Glamour no coração de Londres

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Glamour no coração de Londres
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nº 119 - 4 de Novembro de 2011
Santa lúcia
A um passo do Paraíso
e dos sabores eternos
Corinthia Hotel
Glamour no coração de Londres
Ruanda e Burundi
Na rota
da South African Airways
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Corinthia Hotel
Retiro luxuoso no centro de Londres
Texto Manuela Silva Dias Fotos Manuela Silva Dias/Corinthia Hotel
N
esta cidade histórica e emocionante, ao entrar no hotel Corinthia,
deparamo-nos com um mundo à
parte, um retiro luxuoso de beleza
intemporal onde todos os detalhes, todo o
ambiente, os materiais utilizados, os aromas
que pairam no ar, nos transportam para um
passado glorioso.
Um edifício victoriano, que remonta a
1885, época do império da rainha Victória,
onde durante 50 anos foi o prestigiado Hôtel
Métropole. Em 1936, o governo utilizou para
o Ministério da Defesa e durante a guerra
foi utilizado como sede de uma organização
governamental que coordenava e executava
um grande número de prisioneiros que fugiam da Europa.
O grupo Corinthia, fundado pela família
maltesa de apelido Pisani, com uma colecção
de hotéis de 5 estrelas, adquiriu o edifício
em 2008, data em que começou as obras de
reconstrução. O edifício foi restaurado meticulosamente para regressar à sua função
original e glória passada, nascendo assim o
Corinthia Hotel.
Em Abril deste ano, é inaugurado o mais
luxuoso e prestigiado hotel de Londres. Em
apenas 4 meses já por lá passaram muitos nomes conhecidos, tais como: Penelope Cruz,
Kirsten Dunst, Johnny Depp, Bob Geldof
entre outros. Muitos árabes também fazem
parte da lista.
Com uma localização, mais que invejável, perto de Trafalgar Square faz dele a base
ideal para negócios ou lazer. A minutos da
Coluna de Nelson, da Galeria Nacional, St James Park, Big Ben, The Houses of Parliament,
Palácio de Buckingham, Convent Garden, rio
Tamisa, London Eye, o Corinthia não podia
Publicado Semanalmente à Sexta-Feira
Propriedade Luxuspress Publicações Lda
Sede
Campo Grande, 220 - B
1700-094 Lisboa
Portugal
Tel: (+351) 217 817 477
Fax: (+351) 217 817 479
Director / Editor Reno Maurício
estar melhor localizado.
Dos 600 quartos existentes anteriormente, o Corinthia transformou-os em 294
quartos, tornando-os nos maiores quartos de
hotel em Londres, com aproximadamente 45
m2. Inclui 45 suites de luxo, algumas delas
em dois andares, dentro de torres históricas,
com elevadores e terraços privados e uma
Suite presidencial com 470m2. Das suites e
terraços, vê-se o rio Tamisa e London Eye simplesmente fabuloso!
Toda a decoração teve a cargo da GA
Design Internacional, que se inspirou nas
grandes mansões Inglesas, com uma subtil
interpretação contemporânea. Toda a arquitectura victoriana, tal como as janelas, as colunas, as decorações dos tectos, os corrimões
das escadas foram preservadas e misturadas
sabiamente com detalhes, matérias sumptuosos e toda a tecnologia e requisitos de última geração. Os tons do carvalho, combinado
com pele e sedas, transmitem um ambiente
quente, muito acolhedor e glamorouso.
Acordar numa das suites, é um verdadeiro prazer. Tudo foi pensado ao pormenor,
desde a confortável cama king size, os macios
lençóis de algodão do egipto, as almofadas, as
mantas de caxemira, as toalhas, a linha de
produtos de beleza e o seu aroma, o serviço
de bar com produtos de excelente qualidade,
tudo nos faz sentir especiais naquele hotel.
No coração do hotel está o Lobby Lounge,
com as suas grandes janelas e pilares victorianos, que deixam entrar muita luz natural.
Na parte fulcral do lounge está uma
abóbada adornada com um cadelabro “Full
Moon” do designer Parisino Chafik Gasmi e
produzido por Baccarat, famoso fabricante
manual de cristais franceses. O full moon
Redacção Catarina Pereira;
Fernando Borges,
Manuela Silva Dias, Rita Gordo
Arte Francisco Brigham
Colaboradores Augusto Pereira,
Anya Ana, Carla Sabino Nunes,
Carlos Ribeiro, Sónia Roma
Fotografia
Carmo Correia, John Copland,
Juliana Calheiros, John Hatzimarkos,
Natacha Brigham
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é composto por 1001 bolas de cristal sendo
uma delas de cor vermelha, onde a relações
públicas do hotel, Matthew Dixon nos explicou que é a assinatura do designer.
O Chá da tarde é ali servido, todos os
dias, num ambiente descontraído e sempre
com aquele toque inconfundível e requintado britânico.
