novo - Casa do Saber

Transcription

6 APRESENTAÇÃO
7 O QUE É
9 PRINCÍPIOS
10 PROFESSORES
12 INSCRIÇÕES
13 MAPA
14 AMBIENTES
15 FAÇA SEU EVENTO
16 EXCLUSIVIDADES
33 PROGRAMAÇÃO DE FÉRIAS
71 PROGRAMAÇÃO CURSOS REGULARES
197 VIAGENS CULTURAIS
201 RESUMO DA PROGRAMAÇÃO
228 QUEM FAZ
As grandes ideias na voz dos
seus grandes criadores
Não são
as respostas
que formam
o que somos.
são as perguNtas.
Mais que um
programa de entrevistas,
é um espaço de
aproximação para
o prazer da conversa.
Onde a gente exerce
a humildade de saber
que não sabe. Sem
perguntas e respostas
prontas, com um
novo jeito de olhar.
segundas às 21h
na Rádio Eldorado FM
Apresentação:
Celso Loducca
quemsomosnos.com.br
5
bem-vindo à casa do saber
Apresentação
por Mario Vitor Santos
Você está recebendo o programa de cursos para o primeiro semestre de 2015,
11º ano de existência da Casa do Saber. São 141 cursos, sendo 34 de férias e 107
da chamada programação regular. Para planejar esta programação, foi feita
uma análise do desempenho das diversas áreas do conhecimento em que a
Casa oferece cursos. Uma área chamou a atenção em 2014: os chamados “temas
contemporâneos” apresentaram grande afluência de interessados. A razão é
óbvia: as pessoas querem entender o que vai pelo mundo.
Nunca na história todos sentiram uma necessidade tão grande de saber como
agora. Grandes acontecimentos irrompem e repercutem imediatamente com
força irresistível. As redes potencializam sua repercussão. Há uma premência
de entendê-los, descobrir seus meandros e tomar posição no momento
mesmo em que se desenrolam. Os temas envolvidos são vastos, complexos e
parecem urgentes.
As pessoas querem se posicionar. Precisam saber o que fazer nas crises
de incerteza, em que se duvida até mesmo sobre o que exatamente está
acontecendo. Nesses momentos sobram perguntas: quais são os diferentes
interesses em torno dos fatos? Quais seus antecedentes históricos? Qual
a isenção de quem faz a análise dos acontecimentos e nos ajuda a tomar
posição a respeito deles? O que fazer para avaliar, por exemplo, o perigo real
do aquecimento do planeta, ou para conduzir à redução das desigualdades
sociais, sem falar de como controlar a violência urbana, a horror das guerras
ou do terrorismo?
Temas contemporâneos tratam dos assuntos “a quente”. São, portanto,
palestras ou cursos de curta duração, que falam dos “fatos do mundo”. São
às vezes a porta de entrada para os o entendimento de outros “fatos”, os do
espírito e da mente. Estes animam o aluno a buscar desvendar o que existe, e
como proceder. Aí também as crises de incerteza se sucedem. As surpresas e
as voltas da vida confundem e complicam o entendimento. Por último, existe
também a busca do saber desligada de qualquer interesse específico. Uma
busca do “saber pelo saber”, uma pura busca pelo conhecimento como forma
prazer. É a todas essas curiosidades e intenções que a Casa do Saber mais uma
vez procura atender.
6
O que é
A Casa do Saber é um centro de debates e
disseminação do conhecimento em São Paulo,
que oferece acesso à cultura de forma clara
e envolvente, porém rigorosa e fiel às obras
dos criadores.
Em um ambiente extra-acadêmico, a Casa do
Saber apresenta cursos livres, palestras e oficinas
de estudo em diversas áreas do conhecimento,
reunindo renomados professores e conferencistas.
Os cursos (com duração de um a seis meses),
palestras, aulas-espetáculo e eventos buscam
fornecer referenciais básicos da melhor qualidade
em temas essenciais da cultura humana.
Conselho
Diretor Executivo
Mario Vitor Santos
Conselho Diretor
Ana Maria Diniz
Celso Loducca
Gabriel Chalita
Jair Ribeiro da Silva Neto
Luiz Felipe d’Ávila
Maria Fernanda Cândido
Pierre Moreau
Conselho RJ
Diretor Executivo
Luiz Antonio Ryff
Conselho Diretor
Alexandre Ribenboim
Antônio Alberto Gouvêa Vieira
Armando Strozenberg
Elisabete Carneiro Floris
Ilana Strozenberg
Jorge Carneiro
Luiz Eduardo Vasconcelos
Patricia Fainziliber
7
caRta
DE
princípios
Por um saber sem dogmas
O saber é um meio de aprimorar o ser humano:
pressupõe o debate, o embate democrático e a
diversidade de ideias.
Pela preservação e usufruto da cultura
É uma necessidade do ser humano, em busca
do crescimento, absorver, traduzir e entender a
riqueza cultural existente.
Pela criação de um centro de troca
A Casa do Saber é um lugar privilegiado de troca
de conhecimento. Aqui se resgata e se estimula
o debate entre as diferentes áreas do saber.
Aqui se acredita que o saber se transmite de
forma mais eficiente por meio do intercâmbio
e do diálogo.
Por uma linguagem clara, acessível e rigorosa
A linguagem e a metodologia devem ser claras,
eficazes e facilitadoras de acesso e da apreensão
do conhecimento. A linguagem deve estimular a
conversa, a curiosidade e o prazer da reflexão.
Por um contato enriquecedor
A Casa do Saber é também um centro do prazer
de pensar, de se expressar e de aprender.
veja o time de professores, palestrantes e convidados para os cursos de 2015
Professores do semestre
Adriano Soler
Fernanda Ramone
Alexandre Fialho
Flávia Marreiro
Alberto Saa
Ana Carolina Sória
Ana Paula Hornos
Ana Paula Simioni
Andrei Venturini Martins
Antonio Cláudio Mariz de Oliveira
Caio Túlio Costa
Carla Boin
Carlos Bremer
Christian Dunker
Christian Petermann
Christian Werner
Christiane Tricerri
Claudio Edinger
Clóvis de Barros Filho
Denis Molino
Eduardo Muylaert
Elaine Dias
Elena Vássina
Élida Mantovani
Ennio Frederico
Evandro Affonso Ferreira
Fabianna Serroni
Fabiano Moulin
Fabio Faisal
Fernanda Pitta
10
Fernando Dias Andrade
Flavia Rahal
Francisco Carlos
Frank Usarski
Franklin Leopoldo e Silva
Galciani Neves
George Matsas
Hélder Garmes
Irineu Franco Perpetuo
Isadora Sinay
Ivo da Silva Júnior
Izilda Johanson
Jaime Spitzcovsky
João Adolfo Hansen
Jorge Grespan
José Garcez Ghirardi
José Renato Nalini
Juliano Garcia Pessanha
Julio Pires
Júlio Pompeu
Laura Janina Hosiasson
Leandro Karnal
Lenina Pomeranz
Leo Lama
Lilian Jacoto
Lilian Wurzba
Lorenzo Merlino
Pedro Heise
Luiz Alberto Hanns
Pierre Moreau
Luís Mauro Sá Martino
Luiz Felipe Pondé
Luiz Tenório Oliveira Lima
Mamede Mustafa Jarouche
Marcelo Tapia
Marco Aurélio Werle
Marcos Martinho dos Santos
Marcos Nobre
Marcus Mazzari
Maria Augusta da Costa Vieira
Maria Constança Peres Pissarra
Mario Cesar Carvalho
Mark Lund
Marlise Vaz Bridi
Massimo Canevacci
Maurício de Souza Lima
Mauricio Pagotto Marsola
Mônica Salomão d’Avila
Noemi Jaffe
Osvaldo Coggiola
Oswaldo Giacoia Junior
Pedro Pimenta
Plínio Gomes
Renato Brolezzi
Renato Janine Ribeiro
Ricardo Maranhão
Roberto Bolzani Filho
Scarlett Marton
Sergio Zlotnic
Sidney Ferreira Leite
Suhayla Khalil
Suzana Chwarts
Taisa Palhares
Thomas Eckschmidt
Ubirajara de Azevedo Marques
Valéria de Mendonça
Valéria Piccoli
Verónica Galíndez
Vladimir Safatle
Welson Barbato
Zuza Homem de Mello
Patrícia Aranovich
Paulo Henriques Britto
Paulo Miyada
Pedro Calabrez
Pedro de Santi
11
faça sua matrícula
Inscrições
As reservas e matrículas nos cursos são feitas pelo telefone (11) 3707-8900, pela página www.casadosaber.com.br/sp ou pessoalmente, na Casa do Saber. A reserva de vaga
feita por telefone tem a validade de dois dias úteis. Caso não seja confirmada com o
pagamento da matrícula no curso, é cancelada automaticamente. Uma vez cancelada,
só é possível fazer uma nova reserva mediante o pagamento da matrícula no ato, caso
ainda haja vaga no curso. A matrícula pode ser feita pela internet mediante pagamento no ato, em ambiente seguro para transações com cartão de crédito. A Casa do Saber
não permite matrículas para encontros avulsos ou a participação de acompanhantes
como ouvintes, em hipótese nenhuma.
Pagamento
O pagamento de cursos e palestras pode ser feito por meio de cartões de crédito (por
telefone e pela internet), por cartões de crédito, débito, cheque, dinheiro (pessoalmente)
ou boleto bancário (por telefone), à vista ou em parcelas, de acordo com o enunciado
no programa de cada curso. Boleto bancário, cartão de débito e dinheiro são aceitos somente para pagamentos à vista. A Casa do Saber não aceita depósitos ou transferências
bancárias. No caso da opção por cheques pré-datados, as parcelas seguintes à da inscrição podem ser datadas para períodos consecutivos de trinta dias após o início do curso.
Para cancelar uma inscrição
Se você cancelar a inscrição em um curso com mais de 15 dias de antecedência em relação à primeira aula, receberá reembolso integral do pagamento efetuado à Casa do
Saber. Entre 15 dias e 48 horas antes do início do curso, o reembolso será de 50% do valor
pago. Nas últimas 48 horas que antecedem o início do curso não haverá restituição, porém é possível indicar outra pessoa para assistir às aulas em seu lugar. Os lugares nos
cursos são limitados e a sua eventual desistência na última hora dificultará a oferta da
vaga junto a novos alunos.
No caso de pagamento por cartão de crédito, não haverá reembolso e sim cancelamento da venda junto à operadora, que possui prazos e trâmites próprios. O não comparecimento do aluno às aulas não o exime do pagamento.
O curso poderá vir a ser cancelado a qualquer momento pela Casa do Saber, na hipótese
de o mesmo não atingir o número mínimo de 15 inscrições ou, ainda, por motivos excepcionais. Nesse caso, os valores já pagos são integralmente restituídos. Uma vez iniciado, o
curso não mais será cancelado, a não ser por motivos alheios ao controle da Casa.
Para melhor controle mútuo, tanto o cancelamento como transferências de cursos devem ser feitos por escrito, via e-mail (cancelamento@casadosaber.com.br) ou via fax
(11 3707-8903), aos cuidados de Fabiana Romão (Gerente Administrativa e Financeira).
12
A
of.
Pr
rd
im
az
err
oF
ari
Jardins / Mario Ferraz
m
Ra
r. M
aD
Ru
os
eir
h
Pin
os
r
rtu
a
Ru
Ja
id
ad
e
uã
bap
Av
.C
Ta
Rua
rig
Av. B
Rua Dr. Mário Ferraz, 414 – Jardim Paulistano,
SP – CEP 01453-011 – (11) 3707-8900
a
ia Lim
r
iro Fa
adeir
Av. d
a
s Na
ções
lino
Av. P res. Jusce
cio
A
p
Olim
Rua
Vi
ad
ga
Ma
v.
lh
ã
es
d e Castro
rm
ên
ia
Av
.d
os
Ba
n
de
s
íada
.R
ep
.d
aA
tissta
o Ro
d
Rua
ira
nte
s
ek
iittsch
Kub
a
os B
Ram
Rua
as
Unid
A Casa do Saber não é responsável pelo serviço
de manobristas e recomenda que você procure
alternativas seguras e rápidas para estacionar
seu carro, principalmente no horário de
entrada e saída dos cursos, quando o fluxo de
pessoas é intenso. Há estacionamentos nas
proximidades da rua Dr. Mario Ferraz. Para
diminuir os transtornos com o trânsito, você
pode utilizar outros meios de transporte,
como ônibus, metrô ou trem (nesse caso,
consulte alguém da equipe para conhecer as
linhas mais apropriadas). Você pode formar
um grupo e vir de táxi. Se considerar possível,
venha de bicicleta e guarde-a na garagem da
Casa do Saber.
Fe
ffe
r
al
mã
cu
Tu
Tu
n.
M
ax
in
arg
.M
Av
a
Ru
Av.
Mar
gina
l
Pinh
eiro
s
conheça seu espaço de aula
Sala Vermelha
40 lugares
Sala Amarela
30 lugares
Sala Azul
30 lugares
Ambientes
A Casa do Saber dispõe de espaços especialmente planejados para proporcionar
a melhor experiência para seu público. As salas são um mix de espaço de aulas
e confortáveis salas de casa, sendo ideais para palestras, mas também para
reuniões de trabalho e dinâmicas de todos os tipos. As instalações são agradáveis
e informais, o que favorece a interação produtiva. Os ambientes têm todo
o equipamento necessário e o pessoal da Casa está sempre disponível para
colaborar para que seu curso ou evento seja um sucesso.
14
invista no conhecimento
Sala Verde
35 lugares
Auditório
70 lugares
Faça seu evento
Locação de salas
A Casa do Saber também oferece suas salas de aula para eventos corporativos de
pequeno e médio porte. Organize reuniões, treinamentos, workshops e encontros
em geral num ambiente voltado para a busca da criatividade, da reflexão e da
convergência de ideias, combinando sofisticação, conforto e informalidade. Faça
seu evento em um local que valoriza e estimula o conhecimento.
Aulas exclusivas
A Casa do Saber possibilita o acesso exclusivo ao conteúdo dos cursos e palestras
por meio de aulas customizadas. É possível escolher um tema ou curso da
programação ou solicitar o desenvolvimento de um programa específico para
grupos fechados, sem limite de participantes. As aulas podem acontecer nas salas
da Casa do Saber ou em outro lugar determinado pela sua empresa ou grupo.
A duração e o formato podem ser adaptados ao objetivo de cada solicitação.
A inteligência prática de qualidade estimula a iniciativa e a criatividade.
Mais informações pelo site www.casadosaber.com.br/sp ou pelo e-mail
eventos@casadosaber.com.br.
15
conheça seu espaço de aula
Cartão Paideia Universalis
A Casa do Saber desenvolveu um cartão exclusivo, que garante acesso a todos os
cursos, palestras e eventos da programação do primeiro semestre de 2015. Com
o cartão, é possível compor um conjunto de cursos mais amplo e adequado aos
diversos interesses do próprio aluno. Para isso, basta adquirir o cartão Paideia
Universalis (R$ 7.500), e comunicar sua presença na aula com até 30 minutos de
antecedência. A edição é limitada.
Vale-presente
Presenteie pensamento, arte, história, literatura, música e filosofia. Invista na
formação, na informação e na transformação. Apresentados em embalagens
especiais, os vales-presente indicam o título do curso escolhido ou representam
um valor que pode ser convertido em cursos. Para alguém que você considera
especial, eles são uma opção de presente com conteúdo.
Mais informações na Recepção da Casa do Saber ou pelo telefone (11) 3707-8900.
16
Bolsas de estudo
A Casa do Saber possui um programa de bolsas de estudos integrais para
todos os seus cursos, destinado a estudantes universitários de graduação com
baixa renda e também a professores da rede pública de ensino. Para participar
do programa, é necessário passar por um processo seletivo e cumprir alguns
requisitos. Cada bolsista poderá participar de um curso por semestre. Para mais
informações a respeito do programa ou do processo seletivo entre em contato
pelo telefone (11) 3707-8900 ou pelo e-mail bolsas@casadosaber.com.br.
Carteira de estudante
Alunos matriculados nos cursos da Casa do Saber têm direito à carteira de
estudante da Umes, que concede o direito à meia-entrada (50% de desconto) em
cinemas, teatros, eventos esportivos e shows.
Desconto para universitários
A Casa do Saber oferece uma política de descontos exclusiva para alunos
universitários de todos os níveis. Estudantes têm 10% de desconto na matrícula
feita a qualquer tempo de antecedência do início dos cursos, ou então poderão
esperar até o primeiro dia de aula e, caso haja vaga, obter 30% de desconto
na matrícula. Será exigido documento que comprove a matrícula ativa em
qualquer instituição de ensino superior. O benefício é válido para todos os
cursos da programação.
17
Cursos de férias
artes
1
Oficina: Corpo e Expressão nas Relações Humanas [NOVO]
Dos gestos às ações
Com Christiane Tricerri
2
Arte e Civilização Islâmica [NOVO]
A idade de ouro árabe
Com Plínio Gomes
3
Seis Maravilhas da Arquitetura e da História [NOVO]
4
Uma História do Sagrado e do Profano na Arte [NOVO]
Com Leandro Karnal
Maria, Jesus e Lúcifer
Com Lorenzo Merlino
5
Introdução ao Mundo da Arte [NOVO]
O segredo de uma obra-prima
Com Leandro Karnal
cinema
6
O Cinema em Revisão [NOVO]
Grandes filmes e tendências de 2014
Com Christian Petermann
7
Uma Introdução ao Cinema de Ingmar Bergman [NOVO]
O homem e o silêncio de Deus
Com Isadora Sinay
8
Oscar 2015 [NOVO]
Um panorama das grandes produções
economia
9
Para Entender a Economia
Por que os países enriquecem
Com Julio Pires
18
filosofia
10 Uma Filosofia do Tempo [NOVO]
Bergson e a memória
Com Franklin Leopoldo e Silva
11
Estética e Filosofia na Alemanha [NOVO]
12
Eu e os Outros [NOVO]
Com Marco Aurélio Werle
O desafio das relações humanas
Com Luís Mauro Sá Martino
gestão
e negócios
13
Quatro Questões Corporativas [NOVO]
Um olhar da filosofia
Com Alexandre Fialho
história
lançamento
14 Grandes Viradas da História
Com Leandro Karnal
15
Os Fundamentalismos do Século 21 [NOVO]
Com Leandro Karnal
16 A Odisseia
Conversa seguida de sessão de autógrafos
Com Christian Werner mente
17
Grandes Nomes da Psicanálise [NOVO]
Freud, Lacan, Klein e Winnicott
Com Pedro de Santi
18 Inteligência e Educação Emocional [NOVO]
Compreensão e manejo dos sentimentos
Com Pedro Calabrez
19 A Espiritualidade em Jung [NOVO]
20 Psicanálise, Cinema e Sonho
música
Com Lilian Wurzba
Com Pedro de Santi
21
Introdução à Música Clássica
Com Irineu Franco Perpetuo
19
22 Breve Oficina de Escrita Criativa [NOVO]
no carnaval
Princípios essenciais da escrita criativa
Com Noemi Jaffe
23 Quatro Mestres do Renascimento [NOVO]
Giotto, Rafael, Leonardo e Michelangelo
Com Renato Brolezzi
24 Felicidade, um Roteiro Filosófico [NOVO]
Diferentes concepções para um mesmo
tema fundamental
25 Amar e Trabalhar, Ontem e Hoje [NOVO]
Novas respostas para a pergunta freudiana
Com Pedro de Santi
obras
e autores
26 Oficina de Escrita Criativa: o Ensaio
Com Noemi Jaffe
27 Perdoar e Pecar [NOVO]
religião
Deus e o homem na história
Com Leandro Karnal
28 Moradias do divino [NOVO]
A linguagem simbólica da arquitetura
hindu, budista e muçulmana
Com Frank Usarski
temas
contemporâneos
29 A Arte de Falar
Falar para si e para os outros
Com Leandro Karnal
30 A China no Século 21 [NOVO]
O centro do Império do Meio
Com Fernanda Ramone
31
Rússia e Ucrânia [NOVO]
Os bastidores da crise econômica e política
Com Lenina Pomeranz
20
32 BRICS [NOVO]
O que são e para onde vão os Brics
Com Jaime Spitzcovsky
33 Para Entender o Mundo Atual [NOVO]
Um balanço dos principais eventos
no cenário internacional
34 Cuba e Estados Unidos [NOVO]
Da Guerra Fria ao Reatamento
Com Flávia Marreiro
Cursos Regulares
especial
35 Amor Prático [NOVO]
Com Leo Lama
36 Novos Espaços, Novos meios, Novos Consumidores [NOVO]
Culturas em novos espaços-tempos
Com Massimo Canevacci
37 Notáveis e Inesquecíveis da Canção
Americana [NOVO]
Com Zuza Homem de Mello
38 Memorial Madame Bovary [NOVO]
39 Crime e Imprensa [NOVO]
Com Fabianna Serroni e Francisco Carlos
Estado de direito, informação e liberdade
Com Antonio Claudio Mariz de Oliveira, Eduardo Muylaert, Flavia Rahal, José Renato
Nalini, Mario Cesar Carvalho e Pierre Moreau
artes
40 Introdução à Arte Moderna [NOVO]
De Van Gogh a Duchamp
Com Denis Molino
21
41 Conservação e Restauro de Obras de Arte
Uma apresentação histórica e prática
Com Valéria de Mendonça
42 O Colecionismo e a Constituição de Acervos [NOVO]
O Museu Mariano Procópio e a
Pinacoteca do Estado de São Paulo
Com Fernanda Pitta e Valéria Piccoli
43 Breve Introdução à Arte Antiga: Grécia e Roma [NOVO]
Com Renato Brolezzi
44 História da Fotografia Contemporânea
45 Introdução à Arte Contemporânea [NOVO]
Com Claudio Edinger
Os principais artistas, obras e movimentos
Com Galciani Neves
46 Arte Contemporânea e o Universo em Expansão [NOVO]
Com Fabio Faisal
47 As Artes em Platão e Aristóteles [NOVO]
48 Introdução às Artes no Renascimento [NOVO]
Com Denis Molino
Botticelli, da Vinci, Michelangelo, Rafael
e outros mestres
Com Denis Molino
49 Mulheres artistas: Uma História da Arte no Brasil [NOVO]
Com visita guiada à exposição Mulheres artistas
Com Ana Paula Simioni, Elaine Dias e Fernanda Pitta
50 Arte e Natureza: Uma Nova Relação [NOVO]
Investigações em torno do campo
expandido da escultura
Com Taisa Palhares
22
51
Joan Miró, a Força da Matéria [NOVO]
Com visita à exposição no Tomie Ohtake
Com Paulo Miyada
52 Oficina: Corpo e Expressão nas Relações Humanas – turma 2
ciência
53 Introdução à Teoria da Relatividade
Fundamentos e consequências
Com George Matsas
54 Introdução à Teoria do Caos [NOVO]
55 Uma Introdução à Física Quântica
Com Alberto Saa
Com George Matsas
cinema
56
Orson Welles – O Pai Rebelde do Cinema Moderno [NOVO]
57 O Futuro do Cinema: Teoria e Prática [NOVO]
Rumos e projeções para o século 21
economia
58 Governo Dilma: Perspectivas e Desafios [NOVO]
Geopolítica, economia e restrições
Com Julio Pires
filosofia
59 Reflexões Sobre o Mal na Filosofia
Com Andrei Venturini Martins
60 A Revolução Francesa [NOVO]
O evento histórico visto pelo olhar do Iluminismo
Com Pedro Pimenta
61 Uma Introdução a Kant [NOVO]
Com Ubirajara de Azevedo Marques
23
62 Grandes Livros da Filosofia 1 [NOVO]
De Platão a Locke
63 O Que É um Ser Humano [NOVO]
A invenção de si na filosofia
64 Devaneios Sobre a Atualidade do Capital [NOVO]
65 A Contra-História da Filosofia [NOVO]
Com Clóvis de Barros Filho
A contramão da tradição
66 A Vida entre o Vício e a Virtude: o Inferno Moral [NOVO]
Com Luiz Felipe Pondé
67 Nietzsche e a Crítica da Cultura [NOVO]
Raça, criação, amansamento e domestificação
Com Oswaldo Giacoia Junior
68 Os Pensadores [NOVO]
69 Como a Filosofia Política Pode Entender Com Ana Carolina Sória, Andrei Venturini Martins,
Fernando Dias Andrade, Franklin Leopoldo e Silva, Ivo
da Silva Júnior, Marcos Nobre, Maria Constança Peres
Pissarra, Mauricio Pagotto Marsola, Osvaldo Coggiola,
Patrícia Aranovich, Pedro Pimenta, Roberto Bolzani Filho
e Ubirajara de Azevedo Marques
o Nosso Tempo [NOVO]
Com Renato Janine Ribeiro
70 Sigmund Freud [NOVO]
Desamparo, liberdade e segurança no contemporâneo
71
Moral e Religião no Século 20 [NOVO]
O sentido da obrigação
Com Izilda Johanson
24
De Berkeley a Schopenhauer
73 Uma Introdução à Filosofia do Humano [NOVO]
Espinosa, paixões e razões
74 A Ideologia [NOVO]
Um embate entre visão de mundo
e ocultação do real
Com Fernando Dias Andrade
75 Os Fantasmas do Político: Freud como Teórico Social [NOVO]
Com Vladimir Safatle
76 Paulo de Tarso e a Salvação [NOVO]
77 A Modernidade em Benjamin, Com Adriano Soler
Horkheimer e Adorno [NOVO]
Com Jorge Grespan
78 A Filosofia e as Grandes Questões Atuais
79 A Descoberta do Mundo [NOVO]
Questões filosóficas para crianças de 9 a 12 anos
80 Visões Filosóficas do Amor [NOVO]
81 Nietzsche e o Pensamento Oriental
82 Valor para Canalhas [NOVO]
Com Mauricio Pagotto Marsola
Com Scarlett Marton
Uma filosofia sem garantias
Com Clóvis de Barros Filho e Júlio Pompeu
25
83 O Que É Justiça [NOVO]
Paradigmas da igualdade
84 Uma História do Universo [NOVO]
A relação do ser humano com o céu
De Marx a Wittgenstein
86 Oficina de Filosofia [NOVO]
87 Entre o Íntimo e o Estranho [NOVO]
Um diálogo entre filosofia e psicanálise
Com Juliano Garcia Pessanha
88 O Livre-Arbítrio no Pensamento de Tomás de Aquino [NOVO]
Com Adriano Soler
89 Espiritualidade Contemporânea: Jesus como Produto [NOVO]
90 A Polêmica entre “Inato” e “Adquirido”, de Descartes a Kant [NOVO]
O conhecimento na filosofia moderna
91 Michel Foucault, uma Filosofia do Poder [NOVO]
92 Sabores da América [NOVO]
gastronomia
Com degustações e jantar no restaurante Estación Sur
Com Ennio Frederico e Ricardo Maranhão
26
gestão
93 Uma Introdução à Filosofia Organizacional
e negócios
94 Educação Financeira em Cinco Passos [nOVO]
Dedicado a crianças de 9 a 12 anos de idade
Com Ana Paula Hornos e Élida Mantovani
95
96 Grandes Obras de Nietzsche [NOVO]
Os Filhos e o Dinheiro
Com Ana Paula Hornos
Seis lições de liderança na pós-modernidade
97 Gestão de Pessoas [NOVO]
Uma visão da psicologia e da neurociência
Com Pedro Calabrez
história
98 O Brasil e os Conflitos Internacionais [NOVO]
Dilemas sobre ir ou não à guerra
Com Suhayla Khalil
99 Maomé e o Islamismo Original [NOVO]
100 Uma História do Terrorismo [NOVO]
101 As Dez Personagens Mais Com Leandro Karnal
Com Leandro Karnal
Influentes da História [NOVO]
Filosofia, política, literatura e religião
Com Leandrso Karnal
102 A Segunda Guerra Mundial [NOVO]
Os 70 anos do maior conflito do século 20
Com Leandro Karnal
103 Oriente Médio: Fundamentalismos e Utopias [NOVO]
Com Sidney Ferreira Leite
104 Ocidente e Oriente [NOVO]
Uma história de seus contrastes e semelhanças
Com Plinio Gomes
27
105 Ascensão e Queda dos Grandes Impérios [NOVO]
Os tronos que comandaram o mundo
Com Leandro Karnal
mente
106 O Ciúme
Companheiro obrigatório do amor
ou sintoma a ser curado?
Com Welson Barbato
107 A Neurociência Explica as Grandes Questões da Humanidade [NOVO]
Com Fabiano Moulin e Pedro Calabrez
108 Saúde do Corpo, Saúde da Mente [NOVO]
109 Freud e Proust: Ciência, Com Fabiano Moulin e Pedro Calabrez
Psicologia e Literatura [NOVO]
Com Luiz Tenório Oliveira Lima
110 Verdade e Ficção: Encontros da Arte com a Psicanálise [NOVO]
Com Sergio Zlotnic
111 Uma Psicanálise da Existência [NOVO]
Mal-estar, sofrimento e sintoma
Com Christian Dunker
112 As Faces da Melancolia [NOVO]
Visões da Psicanálise, Filosofia e Literatura
Com Pedro de Santi
28
113 Neuroeconomia e Tomada de Decisão [NOVO]
114 Carl Gustav Jung e o Livro Vermelho [NOVO]
115 Pais e Filhos nos Dias Atuais
Com Pedro Calabrez
Com Lilian Wurzba
Com Maurício de Souza Lima
116 Educar Filhos Hoje
Educação corretiva versus educação preparatória
Com Luiz Alberto Hanns
117 Para se Fazer Psicanalista [NOVO]
A formação em psicanálise
Com Welson Barbato
no feriado
118 Nietzsche e a Crítica à Democracia [NOVO]
Com Ivo da Silva Júnior
o
bras e autores
119 Tradução de Poesia: Teoria e Prática [NOVO]
120 Poder e Corrupção em Shakespeare [NOVO]
Com Paulo Henriques Britto
Ricardo 3º e outras peças fundamentais
Com José Garcez Ghirardi
121 Clássicos da Ficção Universal [NOVO]
122 Escrever Sem Teoria [NOVO]
123 Lições de Literatura Russa [NOVO]
Com Alcides Villaça, Elena Vássina, Hélder Garmes,
João Adolfo Hansen, José Garcez Ghirardi, Laura Janina
Hosiasson, Mamede Mustafa Jarouche, Marcelo Tapia,
Marcos Martinho dos Santos, Marcus Mazzari, Maria
Augusta da Costa Vieira, Marlise Vaz Bridi, Pedro Heise,
Sidney Calheiros de Lima e Verónica Galíndez Com Evandro Affonso Ferreira
Gógol, Turguêniev, Dostoiévski, Tolstói,
Tchekhov e Górki
124 Oficina de Escrita Criativa: Intermediário
125 Oficina de Escrita Criativa: Introdutório
126 Joseph Campbell e “A Jornada do Herói” [NOVO]
Com Noemi Jaffe
Com Noemi Jaffe
Com Mark Lund
29
127 Clássicos da Literatura Inglesa [NOVO]
Lewis Carroll, os poetas românticos,
Oscar Wilde e Jane Austen
128 Grandes Clássicos Franceses [NOVO]
Uma introdução aos mestres,
de Voltaire a Camus
Com Verónica Galíndez
129 Fernando Pessoa, Poeta do Interlúdio [NOVO]
Filosofia e literatura na composição
de uma identidade poética múltipla
Com Lilian Jacoto
religião
130 Introdução à Ética Budista [NOVO]
O que Buda faria?
Com Frank Usarski
131 Mitos Da Bíblia Hebraica [NOVO]
A criação do mundo, o paraíso e a Torre de Babel
Com Suzana Chwarts
132 Redenção e Salvação na Bíblia Hebraica [NOVO]
O pacto divino com o povo de Israel
Com Suzana Chwarts
133 O Sagrado e o Profano [NOVO]
A essência das religiões
Com Leandro Karnal
temas
contemporâneos
134 Ética na Mídia [NOVO]
Uma moral provisória
Com Caio Túlio Costa
135 Terrorismo e Contraterrorismo [NOVO]
Novos conflitos e novas políticas de prevenção
30
136 Estado Islâmico: Origens e Perspectivas [NOVO]
A expansão do fundamentalismo
no mundo contemporâneo
137 A Arte da Sedução
Nos negócios e no cotidiano
Com Heni Ozi Cukier
138 América: Rumos e Identidades [NOVO]
Perspectivas sobre a integração regional
Com Suhayla Khalil
139 Quatro Líderes da Política Mundial [NOVO]
Obama, Merkel, Putin e Xi Jinping
140 Capitalismo 2.1 [NOVO]
O capitalismo consciente e a realidade brasileira
Com Carla Boin, Carlos Bremer e Thomas Eckschmidt
141 Geopolítica das Grandes Potências
Com Heni Ozi Cukier
31
FÉRIAS
PROGRAMAÇÃO
REGULAR
PROGRAMAÇÃO de
artes
1
Oficina: Corpo e Expressão nas Relações Humanas
Quando 12/1, 14/1, 19/1 e 21/1 Quanto R$ 214 na inscrição + 2 parcelas de R$ 213
34
[nOVO]
O objetivo do curso é apresentar a expressão corporal em sua teoria e
as possibilidades de aplicação prática em diversas situações cotidianas
nas relações humanas – profissionais especialmente. O mundo
corporativo apropriou-se de uma leitura simplificada da expressão
corporal, utilizando-a para classificar e definir personalidades. Os
encontros procuram apresentar uma nova visão sobre o tema,
baseando-se, para tanto, no método Laban, introduzido no Brasil por
Maria Duschenes, pioneira da dança moderna no país. Fundamentado
na vivência teatral da professora em importantes grupos brasileiros,
além de sua experiência cinematográfica e televisiva, o curso realiza
uma oficina de expressão corporal com a qual os participantes
poderão trabalhar posturas, gestos, direções, além de voz, timbre e
entonações. A transformação do gesto em ação diante da vida confere
ao aluno o poder de conduzir através de sua atitude, ampliada, suas
ações, seus conceitos e sua expressão frente aos grandes desafios.
Christiane Tricerri
Atriz, diretora e produtora de teatro formada pela Escola de Comunicações
e Artes da USP, recebeu o prêmio APCA de melhor intérprete por Bella Ciao
(1982) e o prêmio Shell de Melhor Atriz de 1994 por sua atuação em A Comédia
dos Erros. Atuou com as companhias teatrais Teatro do Ornitorrinco, na qual
fez parte das montagens Ubu, Folias Physicas, Pataphisicas e Musicaes (1985)
e Sonho de Uma Noite de Verão (1992) – esta última apresentada no New York
Shakespeare Festival – entre outras, e com o Teatro Oficina, da montagem de
Mistérios Gozozos (1994). Produziu e protagonizou A Megera Domada (2008),
com direção de Cacá Rosset, e atuou na telenovela Amor à Vida (2013) e na
minissérie A Casa das Sete Mulheres (2003), ambas da TV Globo.
4 encontros
Segundas e quartas-feiras, das 20h às 22h
1 12/1 A história do gesto e a história do próprio gesto. O gesto trabalhado a partir da história
da arte, passando por Michelangelo, Da Vinci, Botticelli e outros mestres da harmonia e
estudo do corpo humano. Exercícios para encontrar seu primeiro impulso corporal: a sua
história do gesto
2 14/1 O corpo da voz. Timbre e caixas sonoras. Registros e sons vocais. Relembrando
sons musicais e as diversas sonoridades, mesmo antes da fala, com exercícios de
improvisações e memórias sonoras
3 19/1 Eixos e direções. O corpo em estado neutro. Moldando novos gestos. A compreensão de
como os eixos corporais e as direções influenciam e transformam os sons e os objetivos
de uma ação. Exercícios para assumir as imagens novas do que foi visto na pintura ou
escultura e transportar as escolhas do papel para o corpo
4 21/1 Transformando gestos em ações, ações em atitude e atitude em presença. Situações
criadas a partir de sinopses de histórias pessoais ou escolhidas, trazidas pelos próprios
alunos. Interagindo com o espaço e os outros
35
artes
2
Arte e Civilização Islâmica
Quando 23/1, 30/1, 6/2, 13/2, 20/2 e 27/2 Quanto R$ 240 na inscrição + 3 parcelas de R$ 240
A idade de ouro árabe
36
[nOVO]
A marca da arte islâmica é a ênfase na ornamentação e na supressão
do figurativismo. Seus padrões geométricos – os “arabescos” – criam
um característico efeito de simetria e de saturação gráfica. Acima de
tudo, tais estruturas não visam representar coisa alguma. Para o Islam,
usar a arte como meio de imitação seria não apenas impossível como
também indesejável, porque o mundo visível consistiria, segundo esta
perspectiva, no domínio do particular, do transitório, do aparente. O
que o artista muçulmano almeja é, isto sim, a essência das coisas.
