jornal dce outubro de 2011

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jornal dce outubro de 2011
TRIBUNA XVII
Edição
FUNEDI/UEMG
DIVINÓPOLIS-MG
2 | Ano
I | Tiragem:
1000
exemplares
| Outubro de
2011
| Distribuição
Gratuita
Em breve o site do DCE: www.dcexviidemarco.com.br
ESTADUALIZAÇÃO CHEGANDO
Programa
No ultimo dia 16 de
estadualização seja feito com não ser em cursos comerciais, são
setembro, aconteceu
responsabilidade, que os necessários, afinal, quem vai ensinar o
no auditório da
professores e funcionários medico, o engenheiro, o advogado, entre
Funedi/UEMG, uma
sejam parte deste processo, outros? Matheus costa representando o dep.
mesa redonda com o
que o patrimônio da cidade em Jaiminho Martins, trouxe o apoio do mesmo
tema mais difundido
sua fundação (FUNEDI) seja para esta causa e também se colocou a
dentro da instituição de
respeitado também, O Pró- disposição no que for necessário. O
ensino superior, a
reitor da UEMG Giovani, se secretário Narcio, o mais esperado de todos
estadualização das
colocou a disposição da neste encontro, deixou claro que a vontade
UEMGs, neste evento
Funedi, lembrou que foi existe e que tudo tem que ser feito com
Autoridades andando pelo Campus
estavam presentes o
estagiário aqui e que esta luta planejamento e responsabilidade, que a
Presidente da Funedi Gilson Soares, o pró- da estadualização é uma bandeira dele prioridade não é das instituições que estão
reitor da UEMG Giovani, O Pres. Do DCE também. O prefeito Vladimir,
passando por dificuldades
XVII de MARÇO da FUNEDI/UEMG Welber enfatizou que esta causa
como a imprensa andou
Skaull, O prefeito Vladimir Azevedo, O Dep. também é uma luta que ele
publicando, a prioridade
Estadual Fabiano Tolentino, o Dep. Federal compartilha, que procura
sim é daquelas que
Domingos Sávio e Matheus Costa ajudar em tudo o que lhe é
carecem de atender a
representante do Dep. Federal Jaiminho possível, destacou algumas
demanda, a estrutura, a
Martins, além de alunos, professores e parcerias entre a FUNEDI e a
comunidade, aquelas que
funcionários de varias unidades da Funedi.
Prefeitura e por fim se
oferecem condições para
No encontro todos se pronunciaram a favor c o l o c o u a d i s p o s i ç ã o .
se encaixar nos projetos e
de uma agilidade e até possível antecipação Welber, presidente do DCE
valores inicias que o
da estadualização da unidade de Divinópolis defendeu que os estudantes Dep. Narcio Rodrigues ao microfone governo possua, mas
já para 2012, Domingos Sávio se pronuncio a aguardam este processo por
enfatizou que o
favor e se comprometeu a se empenhar na mais de duas décadas, que a dificuldade em compromisso é estadualizar todas as seis
busca de recursos federais e na influencia pagar as mensalidades atrapalham no (Divinópolis, Ituiutaba, Passos, Campanha,
diante da bancada estadual de deputados do desempenho acadêmico dos mesmos, e que Carangola e Diamantina) instituições que são
PSDB para ajudar no processo, lembrou isso gera uma dificuldade de controle conveniadas com a UEMG ate 2014. Firmou
inclusive que a dificuldade dos estudantes orçamentário da instituição levando ao atraso em resposta a profa. Geralda o compromisso
em se manter na
d o p a g a m e n t o d o s de absorção de funcionários e professores
faculdade é muito
salários dos professores, (que são patrimônio imaterial nas palavras da
grande devido a sua
e ressaltou que mesmo Professora) assim como de toda estrutura,
situação econômica e
assim nenhum professor um investimento maior e que agora mesmo
não conseguirem
deixou de se empenhar e esta em processo de viabilizar uma nova
m a n t e r
a s
se dedicar no ensino, que estrutura do CVT criando salas de aula
mensalidades em dia, e
a qualidade de seus virtuais com tecnologia de ultima geração.
