Mapeamento e Interpretação dos Sistemas Petrolíferos da

Transcription

Mapeamento e Interpretação dos Sistemas Petrolíferos da
Mapeamento e Interpretação dos
Sistemas Petrolíferos da
Bacia de Santos
Chang,
Chang, Hung
Hung Kiang
Kiang
Lebac/Unesp
Lebac/Unesp –– Campus
Campus de
de Rio
Rio Claro
Claro
Projeto
Projeto financiado
financiado pela
pela ANP
ANP (Agência
(Agência Nacional
Nacional do
do Petróleo)
Petróleo)
Localização – Base de Dados
Sísmica – 70.000 km
Poços – 145
(103-Santos, 3-Pelotas, 39 Campos)
Magnetometria – 225 mil km
•Gravimetria – 57 mil km
Abertura Sul-Atlântica – Margem Vulcânica
Modificado de Leyden et al., 1976
Gravimetria - Geosat – Mapa Bouguer Filtrado
Positive anomaly
Mapa de Anomalia Magnética (reduzido do IGRF)
Coluna Litoestratigráfica
Seção Sísmica – Região Sul (0248-0080)
Vulcânica Extrusiva – (0248-0086)
Mapa Estrutural do Topo da Seqüência Rifte
Mapa de Isópaca da Seqüência Rifte
Mapa do Embasamento Magnético
(Werner)
Mapa Estrutural Topo Seqüência Evaporítica
Mapa Estrutural Topo do Maastrichtiano
Seção Geológica “Strike” (SW-NE)
Fundo do mar
H9
H8
H5
H4
H7
H6
H3
540000 0
- 50°
5500000
5600000
-48°
5700000
- 46°
5800000
5900000
- 44°
6000000
6100000
- 42°
6200000
6300000
-40°
6400000
6500000
CAMPOS
- 20 0
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0
5
-2
000
-
Rio de Janeiro
TAUBATE
- 1
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5
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- 1
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-
SANTOS
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- 20
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- 24
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- 100
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- 50
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- 10
7400000
7400000
CAMPINAS
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MACA
RJ
-22
7500000
7500000
- 50
0
MG
UNESP - Rio Claro
10
0
0
-
3 0
0 0
7200000
00
- 50
Curitiba
7200000
0
- 2
PARANAGU
-
3
0
0
0
0
-26
0 00
- 200
0
-
10
-
2
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0
-
0 0
- 5
-1
- 50
0
7100000
7100000
- 200
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- 50
