Ver excerto
Transcription
Ver excerto
PA R C E R I A S C O M U N I T Á R I A S em associação com: TÍTULO: PARCERIAS COMUNITÁRIAS AUTORES: JOSÉ ORNELAS / MARIA JOÃO VARGAS MONIZ © INSTITUTO SUPERIOR DE PSICOLOGIA APLICADA – CRL RUA JARDIM DO TABACO, 34, 1149-041 LISBOA 1.ª EDIÇÃO: OUTUBRO DE 2011 COMPOSIÇÃO: INSTITUTO SUPERIOR DE PSICOLOGIA APLICADA IMPRESSÃO E ACABAMENTO: PLUSPRINT DEPÓSITO LEGAL: 333327/11 ISBN: 978-989-8384-13-3 JOSÉ ORNELAS MARIA JOÃO VARGAS MONIZ PA R C E R I A S C O M U N I T Á R I A S I SPA L i s b o a SOBRE OS AUTORES... José Ornelas é Professor Associado com Agregação no ISPA – Instituto Universitário em Lisboa, é Presidente da Sociedade Portuguesa de Psicologia Comunitária e fundador da AEIPS. É doutorado em Psicologia pela Universidade de Boston nos EUA e pela Universidade do Porto. É membro e ExPresidente da Associação Europeia de Psicologia Comunitária e fundador da Associação para o Estudo e Integração Psicossocial e é também membro da Society for Community Research and Action (27ª Divisão da APA). É Director do 1º Ciclo em Desenvolvimento Comunitário (Licenciatura) e do 2º Ciclo em Psicologia Comunitária (Mestrado) e da especialização em Psicologia Comunitária no 3º Ciclo (Doutoramento) no ISPA – Instituto Universitário. Participa em diversas iniciativas nacionais e internacionais (p.e., Leonardo da Vinci; COST) que envolvem o trabalho em rede e em parceria, em domínios relacionados com a consultoria, avaliação, investigação e intervenção comunitária. (jornelas@ispa.pt) Maria João Vargas Moniz é assistente e investigadora (Bolseira FCT) no ISPA – Instituto Universitário em Lisboa, para as áreas de Prevenção e Promoção da Saúde Mental e Planeamento e Avaliação de Programas Comunitários. É Mestre em Teoria e Ciência Política pela Universidade Católica Portuguesa e Licenciada em Política Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas. É co-fundadora da Associação para o Estudo e Integração Psicossocial e tem participado em diversas iniciativas que envolvem o trabalho em parceria desde projectos, redes nacionais e internacionais em áreas como a integração comunitária de grupos em situação de vulnerabilidade acrescida (Leonardo da Vinci; EQUAL) e na avaliação de projectos ou programas de intervenção comunitária. (maria.moniz@ispa.pt) AGRADECIMENTOS Os autores agradecem ao Instituto da Segurança Social o investimento e a confiança depositados para a produção deste manual, particularmente ao Dr. Edmundo Martinho. Agradecemos também ao Presidente da Comissão Nacional para a Protecção de Crianças e Jovens em Risco ou Perigo, o Juiz Conselheiro Armando Leandro, pelo seu incentivo e apoio a esta iniciativa. Para este Manual foram também essenciais os nossos consultores especiais Tom Wolf (Collaborative Solutions) e Nicole Allen (University of Illinois at Champaign), pelo seu suporte e sugestões com base na sua experiência na produção de produtos similares. À Cristina Severiano e Ana Pires pelas suas pesquisas e contributos na fase inicial deste projecto. Ao Filipe Bianchi pelo desenho da capa. Agradecemos também ao ISPA-IU pela oportunidade de publicar este Manual, ao Departamento de Formação Permanente por ter colaborado connosco desde o início deste projecto e ao Departamento de Edições pelo cuidado colocado na produção do documento final. Agradecemos às nossas famílias pelo seu apoio incondicional. A quem diariamente trabalha em parceria, procurando colaborar com outras pessoas e organizações para construir comunidades mais competentes e saudáveis. José Ornelas e Maria João Vargas Moniz ÍNDICE GERAL NOTA INTRODUTÓRIA .......................................................................................................................................................................... 15 PARTE I: ENQUADRAMENTO HISTÓRICO E CONCEPTUAL DAS IDEIAS DE PARCERIA E COLIGAÇÃO EM CONTEXTOS COMUNITÁRIOS Introdução .................................................................................................................................................................................................... 19 Enquadramento histórico e conceptual global das parcerias ou coligações comunitárias ........................................................................ 19 Processos de colaboração ............................................................................................................................................................................ 24 Definições de parcerias e coligações comunitárias .................................................................................................................................... 28 Tipologias de coligações .............................................................................................................................................................................. 29 PARTE II: CONSTRUÇÃO DE UMA PARCERIA OU COLIGAÇÃO EM CONTEXTOS COMUNITÁRIOS Introdução .................................................................................................................................................................................................... 35 Construção de parcerias ou coligações ........................................................................................................................................................ 35 Elementos estruturais e funcionais das parcerias ou coligações ................................................................................................................ 41 Orientação estratégica das parcerias ou coligações .................................................................................................................................... 54 PARTE III: O FUNCIONAMENTO DE PARCERIAS E COLIGAÇÕES EM CONTEXTOS COMUNITÁRIOS Introdução .................................................................................................................................................................................................... 63 O reconhecimento e apreciação da comunidade ........................................................................................................................................ 63 A abordagem dos bens comunitários .......................................................................................................................................................... 66 Descrição dos parceiros ................................................................................................................................................................................ 67 Construção da visão e da missão ................................................................................................................................................................ 68 Desenvolvimento de um plano de acção em parceria ................................................................................................................................ 71 A manutenção de uma parceria ou coligação .............................................................................................................................................. 