consepe - Ufersa

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consepe - Ufersa
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO
CONSEPE
2ª REUNIÃO ORDINÁRIA DE 2014
SESSÃO ÚNICA
Data: 21 de fevereiro de 2014 (sexta-feira).
Horário: 09h 00min
Local: Sala de Reuniões dos Conselhos Superiores.
Universidade Federal Rural do Semi-Árido – UFERSA
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE
2ª Reunião Ordinária de 2014
2º PONTO
Apreciação e deliberação sobre alteração de programa geral de disciplina do Departamento
de Agrotecnologia e Ciências Sociais, conforme Memorando Eletrônico Nº 31/2014-DACS.
14/2/2014
Memorando Eletrônico - SIPAC
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO
DEPARTAMENTO DE AGROTECNOLOGIA E CIÊNCIAS SOCIAIS
MEMORANDO ELETRÔNICO Nº 31/2014 - DACS
(11.01.02.01.03)
(Identificador: 201422284)
Mossoró-RN, 30 de Janeiro de 2014.
Assunto: Encaminhamento de programas de disciplina de cursos assistidos pelo DACS
Excelentíssimo Pró-Reitor,
Ao cumprimentá-lo cordialmente, e diante de deliberação na 1ª Reunião Ordinária do DACS, realizada no
dia 29 de janeiro de 2014, acerca de atualização bibliográfica e redistribuição do conteúdo programático,
encaminhamos originais assinadas pela chefia deste Departamento do programa de disciplina abaixo listado.
- ENGENHARIA QUÍMIC A - AC S 1001- Transferência de C alor e Massa - Engenharia Química - 7 período, Profª.
Marta Lígia Pereira da Silva.
Para realizar o download do arquivo em anexo, clique aqui.
(Autenticado em 31/01/2014 08:25)
LUDIMILLA C ARVALHO SERAFIM DE OLIVEIRA
PRO-REITOR
Matrícula: 1781560
Fechar
C opyright 2007 - Supe rinte ndê ncia de Te cnologia da Inform ação e
C om unicação - UFER SA
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1/1
Universidade Federal Rural do Semi-Árido – UFERSA
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE
2ª Reunião Ordinária de 2014
3º PONTO
Apreciação e deliberação sobre alteração da estrutura curricular 2010 do curso de
graduação em Direito, conforme Memorando Eletrônico Nº 6/2014-CCDI.
14/2/2014
Memorando Eletrônico - SIPAC
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE DIREITO
MEMORANDO ELETRÔNICO Nº 6/2014 - CCDI (11.01.02.24)
(Identificador: 201422177)
Mossoró-RN, 24 de Janeiro de 2014.
Assunto: ALTERAÇÃO DO PROJETO POLITICO PEDAGOGICO DO CURSO DE DIREITO
C arissimos
Segue minuta em anexo para analise e apreciação pelo C ONSEPE.
Ainda penso que a alteração é em parte e se refere ao PPC de 2010 não sendo assim uma "alteração", mas
uma "explicação" ao PPC .
Entendo que fooi um equivoco a aprovação do PPC em 2010 sem a relação dos pré-requisitos para a disicplina
Estagio Supervisionado, por isso entendo que esse PPC ainda se refere a 2010, uma vez que a alteração ao
PPC como um todo se encontra em discussão dentro do nosso curso e estamos prestes a finaliza-la.
C ontudo, deixo-os a vontade para que opinem sobre o item que se encontra-se em vermelho na minuta em
anexo.
(reenviando, pois o anterior não constava o anexo)
Atenciosamente
Para realizar o download do arquivo em anexo, clique aqui.
(Autenticado em 24/01/2014 16:38)
ANA MARIA BEZERRA LUC AS
PRO-REITOR
Matrícula: 1941856
Fechar
C opyright 2007 - Supe rinte ndê ncia de Te cnologia da Inform ação e
C om unicação - UFER SA
http://sipac.ufersa.edu.br/sipac/protocolo/memorando_eletronico/memorando_eletronico.jsf?idMemorandoEletronico=90374
1/1
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO
CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO
MINUTA DE RESOLUÇÃO CONSEPE/UFERSA nº ___/2014 de __ de ___ de 2014
Altera a estrutura curricular 2010 do curso de
graduação em Direito da UFERSA, consolidando a
estrutura 2010.
O Presidente do CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO DA
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO – UFERSA, no uso de suas
atribuições legais e com base na deliberação deste Órgão Colegiado em sua __ Reunião
Ordinária do ano de 2014, realizada em __ de ___ de _____.
CONSIDERANDO o Memorando nº 6/2014-CCDI, de 24 de janeiro de 2014;
CONSIDERANDO o artigo 17, inciso IV do Estatuto da UFERSA.
RESOLVE:
Art. 1º Alterar a matriz curricular do curso de graduação em Direito da UFERSA
no que concerne ao componente curricular Estágio Supervisionado.
Art. 2º O componente curricular ESTÁGIO SUPERVISIONADO I, II, III e IV
(60h) é ofertado no 8º, 9º, 10º, 11º períodos.
Art. 3º O componente curricular ESTÁGIO SUPERVISIONADO I passa a ter
como pré-requisitos os componentes: Direito Civil – Parte Geral, Direito das Obrigações,
Direito dos Contratos, Direito das Coisas, Direito de Família, Direito das Sucessões, Teoria
Geral do Processo, Direito Processual Civil I, Direito Processual Civil II, Direito Processual
Civil III e Direito Processual Civil IV.
Art. 4º O componente curricular ESTÁGIO SUPERVISIONADO II passa a ter
como pré-requisitos os componentes: Estágio Supervisionado I; Responsabilidade Civil.
Art. 5º O componente curricular ESTÁGIO SUPERVISIONADO III passa a
ter como pré-requisitos os componentes curriculares: Estágio Supervisionado II; Direito Penal
I, Direito Penal II, Direito Penal III, Direito Penal IV, Direito Processual Penal I e Direito
Processual Penal II.
Art. 6º O componente curricular ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV passa a
ter como pré-requisitos os componentes curriculares: Estagio Supervisionado III; Direito do
Trabalho I, Direito do Trabalho II e Direito Processual do Trabalho.
Art. 7º Esta Resolução entra em vigor a partir desta data.
Mossoró, ___ de _____________ de 2014.
José de Arimatea de Matos
Presidente
Universidade Federal Rural do Semi-Árido – UFERSA
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE
2ª Reunião Ordinária de 2014
4º PONTO
Apreciação e deliberação sobre os projetos pedagógicos dos cursos de Engenharia Civil,
Licenciatura em Letras LIBRAS e Licenciatura em Letras com habilitação em Inglês, do
Campus de Caraúbas, encaminhados por meio dos Memorandos Eletrônicos Nº 37/2014, Nº
38/2014 e Nº 39/2014 – PROGRAD.
14/2/2014
Memorando Eletrônico - SIPAC
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
MEMORANDO ELETRÔNICO Nº 37/2014 - PROGRAD (11.01.02)
(Identificador: 201422571)
Mossoró-RN, 13 de Fevereiro de
2014.
SECRETARIA DE ORGÃOS COLEGIADOS
CC:
GABINETE
Assunto: Solicitação de inclusão de ponto de pauta - Análise do ppc de Engenharia Civil
(Caraúbas)
Prezada Secretária,
Venho solicitar a inclusão de ponto de pauta em Reunião do C ONSEPE para análise e deliberação sobre o PPC
do curso de Engenharia C ivil do C ampus C araúbas.
Segue anexo o parecer da Prograd a respeito deste PPC e o próprio PPC proposto.
Atenciosamente,
Para realizar o download do arquivo em anexo, clique aqui.
(Autenticado em 13/02/2014 08:47)
WALTER MARTINS RODRIGUES
PRO REITOR ADJUNTO
Matrícula: 1506753
Fechar
C opyright 2007 - Supe rinte ndê ncia de Te cnologia da Inform ação e
C om unicação - UFER SA
http://sipac.ufersa.edu.br/sipac/protocolo/memorando_eletronico/memorando_eletronico.jsf?idMemorandoEletronico=90220
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
PARECER
CONSIDERANDO
A Portaria n. 3.284, de 7 de novembro de 2003 de 2003, dispõem sobre requisitos
de acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências, para instruir os processos de
autorização e de reconhecimento de cursos, de credenciamento de instituições;
A Resolução CES n. 2, de 18 de junho de 2007, que dispõem sobre a carga horária
mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação,
bacharelados, na modalidade presencial;
A Resolução CNE/CES n. 11, de 11 de março de 2002, que institui as Diretrizes
Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia;
O Parecer CNE/CES n. 8/2007, de 31 de janeiro de 2007, que dispõem sobre a
carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de
Graduação, bacharelados, na modalidade presencial;
Os Instrumentos de avaliação disponibilizados pelo INEP para autorização de
abertura de cursos graduação - bacharelados e licenciaturas.
Consideramos que o PPC do curso de Engenharia Civil – campus Caraúbas
apresenta:
1. consonância do referido texto com o Plano de Desenvolvimento
Institucional (PDI) e Projeto Pedagógico Institucional (PPI) da UFERSA;
2. articulação do ensino com a pesquisa e extensão;
Recomendamos que
1. seja revista a integralização da carga horária que está divergente da carga
horária dos cursos de Engenharia Civil do campus de Mossoró e Pau dos
Ferros;
2. que o Estágio supervisionado seja antecipado para o 9º período, evitando
coincidir com o Trabalho de Conclusão de Curso.
Ao realizar a análise do Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de Engenharia Civil do
Campus de Caraúbas, considerando algumas observações descritas no corpo do texto em
anexo, encaminhamos ao CONSEPE para deliberação com PARECER FAVORÁVEL desta
Pró-Reitoria.
Mossoró, 12 de Fevereiro de 2014.
Milena Paula Cabral de Oliveira
Pedagoga/PROGRAD
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS
COORDENAÇÃO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
CARAÚBAS-RN
2013
2
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO
Reitor:
Profº. Dr. José de Arimatea de Matos
Vice-Reitor:
Profº. Dr. Francisco Odolberto de Araújo
Chefe de Gabinete:
Maria Miramar Diógenes Véras
Assessor Especial:
Thiago Henrique Gomes Duarte Marques
Pró-Reitor de Planejamento:
George Bezerra Ribeiro
Pró-Reitora de Administração:
Anakléa Mélo Silveira Cruz Costa
Pró-Reitor de Graduação:
Profº. Dr. Augusto Carlos Pavão
Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação:
Profº. Dr. Rui Sales Júnior
Pró-Reitor de Extensão e Cultura:
Profº. Dr. Luiz Augusto Vieira Cordeiro
Pró-Reitor de Assuntos Comunitários:
Profº. MSc. Rodrigo Sérgio Ferreira de Moura
Pró-Reitora de Gestão de Pessoas:
Keliane de Oliveira Cavalcante
Diretora do Campus de Caraúbas:
Prof.ª Dr.ª Edna Rocha Linhares
Diretor do Campus de Angicos:
Profº. Dr. Joselito Medeiros de Freitas Cavalcante
Diretor do Campus de Pau dos Ferros:
Profº. Dr. Alexsandro Pereira de Lima
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
3
COMISSÃO RESPONSÁVEL PELA ATUALIZAÇÃO DO PROJETO DE CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL
Prof. Dr. Kleber Cavalcanti Cabral – Presidenta da Comissão
Profª. Drª. Erica Natasche de Medeiros Gurgel Pinto
Profº. M.Sc. Paulo Henrique Araújo Bezerra
Profº. M.Sc. Wendell de Medeiros Rossine
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
4
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Disciplinas do 1º ao 6º período referentes ao Núcleo de Conteúdos
Básicos do curso de Engenharia Civil ....................................................................... 33
Tabela 2: Disciplinas do 4º ao 9º período referentes ao Núcleo de Formação
Profissionalizante do curso de Engenharia Civil ........................................................ 34
Tabela 3: Disciplinas referentes ao Núcleo de Conteúdo Específico do curso de
Engenharia Civil ........................................................................................................ 36
Tabela 4: Disciplinas Eletivas do curso de Engenharia Civil ..................................... 37
Tabela 5: Disciplinas Optativas do curso de Engenharia Civil .................................. 37
Tabela 6- Corpo docente do curso de bacharelado em Engenharia Civil da UFERSA,
campus Caraúbas ..................................................................................................... 52
Tabela 7- Matriz Curricular do Curso de Engenharia Civil, Campus Caraúbas. ........ 58
Tabela 8: Disciplinas Eletivas do curso de Engenharia Civil, com os pré-requisitos . 61
Tabela 9: Disciplinas Optativas do curso de Engenharia Civil, com os pré-requisitos
.................................................................................................................................. 62
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
5
SUMÁRIO
CAPÍTULO 1 – O CONTEXTO INTERNO DA UNIVERSIDADE
FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO .................................................... 7
1.1 Histórico da UFERSA ........................................................................................ 7
1.2 - Aspectos históricos da UFERSA - campus Caraúbas ..................................... 9
1.3 Criação do curso de graduação em Engenharia Civil ...................................... 10
1.4 O contexto sócio-educacional no século XXI ................................................... 12
1.5 Segmentos da educação superior na UFERSA - campus Caraúbas ............... 13
1.6 O ensino universitário ...................................................................................... 14
1.7 A pesquisa acadêmica ..................................................................................... 16
1.8 A extensão universitária ................................................................................... 17
1.9 Setor pedagógico ............................................................................................. 18
CAPÍTULO 2 – ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA .............. 19
2.1 Introdução e Justificativa ................................................................................. 19
2.2 Políticas institucionais no âmbito do curso ...................................................... 22
2.3 O Curso ........................................................................................................... 25
2.3.1 Denominação ........................................................................................... 25
2.3.2 regime acadêmico ................................................................................... 25
2.3.4 modalidade de oferta .............................................................................. 25
2.3.5 Número de vagas e turno de funcionamento ....................................... 25
2.3.6 Forma de ingresso .................................................................................. 25
2.3.7 Carga horária total .................................................................................. 27
2.3.8 Tempo de integralização ........................................................................ 27
2.3.9 Local e funcionamento ........................................................................... 27
2.4 Objetivo do curso ............................................................................................. 27
2.4.1. Objetivo geral ......................................................................................... 27
2.4.2 Objetivos específicos ............................................................................. 28
2.5 Perfil do egresso .............................................................................................. 28
2.6 Composição Pedagógica do Curso.................................................................. 30
2.7 Estrutura Curricular .......................................................................................... 30
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
6
2.8 Núcleos de formação ....................................................................................... 31
2.8.1. Núcleo de formação básica ................................................................... 32
2.8.2. Núcleo de formação profissionalizantes .............................................. 34
2.8.3. Núcleo de conteúdo específico ............................................................ 35
2.9 Metodologia ..................................................................................................... 37
2.10 Ensino à distância .......................................................................................... 38
2.11 Estágio curricular supervisionado .................................................................. 39
2.12 Atividades complementares ........................................................................... 41
2.13 Trabalho de conclusão de curso .................................................................... 42
2.14 Apoio discente ............................................................................................... 43
2.15 Acompanhamento do PPC ............................................................................ 44
2.16 Avaliação do PPC .......................................................................................... 45
2.17 Avaliação do processo de ensino e aprendizagem ........................................ 46
2.18 Atividades de tutoria ...................................................................................... 47
CAPÍTULO 3 – CORPO DOCENTE E TUTORIAL ............................... 48
3.1 – Núcleo docente estruturante – NDE e Conselho de curso............................ 48
3.2 – Atuação da coordenação de curso ............................................................... 50
3.3 – Corpo docente .............................................................................................. 51
CAPÍTULO 4 - INFRA-ESTRUTURA ................................................... 54
REFERÊNCIAS .................................................................................... 56
ANEXOS 01 - MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE ENGENHARIA
CIVIL .................................................................................................... 57
ANEXOS 02 - EMENTAS E BIBLIOGRAFIA DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL, CAMPUS CARAÚBAS ..................................... 63
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
7
CAPÍTULO 1 – O CONTEXTO INTERNO DA UNIVERSIDADE
FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO
1.1 Histórico da UFERSA
A Escola Superior de Agricultura de Mossoró – ESAM foi criada pela
Prefeitura Municipal de Mossoró, através do Decreto Nº 03/67 de 18 de abril de 1967
e inaugurada aos 22 de dezembro do mesmo ano. Teve na sua fase de implantação,
como entidade mantenedora, o Instituto Nacional de Desenvolvimento Agrário
(INDA) e foi incorporada à Rede Federal de Ensino Superior, como autarquia em
regime especial em 1969, através do Decreto-Lei Nº 1036, de 21 de outubro de
1969. O curso de Agronomia foi o primeiro autorizado a funcionar, através da
Resolução No 103/67 do Conselho Estadual de Educação, e o primeiro vestibular foi
realizado em 1968, tendo o seu reconhecimento ocorrido em 28 de janeiro de 1972,
mediante o Decreto Nº 70.077.
Em dezembro de 1994 foi aprovado do Curso de Medicina Veterinária,
através do despacho Ministerial publicado no D.O.U, em 28/12/1994, aumentando
para dois, o número de cursos de graduação. Em 2003, na gestão do Prof. Marcelo
Pedrosa, através das Portarias MEC/3.788 e 3.789, são criados os cursos de
graduação em Zootecnia e Engenharia Agrícola, aumentando o número de cursos
para quatro. Ainda em 2003, o Conselho Técnico Administrativo – CTA da ESAM
aprova o Projeto de Transformação da ESAM em Universidade Federal Rural do
Semiárido, através da RESOLUÇÃO CTA/ESAM Nº 007/2003. Mas, só em 29 de
Julho de 2005, o Presidente da República sanciona a Lei Nº 11.155, que cria a
Universidade Federal Rural do Semiárido – UFERSA.
No ano de consolidação da UFERSA, uma emenda de Resolução 002/2005
modificou o nome do curso de Engenharia Agrícola para Engenharia Agrícola e
Ambiental. Posteriormente, o curso de Engenharia de Pesca foi criado pela
Resolução do CONSUNI Nº 06/2005 e os cursos de Administração, Ciências da
Computação e Engenharia de Produção foram criados no ano de 2006 pelas
Resoluções 02/2006, 03/2006 e 04/2006 do CONSUNI. Os cursos de Engenharia de
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
8
Energia e Engenharia Mecânica foram criados pela Resolução CONSUNI/UFERSA
003/2007, de 28/03/2007, sendo a UFERSA pioneira na região Nordeste a oferecer
o curso de Engenharia de Energia.
Como já mencionado, a Universidade Federal Rural do Semiárido – UFERSA
foi criada em 29 de julho de 2005 por meio da Lei nº 11.155, publicada no Diário
Oficial da União, Seção I, p. 4 e 5, em 01 de agosto de 2005, por transformação da
Escola Superior de Agricultura de Mossoró e teve seu Estatuto aprovado pelo
Conselho Técnico Administrativo, em 07 de fevereiro de 2006, conforme Resolução
CTA/UFERSA nº 001/2006, tendo sido homologado por meio da Portaria nº 312, de
03 de julho de 2006, editada pela Secretaria de Educação Superior do Ministério da
Educação, publicada no Diário Oficial da União, Seção I, p. 44, de 04 de julho de
2006.
Estrategicamente,
a
Universidade
Federal
Rural
do
Semiárido,
em
observação as recomendações do Governo Federal para a educação superior,
desenvolve
ações
que
visam
fortalecer
politicamente,
economicamente
e
socialmente a área de sua abrangência, adotando objetivos e metas que permitam,
com base no orçamento disponível, a ampliação do ensino superior com qualidade,
e também, o desenvolvimento de pesquisas científicas e de inovação tecnológica
com sustentabilidade. Para este fim, seu Plano de Desenvolvimento Institucional
(PDI) vigente contempla estratégias/metas que visam fortalecer a qualidade do
ensino, da pesquisa e da extensão, que melhorem a capacitação dos recursos
humanos e as condições de infraestrutura predial administrativa, laboratorial e de
salas de aulas, além da infraestrutura urbana e de comunicação da Universidade.
No que se refere ao ensino de graduação, tem ampliado, a cada ano, o
número de cursos e o número de vagas no ensino de graduação; adequado
periodicamente os projetos políticos pedagógicos dos cursos de graduação;
consolidado a política de estágios curriculares e aprimorado as formas de ingresso e
permanência nos cursos de graduação.
Na área de pesquisa e ensino de pós-graduação, como forma de consolidar
novos cursos, a Instituição tem aderido a programas de governo como o
Programa Nacional de Cooperação Acadêmica (PROCAD) e o Programa Nacional
de Pós-Doutorado (PNPD) buscando: estimular a participação discente na pósgraduação; estimular a qualificação docente; definir uma política de estágio pós-
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
9
doutorado; recuperar e ampliar a infraestrutura de pesquisa e pós-graduação e
apoiar os comitês de ética em pesquisa.
Quanto a sua função extensionista, a UFERSA busca: incentivar e apoiar
ações que
se
pautem em elementos como desenvolvimento
regional e
sustentabilidade, educação ambiental, desenvolvimento de tecnologias sociais,
diversidade cultural, inovação tecnológica e economia solidária; implantar o
programa institucional de bolsas de extensão, como forma de definir e
operacionalizar a política de bolsas de extensão na UFERSA; apoiar atividades cujo
desenvolvimento implique em relações multi, inter e/ou transdisciplinares e
interprofissionais de setores da Universidade e da sociedade; realizar convênios
com entidades públicas e privadas para concessão de estágios; estimular a
participação de coordenadores de cursos de graduação, docentes e alunos da
UFERSA em eventos que discutam a promoção de estágios.
1.2 - Aspectos históricos da UFERSA - campus Caraúbas
Com relação à UFERSA – Campus Caraúbas esta foi criada através da
RESOLUÇÃO CONSUNI/UFERSA Nº 010/2010 no dia 15 de julho de 2010. A aula
inaugural deste campus ocorreu na Casa da Comunidade, localizada no centro de
Caraúbas, em 16 de Agosto de 2010, já que o campus ainda não contava com
instalações próprias. O funcionamento das aulas iniciou na Escola Estadual Antônio
Carlos, ingressando naquele semestre, 100 discentes matriculados no Curso de
Bacharelado em Ciência e Tecnologia (BCT) no turno noturno. Pouco tempo depois,
as aulas também passaram a acontecer na Escola Estadual Professor Lourenço
Gurgel de Oliveira. Desde o início do seu funcionamento foram matriculados cerca
de 900 alunos no Curso de BCT nos turnos integral e noturno, e a partir de maio de
2013 também estão sendo oferecidas as disciplinas eletivas direcionadas aos alunos
que pretendem ingressar nos cursos de engenharia elétrica, engenharia mecânica e
engenharia civil. No caso dos cursos de engenharia elétrica e mecânica, as turmas
já foram formadas e estão em pleno funcionamento. Já o curso de engenharia civil,
apesar de oferecer disciplinas eletivas desde o semestre de 2013.2, só entrará
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
10
oficialmente em funcionamento a partir de 2014. 1, juntamente com as licenciaturas
em Letras/Libras e Letras/Inglês.
Embora alguns prédios ainda não estejam totalmente prontos desde o início
do semestre 2013. 1, no dia 06 de maio de 2013, as aulas iniciaram nas instalações
próprias do Campus, que já dispõe de uma estrutura mínima para funcionamento e
acomodação dos alunos, servidores docentes e técnicos administrativos, marcando
assim o início da consolidação do que vem sendo considerada "a primeira maravilha
da região Médio Oeste".
No contexto da expansão do ensino superior no Rio Grande do Norte, a
Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA) vem reivindicando a
continuidade de seu desenvolvimento. Essa continuidade é considerada importante
e necessária para a inclusão de jovens na universidade e para o desenvolvimento do
Estado. No caso do programa expansão e de pactuação do Ministério de Educação
com a UFERSA - Campus Caraúbas, este prevê um investimento de 42 milhões de
reais para criação e implantação de cinco Engenharias e duas licenciaturas,
contando com a disponibilidade de 103 códigos de vagas para docentes. Este
campus, que inicialmente tem oferecido cursos de formação em áreas tecnológicas,
abre gradativamente espaço para a formação humanística, buscando atuar em
consonância com a missão a que se propõe no Projeto de Desenvolvimento
Institucional (PDI) 2009-2013 e em seus documentos oficiais, que é a de:
produzir e difundir conhecimentos no campo da educação
superior, com ênfase para a região Semi-Árida brasileira,
contribuindo para o exercício pleno da cidadania, mediante
formação
humanística,
crítica
e
reflexiva,
preparando
profissionais capazes de atender demandas da sociedade.
1.3 Criação do curso de graduação em Engenharia Civil
As Diretrizes e Bases da Educação Profissional (LDB) foram estabelecidas
pela Lei Nº 9.394/96 de 20 de dezembro de 1996, em seu Art. 53, inciso II. Essas
diretrizes asseguraram às Universidades o direito de fixar os currículos dos seus
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
11
Cursos e Programas desde que fossem observadas diretrizes gerais pertinentes. Em
10 de dezembro de 1997, o Ministério da Educação (MEC), por intermédio da
Secretaria de Ensino Superior (SESu), instituiu as Diretrizes Curriculares para
Cursos de Graduação. Além de todas estas diretrizes, foram criadas, também,
outras diretrizes, que dizem respeito aos cursos de graduação em Engenharia,
conhecida como Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em
Engenharia regulamentadas pela resolução SESu/MEC n°11/2002. Este projeto
pedagógico é baseado nas normas e diretrizes citadas, em consonância com o
projeto político pedagógico da UFERSA.
O curso de Graduação em Engenharia Civil é um dos mais antigos do Brasil,
com raízes no curso de engenharia de fortificações criados no Brasil ainda no século
XIX. No Rio Grande do Norte já existem alguns cursos de Engenharia Civil, porém
os mesmos não suprem a demanda do Estado. Na UFERSA, o primeiro curso de
Engenharia Civil criado foi no campus Mossoró, e em virtude da demanda e da
interiorização proposta pelo Governo Federal, foi criado um segundo curso de
Engenharia Civil no campus Angicos. Seguindo o projeto de expansão e
interiorização da UFERSA, a construção do campus Caraúbas é uma realidade,
onde foi pactuado com o Ministério da Educação a criação de cinco cursos de
Engenharia no campus Caraúbas, e com base na demanda de alunos o curso de
Engenharia civil foi criado.
A UFERSA considera que os Projetos Pedagógicos são mais do que um meio
de organizar o ensino. Representa a possibilidade de reorientar a formação
profissional e estabelecer novos parâmetros que possibilitem a garantia da
afirmação da Universidade enquanto Instituição Pública e com o público
comprometido. Este documento apresenta o Projeto Político-Pedagógico do curso
de Bacharelado em Engenharia Civil da UFERSA, campus Caraúbas, descrevendo
seus aspectos pedagógicos e políticos, estabelecendo as estratégias para a
formação do profissional que se deseja. O Projeto está organizado de forma a tornar
explícito o perfil do profissional egresso e as ações necessárias para atingir os
objetivos desejados. Nele detalham-se ações, objetivos, metodologias de ensino,
recursos materiais e humanos necessários. Espera-se que este projeto político
pedagógico, sempre que necessário, seja atualizado para atender a formação dos
profissionais a que o curso se propõe a formar.
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
12
1.4 O contexto sócio-educacional no século XXI
Nos últimos anos do século XX, o cenário mundial sofreu significativas
transformações,
organizacionais,
educacionais,
tecnológicas,
geopolíticas,
financeiras, culturais e sociais, em função da nova ordem mundial que está interrelacionada com a Revolução da Informação e do conhecimento. Como resultado
desta, as tecnologias da informação e comunicação (TICs), passaram a ser vistas
como uma forma de investimento de capital social em todas as áreas do
conhecimento, que visualiza a informação como recurso produtivo, utilizado para
aumentar o conhecimento das pessoas.
A aplicação de conhecimentos está relacionada às novas necessidades das
organizações no atual mercado global, onde o valor dos recursos humanos é
multiplicado em relação a seu grau de conhecimento, onde esse dispõe de um papel
ativo que possibilita a sua valorização pessoal e profissional perante a organização
em que atua.
Para Gadotti (2000), o conhecimento tem presença garantida em qualquer
projeção que se faça do futuro. Por isso há um consenso de que o desenvolvimento
de um país está condicionado à qualidade da sua educação.
Nesse sentido, é importante ressaltar que a Sociedade Brasileira do século
XXI, busca uma educação que vise formar para a autonomia devendo fomentar nos
educandos “a curiosidade e a criticidade”, considerando que um educador que busca
despertar esses aspectos em seus educandos, não pode basear-se apenas na
memorização mecânica (FREIRE, 2000).
O educador do século XXI, figura expressiva nesse contexto, deve contribuir
para a formação de um indivíduo responsável, independente e cidadão, devendo
estar atento à realidade atual, onde o aluno recebe informações a todo instante,
devido às facilidades proporcionadas pelas novas tecnologias da informação e
comunicação (GADOTTI, 2000).
Portanto, ensinar, trocar informações e colaborar na construção de
conhecimentos, é algo profundo e dinâmico onde a questão de identidade cultural
que atinge a dimensão individual e a classe dos educandos, é essencial à "prática
educativa progressista". Assim, torna-se imprescindível "solidariedade social e
política para se evitar um ensino elitista e autoritário como quem tem o exclusivo do
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
13
"saber articulado” (FREIRE, 2000). Corroborando com Gadotti (2000) quando
ressalta:
Educar para um outro mundo possível é fazer educação, tanto
formal, quanto não-formal, um espaço de formação crítica e não
apenas de formação de mão-de-obra para o mercado; é inventar
novos espaços de formação alternativos ao sistema formal de
educação e negar a sua forma hierarquizada duma estrutura de
mando e subordinação; é educar para articular as diferentes
rebeldias que negam hoje as relações sociais capitalistas; é educar
para mudar radicalmente nossa maneira de produzir e de reproduzir
nossa existência no planeta, portanto, uma educação para a
sustentabilidade.
Ou seja, é necessário que a educação, e os sistemas de gestão do
conhecimento que se desenvolvem em torno dela, aprendam a se adequar as novas
demandas educacionais para transformar a educação. Pois ela não é uma área em
si, mas um processo permanente de construção de pontes entre o mundo da escola
e o universo que nos cerca, o que reforça que a visão de todos os envolvidos, tem
de incluir e conviver com estas transformações (DOWBOR, 2001).
1.5 Segmentos da educação superior na UFERSA - campus Caraúbas
Durante o processo histórico da Universidade Brasileira muitas lutas foram
travadas em prol da reformulação dos paradigmas de ensino ofertados nesse
âmbito.
Aspirando
uma
instituição
capaz
de
expressar
multiplicidade
de
pensamentos, que amplie seu escopo de atuação passando a envolver não só os
segmentos sociais já tradicionalmente privilegiados, mas a sociedade na sua
totalidade. Consequentemente, uma Universidade com suas atribuições ampliadas.
Assim,
objetivando
ser
pautada
por
paradigmas
democráticos
e
transformadores deverá, necessariamente, (re)visitar seus processos de pesquisa,
ensino e extensão, valorizando, também, os saberes do senso comum, confrontados
criticamente com o próprio saber científico, comprometendo a comunidade
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
14
acadêmica com as demandas sociais e com o impacto de suas ações
transformadoras em relação a tais demandas.
Consiste na reformulação do antigo currículo, em face da inevitável
indissociabilidade ensino–pesquisa–extensão enquanto eixo de formação do
estudante, de uma perspectiva na qual a graduação vai além da mera transmissão
para se transformar em espaço de construção do conhecimento, em que o estudante
passa a ser reconhecido como sujeito, crítico e participativo, e a flexibilização entre
os citados segmentos, alternativa viável a uma Universidade mais justa e
democrática.
1.6 O ensino universitário
O termo “educação” tem um sentido bastante abrangente e, ao longo da
história da humanidade, vem adquirindo contornos diversos.
Ela está presente nos mais variados contextos sociais e, segundo Brandão
(1995) “aparece sempre que surgem formas sociais de condução e controle da
aventura de ensinar-e-aprender.”
Dentre as suas mais diferentes definições, diz-se que ela constitui um “meio
pelo qual o indivíduo desenvolve potencialidades biopsíquicas inatas, mas que não
atingiriam a sua perfeição sem a aprendizagem realizada através da educação”.
(BRANDÃO, 1995, p. 61).
De acordo com a Lei 9394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional), em seu artigo 1º, “a educação abrange os processos formativos que se
desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições
de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e
nas manifestações culturais”. E, em se tratando de educação escolar, esta deve
estar vinculada ao mundo do trabalho e à prática social.
No entanto, a forma como está educação tem sido posta em prática ao longo
da história tem apresentado tendências diversas. Dentre as principais, pode-se citar
a Liberal, a qual apregoa que a escola tem a função de preparar os indivíduos para
desempenhar papéis sociais, baseada nas aptidões individuais. Esta se divide em
tradicional, renovada, renovada não-diretiva e tecnicista. Por outro lado, tem-se a
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15
tendência progressista que analisa de forma crítica as realidades sociais, assumindo
um caráter pedagógico e político ao mesmo tempo e que se subdivide em
libertadora, libertária e crítico-social.
Em se tratando da Educação que pauta as ações da UFERSA/campus
Caraúbas, tem-se a prática de uma educação ampla, que busca ultrapassar os
limites da instituição, alcançando aspectos e espaços extra-universidade, o que
possibilita o exercício de um ensino contextualizado, capaz de efetivar a formação
integral dos seus discentes, abrangendo tanto os aspectos técnico-científicos quanto
os humanos.
Desse modo, a fim de não dissociar teoria e prática, faz-se crucial a
utilização de uma metodologia ativa que prioriza a participação do discente na
aquisição/construção/reconstrução do conhecimento.
Além disso, prima-se pela interação constante entre os diversos saberes
onde a interdisciplinaridade e a transdisciplinariedade são as palavras de ordem.
Assim, adota-se a construção de um conhecimento pluralista, articulado onde são
rompidos os limites entre as disciplinas para se efetivar um amplo exercício da
cognição.
Sendo assim, o processo avaliativo é visto, neste campus, como processo
contínuo de pesquisas, cujo intuito maior é interpretar os conhecimentos, habilidades
e atitudes dos alunos para a partir daí vislumbrar ações de intervenção. Tal postura
evidencia que a avaliação não é um fim, mas um meio que permite verificar até que
ponto o ensino prestado tem sido eficaz e assim, sendo necessário, reformular o
trabalho com a adoção de procedimentos que possibilitem sanar as deficiências
identificadas.
Por essa razão, têm-se três modalidades de avaliação (diagnóstica,
formativa e somativa) que aplicadas em momentos distintos do processo de ensinoaprendizagem permitem o alcance dos objetivos traçados, contribuindo para a
excelência do ensino prestado na instituição.
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
16
1.7 A pesquisa acadêmica
A Pesquisa pode ser conceituada como um processo sistemático de
construção do conhecimento que tem como metas principais gerar novos
conhecimentos e/ou corroborar ou refutar algum conhecimento pré-existente.
Considerada, o resultado da aprendizagem construída pelo indivíduo e/ou pela
sociedade na qual esta se desenvolve (Levy, 1986).
Na instância acadêmica é realizada na universidade, faculdade ou outra
instituição de ensino superior, conduzida por pesquisadores que, comumente
docentes, estudantes universitários e pesquisadores independentes. A pesquisa
acadêmica é um dos três pilares da atividade universitária, junto com o ensino e a
extensão. Visa a produzir conhecimento para uma disciplina acadêmica, bem como,
investigações relacionadas à prática dos processos de ensino-aprendizado. Visa
relacionar os aspectos objetivos e subjetivos da realidade que envolve o objeto a ser
pesquisado.
As instituições de educação superior sempre desempenharam papéis
importantes em cultivar conhecimento e colocá-lo em benefício da sociedade. Em
épocas e sociedades diferentes, estas atividades de produção de conhecimento
englobaram
desde
a
educação
tradicional
nas
profissões liberais
até
o
desenvolvimento de pesquisa avançada nas ciências básicas e suas aplicações.
Tradicionalmente,
instituições
de
educação
superior
e
científicas
existiam
separadamente, e a integração da ciência com a educação superior, que se
considera óbvia, é, na verdade, um fenômeno muito recente, mais típica dos países
anglo-saxões do que de outros lugares, e justificada por um modelo mítico de
pesquisa
acadêmica, atribuído
originalmente à
Universidade
Humboldt na
Alemanha.
Em outros países, tais como Brasil e Chile, a educação superior espalhou-se
entre um grande número de instituições menores, públicas e privadas, em que, mais
uma vez, a educação para as profissões, não a pesquisa organizada, era a força
motriz (Levy, 1986).
Na Ufersa - Campus Caraúbas a Pesquisa objetiva produzir, estimular e
incentivar a investigação cientifica, de forma articulada com o ensino e a extensão,
visando à produção do conhecimento e o desenvolvimento da ciência, da tecnologia,
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17
da cultura e das artes, com o propósito fundamental de resgatar seu caráter público
e sua função social. Tendo sua Coordenação vinculada à Pró-Reitoria de Pesquisa e
Pós-Graduação desta Universidade. Atualmente com 13 projetos de pesquisa,
sendo 11 deles internos, e dois financiados.
1.8 A extensão universitária
A definição de Extensão Universitária é estabelecida por uma política que,
em nível nacional, define procedimentos e diretrizes que devem estar presentes em
todas as ações extensionistas. Segundo essas diretrizes, aprovadas pelo Fórum
Nacional de Pró-reitores de Extensão (FORPROEX), pode-se dizer que extensão
universitária é um: “[...] processo educativo, cultural e científico, articulado de forma
indissociável ao ensino e à pesquisa e que viabiliza uma relação transformadora
entre a universidade e a sociedade”.
Esse conceito amplo se coloca como alvo das atividades extensionistas e
busca abraçar o conjunto de ações que envolvem a relação plena entre os diferentes
atores sociais nessa interação entre a universidade e a sociedade que a constitui e é
construída por ela.
Assim, nesta instituição é entendida como um processo educativo, artísticocultural, cientifico e tecnológico, articulado de forma indissolúvel à pesquisa e ao
ensino que tem como finalidades: estimular o conhecimento dos problemas
mundiais, nacionais, e, em particular regionais e locais; prestar serviços
especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade;
Contribuir para a autonomia dos segmentos beneficiados por esta atividade e;
Promover o intercâmbio técnico-científico e gerencial das atividades afins.
Atualmente em vigor no Campus de Caraúbas, são 15 projetos e um programa de
extensão.
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18
1.9 Setor pedagógico
O Setor Pedagógico da UFERSA - Campus Caraúbas tem como função
precípua prestar assessoria didático-pedagógica àqueles envolvidos no processo
ensino-aprendizagem da Instituição, de modo que a excelência no trabalho
educativo seja alcançada. Para tanto, desenvolve ações diversas as quais buscam a
articulação entre docentes, discentes, corpo técnico-administrativo e comunidade.
Acredita que no trabalho educativo, como prática intelectual e social, se faz
necessária uma articulação das dimensões do saber, do saber-fazer e a reflexão
crítica de seus objetivos e do processo pedagógico como um todo. Que por sua vez,
envolve não só o domínio das técnicas e ferramentas práticas, como também a
compreensão de suas relações com o contexto social, corroborando para a
construção da dimensão ética, ressignificação dos valores, conhecimento e
identidade social.
A partir desse compromisso, acredita ser possível minimizar as fragilidades
que o campus apresenta no que concerne aos aspectos pedagógicos, bem como
ressaltar e reiterar as fortalezas aqui presentes e, assim, atingir o objetivo maior que
é o sucesso dessa Instituição como um todo, consolidado através do conhecimento
produzido. Este Setor está vinculado à Pró-reitoria de Graduação, PROGRAD, Da
Universidade Federal Rural do Semi-árido.
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19
CAPÍTULO 2 – ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
2.1 Introdução e Justificativa
A cada ano, as universidades brasileiras formam aproximadamente 38 mil
engenheiros. Mas, segundo a Federação Nacional dos Engenheiros, para atender à
demanda do mercado, deveria formar 60 mil. Nos próximos cinco anos, o país
precisará contar com mais 300 mil engenheiros de todas as áreas. E uma das mais
importantes e carentes é a Engenharia Civil. A defasagem entre oferta e procura de
engenheiros no setor construção civil é recente e uma herança da estagnação
econômica do Brasil nas décadas de 1980 e 1990. “O desenvolvimento das
engenharias é fator altamente estratégico para o progresso do Brasil”, afirma
Ricardo Gattass, superintendente da Área de Universidades da FINEP. Segundo ele,
a velocidade de desenvolvimento do setor empresarial de uma nação depende da
disponibilidade de engenheiros altamente qualificados. Sem eles, programas
federais como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o Minha Casa,
Minha Vida, e a duplicação da BR 304 podem simplesmente parar.
O Brasil tem hoje cerca de 600 mil engenheiros registrados nos conselhos
Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA), e Regional de
Engenharia e Arquitetura (CREA). Isto equivale a seis profissionais para cada mil
trabalhadores. Na França a relação é de quinze profissionais de engenharia para o
mesmo grupos de trabalhadores, nos Estados Unidos e no Japão, essa proporção é
de 25 para cada grupo de mil pessoas economicamente ativas. Essa informação
vem
confirmar
a
necessidade
de
profissionais
de
engenharia
para
o
desenvolvimento do país.
O Nordeste desponta com grande oportunidade no setor da construção civil
que nesse ano já gerou 10.200 postos de trabalho formais, segundo dados do
Ministério do Trabalho. No ano passado, foram abertas 16.200 vagas. O volume de
investimentos públicos concentrado na região é um dos principais fatores para o
dinamismo da construção. Ainda no ano passado, apenas o departamento Nacional
de infraestrutura de Transportes investiu 1,28 bilhão de reais no Nordeste. Do total
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
20
de ações do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), 37,6% se encontram
na região.
No Rio Grande do Norte (RN), de acordo com o projeto integrado de
desenvolvimento sustentável, o setor da construção civil é um dos que mais
crescem, o que pode estar atrelado à renda familiar per capita. “Em 2009, a renda
média mensal do RN foi de R$ 456,64, valor que o coloca em 18º lugar no ranking
dos estados, superando todos os demais estados nordestinos” (RIO GRANDE DO
NORTE, 2011). Esse dado, segundo a Fundação Getúlio Vargas, é um indicador
que
provoca
um
ambiente
social
e
econômico
bastante
favorável
ao
desenvolvimento da economia.
Segundo o Conselho Regional dos Corretores de Imóveis do Rio Grande do
Norte (CRECI), o mercado imobiliário do RN crescerá por mais 30 anos. Essa
informação é fundamentada no fato de que o estado apresenta características
econômicas, climáticas e geográficas que fortalecem o surgimento e exploração de
novos potenciais.
De acordo com o IBGE (2011), a economia estadual passou por
transformações estruturais consideráveis, ostentando um crescimento superior
àquele alcançado pela região Nordeste e próximo à média nacional.
Conforme mencionado anteriormente, outro fator de grande relevância para o
aquecimento da construção civil no estado é estimulado por meio de programas do
Governo Federal, como Transportes, Energia, Cidade Melhor, Comunidade Cidadã,
Minha Casa Minha Vida e o Programa Água e Luz para Todos, que até 2014 terá
investimento no Rio Grande do Norte de R$ 24,49 bilhões e pós 2014 de mais R$
18,57 bilhões. Além de demandar construção de habitações para atender uma
população emergente com renda média entre 3 a 10 salários mínimos, esse
Programa tem fortalecido os investimentos estrangeiros no país. De acordo com o
site do Governo do Estado do RN, investidores alemães estão atentos para criação
de fábricas de pré-moldados devido a proximidade do estado com as minas de
magnésio localizadas na Bahia e no Ceará. Segundo o referido site, a utilização de
pré-moldados faz com que as casas sejam construídas em curto tempo.
Outro instrumento que dinamiza a economia do Estado diz respeito ao Plano
Plurianual (PPA) 2012-2015 que estabelece estratégia de ação do Governo
Estadual, em todos os segmentos. Mas é através do “Projeto: RN Sustentável” que a
implantação de ações de desenvolvimento econômico e social poderá se tornar uma
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21
realidade, na medida em que o estado promoverá a inclusão produtiva através do
fortalecimento da cadeia de arranjos produtivos locais, em bases sustentáveis e com
foco no acesso aos mercados. Além disso, o referido programa promoverá, também,
a ampliação e melhoria da infraestrutura socioeconômica, com logística voltada ao
desenvolvimento regional sustentável.
Ressalta-se ainda que um dos pontos privilegiados nesse plano refere-se a
investimentos em estradas localizadas na região Oeste, considerando a existência
de uma produção econômica diversificada, centrada na agricultura irrigada,
carcinicultura, produção de petróleo e gás natural, cimento e turismo regional,
constituindo-se numa das regiões mais dinâmicas do estado.
Diante do exposto, percebe-se a necessidade e importância de novos
engenheiros para o mercado de trabalho.
Dados do Sistema da Federação das Indústrias mostram que do total de
cursos oferecidos no País por instituições públicas e privadas, 76% são para áreas
de humanas e sociais, e apenas 8,8% são para engenharias. Sendo assim, com
tantos investimentos, a necessidade de novos cursos na área de Engenharia Civil é
notória.
Segundo dados do Ministério da Educação (MEC), houve um crescimento do
número de matrículas, em 2010 foram realizadas 492.778 matrículas, já em 2011,
foram feitas 601.447 matrículas em cursos de Engenharia no país. A procura cresce
initerruptamente desde o ano 2000, quando houve 179.598 registros. A maior parte
das matrículas (24%) é para o curso de Engenharia Civil.
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), do Governo Federal, criou
um ranking para entender qual carreira tem maior potencial de retorno. Como
resultado da pesquisa, constatou que mais uma vez o curso de Engenharia Civil
ficou entre os três cursos com maior número de interesse dos pesquisados.
A partir dessas informações, ressalta-se que a interiorização do ensino
universitário em geral, e do ensino tecnológico no âmbito da Engenharia Civil em
particular, consiste em ação plenamente justificada, tendo em vista o crescimento
econômico e o consequente aumento dos problemas intrínsecos da rápida
urbanização. Outro fator que não pode deixar de ser considerado, diz respeito à
democratização do acesso ao ensino superior público e de qualidade na área da
Engenharia Civil, contribuindo ainda para a fixação dos alunos e de suas famílias no
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22
interior do Estado, com importantes reflexos na vida das comunidades e até mesmo
na economia local e da região.
2.2 Políticas institucionais no âmbito do curso
O Engenheiro Civil é o profissional que atua na elaboração de projetos e
planejamento dos diversos tipos de obras de construção civil e nos estudos de
viabilidade técnica e econômica das mesmas. Exerce atividades relacionadas com o
dimensionamento das construções, a escolha e a especificação dos materiais de
construção e o acompanhamento técnico da execução das obras. Estuda e propõe
soluções para as obras civis necessárias à habitação, à indústria, ao transporte e ao
comércio, tais como edifícios e grandes edificações, estradas, pontes, viadutos e
túneis. Incumbe-se das chamadas obras de infra-estrutura, como barragens,
drenagem, sistemas de abastecimento de água, saneamento, fundações, obras de
contenção de encostas e obras de terra, bem como do planejamento de meios de
transporte e de tráfego urbano. Pode ainda prestar serviços especiais como a
consultoria técnica, a fiscalização e a perícia técnica ligadas às obras civis. O
currículo do Curso de Engenharia Civil da UFERSA, campus Caraúbas, permite a
formação nas principais áreas da Engenharia Civil, possibilitando ainda ao aluno
eleger algumas disciplinas que complementarão a sua formação nas áreas de seu
maior interesse. As áreas de formação são:
 Construção civil: materiais de construção, técnicas construtivas, instalações
prediais,
orçamentos,
planejamentos,
patologias
e
reabilitação
das
construções;
 Estruturas: resistência dos materiais, mecânica das estruturas, estruturas de
concreto armado e protendido, estruturas de aço e madeira, alvenaria
estrutural e pontes;
 Geotecnia e transportes: mecânica dos solos, fundações, obras em terra,
estabilidade de taludes, estruturas de contenção, melhoria de solos, estradas,
pavimentação, sistemas de informação geográfica, topografia, ordenação
territorial e transporte urbano;
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23
 Saneamento e recursos hídricos: hidráulica, hidrologia, sistemas de esgoto e
de abastecimento de água, tratamento de água e esgotos, gerenciamento do
lixo urbano e instalações hidrossanitárias prediais.
As
atividades
inerentes
à
profissão
de
Engenheiro
de
Civil
são
regulamentadas pelo CONFEA – Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e
Agronomia – na sua Resolução no. 218, de 29 de junho de 1973. O artigo 7º desta
resolução diz que o engenheiro civil está habilitado a desempenhar todas as dezoito
atividades estabelecidas para o exercício profissional da engenharia “referentes a
edificações, estradas, pistas de rolamentos e aeroportos; sistema de transportes, de
abastecimento de água e de saneamento; portos, rios, canais, barragens e diques;
drenagem e irrigação; pontes e grandes estruturas; seus serviços afins e correlatos”.
Art. 1º - Para efeito de fiscalização do exercício profissional correspondente
às diferentes modalidades da Engenharia, Arquitetura e Agronomia em nível
superior e em nível médio, ficam designadas as seguintes atividades:
Atividade 01 - Supervisão, coordenação e orientação técnica;
Atividade 02 - Estudo, planejamento, projeto e especificação;
Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica;
Atividade 04 - Assistência, assessoria e consultoria;
Atividade 05 - Direção de obra e serviço técnico;
Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer
técnico;
Atividade 07 - Desempenho de cargo e função técnica;
Atividade 08 - Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio,
divulgação técnica e extensão;
Atividade 09 - Elaboração de orçamento;
Atividade 10 - Padronização, mensuração e controle de qualidade;
Atividade 11 - Execução de obra e serviço técnico;
Atividade 12 - Fiscalização de obra e serviço técnico;
Atividade 13 - Produção técnica e especializada;
Atividade 14 - Condução de trabalho técnico;
Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação,
reparo ou manutenção;
Atividade 16 - Execução de instalação, montagem e reparo;
Atividade 17 - Operação e manutenção de equipamento e instalação;
Atividade 18 - Execução de desenho técnico.
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24
O Curso de Engenharia de Civil da UFERSA, campus Caraúbas, é um
instrumento importante para a formação de engenheiros com sólida base físicomatemática e com conhecimentos politécnicos nas áreas de mecânica, de materiais,
da hidráulica, de processos e saneamento ambiental, de estruturas, da geotenia e
dos transportes. Ao mesmo tempo, oferece uma base de formação interdisciplinar
que integra produções no campo da tecnoestética e da ética, de modo a favorecer a
formação
pessoal
do
profissional
com
vistas
ao
compromisso
com
o
desenvolvimento social.
A Engenharia Civil, relacionado ao setor econômico da construção civil, é uma
área extremamente importante na economia de um país e com forte repercussão na
geração de emprego e renda. Esta área do conhecimento deve ser reforçada e
flexibilizada para que este profissional tenha condições de participar ativamente
desse ramo da indústria. As perspectivas sociais com relação a esse profissional
dependem fortemente de nossa capacidade de construir e manter uma universidade
de qualidade. Para que isso seja realizado, é necessário que haja a
indissociabilidade entre pesquisa, extensão e ensino, e isso só se faz mantendo-se o
ensino atualizado com os avanços científicos e tecnológicos. Assim, o engenheiro
civil formado pela UFERSA estará capacitado para trabalhar em todos os ramos
relacionados à indústria da construção civil como o dimensionamento das
construções, a escolha e a especificação dos materiais de construção e o
acompanhamento técnico da execução das obras.
A interiorização do ensino universitário em geral, e do ensino tecnológico no
âmbito da Engenharia Civil em particular, consiste em ação plenamente justificada,
tendo em vista que o crescimento econômico e o consequente aumento dos
problemas intrínsecos da rápida urbanização. Outro fator que não pode deixar de ser
considerado diz respeito à democratização do acesso ao ensino superior público e
de qualidade na área da Engenharia Civil, contribuindo ainda para a fixação dos
alunos e de suas famílias no interior do Estado, com importantes reflexos na vida
das comunidades e até mesmo na economia local e da região semiárida.
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
25
2.3 O Curso
2.3.1 Denominação
Bacharel em Engenharia Civil
2.3.2 Regime acadêmico
O curso de Bacharelado em Engenharia Civil adota o regime acadêmico
semestral por crédito.
2.3.4 Modalidade de oferta
Ensino presencial
2.3.5 Número de vagas e turno de funcionamento
60 vagas no turno diurno.
2.3.6 Forma de ingresso
O Bacharelado em Ciência e Tecnologia – BCT está na base da proposta
curricular das Engenharias da UFERSA. A partir deste bacharelado interdisciplinar
os estudantes adquirem uma forte formação em ciências naturais e matemáticas e
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
26
de importantes aspectos sociais e filosóficos envolvidos no trabalho com ciência e
tecnologia. Para tanto, os alunos do BC&T devem cursar 1770 horas de créditos de
disciplinas obrigatórias, complementados com um conjunto de 480 horas em
disciplinas eletivas e 150 horas em carga horária complementar. O ingresso ao BCT
é realizado unicamente pelo Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM, segundo
Decisão CONSUNI/UFERSA 026/2009, de 30 de abril de 2009, por transferência,
segundo Resolução CONSEPE/UFERSA 017/2007, de 04 de dezembro de 2007, ou
como portador de diploma, segundo Resolução CONSEPE/UFERSA 002/2006, de
1º de junho de 2006 e Emenda CONSEPE/UFERSA 001/2011, de 15 de abril de
2011.
Para cursar um dos cursos de Engenharia da UFERSA os estudantes devem
inicialmente cursar o curso de Bacharelado em Ciência e Tecnologia da UFERSA. O
acesso aos cursos de Engenharia, que compõem o segundo ciclo de formação do
BC&T da UFERSA, é realizado por meio de edital de chamada para inscrições nos
cursos de formação específica, segundo regimento próprio da Pró-Reitoria de
Graduação, dirigido ao público formado por:
a) Portadores do título de bacharel obtido a partir do Bacharelado em Ciência e
Tecnologia oferecido pela UFERSA;
b) Portadores do título de bacharel obtido em um dos bacharelados
interdisciplinares oferecidos por outra IES.
As vagas para os cursos de segundo ciclo, segundo regimento próprio da PróReitoria de Graduação, devem ser oferecidas semestralmente da seguinte forma:
a) 70% das vagas de cada curso do segundo ciclo (Engenharias) são oferecidas
aos estudantes que possuem melhor rendimento acadêmico, aqui chamado
de índice de afinidade. Sendo a distribuição em relação aos diversos campi
da UFERSA diretamente proporcional ao número de estudantes concluintes.
b) 30% das vagas de cada curso do segundo ciclo (Engenharias) mais as vagas
remanescentes do item anterior são oferecidas aos estudantes, através de
uma seleção por provas específicas de cada curso de segundo ciclo, pautada
por conteúdos obrigatórios e eletivos do Bacharelado em Ciência e
Tecnologia.
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2.3.7 Carga horária total
3610 horas (3.970 horas-aula)
2.3.8 Tempo de integralização
Mínimo de 10 semestres
2.3.9 Local e funcionamento
Campus Caraúbas – RN 233(duzentos e trinta e três), km 01(um), Sítio
Esperança II, Zona Rural, Caraúbas/RN. CEP 59780-000.
2.4 Objetivo do curso
2.4.1. Objetivo geral
Preparar engenheiros civis com uma formação generalista, humanística e
ética, tecnicamente capazes para identificar, analisar e solucionar problemas na
área de Engenharia Civil. Deverá atuar de forma reflexiva, criativa e crítica, ciente de
sua formação contínua e permanente. Os egressos estarão aptos a trafegar nas
outras áreas do conhecimento, estando preparado para trabalhos com visão
humanitária, ética, comprometidos com a preservação do meio ambiente e o seu
desenvolvimento sustentável, priorizando a melhoria da qualidade de vida, a
responsabilidade social do ponto de vista da formação profissional.
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
28
2.4.2 Objetivos específicos

Capacitar profissionais para atuar na elaboração de projetos e
supervisão e execução das obras civis de empreendimentos da engenharia;

Capacitar profissionais para a elaboração de estudo de viabilidade
técnico-econômica de obras de engenharia;

Possibilitar ao egresso o desenvolvimento do espírito crítico e a
consciência política, através da participação em projetos de cidadania;

Preparar engenheiros aptos à inserção nos setores profissionais e à
participação no desenvolvimento sustentável do Rio Grande do Norte e da região
Nordeste;

Possibilitar o desenvolvimento de competências e habilidades de
ordem técnica e conceitual nas diferentes áreas específicas da engenharia;

Incentivar o trabalho de pesquisa e a investigação científica,
possibilitando o desenvolvimento da ciência e da tecnologia;

Preparar o egresso para solucionar problemas, com senso ético e
profissional, avaliando técnica e criticamente as decisões tomadas;

Estimular atitudes de contínuo aperfeiçoamento profissional, de
empreendedorismo e liderança como condições essenciais à inserção profissional e
permanência no mercado acentuadamente competitivo.

