Porto de Maputo

Transcription

Porto de Maputo
Maputo Port Development Company SA
Port Director’s Building, Port Maputo
P.O. Box 2841, Maputo, Mozambique
Sociedade de Desenvolvimento do Porto de Maputo, S.A.
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Foreword | Prefácio
Dave Rennie
Chairman | Presidente do Conselho de Administração
Maputo Port Development Company
Port Maputo – the dynamic maritime hub
Porto de Maputo – a plataforma logística marítima dinâmica
In an age of economic uncertainty when much of the world is
suffering the rigours of financial austerity, the Continent of
Africa ranks among the regions which offer the global
community cause for optimism, with a counterbalance of rich
resource and entrepreneurial initiative.
Among the economic gems gleaming on the African
continent is Mozambique – now listed among the world’s
fastest growing economies. And making its own distinctive
contribution to the country’s impressive progress is Port
Maputo.
Annual volumes of cargo handled through this port have
grown in just eight years, from 5 million tonnes to around 12
million tonnes. Mozambique’s 2,700 kilometres of coastline
enclose much of the mineral and resource wealth of the
South East African interior, for which Port Maputo is ideally
situated as the gateway to international markets. And the
port is now the focus of multi-million US dollar investment in
a sweeping transition of the waterfront into a dynamic
maritime hub serving an increasingly diverse flow of imports
and exports.
The vision and leadership of the Mozambican Government
as well as the support of Transnet Freight Rail (TFR), Portos e
Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM), Grindrod and DP
World have all contributed to this story of success. We also
thank our many customers for their contributions to the
advancement of the Port and look forward to their continued
support.
The progress achieved in just a few short years and the
development anticipated well into this millennium, are
reflected in the pages of this new edition of the Port Maputo
Handbook and Directory. I commend it to you. ■
Numa época de incerteza económica, quando grande parte do
mundo está a sofrer os rigores da austeridade financeira, o
continente africano está entre as regiões que oferecem à
comunidade global motivos para estar optimista, apresentando
um contraponto de recursos ricos e iniciativa empresarial.
Entre as pedras preciosas económicas a reluzir no continente
africano encontra-se Moçambique, actualmente listada entre as
economias em mais rápido crescimento do mundo. E a dar a sua
própria contribuição para o progresso impressionante do país está
o Porto de Maputo.
O volume anual de carga movimentada através deste porto
cresceu em apenas oito anos, passando de 5 milhões de toneladas
para cerca de 12 milhões de toneladas. Os 2.700 quilómetros de
costa de Moçambique encerram muita da riqueza mineral e dos
recursos do interior da África Austral, para os quais o Porto de
Maputo está idealmente situado como a porta de saída para os
mercados internacionais. E o porto está actualmente a ser alvo de
um investimento de milhões de dólares numa transição célere de
zona ribeirinha para uma plataforma logística marítima dinâmica, a
servir um fluxo cada vez mais diversificado de exportações e
importações.
A visão e a liderança do Governo de Moçambique, bem como o
apoio da Transnet Freight Rail (TFR), dos Portos e Caminhos de
Ferro de Moçambique (CFM), da Grindrod e da DP World,
contribuíram para esta história de sucesso. Agradecemos também
aos nossos muitos clientes pelas suas contribuições para a
evolução do Porto e aguardamos pelo seu contínuo apoio.
O progresso alcançado em apenas poucos anos e o
desenvolvimento antecipado ao longo deste milénio estão
reflectidos nas páginas desta nova edição do Manual e Directório
do Porto de Maputo. Recomendo-lhe. ■
MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013
3
Contents
Conteúdos
Foreword
03
Prefácio
Overview
06
Visão Global
Port Masterplan
14
Plano-Director do Porto
Maps
Southern Africa
Port Terminals
Mapas
17
18
Maputo Port Development Company
Sul de África
Terminais Portuários
Sociedade de Desenvolvimento do Porto de Maputo
Partners in MPDC
Harbour Master
Port Security
Health & Safety Department
Human Resources
Finance Director
Commercial Manager
Plant & Equipment Department
Port Operations Manager
Procurement Department
Legal Department
Ferrochrome Business Manager
22
23
27
34
40
42
45
47
49
51
53
55
Parceiros na MPDC
Capitania do Porto
Segurança Portuária
Departamento de Higiene e Segurança
Recursos Humanos
Director Financeiro
Gestor Comercial
Departamento de Manutenção
Gestor Operacional do Porto
Departamento de Aprovisionamento
Departamento Jurídico
Gestor do Negócio de Ferro
Maputo Development Corridor
59
Corredor de Desenvolvimento de Maputo
Economic Review
66
Análise Económica
Maputo and Matola Cargo Terminals
68
Terminais de Carga de Maputo e da Matola
Shipping Lines
84
Companhias de Navegação
Port Agents
91
Agentes Portuários
Port Services
99
Serviços Portuários
Tourism
105
Turismo
112
115
116
Informações do Porto
Contactos do Porto
Contactos Comerciais
Directory
Port Information
Port Contacts
Commercial Contacts
Directório
Overview
The port that has everyone talking
O porto que põe todas as pessoas a falar
There is a buzz about the Port of Maputo that has a smile of
satisfaction on the face of Chief Executive Jorge Ferraz.
Everyone in this busy burgeoning port is talking, and the man
with the mission of making Mozambique’s capital maritime
gateway a beacon of success on the East Coast of Southern
Africa, does not mind a bit.
“Let’s talk” was his mantra as he set in motion the
transformation of the Maputo waterfront into a hive of
individual commitment and corporate achievement.
The Chief Executive Officer (CEO) of the Maputo Port
“You have to create a team spirit –
or you don’t have a winning team.”
Jorge Ferraz
Chief Executive Officer of the Maputo Port Development Company
Director Executivo da Sociedade de Desenvolvimento do Porto de Maputo
Ouve-se um burburinho sobre o Porto de Maputo que despoleta
um sorriso de satisfação no rosto do Director Executivo Jorge
Ferraz. Todos neste movimentado porto em crescimento estão a
falar e o homem com a missão de tornar a porta de entrada
marítima de Moçambique num exemplo de sucesso na costa leste
da África Austral, não se importa nem um pouco.
“Vamos conversar” foi o seu mantra à medida que pôs em
marcha a transformação da zona portuária de Maputo num foco
de compromisso pessoal e de conquista empresarial.
O Director Executivo (DE) da Sociedade de Desenvolvimento
do Porto de Maputo (MPDC) está a implementar um Plano
Estratégico que se contabiliza em milhões: milhões de dólares
norte-americanos em investimento, criação de instalações, compra
de equipamentos, dragagem de um canal de aproximação ao
“Tem de se criar um espírito de equipa
ou então não se conseguirá ter uma
equipa vencedora.”
Visão Global
O número de navios suportados pelos portos gémeos de
Maputo e Matola subiu para um recorde anual de mais de
1000, transportando mais de 12 milhões de toneladas de
carga em 2011, em comparação com uns meros 5 milhões
de toneladas em 2003.
The number of ships handled by the twin ports of
Maputo and Matola has risen to an annual record
of 1,000 plus, carrying more than 12 million
tonnes of cargo in 2011, compared with a mere
5 million tonnes in 2003.
Development Company (MPDC) is implementing a Masterplan
which is measured in the millions – millions of US dollars
worth of investment, creating facilities, purchasing
equipment, dredging a deeper approach channel to the port,
and generating millions more tonnes of cargo and thousands
more jobs.
Buoyed by the Mozambique Government’s extension of
MPDC’s port operating concession to 2043, Mr Ferraz has
applied a subtle strategy focused on much more than
changing the physical landscape of the port. At the core of his
conviction is the need to alter the mindset of the people who
ARE the port.
“You have to create a team spirit – or you don’t have a
winning team,” he explained. “You have to get the people on
your side and part of the team. And to do that, you have
to talk.
“We don’t do meetings just for the sake of it. We do them
with intent – intent on hearing everyone…what they have to
say…what they think. It is the people out there in the port
telling me what they need. They come up with ideas and they
are making a difference.”
Mr Ferraz pointed to just one of many examples of the new
commitment and consequent efficiencies that have put a
porto mais profundo e geração de mais milhões de toneladas de
carga e de milhares de empregos.
Tendo por base a extensão por parte do Governo de
Moçambique da concessão operacional do porto à MPDC até
2043, Jorge Ferraz aplicou uma estratégia subtil, focada em muito
mais do que mudar a paisagem física do porto. No centro da sua
convicção encontra-se a necessidade de alterar a mentalidade das
pessoas que SÃO o porto.
“Tem de se criar um espírito de equipa ou então não se
conseguirá ter uma equipa vencedora”, explicou. “Tem de se
conquistar o apoio das pessoas e torná-las parte da equipa. E para
consegui-lo tem de se conversar.”
“Nós não nos reunimos apenas porque é suposto. Reunimo-nos
por um motivo. Ouvir as pessoas... ouvir o que têm para dizer... o
que pensam. São as pessoas que trabalham no terreno a
transmitirem-me as suas necessidades. Apresentam ideias e estão
a fazer a diferença.”
Jorge Ferraz apontou apenas um dos muitos exemplos do novo
compromisso e eficiências consequentes que colocam um sorriso
não só na sua face, mas também na dos utilizadores do porto. “Nós
costumávamos carregar cargas sólidas a granel através de
banheiras. Agora, a maioria das cargas com mais qualidade são
manuseadas através de garras e a produtividade subiu de 12
movimentos por hora com banheiras para 22 por hora com garras
e ambos têm a mesma capacidade.
“A proposta para mudar para garras surgiu da estrutura de base.
Não era uma “boa ideia” de gestão, mas uma sugestão das pessoas
que trabalham no cais. As pessoas dão-nos as ideias. E quem
melhor do que as pessoas no terreno para saber como o trabalho
deve ser feito?”
MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013
7
Visão Global
Os clientes do porto estão
extremamente felizes, afirmou o DE.
As eficiências melhoraram
tremendamente. “Na componente de
carga a granel estamos a conseguir
180-200 toneladas por grupo/hora.
Costumava ser de 100 a 120
toneladas por grupo/hora.
Actualmente, dependendo da
embarcação, podemos alcançar 260
toneladas por grupo/ hora. Foi o
recorde até agora e podemos
fazer melhor”.
Em cada reunião “para falar”
realizada no Porto de Maputo o
primeiro assunto é a segurança.
“Acreditamos que a segurança traz
eficiência. Se as pessoas souberem
smile not only on his face, but on the faces of port
users. “We used to load dry bulk cargoes using skips.
Now most of the finer cargoes are handled by grab
and productivity has gone up from 12 moves an
hour with skips to 22 an hour with grabs – and both
have the same capacity.
“The proposal to switch to grabs came from the
base. It was not a ‘clever idea’ of management but a
“Today, people in the port are excited about
the future. Everyone knows they can
contribute positively to it. When they believe
that, no matter what job they do, they do the
best they can – and it opens up huge
opportunities.”
suggestion from the people working on the
quayside. They give us the ideas. And who better
than the people on the ground to know how the job
should be done.”
Port customers are extremely happy, said Mr
Ferraz. Efficiencies have improved tremendously. “On
the bulk side we are achieving 180 to 200 tonnes per
gang hour. It used to be 100 to 120 tonnes per gang
hour. Today, depending on the vessel, we can
achieve 260 tonnes per gang hour. That has been the
record so far – and we can do better.”
At every “talk” meeting held within Port Maputo
the first subject is safety. “We believe that safety
brings efficiency. If people know they are safe and
secure, they work much better and approach the job
with responsibility and a lot more efficiently.
“We have had to convince people that we can only
win through efficiencies. Working from the top
down, we have made them aware of their
MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013
9
Overview
responsibility. We have managed to change the mindset of all
580 of our people.
“Today, people in the port are excited about the future.
Everyone knows they can contribute positively to it. When
they believe that, no matter what job they do, they do the best
they can – and it opens up huge opportunities.”
There is much on the Maputo waterfront to excite the port
and its customers. Dredging of the approach channel – one of
the first phases of MPDC’s Masterplan for the port – increased
the depth of water from 9.4 metres to 11 metres, opening the
way for Panamax size ships of up to 60,000 tonnes and greater
efficiencies.
The number of ships handled by the twin ports of Maputo
and Matola has risen to an annual record of 1,000 plus,
carrying more than 12 million tonnes of cargo in 2011,
compared with a mere 5 million tonnes in 2003.
Under the 20 year Port Masterplan, the Chief Executive
expects volumes to double by 2015, leapfrogging the
milestone figure of 17 million tonnes handled back in 1972,
and to hit a staggering 50 million tonnes by 2033.
Bulk cargoes such as coal and ferrochrome figure large in
future volume figures as does container traffic, with the
number of container lines calling at Maputo increasing from
10
PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013
“Actualmente as pessoas no porto estão entusiasmadas
com o futuro. Todos sabem que podem dar uma
contribuição positiva. Quando acreditam nisto, seja qual
for a função que desempenham, fazem o melhor que
podem, o que abre enormes oportunidades.“
que estão seguras e protegidas trabalham muito melhor e
abordam o trabalho com responsabilidade e de forma muito mais
eficiente.
“Tivemos de convencer as pessoas que só conseguimos vencer
através de eficiências. Começando de cima para baixo,
consciencializámo-los da sua responsabilidade. Conseguimos
mudar a mentalidade de todos os nossos 580 colaboradores.
“Actualmente as pessoas no porto estão entusiasmadas com o
futuro. Todos sabem que podem dar uma contribuição positiva.
Quando acreditam nisto, seja qual for a função que
desempenham, fazem o melhor que podem, o que abre enormes
oportunidades.“
Existe muito potencial nas margens do rio Maputo,
entusiasmando o porto e os seus clientes. A dragagem do canal de
aproximação, uma das primeiras fases do Plano Estratégico da
MPDC para o porto, aumentou a profundidade da água de 9,4
Visão Global
just five in 2007 to the present 13, six serving the Far East, two
the European Union, three undertaking coastal cabotage
services and two from other parts of the world.
DP World Maputo, operators of the port’s container
terminal, have expansion plans which include an inland
container depot (ICD) providing container yards for full and
empty boxes and 11,900 sq metres of warehousing.
Grindrod Limited has expanded annual capacity of its
Matola Coal Terminal to six million tonnes and is looking at the
possibility of a further phase of development to take capacity
to some 20 million tonnes. The Grindrod-operated car terminal
is busy with two-way transhipment of vehicles, with ships
from the Far East and Europe exchanging cars and other
vehicles via Port Maputo.
MPDC too, has major plans for expansion of its general bulk
terminals, plus upgrading of some of its quays to maximise
their utilisation.
No less than US$225 million has been invested in Maputo
and Matola ports in less than a decade. MPDC plans to spend
another US$365 million over five years – part of a total
Masterplan expenditure of US$750 million planned for the
next two decades.
Jorge Ferraz predicts that this mammoth figure could be
metros para 11 metros, abrindo o caminho para navios Panamax
de até 60.000 toneladas e maiores eficiências.
O número de navios suportados pelos portos gémeos de
Maputo e Matola subiu para um recorde anual de mais de 1000,
transportando mais de 12 milhões de toneladas de carga em 2011,
em comparação com uns meros 5 milhões de toneladas em 2003.
Ao abrigo do Plano Estratégico do Porto a 20 anos, o DE espera
que o volume duplique até 2015, ultrapassando a marca histórica
de 17 milhões de toneladas em 1972, e que se atinja uns
espantosos 50 milhões de toneladas até 2033.
As cargas a granel, tais como o carvão e o ferrocrómio,
representam uma grande parte do volume futuro, tal como o
tráfego de contentores, com o número de linhas de contentores
em Maputo a aumentar de apenas cinco em 2007 para as actuais
13. Seis servem o Extremo Oriente, duas a União Europeia, três os
serviços de cabotagem costeira e duas outras partes do mundo.
A DP World Maputo, a operadora do terminal de contentores do
porto, tem planos de expansão que incluem um terminal de
contentores interior, afastado da margem, que disponibilizará
estaleiros para contentores cheios e vazios e 11.900 metros
quadrados de armazenagem.
A Grindrod Limited ampliou a capacidade anual do seu
Terminal de Carvão da Matola para seis milhões de toneladas e
está a ponderar a possibilidade de uma nova fase de
desenvolvimento, para elevar a capacidade para cerca de 20
milhões de toneladas. O terminal de veículos operado pela
Grindrod está ocupado com o transbordo de veículos em dois
sentidos, com as embarcações do Extremo Oriente e da Europa a
trocar carros e outros veículos via Porto de Maputo.
A MPDC também tem grandes planos para a expansão dos seus
terminais gerais de carga a granel, além da actualização de alguns
MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013
11
Overview
pushed to more than a billion US dollars in response to
expansion in cargo volumes. “There have been more and more
enquiries on cargoes that would require further investment,”
he said.
“We have been very conservative in our predictions and
plans. We have also been right on target at every stage in the
Masterplan so far. Demand is developing from China, India
and elsewhere for minerals and other materials from this
region of Africa, and there is more and more investment in
mining within the area. There is going to be millions of tonnes
of coal, ferrochrome, nickel and even iron ore, that have to find
a way out to world markets. And Port Maputo is that way out.”
He said that for certain cargoes being shipped from South
Africa, Maputo was the cheaper port because of the shorter
distances the traffic had to travel to reach the sea. “Maputo is
not competing with the South African ports but it is a transit
port with the capacity to carry on being a transit port, and
with both the South African ports of Richards Bay and Durban
at virtual capacity, investment in the Eastern Southern Africa
Region should be concentrated on ports that are serving the
same markets but have the capacity to continue to do so. That
makes Maputo the port to develop.”
de seus cais para maximizar a sua utilização.
Nada menos do que 225 milhões de dólares norte-americanos
foram investidos nos portos de Maputo e da Matola em menos de
uma década. A MPDC planeia gastar mais 365 milhões de dólares
em cinco anos, parte de um dispêndio total de 750 milhões
dólares, ao abrigo do Plano Estratégico, previstos para as próximas
duas décadas.
Jorge Ferraz prevê que este valor gigantesco possa ser elevado
para mais de mil milhões de dólares em resposta à expansão dos
volumes de carga. “Têm existido cada vez mais pedidos de carga
que exigem mais investimentos”, afirmou.
“Fomos muito conservadores nas nossas previsões e planos. No
entanto temos acertado em todas as fases do Plano Estratégico até
agora. Está a desenvolver-se por parte da China, Índia e outros
focos uma procura por minério e outros materiais desta região de
África, e existe mais investimento na mineração na região. Existirão
milhões de toneladas de carvão, ferrocrómio, níquel e até mesmo
minério de ferro que têm de encontrar uma saída para os
mercados mundiais. E o Porto de Maputo é o ponto de saída.”
Afirmou que, para certas cargas a serem transportadas tendo
como ponto de partida a África do Sul, Maputo foi o porto mais
barato por causa das distâncias mais curtas que o tráfego teve que
viajar para chegar ao mar. “Maputo não está a competir com os
“Existirão milhões de toneladas de carvão,
ferrocrómio, níquel e até mesmo minério de ferro que
têm de encontrar uma saída para os mercados
mundiais. E o Porto de Maputo é o ponto de saída.”
portos sul-africanos, mas é um porto de trânsito com a capacidade
de continuar a ser um porto de trânsito, e com ambos os portos
sul-africanos de Richards Bay e de Durban a terem a sua
capacidade esgotada, o investimento na Região Leste da África
Austral deverá ser concentrado nos portos que estão a servir os
mesmos mercados, mas que têm a capacidade de continuar a
fazê-lo. Tal faz com que Maputo seja o porto a desenvolver.”
Um filho da cidade capital, Jorge Ferraz afirma que Maputo é
um porto com sorte. “Estamos no lugar certo na altura certa, a
desenvolvermo-nos na etapa certa da nossa história.”
Mas Ferraz está igualmente convencido de que o sucesso é
garantido apenas através da qualidade do desempenho. “Tem de
se prestar realmente o serviço que é aceitável para a base de
clientes de cada um. Não importa o quão pressionados outros
portos poderão estar. No instante em que não se tiver um bom
desempenho iremos perder e eles poderão ganhar o mercado. Os
clientes do porto têm sempre uma alternativa. Irão para outro
lugar mesmo que tenham que pagar mais. É o desempenho
que conta.”
No entanto, a sua conclusão reflecte a transição em curso.
“Existe uma atmosfera positiva no Porto de Maputo. Isto é mais do
que um porto... é uma comunidade, e uma atitude positiva
permeia os diversos sectores. Nós mudamos a mentalidade... todos
estão a falar... e os avanços estão à vista de todos para que os
possam ver e experienciar.” ■
12
PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013
Visão Global
“There is going to be millions of tonnes of coal,
ferrochrome, nickel and even iron ore, that have to
find a way out to world markets. And Port Maputo is
that way out.”
MCLI
A son of the capital city, Jorge Ferraz maintains that Maputo
is a lucky port. “We are in the right place at the right time,
developing at the right stage in our history.”
But he is equally convinced that success is secured only by
the quality of performance. “You really have to provide the
service that is acceptable to your client base. No matter how
stressed other ports might be, the moment you don’t perform,
you can lose and they can gain the market. Port customers
always have an alternative. They will go elsewhere even if they
have to pay more. It is your performance that counts.”
However, his final conclusion reflects the transition taking
place. “There is a positiveness in the Port of Maputo. This is
more than a port…it is a community, and a positive attitude
pervades the various sectors. We have changed the mindset…
everyone is talking…and the advances are there for everyone
to see and experience.” ■
MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013
13
Port Masterplan
Looking to tomorrow and beyond
A olhar para amanhã e mais além
The multi-million dollar transition planned for Port Maputo
over the next two decades is already self evident in a
waterfront landscape that exudes the dynamic march of
progress prompted by the Maputo Port Development
Company and adopted by its many entrepreneurial partners in
the South East African maritime industry.
But much of the grand design to secure a vibrant future is
presently visible only as images, which reflect the foresight of
those who have launched this mammoth 20-year project.
With US$225 million already invested in
Mozambique’s premier ports of Maputo and Matola
over the last eight years, the results are plain to see.
Cargo volumes have risen from just 5 million tonnes in
2003 to more than 12 million tonnes in 2011.
Gate 9
14
Portão 9
PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013
A transição orçada em milhões de dólares, prevista para o Porto de
Maputo ao longo das próximas duas décadas, já é evidente numa
paisagem à beira-rio que emana a marcha dinâmica do progresso,
despoletada pela Sociedade de Desenvolvimento do Porto de
Maputo e adoptada pelos seus muitos parceiros empresariais na
indústria marítima da África Austral.
Mas grande parte do grande projecto para garantir um futuro
vibrante é actualmente visível apenas como imagem, que reflecte
a visão daqueles que lançaram este projecto gigante a 20 anos.
Com 225 milhões de dólares já investidos nos portos
Moçambicanos de Maputo e Matola nos últimos oito anos, os
resultados estão à vista. Os volumes de carga aumentaram de
apenas 5 milhões de toneladas em 2003 para mais de 12 milhões
de toneladas em 2011.
Mas isto é apenas o princípio. Outros 750 milhões de dólares
serão investidos nos próximos 20 anos no melhoramento das
Plano-Director do Porto
With US$225 million already invested in Mozambique’s
premier ports of Maputo and Matola over the last eight
years, the results are plain to see. Cargo volumes have risen
from just 5 million tonnes in 2003 to more than 12 million
tonnes in 2011.
But that is only the beginning. Another US$750 million will
be invested over the next 20 years on further enhancement of
port facilities and equipment, including provision of new
warehousing and terminals, that would boost cargo
movements through Port Maputo to impressive new heights.
Ferro Pad
Car Terminal
Terminal Automóvel
Banca do Ferrocrómio
Com 225 milhões de dólares já investidos nos portos
de Moçambique de Maputo e Matola nos últimos
oito anos, os resultados estão à vista. Os volumes de
carga aumentaram de apenas 5 milhões de
toneladas em 2003 para mais de 12 milhões de
toneladas em 2011.
The first major capital project to be completed under the
Master Plan involved dredging Maputo’s approaches to a
greater depth that permits Panamax size vessels to service
the port and which is already attracting more ships and
arger cargoes.
Further schemes aimed at building on the success of
facilities such as the DP World Maputo Container Terminal, the
Matola Coal Terminal and the MPDC Ferrochrome Terminal,
plus plans for more modern facilities to accommodate
anticipated trades, are all expected to contribute to a growth
in Port Maputo’s cargo traffic to 50 million tonnes by 2030. ■
Container Terminal
instalações portuárias e equipamentos, incluindo o fornecimento
de armazenamento e terminais, que irá aumentar a movimentação
de carga através do Porto de Maputo para novos valores ainda
mais impressionantes.
O primeiro grande projecto a envolver grandes investimentos
será concluído no âmbito do Plano-Director, envolvendo a
dragagem dos canais de aproximação a Maputo para uma maior
profundidade, que permita aos navios do tipo Panamax utilizarem
o porto e que já está a atrair mais navios e cargas maiores.
New Warehousing
Novos Armazéns
Terminal de Contentores
São esperados outros projectos que visam aproveitar o sucesso
de equipamentos tais como o Terminal de Contentores da DP
World Maputo, o Terminal de Carvão da Matola e o Terminal de
Ferrocrómio da MPDC, além de planos para instalações mais
modernas para acomodar outras actividades comerciais, que
deverão contribuir para um crescimento do tráfego de cargas do
Porto de Maputo para 50 milhões de toneladas em 2030. ■
MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013
15
Southern Africa
Sul de África
Southern Africa
Sul de África
M A P U T O C I T Y
CIDADE DE MAPUTO
MATOLA
BULK TERMINALS
MAPUTO
CARGO TERMINALS
T ERM IN A IS A G R A N EL
DA MATOL A
P. 19
T E RM I NA I S D E
C AR G A DE M APU TO
P. 18
MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013
17
18
PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013
11
10
8
7
6
5
4
3
2
1
Car Terminal
Terminal Automóvel
Molasses Terminal
Terminal de Melaço
Citrus Terminal
Terminal de Citrinos
Granite Terminal
Terminal de Granito
Bulk Sugar Terminal
Terminal de Açúcar a Granel
Bagged Sugar Terminal
Terminal de Açúcar Ensacado
Scrap Terminal
Terminal de Sucata
Ferrochrome Terminal
Terminal de Ferrocrómio
Container Terminal
Terminal de Contentores
Bulk Liquids Terminal
Terminal de Líquidos a Granel
TERMINAL
ÃO DA CATEMBE
CATEMBE FERRY | BATEL
Fishing Harbour | Porto de Pesca
10,000
129,000
55,000
16
12, 14
10, 11, 15
10, 11
7,500
10
58,000
10, 11
10, 11
33,000
10,000
8, 9
7
8,000
25,000
5, 4, 3
BERTH
CAIS
36,000**
AREA(m2)
ÁREA(m2)
Maputo Cargo Terminals
Terminais de Carga de Maputo
Coastal | Costeiro
Cruise Berth | Ancoradouro de Cruzeiros
Car Terminal | Terminal Automóvel
Heavy Lifts | Cargas Pesadas
Fruit | Fruta
Sugar | Açúcar
Break Bulk | Carga Fragmentada
Notas:
A Carga Fragmentada, Unitizada, Geral e para
Projectos é actualmente processada ao longo
dos ancoradouros marcados com as designações
Break-Bulk, Heavy Lift, Cruise e Ro-Ro.
** Fase 1
12
Ferrochrome | Ferrocromo
Notes:
Break-Bulk, Unitised, General and Project Cargo
is currently handled over the berths marked
Break-Bulk, Heavy Lift, Cruise and RoRo.
** Phase 1
14
Direct Access to South Africa
Acesso directo à África do Sul
Containers | Contentores
Bulk Liquids | Líquidos a Granel
Dry Bulks | Produtos Secos a Granel 15
16
Tank Terminal | Terminal de Tanques
PORTÃO 1 (TRÁFEGO COMERCIAL)
ALFÂNDEGA, SEGURANÇA E BÁSCULA
PARQUE SEGURO DE CAMIÕES
GATE 1 (COMMERCIAL TRAFFIC)
CUSTOMS, SECURITY AND WEIGHBRIDGE
SECURE LORRY PARK
Port Terminals
Grain Silos | Silos de Cereais
Petroleum | Petróleo
Grain | Cereais
Aluminium | Alumínio
P3
1
1
5,000
20,000
20,000
Coal & Minerals | Carvão e Minerais
1
220,000
Coal Terminal
Terminal de Carvão
Petroleum Terminal
Terminal de Petróleo
Aluminium Terminal
Terminal de Alumínio
Grain Terminal
Terminal de Cereais
BERTH
CAIS
AREA(m2)
ÁREA(m2)
TERMINAL
Matola Bulk Terminals
Terminais a Granel da Matola
Terminais Portuários
MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013
19
MPDC – Consortium Partners
MPDC – Parceiros de Consórcio
World of experience in one organisation
Um mundo de experiência numa organização
Maputo Port Development Company (MPDC) is a
Mozambican-registered company formed to operate the
concession to transform Port Maputo.
A consortium of international and Mozambican partners
holds 51% of MPDC equity under the name of Portus Indico.
The Mozambique ports and railways company, Portos e
Caminhos de Ferro de Mocambique (CFM) retains the
remaining 49%.
The Portus Indico partnership consists of Grindrod Limited,
a leader in shipping, port and freight logistics activities, and
DP World, one of the largest marine terminal operators in the
world, both with a 48.5% interest. Mozambique Gestores
SARL, a local consulting group, holds the remaining 3%.
In 2011, the Mozambique Government extended MPDC’s
port operating concession by another 15 years to 2043.
A Sociedade de Desenvolvimento do Porto de Maputo (MPDC) é uma
empresa registada em Moçambique formada para operar a
concessão para transformar o Porto de Maputo.
Um consórcio de parceiros internacionais e moçambicanos detém
51% do capital da MPDC sob o nome de Portus Indico. A empresa
moçambicana de portos e caminhos-de-ferro, Portos e Caminhos de
Ferro de Moçambique (CFM) detém os restantes 49%.
A parceria Portus Indico é composta pela Grindrod Limited, líder
em actividades de logística portuária, transporte e frete, e a DP
World, uma das maiores operadoras de terminais marítimos do
mundo, ambas detendo 48,5% do capital. A Mozambique Gestores
SARL, um grupo local de consultoria, detém os restantes 3%.
