Porto de Maputo
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Porto de Maputo
Maputo Port Development Company SA Port Director’s Building, Port Maputo P.O. Box 2841, Maputo, Mozambique Sociedade de Desenvolvimento do Porto de Maputo, S.A. Edifício da Administração do Porto, Porto de Maputo Código Postal 2841, Maputo, Moçambique t: +258 21 340 500 f: +258 21 313 921 e: info@portmaputo.com www.portmaputo.com Editors-in-Chief / Editores-Chefe Patrícia Bettencourt, Soraia Abdula The Port Maputo Handbook & Directory is produced by O Manual e Directório do Porto de Maputo é produzido por Meridian Publications Ltd Editor Eric Leatherbarrow Sales Director / Director de Vendas David Neill Editorial Teresa Andrews, Paul Berman, Alan Gallop, Felicity Landon, Graham Newton Production Editor / Editor de Produção Mark Chivers Design /Concepção Phil Macaulay Administration & Accounts /Administração e Contabilidade Loraine Etherington, David Raynor, Caroline Tennant Publisher / Editor (Publicação) Keith Cade Southern Africa Representative / Representante na África Austral Leonardo Chamussa Tel: +258 824 860 270 Photography (unless stated) courtesy of Port Maputo and Meridian Publications Ltd As fotografias são cortesia (excepto quando indicado) do Porto de Maputo e da Meridian Publications Ltd Printed for Meridian by / Impresso para a Meridian pela Paarlprint, Paarl 7620, South Africa / África do Sul Meridian Publications Ltd The Media Centre 7 The Precinct, Bromborough Wirral CH62 7AD, United Kingdom Tel: +44 (0)151-343-9100 Fax: +44 (0)151-334-0275 e-mail: mail@meridian-ltd.net www.meridian-media.com On-line editions / Edições online www.meridian-ebooks.com © 2012/2013 Meridian Publications Ltd No part of this publication may be reproduced or transmitted by any means or stored in any information storage and retrieval system without the publisher’s written permission. Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou transmitida em nenhuma circunstância ou armazenada em qualquer sistema de armazenagem e recuperação sem a permissão por escrito da editora. Foreword | Prefácio Dave Rennie Chairman | Presidente do Conselho de Administração Maputo Port Development Company Port Maputo – the dynamic maritime hub Porto de Maputo – a plataforma logística marítima dinâmica In an age of economic uncertainty when much of the world is suffering the rigours of financial austerity, the Continent of Africa ranks among the regions which offer the global community cause for optimism, with a counterbalance of rich resource and entrepreneurial initiative. Among the economic gems gleaming on the African continent is Mozambique – now listed among the world’s fastest growing economies. And making its own distinctive contribution to the country’s impressive progress is Port Maputo. Annual volumes of cargo handled through this port have grown in just eight years, from 5 million tonnes to around 12 million tonnes. Mozambique’s 2,700 kilometres of coastline enclose much of the mineral and resource wealth of the South East African interior, for which Port Maputo is ideally situated as the gateway to international markets. And the port is now the focus of multi-million US dollar investment in a sweeping transition of the waterfront into a dynamic maritime hub serving an increasingly diverse flow of imports and exports. The vision and leadership of the Mozambican Government as well as the support of Transnet Freight Rail (TFR), Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM), Grindrod and DP World have all contributed to this story of success. We also thank our many customers for their contributions to the advancement of the Port and look forward to their continued support. The progress achieved in just a few short years and the development anticipated well into this millennium, are reflected in the pages of this new edition of the Port Maputo Handbook and Directory. I commend it to you. ■ Numa época de incerteza económica, quando grande parte do mundo está a sofrer os rigores da austeridade financeira, o continente africano está entre as regiões que oferecem à comunidade global motivos para estar optimista, apresentando um contraponto de recursos ricos e iniciativa empresarial. Entre as pedras preciosas económicas a reluzir no continente africano encontra-se Moçambique, actualmente listada entre as economias em mais rápido crescimento do mundo. E a dar a sua própria contribuição para o progresso impressionante do país está o Porto de Maputo. O volume anual de carga movimentada através deste porto cresceu em apenas oito anos, passando de 5 milhões de toneladas para cerca de 12 milhões de toneladas. Os 2.700 quilómetros de costa de Moçambique encerram muita da riqueza mineral e dos recursos do interior da África Austral, para os quais o Porto de Maputo está idealmente situado como a porta de saída para os mercados internacionais. E o porto está actualmente a ser alvo de um investimento de milhões de dólares numa transição célere de zona ribeirinha para uma plataforma logística marítima dinâmica, a servir um fluxo cada vez mais diversificado de exportações e importações. A visão e a liderança do Governo de Moçambique, bem como o apoio da Transnet Freight Rail (TFR), dos Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM), da Grindrod e da DP World, contribuíram para esta história de sucesso. Agradecemos também aos nossos muitos clientes pelas suas contribuições para a evolução do Porto e aguardamos pelo seu contínuo apoio. O progresso alcançado em apenas poucos anos e o desenvolvimento antecipado ao longo deste milénio estão reflectidos nas páginas desta nova edição do Manual e Directório do Porto de Maputo. Recomendo-lhe. ■ MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013 3 Contents Conteúdos Foreword 03 Prefácio Overview 06 Visão Global Port Masterplan 14 Plano-Director do Porto Maps Southern Africa Port Terminals Mapas 17 18 Maputo Port Development Company Sul de África Terminais Portuários Sociedade de Desenvolvimento do Porto de Maputo Partners in MPDC Harbour Master Port Security Health & Safety Department Human Resources Finance Director Commercial Manager Plant & Equipment Department Port Operations Manager Procurement Department Legal Department Ferrochrome Business Manager 22 23 27 34 40 42 45 47 49 51 53 55 Parceiros na MPDC Capitania do Porto Segurança Portuária Departamento de Higiene e Segurança Recursos Humanos Director Financeiro Gestor Comercial Departamento de Manutenção Gestor Operacional do Porto Departamento de Aprovisionamento Departamento Jurídico Gestor do Negócio de Ferro Maputo Development Corridor 59 Corredor de Desenvolvimento de Maputo Economic Review 66 Análise Económica Maputo and Matola Cargo Terminals 68 Terminais de Carga de Maputo e da Matola Shipping Lines 84 Companhias de Navegação Port Agents 91 Agentes Portuários Port Services 99 Serviços Portuários Tourism 105 Turismo 112 115 116 Informações do Porto Contactos do Porto Contactos Comerciais Directory Port Information Port Contacts Commercial Contacts Directório Overview The port that has everyone talking O porto que põe todas as pessoas a falar There is a buzz about the Port of Maputo that has a smile of satisfaction on the face of Chief Executive Jorge Ferraz. Everyone in this busy burgeoning port is talking, and the man with the mission of making Mozambique’s capital maritime gateway a beacon of success on the East Coast of Southern Africa, does not mind a bit. “Let’s talk” was his mantra as he set in motion the transformation of the Maputo waterfront into a hive of individual commitment and corporate achievement. The Chief Executive Officer (CEO) of the Maputo Port “You have to create a team spirit – or you don’t have a winning team.” Jorge Ferraz Chief Executive Officer of the Maputo Port Development Company Director Executivo da Sociedade de Desenvolvimento do Porto de Maputo Ouve-se um burburinho sobre o Porto de Maputo que despoleta um sorriso de satisfação no rosto do Director Executivo Jorge Ferraz. Todos neste movimentado porto em crescimento estão a falar e o homem com a missão de tornar a porta de entrada marítima de Moçambique num exemplo de sucesso na costa leste da África Austral, não se importa nem um pouco. “Vamos conversar” foi o seu mantra à medida que pôs em marcha a transformação da zona portuária de Maputo num foco de compromisso pessoal e de conquista empresarial. O Director Executivo (DE) da Sociedade de Desenvolvimento do Porto de Maputo (MPDC) está a implementar um Plano Estratégico que se contabiliza em milhões: milhões de dólares norte-americanos em investimento, criação de instalações, compra de equipamentos, dragagem de um canal de aproximação ao “Tem de se criar um espírito de equipa ou então não se conseguirá ter uma equipa vencedora.” Visão Global O número de navios suportados pelos portos gémeos de Maputo e Matola subiu para um recorde anual de mais de 1000, transportando mais de 12 milhões de toneladas de carga em 2011, em comparação com uns meros 5 milhões de toneladas em 2003. The number of ships handled by the twin ports of Maputo and Matola has risen to an annual record of 1,000 plus, carrying more than 12 million tonnes of cargo in 2011, compared with a mere 5 million tonnes in 2003. Development Company (MPDC) is implementing a Masterplan which is measured in the millions – millions of US dollars worth of investment, creating facilities, purchasing equipment, dredging a deeper approach channel to the port, and generating millions more tonnes of cargo and thousands more jobs. Buoyed by the Mozambique Government’s extension of MPDC’s port operating concession to 2043, Mr Ferraz has applied a subtle strategy focused on much more than changing the physical landscape of the port. At the core of his conviction is the need to alter the mindset of the people who ARE the port. “You have to create a team spirit – or you don’t have a winning team,” he explained. “You have to get the people on your side and part of the team. And to do that, you have to talk. “We don’t do meetings just for the sake of it. We do them with intent – intent on hearing everyone…what they have to say…what they think. It is the people out there in the port telling me what they need. They come up with ideas and they are making a difference.” Mr Ferraz pointed to just one of many examples of the new commitment and consequent efficiencies that have put a porto mais profundo e geração de mais milhões de toneladas de carga e de milhares de empregos. Tendo por base a extensão por parte do Governo de Moçambique da concessão operacional do porto à MPDC até 2043, Jorge Ferraz aplicou uma estratégia subtil, focada em muito mais do que mudar a paisagem física do porto. No centro da sua convicção encontra-se a necessidade de alterar a mentalidade das pessoas que SÃO o porto. “Tem de se criar um espírito de equipa ou então não se conseguirá ter uma equipa vencedora”, explicou. “Tem de se conquistar o apoio das pessoas e torná-las parte da equipa. E para consegui-lo tem de se conversar.” “Nós não nos reunimos apenas porque é suposto. Reunimo-nos por um motivo. Ouvir as pessoas... ouvir o que têm para dizer... o que pensam. São as pessoas que trabalham no terreno a transmitirem-me as suas necessidades. Apresentam ideias e estão a fazer a diferença.” Jorge Ferraz apontou apenas um dos muitos exemplos do novo compromisso e eficiências consequentes que colocam um sorriso não só na sua face, mas também na dos utilizadores do porto. “Nós costumávamos carregar cargas sólidas a granel através de banheiras. Agora, a maioria das cargas com mais qualidade são manuseadas através de garras e a produtividade subiu de 12 movimentos por hora com banheiras para 22 por hora com garras e ambos têm a mesma capacidade. “A proposta para mudar para garras surgiu da estrutura de base. Não era uma “boa ideia” de gestão, mas uma sugestão das pessoas que trabalham no cais. As pessoas dão-nos as ideias. E quem melhor do que as pessoas no terreno para saber como o trabalho deve ser feito?” MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013 7 Visão Global Os clientes do porto estão extremamente felizes, afirmou o DE. As eficiências melhoraram tremendamente. “Na componente de carga a granel estamos a conseguir 180-200 toneladas por grupo/hora. Costumava ser de 100 a 120 toneladas por grupo/hora. Actualmente, dependendo da embarcação, podemos alcançar 260 toneladas por grupo/ hora. Foi o recorde até agora e podemos fazer melhor”. Em cada reunião “para falar” realizada no Porto de Maputo o primeiro assunto é a segurança. “Acreditamos que a segurança traz eficiência. Se as pessoas souberem smile not only on his face, but on the faces of port users. “We used to load dry bulk cargoes using skips. Now most of the finer cargoes are handled by grab and productivity has gone up from 12 moves an hour with skips to 22 an hour with grabs – and both have the same capacity. “The proposal to switch to grabs came from the base. It was not a ‘clever idea’ of management but a “Today, people in the port are excited about the future. Everyone knows they can contribute positively to it. When they believe that, no matter what job they do, they do the best they can – and it opens up huge opportunities.” suggestion from the people working on the quayside. They give us the ideas. And who better than the people on the ground to know how the job should be done.” Port customers are extremely happy, said Mr Ferraz. Efficiencies have improved tremendously. “On the bulk side we are achieving 180 to 200 tonnes per gang hour. It used to be 100 to 120 tonnes per gang hour. Today, depending on the vessel, we can achieve 260 tonnes per gang hour. That has been the record so far – and we can do better.” At every “talk” meeting held within Port Maputo the first subject is safety. “We believe that safety brings efficiency. If people know they are safe and secure, they work much better and approach the job with responsibility and a lot more efficiently. “We have had to convince people that we can only win through efficiencies. Working from the top down, we have made them aware of their MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013 9 Overview responsibility. We have managed to change the mindset of all 580 of our people. “Today, people in the port are excited about the future. Everyone knows they can contribute positively to it. When they believe that, no matter what job they do, they do the best they can – and it opens up huge opportunities.” There is much on the Maputo waterfront to excite the port and its customers. Dredging of the approach channel – one of the first phases of MPDC’s Masterplan for the port – increased the depth of water from 9.4 metres to 11 metres, opening the way for Panamax size ships of up to 60,000 tonnes and greater efficiencies. The number of ships handled by the twin ports of Maputo and Matola has risen to an annual record of 1,000 plus, carrying more than 12 million tonnes of cargo in 2011, compared with a mere 5 million tonnes in 2003. Under the 20 year Port Masterplan, the Chief Executive expects volumes to double by 2015, leapfrogging the milestone figure of 17 million tonnes handled back in 1972, and to hit a staggering 50 million tonnes by 2033. Bulk cargoes such as coal and ferrochrome figure large in future volume figures as does container traffic, with the number of container lines calling at Maputo increasing from 10 PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013 “Actualmente as pessoas no porto estão entusiasmadas com o futuro. Todos sabem que podem dar uma contribuição positiva. Quando acreditam nisto, seja qual for a função que desempenham, fazem o melhor que podem, o que abre enormes oportunidades.“ que estão seguras e protegidas trabalham muito melhor e abordam o trabalho com responsabilidade e de forma muito mais eficiente. “Tivemos de convencer as pessoas que só conseguimos vencer através de eficiências. Começando de cima para baixo, consciencializámo-los da sua responsabilidade. Conseguimos mudar a mentalidade de todos os nossos 580 colaboradores. “Actualmente as pessoas no porto estão entusiasmadas com o futuro. Todos sabem que podem dar uma contribuição positiva. Quando acreditam nisto, seja qual for a função que desempenham, fazem o melhor que podem, o que abre enormes oportunidades.“ Existe muito potencial nas margens do rio Maputo, entusiasmando o porto e os seus clientes. A dragagem do canal de aproximação, uma das primeiras fases do Plano Estratégico da MPDC para o porto, aumentou a profundidade da água de 9,4 Visão Global just five in 2007 to the present 13, six serving the Far East, two the European Union, three undertaking coastal cabotage services and two from other parts of the world. DP World Maputo, operators of the port’s container terminal, have expansion plans which include an inland container depot (ICD) providing container yards for full and empty boxes and 11,900 sq metres of warehousing. Grindrod Limited has expanded annual capacity of its Matola Coal Terminal to six million tonnes and is looking at the possibility of a further phase of development to take capacity to some 20 million tonnes. The Grindrod-operated car terminal is busy with two-way transhipment of vehicles, with ships from the Far East and Europe exchanging cars and other vehicles via Port Maputo. MPDC too, has major plans for expansion of its general bulk terminals, plus upgrading of some of its quays to maximise their utilisation. No less than US$225 million has been invested in Maputo and Matola ports in less than a decade. MPDC plans to spend another US$365 million over five years – part of a total Masterplan expenditure of US$750 million planned for the next two decades. Jorge Ferraz predicts that this mammoth figure could be metros para 11 metros, abrindo o caminho para navios Panamax de até 60.000 toneladas e maiores eficiências. O número de navios suportados pelos portos gémeos de Maputo e Matola subiu para um recorde anual de mais de 1000, transportando mais de 12 milhões de toneladas de carga em 2011, em comparação com uns meros 5 milhões de toneladas em 2003. Ao abrigo do Plano Estratégico do Porto a 20 anos, o DE espera que o volume duplique até 2015, ultrapassando a marca histórica de 17 milhões de toneladas em 1972, e que se atinja uns espantosos 50 milhões de toneladas até 2033. As cargas a granel, tais como o carvão e o ferrocrómio, representam uma grande parte do volume futuro, tal como o tráfego de contentores, com o número de linhas de contentores em Maputo a aumentar de apenas cinco em 2007 para as actuais 13. Seis servem o Extremo Oriente, duas a União Europeia, três os serviços de cabotagem costeira e duas outras partes do mundo. A DP World Maputo, a operadora do terminal de contentores do porto, tem planos de expansão que incluem um terminal de contentores interior, afastado da margem, que disponibilizará estaleiros para contentores cheios e vazios e 11.900 metros quadrados de armazenagem. A Grindrod Limited ampliou a capacidade anual do seu Terminal de Carvão da Matola para seis milhões de toneladas e está a ponderar a possibilidade de uma nova fase de desenvolvimento, para elevar a capacidade para cerca de 20 milhões de toneladas. O terminal de veículos operado pela Grindrod está ocupado com o transbordo de veículos em dois sentidos, com as embarcações do Extremo Oriente e da Europa a trocar carros e outros veículos via Porto de Maputo. A MPDC também tem grandes planos para a expansão dos seus terminais gerais de carga a granel, além da actualização de alguns MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013 11 Overview pushed to more than a billion US dollars in response to expansion in cargo volumes. “There have been more and more enquiries on cargoes that would require further investment,” he said. “We have been very conservative in our predictions and plans. We have also been right on target at every stage in the Masterplan so far. Demand is developing from China, India and elsewhere for minerals and other materials from this region of Africa, and there is more and more investment in mining within the area. There is going to be millions of tonnes of coal, ferrochrome, nickel and even iron ore, that have to find a way out to world markets. And Port Maputo is that way out.” He said that for certain cargoes being shipped from South Africa, Maputo was the cheaper port because of the shorter distances the traffic had to travel to reach the sea. “Maputo is not competing with the South African ports but it is a transit port with the capacity to carry on being a transit port, and with both the South African ports of Richards Bay and Durban at virtual capacity, investment in the Eastern Southern Africa Region should be concentrated on ports that are serving the same markets but have the capacity to continue to do so. That makes Maputo the port to develop.” de seus cais para maximizar a sua utilização. Nada menos do que 225 milhões de dólares norte-americanos foram investidos nos portos de Maputo e da Matola em menos de uma década. A MPDC planeia gastar mais 365 milhões de dólares em cinco anos, parte de um dispêndio total de 750 milhões dólares, ao abrigo do Plano Estratégico, previstos para as próximas duas décadas. Jorge Ferraz prevê que este valor gigantesco possa ser elevado para mais de mil milhões de dólares em resposta à expansão dos volumes de carga. “Têm existido cada vez mais pedidos de carga que exigem mais investimentos”, afirmou. “Fomos muito conservadores nas nossas previsões e planos. No entanto temos acertado em todas as fases do Plano Estratégico até agora. Está a desenvolver-se por parte da China, Índia e outros focos uma procura por minério e outros materiais desta região de África, e existe mais investimento na mineração na região. Existirão milhões de toneladas de carvão, ferrocrómio, níquel e até mesmo minério de ferro que têm de encontrar uma saída para os mercados mundiais. E o Porto de Maputo é o ponto de saída.” Afirmou que, para certas cargas a serem transportadas tendo como ponto de partida a África do Sul, Maputo foi o porto mais barato por causa das distâncias mais curtas que o tráfego teve que viajar para chegar ao mar. “Maputo não está a competir com os “Existirão milhões de toneladas de carvão, ferrocrómio, níquel e até mesmo minério de ferro que têm de encontrar uma saída para os mercados mundiais. E o Porto de Maputo é o ponto de saída.” portos sul-africanos, mas é um porto de trânsito com a capacidade de continuar a ser um porto de trânsito, e com ambos os portos sul-africanos de Richards Bay e de Durban a terem a sua capacidade esgotada, o investimento na Região Leste da África Austral deverá ser concentrado nos portos que estão a servir os mesmos mercados, mas que têm a capacidade de continuar a fazê-lo. Tal faz com que Maputo seja o porto a desenvolver.” Um filho da cidade capital, Jorge Ferraz afirma que Maputo é um porto com sorte. “Estamos no lugar certo na altura certa, a desenvolvermo-nos na etapa certa da nossa história.” Mas Ferraz está igualmente convencido de que o sucesso é garantido apenas através da qualidade do desempenho. “Tem de se prestar realmente o serviço que é aceitável para a base de clientes de cada um. Não importa o quão pressionados outros portos poderão estar. No instante em que não se tiver um bom desempenho iremos perder e eles poderão ganhar o mercado. Os clientes do porto têm sempre uma alternativa. Irão para outro lugar mesmo que tenham que pagar mais. É o desempenho que conta.” No entanto, a sua conclusão reflecte a transição em curso. “Existe uma atmosfera positiva no Porto de Maputo. Isto é mais do que um porto... é uma comunidade, e uma atitude positiva permeia os diversos sectores. Nós mudamos a mentalidade... todos estão a falar... e os avanços estão à vista de todos para que os possam ver e experienciar.” ■ 12 PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013 Visão Global “There is going to be millions of tonnes of coal, ferrochrome, nickel and even iron ore, that have to find a way out to world markets. And Port Maputo is that way out.” MCLI A son of the capital city, Jorge Ferraz maintains that Maputo is a lucky port. “We are in the right place at the right time, developing at the right stage in our history.” But he is equally convinced that success is secured only by the quality of performance. “You really have to provide the service that is acceptable to your client base. No matter how stressed other ports might be, the moment you don’t perform, you can lose and they can gain the market. Port customers always have an alternative. They will go elsewhere even if they have to pay more. It is your performance that counts.” However, his final conclusion reflects the transition taking place. “There is a positiveness in the Port of Maputo. This is more than a port…it is a community, and a positive attitude pervades the various sectors. We have changed the mindset… everyone is talking…and the advances are there for everyone to see and experience.” ■ MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013 13 Port Masterplan Looking to tomorrow and beyond A olhar para amanhã e mais além The multi-million dollar transition planned for Port Maputo over the next two decades is already self evident in a waterfront landscape that exudes the dynamic march of progress prompted by the Maputo Port Development Company and adopted by its many entrepreneurial partners in the South East African maritime industry. But much of the grand design to secure a vibrant future is presently visible only as images, which reflect the foresight of those who have launched this mammoth 20-year project. With US$225 million already invested in Mozambique’s premier ports of Maputo and Matola over the last eight years, the results are plain to see. Cargo volumes have risen from just 5 million tonnes in 2003 to more than 12 million tonnes in 2011. Gate 9 14 Portão 9 PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013 A transição orçada em milhões de dólares, prevista para o Porto de Maputo ao longo das próximas duas décadas, já é evidente numa paisagem à beira-rio que emana a marcha dinâmica do progresso, despoletada pela Sociedade de Desenvolvimento do Porto de Maputo e adoptada pelos seus muitos parceiros empresariais na indústria marítima da África Austral. Mas grande parte do grande projecto para garantir um futuro vibrante é actualmente visível apenas como imagem, que reflecte a visão daqueles que lançaram este projecto gigante a 20 anos. Com 225 milhões de dólares já investidos nos portos Moçambicanos de Maputo e Matola nos últimos oito anos, os resultados estão à vista. Os volumes de carga aumentaram de apenas 5 milhões de toneladas em 2003 para mais de 12 milhões de toneladas em 2011. Mas isto é apenas o princípio. Outros 750 milhões de dólares serão investidos nos próximos 20 anos no melhoramento das Plano-Director do Porto With US$225 million already invested in Mozambique’s premier ports of Maputo and Matola over the last eight years, the results are plain to see. Cargo volumes have risen from just 5 million tonnes in 2003 to more than 12 million tonnes in 2011. But that is only the beginning. Another US$750 million will be invested over the next 20 years on further enhancement of port facilities and equipment, including provision of new warehousing and terminals, that would boost cargo movements through Port Maputo to impressive new heights. Ferro Pad Car Terminal Terminal Automóvel Banca do Ferrocrómio Com 225 milhões de dólares já investidos nos portos de Moçambique de Maputo e Matola nos últimos oito anos, os resultados estão à vista. Os volumes de carga aumentaram de apenas 5 milhões de toneladas em 2003 para mais de 12 milhões de toneladas em 2011. The first major capital project to be completed under the Master Plan involved dredging Maputo’s approaches to a greater depth that permits Panamax size vessels to service the port and which is already attracting more ships and arger cargoes. Further schemes aimed at building on the success of facilities such as the DP World Maputo Container Terminal, the Matola Coal Terminal and the MPDC Ferrochrome Terminal, plus plans for more modern facilities to accommodate anticipated trades, are all expected to contribute to a growth in Port Maputo’s cargo traffic to 50 million tonnes by 2030. ■ Container Terminal instalações portuárias e equipamentos, incluindo o fornecimento de armazenamento e terminais, que irá aumentar a movimentação de carga através do Porto de Maputo para novos valores ainda mais impressionantes. O primeiro grande projecto a envolver grandes investimentos será concluído no âmbito do Plano-Director, envolvendo a dragagem dos canais de aproximação a Maputo para uma maior profundidade, que permita aos navios do tipo Panamax utilizarem o porto e que já está a atrair mais navios e cargas maiores. New Warehousing Novos Armazéns Terminal de Contentores São esperados outros projectos que visam aproveitar o sucesso de equipamentos tais como o Terminal de Contentores da DP World Maputo, o Terminal de Carvão da Matola e o Terminal de Ferrocrómio da MPDC, além de planos para instalações mais modernas para acomodar outras actividades comerciais, que deverão contribuir para um crescimento do tráfego de cargas do Porto de Maputo para 50 milhões de toneladas em 2030. ■ MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013 15 Southern Africa Sul de África Southern Africa Sul de África M A P U T O C I T Y CIDADE DE MAPUTO MATOLA BULK TERMINALS MAPUTO CARGO TERMINALS T ERM IN A IS A G R A N EL DA MATOL A P. 19 T E RM I NA I S D E C AR G A DE M APU TO P. 18 MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013 17 18 PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013 11 10 8 7 6 5 4 3 2 1 Car Terminal Terminal Automóvel Molasses Terminal Terminal de Melaço Citrus Terminal Terminal de Citrinos Granite Terminal Terminal de Granito Bulk Sugar Terminal Terminal de Açúcar a Granel Bagged Sugar Terminal Terminal de Açúcar Ensacado Scrap Terminal Terminal de Sucata Ferrochrome Terminal Terminal de Ferrocrómio Container Terminal Terminal de Contentores Bulk Liquids Terminal Terminal de Líquidos a Granel TERMINAL ÃO DA CATEMBE CATEMBE FERRY | BATEL Fishing Harbour | Porto de Pesca 10,000 129,000 55,000 16 12, 14 10, 11, 15 10, 11 7,500 10 58,000 10, 11 10, 11 33,000 10,000 8, 9 7 8,000 25,000 5, 4, 3 BERTH CAIS 36,000** AREA(m2) ÁREA(m2) Maputo Cargo Terminals Terminais de Carga de Maputo Coastal | Costeiro Cruise Berth | Ancoradouro de Cruzeiros Car Terminal | Terminal Automóvel Heavy Lifts | Cargas Pesadas Fruit | Fruta Sugar | Açúcar Break Bulk | Carga Fragmentada Notas: A Carga Fragmentada, Unitizada, Geral e para Projectos é actualmente processada ao longo dos ancoradouros marcados com as designações Break-Bulk, Heavy Lift, Cruise e Ro-Ro. ** Fase 1 12 Ferrochrome | Ferrocromo Notes: Break-Bulk, Unitised, General and Project Cargo is currently handled over the berths marked Break-Bulk, Heavy Lift, Cruise and RoRo. ** Phase 1 14 Direct Access to South Africa Acesso directo à África do Sul Containers | Contentores Bulk Liquids | Líquidos a Granel Dry Bulks | Produtos Secos a Granel 15 16 Tank Terminal | Terminal de Tanques PORTÃO 1 (TRÁFEGO COMERCIAL) ALFÂNDEGA, SEGURANÇA E BÁSCULA PARQUE SEGURO DE CAMIÕES GATE 1 (COMMERCIAL TRAFFIC) CUSTOMS, SECURITY AND WEIGHBRIDGE SECURE LORRY PARK Port Terminals Grain Silos | Silos de Cereais Petroleum | Petróleo Grain | Cereais Aluminium | Alumínio P3 1 1 5,000 20,000 20,000 Coal & Minerals | Carvão e Minerais 1 220,000 Coal Terminal Terminal de Carvão Petroleum Terminal Terminal de Petróleo Aluminium Terminal Terminal de Alumínio Grain Terminal Terminal de Cereais BERTH CAIS AREA(m2) ÁREA(m2) TERMINAL Matola Bulk Terminals Terminais a Granel da Matola Terminais