzindo o Trator ..................................................................
Operando a TDP ........................................................................
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11
11
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20
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CAPÍTULO II .....................................................................................
2 -PAINEL DE INSTRUMENTOS ...........................................
Horímetro ...................................................................................
Termômetro ................................................................................
Tacômetro ..................................................................................
Indicador de Combustível ..........................................................
Indicador de Pressão de Óleo Lubrificante do Motor ................
Luz de Alerta da Carga da Bateria .............................................
Indicador de Restrição ...............................................................
Luz de Alerta da Pressão de Óleo da Transmissão ....................
Chave de Partida ........................................................................
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CAPÍTULO III ....................................................................................
3 – COMANDOS DO TRATOR ................................................
Volante de Direção ......................................................................
Pedal de Embreagem ..................................................................
Pedais de Freios .........................................................................
Alavancas de Cambio ................................................................
Simbologia .................................................................................
Assento do Operador ..................................................................
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32
32
33
33
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35
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CAPÍTULO IV ....................................................................................
37
4 – PREPARAÇÃO DO TRATOR PARA O TRABALHO.
Lastreamento ..............................................................................
Tipos de Lastreamento ...............................................................
Adição de 75 % de Água ...........................................................
Adição de 60 % de Água ...........................................................
Adição de 50 % de Água ...........................................................
Adição de 40 % de Água ...........................................................
Adição de 25 % de Água ...........................................................
Procedimento para Lastragem ....................................................
Lastreamento sólido ...................................................................
Ajuste de Bitola ..........................................................................
Barra de Tração ..........................................................................
Ajuste a Altura das Barra de Tração ..........................................
Sistema de Levante Hidráulico ..................................................
Engate de 3 Pontos .....................................................................
Controle Remoto ........................................................................
Seleção de Marchas, Rotação e Velocidade ..............................
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38
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CAPÍTULO V ....................................................................................
5 - ELEMENTOS BÁSICOS PARA ADEQUAÇÃO DE
CONJUNTOS MECANIZADOS ......................................................
Ritmo Operacional dos Conjuntos .............................................
Número de Conjuntos Necessários para Realizar a Operação....
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS...............................................
59
60
72
74
75
INTRODUÇÃO
O trator agrícola é a fonte de potência mais importante do meio
rural, contribuindo para o desenvolvimento e avanço tecnológico dos
sistemas agrícolas de produção de alimentos e também de fontes
alternativas de energias renováveis, tais como o álcool e o biodiesel.
A utilização correta do conjunto moto-mecanizado, tratorequipamento, pode gerar uma significativa economia de consumo de
energia e, portanto, menor custo operacional e maior lucro para a empresa.
Hoje em dia existe uma grande variedade de modelos de tratores
com diferentes sistemas de rodados, diversos órgãos com funções bastante
específicas, além de acessórios para fornecer maior conforto para o
operador, que pode usufruir de assento estofado com amortecedores
pneumáticos, cabines com ar condicionado, som ambiente e computadores
de bordo e mais importante que isso, dispondo de sistemas de segurança tais
como: estrutura de proteção ao capotamento, cinto de segurança, proteção
das partes móveis, alarmes e bloqueadores eletrônicos.
O antigo conceito de tratorista, aquele operário que somente
“dirigia” o trator, está totalmente ultrapassado. Alguns anos atrás essa
filosofia foi substituída pelo operador de máquinas, atribuindo a esse
profissional não somente a função de movimentar o trator, mas também
fazê-lo de forma correta, consciente, segura e de acordo com uma
programação pré-estabelecida. Atualmente, em função da alta tecnologia
embutida num trator agrícola e nas máquinas autopropelidas (colhedoras e
pulverizadores), seus operadores precisam ser profissionais bastante
capacitados e com excelente nível de treinamento e este indivíduo deve ser
altamente MOTIVADO, TREINADO e CAPACITADO, bem como apto
a participar de uma FILOSOFIA MAIOR DA EMPRESA NA BUSCA
DE ALTOS NÍVEIS DE EFICIÊNCIA.
Realizar a operação agrícola de acordo com um planejamento, de
forma eficiente e segura, registrar os dados relativos ao trabalho (conjunto
moto-mecanizado, operador, operação realizada, local, hora e área
trabalhadas, consumo de combustível), são providências fundamentais para
um bom Planejamento Agrícola.
CAPÍTULO I
SEGURANÇA NA OPERAÇÃO
DE TRATORES AGRÍCOLAS
PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA
O trator proporciona grandes benefícios ao homem, mas podem
causar danos materiais e pessoais. Para preveni-los siga as algumas
orientações a seguir.
O TRATOR

O operador deve estar familiarizado com todos os comandos e
controles da máquina antes de operá-la.