Daí que seu percurso criativo privilegia as formas puras, abstratas
e eternas (como as da geometria), para desdenhar o simulacro em
favor do símbolo. Diversamente do que ocorre na tradição de matriz
europeia, dominada pelo figurativismo, tal linguagem não representa:
ela torna presente. O curso apresenta o caminho que o Islam trilhou
para desenvolver sua cultura estética, abordando, a cada encontro, uma
cidade emblemática na história da civilização islâmica.
Plínio Gomes
Mestre em história pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da
USP. É autor de Um Herege Vai ao Paraíso (Companhia das Letras, 1997).
6 encontros
Sextas-feiras, das 20h às 22h
1 23/1 Petra, manifestações artísticas árabes anteriores ao Islam. Oriente Médio, uma encruzilhada de
contatos culturais. O paganismo tribal e o surgimento de um idioma épico comum, base da
futura língua corânica. O mundo árabe helenizado, séc. 1º: os nabateus e o esplendor de Petra
2 30/1 Meca, o advento do Islam. O Oriente Médio na encruzilhada entre influências helenísticas,
mesopotâmicas e persas. Maomé, um profeta das caravanas. A consolidação do Corão e os
cinco pilares da fé. Séc. 7º
3 6/2 Damasco, a primeira fase de expansão do Islam. A morte de Maomé e sua sucessão. O
fundamento de um novo poder teocrático: o califado. Com a nova fé, uma estética original,
genuinamente islâmica, começa a ganhar forma. Sécs. 7º e 8º
4 13/2 Bagdá, apogeu da expansão territorial do califado. A nova fé se afirma a Oriente (Pérsia,
Afeganistão) e a Ocidente (Egito, Líbia, Tunísia, Península Ibérica). Baghdad, cenário das Mil e
Uma Noites, torna-se centro de um império transcontinental. Sécs. 8º e 9º
5 20/2 Cairo, centro cultural, político e teológico. A unidade religiosa e política do Islam em crise.
Cairo desafia a autoridade dos califas e institucionaliza uma nova forma de poder – o
emirato. A influência fatímida no norte da África. Séc. 10º
6 27/2 Andaluzia, a parábola do Islam na Península Ibérica. Bérberes e árabes fincam raízes na
Europa. O califado de Córdoba e a Grande Mesquita. Granada e a Alhambra. Sécs. 7º a 15
Seis Maravilhas da Arquitetura e da História
artes
3
[nOVO]
História, arte e arquitetura percorrem caminhos paralelos. O curso
refaz essa trajetória a partir da arquitetura, analisando tanto a
construção dos monumentos artísticos (a organização do espaço)
como as sociedades e os momentos históricos nos quais estes
monumentos foram edificados. Cada prédio será inserido num amplo
quadro histórico e artístico, destacando como ele pode ser a chave
de compreensão do pensamento de uma população e sua história. O
curso analisa tanto o que é visível em cada monumento como aquilo
que não pode ser percebido pela visita ao local.
Leandro Karnal
6 encontros
1
2
3
4
5
6
26/1 O Partenon de Atenas
28/1 O Templo de Jerusalém
2/2 O Panteon de Roma
4/2 O Taj Mahal
9/2 A Catedral de Notre Dame em Paris
11/2 A basílica de São Pedro no Vaticano
Doutor em História Social pela USP.
37
artes
4
Uma História do Sagrado e do Profano na Arte
Maria, Jesus e Lúcifer
[nOVO]
O curso realiza uma breve introdução à história da arte a partir das
origens das representações iconográficas de duas figuras sagradas
centrais ao cristianismo, Jesus e Maria, além das inúmeras atribuições
visuais da imagem de Lúcifer. Maria não foi sempre representada
com seu véu azul, tampouco Jesus foi sempre barbado, e Lúcifer
nem sempre teve chifres e foi vermelho – o curso pretende, portanto,
abordar as possíveis origens das simbologias cristãs máximas, e
mostrar como as representações sagradas evoluíram nestes dois
milênios de cristianismo.
Quando 29/1, 5/2 e 12/2 Quanto R$ 160 na inscrição + 2 parcelas de R$ 160
Lorenzo Merlino
38
Estilista e professor, é bacharel em moda pela FASM e pós-graduado em
história da arte pela FAAP. Com mais de 15 anos de experiência profissional
na área têxtil – participou por várias estações da Casa de Criadores e da São
Paulo Fashion Week – há quatro exerce intensa atividade acadêmica em
diversas instituições e cidades do Brasil, destacando-se pela sua abordagem
contemporânea e plural de temas tradicionais.
3 encontros
Quintas-feiras, das 20h às 22h
1 29/1 Maria e Messalina, uma associação possível? A figura e o símbolo da mulher na iconografia
protocristã e sua evolução histórica
2 5/2 Jesus e a determinação do sagrado. Sol Invictus, Mitra e Orfeu, o amálgama de Cristo?
O filho de Deus e o pai de todos
3 12/2 Lúcifer e Satã – anjo caído ou filho preferido? Azul, a cor do diabo. O surgimento e a
representação do mal no Ocidente
Introdução ao Mundo da Arte
O segredo de uma obra-prima
[nOVO]
artes
5
A arte instiga o olhar e a percepção, mas ver bem é um desafio
complexo. Em plena era das imagens, saber observá-las e interpretar
são questões centrais na comunicação pessoal e social. O objetivo
do curso é discutir a valoração da arte, a interpretação das imagens
e a percepção contemporânea do olhar. Como estímulo à prática,
obras fundamentais serão exibidas e apreciadas em sua perspectiva,
composição, cores e temática.
Leandro Karnal
2 encontros
Segunda e quarta-feira, das 17h às 19h
1 23/2 Leonardo da Vinci e a Mona Lisa: O que é uma obra-prima?
2 25/2 Como ver um quadro
Quando 23/2 e 25/2 Quanto R$ 160 na inscrição + 1 parcela de R$ 160
39
40
O Cinema em Revisão
[nOVO]
Grandes filmes e tendências de 2014
cinema
6
Christian Petermann
Jornalista e crítico de cinema há 27 anos, já colaborou com veículos como a
revista SET, o Guia da Folha de S. Paulo e o programa da TV Gazeta Todo Seu.
Atualmente, é colaborador regular da revista Rolling Stone e curador do festival
semestral Cine MuBE Vitrine Independente, consultor para a ONG CineMaterna
e sócio-fundador da Abraccine (Associação Brasileira dos Críticos de Cinema).
2 encontros
Terça e quinta-feira, das 20h às 22h
1 13/1 Estados Unidos e Ásia
2 15/1 União Europeia e América Latina
Em dois encontros, o curso faz uma revisão panorâmica dos principais
lançamentos do ano nas salas de cinema de São Paulo. Num período
com número recorde de estreias, testemunhou-se uma mudança
no comportamento do mercado exibidor, que prefere lançar um
número maior de filmes com menos tempo em cartaz, como forma
de combater a pirataria e o vazamento na internet. Mesmo assim,
mídia e público elegeram seus títulos mais badalados, que vão do
humor sofisticado de Wes Anderson em O Grande Hotel Budapeste
ao sucesso independente do brasileiro Hoje Eu Quero Voltar Sozinho,
de Daniel Ribeiro; da fantasia romântica cult Ela, de Spike Jonze, à
polêmica europeia de Ninfomaníaca, de Lars Von Trier; do sucesso e
da qualidade do blockbuster X-Men: Dias de um Futuro Esquecido, de
Bryan Singer, à repercussão do novo cinema latino-americano, como
o venezuelano Pelo Malo, de Mariana Rondón. Quais foram os nomes
quentes do ano, as grandes revelações, as principais tendências, os
maiores sucessos de bilheteria, os filmes mais premiados?
Os encontros serão definidos pela origem geográfica dos
longas-metragens discutidos.
41
cinema
7
Uma Introdução ao Cinema de Ingmar Bergman
[nOVO]
O homem e o silêncio de Deus
Ingmar Bergman é um dos principais nomes do cinema mundial,
suas produções mudaram os rumos da arte e fixaram-se na cultura
contemporânea. Extremamente autoral, o diretor fez de seus filmes
obras de investigação e reflexão acerca de temas como Deus, a
mortalidade e a condição humana. Mais do que qualquer outro, o
tema do silêncio de Deus e do abandono do homem é central em
sua obra. Como, uma vez abandonado em um mundo que parece
pura falta de sentido e crueldade, o homem pode conduzir sua vida
e encontrar alguma parcela de felicidade? É essa a pergunta que
atormenta Bergman por sua carreira e uma chave para a compreensão
de seu cinema. O curso faz um panorama da obra de Ingmar
Bergman, sublinhando seus principais temas a partir dos filmes mais
significativos de sua obra.
42
Isadora Sinay
Cineasta formada pela FAAP e mestre em Ciências da Religião pela PUC-SP,
atua como crítica de cinema no site Posfácio.
4 encontros
Terças e quintas-feiras, das 20h às 22h
1 3/2 Os anos 1950: o final da década representou o início da carreira criativamente autônoma de
Bergman. Os filmes desse período começam a delinear questões que serão desenvolvidas
ao longo de sua vida, recobertos de um otimismo e um lirismo que será característico dos
primeiros filmes do diretor. Filmes abordados: Sorrisos de uma Noite de Amor, Morangos
Silvestres, O Sétimo Selo
2 5/2 A Trilogia do Silêncio. Filmes abordados: O Silêncio, Através de um Espelho, Luz de Inverno
3 10/2 Os dramas de câmara. No final dos anos 1960 e ao longo dos anos 1970, Bergman
consolida uma forma: a tradução para o cinema dos dramas de câmara feitos no teatro
por Henrik Ibsen e August Strindberg. Ao confinar seus personagens em um ambiente
doméstico hermético e opressivo, Bergman cria dramas psicológicos intensos. Ele sai do
exterior para mergulhar no interior dos personagens. Filmes abordados: Persona, Gritos e
Sussurros, Sonata de Outono
4 12/2 A fase tardia. Em 1986, Bergman anuncia o fim de sua carreira com Fanny e Alexander, mas
alguns anos depois retorna para realizar Depois do Ensaio. Ambos os filmes funcionam como
um fechamento, uma amarra para os temas que o cineasta levantou ao logo de sua carreira
e uma união das diversas fases pelas quais seu trabalho passou. Filmes abordados: Fanny e
Alexander, Depois do Ensaio
Oscar 2015
[nOVO]
Um panorama das grandes produções
cinema
8
Neste encontro, serão discutidas as qualidades dos principais
concorrentes à cobiçada estatueta dourada entregue a cada ano pela
Academia de Artes e Ciências de Hollywood, assim como também suas
possibilidades (ou não) de vencer. O encontro apresentará os filmes
e protagonistas mais fortes na corrida deste ano e os destaques que
podem surpreender, como as produções independentes – o projeto
Boyhood, de Richard Linklater, que registra a passagem real de tempo
de uma família por 12 anos, e a primeira comédia do sempre complexo
cineasta mexicano Alejandro González Iñárritu, Birdman – e os
finalistas de Filme Estrangeiro e Animação.
Christian Petermann
Atualmente, é colaborador regular da revista Rolling Stone e curador do festival
semestral Cine MuBE Vitrine Independente, consultor para a ONG CineMaterna
e sócio-fundador da Abraccine (Associação Brasileira dos Críticos de Cinema).
1 encontro
Sexta-feira, das 20h às 22h
Quando 20/2 Quanto R$ 160 na inscrição
Obs.: Recomenda-se que se assistam a todos os filmes em competição que
estejam disponíveis, pois serão exibidos na palestra apenas os trailers de alguns
dos filmes referidos.
43
economia
9
Para Entender a Economia
Por que os países enriquecem
Os cadernos de economia dos jornais falam muito sobre a inflação,
a cotação da bolsa e o déficit externo, mas não ajudam a entender
porque alguns países enriqueceram tanto nos últimos séculos
enquanto outros não prosperaram, ou o que determina os preços e
os salários em tais e tais lugares, ou, ainda, por que algumas leis que
parecem ajudar só atrapalham. Sem o uso excessivo do jargão e sem
complicações matemáticas, o curso apresenta os principais conceitos
de economia, aplicando-os a situações do cotidiano em pequena e
grande escala.
Julio Pires
44
É graduado em Economia e História, mestre e doutor em Economia pela USP.
Professor do Departamento de Economia da FEA-RP/USP e professor titular
do Departamento de Economia e do Programa de estudos Pós-Graduados em
Economia Política pela PUC-SP.
6 encontros
1 13/1 Conceitos básicos: micro e macroeconomia. Sistema econômico: o que é e qual sua
dinâmica? PIB, PNB, Renda Nacional, Renda per capita. Distribuição de renda, pobreza
e bem-estar
2 15/1 Por que alguns países são ricos e outros são pobres? Determinantes do crescimento
econômico no longo prazo
3 22/1 O papel do governo e do setor privado no crescimento econômico no curto prazo: consumo,
investimento, gastos do governo e setor externo. As funções da política econômica
4 27/1 Política monetária: como funciona? Inflação e crescimento econômico. Os diversos índices
de inflação. Atuação do Banco Central. O Copom e o Sistema de Metas Inflacionárias
5 29/1 Política cambial, comércio exterior e movimento de capitais no mundo: como se determina
a taxa de câmbio e qual sua importância para a economia? A estrutura da balança de
pagamentos. Qual a relação entre taxa de juros e taxa de câmbio?
6 3/2 Política fiscal: a mãe de todas as políticas econômicas? Estrutura tributária e finanças
públicas. Como o governo arrecada e gasta? Qual a importância da política fiscal para o
desenvolvimento econômico e suas inter-relações com as demais políticas econômicas
Uma Filosofia do Tempo
Bergson e a memória
[nOVO]
filosofia
10
Ao afirmar que o tempo desempenha papel relevante nas esferas
da natureza e da cultura, é preciso perguntar, inicialmente, do
que se está falando exatamente. Do tempo representado lógica e
matematicamente como articulação da realidade ou do tempo vivido
pela consciência antes das relações teóricas e práticas com o mundo
e com o próprio sujeito? Esta discussão, retomada por Bergson na
passagem do século 19 para o século 20, a partir da possibilidade
de intuir imediatamente a própria consciência, resultou numa
crítica severa das mediações que distorcem a experiência do tempo
e nas descrições literárias da realidade subjetiva do tempo. O curso
apresenta uma introdução à questão do tempo, o real e o percebido, e
suas percepções na filosofia de Henri Bergson.
5 encontros
Segundas-feiras, das 20h às 22h
1
2
3
4
5
12/1 Representação do tempo: senso comum, ciência e filosofia
19/1 Sucessão e justaposição; duração e processo de realidade
26/1 O tempo na natureza, na psicologia e na história
2/2 Transitoriedade humana: o significado da vida mortal
9/2 Descrição do tempo vivido em tendências do romance moderno
Quando 12/1, 19/1, 26/1, 2/2 e 9/2 Quanto R$ 200 na inscrição + 3 parcelas de R$ 200
Formado em Filosofia pela USP, onde obteve os títulos de mestre, doutor e
de livre-docência. É professor titular aposentado de História da Filosofia
Moderna e Contemporânea da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências
Humanas da mesma universidade e, atualmente, é professor visitante da
UFSCar. Especialista em Descartes, Bergson e Sartre, escreveu inúmeros
artigos e participou de várias coletâneas. É autor de O conhecimento de si
(Casa do Saber/Casa da Palavra, 2011), Felicidade: dos filósofos pré-socráticos
aos contemporâneos (Claridade, 2007), Descartes: a metafísica da modernidade
(Moderna, 2006), Bergson: intuição e discurso filosófico (Loyola, S/D) e Ética e
literatura em Sartre (Edunesp, 2004).
45
filosofia
11
Estética e Literatura na Alemanha
[nOVO]
A existência poética é tida como a única possibilidade de o homem
assumir o Ser e lidar com o seu esquecimento. Trata-se de enfrentar
a finitude de um mundo sem deuses, mas sem se entregar à
“armação” promovida pela técnica, que faz do ser humano um simples
objeto. Desde 1789, com a Revolução Francesa, a individualidade
humana defronta-se com uma oposição entre utopia, aventura e
experimentação e a realidade prosaica da vida regida pelas regras do
trabalho e do capital. Tendo como base autores clássicos da filosofia
e literatura alemãs como Goethe, Kant, Hegel, Schiller e Heidegger, o
curso trata de conceitos filosóficos a partir de grandes obras literárias,
e analisa os ensinamentos possíveis de uma existência sem perder de
vista o contexto histórico.
Marco Aurélio Werle
46
Professor de Estética na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
da USP, tradutor e ensaísta. Doutor em Filosofia pela USP, onde é professor
associado livre-docente no Departamento de Filosofia. Dentro da área de
Filosofia, atua principalmente nas linhas de pesquisa de Filosofia da Arte e
Estética. Suas publicações tratam principalmente de Hegel, Heidegger e da
estética da época de Goethe. Autor de A poesia na estética de Hegel (Humanitas,
2004) e A questão do fim da arte em Hegel (Hedra, 2011).
4 encontros
Quartas-feiras, das 20h às 22h
1
2
3
4
21/1 Goethe e Kant: o belo, o sublime e o gênio
28/1 Herder, Hoffmann e Schnitzler: a estética entre a realidade e o sonho
4/2 Hegel, Goethe e Schiller: a poesia do coração e a prosa da vida
11/2 Heidegger e Hölderlin: a existência poética diante da técnica moderna
Eu e os Outros
[nOVO]
O desafio das relações humanas
filosofia
12
Diversos filósofos buscaram entender melhor as complexas relações
humanas, elaborando explicações e propondo perspectivas de
observação que são um primeiro passo para tornar a vida em
sociedade suportável – ou, porque não, agradável. Viver com os outros,
afinal, é um dos maiores desafios cotidianos, sendo tarefa das mais
complexas encontrar o que o poeta Octávio Paz chamou de “nosso
semelhante dessemelhante”.
6 encontros
1
2
3
4
5
6
26/1 A invenção a si, a invenção do outro: identidade e diferença em Stuart Hall
28/1 Definindo o “eu” e os “outros”: a perspectiva do enquadramento de Goffman
2/2 O entendimento com o outro: a ética racional de Jürgen Habermas
4/2 Iguais e diferentes: a abertura para o outro em Emmanuel Levinas
9/2 Compreender a complexidade do outro: Edgar Morin e a ética da humanidade
11/2 Vínculos, ligações, conexões: estar com o outro na sociedade digital
Formado em Comunicação Social pela Faculdade Cásper Líbero e doutor em
Ciências Sociais pela PUC-SP. Foi pesquisador-bolsista na School of Political,
Social and International Studies na University of East Anglia (Inglaterra).
É professor no mestrado, na graduação e na pós-graduação lato sensu na
Cásper Líbero. Também leciona no curso de Música da Faculdade Cantareira.
Coautor de O habitus na Comunicação (Paulus, 2003) e autor de Mídia e Poder
Simbólico (Paulus, 2003), Comunicação: troca cultural (Paulus, 2005), Estética
da Comunicação (Vozes, 2007), Teoria da Comunicação: ideias e conceitos
(Vozes, 2009) e Comunicação e Identidade (Paulus, 2010).
47
13
gestão e negócios
Quatro Questões Corporativas
Um olhar da filosofia
[nOVO]
O curso apresenta a leitura da filosofia organizacional para os
principais temas da gestão nos dias atuais – conflitos geracionais,
desempenho, estratégia e ética – baseando-se em grandes pensadores
e na vivência de grandes empresas. Os novos dilemas que as
organizações e seus líderes enfrentam na atualidade não mais
conseguem ser encarados com as tradicionais abordagens, técnicas
e instrumentos de gestão. Mesmo disciplinas como psicologia,
sociologia e a antropologia, que já desembarcaram neste campo há
tempos, demonstram-se esgotadas diante de tais desafios.
Alexandre Fialho
48
Mestre em Filosofia pela Faculdade de São Bento com a tese Ética nos sistemas
de avaliação de desempenho das organizações, possui MBA Executivo pela
FGV e Ohio University, MBA em finanças pelo IBMEC e PGA pela FDC e INSEAD.
Professor em diversas instituições, é presidente da consultoria Korn/Ferry para
a América Latina e conselheiro da Restoque, GJC e AACD. Foi diretor e reitor
associado da Fundação Dom Cabral.
4 encontros
Quartas e sextas-feiras, das 20h às 22h
1
2
3
4
28/1 Conflito de gerações e diversidade
30/1Desempenho
4/2 Estratégia e competição
6/2Ética
Grandes Viradas da História
O curso trata dos momentos e pessoas chave que definiram a história
do mundo e do Brasil através dos séculos, enfatizando as decisões e
estratégias que definiram uma nova etapa e fizeram o “jogo” mudar
para um novo modelo.
história
14
Leandro Karnal
6 encontros
1
2
3
4
5
6
26/1 O nascimento da Democracia: de onde surgiu esta ideia na Grécia
28/1 De seita judaica à religião universal: Paulo e a mudança no Cristianismo
2/2 Enfrentar o Mar Oceano: as navegações
4/2 Robespierre e o Estado dos cidadãos
9/2 Getúlio Vargas e o novo Estado Social
11/2 Deng Xiao Ping e a mudança do modelo chinês
49
história
15
Os Fundamentalismos do Século 21
[nOVO]
O curso trata dos fundamentalismos que marcam o século 21: o
fundamentalismo religioso, invocado a cada vez que se fala de
conflitos no Oriente Médio, mas também presente no debate cotidiano
brasileiro, e o fundamentalismo econômico, que enxerga
no liberalismo a solução para todos os problemas do país. Afinal,
o que é uma coisa e outra?
Leandro Karnal
50
2 encontros
1 23/2 Em nome de Deus: o fundamentalismo religioso
2 25/2 O fundamentalismo econômico e as políticas sociais. O que é o liberalismo?
A Odisseia
Conversa seguida de sessão de autógrafos
Casa do Saber, Cosac Naify e Livraria Martins Fontes convidam para
conversa com Christian Werner, que realizou a nova tradução
de A Odisseia (Cosac Naify, 2014). Após a conversa, haverá sessão
de autógrafos.
lançamento
16
A Odisseia traça a volta de Odisseu, herói da Guerra de Troia, a sua
terra natal, depois de vinte anos. A narrativa se divide em três
tempos principais: a situação de Penélope e do filho Telêmaco em
Ítaca e a viagem de Telêmaco; a narração das suas aventuras passadas
(cativo de Calipso, canto das sereias, ciclope e passagem pelo reino
dos mortos); regresso de Odisseu a Ítaca e morte dos pretendentes.
No encontro, o professor fala sobre o trabalho da nova tradução
da saga de Odisseu, que ressalta aspectos de oralidade da obra
de Homero.
Christian Werner
Professor livre-docente de Língua e Literatura Grega da USP, dedica-se à poesia
helênica e a Guimarães Rosa. Doutor em Letras Clássicas pela USP, realizou
estágio de pós-doutorado na Freie Universitaet Berlin e na Ruprecht-KarlsUniversität Heidelberg.
1 encontro
Segunda-feira, 19/1, das 20h às 22h
Quando 19/1 Quanto gratuito
Inscrições gratuitas pelo site, exclusivamente. Vagas limitadas e sujeitas à lotação
do espaço.
51
17
mente
Grandes Nomes da Psicanálise
Freud, Lacan, Klein e Winnicott
[nOVO]
A psicanálise busca desde a sua origem descobrir e compreender
a subjetividade, amparando-se em observações e análises do
comportamento humano. O curso faz uma introdução às ideias
fundamentais de quatro nomes centrais para o desenvolvimento
da psicanálise, realizando uma introdução à reflexão e aos métodos
de cada um desses pensadores da mente, bem como às perspectivas
da psicanálise nos dias atuais.
Pedro de Santi
52
Psicanalista, mestre em Filosofia pela USP e doutor em Psicologia Clínica pela
PUC-SP. Professor da especialização em Teoria Psicanalítica da Cogeae/PUC-SP e
de Psicologia da Comunicação Social da ESPM. Autor dos livros Desejo e adição
nas relações de consumo (Zagodoni, 2011), A construção do eu na Modernidade
(Holos, 2005), A crítica ao eu na Modernidade – em Montaigne e Freud (Casa do
Psicólogo, 2003) e coautor de Psicologia, uma (nova) introdução (Educ, 2011).
6 encontros
1
2
3
4
5
6
12/1 Sigmund Freud
14/1 Jacques Lacan
19/1 Melanie Klein
21/1 Donald Winnicott
26/1 O fim da era das “escolas”
28/1 Perspectivas da psicanálise contemporânea
Inteligência e Educação Emocional
Compreensão e manejo dos sentimentos
[nOVO]
mente
18
Raciocínio lógico, inteligência racional e pensamento frio são
atributos humanos frequentemente valorizados. Em contrapartida,
a ciência psicológica vem demonstrando, nos últimos 30 anos, que o
ser humano é um animal radicalmente emocional. A compreensão,
controle e educação das emoções, portanto, é uma habilidade
fundamental para uma vida bem-sucedida. Partindo das pesquisas
do psicólogo americano Daniel Goleman, o curso abordará a
importante questão da inteligência e educação emocional.
5 encontros
1
2
3
4
5
15/1 Emoções e sentimentos: o que são e para que servem
22/1 A natureza da inteligência emocional
29/1 Inteligência emocional nas relações afetivas (casamento, família e amigos)
5/2 Inteligência emocional no trabalho
12/2 Alfabetização emocional: educando as emoções
Pedro Calabrez
Professor titular da ESPM e professor convidado da FIA-USP, é co-coordenador
e professor convidado do curso Formação de Preferências no Cérebro Humano:
Contribuições Neuroeconômicas para a Psiquiatria Contemporânea, na pósgraduação em Psiquiatria e Psicologia Médica da Escola Paulista de Medicina
da Unifesp. Doutorando em Psiquiatria e Psicologia Médica pela mesma
instituição, atua nas áreas de psicologia, neurociências, neuroeconomia,
economia comportamental e tomadas de decisão. É sócio-diretor da NeuroVox,
empresa de consultoria e pesquisa em comportamento humano.
53
19
mente
A Espiritualidade em Jung
[nOVO]
Tema sempre presente na vida de C.G. Jung, a espiritualidade
desempenha papel fundamental em seu pensamento. Crítico feroz
do Materialismo Racionalista do final do século 19, cuja concepção
de homem e de mundo é insuficiente para abordar o sentido da
existência humana, Jung encontra nas religiões e tradições espirituais,
ocidentais e orientais, material que o permite desenvolver uma
psicologia que diz respeito à totalidade do homem, um ser que vive
no mundo material e espiritual, externo e interno, físico e psíquico,
consciente e inconsciente, ou seja, um ser que está em constante
conflito e, consequentemente, em sofrimento. Abordar quais e como
essas tradições influenciaram suas reflexões é o objetivo deste curso.
Lilian Wurzba
Psicóloga especialista em Psicologia Analítica, mestre e doutora em Ciências da
Religião pela PUC-SP. É coautora de Crítica e Profecia: A filosofia da religião em
Dostoiévski (Editora 34, 2003).
54
4 encontros
1
2
3
4
21/1 Primeiros pensamentos
28/1 O gnosticismo
4/2 As religiões orientais
11/2 O cristianismo
Psicanálise, Cinema e Sonho
O curso aborda alguns aspectos gerais sobre a relação entre cinema
e o sonhar e analisa alguns filmes clássicos recentes da perspectiva
psicanalítica. Ir ao cinema é uma experiência com grandes relações
com o sonhar. Como a psicanálise nasceu da análise de sonhos, ela logo
caiu na tentação de trabalhar os filmes como sonhos coletivos e neles
encontrar os mais importantes anseios humanos.
mente
20
Pedro de Santi
4 encontros
Quintas e terça-feira, das 20h às 22h
1
2
3
4
5/2 Aula 1
10/2 Aula 2
12/2 Aula 3
19/2 Aula 4
PUC-SP. Professor da especialização em Teoria Psicanalítica da Cogeae/PUC-SP e
de Psicologia da Comunicação Social da ESPM. Autor dos livros Desejo e adição
55
Música
21
Introdução à Música Clássica
O curso apresenta elementos que auxiliem a apreciação musical
ao trazer algumas das melhores obras e intérpretes do repertório
internacional. Conhecer a estrutura e o desenvolvimento dos
instrumentos e gêneros musicais enriquece a fruição desta que
sempre foi considerada uma das artes mais sublimes, a música
clássica.
Jornalista, tradutor, colaborador da revista Concerto, do jornal Folha de S. Paulo
e jurado do concurso de Música Prelúdio, da TV Cultura. Dá palestras nos
concertos internacionais da Sociedade de Cultura Artística e nas óperas do
Teatro Municipal de São Paulo. Coautor, com Alexandre Pavan, de Populares
& Eruditos (Editora Invenção, 2001), e autor de Cyro Pereira – Maestro (DBA
Editora, 2005) e dos audiolivros História da Música Clássica (Livro Falante,
2008), Alma Brasileira: A Trajetória de Villa-Lobos (Livro Falante, 2011) e Chopin:
O Poeta do Piano (Livro Falante, 2012).
56
4 encontros
1 13/1 Os instrumentos de orquestra. Os naipes ou famílias que compõem a sinfônica moderna:
cordas, madeiras, metais e percussão
2 15/1 A voz humana. O repertório vocal e seus registros: soprano, mezzo-soprano, contralto,
tenor, barítono e baixo
3 20/1 O piano e seus antepassados. A história dos teclados, do órgão e do cravo até
o piano moderno
4 22/1 Introdução às formas musicais. A estrutura e o desenvolvimento de gêneros como
a música de câmara e a sinfonia
Breve Oficina de Escrita Criativa
Princípios essenciais da escrita criativa
[nOVO]
O curso mescla aulas expositivas e um trabalho intensivo de oficina
criativa, em que os alunos experimentam ativamente os aspectos
estudados acerca do tempo e do espaço na narrativa. A escrita criativa
envolve alguns segredos profissionais e a confiança progressiva
nas próprias potencialidades. Para além de estratégias meramente
técnicas, este curso visa estimular variedades de experiência com o
texto, para auxiliar escritores e interessados em geral a desenvolver
uma escrita criativa, considerando os recursos e as possibilidades da
prosa moderna e contemporânea.
no carnaval
22
Noemi Jaffe
2 encontros
Sábado, das 11h às 13h e das 14h às 16h
1 14/2 Tempo – das 11h às 13h
2 14/2 Espaço – das 14h às 16h
Quando 14/2 Quanto R$ 160 na inscrição + 1 parcela de R$ 160
Escritora e doutora em Literatura Brasileira. Autora de A Verdadeira História
do Alfabeto (Companhia das Letras, 2012), O que os cegos estão sonhando
(Editora 34, 2012), Quando nada está acontecendo (Martins Editora, 2011),
Todas as coisas pequenas (Hedra, 2005), Folha explica Macunaíma (Publifolha,
2001) e Do princípio às criaturas (USP, 2008). Atua como crítica no jornal
Folha de S.Paulo.
57
23
no carnaval
Quatro Mestres do Renascimento
Giotto, Rafael, Leonardo e Michelangelo
[nOVO]
O curso oferece uma introdução à história do Renascimento
florentino, baseada em análises pontuais e contextualizações
de obras de arte de quatro dos seus grandes nomes: Giotto,
Rafael, Leonardo e Michelangelo, artistas fundadores de novas
possibilidades plásticas e poéticas para a tradição ocidental,
compreendidas entre o início do século 14 com Giotto e o início do
século 16 com as rupturas de Michelangelo. O curso se deterá em
especial no estudo das transformações ocorridas em Florença no
século 15, local e época do nascimento da modernidade ocidental, em
seus significados mais consistentes.
Renato Brolezzi
Quando 14/2 e 16/2 Quanto R$ 214 na inscrição + 2 parcelas de R$ 213
Antropólogo formado pela Unicamp, professor de História da Arte na Facamp
(Faculdades de Campinas), professor de História da Arte e assistente de
coordenação do Serviço Educativo do MASP (Museu de Arte de São Paulo
Assis Chateaubriand).
58
4 encontros
Sábado e segunda-feira, das 11h às 13h e das 14h às 16h
1
2
3
4
14/2 Giotto e o nascimento da forma plástica ocidental – das 11h às 13h
14/2 Rafael e o nascimento do moderno Classicismo – das 14h às 16h
16/2 Leonardo e o elogio da pintura – das 11h às 13h
16/2 Michelangelo e o elogio da escultura – das 14h às 16h
Felicidade, um Roteiro Filosófico
[nOVO]
Diferentes concepções para um mesmo tema fundamental
Em sua Ética a Nicômaco, Aristóteles coloca um paradoxo fundamental
da felicidade: embora todos queiram ser felizes, a noção de “felicidade”
varia de pessoa para pessoa. O que é, então, ser feliz? Vários filósofos
desenvolveram respostas para essa pergunta, elaborando diferentes
concepções do que é a felicidade, do consumo desenfreado de
produtos até a realização pessoal.
no carnaval
24
4 encontros
1
2
3
4
14/2 Desejo, consumo e bem-estar: a felicidade é um paradoxo? – das 11h às 13h
14/2 Aristóteles e a felicidade como virtude – das 14h às 16h
16/2 Corpo feliz, mente feliz: a felicidade do Epicurismo – das 11h às 13h
16/2 O paradoxo da vontade de ser feliz em Schopenhauer – das 14h às 16h
Coautor de O habitus na Comunicação (Paulus, 2003) e autor de Mídia e Poder
Simbólico (Paulus, 2003), Comunicação: troca cultural (Paulus, 2005), Estética
da Comunicação (Vozes, 2007), Teoria da Comunicação: ideias e conceitos (Vozes,
2009) e Comunicação e Identidade (Paulus, 2010).
59
25
no carnaval
Amar e Trabalhar, Ontem e Hoje
[nOVO]
Novas respostas para a pergunta freudiana
Uma das formas que Freud usou para definir a finalidade de uma
Psicanálise foi dizer que ela deveria tornar o sujeito capaz de amar
e trabalhar. Quando se pergunta a uma pessoa se ela é feliz, esses
aspectos de sua vida têm grande influência no caráter da resposta.
O que está implicado em amar e trabalhar? A partir de um ponto de
vista psicanalítico, este curso aborda as definições de amor e trabalho,
assim como as transformações que esses aspectos fundamentais da
vida de uma pessoa têm sofrido nas últimas décadas.
Pedro de Santi
PUC-SP. Professor da especialização em Teoria Psicanalítica da Cogeae/PUC-SP
e de Psicologia da Comunicação Social da ESPM. Autor dos livros Desejo e adição
60
4 encontros
1
2
3
4
14/2 Desejos, e o que fazer com eles. Da satisfação direta à sublimação – das 11h às 13h
14/2 Amar. Da paixão ao amor – das 14h às 16h
16/2 Trabalhar. Da renúncia à realização – das 11h às 13h
16/2 Amar e trabalhar no mundo contemporâneo – das 14h às 16h
Oficina de Escrita Criativa: o Ensaio
A não ficção é utilizada no jornalismo literário e no ensaio, entre
outros, e se vale de muitas das técnicas que ficaram consagradas
na ficção, tais como a estrutura narrativa, o desenvolvimento de
personagens, a definição de cena, o estilo e o ponto de vista.
No curso, os alunos examinam várias técnicas de produção criativa
de textos não ficcionais, servindo-se da leitura de trechos de autores
reconhecidos para a criação de seu próprio texto não ficcional.
obras e autores
26
Noemi Jaffe
4 encontros
1
2
3
4
15/1 Visão geral sobre ensaio
22/1 Ensaio e subjetividade
5/2 Ensaio e opinião
12/2 Ensaio e poesia
Escritora e doutora em Literatura Brasileira. Autora de A Verdadeira História
do Alfabeto (Companhia das Letras, 2012), O que os cegos estão sonhando
(Editora 34, 2012), Quando nada está acontecendo (Martins Editora, 2011),
Todas as coisas pequenas (Hedra, 2005), Folha explica Macunaíma (Publifolha,
2001) e Do princípio às criaturas (USP, 2008). Atua como crítica no jornal
Folha de S.Paulo.
