clicar aqui.
Transcription
clicar aqui.
Resolução BACEN 3467 e Instrução CVM 480 ABBC Agosto de 2010 © 2010 Deloitte Touche Tohmatsu Objetivos e programa resumido Assunto Apresentar quais são os novos requerimentos para elaboração do “Relatório de Avaliação da Qualidade e Adequação do Sistema de Controles Internos, inclusive Sistemas de Processamento Eletrônico de Dados e de Gerenciamento de Riscos”, que trata a Circular BACEN 3.467, de 14/9/2009. Discutir considerações práticas dos requerimentos introduzidos pela Instrução CVM no 480/09, seus reflexos na governança corporativa e gestão de riscos, além das melhores práticas para implementação. © 2010 Deloitte Touche Tohmatsu Circular Bacen no 3.467/09 Relatório de avaliação da qualidade e adequação do sistema de controles internos Agenda Relatórios requeridos até a edição da Circular 3.467 Novas normas de auditoria Circular 3.467 Comunicado Técnico Ibracon 03/2010 Aspectos em análise Considerações Finais Relatórios requeridos até a edição da Circular 3.467 Introdução Art. 21, inciso II, do Regulamento anexo à Resolução nº 3.198, e art. 13, inciso II, do Reg. anexo à Circular nº 3.192 O auditor independente deve elaborar, como resultado do trabalho de auditoria realizado nas instituições..., administradoras de consórcio e nos respectivos grupos por elas administrados... os seguintes relatórios: I. ... II. de avaliação da qualidade e adequação do sistema de controles internos, inclusive sistemas de processamento eletrônico de dados e de gerenciamento de riscos, evidenciando as deficiências identificadas; III. de descumprimento de dispositivos legais e regulamentares. 6 © 2010 Deloitte Touche Tohmatsu Modelo de relatório anterior à edição da Circular 3.467 Examinamos as demonstrações financeiras do Instituição Financeira S.A., para o semestre findo em 30 de junho de 2009, e emitimos nosso parecer datado de 12 de agosto de 2009. Como parte de nosso exame e como requerido pelas normas brasileiras de auditoria, procedemos a um estudo e uma avaliação dos sistemas contábil e de controles internos da Instituição, incluindo o sistema de processamento eletrônico de dados, a avaliação de riscos e o cumprimento de normas legais e regulamentares. O objetivo desse estudo e avaliação foi determinar a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria necessários para expressar uma opinião sobre as demonstrações financeiras da Instituição, sendo, portanto, mais limitado do que o necessário para expressar uma opinião sobre os sistemas contábil e de controles internos quanto à inexistência de riscos ou ao cumprimento de normas legais e regulamentares. Conteúdo do relatório: - Comentário (descrição do ponto levantado em decorrência dos trabalhos de auditoria das demonstrações financeiras) - Recomendação (recomendações efetuadas pelo auditor) - Comentário da Administração (plano de ação para solução da situação apontada, quando aplicável) 7 © 2010 Deloitte Touche Tohmatsu ...o qual está em conexão com nosso parecer... Apenas para enfatizar, a expressão “como parte de nosso exame...” tem relação direta com o parágrafo 2 do parecer de auditoria das demonstrações financeiras, conforme segue: 1. Examinamos os balanços patrimoniais Instituição Financeira S.A..... 2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas brasileiras de auditoria e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e o sistema contábil e de controles internos do Banco e controladas; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração do Banco, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. 3. Em nossa opinião... 