APMDFESP Auxilia crianças que necessitam de reabilitação
Transcription
APMDFESP Auxilia crianças que necessitam de reabilitação
Setembro 2013 edição 46 APMDFESP Auxilia crianças que necessitam de reabilitação APMDFESP na luta pela aprovação da PEC 300 Atençã o ESCLARECIMENTO SOBRE AÇÃO PARA RECÁLCULO DOS VENCIMENTOS CONSIDERANDO AS PERDAS HAVIDAS COM A URV EM 1994 Página 15 Com a palavra, Major Olímpio: Conheça os serviços que a associação oferece aos filhos de policiais militares Com a palavra, Coronel Telhada: “A APMDFESP é tão útil quanto maior é a incompetência e abandono do estado ” Página 5 Página 13 Com a palavra, Coronel Camilo: “O trabalho da APMDFESP é de fundamental importância ” “O Policial Militar deficiente não teria vida sem a APMDFESP” Página 7 Página 9 Caros associados, Expediente Diretoria Executiva Elcio Inocente Presidente Antônio Figueiredo Sobrinho Vice-Presidente Wladimir Garcia de Menezes Secretário Geral Renato Saletti Santos Secretário Adjunto Ely Ribeiro da Silva Diretor Financeiro Edson Rodrigues dos Santos Diretor Financeiro Adjunto Roberto Batista Carneiro Diretor Social Romildo Pytel Diretor Jurídico Alexandre Miragaia de Araújo Diretor de Patrimônio Airton Belmiro da Silva Diretor de Clínicas e Reabilitação Elisa Guskuma Henna Diretora de Esporte, Cultura, Lazer e Relações Públicas Mario Zan Castro Correa Diretor do Interior, Regionais e Representações Conselho Deliberativo Presidente Tércio Bispo Molica Secretário José Ricardo Barssúglio de Oliveira Membros Newton Ferreira da Silva Luiz Antônio Gonzalez Antonio Carlos dos Santos Suplentes Olinto Pimenta da Silva Julio Cesar da Silva Conselho Fiscal Presidente Aparecido Gonçalves de Oliveira Secretário Josué Rosendo da Silva Membros Antônio Messias dos Santos Walmir Nascimento Joaquim Soares de Oliveira Junior Suplentes Jair Carlos dos Santos Sá Teles José Marcolino de Oliveira Luiz Carlos dos Santos Editor Responsável – Cleo Francisco Jornalista Mtb 027081 Impressão e Diagramação : SOS Comunicação Jose Hamilto Orlando Fone-2742 3170 Tiragem: 25 mil exemplares “As matérias publicadas neste Informativo podem ser reproduzidas total ou parcialmente, desde que citada à fonte”. Q uero aproveitar esta oportunidade para dizer algumas palavras sobre as dificuldades que nossos irmãos policiais têm enfrentado nesses últimos tempos. Temos de um lado uma visível dificuldade por parte do Dr. Fernando Grella que, com suas atitudes equivocadas, tem deixado muito clara a falta de conhecimento na área da segurança pública, dificultando o trabalho da polícia. No mês de maio, a coordenadoria representativa das entidades de classe ligadas à Polícia Militar, da qual a APMDFESP faz parte, entregou nas mãos do secretário uma solicitação de reajuste salarial para a PM de 15% para 2013 e 11% para 2014. Não tivemos resposta até o momento. No mês de julho foi protocolado no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, um ofício com a mesma solicitação. O resultado foi o mesmo: até agora não houve nenhum pronunciamento por parte do governador Geraldo Alckmin. Temos acompanhado o empenho da corporação no sentido de combater a criminalidade e manter a ordem pública. Porém, sabemos que isso só tem acontecido porque o nosso pessoal tem no sangue o tirocínio e a vontade de bem servir à nossa população. Enquanto isso, nossa legislação continua arcaica e favorecendo à criminalidade, que tem a certeza da impunidade e se enche de ousadia para continuar a trazer problemas para a nossa cidade, muitas vezes tirando vidas e destruindo famílias com seus atos insanos. Esperamos que, em um futuro breve, esse estado de coisas esteja mudado. Que Deus nos proteja. PALAVRA DO PRESIDENTE 2 Élcio Inocente presidente Representantes Representação em Campinas Claudemir Roque Gomes Rua Amilar Alves, 153 Ponte Preta Fone (19) 3233-1448 / 3232-8210 Representação em Mogi das Cruzes Claudinei Guimarães Simões Rua Coronel Cardoso de Siqueira, 672 – Centro – Fone (11) 4726-5805 4726 2465 Representação em Santos Silvio Roberto Pupo Rua Joaquim Távora, 274 – Vila Matias Fone (13) 3223-6766 / 3223-6583 Representação na Zona Leste Edson de Sousa Pimenta Rua José Miguel Ackel, 115 Penha -Próx. CPA M 4 São Paulo – (11) 2227-1148 Representação na Zona Sul Ricieri Guimarães de Carvalho Rua dr. Rubens Gomes Bueno, 193 – Santo Amaro – São Paulo – (11) 2337-2270 Representação na Zona Oeste Rogério Praxedes Marcolino Av. Corifeu de Azevedo Marques, 4082 – CPAM-5 – São Paulo – (11) 3714-4763 APMDFESP - Sede Central Rua Adolfo Samuel, 14 – Jardim Santa Inês – CEP 02418-100 Tel. (11) 2262-9500 ou 0800-7278090 www.apmdfesp.com.br apmdfesprp@gmail.com 3 APMDFESP Auxilia crianças que necessitam de reabilitação Saiba quais são os atendimentos oferecidos pelo departamento de Clínicas e Reabilitação aos filhos de Policiais Militares A penas em 2012, na sede da Associação dos Policiais Militares Portadores de Deficiências do Estado de São Paulo (APMDFESP), foram realizados 11.693 atendimentos no departamento de Clínicas e Reabilitação. Os profissionais que atuam na fisiatria, fisioterapia, terapia aquática, fonoaudiologia, psicologia, equoterapia, psicopedagogia e terapia ocupacional foram responsáveis pelo atendimento desse número de pessoas que incluiu crianças, que são dependentes de policiais militares e necessitam de reabilitação. Entre outros casos, a entidade atende meninos e meninas com paralisia cerebral, doenças neuromusculares, mielomeningocele (má formação da medula espinhal), e amputação de membros (traumáticas ou congênitas). O procedimento para o atendimento a esses casos é mesmo para todos. Primeiro há Robson Martins Santos, Cabo PM do 15 Batalhão, em Guarulhos, com os filhos Vinicius e Rayssa e a esposa, Dalila Ramos Santos Maria Efigênia Bezerra dos Santos, esposa do Mauro Ramos dos Santos (Capitão PM que trabalha na Academia do Barro Branco) pais Gabriela, de 13 anos. a necessidade de agendamento na recepção clínica com a assistente social. “Sempre atendo o paciente ou o responsável por ele e também verifico toda a documentação solicitada para esse primeiro contato”, diz Claudinéia Cardoso Silva, assistente social. Nesse momento se identifica se a pessoa tem perfil para tratamento na APMDFESP ou deve ser indicada outra entidade. Acompanhamento Individualizado “Nosso foco é o trabalho com as alterações motoras e sensoriais que resultam em dificuldades com coordenação, força e sensibilidade, por exemplo. Realizamos estimulação das aquisições motoras para que a criança adquira o controle cervical e do tronco, a postura em pé e a marcha. Realizamos também o treinamento das atividades de vida diária como, por exem- plo, a alimentação e higiene, visando maior independência e ganho funcional. Dificuldades com o aprendizado e desordens emocionais e comportamentais também são tratados nos setores de psicologia e pedagogia”, explica a médica fisiatra Daniella Gavilanes Branco, que atende na instituição. Outro dado importante é que o acompanhamento na associação é individualizado. “Tem crianças cujos pais complementam o tratamento com exercícios prescritos pelo terapeuta em domicílio. A evolução do quadro delas depende muito disso. Não adianta fazermos um alongamento aqui uma vez por semana e não ter continuidade em casa. A integração da família é essencial. Cada paciente é único e suas necessidades também”, comenta Simone Paula Graciano, fisioterapeuta e supervisora da fisioterapia. 