Portuários MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013 19 MPDC – Consortium Partners MPDC – Parceiros de Consórcio World of experience in one organisation Um mundo de experiência numa organização Maputo Port Development Company (MPDC) is a Mozambican-registered company formed to operate the concession to transform Port Maputo. A consortium of international and Mozambican partners holds 51% of MPDC equity under the name of Portus Indico. The Mozambique ports and railways company, Portos e Caminhos de Ferro de Mocambique (CFM) retains the remaining 49%. The Portus Indico partnership consists of Grindrod Limited, a leader in shipping, port and freight logistics activities, and DP World, one of the largest marine terminal operators in the world, both with a 48.5% interest. Mozambique Gestores SARL, a local consulting group, holds the remaining 3%. In 2011, the Mozambique Government extended MPDC’s port operating concession by another 15 years to 2043. A Sociedade de Desenvolvimento do Porto de Maputo (MPDC) é uma empresa registada em Moçambique formada para operar a concessão para transformar o Porto de Maputo. Um consórcio de parceiros internacionais e moçambicanos detém 51% do capital da MPDC sob o nome de Portus Indico. A empresa moçambicana de portos e caminhos-de-ferro, Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM) detém os restantes 49%. A parceria Portus Indico é composta pela Grindrod Limited, líder em actividades de logística portuária, transporte e frete, e a DP World, uma das maiores operadoras de terminais marítimos do mundo, ambas detendo 48,5% do capital. A Mozambique Gestores SARL, um grupo local de consultoria, detém os restantes 3%. Em 2011, o Governo de Moçambique estendeu a concessão operacional do porto por parte da MPDC por mais 15 anos, até 2043. Portus Indico 51% DP World 22 PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013 Grindrod Limited CFM 49% Mozambique Gestores SARL MPDC – Autoridade Portuária New approach adds depth to cargo volumes Uma nova abordagem acrescenta profundidade aos volumes de carga O Porto de Maputo gastou quase 10 milhões de euros na compra de uma chave para abrir a porta para uma nova era de navios e cargas maiores. Um programa de dragagem, que arrancou em Setembro de 2010 e foi concluído em Janeiro de 2011, retirou 2.045.000 metros cúbicos de sedimentos, incluindo rocha, para providenciar uma aproximação mais profunda ao porto. O contrato foi realizado pela Dredging International da Bélgica através da sua draga Pallieter de sucção por funil e tecnologia inovadora, por forma a remover 46.500 metros cúbicos de rocha, no âmbito do projecto. O canal de acesso tem agora uma profundidade de 11m em relação ao zero hidrográfico, permitindo que Maputo receba navios de tamanho Panamax com até 12,5 m de calado e disponibilizando proveitos económicos que advêm do porto ser capaz de receber navios de 55.000 a 60.000 toneladas, em comparação com um máximo anterior de 40.000 toneladas. O impacto positivo no tráfego foi imediato, com o número de embarcações recebidas pelo porto em 2011 a superar estimadamente o número recorde de mais de mil navios em 2010. “A reacção geral da comunidade portuária tem sido muito positiva”, afirmou o Capitão do Porto de Maputo e Director da Autoridade Portuária, o Capitão Ken Shirley. “Quanto mais carga se puder processar mais económico é o embarque. A nova profundidade afecta principalmente o tráfego de carga a granel, mas o terminal de contentores também está a receber navios maiores.” O contrato de cerca de €10.000.000 foi concluído antes do previsto e incluiu a remoção de dois pontos duros de rocha com recurso à utilização de uma cabeça de dragagem desenvolvida especialmente, e melhorando o calado dos ancoradouros comerciais 10 a 16 do porto. O Capitão Shirley descreveu o programa de dragagem como o “projecto de arranque” que abriu o caminho para que o Ken Shirley porto possa acolher navios maiores e em Maputo Harbour Master and Port Authority Director maior número. “Agora queremos melhorar Capitão do Porto de Maputo e Director da Autoridade Portuária os ancoradouros”, declarou. Port Maputo spent nearly €10 million on purchasing a key to open the door to a new era of bigger ships and larger cargoes. A dredging programme which began in September 2010 and was completed by January of 2011, removed 2,045,000 cubic metres of spoil including rock, to create a deeper approach to the port. The contract was undertaken by Dredging International of Belgium using its trailer suction hopper dredger Pallieter and ground breaking technology to remove 46,500 cubic metres of rock as part of the project. MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013 23 MPDC – Harbour Master “The ships are bigger and there are more of them. The 1,013 vessels handled in 2010 was a record to be broken by the 2011 traffic.” “Os navios são maiores e em maior quantidade. “As 1.013 embarcações processadas em 2010 estabeleceram um recorde que será quebrado pelo tráfego de 2011.” Maritime Organisation Though MPDC is the Port Authority for the ports of Maputo and Matola, two other maritime organisations share a responsibility in the daily life of Mozambique’s major gateway. The National Lighthouse and Hydrographic Service (INAHINA) – part of the Ministry of Transport and Communications – maintains the buoyage and lights in the harbour channels and surveys Mozambique’s coastal waters. It also maintains the historic chain of lighthouses along the 3,000 kilometres of the Mozambique Channel. INAMAR, another division of the Ministry of Transport and Communications, is responsible for maritime safety and certification of Mozambican commercial vessels. The access channel now has a depth of 11m to chart datum, allowing Maputo to welcome Panamax size ships of up to 12.5m draft and offering the economic gains that come with the port being able to handle ships of 55,000 to 60,000 deadweight tonnes, compared with a previous maximum of 40,000 dwt. The positive impact upon traffic was immediate, with the number of vessels handled by the port in 2011 expected to overtake the record-breaking tally of more than a thousand ships in 2010. “The general reaction of the port community has been very positive,” said Maputo Harbour Master and Port Authority Director Captain Ken Shirley. “The more cargo you can uplift the more economic the shipment. The new depth will primarily affect bulk traffic, but the container terminal is getting bigger ships too.” The contract of nearly €10 million was completed ahead of 24 PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013 O porto também está a ponderar melhorar os recursos marítimos, com um rebocador novo a juntar-se aos dois actualmente em operação, seguindo-se um segundo barco novo cerca de dois anos depois, permitindo que um dos rebocadores mais antigos seja desactivado. O Porto de Maputo também está a ponderar adquirir um novo piloto e assim aumentar a equipa actual de 12 pilotos. “Os navios são maiores e em maior quantidade”, afirmou o Capitão Shirley. “As 1.013 embarcações processadas em 2010 estabeleceram um recorde que será quebrado pelo tráfego de 2011. “A tendência em alta continua. Existe um grande interesse por novas cargas. Lidamos constantemente com pedidos de embarcações maiores. E a área natural, rica, circundante do Porto de Maputo não muda. “Estou muito contente com a forma como a dragagem foi efectuada e com o seu impacto até à data. O panorama é muito bom.” ■ MPDC – Autoridade Portuária schedule and included removing two hard spots of rock using a specially developed drag head, and improving the draft at the port’s commercial berths 10 to 16. Captain Shirley described the dredging programme as the “kick-off project” that opened the door to the port accommodating more and bigger ships. “Now we are looking at upgrading quays,” he said. The port is also considering enhancing marine resources with a new tug joining the two currently in operation, to be followed about two years later by a second new boat, enabling one of the older tugs to be retired. Port Maputo is also looking at acquiring a new pilot launch and increasing the current team of 12 pilots. “The ships are bigger and there are more of them,” said Captain Shirley. “The 1,013 vessels handled in 2010 was a record to be broken by the 2011 traffic. “The upward trend is continuing. There is a lot of interest in new cargoes. We deal all the time with enquiries for bigger vessels. And Port Maputo’s rich, natural hinterland does not change. “I am delighted with the way the dredging went and its impact so far. The outlook is very good.” ■ Organização Marítima Embora a MPDC seja a Autoridade Portuária para os portos de Maputo e da Matola, duas outras organizações marítimas partilham responsabilidade na vida diária da principal porta de entrada e de saída de Moçambique. O Instituto Nacional de Hidrografia e Navegação (INAHINA), sob a alçada do Ministério dos Transportes e Comunicações, mantém o balizamento e iluminação nos canais portuários e faz levantamentos das águas costeiras de Moçambique. Também mantém o conjunto histórico de faróis ao longo dos 3.000 quilómetros do Canal de Moçambique. A INAMAR, outra divisão do Ministério dos Transportes e Comunicações, é responsável pela segurança marítima e certificação dos navios comerciais de Moçambique. MPDC – Segurança Security has critical role in future success A segurança tem um papel fundamental no sucesso futuro The Port of Maputo is developing higher security throughout the operational area of its busy 118 hectare waterfront. Port Security Officer Geoffrey McPherson has set his target – to lift standards at Mozambique’s premier port to a level that will gain ISO 28000-700 accreditation. “Our aim is to sustain current standards whilst securing strategies to assure clients and their staff that neither personnel nor cargoes will be compromised within the boundaries of the port,” he said. Port Maputo is compliant with the International Ship and Port Facility Security (ISPS) Code, the current internationally accepted benchmark which contributes to the growing status of the Mozambique capital’s maritime gateway as the ´port of choice´ in South Eastern Africa. The Port of Maputo has two security service providers – Executive Protection which maintains security at the entrance gates and MPDC buildings, and SPACE Security which patrols the peripheral fences 24/7 and conducts random spot checks throughout the port on traffic and individuals. “Maputo is developing rapidly,” said the Port Security Officer. “Cargo is being moved more quickly and efficiently than by many other ports in the region and higher security standards will augment these performance improvements.” Mr McPherson joined MPDC three years ago with the task of lifting the standards of Maputo’s mechanical equipment and reducing accidents involving port plant. He was then transferred within MPDC from management of plant and equipment to developing a security structure to attain ISO 28000-700 standards, eliminating the risk of cargo loaded at Maputo being shunned by ports demanding the assurances inherent in the ISO accreditation. “The target of ISO security accreditation demands the participation of all port users and stakeholders,” said Mr McPherson. “And many are responding to recent changes in security procedures in a very positive manner.” He said it was estimated that 80% of port security challenges were about access control. “With better control we will attract new customers who rightly demand security as an important part of their business portfolio.” The land side boundary of Port Maputo consists of four kilometres of electrified fencing which has recently been upgraded from a solar energy source to mains power supply. The fence is now also illuminated on both sides and patrolled 24 hours a day. This has reduced incursions to zero, with not one bag of commodities such as rice or grain lost. Geoffrey McPherson Port Security Officer Oficial de Segurança Portuária O Porto de Maputo está a desenvolver uma maior segurança em toda a área operacional incluída nos 118 hectares de zona costeira. O Oficial de Segurança Portuária Geoffrey McPherson definiu o seu alvo: elevar os padrões no porto principal de Moçambique a um nível que irá resultar na acreditação ISO 28000-700. “O nosso objectivo é manter os padrões actuais, implementando simultaneamente estratégias para garantir aos clientes e aos seus funcionários que nem o pessoal nem as cargas serão comprometidos dentro dos limites do Porto”, declarou. O Porto de Maputo está em conformidade com o Código Internacional para a Protecção de Navios e Instalações Portuárias MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013 27 MPDC – Security The Port of Maputo has two security service providers – Executive Protection which maintains security at the entrance gates and MPDC buildings, and SPACE Security which patrols the peripheral fences 24/7 and conducts random spot checks throughout the port on traffic and individuals. Both entrance gates to the port are now monitored by CCTV cameras and movements through them have been restricted. Physical searches of vehicles are also applied by security staff. Explained Mr McPherson: “In the past the two gates have provided general traffic with a faster and more direct route to the city centre, enabling vehicles to circumnavigate traffic congestion on public roads outside the port. “To enhance both security and safety, Gate 1 is now dedicated to heavy commercial vehicles only and Gate 9 – the access to Maputo City Centre – is used by light vehicles only.” The Port of Maputo has also introduced a free, internal, round the clock bus service, which has reduced the risk of accidents and has strengthened security. “Pedestrians are no longer allowed to wander the port under the guise of not having any transport,” explained the Port Security Officer. Mr McPherson added: “The Security Team has substantially improved the situation on the Port of Maputo. But it has to be a team effort. The commitment of our security professionals 28 PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013 O Porto de Maputo tem dois prestadores de serviços de segurança: a Executive Protection, que mantém a segurança nos portões de entrada e edifícios da MPDC e a SPACE Security, que patrulha as cercas periféricas 24 horas por dia e realiza controlos aleatórios ao longo de todo o porto, no que respeita a trânsito e a indivíduos. (ISPS), o padrão actual aceite internacionalmente que contribui para o crescente estatuto do porto de entrada marítima da capital de Moçambique como o “porto de escolha” na África Austral. “Maputo está a desenvolver-se rapidamente”, afirmou o Oficial de Segurança Portuária. “A carga está a ser movimentada mais rapidamente e eficientemente do que através de muitos outros portos da região e padrões mais elevados de segurança irão aumentar estas melhorias de desempenho.” Geoffrey McPherson ingressou na MPDC há três anos com a tarefa de elevar os padrões dos equipamentos mecânicos em Maputo e de reduzir os acidentes envolvendo equipamentos do porto. Foi posteriormente transferido dentro da MPDC da gestão das instalações e equipamentos para o desenvolvimento de uma estrutura de segurança para atingir os padrões ISO 28000-700, MPDC – Segurança eliminando o risco das cargas embarcadas em Maputo serem evitadas pelos portos que exigem as garantias inerentes à acreditação ISO. “A meta da acreditação de segurança ISO exige a participação de todos os utilizadores do porto e das partes interessadas”, disse McPherson. “E muitos estão a responder a mudanças recentes nos procedimentos de segurança de uma forma muito positiva.” Afirmou que foi estimado que 80% dos desafios de segurança do porto diziam respeito ao controlo de acessos. “Com um melhor controlo iremos atrair novos clientes que exigem com justiça que a segurança seja uma parte importante da sua carteira de negócios”. Os limites do lado terrestre do Porto de Maputo são compostos por 4 km de cercas electrificadas, que foram recentemente melhoradas, passando a estarem ligadas à rede eléctrica em vez de a uma fonte de energia solar. A vedação é agora também iluminada em ambos os lados e patrulhada 24 horas por dia. Tais melhorias reduziram as incursões a zero, não se tendo perdido um único saco de mercadoria, tal como arroz ou cereais. O Porto de Maputo tem dois prestadores de serviços de segurança: a Executive Protection, que mantém a segurança nos portões de entrada e edifícios da MPDC e a SPACE Security, que patrulha as cercas periféricas 24 horas por dia e realiza controlos aleatórios ao longo de todo o porto, no que respeita a trânsito e a indivíduos. Ambos os portões de entrada para o porto agora são monitorizados por câmaras em circuito fechado e as movimentações através dos mesmos foram restringidos. Também são aplicadas revistas físicas aos veículos por pessoal afecto à segurança. McPherson explicou: “No passado, os dois portões ofereciam ao trânsito geral um percurso mais rápido e directo para o centro da cidade, permitindo que os veículos circum-navegassem o congestionamento de trânsito nas vias públicas fora do porto. “Para melhorar a segurança o Portão 1 está agora dedicado apenas a veículos comerciais pesados e o Portão 9, o acesso ao centro da cidade de Maputo, é utilizado apenas por veículos leves.” O Porto de Maputo também introduziu um serviço de autocarro gratuito, interno e regular, que reduziu o risco de acidentes e reforçou a segurança. “Os pedestres já não podem vaguear pelo porto sob o pretexto de não terem transporte”, explicou o Oficial de Segurança Portuária. McPherson acrescentou: “A equipa de segurança tem melhorado substancialmente a situação no Porto de Maputo. Mas tem que ser um esforço de equipa. O compromisso dos nossos profissionais de segurança deve ser aumentado pela aceitação e cooperação de todos os que usam o Porto de Maputo como uma fonte de sustento e como uma ferramenta fundamental no desenvolvimento de Maputo, Moçambique e do países interiores circundantes. Juntos vamos confirmar o Porto de Maputo como O porto regional de eleição.” ■ MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013 29 MPDC – Security must be augmented by the acceptance and co-operation of all who use the Port of Maputo as a source of livelihood and as a critical tool in the development of Maputo, Mozambique and the surrounding hinterland. Together we will confirm Maputo Port as THE regional port of choice.” ■ Kudumba Investments Lda Port Maputo is the benchmark for an international cargo security system that is becoming the norm throughout Mozambique’s ports, airports and border crossings and is the envy of other trading gateways across the globe. The sophisticated equipment and supporting IT infrastructure, introduced at Mozambique’s capital port in 2006, gives movers of international trade assurance of the legitimacy and integrity of the cargo they are carrying. It also ensures the smooth, swift flow of road and railmounted freight through the non-intrusive scanning systems, which add to the speed and efficiency of Mozambique’s premier port. Trust took on a new and distinctive form when Kudumba Investments Lda established its integrated border security system at Port Maputo. Today, the multi-million US dollar investment by the company – whose local Changana name translates as “trust” – is taken for granted on the waterfront. Kudumba Investments Lda O Porto de Maputo é a referência para um sistema internacional de segurança de carga que está a tornar-se a norma em todos os portos, aeroportos e fronteiras de Moçambique e é a inveja das portas de entrada comerciais em todo o mundo. O equipamento sofisticado e a infra-estrutura de apoio de TI, introduzida no porto da capital de Moçambique em 2006, oferecem aos movimentadores internacionais de mercadorias garantia da legitimidade e da integridade da carga que estão a transportar. Também garante o fluxo suave e rápido do transporte rodoviário e ferroviário de mercadorias através dos sistemas nãointrusivos de visualização de carga, o que aumenta a velocidade e eficiência do principal porto de Moçambique. A confiança assumiu uma forma nova e distinta quando a Kudumba Investimentos, Lda. estabeleceu o seu sistema de segurança integrado de fronteiras no Porto de Maputo. Actualmente o investimento de milhões de dólares norteamericanos efectuado pela empresa, cujo nome local changana se traduz como “confiança”, é um dado adquirido à beira-mar. Os sistemas experimentados e testadas que são um elemento familiar e essencial do ambiente seguro do Porto de Maputo estão agora a ser aplicados noutros locais ao longo das fronteiras de Moçambique, ao abrigo de uma concessão do governo conquistada pela Kudumba. O Director de Operações Kevin Davies Kudumba Investments Lda Kevin Davies Chief Operating Officer Kudumba Investments Lda Director de Operações Kudumba Investments Lda 30 PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013 Kudumba Investments Lda MPDC – Segurança The tried and tested systems that are a familiar and essential element of Port Maputo’s safe environment, are being applied elsewhere on Mozambique’s borders, under the Government concession secured by Kudumba. Said the company’s Chief Operating Officer Kevin Davies: “Kudumba is providing a valuable and progressive service to the whole of Mozambique’s supply chain activities whether road, rail, sea or air.” The Kudumba counter to potential terrorist and criminal assault upon the movement of imports, exports and transit freight, consists of large non-intrusive X-ray scanners, plus complementary systems such as CCTV, Under Vehicle Surveillance, Radiation Portal Detection and Data Capture Initiatives. Some 70% of all truck-mounted containers, bulk traffics and small vehicles transiting Port Maputo are selected by Mozambique Customs Authority for inspection by the equipment which glides smoothly and speedily over truck or train, providing clear images of cargo content. It can even differentiate between organic and non-organic substances, enhancing Customs’ anti-smuggling and law enforcement capabilities. Backing the technology is an army of highly trained Kudumba operators and service engineers, ensuring a support regime that is second-to-none. ■ acrescenta: “A Kudumba está a prestar um serviço valioso e impulsionador a todas as actividades da cadeia de abastecimento de Moçambique, quer seja por rodovia, ferrovia, mar ou ar.” As defesas da Kudumba frente a potenciais ataques terroristas e criminosos ao movimento de importações, exportações e trânsito de mercadorias, são compostas por grandes aparelhos nãointrusivos de raios-X, além de sistemas complementares, tais como o CCTV (circuito fechado de videovigilância, Vigilância Sob os Veículos, Portal de Detecção de Radiação e Iniciativas de Captura de Dados. Cerca de 70% de todos os contentores transportados por camião, mercadoria a granel e veículos de pequeno porte que transitam no Porto de Maputo são seleccionados pela Autoridade Tributária de Moçambique para inspecção por parte de equipamento que desliza suavemente e rapidamente sobre o camião ou comboio, fornecendo imagens claras do conteúdo da carga. Consegue até mesmo distinguir substâncias orgânicas de inorgânicas, aumentando as capacidades da Alfândega de aplicar as leis de contrabando e gerais. Por trás da tecnologia encontra-se um exército de operadores altamente treinados e engenheiros de manutenção da Kudumba, assegurando um regime de apoio que não fica atrás de nenhuma outra empresa. ■ MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013 33 MPDC – Health & Safety Raising the bar for safety standards Elevar a fasquia dos padrões de segurança The signs of a new high in health and safety standards at Port Maputo are everywhere. There are no less than 350 giant placarded messages strategically positioned at the roadsides, on buildings, gates and fences across the 12,000 hectares of the busy waterfront. They leave no one – whether regular port employee, business partner or occasional visitor – in any doubt as to where they can and cannot go and what they must and must not do. From speed limits and the penalties for breaking them, warnings of possible rail traffic crossing the road, to the safety equipment which must be worn and actions that will not be tolerated, all are imperatives in words and images, contributing to Port Maputo’s delivery of a safer environment and more efficient service. The man responsible for nearly US$90,000 worth of signage that contributed to a 50% reduction in incidents such as injuries to people and damage to property in the six months from June 2011 is MPDC’s Environment, Health and Safety Manager Angelo Massache. “Until now, I was reporting some 23 incidents a month. Now we are down to 10 or 12 a month – and we are determined to reduce it still further. Ângelo Massache Environment, Health and Safety Manager Gestor de Higiene e Segurança no Trabalho 34 PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013 Os sinais dos padrões de saúde e segurança mais elevados de sempre no Porto de Maputo estão em toda a parte. Existem nada menos do que 350 mensagens em placards gigantes estrategicamente posicionados nas estradas, em edifícios, portões e vedações ao longo de todos os 12.000 hectares do agitado espaço junto ao rio. Não deixam ninguém, quer seja funcionário regular do porto, parceiro de negócios ou visitante ocasional, com qualquer dúvida a respeito de onde pode e não pode ir e o que deve e não deve fazer. Desde limites de velocidade e as multas por infringi-los, passando pelos avisos de possível tráfego ferroviário a atravessar a estrada, a equipamento de segurança que deverá ser usado até actos que não serão tolerados, todos são imperativos em formato de palavras e imagens, contribuindo para a disponibilização, por parte do Porto de Maputo, de um ambiente mais seguro e de um serviço mais eficiente. O homem responsável pelos cerca de 90 mil dólares em sinalização que contribuíram para uma redução de 50% nos incidentes, tais como lesões e danos à propriedade, nos seis meses desde Junho de 2011 é o Gestor de Higiene e Segurança no MPDC – Higiene e Segurança “We undertake risk assessments for each activity in the port and then draw up a procedure establishing how people must respond, whether operating mobile plant, working at a height, handling cargo, undertaking engineering work or simply walking or driving in the port.” Other simple but effective safety measures include the free bus service which operates a 30 minute schedule, 24 hours a day, to safeguard people on foot from the dangers of heavy port traffic, and restrictions imposed upon vehicle access to the port. From September 2011, light vehicles were allowed to use only Gate 9 at the city centre for entering and exiting the docks, leaving Gate 1 at the opposite end of the port area for cargo-carrying heavy vehicles. Mr Massache’s department which now has its sights set on Port Maputo achieving the ISO18001 certification for safety and the ISO14000 environmental standard, was manned in 2010 by just three people. It now consists of a team of eight, which undertakes safety training on a daily basis “We undertake risk assessments for activities in the port and then draw up a procedure establishing how people must respond, whether operating mobile plant, working at a height, handling cargo, undertaking engineering work or simply walking or driving in the port.” Trabalho Ângelo Massache. “Até agora, eu estava a relatar cerca de 23 incidentes por mês. Agora estamos abaixo de 10 ou 12 por mês e estamos determinados a reduzir ainda mais. “Realizamos uma avaliação de risco para cada actividade no porto e, de seguida, elaboramos um procedimento que estabeleça como as pessoas deverão responder, quer ao operarem veículos, como a trabalhar em altura, movimentar carga, realizar trabalhos de engenharia ou simplesmente a caminhar ou a conduzir no porto.” Outras medidas de segurança simples, mas eficazes incluem o serviço de autocarro gratuito, que passa a cada 30 minutos, 24 horas por dia, para proteger as pessoas a pé dos perigos do tráfego portuário pesado e para cumprir as restrições impostas de acesso de veículos ao porto. Desde Setembro de 2011 os veículos ligeiros foram autorizados a usar apenas o Portão 9 no centro da cidade para entrar e sair do cais, deixando o Portão 1 na extremidade oposta da área portuária para os veículos pesados portadores de carga. O departamento de Massache, que agora tem o objectivo de conseguir que o Porto de Maputo conquiste a certificação ISO18001 para a segurança e o padrão ambiental ISO14000, era composto em 2010 por apenas três pessoas. Actualmente é composto por uma equipa de oito, que realiza formação em segurança diariamente, para o amplo conjunto de pessoas que trabalham no porto. “Realizamos uma avaliação de risco para cada actividade no porto e, de seguida, elaboramos um procedimento que estabeleça como as pessoas deverão responder, quer ao operarem veículos, como a trabalhar em altura, movimentar carga, realizar trabalhos de engenharia ou simplesmente a caminhar ou a conduzir no porto.” MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013 35 MPDC – Health & Safety across the broad spectrum of people working in the port. One of its key targets achieved in the second half of 2011 was to complete the safety training of 3,000 stevedores employed by other companies in the port. “Making them aware of the dangers and the steps they need to take for their own safety, has brought about a major reduction in injuries. And it is saving the port and its customers a lot of time and money that would otherwise be lost when an incident has meant that a job has had to be stopped. “What we are doing can and does reduce the frequency and the consequences of incidents. People are increasingly recognising the fact that if they don’t follow the procedures they have been taught, then they face the possibility of becoming the victim of yet another unnecessary and, more often than not, avoidable incident.” ■ 36 PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013 Uma das suas principais metas alcançadas no segundo semestre de 2011 consistiu em completar a formação em segurança de 3.000 estivadores empregados por outras empresas no porto. “Torná-los cientes dos perigos e dos passos que precisam de tomar para a sua própria segurança, provocou uma redução significativa nas lesões. E está a poupar ao porto e aos seus clientes uma grande quantidade de tempo e dinheiro que poderiam ser perdidos quando um incidente fizesse com que um trabalho tivesse que ser interrompido. “O que estamos a fazer tem a capacidade de e efectivamente reduz a frequência e as consequências dos incidentes. As pessoas estão cada vez mais a reconhecer o facto de que, se não seguirem os procedimentos que lhes foram ensinados, então enfrentam a possibilidade de se tornarem vítimas de mais um incidente desnecessário e frequentemente evitável.” ■ MPDC – Vincente Kids add voice to safety strategy Crianças juntam a sua voz à estratégia de segurança Port Maputo is using the power of the “little people” to promote safety at work and in the home. Children of port employees have been recruited to increase their parents’ awareness of the daily dangers they face if they don’t adhere to safety regulations. At the same time, the kids are learning of the risks that they can face in the home. This novel campaign to cut accidents and minimise risk for port workers and their families is focused on a fun day at the docks for some 1,200 employees’ children aged 5 to 14, finding out what their Moms and Dads do at work and learning of the measures essential to keep them safe. Helping to get the messages across to the children is a friendly port worker by the name of Vicente, the central fictional character of a colouring book illustrating on every page, the way to eliminate risks at work in the port. The books are distributed to the children ahead of a big day event staged within the port area where each child receives a goody bag of crayons, pencil sharpener, snacks and other gifts – as well as Patricia Bettencourt Corporate Affairs Manager Gestora de Assuntos Externos O Porto de Maputo está a usar o poder dos “pequeninos” para promover a segurança no trabalho e em casa. Os filhos dos funcionários portuários foram recrutados para aumentar a consciencialização dos seus pais sobre os perigos que enfrentam diariamente se não aderirem às normas de segurança. Ao mesmo tempo, as crianças estão a aprender sobre os riscos que podem enfrentar em casa. Esta campanha inovadora, para reduzir os acidentes e minimizar os riscos para os trabalhadores portuários e para as suas famílias, foca-se num dia divertido nas docas para as crianças dos cerca de 1.200 funcionários com idade entre os 5 e 14 anos, para que descubram o que os seus pais e as suas mães fazem no trabalho e aprendam as medidas essenciais para os manter seguros. A ajudar a receber as mensagens através dos filhos encontra-se um trabalhador portuário amigável com o nome de Vicente, a personagem central fictícia de um livro para colorir, ilustrando em cada página o caminho para eliminar os riscos do trabalho no porto. Os livros são distribuídos às crianças antes de um grande evento apresentado na zona portuária, onde cada criança MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013 37 MPDC – Vincente E no centro deste Evento do Dia do Mar encontra-se um concurso de desenho para todas as crianças com a segurança, saúde e meio ambiente como tema. São escolhidas doze das ilustrações das crianças para fazer parte do calendário anual da Sociedade de Desenvolvimento do Porto de Maputo. recebe um conjunto de prendinhas incluindo lápis de cor, afia-lápis, snacks e outros presentes, assim como mensagens essenciais sobre segurança no trabalho e em casa. E no centro deste Evento do Dia do Mar encontra-se um concurso de desenho para todas as crianças com a segurança, saúde e meio ambiente como tema. São escolhidas doze das ilustrações das crianças para fazer parte do calendário anual da Sociedade de Desenvolvimento do Porto de Maputo. O conceito foi instigado pelo director executivo da MPDC Jorge Ferraz e organizado pela Gestora de Assuntos Externos Patrícia Bettencourt e pela Oficial de Comunicação e RSE Soraia Abdula. “É uma situação em que todos saem a ganhar”, afirmou Patrícia Bettencourt. “O Vicente é um bom rapaz muito parecido com os pais das crianças. Mas acima de tudo, é um trabalhador portuário que faz as coisas At the centre of the Day of the Sea Event is a drawing competition for all the children with health, safety and the environment as its theme. Twelve of the children’s illustrations are chosen to make up the Maputo Port Development Company’s annual calendar. 