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0
- 40 0
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2
0 0
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0
0
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- 3
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-
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0
7000000
7000000
0
- 2
0
-
0
0
-26°
ITAJA
-
00
- 40
0
-
3
0
0
0
0
- 5
- 4
000
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Florian polis
- 3
0
0
0
0
- 1
00
3
-
- 28
-
40
00
- 1 00 0
- 50
- 2
00
0
- 50
0
00
6800000
- 3
Oceano Atlântico
s
6800000
lota
Pe
00
000
- 3
00
- 30
0 00
- 3
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- 40
0
- 3 00 0
00
0
0
20
-
0
10
-
- 5
00
- 20
0
-
5
00
- 10
0
- 40
- 40
0
0
- 4000
540000 0
- 50°
5500000
5600000
- 48°
5700000
5800000
- 46°
5900000
6000000
-44°
6100000
6200000
-42°
6300000
6400000
-40°
6500000
-28°
de
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0 00
00
- 3 0
c
Ba
- 3
6900000
000
- 3
0
- 3
6900000
- 2
00
0
SC
Mapa de Isópacas Cen/Con (H4-H6)
Mapa de Isópacas San/Cam.Inf (H6-H7)
Mapa de Isópacas Cam.Sup/Mas (H7-H7.2)
Mapa de Isópacas Pal/Oli.Inf (H7.2-H8.2 )
Mapa de Isópacas Oli.Sup/Mio.Inf (H8.2-H9 )
Mapa de Isópacas Mio.Sup/Rec. (H9-H10)
Migração de Depocentros
Espessura Total Porosa da Fm. Guarujá e Mb. Ilha Bela
-5 0°
-4 9 °
5 400 000
-4 8 °
55 000 00
-4 7 °
560 000 0
5 700 000
-4 6°
58 0000 0
5 900 000
-4 5 °
60 000 00
-4 4 °
610 000 0
-4 3°
-4 2 °
6 200 000
- 41 °
63 000 00
-4 0 °
640 000 0
6 5000 00
C AM PO S
C
- 6
0
- 5 0 0
C
-5 0
- 4
C
0
-2 2 °
- 2 0 0
75 000 00
C -6
0 0
C -5
0
C
-4 0
MA C A É
RJ
- 1
C -3
0
- 5
0
0
0
2 0
0
- 5 0
-
1 0 0
0 0
-3 0 0
- 2
C
0
-2 4 °
0 0
- 2
0
5 0
180
-
240
0 0
1 0
73 000 00
5 0
S
-5 0
-4
S
S
-4
0 0
- 2
0 0
-
C -1
00
1 0 00
C
- 1
0
3
-
0
S -1
S -1
10
120
0 0
60
-2
0 0
0
-2
0 0
0
0
- 5 0
0
C u ri tiba
P A R A N A GU Á
-
30
0
60
30
0
0
-2 5 °
0
0
Espessura Total Porosa
(m)
0 0
0
-2 6 °
-
2 0 0 0
1 0
-
-3 0
0
- 5
720 000 0
72 000 00
0 0
-
90
0
0
- 1
-2 5 °
PR
0 0
- 2
120
-2 4 °
3 0 0
S
-4 0
0
0 0
S -4
0
- 5
150
180
0
- 5
210
300
0
0
-
730 000 0
0
2 0
-
240
C -8
S A N T OS
- 5
S
0
C -2
0
S
-2
C -8
-
0
- 1 0
0
-2
S
- 1
C
- 2
-
- 1
- 2
C
270
360
C
- 2
0
-2 3 °
7 400 000
C -3
0