Em 2011, o Governo de Moçambique estendeu a concessão
operacional do porto por parte da MPDC por mais 15 anos,
até 2043.
Portus Indico 51%
DP
World
22
PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013
Grindrod
Limited
CFM 49%
Mozambique
Gestores SARL
MPDC – Autoridade Portuária
New approach adds depth to cargo volumes
Uma nova abordagem acrescenta profundidade aos
volumes de carga
O Porto de Maputo gastou quase 10 milhões de euros na compra
de uma chave para abrir a porta para uma nova era de navios e
cargas maiores.
Um programa de dragagem, que arrancou em Setembro de
2010 e foi concluído em Janeiro de 2011, retirou 2.045.000 metros
cúbicos de sedimentos, incluindo rocha, para providenciar uma
aproximação mais profunda ao porto.
O contrato foi realizado pela Dredging International da Bélgica
através da sua draga Pallieter de sucção por funil e tecnologia
inovadora, por forma a remover 46.500 metros cúbicos de rocha,
no âmbito do projecto.
O canal de acesso tem agora uma
profundidade de 11m em relação ao zero
hidrográfico, permitindo que Maputo
receba navios de tamanho Panamax com
até 12,5 m de calado e disponibilizando
proveitos económicos que advêm do porto
ser capaz de receber navios de 55.000 a
60.000 toneladas, em comparação com um
máximo anterior de 40.000 toneladas.
O impacto positivo no tráfego foi
imediato, com o número de embarcações
recebidas pelo porto em 2011 a superar
estimadamente o número recorde de mais
de mil navios em 2010.
“A reacção geral da comunidade portuária
tem sido muito positiva”, afirmou o Capitão
do Porto de Maputo e Director da
Autoridade Portuária, o Capitão Ken Shirley.
“Quanto mais carga se puder processar mais
económico é o embarque. A nova
profundidade afecta principalmente o
tráfego de carga a granel, mas o terminal de
contentores também está a receber navios
maiores.”
O contrato de cerca de €10.000.000 foi
concluído antes do previsto e incluiu a
remoção de dois pontos duros de rocha
com recurso à utilização de uma cabeça de
dragagem desenvolvida especialmente, e
melhorando o calado dos ancoradouros
comerciais 10 a 16 do porto.
O Capitão Shirley descreveu o programa
de dragagem como o “projecto de
arranque” que abriu o caminho para que o
Ken Shirley
porto possa acolher navios maiores e em
Maputo Harbour Master and Port Authority Director
maior número. “Agora queremos melhorar
Capitão do Porto de Maputo e Director da Autoridade Portuária
os ancoradouros”, declarou.
Port Maputo spent nearly €10 million on purchasing a key to
open the door to a new era of bigger ships and larger cargoes.
A dredging programme which began in September 2010
and was completed by January of 2011, removed 2,045,000
cubic metres of spoil including rock, to create a deeper
approach to the port.
The contract was undertaken by Dredging International of
Belgium using its trailer suction hopper dredger Pallieter and
ground breaking technology to remove 46,500 cubic metres
of rock as part of the project.
MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013
23
MPDC – Harbour Master
“The ships are bigger and there are more of them. The
1,013 vessels handled in 2010 was a record to be
broken by the 2011 traffic.”
“Os navios são maiores e em maior quantidade. “As 1.013
embarcações processadas em 2010 estabeleceram um
recorde que será quebrado pelo tráfego de 2011.”
Maritime Organisation
Though MPDC is the Port Authority for the ports of
Maputo and Matola, two other maritime organisations
share a responsibility in the daily life of Mozambique’s
major gateway.
The National Lighthouse and Hydrographic Service
(INAHINA) – part of the Ministry of Transport and
Communications – maintains the buoyage and lights in
the harbour channels and surveys Mozambique’s coastal
waters. It also maintains the historic chain of lighthouses
along the 3,000 kilometres of the Mozambique Channel.
INAMAR, another division of the Ministry of Transport and
Communications, is responsible for maritime safety and
certification of Mozambican commercial vessels.
The access channel now has a depth of 11m to chart datum,
allowing Maputo to welcome Panamax size ships of up to
12.5m draft and offering the economic gains that come with
the port being able to handle ships of 55,000 to 60,000
deadweight tonnes, compared with a previous maximum of
40,000 dwt.
The positive impact upon traffic was immediate, with the
number of vessels handled by the port in 2011 expected to
overtake the record-breaking tally of more than a thousand
ships in 2010.
“The general reaction of the port community has been very
positive,” said Maputo Harbour Master and Port Authority
Director Captain Ken Shirley. “The more cargo you can uplift
the more economic the shipment. The new depth will
primarily affect bulk traffic, but the container terminal is
getting bigger ships too.”
The contract of nearly €10 million was completed ahead of
24
PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013
O porto também está a ponderar melhorar os recursos marítimos,
com um rebocador novo a juntar-se aos dois actualmente em
operação, seguindo-se um segundo barco novo cerca de dois anos
depois, permitindo que um dos rebocadores mais antigos seja
desactivado. O Porto de Maputo também está a ponderar adquirir um
novo piloto e assim aumentar a equipa actual de 12 pilotos.
“Os navios são maiores e em maior quantidade”, afirmou o
Capitão Shirley. “As 1.013 embarcações processadas em 2010
estabeleceram um recorde que será quebrado pelo tráfego de 2011.
“A tendência em alta continua. Existe um grande interesse por
novas cargas. Lidamos constantemente com pedidos de
embarcações maiores. E a área natural, rica, circundante do Porto de
Maputo não muda.
“Estou muito contente com a forma como a dragagem foi
efectuada e com o seu impacto até à data. O panorama é
muito bom.” ■
MPDC – Autoridade Portuária
schedule and included removing two hard spots of rock using
a specially developed drag head, and improving the draft at
the port’s commercial berths 10 to 16.
Captain Shirley described the dredging programme as the
“kick-off project” that opened the door to the port
accommodating more and bigger ships. “Now we are looking
at upgrading quays,” he said.
The port is also considering enhancing marine resources
with a new tug joining the two currently in operation, to be
followed about two years later by a second new boat,
enabling one of the older tugs to be retired. Port Maputo is
also looking at acquiring a new pilot launch and increasing the
current team of 12 pilots.
“The ships are bigger and there are more of them,” said
Captain Shirley. “The 1,013 vessels handled in 2010 was a
record to be broken by the 2011 traffic.
“The upward trend is continuing. There is a lot of interest in
new cargoes. We deal all the time with enquiries for bigger
vessels. And Port Maputo’s rich, natural hinterland does
not change.
“I am delighted with the way the dredging went and its
impact so far. The outlook is very good.” ■
Organização Marítima
Embora a MPDC seja a Autoridade Portuária para os
portos de Maputo e da Matola, duas outras organizações
marítimas partilham responsabilidade na vida diária da
principal porta de entrada e de saída de Moçambique.
O Instituto Nacional de Hidrografia e Navegação
(INAHINA), sob a alçada do Ministério dos Transportes e
Comunicações, mantém o balizamento e iluminação nos
canais portuários e faz levantamentos das águas costeiras
de Moçambique. Também mantém o conjunto histórico
de faróis ao longo dos 3.000 quilómetros do Canal de
Moçambique.
A INAMAR, outra divisão do Ministério dos Transportes e
Comunicações, é responsável pela segurança marítima e
certificação dos navios comerciais de Moçambique.
MPDC – Segurança
Security has critical role in future success
A segurança tem um papel fundamental no sucesso futuro
The Port of Maputo is developing higher security throughout
the operational area of its busy 118 hectare waterfront.
Port Security Officer Geoffrey McPherson has set his target –
to lift standards at Mozambique’s premier port to a level that
will gain ISO 28000-700 accreditation.
“Our aim is to sustain current standards whilst securing
strategies to assure clients and their staff that neither
personnel nor cargoes will be compromised within the
boundaries of the port,” he said.
Port Maputo is compliant with the International Ship and
Port Facility Security (ISPS) Code, the current internationally
accepted benchmark which contributes to the growing status
of the Mozambique capital’s maritime gateway as the ´port of
choice´ in South Eastern Africa.
The Port of Maputo has two security service providers
– Executive Protection which maintains security at the
entrance gates and MPDC buildings, and SPACE
Security which patrols the peripheral fences 24/7 and
conducts random spot checks throughout the port on
traffic and individuals.
“Maputo is developing rapidly,” said the Port Security Officer.
“Cargo is being moved more quickly and efficiently than by
many other ports in the region and higher security standards
will augment these performance improvements.”
Mr McPherson joined MPDC three years ago with the task of
lifting the standards of Maputo’s mechanical equipment and
reducing accidents involving port plant. He was then
transferred within MPDC from management of plant and
equipment to developing a security structure to attain ISO
28000-700 standards, eliminating the risk of cargo loaded at
Maputo being shunned by ports demanding the assurances
inherent in the ISO accreditation.
“The target of ISO security accreditation demands the
participation of all port users and stakeholders,” said Mr
McPherson. “And many are responding to recent changes in
security procedures in a very positive manner.”
He said it was estimated that 80% of port security
challenges were about access control. “With better control we
will attract new customers who rightly demand security as an
important part of their business portfolio.”
The land side boundary of Port Maputo consists of four
kilometres of electrified fencing which has recently been
upgraded from a solar energy source to mains power supply.
The fence is now also illuminated on both sides and patrolled
24 hours a day. This has reduced incursions to zero, with not
one bag of commodities such as rice or grain lost.
Geoffrey McPherson
Port Security Officer
Oficial de Segurança Portuária
O Porto de Maputo está a desenvolver uma maior segurança em
toda a área operacional incluída nos 118 hectares de zona costeira.
O Oficial de Segurança Portuária Geoffrey McPherson definiu o
seu alvo: elevar os padrões no porto principal de Moçambique a
um nível que irá resultar na acreditação ISO 28000-700.
“O nosso objectivo é manter os padrões actuais,
implementando simultaneamente estratégias para garantir aos
clientes e aos seus funcionários que nem o pessoal nem as cargas
serão comprometidos dentro dos limites do Porto”, declarou.
O Porto de Maputo está em conformidade com o Código
Internacional para a Protecção de Navios e Instalações Portuárias
MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013
27
MPDC – Security
The Port of Maputo has two security service providers –
Executive Protection which maintains security at the entrance
gates and MPDC buildings, and SPACE Security which patrols
the peripheral fences 24/7 and conducts random spot checks
throughout the port on traffic and individuals.
Both entrance gates to the port are now monitored by CCTV
cameras and movements through them have been restricted.
Physical searches of vehicles are also applied by security staff.
Explained Mr McPherson: “In the past the two gates have
provided general traffic with a faster and more direct route to
the city centre, enabling vehicles to circumnavigate traffic
congestion on public roads outside the port.
“To enhance both security and safety, Gate 1 is now
dedicated to heavy commercial vehicles only and Gate 9 – the
access to Maputo City Centre – is used by light vehicles only.”
The Port of Maputo has also introduced a free, internal,
round the clock bus service, which has reduced the risk of
accidents and has strengthened security. “Pedestrians are no
longer allowed to wander the port under the guise of not
having any transport,” explained the Port Security Officer.
Mr McPherson added: “The Security Team has substantially
improved the situation on the Port of Maputo. But it has to be
a team effort. The commitment of our security professionals
28
PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013
O Porto de Maputo tem dois prestadores de serviços de
segurança: a Executive Protection, que mantém a
segurança nos portões de entrada e edifícios da MPDC e
a SPACE Security, que patrulha as cercas periféricas 24
horas por dia e realiza controlos aleatórios ao longo de
todo o porto, no que respeita a trânsito e a indivíduos.
(ISPS), o padrão actual aceite internacionalmente que contribui
para o crescente estatuto do porto de entrada marítima da capital
de Moçambique como o “porto de escolha” na África Austral.
“Maputo está a desenvolver-se rapidamente”, afirmou o Oficial
de Segurança Portuária. “A carga está a ser movimentada mais
rapidamente e eficientemente do que através de muitos outros
portos da região e padrões mais elevados de segurança irão
aumentar estas melhorias de desempenho.”
Geoffrey McPherson ingressou na MPDC há três anos com a
tarefa de elevar os padrões dos equipamentos mecânicos em
Maputo e de reduzir os acidentes envolvendo equipamentos do
porto. Foi posteriormente transferido dentro da MPDC da gestão
das instalações e equipamentos para o desenvolvimento de uma
estrutura de segurança para atingir os padrões ISO 28000-700,
MPDC – Segurança
eliminando o risco das cargas embarcadas em Maputo serem
evitadas pelos portos que exigem as garantias inerentes à
acreditação ISO.
“A meta da acreditação de segurança ISO exige a
participação de todos os utilizadores do porto e das partes
interessadas”, disse McPherson. “E muitos estão a responder a
mudanças recentes nos procedimentos de segurança de uma
forma muito positiva.”
Afirmou que foi estimado que 80% dos desafios de
segurança do porto diziam respeito ao controlo de acessos.
“Com um melhor controlo iremos atrair novos clientes que
exigem com justiça que a segurança seja uma parte
importante da sua carteira de negócios”.
Os limites do lado terrestre do Porto de Maputo são
compostos por 4 km de cercas electrificadas, que foram
recentemente melhoradas, passando a estarem ligadas à rede
eléctrica em vez de a uma fonte de energia solar. A vedação é
agora também iluminada em ambos os lados e patrulhada 24
horas por dia. Tais melhorias reduziram as incursões a zero, não
se tendo perdido um único saco de mercadoria, tal como
arroz ou cereais.
O Porto de Maputo tem dois prestadores de serviços de
segurança: a Executive Protection, que mantém a segurança
nos portões de entrada e edifícios da MPDC e a SPACE
Security, que patrulha as cercas periféricas 24 horas por dia e
realiza controlos aleatórios ao longo de todo o porto, no que
respeita a trânsito e a indivíduos.
Ambos os portões de entrada para o porto agora são
monitorizados por câmaras em circuito fechado e as
movimentações através dos mesmos foram restringidos.
Também são aplicadas revistas físicas aos veículos por
pessoal afecto à segurança.
McPherson explicou: “No passado, os dois portões
ofereciam ao trânsito geral um percurso mais rápido e
directo para o centro da cidade, permitindo que os veículos
circum-navegassem o congestionamento de trânsito nas
vias públicas fora do porto.
“Para melhorar a segurança o Portão 1 está agora
dedicado apenas a veículos comerciais pesados e o Portão
9, o acesso ao centro da cidade de Maputo, é utilizado
apenas por veículos leves.”
O Porto de Maputo também introduziu um serviço de
autocarro gratuito, interno e regular, que reduziu o risco de
acidentes e reforçou a segurança. “Os pedestres já não podem
vaguear pelo porto sob o pretexto de não terem transporte”,
explicou o Oficial de Segurança Portuária.
McPherson acrescentou: “A equipa de segurança tem
melhorado substancialmente a situação no Porto de Maputo.
Mas tem que ser um esforço de equipa. O compromisso dos
nossos profissionais de segurança deve ser aumentado pela
aceitação e cooperação de todos os que usam o Porto de
Maputo como uma fonte de sustento e como uma ferramenta
fundamental no desenvolvimento de Maputo, Moçambique e
do países interiores circundantes. Juntos vamos confirmar o
Porto de Maputo como O porto regional de eleição.” ■
MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013
29
MPDC – Security
must be augmented by the acceptance and co-operation of all
who use the Port of Maputo as a source of livelihood and as a
critical tool in the development of Maputo, Mozambique and
the surrounding hinterland. Together we will confirm Maputo
Port as THE regional port of choice.” ■
Kudumba Investments Lda
Port Maputo is the benchmark for an international cargo
security system that is becoming the norm throughout
Mozambique’s ports, airports and border crossings and is the
envy of other trading gateways across the globe.
The sophisticated equipment and supporting IT
infrastructure, introduced at Mozambique’s capital port in
2006, gives movers of international trade assurance of the
legitimacy and integrity of the cargo they are carrying.
It also ensures the smooth, swift flow of road and railmounted freight through the non-intrusive scanning systems,
which add to the speed and efficiency of Mozambique’s
premier port.
Trust took on a new and distinctive form when Kudumba
Investments Lda established its integrated border security
system at Port Maputo. Today, the multi-million US dollar
investment by the company – whose local Changana name
translates as “trust” – is taken for granted on the waterfront.
Kudumba Investments Lda
O Porto de Maputo é a referência para um sistema internacional
de segurança de carga que está a tornar-se a norma em todos os
portos, aeroportos e fronteiras de Moçambique e é a inveja das
portas de entrada comerciais em todo o mundo.
O equipamento sofisticado e a infra-estrutura de apoio de TI,
introduzida no porto da capital de Moçambique em 2006,
oferecem aos movimentadores internacionais de mercadorias
garantia da legitimidade e da integridade da carga que estão a
transportar.
Também garante o fluxo suave e rápido do transporte
rodoviário e ferroviário de mercadorias através dos sistemas nãointrusivos de visualização de carga, o que aumenta a velocidade e
eficiência do principal porto de Moçambique.
A confiança assumiu uma forma nova e distinta quando a
Kudumba Investimentos, Lda. estabeleceu o seu sistema de
segurança integrado de fronteiras no Porto de Maputo.
Actualmente o investimento de milhões de dólares norteamericanos efectuado pela empresa, cujo nome local changana se
traduz como “confiança”, é um dado adquirido à beira-mar.
Os sistemas experimentados e testadas que são um elemento
familiar e essencial do ambiente seguro do Porto de Maputo estão
agora a ser aplicados noutros locais ao longo das fronteiras de
Moçambique, ao abrigo de uma concessão do governo
conquistada pela Kudumba. O Director de Operações Kevin Davies
Kudumba Investments Lda
Kevin Davies
Chief Operating Officer
Kudumba Investments Lda
Director de Operações
Kudumba Investments Lda
30
PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013
Kudumba Investments Lda
MPDC – Segurança
The tried and tested systems that are a familiar and essential
element of Port Maputo’s safe environment, are being applied
elsewhere on Mozambique’s borders, under the Government
concession secured by Kudumba. Said the company’s Chief
Operating Officer Kevin Davies: “Kudumba is providing a
valuable and progressive service to the whole of Mozambique’s
supply chain activities whether road, rail, sea or air.”
The Kudumba counter to potential terrorist and criminal
assault upon the movement of imports, exports and transit
freight, consists of large non-intrusive X-ray scanners, plus
complementary systems such as CCTV, Under Vehicle
Surveillance, Radiation Portal Detection and Data Capture
Initiatives.
Some 70% of all truck-mounted containers, bulk traffics and
small vehicles transiting Port Maputo are selected by
Mozambique Customs Authority for inspection by the
equipment which glides smoothly and speedily over truck or
train, providing clear images of cargo content.
It can even differentiate between organic and non-organic
substances, enhancing Customs’ anti-smuggling and law
enforcement capabilities.
Backing the technology is an army of highly trained
Kudumba operators and service engineers, ensuring a support
regime that is second-to-none. ■
acrescenta: “A Kudumba está a prestar um serviço valioso e
impulsionador a todas as actividades da cadeia de abastecimento
de Moçambique, quer seja por rodovia, ferrovia, mar ou ar.”
As defesas da Kudumba frente a potenciais ataques terroristas e
criminosos ao movimento de importações, exportações e trânsito
de mercadorias, são compostas por grandes aparelhos nãointrusivos de raios-X, além de sistemas complementares, tais como
o CCTV (circuito fechado de videovigilância, Vigilância Sob os
Veículos, Portal de Detecção de Radiação e Iniciativas de Captura
de Dados.
Cerca de 70% de todos os contentores transportados por
camião, mercadoria a granel e veículos de pequeno porte que
transitam no Porto de Maputo são seleccionados pela Autoridade
Tributária de Moçambique para inspecção por parte de
equipamento que desliza suavemente e rapidamente sobre o
camião ou comboio, fornecendo imagens claras do conteúdo
da carga.
Consegue até mesmo distinguir substâncias orgânicas de
inorgânicas, aumentando as capacidades da Alfândega de aplicar
as leis de contrabando e gerais.
Por trás da tecnologia encontra-se um exército de operadores
altamente treinados e engenheiros de manutenção da Kudumba,
assegurando um regime de apoio que não fica atrás de nenhuma
outra empresa. ■
MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013
33
MPDC – Health & Safety
Raising the bar for safety standards
Elevar a fasquia dos padrões de segurança
The signs of a new high in health and safety standards at Port
Maputo are everywhere.
There are no less than 350 giant placarded messages
strategically positioned at the roadsides, on buildings, gates
and fences across the 12,000 hectares of the busy waterfront.
They leave no one – whether regular port employee, business
partner or occasional visitor – in any doubt as to where they can
and cannot go and what they must and must not do.
From speed limits and the penalties for breaking them,
warnings of possible rail traffic crossing the road, to the safety
equipment which must be worn and actions that will not be
tolerated, all are imperatives in words and images,
contributing to Port Maputo’s delivery of a safer environment
and more efficient service.
The man responsible for nearly US$90,000 worth of signage
that contributed to a 50% reduction in incidents such as
injuries to people and damage to property in the six months
from June 2011 is MPDC’s Environment, Health and Safety
Manager Angelo Massache. “Until now, I was reporting some
23 incidents a month. Now we are down to 10 or 12 a month –
and we are determined to reduce it still further.
Ângelo Massache
Environment, Health and Safety Manager
Gestor de Higiene e Segurança no Trabalho
34
PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013
Os sinais dos padrões de saúde e segurança mais elevados de
sempre no Porto de Maputo estão em toda a parte.
Existem nada menos do que 350 mensagens em placards
gigantes estrategicamente posicionados nas estradas, em edifícios,
portões e vedações ao longo de todos os 12.000 hectares do
agitado espaço junto ao rio.
Não deixam ninguém, quer seja funcionário regular do porto,
parceiro de negócios ou visitante ocasional, com qualquer dúvida
a respeito de onde pode e não pode ir e o que deve e não
deve fazer.
Desde limites de velocidade e as multas por infringi-los,
passando pelos avisos de possível tráfego ferroviário a atravessar a
estrada, a equipamento de segurança que deverá ser usado até
actos que não serão tolerados, todos são imperativos em formato
de palavras e imagens, contribuindo para a disponibilização, por
parte do Porto de Maputo, de um ambiente mais seguro e de um
serviço mais eficiente.
O homem responsável pelos cerca de 90 mil dólares em
sinalização que contribuíram para uma redução de 50% nos
incidentes, tais como lesões e danos à propriedade, nos seis meses
desde Junho de 2011 é o Gestor de Higiene e Segurança no
MPDC – Higiene e Segurança
“We undertake risk assessments for each activity in
the port and then draw up a procedure establishing
how people must respond, whether operating mobile
plant, working at a height, handling cargo,
undertaking engineering work or simply walking or
driving in the port.”
Other simple but effective safety measures include
the free bus service which operates a 30 minute
schedule, 24 hours a day, to safeguard people on foot
from the dangers of heavy port traffic, and restrictions
imposed upon vehicle access to the port. From
September 2011, light vehicles were allowed to use
only Gate 9 at the city centre for entering and exiting
the docks, leaving Gate 1 at the opposite end of the
port area for cargo-carrying heavy vehicles.
Mr Massache’s department which now has its
sights set on Port Maputo achieving the ISO18001
certification for safety and the ISO14000
environmental standard, was manned in 2010 by just
three people. It now consists of a team of eight,
which undertakes safety training on a daily basis
“We undertake risk assessments for activities in the port
and then draw up a procedure establishing how people
must respond, whether operating mobile plant, working
at a height, handling cargo, undertaking engineering
work or simply walking or driving in the port.”
Trabalho Ângelo Massache. “Até agora, eu estava a relatar cerca de
23 incidentes por mês. Agora estamos abaixo de 10 ou 12 por mês
e estamos determinados a reduzir ainda mais.
“Realizamos uma avaliação de risco para cada actividade no
porto e, de seguida, elaboramos um procedimento que estabeleça
como as pessoas deverão responder, quer ao operarem veículos,
como a trabalhar em altura, movimentar carga, realizar trabalhos
de engenharia ou simplesmente a caminhar ou a conduzir no
porto.”
Outras medidas de segurança simples, mas eficazes incluem o
serviço de autocarro gratuito, que passa a cada 30 minutos, 24
horas por dia, para proteger as pessoas a pé dos perigos do
tráfego portuário pesado e para cumprir as restrições impostas de
acesso de veículos ao porto. Desde Setembro de 2011 os veículos
ligeiros foram autorizados a usar apenas o Portão 9 no centro da
cidade para entrar e sair do cais, deixando o Portão 1 na
extremidade oposta da área portuária para os veículos pesados
portadores de carga.
O departamento de Massache, que agora tem o objectivo de
conseguir que o Porto de Maputo conquiste a certificação
ISO18001 para a segurança e o padrão ambiental ISO14000, era
composto em 2010 por apenas três pessoas. Actualmente é
composto por uma equipa de oito, que realiza formação em
segurança diariamente, para o amplo conjunto de pessoas que
trabalham no porto.
“Realizamos uma avaliação de risco para cada
actividade no porto e, de seguida, elaboramos um
procedimento que estabeleça como as pessoas
deverão responder, quer ao operarem veículos, como
a trabalhar em altura, movimentar carga, realizar
trabalhos de engenharia ou simplesmente a caminhar
ou a conduzir no porto.”
MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013
35
MPDC – Health & Safety
across the broad spectrum of people working in the port.
One of its key targets achieved in the second half of 2011
was to complete the safety training of 3,000 stevedores
employed by other companies in the port. “Making them
aware of the dangers and the steps they need to take for their
own safety, has brought about a major reduction in injuries.
And it is saving the port and its customers a lot of time and
money that would otherwise be lost when an incident has
meant that a job has had to be stopped.
“What we are doing can and does reduce the frequency and
the consequences of incidents. People are increasingly
recognising the fact that if they don’t follow the procedures
they have been taught, then they face the possibility of
becoming the victim of yet another unnecessary and, more
often than not, avoidable incident.” ■
36
PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013
Uma das suas principais metas alcançadas no segundo semestre
de 2011 consistiu em completar a formação em segurança de
3.000 estivadores empregados por outras empresas no porto.
“Torná-los cientes dos perigos e dos passos que precisam de
tomar para a sua própria segurança, provocou uma redução
significativa nas lesões. E está a poupar ao porto e aos seus clientes
uma grande quantidade de tempo e dinheiro que poderiam ser
perdidos quando um incidente fizesse com que um trabalho
tivesse que ser interrompido.
“O que estamos a fazer tem a capacidade de e efectivamente
reduz a frequência e as consequências dos incidentes. As pessoas
estão cada vez mais a reconhecer o facto de que, se não seguirem
os procedimentos que lhes foram ensinados, então enfrentam a
possibilidade de se tornarem vítimas de mais um incidente
desnecessário e frequentemente evitável.” ■
MPDC – Vincente
Kids add voice to safety strategy
Crianças juntam a sua voz à estratégia de segurança
Port Maputo is using the power of the “little
people” to promote safety at work and in the home.
Children of port employees have been recruited
to increase their parents’ awareness of the daily
dangers they face if they don’t adhere to safety
regulations. At the same time, the kids are learning
of the risks that they can face in the home.
This novel campaign to cut accidents and
minimise risk for port workers and their families is
focused on a fun day at the docks for some 1,200
employees’ children aged 5 to 14, finding out what
their Moms and Dads do at work and learning of
the measures essential to keep them safe.
Helping to get the messages across to the
children is a friendly port worker by the name of
Vicente, the central fictional character of a
colouring book illustrating on every page, the way
to eliminate risks at work in the port.
The books are distributed to the children ahead
of a big day event staged within the port area
where each child receives a goody bag of crayons,
pencil sharpener, snacks and other gifts – as well as
Patricia Bettencourt
Corporate Affairs Manager
Gestora de Assuntos Externos
O Porto de Maputo está a usar o poder dos “pequeninos” para
promover a segurança no trabalho e em casa.
Os filhos dos funcionários portuários foram recrutados para
aumentar a consciencialização dos seus pais sobre os perigos
que enfrentam diariamente se não aderirem às normas de
segurança. Ao mesmo tempo, as crianças estão a aprender
sobre os riscos que podem enfrentar em casa.
Esta campanha inovadora, para reduzir os acidentes e
minimizar os riscos para os trabalhadores portuários e para as
suas famílias, foca-se num dia divertido nas docas para as
crianças dos cerca de 1.200 funcionários com idade entre os 5
e 14 anos, para que descubram o que os seus pais e as suas
mães fazem no trabalho e aprendam as medidas essenciais
para os manter seguros.
A ajudar a receber as mensagens através dos filhos
encontra-se um trabalhador portuário amigável com o nome
de Vicente, a personagem central fictícia de um livro para
colorir, ilustrando em cada página o caminho para eliminar os
riscos do trabalho no porto.
Os livros são distribuídos às crianças antes de um grande
evento apresentado na zona portuária, onde cada criança
MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013
37
MPDC – Vincente
E no centro deste Evento do Dia do Mar encontra-se
um concurso de desenho para todas as crianças com
a segurança, saúde e meio ambiente como tema.
São escolhidas doze das ilustrações das crianças
para fazer parte do calendário anual da Sociedade
de Desenvolvimento do Porto de Maputo.
recebe um conjunto de prendinhas incluindo lápis de
cor, afia-lápis, snacks e outros presentes, assim como
mensagens essenciais sobre segurança no trabalho e
em casa.
E no centro deste Evento do Dia do Mar encontra-se
um concurso de desenho para todas as crianças com
a segurança, saúde e meio ambiente como tema. São
escolhidas doze das ilustrações das crianças para
fazer parte do calendário anual da Sociedade de
Desenvolvimento do Porto de Maputo.
O conceito foi instigado pelo director executivo
da MPDC Jorge Ferraz e organizado pela Gestora
de Assuntos Externos Patrícia Bettencourt e pela
Oficial de Comunicação e RSE Soraia Abdula.
“É uma situação em que todos saem a ganhar”,
afirmou Patrícia Bettencourt.
“O Vicente é um bom rapaz muito parecido
com os pais das crianças. Mas acima de tudo, é
um trabalhador portuário que faz as coisas
At the centre of the Day of the Sea Event is a drawing competition for
all the children with health, safety and the environment as its theme.
Twelve of the children’s illustrations are chosen to make up the
Maputo Port Development Company’s annual calendar.
38
PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013
MPDC – Vincente
essential messages about safety at
work and in the home.