Estimular o egresso para o desenvolvimento de atividades em equipes
multidisciplinares, espírito de liderança e cooperação.
2.5 Perfil do egresso
De acordo com o Art. 3° da Resolução CNE/CES n° 11, que institui as
Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de Graduação em Engenharia,
determina que:
O curso de Graduação em Engenharia tem como perfil do formando
egresso/profissional o engenheiro, com formação generalista, humanista,
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
29
crítica e reflexiva, capacitado a absorver e desenvolver novas tecnologias,
estimulando a sua atuação crítica e criativa na identificação e resolução de
problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais,
ambientais, culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às
demandas da sociedade.
As competências e habilidades gerais do profissional formado em Engenharia
são estabelecidas de forma explícita pelo Art. 4° da Resolução n° 11 CNE/CES:
Art. 4° – A formação do engenheiro tem por objetivo dotar o profissional dos
conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e
habilidades gerais:
I – aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e
instrumentais à engenharia;
II – projetar e produzir experimentos e interpretar resultados;
III – conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;
IV – planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de
engenharia;
V – identificar, formular e resolver problemas de engenharia;
VI – desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;
VII – supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;
VIII – avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;
IX – comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;
X – atuar em equipes multidisciplinares;
XI – compreender e aplicar à ética e a responsabilidade profissional;
XII – avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e
ambiental;
XIII – avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;
XIV – assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.
O currículo proposto prioriza a formação de um profissional com sólida base
científica, além de uma sólida formação em tecnologias mecânicas e de materiais,
capaz de assimilar e avaliar inovações, bem como ter flexibilidade de atualizar-se e
capacitar-se em face de problemas novos. Este profissional estará qualificado para
analisar e diagnosticar processos e sistemas mais adequados para cada situação.
De acordo com a formação dos profissionais formados em Engenharia Civil,
podem-se classificar os diversos campos de atividades:
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
30
 Planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços em
engenharia civil, considerando sua viabilidade econômica e seus impactos
sociais e ambientais;
 Identificar, formular e resolver problemas da área;
 Desenvolver ou utilizar novas ferramentas e técnicas;
 Supervisionar e avaliar a operação e manutenção de sistemas;
 Comunicar-se eficientemente nas formas escritas, oral e gráfica;
 Visão crítica de ordem de grandeza na solução e interpretação de resultados
em engenharia;
 Compreender e aplicar a ética e as responsabilidades profissionais;
 Avaliar o impacto das atividades da Engenharia Civil no contexto social e
ambiental;
 Avaliar a viabilidade econômica de projetos em Engenharia Civil;
 Assumir a postura de permanente busca de atualização profissional;
 Atuar em equipes multidisciplinares.
2.6 Composição Pedagógica do Curso
A composição curricular proposta para o Curso de Graduação em Engenharia
Civil da UFERSA, que fundamenta-se na Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (LDB), visa atender o perfil profissional e o desenvolvimento das
competências, habilidades e atitudes definidas neste Projeto Político Pedagógico. A
composição pedagógica está especificada na matriz curricular e no fluxograma em
anexo.
2.7 Estrutura Curricular
A estrutura curricular do curso de bacharelado em Engenharia Civil está
delineada em função da formação de um profissional com sólida base científica,
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
31
além de uma sólida formação no campo tecnológico, capaz de assimilar e avaliar
inovações bem como flexibilidade de atualizar-se e capacitar-se em face de
problemas novos. Este profissional será capacitado para analisar e diagnosticar
processos e sistemas mais adequados para cada situação. A estrutura curricular é
caracterizada por um conjunto de disciplinas obrigatórias, eletivas e optativas, que
permite uma sólida formação geral e específica ao egresso.
Nas Diretrizes Curriculares nacionais para os cursos da Engenharia
(Resolução CNE/CES 11/2002), os componentes curriculares integram os núcleos
de conteúdos básicos, profissionalizantes e específicos, além do estágio
supervisionado
curricular,
trabalho
de
conclusão
de
curso
e
atividades
complementares. Com base nisso, a estrutura curricular do curso de bacharelado
em Engenharia Civil da UFERSA, campus Caraúbas, é formada por 3.630 horas de
disciplinas obrigatórias, com 300 horas de disciplinas eletivas, 60 horas de Trabalho
Final de Graduação (obrigatório), , 180 horas de Estágio Curricular Obrigatório, 100
horas atividades complementares e/ou disciplinas optativas, abrangendo 10
períodos, sendo assim uma sequência de disciplinas e atividades ordenadas,
ofertadas em regime semestral, ou seja, por períodos.
A distribuição das disciplinas e cargas horárias por série constam da estrutura
curricular apresentada no Anexo 01, e as ementas com as respectivas bibliografias
compõem o Anexo 2.
2.8 Núcleos de formação
Com base nas Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de
Engenharia (resolução CNE/CES 11/2002), os componentes curriculares são
compostos por: núcleo de conteúdos básicos, profissionalizantes e específicos, além
do estágio curricular, do trabalho de conclusão e atividades complementares.
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
32
2.8.1. Núcleo de formação básica
As disciplinas com conteúdo básico são todas obrigatórias, visando
proporcionar ao aluno uma formação básica científica e tecnológica, fornecendo os
meios adequados para o desenvolvimento de uma visão crítica sobre o cenário em
que está inserida sua profissão, incluindo as dimensões históricas, econômicas,
políticas e sociais.
Conforme estabelecem as Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de
Engenharia, o Núcleo de Formação Básica devem ter no mínimo 30% da carga
horária mínima e é composto de disciplinas, que abordam os seguintes tópicos:
Metodologia Científica e Tecnológica, Comunicação e Expressão, Informática,
Expressão Gráfica, Matemática, Física, Fenômenos de Transporte, Mecânica dos
Sólidos, Eletricidade Aplicada, Química, Ciência e Tecnologia dos Materiais,
Administração, Economia, Ciências do Ambiente, Humanidades, Ciências Sociais e
Cidadania.
O núcleo de conteúdos básicos do curso de Engenharia Civil é constituído por
28 disciplinas que perfazem 1530 horas-aula, 102 créditos. Essas disciplinas são
apresentadas nas tabelas 1.
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
33
Tabela 1: Disciplinas do 1º ao 6º período referentes ao Núcleo de Conteúdos
Básicos do curso de Engenharia Civil
Período
1º
2º
Disciplinas Obrigatórias
Carga Horária
Créditos
Análise e Expressão Textual
60
04
Cálculo I
60
04
Ambiente Energia e Sociedade
60
04
Geometria Analítica
60
04
Informática Aplicada
60
04
Álgebra Linear
60
04
Mecânica Clássica
60
04
Laboratório de Mecânica Clássica
30
02
Cálculo II
60
04
Expressão Gráfica
60
04
Química Geral
60
04
Laboratório de Química Geral
30
02
60
04
60
04
Ondas e Termodinâmica
60
04
Laboratório de Ondas e Termodinâmica
30
02
Química Aplicada à Engenharia
60
04
Mecânica Geral I
Laboratório de
Engenharia
60
04
30
02
Eletricidade e Magnetismo
60
04
Laboratório de Eletricidade e Magnetismo
30
02
Fenômenos de Transporte
60
04
Resistência dos Materiais I
60
04
Economia para Engenharias
60
04
Resistência dos Materiais II
60
04
Sociologia
60
04
Administração e Empreendedorismo
60
04
Eletricidade básica
60
04
1530
102
Filosofia da Ciência e Metodologia
Científica
Introdução às Funções de Várias Variáveis
3º
4º
5º
6º
Subtotal
Química
Aplicada
à
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
34
2.8.2. Núcleo de formação profissionalizantes
As disciplinas com conteúdo de formação profissional são todas obrigatórias.
Têm por finalidade promover capacitação instrumental ao aluno, por meio do
estabelecimento de métodos de análise e de síntese, e aprofundamento teóricoprático do que foi desenvolvido nas disciplinas de formação básica para que possa
intervir no desenvolvimento da área da Engenharia Civil.
O núcleo de conteúdos básicos do curso de Engenharia Civil, devem ter cerca
de 15% da carga horária mínima, e é constituído por 17 disciplinas que perfazem
1020 horas-aula, 68 créditos. Essas disciplinas são apresentadas nas tabelas 2.
Tabela 2: Disciplinas do 4º ao 9º período referentes ao Núcleo de Formação
Profissionalizante do curso de Engenharia Civil
Período
4º
5º
6º
7º
8º
9º
Disciplinas Obrigatórias
Carga Horária
Créditos
Cálculo numérico
60
04
Equações diferenciais
60
04
60
04
60
04
Geologia aplicada à Engenharia
60
04
Hidráulica
60
04
Materiais de Construção I
60
04
Mecânica das Estruturas I
60
04
Mecânica dos Solos I
60
04
Materiais de Construção II
60
04
Mecânica das Estruturas II
60
04
Mecânica dos Solos II
60
04
Saneamento
60
04
Tecnologia das Edificações I
60
04
Hidrologia
60
04
Tecnologia das Edificações II
60
04
Engenharia dos Transportes
60
04
1020
68
Sistema de Gestão e Segurança do
Trabalho
Topografia
Subtotal
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
35
2.8.3. Núcleo de conteúdo específico
Para a Resolução CES/CNE 11 (MEC, 2002), esse núcleo se constitui em
extensões
e
aprofundamentos
dos
conteúdos
do
núcleo
de
conteúdos
profissionalizantes, bem como de outros conteúdos destinados a caracterizar
modalidades.
Constituem-se
em
conhecimentos
científicos,
tecnológicos
e
instrumentais necessários para a definição das modalidades de engenharia e devem
garantir o desenvolvimento das competências e habilidades estabelecidas nestas
diretrizes.
As disciplinas com conteúdo de formação profissional específico são
obrigatórias e eletivas. As disciplinas eletivas têm por finalidade o aprimoramento de
técnicas avançadas em uma área específica da Engenharia Civil, proporcionando ao
aluno, à sua escolha, um refinamento do campo de estudo que lhe seja mais
atrativo.
O núcleo de conteúdos específico do curso de Engenharia Civil é constituído
por 19 disciplinas que perfazem 1080 horas-aula, 72 créditos. A tabela 3 apresenta
as disciplinas do núcleo específico, e a tabela 4 apresenta a relação de disciplinas
eletivas com os seus respectivos pré-requisitos.
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
36
Tabela 3: Disciplinas referentes ao Núcleo de Conteúdo Específico do curso de
Engenharia Civil
Período
Disciplinas Obrigatórias
Carga Horária
Créditos
1º
Seminário de Introdução ao Curso
30
02
2º
Estatística
60
04
3º
Projeto Auxiliado por Computador
60
04
6º
Ética e legislação
30
02
Estradas I
60
04
Instalações Elétricas
60
04
Instalações Hidro-sanitárias
60
04
Estrutura de Concreto Armado I
60
04
Estrutura de Aço e Madeira
60
04
Estradas II
60
04
Sistemas de Abastecimento de Água e
Esgoto
60
04
Eletiva I
60
04
Estrutura de Concreto Armado II
60
04
Fundações e Estruturas de Contenção
60
04
Eletiva II
60
04
Eletiva III
60
04
Eletiva IV
60
04
60
04
60
04
1080
72
7º
8º
9º
10º
Orçamento, Planejamento e Controle de
Obras
Eletiva V
Subtotal
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37
Tabela 4: Disciplinas Eletivas do curso de Engenharia Civil
Disciplinas Eletivas
Carga Horária
Créditos
Alvenaria Estrutural
60
04
Pontes e Obras de Arte
60
04
Estruturas de Concreto Protendido
60
04
Projeto de Estruturas
60
04
Estrutura de Madeira
60
04
Gestão Ambiental e de Qualidade
Gerenciamento e Gestão de Projetos
Construção Civil
Patologia e Reabilitação das construções
60
04
60
04
60
04
Engenharia Econômica e de Avaliações
60
04
Barragens e Obras de Terra
60
04
Portos e Hidrovias
60
04
Projeto em Engenharia de Transportes
60
04
Tratamento de Água e Esgoto
60
04
Gestão de Resíduos Sólidos
60
04
Sistemas de Esgoto e Drenagem Urbana
60
04
Projeto de Instalações Prediais
60
04
Projeto de Saneamento
60
04
na
Tabela 5: Disciplinas Optativas do curso de Engenharia Civil
Disciplinas Eletivas
Carga Horária
Créditos
Tópicos Especiais em Estruturas
60
04
Tópicos Especiais em Construção Civil
60
04
Tópicos Especiais em Geotecnia
60
04
Tópicos Especiais em Estradas
60
04
Tópicos Especiais em Transportes
60
04
Tópicos Especiais em Saneamento
60
04
Tópicos Especiais em Recursos Hídricos
60
04
Libras
60
04
60
04
Inglês Instrumental
2.9 Metodologia
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
38
Os procedimentos metodológicos adotados no curso são selecionados de
modo a facilitar a aprendizagem e o desenvolvimento das competências indicadas
no perfil profissional: saber ser cidadão e engenheiro ético; saber fazer as demandas
profissionais da engenharia civil e saber conhecer os fundamentos teóricos da
ciência e tecnologia afins à Engenharia Civil.
As metodologias refletem, também, os princípios curriculares, ou seja, a
flexibilidade, contextualização, interdisciplinaridade e atualização permanente. a
seleção dos procedimentos metodológicos é efetivada considerando a necessidade
de adoção de estratégias diversificadas e flexíveis, que estimulem mais o raciocínio
e menos a memorização, com o desenvolvimento da capacidade de analisar,
explicar, avaliar, prever e intervir em situações novas, estabelecendo-se, o mais
possível, o contato dos alunos com realidades do seu campo de atuação
profissional.
Constituem outros critérios: a relevância de cada procedimento para o estudo
de problemas comuns à área da Engenharia Civil e a potencialização da interação
professor-aluno, aluno-aluno, constituindo-se espaços para a produção de novos
conhecimentos e valorização das experiências dos estudantes. Nesse sentido, são
desenvolvidos:
a) estudos de caso;
b) atividades em grupo, pesquisa e debates;
c) análise de depoimentos, em função do aproveitamento das experiências do aluno,
e exposições individuais.
São realizadas também aulas expositivas, seminários, visitas técnicas,
palestras, estimulando-se a participação do aluno em práticas investigativas e
atividades de extensão. Os alunos ainda participarão de ações extensionistas, de
forma integrada com outros cursos de base tecnológica, sempre na perspectiva da
promoção da melhoria nas condições de vida das pessoas.
Com esse conjunto de procedimentos, situados no ensino, na pesquisa e na
extensão, o propósito é que o aluno se envolva afetiva e intelectualmente com as
suas aprendizagens; vivencie situações por meio das quais possa compreender,
valorizar e respeitar valores e culturas, constituindo-se cidadão.
2.10 Ensino à distância
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
39
Com relação ao Ensino à Distância - EaD, o curso de Engenharia de Civil ,
conforme Resolução CONSEPE/UFERSA 007/2010, de 19 de agosto de 2010,
poderão ter até 20% de sua carga horária à distância, desde que conste em seu
programa de disciplina, identificando o conteúdo a ser trabalho, a forma como esse
conteúdo será trabalhado com os alunos, a forma como será avaliado, e o período
considerado do ensino semi-presencial. De acordo com o Art. 2º da Portaria nº 4.059
de 10/12/04, a oferta das disciplinas deverá incluir métodos e práticas de ensinoaprendizagem que incorporem o uso integrado de tecnologias de informação e
comunicação para a realização dos objetivos pedagógicos, bem como prever
encontros presenciais e atividades de tutoria.
Esse programa deverá ter sido aprovado pelo Conselho do Curso, bem como
pelo Departamento, e ter um parecer da Pró-Reitoria de Graduação para ser
aprovado pelo Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão - CONSEPE, de acordo
com o Art. 20 do Regimento Interno do Núcleo de Educação à Distância da
PROGRAD. As disciplinas com caráter de ensino semi-presencial deverão usar as
ferramentas disponíveis pelo Núcleo de Educação à Distância, ou outras
ferramentas disponibilizadas pela UFERSA.
2.11 Estágio curricular supervisionado
Segundo Artigo 7º da Resolução Nº 11/2002 DO CNE/CES, “Os estágios
devem ser obrigatórios sob supervisão direta da instituição de ensino, através de
relatórios técnicos e acompanhamento individualizado durante o período de
realização da atividade”.
O Estágio Curricular Obrigatório é uma atividade que tem o objetivo de
integrar o aluno ao ambiente da prática profissional. A vivência prática no estágio
possibilita contato e familiarização com equipamentos e processos típicos da vida
profissional que não podem ser fornecidos em sala de aula ou laboratório. A
formação do profissional necessita experimentar a percepção das limitações e
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
40
especificidades dos modelos teóricos, em ambiente não controlado, isso amadurece
e completa a formação do aluno.
O estágio supervisionado constitui, portanto, uma atividade prática exercida
pelo aluno do Curso de Engenharia Civil, em situação real de trabalho tanto em
Projetos de Engenharia como em Obras Civis, Empresas Construtoras, Empresas de
Consultoria, Instituições e Entidades Públicas ou Privadas, com o objetivo de
complementar sua capacitação profissional.
A Lei n° 6.494, de 7 de dezembro de 1977 que dispõe sobre o estágio de
estudantes de estabelecimentos de ensino superior determina nos parágrafos 2°, 4°
e 5°, que:
Art.2º O estágio somente poderá verificar-se em unidades que tenham
condições de proporcionar experiência prática na linha de formação do
estagiário, devendo o aluno estar em condições de realizar o estágio, segundo
o disposto na regulamentação da presente Lei.
Art.4º O estágio não cria vinculo empregatício de qualquer natureza e o
estagiário poderá receber bolsa, ou outra forma de contraprestação que venha
a ser acordada, ressalvado o que dispuser a legislação previdenciária, devendo
o estudante, em qualquer hipótese, estar segurado contra acidentes pessoais.
Art.5º A jornada de atividades em estágio, a ser cumprida pelo estudante,
deverá compatibilizar-se com o seu horário escolar e com o horário da parte
em que venha a ocorrer o estágio. Parágrafo único. Nos períodos de férias
escolares, a jornada de estágio será estabelecida em comum acordo entre o
estagiário e a parte concedente do estágio, sempre com a interveniência da
instituição de ensino.
Os estágios supervisionados são programados e supervisionados por
membros do corpo docente da instituição formadora visando garantir o contato do
formando com situações, contextos e instituições, permitindo que conhecimentos,
habilidades e atitudes se concretizem em ações profissionais, sendo recomendável
que as atividades do estágio supervisionado se distribuam ao longo do curso.
Na Estrutura Curricular proposta é uma disciplina semestral ofertada no 5º
Ano - 10º Período, com caráter integralizante e com carga horária de 180 horas-aula
práticas, conforme estabelece as Diretrizes Nacionais.
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
41
A disciplina será avaliada através de um relatório por unidade que devem ser
entregues ao professor orientador, e em seguida ao professor coordenador da
disciplina de acordo com o cronograma semestral e por ele avaliado.
2.12 Atividades complementares
As Atividades Complementares têm como objetivo garantir ao estudante uma
visão acadêmica e profissional mais abrangente. Estas atividades são componentes
curriculares de formação acadêmica e profissional, que complementam o perfil do
profissional desejado. Os estudantes de Engenharia de Civil deverão compor 100
horas de Atividades Complementares, para atender as Diretrizes Curriculares
Nacionais CNE/CES n° 11/2002 e a resolução CONSEPE/UFERSA 001/2008, de 17
de abril de 2008.
As Atividades Complementares são compostas por um conjunto de atividades
extracurriculares, tais como a participação em conferências, seminários, simpósios,
palestras, congressos, cursos intensivos, trabalhos voluntários, debates, bem como
outras atividades científicas, profissionais, culturais e de complementação curricular.
Podem também incluir projetos de pesquisa, monitoria, iniciação científica, projetos
de extensão, módulos temáticos, e até disciplinas oferecidas por outras Instituições
de Ensino. As Atividade Complementares regulamentadas pela UFERSA são
baseadas nas Diretrizes Curriculares Nacionais referentes a cada Curso de
Graduação e pela Lei 9.394/96 que em seu artigo 3º ressalta a “valorização da
experiência extra-escolar” como um dos princípios em que o ensino será Ministrado,
e na Resolução N° 2, de 18 de junho de 2007, do Conselho Nacional de Educação.
Ressalta-se ainda que as Coordenações de Cursos serão responsáveis pela
implementação, acompanhamento e avaliação das Atividades Complementares.
Como disciplinas optativas, poderão ser oferecidas, mediante disponibilidade
pela Coordenação, as elencadas no Anexo 01. Demais disciplinas oferecidas por
outros cursos de graduação serão avaliadas como pertinentes pelo Conselho de
Curso.
O
aproveitamento
das
atividades
complementares
será
feito
pela
Coordenação do Curso de Engenharia Civil, mediante a devida comprovação. Para
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
42
a participação dos estudantes nas atividades complementares, serão observados os
seguintes:
1. Serem realizadas a partir do sétimo semestre. Não serão permitidos
aproveitamentos de atividades complementares de cursos anteriores,
inclusive do próprio BCT.
2. Serem compatíveis com o projeto Pedagógico do Curso;
3. Serem compatíveis com o período cursado pelo aluno ou o nível de
conhecimento requerido para a aprendizagem;
4. Serem detentores de matricula institucional;
O Conselho de Curso avaliará o desempenho do aluno nas atividades
Complementares, emitindo conceito satisfatório ou insatisfatório e estipulando a
carga horária a ser aproveitada, e tomará as providências cabíveis junto ao registro
escolar.
Segundo a Resolução CONSEPE/UFERSA nº 01/2008, os casos de
estudantes ingressos no curso através de transferência de outra IES e mudança de
curso, que já tiverem participado de atividades complementares serão avaliados pela
Coordenação do Curso, que poderá computar total ou parcialmente a carga horária
atribuída pela instituição ou curso de origem de acordo com as disposições desta
Resolução e de suas normatizações internas. Os estudantes ingressos por
admissão de graduado deverão desenvolver as atividades complementares
requeridas por seu atual curso. Os casos omissos serão resolvidos pelo Conselho
do Curso.
2.13 Trabalho de conclusão de curso
Este projeto pedagógico do curso conta com a execução de um Trabalho de
Conclusão de Curso, em determinada área teórica-prática ou de formação
profissional, como atividade de síntese e integração de conhecimento, devidamente,
regulamentado e aprovado pelo seu Conselho Superior Acadêmico, contendo,
obrigatoriamente, critérios, procedimentos e mecanismos de avaliação, além das
diretrizes técnicas relacionadas com a sua execução. Este trabalho, que deverá
obedecer às normas vigentes da Instituição.
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
43
O Trabalho de Conclusão de Curso, de acordo com a Resolução
CONSEPE/UFERSA 001/2013, tem por objetivo proporcionar ao estudante
experiência em pesquisa ou extensão, visando à síntese e integração dos
conhecimentos necessários ao bom desempenho profissional, estimulando a sua
criatividade e o enfrentamento de desafios. Também, o conteúdo desta disciplina
tem o objetivo de integralizar conhecimentos sobre as diversas modalidades ou
áreas da engenharia, abordando etapas de um projeto, tais como, concepção,
elaboração, execução, operação e manutenção.
O Trabalho de Conclusão de Curso com carga horária de 60 horas-aula será
o desenvolvimento do projeto, a preparação da monografia ou artigo científico
publicado, em congresso ou revista, e do seminário de defesa. O TCC pode ser
cursado a partir do 9º semestre. Ao término do período e deverá ser,
obrigatoriamente, apresentado perante uma banca examinadora (defesa pública)
composta de 03 (três) Professores, sendo um, o orientador da disciplina e os outros
dois convidados com conhecimentos e atuação em áreas afins. Cabe à banca
atribuir a nota final do aluno na disciplina.
2.14 Apoio discente
Bolsa atividade
A UFERSA dispõe de uma bolsa de assistência ao aluno para auxiliar o
estudante durante o seu curso de graduação. para ter direito sobre a bolsa atividade,
o aluno deverá:
a - ser aluno regularmente matriculado na UFERSA conforme comprovante do
semestre letivo correspondente fornecido pela divisão de registro escolar;
b - estar matriculado e cursando regularmente pelo menos 03 (três) disciplinas,
conforme comprovante da divisão de registro escolar;
c - apresentar os documentos originais que comprovem sua situação econômica,
tais como, comprovação de renda dos pais ou responsáveis (carteira profissional,
contra cheque, declaração do imposto de renda, etc);
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44
Bolsa de monitoria
As atividades de monitoria (regulamentada pela resolução CTA/ESAM
n° 016/2000) se desenvolvem nas áreas básicas do ensino, pesquisa e extensão. O
candidato à bolsa de monitoria deverá apresentar, por ocasião de sua inscrição,
comprovante de conclusão da disciplina objeto da monitoria com nota igual ou
superior a 7 (sete) e que não estejam em dependência em alguma disciplina do
curso.
A monitoria terá a vigência de 02 (dois) períodos letivos consecutivos, sendo
permitida a igual recondução.
A proposta do BCT prevê a utilização de um bom número de bolsistas
monitores para auxiliar no ensino das disciplinas. Boa parte destas bolsas será
ocupada por alunos do próprio BCT. Esta política, além de tornar possível a abertura
de um número maior de vagas, cria condições de permanência na UFERSA de um
bom número de estudantes carentes.
Bolsa de iniciação científica
O aluno regularmente matriculado nos cursos de graduação poderá receber
bolsa de iniciação cientifica de acordo com o programa de iniciação cientifica –
CNPq, ou da UFERSA coordenado pela coordenação de pesquisa e pós-graduação.
2.15 Acompanhamento do PPC
Como todo projeto pedagógico, este também deverá ser acompanhado
permanentemente pela Instituição, desde a sua implementação e durante todo o seu
desenvolvimento. Esse acompanhamento permitirá ajustes e aperfeiçoamentos
adequados.
O cumprimento dos objetivos do PPC da Engenharia Civil será acompanhado
permanentemente pela Instituição, desde a sua implementação e durante todo o seu
desenvolvimento. Esse acompanhamento permitirá ajustes e aperfeiçoamentos
adequados. O Núcleo Docente Estruturante – NDE, sobre o qual trataremos a
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45
seguir, irá realizar este trabalho de forma permanente, acompanhando o andamento
do curso, estudando atualizações no PPC e propondo correções, quando forem
necessárias. O funcionamento do NDE é regido pela resolução CONSEPE
009/2010.
2.16 Avaliação do PPC
Com relação à avaliação deve-se refletir sobre as experiências e
conhecimentos disseminados ao longo do processo de formação profissional e a
contextualização regional. Para tanto, deve ser executado um Programa de AutoAvaliação em conjunto com o Programa de Avaliação Institucional, e o Projeto
Pedagógico de Curso da UFERSA. Deverão ser observados os processos de
formação do profissional, a formação acadêmica e a inserção no mercado de
trabalho. Este processo envolverá professores, alunos e gestores acadêmicos. A
avaliação do PPC deve passar pela avaliação da aprendizagem e do ensino, que
será realizada de acordo com o regimento da Instituição, que trata da verificação da
aprendizagem e da frequência.
Esta avaliação do PPC deverá ter a função pedagógica para comprovar o
cumprimento dos objetivos e das habilidades e competências do curso, a função
diagnóstica para identificar os progressos e as dificuldades dos professores e dos
alunos durante o desenvolvimento do curso, além de função de controle para
introduzir os ajustes e as correções necessárias à melhoria do curso. Devem
fornecer dados quantitativos e qualitativos para que sejam tomadas decisões acerca
do que se deve fazer para a melhoria do curso. Entre as formas de obtenção de
dados estão os questionários de avaliação pedagógica docente, análise dos
históricos dos alunos, questionários acerca da infraestrutura do curso e da
Instituição, do acervo da biblioteca, entre outros. Além de palestras e seminários
apresentados pelos docentes do curso, estudantes e convidados da UFERSA, de
outras IES, da sociedade e de empresas.
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46
2.17 Avaliação do processo de ensino e aprendizagem
Deverão ser observados os processos de formação do profissional, a formação
acadêmica e a inserção no mercado de trabalho. Este processo envolverá
professores, alunos e gestores acadêmicos.
A avaliação deve passar pela avaliação da aprendizagem e do ensino. A
avaliação de aprendizagem será realizada de acordo com o regimento da Instituição,
que trata da verificação da aprendizagem e da freqüência. A avaliação do ensino
pode ser realizada a partir da aplicação de questionários, em consonância com o
Programa de Avaliação Institucional
O processo avaliativo deve oferecer aos alunos uma maneira pela qual possam
refletir acerca dos conhecimentos produzidos, competências e habilidades
desenvolvidas, para atingir os objetivos do curso e o perfil do profissional, sendo o
histórico escolar do aluno também um dos instrumentos de avaliação do PPC, e
pode representar a qualidade da formação acadêmica que a IES oferece aos
estudantes.
A verificação do rendimento acadêmico dos estudantes é feita por disciplina,
envolvendo assiduidade e verificação de aprendizagem, devendo os estudantes
terem mais de 25% de presença nas atividades desenvolvidas no curso e média 7,0
(sete) nas disciplinas, dividas em 3 (três) avaliações para aprovação direta, ou 5,0
(cinco) após avaliação final, sendo que as notas são pontuadas de 0,0 (zero) a 10,0
(dez). A média é regida por regulamentação própria da UFERSA e da PROGRAD. A
verificação da aprendizagem é feita através de trabalhos escolares e avaliações
escritas, cujas normas de realização são definidas pelo Conselho de Ensino,
Pesquisa e Extensão, e regulamentadas pela Pró-Reitoria de Graduação. Os
trabalhos escolares podem ser relatórios, elaboração ou execução de projetos,
trabalhos práticos, arguições escritas e orais, exercícios, apresentação de
seminários, pesquisas, entre outros.
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47
2.18 Atividades de tutoria
A Tutoria Acadêmica de Cursos de Graduação é compreendida como um
programa que atua nos processos educativos com impacto no ensino de graduação
e no desenvolvimento acadêmicos dos discentes e, com interface na pesquisa
científica, tecnológica e na extensão, será exercida por tutores discentes, os quais
serão coordenados por docentes das áreas de atuação dos cursos.
O Programa de Tutoria da UFERSA é uma ação institucional direcionada à
melhoria do processo de ensino e aprendizagem dos cursos de Graduação e a
efetivação de medidas e de ações que contribuam para a permanência dos
discentes na universidade.
São objetivos do Programa de Tutoria:
I - Contribuir para a melhoria do processo de ensino e aprendizagem dos cursos de
graduação, conscientizando o discente da importância das disciplinas básicas para
sua formação e da compreensão e construção dos conhecimentos teóricos e
práticos das disciplinas profissionalizantes; identificando dificuldades acadêmicas e
ajudando a superá-las.
II - Contribuir com a permanência dos discentes na universidade; buscando e
disponibilizando apoios necessários para a adaptação ao curso e ao ambiente
universitário;
III - Intensificar a interação entre docentes e discentes, monitores e equipe
pedagógica, respectivamente, nas atividades de ensino, pesquisa e extensão.
IV - Estabelecer, para grupo de alunos, um tutor discente, que acompanhará o seu
progresso acadêmico, orientando-os e auxiliando-os em problemas eventualmente
surgidos no decorrer do curso.
V - Promover à cooperação e o estímulo constante de seus membros, a troca de
mecanismos de enfrentamento de dificuldades, o respeito a objetivos comuns e
especialmente uma análise não solitária, mas criativa de problemas relacionados ao
desenvolvimento da prática profissional futura.
VI - Incentivar os alunos a investirem na aquisição do conhecimento dos elementos
básicos necessários à obtenção de um bom desempenho acadêmico no curso, à
participação em projetos de pesquisa e em ações de extensão.
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48
CAPÍTULO 3 – CORPO DOCENTE E TUTORIAL
3.1 – Núcleo docente estruturante – NDE e Conselho de curso
O curso conta com um Conselho de Curso e um Núcleo Docente Estruturante –
NDE, regulamentados pela Resolução CONSEPE/UFERSA 008/2010, de 21 de
outubro de 2010 e Resolução CONSEPE/UFERSA 009/2010, de 21 de outubro de
2010, respectivamente. O Conselho de Curso é o órgão primário de função
normativa, deliberativa e de planejamento acadêmico do respectivo curso de
graduação da UFERSA, enquanto que o NDE constitui-se de um grupo de docentes,
com atribuições acadêmicas de acompanhamento, atuante no processo de
concepção, consolidação e contínua atualização do projeto pedagógico do curso.
O Conselho de Curso é constituído por:
a) Coordenador do Curso, que presidirá o Conselho de Curso;
b) Vice-Coordenador do Curso;
c) Representantes docentes, na proporção mínima de 1 (um) docente por
eixo/área de formação, conforme Projeto Pedagógico de Curso;
d) Representante do corpo discente.
As atribuições do Conselho do Curso são:
a) Estabelecer o perfil profissional e a proposta pedagógica do curso;
b) Elaborar, analisar e avaliar o currículo do curso e suas alterações;
c) Analisar e avaliar os planos de ensino das disciplinas do curso, propondo
alterações quando necessárias;
d) Promover a interdisciplinaridade, a integração horizontal e vertical dos cursos,
visando a garantir sua qualidade didático-pedagógica;
e) Fixar normas quanto à integralização do curso, respeitando o estabelecido
pelos conselhos superiores;
f) Elaborar proposta do calendário acadêmico anual do curso, encaminhando
para a Unidade Acadêmica, que unificará as informações;
g) Propor e/ou avaliar as atividades complementares necessárias para o bom
funcionamento do curso;
h) Emitir parecer sobre processos de revalidação de diplomas de Cursos de
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49
Graduação, expedidos por estabelecimentos estrangeiros de ensino superior;
i) Deliberar, em grau de recurso, sobre decisões do Presidente do Conselho de
Curso.
O NDE deve ser constituído por membros do corpo docente do curso, que
exerçam liderança acadêmica no âmbito do mesmo, percebida na produção de
conhecimentos na área, no desenvolvimento do ensino, e em outras dimensões
entendidas como importantes pela instituição, e que atuem sobre o desenvolvimento
do curso e suas atribuições são, entre outras:
a) Contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso;
b) Zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades
de ensino constantes no currículo;
c) Indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e
extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigências do
mercado de trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas à área de
conhecimento do curso;
d) Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos
de Graduação.
O processo de planejamento, programação ou implantação do PPC, necessita
de mecanismos de acompanhamento e avaliação. A partir da implantação deste
PPC o Conselho de curso se reunirá no mínimo duas vezes por semestre e sempre
que necessário para avaliar o desenvolvimento do curso e seu PPC, discutir
problemas pedagógicos referentes aos discentes e aos docentes, e avaliar os
resultados. Para tanto serão desenvolvidos instrumentos apropriados de avaliação
de desempenho que mensurem a implantação do PPC, para verificar resultados e
proceder às correções adequadas. Os indicadores de desempenho serão definidos
pelo Conselho de Curso em consonância com a Comissão Permanente de Avaliação
– CPA e deverá estar integrado com o processo de avaliação institucional,
oferecendo subsídios para o aperfeiçoamento do processo de avaliação no curso e
na UFERSA, além do aperfeiçoamento do próprio PPC. O NDE utilizará esses
resultados como subsídio para contribuir para a consolidação do perfil profissional
do egresso do curso, zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as
diferentes atividades de ensino constantes no currículo, indicar formas de incentivo
ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão, oriundas de necessidades da
graduação, de exigências do mercado de trabalho e afinadas com as políticas
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
50
públicas relativas à área de conhecimento do curso, bem como zelar pelo
cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação.
Proporá também atualizações e melhorias no PPC, e na matriz curricular. Além
disso, será incentivado que os próprios estudantes proponham instrumentos de
avaliações da atividade docente, da infra-estrutura da UFERSA, do uso e materiais
existentes nos laboratórios, além das atividades da coordenação e dos setores
diretamente usados pelos mesmos.
3.2 – Atuação da coordenação de curso
De acordo com os Artigos 38 a 42 do estatuto da UFERSA, de 2006, a
Coordenação de Curso terá as seguintes atribuições:
Art.38. A Coordenação de cada curso de graduação tem instância deliberativa nas
estratégias didático-científicas e pedagógicas e será exercida por um Coordenador e
um Vice-Coordenador.
Art.39. O Coordenador e o Vice-Coordenador serão eleitos simultaneamente, pelos
docentes efetivos do curso, e pelos estudantes regularmente matriculados no
referido curso.
Art.40. Somente podem concorrer às funções de Coordenador e de ViceCoordenador de curso de graduação, docentes do quadro permanente da
Universidade, estando em regime de dedicação exclusiva, com formação acadêmica
no curso, e preferencialmente graduado no referido curso.
§1º As eleições não podem ser realizadas em períodode recesso escolar.
§2º O mandato do Coordenador de Vice-Coordenador docurso é de 02 (dois) anos,
permitida uma recondução.
§3º O Coordenador de curso não poderá acumular a função com a de chefia de
Departamento, PróReitorias e/ou Assessorias.
§4º Um docente não poderá exercer no mesmo período, mais de uma coordenação
ou uma vicecoordenação de curso.
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
51
§5º Compete ao Vice-Coordenador de curso substituiro Coordenador em suas férias
e impedimentos bem como executar tarefas que lhe tenham sido por ele delegadas.
§6º Quando da criação de novos cursos, o Reitor encaminhará para a homologação
pelo CONSUNI, o nome do Coordenador, preferencialmente com graduação no
curso, com mandato de 02 (dois) anos.
Parágrafo único: A votação para escolha do Coordenador e Vice-Coordenador, será
uninominal, em escrutínio único, atribuindo-se o peso de 70% (setenta por cento)
para manifestação docente.
§7º Vagando a função de Coordenador de curso, o Vice-Coordenador assume
imediatamente o seu exercício, devendo ser promovida em até 30 (trinta)dias, a
contar da data de vacância a eleição de novo Coordenador, para complementação
do mandato, observando o disposto neste artigo quando à escolha e o período das
eleições.
§8º Parágrafo único: No caso da vacância ocorrer na segunda metade do mandato,
o Vice Coordenador assumirá a Coordenação até o final do mandato. No caso da
vacância ocorrer na função de Vice-Coordenador, será designado pelo Reitor, para
completar o mandato, o docente mais antigo no magistério que estiver lecionando no
curso, no período letivo em que ocorrer a vacância, obedecendo ao que estabelece
o Art.38 do Estatuo da UFERSA.
Art.42. As atribuições do Coordenador de Curso serão estabelecidas no Regimento
Geral da Universidade e nas resoluções aprovadas pelo Conselho Universitário.
3.3 – Corpo docente
Será necessária a realização de um concurso para suprir parte dos docentes
que ministraram aulas para o curso de bacharelado em Engenharia Civil, e aqueles
que já existem são apresentados na tabela 6, sendo responsáveis pelas atividades
de ensino, pesquisa e extensão ao nível de graduação. todos docentes são
contratados em regime de 40 horas semanais e dedicação exclusiva.
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52
Tabela 6- Corpo docente do curso de bacharelado em Engenharia Civil da UFERSA,
campus Caraúbas
Ordem
Professor
Título
Regime de
trabalho
01
Ana Tereza de Abreu Lima
Mestre
DE
02
André Moreira de Oliveira
Mestre
DE
03
Antonio Vitor Machado
Doutor
DE
04
Ceres Germanna Braga Morais
Mestre
DE
05
Cibele Costa Gouveia Chianca
Mestre
DE
06
Cid Ivan da Costa Carvalho
Mestre
DE
07
Daniel Freitas Freire Martins
Mestre
DE
08
Daniely Formiga Braga
Mestre
DE
09
Edna Lúcia da Rocha Linhares
Doutor
DE
10
Edvan Moreira
Doutor
DE
11
Erica Natasche de Medeiros Gurgel Pinto
Doutor
DE
12
Fabiano da Costa Dantas
Mestre
DE
13
Francisco César de Medeiros Filho
Mestre
DE
14
Guymmann Clay da Silva
Doutor
DE
15
Heloísa Frazão da Silva
Mestre
DE
16
Henrique Renno Zanata
Mestre
DE
17
Hudson Pacheco Pinheiro
Mestre
DE
18
Kleber Cavalcanti Cabral
Doutor
DE
19
Landerson Bezerra Santiago
Mestre
DE
20
Luiz Carlos Aires de Macêdo
Mestre
DE
21
Mara Betânia Jales dos Santos
Doutor
DE
22
Marcelle Chaves Sodré
Mestre
DE
23
Marcelo Batista de Queiroz
Mestre
DE
24
Maria dos Milagres Fernandes Diniz Chaves
Mestre
DE
25
Maurício Zuluaga Martinez
Doutor
DE
26
Max Chianca Pimentel Filho
Doutor
DE
27
Myrna Suyanny Barreto
Mestre
DE
28
Paulo Henrique Araujo Bezerra -
Mestre
DE
29
Pollyanna Freire Montenegro Agra
Mestre
DE
30
Rejane Ramos Dantas
Doutor
DE
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53
31
Ricardo Neves Bedoya
Doutor
DE
32
Roner Ferreira da Costa
Doutor
DE
33
Rosilda Sousa Santos
Mestre
DE
34
Tásia Moura Cardoso do Vale
Mestre
DE
35
Wendell Rossine Medeiros de Souza
Mestre
DE
36
Zenner Silva Pereira
Doutor
DE
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54
CAPÍTULO 4 - INFRA-ESTRUTURA
A UFERSA dispõe no Campus Caraúbas de uma área física total, incluindo
terrenos, de 30 hectares. A seguir a identificação geral das unidades:
Construídos:
• 1 (um) Bloco de Salas de aula;
• 1 (um) Bloco de Laboratórios;
• Centro de Convivência e auditório;
• Biblioteca
• Almoxarifado e Patrimôno;
• Garagem
Em construção:
• 1 (um) Prédio administrativo;
• 1 (um) Bloco de Professores;
• 1 (um) Bloco de Salas de aula;
• 1 (um) Bloco de Laboratórios.
Licitado:
• Residência Universitária
O bloco de salas de aula contém 10 salas no total, com capacidade de 60
alunos cada uma.
4.1. Infra-estrutura necessária
O curso de Engenharia Civil da UFERSA, conta com Laboratórios
disponibilizados aos alunos, que contribuem com o processo de ensino e
aprendizagem relevante para integração entre a teoria e a prática. A seguir, estão
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
55
especificados os laboratórios para este curso, que também serviram para várias
disciplinas de outros cursos da UFERSA:
 Laboratórios de apoio ao ensino de conteúdos básicos:
o
Laboratório de Mecânica Clássica
o
Laboratório de Ondas e Termodinâmica
o
Laboratório de Eletricidade e Magnetismo
o
Laboratório de Óptica e Física Moderna
o
Laboratório de Informática
o
Laboratório de Expressão Gráfica
o
Laboratório de Matemática
o
Laboratório de Ensaio Mecânicos
 Laboratórios de apoio ao ensino de conteúdos profissionalizantes
gerais:
o Laboratório de Ensaio de Materiais
o Laboratório de Mecânica dos Solos e Pavimentação
o Laboratório de Saneamento
o Laboratório de Técnicas de Construção Civil
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56
REFERÊNCIAS
MEC. Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Engenharia Brasília:
DOU. 17p. 2002.
MEC. REUNI – Reestruturação e Expansão das Universidades Federais.
Diretrizes Gerais. Plano de Desenvolvimento da Educação. Agosto de 2007.
UFERSA. Regimento Geral da UFERSA. Mossoró: UFERSA, 2007
UFERSA. Catálogo de Cursos de Graduação. Mossoró. UFERSA, 2007
UFERSA. Metodologia de Construção Coletiva do Projeto Pedagógico
Institucional. Mossoró: UFERSA. 2010.
UFERSA. Resolução CONSEPE/UFERSA 001/2008, de 17 de abril de 2008.
Mossoró
UFERSA. Resolução CONSEPE/UFERSA 003/2006, de 7 de junho de 2006.
Mossoró
UFERSA. Resolução CONSEPE/UFERSA 007/2010, de 19 de agosto de 2010.
Mossoró
UFERSA. Resolução CONSEPE/UFERSA 008/2010, de 21 de outubro de 2010.
Mossoró
UFERSA. Resolução CONSEPE/UFERSA 009/2010, de 21 de outubro de 2010.
Mossoró
UFERSA. Plano de Desenvolvimento Institucional. Mossoró: UFERSA. 2010.
UFERSA. Estatuto da Universidade Federal Rural do Semi-Árido – UFERSA.
2006. 31p.
Lei Nº 5.194, de 24 dez de 1966. Do Exercício Profissional da Engenharia, da
Arquitetura e da Agronomia.
Resolução nº 1.010 de 22 de agosto de 2005. CONFEA. Sistematização dos
Campos de Atuação Profissional.
Subsídios para a Reforma da Educação Superior. Academia Brasileira de
Ciências. Novembro de 2004.
João Duarte Silva. Ensino de Engenharia, Declaração de Bolonha, Ciclos de
Formação. Escola Superior de Tecnologia. Instituto Politécnico de Setúbal.
Decreto Presidencial 6.096 de 27 de abril de 2007. Institui o Programa de Apoio a
Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais - REUNI.
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57
ANEXOS 01 - MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE ENGENHARIA
CIVIL
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58
DURAÇÃO DO CURSO: 5 anos (10 períodos)
CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 3970 horas-aula
Sendo 3.630 horas de disciplinas obrigatórias, 60 horas de Trabalho Final de
Graduação (obrigatório), 300 horas de disciplinas eletivas, 180 horas de Estágio
Curricular Obrigatório, 100 horas atividades complementares e/ou disciplinas
optativas.
Tabela 7- Matriz Curricular do Curso de Engenharia Civil, Campus Caraúbas.
Período
1º
Carga
Horária
Créditos
Pré-requisitos
Análise e Expressão Textual
60
04
-
Cálculo I
60
04
-
Ambiente Energia e Sociedade
60
04
-
Seminário
curso
30
02
Geometria Analítica
60
04
-
Informática Aplicada
60
04
-
Subtotal
330
22
--
Álgebra Linear
60
04
Geometria analítica
Mecânica Clássica
60
04
-
30
02
Co-requisito:
Mecânica Clássica
Cálculo II
60
04
Cálculo I
Estatística
60
04
Cálculo I
Expressão Gráfica
60
04
-
Química Geral
60
04
-
Laboratório de Química Geral
30
02
Co-requisito: Química
Geral
Subtotal
420
28
--
60
04
60
04
Cálculo II
60
04
Mecânica Clássica
30
02
Co-requisito: Ondas e
Termodinâmica
Química Aplicada à Engenharia
60
04
Química Geral
Mecânica Geral I
60
04
Cálculo I + Mecânica
Clássica
Disciplinas Obrigatórias
de
Laboratório
Clássica
2º
introdução
de
ao
Mecânica
Filosofia
da
Ciência
Metodologia Científica
Introdução às Funções
Várias Variáveis
e
de
Ondas e Termodinâmica
3º
Laboratório
de
Termodinâmica
Ondas
e
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
59
Laboratório
de
Química
Aplicada à Engenharia
Projeto
auxiliado
por
computador
4º
30
02
Co-requisito: Química
Aplicada à Engenharia
60
04
Expressão Gráfica
Subtotal
420
28
--
Cálculo Numérico
60
04
Eletricidade e Magnetismo
60
04
Laboratório de Eletricidade e
Magnetismo
30
02
Fenômenos de Transporte
60
04
Resistência dos Materiais I
60
04
Equações Diferenciais
60
04
Economia para Engenharias
60
04
-
Subtotal
390
26
--
Sistema de Gestão e Segurança
no Trabalho
60
04
-
Sociologia
60
04
-
Administração e
Empreendedorismo
60
04
-
Resistência dos Materiais II
60
04
Topografia
60
04
Hidráulica
60
04
Geologia Aplicada à Engenharia
60
04
Subtotal
420
28
--
Ética e Legislação
30
02
-
Materiais de Construção I
60
04
Mecânica das Estruturas I
60
04
Eletricidade Básica
60
04
Cálculo I
Mecânica dos Solos I
60
04
Geologia Aplicada à
Engenharia
Subtotal
270
18
--
Materiais de Construção II
60
04
Materiais de
Construção I
Saneamento
60
04
Hidráulica
Mecânica das Estruturas II
60
04
Mecânica das
Estruturas I
5º
6º
7º
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
Informática Aplicada +
Álgebra Linear
Ondas e
Termodinâmica +
Cálculo II
Co-requisito:
Eletricidade e
Magnetismo
Ondas e
Termodinâmica +
Cálculo II
Mecânica Clássica +
Cálculo II
Introdução às
Funções de Várias
Variáveis
Resistência dos
Materiais I
Projeto Auxiliado por
Computador
Fenômenos de
Transporte
Química Aplicada a
Engenharia
Geologia Aplicada à
Engenharia + Química
Aplicada à Engenharia
Resistência dos
Materiais II
60
8º
Estradas I
60
04
Mecânica dos Solos I
+ Topografia
Instalações Hidrossanitárias
60
04
Hidráulica
Mecânica dos Solos II
60
04
Mecânica dos Solos I
Instalações Elétricas
60
04
Projeto Auxiliado por
Computador +
Eletricidade e
Magnetismo
Subtotal
420
28
--
Tecnologia das Edificações I
60
04
Materiais de
Construção II
Sistemas de Abastecimento de
Água
60
04
Saneamento
Estruturas de Aço
60
04
Estruturas de Concreto Armado
I
60
04
Hidrologia
60
04
Estradas II
60
04
Estradas I
Eletiva I
60
04
Ver lista de disciplinas
eletivas
Subtotal
420
28
--
Tecnologia das edificações II
60
04
60
04
60
04
Eletiva II
60
04
Eletiva III
60
04
Eletiva IV
60
04
Engenharia dos Transportes
60
04
Cálculo II + Estatística
Subtotal
420
28
--
Eletiva V
60
04
60
04
60
04
-
Estágio Supervisionado I
180
12
-
Subtotal
360
24
--
TOTAL
3630
242
-
Estruturas de Concreto Armado
II
Fundações e Estruturas de
Contenção
9º
10º
Mecânica das
Estruturas II +
Materiais de
Construção II
Mecânica das
Estruturas II +
Materiais de
Construção II
Estatística +
Hidráulica
Orçamento, Planejamento e
controle de Obras
Trabalho de Conclusão de
Curso
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
Tecnologia das
edificações I
Estruturas de
Concreto Armado I
Mecânica dos Solos II
Ver lista de disciplinas
eletivas
Ver lista de disciplinas
eletivas
Ver lista de disciplinas
eletivas
Ver lista de disciplinas
eletivas
Tecnologia das
Edificações
61
Tabela 8: Disciplinas Eletivas do curso de Engenharia Civil, com os pré-requisitos
Carga
Horária
Créditos
Alvenaria Estrutural
60
04
Pontes e Obras de Arte
60
04
Estruturas de Concreto Protendido
60
04
Projeto de Estruturas
60
04
Estrutura de Madeira
60
04
Mecânica das estruturas I
Gestão Ambiental e de Qualidade
60
04
--
Gerenciamento e Gestão de Projetos na
Construção Civil
60
04
Tecnologia das edificações I
Patologia e Reabilitação das construções
60
04
Engenharia Econômica e de Avaliações
60
04
Barragens e Obras de Terra
60
04
Mecânica dos Solos II
Portos e Hidrovias
60
04
Hidrologia
Projeto em Engenharia de Transportes
60
04
Engenharia de transporte
Tratamento de Água e Esgoto
60
04
Sistema de abastecimento de
água e esgoto
Gestão de Resíduos Sólidos
60
04
Saneamento
Sistemas de Esgoto e Drenagem Urbana
60
04
Projeto de Instalações Prediais
60
04
Projeto de Saneamento
60
04
Disciplinas Eletivas
Pré-requisito
Estruturas de Concreto
Armado I
Estruturas de Concreto
Armado II + Fundações e
Estruturas de Contenção
Estruturas de Concreto
Armado II
Estrutura de concreto armado
II e estrutura metálica
Estruturas de Concreto
Armado I + Materiais de
Construção II
Economia para engenharias e
administração e
empreendorismo
Sistemas de abastecimento de
água
Instalações elétricas e
instalações hidrossanitárias
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Saneamento
62
Tabela 9: Disciplinas Optativas do curso de Engenharia Civil, com os pré-requisitos
Carga
Horária
Créditos
Tópicos Especiais em Estruturas
60
04
Tópicos Especiais em Construção Civil
60
04
Tópicos Especiais em Geotecnia
60
04
Tópicos Especiais em Estradas
60
04
Tópicos Especiais em Transportes
60
04
Tópicos Especiais em Saneamento
60
04
Tópicos Especiais em Recursos Hídricos
60
04
Libras
60
04
-
Inglês Instrumental
60
04
-
Disciplinas Eletivas
Pré-requisito
(a ser definido pelo professor
no ato da oferta da disciplina)
(a ser definido pelo professor
no ato da oferta da disciplina)
(a ser definido pelo professor
no ato da oferta da disciplina)
(a ser definido pelo professor
no ato da oferta da disciplina)
(a ser definido pelo professor
no ato da oferta da disciplina)
(a ser definido pelo professor
no ato da oferta da disciplina)
(a ser definido pelo professor
no ato da oferta da disciplina)
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63
ANEXOS 02 - EMENTAS E BIBLIOGRAFIA DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL, CAMPUS CARAÚBAS
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64
1º PERÍODO
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65
ANÁLISE E EXPRESSÃO TEXTUAL
EMENTA:
Linguagem, discurso e gêneros. O uso social da linguagem. A língua como
fenômeno de interação. Textualidade e tipologia. Práticas de leituras e produção
escrita de textos e hiperdocumentos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CEREJA, W. R e MAGALHÃES, T. C. Gramática Reflexiva: texto, semântica e
interação. São Paulo: Atual, 1999.
CHARTIER, R. A aventura do livro: do leitor ao navegador. São Paulo: Editora
UNESP. 1998.
COSTA VAL, M. da G. Redação e Textualidade. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes,
1999.
DIONÍSIO, A. P., MACHADO, A. R. e BEZERRA, M. A. (orgs). Gêneros Textuais e
Ensino. 2. ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2003.
FREIRE, Paulo. A importância o ato de ler. 12. ed. São Paulo: Cortez, 1986. p.1113.
KOCH, I. V. e ELIAS, V. M. Ler e Compreender: os sentidos do texto. São Paulo:
Contexto, 2006.
LANGACKER, Ronald W. A linguagem e sua estrutura – alguns conceitos
fundamentais. Rio de Janeiro: Vozes, 1975. p.11-13.
MARQUES, Mário Osório. Escrever é preciso: o princípio da pesquisa. Petrópolis:
Vozes, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
COSTA VAL, M. da G. Redação e Textualidade. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes,
1999.
CHARTIER, Roger. Os desafios da escrita. 2002.
______. Práticas de Leitura. Tradução: Cristiane Nascimento. São Paulo: ed.
Estação Liberdade, 268p.
LANGACKER, Ronald W. A linguagem e sua estrutura – alguns conceitos
fundamentais. Rio de Janeiro: Vozes, 1975. p.11-13.
SANTOS, A. R. dos. Metodologia científica: a construção do conhecimento. Rio de
Janeiro: DP&A Editora, 2006.
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66
AMBIENTE, ENERGIA E SOCIEDADE (60HS)
EMENTA:
O ecossistema e seu equilíbrio. Recursos naturais renováveis e não renováveis.
Interação entre o homem e o meio ambiente. Preservação dos recursos naturais.
Desenvolvimento sustentável. Direito e política ambiental. Responsabilidade do
profissional com relação à sociedade e ao ambiente. Impacto ambiental.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Consumo sustentável: manual de educação.
Brasília: MMA/IDEC 2002. 144p.
BURNIE, David. Fique por dentro da ecologia. São Paulo: Cosac &Naify Edições,
2001. 192p.
MORAN, Emilio F. Nós e a natureza – uma introdução às relações homemambiente. São Paulo: SENAC, 2008. 302p.
VALLE, Cyro Eyer do; LAGE, Henrique. Meio Ambiente – acidentes, lições e
soluções. 2. ed. São Paulo: SENAC., 2004. 256p
TOWNSEND, C.; BEGON, M.; HARPER, J. Fundamentos de Ecologia. Porto
Alegre: Artmed.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
RICKLEFS, R.A Economia da Natureza. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A.
MENEZES, C.L. Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente, editora Papirus, 1ed,
1996, 198p.
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67
CÁLCULO I (60HS)
EMENTA:
Funções. Limites. Derivadas. Aplicações. Introdução às integrais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FLEMMING, D. M. Cálculo A: Funções, Limite, Derivação, Integração. 5. ed. São
Paulo: Macron, 1992. V. 1.
GUIDORIZZI, H. L. Um curso de Cálculo. Rio de Janeiro: LTC, 1993. V.1.
LEITHOLD, L. O. Cálculo com Geometria Analítica. 3. ed. São Paulo: Harbra,
1994. V. 1.
MUNEM, M. A.; FOULIS, D. J. Cálculo. Rio de Janeiro: Guanabara dois, 1982. V.1.
SIMMONS, G. F. Cálculo com Geometria Analítica. São Paulo: McGraw –Hill,
1987. V. 1.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
FLEMMING, Diva Marília. CÁLCULO A: Funções Limites, Derivação e
Integração. 5. ed. São Paulo: Macron, 1992. V. 1.
SWOKOWSKI, EARL WILLIAM. Cálculo com Geometria Analítica. 2. ed. São
Paulo: Makron Books, 1994.
THOMAS JR., G. B, Cálculo. Rio de Janeiro: Addison Wesley, 2002.
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68
GEOMETRIA ANALÍTICA (60HS)
EMENTA:
Conceito Elementar Vetor: Propriedades Gerais. Produtos: Escalar, Vetorial e Misto.
Equações Vetoriais. Retas e Planos: Propriedades Gerais. Noções sobre Cônicas e
Quádricas. Noções sobre a Classificação das Cônicas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BOULOS, P. Geometria analítica e vetores. 5. ed. São Paulo: Macron Books,
1993.
LIMA, E.L. Desigualdades lineares em Geometria Analítica e Álgebra
Linear.IMPA, Coleção Matemática Universitária, 2001. 63 p.
REIS, G.L. DOS; SILVA, V.V. DA.Geometria Analítica. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC,
1996.
STEINBRUCH, A.; WINTERLE, P. Geometria Analítica. Ed atualizada. São Paulo:
McGraw-Hill.
STEINBRUCH, A.; WINTERLE, P. Produtos de vetores, em Geometria Analítica.
São Paulo: McGraw-Hill, 1987. p 39-98 .
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ALVES, S. A Matemática do GPS. Revista do Professor de Matemática (RPM).
n.59, 2006. P. 17-26.
LARSON, R.C.; HOSTETTER, R.P.; EDWARDS, B.H. Curvas planas, equações
paramétricas e coordenadas polares em Cálculo com Geometria Analítica. Rio
de Janeiro: LTC, 1998. V 2. p. 743-801.
LEITHOLD, L. O Cálculo com Geometria Analítica. 3. ed. São Paulo: Harbra. V. 1.
685p.
LIPSCHUTZ, S. Álgebra linear: teoria e problemas. 3. ed. São Paulo: Makron
Books, 1994. (Coleção Schaum). 647 p.
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69
INFORMÁTICA APLICADA (60HS)
EMENTA:
Uso do Sistema Operacional. Utilização de Editores de Texto. Utilização de Planilhas
Eletrônicas. Introdução à programação. Fundamentos de algoritmos e sua
representação. Programação em linguagem de alto nível. Desenvolvimento,
codificação e depuração de programas. Desenvolvimento de programas em
linguagem estruturada.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CAMPOS, F. F. Algoritmos Numéricos. Rio de Janeiro: LTC, 2001. 384p.
CAPRON, H. L. ; Johnson, J. A. “Introdução à Informática”. 8. ed. [S.I]: Prentice
Hall.
FORBELLONE, A. L; EBERSPACHER, H. F. Lógica de programação. São Paulo:
Makron Books, 2000.
LOPES, A.; GARCIA, G. Introdução à Programação. São Paulo: Campus, 2000.
MANZANO, J. A.; OLIVEIRA, J. F. “Algoritmos - Estudo dirigido”. 2. ed. São
Paulo: Érica.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ANZANO, Andre Luiz N.G.; MANZANO, Maria Izabel N.G. Estudo dirigido de
Microsoft Word 2000. 7. ed. São Paulo: Érica, 2002.
CATAPULT. Inc. Microsoft Word 2000 passo a passo. São Paulo: Makron Books,
2000.
TAJRA, Sanmya Feitosa. Projetos em sala de aula: PowerPoint 2000. 4. ed. São
Paulo: Érica, 2003.
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70
SEMINÁRIO DE INTRODUÇÃO AO CURSO (30HS)
EMENTA:
O que é o BCT. O que é engenharia. Ramos da Engenharia. História da engenharia.
Panorama da profissão no Brasil e no mundo. O perfil do engenheiro. O exercício da
profissão e a ética profissional. Métodos, ferramentas e técnicas de estudo e
pesquisa.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BAZZO, W. A.; PEREIRA, T. V. Introdução à Engenharia. 2. ed. Florianópolis:
UFSC (apostilas).
HOLTZAPPLE, M.T.; REECE, W.D. Introdução à Engenharia. Rio de Janeiro: LTC,
2007.
MEDEIROS, J. B. Prática de leitura. In: Redação científica. 3. ed. São Paulo:
Atlas, 1997 pp. 53-61.
SANTOS, L.B. Metodologia Científica: uma abordagem direcionada para os
cursos de engenharia. Apostila do centro de Tecnologia da Universidade de
Alagoas. Maceió
SEVERINO, A. J. A Organização da vida de estudos na universidade. In:
Metodologia do trabalho científico. 21. ed. São Paulo: Cortez, 2000. p. 23-33.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CERVO, A. L; BERVIAN, P. S. Metodologia Científica. São Paulo: McGraw-Hill,
1996.
HOLTZAPPLE, M.T; REECE, W.D. Introdução à Engenharia. Rio de Janeiro: LTC,
2007.
JUNG, Carlos Fernando. Metodologia para Pesquisa e Desenvolvimento:
Aplicada a novas tecnologias, produtos e processos. São Paulo: Axcel Books,
2004
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71
2º PERÍODO
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
72
ÁLGEBRA LINEAR (60HS)
EMENTA:
Matrizes. Sistemas lineares. Determinantes. Espaços vetoriais. Combinações
lineares. Transformações lineares.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BARONE JUNIOR, M. Álgebra Linear. São Paulo: IME-USP. (Notas de Aula), 2002.
BOLDRINI, J. L; COSTA, S. I. R, FIGUEIREDO, V. L.; WETZLER, H. G. Álgebra
Linear. São Paulo: Habra, 1980.
CALLIOLI, C. A.; DOMINGUES, H. H.; COSTA, R. C. F. Álgebra Linear e
Aplicações. São Paulo: Atual, 1991.
LIMA, E.L. Desigualdades lineares, em Geometria Analítica e Álgebra Linear.
IMPA, Coleção Matemática Universitária, 2001. p. 63-70
STEINBRUCH, A.; WINTERLE, P. Produtos de vetores, em Geometria Analítica.
São Paulo: McGraw-Hill, 1987. p. 39-98.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
LIPSCHUTZ, S. Álgebra linear: teoria e problemas. 3. ed. São Paulo: Makron
Books, 1994. (Coleção Schaum). 647 p.
SANTOS, R. J. Geometria Analítica e Álgebra Linear. Parte 1 ed. UFMG.
SANTOS, R. J. Geometria Analítica e Álgebra Linear. Parte 2 ed. UFMG.
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73
MECÂNICA CLÁSSICA (60HS)
EMENTA:
Unidades. Grandezas físicas e vetores. Equilíbrio de uma partícula. Movimento
retilíneo. Segunda lei de Newton e gravitação. Movimento plano. Trabalho e energia.
Impulso e momento linear. Equilíbrio – torque. Rotação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALONSO, M.; FINN, E. J. Física. Ed. Pearson Brasil, 1999.
FREEDMAN, R. A.; YOUNG, H. D. Física I – Mecânica. Rio de Janeiro: AddisonWesley.
GOLDSTEIN, H. "Classical Mechanics". 2. ed. Rio de Janeiro: Addison-Wesley,
1980.
MARION, J.B. "Dinâmica Clássica de las partículas y Systemas”. [S.I]: Reverté.
TIPLER, P. A. Física. Rio de Janeiro: LTC, 2000. V. 1.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Metals Handbook. Forming. ASM .Metals Park.Ohio, 1969. V. 1.
NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica 1 – Mecânica. 4. ed. Editora Edgard
Blucher.
TIPLER, P. A. Física para cientistas e engenheiros: gravitação, ondas e
termodinâmica. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1995. V. 2.
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74
LABORATÓRIO DE MECÂNICA CLÁSSICA (30HS)
EMENTA:
Experimentos associados ao conteúdo da disciplina Mecânica Clássica.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ABREU, M.C; MATIAS, L; PERALTA, L.F. Física Experimental – uma Introdução.
Editorial Presença, 1994
ALONSO, M.; FINN, E. J. Física. [S.I]: Pearson, 1999.
Metals Handbook.Forming.ASM .Metals Park.Ohio, 1969.V. 1.
RESNICK, R.; HALLIDAY, D.; WALKER, J. Fundamentos de Física. 2002. V. 1.
NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica 1 – Mecânica. 4. ed. São Paulo:
Edgard Blucher.
TIPLER, P. A. Física. Rio de Janeiro: LTC, 2000. V. 1.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
GRIFFITHS, J.B. The Theory of Classical Mechanics. 1. ed. Cambridge University
Press, 1985.
HAND,. L.N.; FINCH, J.D. Analytical Mechanics.1. ed. Cambridge University Press,
1998.
WATARI, K. Mecânica Clássica.1. ed. [S.I]: Livraria da Física, 2001. V. 1.
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75
CÁLCULO II (60HS)
EMENTA:
Integrais impróprias. Técnicas de integração. Aplicações das integrais. Introdução às
equações diferenciais lineares de primeira ordem.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FLEMMING, D. M.; GONÇALVES, M.B. Cálculo B: Funções, Limite, Derivação,
Integração. 5. ed. São Paulo: Macron, 1992. V. 1.
GUIDORIZZI, L. Um curso de Cálculo. Rio de Janeiro: LTC. V. 1.
LEITHOLD, Ls. O Cálculo com Geometria Analítica. 3. ed. São Paulo: Harbra.V.1.
LIPSCHUTZ, S. Álgebra linear: teoria e problemas. 3. ed. São Paulo: Makron
Mooks, 1994. (Coleção Schaum).
SIMMONS, G. Cálculo com geometria analítica. 1. ed. São Paulo: McGraw-Hill,
1987. V. 1.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MOURA, M. O Cálculo na ESAM – Escola Superior de Agricultura de Mossoró.
Mossoró: ESAM, 2004. (Apostila).
SWOKOWSKI, E. Cálculo com Geometria Analítica. 2. ed. São Paulo: Makron
Books, 1994.
THOMAS JR., G. B, Cálculo. Rio de Janeiro: Addison Wesley, 2002.
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76
ESTATÍSTICA (60HS)
EMENTA:
Estatística descritiva. Conjuntos e probabilidades. Variáveis aleatórias. Distribuições
de probabilidade. Distribuições especiais de probabilidade. Teoria da amostragem.
Teoria da estimação. Testes de hipóteses. Regressão linear e correlação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BUSSAB, W.O; MORRETTIN, P. A. Estatística Básica, metidos quantitativos.
FONSECA, J. S. F. Curso de estatística. 6. ed. São Paulo: Atlas, 1996.
SOARES, J. F.; FARIAS, A. A.; CESAR, C.C. Introdução à Estatística Básica. Rio
de Janeiro: LTC, 1991.
SPIGEL,M. R. Estatística. São Paulo: Makron Books, 1994.(coleção schaum).
STEPHENS, L. J. Estatística.São Paulo: Artmed, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
GUJARATI, D. Econometria Básica. São Paulo: Makron Books, 2000.
HILL, C.; GRIFFITHS, W. E JUDGE, G. Econometria. São Paulo: Saraiva, 1999.
SARTORIS, A. Estatística e Introdução à Econometria. São Paulo: Saraiva, 2003.
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77
EXPRESSÃO GRÁFICA (60HS)
EMENTA:
Materiais de desenho e suas utilizações. Geometria descritiva (ponto, reta e plano).
Escalas numérica e gráfica simples. Vistas ortogonais principais. Desenho
arquitetônico. Normas da ABNT.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CARVALHO, B.A. Desenho Geométrico. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1998.
ESTEPHANIO, C. Desenho Técnico: Uma Linguagem Básica. Rio de Janeiro:
Edição Independente, 1994
FORSETH, K. Projetos em Arquitetura. São Paulo: Hemus.
MACHADO, A. Geometria Descritiva. São Paulo: Mc Graw Hill.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
PRINCIPE JUNIOR, A. R. Introdução À Geometria Descritiva. São Paulo: Nobel,
1998.
SILVA, P. C. Tubulações Industriais: Materiais, projetos e montagens. Rio de
Janeiro: LTC.
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78
QUÍMICA GERAL (60HS)
EMENTA:
Estrutura atômica e classificação periódica dos elementos. Ligação química e
estrutura
molecular.
Funções
químicas.
Cálculo
estequiométrico.
Soluções.
Termodinâmica. Cinética química. Equilíbrio químico.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ATKINS & JONES. Princípios de Química: Questionando a vida moderna e o
meio ambiente. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.
BROWN, LEMAY & BURSTEN. Química: Ciência Central. 9. ed. São Paulo:
Pearson, 2007.
MAHAN, B. M.; MYERS, R. J. Química: um curso universitário. 4. ed. São Paulo:
Edgard Blücher, 1995. 582 p.
RUSSEL, J.B. Química Geral. 2. ed. São Paulo: Pearson Makron Books, 1995. V. 1
e V. 2.
KOTZ, J. C.; TREICHEL, P. M.; WEAVER, G. C. Química Geral e Reações
Químicas. 6. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2009. V. 1.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
SANTOS, W. L P. Química & Sociedade. São Paulo: Nova Geração, 2005. Volume
Único.
PERUZZO. F.M.; CANTO. E.L. Química na abordagem do cotidiano. 4. ed. São
Paulo: Moderna, 2006. V.1.
USBERCO, J; Salvador, E. Química Geral. 12. ed. São Paulo: Saraiva, 2006. 480 p.
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
79
LABORATÓRIO DE QUÍMICA GERAL (30HS)
EMENTA:
Experimentos associados ao conteúdo da disciplina Química Geral.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ATKINS & JONES. Princípios de Química: Questionando a vida moderna e o
meio ambiente. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.
BRADY, J. E.; HUMISTON, G. E. Química Geral. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1992.
BROWN, LEMAY & BURSTEN. Química: Ciência Central. 9. ed. São Paulo:
Pearson, 2007.
BUENO, W. Manual de laboratório de físico-química. São Paulo: McGraw-Hill,
1980.
MASTERTON, W. L.; SLOWINSKI, E. J.; STANITSKI, C. L. Princípios de Química.
6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1990.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MAHAN, Bruce M.; MYERS, Rollie J. Química: um curso universitário. 4. ed.
PERUZZO. F.M.; CANTO. E.L. Química na abordagem do cotidiano. 4. ed. São
Paulo: Moderna, 2006. V.1.
USBERCO, J; Salvador, E. Química Geral. 12. ed. São Paulo: Saraiva, 2006. 480 p.
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80
3º PERÍODO
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81
FILOSOFIA DA CIÊNCIA E METODOLOGIA CIENTÍFICA (60HS)
EMENTA:
Filosofia da ciência. Deontologia científica. Pesquisa científica. Método científico.
Pesquisa empírica. Pesquisa bibliográfica. Projeto de pesquisa. Fases da pesquisa.
Redação técnica. Apresentação de trabalhos científicos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BUNGE, M.. Ética y Ciencia. Buenos Aires: SigloViente, 1972.
CHALMERS, A. F. A fabricação da ciência. São Paulo: UNESP, 1994.
DUTRA, L. H. de A., Verdade e investigação: o problema da verdade na teoria do
conhecimento, E.P.U., 2001
FEATHERSTONE, M. O desmanche da cultura: globalização, pós-modernismo e
identidade. São Paulo: Studio Nobel/SESC, 1997.
MARCONI, M. A; LAKATOS, E. M. Metodologia do Trabalho Cientifico. São
Paulo: Atlas, 2001.
MEDEIROS, J. B. Redação científica.: a prática de fichamentos, resumos e
resenhas. São Paulo: Atlas, 1997.
RUIZ, J. A Metodologia Científica: Guia para eficiência nos estudos. São Paulo:
Atlas, 1997.
SANTOS, L. B. Metodologia Científica: uma abordagem direcionada para os
cursos de engenharia. Maceió: Apostila do centro de Tecnologia da Universidade
de Alagoas, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
POPPER, K. A sociedade aberta e seus inimigos. São Paulo: Abril Cultural, 1980.
POPPER, K. A Lógica da pesquisa científica. 9. ed. São Paulo: Cultrix, 1993.
RUSSELL, B. Os Problemas da Filosofia. Coimbra: Ed. Arménio Amado, 1959
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82
INTRODUÇÃO ÀS FUNÇÕES DE VÁRIAS VARIÁVEIS (60HS)
EMENTA:
Álgebra vetorial. Produto de vetores. Funções de duas variáveis. Derivadas parciais.
Gradiente. Divergente. Derivadas direcionais. Integrais múltiplas e Integrais de linha.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
AVILA, G. Cálculo 3. Rio de Janeiro: LTC.
GUIDORIZZI, H. L. Um Curso de Cálculo. São Paulo: LTC, 2002. V. 3.
LEITHOLD, L. O Cálculo com Geometria Analítica. 3 ed. São Paulo: Harbra. V. 2.
PINTO, D.; MORGADO, M. C. F. Cálculo Diferencial e Integral de funções de
Várias Variáveis. Rio de Janeiro: UFRJ, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
LEITHOLD,Louis. O Cálculo com Geometria Analítica. 3. ed. São Paulo: Harbra.
STEWART, James. Cálculo4. ed. São Paulo: Pioneira, 2001. V. 2.
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83
ONDAS E TERMODINÂMICA (60HS)
EMENTA:
Elasticidade. Movimento periódico. Hidrostática. Hidrodinâmica e viscosidade.
Temperatura e dilatação. Calor. Transmissão de calor. Propriedades térmicas da
matéria. Propriedades moleculares da matéria. Propagação de ondas. Corpos
vibrantes. Fenômenos acústicos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALONSO, Marcelo; FIN, Edward. Física: Um curso universitário. São Paulo:
Edgard Blucher, 2007.
NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica 1 – Mecânica. 4. ed.São Paulo:
Edgard Blucher.
RESNICK, R.; HALLIDAY, D.; WALKER, J. Fundamentos de Física. 2002. V. 2.
TIPLER, P. A. Física. Rio de Janeiro: LTC, 2000. V. 2.
TIPLER, P. A. Física para Cientistas e Engenheiros. [S. I.]:Guanabara Koogan.
V.3.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MARION, J.B. "Dinâmica Clássica de las partículas y Systemas". [S. I.]: Reverté.
RESNICK, R.; HALLIDAY, D.; WALKER, J. Fundamentos de Física. 2002. V. 1.
YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger.A. Física II: Termodinâmica e ondas. 12.
ed. São Paulo: Addison Wesley, 2008.
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
84
LABORATÓRIO DE ONDAS E TERMODINÂMICA (30HS)
EMENTA:
Experimentos associados ao conteúdo da disciplina Ondas e Termodinâmica.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALONSO, Marcelo; FIN, Edward. Física: Um curso universitário. São Paulo:
Edgard Blucher, 2007.
NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica 1 – Mecânica. 4. ed. São Paulo:
Edgard Blucher.
RESNICK, R.; HALLIDAY, D.; WALKER, J. Fundamentos de Física. 2002. V. 2.
TIPLER, P. A. Física. Rio de Janeiro: LTC, 2000. V. 2.
TIPLER, P. A. Física para Cientistas e Engenheiros. [S. I.]: Guanabara Koogan.
V.3.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MARION, J.B. "Dinâmica Clássica de las partículas y Systemas". [S. I.]: Reverté.
RESNICK, R.; HALLIDAY, D.; WALKER, J. Fundamentos de Física. 2002. V. 1.
YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger.A. Física II: Termodinâmica e ondas. 12.
ed. São Paulo: Addison Wesley, 2008.
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
85
QUÍMICA APLICADA À ENGENHARIA (60HS)
EMENTA:
Estruturas cristalinas em materiais isolantes e em materiais condutores. Reação de
Oxirredução. Eletroquímica. Pilhas e acumuladores. Oxidação e Corrosão. Eletrólise.
Proteção contra a Corrosão. Proteção Catódica e Proteção Anódica. Tópicos de
Ciência dos Materiais (polímeros, metais e cerâmicas).
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BRADY, J. E.; HUMISTON, G. E. Química Geral. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000.
CALLISTER, W. D. Jr. Ciência e Engenharia de Materiais: Uma Introdução. 5. ed.
Rio de Janeiro: LTC, 2002. 612 p.
MAHAN, Bruce M. ; MYERS, Rollie J. Química: um curso universitário. 4. ed. São
Paulo: Edgard Blücher, 1995. 582 p.
ROZEMBERG, Izrael M. Química Geral. 1. ed. São Paulo: Edgard Blücher,
2002. 676 p.
RUSSEL, J. B. Química Geral. 2. ed. São Paulo: Pearson Makron Books, 2008. V.
2.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BROWN, T. L.; LEWAY JR., H. E.; BURSTEN, B. E.; BURDGE, J. R. Química – A
Ciência Central. 9. ed. São Paulo: Pearson Makron Books, 2007.
PERUZZO.F.M.; CANTO.E.L. Química na abordagem do cotidiano. 4. ed. São
Paulo: Moderna, 2006. V.1.
KOTZ, J. C.;TREICHEL JR., P. M. Química Geral 2 e Reações Químicas,
Tradução da 9 Edição americana. São Paulo: Cengage Learning, 2009.
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
86
LABORATÓRIO DE QUÍMICA APLICADA À ENGENHARIA (30HS)
EMENTA:
Experimentos associados ao conteúdo da disciplina Química Geral.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BRADY, J. E.; HUMISTON, G. E. Química Geral. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000.
CALLISTER, W. D. Jr. Ciência e Engenharia de Materiais: Uma Introdução. 5. ed.
Rio de Janeiro: LTC, 2002. 612 p.
MAHAN, Bruce M. ; MYERS, Rollie J. Química: um curso universitário. 4. ed. São
Paulo: Edgard Blücher, 1995. 582 p.
ROZEMBERG, Izrael M. Química Geral. 1. ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2002.
676p.
RUSSEL, J. B. Química Geral. 2. ed. São Paulo: Pearson Makron Books, 2008. V.
2.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BROWN, T. L.; LEWAY JR., H. E.; BURSTEN, B. E.; BURDGE, J. R. Química – A
Ciência Central. 9. ed. São Paulo: Pearson Makron Books, 2007.
PERUZZO.F.M.; CANTO.E.L. Química na abordagem do cotidiano. 4. ed. São
Paulo: Moderna, 2006. V.1.
KOTZ, J. C.;TREICHEL JR., P. M. Química Geral 2 e Reações Químicas,
Tradução da 9 Edição americana. São Paulo: Cengage Learning, 2009.
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
87
PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR (60 HS)
EMENTA:
Utilização de programas de computador para desenho. Desenho de engenharia.
Normas da ABNT.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BACHMANN , FORBERG. Desenho Técnico. Editora Globo
COSTA, M D. Geometria Gráfica Tridimensional. [S. I.]: Universitária. V. 1 e V.2.
MANFÉ, P.; SCARATO. Desenho Técnico Mecânico. Editora Hemus.
MONTENEGRO, G. Desenho Arquitetônico. São Paulo: Edgard Blücher
SATHLER, N. Desenho II. Apostila UFERSA.
MOURA; ROCHA. Desmistificando os Aplicativos MicroStation - Guia Prático.
Ed. Market Press.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
COMPANY, ROWSE.MICROSTATION V8 Update - CAD Manager Edition
FRENCH, THOMAS. Desenho Técnico e Tecnologia Gráfica. Editora Globo
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
88
MECÂNICA GERAL I (60HS)
EMENTA:
Estática da partícula e de corpos rígidos em duas e três dimensões. Equilíbrio e
sistemas de forças em duas e três dimensões. Carregamento distribuído. Análise de
estruturas: treliças. Cabos. Atrito. Propriedades geométricas: centróide, centro de
massa, momento de inércia.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BEER, F. P.; Johnston, R. E. Mecânica Vetorial para Engenheiros. 5. ed. São
Paulo: Makron Books, 1991.
CETLIN, P. R.; HELMANN, H. Fundamentos de Conformação Mecânica dos
Metais. Rio de Janeiro: Guanabara Dois.
DIETER, George E. Metalurgia Mecânica. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1981.
MIRA, F. M.; COSTA, H. B. Processos de Fabricação. Volume Conformação de
Chapas. Florianópolis: UFSC.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BRESCIANI FILHO, E. Conformação Plástica dos Metais. UNICAMP. V.1 e V.2.
NÓBREGA, J. C. Mecânica Geral, Volume Estática. São Paulo: FEI-SBC, 1980.
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
89
4º PERÍODO
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
90
CÁLCULO NUMÉRICO (60HS)
EMENTA:
Sistemas de numeração. Erros. Interpolação. Mínimos quadrados. Zeros de funções.
Integração numérica. Métodos numéricos na álgebra matricial. Resolução numérica
de equações lineares. Tratamento numérico de equações diferenciais ordinárias.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CONTE, S.D. Elementos de Análise Numérica. Globo. 1977.
DORN, W.S.; McCRAKEN, D. Cálculo Numérico com Estudos de Casos em
FORTRAN IV. Campus/EDUSP, 1981.
RUGGIERO, M. A. G.; LOPES, V. L. R. Cálculo Numérico Computacional.
Aspectos teóricos e computacionais. São Paulo. Makron Books, 1997
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR.
BURDEN, R. L.; FAIRES, J.D. Numerical Analysis. 5 ed. Boston PWS-Kent
Publishing Company,1993.
CLÁUDIO, D. M.; MARINS, J.M. Cálculo Numérico Computacional. Teoria e
Prática. 2ed. Atlas, 1994.
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
91
ELETRICIDADE E MAGNETISMO (60HS)
EMENTA:
Carga elétrica, eletrostática, capacitores, dielétricos, corrente elétrica, resistores,
potência elétrica, noções de circuitos elétricos de corrente contínua, magnetostática,
indução eletromagnética, indutância, ondas eletromagnéticas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
JOHNSON, D. E.; HILBURN, J. L.; JOHNSON, J. R. Fundamentos de Análise de
Circuitos Elétricos. 4 ed., Rio de Janeiro. LTC, 1994.
RESNICK, R.; HALLIDAY, D. Física. 4 ed., Rio de Janeiro. LTC, 1996. V.1 e 3.
TIPLER, P. A. Física para Cientistas e Engenheiros. 4 ed.. LTC, 2000. V.1 e 2
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ALONSO, M.; FINN, E. J. Física. Pearson Brasil. 1999
NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica 1 – Mecânica.4 ed. Edgard Blucher.
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
92
LABORATÓRIO DE ELETRICIDADE E MAGNETISMO (30HS)
EMENTA
Experimentos associados ao conteúdo da disciplina Eletricidade e Magnetismo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ORSINI, L. Q. Curso de Circuitos Elétricos. 2 ed., São Paulo. Edgard Blucher,
2004.
COTRIM, A. A. M. B. Instalações Elétricas. 2 ed., São Paulo. Prentice Hall Brasil,
2002.
NAHVI, M.; EDMINISTER, J. Teoria e Problemas de Circuitos Elétricos. 2 ed.,
Porto Alegre. Bookman, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
JOHNSON, D. E.; HILBURN, J. L.; JOHNSON, J. R. Fundamentos de Análise de
Circuitos Elétricos. 4 ed., Rio de Janeiro. LTC, 1994.
ALONSO, M.; FINN, E. J. Física. Pearson Brasil, 1999.
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
93
EQUAÇÕES DIFERENCIAIS (60HS)
EMENTA:
Sucessões e séries numéricas. Sucessões e séries de funções. Equações
diferenciais ordinárias lineares. Aplicações das séries nas na solução de equações
diferenciais. Sistemas de equações diferenciais ordinárias. Introdução às equações
diferenciais parciais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BOYCE, W. E. ; DIPRIMA, R. C. Equações diferenciais e problemas de valores
de contorno. Rio de Janeiro. Guanabara Dois, 1979.
BRONSON, R. Equações diferenciais. 2.ed., S. Paulo. Makron Books. 1994.
SPIEGEL, M. R. Transformada de Laplace. S. Paulo. Makron, 1972.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
POLYA, G. A arte de resolver problemas. Rio de Janeiro. Interciência, 1986.
SPIEGEL, M. R. Manual de fórmulas, métodos e tabelas de matemática. 2 ed., S.
Paulo. Makron. 1992.
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
94
FENÔMENOS DE TRANSPORTE (60HS)
EMENTA:
Estática dos fluidos. Dinâmica dos fluidos não viscosos. Viscosidade e resistência.
Escoamento não-viscoso incompressível. Escoamento viscoso incompressível.
Medida e controle de fluidos. Condução de calor. Convecção de calor. Radiação.
Difusão e convecção de massa.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BIRD, R. B.; STEWARD, W. E.; LIGHTFOOT, E. N. Fenômenos de Transporte. 2.
ed. Rio de Janeiro. LTC – Livros Técnicos e Científicos S.A., 2004.
INCROPERA, P.F.; de WITT, D. P. Fundamentos de transferência de calor e
massa. 4ed. Rio de Janeiro. LTC, 1998.
ROMA, W. N. L. Fenômenos de Transporte para Engenharia. 2 ed. São Carlos.
Rima , 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
FOX, R. W. ; Mc DONALD, A.T. Introdução à Mecânica dos Fluidos. LTC, 2000.
MUNSON, B. R.; YOUNG, D. F.; OKIISHI, T. H. Fundamentos da Mecânica dos
Fluidos. São Paulo. Edgard Blücher, 1997.
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
95
ECONOMIA PARA ENGENHARIAS (60HS)
EMENTA:
Matemática financeira. Análise de substituição de equipamentos. Elaboração e
análise econômica de projetos. Introdução. Conceito de economia, relação com as
outras ciências, metodologia. Sistemas econômicos. Evolução histórica das idéias
econômicas. Noções de macroeconomia. Cálculo do produto, crescimento
econômico, emprego, moeda e inflação. Fundamentos básicos de microeconomia.
Teoria do consumidor, a tecnologia e a teoria da produção e dos custos de
produção.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BARRE, R. Economia Política. São Paulo. Difel, 1978. V1.
ELLSWORTH, P. T. Economia Internacional. São Paulo. Atlas, 1978.
MONTORO FILHO, A, F. et al. Manual de Introdução à Economia. São Paulo.
Saraiva, 1983.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ARAÚJO, C. História do Pensamento Econômico. Uma Abordagem Introdutória.
São Paulo. Atlas.
MORCILLO, F. M; TROSTER, R. L. Introdução à Economia. 2. ed. São Paulo.
Makron Books, 1997.
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
96
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS I (60HS)
EMENTA:
Tensão e Deformação. Propriedades Mecânicas dos Materiais. Esforços internos e
diagramas. Tração e Compressão. Cisalhamento. Torção. Flexão de Vigas.
Carregamentos combinados.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
HIBBELER, R. C. Resistência dos Materiais. 7. ed. Pearson Education do Brasil,
2009.
BEER, F. P. ; JOHSTON Jr., E. R. Resistência dos Materiais. 3. ed. Makron Books
do Brasil Ltda., 1996.
GERE, J. M. Mecânica dos Materiais. Pioneira Thomson Learning LTDA., 2003.
CRAIG Jr., R. R. Mecânica dos Materiais. 2. ed. LTC – Livros Técnicos e
Científicos S. A., 2003.
TIMOSHENKO, S. P. ; GERE; J. E. Mecânica dos Sólidos. LTC – Livros Técnicos e
Científicos S. A, 1994. V 1.
Mecânica dos Sólidos. LTC – Livros Técnicos e Científicos S. A, 1998. V 2.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
POPOV, E. P. Introdução à Mecânica dos Sólidos. Edgard Blücher Ltda., 1978.
FEODOSIEV, V. Resistência dos Materiais. Porto, Portugal. Edições Lopes da
Silva, 1977.
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
97
5º PERÍODO
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
98
SOCIOLOGIA (60 HS)
EMENTA:
Fundamentos das Ciências Sociais. Análise da sociedade. Grupos sociais. Estrutura
de classes e processos de mudanças. Cultura. Ideologia. Participação e poder nas
organizações. Organização e relação interativa com o meio ambiente.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
COSTA, M. C. Sociologia. Introdução à ciência da sociedade. São Paulo:
Moderna, 1995.
CRESPI, F. Manual de sociologia da cultura. Lisboa: Estampa, 1989.
DEMO, P. Educar pela pesquisa. São Paulo: Autores Associados, 1996.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GUARESCHI, P. A. Sociologia crítica. alternativas de mudança. Porto Alegre:
Mundo Jovem, 1990.
MARTINS, C. B. O que é sociologia? 38 ed. São Paulo: Brasiliense, 1994.
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
99
SISTEMA DE GESTÃO E SEGURANÇA NO TRABALHO (60HS)
EMENTA:
Noções de saúde ocupacional. Agentes causadores de prejuízo à saúde. Legislação
sobre as condições de trabalho. Metodologia para Avaliação de condições de
trabalho. Técnicas de medições dos agentes.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALVES, J. L. L.; GILL, L. R. P. Segurança de processos - experiência da Rhodia
traz vantagens no controle dos riscos de acidentes. Proteção, São Paulo, n. 22,
p. 30-33, abril-maio, 1993. V. 5.
ANTUNES, Á. Athayde et al. Apostila do curso de prevenção de perdas. São
Paulo: Instituto de Engenharia, 1993.
ARNOLD,
W
R.,
BOWIE,
J.
S.
Artificial
intelligence.
A
personal,
commonsensejourney. New Jersey. Prentice-Hall, Inc., 1986. 219 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR.
ALVES, M. Petrobrás implanta banco de dados de confiabilidade. Gerência de
Riscos. São Paulo, p. 36-37, 1991.
BARZILAY, A. SPIRIT. A flexible tutoring style in an intelligent tutoring
systems.In. THE SECOND CONFERENCE ON ARTIFICIAL INTELLIGENCE
APLICATIONS.THE
ENGINEERING
OF
KNOWLEDGE-BASED
SYSTEMS,
1985.Miami Beach. Anais Washington. IEE Computer Society, p. 336 - 341. ISBN 08186-0688-6. 1985.
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
100
ADMINISTRAÇÃO E EMPREENDEDORISMO (60 HS)
EMENTA:
As Organizações. A Administração e suas funções. O administrador e os atributos
gerenciais
básicos.
Abordagens
tradicionais
de
Administração.
Taylorismo,
Fayolismo, Relações Humanas no trabalho, Enfoque sistêmico. Abordagens
contemporâneas de Administração. Gestão da Qualidade Total e Reengenharia de
Processos. Tópicos Emergentes. O empreendedor e a atividade empreendedora.
Necessidade do mercado. Identificação de oportunidades. A afinidade do
empreendedor com a natureza específica da atividade ou produto. Plano geral para
implementação de um novo negócio. Análise dos recursos (matéria-prima,
equipamento, recursos humanos, capital) a mobilizar, localizar, localização e projeto
físico. Apoios institucionais disponíveis. Aspectos e formalidades legais na
constituição da empresa. O planejamento estratégico do negócio.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BERNARDI, L. A. Manual de Empreendedorismo e Gestão – Fundamentos,
Estratégias e Dinâmicas. São Paulo: Atlas 2003.
BRITO, F. ; WEVER, L. Empreendedores Brasileiros – Vivendo e Aprendendo
com Grandes Nomes. Rio de Janeiro: Negócio, 2003.
DOLABELA, F., Oficina do Empreendedor. São Paulo: Cultura Editores, 1999.
FAYOL, H. Administração industrial e geral. 10 ed. São Paulo: Atlas, 1994.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR.
BRADFORD ; HYNES, B. Entrepreneurship education and training – introducing
entrepreneurship into non-business disciplines. Journal of European Industrial
Training, issue 8, p. 10-20, 1996. V 20.
BRADOFRD; GARAVAN, T. N.; O CINNEIDE, B. Entrepreneurship education and
training programmes. A review and evaluation - Part 2. Journal of European
Industrial Training, issue 11, p.13-24, 1994. V18.
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
101
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II (60HS)
EMENTA:
Análise de tensões e deformações. Tensões residuais. Linha elástica. Flambagem.
Flexão estaticamente indeterminada. Dimensionamento de vigas e eixos. Critérios
de resistência. Métodos de energia.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
HIBBELER, R. C. – Resistência dos Materiais. 7. ed. Pearson Education do Brasil,
2009.
BEER, F. P. ; JOHSTON Jr., E. R. Resistência dos Materiais. 3. ed. Makron Books
do Brasil Ltda., 1996.
GERE, J. M. Mecânica dos Materiais. Pioneira Thomson Learning Ltda., 2003.
CRAIG Jr., R. R. Mecânica dos Materiais. 2. ed. LTC – Livros Técnicos e
Científicos S. A., 2003.
TIMOSHENKO, S. P. ; GERE; J. E. Mecânica dos Sólidos. LTC – Livros Técnicos e
Científicos S. A, 1994. V 1.
TIMOSHENKO, S. P. ; GERE; J. E. Mecânica dos Sólidos. LTC – Livros Técnicos e
Científicos S. A, 1998. V 2.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
NASH, W. A. Resistência dos materiais. 4. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2001.
TIMOSHENKO, S. P., Resistência dos Materiais, vol. 1 e 2 – Ed. Livros Técnicos e
Científicos, São Paulo, 1980.
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
102
TOPOGRAFIA (60HS)
EMENTA:
Noções gerais. Levantamentos Topográficos. Instrumentos de topometria. Sistemas
de coordenadas topográficas. Topologia. Topometria. Superfície Topográfica.
Taqueometria. Altimetria. Cálculo de áreas e volumes. Divisão de terreno. Locação
de obras.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BORGES, A.C. Topografia Aplicada à Engenharia Civil. 3 ed. São Paulo: Edgard
Blücher, 2013. V 1 e 2.
COMASTRI, J. A. Topografia – Altimetria. Viçosa, MG. UFV.
LELIS, E. Curso de Topografia. 8 ed. Rio de Janeiro: Globo, 1982.
MCCORMAC, J. Topografia. 5 ed. Tradutor: Daniel Carneiro da Silva. Rio de
Janeiro, RJ: LTC, 2013
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
GARCIA, G. J. ; PIEDADE, G.C.R. Topografia Aplicada às Ciências Agrárias. 4 ed.
São Paulo: Nobel, 1983.
GONÇALVES, J. A.; MADEIRA, S.; SOUSA, J. J. Topografia Conceitos e
Aplicações. 2 ed. Lidel, 2008.
COSTA, A.A. Topografia. 1 ed. Curitiba:Editora LT, 2012
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103
HIDRÁULICA (60HS)
EMENTA:
Escoamento através de orifícios. Determinação experimental dos coeficientes de um
orifício. Escoamento através de vertedores. Escoamento em condutos forçados.
Determinação experimental de perdas de carga. Sifões. Instalações de requalque.
Ensaios de bomba. Escoamento em canais. Locação de canais. Hidrometria.
Aferição de medidores hidráulicos
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
AZEVEDO NETTO, J. M. de, ALVAREZ, G. A. Manual de hidráulica. 7. ed. at.
Ampl. São Paulo: Edgard Blucher, 1982. V 2.
BATISTA, M. LARA, M. Fundamentos da Engenharia Hidráulica. 3a ed. rev. ampl.
Belo Horizonte: Editora UFMG. 2010.
PORTO, R. M. Hidráulica Básica. 2. ed. São Carlos: EESC-USP, 1999. 540p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
GARCEZ, L. Elementos de engenharia hidrálica e sanitária. 2ª edição, Editora
Edgard Blucher
MACINTYRE, A. J. Bombas e instalações de bombeamento. Rio de Janeiro.
Guanabara Dois, 1982. 667p.
SANTOS, S.L.: Bombas & Instalações de Hidráulicas. 1a Ed. São Paulo: Editora
LTCE, 2007, 253p.
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
104
GEOLOGIA APLICADA À ENGENHARIA (60HS)
EMENTA:
Introdução à Geologia. Minerais. Rochas. Perturbações das rochas. Ciclo
hidrológico. Águas continentais. Noções sobre confecção e interpretação de mapas
e perfis geológicos. Métodos de investigação do subsolo. Utilização das rochas e
dos solos como material de construção e material industrial. Geologia de barragens.
Geologia de estradas. Hidrogeologia. Fotointerpretação geológica.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MACIEL FILHO, Carlos Leite. Introdução a Geologia de Engenharia. Santa Maria:
UFSM - Universidade Federal de Santa Maria, 2008.
POPP, Jose H. Geologia Geral. 5.ed. Rio de Janeiro: LTC, 1998. remp.2007.
WICANDER, Reed; MONROE, James S. Fundamentos de Geologia. São Paulo:
Cengage Learning, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
LENZ, Viktor. Geologia Geral.14.ed.São Paulo: Companhia Editora Nacional,2003.
PETRI, Setembrino. Geologia do Brasil. Campinas: Unicamp, 1983.
SUGUIO, Kenitiro. Geologia Sedimentar. São Paulo: Edgard Blucher, 2003. 2. remp.
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
105
6º PERÍODO
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
106
ÉTICA E LEGISLAÇÃO (30 HS)
EMENTA:
Doutrinas éticas fundamentais; mudanças histórico-sociais; moral e moralidade;
princípio da responsabilidade; regulamentação do exercício profissional; as relações
na prestação de serviços em face do código do consumidor, deveres profissionais;
código de ética.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CANCLINI, N. G. Consumidores e cidadãos. Conflitos multiculturais da
globalização. Rio de Janeiro: UFRJ, 1995.
GIACOMINI FILHO, G. Consumidor versus propaganda. São Paulo: Summus,
1991.
VÁZQUEZ, A. S. Ética. Civilização Brasileira, Rio de Janeiro 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
FEATHERSTONE, M. Cultura de consumo e pós-modernismo. São Paulo: Studio
Nobel, 1995.
FEATHERSTONE, M. O desmanche da cultura. globalização, pós-modernismo e
identidade. São Paulo: Studio Nobel/SESC, 1997.
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107
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I (60HS)
EMENTA:
Introdução ao estudo dos materiais de construção. Aglomerantes. Pedras naturais.
Agregados. Materiais betuminosos. Produtos Cerâmicos. Madeira como material de
construção. Materiais metálicos, de proteção e plásticos. Vidros. Aditivos. Materiais
não convencionais. Práticas de laboratório.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BAUER, L.A. Materiais de Construção. 5. ed. Livros Técnicos e Científicos LTDA.,
2005. Vol 1.
BAUER, L.A. Materiais de Construção. 5. ed. Livros Técnicos e Científicos LTDA.,
2005. Vol 1.
CALLISTER Jr., WILLIAM, D. Ciência e Engenharia de Materiais: Uma Introdução. 7ª
edição. Editora LTC, 2008
Padilha, A. F. Materiais de Engenharia - Microestrutura e Propriedades. Editora
Hemus. 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Chiaverini V. Aços e Ferros Fundidos. 7ª Edição Ampliada e Revisada, ABM 2012.
Costa, A. L.V.; Mei, P. R. Aços e Ligas Especiais. 3a Edição Revista São Paulo:
Edgard Blücher, 2010.
Shackelford, J. F. Ciências dos Materiais. 6ª Edição, São Paulo: Pearson Prentice
Hall. 2008.
Van Vlack, L. H. Princípios de Ciência dos Materiais. Tradução da 4a Ed. Ampliada e
atualizada. Rio de Janeiro: Campus, 1984.
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
108
MECÂNICA DAS ESTRUTURAS I (60HS)
EMENTA:
Conceitos fundamentais da estática. Sistemas isostáticos planos: vigas, pórticos,
treliças. Sistemas isostáticos no espaço: grelhas, treliças e pórticos. Estudo das
cargas móveis e traçado de linhas de influência de estruturas isostáticas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALMEIDA, M. C. F. Estruturas Isostáticas.1.ed., Oficina de Texto, 2009.
SORIANO, H. L. Estática das Estruturas. Ciência Moderna, 2007.
BEER, F. P.; JOHNSTON, E. R.; EISENBERG, E. R. Mecânica Vetorial para
Engenheiros - Estática. Editora Mc-Graw-Hill, 7ª edição.
HIBBELER, R. C. Estática - Mecânica Para Engenharia. Editora Prentice Hall, 12ª
edição.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MERIAM, J.L.; KRAIGE, L.G. Mecanica: Estática. Editora LTC, 6ª edição.
TIMOSHENKO, S. Mecânica técnica: Estática. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e
Científicos, 1977.
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
109
MECÂNICA DOS SOLOS I (60HS)
EMENTA:
O solo sob o ponto de vista da engenharia geotécnica. Estrutura dos solos.
Características e classificação geotécnica dos solos. Índices físicos e propriedades
do solo. Tensões atuantes em um maciço de terra. Compactação. Fundações.
Permeabilidade dos solos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CAPUTO, H. P. Mecânica dos Solos e Suas Aplicações. Rio de Janeiro, RJ: LTC,
2010. V 1 e 2.
DAS, BRAGA M. Fundamentos de Engenharia Geotécnica. Tradução AllTasks.
São Paulo: Cengage Learning. 2011.
HACHICH W, et al. Fundações Teoria e Prática. 2. ed. São Paulo. Pini. 1998.
PINTO, C. de S. Curso básico de Mecânica dos solos em 16 aulas. 3. ed. São
Paulo. Oficina de textos, 2006, 355p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ORTIGÃO, J. Introdução a mecânico dos solos dos estados críticos. 2. ed. LTC
- Livros Técnicos e Científicos SA. 1995.
VARGAS, M. Introdução à mecânica dos solos. McGraw-Hill do Brasil. 1981.
VELLOSO, D.; LOPES, F. Fundações. Critérios de projeto – Investigação do
subsolo – Fundações superficiais. Nova Ed. São Paulo. Oficina de textos. 2004.
V1.
TSCHEBOTARIOFF, G. Fundações, estruturas de arrimo e obras de terra. A arte
de projetar e construir e suas bases científicas na mecânica dos solos.
Tradutor Eda Freitas de quadros, revisor técnico Renato Armando Silva Leme. São
Paulo: McGraw-Hill do Brasil. 1978.
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
110
ELETRICIDADE BÁSICA (60HS)
EMENTA:
Diagramas elétricos. Conceitos básicos de eletricidade. Caracterização elétrica de
dispositivos. Circuitos de corrente contínua. Instrumentos de medida. Fasores.
Circuitos de corrente alternada. Funcionamento básico de geradores e motores
elétricos. Funcionamento básico de transformadores. Circuitos polifásicos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MILTON GUSSOW. Eletricidade Básica. Schaum / Mc Graw Hill, 1985.
ROBERT L. BOYLESTAD. Introdução a Análise de Circuitos. 10. ed. Pearson/
Prentice Hall, 2004.
VAVY, U. S. Curso Completo de Eletricidade Básica. Hemus.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
O’ MALLEY, JONH. Análise de circuitos. São Paulo:McGraw-Hill do Brasil, 1983.
MALVINO, A.P., Eletrônica no laboratório. Makron Books, 1991.
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
111
7º PERÍODO
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
112
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II (60HS)
EMENTA:
Cimento. Argamassa. Argamassa armada. Concreto. Dosagem e controle de
qualidade do concreto. Concretos especiais. Aditivos. Artefatos pré-moldados em
concreto. Solo-cimento. Ensaios de laboratório.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BAUER, L.A. Materiais de Construção. 5. ed. Livros Técnicos e Científicos Ltda.,
2005. V 1.
FIORITO, A. J. S. I. Manual de argamassa e revestimentos. Pini, 2003.
PETRUCCI, E. G. R. Concreto de cimento Portland. 9. ed. Globo, 1981.
METHA, P. K.; MONTEIRO, J. M. Concreto. Microestrutura, propriedades e
materiais. 3 ed. IBRACON, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
NEVILLE, A. M. Propriedades do concreto. Pini, 1997.
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
113
SANEAMENTO (60HS)
EMENTA:
Conceito de Saneamento Ambiental. Breve histórico do Saneamento. Relações
entre saneamento ambiental, saúde pública, qualidade ambiental e qualidade de
vida. Poluição das águas, do solo e do ar. Fatores ambientais da transmissão de
doenças. Qualidade da água. Consumo de Água. Sistemas de saneamento básico:
abastecimento de água; esgotamento sanitário; resíduos sólidos e limpeza pública:
drenagem e manejo de águas pluviais. Proteção sanitária de mananciais. Controle
de artrópodes e roedores de importância para a saúde pública. Aspectos legais e
institucionais do saneamento no Brasil. Política de Saneamento no Brasil.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BRAGA, Benedito; HESPANHOL, Ivanildo; CONEJO, João G. Lotufo; MIERZWA,
José Carlos; BARROS, Mario Thadeu L. de; SPENCER, Milton; PORTO, Mônica;
NUCCI, Nelson; JULIANO, Neusa; EIGER, Sérgio. Introdução a Engenharia
Ambiental - O desafio do desenvolvimento sustentável. 2ª ed., 4ª reimpressão.
São Paulo: Pearson prentice Hall, 2005. 318p.
CASTRO, A. A. et all. Manual de Saneamento e Proteção Ambiental para os
municípios – volume II. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1997. 221 p.
FUNASA, Brasil. Fundação Nacional de Saúde. Manual de Saneamento. 3 ed.
2006. 408 p.
IBAM. Manual de Gerenciamento Integrado de resíduos sólidos. Rio de Janeiro:
IBAM, 2001, 200 p.
SPERLING. M. V. Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de
esgotos. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1996. 243 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
GARCEZ, L. Elementos de engenharia hidráulica e sanitária. 2ª edição, Editora
Edgard Blucher
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
114
HELLER, L. Saneamento e Saúde. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde;
Organização Mundial da Saúde, 1997. 97p. Disponível em: http://opas.org.br
PHILIPPI JR, A. Saneamento Saúde e ambiente: fundamentos para um
desenvolvimento sustentável. Editora Manole, 2004. 864 p.
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
115
MECÂNICA DAS ESTRUTURAS II (60HS)
EMENTA:
Princípio dos Trabalhos Virtuais, Método dos Esforços. Variação de temperatura e
recalque de apoio. Método dos Deslocamentos. Conceitos básicos. Coeficientes de
rigidez. Aplicação do método para estruturas com barras extensíveis e inextensíveis.
Variação de temperatura e recalque de apoio. Formalização do Método dos
Deslocamentos para implementação computacional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MC CORMAC, J. Análise estrutural usando métodos clássicos e métodos
matriciais. 4. ed. LTC, 2009.
MARTHA, LUIZ FERNANDO. Análise de estruturas: conceitos e métodos
básicos – Campus Editora, 2010.
SORIANO, H. L. Análise de Estruturas. Método das Forças e Método dos
Deslocamentos. 2 ed. Ciência Moderna, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
JOÃO CYRO ANDRÉ, CARLOS EDUARDO NIGRO MAZZILLI, MIGUEL LUIZ
BUCALEM, SÉRGIO CIFÚ. Lições em Mecânicas das Estruturas - trabalhos
virtuais e energia, Oficina de Textos, 2011.
SORIANO, HUMBERTO LIMA. Estática das Estruturas. Editora Ciência Moderna,
2007.
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
116
ESTRADAS I (60HS)
EMENTA:
Características
de
uma
estrada.
Elementos
geométricos.
Superelevação.
Superlargura. Visibilidade. Concordância. Seções transversais e volumes. Execução
da terraplenagem Transporte de material e sua distribuição. Drenagem.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ANTAS, P. M; et al. Estradas - Projeto Geométrico e de Terraplenagem.
Interciência, 2010
COSTA, Pedro Segundo; FIGUEIREDO, Wellington C.. Estradas: estudos e
Projetos. 3. ed. EDUFBA, 2007.
PIMENTA, Carlos R.T.; OLIVEIRA, Márcio P. Projeto Geométrico de Rodovias.
2.ed. São Carlos: RIMA, 2004.
RICARDO,
Hélio
de
Souza;
CATALINI,
Guilherme.
Manual
Prático
de
ESCAVAÇÃO: terraplenagem e escavações de rocha. 3. ed. São Paulo:
PINI,2007.
SENÇO, Wlastermiller de. Manual de Técnicas de Pavimentação. 2. ed. São
Paulo: PINI, 2008. Vol 1 e 2.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
LEE, S H. Introdução ao Projeto Geométrico de Rodovias. 2 ed. . FAPEU UFSC.
2008.
PIMENTA, C.R.T., OLIVEIRA, M.P. Projeto Geométrico de Rodovias. 2 ed. São
Carlos: Rima, 2004, 198p.
MUDRIK, C., Caderno de Encargos, Terraplenagem, Pavimentação e Serviços
Complementares. 2 ed. Edgard Blucher. 2006, 256p. V1.
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
117
MECÂNICA DOS SOLOS II (60HS)
EMENTA:
Compressibilidade e adensamento dos solos. Empuxo de terra. Resistência ao
cisalhamento dos solos e critérios de ruptura. Resistência das areias. Resistência
das argilas e solos argilosos. Resistência não drenada. Estabilidade de taludes.
Ensaios de laboratório.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6457: Amostras de
solos / preparação para ensaios de compactação e ensaios de caracterização
(método de ensaio). Rio de Janeiro, 1986
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6459: Solo /
determinação do limite de liquidez (método de ensaio). Rio de Janeiro, 1984
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6484: Execução de
sondagens de simples reconhecimento (método de ensaio). Rio de Janeiro, 2001
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6502: Rochas e Solos
(terminologia). Rio de Janeiro, 1985
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6508:Grãos de solos
que passam na peneira de 4,8mm / determinação da massa específica (método de
ensaio). Rio de Janeiro, 1984
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7180: Solo /
determinação do limite de plasticidade (método de ensaio). Rio de Janeiro, 1984
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7181: Solo / análise
granulométrica (método de ensaio). Rio de Janeiro, 1984
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7183: Determinação do
limite de contração de solos (método de ensaio). Rio de Janeiro, 1982
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7185: Solo /
determinação da massa específica aparente, "in situ", com emprego de frasco de
areia (método de ensaio). Rio de Janeiro, 1986
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
118
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7250: Identificação e
descrição de amostras de solos obtidas em sondagens de simples reconhecimento
dos solos (procedimento). Rio de Janeiro, 1986
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9603: Sondagem a
trado (procedimento). Rio de Janeiro, 1986
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10838: Solo / peso
específico com balança hidrostática (método de ensaio). Rio de Janeiro, 1988
CAPUTO, H. P. Mecânica dos Solos e Suas Aplicações. Rio de Janeiro, RJ: LTC,
2010. V1 e 2.
PINTO, C. de S. Curso básico de Mecânica dos solos em 16 aulas. 3. ed. São Paulo:
Oficina de textos, 2006, 355p.
Craig, R. F. Mecânica dos Solos. 7 ed. Tradutor Amir Kurban. Rio de Janeiro, RJ:
LTC, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM – MÉTODOS E
INSTRUÇÕES DE ENSAIO. DNER-ME 122/94. Solos – Determinação do Limite de
Liquidez – Método de Referência. Rio de Janeiro, 1994;
DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM – MÉTODOS E
INSTRUÇÕES DE ENSAIO. DNER-ME 213/94. Solos – Determinação do teor de
umidade. Rio de Janeiro, 1994;
DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM – MÉTODOS E
INSTRUÇÕES DE ENSAIO. DNER-ME 41/94. Solos – Preparação de amostras para
ensaios de caracterização. Rio de Janeiro, 1994;
DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM – MÉTODOS E
INSTRUÇÕES DE ENSAIO. DNER-ME 49/94. Solos - Determinação do Índice de
Suporte Califórnia de Solos Utilizando Amostras não Trabalhadas. Rio de Janeiro,
1994;
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
119
DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM – MÉTODOS E
INSTRUÇÕES DE ENSAIO. DNER-ME 52/94. Solos - Determinação da umidade
com emprego do Speedy test. Rio de Janeiro, 1994;
DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM – MÉTODOS E
INSTRUÇÕES DE ENSAIO. DNER-ME 82/94. Solos – Determinação do Limite de
Plasticidade. Rio de Janeiro, 1994;
HACHICH, W., et al . Fundações Teoria e Prática. 2. ed. São Paulo: Pini, 1998.
.
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
120
INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS (60 HS)
EMENTA:
Instalações prediais de água fria e água quente. Instalações prediais esgotos
sanitários e águas pluviais. Dimensionamento de tanque séptico, filtro anaeróbio e
sumidouro. Instalações de proteção e combate a incêndios.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CREDER, H. Instalações Hidráulicas e Sanitárias. 5. ed. Rio de Janeiro: Livros
Técnicos e Científicos, 1996.
MACINTYRE, A. J. Manual de Instalações Hidráulicas e Sanitárias. Rio de
Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2012. 324 p.
MACINTYRE, A. J. Instalações Hidráulicas prediais e industriais. 4. ed. Rio de
Janeiro:Livros Técnicos e Científicos, 2010. 570 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
AZEVEDO NETTO, J. Manual de Hidráulica. 6. ed. São Paulo: Edgard Blucher,
1973.V. 1.eV. 2.
BOTELHO, M. RIBEIRO JR, G. Instalações Hidráulicas Prediais. 3ª edição,
Editora Edgard Blucher.
GARCEZ, L.. Elementos de engenharia hidrálica e sanitária. 2ª edição, Editora
Edgard Blucher.
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
121
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS (60HS)
EMENTA:
Noções sobre geração, transmissão e distribuição. Potência ativa, reativa e
aparente. Fator de potência. Entrada de serviço. Medição. Tarifas. Centro de
distribuição. Divisão de instalações em circuitos. Luminotécnica. Dimensionamento
dos condutores, dispositivos de proteção e eletrodutos. Instalação de motores
elétricos. Correção do fator de potência. Padrões, materiais e normas da ABNT.
Desenvolvimento de um projeto de instalação elétrica residencial ou industrial.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
NISKIER, J., MACINTYRE, A. J. Instalações Elétricas. Rio de Janeiro: LTC SA.
2000.
COTRIM, A. A. M. B. Instalações Elétricas. 4. ed. São Paulo: Prentice-Hall, 2003.