75 PARTE IV: AVALIAÇÃO DE PARCERIAS E COLIGAÇÕES EM CONTEXTOS COMUNITÁRIOS Introdução .................................................................................................................................................................................................... 85 Enquadramento geral da avaliação do trabalho em parceria ...................................................................................................................... 85 Monitorização e acompanhamento do trabalho em parceria .................................................................................................................... 94 A avaliação da eficácia de parcerias ou coligações em contextos comunitários .................................................................................... 102 FICHAS DE TRABALHO ........................................................................................................................................................................ 113 REFERÊNCIAS ........................................................................................................................................................................................ 173 ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1 – Enquadramento conceptual global ............................................................................................................................................ 20 Figura 2 – Elementos do empowerment ...................................................................................................................................................... 22 Figura 3 – Empowerment ............................................................................................................................................................................ 22 Figura 4 – Etapas do processo de colaboração .......................................................................................................................................... 24 Figura 5 – Níveis do trabalho de colaboração ............................................................................................................................................ 25 Figura 6 – O continuum da colaboração .................................................................................................................................................... 25 Figura 7 – Formatos de colaboração .......................................................................................................................................................... 26 Figura 8 – Modelos gerais de colaboração .................................................................................................................................................. 27 Figura 9 – Origem da ideia de coligação .................................................................................................................................................... 28 Figura 10 – Elementos descritivos das parcerias ou coligação comunitária ............................................................................................ 29 Figura 11 – Características das coligações comunitárias .......................................................................................................................... 31 Figura 12 – Coligações de organismos públicos, regionais e locais .......................................................................................................... 31 Figura 13 – Partilha de recursos .................................................................................................................................................................. 36 Figura 14 – Níveis e estratégias de mudança das parcerias ou coligações ................................................................................................ 36 Figura 15 – Factores de sucesso de uma parceria ou coligação ................................................................................................................ 37 Figura 16 – Benefícios da participação segundo Clark e Wilson .............................................................................................................. 39 Figura 17 – Fundamentos democráticos das parcerias segundo Pickeral .................................................................................................. 40 Figura 18 – Características e capacidades organizacionais para a Liderança .......................................................................................... 42 Figura 19 – Papéis dos profissionais nas parcerias ou coligações comunitárias ...................................................................................... 43 Figura 20 – Factores da liderança nas parcerias ou coligações .................................................................................................................. 45 Figura 21 – Perscrutar novas lideranças – Etapas ...................................................................................................................................... 46 Figura 22 – Liderança transformadora ........................................................................................................................................................ 47 Figura 23 – Características do(a) líder transformador(a) .......................................................................................................................... 47 Figura 24 – Diferenças entre a liderança colaborativa e a tradicional ...................................................................................................... 49 Figura 25 – Continuum do significado partilhado ...................................................................................................................................... 50 Figura 26 – Os desafios da comunicação .................................................................................................................................................... 50 Figura 27 – Os elementos da comunicação ................................................................................................................................................ 51 Figura 28 – Orientação estratégica das parcerias ou coligações ................................................................................................................ 54 Figura 29 – Processos de risco, protecção e resiliência em contextos comunitários ................................................................................ 55 Figura 30 – Componentes para mudança e transformação de sistemas .................................................................................................... 56 Figura 31 – Parcerias ou coligações com objectivos preventivos .............................................................................................................. 58 Figura 32 – Mapa de bens comunitários .................................................................................................................................................... 