And at the centre of this Day of the
Sea Event is a drawing competition for
all the children with health, safety and
the environment as its theme. Twelve
of the children’s illustrations are
chosen to make up the Maputo Port
Development Company’s annual
calendar.
The concept was instigated by
MPDC Chief Executive Jorge Ferraz
and organised by the port’s Corporate
Affairs Manager Patricia Bettencourt
and Communications and CSR Officer
Soraia Abdula.
“It’s a win-win-win situation,” said
Patricia Bettencourt. “Vicente is a good
guy a lot like the kids’ Dads. But most
of all, he is a port worker who does the
right things and comes home safely
every day.
Day of the Sea Event Evento do Dia do Mar
“We are recruiting the children as our biggest ambassadors for
safety. Kids will demand to know from their Dads if they have
been careful at work today. It is positive motivation of adults
through the little people – a way of keeping our staff aware of
their responsibility not only to the port and its customers, but
to themselves and their families.
“The messages we are getting across to the children through
Vicente, and some of his wiser workmates, also encompass
safety in the home. And future messages may well include road
safety and safety in schools. It’s a strategy of going through the
parents to get to their kids but also through the children to get
vital messages across to their parents.” ■
certas e chega a casa em segurança todos os dias.
“Estamos a recrutar as crianças como os nossos maiores
embaixadores para a segurança. As crianças irão exigir aos seus
pais saber se tiveram cuidado no trabalho hoje. É uma motivação
positiva dos adultos através dos pequeninos, uma forma de
manter os nossos funcionários conscientes da sua
responsabilidade não só para com o porto e para os seus clientes,
mas para com eles mesmos e as suas famílias.
“As mensagens que estamos a passar para as crianças através do
Vicente, e alguns dos seus colegas de trabalho mais sábios,
também englobam a segurança em casa. E as mensagens futuras
poderão muito bem incluir a segurança rodoviária e a segurança
nas escolas. É uma estratégia em que se passa pelos pais para
chegar aos seus filhos, mas também em que se passa pelas
crianças para que transmitam mensagens vitais aos seus pais.” ■
MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013
39
MPDC – Human Resources
Transforming the world of work
A transformar o mundo do trabalho
Much has changed since João Cuna joined Port
Maputo as Human Resources Manager. The world
of work for people employed on the waterfront
has been transformed.
Today, the HR Department has an influence
that goes beyond applying disciplinary
procedures and paying the salaries of the almost
600 employees of MPDC. It’s now seen as
strategic to the organisation, thus becoming part
of an executive team with direct influence upon
the performance of the port, delivering the
commitment and flexibility that makes Port
Maputo a focus for excellence.
Mr Cuna has no doubt that the new working
environment and sense of belonging now shared
by each employee has a positive impact upon the
response of the port to the needs of its
customers. “People now see that how they do
their job has a direct influence upon the port’s
productivity and the salary they take home at the
end of the month.”
João Cuna
Human Resources Manager
Gestor de Recursos Humanos
40
PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013
“Criámos a convicção de que as pessoas
contam. E tal, por sua vez, cria um
ambiente no qual as pessoas entendem
o conceito ético de “vamos trabalhar”,
porque no final todos beneficiam.”
Muita coisa mudou desde que João
Cuna se juntou ao Porto de Maputo
como Gestor de Recursos Humanos. O
mundo do trabalho para as pessoas
empregadas na zona portuária foi
transformado.
Actualmente o Departamento de
RH tem uma influência que vai além
da aplicação de procedimentos
disciplinares e do pagamento dos
salários dos quase 600 funcionários da
MPDC. É agora visto como estratégico
para a organização, tendo-se tornado
desta forma parte de uma equipa
executiva com influência directa sobre
o desempenho do porto,
demonstrando o compromisso e
flexibilidade que fazem do Porto de
Maputo um foco de excelência.
João Cuna não tem qualquer dúvida
de que o novo ambiente de trabalho e
o sentido de pertença partilhado por
cada funcionário têm um impacto
positivo sobre a resposta do porto às
necessidades dos seus clientes. “As
pessoas agora vêem que a forma
MPDC – Recursos Humanos
For many, change has meant becoming multi-skilled to
enable operators to respond to operational demands by
switching from one piece of plant to another, from one task to
another. “It means that if there is no ship to be worked, an
individual can transfer to another task such as receiving or
como fazem o seu trabalho tem uma influência directa sobre a
produtividade do porto e no salário que levam para casa no final
do mês.”
Para muitos, a mudança significou tornarem-se multifacetados
para permitir aos operadores responder às exigências
“We have created the conviction that people count.
And that in turn, creates an environment in which
people understand the ‘let’s work’ ethic, because in
the end, everyone benefits.”
operacionais, passando de uma secção das instalações para
outra, de uma tarefa para outra. “Tal significa que se não houver
um navio que tenha de ser trabalhado, um indivíduo pode
transferir-se para outra tarefa, tal como receber ou compilar
carga”, explicou João Cuna.
A mudança também trouxe benefícios a outros funcionários,
incluindo prémios relacionados com o desempenho e almoços
de qualidade gratuitos pagos pela MPDC e fornecidos por
empresas subcontratadas.
“Estou satisfeito com o que foi alcançado nos últimos quatro
anos”, afirmou João Cuna. “Criámos a convicção de que as
pessoas contam. E tal, por sua vez, cria um ambiente no qual as
pessoas entendem o conceito ético de “vamos trabalhar”, porque
no final todos beneficiam.”
A equipa de Recursos Humanos também está a olhar para fora
dos portões do porto, incentivando os jovens moçambicanos a
considerar uma carreira na indústria portuária, competindo com
outras empresas na identificação e recrutamento dos melhores
alunos de escolas e universidades.
“Outrora existia uma escola portuária onde as pessoas eram
formadas em todas as disciplinas do porto. Agora estamos a
tentar criar algo semelhante no Porto de Maputo, para primeiro
formar os nossos próprios funcionários e posteriormente os
candidatos externos, mesmo que no final sejam contratados por
outros portos. Será a criação de competências futuras para toda a
indústria”, acrescentou João Cuna. ■
compiling cargo,” explained Mr Cuna.
Change has also brought other staff benefits – including
performance-related bonuses and free quality lunches paid for
by MPDC and supplied by contract producers.
“I am pleased with what has been achieved in the past four
years,” said Mr Cuna. “We have created the conviction that
people count. And that in turn, creates an environment in
which people understand the ‘let’s work’ ethic, because in the
end, everyone benefits.”
The Human Resources team is also looking outside the port
gates, encouraging young Mozambicans to consider a career
in the ports industry, competing with other companies in
identifying and recruiting the best students from schools and
universities.
“At one time there was a port school where people were
trained in all the port disciplines. Now we are trying to create
something similar within Port Maputo, to train first our own
staff and then external candidates – even if they are ultimately
taken on by other ports. It will be creating future skills for the
whole industry,” added Mr Cuna. ■
MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013
41
MPDC – Finance Director
Financial architect shaping new port
Um arquitecto financeiro a moldar um novo porto
Camilo Abdul
Finance Director
Director Financeiro
The port industry has always excited MPDC Finance Director ,
but never more so than today.
The qualified chartered accountant turned his back on the
career prospects offered by banking and other commercial
sectors in favour of the industry of ships, striding quayside
cranes and mountains of cargo.
Today, Mr Abdul is the financial architect in a team that is
shaping the Port Maputo of a New Age – implementing a
Masterplan set to build on contemporary success and
transform the commercial profile of Mozambique’s capital
waterfront.
The initial five-year phase of a development programme
spanning more than three decades casts its positive influence
across a broad spectrum of port interests, from cargo
terminals to enhancement of quays and further dredging for
better marine access…from warehousing to port
infrastructure such as railways, roads, security, safety and even
basic water and electricity supply.
“These are very exciting times,” said Mr Abdul. “We have a
Masterplan to implement and the markets are helping. The
42
PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013
A indústria portuária sempre
entusiasmou o Director Financeiro da
MPDC Camilo Abdul, mas nunca tanto
como actualmente.
O técnico oficial de contas virou as
costas às perspectivas de carreira
oferecidas por bancos e outros sectores
comerciais em favor da indústria dos
navios, das gruas de cais e das
montanhas de carga.
Hoje em dia, Camilo Abdul é o
arquitecto financeiro numa equipa que
está a moldar o Porto de Maputo no
sentido de uma Nova Era: implementar
um Plano-Director concebido para
aproveitar o sucesso contemporâneo e
transformar o perfil comercial das águas
da capital de Moçambique.
A fase inicial de cinco anos, parte de
um programa de desenvolvimento que
abrange mais de três décadas, lança a sua
influência positiva através de um amplo
espectro de interesses portuários,
passando por terminais de carga, pelo
reforço dos cais, pela dragagem adicional
para um melhor acesso marítimo, pelo
armazenamento, acabando na
MPDC – Director Financeiro
“Some of what we have planned for the next 33 years is already moving
faster than we expected. We had set our sights on hitting a cargo
throughput of 40 million tonnes after the 33 years. But indications are
that Port Maputo could reach 60 million tonnes by then.”
minerals industries are picking up so fast and the first five-year
stage gives time for the mining and agricultural industries to
develop.
“Some of what we have planned for the next 33 years is
already moving faster than we expected. We had set our sights
on hitting a cargo throughput of 40 million tonnes after the 33
years. But indications are that Port Maputo could reach 60
million tonnes by then.”
First Financial Controller and then Finance Director, Mr
Abdul has been overseeing the Masterplan project since its
inception. “At the end of the five-year stage we expect to see
close on US$400 million of investment or, at the least, work in
progress in terms of projects started.
infra-estrutura portuária, tais como ferrovias, estradas, segurança e
até mesmo o fornecimento básico de água e de electricidade.
“Estamos a viver uma fase entusiasmante”, afirma Abdul. “Temos
um Plano-Director para implementar e os mercados estão a ajudar.
As indústrias de minérios estão a crescer rapidamente e a primeira
fase de cinco anos dá tempo às indústrias de mineração e
agrícolas para se desenvolverem.
“Algumas das coisas que planeámos para os próximos 33 anos já
estão a acontecer mais rapidamente do que esperávamos. Nós
tínhamos definido os nossos objectivos para atingir um
escoamento de carga de 40 milhões de toneladas, após os 33
anos. Mas existem indicações de que o Porto de Maputo poderá
alcançar 60 milhões de toneladas até lá.”
MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013
43
MPDC – Finance Director
“Of course, the plan is flexible. The market will guide us
towards the future. But we see a very bright future. We have
been talking to clients, seeing the mines, studying the local
economies. Everything is moving towards further increasing
throughput for Port Maputo…Mozambique is growing at a
pace. So is South Africa and Zimbabwe is picking up.”
Mr Abdul relishes the role of seeing the projects from their
initial stage to ensuring that they are ultimately delivered as
planned or better than planned. But he also has no doubt that
the grand scheme must involve the many stakeholders of the
port, from the ports and railways company CFM and the
Ministry of Transport to customers, suppliers and those
working on the waterfront.
“It is important to avoid doing things in isolation. We must
involve all those with a stake in the future of Port Maputo.”
The Finance Director’s office furniture is topped with an
array of model cranes, trucks, port equipment and samples of
cargoes such as iron ore, cereals and ferrochrome – all
reflections of the industry outside his window and the career
of his choice. “I started accounting with the prospects of a
career in banking and other industries. But I chose the port. To
see ships, payloaders, excavators, trains and cargoes – all on
the move – is so much more exciting. And to be part of that
whole operation is very rewarding.
“There are always new ways of doing things in the port, of
handling a product to improve efficiency, increase
productivity and safety – new methods which improve safety,
save money for the company and time for the client.” ■
44
PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013
“Algumas das coisas que planeámos para os
próximos 33 anos já estão a acontecer mais
rapidamente do que esperávamos. Nós tínhamos
definido os nossos objectivos para atingir um
escoamento de carga de 40 milhões de toneladas,
após os 33 anos. Mas existem indicações de que o
Porto de Maputo poderá alcançar 60 milhões de
toneladas até lá.”
Iniciando-se como Controlador Financeiro e depois Director
Financeiro, Camilo Abdul tem estado a supervisionar o PlanoDirector desde a sua criação. “No final da fase de cinco anos
esperamos registar perto de 400 milhões de dólares de
investimento ou pelo menos, trabalho a acontecer em termos dos
projectos iniciados.
“Obviamente o plano é flexível. O mercado irá guiar-nos para o
futuro. Mas vemos um futuro muito brilhante. Temos falado com
os clientes, visitado as minas, estudado as economias locais. Tudo
se está a mover em direcção a um ainda maior aumento do
escoamento através do Porto de Maputo. Moçambique está a
crescer a um ritmo acelerado, tal como a África do Sul e o
Zimbabué está a retomar a sua marcha”.
Abdul aprecia o papel de ver os projectos no seu estágio inicial,
para garantir que em última instância são entregues conforme o
planeado ou melhor do que o planeado. Mas também não tem
dúvidas de que o grande projecto deverá envolver os muitos
interessados no porto, desde a empresa de portos e
caminhos-de-ferro CFM, passando pelo
Ministério dos Transportes e acabando nos
clientes, fornecedores e aqueles que
trabalham no porto.
“É importante evitar fazer as coisas de
forma isolada. Devemos envolver todos os
interessados no futuro do Porto de Maputo. “
O mobiliário do escritório do Director
Financeiro está coberto com uma série de
modelos de guindastes, camiões,
equipamentos portuários e amostras de
cargas como minério de ferro, cereais e
ferrocrómio, todos reflexo da indústria que se
vê da sua janela e da carreira que escolheu.
“Comecei a exercer contabilidade com uma
perspectiva de uma carreira na banca e
noutras indústrias. Mas escolhi o porto. Ver os
navios, escavadoras, comboios e cargas, tudo
em movimento, é muito mais entusiasmante.
E fazer parte de toda essa operação é muito
gratificante.
“Existem sempre novas maneiras de fazer
as coisas no porto, de lidar com um produto
para melhorar a sua eficiência, aumentar a
produtividade e segurança, novos métodos
que melhoram a segurança, poupam
dinheiro à empresa e tempo ao cliente.” ■
MPDC – Gestor Comercial
Showcasing the Port Maputo advantage
Exibir as vantagens do Porto de Maputo
O Porto de Maputo está a processar os seus primeiros
carregamentos de minério de ferro. As remessas-teste de
exportação provindas da Suazilândia e da África do Sul no final de
2011 deverão ser seguidas de carregamentos semelhantes
provindos do Zimbabué.
Os carregamentos dos navios de cerca de 60.000 toneladas
provindas da Suazilândia e de 42.000 toneladas da África do Sul
reflectem o bónus de volume derivado da dragagem de um canal
de aproximação mais profundo ao porto.
Também indicam a marcha de Maputo em direcção a novos
negócios à medida que o porto comprova a sua aptidão para
lidar com cargas a granel.
No seu papel de Gestor Comercial da MPDC Ricardo Roberts
afirma: “Demonstrámos que conseguíamos processar ferrocrómio.
Agora é a vez do minério de ferro.”
Ricardo também está a antecipar um fluxo de minério de ferro
Ricardo Roberts
Commercial Manager
Gestor Comercial
“Estamos a vender um bom produto. Maputo é ideal
para servir os vizinhos interiores de Moçambique. A
nossa produtividade é alta. Os nossos preços são
competitivos, a nossa reputação é muito boa e a
reacção dos clientes é muito positiva.”
Port Maputo has handled its first ever shipments of iron ore.
The trial export consignments from Swaziland and South
Africa towards the end of 2011 are expected to be followed by
similar shipments from Zimbabwe.
The vessel loadings of some 60,000 tonnes from Swaziland
and 42,000 tonnes from South Africa reflect the volume bonus
brought about by the dredging of a deeper approach channel
to the port.
They also indicate Maputo’s march into new trades as the
port proves its prowess in handling bulk cargoes.
As MPDC’s Commercial Manager Ricardo Roberts put it: “We
have proved ourselves handling ferrochrome. Now it is the
turn of iron ore.”
MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013
45
MPDC – Commercial Manager
He is also anticipating a flow of Zimbabwe iron ore and
Zambian copper concentrates and cathodes across the quays
as more and more of Mozambique’s neighbour states seek
the benefits of shipping via Maputo.
“Getting new cargo into the port can be a long haul job,”
Mr Roberts explained. “Shippers get used to using a
particular route and it is difficult persuading them to divert
their trade. But it is very satisfying to get to the stage of
being given the chance to prove ourselves – to show the
client just what Maputo has to offer.
“We are selling a good product. Maputo is ideal to serve
Mozambique’s inland neighbours. Our productivity is high.
Our prices are competitive, our reputation is very good and
the reaction of customers is very positive.”
Mr Roberts is conscious of the potential of the new iron
ore trade, with the possible volumes from Swaziland, South
Africa and Zimbabwe running into millions of tonnes a year.
Port Maputo’s Commercial Manager spends much of his
time travelling across South Eastern Africa, talking to
established and potential clients in Mozambique, Zimbabwe,
Swaziland and South Africa about key cargoes such as
ferrochrome, chrome ore, nickel, cement and sugar. “It is a
pleasant job these days. Everyone in Port Maputo is working
as a team, talking the same language and going in the same
direction. We are also talking the same language as the
clients – and the clients are responding.” ■
“We are selling a good product. Maputo is ideal to serve
Mozambique’s inland neighbours. Our productivity is
high. Our prices are competitive, our reputation is very
good and the reaction of customers is very positive.”
zimbabueano e de concentrados e cátodos de cobre zambiano
em todos os cais, à medida que mais e mais estados vizinhos de
Moçambique procuram os benefícios do transporte via Maputo.
“Conseguir novos tipos de carga no porto pode ser um trabalho
a longo prazo”, explicou Roberts. “Os expedidores habituam-se a
usar uma determinada rota e é difícil convencê-los a desviar o seu
comércio. Mas é muito gratificante chegar ao patamar em que nos
é dada a oportunidade de nos provarmos, para mostrar ao cliente
exactamente o que Maputo tem para oferecer.
“Estamos a vender um bom produto. Maputo é ideal para servir
os vizinhos interiores de Moçambique. A nossa produtividade é
alta. Os nossos preços são competitivos, a nossa reputação é muito
boa e a reacção dos clientes é muito positiva.”
Roberts está consciente do potencial do novo comércio de
minério de ferro, com os volumes possíveis provindos da
Suazilândia, África do Sul e Zimbabué a rondarem os milhões de
toneladas por ano.
O Gestor Comercial do porto de Maputo gasta muito do seu
tempo a viajar pela África Austral, conversando com clientes
estabelecidos e potenciais em Moçambique, Zimbabué,
Suazilândia e África do Sul sobre os produtos-chave, tais como
ferrocrómio, minério de crómio, níquel, cimento e açúcar. “É um
trabalho agradável nos dias de hoje. Todos no Porto de Maputo
estão a trabalhar como uma equipa, a falar a mesma língua e a
caminhar na mesma direcção. Também estamos a falar a mesma
língua que os clientes e os clientes estão a responder.” ■
MPDC – Departamento de Manutenção
Overhauling plant performance
Melhorar o desempenho dos equipamentos
When João Rui joined Port Maputo as Plant
and Equipment Manager early in 2011 much
of the machinery vital to quayside operations
was off the road after breaking down.
He set to work his small but skilled team
transforming the rusting plant into
operational units capable of providing the
level of performance expected by the port’s
customers.
Within months the “Mr Fix-it” of MPDC had
fork lift trucks, tractors, front end loaders,
dumper trucks, tugmasters – all back on the
road, delivering quality service and saving
cash that would have been spent on hiring in
substitute pieces of plant.
“In January we had 53 machines and 32 of
them were broken down,” said João, who
joined MPDC from another operation in the
port. He and his small team of fired up
João Rui
Plant and Equipment Manager
professionals set about resolving many of the
Gestor do Departamento de Manutenção
problems and within months, all but eight of
the machines were back on the road.
Quando João Rui entrou no Porto de Maputo como Gestor do
João and his 15 man recovery team are continuing to apply
Departamento de Manutenção no início de 2011 grande parte da
their skills in rescuing some of the other worst case pieces of
maquinaria vital para as operações de cais estava inoperacional
crippled plant from being scrapped. “The time and money
devido a avarias.
spent on recovering the machines has already been regained
Começou a desenvolver a sua equipa pequena, mas qualificada,
by not having to hire in substitute plant,” he explained.
transformando as instalações ferrugentas em unidades
João’s commitment to recovering machinery is matched by
operacionais, capazes de proporcionar um desempenho
his respect for his workshop team. “I work with people, not
operacional esperado pelos clientes do porto.
machines, and if you don’t ensure that your people are in
Em poucos meses o “Sr. Arranja-Tudo” da MPDC possuía
good condition and committed to the task, they won’t be able
empilhadoras, tractores, carregadores frontais, camiõesto do the job. It is a case of working with my people, talking to
tombadores, autotractores – tudo de volta à estrada, prestando um
serviço de qualidade e poupando dinheiro que teria sido gasto no
aluguer de equipamentos substitutos.
“Em Janeiro tínhamos 53 máquinas e 32 delas estavam
avariadas”, disse João, que entrou na MPDC vindo de outro
departamento no porto. Ele e a sua pequena equipa de
profissionais em alta rotação decidiram resolver muitos dos
problemas e no espaço de alguns meses todas as máquinas,
excepto 8, estavam de volta à estrada.
João e a sua equipa de recuperação de 15 colaboradores
continuam a aplicar as suas capacidades para evitar que alguns
dos outros equipamentos em pior estado acabem na sucata. “O
tempo e o dinheiro despendidos na recuperação das máquinas já
foi recuperado ao não ter que alugar equipamentos substitutos”,
explicou.
O compromisso de João para com a recuperação da maquinaria
MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013
47
MPDC – Plant & Equipment Department
“Our plant and equipment works long hours, responding
to the needs of port customers. Regular maintenance of
the plant is very important. But so too, are the rewards in
performance, reliability and cost savings.”
them on a daily basis, explaining my plan and the win-win
rewards of its implementation.
“I am pleased with the way it is going. We faced an exceptional situation and had only a small, set number of people to
tackle it. But we know their skills and it is working well.”
Productivity in the port was boosted by substantial MPDC
investment in new plant to operate alongside the working
miracles achieved by João and his team. And once the plant
restoration is complete, the members of the recovery squad
will join their workshop colleagues on essential routine
maintenance.
Said Mr Fix-it: “Our plant and equipment works long hours,
responding to the needs of port customers. Regular
maintenance of the plant is very important. But so too, are the
rewards in performance, reliability and cost savings.” ■
48
PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013
“As nossas instalações e equipamentos trabalham
longas horas, respondendo às necessidades dos
clientes do porto. A manutenção regular das
instalações é muito importante. Mas igualmente
também o são as recompensas em termos de
fiabilidade, desempenho e economia de custos.”
é igualado pelo seu respeito pela sua equipa de mecânicos. “Eu
trabalho com pessoas, não máquinas, e se não se garantir que os
nossos colaboradores estão em boas condições e comprometidos
com a tarefa não serão capazes de efectuar o trabalho. Passa por
trabalhar com as minhas pessoas, conversar com eles diariamente,
explicar o meu plano e as recompensas da sua implementação em
que todos saímos a ganhar.
“Estou satisfeito com a forma como está a decorrer.
Enfrentámos uma situação excepcional e tínhamos apenas um
pequeno número de pessoas para lidar com esta questão. Mas
nós conhecemos as capacidades dos colaboradores e está a
funcionar bem.”
A produtividade no porto foi impulsionada pelo investimento
substancial da MPDC nas novas instalações, que funcionam a par
com os milagres realizados por João e pela sua equipa. E assim que
o restauro dos equipamentos e instalações esteja completo os
membros do esquadrão de recuperação irão juntar-se aos seus
colegas das oficinas, para os trabalhos rotineiros essenciais de
manutenção.
O Sr. Arranja-Tudo afirmou: “As nossas instalações e
equipamentos trabalham longas horas, respondendo às
necessidades dos clientes do porto. A manutenção regular das
instalações é muito importante. Mas igualmente também o são as
recompensas em termos de fiabilidade, desempenho e economia
de custos.” ■
MPDC – Gestor de Operações do Porto
Teamwork boosts quayside operations
O trabalho em equipa dinamiza as operações no cais
Nowhere has the transition in Port Maputo been greater than
among the people who work the waterfront.
That is the verdict of Port Operations Manager Captain
Alexandre R Houane, the man responsible for the smooth,
swift discharge and loading of cargoes across the docks.
In an average month, he is overseeing some 6,000 MPDC
and sub contractor operatives working ships in Mozambique’s
premier port.
And in the two and a half years since he took on the task of
putting Port Maputo to work he has witnessed a positive shift
in performance.
Major investment in new plant and equipment has
contributed to an upsurge in productivity which has seen
loading of cargoes such as ferrochrome and nickel
concentrate rise from 70 tonnes to 200 tonnes an hour.
Dredging a deeper approach channel has made an
immediate impact, with the port able to step up from loading
a ship with 10,000 tonnes of cargo to 50,000 tonnes – and in
just four days.
But the man with responsibility for overall management of
operations across the waterfront has no doubt that the
biggest change has been in the mindset of the people.
“Looking back to 2009, things have gone smoothly and a good
team has got even better,” said Captain Houane. “Every week
there are meetings of different groups working within the port
Capitão Alexandre R. Houane
Port Operations Manager
Gestor de Operações do Porto
Em nenhum lugar a transição no Porto de Maputo foi maior do
que entre as pessoas que trabalham no cais.
Este é o veredicto do Gestor de Operações do Porto, o Capitão
Alexandre R. Houane, o homem responsável pelo
descarregamento e carregamento rápido e suave de cargas
através das docas.
Num mês típico supervisiona cerca de 6.000 operacionais e subempreiteiros da MPDC que lidam com navios no principal porto
de Moçambique.
E nos dois anos e meio decorridos desde que assumiu a tarefa
de colocar o Porto de Maputo a funcionar tem assistido a uma
mudança positiva no desempenho.
Os grandes investimentos em novas instalações e
equipamentos contribuíram para um aumento da produtividade,
que tem sido representado por um aumento da taxa de
carregamento de cargas, tais como ferrocrómio e concentrado de
níquel, de 70 toneladas para 200 toneladas por hora.
A dragagem de um canal mais profundo de aproximação
provocou um impacto imediato, com o porto a ser capaz de
evoluir de uma capacidade de carregamento de um navio com
10.000 toneladas de carga para um com 50.000 toneladas, e em
apenas quatro dias.
MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013
49
MPDC – Port Operations Manager
Mas o homem com a responsabilidade da gestão global das
operações em todo o cais não tem dúvida de que a maior
mudança ocorreu na mentalidade das pessoas. “Olhando para
2009 as coisas têm corrido bem e uma boa equipa tornou-se ainda
melhor”, acrescentou o capitão Houane. “Todas as semanas
ocorrem reuniões dos diferentes grupos que trabalham dentro do
porto: superintendentes, operadores de grua e funcionários
responsáveis pela contagem. Sentamo-nos e discutimos o que
estamos a fazer e o que pretendemos fazer. Estamos a trabalhar
como uma equipa.”
Essa equipa do Porto de Maputo está actualmente a lidar com
mais de mil navios por ano, com capacidade para transportar
cargas maiores.
O Capitão Houane afirma: “Consegue sentir-se que tudo se está
a conjugar. As pessoas estão agora mais abertas e envolvidas. Têm
um entendimento e uma atitude diferentes.
“Motivar as pessoas é um processo constante. As pessoas têm
de sentir que este porto é deles... que lhes pertence e aos seus
filhos... que têm que cuidar dele, porque é o futuro. Cada gestor
trabalha com o seu próprio departamento para fazer uma
diferença que se repercuta no desempenho geral do porto. E está
a funcionar.” ■
“Motivar as pessoas é um processo constante. As
pessoas têm de sentir que este porto é deles... que
lhes pertence e aos seus filhos... que têm que cuidar
dele, porque é o futuro.”
“Motivating people is an on-going process. People
have to feel that this port is theirs…that it belongs to
them and their children…that they must take care of
it, because it is the future.”
– superintendents, winchmen, tally clerks. We sit down and
discuss what we are doing and plan to do. We are working
as a team.”
That Port Maputo team is now handling more than a
thousand ships a year, with the capacity to carry larger
cargoes.
Said Captain Houane: “You can feel that everything is
coming together. People are now more open and involved.
They have a different understanding and attitude.
“Motivating people is an on-going process. People have to
feel that this port is theirs…that it belongs to them and their
children…that they must take care of it, because it is the
future. Each manager is working with his own department to
bring about a difference that shows in the overall performance
of the port. And it is working.” ■
50
PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013
MPDC – Aprovisionamento
Centralised procurement adds value
O aprovisionamento centralizado acrescenta valor
When it comes to doing the weekly
supermarket shop, Port Maputo Procurement
Manager Arlindo Mendes admits that he just
pushes the trolley and leaves the buying to
his wife Nigé.
Not so, when it comes to making
purchases for the port. The man who joined
MPDC only two years ago, is busy applying
the professionalism that maximises buying
power and frees managers to concentrate on
their own responsibilities.
Before Mr Mendes arrived on the scene,
each department undertook its own
purchasing. Now the buying budget and
sourcing process of goods and services is
centralised on his small dedicated team. “Any
purchases from US$100 upwards now go
through the Procurement Department,” he
explained.
That includes the big buys like the US$3.0
million acquisition of fork lift trucks, tractor
units, payloaders, and other equipment in
2010. “We are here to support our colleagues
by applying our own particular skills,” said Mr
Arlindo Mendes
Procurement Manager
Gestor de Aprovisionamento
“Com o apoio da administração fizemos uma série de
mudanças num curto espaço de tempo. Agora todos
sabem que o que fazemos funciona. Podemos fornecer
não o que as pessoas querem, mas o que precisam.”
Quando se trata de fazer as compras de supermercado semanais, o
Gestor de Aprovisionamento do Porto de Maputo Arlindo Mendes
admite que apenas empurra o carrinho e deixa as compras para a
sua esposa Nigé.
Mas tal não é a situação quando se trata de fazer compras para
o porto. O homem, que ingressou na MPDC há apenas dois anos,
está ocupado a aplicar o profissionalismo que maximiza o poder
de compra e liberta os gestores para se concentrarem nas suas
próprias responsabilidades.