CREDER, H. Instalações Elétricas. 14. ed. Rio de Janeiro: LTC SA. 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CAVALIN, G.; CERVELIN, S. Instalações elétricas prediais. Conforme Norma
5410 - 2004. 18. ed. São Paulo: Érica, 2008.
MAMEDE FILHO, J. Instalações Elétricas Industriais. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC
SA. 2001.
LIMA FILHO, D. L.. Projetos de Instalações Elétricas Prediais. 6. ed. São Paulo:
Érica, 2001.
NISKIER, J.; MACINTYRE, A. J. Instalações Elétricas. 4. ed. Rio de Janeiro: Livros
Técnicos e Científicos, 2000.
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
122
8º PERÍODO
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
123
HIDROLOGIA (60HS)
EMENTA:
Ciclo hidrológico. Bacia hidrográfica. Precipitação, infiltração, evaporação e
evapotranspiração. Escoamento superficial. Águas subterrâneas. Hidrograma
Unitário. Vazão de Enchentes. Medição de Vazão. Regularização de Vazão.
Propagação de enchentes em reservatórios e canais. Transporte de sedimentos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
HOLTZ, A.; GOMIDE, F.; MARTINS, J., PINTO, N. Hidrologia Básica. 2. ed. Edgard
Blucher, 2007.
PINTO, N. L. S. ET all. Hidrologia Básica. São Paulo: Editora Edgard Blucher,
1976.
TUCCI, C. Hidrologia. Ciência e Aplicação. São Paulo: EDUSP, 1993.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DIAS DE PAIVA, J.; DIAS DE PAIVA, E. Hidrologia Aplicada à Gestão de
Pequenas Bacias Hidrográficas. Porto Alegre: ABRH, 2001, 625 p.
LINSLEY, R., FRANZINI, J. Engenharia de Recursos Hídricos. São Paulo:
McGraw-Hill do Brasil.
VILELLA, S., MATTOS, A. Hidrologia Aplicada. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil,
1975.
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
124
TECNOLOGIA DAS EDIFICAÇÕES I (60 HS)
EMENTA:
Serviços preliminares de Construção. Sondagens e reconhecimento do sub-solo.
Locação de Obras. Canteiro de obras. Produção de Fundações. Execução de
Estruturas. Estruturas de concreto armado.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BORGES, Alberto de Campos. Prática das Pequenas Construções. São Paulo:
Edgard Blucher, 2009. reimp. 2011. 1.v.
SALGADO, Julio. Técnicas e Práticas Construtivas para Edificações.São Paulo:
Érica, 2009. reimp. 2011.
YAZIGI, Walid. A técnica de edificar: 11. ed. São Paulo: Pini, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BORGES, A. Prática das Pequenas Construções.9. ed. São Paulo: Blücher, 2009.
CARDÃO, C. Técnica da Construção. Belo Horizonte: Edições Engenharia e
Arquitetura, 1979. V. 1 e V. 2.
RIPPER, E. Como Evitar Erros na Construção. São Paulo: Pini, 1986.
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
125
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA (60 HS)
EMENTA:
Importância do abastecimento de água. Disponibilidade hídrica. Demandas e vazões
de consumo. Fontes de água: mananciais superficiais e subterrâneos. Sistemas de
Abastecimento de água: captação, estação elevatória, adução, reservação, estação
de tratamento de água – ETA, rede de distribuição. Aspectos construtivos e
operacionais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
TSUTIYA, M. T. Abastecimento de água. São Paulo: Departamento de Engenharia
Hidráulica e Ambiental / USP, 2004.
Fundação Nacional de Saúde. Apresentação de Projetos de Sistemas de
Abastecimento de Água. 3. ed. Revisada e Atualizada. Brasília: Fundação Nacional
de Saúde, 2005.28 p.
HELLER. L, PÁDUA, V. L. Abastecimento de Água para Consumo Humano. Belo
Horizonte: Editora UFMG, 2006, 810 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
AZEVEDO NETO et al. Manual de Hidráulica. 8.ed. São Paulo: Edgar Blucher,
1998.
RICHTER, C. A. Água: Métodos e Tecnologias de Tratamento. Editora Edgard
Blucher, 2009. 352 p.
SPERLING. M. V. Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de
esgotos. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1996. 243 p.
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
126
ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO I (60 HS)
EMENTA:
Generalidades. Histórico. Propriedades dos materiais (Concreto e Aço). Concreto e
Aço solidários. Seções de concreto armado submetidas às solicitações normais.
Flexão simples. Estudo das Vigas: dimensionamento e detalhamento estrutural.
Esforço cortante e torção em vigas. Pilares: dimensionamento e detalhamento
estrutural.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS: NBR 6118 – Projeto de
estruturas de concreto. Procedimento: ABNT, 2007.
BOTELHO, Manoel Henrique Campos; MARCHETTI, Osvaldemar. Concreto
armado eu te amo. 6. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2010. reimp. 2011. 2v.
CARVALHO, Roberto Chust. Cálculo e Detalhamento de Estruturas Usuais de
Concreto Armado. Vol 1, 3ª Ed., editora Edufscar, 2009.
CARVALHO, Roberto Chust; PINHEIRO, Libânio Miranda. Cálculo e Detalhamento
de Estruturas Usuais de Concreto Armado. Vol 2, editora Pini, 2009
HEMERLY, Adriano Chequetto. Concreto Armado, 2ª edição, Editora Interciencia,
2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
METHA, P. Kumar; MONTEIRO, Paulo J. M. Concreto. Microestrutura,
Propriedades e Materiais. 3ª edição, São Paulo: IBRACON, 2008.
MESEGUER, Álvaro García; CABRÉ, Francisco Morán; PORTERO, Juan Carlos
Arroyo. Hormigón Armado. 15.ed. Barcelona: Los autores, 2009.
REBELLO, Yopanan Conrado Pereira. Estruturas de aço, concreto e madeira:
atendimento da expectativa dimensional. São paulo: Zigurate Editora, 2005.
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
127
ESTRUTURAS DE AÇO (60 HS)
EMENTA:
Generalidades. Critérios de dimensionamentos e cargas. Propriedades. Introdução
ao estudo dos perfis de chapa dobrada a frio. Dimensionamento de perfis laminados.
Dimensionamento de barras tracionadas. Dimensionamento de barras comprimidas.
Dimensionamento de barras fletidas. Dimensionamento de barras submetidas à
solicitação composta. Ligações.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8800: Projeto e
Execução de Estruturas de Aço de Edifícios. Rio de Janeiro, 2008.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6123: Forças Devidas
ao Vento em Edificações. Rio de Janeiro, 1988.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6120 (1980). Cargas
para o Cálculo de Estruturas de Edificações. Rio de Janeiro.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8681 (2003). Ações e
Segurança nas Estruturas - Procedimento. Rio de Janeiro.
BELLEI, I. H. Edifícios Industriais em Aço - Projeto e Cálculo. 5a Edição, Editora Pini
Ltda., São Paulo. 2004.
Pfeil, Walter; Pfeil, Michele. Estruturas de aço – dimensionamento prático. 8ª edição.
Editora LTC, 2009.
PINHEIRO, Antônio Carlos da Fonseca Bragança. Estruturas Metálicas- Cálculos,
Detalhes, Exercícios e Projetos. Ed. Edigard Blucher LTDA-1ª Ed.-São Paulo, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BELLEI, I. H. & OTTOBONI, F.P. Edifícios de Múltiplos Andares em Aço. 2ª Edição,
Editora Pini. 2008.
MATTOS DIAS, L. A.Estruturas de Aço - Conceitos, Técnicas e Linguagem. 6. ed.
São Paulo: Zigurate, 2008.
REBELLO, Yopanan C. P. Estruturas de aço, concreto e madeira: atendimento da
expectativa dimensional. São Paulo: Ziguarte Editora, 2005.
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
128
ESTRADAS II
EMENTA
Conceitos, componentes, funções e tipos de pavimentos. Desempenho dos
pavimentos. Mecânica dos pavimentos. Materiais para pavimentação. Projeto e
execução de pavimentos. Manutenção e reabilitação dos pavimentos asfálticos.
Avaliação da condição dos pavimentos. Levantamentos de defeitos no campo.
Reforço estrutural. Projetos de pavimentos e de reforço. Pavimentos de concreto de
cimento Portland.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANTAS, Paulo Mendes et al. Estradas: projeto geométrico e de terraplenagem. Rio
de Janeiro: Interciência, 2010.
BERNUCCI, L. B. et al. Pavimentação asfáltica: Formação básica para
Engenheiro. Rio de Janeiro: Petrobrás, ABEDA, 2006.
COSTA, Pedro Segundo; FIGUEIREDO, Wellington C.. Estradas: estudos e
Projetos. 3. ed. EDUFBA, 2007.
MEDINA, L. Mecânica dos Pavimentos. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1997.
SENÇO, Wlastermiller de. Manual de Técnicas de Pavimentação. 2. ed. São
Paulo: PINI, 2008. Vol 1 e 2.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PIMENTA, Carlos R.T.; OLIVEIRA, Márcio P. Projeto Geométrico de Rodovias.
2.ed. São Carlos: RIMA, 2004.
RICARDO,
Hélio
de
Souza;
CATALINI,
Guilherme.
Manual
Prático
de
ESCAVAÇÃO: terraplenagem e escavações de rocha. 3. ed. São Paulo:
PINI,2007.
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
129
9º PERÍODO
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
130
ENGENHARIA DE TRANSPORTES (60 HS)
EMENTA:
Aspectos tecnológicos, econômicos, sociais e ambientais da Engenharia de
Transportes. Caracterização dos diversos modos de transportes. Teoria básica de
tráfego. Capacidade dos sistemas. Noções de planejamento, gerenciamento e
operação de sistemas de transportes. Estimativa de geração de viagens.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BARAT, J. Logística e Transporte no Processo de Globalização, oportunidades
para o Brasil. 1. ed. UNESP, 2007. 256p.
SARAIVA, M. A cidade e o tráfego: Uma abordagem estratégica. Recife:
Universitária, UFPE, 2000.
VALENTE, A. M., et al. Gerenciamento de Transporte e Frotas. 2.ed. Cengage,
2008. 340p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
FERRAZ, A. C. P.; TORRES, I.G.E. Transporte Público Urbano. São Carlos:
RIMA, 2001.
VASCONCELLOS, E. Transporte urbano nos países em desenvolvimento reflexões e propostas. São Paulo: Annablume, 2000.
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
131
ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO II (60 HS)
EMENTA:
Dimensionamento e detalhamento de Lajes em concreto armadas em uma e duas
direções. Dimensionamento e detalhamento de Escadas em concreto armado. Os
diversos tipos de reservatórios em concreto armado, inclusive piscinas. Estruturas
das fundações superficiais (sapatas rígidas e flexíveis). Blocos de coroamento:
dimensionamento e detalhamento.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS: NBR 6118 – Projeto de
estruturas de concreto. Procedimento: ABNT, 2007.
BOTELHO, Manoel Henrique Campos; MARCHETTI, Osvaldemar. Concreto
armado eu te amo. 6. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2010. reimp. 2011. 2v.
CARVALHO, Roberto Chust. Cálculo e Detalhamento de Estruturas Usuais de
Concreto Armado. Vol 1, 3ª Ed., editora Edufscar, 2009.
CARVALHO, Roberto Chust; PINHEIRO, Libânio Miranda. Cálculo e Detalhamento
e Estruturas Usuais de Concreto Armado. Vol 2, editora Pini, 2009
HEMERLY, Adriano Chequetto. Concreto Armado, 2ª edição, Editora Interciencia,
2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
METHA, P. Kumar; MONTEIRO, Paulo J. M. Concreto. Microestrutura,
Propriedades e Materiais. 3ª edição, São Paulo: IBRACON, 2008.
MESEGUER, Álvaro García; CABRÉ, Francisco Morán; PORTERO, Juan Carlos
Arroyo. Hormigón Armado. 15.ed. Barcelona: Los autores, 2009.
REBELLO, Yopanan Conrado Pereira. Estruturas de aço, concreto e madeira:
atendimento da expectativa dimensional. São paulo: Zigurate Editora, 2005.
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
132
FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO (60 HS)
EMENTA:
Fundações - Generalidades sobre fundações. Cargas nas fundações e requisitos de
projeto. Investigação do subsolo. Alternativas de fundações. Resistência ou
capacidade de carga do solo para fundações diretas. Análise de projeto ou
capacidade de carga do solo para fundações profundas. Critérios para escolha do
tipo de fundação. Dimensionamento de fundações diretas. Características e
dimensionamento de fundações profundas.
Estruturas de contenção – Tipos de estruturas de contenção. Condições de
estabilidade de estruturas de contensão. Análise e dimensionamento das estruturas
de contenção.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALONSO, Urbano Rodriguez. Exercícios de fundações. 2. ed. São Paulo: Edgard
Blucher, 2010. 216p.
ALONSO, Urbano Rodriguez. Dimensionamento de fundações profundas. 2. ed.
São Paulo: Edgard Blucher ,2012.
CAPUTO, H. P. Mecânica dos Solos e Suas Aplicações. Rio de Janeiro: Livros
Técnicos e Científicos. Vol 1, 2 e 3.
REBELLO, Yopanan Conrado Pereira. Fundações: guia prático de projeto,
execução e dimensionamento. 3.ed. São Paulo: Zigurate, 2008.
RICARDO, Hélio de Souza; CATALINI, Guilherme. Manual Prático de Escavação:
terraplenagem e escavações de rocha. 3. ed. São Paulo: PINI,2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GUERRIN, A.; LAVAUR, Roger C. Tratado de Concreto Armado: As Fundações.
São Paulo: Hemus, 2002. 340p.
HACHICH, Waldemar; FALCONI, Frederico F. Fundações: teoria e prática. 2. ed.
São Paulo: PINI, 1998.
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
133
TECNOLOGIA DAS EDIFICAÇÕES II (60 HS)
EMENTA:
Vedação vertical. Cobertura. Revestimento. Esquadrias. Circulação vertical.
Pinturas. Impermeabilização. Instalações prediais. Entrega da obra.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AZEVEDO, Hélio Alves. O Edifício e seu acabamento. São Paulo:Blucher,1987.
remp.1995.
BORGES, Alberto de Campos. Prática das Pequenas Construções. São Paulo:
Edgard Blucher, 2009. reimp. 2011. 2.v.
SALGADO, Julio. Técnicas e Práticas Construtivas para Edificações. São Paulo:
Érica, 2009. reimp. 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AZEREDO, Hélio Alves. O edifício e seu Acabamento. São Paulo:Blucher,1997.
remp.2008.
BAÍA, Luciana Leone Maciel; SABBATINI. Projeto e Execução de Revestimento
de Argamassa. 4.ed.São Paulo: O nome da Rosa,2008.
BORGES, Alberto de Campos. Prática das Pequenas Construções. São Paulo:
Edgard Blucher, 2009. reimp. 2011. 1.v.
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
134
10º PERÍODO
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
135
ORÇAMENTO, PLANEJAMENTO E CONTROLE DE EDIFICAÇÕES (60 HS)
EMENTA:
Orçamento e Cronograma. Noções de Planejamento e Controle de Edificações.
Curva ABC e Curva S. Sistemas de contratos. Fundamentos de concorrência. Dados
de projetos e memoriais descritivos. Gestão de orçamentos. Licitações Públicas.
Especificações. Contratos para Construção
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GOLDMAN, P. Introdução ao Planejamento e Controle de Custos na
Construção Civil Brasileira. São Paulo:Pini, 1997.
GONZÁLEZ, M. Introdução às Especificações e Custos de Obras Civis. São
Leopoldo: UNISINOS, 1998.
LIMMER, C. V. Planejamento, Orçamento e Controle de Projetos de Obras. Rio
de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1997.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ARAUJO, N. M. Construção Civil: uma abordagem macro da produção ao uso.
João pessoa: IFPB: Sinduscon-JP, 2010. 312p.
GEHBAUER, F. et al.; Marisa Eggnsperger (org.). Planejamento e gestão de
obras: um resultado prático da cooperação técnica Brasil- Alemanha. Curitiba:
CEFET-PR, 2002.
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
136
TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO (60 H)
EMENTA:
Consiste na elaboração de uma monografia pelo aluno dentro das áreas de
conhecimento e atuação do engenheiro civil com acompanhamento do professor
orientador, exigindo-se apresentação oral da monografia a uma banca examinadora
composta pelo professor orientador mais dois professores convidados.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
DUTRA, L. H. de A., Verdade e investigação: o problema da verdade na teoria do
conhecimento, E.P.U., 2001
MARCONI, M. A; LAKATOS, E. M. Metodologia do Trabalho Cientifico. São
Paulo: Atlas, 2001.
MEDEIROS, J. B. Redação científica.: a prática de fichamentos, resumos e
resenhas. São Paulo: Atlas, 1997.
RUIZ, J. A Metodologia Científica: Guia para eficiência nos estudos. São Paulo:
Atlas, 1997.
SANTOS, L. B. Metodologia Científica: uma abordagem direcionada para os
cursos de engenharia. Maceió: Apostila do centro de Tecnologia da Universidade
de Alagoas, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
POPPER, K. A sociedade aberta e seus inimigos. São Paulo: Abril Cultural, 1980.
POPPER, K. A Lógica da pesquisa científica. 9. ed. São Paulo: Cultrix, 1993.
RUSSELL, B. Os Problemas da Filosofia. Coimbra: Ed. Arménio Amado, 1959
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
137
ESTÁGIO SUPERVISIONADO (180 H)
EMENTA:
Atividade de aprendizagem social, profissional e cultural através da participação em
situações reais de vida e trabalho em Engenharia Civil.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BORGES, Alberto de Campos. Prática das Pequenas Construções. São Paulo:
Edgard Blucher, 2009. reimp. 2011. 1.v.
SALGADO, Julio. Técnicas e Práticas Construtivas para Edificações.São Paulo:
Érica, 2009. reimp. 2011.
YAZIGI, Walid. A técnica de edificar: 11. ed. São Paulo: Pini, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BORGES, A. Prática das Pequenas Construções.9. ed. São Paulo: Blücher, 2009.
CARDÃO, C. Técnica da Construção. Belo Horizonte: Edições Engenharia e
Arquitetura, 1979. V. 1 e V. 2.
RIPPER, E. Como Evitar Erros na Construção. São Paulo: Pini, 1986.
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
138
DISCIPLINAS ELETIVAS
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
139
ALVENARIA ESTRUTURAL (60 HS)
EMENTA:
Introdução. Sistema construtivo. Propriedades e características da alvenaria.
Concepção
estrutural.
Cálculo
estrutural.
Análise
global
(estrutura
de
contraventamento). Utilização de estruturas de transição. Projeto das fundações.
Detalhes construtivos. Cargas concentradas. Dimensionamento dos principais
elementos estruturais. Controle de qualidade. Projeto estrutural.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MAZIONE, L. Projeto e execução de alvenaria estrutural. Nome da Rosa, 2004.
RAMALHO, M. A.; CORRÊA, M. R. S. Projeto de edifícios de alvenaria estrutural.
Pini, 2003.
TAUIL, C. A.; NESE, F. J. M. Alvenaria Estrutural. Pini, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
PARSEKIAN, G. A.; SOARES M. M. Alvenaria estrutural em blocos cerâmicos:
Projeto, execução e controle. Nome da Rosa, 2011.
PRUDÊNCIO, L. R.; OLIVEIRA A. L. Alvenaria estrutural de blocos de concreto.
Pallotti, 2002.
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
140
PONTES E OBRAS DE ARTE (60 HS)
EMENTA:
Conceitos gerais. Classificação das pontes. Elementos de projeto. Esforços
solicitantes.
Superestrutura
e
mesoestruturas.
Aparelhos
de
apoio.
Dimensionamento. Infraestrutura das pontes. Execução de um projeto.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 7187: Projeto e execução de
pontes de concreto armado e protendido. Rio de Janeiro, 2003.
Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6118: Projeto de estruturas de
concreto. Rio de Janeiro, 2007.
Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 7188: Carga móvel em pontes
rodoviárias e passarelas de pedestres. Rio de Janeiro, 1984.
Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 7189: Carga móvel para projeto
estrutural de obras ferroviárias. Rio de Janeiro, 1985.
FUSCO, P.B. Técnicas de Armar as Estruturas de Concreto. São Paulo: 1995.
LEONHARDT, F. Princípios básicos de construção de pontes. Interciência,
1980.V.6.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MASON, J. Pontes em concreto armado e protendido. Rio de Janeiro: Livros
Técnicos e Científicos, 1977.
PFEIL, W. Pontes em concreto armado. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos, 1979.
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
141
ESTRUTURAS DE CONCRETO PROTENDIDO (60H)
EMENTA:
Conceito de concreto protendido. Propriedades do concreto: resistências, fluência,
retração e efeitos de temperatura. Aços para concreto protendido: características,
propriedades mecânicas, relaxação e efeitos de temperatura. Sistemas e
equipamentos de protensão. Perdas de protensão. Análise de tensões no regime
elástico em vigas isostáticas e contínuas. Dimensionamento à flexão nos estado
limite último e de utilização. Cisalhamento. Estruturas hiperestáticas protendidas.
Lajes protendidas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, NBR 8681:2003 - "Ações e
Segurança nas Estruturas", Rio de Janeiro, 2003.
COLLINS, Michael P.; MITCHELL, Denis. "Prestressed Concrete Structures",
Prentice Hall, 1991.
NAAMAN, Antoine E. "Prestressed Concrete Analysis and Design: Fundamentals",
2n ed., Tecno Press, 2004.
NAWY, Edward G. "Prestressed Concrete: a Fundamental Approach", 5th ed.,
Prentice Hall, 2005.
PFEIL, W. Concreto Protendido. 2a edição. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos Editora Ltda, 1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BHATT, Prab. "Prestressed Concrete Design to Eurocodes", 1st ed., Spon Press,
2011.
FUSCO, P.B. Técnicas de Armar as Estruturas de Concreto. São Paulo, 1995.
LYN, T.Y., BURNS. N.H., 1992, "Design of Prestressed Concrete Structures" - John
Wiley & Sons.
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
142
PROJETO DE ESTRUTURAS
EMENTA:
Princípios de projetos estruturais: sistemas construtivos, delineamento e análise
estrutural, vinculação da estrutura, síntese estrutural. Segurança das estruturas:
ações, solicitações e resistências. Cargas do vento em estruturas: métodos de
verificação da confiabilidade estrutural, modelagem do carregamento e de seus
efeitos, normas estruturais. Sistemas construtivos padronizados. Projeto e
detalhamento por computador. Execução de projetos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS: NBR 6118 – Projeto de
estruturas de concreto. Procedimento: ABNT, 2007.
BOTELHO, Manoel Henrique Campos; MARCHETTI, Osvaldemar. Concreto
armado eu te amo. 6. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2010. reimp. 2011. 2v.
CARVALHO, Roberto Chust. Cálculo e Detalhamento de Estruturas Usuais de
Concreto Armado. Vol 1, 3ª Ed., editora Edufscar, 2009.
CARVALHO, Roberto Chust; PINHEIRO, Libânio Miranda. Cálculo e Detalhamento
e Estruturas Usuais de Concreto Armado. Vol 2, editora Pini, 2009
HEMERLY, Adriano Chequetto. Concreto Armado, 2ª edição, Editora Interciencia,
2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
METHA, P. Kumar; MONTEIRO, Paulo J. M. Concreto. Microestrutura,
Propriedades e Materiais. 3ª edição, São Paulo: IBRACON, 2008.
MESEGUER, Álvaro García; CABRÉ, Francisco Morán; PORTERO, Juan Carlos
Arroyo. Hormigón Armado. 15.ed. Barcelona: Los autores, 2009.
REBELLO, Yopanan Conrado Pereira. Estruturas de aço, concreto e madeira:
atendimento da expectativa dimensional. São Paulo: Zigurate Editora, 2005.
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
143
ESTRUTURA DE MADEIRA
EMENTA:
Normas.
Materiais
e
produtos.
Tratamento
e
conservação.
Projeto
e
dimensionamento de elementos submetidos à esforço axial: pilares, tirantes, treliças.
Projeto e dimensionamento de elementos flexionados. Ligações e emendas.
Bibliografia Básica:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7190. Projeto de
estruturas de madeira. Rio de Janeiro. 1997.
MOLITERNO, A. Caderno de Projeto de Telhados em Estruturas de Madeira. Ed.
Edgard Blucher.
PFEIL, W. Estruturas de Madeira. Livros Técnicos e Científicos. Editora S. A.
Bibliografia Complementar:
CALIL, CARLITO JUNIOR; MOLINA, JULIO CESAR. Coberturas em estruturas de
madeira: exemplos de cálculo, Ed. PINI. 2010.
REBELLO, Yopanan C. P. Estruturas de aço, concreto e madeira: atendimento da
expectativa dimensional. São Paulo: Ziguarte Editora, 2005.
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
144
GESTÃO AMBIENTAL E DE QUALIDADE (60 HS)
EMENTA:
Desenvolvimento sustentável. Sistemas ambientais. Histórico da gestão ambiental.
Política ambiental na empresa. Normas ambientais internacionais. Normalização e
certificação ISO 14000.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
DONAIRE, D. Gestão Ambiental na Empresa. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
DO VALLE, C. E. Como se preparar para as normas ISSO 14000. 2. ed. Rio de
Janeiro: Pioneira.
Pearson Education do Brasil. Gestão Ambiental. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BACQUER, P. Gestão Ambiental: administração verde. São Paulo: Qualitymark,
1998.
D’AVIGNON,A. Normais Ambientais ISO 14000: como podem influenciar sua
empresa.2.ed. Rio de Janeiro: 1996.
MOREIRA. M. Estratégia e implantação do sistema de gestão ambiental modelo
ISO 14001. Nova Lima: INDG Tecnologia e Serviços Ltda., 2006.
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
145
GERENCIAMENTO E GESTÃO DE PROJETOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL
EMENTA:
Fundamentos de Administração. Liderança. Gerenciamento de projetos. Conceitos
básicos em Gestão de Projetos. Introdução aos Grupos de Processos e Áreas de
Conhecimento do PMBOK. PMI – Project Management Institute. Padronização e
ciclo PDCA. Qualidade no projeto. Qualidade no gerenciamento de obras.
Planejamento e controle de projetos. Particularidades da empresa de construção
civil. Contratos de obras e serviços. Orçamento e custos na construção civil.
Gerenciamento de canteiros.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CHIAVENATO, Idalberto. Princípios da Administração: o essencial em teoria
geral da administração. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. 3 reimp.
MATTOS, Aldo Dórea. Planejamento e Controle de Obras. São Paulo: Pini, 2010.
VALERIANO, Dalton. Moderno Gerenciamento de projetos. São Paulo: Pearson,
2005.
HELDMAN, Kim. Gerência de projetos: guia para o exame oficial do PMI. 5.ed. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2009.
MENEZES, Luís César de Moura. Gestão de Projetos. 3.ed. São Paulo Atlas. 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GIDO, Jack. Gestão de projetos. São Paulo: Cengage Learning , 2007. reimp. 2009.
LOPES, Alfredo José. Experiências em Gestão de Projeto: Diário de Bordo. Rio de
Janeiro: Brasport, 2010.
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
146
PATOLOGIA E REABILITAÇÕES DAS CONSTRUÇÕES (60 HS)
EMENTA:
Introdução. Conceitos. Agentes causadores de patologias. Patologias do concreto
armado: corrosão das armaduras, fissuração, ataque de agentes agressivos.
Patologias das fundações. Patologia dos revestimentos (argamassas, cerâmicas,
pintura). Problemas em impermeabilizações. Patologias das alvenarias. Análise de
estruturas acabadas. Diagnóstico. Prevenção. Recuperação das estruturas
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ANDRADE, C. Manual para diagnóstico de obras deterioradas por Corrosão de
armaduras. Pini, 1992
RIPPER, T.; SOUZA, V. C. M. Patologia, Recuperação e Reforço de Estruturas
de Concreto. Pini, 2001.
THOMAS, E. Trincas em edifícios causas, prevenção e recuperação. Pini, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
RIPPER, E. Como evitar erros na construção. Pini, 1996,
SCHNAID, F.; MILITITISKY, J.; CONSOLI, N. C. Patologias das fundações. Oficina
de Textos, 2005.
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
147
ENGENHARIA ECONÔMICA E DE AVALIAÇÕES
EMENTA
Matemática financeira. Fluxo de caixa. Percentagem. Capitalização: juros simples e
compostos,
equivalência,
inflação.
Financiamento:
empréstimos,
descontos,
amortização. Análise de investimentos: taxa de atratividade, taxa interna de retorno.
Financiamentos imobiliários: Sistema Financeiro de Habitação. Análise de
substituição de equipamentos. Elaboração e análise econômica de projetos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CRESPO, Antônio Arnot. Matemática comercial e financeira fácil. São Paulo:
Saraiva, 1999. reimp 2011.
HIRSCHFELD, Henrique. Engenharia econômica e análise de custos: aplicações
práticas
para
economistas,
engenheiros,
analistas
de
investimento
e
administradores. São Paulo: Atlas, 2009.
FALCINI, Primo. Avaliação econômica de empresas. 2.ed. São Paulo:Atlas,1995.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CASAROTTO FILHO, N.; KOPITTKE, B. H. Análise de investimentos: matemática
financeira, engenharia econômica, tomada de decisões, estratégia empresarial. São
Paulo: Atlas, 1989.
GITMAN, Lawrence. Administração Financeira: uma abordagem gerencial. São
Paulo: Person Education do Brasil, 2003.
HEYN JÚNIOR, Carlos. Iniciação à prática de engenharia econômica. São Paulo:
Atlas, 1975.
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
148
BARRAGENS E OBRAS EM TERRA (60 HS)
EMENTA:
Projeto de barragens de terra e enrocamento. Métodos executivos de barragens de
terra. Instrumentação e análise de desempenho durante o período de operação.
Aspectos gerais de segurança de barragens de terra. Caracterização dos maciços
rochosos; identificação dos fenômenos subjacentes às instabilizações de encostas;
cálculos de estabilidade. Técnicas de estabilização de encostas: retaludamentos;
impermeabilizações.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GUERRA, A.; SILVA, A. S.; BOTELHO, R. Erosão e Conservação dos Solos:
Conceitos, Temas e Aplicações. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005.
MASSAD, F. Obras de Terra: Curso Básico de Geotecnia. São Paulo: Oficina de
Textos,2003.
SILVEIRA, J. Instrumentação e Segurança de Barragens de Terra e
Enrocamento. São Paulo: Oficina de Textos, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CAPUTO, H. P. Mecânica dos Solos e Suas Aplicações. Mecânica das Rochas –
Fundações – Obras de terra. 6. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos,
2010.V. 2.
CRUZ, P.T. Cem Barragens Brasileiras. Oficina de Textos, 1996.
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
149
PORTOS E HIDROVIAS
EMENTA
Função e constituição dos sistemas de transporte portuário e fluvial. Demanda e
oferta de sistemas de transportes portuário e fluvial. Transporte marítimo:
características básicas de carga geral, granéis sólidos e líquidos. Transporte fluvial:
características básicas das embarcações e aspectos da infraestrutura. Transporte de
cabotagem. Operação portuária. Obras portuárias e hidrovias. impactos ambientais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MAGALHÃES, Petrônio de Sá Benevides. Transporte Marítimo - Cargas, Navios, Portos
e Terminais. São Paulo, ADUANEIRAS, 2010.
FARIA, S. F. S. Introdução ao estudo da atividade portuária. Salvador, EDUFBA,
1995.
FARIA, S. F. S. Transporte aquaviário e a modernização dos portos. São Paulo,
ADUANEIRAS, 1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CARVALHO, F. V. de M. Estudos de portos no Brasil: ensaio. Rio de Janeiro:
Tipografia do Jornal do Comércio Rodrigues & C., 1930.
FARIA, S. F. S. Fragmentos da história dos transportes. São Paulo,
ADUANEIRAS, 2001.
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
150
PROJETO EM ENGENHARIA DE TRANSPORTES
EMENTA:
Metodologias básicas para elaboração, avaliação técnica, financeira, econômica e
social de projetos de transportes. Estimação dos custos sociais. Tratamento das
incertezas e intangibilidades existentes. Estudo de casos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BARAT, J. Logística e Transporte no Processo de Globalização, oportunidades
para o Brasil. 1. ed. UNESP, 2007. 256p.
SARAIVA, M. A cidade e o tráfego: Uma abordagem estratégica. Recife:
Universitária, UFPE, 2000.
VALENTE, A. M., et al. Gerenciamento de Transporte e Frotas. 2.ed. Cengage,
2008. 340p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
FERRAZ, A. C. P.; TORRES, I.G.E. Transporte Público Urbano. São Carlos:
RIMA, 2001.
VASCONCELLOS, E. Transporte urbano nos países em desenvolvimento reflexões e propostas. São Paulo: Annablume, 2000.
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
151
TRATAMENTO DE ÁGUA E ESGOTO (60 HS)
EMENTA:
Características da água e do esgoto. Qualidade da água. Poluição dos recursos
hídricos. Padrões de potabilidade. Tipos de Tratamento da água. Tratamento
químico da água: mistura, floculação, decantação, filtração e cloração. Tratamentos
complementares da água: abrandamento, remoção de ferro e manganês e
fluoretação. Tipos de tratamento de esgotos (biológico, físico e químico). Tratamento
preliminar, primário, secundário e terciário. Destino final dos efluentes das estações
de tratamento de esgoto. Reuso de esgoto. Tratamento e destino final do lodo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ANDREOLI, C. V., ET all. Lodo de Esgoto: Tratamento e Disposição Final. Belo
Horizonte: UFMG:, 2001. 486p. V.6.
DI BERNARDO, L. Técnicas de tratamento e abastecimento de água. Rio de
Janeiro: ABES, 1993.V. 1 e V.2.
LIBÂNIO, M. Fundamentos de Qualidade e tratamento de água. 2. ed.
PESSOA, C. A.; JORDÃO, E. P. Tratamento de esgoto doméstico. 3. ed. Rio de
Janeiro:ABES, 1995.
RICHTER, C. A. Água: Métodos e Tecnologias de Tratamento. Editora Edgard
Blucher, 2009. 352 p.
VON SPERLING, M. Princípios básico de tratamento de esgotos. Belo Horizonte:
UFMG: 1996. 211 p. V.2.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CHERNICHARO, C. A. L, VON SPERLING, M. Reatores Anaeróbios. Belo
Horizonte: UFMG: 1997. 246 p. V.5.
NUVOLARI, A. Esgoto sanitário – coleta, transporte, tratamento e reuso
agrícola. 1ª edição, Editora Edgard Blucher, 2003.
VON SPERLING, M. Lagoas de Estabilização. Belo Horizonte: UFMG: 1986. 196 p.
V.3.
VON SPERLING, M. Lodos Ativados. Belo Horizonte: UFMG: 1997. 428 p. V.4.
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
152
GESTÃO DE RESIDUOS SÓLIDOS
EMENTA:
Resíduos sólidos e o meio ambiente. Definição de resíduos sólidos. Classificação
dos resíduos sólidos. Caracterização quantitativa e qualitativa do resíduo sólido
urbano. Política Nacional / Estadual / Municipal de Resíduos Sólidos. Componentes
dos serviços de limpeza urbana: varrição de logradouros, acondicionamento, coleta,
transporte, destinação final e tratamento dos resíduos; Coleta seletiva, reciclagem e
aproveitamento de resíduos gerados no meio urbano; Resíduos especiais, de saúde
e industrial; Interfaces sociais, sanitárias, ambientais, políticas, econômicas e
culturais intervenientes na gestão e gerenciamento integrado dos resíduos sólidos
urbanos; Organização dos serviços de limpeza urbana.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BRAGA, Benedito; HESPANHOL, Ivanildo; CONEJO, João G. Lotufo; MIERZWA,
José Carlos; BARROS, Mario Thadeu L. de; SPENCER, Milton; PORTO, Mônica;
NUCCI, Nelson; JULIANO, Neusa; EIGER, Sérgio. Introdução a Engenharia
Ambiental - O desafio do desenvolvimento sustentável. 2ª ed., 4ª reimpressão.
São Paulo: Pearson prentice Hall, 2005. 318p.
CALDERONI, S. Os bilhões perdidos no lixo. 4. ed. São Paulo: Humanitas, 2003.
346 p.
IBAM. Manual de Gerenciamento Integrado de resíduos sólidos. Rio de Janeiro:
IBAM, 2001, 200 p.
IPT. Lixo municipal: manual de gerenciamento integrado. 2. ed. rev. e ampl. São
Paulo, SP: Instituto de Pesquisas Tecnológicas, 2000. 277 p.
JACOBI, P. Gestão compartilhada dos resíduos sólidos no Brasil: inovação com
inclusão social. São Paulo: Annablume, 2006. 163 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BIDONE, F. R. A. Resíduos sólidos provenientes de coletas especiais: eliminação e
valorização. Porto Alegre: ABES, 2001.
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
153
CASTILHOS JUNIOR, A. B.; PROGRAMA DE PESQUISA EM SANEAMENTO
BÁSICO (BRASIL). Resíduos sólidos urbanos: aterro sustentável para
municípios de pequeno porte. Rio de Janeiro: RiMa, 2003. 280 p.
MANO, E. B.; PACHECO, É. B. A. V.; BONELLI, C. M. C. Meio ambiente, poluição
e reciclagem. 2. ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2010. 182 p.
MARQUES NETO, J. C.Gestão dos resíduos de construção e demolição no
Brasil. São Carlos, SP: RiMa, 2004. 154 p.
SCHNEIDER, V. E. Manual de gerenciamento de resíduos sólidos de serviços
de saúde. 2. ed. rev. ampl. São Paulo: Educs, 2004. 319 p.
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
154
SISTEMA DE ESGOTO E DRENAGEM URBANA (60 HS)
EMENTA:
Sistema de Esgoto. Poluição. Sistemas Individuais de Esgotamento Sanitário.
Sistemas Coletivos de Esgotamento Sanitário: Características; Hidráulica de redes
de esgoto; Redes coletoras; Estações elevatórias; Estações de tratamento de
esgoto; Corpos receptores.
Drenagem Urbana: Sistema de drenagem urbana; Estudos pluviométricos; Estudos
de vazões em bacias urbanas e rurais; O método do hidrograma unitário; Elementos
de engenharia de sistemas pluviais (micro e macrodrenagem); Concepção de
controle de enchentes; Medidas Estruturais; Medidas não estruturais; Hidráulica do
sistema de drenagem urbana; Hidráulica das canalizações; Obras especiais e
complementares.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
PEREIRA, J. A. R. Rede Coletora de Esgoto Sanitário – Projeto, Construção e
Operação. 2ª Ed. Editora GPHS/UFPA, 2010. 301 p.
BOTELHO, M. H. C. Águas de chuva: Engenharia das Águas pluviais nas
cidades de São Paulo. Edgar Blucher, 1985.
Departamento de Águas e Energia Elétrica e Companhia de Tecnologia e
Saneamento Ambiental. Drenagem Urbana: Manual de Projetos de São Paulo,
DAEE/CETESB, 1980.
NUVOLARI, A. Esgoto sanitário – coleta, transporte, tratamento e reuso
agrícola. 1ª edição, Editora Edgard Blucher, 2003.
TSUTIYA, M. T.; ALÉM SOBRINHO, P. Coleta e transporte de esgoto sanitário.
São Paulo: PHD/EPUSP, 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
AZEVEDO NETTO, J. M. de, ALVAREZ, G. A. Manual de hidráulica. 7. ed. at.
Ampl. São Paulo: Edgard Blucher, 1982. V 2.
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
155
FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE- Apresentação de Projetos de Sistemas de
Esgotamento Sanitário. 1. Edição. 28 p. – Brasília: Fundação Nacional de Saúde,
2008.
FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE- Orientações Técnicas para apresentação
de Projetos de Drenagem e Manejo Ambiental em Áreas Endêmicas de Malária.
1. Edição. 32 p. – Brasília: Fundação Nacional de Saúde, 2006.
PESSOA, C. A.; JORDÃO, E. P. Tratamento de esgoto doméstico. 3. ed. Rio de
Janeiro:ABES, 1995.
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
156
PROJETO DE INSTALAÇÕES PREDIAIS
EMENTA:
Projeto de instalações prediais de água fria. Projeto de instalações prediais de água
quente. Projeto de instalações de esgoto sanitário. Projeto de instalações prediais de
águas pluviais. Tecnologia dos materiais de instalações hidráulicas e sanitárias.
Projeto de instalações elétricas em residências uni e multifamiliar. Dimensionamento
de sistemas de aterramento. Instalações de proteção e combate a incêndio.
Sistemas de proteção de descargas atmosféricas. Instalações de gás.
Bibliografia Básica:
CREDER, H. Instalações Hidráulicas e Sanitárias. 5. ed. Rio de Janeiro: Livros
Técnicos e Científicos, 1996.
MACINTYRE, A. J. Manual de Instalações Hidráulicas e Sanitárias. Rio de
Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2012. 324 p.
MACINTYRE, A. J. Instalações Hidráulicas prediais e industriais. 4. ed. Rio de
Janeiro:Livros Técnicos e Científicos, 2010. 570 p.
NISKIER, J., MACINTYRE, A. J. Instalações Elétricas. Rio de Janeiro: LTC SA.
2000.
COTRIM, A. A. M. B. Instalações Elétricas. 4. ed. São Paulo: Prentice-Hall, 2003.
CREDER, H. Instalações Elétricas. 14. ed. Rio de Janeiro: LTC SA. 2002.
Bibliografia Complementar:
AZEVEDO NETTO, J. Manual de Hidráulica. 6. ed. São Paulo: Edgard Blucher,
1973.V. 1.eV. 2.
BOTELHO, M. RIBEIRO JR, G. Instalações Hidráulicas Prediais. 3ª edição,
Editora Edgard Blucher.
GARCEZ, L.. Elementos de engenharia hidrálica e sanitária. 2ª edição, Editora
Edgard Blucher.
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
157
CAVALIN, G.; CERVELIN, S. Instalações elétricas prediais. Conforme Norma
5410 - 2004. 18. ed. São Paulo: Érica, 2008.
MAMEDE FILHO, J. Instalações Elétricas Industriais. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC
SA. 2001.
LIMA FILHO, D. L.. Projetos de Instalações Elétricas Prediais. 6. ed. São Paulo:
Érica, 2001.
NISKIER, J.; MACINTYRE, A. J. Instalações Elétricas. 4. ed. Rio de Janeiro: Livros
Técnicos e Científicos, 2000.
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
158
PROJETO DE SANEAMENTO
EMENTA:
Importância dos projetos dos sistemas de saneamento. Conteúdos básicos dos
estudos e projetos de saneamento. Etapas do projeto. Estudos de concepção.
Projetos básicos. Projetos executivos. Normas para elaboração de projetos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BOTELHO, M. H. C. Águas de chuva: Engenharia das Águas pluviais nas
cidades de São Paulo. Edgar Blucher, 1985.
HELLER. L, PÁDUA, V. L. Abastecimento de Água para Consumo Humano. Belo
Horizonte: Editora UFMG, 2006, 810 p.
PEREIRA, J. A. R. Rede Coletora de Esgoto Sanitário – Projeto, Construção e
Operação. 2ª Ed. Editora GPHS/UFPA, 2010. 301 p.
TSUTIYA, M. T. Abastecimento de água. São Paulo: Departamento de Engenharia
Hidráulica e Ambiental / USP, 2004.
TSUTIYA, M. T.; ALÉM SOBRINHO, P. Coleta e transporte de esgoto sanitário.
São Paulo: PHD/EPUSP, 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
AZEVEDO NETTO, J. M. de, ALVAREZ, G. A. Manual de hidráulica. 7. ed. at.
Ampl. São Paulo: Edgard Blucher, 1982. V 2.
NUVOLARI, A. Esgoto sanitário – coleta, transporte, tratamento e reuso
agrícola. 1ª edição, Editora Edgard Blucher, 2003.
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
159
DISCIPLINAS OPTATIVAS
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
160
LIBRAS (60H)
EMENTA:
Aspectos lingüísticos da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). História das
comunidades surdas, da cultura e das identidades surdas. Ensino básico da
LIBRAS. Políticas de inclusão de sujeitos surdos, legislação e experiências.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FELIPE, T.; MONTEIRO, M. LIBRAS em Contexto: Curso Básico: Livro do Professor.
7. ed. Brasília: MEC/SEESP, 2007.
LACERDA, C. , GÓES, M. (Orgs.). Surdez: processos educativos e subjetividade.
São Paulo: Lovise, 2000.
QUADROS, R.; KARNOPP, L. Língua de Sinais Brasileira: Estudos Lingüísticos.
Porto Alegre: Editora Artmed, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Sinais de A. aL. In: CAPOVILLA, Fernando César Dicionário Enciclopédico ilustrado
trilíngue da língua de sinais brasileira. Colaboração de Walkiria Duarte Raphael 2.
ed. São Paulo: EDUSP. 2001. v. 1. ISBN: 85-3140668-4.
Sinais de A. aL. In: CAPOVILLA, Fernando César Dicionário Enciclopédico ilustrado
trilíngue da língua de sinais brasileira. Colaboração de Walkiria Duarte Raphael 2.
ed. São Paulo: EDUSP. 2001. v. 2. ISBN: 85-3140668-4.
RAMPELOTTO, E. e NOBRE, M. Generalidades em LIBRAS. Santa Maria: UFSM,
2008
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
161
INGLÊS INSTRUMENTAL (60H)
EMENTA:
Estudos de textos específicos da área de Engenharia. Aspectos gramaticais e
morfológicos pertinentes à compreensão. Desenvolvimento e ampliação das
estratégias de leitura.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
SILVA, João Antenor de C.; GARRIDO, Maria Lina ; BARRETO, Tânia PedrosaInglês Instrumental: leitura e compreensão de texto, Salvador: Instituto de Letras:
Centro Editorial e Didático da UFBA,1995.
SOCORRO, Evaristo… et al.Inglês Instrumental, Teresina: Halley Gráfica e Editora
1996.
TORRES, Décio, et al Inglês: Com textos para informática, Salvador, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AMOS, Eduardo e PRESCHER, Elizabeth. The New Simplified Grammar. Richmond
Publishing – Editora Moderna, 3ªed. São Paulo, 2005.
GALANTE, Terezinha Prado. POW, Elizabeth. Inglês para Processamento de
Dados. São Paulo: Atlas, 1996.
GLENDINNING, Erich H. Basic English for Computing. Oxford University Press,
Oxford UK, 2003.
OXFORD University Press. Oxford Escolar – Dicionário de Inglês para Estudantes
Brasileiros
SELLEN, Derek. Grammar World. Black Cat & SBS, 2000.
WATKINS, Michael e PORTER, Timothy. Gramática da Língua Inglesa. São Paulo:
Ática, 2002.
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
162
Tópicos Especiais em Estruturas (60hs)
Ementa: Temas atuais que versem sobre técnicas, tecnologias e conteúdos que
contribuam para o aperfeiçoamento da formação do acadêmico de engenharia de
civil na área de estruturas.
Tópicos Especiais em Construção Civil
Ementa: Temas atuais que versem sobre técnicas, tecnologias e conteúdos que
contribuam para o aperfeiçoamento da formação do acadêmico de engenharia de
civil na área de construção civil.
Tópicos Especiais em Geotecnia
Ementa: Temas atuais que versem sobre técnicas, tecnologias e conteúdos que
contribuam para o aperfeiçoamento da formação do acadêmico de engenharia de
civil na área de geotecnia.
Tópicos Especiais em Estradas
Ementa: Temas atuais que versem sobre técnicas, tecnologias e conteúdos que
contribuam para o aperfeiçoamento da formação do acadêmico de engenharia de
civil na área de estradas.
Tópicos Especiais em Transportes
Ementa: Temas atuais que versem sobre técnicas, tecnologias e conteúdos que
contribuam para o aperfeiçoamento da formação do acadêmico de engenharia de
civil na área de transportes.
Tópicos Especiais em Saneamento
Ementa: Temas atuais que versem sobre técnicas, tecnologias e conteúdos que
contribuam para o aperfeiçoamento da formação do acadêmico de engenharia de
civil na área de saneamento.
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
163
Tópicos Especiais em Recursos Hídricos
Ementa: Temas atuais que versem sobre técnicas, tecnologias e conteúdos que
contribuam para o aperfeiçoamento da formação do acadêmico de engenharia de
civil na área de recursos hídricos.
Projeto Político-Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, campus Caraúbas
14/2/2014
Memorando Eletrônico - SIPAC
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
MEMORANDO ELETRÔNICO Nº 38/2014 - PROGRAD (11.01.02)
(Identificador: 201422572)
Mossoró-RN, 13 de Fevereiro de
2014.
SECRETARIA DE ORGÃOS COLEGIADOS
Assunto: Solicitação de inclusão de ponto de pauta - Análise do ppc de Licenciatura em
Letras/Libras (Caraúbas)
Prezada Secretária,
Venho solicitar a inclusão de ponto de pauta em Reunião do C ONSEPE para análise e deliberação sobre o PPC
do curso de Licenciatura LETRAS/LIBRAS do C ampus de C araúbas.
Segue anexo o parecer da Prograd a respeito deste PPC , o próprio PPC proposto e um arquivo com a errata.
Atenciosamente,
Walter Martins Rodrigues
Para realizar o download do arquivo em anexo, clique aqui.
(Autenticado em 13/02/2014 08:54)
WALTER MARTINS RODRIGUES
PRO REITOR ADJUNTO
Matrícula: 1506753
Fechar
C opyright 2007 - Supe rinte ndê ncia de Te cnologia da Inform ação e
C om unicação - UFER SA
http://sipac.ufersa.edu.br/sipac/protocolo/memorando_eletronico/memorando_eletronico.jsf?idMemorandoEletronico=90223
1/1
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO
PRÓ-REITORIA GRADUAÇÃO
PARECER
Trata-se dos PPC do Curso de Licenciatura LETRAS/LIBRAS do Campus de
Caraúbas e da apreciação do mesmo. Após análise do referido documento, foram
feitas observações com sugestões de alteração, relatadas no próprio corpo do texto.
1- Observações em relação ao PPC do Curso
Quando analisamos o PPC de um curso, tentamos avaliar a consistência do
mesmo, para além da aprovação pelos conselhos da Universidade e o mesmo possa
atender algumas exigências de avaliação externa (MEC) ao ser avaliado futuramente.
No Texto do PPC verificamos vários equívocos conceituais no que diz respeito a
LIBRAS, e as concepções do curso não dialogam com o PDI e PPI da UFERSA, quando a
missão da universidade é: “é produzir e difundir conhecimentos no campo da
educação superior, com ênfase para a região Semiárida brasileira, contribuindo para o
exercício pleno da cidadania, mediante formação humanística, crítica e reflexiva,
preparando profissionais capazes de atender demandas da sociedade”. O curso traz
uma concepção no “pensamentos filosóficos neopostivistas, oriundos do pensamento
de Comte, que se presta a uma descrição daqueles fatos que, tanto nas línguas quanto
nas literaturas, são praticamente imutáveis”. Nesse caso, precisamos ter clareza se é
isto mesmo que o curso deseja, pois, em determinados momentos, propõe a principio
metodológicos; flexíveis, interdisciplinar e transdisciplinar em seus diferentes
contextos.
O total de geral de carga horária do curso não está somado de forma correta, é
necessário rever.
Há um equivoco na área de atuação do licenciado em Letras/LIBRAS quando
que o mesmo, “poderá atuar também como intérprete em salas de aula, em reuniões e
conferências, na tradução de textos técnicos e literários e na revisão e preparação de
textos”. Quando as Universidades pioneiras na formação de profissionais para atuarem
como professor de LIBRAS como primeira língua do surdo e língua portuguesa como
segunda língua, tem a licenciatura como formação e o intérprete de LIBRAS
bacharelado. Portanto, modalidade formativa diferente. No texto do PPC em questão,
essa atuação é citada no histórico da UFERSA e não é citada em nenhum outro
momento, nem mesmo no perfil do Egresso.
Quanto às diretrizes curriculares alguns componentes curriculares estão sem a
bibliografia básica e complementar e outros têm apenas a bibliografia básica.
A Resolução CNE/CP 1, de 18 de fevereiro de 2002 em seu Art. 2º A organização
curricular de cada instituição inciso II, que trata do acolhimento e o trato da
diversidade, nesse caso, falta um componente curricular que trate dessa
especificidade. Como Fundamentos da Educação Especial, apesar do curso ser de
LIBRAS é necessário conhecer outras deficiências, transtornos globais e altas
habilidades, além das bases legais que fundamentam essas ações.
RESOLUÇÃO CNE/CP 2, DE 19 DE FEVEREIRO DE 2002 Institui a duração e a
carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de
professores da Educação Básica em nível superior. Em seu Art. 1º institui a “carga
horária dos cursos de Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior,
em curso de licenciatura, de graduação plena, será efetivada mediante a integralização
de, no mínimo, 2800 (duas mil e oitocentas) horas, nas quais a articulação teoriaprática garanta, nos termos dos seus projetos pedagógicos” e o PPC de só traz 2.660
horas.
Observar ainda a distribuição da carga horária, I - 400 (quatrocentas) horas de
prática como componente curricular, vivenciadas ao longo do curso; II - 400
(quatrocentas) horas de estágio curricular supervisionado a partir do início da segunda
metade do curso; III - 1800 (mil e oitocentas) horas de aulas para os conteúdos
curriculares de natureza científico -cultural; IV - 200 (duzentas) horas para outras
formas de atividades acadêmico- científico- culturais.
Outro ponto a observar é que o PPC deve observar o que estar posto no
Paragrafo único do artigo acima citado. ”Os alunos que exerçam atividade docente
regular na educação básica poderão ter redução da carga horária do estágio curricular
supervisionado até o máximo de 200 (duzentas) horas”.
Rever a questão da prática
Os Instrumentos de avaliação disponibilizados pelo INEP para autorização de
abertura de cursos graduação - bacharelados e licenciaturas. Cita as dimensões e seus
respectivos indicadores abaixo descritos:
Dimensão 1 – ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA e seus respectivos indicadores
Contexto educacional – contido na introdução, no entanto, será necessário alguns
ajustes conceituais.
Políticas institucionais no âmbito do curso – proposta de atividades em ensino
pesquisa e extensão – falta essa articulação, e articulação do PPC – LETRAS/LIBRAS
com o PDI e PPI da Universidade.
Objetivos do curso – os objetivos do curso não estão explícitos. O ideal seria que
ficasse separado objetivo geral e os objetivos específicos, não compreendemos a
separação dos objetivos para Letras e para LIBRAS, não é um PPC único?
Perfil profissional do egresso – Poderia destacar um maior comprometimento do
discente com o curso e articulação desse com os saberes e fazeres inerentes a
proposta do curso, a palavra domínio predomina todo o texto, quando na formação
humanística proposta no PDI e PPI da universidade esses conhecimentos são
construídos e articulados ao longo do processo de formação.
Estrutura curricular – Rever as somas.
Conteúdos curriculares – para reflexão do
previstos possibilitam o desenvolvimento
considerando, em uma análise sistêmica,
aspectos: atualização, adequação das cargas
bibliografia?
grupo: os componentes curriculares
do perfil profissional do egresso
interdisciplinar e transdisciplinar, os
horárias (em horas) e adequação da
Metodologia e práticas pedagógicas – O texto não traz essa clareza de como serão as
aulas, quais os fundamentos filosóficos (apenas o Positivismo de Comte) que
embasariam essa prática. Sugere apenas alguns procedimentos em relação a
avaliação.
Estágio curricular supervisionado – o texto não enfatiza a importância desse estágio,
para o curso, apenas que é obrigatório. Não tem uma proposta de acompanhamento e
avaliação desse estágio, nem quais parcerias fariam futuramente para garantir a
efetivação do mesmo ao discente. Quando foi distribuído os componentes curriculares
por semestre, o estágio curricular supervisionado não aparece em nenhum semestre.
Atividades complementares – observações no texto do PPC
Trabalho de conclusão de curso (TCC) – observações no corpo do texto.
Apoio ao discente – Não está descrito mecanismos de atendimento ao discente, como
por exemplo, apoio psicológico e/ou pedagógico e atividades/ações de nivelamento;
em conformidade ao Decreto. 5.296/2004 e com a Portaria CNE/CES n. 3.287/2003;
Ações decorrentes dos processos de avaliação do curso – como o curso será avaliado
ao logo do processo não só externamente, mas internamente, nesse caso qual o papel
do Conselho de Curso e do Núcleo Docente Estruturante _NDE.
Procedimentos de avaliação dos processos de ensino-aprendizagem – trazer
fundamentos filosóficos do curso, sobre ensino, aprendizagem e processos de
avaliação. Cita apenas alguns instrumentos que serão utilizados como avaliação da
aprendizagem
Dimensão 2: CORPO DOCENTE e seus respectivos indicadores
Atuação do Núcleo Docente Estruturante – Como será formado.
Atuação do (a) coordenador (a) – observar os critérios observados sugeridos pelo
MEC, atuação considerando, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: gestão
do curso, relação com os docentes e discentes e representatividade nos colegiados
superiores.
Titulação do corpo docente do curso – percentual de doutores
Experiência profissional do corpo docente
Produção científica, cultural, artística ou tecnológica – Quais as propostas do curso,
nesse sentido? O PPC do curso traz um aspecto interessante as linhas de pesquisa,
apesar de que para Letras/LIBRAS algumas dessas linhas precisam ser repensadas.
Dimensão 3: INFRAESTRUTURA e seus respectivos indicadores – nessa dimensão ver
as propostas e intensões do curso e quais as necessidades reais de forma sucinta.
Mesmo que seja para o futuro.
Gabinetes de trabalho para professores Tempo Integral
Espaço de trabalho para coordenação do curso e serviços acadêmicos
Sala de professores
Salas de aula
Acesso dos alunos a equipamentos de informática
Bibliografia básica
Bibliografia complementar
Laboratórios didáticos especializados
PARECER FINAL
Para aprovação do PPC do Curso Letras/LIBRAS Campus Caraúbas, é necessário discutir
com o grupo que elaborou o referido documento, algumas questões tais como:
concepções do curso, concepções filosóficas e pedagógicas do curso e a própria Língua
Brasileira de Sinais – LIBRAS.
No entanto, acreditamos que essa proposta pode se reconfigurar no prazo de 30 dias a
partir da data de aprovação das diretrizes curriculares no Conselho de Ensino e
Pesquisa – CONSEPE.
Assim sendo, o referido conselho poderia apreciar as diretrizes curriculares desde que
observada às somas totais de todos os componentes curriculares, a inserção do
componente curricular de Educação Especial, a observação da prática e a organização
das referências bibliográficas dos mesmos.
___________________________
Maria de Lourdes Fernandes de Medeiros
Técnica em Assuntos Educacionais
Matricula - 1210469
1
Universidade Federal Rural do Semiárido
Pró-Reitoria de Graduação
Projeto Pedagógico do Curso de Letras/LIBRAS
CARAÚBAS-RN
2014
2
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMIÁRIDO
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LETRAS/LIBRAS
Licenciatura em LETRAS/LIBRAS
Projeto Pedagógico do Curso de Letras/LIBRAS, elaborado
com o objetivo de sua oferta pela Universidade Federal do
Semiárido, no contexto de sua política de expansão, formação
de professores de línguas.
CARAÚBAS-RN
2014
3
Catalogação na Fonte
4
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMIÁRIDO
Reitor:
Profº. Dr. José de Arimatea de Matos
Vice-Reitor:
Profº. Dr. Francisco Odolberto de Araújo
Chefe de Gabinete:
Maria Miramar Diógenes Véras
Assessor Especial:
Thiago Henrique Gomes Duarte Marques
Pró-Reitor de Planejamento:
George Bezerra Ribeiro
Pró-Reitora de Administração:
Anakléa Mélo Silveira Cruz Costa
Pró-Reitor de Graduação:
Profº. Dr. Augusto Carlos Pavão
Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação:
Profº. Dr. Rui Sales Júnior
Pró-Reitor de Extensão e Cultura:
Profº. Dr. Luiz Augusto Vieira Cordeiro
Pró-Reitor de Assuntos Comunitários:
Profº. MSc. Rodrigo Sérgio Ferreira de Moura
Pró-Reitora de Gestão de Pessoas:
Keliane de Oliveira Cavalcante
Diretora do Campus de Caraúbas:
Prof.ª Dr.ª Edna Rocha Linhares
Diretor do Campus de Angicos:
Profº. Dr. Joselito Medeiros de Freitas Cavalcante
Diretor do Campus de Pau dos Ferros:
Profº. Dr. Alexsandro Pereira de Lima
5
CURSO DE LETRAS/LIBRAS
O processo de construção da proposta do curso foi viabilizado por uma comissão e contou com a
cooperação dos seguintes colaboradores (as):
COMISSÃO
Portaria UFERSA/GAB Nº 1.300/2013, de 28 de agosto de 2013.
Presidente: Prof.ª MSc. Sandra Maria Araujo Dias
Membro: Prof.ª Dr.ª Auristela Crisanto da Cunha
Membro: Prof. MSc. Cid Ivan da Costa Carvalho
Membro: Tradutor Aníbal de Souza Mascarenhas Filho
6
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO................................................................................................................................................... 08
1.1 Histórico da UFERSA ..................................................................................................................................... 08
1.2 Segmentos da Educação Superior na UFERSA – Campus Caraúbas ........................................................... 10
1.3 O curso de Letras/LIBRAS: justificativa .......................................................................................................... 13
2 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO ........................................................................................................................... 16
2.1 Dados da instituição proponente .................................................................................................................... 16
2.2 Dados do responsável pela instituição proponente ........................................................................................ 16
2.3 Dados do responsável pelo projeto ................................................................................................................ 16
2.4 Dados de identificação do curso ..................................................................................................................... 18
3 PRINCÍPIOS NORTEADORES DO CURSO .................................................................................................... 18
3.1 Concepção do curso ...................................................................................................................................... 18
3.2 Fundamentação teórico-metodológica ........................................................................................................... 19
3.3 Fundamentação legal .................................................................................................................................... 20
4 ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA: COORDENADOR DO CURSO ................................................................. 22
5 OBJETIVOS ..................................................................................................................................................... 23
6 PERFIL DO EGRESSO .................................................................................................................................... 26
6.1 Competências, atitudes e habilidades do graduando em Letras/LIBRAS....................................................... 26
6.2 Campo de atuação do profissional ................................................................................................................. 27
7 MATRIZ CURRICULAR DO CURSO ............................................................................................................... 28
7.1 Distribuição das atividades/carga horária ....................................................................................................... 28
7.2 Matriz curricular do curso de licenciatura em Letras/LIBRAS ........................................................................ 30
8 EMENTÁRIO DE COMPONENTES CURRICULARES ................................................................................... 32
9 SISTEMAS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM ....................................................................................... 59
9.1 Avaliação do Projeto Pedagógico do Curso.................................................................................................... 60
10 SISTEMA DE AUTO-AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM ............................................................................ 61
7
10.1 Avaliação Externa ......................................................................................................................................... 62
10.2 Avaliação Interna .......................................................................................................................................... 62
10.3 Participação do Corpo Discente na Avaliação do Curso .............................................................................. 62
11 ATIVIDADES ACADÊMICAS ARTICULADAS NO ENSINO DE GRADUAÇÃO .......................................... 63
11.1 Participação do Corpo Discente nas Atividades Acadêmicas ....................................................................... 63
11.2 Prática como Componente Curricular .......................................................................................................... 64
121.3 Estágio Curricular Supervisionado ............................................................................................................. 64
11.4 Trabalho de Conclusão de Curso ................................................................................................................. 64
11.5 Linhas de pesquisa ...................................................................................................................................... 65
11.6 Atividades Complementares ......................................................................................................................... 67
12 INFRAESTRUTURA FÍSICA E TECNOLÓGICA ............................................................................................ 69
12.1 Biblioteca ....................................................................................................................................................... 69
12.2 Laboratório de Informática ............................................................................................................................ 70
12.3 Sala do NUPEX ............................................................................................................................................. 70
12.4 Laboratório de Línguas .................................................................................................................................. 70
13 NÚCLEO DE PESQUISA E EXTENSÃO ....................................................................................................... 71
14 REFERÊNCIAS ............................................................................................................................................... 72
ANEXOS ............................................................................................................................................................... 73
Anexo I – Cópia do Regulamento das Atividades Complementares .................................................................... 74
Anexo II – Matriz Curricular do Curso ................................................................................................................... 76
8
1 INTRODUÇÃO
1.1 Histórico da UFERSA
A Escola Superior de Agricultura de Mossoró – ESAM foi criada pela Prefeitura Municipal de Mossoró,
através do Decreto Nº 03/67 de 18 de abril de 1967 e inaugurada aos 22 de dezembro do mesmo ano. Teve na
sua fase de implantação, como entidade mantenedora, o Instituto Nacional de Desenvolvimento Agrário (INDA) e
foi incorporada à Rede Federal de Ensino Superior, como autarquia em regime especial em 1969, através do
Decreto-Lei Nº 1036, de 21 de outubro de 1969. O curso de Agronomia foi o primeiro autorizado a funcionar,
através da Resolução No 103/67 do Conselho Estadual de Educação, e o primeiro vestibular foi realizado em
1968, tendo o seu reconhecimento ocorrido em 28 de janeiro de 1972, mediante o Decreto Nº 70.077.
Em dezembro de 1994 foi aprovado do Curso de Medicina Veterinária, através do despacho Ministerial
publicado no D.O.U, em 28/12/1994, aumentando para dois, o número de cursos de graduação. Em 2003, na
gestão do prof. Marcelo Pedrosa, através das Portarias MEC/3.788 e 3.789, são criados os cursos de graduação
em Zootecnia e Engenharia Agrícola, aumentando o número de cursos para quatro. Ainda em 2003, o Conselho
Técnico Administrativo – CTA da ESAM aprova o Projeto de Transformação da ESAM em Universidade Federal
Rural do Semiárido, através da RESOLUÇÃO CTA/ESAM Nº 007/2003. Mas, só em 29 de Julho de 2005, o
Presidente da República sanciona a Lei Nº 11.155, que cria a Universidade Federal Rural do Semiárido –
UFERSA.
No ano de consolidação da UFERSA, uma emenda de Resolução 002/2005 modificou o nome do curso
de Engenharia Agrícola para Engenharia Agrícola e Ambiental. Posteriormente, o curso de Engenharia de Pesca
foi criado pela Resolução do CONSUNI Nº 06/2005 e os cursos de Administração, Ciências da Computação e
Engenharia de Produção foram criados no ano de 2006 pelas Resoluções 02/2006, 03/2006 e 04/2006 do
CONSUNI. Os cursos de Engenharia de Energia e Engenharia Mecânica foram criados pela Resolução
CONSUNI/UFERSA 003/2007, de 28/03/2007, sendo a UFERSA pioneira na região Nordeste a oferecer o curso
de Engenharia de Energia.
Como já mencionado, a Universidade Federal Rural do Semiárido – UFERSA foi criada em 29 de julho
de 2005 por meio da Lei nº 11.155, publicada no Diário Oficial da União, Seção I, p. 4 e 5, em 01 de agosto de
2005, por transformação da Escola Superior de Agricultura de Mossoró e teve seu Estatuto aprovado pelo
Conselho Técnico Administrativo, em 07 de fevereiro de 2006, conforme Resolução CTA/UFERSA nº 001/2006,
tendo sido homologado por meio da Portaria nº 312, de 03 de julho de 2006, editada pela Secretaria de
Educação Superior do Ministério da Educação, publicada no Diário Oficial da União, Seção I, p. 44, de 04 de
julho de 2006.
Estrategicamente, a Universidade Federal Rural do Semiárido, em observação as recomendações do
Governo Federal para a educação superior, desenvolve ações que visam fortalecer politicamente,
economicamente e socialmente a área de sua abrangência, adotando objetivos e metas que permitam, com
9
base no orçamento disponível, a ampliação do ensino superior com qualidade, e também, o desenvolvimento de
pesquisas científicas e de inovação tecnológica com sustentabilidade. Para este fim, seu Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI) vigente contempla estratégias/metas que visam fortalecer a qualidade do
ensino, da pesquisa e da extensão, que melhorem a capacitação dos recursos humanos e as condições de
infraestrutura predial administrativa, laboratorial e de salas de aulas, além da infraestrutura urbana e de
comunicação da Universidade.
No que se refere ao ensino de graduação, tem ampliado, a cada ano, o número de cursos e o número
de vagas no ensino de graduação; adequado periodicamente os projetos políticos pedagógicos dos cursos de
graduação; consolidado a política de estágios curriculares e aprimorado as formas de ingresso e permanência
nos cursos de graduação.
Na área de pesquisa e ensino de pós-graduação, como forma de consolidar novos cursos, a Instituição
tem aderido a programas de governo como o Programa Nacional de Cooperação Acadêmica (PROCAD) e o
Programa Nacional de Pós-Doutorado (PNPD) buscando: estimular a participação discente na pós-graduação;
estimular a qualificação docente; definir uma política de estágio pós-doutorado; recuperar e ampliar a
infraestrutura de pesquisa e pós-graduação e apoiar os comitês de ética em pesquisa.
Quanto a sua função extensionista, a UFERSA busca: incentivar e apoiar ações que se pautem em
elementos como desenvolvimento regional e sustentabilidade, educação ambiental, desenvolvimento de
tecnologias sociais, diversidade cultural, inovação tecnológica e economia solidária; implantar o programa
institucional de bolsas de extensão, como forma de definir e operacionalizar a política de bolsas de extensão na
UFERSA; apoiar atividades cujo desenvolvimento implique em relações multi, inter e/ou transdisciplinares e
interprofissionais de setores da Universidade e da sociedade; realizar convênios com entidades públicas e
privadas para concessão de estágios; estimular a participação de coordenadores de cursos de graduação,
docentes e alunos da UFERSA em eventos que discutam a promoção de estágios.
Com relação à UFERSA – Campus Caraúbas esta foi criada através da RESOLUÇÃO
CONSUNI/UFERSA Nº 010/2010 no dia 15 de julho de 2010. A aula inaugural deste campus ocorreu na Casa da
Comunidade, localizada no centro de Caraúbas, em 16 de Agosto de 2010, já que o campus ainda não contava
com instalações próprias. O funcionamento das aulas iniciou na Escola Estadual Antônio Carlos, ingressando
naquele semestre, 100 discentes matriculados no Curso de Bacharelado em Ciência e Tecnologia (BCT) no
turno noturno. Pouco tempo depois, as aulas também passaram a acontecer na Escola Estadual Professor
Lourenço Gurgel de Oliveira. Desde o início do seu funcionamento foram matriculados cerca de 900 alunos no
Curso de BCT nos turnos integral e noturno, e a partir de maio de 2013 também estão sendo oferecidas as
disciplinas eletivas direcionadas aos alunos que pretendem ingressar nos cursos de engenharia elétrica,
engenharia mecânica e engenharia civil. No caso dos cursos de engenharia elétrica e mecânica, as turmas já
foram formadas e estão em pleno funcionamento. Já o curso de engenharia civil, apesar de oferece disciplinas
eletivas desde o semestre de 2013.2, só entrará oficialmente em funcionamento a partir de 2014. 1, juntamente
com as licenciaturas em Letras/Libras e Letras/Inglês.
10
De início, faziam parte do corpo docente da UFERSA – Campus Caraúbas os seguintes profissionais:
Profa. Dra. Edna Lúcia da Rocha Linhares, Prof. Ms. Luiz Carlos Aires Macêdo, Prof. Ms. Cid Ivan da Costa
Carvalho, Prof. Ms. Fernando Neres de Oliveira e o prof. Ms. Jackson Jonas Silva Costa. Atualmente, o campus
conta com um quadro de servidores composto por cinquenta e dois (52) professores efetivos, sendo dezesseis
(16) doutores e trinta e oito (38) mestres, além de quarenta e quatro (44) técnicos administrativos em plena
atividade.
No contexto da expansão do ensino superior no Rio Grande do Norte, a Universidade Federal Rural do
Semiárido (UFERSA) vem reivindicando a continuidade de seu desenvolvimento. Essa continuidade é
considerada importante e necessária para a inclusão de jovens na universidade e para o desenvolvimento do
Estado. No caso do programa expansão e de pactuação do Ministério de Educação com a UFERSA - Campus
Caraúbas, este prevê um investimento de 42 milhões de reais para criação e implantação de cinco Engenharias
e duas licenciaturas, contando com a disponibilidade de 102 códigos de vagas para docentes. Este campus, que
inicialmente tem oferecido cursos de formação em áreas tecnológicas, abre gradativamente espaço para a
formação humanística, buscando atuar em consonância com a missão a que se propõe no Projeto de
Desenvolvimento Institucional (PDI) 2009-2013 e em seus documentos oficiais, que é a de:
produzir e difundir conhecimentos no campo da educação superior, com ênfase
para a região Semiárida brasileira, contribuindo para o exercício pleno da
cidadania, mediante formação humanística, crítica e reflexiva, preparando
profissionais capazes de atender demandas da sociedade.
Os cursos de licenciatura em Letras/LIBRAS e Letras/Inglês, portanto, visam à formação de
profissionais, com domínio dessa língua e de suas respectivas Literaturas, para atuarem como professores,
pesquisadores, críticos literários, tradutores, intérpretes, revisores de textos, roteiristas, secretários, assessores
culturais, entre outros, profissionais dos quais o médio oeste potiguar efetivamente carece.
1.2 Segmentos da Educação Superior na UFERSA - Campus Caraúbas
As instituições de educação superior sempre desempenharam papéis importantes em cultivar
conhecimento e colocá-lo em benefício da sociedade. Em épocas e sociedades diferentes, estas atividades de
produção de conhecimento englobaram desde a educação tradicional nas profissões liberais até o
desenvolvimento de pesquisa avançada nas ciências básicas e suas aplicações.
Durante o processo histórico da universidade brasileira muitas lutas foram travadas em prol da
reformulação dos paradigmas de ensino ofertados nesse âmbito. Aspirando uma instituição capaz de expressar
multiplicidade de pensamentos, que amplie seu escopo de atuação passando a envolver não só os segmentos
sociais já tradicionalmente privilegiados, mas a sociedade na sua totalidade, a universidade, necessariamente,
deve (re)visitar seus processos de pesquisa, ensino e extensão, valorizando os saberes do senso comum,
11
confrontados criticamente com o próprio saber científico, comprometendo a comunidade acadêmica com as
demandas sociais e com o impacto de suas ações transformadoras em relação a tais demandas.
A pesquisa acadêmica é um dos três pilares da atividade universitária, junto com o ensino e a
extensão, que visa a produzir conhecimento para uma disciplina acadêmica, bem como, investigações
relacionadas à prática dos processos de ensino-aprendizado. Ela pode ser pesquisadores/docentes, estudantes
universitários e pesquisadores independentes.
Levy (1996) define a pesquisa como o resultado da aprendizagem construída pelo indivíduo e/ou pela
sociedade na qual esta se desenvolve. A pesquisa também pode ser conceituada como um processo sistemático
de construção do conhecimento que tem como metas principais gerar novos conhecimentos e/ou corroborar ou
refutar algum conhecimento pré-existente.
Na UFERSA - Campus Caraúbas, a pesquisa objetiva produzir, estimular e incentivar a investigação
cientifica, de forma articulada com o ensino e a extensão, visando à produção do conhecimento e o
desenvolvimento da ciência, da tecnologia, da cultura e das artes, com o propósito fundamental de resgatar seu
caráter público e sua função social. Vinculada à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da UFERSA, o
campus Caraúbas atualmente conta com treze projetos de pesquisa, sendo 11 deles internos, e dois financiados.
No caos da extensão universitária, esta é estabelecida por uma política que, em nível nacional, define
procedimentos e diretrizes que devem estar presentes em todas as ações extensionistas. Segundo essas
diretrizes, aprovadas pelo Fórum Nacional de Pró-reitores de Extensão (FORPROEX), pode-se dizer que
extensão universitária é um: “[...] processo educativo, cultural e científico, articulado de forma indissociável ao
ensino e à pesquisa e que viabiliza uma relação transformadora entre a universidade e a sociedade”. Esse
conceito amplo se coloca como alvo das atividades extensionistas e busca abraçar o conjunto de ações que
envolvem a relação plena entre os diferentes atores sociais nessa interação entre a universidade e a sociedade
que a constitui e é construída por ela.
Assim, na UFERSA - Campus Caraúbas, a extensão universitária é entendida como um processo
educativo, artístico-cultural, científico e tecnológico, articulado de forma indissolúvel a pesquisa e o ensino cujo
objetivo é estimular o conhecimento dos problemas mundiais, nacionais, e, em particular regionais e locais;
prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade; contribuir
para a autonomia dos segmentos beneficiados por esta atividade; e promover o intercâmbio técnico-científico e
gerencial das atividades afins. No Campus - Caraúbas estão em pleno funcionamento dezesseis programas e
um projeto de extensão.
Pautando-se em paradigmas democráticos e transformadores, percebe-se a necessidade da
reformulação do antigo currículo da universidade brasileira. Esse currículo é organizado a partir da tríade ensinopesquisa-extensão que funciona como eixo norteador na formação do estudante, apontando para uma
perspectiva na qual o ensino de graduação vai além da mera transmissão e transforma-se em um período de
construção do conhecimento, em que o estudante passa a ser reconhecido como sujeito, crítico e participativo.
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, em seu artigo 1º, “a
educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no
12
trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas
manifestações culturais”. E, em se tratando de educação escolar/acadêmica, esta deve estar vinculada ao
mundo do trabalho e à prática social. No entanto, a forma como esta educação tem sido posta em prática ao
longo da história tem apresentado tendências diversas.
Em se tratando da Educação que pauta as ações da UFERSA - Campus Caraúbas tem-se a prática
de uma educação ampla, que busca ultrapassar os limites da instituição, alcançando aspectos e espaços físicos
externos à universidade, o que possibilita o exercício de um ensino contextualizado, capaz de efetivar a
formação integral dos seus discentes, abrangendo tanto os aspectos técnico-científicos quanto os humanos.
Desse modo, faz-se crucial a utilização de uma metodologia ativa que prioriza a participação do discente na
aquisição/construção/reconstrução do conhecimento, e que considere a articulação entre os conhecimentos
teóricos e práticos. Prima-se, também, pela interação constante entre os diversos saberes onde a
interdisciplinaridade e a transdisciplinaridade são as palavras de ordem. Assim, adota-se a construção de um
conhecimento pluralista articulado, rompendo-se os limites entre os componentes curriculares para se efetivar
um amplo exercício da cognição.
Alinhando-se a isso, o processo avaliativo é visto, neste campus, como processo contínuo de
pesquisas, cujo intuito maior é desenvolver e interpretar os conhecimentos, habilidades e atitudes dos alunos
para, a partir disso, vislumbrar ações de intervenção. Tal postura evidencia que a avaliação não é um fim em si
mesma, mas um meio que permite verificar até que ponto o ensino prestado tem sido eficaz e assim, sendo
necessário, reformular o trabalho pedagógico com a adoção de procedimentos que possibilitem sanar as
deficiências identificadas. Sendo assim, a UFERSA - Campus Caraúbas adota três modalidades de avaliação
(diagnóstica, formativa e somativa) que aplicadas em momentos distintos do processo de ensino-aprendizagem
permitem o alcance dos objetivos traçados, contribuindo para a excelência do ensino prestado na instituição.
Para apoiar na avaliação do processo de ensino-aprendizagem e em outras questões didático-pedagógica, o
referido campus conta com o setor pedagógico, que está vinculado à Pró-reitoria de Graduação, PROGRAD,
UFERSA.
O setor pedagógico da UFERSA - Campus Caraúbas tem como função precípua prestar assessoria
didático-pedagógica àqueles envolvidos no processo ensino-aprendizagem desta instituição, de modo que a
excelência no trabalho educativo seja alcançada. Para tanto, desenvolve ações diversas as quais buscam a
articulação entre docentes, discentes, corpo técnico-administrativo e comunidade. Este setor parte da premissa
de que o trabalho educativo, enquanto prática intelectual e social, necessita da articulação das dimensões do
saber, do saber-fazer e da reflexão crítica de seus objetivos e do processo pedagógico como um todo. Partindo
dessa premissa, o referido setor visa minimizar as fragilidades que o campus apresenta no que concerne aos
aspectos didático-pedagógicos, corroborando para a construção da dimensão ética, ressignificação de valores,
conhecimento e da identidade social da comunidade acadêmica, consolidada pelo conhecimento produzido.
1.3 O curso de Letras/LIBRAS
No Curso de Letras/Libras, o aluno estuda a língua, a literatura e a cultura da comunidade surda do Brasil.
13
O profissional formado em Licenciatura em Letras/Libras poderá lecionar como professor de libras como primeira
língua para surdos nos ensinos fundamental e médio, ou como professor de libras como segunda língua para
ouvintes desde o nível fundamental até o nível superior de ensino (em particular, nos cursos de licenciatura de
todo o país, que agora passarão a oferecer aulas de libras, tal como previsto no Decreto nº 5626). Além disso, o
professor de libras poderá também atuar em instituições especializadas no ensino da libras, como por exemplo
federações e associações de surdos. Poderá atuar também como intérprete em salas de aula, em reuniões e
conferências, na tradução de textos técnicos e literários e na revisão e preparação de textos.
No Brasil, esse quadro ainda apresenta uma taxa considerável de pessoas excluídas do ambiente
escolar. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) referentes ao censo de 2010 revelam que
9,6% da população com 15 ou mais anos de idade ainda é de analfabetos, sendo o nordeste a região que os
concentra em sua maioria: 53,3% de pessoas que não sabem ler nem escrever. Portanto, a formação de
professores de línguas – engajados com uma proposta que vise a dar novos rumos à educação brasileira – se
faz necessária. Esses dados são agravados se comparados com o ensino-aprendizagem de Libras no país.
A língua brasileira de sinais (LIBRAS) é a língua de sinais (língua gestual) usada pela maioria dos
surdos dos centros urbanos brasileiros e reconhecida pela Lei. É derivada tanto de uma língua de sinais
autóctone quanto da língua gestual francesa; por isso, é semelhante a outras línguas de sinais da Europa e da
América. A LIBRAS não é a simples gestualização da língua portuguesa, e sim uma língua à parte, como o
comprova o fato de que em Portugal usa-se uma língua de sinais diferente, a língua gestual portuguesa (LGP).
Por ser uma língua institucionalizada, esta assume a condição de ser parte indissolúvel do conjunto de
conhecimentos essenciais que permitem ao aprendiz aproximar-se de outras culturas, as quais,
consequentemente, propiciam sua integração no sistema sociocultural. Pelo seu caráter de sistema simbólico, a
Libras, como qualquer linguagem, funciona como meio para se ter acesso ao conhecimento e, portanto, às
diferentes formas de pensar, de criar, de sentir, de agir e de conceber a realidade.
Seu domínio, assim, propicia ao indivíduo uma formação mais abrangente e mais solidária. Tendo em
vista a importância e a necessidade do conhecimento dessa língua na sociedade brasileira, faz-se necessário
investir, em primeiro lugar, na formação do professor para atuar nessa área. É fora da educação básica que a
grande maioria dos alunos entra em contato pela primeira vez com a Libras, e cabe ao docente estimular o
aprendizado de uma língua tão necessária para o respeito e a igualdade social.
Acredita-se que o processo ensino-aprendizagem da Libras, principalmente em relação à competência
leitora/motora, pode auxiliar a reduzir esses dados tão alarmantes, ao oferecer caminhos para que os alunos
desenvolvam estratégias de leitura, aumentando, assim, seu letramento e permitindo que a visão de mundo seja
ampliada. Desta forma, o curso de Letras/LIBRAS poderá ajudar a formar cidadãos mais conscientes e aptos a
lidar com diferentes linguagens, interagindo de várias formas com diferentes textos e pessoas.
Ademais, a Língua Brasileira de Sinais assume a condição de ser parte indissolúvel do conjunto de
conhecimentos essenciais que permitem ao aprendiz aproximar-se de outras culturas, as quais,
consequentemente, propiciam sua integração num mundo globalizado. Dessa maneira, um letramento básico
bem sedimentado permitirá suplantar a carência de profissionais qualificados para as mais diversas áreas de
14
atuação. Assim, torna-se evidente o caráter estratégico do curso de Letras/LIBRAS e a necessidade urgente da
formação de profissionais qualificados nessa área.
Portanto, a Libras, enquanto veículo de comunicação humana perpassa todas as áreas do
conhecimento. Sua sistematização, através do ensino, não pode desconsiderar seu papel abrangente, devendo
abordá-la em suas diversas modalidades de manifestação, contemplando-a em seu viés estético (literaturas),
suas diversidades internas decorrentes de fatores geográficos, históricos, discursivos, linguísticos, culturais e
sociais. Sua natural inerência a todas as atividades comunicacionais humanas torna-a ponto comum a todos os
espaços de interação e de integração, devendo estar, portanto, ao alcance de todos e a serviço da experiência
social, como fator possibilitador de compreensão e transmissão de conhecimentos, sentimentos, experiências e
ideias (BRASIL, 1998).
Considerando o processo de globalização e seu impacto na sociedade, a educação tem sofrido
mudanças e, consequentemente, tem sido amplamente repensada pelos órgãos oficiais. A Nova proposta da
Educação Superior - elaborada pelos membros da Comissão Especial da Avaliação da Educação Superior
(CEA), designada pelas Portarias MEC/SESu nº 11, de 28/4/2003, e nº 19, de 27/05/2003, e instalada pelo
Ministro da Educação em 29/04/2003 – pretende “analisar, oferecer subsídios, fazer recomendações, propor
critérios e estratégias para a reformulação dos processos e políticas de avaliação da Educação Superior e
elaborar a revisão crítica dos seus instrumentos, metodologias e critérios utilizados”. Das diretrizes traçadas por
essa Comissão do Sistema Nacional de Avaliação da Educação (SINAES), apoiadas em pressupostos
acadêmicos e políticos, pode-se pensar na importância do Curso de Letras para a concretização dessas metas
na medida em que o profissional/educador dessa área do conhecimento tem um efetivo compromisso com “a
transformação na Educação Superior Brasileira para corresponder mais diretamente aos anseios da sociedade
por um país democrático, cujos cidadãos participem ativamente na definição dos projetos de seu
desenvolvimento”, bem como com a “preservação dos valores acadêmicos fundamentais, como a liberdade e
pluralidade de ideias, que se manifestam no cultivo da reflexão filosófica, das letras e artes e do conhecimento
científico”.
O avanço tecnológico e as novas formas de comunicação decorrentes passam a exigir a formação de
profissionais cujo potencial transcenda as competências técnicas específicas de sua profissão. Daí a
necessidade de acrescentar-lhes um comportamento crítico-reflexivo que lhes amplie as possibilidades criadoras
e a capacidade de articular saberes diversos, sem que se contraponha ao conhecimento técnico, mas que a ele
se integre.
Visando a oferecer uma formação de qualidade, os ingressantes no curso de Letras/LIBRAS da UFERSA
– Campus Caraúbas – serão instruídos para o exercício de aprendizagem e ensino sob uma perspectiva
articuladora dos conhecimentos didático-pedagógicos, linguísticos, literários e sócio-históricos-culturais. Para
isso, o projeto de criação do curso Letras/LIBRAS da Universidade Federal Rural do Semiárido norteia-se pelas
diretrizes instituídas pela Resolução CNE/CP nº1 de 18 de fevereiro de 2002, considerando, para o processo de
formação dos futuros professores, o desenvolvimento das competências enumeradas no art. 6º, a saber:
15
I - as competências referentes ao comprometimento com os valores inspiradores da sociedade
democrática;
II - as competências referentes à compreensão do papel social da escola;
III - as competências referentes ao domínio dos conteúdos a serem socializados, aos seus significados
em diferentes contextos e sua articulação interdisciplinar;
IV - as competências referentes ao domínio do conhecimento pedagógico;
V - as competências referentes ao conhecimento de processos de investigação que possibilitem o
aperfeiçoamento da prática pedagógica;
VI - as competências referentes ao gerenciamento do próprio desenvolvimento profissional.
Alinhando-se a essas competências, as disciplinas formadoras da matriz curricular do curso de
Letras/LIBRAS foram organizadas de forma a orientar os alunos e futuros professores de forma a servir-lhes de
fundamentação necessária para o exercício da docência em constante aprimoramento, a partir da orientação e
do estímulo à adoção de uma postura investigativa, aberta e adaptável a mudanças e sensível à diversidade.
Essa matriz curricular, portanto, foi estruturada em diversos eixos temáticos, a saber: estudos linguísticos;
estudos da educação, do ensino e aprendizagem e da cultura; estudos literários; estudos da tradução; estudos
da Libras. Vale salientar que essa organização corrobora o desenvolvimento simultâneo das quatro habilidades
linguísticas (compreensão oral, compreensão escrita, produção oral e produção escrita) dos alunos e do
desenvolvimento de práticas diversificadas de letramentos, propostos pelos Parâmetros Curriculares Nacionais
de Línguas Estrangeiras (BRASIL, 1998, 1999).
A UFERSA – Campus Caraúbas, que tradicionalmente oferece cursos de formação em áreas
predominantemente tecnológicas, abre gradativamente espaço para a formação humanística, buscando atuar
em consonância com a missão a que se propõe no Projeto de Desenvolvimento Institucional (PDI) 2009-2013 e
em seus documentos oficiais, que é a de:
produzir e difundir conhecimentos no campo da educação superior, com ênfase
para a região Semiárida brasileira, contribuindo para o exercício pleno da
cidadania, mediante formação humanística, crítica e reflexiva, preparando
profissionais capazes de atender demandas da sociedade.
Conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Letras, apresentadas no parecer CES
492/2001, o graduado deverá desenvolver múltiplas competências e habilidades compatíveis com o campo de
atuação docente, sob os aspectos teóricos e práticos, durante sua formação acadêmica. Nesse sentido, a
formação do professor de Libras deve, por isso, operar o redimensionamento de práticas de ensino tradicionais e
ultrapassadas e, por isso, já ineficazes para os moldes educacionais requeridos pela contemporaneidade. Assim
sendo, o curso de licenciatura supracitado ancora-se nos recentes estudos sobre letramento e formação de
professores de línguas. Considera-se, ainda, que o mercado de trabalho para o acadêmico do curso de Letras
apresenta características cada vez mais promissoras, em face, por exemplo, da multiplicação da rede escolar
16
nos vários níveis de ensino, a ampliação dos mass media e a criação de um espaço cultural específico
(academias, produção artístico-cultural-regional).
1.4 Justificativa
O Curso de Licenciatura em Letras: Língua Brasileira de Sinais (Libras) integra as
Políticas de Acessibilidade da Universidade Federal Rural do Semi-Árido – UFERSA. Este curso
Promovemos uma reflexão das estratégias e medidas de forma a fixar esses estudantes. Essas ações
afirmativas são para garantir permanência dos alunos na universidade e, também, para garantir a acessibilidade
conforme previsto na Lei Nº 5296/2004 (Lei de Acessibilidade). Esse é um dos princípios que norteiam a
educação na sociedade atual e as universidades estão se adequando de modo a assegurar o direito a todas as
pessoas.
Nesta perspectiva, a formação de professores habilitados na modalidade Letras/Libras passa a ser uma
das ações na UFERSA que se reveste de significativa relevância, tendo em vista: o atendimento à legislação
brasileira específica, as demandas sociais da comunidade surda para a inclusão de surdos em todos os níveis e
modalidades de educação, a necessidade emergente de professores habilitados para o mercado de trabalho,
além de se destacar como ação afirmativa, na medida em que reconhece e trata a Libras como principal
produção cultural da comunidade surda, conforme a Lei de Libras (Lei No 10.436, de 24 de abril de 2002).
O Decreto No 5.626, de dezembro de 2005, que determina a inclusão da Libras como disciplina no
curricular do curso, reza:
Art. 3º A Libras deve ser inserida como disciplina curricular obrigatória nos cursos de
formação de professores para o exercício do magistério, em nível médio e superior, e nos
cursos de Fonoaudiologia, de instituições de ensino, públicas e privadas, do sistema federal
de ensino e dos sistemas de ensino dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
§ 1º Todos os cursos de licenciatura, nas diferentes áreas do conhecimento, o curso normal
de nível médio, o curso normal superior, o curso de Pedagogia e o curso de Educação
Especial são considerados cursos de formação de professores e profissionais da educação
para o exercício do magistério.
§ 2º A Libras constituir-se-á em disciplina curricular optativa nos demais cursos de educação
superior e na educação profissional, a partir de um ano da publicação deste Decreto.
Este Decreto, no Art. 4º, determina ainda que a formação de docentes para o ensino da Libras deve ser
realizada “em curso de graduação de licenciatura plena em Letras: Libras ou em Letras: Libras/Língua
Portuguesa como segunda língua”. E que, na oferta desses cursos, “as pessoas surdas terão prioridade”
(Parágrafo Único).
17
Na perspectiva da educação, o uso e a difusão da Libras está expressa no Art. 14 determinando que as
instituições federais de ensino devem garantir, obrigatoriamente, às pessoas surdas acesso à comunicação, à
informação e à educação nos processos seletivos, nas atividades e nos conteúdos curriculares desenvolvidos
em todos os níveis, etapas e modalidades de educação, desde a educação infantil até ensino superior.
Com a implantação desse curso, a UFERSA estará promovendo a acessibilidade e a formação de
professores para o ensino e uso da Libras, tendo em vista a obrigatoriedade de prover as escolas com professor
de Libras e professor regente de classe com conhecimento acerca da singularidade linguística dos alunos
surdos. Além disso, esta universidade contribuirá apoiando o uso e à difusão de Libras entre professores,
alunos, funcionários, direção da escola e familiares, inclusive por meio da oferta de cursos, na comunidade
escolar (Art. 14, incisos I, II, III, IV e V do referido decreto).
Em decorrência das determinações da citada legislação, fica evidenciada, por um lado, a demanda por
professores para o ensino da Libras nas redes públicas de educação. Essa demanda se constitui, assim, outro
importante elemento que justifica a criação do curso ora proposto.
Por outro lado, a implantação da Política de Educação Especial na Perspectiva da Inclusão, adotada
pelo MEC, em 2008, que tem como objetivo assegurar o acesso ao ensino regular de alunos com deficiência, em
todos os níveis e modalidades de ensino, cria demandas por professores capazes de atenderem às
necessidades de alunos público alvo da educação especial. A criação do Curso de Licenciatura em Letras
Libras, além de abrir novas perspectivas profissionais na área de Letras, certamente, será fator de melhoria da
qualidade da educação de pessoas surdas, em todos os níveis e modalidades de ensino, consequentemente, de
inclusão social desse contingente populacional que durante tantos anos ficou à margem da vida social.
18
2 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
2.1 Dados da instituição proponente
Projeto Pedagógico do Curso de Letras/LIBRAS
Instituição Proponente: Universidade Federal Rural do Semiárido
CNPJ: 24529265000140
Endereço: RN 233, km 01, Sítio Esperança II, Zona Rural de Caraúbas/RN
Cidade: Caraúbas
UF: RN
CEP: Telefone: (84) 59.780-000
2.2 Dados do responsável pela instituição proponente
Dirigente da Instituição: José de Arimatea de Matos (REITOR)
RG: 398291 SSP/PB - 2ª via
CPF: 188.805.334-87
Telefone: (84) 3317-8225
E-mail: reitor@ufersa.edu.br jamatos@ufersa.edu.br
2.3 Dados do responsável pelo projeto
Pró-Reitor de Graduação: Augusto Carlos Pavão
RG:
CPF: 116.323.908-92
Telefone: 84 3317-8234
E-mail: augusto.pavao@ufersa.edu.br prograd@ufersa.edu.br
2.4 Identificação do curso
Curso: Letras
Modalidade do curso: Licenciatura
Habilitação: LIBRAS
Título Acadêmico Conferido: Licenciado em Letras/LIBRAS
Modalidade de ensino: Presencial
Regime de Matrículas: Crédito
Tempo de duração em anos:
a) Mínimo CNE: 04 anos
b) Mínimo UFERSA: 04 anos
c) Máximo UFERSA: 08 anos
Carga Horária Mínima:
a) Mínimo CNE: 2.400h
b) Mínimo UFERSA: 2.660h
Número de vagas anual: 20 vagas
19
Número de turmas: 01 turma por semestre
Turno de funcionamento: Noturno
Forma de ingresso: SISU; transferência de outras Instituições de Ensino Superior (IES)
20
3 PRINCÍPIOS NORTEADORES DO CURSO
3.1 Concepção do curso
O curso de Letras/LIBRAS conta com conteúdos curriculares que visam à formação mínima do
profissional de Letras para atuar na área específica, ou em áreas afins, atendendo com isso à inter e à
transdisciplinaridade. Para isso, são levados em consideração alguns aspectos: coerência do currículo com os
objetivos do curso, coerência do currículo com o perfil desejado do egresso, coerência do currículo em face das
Diretrizes Curriculares Nacionais adequação da metodologia de ensino à concepção do curso, inter-relação das
disciplinas na concepção e execução do currículo, adequação, atualização e relevância da bibliografia, e
dimensionamento da carga horária das disciplinas.
A busca pela coerência do currículo com os objetivos do curso pode ser visualizada na matriz da
estrutura curricular, que reúne um conjunto de disciplinas distribuídas ao longo dos seus componentes
curriculares. O currículo desta habilitação considera a formação básica na área de Letras, particularmente no
que se refere à Libras como também à formação profissional que visa a oferecer subsídios ao exercício da
profissão, de maneira a possibilitar, ao egresso, demonstração de competência técnica, de capacidade de
estabelecer relações humanas e de ter posturas éticas compatíveis com as exigências do desempenho
profissional de um educador. Além disso, as atividades do curso procuram desenvolver no acadêmico a
consciência da necessidade de uma contínua busca de aperfeiçoamento em sua área de atuação, com vistas a
garantir tanto a sua formação continuada como a oportunidade de inserção no mercado de trabalho cada vez
mais seletivo.
Em face das Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Letras, a estrutura da habilitação em
Libras, procurando resgatar a formação geral do acadêmico, atender o Artigo 11 da Resolução CNE/CP 1, de 18
de fevereiro de 2002, articula-se por eixos em torno dos quais se articulam dimensões a serem contempladas:
I – eixo articulador dos diferentes âmbitos de conhecimento profissional;
II – eixo articulador da interação e da comunicação, bem como do desenvolvimento da autonomia intelectual e
profissional;
III – eixo articulador entre disciplinaridade e interdisciplinaridade;
IV – eixo articulador da formação comum com a formação específica;
V – eixo articulador dos conhecimentos a serem ensinados e dos conhecimentos filosóficos, educacionais e
pedagógicos que fundamentam a ação educativa;
VI – eixo articulador das dimensões teóricas e práticas.
Os procedimentos metodológicos adotados consideram as especificidades e a natureza de cada
disciplina, a realidade institucional em termos de recursos humanos e de estrutura física, não descuidando dos
objetivos do curso e do perfil do profissional que se tem a expectativa de formar.
21
Por ocasião da elaboração do currículo, buscou-se promover a interdisciplinaridade entre as áreas e
subáreas, que se interseccionam e se complementam. As atividades desenvolvidas ao longo do curso visam a
uma interação constante, na medida em que privilegiam o diálogo entre as disciplinas da habilitação em LIBRAS,
seja pela referência a teorias estudadas ou aos trabalhos práticos efetivados nas diversas disciplinas,
caracterizando a busca pela flexibilização curricular.
Resguardadas as limitações orçamentárias federais e institucionais para aquisição/atualização dos
acervos bibliográficos das bibliotecas das instituições federais de ensino superior, as dificuldades financeiras dos
acadêmicos (acadêmicos trabalhadores de curso noturno), a atualização bibliográfica acontece com o auxílio da
biblioteca particular dos docentes. Acresce-se a possibilidade de acesso a bases de dados bibliográficos via
Internet (Portal de Periódicos da CAPES, por ex.), e na biblioteca (virtual) da UFERSA.
Tentou-se conciliar a carga horária mínima necessária para garantir a formação do
profissional/educador, segundo o perfil delineado, e as exigências normativas determinadas pela Legislação
Federal e Institucional, estabelecida na forma do Parecer CNE/CES nº 8/2007. A inclusão de disciplinas
optativas objetiva complementar a formação do acadêmico, e em casos específicos preencher eventuais lacunas
decorrentes dos limites de carga horária impostos pela Legislação
3.2 Fundamentação teórico-metodológica
A educação é um instrumento de transformação social, fundamento essencial para a construção de
uma sociedade justa e igualitária. No Brasil, a educação é direito humano fundamental (tal qual o direito à vida, à
liberdade e à igualdade) e tanto assim o é que, na Constituição Federal/1988 (art. 205), é tida como instrumento
que visa ao pleno desenvolvimento da pessoa humana, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho. Ademais, o Estado deve garantir o livre acesso e o direito de permanência de todos
na escola. No entanto, no que diz respeito especificamente ao Ensino Superior, há uma grande dificuldade de
obtenção de uma qualificação neste nível nas mais diversas áreas – tendo como justificativa, por exemplo, a
distância dos grandes centros em relação às regiões mais periféricas, os custos que o estudo demanda e a
constatação de que muitos jovens já se encontram empregados e não têm como conciliar suas atividades
acadêmicas com as profissionais – além da evasão daqueles que, no ensino superior, já adentraram, registrados
particularmente nos cursos de licenciatura no país e em especial na região Nordeste, evidentes em dados do
INEP. Tudo isso demonstra que há alguns impeditivos para que novos profissionais de fato sejam habilitados.
O Curso de Letras da UFERSA - Campus Caraúbas, em sua proposta a ser implantada a partir de
2014.1, orienta-se, basicamente, por princípios filosóficos ecléticos, dada a especificidade da habilitação em
Libras, porém não um ecletismo irresponsável, mas, sim, aquele que se pauta em princípios norteadores
políticos que dimensionam o educando como sujeito de sua história e de seu espaço social. Dessa forma, para
tal posicionamento põe em relevo desde orientações positivas até concepções dialéticas, no ensejo de abrir, o
mais possível, perspectivas para um profissional em constante renovação e com visão crítica, voltado para a
formação de educador/pesquisador, e não apenas como transmissor de conhecimentos.
22
Seguindo os passos do Círculo de Mikhail Bakhtin até pressupostos teóricos sobre a linguagem, pelo
viés da Análise do Discurso, da Pragmática (de orientação francesa, americana e britânica) e das teorias da
Enunciação, o curso de Letras/LIBRAS se propõe a, sistematicamente, propiciar ao formando uma articulação
entre as diversas áreas de conhecimentos, capacitando-o a lidar de forma crítica com as linguagens,
sobretudo com a linguagem verbal.
Tal perspectiva orienta-se, principalmente, por aquilo que Voloshinov chama de materialismo dialético,
em seu Marxismo e Filosofia da Linguagem, em oposição tanto a um objetivismo abstrato, quanto a um
subjetivismo idealista, nas palavras do autor. Esta perspectiva vê a língua não como um produto acabado, e
muito menos a literatura, que é a mais elaborada forma de uso da língua, mas como enunciação dialógica, em
constante mudança, como produção e não como produto, manifestação dinâmica, pancrônica e discursiva, por
meio da qual os sujeitos interagem, de acordo com as condições de produção inerentes ao meio.
Não podemos esquecer, entretanto, que a língua, enquanto sistema sujeito a essas mudanças é
também código, é também estrutura, daí por que o Curso de Letras/LIBRAS orienta-se, ainda, por
pensamentos filosóficos neopostivistas, oriundos do pensamento de Comte, que se presta a uma descrição
daqueles fatos que, tanto nas línguas quanto nas literaturas, são praticamente imutáveis, ou cujas mudanças
são tão lentas, que exigem descrição e análise por um viés objetivista.
3.3 Fundamentação legal
O curso de Letras/LIBRAS tem como fundamentação legal os seguintes instrumentos normativos:
Decreto nº 5.626/2005, de 22 de dezembro de 2005;
Lei de estágio nº 11.788, de 25 de setembro de 2008;
Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996;
Parecer 492/01, de 3/4/2001 – Diretrizes Curriculares para os Cursos de Letras;
Parecer CNE/CP 21/2001, de 6/8/2001;
Parecer CNE/CP 28/2001, de 02/10/2001;
Resolução CNE/CP1, de 18 de fevereiro de 2002;
Resolução CNE/CP2, de 19 de fevereiro de 2002;
Resolução CNE/CES 18/2002, de 13 de março de 2002;
Parecer CNE/CES no 8/2007, 04 de outubro de 2007.
Estatuto da UFERSA;
23
4 ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA: COORDENADOR DO CURSO
A organização acadêmico-administrativa é realizada pelo coordenador do curso, pela equipe Gesta
Diretor da UFERSA - Campus Caraúbas. Com relação atuação do coordenador, cabe a ele zelar para que o
Projeto Pedagógico seja executado da melhor maneira, buscando o bom andamento do curso. Segundo o
estatuto da UFERSA (art. 38), “A Coordenação de cada curso de Graduação tem instância deliberativa nas
estratégias didático-científicas e pedagógicas e será exercida por um Coordenador e um Vice Coordenador”.
Cabe, portanto, ao coordenador apresentar efetiva dedicação à administração e à condução do curso. Sendo
assim, a coordenação do curso deverá estar à disposição dos docentes e discentes, sempre que necessário,
para auxiliá-los nas questões didático-pedagógicas. As atividades do coordenador são desenvolvidas com o
apoio de uma comissão permanente – o Conselho do curso de Letras. No que se refere à formação do
coordenador do curso, este deve ser graduado em Letras, com mestrado em Letras ou Linguística.
24
5 OBJETIVOS
O curso de Letras/LIBRAS busca formar profissionais competentes, em termos de (in)formação e
autonomia, capazes de lidar de forma sistemática, reflexiva e crítica com temas e questões relativos a
conhecimentos linguísticos e literários, em diferentes contextos de oralidade e escrita. E com essa proposta
pretende oferecer condições de modo a garantir que o perfil do profissional de Letras contemple a interface
ensino/pesquisa, respeitando-se as particularidades da habilitação no que se refere à ênfase atribuída a certos
conhecimentos e capacidades mais específicos.
Assim, não se concebe um professor de Libras que não seja também pesquisador, de modo a romper
com o círculo vicioso de mero repetidor de informações ou repassador de conteúdos previamente oferecidos nos
manuais didáticos disponíveis em larga escala no mercado – a busca pela promoção de ações didáticas
articulando ensino e pesquisa no âmbito da graduação procura garantir que os futuros profissionais estejam
preparados para lançar um olhar teórico para sua prática em sala de aula, que sejam preparados para trabalhar
com a linguagem em suas mais variadas formas. Sublinhe-se que, mesmo para o licenciado que não se dedicar
ao ensino, ao atuar profissionalmente em atividades como revisão de textos, consultorias e assessorias em
projetos de natureza pedagógica e assim por diante, sua prática vai lhe exigir conhecimentos de natureza teórica
e pedagógica. Para atender a essa concepção integrada, o curso de Letras/LIBRAS propõe-se a:
Entendendo-se como Língua Brasileira de Sinais - Libras “a forma de comunicação e expressão, em
que o sistema linguístico de natureza visual-motora, com estrutura gramatical própria, constituem um sistema
linguístico de transmissão de ideias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil”( Lei N.º
10.436, de 24/04/2002), o curso de graduação em Letras /Língua Brasileira de Sinais tem os seguintes objetivos,
conforme prevê o Art. 4º do Decreto 5.626, de 22 de dezembro de 2005.
O curso de Letras/Libras da UFERSA - Campus Caraúbas tem como objetivo geral formar
profissionais da área de Libras competentes para a ação pedagógica de professor/pesquisador envolvido
politicamente com ações que o dimensionem numa perspectiva humanística, científica e cultural, consciente
de seu papel de orientador da aprendizagem, com posicionamento crítico a respeito de si próprio e da
realidade circundante.
Como objetivos específicos, o referido curso de, tendo em vista a multiplicidade de papéis que o
graduado poderá exercer em sua profissão, pretende desenvolver no profissional:

A capacidade de compreender os fatos da linguagem, sobretudo a linguagem verbal, nas
modalidades escrita e oral, à luz de diversas teorias, sem o aprisionamento teórico a determinados
modelos, numa perspectiva ampla que contemple as mais recentes pesquisas no campo da
linguagem, sem esquecer os modelos clássicos que lhes deram origem;

A capacidade de aplicar esses conhecimentos a problemas de ensino/aprendizagem, numa
perspectiva que contemple o texto e o discurso, na sua diversidade de gêneros, como motivadores do
estudo da língua;
25

A capacidade de desenvolver pesquisas no campo da linguagem, direcionadas para o ensino,
viabilizando um exercício humanista que considere o educando como sujeito de seu espaço e de seu
tempo;

A capacidade de repassar conteúdo para alunos considerados agentes transformadores da realidade
engajados numa dimensão política;

O domínio ativo e crítico de um repertório representativo das obras literárias da língua (para cujo
ensino está habilitado);

A capacidade de reflexão sobre a linguagem na sua forma mais elaborada: a Literatura;

O domínio do conhecimento histórico e teórico necessário para a compreensão das condições que
tornam o texto Literatura;

O domínio da terminologia técnica das Áreas de Língua, Linguagens, Literatura, Linguística, por meio
da qual se possa discutir e transmitir a fundamentação desses conhecimentos;

A capacidade de operar, no papel de professor/pesquisador, com as diferentes manifestações da
linguagem, sendo usuário, como profissional, da norma culta;

A capacidade de formar leitores críticos, bem como produtores de textos dos mais diversos gêneros,
fomentando o desenvolvimento de habilidades linguísticas, estéticas e culturais;

A capacidade, nos casos do domínio da LIBRAS como L1 e o português como L2.

O domínio de múltiplos interesses culturais, na perspectiva da inter/multi/transdisciplinaridade, no
diálogo sempre aberto às mais diversas áreas do conhecimento, sobretudo de áreas afins.
Além desses, o curso de Letras com habilitação em LIBRAS tem os seguintes objetivos:

Formar um profissional com uma visão crítica sobre o ensino da Libras através do desenvolvimento das
competências de caráter humanista, linguística e cultural e com uma sólida formação alicerçada na
pesquisa educacional.

Construir conhecimentos científicos, despertando o senso crítico do graduando, numa perspectiva
profissional, de forma que seja intérprete e produtor de textos de diferentes gêneros.

Integrar a comunidade/escola no processo didático-pedagógico-cultural.

Valorizar a produção do conhecimento construído através das pesquisas educacionais, fomentando o
desenvolvimento das habilidades linguística, cultural e estética.

Desenvolver competências para a pesquisa e a extensão, levando em consideração a pluralidade de
linguagens.

Estimular a produção científica dos discentes.

Capacitar o graduando para desempenhar o papel de multiplicador, pesquisador e leitor crítico de
diferentes teorias que poderão subsidiar o ensino-aprendizagem de Libras.
26
 PERFIL DO EGRESSO
Considerando-se que: (i) o profissional de Letras, conforme o Parecer CNE/CES 492/2001, deve ser
interculturalmente competente, capaz de lidar de forma crítica com as linguagens, sobretudo a verbal, em suas
modalidades oral e escrita, consciente da multiplicidade de variedades e registros; esse profissional deve ter o
domínio da língua objeto de ensino bem como da literatura dessa língua, tanto nos aspectos estruturais/formais
quanto nos aspectos conteudísticos/ideológicos/culturais; esse profissional deve ter capacidade crítica de refletir
teoricamente sobre as linguagens, articulando-as no Ensino, na Pesquisa e na Extensão, bem como sua relação
com outras áreas de conhecimento; esse profissional deve estar historicamente engajado em seu tempo, tendo
domínio do uso de novas tecnologias, o egresso da área de Letras/LIBRAS, em face da formação humanística
recebida no curso, estará capacitado a exercer atividades junto à comunidade externa, tendo em vista cumprir a
missão social do curso de Letras, que é a de colocar no mercado de trabalho educadores conscientes da
importância de sua atuação como cidadãos éticos, críticos e formadores de leitores, também críticos, capazes de
ler/interpretar para produzir com clareza e objetividade seus próprios textos, já que ler e escrever são faces da
mesma moeda. Nessa linha de raciocínio, pretende-se que o profissional da área de Letras/LIBRAS contemple:
a) capacidade de vivenciar experiências novas como professor/pesquisador;
b) competência intelectual: domínio de um repertório linguístico e metalinguístico capaz de torná-lo apto a
desenvolver suas funções, entre as quais ensino, pesquisa, interpretação, tradução, revisão, dentre outros;
c) capacidade de analisar e interpretar textos dos mais variados gêneros, nas diversas modalidades de
variedade e registro, com ênfase na norma culta;
d) capacidade de repassar o conhecimento da linguagem tanto do ponto de vista da estrutura (organização do
texto, do parágrafo, da frase, da palavra) quanto de suas manifestações discursivas;
e) habilidade de favorecer a abordagem crítico-reflexiva da linguagem literária bem como das obras e autores
mais representativas de cada língua e de cada época, enfatizando a literatura contemporânea e local.
6.1 Competências, atitudes e habilidades do graduando em Letras/LIBRAS
Com base no perfil do formando de Letras delineado anteriormente, o profissional que desejamos
formar deverá estar capacitado a:
a) Ler e escrever textos na escrita de sinais, compreender e interpretar textos na Libras, objeto do ensino,
portanto, o domínio da competência comunicativa dessa língua;
b) Converter textos da língua portuguesa para a Língua Brasileira de Sinais, objeto de ensino;
c) Interpretar textos orais da língua portuguesa para a, adaptando-os tanto no que diz respeito ao conteúdo
quanto à estrutura.
6.2 Campo de atuação do profissional
27
O licenciado em Letras/LIBRAS terá como campo de atuação profissional:

magistério regular de ensino fundamental (terceiro e quarto ciclos) e médio;

ensino instrumental de línguas;

revisão de textos acadêmicos (monografias, dissertações, teses) e outros escritos em escrita de sinais;

tradução e (con)versão de textos ;

interpretação, redação e editoração de novas tecnologias e mídias eletrônicas;
Sendo assim, o licenciado estará habilitado a atuar como professor de língua inglesa em diversos níveis,
a saber:
 na educação básica, promovida nos âmbitos público e privado e cuja oferta encontra-se em franca
expansão no país, que requer a formação de profissionais da educação comprometidos com os avanços
educacionais e com a necessária melhoria dos padrões de qualidade da educação e das condições de oferta do
ensino;
 na educação superior, desde que faça pós-graduação promovida por instituições de ensino da rede pública
e/ou privada, igualmente em franca expansão no país, que requer a formação de um profissional de Letras
dedicado à educação em geral e que possa constituir a base necessária para a formação dos futuros docentes
da educação superior, estabelecendo a ponte necessária entre o ensino de graduação e de pós-graduação;
 em escolas de idiomas, vinculadas ou não a franquias (inter)nacionais, que requer profissionais cujo nível
de proficiência nas quatro habilidades linguísticas (compreensão oral, produção oral, compreensão escrita,
produção escrita) seja equivalente.
28
7
ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO
A integralização curricular será cumprida no tempo mínimo de quatro anos e no máximo oito. A carga
horária total do curso Letras LIBRAS corresponde a 2.460 (duas mil quatrocentos e sessenta) horas.
A proposta curricular, aqui apresentada, é motivada por duas razões: a primeira é a necessidade de
se construir uma estrutura curricular da licenciatura em Letras/LIBRAS alinhada às regulamentações do
Conselho Nacional de Educação para a formação de professores do ensino fundamental e médio; a segunda
deriva da necessidade de se fazer um curso que não seja a duplicação de outras universidades da região, ou
seja, que possua as peculiaridades da UFERSA – Campus Caraúbas.
A organização curricular representa uma seleção de conteúdos, organizados de modo a atingir certas
finalidades para, dessa forma, contemplar a aquisição de habilidades determinadas. Destinadas a promover o
aprofundamento da reflexão acerca da Metodologia de Ensino e da Didática próprias dos conteúdos a serem
ensinados pelo futuro professor de Língua Inglesa busca-se, nas disciplinas de estágio supervisionado,
promover: (i) práticas de transposição didática desses conteúdos de modo a preparar os alunos para o efetivo
exercício da docência no ensino fundamental e no ensino médio; (ii) a análise de materiais didáticos existentes
no mercado e de suas aplicações; e (iii) a elaboração de materiais didáticos e paradidáticos que visam a
subsidiar as atividades de estágio supervisionadas, bem como as atividades desenvolvidas pelo Programa
Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) e pelo Núcleo de Pesquisa e Extensão do curso
(NUPEX).
7.1 Distribuição das atividades/carga horária
ATIVIDADES
Eixo de Formação Básica
CARGA HORÁRIA
540
Eixo de Formação Específica
1050
Eixo de Formação Pedagógica
690
Optativas
240h
TOTAL
EIXO DE FORMAÇÃO BÁSICA
Introdução aos Estudos Linguísticos
Linguística
Introdução aos Estudos Literários
Teoria Literária
Teoria e Prática de Tradução
Corporalidade e Escrita
Introdução à Linguística Aplicada
Pesquisa Aplicada à Língua e Literatura
2.520h
CARGA HORÁRIA
60h
60h
60h
60h
30h
30h
60h
60h
29
Trabalho Conclusão de Curso (TCC)
TOTAL
EIXO DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA
Libras – Estudo intermediário I
Libras – Estudo intermediário II
Escrita de Sinais I
Escrita de Sinais II
Fundamentos da educação de surdos
Introdução à Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS)
Libras – estudo intermediário I
Libras – estudo intermediário II
Escrita de Sinais I
Escrita de Sinais II
História e Cultura Surdas
Libras – estudos avançados
Leitura e Produção de Textos em Libras
Literatura Surda I
Literatura Surda II
Libras – estudos acadêmicos
Ensino de Libras como L1
Ensino de Libras como L2
TOTAL
120
540h
CARGA HORÁRIA
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
30h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
1.050h
EIXO DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA
Filosofia da Educação
Sociologia da Educação
Processo Didático, Planejamento e Avaliação
Psicologia, Desenvolvimento e Aprendizagem
Estágio de Libras como L1 I
Estágio de Libras como L2 I
Estágio de Libras como L1 II
Estágio de Libras como L2 II
TOTAL
CARGA HORÁRIA
30h
60h
60h
60h
120h
120h
120h
120h
690h
ATIVIDADES OPTATIVAS
Análise e Expressão textuais
Estilística
Introdução à Sociolinguística
Introdução à Psicolinguística
Teoria e Prática de Leitura
Análise do Discurso
Introdução à Pragmática
Introdução à Semântica
Letramento e ensino de LIBRAS
Tópicos Especiais em Linguística Aplicada I
Tópicos Especiais em Linguística Aplicada II
Literatura Brasileira
CARGA HORÁRIA
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
Educação de Surdos e Novas Tecnologias
Aquisição da Linguagem
Educação Bilingue
Introdução a Semiótica
30
Português Instrumental
MÍNIMO A CURSAR
60h
180 h
* No decorrer do curso serão cursados quatro componentes optativos, totalizando 180 horas.
7.2 Matriz Curricular do Curso de Licenciatura em Letras/LIBRAS
1º SEMESTRE
COMPONENTES CURRICULARES
Fundamentos da educação de surdos
Teoria e Prática de Tradução
Corporalidade e Escrita
Introdução aos Estudos Linguísticos
Introdução aos Estudos Literários
Introdução à Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS)
TOTAL
2º SEMESTRE
COMPONENTES CURRICULARES
Libras – estudo intermediário I
Escrita de Sinais I
Linguística
Teoria Literária
Psicologia, Desenvolvimento e Aprendizagem
TOTAL
3º SEMESTRE
COMPONENTES CURRICULARES
Libras – estudo intermediário II
Escrita de Sinais II
História e Cultura Surdas
Sociologia da Educação
Processo Didático, Planejamento e Avaliação
TOTAL
4º SEMESTRE
COMPONENTES CURRICULARES
Libras – estudos avançados
Leitura e Produção de Textos em Libras
Literatura Surda I
Filosofia da Educação
Introdução à Linguística Aplicada
TOTAL
CH TOTAL
CH SEMANAL
60
30
30
60
60
60
300h
04
02
02
04
04
04
20
CH TOTAL
CH SEMANAL
60
60
60
60
60
300h
04
04
04
04
04
20
CH TOTAL
CH SEMANAL
60
60
60
60
60
300
04
04
04
04
04
20
CH TOTAL
CH SEMANAL
60
60
60
30
60
270
04
04
04
02
04
18
31
5º SEMESTRE
COMPONENTES CURRICULARES
CH TOTAL
CH SEMANAL
Libras – estudos acadêmicos
Literatura Surda II
Ensino de Libras como L1
Estágio de Libras como L1 I
60
60
120
120
04
04
08
08
TOTAL
360
24
CH TOTAL
CH SEMANAL
120
120
60
300
08
08
04
20
6º SEMESTRE
COMPONENTES CURRICULARES
Ensino de Libras como L2
Estágio de Libras como L1 II
Optativa I
TOTAL
7º SEMESTRE
COMPONENTES CURRICULARES
Estágio de Libras como L2 I
Pesquisa Aplicada à Língua e Literatura
Optativa II
Optativa III
TOTAL
8º SEMESTRE
COMPONENTES CURRICULARES
Estágio de Libras como L2 II
Trabalho Conclusão de Curso (TCC)
Optativa IV
TOTAL
CH TOTAL
CH SEMANAL
120
60
60
60
300
08
04
04
04
20
CH TOTAL
CH SEMANAL
120
120
60
300
08
08
04
24
CARGA HORÁRIA DISTRIBUÍDA
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Estágio curricular supervisionado a partir do início da segunda metade do curso – 480h
Prática como componente curricular, vivenciadas ao longo do curso – 360 h
Atividades complementares: 180h
Componentes curriculares optativos: 240h
Os conteúdos curriculares de natureza científico-cultural – 1.3500 h
Atividades acadêmico-científico-culturais - 200 h
Carga horária total do curso de 2.630 h
Rever a soma total da carga horária do curso
32
8 EMENTÁRIO DE COMPONENTES CURRICULARES