Antes de trabalhar com implementos, faça uma leitura do manual de
instrução, fornecido pelo fabricante, pois certos instrumentos requerem
técnicas especiais de operação.
Fonte: John Deere
Figura 1- Manual de Operação

Se o trator estiver equipado com Arco de Segurança ou estrutura de
proteção contra capotamento (EPCC), use o cinto de segurança.

Nunca use o cinto de segurança se o trator não possui arco de segurança
ou EPCC.
Fonte: John Deere
Figura 2- Cinto de Segurança

Acesse a plataforma de operação pelo lado esquerdo do trator e não
segure no volante.

Desça sempre de costas colocando as mãos nos apoios e os pés nos
degraus.

Mantenha a plataforma do operador e os degraus livres de graxa, lama
ou sujeira.
Fonte: John Deere
Figura 3- Plataforma de Operação

Ao transportar outras pessoas no trator além do operador, utilize
carretas ou plataformas para o transporte.
Fonte: John Deere
Figura 4- Transporte de Pessoas

Não sobrecarregue o trator ou opere com implementos fora das
condições de segurança, ou sem manutenção adequada.

Mantenha sempre os decalques de segurança limpos, legíveis e troqueos quando se danificarem.
MANUTENÇÃO
 Não efetue operações de manutenção quando o motor estiver
funcionando.
 Nunca utilizar equipamentos hidráulicos para trabalhar em baixo do
trator, use calços reforçados para suportar o peso da máquina.
 Nunca faça reparos nas mangueiras ou conexões do sistema hidráulico,
quando ele estiver sob pressão ou com o motor do trator
 Funcionando. (um jato sobre pressão pode perfurar a pele, provocar
irritações ou graves infecções).
Fonte: John Deere
Figura 5- Conexões de Pressão
 Cuidado ao remover a tampa do radiador com motor quente. Espere que
o motor esfrie para abri-la, cubra com um pano e gire-a até o primeiro
estágio para aliviar a pressão.
Fonte: John Deere
Figura 6- Tampa do Radiador
 Nunca fume quando estiver abastecendo o trator ou trabalhando em seu
sistema de combustível.
Fonte: John Deere
Figura 7- Cuidados no Abastecimento
 Desligue sempre o motor do trator ao abastecer o tanque de combustível
 Mantenha a tampa do tanque firmemente apertada, em caso de perda,
substitua por uma tampa original, não improvise.
 Ao manusear bateria, não provoque chamas, faíscas, evite o contato da
solução com roupas e a pele, pode haver risco de queimaduras graves.
Fonte: John Deere
Figura 8- Cuidados com a Bateria
 Ao remover os cabos da bateria retire primeiro o cabo negativo e depois
o positivo, ao conectar proceda à operação inversa.
Fonte: John Deere
Figura 9- Conexões da Bateria
OPERANDO O MOTOR

Somente coloque o motor em funcionamento quando estiver
devidamente acomodado no assento do operador.

Ao parar o trator desligue o motor e aplique o freio de
estacionamento antes de descer do trator.

Jamais permaneça com o motor em funcionamento em locais
fechados, os gases do escapamento podem causar sérios riscos à
saúde do operador.
Fonte: Massey Ferguson
Figura 10- Cuidados na Operação

Utilize somente a barra de tração para os serviços de reboque e
nunca a viga C do terceiro ponto.
Fonte: Massey Ferguson
Figura 11- Cuidados na utilização da Barra de Tração
CONDUZINDO O TRATOR

Não desloque com o trator em velocidades excessivas.
Fonte: Massey Ferguson
Figura 12- Cuidados na Condução do Trator

Ao conduzir o trator em estradas utilize os pedais de freios unidos
pela trava.
Fonte: John Deere
Figura 13- Cuidados na Condução do Trator

Ao descer ladeira utilize o freio motor e os freios do trator, jamais
pise na embreagem ou desça em ponto morto.
Fonte: Massey Ferguson
Figura 14- Cuidados na Condução do Trator

Não faça trocas de marcha no meio de subidas ou descidas.

