- Seminário Concórdia
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Igr~a Luterana ó2K$"$'. Seminário Conoórdia aXElL%o-rmOA N0.• .bp,<*' _--~-~----~~ Qf.l \~ • REVISTA T~OL6GICA da. Igreja. Eva.ngélica. Lu&-:bna do Brasil Ano XXIX - N9 1 e 2 - 1968 a:W_N IGREJAREVlk~!~RAN) ~i~1 da Igreja Autorizada Redatores: a circular Evangélica Luterana (trimestral) Editôra: Casa Publicadora Concórdia S.A. Tiragem: 350 N'" 1 e 2 PôRTO ALEGRE 1968 EXPOSiÇÃO 'n' por despacho do D. L P. - Froc. 9.651-40 Prof. Dr. H. Rottmann Prof. Mário L. Rehfeldt ANO XXVIII do Brasil E DECLARAÇÃO (ONJUNT A * dos representantes da Igreja Luterana da América do Norte, da Igreja Luterana Sinodo de Missouri e do Sínodo de Igrejas Evangélicas Luteranas a suas respectivas Corporações Eclesiásticas, trad. G. Thomé A Igreja Luterana da América, a Igreja Luterana - Sínodo de Missouri e o Sínodo de Igrejas Evangélicas Luteranas reconhecem que o Espírito de Deus os guiou, em sua lealdade comum às Escrituras e às Confissões Luteranas, no sentido de procurarem filiação mais estreita entre si, dentro da unidade de fé e similaridade de vida cristã que prevalecem entre os pastôres e congregações de suas respectivas igrejas. Recentes conferências dos representantes das diversas igrejas têm revelado acôrdo e confiança mútua no que se refere aos seguintes íntens: O que o compromisso à "Sola Gratia" das Confissões Luteranas envolve; as Confissões Luteranas e "Sola Scriptura"; sôbre a doutrina da igreja nas Confissões Luteranas. Os artigos publicados sôbre êstes temas são produções conjuntas, elaboradas por teólogos representativos de cada igreja num plano de cooperação. Êles foram examinados e reexaminados pela comissão intersinodal plenária em sessão conjunta, aprovados unânimemente por todos os membros e consultantes presentes às reuniões, e submetidos às suas respectivas igrejas para estudo e debate. A comissão intersinodal oficial não tomou conhecimento de nenhuma objeção a êstes documentos. É oportuno lembrar que as conferências que conduziram ao acôrdo indicado, não constituem uma inovação recente. Muitas d.as igre* Nota da Redação: Os seguintes ensaios e estudos foram longamente estudados e discutidos pela Comissão Consultiva de Teologia, que então pediu dois dos seus componentes (Prof. Dr. O. A. Goerl e Prof. Martim C. Warth) a apresentá-Ios nas Conferências Pastorais da IELB com as ressalvas que a Comissão Consultiva de Teologia precisava fazer em alguns lugares. Visto que era impossivel apresentar o texto inteiro nas Conferências, êste segue aqui. SEMINARIO ~~--"';'--'---'-"--"" CONCOR01A --_.~~ -~"~--_._--------------~--- .~~.. 2 Exposição e Declaração Conjunta jas ora incluídas nas igrejas participantes estavam, em certa época, em perfeita comunhão umas com as outras. É verdade que alguns dêstes laços foram posteriormente rompidos. No entanto, houve repetidas e sinceras tentativas de reaproximação e reconciliação. Nos primórdios do século vinte, muitos esfôrços foram feitos no sentid"] de restabelecer as comunhões rompidas. Nas décadas de 30, 40 e 50, sérias e prolongadas conferências de cunho oficial, entre as antigas Igreja Luterana da América e a Igreja Luterana - Sínodo de Missuri, redundaram numa série de documentos e resoluções, culminando com a Confissão Comum, um documento que foi também subscrito pelo Sínodo de Igrejas Evangélicas Luteranas. Durante a última parte dêste período, a antiga Igreja Luterana da América juntamente com a Igreja Evangélica Luterana, a Igreja Evangélica Luterana Unida e a Igreja Luterana Independente levaram a efeito reuniões que resultaram na formulação do Testemunho Conjunto sôbre F& e Vida. Êste documento formou a base para a união destas corporações e para a criação da Igreja Luterana da América. Na sua convenção de 1959, a Igreja Luterana - Sínodo de Missuri convidou a novel entidade eclesiástica, que se organizaria em 1960, a dela par· ticipar como consultantes, visando ao estabelecimento de comunhão de púlpito e altar. (A Igreja Luterana Augustana também tomou parte na elaboraçao do Testemunho Comum de Fé e Vida, não se tornando, porém, um membro constituinte da Igreja Luterana da América.) As mais recentes conferências constituem, portanto, a continuação de uma longa série de esforços intensos no sentido de sentiremse verdadeiramente unidos num compromisso comum e na confissão do evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo. E elas levaram a comis· são intersinodal a decidir que o tempo havia chegado para as igrejas participantes atenderem à ação baseados numa declaração de comunhão de púlpito e altar entre elas. O tema do primeiro ensaio publicado é a graça de Deus. Sem contestar a realidade da ira divina e do juizo na Escritura e na his· tória da humanidade, os membros da comissão foram unânimes em afirmar que o triúno Deus, em tôda atividade e atitude referente ao homem, é o Deus de tôda graça. Sua graça é profusamente revelad,') na criação, redenção e santificação do homem. Como membros de; sua igreja, "um povo criado e g'overnado pela palavra da graça, que põe tôda sua confiança na graça de Deus, confiantemente, aguarda o nôvo mundo, o qual a graça de Deus há de criar", nós nos sentimos na obrigação de rejeitar tudo que se opõe a esta grm;::i de Deus, quer na doutrina, quer na vida. Outro consenso foi expresso na afirmação de que as Escrituras são a palavra de Deus ao homem, com o fito de revelar suo graça em seu Filho, Jesus Cristo. As Escrituras, como palavra de Deus, são a única autoridade na igreja, tanto como fonte da men, sagem da igreja, quanto como norma de seu conteúdo. As Escrituras, como palavra de Deus, proporcionam à igreja os meios adequa- - - -- -~---- ----~- Expc~: ~: dos, seguros . - e eficientes , a sua mlssao no muneio ~~-~-=,=: dsvem ser interpretadc:,s "'= expresso nas Escrituras. ~s:: õ evangelho, com um elarc I'õ:: a fim de capacitar os b:::=-_-2:-= salva os pecadores, ediL:::= :-. rem a Deus e a seu pré::i::'.:-. Além disso, manifes::-. ''':-=-c bíblica da igreja, conforr:.-2 :cc: Foi estabelecido que tOdC2 := minados à luz das Confiss::~: midade com a doutrina "C.::: está em desacôrdo com o -2':::,:-._ da igreja. Do mesmo moi::- ::::. , o evangelho, prejudicam = '.~:= As igrejas, reconhece:-_::': Espírito Santo, e se esforç=-.::da igreja, devem, no exar:.s =-~ ticas eclesiásticas, submete=-:.-:c _. o qual prometeu guiar a ~--. Os membros da comis=:'·::: :' corporações lu teranas têm 2:=-: " =pregação do evangelho "e:-:', ::-::-.:: ra do mesmo" e na admir:i,::~::, com a palavra divina" (C :::,C' .~ deveriam entrar em comun:-_::: =-: De acôrdo com as Esci~..::: seu Senhor comum com -..:r:·. :: junto em união e assistência r.' cante à doutrina do eVaLC'-2.:_: comum no seu testemunhar é.: -:c compartilham de um sincerc :::~. ção do evangelho, constitc:i 2=,: -r::rem ou manterem barreiras :::: ::: Quando igrejas estab",i-s:::~:_ =reconhecem sua unicidade i", ~cc ~ gelho. Corporações eclesié:2:~=-::' separadas, sempre vão mcr:-.i:s::~:: tal como a participação ou :-:.=: -c-tos intereclesiásticos, pode e ;,:i~~~: sas igrejas, desde que tal ::::=~: nha constituir-se em nega;,:-.:- :::'_ Visto crermos que o E2;:~::' _, consenso no evangelho, nÓ:: ::::=-. çãos e favores para nossas i;:::= munhão mesmo em vista Q-S - _ ==_:.: das fôrças do mal que és~s :=::. ~~,~ào Conjunta - ==~tesestavam, em certa época, 0= ~-'tras~ É verdade que alguns :::.:=~;idos. No entanto, houve re~::.::::ximaçãoe reconciliação. Nos =o::Jrços foram feitos no sentid:) :::::.:::s. Nas décadas de 30, 40 e ::.o ::le cunho oficial, entre as an::. :;reja Luterana - Sínodo de :.::::::umentos e resoluções, culmi:::.::: :::~--=~mento que foi também subs=~_:::::sLuteranas. Durante a últi. :-=-:::: Luterana da América junte~=:==_a,a Igreja Evangélica Lute~: cc:-~::lentelevaram a efeito reunisstemunho Conjunto sóbre Fé;; - : oS para a união destas corpo- ~ __ :erana da América. Na sua : - Sínodo de Missuri convidou ::.: :::~ ::.:mizariaem 196O, a dela par~ sstabelecimento de comunhão =-::. -=- ém tomou parte na elabora_::;a, não se tornando, porém, __ :s: :::na da América.) - :-~o::tuem, portanto, a continuo_=-~:s=-_sos no sentido de sentirem::::.:::-jsso comum e na coníissão ::-::'0::::>. E elos levaram o comis::. :_:::::viachegado para as igre: ::.ss:::::dosnumo declaração de pC é a graço de Deus. Sem '~~.üzono Escritura e no his· ::.=::: :ssão forom unânimes em ::,=_u::::'Jdee atitude referente ao ;::::;:::1 é profusamente revelodc,' :::mem. Como membros do - ~~~::.::i J pela palavra da graça, :~s Deus, confiantemente, a::is Deus há de criar", nós :::~::: ::;'~e se opõe a esta graç:i =-::. =__ :_::::-~ ~:;:o:ode que as Escrituras ::::=:-_o fito de revelar sua ~~o :='scrituras, como palavra ~ -c:=_tocomo fonte da men~ os~-,conteúdo. As Escritu::; :;reja os meios adequa- Exposição e Declaração Conjunta dos, seguros e eficientes para o seu trabalho entre os filiados e paro a sua missão no mundo inteiro. As Escrituras, como palavra de Deus devem ser interpretadas em conformidade com o objetivo de Deu'j expresso nas Escrituras, isto é, numa cuidadosa separação de lei e evangelho, com um claro reconhecimento da primazia do evangelho, a fim de capacitar os homens a proclamarem a palavra de Deus que salva os pecadores, edifica os crentes e os move e habilita a amarem a Deus e a seu próximo. Aléra disso, manifestou-se acôrdo na interpretação da doutrinn bíblica da igreja, conforme testemunhada nas Confissões Luteranas. Foi estabelecido que todos os ensinamentos na igreja devem ser examinados à luz das Confissões, a fim de verificar se estão em conformidade com a doutrina pura do evangelho. Qualquer doutrina que está em desacôrdo com o evangelho, embaraça a verdadeira unidade da igreja. Do mesmo modo, as práticas da igreja que militam contro o evangelho, prejudicam a verdadeira unidade da igreja. As igrejas, reconhecendo a unidade da fé, estabelecida pelo Espírito Santo, e se esforçando por preservar essa unidade na vielo da igreja, devem, no exame ele doutrina e na determinação de práticas eclesiásticas, submeter-se ao poder renovador do Espírito Santo. o qual prometeu guiar a igreja em tôda a verdade. Os membros da comissão são unânimes em afirmar que, onde corporações luteranas têm sido admitidas e manifestaram acôrdo ne,' pregeção do evangelho "em conformidade com ume interpreteção pure do mesmo" e na administração dos sacramentos "em consonâncio com a palavra divina" (C. de A ~VII), eles não apenas podem, mes deveriam entrer em comunhão de púlpito e altar. De acôrdo com as Escritures, o povo de Deus deve confessar q seu Senhor comum com um só pensamento e e ume voz e viver junto em união e assistêncie mÚtue. Onde pessoes discordam no tocante à cloutrine do evangelho, elas não podem estabelecer ceusa comum no seu testemunher do evangelho. Inversamente, onde cristãos compertilhem de um sincero acôrdo ne sua interpretação e proclamação do evengelho, constitui separetismo pecaminoso pera êles erigirem ou menterem berreires à comunhão. Quando igrejes estebelecem comunhão de púlpito e altar, elas reconhecem sue unicidade de fé e seu acôrdo na doutrina do even~ gelho. Corporações eclesiástices que desenvolveram suas tradições separadas, sempre vão menifestar certas diversidades. Diversidades, tal como a participação ou não em certas atividades e empreendimelltos intereclesiásticos, pode existir sem romper e comunhão entre nosses igrejes, desde que tal participação ou não participeção não venha constituir-se em negação ou contradição do evangelho~ Visto crermos que o Espírito Santo nos levou a reconhecer êste consenso no evengelho, nós, confiantemente, esperamos novas bênçãos e fcvores para nossas igrejes, ao menifesterem eles a sue comunhão mesmo em vista de quaisquer novos assuntos proveniente::; des fôrças do mal que êste progresso ne comunhão possa suscitar. -.--- 4 Exposição e Declaração Conjunta Na base de seu compromisso comum para com o evangelho, as igrejas em comunhão pretendem ajudar-se mutuamente com o fito de desenvolverem, de forma consistente, práticas evangélicas com vistas a associações não cristãs ou anticristãs. Sob a orientação de nosso Senhor e a iluminação do seu Es· pírito, nossas igrejas estão comprometidas com o santo evangelho. Se elas permitirem ao poder do evangelho que firme sua fé, adaph; o conteúdo e forma da sua confissão, mantenha e renove a pureza de sua vida e prática, e dirija e determine a propriedade de seu testemunho em palavras e atos, então não haverá problema ou atrito. nem diferença ou divergência que não possam ser superados em comum lealdade e amor. Suplicamos que o Senhor Jesus Cristo queira de tal modo guiar nossas igrejas, que elas sempre estejam de acôrdo em fé e vida, e que a declaração de comunhão de púlpito e altar venha fortalece, nosso compromisso comum de proclamar o evangelho de Deus e d? viver no mundo como membros do corpo de Cristo. ENSAIOS Adotados pelos integrantes da Comissão da Igreja Luterana da América e da Igreja Luterana - Sínodo Missuri 22 e 23 de novembro de 1964; 19 e 20 de abril de 1965 PREFÁCIO AOS DOCUMENTOS SôBRE ESTUDOS DE "SOLA GRATIA" E "SOLA SCRIPTURA" Em conformidade com resoluções aprovadas pela Igreja Luterana - Sínodo Missuri (1959) e pela Igreja Luterana da América (1960 e 1962), conversações visando à comunhão de púlpito e alta" entre estas duas igrejas tiveram início em novembro de 1964. O Sínodo das Igrejas Evangélicas Luteranas participou destas convenções em abril de 1965. Os representantes destas igrejas concordaram em que o consenso necessário na doutrina e prática deveria ser formulada numa série de estudos sôbre temas centrais da teologia luterana. A meta dêstes documentos é a de explicar o conteúdo das próprias Confissões Luteranas; de forma alguma devem ser tomadas como confissões novas ou suplementares. Os dois primeiros destes documentos são aqui apresentados a membros destas igrejas para estudo e discussão com a sugestão de que sejam organizadas conferências conjuntas no plano regional pa' ra esta finalidade. A execução desta sugestão fica a cargo dos Presidentes e Presidentes Distritais das respectivas igrejas. O primeiro estudo se propõe delinear, num esbôço geraL a sig" nificação da graça de Deus para a vida da igreja e encarecer, numo série de antíteses, a importância desta fundamental doutrina luterana para a vida e o trabalho da igreja em nossos dias. ----- -- ---- --------- EXPOSIÇ'2.C: o segundo es".:':::= ' __' Luteranas, apresen!:::; '_'.=-,::: tocante à finalidade,::::::=,. _ saio demonstra que::: ==. tUTas é feito da perI=e-~,"::: Um terceiro es:'.:.::: da natureza, missão e rá disponível em 196:: o QUE O CO~fPROJ!ISSO A LUTERi.." -\~ A Reforma Luteru.::-::::: de Deus manifestada e:-:-, no poder do Espírito Sa:::.=: É conveniente, po:s ::.-== 10 Espírito a compartilha: ::. expressem sua reaçao c:::."":", ,.::::. segundo a sua compree::-,s:':: :.::: r. Com amor eterno c_ A graça e a verdade ":e:::: '::' Enviou Deus aos ness =: clama: Aba, Pai (GI 4 S Nenhuma sabedoria ::::,.::~:':-::: deve ser ensinado unica::::.,,:','~ :::: Mandamentos em si mes::,::: :-. ira e o desagrado de De.::: podemos cumprir com sua? e:::::: graça pura e nos torna :e'::: : conhecimento chegamos C.-: :::tos de Deus, porque vemcs -::._e = todos seus dons e poder, c :::- - e damentos: O Pai dá-nos ~::::::::: Espírito Santo todos os se'':s ,.'_ (O Catecismo 1<:::::: (cf. A ConfíssÔ:-:::'e .=,':' Deus o Criador é o F.::: :.:- movidos pelo Espírito Sar::::: ::, ='como "o Criador, o qual é :::e::::o:: ça do Criador é lembrada :=:: .,-=~ do antigo povo de Deus. De·,:.=:: ininterrupta - "A terra eS:=:::::-.8 SI 104.15-17). As coisas q-=,: =,,_ agradecimento do homer--. ?.:.-: testemunho do Nôvo Tes:==.e:··: =, :2.) Conjunta Exposição e Declaração ~:::::'Gcom o evangelho, as igre:.::-~s mutuamente com o fito de -~ :=::xticas evangélicas com vistas _~:'.:'_:::~e a iluminação do seu Es· -u=::das com o santo evangelho. : __;:slho que firme sua adaptG -, =: cnantenha e renove a purezCi ~ =:~_:ne a propriedade de seu teshaverá problema ou atrito. -.=-G possam ser superados em : :::sto queira de tal modo guiar em fé e vida, e ~ ::..:.lpito e altar venha fortalece, . ::'.:J:f o evangelho de Deus e de :::-::::0 de Cristo. -~:::-:l de acórdo == S _:=~ da Comissão da Luterana - Sínodo Missurí l? e 20 de abril de 1965 conjunta: Sola Gratia 5 o segundo estudo, tratando das Escrituras à luz das Confissões Luteranas, apresenta um sumário do ponto de vista confessional n:J tocante à finalidade, conteúdo e interpretação das Escrituras_ O ecsaio demonstra que o compromisso confessional para com as Escr.;_turas é feito da perpectiva do Evangelho. Um terceiro estudo: As Confissões Luteranas e a Igreja, tratando da natureza, missão e função da igreja, está em preparação e estará disponível em 1966. o QUE O COMPROMISSO à «SOLA GRATIA.» DAS CONFISSÕES LUTERANAS COMPREENDE A Reforma Luterana foi uma redes coberta do sentido da graça de Deus manifestada em Iesus Cristo e proclamada pelos apóstolos no poder do Espírito Santo. É conveniente, pois, que igrejas luteranas, que são movidas pe· 10 Espírito a compartilhar a dádiva divina da comunhão eclesiástica, expressem sua reação comum a esta dádiva testemunhando juntos segundo a sua compreensão da graça de Deus. I. O Deus de Tôda Graça : _ :'ê-::: ::;STUDOS DE "SOLA GRATIA" : ~.=::_:::TURA" . __ aprovadas pela Igreja LuteCC.: IgTeja Luterana da América - ::::omunhão de púlpito e alta" u'u::::: em novembro de 1964. O ~: ::--:0:S participou destas conver'c-~ :, :::oncordaram em que o con-::::::::: deveria ser formulada numa .õ ::::::: teologia luterana. A meta - - , ::::::nteúdo das próprias Confis-=::_ser tomadas como confissões - ~:-_::::ssão aqui apresentados a :., = :::scussão com a sugestão de tas no plano regional pa:.: _ ,,_;:-estão fica a cargo dos Pre:~,,~:e:::tivas igrejas. :.~__ :-_=:::~.num esbóço geral, a sig_'..::: :::.::::: igreja e encarecer, numo c: : :::-.dGmental doutrina luterana :_:::3S0S dlas. ,., :, :. :-. CC=-_ -":':-i Com amor eterno eu te amei (J r 31. 3) A graça e a verdade vieram por meio de Iesus Cristo (Io 1.17). Enviou Deus aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai (Gl 4.6). Nenhuma sabedoria humana pode compreender o Evangelho; êle deve ser ensinado unicamente pelo Espírito Santo. Por isso os Dez Mandamentos em si mesmos não nos tomam cristãos, visto que a ira e o desagrado de Deus ainda permanecem em nós, já que não podemos cumprir com suas exigências. Mas o Credo (Evangelho) traz a Deus. Através dêste graça pura e nos toma retos e agradáveis conhecimento chegamos ao amor e prazer em todos os mandamentos de Deus, porque vemos que Deus se dá inteiramente a nós, COill todos seus dons e poder, a fim de ajudar-nos a guardar os Dez Mandamentos: O Pai dá-nos tóda a criação, Cristo tódas suas obras, o Espírito Santo todos os seus dons. (O Catecismo Maior, O Credo, 67-69, Tappert, pg. 420); (cf. A Confissão de Augsburgo, XX, 24, Tappert, pg. 44L Deus o Criador é o Pai de nosso Senhor Iesus Cristo. Homens movidos pelo Espírito Santo falam de Deus o Criador em adoração como "o Criador, o qual é bendito eternamente" (Rm 1.25). A graça do Criador é lembrada no louvor (SI 89) e nas súplicas (SI 74) do antigo povo de Deus. Deus é louvado pela graça de sua criação ininterrupta - "A terra está cheia da bondade do Senhor" (SI 33.5-9; SI 104.15-17). As coisas que Deus tem feito, solicitam o louvor e agradecimento do homem (Rm 1.20-21; cf. At 14.15-17; 17.25). O testemunho do Nóvo Testamento quanto a graça de Deus coroa estG 6 Exposição e Declaração conjunta: edoraçao do Criador, atribuindo a Jesus Cristo (a graça de Deus em pessoa) uma participação da criação (To 1 1-3; Cl 1.15-17; 1 Co 8.6; Hb 1.2,3). Tanto o Antigo como o Nôvo Testamento testificam da criação como de um ato de graça, colocando a criação em relação direta com a atividade salvadora de Deus (Gn 1 e 12; ls 425; 43.1; 4424-28; 54.5; Ap 4 e 5; 2 Co 46) A graça do Criador é manifestada na criação e proteção do homem. Cada pormenor do relato da criação do homem testiíica do inigualável amor criador de Deus pela criatura, a quem fêz segun do a sua própria imagem e semelhança e coroou com glória e honra (Gn 126; 23; 27-25; d. SI 8). A espontânea vontade do Criador é que o homem viva de Sua graça, em comunhão pessoal e recepti va com seu Criador. O pecado fundamental do homem é que êle se recusa a viver em dependência desta graça criadora de seu Deus; a queda do homem constitui em que êle queria ser "igual a Deus", indepelldente da graça de Deus (Gn 3). Dêsse modo o homem cortou sua vicb em sua origem; ao recusar a graça, êle perdeu a vida e atraiu Sóbre si a ira de Deus. O homem está num beco sem saída, sob o doEf 21-5; Cl 213). Paru mínio da morte (Gn 319; Rm 512,17,21; a humanidade, unida em revolta contra a graça do Criador, não há retôrno ao verdadeiro lar do homem, o jardim da graça do Criador. O homem caído ignora a contínua manifestação do próprio Deus n03 coisas que êle tem feito, volta-se para a idolotria e é retido firmemente sob a ira de Deus (Rm 1.18-32). O aparecimento da Lei sàmente agrava a situação crioda pela desobediência de um homem (Rm 518-20; d. Exposição Sola Gratia 7 5,7-24). Sàmente a graça de Deus, o amor inexplicável e indestrutível de Deus pela sua desobediente criaturo, pode fazer voltar o homem a seu fiel Criador. O domínio do pecado na morte sàmente se rende ante a graça de Deus, a quol reina "pela justiça para a vida eterna, mediante Jesus Cristo nosso Senhor" (Rm 5 21), "o qual foi entregue por causo das nossas transgreções, e ressuscitou por causa da nossa justificaçeo" (Rm 4 25). Aqui a graça se manifesta em S8'_, pleno e essencial sentido como o não desejado e imerecido favor d·3 Deus, amor revelado aos sem amor. O Nôvo Testamento coloca a marca da excelência da "graço" em cada fase, etapa e aspecto da obra do Reconciliador. É graçer em tôda a linha, desde a eleição de Deus ontes da criação do mundo (Ef 1.4-6), desde a promessa pela qual o homem viveu até a plenitude do tempo quando Deus enviou seu Filho Redentor (Rm 4. lf.; I . 10), até a última, completa satisfação no mundo vindouro (1 Pe 5 10; 2 Ts 2. 16,17). Quando se proclamo o grande ato reconciliador de Deus, sua graça é proclamada: Cristo provou a morte por todo homem "pela graça de Deus" (Hb 2 9); é graça que féz descer Cristo à pobreza do homem, para que o homem se tornasse rico (2 Co 8 9). A justificação é pela graça (Rm 3.24; Tt 3.7); a salvação é pela graça, unicamente pela graça, sem qualquer colaboração por ê _ ';: parte do homem (A, o reinado da morte s :cõ:=-= d Rm 6,23). O ato recc'c_ '0 graça (Rm 5.15), o n-c=.cõc:=-==-= Espírito, que precede d-= :=seu intermédio o en-c-==-::':c =-" derramado nos core:;:::s" ::::: graça" traz o Filho de e..:.:: := herdeiros de seu sar:ç-_.cõ_._ vida da igreja é nut:-::':. " == mados "dons da gra-:;:e =- 12.6; 1 Co 12.1,4). P·.:=;-==== " tôdas, por meio de Jes:o >,'do Espírito da verdade Pedro pode resum:r =,0 meira Epístola nas pala','=-=': Pe 5. 12) . O dom de De_.:: herança incorruptível (l :-: Cristo (1.18-21), da criaç~= sa luz de Deus (2.9,10), c.= ::-..:.r:: Servo, do retôrno das ovell-_::" '::-;. almas (2 24,25), "da graç= ::':c n,=-: ção de Deus (3.9), sendo c:::.'-,::,= -=: da esperança infalível de :-= ==_-=,. : presença e poder do Espir>-= "e =dadeira graça de Deus". O têrmo "graça" não s _,,:-=-= tamento; mas o fato está esc-c pIo, a palavra não aparece =-_=:::--= rém o mesmo imerecido te:: -= -~:quando ll/Iateus retrata o c:==_s c- , como a aurora de uma nove c'_c.=bra da morte; quando Jes'..:" :::-__ de espírito e aos homens q..:s '.~= êle se torna o amigo dos r::cõ -=-=::-=, realiza seus feitos poderosos,,: =_ e a si mesmo; quando éle c:r.·': =-. quando éle descreve seu disc_:: _.-= divida esmagadora; quando s 1-'- .: nistério que culmina na entee:;:: ::c tos; quando éle dá a si rr, s "r,-_ Doze; quando êle, o único F:l: _ = ta voz: "Por que me desamr::===== os discípulos que o haviam :::s::--: abandonado ao ser prêso "lLõ·.= são apostólica com a promes.:::: dias até à consumação do sé='_l= sumação do século é a graçe c - := -= _::-,junta: ~sus Cristo (a graça de Deus ==~::;ção(Jo 1.1-3; Cl 1.15-17; 1 _= 88n10 o Nôvo Testamento testi =-" ;:raça, colocando a criação em -_-.':::::iorade Deus (Gn 1 e 12; 1s " ), 2 Co 4.6) "õ::::::dana criação e proteção do :.::::criação do homem testifica do .=~;J: criatura, a quem fêz segun__'.:::::-.ça e coroou com glória e honA espontânea vontade do Cria=:::::;a,em comunhão pessoal e re: .__~::n é que êle se recusa a viver =-===de seu Deus; a queda do ho· õ,,= "igual a Deus", independente c- ::-.~8doo homem cortou sua vid:::t êle perdeu a vida e atraiu só· :::::::-,um beco sem saída, sob o do;~ ;7,21; Ef 2 1-5; Cl 2.13). Parei : ==_.::aa graça do Criador, não hcí ~==-. o jardim da graça do Criador. :::'.-::::nifestaçãodo próprio Deus ne!;3 ::::::::a a idolatria e é retido firme· . :-~2). O aparecimento da Lei sà: ".::: desobediência de um homem : ::::-norinexplicável e indestrutível ::-.:.:a, pode fazer voltar o homerIl -=~::::adona morte sàmente se ren.~:--_-:::: "pela justiça para a vida eler>=__::-~or" (Rm 521), "o qual foi en::;~eções, e ressuscitou por causa .=.:::::-;j a graça se manifesta em se'~! __ .:::: desejado e imerecido favor d·" :::.::::::cada excelência da "graça" ::=- ::::bra do Reconciliador. É graça =-" :Jeus antes da criação do mun~,,_=~qual o homem viveu até a ple--::::-..:. seu Filho Redentor (Rm 4.16; .õ:::c:;::5:o no mundo vindouro (1 Pc . -=:::::::mao grande ato reconciliador '=::ristoprovou a morte por todo 9); é graça que fêz descer - ::::-.:.~ o homem se tornasse rico (2 Rm 3 24; Tt 3.7); a salvação sem qualquer colaboração por :-':::: '2 Exposição e Declaração Sola Gratia conjunta: Sola Gratia 7 O homem sob parte do homem (At 15.11; Ef 25; Tm 29; Tt 211). o reinado da morte é feito herdeiro "da graça de vida" (1 Pe 3.7; d Rm 6.23). O ato reconciliador de Deus em Cristo é a dádiva da graça (Rm 5.15), o majestoso reino da graça (Rm 5.21). A obra d:::l Espírito, que precede do Pai e do Filho, é uma obra de graça; por seu intermédio o amor de Deus, manifestado na cruz de Cristo, {; derramado nos corações dos homens (Rm 5 5-11). O "Espírito do graça" traz o Filho de Deus às vidas dos homens e torna os homens herdeiros de seu sangue da aliança (Hb 10.29). Pelos seus dons a vida da igreja é nutrida e conservada; êstes dons podem ser chamados "dons da graça" ou "dons do Espírito" permutàvelmente (Rm 12 6; 1 Co 12. 1,4). A graça e a verdade que vieram, uma vez por tôdas, por meio de Jesus Cristo, vivem e operam na graciosa obra 15.26; 16.12-15). do Espírito da verdade 00 1426; Pedro pode resumir as riquezas tôdas proclamadas em sua Primeira Epístola nas palavras: "Esta é a genuína graça de Deus" (l O dom de Deus da regeneração, da viva esperança, d:.r Pe 5.12). do resgate pelo precioso sangue de herança incorruptí 'leI (1.3-5), Cristo (1.18-21), da criação do nôvo Israel que vive na maravilhosa lu.z de Deus (2.9,10), da cura do povo de Deus pelas chagas do Servo, do retôrno das ovelhas desgarradas ao Pastor e bispo de suas almas (224,25), "da graça de vida" (37), do chamado para a bênção de Deus (3.9), sendo conduzido a Deus pela morte do Justo (3. 18), da esperança infalível de participar da glória de Cristo (4.13), dei: presença e poder do Espírito de Deus (4. 14) - tudo isto é a "ver· dadeira graça de Deus". O têrmo "graça" não é usado em tôdas as partes do Nóvo Testamento; mas o fato está presente em tôdas as partes. Por exem· plo, a palavra não aparece no Evangelho Segundo São Mateus; porém o mesmo imerecido favor reconciliador está sendo proclamad:::l quando Mateus retrata o comêço do ministério de Jesus na Galiléicr como a aurora de uma nova criação para os homens no vale e sombra da morte; quando Jesus anuncia a bem-aventurança aos pobres de espírito e aos homens que têm fome e sêde de justiça, quando êle se torna o amigo dos pecadores e come com êles; quando êle realiza seus feitos poderosos sômente para ajudar os outros, nunca a si mesmo; quando êle convida os cansados e sobrecarregados, quando êle descreve seu discípulo como um devedor liberto de umei: dívida esmagadora; quando êle descreve sua missão como um ministério que culmina na entrega de sua vida como resgate para muitos; quando êle dá a si mesmo corporalmente no pão e vinho aos Doze; quando êle, o único Filho obediente de Deus, clamou em alta voz: "Por que me desamparaste?"; quando o Ressuscitado chama os discípulos que o haviam desapontado no Getsêmani e o haviam abandonado ao ser prêso "Meus irmãos" e os incumbe de sua mis· são apostólica com a promessa: "Eis que estou convosco todos 0'3 dias até à consumação do século". E o que permanece além da consumação do século é a graça, graça que galardoa: O Filho do Ho- ---~ -_.-- ~-- 8 Exposição e Declaração conjunta: Sola Gratia Exposição mem reúne seus eleitos e no dia do juízo dá as boas vindas à sua propriedade com as palavras: "Vinde, benditos de meu Pai! entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo." lI, A Palavra da Graça Ouvi, e a vossa alma viverá .. Minha palavra ... não voltará para mim vazia (Is 55 3-11) . Êste é o meu Filho amado, em quem me comprazo, a êle OUVl (Mt 17.5). O nosso Evang-elho não chegou até vós tão sàmente em palavTCl, mas sobretudo em poder, no Espírito Santo (1 Ts 1.5). Devemos agora retornar ao evangelho, o qual oferece conselho e ajuda contra o pecado de múltiplas maneiras, pois Deus é extremamente rico em sua graça: Primeiro através da palavra falada, pela qual o perdão dos pecados (função peculiar do evangelho) é pregada ao mundo inteiro; segundo, pelo Batismo; terceiro, pelo Santo Sacramento do Altar; quarto, pelo Ofício das Chaves; e finalmente, pela convivência e consolação dos irmãos entre si. Mt 18.20: "Onde estiverem dois ou três reunidos, etc". (Artigos de Esmalcalde, III iv, Tappert, pág. 310). Compromisso à Sola Gratia de nossas conÍissões significa que ouçamos a palavra da graça na promessa dos profetas e na proclamação dos apóstolos como o maravilhoso Não-obstante fortemente em oposição à Lei. Significa aceitar a palavra da graça como luz que resplandece das trevas (2 Co 4. 6) . O reconciliador da g-raça de Deus vive e opera na palavra inspirada das testemunhas escolhidas dêsse ato, os apóstolos (2 Co 5.18,19; 1 Co 2.12,13). Os apóstolos proclamam o ato reconciliado r de Deus como acontecendo "segundo as Escrituras" (l Co 15.3,4), como um ato do qual a Lei e os Profetas continuam testemunhando (Rm 3.21); o evangelho apostólico é "o evangelho de Deus outrora prometido por intermédio dos seus profetas nas Sagradas Escrituras" (Rm 1.1,2). O apóstolo é uma criação da graça de Deus (1 Co 15.9,10; Gl 1.13-15; Ef 3.2-10; 1 Tm 1.12-16); e habilitado pelo Espírito prometido, êle se torna o vaso escolhido da graça de Deus (Jo 20,22,23; At 9.15). A palavra apostólica é, por conseguinte, a palavra de Deus (l Ts 2.13). Como tal, ela é a palavra da graça (At 14.3; 20.32), o evangelho da graça (At 20,24). Quando é aceita, ela concede a absolvição com autoridade divina; quando é rejeitada, ela retém os pecados com a mesma autoridade divina (Mt 16.19; Jo 20.22,23; 2 Co 2.15,16). Porque recusar a g'raça de Deus é invocar a morte. O ato divino da graça vive e opera na palavra concreta, pessoal e ordenada dos sacramentos. Aqui a eficaz palavra de Deus aparece, em singular clareza, como a palavra de sua' graça. Aqui Deus está operando independentemente de qualquer mérito por par- ~ ---~ - .---- ---- - e _. te do homem; a graça':~ :: pessoa que o administra recimento à pessoa qu.s ~ r: _ Deus trata com o home=-. ~ c nerador (Tt 3.5-8). É r;s.::::: r- tados com Cristo e com -:::-::': Na Ceia do Senhor, o Se:-.:.: dá nada menos que a s: gue derramado por nós ça pura. -= . êc III Eu serei o vosso De·c..." Eu edificarei a minJ--. Em um só Espírito, (l Co 12. 13) . É igualmente ensina':.: ê-.--= será e permanecerá para ss=__ .. tes entre os quais o evar-:;;eu. r _ tos sacramentos administrc2r: s Pois é suficiente para a ver:. -=-= evangelho seja preparado s: mento do mesmo e os SGcrc.:::-~ lavra divina. (Confissão de A ..r-=-. Compromisso à Sola G- -:._ vivamos, trabalhemos e de.:::r do como o povo da graça vra da graça, que deposilc: Deus e confiantemente aguar:.-= há de criar. Êste povo da graça é= . se relacionam entre si. O I> tamente; o crente é o ho.::::c: a fé, produzida no homem :::=r plar o Deus de tôda graçc s ._. suportar o intolerável vere~i:=-r mo aquilo que é, a palav,:=. pIeto e absoluto. A palavra da g-raça é cação; ela congreg-a o povc pria existência da igreja quando Barnabé viu a éIe viu a graça de Deus . _. . cesso à graça de Deus e :cer=__ contínua da igreja depends .:: 13.43; cf. I Pe 5.12), Pc ::-::._ ê- =- .0 .Tlta: Sola Gratia Exposição e Declaração ~_zo dá as boas vindas à sua .::= Denditos de meu Pai! entra~ ::::: ::::0 desde a fundação do mun- :.:: Graça ::inha palavra. não voltará :l~em me comprazo, a êle ouvi conjunta: Sola Gratia 9 te do homem; a graça do sacramento não depende da qualidade dCl: pessoa que o administra e não está condicionado por qualquer merecimento à pessoa que o recebe. No Batismo' o homem não age; Deus trata com o homem - êle salva CI:nós mediante o lavar regenerador (Tt 3.5-8). É pela oção graciosa de Deus que somos sepultados com Cristo e com Cristo ressuscitamos no Batismo (Rm 6.4,5). Na Ceia do Senhor, o Senhor Jesus Cristo é aquêle que dá, e êle dá nada menos que o si mesmo, seu corpo dado por nós, seu sangue derromado por nós. Os sacramentos são evangelho puro, graça pura. :-3 vós tão somente em palavra, III. O Povo da Graça -: S::mto (1 Ts 1.5). ·:_-_;:elho, o qual oferece conselho .:~ maneiras, pois Deus é extre=·.'<2 através da palavra falada, :-_:;5:0 peculiar do evangelho) ,3 .:.:: pelo Batismo; terceiro, pelo ;:elo Ofício das Chaves; e fi:::::;ão dos irmãos entre si. Mt -:;õ ::eunidos, etc". ::: iv, Tappert, pág. 310). .'~ =_ossas confissões significa que ..- : :-:-.sssa dos profetas e na procla- :··i:'::oso Não-obstante fortemente . ::: ::': palavra da graça como luz - = :: . ~ 3). : ,,~s vive e opera na palavra ins, :;2sse ato, os apóstolos (2 Co . :: = ;:roclamam o ato reconciliador ::: as Escrituras" (l Co 15.3,4), :::::::etas continuam testemunhando 3'0 evangelho de Deus outrora ·::::of8tas nas Sagradas Escritu- =: : _= de Deus (l Co 15.9,10; Gl " :-:Cibilitado pelo Espírito prome:::: ::::::graça de Deus (Jo 20.22,23; :::cnseguinte, a palavra de Deus :_:u:= do graça (At 14.3; 20.32), ::';=ndo é aceita, ela concede a :>.ondo é rejeitada, ela retém ::; divina (Mt 16.19; Jo 20.22,23; ::::::;= de Deus é invocar a morte. ~ : ;era na palavra concreta, pesa eficaz palavra de Deus :: palavra de sua· graça. Aqui . ==_:"de qualquer mérito por par:-::::::;:0 Eu serei o vosso Deus, e vós serei so meu povo (Lv 26.12) . Eu edifícarei a minha igreja (Mt 16.18). Em um só Espírito, todos nós fomos batizados em um corpo (l Co 12. 13) . É igualmente ensinado entre nós que uma santa igreja cristã será e permanecerá para sempre. Esta é a reunião de todos os crentes entre os quais o evangelho é pregado em sua pureza e os santos sacramentos administrados em conformidade com o evangelho. Pois é suficiente para o verdadeira unidade da igreja cristã que o evangelho seja preparado em conformidade com um claro entendimento do mesmo e os sacramentos sejam administrCl:dos com a paImiTa divina . (Confissão de Augsburgo, VII, 1-2, Toppert, pág. 32). Compromisso à Sola Gratía de nossas confissões significa que vivamos, trabalhemos e demos testemunho por tóda a parte no mundo como o povo da graça, um povo criado e governado pela palavra da graça, que deposita sua confiança inteiramente na graçCl: de Deus e confiantemente aguarda o nóvo mundo que a graça de Deus há de criar. Êste povo do graça é a comunhão dos crentes; "graça" e "fé" se relacionam entre si. O Deus da graça é o Deus que dá gratuitamente; o crente é o homem que gratuitamente recebe. Somente a fé, produzida no homem por obra do Espírito Santo, pode contemplar o Deus de tóda graça e nêle confiar; pois somente a fé pode suportor o intolerável veredicto da Lei e assim ouvir o evangelho como aquilo que é, a palavra de Deus da graça pura e do dar completo e absoluto. A palavra do graça é um chamado, um convite e umo convocação; ela congregCl: o povo de Deus (GIl. 6; 2 Tm 2.9). A própria existêncio do igrejo pode ser chamada "a graça de Deus"; quando Barnabé viu o igreja reunida pela palavra em Antioquia, êle viu a graça de Deus (At 11.20,23). Estar na igreja é ter tido acesso à graça de Deus e permanecer nela (Rm 5.2). A existência contínua do igreja depende da continuidade na graça de Deus (At 13.43; cf. 1 Pe 5.12). Por isso as cartas apostólicos às igrejas co- 10 Exposição e Declaração conjunta: Sola Gratia meçam e terminam regularmente com a invocação da graça sôbre o povo de Deus; pela graça de Deus a igreja pode fruir a paz de Deus. Do mesmo modo que o apóstolo, a igreja apostólica é o que é pela graça de Deus (l Co 15. 10). A igrej a está "debaixo da graça" como sob um poder que a governa beneficamente (Rm 614,15). A graça de Deus que apareceu para a salvação de todos os homens, é uma graça que "educa" os homens (Tt 211,12), colocando suas vidas sob o jugo de Cristo (Mt 11.30), o qual a si mesmo se de1j pelos homens, a fim de purificar para si mesmo um povo excluslvamen te seu, zeloso de boas obras (Tt 2. 14) . A "graça" está gravada na vida e obra tôda da igreja. A igreja recomenda seus missionários à graça de Deus (At 14.26; 15. 40). Tomar parte na missão apostólica e seus sofrimentos é ser participante da graça com o apóstolo (Fp 1 7). Os ministérios da igreja representam a graça de Deus em ação (Ef 4.7; 1 Co 4.7; 1 Co 12; 1 Pe 4. 10). A Palavra que vai de irmão a irmão deve ser um veículo da graça (Ef 4 29). A oração da igreja é um aproximar-se Os cânticos da igreja são cantados do trono da graça (Hb 4.16). "na graça" (Cl 3.16). A igreja encontra na graça constância e firmeza contra os falsos ensinamentos (Hb 13 9; cf. At 20.29-32). Mesmo coisa tão corriqueira como a coleta para os pobres pode ser chanela a graça de mada de "graça" (1 Co 16 3; 2 Co 8.1,4,7,19); Deus assume forma concreta. O reino da graça é uma monarquia absoluta. A igreja põe en risco a sua própria existência caso comprometer, de qualquer forma, a graça de Deus. Modificar a graça fazendo-a depender da observância da Lei, é o mesmo que invalidá-la e perdê-Ia (Gl 2.21; 5 4: cf. Gil. 9). E a igreja que faz mau uso da liberdade que a graça confere, a fim de firmar um compromisso com o mundo, em vão recebeu a graça de Deus (2 Co 6.1; cf. 6.14; 7.2). O reino da graça é intolerante tanto em relação ao legalismo quanto à licenciosidads. Debaixo do reino da graça, a igreja tem tal fôrça, que não necessita de compromissos. O povo da graça tem o inabalável vigor da esperança. O Deus que os amou lhes deu "eterna consolação e boa esperança pela graça" (2 Ts 2. 16). O Deus de tôda graça, que em Cristo nos chamou à sua eterna glória, êle mesmo nos há de aperfeiçoar, firmar e fortificar (1 Pe 5. 10). O povo da graça espera e busca com afã o dia quando o Dells de tôda a graça irá declarar: "Eis o tabernáculo de Deus com 03 homens. Deus habitará com êles, e êles serão povo de Deus. f:le lhes enxugará dos olhos tôda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor" (Ap 3. 4 ). Então êle coroará sua obra da criação e reconciliação com as palavras graciosas: "Eis que faço novas tôdas as cousas" (Ap 21.5). -- ------ --- Exposição e Decl=-~c Compromisso para COE: ::: ~.:: pEcam na refutação sistemat::::=::. graça de Deus. r. O Deus 1. A graça de Deus c " _ igreja se desenvolve suspeit.::s=: ferente às criaturas, procuro,,::::.: :_ cristãos e o gôzo dêles por rree:.:: (Cl 2.21,22; Mt 152,7-9). 2. A graça de Deus o C::::..:: homens esquecem que às bér.ç:::::: recebidas com agradecimento::'::. prazeres mundanos e na práL::::: 3. A graça de Deus o C::::. igreja se omite e fica indifere".'"ô :dentro da estrutura social dést= da graça de Deus, está apare::--:.:::: nistério e tôda a humanidade. 4 . A graça de Deus o '='"ô:: favor de Deus pelo qual êle L::'" dos e tornando-nos justos graL:.:-=: "; rol. A graça de Deus é mal ir.~e:.::= do é equacionada com segura=--:. =::. baixo do reino da graça, a iç~"ô= Senhor e alegrar-se no Deus c.= tirada tôda segurança secular e =--. = ~ _ 5. A graça de Deus o Re== .:-.: do a igreja se perde em esfôrç::: :. feiçoamento individual e social. "~::-. Jesus Cristo como sua motivaçê:: = ..' devem testificar de sua origem :'.:' =6. A graça de Deus Recc:-.::..::.. custou a vida ao Filho de De'..:.s vida, quando é recebida "em ,,-:::: divisão entre a graça de De'..:.."=. ~ todos os homens" e a graça q~ e =--.:' piedade e as paixões mundanas e '" dosa". A graça pela qual Som::, ==. mos é uma graça, recebida ccrr.= ::. como uma só. A vida do povo c:.: :: to temor que treme ao pensame=--.~==de Deus, quanto a profunda co:";:::-.=3 ça de Deus em Jesus Cristo ins:=::::. I :-.>nta: Exposição e Declaração Sola Gratia a igreja apostólica é o que ~ igreja está "debaixo da gra· ... _ benêficamente (Rm 6.14,15). :::-:: ::: salvação de todos os homens, ::::-.~ :-.S (Tt 2. 11,12), colocando suos o quol a si mesmo se deu ..~~::rsi mesmo um povo exclus> ~ = , ~t 2 14). --:::0 e obra tóda da igreja. A 15. :' :: ;JTaça de Deus (At 1426; ·:::::::r e seus sofrimentos é ser par::;; 1.7). Os ministérios da igre<. :Jção (Ef 4 7; 1 Co 4. 7; 1 Co ::. ::8 irmão a irmão deve ser um · . ;::c da igreja é um aproximar·se =:: ::-::cnticosda igreja são contados ~:. ::::',tra na graça constância e !ir:J:D 13.9; d. At 20.29-32). Mes- :: .~:::r para os pobres pode ser cha==-:: 8. 1,4,7,19) ; nela a graça de · . ::~=:uia absoluta. A igreja põe en ::: ::=mprometer, de qualquer forma, . =; = fozendo-a depender da obser· '-:.::dá-la e perdê-Ia (Gl 2.21; 54: __:::'': 'JSO da liberdade que a graçc: ::: : :::.:sso com o mundo, em vão re::= 6.14; 7.2). O reino da graça : .~;dismo quanto à licenciosidade. :: :;~eja tem tal fôrça, que não ne=-::r graça tem o inabalável vigo~ ..-:'.::'': lhes deu "eterna consolação e = : 3). O Deus de tôda graça, que '7::=.= glória, êle mesmo nos há de : ~ 5 10). :: ~:o ==:com afã o dia quando o Dells tabernáculo de Deus com os '" éles serão povo de Deus. Êle ~:.::'.= e a morte já não existirá, já =- ::::," (Ap 34). Então êle coroa. ::.:;:::::0 com as palavras graciosas: :=:.:0:: .:=s (Ap 21.5). Sola Gratia 11 ANTÍTESES J invocação da graça sôbre ::r igreja pode fruir a paz de conjunta: Compromisso para com a Sola Gratia de nossas confissões implicam na refutação sistematizada de tudo quanto põe em dúvida a graça de Deus. I. O Deus de Tôda Graça: Antíteses 1 . A graça de Deus o Criador é posta em dúvida, quando ~ igreja se desenvolve suspeitosa e tímida das bênçãos de Deus referente às criaturas, procurando cercear o livre uso da parte dos cristãos e o gôzo dêles por meio de "preceitos e doutrinas humanas" (Cl 2.21,22; Mt 15.2,7-9). 2. A graça de Deus o Criador é posta em dúvida, quando o.s homens esquecem que às bênçãos próprias das criaturas devem ser recebidas com agradecimento da mão do Criador e se perdem nos prazeres mundanos e na prática imoderada destas bênçãos. 3. A graça de Deus o Criador é posta em dúvida, quando o igreja se omite e fica indiferente face às necessidades dos homen'; dentro da estrutura social dêste mundo. O povo de Deus, debaixo da graça de Deus, está aparelhado para tôda boa obra, para o m:· nistério e tôda a humanidade. "o 4. A graça de Deus o Reconciliador é fundamentalmente favor de Deus pelo qual êle nos aceita, perdoando os nossos peca· dos e tornando-nos justos gratuitamente por amor de Cristo" (Lutero). A graça de Deus é mal interpretada e posta em dúvida, quar:· do é equocionada com segurança secular e bênçãos materiais. Debaixo do reino da graça, a igreja tem o poder de regozijar-se no Senhor e alegrar-se no Deus da sua salvação, mesmo que seja retirada tôda segurança secular e negada tôdas as bênçãos materiais. 5. A graça de Deus o Reconciliador é posta em dúvida, quan· do a igreja se perde em esfôrços meramente seculares para o aperfeiçoamento individual e social, sem fazer uso da graça de Deus em Jesus Cristo como sua motivação e poder; tôdas os obras da igrejo devem testificar de sua origem na graço de Deus. 6 . A graça de Deus Reconciliador é graça de alto preço; ek1 custou a vida ao Filho de Deus. A graça de Deus é posta em dúvida, quando é recebido "em vão", 'quando os homens fazem umG divisão entre a graça de Deus que "apareceu para a salvação de todos os homens" e a graça que nos dá o poder "a renunciar a impiedade e as paixões mundanas e a viver vida sóbria, íntegra e piedosa". A graça pela qual somos salvos e a graça pela qual vivemos é uma graça, recebida como uma só ou desprezada e rejeitada como uma só. A vida do povo da graça tem nela tanto aquêle santo temor que treme ao pensamento de abusar da graça dispendiosn de Deus, quanto a profunda confiança que a livre e abundante graça de Deus em Jesus Cristo inspira . r' Exposição e Declaração conjunta: Sola Gratia As Confissões L 7. A graça de Deus o Santificador é posta em dúvida, quando o povo da graça cria ou tolera divisões que obscurecem o caráter livre, universal e irrestrito da graça de Deus. Igualmente é posta em dúvida, quando o povo da graça ocasiona ou tolera uniões e fusões que obscurecem ou negam o caráter intransigente da graç,l de Deus, ou volta os olhos para pactos e mecanis.mos de união qu~ de forma alguma fazem uso da graça de Deus. 8. A graça de Deus o Santificador é posta em dúvida, quando o povo da graça procura outras fontes de fórça ou outras garan tias para sua contínua existência e sucesso que não a graça de Deus, presente e operante no evangelho. 9. A graça de Deus é posta em dúvida, quando o povo da graça não mais tem a confiança de que esta graça do Criador, Re·conciliador e Santificador é suficiente para derrotar o senso de futilidade do homem moderno. Ela é igualmenre obscurecida, quando os próprios cristãos usam a graça de Deus como desculpa para cair numa atitude passiva, ou mesmo negativa face a seus problemas 8 obrigações presentes - quando a idéia de que a graça é suficiente e o poder de Deus se aperfeiçoa na inatividade da igreja. No poder do Espírito, o povo de Deus pode levar o evangellio da graçG às' vidas de todos os homens, pode tornar-se tudo para tôdos os homens e por todos os meios salvar alguns. 10. Deus fêz o que a Lei não pôde fazer; por sua livre vontade e graça êle enviou seu Filho em semelhança de carne pecaminosa e como oferta pelo pecado; e desta forma condenou, na carne, o pecado, "a fim de que o preceito da Lei se cumprisse em nós que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito" (Rm 8.3,4). Esta graça de Deus é posta em dúvida, quando a igreja tenta realizar pela fôrça da Lei o que somente a direção graciosa do Espírito pode efetuar pelo evangelho. Esta graça de Deus o Reconciliador é igualmente posta em dúvida, quando se pensa que uma vaga e permissiva "ética de amor", divorciada do amor de Deus eL!. Cristo, seja o impulso para a ação cristã. 