4 Histórias “A Gabi agora está usando andador” “A Gabi nasceu com seis meses, pesava 1 kg e tinha 30 cm. Ela teve uma parada respiratória logo que veio ao mundo e por isso ficou com uma lesão cerebral que comprometeu a parte inferior do corpo dela. Interessante é que meu sogro reuniu todos os quatro filhos que são policiais e pediu para que fossem sócios da APMDFESP para ajudar os PMs que sofressem acidente. Só o meu marido aceitou e isso foi muito antes da Gabi nascer e, mesmo nessa época, a gente não sabia que a instituição atendia os filhos dos policiais militares. No princípio fomos para a AACD. Lá ela fazia hidroterapia, fisioterapia e equoterapia com a cavalaria da PM. Porem, ela foi desligada porque chegou um ponto que não tinha mais o que desenvolver. Mas já sabíamos dos serviços da APMDFESP e ela começou a frequentar a fisioterapia e hidroterapia. Ela foi desligada dessa última e agora frequenta o grupo de terapia só com adolescentesefaz equoterapia. Frequentamos a associação há uns dois anos e tem sido muito bom. Um exemplo disso é que agora ela está usando o andador. A Gabi está no sétimo ano, é uma aluna exemplar, estudiosa, que gosta de fazer pesquisas e muito aplicada”. Maria Efigênia Bezerra dos Santos, esposa do Mauro Ramos dos Santos (Capitão PM que trabalha na Academia do Barro Branco) pais Gabriela, de 13 anos. Gabi, a mãe e a fisioterapeuta Silvia Rodrigues “A APMDFESP ajudou na parte psicológica e física do Vinicius” “A gestação do Vinicius foi normal. Só soube que ele tinha mielomeningocele após o parto. Segundo os médicos é uma má formação na coluna por falta de ácido fólico. Uma espécie de bolsa com o líquido que deveria percorrer a espinha dele se formou e ficou exposta. Isso afetou a parte inferior do corpo dele. Quando ele nasceu, foi uma correria. Já no primeiro dia de vida teve de ser transferido para outro hospital e fazer essa correção. Precisou ficar cinco horas anestesiado. Até os médicos se surpreenderam pois a maioria não volta depois de tanto tempo anestesiado. Depois o Vinicius ficou um mês de bruços. Foi um período bem difícil. Ele frequentou algumas associações para fazer fisioterapia e quando tinha oito meses, já queriam que ele se sentasse. Era difícil. A partir dos 3 anos, ele começou na APMDFESP onde ele fez fisioterapia até há pouco tempo. Aos 8 anos, ele também começou a frequentar a psicopedagoga por um ano e meio, mas já foi liberado. Classifico esse período dele na associação como maravilhoso. As meninas que o atendem são muito atenciosas, sempre viam o horário que era bom para nós. Somos ajudados até hoje com doação de fraldas. Por um bom tempo ele usou sonda para urinar e a APMDFESP também fornecia o material completo, além e cadeira de banho, colchão especial, andador. Essa cadeira de rodas que ele está usando é a terceira doada pela instituição. E sempre éramos convidados para as festas do Dia das Crianças, Natal. A APMDFESP foi muito importante porque ajudou na parte psicológica e física do Vinícius e financeira também porque não temos condições de comprar tudo o que ele necessita. Só paramos de frequentar porque temos apenas um carro e é difícil me deslocar com ele de Guarulhos, onde moramos. Mas tenho intenção de voltar e logo para fazer fisioterapia. O Vinicius está com 10 anos, frequenta a quarta série e é um menino muito inteligente”. Dalila Ramos Santos, esposa de Robson Martins Santos, Cabo PM do 15º Batalhão, em Guarulhos. Eles são os pais do Vinicius e da Rayssa. 5 Com a palavra, Major Olimpio: “A APMDFESP é tão útil quanto maior é a incompetência e abandono do estado em relação ao tratamento dos seus policiais militares” “A associação faz um trabalho fantástico e diferenciado das demais entidades representativas da Polícia Militar pela sua própria origem, que é a dificuldade e desatenção do Estado com o policial militar que se torna deficiente físico em serviço ou fora dele. São mais de 20 anos de atuação nos quais ampliou seus serviços para regionais, no interior e dá atenção a quase cinco mil policiais militares deficientes. Acompanho esse trabalho, e não só nesse momento, como parlamentar e associado. São vários os casos de PMs lesionados que chegaram ao meu conhecimento e passaram pela atenção da associação. Já estive com o Elcio e diretores em Brasília, na Assembleia Legislativa de São Paulo e em debates quando querem achincalhar a Polícia Militar. E o Elcio compareceu uniformizado com seus diretores e desmontaram moralmente aqueles que queriam fazer um obaoba contra os policiais militares. É uma entidade da qual tenho orgulho de acompanhar o trabalho. E só posso dizer graças a Deus a entidade se fortalece e supre as lacunas do estado. São vários os casos de policiais militares atendidos pela instituição, através da sede e regionais, tanto para acompanhamento fisioterapêutico quanto de ordem jurídica e outras questões. Nunca tive nenhuma reclamação, e olha, já ouvi toda sorte de desatenção com a família policial de alguns setores de outras associações. Sinal inequívoco de qualidade. A regra para o policial militar é ser mal atendido pelos órgãos públicos, pela própria instituição militar e alguns setores de entidades representativas. Em um estado como São Paulo, nós temos um local e ambiente onde morrem mais policiais no mundo em decorrência da profissão. Também possivelmente devemos ter o maior número de policiais deficientes. A entidade se diferencia de qualquer uma das mais de 20 associaçõesrepresentativas. Posso falar porque sou sócio de oito delas. Já tivemos situações de socorro a policiais militares que nem eram associadose houve a sensibilidade do Elcio e da diretoria que atenderam primeiro a emergência e depois se preocuparam com a associação da pessoa. Tudo o que defendem é a dignidade para o deficiente físico. A história de vida de cada um deles demonstra isso. O próprio Elcio foi lesionado em 1979, numa ocorrência em que tinha reféns com marginais num bar. Ele salvou as pessoas, mas se tornou deficiente físico e passou a ter a companhia de uma cadeira de rodas para toda a vida. Mas não se abateu e hoje tem a mesma energia na luta por quem precisa. Recentemente, no julgamento dos policiais do Carandiru, compareceram o Elcio e vários diretores. E embora o resultado tenha sido adverso aos policiais, o que ficou mais do que claro– e virou motivo de citação por parte do juiz, promotores e imprensa -foi a presença dos policias cadeirantes, que sensibilizou a todos no ambiente. Sem a APMDFESP a vida do policial militar seria uma tragédia como é a do policial civil deficiente físico. Sentimos o desespero e desamparo dos policiais civis por não terem uma APMDFESP. Estimulo a criação de uma entidade semelhante para eles. O governo, Infelizmente, não olha com atenção para o PM com deficiência! Fica mais por conta de datas comemorativas que atitudes concretas no dia a dia. Se tivesse um tratamento digno talvez não fosse nem necessária a existência da associação. A APMDFESP é tão útil quanto maior é a incompetência e abandono do estado em relação ao tratamento dos seus policiais militares. Segundo a ONU, a atividade policial é a segunda mais perigosa. Portanto, é preciso ter salários dignos, carreira que possa compensar as agruras da profissão, atenção de fato no momento de doença, meios de proporcionar reabilitação quando ele é ferido e lesionado. Isso é fundamental. E infelizmente não temos essa estrutura. Por fim, gostaria de dar parabéns a todos que participam da entidade como associado, atitude que se traduz em maiores benefícios e contribui para quem precisa. O que cada um paga como contribuição mensal auxilia a amenizar a dor e desespero de companheiros policiais militares que muitas vezes são lesionados e não tem a devida atenção do estado. P S FE D PM A P S FE D M AP Sergio Olímpio Gomes Nasceu na cidade paulista de Presidente Venceslau. Veio para São Paulo com quinze anos para ingressar na Academia de Polícia Militar do Barro Branco, onde se formou em 1982. Como oficial, serviu por 29 anos em diversas unidades da Polícia Militar. Foi presidente da Associação Paulista dos Oficiais da Policia Militar do Estado de São Paulo. Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais, jornalista, professor de Educação Física, especialista em Defesa Pessoal, instrutor de tiro e autor de livros sobre segurança. Está em seu segundo mandato como deputado estadual (PDT) e é pré-candidato ao governo estadual. 6 Depoimento Cabo Miranda: “A APMDFESP está ajudando bem a gente, mais que os parentes até” “A APMDFESP tem sido importante. Foram 18 anos sem ajuda de ninguém”, comenta Luciana, mãe das crianças. Camila Rodrigues dos Santos (assistente social), Claudinei Guimarães ( representante de Mogi das Cruzes), Brysley e os pais. Por ter dois filhos sofrendo com uma doença degenerativa, progressiva e rara, Denílson de Miranda Rodrigues, o Cabo Miranda, do 41ºBPM/I de Jacareí, viu sua história chegar à APMDFESP. Ele é casado com Luciana Aparecida Fidalgo Rodrigues, que contou em uma rede social, as dificuldades pelas quais o casal passava para cuidar de Bryan, de 21 anos e Brysley, de 15. Ambos são portadores de um tipo raro de leucodistrofia e o único caso registrado no mundo de irmãos com a doença. “Soube que existem mais de 30 tipos de leucodistrofia. Minha filha há 11 anos perdeu a fala e é dependente total da gente. Aos olhos dos médicos, meus filhos já não deveriam estar vivos há muito tempo. Ele não poderia ter passado dos 14 anos e ela, dos oito”, comentou Luciana. A doença começou a se manifestar em Bryan quando ele tinha dois anos e os pais perceberam que ele tinha muita dificuldade para andar, o que só foi aumentando com o tempo. O mesmo aconteceu com Brysley que, aos três anos e dois meses, teve uma crise convulsiva. Três dias depois do ocorrido, ela parou de andar e só engatinhava. Em um mês, perdeu todos os movimentos. A menina precisa de mais acompanhamento que o rapaz. Há três anos, após uma peregrinação aos médicos, a doença foi diagnosticada e os pais informados que, na garota, era mais agressiva. “Os dois têm crises convulsivas e precisam de acompanhamento 24 horas por dia. Meu filho chegou a ter mais de 300 num dia. Os médicos consideram cada espasmo dele como uma crise. Mas o caso de minha filha é mais preocupante. Ela pode entrar em coma e isso já aconteceu duas vezes. Na primeira, ela perdeu a fala. Ela ainda tem distúrbio do sono, dorme no máximo três horas por dia”. Na pequena casa de cinco cômodos, que fica em Cachoeira Paulista, Bryan dorme na sala, em um colchão no chão. Luciana e o marido dormem num colchão de solteiro no quarto enquanto a filha dorme na cama do casal. Os dois são totalmente dependentes. Mas Bryan ainda fala, escuta e consegue se arrastar pelo chão, pois tem controle ainda da parte esquerda do corpo. Com o desejo de construir uma casa adaptada para os filhos, Luciana contou sua história numa rede social e ela chegou aos ouvidos de Claudinei Guimarães, da APMDFESP de Mogi das Cruzes. “Ele nos ajudou com fraldas, cesta básica, duas cadeiras de rodas e nos fazem visitas. Só a Brysley usa 13 pacotes de fraldas por mês e tem de ser de uma determinada marca para evitar infecção urinária. Esse apoio é muito importante. Meus filhos o adoram”, comenta Luciana. “A APMDFESP tem sido importante. Foram 18 anos sem ajuda de ninguém. Nossa família é a família de policiais que tem nos ajudado a também a arrecadar dinheiro para nosso objetivo”. Denilson concorda com a esposa. “Eu já tinha ouvido falar da associação. Mas eu mal tinha tempo de almoçar. Há pouco tempo somos sócios e está ajudando bem a gente, muito mais que os parentes até, como minha esposa falou”, disse o cabo que se dividiu todos esses anos entre o trabalho na Polícia Militar, os bicos e os cuidados com seus filhos. P S FE D PM A Bryan ao lado do pai ,Cabo Miranda. que tem se dividido todos esses anos entre o trabalho como policial militar, os bicos e os cuidados com os filhos. 7 Com a palavra, Coronel Telhada: Divulgação - Sgt Rodolfo Artur “Acompanho desde a fundação o trabalho da APMDFESP. Sou sócio há muitos anos e sei do valor do trabalho da associação. Em todas as unidades policiais que passei, sempre fiz questão que o pessoal da instituição fosse ao quartel e conversasse com a tropa. É uma entidade cujo objetivo é exclusivamente ajudar o Policial Militar com deficiência. É uma obrigação de todos os policiais militares pertencerem a APMDFESP para auxiliar quem tem necessidades. Deus queira que a gente só ajude as pessoas e nunca seja ajudado. Mas nós nunca temos certeza absoluta de nada na vida, não sabemos o que vai nos acontecer daqui a uma hora deficiência, ter uma vida boa. Exemplos maiores disso são os próprios dirigentes, que também são portadores de deficiência. Sem a APMDFESP, pelo amor de Deus, nem imagino como seria a vida dessas pessoas. Acho que o governo não dá atenção nenhuma para o Policial Militar, seja ele portador de deficiência ou não. A PM tem um centro de reabilitação e é muito bom. Mas o governo mesmo não se preocupa com isso. Senão a APMDFESP teria uma verba governamental. A entidade tem sucesso e isso só se deve às pessoas que ali trabalham. É uma conquista dos funcionários e diretores que trabalham nessa maravilhosa instituição. “O Policial Militar deficiente não teria vida sem a APMDFESP” Conheço vários policiais militares atendidos pela instituição e todos são unânimes em afirmar que sempre foram muito bem atendidos. Não comentam apenas da educação dos profissionais e de toda a equipe, mas também dos equipamentos. No Brasil, acho que a APMDFESP é uma das entidades da Policia Militar melhor preparada para atender o paciente. E isso com relação aos equipamentos, acompanhamentos, assistência psicológica, etc. A instituição é, com certeza, diferenciada em todos os níveis. D M P P S FE A A importância da APMDFESP tem relação com a confiabilidade que ela conquistou. Ninguém quer passar por uma situação terrível e ser portador de uma deficiência. Mas quando a gente vê o trabalho das pessoas que atuam na instituição, fica mais consolado em saber que existe essa entidade dirigida por gente muito competente. Ficamos mais confiantes no ser humano. Temos outras entidades com colônia de férias, que só se preocupam com a parte do cotidiano e atendimento jurídico. Mas a APMDFESP acaba dando uma atenção que nenhuma outra entidade tem. E se diferencia por