isso é um fator que se
p r o f e s s o r e s é
deve levar em conta
inquestionável, que
para que se agilize o
bolsas do pro-UEMG, do
p r o c e s s o d e
Prouni e do FIES assim
e s t a d u a l i z a ç ã o , Pres. DCE Welber Skaull , Dep. Domingos Sávio, Pref. Vladimir Azevedo, como as bolsas de
Dep. Narcio Rodrigues, Prof. Gilson Soares,
F a b i a n o To l e n t i n o
Iniciação científica em
Dep. Fabiano Tolentino, ,Reitor da UEMG e Matheus Costa
propôs que o estado
parceria com a Prefeitura
amplie a verba do pro-UEMG de 10 milhões Municipal para produção de um livro sobre a
para 15 milhões e que as bolsa do pro-UEMG história de Divinópolis em comemoração ao
que são das unidades que forem Centenário da cidade tem ajudado muito os
estadualizadas sejam transferidas para as alunos, mas ainda são poucas perto do
outras que ainda aguardam o processo, se tamanho do colegiado, pediu o apoio dos
colocou a disposição na luta pela inclusão deputados nesta luta pois uma das poucas
desta pauta no plano orçamentário do instituições de ensino que oferecem cursos Dep. Narcio Rodrigues, Dep. Domingos Sávio, Matheus Costa,
governo do estado para 2012. O professor de licenciatura é a de Divinópolis, e é preciso
Pres. DCE Welber Skaull, Pref. Vladimir Azevedo,
, Prof. Gilson Soares e Dep. Fabiano Tolentino,
Gilson defendeu que o processo de investir no futuro professor, pois apesar de
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das futuras gera a cultura
ções!
TRIBUNA XVII
Edição 2 - Ano I - Outubro de 2011
FUNEDI/UEMG
DIVINÓPOLIS-MG
FUNEDI/UEMG
DIVINÓPOLIS-MG
Editorial
UM DCE APARTIDARIO
Rapidinhas
Marina de Oliveira Brito
Não sei se todos sabem ao certo o que jornada que temos trilhado não seja em vão. É
significa concretamente essas palavras, mas sempre bom lembrar que o DCE não serve
elas tem sim um grande significado e para nada mais além de representar os
importância para todos os estudantes dessa estudantes, e nessa medida não pode ser
instituição. Em resumo, um DCE estabelecido controlado por nenhuma diretoria, professor
tem duas opções nesse sentido, se filiar a um ou quem quer que seja, então não percam isso
partido X e seguir suas diretrizes, tomar de vista.
atitudes baseadas no que esse partido diz que O que mais queremos é que esse DCE, que
é certo ou errado, ou ser apartidário, e seguir começa com tanta luta para se manter nessa
aquilo que acredita que seja bom para todos, postura de verdadeira representatividade dos
para os alunos que representa.
estudantes, se mantenha assim, porque essa
Ser apartidário nessa medida só tem é a maneira correta, justa com todos os
vantagens. Em primeiro lugar, temos liberdade estudantes representados, e é isso que nos
para lutar de fato pelo que acreditamos sem levará a conquistar mais e mais vitórias no
dever satisfações a esse ou aquele partido, e futuro.
por outro lado podemos conversar com todos E por último, ser apartidário nos dá ainda mais
eles sem uma “etiqueta” em nossas testas. abertura para conversar não só com todos os
Isso já tem dado bons frutos para nós, como
governantes, como com todos os estudantes.
a presença de deputados como Nárcio
Como já dissemos em várias ocasiões,
Rodrigues e Domingos Sávio, Fabiano
estamos aqui para representá-los, ouviTolentino entre outros, que estiveram
los, então falem! Independente de que
em nossa instituição para
partido vocês tenham, o que
discutir a estadualização da
acreditam ou não, esse DCE é
mesma. Nossos gritos tem
de vocês, tomem posse dele,
sido ouvidos e legitimados
participem se interem,
porque temos passado
aproveitem a liberdade que
credibilidade a eles, o que
temos aqui e que não é
com certeza não seria tão
comum em todos os DCEs,
forte e claro se nos
principalmente os
posicionássemos de
partidários, que já tem
maneira diferente,
plataformas prontas
levantando a bandeira
ditadas
muitas vezes
FUNEDI/UEMG
de um partido ao invés de levantar
por outros que não estudantes. Por
a bandeira do nosso direito de ser DIVINÓPOLIS-MG isso mesmo é difícil nos manter
livres.
assim, não ser manipuláveis nos faz travar
Para nós não importa se os integrantes do muitas batalhas, mas como podem ver,
DCE pertençam a partido x ou y, até porque vitórias vem também, e são em maior grau,
esse é um direito constitucional, mas o DCE é porque no fim sempre vale a pena fazer o que
apartidário porque pertence a todos, e não há é certo, não se vender, não se calar. É nisso
um ou outro. Por isso precisamos pensar que acredita o DCE XVII de Março, o nosso
seriamente nisso, no futuro deste DCE. Esse DCE, o seu DCE, que não pertence a um
mandato vai ter um fim, os estudantes que partido, mas a cada um de vocês, que enxerga
assumirem essa responsabilidade terão que estudantes e seus direitos, e não legendas.
ter isso em mente, para que essa longa e difícil
Expediente:
Editorial:
Marina de O. Brito
Produção de conteúdo:
Daniel Venancio, Geraldo Charles,
Marina de O. Brito, Tatiana Braz, Welber Skaull
Diagramação:
Welber Skaull
FUNEDI/UEMG
DIVINÓPOLIS-MG
Av. Paraná, 3001
Bloco 03 - sala 310
CEP:35501-170
Jardim Belvedere
Divinópolis - MG
email:dcefunedi@gmail.com
COMPRE A
CAMISETA
DO SEU
CURSO
NO DCE!