Antes de Arlindo Mendes ter chegado, cada departamento
realizava as suas próprias compras. Actualmente o orçamento de
compras e o processo de fornecimento de bens e serviços
encontra-se centralizado na sua equipa pequena e dedicada.
“Todas as compras acima de 100 dólares passam agora pelo
Departamento de Aprovisionamento”, explicou.
Tal inclui as compras grandes, como a aquisição de 3 milhões de
dólares em empilhadores, tractores, escavadoras e outros
MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013
51
MPDC – Procurement
“With the support of top management, we have made a
lot of changes in a short space of time. Everyone now
knows that what we do works. We can supply not what
people want but what they need.”
Mendes. “We go to the market and undertake the sourcing,
which leaves other managers to focus on their own roles.
“There is a volume effect on buying power and savings
become part of the consequence of the procurement process.
“Our aim is to continue maximising MPDC’s purchasing
effectiveness across all departments. It means developing and
utilising procurement competence in key strategic categories
and exercising appropriate controls over all other spend by
providing the guidelines and sustainable sources of supply,” he
explained.
Mr Mendes has a procurement team of just four, plus
another six staff in central stores. “With the support of top
management, we have made a lot of changes in a short space
of time. Everyone now knows that what we do works. We can
supply not what people want but what they need.
“As I used to tell my wife at the supermarket: ‘The first choice
is not necessarily the best.’ But now I just push the trolley.” ■
52
PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013
equipamentos, em 2010. “Estamos aqui para apoiar os nossos
colegas, aplicando as nossas próprias capacidades específicas”,
declarou Mendes. “Vamos ao mercado e tratamos do
fornecimento, o que deixa os outros gestores com tempo para se
concentrarem nos seus próprios papéis.
“Existe um efeito de volume no poder de compra e a poupança
torna-se parte da consequência do processo de
aprovisionamento”.
“O nosso objectivo é continuar a maximizar a eficácia de
aquisição da MPDC em todos os departamentos. Tal significa
desenvolver e utilizar competências de aprovisionamento nas
principais categorias estratégicas e exercer controlos adequados
sobre todos as outras despesas, através da disponibilização de
directrizes e de fontes sustentáveis de fornecimento”, explicou.
Arlindo Mendes tem uma equipa de aprovisionamento de
apenas quatro colaboradores, à qual acrescem outros seis
colaboradores em lojas centrais. “Com o apoio da administração
fizemos uma série de mudanças num curto espaço de tempo.
Agora todos sabem que o que fazemos funciona. Podemos
fornecer não o que as pessoas querem, mas o que precisam.
“Como eu costumava dizer à minha esposa no supermercado: “A
primeira escolha não é necessariamente a melhor.” Mas agora eu
só empurro o carrinho.” ■
MPDC – Departamento Jurídico
Navigating the intricacies of maritime law
A navegar nos meandros do direito marítimo
Neusa Monjane-Saranga
Legal and Risk Manager
Gestora Jurídica e de Risco
When the Legal Department of MPDC was formed in 2009 it
went by one name only – Neusa Monjane-Saranga.
The holder of a Masters Degree in Shipping Law had joined
the company the year before as Assistant to the Commercial
Director, bringing with her a wealth of experience including
time in the UK spent working with a marine shipping law firm.
“There is a good relationship between us all. The port
is developing very well with improvements in staff
performance and productivity. Our services are more
competitive and our targets are being met.”
Quando o Departamento Jurídico da MPDC foi formado
em 2009 ficou conhecido por um único nome – Neusa
Monjane-Saranga.
A titular de um mestrado em direito marítimo havia
ingressado na Empresa no ano anterior como Assistente
do Director Comercial, trazendo consigo uma miríade
de experiências, incluindo uma temporada no Reino
Unido passada a trabalhar numa empresa de direito
marítimo.
Actualmente dirige um departamento jurídico
composto por uma equipa pequena, mas em expansão,
que enfrenta uma gama crescente de complexidades
legais, incluindo seguros, governança empresarial,
conformidade com o nível mais elevado do Código ISPS
(International Ship and Port Security) e gestão
empresarial.
Neusa Monjane-Saranga também enverga
actualmente o título de Assessora da Administração e
vê-se como um membro comprometido da equipa
criada pelo Director Executivo Jorge Ferraz e dedicada
ao Porto de Maputo. “Existem gestores responsáveis que
gostam do que fazem”, afirma. “Existe um bom
“Existe um bom relacionamento entre todos. O porto
está a desenvolver-se muito bem, com melhorias no
desempenho e produtividade dos funcionários. Os
nossos serviços são mais competitivos e os nossos
objectivos estão a ser cumpridos.”
MPDC – Legal Department
Today, she runs a Legal Department consisting of a small
but expanding team tackling a growing range of legal
complexities including insurance, corporate governance,
compliance with the highest level of the ISPS (International
Ship and Port Security) Code, and business management.
Neusa Monjane-Saranga now also carries the title of
Company Secretary and sees herself as a committed member
of the team created by Chief Executive Jorge Ferraz and
devoted to the Port of Maputo. “There are managers in charge
who enjoy what they do,” she said. “There is a good
relationship between us all. The port is developing very well
with improvements in staff performance and productivity. Our
services are more competitive and our targets are being met.”
Managers, she said, recognise that they cannot be an island.
“Any information from the top must be cascaded down to the
staff so that they are part of the change that is taking place. It
empowers them to do even better.”
Though her own department is small, she holds regular
“what’s on your mind” meetings, with minutes taken of
discussions “so that we cannot walk away from the issues
raised. You can look back and see what has been done in
response.
“We deal with the business first and then have an open
session so that staff can express their concerns and ideas. It is
working well.” ■
relacionamento entre todos. O porto está a desenvolver-se muito
bem, com melhorias no desempenho e produtividade dos
funcionários. Os nossos serviços são mais competitivos e os nossos
objectivos estão a ser cumpridos.”
Os gestores, declara, reconhecem que não podem isolar-se.
“Qualquer informação a partir do topo deve passar
sequencialmente até aos funcionários de modo a que estes se
tornem parte da mudança que está a ocorrer. Capacita-os para
fazer ainda melhor.”
“Qualquer informação a partir do topo deve
passar sequencialmente até aos funcionários de
modo a que estes se tornem parte da mudança
que está a ocorrer. Capacita-os para fazer ainda
melhor.”
Embora o seu próprio departamento seja pequeno, organiza
regularmente reuniões “o que é que tem a dizer”, com a elaboração
de actas das discussões “de modo a que não possamos afastarmonos das questões levantadas. Pode olhar-se para trás e ver o que
foi feito em jeito de resposta.
“Lidamos primeiro com o negócio e depois realizamos uma
sessão aberta para que os funcionários possam expressar as suas
preocupações e ideias. Está a funcionar bem.” ■
“Any information from the top must be cascaded
down to the staff so that they are part of the
change that is taking place. It empowers them to
do even better.”
54
PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013
MPDC – Gestor do Negócio de Ferro
Ferrochrome reveals full potential
Ferrocrómio revela todo o seu potencial
Uma impressionante variedade de estatísticas ilustram o progresso
An impressive array of statistics maps out the contemporary
e as perspectivas actuais do Terminal de Ferrocrómio do Porto de
progress and prospects of Port Maputo’s Ferrochrome
Maputo. Também reflectem o profissionalismo aplicado pela
Terminal. They also reflect the professionalism applied by
MPDC a uma estrutura que existe há 30 anos, mas que só
MPDC to a facility that has been around for 30 years but has
recentemente revelou o seu pleno potencial.
only recently revealed its full potential.
No início de 2011 o Gestor do Negócio de Ferro Rui Santana
At the beginning of 2011 MPDC Ferro Business Manager Rui
Afonso foi nomeado para maximizar as vantagens despoletadas
Santana Afonso was appointed to maximise the advantages
pelo aprofundamento do canal de aproximação ao porto, que
already prompted by deepening of the port’s approach
permitiu acomodar navios que transportam cargas de 35.000 a
channel to accommodate ships carrying cargoes of 35,000 to
40.000 toneladas, em vez das anteriores 10.000 a 15.000 toneladas.
40,000 tonnes instead of 10,000 to 15,000 tonnes.
Uma média de 10 navios Handymax são actualmente
An average of 10 Handymax vessels a month are now
carregados por mês, com maior eficiência, a partir de um terminal
loaded with greater efficiency from a terminal working an
que processa, em média, 180 toneladas por hora, ao longo de
average 180 tonnes per gang hour over some 20 hours a day,
cerca de 20 horas por dia, para carregar um navio no prazo de
to complete a vessel within four days.
quatro dias.
In 2010, anticipated annual cargoes of 800,000 tonnes were
Em 2010, a carga anual antecipada de 800.000 toneladas foi
topped by volumes totalling 1.2 million tonnes – a figure
superada por um volume totalizando 1,2 milhões de toneladas,
almost surpassed in just the first six months of 2011. And by
um número quase superado apenas nos primeiros seis meses de
the end of that same year, traffic at the ferrochrome terminal
2011. E, no final desse mesmo ano, o tráfego no terminal de
was at an annual high of 1.8 million tonnes – accounting for
ferrocrómio atingiu um máximo anual de 1,8 milhões de
some 15% of the port’s total trade of 12 million tonnes.
Said Rui Santana Afonso: “The
progress so far achieved has taken a
lot of hard work. We have had to be
creative, to change our systems and
undertake a lot of training. But it is
now paying off. I used to be
surrounded by a lot of individuals.
Now I have a team of professionals, all
working together.
“What has made this terminal
successful has been a whole change
of attitude. Engineers, mechanics,
operators, safety guys – all have
changed their approach…have
understood the importance of looking
at the terminal as something more
than a job we do just to earn a living.”
The Port Maputo Terminal handles
three types of ferrochrome cargo and
a fourth traffic of nickel concentrate,
with 80% of the total volume
emanating from South Africa and 20%
from Zimbabwe. All but 15% of the
traffic is moved to the port by road,
with the rest delivered to the terminal
by rail. Maputo is looking to increase
Rui Santana Afonso
Ferrochrome Business Manager
rail traffic as rolling stock becomes
Gestor do Negócio de Ferro
available.
MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013
55
MPDC – Ferrochrome Business Manager
Bulk vessels ship out most of the traffic, with China the
major consumer of Maputo’s exports. Europe and the USA
absorb smaller volumes.
“Cargo volumes have completely exceeded the Masterplan
projections – and this is business from clients we have always
served, who are now feeling even more comfortable with Port
Maputo.”
Port Maputo invested US$3.5 million at the beginning of
2011 in equipment such as fork lift trucks and tractor trailer
units for the ferrochrome terminal and has also undertaken
structural improvements including a new weighbridge,
terminal lighting and dust control netting.
toneladas, representando cerca de 15% do comércio total do porto
na ordem das 12 milhões de toneladas.
Rui Santana Afonso acrescenta: “O progresso alcançado até
agora deu muito trabalho. Tivémos de ser criativos, de mudar os
nossos sistemas e realizar muitas formações. Mas agora está a valer
a pena. Eu costumava estar rodeado por um grande número de
pessoas. Agora tenho uma equipa de profissionais, todos a
trabalhar juntos.
“O que fez com que este terminal tivesse sucesso foi uma
mudança geral de atitude. Os engenheiros, mecânicos, operadores,
pessoal de segurança, todos mudaram a sua abordagem.
Compreenderam a importância de olhar para o terminal como
algo mais do que um trabalho que fazemos apenas para ganhar
a vida”.
O Terminal do Porto de Maputo lida com três tipos de carga de
ferrocrómio e um quarto tráfego de concentrado de níquel, com
80% do volume total a emanar da África do Sul e 20% do
Zimbábue. Todo o tráfego, excepto 15%, é transportado para o
porto por via rodoviária, sendo que o restante é entregue no
terminal através de transporte ferroviário. Maputo está a procurar
aumentar o tráfego ferroviário à medida que o material circulante
fica disponível.
As embarcações de transporte a granel representam a maioria do
tráfego, sendo que a China é o maior consumidor das exportações
de Maputo. A Europa e os EUA a absorvem volumes menores.
“Os volumes de carga ultrapassaram completamente as
projecções do Plano-Director e estamos a falar apenas do negócio
“O que fez com que este terminal tivesse sucesso foi uma
mudança geral de atitude. Os engenheiros, mecânicos,
operadores, pessoal de segurança, todos mudaram a sua
abordagem. Compreenderam a importância de olhar
para o terminal como algo mais do que um trabalho que
fazemos apenas para ganhar a vida”.
56
PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013
MPDC – Gestor do Negócio de Ferro
“What has made this terminal successful has been a
whole change of attitude. Engineers, mechanics,
operators, safety guys – all have changed their
approach…have understood the importance of
looking at the terminal as something more than a job
we do just to earn a living.”
Manning at the ferrochrome terminal has been doubled to
101, providing a complete terminal team offering not just
operational expertise, but also planning, stock control,
administration and other systems.
Operating from an office surrounded by mountains of
chrome ore, Mr Santana Afonso is overseeing an on-going
programme of building block retaining walls to increase
storage capacity on the existing land site.
“By the end of 2012 we will have another 300 new blocks in
place to stack the cargoes against, and the plan is to add
another 200 every year,” he explained. “If we reach 1,300
blocks, we should be able to increase today’s capacity of 2.6
million tonnes by another 50% – and on the same area of
land.”
Meanwhile, talks are underway between the port and
clients about the possibility of building a second terminal
which would include covered storage for weather-sensitive
nickel traffic. ■
dos clientes que sempre servimos, e que agora se sentem ainda
mais confortáveis com o Porto de Maputo.”
O Porto de Maputo investiu 3,5 milhões de dólares no início de
2011 em equipamentos como empilhadoras e tractores para o
terminal de ferrocrómio e também realizou melhorias estruturais,
incluindo uma báscula nova, iluminação no terminal e redes de
controlo de poeiras.
O número de trabalhadores no terminal de ferrocrómio
duplicou para 101, proporcionando uma equipa completa no
terminal que oferece não só competências operacionais, mas
também planeamento, controlo de stocks, administração e outros
sistemas.
A operar a partir de um escritório cercado por montanhas de
minério de crómio, Santana Afonso está a supervisionar um
programa em curso de construção de barreiras de retenção
constituídas por blocos, para aumentar a capacidade de
armazenamento no local.
“Até ao final de 2012 teremos mais 300 novos blocos no lugar,
para empilhar as cargas, e o plano é adicionar mais 200 a cada
ano”, explicou. “Se chegarmos a 1300 blocos, deveremos ser
capazes de aumentar a capacidade actual de 2,6 milhões de
toneladas em 50% e no mesmo espaço de terreno.”
Entretanto estão em curso negociações entre o porto e clientes
sobre a possibilidade de construir um segundo terminal que inclua
armazenagem coberta para o tráfego de níquel, que é sensível a
factores meteorológicos. ■
MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013
57
Corredor de Desenvolvimento de Maputo
Ultimate route for international trade
A melhor rota para o comércio internacional
Four keys are unlocking the riches of Southern East Africa,
transforming potential into rewards that touch the lives of the
peoples of Mozambique and its neighbour states.
The Maputo Corridor opens the way by road and rail to that
ultimate gateway for the region’s international trade – Port
Maputo.
Together, the four elements offer a dynamic route to world
markets for the production powerhouse that roars beyond
Mozambique’s inland borders.
Port Maputo is less than 100km from the border with South
Africa’s abundant industrial and agrarian heartlands. It is also
conveniently close to other sources of traffic from Swaziland,
Zimbabwe and other trading partners.
All benefit from the short, swift logistics artery from the
heart of production to ocean gateway that is the Maputo
Corridor.
Quatro chaves estão a destrancar as riquezas do sul da África
Austral, transformando potencial em recompensas que tocam a
vida dos povos de Moçambique e dos seus estados vizinhos.
O Corredor de Maputo abre o caminho por rodovia e ferrovia
para a entrada de eleição do comércio internacional da região, o
Porto de Maputo.
Em conjunto, os quatro elementos oferecem um acesso
dinâmico aos mercados mundiais para o potencial produtivo que
ruge para além das fronteiras interiores de Moçambique.
O Porto de Maputo encontra-se a menos de 100 km da fronteira
com os centros industriais e agrários abundantes da África do Sul.
Também está convenientemente perto de outras fontes de tráfego
provindas da Suazilândia, Zimbabué e outros parceiros comerciais.
Todos beneficiam da artéria logística curta e rápida que nasce
do coração da produção para a porta do oceano que é o Corredor
de Maputo.
MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013
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Maputo Development Corridor
Maputo Corridor Logistics Initiative
Maputo Corridor Logistics Initiative
A gift of nature, the route has been nurtured, promoted and
developed by the Maputo Corridor Logistics Initiative (MCLI), a
partnership of stakeholders with the ear and
backing of governments and entrepreneurs.
All have raised one voice in support of
the ultimate in transportation
facilities.
MCLI is unique in Africa – a
private sector organisation
with strong public partners
and a committed community
of members, which has
succeeded in securing
acknowledgement of the
Maputo Corridor as “first
choice” for all. It has also
earned recognition across the
continent of Africa and on a
wider international logistics
stage, as the highest benchmark
to which other similar geographic
arteries aspire.
The natural geography of the corridor runs
for more than 600km from South Africa’s most
highly industrialised and productive region of Gauteng and
links with areas of prolific agricultural production before
sweeping into Mozambique via the busiest international
border crossing between the two neighbour states, finally
dropping 80km to Port Maputo and the Indian Ocean.
Uma prenda da natureza, o percurso tem sido alimentado,
promovido e desenvolvido pela Maputo Corridor Logistics
Initiative (MCLI), uma parceria entre partes interessadas
com a atenção e o apoio de governos e
empresários. Todos se levantaram a uma só
voz em apoio ao que de melhor se faz
em termos de estruturas de
transporte.
A MCLI é única em África, uma
organização do sector privado
com fortes parceiros públicos e
uma comunidade de membros
empenhados que conseguiu
assegurar o reconhecimento do
Corredor de Maputo como a
“primeira escolha” para todos.
Também ganhou
reconhecimento em todo o
continente africano e num palco
mais vasto da logística internacional
como a maior referência, à qual outras
artérias geográficas aspiram.
A geografia natural do corredor percorre mais
de 600 quilómetros da região mais industrializada e
produtiva da África do Sul, Gauteng, e liga-se às prolíficas áreas de
produção agrícola antes de entrar em Moçambique através da
fronteira internacional mais movimentada entre os dois estados
vizinhos, caindo finalmente 80 quilómetros para o Porto de
Maputo e para o Oceano Índico.
MCLI
The natural geography of
the corridor runs for more
than 600km from South
Africa’s most highly
industrialised and
productive region of
Gauteng and links with
areas of prolific
agricultural production
before sweeping into
Mozambique via the
busiest international
border crossing between
the two neighbour states,
finally dropping 80km to
Port Maputo and the
Indian Ocean.
60
PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013
Corredor de Desenvolvimento de Maputo
CFM
Nunca longe da auto-estrada N4 encontra-se a
outra chave de acesso, de e para a porta oceânica
do Porto de Maputo, a linha férrea de Ressano
Garcia do Oceano Índico até a fronteira.
TRAC
Utilizando recursos do sector privado a TRAC
desenvolveu a auto-estrada de 630 km, com seis
praças de portagem e instalações de apoio,
incluindo serviço de assistência rodoviária
permanente.
N4 Toll Route
Estrada com Portagem N4
Bolted on to nature is a classic in contemporary engineering.
The N4 Toll Route is a world-class highway built by Trans
African Concessions (Pty) Ltd – TRAC – under a 30 year,
R3 billion contract to construct, operate and ultimately
transfer ownership to the two governments.
Using private sector funding, TRAC developed the 630km
highway with six toll plazas and other support facilities
including 24/7 roadside assistance service. Today, this strategic
section of the national road networks of the two nations is
stimulating a 5% annual increase in traffic with freight vehicle
movements showing an 11% rise, year on year.
Integrada na natureza encontra-se um clássico da engenharia
contemporânea. A Estrada com Portagem N4 é uma auto-estrada
de classe mundial construída pela Trans African Concessions (Pty)
Ltd (TRAC) ao abrigo de um contrato de 30 anos, de 3 mil milhões
de rands, para construir, operar e, finalmente, transferir a
propriedade para os dois governos.
Utilizando recursos do sector privado a TRAC desenvolveu a
auto-estrada de 630 km, com seis praças de portagem e
instalações de apoio, incluindo serviço de assistência rodoviária
permanente.
Actualmente esta secção estratégica das redes de estradas
nacionais das duas nações está a estimular um aumento anual de
5% no tráfego com o movimento de veículos de carga a
apresentar um aumento de 11% ano após ano.
Rail Connections
Never far from the N4 highway is that other access key to and
from the ocean gateway of Port Maputo – the Ressano Garcia
rail line from the Indian Ocean to the border.
A US$20 million investment by CFM Mozambique Ports and
Railways has achieved a major rehabilitation of the Maputo
Corridor rail route to maximise the unique advantage enjoyed
across the Southern Africa Region of sharing the same rail
Ligações Ferroviárias
Nunca longe da auto-estrada N4 encontra-se a outra chave de
acesso, de e para a porta oceânica do Porto de Maputo, a linha
férrea de Ressano Garcia do Oceano Índico até a fronteira.
Um investimento de 20 milhões por parte dos CFM Portos e
MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013
61
Maputo Development Corridor
62
PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013
Corredor de Desenvolvimento de Maputo
MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013
63
Corredor de Desenvolvimento de Maputo
Never far from the N4 road is the other access key to and
from the ocean gateway of Port Maputo – the Ressano
Garcia rail line from the Indian Ocean to the border.
gauge that allows traffic to move seamlessly from one country
to another.
The Maputo-Ressano Garcia line can now serve South Africa,
Botswana and Zimbabwe, accommodating trains of 40 to 60
wagons capable of carrying up to 3,600 net tonnes of
commodities such as minerals, sugar, citrus and containerised
cargo. Train slots have been increased from 15 to 42 per week
and faster turn-round of equipment has effectively doubled
the freight carried on the Corridor.
CFM is now looking at the possibility of transforming the
Ressano Garcia link into a dual-track route to accommodate
increasing volumes of cargo such as coal, magnetite and
ferrochrome.
It has also embarked upon a four-year programme of
refurbishing locomotives to enhance the company’s traction
capacity and has a comprehensive programme of rebuilding
rolling stock to accommodate a new era for rail freight. ■
Caminhos-de-Ferro de Moçambique atingiu uma reabilitação
importante da rota ferroviária do Corredor de Maputo, para
maximizar a vantagem única em toda a Região da África Austral de
partilhar a mesmo bitola, o que permite ao tráfego passar sem
problemas de um país para outro.
A linha de Maputo-Ressano Garcia pode agora servir a África
do Sul, Botsuana e Zimbabué, suportando comboios de 40 a 60
vagões, capazes de transportar até 3.600 toneladas líquidas de
mercadorias, como minerais, açúcar, citrinos e carga
contentorizada. O nº de comboios foi aumentado de 15 para 42
por semana e tempos de resposta e processamento mais
rápidos duplicaram efectivamente a carga transportada no
Corredor.
Os CFM estão agora a olhar para a possibilidade de transformar
a ligação de Ressano Garcia num caminho-de-ferro de dois
sentidos para transportar volumes crescentes de carga como a
magnetite, carvão e ferrocrómio.
Também embarcou num programa de quatro anos de
renovação das locomotivas para aumentar a capacidade de
tracção da empresa e encabeçam um vasto programa de
reconstrução do material circulante para acomodar uma nova era
de transporte ferroviário de mercadorias. ■
MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013
65
Economic Review
Optimistic outlook for growth and stability
Perspectivas optimistas de crescimento e estabilidade
The past decade has seen the Mozambican economy deliver
one of the region’s highest real growth rates, with further
acceleration in prospect for 2012.
An expansion of 7.5% is anticipated as the country
continues the annual upward trend of the past 10 years – and
this despite the effects of the 2008 global economic crisis and
the turbulence to world markets caused by the sovereign debt
and growth problems of Europe and the USA.
Contributory factors to what many informed observers
regard as a spectacular economic performance, include the
positive progress of agriculture – a sector which accounts for a
quarter of the nation’s Gross Domestic Product (GDP) and
provides subsistence for more than 70% of the population –
combined with the encouraging impact of a second wave of
mega-projects.
Particularly significant among these are the foreign direct
investments in coal mining and associated contributions to
infrastructure rehabilitation and development at ports such as
Port Maputo, airports, railways, roads and in the supply of
electricity and water.
Mozambique’s economic health is also reflected in a
substantial reduction in domestic inflation in 2011, down from
17.44% in 2010 to close the year at 6.14%, and a strong annual
appreciation of the local currency, the Metical, over the
country’s main trading partner currencies such as the South
African Rand, the US Dollar and the Euro. Favourable
developments in world oil prices during 2011 also helped to
contain inflation and keep domestic fuel prices stable.
But despite its strong economic performance, Mozambique
has come in for criticism for not delivering a more inclusive
economic growth, reflected in its human development index
A última década presenciou a economia moçambicana a atingir
uma das taxas de crescimento real mais altas da região, com uma
maior aceleração a perspectivar-se para 2012.
Espera-se um crescimento de 7,5% à medida que o país
continua a tendência anual ascendente dos últimos 10 anos e isto
apesar dos efeitos da crise económica mundial de 2008 e da
turbulência nos mercados mundiais provocada pela dívida
soberana e problemas de crescimento da Europa e dos EUA.
De entre os factores que contribuem para o que muitos
observadores informados consideram um espectacular
desempenho económico, incluem-se os progressos positivos da
agricultura, um sector que representa um quarto do Produto
Interno Bruto (PIB) do país e fornece subsistência a mais de 70% da
população, combinado com o impacto encorajadores de uma
segunda vaga de megaprojectos.
Particularmente significativos entre estes são os investimentos
directos estrangeiros na mineração de carvão e contribuições
associadas à reabilitação de infra-estruturas e desenvolvimento em
portos como o Porto de Maputo, aeroportos, ferrovias, estradas e
no fornecimento de electricidade e água.
A saúde económica de Moçambique também se reflecte numa
redução substancial da inflação doméstica em 2011, abaixo dos
17,44% em 2010, a fechar o ano em 6,14%, e uma forte valorização
anual da moeda local, o Metical, a superiorizar-se à moeda do
principal parceiro comercial, o Rand sul-africano, ao dólar
norte-americano e ao Euro. A evolução favorável dos preços
mundiais do petróleo durante 2011 também ajudou a conter a
inflação e a manter o preço interno dos combustíveis estável.
Mas, apesar do seu forte desempenho económico,
Moçambique tem sido objecto de críticas por não apresentar um
crescimento económico mais inclusivo, o que se reflecte na sua
66
PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013
Análise Económica
Mozambique’s economic growth is expected to
continue to be broad based in 2012 and beyond, with
recent discoveries of additional world class reserves of
coal and gas implying that the country’s quite diverse
economy will enjoy increased contributions from the
resources sector.
ranking at 184th out of 187 economies – the fourth lowest in
the world.
This, maintains one informed observer, illustrates the huge
challenges the country faces in improving social indicators
such as life expectancy at birth (50.2 years) and the 60% of
the population still living below the poverty line of US$1.25
per person per day.
However, the Mozambican Government has adopted a
new Poverty Reduction Strategy Paper with the main
objective of reducing food poverty from 54.7% in 2008/9 to
42% by 2014 – the same year the country’s next democratic
elections are scheduled, with the expectation of maintaining
Mozambique’s success story in keeping the peace since the
end of civil war in 1992.
Parliament approved a Government budget for 2012 with
global expenditure increasing by 14.7% to MZN162.5 billion
in 2012, supported by an increase in internal revenue of
20.7% to MZN95.5 billion. However, external aid is expected
to decline by 1.6% to MZN34.7 billion, due mainly to the
negative effects of the global crisis.
Mozambique’s economic growth is expected to continue
to be broad based in 2012 and beyond, with recent
discoveries of additional world class reserves of coal and gas
implying that the country’s quite diverse economy will enjoy
increased contributions from the resources sector.
Decreasing inflation and an anticipated acceleration in the
easing of interest rates are expected to have positive effects
upon both the economic activity across the sectors and
consumer disposable income, improving further the outlook
for the Mozambican economy. ■
O crescimento económico de Moçambique deverá continuar
a ser alargado em 2012 e posteriormente, com as recentes
descobertas de reservas adicionais de classe mundial de
carvão e gás, o que implica que a economia bastante
diversificada do país irá desfrutar de um aumento das
contribuições por parte do sector dos recursos minerais.
classificação no índice de desenvolvimento humano em 184º
lugar em 187 economias contabilizadas, o quarto mais baixo em
todo o mundo.
Tal, afirma um observador informado, ilustra os enormes
desafios que o país enfrenta na melhoria dos indicadores sociais,
tais como a expectativa de vida à nascença (50,2 anos) e os 60% da
população que ainda vive abaixo do limiar da pobreza dos 1,25
dólares por pessoa por dia.
No entanto, o Governo moçambicano aprovou uma nova
Estratégia de Redução da Pobreza, com o objectivo principal de
reduzir a pobreza alimentar de 54,7% em 2008/9 para 42% em
2014, o mesmo ano para o qual o país tem eleições democráticas
programadas, com a expectativa de manter a história de sucesso
de Moçambique na manutenção da paz desde o fim da guerra
civil em 1992.
O parlamento aprovou um orçamento governamental para
2012 com as despesas globais a aumentarem 14,7%, atingindo
162,5 mil milhões de meticais em 2012, apoiadas por um aumento
na receita interna de 20,7%, orçando os 95,5 mil milhões de
meticais. No entanto, espera-se que a ajuda externa sofra um
declínio de 1,6%, reduzindo-se para 34,7 mil milhões de meticais,
devido principalmente aos efeitos negativos da crise global.
O crescimento económico de Moçambique deverá continuar a
ser alargado em 2012 e posteriormente, com as recentes
descobertas de reservas adicionais de classe mundial de carvão e
gás, o que implica que a economia bastante diversificada do país
irá desfrutar de um aumento das contribuições por parte do sector
dos recursos minerais.
A inflação a decrescer e uma aceleração prevista na
flexibilização das taxas de juro deverão ter efeitos positivos sobre
tanto a actividade económica nos sectores como nos rendimentos
líquidos do consumidor, melhorando ainda mais as perspectivas
para a economia moçambicana. ■
MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013
67
Maputo and Matola Cargo Terminals
Diversity the key to record-breaking traffic
A diversidade é a chave para o tráfego recorde
The diversity and scale of cargo terminals at Port Maputo and
its Matola satellite facility expand year on year, adding to the
trade and potential of Mozambique’s capital city seaport.