11. A graça de Deus é posta em dúvida, quando a igreja, nestes últimos tempos em que Deus tem falado por meio de seu Filho, divorcia a graça de Deus do ato de Deus em Cristo e a substitui por uma caridade religiosa vaga e geral. "Graça sàmente" significa "Cristo somente". lI. A Palavra da Graça: Antíteses 1. A palavra da graça é destinada por Deus o Reconciliador para nos dirigir, para efetuar a obediência da fé, para nos levar e manter sob G reino da graça. A graça de Deus é posta em dúvida, quando o interpretador cristão (erudito, comentador, pregador, catequista), ambiciona dirigir a palavra da graça em vez de permitir que a mesma o dirija. "Somos mendigos, esta é a verdade" (Luterol. ~~ -~ ~ - 2. A graça de Deus é seus ensinamentos, pregação _ de Deus no concêrto batismal. no sacramento insistindo nas ou enfatizando o cerimonial c.: Batismo é apreciada e glorific.:: a relaciona com a vida cotidicc::-_::~ na Ceia do Senhor. 3. A graça de Deus é po::: interpretação da Ceia do Senh.: Senhor de entregar-se a si esc=nosso Senhor é obscurecida, .::. de piedade na celebração da Cs:. :; c-:mtribuição sacrificial da parte plementa a graça divina do s:::c::::__ sacrifício de um para todos. III O Povo - A graça de Deus é graça ~. O evangelho é a incondicional ;:::Jesus, a ser recebida na mendi __c.:: tuição e dádiva de Deus. A gcc:da, quando a fé ou seus frutos::: ou contribuição à graça espon~:>pios. AS CONFISSÕES LUTERANA Ini::-: =: A igreja que está compre=-_s::: reconhece o triúno Deus come :: dor da vLdg. O Deus que pele c. as cousas e todos os homens, é -redimiu os homens caídos e re;::;: c.:: seu único Filho Jesus Cristo. fls Santo leva o homem a uma no\-cc:':: -; mo. Por isso/a Igreja Luterar::: cida graça é o único Autor e L.: _ =- As Confissões Luteranas é posta em dúvida, quan~_--:s5es que obscurecem o caráde Deus. Igualmente é pos::~ça ocasiona ou tolera uniões ~ ~oráter intransigente da graç,1 . :::s e mecanis;mos de união qu-? :~~: de Deus, : :::::ioré posta em dúvida, quon::::-_:esde fórça ou outras garan:ssso que não a graça de Deus, _; =". s::' dúvida, quando o povo do. ~ :>e esta graça do Criador, Re· ..:soora derrotar o senso de futl· -:- _;.':.almenre obscurecida, quando _s :Jeus como desculpa para cair s;. ::::ti va face a seus problemas s .::s~:x de que a graça é suficiente _.: ~natividade da igreja, No po· levar o evangelho da graço _S :~:nar-se tudo para tódos os ho· . : :".-os :_::c'uns. e: ::::6de fazer; por sua livre von: ~:':'_semelhança de carne pecamis ='.esta forma condenou, na car: -s :S::J da Lei se cumprisse em nós .S mas segundo o Espírito" (Rm :-: s:-=: dúvida, quando a igreja ten~ sÔmente a direção graciosa do Esta graça de Deus o Recon.. '::.::::, quando se pensa que uma ::~vorciada do amor de Deus er:, e «Sola Scriptura» 13 2, A graça de Deus é posta em dúvida, quando a Igreja em seus ensinamentos, pregação e prática esquece ou ignora a graço de Deus no concêrto batismal, ou obscurece a graciosa ação de Deus no sacramento insistindo nas qualiÍicações humanas para o Batisffi:J ou enfatizando o cerimonial da confirmação, A graça de Deus no Batismo é apreciada e glorificada, quando a proclamação da igrej:1. a relaciona com a vida cotidiana do cristão e com sua participaçã:) na Ceia do Senhor. 3, A graça de Deus é posta em dúvida, quando a igTeja, na sua interpretação da Ceia do Senhor, obscurece a graça pura do ato de) Senhor de entregar-se a si mesmo neste sacramento, A graça d," nosso Senhor é obscurecida, quando as formas de culto e práticas de piedade na celebração da Ceia são interpretadas como sendo uma c-:mtribuição sacrificial da parte do homem que, de algum modo, suplementa a graça divina do sacrifício do Cordeiro de Deus, que é () sacrifício de um para todos, III, O Povo da Graça: Antíteses A graça de Deus é graça gratuita; nada custa para o homem . O evangelho é a incondicional promessa e oferta da graça em Cristo Jesus, a ser recebida na mendicidade da fé, Também a fé é instituição e dádiva de Deus, A graça de Deus é, pois, posta em dúvida, quando a fé ou seus frutos são tidos na conta de suplementação ou contribuição à graça espontânea de Deus, o qual justifica os ímplOS, A Comissão: RICHARD R. CAEMMERER EDWARD C. FENDT MARTIN H. FRANZMANN WILLIAM H. WEIBLEN - : :==-~stã. s::: dúvida, quando a igreja, nes~: falado por meio de seu Filho, --- :.s Deus em Cristo e a substitui ;eral. "Graça sàmente" signifi-,"~::;:;'a: Antíteses :ss:_:::xda por Deus o Reconciliador . : s:::éncia da fé, para nos levar e _ ::~.;:::: de Deus é posta em dúvida, < ...::~:~, comentador, pregador, co=--~~: Ô.G graça em vez de permitir .::~ºos, esta é a verdade" (Lute- AS CONFISSÕES LUTERANAS I E uSOLA SCRIPTURAH n t r o d u ç .ã o A igreja que está comprometida com as Confissões Luteranas, reconhece o.l:ciÚDo-D_eus como o supremo Çriador, Redentor, e Dgador da vida, ,O Deus que pela sua onipotência e amor crIou t6das as cousas e todos os homens, é também o Deus que pela sua graçer redimiu os homens caídos e rebeldes, por meio do ato remissivo de seu único Filho j esus Cristo. Êle também é o Deus que pelo Espírito Santo leva o homem a uma nova e viva afinidade para com êle mesmo. Por isso/a Igreja Luterana confessa que Deus pela sua imere· cida graça é o único Autor e Doador de tóda bênção para esta vida .- - ~--- - - - - - - - As Confissões Luteranas e «Sola Scriptura» As ConfisEõe~ L e para a vida que há de vir (Sola Gratia)) A Igreja Luterana não apenas confessa a Sola Gratia (ou seus sinônimos: Solus Christus, justificação, evangelho, justiça da fé) como o "artigo principal", mas ela também considera tôda a teologia cristã desta perspectiva. Todos os artigos da fé 'cristã são inspirados, controlados e orientados por êste artigo. Tôda teologia que recebe suas dimensões e contôrnos dêste princípio .orientador é pura e verdadeira. Inversamente, :J: teologia que ignora, cerceia ou adultera esta afirmação fundamental é corrompida e falsa., Solus' Deus (Deixemos Deus ser Deus) é a confissão dos Símbolos Luteranos e da igreja comprometida com êles no que diz respeito à origem, vida, obra, destino e autoridade da igreja. Qualquer ensinamento concernente a Deus, homem, pecado, salvação, santificação e juízo que não toma em consideração a Sol([ Gratia, deixa de fazer justiça à essência do testemunho bíblico e confessiona1. Isto é também verdadeiro no que diz respeito à doutrina luterana referente às Sagradas Escrituras. Sômente do ponto de vista da Sola Gratía pode-se prôpriamente falar de Sola ScríptUTCI na acepção dos Símbolos Luteranos. Que acontece quando examinamos as Escrituras pelo prisma da Sola Gratia? Que acontece às Escrituras quando elas se submetem ao artigo Central da fé Cristã - instruídas, controladas e orientadas pela Sola Gratia? As confissões dizem que, ao aplicarmos c princípio da Sola Gratia às Escrituras, somos induzidos a fazer as seguintes afirmações: I. As Escrituras são a comunicação de Deus ao homem, nG qual revela sua graça em Jesus Cristo, seu Filho. 2. As Escrituras são a fonte autorizada da proclamação da igreja e a norma pela qual cada proclamação é analisada. 3. As Escrituras são o meio pelo qual a igreja vive e cumpre a sua missão. A igreja é a comunidade remissória, na qual o Espírito Santo opera por meio da palavra, a fim de conduzir o homem à fé, formar o corpo de Cristo e levar a Palavra até aos confins da terra. 4. O mesmo princípio que rege as próprias Escrituras, rege também tôdas as interpretações das Escrituras. A igreja comprometida com os Símbolos Luteranos crê, ensm-l e confessa que as Escrituras são a.ngloyra ou mensagem de Deus ao pecador, com finalidade de revelar sua graça em seu FIlho Jesus Cristo. Que as Escrituras são vistas dessa forma, evidencia o fato de que o assunto ativo já na primeira afirmação do prefácio ao Livr') de Concórdia, edição completa é "Deus onipotente (que) em seu incomensurável amor, graça e misericórdia para com a humanidadl'! permitiu aparecesse a luz pura, perfeita e não adulterada do seu santo evangelho e da palavra que, sômente, traz a salvação" (Prefácio, Livro Concórdia, Edição Tappert, pág. 3). - . . ~- ---~ --- ~ ---- Na Bíblia o homem se .:·,<:~.C que o próprio Deus na S'i:::: =::.. ~•. são as duas principais c'C'·::::.o ::.S :::: zar, e justificar e reanimar:::::: :'-:: tas obras é feito menção e~: ::::.:::-= te é a Lei, que revela, den'..:.f'.:::: .,. : é o evangelho, isto é, a prc~.~~~=- : promessa é repetida contic":=~.ê- s ela foi dada a Adão, mais t:::-::.~ ::pelos profetas e, finalmente. ::r: os judeus e espalhada pelc.~ (Apologia, XII, 53). Nesta dupla atividade Ge Filho Jesus Cristo que cons:>~: :. = ção primária. A Lei serve ::::::ef'.:.O alienação de Deus e de sua :::::: r :::::-. "Cristo nos foi dado a fim de .: o castigo e destruir o poder:::::: podemos conhecer suas bên,:;-Ô:: .~ do" (Apologia, II, 50). ("Através dêstes meios, c: ~=-=::: lavrei Deus está ativo, quebr::::..-.·:','.::: homem. JAssim pela pregação seus peéados e a ira de Deus, e::,:Sf'_ trição e tristeza em seu cora:;-::: .::: santo evangelho do gracioso r.:sr da nêle uma centelha de fé c: "amor de Cristo e se conforta::::. mula de Concórdia, Solida De:::.:r::'':'': (O conteúdo do evangel:-:::: s á nosso Senhor, assumiu e tome..: c ~::: do nossos pecados e pagando ;::sômente reencontramos as boas .'. pecados pela fé, somos libertai:::::: :.; cado, e somos salvos eternaE'.''''•.... :e que oferece a misericórdia e gr=:;-:. :::: a rigor é, e é chamado, o evc:-.;:-s..-::: que Deus não deseja punir os ::-.:-'. :: Cristo" (Solida Declaratio, V, 2 =, ~ : "Própriamente falando, c Sh:'; que temos um Deus gracioso ;:~ ::-: seu Filho ao mundo, não para =:-..:~ o mundo fôsse salvo por êle. C >=.:r-_ ' 3.17,18). Assim sempre que se r:. :;: messa deve ser acrescentada. E::::: :" lável, pois ela se firma na pal::::','r:. ~ gia, IV, 345 ss) . :0 .=- i: i:: -i Sola Scriptura» As Confissões Luteranas -;:atía)) A Igreja Luterana não ,,2-lS sinônimos: Solus Christus, :omo o "artigo principal", mas : =.= cristã desta perspectiva. To. ,,::::::.dos, controlados e orientados ~ :2:2be suas dimensões e contôr·· - .:::: 2 verdadeira. Inversamente, .") - u.:2'O esta afirmação fundamental =: 'Õ':::emosDeus ser Deus) é a con· :.: :;rreja comprometida com êles obra, destino e autoridade da - :'Õ':=-.entea Deus, homem, pecado, .~.: toma em consideraçÔo a Soler -?,:"~,,cia do testemunho bíblico e .. ::'-?:::Jno que diz respeito à dou· :::.:::" Escrituras. Somente do pontCl . : ,::':omente falar de Sola ScripturG - .' :=-=-.osas Escrituras pelo prisma :::,::rituras quando elas se subme= :nstruídas, controladas e orien:" ::2S dizem que, ao aplicarmos c -. :.:.::::S, somos induzidos a fazer as =.. =-.::ação de Deus ao homem, :.,,:0, seu Filho. no = -:-? :TJtorizada da proclamação da ::::: :lamação é analisada. .:2:0 qual a igreja vive e cumpre :'u:::.ade remissória, na qual o Is-. :'.-:0., a fim de conduzir o homem .-?::::: a Palavra até aos confins da c '-?:;'e as próprias :..:': -'=.scnturas. Escrituras, rege .. Símbolos Luteranos crê, ensin·:.:; :::'Q.layraou mensagem de Deus -?::::::sua graça em seu tlího Je· ::é'ssa forma, evidencia o fato de ::::irmação do prefácio ao Livr'J =: é'.:.Sonipotente (que) em seu in· ,-?:::::::dia para com a humanidad8 ::-:'::2:10. e não adulterada do seu '7 ,,::::l1ente, traz a salvação" (Pre~-, pág. 3). .:: e «Sola Scriptura» 15 Na Bíblia o homem se defronta com ninguém mais nem menos que o próprio Deus na sua atividade judicante e remissória.) / "Estas são as duas principais obras de Deus junto aos homens: atemorizar, e justificar e reanimar os atemorizados. De uma ou outrcT destas obras é feito menção em tôdas as partes da Escritura. (Uma parte é a Lei, que revela, denuncia e condena o pecado; a outra parte é o evangelho, isto é, a promessa der graça concedida em .Cristo. A promessa é repetida continuamente por tôda a Escritura; primeiE) ela foi dada a Adão, mais tarde aos patriarcas, depois foi elucidada pelos profetas e, finalmente, proclamada e revelada por Cristo entrr:: os judeus e espalhada pelos apóstolos através de todo o mundo (Apologia, XII, 53) . Nesta dupla atividade de Deus, é a revelação da graça em seu Filho Jesus Cristo que constitui sua verdadeira obra, sua preocupação primária. A Lei serve apenas para convencer o pecador de sua alienação de Deus e de sua condenação sob o julgamento de Deus . "Cristo nos foi dado a fim de tomar sôbre si tanto o pecado como o castigo e destruir o poder do diabo, pecado e morte; assim, não podemos conhecer suas bênçãos, se não reconhecermos nosso pecado" (Apologia, II, 50). ("Através dêstes meios, a saber, o pregar e o ouvir de sua palavrà: Deus está ativo, quebrantando nossos corações e atraindo o homem. jAssim pela pregação da Lei, o homem aprende a conhecer seus pecados e a ira de Deus, experimentando um sincero temor, con· trição e tristeza em seu coração. E pela pregação e meditação do santo evangelho do gracioso perdão dos pecados em Cristo, é ateado. nêle uma centelha de fé que aceita o perdão dos pecados por amor de Cristo e se conforta com a promessa do evangelho" (Fórmula de Concórdia, Solida Declaratio, II, 54). (O conteúdo do evangelho é êste, que o Filho de Deus, CrisL) nosso Senhor, assumiu e tomou sôbre si. a maldição da Lei, expian· do nossos pecados e pagando por êles., Assim, por intermédio dêle somente reencontramos as boas graças de Deus, obtemos perdão dos pecados pela fé, somos libertados da morte e de todo castigo do pe· cado, e somos salvos eternamente. Porquanto tudo que conforta e que oferece a misericórdia e graça de Deus aos transgressores da Lei, a rigor é, e é chamado, o evangelho, uma boa e feliz mensagem de que Deus não deseja punir os pecados, mas perdoá-Ios por amor di} Cristo" (Solida Declaratio, V, 20-21). "Própriamente falando, o evangelho é a ordem para crermos que temos um Deus gracioso por causa de Cristo. 'Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para qu,) o mundo fôsse salvo por êle. Quem nêle crê não é julgado' etc. (Jo 3. 17,18). Assim sempre que se fala de misericórdia, a fé na promessa deve ser acrescentada. Esta fé produz uma esperança inaba· lável, pois ela se firma na palavra e mandamento de Deus" (Apologia, IV, 345 ss). As Confissões Lliteranas ]6 e «Sola Scriptura» As Confissões A finalidade e objetivo da revelação da graça de Deus é que, pelo evangelho, podem ser "conferidos não cousas e dons corporais', mas eternos, a saber, justiça eterna, o Espírito Santo e vida eterna" (Confissão de Augsburgo, XXVIII, 9). "Para êste fim, em sua infinita bondade e misericórdia, Deus provê, para a proclamação pública de sua divina e eterna lei e d:J maravilhoso conselho acêrca de nossa salvação, o santo e exclusivo evangelho salvador do Filho eterno, nosso único Salvador e Re· dentor, Jesus Cristo, Dêsse modo êle reúne para si mesmo uma igre· ja eterna do meio da raça humana e opera nos corações dos homens o verdadeiro arrependimento e reconhecimento dos seus pecados e a verdadeira fé no Filho de Deus, Jesus Cristo, E é a vontade de Deus chamar os homens para a salvação eterna e atraí-Ias para junto de si" (Sólida Declaração, n, 50). "A obra está concluída e completada, Cristo, pelos seus sofrimentos, morte e ressurreição, obteve e ganhou tesouro para nós, etc, Contudo, se a obra permanecesse oculta e ninguém dela tomasse conhecimento, tudo teria sido em vão, tudo perdido, Para que ês· te tesouro não seja enterrado, mas sim, devidamente fruído e apreciado, Deus fêz com que a Palavra fôsse publicada e anunciada" (Catecismo Maior, n, 38), "Tôda Escritura, inspirada por Deus, deveria contribuir nao para a segurança e impenitência, mas "para a repreensão, para a co,aperfeiçoamento" (2 Tm 3,16), Além disto, tudo na reção, para palavra de Deus é relatado para nós, não com a finalidade de nos jogar no desespêro mas, a fim de que, "pela paciência e pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança" (Rm 154)," (Sólidci Declaração, XI, 12), O propósito de Deus na revelação de sua graça, contudo, não se esgotou pela concessão e preservação do nôvo parentesco, Êls também espera os frutos da nova vida em Cristo, conforme deprendemos das seguintes citações: "Pela graça de Deus, os ministros de nossas igrejas se dedicam ao ministério da Palavra, ensinam o evangelho dos benefícios de Cristo e mostram que o perdão dos pecados acontece gratuitamente por amor de Cristo. Êste ensinamento real· mente consola as consciências. Êles acrescentam a isso a doutrin::;: das boas obras que Deus ordena" (Apologia, XXIV, 48; d. Apologia, dobrar as abundontes riquez::.:: todos os sermões se ocupam :::~:::-. mor de Deus, a fé em Cristo, :: cio pela fé, adestramento o::: :: é eficaz e é ouvido, a cruz, 'c, :Cc'::':' as leis civis, a distinção entre :: ~= e questões políticas, o casame::-.,. ças, a castidade e tôdas as=':~> Apologia, XII, 174), "Nós não anulamos a Lei ::: mos; pois, quando temos rece,c.::':: necessàriamente a observânci:: _ mente o amor, a paciência, c (Apologia, IV, 348), ° ° ° IV, 266). ('A palavra de Deus é o tesouro que santifica tôdas as cousas, Por meio dela todos os santos foram santificados, A qualquer tempo em que a palavra de Deus é ensinada, pregada, ouvida, lida ou estudada, ali a pessoa, o dia e a obra são santificados por ela) não por causa da obra exterior, mas por causa da Palavra que fai santos a todos nós. Por conseguinte, eu constantemente repito que tôd::J a nossa vida e obra devem ser governadas pela palavra de Deus, (] fim de serem agradáveis a Deus ou santas" (Catecismo Maior, I, 91-92). Longe de negligencior o vido cristã, a ênfase luterano, com respeito à finalidode soteriológica da revelação bíblica, serve paro des- ~-- -- ---- - - -- -----~--- - - = A igreja comprometida '--'-__ e confessa que as Esc:rituras únlc.º---gutoridgd.e ngjgrejg, ton::: ::::: quanto como norma do conte6.i: "Nós nos comprometemo:", =::.: Antigo e Nôvo Testamento corre:: é a única norma verdadeira se ;-'':'':-. _ trinas devem ser julgados e c', e Norma, 3; cf. Epítome, Regr::. ~ Em conformidade com és>õ- ~::: os confessores luteranos reco~~::: a certeza de nossa confissão C'i~-=- ' vinas, proféticas e apostólicas -'- c::: dos disto em nossos corações :: Espírito Santo" (Prefácio, Livrc:::-:::-_~: É sabido de todos que a :muito cautelosa e conservodc::: mente demonstram um elevad~ss ca, especialmente a tradição c~_~': nicos e nas obras dos primitives de sua aproximação da tradi;-:::: confissões também exerceram '_~:, na tradição extra-bíblica se cc:::-_:::~: gelho, era gratamente consen::-:: - ~ luz do evangelho, Tudo que :-c::: _'" rejeitado, Conquanto os lute,:;>' c ~ a tradição como peça comp;-c:C=:. turas, jamais concederam à ,~::." estabelecimento da doutrina 6.= :: de consciência para o homerre :.::~~.:: dade conciliar ou hierárquicc s~ ção à igreja. "Outros símbo!cs 'é o c. _, 'Sola Scriptura» -~"~_=ção da graça de Deus é que, 2 '1ÕO cousas e dons corporais', :: Espírito Santo e vida eterna" ::. =- bondade e misericórdia, Deu:" :: :'s sua divina e eterna lei e dJ : 220: salvaçõo, o santo e exclusi2:2:::-_0, nosso único Salvador e Re· ~.-" reúne para si mesmo uma igre:. s:Jpera nos corações dos homens =:: =.hecimento dos seus pecados e ~õ:2 Cristo. E é a vontade de Deus ::: scerna e atraí-los para junto de : : :-.:=lstada, Cristo, pelos seus sofri-0"-0 e ganhou o tesouro para nós, --o22Soculta e ninguém dela tomas';5.0, tudo perdido. Para que ês· .. 2i:n, devidamente fruído e apre: n: = ;ôsse publicada e anunciada" sus, deveria contribuir não par::ara a repreensão, para a cm_ -=-:::-, 3.16). Além disto, tudo no :". não com a finalidade de nos - ::.S, "pela pociência e pela con~',-::erança" (Rm 15.4)." (3ólid:J . ,- = ~ - ~=:) de sua graça, contudo, nao -:~:';:::xção do nôvo parentesco. ÉIe em Cristo, conforme deprende.:·::::xçade Deus, os ministros de da Palavra, ensinam o evan: o::::::r:-, que o perdão dos pecodos : ~:::;:isto. Éste ensinamento real· - ~ 2 ::::'escentam a isso a doutrin."] .,::.,=>ogia, XXIV, 48; d. Apologia, • • :. N '~:i:: -: :;:.1.esantifica tôdas as cousas. 2:mtificados. A qualquer tem.":::b, pregada, ouvida, lida ou ~.".ãosantificados por elaJ nã':J . .:::.: : - ::::·,:.sa da Palavra que fai san:::lstantemente repito que tôd:::1 "~::'_:::::i.aspela palavra de Deus, '1 :2 (Catecismo Maior, L 91-92). o: ênfase luterana, com res~"-".::::Ô:obíblica, serve para des- As Confissões Luteranas e «Sola Scriptura» 17 dobrar as abundantes riquezas da justificação. "Em nossas igrejas .. todos os sermões se ocupam com tópicos como êstes: penitência, o te· mor de Deus, a fé em Cristo, a justiça da fé, o confôrto da consciência pela fé, o adestramento da fé, a oração e nossa certeza de qu,s é eficaz e é ouvida, a cruz, o respeito pelos governantes e por tôdas as leis civis, a distinção entre o reino de Cristo( ou o reino espiritual) e questões políticas, o casamento, a educação e instrução das crian· ças, a castidade e tôdas as obras do amor" (Apologia, XV, 43; cf. Apologia, XII, 174). "Nós não anulamos a Lei, diz Paulo (Rm 3.31), antes a confirmamos; pois, quando temos recebido o Espírito Santo pela fé, segue necessàriamente a observância da Lei, aumentando assim gradualmente o amor, a paciência, a castidade e outros frutos do Espírito" (Apologia, IV, 348). II A igreja comprometida com os Símbolos Luteranos crê, ensino e confessa que as Escrituras, como Palovra de Deus, constituem :::1 únicGº--i..JjQri.cigd~l}aigri3TQ,tanto como fonte da mensagem da igreja, quonto como norma do conteúdo da mensagem da igreja. "Nós nos comprometemos aos livros proféticos e apostólicos do Antigo e Nôvo Testamento como a pura e clara fonte de Israel, a qual é a única norma verdadeira segundo a qual todos os mestres e doutrinas devem ser julgados e avaliados" (Sólida Declaração, RegF1 e Norma, 3; cf. Epítome, Regra e Norma, 1). Em conformidade com êste compromisso, foi às Escrituros que os confessores luteranos recorriam quando escreveram:" temos a certeza de nossa confissão cristã e fé com base nas Escrituras divinas, proféticas e opostólicas, e estamos adequadamente convencidos disto em nossos corações e consciências cristãs pela groça do Espírito Santo" (Prefácio, Livro Concórdia, Edição Tappert, pág. 12 ss.) . Ê sabido de todos que a Reforma Luterana procedeu de form] muito cautelosa e conservadora. Os símbolos Luteranos freqüentemente demonstram um elevadíssimo apreço pela tradição eclesiástIca, especialmente a tradição cristalizada nos antigos credos ecumênicos e nas obras dos primitivos patriarcas da igreja. Todavia, a par de sua aproximação da tradição com tendencias conservadoras, as confissões também exerceram uma vigorosa função crítica. Tudo que na tradição extra-bíblica se comprova como útil ao serviço do evan· gelho, era gratamente conservado e, quando necessário, purificado à luz do evangelho. Tudo que não se enquadrasse neste critério, erCl rejeitado. Conquanto os luteronos estivessem prontos a reconhecer a tradição como peça comprobatória dêste entendimento das Escrituras, jamais concederam à tradição a condição de autoridade no estabelecimento da doutrina da Igreja, e fizeram dela um problemo de consciência para o homem liberto em Cristo. A nenhuma autoridade conciliar ou hierárquica se concedia o direito de fazer imposição à igreja. "Outros símbolos e outros escritos não são juízes iguais às 18 As Confissões Luteranas c «Sola Scriptura» As Confissões ::....:-~ Sagradas Escrituras, mas tão sômente testemunhos e exposições do fé, mostrando como nas diversas épocas as Sagradas Escrituras eram interpretadas na igreja de Deus pelos contemporâneos com referêncio a artigos cntrovertidos, e como doutrinas contrárias eram rejeitadas e condenadas," (Epítome, Regra e Norma, 8). "Aqui (Lutero) afirma categôricamente, à guisa de distinção, que a palavra de Deus é e deveria permanecer a única regra e no;'ma de tôda doutrina, e que nenhum escrito de ser humano pode atrever-se a se colocar em igualdade de condições com ela, mas que, pelo contrário, tudo deve submeter-se a ela" i (Sólida Declaração, Regra e Norma, 9) .. O princípio da Sola Scriptura foi enunciado de forma concreto por Lutero na seguinte declaração a respeito da relação entre a tradição e as Sagradas Escrituras: "Sômente quando êles houverem abolido o seu comércio das missas relativas ao purgatório (das qual2 Santo Agostinho jamais sonhou), estaremos prontos a discutir com êles se as declarações de Santo Agostinho devem ser aceitas, estanda elas sem o apoio das Escrituras. De nada aproveita elaborar artigos de fé com base nas palavras ou obras dos santos Pais. Em caso contrário, p que êles comiam, como êles se vestiam e que tipc; de casas habitavam, tudo isso havia de transformar-se em artigos de fé - como aconteceu no caso das relíquias. Isto significa que Cl palavra de Deus deve estabelecer artigos de fé e ninguém mais, nerr, mesmo um anjo" (Artigos de Esmalcalde, II, ii, 14-15). Esta mesma afirmação da exclusiva autoridade das Escrituras é encontrada em todos os Símbolos Luteranos. Confissão de AugsbuTgo: "Santo Agostinho também escreve, em sua réplica às cartas d:3 Petílio, que não se deve obedecer nem mesmo a bispos devidamente eleitos, quando êles erram ou quando êles ensinam ou ordenam qua;quer cousa contrária às divinas Sagradas Escrituras" (XXVIII, 28). Apologia: "É claro que esta translação dos mortos não pode ser provada pelas Escrituras, e não é prudente instituir ofícios divinos DJ igreja sem a autorização da Escritura" (XXIV, 92). Tratado: "Quer dizer que nem Pedro nem os outros ministros devem assumir mandc) ou autoridade sôbre ~ igreja, nem sobrecarregar a igreja com tradi· ções, nem permitir que a autoridade de qualquer pessoa tenha mai" valia que a Palavra." (lI). Catecismo Menor: "Qual é esta palavra de Deus?" "Onde está escrito isto?" (IV, 3,13). Catecismo Maior: o nome pai espiritual pertence sômente aquêles que nos gove,· nam e guiam pela palavra de Deus" (I, 158). "Tudo depende d~ palavra e mandamento de Deus" (IV, 53)." ao menos crê na::> Escrituras. Elas não te enganarão. (V, 76). Fórmula de Concór· dia: "Outros escritos de mestres antigos e modernos, sejam êles quem forem, não devem ser postos em pé de igualdade com as Sagrada:> Escrituras. Cada um dêles, sem exceção, deveria estar subordinado às Escrituras e ser aceito unicamente como testemunha ... " (Epítomp.. ----- -~ . Regra e Norma, 2) .... , _ ~__.~ que se podem formular juizes Declaração, II, 8). "Aqui levamos cativo '.:ss: como o fazemos igualmente e::. mos êste mistério exclusiva::::-"2: lavra" (Epitome, VII, 42). A igreja comprometida:::, e confessa que as Escrituras, ee =.: com os meios adequados, se;:-'..::::: 2 tre os membros e para a suc,::=__':': Porque elas distinguee :-..== Cristo, o bom Pastor (Artigos :::'2 =:= como da Escritura clara do Es:=, Coni. de Augsburgo, XXVIII, 4' .. _. Escrituras de Deus" (Prefáci:: fissões Luteranas não têm di 'i e __::::. Palavra de Deus, exatamen:e : ='.: Senhor de Palavra de Deus ou a proclamação do evangel:-.:: '. _ ior, II, 38,52; V, 31; Epítome, li :: .as Confissões Luteranas ente:,22=. S~ Deus, torna-se manifesto ee :C_'''::,'.:' __ mos usados permutàvelmente T.:: T' 2 tas passagens bíblicas a fim = de que esta idéia tem autori:;==~ truir êstes iníquios sofistas QU2 .':: :: vra de Deus para torná-Ia ce:-"-,-2'gia, XII, 122,123; cf. Apologia, i:::: . go, XXIII, 18, 19; Sólida Deci==:::.' , (Devia-se notar também a liv'-s ::.::' T: vra de Deus" nos textos alee72s .,. .::; nos não procurassem definir e2 ":"::'.,'ferência aos livros proféticos ::-'_C" tentassem explicar o processe i= tavam as Escrituras como di",'::-,::c: ._._ Contudo, os Símbolos L:~:e:=:': sados e explícitos em sublir:.i-.c: como o veículo do Deus Lo::;:;,e::: verdadeiramente maciça com :2.°:'---.:: através das Escrituras.\ See '2::-:::' impor limitações à sua óbra. ·::::s:: - __::e; se refere a nós, compromets',,:-s-êe poder em coisas espirituais : ~=-:: de Deus, neste particudar, 6 _ == :=:,' i êc :: As Confissões Luteranas 'Sola Scriptura» testemunhos e exposições do ~::==::::sas Sagradas Escrituras eram _-'-=S ::ontemporâneos com referênci," :::=_:=::-:as contrárias eram rejeitados -'- ::Jrma, 8), c: ==~:::::mente,à guisa de distinção, :. ~é':manecer a única regra e no:'é'3crito de ser humano pode atreJ.é' condições com ela, mas que, ela") (Sólida Declaração, Re- =-_ :=:: enunciado de forma concreto == ::: respeito da relação entre a tra=: :·-_é'::tequando êles houverem abo: ~_::::vas ao purgatório (das qual:S -'-s:::::remosprontos a discutir com :::==s:::1ho devem ser aceitas, estand'J =e nada aproveita elaborar arti:.S :'.1 obras dos santos Pais. Er;1 ::mo êles se vestiam e que tipo : --::: de transformar-se em artig03 - ::::3 relíquias. Isto significa que -:::}OS de fé e ninguém mais, nerr. C1 .::::de, lI, ii, 14-15). -:-:=>.:siva autoridade das Escrituras : s : -'teranos. Confissão de AugsbU'~s::-:--:e, em sua réplica às cartas de; ._' =-.é'=:mesmo a bispos devidament,; ___.:;:::éles ensinam ou ordenam qua:':::;:::c:das Escrituras" (XXVIII, 28) _ s. _~:::odos mortos não pode ser pro-=.:::sde instituir ofícios divinos n J r:::: (XXIV, 92). Tratado: "Quer -=s ==-jnistros devem assumir mande; . c==.SC2'ecarregar a igreja com tradi· é' is qualquer pessoa tenha mais _ C-:-::,,:t:J Menor: "Qual é esta pala(IV, 3,13). Catecismo Maior s-.:é' s::::nente aquêles que nos govec~_~ (I, 158). "Tudo depende dCl :-.- 53)." ao menos crê nas (V, 76). fórmula de Concó[=.-:~;::::se modernos, sejam êles quem : 8 de igualdade com as Sagrada:õ =-<8:;5:0, deveria estar subordinadc ===~- -8 :::omo testem unha ... " (Epí tome. : : =- 19 e «Sola Scriptura» Regra e Norma, 2). . (é sàmente com base na palavra de Deus que se podem formular juízos a respeito dos artigos de fé"! (Sólida Declaração, lI, 8). "Aqui levamos cativo nosso pensamento à obediência de Cristo, como o fazemos igualmente com relação a outros artigos, e aceita· mos êste mistério exclusivamente pela fé e como é revelada na Palavra" (Epítome, VII, 42). III A igreja comprometida com os Símbolos Luteranos crê, ensino e confessa que as Escrituras,. como Palavra de Deus, suprem a igreja com os meios adequados, seguros e eficazes para o seu traba1ho entre os membros e para a sua missão em todo o mundo. Porque elas distinguem nas Escrituras a voz do Senhor Jesus Cristo, o bom Pastor (Artigos de Esmalcalde, III, xii, 2) e falam delas como da Escritura clara do Espírito Santo". (Apologia, PreL 9; d ConL de Augsburgo, XXVIII, 49; Apologia, IV, 108) e "das Sagradas Escrituras de Deus" (Prefácio, Livro Concórdia, pág. 12), as Confissões Luteranas não têm dificuldade em chamar as Escrituras d'3 Palavra de Deus, exatamente como não a têm em chamar nosse Senhor de Palavra de Deus (Confissão de Augsburgo, III, L Latim:1 ou a proclamação do evangelho de Palavra de Deus (Catecismo Maior, II, 38,52; V, 31; Epítome, II, 13; Sólida Declaração, II, 50-52). Que as Confissões Luteranas entendem serem as Escrituras a Palavra de Deus, torna-se manifesto em muitíssimas passagens onde o dois têrmos usados permutàvelmente no mesmo contexto. "Êles citam muitas passagens bíblicas a fim de dar aos inexperientes a impressão de que esta idéia tem autoridade na Escritura. Queira Deus destruir êstes iníquios solistas que tão pecaminosamente torcem a paIo· vra de Deus para torná-la conveniente a seus sonhos vãos" (ApoIo· gia, XII, 122,123; cf. Apologia, XXI, 10,12,17,18; Confissão de Augsburgo, XXIII, 18, 19; Sólida Declaração, Regra e Norma, 6,7; I, 60,61). (Devia-se notar também a livre alternação entre "Escritura" e "palavra de Deus" nos textos alemães e latinos). Muito embora os luteranos não procurassem definir os limites do cânone bíblico (afora a referência aos livros proféticos num formal locus "De Scriptura"), nem tentassem explicar o processo da inspiração, não obstante êles aceitavam as Escrituras como divinamente inspiradas. Contudo, os Símbolos Luteranos se mostram muito mais interes sados e explícitos em sublinhar o caráter dinâmico das Escrituras como o veículo do Deus Loquens ("Deus falando"). (Há uma ênfase verdadeiramente maciça com respeito à obra do Esptrito Santo em 8 através das Escrituras\) Sem tentar maniatar o poder de Deus ou impor limitações à sua obra, as confissões alirmam que Deus, pelo que se refere a nós, comprometeu-se à Palavra como ao canal de seu poder em coisas espirituais. Não há promessa de qualquer atividade de Deus, neste particudar, à parte das Escrituras ou da proclamação M --- - ----- ---- -~ _ 20 As Confissões Lutel'anas e «Sola Scriptura» As Confissões baseada nelas e em conformidade com elas. Por isso, não se pode pretender tal atividade divina no homem à parte da palavra de Deus "Pois pela Palavra e os Sacramentos, como através de instrumentos, o Espírito Santo é concedido, e o Espírito Santo produz fé, onde e quando aprouver a Deus, naqueles que ouvem o evangelho" (Confissão de Augsburgo, V, 2; cf. também Catecismo Menor, lI, 6; Ca+. Maior, II, 62; Sólida Declaração, XI, 33,40,44,76,77). "Nestas questões que dizem respeito à .Palavra falada externa, devemos manter a firme convicção de que(Deus não dá a ninguém o seu Espírito ou gra· ça, a não ser mediante ou com a Palavra que vem antes;:) (Artigos de Esmalcalde, III, viii, 3; cf. também Apologia, XIII, 13; Artigos de Esmalcalde, III, viii, 7,10; Catecismo Maior V, 31; Epítome, II, 13). "Porque Cristo quer certificar-nos, como era necessário, de que a Palavra é eficaz quando ela é transmitida pelos homens, e que não devíamos esperar nenhuma outra palavra proveniente do céu" (Apologia, XXVIII, 18). ,"Do outro lado, quando seriamente refletimos na Palavra, a ouvimos' e praticamos, tal é o seu poder que sempre traz os seus frutos) Ela sempre desperta nôvo entendimento, nôvo prazer e um nôvo espírito de devoção, e constantemente purifica o coração e suas me· ditações. Pois estas palavras não são inúteis ou mortas, mas eficientes e vivas" (Catecismo Maior, I, 101; d. também Apologia, XXIV, 32; Artigos de Esmalcalde, 11, li, 24; Catecismo Menor VI, 6; Catecismo Maior, Prefácios mais longos, 10,11) . "Mas, sem a graça, a ajuda e a atividade do Espírito Santo, o homem não tem condições de tornar-se a si mesmo aceitável pe· rante Deus, de temer a Deu,s e crer em Deus de todo o seu coração. Isto é efetuado pelo Espírito Santo, o qual é concedido pela palavrC'l de Deus" (Confissão de Augsburgo, XVIII, 2,3; cf. também Catecismo Maior, 11,38, 43-45,52; IlI, 53-53; Epítome, II, 4,5; Sólida Declaração" II 52,55-56 XI, 69). / Por meio da Palavra o Espírito Santo cria a fé.) Esta fé "não signifi~a apenas conhecimento histórico (tal como o tê~ os ímpios e o diabo), mas, sim, a fé que crê, não apenas na história, mas também no efeito da história, ou seja, neste artigo do perdão dos pecados - isto é, que temos graça, justiça e perdão dos pecados po~ intermédio de Cristo" (Confissão de Augsburgo, XX, 23, Latim)." fé não é apenas um conhecimento de fatos históricos, mas é a confiança em Deus e no cumprimento de suas promessas (Confissão de Augsburgo, XX, 25, ed. alemã). Os confessores, contudo, não apenas se dão conta das múltiplas bênçãos que aconteceram aos homens pelo ministério do Espírito Santo através da Palavra. Êles ígualmente estão convictos d'J que, por meio da mesma Palavra, o Espírito Santo os levou a reconhecerem a sua responsabilidade para com essa Palavra, isto é, "fuzendo e continuando a fazer tudo que é útil e proveitoso para crescimento e expansão do louvor e glória de Deus, para a propagação dessa sua Palavra que, sàmente, traz salvação. " (Prefácio, Livre de Concórdia, pág. 13) Como a comunicação de Deus aos homens ::J ------ ------- . L'': e como o veículo do ministério :::.~ :::::: se encontram muitas vêzes tÔo .r.. envolve identificação. Como c:.:-r.::' dos ao veículo que, em rigor, ch:e:-: ta forma, porque Deus usa as seu poder, sua fidelidade, sua ;:~:::~ sua mensagem à humanidade ::.::.:: turas sÔo tidos como poderosas u Contudo, ainda que esta jamais envolve identidade. As ::,_. veículo, e Deus é sempre o suje::~ de um lado é certo que Deus de::: :._.. até mesmo vincular-se a elas, pc ~ sempre o Senhor das Escrituras e ~_ (Tudo quanto as Escrituras são e re~. :: '.zam o que fazem devido à prese-. Deus Dor meio delas,'> Ambos ês:e.': mente - refletidos nas 'confissões, corr. = tações nas quais o binômio "De-c:.':_ Escrituras são inteiramente digno:." que Deus não mente. Meu próx::-:· mens - podem errar e enganar :-:.:: errar" (Batismo - Catecismo MG:::' mentir para ti" (Santa Ceia - C:::~: ro motivo é que a Palavra de Le: Presença do Senhor - Epítome --: nais da promessa". O comungcr:-.:-e sua consciência atribulada e cre~ sos, mas tão certos como se Deu,::: seu desejo de perdoar" (Sacra:r.:.epecialmente devemos permanecer :-_= : =e não quer enganar-nos" (Eleiçã::: ::.: :::. devíamos encarar êste chamado ~.e - ~-= ção da Palavra, como algo eng::::-:.~:: inequívoca, que Deus, desta mOLe: mostrar-nos eficazmente ativo pc: rr_:. chama, de modo que éles pOssorr_ .':_vos" (Eleição da Graça - Sólido: :-:e :. são a "pura, infalível e inalter:::-:,;: vro de Concórdia, pág. 8). -=-::: -=-.: -" Pelo exposto as confissões_ ras como um todo, embora aind= ::::e= qualidade nos contextos que se r,:,_:::=. o evangelho, como tôdas as cite;::,;.': o mostram. Também a declarc':;~::' ~,= dia está envolvida na perspect>=oC' e "Sola Scriptura» ~_ ~=>melas. Por isso, não se pode à parte da palavra de Deus '.:':-=-~em :::-.~.~s.como através de instrumentos, : ::::spírito Santo produz fé, onde e c.~::::ue ouvem o evangelho" (Con~::·.:ém Catecismo Menor, II, 6; Cato :: 3.3,40,44,76(77). "Nestas questões . ::~ externa, devemos manter a fir~ :' ninguém o seu Espírito ou gra: ?c::lavra que vem antes') (Arti90s .:éÕ::-: Apologia, XIII, 13; Artigos d,~ ::..:' ~.1aior V, 31; Epítome, 11, 13). : ::<:::s, como era necessário, de qLF: ~:::'.smitida pelos homens, e que nãc) '. :.l:wra proveniente do céu" (Apo- :::-.-s:,te refletimos na Palavra, a ouque sempre traz os seus frutos.' :.:::-~-s::-"to, nóvo prazer e um nóvo es~-:.:-s purifica o coração e suas me:::;) inúteis ou mortas, mas efícien= 1; cf. também Apologia, XXIV, _~ Catecismo Menor VI, 6; Cate: : ::éÕ" 1J, 11) , -s a atividade do Espírito Santo .. ::.-:~ar-se a si mesmo aceitável pe· :: em Deus de todo o seu coração. qual é concedido pela palavro . XVIII, 2,3; cf. também Catecis~:: :::l;:ítome, 11,4,5; Sólida Declaração, :.: :::::lavra o Espírito Santo cria a fé,: ..·~e~:mento histórico (tal como o têul :e que crê, não apenas na história, :,,_,ssja, neste artigo do perdão dos ; .;.s~iça e perdão dos pecados po: .::"'.;.gsburgo,XX, 23, Latim)," fé :e :::::toshistóricos, mas é a confiançu :.~,=:spromessas (Confissão de Augs=: : • .0 =penas se dão conta das múlti:.: homens pelo ministério do Espi~les igualmente estão convictos d·:; ::: Espírito Santo os levou a reco~ := ::::,0 com essa Palavra, isto é, "fu' ..~.:' ::;:'J.eé útil e proveitoso para ::: ~ ;:'lória de Deus, para a propagação ::::::z salvação. " (Prefácio, Livre :.::-.'J.nicação de Deus aos homens . =:. .P._s Confissões Lutel'anas e «Sola 21 Scriptura» e como o veículo do ministério do Espírito Santo, Deus e as Escrituro: se encontram muitas vêzes tão intimamente relacionadas que tal fato envolve identificação. Como uma conseqüência, cousas são atribuí· das ao veículo que, em rigor, dizem respeito unicamente a Deus. Desta forma, porque Deus usa as Escrituras, tudo o que êle é e tem seu poder, sua fidelidade, sua graça salvadora -- está envolvido em sua mensagem à humanidade com a conseqüência de que as Escrituras são tidos como poderosas, fiéis, salvadoras . Contudo, ainda que esta afinidade envolve identificação, ele: jamais envolve identidade. As Escrituras são sempre a Palavra, o veículo, e Deus é sempre o sujeito, o agente. Dêste modo, enquanto de um lado é certo que Deus decidiu identificar-se com as Escrituras até mesmo vincular-se a elas, por outro é igualmente certo que êle é sempre o Senhor das Escrituras e que elas são sempre sua serva. (Tudo quanto as Escrituras são e realizam, elas são o que são e realí'zam o que fazem devido à presença de Deus nelas e a atuação di.') Deus por meio delas.! Ambos êstes aspectos se encontram freqüentemente refletidos nas 'confissões, como, por exemplo, nos seguintes citações nas quais o binómio "Deus é inteiramente digno de fé - as Escrituras são inteiramente dignos de fé" é sustentado. "Nós sabemos que Deus não mente. Meu próximo e eu - em suma, todos os ho· mens - podem errar e enganar, mas a palavra de Deus não pode errar" (Batismo - Catecismo Maior, IV, 57). As Escrituras "não vão mentir para ti" (Santa Ceia .- Catecismo Maior, V, 76). "O terceiro motivo é que a Palavra de Deus não é falsa nem mente" (Real Presença do Senhor - Epitome, VII, 13), "Os sacramentos são si· nais da promessa". O comungante "devia aceitar pela confortar suo consciência atribulada e crer que os testemunhos não são falsos, mas tão certos como se Deus, por um nóvo milagre, prometesse seu desejo de perdoar" (Sacramentos - Apologia, XIII, 20), "Especialmente devemos permanecer na Palavra revelada que não pode: e não quer enganar-nos" (Eleição da Graça - Epítome, XL 14). "Não devíamos encarar êste chamado de Deus, que se efetua pela prego· ção da Palavra, como algo engonoso, mas devíamos saber, de forme.! inequívoca, que Deus, desta maneira, revela a sua vontade e quer mostrar-nos eficazmente ativo por meio da Palavra naqueles o quem chama, de modo que êles possam ser iluminados, convertidos e salvos" (Eleição da Graça - Sólida Declaração, XL 29), As Escrituras são a "pura, infalível e inalterável palavra de Deus" (Prefácio, Li· vro de Concórdia, pág. 8). Pelo exposto as confissões afirmam a infalibilidade dos Escrituras como um todo, embora ainda fazem referência explícita a est::::t qualidade nos contextos que se relacionam de modo especial com o evangelho, como tódas as citações acima, sem nenhuma exceção, o mostram. Também a declaração do prefácio ao Livro de Concórdia está envolvida na perspectiva evangélica de Augsburgo. SE.MINA..RlO CONCORDiA -- ~- - - 2? As Confissões Luteranas e «Sola Scriptura» IV A igreja comprometida aos Símbolos Luteranos crê, ensina '" confessa que a~_J:§crituras, como Palavra de Deus, devem ser interpretadas em conformiClade com o desígnio de Deus expresso nas EscYiluras, isto é, em cuidadosa distinção entre lei e evangelho, com claro reconhecimento da primazia do evangelho e na intenção de capacitar os homens a proclamarem a palavra de Deus, a fim de salvar o pecador e edificar o crente, movendo-o e habilitando-o a amar :] Deus e ao próximo. Assim como tôdas as doutrinas, incluindo a doutrina referente às Escrituras, recebem sua dimensão e direção do evangelho, assim também a interpretação das Escrituras deve partir desta perspectiva. Qualquer interpretação da Escritura que não to· me esta em conta, se baseia em princípios falsos, é enganosa, herética, destrutiva, irreverente e inadequada. Isto é certo quanto à interpretação tanto do Antigo como do Nôvo Testamento. A interpretação apropriada é a expressão e exercício da fé em Jesus Cristo e, como o fé, é um dom do divino Espírito Santo. Pelo santo batismo, recebido na infância, foi-nos dado, pela graça de Deus, "o poder de interpretar as Escrituras e de conhecer a Cristo, o que é impossível sem 'J Espírito Santo" (Catecismo Maior IV, 49). "Aquêles que consideram a ordenação do domingo em lugar do sábado como uma instituição necessária, estão redondamente enganados, pois as Sagradas Escrituras aboliram o sábado e ensinam que, após a revelação do evangelho, tôdas as cerimônias da antiga lei, podem ser suprimidas" (Confissão de Augsburgo, XXVIII, 58; cf. também XXVI, 20). Com a abolição do culto levítico, o Nôvo Testamento ensina que deveria haver um nôvo e puro sacrifício; isto é, oração, ações de graça, confissão e proclamação do evangelho, sofrimento por causa do evangelho, etc." (Apologia, XXIV, 30). "Por isso, como distinguimos a sombra do Antigo Testamento, as· sim no Nôvo Testamento devíamos contar com aquilo que êle representa e não com um outro símbolo que se nos afigurasse um sacrifício" (Apologia, XXIV, 37). "Estas passagens e tôdas as demais semelhantes a elas, ond", as obras são enaltecidas, devem ser entendidas como significando, não apenas obras exteriores, mas também a fé do coração, visto que (as Escrituras não falam de hipocrisia, mas de justiça no coração '3 de seus frutos. 'Tôdas as vêzes que lei e obras são mencionadas, devemos reconhecer que Cristo, o Mediador, não deveria ser excluído" (Apologia, IV, 371; cf. também Apologia, IV, 183, 184; XXVII, 60). "Isto é o que condenamos na atitude de nossos adversários, que êles, ao interpretarem tais passagens da Escritura, quer pelo método filosófico ou judaíco, eliminam das mesmas a justiça da fé e Cristo, o Mediador" (Apologia, IV, 375; cf. também Apologia, XII, 75-76) . --- ----------- -- A par da competêncic: ~~r._ ser avaliados e julgados à ;:;~õ~ :., teriológicos das Escrituras. ros, tais como interpretação c:.~õ-=-==do com os supramencionaocs . aceitos e usados como expc,:,:::-=~r unicamente a de possuir Uli_::' exata e comum da doutrina C''':''C possam subscrever e de acô,,,,,.=palavra de Deus, todos os oulr::-õ tos, julgados e regulamentadc,:, 10) . Êste objetivo sàmente é c:~::'. xima das Escrituras na posiçã=- >'=' Escrituras e consente,-em ser -==-=ção entre Lei e Eva~gelho é ele:'. lidade de bem dividir a palavrc: =-~ retamente os escritos dos santcs .:-= conseguinte, observar tal disti~r==que não confundamos as duas ::;=-_= _ em lei. Isto obscureceria o méri'::- =-'" perturbadas do confôrto que, 6e =-..:. evangelho, quando êle é preç==- =por meio dêle, os cristãos pode=-=-.=.= contra os terrores da lei" (SóLi= __ logia, IV, 5, 6 e Artigos de Es=-=-.::-~ (A doutrina do perdão de:: =: ~ não é apenas a praecipuus lcc_ ,- i: central do cristianismo"), (mas t==-.·.;; tôda a Escritura. ,"Ela conduz, ::.-:'=-=compreensão de tôda a Escritc.:,=indescritível tesouro e reto cor.;,.-:'::-~= bre as portas que dão acesso c ~.-~ ma consciência atribulada pod-:, =-~= e verdadeiro ou discernir as ric>~ r =5 =_ IV, 2, ed. alemã; cf. também )"--;. Onde êste interêsse soterie~:: = se ocupa de um simples artigo :::-:'== conduzirá bàsicamnte à mesmc: =::: -guém expuser de tal forma este: ::;::-_-= ção de Deus, que cristãos con::::~::'~;, sôlo, mas são arrastados ao oe2-:'::::::' nitentes são fortalecidos na s1.1.::__. ::: forma inequívoca, que esta dm.:lrir.= l' do com a palavra e vontade de = e :; a sugestão do Maligno. Pois c :;--;.=s outrora foi escrito, para o nosse -:'r.-'-, ::c =- ,=- '= =- -------. ~-----~------- ;} "Sola Scriptura» ::~::~'colos Luteranos crê, ensma '" ~:~:::::vrade Deus, devem ser inte"~::':ê3:;nio de Deus expresso nas Es~ :~~;:50entre lei e evangelho, com ::.= svangelho e na intenção de ca:::=::lavrade Deus, a fim de salvar =-n:ê::-~::lo~o e habilitando-o a amar :: ~=-:.::2 as doutrinas, incluindo a douc .=:ê:::-~ sua dimensão e direção do e .. ~..:-cê-=-:::::ção das Escrituras deve parti, :-s::::xção da Escritura que não to~ : :...:~~ ::,:::iosfalsos, é enganosa, herética, Isto é certo quanto à interpre~=n: Testamento. A interpretação a~:~: ='-0fé em Jesus Cristo e, como u :::n~::::. Pelo santo batismo, recebido ~~:::::::de Deus, "o poder de interpre=:;sto, o que é impossível sem 'J : :-~ 49). ::-::.s::-:oçãodo domingo em lugar do -'-:-cê-::3Jria,estão redondamente enga:.: ::;:::Jiiram o sábado e ensinam qu,:), ~:~:=::sos cerimônias da antiga lei, ::.s Augsburgo, XXVIII, 58; cf. tam~--:::co, o Nôvo Testamento ensina :-::;socrifício; isto é, oração, ações ic evangelho, sofrimento por cau~ ::XIV, 30). 