BLOCO 03
SALA 310
Página 02
Integrantes do DCE tomam posse
em conselhos municipais:
A participação do DCE na
comunidade tem sido cada vez
maior, três integrantes tomam
posse de cadeiras em Conselhos
Municipais de Divinópolis. No
Conselho Municipal de Educação
COMED, Welber Skaull tomou
posse como conselheiro, no
Conselho Municipal sobre Drogas
COMAD a nossa representante a
tomar posse foi Fernanda Santos,
enquanto no Conselho Municipal de
políticas para Mulheres quem
tomou posse foi Tatiana Braz.O
DCE entende que a participação
nos assuntos comunitários é de
suma importancia para a
comunidade e para os interesses
dos estudantes da FUNEDi-UEMG
Funedi/UEMG lança espaço para
o DCE no site da Instituição:
O Site da Funedi UEMG agora tem o
espaço do DCE XVII de MARÇO,
quando você entrar no site
www.funedi.edu.br, você acessa o
link «Aluno» e no menu ao lado
esquerdo da tela você encontra por
último o link
«DCE XVII de
MARÇO», é só clicar que você
confere a atual diretoria, história e
muito mais. Essa atitude foi uma
das mudanças promovidas pela
nova Assessoria de Comunicação
chefiada pelo Fabrício, e nosso
DCE agradece, caminhando juntos
instituição e alunos podem construir
uma trajetória de sucesso.
DCE indica estudantes do INESP
para o CAS - Conselho
Acadêmico Superior:
Em resposta ao oficio 065/2011
encaminhado pela Coordenadora
Geral do INESP/FUNEDI Ivana
Prado de Vasconcelos solicitando
dois estudantes do INESP para
compor o Cas, nós nos fazemos
representar por Marina de O. Brito
do curso de Comunicação Social e
pelo Euvado Souza(Baiano) do
curso de Engenharia Civil para que
representem os estudantes no
conselho.
TRIBUNA XVII
FUNEDI/UEMG
DIVINÓPOLIS-MG
Edição 2 - Ano I - Outubro de 2011
FUNEDI/UEMG
DIVINÓPOLIS-MG
ELEIÇÃO DA CPA
Tatiana Braz
O Diretório Estudantil XVII de Março (DCE
FUNEDI/UEMG) marcou presença na reunião
convocada para eleição dos representantes
discentes dos institutos INESP e ISED
(campus Divinópolis), na Comissão Própria de
Avaliação (CPA) FUNEDI/UEMG. A realizar-se
em duas etapas, uma destinada aos alunos do
turno noturno, e outra aos alunos do turno
matutino, a reunião foi agendada,
respectivamente, para os dias 03/10/11 e
06/10/11. Na etapa noturna, realizada em
03/10 às 20:00 h no auditório da faculdade,
compareceram à convocação representantes
de classe e representantes do DCE XVII de
Março, abertos ao diálogo e aos
esclarecimentos prestados pelos também
presentes representantes do corpo docente
(Profª Ana Paula – presidente CPA) e do corpo
de funcionários técnico-administrativos
(Nayara) da CPA.
A eleição dos representantes discentes do
ISED se deu já na primeira etapa da
convocação, visto que o instituto só oferece
cursos no período noturno. Quanto ao INESP,
foram lançadas pré-candidaturas a serem
ratificadas na reunião convocada para o turno
matutino.
Os representantes docente e técnicoadministrativos conduziram o encontro com o
debate e exposição visual sobre as funções e
objetivos da CPA FUNEDI/UEMG; esboço e
divulgação dos elementos constantes no
relatório da CPA (que é divulgado no site da
instituição); avanços e dificuldades na
aplicabilidade de reivindicações da CPA;
participação dos setores docente, administrativo e da sociedade civil nos
questionários e avaliações da CPA.
Porém, o assunto mais enfatizado foi
contextualizar o que se espera dos
representantes discentes da CPA, dentre o
que se frisa:
- Incumbência de informar à comunidade
discente da FUNEDI/UEMG sobre o
cronograma de aplicações de questionários,
com especial enfoque à conscientização dos
alunos sobre a importância de sua
participação;
- Disponibilidade em oferecer assessoria aos
estudantes nos momentos de aplicação dos
questionários, o que será gerenciado e
orientado pela presidência e demais setores
da CPA.
- Engajamento na contextualização dos
dados obtidos e na elaboração do relatório
que virá a ser produzido a partir dos
questionários da CPA.