38 PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013 MPDC – Vincente essential messages about safety at work and in the home. And at the centre of this Day of the Sea Event is a drawing competition for all the children with health, safety and the environment as its theme. Twelve of the children’s illustrations are chosen to make up the Maputo Port Development Company’s annual calendar. The concept was instigated by MPDC Chief Executive Jorge Ferraz and organised by the port’s Corporate Affairs Manager Patricia Bettencourt and Communications and CSR Officer Soraia Abdula. “It’s a win-win-win situation,” said Patricia Bettencourt. “Vicente is a good guy a lot like the kids’ Dads. But most of all, he is a port worker who does the right things and comes home safely every day. Day of the Sea Event Evento do Dia do Mar “We are recruiting the children as our biggest ambassadors for safety. Kids will demand to know from their Dads if they have been careful at work today. It is positive motivation of adults through the little people – a way of keeping our staff aware of their responsibility not only to the port and its customers, but to themselves and their families. “The messages we are getting across to the children through Vicente, and some of his wiser workmates, also encompass safety in the home. And future messages may well include road safety and safety in schools. It’s a strategy of going through the parents to get to their kids but also through the children to get vital messages across to their parents.” ■ certas e chega a casa em segurança todos os dias. “Estamos a recrutar as crianças como os nossos maiores embaixadores para a segurança. As crianças irão exigir aos seus pais saber se tiveram cuidado no trabalho hoje. É uma motivação positiva dos adultos através dos pequeninos, uma forma de manter os nossos funcionários conscientes da sua responsabilidade não só para com o porto e para os seus clientes, mas para com eles mesmos e as suas famílias. “As mensagens que estamos a passar para as crianças através do Vicente, e alguns dos seus colegas de trabalho mais sábios, também englobam a segurança em casa. E as mensagens futuras poderão muito bem incluir a segurança rodoviária e a segurança nas escolas. É uma estratégia em que se passa pelos pais para chegar aos seus filhos, mas também em que se passa pelas crianças para que transmitam mensagens vitais aos seus pais.” ■ MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013 39 MPDC – Human Resources Transforming the world of work A transformar o mundo do trabalho Much has changed since João Cuna joined Port Maputo as Human Resources Manager. The world of work for people employed on the waterfront has been transformed. Today, the HR Department has an influence that goes beyond applying disciplinary procedures and paying the salaries of the almost 600 employees of MPDC. It’s now seen as strategic to the organisation, thus becoming part of an executive team with direct influence upon the performance of the port, delivering the commitment and flexibility that makes Port Maputo a focus for excellence. Mr Cuna has no doubt that the new working environment and sense of belonging now shared by each employee has a positive impact upon the response of the port to the needs of its customers. “People now see that how they do their job has a direct influence upon the port’s productivity and the salary they take home at the end of the month.” João Cuna Human Resources Manager Gestor de Recursos Humanos 40 PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013 “Criámos a convicção de que as pessoas contam. E tal, por sua vez, cria um ambiente no qual as pessoas entendem o conceito ético de “vamos trabalhar”, porque no final todos beneficiam.” Muita coisa mudou desde que João Cuna se juntou ao Porto de Maputo como Gestor de Recursos Humanos. O mundo do trabalho para as pessoas empregadas na zona portuária foi transformado. Actualmente o Departamento de RH tem uma influência que vai além da aplicação de procedimentos disciplinares e do pagamento dos salários dos quase 600 funcionários da MPDC. É agora visto como estratégico para a organização, tendo-se tornado desta forma parte de uma equipa executiva com influência directa sobre o desempenho do porto, demonstrando o compromisso e flexibilidade que fazem do Porto de Maputo um foco de excelência. João Cuna não tem qualquer dúvida de que o novo ambiente de trabalho e o sentido de pertença partilhado por cada funcionário têm um impacto positivo sobre a resposta do porto às necessidades dos seus clientes. “As pessoas agora vêem que a forma MPDC – Recursos Humanos For many, change has meant becoming multi-skilled to enable operators to respond to operational demands by switching from one piece of plant to another, from one task to another. “It means that if there is no ship to be worked, an individual can transfer to another task such as receiving or como fazem o seu trabalho tem uma influência directa sobre a produtividade do porto e no salário que levam para casa no final do mês.” Para muitos, a mudança significou tornarem-se multifacetados para permitir aos operadores responder às exigências “We have created the conviction that people count. And that in turn, creates an environment in which people understand the ‘let’s work’ ethic, because in the end, everyone benefits.” operacionais, passando de uma secção das instalações para outra, de uma tarefa para outra. “Tal significa que se não houver um navio que tenha de ser trabalhado, um indivíduo pode transferir-se para outra tarefa, tal como receber ou compilar carga”, explicou João Cuna. A mudança também trouxe benefícios a outros funcionários, incluindo prémios relacionados com o desempenho e almoços de qualidade gratuitos pagos pela MPDC e fornecidos por empresas subcontratadas. “Estou satisfeito com o que foi alcançado nos últimos quatro anos”, afirmou João Cuna. “Criámos a convicção de que as pessoas contam. E tal, por sua vez, cria um ambiente no qual as pessoas entendem o conceito ético de “vamos trabalhar”, porque no final todos beneficiam.” A equipa de Recursos Humanos também está a olhar para fora dos portões do porto, incentivando os jovens moçambicanos a considerar uma carreira na indústria portuária, competindo com outras empresas na identificação e recrutamento dos melhores alunos de escolas e universidades. “Outrora existia uma escola portuária onde as pessoas eram formadas em todas as disciplinas do porto. Agora estamos a tentar criar algo semelhante no Porto de Maputo, para primeiro formar os nossos próprios funcionários e posteriormente os candidatos externos, mesmo que no final sejam contratados por outros portos. Será a criação de competências futuras para toda a indústria”, acrescentou João Cuna. ■ compiling cargo,” explained Mr Cuna. Change has also brought other staff benefits – including performance-related bonuses and free quality lunches paid for by MPDC and supplied by contract producers. “I am pleased with what has been achieved in the past four years,” said Mr Cuna. “We have created the conviction that people count. And that in turn, creates an environment in which people understand the ‘let’s work’ ethic, because in the end, everyone benefits.” The Human Resources team is also looking outside the port gates, encouraging young Mozambicans to consider a career in the ports industry, competing with other companies in identifying and recruiting the best students from schools and universities. “At one time there was a port school where people were trained in all the port disciplines. Now we are trying to create something similar within Port Maputo, to train first our own staff and then external candidates – even if they are ultimately taken on by other ports. It will be creating future skills for the whole industry,” added Mr Cuna. ■ MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013 41 MPDC – Finance Director Financial architect shaping new port Um arquitecto financeiro a moldar um novo porto Camilo Abdul Finance Director Director Financeiro The port industry has always excited MPDC Finance Director , but never more so than today. The qualified chartered accountant turned his back on the career prospects offered by banking and other commercial sectors in favour of the industry of ships, striding quayside cranes and mountains of cargo. Today, Mr Abdul is the financial architect in a team that is shaping the Port Maputo of a New Age – implementing a Masterplan set to build on contemporary success and transform the commercial profile of Mozambique’s capital waterfront. The initial five-year phase of a development programme spanning more than three decades casts its positive influence across a broad spectrum of port interests, from cargo terminals to enhancement of quays and further dredging for better marine access…from warehousing to port infrastructure such as railways, roads, security, safety and even basic water and electricity supply. “These are very exciting times,” said Mr Abdul. “We have a Masterplan to implement and the markets are helping. The 42 PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013 A indústria portuária sempre entusiasmou o Director Financeiro da MPDC Camilo Abdul, mas nunca tanto como actualmente. O técnico oficial de contas virou as costas às perspectivas de carreira oferecidas por bancos e outros sectores comerciais em favor da indústria dos navios, das gruas de cais e das montanhas de carga. Hoje em dia, Camilo Abdul é o arquitecto financeiro numa equipa que está a moldar o Porto de Maputo no sentido de uma Nova Era: implementar um Plano-Director concebido para aproveitar o sucesso contemporâneo e transformar o perfil comercial das águas da capital de Moçambique. A fase inicial de cinco anos, parte de um programa de desenvolvimento que abrange mais de três décadas, lança a sua influência positiva através de um amplo espectro de interesses portuários, passando por terminais de carga, pelo reforço dos cais, pela dragagem adicional para um melhor acesso marítimo, pelo armazenamento, acabando na MPDC – Director Financeiro “Some of what we have planned for the next 33 years is already moving faster than we expected. We had set our sights on hitting a cargo throughput of 40 million tonnes after the 33 years. But indications are that Port Maputo could reach 60 million tonnes by then.” minerals industries are picking up so fast and the first five-year stage gives time for the mining and agricultural industries to develop. “Some of what we have planned for the next 33 years is already moving faster than we expected. We had set our sights on hitting a cargo throughput of 40 million tonnes after the 33 years. But indications are that Port Maputo could reach 60 million tonnes by then.” First Financial Controller and then Finance Director, Mr Abdul has been overseeing the Masterplan project since its inception. “At the end of the five-year stage we expect to see close on US$400 million of investment or, at the least, work in progress in terms of projects started. infra-estrutura portuária, tais como ferrovias, estradas, segurança e até mesmo o fornecimento básico de água e de electricidade. “Estamos a viver uma fase entusiasmante”, afirma Abdul. “Temos um Plano-Director para implementar e os mercados estão a ajudar. As indústrias de minérios estão a crescer rapidamente e a primeira fase de cinco anos dá tempo às indústrias de mineração e agrícolas para se desenvolverem. “Algumas das coisas que planeámos para os próximos 33 anos já estão a acontecer mais rapidamente do que esperávamos. Nós tínhamos definido os nossos objectivos para atingir um escoamento de carga de 40 milhões de toneladas, após os 33 anos. Mas existem indicações de que o Porto de Maputo poderá alcançar 60 milhões de toneladas até lá.” MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013 43 MPDC – Finance Director “Of course, the plan is flexible. The market will guide us towards the future. But we see a very bright future. We have been talking to clients, seeing the mines, studying the local economies. Everything is moving towards further increasing throughput for Port Maputo…Mozambique is growing at a pace. So is South Africa and Zimbabwe is picking up.” Mr Abdul relishes the role of seeing the projects from their initial stage to ensuring that they are ultimately delivered as planned or better than planned. But he also has no doubt that the grand scheme must involve the many stakeholders of the port, from the ports and railways company CFM and the Ministry of Transport to customers, suppliers and those working on the waterfront. “It is important to avoid doing things in isolation. We must involve all those with a stake in the future of Port Maputo.” The Finance Director’s office furniture is topped with an array of model cranes, trucks, port equipment and samples of cargoes such as iron ore, cereals and ferrochrome – all reflections of the industry outside his window and the career of his choice. “I started accounting with the prospects of a career in banking and other industries. But I chose the port. To see ships, payloaders, excavators, trains and cargoes – all on the move – is so much more exciting. And to be part of that whole operation is very rewarding. “There are always new ways of doing things in the port, of handling a product to improve efficiency, increase productivity and safety – new methods which improve safety, save money for the company and time for the client.” ■ 44 PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013 “Algumas das coisas que planeámos para os próximos 33 anos já estão a acontecer mais rapidamente do que esperávamos. Nós tínhamos definido os nossos objectivos para atingir um escoamento de carga de 40 milhões de toneladas, após os 33 anos. Mas existem indicações de que o Porto de Maputo poderá alcançar 60 milhões de toneladas até lá.” Iniciando-se como Controlador Financeiro e depois Director Financeiro, Camilo Abdul tem estado a supervisionar o PlanoDirector desde a sua criação. “No final da fase de cinco anos esperamos registar perto de 400 milhões de dólares de investimento ou pelo menos, trabalho a acontecer em termos dos projectos iniciados. “Obviamente o plano é flexível. O mercado irá guiar-nos para o futuro. Mas vemos um futuro muito brilhante. Temos falado com os clientes, visitado as minas, estudado as economias locais. Tudo se está a mover em direcção a um ainda maior aumento do escoamento através do Porto de Maputo. Moçambique está a crescer a um ritmo acelerado, tal como a África do Sul e o Zimbabué está a retomar a sua marcha”. Abdul aprecia o papel de ver os projectos no seu estágio inicial, para garantir que em última instância são entregues conforme o planeado ou melhor do que o planeado. Mas também não tem dúvidas de que o grande projecto deverá envolver os muitos interessados no porto, desde a empresa de portos e caminhos-de-ferro CFM, passando pelo Ministério dos Transportes e acabando nos clientes, fornecedores e aqueles que trabalham no porto. “É importante evitar fazer as coisas de forma isolada. Devemos envolver todos os interessados no futuro do Porto de Maputo. “ O mobiliário do escritório do Director Financeiro está coberto com uma série de modelos de guindastes, camiões, equipamentos portuários e amostras de cargas como minério de ferro, cereais e ferrocrómio, todos reflexo da indústria que se vê da sua janela e da carreira que escolheu. “Comecei a exercer contabilidade com uma perspectiva de uma carreira na banca e noutras indústrias. Mas escolhi o porto. Ver os navios, escavadoras, comboios e cargas, tudo em movimento, é muito mais entusiasmante. E fazer parte de toda essa operação é muito gratificante. “Existem sempre novas maneiras de fazer as coisas no porto, de lidar com um produto para melhorar a sua eficiência, aumentar a produtividade e segurança, novos métodos que melhoram a segurança, poupam dinheiro à empresa e tempo ao cliente.” ■ MPDC – Gestor Comercial Showcasing the Port Maputo advantage Exibir as vantagens do Porto de Maputo O Porto de Maputo está a processar os seus primeiros carregamentos de minério de ferro. As remessas-teste de exportação provindas da Suazilândia e da África do Sul no final de 2011 deverão ser seguidas de carregamentos semelhantes provindos do Zimbabué. Os carregamentos dos navios de cerca de 60.000 toneladas provindas da Suazilândia e de 42.000 toneladas da África do Sul reflectem o bónus de volume derivado da dragagem de um canal de aproximação mais profundo ao porto. Também indicam a marcha de Maputo em direcção a novos negócios à medida que o porto comprova a sua aptidão para lidar com cargas a granel. No seu papel de Gestor Comercial da MPDC Ricardo Roberts afirma: “Demonstrámos que conseguíamos processar ferrocrómio. Agora é a vez do minério de ferro.” Ricardo também está a antecipar um fluxo de minério de ferro Ricardo Roberts Commercial Manager Gestor Comercial “Estamos a vender um bom produto. Maputo é ideal para servir os vizinhos interiores de Moçambique. A nossa produtividade é alta. Os nossos preços são competitivos, a nossa reputação é muito boa e a reacção dos clientes é muito positiva.” Port Maputo has handled its first ever shipments of iron ore. The trial export consignments from Swaziland and South Africa towards the end of 2011 are expected to be followed by similar shipments from Zimbabwe. The vessel loadings of some 60,000 tonnes from Swaziland and 42,000 tonnes from South Africa reflect the volume bonus brought about by the dredging of a deeper approach channel to the port. They also indicate Maputo’s march into new trades as the port proves its prowess in handling bulk cargoes. As MPDC’s Commercial Manager Ricardo Roberts put it: “We have proved ourselves handling ferrochrome. Now it is the turn of iron ore.” MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013 45 MPDC – Commercial Manager He is also anticipating a flow of Zimbabwe iron ore and Zambian copper concentrates and cathodes across the quays as more and more of Mozambique’s neighbour states seek the benefits of shipping via Maputo. “Getting new cargo into the port can be a long haul job,” Mr Roberts explained. “Shippers get used to using a particular route and it is difficult persuading them to divert their trade. But it is very satisfying to get to the stage of being given the chance to prove ourselves – to show the client just what Maputo has to offer. “We are selling a good product. Maputo is ideal to serve Mozambique’s inland neighbours. Our productivity is high. Our prices are competitive, our reputation is very good and the reaction of customers is very positive.” Mr Roberts is conscious of the potential of the new iron ore trade, with the possible volumes from Swaziland, South Africa and Zimbabwe running into millions of tonnes a year. Port Maputo’s Commercial Manager spends much of his time travelling across South Eastern Africa, talking to established and potential clients in Mozambique, Zimbabwe, Swaziland and South Africa about key cargoes such as ferrochrome, chrome ore, nickel, cement and sugar. “It is a pleasant job these days. Everyone in Port Maputo is working as a team, talking the same language and going in the same direction. We are also talking the same language as the clients – and the clients are responding.” ■ “We are selling a good product. Maputo is ideal to serve Mozambique’s inland neighbours. Our productivity is high. Our prices are competitive, our reputation is very good and the reaction of customers is very positive.” zimbabueano e de concentrados e cátodos de cobre zambiano em todos os cais, à medida que mais e mais estados vizinhos de Moçambique procuram os benefícios do transporte via Maputo. “Conseguir novos tipos de carga no porto pode ser um trabalho a longo prazo”, explicou Roberts. “Os expedidores habituam-se a usar uma determinada rota e é difícil convencê-los a desviar o seu comércio. Mas é muito gratificante chegar ao patamar em que nos é dada a oportunidade de nos provarmos, para mostrar ao cliente exactamente o que Maputo tem para oferecer. “Estamos a vender um bom produto. Maputo é ideal para servir os vizinhos interiores de Moçambique. A nossa produtividade é alta. Os nossos preços são competitivos, a nossa reputação é muito boa e a reacção dos clientes é muito positiva.” Roberts está consciente do potencial do novo comércio de minério de ferro, com os volumes possíveis provindos da Suazilândia, África do Sul e Zimbabué a rondarem os milhões de toneladas por ano. O Gestor Comercial do porto de Maputo gasta muito do seu tempo a viajar pela África Austral, conversando com clientes estabelecidos e potenciais em Moçambique, Zimbabué, Suazilândia e África do Sul sobre os produtos-chave, tais como ferrocrómio, minério de crómio, níquel, cimento e açúcar. “É um trabalho agradável nos dias de hoje. Todos no Porto de Maputo estão a trabalhar como uma equipa, a falar a mesma língua e a caminhar na mesma direcção. Também estamos a falar a mesma língua que os clientes e os clientes estão a responder.” ■ MPDC – Departamento de Manutenção Overhauling plant performance Melhorar o desempenho dos equipamentos When João Rui joined Port Maputo as Plant and Equipment Manager early in 2011 much of the machinery vital to quayside operations was off the road after breaking down. He set to work his small but skilled team transforming the rusting plant into operational units capable of providing the level of performance expected by the port’s customers. Within months the “Mr Fix-it” of MPDC had fork lift trucks, tractors, front end loaders, dumper trucks, tugmasters – all back on the road, delivering quality service and saving cash that would have been spent on hiring in substitute pieces of plant. “In January we had 53 machines and 32 of them were broken down,” said João, who joined MPDC from another operation in the port. He and his small team of fired up João Rui Plant and Equipment Manager professionals set about resolving many of the Gestor do Departamento de Manutenção problems and within months, all but eight of the machines were back on the road. Quando João Rui entrou no Porto de Maputo como Gestor do João and his 15 man recovery team are continuing to apply Departamento de Manutenção no início de 2011 grande parte da their skills in rescuing some of the other worst case pieces of maquinaria vital para as operações de cais estava inoperacional crippled plant from being scrapped. “The time and money devido a avarias. spent on recovering the machines has already been regained Começou a desenvolver a sua equipa pequena, mas qualificada, by not having to hire in substitute plant,” he explained. transformando as instalações ferrugentas em unidades João’s commitment to recovering machinery is matched by operacionais, capazes de proporcionar um desempenho his respect for his workshop team. “I work with people, not operacional esperado pelos clientes do porto. machines, and if you don’t ensure that your people are in Em poucos meses o “Sr. Arranja-Tudo” da MPDC possuía good condition and committed to the task, they won’t be able empilhadoras, tractores, carregadores frontais, camiõesto do the job. It is a case of working with my people, talking to tombadores, autotractores – tudo de volta à estrada, prestando um serviço de qualidade e poupando dinheiro que teria sido gasto no aluguer de equipamentos substitutos. “Em Janeiro tínhamos 53 máquinas e 32 delas estavam avariadas”, disse João, que entrou na MPDC vindo de outro departamento no porto. Ele e a sua pequena equipa de profissionais em alta rotação decidiram resolver muitos dos problemas e no espaço de alguns meses todas as máquinas, excepto 8, estavam de volta à estrada. João e a sua equipa de recuperação de 15 colaboradores continuam a aplicar as suas capacidades para evitar que alguns dos outros equipamentos em pior estado acabem na sucata. “O tempo e o dinheiro despendidos na recuperação das máquinas já foi recuperado ao não ter que alugar equipamentos substitutos”, explicou. O compromisso de João para com a recuperação da maquinaria MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013 47 MPDC – Plant & Equipment Department “Our plant and equipment works long hours, responding to the needs of port customers. Regular maintenance of the plant is very important. But so too, are the rewards in performance, reliability and cost savings.” them on a daily basis, explaining my plan and the win-win rewards of its implementation. “I am pleased with the way it is going. We faced an exceptional situation and had only a small, set number of people to tackle it. But we know their skills and it is working well.” Productivity in the port was boosted by substantial MPDC investment in new plant to operate alongside the working miracles achieved by João and his team. And once the plant restoration is complete, the members of the recovery squad will join their workshop colleagues on essential routine maintenance. Said Mr Fix-it: “Our plant and equipment works long hours, responding to the needs of port customers. Regular maintenance of the plant is very important. But so too, are the rewards in performance, reliability and cost savings.” ■ 48 PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013 “As nossas instalações e equipamentos trabalham longas horas, respondendo às necessidades dos clientes do porto. A manutenção regular das instalações é muito importante. Mas igualmente também o são as recompensas em termos de fiabilidade, desempenho e economia de custos.” é igualado pelo seu respeito pela sua equipa de mecânicos. “Eu trabalho com pessoas, não máquinas, e se não se garantir que os nossos colaboradores estão em boas condições e comprometidos com a tarefa não serão capazes de efectuar o trabalho. Passa por trabalhar com as minhas pessoas, conversar com eles diariamente, explicar o meu plano e as recompensas da sua implementação em que todos saímos a ganhar. “Estou satisfeito com a forma como está a decorrer. Enfrentámos uma situação excepcional e tínhamos apenas um pequeno número de pessoas para lidar com esta questão. Mas nós conhecemos as capacidades dos colaboradores e está a funcionar bem.” A produtividade no porto foi impulsionada pelo investimento substancial da MPDC nas novas instalações, que funcionam a par com os milagres realizados por João e pela sua equipa. E assim que o restauro dos equipamentos e instalações esteja completo os membros do esquadrão de recuperação irão juntar-se aos seus colegas das oficinas, para os trabalhos rotineiros essenciais de manutenção. O Sr. Arranja-Tudo afirmou: “As nossas instalações e equipamentos trabalham longas horas, respondendo às necessidades dos clientes do porto. A manutenção regular das instalações é muito importante. Mas igualmente também o são as recompensas em termos de fiabilidade, desempenho e economia de custos.” ■ MPDC – Gestor de Operações do Porto Teamwork boosts quayside operations O trabalho em equipa dinamiza as operações no cais Nowhere has the transition in Port Maputo been greater than among the people who work the waterfront. That is the verdict of Port Operations Manager Captain Alexandre R Houane, the man responsible for the smooth, swift discharge and loading of cargoes across the docks. In an average month, he is overseeing some 6,000 MPDC and sub contractor operatives working ships in Mozambique’s premier port. And in the two and a half years since he took on the task of putting Port Maputo to work he has witnessed a positive shift in performance. Major investment in new plant and equipment has contributed to an upsurge in productivity which has seen loading of cargoes such as ferrochrome and nickel concentrate rise from 70 tonnes to 200 tonnes an hour. Dredging a deeper approach channel has made an immediate impact, with the port able to step up from loading a ship with 10,000 tonnes of cargo to 50,000 tonnes – and in just four days. But the man with responsibility for overall management of operations across the waterfront has no doubt that the biggest change has been in the mindset of the people. “Looking back to 2009, things have gone smoothly and a good team has got even better,” said Captain Houane. “Every week there are meetings of different groups working within the port Capitão Alexandre R. Houane Port Operations Manager Gestor de Operações do Porto Em nenhum lugar a transição no Porto de Maputo foi maior do que entre as pessoas que trabalham no cais. Este é o veredicto do Gestor de Operações do Porto, o Capitão Alexandre R. Houane, o homem responsável pelo descarregamento e carregamento rápido e suave de cargas através das docas. Num mês típico supervisiona cerca de 6.000 operacionais e subempreiteiros da MPDC que lidam com navios no principal porto de Moçambique. E nos dois anos e meio decorridos desde que