Major financial investment reflects the dedication of a
maritime community determined to take the country’s
supreme maritime portal to new heights in cargo volumes
and range.
The Maputo waterfront and its upstream operations at
Matola are set to exceed previous record volumes of freight,
the port ‘s dynamic Masterplan taking traffic far beyond the
heights anticipated just a short space of time ago.
The port facilities of Maputo and Matola form a collage of
maritime and logistics enterprise. The DP World Maputo
Container Terminal is developing new support facilities for
empty and full containers and the Maputo Car Terminal offers
a timely response to the logistics pressures experienced by the
region’s international motor industry.
Bulk and bagged sugar facilities…terminals for
ferrochrome and coal…the diversity of commodities passing
through Matola Silos and Grain Terminals Ltd (STEMA)…the
raw and finished materials moving in and out of the giant
Mozal Aluminium Smelter and the disparate traffics of the
Matola Cargo Terminal – all contribute to the increasing
success of a port making its own distinctive contribution to
the economic resurgence of Mozambique and the South
Eastern Region of Africa.
DP World Maputo
Mozambique’s premier container terminal is at the centre of a
multi-million dollar development programme that will give it a
performance potential of 1 million TEUs by 2020.
Behind the transformation is globally-revered operator DP
World, the entrepreneurial powerhouse driving a network of
49 major maritime terminals currently handling nearly 50
million TEUs a year but with the ability to almost double traffic
potential by the same key dateline of 2020.
Armed with an operating concession extended by the
Mozambique Government to 2033, with the option of a
further 10-year expansion, DP World has ploughed millions
into its Maputo operation during 2010 and 2011.
Plans to make the DP World Maputo container operation a
world-class performer – with enhanced productivity and
faster, more efficient turnaround of both ships and trucks –
include a range of new initiatives.
Increasing terminal capacity by introducing four-wide
stacking of containers is but one project among many. Others
68
PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013
A diversidade e a escala dos terminais de carga no Porto de Maputo
e das suas instalações satélite da Matola aumentam de ano para
ano, ajudando ao comércio e ao potencial do porto marítimo da
cidade capital de Moçambique.
O grande investimento financeiro reflecte a dedicação de uma
comunidade marítima determinada a levar o maior portal marítimo
a novos níveis de volume e tipo de carga.
A zona costeira de Maputo e as suas operações a montante na
Matola foram definidas para ultrapassar os volumes recorde
anteriores de frete, com o Plano-Director dinâmico do porto a levar
o tráfego muito além do previsto há apenas um espaço curto de
tempo atrás.
As instalações portuárias de Maputo e da Matola formam uma
colagem de transporte marítimo e logística empresarial. O Terminal
de Contentores da DP World em Maputo está a desenvolver novas
instalações de apoio para contentores cheios e vazios e o Terminal
Automóvel de Maputo oferece uma resposta atempada às pressões
logísticas sentidas pela indústria automóvel internacional na região.
Instalações de açúcar a granel ou ensacado... terminais de
ferrocrómio e de carvão... a diversidade de mercadorias que passam
pelos Silos e Terminal Graneleiro da Matola (STEMA)... as matériasprimas e trabalhadas a entrar e a sair da Fundição de Alumínio
Mozal e os diversos tráfegos do Terminal de Carga da Matola, todos
contribuem para o sucesso cada vez maior de um porto a fazer a
sua própria contribuição distinta para o ressurgimento económico
de Moçambique e da Região da África Austral.
Terminais de Carga de Maputo e da Matola
DP World Maputo
include refurbishing of ship-to-shore cranes and introduction of
new plant, equipment, terminal operating systems and shift
rotation.
Stimulating much excitement is the development of an
Inland Container Depot (ICD) just 1.5 kilometres from the
gates of the main box terminal, with a first phase
incorporating a 2,475 TEU capacity yard for empty containers,
which was completed in 2011.
O principal terminal de contentores de Moçambique está no
centro de um programa de desenvolvimento de milhões de
dólares, que irá dar-lhe um potencial de processamento de 1
milhão de TEUs (unidade equivalente a 20 pés) até 2020.
Por trás desta transformação encontra-se o operador
globalmente reverenciado DP World, a potência empresarial que
controla uma rede de 49 grandes terminais marítimos
actualmente a processar quase 50 milhões de TEUs por ano, mas
com a capacidade de quase duplicar o potencial de tráfego até
2020.
Armado com um contrato de concessão prorrogado pelo
Governo de Moçambique até 2033, com a opção de uma
extensão de mais 10 anos, a DP World injectou milhões na sua
operação em Maputo durante 2010 e 2011.
Os planos para tornar a DP World Maputo um operador de
classe mundial, com uma produtividade melhorada e tempos de
resposta mais rápidos e mais eficientes, tanto ao nível dos navios
como dos camiões, incluem uma série de novas iniciativas.
Aumentar a capacidade do terminal, introduzindo um sistema
de empilhamento de quatro contentores de largura é apenas um
projecto de entre muitos. Outros incluem a renovação de
guindastes barco-para-cais e introdução de novas instalações,
equipamentos, sistemas operacionais de terminal e rotação por
turnos.
A despoletar muita emoção encontra-se o desenvolvimento de
um Armazém Terrestre de Contentores (ATC), a apenas 1,5
quilómetros dos portões do terminal principal de contentores,
As instalações portuárias de Maputo e da Matola formam
uma colagem de transporte marítimo e logística
empresarial. O Terminal de Contentores da DP World em
Maputo está a desenvolver novas instalações de apoio para
contentores cheios e vazios e o Terminal Automóvel de
Maputo oferece uma resposta atempada às pressões
logísticas sentidas pela indústria automóvel internacional
na região.
Maputo and Matola Cargo Terminals
Plans to make the DP World Maputo container operation com uma primeira fase a incorporar um pátio com capacidade
para 2475 TEUs de contentores vazios, que foi concluído em 2011.
a world-class performer – with enhanced productivity
A Fase 2 do projecto de joint venture com o Grupo Grindrod irá
and faster, more efficient turnaround of both ships and
apresentar um pátio de contentores cheios com 1040 TEUs e um
trucks – include a range of new initiatives.
Phase 2 of the joint venture project with the Grindrod
Group, will provide a 1,040 TEU full container yard and an
11,900 sq metre warehouse, and is targeted to become
operational in 2012. The ICD will accommodate access by both
rail and road.
Berth moves per hour at the DP World Maputo Container
Terminal have already been raised to an average of 13 but
have peaked at nearly 25 moves per hour under ideal
conditions. Average turnaround time for trucks, gate to gate, is
less than 30 minutes.
With Maputo’s annual container traffic moving towards
200,000 TEUs, DP World, which has a 60% shareholding in the
main box terminal – the other 40% is held by CFM
Mozambique Ports and Railways – is eager to play its role in
the economic growth of Port Maputo and Mozambique.
Said Chief Executive Officer Mohammed Sharaf: “We are
committed to investing in growing DP World Maputo’s
capacity over time and in line with market demand.
“We have seen significant efficiency gains since we
expanded our interest in the port in 2008 and we look forward
to supporting the expansion of Mozambique’s economy.”
70
PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013
armazém de 11.900 metros quadrados e espera-se que se torne
operacional em 2012. O ATC irá aceitar o acesso tanto por via férrea
como por rodovia.
Os movimentos de cais por hora no Terminal de Contentores da
DP World Maputo já aumentaram para uma média de 13, mas
atingiram picos de cerca de 25 movimentos por hora em
condições ideais. Os tempos de resposta médios para camiões, de
porta a porta, é de menos de 30 minutos.
Com o tráfego anual de contentores em Maputo a caminhar
para os 200.000 TEUs a DP World, que detém uma participação de
60% no terminal principal de contentores (os outros 40% são
detido pelos Portos e Caminhos-de-Ferro de Moçambique), está
ansiosa por desempenhar o seu papel no crescimento económico
do Porto de Maputo e de Moçambique.
O Director Executivo Mohammed Sharaf afirmou: “Estamos
empenhados em investir no crescimento da capacidade da DP
World Maputo ao longo do tempo e de acordo com a procura
do mercado.
“Presenciámos ganhos de eficiência significativos desde que
expandimos o nosso interesse no porto em 2008 e estamos
ansiosos por apoiar a expansão da economia de Moçambique.”
Terminais de Carga de Maputo e da Matola
Grindrod Limited
The freight logistics and shipping giant Grindrod is at the
centre of development of major terminals in Port Maputo.
With a strong balance sheet and a comprehensive
integrated service, this dynamic South African-based group
offers full end-to-end solutions for importers and exporters,
delivered by a 5,000-strong team operating in 25 countries.
Focusing on dry and liquid bulk cargo as well as
containerised cargo and vehicles – including transportation by
road and rail – from pit to port and on by sea to international
markets taking care of all logistical requirements en route,
Grindrod is a committed influence upon the emergence of
Africa as a significant and essential spur to global economic
development.
A gigante da logística e dos transportes Grindrod está no centro
do desenvolvimento dos maiores terminais no Porto de Maputo.
Com um balanço forte e um serviço abrangente e integrado,
este grupo sul-africano dinâmico oferece soluções completas para
importadores e exportadores, disponibilizadas por uma equipa de
5000 profissionais a operar em 25 países.
Dedicando-se às cargas a granel sólidas e líquidas, bem como a
carga contentorizada e veículos, incluindo transporte rodoviário e
ferroviário, do poço para o porto e por via marítima para os
mercados internacionais, tratando de todos os requisitos logísticos,
a Grindrod é uma influência comprometida com a emergência de
África como um estímulo significativo e essencial para o
desenvolvimento económico global.
No Porto de Maputo o nome Grindrod está estampado num
conjunto de grandes operações no terminal, incluindo o seu
terminal de carvão na Matola, que está a experienciar uma
expansão espectacular. O Terminal de Carvão da Matola (TCM)
foi submetido à Fase 3 do seu desenvolvimento em 2011,
aumentando a sua capacidade anual para seis milhões de
toneladas. Mas esta última melhoria, que incluiu a instalação de
um novo navio carregador e empilhador/recuperador, irá ser
seguida por uma quarta fase, agora em fase de planeamento de
viabilidade, que irá expandir a capacidade para 20 milhões de
toneladas por ano.
A pegada do terminal será na ordem dos 120 hectares e irá
envolver a construção de dois novos cais, um terreno para
armazenamento de carvão e infra-estruturas ferroviárias adicionais.
Com efeito a partir de 1 de Janeiro de 2012 a Grindrod
introduziu o Grupo Vitol, o maior comerciante mundial
independente de energia, como um parceiro estratégico no
Terminal de Carvão de Maputo. O Grupo Vitol vai comprar à
Grindrod uma participação de 35% na empresa que detém a
concessão do terminal de carvão de Maputo. Além disso o Grupo
Vitol e a Grindrod celebrarão uma parceria (65% Vitol/Grindrod
At Port Maputo the Grindrod name is stamped on a cluster
of major terminal operations, including its Matola coal
terminal facility which is experiencing spectacular expansion.
Terminal de Carvão de Matola (TCM) underwent Phase 3 of its
development in 2011, increasing its annual capacity to six
million tonnes. But this latest upgrade, which included
installation of a new ship loader and stacker/reclaimer, is set to
be followed by a fourth phase, now in the feasibility planning
stage, which will expand capacity by 20 million tonnes a year.
The terminal footprint will be in the region of 120 hectares
and will involve the construction of two new berths, a
stockyard and additional railway infrastructure.
Effective 1 January 2012, Grindrod introduced the Vitol
Group, the world’s largest independent energy trader, as a
strategic partner in the Maputo Coal Terminal. Vitol will
acquire from Grindrod a 35% interest in the company which
owns the Maputo coal terminal concession. In addition Vitol
and Grindrod will enter into a partnership (65% Vitol / 35%
Grindrod) to combine their respective sub Saharan coal
trading businesses.
Grindrod Limited
Grindrod Limited
MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013
71
Terminais de Carga de Maputo e da Matola
No Porto de Maputo o nome Grindrod está estampado
num conjunto de grandes operações no terminal,
incluindo o seu terminal de carvão na Matola, que está
a experienciar uma expansão espectacular.
At Port Maputo the Grindrod name is stamped on a
cluster of major terminal operations, including its
Matola coal terminal facility which is experiencing
spectacular expansion.
This transaction will underpin the expansion of Vitol and
Grindrod’s coal trading business as well as assist in the
expansion project of the Maputo coal terminal.
Through its trading business, Vitol has established itself in
shipping as one of the world’s largest charterers of crude oil
and oil product tankers. In addition to its trading business,
Vitol has a 50% share in the storage and terminals business,
VTTI, with 11 terminals on five continents.
Alan Olivier, CEO of Grindrod Limited, said demand to move
cargo through the coal terminal will continue to grow. “We are
gearing up to accommodate this increased demand for
capacity from both established and junior miners and we are
excited about the opportunities that the strategic alliance with
Vitol presents for Grindrod.”
The Matola coal terminal has operated at full capacity since
rail efficiencies on the Maputo Corridor were upgraded,
reducing train turnaround times from 200 hours to 90 hours.
Phase 3 of Grindrod’s coal terminal expansion enables 50wagon trains to be discharged in less than four hours – the
facility now has a stockpile with a capacity in excess of 400,000
tonnes, and the minimum guaranteed vessel-loading rate is
15,000 tonnes per day.
Mid-2011 saw rail throughput of coal and magnetite at TCM
of approximately 320,000 tonnes per month, up from an
average of 150,000 tonnes per month in 2010.
In 2007 Grindrod launched the Maputo Car Terminal, with
initial capacity to park some 1,455 vehicles and accommodate
an annual throughput of 52,000 units, bringing much needed
relief to the handling constraints at congested terminals
35%) para combinar as suas respectivas empresas de comércio de
carvão subsaarianas.
Esta transacção irá apoiar a expansão do comércio de carvão
das empresas Vitol e Grindrod, bem como auxiliar no projecto de
expansão do terminal de carvão de Maputo.
Através da sua actividade de transacção o Grupo Vitol
estabeleceu-se no transporte marítimo como um dos maiores
fretadores de crude e de navios-tanque do mundo. Além do seu
negócio de transacção, o Grupo Vitol tem uma participação de
50% no negócio de armazenamento e terminais, VTTI, com 11
terminais nos cinco continentes.
Alan Olivier, Director Executivo da Grindrod Limited, afirmou
que a procura por transporte de carga através do terminal de
carvão continuará a crescer. “Estamos a prepararmo-nos para
acomodar este aumento da procura por capacidade, tanto por
parte das mineradoras estabelecidas como por parte das que
estão a iniciar a sua actividade e estamos entusiasmados com as
oportunidades que a aliança estratégica com a Vitol trará para a
Grindrod.”
O terminal de carvão da Matola tem operado a plena
capacidade desde que as eficiências ferroviárias no Corredor de
Maputo foram melhoradas, reduzindo os tempos de resposta do
comboio de 200 horas para 90 horas. A Fase 3 da expansão do
terminal de carvão Grindrod permite que comboios com 50
vagões sejam descarregados em menos de quatro horas. As
instalações agora têm uma reserva com capacidade superior a 400
mil toneladas e a taxa de carga mínima garantida dos navios é de
15.000 toneladas por dia.
Em meados de 2011 presenciou-se um rendimento ferroviário
de carvão e magnetita no TCM de aproximadamente 320 mil
toneladas por mês, contra uma média de 150 mil toneladas por
mês em 2010.
Em 2007 a Grindrod lançou o Terminal Automóvel de
Maputo, com uma capacidade inicial para estacionar cerca de
1.455 veículos e para acomodar um total anual de 52.000
MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013
73
Maputo and Matola Cargo Terminals
elsewhere in the region. Phases 2 and 3 of the car terminal are
expected to see annual traffic expanded to 250,000 units, as the
advantages of a terminal just six hours driving time from South
Africa’s automotive heartland in the Johannesburg-Pretoria
region of Gauteng province are increasingly recognised.
Grindrod’s Maputo Car Terminal is a registered Transit
Clearing and Forwarding agent, adding to Port Maputo’s
Höegh Autoliners
In October 2011 the partnership of terminal and
carrier was underlined by the naming of the new
vessel Höegh Maputo at the Car Terminal by
Mozambique’s First Lady, Her Excellency Mrs Maria Da
Luz Dai Guebuza.
unidades, oferecendo um descongestionamento há muito
necessário aos terminais em toda a região. As fases 2 e 3 do
terminal automóvel verão o tráfego anual ser ampliado para
250.000 unidades, uma vez que as vantagens de um terminal a
apenas seis horas de carro do coração automóvel da África do
Sul, na região de Joanesburgo-Pretória da província de Gauteng,
são cada vez mais reconhecidas.
O Terminal Automóvel de Maputo da Grindrod é um agente
registado de Desalfandegamento e de Despacho, acrescentando
importância ao Porto de Maputo como uma porta complementar
ideal para a importação e exportação de veículos novos fabricados
em ou a serem entregues a Gauteng e para o comércio secundário
de importações de carros usados com destino a outros países
africanos, através da costa leste.
A iniciativa da Grindrod atraiu a atenção do transportador
automóvel mundial Höegh Autoliners, que adquiriu uma
participação de 30% no Terminal Automóvel de Maputo e
agora faz três atracagens por mês, oferecendo aos
despachantes uma prova clara das vantagens em termos de
rapidez e de preço disponibilizadas pelas instalações de
Moçambique.
E em Outubro de 2011 a parceria do terminal e da
transportadora foi sublinhada pela nomeação do novo navio
Höegh Maputo no Terminal Automóvel pela Primeira-Dama
de Moçambique, Sua Excelência a Drª Maria Da Luz Dai
Guebuza.
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PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013
E em Outubro de 2011 a parceria do terminal e da
transportadora foi sublinhada pela nomeação do
novo navio Höegh Maputo no Terminal Automóvel
pela Primeira-Dama de Moçambique, Sua Excelência
a Drª Maria Da Luz Dai Guebuza.
Terminais de Carga de Maputo e da Matola
prominence as an ideal complementary gateway for the
import and export of new vehicles manufactured in or being
delivered to Gauteng and for the secondary trade in used car
imports bound for other African countries via the eastern
seaboard.
The Grindrod initiative attracted the attention of global car
carrier Höegh Autoliners which acquired a 30% stake in the
Maputo Car Terminal and now makes three calls a month,
providing shippers with clear evidence of the price and speed
advantages offered by the Mozambique facility.
And in October 2011 the partnership of terminal and
carrier was underlined by the naming of the new vessel
Höegh Maputo at the Car Terminal by Mozambique’s First
Lady, Her Excellency Mrs Maria Da Luz Dai Guebuza.
The Grindrod Group is also a joint venture partner with DP
World in the Maputo Inland Container Depot, established in
2011 on 8,000 sq metres of land 1.5 kilometres from the main
container terminal. The project offers a first phase empty
container yard to be followed by a full container yard and
warehouse in Phase 2.
Grindrod has a 24.7% share in the Maputo Port
Development Company (MPDC) which holds an operating
concession through to 2043.
Maputo Liquids Storage
Company Limitada
Cargoes handled by the modern bulk liquids vegetable oil
terminal known as Maputo Liquids Storage Company Limitada
are increasing in diversity and origin.
Transit cargoes of sunflower oil are now moving between
South Africa and Tanzania via the 10,000 cubic metres of
heated storage located within Port Maputo, and imports of
crude degummed soya bean oil are also being road freighted
from the coast to Mozambique’s neighbour state of Malawi.
Maputo Liquids Storage Company has also become a Customs
bonded warehouse, creating a buffer stock arriving by ship and
sold ex-tank to local and potentially to foreign refineries.
It is now four years since Maputo Liquids Storage Company
– a subsidiary of Singapore-based Wilmar International
Limited, one of Asia’s biggest integrated agribusiness groups –
established the six heated storage tanks, each with 1,670 cubic
metres capacity, to handle a range of bulk vegetable oil
imports and exports. Facilities include dual pipeline links from
storage facility to tanker berth, road tanker loading gantry
with four loading stations, a weighbridge, administrative
office, staff amenities, canteen, machines room and
workshop/maintenance facilities.
General Manager Rui Carmo Vieira is pleased with the
terminal’s firmly-established reputation for reliable, quality
service. He is also complimentary about what he describes as
Port Maputo’s “vast improvements in efficiency, growth,
security and safety.”
O Grupo Grindrod é também um parceiro em joint venture com
a DP World no Terminal de Contentores de Maputo, criado em
2011 em 8.000 metros quadrados de terra a 1,5 km do terminal de
contentores principal. O projecto apresenta um pátio vazio de
contentores em primeira fase que será seguido por um pátio de
contentores e armazém completo na Fase 2.
A Grindrod tem uma participação de 24,7% na Sociedade de
Desenvolvimento do Porto de Maputo (MPDC), que detém a
concessão de exploração até 2043.
MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013
75
Maputo and Matola Cargo Terminals
Maputo Liquids Storage
Company Limitada
Rui Carmo Vieira
General Manager, Maputo Liquids Storage Company Limitada
Director-Geral, Maputo Liquids Storage Company Limitada
76
PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013
As cargas movimentadas pelo moderno terminal de líquidos a
granel de óleo vegetal, conhecida como Maputo Liquids Storage
Company Limitada estão a aumentar em diversidade e origem.
As cargas em trânsito de óleo de girassol estão agora a ser
movimentadas entre a África do Sul e a Tanzânia através dos
10.000 metros cúbicos de armazenamento aquecido armazenado
dentro do Porto de Maputo, e as importações de óleo bruto de
soja degomado também estão a ser movimentadas por estrada da
costa de Moçambique para o estado vizinho do Maláui.
A Maputo Liquids Storage Company Limitada também se
tornou um entreposto aduaneiro, criando um stock regulador que
chega por navio e vendido dos tanques para as refinarias locais e
potencialmente para as estrangeiras.
Passaram-se agora quatro anos desde que a Maputo Liquids
Storage Company Limitada – uma subsidiária da Wilmar
International Limited, sediada em Singapura, um dos maiores
Terminais de Carga de Maputo e da Matola
Maputo Bagged Sugar Terminal
Mozambique’s biggest exporter of bagged sugar has
applied its years of expertise in tackling contemporary
challenges of its trade.
ED&F Man, which operates the ultra-modern Maputo
Bagged Sugar Terminal in the port, has faced the impact of
severe drought in sugar-growing areas of South Africa and
operational cost factors in the market place.
grupos de agronegócio integrado da Ásia – criou seis tanques de
armazenamento aquecidos, cada um com uma capacidade de
1.670 metros cúbicos, para lidar com uma variedade de óleos
vegetais a granel importados e exportados. As instalações incluem
ligações duplas por pipeline do armazém para o cais de atracagem
de navios-cisterna, para o pórtico de carga de camiões-cisterna
com quatro estações de carregamento, uma báscula, escritório
administrativo, instalações para pessoal, cantina, sala de máquinas
e oficina/ instalações de manutenção.
O Director-Geral Rui Carmo Vieira está satisfeito com a reputação
do terminal firmemente estabelecida como tendo um serviço
fiável e de qualidade. Também elogia o que descreve como “as
grandes melhorias na eficiência, crescimento e segurança” do
Porto de Maputo.
Terminal de Açúcar Ensacado
de Maputo
John Speers
Managing Director, Maputo Bagged Sugar Terminal
Director-Geral, Terminal de Açúcar Ensacado de Maputo
O maior exportador de açúcar ensacado de Moçambique aplicou
os seus anos de experiência para lidar com os desafios
contemporâneos do seu comércio.
A ED&F Man, que opera o ultramoderno Terminal de Açúcar
Ensacado de Maputo no porto, enfrentou o impacto da seca
extrema nas zonas de produção de açúcar da África do Sul e os
factores operacionais de custo no mercado.
“Mas sobrevivemos e continuaremos a crescer, apesar dos
caprichos do comércio de açúcar”, declarou John Speers,
Director-Geral da empresa em Moçambique.
A ED&F Man opera uma instalação de armazenagem em
MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013
77
Maputo and Matola Cargo Terminals
“But we have survived and will continue to flourish – despite
the vagaries of the trade,” declared John Speers, Managing
Director of the company’s Mozambique operation.
ED&F Man operates a US$3 million waterfront transit
warehouse facility of 10,000 sq metres, which was opened in
2007 to receive bagged sugar from Swaziland and South Africa.
Big 1,075 kg bagged exports of white and brown sugar are
containerised for the soft drinks and confectionary industries of
Europe, and sugar in traditional 50 kilo bags are exported for
consumption in neighbouring African countries.
Bulk Sugar Terminal of Maputo
The prospects for Port Maputo’s Bulk Sugar Terminal look
sweeter than ever. “We are very optimistic,” said Terminal
Manager Fernando Bernardo – and with good reason.
Volumes from sugar suppliers in Mozambique, Swaziland
and Zimbabwe recorded an expected 17% increase in 2011/12
compared with the previous sugar season.
The outlook for 2012/13 is equally optimistic with the
terminal’s fourth major supplier, South Africa, expecting to
bounce back from crippling drought.
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PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013
Fernando Bernardo
Terminal Manager, Bulk Sugar Terminal of Maputo
Gestor de Terminal, Terminal de Açúcar a Granel de Maputo
Terminais de Carga de Maputo e da Matola
And Mr Bernardo anticipates the arrival of new business in
the form of sugar from Zambia and Malawi as their trade
associations seek the best route to overseas markets.
The Maputo Terminal with its four silos offering a total of
19,594 sq metres of storage, still has ample spare capacity but
in anticipation of future growth, is already looking to reserve
land close to the existing facilities for a fifth silo.
trânsito de 10.000 metros quadrados, avaliada em 3 milhões de
dólares, que foi inaugurada em 2007 para receber açúcar ensacado
da Suazilândia e da África do Sul. Grandes sacos de 1.075 kg de
açúcar branco e amarelo são colocados e exportados em
contentores para as indústrias de refrigerantes e de confeitaria da
Europa, e os sacos tradicionais de 50 quilos são exportados para
consumo nos países africanos vizinhos.
Terminal de Açúcar a Granel de
Maputo
As perspectivas para o Terminal Portuário de Açúcar a Granel de
Maputo nunca pareceram mais doces. “Estamos muito optimistas”,
disse o Gestor de Terminal Fernando Bernardo e com razão.
Os volumes provindos dos fornecedores de açúcar em
Moçambique, Suazilândia e Zimbabué registaram um aumento
esperado de 17% em 2011/12, em comparação com a temporada
anterior do açúcar.
As perspectivas para 2012/13 são igualmente optimistas, com o
quarto fornecedor principal do terminal, a África do Sul, a
encontrar-se na expectativa de recuperar de uma fase de seca
incapacitante.
E o Sr. Bernardo antecipa a chegada de novos negócios na
forma de açúcar provindo da Zâmbia e Maláui, à medida que as
suas associações de comércio procuram o melhor caminho para
os mercados estrangeiros.
O Terminal de Maputo, com os seus quatro silos com um total
de 19.594 metros quadrados de armazenamento, ainda tem
capacidade de sobra suficiente, mas na expectativa de
MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013
79
Maputo and Matola Cargo Terminals
Said Mr Bernardo: “The sugar market is growing and we
anticipate that exports will increase rapidly.”
Further cause for optimism is the expansion in the size of
cargoes moving to the port by rail and being shipped out by
sea to markets such as Europe – made possible by improved
rail infrastructure and Port Maputo’s recent dredging
programme to accommodate vessels carrying up to 40,000
tonnes.
Matola Cargo Terminal
A 38,000 sq metre ferrochrome terminal is the latest
entrepreneurial enterprise to be launched by Matola Cargo
Terminal (MCT). With planned commissioning before the end
of 2011, the new facility anticipates handling a quarter of a
million tonnes a year for shipment out of Port Maputo, mainly
on the direct container services to the Far East.
The ferrochrome will arrive in bulk by road from South
Africa and eventually by rail from Zimbabwe to be loaded into
containers at MTC for onward dispatch. Said Managing
Director Filipe Franco: “Container stuffing is one operation that
80
PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013
Filipe Franco
Managing Director, Matola Cargo Terminal
Director-Geral, Matola Cargo Terminal
Terminais de Carga de Maputo e da Matola
crescimento futuro, já está a procurar reservar terra perto das
instalações existentes para um quinto silo.
O Sr. Bernardo afirma: “O mercado de açúcar está a crescer e
antecipamos que as exportações irão aumentar rapidamente.”
Outros motivos para o optimismo passam pela expansão da
dimensão das cargas que se deslocam para o porto por via férrea e
que são enviadas por mar para mercados como a Europa,
possibilitada pela infra-estrutura ferroviária melhorada e pelo
recente programa de dragagem do Porto de Maputo, por forma a
receber navios que transportam até 40 mil toneladas.
Matola Cargo Terminal
Um terminal de 38 mil metros quadrados de ferrocrómio é o mais
recente empreendimento empresarial a ser lançado pela Matola
Cargo Terminal (MCT). Com o comissionamento planeado antes
do final de 2011, as novas instalações antecipam processar 250 mil
toneladas por ano para expedição do Porto de Maputo,
principalmente no serviço directo de transporte de contentores
para o Extremo Oriente.
O ferrocrómio chegará a granel por via rodoviária da África do
MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013
81
Maputo and Matola Cargo Terminals
Sul e, eventualmente, por via férrea do Zimbabué para ser
carregado em contentores no MCT para reencaminhamento. O
Director-Geral do MCT Filipe Franco afirma: “O enchimento dos
contentores é uma operação que não deve ser feita dentro de um
porto. Atrasa as operações portuárias. Não estamos a tentar roubar
negócio ao porto, mas a criar as oportunidades que o porto
oferece aos negócios fora dos portões da doca.”
Com um custo superior a 2 milhões de dólares para infraestrutura e equipamentos, este último desenvolvimento
acrescenta uma nova dimensão ao movimentado armazém
seguro e centro de distribuição de 16 hectares do MCT, que lida
com mais de 1.000 camiões por mês e que poderia envergar um
sinal a dizer “lotado” a maior parte do tempo.
