Socego Info

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Socego Info
Informe
SOCEGO
Publicação
Cearense
– Nº 196 – abril/maio/junho
de 2012
OS
DE de Ginecologia
SOCOficial da Associação
De Obstetrícia
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www.socego.com.br
SOCEGO - BLOG OFICIAL: entrevista - artigos - eventos - curiosidades e muito mais.
Demonstrativo Financeiro do Primeiro Ano de Gestão
SOCEGO - ASSOCIAÇÃO CEARENSE DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA
Período: 17/06/2011 a 30/04/2012
DEMONSTRAÇÃO DAS RECEITAS
Receitas
Anuidades
58.089,63
Cursos/Jornadas/Congressos
168.802,00
Patrocínios
7.400,00
234.291,63
Receitas Financeiras
Juros Recebidos
6.104,89
Rendimentos de Aplicações
23.592,22
29.697,11
RECEITA TOTAL
DEMONSTRAÇÃO DAS DESPESAS
Despesas com Pessoal
Salários e Ordenados
Alimentação
Férias
13º Salário
INSS
FGTS
Vale transporte
Assistência Médica e Social
Uniformes
263.988,74
22.970,81
2.942,00
3.112,00
2.180,00
9.266,47
2.261,01
1.138,07
4.769,50
161,09
48.800,95
Ocupação
Aluguéis e Condomínios
Reforma/Benfeitorias
Manutenção e Reparos
Parabéns!
5.908,00
6.148,29
2.560,00
14.616,29
Parabenizamos o Dr
JJúlio Augusto Gurgel
A
Alves pela conclusão
d
do curso de Doutorado
eem
Saúde
Coletiva,
A
Associação
AMPLA
U
UECE/UFC/UNIFOR.
Defendeu o seu projeto
iintitulado “Predição de
p
pré-eclâmpsia
através
d
da avaliação tríplice
vascular”. A sua banca de defesa foi composta pelo
doutores: Prof. Dr. Fabrício da Silva Costa; Prof. Dr.
Helvécio Neves Feitosa; Prof. Dr. Francisco Herlânio
C. Carvalho; Prof. Dr. Marcelo Gurgel Carlos da Silva
e Prof. Dr. José Wellington de Oliveira Lima.
Utilidades e Serviços
Enegia Elétrica
Xerox
Telefone, Internet, Fax
2.923,53
16,60
6.623,33
Correios e Malotes
2.191,59
11.755,05
Despesas Gerais
Viagens e Representações
Material de Escritório
Material de Consumo
Higiene e Limpeza
Copa, Cozinha e Refeitório
Conduções
Legais e Judiciais
Serviços de Consultoria/Comunicação
Impressos gráficos
Serviços de Contabilidade, Auditoria
Serviços de Consultoria de Informática
Cursos, Eventos, Jornada/CGO
Impostos e Taxas
Taxas Bancárias
IPTU
Taxas Municipais/ISS
PIS s/ fl. de pgto
IR/Aplic/IOF
1.607,83
527,07
119,96
282,63
11.266,20
13.803,69
DESPESA TOTAL
A Dra. Gilda
Maria Leite de
Araújo defendeu
neste semestre a
sua dissertação do
Curso de Mestrado
Profissional em
Saúde da Criança
e do Adolescente,
pela Universidade
Estadual do Ceará,
e a monografia
no Curso de
Especialização
em Auditoria
para Profissionais
de Saúde, pela
Universidade
Federal do Ceará.
1.273,10
1.614,81
3.716,00
2.369,21
2.827,28
3.891,21
458,38
622,00
5.836,25
6.848,00
6.498,90
138.804,22
174.759,36
263.735,34
www.socego.com.br
SOCEGO - BLOG OFICIAL: entrevista - artigos - eventos - curiosidades e muito mais.
3
Editorial
Editorial
Prezado(a) Associado(a),
Caros Colegas,
Marcamos nesta edição do Informe
SOCEGO 01 ano de gestão, completado
no mês de junho, por ocasião do
Congresso Cearense de Ginecologia e
Obstetrícia. Oportunamente trazemos
um demonstrativo contábil do primeiro
ano de nossa administração, como marca
da transparência e relação dialógica que
mantemos com nossos sócios, a quem
queremos reafirmar nossa abertura
também para recebermos sugestões,
críticas e colaboração, seja na forma
de artigos ou matérias para nosso
informativo, seja na disponibilidade de
participar como palestrantes em nossos
eventos, na organização de eventos em
Fortaleza ou no interior do Estado,
ou ainda na forma de representação
da própria Socego. Destacamos com
relação ao último ponto a composição
plural e representativa da nova diretoria
da Socego em Sobral, sob a liderança
do Dr. Juvenal Linhares, já empenhada
juntamente conosco, na organização de
evento científico importante (Jornada
Cearense de Ginecologia e Obstetrícia e
Jornada da Santa Casa de Misericórdia
de Sobral), previsto para setembro deste
ano, congregando principalmente os
ginecologistas e obstetras da região norte
do Ceará.
Além dos programas de educação
continuada,
de
caráter
mensal,
congresso cearense (bienal), jornadas
no interior (Iguatu, Ubajara, Várzea
Alegre, Crateús e Juazeiro estão em
nosso planejamento para este e para o
próximo ano), estamos diversificando as
oportunidades de formação permanente,
através de cursos como ultrassonografia,
uroginecologia e histeroscopia cirúrgica,
ou simpósios como videolapararoscopia
para uroginecologia e endometriose
profunda, este último em parceria
com a Sociedade Brasileira de Cirurgia
Laparoscópica (Sobracil), no Ceará.
Nossos agradecimentos aos Drs. Everardo
Guanabara, Leonardo Robson e Sidney
Pearce, coordenadores dos projetos. A
parceria interinstitucional também ocorre
com a Sociedade de Mastologia, na figura
de seu presidente Dr. Antonio de Pádua
Almeida Carneiro, acontecendo durante
nosso congresso a Jornada Cearense de
Mastologia.
Como temos pontuado, nossa
atuação tem também se preocupado
com as questões relativas a melhores
condições de trabalho e proventos em
nossa especialidade. Neste sentido temos
participado de todas as discussões,
juntamente com outras associações, bem
como com a Associação Médica Cearense
e Cremec, acerca da justa remuneração
pelo trabalho médico. Da mesma
forma, juntamente com a Coopego nas
negociações com a Secretaria de Saúde do
Estado na renovação de contratos.