Vale a pena reforçar que a CPA é instituída
por políticas públicas educacionais do MEC,
e conta com independência em relação às
instâncias de gerência e administração de
movimentos estudantil e trabalhista, etc, de
nossa instituição de ensino, sem perder de
vista que é um eficiente instrumento de
diálogo entre esses setores e deles para com
instâncias da administração pública, e
focados na promoção de melhorias para toda
a comunidade acadêmica FUNEDI/UEMG.
Representantes eleitos:
ISED: Tatiana Braz (titular)
Para quaisquer dúvidas ou esclarecimentos
dos estudantes, há informações no link “CPA”
no site FUNEDI/UEMG e os representantes
eleitos e o DCE XVII de Março se oferecem
como mediadores entre setores de
comunicação e os estudantes da
FUNEDI/UEMG.
ÚLTIMAS DO DCE
- Prof. Gilson, destinará um (a)
estagiário (a) para o DCE.
- DCE passará a ter um ramal
telefônico exclusivo.
- DCE terá um ponto acesso livre a
internet em sua sala.
- Sala do DCE ganha nova pintura.
- DCE prepara seu primeiro
campeonato de Fut-sal com as
equipes representando as seleções
mundiais, com uniforme
padronizado e grandes premiações.
- VEM AÍ A PRIMEIRA BIENAL DE
ARTES DO DCE XVII DE MARÇO.
- DCE discute melhorias na
segurança do campus com o Prof.
Gilson, e muitas novidades estão por
vir.
- DCE terá mais espaço para
comunicação com estudantes
dentro do campus.
mande seu email para o DCE,
sugerindo, criticando ou mesmo
informando sobre algo:
dcefunedi@gmail.com
Página 03
DISPONÍVEL PARA TODOS OS
ALUNOS NA PASTA DO DCE QUE
SE ENCONTRA NA COPIADORA DO
BLOCO 3:
- ESTATUTO DO DCE
- FICHA PARA CARTEIRINHAS
- DOCUMENTOS DO DCE
- ESTATUTO DA FUNEDI
- CONTRATOS DIVERSOS DE
INTERESSE DOS ESTUDANTES.
- LEIS DE INTERESSE DOS
ESTUDANTES.
TRIBUNA XVII
Edição 2 - Ano I - Outubro de 2011
FUNEDI/UEMG
DIVINÓPOLIS-MG
FUNEDI/UEMG
DIVINÓPOLIS-MG
SER OU NÃO SER PROFESSOR
Geraldo Charles Guimarães
Indagações, dúvidas, receio, medo de
errar na escolha... São sentimentos que nos
acometem na hora de optar por uma
licenciatura. E segue nos acompanhando pelo
resto do curso. E se falo “nos”, é porque vejo
isso estampado no rosto da maioria dos meus
colegas.
Um menino de 10 anos, aluno em uma
escola da grande São Paulo, atira em uma
professora pelas costas e se suicida.
Professores do Brasil tremem com a falta de
segurança.
No Ceará, o governador Cid Gomes dá
uma declaração polêmica, onde diz que a
profissão de professor das escolas públicas é
uma profissão movida
pela paixão, pelo amor e
que se quisessem
ganhar dinheiro
procurassem emprego
na iniciativa privada. Em
Minas Gerais, o
governador Anestesia (é
ANESTESIA mesmo)
fica de bronca com a
classe docente e leva a
greve até as últimas
consequências,
prejudicando não só os professores mas, pais
e alunos.
Dia desses, encontrei um
amigo formado em Educação
Física e dono de academia de
ginastica, com o uniforme da
polícia militar. Optara em ser
soldado. Estranhei, mas
depois de perguntar daqui e
dali, fiquei sabendo que o
salário inicial de um policial
militar gira em torno dos
1.600,00 R$, se for promovido
a cabo passa dos 2.000,00 R$,
e como ele é inteligente e sei que vai chegar a
sargento em pouco tempo, o salário passará
dos 3.000,00 R$. É o
governo investindo em
segurança em tempos
bicudos, tempos onde
pipoca uma greve aqui,
outra acolá e a repressão se
faz urgente.
E a “professorada”
dormindo em barracas na
porta do palácio do governo,
passando humilhação e
pior, agora tem o repúdio da
sociedade que já não vê a
greve com bons olhos.
Diante do
quadro que se
instalou, fica a
pergunta: Essa
prioridade em se
investir em
segurança é
porque não se
investiu em
educação? Ou, se
tivessem investido
mais em educação
( investimentos
estruturais e financeiros), seria necessário
tanto investimento em segurança? Pois,
comprovadamente, em países onde os níveis
de educação alcançam os primeiros
patamares, os níveis de violência alcançam
os últimos. O indivíduo é conhecedor e
senhor de suas ações.
Desafios à parte, sigo estudando e me
preparando para essa nova empreitada e
esperando fazer diferente em um universo
onde tudo parece ser repetitivo e igual.
Geraldo Charles Guimarães.
Estudante do 4º período de Letras
na FUNEDI/UEMG
ESTADUALIZAÇÃO JÁ!