No primeiro dia jantámos no restaurante “Northall”, dirigido por Garry Hollihead, vencedor de estrelas Michelin em três
diferentes restaurantes. Especializado em
cozinha britânica confeccionada com os melhores produtos naturais e biológicos e uma
grande colecção de vinhos tanto em garrafa
como servidos a copo. Durante o delicioso
jantar, acompanhados pelo director do hotel, Matheew Dixon, disse-nos com orgulho,
que na sua opinião o hotel é uma mistura
da arquitectura clássica victorina com arte
contemporânea, combinando a grandeza do
tradicional com uma linha fresca, elegante
e moderna espelhando em cada recanto estilo, história e boa energia. Aos hóspedes é
oferecido todos os luxos modernos enquanto
pode desfrutar de uma localização previgiliada. Não podíamos estar mais de acordo – é o
hotel para se estar na cidade de Londres.
No dia seguinte depois do novíssimo
musical Ghost, fomos jantar ao outro restaurante do Corinthia “Massimo Restauran, and
Oyster Bar”, com cozinha mediterrânea especializada em mariscos e peixe, dirigido pelo
conhecido Chef italiano Massimo Riccioli,
com uma larga experiência no famoso restaurante “La Rosetta “ em Roma. Uma figura
sempre presente, simples, simpática e muito calorosa. O menu começa com o seguinte
texto: “A cultura mediterrânica da qual provenho e a minha “filosofia gastronómica”,
exprimem uma culinária que encara a hospitalidade como um acto de Amor e a sua qualidade a única forma de a poder oferecer. Juntamente com a minha equipa temos o prazer
de o receber: Bem Vindo ao Massimo”…e foi
de facto um prazer, deliciarmo-nos com os
pratos feitos com tanta dedicação e poder
partilhar a sua bem disposta companhia.
Existe uma sala privada para 18 pessoas, com uma cozinha onde se pode interagir
com o chef.
Quando as conversas se prolongam, ou
simplesmente para os amantes de música,
pode ir ao bar “Bossom” deliciar-se com os
inúmeros cocktails disponíveis. Tem a particularidade de ter um piano com uma cauda
de 7 metros transformando-se um balcão do
bar, muito interessante.
Não poderia deixar de existir um spa
no hotel. O Corinthia em parceria com a
premiada companhia Spa “ESPA”, lançaram
o “ESPA Life at Corinthia”, onde o mundo
dos spa´s e da medicina estão de mão dadas. Ocupando 3300 m2 e 4 andares, utiliza
um novo conceito, os melhores materiais do
mundo, criando um espaço, onde se sentirá
realmente noutra dimensão. Somos recebidos numa sala branca, com muita luz onde
nos é servido um chá purificante. Após o
chá vamos descendo para uma escuridão
opulenta. Paredes curvas, com suaves contornos, deixam a energia fluir. Antes dos
tratamentos, somos dirigidos para salas individuais, todas elas curvas e escuras com
um tipo de lareira redonda no centro. O
silêncio é absoluto, os aromas delicados, o
ambiente é de paz, os tratamentos maravilhosos, a piscina diferente e o conforto está
no seu expoente máximo.
Ficar hospedado no novíssimo Corinthia,
foi um privilégio que tivemos a sorte de ter,
em conjunto com outros jornalistas europeus.
Atrevo-me a dizer que o Corinthia Hotel
será um ícone londrino e fará parte da história desta cidade que dispensa apresentações.
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Notícias
South African
Airways
junta Rwanda e Burundi
às suas rotas africanas
A
South African Airways (SAA)
passará a oferecer a partir de
17 de Janeiro de 2012 mais
duas opções de destino na sua
rota africana, Kigali, capital de Ruanda
e capital económica, cultural e centro
de trânsito turístico do país, e Bujumbura, a capital e a cidade mais perto do
principal porto do Burundi, rotas e voos
que já se encontram disponíveis para
reserva no website da companhia aérea
– www.flysaa.com.
Novas rotas que passam a fazer parte da estratégia e plano de crescimento
da companhia aérea sul-africana no continente, juntando-se assim a Accra -Ghana, Addis Ababa – Ethiopia, Blantyre e
Lilongwe – Malawi, Dar Es Salaam – Tanzânia, Dakar – Senegal, Douala – Camarões, Libreville – Gabão, Entebbe – Uganda, Kinshasa – DRC, Harare e Vic Falls
– Zimbabwe, Luanda – Angola, Lusaka,
Livingstone e Ndola -Zâmbia, Maputo –
Moçambique, Maurícias, Nairobi – Quénia e Windhoek - Namibia.
A rota entre Joanesburgo e Kigali e
Bujumbura será operada três vezes por semana por um A319 com capacidade para
acomodar 120 passageiros e configurado
com as classes Business e Economy, tendo
agendadas partidas da cidade sul-africana
às terças, sextas e domingos, e os regressos às segundas, quartas e sábados.
Tel.:+351 21 781 74 71
Santa Lúcia
Surpreendentemente natural, delicadamente fascinante
Texto Fernando Borges Fotos Santa Lúcia Tourist Board
S
itua-se no extremo do arco das pequenas antilhas, entre o mar das
Caraíbas e o Atlântico Norte, fica
próximo da costa da Venezuela,
tem a norte a Martinica, Trinidade e Tubago, enquanto a sul, S. Vicente e Grenadinas piscam-lhe o olho.