61
religião
27
Perdoar e Pecar
[nOVO]
Deus e o homem na História
A ideia de perdão envolve sentimentos e ações tão diferentes como
a culpa, o crime, o castigo, o pecado, o sofrimento, a morte, o
esquecimento e a reconciliação. Sendo um tema de fronteira, está
presente em discursos diversos como o religioso, o jurídico, o político, o
ético, o psicanalítico, entre tantos outros. O curso realiza uma filosofia
histórica que leva a pensar sobre o que significa pecar e perdoar nos
últimos e tumultuados tempos a partir da perspectiva religiosa.
Leandro Karnal
62
2 encontros
1 12/1 O prazer de pecar e a medida do perdoar: setenta vezes sete
2 14/1 Novos pecados e novos perdões
Moradias do Divino
[nOVO]
A linguagem simbólica da arquitetura hindu,
budista e muçulmana
religião
28
As religiões articulam seus ensinamentos não apenas por meio de
raciocínios verbais, mas apropriam-se de meios não-textuais para
se expressar e orientar seus adeptos. A arquitetura faz parte desses
recursos. Consciente da riqueza simbólica das construções sagradas e
da sua importância para a vida religiosa dos fiéis, o curso oferece uma
leitura das arquiteturas típicas das três religiões em questão, a saber:
o templo hindu, o stupa budista e a mesquita.
Frank Usarski
3 encontros
Terças-feiras, das 20h às 22h
1 27/1 As mensagens sutis do templo hindu
2 3/2 O simbolismo tríplice do stupa budista
3 10/2 A mesquita como manifestação da vontade divina
Pós-doutor na área de Ciência da Religião pela Universidade de Hannover
(Alemanha), livre-docente e membro do Programa de Pós-Graduação em
Ciências da Religião da PUC-SP. É autor de O Budismo e as Outras – Encontros
e Desencontros entre as Grandes Religiões (Ideias e Letras, 2009).
63
temas contemporâneos
29
A Arte de Falar
Falar para si e para os outros
A figura de Marco Antônio revertendo a posição política em Roma ao
discursar diante do corpo assassinado de César empolgou gerações
e produziu um trecho magnífico na obra de Shakespeare. Falar em
público, convencer e produzir resultados a partir da fala foi estudado
no mundo antigo, medieval e moderno como um dos eixos da vida
pública. O mundo das democracias e dos fascismos aumentou o
encanto pela retórica bem trabalhada e pela comunicação do orador
com seu público. O desenvolvimento das apresentações em empresas,
por fim, trouxe um reforço capital da necessidade de um novo tipo de
retórica. O curso, com duas aulas, trata de aspectos teóricos e práticos
sobre a arte do discurso e da retórica e destina-se aos que desejam
aprender sobre a estruturação da retórica clássica e aumentar seu
conhecimento e prática deste eixo pessoal e profissional.
Leandro Karnal
64
2 encontros
1 12/1 Parte teórica. Os tratados de retórica clássicos e modernos. O discurso público e o
conhecimento através da História. Ascensão e queda da oratória
2 14/1 Parte prática. Laboratório de retórica: exercícios práticos para a técnica de falar em público.
Atividades sobre a ideia de falar em público
A China no Século 21
[nOVO]
O centro do Império do Meio
Em mandarim, China significa Império do Meio. O fim do último
império, em 1911, resultou na instauração da República Popular da
China, caracterizada hoje como um país com dois sistemas políticos,
líder no ranking como maior economia mundial. O curso apresentará
a trajetória das mudanças (sociais, arquitetônicas, econômicas e
culturais) decorridas nas últimas décadas, fazendo um paralelo entre
o passado imperial glorioso e os reflexos da ocidentalização e suas
manifestações excêntricas – aquelas que se afastam, se desviam do
centro. Essas manifestações vêm sendo responsáveis por formar e,
em muitos casos, ditar as regras deste novo centro que influencia o
mundo, o Império do Meio.
30
4 encontros
1 20/1 O Império do Meio: a força histórica e como este passado se faz presente nos tempos atuais.
A conduta moral e ética que sempre legitimou a política dos eleitos do céu (os imperadores)
continua mantendo a unidade social neste vasto território com 56 minorias étnicas. A
transição do império para república popular
2 27/1 O requinte, a sofisticação dos objetos e as invenções chinesas de vanguarda que influenciaram
o mundo. Os grandes feitos do passado e um paralelo com as grandes realizações em curso
tais como as navegações ultramarinas e a atual presença dos chineses e as empresas em
inúmeros países; a rota da seda e sua versão do trem-bala recém-inaugurada
3 3/2 Os ambiciosos projetos arquitetônicos, urbanísticos, tecnológicos. As estratégias pragmáticas
geopolíticas e a corrida espacial. Os efeitos da ocidentalização no comportamento, nos
hábitos e nos valores da sociedade contemporânea chinesa
4 10/2 Os embates entre a tradição e a modernização. O poder do softpower, os esforços políticos
em relação à criação da imagem da China e seus aspectos culturais a serem difundidos
internacionalmente. O retorno da China como novo centro influenciador do mundo, o
Império do Meio
Fernanda Ramone
Morou em Pequim e é mestranda em Gestão da Indústria Cultural pela
Universidade de Pequim. Foi correspondente da BandNews TV, trabalhou
na Rádio Internacional da China e atua como empreendedora cultural.
Idealizadora e organizadora do DocBrazil Festival, é autora do capítulo
“A Produção Cultural na China” no Guia Brasileiro de Produção Cultural
2010-2011, Edição Sesc SP.
65
31
BRICS
[nOVO]
O que são e para onde vão os Brics
Expressão forte no mundo diplomático e financeiro, BRICS reúne
cinco países com crescente importância no cenário internacional:
Brasil, Rússia, Índia, China e, mais recentemente, África do Sul.
Há pouco tempo, estrategistas do Bank of America Merrill Lynch
recomendaram a investidores de mercados emergentes “esquecer”
Brasil e Rússia em 2015, sugerindo que se concentrem em Índia e
busquem oportunidades para aumentar a alocação em China. Como
entender esse agrupamento de nações e sua inserção na política e na
economia global? Faz sentido colocá-los num mesmo grupo? Quais
as semelhanças e as diferenças dos momentos vividos por brasileiros,
russos, indianos, chineses e sul-africanos?
Jaime Spitzcovsky
66
Jornalista e integrante do Grupo de Análise da Conjuntura Internacional
(Gacint) da USP. Foi editor internacional na Folha de S. Paulo e correspondente
do jornal em Moscou e Pequim. Fez coberturas jornalísticas de fatos marcantes
na história, como a desintegração da Iugoslávia (esteve na Croácia em
1994) e da URSS, a libertação de Nelson Mandela, a morte de Deng Xiaoping
e a devolução de Hong Kong à China. Colaborou com diversos meios de
comunicação como Band News FM, TV Cultura e BBC, entre outros.
5 encontros
1
2
3
4
5
2/2 Rússia: Putin, petróleo e política
4/2 Índia: o arranque da maior democracia do mundo
9/2 China: a economia de mercado dos comunistas
11/2 Brasil: comparação entre as potências emergentes
18/2 África do Sul: o que ela faz aqui?
Para Entender o Mundo Atual
[nOVO]
Um balanço dos principais eventos no cenário internacional
O ano de 2014 foi um ano de conflitos, que serviu como tabuleiro
para a ascensão de novos atores e a queda de antigas lideranças no
cenário geopolítico global. No curso, cada encontro trata de um dos
grandes acontecimentos que movimentaram o ano de 2014 no cenário
internacional, levantando as questões essenciais de cada momento,
e analisa seus possíveis desdobramentos, fornecendo uma base ampla
e rigorosa para entender o mundo no ano que se inicia.
32
5 encontros
1
2
3
4
5
3/2 A onda esquerdista na América Latina
5/2 O primeiro ano de Francisco e os rumos da Igreja
10/2 A Guerra Fria 2.0: Rússia e EUA e a nova zona de tensão
12/2 Terceira Guerra Mundial?
19/2 O Estado Islâmico
Jaime Spitzcovsky
67
33
Cuba e Estados Unidos
[nOVO]
Da Guerra Fria ao Reatamento
Os encontros apresentam um panorama dos conflitos entre
Cuba e Estados Unidos desde o auge da Guerra Fria ao anunciado
restabelecimento das relações diplomáticas, depois de mais de 50
anos de disputa. Essa decisão histórica, mediada pelo papa Francisco,
tem sido considerada um ponto final em um dos últimos resquícios
da Guerra Fria. Desde o final da década de 1950, as duas nações
vivem uma relação conflituosa que dá sinais de melhoras após 18
meses de negociação, possibilitadas por um conjunto particular de
fatores, entre eles a empreitada de Barack Obama em se aventurar
por uma diplomacia negligenciada pelos últimos dez presidentes
americanos, a mediação do papa Francisco e a abertura de Raúl Castro
às negociações pelo fim do embargo, que durou mais de meio século.
Flávia Marreiro
Jornalista, Reuters Institute Fellow (Universidade de Oxford), foi
correspondente da Folha de S. Paulo na Argentina e na Venezuela, país sobre
o qual escreveu para o jornal até 2013.
68
2 encontros
1 5/2 Separados por um (breve) oceano: a revolução cubana, Fidel Castro, a aliança com a União
Soviética e a ameaça comunista no quintal da América
2 12/2 Adeus à Guerra fria: por que agora? A negociação para o fim do embargo, as perspectivas
para o futuro e o que o Brasil tem a ver com isso
Rússia e Ucrânia
Os bastidores da crise econômica e política
Entre os vários participantes do tumultuado cenário internacional
corrente, a crise entre Rússia e Ucrânia não deixa de ocupar um
lugar central. São abundantes as análises sobre os acontecimentos
que envolvem os dois países, especialmente os relacionados à
crise econômica e financeira por que passa a Rússia, atribuindo-a
às sanções dos países ocidentais por sua atuação na Ucrânia. Os
encontros têm como objetivo, por meio de um resgate histórico
recente e a apresentação dos dados atuais sobre a questão da Crimeia,
analisar o tema e propiciar uma base para discussão sobre ele.
34
Lenina Pomeranz
2 encontros
1 23/1 A Rússia pós-soviética e sua inserção no cenário econômico e político internacional: de
Gorbachev a Putin. As relações com a Ucrânia, o memorando de Budapeste e o caso
particular de Sevastopol
2 30/1 A crise e sua evolução: a formação social da Ucrânia, a formação do governo Poroshenko, a
anexação da Crimeia pela Rússia, as sanções econômicas e seus efeitos. Interpretação da
crise: expressão das transformações no quadro geopolítico e na governança internacional
Professora livre-docente, associada ao Departamento de Economia da
Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP. Dedica-se
a pesquisa sobre o Processo de Transformação Sistêmica da Rússia, assunto
sobre o qual tem escritos vários artigos e capítulos de livros.
69
cursos regulares
Programação
70
71
especial
35
Amor Prático
[nOVO]
O amor, que todos desejam sentir, é muito mais sentido do que
praticado. O resultado é que se ama, mas se desrespeita, fazem-se
juras, mas humilha-se, declaram-se sentimentos, mas as atitudes
são violentas, surdas e insensíveis. No entanto, escutar, ser generoso,
companheiro, leal, comprometido, fiel, humilde e tanto mais, são
requisitos básicos para quem diz que ama. Do ambiente de trabalho
à vida pessoal, é preciso uma reeducação de relembrar conceitos
básicos do ato de amar, que são ofuscados pelo cotidiano, pelos
afazeres excessivos, pela pressa, pela necessidade de sobreviver.
Os encontros apresentam alguns pontos-chave para uma reeducação
do amor nos tempos atuais, do sentir ao praticar, em meio a todos
os percalços do cotidiano e da vida de hoje.
Leo Lama
72
Músico, poeta, dramaturgo, diretor, escritor e roteirista. Estreou como autor
de teatro aos 21 anos, com a peça Dores de amores, com Malu Mader e
Taumaturgo Ferreira, que ficou quatro anos em cartaz e foi montada em outros
países. Pela Companhia Solitária, criada por ele, montou os textos Videoclip
blues; Putas; Prisioneiro de uma canção; O amor de Madalena por Jesus;
Perdidas; O perdido coração do Cristo; Baudelaire – O pai do rock; Vampira;
O beijo da última hora; Quando os revólveres não matam; Dores de amores 2 e 3;
e Coração abandonado pelo Buddha.
4 encontros
1 26/3 O que é amor? É possível definir um sentimento tão plural? É possível, a partir da
compreensão do que não é amor, descobrir o que Amor é? Qual o afeto, qual a ética amorosa
possível para os dias de hoje? Serão investigados os novos modelos mentais que estão
surgindo e que abrem diálogo com as acepções dos antigos
2 2/4 Sexo, trabalho e dinheiro. A correlação entre as três bases materiais da existência
3 9/4Intimidade versus Proximidade: Os caminhos para desbloquear a inibição na intimidade.
A estagnação do medo de mudar, do conformismo, do “agora é tarde pra aprender”. A
diferença entre intimidade e proximidade
4 16/4 O casamento alquímico: o masculino e o feminino como duas forças simbólicas e essenciais
dentro de todo ser humano
Novos Espaços, Novos Meios, Novos Consumidores
especial
36
[nOVO]
Entre as diversas transformações pelas quais a ideia de cultura passou
nas últimas décadas, talvez a mais poderosa seja aquela promovida
pela mudança nos sujeitos e nos espaços em que ela é produzida.
O surgimento, a disseminação e a rápida evolução das novas formas
de se comunicar e interagir com o mundo deram ao ser humano a
capacidade não apenas de conhecer – e portanto demandar – mais,
mas também de analisar e provocar mudanças radicais na sociedade
e nos ambientes em que se encontra. No curso serão apresentados e
discutidos estes novos modelos de produção e consumo, a proliferação
de fetichismos visuais, as práticas de culturas digitais, propondo
um pensamento que considera o sujeito multividual e a metrópole
comunicacional como fronteiras porosas, em constante transformação,
compostas por uma infinidade de vozes e atores. Assim, o desafio
(e a crítica) não se coloca na reprodução sobre uma cultura alienante,
mas pelo contrário: nas culturas pluralizadas, cada vez mais
descentralizadas, interativas e participativas, rumo a outros meios
de entender o ser humano e o mundo.
Massimo Canevacci
Professor de Antropologia Cultural e de Arte e Culturas Digitais da Università
degli Studi di Roma La Sapienza (Itália). Atualmente é professor visitante no
Instituto de Estudos Avançados da USP.
3 encontros
1 30/3 A metrópole comunicacional: o papel da condição urbana e da cidadania transitiva na
produção material/imaterial, na afirmação do consumo performático e nas práticas das
culturas digitais. As transformações radicais dos museus, a crise tendencial dos shopping
centers e a exigência de inovações urbanísticas
2 6/4 Culturas digitais: fetichismos visuais, sincretismos culturais, consumo performático. A criação
de uma nova demanda de cultura baseada no desejo de um sujeito que se autorrepresenta e
de um espectador que “vira” ator: espect-ator
3 13/4 Sujeito multivíduo: crises da identidade fixa (industrial) e práticas de identidades múltiplas:
o “eus-multividual”, e as relações sociais e comunicacionais influenciando os rumos das
culturas inovadoras e locais
73
37
especial
Notáveis e Inesquecíveis da Canção Americana
[nOVO]
Há sempre a voz de algum cantor americano na memória afetiva
de cada um de nós. Pode ser a de Elvis Presley, Nat King Cole, Ray
Charles ou Johnny Mathis. Pode ser a de Stevie Wonder ou Tony
Bennett. Quando voltam à tona, certas melodias despertam emoções
guardadas ou abrem horizontes, convidando a um passeio novo
pela música. O curso é um animado giro com áudio e vídeo pelos
18 cantores que souberam projetar suas vozes para dar vida à
grandeza das belas canções americanas de sua época.
Zuza Homem de Mello
Musicólogo, jornalista e produtor musical. Há mais de 50 anos dedica-se ao
garimpo e à divulgação da música popular brasileira e do jazz. É autor dos
livros A era dos festivais (Editora 34, 2003), João Gilberto (Publifolha, 2001),
Música nas veias (Editora 34, 2007), Eis aqui os Bossa Nova (Editora Martins
Fontes, 2008) e Música com Z (Editora 34, 2014).
74
4 encontros
1
2
3
4
5/5 Al Jolson, Joe Williams, Harry Belafonte, Elvis Presley e Tony Bennett
12/5 Dick Haymes, Sammy Davis Jr., Bobby Short, Stevie Wonder, Lou Rawls, Fred Astaire
19/5 James Taylor, Billy Eckstine, Frankie Laine, Ray Charles
26/5 Bing Crosby, Willie Nelson, Johnny Mathis, Nat King Cole
75
especial
38
Memorial Madame Bovary
[nOVO]
A teatraula apresenta o universo crítico de Madame Bovary, romance
de Gustavo Flaubert. Considerado a primeira obra-prima da ficção
realista, Madame Bovary, que foi publicado em 1857, causou grande
controvérsia e criou um novo estilo literário. Reunindo exposição
filosófica e cena, a teatraula apresenta um aspecto novo no modo
de abordar conteúdos, já que propicia e aproxima os alunos de
uma vivência estética com o tema proposto. A análise da obra será
feita pelo dramaturgo Francisco Carlos e a interpretação, pela atriz
Fabianna Serroni, que fará a leitura encenada de passagens do livro,
acompanhados de uma trilha sonora.
O romance conta a história de Emma, uma mulher sonhadora
pequeno-burguesa, criada no campo, que aprendeu a ver a vida
através da literatura sentimental. Bonita e requintada para os
padrões provincianos, casa-se com Charles, um médico interiorano
tão apaixonado pela esposa quanto entediante. Nem mesmo o
nascimento da filha dá alegria ao indissolúvel casamento ao qual
a protagonista se sente presa. Emma, cada vez mais angustiada e
frustrada, busca no adultério uma forma de encontrar a liberdade
e a felicidade de um grande e arrebatador amor – o dos romances.
Quando a confirmar Quanto R$ 160 na inscrição
Fabianna Serroni
76
Atriz formada em Comunicação das Artes do Corpo (PUC-SP). Trabalhou no
Teatro Oficina, dirigido por Zé Celso, tendo atuado em importantes montagens
do grupo, como Bacantes, Sertões, Cacilda!!!, Banquete, Cacilda 2 (Estrela
Brasileira a Vagar), Vento Forte pra um Papagaio Subir, entre outras. Produziu e
interpretou o monólogo O Despertar de Ana, escrito e dirigido por José Rubens
Siqueira, percorrendo 42 CEUs da cidade de São Paulo. Criou a Teatraula –
aula-espetáculo, sobre as Tragédias – Antígona, Édipo Rei e Édipo em Colono, em
parceria com o jurista Willis Guerra, tendo percorrido diversas universidades
brasileiras. Na Casa do Saber apresentou diversas teatraulas com importantes
pensadores, como Clóvis de Barros Filho e Willis Guerra.
Francisco Carlos
Dramaturgo e encenador amazonense radicado em São Paulo, dirigiu mais de
40 espetáculos de sua autoria, além de shows, óperas e vídeos. Desenvolveu
trabalhos em Manaus, Belém, Brasília e Rio de Janeiro. Estudou filosofia na
Universidade do Amazonas e aplica esses conhecimentos em processos de
invenção de um teatro poético-mítico-filosófico-etnográfico. Encenou, no
Espaço dos Satyros, entre 2009 e 2011, a Mostra de Peças dos Fenômenos
Urbanos Extremos composta por: Namorados da catedral bêbada (indicada
ao Shell de melhor texto), Românticos da idade mídia e Banana mecânica.
Dirigiu e encenou, em 2011, a Tetralogia Jaguar Cibernético, de sua autoria,
no Sesc Pompeia. Atualmente coordena a Residência Teatral “Sonata
Fantasma Bandeirante” na SP-Escola de Teatro em parceria com o Instituto
de Psicologia-USP.
77
especial
39
Crime e Imprensa
[nOVO]
As garantias constitucionais individuais e a liberdade de imprensa
representam dois dos mais importantes pilares que sustentam
um Estado democrático. Por diversas vezes, a relação entre Direito
e Imprensa, áreas fundamentais para o desenvolvimento de uma
sociedade e o exercício da democracia, tem de lidar com choques e
dilemas que dizem respeito especialmente aos seus limites e poderes
dentro do Estado. O curso apresenta as visões de especialistas que
lidam com a delicada relação entre os direitos individuais e o direito
de acesso à informação. Nos encontros, os convidados abordam
temas como a ética e as fronteiras de atuação do jornalismo
e do sistema judiciário na cobertura e nos processos criminais,
iluminando questões fundamentais do debate atual sobre
liberdade, privacidade e justiça.
Antonio Claudio Mariz de Oliveira
78
Advogado criminalista há mais de 35 anos e mestre em Direito Processual
pela PUC-SP. Presidiu a Seccional Paulista da OAB de 1987 a 1991. Foi Secretário
de Justiça e de Segurança Pública de São Paulo. Já atuou em casos importantes,
como o Collorgate e o mensalão. É conselheiro no Instituto de Defesa do Direito
de Defesa (IDDD).
Eduardo Muylaert
Advogado, formado em 1968 pela USP, e foi professor da Faculdade de Direito
da PUC-SP por quase dez anos. Foi conselheiro da Associação dos Advogados
de São Paulo, da Ordem dos Advogados do Brasil, secção de São Paulo, e
membro da comissão de ética da mesma instituição. É membro do Instituto
Brasileiro de Direito Constitucional e do Instituto dos Advogados de São
Paulo. Aposentou-se como Procurador do Estado de São Paulo. Foi secretário
da Justiça e da Segurança Pública do Estado de São Paulo e presidente do
Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, do Ministério da Justiça.
Foi juiz efetivo do TRE de São Paulo.
Flavia Rahal
Advogada criminal em São Paulo. Graduada na PUC-SP, é mestre
em Direito Processual Penal pela USP.
José Renato Nalini
Doutor em Direito Constitucional pela USP, é presidente do Tribunal de
Justiça de São Paulo para o biênio 2014-2015 e professor universitário.
É membro da Academia Paulista de Letras e autor de, entre outros, de A
rebelião da toga (Millenium, 2008) e Ética ambiental (RT, 2008).
Mario Cesar Carvalho
Jornalista, atua como repórter especial da Folha de S. Paulo, jornal onde
trabalha desde 1984. É autor dos livros O cigarro (Publifolha, 1991) e
Carandiru – registro geral (Wide Publishing, 1993).
Pierre Moreau
Advogado, professor e doutor em Direito pela PUC-SP. É sócio da Moreau
Advogados, membro do Conselho de Direito do Insper e sócio da Casa do Saber.
4 encontros
1 1/4 A relação entre Direito e imprensa: o valor da informação e o valor da preservação da pessoa
Com: Antonio Claudio Mariz de Oliveira e Pierre Moreau
2 8/4 O crime e a notícia: um manual prático / Com: Flavia Rahal e Mario Cesar Carvalho
3 15/4 Do direito ao esquecimento à liberdade de expressão: os direitos do indivíduo e da sociedade
Com: Eduardo Muylaert e Pierre Moreau
4 22/4 A visão do Judiciário / Com: José Renato Nalini
79
40
artes
Introdução à Arte Moderna
[nOVO]
O curso, organizado em seis encontros, explora alguns
desdobramentos da arte moderna que repercutem mesmo nas artes
mais recentes, percorrendo o caminho de grandes mestres como
Van Gogh, Gauguin, Matisse, Kandinsky, Picasso e Duchamp. A “arte
moderna”, para vários estudiosos, caracteriza a pintura francesa
pós-romântica de Courbet e principalmente a de Manet a partir da
década de 1860. Eles foram os precursores na ruptura com a pintura
acadêmica, recorrendo a diversos procedimentos de quebra das
convenções pictóricas e da divisão da pintura em gêneros.
Denis Molino
80
Historiador da arte, mestre em Filosofia pela USP e curador assistente
do MASP (2008-2014).
6 encontros
Sábados, das 11h às 13h
1
2
3
4
5
6
21/2 Van Gogh e o Pós-impressionismo
28/2 Munch, Klimt e os simbolistas
7/3 Matisse e o Fauvismo
14/3 Expressionismo e abstração: Kandinsky e Mondrian
21/3 Picasso e o Cubismo
28/3 Duchamp e o Dadaísmo
Conservação e Restauro de Obras de Arte
artes
41
O curso, oferecido em parceria com a Pinacoteca do Estado de São Paulo,
faz uma introdução à teoria e prática em conservação de patrimônios
artístico e cultural e conta com uma visita orientada ao Laboratório
de Restauro e Conservação da Pinacoteca. Os diversos tratamentos
dedicados à conservação de obras de arte ampliaram-se desde o início
de sua aplicação em suportes tradicionais, como a pintura sobre tela,
madeira e gesso, até os dias de hoje, com o aparecimento de novos
materiais. São diversas as especialidades, que se aperfeiçoaram com
o apoio de conhecimentos técnico-científicos de outras áreas, para
garantir a conservação de obras de arte de maneira que possam ser
conhecidas e apreciadas pelas gerações futuras.
Valéria de Mendonça
3 encontros
1 4/3 A importância, a partir do século 19, de uma sistematização disciplinar para a formação de
profissionais que possam atuar dentro de coleções. Critérios éticos e metodologias
2 11/3 O trabalho desenvolvido na conservação e restauro do conjunto de obras de José Ferraz de
Almeida Junior pertencentes à coleção da Pinacoteca do Estado de São Paulo
3 18/3 Visita aos espaços do Laboratório de Conservação e Restauro da Pinacoteca, onde serão
apresentados os exames de análises científicas realizados em parceria com o Instituto
de Física da USP: aplicação de RX, luz rasante, ultravioleta, entre outros, que fornecem
informações “ocultas” da superfície visível das obras
Coordenadora do Laboratório de Conservação e Restauro da Pinacoteca
do Estado de São Paulo. Desenvolve projetos para catalogação, banco de dados
e armazenamento de coleções particulares e de outras instituições.
81
artes
42
O Colecionismo e a Constituição de Acervos
O Museu Mariano Procópio e a Pinacoteca
do Estado de São Paulo
[nOVO]
O curso trata da formação de coleções de arte e como, a partir dela,
formaram-se os acervos que, reunidos, desaguaram na criação de
dois importantes museus: o Mariano Procópio, em Minas Gerais, e a
Pinacoteca do Estado, em São Paulo. Se hoje o mercado de arte aquecido
estimula a aquisição de obras de arte por colecionadores particulares, o
período retratado pelo curso – o início do século 20, no Brasil – mostra
o movimento inverso, no qual as grandes coleções particulares é que
determinavam o rumo e o ritmo do mercado de arte. Criados no início
do século 20 e com trajetórias paralelas, os museus abrigaram, ao longo
de suas histórias, algumas das obras mais representativas da arte
brasileira. O programa inclui visita à exposição Coleções em diálogo:
Museu Mariano Procópio e Pinacoteca de São Paulo, que apresenta
um recorte da coleção do Museu Mariano Procópio em três percursos:
paisagem, história e representações do feminino.
82
Fernanda Pitta
Historiadora da arte, pesquisadora e curadora da Pinacoteca do Estado de
São Paulo e professora de História da Arte na Escola da Cidade. É bacharel
e mestre em História pela Unesp e doutora em Artes Visuais pela Escola de
Comunicação e Artes da USP, onde participa do Grupo de Estudos Arte &
Fotografia. Realizou a curadoria de Eleonore Koch: Mundo ordenado (2009)
e Junior Suci: Necessidade do Objeto (2011), no Centro Universitário Maria
Antonia. É curadora, com Valéria Piccoli, da exposição Coleções em Diálogo:
Museu Mariano Procópio e Pinacoteca de São Paulo (2014-2015).
Valéria Piccoli
Curadora-chefe da Pinacoteca do Estado de São Paulo. É graduada em
Arquitetura e Urbanismo pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP,
onde também concluiu seu mestrado e doutorado. Dedica-se a pesquisas
sobre arte no Brasil no século 19, com especial ênfase na produção dos artistas
viajantes europeus que passaram pelo país neste período. Foi curadora de
várias exposições no Brasil e exterior, entre as quais Facchinetti (CCBB, RJ,
2004), Le Brésil romantique (Musée de la Vie Romantique, Paris, 2005) e Terra
Brasilis (Centre Culturel ING, Bruxelas, 2011).
3 encontros
Segundas-feiras e uma quinta-feira, das 20h às 22h
1 9/3 Entre o gosto e a aposta: aspectos da arte estrangeira e brasileira na coleção do Museu
Mariano Procópio / Professora: Fernanda Pitta
2 16/3 Amadores de arte – o colecionismo em São Paulo nas primeiras décadas do século 20 e seus
reflexos na formação do acervo da Pinacoteca / Professora: Fernanda Pitta
3 19/3 Visita à Exposição Coleções em Diálogo: Museu Mariano Procópio e Pinacoteca de São Paulo
Professora: Valéria Piccoli
83
43
artes
Breve Introdução à Arte Antiga: Grécia e Roma
[nOVO]
Quando 14/3, 28/3, 11/4, 25/4, 9/5, 23/5, 13/6 e 27/6 Quanto R$ 256 na inscrição + 4 parcelas de R$ 256
O curso oferece uma breve introdução à história da arte e da cultura
dos povos da antiga Grécia e da Roma Imperial, baseada em análises
pontuais e contextualizações de obras de arte de escultores e
arquitetos fundadores de novas possibilidades plásticas e poéticas
que constituirão a tradição ocidental, compreendidas entre o século 8º
a.C. e o século 4º d.C. com a maturação da iconografia cristã. O curso
se deterá em especial no estudo das transformações ocorridas em
cada período, em seus significados mais consistentes.
84
Os encontros serão quinzenais, estruturados a partir de investigações
das imagens confrontadas com a bibliografia específica sobre cada
tema, período e artista. Desse modo, o conceito de antiguidade grecoromana nas artes poderá ser melhor compreendido como um processo
tenso de permanências e rupturas.
Renato Brolezzi
Antropólogo formado pela Unicamp, professor de história da arte na Facamp
(Faculdades de Campinas), professor de história da arte e assistente de
coordenação do Serviço Educativo do MASP.
8 encontros
1
2
3
4
5
6
7
8
14/3 A Grécia arcaica: introdução
28/3 O período clássico em Atenas: escultura
11/4 O período clássico em Atenas: arquitetura
25/4 A civilização helênica
9/5 Roma: introdução
23/5 O Império Romano nos séculos 1º, 2º e 3º
13/6 O Império Romano e as transformações do século 4º
27/6 O nascimento da iconografia cristã na Itália: Ravena
Quando 16/3, 23/3, 30/3, 6/4, 13/4, 27/4, 4/5 e 11/5 Quanto R$ 256 na inscrição + 4 parcelas de R$ 256
artes
44
86
História da Fotografia Contemporânea
A principal característica da fotografia contemporânea é a expressão
autoral, pois é possível reconhecer na imagem o traço particular
de cada fotógrafo. Este curso é para os interessados em entender
as diversas manifestações da fotografia contemporânea e para quem
quer se aprofundar na pesquisa fotográfica. Serão apresentadas
a história da fotografia e os elementos da pintura impressionista
e pós-impressionista e suas relações com a poesia. A arte e a
fotografia contemporâneas se originaram do Impressionismo e do
Pós-Impressionismo e a poesia é fundamental para o desenvolvimento
de qualquer artista. Por isso, a cada encontro serão discutidos os
trabalhos de cinco fotógrafos que marcaram época, acompanhados de
um poeta e de um pintor moderno. O curso abrangerá desde Niépce,
que fez a primeira foto em 1827, até Cindy Sherman e Andreas Gursky,
que venderam fotos por milhões de dólares em leilões recentes.
Claudio Edinger
Autor de 14 livros fotográficos e um romance. Começou a dar aulas de
fotografia em 1979 na Parson’s School of Design/New School e mais tarde
no International Center of Photography, ambos em Nova York. Fez palestras
sobre fotografia na New York University, Drew Universty (Nova Jersey), School
of Visual Arts e no The Maine Photographic Workshop. Recebeu prêmios
nacionais e internacionais, incluindo o Prêmio Leica (duas vezes), Prêmio
Hasselblad, Prêmio Higashikawa (Japão), Prêmio Ernst Haas (EUA), Prêmio JP
Morgan, Prêmio Pictures of The Year (EUA), Prêmio Abril, Prêmio Marc Ferrez
e, por duas vezes, recebeu o Prêmio Porto Seguro no Brasil. Suas fotos estão
nas coleções do MASP, MIS, MAM, MAC, Pinacoteca, Museu Metropolitano de
Curitiba, Metronòn (Barcelona), Higashikawa (Japão), AT&T Photo Collection
(EUA), Equity International Photo Collection (EUA), Brazil Golden Art Fund, Itaú
Cultural, Centro Cultural Banco do Brasil e nas maiores coleções particulares
de fotografia do Brasil.
8 encontros
1 16/3 Início. Fotógrafos: Niépce, Daguerre, Fox Talbot, Hercules Florence e Bayard.
Poeta: Rumi.Pintor: Édouard Manet
2 23/3 Modernos (1). Fotógrafos: Matthew Brady, Roger Fenton, Julia Margaret Cameron,
Nadar, Marc Ferrez. Poeta: Rabindranath Tagore. Pintor: Claude Monet
3 30/3 Modernos (2) – Cor. Fotógrafos: Alfred Stieglitz, Edward Steichen, Eugene Atget, Prokudin
Gorskii, August Saunder. Poeta: Fernando Pessoa. Pintor: Gustave Caillebotte
4 6/4 Câmeras portáteis. Fotógrafos: Lartigue, Munkácsi, Kertész, Cartier-Bresson, Brassai.
Poeta: Antonio Bandeira. Pintor: Pierre Renoir
5 13/4 Pós-modernos. Fotógrafos: Bernd e Hilla Becher, Jeff Wall, William Eggleston, Diane Arbus,
Garry Winogrand. Poeta: Cecília Meireles. Pintor: Paul Cézanne
6 27/4 Contemporâneos (1). Fotógrafos: Sally Mann, Joel Peter Witkin, Stephen Shore, Richard
Misrach, Cindy Sherman. Poeta: João Cabral de Mello Neto. Pintor: Pablo Picasso
7 4/5 Contemporâneos (2). Fotógrafos: Loretta Lux, Greg Crewdson, Sugimoto, Andreas Gursky,
Marina Abramovic. Poeta: Carlos Drummond de Andrade. Pintor: Vassily Kandinsky
8 11/5 Contemporâneos (3). Fotógrafos: Robert e Shana Parkeharrison, Massimo Vitali, Abelardo
Morell, Julie Blackmon, Paolo Ventura. Poeta: Manoel de Barros. Pintor: Marcel Duchamp
87
artes
45
Introdução à Arte Contemporânea
[nOVO]
O curso pretende ser um guia introdutório de experiência ao
examinar os artistas, as pinturas e os movimentos artísticos do
século 20. Nos encontros será possível explorar a emergência do
Abstracionismo, da escola de Nova York e suas ligações com a então
nova economia global, o ressurgimento do Dadaísmo, o florescimento
da Arte Pop na sociedade de consumo em massa e o refinamento
formal do Minimalismo e sua ênfase no contexto espacial. Seguindo
a premissa de que são as próprias obras que definem e esgarçam os
limites da arte, o curso procura pelos momentos de mudança que
refletem aspectos desafiadores da arte atual. Trata-se de temas vivos
na produção contemporânea e que preservam sua capacidade de
provocar dúvidas, debates e desconcertos.
88
Galciani Neves
Mestre e doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP. Atualmente, é
professora do curso de Artes Visuais, de Produção Cultural e da Pós- Graduação
em Fotografia na FAAP, no Programa de Pós-Graduação em Artes da
Universidade Federal do Ceará e na Escola Entrópica do Instituto Tomie Ohtake.