3cmbra do Antigo Testamento, as~· =--~=3contar com aquilo que êle re~ . :~c que se nos afigurasse um so::.smois semelhantes a elas, ond8 ::s: entendidas como significando, ~::::-~Déma fé do coração, visto que : :-~::::::::. mas de justiça no coração '3 :ê :si e obras são mencionadas, de.cê-c.i:::::dor,não deveria ser excluído" ~: :::?ia, IV, 183, 184; XXVII, 60). ~::;.Gtitude de nossos adversários, :::3::::gens da Escritura, quer pelo ... :~~:::ndas mesmas a justiça da fé 376; cf. também Apologia, XII, =- As Confissões Luteranas e «Sola Scriptura» 23 A par da competência lingüística, todos os comentários devem ser avaliados e julgados à base de sua fidelidade aos objetivos so· teriológicos das Escrituras. Quando "outros livros bons, úteis e puros, tais como interpretação das Escrituras Sagradas", estão em acôrdo com os supramencionados padrões da doutrina, êles devem se) aceitos e usados como exposições proveitosas. Nossa intenção eco unicamente a de possuir uma forma simples, universalmente aceita, exata e comum da doutrina que tódas as nossas igrejas evangélicas pos'sam subscrever e de acórdo com a qual, pois ela é extraída d'J palavra de Deus, todos os outros escritos devem ser aprovados e aceitos, julgados e regulamentados" (Sólida Declaração, Regra e Norma, 10) . Êste objetivo sàmente é alcançado quando o intérprete se aproxima das Escrituras na posição de um que se coloca debaixo da:.; Escrituras e consente em ser julgado e confortado por elas. "A distinção entre Lei e Evangelho é uma luz tóda cintilante que visa à fina-" lidade de bem dividir a palavra de Deus, e explanar e entender cu:retamente os escritos dos santos profetas e apóstolos. Devemos, po;. conseguinte, observar tal distinção com a máxima diligência, para que não confundamos as duas doutrinas, transformando o evangelh:J em lei. Isto obscureceria o mérito de Cristo e 'privaria as consciências perturbadas do confórto que, de outra forma, encontrariam no san!u evangelho, quando êle é pregado puramente e sem admissão, pois, por meio dêle, os cristãos podem confortar-se nas maiores tentações contra os terrores da lei" (Sólida Declaração, V, I; cf. também Apologia, IV, 5, 6 e Artigos de Esmalcalde, III, lii, 2-8). (A doutrina do perdão dos pecados por meio da fé em Cristo) não é apenas a praecipuus locus doctrinae christianea ("a doutrina central do cristianismo"), (mas também determina a interpretação de tóda a Escritura. "Ela conduz, de modo proeminente, à clara e exato compreensão de tóda a Escritura; sàmente elo mostra o caminho ao indescritível tesouro e reto conhecimento de Cristo; e sàmente ela a~ bre as portas que dão acesso à Bíblia tóda. Sem êste artigo, nenhuma consciência atribulada pode ter um consólo perfeito, permanente e verdadeiro ou discernir as riquezas da graça de Cristo" (Apologia. IV, 2, ed. alemã; cf. também Apologia, XII, 2 ss.). Onde êste interêsse soteriológico estiver presente, a exegese, ela se ocupa de um simples artigo de fé ou da Escritura como um tod'), conduzirá bàsicamnte à mesma aplicação. "Consequentemente, se al·~ guém expuser de tal forma esta doutrina concernente à graciosa eleição de Deus, que cristãos contristados não podem nela achar consólo, mas são arrastados ao desespêro, ou quando pecadores impenitentes são fortalecidos na sua iniqüidade, então se evidencia, di'} forma inequívoca, que esta doutrina não está sendo exposta de acórdo com a palavra e vontade de Deus, mas de acórdo com a razão e a sugestão do Maligno. Pois o apóstolo testifica que "Tudo quanto outrora foi escrito, para o nosso ensino foi escrito, a fim de que, peb 24 A Doutrina da Igreja paciência e pela consolação das Escrituras que enfraquece mo elimina êste consólo e esperança, é contrário à vontade nio do Espírito Santo" (Sólida Declaração XI, 91, ss) A Comissão: Charles S. Anderson George Aus Robert V! Bertram Herbert J. A. Bouman A DOUTRINA A DoutrinE' .'. nas Confissões Luteranas ou mese desig- DA IGREJA NAS CONFISSOES LUTERANAS (Ensaio Aprovado pelos delegados da Igreja Luterana da América e da Igreja Luterana - Sínodo de jI,1issurí) É um lugar-comum o fato de que, em geral, as grandes confissõe3 da igreja foram ocasionadas por heresias que a igreja teve de en· frentar para sua própria pureza e segurança. Isto se dá também com as Confissões Luteranas. Contudo, não é menos verdade, conforme nos lembra Edmund Schlink, que "se dá à heresia uma importâncit:i exagerada quando se considera a mesma como a causa verdadeira da origem de uma confissão e como a justificativa de sua existência. Uma confissão é glorificação d(( graça. Heresias aparecem e des((parecem, mas o evangelho permanece". Isto se dá, num sentido preeminente, com as CoIlfissões Luteranas, que, do princípio ao fim, .~0tãQ.PTeo.cu.12odas em e:Xpor o evangelho como .aquilo que o igreja crê, ensina.e co~-e·, pc)rjsso, também defende quando é atac((do ou ameaçado.' -ASÇOl}jis.§.ões Luteranas se têm em conta de serem uma exposiçãºda EscriÜ),ra, sim, de serem sumário da Sagrada Escritura, cujo coraçÔo êlesentendem .ser .o evangelho. As Confissões "conservam as marcas de sua origem específica no que diz respeito às suas dimensões, ilustrações e terminologia". Isto não impede que sejam resolutivas para a igreja em épocas posteriores e aplicáveis aos problemas contemporâneos. Isto se dá, de forma muito especial com respeito à doutrina da igreja. É sabido de todos que a primeira confissãoespedficamente IUc terana, o Confissão de Augsburgo, procurou efetuar uma reconciliaçÔo entre o partido que se mantinha fiel às doutrinas de Martinh,::J Lutero e o grupo que dava seu apóio à igreja estabelecido, a mesma que excomungara Lutero. A~1l111<iqciELdajgreja foi,urn dos principoi;3 obj etiYDs.dêste--decumen to. Representantes da Igreja Luterana do América, da Igreja Lute· rana - Sínodo de Missuri e do Sfnodo das Igrejas Evangélicos Lu- teranas estão participc::.6.: dissenções no seio da fissão de Augsburgo, que explicam e ampliar:: pios que nos hão de or:e::.:::. o unidade do igreja. Estas Confissões erc:r::-.e.O XVI, no sentido de purifiecr ::. clamação pura do evang,e::-,::. _._~ clarar naqueles dias. Os ~~::,._:::, XX, com o seu interêsse se rr.-::.. origem o matérias suplemer, :::.--, Íissões nos seus próprios és:rr.::'_ fundo histórico, devemos es:::r comumente defendidos com'~ fissão de Augsburgo. EstudiosQsda história de :c::. ~r_. ±iu doutrLD.ccnenhuma (do:;==-::. e pfE~~crita_Cl:téque asConiic~~ ~e c :..pelOs seus proponenteS-L_He..:','e -::_=: a-'partircJ~o sécll.1o quarto ee:':-:-. ou sexto; estas doutrinas e llQc;'redo. Atauasian0-C()~~ _ Credo Niceno incluem referé,.:=.. tólica, êl~.s não procuram dcc '_, -Não obstante houve, LC Ó~._ tos de vista distintos acêrcc =-' quais foram se desenvolve,,;):: ::-::. dia e aceitos e defendidos, XVI. É contra êstes pontos di.' --:0 Augsburgo se dirige oferece:-::::~ da igreja que se coaduna cc=-.. Quando o Artigo VII de: -:::::. pela réplica dos católicos rc.:-:-_:·: mana, Melancton sentiu-se e::::.~:::::'doutrina da igreja conforme oê" Augsburgo, mas também a '::'::'::U' ção da igreja sustentada eLe:.:: tle diz: Talvez nossos adversé:r::~ ja como esta: Ela é a suprema mona::: o pontífice romano deve )Ce.~~_-:r e censuras. tle pode est~}::.e:e: ':-:: -a seu bel-prazer, instituirc_-_::::..:c forem de seu agrado, desc~ lei, divino, canânica ou c:-':: poder e direito de govern::.: ::. A Doutrina Confissões Luteranas =:2:::rituras que enÍraquece ou mes:=-.:;:= é contrário à vontade e desig~: ::;~ClçãoXI, 91, sS). A Comissão: Charles George Robert Herbert S. Anderson Aus W Bertram r. A. Bouman ~EJA NAS CONFISSOES ~RANAS . -o.-~egados da Igreja Luterana .-,,::-o.-:ana ~ Sinodo de Missuri) -:-.: ;.8, em geral, as grandes confissõe3 . - ::-:eresias que a igreja teve de en:õsgurança. Isto se dá também com não é menos verdade, conform'= se dá à heresia uma importêmci'=i -. mesma como a causa verdadeira :: :-=-.0 a justificativa de sua existência. ~r::1ça. Heresias aparecem e desapa:'.e:::e Isto se dá, num sentido pre'-cc::::rlas,que, do princípio ao fim, .~s: ::-.~8lho comogguilo que a igrejCl crê, u.:::ém defende quando é atacado ou -ê- :~:rl em contCl de serem uma exposi:Õ;.mário da Sagrada Escritura, cujo cu::.::-_gelho. :2 marcas de sua origem específicG u.s:êsões, ilustrações e terminologia". :>ms para a igreja em épocas posu::':õcontemporâneos. Isto se dá, de ~::: J doutrina da igreja. . -::-::8ira confissãoespedhcamente luc::: procurou eÍetuar uma reconcilia. :~".ha heI às doutrinas de Martinho ::.~::S~o à igreja estabelecida, a mesma : ::::::.8da.i\JLejgJoi, um _dos principo.i3 -= .sr::lna da América, dCl Igreja Lute· ::::-:2do das Igrejas Evangélicas Lu- ------. ~--~~- -~------------ - - - da Igreja nas Confissões Luteranas 25 teranas estão participando de reuniões num eSÍôrço de superar as dissenções no seio da Igreja LuterClna. Nós acreditClmos que a Con· fissão de Augsburgo, juntamente com as outras Confissões Luteranas que explicam e ampliam a Confissão de Augsburgo, expõe os princípios que nos hão de orientar no esfôrço de restabelecer e conservar a unidade da igreja. Estas Confissões eram eSÍôrços sérios e muito em voga no século XVI, no sentido de purificar Cl igreja do êrro e restituir-lhe uma proclamação pura do evangelho. Elas declaram o que era preciso declarar naqueles dias. Os séculos subsequentes, especialmente o séc. XX, com o seu interêsse ecumênico vastamente despertado, deram origem a matérias suplementares. Para podermos entender as Confissões nos seus próprios têrmos e em contraste com o seu próprio fundo histórico, devemos estar familiarizados com os pontos de vista comum ente deÍendidos com relação à igreja e que se opunha à Con· fissão de Augsburgo . Est1l9iosos da história do do.gmg afirmam que, em rigor, nêíoexistiu doutrina nenhuma (dogma) da igrejq, ecl",siàstico.11lente. afirrnad::l e prescrj.tagté que as Confi:?.9.Qs=s.Luteranasforam redigidas e aceitas pelos seus proponentes., .. HOlllLe.,efetivamente,.Uffi, dogma crisiQló_giço a"'partir..QQ.-ªéculo quarto e UlI} dogma_ Jrinitário <:lesde o século quinto ou sext(); ..estas doutrinas hqyiarrL Bielo publicm:lGS no Credo .. NicenJ 8.Ll0 ·ere_do Atanasic:mO,....Q:mtudo,...mnda·-q:ueo Credo Apostólico e o Credo Niceno incluem referência a única igreja santa, católica, e apos· tólica, êles não procuram dar uma definição Íormal da igreja. Não obstante houve, no seio do catolicismo romano, muitos pon· tos de vista distintos acêrca da natureza e estrutura da igreja, 08 quais foram se desenvolvendo gradativamente durante a Idade Média e aceitos e defendidos, de forma mui generalizado, no século XVI. É contra êstes pontos de vista que o Artigo VII da Confissão de Augsburgo se dirige oferecendo, em controposição, uma interpretação da igreja que se coaduna com a dos Reformadores Luteranos. Quondo o Artigo VII da Confissão de Augsburgo Íoi atacadCl peia réplica dos católicos romanos, conhecida como a ReÍutação Romana, Melancton sentiu-se constrangido, não sômente a defender I] doutrina do igreja conforme exposta no Artigo VII ela Confissão de Augsburgo, mas também o mostrar qual era realmente a interpreta· ção da igreja sustentada então por muitos deÍensores do poder popaL Êle diz: Tolvez nossos odversários necessitam de uma definição de igreja como esta: Ela é a suprema monarquia corpórea do mundo inteiro, na qual o pontííice romano deve possuir ilimitado poder, acima de dúvidas e censuras. Êle pode estabelecer artigos de fé, abolir as Escrituras a seu bel-prClzer, instituir cultos e sacrifícios, decretar as leis que forem de seu agrado, desculpar e isentar os homens de qualquer lei, divina, canônica ou civil, conforme desejar. Dêle receberom o poder e direito de governar o imperador e todos os reis, e isto por 26 A Doutrina da Igreja nas Confissões Luteranas A Doutrina ordem de Cristo; pois, como o Pai predispõe tôdas as cousas pan: si, assim foi êste direito agora transferido para o papa. Por conse~ guinte, o papa deve ser o senhor de todo o mundo, de todos os reinos do mundo e de tôdas as questões públicas e privadas. tle dev'S' possuir pleno poder, tanto no reino temporal quanto no espiritual, e ambas as espadas, a temporal e a espiritual. Melancton acrescenta um tanto quanto sarcástico: "Ora, esta definição, mais do reino papal que da igreja de Cristo, tem como autores, não apenas os mestres de direito canônico, mas igualmente Daniel 11, 36-39." 3 Os luteranos acreditavam que a igreja romana de seu tempo se transformara numa estrutura grandemente exteriorizada e controlado pslo papa romano; que exigia pleno poder sôbre a igreja e o estado. De mais a mais, os Reformadores não ignoravam que a igreja esta~ va mais sob o domínio da lei do que impregnada do evangelho, que as obras ordenadas pela igreja eram tidas como meritórias e por isss excluíam, pela fôrça do número, a confiança na graciosa promessc: de Deus. Além disso, manifesto era que muitas obras e cerimônia" impostas pela Igreja a seus membros ultrapassavam e até mesmo infringiam os mandamentos de Deus. Contra êste fundo de cena, (] Confis~ªº_.çJ.~f\.-1lgsburgo pinta a natureza da igreja e revela o que é nece,,,,,nrin para~averdadeira unidade da igreja: Também entre nós se ensina que a uma santa igreja cristã hÓ de existir' e permanecer para sempre. Ela é a reunião de todos 03 cfêTI1E;sentre~.Ós quais o evangelho é pregado em sua pureza 03 santos sacramentos ministrados em concordância com o evangelho. Pois para a verdadeira unidade da igreja cristã, basta que o evan .. gelho seja pregado em conformidade com a clara interpretação dJ mesmo e que os sacramentos sejam administrados de acôrdo com a palavra divina. Não é necessário para a verdadeira unidade da igreja cristã que cerimônias, instituídas pelos homens, devem ser observadas uniformemente em todos os lugares. É como diz São Paulo em Ef. 4.4,5: "Há sàmente um corpo e um Espírito, como também fôstes chamados numa só esperança da nossa vocação; há um só Ss .. nhor, uma só fé, um só batismo". I. A Essência da Igreja Nas palavras do Artigo VII da Confissão de Augsburgo acima transcrita, a igreja é definida de acôrdo com a sua essência. Ela é "a reunião de todos os crentes". Eis a igreja definida do ponto--dE.; vista do evangelho, que ex~ige fé, isto é, confiança na promessa do evangelho. A igreja é, pois, a reunião de todos aquêles que possuem esk.1 fé, Esta definição é retirada do Arti.gQ......V-ID da Confissão de Augs~ burgo: "Outrossim, embora a igreja cristã pràpriamente dita nada mais seja que C[ reunião de todos os crentes e santos, ' ," Contudo, da Ig'·,o~: o Artigo VIII toma também c: c..:·.=::..c no mundo quando afirma qc:.e ~c: pócritas e mesmo pecadores ::~::-ue 30S. Aqui a igreja não é deii:::';:: c~ de acôrdo com a forma na:::::·.:.:. :o da igreja - que ela é, por Oco:.=: de todos os crentes e santos teranas" A igreja, que não é êsts ::::::=' que os defensores do poder pc;::. ~ de certos sinais: a pregaçãc ;:'.:: dos sacramentos segundo o ev:::-.:Augsburgo reza: "Esta é a re'~ru:': o evangelho é pregado em s'..:=· nistrados de acôrdo com o e ':or. C =_ A pregação pura d2_~evcc.:;~_sacra:rriEmtoséÚina~'pqrte esse:·." nasce e se mantém exclusiva=:er.:: lho e da administração dos :;sr.·.' o evangelho, na Palavra e scc:c:=',=: a fé, a igreja será encontrada :, >= gado e os santos sacramentos =,~:-.'. lho. A proclamaç㺠do~evan=·"' ..": 'tos~ªº"-pillianto."..:os-siJ:lQis. ..da :=:""' III. A '~... " .. As Confissões indicam cL:::~~:~:-õ ção da igreja, Os territórios e c:::': terana, declaram que segundo: ,,,, ja, taL_comoJestaurada pelo eu:::-.:cre sCi'menio a expansão do 10'':'-::: e :: dessa sua palavra que, sàmente :.:-_: e paz das escolas e igrej as c:,~,::e instruçQ.o das consciências pct:,,: .. As afirmações seguintes ::-..:. da função da igreja: :==:~ Não estamos sonhando nica, COmo caluniosamente se::: .. ':' igreja realmente existe, senec :::-.cc homens justos, espalhados ;:=~= seus sinais: o ensinamen te ;: ..:: .. Esta igreja é mui pràpriamec~:= ~ i -=: Confissões Luteranas =-.ê ~ A Doutrina :-._ ;credispõe tôdas as cousas paLi .~::::=-.3Íeridopara o papa. Por conse: - ::S todo o mundo, de todos os rei~::::ss públicas e privadas. Êle devê; c, __:: +emporal quanto no espiritual, e ~ :: espiritual. .::=-.::Jquanto sarcástico: "Ora, esta :':''':S da igreja de Cristo, tem como direito canônico, mas igualmente da Igreja nas Confissões Luterar:as 27 o Artigo VIII toma também conhecimento do procedimento da igrej:::; no mundo quando afirma que "nesta vida muitos falsos cristãos, hic pócritas e mesmo pecadores manifestos permanecem entre os piedo80S. Aqui a igreja não é definida quanto a sua essência, mas describ de acôrdo com a forma na qual os homens a vêem. Êste conceito da igreja - que ela é, por assim dizer, nada mais que a reuniã'J de todos os crentes e santos - volta mais tarde nas Confissões Luteranas" :J:igreja romana de seu tempo se .':'.::s:nente exteriorizada e con troladc.1 .==-.::poder sôbre a igreja e o estado. ~:: =-.-::ro ignoravam que a igreja esta: :':''':S impregnada do evangelho, que ~~:.:::'_tidas como meritórias e por iss·) ::::confiança na graciosa promessC1 8~::: que muitas obras e cerimônia" 8:-:'.:::os ultrapassavam e até mesmo := 8'_3 Contra êste fundo de cena, () : =-.:J:turezada igreja e revela o que _=-.::iade da igreja: -,:: ::;:ue uma santa igreja cristã hÓ ~:-:'.::::e. Ela é a reunião de todos 02 ~8.:::: é pregado em sua pureza 0:3 8::'. concordância com o evangelho. ~ ::.::::igreja cristã, basta que o evan,::::::1e com a clara interpretação d.:) ~':::::-::administrados de acôrdo com Cl a verdadeira unidade da igre: ,= =a _:.::.:: pelos homens, devem ser obser>..:;ares. É como diz São Paulo em '3 um Espírito, como também fôs:i nossa vocação; há um só S:')· lI. Os Sinais da Igreja A igreja, que não é êste poderoso e externo reino hierárquico que os defensores do poder papal imaginavam, é reconhecida através de certos sinais: a pregação pura do evangelho, e a administração dos sacramentos segundo o evangelho. O Artigo VII da Confissão d,,, Augsburgo reza: "Esta é a reunião de todos os crentes entre os quais o evangelho é pregado em sua pureza e os santos sacramentos m:nistrados de acôrdo com o evangelho." A...J:2T~g.açãopura dg eygngJ::eJ.boe.a cQrretaadministração d-º,s sacrcgnentos é--umcC'p'ºrt~3s§ençial da eJ,o_utripada igreja. A igreja nasce e se mantém exclusivamente através da pregação do evangelho e da administração dos santos sacramentos. Considerando que o evangelho, na Palavra e sacramento, efetivamente cria e preserva a fé, a igreja será encontrada onde quer que o evangelho seja pregado e os santos sacramentos ministrados de acôrdo com o evangelho. A proclamação dO ..ffiLangelhoe ..o Qdmi"nisíraçQo OOS-SaCTQmentos- sãQ~oriClTltn.Ds_sinais da igreja (notae.8cc1Qsi..a.el. - o III. A Função da Igreja . o ~ =- As Confissões indicam claramente o que elas julgam ser a função da igreja. Os territórios e cidades que aceitaram a Reforma Luterana, declaram que segundo o seu entendimento, a h-1.n.çãQ_ da igreja, talçomorestaurgdap_el9 evangelho é útiL e proveitoso parã o cre,ªcim.ento e expansão do_Louvore glória de Deus, para a propagação dessa sua palavra que, sômente, traz a salvação, para a tranqüilidade e paz das escolas e igrejas cristãs e para a necessária consolação e instrução das consciências pobres e transviadas." As afirmações seguintes indicam uma interpretação semelhante da função da igrej a: Não estamos sonhando a respeito de alguma república platônica, como caluniosamente será alegado, mas ensinamos que esta igreja realmente existe, sendo constituída de verdadeiros crentes e 03 homens justos, espalhados pelo mundo inteiro. E acrescentamos seus sinais: o ensinamento puro do evangelho e os sacramentos. Esta igreja é mui prôpriamente chamada "coluna e baluarte da ver· ê): ~:-:=:= da Igreja Confissão de Augsburgo acima ::::Ôrdo com a sua essência. Ela é ::::s a igreja definida do ponto de :3:0 é, confiança na promessa de :'8 :odos aquêles que possuem eskl .:"=-_~;J.o IDJ.I da Confissão de Augs=~8::: cristã prôpriamente dita nada _::; :3 c,entes e santos ... " Contudo, _____ ". - •• c.~ •••• i!iiiiiíiiiiIii_-----.-- •."~~.= -- 28 A Doutrina da Igreja dade" (I Tm 3. 15), porque ela retém o evangelho puro e o que Paulo chama de "fundamento" (I Co 3. 12), isto é, o verdadeiro conhecimento de Cristo e a fé." O evangelho requer daqueles que presidem as igrejos, que pregom o evongelho, perdoem pecodos, ministrem os socramentos e, .Q:: lémefisso, exerçom jurisdição, isto é, excomunguem aquêles que culpodos de crimes notórios e absolvom oquêles que se orrependem. Fiç_ou também esclarecido que estas funções pertencem,_ct :igre--::' jo tôda e nãO devem ser encaradas como privilégio exclusivo d'J hier-wquia: Conseqüentemente, onde os bispos regulares se tornam do evangelho e relutantes em ministrar a ordenação, aí as IgrejaS retêm o direito de elas mesmas ordenarem. Pois, onde quer que :::: igreja exista, lá existe também o direito de ministrar o evangelho. Esta função da igreja fixada no evangelho é igualmente enÍatizada nas seguintes declarações de Catecismo Maior: Êle (o Espírito Santo) tem uma única comunidade no mundo. Êle é_c:e mãe. que gera e dá a luz a cada cristão pelapoJçnLIa de DE?ldS-,_QEspiritoSanto revela e prega essa palavra e, por ,meio d~la, i)1,lminae inflama os corações, de modo que a retenhom cor.-, firmeza e a aceitem, se apeguem a ela e nela perseverem. Por isso, tudo é de tal forma organizado na igreja cristã, qW3 possamos obter diàriamente inteiro perdão dos pecados através de; Palavra e através dos sinais estabelecidos para confôrto e avivomento de nossos consciêncios enquonto vivermos. Emboro tenhomos pecado, o Espírito Santo toma cuidodo paro que isto não nos couse dono, porque estomos no igreja cristã, onde existe completo perdão dos pecados. Deus perdoo a nós, e nós perdoamos, s-L1portomos e ajudamos uns aos outros. Mas, :fQra_da igreja cristã (isto é, onde o evangelho não existe) não há perdão, e, consequentemente, não há sqntidade. A.ssim.,._a funçqQ _da igreja de pregarº,~vongelho e ministrar os socramentos é osseveracla'em tôctasos Confissões LuteranÓs. IV. A Doutrine. nas Confissões Luteran.as A Estrutura da Igreja Duronte muitos séculos o catolicismo romano hovia acentuod:::> o importâncio da estrutura da igreja. Originalmente, os bispos eram considerados despenseiros e defensores da doutrina apostólica. Contudo, esta apreciação de sua função foi sendo codo vez mais des-· considerada, e, no século dezesseis, a tônica recaía grande mente sôbre a organização hierárquica, uma estrutura na qual os bispos exer ciam um acentuodo contrôle externo sôbre as suas dioceses e na qual o bispo de Roma se arrogava o direito de ser o cabeça da igreja na terra. Porquanio...-Q&--CGnfu;BooBLut€>-rQnOs-nã~-.gÕo .de_modo algum di fer.eI1t~ à boa ordem na igreja, é dada especial ênfase ao caráte' funcional do ministério da igreja. A respeitoªa "Ordem na Igreja'" a Confissão ,de ~\'~ÜÇL ensinar ou _ nÇ! igr@ja sem-um chall'lC::::': _ A Refutação RomG:::::=-::~=: teranos empregam a c,de" -:~~Católica Romana. A A-ç-.cl:: ::-::: de: "Sôbre êste assunto :':'~_:c temunho de nosso proLe,i:: =--.co_ igreja e as diversas digni6.:: ::.':':: instituídos por autoridade 1',..:-' i Dêste modo os Conii::<>c - episcopal como válida e ::::~::'sideravam-na como sendo :::.':':::_ cial à estru.tura da igreja. romanos haviam chegado essencial para ajgrej a é ~ãoaos sacramentos. o-Ofício sacerdotal es::: te: "J\ fim de obter tal fé, =':'~': ê, providenciou o evangelh:: tes, e não atrovés dos meic.:: cc,: ra a fé, quando e onde lhE-gelho". Ou, em outras palavro:: mente com respeito à Íunçe::: "em conformidade com o e':::::' __ dos bispos é um poder e orcLc:=-_" 1'0. perdoar e reter pecados '" • n •• _ tosl/, V. JC. Havendo explanado u a Confissão de Augsburgc 8S:= '" sitos para a verdadeira uni:::::::::e impossibilitados de concordo~ =: Romana no sentido de que ::::-.:.:__:-ser mantido. a fim de estabe:e '-,:A respeito de tais exigêncic'O uni.c:!ºcçi~da igreja cristã, 'c:::::: e das por homens, devam se=- :1::5:=--lugares". Com base nos EscriL:_=-=:: greja é criada e preservod::: ::--,:-: e, por isso chegarom à cOL::I-.:.,:::: _= deira unidade da igreja crise=, formidade com a pura inte=::::e:=~~= sejam ministrados de acê==:=-- ~,)nfissões Luteranas A Doutrina o evangelho puro e o que isto é, o verdadeiro co- 12), :,·.S presidem as igrejas, que pre::1inistrem os sacramentos e, sxcomunguem aquêles queséi? :~'n aquêles que se arrependem, sstas lunções pertencem àigffi':2 como privilégio exclusivo dJ --c-,=, : .: ,:::;s regulares se tornam "c::'ar a ordenação, aí as :: :::'snarem. Pois, onde quer que ::1 :.-eito de ministrar o evangelho. ,: evangelho é igualmente enlati:.: Catecismo Maior: :.__ .::>: única comunidade no mundo .. : a cada cristão pela palavra de ~ :2'ega essa palavra e, por . meio de modo que a retenham corn :. sla e nela perseverem. -__.:: organizado na igreja cristã, qU2 ~.:: perdão dos pecados através de:; :': :õ;ecidos para conlôrto e avivamen_.. '::; vivermos. Embora tenhamos pe,:::':::::0 para que isto não nos cause ::istã, onde existe completo perdão e nós perdoamos, suportamos e . : :ÕC:, da Igreja 29 nas Confissões Luteranas a Confissão ..deAugsbllrgºdiz: "É sustentado entr"" que ninguém d~Yeria ensinar ou pregar publiccimente ou ministrar os -sacranientns nqjgreja sem-um chamado regular." A Refutação Romana -aprovoU êste artigo, uma vez que os luteranos empregam a ordenação canônica segundo a praxe da Igreja Católica Romana, A Apologia da Confissão de Augsburgo respore de: "Sóbre êste assunto temos dado, na assembléia, freqüente te,3tem unho de nosso profundo desejo de preservar a organização da igreja e as diversas dignidades da hierarquia eclesiástica, ainda que instituídas por autoridade humana," Dêste modo as Confissões Luteranas reconheceram a instituiçã::l episcopal como válida e proveitosa, Ao mesmo tempo, porém, consideravam-na como sendo de origem humana e não como algo essencial à estrutura da igreja, conforme a conclusão a qual os católicos 0-9JJiLªromanos haviam chegado (cf. Tratado, 66, acima citado), essencial paro a igreja éa pregação do evangelho e a administraçooCfos -sac;ramentos. --D ofício sacerdotal está intimamente relacionado a fé justifican· te: "A fim de obter tal fé, Deus instituiu o Ofício do ministério, isto é, providenciou o evangelho e os sacramentos. Por intermédio dêstes, e não através dos meios, êle concede o Espírito Santo, que opera a fé, quando e onde lhe aprouver, naqueles que ouvem o evangelho". Ou, em outras palavras, a estrutura da igreja é significativa se· mente com respeito à lunção da igreja. As Confissões afirmam qu._' "em conformidade com o evangelho, o poder das chaves ou o poder dos bispos é um poder e ordem de Deus para pregar o evangelho, para perdoar e reter pecados e para ministrar e distribuir os sacramen...• ' . " ... "'0.,' .. • "'_W •••.. _ .. m .•",, •.. tos1/. é, onde o evangelho não existe) :",-:-_.te,não há santid.ade. :::,8 pregar o evangelho e ministrar :C'. t5das as Confissões Luteranas, -:·.:::.:.ra da Igreja :::::)licismo romano havia acentuad=, ~::eja:. Originalmente, os bispos eram :~_.s:)res da doutrina apostólica. Con'.:-:..;,5:0 foi sendo cada vez mais des::-:,is, a tônica recaía grandemente sô,:=-.::0: estrutura na qual os bispos exer. c:::s~no sóbre as suas dioceses e na :.:::::o direito de ser a cabeça da igre~~;.:eranas não-.roo de, modo algum di .. é dada especial ênfase ao caráter A respeitocia "Ordem na Igreja" V. A Unidade da Igreja Havendo explanado a verdadeira natureza e lunção da igTeja, a Confissão de Augsburgo está em condições de especificar os requisitos para a verdadeira unidade na igreja. Os luteranos sentiam-s'? impossibilitados de concordar com as exigências da Igreja Católic::x Romana no sentido de que a uniformidade nas cerimônias devesse ser mantido a fim de estabelecer ou preservar a unidade da igreja. A respeito de tais exigências, aSnniissOO-Qíz~ "Paw ...Q....verd.o..deira uniciqd..§' da igreja cristã, não é necessário que cerimônias, institlríc das por homens, devam ser observadas uniformemente em todos oc lugares". Com base nas Escrituras, os confessores acreditavam que a igreja é criada e preservada mediante o evangelho e os sacramentos e, por isso chegaram à conclusão de que "é suficiente para a verdadeira unidade da igreja cristã que o evangelho seja pregado em con'OTmidade com a pura interpretação do mesmo e que os sacramentos sejam ministrados de acôrdo com a palavra divina". -- ------_._~ --- -- -_._-------~--------" 30 A Doutrina da Igreja A Doutrina nas Confissões Luteranas Embora esta afirmação nos dê a falsa impressão de demasiado slmplicidade, por ser uma fórmula para a unidade da igreja, um estudo minucioso dos têrmos demonstrará que a fórmula, na reaE, dade, inclui tudo quanto é necessário. Conforme a declaração indica, o primeiro requisito para a ver, dadeira unidade da igreja é êsse, "que. o evangelho seja.pr&9Qdc em çonformidodecom a pura interpretação do mesmo". Não é su.' íic(ente que o evangelho receba correta formulação na confissão ofi, cial da igreja. Êle deve realmente ser proclamado nos púlpitos e ensinado na igreja. Isto não significa insistência numa igreja exterio{'mente pura. Os confessores se dão conta da fraqueza humana e da presença de "opiniões improfícuas" na igreja. Considerando, porém. que os paroquianos que sustentam estas opiniões improfícuas "Não põem por terra o fundamento estas lhe são perdoadas e até meSfi-::; corrigidas". Portanto, aberrações ocasionais ou acidentais no ensino não destroem a unidade da igreja, especialmente onde tais aberraçõe::õ são tratadas de maneira paciente e construtiva. Infelizmente, nem tudo que ostenta o rótulo de "evangelho" no seio da cristandade na verdade, o evangelho de Cristo. Por esta razão a Confissão de· clara que o evangelho deve ser pregado "em conformidade com uma pura interpretação do mesmo". Considerando os sacramentos simplesmente como forma específicas do evangelho (cf. Artigos de Esmalcalde, Parte II!, IV), as Con· fissões Luteranas são bastante incisivas quando incluem em sua ex'gência para a unidade da igreja a administração dos sacramentos "em concordância com a palavra divina". Embora a autoridade eclesiástica desempenhasse um papel d'3 destaque na definição católica romana (conforme sintetizada por Melandon na Apologia VII, VIII, 23), as Confissões Lute:-anas não a consideravam como essencial Uma comparação dos textos alemão e latino da ConfissQ9.de Augsburgo, Artigo VII, poderia sugerir, à primeira vista, que.existe, uma discrepância entre ambos, relativamente às condições paro verdadeira unidade da igreja. Enquanto o texto alemão afirmo .qUc3 "é suficiente para a verdadeira unidade da igreja cristã que o evan· gelhoseja pregado em conformidade com a pura interpretação do mesmo". O texto latino tem êste enunciado: "Para a verdadeiFl unidade da igreja, é suficiente estar de acôrdo no que diz respeikJ ao ensinamento do evangelho .. " Poderia parecer que êste últim,] afirma devesse haver um consenso intelectual com respeito à doutri, na do evangelho ou que um acôrdo em documentos escritos fôsse suficiente. COlltu_dak o contexto indico que o têrmo "ensinam-ento" (doctrina) deve ser entendido num sentido ativo ou dinâmicode--pregação. e_...ensinopúblicos. Por conseguinte, não há diferença essenciol entre os dois textos. Quando os luteranos se referem ao evangelho como sendo pre-gado "em conformidade com uma pura interpretação do mesmo", êles nos induzem a indagar acêrca do sentido de ambos os têrmos o's, c_, ---- -~- ---- --------- ---'--- '-- ~' da Igreja --" "puro" e "Evangelho". A PalavI::: qualquer elemento que poderia -,':: ticularmente, tôda forma de justiç.::: ~ =l lavra "evangelho", a Fórmula de ::. :: fissão de Augsburgo, estabelece declara que: "Quando a palavra "evange:: tôda, a qual êle pessoalmente pc.:::::= e a qual seus apóstolos igualmentE; .: ção ocorrem em Marcos 1.15 e i,.''::=' escrever que o evangelho é a pIe:. quanto do perdão dos pecados. Quando porém lei e evange __.: quando se fala de Moisés na quaL:.: ::~ sição a Cristo como de um prega::::'.:: r :::= ensinamos e confessamos que o e'.': :ele arrependimento e repreensão, CI. f'=' mensagem consoladora e jubilosc: e consola as consciências atemorize::::.:::: ::: ao mérito de Cristo e as ergue dE da graça e favor de Deus, adquiri::::::: ficante examinar a própria ConÍiss:'. vista. O evangeJho_é.,iX.bQº- nova =' = é ªvjdenie que.....o Arti g"Q_...l.-de.....C~ Deus do evangelllO,Q Deus que e:::::,-: É oI5.:;3..us-aquern confessamos nc.'O '-~3 Filho e o Espírito Santo, Sem és:= evangelho "em-conformidade cor;:, .= ::A O Artigo II trata do pecado origi::=: .:...: uma parte do evangelho mas perter.:c, falam as Escrituras e as Confiss'=e.'O lei e o evangelho, ainda que ra::'i:=.-' ser pregados mesmo quando êles 2 : : Evangelho Bíblico à parte da lei ::::" doutrina do pecado deve ser pr=::,: =. evangelho "em conformidade ccr:: __ , :C' mo, A esta parte também perte:-.:2 : Livre Arbítrio", Um ponto de V:S::::-r._-= trio do homem, nos círculos caléli:::: do pecado original. Por essa raz::::: :: ,-.:e :al interpretação era incompatível ::::::., :: :::onformidade com uma pura ir::~ :: .~.=~ =. o O Artigo III trata do "Filho ::::2 S'ela obra o evangelho tornou-se_r:::. : =eus não é conhecido ou a divi:.::'==:: =- -ô ..:; 2" A Doutrina Confissões Luteranas ::.~ :J falsa impressão de demasiado ~",::. ;::ara a unidade da igreja, um ~::',::~.strará que a fórmula, na reaE- :: primeiro requisito para a verque o evangelho, sejapregqdc ''''õ::;::::etação do mesmo". Não é s1.}_ ::::::::eta formulação na confissão oli::.~::::'õser proclamado nos púlpitos e 'u:::::J insistência numa igreja exterior- ~.- ::onta da fraqueza humana e da ~"a igreja. Considerando, porém, estas opiniões improfícuas "Não lhe são perdoadas e até mesmc ,- ::::Gsionais ou acidentais no ensino 'õspecialmente onde tais aberraçõeió C,,='õe construtiva. Infelizmente, nem ~--::',;;elho" no seio da cristandade Ó, Por esta razão a Confissão de· - -::::e:::-ado"em conformidade com uma ::'::= simplesmente como forma esped· ='õ :':'smalcalde, Parte TILIV), as Con· ,'::,sivas quando incluem em sua exi'~ ::: :J administração dos sacramen to~'; ':::: ::ivina" ~s,=s=ica desempenhasse um papel dr) '::::::. ::::1 a (conforme sintetizada por Me· ::s Confissões Lute::anas não a con- :Jlemão e latino da Confissão de - =,.~erir, à primeira vista, que exish ::'õlativamente às condições para:; ::::.::~'""antoo texto alemão afirma que .:.~.:::iadeda igreja cristã que o evan· .:::__:::::de com a pura interpretação do ~::='õenunciado: "Para a verdadeirc:l c ~s::c:: de acôrdo no que diz respeit-J Poderia parecer que êste últimJ ~.=:: intelectual com respeito à doutri::::::::::ioem documentos escritos fôsse ,'.::ica que o têrmo. "ensinamento" ::__,::::.sentido ativo ou dinâmico de-pre: '::'õ;"J.inte, não há diferença essenciol , :: = '~~-'õ:::-, ao evangelho como sendo pre, pura interpretação do mesmo", ,>::::: do sentido de ambos os têrmos --~ ~- --~------~~- ~ ~ da Igreja nas Confissões Luteranas 31 "puro" e "Evangelho". A Palavra "puro" implica na desobstrução de qualquer elemento que poderia viciar o evangelho, neste caso, par· ticularmente, tôda forma de justiça pelas obras. Relativamente à pa· lavra "evangelho", a Fórmula de Concórdia, um interpretante da Con· fissão de Augsburgo, estabelece algumas meticulosas distinções. Ela declara que: "Quando a palavra "evangelho" significa a doutrina de Cristo tôda, a qual êle pessoalmente proclamou em seu ministério docente e a qual seus apóstolos igualmente divulgaram (exemplos nesta acepção ocorrem em Marcos 1.15 e Atos 20.24), então é correto dizer 0'1 escrever que o evangelho é a proclamação tanto do arrependimento quanto do perdão dos pecados. Quando porém lei e evangelho se opõem um ao outro, como quando se fala de Moisés na qualidade de um mestre da lei em opo, sição a Cristo como de um pregador do evangelho, então nós cremos, ensinamos e confessamos que o evangelho não é uma proclamação de arrependimento e repreensão, mas é, em rigor, precisamente um-) mensagem consoladora e jubilosa que não reprova ou terrifica mm; consola as consciências atemorizadas pela lei, as dirige tão sàmente ao mérito de Cristo e as ergue de nôvo pela deleitável proclamaçã0 da graça e favor de Deus, adquiridos pelos méritos de Cristo. É edi· ficante examinar a própria Confissão de Augsburgo dêste ponto de vista. O evangelho é..a:ubº-a nova da graça de Deus .em Çris.tG·-J-esus; é_evidente que ..o_Artig.o,_Lde _O;mlissão de liIi.g:sDurgü:'.ieslilica do Deus do evangelho,. o Deus queerrLCristoamou e salvou o mundo. É' o Q~-us-a-quem confessamos nos ttês--crecrõs 'EcumenÍcos, o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Sem êste artigo, não é possível pregar o evangelho "em conformidade--com a-pu:r-G-iriterpFetGlção do mesmo". O Artigo 11 trata do pecado original. :t:ste artigo não é, em absoluto, uma parte do evangelho mas pertence àquela outra doutrina da qual falam as Escrituras e as Confissões, ou seja, a lei. Não obstante, a lei e o evangelho, ainda que radicalmente distintos entre si, dever·} ser pregados mesmo quando êles são devidamente diferenciados. O Evangelho Bíblico à parte da lei, não teria significado. Por isso, 0 dou trina do pecado deve ser proclamada, como se queira pregar o evangelho "em conformidade com uma pura interpretação do mesmo." A esta parte também pertence o que o Artigo XVIII afirma do "Livre Arbítrio". Um ponto de vista muito vago quanto ao livre arbítrio do homem, nos círculos católicos, reduziu ao mínimo a seriedade do pecado original. Por essa razão os luteranos acreditavam que uma tal interpretação era incompatível com a pregação do evangelho "em conformidade com uma pura interpretação do mesmo". O Artigo III trata do "Filho de Deus". Por intermédio dêle e da sua obra o evangelho tornou-se uma realidade. Onde o Filho d." Deus não é conhecido ou a divindade de Cristo e sua obra expiató- A Doutrina da Igreja nas Confissões Luteranas A Doutrina na sao negadas, aí não existe evangelho e, por conseguinte, o evangelho pode, em tais circunstâncias, ser pregado "em conformidade com uma pura interpretação do mesmo". O Artigo IV trata da "Justificação". Êste artigo revele que o perdão dos pecados e a justiça perante Deus nos são conferidos por Deus pela graça, por amor de Cristo, e que são recebidos pelo fé. é ~justiíicaçªi?,co_nÍorme L\Jtero nos diz nos ArtigosdeESlIlalcald_e~ o artigo principal da jé _cristã, e é simplesmente impossíveLmegar à evangelliopurOmente, se esta doutrina fôr deturpada. 0.0 .. -DArÜ"Ij·ü· V-trata do "Ofício do Ministério". O qual está em relação causativa direta com a fé. "Para obter tal fé, Deus instituiu o ofício do ministério". A Confissão deixa bem claro que o ofíei.o ou trabalho do ministério nerdo lTIaís é que pregar Otl ensinar o evangelho e ministrar os sacramentos. Através dêles, como através dos meios, Deus "concede o Espirito Santo, que opera a fé, quand::J e onde lhe aprouover naqueles que ouvem o evangelho. O Artigo VI trata da "Nova Obediência". Êste tópico, que te!TI por assunto a vida cristã, é da máxima importância, querendo-se pregar o evangelho "em conformidade com uma pura interpretação do mesmo". Na época do Reformo, a nova obediência era tido e havido, no seio do catolicismo romano, como imprescindível paro a justificação do pecador. E assim foi, de fato, transformada em cousa da justificação. Os luteranos viram nisto uma completa deturpação do evangelho. As Confissões ensinam que esta fé está na obrigação de produzir bons frutos e que é necessário praticar as boas obras ordenadas por Deus". 25 A doutrina do igreja, explanada nCls_ArtigosJTIJe VIIL_é.)gualmente apresentada·-em. confórmidad.e com uma pura inierpr..etº-ção do evangelho. Visto desta perspectiva, a igreja não é um reino exterior sob um regime hierárquico, nem tampouco uma associação de pessoas vinculadas por cerimônias e ordenanças humanas, mas antes uma comunhão de pessoas que crêem no evangelho. O Artigo XI trata da confissão particular a qual os luteranos tinhom num aprêço muito elevado, desejando mesmo houvesse sido conservoda. Paro éles o volor do confissão residio na obsolvição, que proclamo e confere o perdão dos pecados, constituindo-se, por conseguinte, na próprio voz do evangelho. Contuodo, o Confissão de Augsburgo contesto a necessidade de enumerar todos os pecados, como comumente se exigia, pois uma tal enumeroção é impossível. Além disso, uma tal exigência se opõe a uma pura interpretação do evangelho, porque coloco a tônica no que o homem deve fazer, assim, fàcilmente promove a justiça pelas obraso O Artigo XII define o arrependimento como "não sendo outr·.:! coisa senão sentir contrição e pesar, ou terror, por causa do pecado e, ainda assim, crer no evcmgelho e no obsolvição (o saber, q\)oe ,) pecado foi perdoado e a graça obtida por intermédio de Cristo) . Assim também esto doutrino está em conformidade com uma pura interpretaçÔo do evangelho. __ o ~ - da .. Semelhantemente, :OO:.,=, :0::=0 de Augsburgo ped2'::: ::. da igreja do ponto de _::'::0. Or Artigos XXII - ~~~:: o coc:se explicam os abuses c:o..:..:: 00 :::nos da atualidade te,:, o__o._ .. =busos" enumerodos na Cc:-.'::o:o.:. ,_2~a sua correçãoo No te,:-o;o -co:::-_. ::.:..:.ostãonÔo eram, via de ::.e::.=.:. elas foram freqüenteme=.:e I.-:-: No correção dos obus::::: :-'-03smaposição firme que :00:::' ~.-:-que maneiro êstes ab'..:o::::::: c:.edindo os sacerdotes de S2 :-:-ssar e o relatar minucios::::,,_-:--:-_=.:: ' __ .2r de certos alimentos e:-:-' :::c'-0~.-.~ ---:--nção pudesse merecer g=:::::.-=.:: =cnsiderando os votos mo",::,:;'· o -:--ito.docomo algo que se 0;=:-:--:: ~~m~~an,gelho .. r:::..:: ; .:.;,; _ 19sburgo lOm.bem '§2{lge, o.s::.:::::.c. ~~j3deçlg 19iB.f.a7-=~que os sc:::.::..:., ~ :::ill1 a palavra divino". A r=ec-:--::::: == ::e expostos no Ar ligo IX, o: '-.::_:::Artigo X, e o uso dos sC:::=::".s.-··= ::::;0 XIII. Ao ocentuar qus::.o= <e acôrdo com a palavra co:--:::':::: ==ítica tanto da Igreja CatéL::o oill nome dado aquêles que ::.:s::: .. =-ue de Cristo na Ceia do Se::o::'::' :ecusar-se. o cálice oos lei,::;=...:: s em prOClSSOO,por ser cont==:.=.:::mto dos católicos roman::;s ",numerados e rejeitados 1'0. = ,..., \\ -1-25. Relativomente ao batisr:·o: ::om. respeito à ceia do Se,,::'::.::. cepetidamente e de forma c:.-;:Io batismo infantil, tÔo be= c==-o ::.i.er do bcrtismo. 26 De tudo isto se depree:oo:::.-:-::.;ssozzelosa quonto à pregc:::::. .:. o.'ma puro interpretaçÔo de r-.-:-s,,_= o'o,entos "de acôrdo com o r==:.:.-. iidelidcrde em tôdas as que2·;-:--= ~~-lO ou o Íundo necessário :;oas obras). Confissões Luteranas - '~;:·elho 8, por conseguinte, o evanser " pregado "em conformidade :-:-_7::illO . ", Êste artigo revele que o per~~::"_~e Deus nos são conferidos por >:,,:::;, e que são recebidos pela fé. ':= ::iiz nos Artigos de Esmalcald§"" é ~ "implesmente impossível pregar à : .::ina fôr deturpada. ~.:: ::10 Ministério". O qual está em '" "Para obter tal fé, Deus insti~: :'_:issão deixa bem claro que o ofí:""ais é que pregar ou ensinar ') P~'-,::JS. Através dêles, como através ::.~:::J Sanio, que opera a fé, quand:; '" ouvem o evangelho. =:bediência". Êste tópico, que tem ·'·,áxima importância, querendo-se ~'_::::.::decom uma pura interpretação a nova obediência era tida e '::=-_'_::mo, como imprescindível para a :::i, de fato, transformada em cau.~ 'iiram nisto uma completa detur:' : 88 ensinam que esta fé está nu .:" e que é necessário praticar os _~~. nos A-! !igo;:;YII e VIII,_~ iguolcom uma ..pura interpretgção a igreja não é um reino exnem tampouco uma associação ::'_ios e ordenanças humanas, mas ::: ::;:'..1.e crêem no evangelho. .e:e: ~::J porticular a qual os luteranos desejando mesmo houvesse sido con:issão residia na absolvição, ::bs pecados, constituindo-se, por ~--::.:':;!elho. Contudo, a Confissão de :.8 de enumerar todos os pecados, ::-:,0 to:! enumeração é impossíveL a uma pura interpretação d,J '.S' que o homem deve fazer, assim, ~.::: ::;,oras. ~-=-~-_=.lirnento como '\não sendo outr·) _::~ ::u. terror, por causa do pecacb '" :'1a absolvição (a saber, que ') por intermédio de Cristo). conformidade com uma pura u'_ A Doutrina da Igreja nas Confissões Luteranas 33 Semelhantemente, todos os outros assuntos abordados na Confissão de Augsburgo podem ser apresentados para expor a doutrina da igreja do ponto de vista evongélico. Or Artigos XXII - XXVIII referem-se a questões controverti, das e explicam os abusos que foram corrigidos. Certos católicos romanos da otualidade tem manifesto compreensão de alguns des "abusos" enumerados na Confissão de Augsburgo, estando ansiosos pela sua correção. No tempo da Reforma, muitas das práticas em questão não eram, via de regra, consideradas como abusos. De fa' to, elos foram freqüentemente defendidas de forma vigorosa. Na correção dos abusos, a Confissão de Augsburgo assume ~.1 mesma posição firme que nas questões doutrinárias. Ela investiga de que maneira éstes abusos afetam a doutrina do evangelho. Impedindo os sacerdotes de se casarem, obrigando o povo a se confessar e a relatar minuciosamente os seus pecados, proibindo o comer de certos alimentos em determinadas épocas, como se tal ab;3tenção pudesse merecer graça e operar a expiação dos pecados, considerando os votos monásticos como meritórios - tudo isto é rejeitado como algo que se opõe à pregação pura do evangelho. Além..-do.--B-vangelhopreQil..ciº--EillLSll(;L.pureza, a ConÍissão de Au;;sbU7go também exigs:,,_CO_ITL9_ nece..§sép:iQ_.Qgraa ..verdadeirg llni~ dod~dqlQ:rB)fl;'~-nque os sacro;mentos sejam ministrados de acôrdo éõí.11· a palavra divina". A necessidade e proveito do batismo achamse expostos no Arti;;o IX, a natureza intrínseca da Ceia do Senhor no Artigo X, e o uso dos sacramentos como meios da graça no Artigo XIII. Ao acentuar que os sacramentos devem ser ministrados de acôrdo com a palavra divina, as Confissões Luteranas fazem crítica tanto da Igreja CatóIíca Romana quanto dos Sacramentários, um nome dado aquéles que negam a presenço real do corpo e sangue de Cristo na Ceia do Senhor. O Artigo XXII condena o fato de recusar-se o cálice aos leigos e de carregar o sacramento por aí, em procissão, por ser "contrário à instituição de Cristo". Os erros, tanto dos católicos romanos quanto dos sacramentários, acham-se enumerados e rejeitados na Fórmula de Concórdia, Epítome, VII, -:< 21-25. Relativamente ao batismo houve menos controvérsia do que com respeito à ceia do Senhor. Todavia, as Confissões Luteranas repetidamente e de forma clara rejeitam a contestação anabatista do batismo infantil, tão bem como a contestação anabatista do poder do batismo. 26 De tudo isto se depreende que a Confissão de AU9'sburgo é assaz zelosa quanto à pregoçÔo do evan;;elho "em conformidade com uma pura interpretação do mesmo", e à administração dos sacramentos "de acôrdo com a palavra divina". E:3ta incumbência exig8 fidelidade em tôdas as questões que sÔo ou uma parte do evangelho ou o fundo necessário para o evangelho (8. g., a doutrina das boas obras). 34 A Doutrina da Igreja A Confissão reconhece ser proclamado puramente, nece indiferente aos abusos não numa contestação, do quais a Reforma do século nas Confissões Luteranas igualmente que o evangelho não pode por muito tempo, onde a igreja permaque se baseiam num mal-entendido, seevangelho, como muitos dos abusos aos dezesseis fêz objeção. Nesta apresentação não temos dado ênfase à fonte e norma da doutrina. Q~alg~~~I~ityrG das Confissº~s Luteranas_ há~~. IIl()st!ar que elas estão firmemente comprometidas com as Sagradas Escrituras como fonte e norma de tôda doutrina. 