De maneira inédita, durante o
congresso, especialmente na quinta, dia
21, à tarde teremos simultaneamente
um fórum para debatermos a defesa
profissional, com participação do
Presidente da Febrasgo, Cremec,
Sindicato dos Médicos, Coopego etc e
um julgamento simulado do Cremec,
com caso baseado na prática clínica da
Tocoginecologia.
Marca ainda esta edição do
informe Socego nesta mesma linha, uma
entrevista com o Dr. Helly Pinheiro
Ellery, discutindo a atenção hospitalar
geral e obstétrica em Fortaleza. A Socego
entende que há a necessidade de um
amplo debate sobre a organização da rede
assistencial obstétrica em Fortaleza e em
todo o estado, ciente que é da sobrecarga
de trabalho e superlotação da atenção
terciária, em alguns casos também da
secundária, da desarticulação entre os
Expediente
Estamos empolgados
e otimistas com os
resultados já alcançados
neste primeiro ano, mas
também motivados a
buscar sempre mais
e melhores formas de
responder ao compromisso
assumido com os TocoGinecologistas cearenses.
níveis de atenção e da ainda sofrível
referência e contra-referência entre
interior e capital, além da resolubilidade e
cobertura aquém das demandas colocadas
para a atenção primária, com resultados
insatisfatórios
quando
indicadores
como mortalidade materna, morbidade
materna grave ou acesso são analisados.
Estamos empolgados e otimistas
com os resultados já alcançados neste
primeiro ano, mas também motivados
a buscar sempre mais e melhores formas
de responder ao compromisso assumido
com os Toco-Ginecologistas cearenses.
Contem conosco e sigamos!
Um abraço fraterno,
Dr. Flávio Ibiapina
Presidente/SOCEGO
Informativo trimestral, contendo artigos, entrevistas e matérias sobre a Socego.
Comissão Editorial
José Aluizio da Silva Soares (Presidente)
Flávio Lúcio Pontes Ibiapina
Liduina de Albuquerque Rocha e Sousa
1º Secretário
Everardo de Macêdo Guanabara
DIRETORIA 2011/2014
Diretora Financeira
Joana Adalgisa F. M. Andrade
Presidente
Flávio Lúcio Pontes Ibiapina
Diretor de Ética e Defesa Profissional
Helvécio Neves Feitosa
DIRETORES SECCIONAIS
Juazeiro do Norte
Francisco Humberto de Menezes Bezerra
Vice-presidente
Francisco José Costa Eleutério
1º Suplente: Francisco Gilvan Bezerra
dos Santos
Sobral
José Juvenal Linhares
2º Secretária
Liduina de Albuquerque Rocha e Sousa
2º Suplente: Helly Pinheiro Ellery
Conselho Fiscal
José Eleutério Júnior
Arnaldo Afonso Alves de Carvalho
Juarez de Souza Carvalho
Iguatu
Joab Soares de Lima
Fundador 1º Informe SOCEGO
Francisco João da Silva
Capa e Diagramação
EdStudio Graphic Design
Impressão
Expressão Gráfica
Tiragem
800 exemplares
Os artigos publicados representam essencialmente os pontos de vista dos autores e não obrigatoriamente, o ponto de vista da Diretoria da SOCEGO.
4
www.socego.com.br
ArtigoCientífico
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f
O novo vírus influenza A H1N1 surgiu
no México no início de 2009. Em seu
primeiro ano de circulação, causou cerca
de 12.800 óbitos no mundo, 2.051 óbitos
e mais de 44 mil casos da doença no Brasil.
A transmissão ocorre por meio de gotículas
projetadas pelo ar a curta distância (menor
que um metro) ou contato com fômites
contaminados com materiais respiratórios
ou gastrintestinais. Após um período de
incubação de um a três dias, surgem os
primeiros sintomas, que podem variar
desde sintomas semelhantes aos de uma
gripe sazonal (tosse, febre, mialgia,
astenia, hiporexia, odinofagia e cefaleia)
até pneumonia viral fulminante.
O grupo de indivíduos de maior
risco para complicações inclui crianças
menores de 5 anos, crianças e adolescentes
recebendo tratamento com aspirina,
idosos,
imunossuprimidos,
obesos,
doentes crônicos e gestantes. Uma série
de alterações fisiológicas do organismo
materno favorece o risco. A imunidade
comprometida é necessária para facilitar
a tolerância materna aos antígenos fetais
de origem paterna, mas torna a grávida
mais suscetível aos patógenos. O aumento
da frequência cardíaca e respiratória e a
diminuição da sua capacidade pulmonar
tornam a gestante menos tolerantes
SOCEGO - BLOG OFICIAL: entrevista - artigos - eventos - curiosidades e muito mais.
H1N1 na Gravidez
a patologias respiratórias. Por fim, há
uma importante diminuição da pressão
oncótica no terceiro trimestre de gestação.
Sendo assim, as gestantes infectadas podem
desenvolver um rápido desequilíbrio
hemodinâmico, que afeta a função
pulmonar e favorece o desenvolvimento
de pneumonia e outras enfermidades
graves, como edema agudo de pulmão,
síndrome da angústia respiratória do
adulto e insuficiência renal aguda. Não
há evidências de que o vírus da gripe
seja teratogênico e a transmissão vertical
parece ser rara. As complicações fetais mais
frequentes são abortamento, sofrimento
fetal agudo e nascimento pré-termo.
O método o diagnóstico de eleição
é o PCR convencional ou real-time
PCR de material de swabs nasofaríngeo,
aspirado nasofaríngeo ou lavado nasal. A
cultura, devido à demora do resultado,
tem aplicação clínica limitada1. Os
testes rápidos para influenza, embora
amplamente disponíveis e com conclusão
do resultado dentro de 15 minutos, não
são confiáveis.
Embora a doença costume ser
autolimitada, no caso de gestantes, o
CDC recomenda tratamento antiviral
imediato 5 com o oseltamivir, 75 mg duas
vezes ao dia por 5 dias, de preferência
em até 48h do início dos sintomas. Os
benefícios do tratamento excedem o risco
potencial. A hospitalização é indicada em
caso de doença crônica ou sinais de alerta
(dispneia intensa, saturação de oxigênio
inferior a 93%, hipotensão, taquicardia,
tosse intensa com dor torácica, hemoptise,
vômito ou diarreia persistente, febre
igual ou superior a 40º, alteração do
nível de consciência, de compensação
hemodinâmica). Em casos de 34 semanas
ou mais de gestação, com síndrome
da angústia respiratória aguda grave, a
literatura sugere a interrupção eletiva da
gestação, devido à melhora funcional
após o parto. Em pacientes instáveis, a
via de parto mais adequada é a cesariana,
considerando-se que o parto vaginal exige
maior demanda de oxigênio tanto para a
mãe quanto para o feto. Se a opção for
pelo parto vaginal, deve-se considerar a
oxigenação materna e a o controle da dor
durante o trabalho de parto.