6 encontros
1 1/4 De Paris para Nova York: um novo cenário pós-pictórico: Pollock, Rothko, de Kooning, Barnet
Newman, Frank Stella
2 8/4 Tendências pop: Warhol, Rauschenberg, Roy Lichtenstein
3 15/4 A arte como um campo em expansão – o neo dada, o minimalismo, a land art: Richard
Serra, Donald Judd, Daniel Burren, Dan Flavin, Robert Smithson
4 22/4 “Arte como ideia como arte” – processos e experimentações conceituais: Kosuth,
On Kawara, Sol Lewitt
5 29/4 A escrita e o discurso como matérias plásticas: “biografismos”, ações, projetos: Bruce
Nauman, Baldessari, Lawrence Weiner, Christo
6 6/5 Na era do “tudo pode”: o que é arte? – o desfazer de fronteiras entre projeto, processo, obra
e registro: Richard Long, Joseph Beuys, Robert Barry, Walter de Maria
Arte Contemporânea e o Universo em Expansão
artes
46
[nOVO]
O curso mostra como Manet, Cézanne e Duchamp idealizaram a arte
contemporânea e explica, por meio de suas pinturas e construções,
as estratégias usadas por cada um para a mudança radical de visão
e estilo em relação aos artistas que os antecederam. Para tanto, os
encontros apresentam de maneira clara e didática, além dos autores
e suas obras, as noções básicas da Física e da Geometria necessárias
para a compreensão não só da relação entre arte e natureza
fundamental para os precursores da arte contemporânea, mas
também alguns dos principais artistas da atualidade que continuam
a se valer destes conceitos.
6 encontros
quintas-feiras, das 20h às 22h
1
2
3
4
5
6
2/4 Apresentação do curso em visita à coleção particular do professor
9/4 Manet e Cézanne: o abandono da terceira dimensão
16/4 Marcel Duchamp e a descoberta da quarta dimensão
23/4 A Física na arte contemporânea: primeira parte
30/4 A Física na arte contemporânea: segunda parte
7/5 A primeira pintura abstrata e sua relação com a Física
Fabio Faisal
Colecionador de arte há 21 anos e palestrante de arte contemporânea nas feiras
Arco (Madrid), Fiac (Paris) e SP-Arte . É médico graduado pela Universidade de
Paris 4, pós-graduado pela Universidade da Califórnia em San Francisco (EUA),
membro do Colégio Brasileiro de Radiologia e graduando em Física pela Unesp.
89
artes
47
As Artes em Platão e Aristóteles
[nOVO]
O curso apresenta as visões de Platão e Aristóteles sobre a arte e
sua definição como imitação ou representação do real, contrapondo
as duas opiniões e criando um diálogo entre estes conceitos e
as principais expressões artísticas da cultura grega. Ambos os
pensadores desenvolveram conceitos que ainda hoje influenciam
e guiam os estudos sobre arte: em Platão, a arte aparece como
imitação da natureza em sua aparência, impossibilitando qualquer
conhecimento seguro do mundo, enquanto para Aristóteles as artes
ressurgem como expressões de alívio das emoções humanas fugindo
da discussão sobre essência ou aparência.
Denis Molino
do MASP (2008-2014).
90
3 encontros
1 11/4 A arte imita a natureza ou natureza imita a arte? O conceito de arte e mimese
em Platão
2 18/4 Encanto e engodo: o pintor e o sofista como fabricantes de fantasmas
3 25/4A Poética de Aristóteles e sua armadura conceitual contra o dualismo essência
versus aparência
Introdução às Artes no Renascimento
[nOVO]
artes
48
Botticelli, da Vinci, Michelangelo, Rafael e outros mestres
O curso parte de algumas questões que renovaram o panorama
artístico de Florença no início do século 15 para um comentário sobre
obras relevantes de pintores e escultores italianos do Quattrocento
e princípio do Cinquecento. Os encontros apresentam com rigor as
produções e o pensamento deste período, representados pelo resgate
dos clássicos da Antiguidade rumo à uma exaltação do humano
e ao desenvolvimento da técnica, frutos de uma drástica mudança
no modo de se enxergar e representar o mundo.
Denis Molino
4 encontros
1 27/4 Brunelleschi, Donatello e Masaccio: a apropriação dos modelos greco-romanos
e o advento da perspectiva com ponto de fuga
2 4/5 Botticelli na corte dos Médicis: o humanismo das letras e a pintura alegórica
3 11/5 O paragone das artes, a graça e o sfumato em Leonardo da Vinci
4 18/5 Michelangelo: da terribilità ao non finito
do MASP (2008-2014).
91
artes
49
Mulheres Artistas: Uma História da Arte no Brasil
[nOVO]
Com visita guiada à exposição Mulheres artistas
O curso apresenta a atuação das primeiras mulheres artistas na
história da arte no Brasil, com o objetivo de debater a inserção e
ressonância da atuação feminina nas artes. Os encontros apresentam
a produção das primeiras artistas de destaque no contexto da arte
brasileira de fins do século 19 e início do século 20, além de analisar
os desafios da formação acadêmica, facultada às mulheres apenas em
1892. Ao debater algumas trajetórias paradigmáticas, o curso também
introduz a discussão do papel das mulheres artistas no Modernismo
brasileiro. O programa inclui uma visita guiada à exposição Mulheres
artistas, em cartaz na Pinacoteca do Estado de São Paulo, a fim de
abordar na prática a formação e a produção das mulheres artistas
no período em questão.
Ana Paula Simioni
92
Professora no Instituto de Estudos Brasileiros da USP, onde é atualmente
coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Culturas e Identidades
Brasileiras, e líder do grupo de pesquisa Arte e Poder no Brasil. É ainda
pesquisadora associada do Efisal-Cral (EHESS- Paris). Autora do livro Profissão
artista: pintoras e escultoras acadêmicas brasileiras (1844-1922).
Elaine Dias
Professora do curso de graduação e pós-graduação em História da Arte da
Unifesp. Graduada em Ciências Sociais, mestre em História da Arte e da
Cultura e doutora em História pela Unicamp. Especializou-se no Institut
National d’Histoire de l’art, (Paris). Concluiu pós-doutorado na Université
de Paris 4 e é pós-doutora pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da
USP. Autora de Paisagem e Academia – Félix-Émile Taunay e o Brasil (1824-1851),
Almeida Júnior e Pedro Américo, da Coleção Folha Grandes Pintores Brasileiros.
Fernanda Pitta
Historiadora da arte, pesquisadora e curadora da Pinacoteca do Estado de
São Paulo e professora de História da Arte na Escola da Cidade. É bacharel
e mestre em História pela Unesp e doutora em Artes Visuais pela Escola de
Comunicação e Artes da USP, onde participa do Grupo de Estudos Arte &
Fotografia. Realizou a curadoria de Eleonore Koch: Mundo ordenado (2009) e
Junior Suci: Necessidade do Objeto (2011), no Centro Universitário Maria Antonia.
É curadora, com Valéria Piccoli, da exposição Coleções em Diálogo: Museu
Mariano Procópio e Pinacoteca de São Paulo (2014-2015).
4 encontros
1
2
3
4
5/5 Os desafios da formação acadêmica / Professora: Elaine Dias
12/5 De amadoras a profissionais: as pioneiras da arte brasileira / Professora: Ana Paula Simioni
19/5 As mulheres e o Modernismo / Professora: Fernanda Pitta
26/5 Visita à exposição Mulheres artistas
93
artes
50
Arte e Natureza: Uma Nova Relação
[nOVO]
Investigações em torno do campo expandido da escultura
O curso visa apresentar e discutir uma série de intervenções
artísticas que desde a década de 1960 buscaram ampliar e colocar
em discussão a noção tradicional de escultura, além de pensar seus
desdobramentos na arte contemporânea. Esses trabalhos partiam
de lugares específicos, muitas vezes em locais não mais relacionados
ao campo puramente da arte, como a paisagem natural (no caso
do artista norte-americano Robert Smithson), estabelecendo
uma nova relação entre arte e natureza. Com isso, estendeu-se
conceitualmente a visão sobre o fazer das esculturas. Nos encontros
serão abordados exemplos nacionais e internacionais, além de
uma visita guiada exclusiva à exposição de Nelson Félix, na Estação
Pinacoteca, artista pioneiro dessa discussão no Brasil.
Taisa Palhares
94
Doutora em Estética e Filosofia da Arte pela USP. Atua desde agosto 2005
como pesquisadora e curadora permanente da Pinacoteca do Estado
de São Paulo. É autora do livro Aura: a crise da arte em Walter Benjamin
(Barracuda/Fapesp, 2006). Foi curadora das seguintes exposições: Antonio
Lizárraga: deslocamentos gráficos (Pinacoteca do Estado de São Paulo, 2006);
Modernidade negociada (Museu de Arte Moderna de São Paulo, 2007);
Amilcar de Castro e Sergio Camargo: obras em madeira (Instituto de Arte
Contemporânea, 2008); Paulo Monteiro, uma seleção – 1989/2008
(Pinacoteca do Estado de São Paulo, 2008).
3 encontros
1 6/5 Passagem da escultura moderna à contemporânea. As noções de “campo expandido” e
“espaço em obra”: Rosalind Krauss e Alberto Tassinari)
2 13/5 As relações entre arte, ciência, natureza e paisagem: Joseph Beuys, Robert Smithson, Walter
de Maria e Richard Long
3 20/5 Introdução ao trabalho de Nelson Felix, com visita guiada à exposição Nelson Félix na
Estação Pinacoteca
Joan Miró, a Força da Matéria
[nOVO]
artes
51
A obra de Joan Miró é povoada por símbolos, alguns bastante
recorrentes e figurativos, como as estrelas, os pássaros e a escada.
Por meio deles, procura representar um universo que não pode ser
decodificado pela lógica e pela razão, mas apenas apreendido pela
sensibilidade do observador. Seu desejo era “assassinar a pintura” tal
qual era conhecida, e, para tanto, impôs uma mitologia pessoal e uma
inovação até então sem precedentes no terreno da abstração. Apesar
de sua obra não poder ser enquadrada em um movimento artístico
específico, foi chamado, por André Breton, de “o mais surrealista dos
surrealistas”. Nascido em Barcelona, em 1893, Miró passou da extrema
pobreza para encerrar a carreira e a vida reconhecido como um dos
maiores artistas do século 20.
2 encontros
Sexta-feira, das 20h às 22h, e sábado, das 11h às 13h
1 12/6 O céu contra a guerra: vida e obra de Joan Miró
2 13/6 Visita à exposição no Instituto Tomie Ohtake
Paulo Miyada
Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela Faculdade de Arquitetura e
Urbanismo da USP, foi assistente de curadoria da 29ª Bienal de São Paulo
e realizou diversas outras exposições. Atualmente coordena o Núcleo de
Pesquisa e Curadoria do Instituto Tomie Ohtake e compôs a equipe curatorial
do programa Rumos do Itaú Cultural 2011-13.
95
artes
52
Oficina: Corpo e Expressão nas Relações Humanas – turma 2
96
O objetivo do curso é apresentar a expressão corporal em sua teoria e
as possibilidades de aplicação prática em diversas situações cotidianas
nas relações humanas – profissionais especialmente. O mundo
corporativo apropriou-se de uma leitura simplificada da expressão
corporal, utilizando-a para classificar e definir personalidades. Os
encontros procuram apresentar uma nova visão sobre o tema,
baseando-se, para tanto, no método Laban, introduzido no Brasil por
Maria Duschenes, pioneira da dança moderna no país. Fundamentado
na vivência teatral da professora em importantes grupos brasileiros,
além de sua experiência cinematográfica e televisiva, o curso realiza
uma oficina de expressão corporal com a qual os participantes
poderão trabalhar posturas, gestos, direções, além de voz, timbre e
entonações. A transformação do gesto em ação diante da vida confere
ao aluno o poder de conduzir através de sua atitude, ampliada, suas
ações, seus conceitos e sua expressão frente aos grandes desafios.
Christiane Tricerri
Atriz, diretora e produtora de teatro formada pela Escola de Comunicações
e Artes da USP, recebeu o prêmio APCA de melhor intérprete por Bella Ciao
(1982) e o prêmio Shell de Melhor Atriz de 1994 por sua atuação em A Comédia
dos Erros. Atuou com as companhias teatrais Teatro do Ornitorrinco, na qual
fez parte das montagens Ubu, Folias Physicas, Pataphisicas e Musicaes (1985)
e Sonho de Uma Noite de Verão (1992) – esta última apresentada no New York
Shakespeare Festival – entre outras, e com o Teatro Oficina, da montagem de
Mistérios Gozozos (1994). Produziu e protagonizou A Megera Domada (2008),
com direção de Cacá Rosset, e atuou na telenovela Amor à Vida (2013) e na
minissérie A Casa das Sete Mulheres (2003), ambas da TV Globo.
4 encontros
1 15/6 A história do gesto e a história do próprio gesto. O gesto trabalhado a partir da história da arte,
passando por Michelangelo, Da Vinci, Botticelli e outros mestres da harmonia e estudo do corpo
humano. Exercícios para encontrar seu primeiro impulso corporal: a sua história do gesto
2 17/6 O corpo da voz. Timbre e caixas sonoras. Registros e sons vocais. Relembrando sons
musicais e as diversas sonoridades, mesmo antes da fala, com exercícios de improvisações
e memórias sonoras
3 22/6 Eixos e direções. O corpo em estado neutro. Moldando novos gestos. A compreensão de
como os eixos corporais e as direções influenciam e transformam os sons e os objetivos de
uma ação. Exercícios para assumir as imagens novas do que foi visto na pintura ou escultura
e transportar as escolhas do papel para o corpo
4 24/6 Transformando gestos em ações, ações em atitude e atitude em presença. Situações criadas
a partir de sinopses de histórias pessoais ou escolhidas, trazidas pelos próprios alunos.
Interagindo com espaço e os outros
97
ciência
53
Introdução à Teoria da Relatividade
A teoria da Relatividade Especial, descoberta por Einstein em 1905,
pulverizou a visão newtoniana de espaço e tempo. Ela ensinou que
diferentes observadores extraem diferentes conteúdos de tempo e
espaço, e que nem um nem outro são isoladamente absolutos. Essa
descoberta tem implicações filosóficas profundas e tecnológicas
também: o GPS, por exemplo, não funcionaria sem ela. Dez anos mais
tarde, Einstein surpreendeu mais uma vez o mundo, formulando
a teoria da Relatividade Geral, segundo a qual matéria e energia
distorcem o espaço-tempo, revelando a existência de corpos celestes
conceitualmente distintos, como os buracos negros, e fundando a
cosmologia moderna. O curso apresenta as bases da Relatividade
Especial e Geral, enfatizando o contexto histórico no qual se inserem
e examinando suas consequências.
98
George Matsas
Professor titular do Instituto de Física Teórica da Unesp, onde concluiu seu
doutorado, e professor livre-docente pelo Instituto de Matemática da Unicamp.
Especialista em Relatividade, é coautor do livro Buracos negros – rompendo
os limites da ficção (Vieira & Lent, 2008)
5 encontros
1 17/3 Cada um tem o seu tempo: as origens e fundamentos da Relatividade Especial
2 24/3 A gravitação como efeito da geometria do espaço-tempo: os fundamentos e os
efeitos da Relatividade Geral
3 31/3 Estrelas de nêutrons: efeitos da Relatividade Geral na astrofísica
4 7/4 Buracos negros, os derradeiros objetos relativísticos no cosmos: conceitos e observações
5 14/4 As consequências cosmológicas da Relatividade Geral: presente, passado e especulações
sobre o futuro
Introdução à Teoria do Caos
[nOVO]
ciência
54
“O bater das asas de uma borboleta no Brasil poderia iniciar um
tornado no Texas”, descrevia numa metáfora Edward Lorenz, um
dos pais da moderna Teoria do Caos. Longe de ser uma ciência da
desordem, a Teoria do Caos descreve de maneira rigorosa e precisa os
principais padrões presentes nos fenômenos que são percebidos como
periódicos e que, em geral, não o são, já que pequenas diferenças em
condições iniciais de um sistema podem implicar comportamentos
completamente inesperados em longo prazo. O curso apresentará uma
introdução à Teoria do Caos, sua história, desenvolvimentos recentes
e suas diversas aplicações aos fenômenos naturais.
Graduado, mestre e doutor pelo Instituto de Física da USP, livre-docente em
Física-Matemática pelo Instituto de Matemática, Estatística e Computação
Científica da Unicamp, onde é professor titular. Pesquisador/professor
visitante em diversas universidades e centros de pesquisa internacionais.
Foi agraciado em 2008 com o Prêmio de Reconhecimento Acadêmico
Zeferino Vaz da Unicamp e em 2014 com a Cátedra Unicamp/Santander.
Foi membro da Diretoria da Sociedade Brasileira de Física e atualmente
é um de seus Conselheiros.
4 encontros
1 21/5 Determinismo, aleatoriedade e probabilidade: mecanicismo e determinismo newtonianos.
Periodicidade e aleatoriedade: conceitos matemáticos e implicações físicas. Previsibilidade
e probabilidade
2 28/5 Caos orbital: o problema dos três corpos. Efemérides astronômicas. Gravitação universal
de Newton e a estabilidade do sistema solar
3 11/6 Universo mecânico: demônios de Laplace, cérebros de Boltzmann. Implicações profundas
do mecanicismo. Livre arbítrio e termodinâmica. Desenvolvimentos recentes e aplicações
4 18/6 Admirável mundo novo: caos quântico. Mecanicismo microscópico. (In)Distinguibilidade
quântica e suas implicações. Desenvolvimentos recentes e aplicações
Alberto Saa
99
ciência
55
Uma Introdução à Física Quântica
A física quântica consiste em um dos pilares da física moderna, além
de ser responsável por mover direta ou indiretamente algo como
30% da economia americana. Responsável pelo funcionamento de
praticamente toda a eletrônica “fina”, a física quântica revela um
aspecto da natureza que jamais poderia ter sido imaginado sem a
contribuição de pesquisadores criativos, cujos experimentos ainda
suscitam discussões entre os cientistas. O curso oferece um panorama
do mundo quântico, discutindo suas implicações revolucionárias na
vida contemporânea e na própria forma como o mundo é visto hoje.
George Matsas
Professor titular do Instituto de Física Teórica da Unesp, onde concluiu seu
doutorado, e professor livre-docente pelo Instituto de Matemática da Unicamp.
Especialista em Relatividade, é coautor do livro Buracos negros – rompendo
os limites da ficção (Vieira & Lent, 2008).
100
4 encontros
Quintas e terças-feiras, das 20h às 22h
1 25/6 O que é o princípio da complementaridade quântica? A dualidade onda-partícula e o
experimento de Elitzur-Vaidman
2 30/6 O que é o princípio da incerteza quântica e suas implicações para a energia de ponto zero
3 2/7 O que são os misteriosos estados emaranhados? O paradoxo de Einstein-Podolsky-Rosen, as
desigualdades de Bell e a prova de que o mundo é quântico
4 7/7 O casamento da Quântica com a Relatividade e seus efeitos extraordinários: os efeitos
Casimir, Unruh, Hawking e Lima-Vanzella
Orson Welles – O Pai Rebelde do Cinema Moderno
cinema
56
[nOVO]
O nome de Orson Welles é instantaneamente reconhecido como
um dos maiores diretores de Hollywood, mas também um dos mais
controversos. Sua obra mais marcante, Cidadão Kane (1941), alçou o
cineasta ao topo da história do cinema, sendo considerado até hoje
um dos fundadores do cinema moderno. Com a exibição de trechos
selecionados, o curso apresenta uma análise cronológica da produção
de Orson Welles no ano de seu centenário, discutindo os altos e baixos
de sua carreira conturbada e sua gigantesca influência para toda a
produção cinematográfica do século 20.
Christian Petermann
3 encontros
1 31/3 Os anos 1940: De Cidadão Kane (1941) ao primeiro Shakespeare, Macbeth (1948), passando
por Soberba (1942) e O estranho (1946)
2 7/4 Os anos 1950: Do segundo Shakespeare, Othello (1952), até Franz Kafka em O processo (1961),
passando por A marca da maldade (1958)
3 14/4 Os anos 1960 a 1980: O diretor não emplaca mais nenhum sucesso, e o ator atira para todos
os lados: a sátira Casino Royale (1967), de John Huston, a comédia de guerra Ardil 22 (1970),
de Mike Nichols, e o cult europeu Malpertuis (1971), de Harry Kümel
Quando 31/3, 7/4 e 14/4 Quanto R$ 240 na inscrição + 1 parcela de R$ 240
Atualmente, é colaborador regular da revista Rolling Stone, curador do festival
semestral Cine Vitrine Independente, consultor para a ONG CineMaterna e
sócio-fundador da Abraccine (Associação Brasileira dos Críticos de Cinema).
101
cinema
57
O Futuro do Cinema: Teoria e Prática
Rumos e projeções para século 21
[nOVO]
O curso trata dos rumos futuros do cinema e das produções
audiovisuais, no momento em que as experiências de produzir
(e mesmo assistir) um filme se transformam e encontram novas
possibilidades com os acelerados avanços tecnológicos. A partir de
cineastas como James Cameron, Martin Scorsese, Peter Greenaway e
Francis Ford Coppola, os encontros, apresentados por quem critica e
por quem faz cinema, trazem à tona desde as questões estéticas até
mesmo a polarização nos estilos de narrativas – das menos comerciais
às obras de grande porte e as franquias, como As aventuras de Pi ou
Star Wars 7 –, chegando até o espectador e as novas formas de assistir
ao produto final, do 3D à interatividade, que mudam radicalmente a
experiência de ver um filme.
Quando 9/6, 16/6 e 23/6 Quanto R$ 240 na inscrição + 1 parcela de R$ 240
Christian Petermann
102
Atualmente, é colaborador regular da revista Rolling Stone, curador do festival
semestral Cine Vitrine Independente, consultor para a ONG CineMaterna e
sócio-fundador da Abraccine (Associação Brasileira dos Críticos de Cinema).
3 encontros
1 9/6 As mudanças no filme em si: as novas formas de construir uma obra. Como o gosto do
espectador formata obras de ficção e como estas se adaptam para conquistar cada vez
mais espectadores. O cinema documental se reinventando na forma para continuar relevante
nos dias de hoje
1 16/6 As mudanças de quem assiste: os principais avanços tecnológicos que aceleram e otimizam o
acesso do espectador à obra final e fora das salas de cinema – 16/6
1 23/6 O futuro na prática: debate-papo com convidado a confirmar
Governo Dilma: Perspectivas e Desafios
[nOVO]
economia
58
Dilma Rousseff iniciou o seu segundo mandato em meio a um
quadro econômico e um conjunto de expectativas bastante
desfavorável: crescimento baixo, inflação no limite superior da meta,
contas públicas deficitárias e desacreditadas e déficits externos
recordes. Ao mesmo tempo, a situação internacional parece evoluir
desfavoravelmente. Nesse contexto, os encontros abordam as
possibilidades efetivas do segundo governo Dilma, discutindo
os cenários econômicos mais prováveis nos próximos anos.
Julio Pires
4 encontros
1 8/5 A evolução da economia brasileira no primeiro mandato de Dilma: crescimento, inflação,
setor externo, contas públicas, mercado de trabalho e distribuição de renda. Ortodoxia e
heterodoxia: a “nova política econômica”
2 15/5 A importância do contexto internacional: tendências da economia mundial e como elas
afetam o Brasil. Perspectivas das exportações, fluxos de capital e taxas de câmbio
3 22/5 O dilema crescimento x inflação: é possível conciliar maior crescimento com menor inflação?
O papel da política fiscal, monetária e cambial
4 29/5 Restrições estruturais ao desenvolvimento econômico: produtividade e competitividade.
O PAC e os gargalos de infraestrutura. Os problemas do sistema tributário brasileiro e a
viabilidade da reforma tributária. Educação e desenvolvimento econômico: o atraso brasileiro
Professor doutor do Departamento de Economia da FEA-RP/USP
e professor titular do Departamento de Economia e do Programa de Estudos
Pós-Graduados em Economia Política da PUC-SP.
103
59
filosofia
Reflexões Sobre o Mal na Filosofia
Com o terremoto de Lisboa, ocorrido em 1755, muitos filósofos
levantaram suas vozes e encararam a seguinte questão: há uma
justiça de Deus no mundo? Se Deus é bom e sua bondade
manifesta-se enquanto ato criador, porque há o mal no mundo?
Qual é a causa do mal que ocorre na Terra? Questão paradoxal, o mal
continua a ser objeto de assombro, terror e dúvida. O objetivo do curso
é verificar como o conceito se estabelece em suas voltas, desvios e
reviravoltas na História da Filosofia.
Filósofo e doutor em Filosofia pela PUC-SP. Realizou estágio na Université de
Caen Basse-Normandie (França). Atualmente é professor no Instituto Maria
Mater Ecclesiae do Brasil e membro da Associação Brasileira de Filosofia da
Religião (ABFR). Autor de Do reino nefasto do amor próprio (no prelo).
104
5 encontros
1
2
3
4
5
19/2 O mal na história da filosofia: o terremoto de Lisboa
26/2 Santo Agostinho: o mal físico, metafísico e moral
5/3 Blaise Pascal: qual é a origem de todos os males?
12/3 Marquês de Sade: Deus é mau
19/3 Auschwitz: o homem é mau
A Revolução Francesa
[nOVO]
filosofia
60
A Revolução Francesa foi certamente o evento histórico definidor da
Idade Moderna. Suas relações com a filosofia são bem conhecidas.
Não somente os revolucionários leram os filósofos do Iluminismo,
como os filósofos contemporâneos à Revolução pronunciaram-se a seu
respeito, seja em favor dela, seja denunciando-a. O curso propõe uma
introdução à Revolução Francesa, que até hoje continua a despertar
polêmica e a servir como baliza ideológica, pelo prisma das doutrinas
que a inspiraram e dos filósofos que a comentaram.
Pedro Pimenta
6 encontros
1
2
3
4
5
6
20/2 Montesquieu e a política como ciência
27/2 Voltaire e a crítica da religião
6/3 Rousseau e o ideal da igualdade
13/3 Burke e as causas filosóficas da revolução
20/3 Kant ou a revolução vista de longe
27/3 O legado filosófico da Revolução Francesa
Professor de História da Filosofia Moderna na USP e autor de A imaginação
crítica. Hume no século das luzes (Azougue/Pensamento Brasileiro, 2013).
105
filosofia
61
Uma Introdução a Kant
[nOVO]
O curso faz uma breve descrição da vida e das ideias de Kant, tendo
por pano de fundo sua cidade natal, Königsberg, na Alemanha,
e o contexto que então a definia. Serão abordados os eixos temáticos
que constituem as três críticas kantianas, buscando discutir
questões relacionadas ao conhecimento, à moral, ao belo e à
natureza, de modo a permitir uma rápida mas profunda imersão
na argumentação kantiana, através da análise de passagens da
Crítica da razão pura, da Fundamentação da metafísica dos costumes
e da Crítica da faculdade do juízo.
Professor livre-docente em História da Filosofia Moderna pela Unesp, é
bacharel, mestre e doutor em Filosofia pela USP. Coordenador do Centro de
Pesquisas e Estudos Kantianos Valerio Rohden e editor do periódico eletrônico
Estudos kantianos desde 2012. Membro do Centro de Filosofia da Universidade
de Lisboa e presidente da Sociedade Kant Brasileira (2010-2014), é organizador
de Kant e a biologia (Barcarolla, 2012).
106
4 encontros
Sábados, das 11h às 13h e das 14h às 16h
1 21/2 O homem e o pensador. Contexto histórico e inserção filosófica do
pensamento kantiano – das 11h às 13h
2 21/2 A razão teórica e os limites do conhecimento – das 14h às 16h
3 28/2 A razão prática e os imperativos categórico e hipotético – das 11h às 13h
4 28/2 A razão judicativa e o juízo reflexionante. Juízo estético e juízo
teleológico – das 14h às 16h
Grandes Livros da Filosofia 1
De Platão a Locke
[nOVO]
filosofia
62
O curso apresenta, sem a pretensão da cronologia, uma visão
introdutória aos livros que deveriam ser lidos em toda a história da
filosofia. Dos diálogos de Platão à obra de Locke, os maiores livros
filosóficos vêm exercendo um impacto no desenvolvimento da
sociedade, política, moralidade, economia e cultura contemporânea.
Os encontros tratam de questões e conceitos filosóficos presentes nos
grandes livros, abrindo caminho para que suas ideias complexas e
desafiadoras sejam conhecidas e debatidas posteriormente.
6 encontros
1
1
1
1
1
1
23/2Platão, A república
2/3Aristóteles, Ética a Nicômaco
9/3 Tomás de Aquino, Suma teológica
16/3 René Descartes, Meditações metafísicas
23/3 Thomas Hobbes, O Leviatã
30/3 John Locke, Ensaio acerca do entendimento humano
(Moderna, 2006), Ética e literatura em Sartre (Edunesp, 2004) e Bergson:
intuição e discurso filosófico (Loyola, 1994).
107
63
filosofia
O Que É um Ser Humano
[nOVO]
As concepções de si mesmo, de identidade e de diferença estão no
centro de um debate filosófico que dura mais de dois mil anos – e
não tem perspectiva de terminar. O modo como o ser humano se vê
passou por várias transformações ao longo da história. Da ideia de
animal racional, criada na Grécia antiga, até as questões atuais sobre
genética, a definição de ser humano é também uma questão política:
a maneira como se define o outro está ligada ao modo como se
irá tratá-lo.
108
Coautor de O habitus na Comunicação (Paulus, 2003) e autor de Mídia e poder
simbólico (Paulus, 2003), Comunicação: troca cultural (Paulus, 2005), Estética
da comunicação (Vozes, 2007), Teoria da comunicação: ideias e conceitos
(Vozes, 2009) e Comunicação e identidade (Paulus, 2010).
6 encontros
1
2
3
4
5
6
25/2 Animal político na Grécia e no Império Romano
4/3 À imagem e semelhança de Deus: o ser humano na Idade Média
11/3 Autonomia de corpo e alma: a revolução de Descartes
18/3 Razões e paixões no Iluminismo: Kant e Rousseau
25/3 Alienação e liberdade: o conceito de ser humano em Marx
1/4 A escolha radical: Sartre e a obrigação de ser livre
Devaneios Sobre a Atualidade do Capital
[nOVO]
Publicado em 1848, O Capital, de Karl Marx, entrou para a história
do pensamento como um manual obrigatório para se entender os
mecanismos de crescimento e manutenção sociedade ocidental,
desde as minúcias das relações pessoais até o complicado modelo
de enriquecimento e desenvolvimento das nações. O curso faz
uma reflexão a respeito da atualidade dos conceitos da obra,
relacionando-os com os meios de comunicação, a religião, a educação,
a linguagem e o Estado.
filosofia
64
2 encontros
Sábado, das 11h às 13h e das 14h às 16h
1 28/2 Os dois primeiros devaneios – das 11h às 13h
2 28/2 Os dois últimos devaneios – das 14h às 16h
Quando 28/2 Quanto R$ 160 na inscrição + 1 parcela de R$ 160
Graduado em Direito pela USP e em Jornalismo pela Faculdade de
Comunicação Social Cásper Líbero, mestre em Ciência Política pela
Universidade de Paris 3 – Sorbonne-Nouvelle e doutor em Ciências da
Comunicação pela USP. Obteve a Livre-Docência pela Escola de Comunicações e
Artes da USP, onde atualmente é professor. É coautor de A filosofia explica
as grandes questões da humanidade (Casa do Saber/Casa da Palavra, 2013),
A vida que vale a pena ser vivida (Vozes, 2010), O habitus na comunicação
(Paulus, 2003); organizador de Comunicação na pólis (Vozes, 2003) e autor
de Ética na comunicação (Summus, 2008).
109
65
Quando 5/3, 12/3, 19/3, 26/3, 2/4, 9/4, 16/4, 23/4, 30/4 e 7/5 Quanto R$ 320 na inscrição + 4 parcelas de R$ 320
filosofia
A Contra-História da Filosofia
110
[nOVO]
O curso apresenta o pensamento daqueles que escaparam ao cânone
da Filosofia ocidental pelo simples fato de pensarem diferente do que
ditavam os antigos mestres e detentores do conhecimento. Não se
trata, neste caso, de uma reescrita da história da Filosofia, em prol dos
vencidos sobre os vencedores, mas de um mergulho em um universo
amplo e repleto de riquezas pouco conhecidas, que por diversos
motivos é pouco explorado seja nas salas de aula, seja nas estantes das
livrarias e bibliotecas. Os encontros percorrem os períodos da história e
revelam novas formas de enxergar e compreender o mundo, apesar da
ancestralidade e valor imensurável destes conhecimentos esquecidos.
Graduado em Direito pela USP e em Jornalismo pela Faculdade de
Comunicação Social Cásper Líbero, mestre em Ciência Política pela
Universidade de Paris 3 – Sorbonne-Nouvelle e doutor em Ciências da
Comunicação pela USP. Obteve a Livre-Docência pela Escola de Comunicações
e Artes da USP, onde atualmente é professor. É coautor de A filosofia explica
as grandes questões da humanidade (Casa do Saber/Casa da Palavra, 2013),
A vida que vale a pena ser vivida (Vozes, 2010), O habitus na comunicação
(Paulus, 2003); organizador de Comunicação na pólis (Vozes, 2003) e autor
de Ética na comunicação (Summus, 2008).
10 encontros
Quintas-feiras, das 12h30 às 14h30
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
5/3 A contra-história do pensamento grego: parte 1
26/3 A contra-história do pensamento medieval: parte 1
2/4 A contra-história do pensamento medieval: parte 2
9/4 A contra-história do pensamento moderno: parte 1
30/4 A contra-história do pensamento contemporâneo: parte 1
7/5 A contra-história do pensamento contemporâneo: parte 2
A Vida entre o Vício e a Virtude: o Inferno Moral
[nOVO]
filosofia
66
O que é viver entre o vício e a virtude? Como pensa uma alma
atormentada pelos vícios? É possível achar um caminho “do meio”? O
que são virtudes e vícios na história da filosofia? Dos sofistas gregos,
de Aristóteles e Jesus ao bordel, onde encontrar uma resposta moral?
Luiz Felipe Pondé
4 encontros
1
2
3
4
7/3 Conceito de vício e virtude: entre Jerusalém e Atenas
14/3 Aprendendo a pensar com o vício: Sade e Nelson Rodrigues
21/3 Aprendendo a pensar com a virtude: estoicos e Kant
28/3 Vícios e virtudes no mundo contemporâneo
Professor da PUC-SP e da FAAP, colunista do jornal Folha de S. Paulo,
pesquisador da Fapesp, professor convidado da Universidade de Marburg, da
Universidade de Sevilla e do Kings College de Londres. É autor de O homem
insuficiente (Edusp, 2001), Contra Um mundo melhor (LeYa, 2010), Para entender
o catolicismo hoje (Benvirá, 2011) e Guia politicamente incorreto da filosofia
(LeYa, 2012), entre outras obras.
111
67
filosofia
Nietzsche e a Crítica da Cultura
[nOVO]
A filosofia da cultura de Nietzsche é inseparável de sua crítica do
processo civilizatório. Para Nietzsche, aquilo que se chama de cultura
depende, em grande parte, da internalização e espiritualização da
crueldade. Nesse contexto, muito se tem escrito sobre a noção de
raça em Nietzsche, vinculando-a aos temas nucleares de sua filosofia,
como o eterno retorno, o além-do-homem e a vontade de poder. No
entanto, reina um mal-entendido generalizado sobre o significado,
os contextos específicos e o alcance das noções de raça, criação e
domestificação na crítica nietzscheana da cultura e da civilização.
O curso pretende elucidar como esses conceitos, aliados àqueles de
impulsos e de sublimação, conduzem ao centro pulsante da filosofia
de Nietzsche, não apenas sob o ângulo da moral, mas também da
cultura e da política.
112
Professor livre-docente no Departamento de Filosofia da Unicamp.
Formado em Direito pela USP, é mestre em Filosofia pela PUC-SP e doutor
em Filosofia pela Freie Universität de Berlim (Alemanha). Reconhecido
internacionalmente como grande estudioso da obra do filósofo alemão
Friedrich Nietzsche, é autor de diversos livros, entre eles Heidegger Urgente
(Três Estrelas, 2013), Nietzsche x Kant (Casa do Saber/Casa da Palavra, 2012),
Nietzsche e para além de bem e mal (Zahar, 2005), Folha Explica Nietzsche
(Publifolha, 2000) e Sonhos e pesadelos da razão esclarecida: Nietzsche e a
Modernidade (UPF, 2000).