assumiu a tarefa de colocar o Porto de Maputo a funcionar tem assistido a uma mudança positiva no desempenho. Os grandes investimentos em novas instalações e equipamentos contribuíram para um aumento da produtividade, que tem sido representado por um aumento da taxa de carregamento de cargas, tais como ferrocrómio e concentrado de níquel, de 70 toneladas para 200 toneladas por hora. A dragagem de um canal mais profundo de aproximação provocou um impacto imediato, com o porto a ser capaz de evoluir de uma capacidade de carregamento de um navio com 10.000 toneladas de carga para um com 50.000 toneladas, e em apenas quatro dias. MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013 49 MPDC – Port Operations Manager Mas o homem com a responsabilidade da gestão global das operações em todo o cais não tem dúvida de que a maior mudança ocorreu na mentalidade das pessoas. “Olhando para 2009 as coisas têm corrido bem e uma boa equipa tornou-se ainda melhor”, acrescentou o capitão Houane. “Todas as semanas ocorrem reuniões dos diferentes grupos que trabalham dentro do porto: superintendentes, operadores de grua e funcionários responsáveis pela contagem. Sentamo-nos e discutimos o que estamos a fazer e o que pretendemos fazer. Estamos a trabalhar como uma equipa.” Essa equipa do Porto de Maputo está actualmente a lidar com mais de mil navios por ano, com capacidade para transportar cargas maiores. O Capitão Houane afirma: “Consegue sentir-se que tudo se está a conjugar. As pessoas estão agora mais abertas e envolvidas. Têm um entendimento e uma atitude diferentes. “Motivar as pessoas é um processo constante. As pessoas têm de sentir que este porto é deles... que lhes pertence e aos seus filhos... que têm que cuidar dele, porque é o futuro. Cada gestor trabalha com o seu próprio departamento para fazer uma diferença que se repercuta no desempenho geral do porto. E está a funcionar.” ■ “Motivar as pessoas é um processo constante. As pessoas têm de sentir que este porto é deles... que lhes pertence e aos seus filhos... que têm que cuidar dele, porque é o futuro.” “Motivating people is an on-going process. People have to feel that this port is theirs…that it belongs to them and their children…that they must take care of it, because it is the future.” – superintendents, winchmen, tally clerks. We sit down and discuss what we are doing and plan to do. We are working as a team.” That Port Maputo team is now handling more than a thousand ships a year, with the capacity to carry larger cargoes. Said Captain Houane: “You can feel that everything is coming together. People are now more open and involved. They have a different understanding and attitude. “Motivating people is an on-going process. People have to feel that this port is theirs…that it belongs to them and their children…that they must take care of it, because it is the future. Each manager is working with his own department to bring about a difference that shows in the overall performance of the port. And it is working.” ■ 50 PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013 MPDC – Aprovisionamento Centralised procurement adds value O aprovisionamento centralizado acrescenta valor When it comes to doing the weekly supermarket shop, Port Maputo Procurement Manager Arlindo Mendes admits that he just pushes the trolley and leaves the buying to his wife Nigé. Not so, when it comes to making purchases for the port. The man who joined MPDC only two years ago, is busy applying the professionalism that maximises buying power and frees managers to concentrate on their own responsibilities. Before Mr Mendes arrived on the scene, each department undertook its own purchasing. Now the buying budget and sourcing process of goods and services is centralised on his small dedicated team. “Any purchases from US$100 upwards now go through the Procurement Department,” he explained. That includes the big buys like the US$3.0 million acquisition of fork lift trucks, tractor units, payloaders, and other equipment in 2010. “We are here to support our colleagues by applying our own particular skills,” said Mr Arlindo Mendes Procurement Manager Gestor de Aprovisionamento “Com o apoio da administração fizemos uma série de mudanças num curto espaço de tempo. Agora todos sabem que o que fazemos funciona. Podemos fornecer não o que as pessoas querem, mas o que precisam.” Quando se trata de fazer as compras de supermercado semanais, o Gestor de Aprovisionamento do Porto de Maputo Arlindo Mendes admite que apenas empurra o carrinho e deixa as compras para a sua esposa Nigé. Mas tal não é a situação quando se trata de fazer compras para o porto. O homem, que ingressou na MPDC há apenas dois anos, está ocupado a aplicar o profissionalismo que maximiza o poder de compra e liberta os gestores para se concentrarem nas suas próprias responsabilidades. Antes de Arlindo Mendes ter chegado, cada departamento realizava as suas próprias compras. Actualmente o orçamento de compras e o processo de fornecimento de bens e serviços encontra-se centralizado na sua equipa pequena e dedicada. “Todas as compras acima de 100 dólares passam agora pelo Departamento de Aprovisionamento”, explicou. Tal inclui as compras grandes, como a aquisição de 3 milhões de dólares em empilhadores, tractores, escavadoras e outros MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013 51 MPDC – Procurement “With the support of top management, we have made a lot of changes in a short space of time. Everyone now knows that what we do works. We can supply not what people want but what they need.” Mendes. “We go to the market and undertake the sourcing, which leaves other managers to focus on their own roles. “There is a volume effect on buying power and savings become part of the consequence of the procurement process. “Our aim is to continue maximising MPDC’s purchasing effectiveness across all departments. It means developing and utilising procurement competence in key strategic categories and exercising appropriate controls over all other spend by providing the guidelines and sustainable sources of supply,” he explained. Mr Mendes has a procurement team of just four, plus another six staff in central stores. “With the support of top management, we have made a lot of changes in a short space of time. Everyone now knows that what we do works. We can supply not what people want but what they need. “As I used to tell my wife at the supermarket: ‘The first choice is not necessarily the best.’ But now I just push the trolley.” ■ 52 PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013 equipamentos, em 2010. “Estamos aqui para apoiar os nossos colegas, aplicando as nossas próprias capacidades específicas”, declarou Mendes. “Vamos ao mercado e tratamos do fornecimento, o que deixa os outros gestores com tempo para se concentrarem nos seus próprios papéis. “Existe um efeito de volume no poder de compra e a poupança torna-se parte da consequência do processo de aprovisionamento”. “O nosso objectivo é continuar a maximizar a eficácia de aquisição da MPDC em todos os departamentos. Tal significa desenvolver e utilizar competências de aprovisionamento nas principais categorias estratégicas e exercer controlos adequados sobre todos as outras despesas, através da disponibilização de directrizes e de fontes sustentáveis de fornecimento”, explicou. Arlindo Mendes tem uma equipa de aprovisionamento de apenas quatro colaboradores, à qual acrescem outros seis colaboradores em lojas centrais. “Com o apoio da administração fizemos uma série de mudanças num curto espaço de tempo. Agora todos sabem que o que fazemos funciona. Podemos fornecer não o que as pessoas querem, mas o que precisam. “Como eu costumava dizer à minha esposa no supermercado: “A primeira escolha não é necessariamente a melhor.” Mas agora eu só empurro o carrinho.” ■ MPDC – Departamento Jurídico Navigating the intricacies of maritime law A navegar nos meandros do direito marítimo Neusa Monjane-Saranga Legal and Risk Manager Gestora Jurídica e de Risco When the Legal Department of MPDC was formed in 2009 it went by one name only – Neusa Monjane-Saranga. The holder of a Masters Degree in Shipping Law had joined the company the year before as Assistant to the Commercial Director, bringing with her a wealth of experience including time in the UK spent working with a marine shipping law firm. “There is a good relationship between us all. The port is developing very well with improvements in staff performance and productivity. Our services are more competitive and our targets are being met.” Quando o Departamento Jurídico da MPDC foi formado em 2009 ficou conhecido por um único nome – Neusa Monjane-Saranga. A titular de um mestrado em direito marítimo havia ingressado na Empresa no ano anterior como Assistente do Director Comercial, trazendo consigo uma miríade de experiências, incluindo uma temporada no Reino Unido passada a trabalhar numa empresa de direito marítimo. Actualmente dirige um departamento jurídico composto por uma equipa pequena, mas em expansão, que enfrenta uma gama crescente de complexidades legais, incluindo seguros, governança empresarial, conformidade com o nível mais elevado do Código ISPS (International Ship and Port Security) e gestão empresarial. Neusa Monjane-Saranga também enverga actualmente o título de Assessora da Administração e vê-se como um membro comprometido da equipa criada pelo Director Executivo Jorge Ferraz e dedicada ao Porto de Maputo. “Existem gestores responsáveis que gostam do que fazem”, afirma. “Existe um bom “Existe um bom relacionamento entre todos. O porto está a desenvolver-se muito bem, com melhorias no desempenho e produtividade dos funcionários. Os nossos serviços são mais competitivos e os nossos objectivos estão a ser cumpridos.” MPDC – Legal Department Today, she runs a Legal Department consisting of a small but expanding team tackling a growing range of legal complexities including insurance, corporate governance, compliance with the highest level of the ISPS (International Ship and Port Security) Code, and business management. Neusa Monjane-Saranga now also carries the title of Company Secretary and sees herself as a committed member of the team created by Chief Executive Jorge Ferraz and devoted to the Port of Maputo. “There are managers in charge who enjoy what they do,” she said. “There is a good relationship between us all. The port is developing very well with improvements in staff performance and productivity. Our services are more competitive and our targets are being met.” Managers, she said, recognise that they cannot be an island. “Any information from the top must be cascaded down to the staff so that they are part of the change that is taking place. It empowers them to do even better.” Though her own department is small, she holds regular “what’s on your mind” meetings, with minutes taken of discussions “so that we cannot walk away from the issues raised. You can look back and see what has been done in response. “We deal with the business first and then have an open session so that staff can express their concerns and ideas. It is working well.” ■ relacionamento entre todos. O porto está a desenvolver-se muito bem, com melhorias no desempenho e produtividade dos funcionários. Os nossos serviços são mais competitivos e os nossos objectivos estão a ser cumpridos.” Os gestores, declara, reconhecem que não podem isolar-se. “Qualquer informação a partir do topo deve passar sequencialmente até aos funcionários de modo a que estes se tornem parte da mudança que está a ocorrer. Capacita-os para fazer ainda melhor.” “Qualquer informação a partir do topo deve passar sequencialmente até aos funcionários de modo a que estes se tornem parte da mudança que está a ocorrer. Capacita-os para fazer ainda melhor.” Embora o seu próprio departamento seja pequeno, organiza regularmente reuniões “o que é que tem a dizer”, com a elaboração de actas das discussões “de modo a que não possamos afastarmonos das questões levantadas. Pode olhar-se para trás e ver o que foi feito em jeito de resposta. “Lidamos primeiro com o negócio e depois realizamos uma sessão aberta para que os funcionários possam expressar as suas preocupações e ideias. Está a funcionar bem.” ■ “Any information from the top must be cascaded down to the staff so that they are part of the change that is taking place. It empowers them to do even better.” 54 PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013 MPDC – Gestor do Negócio de Ferro Ferrochrome reveals full potential Ferrocrómio revela todo o seu potencial Uma impressionante variedade de estatísticas ilustram o progresso An impressive array of statistics maps out the contemporary e as perspectivas actuais do Terminal de Ferrocrómio do Porto de progress and prospects of Port Maputo’s Ferrochrome Maputo. Também reflectem o profissionalismo aplicado pela Terminal. They also reflect the professionalism applied by MPDC a uma estrutura que existe há 30 anos, mas que só MPDC to a facility that has been around for 30 years but has recentemente revelou o seu pleno potencial. only recently revealed its full potential. No início de 2011 o Gestor do Negócio de Ferro Rui Santana At the beginning of 2011 MPDC Ferro Business Manager Rui Afonso foi nomeado para maximizar as vantagens despoletadas Santana Afonso was appointed to maximise the advantages pelo aprofundamento do canal de aproximação ao porto, que already prompted by deepening of the port’s approach permitiu acomodar navios que transportam cargas de 35.000 a channel to accommodate ships carrying cargoes of 35,000 to 40.000 toneladas, em vez das anteriores 10.000 a 15.000 toneladas. 40,000 tonnes instead of 10,000 to 15,000 tonnes. Uma média de 10 navios Handymax são actualmente An average of 10 Handymax vessels a month are now carregados por mês, com maior eficiência, a partir de um terminal loaded with greater efficiency from a terminal working an que processa, em média, 180 toneladas por hora, ao longo de average 180 tonnes per gang hour over some 20 hours a day, cerca de 20 horas por dia, para carregar um navio no prazo de to complete a vessel within four days. quatro dias. In 2010, anticipated annual cargoes of 800,000 tonnes were Em 2010, a carga anual antecipada de 800.000 toneladas foi topped by volumes totalling 1.2 million tonnes – a figure superada por um volume totalizando 1,2 milhões de toneladas, almost surpassed in just the first six months of 2011. And by um número quase superado apenas nos primeiros seis meses de the end of that same year, traffic at the ferrochrome terminal 2011. E, no final desse mesmo ano, o tráfego no terminal de was at an annual high of 1.8 million tonnes – accounting for ferrocrómio atingiu um máximo anual de 1,8 milhões de some 15% of the port’s total trade of 12 million tonnes. Said Rui Santana Afonso: “The progress so far achieved has taken a lot of hard work. We have had to be creative, to change our systems and undertake a lot of training. But it is now paying off. I used to be surrounded by a lot of individuals. Now I have a team of professionals, all working together. “What has made this terminal successful has been a whole change of attitude. Engineers, mechanics, operators, safety guys – all have changed their approach…have understood the importance of looking at the terminal as something more than a job we do just to earn a living.” The Port Maputo Terminal handles three types of ferrochrome cargo and a fourth traffic of nickel concentrate, with 80% of the total volume emanating from South Africa and 20% from Zimbabwe. All but 15% of the traffic is moved to the port by road, with the rest delivered to the terminal by rail. Maputo is looking to increase Rui Santana Afonso Ferrochrome Business Manager rail traffic as rolling stock becomes Gestor do Negócio de Ferro available. MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013 55 MPDC – Ferrochrome Business Manager Bulk vessels ship out most of the traffic, with China the major consumer of Maputo’s exports. Europe and the USA absorb smaller volumes. “Cargo volumes have completely exceeded the Masterplan projections – and this is business from clients we have always served, who are now feeling even more comfortable with Port Maputo.” Port Maputo invested US$3.5 million at the beginning of 2011 in equipment such as fork lift trucks and tractor trailer units for the ferrochrome terminal and has also undertaken structural improvements including a new weighbridge, terminal lighting and dust control netting. toneladas, representando cerca de 15% do comércio total do porto na ordem das 12 milhões de toneladas. Rui Santana Afonso acrescenta: “O progresso alcançado até agora deu muito trabalho. Tivémos de ser criativos, de mudar os nossos sistemas e realizar muitas formações. Mas agora está a valer a pena. Eu costumava estar rodeado por um grande número de pessoas. Agora tenho uma equipa de profissionais, todos a trabalhar juntos. “O que fez com que este terminal tivesse sucesso foi uma mudança geral de atitude. Os engenheiros, mecânicos, operadores, pessoal de segurança, todos mudaram a sua abordagem. Compreenderam a importância de olhar para o terminal como algo mais do que um trabalho que fazemos apenas para ganhar a vida”. O Terminal do Porto de Maputo lida com três tipos de carga de ferrocrómio e um quarto tráfego de concentrado de níquel, com 80% do volume total a emanar da África do Sul e 20% do Zimbábue. Todo o tráfego, excepto 15%, é transportado para o porto por via rodoviária, sendo que o restante é entregue no terminal através de transporte ferroviário. Maputo está a procurar aumentar o tráfego ferroviário à medida que o material circulante fica disponível. As embarcações de transporte a granel representam a maioria do tráfego, sendo que a China é o maior consumidor das exportações de Maputo. A Europa e os EUA a absorvem volumes menores. “Os volumes de carga ultrapassaram completamente as projecções do Plano-Director e estamos a falar apenas do negócio “O que fez com que este terminal tivesse sucesso foi uma mudança geral de atitude. Os engenheiros, mecânicos, operadores, pessoal de segurança, todos mudaram a sua abordagem. Compreenderam a importância de olhar para o terminal como algo mais do que um trabalho que fazemos apenas para ganhar a vida”. 56 PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013 MPDC – Gestor do Negócio de Ferro “What has made this terminal successful has been a whole change of attitude. Engineers, mechanics, operators, safety guys – all have changed their approach…have understood the importance of looking at the terminal as something more than a job we do just to earn a living.” Manning at the ferrochrome terminal has been doubled to 101, providing a complete terminal team offering not just operational expertise, but also planning, stock control, administration and other systems. Operating from an office surrounded by mountains of chrome ore, Mr Santana Afonso is overseeing an on-going programme of building block retaining walls to increase storage capacity on the existing land site. “By the end of 2012 we will have another 300 new blocks in place to stack the cargoes against, and the plan is to add another 200 every year,” he explained. “If we reach 1,300 blocks, we should be able to increase today’s capacity of 2.6 million tonnes by another 50% – and on the same area of land.” Meanwhile, talks are underway between the port and clients about the possibility of building a second terminal which would include covered storage for weather-sensitive nickel traffic. ■ dos clientes que sempre servimos, e que agora se sentem ainda mais confortáveis com o Porto de Maputo.” O Porto de Maputo investiu 3,5 milhões de dólares no início de 2011 em equipamentos como empilhadoras e tractores para o terminal de ferrocrómio e também realizou melhorias estruturais, incluindo uma báscula nova, iluminação no terminal e redes de controlo de poeiras. O número de trabalhadores no terminal de ferrocrómio duplicou para 101, proporcionando uma equipa completa no terminal que oferece não só competências operacionais, mas também planeamento, controlo de stocks, administração e outros sistemas. A operar a partir de um escritório cercado por montanhas de minério de crómio, Santana Afonso está a supervisionar um programa em curso de construção de barreiras de retenção constituídas por blocos, para aumentar a capacidade de armazenamento no local. “Até ao final de 2012 teremos mais 300 novos blocos no lugar, para empilhar as cargas, e o plano é adicionar mais 200 a cada ano”, explicou. “Se chegarmos a 1300 blocos, deveremos ser capazes de aumentar a capacidade actual de 2,6 milhões de toneladas em 50% e no mesmo espaço de terreno.” Entretanto estão em curso negociações entre o porto e clientes sobre a possibilidade de construir um segundo terminal que inclua armazenagem coberta para o tráfego de níquel, que é sensível a factores meteorológicos. ■ MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013 57 Corredor de Desenvolvimento de Maputo Ultimate route for international trade A melhor rota para o comércio internacional Four keys are unlocking the riches of Southern East Africa, transforming potential into rewards that touch the lives of the peoples of Mozambique and its neighbour states. The Maputo Corridor opens the way by road and rail to that ultimate gateway for the region’s international trade – Port Maputo. Together, the four elements offer a dynamic route to world markets for the production powerhouse that roars beyond Mozambique’s inland borders. Port Maputo is less than 100km from the border with South Africa’s abundant industrial and agrarian heartlands. It is also conveniently close to other sources of traffic from Swaziland, Zimbabwe and other trading partners. All benefit from the short, swift logistics artery from the heart of production to ocean gateway that is the Maputo Corridor. Quatro chaves estão a destrancar as riquezas do sul da África Austral, transformando potencial em recompensas que tocam a vida dos povos de Moçambique e dos seus estados vizinhos. O Corredor de Maputo abre o caminho por rodovia e ferrovia para a entrada de eleição do comércio internacional da região, o Porto de Maputo. Em conjunto, os quatro elementos oferecem um acesso dinâmico aos mercados mundiais para o potencial produtivo que ruge para além das fronteiras interiores de Moçambique. O Porto de Maputo encontra-se a menos de 100 km da fronteira com os centros industriais e agrários abundantes da África do Sul. Também está convenientemente perto de outras fontes de tráfego provindas da Suazilândia, Zimbabué e outros parceiros comerciais. Todos beneficiam da artéria logística curta e rápida que nasce do coração da produção para a porta do oceano que é o Corredor de Maputo. MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013 59 Maputo Development Corridor Maputo Corridor Logistics Initiative Maputo Corridor Logistics Initiative A gift of nature, the route has been nurtured, promoted and developed by the Maputo Corridor Logistics Initiative (MCLI), a partnership of stakeholders with the ear and backing of governments and entrepreneurs. All have raised one voice in support of the ultimate in transportation facilities. MCLI is unique in Africa – a private sector organisation with strong public partners and a committed community of members, which has succeeded in securing acknowledgement of the Maputo Corridor as “first choice” for all. It has also earned recognition across the continent of Africa and on a wider international logistics stage, as the highest benchmark to which other similar geographic arteries aspire. The natural geography of the corridor runs for more than 600km from South Africa’s most highly industrialised and productive region of Gauteng and links with areas of prolific agricultural production before sweeping into Mozambique via the busiest international border crossing between the two neighbour states, finally dropping 80km to Port Maputo and the Indian Ocean. Uma prenda da natureza, o percurso tem sido alimentado, promovido e desenvolvido pela Maputo Corridor Logistics Initiative (MCLI), uma parceria entre partes interessadas com a atenção e o apoio de governos e empresários. Todos se levantaram a uma só voz em apoio ao que de melhor se faz em termos de estruturas de transporte. A MCLI é única em África, uma organização do sector privado com fortes parceiros públicos e uma comunidade de membros empenhados que conseguiu assegurar o reconhecimento do Corredor de Maputo como a “primeira escolha” para todos. Também ganhou reconhecimento em todo o continente africano e num palco mais vasto da logística internacional como a maior referência, à qual outras artérias geográficas aspiram. A geografia natural do corredor percorre mais de 600 quilómetros da região mais industrializada e produtiva da África do Sul, Gauteng, e liga-se às prolíficas áreas de produção agrícola antes de entrar em Moçambique através da fronteira internacional mais movimentada entre os dois estados vizinhos, caindo finalmente 80 quilómetros para o Porto de Maputo e para o Oceano Índico. MCLI The natural geography of the corridor runs for more than 600km from South Africa’s most highly industrialised and productive region of Gauteng and links with areas of prolific agricultural production before sweeping into Mozambique via the busiest international border crossing between the two neighbour states, finally dropping 80km to Port Maputo and the Indian Ocean. 60 PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013 Corredor de Desenvolvimento de Maputo CFM Nunca longe da auto-estrada N4 encontra-se a outra chave de acesso, de e para a porta oceânica do Porto de Maputo, a linha férrea de Ressano Garcia do Oceano Índico até a fronteira. TRAC Utilizando recursos do sector privado a TRAC desenvolveu a auto-estrada de 630 km, com seis praças de portagem e instalações de apoio, incluindo serviço de assistência rodoviária permanente. N4 Toll Route Estrada com Portagem N4 Bolted on to nature is a classic in contemporary engineering. The N4 Toll Route is a world-class highway built by Trans African Concessions (Pty) Ltd – TRAC – under a 30 year, R3 billion contract to construct, operate and ultimately transfer ownership to the two governments. Using private sector funding, TRAC developed the 630km highway with six toll plazas and other support facilities including 24/7 roadside assistance service. Today, this strategic section of the national road networks of the two nations is stimulating a 5% annual increase in traffic with freight vehicle movements showing an 11% rise, year on year. Integrada na natureza encontra-se um clássico da engenharia contemporânea. A Estrada com Portagem N4 é uma auto-estrada de classe mundial construída pela Trans African Concessions (Pty) Ltd (TRAC) ao abrigo de um contrato de 30 anos, de 3 mil milhões de rands, para construir, operar e, finalmente, transferir a propriedade para os dois governos. Utilizando recursos do sector privado a TRAC desenvolveu a auto-estrada de 630 km, com seis praças de portagem e instalações de apoio, incluindo serviço de assistência rodoviária permanente. Actualmente esta secção estratégica das redes de estradas nacionais das duas nações está a estimular um aumento anual de 5% no tráfego com o movimento de veículos de carga a apresentar um aumento de 11% ano após ano. Rail Connections Never far from the N4 highway is that other access key to and from the ocean gateway of Port Maputo – the Ressano Garcia rail line from the Indian Ocean to the border. A US$20 million investment by CFM Mozambique Ports and Railways has achieved a major rehabilitation of the Maputo Corridor rail route to maximise the unique advantage enjoyed across the Southern Africa Region of sharing the same rail Ligações Ferroviárias Nunca longe da auto-estrada N4 encontra-se a outra chave de acesso, de e para a porta oceânica do Porto de Maputo, a linha férrea de Ressano Garcia do Oceano Índico até a fronteira. Um investimento de 20 milhões por parte dos CFM Portos e MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013 61 Maputo Development Corridor 62 PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013 Corredor de Desenvolvimento de Maputo MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013 63 Corredor de Desenvolvimento de Maputo Never far from the N4 road is the other access key to and from the ocean gateway of Port Maputo – the Ressano Garcia rail line from the Indian Ocean to the border. gauge that allows traffic to move seamlessly from one country to another. The Maputo-Ressano Garcia line can now serve South Africa, Botswana and Zimbabwe, accommodating trains of 40 to 60 wagons capable of carrying up to 3,600 net tonnes of commodities such as minerals, sugar, citrus and containerised cargo. Train slots have been increased from 15 to 42 per week and faster turn-round of equipment has effectively doubled the freight carried on the Corridor. CFM is now looking at the possibility of transforming the Ressano Garcia link into a dual-track route to accommodate increasing volumes of cargo such as coal, magnetite and ferrochrome. It has also embarked upon a four-year programme of refurbishing locomotives to enhance the company’s traction capacity and has a comprehensive programme of rebuilding rolling stock to accommodate a new era for rail freight. ■ Caminhos-de-Ferro de Moçambique atingiu uma reabilitação importante da rota ferroviária do Corredor de Maputo, para maximizar a vantagem única em toda a Região da África Austral de partilhar a mesmo bitola, o que permite ao tráfego passar sem problemas de um país para outro. A linha de Maputo-Ressano Garcia pode agora servir a África do Sul, Botsuana e Zimbabué, suportando comboios de 40 a 60 vagões, capazes de transportar até 3.600 toneladas líquidas de mercadorias, como minerais, açúcar, citrinos e carga contentorizada. O nº de comboios foi aumentado de 15 para 42 por semana e tempos de resposta e processamento mais rápidos duplicaram efectivamente a carga transportada no Corredor. Os CFM estão agora a olhar para a possibilidade de transformar a ligação de Ressano Garcia num caminho-de-ferro de dois sentidos para transportar volumes crescentes de carga como a magnetite, carvão e ferrocrómio. Também embarcou num programa de quatro anos de renovação das locomotivas para aumentar a capacidade de tracção da empresa e encabeçam um vasto programa de reconstrução do material circulante para acomodar uma nova era de transporte ferroviário de mercadorias. ■ MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013 65 Economic Review Optimistic outlook for growth and stability Perspectivas optimistas de crescimento e estabilidade The past decade has seen the Mozambican economy deliver one of the region’s highest real growth rates, with further acceleration in prospect for 2012. An expansion of 7.5% is anticipated as the country continues the annual upward trend of the past 10 years – and this despite the effects of the 2008 global economic crisis and the turbulence to world markets caused by the sovereign debt and growth problems of Europe and the USA. Contributory factors to what many informed observers regard as a spectacular economic performance, include the positive progress of agriculture – a sector which accounts for a quarter of the nation’s Gross Domestic Product (GDP) and provides subsistence for more than 70% of the population – combined with the encouraging impact of a second wave of mega-projects. Particularly significant among these are the foreign direct investments in coal mining and associated contributions to infrastructure rehabilitation and development at ports such as Port Maputo, airports, railways, roads and in the supply of electricity and water. Mozambique’s economic