MED
MOVIMENTO ESTUDANTIL DE DIVINÓPOLIS
Dia 03 de outubro de 2011 foi um dia
histórico para os estudantes de
Divinópolis. No Teatro Municipal Usina
Gravatá, com presença de autoridades
como Vladimir Azevedo Prefeito de
Divinópolis, Fabiano Tolentino Deputado
Estadual, Gabriel Tavares Secretario da
Juventude do Governo do Estado, João
Pongelupe Diretor da Faculdade
Pitágoras – Divinópolis, Rafael Leal
Presidente da UEE-MG, Antonio Faraco Jr.
Secretario de Governo de Divinópolis e
Bernardo Rodrigues
Secretario de
Cultura de Divinópolis, e muitos outros
juntamente com estudantes de diversas
escolas de ensino médio e das faculdades
UFSJ, CEFET, FACED, PITÁGORAS,
FUNEDI/UEMG, e UNIFENAS foi fundada o
MED – Movimento Estudantil de
Divinópolis, entidade que representará os
estudantes de todos os setores da cidade
e lutará por seus direitos, além de
incentivar a criação de grêmios nas
escolas, CAs, Das e DCEs nas faculdades
que ainda não os tem. Foi formada uma
comissão com estudantes de todos os
seguimentos que darão inicio aos
trabalhos e criação de um regimento para
convocação das primeiras eleições para a
diretoria desta entidade e nosso DCE
como de costume se fez presente com os
diretores Marina de O. Brito, Lucas
Menezes e Welber Skaull.
Rafael Leal (Pres. da UEE-MG) e ao fundo Eliana (Pres. do D.A. da FACED)
e João Pongelupe (Dir. Pitágoras-Divinópolis)
Welber Skaull (Pres. DCE FUNEDI/UEMG)
Vladimir Azevedo(Prefeito de Divinópolis) Fabiano Tolentino (Dep. Estadual)
Matheus Costa (Pitágoras-Divinópolis) e Antonio Faraco Jr. (Sec. de Governo
de Divinópolis)
Página 04
Vladimir Azevedo(Prefeito de Divinópolis)
e ao fundo Bernardo Rodrigues(Sec. de Cultura de Divinópolis)
e João Pongelupe (Dir. Pitágoras-Divinópolis)
Welber Skaull (Pres. DCE FUNEDI/UEMG)
Gabriel Tavares (Secretario da Juventude do Governo do Estado)
TRIBUNA XVII
FUNEDI/UEMG
DIVINÓPOLIS-MG
Edição 2 - Ano I - Outubro de 2011
FUNEDI/UEMG
DIVINÓPOLIS-MG
NAJA E BOTAFOGO, O MAIOR ESPETÁCULO DA TERRA
Daniel Vanancio de Oliveira Amaral
Não podemos pensar na cidade de
Divinópolis nos anos 30 sem que o futebol
ocupe o principal posto de pratica cultural, a
cidade girava em torno do futebol e prova
disso é o surgimento de várias agremiações
esportivas inseridas de forma ampla em
nosso município. No centro da cidade surge o
Guarani, no Afonso pena o Palmeiras, no
Catalão o Sete de Setembro, no Esplanada o
União Ferroviário e no Niterói o Flamengo,
uma ampliação tão forte que levou a
necessidade de se formar uma liga para
organizar e promover disputas entre as
equipes.
O primeiro campeonato de futebol
amador em Divinópolis foi realizado no
ano de 1935, Flamengo e Guarani foram
as duas agremiações finalistas e a bela
partida foi realizada no bairro Niterói
envolto de muita ansiedade do povo
divinopolitano, o campo ficou dividido
entre as duas torcidas que faziam um
espetáculo a parte vibrando com sua
equipe na espera do grito de gol. Ao final
da peleja acusou a vitória do Flamengo
por 2 x 1, sagrando-se o nosso primeiro
campeão de futebol amador, fazendo a
alegria da torcida do Niterói que festejava
com a sua equipe dando o grito de
campeão.
A equipe do Flamengo mandou
seus jogos no Niterói até o final dos anos
40, quando construiu o seu campo na
estação velha dando lugar a duas
agremiações esportivas que mudaram a
história do futebol em Divinópolis, Naja e o
Botafogo, ambas nascidas no ano de
1948.
Apesar de não serem equipes grandes,
nem participarem dos jogos da Liga
Desportiva, Naja e Botafogo “equipes de
várzea” passaram a fazer o maior espetáculo
esportivo de Divinópolis, quando as duas
equipes se enfrentavam no Niterói o campo
do alto como era conhecido ficava
completamente lotado, as bandeiras eram
alçadas uma de cada lado mostrando o
brasão das equipes, as charangas davam o
ritmo da partida e cada agremiação escolhia
a sua rainha para vestir o seu brasão
enfeitando de beleza o espetáculo do futebol.