Independente da idade gestacional,
deve-se orientar sobre a importância da
vacinação. A vacina, composta pelo vírus
inativado, deve ser administrada em uma
dose. Alguns efeitos colaterais leves podem
ocorrer, como dor, vermelhidão e inchaço
no local de aplicação, febre baixa e náusea.
A síndrome de Guillain-Barré é rara e
pode ocorrer independente da vacinação.
Bellei, N.; Melchior, T. B. H1N1: pandemia e
perspectiva atual. J Bras Patol Med Lab. 2011.
47(6):611-617
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Influenza A (H1N1) de origem suína: como
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to swine flu? BMJ. 2009;338:b2093
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Network (HAN) Info Service Message
[Internet]. Recommendations for early
empiric antiviral treatment in persons with
suspected influenza who are at increased risk
of developing severe disease. Available from:
http://www.cdc.gov/h1n1flu/han/101909
Figueiró-Filho EA, Oliveira MLG, Coelho
LR, Souza BA. Infecção pelo vírus H1N1 e
gestação. Femina. 2011; 39(2):169-175
Aline Veras Morais Brilhante
Título de Especialista em Ginecologia
e Obstetrícia pela FEBRASGO
Mestranda em Saúde Coletiva pela
UNIFOR
Direção Técnica: Dra. Lara Maia – CRM/CE 5666
www.socego.com.br
SOCEGO - BLOG OFICIAL: entrevista - artigos - eventos - curiosidades e muito mais.
Entrevista
Dr. Helly Pinheiro Ellery
Como os colegas têm observado, a escolha dos entrevistados de nosso
Informe é, preferencialmente, para aqueles que além de exercerem a
especialidade, se dedicam a assistência médica em serviços públicos
e privados e transmitem suas experiências. Hoje temos o prazer de
ouvir as opiniões do Dr. Helly, que dispensa apresentação.
Com a responsabilidade de comandar o
atendimento médico hospitalar de Fortaleza,
quais as maiores dificuldades encontradas
para o funcionamento da rede?
Desde que assumimos a gestão pública em
saúde, inicialmente como diretor executivo
do HDGM-José Walter, encontramos
muitas dificuldades em toda a rede hospitalar
de Fortaleza, Eu pontuaria como maiores
dificuldades a questão de infraestrutura dos
hospitais, quadro de pessoal insuficiente
e, às vezes, até excessivo denotando má
distribuição de profissionais, equipamentos
antigos que criam dificuldades para o bom
desempenho profissional. Além de tudo
citado sinto necessidade de deixar claro, que
considero o elemento humano importante
fator para o bom funcionamento de qualquer
serviço de saúde, logo com mais empenho
de alguns gestores e de alguns profissionais
teremos serviços mais qualificados para o
atendimento da população.
Os Hospitais Distritais para uma
população crescente de nossa cidade estão,
tanto quanto o IJF, sufocados com a demanda
de pacientes procedentes do Interior. Os
postulados do SUS amparam a participação
financeira, nessa estratégia de transferência.
Temos tido, resultados práticos?
Os hospitais distritais de Fortaleza
sofrem com o excesso de pacientes tanto
quanto os hospitais terciários, pois temos
na cidade um déficit considerável de leitos
de retaguarda, que garantiriam desafogar
nossas emergências. Sobre os pacientes
do interior todos sabemos que tanto as
redes da atenção especializada como a
rede hospitalar de Fortaleza, recebe grande
quantidade de pacientes do interior, muitos
inclusive registrados com endereço de
amigos e familiares de Fortaleza. Sobre a
câmara de compensação financeira, penso
ser uma ferramenta qualificada para garantir
às grandes cidades, recursos financeiros
para que os seus munícipes não tenham
dificuldade para sua assistência.
O apoio das Instituições Médicas é
imprescindível na gestão de Saúde, em
qualquer nível de assistência. O senhor tem
diálogo permanente com referidas Entidades?
Durante toda nossa gestão procuramos
manter bom diálogo com a categoria médica,
seja nas conversas individuais com os médicos
ou nas institucionais, onde os espaços
físicos de gestão que tenho ocupado sempre
estiveram de portas abertas para a escuta
das sugestões e das críticas necessárias para
a mudança de rotas e construção de novos
caminhos, pensando sempre, primeiramente,
no atendimento qualificado aos usuários e
satisfação dos nossos profissionais. Lembro
muito bem que logo no começo da nossa
1ª gestão, a SMS tentou abrir um centro
de parto natural em uma unidade que não
daria qualquer garantia à segurança de uma
assistência obstétrica e neonatal qualificada,
de imediato me associei ao CREMEC e
SOCEGO para rechaçarmos essa medida,
que por intervenção dessas entidades,
conseguimos sucesso. Em várias outras
ocasiões como no período da luta da categoria
médica na votação do PCCS de 2007, na
manutenção do Código 7, no pagamento
de gratificações atrasadas, na agilização de
gratificações para os que estão assumindo
o serviço público de saúde, além de várias
outras ações em que sempre tendo como
fulcro o interesse coletivo, busquei junto
com as entidades médicas, contribuir para
importantes ganhos para nossa categoria.
Reconhecido como um tocoginecolgista
de escol e muito respeitado pelos seus
colegas, sua atividade profissional sofreu
restrições com o atual cargo público?
Entrei na gestão pública a convite do meu
amigo-irmão Prof. Dr. Odorico Monteiro,
mas sempre disse a todos na gestão que não
abriria mão de meu consultório e outras
atividades assistências que desempenhava,
naturalmente me envolvendo mais a cada dia
com a gestão pública, tive que largar alguns
compromissos que me davam grande prazer
cumpri-los como o plantão na Maternidade
do Hospital Cura D’Ars, remunerado através
do Código 7. Mas apesar das reduções não
deixo minha atividade profissional em
GO, posto que a considero como a minha
principal e mais cara atividade.