27 Lições das Confissões Luteranas para a Unidade da Igreja em Nossa Época As corporações luteranas que lutam com empenho para vencer suas dissenções, precisam ser orientadas pelo princípio enunciado no Artigo VII da Confissão de Augsburgo: "Para a verdadeira unidade da igreja, é suficiente que o evangelho seja pregado em conformidade com a pura interpretação do mesmo e que os sacramen· tos sejam ministrados de acôrdo com a palavra divina." Guiados por estas palavras de nossa Confissão, é nossa obrigação examinar todos os artigos de fé ensinados na igreja, pare< determinar se êles servem à pregação pura do evangelho. T~tri-na....que é-eontrária go ..evanmÚhQ.L....QrEtiudica_º--_v"'.r:dgdeira unidad-? da igr'?ig. Além disso, os Artigos XXII-XXVIII demonstram que a3 pr6ticas que, na igreja, se opõem ao evangelho, também embaraçam a verdadeira unidade da igrej a. As corporações empenhadas em estabelecer e preservar a umdade na igreja necessitam, seriamente, debater estas questões no decurso de seus esforços recíprocos. Elas devem dedicar-se em amor à correção de erros que estão em conflito com uma proclamação pura do evangelho. Elas devem também estar interessadas no expurgo das práticas que se opõem à pureza da mensagem evangélica. Onde corporações Luteranas acharam ou tiveram assegurado um genuíno acôrdo na pregação do evangelho "em conformidad3 com uma pura interpretação do mesmo" e na administração dos sacramentos "em concordância com a palavra divina", elas não apenas podem, mas deveriam entrar em comunhão de púlpito e altar. A Comissão Alvin Rogness, presidente Fred Meuser Fred Kramer Stephen Mazak, Sr. Lorman Petersen ------- - 1) Edmund Schlink, Teologia o·'c." neke e Herbert J. A. BO'.'IL'.::-. _ pág. 22. 2) Schlink, pág. xix. 3) Apologia VII e VIII, 23-24. X'" córdia: As Confissões da Igl~5 é. ~ dore G. Tappert em colabor:cç§.: Arthur C. Piepkorn (Filadéifié. 4) Confissão de Augsburgo ·VII. 5) Apologia VII e VIII; Artigo:" Maior lI, 47-48. 6) Prefácio ao Livro de ConcÓ,o:L:, _~.~ 7) Apologia VII & VIII, 20. 8) Tratado sôbre o Poder e Pri::-,·.é.=. 9) Ibid., 66-67. 10) Catecismo Maior lI, 42, 55-5<:' 11) Confissão de Augsburgo, xn12) Apologia XIV, 1. 13) Confissão de Augsburgo V. 1-:2 14) Ibid., XXVIII, 5. 15) Ibid. VII, 3. 16) Ibid. VII, 2. 17) Apologia VII & VIII, 20. 18) «Et ad veram unitatem eccl~s:: ._ gelii ... » 19) Fórmula de Concórdia, Epi:G:'.~ 20) Apologia IV, 5-7. 21) Ibid. 256 - 57. 22) Ibid., lI, 33-34, 50; Fórmui2. _ .. 23) Artigos de Esmalcalde, Par·t", == 21 ) Cf. também Confissão de .-'c·.:gs·: 25) Confissão de Augsburgo VI. 1 26) Ibid. IX; Apologia, 2; An:ig:~ mo Maior IV, 47 ss. 27) Confissão de Augsburgo. C':I:.:i_.c';' de Concórdia, Sólida Decls.r"ç3- -:- - ~u' Confissões Luteranas . ~~~>ó:-~'e que o evangelho não pode ..:~ tempo, onde a igreja perma::::::iseiamnum mal-entendido, secomo muitos dos abusos aos ~:::8:3 :êz objeção. - ::: iodo ênfase à fonte e norma da ~=::::ssões blt§[Çll}as há de mostrar .: -__ :-:-~etidascom as Sagradas Escrltt\__:::=~..'. trina. 27 ::ss5es Luteranas em Nossa - :-;::2ja Época _8 Ltam com empenho para vencer __ -~e::ctadas pelo princípio enunciado ~=~..'. -;:sburgo: "Para a verdadeira uni~ = evangelho seja pregado em con~==::=, do mesmo e que os sacramen ~ :cm a palavra divina~" __ ie nossa Confissão, é nossa obri;;__ :: de fé ensinados na igreja, parG ~ ;::::;:50 pura do evangelho. T.-OOe--det±e .:-.c , prei1Jdiç(Lº--_V~Ed_gdeir-G- -uRcldad-3 '_==5 XXII-XXVIII demonstram que as : e:-:': ao evangelho, também embara:;.::e)a. : =5 em estabelecer e preservar a unle:~.::=ente, debater estas questões no =::s. Elas devem dedicar-se em amor ~:-:-.::onflito com uma proclamação pu:::::"bém estar interessadas no expu,;:~J.reza da mensagem evangélica. =.:5 acharam ou tiveram assegurado ~=: do evangelho "em conformidad3 - ==_esmo"e na administração dos saa palavra divina", elas não apeem comunhão de púlpito e altar. A Comissão Alvin Rogness, presidente Fred Meuser Fred Krarner Stephen Mazak, Sr. Lorrnan Petersen A Doutrina da Igreja nas Confissões Luteranas 35 NOTAS: 1) Edrnund Schlink, Teologia das Confissões Luteranas, trad. Paul F. Koehneke e Herbert J. A. Bournan (Filadélfia: Editôra Muhlenberg, 1961\, pág. 22. 2) Schlink, pág. xix. 3) Apologia VII e VIII, 23-24. Nós citamos as Confissões do Livro de Concórdia: As Confissões da Igreja Evangélica Luterana, trad. e ed. Theodore G. Tappert em colaboração com Jaroslav Pelikan, Robert H. Fischer Arthur C. Piepkorn (Filadélfia: Editôra Muhlenberg, 1959). 4) Confissão de Augsburgo VII. 5) Apologia VII e VIII; Artigos de Esmalcalde, Parte III, XII; Catecismo Maior lI, 47-48. 6) Prefácio ao Livro de Concórdia, pág. 13. 7) Apologia VII & VIII, 20. 8) Tratado sôbre o Poder e Primazia do Papa, 60. 9) Ibid., 66-67. 10) Catecismo Maior lI, 42, 55-56. 11) Confissão de Augsburgo, XlV. 12) Apologia XIV, 1. 13) Confissão de Augsburgo V, 1-2. 14) Ibid., XXVIII, 5. 15) Ibid. VII, 3. 16) Ibid. VII, 2. 17) Apologia VII & VIII, 20. 18) «Et ad veram uni ta tem ecclesiae satis est consentire de doctrina evangelii ... » 19) Fórmula de Concórdia, Epitome V, 6-7. 20) Apologia IV, 5-7. 21) Ibid. 256 - 57. 22) Ibid., lI, 33-34, 50; Fórmula de Concórdia, Sólida Declaração lI. 23) Artigos de Esmalcalde, Parte lI, I, 1-5. 2·i) Cf. também Confissão de Augsburgo XXVIII, 8. 25) Confissão de Augsburgo VI, 1 (latim); cf. também XX, 27-30. 26) Ibid. IX; Apologia, 2; Artigos de Esmalcalde, Parte III, V; Catecismo Maior IV, 47 ss. 27) Confissão de Augsburgo, Conclusão, 5; Apologia IV, 107-108; Fórmula de Concórdia, Sólida Declaração, Formulação Sumária, 3. Das Ende des konfessionellen 3ô DAS ENDE DE) Gedanken KONFESSIONElLEN zm 450-Jahr-Feier Zeitalters IEITALTERS* der Reformation ProL D. theo1. Hermann Sasse Unvergesse'1 lebt in meiner ErinnerLmg der Tag der Vierhun· dertjahr!eier der Reformation, der 31. Oktober 1917. 1n derselben Stundet in der die '\"Vlirdentrager von Staat und Kirche sich mit den Vertretem des Heeres und den verwundeten Soldaten in der Aulc der Berliner UniversitO:t versammelten, um Karl Ho11s berühmte Festrede "Vi{ as verstand Luther unter Religion?" zu horen, standen ':Tir. ein zur Krieg-sstdrke vlieder aufgehilltes und neu ausgeriistetes Bcta11ion, zum Gottesdienst angetreten an einem regnerischen Taese in Flandem, um die überpatriotische Predigt des Divisionsplarrers, der in Zivil hauptamtlicher Konsistorialrat bei einem preussischen Konsistorium Vlar, mehr oder \Aleniger anzuhoren. \lom Evangelium '/,lor darin keine Spur zu linden, und es hatte dem geistlichen Herm ge,;'riss gut getan, wenn er die Flüche mitangehort hatte, die man nach dem Dienst aIs Vertreter der Kirche 2U horen bekam. Es vrar lür viele von uns der letzte Gottesdienst. Denn am folgenden Tage gingen ,vir nac':1 Paschenda1e in Ste11ung, '1on wo die Di'1ision sechs Tage spater he· rausgezogen vlurde. Von rneiner Kompanie von 150 }\1ann kamen sechs zurück. Dies kleine Erlebnis sei hier ervTahnt, 'wei! es, tausendfach wiederholt in den Erfahrungen des Ersten V/eltkriegs, die -\1Vandlung erklb:rt, die sich damals in den Seelen einer Generation vo11zog. Es war eine gnadige Heimsuchung. VJarum sie sich nicht im Zvreit2D We1tkrieg wiederholt hat, davon haben wir spater zu reden. Es war eine li\!andlu.ng, die sich gleichzeitig in mehreren Kirchen in verschie· dener Gestalt vollzog. 1n der Katholischen Kirche Deutschlands W1..Jrde sie erlebt aIs das Erwachen der Kirche in den Seelen, wie es Romano Guardini in einer programmatischen Schrift ("Vom Sinn der Kirche", 1922) beschrieben hat, und aIs die neue Liturgische Bevre· gung, die damals, von Maria Laach ausgehend, ihren Siegeszug durch die Welt antraI. ln der Reformierten Kirche der deutschen Schvreiz waren die erste Predigtsammlung, die Karl Barth und Eduard Thurneysen gemeinsam herausbrachten (1917), und Barths Rbmerbriel von 1919 die ersten Signale der neuen Bewegung. Die Briefe der beiden Freunde, in den Festschriften zum 70. Geburtstag von Barth (1956) und von Thumeysen (1958) veroHentlicht, sind ein Denkmal nicht nur einer grossen Freundschaft, sondem auch eines grossen Stückes modemer Theologiegeschichte. Das alles nahm seinen A'1fang in dem grossen, schrecklicken Kriegsjahr 1917. Es wm ein Schicksalsjahr Eu* Diese «Gedanken» eines der griissten lebenden Theologen des echten Luthertums sind zuel'st erschienen in Lutherische BHitter, Oktober 1967. Herausgeber der Luthel'ischen Bliittel' ist Missionsinspektor DI'. FI'. "V. Hopf, Bleckmar. H. R. rapas, aIs die BIÜte de:sen l'Aaterialschlachter: 'i'O-~,:.. vVeltkrieg Cim Karfreitag : ~: dsrs", lauteten Wilsons :C=~_ .. :-: Revclutionen, vor olle~-:. ,~._~November (neue'1 S'::~ F\ir das Lutherturc, :.::'_.::= : : ;:sdeutete die theolo.;,isc:·.'ê3er Lehre der 1utherisct:.e=-,2=::::',,:-:-~ J::-:.d.eredie Lage u'1se:-s" "iemals geschrieben \','e-6=::-, :':011 (1866-1927). Es VTQ:- ci:::.o .:nter den Kirchenhistori~:e~=-,''':'::-_:::::: stenen musste. Erst om /-'~~:::-:::.. 'onsfestrede von 1917 rÜ:::.:':' =:~ )''-clS der strengen Schuls'::~", ,er ersten Patristiker Deuts:::'::=-.:::: _=- ---ic "viJir ihn nie V'Tieder ;:':::::-. .• .".ellen umfosste nicht r"-'~ :.::: '=:=Tldern auch die gesanlte ~~osse Liebe Martin Lutl-:.=:~ ~ --2tneraufsb:tze! angeJGngs~-:. :.ers Urteile über sich sel}::s: c)"eringe vVirkung QU2ç;e ~~7 die Frage "Was hc" "sTlschen zu sagen?" r:r:.iti,:,~::.~:s::::..eDoktri'1, die ihre Zeit :-_::':c. '",.,:':1modernen Geschlech: :~: .s::ht notiger lmd heilsoms:' ":7). 1n dem gonannten lc·,·".:s=:: :-:::11selbst der Frage naC:-.;;,:,;;.: _~ 'S Grundlehre der Relor:::..:.:::::=-. -...:,:-lichsten in dem Aufsa:c -:=22chichte des Protestar:t:s:::.'.:::: ::-::::ich'1amigen Schrift, T0'cir.:':2:-. das Gefüh1 hinterlass,:,=-_ ..:.::-,., soviel hiesse, wie h:=-.s:.. :::. '-.einmbeiten. Aus der I'-,'_::::::'dass es bei Gott 1.":-:0 .":"':'. den vVert des eige:::..o:::.. ;''::=:' verleugnen. Und. schlie2s' i=:. ""<:::sgrífldes deutschen ld,:,=::::::-.-. _:. =:~::':Üten,Gott so nahs mil c.s:: ':'. =-:.snach der Rechtfer;ig'_"::';cs:=::-,~" Uberzeugung, dass eis .-' = .. Das Ende des konfessionellen Zcitalters ~SSiONElLEN _=- ZEll Al TERS* eie, der Reformation iheoL Hermann Sasse :::-:':1erung der Tag der Vierhu:1· Oktober 1917. In derse1ben .. :-_ Staat und Kirehe sieh mit den "~:---undeten Soldaten in der A,_,Jc um Karl Ho11s berühmie tes.: :='.e::gion?" zu horen, sta:1den VIiI'. __ 11t2s und neu ausgerüstetes Be~.~:-. en einem regnerisehe:1 Tege in ~ :='~edigt des Divisionspfarrers, der .. :1:-=:t bei einem preussisehen Kon~- :::zuhoren. Vom Evcmgelium war ~= 1,-jtte dem geistliehen Herrn ge~ T_,_=:=ngehort hatte, die man naeh dem :. :Ten bekam. Es war für vieIe von :T~_ !olgenden Toge gingen wir naei r_e Division seehs Tage spoter he· :- ::cmponie von ISO Iv1ann kamen '-'o:~:ier erwohnt, weil es, tousendfeclJ :.e:: 2rsten Weltkriegs, die : -'oelen einer Generotion vo11zog. Es -"''"ofum sie sich nicht im ZVleiten . :.cen wir spoter zu reden. Es VIm ~~=.~n rnehreren Kirchen in 'verschie.. : l:schen Kirche Deutsehlands wme:- :<'irche in den Seelen, wie es Ro:-::;tisehen Sehrift ("Vom Sinn der _[_:) aIs die neue Liturgisehe Bewe.-_:=usgehend, ihren Siegeszug durch .~:=e':'lKirehe der deutsehen Sehvíeiz ::iie Karl Barth und Eduard Thur1917), und Barths Romerbrief vor, 3ewegung. Die Briefe der beiden ,~, Geburtstog von Barth (1956 ) sind ein Denkmol nicht nur clUch eines grossen Stückes mo:::__es nohm seinen Anfong in dem _:: ~ Es war ein Sehieksalsjohr Eu- = _ T. -.. lebenden Theologen des echten LuLutherische BJatter, OktobeI' 1967. ::'::21' ist Missionsinspektor DI'. FI'. vV. 'Te -=- 37 ropos, aIs die BlÜte der grossen europoisehen Volker in hoffmmgslosen Moteriolschlochten verblutete, bis der Eintritt Amerikos in den Weltkrieg am Karfreitog 1917 ("Hier steht Ameriko, es konn nicht Ollders", louteten Wilsons berÜhmte Worte) und die beiden Russischen Revolutionen, vor ollem die Bolsehe'Nistische Oktober-Revolution vom 7. November (neuen Stils) , die grosse \Vendung einleiteten. 1 tÜr das Luthertum Eurapas, in Deutschland wie in Skandinovien bedeutete die theologische VI/endung die Luthers ur:d der Lehre der lutherischen Bekenntnisse. Ein Bueh, dos mehr aIs vieb ondere die Loge unserer Kirche erleuchten voíÜrde, dos aber vwhJ niemols geschrieben werden wird, wore eine Biogrophie von Ka;l H011 (1866-1927). Es wor dos Lebensschicksol dieses vie11eicht gross:en unter den Kirchenhistorikem unserer Zeit, doss er immer im Sehatten stehen musste. Erst am Abend seines Lebens, seit seiner Reformotionsfestrede von 1917 rückte er in dos vo11e beht der óffentliehkeit. Aus der strengen Sehule des Tübinger StiÍls kommend, Vior er eine~ der ersten Potristiker Deutschlonds geworden, ein Kenner der Ostkirehe, vrie '.vir ihn nie wieder gehobt hoben - denn seine Kenntnis de~ Que11en umfosste nicht nur dos griechisehe Altertum unO. MitteIolte~, sondem oueh die gesomte moderne Russische Literotur - galt seine grosse Liebe Mortin Luther. Es ist heute unbegreiflich, doss seine Lutheroufsatze, ongefongen mit der kostboren Stuclie von 1903 "Ll~ thers Urteile Über sieh selbst" (L 381-419), bei ihrem Erscheinen eine so geringe \iVirkung ousgeübt hoben. Vergeblich beantwortete er 1907 die Froge "Was hot die Rechtfertigungslehre dem modemen lvfenschen zu sogen?" mit der begrÜndeten teststellung: "Sie ist nicht eine Doktrin, die ihre Zeit hatte, sie ist dos evangelium aeternum. UnO. dem modemen Geseh1echt ist sie in ihrer befreienden Strenge vielleicht notiger unO. heilsomer ols irgendeiner früheren Generotion" (E, 567). In dem genonnten Aufsatz vlie in anderem Zusommenhong ist HolI selbst der Froge noehgegongen, wie es geschehen konnte, doss die Grundlehre der Reformotion so vergessen werden konnte, om ous führlichsten in dem Aufsotz. "Die Rechtfertigungslehre im beht der Geschichte des Protestontismus" (III, 525-557 noch der 2. Aufl. der gleichnomigen Schrift, Tübingen 1922). Er sogt: "Die pietistisehe ZeLt hot dos GefÜhl hinterlassen, aIs ob 'lon der Rechtfertigungslehre leben, soviel hiesse, wie künstlieh sich in überstiegene Empfindungen hineinorbeiten. Aus der Aufklarung wirkt nomentlich der Gedonkr~ noeh, doss es bei Gott und bei den Mensehen se1bst unwohrhoftig wore, den \Vert des eigenen guten Wollens des Menschen vollkommen zu 'lerleugnen. Und sehliesslich hot sieh 'lon dem philosophisehen Go:tesbegriff des deutschen Ideolismus her noeh eine Abneigung dogegen erholten, Gott so nohe mit dem einzelnen in Beziehung zu setzen, wie dos noch der Rechtíertigungslehre der FalI sein sol1te. Zusommen mil der Überzeugung, doss die geschichtliche Wissensehaft die olIgemei- 38 Das Ende des konfessionellen Zeitalters Das Ende nen Voraussetzungen des Dogmas, das dualistische Welt- und Geschichtsbild und den inspirierten Kanon, endgültig zerstort habe, mochte das alles wohl zu dem Schluss führen, dass die Rechtfertigungslehp? unhaltbar geworden sei" (S. 553). Das war denn in der Tat die An· schuung nicht nur der Philosophen der Zeit, die das Bild der Welt und der Geschichte bestimmten, wie Troeltsch und Dilthey, die in Luthers Rechtfertigungslehre bei allem Respekt vor der Person des Reformators nur ein Stück unüberwundenes Mittelalter erkennen konnten, sondem es war auch die Meinung der herrschenden Thealogie. RitscrJ war der letzte gewesen, der in seiner Art versucht hatte, in "Rechtfer· tigung und Versohnung" das Thema des Christentums zu sehen. A7.T.l Anfang des 20. Jahrhunderts war das nahezu vergessen. AIs Karl Ho]] damals seinen einsamen Kampf für das sola lide kampfte, hatte eI nicht einmal die Unterstützung der Paulusforschung mehr. Für William Wrede (Paulus 1905, 2. Aufl. 1907) war die Rechtfertigungslehre ein? "Kampflehre", in der Paulus sich mit dem Judentum auseinandersetzte. Ahnlich hat es W. Heitmüller in seiner Marburger Reformationsrede von 1917 gesagt und in der Erfahrung des Geistes das eigen tliche Wesen paulinischer Frommigkeit gefunden. Für Adolf DeisslTlOnn war Pau· lus zum "Mystiker" geworden, aIs ob das "ich lebe, doch nun nicht ich, sondem Christus lebet in mir" (Gol. 2, 20) jemals getrennt wer· den konnte von der Fortsetzung: "Was ich aber jetzt lebe im Fleisch. das lebe im Glauben an den Sohn Gottes, der mich geliebt hat und sich selbst für mich dargegeben." Mystik war das letzte Wort de" protestantischen Christentums in jenen Jahren vor dem Zusammen· bruch des alten Europa. Mystik ist die Religion des unmittelbaren Er· lebens Gottes. Sie bedarf keiner Gnadenmittel, keines ausseren Got· tesvTortes, keiner Sakramente, keiner Kirche. Sie spricht mit dem jun· gen Schleiermacher der "Reden": "Nicht der hat Religion, der eine heilige Schrift besitzt, sondem der keiner bedarf und wohl selbst ein:" machen konnte" Mystik ist die Religion, die auf der Annahme einer tiefsten Identité:i:tvan Gott und dem gottlichen Urgrund des Menschen beruh1. Mit dem Unterschied von Schopfer und Geschopf - Atman is Brahman - verschwindet auch die Wirklichkeit der Sünde - sil'; wird zur blossen Unvollkommenheit oder zum "wesenlosen Scheine", und damit die Notwendigkeit der Vergebung, der Versohnung und Rechtfertigung des Sünders, des Kreuzes Christi und des Glaubens an den für uns Gekreuzigten. 2. Die Wiederentdeckung dieser vergessenen Wahrheiten des christlichen Glaubens war die grosse Erfahrung der zwanziger Jahr8 dieses Jahrhunderts in der Theologie Europas. Peter Wüst, der katholische Philosoph, dem Emst Troeltsch nach dem Zusammenbrucb Deutschlands im Jahre 1918 half, den Weg zu seiner Kirche zurückzufiI!.den, nannte die \Vende, die sich dom aIs vollzog, "die Achsendrehung vom Subjekt zum Objekt". Das war nicht schlecht beobachte1. übe· --- -----~--- ---~ - '"'== :-_=:. ~=".zeigte sich das Verlc::;:-ô-:"". erten. Aus dem Subjeic'::-.·:s:·:·..: __ -j :-:-:.::r.n in Gesellschaft und S::::.::::::.:-.::,..'Ph'l lasop h'le un d"-::: :.e~ .:'.':'-:.:= ... :::ter ::.:8 objektiv gelten und ::;~: =:~ :.:' .: :'::1 gründen kann. So i:::::-.:"". e.: :. ~ ·'.-:)ftes Gottes, des kirchL:::-.-ô-:: :=.~:c:c sen Liturgischen Beweg'..:::; .::e~ :::-ô-anderen Konfessione:. -ô-~::-:-::: ··.::cnsenden Studium L''':':::-:~~s :-ô-:chnend war, dass dGi::~<=--.:-::': ::;t waren, sondem aue::::': e :.::: -: ~:: ·.·:ie es seit Generationer-, :"" .. ::-.:"".'::e =. :-.:sscnriften der Reformatic:""_-c· .. :=:-. .r. den Studierstuben de :=:::~~.:""_::-_:c -.e·clerte reformierte Theolc;:e :: .. :;;ische Revolution, übe:- oe:,:,-.:"". 2:':-_::::ht klar war, wie die ers:e:: = e.::.::-=r .. .:..,J.seinandersetzung zwisc}-,e~', =.:--..:-__ ,,~ines getreuen Mitstreiters T:-.-..:-·",. :~= "cssen Emil Brunner in ZÚ::..-. :::=:-.e '2 Ter:, zumal nachdem Barth r::::::-. =",_.-=,:: :2ine grosse akademische \'c:~;:.::=-=-~ ::e, Reformierten Professur i,_ c :=. .''=; Vielleicht kann niemGLi >:. _ u::ht damaIs selbst in Deut.::c:-.::::-.-=_ ?:-crge : Was 5011 ich predigs::: _~.::=::ie AuÍgabe des Predigers se: :::~ -e .. :: ::ss Herm und seiner Apos:e, ::.~:- . ::er anderen "Virtuosen der f=:.:=:.:..-. ::=ss sie auch das ErIebnis ::-ô-r :=-~ ~,cm das macht ("Wie predi;e:·. __ ::'sr Titel des beliebtesten Le:"r;:·,,:.:::--_-= _2: ?raktischen Theologie". Nur: ....::~ .::.::.-= :e,nten wieder, was die Auf;:::;.;:~ =~: "'-ort Gottes zu predigen in de, ::-ô-.=-=--' ·,--ir begannen wieder zu verstehe:-. :. .~:obtrennbar ist von der Ve,-.',-::.: .._-.:: , _ ::':e Heilige Schrift wieder ols:::...::· cO,ntenwir wieder das Bekenr:t-.i.o ·:"r:-:=. =·..:fdieses Wort Man muss se:"::: ·.'e ::er Kirche, um eine Generatier: -=_ ::.-c ":.::ddie Bekenntnisse der Refor===:- :: ~:-,er inneren Beteiligung studier: ..-.=::= .::ere heutigen Studenten haben _'.-::-:::;; s::gte Elert einrnal von der Ger:e::::'.::-.-= ~::-ieggingo 0-:: Das Ende des konfessionellen c, ~~ionellen Zeitalters ias dualistische Welt- und Ge:=::-_::-::-_. endgültig zerstOrt habe, mochte o~00~~:1, dass die Rechtfertígungslehri? =:JS war denn in der Tat die An::_~-_ :ier Zeit, die das Bild der Welt _? Troeltsch und Dilthey, die in Lu,,=-_:='espekt vor der Person des Refor::.?:-_ssMittelalter erkennen konnten, -:: ::.s::herrschenden Theologieo RitscH ,<Oo?::Art versucht hatte, in "Rechtfer-o~=-_-_= des Christentums zu seheno A-DJo - :. ::2 nahezu vergesseno Als Karl Holl :_: das sola tide kampfte, hatte eI :~- ?::::.llusforschung mehr. Für William -',-ar die Rechtfertigungslehre ein3 ::__-odem Judentum auseinandersetzte. ,,_:-_?:Marburger Reformationsrede von ~o:: -:oesGeistes das eigentliche Wesen Für Adolf Deissmann Vlar PelU::6 das "ich lebe, doch nun nicht Gal. 2, 20) jemals getrennt we~o -':as ich aber jetzt lebe im Fleisch. Gottes, der mich geliebt hat und L'fystik war das letzte Wort dee:; ?c_en Jahren vor dem Zusammeniie Religion des unmittelbaren Er -=::,_adenmittel.keines ausseren Got o ",_?:: Kirche. Sie spricht mit dem junNicht der hat Religion, der eine ::,,:: ;:einer bedarf und wohl selbst eine ::?i_;rion, die auf der Annahme eineI _?=-_:;rÓtílichen Urgrund des Menschen : -o SchÓpfer und GeschÓpf - Atman _ ::~_i:e Wirklichkeit der Sünde - si·:, o-o?::odor zum "wesenlosen Scheine", ::.?: Vergebung, der Versohnung und ::?o--"zesChristi und des Glaubens an : =_= : 00_:-_ _=- o vergessenen Wahrheiten des ~ Edahrung der zwanziger Jahw : ~:e Europas. Peler Wüsl, der kathoT-:::ô i:sch nach dem ZusammenbruclJ ']1eg zu seiner Kirche zurückzufín=-==-,a1svollzog, "die Achsendrehung r-:.ichtschlecht beobachtet. übe_o ::'-:0:-_ 0_'_ li§0 Zeitalters 39 rall zeigte sich das Verlangen nach objektiven Wahrheiten, Tatsache:-:, Werten. Aus dem Subjektivismus und der Anarchie der Werte suchtC' man in Gesellschalt und Staat, in der Kirche und im religiosen Leben, in der Philosophie und in der Theologie nach Wahrheiten und Werten, die objektiv gelten und auf die das menschliche Leben und Denker, sich gründen kann. So kam es zur Wiederentdeckung der Kirche, dO'3 Wortes Gottes, des kirchlichen Bekenntnisses. Das geschah in der grossen Liturgischen Bewegung der Katholischen Kirche, die bald auch die anderen Konfessionen ergriff. Es geschah in dem machtig ano -,vachsenden Studium Luthers und der Reformation, wobei es bezeichnend vvar, dass dabei nicht nur die Theologen vom Fach beteio ligt waren, sondern auch die Pastoren, die nun wieder Luther laser:, wie es seit Generationen nicht der Fall gewesen war. Die Bekenntnisschrilten der Reformation wurden wieder lebendig, und nicht nUl in den Studierstuben der Pfarrhauser. Aus der Schweiz kam eine ero neuerte reformierte Theologie. Barths Romerbrief eroffnete eine theclogische Revolution, über deren Sinn und Tragweite man sich zunachst nicht klar war, wie die ersten Debatten zeigten, vor allem die historische Auseinandersetzung zwischen Barth und Harnack. Die Schrilten Barths, seines getreuen Mitstreiters Thurneysen und ihres damaligen Kampfgenossen Emil Brunner in Zürich beherrschten die theologischen Debat-ten, zumal nachdem Barth nach Deutschland berufen worden war und seine grosse akademische Wirksamkeit begonnen hatte, die ihn von der Reformierten Professur in Gottingen nach Münster und Bonn führte. Vielleicht kann niemand die Wandlung jener Zeit verstehen, dOI nicht damals selbst in Deutschland im Plarramt stand mit der bange:l Frage: Was sol1 ich predigen? Man hatte uns einst gelehrt, dass e, die Aufgabe des Predigers sei, die religiosen Erlebnisse der Propheten, des Herrn und seiner Apostel, der Vater und der Reformatoren un:i der anderen "Virtuosen der Religion" lebendig werden zu lassen, so dass sie auch das Erlebnis der Predigthorer werden konnten. Wie man das macht ("Wie predigen wir dem modernen Menschen?" war der Titel des beliebtesten Lehrbuchs der Homiletik), lernte man in der W'oT "Praktischen Theologie". Nun war das alles zusammengebrochen. lernten wieder, was die Aufgabe des christlichen Predigers ist: das Wort Gottes zu predigen in der treuen Auslegung der Heiligen Schrift. Wir begannen wieder zu verstehen, dass die Predigt des Wortes Gotte:::: unabtrennbar ist von der Verwaltung der heiligen Sakramente. Wie die Heilige Schrift wieder als das Wort Gottes verstanden wurde, so lernten wir wieder das Bekenntnis verstehen als die Antwort der Kirche auf dieses Wort. Man muss schon weit zurückgehen in der Geschichtc der Kirche, um eine Generation zu finden, welche die Reformatoreü und die Bekenntnisse der Reformation mit solchem Eifer und mit solcher inneren Beteiligung studiert hatte wie diese. "So ernst wie unsere heutigen Studenten haben wir das Bekenntnis nie genommen", sagte Elert einmal von der Generation, die dann in den Zweiten Weltkrieg gingo Das Ende 40 dES konfessionellen Zeitalters Das Ende Vias ist aus dieser Bevveg'cmg geworden, unO. was hat sie er· Diese Bekenntn:sbe"\/legung11 "íNie v\Tir sie nennen -v\iollen, tejll das Schicksal aller derarhgen Bewegungen in der Kirchengeschichte. Sie war, bei Lichte besehen, die Bevvegung einer Minderheit mit einem Schwarm von MitlCiuiem. Aber Geschichte, auch Kirchengeschichte, wird nun einmal von Minderheiten gemacht. Es ist femer zu beden-· ken, dass niemals eine derartige Bewegung alie Theologen umÍasst. Wie es in der Zeit der Ef'.A7eckung im 19. Jahrhundert Leute gab, di," ungesti::irt den SchlaÍ der AuiklCirung weiterschlieÍen wie WegscheideT unO. Paulus, so lebten die SchÜler von Troeltsch noch Íort Ein Mam' wie Tillich ist niemals VOE der Theologie der Reformation eriasst wo~'· den. Vielleicht hat er gerade deswegen am Abend se ines Lebens seine grosse in o.SEl Lande atlSçje1ibL in dem die lutherische, calvinische oder anglikanische ReformaEcm niemals zu Hause war, sondem wo das im 16. unO. 1'7. Jahrhundert aus Europa verdrcmgte Schwarmertum seine Heimat gefunden hatte. Wilhelm Stdhlin unJ seine "Bemeuchener", ein Mischprodukt aus o.em osianderschen Luthertum Nümbergs, theosophischen EinflÜssen unO. halb hochkirchlichen Gedanken, haben das lutherische sola lide nie verstanden oder habe') es schopferisch missverstanden. Dazu kam die kompakte Masse der "Beamtenseelen" der Pfarrervereine, wie Oito DibeJius sie nannte, das Fussvolk, das immer auf dCis Komuwndo von oben wCirtet. Die "Bewegung" selbst umbsste verschiedene Gruppen, Lutheraner alieI Schattierungen von den spateren sch'Narzen "Schvvabachem" bis zu den sCinHmÜtigsten Vereinslutheranem; Reformierte alten Stils unO. solche, denen das letzte Kollegheit des Meisters eine von diesem selbst nicht gewÜnschte Autoritat besass, die mit Überzeugung Unierten Preussischen, Badischen oder Pfalzischen Bekenntnisses; die V1Ürttemberger mit ihrer eigenen unO. oft eigenwilligen Tradition. Über dem allen abeI schvvebte die hochste FÜbrerschicht, die in "Zwischen den Zeiten" schrieb, Barth unO. Brunner nebst Bultmann unO. Gogarten, gCinz verschiedene Geister, untereinander so uneinig, "vie mCin sagte, wie die 0.0maligen chinesischen Generale. UnO. eloch WCirdie Bewegung gerade in der Verschiedenheit ihrer fÜhrenelen Geiter unO. in eler MannigÍaltigkeit ihrer Anhangerschaft, in der sich die Buntheit des deutschen evangelischen Kirchentums widerspieg-elte, etwas Grosses. Diese Bekenntnisbewegung der zwanziger Jahre war eine Enveckungs.bewegung, díe nicht zur Vollendung gekommen íst. Sie stieg machtig ar:, CiIsnach dem Ende der deutschen Inflation 1924 BÜcher unel Zeitschriften wieder gedruckt und gekauftwerelen konnten. Sie erreichte einen ersten Hi::ihepunkt, cls im ]ahre 1927, dem TodesjCihr von Karl Hol!' der erste (unO. einzige) BCind von Barths "Christlicher Dogmatik" ("Die Lehre vom Worte Gottes") erschien, die elCinn seit 1932 durch die grosse "Kirchliche DogmCitik" ersetzt wurde. Dieses Jahr bezeichnet einen neuen Hohepunkt. Denn damaIs begann mit dem AnwCichsen eles NCitionalsozialismus 1md elem Erscheinen der "Deutschen ChristGn" der Bekenntniskampf. Zah1reiche "Bekenntnisse" unO. bekenntnismassige Áusserungen be',;rannen seitdem zu erscheinen, die meisten reicht? \I f ------- --- ---- ---- - ':;,c", :.nit der Absicht, dCis Beice:-c:-_:. '.'!enden. Eins von ihner-i. :::-:::~ dete sich auÍ die August=-_::: crus wir reden, die Lebre c.e~ lassen die Bekenntnissch~i=:-e'Schrift aus zu reden, una '.-::~''::-_: "Unionslehre zu versuchen .::. sinnung und Erweckung- e:=-_e.:.=,:_ der sogenCinnten "Bekenne=-_::e Warum ist elie Beken:-_:=.0 __ ','nr einst von ihr erhoHten':: es an geistlichem Leben uni ?rotestantismus gibt, dCiS v.'::O:e=__. ::iie schwachen evangelischer-. ~>: ~n zialismus und seines totaIen .3:==-0d.as Verdienst derer, elie in cÚ~e:.:'~_ - = :heologischen Einsicht und ir.:e: ,: )usserkirchlicher Mach te V!icie-,0' :-:-_ ='auer und in einem StCiat. c.e: _ .sitet wurde, moglich gewese< ~':cmn das, was die evangeÚ:::-_=. cien hatten, nicht mit dem \'e::;:_e _ l::md erlebt haI. Auch elas '.'-::l~e: i::: jener Bewegung on echre' =-_ e: :ion der theologischen Erwec1::',:'-_ ::u.s. In wenigen Jahren wird c:i::=-_ :::nds vollkommen gewande~: .--.:-= i::rrÜber zu sagen hCiben, ';;::.3 ::::-lier sei nur dCiS gesagt, dCiss '.:_~ :i::lSS elie kommenelen Geschle::h:e: Jbjektivitat beurtei1en mechee:Ee Si::ihne fÜr ihre Vater üb:i::: ~-_::~.ochen den Zeiten" hatte gr.::s.o8:e =-:::rtionen des ÜbergCings. Lcss- :. ':-:enim Kirchenkampf eine Relie ~e::- _ "eiS fÜr Biographien stehen d::: ::;eneration war, dass sie nie:-_' ~e: :::btzlich vor ihr standen. VIch~ ~: :'-:0 sogar emen grossen, e:,::~-_.3:=-=u::=-_'Neltformat, Karl Barth .=_he. :::-:: sie von einer Gener::::i:c-'_ ~e_ --.~ dcs k1ar an den drei=<',::-.:c_ - _ ..e Erweckung stand und:::.~ ~_: ::=-_i das erstens das Proble::-=-_ .o zweitens das VerhCi:1tni.s:: :c"" =- -=- :c : =-. _n 1. , --------- = essionellen :-:: Das Ende des konfessionellen Zeital ters ....-; gev'10rden, und was haI sle er· __ ;: I vvie vvir sie nennen -v\Tollen: tenl , 'cê;"_~l'lgenin der Kirchengeschichte. Sie c 'e;ung einer Minderheit mit einem ~eschichte, auch Kirchengeschichte, :cê=-.;Temachi. Es ist ferner zu beden-· ~ :':evlegung alle Theologen umÍasst. '.; i:::l 19. Jahrhundert Leute gab, die ,:'.;' vveiterschlieÍen wie Wegscheider . =:: '.'::;"- Troeltsch noch fart. Ein Mam' cê:::lo':)'ieder ReÍormation edasst wo,-· ::' 'e}en am Abend se ines Lebens sei· , cê ',ls<;;íeÜt; in dem die :-~:::::-lTIationniemals zu Hause war, · ::::crhundert aus Europa verdrcmgte .n,.:J.en hatte. Wilhelm Stéihlin unj ,::::::ciukt aus dem osianderschen Lu· :::::dlüssen und halb hochkirchlicher, = ::;::1 fide nie verstanden oder habe'l = :::::'.1 kam die kompakte Masse der ,n,':- '.'rie OIto Dibelius sie nannte, das .:':,::::ndovon oben wartei. Die "Be'ue::::ene Gruppen, Lutheraner aller c<:-:'Narzen "Schwabachern" bis · e:::::. Refarmierte alten Sti1s und sol· · ~.~ l\leisters eine von diesem se1bsÍ :.:':-mit Überzeugung Unierten Preus· :':ekenntnisses; die íJJürttemberger .u ::'':-=-. Tradition. Über dem a11en aber die in "Zvvischen den Zeiten" ~ ·":.'rncmn und Gogarten, go:nz verso :::e:l'lig,wie man sagte, vlie die da· :::.:1.-xh war die Bewegung gerade . =-e" Geiter und in der Mannigfal..cê: ::i::h die Buntheit des deutschen . etwas Grosses. Diese Be· c· . ::.'.:3 war eine Ervveckungs.bev18· ~.-- "::.:7.en ist. Sie stieg machtig an, :.'.:.::--:ion1924 Bücher und Zeitschrif'c: ::::1 konnten. Sie erreichte einen ::.':-.Tl Todesjahr von Kar1 Ho11,der . .::Christlicher Dogmatik" ("Die ci.:e dann seit 1932 dmch dis ::.. 'urde. Dieses Jahr bezeichnet 2: begann mit dem .Ll\nvITGchsen :::.::::'"8inen der "Deutschen ChriBekenntnisse" und bekennt· .="'] zu erscheinen, die meisten n,. Z11 _ = _u = __ Zeitalters 41 mit der Absicht, das Bekenntnis der Vater auf die Gegenwart anzG.wenden. Eins von ihnen, das sogenannte Betheler Bekenntnis, gründete sich auf die Augustana: "Wir bejahen a1s den Ort, von dem aus wir reden, die Lehre der evangelisch-1utherischen Kirche. Wir 1assen die Bekenntnisschriften nicht hinter uns, um einfach von der Schrift aus zu reden, und wir unternehmen es noch viel weniger, eina Unionslehre zu versuchen". So wurde aus einer theologischen Besinnung und Erweckung eine Bekenntnisbewegung, die sich dann in der sogenannten "Bekennenden Kirche" institutionalisierte. 3. Warum ist die Bekenntnisbewegung nicht das geworden, was Wlr einst von ihr erhoHten? Wir wo11en nicht undankbar sein. 'vVa3 es an geistlichem Leben und an echter Theologie heute im deutschen Protestantismus gibt, das ware nicht da ohne jene Bewegung. Dass die schwachen evangelischen Kirchen dem Ansturm des Nationalso· zialismus und seines totalen Staates haben widerstehen konnen, ist do:s Verdienst derer, die in aller Schwachheit und Fragwürdigkeit ihrer theologischen Einsicht und ihrer kirchlichen Weisheit den Ansprüchen ausserkirchlicher Machte Widerstand geleistet haben. Ob es auÍ die Dauer und in einem Staat, der nicht von politischen Di1ettanten geleitet wurde, moglich gewesen ware, ist eine andere Frage. Man kann das, was die evangelischen Kirchen Deutschlands durchzuma· chen hatten, nicht mit dem vergleichen, was die Kirche etwa in Russ· land erlebt hat. Auch das wo11en wir dankbar anerkennen, was wir in jener Bewegung an echter Theologie gelernt haben. Die Genera, tion der theologischen Erweckung und des Kirchenkampfs stirbt nun ClUS. ln wenigen Jahren wird sich das Bild des evangelischen Deutschlands vollkommen gewandelt haben. Wir werden spater ein Wori darüber zu sagen haben, was das für die Zukunft bedeuten mag Hier sei nm das gesagt, dass wir nm hoHen und wünschen konnen, dass die kommenden Geschlechter diese Generation mit etwas meh, Objektivitat bemteilen mochten, aIs sonst in der Kirchengeschichtt~ die Sohne Íür ihre VO:ter übrig haben. Denn diese Generation "Zwi· schen den Zeiten" hatte grossere Lasten zu tragen aIs andre Gene:-ationen des Übergangs. Lasst man die Gestalten derer, deren Na::nen im Kirchenkampf eine Ro11egespielt haben, an sich vorüberziehen, c/vos für Biographien stehen da 'lar einem! Die grosste Not diesel' '::;eneration war, dass sie nicht gerüstet war für die Aufgaben, die :olotzlich vor ihr standen. Woh1 gab es unter ihnen tüchtige Manner, ·.m . d sogar einen grossen, eigenstandigen und eigenwilligen Denker von We1tformat, Karl Barth. Aber die Prob1eme waren zu gross, als ::bss sie von einer Generation gelost werden konnten. Wir machen ·,.ns das klar an den drei Grundprob1emen, 'lar denen die theologi.oche Erweckung stand und die sie nicht zu meistern vermochte. Es ~ind das erstens das Problem der Heiligen Schrift aIs des Wortes Got· ::es, zweitens das Verha1tnis zwischen dem Warte Gottes und dem 42 Das Ende des konfessionellen Zeitalters Bekenntnis der Kirche und drittens die lehre vom Sakrament. Wenn wir sie im folgenden kurz erortem, werden wir mit Erstaunen festzustellen haben, dass diese ungelosten Probleme der deutschen Bekenntnisbewegung die ungelosten Probleme der gesamten heutigen Christenheit, einschliesslich der Romisch-Katholischen Kirche, sind. 4. Es wurde aIs eine ungeheure Befreiung empfunden, aIs ma;, wieder zu verstehen begann, dass die Aufgabe der Predigt nicht di~ Mitteilung "frommer Gemütsbewegungen", personlicher religioser Erlebnisse, und überhaupt nicht menschlicher Religion sei, sondem dj2 Verkündigung des uns in der Heiligen Schrift gegebenen objektiven Wortes Gottes. Die neue Wendung zur Dogmatik hing zusammen mel der Krisis des Historismus, die mit dem Tode des grossen protestantischen Geschichtsphilosophen Emst Troeltsch (1865-1923) zusammer,fiel. Es blieb ihm erspart, den Vortrag über die Stellung des Christentums unter den We1treligionen halten zu müssen, den er für eiw: Gastvor1esung in Oxford geschrieben hatte und in dem er, seine früheren Anschauungen über die Absolutheit des Christentums zurücknehmend, seine Lehre von der "polymorphen Wahrheit" zu End~ dachte: Es gibt keine absolute für die Menschen aller Kulturen gleichbleibende Wahrheit; das Christentum, das für uns Menschen des Westens die Wahrheit ist, ist es nicht für die Hochkulturen Asiens. Nun aber wandte sich die Theologie von dem Historismus und Relativismus des beginnenden 20. Jahrhunderts ab und der Dogmatik zu. Das bezeichnendste Beispiel dafür ist die Selbstverskindlichkeit. mit der ein Dogma der Kirche wie das von der jungfrdulichen Gebu:t des Herm plotzlich wieder von den Theologen angenommen wurde, nachdem Karl Barth im ersten (und einzigen) Band der "Christlichen Dogmatik" 1927 sich dazu bekannt hatte. Das grosse Kapitel "Das Wunder der Weihnacht" in der spdteren, endgültigen Form seine:Dogmatik (Die Kirchliche Dogmatik r, 2, 1938, S. 187-221) ist wohl das Beste, was in der neueren Theologie darüber geschrieben worden ist. Man versteht den tiefen Eindruck, den es auf eine Generation machen musste, die sich aus dem Historismus und Relativismus der Vergangenheit in eine neue Dogmatik flüchtete. Dass dieser "Flucht in die Dogmatik" so schnell in der Theologie Bultmanns eine "Flucht vor dem Dogma" folgen sollte, das war doch erstaunlich. Wieder hing die Wendung mit einer Wandlung der Generationen und mit dem grossen Gang der Weltgeschichte zusammen. Der Zweite Weltkrieg hat nichts hervorgebracht, was einer Erweckung gleichkam, vielleicht deswegen, weil die Seelen der Menschen Europas durch die Jahre der grossen Diktaturen abgestumpft waren. Aber dass die Theologie das wiederentdeckte Dogma der Kirche so schnell wieder vergessen konnte, das muss noch einen anderen Grund haben. De~ Übergang von der rein historisch orientierten Theologie zu einer neuen Dogmatik war zu plotzlich gekommen, ais dass alle damit zusammenhdngenden Probleme hdtten rechtzeitig gelOst werden konnen. ----- ------ ---- --- - Das offenbart sich -.-::: Sie bedurfte eines '.'::1 = __ ,~ ;estellt hatte, dass die reic:. l-_:.õ':--c:' :ier biblischen Bücher nich: =-~ e::> tes Gottes führen konnte, v::::-_::cc= Vforte Gottes wurde das The=-_:. >Karl Barth in allen seinen ÍT'..:l-_eT_ .::.: eie der Kirchlichen Dogmatik =-.:: :2 sammen 1500 Seiten) sich d:e.õe: ~:.:: logie Barths ihre Weltwir h; r:; ,denkerische leistung, die ir:.:.l:e:=:_ '" :n dem ganzen Werk steckt, =.~',-e: dass es heute so wenig Theel::;='_ =brauch von ihnen machen c..;r::::'c__ Nachbeter, die mit Vergnüger_ '::: - ::l mit seiner lehre von Schriit '~:. -::é: pital geschlagen haben, hat e.õ : .. =:: Die Frage, die uns hier bevie;: :::- :: ';ren ist, eine Losung des Prcble::-.~ _e zu geben, die über seine tho:::l::c_c ::jsfunden hdtte. Dass schon "'e:-.~·'" ser "Lehre vom Worte Gottes ~_ Neuen Testaments ihren Sieges::.~· :..: in Amerika selbst bei LutheTc:r:er:_ :Worte Gottes nichts weiss, de" ~.:::_,= gewiss nicht nur den Schüle:r: 2::: Dass schon, bevor Barths gTcsse =:~ schland die Horsdle der Dog=-_=>~: : neration sich dem Studium eLe: :-l:-.' auch Barth ein Schmerz gevrese:' ==_, die Weishei t des Alters dieser: ::::: .. -:dcrt haben. Aber wo liegt die Grer::ze h:_ Schrift? Sie liegt darin, dass e: ::_:: mit den Reformatoren und der: K:::.·.,o.: Zeiten lehren muss: Die Heili:;", .: :.:-c: oan diesen Satz ganz ernst r:",::.=-.~ auf der anderen Seite mit seiEs: >:-=der Freiheit des Heiligen Geis:es . S das Wort so einschrdnkte, dass :::.. nicht aufrechterhalten werden l:eT_::.:~ der Schrift unter den Untertiteli-. __" Offenbarung" und "Die Schrii: ::l.: _=~ von der das Alte wie das Neue -:-'"':: == identisch mit der Schrift. Abe:-i.:.: .:" barenden Worte Gottes, wenn Se:' - : für uns Ereignis werden ldsst. 2::::::-_--c,: mit der heilenden Wirkung des -·.-:::'cc~ .)::hrift. cc __ i ~_:'ôssionellen Zeitalters ~:~.: :iie lehre vom Sakrament. Vvenn '-:-~::-_ c,,,cerdenwir mit Erstaunen festzuo:en Probleme der deutschen Be"-:-:-. ?robleme der gesamten heutigen = -:::-cisch-Katholischen Kirche, sind. = -:-_ = Befreiung empfunden, ais mare. die Aufgabe der Predigt nicht di,: .---:-T.mgen", personlicher religioser Er:::-_,=::-.schlicher Religion sei, sondern di2 :-:-:-iligen Schrift gegebenen objektiven zur Dogmatik hing zusammen mit :::-.i:dem Tode des grossen protestan-· =~-::st Troeltsch (1865-1923) zusammeL:'_ -:ortrag über die Stellung des Chri:'.'=::ê. halten zu müssen, den er für ein'" ~:'_~ieben hatte und in dem er, seine :::ie Absolutheit des Christentums zu· :::er "polymorphen Wahrheit" zu End'? . ..:.:e für die Menschen aller Kulturen :0 Christentum, das für uns Menschen _o: es nicht für die Hochkulturen Asiens. '.,=::logie von dem Historismus und Re. Jahrhunderts ab und der Dogmatiz .,=i dafür ist die Selbstverstandlichkeit. 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Das Ende des konfessionellen Zeitalters 43 Das offenbart sich vor allem in der Lehre von der Heiligen Sie bedurfte eines volligen Neubaus, nachdem es sich heraus::jestellt hatte, dass die rein historische Erforschung und Betrachtunq der biblischen Bücher nicht zu einem wirklichen Verstandnis des Wortes Gottes führen konnte, von dem die Kirche lebt. Die Lehre vom Worte Gottes wurde das Thema der Theologie. Der Energie, mit der Karl Barth in allen seinen frühen Schriften, und dann im ersten Ban· ele der Kirchlichen Dogmatik mit seinen beiden Halbbanden (mit Z'_lsammen 1500 Seiten) sich dieser Lehre annahm, verdankt die Theologie Barths ihre Weltwirkung. Niemand denkt daran, die gewaltig3 denkerische Leistung, die in diesen ersten Banden der Dogmatik wi."! in dem ganzen Werk steckt, zu verkleinern. Wir konnen nur bedauern, dass es heute so wenig Theologen auch in Deutschland gibt, die Ge· brauch von ihnen machen und sich davon anregen lassen. Blosse Nachbeter, die mit Vergnügen, vor allem aus dem zweiten Halbband mit seiner lehre von Schrift und Bekenntnis, kirchenpolitisches KC1' pita! geschlagen haben, hat es allerdings mehr aIs genug gegeben. Die Frage, die uns hier bewegt, ist die, warum es Barth nicht gelun· gen ist, eine Losung des Problems der Lehre von der Heiligen Schrilt zu geben, die über seine theologische Schule hinaus Anerkennung gefunden hatte. Dass schon wenige Jahre nach dem Erscheinen dieEntmytho!ogisierung des ser "Lehre vom Worte Gottes" Bultmanns Neuen Testaments ihren Siegeszug durch die Welt antreten und dase; in Amerika selbst bei Lutheranern Tillich, der doch nun wirklich vom Worte Gottes nichts weiss, der grosse Theologe sein würde, das ist gewiss nicht nur den Schülern Barths ein schweres Ratsel gewescn. Dass schon, bevor Barths grosse Dogmatik vollendet war, in Deutschland die Horsale der Dogmatiker sich leerten und die junge Generation sich dem Studium der Hermeneutik zuwendete, das muss auch Barth ein Schmerz gewesen sein, auch wenn die Toleranz un.-l die Weisheit des Alters diesen Schmerz wie manchen anderen gelindort haben. Aber wo liegt die Grenze von Barths Lehre von der Heiligen Schrift? Sie liegt darin, dass er auf der einen Seite sah, dass man mit den Reformatoren und den Kirchenvatern, ja mit der Kirche aller Zeiten lehren muss: Die Heilige Schrift ist Gottes Wort, und das3 oan diesen Satz ganz ernst nehmen muss, wahrend er gleichzeitig auf der anderen Seite mit seiner lehre von der Freiheit Gottes, VO.1 der Freiheit des Heiligen Geistes aus, die Bindung des Geistes an das Wort so einschrankte, dass die Koinzidenz von Wort und Schrift nicht aufrechterhalten werden konnte. Barth behandelt die Lehre von der Schrift unter den Untertiteln "Die Schrift ais Zeugnis von Gottes Offenbarung" und "Die Schrift ais Gottes Wort". Die Offenbarung, von der das Alte wie das Neue Testament Zeugnis ablegen, ist nicht identisch mit der Schrift. Aber die Schrift wird für uns zum offenbarenden Worte Gottes, wenn Gott in seiner Freiheit die Offenbarung :ür uns Ereignis werden lO:sst. Barth vergleicht die Wirkung der Schrift oit der heilenden Wirkung des Wassers des Teichs von Bethesda, die Schrift. Das Ende des konfessionellen Zeitalters vorhanden ist, wenn der Engel das Wasser bewegt "Wo und Vvan,1 es Gott geki:llt", wird das Wort der Schrift oder der Predigt für uns zum Worte Gottes. Nur in diesem Sinne werden die Warte der Schrift und der Predigt zum V,!orte Gottes. Hier tut sich der Unterschied zwischen Barths Konzeption des Wartes Gottes von dem Verski.ndnis des Wartes in der lutherischen Lehre auf. Denn das "ubi et quando visum est Deo" steht im FÜnften Artikel der Augustana ja an anderer Stelle. GegenÜber dem Schwdrmertum, gegen welches der Artikel gerichtet ist, wird betont, dass Gott die Gnadenmittel eingesetzt hat, damit wir zum rechtfertigenden Glauben kommen. "Denn durch das Wort und die Sakramente wird der Heilige Geist gegeben, der den Glauben wirkt, wo und wann es Gott gefdllt." Nicht die Gegenwart des Heiligen Geistes in den Gnadenmitteln steht unter dem Vorbehalt des "wo und wann es Gott geki:llt", sondem der Glaube bleibt das freie Geschenk der gottlichen Gnade. 1n seiner Freiheit und in seiner Liebe hat Gott, um sich der SÜnder zu erbarmen, in freie r Gnade sic11 selbst an die Gnadenmittel gebunden, an das dussere Wart der Schrift und der Predigt, wie Luther es so schon im Artikel von der Beichte in den Schmalkaldischen Artikeln ausspricht: "Darum sollen und mÜssen wir darauf beharren, dass Gott nicht will mit uns Menschen handeln, denn durch sein dusserlich Wort und Sakrament" (Bek. Schr. S. 456). Das ist gegen die Schwdrmer gesagt, die den Geist ohne das dussere Wort der Schrift und der schriftgemdssen Predigt zu haben behaupten, Zu ihnen gehort Barth nicht Aber er kommt ihnen no.he, wenn die Bindung des Geistes an das Wart so gelockert wird, do.ss die Bibel an sich noch nich t Gottes Wort ist, sondem es erst wird, wo und wo.nn es Gott geldllt, seinen Heiligen Geist zu dem dusseren Wort hinzuzutun. Wir mÜssen, do.s war Luthers Lehre, daro.uf beharren, dass alIe, die in der Kirche die Lesung der Schrift und die schriftgemdsse Predigt horen, Gottes Wort horen, geno.uso wie o.lle, die das So.krament empfangen, Leib und Blut Christi empfo.ngen, zum Segen oder zum Gericht. "Ein Prediger", sagt Luther, "wenn er gepredigt ho.t (vvo er ein rechter Prediger ist) muss mit Jeremio. (17,6) sagen und rühmen: Herr, du weisst, dass, was aus meinem Munde gegangen ist, das ist recht und dir gefallig. Ja, mit St Po.ulo (1. Kor, 7, 10; 1. Thess. 4, 15), allen Aposteln und Propheten trostlich sagen' Haec dixit Dominus, das ho.t Gott selbst geso.gt" (Wider Hans Worst, 1541; WA 51. 517), No.ch Barth ware do.s eine Vermessenheit, ein menschliches VerfÜgenvvollen über do.s Wort Gottes. Die Folge fÜr sein Verstandnis der Heiligen Schrift ist do.nn, do.ss die Bibel nic!ct mehr Wort Gottes in dem Sinne ist, in dem die Kirche do.s zu allen Zeiten verstanden hat: das geschriebene '010rt Gottes, das zwar VO'1 Menschen geschrieben, aber von Gott gegeben ist und do.rum in seiner geschriebenen Gestalt Gottes Wart ist und nicht nur unter g8 wissen Umstanden Gottes Wort werden ko.nn. Es ist ergreifend, d0.3 Ringen Barths in seiner Dogmatik um die Aufrechterhaltung des Saizes, dass die Bibel das Wort Gottes ist, zu verfoL:ren. Er mochte do:> in o.llem Emste tun und versucht, die Lehre der Reformation und de, ~-~- ~--- '--~ ----- ,,- --'---~-- Orthodoxie neu zu begrünc:.,=n über, der die Autaritat der 2:~.,..gründen vermag. Er erklb,t Wort ist, ein analytischer S::c mer nur in seiner WiederhoLn~ ober in seiner Ableitung m;sv:: ,=,::-::: (KD lI, 2, S. 505). Er sieht, de::::: rotion der Schrift das theolc:::::.ce_,:: _ Schriít und Wort Gottes zu S::=;"" Lehre bei den Kirchen vater:; nehmbar ist, obwohl er ihr ",,=:::" Neubau dieser Lehre versuch,=c, gen, vveil er die 1nspiration d=, .:: konn: ols "Ereignis", aIs die C::-::,,_:: und Aposteln kam, und wieder'..:~, L1enschenwort der Schrift zur:, -::< unmoglich sein, diese Anscho . ..:::-:: 'vVenn Jesus Christus Matth. :, "im Geist" gesprochen anführL .. :::' cl.os Wort der Schrift aIs VOE; G~,c' sie doch nicht, dass die Schr:I:' -:: .. Augenblick der Offenbarung Gc"~: der werden konnen, wenn der =-::: Die Schrift hort doch nicht mil, -:::e- :::; Diese merkwÜrdige 1nsp:r::;::::: von der Schrift aIs Menschem'ic': 3er das Neue Testament nocr:. :::,-'Niemand bestreitet, dass die he:::;-::ben sind und an den Begrenz',;" ~.