8 © 2010 Deloitte Touche Tohmatsu Novas normas de auditoria Novas normas de auditoria CFC – Conselho Federal de Contabilidade BACEN • O CFC concluiu em 2009 o processo de convergência das normas de auditoria brasileiras às normas internacionais emitidas pela Federação Internacional de Contadores (IFAC) , que resultou na aprovação dessas normas, denominadas NBC TA, pelas Resoluções CFC nº 1.201/09 a 1.238/09. NBC TA 200 NBC TA 315 NBC TA 210 NBC TA 330 NBC TA 250 NBC TA 580 NBC TA 265 NBC TA 700 • A administração da Entidade é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis (...) e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. • O objetivo do auditor é identificar e avaliar os riscos de distorção relevante independentemente se causada por fraude ou erro, nos níveis de demonstração contábil e afirmações, por meio do entendimento da entidade e do seu ambiente, inclusive do controle interno da entidade. • O auditor deve obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro. • O auditor deve comunicar por escrito as deficiências significativas de controle interno identificadas, contendo informações que permitam que os responsáveis entendam o contexto da comunicação, incluindo a descrição do objetivo do trabalho de auditoria. 10 • Circular 3.467/09: Elaboração do relatório sobre o sistema de controles internos e o de descumprimento de dispositivos legais e regulamentares • Circular 3.482/10: Posterga o prazo de atendimento à Circular 3.467 para 30/06/10. IBRACON • CT 03/2010: Orientação às empresas de auditoria independente na elaboração do relatório sobre o sistema de controles internos e o de descumprimento de dispositivos legais e regulamentares a que se refere a Circular nº 3.467 © 2010 Deloitte Touche Tohmatsu Circular 3.467 11 © 2010 Deloitte Touche Tohmatsu Introdução Estabelece critérios para elaboração dos relatórios de avaliação da qualidade e adequação do sistema de controles internos e de descumprimento de dispositivos legais e regulamentares e dá outras providências. II. identificação e avaliação de riscos; Co nf or m id ad e ambiente de controle; R Fi ela na tó nc ri ei os ro s I. O pe ra çõ es O relatório de avaliação da qualidade e adequação do sistema de controles internos, inclusive sistemas de processamento eletrônico de dados e de gerenciamento de riscos, elaborado como resultado do trabalho de auditoria independente, deve abranger os aspectos relevantes, observada a natureza, complexidade e risco das operações realizadas pela instituição auditada: IV. informações e comunicações; V. monitoramento e aperfeiçoamento; e VI. deficiências identificadas. 3. Atividades de Controle 2. Avaliação de Riscos Unidade A 4. Informação e Comunicação Atividade 2 III. controles; Unidade B Atividade 1 5. Monitoramento 1. Ambiente de Controles / Negócios Pode contemplar ainda o Relatório de descumprimento de dispositivos legais e regulamentes. 12 © 2010 Deloitte Touche Tohmatsu Relatório contendo as deficiências identificadas • Data-base: a partir de 30 de junho de 2010 (prazo prorrogado através da Circular 3.482/10). • De apresentação: Até 45 dias após publicação das demonstrações financeiras, inclusive para relatório requerido pela Resolução 2.682. • Conteúdo do relatório: 13 q Comentário (descrição do ponto levantado em decorrência dos trabalhos de auditoria das demonstrações financeiras) q Recomendação (recomendações efetuadas pelo auditor) q Comentário da Administração (plano de ação para solução da situação apontada, quando aplicável) © 2010 Deloitte Touche Tohmatsu Comunicado Técnico Ibracon 03/2010 14 © 2010 Deloitte Touche Tohmatsu Objetivo do CT 03/2010 Tem por finalidade orientar os auditores independentes na elaboração do relatório sobre o sistema de controles internos e o de descumprimento de dispositivos legais e regulamentares a que se refere a Circular 3.467. 4. Conforme mencionado nessa Circular, o referido relatório (sobre o sistema de controles internos) deve ser elaborado pelos auditores independentes, nos termos do Regulamento anexo à Resolução nº 3.198/04, como resultado do trabalho de auditoria independente conduzido de acordo com as normas de auditoria estabelecidas pelo Conselho Federal de Contabilidade. 