health is also reflected in a substantial reduction in domestic inflation in 2011, down from 17.44% in 2010 to close the year at 6.14%, and a strong annual appreciation of the local currency, the Metical, over the country’s main trading partner currencies such as the South African Rand, the US Dollar and the Euro. Favourable developments in world oil prices during 2011 also helped to contain inflation and keep domestic fuel prices stable. But despite its strong economic performance, Mozambique has come in for criticism for not delivering a more inclusive economic growth, reflected in its human development index A última década presenciou a economia moçambicana a atingir uma das taxas de crescimento real mais altas da região, com uma maior aceleração a perspectivar-se para 2012. Espera-se um crescimento de 7,5% à medida que o país continua a tendência anual ascendente dos últimos 10 anos e isto apesar dos efeitos da crise económica mundial de 2008 e da turbulência nos mercados mundiais provocada pela dívida soberana e problemas de crescimento da Europa e dos EUA. De entre os factores que contribuem para o que muitos observadores informados consideram um espectacular desempenho económico, incluem-se os progressos positivos da agricultura, um sector que representa um quarto do Produto Interno Bruto (PIB) do país e fornece subsistência a mais de 70% da população, combinado com o impacto encorajadores de uma segunda vaga de megaprojectos. Particularmente significativos entre estes são os investimentos directos estrangeiros na mineração de carvão e contribuições associadas à reabilitação de infra-estruturas e desenvolvimento em portos como o Porto de Maputo, aeroportos, ferrovias, estradas e no fornecimento de electricidade e água. A saúde económica de Moçambique também se reflecte numa redução substancial da inflação doméstica em 2011, abaixo dos 17,44% em 2010, a fechar o ano em 6,14%, e uma forte valorização anual da moeda local, o Metical, a superiorizar-se à moeda do principal parceiro comercial, o Rand sul-africano, ao dólar norte-americano e ao Euro. A evolução favorável dos preços mundiais do petróleo durante 2011 também ajudou a conter a inflação e a manter o preço interno dos combustíveis estável. Mas, apesar do seu forte desempenho económico, Moçambique tem sido objecto de críticas por não apresentar um crescimento económico mais inclusivo, o que se reflecte na sua 66 PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013 Análise Económica Mozambique’s economic growth is expected to continue to be broad based in 2012 and beyond, with recent discoveries of additional world class reserves of coal and gas implying that the country’s quite diverse economy will enjoy increased contributions from the resources sector. ranking at 184th out of 187 economies – the fourth lowest in the world. This, maintains one informed observer, illustrates the huge challenges the country faces in improving social indicators such as life expectancy at birth (50.2 years) and the 60% of the population still living below the poverty line of US$1.25 per person per day. However, the Mozambican Government has adopted a new Poverty Reduction Strategy Paper with the main objective of reducing food poverty from 54.7% in 2008/9 to 42% by 2014 – the same year the country’s next democratic elections are scheduled, with the expectation of maintaining Mozambique’s success story in keeping the peace since the end of civil war in 1992. Parliament approved a Government budget for 2012 with global expenditure increasing by 14.7% to MZN162.5 billion in 2012, supported by an increase in internal revenue of 20.7% to MZN95.5 billion. However, external aid is expected to decline by 1.6% to MZN34.7 billion, due mainly to the negative effects of the global crisis. Mozambique’s economic growth is expected to continue to be broad based in 2012 and beyond, with recent discoveries of additional world class reserves of coal and gas implying that the country’s quite diverse economy will enjoy increased contributions from the resources sector. Decreasing inflation and an anticipated acceleration in the easing of interest rates are expected to have positive effects upon both the economic activity across the sectors and consumer disposable income, improving further the outlook for the Mozambican economy. ■ O crescimento económico de Moçambique deverá continuar a ser alargado em 2012 e posteriormente, com as recentes descobertas de reservas adicionais de classe mundial de carvão e gás, o que implica que a economia bastante diversificada do país irá desfrutar de um aumento das contribuições por parte do sector dos recursos minerais. classificação no índice de desenvolvimento humano em 184º lugar em 187 economias contabilizadas, o quarto mais baixo em todo o mundo. Tal, afirma um observador informado, ilustra os enormes desafios que o país enfrenta na melhoria dos indicadores sociais, tais como a expectativa de vida à nascença (50,2 anos) e os 60% da população que ainda vive abaixo do limiar da pobreza dos 1,25 dólares por pessoa por dia. No entanto, o Governo moçambicano aprovou uma nova Estratégia de Redução da Pobreza, com o objectivo principal de reduzir a pobreza alimentar de 54,7% em 2008/9 para 42% em 2014, o mesmo ano para o qual o país tem eleições democráticas programadas, com a expectativa de manter a história de sucesso de Moçambique na manutenção da paz desde o fim da guerra civil em 1992. O parlamento aprovou um orçamento governamental para 2012 com as despesas globais a aumentarem 14,7%, atingindo 162,5 mil milhões de meticais em 2012, apoiadas por um aumento na receita interna de 20,7%, orçando os 95,5 mil milhões de meticais. No entanto, espera-se que a ajuda externa sofra um declínio de 1,6%, reduzindo-se para 34,7 mil milhões de meticais, devido principalmente aos efeitos negativos da crise global. O crescimento económico de Moçambique deverá continuar a ser alargado em 2012 e posteriormente, com as recentes descobertas de reservas adicionais de classe mundial de carvão e gás, o que implica que a economia bastante diversificada do país irá desfrutar de um aumento das contribuições por parte do sector dos recursos minerais. A inflação a decrescer e uma aceleração prevista na flexibilização das taxas de juro deverão ter efeitos positivos sobre tanto a actividade económica nos sectores como nos rendimentos líquidos do consumidor, melhorando ainda mais as perspectivas para a economia moçambicana. ■ MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013 67 Maputo and Matola Cargo Terminals Diversity the key to record-breaking traffic A diversidade é a chave para o tráfego recorde The diversity and scale of cargo terminals at Port Maputo and its Matola satellite facility expand year on year, adding to the trade and potential of Mozambique’s capital city seaport. Major financial investment reflects the dedication of a maritime community determined to take the country’s supreme maritime portal to new heights in cargo volumes and range. The Maputo waterfront and its upstream operations at Matola are set to exceed previous record volumes of freight, the port ‘s dynamic Masterplan taking traffic far beyond the heights anticipated just a short space of time ago. The port facilities of Maputo and Matola form a collage of maritime and logistics enterprise. The DP World Maputo Container Terminal is developing new support facilities for empty and full containers and the Maputo Car Terminal offers a timely response to the logistics pressures experienced by the region’s international motor industry. Bulk and bagged sugar facilities…terminals for ferrochrome and coal…the diversity of commodities passing through Matola Silos and Grain Terminals Ltd (STEMA)…the raw and finished materials moving in and out of the giant Mozal Aluminium Smelter and the disparate traffics of the Matola Cargo Terminal – all contribute to the increasing success of a port making its own distinctive contribution to the economic resurgence of Mozambique and the South Eastern Region of Africa. DP World Maputo Mozambique’s premier container terminal is at the centre of a multi-million dollar development programme that will give it a performance potential of 1 million TEUs by 2020. Behind the transformation is globally-revered operator DP World, the entrepreneurial powerhouse driving a network of 49 major maritime terminals currently handling nearly 50 million TEUs a year but with the ability to almost double traffic potential by the same key dateline of 2020. Armed with an operating concession extended by the Mozambique Government to 2033, with the option of a further 10-year expansion, DP World has ploughed millions into its Maputo operation during 2010 and 2011. Plans to make the DP World Maputo container operation a world-class performer – with enhanced productivity and faster, more efficient turnaround of both ships and trucks – include a range of new initiatives. Increasing terminal capacity by introducing four-wide stacking of containers is but one project among many. Others 68 PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013 A diversidade e a escala dos terminais de carga no Porto de Maputo e das suas instalações satélite da Matola aumentam de ano para ano, ajudando ao comércio e ao potencial do porto marítimo da cidade capital de Moçambique. O grande investimento financeiro reflecte a dedicação de uma comunidade marítima determinada a levar o maior portal marítimo a novos níveis de volume e tipo de carga. A zona costeira de Maputo e as suas operações a montante na Matola foram definidas para ultrapassar os volumes recorde anteriores de frete, com o Plano-Director dinâmico do porto a levar o tráfego muito além do previsto há apenas um espaço curto de tempo atrás. As instalações portuárias de Maputo e da Matola formam uma colagem de transporte marítimo e logística empresarial. O Terminal de Contentores da DP World em Maputo está a desenvolver novas instalações de apoio para contentores cheios e vazios e o Terminal Automóvel de Maputo oferece uma resposta atempada às pressões logísticas sentidas pela indústria automóvel internacional na região. Instalações de açúcar a granel ou ensacado... terminais de ferrocrómio e de carvão... a diversidade de mercadorias que passam pelos Silos e Terminal Graneleiro da Matola (STEMA)... as matériasprimas e trabalhadas a entrar e a sair da Fundição de Alumínio Mozal e os diversos tráfegos do Terminal de Carga da Matola, todos contribuem para o sucesso cada vez maior de um porto a fazer a sua própria contribuição distinta para o ressurgimento económico de Moçambique e da Região da África Austral. Terminais de Carga de Maputo e da Matola DP World Maputo include refurbishing of ship-to-shore cranes and introduction of new plant, equipment, terminal operating systems and shift rotation. Stimulating much excitement is the development of an Inland Container Depot (ICD) just 1.5 kilometres from the gates of the main box terminal, with a first phase incorporating a 2,475 TEU capacity yard for empty containers, which was completed in 2011. O principal terminal de contentores de Moçambique está no centro de um programa de desenvolvimento de milhões de dólares, que irá dar-lhe um potencial de processamento de 1 milhão de TEUs (unidade equivalente a 20 pés) até 2020. Por trás desta transformação encontra-se o operador globalmente reverenciado DP World, a potência empresarial que controla uma rede de 49 grandes terminais marítimos actualmente a processar quase 50 milhões de TEUs por ano, mas com a capacidade de quase duplicar o potencial de tráfego até 2020. Armado com um contrato de concessão prorrogado pelo Governo de Moçambique até 2033, com a opção de uma extensão de mais 10 anos, a DP World injectou milhões na sua operação em Maputo durante 2010 e 2011. Os planos para tornar a DP World Maputo um operador de classe mundial, com uma produtividade melhorada e tempos de resposta mais rápidos e mais eficientes, tanto ao nível dos navios como dos camiões, incluem uma série de novas iniciativas. Aumentar a capacidade do terminal, introduzindo um sistema de empilhamento de quatro contentores de largura é apenas um projecto de entre muitos. Outros incluem a renovação de guindastes barco-para-cais e introdução de novas instalações, equipamentos, sistemas operacionais de terminal e rotação por turnos. A despoletar muita emoção encontra-se o desenvolvimento de um Armazém Terrestre de Contentores (ATC), a apenas 1,5 quilómetros dos portões do terminal principal de contentores, As instalações portuárias de Maputo e da Matola formam uma colagem de transporte marítimo e logística empresarial. O Terminal de Contentores da DP World em Maputo está a desenvolver novas instalações de apoio para contentores cheios e vazios e o Terminal Automóvel de Maputo oferece uma resposta atempada às pressões logísticas sentidas pela indústria automóvel internacional na região. Maputo and Matola Cargo Terminals Plans to make the DP World Maputo container operation com uma primeira fase a incorporar um pátio com capacidade para 2475 TEUs de contentores vazios, que foi concluído em 2011. a world-class performer – with enhanced productivity A Fase 2 do projecto de joint venture com o Grupo Grindrod irá and faster, more efficient turnaround of both ships and apresentar um pátio de contentores cheios com 1040 TEUs e um trucks – include a range of new initiatives. Phase 2 of the joint venture project with the Grindrod Group, will provide a 1,040 TEU full container yard and an 11,900 sq metre warehouse, and is targeted to become operational in 2012. The ICD will accommodate access by both rail and road. Berth moves per hour at the DP World Maputo Container Terminal have already been raised to an average of 13 but have peaked at nearly 25 moves per hour under ideal conditions. Average turnaround time for trucks, gate to gate, is less than 30 minutes. With Maputo’s annual container traffic moving towards 200,000 TEUs, DP World, which has a 60% shareholding in the main box terminal – the other 40% is held by CFM Mozambique Ports and Railways – is eager to play its role in the economic growth of Port Maputo and Mozambique. Said Chief Executive Officer Mohammed Sharaf: “We are committed to investing in growing DP World Maputo’s capacity over time and in line with market demand. “We have seen significant efficiency gains since we expanded our interest in the port in 2008 and we look forward to supporting the expansion of Mozambique’s economy.” 70 PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013 armazém de 11.900 metros quadrados e espera-se que se torne operacional em 2012. O ATC irá aceitar o acesso tanto por via férrea como por rodovia. Os movimentos de cais por hora no Terminal de Contentores da DP World Maputo já aumentaram para uma média de 13, mas atingiram picos de cerca de 25 movimentos por hora em condições ideais. Os tempos de resposta médios para camiões, de porta a porta, é de menos de 30 minutos. Com o tráfego anual de contentores em Maputo a caminhar para os 200.000 TEUs a DP World, que detém uma participação de 60% no terminal principal de contentores (os outros 40% são detido pelos Portos e Caminhos-de-Ferro de Moçambique), está ansiosa por desempenhar o seu papel no crescimento económico do Porto de Maputo e de Moçambique. O Director Executivo Mohammed Sharaf afirmou: “Estamos empenhados em investir no crescimento da capacidade da DP World Maputo ao longo do tempo e de acordo com a procura do mercado. “Presenciámos ganhos de eficiência significativos desde que expandimos o nosso interesse no porto em 2008 e estamos ansiosos por apoiar a expansão da economia de Moçambique.” Terminais de Carga de Maputo e da Matola Grindrod Limited The freight logistics and shipping giant Grindrod is at the centre of development of major terminals in Port Maputo. With a strong balance sheet and a comprehensive integrated service, this dynamic South African-based group offers full end-to-end solutions for importers and exporters, delivered by a 5,000-strong team operating in 25 countries. Focusing on dry and liquid bulk cargo as well as containerised cargo and vehicles – including transportation by road and rail – from pit to port and on by sea to international markets taking care of all logistical requirements en route, Grindrod is a committed influence upon the emergence of Africa as a significant and essential spur to global economic development. A gigante da logística e dos transportes Grindrod está no centro do desenvolvimento dos maiores terminais no Porto de Maputo. Com um balanço forte e um serviço abrangente e integrado, este grupo sul-africano dinâmico oferece soluções completas para importadores e exportadores, disponibilizadas por uma equipa de 5000 profissionais a operar em 25 países. Dedicando-se às cargas a granel sólidas e líquidas, bem como a carga contentorizada e veículos, incluindo transporte rodoviário e ferroviário, do poço para o porto e por via marítima para os mercados internacionais, tratando de todos os requisitos logísticos, a Grindrod é uma influência comprometida com a emergência de África como um estímulo significativo e essencial para o desenvolvimento económico global. No Porto de Maputo o nome Grindrod está estampado num conjunto de grandes operações no terminal, incluindo o seu terminal de carvão na Matola, que está a experienciar uma expansão espectacular. O Terminal de Carvão da Matola (TCM) foi submetido à Fase 3 do seu desenvolvimento em 2011, aumentando a sua capacidade anual para seis milhões de toneladas. Mas esta última melhoria, que incluiu a instalação de um novo navio carregador e empilhador/recuperador, irá ser seguida por uma quarta fase, agora em fase de planeamento de viabilidade, que irá expandir a capacidade para 20 milhões de toneladas por ano. A pegada do terminal será na ordem dos 120 hectares e irá envolver a construção de dois novos cais, um terreno para armazenamento de carvão e infra-estruturas ferroviárias adicionais. Com efeito a partir de 1 de Janeiro de 2012 a Grindrod introduziu o Grupo Vitol, o maior comerciante mundial independente de energia, como um parceiro estratégico no Terminal de Carvão de Maputo. O Grupo Vitol vai comprar à Grindrod uma participação de 35% na empresa que detém a concessão do terminal de carvão de Maputo. Além disso o Grupo Vitol e a Grindrod celebrarão uma parceria (65% Vitol/Grindrod At Port Maputo the Grindrod name is stamped on a cluster of major terminal operations, including its Matola coal terminal facility which is experiencing spectacular expansion. Terminal de Carvão de Matola (TCM) underwent Phase 3 of its development in 2011, increasing its annual capacity to six million tonnes. But this latest upgrade, which included installation of a new ship loader and stacker/reclaimer, is set to be followed by a fourth phase, now in the feasibility planning stage, which will expand capacity by 20 million tonnes a year. The terminal footprint will be in the region of 120 hectares and will involve the construction of two new berths, a stockyard and additional railway infrastructure. Effective 1 January 2012, Grindrod introduced the Vitol Group, the world’s largest independent energy trader, as a strategic partner in the Maputo Coal Terminal. Vitol will acquire from Grindrod a 35% interest in the company which owns the Maputo coal terminal concession. In addition Vitol and Grindrod will enter into a partnership (65% Vitol / 35% Grindrod) to combine their respective sub Saharan coal trading businesses. Grindrod Limited Grindrod Limited MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013 71 Terminais de Carga de Maputo e da Matola No Porto de Maputo o nome Grindrod está estampado num conjunto de grandes operações no terminal, incluindo o seu terminal de carvão na Matola, que está a experienciar uma expansão espectacular. At Port Maputo the Grindrod name is stamped on a cluster of major terminal operations, including its Matola coal terminal facility which is experiencing spectacular expansion. This transaction will underpin the expansion of Vitol and Grindrod’s coal trading business as well as assist in the expansion project of the Maputo coal terminal. Through its trading business, Vitol has established itself in shipping as one of the world’s largest charterers of crude oil and oil product tankers. In addition to its trading business, Vitol has a 50% share in the storage and terminals business, VTTI, with 11 terminals on five continents. Alan Olivier, CEO of Grindrod Limited, said demand to move cargo through the coal terminal will continue to grow. “We are gearing up to accommodate this increased demand for capacity from both established and junior miners and we are excited about the opportunities that the strategic alliance with Vitol presents for Grindrod.” The Matola coal terminal has operated at full capacity since rail efficiencies on the Maputo Corridor were upgraded, reducing train turnaround times from 200 hours to 90 hours. Phase 3 of Grindrod’s coal terminal expansion enables 50wagon trains to be discharged in less than four hours – the facility now has a stockpile with a capacity in excess of 400,000 tonnes, and the minimum guaranteed vessel-loading rate is 15,000 tonnes per day. Mid-2011 saw rail throughput of coal and magnetite at TCM of approximately 320,000 tonnes per month, up from an average of 150,000 tonnes per month in 2010. In 2007 Grindrod launched the Maputo Car Terminal, with initial capacity to park some 1,455 vehicles and accommodate an annual throughput of 52,000 units, bringing much needed relief to the handling constraints at congested terminals 35%) para combinar as suas respectivas empresas de comércio de carvão subsaarianas. Esta transacção irá apoiar a expansão do comércio de carvão das empresas Vitol e Grindrod, bem como auxiliar no projecto de expansão do terminal de carvão de Maputo. Através da sua actividade de transacção o Grupo Vitol estabeleceu-se no transporte marítimo como um dos maiores fretadores de crude e de navios-tanque do mundo. Além do seu negócio de transacção, o Grupo Vitol tem uma participação de 50% no negócio de armazenamento e terminais, VTTI, com 11 terminais nos cinco continentes. Alan Olivier, Director Executivo da Grindrod Limited, afirmou que a procura por transporte de carga através do terminal de carvão continuará a crescer. “Estamos a prepararmo-nos para acomodar este aumento da procura por capacidade, tanto por parte das mineradoras estabelecidas como por parte das que estão a iniciar a sua actividade e estamos entusiasmados com as oportunidades que a aliança estratégica com a Vitol trará para a Grindrod.” O terminal de carvão da Matola tem operado a plena capacidade desde que as eficiências ferroviárias no Corredor de Maputo foram melhoradas, reduzindo os tempos de resposta do comboio de 200 horas para 90 horas. A Fase 3 da expansão do terminal de carvão Grindrod permite que comboios com 50 vagões sejam descarregados em menos de quatro horas. As instalações agora têm uma reserva com capacidade superior a 400 mil toneladas e a taxa de carga mínima garantida dos navios é de 15.000 toneladas por dia. Em meados de 2011 presenciou-se um rendimento ferroviário de carvão e magnetita no TCM de aproximadamente 320 mil toneladas por mês, contra uma média de 150 mil toneladas por mês em 2010. Em 2007 a Grindrod lançou o Terminal Automóvel de Maputo, com uma capacidade inicial para estacionar cerca de 1.455 veículos e para acomodar um total anual de 52.000 MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013 73 Maputo and Matola Cargo Terminals elsewhere in the region. Phases 2 and 3 of the car terminal are expected to see annual traffic expanded to 250,000 units, as the advantages of a terminal just six hours driving time from South Africa’s automotive heartland in the Johannesburg-Pretoria region of Gauteng province are increasingly recognised. Grindrod’s Maputo Car Terminal is a registered Transit Clearing and Forwarding agent, adding to Port Maputo’s Höegh Autoliners In October 2011 the partnership of terminal and carrier was underlined by the naming of the new vessel Höegh Maputo at the Car Terminal by Mozambique’s First Lady, Her Excellency Mrs Maria Da Luz Dai Guebuza. unidades, oferecendo um descongestionamento há muito necessário aos terminais em toda a região. As fases 2 e 3 do terminal automóvel verão o tráfego anual ser ampliado para 250.000 unidades, uma vez que as vantagens de um terminal a apenas seis horas de carro do coração automóvel da África do Sul, na região de Joanesburgo-Pretória da província de Gauteng, são cada vez mais reconhecidas. O Terminal Automóvel de Maputo da Grindrod é um agente registado de Desalfandegamento e de Despacho, acrescentando importância ao Porto de Maputo como uma porta complementar ideal para a importação e exportação de veículos novos fabricados em ou a serem entregues a Gauteng e para o comércio secundário de importações de carros usados com destino a outros países africanos, através da costa leste. A iniciativa da Grindrod atraiu a atenção do transportador automóvel mundial Höegh Autoliners, que adquiriu uma participação de 30% no Terminal Automóvel de Maputo e agora faz três atracagens por mês, oferecendo aos despachantes uma prova clara das vantagens em termos de rapidez e de preço disponibilizadas pelas instalações de Moçambique. E em Outubro de 2011 a parceria do terminal e da transportadora foi sublinhada pela nomeação do novo navio Höegh Maputo no Terminal Automóvel pela Primeira-Dama de Moçambique, Sua Excelência a Drª Maria Da Luz Dai Guebuza. 74 PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013 E em Outubro de 2011 a parceria do terminal e da transportadora foi sublinhada pela nomeação do novo navio Höegh Maputo no Terminal Automóvel pela Primeira-Dama de Moçambique, Sua Excelência a Drª Maria Da Luz Dai Guebuza. Terminais de Carga de Maputo e da Matola prominence as an ideal complementary gateway for the import and export of new vehicles manufactured in or being delivered to Gauteng and for the secondary trade in used car imports bound for other African countries via the eastern seaboard. The Grindrod initiative attracted the attention of global car carrier Höegh Autoliners which acquired a 30% stake in the Maputo Car Terminal and now makes three calls a month, providing shippers with clear evidence of the price and speed advantages offered by the Mozambique facility. And in October 2011 the partnership of terminal and carrier was underlined by the naming of the new vessel Höegh Maputo at the Car Terminal by Mozambique’s First Lady, Her Excellency Mrs Maria Da Luz Dai Guebuza. The Grindrod Group is also a joint venture partner with DP World in the Maputo Inland Container Depot, established in 2011 on 8,000 sq metres of land 1.5 kilometres from the main container terminal. The project offers a first phase empty container yard to be followed by a full container yard and warehouse in Phase 2. Grindrod has a 24.7% share in the Maputo Port Development Company (MPDC) which holds an operating concession through to 2043. Maputo Liquids Storage Company Limitada Cargoes handled by the modern bulk liquids vegetable oil terminal known as Maputo Liquids Storage Company Limitada are increasing in diversity and origin. Transit cargoes of sunflower oil are now moving between South Africa and Tanzania via the 10,000 cubic metres of heated storage located within Port Maputo, and imports of crude degummed soya bean oil are also being road freighted from the coast to Mozambique’s neighbour state of Malawi. Maputo Liquids Storage Company has also become a Customs bonded warehouse, creating a buffer stock arriving by ship and sold ex-tank to local and potentially to foreign refineries. It is now four years since Maputo Liquids Storage Company – a subsidiary of Singapore-based Wilmar International Limited, one of Asia’s biggest integrated agribusiness groups – established the six heated storage tanks, each with 1,670 cubic metres capacity, to handle a range of bulk vegetable oil imports and exports. Facilities include dual pipeline links from storage facility to tanker berth, road tanker loading gantry with four loading stations, a weighbridge, administrative office, staff amenities, canteen, machines room and workshop/maintenance facilities. General Manager Rui Carmo Vieira is pleased with the terminal’s firmly-established reputation for reliable, quality service. He is also complimentary about what he describes as Port Maputo’s “vast improvements in efficiency, growth, security and safety.” O Grupo Grindrod é também um parceiro em joint venture com a DP World no Terminal de Contentores de Maputo, criado em 2011 em 8.000 metros quadrados de terra a 1,5 km do terminal de contentores principal. O projecto apresenta um pátio vazio de contentores em primeira fase que será seguido por um pátio de contentores e armazém completo na Fase 2. A Grindrod tem uma participação de 24,7% na Sociedade de Desenvolvimento do Porto de Maputo (MPDC), que detém a concessão de exploração até 2043. MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013 75 Maputo and Matola Cargo Terminals Maputo Liquids Storage Company Limitada Rui Carmo Vieira General Manager, Maputo Liquids Storage Company Limitada Director-Geral, Maputo Liquids Storage Company Limitada 76 PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013 As cargas movimentadas pelo moderno terminal de líquidos a granel de óleo vegetal, conhecida como Maputo Liquids Storage Company Limitada estão a aumentar em diversidade e origem. As cargas em trânsito de óleo de girassol estão agora a ser movimentadas entre a África do Sul e a Tanzânia através dos 10.000 metros cúbicos de armazenamento aquecido armazenado dentro do Porto de Maputo, e as importações de óleo bruto de soja degomado também estão a ser movimentadas por estrada da costa de Moçambique para o estado vizinho do Maláui. A Maputo Liquids Storage Company Limitada também se tornou um entreposto aduaneiro, criando um stock regulador que chega por navio e vendido dos tanques para as refinarias locais e potencialmente para as estrangeiras. Passaram-se agora quatro anos desde que a Maputo Liquids Storage Company Limitada – uma subsidiária da Wilmar International Limited, sediada em Singapura, um dos maiores Terminais de Carga de Maputo e da Matola Maputo Bagged Sugar Terminal Mozambique’s biggest exporter of bagged sugar has applied its years of expertise in tackling contemporary challenges of its trade. ED&F Man, which operates the ultra-modern Maputo Bagged Sugar Terminal in the port, has faced the impact of severe drought in sugar-growing areas of South Africa and operational cost factors in the market place. grupos de agronegócio integrado da Ásia – criou seis tanques de armazenamento aquecidos, cada um com uma capacidade de 1.670 metros cúbicos, para lidar com uma variedade de óleos vegetais a granel importados e exportados. As instalações incluem ligações duplas por pipeline do armazém para o cais de atracagem de navios-cisterna, para o pórtico de carga de camiões-cisterna com quatro estações de carregamento, uma báscula, escritório administrativo, instalações para pessoal, cantina, sala de máquinas e oficina/ instalações de manutenção. O Director-Geral Rui Carmo Vieira está satisfeito com a reputação do terminal firmemente estabelecida como tendo um serviço fiável e de qualidade. Também elogia o que descreve como “as grandes melhorias na eficiência, crescimento e segurança” do Porto de Maputo. Terminal de Açúcar Ensacado de Maputo John Speers Managing Director, Maputo Bagged Sugar Terminal Director-Geral, Terminal de Açúcar Ensacado de Maputo O maior exportador de açúcar ensacado de Moçambique aplicou os seus anos de experiência para lidar com os desafios contemporâneos do seu comércio. A ED&F Man, que opera o ultramoderno Terminal de Açúcar Ensacado de Maputo no porto, enfrentou o impacto da seca extrema nas zonas de produção de açúcar da África do Sul e os factores operacionais de custo no mercado. “Mas sobrevivemos e continuaremos a crescer, apesar dos caprichos do comércio de açúcar”, declarou John Speers, Director-Geral da empresa em Moçambique. A ED&F Man opera uma instalação de armazenagem em MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013 77 Maputo and Matola Cargo Terminals “But we have survived and will continue to flourish – despite the vagaries of the trade,” declared John Speers, Managing Director of the company’s Mozambique operation. ED&F Man operates a US$3 million waterfront transit warehouse facility of 10,000 sq metres, which was opened in 2007 to receive bagged sugar from Swaziland and South Africa. Big 1,075 kg bagged exports of white and brown sugar are containerised for the soft drinks and confectionary industries of Europe, and sugar in traditional 50 kilo bags are exported for consumption in neighbouring African countries. Bulk Sugar Terminal of Maputo The prospects for Port Maputo’s Bulk Sugar Terminal look sweeter than ever. “We are very optimistic,” said Terminal Manager Fernando Bernardo – and with good reason. Volumes from sugar suppliers in Mozambique, Swaziland and Zimbabwe recorded an expected 17% increase in 2011/12 compared with the previous sugar season. The outlook for 2012/13 is equally optimistic with the terminal’s fourth major supplier, South Africa, expecting to bounce back from crippling drought. 