Conclua
neste
espaço,
comentários que queira fazer.
quaisquer
Aos colegas tocoginecologistas, gostaria
em breves palavras concluir essa entrevista,
sobre o grande esforço que fizemos para
dar mais condição de trabalho aos colegas,
e elencarei algumas delas como os novos
equipamentos de USN, Cardiotocógrafo,
Mamógrafos, abertura de berçários e
UTI neonatal, Biópsia dirigida de mama,
Videocolposcópios DFVasconcelos, mesas
cirúrgicas, aparelhos de eletrocauterização,
carrinhos de anestesia com capnografia,
novas camas hospitalares e muitas outras
ações que melhoram as condições de trabalho
e o necessário adensamento tecnológico
para garantirmos melhor assistência aos que
precisam do nosso trabalho.
Quero finalizar agradecendo à SOCEGO
na pessoa do Dr Aluizio Soares, pela
oportunidade de poder me dirigir aos colegas
prestando contas do período que tenho
passado à frente da gestão pública e reafirmar
meu inegável compromisso com o SUS e
com os nobres interesses da categoria médica.
DIREÇÃO TÉCNICA
MARCUS BESSA - CRM/CE 5397
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II CONGRESSO CEARENSE DE
GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA
21 a 23 de Junho de 2012
HOTEL VILA GALÉ - Fortaleza
PROGRAMAÇÃO DE GINECOLOGIA
QUINTA-FEIRA (21 DE JUNHO) Manhã
SEXTA-FEIRA (22 DE JUNHO) Tarde
8h – 10h – SESSÃO DE CASOS CLÍNICOS: ENDOMETRIOSE
CASO I – ENDOMETRIOSE NA ADOLESCÊNCIA – Discussão
CASO II – ENDOMETRIOSE E INFERTILIDADE – Discussão
CASO III – ENDOMETRIOSE PROFUNDA – Discussão
CASO IV – ENDOMETRIOSE RECIDIVANTE
10h – 10h 30min – VISITA AOS ESTANDES
10h 30min – 11h 30min – SIMPÓSIO PATROCINADO: ENDOMETRIOSE
11h 30min – 12h 15min – SIMPÓSIO PATROCINADO: HIPERPROLACTINEMIA
14h – 16h – SESSÃO DE VÍDEO: VIDEO HISTEROSCOPIA
VÍDEO I – SINÉQUIAS INTRA UTERINAS
VIDEO II – MIOMECTOMIA
VIDEO III – PÓLIPECTOMIA
16h – 16h 30min – VISITA AOS ESTANDES
16h 30min – 18h – MESA REDONDA: CONSULTA GINECOLÓGICA NAS
DIVERSAS FASES
Adolescência
Menacme
Climatério
QUINTA-FEIRA (21 DE JUNHO) Tarde
14h – 15h 30min – SESSÃO DE CASOS CLÍNICOS: PATOLOGIA CERVICAL
15h 30min – 16h – VISITA AOS ESTANDES
16h – 17h – CONFERÊNCIA: SÍNDROME METABÓLICA E INFERTILIDADE
17h – 18h 30min – JULGAMENTO SIMULADO
SEXTA-FEIRA (22 DE JUNHO) Manhã
8h – 9h 30min – MESA REDONDA: SEXUALIDADE HUMANA
Desejo Sexual hipoativo:
O que é importante na anamnese
Produtivo para diagnóstico
Conduta terapêutica
Caso clínico
Visão do ginecologista
Visão do psicólogo
Discussão: 30 min.
9h 30min – 10h 10min – CONFERÊNCIA: ANTICONCEPÇÃO
Escolha dos progestógenos: vantagens e desvantagens:
Situações especiais
Critérios da OMS
Debate
10h 10min – 10h 30min – VISITA AOS ESTANDES
10h 30min – 11h 15min – CONFERÊNCIA PATROCINADA: UROGINECOLOGIA
11h 15min – 12h 15 min – MESA REDONDA: HISTERECTOMIA: QUAL A
MELHOR TÉCNICA: MELHORES INDICAÇÕES/COMPLICAÇÕES/VANTAGENS E
DESVANTAGENS
Histerectomia Vaginal
Histerectomia Abdominal
Resultados/conclusão
Discussão
SÁBADO (23 DE JUNHO) Manhã
8h – 9h 10min – SIMPÓSIO PATROCINADO: CLIMATÉRIO
9h 10min – 10h – SIMPÓSIO PATROCINADO: EMBOLIZAÇÃO DE MIOMAS
10h – 10h 30min – VISITA AOS ESTANDES
10h 30 – 12h 30min – CASOS CLÍNICOS: REPRODUÇÃO HUMANA
SÁBADO (23 DE JUNHO) Tarde
14h – 15h 30min – SESSÃO INTERATIVA: ONCOGINECOLOGIA
15h 30min – 16h – VISITA AOS ESTANDES
16h – 17h – SIMPÓSIO PATROCINADO: VACINA HPV
PROGRAMAÇÃO DE OBSTETRÍCIA
QUINTA-FEIRA (21 DE JUNHO) Manhã
8h – 9h 30min – MESA REDONDA: PREMATURIDADE
8h – 8h 20min – É possível diminuir a prematuridade?
8h 20min – 8h 40min – Papel do comprimento cervical na prevenção do parto
prematuro
8h 40min – 9h – Inibição do trabalho de parto prematuro: qual o melhor esquema?
9h – 9h 20min – Assistência ao parto prematuro: quais os cuidados especiais?
Debate
9h 30min – 10h 10min – SIMPÓSIO PATROCINADO: COLO DO ÚTERO REDUZIDO
10h 10min – 10h 30min – VISITA AOS ESTANDES
10h 30min– 11h 30min – CONFERÊNCIA: TERAPIAS TRANSFUSIONAIS:
NAIS:
QUANDO E COMO FAZER?
PROGRAMAÇÃO SOCIAL
21 DE JUNHO – QUINTA-FEIRA
Solenidade de Abertura
Local: Hotel Vila Galé
Horário: 18h
22 DE JUNHO – SEXTA-FEIRA
Jantar dos Professores
Local: Viana´s Buffet
Horário: 20h
Apresentação do Grupo “Elos da Vida”
Você não pode perder!
Jantar oferecido aos professores, ao som
de forró pé de serra.
23 DE JUNHO – SÁBADO
Solenidade de Encerramento
Local: Viana´s Buffet
Horário: 21h
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QUINTA-FEIRA (21 DE JUNHO) Tarde
CONVIDADOS NACIONAIS CONFIRMADOS
14h – 15h 30min – DEBATE INFORMAL: DOENÇA CARDIOVASCULAR E GRAVIDEZ
14h – 14h 10min – Assistência pré-natal à cardiopata: o que difere?