67 Figura 33 – Características de uma visão eficaz ........................................................................................................................................ 69 Figura 34 – Construção da visão ................................................................................................................................................................ 70 Figura 35 – Características da missão ........................................................................................................................................................ 71 Figura 36 – Transposição da visão para a acção ........................................................................................................................................ 71 Figura 37 – Características de um plano .................................................................................................................................................... 72 Figura 38 – Características de um problema .............................................................................................................................................. 73 Figura 39 – Criação de planos de acção em parceria ................................................................................................................................ 73 Figura 40 – Identificação de possíveis causas ............................................................................................................................................ 73 Figura 41 – Intervenientes/actores .............................................................................................................................................................. 74 Figura 42 – Papéis ........................................................................................................................................................................................ 74 Figura 43 – Barreiras .................................................................................................................................................................................... 75 Figura 44 – Estratégias ................................................................................................................................................................................ 75 Figura 45 – Os 6 R’s .................................................................................................................................................................................... 76 Figura 46 – As barreiras na manutenção das parcerias ou coligações ...................................................................................................... 77 Figura 47 – As barreiras na manutenção das parcerias ou coligações ...................................................................................................... 77 Figura 48 – Obstáculos ao progresso do trabalho em parceria .................................................................................................................. 78 Figura 49 – Plano de manutenção .............................................................................................................................................................. 81 Figura 50 – Perguntas de avaliação e seus propósitos ................................................................................................................................ 87 Figura 51 – Paradigmas da avaliação .......................................................................................................................................................... 87 Figura 52 – Objectivos da avaliação com base em pressupostos de empowerment ................................................................................ 88 Figura 53 – Avaliação de processos ............................................................................................................................................................ 90 Figura 54 – Níveis ecológicos de análise de resultados ............................................................................................................................ 90 Figura 55 – Níveis na avaliação de parcerias ou coligações comunitárias ................................................................................................ 91 Figura 56 – Resultados alcançados pelas intervenções em contextos comunitários ................................................................................ 93 Figura 57 – Medidas de avaliação de parcerias .......................................................................................................................................... 94 Figura 58 – Exemplo de estrutura de modelo lógico .................................................................................................................................. 95 Figura 59 – Exemplo de modelo lógico programático .............................................................................................................................. 96 Figura 60 – Elementos de um sistema de monitorização .......................................................................................................................... 97 Figura 61 – Categorias de monitorização de parcerias ou coligações ...................................................................................................... 99 Figura 62 – Gráfico de padrões cumulativos ............................................................................................................................................ 100 Figura 63 – Gráfico de padrões cumulativos ............................................................................................................................................ 100 Figura 64 – Benefícios da avaliação .......................................................................................................................................................... 103 Figura 65 – Critérios de avaliação da eficácia de parcerias ou coligações comunitárias ...................................................................... 104 Figura 66 – Clima interno de parcerias ou coligações comunitárias ...................................................................................................... 104 Figura 67 – Estrutura de parcerias ou coligações comunitárias .............................................................................................................. 106 Figura 68 – Instrumentos organizacionais de parcerias comunitárias .................................................................................................... 106 Figura 69 – Instrumentos organizacionais de parcerias comunitárias .................................................................................................... 107 Figura 70 – Instrumentos organizacionais de parcerias comunitárias .................................................................................................... 107 ÍNDICE DE FICHAS DE TRABALHO Ficha de trabalho 1 – O continuum da colaboração .................................................................................................................................. 