essa forma de atender feita de maneira majestosa. O Policial Militar deficiente não teria vida sem a APMDFESP! A vida acabaria! Ele não teria o apoio da fisioterapia, que é muito boa. A entidade é um referencial entre as outras porque é administrada por portadores de deficiência e isso faz com que o Policial Militar que passa por esse problema tenha um apoio psicológico forte. Ele vê que é possível continuar vivendo apesar da A Polícia Militar não é tratada como deveria ser tratada, não só na parte salarial, mas apoio físico, moral de trabalho. O governo nos deve muito. Nós doamos nossa vida, nos sacrificamos 24 horas por dia. No final, só quem segura a ordem é a Policia Militar. Termino esse depoimento dizendo que quanto mais associados, mais condições de trabalho a APMDFESP terá. E queria também mandar um recado para todos os funcionários e diretoria: gostaria de parabenizá-los pelos serviços e dizer que são super importantes para a família policial militar graças ao trabalho em prol do portadores de deficiência. Paulo Adriano Lopes Lucinda Telhada Comandou o 1º BP Choque ROTA de 7 de maio de 2009 a 18 de novembro de 2011. É natural de São Paulo e ingressou na APMBB em 29 de janeiro de 1979, aos 17 anos de idade. Foi declarado Aspirante a Oficial PM em 15 de dezembro de 1983. Serviu em várias unidades da PMESP entre elas o 23º BPM/I, 4º BPM/M, 3º BPChq, GATE, COPOM, 7º BPM/M, entre outros. Foi um dos oficiais fundadores do GATE e comandou pelotão de ROTA como 2º e 1º Tenente de 1986 a 1992. Recebeu a Láurea de Mérito Pessoal em 1º Grau, a Cruz do Mérito Policial em Ouro por bravura, a Cruz de Sangue em bronze, Centenário do Batalhão Tobias de Aguiar entre outras. Foi promovido a Capitão PM por bravura em 15 de agosto de 1988 e ferido em serviço duas vezes (1990 e 1995). Atualmente é vereador (PSDB) em São Paulo. 8 P S FE Agradecimentos Apoio ao associado e profissionais da instituição D PM Qualidade de vida e autoestima de volta te chamado Praxedes, que me mostrou um pouco da associação. Hoje, tenho nele um grande amigo e parceiro. Naquela ocasião não precisaria ficar sócio, ou o Cabo PM Roberts e pois nada de diferente iria acontecer pertenço à 1ª Cia do com um policial militar jovem e cheio 4ºBPM/M. Em 08 de janeiro de 2013 de saúde. Os anos se passaram e sofri sofri um acidente de trânsito que um acidente de moto quando estava resultou na amputação da minha perna indo para casa num dia de folga. Minha esquerda. Sabia que com o uso de uma vida mudou completamente. Eu estava prótese poderia voltar a andar novadependente da família, de amigos e da mente, mas sabia também que uma associação de deficientes físicos onde prótese de qualidade poderia amenizar não era associado. O acidente foi no ainda mais as limitações que eu tinha. dia 17 de março de 2012. Lá estava eu, Graças ao Praxedes e a APMDFESP depois de um dia cansativo no bico, pude adquirir uma prótese que me deretornando volveu a qualidade de vida para casa. e a auto estima. Continuo Havia obras acreditando na APMDFESP de recae na solidariedade da famípeamento lia policial militar. na Avenida Rebouças. Por isso, os meus Os coletivos agradecimentos primeiestavam ramente a Deus por estar sendo desvivo. E depois à essa assoviados para ciação por abraçar a minha a Alameda causa com tanto empenho Tietê. Não e dedicação, dando todo Álvaro Figueiredo (gerente geral da havia nenhuFubelle), Roberts, Praxedes o suporte que necessito. ma placa de ( representante da APMDFESP zona oeste) Fui muito bem atendido Fernando Gonçalves desvio ou pelo Praxedes e sua equipe agente de (Roberta e Flávia) que em transito da CET. De repente, um ônibus nenhum momento deixaram de atender minhas expectativas. Isso realmente só articulado que estava ao meu lado na pista da esquerda, entra do nada para aumentou ainda mais minha consideração pela associação e sua equipe. Es- a direita, me arrastando, provocando minha queda, e o pior, passando em tou muito satisfeito com o atendimento cima da minha perna esquerda. Graças da Clínica de Prótese FUBELLE, que sempre atendeu minhas necessidades e ao SD PM Freitas (1ª CIA ) e ao SD PM que, em parceria com a instituição, está Queiroz (velado), meu socorro foi agilizado. Tantos anos trabalhando no 23º proporcionando uma qualidade de vida Batalhão, tantas ocorrências gigantes. muito boa e devolvendo minha auto Amava vestir aquela farda, equipar a estima, confiança, amor-próprio, entre viatura e sair com meu parceiro e irmão outras coisas tão importantes. Moraes para mais um dia de trabalho. Tive a oportunidade de conhecer a Tudo isso estava acabando na minha APMDFESP na região oeste, onde fica o cabeça, estava morrendo, perdia muito CPA/M-5, local no qual presenciei Polisangue, meus filhos eram o foco dos ciais Militares necessitarem de auxílio e meus pensamentos. Mas Deus colocou serem prontamente atendidos por essa sua mão ali e logo fui socorrido. Fiquei valorosa equipe.” 54 dias internado, passei por cinco Cabo PM Roberts cirurgias e, o mais importante, permaneci vivo. Sem uma perna, mais mil por cento mais motivado para superar as Suporte material e afetivo barreiras. Recebi todo o suporte em mateuatorze anos se passaram riais que um deficiente necessita e o desde que decidi fazer o se- mais importante: essa perna que utilizo guro de vida oferecido por um deficien- “S A P S FE D M AP “Q hoje foi 80% paga pela APMDFESP. Sou grato de todas as formas. Hoje, como associado, vejo a importância do apoio e o suporte que a associação nos oferece. Que o meu depoimento não faça você, leitor ou associado, se preocupar com os problemas que a vida nos proporciona. Mas que lembre que somos todos seres humanos dependentes de Deus e também de pessoas como funcionários da APMDFESP, que nos mostram que somos guerreiros que superam seus limites a cada dia. Fernando T. Gonçalves - Cabo PM 990820-0 São Paulo, 5 de julho de 2013 Da: psicóloga Flávia L. A. Teixeira Ao: Sr. Presidente Elcio Inocente Eu, Flávia Lana Arcanjo Teixeira, psicóloga que atende na representação Zona Oeste, manifesto minha gratidão pela autorização e investimento feito no curso na AMA – Associação Amigos do Autista, o qual agregou maior conhecimento desta profissional para melhor atender o corpo associativo. Quero deixar claro que tenho orgulho de participar como funcionária dessa tão renomada associação, pois quando se vê a preocupação de melhor preparo de seus profissionais investindo em conhecimento , deixa-se claro que que o quadro associativo terá sempre um atendimento especial e diferenciado. Assim, conte sempre com meu empenho e dedicação. Flávia L. A. Teixeira Psicóloga CRP: 06/103271 9 Com a palavra, “A Coronel Camilo : “O trabalho da APMDFESP é de fundamental importância não só para os policiais militares, mas também para os seus familiares” companho de perto o excelente trabalho desenvolvido pela APMDFESP e, como Comandante Geral por três anos (2009-2012), pude ver a grande importância desta associação para a família policial militar. O trabalho é espetacular, pois cobre uma lacuna que o Estado ainda não conseguiu cobrir. Lembro que a média de feridos durante o meu comando era de quase 500 policiais por ano, sendo cerca de 300 em serviço e aproximadamente 200 de folga. Ferimentos de tiros, acidentes de