4 encontros
1
3
5
6
9/3 Sentido e função da noção de raça em Nietzsche
12/3 O Devir-Homem: interiorização e espiritualização da crueldade
19/3 Züchtung (Cultivo) e Zähmung (Amansamento)
26/3 Genealogia da cultura e crítica da ideologia em Nietzsche
[nOVO]
O curso, introdutório e abrangente, aborda as ideias de alguns dos
filósofos mais importantes do pensamento ocidental. Presente desde
o primeiro semestre de 2004 na programação, esta é a porta de
entrada para quem deseja ter uma visão panorâmica da história
da filosofia, de maneira acessível e rigorosa. Grandes professores
sintetizam o que foi produzido ao longo de mais de dois mil anos de
filosofia. Cada aula expõe o pensamento de um autor e suas relações
com o contexto histórico, aspectos biográficos e sua contribuição para
a filosofia. Importante ressaltar que a seleção de professores, cada um
com sua didática particular, é um menu-degustação do que há
de melhor na área de filosofia da Casa do Saber.
Ana Carolina Sória
Professora do Departamento de Filosofia da UFSCar, possui pós-doutorado
em filosofia pela USP, com estágio doutoral na Université Paris 7. Desde 2001
é membro do Grupo de Estudos de Filosofia Alemã Clássica da FFLCH-USP.
É autora de Interpretação, sentido e jogo: um estudo sobre a concepção de
fantasia em Sigmund Freud (Annablume, 2013).
Doutor em filosofia pela PUC-SP com estágio na Université de Caen BasseNormandie (França). Atualmente é professor no Instituto Maria Mater Ecclesiae
do Brasil e membro da Associação Brasileira de Filosofia da Religião (ABFR).
Autor de Do reino nefasto do amor próprio (no prelo).
Professor de História da Filosofia da Unifesp, é doutor em Filosofia pela
USP, com pós-doutorado pela Université de Rennes 1 (França). Desde 1994, é
membro fundador do Grupo de Estudos Espinosanos da USP. É pesquisador de
Filosofia Política e Filosofia moderna do Direito, em especial Espinosa, Hobbes
e os seiscentistas holandeses.
Livre-docente em Filosofia pela USP. Autor de O conhecimento de si (Casa
do Saber/Casa da Palavra, 2011), Felicidade: dos filósofos pré-socráticos aos
contemporâneos (Claridade, 2007), Descartes: a metafísica da modernidade
(Moderna, 2006), Bergson: intuição e discurso filosófico (Loyola, S/D) e Ética
e literatura em Sartre (Edunesp, 2004).
Quando 17, 24, 31/3, 7, 14, 28/4, 5, 12, 19, 26/5, 2, 9, 16, 23 e 30/6 Quanto R$ 400 na inscrição + 5 parcelas de R$ 400
Os Pensadores
filosofia
68
113
Professor adjunto de História da Filosofia da Unifesp, é doutor em filosofia
pela USP. Editor-responsável dos Cadernos Nietzsche e membro do Groupe
International des Recherches sur Nietzsche e do GEN – Grupo de Estudos
Nietzsche. É autor de Em busca de um lugar ao sol. Nietzsche e a cultura alemã
(Discurso Editorial, Editora da Unijuí, GEN, 2007), entre outros.
Marcos Nobre
Professor de Filosofia da Unicamp e pesquisador do CEBRAP. Dedica-se ao
estudo de temas e problemas da Teoria Crítica. Seu livro mais recente é
Imobilismo em movimento. Da abertura democrática ao governo Dilma, de 2013,
em que propõe um amplo balanço da redemocratização.
Maria Constança Peres Pissarra
É graduada e doutora em Filosofia pela USP, com mestrado pela PUC-SP.
Atualmente é pesquisadora associada do Núcleo de Estudos das Diversidades,
Intolerâncias e Conflitos da USP e assistente doutor da PUC-SP.
Doutor em filosofia pela USP, é pós-doutor pela Università degli Studi di Roma
Tor Vergata (Itália) e pela Université Laval (Canadá). Professor de História da
Filosofia Antiga na Unifesp.
Osvaldo Coggiola
Professor Titular de História Contemporânea da USP, é doutor em História
Comparada das Sociedades Contemporâneas pela École des Hautes Études
en Sciences Sociales (Paris), formado em História e em Economia pela
Universidade de Paris 8, professor visitante na Universidades de Roma (Itália),
Stanford (EUA), Jadvapur (Índia) e La Paz (Bolívia).
Patrícia Aranovich
Professora da Unifesp. É doutora em Filosofia pela USP e pela Universidade de
Paris 10 – Nanterre, com pós-doutorado na USP. Orienta o grupo de Estudos
Res Publica, na USP e Unifesp. É autora do livro História e política em Maquiavel
(Discurso Editorial, 2007).
114
Pedro Pimenta
Professor de Filosofia Moderna da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências
Humanas da USP. Autor de A linguagem das formas (Alameda, 2007) e
A imaginação crítica. Hume no século das luzes (Azougue/Pensamento
Brasileiro, 2013).
Roberto Bolzani Filho
Professor de História da Filosofia Antiga no Departamento de Filosofia da USP.
Mestre, doutor e livre-docente pela mesma instituição. Publicou Acadêmicos
versus pirrônicos (Alameda, 2013) e A certeza (Martins Fontes, 2014), além de
artigos em revistas especializadas.
Estudos kantianos. Membro do Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa e
presidente da Sociedade Kant Brasileira (2010-2014), é organizador de Kant e a
biologia (Barcarolla, 2012).
15 encontros
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
17/3 Sócrates e Platão/ Professor: Andrei Venturini Martins
24/3 Aristóteles/ Professor: Mauricio Pagotto Marsola
31/3 Epicuro/ Professor: Roberto Bolzani Filho
7/4 Santo Agostinho e Tomás de Aquino / Professor: Andrei Venturini Martins
14/4 Maquiavel/ Professora: Patrícia Aranovich
28/4 Descartes/ Professor: Fernando Dias Andrade
5/5 Voltaire/ Professor: Pedro Pimenta
12/5 Rousseau/ Professora: Maria Constança Peres Pissarra
19/5 Kant/ Professor: Ubirajara de Azevedo Marques
26/5 Kierkegaard/ Professora: Ana Carolina Sória
2/6 Nietzsche/ Professor: Ivo da Silva Júnior
9/6 Marx/ Professor: Osvaldo Coggiola
16/6 Sartre e Heidegger/ Professor: Franklin Leopoldo e Silva
23/6 Benjamin e Adorno/ Professor: Marcos Nobre
30/6 Hannah Arendt/ Professor: Franklin Leopoldo e Silva
115
69
filosofia
Como a Filosofia Pode Entender o Nosso Tempo
[nOVO]
A época atual leva ao limite certas ideias e valores muito caros à
modernidade, como a noção de intimidade, os (ab)usos e práticas da
política e a concepção do que é ser cidadão livre e consciente. Este
curso confronta e e testa as teorias de quatro grandes pensadores
modernos (Maquiavel, Rousseau, Locke e Montesquieu), verificando
até que ponto suas ideias contribuem para entender – e às vezes até
construir – nosso mundo. Por exemplo, os últimos prsidentes do Brasil
podem ser entendidos a partir de Maquiavel? quais subiram ao poder
pela fortuna, quais tiveram o empenho de virar a mesa e dar as cartas?
Ou quem venceu, a vaidade consumista que Rousseau condenava ou a
intimidade que ele defendia e talvez tenha criado?
116
Professor titular de Ética e Filosofia Política da Faculdade de Filosofia, Letras
e Ciências Humanas da USP, na qual se doutorou após defender mestrado na
Sorbonne. Foi professor visitante em Columbia University (NY) e diretor de
avaliação da Capes. Tem se dedicado à análise de temas como o caráter teatral
da representação política, a ideia de revolução, a democracia, a república, a
cultura política brasileira. Entre suas obras destacam-se A sociedade contra
o social: o alto custo da vida pública no Brasil (Companhia das Letras, 2000),
vencedor do Prêmio Jabuti em 2001, e A universidade e a vida atual – Fellini não
via filmes (Campus, 2003). É colunista do Valor Econômico.
4 encontros
1
2
3
4
18/3 Maquiavel: Virtú e Fortuna – Maneiras de ganhar e de conservar o poder
25/3 Rousseau: Vitória do Consumismo x Vitória da Intimidade
1/4 Locke: enfim superado? A superação de Locke pelo projeto sustentabilidade
8/4 Montesquieu: a república que não é a dele
Sigmund Freud
[nOVO]
filosofia
70
Sigmund Freud é um dos autores lapidares do pensamento
contemporâneo. Sua visão da condição humana é ímpar e ele vê o
homem como sendo tomado por três tipos de sofrimento: interno,
aquele que provém do corpo através das doenças; externo, oriundo
das catástrofes e forças poderosas da natureza; e, por fim, aquele que
nasce das relações humanas e do processo civilizatório. Qual seria a
possível solução para que o homem contemporâneo possa suportar
tamanho descontentamento? Esta é uma das questões que o curso
tentará responder a partir da interpretação de três obras que tratam
do desamparo, do ônus da civilização e das pulsões que movimentam
o homem na luta pela vida.
Filósofo e doutor em Filosofia pela PUC-SP. Realizou estágio na Université de
Caen Basse-Normandie (França). Atualmente é professor no Instituto Maria
Mater Ecclesiae do Brasil e membro da Associação Brasileira de Filosofia da
Religião (ABFR). Autor de Do reino nefasto do amor próprio (no prelo).
4 encontros
1 25/3 Introdução ao pensamento de Sigmund Freud
2 1/4 O homem adulto: uma criança desamparada. O futuro de uma ilusão
(edição: Companhia das Letras, 2014)
3 8/4 Liberdade e Segurança: a violência e patologia no processo civilizatório.
O mal-estar da civilização (edição: Companhia das Letras, 2011)
4 15/4 Uma explosão da pulsão. Pulsão e destinos da pulsão (edição: a definir)
117
71
filosofia
Moral e Religião no Século 20
[nOVO]
O que leva uma pessoa a seguir um dever? Trata-se de uma
determinação estritamente individual, pessoal, ou uma imposição
social inelutável? O sentimento de altruísmo, o amor ao outro e,
por extensão, o amor à humanidade, seriam também eles meras
construções sociais, ou sentimentos com raízes metafísicas? Tomando
essas perguntas como ponto de partida, o curso visa discutir o tema
do dever e do amor na moral e na religião, situando-os no cruzamento
das abordagens sociológica, filosófica e psicanalítica, a partir de
autores como Émile Durkheim, Sigmund Freud, Lucien Lévy-Bruhl,
Claude Lévi-Strauss e Henri Bergson.
Izilda Johanson
118
Doutora em Filosofia pela USP, é professora de Filosofia Contemporânea do
Departamento de Filosofia da Unifesp, onde coordena o Núcleo de Estudos
Bergsonianos. É autora de Bergson – pensamento e invenção (Unifesp, 2014),
e Arte e Intuição – a questão estética em Bergson (Humanitas/Fapesp, 2005).
4 encontros
1
2
3
4
26/3 A obrigação moral e a oposição de Durkheim entre o individual e o coletivo
2/4 A fontes individuais da religião em Freud
9/4 A “lógica da afetividade” de Lévy-Bruhl e a crítica de Lévi-Strauss
16/4 Os dois sentidos bergsonianos da moral e da religião
[nOVO]
filosofia
72
introdutória aos livros que deveriam ser lidos em toda a história
da filosofia. Das ideias de Berkeley à teoria do conhecimento de
Schopenhauer, os maiores livros filosóficos vêm exercendo um impacto
no desenvolvimento da sociedade, política, moralidade, economia e
cultura contemporânea. Os encontros tratam de questões e conceitos
filosóficos presentes nos grandes livros, abrindo caminho para que
suas ideias complexas e desafiadoras sejam conhecidas e debatidas
posteriormente.
6 encontros
1
2
3
4
5
6
6/4 George Berkeley, Tratado sobre os princípios do conhecimento humano
13/4 David Hume, Investigação acerca do entendimento humano
27/4 Jean-Jacques Rousseau, O contrato social
4/5 Immanuel Kant, Crítica da razão pura
11/5 G.W.F. Hegel, A fenomenologia do espírito
18/5 Arthur Schopenhauer, O mundo como vontade e representação
119
73
filosofia
Uma Introdução à Filosofia do Humano
[nOVO]
O curso apresenta uma introdução à filosofia de Baruch de Espinosa.
Rejeitada e esquecida em seu próprio tempo, ela contém várias ideias
que ajudam a enxergar o mundo contemporâneo de uma maneira
mais nítida e, porque não, mais desafiadora. Livre-arbítrio, política,
razão e paixão são alguns dos temas que o filósofo antecipou no século
17, uma época de transição em que ousadia e intolerância caminhavam
lado a lado.
120
Coautor de O habitus na comunicação (Paulus, 2003) e autor de mídia e poder
da comunicação (Vozes, 2007), Teoria da comunicação: ideias e conceitos (Vozes,
2009) e Comunicação e Identidade (Paulus, 2010).
4 encontros
1
2
3
4
8/4 Deus, mas não como imaginado: o fundamento do mundo para Espinosa
15/4 Livre-arbítrio e determinismo: a liberdade humana na Ética
29/4 Alegria, tristeza, paixões: o afeto como fundamento da vida
6/5 A política entre a razão e a emoção: o Tratado político
A Ideologia
[nOVO]
Um embate entre visão de mundo e ocultação do real
filosofia
74
A ideologia é definida no Ocidente, desde a antiguidade, como o
ocultamento do real que, por meio de estratégias bem definidas,
finge ser o verdadeiro e usurpa seu lugar. Se em uma perspectiva
filosófica clássica ela é instrumento para enganos, no universo
pós-moderno o termo parece ganhar cidadania. A ideologia, essa
autoimagem ocultadora do real, é um desafio constante a todo
investigador da verdade, seja este de esquerda ou de direita, pacifista
ou revolucionário, filósofo ou antifilósofo. Este curso busca apresentar
uma visão panorâmica das teorias sobre a ideologia, tomando como
eixo principal a concepção marxista e a da sociologia da cultura,
instaladas entre precursores clássicos como Maquiavel e Espinosa
e os críticos do século 20.
4 encontros
1
2
3
4
10/4 A noção geral de ideologia. Espinosa como precursor da crítica à ideologia
17/4 Marx como primeiro e principal teórico da ideologia
24/4 A ideologia pensada por autores não marxistas
8/5 A ideologia na pós-modernidade e na atualidade
Professor de História da Filosofia da Unifesp, é doutor em Filosofia pela USP,
com pós-doutorado pela Université de Rennes 1 (França). Desde 1994,
é membro fundador do Grupo de Estudos Espinosanos da USP. É pesquisador
de Filosofia Política e Filosofia moderna do Direito, em especial Espinosa,
Hobbes e os seiscentistas holandeses.
121
75
filosofia
Os Fantasmas do Político: Freud como Teórico Social
[nOVO]
Além de abrir o caminho para novas formas de intervenção clínica,
Freud foi também o autor de trabalhos importantes no campo da
teoria social. Atualmente negligenciados e vistos com certa suspeita,
tais trabalhos formam, no entanto, um conjunto de indagações
inovadoras sobre a natureza da sociedade de massas, a estrutura da
liderança e a função de uma teoria dos afetos como base de toda e
qualquer reflexão a respeito do político. Freud explora de maneira
sistemática os fantasmas e afetos que fundamentam a experiência
do político nas sociedades modernas. Em um momento como o atual,
em que se procura reinventar novas formas de agir politicamente,
a leitura de textos maiores de Freud torna-se necessária.
Vladimir Safatle
122
Professor livre-docente do Departamento de Filosofia da USP, doutor em
Filosofia pela Universidade de Paris 8 (França). Professor visitante das
universidades de Paris 7, Paris 8, Toulouse e Louvain. É um dos coordenadores
do Laboratório de Estudos em Teoria Social, Filosofia e Psicanálise da USP.
Autor de A paixão do negativo: Lacan e a dialética (Unesp, 2006), Folha explica
Lacan (Publifolha, 2007), entre outras obras. Colunista da revista Cult e do
jornal Folha de S.Paulo.
4 encontros
1
2
3
4
11/4
18/4
25/4
9/5
Psicanálise e os afetos da vida social moderna: medo, inveja e gratidão, desamparo
Totem e tabu: o fundamento fantasmático da autoridade
Psicologia das massas e análise do eu: os vínculos entre individualismo e autoritarismo
Moisés e o monoteísmo: o lugar do estrangeiro e a “ditadura da razão”
Paulo de Tarso e a Salvação
[nOVO]
O curso apresenta como Paulo, o apóstolo dos gentios, explica a
obtenção e a concessão da salvação aos homens em suas cartas.
A maior oferta da religião cristã certamente é a salvação. Mas como
obtê-la? Paulo de Tarso, o mais filósofo dos apóstolos, introduz um
pensamento acerca do tema em suas cartas, chamadas epístolas
paulinas.
filosofia
76
Adriano Soler
3 encontros
1 11/4 Contexto histórico da vida e da obra de Paulo de Tarso
2 18/4 Teses paulinas sobre a salvação
3 25/4 O desenvolvimento das teses e conclusões possíveis
Graduado em Filosofia, Teologia e Direito, é mestre em filosofia pela
PUC-SP. Membro do Falsafa (Grupo de Pesquisa de Filosofia Medieval Latina
e de Filosofia Medieval em Árabe) e do Cepame (Centro de Estudos em
Patrística e Medieval) da USP. Palestrante de temas relacionados a teoria
do conhecimento, religião, ética e filosofia da Ferraz Cortella Palestras.
123
77
filosofia
A Modernidade em Benjamin, Horkheimer e Adorno
[nOVO]
O curso pretende apresentar alguns aspectos da crítica da
modernidade elaborada por três dos mais importantes pensadores
ligados à chamada Escola de Frankfurt: Benjamin, Horkheimer e
Adorno. À sua maneira, cada um dos três desenvolveu conceitos
inéditos para pensar a arte e a cultura do século 20. O alcance
desses fundamentos, no entanto, levou a mal-entendidos e lugares
comuns. Para superá-los, o curso fará uma análise de temas como
a reprodutibilidade técnica da obra de arte, a aura, o mito do
esclarecimento e a indústria cultural.
Jorge Grespan
124
Professor de Teoria da História na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências
Humanas da USP, onde também se graduou em História e em Economia.
É doutor em Filosofia pela Unicamp, com estágio na Universidade de Konstanz,
Alemanha. Tem pós-doutorado na Universidade de Berlim, e é autor de
O negativo do capital (Hucitec, 1998); Revolução Francesa e Iluminismo
(Contexto, 2004) e Folha explica Marx (Publifolha, 2008).
4 encontros
1
2
3
4
16/4 A crítica da modernidade na Alemanha das primeiras décadas do século 20
23/4 Benjamin: as passagens de Paris, a história e a arte
30/4 Horkheimer e a Escola de Frankfurt
7/5 Adorno: mito e esclarecimento
A Filosofia e as Grandes Questões Atuais
O curso faz uma abordagem das questões que se fazem grandes na
vida do homem dos dias atuais a partir do pensamento de filósofos
e pensadores de todos os tempos. A amplitude dos problemas
enfrentados pela humanidade hoje em dia coloca a filosofia como
chave de leitura e compreensão dos desencontros de culturas,
desigualdades econômicas expressas na violência urbana e das
relações pessoais desenhadas em novas posições, sejam elas afetivas,
políticas ou sociais.
filosofia
78
Professor titular de Ética e Filosofia Política da Faculdade de Filosofia, Letras
e Ciências Humanas da USP, na qual se doutorou após defender mestrado na
Sorbonne. Foi professor visitante em Columbia University (NY) e diretor de
avaliação da Capes. Tem se dedicado à análise de temas como o caráter teatral
da representação política, a ideia de revolução, a democracia, a república, a
cultura política brasileira. Entre suas obras destacam-se A sociedade contra
o social: o alto custo da vida pública no Brasil (Companhia das Letras, 2000),
vencedor do Prêmio Jabuti em 2001, e A universidade e a vida atual – Fellini
não via filmes (Campus, 2003). É colunista do Valor Econômico.
6 encontros
1
2
3
4
5
6
16/4 Hobbes e a guerra civil nas cidades brasileiras
23/4 Foucault e a busca dos prazeres
30/4 Freud e o clamor do sexo
7/5 Stendhal e a disputa entre amor e vaidade
14/5 Sartre e a verdade nas relações afetivas
21/5 Montesquieu e a corrupção
125
filosofia
79
A Descoberta do Mundo
[nOVO]
O astrônomo norte-americano Carl Sagan disse certa vez que crianças
são cientistas por natureza: elas têm coragem de fazer as perguntas
das quais os adultos já desistiram. A proposta deste curso de filosofia
voltado para crianças de 9 a 12 anos é elaborar essas perguntas,
partindo de indagações feitas por grandes pensadores, algumas delas
curiosamente parecidas com questionamentos feitos na infância.
Trata-se de recuperar algumas dessas questões e trabalhar a coragem
de fazer perguntas aliada à possibilidade de se obter respostas, em
linguagem acessível e a partir dos grandes nomes da Filosofia.
126
Coautor de O habitus na comunicação (Paulus, 2003) e autor de Mídia e poder
5 encontros
1 29/4 Quem é você? Quem são os outros? Identidade e diferença em Descartes e Morin
2 6/5 Tem alguma coisa lá fora? Por que eu existo? O conhecimento, a realidade e
as ilusões segundo Platão
3 13/5 Você não manda em mim? A vida em comunidade, o governo e a política para Aristóteles
4 20/5 Você gosta de alguém? O afeto, o amor e as ligações em Espinosa
5 27/5 Por que a gente quer as coisas? A vontade e seu controle segundo Schopenhauer
Visões Filosóficas do Amor
[nOVO]
O curso percorre diferentes conceitos sobre o amor a partir da leitura
de textos filosóficos que vão das definições que Platão apresentou
em O banquete, e que se incorporaram ao imaginário popular, até o
sentido do que são o amor e o erotismo no mundo contemporâneo.
Serão abordados temas como a relação entre amor e felicidade,
conhecimento, impulso vital, desilusão, e outros temas presentes nos
textos abordados.
filosofia
80
4 encontros
1
2
3
4
5/5 Amor e conhecimento. A Filosofia com impulso erótico. O banquete e o Fedro de Platão
12/5 Amor: remédio e veneno. A Arte de amar e os Remédios do amor de Ovídio
19/5 Libertinismo, sedução, desilusão. Sade, Laclos (Ligações perigosas) e Schopenhauer
26/5 O que é erótico? Amor e sentido no mundo contemporâneo
Tor Vergata (Itália) e pela Université Laval (Canadá). Professor de História da
Filosofia Antiga na Unifesp.
127
filosofia
81
Nietzsche e o Pensamento Oriental
O curso visa discutir os pontos de convergência entre a filosofia
nietzschiana e o pensamento oriental, examinando em particular
os ensinamentos associados às figuras de Zoroastro, Buda e
Shiva Nataraja.
Scarlett Marton
128
Professora titular de filosofia contemporânea da USP. É mestre pela
Universidade Paris 1 – Sorbonne, doutora e livre-docente em Filosofia pela
USP. É autora, dentre outros livros, de Nietzsche, das forças cósmicas aos
valores humanos (UFMG, 2000), Extravagâncias: Ensaios sobre a filosofia
de Nietzsche (Discurso, 2001), A irrecusável busca de sentido. Autobiografia
intelectual (Ateliê Editorial, 2004), Nietzsche, seus leitores e suas leituras
(Barcarolla, 2010) e Nietzsche, filósofo da suspeita (Casa do Saber/Casa da
Palavra, 2010). Publicou trabalhos na Alemanha, Áustria, França, Espanha,
Estados Unidos, Venezuela, Colômbia, Bolívia, Argentina e Chile. Fundou
e coordena o GEN – Grupo de Estudos Nietzsche; é editora dos Cadernos
Nietzsche e da Coleção Sendas e Veredas. Faz parte da direção do GIRN –
Groupe International de Recherches sur Nietzsche.
6 encontros
1 5/5 Nietzsche e o Oriente: estudos, leituras, vivências
1 12/5 Zoroastro e a relação entre moral e metafísica; Zaratustra e a transvaloração
de todos os valores
1 19/5 Buda e o Anticristo: o conceito de impermanência, a noção de carma e a ideia de amor fati
1 26/5 Shiva Nataraja e Dioniso: a afirmação do vir-a-ser e a dança das forças cósmicas
Valor para Canalhas
[nOVO]
filosofia
82
Em Édipo Rei, Sófocles apresenta uma esfinge que se coloca diante dos
viajantes e lança o enigma: “decifra-me ou te devoro”. A esfinge do
mundo atual são os valores. Ou são compreendidos para que cada um
assuma as rédeas de própria existência, agindo de acordo com eles;
ou então eles devoram cada um, transformando a vida em algo cujos
valores são conceitos estranhos, irreconhecíveis. No curso, baseado em
Valor para canalhas: uma filosofia sem garantias, próximo livro de
Clóvis de Barros Filho e Júlio Pompeu, serão apresentadas as maneiras
como alguns dos maiores gênios da humanidade pensaram a questão
dos valores. Afinal, o que são e para que servem?
Júlio Pompeu
Professor do Departamento de Direito da Universidade Federal do Espírito
Santo e doutor em Psicologia na mesma instituição. Mestre em Direito pela
PUC-Rio. Autor de Somos maquiavélicos: o que Maquiavel nos ensinou sobre a
natureza humana. Autor de Somos maquiavélicos: o que Maquiavel nos ensinou
sobre a natureza humana (Objetiva, 2011) e coautor de A filosofia explica as
grandes questões da humanidade (Casa do Saber/Casa da Palavra, 2013).
4 encontros
1
2
3
4
8/5 O que são e para que servem os valores?
15/5 Os valores na Antiguidade
22/5 Os valores em Jesus e Kant
29/5 Os valores segundo o Utilitarismo
Graduado em Direito pela USP e em Jornalismo pela Faculdade de Comunicação
Social Cásper Líbero, mestre em Ciência Política pela Universidade de Paris
3 – Sorbonne-Nouvelle e doutor em Ciências da Comunicação pela USP. Obteve
a Livre-Docência pela Escola de Comunicações e Artes da USP, onde atualmente
é professor. É coautor de A filosofia explica as grandes questões da humanidade
(Casa do Saber/Casa da Palavra, 2013), A vida que vale a pena ser vivida (Vozes,
2010), O habitus na comunicação (Paulus, 2003); organizador de Comunicação na
pólis (Vozes, 2003) e autor de Ética na comunicação (Summus, 2008).
129
83
filosofia
O Que É Justiça
[nOVO]
Quando 11/5, 14/5, 18/5, 21/5, 25/5 e 28/5 Quanto R4 240 na inscrição + 3 parcelas de R$ 240
A partir de autores clássicos como Platão e Aristóteles, o curso
pretende examinar algumas das teorias da justiça mais relevantes
na história da filosofia, em discussão com o livro de Michael Sandel,
Justiça, o que é fazer a coisa certa (Civilização Brasileira, 2011), baseado
em suas aulas ministradas na Faculdade de Direito da Universidade
de Harvard. O eixo temático tem seu ponto de sustentação em
dois problemas cardinais: primeiro, as relações que podem ser
estabelecidas entre igualdade e justiça, de modo a perguntar-se se um
dos conceitos é sinônimo do outro; em seguida, as relações que podem
ser estabelecidas entre justiça e virtude: seria a justiça uma dentre
outras virtudes, ou seria a justiça igual à virtude?
130
Professor livre-docente no Departamento de Filosofia da Unicamp. Formado em
Direito pela USP, é mestre em Filosofia pela PUC-SP e doutor em Filosofia pela
Freie Universität de Berlim (Alemanha). Reconhecido internacionalmente como
grande estudioso da obra do filósofo alemão Friedrich Nietzsche, é autor de
diversos livros, entre eles Heidegger Urgente (Três Estrelas, 2013), Nietzsche x Kant
(Casa do Saber/Casa da Palavra, 2012), Nietzsche e para além de bem e mal
(Zahar, 2005), Folha Explica Nietzsche (Publifolha, 2000) e Sonhos e pesadelos
da razão esclarecida: Nietzsche e a Modernidade (UPF, 2000).
6 encontros
Segunda e quintas-feiras, das 20h às 22h
1
2
3
4
5
4
11/5 Virtude e justiça
14/5 Sentidos de igualdade: fato, valor e norma
18/5 Justiça como igualdade
21/5 Desigualdade e direito
25/5 Justiça: ética, direito e política
28/5 Teorias da justiça hoje
Uma História do Universo
[nOVO]
filosofia
84
O ser humano criou, ao longo do tempo, diferentes modos de imaginar
o cosmos e o que existe além dele. O curso propõe uma jornada
através das múltiplas imagens alimentadas pelo céu noturno em cada
sociedade, desde os mitos gregos até as investigações contemporâneas
sobre a origem da vida, passando pela fé medieval que situou Deus
entre as estrelas.
4 encontros
1
2
3
4
20/5 Do caos ao Cosmos: os mitos gregos sobre o universo
27/5 Universo, o céu e o inferno no imaginário cristão
10/6 As novas concepções de cosmos e o nascimento da ciência moderna
17/6 Big bang, supernovas, buracos negros: a concepção contemporânea do universo
131
85
filosofia
De Marx a Wittgenstein
[nOVO]
introdutória aos livros que deveriam ser lidos em toda a história da
filosofia. Do mundo em conflito de Marx à lógica de Wittgenstein,
os maiores livros filosóficos vêm exercendo um impacto no
desenvolvimento da sociedade, política, moralidade, economia e
cultura contemporânea. Os encontros tratam de questões e conceitos
filosóficos presentes nos grandes livros, abrindo caminho para que
suas ideias complexas e desafiadoras sejam conhecidas e debatidas
posteriormente.
132
6 encontros
1
2
3
4
5
6
25/5 Karl Marx, O manifesto comunista
1/6 Friedrich Nietzsche, Assim falou Zaratustra
8/6 Jean Paul Sartre, O ser e o nada
15/6 Simone de Beauvoir, O segundo sexo
22/6 Henri Bergson, Matéria e memória
29/6 Ludwig Wittgenstein, Investigações filosóficas
Oficina de Filosofia
[nOVO]
O objetivo da Oficina de Filosofia é oferecer elementos para leitura
e interpretação de textos filosóficos, bem como para a identificação
e formulação de argumentos por meio de questões da área e pelas
várias formas de expressão das quais os filósofos se valem em suas
obras. Para tanto, será utilizado o tema da felicidade e questões a ele
vinculadas, tais como o prazer, a riqueza e o amor, examinando-os em
alguns textos de diversos autores de diferentes épocas. A cada aula
será abordado um tema, discutido por meio do texto de um pensador,
e feitos exercícios de argumentação e expressão filosófica pelas
questões suscitadas pelo texto em questão.
filosofia
86
4 encontros
1 11/6 O que é uma questão filosófica e como formular um argumento em Filosofia. As imagens,
as metáforas e outros recursos expressivos. Aristóteles, felicidade, virtude e finalidade da vida
2 18/6 Destino e caráter. Necessidade e liberdade. Os trágicos. A questão dos limites entre
o que se quer e o que se pode. Amor, prazer, felicidade e dor. Sófocles, Heráclito, Platão,
Epicuro e o estoicismo
3 25/6 A moral provisória. A impossibilidade de se conceber a totalidade de variantes de uma
possível vida feliz. O dever para além da virtude. A felicidade, uma ilusão necessária?
Kant e Descartes
4 2/7 Imagens da condição humana. Existência, angústia, morte e os limites da felicidade.
Schopenhauer, Nietzsche, Freud, Camus
Tor Vergata e pela Université Laval (Canadá). Professor de História da Filosofia
Antiga na Unifesp.
133
87
filosofia
Entre o Íntimo e o Estranho
[nOVO]
O curso percorre o pensamento de Sloterdijk, Winnicott, Heidegger e
Blanchot a fim de situar o íntimo e o estranho e, a partir daí, pensar a
natureza da melancolia e da depressão bem como os caminhos do vir
a ser si mesmo e do enlouquecer.
Juliano Garcia Pessanha
Bacharel em Filosofia pela Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas
da USP, pós-graduado em Lógica e Epistemologia pela Unicamp e mestre
em Psicologia Clínica pela PUC-SP. Dirige grupos de estudos sobre filosofia e
literatura desde 1998 é autor de cinco livros, entre os quais a trilogia Sabedoria
do nunca (1999), Ignorância do sempre (2000), Certeza do agora (2002),
publicados pela Ateliê Editorial. Recebeu o prêmio Nascente (1997).
134
4 encontros
1
2
3
4
11/6 O que é espaço íntimo? (Sloterdijk, Winnicott)
18/6 O que é espaço êx-timo? (Heidegger, Blanchot)
25/6 Melancolia e depressão
2/7 O outro e o chegar a si
O Livre-Arbítrio no Pensamento de Tomás de Aquino
[nOVO]
filosofia
88
O objetivo deste curso é abordar de maneira sistematizada o que é o
livre-arbítrio para Tomás de Aquino e como ele trata do assunto nos
seus textos. Como se pode dizer com certeza se as pessoas estão onde
elas estão porque escolheram estar ou porque foi predestinado que
estivessem em determinado lugar? Tomás de Aquino, consagrado
como doutor angélico, trata deste assunto com sublime perspicácia
técnica em sua suma de teologia.
Adriano Soler
3 encontros
1 13/6 A vida e obra de Tomás de Aquino: perspectiva histórica e estrutura dos textos
2 20/6 O homem é dotado de livre-arbítrio? O livre-arbítrio é uma potência?
3 27/6 O livre-arbítrio é uma potência apetitiva? O livre-arbítrio é uma potência distinta da vontade?
Graduado em Filosofia, Teologia e Direito, é mestre em Filosofia pela
PUC-SP. Membro do Falsafa (Grupo de Pesquisa de Filosofia Medieval Latina
e de Filosofia Medieval em Árabe) e do Cepame (Centro de Estudos em
Patrística e Medieval) da USP. Palestrante de temas relacionados a teoria
do conhecimento, religião, ética e filosofia da Ferraz Cortella Palestras.
135
89
filosofia
Espiritualidade Contemporânea: Jesus como Produto
[nOVO]
As religiões competem no mercado de “bens religiosos”: festas,
significados para a vida e para o sofrimento, laços sociais e afetivos
dentro das comunidades de fiéis, casamentos, educação de filhos,
narrativas de fim de mundo, rituais mágicos ou não, ferramentas de
comunicação espiritual ou similares como TV ou mídias sociais. Jesus
aparece, nesse contexto, como não apenas um bem de consumo, mas
um “bem religioso” e símbolo de todo o processo de “commoditização”
das religiões. O curso trata do tema, observando a transformação das
religiões em bens de consumo tratados via ferramentas de marketing
e apresentando a diferença entre religião e espiritualidade e a vida
espiritual no mundo do mercado. Jesus só é bom se me ajudar a
emagrecer?
Luiz Felipe Pondé
136
Professor da PUC-SP e da FAAP, colunista do jornal Folha de S. Paulo,
pesquisador da Fapesp, professor convidado da Universidade de Marburg, da
Universidade de Sevilla e do Kings College de Londres. É autor de O homem
insuficiente (Edusp, 2001), Contra um mundo melhor (LeYa, 2010), Para entender
o catolicismo hoje (Benvirá, 2011) e Guia politicamente incorreto da filosofia
(LeYa, 2012), entre outras obras.
4 encontros
1
2
3
4
13/6 O conceito de espiritualidade no mundo contemporâneo e sua diferença da religião
20/6 O relativismo matou Deus?
27/6 A nós tudo, ao vosso reino nada! Espiritualidade submetida aos projetos do self
4/7 Jesus como commodity na era das redes sociais
A Polêmica entre “Inato” e “Adquirido”, de Descartes a Kant
[nOVO]
filosofia
90
O curso aborda o tema do conhecimento inato como fio condutor
de ideias que foram delineadas pelas filosofias de Descartes, Locke,
Leibniz, Hume e Kant. As questões da origem, do alcance e da validade
do conhecimento humano serão examinadas com base em passagens
das Meditações metafísicas, do Ensaio acerca do entendimento humano,
dos Novos ensaios sobre o entendimento humano, do Tratado da
natureza humana, da Investigação sobre o entendimento humano e,
por fim, da Crítica da razão pura.
