Projeto CAPAZ Básico – Lensometria 1

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Projeto CAPAZ Básico – Lensometria 1
Projeto CAPAZ Básico – Lensometria
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Projeto CAPAZ Básico – Lensometria
Introdução
Ao assistir à aula você entendeu a importância da lensometria para o profissional de
óptica, percebeu que é um procedimento constante e que exige precisão e, portanto, muita
atenção.
Aprendeu que o lensômetro é usado em lentes oftálmicas e em lentes de contato, e
que as principais funções deste equipamento são: conferir dioptrias esféricas, cilíndricas,
prismas, eixo, adição e fazer marcações para verificar a horizontalidade da linha de
montagem, centro óptico e DP.
Observou também que são dois os momentos em que o profissional de vendas o
utiliza: na leitura da dioptria das lentes oftálmicas anteriores do cliente e na conferência da
precisão das medidas.
Neste momento iremos relembrar e aprofundar os conhecimentos sobre este
equipamento tão utilizado, o lensômetro.
RELEMBRAR, FIXAR, APROFUNDAR
A princípio devemos sempre ter em mente a importância da exatidão na medição e
da conferência dos óculos, para que a qualidade visual comprada pelo cliente seja alcançada.
Para isso, o óptico utiliza-se do lensômetro, pois a falha em valores e medidas das
lentes oftálmicas acarreta problemas de adaptação dos óculos, além de reclamações e
desperdício.
Nesta aula seu objetivo principal é saber sobre:
Lensometria
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A denominação “lensometria” é
dada à medição e/ou marcações feitas
em lentes oftálmicas e lentes de contato
por
um
equipamento
chamado
lensômetro.
Lensômetro é a nomenclatura
mais conhecida e que também pode ser
referenciada como fotofocômetro, frontocômetro ou vertômetro. É um dos equipamentos
obrigatórios nas ópticas e, em alguns modelos, se assemelha a um microscópio.
Considerado um instrumento de precisão, o lensômetro tem papel importante para o
profissional de ótica, pois é por meio dele que poderemos:
 Fazer a leitura da dioptria das lentes antigas do cliente para
serem confeccionadas lentes novas com as mesmas dioptrias e
demais medidas.
 Conferir a precisão das lentes quanto à dioptria, adição, eixo e
prisma, para que sejam entregues com o padrão de qualidade
exigido.
 Fazer a marcação da linha de montagem das lentes oftálmicas. A
marcação consiste em três pontos. Os dois externos para
demarcar a horizontalidade das lentes em relação à armação e o
central para localizar por onde passa o centro óptico.
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 Conferir a dioptria nas lentes de contato rígidas.
Podemos dizer que é um aparelho de suma importância no trabalho do óptico, pois
seu emprego está diretamente ligado à entrega de qualidade do resultado técnico da venda,
dado a sua precisão e função de conferência.
Existem no mercado diversos tipos, modelos e marcas, mas, em geral, as principais
funções de todos eles são:
Medir a potência das lentes Oftálmicas:

O grau esférico em dioptrias

O grau cilíndrico em dioptrias

O eixo do cilíndrico em graus

O valor dióptrico da adição
Conferência dos prismas:

Os valores prismáticos em
dioptrias prismáticas

Os eixos das bases dos prismas
em graus
Conferência para montagem:

Marca o centro óptico para a
verificação da DP

Marca a linha horizontal da
montagem

Mede a diferença de altura entre o
centro óptico de longe e de perto
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Conferir a dioptria das lentes de contato rígidas
Apesar de ser um equipamento muito utilizado, alguns profissionais têm muita
dificuldade em operá-lo. Podemos até dizer que essa dificuldade é proveniente das
diferenças entre os equipamentos disponíveis no mercado, bem como da falta de tempo.
Isso mesmo, tempo! Tempo para praticar, treinar e descobrir todas as funções e
mecanismos do equipamento.