viatura, moto, veículos particulares, quedas e, infelizmente, uma boa parte deles ficava com sequelas, às vezes, permanentes. Nesses momentos nos socorríamos da APMDFESP, que sempre nos atendeu prontamente. No comando, abri um canal direto de comunicação com a família policial militar e procurei sempre valorizá-los. Esse canal me trazia e traz informações sobre a atuação da APMDFESP sempre acompanhadas de elogios. Também tive um exemplo direto dos bons serviços prestados pela APMDFESP. Fiquei sócio para contribuir e pensei que nunca precisaria usá-la, mas tive um problema com minha mulher, precisei de equipamentos, fui prontamente atendido e hoje sou muito grato a associação. O trabalho da APMDFESP é de fundamental importância não só para os policiais militares, mas também para seus familiares. É um amparo importante na hora de fragilidade e que, por vezes, se estende pelo resto da vida do policial. A entidade se diferencia pela prontidão e por atender a todos, mesmo os que não são sócios. Essa é uma grande virtude da APMDFESP, demonstrando a vontade de melhorar a vida de todos. A vida do policial militar deficiente sem a APMDFESP seria muito mais difícil. A associação conhece de perto a problemática da deficiência, até porque é dirigida por pessoas que têm algum tipo de deficiência, e dessa forma pode ajudar mais acertadamente o policial. Ela entende o que se passa com o PM e sua família e consegue ver a melhor maneira de atendê-lo. No Comando Geral também procurei ajudar sempre os policiais deficientes: doei um ônibus com rampa para a APMDFESP, mantive os imóveis na Caixa Beneficente inclusive o utilizado pela Associação, direcionei um veículo para o CRPM (Centro de Reabilitação da Polícia Militar) utilizar no transporte de deficientes, autorizei que viaturas orgânicas transportassem policiais para fazer fisioterapia, criei Centrais de Atendimento ao Policial Militar em todo o Estado. Mesmo assim, estamos longe ainda da atenção que o policial militar com deficiência deveria ter em reconhecimento pelo grande e arriscado trabalho nas ruas. Acredito que o governo precisaria olhar mais para os profissionais de segurança de uma forma geral e reconhecer o sua fundamental importância para o povo. O Estado precisa entender que para que qualquer setor P S FE D PM A do governo, ou da sociedade de uma forma geral, possa desenvolver o seu trabalho é necessário um ambiente com segurança. É o sustentáculo de qualquer democracia e a polícia é que propicia essa segurança ao cidadão. Vejam o que tem acontecido com os vandalismos nas manifestações. Imaginem se não houvesse as policiais militares no Brasil. O que aconteceria com o país? Esse reconhecimento do governo passa por pistolas, coletes, viaturas, infraestrutura, mas principalmente por melhores salários para que o policial possa ter uma vida digna com sua família e, por consequência, atender melhor ainda o cidadão de São Paulo. Gostaria de deixar registrado o meu profundo agradecimento a todos os policiais militares em geral pelo comprometimento, pelo profissionalismo e pela dedicação no desenvolvimento do trabalho, mas em especial aos policiais portadores de deficiência que levaram ao extremo o juramento que fizeram e deram sua integridade física para defender o cidadão. A todos o meu muito obrigado! Um forte abraço a todos, contem sempre comigo e continuem fazendo a diferença para a família policial militar. Alvaro Batista Camilo É ferrazense, com mais de 30 anos de experiência na polícia militar do Estado de São Paulo, onde chegou ao cargo máximo da instituição: Comandante-Geral, entre abril de 2009 e abril de 2012.Graduado pela Academia de Polícia Militar do Barro Branco em 1981, pós-graduado em Segurança Pública pelo Centro de Estudos Superiores da Polícia Militar. Especializou-se e atuou nas áreas de Bombeiros e de Tecnologia da Informação.Também trabalhou na área de Inteligência no Estado-Maior, na Coordenadoria de Análise e Planejamento da Secretaria de Segurança Pública. Administrador de empresas pelo Mackenzie, pósgraduado (MBA) em Gestão de Tecnologia da Informação pela FIAP e Gestor de Segurança Pública pela Secretaria Nacional de Segurança Pública. Comandou a região Central de São Paulo de 2007 a 2009. É vereador (PSD) em São Paulo. 10 Depoimentos “Não Vejo na APMDFESP uma associação, mas uma irmandade” m 14 de março desse ano, fazia o curso de formação de Sargentos e estava de serviço na segurança do dispositivo da tropa.Paramos estrategicamente a viatura na alça de acesso à Rodovia Presidente Dutra e ficamos de guarda, orientando o trânsito. Em um dado momento, um caminhão que transportava madeira passou a trafegar pelo acostamento, atingiu nosso veículo, o que culminou no lançamento dos dois policiais de cima da ponte que é alça de acesso, de uma altura de aproximadamente 20 metros. De imediato, todos os alunos correram para nos socorrer. Meu companheiro, o Aluno Sargento Bispo, faleceu na hora. Tive fratura exposta no braço e cotovelo direito, varias fraturas na bacia e no fêmur esquerdo. Fiquei internado seis dias na UTI e graças a Deus, após um mês, estava de volta à minha casa. Coloquei três fixadores: no fêmur da perna esquerda, na pélvis (na região da cintura) e no braço direito. Meu convênio tem me dado suporte. Quando não posso contar com ele, recorro à APMDFESP, que me cedeu uma cama hospitalar, cadeira de rodas, de banho, um colchão especial conhecido como caixa de ovo e que me ajudou muito na parte circulatória e a prevenir escaras também. Por enquanto, faço a fisioterapia pelo convênio, mas posteriormente pretendo fazer na associação. A minha turma se formou dia 8 de agosto e fui homenageado junto com o Figueiredo, vice-presidente da APMDFESP. E já estou matriculado no próximo curso que vai se iniciar no final de setembro. Estou me esforçando. Graças a Deus, não fiquei com sequelas na coluna e nem neurológicas. Foi um milagre cair daquela altura e sobreviver. Tenho certeza que no final desse mês tiro o aparelho do fêmur esquerdo que é o ultimo que falta. Depois disso, muda a fisioterapia. Se Deus quiser, já volto para o curso andando! É um milagre mesmo! Gostaria de dizer que não vejo na APMDFESP uma associação, mas uma irmandade na qual a contribuição tem retorno diferenciado. Mesmo que a gente não precise, outras pessoas são beneficiadas, até mesmo quem não é sócio, mas precisa de apoio. Sempre acompanhei o trabalho da entidade e, em meus 25 anos de Polícia, nunca havia precisado dos serviços dela. Mas já havia presenciado ações que ajudaram, não só inúmeros policiais militares associados, mas também policiais não sócios e até parentes de policiais em uma ação de caráter humanitário, algo extraordinário. Não foi diferente comigo. Quando precisei, fui prontamente atendido e acolhido pela APMDFESP. Na instituição há a preocupação com o bem estar das pessoas. As contribuições são convertidas em uma verdadeira ação social, não só da família policial militar com a qual ela se compromete. É bem mais que isso. É verdadeiramente uma ação de amor ao próximo. Por isso, dou parabéns ao presidente Elcio e os membros da associação e peço que Deus abençoe a todos.” Wagner Leite da Silva, 46 anos, Aluno Sargento da Escola Superior de Sargentos. Foto - Arquivo Pessoal “E P S FE D PM A “V “Fui