4 encontros
Sábados, das 11h às 13h e das 14h às 16h
1
2
3
4
20/6 A tipificação das ideias e o alcance do “inato” em Descartes
20/6 A crítica de Locke ao inatismo das ideias e o inatismo mitigado de Leibniz
27/6 Hume e a naturalização do inato
27/6 A distinção entre “inato”, “a-priori” e “originariamente adquirido” em Kant
Estudos kantianos desde 2012. Membro do Centro de Filosofia da Universidade
de Lisboa e presidente da Sociedade Kant Brasileira (2010-2014), é organizador
de Kant e a biologia (Barcarolla, 2012).
137
91
filosofia
Michel Foucault, uma Filosofia do Poder
[nOVO]
Poucos pensadores se dedicaram tanto a entender o poder quanto
Foucault. Suas análises sobre o tema romperam com as concepções
clássicas, permitindo compreender o poder como algo dinâmico e que
se manifesta das mais variadas maneiras no cotidiano – da linguagem
à medicina, das câmeras de vigilância ao controle de calorias para
emagrecer. A partir de uma mistura original de História, Ciências
Sociais e Filosofia, Foucault mostrou como o poder funciona – e como
é possível escapar dele.
138
4 encontros
1
2
3
4
24/6 Binômio saber-poder: a ciência e as classificações do mundo
1/7 Discurso e a invenção do certo e do errado
8/7 Instituições e regras, obediência e disciplinas
15/7 Controlar o corpo, controlar o espírito: a invenção da biopolítica
gastronomia
92
140
Sabores da América
[nOVO]
O curso, uma parceria entre a Casa do Saber e a Academia Brasileira
de Gastronomia, apresenta um percurso teórico-experiencial da
variedade gastronômica do continente americano, com degustação
de petiscos a cada encontro e o encerramento com um jantar especial
de comidas típicas da Bacia do Prata em um restaurante típico,
junto com uma palestra e uma degustação especial de vinhos sulamericanos. Com curiosos esclarecimentos sobre as antigas origens
astecas da rica cozinha mexicana e uma viagem no tempo e no
espaço pelos exóticos acepipes amazônicos, os encontros apresentam
também os generosos pratos da cozinha “cajun”, chegando até à
surpreendente nova geração de vinhos sul-americanos.
* No valor do curso está incluído o jantar, que acontecerá no restaurante Estación
Sur (Al. Joaquim Eugenio de Lima, 1396). As bebidas (que não os vinhos da
degustação) e o estacionamento serão pagos à parte pelo participante.
A Academia Brasileira de Gastronomia é uma entidade cultural sem fins
lucrativos fundada em 2001. Formada por expoentes da sociedade brasileira e
grandes conhecedores do assunto, congrega representantes de diversos setores
que não são profissionais de cozinha e nem proprietários de restaurantes, com
a finalidade exclusiva de preservar, promover e evoluir a cultura gastronômica
própria do nosso país, em todas as suas manifestações culturais. É filiada à
Academia Internacional de Gastronomia, mais importante entidade cultural
do segmento, com sede na França.
Ennio Frederico
Enófilo e gourmet, sócio e articulista do site Winexperts e colunista do portal
Taste. Escreve regularmente sobre bebidas para diversos veículos e, até 2002,
assinou a coluna semanal sobre vinhos do jornal Gazeta Mercantil. Foi diretor
e membro da confraria gastronômica Amigos de Babette. Presidiu a Sociedade
Brasileira dos Amigos do Vinho e o Solar do Vinho do Porto de São Paulo. Em
Portugal foi entronizado no grau de Cavaleiro das Confrarias do Vinho do Porto
e dos Enófilos da Bairrada e, durante dois anos, foi curador do evento Boa Mesa.
Escreveu o capítulo de enogastronomia na edição brasileira da Enciclopédia
Larousse do vinho.
Ricardo Maranhão
Mestre em Ciências Sociais e doutor em História pela USP, ex-professor da
Unicamp, atualmente professor da Gastronomia da Universidade Anhembi
Morumbi. É autor de The Arab Influence in Brazilian Life (Apex, premiado no
Gourmand World Cookbook Awards de Paris) e O frango, história e gastronomia
(Usina de Edição), entre outros.
6 encontros
1 13/3 As origens astecas da culinária mexicana: formação de uma gastronomia pré-colombiana,
persistência dos ricos aromas e temperos, a participação das carnes espanholas. Finger-food:
Tortillas
2 20/3 Cozinha cubana e caribenha: a adaptação da cozinha ibérica, a variedade de produtos do mar,
a influência negra africana. Finger-food: Majarete (doce a base de farinha de milho, leite de
coco e canela).
3 27/3 Gastronomia peruana: hábitos andinos milenares (8 mil anos de batata, 3.500 variedades do
tubérculo); a tradição do Cuy, as influências chinesas na cozinha “creolla” e o ceviche como
patrimônio cultural. Finger-food: Ceviche.
4 10/4 A culinária da Amazônia: a forte tradição indígena de peixes e pratos derivados da mandioca.
Novas tendências com uso da grande variedade de ervas e frutas. Finger-food: tapioca
recheada.
5 17/4 Cozinha norte-americana: New Orleans, franceses, africanos, Jazz e comida “cajun”. A
imigração e a rotina “tex-mex”. Finger-food: camarões ao cajun ou de frango ao chili.
6 24/4 A gastronomia da Bacia do Prata e a ascensão dos vinhos sul-americanos. Jantar no
restaurante Estación Sur (Al. Joaquim Eugenio de Lima, 1396) / Professor: Ennio Frederico
141
93
gestão e negócios
Uma Introdução à Filosofia Organizacional
Sem se ater a localidade ou setor produtivo, o curso apresenta a
administração e a filosofia organizacional em seus grandes temas,
tais como estratégia, inovação, visão, missão, valores, propósito,
avaliação de desempenho e de pessoas, desenvolvimento,
transformação organizacional e cultura, e mostra como procura
alcançar todo o universo gerencial e de liderança das instituições.
Alexandre Fialho
Professor em diversas instituições, foi presidente da consultoria Korn/Ferry
para a América Latina e conselheiro da Restoque, GJC e AACD, diretor e reitor
142
6 encontros
1
2
3
4
5
6
24/2 Da modernidade à pós-modernidade
3/3 Existencialismo e liderança
10/3 Objetivos e propósitos
17/3 Performance hoje
24/3 Complexo ou simples?
31/3 Competição, vitória ou destruição de valor?
Educação Financeira em Cinco Passos
[nOVO]
O curso procura educar o público desde cedo a ter uma relação
equilibrada com o dinheiro e posses, a fim de que se tornem adultos
com uma vida financeira saudável. Com o auxílio de material didático,
os encontros mostram, de maneira clara e abrangente, a importância
do planejamento e controles do dia a dia. Saber ganhar e saber
economizar é uma lição que se aprende na prática.
gestão e negócios
94
O material didático (O Bê a Bá do Dinheiro, de Ana Paula Hornos) está incluído
no valor da matrícula.
Graduada em Engenharia Química pela USP, com MBA em Finanças pelo Insper
e especialização pela FGV e pelo International Institute for Management
Development (Suíça), foi diretora nos Grupos Camargo Corrêa e Pão de Açúcar
e membro do Conselho da Essencis Ambiental. Na Argentina, trabalhou como
consultora em gestão estratégica e foi professora no MBA da Universidade
Belgrano. É autora de material didático escolar para educação financeira de
crianças e adolescentes e do livro infanto-juvenil Crise financeira na floresta
(Scortecci, 2013).
Élida Mantovani
Professora especializada em crianças e adolescentes, com experiência por mais
de 25 anos em escolas renomadas como Colégio Palmares e Nossa Senhora do
Morumbi, no ensino Fundamental. Graduada em Filosofia pela PUC-SP com
especializações em Educação para o Pensar, em Literatura Infantil e Filosofia
para Crianças. Atualmente é docente no Colégio Palmares, onde tem aplicado a
metodologia de Educação Financeira de O Bê a Bá do Dinheiro em alunos do
5o ano do Fundamental.
5 encontros
Quartas-feiras, das 18h às 19h15
1
2
3
4
5
4/3 A utilização do dinheiro e seu valor / Professoras: Ana Paula Hornos e Élida Mantovani
11/3 A importância do trabalho e suas recompensas / Professora: Élida Mantovani
18/3 O uso do dinheiro: poupança e doação / Professora: Élida Mantovani
25/3 Consumo e consumismo / Professora: Élida Mantovani
1/4 Noções básicas para empreendedores mirins / Professora: Élida Mantovani
Ana Paula Hornos
143
gestão e negócios
95
Os Filhos e o Dinheiro
Em um momento em que temas como o consumo excessivo, a
influência da mídia e o endividamento das famílias estão cada vez
mais presentes, é muito frequente os pais enfrentarem o dilema do
equilíbrio entre dar o melhor a seus filhos e ensiná-los a valorizarem
o que têm. Afinal, como é possível educar os filhos para que eles
aprendam a ter uma relação equilibrada com o dinheiro e posses e se
tornem adultos com uma vida financeira saudável? O curso apresenta
conceitos para pais e educadores sobre “o que” e “como” ensinar
crianças e adolescentes a lidarem com o dinheiro.
Ana Paula Hornos
144
Graduada em Engenharia Química pela USP, com MBA em Finanças pelo Insper
e especialização pela FGV e pelo International Institute for Management
Development (Suíça), foi diretora nos Grupos Camargo Corrêa e Pão de Açúcar
e membro do Conselho da Essencis Ambiental. Na Argentina, trabalhou como
consultora em gestão estratégica e foi professora no MBA da Universidade
Belgrano. É autora de material didático escolar para educação financeira de
crianças e adolescentes e do livro infanto-juvenil Crise financeira na floresta
(Scortecci, 2013).
3 encontros
1 15/4 O valor do dinheiro e do trabalho, a importância dos sonhos e o ciclo da vida financeira
dos filhos: Segurança, prazer e poder; emoções, comportamentos e valores. Objetivos,
responsabilidades, o ganhar e o trabalho
2 22/4 Filhos e o consumo x consumismo; necessidade x desejo x direito. Ensinando os filhos
no economizar e doar. Mesada, dívida, poupança e doação. Excesso de oferta e o equilíbrio
em presentear os filhos. Priorização, planejamento e controle
3 29/4 Visão de futuro: filhos e a fase adulta. Ensinando autonomia. Negociação e
Empreendedorismo. Finanças em família: carreira, previdência e herança
Grandes Obras de Nietzsche
[nOVO]
O curso traz uma leitura de seis obras fundamentais de Nietzsche à luz
da filosofia organizacional, a qual procura gerar reflexão e consciência
tanto para o propósito quanto para a forma de existir do universo
das empresas, pilar central da sociedade pós-moderna. O fato é que
as organizações, por mais modernas que sejam em suas entranhas
e sistemas, vivem na pós-modernidade, e Nietzsche, como pensador
desse mundo pós-moderno, apresenta em seu pensamento um
caminho para a compreensão das relações que se estabelecem.
gestão e negócios
96
6 encontros
1
2
3
4
5
6
2/6 O nascimento da tragédia: o apolíneo e o dionisíaco
9/6 Genealogia da moral: a transvaloração de todos os valores
16/6 Além do bem e do mal: supondo que a verdade seja uma mulher...
23/6 Assim falou Zaratustra: o além-do-homem
30/6 Crepúsculo dos ídolos: a filosofia do martelo
7/7 Wagner em Bayreuth: as relações humanas, demasiado humanas
Alexandre Fialho
Professor em diversas instituições, foi presidente da consultoria Korn/Ferry
para a América Latina e conselheiro da Restoque, GJC e AACD, diretor e reitor
145
97
gestão e negócios
Gestão de Pessoas
[nOVO]
O curso aborda, de forma introdutória, objetiva e aplicada,
algumas grandes lições da psicologia e das neurociências para a
gestão de pessoas. Nos encontros, serão tratadas questões como
o comportamento social, a liderança, a influência das emoções
na memória e no planejamento de um trabalho e como isso resulta
no engajamento e na motivação, que também derivam de um
bem-estar consigo e com suas escolhas profissionais. Uma eficiente
gestão de pessoas, no entanto, demanda um sólido conhecimento
acerca da natureza humana – é fundamental conhecer o
funcionamento da mente em relações profissionais, seus fatores
de motivação, desmotivação e processos decisórios.
Pedro Calabrez
146
e professor convidado do curso Formação de Preferências no Cérebro Humano:
Contribuições Neuroeconômicas para a Psiquiatria Contemporânea, na pósgraduação em Psiquiatria e Psicologia Médica da Escola Paulista de Medicina
4 encontros
1
2
3
4
11/6 A natureza social dos comportamentos humanos e as relações de trabalho
18/6 Liderar e ser liderado
25/6 Emoções, memória e planejamento no ambiente de trabalho
2/7 Bem-estar, engajamento e motivação
O Brasil e os Conflitos Internacionais
[nOVO]
História
98
Os encontros apresentam a história da participação brasileira nos
campos de batalha desde o Brasil Império e os dilemas enfrentados
pelos líderes políticos nacionais quando deparados com a difícil
decisão de envolver-se em conflitos internacionais. Importante
ferramenta de visibilidade e de poder no cenário internacional,
a participação no esforço de guerra é resultado de um intrincado
jogo político nacional, no embate entre ambições, necessidades
e prioridades que afetam as decisões dos líderes políticos.
4 encontros
1 3/3 Guerra do Paraguai: Dom Pedro 2º e a disputa pela Bacia do Prata
2 10/3 Primeira Guerra Mundial: Venceslau Brás, o torpedeamento de navios brasileiros
e a Liga das Nações
3 17/3 Segunda Guerra Mundial: Getúlio Vargas, sua política de barganha com os EUA
e a Alemanha e o envio da Força Expedicionária Brasileira
4 24/3 Minustah: Luiz Inácio Lula da Silva e a alteração do padrão brasileiro de participação
em operações de paz
Quando 3/3, 10/3, 17/3 e 24/3 Quanto R$ 214 na inscrição + 1 parcela de R$ 213
Suhayla Khalil
Doutoranda em Relações Internacionais pela USP, mestre em Estudos
Estratégicos pela UFF, bacharel em Direito pela UERJ. Foi doutoranda-visitante
na Sciences Po-Paris e no Instituto Universitario de Desarrollo y Cooperación
(IUDC) da Universidad Complutense de Madrid e pesquisadora do Observatório
Político Sul-Americano (OPSA-IESP). Tem diversos artigos publicados sobre
política externa brasileira e, atualmente, é professora da Escola de Sociologia
e Política de São Paulo.
147
99
história
Maomé e o Islamismo Original
[nOVO]
Conta a tradição islâmica que Maomé ouviu na caverna de Hira,
próximo a Meca, a voz do arcanjo Gabriel, que ordenou ao profeta
que decorasse e recitasse o texto que trazia. A grande revelação
falava sobre a inexistência dos deuses reverenciados pela tribo de
Maomé, mas a existência de apenas um, cujo nome era Alá. Deste
acontecimento surgiu o Islamismo, que através das palavras do
profeta trilhou um caminho milenar rumo a uma das religiões mais
seguidas do planeta. O curso apresenta as origens Islã e os primeiros
conceitos e ideias muçulmanas por meio de um resgate histórico da
figura de Maomé e um panorama do que conta a tradição islâmica
sobre sua vida rumo ao título de Profeta.
Leandro Karnal
Doutor em História Social pela USP
148
5 encontros
1
2
3
4
5
16/3 O ambiente da península arábica e um caravaneiro analfabeto
23/3 A revelação e a família do Profeta
30/3 O choque em Meca e a Hégira
6/4 A morte do Profeta e o Corão
13/4 Os califas piedosos, cisão e expansão
Uma História do Terrorismo
[nOVO]
A história do terrorismo é tão antiga quanto o uso da violência para
fins políticos. No entanto, sua lógica escapa à razão ainda mais do que
a das guerras convencionais por atacar indiscriminadamente civis e
não combatentes, e suas ações podem ocorrer a qualquer momento.
Aqueles que a praticam estão disseminados pelo mundo e podem agir
isoladamente, mesmo sem ordens superiores ou mesmo qualquer tipo
de ligação com uma nação ou uma bandeira: é justamente sua faceta
ideológica que faz com que o terrorismo escape das raias da política
ou “regras” tradicionais que compõem o xadrez geopolítico global.
O curso apresenta uma história do terrorismo desde seus primeiros
registros até sua completa dissociação da figura do Estado, refazendo
seu percurso de combate ao poder rumo a uma paranoia global, que
hoje é pauta obrigatória em qualquer discussão sobre a atualidade.
História
100
5 encontros
1
2
3
4
16/3
23/3
30/3
6/4
As origens no Oriente Médio: dos zelotes na Judeia aos assassinos assírios
O Período do Terror e a violência de Estado: a primeira menção do termo “terrorismo”
Os anarquistas do século 19 e a violêcia contra o Estado
O século 20 e o terrorismo como instituição – do IRA aos partisans e a tática
terrorista como resistência
5 13/4 O retorno ao Oriente Médio: Al-Qaeda, Hamas e o Estado Islâmico
Quando 16/3, 23/3, 30/3, 6/4 e 13/4 Quanto R$ 200 na inscrição + 3 parcelas de R$200
Leandro Karnal
149
101
história
As Dez Personagens Mais Influentes da História
[nOVO]
O curso apresenta a biografia e o legado de dez personagens cruciais
na construção do conhecimento e do imaginário ocidental a partir
de suas lições, decisões e teorias. Da Filosofia à Religião, da Política à
Ciência e inclusive através da Literatura, cada um destes nomes teve
um papel fundamental na construção do conhecimento não apenas
por retratar as contradições de suas épocas ou por ousarem seguir
na contramão do senso comum, mas porque suas ideias e crenças
se transformaram em referências atemporais e essenciais para se
compreender o mundo e o ser humano dos dias de hoje.
Leandro Karnal
150
5 encontros
1
2
3
4
5
27/4 Platão e Aristóteles: a pedra angular do pensamento ocidental
4/5 Jesus Cristo e Maomé: os profetas das duas maiores religiões do mundo
11/5 Alexandre, o Grande, e Napoleão: a estratégia como molde da História
18/5 Shakespeare e Dostoiévski: descrições perpétuas da existência
25/5 Charles Darwin e Sigmund Freud: rupturas do lugar do ser humano no mundo
A Segunda Guerra Mundial
[nOVO]
História
102
A Segunda Guerra Mundial continua marcada na História como o
maior conflito de todos os tempos. Sua intensidade e proporções
globais marcaram não apenas uma virada geopolítica na história
da humanidade, mas compõem um capítulo crucial no percurso
econômico, social e moral do mundo, o que a torna um acontecimento
imprescindível para se entender todo o período posterior. O curso
apresenta a história da Segunda Guerra Mundial, dos acontecimentos
que a precederam até o ponto final dos conflitos, e relembra sua
importância no momento em que se completam 70 anos de seu
encerramento.
Leandro Karnal
5 encontros
1 27/4 O Tratado de Versalhes, a Grande Depressão e o Pacto de Munique: a ascensão
do nazismo na Europa
1 4/5 Um continente dividido: a invasão da Polônia e o início dos conflitos.
Pearl Harbor e a entrada dos Estados Unidos na guerra
1 11/5 Stalingrado e Normandia: a derrocada alemã em duas frentes de batalha.
O teatro de operações na Itália e a participação brasileira
1 18/5 Os campos de concentração: o Holocausto e o lado obscuro do nazismo
1 25/5 “Eu tornei-me a Morte, a destruidora de mundos”: a guerra atômica inaugura
um novo capítulo na História
151
103
história
Oriente Médio: Fundamentalismos e Utopias
[nOVO]
A crise geral do Oriente Médio, que emergiu especialmente depois
da 1a Guerra Mundial e que persiste no mundo contemporâneo,
tem repercussões globais. O crescimento e fortalecimento dos
grupos fundamentalistas é, sem dúvida, o aspecto mais notório do
agravamento constante da situação política e econômica da região.
O curso tem por objetivo, detectar e discutir as possibilidades e os
limites dos fundamentalismos (Estado Islâmico, Al-Qaeda e Hamas) e
das utopias que afloraram ao longo da chamada Primavera Árabe. Tal
objetivo será desenvolvido por análises fundamentadas na interseção
entre a História, a Política e a Filosofia.
152
Graduado, mestre e doutor em História pela USP. Pós-doutor em comunicação
pela Universidade Metodista, avaliador do MEC, pró-reitor acadêmico
do Centro Universitário Belas Artes e professor dos cursos de Relações
Internacionais da ESPM e do Centro Universitário Belas Artes. Autor dos livros
Comunicação em Cena, Cinema Brasileiro: das origens à retomada (Fundação
Perseu Abramo, 2005) e O cinema manipula a realidade? (Paulus, 2003).
5 encontros
1
2
3
4
5
13/5 Orientalismo: o imaginário Ocidental e a civilização árabe
20/5 Do Pan-arabismo aos fundamentalismos
27/5 O cotidiano na Palestina e o Hamas
3/6 A Primavera Árabe: realidades e utopias
10/6 A construção de cenários de paz e de guerra
[nOVO]
O espectro do Oriente ronda o século 21. Do atentado às Torres
Gêmeas ao atentado à redação da revista Charlie Hebdo, o modo
de vida ocidental moderno tornou-se alvo de um terrorismo
islâmico devotado à sua aniquilação. Enquanto isso, a China e
a Rússia se preparam para romper com a hegemonia do livre
mercado, colocando à prova os valores ocidentais. Tal retórica tem
profundas raízes históricas: desde os gregos antigos, passando
pela colonização e pela Guerra Fria, o mundo oriental vem sendo
condensado em representações altamente simplistas – e, com
frequência, ameaçadoras. O curso explora a formação do imaginário
e da identidade cultural do Ocidente e do Oriente a partir de seus
encontros e choques históricos, em uma abordagem que ressalta não
apenas as agudas diferenças – por vezes ilusórias -, mas também as
curiosas semelhanças entre os dois extremos.
Plinio Gomes
Graduado e mestre em História pela Faculdade de Filosofia, Letras
e Ciências Humanas da USP. É autor de Um herege vai ao paraíso
(Companhia das Letras, 1997).
6 encontros
1 25/5 O Oriente bárbaro: Com o termo genérico “bárbaro”, o mundo greco-romano
funda o modelo primordial de etnocentrismo
2 29/5 O Oriente infiel: as Cruzadas e a antítese pela fé
3 12/6 O Oriente pletórico: a expansão europeia e as novas categorias do exotismo
oriental: o Império Otomano, a Índia, a China
4 19/6 O Oriente lúbrico: um mundo retrógrado, indolente e sensual. O Orientalismo
como arte e como ideologia do homem branco
5 26/6 O Oriente revolucionário: a Guerra Fria, a luta pela independência e a subversão
da ordem mundial
6 3/7 O Oriente fanático: a “guerra santa” e a “guerra ao terror”. Do 11 de setembro
ao Charlie Hebdo
Quando 22/5, 29/5, 12/6, 19/6, 26/6 e 3/7 Quanto R$240 na inscrição + 3 parcelas de R$240
Ocidente e Oriente
História
104
153
105
história
Ascensão e Queda dos Grandes Impérios
[nOVO]
De fronteiras consideradas infinitas, a história dos grandes impérios
fascina não apenas por sua extensão ou mesmo pelo poder que
representaram, capaz de determinarem os rumos e o destino da
história do mundo, mas por falarem também sobre o humano
e sua busca pelo poder. Seja por motivos políticos, econômicos,
sociais – ou mesmo por aquilo que os gregos chamavam de húbris: a
ambição desmedida -, os grandes impérios trazem consigo o germe
de seus próprios declínios. O curso apresenta os maiores e mais
poderosos impérios da História e busca apresentar os motivos e as
consequências de suas quedas.
Leandro Karnal
Quando 1/6, 8/6, 15/6, 22/6, 29/6 e 6/7 Quanto R$214 na inscrição + 2 parcelas de R$213
154
6 encontros
1
2
3
4
5
6
1/6 O centro do mundo: o Império Romano
8/6 “Eu sou Ciro, o rei do mundo”: o Império Persa
15/6 O domínio do Oriente: o Império Mongol
22/6 O império de mil anos: o Sacro Império Romano-Germânico
29/6 As terras onde o Sol nunca se põe: o Império Britânico
6/7 Entre os dois lados do planeta: o Império Otomano
O Ciúme
Companheiro obrigatório do amor ou sintoma a ser curado?
mente
106
Quais as raízes do ciúme? A psicanálise freudiana o descreve em
três momentos, desenhando um caminho dúbio que se estende
da “normalidade neurótica” ao delírio. Na literatura, é fonte e
centro de épicos enredos, que culminam no teor estético da tragédia
do desencontro amoroso. No âmbito da política e do poder, é motor
de intensas rivalidades – por vezes inconscientes – com desfechos
inusitados e decisivos. Na música popular, o ciúme eventualmente
se manifesta como a inspiração suprema da incompletude desejante
e de seu lamento. Nesse sentido, o curso quer discutir e fundamentar
a experiência do ciúme pelo viés clínico analítico, vinculando-o
à produção de sofrimento, mas também considerando seus
efeitos estéticos.
5 encontros
1 18/2 A psicanálise e as raízes do ciúme. Narcisismo, rivalidade e ódio. A origem mítica
do sujeito humano. A impossibilidade lógica do amor pleno
2 25/2 Freud e os três estratos do ciúme: competição, projeção e delírio. Ciúme como reedição:
campo do gozo. Uma estrutura de três elementos. Ou de quatro? O outro; a outra
3 4/3 O que quer o ciumento? O que não quer? O delírio paranoico. A homossexualidade
como substantivo e como adjetivo
4 11/3 A “ignorância” de Hamlet. Ser ou não ser: duvidar para não saber. MPB – o ciúme
na sua estética e na sua dor. Quatro canções
5 18/3 O tormento do desejo e do amor em Dom Casmurro. “Prazer das dores velhas” –
capítulo 77 da obra. Bentinho e Capitu: o enigma do ciúme. O duplo olhar que goza.
Uma insígnia brasileira
Welson Barbato
Psicanalista com formação pelo Instituto Sigmund Freud e psicólogo formado
pela PUC-SP. Coordenador de leitura em grupos de estudos formativos em
Psicanálise e em Lógica Formal e Lógica Dialética. Autor do texto “A estética
do dizer no sujeito psicanalítico: reflexões sobre o filme O carteiro e o poeta,
de Michael Radford”, publicado no livro O desejo em cena, cinema e pensamento
psi (Companhia Ilimitada, 1998).
155
107
mente
A Neurociência Explica as Grandes Questões da Humanidade
[nOVO]
O curso abordará, de forma introdutória, as implicações do
conhecimento neurocientífico para grandes questões da humanidade,
estudadas há milênios pelos grandes pensadores da filosofia. O avanço
das neurociências nas últimas décadas permitiu à humanidade, como
em nenhuma outra época, mergulhar nos meandros das relações entre
mente, cérebro e comportamento. As conquistas das neurociências
têm grandes implicações para o pensamento filosófico: o curso traz
algumas dessas novas relações.
Fabiano Moulin
156
Médico neurologista pela Escola Paulista de Medicina da Unifesp, onde
é preceptor da residência em Neurologia. É membro titular da Academia
Brasileira de Neurologia e especialista em neurologia da cognição e
do comportamento.
Pedro Calabrez
5 encontros
1
2
3
4
5
19/2 Deus e o Cosmos
26/2 A ilusão do eu
5/3Moral
12/3Amor
19/3Felicidade
Saúde do Corpo, Saúde da Mente
[nOVO]
Historicamente e no senso comum, a mente e o corpo são vistos como
entidades distintas, fazendo parecer que a vida mental e a vida do
corpo possuem diferentes dinâmicas de funcionamento. Essa visão
traz grandes consequências para como enxergamos o ser humano.
Acredita-se, por exemplo, que preencher palavras cruzadas previne
Alzheimer, ou que depressão é um problema estritamente psicológico.
Os recentes avanços científicos, no entanto, demonstram que a divisão
entre corpo e mente é ingênua e, no limite, ignorante. A partir de uma
perspectiva neurocientífica e filosófica, o curso apresentará a ideia de
que mente e corpo são unificados – e a importância dessa visão para a
condução de uma vida saudável e esclarecida.
mente
108
Fabiano Moulin
Pedro Calabrez
4 encontros
1
2
3
4
26/3 A saúde como construção social
2/4 Mente e corpo são coisas diferentes?
9/4 Neurociências e as relações mente-corpo
16/4 Implicações individuais e sociais de uma visão unificada
Médico neurologista pela Escola Paulista de Medicina da Unifesp, onde
é preceptor da residência em Neurologia. É membro titular da Academia
Brasileira de Neurologia e especialista em neurologia da cognição e
do comportamento.
157
mente
109
Freud e Proust: Ciência, Psicologia e Literatura
[nOVO]
O curso propõe pensar, do ponto de vista da história das ideias,
as afinidades e as diferenças entre A interpretação dos sonhos e
Em busca do tempo perdido, obras fundamentais do início do século
20. O objetivo principal será tentar expor relações significativas
encontradas nos textos dos dois autores e que demonstrem a
existência de um ‘espírito do tempo’, tal como pode ser percebido na
virada do século 19 para o 20. Com Freud e sua obra A interpretação
dos sonhos surgiu um novo saber sobre a mente: a psicanálise. Proust,
por sua vez, deu origem a uma nova técnica narrativa que colocou
em questão os limites do romance ocidental e a tradição romanesca
de contar histórias.
Luiz Tenório Oliveira Lima
Psicanalista, médico psiquiatra, escritor, professor e membro efetivo da
Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo. Autor de Folha Explica Freud
(Publifolha, 2001).
158
3 encontros
1 13/5 Sigmund Freud, A interpretação dos sonhos e a origem da
Psicanálise: uma nova teoria do eu (1897-1900)
2 20/5 Marcel Proust e Em busca do tempo perdido (1912-1922).
O ‘’eu fragmentado” e a memória involuntária
3 27/5 Freud e Proust. Comentário sobre um sonho de Freud e sobre
um sonho de Swann. Reflexões sobre sonhar, dormir e criar
Verdade e Ficção: Encontros da Arte com a Psicanálise
mente
110
[nOVO]
Os filmes Jogo de cena (2007), de Eduardo Coutinho, e Freud além da
alma (1962), dirigido por John Huston e com roteiro de Jean-Paul Sartre,
servem como ponto de partida para a discussão sobre os processos
criativos no campo da arte. O jogo entre verdade e mentira na ficção
será analisado à luz dos conceitos desenvolvidos por Freud sobre
psiquismo e cultura.
O conjunto apresentado pelo curso buscará flagrar os procedimentos
de criação de linguagem nas artes, que se insinuaram já no século
retrasado, nos casos clínicos clássicos tratados pela psicanálise.
No processo de cura das histéricas, ciência e ficção se embaralham,
num arranjo peculiar que será aproximado ao exercício do artista
criador, como acontece no teatro, por exemplo.
4 encontros
1
2
3
4
9/4 Três tempos de Freud. Três tempos do Teatro
16/4 Desconstruções nos processos criativos
23/4 Histeria, memória e invenção. A construção de personagens
30/4 Efemeridade na psicanálise e no teatro
Sergio Zlotnic
Psicanalista; mestre, doutor e pós-doutor pelo Instituto de Psicologia da
USP. Desenvolveu pesquisas com subsídios da Capes, do CNPq e da Fapesp.
Professor convidado da SP Escola de Teatro em cursos de reflexão sobre teatro
e psicanálise. Colunista mensal do Portal da SP Escola de Teatro. Seus temas de
investigação se referem à questão do trauma e da representação, dos sonhos e
da associação-livre, e dos diálogos entre a psicanálise e o campo das artes.
159
mente
111
Uma Psicanálise da Existência
[nOVO]
O curso apresenta como os conceitos presentes em Freud e Lacan de
mal-estar, sofrimento e sintoma – três maneiras de designar a posição
do sujeito no mundo, sua experiência compartilhada e sua relação
com o desejo -, permitem rever a maneira como são lidos boa parte
dos sentimentos de desajuste, imperfeição e impotência. Baseado nas
noções lacanianas de demanda, de identificação e de transferência,
os encontros propõem uma leitura da angústia e do infortúnio como
experiência da perda de experiência.
Christian Dunker
Psicanalista e professor livre-docente do Departamento de Psicologia Clínica
da USP. Tem pós-doutorado pela Manchester Metropolitan University, autor
de Estrutura e constituição da clínica psicanalítica (Annablume, 2012, prêmio
Jabuti de melhor livro em Psicologia e Psicanálise), O cálculo neurótico do gozo
(Escuta, 2002) e Lacan e a clínica da interpretação (Hacker, 1996). Analista
Membro da Escola dos Fóruns do Campo Lacaniano.
160
2 encontros
Sexta-feira, das 20h às 22h, e sábado, das 11h às 13h
1 10/4 Inibição, sintoma e angústia – das 20h às 22h
2 11/4 Mal-estar e sofrimento: nomes e narrativas – das 11h às 13h
As Faces da Melancolia
[nOVO]
mente
112
O curso analisa a implicação da depressão na cultura atual: se hoje
ela é reduzida à categoria de doença ou fraqueza, ela também já se
revestiu de significações de sabedoria, lucidez e, mesmo, genialidade.
Antes conhecida como “melancolia”, a depressão é objeto do interesse
de médicos, filósofos e artistas desde a Antiguidade e até hoje há
debates sobre suas causas e formas: dificilmente se poderia considerar
que ela seja uma coisa só, redutível a uma única explicação. Este
estado de humor complexo, motivo de sofrimento não só por quem
é afetado por ela, foi considerado uma epidemia na última década,
sendo conhecido como o “mal da virada do milênio”.
6 encontros
1
2
3
4
5
6
11/4 As descrições da Melancolia da antiguidade grega à Idade Média: a teoria dos humores
18/4Os Ensaios, de Montaigne: melancolia e sabedoria no Renascimento
25/4 Melancolia e ironia em Shakespeare: Hamlet e Iago
9/5 De melancolia à depressão: a Psiquiatria no século 19
16/5 A abordagem de Freud: luto e melancolia
23/5 Os lugares da depressão no mundo contemporâneo
Pedro de Santi
PUC-SP. Professor da especialização em Teoria Psicanalítica da Cogeae/PUC-SP
e de Psicologia da Comunicação Social da ESPM. Autor dos livros Desejo e adição
(Holos, 2005), A crítica ao eu na Modernidade – em Montaigne e Freud
(Casa do Psicólogo, 2003) e coautor de Psicologia, uma (nova) introdução
(Educ, 2011).
161
113
mente
Neuroeconomia e Tomada de Decisão
[nOVO]
Tradicionalmente, a economia é a ciência que estuda a alocação
de recursos. Sendo assim, trata-se de uma ciência essencialmente
psicológica e comportamental. No entanto, os modelos econômicos
tradicionais costumam desconsiderar as esferas afetivas e cognitivas
do ser humano. Nas décadas recentes, pesquisas advindas de
diversos campos (neurociências; biologia evolucionista; psicologia
cognitiva, social e do desenvolvimento; e economia comportamental)
vêm trazendo novos olhares sobre a tomada de decisão humana
na alocação de recursos. A junção desses conhecimentos vem
sendo denominada “neuroeconomia”. O curso abordará, de forma
introdutória, os recentes avanços nesse profícuo campo científico.
O objetivo é fornecer aos participantes conhecimentos atualizados
sobre os processos de tomada de decisão tipicamente humanos.
Pedro Calabrez
162
4 encontros
1
2
3
4
7/5 Biologia evolucionista e processos decisórios
14/5 Consistência e inconsistência cognitiva
21/5 Atalhos mentais: heurísticas, vieses e suas consequências
28/5 Aprimorando a tomada de decisão
[nOVO]
Desde 2010, quando veio a público, o Livro Vermelho, do psiquiatra
suíço Carl Gustav Jung, vem despertando a atenção não só de
especialistas, mas também do público em geral. Talvez porque
se assemelhe aos Livros de Horas medievais, retratando uma
espiritualidade intimista e individualizada, embora não personalista.