CONFERÊNCIA
O lensômetro é o aparelho que o óptico utiliza para
conferir a precisão dióptrica e para a montagem das lentes
oftálmicas
enviadas
pelos
laboratórios
de
surfaçagem/montagem credenciados.
É importante fazer a conferência dos óculos no
momento em que chegam dos laboratórios, antes de
serem entregues ao cliente, para que seja verificada a qualidade e precisão da:
Dioptria esférica;
Dioptria cilíndrica e eixo;
Adição;
Dioptria Prismática;
Medidas de altura e DNP; e
Alinhamento da montagem
As medidas de altura, DNP e alinhamento de montagem são conferidos por meio da
marcação feita pelo equipamento (3 pontinhos).
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Caso sejam identificadas falhas ou encontradas medidas fora dos
padrões de qualidade, o gerente ou responsável deve ser
comunicado para que sejam tomadas as providências cabíveis.
A precisão é muito importante. Observe alguns problemas que o cliente irá encontrar
se acaso os óculos não foram conferidos e entregues com as medidas incorretas:
Fadiga Visual acompanhada de dores de cabeça;
Visão confusa e pouco ou nada nítida;
Postura incômoda da cabeça. O usuário movimenta a cabeça para tentar
deixar as imagens nítidas. Quando não move a cabeça, move a armação para
focalizar.
LEITURA DOS ÓCULOS ANTERIORES
Outro momento em que se utiliza com
grande freqüência o lensômetro é na leitura das
lentes oftálmicas dos óculos antigos do cliente. Este
procedimento é comum quando ele perde a receita
e necessita das lentes com urgência.
Em geral, o processo é: tirar as medidas
exatas dos óculos anteriores através do lensômetro
e enviá-las ao laboratório para confecção de um par
de lentes oftálmicas iguais.
O ideal é orientar o cliente a voltar a fazer a consulta com um especialista,
principalmente se a data da última receita óptica ultrapassa marca de um ano.
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EQUIPAMENTOS
Dois tipos de lensômetros estão sendo comercializados, hoje, no mercado: o
analógico e o digital. E, geralmente, eles se diferenciam entre si apenas conforme o tipo de
mira, funções e design.
Para diferenciar o equipamento analógico do digital podemos dizer que:
Analógico: é o mais comum nas óticas. Permitem dois tipos de leituras,
interna ou externa. No lensômetro manual há um "tambor" de valor dióptrico
sobre o qual as leituras são indicadas. O segundo componente é o disco de
eixo que permite girar um alvo (mira/gabarito) iluminado de modo a permitir
o alinhamento da lente com seus meridianos principais.
Digital: dotado de alta precisão e resolução, é composto por um leitor,
impressora e tela digital. Este tipo de lensômetro é muito utilizado em
laboratórios de surfaçagem, pois requerem décimos de milímetros de
precisão.
Tipos de lensômetros mais encontrados:
Lensômetro
computadorizado
Lensômetro
computadorizado
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Lensômetro Leitura Externa
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Lensômetro Leitura Interna
Lensômetro SMALL
de Leitura externa
Lensômetro SMALL
de Leitura interna
Lensômetro de Leitura
Externa
Lensômetro de Leitura
Interna
Lensômetro Digital
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COMO USAR
AJUSTE DA OCULAR
Todo lensômetro analógico, independentemente da marca, modelo, ou tipo de
leitura, necessita de ajuste na ocular antes do uso.
Além de facilitar a leitura, o ajuste garante mais precisão na interpretação da
imagem.
Com o equipamento ainda desligado, deve ser colocado um pedaço de papel branco
no
lugar
da
lente.
A
finalidade
desse
procedimento é clarear a retícula para se fazer
o ajuste da ocular mais facilmente.
Em seguida, a ocular deve ser afrouxada
ao máximo. Feito isso, deve-se olhar dentro
dela com os dois olhos abertos e fazê-la voltar
girando até que a reticula fique nítida,
conforme mostrado na imagem ao lado.