Posto isto, facilmente podemos pensar
em Santa Lúcia como uma verdadeira ilha
tropical, uma daquelas ilhas das Caraíbas
que oferecem uma beleza natural luxuriante, uma topografia montanhosa, muito sol, águas cristalinas azul, coqueiros,
bananeiras, radiante de cores e de gente
simpática e sempre pronta a divertir-se, a
gozar a vida, mesmo sabendo que algumas
vezes por ali passam violentos furacões.
Também é a ilha dos famosos picos
gémeos Gros Piton e Petit Piton que cortam harmoniosamente o azul do céu e
se abrem a profundos vales cobertos de
vegetação e a rios de água transparente,
oferecendo belos cenários naturais, com
grandes planícies e enseadas abrigadas,
plantações de coqueiros, bananeiras, mangais e fruta-pão.
Assim como é o local de nascimento
de dois galardoados com o Prémio Nobel,
sir Arthur Lewis, na economia, e Derek
Walcott na literatura, uma das ilhas preferidas de escala regular dos navios de
cruzeiro que percorrem as águas das Caraíbas, lugar onde as orquídeas parecem
mais ser exuberantes, das vertiginosas encostas que mergulham abruptamente nas
águas da costa norte, enquanto na costa
sul são as piscinas de lava e vapores sulfurosos que dominam.
Mas, a exemplo do que aconteceu em
muitas das ilhas vizinhas, também Santa
Lúcia foi refúgio de piratas e corsários, terra ocupada por espanhóis e de lutas pelo
seu domínio entre ingleses de franceses,
que se estenderam por mais de 200 anos,
até 1814, para ser administrada pelo Reino Unido até 1979, ano em que se torna
independente. Mas são as influências francesas as que mais prevalecem, não só nos
nomes das cidades, vilas, ruas, praças, baías e praias, mas também na arquitectura e
na linguagem de rua falada pelos seus 140
mil habitantes
E é assim que aparecem nomes como
Castries, que não só é a capital de Santa
Lúcia como uma das mais belas cidades
das Caraíbas, apesar dos quatro incêndios
que sofreu, mantendo grande número de
belas e elegantes casas de madeira com
balcões típicos que lembram a história ancestral da região, tendo na Praça de Colón
o seu centro e face mais antiga, guardando
aí os principais edifícios históricos como
a Catedral da Imaculada Conceição, de
1897, uma impressionante mostra da arquitectura colonial.
Igualmente com origem linguística
francesa encontramos a região de Anse
Chastanet e o Forte Charlote, localizado
em Morne, um impressionante exemplo
da arquitectura militar da região, constru-
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ído pelos franceses em 1764. Uma região
da ilha que se orgulha de abrigar o Parque
Nacional de Pigeon Island e as ruínas do
que foi a base naval do Admiral Rodney,
enquanto que, mais para sudoeste de Soufrière, a parte mais cosmopolita de Santa
Lúcia, são as águas sulfúricas que dominam a atmosfera, sendo esta uma das zonas de Santa Lúcia mais surpreendentes.
É que, para além deste testemunho
da actividade vulcânica da ilha, é aqui que
se encontra o único vulcão que permite
visitas nocturnas, os Picos Pitons, conhecidos como “O Pequeno”, de 916 m e “O
Grosso” de 861 m, e uma selva tropical
que esconde grandes extensões de vales e
montanhas.
Mas também o norte mostra-se fascinante de vida e paisagens, como em Gros
Islete, onde se concentram os pescadores
que nas noites de sexta-feira saem para
animadas festas ao ritmo da música caribenha, em Rodney Bay, uma lagoa artificial de raro encanto, ou em Marquis Estate, uma região dominada por uma das
maiores plantações de banana onde corre o Rio Marquis e se encontra uma bela
mansão que foi pertença de um governador francês do século XVIII.
Uma ilha que, como qualquer outra das
Caraíbas que se preze, é rodeada de maravilhosas praias de areias brancas e águas de
tonalidades verdes e azuis, como em Anse
Chastanet, ao norte de Soufrière, mas também de areias pretas de Anse Cochon, com
acesso somente de barco, Jalousie Bay, ao
sul de Soufrière, uma baia também acessível apenas de barco, La Toc Bay, com areias
de cor cinza, ou a Praia Reduuit, entre Choc
Bay e Pigeon Point, enquanto na região de
Roseau está Narigot Bay, uma baía particularmente apreciada pelos iatistas.
Pequenos pormenores que fazem de
Santa Lúcia uma das ilhas das Caraíbas
mais procuradas pelos amantes das águas
quentes em ilhas paradisíacas, onde a paisagem verdejante e tropical se mistura em
perfeita harmonia com o saber receber das
suas gentes, um bem receber feito ao ritmo da música caribenha e do sabor salgado das suas águas cristalinas.
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