Registro das experiências vividas durante os anos de 1914 a 1916,
período no qual Jung se dedicou ao que ele denomina de “confronto
com o inconsciente”, o Liber Novus, como o chamou seu autor, traz as
“fantasias que estavam se agitando... subterraneamente”. É um livro
“precioso”, isto é, “de grande valor”, pois contém a “matéria-prima para
a obra de uma vida inteira”, nas palavras de Jung. Desta forma, o curso
tem como propósito fazer uma incursão, ainda que breve, por algumas
dessas imagens a fim de realizar a aproximação da função criadora de
mitos da psique bem como das raízes nas quais se assentam
a psicologia desenvolvida por Jung: a Psicologia Analítica.
Lilian Wurzba
Psicóloga especialista em Psicologia Analítica, mestre e doutora em Ciências
da Religião pela PUC-SP. É coautora de Crítica e profecia: a filosofia da religião
em Dostoiévski (Editora 34, 2003).
6 encontros
1
2
3
4
5
6
13/5 Jung e seu contexto
20/5 Preparação do caminho percorrido: o deserto
27/5 Siegfried e o mito do herói
3/6
Elias, Salomé e a serpente negra
10/6 As aventuras do caminho: Izdubar e Filêmon
17/6 Concepção de Deus
Carl Gustav Jung e o Livro Vermelho
mente
114
163
mente
115
Pais e Filhos nos Dias Atuais
O curso, destinado a pais de filhos com idade entre 12 e 14 anos, que
poderão fazê-lo juntamente com os filhos, tem como objetivo discutir
as dúvidas e preocupações mais comuns dessa relação pai/mãe e
filho, considerando as peculiaridades emocionais e sociais de nossos
tempos. A divisão dos encontros será a seguinte: na primeira hora,
haverá uma exposição teórica sobre temas relacionados ao universo
do jovem do século 21, relativos à curiosidade do adolescente e às
principais preocupações dos pais. Após o intervalo, os participantes
poderão fazer perguntas sem se identificar. As questões escritas serão
colocadas em uma caixa e discutidas com o grupo.
Obs.: Os filhos têm direito a 50% de desconto na inscrição ao fazê-la juntamente
com os pais.
Maurício de Souza Lima
164
Médico com especialização em Hebiatria pelo Hospital das Clínicas da USP.
Doutor em Ciências/Pediatria pela Faculdade de Medicina da USP, é membro
da Diretoria do Departamento de Adolescência da Sociedade de Pediatria
de São Paulo e também da Associação Paulista e da Associação Brasileira de
Adolescência. É graduado também em Psicologia e ganhador do Prêmio Jabuti
em 2007 com o livro Filhos crescidos, pais enlouquecidos (Landscape).
2 encontros
1 18/5 Adolescência e puberdade. Pontos que merecem atenção no crescimento.
Sexualidade na adolescência
2 25/5 Limites da internet e possibilidades de uma comunicação saudável. Drogas lícitas
e ilícitas. Como suportar a pressão da turma
Educar Filhos Hoje
Educação corretiva versus educação preparatória
mente
116
Mais do que ensinar os pais a educar por meio de medidas corretivas,
o curso procura ajudá-los a formular, ao longo dos encontros, um
projeto de educação preparatória levando em conta valores, as
exigências do mundo atual e o temperamento e necessidades de
cada filho. Cada encontro se divide em duas partes e fornece recursos
para que os pais possam observar diversos aspectos em seus filhos e
experimentar outros modos de interagir com eles.
Luiz Alberto Hanns
6 encontros
1 19/5 Mudanças no contexto atual e seu impacto no modo de educar: o desenvolvimento
psíquico até os três anos
2 26/5 Desenvolvimento psíquico dos três aos 12 anos. A formação da personalidade até os 16 anos
3 2/6 Exercícios para desenvolver competências de exploração: não ter medo de aprender
e o prazer de experimentar; autoconhecimento e habilidade interpessoal; autonomia.
Exercícios para desenvolver competências de resposta: lidar com frustração e flexibilidade;
lidar com competição, sucesso, fracasso e frustração; entender o lugar da dor e do prazer
na vida
4 9/6 As regras do jogo dos limites: limite com e sem trauma; os momentos estruturantes
de obedecer, desafiar e transgredir. A arte de dialogar com crianças e adolescentes
5 16/6 Limites não negociados, reprimir e punir quando e em que grau? Promover mudanças
de postura
6 23/6 Algumas diferenças na educação de meninos e meninas. Observar os filhos, quando cabe
ou não a psicoterapia para crianças e adolescentes
Doutor em Psicologia, coordenou a nova tradução das obras de Freud para o
português da editora Imago. Ministra palestras em escolas e atende pais com
dificuldades na educação de filhos.
165
mente
117
166
Para se Fazer Psicanalista
[nOVO]
Diz Freud que o ato de psicanalisar é uma tarefa impossível. Esse
enunciado inscreve que a função do psicanalista não se sustenta em
si mesma, na medida em que estará necessariamente submetida e
enlaçada a determinadas condições cruciais do encontro analistaanalisante. O oferecimento por parte do analista de seu saberfazer clínico dependerá, portanto, de requisitos imprescindíveis
que, grosso modo, se representam em três pontos fundamentais:
o estabelecimento da estrutura transferencial do candidato à
análise dirigida ao analista (Suposição de Saber), a implicação no
processo daquele que pede uma análise (Retificação Subjetiva)
e a qualidade de seu desejo de saber a respeito de sua queixa e
sofrimento. A interpretação analítica somente encontrará lugar
e eficácia na instituição desse território mínimo. A formação do
analista – peculiar e nada convencional – insere-se, logicamente, no
eixo de sustentação dessas iniciais e importantes etapas clínicas.
Além disso, ordena-se como o motor de transmissão da metodologia
que embasará o analista na direção de cada análise. O curso dividese em dois momentos. Na primeira, demonstrará o “nascimento”
do analista no interior da clínica (Entrada em Análise); na segunda,
discutirá com rigor a formação do analista nos parâmetros do
freudismo e do lacanismo.
Welson Barbato
Psicanalista com formação pelo Instituto Sigmund Freud e Psicólogo formado
pela PUC-SP. Coordenador de leitura em grupos de estudos formativos em
Psicanálise e em Lógica Formal e Lógica Dialética. Autor do texto “A estética
do dizer no sujeito psicanalítico: reflexões sobre o filme O carteiro e o poeta, de
Michael Radford”, publicado no livro O desejo em cena, cinema e pensamento
psi (Companhia Ilimitada, 1998).
6 encontros
1 3/6 O psicanalista e seu ofício: o matema da transferência. Suposição de saber (S.S.S.).
O pedido de análise. A queixa. O discurso do analista
2 10/6 A retificação subjetiva: a repetição. O gozo. A diferença entre real inconsciente e realidade.
A implicação e histericização do discurso. Retificar para vetorizar
3 17/6 A interpretação e o desejo: o desejo de saber. O sintoma. As paixões do ser
4 24/6 O analista e sua autorização: a análise pessoal. Final de análise. O que é? Os quatro tempos
analíticos. Ouvir e escutar. A linguagem e sua estrutura. Real, simbólico e imaginário
5 1/7 A teoria e a clínica: “A psicanálise não se restringe a uma teoria aplicada”. Espaços de
formação. A lógica e a matemática. A formalização analítica
6 8/7 O cartel: O dispositivo de transmissão. A lógica da inconsistência. O que quer o analista?
A radical diferença
167
118
no feriado
Nietzsche e a Crítica à Democracia
[nOVO]
Pensador antidemocrático por excelência, Nietzsche tem, ainda
assim, muito a dizer sobre a democracia nos dias atuais. Como meio
de verificar a maneira pela qual o filósofo pode contribuir para o
debate contemporâneo, o curso visa inicialmente expor a sua crítica
à democracia, que se faz a partir da desmontagem das noções de
liberdade e de igualdade. Pretende em seguida apresentar os seus
ataques ao pensamento liberal e socialista, que decorrem de suas
críticas ao sistema político democrático. Por fim, serão expostos
elementos para repensar a democracia com e a partir da filosofia
nietzschiana.
Professor adjunto de História da Filosofia da Unifesp, é doutor em Filosofia
pela USP. Editor-responsável dos Cadernos Nietzsche e membro do Groupe
International des Recherches sur Nietzsche e do GEN – Grupo de Estudos
Nietzsche. É autor de Em busca de um lugar ao sol. Nietzsche e a cultura alemã
(Discurso Editorial, Editora da Unijuí, GEN, 2007), entre outros.
168
4 encontros
Sexta-feira e sábado, das 11h às 13h e das 14h às 16h
1
2
3
4
5/6 A liberdade em xeque: ação livre ou determinada – das 11h às 13h
5/6 Igualdade e desigualdade de direitos – das 14h às 16h
6/6 Liberalismo e socialismo: irmãos siameses? – das 11h às 13h
6/6 Uma democracia de viés nietzschiano? – das 14h às 16h
Tradução de Poesia: Teoria e Prática
[nOVO]
A tradução de poesia não é apenas a adaptação dos versos ao idioma
do leitor. Além de transformar o texto, traduzir poesia envolve uma
relação profunda com as diversas camadas de significados da obra
em questão. Tal ofício depende do conhecimento e da sensibilidade
do tradutor para lidar com os desafios não só da língua, mas também
do sistema de formas e sentidos de que a poesia depende, o que
transforma o tradutor também em poeta. Os encontros apresentam
as principais questões teóricas, práticas e os problemas específicos da
tradução de obras literárias de poesia.
obras e autores
119
3 encontros
Sexta-feira, das 20h às 22h, e sábado, das 11h às 13h e das 14h às 16h
1 27/2 A linguagem poética. Planos do som, da imagem e do sentido. Os principais sistemas
métricos modernos do Ocidente. Conceitos básicos de versificação
das 20h às 22h
2 28/2 Versificação portuguesa. Versificação inglesa. Conceito de tradução de poesia. Tradução
interlinear, paráfrase, tradução propriamente dita. Análise detalhada de traduções de poesia
das 11h às 13h
3 28/2 A avaliação da tradução de poesia. Critérios minimamente objetivos de avaliação. Análises
comparativas de duas ou mais traduções de um mesmo poema. Considerações finais
das 14h às 16h
Paulo Henriques Britto
Poeta, contista, ensaísta, professor e um dos principais tradutores brasileiros
da língua inglesa. Graduado e mestre em Letras pela PUC-RJ, onde é professor
de tradução, criação literária e literatura brasileira. Em 2002, recebeu o título
de Notório Saber na mesma instituição. Já traduziu cerca de cem livros, entre
eles volumes de poesia de Byron, Elizabeth Bishop e Wallace Stevens, e obras de
ficção de Thomas Pynchon, William Faulkner e Jonathan Swift. Recebeu o Prêmio
Paulo Rónai da Fundação Biblioteca Nacional pela tradução de A mecânica das
águas (Companhia das Letras, 1995), de E. L. Doctorow. Traduziu para o inglês
obras de autores brasileiros como Luiz Costa Lima e Flora Süssekind.
169
120
obras e autores
Poder e Corrupção em Shakespeare
[nOVO]
O problema da corrupção do poder está no centro das transformações
políticas que dão origem ao Estado Moderno. O tema é central
também para a dramaturgia de Shakespeare, que o articula em
algumas de suas obras mais fascinantes. O curso debate a visão
shakesperiana sobre as relações entre corrupção do poder e natureza
humana a partir de quatro de suas maiores peças. [Ricardo 3º;
Macbeth; Julio Cesar; Hamlet]
Doutor em Literatura Inglesa pela USP, tradutor e professor da Direito GV/SP.
170
4 encontros
1
2
3
4
5/3 Ricardo 3º
12/3 Macbeth
19/3 Julio Cesar
26/3 Hamlet
[nOVO]
O homem sempre gostou de contar histórias: elas foram e ainda são
um meio de gozo e entretenimento. Ao longo do tempo, contudo,
a ficção não foi somente um refúgio do real, mas também um modo
de crítica social, em uma junção que reflete uma época. O ato de ler
contribui também para a formação da identidade e do caráter de
seus apreciadores. Pensando nisso, as obras que serão apresentadas
nesta edição do curso Clássicos da Ficção Universal foram agrupadas
segundo o gosto pessoal de cada um dos professores, convidados a
escolherem um livro marcante e que contribuiu para a sua formação.
Alcides Villaça
Professor de Literatura Brasileira na USP. Poeta, ensaísta e crítico literário, tem
numerosas colaborações em periódicos nacionais e estrangeiros. Autor de
O tempo e outros remorsos (1975), Viagem de trem ( 1988), Passos de Drummond
(2006), O invisível (2011) e Ondas curtas (2014).
Elena Vássina
Pesquisadora e professora da pós-graduação em Literatura e Cultura Russa
da USP. Organizadora, autora e tradutora dos livros Tipologia do Simbolismo
nas culturas russa e ocidental (2005), O cadáver vivo, de Tolstói (2007), Dossiê
Dostoiévski (2008), Teatro russo: literatura e espetáculo (2011).
Hélder Garmes
Mestre em Teoria e História Literária pela Unicamp e doutor em Estudos
Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa pela USP, onde é professor
de Literatura Portuguesa. Desde 2002, coordena o Grupo Eça. É autor de
Romantismo paulista (Alameda, 2006), organizador do volume Oriente,
engenho e arte (Alameda, 2004) e co-organizador de Literatura Portuguesa:
história, memória e perspectivas (Alameda, 2007).
João Adolfo Hansen
Professor do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da Faculdade
de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP e crítico literário. Recebeu o
Prêmio Jabuti em 1990 pela obra A Sátira e o Engenho. Gregório de Matos
e a Bahia do Século 17 (Ateliê/Unicamp, 2004).
Doutor em literatura inglesa pela USP, tradutor e professor da Direito GV/SP.
Quando 6, 13, 20, 27/3, 10, 17, 24/4, 8, 15, 22, 29/5, 12, 19, 26/6 e 3/7 Quanto R$ 400 na inscrição + 5 parcelas de R$ 400
Clássicos da Ficção Universal
obras e autores
121
171
Laura Janina Hosiasson
Professora de Literatura Hispano-Americana na Faculdade de Filosofia, Letras
e Ciências Humanas da USP, onde realizou seu doutoramento. É autora de
Nação e imaginação na Guerra do Pacífico (Edusp, 2011).
Mamede Mustafa Jarouche
Professor livre-docente da USP e um dos principais pesquisadores e tradutores
brasileiros da literatura árabe, traduziu do árabe ao português o Livro das
mil e uma noites (Globo, 2005, quatro volumes). Recebeu por esse trabalho
os prêmios Jabuti, APCA e Paulo Rónai da Biblioteca Nacional.
Marcelo Tapia
Escritor, editor, cantor e publicitário, é diretor da Casa Guilherme de Almeida
e desde 1987 (juntamente com Haroldo de Campos e Munira Mutran)
na organiza o Bloomsday paulistano, homenagem anual ao escritor irlandês
James Joyce. É integrante do grupo de música irlandesa Irish Dreams e autor
de O bagatelista (Timbre, 1985). Traduziu Joyce – poemas (Expressão, 1986)
e Haikais do tempo / tankas e haikais da lua (Olavobrás, 1988).
Marcos Martinho dos Santos
Professor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, onde
é líder do grupo de pesquisa do CNPq Entre Retórica e Gramática GrecoLatina. Doutor em Letras Clássicas pela mesma instituição, realizou estágio
pós-doutoral na Fondation Hardt (Genebra) e é membro do Conselho da
International Society for the History of Rhetoric.
Marcus Mazzari
Professor de Teoria Literária e Literatura Comparada na USP, tradutor e também
autor, entre outros, de Labirintos da aprendizagem – Pacto fáustico, romance de
formação e outros temas de literatura comparada (Editora 34, 2010). Elaborou os
prefácios, comentários e notas aos volumes Fausto 1 (Editora 34, 2004 – edição
revisada e ampliada: 2010) e Fausto 2, de Goethe (Editora 34, 2007).
Maria Augusta da Costa Vieira
Professora associada da USP, é coordenadora do Grupo de Estudos Cervantinos.
De 2002 a 2007 fez parte da diretoria da Asociación Internacional de
Hispanistas e em 2009 passou a integrar a diretoria da Asociación de
Cervantistas. É autora de Dom Quixote: a letra e os caminhos (EDUSP, 2006),
finalista do Prêmio Jabuti.
172
Marlise Vaz Bridi
Professora titular da Universidade Presbiteriana Mackenzie e professora
doutora da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP. É autora
de A sugestão metafórica em José Cardoso Pires (Vermelho Marinho, 2012).
Pedro Heise
Pós-doutorando em Italianística pela USP e doutor em Italianística pela
Università degli Studi di Roma Tor Vergata (Itália). Atualmente, é membro
do grupo de pesquisa Dante, Poeta Universal na Idade Média e nos Tempos
Modernos da USP.
Sidney Calheiros de Lima
Graduado em Filosofia pela USP, é doutor em Linguística pela Unicamp,
com período de estágio na Universidade de Paris 4 -Sorbonne. Professor
do Departamento de Letras Clássicas da USP.
Verónica Galíndez
Graduada, mestre e doutora em Letras pela USP. Pós-doutora pela
Universidade de Paris 3 – Sorbonne Nouvelle e pelo Centre National de
la Recherche Scientifique. Autora de Fogos de artifício. Flaubert e a escritura
(Ateliê, 2009). Atualmente coordena o projeto Observatório de Escritura
Contemporânea.
15 encontros
Sexta-feira, das 20h às 22h
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
6/3 Antígona – Sófocles/ Professor: Marcos Martinho dos Santos
13/3 Kalila e Dimna – Ibn Almuqaffa/ Professor: Mamede Mustafa Jarouche
20/3 Eneida – Virgílio/ Professor: Sidney Calheiros de Lima
27/3 Dom Quixote – Miguel de Cervantes/ Professora: Maria Augusta da Costa Vieira
10/4 Cartas Portuguesas – Mariana Alcoforado/ Professora: Marlise Vaz Bridi
17/4 O Morro dos Ventos Uivantes – Emily Brontë/ Professor: José Garcez Ghirardi
24/4 Fausto 2 – Johann Wolfgang von Goethe/ Professor: Marcus Mazzari
8/5 A educação sentimental – Gustave Flaubert/ Professora: Verónica Galíndez
15/5 Dom Casmurro – Machado de Assis/ Professor: Alcides Villaça
22/5 O Idiota – Fiódor Dostoiévski/ Professora: Elena Vássina
29/5 O Crime do Padre Amaro – Eça de Queirós/ Professor: Helder Garmes
12/6 Grande Sertão: Veredas – João Guimarães Rosa/ Professor: João Adolfo Hansen
19/6 Pedro Páramo – Juan Rulfo/ Professora: Laura Janina Hosiasson
26/6 Decameron – Giovanni Boccaccio/ Professor: Pedro Heise
3/7 A confirmar/ Professor: Marcelo Tapia
173
122
obras e autores
Escrever Sem Teoria
[nOVO]
Organizado e ministrado pelo escritor Evandro Affonso Ferreira, este
curso-oficina pretende falar de literatura sob o ponto de vista de um
passarinho, e não de um ornitólogo. O autor-apresentador, autodidata,
conhece de perto os labirintos do mundo literário e apresenta, ao
longo dos encontros, diversos segredos, se não para superá-los, para
que eles se tornem familiares. As aulas, além de bem-humoradas,
mostram o profundo respeito e amor necessários não apenas pelos
livros, mas pelo ofício de escrevê-los.
Evandro Affonso Ferreira
174
Escritor, surgiu na literatura em 2000 – apresentado por José Paulo Paes.
Participou de uma coletânea de contos em Portugal (Editora Cotovia),
organizada por Alcir Pécora. É autor, entre outros, de Minha mãe se matou sem
dizer adeus – Prêmio APCA Melhor Romance de 2000, de O mendigo que sabia
de cor os adágios de Erasmo de Rotherdam – Prêmio Jabuti Melhor romance de
2013. Atualmente lançou o romance Os piores dias de minha vida foram todos
(Record, 2014).
5 encontros
1
2
3
4
5
7/3 Histórias que poucos conhecem sobre poucos e bons escritores
14/3 Texto e contexto sobre autores geniais pouquíssimos conhecidos
21/3 Discussão de textos dos alunos a partir de tema sugerido pelo professor na aula anterior
28/3 Como funciona o mundo literário: livrarias, editoras, feiras e premiações
11/4 Discussão do segundo texto proposto pelo professor na aula anterior
Lições de Literatura Russa
[nOVO]
Gógol, Turguêniev, Dostoiévski, Tolstói, Tchekhov e Górki
O curso promove uma visão panorâmica de grandes obras de dois
séculos de literatura russa, o 19 e o 20, a partir de alguns de seus mais
representativos criadores. A cada aula, será abordado um par de
escritores, privilegiando obras editadas e traduzidas no Brasil.
obras e autores
123
6 encontros
1
2
3
4
5
6
14/3 Pais fundadores: Púchkin e Gógol
21/3 A internacionalização: Turguêniev e Tolstói
28/3 O teatro da vida e a vida no teatro: Dostoiévski e Tchékhov
11/4 O vermelho e o branco: Maiakóvski e Bulgákov
18/4 Revolução e guerra civil: Bábel e Górki
25/4 Dissidência e emigração: Grossman e Nabôkov
Jornalista, tradutor, colaborador da revista Concerto, do jornal Folha de S.
Paulo e jurado do concurso de música Prelúdio, da TV Cultura. Dá palestras
nos concertos internacionais da Sociedade de Cultura Artística e nas
óperas do Teatro Municipal de São Paulo. Coautor, com Alexandre Pavan, de
Populares & eruditos (Invenção, 2001), e autor de Cyro Pereira – maestro (DBA,
2005) e dos audiolivros História da música clássica (Livro Falante, 2008), Alma
brasileira: a trajetória de Villa-Lobos (Livro Falante, 2011) e Chopin: o poeta do
piano (Livro Falante, 2012). Traduziu diretamente do russo os livros Memórias
de um caçador (Editora 34), de Ivan Turguêniev, e Vida e destino (Alfaguara),
de Vassili Grossman.
175
124
Quando 18, 25/3, 1, 8, 15, 22, 29/4, 6, 13, 20, 27/5, 3, 10, 17 e 24/6 Quanto R$ 400 na inscrição + 5 parcelas de R$ 400
obras e autores
Oficina de Escrita Criativa: Intermediário
176
Neste curso, previsto para aqueles que têm alguma experiência com
escrita ou que já cursaram o módulo introdutório, desenvolvem-se
com mais detalhamento e profundidade alguns temas e elementos
fundamentais do texto ficcional. São aulas que se dividem entre teoria
e prática, com leitura e discussão de textos da literatura moderna
universal e escrita de textos específicos pelos alunos.
A escrita criativa envolve alguns segredos profissionais e a confiança
progressiva nas próprias potencialidades. Para além de estratégias
meramente técnicas, este curso visa estimular variedades de
experiência com o texto, para auxiliar escritores e interessados em
geral a desenvolver uma escrita criativa, considerando os recursos e as
possibilidades da prosa moderna e contemporânea.
Noemi Jaffe
Escritora e doutora em Literatura Brasileira. Autora de A verdadeira história do
alfabeto (Companhia das Letras, 2012), O que os cegos estão sonhando (Editora
34, 2012), Quando nada está acontecendo (Martins Editora, 2011), Todas as coisas
pequenas (Hedra, 2005), Folha explica Macunaíma (Publifolha, 2001) e Do
princípio às criaturas (USP, 2008). Atua como crítica no jornal Folha de S.Paulo.
15 encontros
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
18/3Economia
25/3Simplicidade
1/4Novidade
8/4 Distanciamento de si
15/4 O problema das fórmulas prontas
22/4Estranhamento
29/4Digressão
6/5Detalhes
13/5Densidade
20/5 Usos do passado
27/5Multiplicidade
3/6Experimentação
10/6 Linguagem indireta
17/6Frustração
24/6Contexto
A escrita criativa envolve alguns segredos profissionais e a confiança
progressiva nas próprias potencialidades. Para além de estratégias
meramente técnicas, este curso visa estimular variedades de
experiência com o texto, para auxiliar escritores e interessados em
geral a desenvolver uma escrita criativa, considerando os recursos e
as possibilidades da prosa moderna e contemporânea. Nas aulas, os
alunos praticam a invenção e a desconstrução ficcional, trabalhando
com elementos como tempo e espaço, personagem, diálogo e tipos
de narrador, conflito e clímax, figuras de linguagem e articulações
entre semântica e sintaxe, tipos de conflito narrativo, uso da palavra
e da sintaxe, figuras de linguagem, ironia e humor, verossimilhança e
inverossimilhança e como começar e terminar um texto narrativo.
Noemi Jaffe
Escritora e doutora em Literatura Brasileira. Autora de A verdadeira história do
alfabeto (Companhia das Letras, 2012), O que os cegos estão sonhando (Editora
34, 2012), Quando nada está acontecendo (Martins Editora, 2011), Todas as coisas
pequenas (Hedra, 2005), Folha explica Macunaíma (Publifolha, 2001) e Do
princípio às criaturas (USP, 2008). Atua como crítica no jornal Folha de S.Paulo.
16 encontros
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
18/3 Tempo narrativo
25/3 Foco narrativo
1/4 Figuras de linguagem
8/4 Usos da palavra e da sintaxe
15/4Diálogos
22/4Personagem
29/4Clímax
6/5Conflitos
13/5 Espaço narrativo
20/5 Ironia e Humor
27/5 Verossimilhança e inverossimilhança
3/6 Texto narrativo – início
10/6 Texto narrativo – fim
17/6 Momentos de suspensão
24/6Metalinguagem
1/7Sensualidade
Quando 18, 25/3, 1, 8, 15, 22, 29/4, 6, 13, 20, 27/5, 3, 10, 17, 24/6 e 1/7 Quanto R$ 425 na inscrição + 5 parcelas de R$ 427
Oficina de Escrita Criativa: Introdutório
obras e autores
125
177
obras e autores
126
178
Joseph Campbell e “A Jornada do Herói”
[nOVO]
O conceito da “jornada do herói” é central no pensamento de Joseph
Campbell – mais conhecido no Brasil pela série “O Poder do Mito”.
Marcada por doze passos, a jornada foi apresentada pela primeira vez
na obra O herói de mil faces (1949). Hollywood adotou o modelo para
nortear e avaliar roteiros, o mundo corporativo abraçou-o e existem
estudos acadêmicos por economistas comparando o processo da
jornada do herói com o caminho do empreendedor, no qual o perfil do
líder se compara com o perfil do herói mitológico, traçando paralelos
entre a “Jornada” e o processo de branding.
A proposta deste curso é de apresentar a jornada do herói por meio
das próprias palavras de Joseph Campbell, com o auxílio dos livros,
estudos e documentários sobre o seu trabalho. Ao invés de usar a
mitologia antiga para ilustrar o modelo em ação, o curso parte do
filme Avatar (James Cameron, 2009) e também explora obras como
Matrix (irmãos Wachowski, 1999), Star Wars (George Lucas, 1977) e
O Mágico de Oz (Victor Fleming, 1939).
Mark Lund
Empreendedor formado pelo Amherst College (Massachussetts).
Fez palestras na FGV (no curso Liderança 360) e Babson College (Boston/EUA).
Foi colaborador da revista Galileu.
6 encontros
1 1/4 Mundo comum e o chamado à aventura: o herói é apresentado em seu dia a dia.
O planeta “Pandora”
2 8/4 A travessia do limiar e o encontro com o mentor. Os Naví e seu mundo
3 15/4 Aprendizagem: testes, aliados e inimigos. A aproximação da caverna oculta.
Jake Sully, o aprendiz
4 22/4 Provação suprema e recompensa. A destruição do “Home Tree”
5 29/4 O caminho de volta. Reagrupamento
6 6/5 Ressurreição e retorno com o elixir. A batalha final
Clássicos da Literatura Inglesa
[nOVO]
Lewis Carroll, os poetas românticos, Oscar Wilde e Jane Austen
O Império Britânico foi o império mais poderoso do planeta entre os
séculos 19 e 20. Nesse período, a Inglaterra não apenas expandiu seu
poder, mas também produziu obras literárias fundamentais, algumas
delas as mais conhecidas da Literatura. O curso destaca quatro
grandes romances vitorianos de autores que transcenderam sua época
e marcaram o imaginário da cultura ocidental.
obras e autores
127
4 encontros
1 6/4 Alice no país das maravilhas, de Lewis Carroll
2 13/4 Os românticos: Proverbs of hell, de William Blake, e Lyrical ballads, de William Wordsworth
e Samuel Taylor Coleridge
3 27/4 O marido ideal, de Oscar Wilde
4 4/5 Orgulho e preconceito, de Jane Austen
Doutor em Literatura Inglesa pela USP, tradutor e professor da Direito GV/SP.
179
128
obras e autores
Grandes Clássicos Franceses
180
[nOVO]
Uma introdução aos mestres, de Voltaire a Camus
A noção de clássico diz respeito, entre outras coisas, à de retorno:
voltar a ler uma vez e outra – obras que estão inscritas no tempo,
mas que são o transcendem, seja por seu conteúdo ou pelo encanto
que provocam no leitor. No âmbito da literatura francesa seriam
necessários anos para trabalhar os textos considerados clássicos.
No curso, a seleção proposta gira em torno de um eixo central: o
da consagração do romance como gênero a partir da influência de
escritores do século 18 e a continuidade de seus legados nas obras
de autores do século 19, como Balzac, Stendhal e Flaubert. Por fim,
com base em Camus, a ideia de clássico é retomada a partir da
desconstrução de algumas das bases centrais do romance clássico,
deixando novas propostas para o gênero e para toda a literatura.
Cada aula é composta por uma breve biografia do autor e uma
apresentação detalhada da obra em questão e os pontos que
transformaram cada uma delas em um clássico da literatura.
Verónica Galíndez
Graduada, mestre e doutora em Letras pela USP. Pós-doutora pela
Universidade de Paris 3 – Sorbonne Nouvelle e pelo Centre National de
la Recherche Scientifique. Dirige o grupo Grupo de Estudos Literatura
Loucura Escritura, da USP. Autora de Fogos de artifício. Flaubert e a escritura
(Ateliê, 2009). Atualmente coordena o projeto Observatório de escritura
contemporânea tendo traduzido o autor Pascal Quignard (Butes. Dobra
Editorial, 2013 e Último reino, Hedra, 2013).
6 encontros
1
2
3
4
5
6
7/5 Cândido, ou do otimismo, de Voltaire
14/5 As ligações perigosas, de Choderlos de Laclos
21/5 A mulher de trinta anos, de Honoré de Balzac
28/5 O vermelho e o negro, de Stendhal
11/6 Madame Bovary, de Gustave Flaubert
18/6 O estrangeiro, de Albert Camus
Fernando Pessoa, Poeta do Interlúdio
[nOVO]
O curso pretende explorar dois aspectos constituintes da essência
autoral de Fernando Pessoa: a negatividade e a ironia, de modo a
percorrer analiticamente algumas de suas muitas personalidades
e deflagrar nelas as variações e intensidades com que esses aspectos
atuam e se harmonizam em um projeto de obra. Sem a ambição
de abarcar todas as vozes que orquestraram tal projeto, intenta-se
percorrer fragmentos filosóficos e literários, poemas e excertos de
cartas para demonstrar as diversas expressões estéticas de um sujeito
autoral que renunciou à positividade do mundo e dotou tudo de
múltiplos sentidos.
obras e autores
129
4 encontros
1
1
1
1
8/6 Um conceito de negatividade e ironia a partir d’A hora do diabo, do heterônimo Alexander Search
15/6 A geometria do abismo, a partir do Livro do desassossego
22/6 Capacidade negativa e outramento nas Ficcões do interlúdio
29/6 Mensagem como “epopeia negativa”
Lilian Jacoto
Professora da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP,
instituição pela qual é doutora. Pesquisadora do Centro de Literaturas e
Culturas Lusófonas e Europeias da Universidade de Lisboa e coordenadora do
Laboratório de Estudos de Poéticas e Ética na Modernidade da FFLCH – USP.
181
religião
130
Introdução à Ética Budista
O que Buda faria?
[nOVO]
Já no seu primeiro sermão, Buda destacou a importância de uma
conduta eticamente responsável como um dos pré-requisitos para
o alcance do nirvana. Portanto, não surpreende o grande número
de referências a princípios éticos nos textos redigidos por gerações
budistas posteriores. Quais são as características gerais da ética
budista e em que sentido a última está radicalizada nas regras válidas
para os monges e monjas? Como esta ética se articula em situações
específicas e diante problemas concretos? O curso apontará caminhos
para respostas a estas e outras perguntas acerca do tema.
Frank Usarski
Pós-doutor na área de Ciência da Religião pela Universidade de Hannover
(Alemanha), livre-docente e membro do Programa de Pós-Graduação em
Ciências da Religião da PUC-SP. É autor de O Budismo e as outras – encontros
e desencontros entre as grandes religiões (Ideias e Letras, 2009).
182
4 encontros
1 3/3 A importância da ética para o Budismo e seus desdobramentos nas diferentes
correntes budistas
2 10/3 O que a ética budista diz sobre a sexualidade, o casamento, a família e a educação?
3 17/3 O que a ética budista diz sobre a alimentação e a saúde, a pobreza, a amizade
e a hospitalidade?
4 24/3 O que a ética budista diz sobre o poder e o estado, a paz e a guerra, a economia
e os diretos humanos?
Mitos Da Bíblia Hebraica
[nOVO]
religião
131
Obs.: Recomenda-se que os alunos tragam uma Bíblia (de qualquer denominação)
para o acompanhamento das aulas.
Suzana Chwarts
Professora livre-docente de Estudos da Bíblia Hebraica na USP. Estudou
Arqueologia Bíblica na Universidade Hebraica de Jerusalém e Culturas do
Oriente Médio Antigo e Cultura Clássica na Universidade de Tel Aviv. É autora
dos livros Uma visão da esterilidade na Bíblia Hebraica (Humanitas, 2004) e Via
Maris: textos e contexto da Bíblia Hebraica (Humanitas, 2014).
4 encontros
1
2
3
4
6/3 Do caos ao Cosmos
13/3 O humano no Cosmos ordenado
20/3 O Éden, expulsão e punição
27/3 Babel e a busca da imortalidade
Os mitos da Bíblia Hebraica formam um conjunto de textos que
falam incansavelmente às questões mais profundas do homem –
quem somos, a que viemos, para onde vamos. Essas histórias e seu
sistema de símbolos – recorrentes na Bíblia Hebraica – permanece na
imaginação do homem bíblico como a medida do caráter absoluto do
poder transcendental de Deus e da contingência de toda a existência
humana e a fragilidade de seus exercícios de conhecimento e
poder. O eco universal desses textos nasce de sua permanente
atualidade, e um repertório infindável de comentários continuam
sendo compostos, criando novos mitos, atualizando os antigos e
fundamentando valores essenciais como bem, mal, pecado e punição,
que se distanciam da versão hebraica. O objetivo desse curso é
resgatar o sabor original dos textos de origem da Bíblia hebraica,
estudando-os em sua língua e linguagem originais, e analisando
tanto seus aspectos revolucionários como a forma como partilham a
herança literária comum do Oriente Médio antigo.
183
132
religião
Redenção e Salvação na Bíblia Hebraica
O pacto divino com o povo de Israel
[nOVO]
O curso aborda, através de leituras selecionadas da Torá e da literatura
profética, o entrelaçamento de conceitos que fundamentaram a ideia
do povo de Israel como aquele escolhido para servir a Deus, com
a missão de refletir na vida mundana a santidade divina. Desta forma,
a humanidade seria conduzida por eles a uma era de beatitude
e salvação, cumprindo, desta forma, a primeira promessa de Deus
a Abraão: “abençoarei os que te abençoarem, amaldiçoarei os que
te amaldiçoarem. Por ti serão benditos todos os clãs da terra”.
Suzana Chwarts
Professora livre-docente de Estudos da Bíblia Hebraica na USP. Estudou
Arqueologia Bíblica na Universidade Hebraica de Jerusalém e Culturas do
Oriente Médio Antigo e Cultura Clássica na Universidade de Tel Aviv. É autora
dos livros Uma Visão da Esterilidade na Bíblia Hebraica (Humanitas, 2004) e
Via Maris: textos e contexto da Bíblia Hebraica (Humanitas, 2014).