COMPONENTES BÁSICOS:
1º SEMESTRE
Fundamentos da educação de surdos - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60 h
Ementa: Abordagens tradicionais do currículo na escolarização dos surdos: práticas e discursos. Introdução à
Teoria Crítica do currículo. Currículo e ideologia, linguagem, poder, cultura, política cultural. Relação entre
Estudos Culturais e currículo na educação de surdos. A língua de sinais e a língua portuguesa na escolarização
dos surdos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: Falta bibliografia básica e complementar
TEORIA E PRÁTICA DE TRADUÇÃO - CRÉDITOS: 02 - CARGA HORÁRIA: 30h
Ementa: Teorias da tradução; modelos estruturalistas e funcionalistas; estudo da equivalência; tradução literal e
não-literal; visões culturais e políticas sobre tradução.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALVES, Fábio; MAGALHÃES, Célia; PAGANO, Adriana. Traduzir com autonomia: estratégias para o tradutor em
formação. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2003.
ROJO, R. Oficina de tradução: a teoria na prática. São Paulo: Ática, 2002.
___________ . O signo desconstruído: implicações para a tradução, a leitura e o ensino. Campinas, SP: Pontes,
2003.
AUBERT, F. H. As (in)fidelidades da tradução: servidões e autonomia do tradutor. Campinas: Unicamp, 1994.
BARBOSA, Heloísa Gonçalves. Procedimentos técnicos da tradução: uma nova proposta. Campinas: Pontes,
1990.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CORPORALIDADE e ESCRITA - CRÉDITOS: 02 - CARGA HORÁRIA: 30h
Ementa: Tradição oral e tradição escrita. Condições de produção oral e escrita. Cruzamentos entre oralidade e
escrita. Escrita, ciência e literatura. Desafios da alfabetização e do letramento. Introdução aos sistemas de
escrita de línguas orais e línguas de sinais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA E COMPLEMENTAR
DISCIPLINA: INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS LITERÁRIOS - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA : 60 h
EMENTA: Concepções de literatura. Conceito de gênero literário. Natureza do fenômeno literário. Historiografia
e teoria literárias. O cânone na literatura: estudo de autores representativos. Relação da Literatura com ensino e
pesquisa
BIBLIOGRÁFICA BÁSICA:
AGUIAR E SILVA, V. Teoria da Literatura. Coimbra: Almedina, /s.d./
CULLER, J. Introdução à Teoria Literária. São Paulo: Beca Edições, 1999.
D’ONOFRIO, S. Teoria do texto 1. São Paulo: Ática, 1995.
______. Teoria do texto 2. São Paulo: Ática, 1995.
PORTELLA, E. et al. Teoria Literária. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1979.
STAIGER, E. Conceitos fundamentais de poética. Trad. Celeste Aída Galeão. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro,
1969.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
33
INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS LINGUÍSTICOS - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA : 60 h
Ementa: Histórico dos estudos linguísticos que precederam a Linguística. Caracterização do objeto de estudo da
Linguística. Evolução dos estudos linguísticos: fundamentos do formalismo: perspectiva estrutural e gerativa.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BENVENISTE, Emilé. Problemas de linguística geral. São Paulo: EDUSP, 1989.
BIDERMAN, Teresa. Teorias linguísticas. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
BORBA, F. S. Introdução aos estudos linguísticos. 13. ed. Campinas, SP: Pontes, 2003
BORGES NETO, José. Ensaios de Filosofia da Linguística. São Paulo: Parábola, 2004.
CAMARA JR. J. M. Dicionário de linguística e gramática. 16.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1998.
CARVALHO, Castelar de. Para compreender Saussure. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.
CRYSTAL, David. Dicionário de Linguística e Fonética. São Paulo: Cultrix, 2003.
DUBOIS, Jean et al. Dicionário de Linguística. São Paulo: Cultrix, 1997.
FARACO, C. A. & TEZZA, C. (Orgs.) Oficina de texto. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003.
FIORIN, L. J. (Org.) Introdução à Linguística. v. I São Paulo: Contexto, 2002.
LOPES, E. Fundamentos da linguística contemporânea. 16. ed. São Paulo: Cultrix, 2001.
MARTIN, Robert. Para entender a Linguística. São Paulo: Parábola, 2003.
MIOTO, C.; SILVA, M. C. F.; LOPES, R. E. V. Novo manual de sintaxe. 2 ed. Florianópolis: Insular, 2005.
PAVEAU, Marie-Anne & SAR Georges-Élia. (Orgs.) As grandes teorias da Linguística. Da gramática comparada
à pragmática. Trad. de Maria do Rosário Gregolin. São Carlos, SP: Claraluz, 2006.
SAUSSURE, Ferdinand de. (1916). Curso de Linguística Geral. 20. ed. São Paulo: Cultrix, 1995.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
INTRODUÇÃO À LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60h
Ementa: Relação Libras/Português; Sistema de transcrição para a Libras; Ética nas questões de interpretação; o
trabalho com a língua sinalizada; o trabalho com a escrita de sinais; leitura e escrita de sinais. Atividade prática:
Prática de Libras: alfabeto, números, semanas, calendário, cores, vocábulos iniciais, sinais de nome.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ARROTEIA, J. O papel da marcação não-manual nas sentenças negativas em Língua de Sinais Brasileira (LSB).
Dissertação de Mestrado. UNICAMP. Campinas, 2005.
BAHAN, B. (1996) Non-manual realization of agreement in American Sign Language. Ph.D. Dissertation, Boston
University, Boston, MA.
FELIPE, T. A. A estrutura frasal na LSCB. In: Anais do IV Encontro Nacional da ANPOLL, Recife, 1989.
FERREIRA BRITO, Lucinda. Por uma gramática línguas de sinais. Rio de Janeiro : Tempo Brasileiro 1995.
QUADROS, R. M. de & KARNOPP, L. Língua de sinais brasileira: estudos linguísticos. ArtMed. Porto Alegre.
2004 – Capítulo 4.
2º SEMESTRE
LIBRAS – ESTUDO INTERMEDIÁRIO I - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA : 60 h
EMENTA: Descrições elaboradas de pessoas e cenários. Narrativas pessoais elaboradas. Uso do corpo e do
espaço para estabelecimento de referentes. Diferentes tipos de classificadores. Coarticulação na soletração
manual e de números. Expressão de relações causais simples. Construções negativas e interrogativas
elaboradas.
BIBLIOGRÁFICA BÁSICA:
ESCRITA DE SINAIS I - - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA : 60 h
34
EMENTA: Aspectos históricos e culturais da escrita. Exploração e uso do sistema de escrita de língua de sinais:
uso de softwares de SW. Compreensão dos códigos próprios da escrita de sinais. O alfabetismo na escrita da
língua de sinais. Atividades de prática como componente curricular. Atividades de prática como componente
curricular.
BIBLIOGRÁFICA BÁSICA:
BARRETO. Madson e BARRETO, Raquel. Escrita de Sinais sem Mistérios. Escrita de Sinais sem Mistérios. Belo
Horizonte: Edição do Autor, 2012.
ESTELITA, Mariângela. Proposta de escrita das Línguas de Sinais. 114f.
Dissertação. (Mestrado em Letras e Linguística) – Instituto de Ciências Humanas e
Letras, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 1997.
________. Estudo intralinguístico da classe Formato de Mão. Ensaio.
(Doutorado em Linguística) – Centro de Comunicação e Expressão, Universidade Federal de Santa Catarina,
Florianópolis, 2006 a.
TEORIA LITERÁRIA - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA : 60 h
EMENTA: Conceitos clássicos da poética ocidental. A teoria do texto poético. O poema abordado em quatro
níveis, a saber: fonético, lexical, sintático e semântico. Método de análise do poema. Teoria do texto narrativo.
Categorias básicas da novela, do conto e do romance. Metodologia inicial de análise da narrativa.
BIBLIOGRÁFICA BÁSICA:
AGUIAR E SILVA, V. Teoria da Literatura. Coimbra: Almedina, /s.d./
CULLER, J. Introdução à Teoria Literária. São Paulo: Beca Edições,
1999.
D’ONOFRIO, S. Teoria do texto 1. São Paulo: Ática, 1995.
______. Teoria do texto 2. São Paulo: Ática, 1995.
LINGUÍSTICA – CRÉDITOS: 04 – CARGA HORÁRIA: 60h
EMENTA: Estudos das correntes linguísticas funcionalistas: Linguística Aplicada, Linguística Funcional,
Linguística da Enunciação, Análise do Discurso e Linguística Textual. Contribuições dessas perspectivas
teóricas para o ensino.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ARAÚJO, Inês L. Do signo ao discurso. São Paulo: Parábola, 2004.
BAKHTIN, Mikhail. (1929). Marxismo e Filosofia da Linguagem. São Paulo: Hucitec, 1990.
BENTES, Anna C. Linguística Textual. In: MUSSALIM, Fernanda e BENTES, Anna Christina.(Org.) Introdução à
linguística: domínios e fronteiras. vol. 1. São Paulo: Cortez, 2001.
BENVENISTE, Emilé. Problemas de linguística geral. v. 1. São Paulo: EDUSP, 1989.
BRAIT, Beth. (Org.) Estudos enunciativos no Brasil. Campinas, SP: Pontes: FAPESP, 2001.
________. (Org.) Bakhtin: conceitos-chave. São Paulo: Contexto, 2005.
________. (Org.) Bakhtin: outros conceitos-chave. São Paulo: Contexto, 2006.
BRANDÃO, Helena N. Introdução à Análise do Discurso. 7. ed. Campinas, SP: EDUNICAMP, 2000.
________. Analisando o discurso. Disponível no site www.estacaodaluz.org.br , 2006.
CARDOSO, S. H. B. Discurso e ensino. Belo Horizonte: Autêntica, 1999.
CAVALCANTE, M. M. Os sentidos do texto. São Paulo: Contexto: 2012.
CHARAUDEAU, P. & MAINGUENEAU, D. Dicionário de Análise do Discurso. Tradução: Fabiana Komesu. São
Paulo: Contexto, 2004.
CORACINI, Maria J.; PEREIRA, Aracy E. (Orgs.) Discurso e sociedade – Práticas em Análise do Discurso.
Pelotas, RS: ALAB/EDUCAT, 2001.
COSTA VAL, M. G. Redação e Textualidade. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
__________. Repensando a textualidade. In: AZEREDO, J. (Org.) Língua Portuguesa em debate. Petrópolis, RJ:
Vozes, 2000.
__________. Texto, textualidade e textualização. In: Cadernos de Formação Pedagogia Cidadã. Vol. 1 Língua
Portuguesa. São Paulo: UNESP, 2004.
35
CUNHA, M. A. F.; OLIVEIRA, M. R.; MARTELOTTA, M. E. (Orgs.) Linguística funcional: teoria e prática. Rio de
janeiro: DP&A, 2003
FERNANDES, C. A. Análise do Discurso: reflexões introdutórias. 2. ed. São Carlos, SP: Claraluz, 2007.
FERNANDES, Cleudemar A. ; SANTOS, João B. C. (Orgs.) Percursos da Análise do Discurso no Brasil. São
Carlos, SP: Claraluz, 2007.
FREIRE, Maximina et al. Linguística Aplicada e Contemporaneidade. Campinas, SP: Pontes/ALAB, 2005.
FORTKAMP, Mailce B. M. e TOMITCH, L. B. Aspectos da Linguística Aplicada. Florianópolis: Insular, 2000.
KARWOSKI, Acir M.; GAYDECZKA, Beatriz; BRITO, Karim S. (Org.). Gêneros textuais: reflexões e ensino.
Palmas e União da Vitória, PR: Kaygangue, 2005.
KOCH, I. G. V. Introdução à Linguística Textual. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
__________. Desvendando os segredos do texto. São Paulo: Cortez, 2002.
__________. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto, 2000.
__________. Parâmetros Curriculares Nacionais, linguística textual e ensino de línguas. In: Anais do II Encontro
Nacional de Ciências da Linguagem Aplicada ao Ensino - GELNE, João Pessoa, 2003.
GALLO, S. L. Discurso da escrita e ensino. 2. ed. Campinas, SP: EDUNICAMP, 1995.
MAINGUENEAU, Dominique. Termos-chave da Análise do Discurso. Tradução Márcio Venício Barbosa. Belo
Horizonte: EDUFMG, 1998.
_________. Novas tendências em Análise do Discurso. 3.ed. Campinas, SP: Pontes/EDUNICAMP, 1997.
MUSSALIM, Fernanda. Análise do Discurso In: MUSSALIM, Fernanda e BENTES, Anna Christina.(Orgs.)
Introdução à linguística II: domínios e fronteiras. São Paulo: Cortez, 2001.
NEVES, Maria H. de M. A gramática funcional. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
ORLANDI, Eni P. Análise de discurso: princípios & procedimentos. 3. ed. Campinas: Pontes, 2001.
POSSENTI, Sírio. Teoria do Discurso: um caso de múltiplas rupturas. In: MUSSALIM, Fernanda e BENTES,
Anna Christina.(Org.). Introdução à linguística III: São Paulo: Cortez, 2004
SIGNORINI, Inês; CAVALCANTI, Marilda. (Org.) Linguística Aplicada e Transdiciplinaridade. São Paulo:
Mercado de Letras, 1999.
PSICOLOGIA, DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60h
EMENTA: Concepções de desenvolvimento cognitivo e efetivo. Correntes teóricas da aprendizagem e suas
repercussões no ensino. Concepção das relações entre pensamento e linguagem. Problemas de Aprendizagem.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALVITE, M. M. C. Didática e psicologia. São Paulo: Loyola, 1981.
BOCK, A. M. B. et al. Psicologia: uma introdução ao estudo de psicologia. São Paulo: Saraiva, 1993.
CARRAHER, T. N. (org). Aprender pensando. Contribuição da psicologia cognitiva para a educação. Petrópolis,
RJ: 1992.
DANIELS, H. (Org). Vigotsky em foco. São Paulo: Papirus, 1994.
FERREIRA, M. G. Psicologia educacional. Análise crítica. São Paulo: Cortez, 1986 (B).
GOULART, M. B. Psicologia da educação: fundamentos teóricos a aplicação à prática pedagógica. Petrópolis, RJ:
Vozes, 1989.
VIGOSTKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1989.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
GROSI, E. P. Paixão de aprender. Petrópolis: Vozes, 1989.
MILHOLLAN, F. et all. Skinner X Rogers: maneiras contrastantes de encarar a educação. São Paulo: Summus,
1978.
OLIVEIRA, M. K. et al. Piaget/Vigostky – novas contribuições para o debate. São Paulo: Ática, 1995.
_______. Vigostky: aprendizado e desenvolvimento – um processo sócio-histórico. São Paulo: Scipione, 1993.
SOUZA, S. J. Infância e linguagem: Bakhtin e Vigostky São Paulo. Papirus, 1994.
3º SEMENTRE
LIBRAS – ESTUDOS INTERMEDIÁRIO II - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60h
36
EMENTA: Descrições complexas de pessoas, cenários e eventos. Recontagem de narrativas com enredos
complexos. Diferenças de perspectivas na sinalização e o particionamento do corpo do sinalizador. Expressão
de relações causais complexas. Uso avançado de classificadores. Exploração avançada do corpo e do espaço.
Desenvolvimento de fluência na soletração manual e de números. Introdução ao uso de apoio no discurso.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ESCRITA DE SINAIS II- CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60 h
EMENTA: Processo de leitura e de interpretação da escrita em língua de sinais. Produção escrita em língua de
sinais. Alternativas didático-pedagógicas para o ensino da escrita de sinais. Atividades de prática como
componente curricular.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e Linguística. São Paulo. Editora Scipione, 2002.
ESTELITA,
Mariângela. Escrita das línguas de sinais. In: Quadros, Ronice Müller e PERLIN, Gladis.
(organizadoras).Estudos Surdos II. Petrópolis, RJ : Arara Azul, 2007.
GIORDANI, Liliane F. "Quero escrever o que está escrito nas ruas": representações culturais da escrita de jovens e adultos
surdos. Tese de Doutorado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2003.
GÓES, Maria C. R. de. Linguagem, surdez e educação. Campinas, SP: Autores Associados, 1999.
GOTIJO, Cláudia Maria M. Alfabetização: a criança e a linguagem escrita. Campinas, S P: Autores Associados, 2003.
LODI, Ana C. B.; HARRISON, Kathy M. P.; CAMPOS, Sandra R. L. (orgs.). Leitura e escrita no contexto da diversidade.
Porto Alegre: Mediação, 2004.
QUADROS, Ronice M. de. Educação de Surdos: a aquisição da Linguagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO- CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60 h
EMENTA: Contexto histórico do surgimento e desenvolvimento da Sociologia. A cientificidade do fenômeno
social, da escola e da educação: Durkhein, Weber e Marx. A pós-modernidade e os desdobramentos ulteriores
na análise sociológica da educação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ARON, Raymond. As etapas do pensamento sociológico. 4ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998 (p. 131-186).
DURKHEIM, Émile. As regras do método sociológico. 18ª ed. São Paulo: Edit. Nacional, 1998 (p. 01-11).
FREUND, Julien. Sociologia de Max Weber. 8ª ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1998 (p. 67-71; 84-88).
GOHN. Maria da Glória. Educação não-formal e cultura política: impactos sobre o associativismo do terceiro
setor. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 2001 (p. 7-20; 64-110).
GOHN, Gabriel (org.). Weber. 8ª ed. São Paulo: Ática, 1998 (p. 79-102).
HELLER, Agnes et. alii. A crise dos paradigmas em ciência sociais e os desafios para o século XXI. Rio de
Janeiro: Contraponto, 1999 (p. 13-32).
LINHARES, Célia Frazão et. alii. Ensinar e aprender: sujeitos, saberes e pesquisa. 2ª ed Rio de Janeiro: DP&A,
2002 (67-82; 163-189).
LOMBARDI, José Claudinei(org.). Globalização, pós-modernidade e educação. 2ª ed. Campinas: Autores
Associados, 2003 (p. 3-12; 39-78).
PIRES, Marília Freitas de Campos. O materialismo histórico-dialético e a educação. Revista Interface. V. 1, nº 1,
ago. 1997, 83-91.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
QUINTANEIRO, Tânia; BARBOSA, Maria Lígia de Oliveira; OLIVEIRA, Márcia Gardênia Monteiro de Um toque
de clássicos: Marx, Durkheim, Weber. 2ª ed. Belo Horizonte: UFMG, 2003 (p.27-150).
RODRIGUES, Jóse Albertino. Durkheim. 7ª ed. São Paulo: Ática, 1998 (p. 46-52).
SAVIANI, Demerval; LOMBARDI, José Claudinei; SANFELICE, José Luís (orgs.). História e História da
Educação. 2ª ed. Campinas: Autores Associados/HISTEDBR,2000 (p. 7-15; 35-47; 50-64)
SILVA, Tomaz Tadeu da Identidades terminais. Petrópolis: vozes, 1996 (137-159; 170-198).
37
PROCESSO DIDÁTICO, PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60h
EMENTA: Prática educativa, sociedade e educação. O processo de ensino-aprendizagem como objeto da
Didática. Teóricos da educação no contexto das tendências pedagógicas. O processo de planejamento de
ensino. Elementos necessários à organização do ensino e às relações pedagógicas: objetivos, conteúdos,
metodologias e recursos didático-tecnológicos. Avaliação no processo ensino-aprendizagem.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CANDAU, Vera Maria. Rumo a uma nova Didática. 3 ed. Petrópolis: Vozes, 1990.
ESTEBAN, Maria Teresa (org.). Avaliação: uma prática em busca de novos sentidos. 3ª ed. Rio de janeiro:
DP&A, 2001.
FAZENDA , Ivani (org. ). Didática e interdisciplinaridade. Campinas/ SP: Papirus, 1998.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 12. ed. São Paulo: Paz e
Terra, 1999.
GANDIN, Danilo. Planejamento como prática educativa. São Paulo: Loyola, 2000.
HADJI,Charles. Avaliação desmistificadora. Tradução de Patrícia C. Ramos. Porto Alegre: ARTMED, 2001.
HAIDT, Regina Célia Cazaux. Didática Geral. 7. ed. São Paulo: Ática, 2002 (Série Educação).
HOFFMANN, Jussara. Avaliação mito e desafios: uma perspectiva construtivista. Porto Alegre: Mediação, 2000.
______. Avaliação mediadora. Porto Alegre: Mediação, 1993.
LIBÂNEO, j. Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem: estudos e projeções. 4ª ed. São Paulo: Cortez, 1996.
______. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 1999.
MASSETO , Marcos. A aula como centro. 3 ed. São Paulo: FTD, 1986.
PADILHA, Paulo Roberto. Planejamento dialógico. 4 ed. São Paulo: Cortez, 2003
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
VASCONCELLOS, Celso. Planejamento: projeto de ensino-aprendizagem e projeto político-pedagógico. 12. ed.
São Paulo: Libertad, 2004. (Cadernos Pedagógicos do Libertad).
VEIGA, Ilma Passos de Alencastro. Repensando a Didática. 5 ed. Campinas: Papirus, 1991.
NOGUEIRA, Nilbo. Pedagogia dos projetos. 4 ed. São Paulo: Érica, 2003.
ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Tradução de Ernani F. Rosa. Porto alegre: ARTMED, 1998.
______. Enfoque globalizador e pensamento complexo: uma proposta para o currículo escolar. Tradução de
Ernani Rosa. Porto Alegre: ARTMED, 2002.
4º SEMESTRE
LIBRAS ESTUDOS AVANÇADOS - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60h
EMENTA: Descrições complexas de contextos concretos e abstratos. Definição conceitual de termos.
Argumentação: gerenciamento de razão e emoção. Soletração manual fluente. Narrativas como forma de
argumentação. Exploração coesa e coerente do corpo e do espaço em textos argumentativos. Exploração
avançada das boias no discurso. Exploração criativa de classificadores. Estratégias argumentativas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS EM LIBRAS - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60h
EMENTA: Definição de texto. Fatores de textualidade. Coesão e coerência na língua de sinais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
LITERATURA SURDA I - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60h
EMENTA: Introdução à Literatura Surda. A expressividade estética e literária nas línguas de sinais. O gênero
narrativo: estrutura e funções. Exploração visual e espacial das diferentes narrativas. As narrativas surdas:
redescoberta da criação literária surda. Atividades de prática como componente curricular.
38
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
INTRODUÇÃO À LINGUÍSTICA APLICADA - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60h
EMENTA: Visão contemporânea da Linguística Aplicada. Conceituação, domínio e terminologias específicas da
área. A Linguística Aplicada e o ensino e aprendizagem de línguas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
LEFFA, Vilson J. A lingüística aplicada e o seu compromisso com a sociedade. In: Anais do Vi congresso
Brasileiro
de
Lingüística
Aplicada,
2001.
LIGHTBOWN, P. ; N. SPADA.
How Languages are Learned. Oxford: OUP, 1993.
LOPES, Luiz P. da M. L. Oficina de Lingüística Aplicada: a natureza social e educacional dos processos de
ensino/aprendizagem de línguas. Campinas: Mercado das Letras, 1996.
PASCHOAL, M. Z; A. CELANI. Lingüística Aplicada: da aplicação da lingüística à lingüística transdisciplinar. SP:
EDUC, 1992. p. 15-23.
PENNYCOOK, A. Lingüística aplicada pós-ocidental. In: M. J. Coracini; E. Bertoldo (orgs.) O desejo da teoria e
a contingência da prática: discursos sobre e na sala de aula (língua materna e língua estrangeira). Campinas:
Mercado de Letras, 2003, p. 21-60.
SCHERER, A. A história e a memória na constituição do discurso da lingüística aplicada no Brasil. In: M. J.
Coracini; E. Bertoldo (orgs.) O desejo da teoria e a contingência da prática: discursos sobre e na sala de aula
(língua materna e língua estrangeira). Campinas: Mercado de Letras, 2003, p. 61-84.
SIGNORINI, I. (Org). Lingua(gem) e identidade. Campinas: Mercado de Letras, 1998.
SIGNORINI, I. & CAVALCANTI, M. (Orgs.). Lingüística Aplicada e Transdisciplinaridade. Campinas, SP:
Mercado de Letras, 1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BAGNO, Marcos. Língua materna: letramento, variação & ensino. São Paulo: Parábola, 2002.
CANDLIN, C. Notes for a definition of applied linguistics in the 21 century. AILA Review, 14, 2001
CAVALCANTI, M. A propósito de Lingüística Aplicada. Trabalhos em Lingüística Aplicada, 7, p. 5-12,1986.
CORACINI, M.J. E. BERTOLDO (orgs.) O desejo da teoria e a contingência da prática: discursos sobre e na sala
de aula (língua materna e língua estrangeira). Campinas: Mercado de Letras, 2003.
FORTKAMP, M. B ; L. TOMITCH (orgs.). Aspectos da lingüística aplicada. Florianópolis: Editora Insular, 2000.
FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO - CRÉDITOS: 02 - CARGA HORÁRIA: 30h
EMENTA: Conceitos e teorias sobre a realidade sócio histórica como orientadora da reflexão crítica. Evolução
das correntes filosóficas e sua repercussão na educação. Exame das principais tendências filosóficas
contemporâneas da educação do Brasil.
BIBLIOGRAFIA BASICA:
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofia da Educação. 2ª ed. São Paulo: Moderna, 1996.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda e MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: Introdução à Filosofia. 2ª de São
Paulo: Moderna, 1993.
CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1994.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática da pedagogia. Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 1996.
__________ Pedagogia da Esperança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.
__________ Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.
GODOTTI, Moacir. Concepção dialética da educação. São Paulo: Cortez, 1983.
__________ História das idéias pedagógicas. São Paulo: Ática, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
GILES, Thomas Ransom. Filosofia da Educação. São Paulo: E.P.U. 1983.
GHIRALDELLI, Paulo et al. O que é Filosofia da Educação? 3ª ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.
JASPERS, Karl. Iniciação filosófica. Lisboa: Guimarães Editores, 1998.
LARA, Tiago Adão. A Filosofia Ocidental do Renascimento aos Nossos Dias. Ptrópilis: Vozes, 2001.
39
LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da Educação. São Paulo: Cortez, 1990.
SAVIANE, Dermeval. Educação: do senso comum à consciência filodófica. São Paulo: Cortez, 2000.EVERINO,
Antônio J. Filosofia. São Paulo: Cortez, 1992.
5º SEMESTRE
LITERATURA SURDA II - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60h
EMENTA: Tipos de narrativa em línguas de sinais: estórias visualizadas, conto, piadas, poesias etc. As
diferentes etapas utilizadas pelo contador de estórias para crianças surdas. Narrativas e educação de surdos.
Produção e análise de narrativas. A literatura como um artefato cultural. Atividades de prática como componente
curricular.
BIBLIOGRAFIA BASICA:
LIBRAS – ESTUDOS ACADÊMICOS - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60h
EMENTA: Normatização de trabalhos acadêmicos em Libras. Estrutura do discurso acadêmico filmado.
Tecnologias de vídeo e seu impacto nas pesquisas sobre língua de sinais. Prática de produções acadêmicas em
Libras.
BIBLIOGRAFIA BASICA:
ENSINO DE LIBRAS COMO L1 - CRÉDITOS: 08 - CARGA HORÁRIA: 120h
EMENTA: A língua de sinais como primeira língua da criança surda. Aspectos metodológicos do ensino da
Libras na escola para surdos. Importância da inserção da escrita de sinais na educação dos surdos. O ensino
de língua de sinais e a variação linguística. Aspectos temáticos, estruturais, linguísticos e a funcionalidade dos
textos nos diferentes contextos sociais. Análise de materiais didáticos. Prática como componente curricular.
BIBLIOGRAFIA BASICA:
ENSINO DE LIBRAS COMO L2 - CRÉDITOS: 08 - CARGA HORÁRIA: 120h
EMENTA: Abordagens e metodologias no ensino-aprendizagem de segunda língua. Língua estrangeira,
segunda língua e língua adicional. O ensino de língua de sinais e a variação linguística. Aspectos temáticos,
estruturais, linguísticos e a funcionalidade dos textos nos diferentes contextos sociais. Análise de materiais
didáticos. Prática como componente curricular.
BIBLIOGRAFIA BASICA:
OPTATIVA I - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60h
6º SEMESTRE
ESTÁGIO DE LIBRAS COMO L1 - CRÉDITOS: 08 - CARGA HORÁRIA: 120h
EMENTA: Reflexão sobre as atuais abordagens de ensino e os princípios norteadores dos procedimentos
metodológicos para o ensino e aprendizagem das habilidades linguísticas e comunicativas da Libras como L1.
Estágio de observação, análise e relato das práticas pedagógicas utilizadas no ensino das habilidades
linguísticas e comunicativas da Libras como L1.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
40
ESTÁGIO DE LIBRAS COMO L2 - CRÉDITOS: 08 - CARGA HORÁRIA: 120h
EMENTA: Reflexão sobre as atuais abordagens de ensino e os princípios norteadores dos procedimentos
metodológicos para o ensino e aprendizagem das habilidades linguísticas e comunicativas da Libras como L2.
Estágio de observação, análise e relato das práticas pedagógicas utilizadas no ensino das habilidades
linguísticas e comunicativas da Libras como L2.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
PESQUISA APLICADA À LÍNGUA E À LITERATURA - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60h
EMENTA: Concepções relacionadas à pesquisa cientifica. O discurso científico. Prática de documentação
científica. Elaboração de um projeto de pesquisa, observando a sua organização retórica. Procedimentos
básicos para sistematização da pesquisa.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ABNT. Referências Bibliográficas. Rio de Janeiro, 2003.
ANDRADE, M. M. Como preparar trabalhos para o curso de Pós-graduação. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1997.
ALLISON, Brian. The student’s guide to preparing dissertations and theses. London: Kogan Page, 1999.
BAGNO, M. Pesquisa na escola: o que e como se faz. São Paulo: Loyola, 1998.
BARROS, Aidil J. da Silveira; LEHFELD, Neide de Sousa. Metodologia científica: um guia para a iniciação
científica. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 2000.
BARROS, Aidil de Jesus Paes; LEHFELD, Neide Aparecida de Souza. Projeto de pesquisa: propostas
metodológicas. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.
________. Projeto de Pesquisa: proposta metodológica. 13. ed. Petrópolis: Vozes, 2002.
CALKINS, L. M. A Arte de Ensinar e Escrever. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989.
CANÇADO, M. Um estudo sobre pesquisa etnográfica em sala de aula. Trabalhos em Lingüística Aplicada,
Campinas, n.23, pp. 55-69, jan/jun. 1994.
CAVALCANTI, M.; MOITA LOPES, L. P. Implementação da pesquisa em sala de aula de línguas no contexto
brasileiro. Trabalhos em Lingüística Aplicada. Campinas, n.17, pp. 143-144, jan/jun. 1991.
CARVALHO, M. (org) Construindo o saber. 2 ed. Campinas, SP: Papirus, 1991.
DEMO, P. Introdução à metodologia da ciência. São Paulo: Atlas, 1994.
DUARTE, Neves, D. A, Santos, B. L. Manual técnico para realização de trabalhos monográficos. 3 ed. João
Pessoa: Universitária, 1998.
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1983.
FAZENDA, I. (org) A pesquisa em educação e as transformações do conhecimento. Campinas, SP: Papirus,
1995. (Coleção Práxis)
FEITOSA, V. C. Redação de textos científicos. 3. ed. Campinas: Papirus, 1997.
GARCEZ, L. H. C. do. Técnica de redação. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
GARCIA, OM. Comunicação em prosa moderna. 13 ed. Rio de Janeiro: Editora da Fundação Getúlio Vargas,
1986.
KELLER, V. BASTOS, C. Aprendendo a aprender: Introdução à metodologia cientifica. 8. ed. Petrópolis: Vozes,
1996.
KERSCHER, M. A. e KERSCHER, S. Monografia-como fazer. Rio de Janeiro: Thex. 1998.
LAVILLE, C. DIONNE, J. A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa em ciências humanas.
Trad. Heloísa Monteiro e Fancisco Settineri. Porto Alegre: Artes Médicas; Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1999.
MACEDO, N. D. Iniciação a pesquisa bibliográfica. São Paulo: Loyola, 1994.
MACHADO, Anna R. (Coord.) Planejar gêneros acadêmicos. São Paulo: Parábola, 2005.
MEDEIROS, J. B. Redação científica: fichamentos e resenhas. São Paulo: Atlas, 1991.
MOITA LOPES, L. P. Oficina de lingüística aplicada. Campinas: Mercado de Letras, 1996.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
OLIVEIRA, Maria Marly. Como fazer projetos, relatórios, monografias, dissertações e teses. Recife: Edições
Bagaço, 2003.
RUDIO, F.V. Introdução ao projeto de pesquisa. Petrópolis: Vozes, 1978.
41
RUIZ, J. A. Metodologia científica. São Paulo: Atlas, 1998.
SALOMON, D.V. Como fazer uma monografia. 2. ed. Belo Horizonte: Inter livros, 1979.
SEVERINO, A Y. Metodologia do trabalho científico. 22 ed. São Paulo: Cortez, 2002.
OPTATIVA II - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60h
7º SEMESTRE
ESTÁGIO DE LIBRAS COMO L1 II - CRÉDITOS: 08 - CARGA HORÁRIA: 120h
EMENTA: Prática didático-pedagógica com base em métodos e técnicas específicas utilizadas no ensino de
Libras como L1 para o desenvolvimento das habilidades linguísticas e comunicativas da Libras. Elaboração de
artigo científico com base na observação, na elaboração e na prática didático-pedagógica.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ESTÁGIO DE LIBRAS COMO L2 II - CRÉDITOS: 08 - CARGA HORÁRIA: 120h
EMENTA: Prática didático-pedagógica com base em métodos e técnicas específicas utilizadas no ensino de
Libras como L2 para o desenvolvimento das habilidades linguísticas e comunicativas da Libras. Elaboração de
artigo científico com base na observação, na elaboração e na prática didático-pedagógica.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
OPTATIVA III - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60h
8º SEMENTRE
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60h
EMENTA: Análise e crítica de monografias que abrangem temas de língua espanhola e das literaturas
hispânicas. Possibilidades para pesquisas comparativas entre Brasil e as culturas hispânicas: língua, literatura e
temáticas culturais. Orientação bibliográfica e de produção científica. Monografia de final de curso escrita e
defendida em língua espanhola.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ANDRADE, Maria M. Introdução à metodologia do trabalho científico. 4. ed. Atlas, 1989.
COSTA, Ana Rita Firmino. Orientações metodológicas para a produção de trabalhos acadêmicos. 4. ed. Maceió:
Ufal, 2002. (Série Apontamentos).
CRUZ, Anamaria da Costa, MENDES. Maria Tereza Reis. Trabalhos acadêmicos, dissertações e teses: estrutura
e apresentação (NBR 14724/2002). 2. ed. Niterói: Intertexto, 2004.
DEMO, Pedro. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 2000.
________. Educação e conhecimento: relação necessária, insuficiente e controversa. Petrópolis: Vozes, 2000.
GALLIANO, A. Guilherme. O método científico: teoria e prática. São Paulo: Herbra. 1990.
GIL, Antonio Carlos. Como Elaborar projetos de pesquisa. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
LAKATOS, Eva Maria; Marconi, Marina de Andrade. Fundamentos da metodologia científica. 4. ed. São Paulo:
Atlas, 1992.
MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos e resenhas. 5. ed. São Paulo:
Atlas, 2003.
RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia para a eficiência nos estudos. 4. ed. São Paulo. Atlas, 1996.
SEVERINO, A J. Metodologia do trabalho científico. 21. ed. São Paulo: Cortez, 2001.
OPTATIVA IV - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60h
42
COMPONENTES OPTATIVOS:
PORTUGUÊS INSTRUMENTAL - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60h
EMENTA: Compreensão e produção de diversos tipos de textos, apercebendo-lhes a natureza – literários ou
técnicos – e o tipo de composição – narrativos, descritivos, argumentativos, expositivos, injuntivos. Revisão de
aspectos gramaticais mais ligados à produção de textos técnicos. Estudo e elaboração de uma monografia e
outras composições de natureza técnica.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: informação e documentação: trabalhos
acadêmicos - apresentação. Rio de Janeiro, 2002.
______. NBR 15287. Informação e documentação: projeto de pesquisa – apresentação. Rio de Janeiro, 2005.
_____ . NBR 6023: informação e documentação: referência: elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
_____. NBR 6022: informação e documentação: artigo em publicação periódica científica impressa:
apresentação. Rio de Janeiro, 2003.
_____. NBR 6028: informação e documentação: resumo: apresentação. Rio de Janeiro, 2003.
_____. NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002.
GARCIA, O. M. Comunicação em prosa moderna. Rio de Janeiro: FGV, 1975.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de metodologia científica. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2007.
MARTINS, D. S.; ZILBERKNOP, L. S. Português instrumental. 29 ed. Porto Alegre: Prodil, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MEDEIROS, J. B. Português instrumental. São Paulo: Atlas, 2010.
ANÁLISE E EXPRESSÃO TEXTUAIS - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60h
EMENTA: Linguagem, discurso e gêneros acadêmicos. O uso sócio interacional da linguagem. Práticas de
leitura e produção de textos acadêmicos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: informação e documentação: trabalhos
acadêmicos - apresentação. Rio de Janeiro, 2002.
______. NBR 15287. Informação e documentação: projeto de pesquisa – apresentação. Rio de Janeiro, 2005.
_____ . NBR 6023: informação e documentação: referência: elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
_____. NBR 6022: informação e documentação: artigo em publicação periódica científica impressa:
apresentação. Rio de Janeiro, 2003.
_____. NBR 6028: informação e documentação: resumo: apresentação. Rio de Janeiro, 2003.
_____. NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002.
CAMARA JR. Joaquim Mattoso. Manual de expressão oral e escrita. 27. ed. Petrópolis – RJ: Editora Vozes,
2010.
KOCH, I. V. e ELIAS, V. M. Ler e compreender: os sentidos do texto. 3 ed. São Paulo: Contexto, 2009.
LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia Científica. São Paulo: Atlas, 1986
MOTTA-ROTH, D. e HENDGES, G. R. Produção textual na universidade. São Paulo: parábola editorial, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
LAVILLE, Christian e DIONNE, Jean. A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa em ciências
humanas. Tra. Heloísa Monteiro e Francisco Settineri. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.
SAVIOLI, F. e FIORIN, L. A. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Editora Ática, 1990.
43
INTRODUÇÃO À PSICOLINGUÍSTICA - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60h
EMENTA: Conceito, histórico, objeto de estudo e campo de atuação. Estudo dos modelos e teorias explicativas
da aquisição, desenvolvimento, processamento e uso da linguagem. Aspectos psicossociais da aprendizagem
de leitura, da fala e da escrita.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BALIEIRO, Ari. Pedro. Psicolinguística. In: Fernanda Mussalin e Anna Christina Bentes (Org.). Introdução à
lingüística. Volume 2. São Paulo: Cortez Editora, 2000.
CORACINI, M. O jogo discursivo na aula de leitura. São Paulo: Pontes, 2002.
ELLIS, R. Understanding second language acquisition. Oxford: OUP, 1985.
KLEIMAN, A. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. São Paulo: Pontes, 2002.
LEFFA, W. Aspectos da leitura. Porto Alegre: Sagra, 1996.
MACEDO, Ana Cristina Pelosi de. Linguagem e cognição. In: Marlene Mattes (Org.). Linguagens. As expressões
do múltiplo. Fortaleza: Premius, 2006.
__________, Paradigmas cognitivos, lingüística cognitiva e metáfora conceitual. In: MACEDO, Ana Cristina
Pelosi; BUSSONS, Aline Freitas (Org.). Faces da metáfora. Fortaleza: Artes Gráficas, 2006.
MELO, Lélia Erbolato. A psicolinguística: objeto, campo e método. In: MELO, Lélia Erbolado (Org.). Tópicos de
psicolinguística aplicada. 3ª Edição. São Paulo: Gráfica da FFLCH/USP, 2005.
__________. Principais teorias/abordagens da aquisição de linguagem. In: MELO, Lélia Erbolado (Org.).Tópicos
de psicolingüística aplicada. 3ª . Edição. São Paulo: Gráfica da FFLCH/USP, 2005.
TITONE, Renzo. Psicolinguística aplicada: introdução psicológica à didática das línguas. São Paulo: Summus,
1983.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
AEBERSOLD, J FIELD, Mary. From Reader to reading teacher. Cambridge: CUP, 1997.
SCOVEL, Thomas. Psycholinguistics. Oxford: OUP, 2002.
INTRODUÇÃO À SOCIOLINGUÍSTICA - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA : 60 h
EMENTA: A sociolinguística e as bases epistemológicas para o estudo da relação entre língua e sociedade.
Variação linguística. Língua franca. Etnografia da comunicação. O discurso social, estilos e registros. Língua e
gênero.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALKMIN, Tânia. Sociolinguística. Parte I. In: MUSSALIM, F.; BENTES, A. C. (Org.). Introdução à linguística:
Domínios e fronteiras. São Paulo: Cortez, 2001. p.21-47.
BAGNO, Marcos. Preconceito linguístico: o que é, como se faz. São Paulo: Loyola, 2001.
BAGNO, Marcos (Org.). Linguística da norma. São Paulo: Ed. Loyola, 2002.
______. A língua de Eulália: novela sociolinguística. São Paulo: Contexto, 2000.
BAGNO, M.; STUBBS, M.; GAGNÉ, G. Língua materna: letramento, variação & ensino. 2ª ed. São Paulo:
Parábola, 2002.
BORTONI-RICARDO, Stella Maris. Educação em língua materna: a sociolinguística na sala de aula. São Paulo:
Parábola Editoral, 2004.
CALVET, Luis-Jean. Sociolinguistica: uma introdução crítica. Trad. Marcos Macionilo. São Paulo: Parábola
Editorial, 2002.
LOPES, Luis Paulo da Moita. Identidades fragmentadas: a construção discursiva de raça, gênero e sexualidade
em sala de aula. Campinas:Mercado de Letras, 2002.
MICKAY, Sandra Lee; HORNBERGER, Nancy H. (Org.). Sociolinguistics and language teaching. Cambridge:
CUP, 2001.
MOLLICA, M. C. & BRAGA, M. L. Introdução à sociolinguística: o tratamento da variação. Rio de Janeiro:
Contexto, 2003.
OLIVEIRA, Ivone Martins. Preconceito e autoconceito: identidade e interação na sala de aula. Campinas:
Papirus, 1994.
PRIDE, J. B.; HOLMES, J (Org.). Sociolinguistics. Harmondsworth: Penguin, 1982.
44
SIGNORINI, Inês (Org.). Lingua(gem) e identidade: elementos para discussão no campo aplicado. Campinas:
Mercado de Letras, 2002.
SPOLKY, Bernard. Sociolinguistics. Oxford: OUP, 1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CRYSTAL, D. The Cambridge encyclopedia of language. Cambridge: CUP, 1987.
__________. English as a global language. Cambridge: CUP, 1998.
STUBBS, Michael. Language schools and classrooms. New York: Methuen and Co, 1983.
SUNDERLAND, Jane (Org.). Exploring gender: questions and implications for English language education.
Hertfordshire: Prentice Hall International, 1994.
TALBOT, M. M. An introduction to language and gender. Cambridge:CUP, 1998.
TANNEN, Deborah. You just don’t understand: women and men in conversation. USA: Ballantine Books, 1991.
ESTILÍSTICA - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60 h
EMENTA: Estudo dos recursos expressivos na utilização da linguagem em diferentes gêneros, considerando
aspectos grafológicos, fonológicos, morfossintáticos e semânticos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BEARD, Adrian. Texts and Contexts: Introducing Literature and Language Study. London Routledge, 2001.
BRADFORD, Richard. Stylistics. New York :Routledge, 1997.
CAMARA JR., J. Mattoso. Contribuição à estilística portuguesa. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1978.
CARVALHO, Castelar de.; ARAÚJO, Antonio Martins de. Noel Rosa: língua e estilo.Rio de Janeiro: Thex, 1999.
COHEN, Jean. Estrutura da linguagem poética. São Paulo: Cultrix, Ed. UDP, 1974.
CRESSOT, Marcel. O estilo e as suas técnicas. Trad. de Madalena Cruz Ferreira. Lisboa:
Edições 70, 1980.
CRYSTAL, David and DAVY, D. Investigating English Style. London : Longman, 1969.
CULPEPPER, Jonathan, SHORT, Mick and VERDONK, Peter (eds.) Exploring the Language of Drama :From
Text to Context. New York :Routledge, 1998.
FABB, Nigel. Linguistics and Literature. Oxford : Blackwell, 1997.
FOWLER, Roger. Linguistic Criticism. Oxford : Oxford University Press, 1996.
GUIRAUD, P. A estilística São Paulo: Mestre Jou, 1970.
LEECH, Geoffrey N. A Linguistic Guide to English Poetry. London : Longman, 1969.
LEECH, Geoffrey N. and SHORT Michael H. Style in Fiction. Essex :Lomgman, 1998.
MAYBIN, Janet and MERCER, Neil. Using English: from Conversation to Canon. London :Routledge, 1996.
LAPA, M. Rodrigues. Estilística da língua portuguesa. 4a. ed. Martins Fontes, 1998
MELO, Gladstone Chaves de. Ensaio de estilística da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Padrão, 1976.
MILLS, Sara. Feminist Stylistics. London :Routledge, 1995.
MONTEIRO, José Lemos. A estilística. São Paulo: Ática, 1991.
SHORT, M.. Exploring the Language of Poems, Plays and Prose. London :Longman, 1999.
SIMPSON, Paul. Stylistics. London : Routledge, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
THORNBORROW, Joanna and WAREING, Shân. Patterns in Language: An Introduction to Language and
Literary Style. London :Routledge, 1998.
TOOLAN, Michael. J. Language in Literature: An Introduction to Stylistics. New York: Arnold, 1998.
TOOLAN, Michael. Narrative. A Critical Linguistic Introduction. London :Routledge, 1995.
________. Language, Text and Context :Essays in Stylistics .London : Routledge, 1992.
TRAUGOTT, Elizabeth and PRATT, Mary Louise. Linguistics for Students of Literature. Florida : Harcourt Brace,
1980.
VERDONK, Peter. Stylistics. Oxford :Oxford University Press, 2002.
VERDONK, Peter and WEBER, Jean Jacques (eds.) Twentieth Century Fiction: From Text to Context .
London:Routledge, 1995.
VERDONK, Peter (ed.) Twentieth Century Poetry: From Text to Context. London: Routledge, 1993.
WALES, Katie. A Dictionary of Stylistics. Essex :Longman, 2001.
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WEBER, Jean Jacques (ed.). The Stylistics Reader :From Roman Jakobson to the Present. London :Arnold,
1996.
WIDDOWSON, H.G. Practical Stylistics. Oxford :Oxford University Press, 1992.
TEORIA E PRÁTICA DE LEITURA - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60h
EMENTA: Concepções de linguagem, de ensino e de leitura; a leitura como atividade sócio interativa; o
desenvolvimento do processo inferencial na leitura; estratégias psicolinguísticas na leitura; leitura e ensino.
Pesquisa sobre concepções e práticas de leitura no ambiente escolar.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BARZOTO, Valdir Heitor (Org.). Estado de leitura. Campinas, SP: Mercado de Letras, 1999.
BATISTA, Antônio Augusto Gomes; GALVÃO, Ana Maria de Oliveira (Org.). Leitura: práticas, impressos.
Belo Horizonte: Autêntica, 2002.
BEZERRA, Maria A. Visão panorâmica de concepções de leitura. (mínimo), 1999.
CORACINI, Maria José (Org.). O jogo discursivo na aula de leitura: língua materna e língua estrangeira.
Campinas: Pontes, 1995.
FIORIN, J. L. e SAVIOLI, F. P. Lições de Texto: Leitura e redação. São Paulo: Ática, 1997.
GALVES, Charlote; ORLANDI, Eni Punicelli; OTONI, Paulo (Org.). O texto leitura e escrita. Campinas: Pontes,
1997.
KATO, Mary. O aprendizado da leitura. São Paulo: Martins Fontes, 1985.
KLEIMAN, Angela. Leitura, ensino e pesquisa. 2ª ed. Campinas: Pontes,1996.
___________. Oficina de leitura: teoria e prática. Campinas: Pontes, 1998.
___________. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. Campinas: Pontes, 1997.
LEFFA, Vilson. Aspecto da leitura. Porto Alegre: Sagra, 1996.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Leitura e compreensão de texto falado e escrito como ato individual de uma
prática social. In: ZILBERMAN, Regina e SILVA, Ezequiel Teodoro (Orgs.). Leitura e perspectivas
interdisciplinares. São Paulo: Ática, 1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MATENCIO, Maria de Lourdes Meirelles. Leitura, Produção de textos e a escola. Campinas, SP: Mercado de
Letras, 1994.
SOLÉ, I. Estratégias de leitura. 6ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
ROJO, Roxane (Org.). A prática de linguagem em sala de aula. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2000.
ANÁLISE DO DISCURSO - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60 h
EMENTA: Percurso histórico da noção de discurso como prática social. Fundamentos da Análise do Discurso,
focalizando noções de sujeito do discurso, ideologia, formação discursiva, atos de fala e práticas discursivas.
Procedimentos metodológicos em análises discursivas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1986.
BRANDÃO, H. Nagamine. Introdução à análise do discurso. 3. ed. Campinas, SP: Unicamp, 1994.
BROWN, Gillian; YULE, George. Discourse analysis. Cambridge: CUP, 1993.
COOK, Guy. Discourse. Oxford: OUP, 1996.
COULTHARD, M. An introduction to discourse analysis. London: Longman, 1985.
FAIRCLOUGH, N. Discurso e mudança social. Brasília: UNB, 2001.
FOUCAULT, M. A ordem do discurso. São Paulo: Loyola, 2003.
GREGOLIN, M.R.V. Foucault e Pêcheux na Análise do Discurso: diálogos e duelos. Sâo Carlos: Claraluz, 2004.
MAINGUENEAU, D. Novas tendências em análise do discurso. Campinas: Unicamp, 1989.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MAINGUENEAU, D. Gênese dos discursos. Curitiba: Criar Edições, 2004.
ORLANDI, E. A linguagem e seu funcionamento: as formas do discurso. São Paulo: Brasiliense, 1987.
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_______ . Análise do discurso: princípios e procedimentos. Campinas: Pontes, 1999.
PÊCHEUX, M. Semântica do discurso: uma crítica a afirmação do óbvio. Campinas: Unicamp, 1988.
POSSENTI, Sírio. Discurso, estilo e subjetividade. São Paulo: Martins Fontes, 1988.
SEARLE, John R. Os atos de fala. Coimbra: Almedina, 1984.
INTRODUÇÃO À PRAGMÁTICA - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60 h
EMENTA: Estudo dos princípios da análise pragmática, considerando as principais abordagens dos processos
de produção e recepção de enunciados em contextos situacionais que levam à construção dos sentidos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ARMENGAUD, Françoise. Pragmática. São Paulo: Parábola Editorial, 2006.
AUSTIN, J. L. Quando dizer é fazer. Porto Alegre: Artes Médicas, 1990.
BROWN, Penelope; LEVINSON, Stephen. Politeness: some universals of language usage. Cambridge: CUP,
1987.
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SEMÂNTICA – CRÉDITOS: 04 – CARGA HORÁRIA: 60h
EMENTA: Estudo das abordagens, dos modelos e das teorias explicativas do significado, enfatizando as
principais teorias semânticas, tendências atuais, métodos e procedimentos de análise.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
DUARTE, Paulo Mosânio. Iniciação à semântica. Edições UFC, 2000.
GOMES, Claudete Pereira. Tendências da semântica lingüística. Ijuí: Ed. Unijuí, 2003.
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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
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ORALIDADE, LETRAMENTO E ENSINO – CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60h
EMENTA: Oralidade e letramento e seus valores para a escola e para sociedade; a escrita como tecnologia e
como sistema simbólico; o letramento numa perspectiva sócio-histórica; letramento e ensino.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
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ensino fundamental: língua portuguesa; SEF, Brasília, MEC/SEF, 1998.
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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
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TÓPICOS ESPECIAIS EM LINGUÍSTICA APLICADA I - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60h
48
EMENTA: Estudo de modelos teóricos de ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras. As contribuições das
ciências cognitivas para a área. Concepções de lingua(gem) e sujeito nos modelos e teorias.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
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London, Longman, 1974.
TÓPICOS ESPECIAIS EM LINGUÍSTICA APLICADA II - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60h
EMENTA: A relação entre teorias de ensino e aprendizagem de línguas e a avaliação e produção de materiais
didáticos. Princípios gerais para seleção e elaboração de materiais didáticos para contextos presencial e digital.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ABBEY, B. Instructional and cognitive impacts of web-based education. London: Idea group publishing, 2000.
BAGNO, Marcos. Língua materna: letramento, variação & ensino. São Paulo: Parábola, 2002.
BONINI, A. Gêneros textuais e currículo de língua portuguesa: propostas para o ensino médio na escola pública.
Trabalhos em Lingüística Aplicada, Campinas, 42, p. 81-93, 2003.
CLAUDINO, B. Investigando o livro didático de língua inglesa: imagens do leitor. 91f. Dissertação (Mestrado em
letras - Universidade Federal da Paraíba, João pessoa, 2005.
CORACINI, M.J. Interpretação, autoria e legitimação do livro didático. Campinas: Pontes. 1999.
DIONISIO, A; M. A. BEZERRA (orgs). O livro didático de português: múltiplos olhares. RJ: Lucerna, 2001.
DOURADO, M. R. Estratégias de leitura e gêneros textuais no livro didático de inglês. In: M. E. SOUSA; S.
VILAR, S. (orgs.) Parâmetros curriculares em questão: ensino médio. pp. 69-90. João Pessoa: Ed. da UFPB,
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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
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____. Letramento: um tema em três gêneros. BH: Autêntica, 1998.
49
LITERATURA PÓS-COLONIAL - CRÉDITOS: 04 – CARGA HORÁRIA: 60h
EMENTA: Estudo da literatura em língua inglesa, produzida fora dos centros hegemônicos da língua,
principalmente nas ex-colônias britânicas, para compreender o fenômeno do imperialismo e recuperar a história
e a voz das sociedades periféricas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
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LITERATURA E ESCRITURA FEMININA NA LÍNGUA INGLESA - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60h
EMENTA: Teoria e crítica feminista aplicada ao estudo das obras de escritoras de língua inglesa do século XIX
até o período atual.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
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A COMÉDIA E TRAGÉDIA NA OBRA SHAKESPEAREANA - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60h
EMENTA: O estudo da natureza da comédia e tragédia shakespeareana visto através da análise de algumas
obras do dramaturgo inglês.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
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LITERATURA AFRO-AMERICANA - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60h
EMENTA: Estudo da produção literária e cultural Afro-Americana (romance, lírica, dramaturgia e teoria/crítica
literária) dentro do contexto histórico, religioso e social de Afro-América, como: O Movimento do Renascimento
do Harlem, o Movimento dos Direitos Civis (1960), o Movimento das Artes Negras dos anos 1960/1970 e a
emergência da literatura das mulheres negras, através de uma abordagem de raça, gênero e etnia (de bases
sociohistórica, política, antropológica e literária).
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
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__________. Teaching African American Literature: Theory and Practice. New York :Routledge, 1998.
HIGGINBOTHAM, Evelyn Brooks et al. ed. The Harvard Guide to African-American History. Boston: Harvard
University Press, 2001.
HURSTON, Zora N. Their Eyes were Watching God. New York :Perennial Classics, 1998.
JONES, Edward P. The Known World. New York :Harper Collins, 2003.
JONES, Gayl. Corregidora. Boston :Beacon Press, 1986.
_________.Eva’s Man. Boston : Beacon Press, 2004.
KRAMER, Victor A. and RUSS, Robert A. ed. Harlem Renaissance Re-Examined. Troy: The Whitston Publishing
Company, 1997.
MALSON , Micheline R. et al ed. Black Women in America :Social Science Perspectives. Chicago and
London:The University of Chicago Press, 1990.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MARSHALL, Paule. Brown Girl, Brownstones. New York :The Feminist Press at the City University of New
York:1981.
MORRISON, Toni. Beloved. New York : Penguin, 1988.
WALKER, Alice. In Search of our Mothers’ Gardens: a Womanist Prose. New York: Harcourt Brace Jovanovich
Publishers, 1984.
WALKER, Pierre. African American Women Authors. West Chester/Pennsylvania: West Chester University
Press, 1995.
LITERATURA COMPARADA - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60 h
EMENTA: Tendências teórico-críticas sobre a análise comparativa de textos literários e outras linguagens.
Estudo da literatura e das macronarrativas dos diferentes sistemas semióticos com os quais ela se encontra
inter-relacionada: literatura e cinema, cooperação textual, hipertextualidade eletrônica e literatura virtual.
Relações entre os diversos códigos, abstraindo daí o mundo não-verbal: pintura, música, dança e filme.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BARTHES, Roland; GENETTE, Gerard; BREMOND, Claude; TODOROV; TZVETAN & KRISTEVA, Júlia.
Literatura e Semiologia. Petrópolis: Vozes, 1972.
BRUNEL, P; PICHOIS, CL; & ROUSSEAU, A.M. Que é Literatura Comparada? Trad. Célia Berrettini Curitiba:
UFPR, 1983.
CUNHA, Eneida Leal & SOUZA, Eneida Maria de. Orgs. Literatura Comparada: Ensaios. Salvador: EDUFBA,
1996.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
GUILLÉN, Cláudio. Entre lo Uno e lo Diverrso: Introducción a la Literatura Compparada.
SOUZA, Eneida Maria de. Traço Crítico. Belo Horizonte: Ed. da UFMG, 1993
Madrid: 198
54
ZILBERMAN, Regina. A leitura e o Ensino da Literatura. São Paulo:
UNICAMP,
1988.
__________, Estética da Recepção e História da Literatura. São Paulo: Ática, .
CULTURA DE POVOS DE LÍNGUA INGLESA - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60h
EMENTA: Introdução à história e cultura dos povos de língua inglesa. Relação entre cultura e sociedade.
Diálogo entre produção e consumo de cultura. Relações interdisciplinares: história, literatura e cultura dos povos
de língua inglesa.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BAUGH, A.C.; CABLE, T. A. History of the English Language. 4.ed. rev. Englewood Cliffs: Prentice Hall, 1993.
CRYSTAL, D. The History of English. In: ______. The Cambridge Encyclopedia of the English Language. 2.ed.
Cambridge: CUP, 1997. p. 4-115.
GARDINER, J. e WENBORN, N (Ed.). The history today: companion to British history. London, Collins and
Brown, 1995.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
McCRUM, R; CRAN, W.; MacNEIL, R. The Story of English: New and Revised Edition. Londres: Faber and
Faber, 1992.
VAN GELDEREN, E. A History of the English Language. Amsterdam: John Benjamins,2006.
INGLÊS INSTRUMENTAL - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60h
EMENTA: Introdução à leitura de textos em inglês. Estratégias de leitura. Vocabulário e estruturas básicas
abordadas de forma funcional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
Cambridge English Mini Dictionary. Cambridge University Press. 2010.
COLLINS DICIONÁRIO ESCOLAR – Inglês-Português/Português-Inglês.
DIAS, R. Reading critically in English. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 3ª ed., rev. e ampl., 2002.
DUBIN, F. Reading by All Means. Phillipines: Addisson Wesley. 1981.
GADELHA, I. M. B. Inglês Instrumental: leitura, conscientização e prática. Teresina: EDUFPI, 2000.
GLENDINNING, Eric H.; POHL, Alison. Oxford English for Careers: Technology 1. Student’s Book. Oxford: OUP,
2009.
_____. Oxford English for Careers: Technology 2. Student’s Book. Oxford: OUP, 2009.
_____. Inglês Instrumental: estratégias de leitura: módulo II. São Paulo: Texto Novo, 2001.
MUNHOZ, Rosangela. Inglês Instrumental: estratégias de leitura: módulo I. São Paulo: TextoNovo, 2001.
OLIVEIRA, Elinês et al. On the road to reading comprehension. João Pessoa: CCHLADLEM/UFPB, 1998.
OXFORD ESCOLAR para Estudantes Brasileiros de Inglês.
POHL, Alison. Oxford English for Careers: Technology 1. Teacher’s Resource Book. Oxford: OUP, 2009.
_____. Oxford English for Careers: Technology 2. Teacher’s Resource Book. Oxford: OUP, 2009.
SANDLER, W.; LILLO-MARTIN, D. C. Sign language and linguistic universals. Cambridge: Cambridge University
Press, 2005.
SOUZA, Adriana Grade Fiori et al. Leitura em Língua Inglesa: uma abordagem instrumental. São Paulo: DISAL
Editora, 2005.
_____. Leitura em Língua Inglesa: uma abordagem instrumental. 2.ed. São Paulo: DISAL Editora, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
YORKEY, R. Study Skills for Students of English as a Second Language.
_____. Técnicas de Leitura em inglês: ESP – English for Specific Purpose. Estágio II. São Paulo: TextoNovo,
2002.
55
METODOLOGIA E PRÁTICA DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS - CRÉDITOS: 04 - CARGA
HORÁRIA: 60h
EMENTA: Estudo da trajetória histórica da Educação de Jovens e Adultos. Teoria e prática na EJA. Paradigmas
curriculares na EJA. Práticas avaliativas na EJA. Compreender a EJA como uma educação multicultural, que
desenvolva o conhecimento e a integração na diversidade, possibilitando uma compreensão mútua contra a
exclusão e outras formas de discriminação para uma educação de qualidade na busca da cidadania.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BARBOSA, Inês; PAIVA, Jane. Educação de Jovens e Adultos. Rio de Janeiro: DP&A, 2004.
PAIVA, Vanilda Pereira. Educação popular e educação de adultos. São Paulo: Loyola, 1987.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
PINTO, Álvaro Vieira. Sete lições sobre educação de adultos. 6.ed. São Paulo: Cortez, 1989.
56
9 SISTEMAS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
Em consonância com os objetivos do curso de Letras e com o perfil de profissional desejado, a
aprendizagem deverá ser orientada pelo princípio metodológico de ação-reflexão-ação. Sendo assim, o processo
avaliativo deve basicamente pautar-se pela coerência das atividades em relação à concepção e aos objetivos do
projeto pedagógico e ao perfil do profissional formado em Letras. Assim, devem ser levadas em consideração a
autonomia dos futuros professores e pesquisadores em relação ao seu processo de aprendizagem e a
qualificação desses profissionais para inserção no mercado de trabalho.
A avaliação não deve ser vista como um instrumento meramente classificatório; mas como instrumento
de verificação do processo de aprendizagem, capaz de (re)direcionar tanto a prática do professor como a do
aluno em função dos objetivos previstos. Em suma, a avaliação deve verificar a relação entre os objetivos e os
resultados, evidenciando-se aí o seu aspecto formativo.
Dada à especificidade do Curso de Letras, a avaliação deve ser centrada nas práticas de
leitura/escritura (atendendo à especificidade do gênero textual especificado), na capacidade de posicionamento
crítico face às diferentes teorias linguísticas e literárias, bem como de ensino das disciplinas de Língua
Portuguesa e de Língua Inglesa na educação básica em função do papel político e sócio-cultural inerente à
formação do profissional em Letras no domínio do conteúdo.
Devem ser considerados, entre outros, os seguintes aspectos: adoção de instrumentos diversificados
de avaliação (trabalhos escritos individuais e em grupo, com e sem consulta, produzidos em sala e fora dela;
seminários; relatórios; resenhas); orientação acadêmica individualizada (horário de atendimento).
Particularmente, espera-se que seja trabalhada, em cada disciplina, a prática de produção/revisão de textos
acadêmicos sobre os objetos específicos de cada campo de estudos. Para essa avaliação, na dependência do
componente curricular, serão usados os seguintes procedimentos:
 Avaliação contínua, quanto à pontualidade, assiduidade e participação com atividades e exercícios
propostos, como também nas discussões em sala de aula;
 Avaliação somativa, a partir de:
- Apresentação de seminários e de microaulas;
- Desenvolvimento de pesquisas no decorrer do semestre letivo;
- Elaboração de fichamentos de textos e livros;
- Resoluções de exercícios e trabalhos escritos;
- Provas escritas;
- Elaboração de diários de leitura, de aulas, de pesquisa;
- Prática de resumos e resenhas de textos escritos, relatos de experiência, relatório de estágio, dentre outros
gêneros acadêmicos.
Os procedimentos metodológicos e os critérios de avaliação deverão estar explicitados no plano de
ensino de cada professor, entregues no primeiro dia de aula, e publicado no site do SIGAA. O exame de cada
57
disciplina deve ser realizado de acordo com o calendário letivo previsto para o curso. Em cada disciplina a
programação deve prever, no mínimo, três avaliações escritas por semestre e uma avaliação substitutiva. Para
cada disciplina cursada o professor deve consignar ao aluno graus numéricos de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0
(dez vírgula zero), computados com aproximação de até uma casa decimal, desprezadas as frações inferiores a
0,05 (zero vírgula zero cinco) e arredondadas, para 0,1 (zero vírgula um), as frações iguais ou superiores a 0,05
(zero vírgula zero cinco).
Ao acadêmico que deixar de fazer os trabalhos acadêmicos ou deixar de comparecer às provas e
trabalhos, e exames, é atribuída a nota 0,0 (zero vírgula zero) a cada atividade. O número, a forma, as
alternativas e as modalidades de trabalhos acadêmicos são fixados pelo professor em seu plano de ensino
(verificar Regulamento geral dos Cursos de Graduação da UFERSA), aprovado pelo Conselho Diretor e
divulgado aos acadêmicos no início de cada período letivo. O professor deve divulgar e afixar a frequência e as
notas no SIGAA. As notas das provas e trabalhos acadêmicos deverão ser divulgadas até dez dias úteis após
sua realização, e as notas do exame, até cinco dias após a sua realização.
9.1 Avaliação do Projeto Pedagógico do Curso
A cada final semestre, a partir 2014.1, o projeto pedagógico do curso de Letras/LIBRAS passará por
uma avaliação, a partir dos seguintes requisitos:
a) adequação das reformulações propostas no que diz respeito aos componentes optativos, os quais poderão
ser substituídos quando considerados inoperantes, podendo ainda ser acrescentados outros componentes
quando verificada a necessidade.
b) adequação dos programas com relação ao ementário proposto;
c) verificação contínua com relação ao cumprimento dos programas de cada componente curricular.
Para essa avaliação, a coordenação do curso de Letras/LIBRAS procederá da seguinte maneira:
 designará uma comissão de avaliação de desempenho docente, no que diz respeito ao cumprimento de
programas e ementas.
 Formulará um questionário sobre desempenho discente a ser aplicado semestralmente com os alunos.
Cabe lembrar que a avaliação não se reduz apenas à sala de aula, ela deve perpassar toda a estrutura
escolar, produzindo dados e informações que alimentem os processos de gestão administrativa e acadêmica
com vistas à melhoria do ensino. Segundo as diretrizes curriculares nacionais, as competências profissionais a
serem constituídas pelos professores em formação – no caso específico das Licenciaturas - deve ser a
referência para todas as formas de avaliação dos cursos, sendo estas:
 periódicas e sistemáticas, com procedimentos e processos diversificados, incluindo conteúdos
trabalhados, modelo de organização, desempenho do quadro de formadores e qualidade da vinculação
com escolas de educação infantil, ensino fundamental e ensino médio, conforme o caso;
 feitas por procedimentos internos e externos, que permitam a identificação das diferentes dimensões
daquilo que for avaliado;
58
 incidentes sobre processos e resultados.
A avaliação sendo, portanto, um instrumento essencial para a evolução dos padrões de qualidade da
instituição e fundamentais para a realização de seus objetivos educacionais, ocorrerá nas seguintes dimensões:
 avaliações feitas do corpo discente: avaliações dos alunos e da disciplina;
 avaliações feitas do corpo docente: avaliação dos professores e da disciplina;
 avaliação externa
59
10 SISTEMA DE AUTO-AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
10.1 Avaliação Externa
A avaliação externa é composta pelos mecanismos de avaliação do MEC, através do Exame Nacional
de Desempenho dos Estudantes – ENADE previsto pelo Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior
(SINAES), e indiretamente pela sociedade onde estarão atuando os profissionais formados pela Instituição.
10.2 Avaliação Interna
A avaliação interna é baseada no levantamento de uma gama de indicadores de desempenho da
Instituição, cujos resultados podem subsidiar o dimensionamento do nível de satisfação dos docentes e
discentes com o trabalho e envolvimento no âmbito do Curso de Letras. Para incrementar e auxiliar a sistemática
de avaliação, o Curso de Letras realizará periodicamente uma auto avaliação do Curso, através de questionários
direcionados aos acadêmicos e professores e através de outros instrumentos de avaliação, objetivando avaliar a
eficiência, satisfação e auto realização dos envolvidos no curso, e propor, se necessário, mudanças no mesmo.
Além desses procedimentos, cumpre ressaltar que o curso de Letras também é avaliado dentro do
contexto da auto avaliação institucional, realizada pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) institucional, de
acordo com a lei nº 10861/2004, que trata do Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior (SINAES).
10.3 Participação do Corpo Discente na Avaliação do Curso
O Curso de Letras deverá realizar periodicamente avaliações das disciplinas, através de questionários
direcionados aos acadêmicos e professores, objetivando avaliar a eficiência, satisfação e auto realização dos
envolvidos no Curso, e propor, se necessário, mudanças no mesmo.
Os discentes também participam da avaliação do MEC, através do Exame Nacional de Desempenho
dos Estudantes - ENADE previsto pelo Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior (SINAES) e em
substituição ao Exame Nacional de Cursos (Provão).
60
11 ATIVIDADES ACADÊMICAS ARTICULADAS NO ENSINO DE GRADUAÇÃO
O curso incentiva os alunos a desenvolver atividades como monitoria, iniciação científica, atividades de
extensão, visitas técnicas, viagens pedagógicas.
11.1 Participação do Corpo Discente nas Atividades Acadêmicas
A participação de acadêmicos do Curso de Letras nas atividades acadêmicas pode acontecer de várias
formas, conforme a descrição específica das atividades principais:
 Bolsa Pró-Estágio: A UFERSA mantém via Pró-reitoria de Graduação (PROGRAD) modalidade de
apoio para acadêmicos matriculados em cursos de graduação, mediante edital próprio.
 Bolsa de Monitoria: A UFERSA mantém duas categorias de monitoria de graduação: voluntária e
remunerada. Os editais com a descrição das exigências são divulgados pelas faculdades. Os alunos
interessados deverão se informar nas faculdades, a fim de obter todos os dados de que necessitam
para se inscrever.
 Bolsa de Iniciação Científica: As bolsas de Iniciação Científica destinam-se a estudantes de cursos de
graduação que se proponham a participar, individualmente ou em equipe, de projeto de pesquisa
desenvolvido por pesquisador qualificado, que se responsabiliza pela elaboração e implementação de
um plano de trabalho a ser executado com a colaboração do candidato por ele indicado. As bolsas de
pesquisa provêm de recursos financeiros do PIBIC/CNPq e da Pró-Reitoria de Pesquisa e PósGraduação da UFERSA.
 Bolsa de Iniciação à Docência: As bolsas do Programa de Iniciação à Docência (PIBID) destinam-se a
estudantes de cursos de licenciaturas que se propõem a desenvolver atividades didático-pedagógicas
para educação básica em escolas públicas sob a orientação de um docente da licenciatura e de um
professor da escola. As bolsas o PIBID advêm de recursos financeiros do PIBID/CAPES.
 Participação de Alunos em Eventos Técnicos, ou Atividades de Extensão: A participação de
alunos em Congressos, encontros técnicos, seminários, e simpósios, cursos ou atividades de extensão
é apoiado pelas Pró-Reitorias de Pesquisa e Pós-graduação (PROPP) e pela Pró Reitoria de Extensão
(PROEX) para os alunos que participam oficialmente de projetos de pesquisa ou de extensão.
 Programas de Pós-graduação: Com a criação do Programa de Pós-Graduação Lato Sensu e Strito
Sensu na UFERSA-Campus Caraúbas será possível a participação significativa de acadêmicos junto
aos trabalhos de pesquisa que porventura venham a ser conduzidos.
61
11.2 Prática Componente Curricular
A Prática como Componente Curricular (PCC), em conformidade com o artigo 12 da Resolução
CNE/CP2, não poderá ficar reduzida a um espaço isolado, que a caracterize como estágio, nem desarticulada de
todo o curso. Nesta proposta em articulação intrínseca com as atividades do trabalho acadêmico e com o
Estágio Supervisionado, a PCC deve concorrer conjuntamente para a formação da identidade do professor como
pesquisador e educador em Língua Inglesa. O curso de Letras/LIBRAS oferece a PCC a seus alunos no interior
das disciplinas que constituem os componentes curriculares de formação, desde o primeiro semestre letivo e não
apenas nas disciplinas pedagógicas. Esta correlação entre teoria e prática é um movimento contínuo entre saber
e fazer na busca de resoluções de situações próprias do pesquisador e do professor no ambiente escolar. A
prática vai permear toda a formação do futuro professor/pesquisador, estabelecendo e garantindo, assim, uma
dimensão abrangente e interdisciplinar do conhecimento. É esse espaço que vai permitir ao aluno um
amadurecimento gradativo, com a construção passo a passo de procedimentos metodológicos apropriados ao
ensino de cada conteúdo específico, culminando com as disciplinas pedagógicas de formação geral, de natureza
mais panorâmica. Dessa maneira, o contato eventualmente burocratizado e compartimentalizado, seja com as
teorias de ensino seja com as teorias de linguagem, cede lugar a uma vivência mais efetiva que produza no
aluno os resultados esperados quanto a uma tomada de consciência do papel do professor e dos métodos e
procedimentos para desempenhá-lo bem.
11.3 Estágio Curricular Supervisionado
O Estágio Curricular Supervisionado, tendo como atribuição a realização de dois exercícios elementares
para a aprendizagem da profissão docente: o exercício da análise da realidade educacional brasileira e o
exercício da prática docente na educação básica, coordenado pela Comissão de Estágio Supervisionado do
Curso de Letras/LIBRAS.
11.4 Trabalho de Conclusão de Curso
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) deve ser elaborado pelo aluno de Letras, sob a orientação de
um professor, seguindo regulamento da UFERSA. O trabalho desenvolvido deverá abordar temas relacionados a
estudos estéticos, culturais e da linguagem resultando em um trabalho monográfico.
O TCC é um componente obrigatório neste curso, visto que: i) fornece um objetivo final que direciona o
desempenho do aluno durante toda a graduação; ii) aproxima estudantes e professores, mediante o sistema de
orientação; iii) possibilita que o acadêmico tenha conhecimento especializado acerca do gênero textual trabalho
monográfico.
62
Para o desenvolvimento do TCC, o aluno deve escolher uma temática que esta intrinsecamente
articulada com uma das linhas de pesquisa do curso, descritas na próxima seção.
11.5 Linhas de pesquisa
O curso está organizado a partir das seguintes linhas de pesquisa, inscritas nas áreas de Libras e de
Língua e Literatura portuguesas. Essas linhas são explicitadas a seguir:
 ÁREA: LIBRAS E LÍNGUA PORTUGUESA

ANÁLISE DO DISCURSO
 Promover uma leitura dos diversos tipos de discurso (político, jornalístico, literário, etc), fornecendo
instrumentos para uma ampla apreensão do texto, que compreenda tanto a sua materialidade
linguística quanto histórica. Tal leitura objetiva apontar aspectos ideológicos que podem estar
encobertos nas práticas discursivas.

LINGUÍSTICA APLICADA
 Fundamentos teórico-práticos da metodologia do ensino da Libras e/ou português;
 Influência das teorias linguísticas bem como análise das estratégias metodológicas no ensino Libras
e/ou português;
 Investigação das habilidades linguísticas envolvidas no processo de ensino-aprendizagem de Libras
e/ou português;
 Estudo crítico da morfossintaxe da gramática da Libras e/ou português em contexto de ensino;
 O papel do livro didático no contexto de ensino de Libras e/ou português;
 A formação do professor de Libras como língua estrangeira.

AQUISIÇÃO E APRENDIZAGEM DE LIBRAS
 A interlíngua ou erro na aprendizagem da Libras;
 O papel da Libras como língua materna no processo de aprendizagem;
 Estratégias cognitivas e metacognitivas na aprendizagem da Libras;
 Análise do papel dos fatores linguísticos, sociais, culturais e individuais no processo de desenvolvimento
das habilidades em Libras;
 O papel do input na aquisição da escrita e leitura em Libras.

TRADUÇÃO
 Considerações sobre a teoria da tradução: modelos estruturalistas, funcionalistas, estudos de
equivalência, tradução literal e não-literal, visão desconstrutivista da tradução, tradução e visões pós-
63
coloniais, culturais, políticas (línguas minoritárias e poder entre as línguas). Prática de tradução,
considerações sobre diversos gêneros textuais (texto impresso, texto eletrônico, texto literário),
aspectos sócio-culturais antropológicos e suas implicações no ato tradutório.
 ÁREA: LITERATURAS DE SURDA

LITERATURA COMPARADA
 Leitura interdisciplinar do texto literário seja através da comparação de temas comuns a diferentes
autores ou literaturas, ou através de diferentes abordagens teóricas.

LITERATURA E CINEMA
 Através do estudo comparativo das peças e de filmes baseados ou adaptados da obra de William
Shakespeare procuramos aprofundar a discussão em torno da obra dramática do autor.

LITERATURA AFRO-AMERICANA
 Estudo da produção literária e cultural afro-americana (romances, lírica, dramaturgia e teoria/crítica
literária) dentro do contexto histórico, religioso e social dos Americanos de descendência africana, como: as
convulsões sociais dos anos 60, a Renascença do Harlem, o Movimento dos Direitos Civis e a emergência
da literatura de mulheres negras etc. através de uma abordagem eclética (de bases sócio históricas a bases
literárias).


TEATRO DO ABSURDO
Estudo das origens filosóficas e históricas do Absurdismo, com ênfase na filosofia existencialista.
Análise formal e conteudística do teatro do Absurdo, bem com das contribuições de dramaturgos de língua
inglesa como Beckett, Pinter, Albee e outros, com base numa abordagem eclética.

LITERATURA PÓS-COLONIAL
 Estudos da literatura produzida fora dos centros hegemônicos de língua Inglesa, enfocando a literatura
representativa das ex-colônias inglesas para compreender o fenômeno do imperialismo, e recuperar a
história e a voz dos marginalizados e oprimidos.

ESTUDOS SHAKESPEARIANOS
 Estudo da produção dramática e teórica de William Shakespeare, segundo as mais diversas abordagens
teóricas: psicanalítica, histórica, estilística, e feminista.

LITERATURA E GÊNERO
64
 O estudo de textos literários adotando-se as teorias de gênero.
11.6 Atividades Complementares
As atividades complementares devem possibilitar o reconhecimento de habilidades, conhecimentos,
competências e atitudes do acadêmico, inclusive as adquiridas fora do ambiente escolar, alargando o seu
currículo com situações e vivências acadêmicas, internas ou externas ao Curso.
O componente curricular Atividades Complementares do Curso de Letras – habilitação em LIBRAS,
inclui o ensino presencial em sala de aula – disciplinas eletivas – e outras atividades de caráter acadêmicocientífico-cultural, com vistas a aprimorar o processo formativo do profissional de Letras. A formação
complementar no Curso é um dos mecanismos de integralização do currículo, no contexto da flexibilização, e
tem como objetivo, considerando a heterogeneidade tanto na formação prévia como das expectativas dos
alunos, permitir que o estudante possa complementar a sua formação, orientando, em determinado momento, a
composição de sua estrutura curricular de acordo com seus interesses, necessidades. Participação em eventos
científicos, monitorias, estágios extracurriculares, projetos de ensino, atividades de extensão, projetos de
pesquisa, disciplinas de enriquecimento curricular, entre outras, são modalidades desse processo formativo.
Para viabilizar o acesso a algumas dessas atividades, divulgam-se periodicamente datas de
realização de eventos locais, regionais, nacionais e internacionais; desenvolvem-se projetos de ensino, projetos
de extensão na UFERSA – Campus Caraúbas, nos quais se promove o intercâmbio entre as diferentes áreas de
ensino-pesquisa-extensão do curso e de cursos afins, proporcionam discussões acerca de linguagem, divulgam
resultados dos projetos de pesquisa e de extensão dos alunos e dos professores; oferecem-se disciplinas
eletivas no Curso em horários alternativos.
Em termos organizacionais, essas atividades podem ser denominadas como de ensino, pesquisa,
extensão apesar de ficar bastante visível a inter-relação entre elas. A título de ilustração, essas atividades
podem ser consideradas conforme distribuição abaixo e podem ser ampliadas de acordo com novas demandas
(atendendo a Resolução do CNE/CP 2/2002, o aluno deverá cumprir, no mínimo, 200 horas de atividades
complementares ao longo do curso).
ENSINO
PESQUISA
EXTENSÃO
Monitoria de ensino
Programa de Iniciação Científica
Participação em projeto de
(voluntária ou bolsa institucional)
(voluntária ou bolsa institucional)
extensão – monitoria
(voluntária ou bolsa
institucional)
Participação em projeto
Participação na
Participação como
de ensino – monitoria
organização de evento científico
colaborador ou coordenador
(voluntária ou bolsa institucional)
em ações de extensão
65
Participação em projeto de ensino Participação em grupo de pesquisa
– curso, minicurso, oficina,
Participação em viagem de estudo
ou visita técnica
grupo de estudo em assunto
correlato ao curso e vinculado ao
ensino
Estágio
extracurricular
em Participação em evento científico Participação em evento, atividade
Instituições de Ensino Básico
com apresentação de trabalho artístico-cultural (mostras, vídeos
(comunicação individual ou painel)
saraus, performances, contação de
histórias, varais literários)
Participação
em
curso
pré- Participação em evento científico Participação da organização de
vestibular ministrando aulas
sem apresentação de trabalho
Disciplina de enriquecimento
Publicação de trabalho (resumo, Criação e manutenção de home
curricular cursada no curso
resumo
expandido,
completos)
Disciplina
cursada
em
viagem de estudo ou visita técnica
trabalhos page, de jornal do curso de
Letras/LIBRAS
outros
cursos
Curso de língua (Português, Inglês,
Francesa, Espanhola, LIBRAS)
Quadro com exemplos de Atividades Complementares
As atividades oferecidas/desenvolvidas direcionam-se para as várias áreas do curso de Letras/LIBRAS,
com as suas subdivisões, e para áreas de outros cursos, considerando-se as interfaces com esses cursos. Isso
pode ser visualizado, num primeiro momento, pelo rol de disciplinas de eletivas/atividades complementares.
O aluno poderá cursar outras disciplinas em outros cursos, além das descritas, que poderão também
integralizar a carga horária das atividades complementares, desde que atendidas as exigências de pré-requisito,
quando for o caso, da UFERSA, vaga, horário.
66
12 INFRAESTRUTURA FÍSICA E TECNOLÓGICA
O curso conta com Biblioteca, um Laboratório de Informática, uma sala do NUPEX, e um Laboratório de
Línguas.
12.1 Biblioteca
O Curso de Letras/LIBRAS é atendido no Campus Caraúbas por duas Bibliotecas: a do Campus
Caraúbas e da Biblioteca Central Orlando Teixeira, localizada na Universidade Federal Rural do Semiárido do
campus Mossoró.
A UFERSA conta com uma biblioteca central Orlando Teixeira, possuindo área física de 1276 m2 , cujo
acervo é composto por material impresso e áudio-visual, com as seguintes áreas de conhecimento: ciências
agrárias, biológicas, saúde, exatas, engenharia, humanas, sociais aplicadas, letras e artes. A quantificação geral
do acervo bibliográfico, relativo s monografias, dissertações, teses, revistas técnicas e livros, aproximadamente,
14.661 Títulos e 5.641 Volumes. O processo de informatização teve início em 2000 com a implantação de um
software, aquisição de computadores, leitores de código de barras e impressoras, para administração do sistema
e serviços bibliotecários (SAB 2000). O acerco por área de conhecimento (até o ano de 2005) está descrito no
quadro a seguir.
Quadro: Acervo por Área de Conhecimento
Livros
Área
Títulos
Ciências Agrárias
2.903
Ciências Biológicas
996
Ciências da Saúde
111
Ciências Exata da Terra
1.087
Ciências Humanas
957
Ciências Sociais Aplicadas
2.826
Engenharias
552
Linguísticas,Letras e Artes
154
Outros
109
Total
9.997
Fonte: Biblioteca “Orlando Teixeira”
Volumes
11.885
4.056
321
5.712
2.408
7.158
1.977
1.140
762
35.430
Periódicos
Nacionais
213
17
02
12
14
07
09
04
04
282
Estrangeiros
105
06
04
115
A UFERSA mantém uma política de aquisição para material bibliográfico: a Biblioteca destina recursos
para a adequação do acervo aos ementários e à bibliografia relacionadas nos projetos pedagógicos dos vários
cursos da UFERSA. O acervo deverá ser enriquecido tanto em número de exemplares como de títulos para
atender às necessidades do Curso. Há também a Biblioteca Digital da UFERSA que está integrada à Biblioteca
Digital de Teses e Dissertações (BDTD) nacional, onde disponibiliza on line toda a produção técnico-científica
dos programas de pós-graduação da Universidade.
67
No caso do campus Caraúbas, este contará com sua própria biblioteca, e consequentemente com um
acervo por área de conhecimento significativo, com inauguração prevista para dezembro de 2013.
12.2 Laboratórios de Informática
O curso de Letras conta com dois laboratórios de informática que atende os alunos de graduação e os
professores do curso.
Quadro de equipamentos do Laboratório de Informática (os equipamentos já estão no laboratório)
Material/Equipamento
Quantidade
Cadeira
20
Computadores
20
Bancada
02
Ar condicionado
02
Quadro branco
01
12.3 Sala do NUPEX
A sala de pesquisa e de extensão é um espaço destinado a atender grupos de alunos (por exemplo, os de
iniciação científica e de iniciação à docência), e de professores que estão desenvolvendo suas pesquisas.
Material/Equipamento
Mesa redonda
Cadeira
Computador com acesso à internet e impressora
Ar condicionado
Quantidade
02
01
01
01
12.4 Laboratório de Línguas
O Laboratório é destinado ao ensino especializado de línguas.
Quadro de equipamentos para o Laboratório (alguns equipamentos do Laboratório em processo de licitação)
Material/Equipamento
Quantidade
Cabine com acústica
01
Gabinete com cadeiras
20
Computador
20
Televisor de 14’
01
Projetor de slides
01
Vídeo
01
DVD
01
Fone de ouvido
20
Armário
01
Impressora HP
01
Ar condicional
01
68
13 NÚCLEO DE PESQUISA E EXTENSÃO
A criação do Núcleo de Pesquisa e Extensão (NUPEX) no curso Letras terá a organização e
funcionamento obedecida à regulamentação do Regimento Interno de Letras. Porém, o seu desenvolvimento
está intimamente relacionado aos projetos de pesquisa e extensão e à organização dos pesquisadores no curso
e nas diversas áreas de conhecimento e dos diferentes problemas de pesquisa associados aos Estudos
Linguísticos e Literários. O Núcleo constitui num espaço integrador dos alunos aos projetos de pesquisa e de
extensão, ou seja, um espaço que reuni, seletiva ou cumulativamente, reunindo professores, estudantes de
graduação nos eixos que compõe a organização curricular.
O objetivo principal desse núcleo a integração dos professores na construção de projetos de pesquisa e
de extensão, com vista ao desenvolvimento do aluno. Na segunda metade do curso, o aluno será incentivado a
participar ativamente em um dos eixos acima e se vincular aos projetos apresentados pelos professores, para
realizar um trabalho de pesquisa ou de extensão. Um dos propósitos é inserir os alunos de graduação nos
grupos de pesquisa existentes, possibilitando sua familiarização com procedimentos e técnicas de pesquisa
acadêmica. Dessa maneira, o aluno termina seu curso de graduação com um trabalho acadêmico, orientado por
um docente, e o apresenta publicamente perante dois avaliadores com titulação mínima de mestre.
69
14 REFERÊNCIAS
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Imprensa Oficial, 1988.
_______. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. LDB 9.394, de 20 de
dezembro de 1996.
_______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Diretrizes Nacionais para a Educação
Especial na Educação Básica. Brasília: MEC/SEESP, 2001.
_______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial
na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília: MEC/SEESP, 2008.
_______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Decreto Nº 6.571, de 17 de setembro de
2008.
_______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. O tradutor e intérprete de língua brasileira
de sinais e língua portuguesa/ Secretaria de Educação Especial; Programa Nacional de Apoio à Educação de
Surdos Brasília: MEC; SEEP, 2002.
______. Lei Nº 10.436, Regulamenta a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, de 24 de abril de 2002, Brasília:
Congresso Nacional, 2002.
______. A Convenção sobre Direitos das Pessoas com Deficiência Comentada. Coodenação de Ana Paula
Crosara Resende e Flávia Maria de Paiva Vital. Brasília: Secretaria Especial dos Direitos Humanos.
Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, 2008.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Censo
Escolar 2010: perfil dos municípios brasileiros 2009. Rio de Janeiro: 2010.
LEVY, Daniel C. University and government in Mexico autonomy in an authoritarian system. 1980. New
York: Praeger.
Nova proposta da Educação Superior elaborada pelos membros da Comissão Especial da Avaliação da
Educação Superior (CEA), designada pelas Portarias MEC/SESu nº 11, de 28/4/2003, e nº 19, de 27/05/2003.
Resolução CNE/CP 1, de 18 de fevereiro de 2002.
Resolução CNE/CP2, de 19 de fevereiro de 2002.
70
ANEXOS
Anexo I – Cópia do Regulamento das Atividades Complementares
Art. 1º As Atividades Complementares, objeto deste Regulamento, são aquelas assim definidas pela Resolução
do CEPEC nº 118/2007, art. 7º, inciso IV: “atividades extraclasse consideradas relevantes para formação do
aluno [...]”.
Art. 2º Nos termos da Resolução acima citada, e de acordo com o estabelecido na estrutura do Curso de Letras
Habilitação em Inglês Português/Literatura o cumprimento da carga horária fixada para as Atividades
Complementares é requisito indispensável à conclusão do Curso e à colação de grau.
Art. 3º As Atividades Complementares que serão computadas, para efeito da integralização da carga horária,
abrangendo o ensino, a pesquisa e a extensão, são as enumeradas a seguir, pelo modo indicado abaixo:
I – Programa de Iniciação Científica (IC), Programa de Licenciaturas (PROLICEN), Programa Institucional de
Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) – 30 horas para cada ano de trabalho (podendo ser computado apenas
um ano);
II – Trabalho de Conclusão de Curso – 30 horas para cada trabalho desenvolvido (podendo ser computado
apenas um);
III – atividades de pesquisa em projetos individuais ou coletivos, desenvolvidos por docentes do Curso ou de
cursos afins – 30 horas para cada ano de trabalho (podendo ser computado apenas um ano);
IV – participação, como colaborador, em projetos de ensino ou de extensão coordenados por docentes do Curso
ou de cursos afins – 30 horas para cada ano de trabalho (podendo ser computado apenas um ano);
V – monitorias de ensino realizadas em disciplinas integrantes do currículo pleno do Curso – 20 horas para cada
semestre de trabalho, até o máximo de 40 horas;
VI – estágios extracurriculares em instituições de ensino básico ou em outras entidades (lei de estágio nº 11.788)
– 15 horas para cada ano de trabalho, até o máximo de 30 horas;
VI – aulas ministradas em curso pré-vestibular oferecido pela UFERSA – 100% da carga horária efetivamente
ministrada, até o máximo de 30 horas;
VII – disciplinas cursadas como eletivas no curso ou em outros cursos da UFERSA – 30 horas por disciplina
(computadas até três disciplinas);
VIII – cursos frequentados, em eventos científicos, sobre temas de Letras ou áreas afins – 100% da cargahorária, até no máximo 20 horas por curso;
IX – cursos de línguas (portuguesa, indígena, estrangeiras, de sinais) – 50% da carga horária do curso, até o
máximo de 20 horas por curso;
X – cursos de informática aplicados à atividade de ensino ou de pesquisa em Letras – 50 % da carga horária do
curso, até o máximo de 20 horas por curso;
XI – a) participação como ouvinte, em eventos científicos e culturais na área de Letras ou áreas afins – 10 horas
por evento; b) participação como ouvinte, em eventos científicos e culturais na área de Letras ou áreas de curta
duração (realizados em apenas um período – ou matutino ou vespertino, ou noturno), como espetáculos, filmes,
aulas magnas – 100% da carga horária do evento, até o máximo de 6 horas;
XII – apresentação de trabalhos em eventos científicos e culturais na área de Letras ou áreas afins – 10 horas
para cada trabalho apresentado;
XIII – participação na organização de eventos científicos e culturais na área de Letras ou áreas afins – 10 horas
por evento;
XIV – participação em viagens de estudo ou visitas técnicas, coordenadas por docentes do Curso ou de cursos
afins – 5 horas para cada atividade;
XVI – publicação de artigos em periódicos – 30 horas para cada artigo publicado em revista ou anais de eventos
científicos, impressos ou por meio eletrônico (CD – ROM ou Home page); 10 horas para publicação de cada
resumo em eventos científico e para cada texto publicado em jornal, até o máximo de 90 horas para o total das
publicações;
71
XVII – publicação de textos em meio eletrônico, mesmo sem conselho editorial – 3 horas para cada texto
publicado, até o máximo de 30 horas;
XVIII – criação e manutenção de home page ou jornal impresso produzidos pelos alunos
sobre o c urso de Letras – até no máximo de 50 horas;
Art.4º Todas as atividades realizadas deverão ser comprovadas pelo próprio aluno, mediante atestados ou
certificados e um relatório discorrendo sobre o conteúdo da atividade da qual participou, para serem entregues
ao professor coordenador das Atividades Complementares, que manterá uma pasta para cada aluno
regulamente matriculado no Curso.
§ 1º O aluno que pretende aproveitar a participação em eventos como Atividades Complementares que
ocorreram durante o período de aula deverá comunicar sua ausência, com antecedência, aos professores das
disciplinas para que tenha direito ao abono de faltas, até o limite de 10% da carga horária de cada disciplina.
Art. 5º Somente serão computadas, a título de Atividades Complementares, aquelas realizadas durante o
período estabelecido para a integralização do Curso.
Art. 6º O cumprimento da carga horária das Atividades Complementares deverá ser realizado obedecendo a
seguinte distribuição: mínimo de 10 horas nos 1º e 8º semestres, e mínimo de 20 horas em cada um dos outros
semestres do curso (3º, 4º, 5º, 6º, 7º).
Art. 7º A coordenação operacional das Atividades Complementares do Curso será exercida por um professor do
Curso, designado pelo respectivo Conselho Diretor por indicação da Comissão Permanente de Apoio às
Atividades da Coordenadoria de Curso.
Art. 8º Compete ao coordenador de Atividades Complementares:
I – orientar o aluno na escolha de Atividades Complementares a realizar;
II – divulgar eventos, cursos e demais oportunidades de realização das Atividades Complementares;
III – acompanhar o cumprimento da carga horária, semestralmente, das Atividades Complementares, mantendo
para tanto uma ficha individual para cada aluno;
IV – encaminhar, semestralmente, ao coordenador do Curso um relatório informando a situação de cada aluno;
V – encaminhar ao coordenador do Curso os documentos comprobatórios das atividades Complementares
realizadas pelos alunos, para as providências necessárias.
Art 9º Compete aos alunos:
I – acompanhar a divulgação dos eventos, cursos e demais oportunidades de realização de Atividades
Complementares pelo coordenador dessas atividades;
II – tomar ciência deste Regulamento mediante a assinatura de um termo de compromisso.
Art. 10. Compete ao coordenador do Curso de Letras/LIBRAS:
I – orientar o coordenador das Atividades Complementares;
II – conferir e submeter à apreciação da Comissão Permanente de Apoio às Atividades da Coordenadoria de
Curso, para as devidas providências, os documentos comprobatórios apresentados pelos alunos.
Art 11. Compete à Comissão Permanente de Apoio às Atividades da Coordenadoria de Curso:
I – analisar, em grau de recurso, as decisões do Coordenador das Atividades Complementares;
II – resolver os casos omissos neste Regulamento.
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Anexo II
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
DECRETO Nº 5.626, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2005.
Regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de
2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de
Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19
de dezembro de 2000.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, inciso IV, da
Constituição, e tendo em vista o disposto na Lei n o 10.436, de 24 de abril de 2002, e no art. 18 da Lei
no 10.098, de 19 de dezembro de 2000,
DECRETA:
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1o Este Decreto regulamenta a Lei
no 10.436, de 24 de abril de 2002, e o art. 18
da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000.
Art. 2o Para os fins deste Decreto, considera-se pessoa surda aquela que, por ter perda
auditiva, compreende e interage com o mundo por meio de experiências visuais, manifestando sua
cultura principalmente pelo uso da Língua Brasileira de Sinais - Libras.
Parágrafo único. Considera-se deficiência auditiva a perda bilateral, parcial ou total, de
quarenta e um decibéis (dB) ou mais, aferida por audiograma nas freqüências de 500Hz, 1.000Hz,
2.000Hz e 3.000Hz.
CAPÍTULO II
DA INCLUSÃO DA LIBRAS COMO DISCIPLINA CURRICULAR
Art. 3o A Libras deve ser inserida como disciplina curricular obrigatória nos cursos de formação
de professores para o exercício do magistério, em nível médio e superior, e nos cursos de
Fonoaudiologia, de instituições de ensino, públicas e privadas, do sistema federal de ensino e dos
sistemas de ensino dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
§ 1o Todos os cursos de licenciatura, nas diferentes áreas do conhecimento, o curso normal de
nível médio, o curso normal superior, o curso de Pedagogia e o curso de Educação Especial são
considerados cursos de formação de professores e profissionais da educação para o exercício do
magistério.
§ 2o A Libras constituir-se-á em disciplina curricular optativa nos demais cursos de educação
superior e na educação profissional, a partir de um ano da publicação deste Decreto.
CAPÍTULO III
DA FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE LIBRAS E DO INSTRUTOR DE LIBRAS
Art. 4o A formação de docentes para o ensino de Libras nas séries finais do ensino
fundamental, no ensino médio e na educação superior deve ser realizada em nível superior, em curso
73
de graduação de licenciatura plena em Letras: Libras ou em Letras: Libras/Língua Portuguesa como
segunda língua.
Parágrafo único. As pessoas surdas terão prioridade nos cursos de formação previstos
no caput.
Art. 5o A formação de docentes para o ensino de Libras na educação infantil e nos anos iniciais
do ensino fundamental deve ser realizada em curso de Pedagogia ou curso normal superior, em que
Libras e Língua Portuguesa escrita tenham constituído línguas de instrução, viabilizando a formação
bilíngüe.
§ 1o Admite-se como formação mínima de docentes para o ensino de Libras na educação
infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental, a formação ofertada em nível médio na modalidade
normal, que viabilizar a formação bilíngüe, referida no caput.
§ 2o As pessoas surdas terão prioridade nos cursos de formação previstos no caput.
Art. 6o A formação de instrutor de Libras, em nível médio, deve ser realizada por meio de:
I - cursos de educação profissional;
II - cursos de formação continuada promovidos por instituições de ensino superior; e
III - cursos de formação continuada promovidos por instituições credenciadas por secretarias de
educação.
§ 1o A formação do instrutor de Libras pode ser realizada também por organizações da
sociedade civil representativa da comunidade surda, desde que o certificado seja convalidado por
pelo menos uma das instituições referidas nos incisos II e III.
§ 2o As pessoas surdas terão prioridade nos cursos de formação previstos no caput.
Art. 7o Nos próximos dez anos, a partir da publicação deste Decreto, caso não haja docente
com título de pós-graduação ou de graduação em Libras para o ensino dessa disciplina em cursos de
educação superior, ela poderá ser ministrada por profissionais que apresentem pelo menos um dos
seguintes perfis:
I - professor de Libras, usuário dessa língua com curso de pós-graduação ou com formação
superior e certificado de proficiência em Libras, obtido por meio de exame promovido pelo Ministério
da Educação;
II - instrutor de Libras, usuário dessa língua com formação de nível médio e com certificado
obtido por meio de exame de proficiência em Libras, promovido pelo Ministério da Educação;
III - professor ouvinte bilíngüe: Libras - Língua Portuguesa, com pós-graduação ou formação
superior e com certificado obtido por meio de exame de proficiência em Libras, promovido pelo
Ministério da Educação.
§ 1o Nos casos previstos nos incisos I e II, as pessoas surdas terão prioridade para ministrar a
disciplina de Libras.
§ 2o A partir de um ano da publicação deste Decreto, os sistemas e as instituições de ensino da
educação básica e as de educação superior devem incluir o professor de Libras em seu quadro do
magistério.
Art. 8o O exame de proficiência em Libras, referido no art. 7o, deve avaliar a fluência no uso, o
conhecimento e a competência para o ensino dessa língua.
74
§ 1o O exame de proficiência em Libras deve ser promovido, anualmente, pelo Ministério da
Educação e instituições de educação superior por ele credenciadas para essa finalidade.
§ 2o A certificação de proficiência em Libras habilitará o instrutor ou o professor para a função
docente.
§ 3o O exame de proficiência em Libras deve ser realizado por banca examinadora de amplo
conhecimento em Libras, constituída por docentes surdos e lingüistas de instituições de educação
superior.
Art. 9o A partir da publicação deste Decreto, as instituições de ensino médio que oferecem
cursos de formação para o magistério na modalidade normal e as instituições de educação superior
que oferecem cursos de Fonoaudiologia ou de formação de professores devem incluir Libras como
disciplina curricular, nos seguintes prazos e percentuais mínimos:
I - até três anos, em vinte por cento dos cursos da instituição;
II - até cinco anos, em sessenta por cento dos cursos da instituição;
III - até sete anos, em oitenta por cento dos cursos da instituição; e
IV - dez anos, em cem por cento dos cursos da instituição.
Parágrafo único. O processo de inclusão da Libras como disciplina curricular deve iniciar-se nos
cursos de Educação Especial, Fonoaudiologia, Pedagogia e Letras, ampliando-se progressivamente
para as demais licenciaturas.
Art. 10. As instituições de educação superior devem incluir a Libras como objeto de ensino,
pesquisa e extensão nos cursos de formação de professores para a educação básica, nos cursos de
Fonoaudiologia e nos cursos de Tradução e Interpretação de Libras - Língua Portuguesa.
Art. 11. O Ministério da Educação promoverá, a partir da publicação deste Decreto, programas
específicos para a criação de cursos de graduação:
I - para formação de professores surdos e ouvintes, para a educação infantil e anos iniciais do
ensino fundamental, que viabilize a educação bilíngüe: Libras - Língua Portuguesa como segunda
língua;
II - de licenciatura em Letras: Libras ou em Letras: Libras/Língua Portuguesa, como segunda
língua para surdos;
III - de formação em Tradução e Interpretação de Libras - Língua Portuguesa.
Art. 12. As instituições de educação superior, principalmente as que ofertam cursos de
Educação Especial, Pedagogia e Letras, devem viabilizar cursos de pós-graduação para a formação
de professores para o ensino de Libras e sua interpretação, a partir de um ano da publicação deste
Decreto.
Art. 13. O ensino da modalidade escrita da Língua Portuguesa, como segunda língua para
pessoas surdas, deve ser incluído como disciplina curricular nos cursos de formação de professores
para a educação infantil e para os anos iniciais do ensino fundamental, de nível médio e superior,
bem como nos cursos de licenciatura em Letras com habilitação em Língua Portuguesa.
Parágrafo único. O tema sobre a modalidade escrita da língua portuguesa para surdos deve ser
incluído como conteúdo nos cursos de Fonoaudiologia.
CAPÍTULO IV
75
DO USO E DA DIFUSÃO DA LIBRAS E DA LÍNGUA PORTUGUESA PARA O
ACESSO DAS PESSOAS SURDAS À EDUCAÇÃO
Art. 14. As instituições federais de ensino devem garantir, obrigatoriamente, às pessoas surdas
acesso à comunicação, à informação e à educação nos processos seletivos, nas atividades e nos
conteúdos curriculares desenvolvidos em todos os níveis, etapas e modalidades de educação, desde
a educação infantil até à superior.
§ 1o Para garantir o atendimento educacional especializado e o acesso previsto no caput, as
instituições federais de ensino devem:
I - promover cursos de formação de professores para:
a) o ensino e uso da Libras;
b) a tradução e interpretação de Libras - Língua Portuguesa; e
c) o ensino da Língua Portuguesa, como segunda língua para pessoas surdas;
II - ofertar, obrigatoriamente, desde a educação infantil, o ensino da Libras e também da Língua
Portuguesa, como segunda língua para alunos surdos;
III - prover as escolas com:
a) professor de Libras ou instrutor de Libras;
b) tradutor e intérprete de Libras - Língua Portuguesa;
c) professor para o ensino de Língua Portuguesa como segunda língua para pessoas surdas; e
d) professor regente de classe com conhecimento acerca da singularidade lingüística
manifestada pelos alunos surdos;
IV - garantir o atendimento às necessidades educacionais especiais de alunos surdos, desde a
educação infantil, nas salas de aula e, também, em salas de recursos, em turno contrário ao da
escolarização;
V - apoiar, na comunidade escolar, o uso e a difusão de Libras entre professores, alunos,
funcionários, direção da escola e familiares, inclusive por meio da oferta de cursos;
VI - adotar mecanismos de avaliação coerentes com aprendizado de segunda língua, na
correção das provas escritas, valorizando o aspecto semântico e reconhecendo a singularidade
lingüística manifestada no aspecto formal da Língua Portuguesa;
VII - desenvolver e adotar mecanismos alternativos para a avaliação de conhecimentos
expressos em Libras, desde que devidamente registrados em vídeo ou em outros meios eletrônicos e
tecnológicos;
VIII - disponibilizar equipamentos, acesso às novas tecnologias de informação e comunicação,
bem como recursos didáticos para apoiar a educação de alunos surdos ou com deficiência auditiva.
§ 2o O professor da educação básica, bilíngüe, aprovado em exame de proficiência em
tradução e interpretação de Libras - Língua Portuguesa, pode exercer a função de tradutor e
intérprete de Libras - Língua Portuguesa, cuja função é distinta da função de professor docente.
§ 3o As instituições privadas e as públicas dos sistemas de ensino federal, estadual, municipal
e do Distrito Federal buscarão implementar as medidas referidas neste artigo como meio de
assegurar atendimento educacional especializado aos alunos surdos ou com deficiência auditiva.
76
Art. 15. Para complementar o currículo da base nacional comum, o ensino de Libras e o ensino
da modalidade escrita da Língua Portuguesa, como segunda língua para alunos surdos, devem ser
ministrados em uma perspectiva dialógica, funcional e instrumental, como:
I - atividades ou complementação curricular específica na educação infantil e anos iniciais do
ensino fundamental; e
II - áreas de conhecimento, como disciplinas curriculares, nos anos finais do ensino
fundamental, no ensino médio e na educação superior.
Art. 16. A modalidade oral da Língua Portuguesa, na educação básica, deve ser ofertada aos
alunos surdos ou com deficiência auditiva, preferencialmente em turno distinto ao da escolarização,
por meio de ações integradas entre as áreas da saúde e da educação, resguardado o direito de
opção da família ou do próprio aluno por essa modalidade.
Parágrafo único. A definição de espaço para o desenvolvimento da modalidade oral da Língua
Portuguesa e a definição dos profissionais de Fonoaudiologia para atuação com alunos da educação
básica são de competência dos órgãos que possuam estas atribuições nas unidades federadas.
CAPÍTULO V
DA FORMAÇÃO DO TRADUTOR E INTÉRPRETE DE LIBRAS - LÍNGUA PORTUGUESA
Art. 17. A formação do tradutor e intérprete de Libras - Língua Portuguesa deve efetivar-se por
meio de curso superior de Tradução e Interpretação, com habilitação em Libras - Língua Portuguesa.
Art. 18. Nos próximos dez anos, a partir da publicação deste Decreto, a formação de tradutor e
intérprete de Libras - Língua Portuguesa, em nível médio, deve ser realizada por meio de:
I - cursos de educação profissional;
II - cursos de extensão universitária; e
III - cursos de formação continuada promovidos por instituições de ensino superior e instituições
credenciadas por secretarias de educação.
Parágrafo único. A formação de tradutor e intérprete de Libras pode ser realizada por
organizações da sociedade civil representativas da comunidade surda, desde que o certificado seja
convalidado por uma das instituições referidas no inciso III.
Art. 19. Nos próximos dez anos, a partir da publicação deste Decreto, caso não haja pessoas
com a titulação exigida para o exercício da tradução e interpretação de Libras - Língua Portuguesa,
as instituições federais de ensino devem incluir, em seus quadros, profissionais com o seguinte perfil:
I - profissional ouvinte, de nível superior, com competência e fluência em Libras para realizar a
interpretação das duas línguas, de maneira simultânea e consecutiva, e com aprovação em exame de
proficiência, promovido pelo Ministério da Educação, para atuação em instituições de ensino médio e
de educação superior;
II - profissional ouvinte, de nível médio, com competência e fluência em Libras para realizar a
interpretação das duas línguas, de maneira simultânea e consecutiva, e com aprovação em exame de
proficiência, promovido pelo Ministério da Educação, para atuação no ensino fundamental;
III - profissional surdo, com competência para realizar a interpretação de línguas de sinais de
outros países para a Libras, para atuação em cursos e eventos.
Parágrafo único. As instituições privadas e as públicas dos sistemas de ensino federal,
estadual, municipal e do Distrito Federal buscarão implementar as medidas referidas neste artigo
como meio de assegurar aos alunos surdos ou com deficiência auditiva o acesso à comunicação, à
77
informação e à educação.
Art. 20. Nos próximos dez anos, a partir da publicação deste Decreto, o Ministério da Educação
ou instituições de ensino superior por ele credenciadas para essa finalidade promoverão, anualmente,
exame nacional de proficiência em tradução e interpretação de Libras - Língua Portuguesa.
Parágrafo único. O exame de proficiência em tradução e interpretação de Libras - Língua
Portuguesa deve ser realizado por banca examinadora de amplo conhecimento dessa função,
constituída por docentes surdos, lingüistas e tradutores e intérpretes de Libras de instituições de
educação superior.
Art. 21. A partir de um ano da publicação deste Decreto, as instituições federais de ensino da
educação básica e da educação superior devem incluir, em seus quadros, em todos os níveis, etapas
e modalidades, o tradutor e intérprete de Libras - Língua Portuguesa, para viabilizar o acesso à
comunicação, à informação e à educação de alunos surdos.
§ 1o O profissional a que se refere o caput atuará:
I - nos processos seletivos para cursos na instituição de ensino;
II - nas salas de aula para viabilizar o acesso dos alunos aos conhecimentos e conteúdos
curriculares, em todas as atividades didático-pedagógicas; e
III - no apoio à acessibilidade aos serviços e às atividades-fim da instituição de ensino.
§ 2o As instituições privadas e as públicas dos sistemas de ensino federal, estadual, municipal
e do Distrito Federal buscarão implementar as medidas referidas neste artigo como meio de
assegurar aos alunos surdos ou com deficiência auditiva o acesso à comunicação, à informação e à
educação.
CAPÍTULO VI
DA GARANTIA DO DIREITO À EDUCAÇÃO DAS PESSOAS SURDAS OU
COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA
Art. 22. As instituições federais de ensino responsáveis pela educação básica devem garantir a
inclusão de alunos surdos ou com deficiência auditiva, por meio da organização de:
I - escolas e classes de educação bilíngüe, abertas a alunos surdos e ouvintes, com professores
bilíngües, na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental;
II - escolas bilíngües ou escolas comuns da rede regular de ensino, abertas a alunos surdos e
ouvintes, para os anos finais do ensino fundamental, ensino médio ou educação profissional, com
docentes das diferentes áreas do conhecimento, cientes da singularidade lingüística dos alunos
surdos, bem como com a presença de tradutores e intérpretes de Libras - Língua Portuguesa.
§ 1o São denominadas escolas ou classes de educação bilíngüe aquelas em que a Libras e a
modalidade escrita da Língua Portuguesa sejam línguas de instrução utilizadas no desenvolvimento
de todo o processo educativo.
§ 2o Os alunos têm o direito à escolarização em um turno diferenciado ao do atendimento
educacional especializado para o desenvolvimento de complementação curricular, com utilização de
equipamentos e tecnologias de informação.
§ 3o As mudanças decorrentes da implementação dos incisos I e II implicam a formalização,
pelos pais e pelos próprios alunos, de sua opção ou preferência pela educação sem o uso de Libras.
78
§ 4o O disposto no § 2o deste artigo deve ser garantido também para os alunos não usuários
da Libras.
Art. 23. As instituições federais de ensino, de educação básica e superior, devem proporcionar
aos alunos surdos os serviços de tradutor e intérprete de Libras - Língua Portuguesa em sala de aula
e em outros espaços educacionais, bem como equipamentos e tecnologias que viabilizem o acesso à
comunicação, à informação e à educação.
§ 1o Deve ser proporcionado aos professores acesso à literatura e informações sobre a
especificidade lingüística do aluno surdo.
§ 2o As instituições privadas e as públicas dos sistemas de ensino federal, estadual, municipal
e do Distrito Federal buscarão implementar as medidas referidas neste artigo como meio de
assegurar aos alunos surdos ou com deficiência auditiva o acesso à comunicação, à informação e à
educação.
Art. 24. A programação visual dos cursos de nível médio e superior, preferencialmente os de
formação de professores, na modalidade de educação a distância, deve dispor de sistemas de
acesso à informação como janela com tradutor e intérprete de Libras - Língua Portuguesa e
subtitulação por meio do sistema de legenda oculta, de modo a reproduzir as mensagens veiculadas
às pessoas surdas, conforme prevê o Decreto no5.296, de 2 de dezembro de 2004.
CAPÍTULO VII
DA GARANTIA DO DIREITO À SAÚDE DAS PESSOAS SURDAS OU
COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA
Art. 25. A partir de um ano da publicação deste Decreto, o Sistema Único de Saúde - SUS e as
empresas que detêm concessão ou permissão de serviços públicos de assistência à saúde, na
perspectiva da inclusão plena das pessoas surdas ou com deficiência auditiva em todas as esferas da
vida social, devem garantir, prioritariamente aos alunos matriculados nas redes de ensino da
educação básica, a atenção integral à sua saúde, nos diversos níveis de complexidade e
especialidades médicas, efetivando:
I - ações de prevenção e desenvolvimento de programas de saúde auditiva;
II - tratamento clínico e atendimento especializado, respeitando as especificidades de cada
caso;
III - realização de diagnóstico, atendimento precoce e do encaminhamento para a área de
educação;
IV - seleção, adaptação e fornecimento de prótese auditiva ou aparelho de amplificação sonora,
quando indicado;
V - acompanhamento médico e fonoaudiológico e terapia fonoaudiológica;
VI - atendimento em reabilitação por equipe multiprofissional;
VII - atendimento fonoaudiológico às crianças, adolescentes e jovens matriculados na educação
básica, por meio de ações integradas com a área da educação, de acordo com as necessidades
terapêuticas do aluno;
VIII - orientações à família sobre as implicações da surdez e sobre a importância para a criança
com perda auditiva ter, desde seu nascimento, acesso à Libras e à Língua Portuguesa;
IX - atendimento às pessoas surdas ou com deficiência auditiva na rede de serviços do SUS e
79
das empresas que detêm concessão ou permissão de serviços públicos de assistência à saúde, por
profissionais capacitados para o uso de Libras ou para sua tradução e interpretação; e
X - apoio à capacitação e formação de profissionais da rede de serviços do SUS para o uso de
Libras e sua tradução e interpretação.
§ 1o O disposto neste artigo deve ser garantido também para os alunos surdos ou com
deficiência auditiva não usuários da Libras.
§ 2o O Poder Público, os órgãos da administração pública estadual, municipal, do Distrito
Federal e as empresas privadas que detêm autorização, concessão ou permissão de serviços
públicos de assistência à saúde buscarão implementar as medidas referidas no art. 3o da Lei
no 10.436, de 2002, como meio de assegurar, prioritariamente, aos alunos surdos ou com deficiência
auditiva matriculados nas redes de ensino da educação básica, a atenção integral à sua saúde, nos
diversos níveis de complexidade e especialidades médicas.
CAPÍTULO VIII
DO PAPEL DO PODER PÚBLICO E DAS EMPRESAS QUE DETÊM CONCESSÃO OU PERMISSÃO
DE SERVIÇOS PÚBLICOS, NO APOIO AO USO E DIFUSÃO DA LIBRAS
Art. 26. A partir de um ano da publicação deste Decreto, o Poder Público, as empresas
concessionárias de serviços públicos e os órgãos da administração pública federal, direta e indireta
devem garantir às pessoas surdas o tratamento diferenciado, por meio do uso e difusão de Libras e
da tradução e interpretação de Libras - Língua Portuguesa, realizados por servidores e empregados
capacitados para essa função, bem como o acesso às tecnologias de informação, conforme prevê
o Decreto
no 5.296, de 2004.
§ 1o As instituições de que trata o caput devem dispor de, pelo menos, cinco por cento de
servidores, funcionários e empregados capacitados para o uso e interpretação da Libras.
§ 2o O Poder Público, os órgãos da administração pública estadual, municipal e do Distrito
Federal, e as empresas privadas que detêm concessão ou permissão de serviços públicos buscarão
implementar as medidas referidas neste artigo como meio de assegurar às pessoas surdas ou com
deficiência auditiva o tratamento diferenciado, previsto no caput.
Art. 27. No âmbito da administração pública federal, direta e indireta, bem como das empresas
que detêm concessão e permissão de serviços públicos federais, os serviços prestados por
servidores e empregados capacitados para utilizar a Libras e realizar a tradução e interpretação de
Libras - Língua Portuguesa estão sujeitos a padrões de controle de atendimento e a avaliação da
satisfação do usuário dos serviços públicos, sob a coordenação da Secretaria de Gestão do
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, em conformidade com o
Decreto no 3.507, de
13 de junho de 2000.
Parágrafo único. Caberá à administração pública no âmbito estadual, municipal e do Distrito
Federal disciplinar, em regulamento próprio, os padrões de controle do atendimento e avaliação da
satisfação do usuário dos serviços públicos, referido no caput.
CAPÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 28. Os órgãos da administração pública federal, direta e indireta, devem incluir em seus
orçamentos anuais e plurianuais dotações destinadas a viabilizar ações previstas neste Decreto,
prioritariamente as relativas à formação, capacitação e qualificação de professores, servidores e
empregados para o uso e difusão da Libras e à realização da tradução e interpretação de Libras -
80
Língua Portuguesa, a partir de um ano da publicação deste Decreto.
Art. 29. O Distrito Federal, os Estados e os Municípios, no âmbito de suas competências,
definirão os instrumentos para a efetiva implantação e o controle do uso e difusão de Libras e de sua
tradução e interpretação, referidos nos dispositivos deste Decreto.
Art. 30. Os órgãos da administração pública estadual, municipal e do Distrito Federal, direta e
indireta, viabilizarão as ações previstas neste Decreto com dotações específicas em seus orçamentos
anuais e plurianuais, prioritariamente as relativas à formação, capacitação e qualificação de
professores, servidores e empregados para o uso e difusão da Libras e à realização da tradução e
interpretação de Libras - Língua Portuguesa, a partir de um ano da publicação deste Decreto.
Art. 31. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 22 de dezembro de 2005; 184o da Independência e 117o da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Fernando Haddad
Este texto não substitui o publicado no DOU de 23.12.2005
ERRATA - PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LETRAS/LIBRAS
Onde se lê:
2.4 Identificação do curso
Curso: Letras
Modalidade do curso: Licenciatura
Habilitação: LIBRAS
Título Acadêmico Conferido: Licenciado em Letras/LIBRAS
Modalidade de ensino: Presencial
Regime de Matrículas: Crédito
Tempo de duração em anos:
a) Mínimo CNE: 04 anos
b) Mínimo UFERSA: 04 anos
c) Máximo UFERSA: 08 anos
Carga Horária Mínima:
a) Mínimo CNE: 2.400h
b) Mínimo UFERSA: 2.660h
Número de vagas anual: 20 vagas
Número de turmas: 01 turma por semestre
Turno de funcionamento: Noturno
Forma de ingresso: SISU; transferência de outras Instituições de Ensino Superior (IES)
Leia-se:
2.5 Identificação do curso
Curso: Letras
Modalidade do curso: Licenciatura
Habilitação: Inglês
Título Acadêmico Conferido: Licenciado em Letras/Inglês
Modalidade de ensino: Presencial
Regime de Matrículas: Crédito
Tempo de duração em anos:
a) Mínimo CNE: 04 anos
b) Mínimo UFERSA: 04 anos
c) Máximo UFERSA: 08 anos
Carga Horária Mínima:
a) Mínimo CNE: 2.400h
b) Mínimo UFERSA: 2.600h
Número de vagas anual: 20 vagas
Número de turmas: 01 turma por semestre
Turno de funcionamento: Noturno
Forma de ingresso: SISU
Onde se lê:
7.1 Distribuição das atividades/carga horária
ATIVIDADES
CARGA HORÁRIA
Eixo de Formação Básica
540
Eixo de Formação Específica
1050
Eixo de Formação Pedagógica
690
Optativas
240h
TOTAL
2.370h
EIXO DE FORMAÇÃO BÁSICA
CARGA HORÁRIA
Introdução aos Estudos Linguísticos
60h
Linguística
60h
Introdução aos Estudos Literários
60h
Teoria Literária
60h
Teoria e Prática de Tradução
30h
Corporalidade e Escrita
30h
Introdução à Linguística Aplicada
60h
Pesquisa Aplicada à Língua e Literatura
60h
Trabalho Conclusão de Curso (TCC)
120
TOTAL
4200h
EIXO DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA
CARGA HORÁRIA
Libras – Estudo intermediário I
60h
Libras – Estudo intermediário II
60h
Escrita de Sinais I
60h
Escrita de Sinais II
60h
Fundamentos da educação de surdos
60h
Introdução à Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS)
60h
Libras – estudo intermediário I
60h
Libras – estudo intermediário II
60h
Escrita de Sinais I
60h
Escrita de Sinais II
60h
História e Cultura Surdas
30h
Libras – estudos avançados
60h
Leitura e Produção de Textos em Libras
60h
Literatura Surda I
60h
Literatura Surda II
60h
Libras – estudos acadêmicos
60h
Ensino de Libras como L1
60h
Ensino de Libras como L2
60h
TOTAL
1.020h
EIXO DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA
CARGA HORÁRIA
Filosofia da Educação
30h
Sociologia da Educação
60h
Processo Didático, Planejamento e Avaliação
60h
Psicologia, Desenvolvimento e Aprendizagem
60h
Estágio de Libras como L1 I
120h
Estágio de Libras como L2 I
120h
Estágio de Libras como L1 II
120h
Estágio de Libras como L2 II
120h
TOTAL
690h
ATIVIDADES OPTATIVAS
CARGA HORÁRIA
Análise e Expressão textuais
60h
Estilística
60h
Introdução à Sociolinguística
60h
Introdução à Psicolinguística
60h
Teoria e Prática de Leitura
60h
Análise do Discurso
60h
Introdução à Pragmática
60h
Introdução à Semântica
60h
Letramento e ensino de LIBRAS
60h
Tópicos Especiais em Linguística Aplicada I
60h
Tópicos Especiais em Linguística Aplicada II
60h
Literatura Brasileira
60h
Educação de Surdos e Novas Tecnologias
60h
Aquisição da Linguagem
60h
Educação Bilingue
60h
Introdução a Semiótica
60h
Português Instrumental
60h
MÍNIMO A CURSAR
180 h
* No decorrer do curso serão cursados quatro componentes optativos, totalizando 180 horas.
Leia-se:
7.1 Distribuição das atividades/carga horária
ATIVIDADES
Eixo de Formação Básica
CARGA HORÁRIA
600h
Eixo de Formação Específica
1.020h
Eixo de Formação Pedagógica
540h
Optativas
240h
TOTAL
2.400h
EIXO DE FORMAÇÃO BÁSICA
CARGA HORÁRIA
Introdução aos Estudos Linguísticos
60h
Linguística
60h
Introdução aos Estudos Literários
60h
Teoria Literária
60h
Teoria e Prática de Tradução
30h
Corporalidade e Escrita
30h
Introdução à Linguística Aplicada
60h
Pesquisa Aplicada à Língua e Literatura
60h
Estrutura e Funcionamento da Educação Básica
60h
Fundamentos Socio-filosóficos da Educação
60h
Trabalho Conclusão de Curso (TCC)
120h
TOTAL
600h
EIXO DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA
CARGA HORÁRIA
Libras – Estudo intermediário I
60h
Libras – Estudo intermediário II
60h
Escrita de Sinais I
60h
Escrita de Sinais II
60h
Fundamentos da educação de surdos
60h
Introdução à Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS)
60h
Libras – estudo intermediário I
60h
Libras – estudo intermediário II
60h
Escrita de Sinais I
60h
Escrita de Sinais II
60h
História e Cultura Surdas
30h
Libras – estudos avançados
60h
Leitura e Produção de Textos em Libras
60h
Literatura Surda I
60h
Literatura Surda II
60h
Libras – estudos acadêmicos
60h
Ensino de Libras como L1
60h
Ensino de Libras como L2
60h
TOTAL
1.020h
EIXO DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA
CARGA HORÁRIA
Didática
60h
Estágio de Libras como L1 I
120h
Estágio de Libras como L2 I
120h
Estágio de Libras como L1 II
120h
Estágio de Libras como L2 II
120h
TOTAL
540h
ATIVIDADES OPTATIVAS
CARGA HORÁRIA
Análise e Expressão textuais
60h
Estilística
60h
Introdução à Sociolinguística
60h
Introdução à Psicolinguística
60h
Teoria e Prática de Leitura
60h
Análise do Discurso
60h
Introdução à Pragmática
60h
Introdução à Semântica
60h
Letramento e ensino de LIBRAS
60h
Tópicos Especiais em Linguística Aplicada I
60h
Tópicos Especiais em Linguística Aplicada II
60h
Literatura Brasileira
60h
Educação de Surdos e Novas Tecnologias
60h
Aquisição da Linguagem
60h
Educação Bilingue
60h
Introdução a Semiótica
60h
Inglês Instrumental
60h
Tópicos Especiais em Literatura I
60h
Tópicos Especiais em Literatura I
60h
Concepções e Práticas na Educação de Jovens e Adultos
60h
Psicologia da Educação
60h
Práticas Interdisciplinares na Educação
60h
História da Educação Brasileira
60h
Educação e Cidadania
60h
Educação para Diversidade
60h
Tecnologias e Educação
60h
Educação Popular: Perspectivas Freirianas
60h
Ética
60h
Metodologia Científica
60h
MÍNIMO A CURSAR
180 h
* No decorrer do curso serão cursados quatro componentes optativos, totalizando 180 horas.
Onde se lê:
7.2 Matriz Curricular do Curso de Licenciatura em Letras/Inglês
1º SEMESTRE
COMPONENTES CURRICULARES
CH TOTAL
CH SEMANAL
Fundamentos da educação de surdos
60
04
Teoria e Prática de Tradução
30
02
Corporalidade e Escrita
30
02
Introdução aos Estudos Linguísticos
60
04
Introdução aos Estudos Literários
60
04
Introdução à Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS)
60
04
300h
20
CH TOTAL
CH SEMANAL
Libras – estudo intermediário I
60
04
Escrita de Sinais I
60
04
Linguística
60
04
Teoria Literária
60
04
Psicologia, Desenvolvimento e Aprendizagem
60
04
300h
20
CH TOTAL
CH SEMANAL
Libras – estudo intermediário II
60
04
Escrita de Sinais II
60
04
História e Cultura Surdas
60
04
Sociologia da Educação
60
04
Processo Didático, Planejamento e Avaliação
60
04
TOTAL
300
20
TOTAL
2º SEMESTRE
COMPONENTES CURRICULARES
TOTAL
3º SEMESTRE
COMPONENTES CURRICULARES
4º SEMESTRE
COMPONENTES CURRICULARES
CH TOTAL
CH SEMANAL
Libras – estudos avançados
60
04
Leitura e Produção de Textos em Libras
60
04
Literatura Surda I
60
04
Filosofia da Educação
30
02
Introdução à Linguística Aplicada
60
04
TOTAL
270
18
CH TOTAL
CH SEMANAL
Libras – estudos acadêmicos
60
04
Literatura Surda II
60
04
Ensino de Libras como L1
120
08
Estágio de Libras como L1 I
120
08
TOTAL
360
24
CH TOTAL
CH SEMANAL
Ensino de Libras como L2
120
08
Estágio de Libras como L1 II
120
08
Optativa I
60
04
TOTAL
300
20
5º SEMESTRE
COMPONENTES CURRICULARES
6º SEMESTRE
COMPONENTES CURRICULARES
7º SEMESTRE
COMPONENTES CURRICULARES
CH TOTAL
CH SEMANAL
Estágio de Libras como L2 I
120
08
Pesquisa Aplicada à Língua e Literatura
60
04
Optativa II
60
04
Optativa III
60
04
TOTAL
300
20
8º SEMESTRE
COMPONENTES CURRICULARES
CH TOTAL
CH SEMANAL
Estágio de Libras como L2 II
120
08
Trabalho Conclusão de Curso (TCC)
120
08
Optativa IV
60
04
TOTAL
300
24
CARGA HORÁRIA DISTRIBUÍDA