- 5
C -2
0 0
0 0
0
7 400 000
SP
S ão P aulo
Guarujá
420
- 5
0
R io de Janeiro
T A UB A T E
Ilha Bela
- 1 0
2 0 0 0
-2 3 °
- 5
C
0
C AM P INA S
750 000 0
MG
U N E SP - Ri o C laro
- 1
- 5 0 0
7100 000
7 100 000
- 2 0 0
0
- 1 0
-5 0
-
0
20
0 0
0
0
0
- 2 0
-2 0 0
- 4
0 0
5 0 0
-
30
0
0
-
- 3
0 0
- 1
0
0
0 0
-2 7 °
0
0 0
7000 000
- 4
7 000 000
I T A JA Í
0 0
- 3
0
0
-2 6 °
0
- 4
Mb. Ilha Bela
0
0
0
0
0 0 0
- 3 0
0
0 0
- 3
0 0
0 0
0
2 0
-3
0
40 0
0
- 5 0
0 0
0
68 000 00
-2 8 °
-2 9 °
0 0
0
0 0
0 0
-3 0
0 0
2 0
0 0
-
-
-
1 0
- 5 0
0
2 0
0
4 0
-
- 1
0
- 4 0 0
0 0
- 4 0 0
5 0
680 000 0
- 3 0
- 3
0
- 4 0 0 0
-5 0 °
55 000 00
-4 9 °
560 000 0
- 48 °
5 700 000
-4 7 °
58 0000 0
-4 6 °
5 900 000
-4 5°
60 000 00
-4 4 °
610 000 0
-4 3 °
6 200 000
-4 2 °
63 000 00
-4 1 °
50 0 00
SA D 69 / *P ol c
i o ni ca- A NP 1
0
Oceano Atlântico
- 3 0 00
0
m e tr e s
-3
0 0
- 3
5 400 000
Scale 1:2500000
5 0 00 0
-
-
0
2
0
- 1 0 0
- 5
0
-
-2 8 °
1 0 0
690 000 0
- 3 0
69 000 00
0
0 0 0
- 3
- 3 0 0
- 27 °
Fm. Guarujá
0 0 0
0 0 0
Fl oria nópoli s
-4
SC
640 000 0
-4 0 °
6 5000 00
-3 9 °
10 0 00 0
15 0 00 0
Geoquímica – Base de Dados
-50°
-48°
5400000
5500000
5600000
-46°
5700000
5800000
-44°
5900000
6000000
-42°
6100000
6200000
-40°
6300000
6400000
6500000
CAMPOS
MG
-22°
7500000
7500000
UNESP - Rio Claro
MACAÉ
RJ
CAMPINAS
TAUBATE
7400000
-24°
7400000
SP
7300000
7300000
SANTOS
-24°
PR
7200000
7200000
-26°
PARANAGUÁ
7100000
7100000
-26°
(103 poços c/ Rock-eval, 21 vitrinite, 79 BHT)
ITAJAÍ
7000000
7000000
6900000
6800000
- 4000
-50°
5400000
5500000
-48°
5600000
5700000
-46°
5800000
5900000
-44°
6000000
6100000
-42°
6200000
6300000
-40°
6400000
6500000
6800000
Oceano Atlântico
-28°
Pirólise
Pirólise - Vitrinita
Temperatura
Temperatura - Pirólise
Pirólise - Vitrinita - Temperatura
6900000
-28°
SC
Gráfico de Maturação – TTI
Distribuição Temporal da Maturação
Fm. Itajaí - Açu
10
Nº de Observações
Nº de Observações
10
Early
Mature
8
6
4
2
0
8
Mid
Mature
6
4
2
0
0
40
80
120
160
Tempo (Ma)
200
0
40
80
120
Tempo (Ma)
160
200
Fm. Guaratiba
30
30
20
10
0
Mid
Mature
20
Nº Observações
Early
Mature
Nº Observações
Nº Observações
30
10
40
80
120
Tempo (Ma)
160
200
20
10
0
0
0
Late
Mature
0
40
80
120
Tempo (Ma)
160
200
0
40
80
120
Tempo (Ma)