78 PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013 Fernando Bernardo Terminal Manager, Bulk Sugar Terminal of Maputo Gestor de Terminal, Terminal de Açúcar a Granel de Maputo Terminais de Carga de Maputo e da Matola And Mr Bernardo anticipates the arrival of new business in the form of sugar from Zambia and Malawi as their trade associations seek the best route to overseas markets. The Maputo Terminal with its four silos offering a total of 19,594 sq metres of storage, still has ample spare capacity but in anticipation of future growth, is already looking to reserve land close to the existing facilities for a fifth silo. trânsito de 10.000 metros quadrados, avaliada em 3 milhões de dólares, que foi inaugurada em 2007 para receber açúcar ensacado da Suazilândia e da África do Sul. Grandes sacos de 1.075 kg de açúcar branco e amarelo são colocados e exportados em contentores para as indústrias de refrigerantes e de confeitaria da Europa, e os sacos tradicionais de 50 quilos são exportados para consumo nos países africanos vizinhos. Terminal de Açúcar a Granel de Maputo As perspectivas para o Terminal Portuário de Açúcar a Granel de Maputo nunca pareceram mais doces. “Estamos muito optimistas”, disse o Gestor de Terminal Fernando Bernardo e com razão. Os volumes provindos dos fornecedores de açúcar em Moçambique, Suazilândia e Zimbabué registaram um aumento esperado de 17% em 2011/12, em comparação com a temporada anterior do açúcar. As perspectivas para 2012/13 são igualmente optimistas, com o quarto fornecedor principal do terminal, a África do Sul, a encontrar-se na expectativa de recuperar de uma fase de seca incapacitante. E o Sr. Bernardo antecipa a chegada de novos negócios na forma de açúcar provindo da Zâmbia e Maláui, à medida que as suas associações de comércio procuram o melhor caminho para os mercados estrangeiros. O Terminal de Maputo, com os seus quatro silos com um total de 19.594 metros quadrados de armazenamento, ainda tem capacidade de sobra suficiente, mas na expectativa de MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013 79 Maputo and Matola Cargo Terminals Said Mr Bernardo: “The sugar market is growing and we anticipate that exports will increase rapidly.” Further cause for optimism is the expansion in the size of cargoes moving to the port by rail and being shipped out by sea to markets such as Europe – made possible by improved rail infrastructure and Port Maputo’s recent dredging programme to accommodate vessels carrying up to 40,000 tonnes. Matola Cargo Terminal A 38,000 sq metre ferrochrome terminal is the latest entrepreneurial enterprise to be launched by Matola Cargo Terminal (MCT). With planned commissioning before the end of 2011, the new facility anticipates handling a quarter of a million tonnes a year for shipment out of Port Maputo, mainly on the direct container services to the Far East. The ferrochrome will arrive in bulk by road from South Africa and eventually by rail from Zimbabwe to be loaded into containers at MTC for onward dispatch. Said Managing Director Filipe Franco: “Container stuffing is one operation that 80 PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013 Filipe Franco Managing Director, Matola Cargo Terminal Director-Geral, Matola Cargo Terminal Terminais de Carga de Maputo e da Matola crescimento futuro, já está a procurar reservar terra perto das instalações existentes para um quinto silo. O Sr. Bernardo afirma: “O mercado de açúcar está a crescer e antecipamos que as exportações irão aumentar rapidamente.” Outros motivos para o optimismo passam pela expansão da dimensão das cargas que se deslocam para o porto por via férrea e que são enviadas por mar para mercados como a Europa, possibilitada pela infra-estrutura ferroviária melhorada e pelo recente programa de dragagem do Porto de Maputo, por forma a receber navios que transportam até 40 mil toneladas. Matola Cargo Terminal Um terminal de 38 mil metros quadrados de ferrocrómio é o mais recente empreendimento empresarial a ser lançado pela Matola Cargo Terminal (MCT). Com o comissionamento planeado antes do final de 2011, as novas instalações antecipam processar 250 mil toneladas por ano para expedição do Porto de Maputo, principalmente no serviço directo de transporte de contentores para o Extremo Oriente. O ferrocrómio chegará a granel por via rodoviária da África do MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013 81 Maputo and Matola Cargo Terminals Sul e, eventualmente, por via férrea do Zimbabué para ser carregado em contentores no MCT para reencaminhamento. O Director-Geral do MCT Filipe Franco afirma: “O enchimento dos contentores é uma operação que não deve ser feita dentro de um porto. Atrasa as operações portuárias. Não estamos a tentar roubar negócio ao porto, mas a criar as oportunidades que o porto oferece aos negócios fora dos portões da doca.” Com um custo superior a 2 milhões de dólares para infraestrutura e equipamentos, este último desenvolvimento acrescenta uma nova dimensão ao movimentado armazém seguro e centro de distribuição de 16 hectares do MCT, que lida com mais de 1.000 camiões por mês e que poderia envergar um sinal a dizer “lotado” a maior parte do tempo. Apesar de uma maior eficiência nas travessias das fronteiras de Moçambique ter levado a uma migração do desalfandegamento das mercadorias no MCT de bens e veículos provindos de estados vizinhos, o Sr. Franco descreve-se como “muito optimista” sobre o futuro das instalações, que são detidas em 90% pela Capespan, uma das organizações mais conhecidas da África Austral. “Este país será um paraíso de investimentos ao longo dos próximos 10 anos”, prevê. “É uma economia em rápido crescimento, com abundância de recursos e um governo 82 PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013 should not be done inside a port. It slows down port operations. We are not trying to steal business from the port, but to create the opportunities the port provides for business outside the dock gates.” Costing more than US$2 million for infrastructure and equipment, this latest development adds a further dimension to the bustling 16-hectare secure storage and distribution site which handles about 10,000 trucks a year and could post a “full” sign for most of that time. Though increased efficiency at Mozambique’s border crossings has led to a migration from MCT of Customs clearance of goods and vehicles inbound from neighbouring states, MD Filipe Franco describes himself as “very optimistic” about the future of the site which is 90% owned by Capespan, one of Southern Africa’s most reputable organisations. “This country will be an investment paradise over the next 10 years,” he predicted. “It is a fast growing economy with plenty of resources and a Government determined to make life better by the day.” MCT is also agent for both Toyota Material Handling and New Holland construction and earth-moving equipment. Counterbalance forklifts lead the range of Toyota plant and equipment setting industry standards and New Holland is one of the most awarded brands for ground-breaking technology. ■ MCT Terminais de Carga de Maputo e da Matola determinado a melhorar a vida dos cidadãos a cada dia que passa.” A MCT também é o agente tanto da Toyota Material Handling como da construtora e concessionária de equipamento de terraplanagem New Holland. As empilhadoras encabeçam o conjunto de equipamentos da Toyota e definem os padrões da indústria e a New Holland é uma das marcas mais premiadas devido à sua tecnologia inovadora. ■ Shipping Lines Expanding links develop global hub profile As ligações em crescimento desenvolvem o perfil global da plataforma logística Port Maputo is attracting an increasing number of direct call shipping services as more and more lines seek to maximise the economic and logistic advantages of the Maputo Corridor and its ocean gateway. Lines at the very pinnacle of international shipping also see the shortest link between the inland production powerhouse of the South East Africa Region and the premier East Coast port as a valuable alternative to congested ports further south. O Porto de Maputo está a atrair um número crescente de serviços de expedição directa à medida que cada vez mais empresas procuram maximizar as vantagens económicas e logísticas do Corredor de Maputo e da sua porta oceânica. As empresas de topo de expedição internacional também verificam a ligação mais curta entre as potências produtivas interiores da Região da África Austral e o porto de primeira classe na Costa Oriental como uma alternativa valiosa aos portos congestionados mais a sul. Maersk Maersk The world’s No 1 container shipping line is determined to maintain and develop its direct service between Maputo and the Far East as the undisputed market leader serving Mozambique and its capital. Maersk Line’s flagship M-Express weekly service links Maputo, Mauritius and Madagascar with the Far East, offering a “named day” schedule with regular arrivals at the Mozambique capital on a Thursday and sailings on a Friday. A empresa nº 1 mundial no transporte de contentores está determinada em manter e desenvolver o seu serviço directo entre Maputo e o Extremo Oriente como líder incontestável do mercado, também em Moçambique e na sua capital. O navio-almirante M-Express da Maersk Line liga semanalmente Maputo, Maurícias e Madagáscar ao Extremo Oriente, oferecendo um serviço programado de entrega num dia específico, com chegada à capital de Moçambique Companhias de Navegação Jorge Fernandes Managing Director, Maersk Mozambique Director-Geral, Maersk Moçambique The service has stimulated interest among Southern African exporters and importers conscious of the performance challenges facing competitor ports and the cost savings offered by Maersk. And Mozambique’s increasing stimulation of trade has prompted Maersk to add the Port of Beira to the service schedule. numa quinta-feira e partida numa sexta-feira. O serviço estimulou o interesse dos exportadores e importadores sul-africanos conscientes das limitações de produtividade dos portos concorrentes e as economias de custo oferecidas pela Maersk. O estímulo crescente das trocas comerciais por parte de Moçambique levou a Maersk a adicionar o Porto da Beira à rota de serviço. Jorge Fernandes, Director-Geral em Moçambique desta rota, afirmou: “Vemo-nos como o líder indiscutível em Moçambique e somos totalmente comprometidos com o nosso serviço directo para o Extremo Oriente, através do nosso navio-almirante.” “O nosso foco no Porto de Maputo desde o início tem-se revelado uma estratégia sábia e gratificante. Mas a Maersk também reconhece que a crescente diversidade e volume de carga em Moçambique exige uma escala num segundo porto.” A Maersk está encorajada pelo crescimento do tráfego em dois sentidos entre Maputo e os seus estados vizinhos do interior, em especial a capital do Zimbabué, Harare. A rota está a presenciar aumentos nas importações de mercadorias gerais, tais como produtos manufacturados, têxteis, móveis e roupas. Também está a promover o movimento de exportação do Zimbabué de cargas em trânsito de minério de crómio e outras matérias-primas. Ignazio Messina Line A Ignazio Messina Line celebrou 90 anos de operação em 2011. Um dos transportadores marítimos regulares mais antigos do mundo e o segundo maior operador ro-ro/contentores, o operador mantém um serviço directo do Porto de Maputo para o Mediterrâneo, através do Canal de Suez. MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013 85 Companhias de Navegação Quatro dos navios de casco distintivamente vermelho operam o serviço da África Austral, fazendo duas paragens por mês na capital de Moçambique. Equipados com rampas de popa, as embarcações combinadas gigantes podem transportar perto de 20 mil toneladas de carga numa mistura de sistema “roll-on roll-off”, contentores e cargas fraccionadas. A Ignazio Messina Line, que começou a sua operação única e independente em 1921, tem uma frota de 14 dos seus próprios navios combinados, além de outros navios charter similares suplementares. A transportadora marítima mantém a sua tradição de qualidade de serviço a partir do quartel-general no porto italiano de Génova e em 30 locais nos portos em toda a Europa e África. A sede de Moçambique, localizada na zona ribeirinha de Maputo, tem uma equipa experiente de 50 funcionários, operando sob a alçada do Director-Geral Capitão Jai Misra. Captain Jai Misra Managing Director, Ignazio Messina Line Mozambique Director-Geral, Ignazio Messina Line Moçambique Said Jorge Fernandes, the line’s Managing Director Mozambique: “We see ourselves as the undisputed leader in Mozambique and are totally committed to our flagship Far East direct service. “Our focus on Port Maputo from the beginning has proved to be a wise and rewarding strategy. But Maersk also recognises that the increasing diversity and volume of Mozambique’s trade merits a second port call.” Maersk is encouraged by growth in the two-way traffic between Maputo and its hinterland of neighbouring states, in particular, the Zimbabwe capital Harare. The line is seeing increases in imports of general commodities such as manufactured goods, textiles, furniture and clothing. It is also promoting the movement out of Zimbabwe of transit cargoes of chrome ore and other raw materials. Höegh Autoliners As embarcações do estilo “roll-on roll-off” de um dos operadores líder mundial no transporte de carros faz escalas regulares no Terminal Automóvel de Maputo, para cumprir o serviço de dois sentidos de comércio automóvel, com a África do Sul e outros estados vizinhos. A Höegh Autoliners, que tem uma frota de cerca de 50 transportadores de carros e camiões (são conhecidos como PCTC, sigla que significa “pure car and truck carrier”), transportando dois milhões de unidades automóveis padrão por ano em todo o mundo, agora faz três escalas por mês no terminal especializado em Maputo, no qual tem uma participação de 30%. As ligações directas a partir de Maputo incluem o Sudeste Asiático, Médio Oriente, Índia, Europa, Oceano Índico, Austrália, Oceânia e EUA. A Höegh Autoliners tem contratos de transporte com muitos dos fabricantes mundiais de veículos e é uma operadora líder no MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013 87 Shipping Lines Ignazio Messina Line Ignazio Messina Line marked 90 years of operation in 2011. One of the world’s oldest surviving liner services and the second largest ro-ro/container operator, the line maintains a direct call service out of Port Maputo to the Mediterranean via the Suez Canal. Four of the distinctive red hulled ships operate the Southern East Africa service, making two calls a month at the Mozambique capital. Equipped with stern quarter ramps, the giant combination vessels can carry close to 20,000 tonnes of freight in a rich mix of roll-on roll-off, container, project and breakbulk cargoes. Ignazio Messina Line, which began its unique, independent operation in 1921, has a fleet of 14 of its own combination vessels, plus other similar supplemental charter ships. The shipping line maintains its tradition of quality service from headquarters in the Italian port of Genoa and at 30 locations in ports throughout Europe and Africa. The Mozambique head office, located close to the Maputo waterfront, has an experienced team of 50 staff, operating under General Manager Captain Jai Misra. Höegh Autoliners Höegh Autoliners The distinctive roll-on roll-off vessels of one of the world’s leading car carrier operators make regular calls at the Maputo Car Terminal to service two-way motor trade with South Africa and other neighbouring states. Höegh Autoliners which has a fleet of some 50 pure car and truck carriers (PCTCs), handling two million standard car units a year worldwide, now makes three calls a month at the Maputo specialist terminal in which it has a 30% stake. The line’s direct links from Maputo include South East Asia, the Middle East, India, Europe, the Indian Ocean, Australia, Oceania and the USA. Höegh Autoliners has transportation contracts with many of the world’s vehicle manufacturers and is a leading carrier of second-hand vehicles, as well as high and heavy construction equipment and other rolling stock. Its regular calls at the Mozambique capital maximise the advantages offered by the Maputo Corridor and its easy access to and from South Africa’s motor manufacturing heartland, while easing congestion experienced by other car trading ports in the region. SDV are Mozambique agents for Höegh Autoliners, which has expanded its carrying capacity through newbuilds, acquisitions and lengthening of existing vessels. The current fleet includes specialist ships with capacity ranging from 2,300 to 7,800 car equivalent units. 88 PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013 transporte de veículos usados, bem como equipamentos de construção pesados e de grande dimensão e outro material circulante. As suas escalas regulares na capital de Moçambique maximizam as vantagens oferecidas pelo Corredor de Maputo e o seu fácil acesso de e para o coração da região de fabrico automóvel da África do Sul, ao mesmo tempo que reduz o congestionamento experienciado por outros portos comerciais de transporte de carros na região. A SDV é agente em Moçambique para a Höegh Autoliners, que ampliou a sua capacidade de carga através da construção, aquisição e alargamento dos navios existentes. A frota actual inclui navios especializados, com capacidades que variam entre 2.300 e 7.800 unidades automóveis. Companhias de Navegação Other Shipping Lines Outras Companhias de Navegação The French container line ranked third among the world’s top operators, has two services making direct fortnightly calls at the DP World Maputo Terminal. CMA CGM/Delmas which has 350 vessels on more than 200 shipping routes, operates the West Africa Express (WAX) direct service to the Far East and the Mozambique Express Service (Mozex) to Port Kelang, which employs the vessels of subsidiary Delmas Shipping. Pacific International Lines (PIL) serves Asian destinations direct with three calls a month at Maputo and Beira, four calls a month at Nacala and one every three weeks at Pemba. Ranked among the world’s top 20 container ship operators, PIL has a fleet of more than 140 vessels with a total TEU capacity of some 264,000 TEUs. Another 16 new container vessels with a total capacity of 75,200 TEUs, will be delivered by the end of 2013. Mediterranean Shipping Company (MSC), another leader among container lines, calls at Port Maputo every 10 to 12 days with a 1,000 TEU feeder vessel which serves the line’s global network via the Port of Durban. A direct A empresa francesa de transporte de contentores ficou em terceiro lugar entre as operadoras mais importantes do mundo e tem dois serviços directos quinzenais para o Terminal de Maputo da DP World. A CMA CGM/Delmas, que tem 350 navios em mais de 200 rotas, opera o serviço directo West Africa Express (WAX) para o Extremo Oriente e o Mozambique Express Service (Mozex) para o Porto de Kelang, que emprega embarcações da subsidiária Delmas Shipping. A Pacific International Lines (PIL) serve destinos asiáticos com três paragens por mês em Maputo e na Beira, quatro paragens por mês em Nacala e uma a cada três semanas em Pemba. Classificada entre as 20 maiores operadoras de navios de contentores, a PIL tem uma frota de mais de 140 navios com uma capacidade total de cerca de 264.000 TEUs (unidade equivalente a 20 pés). Serão entregues mais 16 navios porta-contentores novos, com uma capacidade total de 75.200 TEUs até ao final de 2013. A Mediterranean Shipping Company (MSC), outro líder entre as empresas de transporte de contentores, atraca no Porto de Maputo a cada 10 a 12 dias com uma embarcação secundária de 1.000 TEUs, que serve a rede global da empresa através do porto de Durban. MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013 89 Shipping Lines fortnightly container/break bulk service is operated from Maputo by MACS Maritime Carrier Shipping (Pty) Ltd to Northern Europe and the UK. The company’s Gulf Africa Line provides a direct service every three weeks to and from the US Gulf, calling at Houston and New Orleans in America and Altamira in Mexico. MACS also operates the East Africa Line feeder service calling at Maputo every two weeks as part of a schedule taking in a range of ports from South Africa to Mombasa. A direct service to the Far East and China is operated by Mitsui OSK Line (MOL) calling at the Mozambique capital every 10 days. And Ocean Africa Container Line, the leading common feeder operator in Southern Africa, makes a weekly call at Maputo to transfer boxes to the hub ports of global carriers in South Africa. The line’s fleet of modern purpose-built container ships serve a range of ports on both the east and west coasts of the African continent. ■ 90 PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013 Um serviço directo de contentores/carga a granel é operado a partir de Maputo pela MACS Maritime Carrier Shipping (Pty) Ltd para o norte da Europa e Reino Unido. A Gulf Africa Line da empresa presta um serviço directo a cada três semanas de e para o Golfo dos EUA, parando em Houston e Nova Orleães nos Estados Unidos e Altamira, no México. A MACS também opera o serviço secundário East Africa Line que pára em Maputo a cada duas semanas, como parte de um circuito que passa por vários portos, desde a África do Sul até Mombaça. Um serviço directo para o Extremo Oriente e China é operado pela Mitsui OSK Line (MOL), atracando na capital de Moçambique a cada 10 dias. E a Ocean Africa Container Line, a operadora líder de linhas secundárias na África Austral, faz uma paragem semanal em Maputo para transferir caixas para as plataformas logísticas dos operadores mundiais na África do Sul. A frota de navios portacontentores modernos da empresa, construídos especificamente para o efeito, servem um conjunto de portos tanto na costa leste como oeste do continente africano. ■ Agentes Portuários Flexibility oils wheels of ‘logistics machine’ A flexibilidade lubrifica as engrenagens da “máquina logística” LBH Mozambique LBH Mozambique have no hesitation in declaring: “Mozambique is open for business!!” however, they advise that it requires good management and controls. The Regional Manager of ships agency and logistics company LBH Mozambique, Karel Meyer, readily lists the ample evidence to back his optimism. “More vessels are being loaded with larger cargoes such as coal, chrome and magnetite – and at a faster rate than just 12 months ago. South African exporters are recognising that Port Maputo and the Logistics Corridor work well for them, shortening the distance and accelerating the transit time between producer and port. And there is a high degree of communication between those companies such as LBH and individuals, the port and other stakeholders that have been working for years to stimulate the cargo flows – this is the oil that lubricates the logistics machine.” “Some of these relationships go back many years when infrastructure and communications were not as they are today and trust and creativity was required to achieve what are Karel Meyer Regional Manager, LBH Mozambique Gestor Regional, LBH Moçambique MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013 91 Port Agents today fairly simple tasks. There is a feeling of pride in all stakeholders on these relationships and the joint achievements.” LBH Mozambique and its sister organisation across the border, LBH South Africa, have been providing quality ships agency and logistics services for more than 25 years, as part of the highly focused and motivated LBH Group with offices in all major bulk commodity ports in both countries. Both LBH units are under the management of local LBH partner, Athol Emerton, who also has extremely long relationships within Mozambique. “The new Port Maputo is gaining momentum. Things are falling into place. Confidence in Port Maputo has been restored. The machine is working – and working well,” agree Meyer and Emerton. Manica Freight Services Some 40% of all the cargo moving through the ports of Mozambique is shepherded by the country’s biggest shipping agency with its head office overlooking the entrance to Port Maputo. Manica Freight Services (Mozambique) SA represents no less than 40-plus shipping lines and handles more than 500 ships a year. It has also been the official Lloyds Agent in the country for more than a century and is a member of Multiport, the world’s largest ship agency network. Managing Director Ahmad Chothia oversees the allMozambican organisation of 400 staff which handles three million tonnes of diverse cargoes each year and boasts to be the only ships, clearing and forwarding agency with fullyfledged offices in all five of the country’s ports. This amalgam of expertise provides a comprehensive range 92 PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013 LBH Moçambique A LBH Moçambique não hesita em declarar: “Moçambique está aberto para negócios!”. No entanto, avisam que requer boa gestão e controlo. O Gestor Regional da agência de navios e empresa de logística LBH Moçambique, Karel Meyer, lista prontamente as amplas provas que apoiam o seu optimismo. “Mais embarcações estão a ser carregadas com cargas maiores, como o crómio, carvão e magnetite, e a um ritmo mais rápido do que há apenas 12 meses. Os exportadores sul-africanos estão a reconhecer que o Porto de Maputo e o Corredor Logístico são-lhes úteis, encurtando a distância e acelerando o tempo em trânsito entre o produtor e o porto. E existe um alto grau de comunicação entre as empresas, tais como a LBH e as pessoas, o porto e outras partes interessadas que têm trabalhado há anos para estimular os fluxos de carga. Este é o óleo que lubrifica a máquina logística”. “Algumas destas relações remontam há muitos anos, quando a infra-estrutura e as comunicações não eram como são hoje e a confiança e a criatividade eram necessárias para conseguir o que são hoje tarefas bastante simples. Existe um sentimento de orgulho em todos os intervenientes nestas relações e nas realizações conjuntas.” A LBH Moçambique e a sua organização irmã do outro lado da fronteira, a LBH África do Sul, têm vindo a fornecer serviços de agenciamento de navios e de logística de qualidade há mais de 25 anos, como parte do grupo altamente concentrado e motivado LBH, com escritórios em todos os portos principais de mercadorias a granel, em ambos os países. Ambas as unidades LBH estão sob a gestão do parceiro local LBH, Athol Emerton, que também tem uma relação extremamente longa com Moçambique. “O novo Porto de Maputo está a ganhar ímpeto. As peças estão a encaixar-se no sítio certo. A confiança no Porto de Maputo foi restaurada. A máquina está a trabalhar e a trabalhar bem”, Meyer e Emerton concordam. Agentes Portuários Manica Freight Services Ahmad Chothia Managing Director, Manica Freight Services Director-Geral, Manica Freight Services of services for some of the biggest players in the shipping and freight industries. Mr Chothia, who applies more than four decades of shipping industry experience to his task, said providing quality customer care remained the biggest influence on Manica’s business application. “Manica has a long history of focusing upon ensuring the highest standards of service to each and every one of its many clients.” Cerca de 40% do total da carga que é movimentada através dos portos de Moçambique é orientada pela maior agência expedidora do país, com a sua sede com vista para a entrada do Porto de Maputo. A Manica Freight Services (Moçambique) SA representa nada menos que mais de 40 rotas de transporte e lida com mais de 500 navios por ano. Também é o Agente Lloyds oficial no país há mais de um século e é um membro da Multiport, a rede mundial de agenciamento marítimo. O Director-Geral Ahmad Chothia supervisiona a organização moçambicana com 400 funcionários, que movimenta três milhões de toneladas de cargas diversas anualmente e que se orgulha de ser a única agência de navios, despachante e expedidora com escritórios dignos desse nome em todos os cinco portos do país. Esta amálgama de experiência fornece uma gama abrangente de serviços a alguns dos maiores actores na indústria de transporte e de expedição. O Sr. Chothia, que empresta mais de quatro décadas de experiência na indústria dos transportes à sua tarefa, afirmou que um atendimento ao cliente que ofereça qualidade é ainda a maior influência na maneira de fazer negócios da Manica. “A Manica tem uma longa história de se focar na garantia de elevados padrões de serviço para cada um dos seus muitos clientes.” Sturrock Shipping (Mozambique) Lda A diversificação tem sido um factor chave no crescimento rápido das operações moçambicanas da potência regional de serviços de transporte, a Sturrock Shipping. A empresa sediada na África do Sul navegou rumo à capital moçambicana em 2005, procurando expandir a sua presença já abrangente em África e ampliar os seus serviços de transporte a clientes actuais e novos através dos portos e corredores comerciais moçambicanos. Com base na reputação da empresa na região subsaariana como agência de despacho proeminente nas áreas de transporte a granel e de tramping (transporte sem rota definida, dependente de interesses comerciais e mercados), a Sturrock Moçambique cresceu e diversificou-se e hoje a empresa emprega uma grande equipa de funcionários dedicados e experientes na Beira e em Maputo, especializando-se numa gama diversificada de serviços que incluem limpeza, desalfandegamento, despacho, logística e agenciamento de navios. Os bens transportados pela Sturrock Shipping em Moçambique incluem carvão, combustível, tubos de aço, cimento e ferrocrómio, uma variedade de produtos agrícolas, contentores e veículos. Os serviços são adaptados para responder às necessidades e exigências específicas dos clientes. A Sturrock está bem representada em todos os principais corredores comerciais de Moçambique, incluindo uma empresa em joint venture denominada Sturrock-Focus, em Komatipoort. Com escritórios satélite em postos de fronteira na Suazilândia, Goba e Golela, a MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013 93 Port Agents Sturrock Shipping (Mozambique) Lda Diversification has been a key factor in the rapid growth of the Mozambican operations of regional shipping services powerhouse – Sturrock Shipping. The South African headquartered company first sailed into the Mozambican capital in 2005 looking to expand its already comprehensive African footprint and extend its shipping services to existing and new principals trading in or through the Mozambican ports and trade corridors. Building on the company’s reputation in the sub-Saharan region as a prominent bulk and tramp shipping agency, Sturrock Mozambique has grown and diversified and today the company employs a large team of dedicated and experienced staff in Beira and Maputo specialising in a diverse range of services that includes clearing, forwarding, project logistics and ships agency. Commodities handled by Sturrock Shipping in Mozambique include fuel, coal, steel pipes, cement and ferrochrome, a variety of agricultural products, containers and vehicles. Services are tailored to address client-specific needs and requirements. Sturrock is well represented on all the major Mozambican trade corridors including joint venture company Sturrock-Focus at Komatipoort. With satellite offices at Swaziland border posts – Goba and Golela – Sturrock is able to provide a seamless solution where its extensive network and resources are applied to provide Sturrock é capaz de fornecer uma solução perfeita onde a extensa rede e recursos são aplicados para fornecer aos clientes um serviço integrado, a um bom preço, fiável e eficiente. O crescimento fenomenal da indústria mineira, bem como da indústria offshore de petróleo e gás em Moçambique foi tido em consideração quando a Sturrock Shipping recentemente celebrou Alan Bremner Director, Sturrock Shipping (Mozambique) Lda Director, Sturrock Shipping (Mozambique) Lda Agentes Portuários clients with a one-stop, cost effective, reliable and efficient service. The phenomenal growth of the mining as well as the offshore oil and gas industry in Mozambique was a consideration when Sturrock Shipping recently entered into a joint venture agreement with project logistics specialist Conceptum Logistics, a global leader in the handling of oversize, time-critical and complex projects and project cargoes. As group Managing Director, Andrew Sturrock, puts it: “We are committed to Africa. Our commitment differentiates us and makes us service leaders in the region.” Globo Distribuidora, Lda International clearing, freight forwarding and logistics company Globo Distribuidora, Lda was established in Maputo in 2008. Before the year was out, it was handling major project cargoes for Danish, Norwegian, Swiss and German sub-contractors involved in a rural electrification scheme for Electricidade de Moçambique and other project cargoes. The electrification scheme is still on-going and has included the movement of large volumes of containers and heavy lift transformer units, quickly followed by other cargo movements into Mozambique by sea, road and air, from Europe, China, Vietnam, Singapore, Brazil, Egypt, Kenya and South Africa. João Chiboleca Managing Director, Globo Distribuidora, Lda Director-Geral, Globo Distribuidora, Lda um acordo de joint venture com o especialista em logística Conceptum Logistics, um líder global no tratamento de cargas sobredimensionadas, com restrições muito grandes de tempo e na execução de projectos complexos. Como o Director-Geral Andrew Sturrock afirma: “Estamos comprometidos com África. O nosso compromisso diferencia-nos e torna-nos líderes na área dos serviços na região.” Port Agents Globo is also handling most of the project cargo for Mozambique’s third mobile network operator company, which began in 2011 with consignments mainly from Vietnam, Singapore, Europe and China. Additionally, the company is handling road construction projects with Chinese sub-contractors, as well as other businesses. Managing Director of Globo Distribuidora, Lda is João Chiboleca who has extensive experience in the industry in Mozambique, Asia, Africa, Brazil and Europe, including the United Kingdom. “The business is building,” he said. “We are agents for several major international freight forwarders and global logistics companies in Mozambique. We are also working with agents in countries such as Switzerland, China, the United States of America, Brazil and India.” The purely Mozambican private company has its main office in the Mozambique capital with branches in Beira and Nacala. It also has licences to operate in Quelimane, Pemba and Mocimboa da Praia. 