Não transporte pessoas no trator
Fonte: Valtra
Figura 15- Cuidados na Condução do Trator
OPERANDO A TDP

Pare o motor e espere que o eixo da TDP pare de girar, antes de
acoplar ou desacoplar o equipamento por ele acionado.

Não se aproxime da TDP utilizando roupas largas ou folgadas que
possam se prender em qualquer uma das partes rotativas.
Fonte: John Deere
Figura 16- Cuidados com a TDP

Desligue sempre a tomada de potência quando não estiver
utilizando a mesma.

Quando a tomada de potência não estiver sendo utilizada mantenha
o protetor no seu lugar.

Não improvise pinos para unir os cardãns utilize sempre pinos
originais.
CAPÍTULO II
PAINEL DE INSTRUMENTOS
Os painéis de instrumentos utilizados nos tratores possuem
diferenças no arranjo dos instrumentos. O importante, todavia, é saber
interpretar o significado de cada um dos instrumentos, as luzes de aviso,
teclas ou botões, com base no símbolo estampado sobre estes componentes.
Fonte: John Deere, Massey Ferguson, New Holland, Valtra
Figura 17- Painéis de Instrumentos
HORÍMETRO
Marca as horas trabalhadas e é a base para todo serviço de
assistência e manutenção.
Fonte: John Deere
Figura 18- Manual de Operação
TERMÔMETRO
Indica as faixas de temperatura da água do sistema de
arrefecimento
1a Faixa: Motor frio
2a Faixa: Temperatura normal de trabalho
3a Faixa: Motor superaquecido
Figura 19- Marcador de Temperatura do Motor
TACÔMETRO OU CONTA GIROS
Marca as rotações por minuto (RPM) desenvolvidas pelo motor
Figura 20- Marcador de Rotações do Motor
INDICADOR DE COMBUSTÍVEL
Indica o nível do combustível dentro do tanque
Figura 21- Marcador do Nível de Combustível
INDICADOR DE PRESSÃO DO ÓLEO LUBRIFICANTE DO
MOTOR
Indica a pressão do óleo do motor
Fonte: John Deere
Figura 22- Marcador de Pressão de Óleo do Motor
LUZ DE ALERTA PARA CARGA DA BATERIA
Indica se a bateria esta sendo carregada ou não pelo alternador
Fonte: John Deere
Figura 23- Marcador de Carga da Bateria
INDICADOR DE RESTRIÇÃO
Indica o momento que deve ser feita a limpeza do filtro de ar do
motor, podem ser de dois tipos:
- Indicador Mecânico: quando a faixa vermelha aparecer no visor
indica que o filtro esta obstruído.
- Indicador Elétrico: quando ascender à luz no painel indica que o
filtro esta obstruído.
Fonte: John Deere
Figura 24- Indicador de Restrição Elétrico
LUZ DE ALERTA DA PRESSÃO DE ÓLEO DA TRANSMISSÃO
Indica a pressão do óleo lubrificante do sistema de transmissão
Fonte: New Holland
Figura 25- Indicador de Pressão do Óleo da Transmissão
CHAVE DE PARTIDA
Aciona o sistema de partida do trator
Fonte: John Deere
Figura 26- Chave de Partida
CAPÍTULO III
COMANDOS DO TRATOR
VOLANTE DE DIREÇÃO
A direção é do tipo hidráulico hidrostática, a coluna de direção
pode ser inclinada até 15 graus, proporcionando maior conforto para o
operador.
A – Botão de Acionamento
B - Alavanca
Fonte: John Deere
Figura 27- Coluna de Direção Ajustável
PEDAL DE EMBREAGEM
Tem a função de desligar a transmissão de potência do motor para
a transmissão e permitir as trocas de marcha, saída e parada do trator.
Fonte: Massey Ferguson
Figura 28- Pedal de Embreagem
PEDAIS DE FREIOS
O sistema de freios é de acionamento hidráulico, o circuito é
independente para cada roda traseira. Para executar curvas fechadas, podese utilizar o auxílio dos freios, aplicando apenas o pedal do lado cuja
direção se deseja, porém este recurso deve ser utilizado sem exageros
evitando acidentes e desgastes prematuros do conjunto.
Fonte: John Deere
Figura 29- Pedais de Freio
ALAVANCAS DE CAMBIO
São duas:
Alavanca de seleção de marchas
Alavanca de escalonamento de marchas
Fonte: John Deere
Figura 30- Alavancas de Câmbio
SIMBOLOGIA UNIVERSAL
Fonte: New Holland
ASSENTO DO OPERADOR
As posições de ajuste são:
A. Manivela de Avanço/recuo.