Assim que a retícula estiver nítida, o equipamento pode ser ligado. Em seguida, devese girar o tambor de potência para zero e verificar se a imagem luminosa formada está
nítida. Esta imagem luminosa (mira) aparece em forma de cruz ou de círculo, depende do
tipo de lensômetro que está sendo operado.
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COLOCANDO A LENTE OU ARMAÇÃO EM POSIÇÃO
A altura da mesa de apoio deve ser
ajustada girando-se a alavanca, de forma
que esta suba até a altura necessária para
se efetuar a medição nas lentes. Em
seguida, deve-se colocar a armação com os
dois olhos apoiados sobre a mesa, com a
parte convexa das lentes voltada para o
operador. Os óculos devem estar na
horizontal.
Em lentes de visão simples, com o pressionador de lente levantado, deve-se mover a
lente até que se consiga a centralização do centro geométrico.
Em lentes bifocais, deve-se conferir, primeiramente, o campo de longe e depois o
campo de perto.
Em lentes progressivas, deve-se seguir a orientação do fabricante quanto aos pontos
de referência indicados pelo fabricante para a conferência da dioptria de longe, prisma de
equilíbrio e adição.
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MEDIR A POTÊNCIA DAS LENTES
LENTES ESFÉRICAS
Com
o
pressionador
levantado,
deve-se
centralizar a lente no centro da retícula e abaixar o
pressionador.
Em seguida, deve-se girar o tambor de
identificação de potência até que a imagem luminosa
em forma de círculo ou cruz fique nítida na retícula.
Feito isso, deve-se constatar que as linhas da
retícula e a imagem luminosa estão nítidas e com
Retícula e imagem luminosa nítidas de
um lensômetro com leitura externa
foco.
Em seguida, deve-se centralizar a imagem
luminosa exatamente no centro da retícula, como
pode ser observado na imagem.
Nova verificação deve ser feita para constatar
que a imagem luminosa está nítida, com foco e
centralizada na retícula. A potência da lente será igual
ao valor identificado no tambor de identificação de
potência (no caso de lensômetro de leitura externa)
ou pela ocular, conforme se observa no quadro abaixo
da mira (no caso de lensômetro de leitura interna).
Reticula e imagem luminosa nítida de
um lensômetro com leitura interna
Obs: Caso não tenha sido possível focalizar as
linhas e a imagem luminosa ao mesmo tempo, trata-se de uma lente cilíndrica.
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LENTES CILÍNDRICAS
Com o pressionador levantado, deve-se
centralizar a lente e abaixar, em seguida, o
pressionador.
Numa lente cilíndrica há duas forças
dióptricas
diferentes,
identificadas
no
lensômetro em meridianos perpendiculares, ou
seja, com 90° de diferença de uma para outra.
Conforme mostrado na imagem ao lado,
no caso de um lensômetro com imagem luminosa em círculo, a imagem de uma lente
cilíndrica se mostrará em forma de um cilindro. Deve-se identificar, primeiramente, a
imagem da dioptria esférica no valor mais positivo. Para isso, deve-se girar o tambor de
identificação de potência até identificar que a imagem em forma de um cilindro ficou nítida.
A dioptria mostrada no tambor deve ser anotada.
O passo seguinte é encontrar a imagem
da dioptria cilíndrica, valor menos positivo.
Para isso, deve-se girar novamente o tambor de
identificação de potência de forma que a
imagem luminosa em forma de cilindro fique,
outra vez, nítida. Atenção: essa imagem se
mostrará nítida no sentido contrário da
primeira, com 90° de diferença. A dioptria
mostrada no tambor deve ser anotada.
Conforme se observa na imagem ao lado, o eixo é determinado pela dioptria
cilíndrica. Para determiná-lo deve-se girar o anel de eixo de forma que a reta maior da cruz
da retícula acompanhe cilindro formado pela imagem luminosa.