113 Ficha de trabalho 2 – Desafios da colaboração ........................................................................................................................................ 114 Ficha de trabalho 3 – Elementos da colaboração ...................................................................................................................................... 121 Ficha de trabalho 4 – Preparação de um processo de colaboração .......................................................................................................... 126 Ficha de trabalho 5 – Preparação de uma parceria ou coligação na comunidade .................................................................................. 129 Ficha de trabalho 6 – Serei um(a) líder transformador(a)? ...................................................................................................................... 131 Ficha de trabalho 7 – As minhas práticas de liderança ............................................................................................................................ 133 Ficha de trabalho 8 – As minhas práticas de comunicação ...................................................................................................................... 136 Ficha de trabalho 9 – Análise das componentes e interdependências de um sistema ............................................................................ 139 Ficha de trabalho 10 – Guião de apreciação ............................................................................................................................................ 141 Ficha de trabalho 10 A – Guião de apreciação .......................................................................................................................................... 142 Ficha de trabalho 10 B – Guião de apreciação ........................................................................................................................................ 143 Ficha de trabalho 10 C – Calendário do guião de apreciação .................................................................................................................. 144 Ficha de trabalho 11 – Mapa de bens comunitários ................................................................................................................................ 146 Ficha de trabalho 12 – Descrição dos parceiros ...................................................................................................................................... 147 Ficha de trabalho 13 – Da visão para a acção .......................................................................................................................................... 150 Ficha de trabalho 14 – Indicadores de sucesso ........................................................................................................................................ 151 Ficha de trabalho 15 – Estabelecer objectivos .......................................................................................................................................... 152 Ficha de trabalho 16 – Construção de um plano de acção em parceria .................................................................................................. 153 Ficha de trabalho 17 – Componentes base da avaliação .......................................................................................................................... 154 Ficha de trabalho 18 – Construção do modelo lógico da parceria .......................................................................................................... 155 Ficha de trabalho 19 – Registo de acontecimentos I ................................................................................................................................ 156 Ficha de trabalho 20 – Registo de acontecimentos II .............................................................................................................................. 157 Ficha de trabalho 21 – Acções de disseminação/formação proporcionadas .......................................................................................... 158 Ficha de trabalho 22 – Questionário anual de satisfação ........................................................................................................................ 159 Ficha de trabalho 23 – Avaliação da parceria ............................................................................................................................................ 162 Ficha de trabalho 24 – Avaliação do clima interno da parceria .............................................................................................................. 163 Ficha de trabalho 25 – Avaliação da estrutura da parceria ...................................................................................................................... 166 Ficha de trabalho 26 – Resultados da parceria .......................................................................................................................................... 169 NOTA INTRODUTÓRIA Este manual pretende ser um instrumento de apoio a quem trabalha ou pondera vir a estruturar uma parceria. Considerando que as parcerias são uma forma de procurar novas respostas para situações ou problemas, procurou-se apresentar uma diversidade de conceitos, modelos e técnicas que facilitam a formação, implementação e a orientação para resultados que beneficiem as populações e as organizações na comunidade. É composto por quatro partes fundamentais, sendo a primeira sobre o enquadramento histórico e conceptual das ideias de parceria ou coligação em contextos comunitários, onde também se procura proporcionar uma perspectiva global em torno de outros conceitos chave como a ideia de colaboração orientada para a resolução de problemas ou para a articulação de novas respostas sociais. São também apresentadas algumas tipologias e características das parcerias em contextos comunitários. A parte segunda está orientada para a construção de uma parceria enfatizando-se aspectos como a partilha de recursos, os elementos estruturais e funcionais, aspectos relacionados coma a comunicação e com a liderança, enfatizando-se as suas especificidades na promoção do sucesso do trabalho conjunto. Nesta parte aborda-se também a orientação estratégica das parcerias que tanto podem ser estruturadas para promover respostas comunitárias articuladas na comunidade, como para a implementação de uma ou mais iniciativas de carácter preventivo. A parte terceira está focalizada no funcionamento da parceria, isto é, na sua transposição para a acção. Nesta parte promove-se a reflexão em torno da ligação da parceria com a comunidade em que está inserida, ao envolvimento dos parceiros, bem como o reconhecimento e apreciação dos bens e dos talentos existentes em cada contexto concreto. Nesta parte inclui-se também propostas acerca da construção da visão e da missão e da manutenção do trabalho em parceria na comunidade. Finalmente, a quarta parte direcciona-se para a avaliação de parcerias, focalizando-se a atenção em torno de algumas metodologias e técnicas para se