B. Manivela de travamento pivô.
C. Alavanca de regulagem de altura.
D. Manivela do ângulo de encosto.
E. Botão d apoio do braço.
F. Apoio lombar.
Fonte: John Deere
Figura 31- Assento do Operador
CAPÍTULO IV
PREPARAÇÃO DO TRATOR
PARA O TRABALHO
LASTREAMENTO
Consiste em adicionar pesos no trator com o objetivo de reduzir a
perda de força de tração, aumentar o rendimento operacional e diminuir o
desgaste dos pneus reduzindo a patinagem.
O lastreamento não pode ser excessivo, pois causa a compactação
do solo e maior consumo de combustível.
A tabela abaixo fornece os valores ideais de patinagem, para os
diferentes tipos de terreno.
Superfície asfaltada ou de concreto
5 a 7%
Superfície de solo firme
7 a 12%
Superfície seca e macia
10 a 15%
Uma maneira prática de verificar se o índice de patinagem esta
dentro do recomendado é analisar o formato do rastro deixado pelas rodas
de tração do trator.
1- Marcas nos solo pouco definidas, patinagem excessiva aumente
a quantidade de lastro do trator.
Figura 32- Lastragem Insuficiente
2- Marca claramente definidas, patinagem insuficiente diminua o
lastro.
Figura 33- Lastragem Excessiva
3- O lastreamento e a patinagem estarão corretos quando no centro
do rastro houver sinais de deslizamento e as marcas nas extremidades
laterais estiverem bem definidas.
Figura 34- Lastragem Correta
TIPOS DE LASTREAMENTO
4.
Lastreamento com água
Consiste em colocar água nos pneus conforme o recomendado pelo
fabricante. O percentual de água nos pneus é determinado pela posição do
bico em relação à superfície do solo (MONTEIRO 2008).
4.1 Adição de 75 % de água nos pneus
Para adição de 75 % de água no pneu o bico deverá ser
posicionado na parte superior, formando um ângulo de 90 0 em relação ao
solo.
Fonte: Monteiro (2008)
0
Figura 35- Bico a 90 em Relação ao Solo Adição de 75 %
de Água no Pneu
4.2 Adição de 60 % de água nos pneus
Para adição de 60 % de água no pneu o bico deverá ser
posicionado na parte superior formando um ângulo de 45 0 em relação a
superfície do solo.
Fonte: Monteiro (2008)
0
Figura 36- Bico a 45 na Parte Superior Adição de 60 %
de Água no Pneu
4.3 Adição de 50 % de água nos pneus
Para adição de 50 % de água no pneu o bico deverá ser
posicionado na parte mediana do pneu.
Fonte: Monteiro (2008)
Figura 37- Bico na Posição Mediana Adição de 50 %
de Água no Pneu
4.4 Adição de 40% de água nos pneus
Para adição de 40 % de água no pneu, a válvula (bico de
enchimento), foi posicionada formando um ângulo de 450 em relação ao
solo na parte inferior.
Fonte: Monteiro (2008)
Figura 38- Bico a 450 na Parte Inferior Adição de 40 %
de Água no Pneu
4.5 Adição de 25 % de água nos pneus
Para adição de 25 % de água nos pneus, posicionar a válvula (bico
de enchimento) na posição inferior.
Fonte: Monteiro (2008)
Figura 39- Bico na Posição Inferior Adição de 25 %
de Água no Pneu
PROCEDIMENTOS PARA LASTRAGEM
Coloque o trator sobre uma superfície plana, levante a roda que
deseja adicionar água e solte a válvula para retirada do ar.
Gire a roda de modo que o bico fique na posição referente ao
percentual de água que se deseja adicionar no pneu , em seguida coloque a
mangueira de água e comece a encher o pneu. Quando começar a sair água
pelo bico ,o mesmo, estará preenchido com água, , em seguida repete-se a
operação nos demais pneus do trator.
Fonte: Massey Ferguson
Figura 40- Colocação de Água no Pneu
4.6 Lastreamento com pesos metálicos (contrapesos)
Pode ser feito através de discos metálicos (A) fixado as rodas
traseiras ou placas metálicas (B) montadas na dianteira do trator.
Fonte: Massey Ferguson
Figura 41- Lastro Sólido
A quantidade de peso total colocado sobre o eixo dianteiro e
traseiro nunca deve exceder o máximo recomendável, excesso de peso
danifica e desgasta os pneus, além de provocar compactação do solo.