~ Aber dass von dieser Irrtumslj'-_:::::nicht das, was die AposteI thec:c ~,:: das paradoxe Vlunder der Ir::3c:r:' diesem fehlsamen Menschenv,'c-: spricht alIem, wos die Kirche 'ie.': ,_ 2eine Wahrheit und 1rrtumslosi::::Ú" .:mf die Frage eingehen, wie dc~::--~ und dem Menschenwort in der S:':.. _:- Sinne man die 1rrtums10sigkeit::i=::- ,: wo man mit Barths Lehre endet,,:::.: guine o nach Australien herüc,=r:::::'tümem. Das ist die 1nkarnati02-", guinea diesen Unsinn ab. Aber:::: : sionaren, die unter dem EinÍL:''::3 :-r,~: '" sind, den Christen junger Kirc:'~,=:-.::_ Die Wirkungen in DeutscL.:::.~_ .ge1 einer wahrhaft auf die Schr::~ '':':-:: ' lotion gegründeten 1nspiratic::-_'::~=> Barths, die "neue Hermeneutik no ·'::::fessionellen Das Ende des konfessionellen Zeitalters ::':=iS WasseI bewegt. "Wo und wana : ::ier Sehrift oder der Predigt !ür uns ~::.. Sinne werden die Worte der Sehrift ::,,3. Hier tut sieh der Untersehied zwi-::-:~esGottes von dem Versti:indnis des -= :=id. Denn das "ubi et quando visum -=~der Augustana ja an anderer Stelle, _ gegen welches der Artikel geriehtet :::::-,adenmittel eingesetzt hat, damit wir ,::numen, "Denn dureh das Wort und .. ;:;e Geist gegeben, der den Glauben e:Óllt." Nieht die Gegenwart des Hei-:.~:teln steht unter dem Vorbehalt des sondem der Glaube bleibt das freie -= In seiner Freiheit und in seiner Lie:::e, zu erbarmen, in !reier Gnade Sicl1 ,.-:::-,den,an das i:iussere Wort der Sehrift ~ so sehon im Artikel von der Beiehte .,:eln aussprieht: "Darum sollen und :::2:8S Gott nieht will mit uns Mensehen -=,lieh Wort und Sakrament" (Bek, Sehr, . -Órmer gesagt, die den Geist ohne das ier sehriftgemi:issen Predigt zu haben ::-:th nieh1. Aber er kommt ihnen nahe, ~ em das Wart so geloekert wird, dass -::-:tes Wart ist, sondem es erst wird, '-NO ,:::-:en Heiligen Geist zu dem i:iusseren das war Luthers Lehre, darau! be~=irehe die Lesung der Sehrift und die :::ottes \lvart horen, genauso 'wie alle, Leib und Blut Christi emp!angen, zum ~. Prediger", sagt Luther, "wenn er ge: Prediger ist) muss mit Jeremia (17,6) -::eisst, dass, was aus meinem Munde ::. elir geli:illig, Ja, mit S1. Paulo (1. Kor. ~.;::osteln und Propheten trostlieh sagen' :;::tt selbst gesagt" (Wider Hans Worst, ::-:h wi:ire das eine Vermessenheit, ein ''':.Der das Wort Gottes. Die Folge !ür Schrift ist dann, dass die Bibel nics.t .::-.e ist, in dem die Kirehe das zu allen ':-3::hriebene Wart Gottes; das zwar VO'1 -,·cn Gott gegeben ist und darum tn :::cttes Wart ist und nieht nur unter ge::: vrerden kann. Es ist ergrei!end, da::; '.:;<z um die Au!reehterhaltung des SaL:;::ttes ist, zu verfolgen. Er mochte da.:; die Lehre der Reformation und de, ---~-------~ - -~-- - - - - - --- Zeitalters 45 Orthodoxie neu zu begründen, var allem dem Katholizismus gegenüber, der die Autoriti:it der Bibel nur au! die Autarikit der Kirehe zu gründen vermag. Er erkli:irt, "dass der Satz, dass die Bibel Gottes Wort ist, ein analytiseher Satz ist, ein Satz, dessen Begründung im· mer nur in seiner Wiederholung, Umsehreibung und Erli:iuterung, nieht aber in seiner Ableitung aus übergeardneten Si:itzen bestehen kann' (KD n, 2, S, 505). Er sieht, dass die Lehre der Kirehe von der Inspiration der Sehrift das theologisehe Mittel war, um die Identité:i:t von Sehri!t und Wort Gottes zu begründen. Da ihm die alte Form der Lehre bei den Kirehenvé:i:tem und den arthodoxenTheologen unannehmbar ist, obwohl er ihr "relatives Reeht" anerkennt, muss er einen Neubau dieser Lehre versuehen. Aber dieser will ihm nieht gelin· gen, weil er die Inspiration der Sehrift nur aIs "Ereignis" verstehen kann: aIs "Ereignis", aIs die Oflenbarung Gottes zu den Propheten und Aposteln kam, und wiederum aIs "Ereignis", wenn Gott uns das Mensehenwort der Sehrift zum Gotteswart werden li:iss1. Es dÜrf+i~ unmoglieh sein, diese Ansehauung in der Sehrift selbst zu finden. Wenn Jesus Christus Matth, 22,43 das Psalmwort 110, 1 aIs von David "im Geist" gesproehen an!ührt, wenn seine AposteI (z, B. Apg. 1, 16) das Wort der Sehrift aIs vom Geist gegeben zitieren, dann meinen sie doeh nieht, dass die Sehriftwarte des Alten Testaments nur im Augenblick der Oflenbarung Gottes Wart waren und es immer vlieder werden konnen, wenn der Heilige Geist uns Glauben sehenkt Die Sehrift hort doeh nieht au!, Gottes Wart zu sein. Diese merkwürdige Inspirationslehre maeht es Barth mÓglieh, von der Schrift aIs Menschenwort in einer Weise zu reden, die weder das Neue Testament noch die Kirehe aller Zeiten gekannt hat. Niemand bestreitet, dass die heiligen Schriften von Menschen geschrieben sind und an den Begrenzungen mensehlieher Schrift teilhaben. Aber dass von dieser Irrtumsli:ihigkeit nichts ausgenommen ist, aucn nicht das, was die AposteI theologisch lehren, und dass gerade darin das paradoxe Wunder der Inspiration bestehe, dass Gott uns ou;., diesem fehlsamen Mensehenwort sein Wort horen lasse, das wider·sprieht allem, was die Kirehe von Anfang an über das Wort Gottes, seine \1\7ahrheit und Irrtumslosigkeit gelehrt hat. Wir konnen hier nieh: au! die Frage eingehen, wie das Verhi:iltnis zwisehen dem Gotteswort und dem Mensehenwort in der Sehrift zu verstehen sei und in welche'TI Sinne man die Irrtumslosigkeit der Sehrift heute zu lehren hat. Aber wo man mit Barths Lehre endet, das wird klar, wenn es nun aus Neuguinea naeh Australien herübersehallt: "Die Bibel ist voll von Irr~ tümem, Das ist die Inkamation." Natürlieh lehnt die Kirehe von Neuguinea diesen Unsinn ab. Aber so etwas wird heute von jungen Missionaren, die unter dem Einfluss modemer Theologie aufgewaehsen sind, den Christen junger Kirehen beigebraeht. Die Wirkungen in Deutschland liegen ou! der Hand. Der Mangel einer wahrhaft ou! die Sehrift und nieht au! theologisehe Spekulation gegründeten Inspirationslehre hat, gegen alle Intentione'l Barths, die "neue Hermeneutik" au! Bibel und Kirehe losgelassen, die Das Enc'e des konfessionellen Zeitalters heute mit luftigen Hypothesen und philosophischen Vorurteilen das zerstort, was die theologische Erweckung zwischen den Weltkriegen aufgebaut hatte. Es wird doch wohl niemand behaupten wollen, das3 die Hermeneutik Bultmanns und seiner Schule irgend etwas mit histori· scher Erforschung der Schrift zu tun habe. Der alte Rudolf Otto iE Marburg hat einst seinem jungen Kollegen RudoIf Bultmann klar zu machen versucht, dass es ein falsches philosophisches Vorurteil se: anzunehmen, dass, weil in dem modernen aufgekki:rten Marburg keinc, "Wunder" geschehen, sie niemals und nirgends geschehen sein konnten, sondern zu den Missverstdndnissen und Mythen eines vorwissen· schaftlichen Weltverstdndnisses gehorten. Die Zeit ist gekommen, da die Theologie Bultmanns und seiner Schule einer gründlichen "Ent· mythologisierung" unterzogen werden muss. Dabei wird es sich heIausstellen, dass viele ihrer wissenschaftlichen Voraussetzungen nicht:3 sind aIs philosophische Vorurteile und dass der Jesus, den Bultmann an die Stelle des biblischen Christus setzt, nichts ist ais ein menschli. cher Mythos. 5. Nichts liegt uns ferner, aIs Karl Barth und seine Theologie dafÜr verantwortlich zu machen, dass die Erneuerung der Lehre vom Vvorte Gottes nicht gelungen ist und dass darum auch die ErneuerunC} der Kirche steckenbleiben musste. Für uns ist Barth nur das hervor· ragendste Beispiel für einen Vorgang, der sich in der Christenheit abgespielt hat. Wenn irgendein Mensch, dann hdtte dieser grosse und selbstdndige Denker uns den Weg zeigen konnen aus der Wüst(j des historischen Zweifels in das gelobte Land eines erneuerten christ-lichen Glaubens. Wir kÓnnten die lutherischen Dogmatiken des letzten Menschenalters, die in Deutschland und in den Skarldinavischen Kirchen erschienen sind, durchgehen und würden überall auf densslben Tatbestand stossen, dass bei aliem Guten und Wahren, das sie ent· halten, die Lehre von der Heiligen Schrift zu kurz gekommen ist. Was an der "Erkldrung der Bischofskon!erenz der Vereinigten EvangelischLutherischen Kirche in Deutschland zum Streit um die Bibel" aufféillt, ist dies, dass sie an der Frage, was denn die Bibel nach ihrem Selbst· zeugnis und nach der Lehre der Lutherischen Bekenntnisse ist, volli<] vorbeigeht. Ob die Heilige Schrift Gottes Wort ist oder ob sie das Wort Gottes nur enthCilt, das erfahren die Gemeinden und Pastoren. an welche die Erkldrung gerichtet ist, nicht. "Die Bischofe nahmen mit dieser Erkldrung ihr Lehramt in Anspruch. Sie sprachen aus, was sie glauben und bekennen", heisst es im amtlichen Kommentar (S. 132). Sie hdtten getrost ein bisschen mehr bekennen und lehren sollen. Denn auf die Fragen, welche die Bekenntnisbewegung "Kein anderes Evangelium" ihnen gestellt hat, ist dies keine wirkliche Antwort, zumal wenn man in der "Zusammenfassung der Diskussion" le· sen muss: "Die Auferstehung' wird, heute kaum ausdrücklich geleugnet" (S. 118). Gewiss, aber jeder versteht etwas anderes darunter. Auf Grund welcher Quellen nehmen übrigens manche dieser Das Enãe .~,=", historisch-kritischen" Fors::-.s~ :;;. _---sei? Woher weiss der Marb·.;.::;~: :-> ~ das leere Grab nur der Legs:-::::s ::.-.:=~.:: 3ehauptung, eine reine \T e:-::=.''':':''':::-. '" verloren und kÓnnen es :-:i:::-. . charakterisierte vor kurzes ds: Theologischen College die Lc.:;:s = :o. dienjahr in Amerika zugebrc.::-": ''':':'.__::1 vVeltreise studiert hatte. Er s:::::::s ::--:: leicht auch schon von der. de-..:.:;::=:~oller "Biblischen Theologie"") '.' -:;': :-Ioch lutherischen Landeskirc'::s:=. = ~ ._ -Nas wollen sie überhaupt no:::-: :_:-.-bevorstehende Reformationsj ubi:=-..::; = ::ogen vermag, ob die Heilige S::-.:.=Perspektiven tun sich für die Eir:::-.·u.::-'7 ber au!? Da wird ja dann V1C:-:: : .. ::-.:S Aber wir müssen noch '1,'8::-=: hÓrt ja nicht nur den ProtestG:-.:s~. __ C:hristenheit des Os tens und V/es:-=-: das Verstdndnis des Auflosungs:;:r:::~=s schen Kirchen befinden, ais die B~::__ wicklung in der Romischen Kird-a der am Ende des 19. Jahrhunde::s ?ius X. (1903-1914) seinen Hene:;:·.;.:-"":: rallele in dem Kampf zwische" .. :'S: seit etwa 1908 "Fundamentaliss.;s :ikas nannte. Es ging um diess:bs: Irrtumslosigkeit ("inerrantia", . ::-.~:: __ beiden Seiten wird pletzlich ei:-. :__ : = bis dahin nicht gebrauchter Bibe:s; -- : Schrift kann nicht gebrochen v.-er::s:-. Disziplin führte Rom den Kamp: - .-:: n.ismus getroffen, den keine Kirc::~~ =:~:'" storung des kirchlichen Dogmas :::=. der Kampf richtet sich in beide:: :~" selbst, gegen die Anerkennung:::s2:=:-. ols "hehere Kritik" (critica sublisi::- _-ó-: 1946), Literarkritik, im Untersch:s::: :" bezeichnet. So kam es dann zu der: :..." ligen Offiziums über die Echthe:, :::~O 5, 7) von 1897, dann der Bibelkc::=.::=.-':E ten Fragen der Bibelkritik: über::::s =.= :ateuchs, die Einheit des Jesajab.:c'".s,: lichen Schriften usw. Es ware~ ::::.. _.~., Ú10lischen Theologen jeweils die ,;C::-.E'O=-' :::rezwungen wurden und die de=-..:-_ 2:'::,; ;ussten. Der akuten Krisis des K:::=.::-:eE -=- _. -= ~~:'~ ~:;ionellen Zeitalters .·.i philosophischen Vorurteilen das '::~~-s=kung zwischen den Weltkriegen . ~::-~lniemand behaupten wollen, das,:; õ-ôc::-:er Schule irgend etwas mit histori-_ :..:." habe. Der alte Rudolf Otto in s:"".:Collegen Rudolf Bultmann klar zu :=lsches philosophisches Varurteil se; ~.=iernen aufgekki:rten Marburg keine c_co ·..:.ndnirgends geschehen sein konn:-.::.::""_issen und Mythen eines vorwissen;:s:-:brten. Die Zeit ist gekommen, do õs::--:er Schule einer gründlichen "Ent·s~8.en muss. Dabei wird es sich heIõs::""_schaftlichenVaraussetzungen nicht:; ·_e und dass der Jesus, den Bultmann _~:sus setzt, nichts ist aIs ein menschli- _'(cal Barth und seine Theologie dafÜr :i.ie Erneuerung der Lehre voro Wordass darum auch die Erneuerunc; s:e. Für uns ist Earth nur das hervor-:Jrgang, der sich in der Christenheil c:::: Mensch, dann héitte dieser groSS2 :e:-:. Weg zeigen konnen aus der Wüste s ;elobte Land eines erneuerten christ· ::'ie lutherischen Dogmatiken des letzten .1=nd und in den Skandinavischen Kir-.e" und würden überall auf dens21ben <1em Guten und Wahren, das sie ent;:sn Schrift zu kurz gekommen ist. Was :;:::mferenz der Vereinigten Evangelisc'r,l::;nd zum Streit um die Bibel" aufféillt, -;70Sdenn die Bibel nach ihrem Selbst:s~ Lutherischen Bekenntnisse ist, vollÚ; :i,rift Gottes Wort ist oder ob sie das -ôc:-:ohrendie Gemeinden und Postoren. :ic:et ist, nicht. "Die Bischofe nahmen ~::;2t in Anspruch. Sie sprachen ous, heisst es im omtlichen Kommentor .:, bisschen mehr bekennen und lehren ~'7elche die Bekenntnisbewegung "Kein ~s:ellt hot, ist dies keine wirkliche AntZusammenfassung der Diskussion" le;: wird, heute koum ausdrücklich ge;:er jeder versteht etwas anderes dar.ellen nehmen übrigens monche dieser .:-_:1 Das Ende des konfessionellen Zeitalters 47 "historisch-kritischen" Forscher an, dass Jesu Leib im Grabe verwest sei? Woher weiss der Marburger Hellseher, der S. 47 zitiert wird, das:; das leere Grab nur der Legende angehort? Das ist eine unbeweisbare Behauptung, eine reine Vermutung. "Wir haben das Wart Gottes verloren und konnen es nicht wiederfinden." Mit diesen Worten charakterisierte vor kurzem der Leiter eines KongregationalistischeYJ Theologischen College die Lage seiner Kirche, nachdem er ein Studienjohr in Amerika zugebracht und die Lage seiner Kirche auf einer Weltreise studiert hotte. Er sagte das in tiefem Ernst. Gilt das vielleicht auch schon von den deutschen evangelischen Fakultéiten trotz aller "Biblischen Theologie"? Was tun die Leitungen der nominell noch lutherischen Landeskirchen Deutschlands? Was konnen sie, j:1 was wollen sie überhaupt noch tun? ln welchem Sinne will man das bevorstehende Reformationsjubildum feiern, wenn man nicht mehr Z'J sagen vermag, ob die Heilige Schrift Gottes Wart ist? Und -V'Telch.:; Perspektiven tun sich für die fünfhundertste Wiederkehr des 31. Oktober au!? Da wird ja dann wohl nichts mehr zu feiern sein. Aber wir müssen noch weiter blicken. Die Heilige Schrift gehort ja nicht nur den Protestanten, sondern auch der Katholischen Christenheit des Ostens und Westens. Nichts ist aufschlussreicher für das Verstéindnis des Auflosungsprozesses, in dem sich die evangelischen Kirchen befinden, aIs die Beobachtung der entsprechenden En~wicklung in der Romischen Kirche. Der Kampf um den Modernismus, der am Ende des 19. Jahrhunderts unter Leo XIII. begann und unter Pius X. (1903-1914) seinen Hohepunkt erreichte, hat seine genaue Parallele in dem Kampf zwischen "Modernismus" und dem, was man seit etwa 1908 "Fundamentolismus" in der Refarmierten Kirche Amerikas nannte. Es ging um dieselben Fragen, um die Inspiration, die lrrtumslosigkeit ("inerrantia", "inerrancy") der Heiligen Schrift. Auf beiden Seiten wird plOtzlich ein für die Irrtumslosigkeit der Schrilt bis dahin nicht gebrauchter Bibelspruch angeführt (Joh. 10, 35: "Die Schrift kann nicht gebrochen werden"). Mit allen Mitteln kirchlicher Disziplin führte Rom den Kampf. Dabei wird nicht nur der Modernismus getroffen, den keine Kirche ertragen konn, néimlich die Zerstorung des kirchlichen Dogmas im Namen der Wissenschaft, sondern. der Kampf richtet sich in beiden Fdllen auch gegen die Wissenschaft selbst, gegen die Anerkennung dessen, was mon auf beiden Seiten aIs "hahere Kritik" (critica sublimior, Leo XIII., Providentissimus, Denz 1946), Literarkritik, im Unterschied zu der niederen, der Textkritik, bezeichnet. So kam es dann zu den Lehrentscheidungen erst des He'· ligen Offiziums über die Echtheit des "Comma Johanneum" (I. Joh. S, 7) von 1897, dann der Bibelkommission seit 1902 über die bekann- . ten Fragen der Bibelkri tik : über die mosoische Au torschaft des Pentateuchs, die Einheit des Jesajabuches, die Echtheit aller neutestamentlichen Schriften usw. Es waren Entscheidungen, in denen den katholischen Theologen jeweils die konservativsten Anschauungen aufgezwungen wurden und die dann spéiter fast alle revidiert werde::l mussten. Der akuten Krisis des Kampfes unter Pius X. folgte die chro- Das Ende des konfessionellen 48 Zeitalters Das Ende '-'c3 ~:._cc, nische Krisis, die sich erst loste, aIs die Enzyklika "Divino afflante Spiritu" von 1943 der Bibelkritik die Tür auch in die Romische Kirche offnete und sie zugleich so leitete, dass das Dogma nicht gefahrdst werden konnte. Der Zustand der Unsicherheit und sogar der Unwahrhaftigkeit, in dem viele katholische Gelehrte lange Ieben mussten, ist mit daran schuld, dass diese plOtzlich gegebene Freiheit von vielecl missbraucht wurde, so dass heute ein neuer Modernismus gefO:hrlichster Art das katholische Dogma bedroht. Auch in der Romischen Kirche gibt es heute eine "Flucht vor dem Dogma", die mehr ist aIs der Versuch, von den FesseIn der aristotelisch-thomistischen Lehre freizuwerden und in der Theologie zur Schrift zurückzukehren. Es sind nicht die schlechtesten Katholiken, dieheute mit banger Sorge um ihre Kirche in die Zukunft blicken. 1st das, was wir heute in allen Kirchen erleben, vielleicht eine Krisis des christlichen Glaubens überhaupt in der Welt, vielleicht sogar die Krisis aller Religion, die der Marxismus seit über einem Jahrhundert vorhergesagt hat? 6. Aber damit sind wir nun schon mitten in dem Problem der Au:lOsung des kirchiíchen Bekenntnisses, die der Auflosung der Lehre von der Schrift aIs dem Worte Gottes folgt. Es ist nicht so, wie ma;} uns immer wieder hat einreden wollen, dass die Hochschatzung des Bekenntnisses der Kirche der Autoritat der Schrift Abbruch tut. 1m Gegenteil, beide, Schrift und Bekenntnis, hangen so eng zusammen dass die Auflosung des einen die Zerstorung des anderen bedeutet. Wieviel Versuche sind doch seit dem Pietismus gemacht worden, Kirche zu bauen, die nur der Schrift folgt und jedes menschliche Bekenntnis entweder ablehnt (wie die "DiscipIes ", die "Churches of Christ' und ahnliche Gebilde in Amerika), oder die das Bekenntnis so abwertet, dass es de facto keine bindende AutoritO:t mehr besitzt. Man erwartet dann, dass die Pastoren nichts weiter lehren aIs die lauter und rein verstandene Schrift (wie in den Kirchen der Schweiz), aber es ist jedem überlassen, wie er die Schrift versteht. Das Bekenntnis ist vollig privatisiert worden. Wo noch eine Bekenntnisverpflichtun;J bestehenbleibt, wird sie dann im Sinne des "frommen Quatenus" (K. Barth) verstanden. Man akzeptiert das Bekenntnis, "sofern" es mlt der Schrift übereinstimmt. Niemand weiss genau, und niemand kann sagen, wieweit das der Fall ist. Wohin das führt, das hat die Geschichte des modernen Protestantismus hinlanglich gezeigt. Es gehorte zu den Früchten der kirchlichen Erweckung nach dem Ersten . Weltkrieg, dass das Bekenntnis wieder zu Ehren kam. Aber wie schnell wurde diese Entdeckung vergessen! Das Barmer Bekenntnis - denn ein Bekenntnis war ja die "Theologische ErklO:rung" von Barmen ( 1934), die nun in diesern Jahre von den Presbyterianern Amerikas feierlich in die neue Sammlung ihrer Bekenntnisschriften aufgenom-· men wird und die in manche r deutschen Landeskirche zu den Ordinationsbekenntnissen gehort. Sie hat wie nichts anderes dazu be:- -- - ----_. - ----- - ~strage;}, dass der Beke,.:::.:::-.~.o:: 7;-~.: -.3uen Begriff des kirchlicl-:e,_ :=ei:e:-- . :"'::siligeSchrift zum Warte G-:::e~ ... ~: :C::::1rung, dann ist das kir-:::'u::-_e :=e.: :--:'ierund jetzt" geschieht :::::. .:...,:. :::.e:: ::::1Sklaran einem Beispie: ::S''':::::''': ~ .. man sag, t d'le St uaen:s,_ ' '.-:e :-.. C:.' .= ::.nd, sondem lieber in die -,--=~:e~_:::lben nichts gegen Professe:- '/'8',,'.:0:.= :::lttestamentliche Theologie le::':-: '::::-:::.~ sin frommer Mann ist. In O3e:::~-:::~re und ein Tag" (1957, 4 =::--:'eidungsÍrage, die Josua in 2:::_e=. ::e:- Antwort des Volkes (Jos 24 2':'-':':s:-ern Gott, dienen und seine:- 2:::-:.:-:7 ::::-,en Prototyp dessen, was ',<:- 7::-_ .:.-e "S nerineri" (S. 94). Er fügt :-::;:e:':~ :: ::evrohnf, vom Bekenntnis aIs ei:::.s-:-.=. c~: ::i-::::JStolischen,dem lutherische,. =~ :: :ese Benennung einer Reihe -i::. :: :::::e ~s-i diesen Satzen handelt es 03:::-. ::el:enntnis im wirklichen Sinne is: =e: ::::m die Satze von dem VorgCI"; :::. ~so3.eine GrundsatzerklO:rung cde:- e:.:-. :. '~.i: denen ein einzelner oder ei,_ ::~~.=s :::'.03der Situation Iosen, in de:- ::::s-':e~::.: -u,:che Glaubenskenntnis z. B. i03:'_'::s-~:_: .~.·":03einandersetzung,die diese=_ :=ei:~ ::s-·J.te in der Gemeinde weite:-;:s::=;-e:'e:-den, aber ein Bekenntnis i=. ~:~e ;-e-.: :s:e Situation sich gegenübe: :::s-:-:::e~ . =.::. grosser Teil der Diskussic,_ ·_::.S~:~~ :..:c:-:erischen zum reformierten :::e: _ ::: deswegen nicht fruchtbar. -·'s .. ::''':tun, aIs seien diese Satze :-_s·..::s i71::ist von der Situation des BÚe::.:-.~::: =.dere ist als die im 16. Jah:-:--:.·..:.:-.:::e ::ie TatsQche, dass die Gemei,,:::e.:-. _':-.::e:: setzung über lutherisch oder re:-::-=__-=-' ;;: ..õ: ein indireketer aber sehr de..:::.:::·.Õ'::: 3:itze des Bekenntnisses aus csr .::' ~sstraftlOsen darf. Auch das :2e;:;e::. -.:: = ::s-igt dieses Missverstandnis: S:",- =':cht auf einem Bekenntnis" S Wir mochten zunachstei::_ ;:==: 7-:.iese Satze stellen. Was würde ~e~- =-:-::5 -:-:,eologen sagen, der keine :::r:::: := ::er alttestamentlichen Texte o ~~~:'",,5ionellen Zeitalters ::_s die Enzyklika "Divino afflante TÜr auch in die Romische Kirchs ~~.,c :::lass das Dogma nicht gekihrd·::;t -_-:::s~cherheit und sogar der Unwahr-~~,c:::;elehrte lange leben mussten; ist ~:~=':=h gegebene Freiheit von viele~1 "" ~~-= ein neuer Modemismus gelO:hr.~~~~::: bedroht. Auch in der Romischen ~~~~ -::Jr dem Dogma", die mehr ist aIs ':s~ aristotelisch-thomistischen Lehre - ~ ='_,rSchrift zurückzukehren~ Es sind < aie heute mit banger Sorge um 1st das, was wir heute in allen ::~_s~s des christlichen Glaubens über~~.::~ die Krisis aller Religion, die de~ : ~~~ ~:'ldert vorhergesagt hat? =_ -= ____ ~"" mitten in dem Problem der Au!-:sses, die der Auílosung der Lehn :::=~tes folgt. Es ist nicht so, wie ma;1 ~.-C)llen,dass die Hochschatzung de;:; =~~~:rikit der Schrift Abbruch tut. 1m ~,'enntnis, hcmgen so eng zusammen :':s Zerstorung des anderen bedeutet. ~ ~~emPietismus gemacht worden, Kir:~ ::1gt und jedes menschliche Bekennr=isciples", die "Churches of Christ' oder die das Bekenntnis so ab~~dende Autoritdt mehr besitzt. Man ê-:- nichts weiter lehren aIs die lauter ~~e in den Kirchen der Schweiz), aber : ~~~eSchrift versteht. Das Bekenntnis -~: noch eine BekenntnisverpflichtuD;; :::_Sinne des "frommen Quatenus" (Y... ~:s~t das Bekenntnis, "sofem" es mlt :~:.:::::1. weiss genau, und niemand kann Wohin das führt, das hat die Ge::::_~ismus hinldnglich gezeigt. Es ge:~~~:~chenErweckung nach dem Ersten ~~:sder zu Ehren kam. Aber wie schnell cõs·-J Das Barmer Bekenntnis - denn -:-:_sdogische Erklarung" von Barmen ~:s von den Presbyterianem Amerikas ~ i:-crer Bekenntnisschriften aufgenom~ :,sJ.tschen Landeskirche zu den Ordi~.s hat wie nichts anderes dazu bei- -. -- -- -- Das Ende des konfessionellen Zeitalters 49 :;retragen, dass der Bekenntnisbegrilf der Reformation durch einen neuen Begriff des kirchlichen Bekenntnisses ersetzt wurde. Wenn die Heilige Schrift zum Worte Gottes wird nur in dem Ereignis der Offenbarung, dann ist das kirchliche Bekenntnis etwas, was ebenfalls nur 'hier und jetzt" geschieht im Akt des Bekennens. Wir machen uns das klar an einem Beispiel heutiger Theologie von Heidelberg, w::., ,,'rie man sagt, die Studenten nicht langer an Dogmatik interessie:'t s;nd, sondem lieber in die Vorlesungen der Exegeten gehen. Wir haben nichts gegen Professor Westermann, der nicht nur eine gute alttestamentliche Theologie lehrt, sondem, wie seine Schriften zeigen, ein frommer Mann ist. 1n seinem gedankenreichen Buch "Tausend Jahre und ein Tag" (1957, 4. Aufl., 1962), spricht er von der Entscheidungsfrage, die Josua in Sichem an das Volk richtet, und von der Antwort des Volkes (Jos~ 24, 22-24: "Wir wollen dem Herm, un~ serem Gott, dienen und seinerStimme gehorchen") aIs einem "bib1:schen Prototyp dessen, was wir ein Credo oder ein Glaubensbekennt :-:tisnerinen" (S. 94), Er fügt folgende Erklarung hinzu: "Wir sind e3 ;)"ewohnt, vom Bekenntnis aIs eirier Aussagenreihe zu sprechen: den· ::ipostolischen, dem lutherischen, dem reformierten Bekenntnis usw. Diese Benennung einer Reihe von Sdtzen aIs Bekenntnis ist ungenau, bei diesen Satzen handelt es sich um das, was einer bekennt. Das 3ekenntnis im wirklichen Sinne ist der Vorgang des Bekennens. Lost man die Sdtze von dem Vorgang ab, dann werden sie etwas ande~ ,es, eine Grundsatzerkldrung oder ein Programm. Man darf die Sdtze, mit denen ein einzelner oder ein Kreis seinen Glauben bekennt, nicht aus der Situation losen, in der dieser Glaube bekannt wird. Das Nica:1ische Glaubenskenntnis Z. B. ist Uberhaupt nicht zu verstehen ohne die Auseinandersetzung, die diesem Bekenntnis vorausging. Es kann zwoi" :-18ute in der Gemeinde weitergetragen und wiederholt oder rezitie't vrerden, aber ein Bekenntnis im' strengen Sinne ist das nicht, weil uno sere Situation sich gegenüber der der Nicdnums zu tief gewandelt hat. Ein grosser Teil der Diskussion unserer Tage über das Verhdltnis des :Cliherischen zum reformierten oder unierten oder Barmer Bekenntni.'3 ~st deswegen nicht fruchtbar, weilhier der Fehler gemacht wird, so zu tuni aIs seien diese Sdtze heute in gleicher Weise Bekenntnis, los~ ;relost von der Situation des Bekennens, die für uns ja zweifellos eine :::mdere ist aIs die im 16. Jahrhundert. Dasses so ist, zeigt ja schon die Tatsdche, dass die Gemeinden unserer Tage an der AuseinandeTsetzung über lutherisch oder reformiert keinerlei Interesse haben; dies ist ein indireketer aber sehr deutlicher Hinweis darau!, dass man die? Sdtze des Bekenntnisses aus der Situation des Bekennens nicht un;)"8straftlosen darf. Auch das Reden vom Stehen auf einem Bekenntnis zeigt dieses Missverstdndnis: Stehen kann man duf einem Standpunkt, nicht auf einem Bekenntnis" (S. 94 f.) . Wir mochten zundchst ein pdar theologische Fragezeichen hinter iiese Sdtze stellen~ Was würde Herr Professor Westermann über einen. Theologen sagen, der keine Notiz davon nimmt, dass ein guter TeU der alttestamentlichen Texte liturgische Texte sind? Was sich in sei- 50 Das Ende des konfessionellen Zeitalters Das Ende des ner Disziplin ereignet hat, das ist auch in der, Dogmengeschichte passiert Der "Sitz im Leben" der grossen altkirchlichen Bekenntnisse einschliesslich des Nicanums ist das Gotteshaus und die Liturgia, nicht die Studierstube philosophierender Theologen und nichtder theolo: gische HorsaaL Hat doch das Wort "Theologie" selbst, seit den Tagen, da man Johannes den "Theologen" nannte, eine liturgisch~ Bedeutung. Wenn es im vierten Jahrhundert in besonderer Weise au: die Lehre von der Trinitat angewandt wird, so hangt das damit zusam· man, dass die Seraphim und Cherubim, alle Engel und Erzengel, "mit niemals schweigenden Theologien" (asigetois theologiais) vordem Thron Gottes und des Gotteslammes das Heilig, Heilig, Heilig singen Sie sangen es, aIs Jesaja im Tempel die "kabod" Jahves sah, die im Neuen Testamen aIs die doxa Christi verstanden wird (Joh. 12, 41) Sie sangen es, aIs Johannes, der Theologe, den himmlischen Gottes· dienst schaute und horte (Offb. 4, 8), Und es wird in der KirchG Christi gesungen, bis der irdische. Goltesdienst in den himmlischen übergeht Hier hat das Credo seinen "Sitz im Leben". Gewiss, was wir die Theologie des Athanasius oder der Kappadozier nennen, kann niemand ganz verstehen, er habe denn die theologischen Kontroverse:J des dritten Jahrhunderts verstanden, Aber die arianische Kontroverse begann die Kirche zu erschüttem, aIs Bischof Alexander seinen Pres byter Arius exkommunizierte, weil dessen Spekulation die ganze Li, turgie zur Farce machten. 1st der Sohn nicht wahrer Gott, sondem nur der erste und hochste der erschaffenen Geister, dann wird die ge· samte christliche Liturgie, die Christus aIs Gott und Herm anruft,Sün· de gegen das Erste und Zweite Gebot. Dann sind wir garnicht er· lost. Das ist der Sinn des "Homoousios", für das Athanasius von einem Exil ins andere ging, nicht weil er es geliebt hatte ----:er hat es nur spCirlich gebraucht und niemals in den frühen, grundlegenden Schriften seiner Theologie, Am wenigsten war es ein Wort gelehrter Philosophie, sondem ein Notbehelf, um einen Tatbestand kurz auszus· prechen, Es wurde in ein aItes liturgischenBekenntnis, eines der Tauf" bekenntnisse des Ostens, eingefügt und erIautert durch die Verwerfung der Irrlehren, die angehangt wurden. 1m übrigen ist dies Be, kenntnis ein rein biblisches Bekenntnis, wie die Anklange an Joh. 1; 1. Kor. 8, 6; 15, 3 f.; KoL 1, 15; Eph. 4, 5f; Hebr. I zeigen. Eins solltG den Alttestamentler besonders interessieren, namlich die Tatsache, dass das grosse alttestamentliche Bekenntnis Deu!. 6, 4 ff, dahinter steht Man weiss, was das "Hore, IsraeL,," für Jesus bedeutet hat (z, B. Mark. 12, 29) und wie das alttestamentliche "Kyrios ho Theos Kyrios heis" von Paulus I, Kor. 8, 4 ff, aufgenommen wird. Man kann di"" Worte des Paulus: "Und ist ein Gott der Vater, von welchem alle Dinge sind ... und ein Herr Jesus Christus, durch welchen alle Dinge sind ..," geradezu aIs die Vorform des Nicanums bezeichnen: "Ich glaube a;l einen Golt den Vater, Schopfer Himmels und der Erden, alles, das sichtbar und unsichtbar ist und an einen Herm Jesum Christum '" durch welchen alle Dinge geschaffen sind, , ," Das ist doch keine Phi· losophie, sondem biblische Theologie, Der "Sitz im Leben" des Be- ::enntnisses aber ist wirklich Ci.''õ' _.' .;; ::::ltenNicanum bekennen, das ::s,:-õ-:..': ::'en Sonnntag im Grossen Glc:-:::: ::.::. :-cochgesungen wird, und im Tec:-õ-=. ;ung für jeden Christen. Es V,TC:- =::::: crlter kirchlicher Ordnung begic::::: .:::'õ ~ Det mit der Taufformel "1m Nc:::.e:: >: d,es HeiLgen Geistes" und .mit as::-. -:-=-5, 7 das "Hôre, Israel" das Le:':e:: _~ Diese Worte sollen am Abend c::::::.e= 'Nas er spricht. Es gabe kein 3e;::o:-.' 'Nollen dem Herm unserem Goll :;S'.:: den Tatschen,dass Golt ist, dass '::- ::.c" Agypten, aus der Knechtschaft g:o:'.:..:.. ..: sen hat. Wenn das nicht wahr se::-. :::. die Treue geloben, Und genausc s:=- e :um, Westermann führt Joh, 6, S7 : =..s stück zum Sichem-Bekenntnis ur-,é::.õ -~ rrisses an (S. 95) , Jesus fragt die 2"':. J,nd Simon Petrus antwortet: "He:: . clUch hier hat das Bekenntnis des ::;:. =, e noch eine andere Seite, "Du r-.:::õ• ','Ç '.'lir haben geglaubt und erkannt. ::'=35 heisst: auch hier hat das Bekenr-":::.~ vrollen bei Jesus bleiben, weil si:o ,< c:::' er nicht der Heilige Gottes, dam: :',-'::0 nen Sinn, Die Stelle ist die johc::e:::.-1 des Petrusbekenntnisses von Caes:::-.:.:' J 'Wollt ihr auch weggehen?" ents;::.:,.· j ich sei?" Der AntwortJoh. 6, 68, S:-.3 der Christus." Hier haben wir die :'::0:::'':'> Bekenntnisses, die man nicht tre::-z.=-' i: mann das betont, dass eine Seite ' .. ::-.: ten wir nichts dagegen zu sage" ::: derholen, ware in der Tat kein EÚ'o' Charakter eines jeden echten Beke~.:-::.:-'" haupten, dass das Wesen des Beke:-.:-.::nen bestehe, das kbnnen wir ihrr: :::~:::-.':: niemand mehr die Lehren des I~::==' der Fal! ist und. auéh in ZukunÍ: ::::-c' das Nicdnum iIílmer noch das 3s1:.-=::-.:und zwar deswegen, weil es nic:.: :-.,' ader MeinunÇjen früherer Generat:c:-.s:" " ten der Heiligen Schrift, die. unv-==-=-= der gôltlichen Offenbarung sind. i -ô" ~-=>2~~ionellen Zeitalters Das Endedes " ,:;:·..;cnin der· Dogmengeschichte pas:: ::.O'senaltkirchlíchen Bekenntnisse ein:0' :';otteshaus und die Líturgia, nicht ::.=: Theologen und nichtder theolo -"c:: "Theologie" selbst, seit den Ta·=::.:cgen" nonnte, eine líturgisch$ Be-:::-_~hundert in besonderer Weise au: '::::'.dtwird, so hangtdos damit zusam:.s:·..;bim, a11e Engel und. Erzengel. "mil (asigetois theologiais) vor dem ::-_==_es das Heilig, Heilíg, Heilíg singen =::_;::81die "kabod" Jahves sah, die im =:-_:isti verstonden wird (Joh. 12, 41) :=: Theologe, den. himmlíschen Gottes4, 8). Und es wird in der KirchG s ::.::e Gottesdienst in den himmlischet; sei~en "Sitz im Leben". Gewiss, wos ":'0' oder der Kappadozier nennen, kann ::.e denn die theologischen Kontroversen =-.::'e:1. Aber diearianische Kontrover.se :-::-'. aIs Bischof Alexander seinen Pres 'eil dessen Spekulation die ganze Li::er Sohn nicht wahrer Gott, sondem =:schaffenen Geister, dann wird die ge>:istus aIs Gott und Herrn anruft,Süne Gebot. Dann sind wir garnicht er.-::. 00 usios" , für das Athanasius von ei· ::-_~weíl er es gelíebt hatte ~- er hct =-_iemalsin den frühen, grundlegenden '. -::enigsten war es ein Wort gelehrter :.elL um einen Tatbestand kurz auszus:_:urgischen .Bekenntnis, eines der Taufe;:.1.gt und erlautert durch die Verwer::.:::";;twurden. 1m übrigen ist diesBe· ';:enntnis, wie die Anklange an Joh. 1; Eph. 4, 51; Hebr. 1 zeigen. Eins sol1tG :-.:eressieren, namlích die Tatsache, dass :=i:enntnis Deut. 6, 4 ff. dahinter steht ::::::el... " für Jesus bedeutet hat (z. B. :estamentliche "Kyrios ho Theos Kyrios ::. aufgenommen wird. Mon kann dis :80tt der Vater, von welchem a11e Din-.:istus, durch welchen a11e Dinge sind ..." ::icanums bezeichnen: "Ich glaube an e: Himmels und der Erden, a11es, das =.:i an einen Herrn Jesum Christum. '::-_::.lffen sind ... " Das ist doch keine Phi-_=clogie. Der "Sitz im Leben" des Be- - --- --- ----- -------- - - -~ ---- konfessionellen Zeitalters 51 1::enntnis:::;esaber ist wirklích die Liturgie. Denn dasselbe, was wir im alten Nicanum bekennen, das bekennt ja die christliche Gemeinde jeelen Sonnntag im Grossen Gloria, das wohl doch auch in HeidelberJ noch gesungen wird, und im Tedeum. Es hat eine existentíe11e Bedeutúng für jeden Christen. Es war das Taufbekermtnis des Ostens. Nach alter kirchlíchet Ordnung beginnt das Morgengebet wie das Abendgebet mit der Taufformel "1m Namen des Vaters und des Sohnes unl eles HeiEgen Geistes" und .mit dem Taufbekenntnis, so wie nach Deut. 6, 7 das "Hore, Israel" das Leben des frommen Israelíten begleitet. Diese Worte sol1en am Abend das letzte, am Morgen das erste sein, was er spricht. Es gabe kein Bekenntnis im Sinne von Síchem, "Wir wo11en dem Herrn unserem Gott gehorchen" , ohne das Bekenntnis zu den Tatschen, doss Gott ist, doss er der Eine ist, doss er sein Volk am Agypten, aus der Knechtschaft geführt und mit ihm den Bund geschlossen hat. Wenn das nicht wahr sein sol1te, donn konn mon ihm nich! die Treue geloben. Und genauso steht es mit dem Bekenntnis zu Christum. Westermann lührt Joh.6, 67 f. aIs das neutestamentliche Gegenstück zum Sichem-Bekenntnis und aIs Urbild des christlichen Bekenntnisses an (S. 95). Jesus fragt die Zwülf: "Wollt ihr auch weggenhen?" und Simon Pétrus antwortet: "Herr, wohin sol1en wir gehen? .. " Aber auch hier hat das Bekenntnis des Glaubens aIs das GelObnis der Treu· e noch eine andere Seite. "Du hast Worte des ewigen Lebens; uncl wir haben geglaubt und erkannt, dass du bist der Heilíge Gottes." Das heisst: auch hier hat das Bekenntnis einen dogmatíschen Inhalt. Si'; wo11en bei Jesus bleiben, weil sie erkannt haben, wer er ist. War8 er nicht der Heilíge Gottes, dann hattedas Bekenntnis der Treue kei· nen Sinn. Die Stelle ist die johanneische Fassung und Interpretation des Petrusbekenntnisses von Caesarea Philíppi Matth. 16. Der Frage "Wollt ihr auch weggehen?" entspricht die Frage: "Wer 8agt ihr, dass :ch sei?" Der Antwort Joh.6,68 f. entspJ;icht die Antwort: "Du bis! der Christus." Hier haben wir die beiden Seiten des echten kirchlíche~l Bekenntnisses, die man nicht trennen kann. Hatte Professor Wester mann das betont, dass eine Seite nicht ohne die andere ist, dann hatten wir nichts dagegen zu sogen. Eine dogmatísche Formei zu wie: derholen, ware inder Tat kein Bekenntnis. Aber den dogmatísch8'l Charakter eines jeden echtenBekenntnisses zu übersehen und zu behaupten, dass das Wesen des Bekenntnisses nur im aktue11en Bekennen bestehe, das konnen wir ihm nicht abnehmen. Selbst wenn heute niemand mehr die Lehren des Nicanums glaubte, was gottlob nicLi ::ler Fáll ist und auch in Zukunft nicht der Fa11 sein wird, so blíebe das Nicdnum immer nochdas Bekenntnisder rechtglaubigen Kirch2. -.md zwar deswegen, weíl es nicht nur menschliche Überzeugungen Jder Meinungen früherer Generatíonen aussprache, sondem Wahrhei~en der Heilígen Schrift,. die. unverganglích sind, weil sie Wahrheitel1 ::ler gottlíchen Offenbarung sind. 52 Das Ende des konfessionellen Zeitalters 7. Wir lassen es bei diesem Beispiel für den unlOsbaren Zusammen· hang von Schrift und Bekenntnis bewenden. Es zeigt uns, warum el' ne unzureichende Lehre vom Warte Gottes auch zu einem fàlschen Verstandnis des kirchlichen Bekenntnisses führen muss. Mochte di·; Zeit nicht fem sein, wo eine Neubesinnung auf die Autaritat der SchriU aIs des Wartes Gottes auch zu einer Neuentdeckung der AutoritO:t de.:; Bekenntnisses aIs der rechten Auslegung der Schrift führ1. Wir schliessen diesen Brief ab mit einem Ausblick auf die Frage des Sakraments in der Kirche der Gegenwart. Die Wendung zum Warte Gottes in der Theologie nach dem Ersten Weltkrieg wurde zugleich zu einer Neubesinnung auf das Sakrament. Mit tiefer Danl:barkei müssen wir festste11en, dass jene Jahre der theologischen Besinn~ng auch zu einer ganz neuen Schatzung des Sakraments geführt haben, wovon die Literatur var alIem der dreissiger Jahre ein beredtes Zeugnis ablegt, einer Schatzung, die aber avch zu einer Emeuerung des sakramen· talen Lebens der Kirche geführt ha1. Dann aber setzte auch hier d~,') Gegenbewegung ein., Sie wurde sichtbar, aIs Karl Barth in seiner klelnen Schrift "Die kirchliche Lehre von der Taufe" die alte Tauflehr''3 auch seiner eigenen Kirche angriff, indemer die Kindertaufe grundsatzlich ablehnte. Wie er in seiner Lehre von der Schrift zwar kei'l Schwarmer wurde, aber dem Schwarmertum nahe kam, aIs er die Schrift nur da aIs Wort Gottes anerkennen konnte, wo der Heilige Geisi in seiner Freiheit sie dazu werden lass1, so wurde er zwar kein Baptist - denn die Gültigkeit der Kindertaufe hat er nie bestritten -, aber er kam den Baptisten doch in einem wichtigen Punkt nahe. Die Refarmierten Kirchen haben seine Anschauung nicht aufgenommen, wahrend er gerade unter seinen lutherischen Anhangem in der Bekennden Kirche Deutschlands Beifa11 und sogar Gefolgschaft fand. Noch an einem anderen Punkt wurde sein Einfluss verhangnisvolL Sein Programm einer "Bekenntnisunion" , das er dann in Barmen verwirklichte, führte zu einer volligen Relativierung der bekenntnismassigen Lehren vom heiligen Abendmahl, über das ja heute kein Streit sei. Die oben zitierte Ausserungen von Westermann 2U der Frage d2S Verhaltnisses zwischen der Sakramentslehre der Lutheraner und Reformierten zeigen die Folgen. Also weil heute unsere "Gemeinde" dO'] alte Bekenntnis nicht mehr verstehen, darum hat der Katechismus seine Geltung verloren! Wenn man diesen Gedanken zu Ende dente'" wollte, dann müssten wir ja auch von anderen Lehren sagen, dass sie kleine Bedeutung mehr haben. Wie viele der sogenannten "Gemein· den" in Baden akzeptieren die kirchlichen Lehren von der Dreieinigkeit, von der Gottmenschheit Jesu Christi, von der Erbsünde, von der Versohnung durch das Kreuz Christi? Diese "Gemeinden" sind ja nu'C juristische Personen, keine christliche Gemeinden im Sinne des Neuen Testaments oder der Reformation. Es gibt doch aber auch in Deutschland noch die Gemeinde, die den Katschismus Luthers oder den Heidelberger Katechismus glaubt und bekennt. Gabe es solche Ge- Das Em:" meinde nicht, vie11eicht 'ie,:::-:,;~~._ sen Landeskirchen, dam: ':-,:::::::>2:-. Refarmation nicht nur ihre =-=. aIs Bekenntnis verloren. De~,:-, 7 Aber wenn auch die Zahl se~s: dann bleiben diese wenige=-. :::: ',' ~ und Bekennens verbunde:-: :=:: ::,,~_ und mit den kommenden Ge:'.e: :; das Wart Gottes sein wird ''':::'= =--.:: der eine grosse Realitat se:". <-::;;" wenn wir den Unçrlauben ''';:-:= =" -.J neration zur Norm !lir das ::. lehrt werden 5011,weil es di~ =-",-:7c -ô'j Das "konfessione11e Ze::~::s:: _:sag1. Diese Behauptung ist =-.::," Harnacks und seiner Gene,c:::~_ --:: gung des Pietismus, der einst ':'.7_ che abloste. Es war die ü}:;e:=~'::-ê Pietismus noch zu viel von 6e: .. lassen. Es ist heute' die übe::s_-o.::: Todesurteil über den Konfessi.::·.. o:: eS auch, Richter und Séhariri::l::.:~::::.: geduldige Schafe lassen sich ':::.e ~-.~ :eur Schlachtbank führen. Und -,-:::_: keinen Grund, weshalb die K:,:r,~ -:téS, dessen Schopfung und V,'s-'::~,;dasselbe gilt von der "Vereir:.i;:~=--,~ von der "Vereinigten Christlic::-,s: ::.: te dieser Prozess vor den Kir,::-_~=--, :.e Betonung lutherisch nennen, l'.c.:::,-:: sich denn eigentlich grundsatzl::::-, __ kirchen der EKiD? Mal'. lese:::::s :;2 chen Bischofe unter der Fra=!es:" ii,:-: Manner das Verstandnis des V,-:::~:. Kirche? Hanns Lilje versucht i:-. -;'"") nigstens Luthers Verstandnis d-=--:::~ Schrift zu erleuchten, indem >2: ::,~ der modemen Existentialphilcsc:;::: __" ~ von, dass der Existentialismi.1.s ..; - :3 benden Generation ist, die gestern oder vorgestern, was Worte Gottes? Man lese die !::::i; e~,d, gen: "So massiv und unve::c:.:i::::::über die Autoritat des Wortes G-:-::r:; dass er diese Autoritat nicl-:.' =''::': ,,_-,S 2- . - =c~3ionellen Zeitalters Das Enc;e des konÚ:ssionellen Zeitalters für den unlosbaren Zusammen· , ::2-!lenden. Es zeigt uns, warum ei· --:::2 Gottes auch zu einem féÜschen ::":-:.=-.:nissesführen muss. Mochte di·) ":-s~=-"nung a~f die Autorltat der Schri;t co=-.s:Neuentdeckung der Autoritat de" .~._:::egung der Schrift führt. :::: mit einem Ausblick auf die Frage =8= Gegenwart. Die Wendung zum =-_=:.::-: dem Ersten Weltkrieg wurde zu~:::::sSakrament. Mit tiefer Dankbarkei - ::':-.=e der theologischen Besinnung auch :8S Sakraments geführt haben, wovon :~;8: Jahre ein beredtes Zeugnis ablegt. -. ;:'.1einer Erneuerung des sakramep· . :-.:::::t.Dann aber setzte auch hier d~,-? cos~:.:htbar, ais Karl Barth in seiner klel~co'1on der' Taufe" die alte Tauflehrs ;~:::, indem' er die Kindertaufe grundCO.=-.er Lehre von der Schrift zwar kei:r\ .::::::-:-garmertum nahe kam, ais er die :8:-kennen konnte, wo der Heilige Geist co=-. ldsst, so wurde er zwar kein Baptist ,,:-=::::::ufe hat er nie bestritten -, aber eI ~é'=1 wichtigen Punkt nahe. Die Refor~.=-.schauung nicht aufgenommen, wah~::-:erischen Anhcmgern in der Bekenn·.1nd sogar Gefolgschaft fand. Noch :-:'é' sein Einfluss verhangnisvoll. Sein .::;", das er dann in Barmen verwirk?elativierung der bekenntnismassigen .:-.:, über das ja heute kein Streit sei. ':on Westermann zu der Frage des o::-:::::mentslehreder Lutheraner und Re~.::::J weil heute unsere "Gemeinde" das ::e:-:en, darum hat der Katechismus sei.::::: diesen Gedanken zu Ende denke'-; =:-, '1on anderen Lehren sagen, dass SiB -Vie viele der sogenannten "Gemein· :~:-:::hlichenLehren von der Dreieinigkeit, :.:-:sti, von der Erbsünde, von der Ver~~s:i? Diese "Gemeinden" sind ja nu',: :::::he Gemeinden im Sinne des Neuen Es gibt doch aber auch in Deu!den Katschismus Luthers oder den und bekennt. Gabe es solche Ge- . co_::;:>::l -= u - - - -----------~-. - it 53 meinde nicht, vielleicht verborgen inden Massengemeindén de:!: grossen Landeskirchen, dann hatten)n- der Tat die alten Bekenntnisse der Reformation nicht nur ihrl" "Geltung", sondern auch ihren. Charakte= aIs Bekenntnis verloren. Denn ein Bekenntnis. muss bekannt werden. Aber wenn auch die Zahl seiner l;.eutigen.Bekenner klein sein mag, dann bleiben diese wenigen dochin der Gemeinschaft eles Glauber:.C' und Bekennens verbunden mit den Generationen der. Vergangenheil und mit den kommenden Generationen, für welche dieBibel wieder das Wort Gottes sein wird und für welche die Sakrqmente Christi wieder eine grosse. Realitat sein werden. Wohin würden wir kommen, wenn ';Vir den Unglauben und die Unwissenheit einer bestimIr].ten Generation zur Norm für das machen müssten, was in der Kirche ge· lehrt werden soll, 'I'leil es die Lehre des ewigen Gotteswortes ist? 8. Das "konfessionelle Zeitalter ist zu Ende",so wird uns heute ge· sagt. Diese Behauptung ist ,nichts Neues. Es war die Überzeugung Harnacks und seiner Generation vor 50 Jahren. Es war die Überzeu· gung des Pietismus, der einst die Orthodoxie in der Führung der Kirche ablbste. Es war die Überzeugung der Rationalisten, denen der Pietismus noch zu viel von der alten christlichen Lehre hatte stehen lassen. Es ist heute' die Überzeugung der Genfer Ókumene, die das Todesurteil über den Konfessionalismus nicht nur verkündet, sondem es auch, Richter und Scharfrichter zugleich, zu vollstreckén sucht. Wi8 geduldige Schafe lassen sich die evangelischen Kirchen Deutschlands 2:ur Schlachtbank führen. Undwarum auch nicht? Es gibt übefhaupt keinen Grund, weshalb die Kirche Preussens den Untergang des Staa· léS, dessen Schopfung und Werkzeug sie war, ,überleben sollte. Und dasselbe gilt von der "Vereinigten Evangelischen Kirche Badens" und von der "Vereinigten Christlichen Kirche der Pfalz". Und warum soE· te dieser Prozess vor den Kirchen, die sich nochmit mehroder wenigei Betonung lutherisch nennen, haltmachen? Wodurch unterscheiden si,: sich denn eigentlich grundsatzlich und faktisch vem den anderen Gliedkirchender EKiD? Man lese das Kranzbacher Gesprach der lutheris· ::hen Bischofe unter der Fragestellung: Welche Rolle spielt für diese Manner das Verstandnis desWortes Gottes in den Bekenntnissen ihrer Beitrag we Kirche? Hanns Lilje versucht in seinem geistsprühenden nigstensLuthers Verstandnis der Offenbarung Gottes in der Heiliger. Schrift zu erleuchten, indem er die Rechtfertigslehre mit den Mitteln ::ler modernen Existentialphilosophie interpretiert. Ganz abgesehen da-;on, dass der Existentialismus die Philosophie einer langsam ausster· ::::'enden Generation ist, die Philosophie nicht von heute, sondern '10'1 ;,restern oder vorgestern, was wird in dieser Interpretation aus dem \V orte Gottes? Man lese die folgenden, typisch Liljeschen Behauptun· ;,ren: "So massiv und unverrückbar seine (d. h. Luthers) Aussagen ..iber die Autoritat des Wortes Gottes sind, so eindeutig ist doch auch, iGSS er diese Autorikit nicht auf eine mechanische, statische Weise in • Das Ende des konfessionellen Zeitalters História da IgTe s der Heiligen Schrift gesichert sieh t; für ihn kann die Schrift n ur in usu Gottes Wort sein, also nur so, dass der Mensch, der lesende und hórende Mensch, dies Wort im Glauben annimmt und aufnimmt; wenn es dieseri glaubenden Menschen nicht gibt, dann ist die Sammlung alter Schriften, die unter den Namen Kanon geht, uninteressant" (S 76). Sol! das heissen, dass die Schrift dann nicht mehr Gottes Wor:· ist? Genauso geht Lilje mit dem Sakrament um. Luther bekommt ein hohes Lob dalür, dass er im Kleinen Katechismus "an eine Verabjekti· vierung, die das Wesen des Abendmahlsglaubens nach aussen ve-::legt, eine schroffe Absage erteilt" (S. 76). Sein Verstandnis des "fü: euch", das eitel glaubige Herzen fordert, "stellt eine beachtliche exis· tentialistische Radikalísierung des Abendmahlsverstandnisses dar Ausserhalb des Glaubens gibt es keine objektive Wirkung des Sakra· ments." Was wird dann aus dem realistischen Verstandnis des "1st"? Was aus der manducatio impiorum? Wenn etwas für Luthers Sakra· :oentslehre charakteristisch ist, dam; ist es doch wohl der Ernst, m:! dem er für die objektive Realikit des Sakraments gek:ampft hat. Liljeô Luther hatte sich, wenn nicht mit Zwingli, so doch wenigstens mil Bucer wundervoll verstandigt, und unserer Kirche ware der Kam['f ums Sakramentmit dem Calvinismus und Kryptocalvinismus erspart geblieben. Was bedeutet die Realprasenz für Hanns Lilje? Was bedeutet für ihn die Antwort des Katechismus auf die Frage nach dem Sakrament des Altars: "Es ist der wahre Leib und Blut unseres Herrn Jesu Christi unter dem Brat und Wein uns Christen zu essen und 2,] trink:en von Christo selbst eingesetzt"? Es ist ja wohl koin Zufall, das::; der Landesbischof von Hannover nun der Vorkampfer für die unein· geschrankte COrrímunicatio in sacris zwischen Lutheranern und Relormierten in Deutschland und in der Welt geworden ist, und das heiss~ fÜr das Ende des Luthertums aIs einer Konfessionskirche. Dem ent· spricht dann auch seine Stellung zu den objek:tiven Tatsachen der Heils· geschichte. Sie verdampfen im Nebel des existentialistischen Subo jektivismus. Sie werden zwar jeden Sonntag im Glaubensbekenntms an jedem A1tar bek:annt, ober der gelehrte und beredte Bischofweis3 es besser. Man sollte nicht mehr von "Heilstatsachen" reden. Das;; der Tod Christi eine Stellvertretung ist, steht zwar .in. der Bibel, abe[ man sollte diese Gedanken besser vermeiden. Das ist der Sinn der gewundenen SCitze Seite 79 . Dass der moderne Existentialist "sich Z1.1 seiner Arm1.1tbekennt und seine Illusionslosigkeit bejaht", das ist zwar "noch nicht genau dasselbe wie das lutherische Verstandnis der Recht fertigung, der sündenvergebenden Gnade durch Jesus. Christus. Aber es isteine so beachtliche Nahe, dass man es nicht übersehen l:ann" (S. 82). Nein, im Gegenfeil, es ist dieselbe eitle Selbstbespiegelung und Nabelschau in MoU, die wir vor 60 Jahren im Zeitalter des optimistischen Fortschrittsglaubens in Dur erlebt haben. Es ware erst dann eine Parallele und Vorstufezum christlichen Glauben, wenn der Mensch zur Erkenntnis seiner Sünde kame. Aber das "mea culpaN meu culpa, mea maximaculpa"steht nichtim Lexikon des Existentialisten. ------ - -- - - So feiern wir denn d:=s ~C:·.