proceder à avaliação, independentemente da existência ou não de uma equipa de avaliadores ou consultores externos. Em todas as circunstâncias os representantes de uma parceria podem ser os promotores da avaliação do seu trabalho conjunto e esta parte do manual foi estruturada no sentido de proporcionar formas de sistematizar, dar visibilidade ao percurso em parceria, tanto em termos de estruturação e funcionamento interno como da acção comunitária efectivamente implementada. Nesta parte quarta proporciona-se um enquadramento geral sobre a avaliação em particular a avaliação de parcerias, passando pelas acções de monitorização, de medição da eficácia, como são o clima interno, o envolvimento dos membros e finalmente os resultados obtidos. Deste manual, são parte integrante, um conjunto de 26 fichas de trabalho distribuídas pelas suas quatro partes; procurou-se através destes instrumentos estruturar uma diversidade de estratégias de recolha de informação, de registo e documentação, de debate conjunto, de reflexão individualizada e instrumentos que são parte integrante de estudos de investigação em torno do trabalho em parceria. Para todas as fichas de trabalho procurou-se a adaptação à língua portuguesa, mas também à realidade sociopolítica contextualizada de forma generalista, pois parte-se do pressuposto que cada parceria é única e se constitui num contexto histórico, temporal e social que é muito particular, pelo que algumas das fichas propostas requerem reflexão prévia e adaptação ao contexto concreto onde serão utilizadas. Procurou-se estruturar este manual para que os seus utilizadores, independentemente do ponto de situação, da etapa de desenvolvimento ou das prioridades identificadas, possa encontrar numa ou mais partes ou pontos, elementos de suporte ao momento e contexto particulares em que se encontrem. As escolhas e propostas configuradas neste trabalho não abrangem todo o universo de possibilidades disponíveis, pelo que a selecção exposta é da inteira responsabilidade dos autores. José Ornelas e Maria João Vargas Moniz 15 PARTE I ENQUADRAMENTO HISTÓRICO E CONCEPTUAL DAS IDEIAS DE PARCERIA E COLIGAÇÃO EM CONTEXTOS COMUNITÁRIOS REFERÊNCIAS Abu, Mt. (1989). Achievements of the International Year of Peace Declaration Statement to the General Assembly, 44th Session, September 22, United Nations Headquarters, New York, USA Albee, G. (2006). Historical overview of primary prevention of psychopathology: Address to the 3rd World Conference on the Promotion of Mental Health and Prevention of Mental and Behavioral Disorders September 15-17, 2004, Auckland, New Zealand. The Journal of Primary Prevention, 27(5), 449-456. Allen, N. E. (2005). A multilevel analysis of community coordinating councils. American Journal of Community Psychology, 35(1/2), 49-63. Allen, N. E. (2006). An examination of the effectiveness of domestic violence coordinating councils. Violence Against Women, 12(1), 46-47. Allen, N. E. (2008). A qualitative study of the activities and outcomes of domestic violence coordinating councils. American Journal of Community Psychology, 41(1/2), 63-73. Allen, N., & Hagen, L. (2003). Practical guide to evaluating domestic violence coordinating councils. Harrisburg, PA: National Resource Center on Domestic Violence. Allensworth, D., & Patton, W. (1990). Promoting school health trough coalition building. Eta Stigma Gamma Monograph Series, 7. Bass, B. M. (1985). Leadership and performance beyond expectations. New York: The Free Press. Bass, B. M., & Avolio, B. J. (1995). The Multifactor Leadership Questionnaire (MLQ). Redwood City: Mind Garden. Benard, B. (1989). Working together: Principles of effective collaboration. Prevention Forum, Oct. 4-9. Berger, P., & Neuhaus, R. (1977). To empower people: From state to civil society. Washington DC: American Enterprise Institute for Public Policy Research. Berkowitz, B. (2001). Studying the outcomes of community based coalitions. American Journal of Community Psychology, 29(2), 213-227. Black, T. (1983). Coalition building – Some suggestions. Child Welfare, 62, 263-268. Brager, G. A., Sprecht, H., & Torczyner, J. L. (1987). Community organizing (2nd ed.). New York: Columbia University Press. Braithwaite, R., Taylor, S., & Austin, J. (2000). Building health coalitions in the black community. Thousand Oaks: Sage. Brown, C. (1984). The art of coalition building. New York: American Jewish Committee. Butterfoss, F. D. (1998). CINCH: An urban coalition for empowerment and action. Health Education and Behavior, 25(2), 213-225. Butterfoss, F. D. (2006). From formation to action: How the allies coalitions are getting the job done. Health Promotion Practice, 7(2), 34-43S. Butterfoss, F. D. (2007). Coalitions and partnerships in community health. San Francisco: Jossey-Bass. Butterfoss, F. D., & Francisco, V. T. (2004). Evaluating community partnerships and coalitions with practioners in mind. Health Promotion Practice, 5(2), 108-114. Butterfoss, F. D., Goodman, R. M., & Wandersman, A. (1993). Community coalitions for prevention and health promotion. Health Education Research, 8(3), 315-330. Butterfoss, F. D., Goodman, R. M., & Wandersman, A. (1996). Community coalitions for prevention and health promotion: Factors predicting satisfaction, participation and planning. Health Education Quarterly, 23, 65-79. 173 Butterfoss, F. D., Goodman, R. M., & Wandersman, A. (2001). Citizen participation and health: Toward a psychology of improving health through individual, organizational and community involvement. In A. Baum, T. A. Rvenson, & J. E. Singer (Eds.), Handbook of health psychology (pp. 613-626). Mahwah, NJ: Lawrence Erlbaum Associates. Caplan, G. (1964). Principles of preventive psychiatry. New York: Basic Books. Chavis, D. M. (1995). Building community capacity to prevent violence through coalitions and partnerships. Journal of Health Care for the Poor and Underserved, 6(2), 234-245. Chavis, D. M. (2001). The paradoxes and promise of community coalitions. American Journal of Community Psychology, 29(2), 309-320. Checkland, P. (1981). Systems thinking; Systems practice. Chichester: Wiley. Checkland, P., & Scholes, J. (1990). Soft systems methodology in action. New York, NY: John Wiley and Sons, Inc. Checoway, B. (1989). Six strategies of community change. Community Development Journal, 30(1), 2-20. Chelimsky, E. (1997). The Coming Transformations in Evaluation. In E. Chelimsky & W. R. Shadish (Eds.), Evaluation for the 21st century: A handbook (pp. 1-26). Thousand Oaks, CA: Sage Publications. Chen, H. (1990). Theory-driven evaluations. Thousand Oaks, CA: Sage. Chinman, M., Imm, P., & Wandersman, A. (2004). Getting to outcomes™. Promoting accountability through methods and tools for planning, implementation, and evaluation. University of South Carolina RAND Technical Report. Chrislip, D., & Larson, C. (1994). Collaborative leadership. San Francisco: Jossey-Bass. Clark, P., & Wilson, J. (1961). Incentive systems: A theory of organizations. Administrative Science Quarterly, 6, 129-166. Clark, N. M., Friedman, A. R., & Lachance, L. L. (2006). Summing it up: Collective lessons from