Estágio curricular supervisionado a partir do início da segunda metade do curso – 480h
Prática como componente curricular, vivenciadas ao longo do curso – 360 h
Atividades complementares: 180h
Componentes curriculares optativos: 240h
Os conteúdos curriculares de natureza científico-cultural – 1.3500 h
Atividades acadêmico-científico-culturais - 200 h
Carga horária total do curso de 2.630 h
Leia-se:
7.2 Matriz Curricular do Curso de Licenciatura em Letras/Inglês
Onde se lê:
DISCIPLINA: INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS LITERÁRIOS - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA : 60 h
EMENTA: Concepções de literatura. Conceito de gênero literário. Natureza do fenômeno literário.
Historiografia e teoria literárias. O cânone na literatura: estudo de autores representativos. Relação da
Literatura com ensino e pesquisa
BIBLIOGRÁFICA BÁSICA:
AGUIAR E SILVA, V. Teoria da Literatura. Coimbra: Almedina, /s.d./
CULLER, J. Introdução à Teoria Literária. São Paulo: Beca Edições,
1999.
D’ONOFRIO, S. Teoria do texto 1. São Paulo: Ática, 1995.
______. Teoria do texto 2. São Paulo: Ática, 1995.
PORTELLA, E. et al. Teoria Literária. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1979.
STAIGER, E. Conceitos fundamentais de poética. Trad. Celeste Aída Galeão. Rio de Janeiro: Tempo
Brasileiro, 1969.
Leia-se:
DISCIPLINA: TEORIA DA LITERATURA I - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA : 60 h
EMENTA: Concepções de literatura. Os gêneros literários. Natureza do fenômeno literário. Historiografia
e teoria literárias. O cânone na literatura. Procedimentos de análise e interpretação do texto literário.
BIBLIOGRÁFICA BÁSICA:
CULLER, J. Introdução à Teoria Literária. São Paulo: Beca Edições,1999.
EAGLETON, Terry. Teoria da literatura: uma introdução. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
KOTHE, Flavio Rene. Fundamentos da teoria literária. Brasília: EDUNB, 2002.
LIMA, Luiz Costa (org.). Teoria da literatura em suas fontes. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.
v. 1.
LIMA, Luiz Costa (org.). Teoria da literatura em suas fontes. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.
v. 2.
WELLEK, René e WARREN, Austin. Teoria da literatura e metodologia dos estudos literários. São Paulo:
Martins Fontes, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ADORNO, Theodor W. Notas de Literatura I. Trad. Jorge M. B. de Almeida. São Paulo: Duas Cidades;
Editora 34, 2003.
ADORNO, Theodor W. Teoria estética. Trad. Artur Morão. Lisboa: Edições 70, 1993.
AUERBACH, Erich. Ensaios de literatura ocidental. Trad. Samuel Titan Jr e José Marcos Mariani de
Macedo. São Paulo: Duas Cidades; Editora 34, 2007.
AUERBACH, Erich. Mimesis. A representação da realidade na literatura ocidental. Trad. G. Sperber. São
Paulo: Perspectiva, 1971.
AUERBACH, Erich. Introdução aos estudos literários. Trad. José Paulo Paes. São Paulo: Cultrix, 1970.
BAKHTIN, Mikhail. Problemas da poética de Dostoievski. Trad. Paulo Bezerra. Rio de Janeiro: Forense
Universitária, 1981.
BAKTHIN, Mikhail. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2011.
BAKTHIN, Mikhail. Questões de literatura e estética. São Paulo: Martins Fontes, 2010.
BAKTHIN, Mikhail. A cultura popular na idade média e no Renascimento: o contexto de François
Rabelais. São Paulo: Hucitec, 2010.
BARTHES, Roland. Aula. Trad. de Leyla Perrone-Moisés. São Paulo: Cultrix, 1978.
BARTHES, Roland. S/Z. Trad. de Léa Novaes. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1992.
BARTHES, Roland. A preparação do romance – vol.1. Trad. Leyla Perrone. São Paulo: Martins Fontes,
2005.
BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política. Ensaios sobre a literatura e a história da cultura.
Tradução de Sérgio Paulo Rouanet. São Paulo: Brasiliense, 1985.
BERARDINELLI, Alfonso. Da poesia à prosa. São Paulo: Cosac Naify, 2011.
BORNHEIM, Gerd. Brecht: a estética do teatro. Rio de Janeiro: Graal, 1992.
BOSI, Alfredo. Céu, inferno. São Paulo: Editora 34, 2003.
BOSI, Alfredo. O ser e o tempo da poesia. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
BRAIT, Beth. A personagem. São Paulo: Ática, 1985.
BURGER, Peter. Teoria da vanguarda. São Paulo: Cosac Naify, 2008. CALVINO, Ítalo. Seis propostas
para o próximo milênio: lições americanas. Tradução de Ivo Barroso. São Paulo: Companhia das Letras,
1990.
CANDIDO, Antonio. Literatura e sociedade: estudos de teoria e história literária. São Paulo: T.A. Queiroz
Editor, 2000.
CANDIDO, Antonio. Na sala de aula: caderno de análise literária. São Paulo: Ática, 2004.
CANDIDO, Antonio. O discurso e a cidade. 3 ed. São Paulo: Duas Cidades; Rio de Janeiro: Ouro sobre
azul, 2004.
CANDIDO, Antonio. O estudo analítico do poema. São Paulo: Humanitas, 2004.
CANDIDO, Antonio. A educação pela noite. Rio de Janeiro: Ouro sobre azul, 2011.
CANDIDO, Antonio. O observador literário. Rio de Janeiro: Ouro sobre azul, 2008.
CANDIDO, Antonio. Formação da Literatura Brasileira. Rio de Janeiro: Ouro sobre azul, 2012.
CANDIDO, Antonio: ROSENFELD, Anatol; PRADO, Décio de Almeida; et all. A personagem de ficção. 11
ed. São Paulo: Perspectiva, 2007.
CARPEAUX, Otto Maria. História da literatura ocidental (4 volumes). São Paulo: LeYa, 2012.
CARVALHO, Alfredo Leme Coelho de. Foco narrativo e fluxo da consciência: questões de teoria literária.
São Paulo: Pioneira, 1981.
CORTAZAR, Julio. Valise de cronópio. Trad. David Arrigucci Júnior e João Alexandre Barbosa. São
Paulo: Perspectiva, 2006.
COHEN, Jean. Estrutura da linguagem poética. São Paulo: Cultrix, EDUSP, 1974.
COMPAGNON, Antoine. Literatura para quê.Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2009.
COMPAGNON, Antoine. O demônio da teoria: literatura e senso comum. Tradução de Cleonice Paes
Barreto Mourão e Consuelo Fortes Santiago. Belo Horizonte: EDUFMG, 2001.
COUTINHO, Afranio. Crítica e teoria literária. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1987.
DIMAS, Antônio. Espaço e romance. São Paulo: Ática, 1985.
D’ONOFRIO, S. Teoria do texto 1. São Paulo: Ática, 1995.
D’ONOFRIO, S. Teoria do texto 2. São Paulo: Ática, 1995.
DOMINICIO, Proença Filho. A linguagem literária. São Paulo: Árica, 2008.
DURÃO, Fabio Akcelrud. Teoria (literária) americana: uma introdução à crítica. São Paulo: Autores
Associados, 2011.
EAGLETON, Terry. Marxismo e crítica literária. São Paulo: EDUNESP, 2011.
ECO, Humberto. Seis passeios pelos bosques da ficção. São Paulo: Companhia das Letras, 1994.
ECO, Umberto. Obra aberta. Tradução de Sebastião Uchoa Leite. São Paulo: Perspectiva, 1976.
EIKHENBAUM et al. Teoria da literatura: Formalistas russos. Porto Alegre: Editora Globo, 1976.
EIKHENBAUM, Boris et al. Teoria da literatura. Formalistas russos. Porto Alegre: Globo, 1973.
FORSTER, E. M. Aspectos do romance. Trad. Sérgio Alcides. Rio de Janeiro: Globo, 2005.
FRIEDRICH, Hugo. Estrutura da lírica moderna: da metade do século XIX a meados do século XX. São
Paulo: Duas Cidades, 1991.
FUENTES, Carlos. Geografia do romance. Trad. Carlos Nougué. Rio de Janeiro: Rocco, 2007.
GANCHO, Cândida Vilares. Como analisar narrativas. São Paulo: Ática, 2004.
GENETTE, Gerard. Discurso da narrativa. Lisboa: Vega, 1995.
GOLDMANN, Lucien. Sociologia do romance. Trad. A. Cabral. Rio: Paz e Terra, 1967.
GOLDSTEIN, Norma. Versos, sons & ritmos. São Paulo: Ática, 2005.
GONÇALVES, Magaly Trindade; BELLODI, Zina. Teoria da literatura “revisitada”. Petrópolis: Vozes, 2005.
GOTLIB, Nádia Battella. Teoria do conto. São Paulo: Ática, 1985. Série Princípios
ROSENFELD, Anatol. Wedekind. In:__. Teatro moderno. São Paulo: Perspectiva, 2005.
GUINSBURG, J. FERNANDES, Sílvia (Orgs.). O pós-dramático: um conceito operatório. São Paulo:
Perspectiva, 2008.
HAMBURGER, Kate. A lógica da criação literária. São Paulo: Perspectiva,1975.
HAMBURGER, Michael. A verdade da poesia: tensões na poesia modernista desde Baudelaire. Trad.
Alípio Correia de Franca Neto. São Paulo: Cosac Naify, 2007.
HUMPHREY, Robert. O fluxo da consciência. São Paulo: McGraw-Hill, 1976.
JAMES, Henry. A arte da ficção. São Paulo: Imaginário, 1995.
KOTHE, Flavio Rene. A alegoria. São Paulo: Ática, 2008.
KOTHE, Flavio Rene. O herói. São Paulo: Ática, 2008.
KRYSINSKI, Wladimir. Questões sobre o sujeito e suas incidências no texto literário. In: Dialéticas da
transgressão. São Paulo: Perspectiva, 2007.
KUNDERA, Milan. A arte do romance. Trad. Teresa Bulhões Carvalho de Fonseca. São Paulo:
Companhia das Letras, 2009 (Coleção Companhia de Bolso).
LEHMANN, Hans-Thies. Teatro pós-dramático. Trad. Pedro Süssekind. São Paulo: Cosac Naify, 2007.
LEITE, Ligia Chiappini Moraes. O foco narrativo. São Paulo: Ática, 2007.
LESKY, Albin. A tragédia grega. 2. ed. São Paulo: Perspectiva, 1990.
LIMA, Luiz Costa (org.) A literatura e o leitor. Rio: Paz e Terra, 1979.
LIMA, Luiz Costa. História. Ficção. Literatura. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
LIMA, Luiz Costa. A ficção e o poema. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.
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Onde se lê:
TEORIA E CRÍTICA LITERÁRIA - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA : 60 h
EMENTA: Conceitos clássicos da poética ocidental. A teoria do texto poético. O poema abordado em
quatro níveis, a saber: fonético, lexical, sintático e semântico. Método de análise do poema. Teoria do
texto narrativo. Categorias básicas da novela, do conto e do romance. Metodologia inicial de análise da
narrativa.
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Leia-se:
TEORIA DA LITERATURA II - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60h
EMENTA: Conceitos clássicos da poética ocidental. Introdução às teorias da poesia, da narrativa e do
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Luiz João Gaia e J. Guinsburg. São Paulo: Perspectiva, 2010.
Onde se lê:
FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO - CRÉDITOS: 02 - CARGA HORÁRIA: 30h
Ementa: Conceitos e teorias sobre a realidade sócio-histórica como orientadora da reflexão crítica.
Evolução das correntes filosóficas e sua repercussão na educação. Exame das principais tendências
filosóficas contemporâneas da educação do Brasil.
BIBLIOGRAFIA BASICA:
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ARANHA, Maria Lúcia de Arruda e MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: Introdução à Filosofia. 2ª
de São Paulo: Moderna, 1993.
CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1994.
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Paz e Terra, 1996.
__________ Pedagogia da Esperança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.
__________ Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.
GODOTTI, Moacir. Concepção dialética da educação. São Paulo: Cortez, 1983.
__________ História das idéias pedagógicas. São Paulo: Ática, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
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GHIRALDELLI, Paulo et al. O que é Filosofia da Educação? 3ª ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.
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LARA, Tiago Adão. A Filosofia Ocidental do Renascimento aos Nossos Dias. Ptrópilis: Vozes, 2001.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da Educação. São Paulo: Cortez, 1990.
SAVIANE, Dermeval. Educação: do senso comum à consciência filodófica. São Paulo: Cortez,
2000.EVERINO, Antônio J. Filosofia. São Paulo: Cortez, 1992.
SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO- CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60 h
Ementa: Contexto histórico do surgimento e desenvolvimento da Sociologia. A cientificidade do fenômeno
social, da escola e da educação: Durkhein, Weber e Marx. A pós-modernidade e os desdobramentos
ulteriores na análise sociológica da educação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ARON, Raymond. As etapas do pensamento sociológico. 4ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998 (p. 131186).
DURKHEIM, Émile. As regras do método sociológico. 18ª ed. São Paulo: Edit. Nacional, 1998 (p. 01-11).
FREUND, Julien. Sociologia de Max Weber. 8ª ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1998 (p. 67-71;
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GOHN. Maria da Glória. Educação não-formal e cultura política: impactos sobre o associativismo do
terceiro setor. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 2001 (p. 7-20; 64-110).
GOHN, Gabriel (org.). Weber. 8ª ed. São Paulo: Ática, 1998 (p. 79-102).
HELLER, Agnes et. alii. A crise dos paradigmas em ciência sociais e os desafios para o século XXI. Rio
de Janeiro: Contraponto, 1999 (p. 13-32).
LINHARES, Célia Frazão et. alii. Ensinar e aprender: sujeitos, saberes e pesquisa. 2ª ed Rio de Janeiro:
DP&A, 2002 (67-82; 163-189).
LOMBARDI, José Claudinei(org.). Globalização, pós-modernidade e educação. 2ª ed. Campinas: Autores
Associados, 2003 (p. 3-12; 39-78).
PIRES, Marília Freitas de Campos. O materialismo histórico-dialético e a educação. Revista Interface. V.
1, nº 1, ago. 1997, 83-91.
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Educação. 2ª ed. Campinas: Autores Associados/HISTEDBR,2000 (p. 7-15; 35-47; 50-64)
SILVA, Tomaz Tadeu da Identidades terminais. Petrópolis: vozes, 1996 (137-159; 170-198).
Leia-se:
FUNDAMENTOS SÓCIO-FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60h
Ementa: Origem, caracterização e desenvolvimento histórico da Sociologia e da Filosofia. O sentido do
pensamento sócio-filosófico para a formação docente. A Sociologia e a Filosofia da educação na prática
do educador. Mediações entre Educação, Sociedade e Cultura. Estudo das principais tendências do
pensamento pedagógico a partir da Sociologia e da Filosofia.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofia da Educação. São Paulo Moderna, 2006.
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é educação. 41ª reimpr. São Paulo: Brasiliense, 2002.
COSTA, Cristina. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. 2 ed. São Paulo/SP: Moderna, 1997
DURKHEIM, Émile. Educação e Sociologia. São Paulo: Melhoramentos, 1967.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática da pedagogia. Rio de Janeiro:
Paz e Terra, 1996.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DEMO, Pedro. A educação do futuro e o futuro da educação. São Paulo/SP: Autores Associados,
2005. (Coleção educação contemporânea).
FRIGOTTO, Gaudêncio. Educação e a crise do capitalismo real. 5 ed. São Paulo, Cortez, 2003.
KRUPPA, Sônia M. Portella. Sociologia da Educação. São Paulo: Cortez, 1995.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da Educação. São Paulo: Cortez, 1990.
MARTINS, Carlos Benedito. O que é Sociologia. 38ed. São Paulo: Brasiliense, 1991.
OLIVEIRA, Pérsio Santos de. Introdução à Sociologia. 6 ed. São Paulo: Ática, 1993.
SAVIANE, Dermeval. Educação: do senso comum à consciência filosófica. São Paulo: Cortez. 2003.
Onde se lê:
PROCESSO DIDÁTICO, PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60h
Ementa: Prática educativa, sociedade e educação. O processo de ensino-aprendizagem como objeto da
Didática. Teóricos da educação no contexto das tendências pedagógicas. O processo de planejamento
de ensino. Elementos necessários à organização do ensino e às relações pedagógicas: objetivos,
conteúdos, metodologias e recursos didático-tecnológicos. Avaliação no processo ensino-aprendizagem.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CANDAU, Vera Maria. Rumo a uma nova Didática. 3 ed. Petrópolis: Vozes, 1990.
ESTEBAN, Maria Teresa (org.). Avaliação: uma prática em busca de novos sentidos. 3ª ed. Rio de
janeiro: DP&A, 2001.
FAZENDA , Ivani (org. ). Didática e interdisciplinaridade. Campinas/ SP: Papirus, 1998.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 12. ed. São Paulo:
Paz e Terra, 1999.
GANDIN, Danilo. Planejamento como prática educativa. São Paulo: Loyola, 2000.
HADJI,Charles. Avaliação desmistificadora. Tradução de Patrícia C. Ramos. Porto Alegre: ARTMED,
2001.
HAIDT, Regina Célia Cazaux. Didática Geral. 7. ed. São Paulo: Ática, 2002 (Série Educação).
HOFFMANN, Jussara. Avaliação mito e desafios: uma perspectiva construtivista. Porto Alegre: Mediação,
2000.
______. Avaliação mediadora. Porto Alegre: Mediação, 1993.
LIBÂNEO, j. Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem: estudos e projeções. 4ª ed. São Paulo: Cortez,
1996.
______. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 1999.
MASSETO , Marcos. A aula como centro. 3 ed. São Paulo: FTD, 1986.
PADILHA, Paulo Roberto. Planejamento dialógico. 4 ed. São Paulo: Cortez, 2003
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
VASCONCELLOS, Celso. Planejamento: projeto de ensino-aprendizagem e projeto político-pedagógico.
12. ed. São Paulo: Libertad, 2004. (Cadernos Pedagógicos do Libertad).
VEIGA, Ilma Passos de Alencastro. Repensando a Didática. 5 ed. Campinas: Papirus, 1991.
NOGUEIRA, Nilbo. Pedagogia dos projetos. 4 ed. São Paulo: Érica, 2003.
ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Tradução de Ernani F. Rosa. Porto alegre: ARTMED,
1998.
______. Enfoque globalizador e pensamento complexo: uma proposta para o currículo escolar. Tradução
de Ernani Rosa. Porto Alegre: ARTMED, 2002.
Leia-se:
DIDÁTICA - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60h
Ementa: Prática Pedagógica e Educativa, Sociedade e Educação. O processo de ensino e aprendizagem
como objeto da Didática. Tendências Pedagógicas no Ensino Brasileiro. O processo de planejamento de
ensino. Elementos necessários à organização do ensino e às relações pedagógicas: objetivos,
conteúdos, metodologias e recursos didático-tecnológicos. Avaliação no processo ensino-aprendizagem.
Interdisciplinaridade e Educação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CANDAU, Vera Maria. Rumo a uma nova Didática. 3 ed. Petrópolis: Vozes, 1990.
ESTEBAN, Maria Teresa (org.). Avaliação: uma prática em busca de novos sentidos. 3ª ed. Rio de
janeiro: DP&A, 2001.
FAZENDA , Ivani (org. ). O que é Interdisciplinaridade. Campinas/ SP: Papirus, 2008.
GANDIN, Danilo. Planejamento como prática educativa. São Paulo: Loyola, 2000.
HADJI,Charles. Avaliação desmistificadora. Tradução de Patrícia C. Ramos. Porto Alegre: ARTMED,
2001.
HAIDT, Regina Célia Cazaux. Didática Geral. 7. ed. São Paulo: Ática, 2002 (Série Educação).
LIBÂNEO, j. Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem: estudos e projeções. 4ª ed. São Paulo: Cortez,
1996.
PADILHA, Paulo Roberto. Planejamento dialógico. 4 ed. São Paulo: Cortez, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
FAZENDA , Ivani (org. ). Didática e interdisciplinaridade. Campinas/ SP: Papirus, 1998.
NOGUEIRA, Nilbo. Pedagogia dos projetos. 4 ed. São Paulo: Érica, 2003.
VASCONCELLOS, Celso. Planejamento: projeto de ensino-aprendizagem e projeto político-pedagógico.
12. ed. São Paulo: Libertad, 2004. (Cadernos Pedagógicos do Libertad).
VEIGA, Ilma Passos de Alencastro. Repensando a Didática. 5 ed. Campinas: Papirus, 1991.
ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Tradução de Ernani F. Rosa. Porto alegre:
ARTMED, 1998.
Onde se lê:
PSICOLOGIA, DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60h
Ementa: Concepções de desenvolvimento cognitivo e efetivo. Correntes teóricas da aprendizagem e suas
repercussões no ensino. Concepção das relações entre pensamento e linguagem. Problemas de
Aprendizagem.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALVITE, M. M. C. Didática e psicologia. São Paulo: Loyola, 1981.
BOCK, A. M. B. et al. Psicologia: uma introdução ao estudo de psicologia. São Paulo: Saraiva, 1993.
CARRAHER, T. N. (org). Aprender pensando. Contribuição da psicologia cognitiva para a educação.
Petrópolis, RJ: 1992.
DANIELS, H. (Org). Vigotsky em foco. São Paulo: Papirus, 1994.
FERREIRA, M. G. Psicologia educacional. Análise crítica. São Paulo: Cortez, 1986 (B).
GOULART, M. B. Psicologia da educação: fundamentos teóricos a aplicação à prática pedagógica.
Petrópolis, RJ: Vozes, 1989.
VIGOSTKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1989.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
GROSI, E. P. Paixão de aprender. Petrópolis: Vozes, 1989.
MILHOLLAN, F. et all. Skinner X Rogers: maneiras contrastantes de encarar a educação. São Paulo:
Summus, 1978.
OLIVEIRA, M. K. et al. Piaget/Vigostky – novas contribuições para o debate. São Paulo: Ática, 1995.
_______. Vigostky: aprendizado e desenvolvimento – um processo sócio-histórico. São Paulo: Scipione,
1993.
SOUZA, S. J. Infância e linguagem: Bakhtin e Vigostky São Paulo. Papirus, 1994.
Leia-se:
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60h
Ementa: A contribuição da Psicologia para a Educação e para o processo de ensino e aprendizagem.
Estudo das principais concepções teóricas da aprendizagem e interconexões no ato educativo: Inatista,
Comportamentalista, Humanista, Psicogenética e Sócio-Cultural. As Abordagens Piagetiana e
Vygotskyana.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BOCK, Ana Mercês. Psicologias: uma introdução ao estudo da Psicologia. São Paulo: Saraiva, 1999.
COOL, César et all. O Construtivismo na sala de aula. São Paulo: Ática, 1996.
DAVIS, Claudia. Psicologia da Educação. São Paulo: Vozes, 1994.
FONTANA, Roseli e Cruz, Nazaré. Psicologia e Trabalho Pedagógico. São Paulo: Atual, 1997.
MATUI, Jiron. Construtivismo: Teoria construtivista sócio-histórica aplicada ao ensino. São Paulo:
Moderna , 2005.
VIGOSTKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1989.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
FRANCISCO FILHO, Geraldo – A psicologia no contexto educacional. Campinas: Átomo, 2002.
MAHONEY, Abigail A. e Almeida, Laurinda Ramalho(Org) – Henry Wallon: Psicologia e Educação, S.
Paulo: Loyola, 2003.
MOREIRA, Paulo Roberto – Psicologia da Educação: Interação e Individualidade. S. Paulo: FTD, 1994.
PALACIOS, Jesús; MARCHESI, Álvaro. (Org.). Desenvolvimento psicológico e educação. vol. 2. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1996.
PLACCO. V.M.S de S. (Org). Aprendizagem do adulto professor. São Paulo: Edições Loyola. 2006.
Onde se lê:
INTRODUÇÃO À SOCIOLINGUÍSTICA - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60 h
Ementa: O estudo da relação entre língua e sociedade com foco na variação e mudança linguística.
Teoria da variação. Variáveis linguísticas e extralinguísticas. Fenômenos de variação e mudança
linguística no português brasileiro. Variação e ensino. Língua e gênero. O tratamento quantitativo e a
pesquisa sociolinguística.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALKMIN, Tânia. Sociolinguística. Parte I. In: MUSSALIM, F.; BENTES, A. C. (Org.). Introdução à
linguística: Domínios e fronteiras. São Paulo: Cortez, 2001. p.21-47.
BAGNO, Marcos. Preconceito linguístico: o que é, como se faz. São Paulo: Loyola, 2001.
BAGNO, Marcos (Org.). Linguística da norma. São Paulo: Ed. Loyola, 2002.
______. A língua de Eulália: novela sociolinguística. São Paulo: Contexto, 2000.
BAGNO, M.; STUBBS, M.; GAGNÉ, G. Língua materna: letramento, variação & ensino. 2ª ed. São Paulo:
Parábola, 2002.
BORTONI-RICARDO, Stella Maris. Educação em língua materna: a sociolinguística na sala de aula. São
Paulo: Parábola Editoral, 2004.
CALVET, Luis-Jean. Sociolinguística: uma introdução crítica. Trad. Marcos Macionilo. São Paulo:
Parábola Editorial, 2002.
LOPES, Luis Paulo da Moita. Identidades fragmentadas: a construção discursiva de raça, gênero e
sexualidade em sala de aula. Campinas: Mercado de Letras, 2002.
MICKAY, Sandra Lee; HORNBERGER, Nancy H. (Org.). Sociolinguistics and language teaching.
Cambridge: CUP, 2001.
MOLLICA, M. C. & BRAGA, M. L. Introdução à sociolinguística: o tratamento da variação. Rio de Janeiro:
Contexto, 2003.
Monteiro, José Lemos. Para compreender Labov. Petrópolis: Vozes, 2000.
OLIVEIRA, Ivone Martins. Preconceito e autoconceito: identidade e interação na sala de aula. Campinas:
Papirus, 1994.
SIGNORINI, Inês (Org.). Lingua(gem) e identidade: elementos para discussão no campo aplicado.
Campinas: Mercado de Letras, 2002.
TARALLO, Fernando. A Pesquisa Sociolinguística. 7ª. Ed. São Paulo: Ática, 2005.
WEINREICH, U; LABOV, W. HERZOG, M. I. Fundamentos empíricos para uma teoria da mudança
linguística. São Paulo: Parábola, 2006. [Tradução: Marcos Bagno].
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CRYSTAL, D. The Cambridge encyclopedia of language. Cambridge: CUP, 1987.
__________. English as a global language. Cambridge: CUP, 1998.
STUBBS, Michael. Language schools and classrooms. New York: Methuen and Co, 1983.
SUNDERLAND, Jane (Org.). Exploring gender: questions and implications for English language
education. Hertfordshire: Prentice Hall International, 1994.
TALBOT, M. M. An introduction to language and gender. Cambridge:CUP, 1998.
TANNEN, Deborah. You just don’t understand: women and men in conversation. USA: Ballantine Books,
1991.
Leia-se
INTRODUÇÃO À SOCIOLINGUÍSTICA - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60 h
Ementa: O estudo da relação entre língua e sociedade com foco na variação e mudança linguística.
Teoria da variação. Variáveis linguísticas e extralinguísticas. Fenômenos de variação e mudança
linguística no português brasileiro. Variação e ensino. Língua e gênero. O tratamento quantitativo e a
pesquisa sociolinguística.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALKMIN, Tânia. Sociolinguística. Parte I. In: MUSSALIM, F.; BENTES, A. C. (Org.). Introdução à
linguística: Domínios e fronteiras. São Paulo: Cortez, 2001. p.21-47.
BAGNO, Marcos. Preconceito linguístico: o que é, como se faz. São Paulo: Loyola, 2001.
BAGNO, Marcos (Org.). Linguística da norma. São Paulo: Ed. Loyola, 2002.
______. A língua de Eulália: novela sociolinguística. São Paulo: Contexto, 2000.
BAGNO, M.; STUBBS, M.; GAGNÉ, G. Língua materna: letramento, variação & ensino. 2ª ed. São Paulo:
Parábola, 2002.
BORTONI-RICARDO, Stella Maris. Educação em língua materna: a sociolinguística na sala de aula. São
Paulo: Parábola Editoral, 2004.
CALVET, Luis-Jean. Sociolinguística: uma introdução crítica. Trad. Marcos Macionilo. São Paulo:
Parábola Editorial, 2002.
LOPES, Luis Paulo da Moita. Identidades fragmentadas: a construção discursiva de raça, gênero e
sexualidade em sala de aula. Campinas: Mercado de Letras, 2002.
MICKAY, Sandra Lee; HORNBERGER, Nancy H. (Org.). Sociolinguistics and language teaching.
Cambridge: CUP, 2001.
MOLLICA, M. C. & BRAGA, M. L. Introdução à sociolinguística: o tratamento da variação. Rio de Janeiro:
Contexto, 2003.
Monteiro, José Lemos. Para compreender Labov. Petrópolis: Vozes, 2000.
OLIVEIRA, Ivone Martins. Preconceito e autoconceito: identidade e interação na sala de aula. Campinas:
Papirus, 1994.
SIGNORINI, Inês (Org.). Lingua(gem) e identidade: elementos para discussão no campo aplicado.
Campinas: Mercado de Letras, 2002.
TARALLO, Fernando. A Pesquisa Sociolinguística. 7ª. Ed. São Paulo: Ática, 2005.
WEINREICH, U; LABOV, W. HERZOG, M. I. Fundamentos empíricos para uma teoria da mudança
linguística. São Paulo: Parábola, 2006. [Tradução: Marcos Bagno].
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CRYSTAL, D. The Cambridge encyclopedia of language. Cambridge: CUP, 1987.
__________. English as a global language. Cambridge: CUP, 1998.
STUBBS, Michael. Language schools and classrooms. New York: Methuen and Co, 1983.
SUNDERLAND, Jane (Org.). Exploring gender: questions and implications for English language
education. Hertfordshire: Prentice Hall International, 1994.
TALBOT, M. M. An introduction to language and gender. Cambridge:CUP, 1998.
TANNEN, Deborah. You just don’t understand: women and men in conversation. USA: Ballantine Books,
1991.
Onde se lê:
METODOLOGIA E PRÁTICA DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS - CRÉDITOS: 04 - CARGA
HORÁRIA: 60h
Ementa: Estudo da trajetória histórica da Educação de Jovens e Adultos. Teoria e prática na EJA.
Paradigmas curriculares na EJA. Práticas avaliativas na EJA. Compreender a EJA como uma educação
multicultural, que desenvolva o conhecimento e a integração na diversidade, possibilitando uma
compreensão mútua contra a exclusão e outras formas de discriminação para uma educação de
qualidade na busca da cidadania.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BARBOSA, Inês; PAIVA, Jane. Educação de Jovens e Adultos. Rio de Janeiro: DP&A, 2004.
PAIVA, Vanilda Pereira. Educação popular e educação de adultos. São Paulo: Loyola, 1987.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
PINTO, Álvaro Vieira. Sete lições sobre educação de adultos. 6.ed. São Paulo: Cortez, 1989.
Leia-se
CONCEPÇÕES E PRÁTICAS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS - CRÉDITOS: 04 - CARGA
HORÁRIA: 60h
Ementa: Estudo da trajetória histórica da Educação de Jovens e Adultos. Teoria e prática na EJA.
Paradigmas curriculares na EJA. Práticas avaliativas na EJA. Conceber a EJA como uma educação
multicultural, que desenvolva o conhecimento e a integração na diversidade, possibilitando uma
compreensão mútua contra a exclusão e outras formas de discriminação para uma educação de
qualidade na busca da cidadania.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BARBOSA, Inês; PAIVA, Jane. Educação de Jovens e Adultos. Rio de Janeiro: DP&A, 2004.
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é o método Paulo Freire. São Paulo: Brasiliense, 2010.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2010.
___________Educação como prática da liberdade. 14. Ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.
PAIVA. J. e OLIVEIRA, I. B. Educação de Jovens e Adultos. Rio de Janeiro, DP&A, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BRASIL. MEC. Diretrizes Curriculares para Educação de Jovens e Adultos. Brasília, 1999.
PAIVA, Vanilda Pereira. Educação popular e educação de adultos. São Paulo: Loyola, 1987.
PINTO, Álvaro Vieira. Sete lições sobre educação de adultos. 6.ed. São Paulo: Cortez, 1989.
OUTROS COMPONENTES CURRICULARES OPTATIVOS:
PRÁTICAS INTERDISCIPLINARES NA EDUCAÇÃO – CRÉDITOS: 04 – CARGA HORÁRIA: 60h
Ementa: Conceitualização. Transdisciplinaridade e interdisciplinaridade na sala de aula. Planejamento
interdisciplinar. Práticas interdisciplinares na sala de aula.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FAZENDA, Ivani C. A. Dicionário em construção: interdisciplinaridade. São Paulo: Cortez, 2002.
________________O que é interdisciplinaridade? São Paulo: Cortez, 2008.
________________Práticas Interdisciplinares na Escola. Ed. 3. São Paulo: Cortez, 1996.
MORIN. Edgar. A Cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. Ed.18. Rio de Janeiro:
Bertrand Brasil, 2010.
NOGUEIRA, Nilbo Ribeiro. Pedagogia dos Projetos: uma jornada interdisciplinar rumo ao
desenvolvimento das múltiplas inteligências. 7ª Ed. São Paulo: Érica, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CHARLOT. Bernard. Da relação com o saber: elementos para uma teoria. Porto Alegre: Artemed, 2000.
DELORS, Jacques. Educação: Um tesouro a descobrir. Ed.6. São Paulo: Cortez; Brasília, DF: MEC:
UNESCO, 2001.
FAZENDA, Ivani C. A. Integração e Interdisciplinaridade no Ensino Brasileiro: efetivação ou
ideologia? São Paulo: Loyola 5ª Ed. 2002.
LÜCK, Heloísa. Pedagogia Interdisciplinar: fundamentos teóricos metodológicos. Ed.14. Petrópolis,
RJ: Vozes, 2007.
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA – CRÉDITOS: 04 – CARGA HORÁRIA: 60h
Ementa: Historiografia da educação. Estudo das ideias pedagógicas e práticas educativas escolares e
não escolares ocorridas no Brasil em diferentes contextos. Articulação do processo educativo com a
economia, a política, a cultura e a sociedade como um todo. Problemas e perspectivas da educação
contemporânea.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
AZEVEDO, Fernando de. A cultura Brasileira. São Paulo: Melhoramentos: Brasília: Instituto Nacional do
Livro, 1964.
FREIRE, Paulo. Educação e mudança. Tradução de Moacir Gadotti e Lilian Lopes Martin. Rio De
janeiro: Paz e Terra, 2010.
RIBEIRO, M. L. de O. História da educação no Brasil. 10o ed. Petrópolis: RJ: Vozes, 1978.
SAVIANE, Dermeval. História das idéias pedagógicas no Brasil. Campinas-SP: autores Associados,
2007.
TEIXEIRA, Anísio S. Educação não é privilégio. 4.ed. São Paulo: Editora Nacional, 1977.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
COSTA, Maria Antônia Teixeira da. O ensino primário no Rio Grande do Norte: memória, educadores e
lição sobre o ensinar (1939-1969) Mossoró: Edições UERN, 2010.
GERMANO, José Welington. Estado Militar e educação no Brasil (1964-1985). São Paulo: Cortez,
1993.
LOURENÇO, Manuel Bergstron. Introdução ao estudo da escola nova. 9ed. São Paulo:
Melhoramentos, 1967.
EDUCAÇÃO E CIDADANIA – CRÉDITOS: 04 – CARGA HORÁRIA: 60h
Ementa: Educação e Cidadania. Direitos Humanos e Direitos de Cidadania. A educação como elemento
para conscientização. Formação Humana e Trabalho. Sociedade, Democracia, Ética e Estado. A
educação em contextos globais e locais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BUFFA, E. et al. Educação e cidadania. São Paulo: Cortez, 1987.
CARVALHO, José Sérgio (org.). Educação, Cidadania e Direitos Humanos. Petrópolis: Vozes, 2004.
FIGUEIREDO, I. Educar para a cidadania. Porto: Edições Asa, 1999.
SACRISTÁN, J. G. Educar e conviver na cultura global. Porto: Edições Asa, 2003.
SANTOS, B. S. Pela mão de Alice – O Social e o Político na Pós-modernidade. Porto: Edições
Afrontamento, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BOBBIO, N. A era dos direitos. Rio de Janeiro: Campus, 1992.
_____________. O Futuro da Democracia. Rio de Janeiro: Campus, 2010.
CHAUÍ, M. Cultura e democracia. São Paulo: Moderna, 1981.
GADOTTI, M. Escola cidadã. São Paulo: Cortez, 1992.
LAFER, C. A Reconstrução dos Direitos Humanos. São Paulo: Cia. Da Letras, 1988.
SAVIANI, D. Escola e Democracia. Campinas: Autores Associados, 1983.
TOURAINE, A. Crítica da modernidade. Petrópolis: Vozes, 1994.
EDUCAÇÃO PARA DIVERSIDADE – CRÉDITOS: 04 – CARGA HORÁRIA: 60h
Ementa: Educação para minorias sociais e demais casos de negação de direitos na sociedade. A
formação de professores numa perspectivas de atendimento à diversidade. Prática Pedagógica e acesso
ao conhecimento numa perspectiva do princípio de Educação para Todos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FREITAS, Soraia Napoleão (Org.); KREBS, Ruy Jornada (Org.) ; RODRIGUES, David (Org.) . Educação
inclusiva e necessidades educacionais especiais. Santa Maria: Editora da Universidade Federal de
Santa Maria, 2005.
GADOTTI, Moacir. Diversidade cultural e educação para todos. Rio de Janeiro: Graal, 1992.
MAGALHÃES, António; STOER, Stephen. A escola para todos e a excelência acadêmica. São Paulo:
Editora Cortez, 2007.
MANTOAN, Maria Teresa Egleret al. Inclusão Escolar: pontos e contrapontos. São Paulo: Summus,
2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
COSTA, Disiane de Fátima Araújo da. Portadores de Deficiência: inclusão de alunos nas classes
comuns da rede regular de ensino abordagem de direitos e processos de efetivação. 2ª ed. Natal:
EFETRÊS – D, 2006.
MANZINI, Eduardo José (Org.). Inclusão e Acessibilidade. Marília: ABPE, 2006.
MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez, 2000.
TECNOLOGIAS E EDUCAÇÃO – CRÉDITOS: 04 – CARGA HORÁRIA: 60h
Ementa: A sociedade contemporânea, a educação e o uso das tecnologias. O uso das tecnologias e os
processos de exclusão e de emancipação social. As Tecnologias da Informação e da Comunicação
(TICs) e os desafios na formação do Professor. Educação à Distância. Recursos Tecnológicos e Ensino.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
KENSKI, Vani Moreira. Tecnologia e Ensino Presencial e a Distância. Campinas. São Paulo. Papirus.
2003. (Série Práticas Pedagógicas).
MORAN, J. M. MASETTO, M. T. e BEHENS, M. A. Novas tecnologias e mediações pedagógicas. São
Paulo, Papirus, 2000. (Coleção Papirus Educação).
PINTO, Manuel. Novas Metodologias em Educação. O currículo escolar e os media. Porto: Porto
Editora.1995.
SANTAELLA, Lúcia. A cultura das Mídias. São Paulo: Brasiliense, 1996.
SOUZA, Márcio Vieira de. Mídia e conhecimento: a educação na era da informação. 1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MACHADO, Arlindo. A Arte do Vídeo. 3. ed. São Paulo: Brasiliense, 1996.
PARENTE, André. Imagem e máquina. 2. ed. Rio de Janeiro. Editora 34, 1996.
EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSÃO – CRÉDITOS: 04 – CARGA HORÁRIA: 60h
Ementa: Visão histórica da compreensão e do atendimento às pessoas com necessidades especiais.
Estudo das deficiências e dificuldades, das condutas típicas e altas habilidades (superdotados) na
educação. Aspectos legais e o processo de inclusão social, familiar, educacional e profissional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
AQUINO, Julio Groppa. Diferenças e preconceitos na escola: alternativas teóricas e práticas. – São
Paulo: Summus, 1998.
ASSUNÇÃO, Elizabete; COELHO, Maria Teresa. Problemas de Aprendizagem. São Paulo, Ática, 1991.
FÁVERO, Eugênia Augusta Gonzaga. Direitos das Pessoas com Deficiência: garantia de igualdade na
diversidade. Rio de Janeiro: WVA, 2010.
GARCIA. Maria Teresa e BEATON. Guillerme Arias. Necessidades Educativas Especiais: desde o
enfoque histórico- cultural. São Paulo: Linear, 2010.
SASSAKI, Romeu. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. Rio de Janeiro, WVA, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
KASSAR, Mônica de Carvalho M. Deficiência Múltipla e Educação no Brasil: discurso e silêncio na
historia de sujeitos. Campinas, Autores Associados, 1999.
LOPES. Maria Vera Lúcia Fernandes. Inclusão escolar: um processo difícil, uma realidade possível.
Brasil-Espanha, 2000.
MANZINI, Eduardo José (org.). Inclusão e Acessibilidade – Marília: ABPE, 2006.
ROCHA, Paulina Schmidtbauer (org.). Autismos – São Paulo: Editora Escuta; Recife, PE: Centro de
Pesquisa em Psicanálise e Linguagem, 1997.
RODRIGUES, David (org.). Inclusão e Educação: doze olhares sobre a educação inclusiva. – São
Paulo: Summus, 2006.
ROSA, Dalva E. Gonçalves; SOUZA, Vanilton Camilo de. Políticas organizativas e curriculares,
educação inclusiva e formação de professores. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.
EDUCAÇÃO POPULAR: PERSPECTIVAS FREIRIANAS – CRÉDITOS: 04 – CARGA HORÁRIA: 60h
Ementa: Fundamentos da educação popular: relações com a história e filosofia. Conceito de educação
popular. A educação popular e educação pública: possibilidades da escola cidadã com Paulo Freire. As
relações em educação popular, trabalho, cultura, subjetividade e ideologia.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Educação como cultura. Campinas, SP: Mercado e Letras,
2007.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2010.
___________Educação como prática da liberdade. 14. Ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.
GOHN, Maria da Glória. Movimentos Sociais e Educação. São Paulo: Cortez, 2010.
LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. 14. Ed. — Rio de Janeiro: Jorge Zahar
Ed, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. Saberes necessários à prática educativa. Rio de janeiro:
Paz e Terra, 1997.
____________Ação Cultural para a liberdade. Rio de janeiro: Paz e terra, 1981.
____________Pedagogia da Esperança. 4. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1984.
________. Cartas a Guiné Bissau. 2. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.
ÉTICA – CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60h
Ementa: A Ética como uma teoria que busca o aperfeiçoamento do indivíduo e da sociedade. Síntese
histórica da ética. Principais correntes da ética. Problemas fundamentais da ética. Hermenêutica da ética.
Implicações existenciais da ética.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
OLIVEIRA, Renato José de. Ética e educação: a formação do homem no contexto de crise da razão.
Revista Brasileira de Educação. Rio de Janeiro, Nº 2, p. 33-41, Mai/Jun/Jul/Ago/1996.
________________________. (2001a) Ética na escola: (re)acendendo uma polêmica. Educação e
Sociedade. São Paulo, vol.22, no.76, p.212-231, outubro/2001.
___________________A ética no discurso pedagógico da atualidade. Niterói/RJ: Intertexto, 2011.
SANTOS, Boaventura de Souza. A crítica da razão indolente contra o desperdício da experiência.
São Paulo: Cortez, 2010.
__________ Renovar a Teoria Crítica e reinventar a emancipação social. São Paulo: Cortez, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2010.
____________. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2010.
LYRA, José Hailton. Saber educar: iniciação a uma educação holística. Santa Maria, RS: Allotti, 2004.
OLIVEIRA, Francisco de Oliveira. Crítica à razão dualista: o ornitorrinco. São Paulo: Boitempo, 2006.
METODOLOGIA CIENTÍFICA
Ementa: Conhecimento e saber: O conhecimento científico e outros tipos de conhecimento. Principais
abordagens metodológicas. Contextualização da ciência contemporânea. Documentação científica. Tipos
de trabalho acadêmico-científico. Pesquisa: tipos de pesquisa.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ARANHA, Maria L. de Arruda; MARTINS, Maria H. Pires. Temas de filosofia. 2. ed. São Paulo: Loyola,
1998.
ANDRADE, Maria M. Introdução à metodologia do trabalho científico. 4. ed. Atlas, 1989.
BARROS, Aidil J. da Silveira; LEHFELD, Neide de Sousa. Metodologia científica: um guia para a iniciação
científica. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 2000.
________. Projeto de Pesquisa: proposta metodológica. 13. ed. Petrópolis: Vozes, 2002.
COSTA, Ana Rita Firmino. Orientações metodológicas para a produção de trabalhos acadêmicos. 4. ed.
Maceió: Ufal, 2002. (Série Apontamentos).
CRUZ, Anamaria da Costa, MENDES. Maria Tereza Reis. Trabalhos acadêmicos, dissertações e teses:
estrutura e apresentação. 2. ed. Niterói: Intertexto, 2004.
DEMO, Pedro. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 2000.
________. Educação e conhecimento: relação necessária, insuficiente e controversa. Petrópolis: Vozes,
2000.
FOUREZ, Gerard. A Construção das Ciências: introdução à filosofia e ética das ciências São Paulo:
Pioneira, 1992.
LAKATOS, Eva Maria; Marconi, Marina de Andrade. Fundamentos da metodologia científica. 4. ed. São
Paulo: Atlas, 1992.
MARTINS, Gilberto de Andrade. Guia para elaboração de trabalhos monográficos e trabalhos científicos
de conclusão de cursos. São Paulo: Atlas, 2000.
MATTAR NETO, João Augusto. Metodologia científica na era da informática. São Paulo: Saraiva, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos e resenhas. 5. ed. São
Paulo: Atlas, 2003.
RAMPAZZO, Lino. Metodologia científica: para alunos dos cursos de graduação e pós-graduação. São
Paulo: Loyola, 2002.
GALLIANO, A. Guilherme. O método científico: teoria e prática. São Paulo: Herbra. 1990.
GIL, Antonio Carlos. Como Elaborar projetos de pesquisa. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
GUEDES, Enildo M. Curso de Metodologia científica. 2. ed. Curitiba: HD Livros, 2002.
JACOBINI, Maria L. de P. Metodologia do trabalho acadêmico. São Paulo: Alínea, 2003.
KÖCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e prática da pesquisa. 19.
ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.
RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia para a eficiência nos estudos. 4. ed. São Paulo. Atlas,
1996.
RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 3. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.
SALOMN, Délcio V. Como fazer uma monografia. 9. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
SANTOS, I. E. Métodos e técnicas da pesquisa científica. 2..ed. São Paulo: Impetus, 2000.
SEVERINO, A J. Metodologia do trabalho científico. 21. ed. São Paulo: Cortez, 2001.
14/2/2014
Memorando Eletrônico - SIPAC
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
MEMORANDO ELETRÔNICO Nº 39/2014 - PROGRAD (11.01.02)
(Identificador: 201422582)
Mossoró-RN, 13 de Fevereiro de
2014.
SECRETARIA DE ORGÃOS COLEGIADOS
Assunto: Solicitação de inclusão de ponto de pauta - ppc licenciatura em Letras/Ingles
Prezada Secretária,
Venho solicitar a inclusão de ponto de pauta em Reunião do C ONSEPE para análise e deliberação sobre o PPC
do curso de Licenciatura LETRAS/INGLES do C ampus de C araúbas.
Segue anexo o parecer da Prograd a respeito deste PPC , o próprio PPC proposto.
Atenciosamente,
Walter Martins Rodrigues
Para realizar o download do arquivo em anexo, clique aqui.
(Autenticado em 13/02/2014 10:49)
WALTER MARTINS RODRIGUES
PRO REITOR ADJUNTO
Matrícula: 1506753
Fechar
C opyright 2007 - Supe rinte ndê ncia de Te cnologia da Inform ação e
C om unicação - UFER SA
http://sipac.ufersa.edu.br/sipac/protocolo/memorando_eletronico/memorando_eletronico.jsf?idMemorandoEletronico=90260
1/1
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
PARECER
CONSIDERANDO
A Portaria n. 3.284, de 7 de novembro de 2003 de 2003, dispõem sobre
requisitos de acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências, para instruir os
processos de autorização e de reconhecimento de cursos, de credenciamento de
instituições;
A Resolução CNE/CP n. 1, de 18 de fevereiro de 2002, que institui as diretrizes
curriculares nacionais para a formação de Professores da Educação Básica, em nível
Superior, curso de Licenciatura, de graduação plena;
A Resolução CNE/CP n. 2, de 19 de fevereiro de 2002, que institui a duração e
a carga horária plena, de formação de professores da Educação Básica em nível
superior;
A Resolução CNE/CES n.18, de 13 de março de 2002, que estabelece as
diretrizes curriculares para os cursos de Letras;
Os Instrumentos de avaliação disponibilizados pelo INEP para autorização de
abertura de cursos graduação - bacharelados e licenciaturas.
Ao realizar a análise do Projeto Pedagógico do Curso (PPC) do curso de
Letras/Inglês relatamos alguns aspectos lacunares e sugerimos algumas alterações
descritas resumidamente abaixo, bem como apontadas no corpo textual do projeto em
anexo.
1. Existem alguns apontamentos que justificam o curso na parte
introdutória do texto. Entretanto, para uma maior consistência do
Projeto há a necessidade de um melhor desenvolvimento deste item
JUSTIFICATIVA na parte textual do PPC, de forma a apresentar uma
melhor consistência com os objetivos do curso.
2. O PPC traz em seu texto que o curso de Letras, conforme as Diretrizes
Curriculares Nacionais para o curso de Letras, apresentadas no parecer
CES 492/2001, que o graduado deverá desenvolver múltiplas
competências e habilidades compatíveis com o campo de atuação
docente, sob os aspectos teóricos e práticos, durante sua formação
acadêmica. De forma que, “[...] a formação do professor de língua
inglesa deve, por isso, operar o redimensionamento de práticas de
ensino tradicionais e ultrapassadas e, por isso, já ineficazes para os
moldes educacionais requeridos pela contemporaneidade”. No entanto,
há uma incoerência com práticas inovadoras de ensino quando
apresenta uma compreensão da aprendizagem enquanto transmissão
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
3.
4.
5.
6.
7.
do conhecimento. Percebe-se ainda, no PERFIL DO EGRESSO, ao
pretender que o profissional da área de Letras/Inglês desenvolva a:
“(d) capacidade de repassar o conhecimento da linguagem tanto do
ponto de vista da estrutura (organização do texto, do parágrafo, da
frase, da palavra) quanto de suas manifestações discursivas”. Numa
abordagem contemporânea do conhecimento este não pode ser
entendido como algo transmitido, mas construído pelo sujeito. Tal
abordagem tem uma coerência quando o curso de Letras/Inglês propõese a: “(ii) criar oportunidades pedagógicas que propiciem o
desenvolvimento da autonomia do aluno quanto à resolução de
problemas, tomada de decisões, trabalho em equipe, comunicação,
dentro da multidisciplinaridade dos diversos saberes que compõem a
formação universitária em Letras”. Assim, fazemos apontamentos para
uma melhor definição da abordagem do conhecimento.
Metodologia - Em relação aos PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
adotados percebemos o cuidado com a elaboração do currículo, de
forma a promover a interdisciplinaridade, apontada no texto como uma
“flexibilização curricular”. Contudo, não faz uma sustentação teórica,
dando uma maior consistência da interdisciplinaridade numa articulação
com aprendizagem. Assim, sugerimos uma atenção à busca desta
interdisciplinaridade com alguns documentos que regem a educação no
Ensino Superior, no tocante a qualidade do ensino.
Apoio ao discente – Sugerimos que o PPC faça uma conexão com os
Programas de atendimento ao discente na Universidade, como por
exemplo, apoio psicológico e/ou pedagógico e atividades/ações de
nivelamento; em conformidade ao Decreto. 5.296/2004 e com a
Portaria CNE/CES n. 3.287/2003;
Adequação do projeto ao PPI e ao PDI – Desenvolver o PPC de forma
mais consistente com documentos institucionais, tais como: o Projeto
Político Institucional (PPI) e o Plano de Desenvolvimento Institucional
(PDI) da UFERSA, documentos que trazem o fortalecimento de cursos de
graduação, à integração entre cursos das áreas de conhecimento.
Perfil profissional do egresso – Dar uma ênfase a formação humanística
proposta no PDI e PPI da Universidade, considerando que estes
documentos trazem uma articulação do conhecer com o fazer no
decorrer do processo formativo.
Carga Horária - A carga horária proposta no curso está divergente das
orientações estabelecidas na Resolução CNE/CP 2, de 19 de fevereiro de
2002.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
Por fim, recomendamos realizar os ajustes necessários no PPC do curso de
Letras/Inglês no prazo de 30 dias a partir da data de aprovação das diretrizes
curriculares no Conselho de Ensino e Pesquisa – CONSEPE.
Assim sendo, o referido conselho poderia apreciar as diretrizes curriculares
desde que observada às somas totais de todos os componentes curriculares e a
organização das referências bibliográficas dos mesmos.
Mossoró, 13 de fevereiro de 2014.
Kézia Viana Gonçalves
Técnica em Assuntos Educacionais / PROGRAD
Matrícula SIAPE: 1750487
1
Universidade Federal Rural do Semiárido
Pró-Reitoria de Graduação
Projeto Pedagógico do Curso de Letras/Inglês
CARAÚBAS-RN
2013
2
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMIÁRIDO
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LETRAS/INGLÊS
Licenciatura em LETRAS/INGLÊS
Projeto Pedagógico do Curso de Letras/Inglês, elaborado com
o objetivo de sua oferta pela Universidade Federal do
Semiárido, no contexto de sua política de expansão, formação
de professores de línguas.
CARAÚBAS-RN
2013
3
Catalogação na Fonte
4
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMIÁRIDO
Reitor:
Profº. Dr. José de Arimatea de Matos
Vice-Reitor:
Profº. Dr. Francisco Odolberto de Araújo
Chefe de Gabinete:
Maria Miramar Diógenes Véras
Assessor Especial:
Thiago Henrique Gomes Duarte Marques
Pró-Reitor de Planejamento:
George Bezerra Ribeiro
Pró-Reitora de Administração:
Anakléa Mélo Silveira Cruz Costa
Pró-Reitor de Graduação:
Profº. Dr. Augusto Carlos Pavão
Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação:
Profº. Dr. Rui Sales Júnior
Pró-Reitor de Extensão e Cultura:
Profº. Dr. Luiz Augusto Vieira Cordeiro
Pró-Reitor de Assuntos Comunitários:
Profº. MSc. Rodrigo Sérgio Ferreira de Moura
Pró-Reitora de Gestão de Pessoas:
Keliane de Oliveira Cavalcante
Diretora do Campus de Caraúbas:
Prof.ª Dr.ª Edna Rocha Linhares
Diretor do Campus de Angicos:
Profº. Dr. Joselito Medeiros de Freitas Cavalcante
Diretor do Campus de Pau dos Ferros:
Profº. Dr. Alexsandro Pereira de Lima
5
CURSO DE LETRAS/INGLÊS
Coordenadora: Prof.ª MSc. Sandra Maria Araujo Dias
Coordenador Adjunto: a definir
PROFESSORES/AS:
Prof.ª MSc. Elaine Cristina Forte Ferreira
Prof.ª Ms. Emerson Augusto de Medeiros
Prof.ª MSc. Katiene Rozy S. do Nascimento
Prof.ª MSc. Ligia de Souza Leite
Prof.ª MSc. Monaliza Rios Silva
Prof Ms. Pedro Fernandes de Oliveira Neto
Prof.ª MSc. Sandra Maria Araujo Dias
Prof. Ms. Vicente de Lima Neto
O processo de construção da proposta do curso foi viabilizado por uma comissão e contou com a
cooperação dos seguintes colaboradores (as):
COMISSÃO
Portaria UFERSA/GAB Nº 1.300/2013, de 28 de agosto de 2013.
Presidente: Prof.ª MSc. Sandra Maria Araujo Dias
Membro: Prof.ª Dr.ª Auristela Crisanto da Cunha
Membro: Prof. MSc. Cid Ivan da Costa Carvalho
Membro: Tradutor Aníbal de Souza Mascarenhas Filho
PROFESSORES/AS E TÉCNICOS(AS) COLABORADORES(AS):
Prof.ª MSc. Elaine Cristina Forte Ferreira
Prof.ª MSc. Katiene Rozy S. do Nascimento
Prof.ª MSc. Ligia de Souza Leite
Prof.ª MSc. Monaliza Rios Silva
Prof. Ms. Vicente de Lima Neto
Pedagoga Gilberliane Mayara Andrade Melo
Técnica em Assuntos Educacionais Kaline Maria Machado Ferreira
6
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO................................................................................................................................................... 08
1.1 Histórico da UFERSA ..................................................................................................................................... 08
1.2 Segmentos da Educação Superior na UFERSA – Campus Caraúbas ........................................................... 10
1.3 O curso de Letras/Inglês: justificativa ............................................................................................................. 13
2 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO ........................................................................................................................... 16
2.1 Dados da instituição proponente .................................................................................................................... 16
2.2 Dados do responsável pela instituição proponente ........................................................................................ 16
2.3 Dados do responsável pelo projeto ................................................................................................................ 16
2.4 Dados do coordenador do curso..................................................................................................................... 16
2.5 Dados de identificação do curso ..................................................................................................................... 16
3 PRINCÍPIOS NORTEADORES DO CURSO .................................................................................................... 18
3.1 Concepção do curso ...................................................................................................................................... 18
3.2 Fundamentação teórico-metodológica ........................................................................................................... 19
3.3 Fundamentação legal .................................................................................................................................... 20
3.4 Adequação do projeto ao PPI e ao PDI ......................................................................................................... 21
4 ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA: COORDENADOR DO CURSO ................................................................. 22
5 OBJETIVOS ..................................................................................................................................................... 23
6 PERFIL DO EGRESSO .................................................................................................................................... 26
6.1 Competências, atitudes e habilidades do graduando em Letras/Inglês .......................................................... 26
6.2 Campo de atuação do profissional ................................................................................................................. 27
7 MATRIZ CURRICULAR DO CURSO ............................................................................................................... 28
7.1 Distribuição das atividades/carga horária ....................................................................................................... 28
7.2 Matriz curricular do curso de licenciatura em Letras/Inglês ........................................................................... 30
8 EMENTÁRIO DE COMPONENTES CURRICULARES ................................................................................... 32
9 SISTEMAS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM ....................................................................................... 59
7
9.1 Avaliação do Projeto Pedagógico do Curso.................................................................................................... 60
10 SISTEMA DE AUTO-AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM ............................................................................ 61
10.1 Avaliação Externa ......................................................................................................................................... 62
10.2 Avaliação Interna .......................................................................................................................................... 62
10.3 Participação do Corpo Discente na Avaliação do Curso .............................................................................. 62
11 ATIVIDADES ACADÊMICAS ARTICULADAS NO ENSINO DE GRADUAÇÃO .......................................... 63
11.1 Participação do Corpo Discente nas Atividades Acadêmicas ....................................................................... 63
11.2 Prática como Componente Curricular .......................................................................................................... 64
121.3 Estágio Curricular Supervisionado ............................................................................................................. 64
11.4 Trabalho de Conclusão de Curso ................................................................................................................. 64
11.5 Linhas de pesquisa ...................................................................................................................................... 65
11.6 Atividades Complementares ......................................................................................................................... 67
12 INFRAESTRUTURA FÍSICA E TECNOLÓGICA ............................................................................................ 69
12.1 Biblioteca ....................................................................................................................................................... 69
12.2 Laboratório de Informática ............................................................................................................................ 70
12.3 Sala do NUPEX ............................................................................................................................................. 70
12.4 Laboratório de Línguas .................................................................................................................................. 70
13 NÚCLEO DE PESQUISA E EXTENSÃO ....................................................................................................... 71
14 REFERÊNCIAS ............................................................................................................................................... 72
ANEXOS ............................................................................................................................................................... 73
Anexo I – Cópia do Regulamento das Atividades Complementares .................................................................... 74
Anexo II – Matriz Curricular do Curso ................................................................................................................... 76
8
1 INTRODUÇÃO
1.1 Histórico da UFERSA
A Escola Superior de Agricultura de Mossoró – ESAM foi criada pela Prefeitura Municipal de Mossoró,
através do Decreto Nº 03/67 de 18 de abril de 1967 e inaugurada aos 22 de dezembro do mesmo ano. Teve na
sua fase de implantação, como entidade mantenedora, o Instituto Nacional de Desenvolvimento Agrário (INDA) e
foi incorporada à Rede Federal de Ensino Superior, como autarquia em regime especial em 1969, através do
Decreto-Lei Nº 1036, de 21 de outubro de 1969. O curso de Agronomia foi o primeiro autorizado a funcionar,
através da Resolução No 103/67 do Conselho Estadual de Educação, e o primeiro vestibular foi realizado em
1968, tendo o seu reconhecimento ocorrido em 28 de janeiro de 1972, mediante o Decreto Nº 70.077.
Em dezembro de 1994 foi aprovado do Curso de Medicina Veterinária, através do despacho Ministerial
publicado no D.O.U, em 28/12/1994, aumentando para dois, o número de cursos de graduação. Em 2003, na
gestão do prof. Marcelo Pedrosa, através das Portarias MEC/3.788 e 3.789, são criados os cursos de graduação
em Zootecnia e Engenharia Agrícola, aumentando o número de cursos para quatro. Ainda em 2003, o Conselho
Técnico Administrativo – CTA da ESAM aprova o Projeto de Transformação da ESAM em Universidade Federal
Rural do Semiárido, através da RESOLUÇÃO CTA/ESAM Nº 007/2003. Mas, só em 29 de Julho de 2005, o
Presidente da República sanciona a Lei Nº 11.155, que cria a Universidade Federal Rural do Semiárido –
UFERSA.
No ano de consolidação da UFERSA, uma emenda de Resolução 002/2005 modificou o nome do curso
de Engenharia Agrícola para Engenharia Agrícola e Ambiental. Posteriormente, o curso de Engenharia de Pesca
foi criado pela Resolução do CONSUNI Nº 06/2005 e os cursos de Administração, Ciências da Computação e
Engenharia de Produção foram criados no ano de 2006 pelas Resoluções 02/2006, 03/2006 e 04/2006 do
CONSUNI. Os cursos de Engenharia de Energia e Engenharia Mecânica foram criados pela Resolução
CONSUNI/UFERSA 003/2007, de 28/03/2007, sendo a UFERSA pioneira na região Nordeste a oferecer o curso
de Engenharia de Energia.
Como já mencionado, a Universidade Federal Rural do Semiárido – UFERSA foi criada em 29 de julho
de 2005 por meio da Lei nº 11.155, publicada no Diário Oficial da União, Seção I, p. 4 e 5, em 01 de agosto de
2005, por transformação da Escola Superior de Agricultura de Mossoró e teve seu Estatuto aprovado pelo
Conselho Técnico Administrativo, em 07 de fevereiro de 2006, conforme Resolução CTA/UFERSA nº 001/2006,
tendo sido homologado por meio da Portaria nº 312, de 03 de julho de 2006, editada pela Secretaria de
Educação Superior do Ministério da Educação, publicada no Diário Oficial da União, Seção I, p. 44, de 04 de
julho de 2006.
Estrategicamente, a Universidade Federal Rural do Semiárido, em observação as recomendações do
Governo Federal para a educação superior, desenvolve ações que visam fortalecer politicamente,
economicamente e socialmente a área de sua abrangência, adotando objetivos e metas que permitam, com
9
base no orçamento disponível, a ampliação do ensino superior com qualidade, e também, o desenvolvimento de
pesquisas científicas e de inovação tecnológica com sustentabilidade. Para este fim, seu Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI) vigente contempla estratégias/metas que visam fortalecer a qualidade do
ensino, da pesquisa e da extensão, que melhorem a capacitação dos recursos humanos e as condições de
infraestrutura predial administrativa, laboratorial e de salas de aulas, além da infraestrutura urbana e de
comunicação da Universidade.
No que se refere ao ensino de graduação, tem ampliado, a cada ano, o número de cursos e o número
de vagas no ensino de graduação; adequado periodicamente os projetos políticos pedagógicos dos cursos de
graduação; consolidado a política de estágios curriculares e aprimorado as formas de ingresso e permanência
nos cursos de graduação.
Na área de pesquisa e ensino de pós-graduação, como forma de consolidar novos cursos, a Instituição
tem aderido a programas de governo como o Programa Nacional de Cooperação Acadêmica (PROCAD) e o
Programa Nacional de Pós-Doutorado (PNPD) buscando: estimular a participação discente na pós-graduação;
estimular a qualificação docente; definir uma política de estágio pós-doutorado; recuperar e ampliar a
infraestrutura de pesquisa e pós-graduação e apoiar os comitês de ética em pesquisa.
Quanto a sua função extensionista, a UFERSA busca: incentivar e apoiar ações que se pautem em
elementos como desenvolvimento regional e sustentabilidade, educação ambiental, desenvolvimento de
tecnologias sociais, diversidade cultural, inovação tecnológica e economia solidária; implantar o programa
institucional de bolsas de extensão, como forma de definir e operacionalizar a política de bolsas de extensão na
UFERSA; apoiar atividades cujo desenvolvimento implique em relações multi, inter e/ou transdisciplinares e
interprofissionais de setores da Universidade e da sociedade; realizar convênios com entidades públicas e
privadas para concessão de estágios; estimular a participação de coordenadores de cursos de graduação,
docentes e alunos da UFERSA em eventos que discutam a promoção de estágios.
Com relação à UFERSA – Campus Caraúbas esta foi criada através da RESOLUÇÃO
CONSUNI/UFERSA Nº 010/2010 no dia 15 de julho de 2010. A aula inaugural deste campus ocorreu na Casa da
Comunidade, localizada no centro de Caraúbas, em 16 de Agosto de 2010, já que o campus ainda não contava
com instalações próprias. O funcionamento das aulas iniciou na Escola Estadual Antônio Carlos, ingressando
naquele semestre, 100 discentes matriculados no Curso de Bacharelado em Ciência e Tecnologia (BCT) no
turno noturno. Pouco tempo depois, as aulas também passaram a acontecer na Escola Estadual Professor
Lourenço Gurgel de Oliveira. Desde o início do seu funcionamento foram matriculados cerca de 900 alunos no
Curso de BCT nos turnos integral e noturno, e a partir de maio de 2013 também estão sendo oferecidas as
disciplinas eletivas direcionadas aos alunos que pretendem ingressar nos cursos de engenharia elétrica,
engenharia mecânica e engenharia civil. No caso dos cursos de engenharia elétrica e mecânica, as turmas já
foram formadas e estão em pleno funcionamento. Já o curso de engenharia civil, apesar de oferece disciplinas
eletivas desde o semestre de 2013.2, só entrará oficialmente em funcionamento a partir de 2014. 1, juntamente
com as licenciaturas em Letras/Libras e Letras/Inglês.
10
De início, faziam parte do corpo docente da UFERSA – Campus Caraúbas os seguintes profissionais:
Profa. Dra. Edna Lúcia da Rocha Linhares, Prof. Ms. Luiz Carlos Aires Macêdo, Prof. Ms. Cid Ivan da Costa
Carvalho, Prof. Ms. Fernando Neres de Oliveira e o prof. Ms. Jackson Jonas Silva Costa. Atualmente, o campus
conta com um quadro de servidores composto por cinquenta e dois (52) professores efetivos, sendo dezesseis
(16) doutores e trinta e oito (38) mestres, além de quarenta e quatro (44) técnicos administrativos em plena
atividade.
No contexto da expansão do ensino superior no Rio Grande do Norte, a Universidade Federal Rural do
Semiárido (UFERSA) vem reivindicando a continuidade de seu desenvolvimento. Essa continuidade é
considerada importante e necessária para a inclusão de jovens na universidade e para o desenvolvimento do
Estado. No caso do programa expansão e de pactuação do Ministério de Educação com a UFERSA - Campus
Caraúbas, este prevê um investimento de 42 milhões de reais para criação e implantação de cinco Engenharias
e duas licenciaturas, contando com a disponibilidade de 102 códigos de vagas para docentes. Este campus, que
inicialmente tem oferecido cursos de formação em áreas tecnológicas, abre gradativamente espaço para a
formação humanística, buscando atuar em consonância com a missão a que se propõe no Projeto de
Desenvolvimento Institucional (PDI) 2009-2013 e em seus documentos oficiais, que é a de:
produzir e difundir conhecimentos no campo da educação superior, com ênfase
para a região Semi-Árida brasileira, contribuindo para o exercício pleno da
cidadania, mediante formação humanística, crítica e reflexiva, preparando
profissionais capazes de atender demandas da sociedade.
Os cursos de licenciatura em Letras/Inglês e Letras/Libras, portanto, visam à formação de profissionais,
com domínio dessa língua e de suas respectivas Literaturas, para atuarem como professores, pesquisadores,
críticos literários, tradutores, intérpretes, revisores de textos, roteiristas, secretários, assessores culturais, entre
outros, profissionais dos quais o médio oeste potiguar efetivamente carece.
1.2 Segmentos da Educação Superior na UFERSA - Campus Caraúbas
As instituições de educação superior sempre desempenharam papéis importantes em cultivar
conhecimento e colocá-lo em benefício da sociedade. Em épocas e sociedades diferentes, estas atividades de
produção de conhecimento englobaram desde a educação tradicional nas profissões liberais até o
desenvolvimento de pesquisa avançada nas ciências básicas e suas aplicações.
Durante o processo histórico da universidade brasileira muitas lutas foram travadas em prol da
reformulação dos paradigmas de ensino ofertados nesse âmbito. Aspirando uma instituição capaz de expressar
multiplicidade de pensamentos, que amplie seu escopo de atuação passando a envolver não só os segmentos
sociais já tradicionalmente privilegiados, mas a sociedade na sua totalidade, a universidade, necessariamente,
deve (re)visitar seus processos de pesquisa, ensino e extensão, valorizando os saberes do senso comum,
11
confrontados criticamente com o próprio saber científico, comprometendo a comunidade acadêmica com as
demandas sociais e com o impacto de suas ações transformadoras em relação a tais demandas.
A pesquisa acadêmica é um dos três pilares da atividade universitária, junto com o ensino e a
extensão, que visa a produzir conhecimento para uma disciplina acadêmica, bem como, investigações
relacionadas à prática dos processos de ensino-aprendizado. Ela pode ser pesquisadores/docentes, estudantes
universitários e pesquisadores independentes.
Levy (1996) define a pesquisa como o resultado da aprendizagem construída pelo indivíduo e/ou pela
sociedade na qual esta se desenvolve. A pesquisa também pode ser conceituada como um processo sistemático
de construção do conhecimento que tem como metas principais gerar novos conhecimentos e/ou corroborar ou
refutar algum conhecimento pré-existente.
Na UFERSA - Campus Caraúbas, a pesquisa objetiva produzir, estimular e incentivar a investigação
cientifica, de forma articulada com o ensino e a extensão, visando à produção do conhecimento e o
desenvolvimento da ciência, da tecnologia, da cultura e das artes, com o propósito fundamental de resgatar seu
caráter público e sua função social. Vinculada à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da UFERSA, o
campus Caraúbas atualmente conta com treze projetos de pesquisa, sendo 11 deles internos, e dois financiados.
No caos da extensão universitária, esta é estabelecida por uma política que, em nível nacional, define
procedimentos e diretrizes que devem estar presentes em todas as ações extensionistas. Segundo essas
diretrizes, aprovadas pelo Fórum Nacional de Pró-reitores de Extensão (FORPROEX), pode-se dizer que
extensão universitária é um: “[...] processo educativo, cultural e científico, articulado de forma indissociável ao
ensino e à pesquisa e que viabiliza uma relação transformadora entre a universidade e a sociedade”. Esse
conceito amplo se coloca como alvo das atividades extensionistas e busca abraçar o conjunto de ações que
envolvem a relação plena entre os diferentes atores sociais nessa interação entre a universidade e a sociedade
que a constitui e é construída por ela.
Assim, na UFERSA - Campus Caraúbas, a extensão universitária é entendida como um processo
educativo, artístico-cultural, científico e tecnológico, articulado de forma indissolúvel a pesquisa e o ensino cujo
objetivo é estimular o conhecimento dos problemas mundiais, nacionais, e, em particular regionais e locais;
prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade; contribuir
para a autonomia dos segmentos beneficiados por esta atividade; e promover o intercâmbio técnico-científico e
gerencial das atividades afins. No Campus - Caraúbas estão em pleno funcionamento dezesseis programas e
um projeto de extensão.
Pautando-se em paradigmas democráticos e transformadores, percebe-se a necessidade da
reformulação do antigo currículo da universidade brasileira. Esse currículo é organizado a partir da tríade ensinopesquisa-extensão que funciona como eixo norteador na formação do estudante, apontando para uma
perspectiva na qual o ensino de graduação vai além da mera transmissão e transforma-se em um período de
construção do conhecimento, em que o estudante passa a ser reconhecido como sujeito, crítico e participativo.
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, em seu artigo 1º, “a
educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no
12
trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas
manifestações culturais”. E, em se tratando de educação escolar/acadêmica, esta deve estar vinculada ao
mundo do trabalho e à prática social. No entanto, a forma como esta educação tem sido posta em prática ao
longo da história tem apresentado tendências diversas.
Em se tratando da Educação que pauta as ações da UFERSA - Campus Caraúbas tem-se a prática
de uma educação ampla, que busca ultrapassar os limites da instituição, alcançando aspectos e espaços físicos
externos à universidade, o que possibilita o exercício de um ensino contextualizado, capaz de efetivar a
formação integral dos seus discentes, abrangendo tanto os aspectos técnico-científicos quanto os humanos.
Desse modo, faz-se crucial a utilização de uma metodologia ativa que prioriza a participação do discente na
aquisição/construção/reconstrução do conhecimento, e que considere a articulação entre os conhecimentos
teóricos e práticos. Prima-se, também, pela interação constante entre os diversos saberes onde a
interdisciplinaridade e a transdisciplinariedade são as palavras de ordem. Assim, adota-se a construção de um
conhecimento pluralista articulado, rompendo-se os limites entre os componentes curriculares para se efetivar
um amplo exercício da cognição.
Alinhando-se a isso, o processo avaliativo é visto, neste campus, como processo contínuo de
pesquisas, cujo intuito maior é desenvolver e interpretar os conhecimentos, habilidades e atitudes dos alunos
para, a partir disso, vislumbrar ações de intervenção. Tal postura evidencia que a avaliação não é um fim em si
mesma, mas um meio que permite verificar até que ponto o ensino prestado tem sido eficaz e assim, sendo
necessário, reformular o trabalho pedagógico com a adoção de procedimentos que possibilitem sanar as
deficiências identificadas. Sendo assim, a UFERSA - Campus Caraúbas adota três modalidades de avaliação
(diagnóstica, formativa e somativa) que aplicadas em momentos distintos do processo de ensino-aprendizagem
permitem o alcance dos objetivos traçados, contribuindo para a excelência do ensino prestado na instituição.
Para apoiar na avaliação do processo de ensino-aprendizagem e em outras questões didático-pedagógica, o
referido campus conta com o setor pedagógico, que está vinculado à Pró-reitoria de Graduação, PROGRAD,
UFERSA.
O setor pedagógico da UFERSA - Campus Caraúbas tem como função precípua prestar assessoria
didático-pedagógica àqueles envolvidos no processo ensino-aprendizagem desta instituição, de modo que a
excelência no trabalho educativo seja alcançada. Para tanto, desenvolve ações diversas as quais buscam a
articulação entre docentes, discentes, corpo técnico-administrativo e comunidade. Este setor parte da premissa
de que o trabalho educativo, enquanto prática intelectual e social, necessita da articulação das dimensões do
saber, do saber-fazer e da reflexão crítica de seus objetivos e do processo pedagógico como um todo. Partindo
dessa premissa, o referido setor visa minimizar as fragilidades que o campus apresenta no que concerne aos
aspectos didático-pedagógicos, corroborando para a construção da dimensão ética, ressignificação de valores,
conhecimento e da identidade social da comunidade acadêmica, consolidada pelo conhecimento produzido.
13
1.3 O curso de Letras/Inglês
A globalização e o decorrente apelo à especialização e à empregabilidade profissional têm relegado o
papel primordial da universidade enquanto espaço favorecedor do posicionamento crítico diante do
conhecimento por ela produzido e disseminado. A aquisição e a transmissão do conhecimento passam a
responder à lógica do mercado e os cursos oferecidos pelas universidades são tanto mais atrativos quanto mais
instrumentalizarem tecnicamente o indivíduo para o rápido ingresso no mercado do trabalho. Em decorrência
disso, estabelece-se uma visão utilitária da aquisição do conhecimento que reflete decisivamente no quadro
educacional.
No Brasil, esse quadro ainda apresenta uma taxa considerável de pessoas excluídas do ambiente
escolar. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) referentes ao censo de 2010 revelam que
9,6% da população com 15 ou mais anos de idade ainda é de analfabetos, sendo o nordeste a região que os
concentra em sua maioria: 53,3% de pessoas que não sabem ler nem escrever. Portanto, a formação de
professores de línguas – engajados com uma proposta que vise a dar novos rumos à educação brasileira – se
faz necessária.
No caso da língua inglesa, esta assume a condição de ser parte indissolúvel do conjunto de
conhecimentos essenciais que permitem ao aprendiz aproximar-se de outras culturas, as quais,
consequentemente, propiciam sua integração num mundo globalizado. Pelo seu caráter de sistema simbólico, a
língua inglesa, como qualquer linguagem, funciona como meio para se ter acesso ao conhecimento e, portanto,
às diferentes formas de pensar, de criar, de sentir, de agir e de conceber a realidade. Seu domínio, assim,
propicia ao indivíduo uma formação mais abrangente e, ao mesmo tempo, mais sólida. Tendo em vista a
importância e a necessidade do conhecimento da língua inglesa na sociedade atual, faz-se necessário investir,
em primeiro lugar, na formação do professor para atuar nessa área. Em se tratando de escolas públicas, é na
educação básica que a grande maioria dos alunos entra em contato pela primeira vez com a língua estrangeira,
e cabe ao docente estimular o aprendizado de uma língua tão necessária para o mundo moderno (BRASIL,
1998, 1999).
Acredita-se que o processo ensino-aprendizagem de língua inglesa, principalmente em relação à
competência leitora, pode auxiliar a reduzir esses dados tão alarmantes, ao oferecer caminhos para que os
alunos desenvolvam estratégias de leitura, aumentando, assim, seu letramento e permitindo que a visão de
mundo seja ampliada. Desta forma, o curso de Letras/Inglês poderá ajudar a formar cidadãos mais conscientes e
aptos a lidar com diferentes linguagens, interagindo de várias formas com diferentes textos e pessoas.
Ademais, a língua inglesa assume a condição de ser parte indissolúvel do conjunto de conhecimentos
essenciais que permitem ao aprendiz aproximar-se de outras culturas, as quais, consequentemente, propiciam
sua integração num mundo globalizado. Dessa maneira, um letramento básico bem sedimentado permitirá
suplantar a carência de profissionais qualificados para as mais diversas áreas de atuação. Assim, torna-se
evidente o caráter estratégico do curso de Letras/Inglês e a necessidade urgente da formação de profissionais
qualificados nessa área.
14
Portanto, a língua inglesa, enquanto veículo de comunicação humana perpassa todas as áreas do
conhecimento. Sua sistematização, através do ensino, não pode desconsiderar seu papel abrangente, devendo
abordá-la em suas diversas modalidades de manifestação, contemplando-a em seu viés estético (literaturas),
suas diversidades internas decorrentes de fatores geográficos, históricos, discursivos, linguísticos, culturais e
sociais. Sua natural inerência a todas as atividades comunicacionais humanas torna-a ponto comum a todos os
espaços de interação e de integração, devendo estar, portanto, ao alcance de todos e a serviço da experiência
social, como fator possibilitador de compreensão e transmissão de conhecimentos, sentimentos, experiências e
ideias (BRASIL, 1998).
Considerando o processo de globalização e seu impacto na sociedade, a educação tem sofrido
mudanças e, consequentemente, tem sido amplamente repensada pelos órgãos oficiais. A Nova proposta da
Educação Superior - elaborada pelos membros da Comissão Especial da Avaliação da Educação Superior
(CEA), designada pelas Portarias MEC/SESu nº 11, de 28/4/2003, e nº 19, de 27/05/2003, e instalada pelo
Ministro da Educação em 29/04/2003 – pretende “analisar, oferecer subsídios, fazer recomendações, propor
critérios e estratégias para a reformulação dos processos e políticas de avaliação da Educação Superior e
elaborar a revisão crítica dos seus instrumentos, metodologias e critérios utilizados”. Das diretrizes traçadas por
essa Comissão do Sistema Nacional de Avaliação da Educação (SINAES), apoiadas em pressupostos
acadêmicos e políticos, pode-se pensar na importância do Curso de Letras para a concretização dessas metas
na medida em que o profissional/educador dessa área do conhecimento tem um efetivo compromisso com “a
transformação na Educação Superior Brasileira para corresponder mais diretamente aos anseios da sociedade
por um país democrático, cujos cidadãos participem ativamente na definição dos projetos de seu
desenvolvimento”, bem como com a “preservação dos valores acadêmicos fundamentais, como a liberdade e
pluralidade de ideias, que se manifestam no cultivo da reflexão filosófica, das letras e artes e do conhecimento
científico”.
O avanço tecnológico e as novas formas de comunicação decorrentes, bem como os efeitos integradores
da globalização, passam a exigir a formação de profissionais cujo potencial transcenda as competências
técnicas específicas de sua profissão. Daí a necessidade de acrescentar-lhes um comportamento críticoreflexivo que lhes amplie as possibilidades criadoras e a capacidade de articular saberes diversos, sem que se
contraponha ao conhecimento técnico, mas que a ele se integre.
Visando a oferecer uma formação de qualidade, os ingressantes no curso de Letras/Inglês da UFERSA –
Campus Caraúbas – serão instruídos para o exercício de aprendizagem e ensino sob uma perspectiva
articuladora dos conhecimentos didático-pedagógicos, linguísticos, literários e sócio-históricos-culturais. Para
isso, o projeto de criação do curso Letras/Inglês da Universidade Federal Rural do Semiárido norteia-se pelas
diretrizes instituídas pela Resolução CNE/CP nº1 de 18 de fevereiro de 2002, considerando, para o processo de
formação dos futuros professores, o desenvolvimento das competências enumeradas no art. 6º, a saber:
I - as competências referentes ao comprometimento com os valores inspiradores da sociedade
democrática;
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II - as competências referentes à compreensão do papel social da escola;
III - as competências referentes ao domínio dos conteúdos a serem socializados, aos seus significados
em diferentes contextos e sua articulação interdisciplinar;
IV - as competências referentes ao domínio do conhecimento pedagógico;
V - as competências referentes ao conhecimento de processos de investigação que possibilitem o
aperfeiçoamento da prática pedagógica;
VI - as competências referentes ao gerenciamento do próprio desenvolvimento profissional.
Alinhando-se a essas competências, as disciplinas formadoras da matriz curricular do curso de
Letras/Inglês foram organizadas de forma a orientar os alunos e futuros professores de forma a servir-lhes de
fundamentação necessária para o exercício da docência em constante aprimoramento, a partir da orientação e
do estímulo à adoção de uma postura investigativa, aberta e adaptável a mudanças e sensível à diversidade.
Essa matriz curricular, portanto, foi estruturada em diversos eixos temáticos, a saber: estudos linguísticos;
estudos da educação, do ensino e aprendizagem e da cultura; estudos literários; estudos da tradução; estudos
da Língua Inglesa. Vale salientar que essa organização corrobora o desenvolvimento simultâneo das quatro
habilidades linguísticas (compreensão oral, compreensão escrita, produção oral e produção escrita) dos alunos e
do desenvolvimento de práticas diversificadas de letramentos, propostos pelos Parâmetros Curriculares
Nacionais de Línguas Estrangeiras (BRASIL, 1998, 1999).
A UFERSA – Campus Caraúbas, que tradicionalmente oferece cursos de formação em áreas
predominantemente tecnológicas, abre gradativamente espaço para a formação humanística, buscando atuar
em consonância com a missão a que se propõe no Projeto de Desenvolvimento Institucional (PDI) 2009-2013 e
em seus documentos oficiais, que é a de:
produzir e difundir conhecimentos no campo da educação superior, com ênfase
para a região Semi-Árida brasileira, contribuindo para o exercício pleno da
cidadania, mediante formação humanística, crítica e reflexiva, preparando
profissionais capazes de atender demandas da sociedade.
Conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Letras, apresentadas no parecer CES
492/2001, o graduado deverá desenvolver múltiplas competências e habilidades compatíveis com o campo de
atuação docente, sob os aspectos teóricos e práticos, durante sua formação acadêmica. Nesse sentido, a
formação do professor de língua inglesa deve, por isso, operar o redimensionamento de práticas de ensino
tradicionais e ultrapassadas e, por isso, já ineficazes para os moldes educacionais requeridos pela
contemporaneidade. Assim sendo, o curso de licenciatura supracitado ancora-se nos recentes estudos sobre
letramento e formação de professores de línguas. Considera-se, ainda, que o mercado de trabalho para o
acadêmico do curso de Letras apresenta características cada vez mais promissoras, em face, por exemplo, da
multiplicação da rede escolar nos vários níveis de ensino, a ampliação dos mass media e a criação de um
espaço cultural específico (academias, produção artístico-cultural-regional).
16
1.4 Justificativa
17
2 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
2.1 Dados da instituição proponente
Projeto Pedagógico do Curso de Letras/Inglês
Instituição Proponente: Universidade Federal Rural do Semiárido
CNPJ: 24529265000140
Endereço: RN 233, km 01, Sítio Esperança II, Zona Rural de Caraúbas/RN
Cidade: Caraúbas
UF: RN
CEP: Telefone: (84) 59.780-000
2.2 Dados do responsável pela instituição proponente
Dirigente da Instituição: José de Arimatea de Matos (REITOR)
RG: 398291 SSP/PB - 2ª via
CPF: 188.805.334-87
Telefone: (84) 3317-8225
E-mail: reitor@ufersa.edu.br jamatos@ufersa.edu.br
2.3 Dados do responsável pelo projeto
Pró-Reitor de Graduação: Augusto Carlos Pavão
RG:
CPF: 116.323.908-92
Telefone: 84 3317-8234
E-mail: augusto.pavao@ufersa.edu.br prograd@ufersa.edu.br
2.4 Dados do coordenador do curso
Coordenadora: Sandra Maria Araujo Dias
RG: 2157002
CPF: 024.426.604-23
Telefone: 84 9673-7245
E-mail: sandra.dias@ufersa.edu.br
2.5 Identificação do curso
Curso: Letras
Modalidade do curso: Licenciatura
Habilitação: Inglês
Título Acadêmico Conferido: Licenciado em Letras/Inglês
Modalidade de ensino: Presencial
Regime de Matrículas: Crédito
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Tempo de duração em anos:
a) Mínimo CNE: 04 anos
b) Mínimo UFERSA: 04 anos
c) Máximo UFERSA: 08 anos
Carga Horária Mínima:
a) Mínimo CNE: 2.400h
b) Mínimo UFERSA: 2.660h
Número de vagas anual: 40 vagas
Número de turmas: 01 turma por semestre
Turno de funcionamento: Noturno
Forma de ingresso: SISU; transferência de outras Instituições de Ensino Superior (IES)
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3 PRINCÍPIOS NORTEADORES DO CURSO
3.1 Concepção do curso
Com vistas a atender a um mercado de trabalho cada vez mais seletivo, às exigências ditadas pela
globalização, e considerando as habilidades e competências determinadas pelo INEP, o curso de Letras/Inglês
conta com conteúdos curriculares que visam à formação mínima do profissional de Letras para atuar na área
específica, ou em áreas afins, atendendo com isso à inter e à transdisciplinaridade. Para isso, são levados em
consideração alguns aspectos: coerência do currículo com os objetivos do curso, coerência do currículo com o
perfil desejado do egresso, coerência do currículo em face das Diretrizes Curriculares Nacionais adequação da
metodologia de ensino à concepção do curso, inter-relação das disciplinas na concepção e execução do
currículo, adequação, atualização e relevância da bibliografia, e dimensionamento da carga horária das
disciplinas.
A busca pela coerência do currículo com os objetivos do curso pode ser visualizada na matriz da
estrutura curricular, que reúne um conjunto de disciplinas distribuídas ao longo dos seus componentes
curriculares. O currículo desta habilitação considera a formação básica na área de Letras, particularmente no
que se refere à língua Inglesa como também à formação profissional que visa a oferecer subsídios ao exercício
da profissão, de maneira a possibilitar, ao egresso, demonstração de competência técnica, de capacidade de
estabelecer relações humanas e de ter posturas éticas compatíveis com as exigências do desempenho
profissional de um educador. Além disso, as atividades do curso procuram desenvolver no acadêmico a
consciência da necessidade de uma contínua busca de aperfeiçoamento em sua área de atuação, com vistas a
garantir tanto a sua formação continuada como a oportunidade de inserção no mercado de trabalho cada vez
mais seletivo.
Em face das Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Letras, a estrutura da habilitação em
língua inglesa, procurando resgatar a formação geral do acadêmico, atender o Artigo 11 da Resolução CNE/CP
1, de 18 de fevereiro de 2002, articula-se por eixos em torno dos quais se articulam dimensões a serem
contempladas:
I – eixo articulador dos diferentes âmbitos de conhecimento profissional;
II – eixo articulador da interação e da comunicação, bem como do desenvolvimento da
autonomia intelectual e profissional;
III – eixo articulador entre disciplinaridade e interdisciplinaridade;
IV – eixo articulador da formação comum com a formação específica;
V – eixo articulador dos conhecimentos a serem ensinados e dos conhecimentos filosóficos,
educacionais e pedagógicos que fundamentam a ação educativa;
VI – eixo articulador das dimensões teóricas e práticas.
20
Os procedimentos metodológicos adotados consideram as especificidades e a natureza de cada
disciplina, a realidade institucional em termos de recursos humanos e de estrutura física, não descuidando dos
objetivos do curso e do perfil do profissional que se tem a expectativa de formar.
Por ocasião da elaboração do currículo, buscou-se promover a interdisciplinaridade entre as áreas e
subáreas, que se interseccionam e se complementam. As atividades desenvolvidas ao longo do curso visam a
uma interação constante, na medida em que privilegiam o diálogo entre as disciplinas da habilitação em inglês,
seja pela referência a teorias estudadas ou aos trabalhos práticos efetivados nas diversas disciplinas,
caracterizando a busca pela flexibilização curricular.
Resguardadas as limitações orçamentárias federais e institucionais para aquisição/atualização dos
acervos bibliográficos das bibliotecas das instituições federais de ensino superior, as dificuldades financeiras dos
acadêmicos (acadêmicos trabalhadores de curso noturno), a atualização bibliográfica acontece com o auxílio da
biblioteca particular dos docentes. Acresce-se a possibilidade de acesso a bases de dados bibliográficos via
Internet (Portal de Periódicos da CAPES, por ex.), e na biblioteca (virtual) da UFERSA.
Tentou-se conciliar a carga horária mínima necessária para garantir a formação do
profissional/educador, segundo o perfil delineado, e as exigências normativas determinadas pela Legislação
Federal e Institucional, estabelecida na forma do Parecer CNE/CES nº 8/2007. A inclusão de disciplinas
optativas objetiva complementar a formação do acadêmico, e em casos específicos preencher eventuais lacunas
decorrentes dos limites de carga horária impostos pela Legislação
3.2 Fundamentação teórico-metodológica
A educação é um instrumento de transformação social, fundamento essencial para a construção de
uma sociedade justa e igualitária. No Brasil, a educação é direito humano fundamental (tal qual o direito à vida, à
liberdade e à igualdade) e tanto assim o é que, na Constituição Federal/1988 (art. 205), é tida como instrumento
que visa ao pleno desenvolvimento da pessoa humana, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho. Ademais, o Estado deve garantir o livre acesso e o direito de permanência de todos
na escola. No entanto, no que diz respeito especificamente ao Ensino Superior, há uma grande dificuldade de
obtenção de uma qualificação neste nível nas mais diversas áreas – tendo como justificativa, por exemplo, a
distância dos grandes centros em relação às regiões mais periféricas, os custos que o estudo demanda e a
constatação de que muitos jovens já se encontram empregados e não têm como conciliar suas atividades
acadêmicas com as profissionais – além da evasão daqueles que, no ensino superior, já adentraram, registrados
particularmente nos cursos de licenciatura no país e em especial na região Nordeste, evidentes em dados do
INEP. Tudo isso demonstra que há alguns impeditivos para que novos profissionais de fato sejam habilitados.
O Curso de Letras da UFERSA - Campus Caraúbas, em sua proposta a ser implantada a partir de
2014.1, orienta-se, basicamente, por princípios filosóficos ecléticos, dada a especificidade da habilitação em
Língua Inglesa e suas respectivas literaturas, porém não um ecletismo irresponsável, mas, sim, aquele que se
pauta em princípios norteadores políticos que dimensionam o educando como sujeito de sua história e de seu
21
espaço social. Dessa forma, é que tal posicionamento põe em relevo desde orientações positivas até
concepções dialéticas, no ensejo de abrir, o mais possível, perspectivas para um profissional em constante
renovação e com visão crítica, voltado para a formação de educador/pesquisador, e não apenas como
transmissor de conhecimentos.
Seguindo os passos do Círculo de Mikhail Bakhtin até pressupostos teóricos sobre a linguagem, pelo
viés da Análise do Discurso, da Pragmática (de orientação francesa, americana e britânica) e das teorias da
Enunciação, o curso de Letras/Inglês se propõe a, sistematicamente, propiciar ao formando uma articulação
entre as diversas áreas de conhecimentos, capacitando-o a lidar de forma crítica com as linguagens,
sobretudo com a linguagem verbal.
Tal perspectiva orienta-se, principalmente, por aquilo que Voloshinov chama de materialismo dialético,
em seu Marxismo e Filosofia da Linguagem, em oposição tanto a um objetivismo abstrato, quanto a um
subjetivismo idealista, nas palavras do autor. Esta perspectiva vê a língua não como um produto acabado, e
muito menos a literatura, que é a mais elaborada forma de uso da língua, mas como enunciação dialógica, em
constante mudança, como produção e não como produto, manifestação dinâmica, pancrônica e discursiva, por
meio da qual os sujeitos interagem, de acordo com as condições de produção inerentes ao meio.
Não podemos esquecer, entretanto, que a língua, enquanto sistema sujeito a essas mudanças, é
também código, é também estrutura, daí por que o Curso de Letras/Inglês orienta-se, ainda, por pensamentos
filosóficos neopostivistas, oriundos do pensamento de Comte, que se presta a uma descrição daqueles fatos
que, tanto nas línguas quanto nas literaturas, são praticamente imutáveis, ou cujas mudanças são tão lentas,
que exigem descrição e análise por um viés objetivista.
3.3 Fundamentação legal
O curso de Letras/Inglês tem como fundamentação legal os seguintes instrumentos normativos:
Decreto nº 5.626/2005, de 22 de dezembro de 2005;
Lei de estágio nº 11.788, de 25 de setembro de 2008;
Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996;
Parecer 492/01, de 3/4/2001 – Diretrizes Curriculares para os Cursos de Letras;
Parecer CNE/CP 21/2001, de 6/8/2001;
Parecer CNE/CP 28/2001, de 02/10/2001;
Resolução CNE/CP1, de 18 de fevereiro de 2002;
Resolução CNE/CP2, de 19 de fevereiro de 2002;
Resolução CNE/CES 18/2002, de 13 de março de 2002;
Parecer CNE/CES no 8/2007, 04 de outubro de 2007.
Estatuto da UFERSA;
22
3.4 Adequação do projeto ao PPI e ao PDI
Este Projeto está de acordo com o Projeto Político Institucional (PPI) e com o Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI) da UFERSA, que atende ao fortalecimento de cursos de graduação, à
integração entre cursos das áreas de conhecimento.
23
4 ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA: COORDENADOR DO CURSO
A organização acadêmico-administrativa é realizada pelo coordenador do curso, pela equipe Gestra
Diretor da UFERSA - Campus Caraúbas. Com relação atuação do coordenador, cabe a ele zelar para que o
Projeto Pedagógico seja executado da melhor maneira, buscando o bom andamento do curso. Segundo o
estatuto da UFERSA (art. 38), “A Coordenação de cada curso de Graduação tem instância deliberativa nas
estratégias didático-científicas e pedagógicas e será exercida por um Coordenador e um Vice-Coordenador”.
Cabe, portanto, ao coordenador apresentar efetiva dedicação à administração e à condução do curso. Sendo
assim, a coordenação do curso deverá estar à disposição dos docentes e discentes, sempre que necessário,
para auxiliá-los nas questões didático-pedagógicas. As atividades do coordenador são desenvolvidas com o
apoio de uma comissão permanente – o Conselho do curso de Letras. No que se refere à formação do
coordenador do curso, este deve se graduado em Letras-Ingl, com mestrado em Linguística (Aplicada), Estudo
da Linguagem ou Linguagem e Ensino.
24
5 OBJETIVOS
O curso de Letras/Inglês busca formar profissionais competentes, em termos de (in)formação e
autonomia, capazes de lidar de forma sistemática, reflexiva e crítica com temas e questões relativos a
conhecimentos linguísticos e literários, em diferentes contextos de oralidade e escrita. E com essa proposta
pretende oferecer condições de modo a garantir que o perfil do profissional de Letras contemple a interface
ensino/pesquisa, respeitando-se as particularidades da habilitação no que se refere à ênfase atribuída a certos
conhecimentos e capacidades mais específicos. Assim, não se concebe um professor de língua inglesa que não
seja também pesquisador, de modo a romper com o círculo vicioso de mero repetidor de informações ou
repassador de conteúdos previamente oferecidos nos manuais didáticos disponíveis em larga escala no
mercado – a busca pela promoção de ações didáticas articulando ensino e pesquisa no âmbito da graduação
procura garantir que os futuros profissionais estejam preparados para lançar um olhar teórico para sua prática
em sala de aula, que sejam preparados para trabalhar com a linguagem em suas mais variadas formas.
Sublinhe-se que, mesmo para o licenciado que não se dedicar ao ensino, ao atuar profissionalmente em
atividades como revisão de textos, consultorias e assessorias em projetos de natureza pedagógica e assim por
diante, sua prática vai lhe exigir conhecimentos de natureza teórica e pedagógica. Para atender a essa
concepção integrada, o curso de Letras/Inglês propõe-se a:
(i) oferecer uma formação sólida na área de língua e literatura, oportunizando a experiência com o ensino, a
pesquisa e a extensão, e incentivando a articulação com outros cursos de graduação e com a pós-graduação na
área;
(ii) criar oportunidades pedagógicas que propiciem o desenvolvimento da autonomia do aluno quanto à
resolução de problemas, tomada de decisões, trabalho em equipe, comunicação, dentro da multidisciplinaridade
dos diversos saberes que compõem a formação universitária em Letras.
O curso de Letras-Inglês da UFERSA - Campus Caraúbas tem como objetivo geral formar
profissionais da área de língua inglesa competentes para a ação pedagógica de professor/pesquisador
envolvido politicamente com ações que o dimensionem numa perspectiva humanística, científica e cultural,
consciente de seu papel de orientador da aprendizagem, com posicionamento crítico a respeito de si próprio e
da realidade circundante. Como objetivos específicos, o referido curso de, tendo em vista a multiplicidade de
papéis que o graduado poderá exercer em sua profissão, pretende desenvolver no profissional:
• A capacidade de compreender os fatos da linguagem, sobretudo a linguagem verbal, nas modalidades
escrita e oral, à luz de diversas teorias, sem o aprisionamento teórico a determinados modelos, numa
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perspectiva ampla que contemple as mais recentes pesquisas no campo da linguagem, sem esquecer os
modelos clássicos que lhes deram origem;
• A capacidade de aplicar esses conhecimentos a problemas de ensino/aprendizagem, numa perspectiva que
contemple o texto e o discurso, na sua diversidade de gêneros, como motivadores do estudo da língua;
• A capacidade de desenvolver pesquisas no campo da linguagem, direcionadas para o ensino, viabilizando
um exercício humanista que considere o educando como sujeito de seu espaço e de seu tempo;
• A capacidade de repassar conteúdo para alunos considerados agentes transformadores da realidade
engajados numa dimensão política;
• O domínio ativo e crítico de um repertório representativo das obras literárias da língua (para cujo ensino está
habilitado);
• A capacidade de reflexão sobre a linguagem na sua forma mais elaborada: a Literatura;
• O domínio do conhecimento histórico e teórico necessário para a compreensão das condições que tornam o
texto Literatura;
• O domínio da terminologia técnica das Áreas de Língua, Linguagens, Literatura, Linguística, por meio da qual
se possa discutir e transmitir a fundamentação desses conhecimentos;
• A capacidade de operar, no papel de professor/pesquisador, com as diferentes manifestações da linguagem,
sendo usuário, como profissional, da norma culta;
• A capacidade de formar leitores críticos, bem como produtores de textos dos mais diversos gêneros,
fomentando o desenvolvimento de habilidades linguísticas, estéticas e culturais;
• A capacidade, nos casos do domínio de Língua Estrangeira (LE), de converter da LE numa língua materna,
ou seja, de Inglês/Português ou Português/Inglês.
• O domínio de múltiplos interesses culturais, na perspectiva da inter/multi/transdisciplinaridade, no diálogo
sempre aberto às mais diversas áreas do conhecimento, sobretudo de áreas afins.
Em síntese, o curso de Letras com habilitação em Inglês tem os seguintes objetivos:
26
• Formar um profissional com uma visão crítica sobre o ensino da língua inglesa através do desenvolvimento das
competências de caráter humanista, linguística e cultural e com uma sólida formação alicerçada na pesquisa
educacional.
• Construir conhecimentos científicos, despertando o senso crítico do graduando, numa perspectiva profissional,
de forma que seja intérprete e produtor de textos de diferentes gêneros.
• Integrar a comunidade/escola no processo didático-pedagógico-cultural.
• Valorizar a produção do conhecimento construído através das pesquisas educacionais, fomentando o
desenvolvimento das habilidades linguística, cultural e estética.
• Desenvolver competências para a pesquisa e a extensão, levando em consideração a pluralidade de
linguagens.
• Estimular a produção científica dos discentes.
• Capacitar o graduando para desempenhar o papel de multiplicador, pesquisador e leitor crítico de diferentes
teorias que poderão subsidiar o ensino-aprendizagem de língua inglesa.
27
6 PERFIL DO EGRESSO
Considerando-se que: (i) o profissional de Letras, conforme o Parecer CNE/CES 492/2001, deve ser
interculturalmente competente, capaz de lidar de forma crítica com as linguagens, sobretudo a verbal, em suas
modalidades oral e escrita, consciente da multiplicidade de variedades e registros; esse profissional deve ter o
domínio da língua objeto de ensino bem como da literatura dessa língua, tanto nos aspectos estruturais/formais
quanto nos aspectos conteudísticos/ideológicos/culturais; esse profissional deve ter capacidade crítica de refletir
teoricamente sobre as linguagens, articulando-as no Ensino, na Pesquisa e na Extensão, bem como sua relação
com outras áreas de conhecimento; esse profissional deve estar historicamente engajado em seu tempo, tendo
domínio do uso de novas tecnologias, o egresso da área de Letras/Inglês, em face da formação humanística
recebida no curso, estará capacitado a exercer atividades junto à comunidade externa, tendo em vista cumprir a
missão social do curso de Letras, que é a de colocar no mercado de trabalho educadores conscientes da
importância de sua atuação como cidadãos éticos, críticos e formadores de leitores, também críticos, capazes de
ler/interpretar para produzir com clareza e objetividade seus próprios textos, já que ler e escrever são faces da
mesma moeda. Nessa linha de raciocínio, pretende-se que o profissional da área de Letras/Inglês contemple:
a) capacidade de vivenciar experiências novas como professor/pesquisador;
b) competência intelectual: domínio de um repertório linguístico e metalinguístico capaz de torná-lo apto a
desenvolver suas funções, entre as quais ensino, pesquisa, interpretação, tradução, revisão, dentre outros;
c) capacidade de analisar e interpretar textos dos mais variados gêneros, nas diversas modalidades de
variedade e registro, com ênfase na norma culta;
d) capacidade de repassar o conhecimento da linguagem tanto do ponto de vista da estrutura (organização do
texto, do parágrafo, da frase, da palavra) quanto de suas manifestações discursivas;
e) habilidade de favorecer a abordagem crítico-reflexiva da linguagem literária bem como das obras e autores
mais representativas de cada língua e de cada época, enfatizando a literatura contemporânea e local.
6.1 Competências, atitudes e habilidades do graduando em Letras/Inglês
Com base no perfil do formando de Letras delineado anteriormente, o profissional que desejamos
formar deverá estar capacitado a:
a) Falar, ler, escrever e ouvir textos na língua inglesa, objeto do ensino, portanto, o domínio da competência
comunicativa dessa língua;
28
b) Converter textos da língua portuguesa para a língua inglesa, objeto de ensino;
c) Traduzir textos da língua inglesa para a língua portuguesa, adaptando-os tanto no que diz respeito ao
conteúdo quanto à estrutura.
6.2 Campo de atuação do profissional
O licenciado em Letras/Inglês terá como campo de atuação profissional:
• magistério regular de ensino fundamental (terceiro e quarto ciclos) e médio;
• ensino instrumental de línguas;
• revisão de textos acadêmicos (monografias, dissertações, teses) e outros escritos em língua inglesa;
• tradução e (con)versão de textos ;
• interpretação, redação e editoração de novas tecnologias e mídias eletrônicas;
• assessoramento a empresas no que diz respeito à oratória, redação técnica, revisão, dentre outros, em língua
inglesa;
Sendo assim, o licenciado estará habilitado a atuar como professor de língua inglesa em diversos níveis,
a saber:
 na educação básica, promovida nos âmbitos público e privado e cuja oferta encontra-se em franca
expansão no país, que requer a formação de profissionais da educação comprometidos com os avanços
educacionais e com a necessária melhoria dos padrões de qualidade da educação e das condições de oferta do
ensino;
 na educação superior, desde que faça pós-graduação promovida por instituições de ensino da rede pública
e/ou privada, igualmente em franca expansão no país, que requer a formação de um profissional de Letras
dedicado à educação em geral e que possa constituir a base necessária para a formação dos futuros docentes
da educação superior, estabelecendo a ponte necessária entre o ensino de graduação e de pós-graduação;
 em escolas de idiomas, vinculadas ou não a franquias (inter)nacionais, que requer profissionais cujo nível
de proficiência nas quatro habilidades linguísticas (compreensão oral, produção oral, compreensão escrita,
produção escrita) seja equivalente.
29
7 MATRIZ CURRICULAR DO CURSO
A integralização curricular será cumprida no tempo mínimo de quatro anos e no máximo oito. A carga
horária total do curso na habilitação em Língua Inglesa corresponde a 2.460 (duas mil quatrocentos e sessenta)
horas.
A proposta curricular, aqui apresentada, é motivada por duas razões: a primeira é a necessidade de
se construir uma estrutura curricular da licenciatura em Letras/Inglês alinhada às regulamentações do Conselho
Nacional de Educação para a formação de professores do ensino fundamental e médio; a segunda deriva da
necessidade de se fazer um curso que não seja a duplicação de outras universidades da região, ou seja, que
possua as peculiaridades da UFERSA – Campus Caraúbas.
A organização curricular representa uma seleção de conteúdos, organizados de modo a atingir certas
finalidades para, dessa forma, contemplar a aquisição de habilidades determinadas. Destinadas a promover o
aprofundamento da reflexão acerca da Metodologia de Ensino e da Didática próprias dos conteúdos a serem
ensinados pelo futuro professor de Língua Inglesa busca-se, nas disciplinas de estágio supervisionado,
promover: (i) práticas de transposição didática desses conteúdos de modo a preparar os alunos para o efetivo
exercício da docência no ensino fundamental e no ensino médio; (ii) a análise de materiais didáticos existentes
no mercado e de suas aplicações; e (iii) a elaboração de materiais didáticos e paradidáticos que visam a
subsidiar as atividades de estágio supervisionadas, bem como as atividades desenvolvidas pelo Programa
Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) e pelo Núcleo de Pesquisa e Extensão do curso
(NUPEX).
7.1 Distribuição das atividades/carga horária
ATIVIDADES
Básicas
Complementares
Optativas
Didático-pedagógicas
TOTAL
ATIVIDADES BÁSICAS
Língua Inglesa I, II, III, IV, V e VI
Introdução aos Estudos Linguísticos
Linguística
Introdução aos Estudos Literários
Teoria e Crítica Literária
Fonética E Fonologia da Língua Inglesa I e II
Redação em Língua Inglesa I e II
Literatura Inglesa I e II
Literatura Norte Americana I e II
CARGA HORÁRIA
1.290h
180h
180h
PORCENTAGEM
52,4%
7,3%
7,3%
810
33%
2.460h
100%
CARGA HORÁRIA
360h
60h
60h
60h
60h
120h
120h
120h
120h
30
Introdução aos Estudos de Tradução
Teoria e Prática de Tradução na Língua Inglesa
Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS
Trabalho de Conclusão de Curso
TOTAL
30h
60h
60h
60h
1.290h
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Língua Portuguesa Instrumental
Introdução à Linguística Aplicada
Pesquisa Aplicada à Língua e Literatura Inglesa
TOTAL
CARGA HORÁRIA
60h
60h
60h
180h
ATIVIDADES DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS
Filosofia da Educação
Sociologia da Educação
Prática Pedagógica em Língua Inglesa I e II
Processo Didático, Planejamento e Avaliação
Psicologia, Desenvolvimento e Aprendizagem
Estágio Supervisionado em Língua Inglesa I, II, III e IV
TOTAL
CARGA HORÁRIA
30h
60h
120h
60h
60h
480 h
810h
ATIVIDADES OPTATIVAS
Análise e Expressão textuais
Estilística
Introdução à Sociolinguística
Introdução à Psicolinguística
Teoria e Prática de Leitura
Análise do Discurso
Introdução à Pragmática
Introdução à Semântica
Oralidade, letramento e ensino
Tópicos Especiais em Linguística Aplicada I
Tópicos Especiais em Linguística Aplicada II
Literatura Pós Colonial
Literatura e Escritura Feminina na Língua Inglesa
A Comédia e Tragédia na Obra Shakespeareana
Literatura Afro-Americana
Literatura Comparada
Cultura de Povos de Língua Inglesa
Inglês Instrumental
Metodologia e Prática de Educação de Jovens e Adultos
MÍNIMO A CURSAR
CARGA HORÁRIA
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
180 h
* No decorrer do curso serão cursados três componentes optativos, totalizando 180 horas.
31
7.2 Matriz Curricular do Curso de Licenciatura em Letras/Inglês
1º SEMESTRE - EIXO: OUVIR/FALAR
COMPONENTES CURRICULARES
CH TOTAL
CH SEMANAL
60
30
60
60
60
270h
04
02
04
04
04
18
2º SEMESTRE – EIXO: OUVIR/FALAR
COMPONENTES CURRICULARES
CH TOTAL
CH SEMANAL
Língua Inglesa II
Teoria e Prática de Tradução na Língua Inglesa
Linguística
Teoria Literária
Psicologia, Desenvolvimento e Aprendizagem
TOTAL
60
60
60
60
60
300h
04
04
04
04
04
20
CH TOTAL
CH SEMANAL
60
60
60
60
60
60
360
04
04
04
04
04
04
24
CH TOTAL
CH SEMANAL
60
60
60
30
60
270
04
04
04
02
04
18
CH TOTAL
CH SEMANAL
Língua Inglesa V
Redação em Língua Inglesa I
Literatura Inglesa I
Estágio Supervisionado em Língua Inglesa I
Optativa I
60
60
60
120
60
04
04
04
08
04
TOTAL
360
24
Língua Inglesa I
Teoria e Prática de Tradução
Introdução aos Estudos Linguísticos
Introdução aos Estudos Literários
Introdução à Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS)
TOTAL
3º SEMESTRE - EIXO: LER/ESCREVER/REFLETIR
COMPONENTES CURRICULARES
Língua Inglesa III
Prática Pedagógica em Língua Inglesa I
Fonética e Fonologia da Língua Inglesa I
Português Instrumental I
Sociologia da Educação
Processo Didático, Planejamento e Avaliação
TOTAL
4º SEMESTRE - EIXO: LER/ESCREVER/REFLETIR
COMPONENTES CURRICULARES
Língua Inglesa IV
Prática Pedagógica em Língua Inglesa II
Fonética e Fonologia da Língua Inglesa II
Filosofia da Educação
Introdução à Linguística Aplicada
TOTAL
5º SEMESTRE - EIXO: LER/ESCREVER/REFLETIR
COMPONENTES CURRICULARES
32
6º SEMESTRE - EIXO: ENSINAR/PESQUISAR
COMPONENTES CURRICULARES
Língua Inglesa VI
Redação em Língua Inglesa II
Literatura Inglesa II
Estágio Supervisionado em Língua Inglesa II
Optativa II
TOTAL
7º SEMESTRE - EIXO: ENSINAR/PESQUISAR
COMPONENTES CURRICULARES
Literatura Norte-Americana I
Estágio Supervisionado em Língua Inglesa III
Pesquisa Aplicada à Língua e Literatura
Optativa III
TOTAL
8º SEMESTRE - EIXO: ENSINAR/PESQUISAR
COMPONENTES CURRICULARES
Literatura Norte-Americana II
Estágio Supervisionado em Língua Inglesa IV
Trabalho Conclusão de Curso (TCC)
TOTAL
CH TOTAL
CH SEMANAL
60
60
60
120
60
360
04
04
04
08
04
24
CH TOTAL
CH SEMANAL
60
120
60
60
300
04
08
04
04
20
CH TOTAL
CH SEMANAL
120
60
60
240
08
04
04
16
CARGA HORÁRIA DISTRIBUÍDA