~ _ ~..~ Sorgeum das Schicksc;; ::.=~ .~ = ::.:schaft unsere Kirche G::1 d:e; -.'::' S ..::.:::=,ist .jemals eine der grcssec. ~'..:.c::: ...::: _=~s gefeiert worden? V1ie sc:r-:e:: 7.= :::" der Dreissigjahrige Kr:eg ·;c:- ::.=: ' ;;7 1717, 1817 und 19177 Ec:: :-:-.C:-. ::: ::.c.::ers feiern konnen aIs rEi: :ie=-. :.=. ~ennoch sol! die Stadt Gm:es :e:-.. S i::. die heilígen Wohnungen de" ::: :. .$ ::=2 Gla1.1bens blicken wir ir-:aie =..:..:~-= =:- ir: seinen unerforschlicher::~:-::-:. '=:" :::::;c:::cherzigkeitaus unserer Ki~c::.7 .c_ :: HISTÓRIA DA IGREJA E HI~ ::.:-:ferência pronunciada por o::::~::.::. . :::stória Eclesiástica realizado ==;:: .__, aç·:5s:c o relacionamento entre =-= . i·..:.::..:: em foco. No entanto, a re1:::;:-=: ::-,-::::lisadaquando relativa 0:::::7'::::' ::--.8:1tOS em questão, isto é, c-:-cie:: =e :" ':::1to entre história da igreja = :-.:.õ::'": '::c:ceituar de maneira adequco.::: :...oc: ~ ::istória da humanidade. No :',,:,c.=, :: ::::e:nática vital acêrca do sigr:i'i::::.:::: :: O tema não é novidade no. :u:-::': _=-:a geração ficou perplexa qUY.::' .:::: ::::; ruiu um ídolo da historiogrc:i::: ::.= :: iéia da inexpugnabiIidade de .Eo=-.::' .~:-:io, se desintegrara com o se:::>= ::.= ie Alarico. Uma resposta lhe te: :i:::= :: ~ ..','ros em que relaciona a Cid-::::ie =-e ':>Clinzeséculos e meio depois ç :==-.:: e uiade. W. F.Albright considere: ::: :-:-. :: do primeiro século A. C. 1 (''':'8 = .::.:-j .istoriografia percebe Barraclouc:-, ::::0 nova é que a própria Histé~i= es· ::. domínio antes exercido sôbre :;s =õ: :.::::vida atual." 2 Apesar da tre::::.e-:-.::'= ::.= s:: rI; ;resso inevitável "automático' História da Igreja e História dos Homens ::-_~e""ionellen Zeitalters :Ür ihn kann die Schrift nur in , - :::c:.ssder Mensch, der lesende und ol:::,..;cenannimmt und aufnimmt; wenn - ::.icd gibt, dann ist die Sammlung ::::-,_e:1 Kanongeht, uninteressant" (8. 3:-:-_:-iÍtdann nicht mehr Gottes Wor:S:::Úament um. Luther bekommt ein ~:-_e:-'_ Katechismus "an eine Verobjekti:e:-_dmahlsglaubens nach aussen ve:-S. 76). Sein Verskindnis des "fü~ -_:crdert, "stellt eine beachtliche eXÚ3="'''' Abendmahlsverski:ndnisses dar ~ :':eine objektive Wirkung des Sakra=-_ :-ealistischen VerstO:ndnis des "1st"? -..::-::? Wenn etwas für Luthers Sakra:::;:-'I, ist es doch wohl der Ernst, md ::es Sakraments gekampft ha1. Lilje3 =-_i:Zwingli, so doch wenigstens mit ~:-,_dunserer Kirche ware der Kam:ri _~",=us und Kryptocalvinismus erspart e:::lprasenz für Hanns Lilje? Was be;=::::techism us auf die Frage nach dem =: wahre Leib und Blut unseres Herm -.r.' ein uns Christen zu essen und 2'..1 e:zt"? Es ist ja wohl kein Zufall, dass : :1un der Vorkampfer für die unein::i5 zwischen Lutheranern und Refor_e:- Welt geworden ist; und das heisst I" einer Konfessionskirche. Dem ent=-..; denobjektiven Tatsachen der HeilsNebel des existentialistischen Subden Sonntag im Glaubensbekenntms e: gelehrte und beredte Bischaf-w-eis3 :,: von "Heilstatsachen" reden. Dass ~:-'9 ist,. steht zwar in. der Bibel, abei ser vermeiden. Das ist der Sinn der =" der moderne Existentialist "sich zu =::-J.sionslosigkeit bejaht", das ist zwar :::::slutherische Verstandnis der Recht :::.en Gnade durch Jesus Christus_ ~:o:he, dass man es nicht übersehen 'ei:, es ist dieselbe eitle Selbstbespie:Le wir var 60 Jahren im Zeitalter des -,5 in Dur erlebt haben_ Es ware erst zum christlichen Glauben, wenn der -_::iekame_ Aber das "mea culpa, meo =-_ichtim Lexikon des Existentialisten o ------- - - ~ .~ ~~ - ~ 55 So feiern wir denndies Jahr das Reformationsjubilaum in .grosser Sorge um das Schicksal der lutherischen Reformation, deren Botschaft unsere Kirche an die ganzeChristenheit auszurichten har. Aber istjemals eine der grossen Jubilciumsfeiern der Reform-ation an" ders gefeiert worden? Wie sahen Welt undKiFche imJahre, 1617 üus; ais der Dreissigjcihrige Krieg vor der Tür stand? Wie in den Jahren 1667, 1717, 1817 und 1917? Hat man jemals das Reformationsjubilcium anders feiern künnen ais mit dem heiligen "Dennach" des 46:Psalms-; "Dennoch soll die Stadt Gottes fein -lustig bleiben mit ihren Brünnlein, da die heiligen Wohnungen des Hüchsten sind!" Mit diesen Dennoch des Glaubens blicken wir in die Zukunft urid überlassen es Gott, wa>; er in seinen unerforschlichen Gerichten und in seiner unermessliche'l Barmherzigkeit aus unserer Kirche in den ncichsten SO Jahren werden 1O:ss1. HISTÓRIA DA 'IGREJA E HISTÓRIA DOS HOMENS MÁRIO L REHFELDT Conferência pronunciada por ocasião do Simpósio de professôres de História Eclesiástica realizado pela ASTE em Recife de S.. a 8 d,a agôsto de 1968. O relacionamento entre duas' disciplinas históricas, eis o assunto em foco_ No entanto, a relação que há entre elas só poderá ser analisada quando relativa clareza tiver sido obtida quanto aos elec mentosem questão, isto é, antes de se. poder estabelecer um COhfronto entre história da igreja e história dos· homens é inc:iisDensável conceituar de maneira adequada: . história, igreja, história da igreja e história da humanidade_ No fundo de tôda a questão está a problemática vital acêrca do significado, do sentido da história. Outrora O tema não é novidade na história da historiografía. uma geração ficou perplexa quanto 00 significado da história, quando ruiu um ídolo do historiografia de tôda uma civilização, isto é, -'} idéia da inexpugnabilidade de Roma, acalentada por quase um milênio,se desintegrara com o saque da "Cidade Eterno" pelos gados de Alarico. Uma resposta lhe foi dada por Agostinho nos vinte e dois livros em que relaciona a Cidade de Deus com a cidade terrestre. Quinze séculos e meio depois o tema em nada perdeu de sua atualidade_ W. F.Albright considera a crise histórica atual comparável a do primeiro século A. G 1 Que a crise é especialmente aguda na historiografia percebe Barraclough: "Um dos resultados dessa sitw::xção nova é que a própria História está perdendo, se já não perdeu, o domínio antes exercido sôbre os melhores espíritos, como chavt" da vida atuaL" 2 Apesar da tremenda valorização da idéia do progresso inevitável "automático" da sociedade humana por parte dD 56 Histõrià da Igreja, e História dos Homens marxismo, que leva Carpeaux a afirmar categàricamente: "a nov,) dignidade revolucionária dás populações rurais ex-coloniais da Áfri: ca, da Ásia, da América Latina. As revoluções da segunda metade do século XX integrarão 'o proletariado rural de três continentes":3 para a quase totalidade dos historiadores ruiu, ou melhor, literalmen, te explodiu em Hiroshima e Nagasah o ídolo da historiografia cultuadopelos historiadores dos dois séculos precedentes: a crença qU~ o progresso científico operaria a evolução espiritual do homem. Sue: queda foi tão fragorosa que um evolucionista adepto do progressismo como H. G. Wells que terminara sua História da Humanidad,,, com à profecia otimista: "Os' homens se unificarão tão sàmente para intensificar a busca pelo saber e pelo poder, e viver cada vez mais e sempre em busca de novas oportunidades",4 terminou sue! carreira de historiador e sua vida completamente desiludido e cético quanto ao significado da história: "A história humana já chego'" a um Em c o Homo Sapiens, como êle gostava de se cbamar, em sua"forma pr~sente está liquidado:" A história humana nem 2 progressiva nem providencial nem dclica, :mas simplesmente sem sentido pois "aquela congruência com a mente que o homem atribuiu ao processo secular, absolutamente não existe," Eis porque "a tentativa de traçar um modêlo de qualquer tipo é completamente fútil." 5 Esta situaçãoNiebuhr caracteriza como "ironia trágica", "que o conceito de história do homem moderno encontra dês te modo su'::! refutação na história contemporânea," 6 A posição que cada historiador toma face ao significado, 38 há ou não, e se há, cual é, da história geral ou eclesiástica depende dos pressupostos hÓsicos pelos quais êle se guia para realiza: sua tarefa que consiste em investigar e escrever história, R. Niebuhr nó-Ia conceitua adequadamente: "Define-se histéria, da maneir-'l mais simples como sendo o registro ou lembrança de latos passados, Considerada mais profundamente a história é uma dimensão da existência em que a realidqde 'do presente só pode ser entendida corretamente pela lembrança de fatos passados," 7 Kurt Lange chega u conclusão semelhante estudando Egiptologia: "O caminho mais CU7·0 para nos compreendermos a nós mesmos passa pelo conhecimen, to das civilizações submersas e contudo sempre presentes, sóbre m; quais a nossa está edificada," 8 Historiadores, tanto de história edesiásticacomo de história geral empregam o mesmo método para chegar à "reapresentação de segmentos selecionados do passado humano 'em narrativa inteligente," 9 Selecionam (l) atividades (aconteci, mentos significativos ocorridos em certo local e em data determina(2) ideologias .(0 que os participantes da história estudadQ da); crêem que os motiva:a agir como agem); e (3) pressupostos '(os axiomas básicos, talvez até inconscientes que motivam os' homéns da época em estudo a adotar certa ideologia), 10 Selecionadas as três categorias de fatos procede-se à interpretação. A cada' passo da investigação o historiador é guiado pelos seus próprios pressu~ postos básicos, pois seleciona os fatos queêle consideraimportan-- ----- - ------~ - - ~ ------ ,--- ---- , ura, o que caaa 1..'.=-:':::::::',:::,=,,=,~= "':--:.teé decorrência dos s:o'~::::::~'='.:::: ::::a sua formação, 11 A :::::o::::~:o:=~= sU.a f'l1 asa f'Ia de 1h'" lStCLC :;'_'=' '" :~s dezenas de opções, dcs ::.~=:::: ::: ::.-::',marxista, cíclica, crist:':: ::::::;',tasoutras, O historiadc: :==::::,,: ::::: uma epistemologia e:-:t::o :;-é uma série de dogmatis=-_::: :03:ala de valóres, não pode S'::'::: ::eologias e pressupostos d:o:'~:~:::.õ :::::ir significado atual. iÜncc: ~,:::onscientemente a uma . :::''2=,::::c momento, 12 Além disse ::5:::::: :::~~ .' ::ssado resulta do que des:o~= 'éS::~ :'_:_0, basta recordar o que a:::::-::~:::. '"to disso pode-se aceitar a a:~~=-_::.:::::. =:onte correta: "Cada histórie e.õ:::','::, '"::;licação e defesa da adesc.: - ' ,'é:::'-= :::::c conduz à primeira conclusc::: __ '20 menos valiosa, sôbre o cc :~=.õ·'"~:: ::::: da humanidade: O grau d:o :::.: ='~' ,stinguir entre história da ::':0.pois, a afirmação de L. V :::::1tode vista é imparcial (de:=::-.-êinterêsse principal é reli;:i:::::::: -ê-:':tehistoriográfica secular te:':,;:"':: __ 3'é:::ulares de falta de objetivid:::::e '~iadores "burgueses" são c::::~~,': :;'='~::.:: :-,:stória do Oriente Antigo devid.::: _ .,.~.: .es quem se considera mais :::':::~:o:,-~:: -. :=edante e dogmático pois ne:::: ::'::'.: : ém tem pressupostos, Visto como não se encont:::. ::. '" história dos homens no grcL ::::0 ==bas as disciplinas, consistiu:::' :0:= ::mo o afirma S, Mead? "A ce :~reja é de conteúdo e não de =-"0:::: .' '"se é possível escrever tanto h:.õ·::~:= ::::: -= :::rtindo dos mesmos pressupcs:c 3 : ~ ,. :::. eutra não há, como o lembra Lc::''::: '-, ~:::'ntra o cristianismo: não há ;::::s:;' ','.-a", 17 Mos na prática, será P::::::::-~', ::. que lhe faço justiça, que :on:::,::,=:::: ''''_ :çc.es puramente racionalistas~ ;:: :cue tôda, ou a história em s'..:.:::: ::::~.: :-:irma que "o religião, enqua:::::: ::~::':'é~.: ::::da não diferentemente da :il:s:::::::. ~ ::. =--::: ~ :-i:~tória dos Homens ,:i:-:nor cotegàricomente: "o nove:! : : __:::;:6es rurais ex-coloniois do Áfri' ,:.,~ revoluções do segunda metodo ~':::-:::;:dorural de três continentes" 3 ":-::::::1ores ruiu, ou melhor, literalmen· . ~ :::0 ::cki o ídolo da historiografio cu~.:0 ~ s::::ulosprecedentes: o crença que , ",-::::lução espiritual do homem. SUG .. ='.-:)lucionista adepto do progressis=.,,::;::-0 sua Histório do Humanidaclc~ .:=-=-.=ns se unificarão tão sàmente po' .:::=:- e pelo poder, e viver codo vez .:·':::s oportunidodes", 4 tel minou suc, ,:::: :::ompletomente desiludido e céti': :-:::::: "A histório humono já chego~. ::omo êle gostovo de se cromar, ::_.:::odo'" A l;Üstót:iohuma'rla nem 2 =-,== cíclica, mas simplesmonte sem ,:: ::om a mente que o homem atr:. .:.::::: =-=-, en te não existe." Eis porque "a :::e qualquer tipo é completomente =:::::::teriza como "ironia trágico", "que -:. :::-:oderno encontra dêste modo SWI ::-::=-.eo."6 .::-:::::d.ortoma face 00 significado, S8 :- "istório geral ou eclesiástica depen, ~.::S quais êle se guio para reoliza:::ar e escrever história. R. Niebuhr '-õ- "Define-se histéria, da maneiL] .::::::::'ou lembrança de fatos passados. .~ ::::história é uma dioensão do exis:::::-esentesó pode ser entendida corre.:~ passados." 7 Kurt Lange chega '.' : :::';;iptologia: "O caminho mais cu~:'.::S mesmos passa pelo conhecimen, ~:Gntudo sempre presentes, sôbre 0,3 : ::istoriodores, tanto de histório ede, e:-:,pregom o mesmo método para chec ."'=-,::JSselecionados do passado huma" .::elecionam (1) atividades (aconteci-ê=-=-, certo local e em dato determina· ::0 participantes' da história estudada -::=-=-c:) agem); e (3) pressupostos (os "::::-.scientes que motivam os homens ::e:-ta ideologia). 10 Selecionadas as :.e-se à interpretação. A cadO passo '" ;ruiado pelos seus próprios pressu:::0 ~atos que êle considera importan= ~:: ~~ - -~ ~-~ 57 História da Igreja e História dos Homens ~------- - ~~~-- te. Ora, o que cado um considera importante no passado ou no presente é decorrência dos seus pressupostos subjetivos, que resultam de tôda sua formação. 11 A interpretação que dará aos fatos dependerá de sua filosofia de história que, em nossos dias, poderá escolher en, tre dezenos de opções, das quais a positivisto (historicista), hegelia· na, marxista, cíclica, cristã, culturalista são apenas algumos dentre tantas outras, O historiador também não poderá deixar de se definir por uma epistemologia entre várias, que vão desde o agnosticismo até uma série de dogmatismos. Todo historiador julga conforme SUJ escalo de valôres, não pode evitar a aprovação ou repulsa de fatos, ideologias e pressupostos de outros ao descrevê-los e lhes tentar conferir significado otuol. Aindo, cada historiador adere, consciente ou inconscientemente a uma "ideologia" dentre as inúmeras em voga no momento. 12 Além disso tôda interpretação que um homem foz do passodo resulta do que deseja, espera ou teme que aconteça no futuro, basta recordar o que acima foi expôsto sôbre H. G. Wells. Em vista disso pode-se aceitar a afirmação de S. Meod como substancial, mente correta: "Cada história escrita é ao menos impllcitamente uma explicação e defeso da odesão - a fé - do historiodor." 13 Êste 'ato conduz à primeira conclusão, negativa, é verdade, mas nem por isso menos valiosa, sôbre o contraste entre história da igreja e histó:-ia do humanidade: O grau de objetividade não é critério para se ::!istinguir entre história da igreja e história dos homens. Não procede, pois, a afirmação de L. V. Velde que historiadores leigos "cujo ponto de vista é imparcial (detached) e objetivo" e "os eclesiásticos ::ujo interêsse principal é religioso". 14 Pois, historiadores de uma corrente historiográfica secular também acusom os de outras correntes seculares de falta de objetividade. Assim, na obra de Diacov os hisêoriadores "burgueses" são considerados ineptos para interpretar a :'1istória do Oriente Antigo devido a seus pressupostos. 15 Muitas vê· ses quem se considera mais objetivo que os outros pode ser mais pedante e dogmático pois nem ainda quer reconhecer que êle também tem pressupostos. Visto como não se encontra a diferença entre história da igreja s história dos homens no grau de objetividade dos historiadores ds ambas as disciplinos, consistirá ela apenas na diferença de conteúd,] ::omo o afirma S. Mead? "A meu ver a peculiaridade da história da igreja é de conteúdo e não de método ou ponto d e partida." 16 Em :ese é possível escrever tanto história da igreja como da humonidade ::::artíndo dos mesmos pressupostos cristãos ou anti~cristãos, e posição ::ceutra não há, como o lembra Lottourette: "A gente é ou a fovor ou ::ontra o cristianismo: não há posição neutra ou estritamente "objeLva". 17 Mas na prática, será possível um estudo da história do igre.::r,que lhe faça justiça, que entenda seu significado, partindo de pos:ções puramente racionalistas? B. Croce o exige, depois de conceder que tôdo, ou o história em sua forma mais alta, é história religioso", :dirma que "a religião, enquanto matéria historiográfica, deve ser tra, :ada não diferentemente da filosofia e da civilização .. " e que "em - " 58 História da Igreja e História dos Homens tal pesquisa deve ser único guia a razão ... " 18 Já Tonynbee confessel que o historiador, queira ou não, fatalmente se torna teólogo. 19 Considera difícil ou quase impossível para um racionalista entender peso soas religosas, ilustrando sua tese com o exemplo de Gibbon. 20 Se um racionalista ou um cético, conforme Toynbee, é via de regra in· capaz de entender a história de uma religião, pode-se concluir que em geral só um historiador com cosmo visão e filosofia da história cristãs pode entender e apresentar a história da igreja adequadamente. Ou como Outler o declara: "O que fica claro é que não existe a possibilidade de se fazer um relato plausível de qualquer segmento da história da igreja sem uma atitude responsável face às convicções cristãs básicas" 21 Torna-se êste fato evidente quando se procura distinguir história da igreja e história dos homens apenas pelo conteúdo, pelo objeto de estudo. Pois, visto como a história da igreja é parte da história dos homens impõe-se logo a questão: Que parte da história dos homens é a história da igreja? QuaL ou que é a igreja de que se vai escrever a história? Que desenvolvimento nela é positivo ou ne;)'ativo? Que relação entre ela e mundo é a correta? Esta problemático exige de imediato uma definição de igreja. Quem definir a igrejG inadequadamente, e todo anti-cristão fatalmente o não poderá fazer justiça à sua história. Ora, definir i;)'reja é já um ato de fé. É convicção do autor dêste estudo que só aquêle que pode confessar sinceramente: "Creio na santa igreja cristã" possui o equipamento básico para ser historiador da igreja. l'l1os que igreja? Esta é a q',:estão cmcial do tema que está sendo considerado. Mesmo historiadores eclesiásticos cristãos divergem ao conceituar o objeto de seu estudu. Para Roger Aubert a verdadeira igreja de Cristo cuja história deve ser narrada é a Igreja Romana: "A concepção católica de Una sancta .. os discípulos de Cristo, para viverem a vida d'Êle, devem por vontad,? expressa d'Êle, permanecer sempre unidos em um só corpo, no sentido sociológico e jurídico do têrmo, sob a direção dos sucessores dos Apóstolos, agrupados também êles em tôrno do órgão central e moderador da sociedade eclesiástica, o sucessor de São Pedro." 22 Os propugnadores do movimento ecumênico sonham com a igreja visi· velmente unificada do futuro, e retratam a história da igreja como S'J ela se encaminhasse nessa direção: "A igreja visível do futuro não será uma réplica de qualquer igreja do passado, ou uma colcha d,~ retalhos de muitas delas." 23 Para S. Mead, a igreja que é objeto de investigação histórica é o conjunto das denominações: "O historiador da igreja .. na América deveria começar onde está, estudando as denominações .. " 24 W. Giíford por sua vez pensa que da igreja como tal só restam fôrças e tendências para se analisar: "Descrevi o século vinte só em têrmos de fôrças e tendências na vida e no peno samento religoso; pois a Igreja Cristã tem estritamente deixado de existir. Em seu lugar há "igrejas, muitíssimas delas] cada uma com sua história própria." 25 Com a originalidade que lhe é peculiar M. Marty apresenta a melhor solução para o por onde começar para dis- - --- -~ --- - ~.'.::r igreja de não-i::;re'::: ela é. Depois de CO,":r::::,,::::: ~.::::em Iowa com misse:: s::::e:-.e ::." s. Francisco com a pcc;::::. .~r:to de um anacorete::::::'. : :-.:::lui: "Os contrastes e .~:" em sua referência c-...:.:e::: ~.::::::: . ::::·';.sCristo, que morreu r:::::::=:::-:e::-: :.'.:::rtee ressurreição de Cr:s:::: :.--::: c - :::::::ianismo encontram e sc:-"':':;:=::: ::=:::3:0 para o Mistério da l-Iisr:: ~.':élou - tanto da histórie::i::: =-: o imprimatur êle resse>:: ::3:e respeito: "É mérito de c-..:::r::::: -r. ser Tempo 1 ter assinaled::: -.'::: de Cristo, acontecimentc i.e:::::::· . :r:ais outro acontecimento :e,o e reconhece que o feto de er:s:: ro ser crido, 28 é radical ele ::: . ~ -:::i em geral só fazem ser:t::::l:::. revelação divina absolutel 0::'.0 =-equacionar a aceitação c:..;.=-e e: =-. ~~::ramento com aceitação o'...:.>e'O'::::.'=:::',te assume Reinhold Nieb..;.::::':eu -=:r:::ipia com a afirmação, e 2:.cr ='" .e. a vida, a morte e e ress·...:.r:"': -. ~ r:::xhistória, no qual e pelo -::.=-_ -él ::::do."31 Thiekicke não é ;-:::_e'·.:: o. r ::_ r:::::-dência na história é Jesê.:.sCr:::-=.:-':J o "centro" da história.'· : :::3:e como decorrência de b,: 3 .'.' . da história é fundamental c e::::",=- . ·=-",:n que se quer tirar o cr:s::::::-.::::. -:-~~'=C):rapenas alguns princípics ~:::::-~~~=-==-=-_ismo autêntico mas apenas ·_r.. ::: Só a partir da aceitaçãc :::::::: =-. r__e pleno da vida, morte e re.:::::.·'~.:. :::;reja passe a fazer sentidc :::.::-.--_ e:':': como a relação entre am.c:::.:: · .l.iade de resolver o enigrr:e:: i= .<:::ialista. 33 Pois Jesus Cris:::. ~ : .__ ~~'_:s aos homens, que se enc::rr.: .. · .cido nela por esta Palavra é o. ·..s-: -.. ressonância ali nasce e cresce . o mundo podem ser inve.::::~.. __ >:::nidt: "A história da igrej:::: '" ::::::.. ::::'.1eage incessantemente :'O're::igreja." 34 Cristo con;"'O'-;-::: '. e =-= -= .. ~. :-::,,,:ória dos Homens . _.::;'::: ... " 18 Já Tonynbee confess\) ::.:=~:::'"ente se torna teólogo.. 19 Co.n: :::::: um racionalista entender pes, - ::'::'.o exemplo. de Gibbon. 20 Se '::'::::'.e Toynbee, é via de regra in· ::,::. religião, po.de-se concluir que ::s:"lovisão e filo.sofia da história :: :·.~stória da igreja adequadamen= :;:ue fica claro é que não existe , :::. ;:lausí vel de qualquer segmen tCJ _=-~ responsável face às convicções ,;::'::-ido se procura distinguir histó~ ::psnas pelo conteúdo, pelo obje· s::,ia da igreja é parte da história '::-:: Que parte da história dos h8:::''';que é a igreja de que se vai ,','::::,"entonela é po.sitivo. ou negati,::.:: é a correta? Esta problemático =-e igreja. Quem definir a igrejCl :::-:: fatalmente a fará, não. poderá =-sfinir igreja é já um ata de fé. ::,,:,e só aquêle que pode confessm ,:ejo: cristã" possui o equipamento Mos que igrejo.? Esto. é a ('[ee,es: :::msiderado. Mesmo historiado:es ::::-lceituor a objeto de seu estudu. ,;::eja de Cristo cujo história deve , ::ncepção. católica de Una sancto, c:-:: Clvida d'Êle, devem por vontod'3 '..:.nidos em um só corpo, no sen: sob o direção dos sucessores dos c em tôrno do órgão central e ma::: sucessor de São Pedro." 22 Os .:::'.~nico sonhom com o igrejo vis]" '.::::t::lmo história da igreja como S':J _. "A igrejo visível do futuro nõo Si:::: da possada, au umo co.lcha d,~ ::::.::S. Meod, a igreja que é abjeto ,.::.ta das denaminações: "O hista-'s:io co.meçor ande está, estudando -=-por sua vez pensa que da igreja ::.:~as para se analisar: "Descrevi o '::.8 e tendências na vida e no pen' =-:~stã tem estritamente deixada de :::'luitíssimas delas, cada uma co.m ::~;rinalidade que lhe é peculiar M. ;::::a o por ande cameçar para di:=;-õ História da Igreja e História dos Homens 59 igreja de nãa-igrejo em meia o apmiões tão diversas sôbre .:.: que ela é. Depo.is de cantrastar um culta simples metadisto numa capela em Iowa com missa salene na Basílico de S. Pedro, a simplicidode de S. Francisco co.m a pampa de um papa da Renoscença, o recalhimenta de um anocareta cam a envalvimento de um padre aperári:i conclui: "Os contrastes e disparidades entre êles só são. campreensí, veis em sua referência ou lealdade camum a uma pessaa históriccJ Jesus Crista, que marreu na Polestina cerca de A.D, 30." 26 Na vida, morte e ressurreição de Crista não. só as poradoxas da diversidode n.) cristianismo encontram a solução. final coma também só aí está a respasta para a Mistério. da História - título. da excelente abra de Jeon Dniélau - tonto da história da igreja como do história das homem. Com o imprimatur êle ressalta o valor das conclusões de Cullmonn o este respeito: "É mérito de Cullmann, no Cristo e Templo. [sic, deveria ser Tempo 1 ter assinalado, marcantemente, que, com a ressurrelção de Cristo, acontecimento. decisivo da história foi cumprido e q\.F3 jornais outro acontecimento terá tonto importância." 27 O. Cullmann, que recanhece que o fato de Cristo ser a centro. do história pade ape nas ser crido., 28 é radical ao afirmar que a histório bíblica e a história em geral só fazem sentida quando. Crista é recanhecida cam': a revelação. divina absaluta aas hamens 29 e mais categórica ainda 00. equacianar a aceitação. ou rejeição. da história redentara da Nôv:J Testamento com aceitação. au rejeição. da íé cristã. 30 Pasiçãa semelhante assume Reinhald Niebuhr em Faith and History: "A íé cristã principia cam a afirmação., e sôbre ela está fundamentada, a sabe~ que, a vida, a marte e a ressurreição. de Crista são. um acantecimenta na história, no qual e pela qual ta da a sentida da história é revelada." 31 Thiekicke não. é menas pasitiva: "Esta presença da tran:;cendência na história é Jesus Crista. Pade-se com justiça denom;ná-Io a "centro" da história." 32 O cristianismo. é religião. histórica. existe cama decarrência de fatas históricas. Em vista disso. a problema da história é fundamental à essência da cristianismo.. No mamento em que se quer tirar a cristianismo. da cantexta histórica, para lh8 deixar apenas alguns princípias teóricos, então não. teremas mais o cristianismo. autêntico mas apenas uma caricatura vazia dêle. Só a partir da aceitação. da historicidade reol e da vaIar expiatória pleno da vida, marte e ressurreição. de Jesus Crista, a história da igreja passa a fazer sentida, tanto ela cama a história das hamens bem coma a relação. entre ambos. Nega-se cam esta afirmação. a passi bilidade de resalver a enigma da história através da filasafia existencialista. 33 Pais Jesus Crista é a Palavra redentara (a Lógas) de Deus aas hamens, que se encarnau na história dêles, e o eco. praduzida nela por esta Palavra é a história da igreja. Onde ela encantra ressanância ali nasce e cresce a igreja e sua história e relação cam a mundo. padem ser investig'adas. Ou, cama a expressa K. D. Schmidt: "A história da igreja é nada menas que a história de Cris(fortwinkend) na mundo.. Cristo, porém. to que age incessantemente opera igreja" 34 Cristo cangrega hamens na igreja através do Espí, 60 História da Igrej a e História dos Homens História rito Santo que os faz reconhecer a Cristo como Senhor ao criar neles a fé. Sendo a fé no coração o que distingue o membro verdadeiro na igreja de alguém que não participa realmente dela, será então ainda possível escrever sua história? pois qual é o historiador qu" pode julgar a presença ou falta de fé num coração alheio? à definição de igreja da Confissão de Augsburgo contribui para se ultrapassar êste impasse: "Uma santa igreja cristã, que é a comunhão ds todos os fiéis entre os quais se prega o evangelho puro e se administram os santos sacramentos, de acôrdo com o evangelho." 35 S3 a fé não pode ser percebida, a pregação do evangelho e a adm.inistração dos sacramentos podem ser vistas e ouvidas; e, como conseqüência, a igreja pode ser percebida: onde o evangelho é pregado ali existe porque a pregação não volta vazia conforme promessa di, vina. Daí Lutero identificar reino de Deus com o evangelho 36 Um aspecto fundamental da história da igreja dentro da história do mundo é, pois, a história da pregação do evangelho no mundo, feito por homens, aceita ou rejeitada por outros homens e, igualmente, também, como foi aceita, como foi rejeitada ou como foi suprimida. também a história de como homens se organizararn em instituições para conjuntamente expressar sua fé em Cristo e para proclamá-Ia a outros; como homens investigaram até às últimas conseqüências o significado de sua adesão a Cristo, como homens procuraram imitG~ o amor de Cristo entre seus conterrâneos ou em terras estrangeira:3, como homens se separaram devido a interpretações contraditórias de sua fé, ritual. ou ética, ou como superaram suas divisões. Tudo isto acontece dentro do tempo da história dos homens. O tempo de Cristo divide o tempo da história dos homens. "l,Jossc-= sistema (de calcular o tempo) não parte de um ponto inicial mas de um centro ... Êste evento é o nascimento de Jesus Cristo de Nazaré. Daí procedem em direções opostas duas enumerações, uma para fren' te, outra para trás: "depois de Cristo" e "antes de Cristo". 37 O tem, po antes de Cristo é o tempo de preparo para sua vinda. O tempo depois de Cristo é o tempo da igreja no mundo, tempo que tem um comêço: vida, morte, ressurreição de Cristo e Pentecoste; e tempc que tem um fim: a Parusia, o retôrno final de Cristo. O próprio conceito cíclico de tempo da antigüidade clássica foi com isso substituíd'J pelo "progressista", linear ou irreversí vel. pois a encarnação de Cristo é fato acontecido em determinado momento, é irreversível, e seu retôrno para estabelecer o nôvo céu e a nova terra se dará um futuro tão real como a atividade redentora de Cristo ocorreu num pas' sado real. 38 e também será irreversível. É o temDO entre a batalha decisiva entre Cristo, o representante dos homens ~ a morte e as demais fôrças do mal. e a vitória final. após a qual não haverá mais morte. 39 Eis a tensão na qual a igrej a tem sua história: existe TI::; mundo das civilizações que é um mundo já passado, pois com Cristo o reino de Deus chegou, mas ainda não se manifesta plenamente, a, inda não é visto, só pode ser crido. Como o expressa Daniélou: "~' esta ambiguidade que se exprime na situação trágica do cristão. Êle f.:: Uc ,::srtence ao mesmo tem pc ::-_'J.ndoque ainda não exisc':' ~~ do reino de Cristo na te~::: -:c: sôbre a história do "m:j,_=-:: :':'se que P. Schaff deÍendic: :'_:::: .. am d a eX1Se, .t '. :::c e a 19re]G -':':',: 'c_::ia nêle e por êle como ~2:::,_::-,::: ::;e pode ser investigada c:::-_::-:~ :::'na. Ão mesmo tempc, c '::S:::2:::igreja é só parte da igre;:::: :::: -:::: de Cristo, dirigido por De_s ~_s::::::J.e não pode ser analisado ::::::' Deus a dirige no mundo,c::, :ez que o tempo da igreja é c ,_, :: mundo" 42 em que Deus ec',:: ,õ:::gem,o evangelho, para q'.lS:: =issionária da Igrej a, sua pre~::;:::: c-e a ressurreição de Cristo ee ::::: :-:J da redenção." 43 Para c,c: :: -:::.= ::'J.vir o evangelho a parusia d~C'__ ,::::; missão é o ponto de COD.::::::.-= ':C',--: :l-=:: igreja e história dos homs,-_s ::.::ntato a igreja em tôda suo: '-_c::-:~::' ,strada com o mundo; mas se:'::::-~ -, ::2 ambos não podem ser tra;-==:::..::::: :--:hosalientava: "Estas duas ::.:"-::::: e entre mescladas até que:: --_ Realizar sua missão c: i;;:~~história dos homens. Encc:-,-= ::,::Üca,helenista, latina, germé:::-_::::::almente na civilização 'fus a igreja nunca deve er:::::::~C',=-,-,:[0 possa desembaraçar-se 62,: ::':tra ou quando tiver de 8n::::.:"es vezes no mlTllmO a 19Te"::: ''Õ --::;ngelho. Não conseguiu e::-~c::;~C',::-§zes falhou. Mas se é necess::'::~::::::' Ta para o sucesso de sua n:::ssé: :>JTg critica a Igreja Romanc: ;::.::-::-.é= :emente com o mundo nos Úl,:::,=: /,c. igreja deve inserir-se no m'_::--:::'::__ C' _ :ente vital que não seja esq':,~::.:::: :em êle identificar-se," 46 c: li:::, _ ::.::;pacitando-se para sua miss:::: ':::::rneira tal ao serviço do ffi_:::-_::,::' :::.mo alguns hoje querem q' ~ ~, :;reía, não estaria terminad::: 2='j,Qtarefa real é a convers:::: :.o:::: - /.  / • '. História da Igreja e História dos Homens História dos Homens ::: Cristo como Senhor ao criar nê- ::;:-;edistingue o membro verdadeiru ::::=,=-ticiparealmente dela, será então •:::::-:07 pois qual é o historiador qu" :.-= fé num coração alheio? A defini:_.;:;sburgo contribui para se ultrapas_~=-eja cristã, que é a comunhão dn ::=-ega o evangelho puro e se adm;acôrdo com o evangelho." 35 S.? ::~egação do evangelho e a adminis~e=- vistas e ouvidas; e, como conS8:::=<cida:onde o evangelho é pregado :;::: volta vazia conforme promessa di-_c de Deus com o evangelho. 36 Um ::a igreja dentro da história do mune::::;' do evangelho no mundo, feito por :=- .outros homens e, igualmente, tam=-ejeitada ou como foi suprimida. =c::ens se organizaram em instituições ~·_·.afé em Cristo e para proclamá-Ia : c:am até às Últimas conseqüências o ::3:0, como homens procuraram imitG: ::=:errâneos ou em terras estrangeiras, <:io a interpretações contraditórias de -_c superaram suas divisões. do tempo da história dos homens =-c:-_~o da história dos homens. "Noss.-=: ::-_5:0 parte de um ponto inicial mas de -_::::scimentode Jesus Cristo de Nazmé. :::os duas enumerações, uma para fren::::,isto" e "antes de Cristo". 37 O tem::e preparo para sua vinda. O tempo - :}reja no mundo, tempo que tem UI:l de Cristo e Pentecoste; e tempo :::eéômo linal de Cristo. O próprio con_::iode clássica foi com isso substituídG ::eversível, pois a encamação de Cris-c=_:nado momento, é irreversível, e seu --c céu e a nova terra se dará um fu=-:edentora de Cristo ocorreu num pas_=-=eversível. É o tempo entre a batalha cc::-_:::mte dos homens e a morte e as de_:::Enal, após a qual não haverá moi3 -,: o igreja tem sua história: existe n.; --=c:: mundo já passado, pois com Crist..:; :::::::da não se manifesta plenomente, a=c:do. Como o expressa Daniélou: ""é ::=-=_8 na situação trágica do cristão . .tIs =--= t =: 61 pertence ao mesmo tempo, a um mundo que não mais existe e a Un:l mundo que ainda não existe." 40 Decorre disto, da presença já agera do reino de Cristo na terra, que a história da igreja tem precedência sôbre a história do "mundo", pois esta é realidade já ultrapassada . tese que P. Schaff defendia há cêrca de um século. 41 Iv1as êste mundo ainda existe, e a igreja tem sua existência nêle, pode ser percebida nêle e por êle como realidade sua, como grandeza sociológicc que pode ser investigada com metodologia histórico-sociológica profana. Ao mesmo tempo, o aspecto visível, sociológico, institucioncrl da igreja é só parte da igreja, pois ela é também essencialmente corpo de Cristo, dirigido por Deus mesmo, através do Espírito Santo, J que não pode ser analisado por critérios neutros, mas é visto pela fé. E Deus a dirige no mundo, para o mundo, a favor do mundo, uma vez que o tempo da igreja é o "tempo da paciência de Deus para com o mundo" 42 em que Deus envia a igreja ao mundo com uma mensagem, o evangelho, para que o mundo a aceite. "Esta proclamação missionária da Igreja, sua pregação do evangelho, dá ao período entre a ressurreição de Cristo e a parusia seu significado para a história da redenção." 43 Para dar a todos os povos oportunidade par.] ouvir o evangelho a parusia demora, ou, o mundo ainda existe. Esta missão é o ponto de contato entre igreja e mundo, entre história da igreja e história dos homens. Como conseqüência dês te ponto de contato a igreja em tóda sua história está, mais, ou menos, interpenetrada com o mundo; mas sempre a tal ponto, que as fronteiras entre ambos não podem ser traçadas com precisão absoluta, o que Agostinho salientava: "Estos duas cidades estão emoranhodas neste mundo, e entremescladas até que o juízo linal efetuará sua separação." 44 Realizar sua missão a igreja só consegue quando se encarn:l na história dos homens. Encamou-se em civilizações sucessivas: judaica, helenista, latina, germânica. "O cristianismo encamou-se no~· malmente na civilização burguêsa dos quatro últimos séculos." 45 Mas a igreja nunco deve encarnar-se a tal ponto numa cultura que não pOSSG desembaraçar-se dela, quando ela fôr ultrapassada por outra ou qUGndo tiver de entrar em contato com cultura diferente. Três vêzes no mínimo a igreja tentou conquistar a China para o evangelho. Não conseguiu encamar-se na civilizaçÔo chinesa, e três vêzes falhou. Mas se é necessário que a igreja se encame numa cúJtura para o sucesso de sua missão nela, e Frei Eoaventura Kloppenburg critica a Igreja Romana por nÔo se ter interpenetrado suficientemente com o mundo nos últimos séculos e a admoesta a fazê-lo: "A igreja deve inserir-se no mundo, interpenetrar-se com êle," é igualmente vitGl que nÔo seja esquecida a ressalva de Kloppenburg: "sem com êle identificar-se," 46 a fim de que não deixe de ser igreja, incapacitando-se para sua missão. A igreja não pode entregar-se de maneira tal ao serviço do mundo a ponto de dissolver-se no mundo :;omo alguns hoje querem que ela faça, porque sua tarefa, se fôsse tarefa, não estaria terminada com a solução de problemas sociais. Sua tarefa real é a conversão dos homens pelo evangelho para tirá- 62 História da Igreja e História dos Homens los do mundo ao torná-los parte da igreja. Humanizar a civilizaçãc poderá ser fruto colateral desta rr.issão primordial. Resta lembrar, quanto a êste tópico tão em pauta hoje, que uma sociedade só terá sido reformada realmente quando os indivíduos todos que a compõ'3 o tiverem sido interiormente, o que só o evangelho pode realizar. Nesta relação missionário entre história da igreja e história do.:; homens há ainda a considerar o fato concreto da rej eição da men, sagem da igreja por parte da maioria dos homens. Tal fato traz lume a dimensão de julqamento pronunciado pela história da igreju sôbre a história dos homens, em que esta é julgado pela rejeição oü aceitação do evangelho. Mas a história da igreja também julga própria igreja. A inversa não é aceitável, isto é, a história dos horr.ens não estÓ apta para julgar se a igreja estÓ sendo o que deveria ser, se estÓ agindo como deveria agir, isto só o historiador da igrejo poderÓ fazer de dentro, como membro responsÓvel da igreja. Fazê-b implica eEl tomada de posição confessional, 47 e cada confissão prcnunciarÓ julgamento diferente da outra. É portanto válido, e mesmc inevitável escrever história da igreja com pressupostos confessionais corr.o êles também aparecem até ao se tratar da relação entre l1i;:;· tória da igreja e história dos homens. Eis pois a responsabilidade transcendental do historiador da i· greja: êle julga a igreja, contudo, ela será julgado definitivamenk, por Cristo em seu retôrno final, mas não só ela, também o própric historiador da igreja será julgado por Cristo inclusive pelo veredicto que tiver pronunciado sôbre a igreja. À luz desta perspectiva de jul· gamento é que êle cumpre sua missão: a de analisar e descrever o curso da igreja na história dos homens. C_l <:'1 NOTAS 1) \Villiam Foxwell Albright, From. the Stone Age to Christianity (New York: Doubleday & Co., c. 1957), p. 402. 2) Geoffrey Ban'aclough, Europa, Uma RC\'isão Histódca (Rio de Janeiro: Zahar Editôres, 1964), p. 10. 6) Otto Maria Carpeaux, «Revolução, História, Nar;ão:', Paz e T,~rra 2 (Rio de Janeiro: Editôra Civilização Brasileira, Setembro 1966), p. 153. 4) H. G. Wells, História Universal (São Paulo: Companhia Editôra Nacional, 1939), III, 446. 5) H. G. Wells, J.II[indat the Eud of its Tether, pp. 18, 3, 17. Citado por Paul A. Carter, «The Idea of progress iu Most Recent American Protestant Thought, 1930-1960», Church History, XXXII (March, 1963), 82. 6) Reinhold Niebuhr, Glaube und Geschichte (Muenchen: Verlag Paul Mueller, 1951), p. 21. 7) Niebuhr, op. cit., pp. 33-34. 8) Kurt Lange, Pirâmides, Esfinges e Faraós (Belo Horizonte: Editôra Itatiaia, 1958), p. 10. 9) Albert C. Outler, «Theodosius' Horse; Reflections of the Predicament of the Church Historia:-,», Church History, XXXIV (September, 1965), 253. ~o 1 Sidney E. Mead, ,<Chm'cl: H:c:·.· (March, 1963), 19-20, cita.:-.jc H :, " ~11 Alfred North 'Nhiteheacl. ,-\.cl\~r:,,' -~, millan Company. 19331. p. '" ::'2; Kenneth ScoU Latourette .. -\ Ri·- __ & Row, 1953), p. xx. ::.3I Mead, op. cit., p. 22. :41 Lewis G. Vander Velde, The Pr~,"" 1861-1869 (<<Harvard HistOl'icc' S' pp. vii, 3. Citado por Paul A. <~. testant C11urches in Americc" Cc:.;r :5 i V. Diacov e S. Covalev. edi:'::é~ u Editôra Fulgor, 1965), p. 11:-. ',,) I Mead, op. cit., p. 24. ~ 7) Latourette, oj). dt., p. xxi. ~SI Benedetto Croce, A I-Iistél'ia _". pp. 181-82. ~9) Arnold J. Toynbee, A Study of Ri,' York: Oxford University Press ot the comnütment incurred by ::',~ of human affairs, for, whether h" ::c' himself, in t11e act, to becomir-,g 2,)I Toynbee, op. cit., p. 80. «A c'ê oc' rationalist- minded ObS8I'Ver' s 110..:: _ gical barl'ier that the re]ati',·it·: ,~ t11e 11istorian and the grea t lLe: stage prevented Gibbon from er:: " of these many actors and t11el'~::: really penetrating insight into _~ Outler, op. cit., p. 259. ! Jean Daniélou e Henri Marrou. ~"\ ~ '-<c tôra Vozes, 1966), I, 14-15. :3 i John T. McNeill, M:odern Ch!'i"tLlr: minster Press, 1954), p. 152. ':-10 i Mead, op. cit., p. 27. Cf. tamb~r:', minations. Not only in prof"ssi::-. outstanding observable conseqlle:-.:~, 2-5 I William Alva Gifford, The StOI'}' History for the Undogmatic ,::-;e'.': p. vii. ':5 I Martin Marty, A Short History Books, Inc., 1959), p. 15. Jean Daniélou, Sôbre o Mistério "" der, 1964), p. 12. ';' Oscar Cullmann, Christ and Timé'. 1962), p. 92. o Ibid., p. 22. '00\ Ibid., pp. 27-28. ~:j i ~ História dos Homens História da Igreja e História dos Homens igreja. Humanizar a civilizaçãc ~'cissão primordid. Resta lembrar, ~'~'.':::: hoje, que uma sociedode só terÓ ,::: cs indivíduos todos que a ~.~2 só o evangelho pode realizar ~:~~,:::e história da igreja e história d0.3 ::: :oto concreto da rej eição elo men· ::::::::::ioria dos homens. Tal fato traz 'J ~ :::::::onunciaelopela história do igreja. ::::'~eesta é julgoda pela rejeição oü ;,istória ela igreja também julga ':1 ~ :::ceitável, isto é, a histório dos ho::::é o igreja está sendo o que deverÓ isto só o historiador da igrejcx :::.~=-~bro responsável da igreja. Fazê-b ::::::-,fessional,47 e cada confissão prc· :::= outra. É portonto válido, e mesmc .;::::eja com pressupostos confessionaÜ::: ::::~ ao se tratar da relação entre hi;:;· ::::::::::ens. :'e transcendental do historiador da i· .. ::0, ela será julgada deíinitivamente :::1'1asnão só ela, também o própric :::.:::por Cristo inclusive pelo veredicto :~:::eja. A luz desta perspectiva de ::::::issão:a de anolisar e descrever '.::: .·.omens. _ :10 10) Sidney 11) 12) 131 14) 15) 16) 17) 18) 19) :0) 211 :·L the Stone Age to Christiul1ity (Ne\v 221 ., '. p. 402. rma Revisão HistóI'ica (Rio de Janeiro: História, Na~ão», Paz c Terra 2 (Rio Setembro 1966), p. 153. ::1 São Paulo: Companhia Editôra Nacio- :3) 2·11 c:' Brasileira, 251 its Tether, pp. 18, 3, 17. Citado por Paul ':2~S in Most Recent American Protestant History, XXXII (March, 1963), 82. .eschichte (Muenchen: Verlag Paul Mueller, :,f 2;)) 2;1 ~s e Faraós (Belo Horizonte: Editôra Ita- 30rse; Reflections of the Predicament of " Hjstory, XXXIV (September, 1965), 253. 2S I 281 » 1 63 E. Mead, «Church History Explained», Church History. XXXII (March, 1963), 19-20, citando H. R. Niebuhl'. Alfred North \Vhitehead, Adventul'es of .i:deas (New York: The lVIaemillan Company, 1933), p. 4. Ke;meth Seott Latourette, A History of Christianity (Ne\v York: Harpfr & Row, 1953), p. xx. Mead, op. cit., p. 22. Lewis G. Vander Velde, The Presbyterian Churches and the Federal Union, 1861-1869 (<<Harvard Historical Studies», XXXII), Cambridge, Mass., 1932, pp. vii, 3. Citado por Paul A. Carter, <;Recent Historiography of the PrGtestant Churches in America, Church History, XXXVII (March, 19(8), 95. V. Diacov e S. Covalev, editôres, História da Antigüidade (São Paulo: Editôra Fulgor, 19(5), p. 117. Mead, op, cit., p. 24. Latourette, op. cit., p. xxi. Ber.edetto Croce, A Hi~:tória (Rio de Janeiro: Zahar Editôres, 1962), pp. 181-82. Arnold J. Toynbee, A Study of History, VoI. XII, Reconsiderations (New York: Oxford University Press, 19(4), 69. «There is, indeed, no limit ot the comEcitment incurred by the ir:.quirer who ventures to be a student of human affairs, for, whether he has forseen this 01' not, he has committed himself, in the act, to becoming a theologian too.» Toynbee, op. dt., p. 80. «A classical cxample of this un-self-critical1y rationalist-mir:dcd observer's handicap is ... Gibbon .... The psyehological barrier that the relativity of Gibbon's outlook interposed betvvee;1 the historian and the great majority of the figures passing across his stage prevented Gibbon from. entering into the true motives al~d feelings af these many actors and therefore also prevented him from gaining a really penetrating insight into the meaning of the play». Outler, op. cit., p. 259. Jean Daniélou e Henri Marrou, Nova História da Igreja (Petrópolis: Editôra Vozes, 1966), I, 14-15. John T. McNeill, :M:odern Christian M:ovements (Philadelphia: The vVestminster Press, 1954), p. 152. Mead, or. cit., p. 27. Cf. também p. 26: «the institutions we call denominations. Not only in profession but also in actuality, thes8 are the outstanding obseI'vable consequences in ouI' day of the career of Jesus: •. William Alva Gifford, The Story of the Faith: A Survey of Christiull History for the Undogmatic (New York: The Macmillan Company, 1946), p. vii. Martin Marty, A Short History of Christianity (New York: Meridian Books, Inc., 1959), p. 15. Jean Daniélou, Sôbre o Mistério da História (São Paulo: EditôI'a Herder, 1964), p. 12. Oscar Cullmann, Christ and Time, second edition (London: SCM Press, 1962), p. 92. Ibid., p. 22: Ibid., pp. 27-28. 