the experience of seven coalitions. Health Promotion Practice 7(2), 149-152S. Coombe, C. M. (1997). Using empowerment evaluation in community organizing and community-based health initiatives. In M. Minkler (Ed.), Community organizing and community building for health. New Brunswick, NJ: Rutgers University Press. Cottrell, L. S. (1976). The competent community. In B. H. Kaplan, R. N. Wilson, & A. H. Leighton (Eds.), Further explorations in social psychiatry (pp. 195-209). New York: Basic Books Inc. Cottrell, L. S., Jr. (1983). The competent community. In R. Warren & L. Lyon (Eds.), New perspectives on the American community. Homewood, Ill.: Dorsey. Cousins, J. B., & Whitmore, E. (1998). Framing participatory evaluation. In E. Whithmore (Ed.), Understanding and practicing participatory evaluation (vol. 80). San Francisco: Jossey-Bass 5-24. DeLizia, J. S. (2002). A bumper crop. Component relations. Washington DC.: American Society of Association Executives. Deutsh, M. (1973). The resolution of conflict. New Haven: Yale University Press. Deutsh, M. (2000). Cooperation and competion. In M. Deutsh & P.T. Coleman (Eds.), The handbook of conflict resolution: Theory and practice (pp. 21-39). San-Francisco: Jossey- Bass Publishers. Dowling, J., O’Donnel, H., & Wellington Consulting Group. (2000). A development manual for Asthma Coalitions. Northbrook, Ill.: The CHEST Foundation and the American College of Chest Physicians. Eng, E., & Parker, E. (1994). Measuring community competence in the Mississippi Delta: The interface between program evaluation and empowerment. Health Education Quarterly, 21, 199-220. Fawcett, S. (2003). Building capacity for participatory evaluation within community initiatives. Journal of Prevention and intervention in community, 26(2), 21-36. 174 Fawcett, S., & Associates. (1993). Work group evaluation handbook: Evaluating and supporting community initiatives for health and development. Lawrence, KA: Work group on Health Promotion and Community Development, University of Kansas. Fawcett, S., Foster, F., & Francisco, V., in collaboration with Johnston, J. (1995). Reducing the risk of chronic disease: An action planning guide for community-based initiatives. Lawrence. KA: University of Kansas. Fawcett, S., Francisco, V., Paine-Andrews, A., & Schultz, J. (2000). Working together for healthier communities: A research memorandum of collaboration. Public Health Reports, 115(2/3), 174-179. Fawcett, S. B., Lewis, R. K., Paine-Andrews, A., Francisco, V. T., Richter, K. P., Williams, E. L., & Copple, B. (1997). Evaluating community coalitions for prevention of substance abuse: The case of project freedom. Journal of Health Education & Behavior, 24(26), 812-828. Feighery, E., & Rogers, T. (1990). Building and maintaining effective coalitions. Guide Nº 12 in the series How-to Guides on Community Health Promotion. Palo Alto, CA: Health Promotion Resource Center, Stanford Center for Research and Disease Prevention. Feinberg, M. E., Greenberg, M. T., & Osgood, D. W. (2004). Readiness, functioning, and perceived effectiveness in community prevention coalitions: A study of communities that care. American Journal of Community Psychology, 33(3/4), 163-176. Fetterman, D. M. (1996). Empowerment evaluation: An introduction to theory and practice. In Fetterman, Kaftarian, & Wandersman (Eds.), Empowerment evaluation: Knowledge and tools for self-assessment and accountability (pp. 3-48). Thousand Oaks, CA: Sage. Fetterman, D. M., Kaftarian, S. J., & Wandersman, A. (1996). Empowerment evaluation: Knowledge, tools for selfassessment and accountability. Thousand Oaks, CA: Sage Publications. Flashpohler, P., Wandersman, A., Keener, D., Maxwell, K. N., Ace, A., Andrews, A. B., & Holmes, B. (2003). Promoting program success and fulfilling accountability requirements in a statewide community-based initiative: Challenges, progress, and lessons learned. Journal of Prevention and Intervention in the Community, 26(2), 3752. Florin, P., & Wandersman, A. (1990). An introduction to citizen participation, voluntary organizations and community development: Insights for empowerment research. American Journal of Community Psychology, 18(1), 41-54. Florin, P., Mitchell, R., & Stevenson J. (1993). Identifying training and technical assistance needs in community coalitions: A developmental approach. Health Education Research, 8(3), 417-432. Forrester, J. W. (1969). Principles of system. Cambridge, MA: Wright-Allen Press. Foster-Fishman, P. G. (2001). Building collaborative capacity in community coalitions: A review and integrative framework. American Journal of Community Psychology, 29(2), 241-261. Foster-Fishman, P., & Behrens, T. (2007). Systems change reborn: Rethinking our theories, methods, and efforts in human services reform and community-based change. American Journal of Community Psychology, 39(3/4), 191196. Foster-Fishman, P. G., Berkowitz, S. L., Lounsbury, D. W., Jacobson, S., & Allen, N. (2001). Building collaborative capacity in community coalitions: A review and integrative framework. American Journal of Community Psychology, 29(2), 241-261. Francisco, V. T., Fawcett, S., Schultz, J., & Paine-Andrews, A. (2000). A model of health promotion and community development. In Balcazar, Montero, & Newborough (Eds.) Health promotion in the Americas: Theory and practice (pp. 17-34). Washington DC: Pan American Health Organization. Glidewell, J., Kelly, J., Bagby, M., & Dickerson, A. (1998). A community leadership: Theory and Practice. In R. S. Tindale (Eds.), Theory and research on small groups. New York: Plenum Press. 175 Goodman, R. M. (1996). An ecological assessment of community-based interventions for prevention and health promotion. Approaches to measuring community coalitions. American Journal of Community Psychology, 24, 33-61. Goodman, R. M. (1998). Principles and tools for evaluating community-based prevention and health promotion programs. Journal of Public Health Management Practice, 4(2), 161-178. Goodman, R. M., & Steckler, A. (1989). A model for institutionalization of health promotion programs. Health Education Quarterly, 20, 161-178. Goodman, R. M., Speers, M. A., Mcleroy, K., Fawcett, S., Kegler, M., Parker, E., Smith, S. R., Sterling, T. D., & Wallerstein, N. (1998). Identifying and defining the dimensions of community capacity to provide a basis for measurement division of adult and community health. Atlanta, GA: National Center for Chronic Disease Prevention and Health Promotion, CDC. Goodman, R. M., Speers, M. A., McLeroy, K., Fawcett S., Kegler M., Parker, E. Smith, S. R., Sterling, T. D., & Wallerstein, N. (1998). Identifying and defining the dimensions of community capacity to provide a basis for measurement. Health Education and Behavior, 25(3), 258-278. Gotlieb, N. H., Brink, S. G., & Gingis, P. L. (1993). Correlates of coalition effectiveness: The smoke free class of 2000 program. Health Education Research, 8(3), 375-384. Gray, B. (1989). Collaborating: Finding common ground for multiparty problems. San Francisco: Jossey-Bass. Gray, B., & Wood, D. (1991). Collaborative alliances: Moving from practice to