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No caso de lensômetros com a
imagem luminosa em forma de cruz,
segue-se o mesmo princípio, embora a
imagem luminosa se mostre diferente.
Com o pressionador levantado,
deve-se centralizar a lente e em seguida
abaixar o pressionador. Dependendo da
posição em que se encontrar o tambor de
identificação da potência, não aparecerá nenhuma imagem definida.
Deve-se girar o tambor de potência até que seja identificada uma luz mais forte. Em
seguida, deve-se girar o anel de eixo até formar uma imagem nítida de uma das faixas da
cruz. O tambor de identificação de potência e o anel do eixo devem ser trabalhados em
conjunto até que esteja bem definida uma das faixas da cruz.
Deve ser definida como poder esférico a imagem formada pelas linhas menores,
conforme se observa na imagem ao lado. Os valores encontrados da potência e do indicador
do eixo devem ser anotados.
Em seguida, deve-se girar apenas o
tambor de identificação da potência até
que se encontre a imagem formada pela
faixa maior da cruz, conforme mostrado na
imagem ao lado. Deve ser anotado o valor
da potência encontrado.
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Anotados os dois valores encontrados, o valor do cilíndrico será a diferença entre
esses dois valores. E o valor do cilíndrico será negativo quando o segundo valor anotado for
menor do que o primeiro, e será positivo quando o segundo valor anotado for maior do que
o primeiro.
Para facilitar a compreensão, o exemplo abaixo tornará mais clara a explicação sobre
como encontrar a imagem da dioptria esférica no valor mais positivo e a imagem da dioptria
cilíndrica, valor menos positivo:
+1,00 é mais positivo do que + 0,25
- 0,50 é menos positivo do que +0,50
- 0,75 é mais positivo do que -1,25
EXEMPLOS
1) Ao girar o tambor de dioptria, foi
encontrada a imagem esférica (+2,00). Este valor
deve ser anotado.
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Em seguida, gira-se novamente o tambor de
dioptria e encontra-se o valor menos positivo, o
cilíndrico (+0,50). Este valor deve ser anotado.
Quando se define a imagem, define-se também o valor do eixo que pode se
apresentar de 0° a 180°.
A diferença entre (+2,00) e (+0,50) é de 1,50. Portanto, este será o valor do cilíndrico.
Como o grau esférico foi definido na força mais positiva, o cilíndrico será negativo.
Dessa forma, mantém-se o valor anotado do esférico +2,00, com o valor do
astigmatismo de -1,50. Chega-se, assim, ao seguinte resultado: +2,00 – 1,50 x 180°
Outro exemplo
Girando-se o tambor de dioptria, foi
encontrada a imagem esférica (-1,00). O valor deve
ser anotado.
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Em seguida, gira-se novamente o tambor de
dioptria e encontra-se o valor menos positivo, o
cilíndrico (-1,50). O valor deve ser anotado.
Quando se define a imagem, define-se também o valor do eixo que pode se
apresentar de 0° a 180°.
A diferença entre (-1,00) e (-1,50) é de 0,50. Portanto, este é o valor do cilíndrico.
Como o grau esférico foi definido na força mais positiva, o cilíndrico será negativo.
Dessa forma, mantém-se o valor anotado do esférico -1,00, com o valor do
astigmatismo de -0,50. Chega-se, assim, ao seguinte resultado: -1,00 -0,50 x 180°
LENTES BIFOCAIS
Segue-se o mesmo princípio de uma lente de visão simples, entretanto é feito em
duas etapas:
•
Centraliza-se a parte do campo de longe e anotam-se os dados encontrados;
•
Em seguida, centraliza-se a parte do campo de perto e anotam-se os dados
encontrados.
A diferença entre os dois valores esféricos encontrados é a adição.
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LENTES PROGRESSIVAS
Com a lente remarcada, deve-se orientar-se pelos pontos indicados pelo fabricante,
para a conferência da dioptria de:
Longe
Prisma
Adição.