96 PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013 Globo Distribuidora, Lda. A empresa de despacho internacional, expedição de mercadorias e de logística Globo Distribuidora, Lda. foi fundada em Maputo em 2008. Antes do ano acabar já estava a lidar com grandes projectos de transporte de carga para subempreiteiros dinamarqueses, noruegueses, suíços e alemães envolvidos num programa de electrificação rural para a Electricidade de Moçambique e outros projectos de transporte de carga. O programa de electrificação, que ainda está em curso, incluiu a movimentação de grandes volumes de contentores e de transformadores pesados, rapidamente seguida por outras movimentações de carga em Moçambique por via marítima, rodoviária e aérea, da Europa, China, Vietname, Singapura, Brasil, Egipto, Quénia e África do Sul. A Globo também está a lidar com a maioria dos projectos de transporte de carga para o terceiro operador de rede móvel de Moçambique, que começaram em 2011, com remessas provindas principalmente do Vietname, Singapura, Europa e Agentes Portuários Moz Handling Services, Lda Eder Pale, General Manager of Moz Handling Services, Lda, readily admits that the company is determined to job delivery and client satisfaction. Indeed, the privately owned and independent Mozambican clearing, forwarding, logistics and ships agency, is proud to bring unquestionable results to the industry. “Our entrepreneurial spirit recognises the importance of putting ourselves in the clients’ position, understanding their business and anticipating potential problems before they arise,” said Mr Pale. “And we deliver on our promises.” Moz Handling’s business encompasses a wide range of commodities including road tanker deliveries of hydrocarbons, the inbound and outbound clearance of bulk dry cargoes as chrome, nickel and fertiliser. Operating at both Matola and Beira ports, Moz Handling is proud of being a troubleshooter company on the industry. “Moz Handling was established because of a recognised client need for speciality in services within the ports we serve,” said Mr Pale. “Achieving maximum efficiency in both inbound and outbound clearing is the most critical link in the service chain, and it is our speciality at Moz Handling.” MoCargo MoCargo (Empresa Moçambicana de Cargas, S.A.) is a “master class” in the art of transforming the challenge of change into an opportunity for enterprise. Once a parastatal organisation, today it is one of Mozambique’s leading privatised shipping agencies and clearing and forwarding operations with a strong presence in Port Maputo and Mozambique’s other major maritime ports. China. Além disso, a empresa está a lidar com projectos de construção de estradas por parte de subempreiteiros chineses, bem como outros negócios. O Director-Geral da Globo Distribuidora, Lda. é João Chiboleca, que tem vasta experiência na área em Moçambique, Ásia, África, Brasil e Europa, incluindo o Reino Unido. “O negócio está a crescer”, afirmou. “Somos agentes de alguns dos principais despachantes internacionais e de empresas de logística global em Moçambique. Também estamos a trabalhar com agentes em países como a Suíça, China, Estados Unidos da América, Brasil e Índia. “ A empresa privada puramente moçambicana tem a sua sede na capital de Moçambique, com filiais na Beira e em Nacala. Também tem licenças para operar em Quelimane, Pemba e Mocímboa da Praia. Moz Handling Services, Lda. Eder Pale, Director-Geral de Serviços da Moz Handling Services, Lda., admite que a empresa está empenhada no seu trabalho e satisfação do cliente. Na realidade, a empresa moçambicana privada e independente de desalfandegamento, despacho, logística e agenciamento de navios, orgulha-se de proporcionar resultados inquestionáveis para a indústria. “O nosso espírito empreendedor reconhece a importância de nos colocarmos na posição do cliente, compreender o seu negócio e antecipar potenciais problemas antes que surjam”, afirmou Pale. “E nós cumprimos as nossas promessas.” O negócio da Moz Handling engloba uma ampla gama de bens, incluindo entregas de hidrocarbonetos através de camiões-cisterna, o alfandegamento e desalfandegamento de cargas secas a granel, tais como crómio, níquel e fertilizantes. A operar tanto no porto da Matola como no da Beira, a Handling Moz orgulha-se de ser uma empresa que resolve problemas na indústria. “A Moz Handling foi criada por causa de uma necessidade identificada dos clientes de especialização nos serviços nos portos que servimos”, disse o Sr. Pale. “Alcançar a máxima eficiência no alfandegamento e desalfandegamento é o elo mais crítico na cadeia de serviços, e é a nossa especialidade na Moz Handling”. MoCargo Manuel Amaral Managing Director, MoCargo Director-Geral, MoCargo A MoCargo (Empresa Moçambicana de Cargas, S.A.) é uma “master class” na arte de transformar o desafio da mudança numa oportunidade para a empresa. Outrora uma organização paraestatal, é hoje uma das principais agências privatizadas de navegação e de operações de desalfandegamento e expedição de Moçambique, com uma forte presença no Porto de Maputo e noutros principais portos marítimos de Moçambique. MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013 97 Port Agents Its successful switch from state control to independent commercial enterprise is reflected in the major players and trades it now represents in Mozambique’s thriving maritime industry – not least the movements of much of the raw materials and finished products flowing in and out of Mozal’s giant aluminium plant close to Matola Bulk Terminals. And its focus on grooming the team of MoCargo professionals to ever-greater heights in service standards, continues to reflect the company’s commitment to excellence. Three decades after MoCargo took on its new commercial cloak, Managing Director Manuel Amaral is as ebullient as ever. “MoCargo has come a long way since it was established in 1982. Today it is more than a trade name in the international maritime industry. It is a recognised quality brand that reflects the rewards that come with meeting new challenges and grasping opportunity.” SDV Mozambique Shipping and freight forwarding agency SDV Mozambique has the backing of vast experience and contemporary skills to offer to its impressive portfolio of quality clients. With its headquarters in Maputo, SDV Mozambique has nearly a century of trading experience in Southern Africa and is a key member of the Bolloré Logistics group – with 30,000 employees and 525 offices in 92 countries, one of the largest logistics networks in the world. In Mozambique, SDV ’s extensive logistics network incorporates a presence in the ports of Maputo, Beira, Nacala and Pemba, as well as at the Manica border post. SDV Mozambique has a combined staff of around 650 and offers more than 45,000 sq metres of covered storage and 152,000 sq metres of open yard space, plus the widest range of plant, equipment and systems to satisfy the requirements of clients across the maritime, industrial and logistics sectors. The company continues to add to its portfolio of prominent names including WFP, Anadarko, Gavilon, Illovo Sugar, Olam, Huawei, Nestlé, PIL and Höegh Autoliners. ■ 98 PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013 A sua mudança bem-sucedida do controlo do Estado para empresa comercial independente reflecte-se nos grandes clientes e negócios que agora representa na próspera indústria marítima de Moçambique – não menos do que os movimentos de grande parte das matérias-primas e produtos acabados, a entrar e a sair da fundição gigante de alumínio Mozal perto dos Terminais a Granel da Matola. E o seu foco na preparação da equipa de profissionais MoCargo para cada vez melhores padrões de serviço continua a reflectir o compromisso da empresa com a excelência. Três décadas após a MoCargo ter assumido o seu novo manto comercial, o Director-Geral Manuel Amaral é tão exuberante como sempre. “A MoCargo percorreu um longo caminho desde que foi criada em 1982. Hoje-em-dia é mais do que um nome comercial no sector marítimo internacional.” “É uma marca de qualidade reconhecida, que reflecte as recompensas que advêm de enfrentar novos desafios e agarrar oportunidades.” SDV Mozambique A agência de despacho e transitária SDV Mozambique tem o apoio de uma vasta experiência e competências modernas para oferecer à sua carteira impressionante de clientes de qualidade. Com a sua sede em Maputo a SDV Mozambique tem quase um século de experiência comercial na África Austral e é um membro-chave do grupo Bolloré Logistics, com 30.000 funcionários e 525 escritórios em 92 países, uma das maiores redes logísticas do mundo. Em Moçambique, a extensa rede logística da SDV incorpora uma presença nos portos de Maputo, Beira, Nacala e Pemba, bem como no posto fronteiriço de Manica. A SDV Moçambique tem uma equipa combinada de cerca de 650 colaboradores e oferece mais de 45.000 metros quadrados de armazém coberto e 152.000 metros quadrados de espaço de armazenamento a céu aberto, e ainda a mais ampla gama de instalações, equipamentos e sistemas para satisfazer as exigências dos clientes no sector marítimo, industrial e logístico. A empresa continua a acrescentar clientes à sua carteira de nomes destacados, incluindo o PAM, a Anadarko, Gavilon, Illovo Sugar, Olam, Huawei, Nestlé, PIL e Hoegh Autoliners. ■ Serviços Portuários Commitment underpins expert operations O compromisso sustenta as operações especializadas Mozambique’s largest road transport operation has boosted its fleet of trucks to a new high of more than 500 in response to expanding demand at Port Maputo and elsewhere in the South East African region. In just six months of 2011, Lalgy Transport added some 80 vehicles in the latest leap in a remarkable success story which began at the turn of the millennium with just 25 trucks. The latest order followed close behind a US$2 million acquisition of another 100 side tipper vehicles to meet demand for transport to carry minerals such as chrome, nickel ore and coal to Maputo for export. “We have a good relationship with the port and they have the commitment and capacity to handle the cargoes,” said Aly Lalgy, the company’s Costing and Logistics Manager. The family business, ranked among Mozambique’s top 100 companies in a survey by leading international auditors KPMG, has an average of 80 to 100 trucks a day operating in Port Maputo, handling a broad sweep of cargoes. Lalgy Transport’s head office and 30,000 sq metre main depot are established close to Port Maputo, but the firm has a string of satellite depots strategically placed along the N4 Maputo Corridor and undertakes much of its operations across the borders in Mozambique’s neighbouring states. Aly Lalgy Costing and Logistics Manager, Lalgy Transport Gestor de Custos e de Logística, Transportes Lalgy Transportes Lalgy Lalgy Transport Transportes Lalgy A maior empresa de transporte rodoviário de Moçambique expandiu a sua frota de camiões para um novo máximo de mais de 500 em resposta à procura crescente no Porto de Maputo e noutras partes da região da África Austral. Em apenas seis meses de 2011, os Transportes Lalgy acrescentaram cerca de 80 veículos na última vaga de uma notável história de sucesso que começou no princípio do milénio com apenas 25 camiões. A última ordem de compra seguiu de perto uma aquisição de 2 milhões de dólares de 100 veículos com tombadores laterais para responder à procura de transporte para transportar minerais como crómio, minério de níquel e carvão para Maputo, para exportação. “Temos uma boa relação com o porto e eles têm a vontade e a capacidade para lidar com as cargas”, afirmou Aly Lalgy, o Gestor de Custos e de Logística da empresa. O negócio de família, classificado entre as top 100 empresas de Moçambique numa pesquisa realizada pelos auditores líderes internacionais KPMG, tem uma média de 80 a 100 camiões por dia a operar no Porto de Maputo, transportando um amplo leque de cargas. A sede dos Transportes Lalgy e o armazém principal de 30.000 metros quadrados estão localizados perto do Porto de Maputo, mas a empresa tem uma série de armazéns satélite estrategicamente colocados ao longo do Corredor de Maputo N4 e realiza muitas das suas operações no lado de lá das fronteiras, em estados vizinhos de Moçambique. MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013 99 Port Services UTi Worldwide UTi Worldwide UTi Worldwide is a prominent player, whether in Mozambique or across the globe. The organisation that prides itself on supplying comprehensive best-in-class logistics services has offices in Maputo, Beira, Nacala and Tete. Its global footprint encompasses more than 370 offices and 240+ logistics centres in over 60 countries. UTi offers a complete spectrum of supply chain services from freight forwarding, contract logistics and other standardised services to totally integrated, global solutions configured to meet each client’s specific requirements. Behind the company’s successful client focus and innovative solutions to every challenge raised is the facet UTi cherishes as its most important resource – its people. Karen de Almeida, Finance Manager at UTi Mozambique, reflects the organisation’s globally shared conviction: “Our dedicated team of professionals are the key,” she said. “They develop the right solution and manage a process that will maximise value with high quality, cost effective, time definite delivery from end to end.” Intertek Testing Services Intertek Testing Services (East Africa) (Pty) Ltd is a leading independent company offering testing, inspection, industry services, certification and calibration service for petroleum, chemicals, agriculture, minerals and all other industries. Operating in all ports and cities throughout Mozambique, the business of Intertek is to ensure a fair deal for all by applying its professional skills to checking the quantity and 100 PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013 A UTi Worldwide é um agente económico em destaque, seja em Moçambique ou em todo o mundo. A organização que se orgulha de fornecer serviços abrangentes de logística no topo da sua classe tem escritórios em Maputo, Beira, Nacala e Tete. A sua presença global abrange mais de 370 escritórios e 240 centros de logística em mais de 60 países. A UTi oferece um espectro completo de serviços da cadeia de abastecimento desde o frete, despacho, logística de contratos e outros serviços padronizados para soluções totalmente integradas, globais, configuradas para responder às necessidades específicas de cada cliente. Por trás do foco bem-sucedido nos clientes e soluções inovadoras para cada desafio que se apresenta encontra-se a faceta que a UTi mais preza como o seu recurso mais importante, a sua equipa. Karen de Almeida, Gestora Financeira da UTi Moçambique, reflecte a convicção partilhada por todos na organização: “A nossa equipa dedicada de profissionais é a chave do nosso sucesso”, afirmou. “Desenvolvem a solução certa e gerem um processo que irá maximizar o valor com alta qualidade, baixo custo e tempo de entrega definida de montante a jusante.” Intertek Testing Services A Intertek Testing Services (África Oriental) (Pty) Ltd é uma empresa independente, líder na área da testagem, inspecção, serviços à indústria, certificação e serviços de calibração para petróleo, produtos químicos, agricultura, minerais e todas as outras indústrias. A operar em todos os portos e cidades em Moçambique, o objectivo da Intertek é o de assegurar uma transacção justa para todos, através da aplicação das suas competências profissionais para verificar a quantidade e qualidade dos embarques de petróleo a pedido dos comerciantes, verificar da qualidade dos grãos e de outros produtos agrícolas a granel para fornecedores de ajuda humanitária e mesmo verificar a calibração das bombas de gasolina finais para garantir uma distribuição precisa aos motoristas. A operação da Intertek sediada na Matola é parte de uma rede mundial com 1.000 laboratórios e escritórios em 100 países diferentes. “Começámos em 1999 com uma equipa de cinco pessoas em Moçambique e agora temos 13 inspectores só em Maputo”, afirmou o Sr. de Carvalho. “O Porto de Maputo tornou-se um exemplo de serviço nesta parte de África. Há muito tempo que estou no porto. Está a correr bem e nós na Intertek pretendemos contribuir para o seu sucesso, prestando o nosso serviço específico de qualidade.” Durante o ano de 2012 a empresa irá expandir as suas capacidades laboratoriais em Moçambique. quality of petroleum shipments for traders, by verifying the quality of grain and other agri-bulks for aid suppliers, and even by checking the calibration of forecourt petrol pumps to ensure accurate deliveries to individual motorists. The Matola-based Intertek operation is part of a global network with 1,000 laboratories and offices in 100 different countries globally. “We started in 1999 with a staff of five in Mozambique and now have 13 inspectors in Maputo alone, “ said Mr De Carvalho. “Port Maputo has become a standard for service in this part of Africa. I have been a long time in the port. It is doing well and we at Intertek look to contribute to its success by providing our own specific quality service.” During 2012 the company will expand its laboratory capabilities in Mozambique. Svitzer The name of Svitzer is synonymous with terminal towage, its fleet of modern tugs operating in some 100 ports around the world, including Port Maputo. Part of the AP Moller Maersk Group, Svitzer is the acknowledged market-leader within the industry. Its purposebuilt vessels and uniquely designed ocean-going tugs enable the company to deliver a wide spectrum of customised solutions to its maritime clients. Svitzer is on-call around the clock, 365 days a year, providing services which include fire fighting and escorts for drilling rigs, offshore structures, dry docks, launch barges laden with platform jackets – and towage for vessels of every design. The company has instant access to local support in any African country, including Mozambique where Svitzer has been providing towage services in Port Maputo since January 2011 with the 252grt tug Limburg. Svitzer draws strength from more than 176 years of experience of serving the marine industry, with a team of 4,500 experienced personnel in some 38 countries and a fleet of more than 550 vessels. As global salvage specialists, Svitzer also undertakes salvage operations worldwide, delivering extensive emergency response, wreck removal, and prevention and preparedness services. Naval Serviços a Navegaçäo, Lda Evidence of the commitment of Naval Serviços a Navegaçäo, Lda to the future growth prospects of the Port of Maputo is plain to see. It takes the form of a giant US$1.4 million Terex Bulk Handler, the biggest single investment ever by the waterfront’s largest service provider after MPDC. The giant loader with an eight cubic metre grab has been put to work on handling growing volumes of sized coal moving from South Africa to Turkey and other destinations through Maputo’s recently established sized coal terminal. MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013 101 Port Services Svitzer Svitzer 102 PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013 O nome Svitzer é sinónimo de reboques de terminal, com a sua frota de rebocadores modernos a operar em cerca de 100 portos em todo o mundo, incluindo o Porto de Maputo. Parte do AP Moller Maersk Group, a Svitzer é a líder de mercado reconhecida dentro da indústria. As suas embarcações construídas à medida e rebocadores oceânicos com características únicas permitem à empresa oferecer um amplo espectro de soluções personalizadas para os seus clientes marítimos. A Svitzer está de plantão 24 horas por dia, 365 dias por ano, oferecendo serviços que incluem o combate ao incêndio e escoltas para sondas de perfuração, estruturas offshore, portos secos, barcaças de transporte de estruturas metálicas para plataformas petrolíferas e reboques para embarcações de todos os tipos. A empresa tem acesso instantâneo a apoio local em qualquer país africano, incluindo Moçambique, onde a Svitzer tem vindo a prestar serviços de reboque no Porto de Maputo desde Janeiro de 2011, através do rebocador de 252grt Limburg. A Svitzer retira força de mais de 176 anos de experiência a servir Serviços Portuários Naval Serviços à Navegação, Lda. In the first eight months of 2011, Naval handled greater tonnages of coal traffic than in the whole of the previous year. “The quality and capability of your equipment is key to this kind of operation,” said Naval’s Managing Director Luis Gonçalves, adding that the company provides the skilled manpower and equipment that swiftly and efficiently loads or discharges a broad range of cargoes at the Port of Maputo. “The reach and handling capacity of the new loader means that we can stow cargo higher, optimising the storage area, and load vessels faster, giving rise to more competitive shipping costs through this port and reducing critical berth capacity,” he explained. ■ a indústria naval, com uma equipa de 4.500 pessoas experientes em cerca de 38 países e uma frota de mais de 550 navios. Como especialistas mundiais em salvamentos, a Svitzer também efectua operações de salvamento em todo o mundo, oferecendo uma resposta alargada de emergência, remoção de destroços e serviços de prevenção e preparação. Naval Serviços à Navegação, Lda. A prova do compromisso da Naval Serviços à Navegação, Lda. perante as perspectivas de crescimento futuro do Porto de Maputo é fácil de identificar. Assume a forma de um carregador gigante Terex de transporte a granel, avaliado em 1,4 milhões dólares, o maior investimento isolado feito no porto pelo maior fornecedor de serviços a seguir à MPDC. O carregador gigante com uma garra de oito metros cúbicos foi colocado a trabalhar no processamento de volumes crescentes de carvão granulado transportados da África do Sul para a Turquia e outros destinos, por meio do recém-inaugurado terminal de carvão granulado de Maputo. Nos primeiros oito meses de 2011, a Naval processou maiores quantidades de carvão granulado do que em todo o ano anterior. “A qualidade e a capacidade do equipamento é fundamental para este tipo de operação”, disse o Director-Geral Luís Gonçalves, acrescentando que a empresa fornece os recursos humanos qualificados e equipamentos que carregam ou descarregam rápida e eficientemente uma ampla gama de cargas no Porto de Maputo. “O alcance e capacidade do novo carregador significam que podemos armazenar carga num nível mais alto, optimizando a área de armazenamento e carregar os navios mais rapidamente, dando origem a custos de transporte mais competitivos através deste porto e reduzindo o risco de atingir a capacidade crítica do cais”, explicou. ■ MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013 103 Turismo Destination Mozambique – packed with promise Destino Moçambique – repleto de promessas Mozambique is a class act on the international tourism stage. Yet it has still not reached its full potential as a major leisure destination. That is the message emanating from this country of such rich diversity, beauty – and great potential. The major quality hotels in the capital Maputo and increasingly elsewhere in this vast landscape, are regularly enjoying occupancy rates of 80% and 90%. And with Mozambique’s growing ability to attract iconic events such as the All Africa Games of 2011, the International Coal Conference and the Maputo Corridor Logistics Initiative’s Annual General Meeting, hotels are more and more frequently declaring that they are full. Moçambique está no topo da cena turística internacional. No entanto, ainda não alcançou o seu pleno potencial como um grande destino de lazer. Essa é a mensagem que emana deste país de tão rica diversidade, beleza e grande potencial. Os grandes hotéis de qualidade na capital, Maputo, e cada vez mais noutras partes desta vasta paisagem, encontram-se regularmente a apresentar taxas de ocupação de 80% e 90%. E com a crescente capacidade de Moçambique para atrair eventos emblemáticos como os Jogos Africanos de 2011, a Conferência Internacional de Carvão e a Reunião Geral da Iniciativa Logística do Corredor de Maputo, os hotéis estão cada vez mais frequentemente a declarar que estão cheios. MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013 105 Turismo Quessanias Matsombe President of the Federation of the Mozambique Tourism and Hotel Industries Presidente da Federação do Turismo e das Indústrias Hoteleiras de Moçambique O consenso na próspera indústria do turismo em Moçambique é de um sector comercial preparado para se tornar um contribuinte significativo para o Produto Interno Bruto (PIB) do país, mas que só agora atingiu uma fracção do seu potencial. Os principais elementos da indústria estão satisfeitos com o sucesso de Moçambique, e da capital em particular, em atrair um volume crescente do que descrevem como “turismo de negócios”. A recessão global, dizem, parece ter passado ao lado de Moçambique e o crescimento económico do país está a desfrutar do estímulo que surge com as descobertas de carvão e gás, a antecipação de recursos de petróleo e o desenvolvimento de outros motores económicos, tais como a agricultura, a indústria madeireira, a expansão do Porto de Maputo e do Corredor de Maputo. Quessanias Matsombe, Presidente da Federação do Turismo e das Indústrias Hoteleiras de Moçambique, disse: “As pessoas estão cientes das oportunidades de investimento e de negócios em Moçambique. A taxa normal de ocupação, de cerca de 80% em hotéis na cidade de Maputo, é mais influenciada por aqueles que vêm para fazer negócios ou para participar em conferências do que por aqueles que vêm fazer férias.” MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013 107 Turismo Rani Resorts Mas, à medida que mais hotéis são adicionados à experiência de estar em Moçambique ainda mais poderá ser feito, declara, para estimular o mercado mais alargado do turismo. O Sr. Matsombe pediu vôos internacionais directos de e para os centros principais, tais como Londres, Paris e Roma, para que se juntem à ligação única com Lisboa, além de ligações domésticas mais baratas dentro de Moçambique e com os seus vizinhos africanos. “Quando as pessoas pensam sobre umas férias pensam sobre a cultura, os recursos naturais de um destino, mas também pensam no custo. Isso é muito importante.” As suas opiniões são partilhadas The consensus within Mozambique’s burgeoning tourism industry is of a commercial sector set to become a significant contributor to the country’s Gross Domestic Product (GDP), but one which has only so far tapped a fraction of its potential. Leading players in the industry are pleased with the success of Mozambique – and the capital city in particular – in attracting an increasing volume of what they describe as “business tourism”. The global recession, they say, appears to have by-passed Mozambique and the nation’s economic growth is enjoying the stimulation that comes with discoveries of coal and gas reserves, anticipation of oil resources and development of other economic drivers such as agriculture, timber, expansion of Port Maputo and the Maputo Corridor. Quessanias Matsombe, President of the