A parte festiva ficava por conta do Zé
Cachaçinha que era presidente, treinador e
jogador do Botafogo, ele tinha uma fábrica de
bebidas no Niterói, quando ele gritava - olha o
balde o jogo era interrompido para que os
jogadores pudessem tomar uma boa
cachaça e que também era oferecida a
ambas as torcidas que já saiam de casa com
seus copos na ansiedade de ouvir o famoso
grito do balde.
Grandes jogadores como Pirola, Lôlô,
Fernando, Jair Xavier, Pauzinho de Fósforo e
muitos outros faziam a alegria dos moradores
do bairro Niterói e de toda a cidade, o
clássico era jogado com muita rivalidade
dentro e fora de campo onde os jogadores
saiam de casa e despediam de suas
famílias dizendo – “eu vou jogar lá no alto
mas não sei se volto”. A rivalidade durava
até o apito final do juiz, no término da
partida jogadores e torcedores de ambos
os times se encontravam na fábrica do Zé
Cachaçinha para comemorar
amistosamente a disputa.
O Guarani em jogo disputado pela
primeira divisão do campeonato mineiro
viu seu campo completamente vazio por
haver no mesmo horário uma partida da
várzea entre o Naja e o Botafogo no alto do
Niterói, tendo que ser chamada a policia
para interromper e cancelar a partida por
estar prejudicando o publico do Guarani
equipe da primeira divisão do
Campeonato Mineiro.
Esse espetáculo que nasceu cheio
de alegrias terminou com muita tristeza
entre aqueles que por vários anos lutaram
para ver no esporte um incentivo contra as
drogas e a marginalidade. Onde se
localizava o campo do Naja e do Botafogo
foi construído o Colégio São Vicente,
extinguindo assim ambas agremiações
esportivas e deixando o bairro Niterói sem a
referência do esporte para os nossos jovens,
que agora se deixam levar por outras
referências.
NOSSO DCE MARCA PRESENÇA NA POSSE DA UEE-MG
No dia 20 de setembro de 2011, na Assembleia
Legislativa do Estado de Minas Gerais,
aconteceu a posse da nova diretoria da UEE-MG,
e nosso DCE esteve presente junto com um
grupo de Divinópolis. Na posse como
reconhecimento pelo trabalho realizado durante o
42º Congresso da UEE-MG em Divinópolis-MG,
Welber Skaull, presidente do nosso DCE- XVII de
MARÇO, se torna parte integrante dessa nova
gestão juntamente com presidentes e diretores
de DCEs de várias partes do estado de Minas
Gerais, é nossa região, e principalmente nossa
entidade representada na maior entidade
estudantil de Minas Gerais.
Parte da Nova Diretoria da UEE-MG eleita em Divinópolis
no mês Junho de 2011 durante 42º Congresso da UEE-MG
Ultima edição do TRIBUNA XVII
faz sucesso em Belo Horizonte - MG
Grupo de Divinópolis presente na posse
Marlindo (Ninja), Rafael Leal (Presidente da UEE)
Matheus Costa (Pitágoras), Guilherme (Vai que cola)
e Welber Skaull (Funedi/UEMG)
Página 05
Welber Skaull (Funedi/UEMG) tomando posse
como Vice-Presidente- Centro OesteM -G
da União Estadual de Estudantes de MG
Matheus Costa (Pitágoras), Mirian (Dir. Comun. da UNE),
Luiza Lafettá (Ex-Presidente da UEE),
e Welber Skaull (Funedi/UEMG)
TRIBUNA XVII
Edição 2 - Ano I - Outubro de 2011
FUNEDI/UEMG
DIVINÓPOLIS-MG
FUNEDI/UEMG
DIVINÓPOLIS-MG
Espaço Literal
O LINOTIPISTA
Envie seu texto para dcefunedi@gmail.com,
os melhores serão publicados.
Geraldo Camello
O
menino saía da
escola e antes
de chegar em
casa, dava uma
espiada pela
j a n e l a d a
tipografia. Ficava
vidrado com o
barulho da máquina.
O homem ali,
i m p a s s í v e l ,
dedilhando as teclas e
fazendo de chumbo as
letras que comporia o
jornal.
O engraçado, achava
ele, era que a máquina
ocupava a sala inteira e era bem maior que o
homem. Fazia um barulho de pequenas
limalhas de ferro batendo umas nas outras. E
tinha alguns ganchos que pegavam as
matrizes que formavam as letras. Tudo isso
em movimentos sincronizados e repetitivos.
E o homem impassível, sentado em frete ao
teclado comandando aquela orquestra.
De tanto olhar pela janela tornou-se
amigo do homem. Foi convidado a entrar e
ver de perto toda aquela movimentação. Mas
antes, tinha que passar por várias mesas com
homens juntando letras de ferro e de vários
tamanhos, que depois formavam textos para
jornal que ali circulava. Tornou-se amigo
daqueles homens, acostumou-se ao cheiro
de graxa, ao barulho das máquinas, as
piadas que faziam e que mal entendia.