Estágio curricular supervisionado a partir do início da segunda metade do curso – 480h
Prática como componente curricular, vivenciadas ao longo do curso – 330 h
Atividades complementares: 180h
Componentes curriculares optativos: 180h
Os conteúdos curriculares de natureza científico-cultural – 1.290 h
Atividades acadêmico-científico-culturais - 200 h
Carga horária total do curso de 2.660 h
33
8 EMENTÁRIO DE COMPONENTES CURRICULARES
 COMPONENTES BÁSICOS:
LÍNGUA INGLESA I (I a VI – mesma bibliografia ) - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60 h
Ementa: Estudo dos fundamentos da morfologia e sintaxe da língua inglesa em nível elementar.
Desenvolvimento das quatro habilidades básicas: ouvir, falar, ler e escrever, com ênfase na compreensão
auditiva e comunicação oral e escrita.
LÍNGUA INGLESA II - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60 h
Ementa: Estudo dos fundamentos da morfologia e sintaxe da língua inglesa em nível pré-intermediário,
Desenvolvimento das quatro habilidades básicas e da capacidade argumentativa em situações cotidianas e
acadêmicas.
Pré-requisito: Língua Inglesa I
LÍNGUA INGLESA III - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60 h
Ementa: Aprofundamento da sintaxe da língua inglesa em nível intermediário. Desenvolvimento das quatro
habilidades básicas voltado para situações cotidianas e acadêmicas.
Pré-requisito: Língua Inglesa II
LÍNGUA INGLESA IV - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60 h
Ementa: Aprofundamento do estudo da morfologia e sintaxe e introdução da semântica da língua inglesa e
aquisição de vocabulário em nível pós-intermediário. Desenvolvimento das quatro habilidades básicas, com
ênfase na produção oral e escrita em situações cotidianas e acadêmicas.
Pré-requisito: Língua Inglesa III
LÍNGUA INGLESA V - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60 h
Ementa: Estudo discursivo das estruturas morfológicas, sintáticas, semânticas e lexicais da língua inglesa em
nível pré-avançado. Aperfeiçoamento das habilidades básicas, com ênfase na compreensão auditiva e produção
oral e escrita em situações cotidianas e acadêmicas.
Pré-requisito: Língua Inglesa IV
LÍNGUA INGLESA VI - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60 h
Ementa: Aperfeiçoamento das habilidades de compreensão auditiva e expressão oral e escrita em língua
inglesa, em nível avançado. Desenvolvimento da capacidade argumentativa voltada às situações acadêmicas.
Pré-requisito: Língua Inglesa V
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CAMBRIDGE ADVANCED LEARNER’S DICTIONARY. Cambridge: CUP, 2008.
DOFF, Adrian; BECKET, Carolyn. Listening 1. Cambridge:CUP, 1997.
GREENALL, Simon; PYE, Diana. Reading I. Cambridge: CUP, 1991.
GERGROSS, Gunter; PUCHTA Herbert; THORNBURY, Scott. Teaching grammar creatively. Helbling
Languages, 2006.
CELCE-MURCIA, Marianne; LARSEEN-FREEMAN, Diane. The grammar book: an ESL/EFL teacher’s course –
2ND Edition. USA: Thomson Heinle, 1999.
HEWINGS, Martin. Advanced Grammar in Use: A Self-Study Reference and Practice Book for Advanced
Students of English. Cambridge: CUP, 1999.
LEECH, Geoffrey N. and SVARTVIK, Jan. A communicative grammar of English. New York: Longman, 1996.
MURPHY, Raymond. Essential Grammar in Use with Answers: A Self-Study Reference and Practice Book for
Elementary Students of English. Cambridge: CUP, 1997.
______________. English Grammar in Use: A Self-Study Reference and Practice Book for Intermediate Students
of English. Cambridge: CUP, 2004.
OXFORD LEARNER’S ENCYCLOPEDIC DICTIONARY. Oxford: OUP, 1993.
QUIRK, Randolph; GREENBAUM, Sidney. A university grammar of English. London: Longman, 1978.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
34
REDMAN, Stuart; ELLIS, Robert. English vocabulary in use – pre-intermediate and intermediate. Cambridge:
CUP, 1998.
______. A way with words – book 1. Cambridge: CUP, 1991.
SOARS, Liz; SOARS, John. New headway English course - elementary student’s book – New Edition. Oxford:
OUP, 2003.
_____. New headway English course – pre-intermediate student’s book – New Edition. Oxford: OUP, 2003.
_____. New headway English course – pre-advanced student’s book – New Edition. Oxford: OUP, 2003.
_____. New headway English course - intermediate student’s book – New Edition. Oxford: OUP, 2003.
OXEDEN, Clive; LATHAN-KOENIG, Christina. New English File: six-level general English course for adults.
Elementary. Student’s book. Oxford: OUP, 2005.
______. New English File: six-level general English course for adults. Pre-intermediate. Student’s book. Oxford:
OUP, 2005.
______. New English File: six-level general English course for adults. Intermediate. Student’s book. Oxford: OUP,
2005.
______. New English File: six-level general English course for adults. Upper-Intermediate. Student’s book.
Oxford: OUP, 2005.
______. New English File: six-level general English course for adults. Advanced. Student’s book. Oxford: OUP,
2005.
SWAN, MICHAEL. Practical English usage. Oxford: OUP, 1991.
UR, Penny. Discussions that work. Cambridge: CUP, 1999.
WRIGHT, Andrew et al. Games for language learning. Cambridge: CUP, 2000.
INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS LINGUÍSTICOS - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA : 60 h
Ementa: Histórico dos estudos linguísticos que precederam a Linguística. Caracterização do objeto de estudo da
Linguística. Evolução dos estudos linguísticos: fundamentos do formalismo: perspectiva estrutural e gerativa.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BENVENISTE, Emilé. Problemas de linguística geral. São Paulo: EDUSP, 1989.
BIDERMAN, Teresa. Teorias linguísticas. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
BORBA, F. S. Introdução aos estudos linguísticos. 13. ed. Campinas, SP: Pontes, 2003
BORGES NETO, José. Ensaios de Filosofia da Linguística. São Paulo: Parábola, 2004.
CAMARA JR. J. M. Dicionário de linguística e gramática. 16.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1998.
CARVALHO, Castelar de. Para compreender Saussure. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.
CRYSTAL, David. Dicionário de Linguística e Fonética. São Paulo: Cultrix, 2003.
DUBOIS, Jean et al. Dicionário de Linguística. São Paulo: Cultrix, 1997.
FARACO, C. A. & TEZZA, C. (Orgs.) Oficina de texto. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003.
FIORIN, L. J. (Org.) Introdução à Linguística. v. I São Paulo: Contexto, 2002.
LOPES, E. Fundamentos da linguística contemporânea. 16. ed. São Paulo: Cultrix, 2001.
MARTIN, Robert. Para entender a Linguística. São Paulo: Parábola, 2003.
MIOTO, C.; SILVA, M. C. F.; LOPES, R. E. V. Novo manual de sintaxe. 2 ed. Florianópolis: Insular, 2005.
PAVEAU, Marie-Anne & SAR Georges-Élia. (Orgs.) As grandes teorias da Linguística. Da gramática comparada
à pragmática. Trad. de Maria do Rosário Gregolin. São Carlos, SP: Claraluz, 2006.
SAUSSURE, Ferdinand de. (1916). Curso de Linguística Geral. 20. ed. São Paulo: Cultrix, 1995.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
SILVA, Gustavo A. P. Estruturas sintáticas do Português. 3. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.
TRASK, R. L. Dicionário de Linguagem e Linguística. Tradução de Rodolfo Ilari. São Paulo: Contexto, 2004.
VALENTE, André. A linguagem nossa de cada dia. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.
VILELA, M. KOCH, I. V. Gramática da Língua Portuguesa. Coimbra, Portugal: Almedina. Março, 2001
XAVIER, Antônio e CORTEZ, Suzana (Orgs.). Conversas com Linguistas. São Paulo: Parábola, 2003.
WEEDWOOD, Bárbara. História concisa da Linguística. São Paulo: Parábola, 2002.
LINGUÍSTICA – CRÉDITOS: 04 – CARGA HORÁRIA: 60h
Ementa: Estudos das correntes linguísticas funcionalistas: Linguística Aplicada, Linguística Funcional,
Linguística da Enunciação, Análise do Discurso e Linguística Textual. Contribuições dessas perspectivas
teóricas para o ensino.
35
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ARAÚJO, Inês L. Do signo ao discurso. São Paulo: Parábola, 2004.
BAKHTIN, Mikhail. (1929). Marxismo e Filosofia da Linguagem. São Paulo: Hucitec, 1990.
BENTES, Anna C. Linguística Textual. In: MUSSALIM, Fernanda e BENTES, Anna Christina.(Org.) Introdução à
linguística: domínios e fronteiras. vol. 1. São Paulo: Cortez, 2001.
BENVENISTE, Emilé. Problemas de linguística geral. v. 1. São Paulo: EDUSP, 1989.
BRAIT, Beth. (Org.) Estudos enunciativos no Brasil. Campinas, SP: Pontes: FAPESP, 2001.
________. (Org.) Bakhtin: conceitos-chave. São Paulo: Contexto, 2005.
________. (Org.) Bakhtin: outros conceitos-chave. São Paulo: Contexto, 2006.
BRANDÃO, Helena N. Introdução à Análise do Discurso. 7. ed. Campinas, SP: EDUNICAMP, 2000.
________. Analisando o discurso. Disponível no site www.estacaodaluz.org.br , 2006.
CARDOSO, S. H. B. Discurso e ensino. Belo Horizonte: Autêntica, 1999.
CAVALCANTE, M. M. Os sentidos do texto. São Paulo: Contexto: 2012.
CHARAUDEAU, P. & MAINGUENEAU, D. Dicionário de Análise do Discurso. Tradução: Fabiana Komesu. São
Paulo: Contexto, 2004.
CORACINI, Maria J.; PEREIRA, Aracy E. (Orgs.) Discurso e sociedade – Práticas em Análise do Discurso.
Pelotas, RS: ALAB/EDUCAT, 2001.
COSTA VAL, M. G. Redação e Textualidade. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
__________. Repensando a textualidade. In: AZEREDO, J. (Org.) Língua Portuguesa em debate. Petrópolis, RJ:
Vozes, 2000.
__________. Texto, textualidade e textualização. In: Cadernos de Formação Pedagogia Cidadã. Vol. 1 Língua
Portuguesa. São Paulo: UNESP, 2004.
CUNHA, M. A. F.; OLIVEIRA, M. R.; MARTELOTTA, M. E. (Orgs.) Linguística funcional: teoria e prática. Rio de
janeiro: DP&A, 2003
FERNANDES, C. A. Análise do Discurso: reflexões introdutórias. 2. ed. São Carlos, SP: Claraluz, 2007.
FERNANDES, Cleudemar A. ; SANTOS, João B. C. (Orgs.) Percursos da Análise do Discurso no Brasil. São
Carlos, SP: Claraluz, 2007.
FREIRE, Maximina et al. Linguística Aplicada e Contemporaneidade. Campinas, SP: Pontes/ALAB, 2005.
FORTKAMP, Mailce B. M. e TOMITCH, L. B. Aspectos da Linguística Aplicada. Florianópolis: Insular, 2000.
KARWOSKI, Acir M.; GAYDECZKA, Beatriz; BRITO, Karim S. (Org.). Gêneros textuais: reflexões e ensino.
Palmas e União da Vitória, PR: Kaygangue, 2005.
KOCH, I. G. V. Introdução à Linguística Textual. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
__________. Desvendando os segredos do texto. São Paulo: Cortez, 2002.
__________. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto, 2000.
__________. Parâmetros Curriculares Nacionais, linguística textual e ensino de línguas. In: Anais do II Encontro
Nacional de Ciências da Linguagem Aplicada ao Ensino - GELNE, João Pessoa, 2003.
GALLO, S. L. Discurso da escrita e ensino. 2. ed. Campinas, SP: EDUNICAMP, 1995.
MAINGUENEAU, Dominique. Termos-chave da Análise do Discurso. Tradução Márcio Venício Barbosa. Belo
Horizonte: EDUFMG, 1998.
_________. Novas tendências em Análise do Discurso. 3.ed. Campinas, SP: Pontes/EDUNICAMP, 1997.
MUSSALIM, Fernanda. Análise do Discurso In: MUSSALIM, Fernanda e BENTES, Anna Christina.(Orgs.)
Introdução à linguística II: domínios e fronteiras. São Paulo: Cortez, 2001.
NEVES, Maria H. de M. A gramática funcional. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
ORLANDI, Eni P. Análise de discurso: princípios & procedimentos. 3. ed. Campinas: Pontes, 2001.
POSSENTI, Sírio. Teoria do Discurso: um caso de múltiplas rupturas. In: MUSSALIM, Fernanda e BENTES,
Anna Christina.(Org.). Introdução à linguística III: São Paulo: Cortez, 2004
SIGNORINI, Inês; CAVALCANTI, Marilda. (Org.) Linguística Aplicada e Transdiciplinaridade. São Paulo:
Mercado de Letras, 1999.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
PAVEAU, Marie-Anne & SARGeorges-Élia. (Org.) As grandes teorias da Linguística. Da gramática comparada à
pragmática. Trad. de Maria do Rosário Gregolin. São Carlos, SP: Claraluz, 2006.
aplicada. Rio de Janeiro: UFRJ, 1997.
MOITA LOPES, Luiz P. da. Oficina de Linguística Aplicada. Campinas, SP: Mercado de Letras, 1997.
MOITA LOPES, Luiz P. da; MOLLICA, Maria C. (Org.) Espaços e interfaces da linguística e da linguística
36
SILVA, Denize E. G.; VIEIRA, Josênia A. (Org.) Análise do Discurso: percursos teóricos e metodológicos.
Brasília:Oficina Editorial do Instituto de Letras, 2002.
TRASK, R. L. Dicionário de Linguagem e Linguística. Tradução de Rodolfo Ilari. São Paulo: Contexto, 2004.
VOESE, I. Análise do Discurso e o ensino de Língua Portuguesa. São Paulo: Cortez, 2004.
DISCIPLINA: INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS LITERÁRIOS - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA : 60 h
EMENTA: Concepções de literatura. Conceito de gênero literário. Natureza do fenômeno literário. Historiografia
e teoria literárias. O cânone na literatura: estudo de autores representativos. Relação da Literatura com ensino e
pesquisa
BIBLIOGRÁFICA BÁSICA:
AGUIAR E SILVA, V. Teoria da Literatura. Coimbra: Almedina, /s.d./
CULLER, J. Introdução à Teoria Literária. São Paulo: Beca Edições,
1999.
D’ONOFRIO, S. Teoria do texto 1. São Paulo: Ática, 1995.
______. Teoria do texto 2. São Paulo: Ática, 1995.
PORTELLA, E. et al. Teoria Literária. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1979.
STAIGER, E. Conceitos fundamentais de poética. Trad. Celeste Aída Galeão. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro,
1969.
TEORIA E CRÍTICA LITERÁRIA - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA : 60 h
EMENTA: Conceitos clássicos da poética ocidental. A teoria do texto poético. O poema abordado em quatro
níveis, a saber: fonético, lexical, sintático e semântico. Método de análise do poema. Teoria do texto narrativo.
Categorias básicas da novela, do conto e do romance. Metodologia inicial de análise da narrativa.
BIBLIOGRÁFICA BÁSICA:
AGUIAR E SILVA, V. Teoria da Literatura. Coimbra: Almedina, /s.d./
CULLER, J. Introdução à Teoria Literária. São Paulo: Beca Edições,
1999.
D’ONOFRIO, S. Teoria do texto 1. São Paulo: Ática, 1995.
______. Teoria do texto 2. São Paulo: Ática, 1995.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
PORTELLA, E. et al. Teoria Literária. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1979.
STAIGER, E. Conceitos fundamentais de poética. Trad. Celeste Aída Galeão. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro,
1969.
FONÉTICA E FONOLOGIA DA LÍNGUA INGLESA I ( I e II – mesma bibliografia) - CRÉDITOS: 04 - CARGA
HORÁRIA: 60 h
Ementa: Estudo dos órgãos fono-articulatórios, dos mecanismos de produção e dos parâmetros articulatórios
para a classificação dos sons da fala. Classificação articulatória de sons vocálicos e consonantais da língua
inglesa e do português brasileiro. Análise contrastiva dos sons da língua inglesa e do português brasileiro.
Exercícios práticos de produção e percepção dos sons da língua inglesa. Estudo do Alfabeto Fonético
Internacional e exercícios de transcrição fonética.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
AVERY, P.; ERLICH, S. Teaching American English Pronunciation. Oxford: OUP, 1992.
CELCE-MURCIA, Marianne; BRINTON, Donna M; GOODWIN, Janet M. Teaching pronunciation: a reference for
teachers of English to speakers of other languages. Cambridge: CUP, 1996.
GIMSON, A.C. Introduction to the pronunciation. London: Edward Arnold Ltd. 1978.
HANCOCK, Mark. English pronunciation in use. Cambridge: CUP, 2003.
___________. Pronunciation games. Cambridge: CUP, 1995.
HEWINGS, Martin.English pronunciation in use: advanced. Cambridge: CUP, 2007.
JONES, Daniel. English pronunciation dictionary – 15th ed. Cambridge: CUP, 1995.
KENWORTHY, Joanne. Teaching English pronunciation. London: Longman, 1997.
ROACH, Peter. English Phonetics and Phonology. Cambridge: CUP, 1990.
____________. Phonetics. Oxford: OUP, 2001 .
SILVA, Thaïs Cristófaro. Pronúncia do inglês para falantes do português brasileiro. São Paulo: Contexto, 2012.
37
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
KELLY, Gerald. How to teach pronunciation. London: Longman, 2000.
ORION, Gertrude. Pronouncing American English: sounds, stress and intonation. New York: Heinle & Heinle,
1997.
FONÉTICA E FONOLOGIA DA LÍNGUA INGLESA II - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60 h
Ementa: Produção e percepção dos sons da língua inglesa. Estudo dos aspectos suprassegmentais da língua
inglesa: estrutura silábica, acentuação, ritmo e entonação. Mecanismos fonológicos pertinentes à língua inglesa
(assimilação, elisão, redução vocálica). Transcrição fonética e estudo dos sons no discurso.
REDAÇÃO EM LÍNGUA INGLESA I (I a II – mesma bibliografia)- CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA : 60 h
Ementa: Princípios e procedimentos relativos à prática de escrita na língua inglesa. Estudo de coesão e
coerência para produção de parágrafos em língua inglesa.Estudo da estrutura e produção de textos descritivos e
narrativos aliados à noção de gêneros textuais inseridos no âmbito da língua como prática social.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
OSHIMA, Alice; HOGUE, Ann. An introduction to academic writing- 2. ed. New York: Longman, 1997.
SCHERAGA, M Practical English writing skills. Illinois; National textbook company, 1995.
SMALZER, William. Write to be read. Cambridge: CUP, 1996.
SPENCER, Caroline; BEVERLEY, Arbon. Foundation of writing. Illinois: National Textbook company, 1997.
STRAUCH, Ann O. Bridges to academic writing. Cambridge: CUP, 1998.
WITHROW, Jean. Effective writing. Cambridge: CUP, 1996.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ALWARD, E. J. Punctuation plain and simple. New York: Barnes and Noble Books, 2000.
ARNAUDET, Martin; BARRET, Mary Ellen. Paragraph development: a guide for students of English. Englewood
Cliffs: Prentice Hall Regents, 1985.
BOLITHO, Rod; BRAIN, Tomlinson. Discover English. Oxford: Heinemann, 1995.
BROOKES, Arthur; GRUNDY, Peter. Beginning to write. Cambridge: CUP, 1998.
COE, Norman et al. Writing skills. Cambridge, CUP, 1984.
CORY, Hugh. Advanced Writing. Oxford: OUP, 1998.
DOUBTFIRE, Dianne. Creative writing. London: Teach yourself books, 1996.
GRELLET, Françoise.Writing for advanced learners of English. Cambridge: CUP, 1996.
HALL, Nick; SHEPHEARD, J. The anti-grammar grammar book. Essex: Longman, 1991.
INGRAM, Beverley; KING, Carol. From writing to composing. Cambridge: CUP, 1996.
LEKI, Ilona. Academic writing: exploring processes and strategies Cambridge: CUP, 2000.
MAYBEAN, Janet; MERCER, Neil. Using English from conversation to canon. London: Routledge, 1996.
REDAÇÃO EM LÍNGUA INGLESA II - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60 h
Ementa: Planejamento e produção do texto acadêmico.Citação, paráfrase, resumo, resenha, referência
bibliográfica.Implicações do plágio.Introdução dos procedimentos de preparo e pesquisa para a produção de
projeto científico.
LITERATURA INGLESA I (I e II – mesma bibliografia) - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60 h
Ementa: O estudo da literatura inglesa dos primórdios até a Renascença, com enfoque especial no poema
Beowulf, The Canterbury Tales, de Geoffrey Chaucer e a Era Elizabeteana (do surgimento do drama na
Inglaterra da época medieval/renascentista até os precursores, com foco nas obras dramáticas de
Shakespeare). Era Clássica, com foco em John Milton.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ABRAMS, M.H. et al (eds.) The Norton Anthology of English Literature. New York: W.W. Norton and Company,
1974.
ABRAMS, M.H. (ed.) English Romantic Poets: Modern Essays in Criticism. New York: Oxford University Press,
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1971.
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BOOTH, Wayne. The Rhetoric of Fiction .Chicago: The University of Chicago Press, 1983.
BOWRA , C.M. The Romantic Imagination. New York: Oxford University Press, 1961.
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COPELAND, Edward and McMASTER, Juliet. (ed.) The Cambridge Companion to Jane Austen. Cambridge:
Cambridge University Press, 1997.
CURRAN, Stuart. The Cambridge Companion to British Romanticism. Cambridge: Cambridge University Press,
2003.
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2001.
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EVANS, Ifor. A Short History of English Literature. London: Penguin Books, 1976.
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2001.
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GILBERT, S.; GUBAR, S. The Madwoman in the Attic. New Haven: Yale University, 2000.
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GREENBLATT, Stephen. Will in the World: How Shakespeare Became Shakespeare. New York: W.W. Norton
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HEANEY, Seamus. Beowulf: A New Verse Translation. New York: W.W. Norton, 2000.
HUMPHREY, Robert. Stream-of-consciousness in the Modern Novel. Berkley: University of California Press,
1972.
INNES, Christopher. The Cambridge Companion to George Bernard Shaw. Cambridge: Cambridge University
Press, 1998.
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2001.
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KINNEY, Arthur F. The Cambridge Companion to English Literature 1500-1600. Cambridge: Cambridge
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KNIGHT, G. Wilson. The Crown of Life: Essays in Interpretation of Shakespeare’s Final Plays. New York: Barnes
and Nobles Inc., 1964.
KOLVE, V.A. and OLSON, Glending. (ed.) The Canterbury Tales: Nine Tales and the General Prologue. New
York: W.W. Norton and Company , 1989.
KRAMER, Dale. The Cambridge Companion to Thomas Hardy. Cambridge: Cambridge University Press, 1999.
LAWRENCE, D.H. “Why the novel matters” in Phoenix: The Posthumous Papers of D. H. Lawrence. New York:
The Viking Press, 1982.
WOOLF, Virginia. A Room of One’s Own. London: Harcourt Brace, 1989.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
LEGGATT, Alexander. The Cambridge Companion to Shakespearean Comedy. Cambridge University Press,
2002.
LEHMAN, John. Virginia Woolf. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1987.
LEVINE, George. The Cambridge Companion to George Eliot. Cambridge: Cambridge University Press, 2001.
LEVIN, Harry. Shakespeare and the Revolution of the Times: Perspectives and Commentaries. Oxford: Oxford
University Press, 1978.
LODGE, David. Twentieth Century Literary Criticism: A Reader. London: Longman, 1994.
LUKÁCS, Georg. The Theory of the Novel. Cambridge: The MIT Press, 1971.
McCRUM, Robert et al. The Story of English. London: Faber and Faber, 1987.
McEACHERN, Claire. The Cambridge Companion to Shakespearean Tragedy. Cambridge: Cambridge University
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MENGHAM, Rod. Introduction to Contemporary Fiction. Cambridge: Polity Press, 1999.
NABOKOV, Vladimir. Lectures on Literature. New York: Harcourt, 1982.
OUSBY, Ian. The Cambridge Guide to Literature in English. Cambridge: Cambridge University Press, 1995.
Newlyn, Lucy ed. The Cambridge Companion to Coleridge. Cambridge: Cambridge University Press, 2002.
REYNOLDS, Mary T. James Joyce: A Collection of Critical Essays. Eaglewood Cliffs, N.J.: Prentice Hall, 1993.
RICHETTI, John (ed.) The Cambridge Companion to the Eighteenth Century Novel. Cambridge: Cambridge
University Press, 1998.
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ROE, Sue and SELLERS, Susan. The Cambridge Companion to Virginia Woolf. Cambridge: Cambridge
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SANDERS, Andrew. Charles Dickens. Oxford: Oxford University Press, 2003.
________ The Oxford History of English Literature. Oxford :Oxford University Press, 1994.
SHOWALTER, Elaine. The Female Malady. Hammondsworth :Penguin, 1985.
SLOAN, John. Oscar Wilde. Oxford: Oxford University Press, 2003.
SPURGEON, Caroline. Shakespeare’s Imagery and What it Tells Us .Cambridge: Cambridge University Press,
2001.
SQUIRES, Michael and CUSHMAN, Keith (eds.) The Challenge of D.H.Lawrence. Madison: The University of
Wisconsin Press, 1990.
THORNLEY, G.C.and ROBERTS, Gwyneth. An Outline of English Literature. Essex: Longman, 1993.
TRAVERSI, Derek. An Approach to Shakespeare. London :Hollis and Carter, 1968.
WATT, Ian. The Rise of the Novel. Los Angeles :The University of California Press.
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WOOD, Michael. Shakespeare .New York: Basic Books, 2003.
LITERATURA INGLESA II - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60 h
Ementa: O estudo da Era do Iluminismo em Inglaterra; o estudo do Romantismo na poesia e na prosa; o
Romance da Era Vitoriana; o estudo do Modernismo na Inglaterra, romance, poesia e drama escritos na primeira
metade do século XX.
40
LITERATURA NORTE AMERICANA I (I e II – mesma bibliografia) - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60 h
Ementa: Estudo da literatura Norte Americana com referência especial aos fatores socioculturais, desde a época
colonial até o fim do século XIX (Época Colonial, Era Puritana, Primeiros Românticos, Românticos e os
Transcendentalistas).
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BIGSBY, Christopher. (ed.) The Cambridge Companion to Arthur Miller. Cambridge: Cambridge University Press,
1998.
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Publishers, 1986.
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Chelsea House Publishers, 1986.
BLOOM, Harold (ed.) Stephen Crane: Bloom’s Major Short Story Writers. Broomall, PA: Chelsea House
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BOREN, Lynda S. and SAUSURRE-DAVES, Sara de.(ed.) Kate Chopin Reconsidered: Beyond the Bayou. Baton
Rouge: Louisiana State University Press, 1992.
BRADLEY, Sculley (ed.) The American Tradition In Literature. New York: W.W. Norton & Company, 1974.
BURANELLI, Vincent. Edgar Allan Poe. New Haven: College &University Press, 1961.
BUTLER-EVANS, Elliott. Race, Gender and Desire: Narrative Strategies in the Fiction of Toni Cade Bambara,
Toni Morrison and Alice Walker. Philadelphia: Temple University Press, 1989.
CADY, Edwin H. Stephen Crane. New Haven: College & University Press,1962.
CHASE, Richard. The American Novel and its Tradition. Baltimore: The Johns Hopkins University Press, 1980.
COHEN, H. Landmarks of American Writing. Voice of America Forum Lectures, 1970.
CURRENT-GARCIA, Eugene. The American Short Story before 1850: A Critical History. Boston: Twayne
Publishers, 1985.
DONALDSON, Scott. (ed.) The Cambridge Companion to Ernest Hemingway. Cambridge: Cambridge University
Press, 1999.
EVANS, Mari. (ed.) Black Women Writers(1950 –1980): A Critical Evaluation. New York: Anchor Press
Doubleday, 1984.
FALK, Signi. Tennessee Williams. New Haven: College &University Press, 1961.
FARR , Judith (ed.) Emily Dickinson: A Collection of Critical Essays. Upper Saddle River, N.J.: Prentice Hall,
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FIEDLER, L. Love and Death in the American Novel. Illinois: Dalkey Archive, 2003.
FREEDMAN, Jonathan. (ed.) The Cambridge Companion to Henry James.Cambridge: Cambridge University
Press, 2000.
FULLBROOK, Kate. Free Women: Ethics and Aesthetics in Twentieth Century Women’s Fiction. Philadelphia:
Temple University Press, 1990.
FULLER, Edmund and KINNICK, B.Jo (ed.) Adventures in American Literature. New York: Harcourt Brace, 1973.
GASSNER, John O’Neill: A Collection of Critical Essays. New Jersey: Prentice Hall, 1964.
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GREENSPAN, Ezra. (ed.) The Cambridge Companion to Walt Whitman. Cambridge: Cambridge University
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HEADINGS, Philip R. T.S.Eliot. New Haven: College &University Press, 1964.
HIGH, Peter. An Outline of American Literature.Essex: Longman, 1994.
KAUL, A.N. Hawthorne: Collection of Critical Essays. New Jersey :prentice Hall, 1966.
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LEVINE, Robert S. (ed.) The Cambridge Companion to Herman Melville. Cambridge: Cambridge University
Press, 1999.
MacANDREW, Elizabeth. The Gothic Tradition in Fiction. New York: Columbia University Press, 1979.
MANHEIM, Michael. (ed.) The Cambridge Companion to Eugene O’Neill. Cambridge: Cambridge University
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McELDERRY, Bruce R. Henry James. New Haven: College and University Press, 1965.
McINTOSH, James. (ed.) Nathaniel Hawthorne’s Tales. New York : W.W. Norton &Company, 1987.
MIZENER, Arthur (ed.). F.Scott Fitzgerald: A Collection of Critical Essays.New Jersey: Prentice Hall, 1963.
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MOODY, A.David. (ed.) The Cambridge Companion to T.S.Eliot. Cambridge: Cambridge University Press, 2002.
MOODY, A.David. Thomas Stearns Eliot. Cambridge: Cambridge University Press, 1994.
PEARCE, H. Whitman: A Collection of Critical Essays. New Jersy: Prentice Hall, 1962.
POWERS, Lyall H. Henry James: An Introduction and Interpretation. New York: Holt, Rinehart and Winston,
1970.
ROBINSON, Forrest G. (ed.) The Cambridge Companion to Mark Twain. Cambridge: Cambridge University
Press, 1999.
ROUDANÉ , Matthew C. (ed.) The Cambridge Companion to Tennessee Williams. Cambridge: Cambridge
University Press, 1999.
RULAND, Richard and BRADBURY, Malcolm. From Puritanism to Postmodernism: A History of American
Literature. New York: Penguin Books, 1992.
SHOWALTER, Elaine. Sister’s Choice. Oxford: Clarendon Press, 1991.
SMITH, Henry Nash (ed.) Mark Twain: A Collection of Critical Essays. Eaglewood Cliffs, N.J.: Prentice Hall, 1963.
SPILLER, Robert E. The Cycle of American Literature. New York: Macmillan, 1967.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
SPILLER, Robert E. et al. Literary History of the United States. London: Macmillan, 1969.
STEGNER, Wallace (ed.) The American Novel. New York: Basic Books, 1965.
STEWART, Randall and BETHURUM, Dorothy (ed.) Classic American Fiction. Chicago: Scott Foreman
&Company, 1957.
TALLACK, Douglas. The Nineteenth Century American Short Story: Language, Form and Ideology. New York:
Routledge, 1993.
TERRELL, Carroll F. A Companion to The Cantos of Ezra Pound. Los Angeles: University of California, 1993.
WARREN, Robert Penn (ed.) Faulkner: A Collection of Critical Essays. New Jersey: Prentice –Hall, 1966.
WEEKS, Robert P. (ed.) Hemingway: A Collection of Critical Essays. Eaglewood Cliffs, N.J.: Prentice Hall, 1962.
WEINSTEIN, Philip M. (ed.) The Cambridge Companion to William Faulkner. Cambridge: Cambridge University
Press, 1995.
LITERATURA NORTE AMERICANA II - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60h
Ementa: Estudo das obras dos escritores/escritoras nascidos nos EUA, do século XX, com enfoque nas novas
tendências na poesia, no romance, no drama, e na crítica literária.
TEORIA E PRÁTICA DE TRADUÇÃO - CRÉDITOS: 02 - CARGA HORÁRIA: 30h
Ementa: Teorias da tradução; modelos estruturalistas e funcionalistas; estudo da equivalência; tradução literal e
não-literal; visões culturais e políticas sobre tradução.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALVES, Fábio; MAGALHÃES, Célia; PAGANO, Adriana. Traduzir com autonomia: estratégias para o tradutor em
formação. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2003.
ROJO, R. Oficina de tradução: a teoria na prática. São Paulo: Ática, 2002.
___________ . O signo desconstruído: implicações para a tradução, a leitura e o ensino. Campinas, SP: Pontes,
2003.
AUBERT, F. H. As (in)fidelidades da tradução: servidões e autonomia do tradutor. Campinas: Unicamp, 1994.
BARBOSA, Heloísa Gonçalves. Procedimentos técnicos da tradução: uma nova proposta. Campinas: Pontes,
1990.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MILTON, John. O clube do livro e a tradução. Bauru: EDUSC, 2002.
MOUNIN, G. Os problemas teóricos da tradução. São Paulo: Cultrix, 1975.
TEORIA E PRÁTICA DE TRADUÇÃO NA LÍNGUA INGLESA I - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60 h
Ementa: Aspecto prático da tradução envolvendo os pares linguísticos do Inglês para Português, considerando
os procedimentos técnicos da tradução. Tradução de textos literários, técnicos e científicos considerando a
abordagem teórica estudada.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
42
ALVES, Fábio; MAGALHÃES, Célia; PAGANO, Adriana. Traduzir com autonomia: estratégias para o tradutor em
formação. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2003.
ROJO, R. Oficina de tradução: a teoria na prática. São Paulo: Ática, 2002.
___________ . O signo desconstruído: implicações para a tradução, a leitura e o ensino. Campinas, SP: Pontes,
2003.
AUBERT, F. H. As (in)fidelidades da tradução: servidões e autonomia do tradutor. Campinas: Unicamp, 1994.
BARBOSA, Heloísa Gonçalves. Procedimentos técnicos da tradução: uma nova proposta. Campinas: Pontes,
1990.
DOUGLAS, Robinson. Becoming a translator. London: Routledge, 1997.
DUFF, Allan. Translation. Oxford: OUP, 1989.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MILTON, John. O clube do livro e a tradução. Bauru: EDUSC, 2002.
MOUNIN, G. Os problemas teóricos da tradução. São Paulo: Cultrix, 1975.
VENUTI, Lawrence (Org.). Rethinking translation: discourse, subjectivity, ideology. London: Routledge, 1992.
INTRODUÇÃO À LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60h
Ementa: Relação Libras/Português; Sistema de transcrição para a Libras; Ética nas questões de interpretação; o
trabalho com a língua sinalizada; o trabalho com a escrita de sinais; leitura e escrita de sinais. Atividade prática:
Prática de Libras: alfabeto, números, semanas, calendário, cores, vocábulos iniciais, sinais de nome.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
AARONS, D. Aspects of the syntax of American Sign Language. Boston, MA: PhD. Dissertation, Boston
University, 1994.
ARROTEIA, J. O papel da marcação não-manual nas sentenças negativas em Língua de Sinais Brasileira (LSB).
Dissertação de Mestrado. UNICAMP. Campinas, 2005.
BAHAN, B. (1996) Non-manual realization of agreement in American Sign Language. Ph.D. Dissertation, Boston
University, Boston, MA.
FELIPE, T. A. A estrutura frasal na LSCB. In: Anais do IV Encontro Nacional da ANPOLL, Recife, 1989.
FERREIRA BRITO, Lucinda. Por uma gramática línguas de sinais. Rio de Janeiro : Tempo Brasileiro 1995.
QUADROS, R. M. de & KARNOPP, L. Língua de sinais brasileira: estudos linguísticos. ArtMed. Porto Alegre.
2004 – Capítulo 4.
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60h
Ementa: Análise e crítica de monografias que abrangem temas de língua espanhola e das literaturas hispânicas.
Possibilidades para pesquisas comparativas entre Brasil e as culturas hispânicas: língua, literatura e temáticas
culturais. Orientação bibliográfica e de produção científica. Monografia de final de curso escrita e defendida em
língua espanhola.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ANDRADE, Maria M. Introdução à metodologia do trabalho científico. 4. ed. Atlas, 1989.
COSTA, Ana Rita Firmino. Orientações metodológicas para a produção de trabalhos acadêmicos. 4. ed. Maceió:
Ufal, 2002. (Série Apontamentos).
CRUZ, Anamaria da Costa, MENDES. Maria Tereza Reis. Trabalhos acadêmicos, dissertações e teses: estrutura
e apresentação (NBR 14724/2002). 2. ed. Niterói: Intertexto, 2004.
DEMO, Pedro. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 2000.
________. Educação e conhecimento: relação necessária, insuficiente e controversa. Petrópolis: Vozes, 2000.
GALLIANO, A. Guilherme. O método científico: teoria e prática. São Paulo: Herbra. 1990.
GIL, Antonio Carlos. Como Elaborar projetos de pesquisa. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
LAKATOS, Eva Maria; Marconi, Marina de Andrade. Fundamentos da metodologia científica. 4. ed. São Paulo:
Atlas, 1992.
MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos e resenhas. 5. ed. São Paulo:
Atlas, 2003.
RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia para a eficiência nos estudos. 4. ed. São Paulo. Atlas, 1996.
SEVERINO, A J. Metodologia do trabalho científico. 21. ed. São Paulo: Cortez, 2001.
43
 COMPONENTES COMPLEMENTARES:
PORTUGUÊS INSTRUMENTAL - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60h
Ementa: Compreensão e produção de diversos tipos de textos, percebendo-lhes a natureza – literários ou
técnicos – e o tipo de composição – narrativos, descritivos, argumentativos, expositivos, injuntivos. Revisão de
aspectos gramaticais mais ligados à produção de textos técnicos. Estudo e elaboração de uma monografia e
outras composições de natureza técnica.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: informação e documentação: trabalhos
acadêmicos - apresentação. Rio de Janeiro, 2002.
______. NBR 15287. Informação e documentação: projeto de pesquisa – apresentação. Rio de Janeiro, 2005.
_____ . NBR 6023: informação e documentação: referência: elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
_____. NBR 6022: informação e documentação: artigo em publicação periódica científica impressa:
apresentação. Rio de Janeiro, 2003.
_____. NBR 6028: informação e documentação: resumo: apresentação. Rio de Janeiro, 2003.
_____. NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002.
GARCIA, O. M. Comunicação em prosa moderna. Rio de Janeiro: FGV, 1975.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de metodologia científica. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2007.
MARTINS, D. S.; ZILBERKNOP, L. S. Português instrumental. 29 ed. Porto Alegre: Prodil, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MEDEIROS, J. B. Português instrumental. São Paulo: Atlas, 2010.
INTRODUÇÃO À LINGUÍSTICA APLICADA - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60h
Ementa: Visão contemporânea da Linguística Aplicada. Conceituação, domínio e terminologias específicas da
área. A Linguística Aplicada e o ensino e aprendizagem de línguas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
LEFFA, Vilson J. A lingüística aplicada e o seu compromisso com a sociedade. In: Anais do Vi congresso
Brasileiro
de
Lingüística
Aplicada,
2001.
LIGHTBOWN, P. ; N. SPADA.
How Languages are Learned. Oxford: OUP, 1993.
LOPES, Luiz P. da M. L. Oficina de Lingüística Aplicada: a natureza social e educacional dos processos de
ensino/aprendizagem de línguas. Campinas: Mercado das Letras, 1996.
PASCHOAL, M. Z; A. CELANI. Lingüística Aplicada: da aplicação da lingüística à lingüística transdisciplinar. SP:
EDUC, 1992. p. 15-23.
PENNYCOOK, A. Lingüística aplicada pós-ocidental. In: M. J. Coracini; E. Bertoldo (orgs.) O desejo da teoria e
a contingência da prática: discursos sobre e na sala de aula (língua materna e língua estrangeira). Campinas:
Mercado de Letras, 2003, p. 21-60.
SCHERER, A. A história e a memória na constituição do discurso da lingüística aplicada no Brasil. In: M. J.
Coracini; E. Bertoldo (orgs.) O desejo da teoria e a contingência da prática: discursos sobre e na sala de aula
(língua materna e língua estrangeira). Campinas: Mercado de Letras, 2003, p. 61-84.
SIGNORINI, I. (Org). Lingua(gem) e identidade. Campinas: Mercado de Letras, 1998.
SIGNORINI, I. & CAVALCANTI, M. (Orgs.). Lingüística Aplicada e Transdisciplinaridade. Campinas, SP:
Mercado de Letras, 1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BAGNO, Marcos. Língua materna: letramento, variação & ensino. São Paulo: Parábola, 2002.
CANDLIN, C. Notes for a definition of applied linguistics in the 21 century. AILA Review, 14, 2001
CAVALCANTI, M. A propósito de Lingüística Aplicada. Trabalhos em Lingüística Aplicada, 7, p. 5-12,1986.
CORACINI, M.J. E. BERTOLDO (orgs.) O desejo da teoria e a contingência da prática: discursos sobre e na sala
de aula (língua materna e língua estrangeira). Campinas: Mercado de Letras, 2003.
FORTKAMP, M. B ; L. TOMITCH (orgs.). Aspectos da lingüística aplicada. Florianópolis: Editora Insular, 2000.
PESQUISA EM LÍNGUA E LITERATURA - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60h
44
Ementa: Concepções relacionadas à pesquisa cientifica. O discurso científico. Prática de documentação
científica. Elaboração de um projeto de pesquisa, observando a sua organização retórica. Procedimentos
básicos para sistematização da pesquisa.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ABNT. Referências Bibliográficas. Rio de Janeiro, 2003.
ANDRADE, M. M. Como preparar trabalhos para o curso de Pós-graduação. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1997.
ALLISON, Brian. The student’s guide to preparing dissertations and theses. London: Kogan Page, 1999.
BAGNO, M. Pesquisa na escola: o que e como se faz. São Paulo: Loyola, 1998.
BARROS, Aidil J. da Silveira; LEHFELD, Neide de Sousa. Metodologia científica: um guia para a iniciação
científica. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 2000.
BARROS, Aidil de Jesus Paes; LEHFELD, Neide Aparecida de Souza. Projeto de pesquisa: propostas
metodológicas. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.
________. Projeto de Pesquisa: proposta metodológica. 13. ed. Petrópolis: Vozes, 2002.
COSTA, Ana Rita Firmino. Orientações metodológicas para a produção de trabalhos acadêmicos. 4. ed. Maceió:
Ufal, 2002. (Série Apontamentos).
CALKINS, L. M. A Arte de Ensinar e Escrever. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989.
CANÇADO, M. Um estudo sobre pesquisa etnográfica em sala de aula. Trabalhos em Lingüística Aplicada,
Campinas, n.23, pp. 55-69, jan/jun. 1994.
CAVALCANTI, M.; MOITA LOPES, L. P. Implementação da pesquisa em sala de aula de línguas no contexto
brasileiro. Trabalhos em Lingüística Aplicada. Campinas, n.17, pp. 143-144, jan/jun. 1991.
CARVALHO, M. (org) Construindo o saber. 2 ed. Campinas, SP: Papirus, 1991.
DEMO, P. Introdução à metodologia da ciência. São Paulo: Atlas, 1994.
DUARTE, Neves, D. A, Santos, B. L. Manual técnico para realização de trabalhos monográficos. 3 ed. João
Pessoa: Universitária, 1998.
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1983.
FAZENDA, I. (org) A pesquisa em educação e as transformações do conhecimento. Campinas, SP: Papirus,
1995. (Coleção Práxis)
FEITOSA, V. C. Redação de textos científicos. 3. ed. Campinas: Papirus, 1997.
GARCEZ, L. H. C. do. Técnica de redação. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
GARCIA, OM. Comunicação em prosa moderna. 13 ed. Rio de Janeiro: Editora da Fundação Getúlio Vargas,
1986.
KELLER, V. BASTOS, C. Aprendendo a aprender: Introdução à metodologia cientifica. 8. ed. Petrópolis: Vozes,
1996.
KERSCHER, M. A. e KERSCHER, S. Monografia-como fazer. Rio de Janeiro: Thex. 1998.
LAVILLE, C. DIONNE, J. A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa em ciências humanas.
Trad. Heloísa Monteiro e Fancisco Settineri. Porto Alegre: Artes Médicas; Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1999.
MACEDO, N. D. Iniciação a pesquisa bibliográfica. São Paulo: Loyola, 1994.
MACHADO, Anna R. (Coord.) Planejar gêneros acadêmicos. São Paulo: Parábola, 2005.
MEDEIROS, J. B. Redação científica: fichamentos e resenhas. São Paulo: Atlas, 1991.
MOITA LOPES, L. P. Oficina de lingüística aplicada. Campinas: Mercado de Letras, 1996.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
OLIVEIRA, Maria Marly. Como fazer projetos, relatórios, monografias, dissertações e teses. Recife: Edições
Bagaço, 2003.
RUDIO, F.V. Introdução ao projeto de pesquisa. Petrópolis: Vozes, 1978.
RUIZ, J. A. Metodologia científica. São Paulo: Atlas, 1998.
SALOMON, D.V. Como fazer uma monografia. 2. ed. Belo Horizonte: Inter livros, 1979.
SEVERINO, A Y. Metodologia do trabalho científico. 22 ed. São Paulo: Cortez, 2002.
 COMPONENTES DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS:
FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO - CRÉDITOS: 02 - CARGA HORÁRIA: 30h
Ementa: Conceitos e teorias sobre a realidade sócio-histórica como orientadora da reflexão crítica. Evolução das
correntes filosóficas e sua repercussão na educação. Exame das principais tendências filosóficas
contemporâneas da educação do Brasil.
45
BIBLIOGRAFIA BASICA:
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofia da Educação. 2ª ed. São Paulo: Moderna, 1996.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda e MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: Introdução à Filosofia. 2ª de São
Paulo: Moderna, 1993.
CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1994.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática da pedagogia. Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 1996.
__________ Pedagogia da Esperança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.
__________ Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.
GODOTTI, Moacir. Concepção dialética da educação. São Paulo: Cortez, 1983.
__________ História das idéias pedagógicas. São Paulo: Ática, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
GILES, Thomas Ransom. Filosofia da Educação. São Paulo: E.P.U. 1983.
GHIRALDELLI, Paulo et al. O que é Filosofia da Educação? 3ª ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.
JASPERS, Karl. Iniciação filosófica. Lisboa: Guimarães Editores, 1998.
LARA, Tiago Adão. A Filosofia Ocidental do Renascimento aos Nossos Dias. Ptrópilis: Vozes, 2001.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da Educação. São Paulo: Cortez, 1990.
SAVIANE, Dermeval. Educação: do senso comum à consciência filodófica. São Paulo: Cortez, 2000.EVERINO,
Antônio J. Filosofia. São Paulo: Cortez, 1992.
SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO- CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60 h
Ementa: Contexto histórico do surgimento e desenvolvimento da Sociologia. A cientificidade do fenômeno social,
da escola e da educação: Durkhein, Weber e Marx. A pós-modernidade e os desdobramentos ulteriores na
análise sociológica da educação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ARON, Raymond. As etapas do pensamento sociológico. 4ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998 (p. 131-186).
DURKHEIM, Émile. As regras do método sociológico. 18ª ed. São Paulo: Edit. Nacional, 1998 (p. 01-11).
FREUND, Julien. Sociologia de Max Weber. 8ª ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1998 (p. 67-71; 84-88).
GOHN. Maria da Glória. Educação não-formal e cultura política: impactos sobre o associativismo do terceiro
setor. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 2001 (p. 7-20; 64-110).
GOHN, Gabriel (org.). Weber. 8ª ed. São Paulo: Ática, 1998 (p. 79-102).
HELLER, Agnes et. alii. A crise dos paradigmas em ciência sociais e os desafios para o século XXI. Rio de
Janeiro: Contraponto, 1999 (p. 13-32).
LINHARES, Célia Frazão et. alii. Ensinar e aprender: sujeitos, saberes e pesquisa. 2ª ed Rio de Janeiro: DP&A,
2002 (67-82; 163-189).
LOMBARDI, José Claudinei(org.). Globalização, pós-modernidade e educação. 2ª ed. Campinas: Autores
Associados, 2003 (p. 3-12; 39-78).
PIRES, Marília Freitas de Campos. O materialismo histórico-dialético e a educação. Revista Interface. V. 1, nº 1,
ago. 1997, 83-91.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
QUINTANEIRO, Tânia; BARBOSA, Maria Lígia de Oliveira; OLIVEIRA, Márcia Gardênia Monteiro de Um toque
de clássicos: Marx, Durkheim, Weber. 2ª ed. Belo Horizonte: UFMG, 2003 (p.27-150).
RODRIGUES, Jóse Albertino. Durkheim. 7ª ed. São Paulo: Ática, 1998 (p. 46-52).
SAVIANI, Demerval; LOMBARDI, José Claudinei; SANFELICE, José Luís (orgs.). História e História da
Educação. 2ª ed. Campinas: Autores Associados/HISTEDBR,2000 (p. 7-15; 35-47; 50-64)
SILVA, Tomaz Tadeu da Identidades terminais. Petrópolis: vozes, 1996 (137-159; 170-198).
PRÁTICA PEDAGÓGICA I (I a II – mesma bibliografia) - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60h
Ementa: Teorias linguísticas aplicadas ao ensino de língua inglesa, envolvendo metodologias e abordagens
utilizadas no processo de aquisição e aprendizagem de língua estrangeira.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
AEBERSOLD, J; FIELD, Mary L. From reader to reading teacher. Cambridge: CUP, 1997.
ALLWRIGHT, Dick; BAILEY, K. Focus on the language classroom. Cambridge, 1994.
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ALMEIDA FILHO, José Carlos P. de (Org.). O professor de língua estrangeira em formação. Campinas: Pontes,
1999.
ANTUNES, Celso. O jogo e a educação infantil. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2003.
BAXTER, Andy. Evaluating your students. London: Richmond, 1997.
BROWN, H. DOUGLAS. Teaching by principles: an interactive approach to language pedagogy. New York:
Longman, 1994.
GEBHARD, Jerry G. Teaching English as a foreign or second language. Michigan: The University of Michigan
Press, 1997.
HARMER, Jeremy. The practice of English language teaching. Essex: Longman, 2001.
HOLDEN, Susan; ROGERS, Mickey. English language teaching. Mexico: DELTY, 1997.
JOHNSON, Robert Keith (Org.). The second language curriculum. Cambridge: CUP, 1994.
LIMA-HERNANDES, M. Domínio de linguagem: práticas pedagógicas. DISAL, 2003.
LOWES, Ricky; TARGET, F. Helping students to learning. London: Richmond, 1998.
PAIVA, Vera Lúcia Menezes de Oliveira (Org.). Ensino de língua inglesa: reflexões e experiências. São Paulo:
Pontes, 1996.
RICHARDS, Jack C.; RODGERS, Theodore S. Approaches and methods in language teaching. Cambridge:
CUP, 1997.
_____; LOCKHART, Charles. Reflective teaching in second language classroom. Cambridge: CUP, 1997.
_____; RENANDYA, Willy Methodology in language teaching. Cambridge: CUP, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
SCRIVENER, Jim. Learning teaching. Hong Kong: Macmillian Heinemann, 1994.
SELIGSON, Paul. Helping students to speak. London: Richmond, 1997.
TICE, Julie. The mixed ability class. London: Richmond, 1997.
UR, Penny. A course in language teaching: practice and theory. Cambridge: CUP, 1996.
WIDDOWSON, H. G. Aspects of language teaching. Oxford: OUP, 1991.
PRÁTICA PEDAGÓGICA II - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60h
Ementa: Práticas metodológicas aplicadas ao ensino-aprendizagem de língua inglesa .O papel do professor e do
aluno no processo de ensino-aprendizagem.Técnicas e estratégias de ensino relacionadas ao desenvolvimento
das quatro habilidades linguísticas básicas.Gerenciamento da sala de aula. Material didático.
PROCESSO DIDÁTICO, PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60h
Ementa: Prática educativa, sociedade e educação. O processo de ensino-aprendizagem como objeto da
Didática. Teóricos da educação no contexto das tendências pedagógicas. O processo de planejamento de
ensino. Elementos necessários à organização do ensino e às relações pedagógicas: objetivos, conteúdos,
metodologias e recursos didático-tecnológicos. Avaliação no processo ensino-aprendizagem.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CANDAU, Vera Maria. Rumo a uma nova Didática. 3 ed. Petrópolis: Vozes, 1990.
ESTEBAN, Maria Teresa (org.). Avaliação: uma prática em busca de novos sentidos. 3ª ed. Rio de janeiro:
DP&A, 2001.
FAZENDA , Ivani (org. ). Didática e interdisciplinaridade. Campinas/ SP: Papirus, 1998.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 12. ed. São Paulo: Paz e
Terra, 1999.
GANDIN, Danilo. Planejamento como prática educativa. São Paulo: Loyola, 2000.
HADJI,Charles. Avaliação desmistificadora. Tradução de Patrícia C. Ramos. Porto Alegre: ARTMED, 2001.
HAIDT, Regina Célia Cazaux. Didática Geral. 7. ed. São Paulo: Ática, 2002 (Série Educação).
HOFFMANN, Jussara. Avaliação mito e desafios: uma perspectiva construtivista. Porto Alegre: Mediação, 2000.
______. Avaliação mediadora. Porto Alegre: Mediação, 1993.
LIBÂNEO, j. Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem: estudos e projeções. 4ª ed. São Paulo: Cortez, 1996.
______. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 1999.
MASSETO , Marcos. A aula como centro. 3 ed. São Paulo: FTD, 1986.
PADILHA, Paulo Roberto. Planejamento dialógico. 4 ed. São Paulo: Cortez, 2003
47
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
VASCONCELLOS, Celso. Planejamento: projeto de ensino-aprendizagem e projeto político-pedagógico. 12. ed.
São Paulo: Libertad, 2004. (Cadernos Pedagógicos do Libertad).
VEIGA, Ilma Passos de Alencastro. Repensando a Didática. 5 ed. Campinas: Papirus, 1991.
NOGUEIRA, Nilbo. Pedagogia dos projetos. 4 ed. São Paulo: Érica, 2003.
ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Tradução de Ernani F. Rosa. Porto alegre: ARTMED, 1998.
______. Enfoque globalizador e pensamento complexo: uma proposta para o currículo escolar. Tradução de
Ernani Rosa. Porto Alegre: ARTMED, 2002.
PSICOLOGIA, DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60h
Ementa: Concepções de desenvolvimento cognitivo e efetivo. Correntes teóricas da aprendizagem e suas
repercussões no ensino. Concepção das relações entre pensamento e linguagem. Problemas de Aprendizagem.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALVITE, M. M. C. Didática e psicologia. São Paulo: Loyola, 1981.
BOCK, A. M. B. et al. Psicologia: uma introdução ao estudo de psicologia. São Paulo: Saraiva, 1993.
CARRAHER, T. N. (org). Aprender pensando. Contribuição da psicologia cognitiva para a educação. Petrópolis,
RJ: 1992.
DANIELS, H. (Org). Vigotsky em foco. São Paulo: Papirus, 1994.
FERREIRA, M. G. Psicologia educacional. Análise crítica. São Paulo: Cortez, 1986 (B).
GOULART, M. B. Psicologia da educação: fundamentos teóricos a aplicação à prática pedagógica. Petrópolis, RJ:
Vozes, 1989.
VIGOSTKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1989.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
GROSI, E. P. Paixão de aprender. Petrópolis: Vozes, 1989.
MILHOLLAN, F. et all. Skinner X Rogers: maneiras contrastantes de encarar a educação. São Paulo: Summus,
1978.
OLIVEIRA, M. K. et al. Piaget/Vigostky – novas contribuições para o debate. São Paulo: Ática, 1995.
_______. Vigostky: aprendizado e desenvolvimento – um processo sócio-histórico. São Paulo: Scipione, 1993.
SOUZA, S. J. Infância e linguagem: Bakhtin e Vigostky São Paulo. Papirus, 1994.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO I (I a IV – mesma bibliografia) - CRÉDITOS: 06 - CARGA HORÁRIA: 120h
Ementa: Fundamentos teórico-práticos da metodologia de ensino-aprendizagem da Língua Inglesa.Verificação
de interesses e necessidades dos aprendizes.Considerações sobre Língua Estrangeira Moderna no Ensino
Fundamental à luz dos PCNs. Avaliação de material instrucional didático.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
AEBERSOLD, J.; FIELD, Mary From reader to reading teacher. Cambridge: CUP, 1997.
ALLWRIGHT, D. BAILEY, K. Focus on the language classroom. Cambridge: CUP, 1994.
ALMEIDA FILHO, José Carlos P. de (Org.). O professor de língua estrangeira em formação. Campinas: Pontes,
1999.
ANTUNES, Celso. O jogo e a educação infantil – 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2003.
BAXTER, Andy. Evaluating your students. London: Richmond, 1997.
BRASIL, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Parâmetros Curriculares Nacionais: ensino fundamental. Brasília: MEC,
1999.
BROWN, H. DOUGLAS. Teaching by principles: an interactive approach to language pedagogy. New York:
Longman, 1994.
COSTA, Mírian Solange. Making sense of a text through prediction. The ESPecialist – São Paulo: PUC, v
5,1984.
DOFF, Adrian. Teach English: a training for teachers. Cambridge University Press, 1990.
DOTA, M. Inez Mateus. Reading strategies: from L1 to L2. ALFA Revista de Lingüística São Paulo: UNESP, v
34,1990.
EVANGELIDOU, Evangelia et al. Reading skills. The English Teaching FORUM. Washington: U.S. Government
Printing Office, v. 28, 1990.
GEBHARD, Jerry G. Teaching English as a foreign or second language. Michigan: The University of Michigan
Press, 1997.
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GRELLET, Françoise. Developing reading: a practical guide to reading comprehension exercises. Cambridge:
CUP, 1990.
HARMER, Jeremy. The practice of English language teaching 3 ed. Essex: Longman, 2001.
__________. How to teach English? Essex: Longman, 1998.
HOLDEN, Susan; ROGERS, M. English language teaching. Mexico: DELTY, 1997.
JOHNSON, Robert Keith (Org.). The second language curriculum. Cambridge: CUP, 1994.
KLEIMAN, Ângela. Texto & leitor: aspectos cognitivos da leitura. São Paulo: Pontes, 1999.
__________. Oficina de leitura: teoria e prática. São Paulo: Pontes, 1998.
LEFFA, Vilson. A leitura da outra língua. Revista de Leitura: teoria e prática São Paulo: UNICAMP, n. 13, 1989.
LIMA-HERNANDES, Maria Célia (Org.). Domínios de linguagem I: práticas pedagógicas. DISAL, 2002.
LOWES, Ricky; TARGET, F. Helping students to learning. London: Richmond, 1998.
MOITA LOPES. Oficina de lingüística aplicada. Rio de Janeiro: Mercado de Letras, 1996.
____________ . What is the class about? Topic formulation in a L1 reading comprehension classroom. In:
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
COOK, G.; SEIDELHHOFER, B. (org). Principles and practices in applied linguistic. Oxford: OUP, 1995.
PAIVA, Vera Lúcia Menezes de Oliveira (Org.). Ensino de língua inglesa: reflexões e experiências. São Paulo:
Pontes, 1996.
RICHARDS, Jack C.; RODGERS, Theodore S. Approaches and methods in language teaching. Cambridge:
CUP, 1997.
___________. LOCKHART, Charles. Reflective teaching in second language classroom. Cambridge: CUP, 1997.
____________. RENANDYA, Willy (Org.). Methodology in language teaching. Cambridge: CUP, 2002.
SCRIVENER, Jim. Learning teaching. Hong Kong: Macmillian Heinemann, 1994.
SELIGSON, Paul. Helping students to speak. London: Richmond, 1997.
TICE, Julie. The mixed ability class. London: Richmond, 1997.
UR, P. A course in language teaching: practice and theory. Cambridge: CUP, 1996.
WIDDOWSON, H. G. Aspects of language teaching. Oxford: OUP, 1991.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO II - CRÉDITOS: 06 - CARGA HORÁRIA: 120h
Ementa: Planejamento de Ensino. Elaboração e utilização de material didático em aulas práticas. Regência de
aulas: aplicação de estratégias de ensino. Auto-avaliação e avaliação processual. Elaboração de relatório de
atividades.
ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS III - CRÉDITOS: 06 - CARGA HORÁRIA: 120h
Ementa: Fundamentos teórico-práticos da metodologia do ensino-aprendizagem da Língua Inglesa. Verificação
de interesses e necessidades dos aprendizes.Considerações sobre Língua Estrangeira Moderna no Ensino
Médio à luz dos PCNs. Avaliação de material instrucional didático.
ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS IV - CRÉDITOS: 06 - CARGA HORÁRIA: 120h
Ementa: Planejamento de atividades voltadas para o ensino de língua estrangeira no Ensino Médio. Elaboração
e utilização de material didático. Regência de aulas: aplicação de estratégias de ensino. Auto-avaliação e
avaliação processual. Elaboração de relatório de atividades.
 COMPONENTES OPTATIVOS:
ANÁLISE E EXPRESSÃO TEXTUAIS - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60h
EMENTA: Linguagem, discurso e gêneros acadêmicos. O uso sociointeracional da linguagem. Práticas de leitura
e produção de textos acadêmicos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: informação e documentação: trabalhos
acadêmicos - apresentação. Rio de Janeiro, 2002.
______. NBR 15287. Informação e documentação: projeto de pesquisa – apresentação. Rio de Janeiro, 2005.
_____ . NBR 6023: informação e documentação: referência: elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
_____. NBR 6022: informação e documentação: artigo em publicação periódica científica impressa:
apresentação. Rio de Janeiro, 2003.
49
_____. NBR 6028: informação e documentação: resumo: apresentação. Rio de Janeiro, 2003.
_____. NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002.
CAMARA JR. Joaquim Mattoso. Manual de expressão oral e escrita. 27. ed. Petrópolis – RJ: Editora Vozes,
2010.
KOCH, I. V. e ELIAS, V. M. Ler e compreender: os sentidos do texto. 3 ed. São Paulo: Contexto, 2009.
LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia Científica. São Paulo: Atlas, 1986
MOTTA-ROTH, D. e HENDGES, G. R. Produção textual na universidade. São Paulo: parábola editorial, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
LAVILLE, Christian e DIONNE, Jean. A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa em ciências
humanas. Tra. Heloísa Monteiro e Francisco Settineri. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.
SAVIOLI, F. e FIORIN, L. A. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Editora Ática, 1990.
INTRODUÇÃO À PSICOLINGUÍSTICA - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60h
Ementa: Conceito, histórico, objeto de estudo e campo de atuação. Estudo dos modelos e teorias explicativas
da aquisição, desenvolvimento, processamento e uso da linguagem. Aspectos psicossociais da aprendizagem
de leitura, da fala e da escrita.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BALIEIRO, Ari. Pedro. Psicolinguística. In: Fernanda Mussalin e Anna Christina Bentes (Org.). Introdução à
lingüística. Volume 2. São Paulo: Cortez Editora, 2000.
CORACINI, M. O jogo discursivo na aula de leitura. São Paulo: Pontes, 2002.
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INTRODUÇÃO À SOCIOLINGUÍSTICA - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA : 60 h
Ementa: A sociolinguística e as bases epistemológicas para o estudo da relação entre língua e sociedade.
Variação linguística. Língua franca. Etnografia da comunicação. O discurso social, estilos e registros. Língua e
gênero.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
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ESTILÍSTICA - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60 h
Ementa: Estudo dos recursos expressivos na utilização da linguagem em diferentes gêneros, considerando
aspectos grafológicos, fonológicos, morfossintáticos e semânticos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
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TEORIA E PRÁTICA DE LEITURA - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60h
Ementa: Concepções de linguagem, de ensino e de leitura; a leitura como atividade sociointerativa; o
desenvolvimento do processo inferencial na leitura; estratégias psicolinguísticas na leitura; leitura e ensino.
Pesquisa sobre concepções e práticas de leitura no ambiente escolar.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BARZOTO, Valdir Heitor (Org.). Estado de leitura. Campinas, SP: Mercado de Letras, 1999.
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KATO, Mary. O aprendizado da leitura. São Paulo: Martins Fontes, 1985.
KLEIMAN, Angela. Leitura, ensino e pesquisa. 2ª ed. Campinas: Pontes,1996.
___________. Oficina de leitura: teoria e prática. Campinas: Pontes, 1998.
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LEFFA, Vilson. Aspecto da leitura. Porto Alegre: Sagra, 1996.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Leitura e compreensão de texto falado e escrito como ato individual de uma
prática social. In: ZILBERMAN, Regina e SILVA, Ezequiel Teodoro (Orgs.). Leitura e perspectivas
interdisciplinares. São Paulo: Ática, 1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
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ROJO, Roxane (Org.). A prática de linguagem em sala de aula. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2000.
ANÁLISE DO DISCURSO - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60 h
Ementa: Percurso histórico da noção de discurso como prática social. Fundamentos da Análise do Discurso,
focalizando noções de sujeito do discurso, ideologia, formação discursiva, atos de fala e práticas discursivas.
Procedimentos metodológicos em análises discursivas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1986.
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POSSENTI, Sírio. Discurso, estilo e subjetividade. São Paulo: Martins Fontes, 1988.
SEARLE, John R. Os atos de fala. Coimbra: Almedina, 1984.
INTRODUÇÃO À PRAGMÁTICA - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60 h
Ementa: Estudo dos princípios da análise pragmática, considerando as principais abordagens dos processos de
produção e recepção de enunciados em contextos situacionais que levam à construção dos sentidos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ARMENGAUD, Françoise. Pragmática. São Paulo: Parábola Editorial, 2006.
AUSTIN, J. L. Quando dizer é fazer. Porto Alegre: Artes Médicas, 1990.
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Contexto, 2004.
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pragmática - problemas, críticas, perspectivas da linguística bibliográfica. v. IV. Campinas: 1982.
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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
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Cortez, 2004.
SEARLE, J. R. Expressão e significado: estudo das teorias dos atos de fala. São Paulo: Martins
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SEMÂNTICA – CRÉDITOS: 04 – CARGA HORÁRIA: 60h
Ementa: Estudo das abordagens, dos modelos e das teorias explicativas do significado, enfatizando as
principais teorias semânticas, tendências atuais, métodos e procedimentos de análise.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
DUARTE, Paulo Mosânio. Iniciação à semântica. Edições UFC, 2000.
GOMES, Claudete Pereira. Tendências da semântica lingüística. Ijuí: Ed. Unijuí, 2003.
GUIMARÃES, Eduardo. História da semântica: sujeito, sentido e gramática no Brasil. Campinas, SP:
Pontes, 2004.
ILARI, Rodolfo. Introdução à semântica: brincando com a gramática. São Paulo. Contexto, 2006.
ILARI, Rodolfo e GERALDI, João Wanderley. Semântica. 10ª ed. 7ª impr. Série Princípios. São Paulo:
Ática, 2004.
KEMPSON, Ruth. Teoria semântica 1. Col Presença. São Paulo: Martins Fontes, 1977.
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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
TAMBA-MECZ, Irene. A Semântica. Trad. Marcos Marcionilo. São Paulo: Parábola Editorial, 2006.
ORALIDADE, LETRAMENTO E ENSINO – CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60h
Ementa: Oralidade e letramento e seus valores para a escola e para sociedade; a escrita como tecnologia e
como sistema simbólico; o letramento numa perspectiva sócio-histórica; letramento e ensino.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos do
ensino fundamental: língua portuguesa; SEF, Brasília, MEC/SEF, 1998.
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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
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TÓPICOS ESPECIAIS EM LINGUÍSTICA APLICADA I - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60h
Ementa: Estudo de modelos teóricos de ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras. As contribuições das
ciências cognitivas para a área. Concepções de lingua(gem) e sujeito nos modelos e teorias.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
EIDA FILHO, J.C. de. O ensino de línguas no Brasil de 1978. E agora? Revista Brasileira de Lingüística aplicada,
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TÓPICOS ESPECIAIS EM LINGUÍSTICA APLICADA II - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60h
Ementa: A relação entre teorias de ensino e aprendizagem de línguas e a avaliação e produção de materiais
didáticos. Princípios gerais para seleção e elaboração de materiais didáticos para contextos presencial e digital.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ABBEY, B. Instructional and cognitive impacts of web-based education. London: Idea group publishing, 2000.
BAGNO, Marcos. Língua materna: letramento, variação & ensino. São Paulo: Parábola, 2002.
BONINI, A. Gêneros textuais e currículo de língua portuguesa: propostas para o ensino médio na escola pública.
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CLAUDINO, B. Investigando o livro didático de língua inglesa: imagens do leitor. 91f. Dissertação (Mestrado em
letras - Universidade Federal da Paraíba, João pessoa, 2005.
CORACINI, M.J. Interpretação, autoria e legitimação do livro didático. Campinas: Pontes. 1999.
DIONISIO, A; M. A. BEZERRA (orgs). O livro didático de português: múltiplos olhares. RJ: Lucerna, 2001.
DOURADO, M. R. Estratégias de leitura e gêneros textuais no livro didático de inglês. In: M. E. SOUSA; S.
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LITERATURA PÓS-COLONIAL - CRÉDITOS: 04 – CARGA HORÁRIA: 60h
Ementa: Estudo da literatura em língua inglesa, produzida fora dos centros hegemônicos da língua,
principalmente nas ex-colônias britânicas, para compreender o fenômeno do imperialismo e recuperar a história
e a voz das sociedades periféricas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
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LITERATURA E ESCRITURA FEMININA NA LÍNGUA INGLESA - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60h
Ementa: Teoria e crítica feminista aplicada ao estudo das obras de escritoras de língua inglesa do século XIX
até o período atual.
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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
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WOOLF, Virginia. A Room of One’s Own. London :Harcourt Brace, 1989.
A COMÉDIA E TRAGÉDIA NA OBRA SHAKESPEAREANA - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60h
Ementa: O estudo da natureza da comédia e tragédia shakespeareana visto através da análise de algumas
obras do dramaturgo inglês.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ADAMS, Robert M. Shakespeare: Four Romances. New York : W.W.Norton, 1989.
BARBER, C.L. Shakespeare’s Festive Comedies. Princeton, N.J. :Princeton University Press, 1959.
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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
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Prentice Hall, 1993.
LITERATURA AFRO-AMERICANA - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60h
Ementa: Estudo da produção literária e cultural Afro-Americana (romance, lírica, dramaturgia e teoria/crítica
literária) dentro do contexto histórico, religioso e social de Afro-América, como: O Movimento do Renascimento
do Harlem, o Movimento dos Direitos Civis (1960), o Movimento das Artes Negras dos anos 1960/1970 e a
emergência da literatura das mulheres negras, através de uma abordagem de raça, gênero e etnia (de bases
sociohistórica, política, antropológica e literária).
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALLEN, Carol. Black Women Intellectuals. Rutgers University, 1998.
ANDREWS, William L. et al. ed. The Concise Oxford Companion to African American Literature. Oxford :Oxford
University Press, 2001.
ANGELOU, Maya. The Collected Autobiographies of Maya Angelou. Compilation by Random House Inc. New
York: Random House, 2004.
ASHE, Bertram D. From Within The Frame : Storytelling in Afro-American Fiction. New York :Routledge, 2002.
BALDWIN, James. Another Country. New York :Vintage International, 1990.
___________. Go Tell it on the Mountain. New York :Vintage International, 1953.
BAMBARA , Toni Cade. Gorilla , My Love. New York :Vintage Contemporaries, 1992.
___________. The Salt Eaters. New York :Vintage Contemporaries, 1992.
BELL, Bernard W. The Contemporary African American Novel :Its Folk Roots and Modern Literary Branches.
Amherst and Boston: University of Massachusetts Press, 2004.
BUTLER-EVANS, Elliott. Race, Gender , and Desire :Narrative Strategies in the Fiction of Toni Cade, Toni
Morrison, Alice Walker. Philadelphia :Temple University Press, 1989.
CHILDRESS, Alice. Like One of the Family. Boston :Beacon Press, 1986.
CLARK, Keith ed. Contemporary Black Men’s Fiction and Drama. Urbana and Chicago: University of Illinois
Press, 2002.
DICKSON, Bruce D. The Origins of African American Literature, 1680 –1865. Charlottesville and London: The
University Press of Virginia, 2001.
ELLISON, Ralph. Invisible Man. New York :Penguin Books, 1965.
EVANS, Mari ed. Black Women Writers (1950 -1980) A Critical Evaluation. New York: Doubleday, 1984.
FAVRE, Genevieve and FEITH, Michel. Temples for Tomorrow: Looking Back at the Harlem Renaissance.
Bloomington: Indiana University Press, 2001.
GATES, Henry Louis and McKAY, Nellie Y ed. The Norton Anthology of African American Literature. New York :
W.W.Norton and Company, 2004.
GRAHAM, Maryemma ed. The Cambridge Companion to the African American Novel. Cambridge : Cambridge
University Press, 2004.
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HIGGINBOTHAM, Evelyn Brooks et al. ed. The Harvard Guide to African-American History. Boston: Harvard
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HURSTON, Zora N. Their Eyes were Watching God. New York :Perennial Classics, 1998.
JONES, Edward P. The Known World. New York :Harper Collins, 2003.
JONES, Gayl. Corregidora. Boston :Beacon Press, 1986.
_________.Eva’s Man. Boston : Beacon Press, 2004.
KRAMER, Victor A. and RUSS, Robert A. ed. Harlem Renaissance Re-Examined. Troy: The Whitston Publishing
Company, 1997.
MALSON , Micheline R. et al ed. Black Women in America :Social Science Perspectives. Chicago and
London:The University of Chicago Press, 1990.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MARSHALL, Paule. Brown Girl, Brownstones. New York :The Feminist Press at the City University of New
York:1981.
MORRISON, Toni. Beloved. New York : Penguin, 1988.
WALKER, Alice. In Search of our Mothers’ Gardens: a Womanist Prose. New York: Harcourt Brace Jovanovich
Publishers, 1984.
WALKER, Pierre. African American Women Authors. West Chester/Pennsylvania: West Chester University
Press, 1995.
LITERATURA COMPARADA - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60 h
Ementa: Tendências teórico-críticas sobre a análise comparativa de textos literários e outras linguagens. Estudo
da literatura e das macronarrativas dos diferentes sistemas semióticos com os quais ela se encontra interrelacionada: literatura e cinema, cooperação textual, hipertextualidade eletrônica e literatura virtual.
Relações entre os diversos códigos, abstraindo daí o mundo não-verbal: pintura, música, dança e filme.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BARTHES, Roland; GENETTE, Gerard; BREMOND, Claude; TODOROV; TZVETAN & KRISTEVA, Júlia.
Literatura e Semiologia. Petrópolis: Vozes, 1972.
BRUNEL, P; PICHOIS, CL; & ROUSSEAU, A.M. Que é Literatura Comparada? Trad. Célia Berrettini Curitiba:
UFPR, 1983.
CUNHA, Eneida Leal & SOUZA, Eneida Maria de. Orgs. Literatura Comparada: Ensaios. Salvador: EDUFBA,
1996.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
GUILLÉN, Cláudio. Entre lo Uno e lo Diverrso: Introducción a la Literatura Compparada.
Madrid: 198
SOUZA, Eneida Maria de. Traço Crítico. Belo Horizonte: Ed. da UFMG, 1993
ZILBERMAN, Regina. A leitura e o Ensino da Literatura. São Paulo:
UNICAMP,
1988.
__________, Estética da Recepção e História da Literatura. São Paulo: Ática, .
CULTURA DE POVOS DE LÍNGUA INGLESA - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60h
Ementa: Introdução à história e cultura dos povos de língua inglesa. Relação entre cultura e sociedade. Diálogo
entre produção e consumo de cultura. Relações interdisciplinares: história, literatura e cultura dos povos de
língua inglesa.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BAUGH, A.C.; CABLE, T. A. History of the English Language. 4.ed. rev. Englewood Cliffs: Prentice Hall, 1993.
CRYSTAL, D. The History of English. In: ______. The Cambridge Encyclopedia of the English Language. 2.ed.
Cambridge: CUP, 1997. p. 4-115.
GARDINER, J. e WENBORN, N (Ed.). The history today: companion to British history. London, Collins and
Brown, 1995.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
McCRUM, R; CRAN, W.; MacNEIL, R. The Story of English: New and Revised Edition. Londres: Faber and
Faber, 1992.
VAN GELDEREN, E. A History of the English Language. Amsterdam: John Benjamins,2006.
60
INGLÊS INSTRUMENTAL - CRÉDITOS: 04 - CARGA HORÁRIA: 60h
Ementa:
Introdução à leitura de textos em inglês. Estratégias de leitura. Vocabulário e estruturas básicas abordadas de
forma funcional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
Cambridge English Mini Dictionary. Cambridge University Press. 2010.
COLLINS DICIONÁRIO ESCOLAR – Inglês-Português/Português-Inglês.
DIAS, R. Reading critically in English. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 3ª ed., rev. e ampl., 2002.
DUBIN, F. Reading by All Means. Phillipines: Addisson Wesley. 1981.
GADELHA, I. M. B. Inglês Instrumental: leitura, conscientização e prática. Teresina: EDUFPI, 2000.
GLENDINNING, Eric H.; POHL, Alison. Oxford English for Careers: Technology 1. Student’s Book. Oxford: OUP,
2009.
_____. Oxford English for Careers: Technology 2. Student’s Book. Oxford: OUP, 2009.
_____. Inglês Instrumental: estratégias de leitura: módulo II. São Paulo: Texto Novo, 2001.
MUNHOZ, Rosangela. Inglês Instrumental: estratégias de leitura: módulo I. São Paulo: TextoNovo, 2001.
OLIVEIRA, Elinês et al. On the road to reading comprehension. João Pessoa: CCHLADLEM/UFPB, 1998.
OXFORD ESCOLAR para Estudantes Brasileiros de Inglês.
POHL, Alison. Oxford English for Careers: Technology 1. Teacher’s Resource Book. Oxford: OUP, 2009.
_____. Oxford English for Careers: Technology 2. Teacher’s Resource Book. Oxford: OUP, 2009.
SANDLER, W.; LILLO-MARTIN, D. C. Sign language and linguistic universals. Cambridge: Cambridge University
Press, 2005.
SOUZA, Adriana Grade Fiori et al. Leitura em Língua Inglesa: uma abordagem instrumental. São Paulo: DISAL
Editora, 2005.
_____. Leitura em Língua Inglesa: uma abordagem instrumental. 2.ed. São Paulo: DISAL Editora, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
YORKEY, R. Study Skills for Students of English as a Second Language.
_____. Técnicas de Leitura em inglês: ESP – English for Specific Purpose. Estágio II. São Paulo: TextoNovo,
2002.
METODOLOGIA E PRÁTICA DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS - CRÉDITOS: 04 - CARGA
HORÁRIA: 60h
Ementa: Estudo da trajetória histórica da Educação de Jovens e Adultos. Teoria e prática na EJA. Paradigmas
curriculares na EJA. Práticas avaliativas na EJA. Compreender a EJA como uma educação multicultural, que
desenvolva o conhecimento e a integração na diversidade, possibilitando uma compreensão mútua contra a
exclusão e outras formas de discriminação para uma educação de qualidade na busca da cidadania.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BARBOSA, Inês; PAIVA, Jane. Educação de Jovens e Adultos. Rio de Janeiro: DP&A, 2004.
PAIVA, Vanilda Pereira. Educação popular e educação de adultos. São Paulo: Loyola, 1987.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
PINTO, Álvaro Vieira. Sete lições sobre educação de adultos. 6.ed. São Paulo: Cortez, 1989.
61
9 SISTEMAS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
Em consonância com os objetivos do curso de Letras e com o perfil de profissional desejado, a
aprendizagem deverá ser orientada pelo princípio metodológico de ação-reflexão-ação. Sendo assim, o processo
avaliativo deve basicamente pautar-se pela coerência das atividades em relação à concepção e aos objetivos do
projeto pedagógico e ao perfil do profissional formado em Letras. Assim, devem ser levadas em consideração a
autonomia dos futuros professores e pesquisadores em relação ao seu processo de aprendizagem e a
qualificação desses profissionais para inserção no mercado de trabalho.
A avaliação não deve ser vista como um instrumento meramente classificatório; mas como instrumento
de verificação do processo de aprendizagem, capaz de (re)direcionar tanto a prática do professor como a do
aluno em função dos objetivos previstos. Em suma, a avaliação deve verificar a relação entre os objetivos e os
resultados, evidenciando-se aí o seu aspecto formativo.
Dada à especificidade do Curso de Letras, a avaliação deve ser centrada nas práticas de
leitura/escritura (atendendo à especificidade do gênero textual especificado), na capacidade de posicionamento
crítico face às diferentes teorias linguísticas e literárias, bem como de ensino das disciplinas de Língua
Portuguesa e de Língua Inglesa na educação básica em função do papel político e sócio-cultural inerente à
formação do profissional em Letras no domínio do conteúdo.
Devem ser considerados, entre outros, os seguintes aspectos: adoção de instrumentos diversificados
de avaliação (trabalhos escritos individuais e em grupo, com e sem consulta, produzidos em sala e fora dela;
seminários; relatórios; resenhas); orientação acadêmica individualizada (horário de atendimento).
Particularmente, espera-se que seja trabalhada, em cada disciplina, a prática de produção/revisão de textos
acadêmicos sobre os objetos específicos de cada campo de estudos. Para essa avaliação, na dependência do
componente curricular, serão usados os seguintes procedimentos:
 Avaliação contínua, quanto à pontualidade, assiduidade e participação com atividades e exercícios
propostos, como também nas discussões em sala de aula;
 Avaliação somativa, a partir de:
- Apresentação de seminários e de microaulas;
- Desenvolvimento de pesquisas no decorrer do semestre letivo;
- Elaboração de fichamentos de textos e livros;
- Resoluções de exercícios e trabalhos escritos;
- Provas escritas;
- Elaboração de diários de leitura, de aulas, de pesquisa;
- Prática de resumos e resenhas de textos escritos, relatos de experiência, relatório de estágio, dentre outros
gêneros acadêmicos.
62
Os procedimentos metodológicos e os critérios de avaliação deverão estar explicitados no plano de
ensino de cada professor, entregues no primeiro dia de aula, e publicado no site do SIGAA. O exame de cada
disciplina deve ser realizado de acordo com o calendário letivo previsto para o curso. Em cada disciplina a
programação deve prever, no mínimo, três avaliações escritas por semestre e uma avaliação substitutiva. Para
cada disciplina cursada o professor deve consignar ao aluno graus numéricos de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0
(dez vírgula zero), computados com aproximação de até uma casa decimal, desprezadas as frações inferiores a
0,05 (zero vírgula zero cinco) e arredondadas, para 0,1 (zero vírgula um), as frações iguais ou superiores a 0,05
(zero vírgula zero cinco).
Ao acadêmico que deixar de fazer os trabalhos acadêmicos ou deixar de comparecer às provas e
trabalhos, e exames, é atribuída a nota 0,0 (zero vírgula zero) a cada atividade. O número, a forma, as
alternativas e as modalidades de trabalhos acadêmicos são fixados pelo professor em seu plano de ensino
(verificar Regulamento geral dos Cursos de Graduação da UFERSA), aprovado pelo Conselho Diretor e
divulgado aos acadêmicos no início de cada período letivo. O professor deve divulgar e afixar a frequência e as
notas no SIGAA. As notas das provas e trabalhos acadêmicos deverão ser divulgadas até dez dias úteis após
sua realização, e as notas do exame, até cinco dias após a sua realização.
9.1 Avaliação do Projeto Pedagógico do Curso
A cada final semestre, a partir 2014.1, o projeto pedagógico do curso de Letras/Inglês passará por uma
avaliação, a partir dos seguintes requisitos:
a) adequação das reformulações propostas no que diz respeito aos componentes optativos, os quais poderão
ser substituídos quando considerados inoperantes, podendo ainda ser acrescentados outros componentes
quando verificada a necessidade.
b) adequação dos programas com relação ao ementário proposto;
c) verificação contínua com relação ao cumprimento dos programas de cada componente curricular.
Para essa avaliação, a coordenação do curso de Letras/Inglês procederá da seguinte maneira:
 designará uma comissão de avaliação de desempenho docente, no que diz respeito ao cumprimento de
programas e ementas.
 Formulará um questionário sobre desempenho discente a ser aplicado semestralmente com os alunos.
Cabe lembrar que a avaliação não se reduz apenas à sala de aula, ela deve perpassar toda a estrutura
escolar, produzindo dados e informações que alimentem os processos de gestão administrativa e acadêmica
com vistas à melhoria do ensino. Segundo as diretrizes curriculares nacionais, as competências profissionais a
serem constituídas pelos professores em formação – no caso específico das Licenciaturas - deve ser a
referência para todas as formas de avaliação dos cursos, sendo estas:
63
 periódicas e sistemáticas, com procedimentos e processos diversificados, incluindo conteúdos
trabalhados, modelo de organização, desempenho do quadro de formadores e qualidade da vinculação
com escolas de educação infantil, ensino fundamental e ensino médio, conforme o caso;
 feitas por procedimentos internos e externos, que permitam a identificação das diferentes dimensões
daquilo que for avaliado;
 incidentes sobre processos e resultados.
A avaliação sendo, portanto, um instrumento essencial para a evolução dos padrões de qualidade da
instituição e fundamentais para a realização de seus objetivos educacionais, ocorrerá nas seguintes dimensões:
 avaliações feitas do corpo discente: avaliações dos alunos e da disciplina;
 avaliações feitas do corpo docente: avaliação dos professores e da disciplina;
 avaliação externa
64
10 SISTEMA DE AUTO-AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
10.1 Avaliação Externa
A avaliação externa é composta pelos mecanismos de avaliação do MEC, através do Exame Nacional
de Desempenho dos Estudantes – ENADE previsto pelo Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior
(SINAES), e indiretamente pela sociedade onde estarão atuando os profissionais formados pela Instituição.
10.2 Avaliação Interna
A avaliação interna é baseada no levantamento de uma gama de indicadores de
desempenho da Instituição, cujos resultados podem subsidiar o dimensionamento do nível de satisfação dos
docentes e discentes com o trabalho e envolvimento no âmbito do Curso de Letras. Para incrementar e auxiliar a
sistemática de avaliação, o Curso de Letras realizará periodicamente uma auto-avaliação do Curso, através de
questionários direcionados aos acadêmicos e professores e através de outros instrumentos de avaliação,
objetivando avaliar a eficiência, satisfação e auto-realização dos envolvidos no curso, e propor, se necessário,
mudanças no mesmo.
Além desses procedimentos, cumpre ressaltar que o curso de Letras também é avaliado dentro do
contexto da auto-avaliação institucional, realizada pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) institucional, de
acordo com a lei nº 10861/2004, que trata do Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior (SINAES).
10.3 Participação do Corpo Discente na Avaliação do Curso
O Curso de Letras deverá realizar periodicamente avaliações das disciplinas, através de questionários
direcionados aos acadêmicos e professores, objetivando avaliar a eficiência, satisfação e auto-realização dos
envolvidos no Curso, e propor, se necessário, mudanças no mesmo.
Os discentes também participam da avaliação do MEC, através do Exame Nacional de Desempenho
dos Estudantes - ENADE previsto pelo Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior (SINAES) e em
substituição ao Exame Nacional de Cursos (Provão).
65
11 ATIVIDADES ACADÊMICAS ARTICULADAS NO ENSINO DE GRADUAÇÃO
O curso incentiva os alunos a desenvolver atividades como monitoria, iniciação
científica, atividades de extensão, visitas técnicas, viagens pedagógicas.
11.1 Participação do Corpo Discente nas Atividades Acadêmicas
A participação de acadêmicos do Curso de Letras nas atividades acadêmicas pode acontecer de várias
formas, conforme a descrição específica das atividades principais:
 Bolsa Pró-Estágio: A UFERSA mantém via Pró-reitoria de Graduação (PROGRAD) modalidade de
apoio para acadêmicos matriculados em cursos de graduação, mediante edital próprio.
 Bolsa de Monitoria: A UFERSA mantém duas categorias de monitoria de graduação: voluntária e
remunerada. Os editais com a descrição das exigências são divulgados pelas faculdades. Os alunos
interessados deverão se informar nas faculdades, a fim de obter todos os dados de que necessitam
para se inscrever.
 Bolsa de Iniciação Científica: As bolsas de Iniciação Científica destinam-se a estudantes de cursos de
graduação que se proponham a participar, individualmente ou em equipe, de projeto de pesquisa
desenvolvido por pesquisador qualificado, que se responsabiliza pela elaboração e implementação de
um plano de trabalho a ser executado com a colaboração do candidato por ele indicado. As bolsas de
pesquisa provêm de recursos financeiros do PIBIC/CNPq e da Pró-Reitoria de Pesquisa e PósGraduação da UFERSA.
 Bolsa de Iniciação à Docência: As bolsas do Programa de Iniciação à Docência (PIBID) destinam-se a
estudantes de cursos de licenciaturas que se propõem a desenvolver atividades didático-pedagógicas
para educação básica em escolas públicas sob a orientação de um docente da licenciatura e de um
professor da escola. As bolsas o PIBID advêm de recursos financeiros do PIBID/CAPES.
 Participação de Alunos em Eventos Técnicos, ou Atividades de Extensão: A participação de
alunos em Congressos, encontros técnicos, seminários, e simpósios, cursos ou atividades de extensão
é apoiado pelas Pró-Reitorias de Pesquisa e Pós-graduação (PROPP) e pela Pró Reitoria de Extensão
(PROEX) para os alunos que participam oficialmente de projetos de pesquisa ou de extensão.
 Programas de Pós-graduação: Com a criação do Programa de Pós-Graduação Lato Sensu e Strito
Sensu na UFERSA-Campus Caraúbas será possível a participação significativa de acadêmicos junto
aos trabalhos de pesquisa que porventura venham a ser conduzidos.
66
11.2 Prática Componente Curricular
A Prática como Componente Curricular (PCC), em conformidade com o artigo 12 da Resolução
CNE/CP2, não poderá ficar reduzida a um espaço isolado, que a caracterize como estágio, nem desarticulada de
todo o curso. Nesta proposta em articulação intrínseca com as atividades do trabalho acadêmico e com o
Estágio Supervisionado, a PCC deve concorrer conjuntamente para a formação da identidade do professor como
pesquisador e educador em Língua Inglesa. O curso de Letras/Inglês oferece a PCC a seus alunos no interior
das disciplinas que constituem os componentes curriculares de formação, desde o primeiro semestre letivo e não
apenas nas disciplinas pedagógicas. Esta correlação entre teoria e prática é um movimento contínuo entre saber
e fazer na busca de resoluções de situações próprias do pesquisador e do professor no ambiente escolar. A
prática vai permear toda a formação do futuro professor/pesquisador, estabelecendo e garantindo, assim, uma
dimensão abrangente e interdisciplinar do conhecimento. É esse espaço que vai permitir ao aluno um
amadurecimento gradativo, com a construção passo a passo de procedimentos metodológicos apropriados ao
ensino de cada conteúdo específico, culminando com as disciplinas pedagógicas de formação geral, de natureza
mais panorâmica. Dessa maneira, o contato eventualmente burocratizado e compartimentalizado, seja com as
teorias de ensino seja com as teorias de linguagem, cede lugar a uma vivência mais efetiva que produza no
aluno os resultados esperados quanto a uma tomada de consciência do papel do professor e dos métodos e
procedimentos para desempenhá-lo bem.
11.3 Estágio Curricular Supervisionado
O Estágio Curricular Supervisionado, tendo como atribuição a realização de dois exercícios elementares
para a aprendizagem da profissão docente: o exercício da análise da realidade educacional brasileira e o
exercício da prática docente na educação básica, coordenado pela Comissão de Estágio Supervisionado do
Curso de Letras/Inglês.
11.4 Trabalho de Conclusão de Curso
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) deve ser elaborado pelo aluno de Letras, sob a orientação de
um professor, seguindo regulamento da UFERSA. O trabalho desenvolvido deverá abordar temas relacionados a
estudos estéticos, culturais e da linguagem resultando em um trabalho monográfico.
O TCC é um componente obrigatório neste curso, visto que: i) fornece um objetivo final que direciona o
desempenho do aluno durante toda a graduação; ii) aproxima estudantes e professores, mediante o sistema de
orientação; iii) possibilita que o acadêmico tenha conhecimento especializado acerca do gênero textual trabalho
monográfico. Para o desenvolvimento do TCC, o aluno deve escolher uma temática que esta intrinsicamente
articulada com uma das linhas de pesquisa do curso, descritas na próxima seção.
67
11.5 Linhas de pesquisa
O curso está organizado a partir das seguintes linhas de pesquisa, inscritas nas áreas de Língua
Inglesa e de Literaturas de Língua Inglesa. Essas linhas são explicitadas a seguir:
 ÁREA: LÍNGUA INGLESA