Nos tratores 4x2 TDA, o lastreamento deve obedecer a um
equilíbrio, de forma que o peso total (trator + lastro) que incide sobre os
eixos dianteiro e traseiro, seja de aproximadamente 40% no eixo dianteiro e
60% no eixo traseiro.
Fonte: Massey Ferguson
Figura 42- Distribuição de Peso no Trator
AJUSTE DE BITOLA
A bitola é medida de centro a centro dos pneus traseiros. A bitola
pode ser ajustada de acordo com as operações que se deseja executar, tais
como:
- Tipo de cultura
- Tipo de solo ou terreno
- Tipo de operação e implemento
A bitola é de fundamental importância na adaptação do trator
implemento ao trabalho a ser executado.
PROCEDIMENTOS PARA O AJUSTE DE BITOLA
A) Eixo dianteiro 4x2
A bitola pode ser alterada de 2 formas:
1) Pelo deslocamento da barra telescópica
(2) para dentro ou para fora da canaleta (1) presa a mesa frontal do trator.
Cada furo da barra altera-se a bitola em 50 mm no respectivo lado,
portanto a alteração total da bitola dianteira será de 100 mm (50 mm em
cada lado).
Fonte: New Holland
Figura 43- Bitola Dianteira
B) Pela inversão do lado de montagem da roda (aro + pneu)
Consiste na mudança da montagem no aro. As rodas destes eixos
são do tipo aro e discos reversíveis. Este sistema permite alterar a bitola em
ate 8 tipos diferentes.
Fonte: Massey Ferguson
Figura 44- Bitola Traseira
Bitola do eixo traseiro
O ajuste de bitola do eixo traseiro depende do tipo de rodado
utilizado
A) Roda do tipo aro e disco reversível
B) Rodas tipo arrozeiras
C) Roda com disco fundido
D) Roda com bitola auto-ajustável - Sistema PAVT
A) Roda do tipo aro e disco reversível
O procedimento para alteração da bitola é feito da mesma forma
que as rodas tipo aro e disco, do eixo dianteiro.
Fonte: Massey Ferguson
Figura 45- Rodado Traseiro
B) Rodas tipo arrozeiras
Estas rodas não permitem ajuste de bitolas, pois são fixas no aro,
além disso, o pneu empregado nessas rodas é mais largo impossibilitando a
inversão do lado de montagem das rodas.
Fonte: Massey Ferguson
Figura 46- Roda Arrozeira
C) Rodas com disco fundido
Estas rodas possuem um disco fundido, permitem montagem de
contrapesos internos. É utilizada para pneus largos para uso em solo firme.
D) Rodas com sistema PAVT
É um sistema servo ajustável, que oferece grande facilidade para a
mudança de bitola traseira.
Fonte: Massey Ferguson
Figura 48- Sistema PAVT
BARRA DE TRAÇÃO
A barra de tração do tipo oscilante, travada em sua posição central
através de 2 pinos removíveis o que a torna oscilante para as aplicações que
o requeiram
Além da oscilação a barra de tração permite a regulagem da altura
e do comprimento conforme descrito a seguir.
Fonte: Massey Ferguson
Figura 49- Barra de Tração
AJUSTE DA ALTURA DAS BARRAS DE TRAÇÃO
A razão de se ajustar a altura da barra de tração, é permitir que o
cabeçalho do implemento ou carreta fique na posição mais horizontal
possível. Uma barra muito inclinada, ao ser submetido a altos esforços de
tração pode provocar a perda de firmeza de um dos eixos dianteiro ou
traseiro
Barra muito baixa, o eixo traseiro perde firmeza.
Barra muito alta, eixo dianteiro perde firmeza.
Barra reta não permite a alteração da altura
Fonte: Massey Ferguson
Figura 50- Manual de Operação
BARRA COM DEGRAU
Permite 2 opções de altura, degrau virado para cima( maior altura),
ou degrau virado pra baixo)
Barra dom degrau e cabeçote
Permite 4 posições
1- Com degrau para baixo e cabeçote para cima
2- Com degrau e cabeçote para baixo
3- Com degrau para cima e cabeçote pra baixo
4- Com degrau e cabeçote para cima
Fonte: Massey Ferguson
Figura 51- Barra de Tração
SISTEMA DE LEVANTE HIDRÁULICO
A- Barras inferiores
B- Braços niveladores
C- Braço do terceiro ponto
D- Viga c ou de controle
E- Estabilizadores laterais (tipo corrente ou telescópico)