Mas o seu fascínio mesmo era pela
máquina, era pelo homem. Apresentados um
ao outro, descobriu que a máquina era uma
Linotipo e que o homem era o “Linotipista” e
se chamava, Jacques Guimarães. Nome que
nunca esqueceria, dada a amizade que se
estabelecera entre um e outro.
- Quando crescer vou ser igual ao
senhor, vou ser linotipista.
- Não, filho. Você vai estudar e ser
“adevogado”.
O menino cresceu, se fez adulto e se
transformou em mim!
O homem tinha razão, estudei e não
me tornei um linotipista. Mesmo porque o
tempo fez com que essa profissão
desaparecesse. As “offsets” são bem mais
eficientes, mandando para o ferro velho as
obsoletas linotipos. Só não me tornei
“adevogado” como ele queria. Mas, segui a
trilha jornalística para não perdê-lo de vista.
“ Seu” Jacques, que lembrava bem o
Jânio Quadros, dada a cabeleira lisa e rala,
os óculos com aros escuros e quadrados. Era
aposentado e complementava a renda
trabalhando nas linotipos espalhadas pela
cidade. Dizem que foi o primeiro linotipista e
que os outros que vieram depois, foram seus
aprendizes. No que acredito sem sombras de
dúvidas, pois, era respeitado e todos tinham
muito carinho por ele.
Com o fim da profissão, o linotipista
passou a perambular todos os dias pelas
redações dos jornais em que trabalhara, ou
seja, todas. Visto que em todas deixara sua
marca. Começara a beber demais, vício que
sempre tivera e que se acentuara nos seus
últimos anos. Morreu de cirrose.
Parte da história jornalística de
Divinópolis, foi-se com ele. Trabalhara nos
Diários Associados, que na realidade é O
Estado de Minas, e em jornais do interior.
Quem foi minha inspiração e meu norte,
hoje é tema dessa crônica. Obrigado, “Seu”
Jacques Guimarães!
Geraldo Camello é escritor e filósofo.
Estudou na FUNEDI/UEMG
e clama pela sua estadualização.
Espaço Profissional
A toda edição um estudante universitário da FUNEDI/UEMG
terá espaço para divulgar seu trabalho aqui.
Começamos este espaço com o
estudante de Comunicação Social
M arden Mendonça
que é fotógrafo e tem seu
estúdio fotográfico instalado
na cidade de Itapecerica.
FICHA TÉCNICA
Profissão:
Fotógrafo
Material divulgado:
Fotografia de Moda
Modelo:
Dane Mendes
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TRIBUNA XVII
FUNEDI/UEMG
DIVINÓPOLIS-MG
UM SONHO DESLUMBRANTE
NA TERRA DO NUNCA
Daniel Vanancio de Oliveira Amaral
Reinado de Momo,
dias de folia,
entrudo, rito de
inversão, festa
nacional, válvula de
escape, carnaval...
Tantos nomes para
uma mesma festa.
O carnaval inicia a
sua história em
Divinópolis no ano de 1910 quando o Sr. Adopho
Machado organiza o primeiro cordão local de foliões.
Assim como o futebol, o carnaval ganhou rapidamente
a simpatia do povo divinopolitano.
A cada ano o mês de Fevereiro era marcado por três
dias (domingo, segunda e terça-feira) onde era
chegado o momento da loucura. Pelas ruas da cidade
podia se ouvir um barulho ensurdecedor de clarins
tocando como se fossem um preparativo para a
guerra. O carnaval “festa do povo” se tornou a mais
deliciosa extravagância, fabricando uma mascara
para a cara e um riso para a alma, rindo bastante e
procurando mascarar os sofrimentos assim se fazia o
carnaval em Divinópolis.
No carnaval, a roupagem apropriada é a fantasia, que
nós dá um duplo sentido, sendo o de ilusões e de
idealizações da realidade possibilitando a liberdade de
escolher as suas figuras dentro de um mundo
imaginário. Este mundo pode ser periférico, do
passado e das fronteiras da sociedade brasileira. As
fantasias carnavalescas criam um campo social de
encontro e de mediação onde todos se reúnem para o
mesmo motivo “brincar”. E brincar significa “colocar
brincos” ou seja, unir-se, suspender as fronteiras dos
grupos, das categorias e das pessoas
A festa dedicada ao Rei Momo se transformou em uma
Edição 2 - Ano I - Outubro de 2011
das principais datas comemorativas do calendário
municipal a partir dos anos 20. Aglomerando milhares
de pessoas pelas ruas centrais, diversas alegorias
ditavam o ritmo dos foliões. Rico ou pobre, moço ou
velho, homem ou mulher, a cidade se misturava sem
qualquer distinção, fazendo valer apenas a alegria que
envolvia e se espalhava.