ressarcida de todos os danos causados, inclusive os financeiros” enho por meio deste, da doutora Renata, que resgatou meu externar os meus mais direito judicialmente. Após ter sido sinceros agradecimentos a toda vítima de estelionato e constrangida diretoria desta por uma instituição conceituada entifinanceira que se dade, em razão da achou no direito forma carinhosa de zerar a minha e profissional de conta bancária, atuação, em todos me deixando sem os momentos em salário, cobrando que necessitataxas por emprésmos de um apoio timos que não fiz, importante. Seja além de cobranças Solange entrega mimo à amiga pela sede central, de juros indevidos, Maria de Lourdes ou pelo CPAM5, causando-me um notamos claramente um empenho prejuízo enorme. total, no sentido de nos atender Hoje estou muito feliz, pois fui resnos mínimos detalhes. Porém, hoje sarcida de todos os danos causados, quero me dirigir especificamente ao inclusive o financeiro. Não tenho dúviDepartamento Jurídico, na pessoa da nenhuma, que a contribuição paga a esta nobre entidade é, inquestionavelmente, um investimento, que nos dá um retorno maravilhoso, tanto no prazer de estar fazendo parte deste quadro associativo, quanto pela forma em que somos tratados e atendidos. Quando tenho oportunidade, oriento aos amigos que ainda não são sócios, a se associarem, pois a APMDFESP é a única entidade que realmente auxilia e dá suporte a toda a família do associado. Fica aqui registrado, o nosso muito obrigado, sendo que rogamos a Deus que a todos ilumine e os guarde.” Solange Fernandes Cezario (Associada) e esposa do cabo Cezário (presidente da Associação dos Praças da Polícia Militar do Estado de São Paulo) 11 Depoimentos “Hoje sou quase um porta-voz da APMDFESP por onde passo” "O Gabriel nasceu com problemas decorrentes da Síndrome de Down. Com sete dias fez uma cirurgia no coração e ficou três meses e meio internado porque não conseguia comer. Precisava de outra cirurgia, uma gastrostomia, feita no estômago para inserção de alimentos diretamente, por seringa. Fomos liberados para levá-lo para casa e a cada três horas necessitávamos alimentá-lo dessa maneira. Qualquer material usado para a alimentação era descartável e nem tudo era coberto pelo convênio. Por um acaso acabamos conhecendo a APMDFESP em 2009. disse: ‘Nem sócio eu sou’. Ele respondeu: ‘Fique tranquilo’. Pediu para eu enviar por e-mail os materiais que precisava e fiz isso. Poucos dias após, já tinha um veículo na frente de casa com tudo o que o médico havia requisitado. Era bastante material: fraldas, gazes, seringas, materiais descartáveis e tudo o que era necessário para a alimentação enteral dele. A Só a família que passa por isso que sabe o que é. Destaco a boa vontade, empatia, educação e carinho tanto do presidente, quanto da equipe e, em especial, do Miragaia, uma pessoa pela qual temos um carinho todo especial. Vocês fizeram a diferença!" P S FE D M P Eu trabalhava na Seção de Operações do Comando de Policiamento da Capital. Estava comentando com os colegas a dificuldade que tinha de localizar lugares para comprar esses materiais. Alguém falou de um sargento que usou o apoio da associação por causa do filho que tinha necessidades especiais e pedi o caminho das pedras. Dois dias depois, conversava com o Miragaia, que foi ao quartel falar comigo. Eu ro disseminar a importância de se ter uma entidade que possa suprir essas lacunas. Tivemos um apoio absurdamente grande da associação nesse período pelo tempo de recuperação do nosso filho.Sempre tivemos as portas abertas na APMDFESP e, no início, minha associação nem tinha se efetivado ainda. E fui ajudado não só com o material. Destaco a fé e força de vontade em ajudar, o carinho e o respeito do pessoal. Grande parte da associação é de pessoas que passaram por algo similar. Cada um já sentiu literalmente na pele o que é precisar de ajuda em todos os aspectos. Hoje sou quase um porta-voz da APMDFESP por onde passo e procu- Capitão Arthur Alvarez (atualmente trabalhando na Casa Militar), casado com a Major Soraya Alvarez, e pais do Gabriel de 4 anos e do Arthur, de 7. “ As despesas ultrapassaram nossa economia e apelamos para a APMDFESP para nos socorrer” “Tenho um filho, José Luiz de era de colaborar com a associação Oliveira e Silva, que se formou em benefício dos meus irmãos de Sargento, trabalhando no Centro farda, sem pensar que um dia eu de Formação e sempre falou mesmo fosse auxiliado. Graças a muito bem desta associação. Em Deus e à APMDFESP, minha espofevereiro deste ano me associei à sa fez a cirurgia de mácula e cataentidade mesmo sendo depenrata e colocou lentes de primeira dente do meu filho. Apesar de qualidade. Não tenho palavras para ter plano de saúde, há procediexpressar o nosso agradecimento mentos que não são cobertos e pelo atendimento humanitário e geo paciente tem que arcar com neroso desta Associação. Gostaria despesas extras. Minha esposa que todos os colegas, companheinecessitou fazer cirurgia ocular. ros de farda não titubeassem em O plano de saúde cobriu em se associar a APMDFESP. Pense Jairo Pinto da Silva 1º tenente PM e esposa parte dos custos da internação em quantos necessitam de amparo Luzia Alves de Oliveira e Silva (Guaratinguetá - SP) psicológico, além de uma cadeira e cirurgia, mas não as lentes do cristalino importado, no valor de de rodas, muletas, óculos e tantos R$1.850,00 cada, para os dois olhos. outros auxílios. Deus lhes pague senhodestas lentes. Montei um processo com res dirigentes e auxiliares idealistas da As despesas ultrapassaram nossa todos procedimentos e comprovantes economia e apelamos à APMDFESP Associação dos Policiais Militares Pordos pagamentos das lentes. A minha para nos socorrer com reembolso ou tadores de Deficiência Física do Estado intenção principal quando me associei ressarcimento dos valores da aquisição São Paulo.” 12 Depoimentos “ Se esperasse para fazer a fisioterapia no hospital acho que nem seria atendida” ASSISTÊNCIA JURÍDICA E MATERIAL “Estava de serviço e a viatura deu problemas. Era a única que a gente tinha e tivemos de levá-la para o grupamento, que era uma casa alugada. Lembro que estava em uma das salas do lugar e, de repente, chegou um cabo à paisana, bêbado, alterado. Escutei quando pediu a arma dele para outro policial. Os policiais costumavam guardar a arma no grupamento e ele queria a dele. Quando saí de onde estava, esse policial já estava com a arma dele e brincou comigo. Disse: “Vou te matar agora”. E disparou em seguida. Ele me atingiu estando a dois metros de distância de mim. Foi um corre-corre. Me colocaram numa ambulância e fui com ele, que tentava me reanimar, mas estava caindo de bêbado. Fomos até Limeira, a 20 quilômetros de distância. Acordei dois dias depois. O tiro me deixou paraplégico. Acredita que uma semana antes de levar o tiro, tinha sido convidado para me associar à APMDFESP? Não me associei porque estava com grana curta mesmo, mas guardei o papel que me deram para ficar sócio no mês seguinte. Depois de três meses que levei o tiro, o pessoal da APMDFESP veio na minha residência. Me associei no final de 2001 e, a partir daí, sempre me ajudaram muito mesmo: com cadeira de rodas, de banho, almofadas, assistência jurídica. Para mim a associação é importante, ficar sem essa ajuda