F- Braços superiores
G- Cilindros hidráulicos
Fonte: Massey Ferguson
Figura 52- Sistema de Engate de 3 Pontos
Forma de Acoplamento e Engates
O trator possui diversos pontos onde podem ser acoplados ou
mesmo engatados uma infinidade de equipamentos ou implementos
agrícolas, para as mais variadas condições de trabalho. Estes pontos
possuem diversas possibilidades de regulagens, que facilitam e aumentam a
eficiência nos mais variados trabalhos de campo.
Os tipos de acoplamentos são
- Engate de 3 pontos
Localizado na parte traseira do trator, serve para o acoplamento de
implementos no sistema hidráulico do trator. Possui 3 pontos de fixação
braço esquerdo, 30 ponto e braço direito
Fonte: Massey Ferguson
Figura 54- Viga C
- Controle remoto
Muito utilizado em implementos de arrasto principalmente para
movimentação das rodas de transporte.
Fonte: Case IH
Figura 55- Válvulas de Controle Remoto
SELEÇÃO DE MARCHAS, ROTAÇÃO E VELOCIDADE
A seleção de marcha e a rotação correta são fundamentais para o
bom desempenho do trator e um baixo consumo de combustível. A
velocidade deve ser compatível com o tipo de terreno e implemento com
que o trator vai trabalhar.
Fonte: New Holland
Figura 53- Escalonamento de Marchas
PASSOS PARA A ESCOLHA DA VELOCIDADE E ROTAÇÃO
CORRETA
A) Determine qual a velocidade adequada para a operação
B) Determine qual a rotação a ser usada no motor de acordo com a
tabela de escala de velocidades
CAPÍTULO V
ELEMENTOS BÁSICOS PARA ADEQUAÇÃO
DE CONJUNTOS MECANIZADOS1
DETERMINAÇÃO
DA
POTÊNCIA
ÚTIL
DOS
TRATORES
AGRÍCOLAS
Fator “0.86” (Wendel Bowers) para Tratores de Rodas
Pneumáticas
Considerando-se um deslizamento das rodas de 10 a 12%:
Potência na TDP = Potência útil do motor x 0,86
Potência máxima na barra de tração, sobre concreto = Potência na TDP x
0,86
1
Capítulo elaborado por LANÇAS, K. P., Professor Titular de Máquinas e
Mecanização Agrícola do Departamento de Engenharia Rural da Faculdade de
Ciências Agronômicas – UNESP/Campus de Botucatu, SP.
Potência máxima na barra de tração, sobre solo firme = Potência máxima na
barra de tração, sobre concreto x 0,86
Potência utilizável na barra de tração, sobre solo firme = Potência máxima
na barra de tração, sobre solo firme x 0,86
Potência utilizável na barra de tração, sobre solo arado = Potência utilizável
na barra de tração, sobre solo firme x 0,86
Potência utilizável na barra de tração, sobre solo solto = Potência utilizável
na barra de tração, sobre solo arado x 0,86
Rendimento na Barra de Tração (b) para Tratores de Rodas
Pneumáticas (baseado no fator “0.86”)
Nb = Nm .- b
Nb = potência útil na barra de tração (cv ou kW)
Nm = potência útil do motor (cv ou kW)
Condições de solo
b (%) - TRATORES 4X2
Concreto
74
Solo firme - máxima
64
Solo firme - utilizável
55
Solo arado
47
Solo gradeado
40
AUMENTAR O RENDIMENTO NA BARRA EM 7 % PARA
TRATORES 4X2 COM TRAÇÃO AUXILIAR e 14% PARA TRATORES
COM TRAÇÃO NAS QUATRO RODAS (4X4).
Rendimento na Barra de Tração (b) para Tratores de Esteiras
(para 6% de deslizamento)
Nb = Nm . b
Nb = potência útil na barra de tração (cv ou kW)
Nm = potência útil do motor (cv ou kW)
Condições do solo
b (%)
Úmido ou solto
52
Médio
54
Seco e firme
63
POTÊNCIA REQUERIDA
Potência Requerida por Máquinas e Implementos
Nrb = (Rt . v)/1000
Nrb = potência requerida na barra de tração pela máquina ou implemento
(kW)
Rt = resistência à tração da máquina ou implemento (N)
v = velocidade de deslocamento (m/s)
Potência Requerida pelo Conjunto Mecanizado
Nb  (Rt + Rr) . v)/1000
Nb = potência requerida na barra de tração do trator (kW)
Rt = resistência à tração da máquina ou implemento (N)
Rr = resistência ao rolamento do trator (N)
v = velocidade de deslocamento (m/s)
Resistência ao Rolamento para Tratores de Rodas Pneumáticas
(Rr)
 1, 2