Federation of the Mozambique Tourism and Hotel Industries, said: “People are aware of the opportunities for investment and doing business in Mozambique. The normal occupancy rate of around 80% at hotels in Maputo City is currently more influenced by those who come to do business or attend conferences than for holidays.” But as more hotels are added to the quality experience of staying in Mozambique, even more could be done, he says, to stimulate the wider tourist market. Mr Matsombe called for direct international flights to and from key centres such as London, Paris and Rome to join the lone established connection with Lisbon, plus more and cheaper domestic links within Mozambique and its African neighbours. “When people think about a vacation they think about the culture, the natural resources of a destination, but they also think about the cost. That is very important.” MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013 109 Tourism 110 PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013 Mozambique Ministry of Tourism His opinions are shared by other prominent professionals in the industry. Bruce Chapman is Manager of Maputo’s popular beachfront Southern Sun Hotel, an attractive setting where people meet to work and play; an establishment of 158 wellappointed guest rooms which reflects the quality and service pedigree synonymous with one of Africa’s leading hotel groups, Tsogo Sun Holdings. “Life is about timing and this is Africa’s time,” declared Mr Chapman. “Companies looking for growth are turning to Africa, and to Mozambique in particular. Business and conference tourism is growing and there are initiatives between the hotel industry and the Government’s tourism arm to boost weekend and holiday clientele.” Quessanias Matsombe has every confidence in the ultimate pulling power of Mozambique’s tourism attractions, from the white, pristine beaches, secluded tropical islands and warm Indian Ocean waters of Mozambique’s 2,750 kilometres of coastline offering the sheer, pampered luxury of exotic settings such as the top-flight, award-winning Rani Resorts, where unashamed indulgence is blended with nature’s serene beauty. There’s the unique experience of Mozambique’s 12 national parks and reserves occupying 12.6% of the country’s total landmass…the towering, manmade Cabora Bassa Dam, the second largest dam in Africa and the fifth largest in the world, which retains a body of water 270 kilometres long…and the growing attraction of Maputo as a port of call for cruise ships offering passengers a chance to sample the culture of the capital city. To that impressive list, the man who heads a Federation por outros profissionais em destaque na indústria. Bruce Chapman é o Gerente do popular hotel à beira-mar Southern Sun, um cenário atraente onde as pessoas se reúnem para trabalhar e desfrutar, um estabelecimento com 158 quartos bem equipados, que reflecte a qualidade sinónima de um dos principais grupos hoteleiros de África, a Tsogo Sun Holdings. “A vida é uma questão de definir o tempo certo e este é o momento de África”, declarou o Sr. Chapman. “As empresas à procura de crescimento estão a voltar-se para África e para Moçambique em particular. O turismo de negócios e de Southern Sun Maputo Turismo representing every sector of the Mozambique tourism industry – from hotels, to travel agents, to safari, scuba diving and car rental companies – adds the natural and unique assets of Destination Mozambique: the warmth and winning smiles of its friendly people, its year-round summer climate and the rich diversity of its African, Portuguese and Arab influenced cuisine. “We have no doubt that Mozambique’s tourism will continue to grow as the major influence upon the economic wellbeing of the country,” Mr Matsombe concluded. ■ conferências está a crescer e existem iniciativas entre a indústria hoteleira e as organizações governamentais ligadas ao turismo para impulsionar a clientela de fim-de-semana e de férias.” Quessanias Matsombe está totalmente confiante no grande poder de atracção de Moçambique, desde as praias brancas e deslumbrantes, ilhas tropicais isoladas, até às águas quentes do Oceano Índico nos 2750 quilómetros de costa de Moçambique que oferece um luxo puro em cenários exóticos, como os premiados Rani Resorts, onde a indulgência sem limites se mistura com a beleza da natureza serena. Pode-se gozar a experiência única dos 12 parques nacionais e reservas de Moçambique, que ocupam 12,6% do território total do país, a estonteante barragem de Cahora Bassa, a segunda maior barragem de África e a quinta maior do mundo, que mantém uma reserva de água com 270 quilómetros de comprimento e a atracção cada vez maior de Maputo como um porto de escala para navios de cruzeiro, oferecendo aos passageiros a oportunidade de experienciar a cultura da cidade capital. A juntar a esta lista impressionante, o homem que lidera uma Federação que representa todos os sectores da indústria do turismo de Moçambique, desde hotéis, aos agentes de viagens, aos safaris, às escolas de mergulho e empresas de aluguer de automóveis, acrescenta o património natural e único do Destino Moçambique: o calor e os sorrisos que conquistam do seu povo hospitaleiro, o seu clima de verão durante todo o ano e a rica diversidade da sua cozinha de influência africana, portuguesa e árabe. “Não temos qualquer dúvida de que o turismo em Moçambique vai continuar a crescer como a maior influência sobre o bem-estar económico do país”, concluiu o Sr. Matsombe. ■ MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013 111 Directory PORT INFORMATION /INFORMAÇÕES DO PORTO Satellite Image of Maputo Bay, with Approach Channels and Anchorages Imagem de Satélite da Baía de Maputo, com Canais de Aproximação e Ancoradouros The Port of Maputo contains two main port areas: Maputo Cargo Terminals & Matola Bulk Terminals. Access from the open sea into Maputo Bay for all vessels is via the North Channel only (Canal do Norte), which has a limiting depth of 11m chart datum. The old South Channel (Canal do Sul) is no longer used or maintained. The North Channel passes to the north of Portuguese Island (Ilha dos Portugueses) and is well marked by light buoys. The distance from the North Channel entrance at Buoy 1N to the Pilot Station at Buoy 6 is 25 miles. From the Pilot Station at Buoy 6 the Xefina, Polana and Matola Channels lead into the wharves and terminals. DEPTHS Location North Channel Xefina and Polana Channels Matola Channel Depth limits* 11.00m 11.00m 11.00m * Channels are surveyed annually. All depths are below chart zero and the actual tide is to be added (max. 3,9 m and minimum 0,2 m). The tide table is published by INAHINA (Instituto Nacional de Hidrografia e Navegação). All navigational aids are provided and maintained by INAHINA. 112 PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013 O Porto de Maputo contém duas áreas portuárias principais: Terminal de Carga de Maputo & Terminal de Carga a Granel da Matola. O acesso pelo mar à Baía de Maputo para todos os navios é feito apenas através do Canal do Norte, que tem uma profundidade limite de 11m sonda reduzida. O velho Canal do Sul não é utilizado nem mantido. O Canal do Norte passa a Norte da Ilha dos Portugueses e está bem marcado por bóias iluminadas. A distância da entrada do Canal do Norte da Bóia 1N até à Estação-Piloto na Bóia 6 é de 25 quilómetros. Da Estação-Piloto na Bóia 6 os Canais da Xefina, Polana e Matola encaminham para o cais e terminais. PROFUNDIDADES Localização Canal do Norte Canais da Xefina e da Polanas Canal da Matola Limites de profundidades** 11.00m 11.00m 11.00m ** Os canais são sujeitos a uma sondagem anual. Todas as profundidades são ao nível zero e a maré real deverá ser adicionada (máx. 3,9 m e mínimo 0,2 m). A tabela de marés é publicada pelo INAHINA (Instituto Nacional de Hidrografia e Navegação). Todas as ajudas à navegação são fornecidas e mantidas pelo INAHINA. Directório PORT OPERATIONS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS Working Hours 365 days a year, 24 hours/day. Horário de Trabalho 365 dias por ano, 24 horas/dia. Office Hours 07h30-16h00 Horário do Escritório 07h30-16h00 Pilotage • Compulsory; 24 hour service. • Pilots board ships east of Buoy 6 at the entrance to the Xefina Channel. • Outbound vessels drop pilot at the same position. • Ships are requested to make a good lee for safe boarding of the pilot. • Pilotage may be suspended if wind exceeds Beaufort 6 (24 knots). Pilotagem • Obrigatória; serviço de 24 horas. • Os pilotos embarcam a leste da Bóia 6, na entrada do Canal da Xefina. • As embarcações de saída deixam o piloto na mesma posição • Recomenda-se que os navios efectuem um bom sotavento para embarque seguro do piloto. • A pilotagem poderá ser suspensa se o vento exceder o nível Beaufort 6 (24 nós). Anchorage • Outer anchorage located near Buoy 1N. • Inner anchorage located eastwards of Buoy 6. • There are no underwater obstructions in the anchorages. Ancoragem • Ancoradouro exterior localizado perto da Bóia 1N. • Ancoradouro interior localizado a leste da Bóia 6. • Não existem obstruções debaixo de água nos ancoradouros. Tugs • Two 37 tonne bollard pull Z-peller diesel harbour tugs. • Towage is compulsory for all vessels except Coasters and Fishing Boats. Rebocadores • Dois rebocadores de porto a diesel de 37 tonelada de força de tracção com sistema Z-Peller. • Obrigatório para todos os navios, excepto Navios de Guerra e Barcos Pesqueiros. Arrivals Announcement to be made 48hrs, 24hrs, 12hrs and 2hrs prior to arrival at the Pilot Station. Radio • Through Posto Radio Naval de Maputo, call sign PRN-Maputo. • Calling frequencies: 2182kHz and VHF Channel 16, 24 hour services. PORT SERVICES The port offers most services required by ocean going ships but, for the moment, resources are limited. Ships requiring services should give their agent as much information and notice as possible in advance of arrival. Dry Dock and Repairs Small drydock with maximum dimensions 80m x 12m; the dock entrance sill is 3.6m below chart zero; mobile welding and repair services at all wharves; diver services. Chegadas Tem de ser efectuados avisos 48hrs, 24hrs, 12hrs e 2hrs antes da chegada na Estação-Piloto. Rádio • Através do Posto Rádio Naval de Maputo, indicativo de chamada PRN-Maputo. • Frequências de chamada: 2182kHz e VHF Canal 16, serviços 24 horas. SERVIÇOS PORTUÁRIOS O porto oferece a maior parte dos serviços requeridos pelos navios transoceânicos, mas, por enquanto, os recursos são limitados. Os navios que exijam serviços devem dar ao seu agente tanta informação e aviso quanto possível antes da sua chegada. Ship Chandlers Available, should be contacted via Ship Agents. Doca Seca e Reparações Pequena doca seca com dimensões máximas de 12mX80m; A profundidade da entrada da doca é de 3,6m abaixo do nível zero; Soldagem móvel e serviços de reparação em todos os cais; Serviços de mergulhador. Bunkering Fuel and lubricating oils available. Fornecedor de Material para Navios Disponível, deverá ser contactado através do Agente do Navio. Fresh Water Available at most wharves and terminals. Abastecimento Diesel e óleos lubrificantes disponíveis. Água Doce Disponível na maioria dos cais e terminais. MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013 113 Directory PORT TERMINALS / TERMINAIS PORTUÁRIOS MAPUTO CARGO TERMINALS / TERMINAIS DE CARGA DE MAPUTO LENGTH COMPRIMENTO EQUIPMENT EQUIPAMENTO SHED ARMAZÉM USE UTILIZAÇÃO COASTAL TERMINAL TERMINAL COSTEIRO 288m Coastal (cabotage) Traffic Tráfego Costeiro (cabotagem) BERTH 1 CAIS 1 163m Small Vessels, Bunker Barges and Tugs Pequenas Embarcações, Balsas e Rebocadores BERTH 2 CAIS 2 150m Trawlers, Warships, Cruise Liners Navios de pesca, Navios de guerra, Navios de Cruzeiro BERTH 3 CAIS 3 225m Break-Bulk, RoRo, Cruise Liners Carga Fraccionada, RoRo, Navios de Cruzeiro BERTH 4 CAIS 4 225m Break-Bulk, RoRo Carga Fraccionada, RoRo BERTH 5 CAIS 5 227m Break-Bulk, RoRo Carga Fraccionada, RoRo BERTH 6 CAIS 6 98m Small Vessels Pequenas Embarcações BERTH 7 CAIS 7 200m Citrus Terminal, Reefers, Break-Bulk Molasses Terminal Terminal de Citrinos, Barcos Frigorífico, Carga Fraccionada, Terminal de Melaço BERTH 8 CAIS 8 200m Citrus Terminal, Reefers, Break-Bulk Terminal de Citrinos, Barcos Frigorífico, Carga Fraccionada BERTH 10 CAIS 10 400m BERTH 11 CAIS 11 200m BERTH 12 & 14 CAIS 12 & 14 450m 2 x 35 tonne Gantry Cranes 2 x Guindastes de Pórtico de 35 Toneladas Container Terminal Terminal de Contentores BERTH 15 CAIS 15 185m 2 x Heavy Mobile Cranes 2 x Guindastes Móveis Pesados Break-Bulk, Bulk Carga Fraccionada, A Granel BERTH 16 CAIS 16 172m 2 x Bulk Sugar Loaders 2 x Carregadores de Açúcar a Granel Bulk Sugar Terminal, Bagged Sugar Terminal, Break-Bulk Terminal de Açúcar a Granel, Terminal de Açúcar Ensacado, Carga Fraccionada FerroChrome Terminal, Scrap Metal Terminal, Break-Bulk, Bulk Terminal de Ferrocrómio, Terminal de Desperdícios de Metal, Carga Fraccioanda, A Granel Break-Bulk, Bulk, Bulk Liquids Terminal Carga Fraccionada, A Granel, Terminal de Líquidos a Granel MATOLA BULK TERMINALS / TERMINAIS A GRANEL DA MATOLA LENGTH COMPRIMENTO EQUIPMENT EQUIPAMENTO COAL TERMINAL TERMINAL DE CARVÃO 205m 1 x Shiploader 1 x Carregador Bulk Coal and Minerals Carvão e Minério a Granel PETROLEUM JETTY TERMINAL DE PETRÓLEO 230m 4 x Chiksans 4 x Lanças de Descarga Petroleum Terminal Terminal de Petróleo MOZAL ALUMINIUM TERMINAL TERMINAL DE ALUMÍNIO DA MOZAL 210m 2 x Vacuum Bulk Dischargers 2 x Descarregadores de Vacúo a Granel Aluminium Terminal Terminal de Alumínio STEMA GRAIN TERMINAL TERMINAL DE GRÃOS STEMA 210m 1 x Vacuum, 1 x Shiploader Bulk Discharger Silos 1 x Vácuo, 1 x Carregador de Navios Descarregador a Granel Bulk Grain Terminal & Silos Terminal Cerealífero a Granel & Silos 114 PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013 SHED ARMAZÉM USE UTILIZAÇÃO Directório PORT MAPUTO CONTACTS / CONTACTOS DO PORTO DE MAPUTO MAPUTO PORT DEVELOPMENT COMPANy SA Port Director’s Building, Port Maputo P.O. Box 2841, Maputo, Mozambique t: +258 21 340 500 f: +258 21 313 921 www.portmaputo.com info@portmaputo.com SOCIEDADE DE DESENVOLVIMENTO DO PORTO DE MAPUTO, S.A. Edifício da Administração do Porto, Porto de Maputo, Código Postal 2841, Maputo, Moçambique Jorge Ferraz Camilo Abdul Ricardo Roberts Chief Executive Officer Director Executivo t: +258 21 340 565 f: +258 21 304 270 Financial Director Director Financeiro t: +258 21 340 565 f: +258 21 304 270 Commercial Manager Gestor Comercial t: +258 21 340 536 f: +258 21 010 544 Capt. Kenneth Shirley Gerhard Botha Neusa Saranga Port Authority Director Director da Autoridade Portuária t: +258 21 340 532 f: +258 21 313 921 Chief Operations Officer Director de Operações t: +258 21 340 198 f: +258 21 307 648 Legal and Risk Manager Gestora Jurídica e de Risco t: +258 21 340 513 f: +258 21 010 537 Capt. Alexandre Houane Arlindo Mendes Geoffrey McPherson Port Operations Manager Gestor Operacional do Porto t: +258 21 312 596/94 f: +258 21 315 518 Procurement Manager Gestor de Aprovisionamento t: +258 21 340 500 f: +258 21 307 590 Port Security Manager Oficial de Segurança Portuária t: +258 21 340 500 f: +258 21 313 921 João Cuna João Rui Omar Omar Human Resources Manager Gestor de Recursos Humanos t: +258 21 340 543 f: +258 21 010 556 Plant and Equipment Manager Gestor do Departamento de Manutenção t: +258 21 340 500 f: +258 21 307 590 IT Manager Gestor Informático t: +258 21 340 500 f: +258 21 0105 35 Patrícia Bettencourt Paulo Mata Rui Santana Afonso Corporate Affairs Manager Gestora para os Assuntos Externos t: +258 21 340 541 f: +258 21 0105 43 Engineering Manager Gestor de Engenharia t: +258 21 340 500 f: +258 21 313 921 Ferro Business Manager Gestor do Negócio de Ferro t: +258 21 340 500 f: +258 21 313 921 CARGO HANDLING OPERATIONS OPERAÇÕES DE MANUSEAMENTO DE CARGA t: +258 21 34 05 00 f: +258 21 30 76 48 cargo.ops@portmaputo.com MARINE OPERATIONS OPERAÇÕES DE MARINHA t: +258 21 34 05 00 f: +258 21 30 76 48 marine.ops@portmaputo.com ISPS INFORMATION INFORMAÇÃO SOBRE ISPS t: +258 21 34 05 00 f: +258 21 30 76 48 pfso@portmaputo.com MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013 115 Directory MAPUTO CARGO TERMINALS / TERMINAIS DE CARGA DE MAPUTO CONTAINER TERMINAL / TERMINAL DE CONTENTORES DP World: Praça dos Trabalhadores, Maputo t: +258 30 57 21 f: +258 21 30 57 18 www.dpworld.com FISHING HARBOUR / PORTO DE PESCA Praça 25 Junho, Maputo f: +258 21 42 72 12 portopescamap@tvcabo.com COASTAL TERMINAL / TERMINAL COSTEIRO Avenida Mártires de Inhaminga, Recinto Portuário, Portão nº 4 t: +258 21 312706 /7 c: +258 82 3293110 www.ete.pt MOLASSES TERMINAL / TERMINAL DE MELAÇO Agrimol: Berth/Cais 7, Port Maputo t: +258 824 199 232 f: +27 118 735 378 shaun@agrimol.co.za CITRUS TERMINAL / TERMINAL DE CITRINOS FPT (Mozambique) Lda: Berths/Cais 7-9, Port Maputo t: +258 21 32 19 77 f: +258 21 32 06 42 www.fptonline.co.za BULK SUGAR TERMINAL / TERMINAL DE AÇÚCAR A GRANEL STAM: Gate No. 9, Praca dos Trabalhadores, Port Maputo t: +258 21 43 06 17 f: +258 21 30 73 88 secretaria.terminal@stam.co.mz BAGGED SUGAR TERMINAL / TERMINAL DE AÇÚCAR ENSACADO EDF & Man: Transit Storage Shed No.1, Port Maputo t: +258 82 3 19 54 80 f: +258 21 75 99 96 manmaputo@intra.co.mz FERRO TERMINAL / TERMINAL DE FERROCRÓMIO Berths/Cais 10-11, Port Maputo t: +258 21 34 05 00 f: +258 21 34 02 70 paulino.ussivane@portmaputo.com BULK LIQUIDS TERMINAL / TERMINAL DE LÍQUIDOS A GRANEL Maputo Liquid Storage Co : Berth/Cais 16, Port Maputo t: +258 21 90 00 63 f: +258 21 90 00 64 rui.vieira@mlsc.co.mz CAR TERMINAL / TERMINAL AUTOMÓVEL Grindrod: Gate No. 9, Praça dos Trabalhadores, Port Maputo f: +258 21 35 91 11 pieterv@grindrod.co.mz t: +258 21 31 26 19 ADVERT - P.2 ADVERT - P.78 ADVERT - P.76 ADVERT - P.4 t: +258 21 35 91 00 MATOLA BULK TERMINALS / TERMINAIS A GRANEL DA MATOLA COAL TERMINAL / TERMINAL DE CARVÃO Grindrod: PO Box 96, Maputo ADVERT - P.4 t: +258 21 35 91 00 f: +258 21 35 01 11 PETROLEUM TERMINAL / TERMINAL DE PETRÓLEO Matola t: +258 21 72 14 08 f: +258 21 43 09 03 ALUMINIUM TERMINAL / TERMINAL DE ALUMÍNIO Mozal: Matola t: +258 21 73 50 00 f: +258 21 73 50 82 samuel.gudo@bhpbilliton.com GRAIN TERMINAL / TERMINAL DE GRÃOS Stema: Matola f: +258 21 72 17 63 stema@stema.co.mz t: +258 21 72 17 62 peterv@grindrod.co.mz MAPUTO DEVELOPMENT CORRIDOR / CORREDOR DE DESENVOLVIMENTO DE MAPUTO TRANS AFRICAN CONCESSIONS (PTy) LTD. P.O. Box 10817, Vorna Valley 1686, Gauteng Republic of South Africa ADVERT - P.65 t: +27 11 805 8788 f: +27 11 805 8789 www.tracn4.co.za callcentre@tracn4.co.za MAPUTO CORRIDOR LOGISTICS INITIATIVE P.O. Box 19777, Nelspruit 1200, Mpumalanga Province, Republic of South Africa t: +27 13 755 6025 f: +27 13 752 5453 info@mcli.co.za www.mcli.co.za SECURITy & CUSTOMS FACILITIES / INSTALAÇÕES DA SEGURANÇA E DAS ALFÂNDEGAS KUDUMBA INVESTMENTS, LDA. Praça dos Trabalhadores Porto de Maputo, Portão 6, Maputo MATOLA CARGO TERMINAL Estrada Nacional No. 2 ao Km5,5, Matola P.O. Box 2605, Maputo 116 ADVERT - P.8 t: +258 21 360 025 f: +258 21 316 027 www.kudumba.com kdavies@kudumba.com f: +258 21 753 136 www.mozspan.co.mz filipe_franco@mozspan.co.mz ADVERT - P.80-82 t: +258 21 753 100 PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013 Directório SHIPPING LINES / COMPANHIAS DE NAVEGAÇÃO CMA CGM Rua De Ngungunhana 85, Maputo t: +258 21 30 15 24 f: +258 21 30 15 25 www.cma-cgm.com HOEGH AUTOLINERS (PTy) LTD 3 Melrose Boulevard, Melrose Arch, South Africa t: +27 11 994 4500 f: +27 11 994 4501 www.hoegh.com I.MESSINA (MOÇ), LDA. Av. 25 de Setembro, 1st Floor, Time Square Office Park, Block IV, Maputo ADVERT - P.72 ADVERT - P.89 t: +258 21 30 00 20 f: +258 21 30 36 74 jai.misra@messinaline-mz.com MAERSK (MOzAMBIQUE) LDA. Av. Ho Chi Min 710, 3rd Floor, Tiger Centre Maputo ADVERT - P.86 t: +258 21 30 81 31 f: +258 21 30 81 30 mozsaldir@maersk.com MEDITERRANEAN SHIPPING COMPANy Rua da Imprensa 256, Maputo t: +258 21 30 21 50 f: +258 21 30 21 54 robertodv@msc.co.mz MOzLINE Av. Ho Chi Min 710, Tiger Centre, Maputo t: +258 21 30 30 76 f: +258 21 30 30 73 MARITIME CARRIER SHIPPING (PTy) LTD Southern Life Building, 8 Riebeek Street Cape Town 8001, Republic of South Africa t: +27 21 405 3418 f: +27 21 405 3500 heavy@macship.com OCEAN AFRICA Grindod House, 108 Margaret Mncadi Avenue Durban 4001, Republic of South Africa t: +27 31 302 7911 f: +27 31 307 2807 pricing@oceanafrica.co.za PIL - PACIFIC INTERNATIONAL LINES Agents: SDV - Rua Consigliere Pedrosa 350, Maputo t: +258 21 32 82 63 f: +258 21 32 82 87 sdv.mz@bollore.com PORT, SHIPPING, FORWARDING & LOGISTICS AGENTS / AGENTES PORTUÁRIOS, DE EXPEDIÇÃO, DE DESPACHO E DE LOGÍSTICA DHL Corner of Av. 24 de Julho & Av. da Tanzania 147, Maputo t: +258 21 30 72 90 f: +258 21 30 19 43 www.dhl.co.mz F.H. BERTLING LOGISTICS Rua Beijo da Malata 98, Maputo t: +258 21 48 70 28 f: +258 21 48 70 30 www.bertling.com GAC MOzAMBIQUE Av. 25 de Setembro, 1008, Maputo t: +258 21 33 34 92 f: +258 21 33 34 95 mozambique@gacworld.com GLOBO DISTRIBUIDORA, LDA Av. do Trabalho 94, Maputo t: +258 21 40 21 36 f: +258 21 40 21 37 jchiboleca@globodistribuidora.co.mz GRINDROD SHIPS AGENCIES Grindrod Building, Praça dos Trabalhadores, Maputo t: +258 21 90 16 94 f: +258 21 02 17 00 kevins@gshipsagentsmoz.com LBH GROUP Cabotage Terminal, Port Maputo t: +258 21 36 03 20 f: +258 21 31 12 00 ADVERT - INSIDE FRONT COVER info@lbhmozambique.com MANICA FREIGHT SERVICES Praça dos Trabalhadores 51, Maputo t: +258 21 35 65 00 f: +258 21 43 10 84 achothia@manica.co.mz MLS - MILENIO LOGISTICA & SERVICOS Av. Amilcar Cabral 72, Maputo t: +258 21 32 94 39 f: +258 21 30 01 31 david@mls.mz.com MOCARGO Rua Consiglieri Pedroso 430, Maputo t: +258 21 43 10 22 f: +258 21 30 52 63 operations@mocargo.com ADVERT - P.96 ADVERT - P.4 ADVERT - P.26 ADVERT - P.16 ADVERT - P.64 MOz HANDLING SERVICES, LDA Avenida Samora Machel, 3rd Floor, Prèdio Fonte Azul, Maputo t: +258 21 300 394 f: +258 21 300 394 luis.roque@motrabro.com ROHLIG-GRINDROD Hotel Rovuma, Office No 116, Maputo f: +258 21 31 59 02 ops.rohlig.mp@tvcabo.co.mz t: +258 21 31 59 03 MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013 117 Directory SDV Rua Consigliere Pedrosa 350, Maputo t: +258 21 32 82 63 f: +258 21 32 82 87 sdv.mz@bollore.com STURROCK SHIPPING Avenida Mao Tse Tung, 362, Maputo t: +258 21 48 89 13 f: +258 21 48 89 12 agency.maputo@sturrockshipping.com TRANSPORTES LALGy, LDA. Av. União Africana, No. 4341 Matola , Maputo UTI Av. Martires de Inhaminga 170, 13th Floor, Maputo ADVERT - P.58 ADVERT - P.90 ADVERT - P.31 t: +258 21 720 482 f: +258 21 724 298 tlalgy@tdm.co.mz ADVERT - P.101 t: +258 21 42 71 41 f: +258 21 32 57 02 kdealmeida@go2uti.com PORT, MARINE & CONTRACTING SERVICES / SERVIÇOS PORTUÁRIOS, MARÍTIMOS E DE CONTRATAÇÃO ALLIED CARGO SERVICES t: +258 84 304 4690 f: +258 21 415 167 jp.acs@intra.co.mz ASAP, LDA. SHIP CHANDLERS PIT STOP SNACK BAR P.O. Box 404, Zona ‘G’, Port Maputo t: +258 84 310 2500 f: +258 21 90 00 08 chandling@asap.co.mz MANICA FREIGHT SERVICES Praça dos Trabalhadores 51, Maputo t: +258 21 35 65 00 f: +258 21 43 10 84 achothia@manica.co.mz NAVAL STEVEDORES, TALLy AND CONTRACTORS Travessa de Catembe 21, Maputo t: +258 21 32 07 93 f: +258 21 43 10 83 naval@tvcabo.co.mz SVITzER AFRICA (PTy) LTD 2nd Floor, Safmarine Quay, Clocktower Precinct V&A Waterfront, Cape Town 8001, South Africa ADVERT - P.104 ADVERT - P.26 ADVERT - P.104 ADVERT - P.32 t: +27 21 408 6710 f: +27 21 408 6138 www.svitzer.com MARINE & CARGO SURVEyORS /INSPECTORES PORTUÁRIOS E DE CARGA ASAP, LDA. P.O. Box 404, Zona ‘G’ Port Maputo ADVERT - P.104 t: +258 84 310 2500 f: +258 21 90 00 08 surveyors@asap.co.mz INTERTEK TESTING SERVICES Av. Regulo Xavier 373, Matola t: +258 21 90 08 82 f: +258 21 90 08 83 cesar.carvalho@intertek.com SGS MOÇAMBIQUE LDA. Avenida da União Africana, No. 7666 Cidade Da Matola, Matola Lingsamo, Maputo t: +258 21 72 80 90 f: +258 21 72 34 99 sgs.maputo@sgs.com AVENIDA Av. Julius Nyerere 627, Maputo t: +258 21 48 44 00 f: +258 21 49 96 00 bookings@hotelavenida.co.mz CARDOSO Av. Martires de Mueda 707, Maputo t: +258 21 49 10 71 f: +258 21 49 18 04 info@hotelcardoso.co.mz POLANA SERENA Av. Julius Nyerere 1380, Maputo t: +258 21 24 17 00 f: +258 21 49 14 80 polana@serenahotels.com ROVUMA Rua Sé 114, Maputo t: +258 21 30 50 00 f: +258 21 30 53 05 reservas@pestana.co.mz SOUTHERN SUN Av. Marginal 4016, Maputo t: +258 21 49 50 50 f: +258 21 49 77 00 reservations@southernsun.co.mz VIP Av. 25 de Setembro 692, Maputo t: +258 21 35 10 00 f: +258 21 35 10 01 hotelmaputo@viphotels.com t: +258 21 30 88 00 f: +258 21 32 34 70 ADVERT - P.102 HOTELS / HOTÉIS ADVERT - P.108 BANKS / BANCOS BARCLAyS MOzAMBIQUE Av. 25 de Setembro 1194, Maputo 118 PORT MAPUTO HANDBOOK & DIRECTORY 2012 | 2013 Directório BANCO DE DEVELOPMENT & COMMERCE (BDC) Av. 25 de Setembro 420, 1st Floor, Maputo t: +258 21 31 30 40 f: +258 21 31 30 47 BANCO DE FOMENTO Av. Julius Nyerere, Maputo t: +258 21 49 97 60 f: +258 21 49 44 01 BANCO INTERNATIONAL DE COMMERCE (ICB) Av. 25 de Setembro 1915, Maputo t: +258 21 31 11 11 f: +258 21 31 47 97 icb@icbank-mz.com BANCO INTERNATIONAL DE MOCAMBIQUE (BIM) Av. Samora Machel 247, Maputo t: +258 21 35 15 00 f: +258 21 35 14 46 sede@milleniumbim.co.mz BANCO MERCANTILE & INVESTMENT (BMI) Av. 24 Julho 3549, 4th Floor, Maputo t: +258 21 40 79 79 f: +258 21 40 79 00 bmibanco@teledata.mz BANCO DE MOCAMBIQUE Av. 25 de Setembro 1695, Maputo t: +258 21 42 29 48 f: +258 21 42 97 30 STANDARD BANK Praça 25 de Junho 1, Maputo t: +258 21 35 25 12 f: +258 21 35 25 63 UNION COMMERCIAL BANK (UCB) Av. Friedrich Engels 420, Maputo t: +258 21 48 19 00 f: +258 21 49 86 75 ADVERT - P.120 www.standardbank.co.mz PROFESSIONAL & CONSULTING SERVICES / SERVIÇOS PROFISSIONAIS E DE CONSULTORIA ALExANDER FORBES MOzAMBIQUE, LDA. Av. Kenneth Kaunda, No. 1108 Sommerschield, Maputo t: +258 21 483 563 f: +258 21 495 058 www.alexanderforbes.co.za gmathonsi@aforbes.co.mz BDO BINDER Av. 25 de Setembro 1230 3rd Floor, Maputo t: +258 21 30 07 19 f: +258 21 32 50 91 bdo@bdo.co.mz ERNST & yOUNG Rua Belmiro O Muianga 179, Maputo t: +258 21 35 30 00 f: +258 21 32 19 84 ernst.young@mz.ey.com PIMENTA, DIONISIO & ASSOCIADOS Rua Changamire Dombe 14 Sommerschild, Maputo t: +258 21 493 050 f: +258 21 493 042 www.pdalawfirm.com paulo.pimenta@pdalawfirm.com ADVERT - P.25 PRICEWATERHOUSECOOPERS Hotel Rovuma, 1st Floor, Maputo t: +258 21 35 04 00 f: +258 21 30 76 21 maputo@mz.pwc.com HIGH COMMISSIONS & EMBASSIES / ALTOS-COMISSARIADOS E EMBAIXADAS CANADA Av. Kenneth Kaunda 1138 t: +258 21 49 26 23 f: +258 21 49 26 67 mputo@international.gc.ca ITALy Av. Kenneth Kaunda 387, Maputo t: +258 21 49 22 29 f: +258 21 49 20 46 visti.maputo@esteri.it INDIA Av. Kenneth Kaunda 167, Maputo t: +258 21 49 24 37 f: +258 21 49 23 64 hicomind@tvcabo.co.mz PEOPLE’S REPUBLIC OF CHINA Av. Julius Nyerere 3142, Maputo t: +258 21 49 15 60 f: +258 21 49 11 96 chinaemb_mz@mfa.gov.cn PORTUGAL Av. Julius Nyerere 730, Maputo t: +258 21 49 03 16 f: +258 21 49 11 72 embaixada@embpormaputo.org SOUTH AFRICA Av. Eduardo Mondlane 41, Maputo t: +258 21 49 30 00 f: +258 21 49 30 29 satrade@tropical.co.mz SWEDEN Av. Julius Nyerere 1128, Maputo t: +258 21 48 03 00 f: +258 21 48 03 90 ambassaden.maputo@sida.se UNITED KINGDOM Av. Vladimir Lenin 310, Maputo t: +258 21 35 60 00 f: +258 21 35 60 60 bhcgeneral@gmail.com UNITED STATES Av. Kenneth Kaunda 193, Maputo t: +258 21 49 27 97 f: +258 21 49 01 14 maputoirc@state.gov MANUAL E DIRECTóRIO DO PORTO DE MAPUTO 2012 | 2013 119 standard bank: a brand you can trust T HE STANDARD BANK GROUP has for the second year in a row been independently ranked as the most valuable banking brand in Africa according to the 2012 global Top 500 Banking Brands report compiled by valuation consultancy and asset manager BrandFinance Banking. The prize is a reflection of the value created through the focus and dedication of Standard Bank people in delivering what is important to customers in different segments and markets, as the Bank strongly believes that is what ultimately differentiates banks and builds value in a brand. All this Global effort of delivering high level of services in the continent aligned with the local premier quality service provision, stands Standard Bank as the leading financial services provider in the Corporate and Investment Banking segment in Mozambique, dominating the corporate market. “We are the largest and most experienced African Bank, which gives added value to our customers”, said António Coutinho, Managing Director of Standard Bank - Mozambique. Core to such success according to Mr. Coutinho, “is the fact that behind Standard Bank - Mozambique there is a stable, substantial financial services Group, operating in several African countries, and globally in 17 locations spanning Europe, the United States, Latin America and with strong links into China. The global expertise that Standard Bank serves its clients with has been recognized annually by reputable institutions and finance publications such as The Banker. Opening 2012, in February the bank won “Deals of the Year” prize provided by Project Finance Magazine due to the financing of huge development projects along the continent. Contributed to this prize a financiament Standard Bank Mozambique, with the group expertise, did last year to the Rompco Gasoduto. That deal was nominated “Africa Oil & Gas Deal of the year”. Independent research conducted by foreign companies and institutions into the Mozambican financial market, indicate that Standard Bank is the financial institution that dominates the preferences of the nation’s largest and most established firms. From Mr. Coutinho’s perspective, the main reason for that high regard is the fact that Standard Bank endeavours to provide the most comprehensive range of products and services that meet the requirements of such discerning clients. “The levels of commitment, interest rates, availability of foreign currency and credit facilities, all contribute to what makes Standard Bank unique”, he noted. Established in Mozambique for over 100 years, Standard Bank is the financial services provider that has issued more bonds on the country’s Stock Exchange than any other, which, in Mr. Coutinho’s view, “helps us to offer our customers service of a superior quality”. “We have a very unique and special positioning strategy and we are dedicated in a personal manner to our customers, aiming to achieve a thorough understanding of their needs”, he added. António Coutinho Managing Director, Standard Bank - Mozambique According to the Managing Director, it is a positioning strategy that is highly unusual – very different from what is the norm in Mozambique’s banking industry – supported by a strong team that is recognized as the leader in the Corporate and Investment Banking sector, servicing the major portion of large and wellestablished companies. Practically all large companies operating in Mozambique have an account with Standard Bank, through which they carry out their financial transactions: “Over its many years of operation in Mozambique, the Bank has had the opportunity to engage in major economic projects, contributing to the development of the country,” noted Mr. Coutinho, adding that the Bank has participated in, inter alia, the financing of the three main national ports – namely Maputo, Beira and Nacala. As part of its expansion strategy into the provinces of Mozambique, Standard Bank has been opening new branches and agencies in rural areas to help transform the economic landscape of the provinces. Still in this scope of contributing to transform the economic landscape the Bank is the top tax contributor as it is its understanding that these resources are used by the government to boost the citizens’ life by building new schools, hospitals and roads, which helps to facilitate business.