14h 10min – 14h 20min – Assistência ao parto da cardiopata: quais os principais cuidados
14h 20min – 14h 30min – Prevenção da endocardite bacteriana: quando fazer
14h 30min – 14h 40min – Prevenção do tromboembolismo na cardiopata: quando e como fazer?
14h 40min – 15h 30min – Debate
15h 30min – 16h – VISITA AOS ESTANDES
16h – 18h – FÓRUM DE DEFESA PROFISSIONAL
Dr. Etelvino de Souza Trindade (FEBRASGO)
Dr. Márcio Alcântara Costa (COOPEGO)
Dr. José Maria Pontes Dias (SIMEC)
Dr. José Malbio Rolim (CREMEC)
Dra. Ana Catherine Gonçalves (RN)
Dr. André Malavasi (SP)
Dra. Célia Regina Silva (SP)
Dr. Daniele Luminoso (SP)
Dr. Eduardo Fonseca (PB)
Dr. Elias Melo Jr. (PE)
Dr. Etelvino de Souza Trindade (Presidente/FEBRASGO)
Dr. Hugo Maia (BA)
Dr. James Cadidé (BA)
Dr. Jorge Haddad (SP)
Dr. Joji Ueno (SP)
Dra. Júnia Dias de Lima (RJ)
Dr. Marco Aurélio Albernaz (GO)
Dr. Marcos Messina (SP)
Dra. Neila Maria de Gois Speck (SP)
Dr. Olimpio Barbosa de Moraes Filho (PE)
Dr. Orlando Gomes Neto (PE)
Dra. Walkiria Ávila (SP)
SEXTA-FEIRA (22 DE JUNHO) Manhã
8h – 9h 30min – DEBATE INFORMAL: ASSISTÊNCIA AO PARTO: O QUE A LITERATURA TEM A FAVOR E
CONTRA A ANALGESIA E TOCURGIA
9h 30min – 10h 15min – SIMPÓSIO PATROCINADO: TOXOPLASMOSE NA GESTAÇÃO
10h 15min – 10h 30min – VISITA AOS ESTANDES
10h 30min – 12h – CONFERÊNCIA: EM QUEM, QUANDO E COMO FAZER PROFILAXIA EM PACIENTES NO
CICLO GRAVÍDICO PUERPERAL
SEXTA-FEIRA (22 DE JUNHO) Tarde
14h –16h – DEBATE INFORMAL: VITALIDADE FETAL
Debatedor 1: Vitalidade intra-parto
Debatedor 2: Vitalidade em síndrome hipertensiva
Debatedor 3: Vitalidade em diabetes
16h – 16h 30min – VISITA AOS ESTANDES
16h 30min – 18h – MESA REDONDA: DIABETES E GRAVIDEZ
16h30 – 16h40 – Avaliação dos protocolos de rastreio e diagnóstico
16h40 – 16h50 – Controle glicêmico, qual a opção mais segura à mãe e ao feto: dieta, insulina e hipoglicemiantes
16h50 – 17h – Assistência ao parto e puerpério
17h – 18h – Debate
SÁBADO (23 DE JUNHO) Manhã
08h – 10h – SESSÃO INTERATIVA: GRAVIDEZ MÚLTIPLA
8h – 8h 30min – Sindrome da transfusão feto-fetal: Diagnóstico e conduta
8h 30min – 9h – Restrição do crescimento seletivo: quando suspeitar, como confirmar e como conduzir
9h – 9h 30min – Avaliação da vitalidade fetal e via de parto
9h 30min – 10h – Discussão
10h – 10h 30min – VISITA AOS ESTANDES
10h 30min – 11h 30min – CONFERÊNCIA: DIMINUIÇÃO DOS DANOS NO ABORTAMENTO INSEGURO
SÁBADO (23 DE JUNHO) Tarde
14h – 15h 30min – MESA REDONDA: HIPERTENSÃO E GRAVIDEZ
14h – 14h 10min – Avanços na predição da pré eclâmpsia
14h 10min – 14h 20min – Como anda a prevenção?
14h 20min – 14h 30min – Uso de anti- hipertensivos na pré-eclâmpsia leve
14h 30min – 14h 40min – Crise hipertensiva no puerpério: como conduzir
14h 40min – 15h 30min – Debate
15h 30min – 16h – VISITA AOS ESTANDES
16h – 17h – CONFERÊNCIA: TERAPIA CLÍNICA E CIRÚRGICA NO FETO: O QUE HÁ DE NOVO
ENCERRAMENTO
A Comissão Social elaborou uma Programação de Encerramento INESQUECÍVEL.
Será uma festa com muita descontração, comidas, trajes típicos e uma animada quadrilha.
Programada para 300 pessoas, entre congressistas, palestrantes e patrocinadores,
animada pela banda Cacimba de Aluá.