64 História da Igreja e História dos Homens 31) Niebuhr, oj). cit., p. 44. 32) Helmuth Thielicke, The Freedom oi the Christiun l\Iun (New York: Harper & Row, 1963), p. 171. 33) É esta a objeção que H. Berkhof faz a Bultmann e sua escola. Hendrik Berkhof, Der Sinn der Geschichíe: Christus (Goettingen: Vandenhoeck & Ruprecht, 1962), p. 36: «Es ist TIr.tuerlich Bultrnanns gutes Recht, dem \Vort «Geschichte» einen existentialistischen Inhalt zu geben. Aber dann darf er nicht so tun, aIs ob er damit eine wirkliche Antwort auf das Problem des Historismus gaebe. Er verschiebt die ganze Problemstellung. Er laesst damit die Anfechtungen Troelstschs hinter sich und legt sich bei der Sinnlosigkeit des historischen Geschehens ruhig nieder. Damit gibt er ohne Not einen wesentlichen Bestandteil des christlichen Glaubens preisl ••• )'> 34) Kurt Dietrich Schmidt, Grundriss der Kirchengeschichte (Goettingen: Vandenhoeck & Ruprecht, 1(60), p. 9, 35) Confissão de Augsburgo, Artigo VII. 36) Werner Elert, The Structure of Lutheranism (St. Louis: Concordia Publishing House, 1962), I, 493. 37) Cullmann, op, cit., p. 28. 38) Ibid., pp. 51, 53. 39) Karl Barth, Dogmatics in Outline (New York: Harper & Brothers, 1959), pp. 122-23. 40) Danielou, Sóbre o Mistério da História, p. 20. 41) Philip Schaff, History of the Christian Church (Grand Rapids, Michigan: Wm. B. Eerdmans Publishing Company, 1952), T, 3. 42) Barth, op, dt., p. 128. 43) Cullmann, Oj). cit" p. 157, cf, p. 162. 44) Agostinho, A Cidade de Deus, Livro I, 35. 45) Daniélou, Sôbre o Mistério da História, pp. 26-27. 46) Frei Boaventura Kloppenburg, «Por uma Igreja Interpenetrada com o Mundo», Revista Eclesiástica Brasileira, XXVIII (Março, 1968), 35, 47) K. D. Schmidt, op. cit., p. 22. TUDO Extr. o que faz do simples fo:lc~ ::iência de que - EU SOU L2..= A .'. FORMAC.'.!..C. Existem diferentes tipos :::6 -- Aquela velhinha que .:,:: :;reja sàzinha, - aquêle jovem estuda:::.:e cionismo. São ouvintes que, domir:ç:: :=:omo vou responder às aspircç~ec e ::laquêle pai de família que er:.:err::. tles pedem: Mostra-me o := '..:m em particular? tles sabem que ninguém ~ por isto que êles não quere L ::''': -em ouvir a Jesus. O pregador substitui a J es ._::. Isto é tão absurdo como ::·.e::e:: ::abem que Cristo é - a respos:::: -::._ :=úlpito, Cristo abre êste Livro, ;::r,:::: em Nazaré: "O Espírito do Senhor est:::: ::::.. evangelizar aos pobres: sr.--.:: .'. aos cativos e restauração::::: berdade os oprimidos, ec;:::e:':: = o- (Is, 61.1-2; Lc, 4.18-19) Isto me conforta como pre ç = =-:::: :=cJStamas a resposta é dada c'::c-~: canal de acesso para uso ci:: ~: :-. -=:: Maneiras de deixar ést6 Lutero d.isse: Tenho mo:iE próprio Papa com todos OE e .' -::=;:-andePapa-EU. Certo é que, como q\lcl:::;:..e' ':::nforme Lutero, não é um t:::::: ~:: pregador é um tanto agr.:::-::::::: ::-':. porque existe uma abre';::::,,:,-:: porque existem honrar:::::: -,-= m .= _ Homens Tudo e Nada Christian Man (New York: -, der Kirchengeschiehte L;:theranism :';ev,' York: (St. Louis: (Goettingen: Concordia Harper & Brothers, 1959), p. 20. {- 5-tÓria, ~i,tian Church (Grand Rapids, Michigan: :-:-:::'lny, 1952), I, 3. _.'>:1 TUDO E NADA Har- 3ultmann e sua escola. Hendrik Christus (Goettingen: Vandenhoeck 'H~~lich Bultmanns gutes Recht, dem .<ten Inhalt zu geben. Aber dann :-_~',eine wirkliche Antwort auf das -. '-~~~chiebt die ganze Problemstellung. ,. -::-::elstschs hinter sich und legt sich l-.~::-.Geschehens ruhig nieder. Damit - 3cstandteil des christlichen Glaubens I, 35. l1~torla, pp. 26-27. :=:r uma Igreja Interpenetrada com o c oileira, XXVIII (Março, 1968), 35. 65 Extr. de Nothing and All, de O. G. L. Riess O que faz do simples falar vazio um sermão é a constante consciência de que - EU SOU NADA E CRISTO É TUDO. A FORMAÇÃO DO PREGADOR Existem diferentes tipos de ouvintes nas congregações - Aquela velhinha que já não consegue subir as escadas do igreja sàzinha, - aquêle jovem estudante que acabou de conhecer o evoluo cionismo. São ouvintes que, domingo após domingo, ano após ano, vêm Como vou responder às aspirações e dúvidas do jovem, da vovó ou daquêle pai de família que enterrou a espôsa na sexta-feira? Êles pedem: Mostra·me o Pai! Como vou mostrar o Pai a cada um em particular? Êles sabem que ninguém, nem mesmo eu, o pregador, viu o Pai. É por isto que êles não querem ouvir a mim - o pregador. fIes que· rem ouvir a Jesus. O pregador substitui a Jesus?! Isto é tão absurdo como querer substituir o raio solar mas êles sabem que Cristo é - a resposta. Êles sabem isto pela Bíblia e, ne) púlpito, Cristo abre êste Livro, prega êste Livro e a si mesmo como em Nazaré: "O Espírito do Senhor está sôbre mim, pelo que me ungiu par:::! evangelizar aos pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor." (Is. 61.1·2; Lc. 4.18-19) Isto me conforta como pregador pois não sou eu que dou a resposta mas a resposta é dada através de mim. O pregador, portanto, '" canal de acesso para uso do Mestre. Maneiras - Lutero disse: Tenho mais mêdo do meu próprio coração do que do próprio Papa com todos os seus cardeais. Está dentro de mim C Grande Papa-EU. Certo é que, como qualquer cristão, o pregador é humano e, conforme Lutero, não é um todo espiritual (alI spirit). Mas o caso do pregador é um tanto agravado pelo fato de ser pregador: porque existe uma abreviatura "Rev." diante do nome, porque existem honrarias especiais, --~-~--- __ u de deixar êste canal de acesso hvre. -~-. li Tudo e Nada 66 porque existem pessoas que afirmam que o sermão fai maro.vilhoso, e porque então, caso o sermão tenha sido bom mesmo, ,j pregador fàcilmente esquece que não foi êle que agiu nos Otwinlo::, não foi êle que pregou. Por isto o pregador tem carradas de motivos para orar não sàmente: "Senhor, perdoa-me!", mas também' - "Senhor, torna-me humilde!". Caso houver hesitações quanto à inclusão desta frasezinh::: na oração antes de subir ao púlpito, lembre-se de como é fácil, para Deus, mandar um "black-out" e esvaziar o balão do "EU". Para nos assegurarmos da conveniência desta pequena oração, façamos uma leitura de I e Ir Corintios. Saulo, o grande persegui· dor, o justiceiro - pôsto para fora da cidade, às escondidas, nuI'1 balaio. Leia-se o que êle diz do espinho que Deus lhe mandou, paro que não se exaltasse na grandiosidade das revelações recebidas. Drama que ataca e quase derruba pregadores é o aparente vazio que eventualmente nos assalta, quando o cêsto de papéis vai en· chendo e o sermão não sai. Ainda mais quando aquelas palavras de Lutero martelam: "Aquêle que tem uma palavra de Deus diante de si e nÔo consegue tirar sermão dela, não pode ser pregador." O que falta? Habilidade?! Estudo?! Respondemos: Falta estudar a Lei d·? Moisés e tornar a conscientizar-se do fato - EU SOU NADA! Esta frase é um chôro, mas é chôro de quem luta - luta até o esgotamento (Jacó e anjo). E quando o homem se reconhece, Cristo o aben·çoa: "Agora que és fraco, ql1ero fazer-te forte. Agora que és vazio de ti mesmo, eu quero encher-te de mim e com graça. Venha nad 1 e faça de mim teu tudo." É de lamentar que muitos pregadores reconhecem tardiament", êste fator decisivo no seu agir. "Cansados mas felizes engenheiros' - definição do ministro moderno feita por John Arth ur Gossip. Isto também abrange os estudantes, atarefados em múltiplas ocupações e matérias. Êste - "felizes" -, no entanto, termina no momento em que existir a conscientização individual, i.é, saber o que é principal em cada dia que passa. Citamos Lutero: "Cristo é o comêço, a :08tade e o final de todo o pensar divino e espiritual que alguém possa ter em qualquer tempo, de dia ou à noite." Paulo disse: "Já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim." " .. 0 que me a:oou e a 3i mesmo se entregou por mim" "Decidi nada saber entre vós senã'J a Jesus Cristo e êste crucificado." Para ter êste Cristo enchendo seu NADA, Paulo se alimenta no TUDO de Cristo. Isto Paulo denomina VIVER e canalizar êste TUDO a outros, Paulo denomina PREGAR (Leia-se nesta ordem o que Pau· 10 diz aos Corintios na 2° Carta: 3:5 - 2:14 - 4:5-7) Quadro d'3 um atomizador de perfume: antes de atomizar, deve estar repleto dG perfume. Isto foi Paulo: repleto de Cristo, espalhando Cristo. Assim o Evangelho que Paulo pregou foi, como êle o ,domina em tom afeti· vo, MEU EVANGELHO. Pois Paulo não foi sàmente canal, Paulo foi canal vivo. Foi testemunha daquêle que viu e ouviu no caminho (] Damasco. -- - ---~-~ ~---"C~ Paulo não pregou ~ " _ ,::egou um Cristo que lhe 8S::::-:::_ =_.0: mão ou seu pé. Paulo p-::,:::~:: O que se vê nos -cúl:::::e,,: Muita verborréia piede.o:: e :eençoe: muita repetição do c:-.:e0-=-,._ , ':2 se experimentou; muita pregação motiv::-c.:- _ :-='iciente motivado pela p:-=-se:'_: -e-iG estar tão cheio Dêle c: E por que? Porque o pregador nee .. seja TUDO. Só existe um Seminér,ie =,_= -_..:::a chegG a dar diplome - ,'_ ... que eSlo:e: -:::·let eu: ... eIS "Bem-aventurados os pd::es ::::s todos os tesouros" -::e:-:-. : .:::8 que enriquece a ou tres ::- -::::inha e o estudante, cm:::: _:es, sempre voltam a se se::::::- ELABOR:_~.~,:: O recinto em que o pre;:c::::: _pIes quarto de estudo - ~ :: : c-·_'::·0 Lembrar-se disto impL::c -=-:::_ :: ú:'1icamente pode recebe: e É de notar que nunca é .----.:_:osa pregar, mas é dite _,__ 2J.lpito enquanto NADA :=: :-':'::.: se:rnão não pode ser sàme:.:-=:::da parte e sen tença "pr=~_- e:: , Bach, cognominado por ::i-=-:e:c,:iado sem a consciência de --.'-: ::e veemente que se conL.:_de ::e_ --::-nos! Perecemos!" Ale~::::':::=~ -:= ç810 amor de Deus! Bc:te e:=: ':; ",c céu depois de a porta es::::; ~, -::'':.8 querem sair do infere_C : :=- -::re na mesma porta se c:'.::se:: ~ ::3 seus cristãos neces3itG:-:-.::::_'= . sa b e d ona, - peça-a c -::ess:tG _e.:" ~··::s e necessidades do S8~ :::-:: =-: :cucal está escrito: G::;:;: __ =_,_c -= ~ c Tudo e Nada Xada :::rmam que o sermao foi moro· - õ",rr::tão tenha sido bom mesmo, i) .".::::::foi êle que agiu nos ouvin~:::.:, : . :;::;s de motivos para orar não so=-õ::::;:mbém:- "Senhor, torna-me h'-J' >.::::mto à inclusão desta frasezinh::; .:.:::: lembre-se de como é fác~l, para --c-o--::;ziar o balão do "EU". r r-:-. veniência desta pequena oroção, ~rr:ntios. Saulo, o grande persegui· .rr:::;:do cidode, às escondidos, nUf'1 -ó'3c::inhoque Deus lhe mandou, pam : .o:iode dos revelações recebidos, =--ó'rr'clbapregadores é o aparente 'Ia· quando o cêsto de papéis vai en· .=-::mais quando aquelas palavras d,? '-ó'rr:uma palavra de Deus diante de :;,,:::;, não pode ser pregador." O qua --c-o:r:::ndemos:Falto estudar o Lei d,,,, .0", do foto EU SOU NADA! Esta --c-:;:uemluto - luto até o esgotamen· __ .=-2em se reconhece, Cristo o aben· rr ::::!zer-te forte. Agora que és vazio ~ ::;e mim e com gra::;::::!.V:mha nad:1 ::regadores reconheccrrl tardiamen L; ::ansados mas felizes engenheiros' "r :eita por John Arthur Gossip. Isto ::rtarefados errl múltiplos ocupações '-.::!entanto, termino no momento em :i'.-idual, i,é, saber o que é principal :3 Lutero: "Cristo é o comêço, o m:::'~.i';ino e espiritual que alguém possa _ 6 noite." Paulo disse: "Já não sou c =-. mim .... o que me amou e o "i ')ecidi nada saber entre vós senã:J '.=-::!seu NADA, Paulo se alimenta n8 :rr:ina VIVER e canalizar êste TUDO (Leia-se nesta ordem o que Pou3:5 - 2: 14 - 4:5-7) Quadro d? "õ de atomizar, deve estar repleto d,:; :::e Cristo, espalhando Cristo, Assim :ri. como êle o domino em tom afeti. ;::J não foi somente canal, Paulo foi -'_:sle que viu e ouviu no caminho o I 67 Paulo não pregou um Cristo que vive entre os estrêlas. Paulo pregou um Cristo que lhe estava próximo que seu hálito, mais do que suo mão ou seu pé. Paulo proclamou: "Eu sei em quem tenho crido. O que se vê nos púlpitos? Muita verborréia piedosa e não o suficiente falar que queime e abençoe: muito repetição do que se leu e não o suficiente testemunho dc que se experimentou; muita pregação motivado pelo presença do domingo e nao o suficiente motivado pela presença de Cristo num coração que deveria estar tão cheio Dêle a ponto de transbordar. E por que? Porque o pregador não quer ser um NADA e permitir que Cristo seja TUDO, Só existe um Seminário que sempre está formando, mos que nunca chega :::!dar diploma - A Escola de Cristo, do Cristo qUC? prometeu: ... eis que estarei convosco . "Bem-aventurados os pobres de espírito" e "Em Cristo estão ocultos todos os tesouros" - com isto em mente o pregador será ULl pobre que enriquece a outros. Só assim êle vai saber porque aquela velhinha e o estudante, cada um com dificuldades próprios e dife· rentes, sempre voltam o se sentar nos bancos da igreja. U II ELABORAÇÃO DO SERMÃO O recinto em que o pregador prepara o seu sermão, não é um simples quarto de estudo - é o lugar de encontro do NADA com ü TUDO. Lembrar-se disto implico em lembrar-se que o NADA nada pode dar, unicamente pode receber e isto levo à conseqÜência - à ORAçÃO. É de notar que nunca é dito que Cristo tenha ensinado os dis':::ipulos o pregar, mas é dito que os ensinou o orar. Esta é a lei do púlpito enquanto NADA fôr NADA e TUDO fôr TUDO, Por isto :J sermão não pode ser somente "thought out", mos, principalmente, em cada porte e sentença "prayed out" - do plenitude que é Jesus. Boch, cognominado por Nietzsche o divino Boch, não pode ser apreciado sem o consciência do Jesu, Juvo. Isto, em certos momentos é tão veemente que se confunde com o grito de desespêro: "Senhor i Salva-nos! Perecemos!" Alexonder White escreve: "Bate, homem Bote, pelo amor de Deus! Bote como batem oquêles que querem en:rar no céu depois de o porto estar fechado! Bate! como botem oquéies que querem sair do inferno! Êste é o orar do pregador - bater sempre no mesmo porta se quiser ter o que Cristo quer dar, oquib =Iue os seus cristãos necessitam paro o próximo domingo. "Se al;;uém necessita sabedoria, peça-o o Deus" - que conhece os corações, se::Jrêdos e necessidades do seu povo melhor do que qualquer pregador e do qual está escrito: "o dá liberalmente ... I 68 Tudo e Nada o EU já é tentado na escôlha e no estudo de determinado texto. Lutero diz que todo aquêle que se considera algo, é herege. "Homens dotados, como Paulo, precisam de um espinho que os conscientize do fato de serem NADA" e ajunta: "se Melanchton não fôsse o doente que é, teria opiniões e pensamentos bastante originais" (" ... so ·wÜrde er seltsame Opiniones und Meinungen haben"). O EU deve sumir para que Cristo apareça, seja TUDO. Encaramos a onda de "Misshandlung" da palavra divina nos dias atuais como conseqÜêncio direta de uma ignorância desta realidade divina. A pergunta que ° pregador deve fazer com respeito ao texto, em oração, é: "Qual é u intenção divina dêste texto?" e, nêste espírito, o pregador se torn:::r canal. Mas, para ser canal vivo, testemunha da verdade que proclama, o pregador deve perguntar: - Qual o significado dêste texto para mim? Só assim a lei que êle anuncia terá verdadeiro e real conteúdo, significado. O pregador terá sentido em si o efeito devastador desta lei. Êste efeito estará transparente no seu agir. E, por meio dêste pregador, o Espírito terá mais facilidade de acesso ao indivíduo que está no banco para reduzi-Io também a NADA. Seguindo esta seqÜência no sermão, surge, agora, a maior dificuldade para o pregador - encher também êste NADA com o TUDO. "When we do preach Christ - I think every brother in the ministry wil! join me in this confession - we often find it difficult to go excited about him." O que sabemos de Cristo não é nôvo. Dominicalmente o pregador fala desta verdade. Como evitar o cansaço espiritual? O pregador deve cada semana ter verdadeira conferência com o Livro e o Espírito. E o Espírito lhe revelará o que " .. nem olhos viram, nem ouvidos ·ouviram, nem jamais penetrou em coração humano - o que Deus tem preparado para aquêles que o amam". O que o Espírito tem para revelar? Cristo definiu a ação do Espírit'J quando disse: "tle me glorificará porque há de receber do que é meu e vô-lo há de anunciar." Sim! O Espírito glorifica a Jesus dian· te do pregador. Por isto Cristo é, obrigatàriamente, o centro do ser· mão. Cristo - Sujeito. Cristo - nosso Exemplo, nosso Professor, nossa Santificação, nosso Consolador, Primeiro e Último, sempre Cristo - nosso Salvador, o Cordeiro morto pelos pecadores. Nesta consciência, o pregador não necessitará da exortação: "Give somethingt Put some blood inl" . O que diremos da confecção do sermão? Não muito. Apre· ciemos o trecho final de um sermão de Whitefield, o Pregador do Grande Despertamento: "My dear frieds, I would preach with alI my heart til! midnight, to do you good; til! I could preach no more. Oh, that this body might hold out to speak more for my dear Redeemer .. Had I a thousand lives had I a thousand tongues, they should be employed in inviting sinners to Jesus Christ. Come, poor, lost, undone sinners, come jU3t as you are to Christ, and se.,,· :: feet of Jesus Christ, where ne·.·",: you with open arms." (pg. 2::-':': O que ressalta? ZÊLO :E ::::.::: Ao lermos biografias de ;.: ~ que sempre se repetem With great labor he rnc:s:e:e .. terribly that he might be an e::8 c::- ê it takes that. It takes selective >c takes writing and endless re';.'-: ::.:-.::tossing on your bed at night. I: the panges oÍ giving birth. It t:;~'õ: your best efiorts and a merciless phrase, paragraph, sermon - ::-.=one purpose for which is a se:::·.: Êste cuidado extremo ne: :: :.: : :: ficar sempre mais. Murder ye:..:: das com capricho de artífice, e:.:::::·. pelas quais alimentamos o org....:.::·. mato. Matar êstes amôres, m:::::::.: Quando a luta contra o EU se :::. desistência, aquêle Homem sir:;:·..:..::-gue. Reergue para a luta, pe::c:: ambição de sermos NADA. Po: :::. .:.: .,. = Nota da redação: Anualmente _._. promove uma série de conferências uma fundação do Rev. Frederic J. -.-,-c. de uma conferência - leitura obrig~: o. Seminário e aqui dada em resumo p2:C Weirich. 2 Tudo e Nada Nada : ~~.:::: e no estudo de determinado tex:'".:s se considera algo, é herege. "Ho:~~::;-:TIde um espinho que os conscien::::::unta: "se Melanchton não fôsse <) 2=-.~:::::mentos bastante originais" (" ... S:J ·.i lv1einungen haben"). O EU deve seja TUDO. Encaramos a onda de ..:::::nos dias atuais como conseqüêncio realidade divina. A pergunta que o .::::00 texto, em oração, é: "Qual é u '" nêste espírito, o pregador se torn::r :estemunho da verdade que proda- Quol o significodo dêste texto s éle anuncio terá verdodeiro e reol ::ci:Jr terá sentido em si o efeito deestorá transporente no seu ogir. E, s::irito terá mois facilidade de acesso :'.:::0 para reduzí-lo tombém a NADA. srmão, surge, agora, a maior dificuler também êste NADA com o TUDO. - I think ever'l brother in the ministry - we often find it difficult to go excited - não é nôvo. Dominicolmente o preevitar o cansoço espirituol? O pre·.-erdodeiro conferêncio com o Livro e elorá o que" .nem olhos virom, nem :::is penetrou em coração humono :::.0 para aquêles que o amom". O :::::r?Cristo definiu o ação do Espírit'J :::orá porque há de receber do que t, Sim! O Espírito glorifica a Jesus dion· :; é, obrigatàriomente, o centro do ser:) - nosso Exemplo, nosso Professor, ::;lador, Primeiro e Último, sempre Cris~:o morto pelos pecadores. Nesto conssitorá da exortação: "Give something! =-.J s:::ção do sermão? Não muito Apresermão de Whitefield, o Pregodor d:> preach soch no =..,.. dear cs the'l poor, with 011 m'l heort till midnight. more. Oh, that this bod'l might Redeemer. Had I o thousand should be emplo'led in inviting lost, undone sinners, come jU3t ---------~- - - - -~~--- ~--- - 69 as you ore to Christ, ond so'l, If I be damned, I will perish ot the feet of Jesus Christ, where never one perished 'leI. He will receive 'lou with open arms." (pg. 25-26) O que ressalta? ZÊLO E SIMPLICIDADE. Ao lermos biografias de grandes pregodores, há certas frases que sempre se repetem With great labor he mastered and perfected a style; He toile::3 terribl'l that he might be an effective preacher. - Labor and toil it takes thaI. It takes selective reading and ever more reoding. It takes writing and endless rewriting. It takes thinking b'l do'l and tossing on 'lour bed at night. lt takes the miseries of gestation an1 the panges of giving birth. It tokes an insatiable dissotisfaction wíth 'lour best eÍforts and a merciless cutting out of ever'lthing - word, phrase, paragraph, sermon - that does not supremel'l serve the one purpose for which is a sermon. Êste cuidado extremo na confecção é sinônimo de - simpli· ficar sempre mais. Murder your darlings! Aquelas frases construídas com capricho de artífice, entremeados de floreios vocabulares, pelas quais alimentomos o orgulho de - gênio literário em ononimoto. Matar êstes omôres, motor o eu poro que Cristo aporeço. Quando o luto contro o EU se torna pesodo, quose nos levondo à desistência, aquêle Homem singulor, pendurado no cruz, nos reeI'gue. Reergue poro a luta, poro a mais singulor dos ombições ombição de sermos NADA. Por quê e como? PORQUE ÊLE É TUDO! Nota da redação: Anualmente o Concordia Seminary de St. Louis, Mo., promove uma série de conferências sôbre «pregar efetivo». financiadas por uma fundação do Rev. Frederic J. 'Wenchel. «Nothing and AI!» é o tema de uma conferência - leitura obrigatória do curso de homilética em nosso Seminário e aqui dada em resumo pelo estudante do 3" ano de teologia, Paulo Weirich. Sittensen 70 Sittensen mit Bericht Gemeindetag 11 - n ein kirchengeschichtliches TGrche, gerichtet wurde, und die E::,~~:--:::::.: zum vollen biblischen Evangelium. '_",~ ,-venn sie verbunden ist mit einem k0:':'."- Ereignis? über die deutsch-skandinavische Theologentagung um Bibel und Bekenntnis vom 21. bis 25. Februar Rans 1968 Kil'sten Sittensen ist ein gewerbefleissiges Heidedorf von etwa 3000 Eir:wohnern, an der Autobahn Hamburg Bremen gelegen. Sein Name, im Verein mit dem seines bekenntnisbewussten, tatkriiftigen Pastors Peter Hartig, liess schon einmal aufhorchen - vor gut drei Jahren, aIs in der dortigen Kirche die «Sittenser Disputation» stattfand, eine offentliche Auseinandersetzung übe~' die Auferstehung Jesu zwischen einem theologischen Vertreter eines bekenn'VV. Künneth, ErIangen, und einem der Bultmannschule. nisbetonten Luthertums, Enlst Fuchs, Marburg. Das war SitteI'sen I im Oktober 1964, ein Fanfarenton, der dazu beitrug, die Geister zu scheiden und allenthalben in den Kirchen Sammlungen um Bibel und Bekenntnis in die vVege zu Ieiten. Das hannoversche «Sonntagsblatb stellte damals zwar mit Genugtuung fest: (cDie Inquisition fand nicht statb, d. h. die verantwortlichen KirchenIeiter wollten sich beruhigen bei dem Gedanken, es würde wahrscheinlich doch alles beÜl1 alten bIeiben, auch bei einem friedlich-schiedlichen Nebeneinander von aItem GIauben und modernem Unglauben. Zum Teil hatten sie darin gewiss nicht unrecht, sofern es zu einer SpaItung tatsachlich nicht gekommen ist. Di" Hoffnung aber, dass die Sache jener Bewegung <cin anderes Evangelium" abklingen würde, hat sich zunachst nicht erfül1t. Es ist zu Bekenntnistagen in Dortmund, Düsseldorf und anderswo gekommen, es kam zu Absagen an den Kirchentag und schliesslich auch zu Neubildungen anderswo, zumal gerade auch von Sittensen inspiriert zur Sammlung bekenntnisbewusstel' Lutheraner in lutherischen und unierten Landeskirchen - und so schliesslich n, zur «deutsch-skandinavischen Theologentagung mit Geeben zu Sittensen meindetag um Bibel und Bekenntnis» vom 21. bis 25. Februar 1968 . Die Vorgeschichte dieses Aufgebotes von 120 dafür ausgewahlten Theologen aus den Kreisen des Widerstands gegen die Zerrüttung des GIaubens der Kirche ist im vorgehenden bereits angedeutet. Zwei Momente sind noch hel'vorzuheben: der entscheidende Anteil Pastor Hartigs und seiner Gemeindi~ am Zustandekommen der ganzen Veranstaltung und die Hilfe, die aus dem skandinavischen Raum kam. Pastor Hartig ist seit Jahren der unermüdliche Motor einer «Sammlung der Sammlungen» und ihrer Zusammenfassung zu einer geschlossenen AktiolJ gewesen. Ihm ist es zu danken, dass - besonders im Iutherischen Raum -der B1ick von den ortEchen Noten der einzeInen Landes- oder Freikirchen auf das Grundübel des Verfalls, auf den krebsartig wuchernden Abfall der Theologie und der kirchlichen Verkündigung vom Glauben und Bekenntnis der' * Êste «Bericht» e o «Frotokoll» que segue foram tirados do Lutherischer Rundblick», I. Quartal 1968. O ,~Lutherischen Rundblick» é a «Vierteljahrszeitschrift für Theologie und Kirche», editada por professores da Faculdade de Teologie de Oberursel, Escola de Teologie dos irmãos das «Lutherischen Freikirchen da Alemanha. H. R. ---- ----- ---- -- - - logie des Abfalls mit totaler Ab,s,:c!'c Unglauben auf den Kanzeln, noch E:::~ de Sittensen hat clafUr den Rahnlt::: ~, Theologen, sondern auch noch eine i'':~:-, unterbrachte und verpflegte. Es v;Ü-:l ben, die auch heute noch so opferbi"'co~: i S"I: Die Hilfe aus Skandinavien durch gleichartige Sammlungen, wobi" Staatskirchentum z. T. andere Mot>", nieht in gleichen Urnfang philosophiõ:'gie aIs vielmehr (besonders ir. Seh-','",_, gende1' Demokratismus der Ciffer,tl:c:-,,,GemeindefakultiÜ ist es bekanntlich '::~. '-'tarke, :::clbstbswusste Gemeinde, dle ':':- -, jennelse» steht. In Schweden sind es c:, 'Jekannten Bischofs von Goteborg, IL -,'on Staats weg(n verfügte FraueL'=,~:lH El'ing Bibeln oeh Be!dinne:sen» ZUSc,','.=-.· .... _ '"Y:ark besteht ein Bekenntniskreis d\:lr::~-:~ Der besondere Charkter von :::i::::c::~,c: <s tragende Gruppen sarntliche \'Sa:'·':" 'len einschliesslich der lutherischen F: C.C Kein ande1'es EvangeIium» auftra te:: __'Jmmen wurde, sic11 über Sinn uncl _,L:,:'~:, '-," ''leologisch klarzuwerden ur.d l'vrbg':~ ~ : :'wagen. Dabei war von vornhe1'Ei:: ~: --:;111 lutherischen Bekenntnis bestirr::c:::: é . =30nders diese 8ich zusammenschliE.".""':: ::;:;wegung aIs solche zu zersplitter:c i1liche Trennungen (die lutherisclE:-. !êmeinschaft mit den lutherischen r,' nivellieren. Das Unternehmen, fUI' das 2,-, ,. _ ',·:egnehmender Plan bestand, auch k",,,, ~ -:'>::'eitet war, vollzog sich nun in de ':01 Vormittag, zu der auch Gaste Z,;::-:-- ----" '::crung Schrift - Kirche» je v'c '~~nntnis betonten, ohne Ausspracheg-i'~ ".:ferenten und Referaten das im A=-.L,.__"" Aige «Protokoll») und am N achn': t::- ! _:l':' Theologen der verschiedene;--l G,-.::: ,_czusammenfanden, um zunachst~'~ = ,_. sto mehr aber die praktischen F,'~~~, Ein besonderes Erlebnis, zum,,: C-~: die skandinavischen Theologen. _<.~ Sittensen II geschichtliches Ereignis? -,-ische Theologentagung -~:-.:" \-om 21. bis 25. Februar ____ cO 1968 Hans Kirsten :..c:c:::edOl'fvon etwa 3000 Eir.wohnern, ~·~:2gen. Sein Nal11e, im Verein mit ,.c':g·en Pastors Peter Hartig, liess : ahren, aIs in der dortigen Kirche . ~ :ffentliche Auseinandersetzung übe,' .~:.:ogischen Vertreter eines bekenn'.. :-."en, und einem der Bultl11annschule. '2:: I im Oktober 1964, ein Fanscheiden und alIenthalben in den ':'l'ntnis in die Wege zu leiten. Das ~:.c.:szwar mit Genugtuung fest: ,'Die . ~l-antwortlichen Kirchenleiter wollten '.l'de wahrscheinlich doeh alIes beim , :-,iedlichen Nebeneinander von altem :-_:Teil hatten sie darin gewiss nicht ,c.:sachlich nicht gekommen isto Di" 32',\'egung "ein anderes Evangeliul11" .:. erfüIlt. Es ist zu Bekenntnistagen .~"ekommen, es kam zu Absagen an -., Neubildungen anders\Vo, zumal - zur Sammlung bekenntnisbewusster Landeskirchen - und so schliesslich .~:"avischen Theologentagung mit Ge. :"'1 21. bis 25. Februar 1968. ~" von 120 dafÜr ausgewahlten Theo, gegen die ZerrÜttung des GIaubens ~:-.gedeutet. Zwei JVlomente sind noer. Pastor Hartigs ur:d seineI' Gemeind,; -.,,::altung und die Rilfe, die aus dem ·_:...ermÜdliche Motor einer «Sammlung ;c.ssung zu einer geschlossenen Aktion - besonders im lutherischen Raum -':':-.zelnen Landes' oder Freikirchen anf ~bsartig wuchernden Abfall der Theovom GIauben und Bekenntnis der segue foram tirados do Lutherischer ..::herischen Rundblick» é a «Viertel::'cl1e», editada por professores da Fa'::.,la de Teologie dos irmãos das «LHH. R. 71 Kirche, ge1'ichtet wu1'de, und die Erkenntnis zunahm, dass nur die Rückkehr zum volIen biblischen Evangelium, wie es uns elie Reformation geschenkt hat. wenn sie verbunden ist mit einem kompromisslosen Wielerstand gegen die Th20logie des AbfalIs mit totaler Absage an irgereleine Gemeinschaft mit dem Unglauben auf elen Kanzeln, noch eine Rettung beeleuten kann. Die Gemeinele Sittensen hat dafür den Rahmen geboten, indem sie nicht nur jene 120 Theologen, sondern auch noch eine ebenso grosse Zahl von Gasten aufnahrn, unterbrachte unel verpflegte. Es wirel wenige laneleskirchliche Gemeir:den gc· ben, die auch heute noch so opferbereit hinter ihrem Pastor stehen. Die Hilfe aus Skanelinavien (Schweelen, Norwegen unel Danemark) kam durch gleichartige Sammlungen, wobei allerdings in jenen Landern mit ihrem Staatskirchentum z. T. andere Motive der Abwehr im Vordergrund stehen, nicht in gleichen Umfang philosophisch bedingte Verfremdungen der Theologie aIs vielmehr (besonders ir: Schweden.) ein das Kirchenwesen vergewalti· gender Demoluatisnms der Offentlichen Meinung. In Nonvegen mit seinsr Gemeindefakultat ist es bekanntlich der Grossteil der Pfarrer und eine relativ starke, :::Glbstbewusstc Gemeinde, die hinter der «Prestelaget for Bibel og BeJ., jennelse» steht. In Schweden sind es kleinere Kreise unteI' der FÜhrung des bekannten Bischofs von Goteborg, Bu Giertz, die im vViderstar.d gegen di'2 von Staats wegcn verfügte Frauenordination sich in der «KY1'kHg Samling Kring Bibeln och Bekanne'scll» zusammengeschlossen haben. Auch in Danemark besteht ein Bekenntniskreis «Kirkeus Ja og Nej». Der besonde1'e Charkter von Sittensen TI \VaI' nun nicht ruI' der, dass ais tragende Gruppen samtliche «Sammlungen» in Deutschland und Skandinavien einschliesslich der lutherischen Freikirchen und der BekenntnisbewegunE, «Kein anderes Evangelium» auftraten, sondern dass hier der Ve1'such unterr.ommen wurde, sich über Sinn und Aufgabe des aufgebrochenen "\Viderstandes theologisch klarzuwerden ur.d Moglichkeiten gemeinsamen \Viderstandes Zll €l'Wagen. Dabei war von vOl'nherein klar. dass in Sittensen in erster Linic vom lutherischen Bekenntnis bestimmte Gruppen in Aktion trateu und dass besonde1's diese sich zusammenschliessen wollten - ohne allerdings weder dia Be\vegung aIs solche zu zersplittern, noch auch anelererseits bestehende kirchliche Trennungen (die 1utherischen Freikirchen stehen nieht in Kirchengemeinsehaft mit den lutherischen Landeskirchen) dadurch aufzuheben oder zu nivellieren. Das Unternehmen, für das an sich kein das Resultat irger:dwie vor· wegnehmender Plan bestand, auch keine Entschliessung oder dergleiehen V01'bereitet war, vollzog sich nun in der Weise, dass in einer VolIversammlung am Vormittag, zu der auch Gaste Zutritt hatten, unteI' der Thematik «Offer:barung - Sch1'ift - Kirche» je zwei Referate von Theologen, die das Bekenntnis betonten, ohne Aussprache gehalten wurden (man vergleiche zu den Rcferenten und Referaten das im Ar.hang zu diesem Bericht daI'gebotene vor· Hiufige «Protokoll») und am Nachmittag jeweils sich die besonders geladenen 120 Theologen der verschiedenen Gruppen und Sammlungen zu einer «Klau-SUl'» zusammenfanden, um zunachst die Referate und ih1'e Themen, je lange': desto mehr aber die praktischen Fragen, zu besprechen. Ein besonderes Erlebnis, zumal bei den Referaten, waren natürlich füI' uns die skandinavischen Theologen. Das gilt in erster Linie selbstverstandlich 72 Sittensen II für Bischof Bo Giertz aIs einen der Einlader, aIs Referenten und aIs Leiter der Klausur. Seine bischi:ifliche Personlichkeit hinterliess zweifellos bei allen Teilnehmern einen tiefen Eindruck - das gilt übrigen noch besonders von seiner Predigt im Bekenntnisgottesdienst des Sonntags über Gal. 2, 21 mit dem Thema «Von der edlen Kunst, die Gnade nicht wegzuwerfem> - einem Vorbild reformatorischer Verkündigung von der Rechtfertigung und der Scheidung von Gesetz und Evangelium. Es war nicht zuletzt seiner tatkraftigen Leitung zu danken, wenn sich die Klausur nicht in theoretischen Auseinandersetzungen verlor, sondern mehr und mehr zur Sache sprach und ein deutliches Ziel anstrebte. Einen starken Eindruck machten aber auch die Vertreter der norwegischen Gemeindefakultat (die ja bereits im Anfang des Jahrhunderts in der Auseinandersetzung mit der liberalen Theologie der StaatsfakulUit al.'J Gegengründung entstand), die Gebrüder Leif Aalen und Sverre Aalen, der eine Systmatiker, der andere Neutestamentler. Sverre Aalen hatte das erste Referat des ersten Tages «Christusoffenbarung und wissenschaftliche FOl'· schung» (vgl. «Protokoll»). Das war ein frohlich und gewiss machend2r Auftakt, zunachst in der «Kritik an der Kritik», in der festgestellt wurde, dass ihre «Ergebnisse» keineswegs Resultate einer objektiven Forschung sind, sondern aus einer Kombination von 1deologie und Methode und aus der Voreingenommenheit und den Voraussetzungen der rationalistischen Weltanschauung erwachsen sind, insofern jederzeit auch anfechtbar und widerlegbar. Dann aber auch durch positive und konstruktive Gedanken: «Wir suchen das Heilsereignis, wie es im apostolischen Wort selbst dargeboten wird, nicht hinter diesem Wort.» «Der irdische Jesus ist darum nicht identisch mit dem sogenannten historischen Jesus hinter den Evangelien. Diesel' hat in Wirklichkeit niemals existiert.» Sein Bruder Leif Aalen, der Systematiker, tauchte erst spater auf, hielt auch kein Referat, beteiligte sich aber um so energischer an den Aussprachen in der Klausur. 1hm war es zu verdanken, dass nicht im Eifer eines vorschnellen Enthusiasmus sich in Sittensen eine Art «Barmen» wiederholte, also eine unionistische «Erkl8.rung» (auch «Barmen» war zunachst nicht «Bekenntnis», sondern «Erklarung») zustande kam, die dann in der Folge aIs gemeinsames Bekenntnis von Lutheranern, Unierten und Reformierten mit allerlei kirchenpolitischen Konsequenzen sich hatte auslegen und umdeuten lassen (vgl. Protokoll) . Auch Professor Regin Prenter, der Systematiker von Aarhus, Danemark, ist in diesem Zusammenhang zu nennen. Er war nur für kurze Zeit gegenwartig. Sein Referat, das letzte überhaupt, «Was ist Kirche-Sein heute?» (vgl. «Protokoll») war nicht nur ein Muster systematischer Klarheit und korrektester deutscher Sprachgestalt - v,rie überhaupt alle Skandinavier sich durch gIanzende Beherrschung der deutschen Sprache auszeichneten -, sondern auch ein geistlicher Hohepunkt der Tagung, indem er die Lutheraner warnte, vor der eigenen traurigen Empirie in ein nur geglaubtes Kirchesein zu flüchten, wie es die reformierte Kirche kann und tut. Lutherische Kirche darf die Kirche nicht nur glauben und bekennen, -sie muss sie auch je und je nach ihrem Glauben verwirklichen und das Verwirklichte an den Notae überprüfen. «Denn rechte Kirche ist durch ihre Lehre und an ihrem Bekenntnis unverkennbar.» Das darf aber nich: -lnstitution geschehen. Denn «Gottes '.' ,_'. und Gottes 'Vort kann nicht ohne ''=;'''", Konziliis und Kirchen» gab hier der:. ,=~--= den blossen lnstitutionalismus zu dure -'-", setzliche Sicherheit. Auch die Lehrz,-,'ci'.: '" dern in der Ortsgemeinde vollziehen, ,,-'~ '..J die für eine Erneuerung der ganzen K::" § meinde fallen. Das schien mil' eine h0:~O: diese Versammlung zu sein. ln der Klausur war es zunachst ,,:' Das hing natürlich auch mit der Spl=- :-=, mit der Ausdrucksweise. Der Versue". (vgl. Protokoll), das «Wirklichkeitsve:~:"o,.~ Bultmannschule abzugrenzen, führte z.~ gischem Tiefsinn, dem Auslander weg~: i folgen vermochten und bei dem auch c:oi:: gentlichen Sache nicht weiterhelfen w2 2~ ter der Klausur, Bischof Bo Giertz, i:c-:...'~ 'Vorten den Weg aus der Sackgasse zeig'~ : und zielstrebiger Verhandlungsleiter er-:':-;,:õ rum nun auch mitten hinein in die Not. L" ~ nissen liegt, sondern im Einbruch fal.s,:i'.':gelium einerseits und im Versagen de: ~:.~ rerseits. Das kam übrigens zu einem ger~~~;:: nem Empfang, den an diesem zweiteI'. _"'" deutschen Nationalkomitee des Luthe!-:c"'.-:: Zunachst ging alles den üblichen Gang :: wobei der Oberkirchenrat das Intere5S~ :i"" :ante und nach einer Erwiderung des .3:o: '; schon gegen Mitternacht zum AufbrueL ,~:-:f der schwedischen Gaste den Oberkirc[:7:-":' würde, wenn die Brüder der schwedi:õ:i.c: anbahnte - aus der schwedischen Sta.s:'i:-=: sich dann der Weltbund zu ihnen beker;1:~:, ~ Bekenntnisses vertreten, oder wird e!- :~c = iwnnte Klapper darauf nicht antwort>2:. -=-, bund seiner ganzen Struktur nach ais ~i::".~ wordener Institutionen mit einer gem>2::-.ê Lehrgewalt - im akuten Falle einer und Bekenntnis sich nur für die offizi~h" -. die bisherige geschichtliche Traditior:. :: :-."" Damit war aber deutlich geword~:" ~ \'om Bekenntnis bestimmten Oppositic-,:-. ,k6nne wie die Kirchenleitungen, und::=-, "'C': Beschw6rung von LWB und Kircher:>"-=,,,, Landessuperintendenten Hoyer, Stac1e Sittensen II unverkennbar.» Das darf aber nicht nur im Bereieh des de iure und der Institution gesehehen. Denn «Gottes Volk kann nieht ohne Gottes Wort sein, und Gottes Wort kann nieht ohne Gottes Volk sein». Luthers «Von den Konziliis und Kirehen» gab hier den Grundton und die entseheidende Hilfe. den blossen Institutionalismus zu durehbreehen. Es gibt keine bloss lehrgesetzliehe Sieherheit. Aueh die Lehrzueht soll sieh nieht in der Behorde, sondern in der Ortsgemeinde vOllziehen, wie überhaupt alle Entseheidungen, auch die für eine Erneuerung der ganzen Kirehe, letztlieh immer in der Ortsgemeinde fallen. Das sehien mil' eine hochst zeitgemasse Besinnung gerade fUI diese Versammlung zu sein. In der Klausur war es zunachst nicht ganz leieht, sich zu verstandigen, Das hing natUrlich aueh mit der Spraehe zusammen, aber noeh viel mehr mit der Ausdrueksweise. Der Versueh in der ersten gemeinsamen Sitzung (vgL Protokoll), das «Wirkliehkeitsverstandnis» der Bibel von dem etwa der Bultmannsehule abzugrenzen, fUhrte zu allerlei philosophisehem und theologisehem Tiefsinn, dem AusIander wegen anderer Voraussetzungen nieht zu folgen vermoehten und bei dem aueh bald deutlich wurde, dass er in der eigentliehen Saehe nieht weiterhelfen würde. Es war erfrisehend, dass der Leiter der Klausur, Bisehof Bo Giertz, immer wieder mit ein paar frohlichen Worten den Weg aus der Saekgasse zeigte und sieh überhaupt aIs überlegener und zielstrebiger Verhandlungsleiter erwies. Am zweiten Tag stiess man darum nun aueh mitten hinein in die Not, die nieht in gegenseitigen Missverstandnissen liegt, sondern im Einbrueh falseher Lehre und im Abfall vom Evangelium einerseits und im Versagen der Kirehenleitungen und Bisehofe andererseits. Das kam übrigens zu einem geradezu dramatisehen Ausdruek bei einem Empfang, den an diesem zweiten Abend Oberkirehenrat Klapper vom deutsehen Nationalkomitee des Lutherisehen Weltbundes im Pfarrhaus gab Zunaehst ging alles den Ublichen Gang mit Begrüssungsreden und Vorstellung, wobei der Oberkirehenrat das Interesse des Weltbundes an der Tagung betonte und naeh einer Erwiderung des Bisehofs und einem Schlussworte alles schon gegen Mitternaeht zum Aufbrueh drangte. Da passierte es, dass einer der schwedischen Gaste den Oberkirchenrat fragte, was der Weltbund tun würde, wenn die Brüder der sehwedisehen Sammlung - was sieh deutlieh anbahnte - aus der schwedisehen Staatskirche herausgedrangt wUrden. Wird sich dann der Weltbund zu ihnen bekennen, weil sie die Saehe des lutherisehen Bekenntnisses vertreten, oder wird er sie aIs Sekte absehreiben? Natürlieh konnte Klapper darauf nicht antworten. Es wurde deutlieh, dass der Weltbund seiner ganzen Struktur naeh aIs ein Bund bestehender, gesehiehtlieh gewordener Institutionen mit einer gemeinsamen «Lehrgrundlage» - aber ohne Lehrgewalt - im akuten Falle einer Trennung ohne RUcksieht auf Wahrheit und Bekenntnis sieh nur fUI' die offizielle Institution entseheiden konnte, die die bisherige gesehichtliehe Tradition fortsetzt. Damit war aber deutlieh geworden, dass der L'iVB für die Saehe der vom Bekenntnis bestimmten Oppositionen ebensowenig eintreten werde und konne wie die Kirehenleitungen, und das war das Signal zu einer allgemein Besehworung von LWB und Kirehenleitungen (letztere vertreten dureh den Landessuperintendenten Hoyer, Stade), sich über den Ernst der Lage klarzu- _:-u:o.:;er.aIs Referenten und aIs Leiter :: ~.l-:eit hinterliess zweifellos bei allen ::':0.5gilt übrigen noeh besonders vou ~: àes Sonntags über GaL 2, 21 mit :';r:ade nieht wegzuwerfen» - einem u:" der Reehtfertigung und der Sehei"'ar nieht zuletzt seiner tatkraftigen ,.o'~r nieht in theoretisehen Auseinan:-::2hr zur Saehe spraeh und ein deutlioJJer aueh die Vertreter der norwec:ts im Anfang des Jahrhunderts in ::':~rl Theologie der StaatsfakulUit aL-l ":. Leif Aalen und Sverre Aalen, der :-::entler. Sverre Aalen hatte das erstc :'2nbarung und wissensehaftliehe FOl~ . ein frohlieh und gewiss maehendill' ::'er Kritik», in der festgestellt wurde, ,::tate einer objektiven Forsehung sind, = Jlogie und Methode und aus der Vor:~en der rationalistisehen Weltanschau:.'~ch anfechtbar und widerlegbar. Dann :":e Gedanken: «Wir suchen das Heilsselbst dargeboten wird, nieht hintCl' - darum nieht identisch mit dem so- Evangelien. Diesel' hat in Wirklich2:natiker, tauehte erst spater auf, hielt ',:m so energischer an den Aussprachen :2!l. dass nicht im Eifer eines vorsehnel.~ Art «Barmen» wiederholte, also eine :'.em>war zunachst nieht «Bekenntnis», ','e dann in der Folge aIs gemeinsames '.:nd Reformierten mit allerlei kirehen:51egen und umdeuten lassen (vgL Pro:- Systematiker von Aarhus, Danemark, Er war nur fUI' kurze Zeit gegen:-haupt, "Was ist Kirehe-Sein heute?» : Muster systematischer Klarheit und - wie überhaupt alle Skandinavier sieh .:tsehen Spraehe auszeiehneten -, son':ler Tagung, indem er die Lutheraner :pirie in ein nur geglaubtes Kirehesein :'che kann und tut. Lutherisehe Kirehe bekennen, sie muss sie aueh je und je : das Verwirklichte an den Notae Uber~, ihre Lehre und an ihrem Bekenntnis --------- - - u - 73 . Sittensel'. II werden. Die Sammlungen fühlen sich einfach im Stich gelassen von ihren Kirchenleitungen, beso::ders von den lutherischen BischOfen, die da offenba',' meinen, sie konnten über den Parteien stehen. Professor Heubach, Pre::~:::;, fand sehr ernste Worte dafür. dass das Evangelium in der Kirche nicht geduldet sein will neben der falschen Lehre, sondern nur allein gelten konnte. Die Not der Bekenntnisbewegung bestehe nicht darin, dass sie von Gegnern angefeindet würde, sondern dass die rechtmassigen und verpflichteten Hütel des Bekenntnisses, Kirchenleitungen und BischOfe, sich nicht auf die Seite der" Wahrheit stellen wollten. Man müsse sich klar sein. dass die jetzige Bekenntnisbewegung wahrscheinlich das letzte Aufgebot der im Kampf des Dritten Reiches erwachten Kirche sei. Dahinter komme wahrscheinlich nicht.'3 mehr. Auf den etwas optimistischen Einwand des Landessuperintenderten, das Evangelium !Üinr.e doch nicht untergehen, erwiderte Bo Giertz, Christus konn0 aber den Leuchter der ungetreuen Gemeinde wegstossen, ur-d man müsse i(\ allemo Ernst fragen. ob es in unseren Landern in 50 Jahren noch eine lutherische Kirche im Sinne des Bekenntnisses geben werde. Die Sache kam natürlich zu keinem Austrag, machte aber wie kein anderes Ereignis in diesen Tagen blitzartig klar, worum es geht und was die Sammlungen in ihren Kirchen zu erwarten haben. Sie seher- sich in die Opposition gedrangt und konnen nicht erwarten. dass ihnen das offizielle Kirchen· tumo ernsthaft zu HUfe kommt. Sie sind auf Selbsthilfe ur.d Zusammenschlus3 zu eigener Aktion angewiesen - auch auf die Gefahr hin, dass sie die Sache der Kirche gegen ihre jeweilige Kirche vertreten und durchha!ten müssen. Man kann wohl sagen, dass diese Erkerntnis ur.d Entschlossenheit, gerade auch von der Erfahrung dieses Abends heI', den Fortgang der Tagung beherrschten. Jedenfalls war gerade der weitere Verlauf der Klausuren da· durch bestimmt, dass ein das Wesentliche lOffenbarung, SChrift, Kirche) umfassender Kor:sensus sich immer mehr festigte, dass man zusammenwuchs in dem Willen, dem weiteren Abfa!! der ThE:ologie und Verfall des kirchlichen Lebens nicht langer tatenlos zuzuschauen, sondern sich zusammenzuschliessen und in gemeinsamer Aktion zu versuchen, den verlorenen Boden zurückzugewinnen. An dieser Stelle ist wohl eine ALmerkung über die Beteiligung der lu· therischen Freikirchen am Platze. Wir waren sehr herzlich und dringend nach Sittensen eingeladen worden und waren auch der gewissen Überzeugung. eine geschichtliche Stunde zu versaumen. wenn wir uns dieser Ein!adung ver· sagt hatten. Natürlich lage:r bei uns geschichtlich andere Vorraussetzungen vor, so z. B. dass wir ja nicht aus zerstorten Kirchen kamen. Unsere Vater haben die Landeskirchen - auch die noch nominell lutherischen - verlassen oder doch spater mit ihnen gebrochen. weil sie meinten, dass jer:e das Bekennt:rÜs der lutherischen Kirche schon langst preisgegeben hatten, dass dem Irrtum Ul'd der falschen Lehre grundsatzlich und tatsachlich schon Iangst Gleichbe· rechtigung neben der lutherischen Wahrheit zugestac:den worden sei. Wír sind r.ach dem Neuen Testament der überzeugung, dass festgehaltene schriftwidrige Lehre und Praxis. wenn sie nicht abgestellt werden konnen. zur Trennung ditigen, so wie Luther sich schliesslich auch bewusst von Rom trennte. Hatten gliiubige Kl'eise und Gemeinde das rechtzeitig im notigen Ausmass getan - vor 100 Jahren s'chon -, dann hatten wir wahrscheinlich heute ein freies Kirchenwesen, das imstar;c'" "",. ~ kultaten eirgeleiteten und prop2.g:é':o:~:-: .. ,~_ ter Vergleich ergab sich hier z,= ,jê-é GemeindefakulUi.t imstande war. d2-~ ;::.:. o_.~ b8eindruckt von dem, was uns r;,:,:-"= ~.., . Abwehl'kampf berichteten.l n'.;-' Wir waren der Einladung Brüder über alles dies zu belehrer:. Z',C:-'o c: _'u' in Sittensen nicht betatigte Kil'chê-::,~ ~~o rür sieh selber sprach (Pastor Ha:otig- : =.: =-, stand in sehr positiver Weise affem::::. wir in dieser Auseinandersetzung rroi: -::, die Seite dieser Brüdel' geharten êl::.':[ 00 = ',Jonseren Erfahrungen unterstützen )T,'';,': Ucht geweigert, an jenel' Entsehlie5s,.:o,= endlich hindrangte und in der die GC';-:-, =::-0c ._ ::ackten Unglauben auf Kanzel unà K::.::.' ~7' Chl'istus, seine Gottmenschheit, sein S'i:~-" o "eine Erhohung zum Vater geleugn",: Übrigen verg!eiche man was das Prot;:~:' der:s und der Formulierung. l Die Tagung schloss ab mit eine:,: E ,reter aller Gruppen kurze Anspraeh"", ~:-. grosse Gemeinde richteten. Ob Sitter:.~~:- == xird (wie es in gewisser Weise mit '=:é:: . = :-.ícht zum letzten davon abhii.ngen, ',':'", :: zel'splitterten Gruppen ist (übel' FCé:o'o' 5iel1e ebenfalls das angehii.ngte Prote,;':::: Bekenntnis der Kirche orientiert. \'::", . tl'etenen Schaden geht und wie eEts:l =.c' Einbruch falscl1er Lehre in das KÜ'::-o"':-' .. ~ damit getan sein, dass an Symptom~:: '}anze gehen und jede Konsequenz i" 5" ::1is (Tractatus 42) gibt dazu die I,"oc:~_. o 'edermann sich soll hueten und nicht -'.: Lehre führn oder mit Wüterei zu el'l',,,,::~: PROTC=: DEUTSCH-SKANDINA 21.-24. 