e muito difícil. Tudo é muito caro. O pessoal vem todo mês aqui, conversa uma meia hora. Isso faz falta também”. P S FE D M AP Valmir Ribeiro da Silva, 39 anos, é Soldado PM, que servia no grupamento em Engenheiro Coelho. Novidade APMDFESP TEM NUTRICIONISTA Divulgação O quadro da APMDFESP conta agora com a nutricionista Raquel Marcellino para atender aos associados e seus dependentes. Segundo a especialista, pessoas que se tornam portadoras de deficiência física e veem reduzidas sua capacidade de mobilidade, precisam de especial atenção para evitar aumento do peso. “Um paraplégico movimenta muito os braços por causa da cadeira de rodas, mas não tem o mesmo gasto calórico de uma pessoa que pode andar. O consumo de calorias tem de diminuir ou ela vai engordar”, explica a nutricio- nista. Raquel também alerta que qualquer dieta deve ser indicada por um profissional que levará em conta fatores como sexo, idade, altura, tipo de deficiência e o quanto ela compromete os movimentos. “Vim para a APMDFESP porque fiz uma cirurgia no joelho esquerdo em fevereiro desse ano. Coloquei Divulgação uma prótese no joelho porque desgastou. Tenho artrose severa nos dois joelhos e o médico me encaminhou para fisioterapia. Mas o hospital tem uma fila grande. Meu filho conversou com o Jair Sá Telles, do departamento de Relações Públicas, e ele falou que a associação poderia ajudar. No começo, meu filho me trazia porque eu vinha de andador. Mas melhorei muito e depois nem precisou. Tenho feito fisioterapia, hidroterapia, algumas sessões de acupuntura. E só não fiz mais porque não quis. Comecei em março e sou muito agradecida a Karen, (fisioterapeuta), a Mayra (da hidroterapia) e dona Elisa (acupuntura). Ela foi um anjo que me ajudou muito mesmo. Não foi só com acupuntura, mas por ter me ouvido. Isso foi muito importante. Tem sido muito bom para mim e queria deixar registrado porque reclamar todo mundo sabe. Elogiar é bem mais difícil. Todas as pessoas aqui tratam a gente muito bem. Quem não se associa, pensa que não precisa. Mas nunca se sabe. Meu filho pagou um tempão e agora eu precisei. Se esperasse para fazer a fisioterapia no hospital acho que nem teria sido atendida. A fila é grande e o SUS nem se fala. Esse tratamento complementa a cirurgia. Não tem cirurgia que dê certo sem ele.” Conceição da Luz aparecida Affonso, 64, mãe do associado Jorge Luiz Affonso, Soldado PM da 3ª companhia 18º BPM/M 13 Aconteceu APMDFESP participa da caminhada em favor da aprovação da PEC 300 foto:AFAPESP (Associação de familiares e Amigos de Policiais de São Paulo) Elcio Inocente (presidente da APMDFESP) e Claudinei Guimarães (representante da associação em Mogi das Cruzes) estiveram presentes e na linha de frente da passeata feita por cerca de 300 manifestantes a favor da aprovação da PEC 300, que propõe o piso salarial único para policiais civis, policiais militares e bombeiros militares de todo o país. O ato aconteceu em Brasília, em 20 de agosto. O grupo saiu da Catedral de Brasília e rumou para o Congresso. “Queríamos que a PEC 300 entrasse na pauta de votação. Henrique Alves (presidente da Câmara) recebeu uma comissão de seis pessoas naquele dia, da qual fiz parte. Em setembro ele vai nos receber novamente para ver o próximo passo a fim de definirmos a data de votação da PEC em segundo turno”, disse o presidente da associação. APMDFESP participa de encontros para discutir aumento salarial dos policiais Presidente da APMDFESP recebe medalha Cidadão Policial da AVPESP Crédito - Divulgação Várias reuniões aconteceram em julho com a presença dos líderes de 12 entidades representativas dos policiais militares do estado de São Paulo,com o objetivo de debater o aumento salarial .Em 19/07, após Elcio Inocente ao lado de Cleuza Badanai encontro na sede da e Coronel Ferrarini Associação dos SubteA Associação Para Valorização do nentes e Sargentos da Elcio Policial do Estado de São Paulo (AVPESP) Inocente Polícia Militar do Estado concedeu ao presidente da APMDFESP, esteve de São Paulo, presidida Elcio Inocente, a Medalha Cidadão Popresente nas por Ângelo Criscuolo e licial. A homenagem é prestada a todos reuniões os policiais, personalidades brasileiras, também coordenador do estrangeiras e instituições que tenham grupo de instituições, foi atuado no sentido de valorizar o policial. elaborado documento A cerimônia aconteceu Plenário Franco fotos: ASSPM – Associação dos Subpedindo audiência com tenentes e Sargentos da Polícia Militar do Estado Montoro da Assembleia Legislativa de o governador Geraldo de São Paulo São Paulo. Alckmin. De acordo com Elcio Inocente, presidenÉ com profunda tristeza que destacamos te da APMDFESP, a pro- a nossa data base que o o falecimento, dia 29 de junho, de nosso posta é de aumento de governo não cumpre. Os querido amigo 15% sobre os salários PMs não tiveram aumento Márcio Tomaz dos Santos, dos Policiais Militares, esse ano. Em vez disso, o membro do Conselho Deliberativo da contando a partir de governo dá gratificações APMDFESP, aos 46 anos, vítima de insuficimarço de 2013. "E queque podem cair a qualência respiratória. Ele era sócio da associaremos aumento de 11% quer momento quando ção havia 13 anos. para março de 2014. É cismarem". Secretário da APMDFESP recebe medalha Constitucionalista O Cabo PM José Ricardo Barssúglio de Oliveira, de 45 anos, foi condecorado com a Medalha Constitucionalista, durante a celebração dos 81 anos da Revolução Constitucionalista Foto Arquivo Pessoal de 1932, em frente ao Obelisco do Ibirapuera, em São Paulo. “Foi uma cerimônia muito bonita. Me senti muito honrado. São poucos os que receberam essa medalha”, comenta Barssúglio que é secretário do conselho deliberativo da APMDFESP. Ele recebeu a medalha das mãos do General de Exército Adhemar da Costa Machado Filho, Comandante Militar do Sudeste. Em 1991, Barssúglio tentou impedir um assalto no ônibus em que estava após sair da faculdade de Direito, em Guarulhos, São Paulo. Ele recebeu três tiros e ficou paraplégico. Aconteceu Jornal da Band destaca participação da APMDFESP no julgamento do caso Carandirú Reprodução Jornal da Band 14 Integrantes da Associação dos Policiais Militares Portadores de Deficiência Física estiveram presentes em 2 de agosto, último dia do julgamento dos policiais que participaram da invasão da Casa de Detenção do Carandiru. De acordo com o Jornal da Band, da TV Bandeirantes, eles foram apresentados pela advogada de defesa, Ieda Ribeiro de Souza, como a face combativa da Polícia Militar e foi uma forma de mostrar o quanto esses profissionais arriscam suas vidas para cumprir seu dever todos os dias. O grupo de 25 policiais foi acusado da morte de 52 dos 111 presidiários mortos em 1992, recebeu a sentença de 624 anos de prisão em regime fechado e poderá recorrer da sentença em liberdade. “Busquei ajuda na APMDFESP que pagou 50% do aparelho auditivo” “Meu filho, Kelvin Carlos, de 16 anos, foi perdendo aos poucos a audição. Nós o levamos para o otorrino que depois de vários exames, o médico optou pelo aparelho auditivo. Busquei ajuda na APMDFESP que pagou 50% do aparelho. É um aparelho caro e foi excelente essa ajuda porque não ia ter condições. Meu orçamento não daria para pagá-lo. Ia fugir muito do orçamento. Ainda bem que a APMDFESP me ajudou. Isso