theory. Journal of Applied Behavioral Science, 27(1), 3-22. Green, L., George, M. Frankish, C., Herbert, C., Bowie, W., & O’Neil, M. (1995). Study of participatory research in health promotion: Review and recommendations for the development of participatory research in health promotion in Canada. Ottawa: Royal Society of Canada. GEUC – Grupo de Empowerment da Universidade de Cornell. (1989). Networking Bulletin: Empowerment and Family Support, 1(1), October. Habana-Hafner, S., Redd, H. B., & Associates. (1989). Partnerships for community development: Resources for practitioners and trainers. Amherst: University of Massachusetts Center for Organizational and Community Development. Heim, P., & Chapman, E. N. (1990). Learning to lead: An action plan for Success. Los Altos: CA Crisp Publications, Inc. Himmelman, A. (1994). Communities working collaboratively for a change. In M. S. Herrman (Ed.), Resolving conflict: Strategies for local government (pp. 27-47). Washington DC: City/ Conty Management Association. Himmelman, A. (2001). A collaboration for a change. Minneapolis, Minn: Himmeman Consulting [http://aacpi.org/meeting/present_05/roundtable/Petty.org].October Israel, B. A. (2003). Critical issues in developing and following community participatory research principles. In M. Minkler & N. Wallerstein (Eds.), Community-based participatory research for health (pp. 53-76). San Francisco: Jossey-Bass. Jackson, D., & Maddy, W. (2005). Introduction to coalitions. Ohio State University Fact Sheet. CDFS-1. Columbus: Ohio Center for Action on Coalitions [http://ohioline.osu.edu/bc-fact/0001. html] Sept., 26. Julian, D. A., Jones, A., & Devo, D. (1995). Open systems evaluation and the logic model: Program planning and evaluation tools. Evaluation and Program Planning, 18(4), 333-341. Kagan, S. L. (1991). United we stand: Collaboration for Child Care and Early Education Services (pp. 1-3). New York: Columbia University Teachers College Press. Kaye, G. (2001). Grassroots involvement. American Journal of Community Psychology, 29(2), 269-275. 176 Kaye, G., & Wolf, T. (1995). From the ground up: A workbook on coalition building and community development. Amherst, Mass: AHEC/Community Partners. Kegler, M., Steckler, A., Malek, S., & McLeroy, K. (1998). A multiple case study of implementation in 10 local project ASSIST Coalitions in North Carolina. Health Education Research, 13(2), 225-238. Kegler, M. C., Steckler, A., McLeroy, K., & Libret, J. R. (1998). Factors that contribute to efective community health promotion coalitions: A study of 10 project ASSIST coalitions in North Carolina for the prevention of alcohol and other drug abuse. Health Education and Behavior, 25, 338-353. Kelly, J. G. (2006). Becoming ecological: An expedition into community psychology. New York: Oxford University Press. Kretzmann, J. P., & McKnight, J. L. (1993). Building communities from the inside out: A path toward finding and mobilizing a community’s assets. Evanston, IL: Center for Urban Affairs and Policy Research. Kreuter, M., Lezin, N., & Young, L. (2000). Evaluating community-based collaborative mechanisms: Implications for practitioners. Health Promotion Practice, 1(1), 49-63. Krille, J. F., Curphy, G., & Lund, D. R. (2006). The community Leadership handbook: Framing ideas, building relationships and mobilizing resources. Saint-Paul, MN: Blandin Foundation. Kubisch, A. C., Schorr, L. B., Weiss, C. H., & Connel, J. P. (Eds.). (1995). New approaches to evaluating community initiatives: Concepts, methods and contexts (pp. 65-92). Washington DC: Aspen Institute. Kubisch, A. C., Brown, P., Chaskin, R., Hirota, J., & Joseph, M. (1998). Voices from the field: Learning from the early work of comprehensive community initiatives. Washington, DC: Aspen Institute. Kumpfer, K., Turner, C., Hopkins R., & Librett, J. (1993). Leadership and team effectiveness in community coalitions for the prevention of alcohol and other drug abuse. Health Education Research, 8(3), 359-374. LaBonte, R. (1993). Health promotion and empowerment: Practice frameworks. Toronto, Ontario: Canada Center for Health Promotion, University of Toronto. Lackey, J. F., Welnetz, T., & Balistrieri, M. (2000). Ensuring a prevention presence when coalitions falter: A case study of a community coalitions demonstration project. Evaluation and Program Planning, 23, 355-363. Lasker, R, Weiss, E., & Miller, R. (2001). Partnership synergy: A practical framework for studying and strengthening the collaborative advantage. Milbank Quarterly, 79(2), 179-205. Laverak, G., & Wallerstein, N. (2001). Measuring community empowerment: A fresh look at the organizational domain. Health Promotion International, 16(2), 179-185. Linnan, L., & Steckler, A. (2002). Process evaluation for public health interventions and Research. San Francisco: Jossey-Bass. Mattesich, P., & Monsey, B. (2005). Community building: What makes it work – A review of factors influencing successful community building. St. Paul, Minn.: Amherst H. Wilder Foundation. Mattesich, P. Murray-Close, M., & Monsey, B. (2001). Collaboration: What makes it work – A review of the research literature on factors influencing successful collaboration (2nd ed.). St. Paul, Minn.: Amherst H. Wilder Foundation. Maxwell, J. A., & Lincoln, Y. S. (1990). Methodology and epistemology: A dialogue. Harvard Educational Review, 60(4), 497-512. Mayer, J. (1998). Practices of successful community coalitions. A multiple case study. American Journal of Health Behavior, 22(5), 368-377. McKnight, J. L., & Kretzmann, J. P. (1990). Mapping community capacity. Evanston, Il: Center for Urban Affairs and Policy Research at Northwestern University. 177 McLaughlin, J. A., & Jordan, G. B. (1999). Logic models: A tool for telling your programs performance story. Evaluation and Program Planning, 22(1), 65-72. McLeroy, K. (1994). Community coalitions for health promotion: Summary and further reflections. Health Education Research, 9(1), 1-11. McLeroy, K., Bibeau, D., Steckler, A., & Glanz, K. (1988). An ecological perspective on health promotion programs. Health Education Quarterly, 15(4), 351-377. Merriam-Webster Dictionary. (2006). Springfield, Mass. Minkler, M. (2000). Using participatory action research to build healthy communities. Public Health Reports, 115, 191197. Minkler, M., & Wallerstein, N. (2005). Improving health through community organization and community building: A health education perspective. In M. Minkler (Ed.), Community organizing and community building for health (2nd ed.). New Brunswick, NJ: Rutgers University Press. Mizhari, T., & Rosenthal, B. (1993). Managing dynamic tensions in social change coalitions. In T. Mizhari & J. Morrison (Eds.), Community organization and social administration trends and emerging principles (pp. 11-35). New York: Haworth Press. National Network for Collaboration. (1996). Collaboration framework, Addressing community capacity. Fargo, ND: National Network for Collaboration. Ornelas, J. (2008). Psicologia comunitária. Lisboa: Fim de Século. Ornelas, J., & Vargas-Moniz, M. J. (2007). Parcerias comunitárias e intervenção preventiva. Análise