21. Februar A. °oc, TI d FEBRUAR 1968 - 1968: Professor i VISCHEX DI'. Sverre i Aale:: w ssen sch af t I ch e Sittensen II ~i('h einfach im Stich gelassen von ihren ~n. lutherischen Bischofen, die da offenba~' "teien stehen. Professor Heub2.ch, Prc:'::::, 'O' das Evangelium in der Kirche nicht geLehre, sondern nur allein gelten konnte. ':estehe nicht darin, dass sie von Gegnern 'cie rechtmassigen und verpflichteten Hütel : 1.:ndBischOfe, sich nicht auf die Seite de,' .'lEse sich klar sein, dass die jetzige Be· 'SE letzte Aufgebot der im Kampf des DritDahinter komme wahrscheinlich nichts '=-. Einwand des Landessuperinter.der:ten, das -g'ehen, erwiderte Bo Giertz, Christus konne Gemeinde wegstossen, ur.d man müsse j n Landern in 50 Jahren noch eine lutherische , geben werde. keinem Austrag, machte aber wie keil1 ~,:itzartig klar, worum es geht und was die :'.,'arten haben, Sie sehell sich in die Oppoc'l'-.\-arten, dass ihnen das offizielle Kirchen· c' sind auf Selbsthilfe und ZusammeD,schlus3 ".'"ch auf die Gefahr hin, dass sie die Sache i:che vertreten und durchhalten müssen. :1iese Erker:ntnis u;:d Entschlossenheit, gc· 'es Abends heI', den FOl'tgang der Tagung ,d'2 der weitere Verlauf der K!ausuren dae:1tliche (Offenbarung, Schrift, Kirche) um· :'.e11rfestigte, dass man zusammer:.wuchs in der Theologie und Verfall des kirchlichen 'chauen, sondern sich zusammenzuschliessen :'suchen, den verlorenen Boden zurückzug,:> =-. ,e Anmerkung über die Beteiligung der lu· vVir waren sehr herzlich und dringend ,:nd ware;1 auch der gewissen überzeugung . iumen, wenn wir uns diesel' Einladung verêlr:S geschichtlich andere Vorraussetzungel1 s zerstortcn Kirchen kamen. Unsere Vater die noch nominell lutherischen - verlassen .on, weil sie meinten, dass jeI'e das Bekenntemgst preisgegeben hatten, dass dem '1rrtum 1ich und tatsachlich schon langst Gleichbe" \Vahrheit zugestallden worden sei. Wir :.01' überzeugung, dass festgehaltene schrift, e nicht abgestellt werden konnen, zur Tren-.-hliesslich auch bewusst von Rom trennte, einde das rechtzeitig im notigen Ausmass dann hatten wir wahrscheinlich heute ein -- ------------------~. ~-~ ~ - - -- ~- - ~- -- 75 :l'eies Kirchenwesen, das imstande ware, sich des von theologischen Staatsfalmltaten eir.geleiteten und propagierten Abfalls zu erwehren. (Ein interessan,'1' Vergleich ergab sich hier zu der norwegischen Situation, wo immerhin di" Gemeindefakultat imstande war, das Schlimmste zu verhüten! \Vir waren sehr beeindruckt von dem, was uns norwegische Pastoren über ihren erfolgreiche'1 Abwehrkampf berichteten.) vVir waren der Einladung nun allerdings nicht gefolgt, um die bedrangten Brüder über alles dies zu belehren, zumal wir annehmen durften, dass die auch in Sittensen nicht betatigte Kirchengemeinschaft in diesem Kreise deutlich für sich selber sprach (Pastor Hartig tat zudem ein übriges, auf diesen Umstand in sehr positiver Weise offentlich hinzuweisen). Wir meinten aber, das,; \Vir in diesel' Auseinandersetzung mit der modernistischen Theologie klar an die Seite diesel' Brüder gehorten und sie nach unserem Vermogen und mit unseren Erfahrungen unterstützen müssten. Von daher haben wir uns aucl1 l:icht geweigert, an jener Entschliessung mitzuarbeiten, auf die die Klausur endlich hindrangte und in der die Gemeinden gewarnt werden sollen vor dem rackten Unglauben auf Kanzel und Katheder in der Erkenntnis: «Wo diesel" Christus, seine Gottmenschheit, sein Sühnetod, seine leibhafte Aufersthung und 3eine Erhohung zum Vater geleugnet werden, gibt es keine Kirche.» (1m ';brigen vergleiche man was das Protokoll berichtet über Einzelheiten des \Ver.:1ers und der Formulierung.) Die Tagung schloss ab mit einem Bekenntnistag am Sor:ntag, wobei Ver· :1'2ter aller Gruppen kurze Ansprachen an die das schone Gotteshaus füllendo "Tosse Gemeinde richteten. Ob Sittensen II in die Kirchengeschichte eingehen '".'ird (wie es in gewisser Vveise mit Sittensen I bereits geschehen ist). winJ ~jcht zum letzten davon abhangen, wie fest der Zusammenschluss der bishe1' =ersplitterten Gruppen ist (übel' Fortsetzungsausschuss und weitere Plane -iehe ebenfa!ls das angehangte Protokoll), wie klar man sich an Schrift und 3ekenntnis der Kirche orientiert, wie tief die Erkenntnis von dem eingec;'etenen Schaden geht und wie entschieden der Widerstand ist, mit dem der Einbruch falscher Lehre in das Kirchentum bekampft wird. Es wird nicht ~amit getan sein, dass an Symptomen kuriert wird; der Kampf muss aufs ::;anze gehen und jede Konsequenz in sich schliessen. Das lutherische Bekenn::1is (Tractatus 42) gibt dazu die \"1eisung: «Hie stehet Gottes Befehl, das" .edermann sich soll hueten und nicht mit denen einhellig sein, so unrechte =-.ehreführn oder mit Wüterei zu erhalten gedenken.» PROTOKOLL der DEUTSCH·SKANDINAV1SCHEN 21.-24. FEBRUAR 1968 - THEOLOGENTAGUNG (Referate S1TTENSEN, und Klausuren) .1. Februar 1968: nd A. Professor Dr. Sverre Aalen, Oslo: «C h r i s t uso f f en b a r u n g wissenschaftliche FOl'schung» Sittensen II 7G Der Versuch des Menschen, mit den Moglichkeiten des von der Vernunft und Erfahrung heI' bestimmten Denkens und Forschens zur Erkenntnis der «objektiven Wahrheit» zu gelangen, beruht auf Selbsttauschung, wie schon die verschiedenen bzw. wechselr..den Resultate seiner Bemühungen zeigen. So beruht etwa die Behauptung einer historisch-kritischen Methode an sich aIs blossem 1nstrument des theologischen Forschens auf einer Selbsttauschung, da ihre Handhabung immer von der Weltanschauung des Forschenden abhangig isto Mit anderen Worten: Gesucht wird in der Regel ein dem Zeitgenossen verstandliches Gottesbild, das mit Hilfe der Methode in den Text hineininterpretiert wird. Demgegenüber ist festzuhalten, dass a) die Offenbarung in der Person Christi und im Wort der Heiligen Schrift aIs übernatürliche Wirklichkeit vorhanden und zu deuten ist; b) die Theologie deshalb vom Glauben der Kirche aIs 'communio sanctorum' herkommen und auf ihm beruhen muss; c) die Forschung im Raum der Kirche stattfinden muss, nicht aIs freie (absolute) sondern aIs im Glauben der Kirche geschehende. Die 1ntention der biblischen Texte selbst ist zu beachten. Profangeschichtliche Methoden konnen im Bereich der Theologie da positiv eingesetzt werden, wo es um die Erforschung von Problemen der Archaologie, Geographie usw. geht, solange diese ir.. den Grenzen eingesetzt werdell, die den ihnen zugrundeliegenden Wissenschaften aIs Hilfswissenschaften gesetzt werden müssen. B. Professor D. Walter Künneth, Erlangen: «C h r i s t o I o g i e a I s Problem heute» Der Entstehungsgrund des Glaubens liegt 'extra hominem', namlich in Gottes Heilshandeln. Damit lebt der GIaube aus dem Vorgegebensein eine3 Geschehens, das aIs Botschaft von oder über etwas den 1nhalt des Glaubens streng inhaltlich bestimmt. Das ist das SelbstversUindnis und die Absicht des neutestamentlichen Zeugnisses von Christus: a) der GIaube geht von einem Gnmd aus, der adaquat ist; b) der GIaube erkennt, dass Gott in Christo eingegriffen hat - dies wird durch das Christus-Zeugnis der Offenbarung bestatigt. Das Christus-Zeugnis der Offenbarung ist nicht nur horizontal, sondern vertikal zu verstehen: Begegnung mit Christus ist Begegnung mit Gott, Christologie ist damit Theologie. Die historisch-kritische Forschung ist in der Lage, das exakt Feststellbare zu erheben; das darüber Hinausgehende ist ihr unzuganglich. - Der GIaube drückt sich durch die Sprache aus, die dem Glaubensinhalt adaquat sein muss. Da die Christologie die Einheit von Wirklichkeit und Wahrheit umschreibt, muss ihre Sprachform dem entsprechen, wenn sie der Absicht der Bezeugung von Geschehenem entsprechen wiU. 1m Christusgeschehen ist die Christologie 'in nuce' enthalten; ihre Begriffswahl erfolgt durch die interpretierende Reflexion der vom Urzeugnis der Auferstehung Christi Getroffenen. Die Verwendung von Begriffen, die vordem mit heidnisch-religiosen oder anderen InhaIten gefüllt waren, hat eine Sinnumwandlung zugunsten des von der Offenbarungstheologie Bekannten zur Folge. Wenn sie ausgetauscht oder zeitgemass verstandlicher gestaltet werden, müssen sie doch immer in das neutestamentliche Zeugnis zurückübersetzbar sein. Die Bestreitung des biblischen «Gott in Christo» ist die Bestreitung Gottes aIs des offenbaren Gottes; hier geht es nicht um ein Sprachproblem, sondern um ein Sachproblem. Die Christologie ist nicht bIosse Wiederholung aIter Satze, sondern geschieht im Sinne des Auftrags Christi, Matth. 28; doch die Spannung bleibt erhalten, dass Christus zugIeich wahrer Gott und Mensch ist. Denn die Moglichkeit einer rationalen oder empirischen Erklarung de.3 neutestamentlichen Christuszeugnisses ist nicht gegeben; den Menschen kann lediglich verstandlich gemacht werden, was von der Schrift jeweils gemeint isto C. 1. KIausur Die Aussprache bewegte sich um die Frage, ob mit den Aussagen der Referate wirklich den modernistischen Auffassungen Gerechtigkeit wider- ----- --- ----- --- - --~---------- ------ wir im Gefangnis philosophi"c::-,~c' ~ ,.~ die Tatsache der Offenbarung Z,o~",o" me Auslieferung des «natürlicl-,e:: ~ ·.'.'erden müssen, die ihm den Bi: c: ~ :.:nd Heilshandeln verbauen uni j=-:-. ler seelsorgerliche Aspekt un,i .""-~:_ 1em der einzelne zum geistgF'-.-;~:'::c=:iem allein er die Offenbarung"c: ',:~ Februar 1968: A. Professor DI'. Martin \Yitee,:: ~:~ ~i:nis von Geschichte ',::-._ \Vort wird Geschichte: Das \\'0,: :-.:: _ schaffendes Wort. Gott lass: 2~::C.~:C ;: .it dadurch und damit Geschich:~. ..::;,:end. - Geschichte wird \Ver;:' _.~,:~ria' geschrieben haben. Sie be;:,'i.:'.:':. -" ':01' allem aber wollten sie der: le:;~=" =' ~:c;,:edeutete Geschichte - damit 2tel-:~- '-' - Gott ist nicht nur übergescr..::::-.:.. -,<~nlent drückt ein Verhiiltnis ',-oc-,G::: ~ .",,-n der aIttestamentlichen Geschi:::':=-'-~-= :::ge Vorstellung. Die Bedeutur:g .:l,oc·? :-'--~ 0: ~"iker beschreiben, nicht aber k?",~. ~, . '-' '~,: erst die Formgeschichte brachte":,o ..• :: die die israelitisehe und die \'or: ':,o~ :-'::ichtsauffassungen auseinandel·ge:::~:c. _":·'·.U" hier in einer Art von :Minil·:,6.~:-::. Optimismus, dass die Wissensc:cc..:::i. -~-'.::Üssen vorstossen wird, wie sie dic :" Probleme in der Geschichte Isr&,o:" = ~ 1 - ~er: einzelnen Büchern verschiede:: =,,:1 J . c':hche Aussage erreichen. «AI" Ge: " ..•.2l'e Worter» - doeh bleiben sif' ::','.. C. '~~ B. Professor DI'. Joachim H2ut", .. Geschichtlichkeit del:Die Bibel erschIiesst sich aueI-. i-o :1:. -',,:TI Wirken des Hl. Geistes. Die ,~~, u_" ,~:e \Virklichkeit, die von der l1i":::::"::'.·l::é :_,:-.: gefasst werden kann. Denn dif'3,o .C. .C 2':2t mit Hypothesen. Man kanll C:"- .•.. ~~ :I o,,:, Ergebnisse der historisch-kritischc::' c -, Die Zusammenschau und Untec-E':::-.'c._ ....'" :~, ::'.'h analog der ZweinaturenIehr,o Cé_r-:S:" . ..::::'cl' ::\íittel, wobei der Hl. Geist r:i:t: =--'-= ~,oistgewirktheit der Schrift mfu3f':: -.. ':J: ? ,oflexionsgestalt des geistgev;irk:f'~ .. ~ ::"l:: Berichteten. Man kann '\'0" 2i=-Oh.'., 1. der wissenschafCli,:l-"2:~:~,~ 2. der kirchliche L-iõh~;,:,o'::::' ~= .c" 3. der kirchlich-litu:'~,i:~~ 4. der personlieh-geii:L::,o ::., ~':eser Ietzte Gebrauch, der zuneÍ'...2'::2n _ ." -,: ,echte geistliche Ausgangsp:),~:: =_ ::2 :ê't _ = == Sittensen II :- deu Moglichkeiten dêS von der Vernunft ~,:-:eus und Forschens zur Erkenntnis der oeruht auf SeIbsttauschung, wie schon ?:esultate seiner Bemühungen zeigen. So :::storisch-kritischen Methode an sich aIs .7:'. Forschens auf einer SeIbsttauschung, o~:' \VeItanschauung dêS Forschenden ab~7s:1cht wird in der Regel ein dem Zeit~"ii mit Hilfe der Methode in den Text .:halten, dass :j-,risti und im Wort der Heiligen Schrift ','orhanden und zu deuten ist; ,',':e" der Kirche aIs 'communio sanctorum' :-.2:1 muss; ;';:irche stattfinden muss, nicht aIs freie :':eu der Kirche geschehende. c exte seIbst ist zu beachten. : :..::onnenim Bereich der Theologie da po::7 Erforschung von Problemen der Archao:7 diese in den Grenzen eingesetzt werden, ',':ssenschaften aIs Hilfswissenschaften ge- 'e :h, ErIangen: «Christologie :'.',:bens liegt 'extra aIs hominem', namlich in einc3 :-der über etwas den InhaIt dêS Glaubens ::as Selbstverstandnis und die Absicht des Christus: ,::ld aus, der adaquat ist; in Christo eingegriffen hat - dies wird c: Offenbarung bestatigt. o"barung ist nicht nur horizontal, sondern :; mit Christus ist Begegnung mit Gott, :'0,' Glaube aus dem Vorgegebensein ".'..:.ngist in der Lage, das exakt Festste11,:",:sgehende ist ihr unzuganglich. ::',:-h die Sprache aus, die dem Glaubensin-,:istologie die Einheit von Wirklichkeit und ,::,'achform dem entsprechen, wenn sie de~ ::2henem entsprechen wiU. Christologie 'in nuce' enthalten; ihre Be7:ierende Reflexion der vom Urzeugnis der Die Verwendung von Begriffen, die VOI':mderen Inhalten gefüllt waren, hat ein8 :-, der Offenbarungstheologie Bekannten zur 0-:' zeitgemass verstandlicher gestaltet weró neutestamentliche Zeugnis zurückübersetz:,,:-hen «Gott in Christo» ist die Bestreitung j-,ier geht es nicht um ein Sprachproblem, Christologie ist nicht bIosse Wiederholung 3:nne des Auftrags Christi, Matth, 28; doch '::hristus zugleich wahrer Gott und Mensch : ,,-tionalen oder empirischen Erklarung de:; ,,,es ist nicht gegeben; den Menschen kann c,ec:,was von der Schrift jeweils gemeint isto " élm die Frage, ob mit den Aussagen der ,.s:hen Auffassungen Gerechtigkeit wider- 77 fahren sei. Sie zeigte in ihrem VerIauf, dass weder philosophisch gepragte Begrifflichkeit noch ein Angehen der Probleme primar auf der rationaleu Ebene ausreichend ist, um die Tatsachen der Offenbarung Gottes in Christus und in seinem Wort adaquat zu beschreiben. Vielmehr muss erkannt werden, dass a) wir im Gefangnis philosophischer Denksysteme gefangenbleiben und so die Tatsache der Offenbarung zersetzen; bl die Auslieferung des «natürlichen» Menschen an die Damonien gesehen werden müssen, die ihm den Blick für Gottes souveranes Schopfungi:'und HeilshandeIn verbauen und ihn der Verzweiflung ausliefern; c) der seelsorgerliche Aspekt und Auftrag begriffen werden muss, nach dem der einzeIne zum geistgewirkten Glauben geführt werden 13011,il1 dem allein er die Offenbarungsqualitat eines Geschehens erkennt. 22. Februar 1968: A. Professor DI'. Martin Wittenberg, Neuendettelsau: « Das Verhaltnis von Geschichte und Wort im Alten Testamen t» Wort wird Geschichte: Das Wort hat im Alten Testament Tatcharakter; es ist schaffendes Wort. Gott Iasst seinen Plau in der \VeIt verkünden uneI macht dadurch und damit Geschichte, nicht nur anregend, sondern in Gang bringend. - Geschichte wird Wort: Wir kennen die Autoren, die zuweilen 'historia' geschrieben haben. Sie bemühten sich, das Geschehene wiederzugeben; vor a11em aber wo11ten sie den Iebendigen Gott bezeugen. So haben wir hier gedeutete Geschichte - damit stehen wir in der Problematik der Gegenwart. Gott ist nicht nur übergeschichtliche Wirklichkeit, sondern das AIte Testament drückt ein Verhaltnis von Gott und WeIt, von Gott und Volk aus. Die Art der alttestamentlichen Geschichtsdarste11ung ist damit anders aIs die heutige Vorstellung. Die Bedeutung der Religiou iu der Geschichte kann jeder Historiker beschreiben, nicht aber kann er sagen, dass Gott Geschichte macht. )Ticht erst die Formgeschichte brachte die grosse Veranderuug in der Wertung, durch die die israelitische und die von der Wissenschaftlichkeit herkommenden Geschichtsauffassungen auseinandergehen. Wahrend sich der deutsche Optimismus hier in einer Art von Minimalismus ausdrückt, meint der amerikanische Optimismus, dass die \Vissenschaftlichkeit endlich zu den gleichen Erkenntnissen vorstossen wird, wie sie die jüdische Geschichtsauffassung enthalt. Probleme in der Geschichte Israels: Da die Angaben und Wertungen z. T. 1.11 den einzelnen Büchern verschieden sind, lasst sich nicht immer eine einheitliche Aussage erreichen. «AIs Geschichte Wort wurde, da wurden es mehrere Worter» - doch bleiben sie im Alten Testament eine Symphonie. B. Professor DI'. Joachim Heubach, Kiel: «Gei st g ew ir k t h eit und GeschichtIichkeit der HeiIigen Schrift» Die Bibe! erschliesst sich auch in der wissenschaftlichen Arbeit nur unteI' dem Wirken des Hi. Geistes. Die Geschichtlichkeit Gottes in der Schrift :st eine \Virklichkeit, die von der historisch-kritischen Forschung vie11eicht gar :1icht gefasst werden kann. Denn diese Art der Forschung ist Hypothese und s-rbeitet mit Hypothesen. Man kann daher nicht sagen, dass wir hinter ge',,,-isseErgebnisse der historisch-kritischen Forschung nicht zurückkonnten. Die Zusammenschau und Unterscheidung von 'spiritus' und 'littera' ver:,i!t sich analog der Zweinaturenlehre Christi. Gott bedient sich ausserer histo'ischer Mittel, wobei der Ri. Geist nicht Lückenbüsser ist, Geschichtlichkeit ..:.::-,d Geistgewirktheit der Schrift müssen zusammengesehen werden. Theologie :Sê Reflexionsgestalt des geistgewirkten Glaubens, Nachvollzug des von den .".posteln Berichteten. Man kann von einem vierfachen Schriftgebrauch reden: 1. der wissenschaftlich-exegetische Gebrauch 2. der kirchliche Lehrgebrauch 3. der kirchlich-liturgische Gebrauch 4. der personlich-geistliche Gebrauch Diesel' Ietzte Gebrauch, der zunehmend ins Zentrum des Interesses rückt der rechte geistliche Ausgangspunkt für die anderen Arten des Schriftgé~ I 78 Sittensen II brauchs. Von. ihm heI' wil'd erko.nnt, dass richtige Pneumatik und richtige Historik unlosbar beieinander sind (Schlatter); von ihm heI' werden wir mlt Luther unterscheiden und zusammensehe:1, nicht aber voneir-ander abtrennen. Wir vernehmen Gottes Wort, wenn wir uns dem VVortverstand zuwenden, sonst dagegen nur Menschenwort. Dabei gilt, dass der H!. Geist der Geist der Schrift seIbst und nicht etwa ein die Schrift et'ganzendes Erkenntnisprinzip isto Zusammenfassung (auf Wunsch der Teilnehmer beigefügt): 1. Christliche Theologie gründet sich mit ihrem Denken und Reden allein auf das Zeugnis von der S e I b s t k u n d m a c h u n g Gottes, wie sie die Bibel bezeugt. AlIein in der Bibel haben wir die Botschaft von dem i n d e r G e s c h i c h t e im Leiden und der Auferstehung Jesu Christi, dem Sohne Gottes, für uns und alie Welt geschehenen Heilsereignis. Christliche Theologie ist daher «biblische» Theologie: Auslegung der HI. Schrift, aIs dem Vi/orte Gottes - für alie Welt. 2. Das entscheidende Kriterium der christlichen Theologie ist ihre S c h r i f t g e mas s h e i t , niemals ihre Z e i t g e mas s h e i t . \Venn christliche Theologie das Zeugnis der Schrift für die jeweilige Zeit übersetzt und zum Verstehen bringen will, so gibt nicht die jeweilige «Zeit» den Massstab ab, sondern unsere Zeit ist der jeweils geschichtliche Ort, an del11 das alte biblische ZeugrÜs auf die Fl'agen diesel' Zeit neu bezeugt wird. Christliche Theologie ist niemaIs zeit-gemass, sondern zeit-nah. 3. Da Gott sich selbst im Zeugnis der Bibel und in der Verkündigur:g dieses biblischen Zeugnisses dUl'ch seinen H!. Geist kundmacht und Menschen das sie richtende und l'ettende WOl't Gottes durch das Wirken des Geistes Gottes horen, betroffen wel'den und vor aliem fl'ohe Gewissheit el'langen, gibt es das, was wir den «Glauben» nennen. «Glaubende» bi!den die «Kirche». 1hr Glaube kommt aus dem H o r e n auf das W o r t Gottes, gewirkt durch den H!. Geist, den Geist Christi. 4. Diesel' Glaube, der die Antwort auf seine Fragen heute aus dem Zeugl1is der Schrift el'halten hat, erwachst aus der Betroffenheit und nicht aus dem Fürwahrhalten von «objektiven Wahrheiten» oder «Glaubensnormen». Er ist lebendige Betroffenheit meiner Person heute. 5. Unser Vernehmen ist dabei wirklich das unsrige, aber weun wir «vernehmen», so hat sich an uns eine Macht lebendig erwiesen, die nicht von uns heI' isto Das «Objektive» begegr:et uns in unserer «Subjektivitat», aber so, dass wir darüber aufhoren, «subjektiv» zu sein. 6. Gott hat sich in ganz bestimmten Ereignissen in der Geschichte offenbart. Von ihnen kommt das Zeugnis der Propheten und AposteI heI'. Es ist Bezeugung und Auslegung diesel' Ereignisse. 7. Durch den H!. Geist erkennen wir diese bestimmten Geschichtstatsachen aIs uns rettende oder richtende Offenbarung Gottes. Daher ist alies Verstehen - der Schrift nach - nur durch den H!. Geist gewirkt. Geistliche Erkenntnis offnet die Schrift aIs Offenbarung Gottes und damit aIs das Wort Gottes für mich und alle Welt. 8. Wei! Gottes H!. Geist die Schrift zum Wort Gottes an uns macht, darum ist auch theologisch wissenschaftliche Arbeit an der Schrift vom vVirken des H!. Geistes abhangig und auf die Gabe des Geistes angewiesen. Die Bitte um den H!. Geist ist die Grundvoraussetzung alieI' hermeneutischen Bemühungen um die Schrift. Dieses gilt für die Erkenntnis und für die Aktualisierung des Kerygmas. Die PneumatoIogie ist Pl'olegomenon theologischer Hermeneutik. . C. lI. K I a u sul' Die Aussprache bewegte sich im ersten Teil um die von Professor \Vittenberg angeschnittenen Probleme: 1st die 'interpretatio prophetica' TheoIogie oder vom H!. Geist gewirkt? Wirkt der H!. Geist auch durch eine «Dichtung» wie die von der historischen Kritik aIs solche behaupteten AbramGeschichten? Wo ist die Grenze zwischen Geschichte und Dichtung? Was heisst «Symphonie verschiedener TheoIogien im AIten Testament»? Das Ge- sprach machte deutlich, das." _. sionsrednern - um das Ernstll2:-..1·:·.":barung gillg, da das Handeln ,i,=~~~.:~schichte steht und in Luk. 2.f ,i:~ c.. __ ., . standenen ausdrücklich aIs GOle",,,-;,' __ 1m z\veiten Teil gaben Le~::c- :pc' Überblick von der Vorgeschichte C;", . .f und veranlassten die deutschen Téo:::-.~-.- cund kirchlichen Lage zu erlautelT:. -'--=- _ - ~, in der gegenwartigen Not del- EL.-::c: a) Politisierung der Kirche b) Einfluss des Existentialismus Literatur etc.) c) Tolerierung der Modernistell __. Amtern d) die Angst der Kirchenleiter ',-,:.: e) das Funktionarsvcrstandnis \'c," bei den Entscheidungen über d:" :f) der unhei)volle Einfluss der ":C:-:-. c c. Universitatstheologie auf die Zur Überwindung diesel' Note " ausgesprochen: 1. Informatiollen der Gemeinde _ 2. Studentenfreizeiten und Semir:a,'c 3. BussgottesdLmste in allen GeLe.:-. 4. Gründung eigener theologische,' :c: 23. Februar 1968: A. Professor D. Karl Heim-icoh standnis und Kirchenbe lU e n t;) Die Untersuchung machte àem:li::-~ b€reits im antiken Sprachgebrauch ~: ' __n~_ Aktion aufgerufene BürgerschafL Betatigur.g des Bürgerrechts eiller kultische 1nstitutionen einschliesst. ~. _. hebr. 'gaha!' = Versammlung, in de- :::-. 0e' 'qahal' ist das theokratische Aufgé1>~: festation. Nicht mit der Erwahlu:g gegeben, sondern erst vollig mit de:und in Gottes Vvillen hineingestelltes verstandnis der jüdischen Gemeind" ··.,'ird es Selbstbezeichnung der Gen,e::-:=~ .' ,c, aIs Aufgebot, das in der Welt eine .-"..c::'"c'-e ''.lng aIs SeIbstzweck). Für Paulu" :c~ ': "cheinung der 'ekklesia' in der '.Velt. Der 'kleetos hagios' gehort zur 'eki-;lec."Christus ist das Fundament G"'T ,., ~'hristus Geschehene ist nicht mnhiõ::: :C:"rzstück im Gottesdienst und nicht ::-. ~:_.' ~:e ist nicht für sich da, sondern fül' d:~ nêten Gottes zum Hei! für die :\1e,"",·::'::.o "2:-:ramente aIs Brunnenkammen: '.::-:_ ::ô' Erfüllung ihres Auftrags, fÜl' ::--::e _.cnen. Die Kirche wirkt für Gottó:-. ::-::2lTl1gegeben wird, diesen Auftr22' 2. :C~'stes. Dieses geschieht in der S:-::. :.2:-:~~;~~I~~b~~t i~~ ~~au~:~~~~~~:::c ~.., Sitte:JS8P. II ::28S riehtige Pneumatik und riehtige : ::·.:2tter); von ihm heI' werden wir mlt nieht aber voneirander abtrennen. ',:'~S dem Wortverstand zuwenden, sonst dass der Hl. Geist der Geist der ":-.c·ift erganzendes Erkenntnisprinzip isto ;"r Tei!nehmer beigefügt): '::h mit ihrem Denken und Reden alIein ..:.: :--,d m a e h u n g Gottes, wie sie die . .-:'. -,'.-irdie Botsehaft von dem i n d e r _"-Aerstehung Jesu Christi, dem Sohne -:·.,,:-:enHeilsereignis. biblisehe» Theologie: AusIegung der :'Ür alle WeIt. der ehristliehen Theologie ist ihre .'".:e Z e i t g e mas s h e i t . Z=,-lgnis der Sehrift für die jeweilige . ::::;'en will, so gibt nieht die jeweilige '.o':e Zeit ist der jeweils gesehiehtliehe -:- .. 0 auf die Fragen diesel' Zeit neu be, zeit-gemass, sondern zeit-nah. ~:--.:5der Bibel und in der Verkündigur:g .~.=:--. Hl. Geist kundmaeht und Mensehen 30ttes dureh das Wirken des Geistes .: _ 2JIem frohe Gewissheit erIangen, gibt GIaube kommt aus dem H o r e n ::. den Hl. Geist, den Geist Christi. ':n auf seine Fragen heute aus dem ·i:'.:hst aus der Betroffenheit und nieht ':--."íVahrheiten» oder «GIaubensnormen». ?erson heute. ··:irklieh das unsrige, aber wer;n wir :,=2eht Ieber;dig erwiesen, die nieht von ': ,-ms in unserer «Subjektivitat», aber -::-=:i"C\·» zu sein. ".:':: Ereignissen in der Gesehiehte offen·:rer Propheten und AposteI her. Es ~ignisse. ·.··ir diese bestimmten GesehiehtstatsaJffenbarung Gottes. Daher ist alIes '·.·,-ch den Hl. Geist gewirkt. Geistliehe -:.·:'i:ung Gottes und damit aIs das Wort 79 spraeh maehte deutIieh, dass es den Teilnehmern - Referenten wie Diskussionsrednern - um das EI'nstnehmen des AIten Testamentes aIs Gottes OffenbaI'ung gir:g, da das HandeIn desselben Gottes in der Kontinuitat der GeSehriften vom Auferschiehte steht und in Luk. 24 die alttestamentliehen standenen ausdrüeklieh aIs Gottes Wort ausgeIegt werden. 1m zweiten Teil gaben Lektor Petrén und Pastor Hartig einen kurzen überbliek von der Vorgesehiehte der deutseh-skandinavisehen Theologentagung und veranIassten die deutsehen Teilnehmer, die Probleme ihrer gemeindliehen und kirehliehen Lage zu erIautern. Dabei sehalten sieh folgende Sehwerpunkte in der gegenwartigen Not der Kirehen heraus: a) Politisierung der Kirehe b) EinfIuss des Existentialismus aueh im sakuIaren Bereieh (Masser:medien, Literatur ete.) c) Tolerierung der Modernisten auf den KanzeIn und in den kirehliehen Amtern d) die Angst der KirehenIeiter vor einem Schisma ihrer Institution Kirehe e) das FunktionarsvErstandnis von Pastoren und Synodalen, wie es etwa bei den Entseheidungen über die Frauenordination besonders deutlieh wird f) der unheilvolIe Einfluss der vom Modernismus überwiegend bestimmten Universitatstheologie auf die --zukünftigen - Pastoren und Lehrer. Zur überwindung dieser Note wurden die naehstehenden EmpfehIungen ausgesproehen: 1. Informationen der Gemeinde - u. U. in Form guter Kateehismen 2. Studentenfreizeiten und Seminare für die noeh aktiven Gemeindeglieder 3. BussgottesdLmste in alIen Gemeinden 4. Gründung eigener theologiseher Hochsehulen pIanen 23. Februar 1968: :1"11' '::::'ft zum Wort Gottes an uns macht, .:':::ehe Arbeit an der Sehrift vom vVir::":eGabe des Geistes angewiesen. Die .. : :3ussetzung alIer hermeneutisehen Be:".::' die Erkenntnis und für die Aktua:: ::gie ist Prolegomenon theologischer '5ten Teil um die von Professor vVit:" die 'interpretatio prophetica' Theo-··-·kt der Hl. Geist auch durch eine ':-- Kl"itik aIs solche behaupteten Apram.::en Geschichte und Dichtung? vVas : ~:en im Alten Testament»? Das Ge- A. Professor D. Karl Heinrich Rengstorf, Münster: « K i r c h e n verstandnis und Kirchenbewusstsein im Neuen Testamen t» Die Untersuchung machte deutlich, dass das griechische Wort 'ekkIesia' bereits im antiken Sprachgebrauch profiliert wurde und dort etwa «die zw' Aktion aufgerufene Bürgerschaft» bedeutet: ln ihr findet die verantwortlich8 Betatigur:g des Bürgerrechts einer 'polis' statt, was auch deren religiOse und kuItisehe Institutionen einschliesst. 1m LXX-Gebrauch steht 'ekkIesia' fUI' hebr. 'qahal' = Versammlung, in der Entscheidungen gefordert werden. Die 'qahal' ist das theokratische Aufgebot Gottes zum Zweek seiner Selbstmanifestation. Nicht mit der ErwahIung ist füI' Israel schon das ConstitutiVl.:nl gegeben, sondern erst vüllig mit der 'qahal' aIs Aufgebot Gottes (aIs heiliges und in Gottes vVillen hineingestelltes Volk). Spater drückt 'ekkIesia' das SeIbstverstandnis der jüdischen Gemeinde inmitten des HelIenismus aus; sodann wird es SeIbstbezeiehnung der Gemeinde Jesu Christi, namlieh Kennzeichnung aIs Aufgebot, das in der WeIt eine Aufgabe zu erfülIen hat (nicht Versammlung aIs Selbstzweek). Für PauIus ist die Ortsgemeinde die regionale Erseheinung der 'ekklesia' in der WeIt, was auch für die Hausgemeinde zutrifft. Der 'kIeetos hagios' gehort zur 'ekkIesia' . Christus ist das Fundament der neutestamentliehen 'ekkIesia'. Alles mit Christus Geschehene ist nieht mythisch, sondern faktiseh. Die Kirche hat ihr Herzstück im Gottesdienst und nicht in einem irgendwie gearteten Jesusdienst. Sie ist nicht für sich da, sondern für die WeIt. Der Gottesdienst hat die grossen Taten Gottes zum Hei! für die Mensehheit zum Gegenstand, wobei Wort und Sakramente aIs Brunnenkammern und aIs die geistliche Waffenrüstung fü>:' die ErfülIung ihres Auftrags, für ihre GeduId, Hoffnung, Liebe, Glaube ete. dienen, Die Kirche wirkt für Gott an der V/elt, wahrend ihr die Kraft vom Herrn gegeben wiI'd, diesen AuftI'ag zu erfüllen unteI' der Wirkung des Hl. Geistes. Dieses geschieht in der Homologie der Kirehe; falIt sie oder die Diakonie, so ist ihr'e Glaubwürdigkeit zerstort. Die Diakonie der Kirche wird zur SoziaIarbeit, wo die Homologie gestorben isto - Nieht ist wichtig, W&S 80 Sittensen II wir aus der Kirche machen, sondern dass wir anerkennen, was Gott mit uns machen will . B. Annagreta Norén, Lektor Erik Petrén: « D ie h e u ti g e nAu fgaben für das allgemeine Priestertum der GIãubigen» 1. Da die Frage nach den Laiendiensten in der Kirche in Schweden nicht genügend angegangen ist, ergibt sich für Theologinnen das Problem, was sie werden und tun kéinnen, wenn das Frauenpfarramt nicht méiglich isto Nach EntfaItung der biblischen Begründung für die AbIehnung des Frauenpfarramts wird die Iebendige Gemeinde in Christo nach dem Neuen Testament aIs aus den vieIen Gliedern am «Leib Christi» bestehend beschrieben und die Funktion der Iebendigen Gemeinde an ihrem Ort und in ihrem AlItag gefordert. 2. Heutzutage stehen sich UngIãubige und Glaubige schroff gegenüber. Die christlichen Laien sind in diesel' WeIt anwesend. lhre StelIung wird in dem Film «Lebendige Steine» gut beschriebén: Die Leib und BIut Christi im HI. Abendmahl empfangenden Christen gehen hinaus in die Welt und nehmen den Herrn mit, den sie im Sakrament empfangen haben. Das Zeugnis von den géittlichen Heilstaten geschieht durch Pastor und Gemeinde - ihr Zusammensein wirkt missionarisch. Es geht darum, die Laien zuzurüsten, um sie zum herzlichen Bekennen des gesamten EvangeliumsinhaIts anzuhalten. Zusammenspiel von Amt und Laien im Auftrag der Mission: Das Gemeindcglied héirt mit offenem Herzen auf die Predigt; es bringt durch Gebet und Bekenntnis die Fernstehenden herzu, wahrend der Pastor Wort und Sakrament herzutragt und so im GIauben starkt. lH. KIausur C. Das von den Pastoren DI'. DI'. Gg. Huntemann und DI'. H. Lieberg ausgearbeitete Kommuniqué wird verIesen und in Iãngerer Aussprache behandelt. Nachdem verschiedene Verbesserungsvorschlage gemacht wurden, spitzt sich die Diskussion auf den Satz in der vorgeschlagenen Praambel zu, wo es heisst: Mit den Hauptthemen «wolIten sich Christen, die sich der HI. Schrift und dem Bekenntnis der Kirche gegenüber verpflichtet wissen, Antwort geben auf die unteI' dem SchIagwort 'moderne Theologie' in die Gemeinden eindringenden lrrlehren». Von Iutherischer Seite wurden Bedenken gegen eine Formulierung vorgebracht, die das Kommuniqué aIs ein Bekenntnis unionistischen Charakters verstehen Iassen kéinnte. Auf Vorschlag trat ein aus den Leitern alIeI' vertretenen SammIungen und Bewegungen bestehender Ausschuss unteI' der Leitung von Bischof Giertz zusammen, um in diesel' Frage eine Léisung zu finden. Nach zwei Stunden konnte ein Kompromissvorschlag vorgelegt werden, der UnkIarheiten ausschliesst: Das gemeinsame Wort an die Gemeinden Iãsst den angefochtencn Passus aus; die anwesenden Mitglieder der Kirchlichen SammIungen, die Lutherischen Konvente und die Freien Evangelisch-Lutherischen Kirchen «nehmen dieses Wort an die Gemeinden an», die auf der Konferenz anwesenden Gaste aus der Bekenntnisbewegung «Kein anderes Evangelium» und aus der «Evangelisch-kirchlichen Arbeitsgemeinschaft für biblisches Christentum in Württemberg (Ludwig-Hofacker-Vereinigung)>> «haben diesem Worte zugestimmt». 24. Februar 1968: A. Bischof Bo Giertz, Géiteborg: «W a s h e i s s t h e u te: 1c h glaube eine heiIige christliche Kirche?» Die Kirche aIs GIaubensartikel ist zwar in der WeIt irgendwie spürbar, aber nicht zu demonstrieren, zu kontrollieren oder zu photographieren. Nur im GIauben ist sie aIs Gottes Kirche wahrnehmbar. Sie ist vom Herrn gegründet in der Absicht, seinem Erléisungswerk auf Erden zu dienen. Sie wird auch von Gott gestaltet. Jeder Versuch, die Kirche aIs menschlich gegründet und gepragt zu verstehen und entsprechend kritisch zu werten bzw. aufzuléisen, geht an ihrem von Gott gesetzten Wesen ebenso vorbei wie die Bemühung, Christus oder die biblischen Schriften alIein von menschlichen Denk- . ;Iichkeiten und Forsch';.r:gs~,=::-,: c":-. __'. ':-, isto Die Kirche ist heilig, ',"'Ô2,~:" ":. sie durch die Apostei ais D:=,:~~ =: die apostolische Botscha::': ::"l::' :..= ---:~ ais Fundament betrachtet '.':e:-::',,:-. _ ~ ='''5 zilt für alles in der Ki1'cl-,e ç,',:~;', =_ : ~~:-:he ist katholisch im Sir:ne '::=s I--.:~~<.~:=-,::'asstdie ganze Erde, sie ';ec:':'z.~e' --~ z~m Heil notwendig ist. sie ::'ühc~::<"," '::; ,:ben und besitzt encllich die Heflsc:~::~. f ,ec, ',;::"dalIe Geistesgaben. Es gii: di"",' :; ::: in unserer Zeit mit allen ihrer: =~--:_':,:: B, Professor DI'. Regin Prente:' ~ _:': e ? » Die Verfassung der Kirche is: ' .. ,:',' -. 'c"-':en und muss darum von dieser:: :::'::- " e;',e~. werden, dass die Gnadenmi::e: ~_-=:: ~::-':nden sind und deshaIb auch mit :Oe:.', ='ingesetzten Amt. - 1m FoIg=",>- '::-.2':::'t(:Von den Conciliis und KiL::-.=, :: ,:I: auf die gegenwartige Situatio:: ::,,_ - ':e1' Bibel heI' notwendigen grur::s,=~:c:..: ,:,'effende Volkskirchenpraxis be-"'__ '::~:-: Es geht nicht ausschliesslich u::::: .. c : ":-,~el. sondern auch um rechtes BeI:=:,, __,::: O1'dnungen méiglich, nicht aber .0__, "'~ ,. ,:: :',':o1'tung des Bischofs für die , . , ,,::t: oder Zucht, sondern primar pes'~:'-- = se kann der Bischof in KonfliktfallC'c::'.:., =-, ,~z',:cht bedeutet zuerst, dass der Ke:;:~: :: :.' 3e:;;:enntnisses verfiilIt, sondern übe:::'_:-" ~~~ht nicht im Konsens mit der Ge:-,'co.:..::: ~ >::-: nur wenn das nicht geschieh: ,o"e::, Zu solcher Praxis sind die he'-,~'::=~, evangelische Erziehung notwendi2'::;::adenmittel, die in den lokaIen Gc"~".ci ::'Uhrt den Amtstrager haufig ins I--.::'~,. Die Kirche dient der WeIt, indem s:~ '7' - c :-.:en widei'steht. Durch den Ver]us~ =- ~:; ,:' O:Z:. sich wieder auf ihre eigenen ~'" ". IY, Klausur '::, Nachdem Bischof Giertz im X,,;--=; ?astor Hartig den Dank für die 50:. ~'.":Teicht hatte, teilt sich die KIa:.;",',_ :: ~~~ Redaktionskomitee für das \Yc:: ::;e:,prach über die zukünftige Zusa:':, "r' Buch-Ausschuss j :;'~"'prach über die Haltung geger:'lte: >:,prach über den Lutherischen \~;:,:: ~ ~';"ch ahderthaIb Stunden kam d'e :CI. c._; e::c1ankten Herrn und Frau Eic~:.~:, _:?-'crTYikar Studer für ihre Dienst~ _:,_ Z',; aí Das Redaktionskomitee Iez~ c 0:-. -,,'ortes an die Gemeinden» vor.- ~,~ c ,,::-h nicht unteI' die dem Wort z;.,s~..::,-, ::C,t b, Nach langerer Debatte wur-:o c _ Zusammenarbeit der deutsche:: .=, ':: ihm gepIant und beschIossen ., _" e. 81 ·~lass wir anerkennen, Petrén: « D ie Priestertum ...:.._.;..h. was Gott mit uns h e u t i g e nAu fder Glaubi- .ê:'.::iensten in der Kirche in Schweden nicht . ::: für Theologinnen das Problem, was sie Frauenpfarramt nicht moglich isto Nach .'.g für die Ablehnung des Frauenpfarramts ~.:isto nach dem Neuen Testament aIs aus bestehend beschrieben und die Funktion .Jrt und in ihrem Alltag gefordert. ·=-.gliiubige und GHiubige schroff gegenüber. '.Yelt anwesend. lhre Stellung wird in dem '.:ieben: Die Leib und Blut Christi im HI. ,. gehen hinaus in die Welt und nehmen ::-::ent empfangen haben. Das Zeugnis von ~ durch Pastor und Gemeinde - ihr Zu=:s geht darum, die Laien zuzurüsten, um gesamten Evangeliumsinhalts anzuhalten. ~ im Auftrag der Mission: Das Gemeindc::' die Predigt; es bringt durch Gebet und '.:. wahrend der Pastor Wort und Sakrament '."i·Ü. DI'. Gg. Huntemann und Dr. H. Lieberg ',erlesen und in langerer Aussprache be':erbesserungsvorschlãge gemacht wurden, Satz in der vorgeschlagenen Praambel zu, '.~n «wollten sich Christen, die sich der HI. L{i1'che gegenüber verpflichtet wissen, Ant:iagwort 'moderne Theologie' in die Gemein=-.lutherischer Seite wurden Bedenken gedie das Kommuniqué ais ein Bekenntnis ~n lassen konnte. den Leitern aller vertretenen Sammlungen õ.::huss unteI' der Leitung von Bischof Giertz 'ne Losung zu finden. Nach zwei Stunden y01'gelegt werden, der Unklarheiten ausan die Gemeinden lãsst den angefochtencn 'iieder der Kirchlichen Sammlungen, die Lu:'. Evangeiisch-Lutherischen Kirchen «nehmen , die auf der Konferenz anwesenden Gaste " anderes Evangelium» und aus der «Evan:::aft für biblisches Christentum in Württem~g!» «haben diesem Worte zugestimmt». '~org: «W a s h e i s s t h e u te: I ch ~.l'istliche Kirche?» -:el ist zwar in der Welt irgendwie spürbar, hontrollieren oder zu photographieren. Nur .:che wahrnehmbar. Sie ist vom Herrn ge:losungswerk auf Erden zu dienen. Sie wird '~l'such, die Kirche aIs menschlich gegründet :-:tsprechend kritisch zu werten bzw. aufzu2'~setzten Wesen ebenso vorbei wie die Be::en Schriften allein von menschlichen Denk- - -- ~ --~ - ----- ~- - --------- -- moglichkeiten und Forschungsmethoden her aIs den zu erkennen, der er wirklich isto Die Kirche ist heilig, weil sie Gottes Kirche isto Sie ist apostolisch, weil sie durch die AposteI aIs Werkzeuge des Erhohten geleitet wu1'de und weil die apostolische Botschaft für die Kirche normativ ist, die AposteI also mit aIs Fundament betrachtet werden - aIs von Gott gegeben und gewollt . Dies gilt für alles in der Kirche, auch für den neutestamentlichen Kanon. Die Kirche ist katholisch im Sinne des Katechismus des Cyrill von Jerusalem: Sie umfasst die ganze Erde, sie verkündet allumfassend und immer alIe Lehre, die zum Heil notwendig ist, sie führt Menschen alIeI' Art zum rechten Christenglauben und besitzt endlich die Heilsmittel für alIe Sünden, sie hat alIe Tugenden und alle Geistesgaben. Es gilt, diese Glaubenserkenntnisse von der Kirche auch in unserer Zeit mit allen ihren Irrtümern zu bekennen und zu leben. B. Professor Dr. Regin Prenter, Aarhus: «W a s i s t K i r c h e s e i n heute ?» Die Verfassung der Kirche ist nicht von ihrem geistlichen Kirchesein zu trennen und muss darum von diesem her ausgerichtet sein. Dabei muss gesehen werden, dass die Gnadenmittel primar mit dem empfangenden Volk verbunden sind und deshalb auch mit dem Verwaltenden, dem dazu von Christus e'ingesetzten Amt. - 1m Folgenden wurden die von Luther in seiner Schrift «Von den Conciliis und Kirchem> genannten sieben Kennzeichen im Blick auf die gegenwartige Situation der Kirche untersucht und neben die '.'on der Bibel her notwendigen grundsatzlichen Aussagen dazu die vielerorts anzutreffende Volkskirchenpraxis beschrieben. Es geht nicht ausschliesslich um die reine Lehre der Pastoren auf der Kanzel, sondern auch um rechtes Bekennen und Leben der Gemeinde. Hier sind Ordnungen moglich, nicht aber «lehrgesetzliche Sicherungen». Die Mit-:erantwortung des Bischofs für die Ordinierten etwa bedeutet nicht Polizeiamt oder Zucht, sondern primar positiv Seelsorge, Beratung, Bruderschaft. Xur so kann der Bischof in Konfliktf!illen die rechte Zucht üben. Evangelische Lehrzucht bedeutet zuerst, dass der Ketzer nicht der gesetzlichen Handhabung :les Bekenntnisses verfallt, sondern überführt werden muss, so dass er erkennt, "r steht nicht im Konsens mit der Gemeinde. So legt er sein Amt freiwillig :Üeder; nur wenn das nicht geschieht, wird er endlich gezwungen werden 'l1Üssen. Zu solcher Praxis sind die heutigen Volkskirchengemeinden nicht reif. :30 ist evangelische Erziehung notwendig. Dabei erneuert der HI. Geist durch :lie Gnadenmittel, die in den lokalen Gottesdienstgemeinden verwaltet werden. Das führt den Amtstrager haufig ins Kreuz hinein. Die Kirche dient der Welt, indem sie den sie angreifenden innerweltlichen :'Iachten widei'steht. Durch den Verlust ausserer Macht wird sie in die Lage '.-ersetzt, sich wieder auf ihre eigenen Kraftquellen zu besinnen. IV. K lausur C. Nachdem Bischof Giertz im Namen der Teilnehmer an Herrn und ?rau Pastor Hartig den Dank für die Betreuung ausgesprochen und Geschen:~:eüberreicht hatte, teilt sich die Klausur zur Behandlung spezieller Fragen auf: das Redaktionskomitee für das Wort an die Gemeinden Gesprach über die zukünftige Zusammenarbeit der Gruppen der Buch-Ausschuss i, Gesprach über die Haltung gegenüber dem Kirchentag Gesprach über den Lutherischen Weltbund Nach ahderthalb Stunden kam die Klausur wieder zusammen. Die TeU::ehmer dankten Herrn und Frau Eickmeyer sowie dem Lektor Erik Petrén ':-:d Pfarrvikar Studer für ihre Dienste. Dannberichteten die Gruppen: zu a) Das Redaktionskomitee Iegt den endgültigen Text des gemeinsa':,en «Wortes an die Gemeinden» vor. Die «Evangelische Sammlung Berlin» u2.tte sich nicht unteI' die dem Wort zustimmenden Gruppen aufnehmen lassen. zu b) Nach Iangerer Debatte wurde ein «Fortsetzungskomitee» beschlos'~:1; die Zusammenarbeit der deutschen Sammlungen sowie mit Skandinavien ':;11 von ihm geplant und beschlossen werden. '. I : Livros 82 zu c) Es soU bis zum Frühherbst 1968 ein Dokumentarband über die deutsch-skandinavische Theologentagung erscheinen, aIs dessen Herausgeber Pastor Hartig verantwortlich zeichnet. Die Redaktion soU von Pastor Poetsch übernommen werden, die VerlagsgemeinschàJt R. Brockhaus/Wuppertal Stelten & Co./Bremen stellt es heI' und vertreibt es. Veroffentlicht werden sOllen die Referate, die Predigten des Sonntags, ein Überblick über die Gesamttagung, eine Wertung der Ereignisse, Teilnehmerlisten etc. Der Preis soU unter 20,-DM liegen, Bilder von der Tagung sollen mit verOffentlicht werden. zu d) Grundsatzlich mõchten sich unsere Sammlungen und Gruppen gemeinsam gegenüber dem Kirchentag formieren. Nach der provozierenden Ablehnung des Einspruchs gegen modernistische Referenten ist faktisch die Trennung vom Kirchentag vollzogen. AIs mogliche Gefahren der eigenen Haltung werden angesehen: Dass man einer Verschleppungstaktik zum Opfer fa.llt; dass man vorzeitig Verhandlungen mit dem Kirchentagskomitee abbricht und 150 den Anschein gibt, aIs woUe man grundsa.tzlich keine Beteiligung. zu e) Pastor DI'. Schmitzdorf und die Hannoversche Sammlung um Bibel und Bekenntnis werden gebeten, mit dem Lutherischen Weltbund in Verbindung zu treten und die notwendigen Erkundigungen einzuziehen. Bemerkung des Schriftführes: Das Protokoll ist kein offizielles Tagungsdokument; es ist nicht gegengezeichnet und dient lediglich dazu, bei Berichten und Vortra.gen über die Konferenzen einen Leitfaden an die Hand zu geben. ,l,c,:' à Igreja Católica em nc.,,~' ':-::emporâneo, o excelente eo,',;.::.: ., _ '~,,;los e as Possibilidades de un::;. 2'::-'-:-'". _ - :"da a tão discutida questão .::.: o:,~__ :.o:pretada como «aceitação da • '.", A revista pode ser encorr:2r'=~:':'. :;.rimeiro número: NCr$ 1.50. ""::: :.sição e Declaração Sola Gratia» ,"-5 LIVROS SIMPÓSIO Revista Teológica da ASSOCIAÇÃO DE SEMINÁRIOS TEOLóGICOS EVANGÉLICOS - Rua Rêgo Freitas, 530, conj. F 13, S. Paulo. «Simpósio não é um órgão oficial no sentido de que não pretende ser intérprete credenciado dos pontos de vista dos seminários que formam a ASTE. Essa seria uma tarefa ao mesmo tempo ingrata, impossível e ínútil. '" O que se quer é muíto mais despretencioso e, talvez, proveitoso: oferecer aos leitores, para discussão, artigos e trabalhos, frutos de reflexão e pesquisa, considerados idôneos, provocantes, imaginativos, assinados por pessoas que assumem ahsoluta responsabilidade pelo que escrevem e que conseguem desejar ver seus conceitos criticados ou contestados, além de ocasionalmente aceitos. O número com que se inicia a presente publicação inclui trabalhos apresentados na conferência de estudos sôbre Teologia Prática, promovida pela ASTE e realizada de 20 de agôsto a 10 de setembro. Contou-se também com a presença do Prof. Jean-Jacques von Allmen, da Faculdade Protestante de Teologia da Universidade de Neuchatel. O trabalho do Prof. von Allmen é a síntese de duas preleções sôbre a doutrina reformada do Ministério da Igreja. Os trabalhos de Jaci C. Mara· schin e de Wilson Souza Lopes são complementares: enquanto o primeiro focaliza o problema da forma da proclamação evangélica adequada ao espírito do homem de hoje, o segundo trata do conteúdo «querigmático», eventual, do anúncio da Palavra de Deus. O estudo de Frei Francisco de Araújo situa J chamado método de Revisão de Vida no quadro da problemática pastoral pe- - nas Confissões Confissões Luteranas A Doutrina c,o conjunta da Igreja e "SOlE, ",., _, nas Conf:o-,->, Ende des konfessionellen =-l:,:Ôria da Igreja e História Zeitsl>'" dos - :b e Nada (Pregador e SermãO.i c.::ensen II - ein kirchengeschichtl':~." .......................... ,bst 1968 ein Dokumentarband über die -,',ng erscheinen, aIs dessen Herausgeber Die Redaktion sol1 von Pastor Poetsch ",einschaft R. Brockhaus/Wuppertal 'md vertreibt es. Veroffentlicht werden es Sonntags, ein überblick über die Ge_gnisse, Teilnehmerlisten etc. Der Preis ~r: der Tagung sol1en mit veroffentlicht unsere Sammlungen und Gruppen geformieren. Nach der provozierenden Ab:Üstische Referenten ist faktisch die Trens mogliche Gefahren der eigenen Haltung :- Verschleppungstaktik zum Opfer fiillt; ',-"itdem Kirchentagskomitee abbricht und _ grundsatzlich keine Beteiligung. '_md die Hannoversche Sammlung um Bimit dem Lutherischen Weltbund in Verigen Erkundigungen einzuziehen. Das Protoko11 ist kein offizie11es Tagungs~"1etund dient lediglich dazu, bei Berichten :: einen Leitfaden an die Hand zu geben, :Cfi culiar à Igreja Católica em nosso meio. Tendo ainda em mente o contexto contemporâneo, o excelente estudo de Lindolfo Weingaertner examina os obstáculos e as possibilidades de uma autêntica atitude oracionaL Gerson A. Meyer aborda a tão discutida questão do ensino e da prática da «educação cristã» interpretada como «aceitação da novidade de vida em Cristo». (Editorial de Aharon Sapsezian ), A revista pode ser encomendada da C.P,C. pelo preço de lançamento do primeiro número: NCr$ 1,50. íNDICE Exposição e Declaração ~. «Sola Gratia» nas Confissões Luteranas :2, As Confissões Luteranas ,:" A Doutrina 1 conjunta da Igreja 5 e «Sola Scriptura» , nas Confissões Luteranas Das Ende des konfessione11en Zeitalters ,TROS História da Igreja e História Tudo e Nada (Pregador 'ica da ASSOCIAÇÃO DE SEMINÃRIOS :ua Rêgo Freitas, 530, conj. F 13, S. Paulo. Sittensen II Livros ficial no sentido de que não pretende ser vista dos seminários que formam a ASTE. mpo ingrata, impossível e inútil. ... O que e, talvez, proveitoso: oferecer aos leitores, frutos de reflexão e pesquisa, considerados assinados por pessoas que assmnen1 ab·crevem e que conseguem desejaT ver seus além de ocasionalmente aceitos. i presente publicação inclui trabalhos apre,s sôbre' Teologia Prática, promovida pela a 1 de setembro. esença do Prof. Jean-Jacques von Allmen, Jgia da Universidade de NeuchateL nen é a sintese de duas preleções sôbre a da Igreja. Os trabalhos de Jaci C. Mara) complementares'. enquanto o primeiro fo'aclamação evangélica adequada ao espírito a do conteúdo «querigmático», eventual, do studo de Frei Francisco de Araújo situa :) ,da no quadro da problemática pastoral peQ dos Homens " e Sermão) ein kirchengeschichtliches Ereignis? . . 13 . 24 . 36 . 55 . 65 70 82