O procedimento para a conferência de uma lente progressiva é o mesmo de uma
lente de visão simples. A única observação é que, neste caso, torna-se impossível centralizar
a imagem da cruz e conferi-la no lugar onde ela aparecer.
MARCANDO LENTES PARA MONTAGEM
LENTES ESFÉRICAS
Devem-se seguir os mesmos passos para conferência da
dioptria da lente.
Logo depois de identificada a correta centralização e a
correta dioptria da lente, deve-se utilizar a alavanca de marcação,
conforme mostrado na imagem, para marcar a lente.
O ponto central corresponde à passagem do centro óptico
da lente e os pontos laterais determinam a horizontalidade em
que a lente deve ser montada na armação.
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LENTES CILÍNDRICAS
Deve-se verificar na receita o valor do eixo, em seguida girar o tambor do eixo e
colocá-lo na posição descrita na receita.
Em seguida, deve-se verificar na receita o valor do esférico. Depois de verificado,
deve-se girar o tambor de dioptria até o valor descrito na receita.
O passo seguinte é colocar a lente no lensômetro, com o pressionador da lente
levantado, e girá-la até encontrar-se nítida a imagem que representa o poder esférico. Logo
depois, deve-se prender a lente com o pressionador. Estando a imagem esférica definida e
nítida, deve-se girar o tambor de potência até encontrar a imagem que representa o
cilíndrico. Em seguida, deve-se verificar se a diferença entre os dois valores é equivalente à
dioptria cilíndrica descrita na receita.
Depois de identificada a correta dioptria e posição do eixo, deve-se utilizar a alavanca
de marcação para marcar a lente. O ponto central corresponde à passagem do centro óptico
da lente e os pontos laterais determinam a horizontalidade em que a lente deve ser
montada na armação.
LENTES PROGRESSIVAS
Deve-se verificar se a lente está remarcada com
identificação dos pontos de conferência, ou se ainda consiste
no carimbo, mostrado na imagem ao lado.
Deve-se posicionar a lente de forma que os microcírculos fiquem alinhados na horizontal;
Devem-se seguir os mesmos procedimentos para
conferência de uma lente esférica ou cilíndrica;
Caso a imagem esteja deslocada muito para baixo ou para cima, deve-se utilizar o
compensador prismático do equipamento para centralizá-la dentro da retícula;
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Obs: o compensador prismático só pode ser utilizado para centralizar a imagem
movimentando-o no sentido vertical.
CONFERINDO O PRISMA EM LENTES PROGRESSIVAS
No lensômetro analógico, a retícula
apresenta três círculos. Cada círculo corresponde
a um valor de equilíbrio prismático que vai de 1
a 3, conforme mostrado na imagem ao lado.
O valor do prisma é encontrado pela
distância que vai do centro da retícula ao centro
da imagem luminosa.
A contagem das dioptrias prismáticas é
feita de 0,25 em 0,25.
A base do prisma é dada pela direção de seu deslocamento.
O prisma em uma lente progressiva é dividido em duas partes: HORIZONTAL E
VERTICAL.
•
O prisma VERTICAL é dividido em: SUPERIOR E INFERIOR
•
O prisma HORIZONTAL é dividido em: NASAL E TAMPORAL
Toda lente progressiva apresenta um prisma VERTICAL de base inferior, mas caso
apareça em base superior, deve apresentar-se nas duas lentes, a fim de se manter o
equilíbrio.
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COMO FAZER A LEITURA DO PRISMA
Deve-se colocar o tambor da dioptria no 0,00.
Deve-se colocar o anel de eixo a 90°.
Deve-se colocar o centro geométrico da lente centralizado
na mira. Em seguida, deve-se girar o tambor da dioptria até que a
cruz fique o mais visível possível. Observação: a cruz não ficará
totalmente nítida.