15. Assim, faz-se necessário comentar que: a referencia à “qualidade e adequação do sistema de controles internos.”, a que se refere a Circular deve ser entendida no contexto restrito das normas de auditoria que requerem, como mencionado anteriormente, que o auditor identifique e avalie os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras por meio do entendimento da entidade e de seu ambiente, inclusive do controle interno. Distorção é a diferença entre o valor, classificação, apresentação ou divulgação de um item informado nas demonstrações contábeis e o requerido para que o item esteja de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável. 15 © 2010 Deloitte Touche Tohmatsu Orientações do Ibracon aos Auditores Independentes Com relação ao requerimento que consta da Circular nº 3.467/09, de que o auditor emita outro relatório [além daquele relativo ao exame das demonstrações financeiras] com a descrição dos controles internos implementados pelas entidades auditadas e preparada por sua administração, conforme requisitos mínimos que determina, o Ibracon orienta aos auditores independentes que, ao considerar a estrutura de controles internos da entidade, no âmbito das novas normas de auditoria, em especial a NBC TA 315 – Identificação e Avaliação dos Riscos de Distorção Relevante por meio do Entendimento da Entidade e do seu Ambiente, o auditor deve solicitar à administração e aos responsáveis pela governança, que têm a responsabilidade primária pela avaliação dos riscos e pelo desenho e implementação de controles internos para responder a tais riscos, a efetuarem as descrições previstas no art. 1º da Circular nº 3.467, sobre os controles internos que ela (a administração) determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante. 16 © 2010 Deloitte Touche Tohmatsu Aspectos em análise 17 © 2010 Deloitte Touche Tohmatsu Ambiente de controle Competência técnica C on fo rm id ad e R Fi ela na tó nc rio ei s ro s O pe ra çõ es Compromisso com a ética e a integridade Políticas institucionais 2. Avaliação de Riscos 1. Ambiente de Controles / Negócios 18 Atividade 2 Unidade B 3. Atividades de Controle Unidade A 4. Informação e Comunicação Atividade 1 5. Monitoramento Estrutura de gerenciamento de riscos, controles internos e auditoria interna Envolvimento da alta administração com as questões de controle interno e gestão de riscos Política de treinamento e conscientização do corpo funcional a respeito dos riscos e controles internos © 2010 Deloitte Touche Tohmatsu Processos de identificação e mensuração de riscos: C on fo rm id ad e R Fi ela na tó nc rio ei s ro s O pe ra çõ es Identificação e avaliação de riscos 2. Avaliação de Riscos 1. Ambiente de Controles / Negócios 19 Atividade 2 Unidade B 3. Atividades de Controle Unidade A 4. Informação e Comunicação Atividade 1 5. Monitoramento • Mercado. • Crédito. • Operacional. Processos de validação dos modelos utilizados: • Precificação. • Testes de estresse. © 2010 Deloitte Touche Tohmatsu Controles Políticas de Alçadas (específicas e gerais); R Fi ela na tR nFci Róereiloa Fi ena lastó nairn tó r noccse riioos eiiro s ro s C s on fo Crm oni da fo de rm id ad e O pe raO Oçpõe peer rasaçõ çõ e ess Políticas e procedimentos de segregação de atividades; Normas para elaboração dos relatórios contábeis; 2. Avaliação de Riscos 1. Ambiente de Controles / Negócios Atividade 2 Unidade B 3. Atividades de Controle Unidade A 4. Informação e Comunicação Atividade 1 5. Monitoramento Revisão e conciliação contábil; Controle relativos ao gerenciamento de riscos; Segurança física; Planos de contingência ou de continuidade; e Prevenção à Fraude e Lavagem de Dinheiro 20 © 2010 Deloitte Touche Tohmatsu 2. Avaliação de Riscos Atividade 2 Unidade B 3. Atividades de Controle Unidade A 4. Informação e Comunicação Atividade 1 5. Monitoramento C on C on fo fo rm rm id id ad ad e e R R F ela e i Fi la na tó na tó n ri nc rioce os ei s iro ro s s O pe O pe ra ra çõ çõ es es Informações e comunicações Segurança dos sistemas contábeis e integração dos sistemas informatizados com os registros contábeis da instituição; e Processo de divulgação das informações, em todos os níveis da organização, das políticas de controles internos. 