184
4 encontros
1
2
3
4
17/4 A eleição de Israel na Torá
24/4 O conceito de santidade no Israel bíblico
8/5 Sistema de pureza e impureza ritual na Torá
15/5 Redenção e salvação de Israel, uma leitura dos profetas
O Sagrado e o Profano
[nOVO]
religião
133
As ideias de “sagrado” e “profano” constituem duas modalidades
de ser no mundo, duas situações existenciais assumidas pelo homem
ao longo de sua história, que interessam não apenas a religiosos,
sociólogos ou filósofos, mas a todos que procuram conhecer as
dimensões possíveis da existência humana. O curso apresenta uma
introdução geral aos elementos comuns que compõem a experiência
religiosa do homem no mundo – e que, hoje em dia, são elementos
que escapam das fronteiras da fé -: de sua relação com o divino e com
o mundano, até mesmo seus ritos, símbolos e valores
Leandro Karnal
6 encontros
1
2
3
4
5
6
1/6 A manifestação do sagrado na História e no mundo: caos e cosmos
8/6 O espaço religioso e o “centro do mundo”
15/6 O tempo e os mitos: a história sagrada e o mito como modelo exemplar
22/6 A experiência religiosa da vida: os símbolos do sagrado
29/6 A existência humana e a vida santificada: ritos de iniciação e a criação espiritual
6/7 O lugar do sagrado e do profano no mundo moderno
Quando 1/6, 8/6, 15/6, 22/6, 29/6 e 6/7 Quanto R$ 240 na inscrição + 3 parcelas de R$240
185
TEMAS CONTEMPORÂNEOs
134
Ética na Mídia
[nOVO]
O curso apresenta as bases da moral e da ética, o que as diferencia e
como a mídia (tradicional e digital) lida com esses conceitos – ou vai se
moldando pelas diferentes maneiras pelas quais instrumentaliza estes
conceitos. Os encontros estabelecem as definições clássicas da ética e
da moral, além de exercitar a questão das diversas verdades, explora
as contradições éticas na mídia, principalmente após o advento
da comunicação interativa e, por fim, examina em profundidade a
polêmica noção da liberdade de expressão, duramente posta à prova
em 2015 no massacre ao semanário Charlie Hebdo, em Paris.
Caio Túlio Costa
186
Jornalista, doutor em Comunicação pela ECA-USP, professor de Informação
e Comunicação na Era Digital na ESPM de São Paulo, executivo e consultor
na área de comunicação. Trabalhou durante 21 anos no Grupo Folha onde foi
editor, secretário de redação (quando ajudou a implantar o projeto Folha),
correspondente em Paris, primeiro Ombudsman da imprensa brasileira,
criador da Revista da Folha e fundador e diretor geral do UOL. Também
presidiu a Fundação Semco, onde ajudou a criar o Instituto DNA Brasil, um
think tank voltado para o estudo das questões estratégicas do Brasil. De 2006
a 2009 presidiu o Internet Group. É autor de quatro livros: Ética, jornalismo
e nova mídia – uma moral provisória (Zahar, 2009), O que é Anarquismo
(Brasiliense, 1981), Cale-se (A Girafa, 2003) e Ombudsman, O Relógio de Pascal
(Geração Editorial, 2006). É co-autor da primeira versão do Manual Geral de
Redação da Folha (1984), tem artigos em livros sobre comunicação e organizou
livros do Instituto DNA Brasil tais como 50 Brasileiros param para pensar
o país (Instituto DNA Brasil, 2005) e Somos ou estamos corruptos?
(Instituto DNA Brasil: 2006).
3 encontros
1 24/2 O que ainda nos dizem as colunas do Partenon: exame da diferença entre moral
e ética e os desafios na mídia
2 3/3 Sobre Jean-Paul Sartre, suas namoradas e amantes: exame de como a moral
provisória é parte da mídia
3 10/3 “Se xingar minha mãe, espere um soco”: exame dos limites da liberdade de expressão
Terrorismo e Contraterrorismo
[nOVO]
Desde os ataques de 11 de setembro de 2001 aos Estados Unidos,
o terrorismo se tornou uma questão de preocupação não apenas
para os norte-americanos, mas se estende também da Europa à China,
da América do Sul ao Sudeste da Ásia, da África ao Oriente Médio.
A escalada de grupos e ataques nos últimos meses aumentou
a visibilidade dessa “guerra fantasma” e fez ressurgir a discussão
sobre as formas de prevenção a esse tipo de conflito. Das
contraditórias cruzadas pela democracia aos diferentes meios de
cooperação internacional, o curso apresenta um histórico recente
dos atos terroristas e as respostas políticas de contraterrorismo ao
redor do mundo.
135
4 encontros
1 25/2 Estado islâmico e Al-Qaeda: semelhanças e diferenças; Aliança ou disputa
entre grupos terroristas?
2 4/3 Os Estados Unidos e a política pós-11 de setembro: da caça a Bin Laden ao Ato
Patriótico. As contradições da obsessão pela segurança
3 11/3 A redenção pela democracia: o esforço ocidental versus o fundamentalismo
no Oriente Médio, da invasão no Iraque à Primavera Árabe
4 18/3 As agências de segurança e as organizações internacionais: até onde vai o poder
de cada uma? Da CIA à ONU, da NSA à Corte Penal Internacional
Jaime Spitzcovsky
187
136
Estado Islâmico: Origens e Perspectivas
[nOVO]
A expansão do fundamentalismo no mundo contemporâneo
Os atentados terroristas estão na ordem do dia. Há, notadamente
no Ocidente, além do medo, o florescimento intenso do preconceito
contra os muçulmanos. Nessa perspectiva, é fundamental conhecer
e compreender os desdobramentos desse importante fenômeno
contemporâneo. A palestra apresenta um panorama cultural e político
sobre o Estado Islâmico, responsável pela fundação de um Califado
na fronteira entre a Síria e o Iraque, em especial o contexto histórico
contemporâneo do Oriente Médio, os fundamentos do Estado Islâmico,
o significado e as repercussões das ações desse grupo no âmbito
regional e na difusão do terrorismo e do fundamentalismo.
Quando 2/3 Quanto R$ 160 na inscrição
Graduado, mestre e doutor em História pela Universidade de São Paulo;
pós-doutor em comunicação pela Universidade Metodista, avaliador do MEC,
pró-reitor acadêmico do Centro Universitário Belas Artes e professor dos cursos
de Relações Internacionais da Escola Superior de Propaganda e Marketing e
do Centro Universitário Belas Artes. Autor dos livros Comunicação em Cena,
Cinema Brasileiro: das origens à retomada e O cinema manipula a realidade?.
188
1 encontro
Segunda-feira, das 20h às 22h
1 2/3 Encontro único
Nos negócios e no cotidiano
O curso apresenta uma teoria sobre a arte da sedução, trazendo
conhecimentos práticos sobre os arquétipos sedutores, persuasão,
construção da história ideal e potencialização do carisma. Embora
pareça um assunto de caráter predominantemente romântico, a arte
da sedução faz parte do jogo político, do mundo dos negócios e do
cotidiano: o poder de atração é uma das ferramentas de poder mais
antigas e eficazes, pois demanda menos esforço por parte do sedutor e
nenhuma resistência do seduzido. O curso mostra que, para dominar
o poder da sedução, não é preciso mudar a personalidade ou melhorar
a aparência física, mas sim saber envolver num discurso através de
operações estratégicas e táticas apoiadas no domínio da retórica.
Heni Ozi Cukier
Cientista político, professor e palestrante. Graduado em Filosofia e Ciências
Políticas, é mestre em International Peace and Conflict Resolution pela
American University, em Washington. Trabalhou na ONU; na Organização dos
Estados Americanos (OEA) e em outras organizações americanas. É fundador
do Insight Geopolítico, consultoria de risco político internacional; autor do
blog Risco Político Global do portal Exame, e também é professor de Relações
Internacionais da ESPM.
7 encontros
1
2
3
4
5
6
7
2/3 Soft Power: poder de atração
9/3 Padrões e personalidades: arquétipos dos sedutores
16/3 Padrões e personalidades: arquétipos das vitimas
23/3 Processo da sedução
30/3 Conquista das Pessoas
6/4 Ciência do carisma
13/4 Storytelling: como contar a história perfeita
Quando 2/3, 9/3, 16/3, 23/3, 30/3, 6/4 e 13/4 Quanto R$ 224 na inscrição + 4 parcelas de R$ 224
A Arte da Sedução
137
189
América: Rumos e Identidades
[nOVO]
Os processos de estreitamento dos laços políticos, econômicos e
sociais dos países americanos nesta parte do globo esbarraram,
historicamente, em uma questão central: qual é a região, afinal?
Sendo socialmente construído, o entorno regional, em alguns
momentos, configurou-se como Américas e, em outros, como América
Latina ou mesmo América do Sul. A construção desses termos como
guias do processo de relacionamento entre as nações diz muito a
respeito das escolhas e ambições políticas das lideranças dos países
da região. A partir dessa perspectiva, o curso apresenta as diferentes
propostas de integração regional, com ênfase na alternância entre
diferentes projetos e grupos políticos.
138
2 encontros
1 7/4 O regionalismo pós-Guerra Fria: Alba, Alca, Mercosul e Nafta
2 14/4 Para onde vamos? Unasul e Celac
Suhayla Khalil
Doutoranda em Relações Internacionais pela USP, Mestre em Estudos
Estratégicos pela UFF, Bacharel em Direito pela UERJ, foi também
doutoranda-visitante na Sciences Po-Paris e no Instituto Universitario de
Desarrollo y Cooperación (IUDC) da Universidad Complutense de Madrid,
assim como pesquisadora do Observatório Político Sul-Americano (OPSA-IESP).
Tem diversos artigos publicados sobre política externa brasileira e, atualmente,
é professora da Escola de Sociologia e Política de São Paulo.
191
139
Quatro Líderes da Política Mundial
[nOVO]
Um quarteto concentra a maior fatia de poder no cenário da política
internacional. Barack Obama, Angela Merkel, Vladimir Putin e Xi
Jinping tomam as decisões que ajudam a modelar os rumos principais
da política internacional e o desenho do século 21. Qual a trajetória
desses líderes? Como chegaram ao poder e quais são os fatores que
mais influenciam suas tomadas de decisão? Entender as lideranças de
EUA, Alemanha, Rússia e China ajuda a decifrar como são elaboradas
as políticas para universos como a economia global, crises como
combate ao terrorismo e guerra civil na Síria, o tema do aquecimento
global e diversas questões que transcendem as fronteiras dos países
analisados.
Jaime Spitzcovsky
192
4 encontros
1
2
3
4
8/4 Barack Obama
15/4 Angela Merkel
22/4 Vladimir Putin
29/4 Xi Jinping
[nOVO]
O curso aborda a necessidade da busca por um sistema econômico
mais abrangente e com um novo modelo de negócios, apresentando a
ideia de capitalismo consciente. O conceito, desenvolvido pelo indiano
Raj Sisodia, professor de Marketing e Negócios da Universidade de
Bentley, nos EUA, e cofundador do movimento Capitalismo Consciente,
se refere a um fazer econômico que tenha como propósito gerar
prosperidade de forma humanizada e está embasado em quatro
pilares (liderança consciente, propósito maior, orientação para
stakeholder e cultura consciente) que o diferenciam do modelo atual.
As aulas buscam demonstrar o quanto a aplicação dos princípios
do capitalismo consciente melhoram o desempenho de empresas
nacionais e internacionais, tornando seus resultados reconhecidos
não só pelos acionistas do mercado, mas também por todos os
stakeholders envolvidos no processo. Os encontros terão abordagens
teóricas a partir de casos de empresas brasileiras que exemplifiquem
os quatro pilares e gerem discussão sobre como eles são aplicados no
dia a dia de uma empresa mais consciente.
Durante as aulas sobre os princípios, haverá um empresário convidado para
relatar sua experiência em relação ao pilar em discussão.
Carla Boin
Advogada e mediadora. Sócia-fundadora da Boin Advogados – Gestão de
Conflitos e Mediação. Mestre em Direito pela Unitoledo de Araçatuba-SP. Pósgraduada em Mediação de Conflitos pela PUC-SP, é doutoranda em Direitos
Humanos pela USP. Autora do livro Mediação e justiça restaurativa:
a humanização do sistema processual como forma de realização dos princípios
constitucionais. Coordenadora e coautora do livro Mediação empresarial:
1º Fórum Internacional de Mediação Empresária (Quartier Latin). Coautora
do livro Mediação no Judiciário: desafios e reflexões sobre uma experiência
(Forense). Foi membro da equipe responsável pela implantação do Setor de
Mediação nas Varas de Família e Sucessões do Fórum de Santo Amaro (SP),
integra o corpo de Mediadores da Comissão de Mediadores da Câmara
de Comércio Brasil-Canadá.
Capitalismo 2.1
140
193
Carlos Bremer
Consultor, professor e pesquisador. Engenheiro e doutor pela USP de São Carlos
com pós-doutorado pela Universidade de Tecnologia de Aachen, Alemanha.
Foi professor da USP por 13 anos e depois montou sua própria empresa de
consultoria em gestão de cadeia de valor. Em 2012 sua empresa foi incorporada
pela EY (antiga Ernst&Young) onde hoje é sócio sênior. Atua também como
professor do MBA da FIA e fundação Dom Cabral e conselheiro do Instituto
Capitalismo Consciente Brasil.
Thomas Eckschmidt
Ex-produtor rural, empreendedor, consultor e autor. Engenheiro pela Escola
Politécnica da USP com MBA Executivo pela Business School São Paulo, é
formado em Agricultura Ecológica pelo Instituto Latino-americano de
Ciências, e com extensão em Agronegócios em Harvard. Trabalhou em várias
multinacionais e em mais de 20 países antes de empreender, lançar cinco
livros e três patentes. Atualmente é diretor geral do Instituto do Capitalismo
Consciente, CEO da startup ResolvJa.com.br e mediador da Câmara
Latino-americana de Mediação e Arbitragem.
6 encontros
1 23/4 Visão geral sobre capitalismo consciente: princípios, histórico, casos internacionais e
movimento mundial/ Professores: Carla Boin e Thomas Eckschmidt
2 30/4 Pilar – liderança consciente: a transformação de cima para baixo (discussão com
caso brasileiro) / Professores: Carlos Bremer e Thomas Eckschmidt
3 7/5 Pilar – propósito maior: a verbalização da transformação proposta (discussão com
caso brasileiro) / Professores: Carlos Bremer e Thomas Eckschmidt
4 14/5 Pilar – orientação para stakeholder: a substituição do trade off por relações de valor
(discussão com caso brasileiro) / Professores: Carlos Bremer e Thomas Eckschmidt
5 21/5 Pilar – cultura consciente: o poder do engajamento (discussão com caso brasileiro) /
Professores: Carlos Bremer e Thomas Eckschmidt
6 28/5 E agora? Da sala de aula para a prática / Professores: Carla Boin e Thomas Eckschmidt
194
Geopolítica das Grandes Potências
Em um mundo imprevisível e em constante transformação, a demanda
por certezas se tornou essencial. A globalização e a velocidade da
informação parecem ter eliminado a possibilidade de haver controle
dos eventos e das relações entre os países. Geopolítica é a arte e
prática de analisar, prever e lidar com fatores políticos imutáveis e
limitados pela geografia, combinada com demografia e tecnologia.
O curso analisa as principais questões das regiões que estão no foco
do cenário internacional.
141
Cientista político, professor e palestrante. Graduado em Filosofia e Ciências
Políticas, é mestre em International Peace and Conflict Resolution pela
American University, em Washington. Trabalhou na ONU; na Organização dos
Estados Americanos (OEA) e em outras organizações americanas. É fundador
do Insight Geopolítico, consultoria de risco político internacional; autor do
blog Risco Político Global do portal Exame, e também é professor de Relações
Internacionais da ESPM.
6 encontros
1
2
3
4
5
6
18/5 Teoria, conceitos e introdução
25/5Rússia
1/6China
8/6EUA
15/6Brasil
22/6 Índia e Japão
Quando 18/5, 25/5, 1/6, 8/6, 15/6, 22/6 Quanto R$ 240 na inscrição + 3 parcelas de R$ 240
Heni Ozi Cukier
195
196
viagens
culturais
197
Inhotim
Barroco e Rococó
Expresso rota persa
Inglaterra
Festival de Salzburg
Expresso Transiberiano
Arte em Veneza
México
198
Arte contemporânea em Minas Gerais
Com Denise Gadelha
de 19 a 21/3 de 2015 e 22 a 25/10 de 2015
em Minas Gerais
Com Letícia Martins de Andrade
maio de 2015
De Istambul a Teerã de trem
Com Marcelo Backes
de 8 a 25/5 de 2015
A monarquia britânica – de Arthur a Elisabeth
Com Luís Sá Martino
Julho de 2015
A excelência da música erudita internacional
Com Irineu Franco Perpétuo
de 23 a 31/8 de 2015
De Pequim a Moscou
Com Marcelo Backes
de 12 a 29/8 de 2015
Da Bienal contemporânea ao legado histórico
Com Denise Gadelha
Setembro de 2015
A fusão das culturas pré-colombianas e espanhola
Com Flávia Galli Tatsch
Janeiro de 2016
199
200
ReSUmO
dA
PrOgraMAçãO
201
Cursos de férias 2015
202
203
204
205
206
207
Cursos regulares 2015
Data
18/2 a 18/3
Curso
106 O CIÚME
Companheiro Obrigatório Do Amor
Ou Sintoma A Ser Curado?
Com Welson Barbato
19/2 a 19/3
107
A NEUROCIÊNCIA EXPLICA AS GRANDES QUESTÕES DA HUMANIDADE [novo]
19/2 a 19/3
20/2 a 27/3
59
REFLEXÕES SOBRE O MAL NA FILOSOFIA
60
A REVOLUÇÃO FRANCESA
[novo]
Com Pedro Pimenta
21/2 e 28/2
21/2 a 28/3
61
UMA INTRODUÇÃO A KANT
40
INTRODUÇÃO À ARTE MODERNA
[novo]
[novo]
Com Denis Molino
23/2 a 30/3
62
GRANDES LIVROS DA FILOSOFIA 1
De Platão a Locke
208
[novo]
Área
Encontros
Preço
Mente
5 encontros | quartas-feiras | 20h às 22h
R$ 200 na inscrição
+ 3 parcelas de R$ 200
Mente
5 encontros | quintas-feiras | 20h às 22h
Filosofia
Filosofia
6 encontros | sextas-feiras | 20h às 22h
Filosofia
4 encontros | sábados | 11h às 13h
e das 14h às 16h
Artes
Filosofia
6 encontros | segundas-feiras
20h às 22h
209
Data
24/2 a 31/3
24/2 a 10/3
Curso
93
UMA INTRODUÇÃO À FILOSOFIA ORGANIZACIONAL
134
ÉTICA NA MÍDIA
[novo]
Com Caio Túlio Costa
25/2 a 1/4
63
O QUE É UM SER HUMANO
[novo]
A invenção de si na filosofia
25/2 a 18/3
135
TERRORISMO E CONTRATERRORISMO
[novo]
27/2 e 28/2
28/2
2/3
119
TRADUÇÃO DE POESIA: TEORIA E PRÁTICA
64
DEVANEIOS SOBRE A ATUALIDADE DO CAPITAL
136
ESTADO ISLÂMICO: ORIGENS E PERSPECTIVAS
[novo]
Com Paulo Henriques Britto
[novo]
[novo]
A expansão do fundamentalismo no mundo
contemporâneo
2/3 a 13/4
137
A ARTE DA SEDUÇÃO
NOS NEGÓCIOS E NO COTIDIANO
Com Heni Ozi Cukier
3/3 a 24/3
98
O BRASIL E OS CONFLITOS INTERNACIONAIS
[novo]
Com Suhayla Khalil
3/3 a 24/3
130
INTRODUÇÃO À ÉTICA BUDISTA
[novo]
O que Buda faria?
Com Frank Usarski
4/3 a 18/3
41
CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE OBRAS DE ARTE
Com Valéria de Mendonça
210
Área
Encontros
Preço
Gestão e negócios
6 encontros | terças-feiras | 20h às 22h
Temas
contemporâneos
Filosofia
Temas
contemporâneos
Obras e autores
3 encontros | sexta-feira | 20h às 22h,
sábado | 11h às 13h e das 14h às 16h
Filosofia
2 encontros | sábado | 11h às 13h
e das 14h às 16h
+ 1 parcela de R$ 160
Temas
contemporâneos
1 encontro | segunda-feira | 20h às 22h
Temas
contemporâneos
20h às 22h
História
Religião
Artes
3 encontros | quartas-feiras | 20h às 22
211
Data
4/3 a 1/4
94
Curso
EDUCAÇÃO FINANCEIRA EM CINCO PASSOS
[novo]
Com Ana Paula Hornos e Élida Mantovani
5/3 a 7/5
65
A CONTRA-HISTÓRIA DA FILOSOFIA
[novo]
5/3 a 26/3
120
PODER E CORRUPÇÃO EM SHAKESPEARE
[novo]
6/3 a 3/7
6/3 a 27/3
121
CLÁSSICOS DA FICÇÃO UNIVERSAL
131
MITOS DA BÍBLIA HEBRAICA
[novo]
Com Alcides Villaça, Elena Vássina, Hélder Garmes, João Adolfo
Hansen, José Garcez Ghirardi, Laura Janina Hosiasson, Mamede
Mustafa Jarouche, Marcelo Tapia, Marcos Martinho dos Santos,
Marcus Mazzari, Maria Augusta da Costa Vieira, Marlise Vaz Bridi,
Pedro Heise, Sidney Calheiros de Lima e Verónica Galíndez
[novo]
Com Suzana Chwarts
7/3 a 28/3
7/3 a 11/4
9/3 a 19/3
66
A VIDA ENTRE O VÍCIO E A VIRTUDE: O INFERNO MORAL
122
ESCREVER SEM TEORIA
42
O COLECIONISMO E A CONSTITUIÇÃO DE ACERVOS
[novo]
[novo]
Com Evandro Affonso Ferreira
[novo]
O museu Mariano Procópio e a Pinacoteca
do Estado de São Paulo
Com Fernanda Pitta e Valéria Piccoli
9/3 a 26/3
67
NIETZSCHE E A CRÍTICA DA CULTURA
[novo]
13/3 a 24/4
92
SABORES DA AMÉRICA
[novo]
Com Ennio Frederico e Ricardo Maranhão
14/3 a 27/6
212
43
BREVE INTRODUÇÃO À ARTE ANTIGA: GRÉCIA E ROMA
Com Renato Brolezzi
[novo]
Área
Encontros
Preço
Gestão e negócios
5 encontros | quartas-feiras
18h às 19h15
Filosofia
10 encontros | quintas-feiras
12h30 às 14h30
Obras e autores
Obras e autores
Religião
Filosofia
Obras e autores
Artes
3 encontros | segundas e quinta-feira
20h às 22h
Filosofia
4 encontros | segundas e quintas-feiras
20h às 22h
Gastronomia
Artes
R$ 256 na inscrição + 4
parcelas de R$ 256
213
Data
14/3 a 25/4
123
Curso
LIÇÕES DE LITERATURA RUSSA
[novo]
Gógol, Turguêniev, Dostoiévski, Tolstói, Tchekhov e Górki
16/3 a 11/5
16/3 a 13/4
16/3 a 13/4
44
HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA CONTEMPORÂNEA
99
MAOMÉ E O ISLAMISMO ORIGINAL
Com Claudio Edinger
[novo]
Com Leandro Karnal
100 UMA HISTÓRIA DO TERRORISMO
[novo]
Com Leandro Karnal
17/3 a 14/4
53
INTRODUÇÃO À TEORIA DA RELATIVIDADE
Com George Matsas
17/3 a 30/6
18/3 a 8/4
68
OS PENSADORES
69
COMO A FILOSOFIA POLÍTICA PODE ENTENDER O NOSSO TEMPO [novo]
[novo]
Com Ana Carolina Sória, Andrei Venturini Martins, Fernando
Dias Andrade, Franklin Leopoldo e Silva, Ivo da Silva Júnior,
Marcos Nobre, Maria Constança Peres Pissarra, Mauricio Pagotto
Marsola, Osvaldo Coggiola, Patrícia Aranovich, Pedro Pimenta,
Roberto Bolzani Filho e Ubirajara de Azevedo Marques
18/3 a 24/6
18/3 a 1/7
25/3 a 15/4
124
OFICINA DE ESCRITA CRIATIVA: INTERMEDIÁRIO
125
OFICINA DE ESCRITA CRIATIVA: INTRODUTÓRIO
70
SIGMUND FREUD
Com Noemi Jaffe
Com Noemi Jaffe
[novo]
26/3 a 16/4
71
MORAL E RELIGIÃO NO SÉCULO 20
Com Izilda Johanson
214
[novo]
Área
Encontros
Preço
Obras e autores
Artes
20h às 22h
História
17h às 19h
História
20h às 22h
+ 3 parcelas de R$200
Ciência
Filosofia
Filosofia
Obras e autores
17h às 19h
Obras e autores
20h às 22h
Filosofia
Filosofia
215
Data
26/3 a 16/4
26/3 a 16/4
30/3 a 13/4
35
Curso
AMOR PRÁTICO
[novo]
Com Leo Lama
108
SAÚDE DO CORPO, SAÚDE DA MENTE
36
NOVOS ESPAÇOS, NOVOS MEIOS, NOVOS CONSUMIDORES
[novo]
[novo]
Com Massimo Canevacci
31/3 a 14/4
1/4 a 6/5
56
ORSON WELLES – O PAI REBELDE DO CINEMA MODERNO
45
Introdução à Arte Contemporânea
[novo]
[novo]
Com Galciani Neves
1/4 a 22/4
39
Crime e Imprensa [novo]
Antonio Claudio Mariz de Oliveira, Eduardo Muylaert, Flavia
Rahal, José Renato Nalini, Mario Cesar Carvalho e Pierre Moreau
126
JOSEPH CAMPBELL E “A JORNADA DO HERÓI”
46
ARTE CONTEMPORÂNEA E O UNIVERSO EM EXPANSÃO
Data a
confirmar
38
MEMORIAL MADAME BOVARY
6/4 a 18/5
72
1/4 a 6/5
2/4 a 7/5
[novo]
Com Mark Lund
Com Fabio Faisal
[novo]
Com Fabianna Serroni e Francisco Carlos
[novo]
6/4 a 4/5
127
CLÁSSICOS DA LITERATURA INGLESA
[novo]
Lewis Carroll, os poetas românticos,
Oscar Wilde e Jane Austen
7/4 e 14/4
138
AMÉRICA: RUMOS E IDENTIDADES
Com Suhayla Khalil
216
[novo]
[novo]
Área
Encontros
Preço
Especial
Mente
Especial
20h às 22h
Cinema
Artes
Especial
Obras e autores
Artes
Especial
1 encontro
Filosofia
20h às 22h
Obras e autores
20h às 22h
Temas
contemporâneos
217
Data
8/4 a 6/5
73
Curso
UMA INTRODUÇÃO À FILOSOFIA DO HUMANO
[novo]
8/4 a 29/4
139
QUATRO LÍDERES DA POLÍTICA MUNDIAL
[novo]
9/4 a 30/4
10/4 a 8/5
110
VERDADE E FICÇÃO: ENCONTROS DA ARTE COM A PSICANÁLISE
74
A IDEOLOGIA
[novo]
Com Sergio Zlotnic
[novo]
Um embate entre visão de mundo e ocultação do real
Com Fernando Dias Andrade
10/4 e 11/4
111
UMA PSICANÁLISE DA EXISTÊNCIA
[novo]
Com Christian Dunker
11/4 a 9/5
11/4 a 25/4
11/4 a 25/4
11/4 a 23/5
75
OS FANTASMAS DO POLÍTICO: FREUD COMO TEÓRICO SOCIAL
76
PAULO DE TARSO E A SALVAÇÃO
47
AS ARTES EM PLATÃO E ARISTÓTELES
112
AS FACES DA MELANCOLIA
[novo]
Com Vladimir Safatle
[novo]
Com Adriano Soler
[novo]
Com Denis Molino
[novo]
Com Pedro de Santi
15/4 a 29/4
16/4 a 7/5
16/4 a 21/5
17/4 a 15/5
95
OS FILHOS E O DINHEIRO
77
A MODERNIDADE EM BENJAMIN, HORKHEIMER E ADORNO
78
A FILOSOFIA E AS GRANDES QUESTÕES ATUAIS
132
REDENÇÃO E SALVAÇÃO NA BÍBLIA HEBRAICA [novo]
Com Ana Paula Hornos
Com Jorge Grespan
O PACTO DIVINO COM O POVO DE ISRAEL
Com Suzana Chwarts
218
[novo]
Área
Encontros
Preço
Filosofia
Temas
contemporâneos
Mente
Filosofia
Mente
2 encontros | sexta-feira | 20h às 22h
sábado | 11h às 13h
Filosofia
Filosofia
Artes
Mente
Gestão e negócios
Filosofia
Filosofia
Religião
219
Data
23/4 a 28/5
140
Curso
CAPITALISMO 2.1
[novo]
Com Carla Boin, Carlos Bremer e Thomas Eckschmidt
27/4 a 25/5
101
AS DEZ PERSONAGENS MAIS INFLUENTES DA HISTÓRIA
[novo]
Com Leandro Karnal
27/4 a 18/5
48
INTRODUÇÃO ÀS ARTES NO RENASCIMENTO
[novo]
BOTTICELLI, DA VINCI, MICHELANGELO, RAFAEL E OUTROS MESTRES
Com Denis Molino
27/4 a 25/5
102
A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
[novo]
Com Leandro Karnal
29/4 a 27/5
79
A DESCOBERTA DO MUNDO
[novo]
5/5 a 26/5
5/5 a 26/5
37
NOTÁVEIS E INESQUECÍVEIS DA CANÇÃO AMERICANA
49
MULHERES ARTISTAS: UMA HISTÓRIA DA ARTE NO BRASIL
[novo]
Com Zuza Homem de Mello
[novo]
Com visita guiada à exposição Mulheres Artistas
Com Ana Paula Simioni, Elaine Dias e Fernanda Pitta
5/5 a 26/5
5/5 a 26/5
6/5 a 20/5
80
VISÕES FILOSÓFICAS DO AMOR
81
NIETZSCHE E O PENSAMENTO ORIENTAL
50
ARTE E NATUREZA: UMA NOVA RELAÇÃO
[novo]
Com Scarlett Marton
[novo]
Investigações em torno do campo expandido da escultura
Com Taisa Palhares
7/5 a 28/5
7/5 a 18/6
113
NEUROECONOMIA E TOMADA DE DECISÃO
128
GRANDES CLÁSSICOS FRANCESES
[novo]
Uma introdução aos mestres, de Voltaire a Camus
Com Verónica Galíndez
220
[novo]
Com Pedro Calabrez
Área
Encontros
Preço
Temas
contemporâneos
História
17h às 19h
Artes
20h às 22h
História
20h às 22h
Filosofia
Especial
Artes
Filosofia
Filosofia
Artes
Mente
Obras e autores
221
Data
8/5 a 29/5
82
Curso
VALOR PARA CANALHAS
[novo]
Com Clóvis de Barros Filho e Júlio Pompeu
8/5 a 29/5
58
GOVERNO DILMA: PERSPECTIVAS E DESAFIOS
[novo]
Com Julio Pires
11/5 a 28/5
83
O QUE É JUSTIÇA
[novo]
13/5 a 10/6
13/5 a 27/5
103
ORIENTE MÉDIO: FUNDAMENTALISMOS E UTOPIAS
[novo]
109 FREUD E PROUST: CIÊNCIA, PSICOLOGIA E LITERATURA
[novo]
Com Luiz Tenório Oliveira Lima
13/5 a 17/6
18/5 e 25/5
18/5 a 22/6
19/5 a 23/6
114
CARL GUSTAV JUNG E O LIVRO VERMELHO
115
PAIS E FILHOS NOS DIAS ATUAIS
141
GEOPOLÍTICA DAS GRANDES POTÊNCIAS
116
EDUCAR FILHOS HOJE
[novo]
Com Lilian Wurzba
Com Maurício de Souza Lima
Com Heni Ozi Cukier
EDUCAÇÃO CORRETIVA VERSUS EDUCAÇÃO PREPARATÓRIA
Com Luiz Alberto Hanns
20/5 a 17/6
84
UMA HISTÓRIA DO UNIVERSO
[novo]
21/5 a 18/6
22/5 a 3/7
54
INTRODUÇÃO À TEORIA DO CAOS
104
OCIDENTE E ORIENTE
[novo]
Com Plinio Gomes
222
[novo]
Com Alberto Saa
Área
Encontros
Preço
Filosofia
Economia
Filosofia
6 encontros | segundas e quintas-feiras
20h às 22h
História
Mente
Mente
Mente
20h às 22h
Temas
contemporâneos
20h às 22h
Mente
Filosofia
Ciência
História
223
Data
25/5 a 29/6
85
Curso
[novo]
DE MARX A WITTGENSTEIN
1/6 a 6/7
105
ASCENSÃO E QUEDA DOS GRANDES IMPÉRIOS
[novo]
Com Leandro Karnal
1/6 a 6/7
133
O SAGRADO E O PROFANO
[novo]
Com Leandro Karnal
2/6 a 7/7
96
GRANDES OBRAS DE NIETZSCHE
[novo]
3/6 a 8/7
117
PARA SE FAZER PSICANALISTA
[novo]
Com Welson Barbato
5/6 e 6/6
8/6 a 29/6
118
NIETZSCHE E A CRÍTICA À DEMOCRACIA
129
FERNANDO PESSOA, POETA DO INTERLÚDIO
[novo]
Com Ivo da Silva Júnior
[novo]
Com Lilian Jacoto
9/6 a 23/6
57
O FUTURO DO CINEMA: TEORIA E PRÁTICA
[novo]
Rumos e projeções para o século 21
11/6 a 2/7
11/6 a 2/7
86
OFICINA DE FILOSOFIA
87
ENTRE O ÍNTIMO E O ESTRANHO
[novo]
[novo]
Com Juliano Garcia Pessanha
11/6 a 2/7
97
GESTÃO DE PESSOAS
[novo]
Com Pedro Calabrez
224
Área
Encontros
Preço
Filosofia
20h às 22h
História
17h às 19h
Religião
20h às 22h
Gestão e negócios
Mente
No feriado
4 encontros | sexta-feira e sábado
11h às 13h e das 14h às 16h
Obras e autores
20h às 22h
Cinema
Filosofia
Filosofia
Filosofia
Gestão e negócios
225
Data
12/6 e 13/6
51
Curso
JOAN MIRÓ, A FORÇA DA MATÉRIA
[novo]
Com Paulo Miyada
13/6 a 27/6
13/6 a 4/7
15/6 a 24/6
88
O LIVRE-ARBÍTRIO NO PENSAMENTO DE TOMÁS DE AQUINO
89
ESPIRITUALIDADE CONTEMPORÂNEA: JESUS COMO PRODUTO
52
OFICINA: CORPO E EXPRESSÃO NAS RELAÇÕES HUMANAS – turma 2
90
A POLÊMICA ENTRE “INATO” E “ADQUIRIDO”, DE DESCARTES A KANT [novo]
24/6 a 15/7
25/6 a 7/7
91
MICHEL FOUCAULT, UMA FILOSOFIA DO PODER
55
Uma Introdução à Física Quântica
Com George Matsas
226
[novo]
20/6 e 27/6
[novo]
Com Adriano Soler
[novo]
Área
Encontros
Preço
Artes
2 encontros | sexta-feira | 20h às 22h
sábado | 11h às 13h
Filosofia
Filosofia
Artes
4 encontros | segundas e quartas-feiras
20h às 22h
Filosofia
e das 14h às 16h
Filosofia
Ciência
4 encontros | quintas e terças-feiras
20h às 22h
227
Quem faz
Curadoria
Bruna Buzzo
Guilherme Peres
Kelly Silva
Mario Vitor Santos
Robinson Alves
Produção
Fabiana Romão Silvestre
Projeto gráfico
Rico Lins +Studio
Direção de arte e ilustrações
Rico Lins
Assistente
Nícolas Camargo
Diagramação
Angela Mendes
228

novo - Casa do Saber

Transcription

Similar documents

Convergência, transmídia e excedente cognitivo na Ocupação da USP

CRO-DF Realiza eleições pArA Novo PleNÁRiO CRO

Desta África do Sul ninguém estava à espera

Apostila M1P1 - v16

CONFIRMADOS SUPERIOR

com Inscrição Homologada

Waldemar Cordeiro - Visgraf