R r  Wx 
 0 , 04 
C

 

Wx = Peso distribuído nos rodados (N) = Peso do trator + peso nas rodas do
equipamento, caso esse possua rodas
Condições do solo
C
Solo Firme
30
Solo Preparado
20
Solo Solto
15
Resistência à Tração de Máquinas e Implementos (Rt)
Rt = Rc + Rd + Rs
Rt = Resistência total à tração de máquinas e implementos (N)
Rc = Resistência à tração da máquina ou implemento (N)
Rd = Resistência à tração em função da declividade do solo (N)
Rs = Resistência à tração em função das condições superficiais do solo (N)
Arados de Discos (ASAE)
Rc = Rcu . Am
Rc = Resistência à tração do arado (N)
Rcu = Resistência ao corte unitária (N/cm2)
Am = Área mobilizada do solo (cm2)
Am =  . n . p
 = largura de corte por disco (cm)
n = número de discos
p = profundidade média de trabalho (cm)
Diâmetro dos
Profundidade
Largura Útil de Corte
Discos
Recomendada
do Disco
pol
cm
pol
cm
pol
cm
26
66,04
6
15,24
10
25,4
28
71,12
8
20,32
12
30,4
30
76,20
10
25,40
14
33,6
Rcu = a + b . v2
v = velocidade de deslocamento (km/h)
Tipo de solo
a
b
Argiloso
5,2
0,039
Médio-Arenoso
2,4
0,045
Arados de Aivecas (ASAE)
Rc = Rcu . Am
Rc = Resistência à tração do arado (N)
Rcu = Resistência ao corte unitária (N/cm2)
Am = Área mobilizada do solo (cm2)
Am =  . n . p
 = largura de corte por aiveca (cm)
n = número de aivecas
p = profundidade média de trabalho (cm)
Rcu = c + d . v2
v = velocidade de deslocamento (km/h)
Tipo de solo
c
d
médio-argiloso
7,0
0,049
médio
3,0
0,032
médio-arenoso
2,8
0,013
arenoso
2,0
0,013
Grade de Discos
a) Pesadas (ASAE) (Aradora)
Rc = g . M
Rc = Resistência à tração da grade (N)
M = peso da grade (kgf)
Tipo de solo
g (N/kgf)
Argiloso
14,7
Médio
11,7
Médio-arenoso
7,8
b) Grade de discos leve (Niveladora)
Rc = h . L
L = largura de corte (m)
Solo
h
Argiloso
2600
Médio
2000
Arenoso
1500
Subsoladores e Escarificadores (ASAE)
Rc = Rcu . n
Rc = resistência à tração do equipamento (N)
Rcu = resistência por haste (N/haste)
n = número de hastes
Rcu = j . p
p = profundidade de trabalho (cm)
Tipo de solo
j (N/cm)
Médio-Arenoso
120 a 190
Médio-Argiloso
175 a 280
Cultivadores (ASAE)
Rc = Rcu x N
Rc = resistência à tração do equipamento (N)
Rcu = resistência por haste (N/haste) para um espaçamento entre hastes de
30 cm e profundidade de trabalho de 8 cm.
Rcu = e + f . v
v = velocidade de deslocamento em km/h
Solo
e
f
Arenoso
520
49
Médio
480
48
Argiloso
530
36
Para equipamentos com profundidade de trabalho diferente de 8,6
cm, calcula-se a resistência ao corte pela equação:
 dx 