aconteceu no ano passado, um pouco depois que fiquei sócio. Achei que era interessante ser sócio, minha primeira intenção era ajudar quem precisava e de repente eu que precisei, né? Agradeço muito o pessoal, principalmente o Roque, diretor de campinas.” Major Cícero, que trabalha no CPI-2, em Campinas. Arquivo Pessoal 15 Departamento Jurídico Como e Onde contar com o Departamento Jurídico Associados da APMDFESP podem contar com os advogados do Dep. Jurídico. Confira os dias, horários e áreas de atendimento que estão à disposição. Repres. Zona Leste • Área Civil • Área Criminal • Área Trabalhista • Área Familiar Atendimento: terça-feira e quinta feira, das 9h às 12h Representação Zona Sul • Área Civil • Área Familiar • Área Trabalhista Atendimento: terça e quinta-feira, das 9 às 12h. Repres. Zona Oeste • Área Civil • Área Familiar • Área Trabalhista • Área Criminal • Atendimentos: terça e quinta-feira, das 9h às 12h. Repres. Mogi das Cruzes • Área Civil • Área Familiar • Área Trabalhista • Área Criminal • Administrativo Atendimento: terça e quinta-feira, das 9h às 12h. Representação Campinas • Área Civil • Área Familiar • Área Trabalhista • Área Criminal • Administrativo Atendimento: terça, quarta e quinta- feira, das 9h às 12h. Representação Santos • Área Civil • Área Familiar • Área Trabalhista • Área Criminal • Administrativo Atendimento: segunda a quintafeira, das 9h às 12h. ESCLARECIMENTO SOBRE AÇÃO PARA RECÁLCULO DOS VENCIMENTOS CONSIDERANDO AS PERDAS HAVIDAS COM A URV EM 1994 Alguns companheiros têm nos questionado sobre a propositura de ações institucionais em nome de Entidades cujo objetivo é conseguir o recálculo dos vencimentos considerando as perdas havidas com a conversão do padrão monetário em 1994 da URV para o Real. Cabem, no entanto, alguns esclarecimentos de natureza jurídico-processual importantes. Em nosso entendimento, apenas podem se beneficiar dos resultados econômicos dessa ação os policiais que já estavam na polícia por ocasião da substituição da URV pelo Real em 1994. Policiais que entraram nos quadros da PM depois dessa substituição não teriam direito de pleitear tal benefício, quer seja em ação própria, quer seja em ação coletiva de qualquer associação. Também é preciso entender que, embora o acórdão do Tribunal tenha julgado a ação de algumas Associações como procedentes, ainda cabe recurso para os Tribunais em Brasília (STF-STJ). Ou seja, qualquer efeito econômico para policiais-associados que estavam na PM em 1994 é, por ora, benefício provisório, que pode, a depender de decisão posterior, ser integralmente revertido e cassado. Pelos motivos acima expostos, ainda nos parece mais seguro optar pela propositura da ação em litisconsórcio ativo (com grupos formados por vários autores-policiais). O caminho processual nos termos sugeridos por nós, embora com eficácia distendida, é, em nossa opinião, mais seguro para todos e tende a garantir resultados efetivos com trânsito em julgado. Ou seja, os valores recebidos são oriundos de ação em que não cabe mais recurso. Nos últimos meses, por exemplo, já ganhamos a mesma tese (em 1ª instância e no Tribunal) para dois grupos de associados da APMDFESP. Caso seja de seu interesse, sugerimos acessar as instruções de propositura no nosso site www.apmdfesp.com.br, no link Depto. Jurídico. Esperamos ter esclarecido as dúvidas processuais surgidas acerca de tal assunto, sendo certo que é com esta responsabilidade que pretendemos gerir os interesses legais dos associados à APMDFESP. Atençã o Capano, Passafaro Advogados Associados, que administra o departamento jurídico da APMDFESP ASSOCIADO GANHA PROCESSO Joaquim Soares de Oliveira Junior esteve na APMDFESP para receber o cheque referente à ação coletiva que visava obter o recálculo de adicional de sexta parte, ajuizado pelo escritório Capano, Passafaro Advogados Associados, que administra o Depto. Jurídico da Entidade. “A Administração Pública entende que o valor do adicional deveria ser calculado apenas com base no Padrão e no IRETP. Já a APMDFESP entende que o adicional deve ser calculado considerando a integralidade dos vencimentos de cada policial, conforme o artigo 129 da Constituição Estadual”, explicou o advogado Fernando Capano. “Sou sócio desde 2003 e valeu a pena. Abri essa ação em 2006. A Foto: Divulgação gente fica contente. Não botava fé que ia receber”, comentou o associado Joaquim Soares de Oliveira Junior. 16 Saiba o que podemos fazer por você A APMDFESP é uma instituição sem fins lucrativos que tem a função de auxiliar os irmãos de farda e seus dependentes, principalmente aqueles que sofreram lesões que os incapacitaram temporária ou definitivamente, contribuindo com atendimentos que vão da reabilitação até a recolocação no mercado de trabalho. A APMDFESP oferece diversos benefícios para o associado e seus dependentes inclusive para os pais, dentre eles atendimento com nossos profissionais (jurídico, médica fisiatra, nutricionista, psicólogos, psicopedagogo, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional). Também oferecemos equoterapia, hidroterapia, curso de mergulho, além de cedermos cadeira de rodas e de banho, muletas, bengalas, robofoot e materiais hospitalares. A APMDFESP tem diversas parcerias que dão descontos em produtos e serviços. A APMDFESP possui também (somente para o associado) auxilio natalidade e a partir de 1º de setembro de 2012 um auxílio funeral no valor de R$ 2.000,00, se a morte for acidental a família recebe um seguro no valor de R$ 10.000,00 (maiores informações 0800-555-235). A APMDFESP pensando nas melhorias de condições e qualidade de vida do PM, oferece um projeto de moradia através de parceria com construtoras (projeto do governo federal “Minha Casa Minha Vida” e governo estadual “Casa paulista – Servidores Públicos”). Além disso, os diretores da APMDFESP têm viajado por todo país para conquistar melhorias no salário dos policiais com o objetivo de pressionar as autoridades a aprovarem a PEC 300 (que cria o piso nacional de salários para policiais militares, policiais civis e bombeiros militares), a PEC 24 (que institui o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Segurança Pública) e outras medidas de reconhecimento para policiais da ativa, veteranos e pensionistas. A APMDFESP tem participado e realizado protestos e manifestações em prol da família policial militar também na Assembleia Legislativa, Secretaria de Segurança Pública, Ministério Público, Poder Judiciário, etc. A APMDFESP conseguiu após muita luta que a lei 5451/86 fosse aplicada. Por conta disso, hoje nenhum policial que reforma por invalidez recebe os proventos proporcionais, independente se foi de serviço ou folga. A contribuição mensal como associado é de R$ 39,91 (trinta e nove reais e noventa e um centavos). A APMDFESP tem representações regionais em Campinas, Mogi das Cruzes, Santos e Zonas Leste, Oeste, Sul e Norte, onde fica a nossa sede. Para ter direito aos serviços da APMDFESP, é necessário ser associado. E quanto maior o número de associados, maiores serão os benefícios para todos. Venha conhecer um pouco mais sobre o trabalho desenvolvido pela APMDFESP. Convide os amigos para fazer parte desta família. Telefones de Contato: (11) 2262-9500 / 0800-727-8090. Atenciosamente, Elcio Inocente Presidente