A região que realmente indicará qual é o valor do equilíbrio
prismático, é o centro da cruz.
Exemplo:
Prisma de valor 2,00 (base inferior)
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Outro exemplo:
Prisma de valor 1,00 (base inferior)
TIPOS DE LENSÔMETROS – MIRAS
Como já foi mencionado, existem vários tipos de lensômetros e miras a serem
estudados. Nesta aula foram mostrados apenas os mais usados. Seguem alguns exemplos de
miras mais usadas.
Mira em cruz e esfera para
uma medição mais precisa do
eixo e da potência do
astigmatismo
Mira em cruz para uma
medição mais simples
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Mira em esfera para uma
medição mais rápida
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LENSÔMETRO ANALÓGICO
Existe um tipo de lensômetro que dispensa
o uso de pilha, baterias ou energia elétrica.
Utiliza-se apenas da luminosidade ambiente para
produzir a imagem luminosa para a conferência
das lentes.
Lensômetro analógico de leitura interna movido a luz ambiente
LENSÔMETRO DIGITAL
Hoje, já existem lensômetros automáticos que
agilizam a conferência dos óculos. Os lensômetros
automáticos fornecem a medida do grau de lentes
esféricas, cilíndricas, bifocais, progressivas e até lentes de
contato, fornecem o eixo, prisma, distância inter-pupilar,
fazem a medição de raios UV da lente e fazem também a
leitura em todo tipo de lente, inclusive em lentes de alto
índice.
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A precisão nesses lensômetros é muito
maior. Enquanto em um lensômetro comum a
variação de dioptria é de 0,25 D, em um
lensômetro digital é possível se medir com a
precisão de 0,01 D.
A leitura do grau é muito simples de se analisar. Abaixo, observa-se a receita
do cliente e como é exibido o grau na tela digital do lensômetro.
No caso da receita ao lado, nos óculos
haveria lentes bifocais, mas somente
para olho esquerdo com a graduação
de:
OE: + 0,25 - 1,00 x 85°
Adição 3,00
Na tela do lensômetro aparece dessa
forma:
Sphere: Dioptria esférica
Cylinder: Dioptria cilíndrica
Axis: Eixo
Add: Adição
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Outra receita:
Nesse caso, seriam óculos com lentes
multifocais. Mostra-se aqui somente o
olho esquerdo:
OE:+1,75 - 0,75 x 120°
Adição de 3,00
Na tela do lensômetro aparece dessa
forma:
Sphere: Dioptria esférica
Cylinder: Dioptria cilíndrica
Axis: Eixo
Add: Adição
Prism: Valor do prisma horizontal e vertical.
Esse aparelho é dotado da capacidade
de avaliar a quantidade de UV que atravessa
uma lente oftálmica.
Basta colocar a lente no local
mostrado na imagem e apertar um botão.
Após alguns segundos o aparelho fornece a
quantidade de UV que passa pela lente
analisada. Pode-se, inclusive, imprimir a
análise e a dioptria analisadas no próprio lensômetro.
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Você adquiriu conhecimentos básicos de lensometria, um passo importante em
direção ao uso do lensômetro disponível na sua ótica. E para evitar erros ou insegurança, é
preciso prática, aplicação e determinação.
Fuja da acomodação. Estude! O seu sucesso pessoal e profissional depende de estudo, de
força de vontade e disciplina.
FINALIZANDO
Nesta aula, você adquiriu conhecimentos básicos, mas necessários sobre lensometria
e utilização dentro da ótica.
Você teve acesso a informações importantes sobre as suas principais funções de
conferir dioptria esférica, cilíndrica, eixo, adição, prisma, centro óptico e linha de montagem.
Tomou ciência de que as principais aplicações são a conferência, leitura de lentes oftálmicas
anteriores e lentes de contato. Teve também um rápido contato com alguns tipos de
aparelhos e designs comercializados no mercado.
Assista ao vídeo, estude os arquivos complementares e faça os testes.
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