Apesar de uma maior eficiência nas travessias das fronteiras de
Moçambique ter levado a uma migração do desalfandegamento
das mercadorias no MCT de bens e veículos provindos de estados
vizinhos, o Sr. Franco descreve-se como “muito optimista” sobre o
futuro das instalações, que são detidas em 90% pela Capespan,
uma das organizações mais conhecidas da África Austral.
“Este país será um paraíso de investimentos ao longo dos
próximos 10 anos”, prevê. “É uma economia em rápido
crescimento, com abundância de recursos e um governo
82
PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013
should not be done inside a port. It slows down port
operations. We are not trying to steal business from the port,
but to create the opportunities the port provides for business
outside the dock gates.”
Costing more than US$2 million for infrastructure and
equipment, this latest development adds a further dimension
to the bustling 16-hectare secure storage and distribution site
which handles about 10,000 trucks a year and could post a
“full” sign for most of that time.
Though increased efficiency at Mozambique’s border
crossings has led to a migration from MCT of Customs clearance
of goods and vehicles inbound from neighbouring states, MD
Filipe Franco describes himself as “very optimistic” about the
future of the site which is 90% owned by Capespan, one of
Southern Africa’s most reputable organisations.
“This country will be an investment paradise over the next 10
years,” he predicted. “It is a fast growing economy with plenty of
resources and a Government determined to make life better by
the day.”
MCT is also agent for both Toyota Material Handling and
New Holland construction and earth-moving equipment.
Counterbalance forklifts lead the range of Toyota plant and
equipment setting industry standards and New Holland is
one of the most awarded brands for ground-breaking
technology. ■
MCT
Terminais de Carga de Maputo e da Matola
determinado a melhorar a vida dos cidadãos a cada dia que passa.”
A MCT também é o agente tanto da Toyota Material Handling
como da construtora e concessionária de equipamento de
terraplanagem New Holland. As empilhadoras encabeçam o
conjunto de equipamentos da Toyota e definem os padrões da
indústria e a New Holland é uma das marcas mais premiadas
devido à sua tecnologia inovadora. ■
Shipping Lines
Expanding links develop global hub profile
As ligações em crescimento desenvolvem o perfil global
da plataforma logística
Port Maputo is attracting an increasing number of direct call
shipping services as more and more lines seek to maximise the
economic and logistic advantages of the Maputo Corridor and
its ocean gateway.
Lines at the very pinnacle of international shipping also see
the shortest link between the inland production powerhouse
of the South East Africa Region and the premier East Coast
port as a valuable alternative to congested ports further
south.
O Porto de Maputo está a atrair um número crescente de serviços
de expedição directa à medida que cada vez mais empresas
procuram maximizar as vantagens económicas e logísticas do
Corredor de Maputo e da sua porta oceânica.
As empresas de topo de expedição internacional também
verificam a ligação mais curta entre as potências produtivas
interiores da Região da África Austral e o porto de primeira
classe na Costa Oriental como uma alternativa valiosa aos
portos congestionados mais a sul.
Maersk
Maersk
The world’s No 1 container shipping line is determined to
maintain and develop its direct service between Maputo and
the Far East as the undisputed market leader serving
Mozambique and its capital.
Maersk Line’s flagship M-Express weekly service links
Maputo, Mauritius and Madagascar with the Far East, offering
a “named day” schedule with regular arrivals at the
Mozambique capital on a Thursday and sailings on a Friday.
A empresa nº 1 mundial no transporte de contentores está
determinada em manter e desenvolver o seu serviço directo
entre Maputo e o Extremo Oriente como líder incontestável
do mercado, também em Moçambique e na sua capital.
O navio-almirante M-Express da Maersk Line liga
semanalmente Maputo, Maurícias e Madagáscar ao Extremo
Oriente, oferecendo um serviço programado de entrega
num dia específico, com chegada à capital de Moçambique
Companhias de Navegação
Jorge Fernandes
Managing Director, Maersk Mozambique
Director-Geral, Maersk Moçambique
The service has stimulated interest among Southern African
exporters and importers conscious of the performance
challenges facing competitor ports and the cost savings
offered by Maersk. And Mozambique’s increasing stimulation
of trade has prompted Maersk to add the Port of Beira to the
service schedule.
numa quinta-feira e partida numa sexta-feira.
O serviço estimulou o interesse dos exportadores e
importadores sul-africanos conscientes das limitações de
produtividade dos portos concorrentes e as economias de custo
oferecidas pela Maersk. O estímulo crescente das trocas comerciais
por parte de Moçambique levou a Maersk a adicionar o Porto da
Beira à rota de serviço.
Jorge Fernandes, Director-Geral em Moçambique desta rota,
afirmou: “Vemo-nos como o líder indiscutível em Moçambique e
somos totalmente comprometidos com o nosso serviço directo
para o Extremo Oriente, através do nosso navio-almirante.”
“O nosso foco no Porto de Maputo desde o início tem-se
revelado uma estratégia sábia e gratificante. Mas a Maersk
também reconhece que a crescente diversidade e volume de
carga em Moçambique exige uma escala num segundo porto.”
A Maersk está encorajada pelo crescimento do tráfego em
dois sentidos entre Maputo e os seus estados vizinhos do
interior, em especial a capital do Zimbabué, Harare. A rota está a
presenciar aumentos nas importações de mercadorias gerais,
tais como produtos manufacturados, têxteis, móveis e roupas.
Também está a promover o movimento de exportação do
Zimbabué de cargas em trânsito de minério de crómio e outras
matérias-primas.
Ignazio Messina Line
A Ignazio Messina Line celebrou 90 anos de operação em 2011.
Um dos transportadores marítimos regulares mais antigos do
mundo e o segundo maior operador ro-ro/contentores, o
operador mantém um serviço directo do Porto de Maputo para o
Mediterrâneo, através do Canal de Suez.
MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013
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Companhias de Navegação
Quatro dos navios de casco distintivamente vermelho operam o
serviço da África Austral, fazendo duas paragens por mês na capital
de Moçambique. Equipados com rampas de popa, as
embarcações combinadas gigantes podem transportar perto de
20 mil toneladas de carga numa mistura de sistema “roll-on
roll-off”, contentores e cargas fraccionadas.
A Ignazio Messina Line, que começou a sua operação única e
independente em 1921, tem uma frota de 14 dos seus próprios
navios combinados, além de outros navios charter similares
suplementares.
A transportadora marítima mantém a sua tradição de qualidade
de serviço a partir do quartel-general no porto italiano de Génova
e em 30 locais nos portos em toda a Europa e África. A sede de
Moçambique, localizada na zona ribeirinha de Maputo, tem uma
equipa experiente de 50 funcionários, operando sob a alçada do
Director-Geral Capitão Jai Misra.
Captain Jai Misra
Managing Director, Ignazio Messina Line Mozambique
Director-Geral, Ignazio Messina Line Moçambique
Said Jorge Fernandes, the line’s Managing Director
Mozambique: “We see ourselves as the undisputed leader in
Mozambique and are totally committed to our flagship Far
East direct service.
“Our focus on Port Maputo from the beginning has proved
to be a wise and rewarding strategy. But Maersk also
recognises that the increasing diversity and volume of
Mozambique’s trade merits a second port call.”
Maersk is encouraged by growth in the two-way traffic
between Maputo and its hinterland of neighbouring states, in
particular, the Zimbabwe capital Harare. The line is seeing
increases in imports of general commodities such as
manufactured goods, textiles, furniture and clothing. It is also
promoting the movement out of Zimbabwe of transit cargoes
of chrome ore and other raw materials.
Höegh Autoliners
As embarcações do estilo “roll-on roll-off” de um dos operadores
líder mundial no transporte de carros faz escalas regulares no
Terminal Automóvel de Maputo, para cumprir o serviço de dois
sentidos de comércio automóvel, com a África do Sul e outros
estados vizinhos.
A Höegh Autoliners, que tem uma frota de cerca de 50
transportadores de carros e camiões (são conhecidos como PCTC,
sigla que significa “pure car and truck carrier”), transportando dois
milhões de unidades automóveis padrão por ano em todo o
mundo, agora faz três escalas por mês no terminal especializado
em Maputo, no qual tem uma participação de 30%.
As ligações directas a partir de Maputo incluem o Sudeste
Asiático, Médio Oriente, Índia, Europa, Oceano Índico, Austrália,
Oceânia e EUA.
A Höegh Autoliners tem contratos de transporte com muitos
dos fabricantes mundiais de veículos e é uma operadora líder no
MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013
87
Shipping Lines
Ignazio Messina Line
Ignazio Messina Line marked 90 years of operation in 2011.
One of the world’s oldest surviving liner services and the
second largest ro-ro/container operator, the line maintains a
direct call service out of Port Maputo to the Mediterranean via
the Suez Canal.
Four of the distinctive red hulled ships operate the Southern
East Africa service, making two calls a month at the
Mozambique capital. Equipped with stern quarter ramps, the
giant combination vessels can carry close to 20,000 tonnes of
freight in a rich mix of roll-on roll-off, container, project and
breakbulk cargoes.
Ignazio Messina Line, which began its unique, independent
operation in 1921, has a fleet of 14 of its own combination
vessels, plus other similar supplemental charter ships.
The shipping line maintains its tradition of quality service
from headquarters in the Italian port of Genoa and at 30
locations in ports throughout Europe and Africa. The
Mozambique head office, located close to the Maputo
waterfront, has an experienced team of 50 staff, operating
under General Manager Captain Jai Misra.
Höegh Autoliners
Höegh Autoliners
The distinctive roll-on roll-off vessels of one of the world’s
leading car carrier operators make regular calls at the Maputo
Car Terminal to service two-way motor trade with South Africa
and other neighbouring states.
Höegh Autoliners which has a fleet of some 50 pure car and
truck carriers (PCTCs), handling two million standard car units
a year worldwide, now makes three calls a
month at the Maputo specialist terminal in
which it has a 30% stake.
The line’s direct links from Maputo include
South East Asia, the Middle East, India, Europe,
the Indian Ocean, Australia, Oceania and the USA.
Höegh Autoliners has transportation contracts
with many of the world’s vehicle manufacturers
and is a leading carrier of second-hand vehicles,
as well as high and heavy construction
equipment and other rolling stock.
Its regular calls at the Mozambique capital
maximise the advantages offered by the Maputo
Corridor and its easy access to and from South
Africa’s motor manufacturing heartland, while
easing congestion experienced by other car
trading ports in the region.
SDV are Mozambique agents for Höegh
Autoliners, which has expanded its carrying
capacity through newbuilds, acquisitions and
lengthening of existing vessels. The current fleet
includes specialist ships with capacity ranging
from 2,300 to 7,800 car equivalent units.
88
PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013
transporte de veículos usados, bem como equipamentos de
construção pesados e de grande dimensão e outro material
circulante.
As suas escalas regulares na capital de Moçambique maximizam
as vantagens oferecidas pelo Corredor de Maputo e o seu fácil
acesso de e para o coração da região de fabrico automóvel da
África do Sul, ao mesmo tempo que reduz o congestionamento
experienciado por outros portos comerciais de transporte de
carros na região.
A SDV é agente em Moçambique para a Höegh Autoliners,
que ampliou a sua capacidade de carga através da construção,
aquisição e alargamento dos navios existentes. A frota actual inclui
navios especializados, com capacidades que variam entre 2.300 e
7.800 unidades automóveis.
Companhias de Navegação
Other Shipping Lines
Outras Companhias de Navegação
The French container line ranked third among the world’s
top operators, has two services making direct fortnightly
calls at the DP World Maputo Terminal.
CMA CGM/Delmas which has 350 vessels on more than
200 shipping routes, operates the West Africa Express (WAX)
direct service to the Far East and the Mozambique Express
Service (Mozex) to Port Kelang, which employs the vessels of
subsidiary Delmas Shipping.
Pacific International Lines (PIL) serves Asian destinations
direct with three calls a month at Maputo and Beira, four
calls a month at Nacala and one every three weeks at Pemba.
Ranked among the world’s top 20 container ship
operators, PIL has a fleet of more than 140 vessels with a
total TEU capacity of some 264,000 TEUs. Another 16 new
container vessels with a total capacity of 75,200 TEUs, will be
delivered by the end of 2013.
Mediterranean Shipping Company (MSC), another
leader among container lines, calls at Port Maputo every 10
to 12 days with a 1,000 TEU feeder vessel which serves the
line’s global network via the Port of Durban. A direct
A empresa francesa de transporte de contentores ficou em
terceiro lugar entre as operadoras mais importantes do mundo e
tem dois serviços directos quinzenais para o Terminal de Maputo
da DP World.
A CMA CGM/Delmas, que tem 350 navios em mais de 200 rotas,
opera o serviço directo West Africa Express (WAX) para o Extremo
Oriente e o Mozambique Express Service (Mozex) para o Porto de
Kelang, que emprega embarcações da subsidiária Delmas Shipping.
A Pacific International Lines (PIL) serve destinos asiáticos com
três paragens por mês em Maputo e na Beira, quatro paragens por
mês em Nacala e uma a cada três semanas em Pemba.
Classificada entre as 20 maiores operadoras de navios de
contentores, a PIL tem uma frota de mais de 140 navios com uma
capacidade total de cerca de 264.000 TEUs (unidade equivalente a
20 pés). Serão entregues mais 16 navios porta-contentores novos,
com uma capacidade total de 75.200 TEUs até ao final de 2013.
A Mediterranean Shipping Company (MSC), outro líder entre as
empresas de transporte de contentores, atraca no Porto de Maputo
a cada 10 a 12 dias com uma embarcação secundária de 1.000 TEUs,
que serve a rede global da empresa através do porto de Durban.
MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013
89
Shipping Lines
fortnightly container/break bulk service is operated from
Maputo by MACS Maritime Carrier Shipping (Pty) Ltd to
Northern Europe and the UK.
The company’s Gulf Africa Line provides a direct service
every three weeks to and from the US Gulf, calling at
Houston and New Orleans in America and Altamira in
Mexico.
MACS also operates the East Africa Line feeder service
calling at Maputo every two weeks as part of a schedule
taking in a range of ports from South Africa to Mombasa.
A direct service to the Far East and China is operated by
Mitsui OSK Line (MOL) calling at the Mozambique capital
every 10 days.
And Ocean Africa Container Line, the leading common
feeder operator in Southern Africa, makes a weekly call at
Maputo to transfer boxes to the hub ports of global carriers
in South Africa. The line’s fleet of modern purpose-built
container ships serve a range of ports on both the east and
west coasts of the African continent. ■
90
PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013
Um serviço directo de contentores/carga a granel é operado a
partir de Maputo pela MACS Maritime Carrier Shipping (Pty)
Ltd para o norte da Europa e Reino Unido.
A Gulf Africa Line da empresa presta um serviço directo a cada
três semanas de e para o Golfo dos EUA, parando em Houston e
Nova Orleães nos Estados Unidos e Altamira, no México.
A MACS também opera o serviço secundário East Africa Line que
pára em Maputo a cada duas semanas, como parte de um circuito
que passa por vários portos, desde a África do Sul até Mombaça.
Um serviço directo para o Extremo Oriente e China é operado
pela Mitsui OSK Line (MOL), atracando na capital de
Moçambique a cada 10 dias.
E a Ocean Africa Container Line, a operadora líder de linhas
secundárias na África Austral, faz uma paragem semanal em
Maputo para transferir caixas para as plataformas logísticas dos
operadores mundiais na África do Sul. A frota de navios portacontentores modernos da empresa, construídos especificamente
para o efeito, servem um conjunto de portos tanto na costa leste
como oeste do continente africano. ■
Agentes Portuários
Flexibility oils wheels of ‘logistics machine’
A flexibilidade lubrifica as engrenagens da “máquina logística”
LBH Mozambique
LBH Mozambique have no hesitation in declaring:
“Mozambique is open for business!!” however, they advise that
it requires good management and controls. The Regional
Manager of ships agency and logistics company LBH
Mozambique, Karel Meyer, readily lists the ample evidence to
back his optimism.
“More vessels are being loaded with larger cargoes such as
coal, chrome and magnetite – and at a faster rate than just 12
months ago. South African exporters are recognising that Port
Maputo and the Logistics Corridor work well for them,
shortening the distance and accelerating the transit time
between producer and port. And there is a high degree of
communication between those companies such as LBH and
individuals, the port and other stakeholders that have been
working for years to stimulate the cargo flows – this is the oil
that lubricates the logistics machine.”
“Some of these relationships go back many years when
infrastructure and communications were not as they are today
and trust and creativity was required to achieve what are
Karel Meyer
Regional Manager, LBH Mozambique
Gestor Regional, LBH Moçambique
MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013
91
Port Agents
today fairly simple tasks. There is a feeling of pride in all
stakeholders on these relationships and the joint
achievements.”
LBH Mozambique and its sister organisation across the
border, LBH South Africa, have been providing quality ships
agency and logistics services for more than 25 years, as part of
the highly focused and motivated LBH Group with offices in all
major bulk commodity ports in both countries. Both LBH units
are under the management of local LBH partner, Athol
Emerton, who also has extremely long relationships within
Mozambique.
“The new Port Maputo is gaining momentum. Things are
falling into place. Confidence in Port Maputo has been
restored. The machine is working – and working well,” agree
Meyer and Emerton.
Manica Freight Services
Some 40% of all the cargo moving through the ports of
Mozambique is shepherded by the country’s biggest shipping
agency with its head office overlooking the entrance to Port
Maputo.
Manica Freight Services (Mozambique) SA represents no less
than 40-plus shipping lines and handles more than 500 ships a
year. It has also been the official Lloyds Agent in the country
for more than a century and is a member of Multiport, the
world’s largest ship agency network.
Managing Director Ahmad Chothia oversees the allMozambican organisation of 400 staff which handles three
million tonnes of diverse cargoes each year and boasts to be
the only ships, clearing and forwarding agency with fullyfledged offices in all five of the country’s ports.
This amalgam of expertise provides a comprehensive range
92
PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013
LBH Moçambique
A LBH Moçambique não hesita em declarar: “Moçambique está
aberto para negócios!”. No entanto, avisam que requer boa gestão
e controlo. O Gestor Regional da agência de navios e empresa de
logística LBH Moçambique, Karel Meyer, lista prontamente as
amplas provas que apoiam o seu optimismo.
“Mais embarcações estão a ser carregadas com cargas maiores,
como o crómio, carvão e magnetite, e a um ritmo mais rápido do
que há apenas 12 meses. Os exportadores sul-africanos estão a
reconhecer que o Porto de Maputo e o Corredor Logístico são-lhes
úteis, encurtando a distância e acelerando o tempo em trânsito
entre o produtor e o porto. E existe um alto grau de comunicação
entre as empresas, tais como a LBH e as pessoas, o porto e outras
partes interessadas que têm trabalhado há anos para estimular os
fluxos de carga. Este é o óleo que lubrifica a máquina logística”.
“Algumas destas relações remontam há muitos anos, quando a
infra-estrutura e as comunicações não eram como são hoje e a
confiança e a criatividade eram necessárias para conseguir o que
são hoje tarefas bastante simples. Existe um sentimento de
orgulho em todos os intervenientes nestas relações e nas
realizações conjuntas.”
A LBH Moçambique e a sua organização irmã do outro lado da
fronteira, a LBH África do Sul, têm vindo a fornecer serviços de
agenciamento de navios e de logística de qualidade há mais de 25
anos, como parte do grupo altamente concentrado e motivado
LBH, com escritórios em todos os portos principais de mercadorias
a granel, em ambos os países. Ambas as unidades LBH estão sob a
gestão do parceiro local LBH, Athol Emerton, que também tem
uma relação extremamente longa com Moçambique.
“O novo Porto de Maputo está a ganhar ímpeto. As peças estão
a encaixar-se no sítio certo. A confiança no Porto de Maputo foi
restaurada. A máquina está a trabalhar e a trabalhar bem”, Meyer e
Emerton concordam.
Agentes Portuários
Manica Freight Services
Ahmad Chothia
Managing Director, Manica Freight Services
Director-Geral, Manica Freight Services
of services for some of the biggest players in the shipping and
freight industries.
Mr Chothia, who applies more than four decades of
shipping industry experience to his task, said providing quality
customer care remained the biggest influence on Manica’s
business application. “Manica has a long history of focusing
upon ensuring the highest standards of service to each and
every one of its many clients.”
Cerca de 40% do total da carga que é movimentada através dos
portos de Moçambique é orientada pela maior agência
expedidora do país, com a sua sede com vista para a entrada do
Porto de Maputo.
A Manica Freight Services (Moçambique) SA representa nada
menos que mais de 40 rotas de transporte e lida com mais de 500
navios por ano. Também é o Agente Lloyds oficial no país há mais
de um século e é um membro da Multiport, a rede mundial de
agenciamento marítimo.
O Director-Geral Ahmad Chothia supervisiona a organização
moçambicana com 400 funcionários, que movimenta três milhões
de toneladas de cargas diversas anualmente e que se orgulha de
ser a única agência de navios, despachante e expedidora com
escritórios dignos desse nome em todos os cinco portos do país.
Esta amálgama de experiência fornece uma gama abrangente
de serviços a alguns dos maiores actores na indústria de transporte
e de expedição.
O Sr. Chothia, que empresta mais de quatro décadas de
experiência na indústria dos transportes à sua tarefa, afirmou que
um atendimento ao cliente que ofereça qualidade é ainda a maior
influência na maneira de fazer negócios da Manica. “A Manica tem
uma longa história de se focar na garantia de elevados padrões de
serviço para cada um dos seus muitos clientes.”
Sturrock Shipping (Mozambique) Lda
A diversificação tem sido um factor chave no crescimento rápido
das operações moçambicanas da potência regional de serviços de
transporte, a Sturrock Shipping.
A empresa sediada na África do Sul navegou rumo à capital
moçambicana em 2005, procurando expandir a sua presença já
abrangente em África e ampliar os seus serviços de transporte a
clientes actuais e novos através dos portos e corredores comerciais
moçambicanos.
Com base na reputação da empresa na região subsaariana
como agência de despacho proeminente nas áreas de transporte
a granel e de tramping (transporte sem rota definida, dependente
de interesses comerciais e mercados), a Sturrock Moçambique
cresceu e diversificou-se e hoje a empresa emprega uma grande
equipa de funcionários dedicados e experientes na Beira e em
Maputo, especializando-se numa gama diversificada de serviços
que incluem limpeza, desalfandegamento, despacho, logística e
agenciamento de navios. Os bens transportados pela Sturrock
Shipping em Moçambique incluem carvão, combustível, tubos de
aço, cimento e ferrocrómio, uma variedade de produtos agrícolas,
contentores e veículos.
Os serviços são adaptados para responder às necessidades e
exigências específicas dos clientes. A Sturrock está bem
representada em todos os principais corredores comerciais de
Moçambique, incluindo uma empresa em joint venture
denominada Sturrock-Focus, em Komatipoort. Com escritórios
satélite em postos de fronteira na Suazilândia, Goba e Golela, a
MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013
93
Port Agents
Sturrock Shipping (Mozambique) Lda
Diversification has been a key factor in the rapid growth of the
Mozambican operations of regional shipping services
powerhouse – Sturrock Shipping.
The South African headquartered company first sailed into
the Mozambican capital in 2005 looking to expand its already
comprehensive African footprint and extend its shipping
services to existing and new principals trading in or through
the Mozambican ports and trade corridors.
Building on the company’s reputation in the sub-Saharan
region as a prominent bulk and tramp shipping agency,
Sturrock Mozambique has grown and diversified and today
the company employs a large team of dedicated and
experienced staff in Beira and Maputo specialising in a diverse
range of services that includes clearing, forwarding, project
logistics and ships agency.
Commodities handled by Sturrock Shipping in
Mozambique include fuel, coal, steel pipes, cement and
ferrochrome, a variety of agricultural products, containers
and vehicles.
Services are tailored to address client-specific needs and
requirements. Sturrock is well represented on all the major
Mozambican trade corridors including joint venture company
Sturrock-Focus at Komatipoort.
With satellite offices at Swaziland border posts – Goba and
Golela – Sturrock is able to provide a seamless solution where
its extensive network and resources are applied to provide
Sturrock é capaz de fornecer uma solução perfeita onde a extensa
rede e recursos são aplicados para fornecer aos clientes um serviço
integrado, a um bom preço, fiável e eficiente.
O crescimento fenomenal da indústria mineira, bem como da
indústria offshore de petróleo e gás em Moçambique foi tido em
consideração quando a Sturrock Shipping recentemente celebrou
Alan Bremner
Director, Sturrock Shipping (Mozambique) Lda
Director, Sturrock Shipping (Mozambique) Lda
Agentes Portuários
clients with a one-stop, cost effective, reliable and efficient
service.
The phenomenal growth of the mining as well as the offshore
oil and gas industry in Mozambique was a consideration when
Sturrock Shipping recently entered into a joint venture
agreement with project logistics specialist Conceptum Logistics,
a global leader in the handling of oversize, time-critical and
complex projects and project cargoes.
As group Managing Director, Andrew Sturrock, puts it: “We
are committed to Africa. Our commitment differentiates us and
makes us service leaders in the region.”
Globo Distribuidora, Lda
International clearing, freight forwarding and logistics
company Globo Distribuidora, Lda was established in
Maputo in 2008. Before the year was out, it was handling
major project cargoes for Danish, Norwegian, Swiss and
German sub-contractors involved in a rural electrification
scheme for Electricidade de Moçambique and other project
cargoes.
The electrification scheme is still on-going and has
included the movement of large volumes of containers and
heavy lift transformer units, quickly followed by other cargo
movements into Mozambique by sea, road and air, from
Europe, China, Vietnam, Singapore, Brazil, Egypt, Kenya and
South Africa.
João Chiboleca
Managing Director, Globo Distribuidora, Lda
Director-Geral, Globo Distribuidora, Lda
um acordo de joint venture com o especialista em logística
Conceptum Logistics, um líder global no tratamento de cargas
sobredimensionadas, com restrições muito grandes de tempo e
na execução de projectos complexos.
Como o Director-Geral Andrew Sturrock afirma: “Estamos
comprometidos com África. O nosso compromisso diferencia-nos
e torna-nos líderes na área dos serviços na região.”
Port Agents
Globo is also handling most of the project cargo for
Mozambique’s third mobile network operator company,
which began in 2011 with consignments mainly from
Vietnam, Singapore, Europe and China. Additionally, the
company is handling road construction projects with
Chinese sub-contractors, as well as other businesses.
Managing Director of Globo Distribuidora, Lda is João
Chiboleca who has extensive experience in the industry in
Mozambique, Asia, Africa, Brazil and Europe, including the
United Kingdom. “The business is building,” he said.
“We are agents for several major international freight
forwarders and global logistics companies in Mozambique.
We are also working with agents in countries such as
Switzerland, China, the United States of America, Brazil and
India.”
The purely Mozambican private company has its main
office in the Mozambique capital with branches in Beira and
Nacala. It also has licences to operate in Quelimane, Pemba
and Mocimboa da Praia.
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PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013
Globo Distribuidora, Lda.
A empresa de despacho internacional, expedição de
mercadorias e de logística Globo Distribuidora, Lda. foi fundada
em Maputo em 2008. Antes do ano acabar já estava a lidar com
grandes projectos de transporte de carga para subempreiteiros
dinamarqueses, noruegueses, suíços e alemães envolvidos num
programa de electrificação rural para a Electricidade de
Moçambique e outros projectos de transporte de carga.
O programa de electrificação, que ainda está em curso,
incluiu a movimentação de grandes volumes de contentores e
de transformadores pesados, rapidamente seguida por outras
movimentações de carga em Moçambique por via marítima,
rodoviária e aérea, da Europa, China, Vietname, Singapura, Brasil,
Egipto, Quénia e África do Sul.
A Globo também está a lidar com a maioria dos projectos de
transporte de carga para o terceiro operador de rede móvel de
Moçambique, que começaram em 2011, com remessas
provindas principalmente do Vietname, Singapura, Europa e
Agentes Portuários
Moz Handling Services, Lda
Eder Pale, General Manager of Moz Handling Services, Lda,
readily admits that the company is determined to job delivery
and client satisfaction.
Indeed, the privately owned and independent Mozambican
clearing, forwarding, logistics and ships agency, is proud to
bring unquestionable results to the industry.
“Our entrepreneurial spirit recognises the importance of
putting ourselves in the clients’ position, understanding their
business and anticipating potential problems before they arise,”
said Mr Pale. “And we deliver on our promises.”
Moz Handling’s business encompasses a wide range of
commodities including road tanker deliveries of hydrocarbons,
the inbound and outbound clearance of bulk dry cargoes as
chrome, nickel and fertiliser.
Operating at both Matola and Beira ports, Moz Handling is
proud of being a troubleshooter company on the industry. “Moz
Handling was established because of a recognised client need
for speciality in services within the ports we serve,” said Mr Pale.
“Achieving maximum efficiency in both inbound and outbound
clearing is the most critical link in the service chain, and it is our
speciality at Moz Handling.”
MoCargo
MoCargo (Empresa Moçambicana de Cargas, S.A.) is a “master
class” in the art of transforming the challenge of change into an
opportunity for enterprise.
Once a parastatal organisation, today it is one of
Mozambique’s leading privatised shipping agencies and
clearing and forwarding operations with a strong presence in
Port Maputo and Mozambique’s other major maritime ports.
China. Além disso, a empresa está a lidar com projectos de
construção de estradas por parte de subempreiteiros chineses,
bem como outros negócios.
O Director-Geral da Globo Distribuidora, Lda. é João
Chiboleca, que tem vasta experiência na área em Moçambique,
Ásia, África, Brasil e Europa, incluindo o Reino Unido. “O negócio
está a crescer”, afirmou. “Somos agentes de alguns dos
principais despachantes internacionais e de empresas de
logística global em Moçambique. Também estamos a trabalhar
com agentes em países como a Suíça, China, Estados Unidos da
América, Brasil e Índia. “
A empresa privada puramente moçambicana tem a sua sede
na capital de Moçambique, com filiais na Beira e em Nacala.
Também tem licenças para operar em Quelimane, Pemba e
Mocímboa da Praia.
Moz Handling Services, Lda.
Eder Pale, Director-Geral de Serviços da Moz Handling Services,
Lda., admite que a empresa está empenhada no seu trabalho e
satisfação do cliente.
Na realidade, a empresa moçambicana privada e
independente de desalfandegamento, despacho, logística e
agenciamento de navios, orgulha-se de proporcionar
resultados inquestionáveis para a indústria.