Convite para acompanhante: R$ 50,00
CONVIDADOS LOCAIS CONFIRMADOS
Dra. Aline Veras de Morais Brilhante (CE)
Dr. André Silva Nóbrega (CE)
Dr. Antônio Tavares da Silva (CE)
Dra. Beatriz Helena Alencar de Andrade Luna (CE)
Dr. Carlos Augusto Alencar Júnior (CE)
Dra. Cristina Figueiredo Sampaio Façanha (CE)
Dra. Cybele Cristine da Silva Costa Monteiro (CE)
Dr. Daniel Paes Diógenes de Paula (CE)
Dra. Denise Teixeira de Menezes (CE)
Dr. Elmar Pereira Pequeno Filho (CE)
Dr. Elson José de Almeida Júnior (CE)
Dr. Everardo de Macedo Guanabara(CE)
Dr. Fábio Eugênio Magalhães Rodrigues (CE)
Dr. Flavio Lúcio Pontes Ibiapina (CE)
Dr. Francisco das Chagas Medeiros (CE)
Dr. Francisco Edson de Lucena Feitosa (CE)
Dr. Francisco Herlânio Costa Carvalho (CE)
Dr. Francisco Humberto de Menezes Bezerra (CE)
Dr. Francisco José Costa Eleutério (CE)
Dr. Francisco Nogueira Chaves (CE)
Dra. Glaúcia Valéria Resende de Brito (CE)
Dr. Helvécio Neves Feitosa (CE)
Dr. Jáder Rosas Carvalho (CE)
Dr. Jaime Alencar Benevides Filho (CE)
Dr. João de Assis Martins Parente (CE)
Dr. Joaquim Luiz Castro Moreira (CE)
Dr. José Eleutério Junior (CE)
Dr. José Fernandes Magalhães Campos (CE)
Dr. José Juvenal Linhares (CE)
Dr. Júlio Augusto Gurgel Alves (CE)
Dr. Juarez de Souza Carvalho (CE)
Dr. Leocácio Barroso (CE)
Dr. Leonardo Robson Pinheiro Sobreira Bezerra (CE)
Dra. Liduina de Albuquerque Rocha e Souza (CE)
Dr. Luis Carlos Alcântara Weyne (CE)
Dra. Maria de Lourdes Caltabiano Magalhães (CE)
Dr. Marcelo de Pontes Rocha (CE)
Dr. Marcelo Gondin Rocha (CE)
Dr. Márcio Fragoso Vieira (CE)
Dr. Márcio Alcântara Costa (CE)
Dr. Marcus Aurélio Bessa Paiva (CE)
Dr. Marinaldo Cavalcante Melo Júnior (CE)
Dr. Marnewton Pinheiro (CE)
Dr. Paulo Roberto Guimarães Silva (CE)
Dr. Raimundo César Pinheiro (CE)
Dra. Raquel Autran Coelho (CE)
Dr. Ricardo Araújo (CE)
Dr. Ricardo Juaçaba (CE)
Dr. Rodney Paiva Vasconcelos (CE)
Dr. Sebastião Evangelista Torquato Filho (CE)
Dr. Severino Moacir Barbosa Mariz Filho (CE)
Dr. Sidney Pearce Furtado (CE)
Dra. Tânia Maria Louzada Ferraz Bulcão (CE)
Dra. Trícia Jereissati e Melo (CE)
Dr. Túlio José Teixeira Gomes (CE)
Dr. Tulius Augustus Ferreira Freitas (CE)
Dr. Vicente Augusto (CE)
Dr. Vicente Ricardo Arrais Pinheiro Feitosa (CE)
Dra. Zenilce Vieira Bruno (CE)
Dr. Zeus Peron Barbosa do Nascimento (CE)
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ArtigoCientífico
g
f
Entendendo o BIRADS
Fonte: BIRADS, American College of Radiology, 4a. ed. 2003
O acrônimo inglês BIRADS (Breast
Imaging Reporting and Data System),
traduzido como Sistema de Dados de
Relatório e Imagenologia Mamária,
foi criado em 1992 por vários comitês
médicos norteamericanos, sendo uma
marca registrada (TM) do Colegio
Americano de Radiologia (ACR). Vem
se aprimorando ao longo dos anos, e
incluiu além da mamografia a ecografia e a
ressonância magnética mamaria em 2003
na sua 4ª edição. A 5ª edição esta sendo
publicada neste ano de 2012.
Embora no Brasil o seu uso não seja
obrigatório, em 2004 o Colégio Brasileiro
de Radiologia conseguiu autorização do
ACR para sua tradução, e recomenda a
sua utilização por ser uma ferramenta
elaborada e consolidada após o seguimento
de milhares de mamografias por vários anos
com seus respectivos achados histológicos.
Com o objetivo de padronizar a
descrição dos laudos dos exames de
imagem, uniformizar a nomenclatura,
fornecer uma conclusão diagnóstica e
definir condutas, o mesmo foi dividido em
categorias que expressam o valor preditivo
positivo de malignidade.
Permite ainda o arquivamento dos
laudos e facilita auditorias e estudos
ciêntificios com maior precisão.
O Léxico do BIRADS define termos
que devem ser usados na descrição do
laudo, que incluem desde a composição do
teor de gordura da glândula, até a forma
de se descrever nódulos, microcalcificações
e distorções.
Categorias, exemplo de achados,
valores preditivos positivos (VPP) e
conduta sugerida:
• 0 - Exame inconclusivo, o achado
necessita incidência complementar
ou exame adicional para conclusão
diagnóstica
(deve
ser
usado
preferencialmente em exames de
rastreio, sem achado clínico).
• 1 - Exame negativo. VPP=0%.
Controle anual após os 40 anos.
• 2 - Achado benigno (Fibroadenomas
calcificados,
cistos
oleosos,
calcificações vasculares, linfonodo
intra-mamario no QSE, implantes).
VPP=0%. Controle anual após os 40
anos.
• 3 - Achado provavelmente benigno
(nódulo sólido circunscrito não
calcificado,
assimetria
focal,
aglomerado de cistos, agrupamento
de calcificações redondas). VPP<2%.
Controle com 6(unilateral),12 e
24 meses até definir estabilidade.
Biopsiar em casos específicos.
• 4 - Achado suspeito (4A Nódulo
sólido palpável, cisto complexo. 4B
Nódulo parcialmente circunscrito,
margens indistintas. 4C Nódulo
sólido irregular, mal definido).
VPP 2 – 94%%. Biopsia deve ser
considerada.
 5 - Achado altamente suspeito
(Nódulo sólido irregular, espiculado,
alta densidade). VPP >95%.
Necessaria avaliação histológica
 6 - Achado confirmado como
malígno por biópsia. VPP=100%.
Conduta terapêutica adequada.
Lei obrigatória nos laudos de exames de
imagem mamária.
É inexplicável que mesmo após estes
20 anos de aperfeiçoamento existam
laudos que não o utilizam.
Apesar de algumas classificações
dependerem de interpretação individual,
muito achado já vem descrito no seu
conteúdo, facilitando ao laudador o seu
enquadramento e assim se resguardando
de possíveis resultados histológicos
inesperados.
Em serviços com mais de um laudador,
a calibragem interna comparando-se a
frequência das respectivas categorias, é
ferramenta útil para aperfeiçoamento
interno, em especial quando se observa
discrepância destas frequências em
populações de usuárias semelhantes.
Algumas metas são numericamente
definidas como o achado de 2 a 10
cânceres/1000 exames, detecção de > 30%
cânceres em estadios iniciais e < 10 % de
taxa de retorno para exames de rastreio.
Alguns detalhes operacionais como a
autorização dos convênios para realização
dos exames podem aumentar o número
de laudos inconclusivos que facilmente
poderiam ser classificados adequadamente
caso fosse possível de imediato o exame
adicional.
Devemos valorizar os laudos que
utilizam o Léxico na sua descrição com
precisão e concluem com a categoria
compatível com o achado.