Em 1929 o cordão “Aventureiro”
de Accacio
Fernandes desfilou na Avenida com um cardápio
variado de canções que muito agradaram os foliões,
Aventureiro, Amor Inguiço, Beija Flor, E' de tanga,
Boca de Prata e Andorinha foram as principais e mais
bem ensaiadas canções apresentadas pelo cordão
que no 1 e 2 dia organizou dois animados bailes no
Teatro Divinópolis e no 3 dia realizou o seu baile no
Grande Hotel.
O cordão “Arranca Toco” também desfilou na Avenida
com um repertório de sambas que levantaram o
público, sendo eles “Minha toalha de renda de bico,
Panha laranja no chão, tico-tico, Adeus seriedade e
tristezas. O bloco dos Fuzarcas fizeram um
acompanhamento com o Arranca Toco nas canções
tocadas em violão pelo Rouxinol “Triste Pierrot,
Sussurana, Na Praia, Amor Verdadeiro não Morre,
Capoeiragem, O malandro de São Cristovão, Desafio
e outras tantas deixaram saudades.
Uma das principais escolas de samba de Divinópolis
surge associada ao futebol, ou seja, as duas maiores
paixões nacionais. No final da década de 70 mais
precisamente em 1978, surge a agremiação
futebolística do Santa Cruz sendo presidida e treinada
por Expedido e tinha sua sede no bairro São João de
Deus.
O Santa Cruz logo conquistou a simpatia do pessoal
do “alto” e com crescimento da agremiação a sua
charanga também foi crescendo. Os instrumentos
eram feitos de tambores de carbureto pegos no lixo.
Os próprios participantes da charanga faziam os
instrumentos. A charanga do Santa Cruz cresceu e se
organizou de tal forma que quando a charanga batia no
campo o juiz a expulsava, era muito barulhenta e os
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DIVINÓPOLIS-MG
jogadores não ouviam o apito do juiz e foi então que
surgiu a idéia de fazer uma escola de samba.
O primeiro desfile da escola de Samba Santa Cruz foi
em 1979, todos os instrumentos foram feitos de
carbureto, foi algo totalmente inocente e o samba
enredo desse primeiro desfile foi Branca de Neve os 7
anões e seu mundo encantado. O primeiro desfile da
escola estreante no carnaval da cidade foi marcado
pelo descaso, deram tão pouco valor na escola que
não tinha nem jurados para apurarem o desfile,
achavam que por ser uma escola saindo da laginha ela
não iria passar nem da ponte, e como a escola saiu
razoavelmente bem, no terceiro dia de desfile é que os
jurados foram e resolveram dar o título do segundo
grupo para a escola Santa Cruz que concorreu com
Andorinha da Serra, Unidos do Guarani, Unidos do
Divino, ficando o Santa Cruz com pouco mais de 50
pontos, nota que deu a conquista do título do segundo
grupo que era o grupo das escolas mais fracas.
Em 1980 em seu segundo ano de desfile a Santa Cruz
desfilando pelo segundo grupo fez mais pontos que
todas as escolas do primeiro grupo, a Santa Cruz fez
90 pontos, faltando apenas 10 para a nota máxima e foi
nesse momento que começou a briga pois era apenas
a segunda vez que a escola disputava os desfiles, o
samba enredo foi O Palhaço Fulor.
Em 1981 o samba enredo foi Um Sonho Deslumbrante
na Terra do Nunca onde a escola levou um pavão e os
instrumentos já não eram mais de carburetos, o escola
Santa Cruz obteve 97 pontos e a vitória sobre as
consideradas escolas grandes da cidade sendo elas a
Tupi o Império do Novo Mundo e os Metralhas.
A escola de samba Santa Cruz se tornou a principal
atração do carnaval em Divinópolis nos anos 80,
encantando a cidade com seus sambas que se
tornaram verdadeiros clássicos da musica popular
municipal, O fantástico show da vida; Arizio, Nego
Bamba, Cidadão Samba; Realidade: Sonho e
Liberdade; Ivam Silva, uma eterna saudade; Santa
Cruz na terra do faz de conta e muitos outros sambas
marcaram a história do carnaval em Divinópolis.
TRIBUNA XVII
Edição 2 - Ano I - Outubro de 2011
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MEMÓRIA
A história dos movimentos estudantis na FUNEDI/UEMG é antiga. Usaremos
este espaço par divulga-la. a toda edição publicaremos fotos antigas e
contaremos com o apoio de todos para identificar as pessoas que estão nelas,
assim, catalogando e registrando nossa história.
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Posse do Diretório Acadêmico em 1969
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Posse do Diretório Acadêmico em 1969
Posse do Diretório Acadêmico em 1984
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Posse do Diretório Acadêmico em 1975
Posse do Diretório Acadêmico em 1975
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