R cx  R c8 , 26 
 8 , 26 
dx = profundidade de trabalho (cm)
Semeadoras (ASAE)
a) Semeadoras de linhas individuais
Rc = Rcu . n
Rc = Resistência à tração da semeadora (N)
n = número de linhas
Rcu = 450 a 800 N/linha
b) Semeadoras de linhas conjugadas com sulcadores comuns
Rc = Rcu . L
Rc = Resistência à tração da semeadora (N)
L = largura da semeadora (m)
Rcu = 130 a 450 N/m
c) Semeadoras de linhas conjugadas com sulcadores profundos
Rc = Rcu . L
Rc = Resistência à tração da semeadora (N)
L = largura da semeadora (m)
Rcu = 335 a 670 N/m
Rcu = resistência ao corte unitária
Resistência à Tração em Função da Declividade do Solo (Rd)
Rd = (Pe + Pt) x Rdu
Rd = Resistência à tração em função da declividade do solo (N)
Pe = Peso do equipamento (t)
Pt = Peso do trator (t)
Rdu = Resistência à tração unitária (N/t)
0
Declividade (%)
Ângulo ( )
Rdu (N/t)
1
-
90
2
1
180
3
-
270
4
-
360
5
2
450
6
-
540
7
-
630
8
-
720
9
-
810
10
5
920
15
8
1340
20
11
1770
25
14
2190
Resistência à Tração em Função das Condições Superficiais do
Solo (Rs)
Rs = (Pe + Pt) x Rsu
Rs = Resistência à tração em função das condições superficiais do solo (N)
Pe = Peso do equipamento (t)
Pt = Peso do trator (t)
Rsu = Perda de tração unitária (N/t)
Rugosidade do Solo
Rsu (N/t)
Solo liso
0
Solo irregular
210
Solo ruim
450
RÍTMO OPERACIONAL
DOS CONJUNTOS
Ro 
ÁREA TRABALHADA
TEMPO
GASTO
EM HECTARES
NA OPERAÇÃO
EM HORAS
RO = Ritmo operacional em ha/h
CAPACIDADE OPERACIONAL DOS CONJUNTOS
CO 
L . v . EF
10
Co = Capacidade operacional (ha/h)
L = Largura de trabalho do equipamento
v = Velocidade de deslocamento do conjunto (km/h)
EF = Fator de eficiência
Equipamento usado na operação
Velocidade
(km/h)
EF
Arado de discos
4,5 a 10,0
0,70 a 0,85
Arado de aivecas
5,0 a 9,0
0,70 a 0,85
Grade de discos
6,0 a 10,0
0,70 a 0,90
Enxada rotativa
2,0 a 7,0
0,70 a 0,90
Subsoladores
2,5 a 6,0
0,70 a 0,90
Cultivadores
2,5 a 6,5
0,70 a 0,90
Aplicação de defensivos e fertilizantes
4,5 a 10,0
0,50 a 0,65
Semeadoras
3,5 a 10,0
0,50 a 0,80
NÚMERO DE CONJUNTOS NECESSÁRIOS
PARA REALIZAR A OPERAÇÃO
N 
Ro
Co
N = número de conjuntos necessários
RO = Rítmo operacional em ha/h
Co = Capacidade operacional (ha/h)
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRAFICAS
FORD NEW HOLLAND. Manual do Operador. Curitiba, 1992
IOCHPE-MAXION S.A. Divisão de máquinas Agrícolas e Industriais.
Operação e Manutenção de Tratores. Apostila de Manutenção e
Operação.Canoas, 2000.
MASSEY FERGUNSON. Centro de Treinamento. Operação e Manutenção
de Tratores MF. Canoas, 1989.
SLC JOHN DEERE S.A. Manual de operação, 2008
VALMET DO BRASIL S.A. Manual do operador. Mogi das Cruzes, 1989
MONTEIRO, L. A. Desempenho operacional e energético de um trator
agrícola em função do tipo de pneu, velocidade de deslocamento, lastragem
líquida e condição superficial do solo. Botucatu, 2008. 69 p. Dissertação de
Mestrado - Faculdade de Ciências Agronômicas, UNESP-Botucatu.
IOCHPE-MAXION S.A. Divisão de Máquinas Agrícolas e Industriais.
Centro de Treinamento. Tratores Agrícolas: conceitos básicos. Canoas,
1994.