“O nosso espírito empreendedor reconhece a importância de
nos colocarmos na posição do cliente, compreender o seu
negócio e antecipar potenciais problemas antes que surjam”,
afirmou Pale. “E nós cumprimos as nossas promessas.”
O negócio da Moz Handling engloba uma ampla gama de
bens, incluindo entregas de hidrocarbonetos através de
camiões-cisterna, o alfandegamento e desalfandegamento
de cargas secas a granel, tais como crómio, níquel e
fertilizantes.
A operar tanto no porto da Matola como no da Beira, a
Handling Moz orgulha-se de ser uma empresa que resolve
problemas na indústria. “A Moz Handling foi criada por causa de
uma necessidade identificada dos clientes de especialização
nos serviços nos portos que servimos”, disse o Sr. Pale. “Alcançar
a máxima eficiência no alfandegamento e desalfandegamento
é o elo mais crítico na cadeia de serviços, e é a nossa
especialidade na Moz Handling”.
MoCargo
Manuel Amaral
Managing Director, MoCargo
Director-Geral, MoCargo
A MoCargo (Empresa Moçambicana de Cargas, S.A.) é uma
“master class” na arte de transformar o desafio da mudança
numa oportunidade para a empresa.
Outrora uma organização paraestatal, é hoje uma das
principais agências privatizadas de navegação e de operações
de desalfandegamento e expedição de Moçambique, com uma
forte presença no Porto de Maputo e noutros principais portos
marítimos de Moçambique.
MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013
97
Port Agents
Its successful switch from state control to independent
commercial enterprise is reflected in the major players and
trades it now represents in Mozambique’s thriving maritime
industry – not least the movements of much of the raw
materials and finished products flowing in and out of Mozal’s
giant aluminium plant close to Matola Bulk Terminals.
And its focus on grooming the team of MoCargo
professionals to ever-greater heights in service standards,
continues to reflect the company’s commitment to excellence.
Three decades after MoCargo took on its new commercial
cloak, Managing Director Manuel Amaral is as ebullient as ever.
“MoCargo has come a long way since it was established in
1982. Today it is more than a trade name in the international
maritime industry. It is a recognised quality brand that reflects
the rewards that come with meeting new challenges and
grasping opportunity.”
SDV Mozambique
Shipping and freight forwarding agency SDV Mozambique has
the backing of vast experience and contemporary skills to
offer to its impressive portfolio of quality clients.
With its headquarters in Maputo, SDV Mozambique has
nearly a century of trading experience in Southern Africa and
is a key member of the Bolloré Logistics group – with 30,000
employees and 525 offices in 92 countries, one of the largest
logistics networks in the world.
In Mozambique, SDV ’s extensive logistics network
incorporates a presence in the ports of Maputo, Beira, Nacala
and Pemba, as well as at the Manica border post.
SDV Mozambique has a combined staff of around 650 and
offers more than 45,000 sq metres of covered storage and
152,000 sq metres of open yard space, plus the widest range
of plant, equipment and systems to satisfy the requirements of
clients across the maritime, industrial and logistics sectors.
The company continues to add to its portfolio of prominent
names including WFP, Anadarko, Gavilon, Illovo Sugar, Olam,
Huawei, Nestlé, PIL and Höegh Autoliners. ■
98
PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013
A sua mudança bem-sucedida do controlo do Estado para
empresa comercial independente reflecte-se nos grandes clientes e
negócios que agora representa na próspera indústria marítima de
Moçambique – não menos do que os movimentos de grande parte
das matérias-primas e produtos acabados, a entrar e a sair da
fundição gigante de alumínio Mozal perto dos Terminais a Granel
da Matola.
E o seu foco na preparação da equipa de profissionais MoCargo
para cada vez melhores padrões de serviço continua a reflectir o
compromisso da empresa com a excelência.
Três décadas após a MoCargo ter assumido o seu novo manto
comercial, o Director-Geral Manuel Amaral é tão exuberante como
sempre.
“A MoCargo percorreu um longo caminho desde que foi criada
em 1982. Hoje-em-dia é mais do que um nome comercial no
sector marítimo internacional.”
“É uma marca de qualidade reconhecida, que reflecte as
recompensas que advêm de enfrentar novos desafios e agarrar
oportunidades.”
SDV Mozambique
A agência de despacho e transitária SDV Mozambique tem o
apoio de uma vasta experiência e competências modernas para
oferecer à sua carteira impressionante de clientes de qualidade.
Com a sua sede em Maputo a SDV Mozambique tem quase um
século de experiência comercial na África Austral e é um
membro-chave do grupo Bolloré Logistics, com 30.000
funcionários e 525 escritórios em 92 países, uma das maiores
redes logísticas do mundo.
Em Moçambique, a extensa rede logística da SDV incorpora
uma presença nos portos de Maputo, Beira, Nacala e Pemba,
bem como no posto fronteiriço de Manica.
A SDV Moçambique tem uma equipa combinada de cerca de
650 colaboradores e oferece mais de 45.000 metros quadrados
de armazém coberto e 152.000 metros quadrados de espaço de
armazenamento a céu aberto, e ainda a mais ampla gama de
instalações, equipamentos e sistemas para satisfazer as
exigências dos clientes no sector marítimo, industrial e logístico.
A empresa continua a acrescentar clientes à sua carteira de
nomes destacados, incluindo o PAM, a Anadarko, Gavilon, Illovo
Sugar, Olam, Huawei, Nestlé, PIL e Hoegh Autoliners. ■
Serviços Portuários
Commitment underpins expert operations
O compromisso sustenta as operações especializadas
Mozambique’s largest road transport operation has boosted
its fleet of trucks to a new high of more than 500 in response
to expanding demand at Port Maputo and elsewhere in the
South East African region.
In just six months of 2011, Lalgy Transport added some 80
vehicles in the latest leap in a remarkable success story which
began at the turn of the millennium with just 25 trucks.
The latest order followed close behind a US$2 million
acquisition of another 100 side tipper vehicles to meet
demand for transport to carry minerals such as chrome, nickel
ore and coal to Maputo for export. “We have a good
relationship with the port and they have the commitment and
capacity to handle the cargoes,” said Aly Lalgy, the company’s
Costing and Logistics Manager.
The family business, ranked among Mozambique’s top 100
companies in a survey by leading international auditors KPMG,
has an average of 80 to 100 trucks a day operating in Port
Maputo, handling a broad sweep of cargoes.
Lalgy Transport’s head office and 30,000 sq metre main
depot are established close to Port Maputo, but the firm has a
string of satellite depots strategically placed along the N4
Maputo Corridor and undertakes much of its operations across
the borders in Mozambique’s neighbouring states.
Aly Lalgy
Costing and Logistics Manager, Lalgy Transport
Gestor de Custos e de Logística, Transportes Lalgy
Transportes Lalgy
Lalgy Transport
Transportes Lalgy
A maior empresa de transporte rodoviário de Moçambique
expandiu a sua frota de camiões para um novo máximo de mais
de 500 em resposta à procura crescente no Porto de Maputo e
noutras partes da região da África Austral.
Em apenas seis meses de 2011, os Transportes Lalgy
acrescentaram cerca de 80 veículos na última vaga de uma notável
história de sucesso que começou no princípio do milénio com
apenas 25 camiões.
A última ordem de compra seguiu de perto uma aquisição de 2
milhões de dólares de 100 veículos com tombadores laterais para
responder à procura de transporte para transportar minerais como
crómio, minério de níquel e carvão para Maputo, para exportação.
“Temos uma boa relação com o porto e eles têm a vontade e a
capacidade para lidar com as cargas”, afirmou Aly Lalgy, o Gestor
de Custos e de Logística da empresa.
O negócio de família, classificado entre as top 100 empresas de
Moçambique numa pesquisa realizada pelos auditores líderes
internacionais KPMG, tem uma média de 80 a 100 camiões por dia
a operar no Porto de Maputo, transportando um amplo leque de
cargas.
A sede dos Transportes Lalgy e o armazém principal de
30.000 metros quadrados estão localizados perto do Porto de
Maputo, mas a empresa tem uma série de armazéns satélite
estrategicamente colocados ao longo do Corredor de Maputo N4
e realiza muitas das suas operações no lado de lá das fronteiras, em
estados vizinhos de Moçambique.
MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013
99
Port Services
UTi Worldwide
UTi Worldwide
UTi Worldwide is a prominent player, whether in Mozambique
or across the globe. The organisation that prides itself on
supplying comprehensive best-in-class logistics services has
offices in Maputo, Beira, Nacala and Tete.
Its global footprint encompasses more than 370 offices and
240+ logistics centres in over 60 countries.
UTi offers a complete spectrum of supply chain services
from freight forwarding, contract logistics and other
standardised services to totally integrated, global solutions
configured to meet each client’s specific requirements.
Behind the company’s successful client focus and innovative
solutions to every challenge raised is the facet UTi cherishes as
its most important resource – its people.
Karen de Almeida, Finance Manager at UTi Mozambique,
reflects the organisation’s globally shared conviction: “Our
dedicated team of professionals are the key,” she said. “They
develop the right solution and manage a process that will
maximise value with high quality, cost effective, time definite
delivery from end to end.”
Intertek Testing Services
Intertek Testing Services (East Africa) (Pty) Ltd is a leading
independent company offering testing, inspection, industry
services, certification and calibration service for petroleum,
chemicals, agriculture, minerals and all other industries.
Operating in all ports and cities throughout Mozambique,
the business of Intertek is to ensure a fair deal for all by
applying its professional skills to checking the quantity and
100
PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013
A UTi Worldwide é um agente económico em destaque, seja
em Moçambique ou em todo o mundo. A organização que
se orgulha de fornecer serviços abrangentes de logística no
topo da sua classe tem escritórios em Maputo, Beira, Nacala
e Tete.
A sua presença global abrange mais de 370 escritórios e
240 centros de logística em mais de 60 países.
A UTi oferece um espectro completo de serviços da cadeia
de abastecimento desde o frete, despacho, logística de
contratos e outros serviços padronizados para soluções
totalmente integradas, globais, configuradas para responder
às necessidades específicas de cada cliente.
Por trás do foco bem-sucedido nos clientes e soluções
inovadoras para cada desafio que se apresenta encontra-se a
faceta que a UTi mais preza como o seu recurso mais
importante, a sua equipa.
Karen de Almeida, Gestora Financeira da UTi Moçambique,
reflecte a convicção partilhada por todos na organização: “A
nossa equipa dedicada de profissionais é a chave do nosso
sucesso”, afirmou. “Desenvolvem a solução certa e gerem um
processo que irá maximizar o valor com alta qualidade, baixo
custo e tempo de entrega definida de montante a jusante.”
Intertek Testing Services
A Intertek Testing Services (África Oriental) (Pty) Ltd é uma
empresa independente, líder na área da testagem, inspecção,
serviços à indústria, certificação e serviços de calibração para
petróleo, produtos químicos, agricultura, minerais e todas as
outras indústrias.
A operar em todos os portos e cidades em Moçambique, o
objectivo da Intertek é o de assegurar uma transacção justa
para todos, através da aplicação das suas competências
profissionais para verificar a quantidade e qualidade dos
embarques de petróleo a pedido dos comerciantes, verificar
da qualidade dos grãos e de outros produtos agrícolas a
granel para fornecedores de ajuda humanitária e mesmo
verificar a calibração das bombas de gasolina finais para
garantir uma distribuição precisa aos motoristas.
A operação da Intertek sediada na Matola é parte de uma
rede mundial com 1.000 laboratórios e escritórios em 100
países diferentes. “Começámos em 1999 com uma equipa de
cinco pessoas em Moçambique e agora temos 13
inspectores só em Maputo”, afirmou o Sr. de Carvalho. “O
Porto de Maputo tornou-se um exemplo de serviço nesta
parte de África. Há muito tempo que estou no porto. Está a
correr bem e nós na Intertek pretendemos contribuir para o
seu sucesso, prestando o nosso serviço específico de
qualidade.”
Durante o ano de 2012 a empresa irá expandir as suas
capacidades laboratoriais em Moçambique.
quality of petroleum shipments for traders, by verifying the
quality of grain and other agri-bulks for aid suppliers, and
even by checking the calibration of forecourt petrol pumps to
ensure accurate deliveries to individual motorists.
The Matola-based Intertek operation is part of a global
network with 1,000 laboratories and offices in 100 different
countries globally. “We started in 1999 with a staff of five in
Mozambique and now have 13 inspectors in Maputo alone, “
said Mr De Carvalho. “Port Maputo has become a standard for
service in this part of Africa. I have been a long time in the
port. It is doing well and we at Intertek look to contribute to its
success by providing our own specific quality service.”
During 2012 the company will expand its laboratory
capabilities in Mozambique.
Svitzer
The name of Svitzer is synonymous with terminal towage, its
fleet of modern tugs operating in some 100 ports around the
world, including Port Maputo.
Part of the AP Moller Maersk Group, Svitzer is the
acknowledged market-leader within the industry. Its purposebuilt vessels and uniquely designed ocean-going tugs enable
the company to deliver a wide spectrum of customised
solutions to its maritime clients.
Svitzer is on-call around the clock, 365 days a year, providing
services which include fire fighting and escorts for drilling rigs,
offshore structures, dry docks, launch barges laden with
platform jackets – and towage for vessels of every design.
The company has instant access to local support in any
African country, including Mozambique where Svitzer has
been providing towage services in Port Maputo since January
2011 with the 252grt tug Limburg.
Svitzer draws strength from more than 176 years of
experience of serving the marine industry, with a team of
4,500 experienced personnel in some 38 countries and a fleet
of more than 550 vessels.
As global salvage specialists, Svitzer also undertakes salvage
operations worldwide, delivering extensive emergency
response, wreck removal, and prevention and preparedness
services.
Naval Serviços a Navegaçäo, Lda
Evidence of the commitment of Naval Serviços a Navegaçäo,
Lda to the future growth prospects of the Port of Maputo is
plain to see. It takes the form of a giant US$1.4 million Terex
Bulk Handler, the biggest single investment ever by the
waterfront’s largest service provider after MPDC.
The giant loader with an eight cubic metre grab has been
put to work on handling growing volumes of sized coal
moving from South Africa to Turkey and other destinations
through Maputo’s recently established sized coal terminal.
MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013
101
Port Services
Svitzer
Svitzer
102
PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013
O nome Svitzer é sinónimo de reboques de terminal, com a sua
frota de rebocadores modernos a operar em cerca de 100 portos
em todo o mundo, incluindo o Porto de Maputo.
Parte do AP Moller Maersk Group, a Svitzer é a líder de mercado
reconhecida dentro da indústria. As suas embarcações construídas
à medida e rebocadores oceânicos com características únicas
permitem à empresa oferecer um amplo espectro de soluções
personalizadas para os seus clientes marítimos.
A Svitzer está de plantão 24 horas por dia, 365 dias por ano,
oferecendo serviços que incluem o combate ao incêndio e escoltas
para sondas de perfuração, estruturas offshore, portos secos,
barcaças de transporte de estruturas metálicas para plataformas
petrolíferas e reboques para embarcações de todos os tipos.
A empresa tem acesso instantâneo a apoio local em qualquer
país africano, incluindo Moçambique, onde a Svitzer tem vindo a
prestar serviços de reboque no Porto de Maputo desde Janeiro de
2011, através do rebocador de 252grt Limburg.
A Svitzer retira força de mais de 176 anos de experiência a servir
Serviços Portuários
Naval Serviços à Navegação, Lda.
In the first eight months of 2011, Naval handled greater
tonnages of coal traffic than in the whole of the previous year.
“The quality and capability of your equipment is key to this
kind of operation,” said Naval’s Managing Director Luis
Gonçalves, adding that the company provides the skilled
manpower and equipment that swiftly and efficiently loads or
discharges a broad range of cargoes at the Port of Maputo.
“The reach and handling capacity of the new loader means
that we can stow cargo higher, optimising the storage area,
and load vessels faster, giving rise to more competitive
shipping costs through this port and reducing critical berth
capacity,” he explained. ■
a indústria naval, com uma equipa de 4.500 pessoas experientes em
cerca de 38 países e uma frota de mais de 550 navios.
Como especialistas mundiais em salvamentos, a Svitzer também
efectua operações de salvamento em todo o mundo, oferecendo
uma resposta alargada de emergência, remoção de destroços e
serviços de prevenção e preparação.
Naval Serviços à Navegação, Lda.
A prova do compromisso da Naval Serviços à Navegação, Lda. perante
as perspectivas de crescimento futuro do Porto de Maputo é fácil de
identificar. Assume a forma de um carregador gigante Terex de
transporte a granel, avaliado em 1,4 milhões dólares, o maior
investimento isolado feito no porto pelo maior fornecedor de serviços
a seguir à MPDC.
O carregador gigante com uma garra de oito metros cúbicos foi
colocado a trabalhar no processamento de volumes crescentes de
carvão granulado transportados da África do Sul para a Turquia e
outros destinos, por meio do recém-inaugurado terminal de carvão
granulado de Maputo.
Nos primeiros oito meses de 2011, a Naval processou maiores
quantidades de carvão granulado do que em todo o ano anterior.
“A qualidade e a capacidade do equipamento é fundamental para
este tipo de operação”, disse o Director-Geral Luís Gonçalves,
acrescentando que a empresa fornece os recursos humanos
qualificados e equipamentos que carregam ou descarregam rápida e
eficientemente uma ampla gama de cargas no Porto de Maputo.
“O alcance e capacidade do novo carregador significam que
podemos armazenar carga num nível mais alto, optimizando a área
de armazenamento e carregar os navios mais rapidamente, dando
origem a custos de transporte mais competitivos através deste porto
e reduzindo o risco de atingir a capacidade crítica do cais”, explicou. ■
MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013
103
Turismo
Destination Mozambique – packed with promise
Destino Moçambique – repleto de promessas
Mozambique is a class act on the international tourism stage.
Yet it has still not reached its full potential as a major leisure
destination. That is the message emanating from this country
of such rich diversity, beauty – and great potential.
The major quality hotels in the capital Maputo and
increasingly elsewhere in this vast landscape, are regularly
enjoying occupancy rates of 80% and 90%. And with
Mozambique’s growing ability to attract iconic events such as
the All Africa Games of 2011, the International Coal
Conference and the Maputo Corridor Logistics Initiative’s
Annual General Meeting, hotels are more and more frequently
declaring that they are full.
Moçambique está no topo da cena turística internacional. No
entanto, ainda não alcançou o seu pleno potencial como um
grande destino de lazer. Essa é a mensagem que emana deste país
de tão rica diversidade, beleza e grande potencial.
Os grandes hotéis de qualidade na capital, Maputo, e cada vez
mais noutras partes desta vasta paisagem, encontram-se
regularmente a apresentar taxas de ocupação de 80% e 90%. E
com a crescente capacidade de Moçambique para atrair eventos
emblemáticos como os Jogos Africanos de 2011, a Conferência
Internacional de Carvão e a Reunião Geral da Iniciativa Logística do
Corredor de Maputo, os hotéis estão cada vez mais
frequentemente a declarar que estão cheios.
MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013
105
Turismo
Quessanias Matsombe
President of the Federation of the Mozambique Tourism and Hotel Industries
Presidente da Federação do Turismo e das Indústrias Hoteleiras de Moçambique
O consenso na próspera indústria do turismo em Moçambique
é de um sector comercial preparado para se tornar um
contribuinte significativo para o Produto Interno Bruto (PIB) do
país, mas que só agora atingiu uma fracção do seu potencial.
Os principais elementos da indústria estão satisfeitos com o
sucesso de Moçambique, e da capital em particular, em atrair
um volume crescente do que descrevem como “turismo de
negócios”.
A recessão global, dizem, parece ter passado ao lado de
Moçambique e o crescimento económico do país está a desfrutar
do estímulo que surge com as descobertas de carvão e gás, a
antecipação de recursos de petróleo e o desenvolvimento de
outros motores económicos, tais como a agricultura, a indústria
madeireira, a expansão do Porto de Maputo e do Corredor de
Maputo.
Quessanias Matsombe, Presidente da Federação do Turismo e
das Indústrias Hoteleiras de Moçambique, disse: “As pessoas estão
cientes das oportunidades de investimento e de negócios em
Moçambique. A taxa normal de ocupação, de cerca de 80% em
hotéis na cidade de Maputo, é mais influenciada por aqueles que
vêm para fazer negócios ou para participar em conferências do
que por aqueles que vêm fazer férias.”
MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013
107
Turismo
Rani Resorts
Mas, à medida que mais hotéis
são adicionados à experiência de
estar em Moçambique ainda mais
poderá ser feito, declara, para
estimular o mercado mais alargado
do turismo. O Sr. Matsombe pediu
vôos internacionais directos de e
para os centros principais, tais como
Londres, Paris e Roma, para que se
juntem à ligação única com Lisboa,
além de ligações domésticas mais
baratas dentro de Moçambique e
com os seus vizinhos africanos.
“Quando as pessoas pensam sobre
umas férias pensam sobre a cultura,
os recursos naturais de um destino,
mas também pensam no custo. Isso
é muito importante.”
As suas opiniões são partilhadas
The consensus within Mozambique’s burgeoning
tourism industry is of a commercial sector set to
become a significant contributor to the country’s
Gross Domestic Product (GDP), but one which has only
so far tapped a fraction of its potential.
Leading players in the industry are pleased with the
success of Mozambique – and the capital city in
particular – in attracting an increasing volume of what
they describe as “business tourism”.
The global recession, they say, appears to have
by-passed Mozambique and the nation’s economic
growth is enjoying the stimulation that comes with
discoveries of coal and gas reserves, anticipation of oil
resources and development of other economic drivers
such as agriculture, timber, expansion of Port Maputo
and the Maputo Corridor.
Quessanias Matsombe, President of the Federation
of the Mozambique Tourism and Hotel Industries, said:
“People are aware of the opportunities for investment
and doing business in Mozambique. The normal
occupancy rate of around 80% at hotels in Maputo
City is currently more influenced by those who come
to do business or attend conferences than for
holidays.”
But as more hotels are added to the quality
experience of staying in Mozambique, even more
could be done, he says, to stimulate the wider tourist
market. Mr Matsombe called for direct international
flights to and from key centres such as London, Paris
and Rome to join the lone established connection
with Lisbon, plus more and cheaper domestic links
within Mozambique and its African neighbours.
“When people think about a vacation they think about
the culture, the natural resources of a destination, but
they also think about the cost. That is very important.”
MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013
109
Tourism
110
PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013
Mozambique Ministry of Tourism
His opinions are shared by other prominent professionals in
the industry. Bruce Chapman is Manager of Maputo’s popular
beachfront Southern Sun Hotel, an attractive setting where
people meet to work and play; an establishment of 158 wellappointed guest rooms which reflects the quality and service
pedigree synonymous with one of Africa’s leading hotel
groups, Tsogo Sun Holdings. “Life is about timing and this is
Africa’s time,” declared Mr Chapman. “Companies looking for
growth are turning to Africa, and to Mozambique in particular.
Business and conference tourism is growing and there are
initiatives between the hotel industry and the Government’s
tourism arm to boost weekend and holiday clientele.”
Quessanias Matsombe has every confidence in the ultimate
pulling power of Mozambique’s tourism attractions, from the
white, pristine beaches, secluded tropical islands and warm
Indian Ocean waters of Mozambique’s 2,750 kilometres of
coastline offering the sheer, pampered luxury of exotic
settings such as the top-flight, award-winning Rani Resorts,
where unashamed indulgence is blended with nature’s serene
beauty.
There’s the unique experience of Mozambique’s 12 national
parks and reserves occupying 12.6% of the country’s total
landmass…the towering, manmade Cabora Bassa Dam, the
second largest dam in Africa and the fifth largest in the world,
which retains a body of water 270 kilometres long…and the
growing attraction of Maputo as a port of call for cruise ships
offering passengers a chance to sample the culture of the
capital city.
To that impressive list, the man who heads a Federation
por outros profissionais em destaque na indústria. Bruce
Chapman é o Gerente do popular hotel à beira-mar Southern
Sun, um cenário atraente onde as pessoas se reúnem para
trabalhar e desfrutar, um estabelecimento com 158 quartos
bem equipados, que reflecte a qualidade sinónima de um dos
principais grupos hoteleiros de África, a Tsogo Sun Holdings. “A
vida é uma questão de definir o tempo certo e este é o
momento de África”, declarou o Sr. Chapman. “As empresas à
procura de crescimento estão a voltar-se para África e para
Moçambique em particular. O turismo de negócios e de
Southern Sun Maputo
Turismo
representing every sector of the Mozambique tourism
industry – from hotels, to travel agents, to safari, scuba diving
and car rental companies – adds the natural and unique assets
of Destination Mozambique: the warmth and winning smiles
of its friendly people, its year-round summer climate and the
rich diversity of its African, Portuguese and Arab influenced
cuisine.
“We have no doubt that Mozambique’s tourism will
continue to grow as the major influence upon the economic
wellbeing of the country,” Mr Matsombe concluded. ■
conferências está a crescer e existem iniciativas entre a
indústria hoteleira e as organizações governamentais ligadas ao
turismo para impulsionar a clientela de fim-de-semana e de
férias.”
Quessanias Matsombe está totalmente confiante no grande
poder de atracção de Moçambique, desde as praias brancas e
deslumbrantes, ilhas tropicais isoladas, até às águas quentes do
Oceano Índico nos 2750 quilómetros de costa de Moçambique
que oferece um luxo puro em cenários exóticos, como os
premiados Rani Resorts, onde a indulgência sem limites se
mistura com a beleza da natureza serena.
Pode-se gozar a experiência única dos 12 parques nacionais
e reservas de Moçambique, que ocupam 12,6% do território
total do país, a estonteante barragem de Cahora Bassa, a
segunda maior barragem de África e a quinta maior do mundo,
que mantém uma reserva de água com 270 quilómetros de
comprimento e a atracção cada vez maior de Maputo como
um porto de escala para navios de cruzeiro, oferecendo aos
passageiros a oportunidade de experienciar a cultura da cidade
capital.
A juntar a esta lista impressionante, o homem que lidera uma
Federação que representa todos os sectores da indústria do
turismo de Moçambique, desde hotéis, aos agentes de viagens,
aos safaris, às escolas de mergulho e empresas de aluguer de
automóveis, acrescenta o património natural e único do
Destino Moçambique: o calor e os sorrisos que conquistam do
seu povo hospitaleiro, o seu clima de verão durante todo o ano
e a rica diversidade da sua cozinha de influência africana,
portuguesa e árabe.
“Não temos qualquer dúvida de que o turismo em
Moçambique vai continuar a crescer como a maior influência
sobre o bem-estar económico do país”, concluiu o Sr.
Matsombe. ■
MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013
111
Directory
PORT INFORMATION /INFORMAÇÕES DO PORTO
Satellite Image of Maputo Bay, with Approach Channels and Anchorages
Imagem de Satélite da Baía de Maputo, com Canais de Aproximação e Ancoradouros
The Port of Maputo contains two main port areas:
Maputo Cargo Terminals & Matola Bulk Terminals.
Access from the open sea into Maputo Bay for all vessels is via the
North Channel only (Canal do Norte), which has a limiting depth of
11m chart datum. The old South Channel (Canal do Sul) is no
longer used or maintained.
The North Channel passes to the north of Portuguese Island (Ilha
dos Portugueses) and is well marked by light buoys.
The distance from the North Channel entrance at Buoy 1N to the
Pilot Station at Buoy 6 is 25 miles. From the Pilot Station at Buoy 6
the Xefina, Polana and Matola Channels lead into the wharves and
terminals.
DEPTHS
Location
North Channel
Xefina and Polana Channels
Matola Channel
Depth limits*
11.00m
11.00m
11.00m
* Channels are surveyed annually. All depths are below chart zero and the
actual tide is to be added (max. 3,9 m and minimum 0,2 m). The tide table is
published by INAHINA (Instituto Nacional de Hidrografia e Navegação). All
navigational aids are provided and maintained by INAHINA.
112
PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013
O Porto de Maputo contém duas áreas portuárias
principais: Terminal de Carga de Maputo & Terminal
de Carga a Granel da Matola.
O acesso pelo mar à Baía de Maputo para todos os navios é feito
apenas através do Canal do Norte, que tem uma profundidade
limite de 11m sonda reduzida. O velho Canal do Sul não é utilizado
nem mantido.
O Canal do Norte passa a Norte da Ilha dos Portugueses e está
bem marcado por bóias iluminadas.
A distância da entrada do Canal do Norte da Bóia 1N até à
Estação-Piloto na Bóia 6 é de 25 quilómetros. Da Estação-Piloto na
Bóia 6 os Canais da Xefina, Polana e Matola encaminham para o cais
e terminais.
PROFUNDIDADES
Localização
Canal do Norte
Canais da Xefina e da Polanas
Canal da Matola
Limites de profundidades**
11.00m
11.00m
11.00m
** Os canais são sujeitos a uma sondagem anual. Todas as profundidades são
ao nível zero e a maré real deverá ser adicionada (máx. 3,9 m e mínimo 0,2 m).
A tabela de marés é publicada pelo INAHINA (Instituto Nacional de
Hidrografia e Navegação). Todas as ajudas à navegação são fornecidas e
mantidas pelo INAHINA.
Directório
PORT OPERATIONS
OPERAÇÕES PORTUÁRIAS
Working Hours
365 days a year, 24 hours/day.
Horário de Trabalho
365 dias por ano, 24 horas/dia.
Office Hours
07h30-16h00
Horário do Escritório
07h30-16h00
Pilotage
• Compulsory; 24 hour service.
• Pilots board ships east of Buoy 6 at the entrance to the
Xefina Channel.
• Outbound vessels drop pilot at the same position.
• Ships are requested to make a good lee for safe boarding of
the pilot.
• Pilotage may be suspended if wind exceeds Beaufort 6
(24 knots).
Pilotagem
• Obrigatória; serviço de 24 horas.
• Os pilotos embarcam a leste da Bóia 6, na entrada do Canal
da Xefina.
• As embarcações de saída deixam o piloto na mesma posição
• Recomenda-se que os navios efectuem um bom sotavento para
embarque seguro do piloto.
• A pilotagem poderá ser suspensa se o vento exceder o nível
Beaufort 6 (24 nós).
Anchorage
• Outer anchorage located near Buoy 1N.
• Inner anchorage located eastwards of Buoy 6.
• There are no underwater obstructions in the anchorages.
Ancoragem
• Ancoradouro exterior localizado perto da Bóia 1N.