Encontramos frequentemente laudos
que concluem utilizando a categoria
BIRADS sem ter no seu corpo nenhuma
das recomendações da ferramenta.
Ginecologistas e Mastologitas, que
lidam no cotidiano com laudos de exame
de imagem mamária, precisam conhecer a
ferramenta para poderem ter visão crítica
e firmar parceria de cumplicidade segura
com Radiologistas na conduta adequada
de suas pacientes.
OPINIÃO DO ESPECIALISTA
O valor do BIRADS vem se
consolidando ao longo dos anos e nos
Estados Unidos o seu uso se tornou por
Título de Especialista em Mastologia
Membro da Soc. Brasileira de Mastologia
Mastologista do Inst. do Câncer do CE
Mestre pela UFC
Direção técnica: Dr. Marcelo Rocha - CRM: 1266
Equipe médica:
Dr. Oswaldo Dias - CRM: 2846
Dra. Marjorie Mota - CRM: 4667
Dr. Marcelo Cavalcante - CRM: 6876
Dr. Marcelo Gondim Rocha - CRM: 9360
Dra. Luciana Azôr Dib - CRM: 12980
Dra. Ivana Pontes Dias - CRM: 11792
Dr. Ercio Ferreira Gomes
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Homenagem
g
Dr. Francisco Soares Costa
Dr. Janildo sintetiza a vida do nosso homenageado nesta edição.
Subentendemos que a ação clínica do Dr. Soares à população
carente de planos ou recursos para atendimento privado, faz
com que ele viva inteiramente nosso sistema de saúde (SUS)
no interlanio e conheça com propriedade os pontos frágeis do
referido sistema. Há anos vimos acompanhando o empenho em
que se dedica a especialidade e procura levar para a sua cidade
os avanços técnicos.
F
oi para mim motivo de alegria e satisfação
escrever esta homenagem ao grande Obstetra
- Ginecologista e amigo Dr. Francisco Soares
Costa. Natural de Crateús Ceará, casado com Jorenilva
Maria Viana Costa, pai de três filhos: Amanda,
Natasha e Trone. Formado pela Universidade Federal
do Ceará em 1975, com titulo de especialista pela
Febrasgo (TEGO), presença certa em todos os PEC da
SOCEGO, Congressos Nacionais e Regionais.
Foi Diretor da Clínica Obstetra do Hospital de
Referência São Lucas e atualmente atende no Centro
de Especialização Gentil Barreiras, ambulatório de
Gravidez de Alto Risco e em seu consultório particular.
Homem simples, ético, exerce sua profissão com
dedicação, zelo, competência e responsabilidade. Um
grande conhecedor do seu oficio.
O Dr. Soares, como é conhecido por todos,
mantém um ótimo relacionamento com seus colegas
e é admirado por toda a comunidade de Crateús.
Direção técnica:
Dr. Marcelo Rocha – CRM/CE 5158
Direção clínica:
Dr. Martinho Rodrigues – CRM/CE 961
Dr. Francisco Janildo Leal
9
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PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA - PEC
TUDO QUE O GINECOLOGISTA
PRECISA SABER SOBRE OS RISCOS
CARDIOVASCULARES NAS MULHERES
E O IMPACTO NO DIA A DIA DAS
PRESCRIÇÕES
No dia 22 de março, fruto da parceria com o
Laboratório MSD tivemos mais um programa
de educação continuada, com o tema: Tudo
que o Ginecologista precisa saber sobre os riscos
cardiovasculares nas mulheres e o impacto no dia a
dia das prescrições. O enfoque dado pelo professor
Marcelo Bertolami (Instituto Dante PazzaneseSP), com moderação do debate pelo professor
Rui Ferriani( USP/Ribeirão Preto), realçou a
necessidade de que o ginecologista e obstetra
hodiernamente se aproprie dos conhecimentos
necessários e muitas vezes básicos da cardiologia
para uma avaliação, aconselhamento e prescrição
de qualidade para suas pacientes, atuando
verdadeiramente como clínico das mulheres.
De novidade foi que nossos palestrantes estavam
em São Paulo, com transmissão para o Auditório
da Socego, além da possibilidade de acesso
individual de qualquer computador com acesso à
internet e o horário (à noite), modelo interessante
que em breve pretendemos reprisar, face à
maior flexibilidade e cobertura da audiência,
beneficiando principalmente os colegas do
interior do estado.
HIPOTIROIDISMO GESTACIONAL E INFERTILIDADE
O PEC realizado no auditório da SOCEGO em 31.03, teve como tema
Hipotiroidismo gestacional e infertilidade. A Dra. Tânia Bulcão - chefe
da endocrinologia do HGF-SESA - abordou os variados aspectos do
Hipotiroidismo e suas repercussões no binômio maternofetal. Destacou
em sua alocução através de estudos bem desenhados os níveis normais de
esperados de TSH materno nos vários estágios da gravidez (mais baixos no
primeiro trimestre do que nos demais). Tornou evidente que, FSH >2.5
mUI/L no primeiro trimestre e superior a 3.0 mUI/L no segundo e terceiro
trimestre, respectivamente, será indicativo de Hipotiroidismo. A Dra.
Tânia analisou as principais complicações maternas (anemia, descolamento
prematuro de placenta, abortamento e pre-eclampsia) e fetais (sofrimento
fetal, prematuridade e restrição do crescimentofetal) resultantes da
associação com o Hipotiroidismo. Demonstrou também as várias formas de
administrar levotiroxina durante o ciclo grávido puerperal. Evidenciou-se de
maneira cabal a plena interação com os associados presentes, confirmandose uma vez mais o absoluto acerto de tal iniciativa de nossa SOCEGO.
Registre-se, por fim, a saudável presença do laboratório SANOFI como fiel
parceiro do evento.
CURSO BÁSICO EM ULTRASSONOGRAFIA GINECOLÓGICA E OBSTÉTRICA
COM ENFOQUE CLÍNICO
“O Curso Básico em Ultrassonografia Ginecológica e Obstétrica com
Enfoque Clínico realizado pela SOCEGO é uma oportunidade ímpar
para nós cearenses que queremos nos aprofundar na área sem termos que
nos deslocar para outro estado do país. O mesmo tem conteúdo teórico
abrangente e a parte prática conta com monitores de altíssima qualidade. A
SOCEGO e seus professores estão de parabéns.”