160
200
Evolução da Maturidade – Fm. Guaratiba
-50°
-48°
5600000
5800000
-46°
6000000
-44°
6200000
-42°
-40°
6400000
-22°
7600000
7600000
5400000
100 Ma.
-22°
-24°
7400000
7400000
-24°
7200000
7200000
R33
S_A
S_AR
S_AR4
S_AR4
R3
R3
S_A
S_A
-50°
-48°
5800000
80 Ma.
7600000
S_AP4
-22°
S_AP4
5600000
-46°
6000000
-44°
6200000
-42°
6400000
-40°
7600000
-26°
5400000
-26°
7000000
-22°
7000000
-24°
-28°
7400000
7400000
-28°
6800000
6800000
5400000
5600000
-48°
5800000
-46°
6000000
6200000
-44°
6400000
-42°
-40°
-24°
-50°
7200000
7200000
R3
S_A
S_AR4
S_AR4
S_A
R3
-26°
S_A
R3
-50°
-48°
5400000
5800000
-22°
-46°
6000000
-44°
6200000
-42°
6400000
-40°
7600000
7000000
5600000
60 Ma.
7600000
S_AP4
7000000
2.45
S_AP4
-26°
2.6
7400000
6800000
7400000
-28°
6800000
-50°
5600000
-48°
5800000
-46°
6000000
-44°
-42°
6200000
-40°
6400000
7200000
-26°
R3
S_A
-50°
-48°
5400000
5600000
5800000
-46°
6000000
-44°
6200000
-42°
6400000
-40°
S_AP4
-22°
7000000
7600000
0 Ma.
7600000
S_AP4
-28°
-22°
7400000
7400000
-28°
6800000
1.25
3
7000000
1.4
S_AR
-26°
1.55
S_AR4
6800000
1.7
R3
S_A
S_AR4
7200000
1.85
-24°
2
5400000
-50°
5600000
-48°
5800000
-46°
6000000
-44°
-42°
6200000
-24°
5400000
-24°
2.15
-28°
-22°
2.3
-40°
6400000
1.1
-24°
S_AR4
7200000
7200000
R33
S_A
S_AR
0.95
S_AR4
-26°
R3
R3
S_A
S_A
0.8
S_AP4
S_AP4
-26°
7000000
7000000
0.65
6800000
-28°
6800000
Maturidade LLNL
-28°
0.5
5400000
-50°
5600000
-48°
5800000
-46°
6000000
-44°
6200000
-42°
6400000
-40°
Biomarcadores - Óleo
-50°
-48°
5400000
5500000
-46°
5600000
5700000
-44°
5800000
5900000
-42°
6000000
6100000
-40°
6200000
6300000
6400000
6500000
CAMPOS
- 200
0
-2
0 0 0
- 5
- 1
SP
00
0
- 50
0
0
Ca
-5
0
2
-
-
no
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0
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0
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00
- 2
00
- 10
0
-3
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- 5
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0
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c
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0
0 0
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SANTOS
0
3
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- 1
00
0
- 5
-
am
0
-24°
Em
- 2
0
00
- 1
0
0
PR
s
ba
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Cr
- 10
7300000
7300000
-24°
São Paulo
0
- 50
- 100
7400000
do
- 100
Rio de Janeiro
TAUBATE
7400000
Ba
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RJ
CAMPINAS
ná
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Pa
-22°
7500000
7500000
- 500
MG
UNESP - Rio Claro
00
0
-
0 0
0
7200000
0
- 5 0
Curitiba
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7200000
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PARANAGUÁ
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-26°
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7000000
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ITAJAÍ
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-28°
- 1
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6800000
6800000
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Oceano Atlântico
as
lot
Pe
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de
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cia
Ba
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Florianópolis
-
SC
Mapa da Janela de Sal
Carta de Eventos dos Sistemas Petrolíferos
Gerador Fm. Guaratiba (Fase Rifte)
Carta de Eventos dos Sistemas Petrolíferos
Gerador Fm. Itajaí-Açu (Cen.-Tur.)
Conclusões
1. Seqüência Rifte ocorre ao longo de toda Bacia, mais espessa e
contínua na porção Norte. Na porção Sul, foi identificada uma
grande calha, localizada a Oeste do trend de Tubarão.
2. Fm. Guaratiba é a principal unidade geradora da bacia, inferida
através de análises de óleo com características de ambiente
lacustre salino.
3. Pico de geração ocorre do Turoniano ao Maastrichtiano. No
entanto, o efeito chaminé do sal pode ter retardado a maturação.
4. Depocentro da seqüência eo-mesoalbiana de água rasa está
localizado na porção Sul da bacia. No Cretáceo Superior há
migração do depocentro do Sul para Norte. Padrão muda
drasticamente no Terciário Inferior (2 depocentros).
Conclusões
5. Progradação
de
cunhas
clásticas
(Santoniano
ao
Maastrichtiano) promoveu descolamento da seqüência salina,
rafting, formação de muralhas e de janelas, colocando tais
cunhas em contato direto com o rifte/embasamento.
6. Plays principais: Calcários do Eo-Mesoalbianos, Turbiditos
Mb. Ilha Bela, Turbiditos do Ksup, Areias do Paleoceno/
Eoceno; Trapa estrutural ou mista.
7. Plays não testados: Reservatórios siliciclásticos da Fm.
Guaratiba em trapas estruturais ou mistas.