• Ancoradouro interior localizado a leste da Bóia 6.
• Não existem obstruções debaixo de água nos ancoradouros.
Tugs
• Two 37 tonne bollard pull Z-peller diesel harbour tugs.
• Towage is compulsory for all vessels except Coasters and
Fishing Boats.
Rebocadores
• Dois rebocadores de porto a diesel de 37 tonelada de força de
tracção com sistema Z-Peller.
• Obrigatório para todos os navios, excepto Navios de Guerra e
Barcos Pesqueiros.
Arrivals
Announcement to be made 48hrs, 24hrs, 12hrs and 2hrs prior to
arrival at the Pilot Station.
Radio
• Through Posto Radio Naval de Maputo, call sign PRN-Maputo.
• Calling frequencies: 2182kHz and VHF Channel 16, 24 hour
services.
PORT SERVICES
The port offers most services required by ocean going ships but, for
the moment, resources are limited. Ships requiring services should
give their agent as much information and notice as possible in
advance of arrival.
Dry Dock and Repairs
Small drydock with maximum dimensions 80m x 12m; the dock
entrance sill is 3.6m below chart zero; mobile welding and repair
services at all wharves; diver services.
Chegadas
Tem de ser efectuados avisos 48hrs, 24hrs, 12hrs e 2hrs antes da
chegada na Estação-Piloto.
Rádio
• Através do Posto Rádio Naval de Maputo, indicativo de chamada
PRN-Maputo.
• Frequências de chamada: 2182kHz e VHF Canal 16, serviços 24
horas.
SERVIÇOS PORTUÁRIOS
O porto oferece a maior parte dos serviços requeridos pelos navios
transoceânicos, mas, por enquanto, os recursos são limitados. Os
navios que exijam serviços devem dar ao seu agente tanta
informação e aviso quanto possível antes da sua chegada.
Ship Chandlers
Available, should be contacted via Ship Agents.
Doca Seca e Reparações
Pequena doca seca com dimensões máximas de 12mX80m; A
profundidade da entrada da doca é de 3,6m abaixo do nível zero;
Soldagem móvel e serviços de reparação em todos os cais; Serviços
de mergulhador.
Bunkering
Fuel and lubricating oils available.
Fornecedor de Material para Navios
Disponível, deverá ser contactado através do Agente do Navio.
Fresh Water
Available at most wharves and terminals.
Abastecimento
Diesel e óleos lubrificantes disponíveis.
Água Doce
Disponível na maioria dos cais e terminais.
MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013
113
Directory
PORT TERMINALS / TERMINAIS PORTUÁRIOS
MAPUTO CARGO TERMINALS / TERMINAIS DE CARGA DE MAPUTO
LENGTH
COMPRIMENTO
EQUIPMENT
EQUIPAMENTO
SHED
ARMAZÉM
USE
UTILIZAÇÃO
COASTAL TERMINAL
TERMINAL COSTEIRO
288m
Coastal (cabotage) Traffic
Tráfego Costeiro (cabotagem)
BERTH 1
CAIS 1
163m
Small Vessels, Bunker Barges and Tugs
Pequenas Embarcações, Balsas e
Rebocadores
BERTH 2
CAIS 2
150m
Trawlers, Warships, Cruise Liners
Navios de pesca, Navios de guerra,
Navios de Cruzeiro
BERTH 3
CAIS 3
225m
Break-Bulk, RoRo, Cruise Liners
Carga Fraccionada, RoRo, Navios de
Cruzeiro
BERTH 4
CAIS 4
225m
Break-Bulk, RoRo
Carga Fraccionada, RoRo
BERTH 5
CAIS 5
227m
Break-Bulk, RoRo
Carga Fraccionada, RoRo
BERTH 6
CAIS 6
98m
Small Vessels
Pequenas Embarcações
BERTH 7
CAIS 7
200m
Citrus Terminal, Reefers, Break-Bulk
Molasses Terminal
Terminal de Citrinos, Barcos Frigorífico,
Carga Fraccionada, Terminal de Melaço
BERTH 8
CAIS 8
200m
Citrus Terminal, Reefers, Break-Bulk
Terminal de Citrinos, Barcos Frigorífico,
Carga Fraccionada
BERTH 10
CAIS 10
400m
BERTH 11
CAIS 11
200m
BERTH 12 & 14
CAIS 12 & 14
450m
2 x 35 tonne Gantry Cranes
2 x Guindastes de Pórtico
de 35 Toneladas
Container Terminal
Terminal de Contentores
BERTH 15
CAIS 15
185m
2 x Heavy Mobile Cranes
2 x Guindastes Móveis Pesados
Break-Bulk, Bulk
Carga Fraccionada, A Granel
BERTH 16
CAIS 16
172m
2 x Bulk Sugar Loaders
2 x Carregadores de Açúcar
a Granel
Bulk Sugar Terminal, Bagged Sugar
Terminal, Break-Bulk
Terminal de Açúcar a Granel, Terminal
de Açúcar Ensacado, Carga Fraccionada
FerroChrome Terminal, Scrap Metal
Terminal, Break-Bulk, Bulk
Terminal de Ferrocrómio,
Terminal de Desperdícios de Metal,
Carga Fraccioanda, A Granel
Break-Bulk, Bulk, Bulk Liquids Terminal
Carga Fraccionada, A Granel,
Terminal de Líquidos a Granel
MATOLA BULK TERMINALS / TERMINAIS A GRANEL DA MATOLA
LENGTH
COMPRIMENTO
EQUIPMENT
EQUIPAMENTO
COAL TERMINAL
TERMINAL DE CARVÃO
205m
1 x Shiploader
1 x Carregador
Bulk Coal and Minerals
Carvão e Minério a Granel
PETROLEUM JETTY
TERMINAL DE PETRÓLEO
230m
4 x Chiksans
4 x Lanças de Descarga
Petroleum Terminal
Terminal de Petróleo
MOZAL ALUMINIUM TERMINAL
TERMINAL DE ALUMÍNIO
DA MOZAL
210m
2 x Vacuum Bulk Dischargers
2 x Descarregadores de Vacúo
a Granel
Aluminium Terminal
Terminal de Alumínio
STEMA GRAIN TERMINAL
TERMINAL DE GRÃOS STEMA
210m
1 x Vacuum, 1 x Shiploader
Bulk Discharger
Silos
1 x Vácuo, 1 x Carregador de
Navios Descarregador a Granel
Bulk Grain Terminal & Silos
Terminal Cerealífero a Granel & Silos
114
PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013
SHED
ARMAZÉM
USE
UTILIZAÇÃO
Directório
PORT MAPUTO CONTACTS / CONTACTOS DO PORTO DE MAPUTO
MAPUTO PORT DEVELOPMENT
COMPANy SA
Port Director’s Building, Port Maputo
P.O. Box 2841, Maputo, Mozambique
t: +258 21 340 500
f: +258 21 313 921
www.portmaputo.com
info@portmaputo.com
SOCIEDADE DE DESENVOLVIMENTO
DO PORTO DE MAPUTO, S.A.
Edifício da Administração do Porto, Porto de Maputo,
Código Postal 2841, Maputo, Moçambique
Jorge Ferraz
Camilo Abdul
Ricardo Roberts
Chief Executive Officer
Director Executivo
t: +258 21 340 565
f: +258 21 304 270
Financial Director
Director Financeiro
t: +258 21 340 565
f: +258 21 304 270
Commercial Manager
Gestor Comercial
t: +258 21 340 536
f: +258 21 010 544
Capt. Kenneth Shirley
Gerhard Botha
Neusa Saranga
Port Authority Director
Director da Autoridade Portuária
t: +258 21 340 532
f: +258 21 313 921
Chief Operations Officer
Director de Operações
t: +258 21 340 198
f: +258 21 307 648
Legal and Risk Manager
Gestora Jurídica e de Risco
t: +258 21 340 513
f: +258 21 010 537
Capt. Alexandre Houane
Arlindo Mendes
Geoffrey McPherson
Port Operations Manager
Gestor Operacional do Porto
t: +258 21 312 596/94
f: +258 21 315 518
Procurement Manager
Gestor de Aprovisionamento
t: +258 21 340 500
f: +258 21 307 590
Port Security Manager
Oficial de Segurança Portuária
t: +258 21 340 500
f: +258 21 313 921
João Cuna
João Rui
Omar Omar
Human Resources Manager
Gestor de Recursos Humanos
t: +258 21 340 543
f: +258 21 010 556
Plant and Equipment Manager
Gestor do Departamento de
Manutenção
t: +258 21 340 500
f: +258 21 307 590
IT Manager
Gestor Informático
t: +258 21 340 500
f: +258 21 0105 35
Patrícia Bettencourt
Paulo Mata
Rui Santana Afonso
Corporate Affairs Manager
Gestora para os Assuntos
Externos
t: +258 21 340 541
f: +258 21 0105 43
Engineering Manager
Gestor de Engenharia
t: +258 21 340 500
f: +258 21 313 921
Ferro Business Manager
Gestor do Negócio de Ferro
t: +258 21 340 500
f: +258 21 313 921
CARGO HANDLING OPERATIONS
OPERAÇÕES DE MANUSEAMENTO DE CARGA
t: +258 21 34 05 00
f: +258 21 30 76 48
cargo.ops@portmaputo.com
MARINE OPERATIONS
OPERAÇÕES DE MARINHA
t: +258 21 34 05 00
f: +258 21 30 76 48
marine.ops@portmaputo.com
ISPS INFORMATION
INFORMAÇÃO SOBRE ISPS
t: +258 21 34 05 00
f: +258 21 30 76 48
pfso@portmaputo.com
MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013
115
Directory
MAPUTO CARGO TERMINALS / TERMINAIS DE CARGA DE MAPUTO
CONTAINER TERMINAL / TERMINAL DE CONTENTORES
DP World: Praça dos Trabalhadores, Maputo
t: +258 30 57 21
f: +258 21 30 57 18
www.dpworld.com
FISHING HARBOUR / PORTO DE PESCA
Praça 25 Junho, Maputo
f: +258 21 42 72 12
portopescamap@tvcabo.com
COASTAL TERMINAL / TERMINAL COSTEIRO
Avenida Mártires de Inhaminga, Recinto Portuário, Portão nº 4 t: +258 21 312706 /7
c: +258 82 3293110
www.ete.pt
MOLASSES TERMINAL / TERMINAL DE MELAÇO
Agrimol: Berth/Cais 7, Port Maputo
t: +258 824 199 232
f: +27 118 735 378
shaun@agrimol.co.za
CITRUS TERMINAL / TERMINAL DE CITRINOS
FPT (Mozambique) Lda: Berths/Cais 7-9, Port Maputo
t: +258 21 32 19 77
f: +258 21 32 06 42
www.fptonline.co.za
BULK SUGAR TERMINAL / TERMINAL DE AÇÚCAR A GRANEL
STAM: Gate No. 9, Praca dos Trabalhadores, Port Maputo
t: +258 21 43 06 17
f: +258 21 30 73 88
secretaria.terminal@stam.co.mz
BAGGED SUGAR TERMINAL / TERMINAL DE AÇÚCAR ENSACADO
EDF & Man: Transit Storage Shed No.1, Port Maputo
t: +258 82 3 19 54 80
f: +258 21 75 99 96
manmaputo@intra.co.mz
FERRO TERMINAL / TERMINAL DE FERROCRÓMIO
Berths/Cais 10-11, Port Maputo
t: +258 21 34 05 00
f: +258 21 34 02 70
paulino.ussivane@portmaputo.com
BULK LIQUIDS TERMINAL / TERMINAL DE LÍQUIDOS A GRANEL
Maputo Liquid Storage Co : Berth/Cais 16, Port Maputo
t: +258 21 90 00 63
f: +258 21 90 00 64
rui.vieira@mlsc.co.mz
CAR TERMINAL / TERMINAL AUTOMÓVEL
Grindrod: Gate No. 9, Praça dos Trabalhadores, Port Maputo
f: +258 21 35 91 11
pieterv@grindrod.co.mz
t: +258 21 31 26 19
ADVERT - P.2
ADVERT - P.78
ADVERT - P.76
ADVERT - P.4
t: +258 21 35 91 00
MATOLA BULK TERMINALS / TERMINAIS A GRANEL DA MATOLA
COAL TERMINAL / TERMINAL DE CARVÃO
Grindrod: PO Box 96, Maputo
ADVERT - P.4
t: +258 21 35 91 00
f: +258 21 35 01 11
PETROLEUM TERMINAL / TERMINAL DE PETRÓLEO
Matola
t: +258 21 72 14 08
f: +258 21 43 09 03
ALUMINIUM TERMINAL / TERMINAL DE ALUMÍNIO
Mozal: Matola
t: +258 21 73 50 00
f: +258 21 73 50 82
samuel.gudo@bhpbilliton.com
GRAIN TERMINAL / TERMINAL DE GRÃOS
Stema: Matola
f: +258 21 72 17 63
stema@stema.co.mz
t: +258 21 72 17 62
peterv@grindrod.co.mz
MAPUTO DEVELOPMENT CORRIDOR / CORREDOR DE DESENVOLVIMENTO DE MAPUTO
TRANS AFRICAN CONCESSIONS (PTy) LTD.
P.O. Box 10817, Vorna Valley 1686, Gauteng
Republic of South Africa
ADVERT - P.65
t: +27 11 805 8788
f: +27 11 805 8789
www.tracn4.co.za
callcentre@tracn4.co.za
MAPUTO CORRIDOR LOGISTICS INITIATIVE
P.O. Box 19777, Nelspruit 1200, Mpumalanga Province,
Republic of South Africa
t: +27 13 755 6025
f: +27 13 752 5453
info@mcli.co.za
www.mcli.co.za
SECURITy & CUSTOMS FACILITIES / INSTALAÇÕES DA SEGURANÇA E DAS ALFÂNDEGAS
KUDUMBA INVESTMENTS, LDA.
Praça dos Trabalhadores
Porto de Maputo, Portão 6, Maputo
MATOLA CARGO TERMINAL
Estrada Nacional No. 2 ao Km5,5, Matola
P.O. Box 2605, Maputo
116
ADVERT - P.8
t: +258 21 360 025
f: +258 21 316 027
www.kudumba.com
kdavies@kudumba.com
f: +258 21 753 136
www.mozspan.co.mz
filipe_franco@mozspan.co.mz
ADVERT - P.80-82
t: +258 21 753 100
PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013
Directório
SHIPPING LINES / COMPANHIAS DE NAVEGAÇÃO
CMA CGM
Rua De Ngungunhana 85, Maputo
t: +258 21 30 15 24
f: +258 21 30 15 25
www.cma-cgm.com
HOEGH AUTOLINERS (PTy) LTD
3 Melrose Boulevard, Melrose Arch, South Africa
t: +27 11 994 4500
f: +27 11 994 4501
www.hoegh.com
I.MESSINA (MOÇ), LDA.
Av. 25 de Setembro, 1st Floor,
Time Square Office Park, Block IV, Maputo
ADVERT - P.72
ADVERT - P.89
t: +258 21 30 00 20
f: +258 21 30 36 74
jai.misra@messinaline-mz.com
MAERSK (MOzAMBIQUE) LDA.
Av. Ho Chi Min 710, 3rd Floor, Tiger Centre
Maputo
ADVERT - P.86
t: +258 21 30 81 31
f: +258 21 30 81 30
mozsaldir@maersk.com
MEDITERRANEAN SHIPPING COMPANy
Rua da Imprensa 256, Maputo
t: +258 21 30 21 50
f: +258 21 30 21 54
robertodv@msc.co.mz
MOzLINE
Av. Ho Chi Min 710, Tiger Centre, Maputo
t: +258 21 30 30 76
f: +258 21 30 30 73
MARITIME CARRIER SHIPPING (PTy) LTD
Southern Life Building, 8 Riebeek Street
Cape Town 8001, Republic of South Africa
t: +27 21 405 3418
f: +27 21 405 3500
heavy@macship.com
OCEAN AFRICA
Grindod House, 108 Margaret Mncadi Avenue
Durban 4001, Republic of South Africa
t: +27 31 302 7911
f: +27 31 307 2807
pricing@oceanafrica.co.za
PIL - PACIFIC INTERNATIONAL LINES
Agents: SDV - Rua Consigliere Pedrosa 350, Maputo
t: +258 21 32 82 63
f: +258 21 32 82 87
sdv.mz@bollore.com
PORT, SHIPPING, FORWARDING & LOGISTICS AGENTS /
AGENTES PORTUÁRIOS, DE EXPEDIÇÃO, DE DESPACHO E DE LOGÍSTICA
DHL
Corner of Av. 24 de Julho & Av. da Tanzania 147,
Maputo
t: +258 21 30 72 90
f: +258 21 30 19 43
www.dhl.co.mz
F.H. BERTLING LOGISTICS
Rua Beijo da Malata 98, Maputo
t: +258 21 48 70 28
f: +258 21 48 70 30
www.bertling.com
GAC MOzAMBIQUE
Av. 25 de Setembro, 1008, Maputo
t: +258 21 33 34 92
f: +258 21 33 34 95
mozambique@gacworld.com
GLOBO DISTRIBUIDORA, LDA
Av. do Trabalho 94, Maputo
t: +258 21 40 21 36
f: +258 21 40 21 37
jchiboleca@globodistribuidora.co.mz
GRINDROD SHIPS AGENCIES
Grindrod Building, Praça dos Trabalhadores, Maputo t: +258 21 90 16 94
f: +258 21 02 17 00
kevins@gshipsagentsmoz.com
LBH GROUP
Cabotage Terminal, Port Maputo
t: +258 21 36 03 20
f: +258 21 31 12 00
ADVERT - INSIDE FRONT COVER
info@lbhmozambique.com
MANICA FREIGHT SERVICES
Praça dos Trabalhadores 51, Maputo
t: +258 21 35 65 00
f: +258 21 43 10 84
achothia@manica.co.mz
MLS - MILENIO LOGISTICA & SERVICOS
Av. Amilcar Cabral 72, Maputo
t: +258 21 32 94 39
f: +258 21 30 01 31
david@mls.mz.com
MOCARGO
Rua Consiglieri Pedroso 430, Maputo
t: +258 21 43 10 22
f: +258 21 30 52 63
operations@mocargo.com
ADVERT - P.96
ADVERT - P.4
ADVERT - P.26
ADVERT - P.16
ADVERT - P.64
MOz HANDLING SERVICES, LDA
Avenida Samora Machel, 3rd Floor, Prèdio Fonte Azul,
Maputo
t: +258 21 300 394
f: +258 21 300 394
luis.roque@motrabro.com
ROHLIG-GRINDROD
Hotel Rovuma, Office No 116, Maputo
f: +258 21 31 59 02
ops.rohlig.mp@tvcabo.co.mz
t: +258 21 31 59 03
MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013
117
Directory
SDV
Rua Consigliere Pedrosa 350, Maputo
t: +258 21 32 82 63
f: +258 21 32 82 87
sdv.mz@bollore.com
STURROCK SHIPPING
Avenida Mao Tse Tung, 362, Maputo
t: +258 21 48 89 13
f: +258 21 48 89 12
agency.maputo@sturrockshipping.com
TRANSPORTES LALGy, LDA.
Av. União Africana, No. 4341
Matola , Maputo
UTI
Av. Martires de Inhaminga 170,
13th Floor, Maputo
ADVERT - P.58
ADVERT - P.90
ADVERT - P.31
t: +258 21 720 482
f: +258 21 724 298
tlalgy@tdm.co.mz
ADVERT - P.101
t: +258 21 42 71 41
f: +258 21 32 57 02
kdealmeida@go2uti.com
PORT, MARINE & CONTRACTING SERVICES /
SERVIÇOS PORTUÁRIOS, MARÍTIMOS E DE CONTRATAÇÃO
ALLIED CARGO SERVICES
t: +258 84 304 4690
f: +258 21 415 167
jp.acs@intra.co.mz
ASAP, LDA. SHIP CHANDLERS
PIT STOP SNACK BAR
P.O. Box 404, Zona ‘G’, Port Maputo
t: +258 84 310 2500
f: +258 21 90 00 08
chandling@asap.co.mz
MANICA FREIGHT SERVICES
Praça dos Trabalhadores 51, Maputo
t: +258 21 35 65 00
f: +258 21 43 10 84
achothia@manica.co.mz
NAVAL STEVEDORES, TALLy AND CONTRACTORS
Travessa de Catembe 21, Maputo
t: +258 21 32 07 93
f: +258 21 43 10 83
naval@tvcabo.co.mz
SVITzER AFRICA (PTy) LTD
2nd Floor, Safmarine Quay, Clocktower Precinct
V&A Waterfront, Cape Town 8001, South Africa
ADVERT - P.104
ADVERT - P.26
ADVERT - P.104
ADVERT - P.32
t: +27 21 408 6710
f: +27 21 408 6138
www.svitzer.com
MARINE & CARGO SURVEyORS /INSPECTORES PORTUÁRIOS E DE CARGA
ASAP, LDA.
P.O. Box 404, Zona ‘G’
Port Maputo
ADVERT - P.104
t: +258 84 310 2500
f: +258 21 90 00 08
surveyors@asap.co.mz
INTERTEK TESTING SERVICES
Av. Regulo Xavier 373, Matola
t: +258 21 90 08 82
f: +258 21 90 08 83
cesar.carvalho@intertek.com
SGS MOÇAMBIQUE LDA.
Avenida da União Africana, No. 7666
Cidade Da Matola, Matola Lingsamo, Maputo
t: +258 21 72 80 90
f: +258 21 72 34 99
sgs.maputo@sgs.com
AVENIDA
Av. Julius Nyerere 627, Maputo
t: +258 21 48 44 00
f: +258 21 49 96 00
bookings@hotelavenida.co.mz
CARDOSO
Av. Martires de Mueda 707, Maputo
t: +258 21 49 10 71
f: +258 21 49 18 04
info@hotelcardoso.co.mz
POLANA SERENA
Av. Julius Nyerere 1380, Maputo
t: +258 21 24 17 00
f: +258 21 49 14 80
polana@serenahotels.com
ROVUMA
Rua Sé 114, Maputo
t: +258 21 30 50 00
f: +258 21 30 53 05
reservas@pestana.co.mz
SOUTHERN SUN
Av. Marginal 4016, Maputo
t: +258 21 49 50 50
f: +258 21 49 77 00
reservations@southernsun.co.mz
VIP
Av. 25 de Setembro 692, Maputo
t: +258 21 35 10 00
f: +258 21 35 10 01
hotelmaputo@viphotels.com
t: +258 21 30 88 00
f: +258 21 32 34 70
ADVERT - P.102
HOTELS / HOTÉIS
ADVERT - P.108
BANKS / BANCOS
BARCLAyS MOzAMBIQUE
Av. 25 de Setembro 1194, Maputo
118
PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013
Directório
BANCO DE DEVELOPMENT & COMMERCE (BDC)
Av. 25 de Setembro 420, 1st Floor, Maputo
t: +258 21 31 30 40
f: +258 21 31 30 47
BANCO DE FOMENTO
Av. Julius Nyerere, Maputo
t: +258 21 49 97 60
f: +258 21 49 44 01
BANCO INTERNATIONAL DE COMMERCE (ICB)
Av. 25 de Setembro 1915, Maputo
t: +258 21 31 11 11
f: +258 21 31 47 97
icb@icbank-mz.com
BANCO INTERNATIONAL DE MOCAMBIQUE (BIM)
Av. Samora Machel 247, Maputo
t: +258 21 35 15 00
f: +258 21 35 14 46
sede@milleniumbim.co.mz
BANCO MERCANTILE & INVESTMENT (BMI)
Av. 24 Julho 3549, 4th Floor, Maputo
t: +258 21 40 79 79
f: +258 21 40 79 00
bmibanco@teledata.mz
BANCO DE MOCAMBIQUE
Av. 25 de Setembro 1695, Maputo
t: +258 21 42 29 48
f: +258 21 42 97 30
STANDARD BANK
Praça 25 de Junho 1, Maputo
t: +258 21 35 25 12
f: +258 21 35 25 63
UNION COMMERCIAL BANK (UCB)
Av. Friedrich Engels 420, Maputo
t: +258 21 48 19 00
f: +258 21 49 86 75
ADVERT - P.120
www.standardbank.co.mz
PROFESSIONAL & CONSULTING SERVICES /
SERVIÇOS PROFISSIONAIS E DE CONSULTORIA
ALExANDER FORBES MOzAMBIQUE, LDA.
Av. Kenneth Kaunda, No. 1108
Sommerschield, Maputo
t: +258 21 483 563
f: +258 21 495 058
www.alexanderforbes.co.za
gmathonsi@aforbes.co.mz
BDO BINDER
Av. 25 de Setembro 1230 3rd Floor, Maputo
t: +258 21 30 07 19
f: +258 21 32 50 91
bdo@bdo.co.mz
ERNST & yOUNG
Rua Belmiro O Muianga 179, Maputo
t: +258 21 35 30 00
f: +258 21 32 19 84
ernst.young@mz.ey.com
PIMENTA, DIONISIO & ASSOCIADOS
Rua Changamire Dombe 14
Sommerschild, Maputo
t: +258 21 493 050
f: +258 21 493 042
www.pdalawfirm.com
paulo.pimenta@pdalawfirm.com
ADVERT - P.25
PRICEWATERHOUSECOOPERS
Hotel Rovuma, 1st Floor, Maputo
t: +258 21 35 04 00
f: +258 21 30 76 21
maputo@mz.pwc.com
HIGH COMMISSIONS & EMBASSIES / ALTOS-COMISSARIADOS E EMBAIXADAS
CANADA
Av. Kenneth Kaunda 1138
t: +258 21 49 26 23
f: +258 21 49 26 67
mputo@international.gc.ca
ITALy
Av. Kenneth Kaunda 387, Maputo
t: +258 21 49 22 29
f: +258 21 49 20 46
visti.maputo@esteri.it
INDIA
Av. Kenneth Kaunda 167, Maputo
t: +258 21 49 24 37
f: +258 21 49 23 64
hicomind@tvcabo.co.mz
PEOPLE’S REPUBLIC OF CHINA
Av. Julius Nyerere 3142, Maputo
t: +258 21 49 15 60
f: +258 21 49 11 96
chinaemb_mz@mfa.gov.cn
PORTUGAL
Av. Julius Nyerere 730, Maputo
t: +258 21 49 03 16
f: +258 21 49 11 72
embaixada@embpormaputo.org
SOUTH AFRICA
Av. Eduardo Mondlane 41, Maputo
t: +258 21 49 30 00
f: +258 21 49 30 29
satrade@tropical.co.mz
SWEDEN
Av. Julius Nyerere 1128, Maputo
t: +258 21 48 03 00
f: +258 21 48 03 90
ambassaden.maputo@sida.se
UNITED KINGDOM
Av. Vladimir Lenin 310, Maputo
t: +258 21 35 60 00
f: +258 21 35 60 60
bhcgeneral@gmail.com
UNITED STATES
Av. Kenneth Kaunda 193, Maputo
t: +258 21 49 27 97
f: +258 21 49 01 14
maputoirc@state.gov
MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013
119
standard bank:
a brand you can trust
T
HE STANDARD BANK GROUP has for the second year in a
row been independently ranked as the most valuable banking brand in Africa according to the 2012 global Top 500
Banking Brands report compiled by valuation consultancy and
asset manager BrandFinance Banking.
The prize is a reflection of the value created through the focus and
dedication of Standard Bank people in delivering what is important to customers in different segments and markets, as the Bank
strongly believes that is what ultimately differentiates banks and
builds value in a brand.
All this Global effort of delivering high level of services in the continent aligned with the local premier quality service provision,
stands Standard Bank as the leading financial services provider in
the Corporate and Investment Banking segment in Mozambique,
dominating the corporate market. “We are the largest and most
experienced African Bank, which gives added value to our customers”, said António Coutinho, Managing Director of Standard
Bank - Mozambique.
Core to such success according to Mr. Coutinho, “is the fact that
behind Standard Bank - Mozambique there is a stable, substantial
financial services Group, operating in several African countries, and
globally in 17 locations spanning Europe, the United States, Latin
America and with strong links into China.
The global expertise that Standard Bank serves its clients with has
been recognized annually by reputable institutions and finance
publications such as The Banker. Opening 2012, in February the
bank won “Deals of the Year” prize provided by Project Finance
Magazine due to the financing of huge development projects
along the continent.
Contributed to this prize a financiament Standard Bank Mozambique, with the group expertise, did last year to the Rompco Gasoduto. That deal was nominated “Africa Oil & Gas Deal of the year”.
Independent research conducted by foreign companies and institutions into the Mozambican financial market, indicate that Standard Bank is the financial institution that dominates the
preferences of the nation’s largest and most established firms.
From Mr. Coutinho’s perspective, the main reason for that high
regard is the fact that Standard Bank endeavours to provide the
most comprehensive range of products and services that meet the
requirements of such discerning clients. “The levels of commitment, interest rates, availability of foreign currency and credit facilities, all contribute to what makes Standard Bank unique”, he
noted.
Established in Mozambique for over 100 years, Standard Bank is the
financial services provider that has issued more bonds on the country’s Stock Exchange than any other, which, in Mr. Coutinho’s view,
“helps us to offer our customers service of a superior quality”.
“We have a very unique and special positioning strategy and we
are dedicated in a personal manner to our customers, aiming to
achieve a thorough understanding of their needs”, he added.
António Coutinho
Managing Director, Standard Bank - Mozambique
According to the Managing Director, it is a positioning strategy
that is highly unusual – very different from what is the norm in
Mozambique’s banking industry – supported by a strong team
that is recognized as the leader in the Corporate and Investment
Banking sector, servicing the major portion of large and wellestablished companies.
Practically all large companies operating in Mozambique have an
account with Standard Bank, through which they carry out their
financial transactions: “Over its many years of operation in Mozambique, the Bank has had the opportunity to engage in major economic projects, contributing to the development of the country,”
noted Mr. Coutinho, adding that the Bank has participated in, inter
alia, the financing of the three main national ports – namely
Maputo, Beira and Nacala.
As part of its expansion strategy into the provinces of Mozambique, Standard Bank has been opening new branches and agencies in rural areas to help transform the economic landscape of the
provinces.
Still in this scope of contributing to transform the economic landscape the Bank is the top tax contributor as it is its understanding
that these resources are used by the government to boost the citizens’ life by building new schools, hospitals and roads, which
helps to facilitate business.