Dra. Ana Vitória Gonçalves Lacerda Linard Holanda
(aluna do curso)
No segundo semestre a SOCEGO irá continuar ofertando cursos na área de
ultrassonografia. Informações: (85)9987.5840 / 9961.4350 e 3244.2423.
TRX – TRANSEXUALISMO
Os associados da SOCEGO foram
brindados nesta PEC de 26 de maio, pela
magistral apresentação do Dr. João Sabino
de Lima Pinho Neto, sobre cirurgia do
transexualismo. Foi de fato bastante
interessante e proveitosa e contou com o
apoio da SESA.
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OPINIÃO: SOBRE A QUESTÃO DA MORTALIDADE MATERNA
O
Ceará
que
representa
no Nordeste um estado
com crescente índice de
desenvolvimento possui 07 (sete)
Faculdades de Medicina (Públicas e
Privadas) que oferecem ao mercado
cerca de aproximadamente 500
(quinhentos) médicos por ano.
Na área de ginecologia/obstetrícia
existem em torno de 65 (sessenta e
cinco) profissionais médicos cursando
residência. Algo próximo a 1000 (um
mil) obstetras encontram-se atuando
em todo o estado do Ceará.
O programa de Assistência à
Mulher do Ministério da Saúde do
Governo Federal no que se refere ao
acompanhamento da gestante, (prénatal, parto e puerpério), poderá
constituir peça importante para a
prevenção da Mortalidade Materna,
desde que se abstraia dos interesses
políticos dos gestores em Saúde
Pública.
Há mais de 40 anos vivenciamos
no dia-a-dia a medicina de assistência à
mulher no nosso Estado, onde a Razão
da Mortalidade Materna (RMM) por
100 mil Nascidos Vivos continua
elevada como mostra o COMITÉ de
Prevenção de Morte Materna do Ceará
através de investigação epidemiológica
nos últimos dezessete anos.
Entendemos
conjuntamente
com Tedesco (1999), (de saudosa
memória) - “O pré-natal é o ponto
alto do atendimento obstétrico e
ANO
RMM
ANO
RMM
1995
93,9
2004
81,1
1996
95,1
2005
88,5
1997
81,5
2006
66
1998
100,4
2007
70,6
1999
100
2008
60,9
2000
78,8
2009
74,7
2001
76,9
2010
69
2002
88,7
2011
76,1
2003
78,1
Média 17 anos
81,2
grande parcela dos elevados níveis de
mortalidade materna e perinatal no
Brasil é decorrente do atendimento
inadequado para esse período.” Isto
não significa que o atendimento ao
parto deva ser secundário, ao contrário,
deve-se dispensar todos os cuidados e
conhecimentos técnicos e científicos
atualizados, pois de nada adiantaria ser
o pré-natal realizado à perfeição se não
se conduzi-lo adequadamente.
Devemos impor um trabalho sério,
idôneo realizado por profissional
médico capacitado. Por esta forma
a atenção primária à gestante
deve merecer todo cuidado do
especialista,quando identifica os
fatores de risco, e contribui assim
com seus conhecimentos diagnósticos
ou terapêuticos para a resolução
satisfatória dos possíveis casos graves.
A realidade sócio econômica
das diversas regiões do nosso país
induz aplicação de um planejamento
voltado para cada realidade, assim
os programas advindos dos órgãos
federais necessitam de um estudo
aprofundado de seus resultados,
haja vista que o Projeto Cegonha e
DECLARAÇÃO CONJUNTA” e
outros não parecem, numa primeira
análise, sinalizar para a efetiva redução
na mortalidade materna geral.
Arnaldo Afonso Alves de
Carvalho
Presidente da Comissão de Promoção
da Saúde da Mulher e de Prevenção da
Mortalidade Materna da SOCEGO.
Literatura Consultada
1)TEDESCO J. J. A. Pré natal, suas
indagações e as dúvidas do obstetra. In
TEDESCO J. J. A. A grávida: São Paulo
Atheneu, 1999.
2)Dados extraídos do Comitê de Prevenção
de Morte Materna do Estado do Ceará
3)Carvalho A. A. A. Perfil da Mortalidade
materna no Ceará com ênfase nos óbitos
ocorridos na Maternidade Escola Assis
Chateaubriamd – UFC: 200 a 2003
Mensagem da Comissão de Mortalidade Materna
A Comissão da Mortalidade Materna da SOCEGO, conclama os obstetras a melhorar a Assistência prénatal, identificando as gestantes de riscos reprodutivos por meio de individualização de consultas pré-natais
em intervalos de tempo pré-determinado de forma que haja: consultas a cada 4 semanas nas primeiras 28
semanas de gravidez, a cada duas semanas até 36 semanas e, semanalmente até o término da gravidez.
NOTAS DE FALECIMENTO
Lamentamos profundamente a morte
do líder FRANCISCO XAVIER
FERNANDES MAIA.
Deixou como exemplo impecável
o exercício de nossa especialidade.
Atuou na política partidária tendo sido
prefeito de sua cidade Aracati.
18.08.1944
10.03.2012
Lamentamos com profundo pesar
falecimento precoce da
DRA. SÂMIA TEIXEIRA SALES,
ginecologista de primeira grandeza,
que fez de sua vida uma grande
história de amor e dedicação a
família e a profissão.
08.01.1959
19.05.2012
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SOCEGO - BLOG OFICIAL: entrevista - artigos - eventos - curiosidades e muito mais.
Nova Diretoria – Seccional de Sobral
Constituída nova diretoria da Seccional de Sobral, triênio 2011/2014
Presidente: José Juvenal Linhares
Vice-presidente: Guarany Mont´alverne de Arruda
1º Secretário: Márcio Fragoso Vieira
Diretora Financeira: Carla Roberta Macêdo de Sousa
Diretor de Ética e Defesa Proϐissional: Francisco Airton Rangel Filho
Vem Aí!!!
Nosso próximo Encontro no interior do Estado – 2º Semestre
XXXIII Jornada Cearense de Ginecologia e Obstetrícia
XV Jornada da Maternidade da Santa Casa de Misericórdia de Sobral
Dias 27, 28 e 29 de setembro de 2012
II CONGRESSO CEARENSE DE
GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA
21 a 23 de Junho de 2012
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AÇÃO CEARENSE DE GINECOLOGIA E OBSTET
OBSTETRÍCIA
ÚNICO SUPLEMENTO ALIMENTAR
minerais quelatos para gestantes
Referência bibliográfica: 1. Revista Kairos, maio/2011.
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