ANÁLISE DO DISCURSO
 Promover uma leitura dos diversos tipos de discurso (político, jornalístico, literário, etc), fornecendo
instrumentos para uma ampla apreensão do texto, que compreenda tanto a sua materialidade
linguística quanto histórica. Tal leitura objetiva apontar aspectos ideológicos que podem estar
encobertos nas práticas discursivas.

LINGUÍSTICA APLICADA
 Fundamentos teórico-práticos da metodologia do ensino da língua inglesa;
 Influência das teorias linguísticas bem como análise das estratégias metodológicas no ensino de língua
inglesa.
 Investigação das habilidades linguísticas envolvidas no processo de ensino-aprendizagem de língua
inglesa;
 Estudo crítico da morfossintaxe da gramática da língua inglesa em contexto de ensino;
 O papel do livro didático no contexto de ensino de língua inglesa;
 A formação do professor de língua inglesa como língua estrangeira.

AQUISIÇÃO E APRENDIZAGEM DE LÍNGUA INGLESA
 A interlíngua ou erro na aprendizagem da língua inglesa;
 O papel da língua materna no processo de aprendizagem da língua inglesa;
 Estratégias cognitivas e metacognitivas na aprendizagem da língua inglesa;
 Análise do papel dos fatores linguísticos, sociais, culturais e individuais no processo de desenvolvimento
das quatro habilidades em língua inglesa;
 O papel do input na aquisição da fala, escrita e leitura em língua inglesa.

TRADUÇÃO
 Considerações sobre a teoria da tradução: modelos estruturalistas, funcionalistas, estudos de
equivalência, tradução literal e não-literal, visão desconstrutivista da tradução, tradução e visões póscoloniais, culturais, políticas (línguas minoritárias e poder entre as línguas). Prática de tradução,
68
considerações sobre diversos gêneros textuais (texto impresso, texto eletrônico, texto literário),
aspectos sócio-culturais antropológicos e suas implicações no ato tradutório.

FONÉTICA & FONOLOGIA
 Investigação e organização da produção oral em língua inglesa;
 Estudo comparativo entre sons, pontos de articulação, entonação, ritmo e demais diferenciais entre a
língua inglesa e portuguesa, objetivando uma produção oral mais efetiva, e proporcionando uma melhor
comunicação e compreensão das línguas.
 ÁREA: LITERATURAS DE LÍNGUA INGLESA

LITERATURA COMPARADA
 Leitura interdisciplinar do texto literário seja através da comparação de temas comuns a diferentes
autores ou literaturas, ou através de diferentes abordagens teóricas.

LITERATURA E CINEMA
 Através do estudo comparativo das peças e de filmes baseados ou adaptados da obra de William
Shakespeare procuramos aprofundar a discussão em torno da obra dramática do autor.

LITERATURA AFRO-AMERICANA
 Estudo da produção literária e cultural afro-americana (romances, lírica, dramaturgia e teoria/crítica
literária) dentro do contexto histórico, religioso e social dos Americanos de descendência africana, como: as
convulsões sociais dos anos 60, a Renascença do Harlem, o Movimento dos Direitos Civis e a emergência
da literatura de mulheres negras etc. através de uma abordagem eclética (de bases sócio-históricas a bases
literárias).

TEATRO DO ABSURDO
 Estudo das origens filosóficas e históricas do Absurdismo, com ênfase na filosofia existencialista. Análise
formal e conteudística do teatro do Absurdo, bem com das contribuições de dramaturgos de língua inglesa
como Beckett, Pinter, Albee e outros, com base numa abordagem eclética.

LITERATURA PÓS-COLONIAL
 Estudos da literatura produzida fora dos centros hegemônicos de língua Inglesa, enfocando a literatura
representativa das ex-colônias inglesas para compreender o fenômeno do imperialismo, e recuperar a
história e a voz dos marginalizados e oprimidos.
69

ESTUDOS SHAKESPEARIANOS
 Estudo da produção dramática e teórica de William Shakespeare, segundo as mais diversas abordagens
teóricas: psicanalítica, histórica, estilística, e feminista.

LITERATURA E GÊNERO
 O estudo de textos literários adotando-se as teorias de gênero.
11.6 Atividades Complementares
As atividades complementares devem possibilitar o reconhecimento de habilidades, conhecimentos,
competências e atitudes do acadêmico, inclusive as adquiridas fora do ambiente escolar, alargando o seu
currículo com situações e vivências acadêmicas, internas ou externas ao Curso.
O componente curricular Atividades Complementares do Curso de Letras – Habilitação em Inglês, inclui
o ensino presencial em sala de aula – disciplinas eletivas – e outras atividades de caráter acadêmico-científicocultural, com vistas a aprimorar o processo formativo do profissional de Letras. A formação complementar no
Curso é um dos mecanismos de integralização do currículo, no contexto da flexibilização, e tem como objetivo,
considerando a heterogeneidade tanto na formação prévia como das expectativas dos alunos, permitir que o
estudante possa complementar a sua formação, orientando, em determinado momento, a composição de sua
estrutura curricular de acordo com seus interesses, necessidades. Participação em eventos científicos,
monitorias, estágios extracurriculares, projetos de ensino, atividades de extensão, projetos de pesquisa,
disciplinas de enriquecimento curricular, entre outras, são modalidades desse processo formativo.
Para viabilizar o acesso a algumas dessas atividades, divulgam-se periodicamente datas de
realização de eventos locais, regionais, nacionais e internacionais; desenvolvem-se projetos de ensino, projetos
de extensão na UFERSA – Campus Caraúbas, nos quais se promove o intercâmbio entre as diferentes áreas de
ensino-pesquisa-extensão do curso e de cursos afins, proporcionam discussões acerca de linguagem, divulgam
resultados dos projetos de pesquisa e de extensão dos alunos e dos professores; oferecem-se disciplinas
eletivas no Curso em horários alternativos.
Em termos organizacionais, essas atividades podem ser denominadas como de ensino, pesquisa,
extensão apesar de ficar bastante visível a inter-relação entre elas. A título de ilustração, essas atividades
podem ser consideradas conforme distribuição abaixo e podem ser ampliadas de acordo com novas demandas
(atendendo a Resolução do CNE/CP 2/2002, o aluno deverá cumprir, no mínimo, 200 horas de atividades
complementares ao longo do curso).
70
ENSINO
PESQUISA
EXTENSÃO
Monitoria de ensino
Programa de Iniciação Científica
Participação em projeto de
(voluntária ou bolsa institucional)
(voluntária ou bolsa institucional)
extensão – monitoria
(voluntária ou bolsa
institucional)
Participação em projeto
Participação na
Participação como
de ensino – monitoria
organização de evento científico
colaborador ou coordenador
(voluntária ou bolsa institucional)
em ações de extensão
Participação em projeto de ensino Participação em grupo de pesquisa
– curso, minicurso, oficina,
Participação em viagem de estudo
ou visita técnica
grupo de estudo em assunto
correlato ao curso e vinculado ao
ensino
Estágio
extracurricular
em Participação em evento científico Participação em evento, atividade
Instituições de Ensino Básico
com apresentação de trabalho artístico-cultural (mostras, vídeos
(comunicação individual ou painel)
saraus, performances, contação de
histórias, varais literários)
Participação
em
curso
pré- Participação em evento científico Participação da organização de
vestibular ministrando aulas
sem apresentação de trabalho
Disciplina de enriquecimento
Publicação de trabalho (resumo, Criação e manutenção de home
curricular cursada no curso
resumo
expandido,
completos)
Disciplina
cursada
em
viagem de estudo ou visita técnica
trabalhos page, de jornal do curso de
Letras/Inglês
outros
cursos
Curso de língua (Português, Inglês,
Francesa, Espanhola, LIBRAS)
Quadro com exemplos de Atividades Complementares
As atividades oferecidas/desenvolvidas direcionam-se para as várias áreas do curso de Letras/Inglês,
com as suas subdivisões, e para áreas de outros cursos, considerando-se as interfaces com esses cursos. Isso
pode ser visualizado, num primeiro momento, pelo rol de disciplinas de eletivas/atividades complementares.
O aluno poderá cursar outras disciplinas em outros cursos, além das descritas, que poderão também
integralizar a carga horária das atividades complementares, desde que atendidas as exigências de pré-requisito,
quando for o caso, da UFERSA, vaga, horário.
71
12 INFRAESTRUTURA FÍSICA E TECNOLÓGICA
O curso conta com Biblioteca, um Laboratório de Informática, uma sala do NUPEX, e um Laboratório de
Línguas.
12.1 Biblioteca
O Curso de Letras/Inglês é atendido no Campus Caraúbas por duas Bibliotecas: a do Campus
Caraúbas e da Biblioteca Central Orlando Teixeira, localizada na Universidade Federal Rural do Semiárido do
campus Mossoró.
A UFERSA conta com uma biblioteca central Orlando Teixeira, possuindo área física de 1276 m2 , cujo
acervo é composto por material impresso e áudio-visual, com as seguintes áreas de conhecimento: ciências
agrárias, biológicas, saúde, exatas, engenharia, humanas, sociais aplicadas, letras e artes. A quantificação geral
do acervo bibliográfico, relativo s monografias, dissertações, teses, revistas técnicas e livros, aproximadamente,
14.661 Títulos e 5.641 Volumes. O processo de informatização teve início em 2000 com a implantação de um
software, aquisição de computadores, leitores de código de barras e impressoras, para administração do sistema
e serviços bibliotecários (SAB 2000). O acerco por área de conhecimento (até o ano de 2005) está descrito no
quadro a seguir.
Quadro: Acervo por Área de Conhecimento
Livros
Área
Títulos
Ciências Agrárias
2.903
Ciências Biológicas
996
Ciências da Saúde
111
Ciências Exata da Terra
1.087
Ciências Humanas
957
Ciências Sociais Aplicadas
2.826
Engenharias
552
Lingüísticas,Letras e Artes
154
Outros
109
Total
9.997
Fonte: Biblioteca “Orlando Teixeira”
Volumes
11.885
4.056
321
5.712
2.408
7.158
1.977
1.140
762
35.430
Periódicos
Nacionais
213
17
02
12
14
07
09
04
04
282
Estrangeiros
105
06
04
115
A UFERSA mantém uma política de aquisição para material bibliográfico: a Biblioteca destina recursos
para a adequação do acervo aos ementários e à bibliografia relacionadas nos projetos pedagógicos dos vários
cursos da UFERSA. O acervo deverá ser enriquecido tanto em número de exemplares como de títulos para
atender às necessidades do Curso. Há também a Biblioteca Digital da UFERSA que está integrada à Biblioteca
Digital de Teses e Dissertações (BDTD) nacional, onde disponibiliza on line toda a produção técnico-científica
dos programas de pós-graduação da Universidade.
72
No caso do campus Caraúbas, este contará com sua própria biblioteca, e consequentemente com um
acervo por área de conhecimento significativo, com inauguração prevista para dezembro de 2013.
12.2 Laborátorios de Informática
O curso de Letras conta com dois laboratórios de informática que atende os alunos de graduação e os
professores do curso.
Quadro de equipamentos do Laboratório de Informática (os equipamentos já estão no laboratório)
Material/Equipamento
Quantidade
Cadeira
20
Computadores
20
Bancada
02
Ar condicionado
02
Quadro branco
01
12.3 Sala do NUPEX
A sala de pesquisa e de extensão é um espaço destinado a atender grupos de alunos (por exemplo, os de
iniciação científica e de iniciação à docência), e de professores que estão desenvolvendo suas pesquisas.
Material/Equipamento
Mesa redonda
Cadeira
Computador com acesso à internet e impressora
Ar condicionado
Quantidade
02
01
01
01
12.4 Laboratório de Línguas
O Laboratório é destinado ao ensino especializado de línguas.
Quadro de equipamentos para o Laboratório (alguns equipamentos do Laboratório em processo de licitação)
Material/Equipamento
Quantidade
Cabine com acústica
01
Gabinete com cadeiras
20
Computador
20
Televisor de 14’
01
Projetor de slides
01
Vídeo
01
DVD
01
Fone de ouvido
20
Armário
01
Impressora HP
01
Ar condicional
01
73
13 NÚCLEO DE PESQUISA E EXTENSÃO
A criação do Núcleo de Pesquisa e Extensão (NUPEX) no curso Letras terá a organização e
funcionamento obedecida à regulamentação do Regimento Interno de Letras. Porém, o seu desenvolvimento
está intimamente relacionado aos projetos de pesquisa e extensão e à organização dos pesquisadores no curso
e nas diversas áreas de conhecimento e dos diferentes problemas de pesquisa associados aos Estudos
Linguísticos e Literários. O Núcleo constitui num espaço integrador dos alunos aos projetos de pesquisa e de
extensão, ou seja, um espaço que reuni, seletiva ou cumulativamente, reunindo professores, estudantes de
graduação nos eixos que compõe a organização curricular.
O objetivo principal desse núcleo a integração dos professores na construção de projetos de pesquisa e
de extensão, com vista ao desenvolvimento do aluno. Na segunda metade do curso, o aluno será incentivado a
participar ativamente em um dos eixos acima e se vincular aos projetos apresentados pelos professores, para
realizar um trabalho de pesquisa ou de extensão. Um dos propósitos é inserir os alunos de graduação nos
grupos de pesquisa existentes, possibilitando sua familiarização com procedimentos e técnicas de pesquisa
acadêmica. Dessa maneira, o aluno termina seu curso de graduação com um trabalho acadêmico, orientado por
um docente, e o apresenta publicamente perante dois avaliadores com titulação mínima de mestre.
74
14 REFERÊNCIAS
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Imprensa Oficial, 1988.
_______. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. LDB 9.394, de 20 de
dezembro de 1996.
_______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Diretrizes Nacionais para a Educação
Especial na Educação Básica. Brasília: MEC/SEESP, 2001.
_______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial
na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília: MEC/SEESP, 2008.
_______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Decreto Nº 6.571, de 17 de setembro de
2008.
_______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. O tradutor e intérprete de língua brasileira
de sinais e língua portuguesa/ Secretaria de Educação Especial; Programa Nacional de Apoio à Educação de
Surdos Brasília: MEC; SEEP, 2002.
______. Lei Nº 10.436, Regulamenta a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, de 24 de abril de 2002, Brasília:
Congresso Nacional, 2002.
______. A Convenção sobre Direitos das Pessoas com Deficiência Comentada. Coodenação de Ana Paula
Crosara Resende e Flávia Maria de Paiva Vital. Brasília: Secretaria Especial dos Direitos Humanos.
Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, 2008.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Censo
Escolar 2010: perfil dos municípios brasileiros 2009. Rio de Janeiro: 2010.
LEVY, Daniel C. University and government in Mexico autonomy in an authoritarian system. 1980. New
York: Praeger.
Nova proposta da Educação Superior elaborada pelos membros da Comissão Especial da Avaliação da
Educação Superior (CEA), designada pelas Portarias MEC/SESu nº 11, de 28/4/2003, e nº 19, de 27/05/2003.
Resolução CNE/CP 1, de 18 de fevereiro de 2002.
Resolução CNE/CP2, de 19 de fevereiro de 2002.
75
ANEXOS
76
Anexo I – Cópia do Regulamento das Atividades Complementares
Art. 1º As Atividades Complementares, objeto deste Regulamento, são aquelas assim definidas pela Resolução
do CEPEC nº 118/2007, art. 7º, inciso IV: “atividades extraclasse consideradas relevantes para formação do
aluno [...]”.
Art. 2º Nos termos da Resolução acima citada, e de acordo com o estabelecido na estrutura do Curso de Letras
Habilitação em Inglês Português/Literatura o cumprimento da carga horária fixada para as Atividades
Complementares é requisito indispensável à conclusão do Curso e à colação de grau.
Art. 3º As Atividades Complementares que serão computadas, para efeito da integralização da carga horária,
abrangendo o ensino, a pesquisa e a extensão, são as enumeradas a seguir, pelo modo indicado abaixo:
I – Programa de Iniciação Científica (IC), Programa de Licenciaturas (PROLICEN), Programa Institucional de
Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) – 30 horas para cada ano de trabalho (podendo ser computado apenas
um ano);
II – Trabalho de Conclusão de Curso – 30 horas para cada trabalho desenvolvido (podendo ser computado
apenas um);
III – atividades de pesquisa em projetos individuais ou coletivos, desenvolvidos por docentes do Curso ou de
cursos afins – 30 horas para cada ano de trabalho (podendo ser computado apenas um ano);
IV – participação, como colaborador, em projetos de ensino ou de extensão coordenados por docentes do Curso
ou de cursos afins – 30 horas para cada ano de trabalho (podendo ser computado apenas um ano);
V – monitorias de ensino realizadas em disciplinas integrantes do currículo pleno do Curso – 20 horas para cada
semestre de trabalho, até o máximo de 40 horas;
VI – estágios extracurriculares em instituições de ensino básico ou em outras entidades (lei de estágio nº 11.788)
– 15 horas para cada ano de trabalho, até o máximo de 30 horas;
VI – aulas ministradas em curso pré-vestibular oferecido pela UFERSA – 100% da carga horária efetivamente
ministrada, até o máximo de 30 horas;
VII – disciplinas cursadas como eletivas no curso ou em outros cursos da UFERSA – 30 horas por disciplina
(computadas até três disciplinas);
VIII – cursos freqüentados, em eventos científicos, sobre temas de Letras ou áreas afins – 100% da cargahorária, até no máximo 20 horas por curso;
IX – cursos de línguas (portuguesa, indígena, estrangeiras, de sinais) – 50% da carga horária do curso, até o
máximo de 20 horas por curso;
X – cursos de informática aplicados à atividade de ensino ou de pesquisa em Letras – 50 % da carga horária do
curso, até o máximo de 20 horas por curso;
XI – a) participação como ouvinte, em eventos científicos e culturais na área de Letras ou áreas afins – 10 horas
por evento; b) participação como ouvinte, em eventos científicos e culturais na área de Letras ou áreas de curta
duração (realizados em apenas um período – ou matutino ou vespertino, ou noturno), como espetáculos, filmes,
aulas magnas – 100% da carga horária do evento, até o máximo de 6 horas;
XII – apresentação de trabalhos em eventos científicos e culturais na área de Letras ou áreas afins – 10 horas
para cada trabalho apresentado;
XIII – participação na organização de eventos científicos e culturais na área de Letras ou áreas afins – 10 horas
por evento;
XIV – participação em viagens de estudo ou visitas técnicas, coordenadas por docentes do Curso ou de cursos
afins – 5 horas para cada atividade;
XVI – publicação de artigos em periódicos – 30 horas para cada artigo publicado em revista ou anais de eventos
científicos, impressos ou por meio eletrônico (CD – ROM ou Home page); 10 horas para publicação de cada
resumo em eventos científico e para cada texto publicado em jornal, até o máximo de 90 horas para o total das
publicações;
XVII – publicação de textos em meio eletrônico, mesmo sem conselho editorial – 3 horas para cada texto
publicado, até o máximo de 30 horas;
XVIII – criação e manutenção de home page ou jornal impresso produzidos pelos alunos
sobre o c urso de Letras – até no máximo de 50 horas;
77
Art.4º Todas as atividades realizadas deverão ser comprovadas pelo próprio aluno, mediante atestados ou
certificados e um relatório discorrendo sobre o conteúdo da atividade da qual participou, para serem entregues
ao professor coordenador das Atividades Complementares, que manterá uma pasta para cada aluno
regulamente matriculado no Curso.
§ 1º O aluno que pretende aproveitar a participação em eventos como Atividades Complementares que
ocorreram durante o período de aula deverá comunicar sua ausência, com antecedência, aos professores das
disciplinas para que tenha direito ao abono de faltas, até o limite de 10% da carga horária de cada disciplina.
Art. 5º Somente serão computadas, a título de Atividades Complementares, aquelas realizadas durante o
período estabelecido para a integralização do Curso.
Art. 6º O cumprimento da carga horária das Atividades Complementares deverá ser realizado obedecendo a
seguinte distribuição: mínimo de 10 horas nos 1º e 8º semestres, e mínimo de 20 horas em cada um dos outros
semestres do curso (3º, 4º, 5º, 6º, 7º).
Art. 7º A coordenação operacional das Atividades Complementares do Curso será exercida por um professor do
Curso, designado pelo respectivo Conselho Diretor por indicação da Comissão Permanente de Apoio às
Atividades da Coordenadoria de Curso.
Art. 8º Compete ao coordenador de Atividades Complementares:
I – orientar o aluno na escolha de Atividades Complementares a realizar;
II – divulgar eventos, cursos e demais oportunidades de realização das Atividades Complementares;
III – acompanhar o cumprimento da carga horária, semestralmente, das Atividades Complementares, mantendo
para tanto uma ficha individual para cada aluno;
IV – encaminhar, semestralmente, ao coordenador do Curso um relatório informando a situação de cada aluno;
V – encaminhar ao coordenador do Curso os documentos comprobatórios das atividades Complementares
realizadas pelos alunos, para as providências necessárias.
Art 9º Compete aos alunos:
I – acompanhar a divulgação dos eventos, cursos e demais oportunidades de realização de Atividades
Complementares pelo coordenador dessas atividades;
II – tomar ciência deste Regulamento mediante a assinatura de um termo de compromisso.
Art. 10. Compete ao coordenador do Curso de Letras/Inglês:
I – orientar o coordenador das Atividades Complementares;
II – conferir e submeter à apreciação da Comissão Permanente de Apoio às Atividades da Coordenadoria de
Curso, para as devidas providências, os documentos comprobatórios apresentados pelos alunos.
Art 11. Compete à Comissão Permanente de Apoio às Atividades da Coordenadoria de Curso:
I – analisar, em grau de recurso, as decisões do Coordenador das Atividades Complementares;
II – resolver os casos omissos neste Regulamento.
78
Anexo II – Matriz curricular do curso
1º Período
2º Período
3º Período
4º Período
5º Período
6º Período
Teoria e Prática
de Tradução
30h
Linguística
60h
Português
Instrumental I
60h
Filosofia da
Educação
30h
Optativa I
60h
Optativa II
60h
Optativa III
60h
Trabalho de
Conclusão
de Curso
60h
Introdução aos
Estudos
Linguísticos
60h
Teoria
Literária
60h
Sociologia da
Educação
60h
Introdução à
Linguística
Aplicada
60h
Literatura
Inglesa I
60h
Literatura
Inglesa II
60h
Pesquisa
Aplicada à
Língua e
Literatura
60h
Literatura
NorteAmericana II
60h
Introdução aos
Psicologia,
Processo
Estudos
Desenvolvime
Didático,
Literários
nto e
Planejamento e
60h
Aprendizagem
Avaliação
60h
60h
Prática
Pedagógica
em Língua
Inglesa II
60h
Redação em
Língua
Inglesa I
60h
Teoria e
Prática de
Tradução
em Língua
Inglesa
60h
Prática
Pedagógica em
Língua Inglesa I
60h
Língua
Inglesa IV
60h
Língua Inglesa I
60h
Língua
Inglesa II
60h
Língua Inglesa
III
60h
Fonética e
Fonologia da
Língua
Inglesa II
60h
Língua
Inglesa V
60h
----------------
----------------
----------------
270h
360h
360h
----------------
270h
300h
Fonética e
Fonologia da
Língua Inglesa I
60h
360h
8º Período
Redação em
Literatura
Estágio
Língua Inglesa
NorteSupervisiona
II
Americana I
do em
60h
60h
Língua
Inglesa IV
120h
Introdução à
Língua
Brasileira de
Sinais (LIBRAS)
60h
----------------
7º Período
Estágio
Estágio
Supervisiona Supervisionado
Estágio
do em Língua
em Língua
Supervisiona ---------------Inglesa I
Inglesa II
do em
120h
120h
Língua
Inglesa III
120h
Língua Inglesa
VI
---------------- ---------------60h
---------------- ----------------
300h
240h