Psicológica, 1(XXV), 153-158. Patton, M. Q. (1997). Utilization-focused evaluation: The new century text (7th ed.). Thousand Oaks, CA: Sage. Perkins, D. D., Brown, B. B., & Taylor, R. B. (1996). The ecology of empowerment: Predicting participation in community organizations. Journal of Social Issues, 52(1), 85-110. Pickeral, T. (2005). Coalition building and democratic principles. Service Learning Network Newsletter, 11(1), 1-2. Prestsby, J. (1990). Benefits, costs incentive management and participation in voluntary organization: A means to understanding and promoting empowerment. American Journal of Community Psychology, 18(1), 117-149. Provan, K., & Milward, H. (2001). A preliminary theory of inter-organizational network effectiveness: A comparative study of four community mental health systems. Administrative Science Quarterly, 40, 1-33. Putnam, R. D. (1995). Tuning in, tuning out: The strange disappearance of social capital in America. Journal of Political Science & Politics, 28(4), 664-683. Putnam, R. D. (2000). Bowling alone: The collapse and revival of American community. New York: Simon & Schuster. Rappaport, J. (1984). Studies in Empowerment: Steps towards understanding and action. Prevention in Human Services, New York: The Haworth Press, inc. Reason, P., & Bradbury, H. (2001). Handbook of action research: Participative inquiry and practice. New York: Sage. Reininger, B., Dinh-Zarr, T., Sinicrope, P., & Martin, D. (1999). Dimensions of participation and leadership: Implications for community-based health promotion for youth. Family and Community Health, 22(2), 72-82. Roberts-De-Gennaro, M. (1986). Factors contributing to coalitions maintenance. Journal of Sociology and Social Welfare, 13, 248-264. Rogers, T. (1993). Characteristics and participant perceptions of tobacco control coalitions in California. Health Education Research, 8(3), 345-357. 178 Rosenthal, B. (2000). 1+1=3: A collaboration guidebook (2nd ed.). Atlanta: American cancer society. National Advisory Group on Collaboration with Organizations. Roussos, S., & Fawcett, S. (2000). A review of collaborative partnerships as a strategy for improving community health. Annual Review of Public Health, 21, 369-402. Sabatier, P. A., Jenkins-Smith, H. C., & Sabatier, P. (1993). Policy change and learning: An advocacy coalition approach. Westview Press. Sanchez, V. (2000). Reflections on community coalition staff: Research directions from practice. Health Promotion Practice, 5(3), 101-104. Schorr, L. B., Connell, J. I., Kubisch, A. C., & Weiss, C. H. (1995). New approaches to evaluating community initiatives: Concepts, methods and contexts. NY: The Aspen Institute. Shediac-Rizkallah, M. C., & Bone, L. R. (1998). Planning for the sustainability of community-based health programs: Conceptual frameworks and future directions for research, practice and policy. Health Education Research, 13(1), 87-108. Snidjers, T. A. B., & Bosker, R. (1999). Multilevel analysis: An introduction to basic and advanced multilevel modeling. New York: Sage. Sofaer, S. (2001). Working together, moving ahead: A manual to support effective community health coalitions. New York: City University of New York. Tocqueville, A. (1969). Democracy in America (J. P. Mayer, Ed. / M. Lerner, Trans.). New York: Harper & Row Publishers. (Original work published in 1835) Turner, R. J. (1983). Direct, indirect and moderating effects of social support upon psychological distress and associated conditions. In H. B. Kaplan (Ed.), Psychological stress: Trends in theory and research (pp. 105-157). New York: Academic Press. Wallerstein, N. (1992). Powerlessness, empowerment and health promotion program. American Journal of Health Promotion, 6(3), 197-201. Wandersman, A. (1996). Toward a social ecology of community coalitions. American Journal of Health Promotion, 10(4), 299-307. Wandersman, A. (2001). Prevention and promotion. In Dalton, Elias, & Wandersman (Eds.), Community psychology: Linking individuals and communities. Stamford, CT: Wadsworth. Wandersman, A., & Alderman, J. (1993). Incentives, barriers and training of volunteers for the American cancer society: A staff perspective. Review of Public Personnel Administration, 13(1), 67-76. Wandersman, A., & Goodman, R. M. (1991). Community partnerships for alcohol and other drug prevention. Family Resource Coalition, 10, 8-9. Wandersman, A., Keener, D. C., Snell-Johns, J., Miller, R. L., Flahspohler, P., Livet-Dye, M., Mendez, J., Behrens, T., Bolson, B., & Robinson, L. V. (2004). Empowerment evaluation: Principles in practice. In Jason, Keys, SuarezBalcazar, Taylor, & Davis (Eds.), Participatory community research: Theories and methods in action (pp. 139-156). Washington DC: American Psychological Association. Watzlawick, P., Weakland, J. H., & Fisch, R. (1974). Change principles of problem formation and problem resolution. New York: Norton. Weick, K. E., & Quinn, R. E. (1999). Organizational change and development. Annual Review of Psychology, 50, 361-386. Weiner, B. J., Alexander, J. A., & Shortell, S. M. (2002). Management and governance process in community health coalitions: A procedural justice perspective. Health Education and Behavior, 29(2), 737-754. 179 Weiss, C. H. (1995). Nothing as practical as a good theory: Exploring theory-based evaluation for comprehensive community initiatives for families and children. In J. P. Connell, A. C. Kubisch, L. B. Schorr, & C. H. Weiss (Eds.), New approaches to evaluating community initiatives: Concepts, methods and contexts (pp. 65-92). Washington, DC: The Aspen Institute. Whitt, M. (1993). Fighting tobacco: A coalition approach to improving your community’s health. Lansing Michigan: Department of Public Health. Winer, M., & Ray, K. (1994). Collaboration handbook: Creating, sustaining and enjoying the journey. St. Paul, Minn: Amherst H. Wilder Foundation. Wolf, T. (2001). A Practitioners guide to successful coalitions. American Journal of Community Psychology, 29(2), 263-268. Wolf, T. (2002). A practical approach to evaluating coalitions. In T. Barker (Ed.), Evaluating community collaborations. New York: Springer Publishing. Wolf, T. (2010). The power of collaborative solutions: Principles and effective tools for building healthy communities. San Francisco, CA: Jossey Bass. Wolf, T., & Kaye, G. (1998). Collaborative leadership. Collaborative new: Newsletter of the National Funding Collaborative on Violence Prevention, 3, 3-4. Wolfensberger, W. (1998). A brief introduction to social role valorization: A high-order concept for addressing the plight of societal devalued people and for structuring human services (3rd ed.). Syracuse, NY: Training Institute for Human Service Planning, Leadership and Change Agentry. Zimmerman, M. A. (2000). Empowerment theory: Psychological, organizational and community levels of analysis. In J. Rappaport & E. Seidman (Eds.), Handbook of community psychology (pp. 43-64). New York: Kluwer Academic/Plenum. Zimmerman, M. A., & Rappaport, J. (1988). Citizen participation, perceived control, and psychological empowerment. American Journal of Community Psychology, 16(5), 725-749. 180