1. Ambiente de Controles / Negócios 21 © 2010 Deloitte Touche Tohmatsu Atualização de premissas, das metodologias e dos modelos de gestão de riscos; C on fo rm id ad e R Fi ela na tó nc rio ei s ro s O pe ra çõ es Monitoramento e aperfeiçoamento 2. Avaliação de Riscos 1. Ambiente de Controles / Negócios 22 Atividade 2 Unidade B 3. Atividades de Controle Unidade A 4. Informação e Comunicação Atividade 1 5. Monitoramento Atribuições da auditoria interna relativas aos controles internos, à gestão de riscos e à frequência dos trabalhos de auditoria nos últimos doze meses; Atividades de monitoramento contínuo realizadas durante o desenvolvimento das operações; e Testes periódicos de segurança dos sistemas de informações, em especial dos mantidos em meio eletrônico. © 2010 Deloitte Touche Tohmatsu Deficiências identificadas O relatório de descumprimento de dispositivos legais e regulamentares pode ser apresentado como parte do relatório de avaliação da qualidade e adequação do sistema de controles internos, inclusive sistemas de processamento eletrônico de dados e de gerenciamento de riscos. 23 © 2010 Deloitte Touche Tohmatsu Considerações Finais 24 © 2010 Deloitte Touche Tohmatsu Estrutura de Governança As linhas básicas utilizadas para defesa das instituições podem ser descritas em três níveis interrelacionados: 1. Implementação, pelos gestores das áreas de negócio, de estrutura de controles internos alinhada aos riscos de negócio; 2. Monitorização do grau de exposição à riscos e aderência (interna e externa) dos processos realizados pelas áreas de Gestão de Riscos, Controles Internos, Compliance e Ouvidoria; e 3. Verificação independente do grau de exposição à riscos e adequação da estrutura de controles internos pela Auditoria Interna. 25 Auditoria Interna Controles Internos Gestão de Riscos Áreas de Negócio Compliance Ouvidoria © 2010 Deloitte Touche Tohmatsu Aspectos em Análise vs Objetivos da Gestão de Riscos Avaliar se a estrutura de funcionamento da Instituição encontra-se alinhada com suas diretrizes de negócio e com o devido gerenciamento de riscos, possibilitando a identificação de oportunidades de melhoria, considerando: Governança Processos Estratégia Tecnologia Pessoas Controles Internos e Gestão de Riscos Ambiente Interno Definição de Objetivos Identificação de Eventos Avaliação de Riscos Resposta ao Risco Atividades de Controle Informação e Monitoramento Comunicação OBJETIVOS Aumento da receita • Volume de vendas • Percepção de valor dos produtos 26 Otimização de custos operacionais • Estratégia de desembolsos • Administração dos custos e despesas Eficiência dos ativos • Estratégias de investimento de capital • Gestão de ativos Atendimento das expectativas • Gerenciamento dos negócios • Órgãos reguladores © 2010 Deloitte Touche Tohmatsu Instrução CVM no 480/09 O anúncio de uma nova era para as companhias de capital aberto © 2010 Deloitte Touche Tohmatsu Agenda Visão geral Visão Prática do Formulário de Referência Considerações quanto ao processo de preparação do FR • Procedimentos e controles de divulgação • Gestão de remuneração • Gestão integrada de riscos Principais desafios para a implantação da Instrução CVM 480 Próximos passos © 2010 Deloitte Touche Tohmatsu Visão geral Visão geral 2010 será um ano de grande mudança no mercado de capitais brasileiro Melhorias em 2010 Regulatório - CVM Instrução CVM no 480 Nova Instrução CVM no 400 Instrução CVM no 481 Contabilidade – CPC/CFC Auditoria – IBRACON/CFC Convergência contábil com IFRS Novas normas de auditoria (ISA) Reflexos Desafios • Ambiente de grandes mudanças • Conhecimento / treinamento • Custos incrementais de adaptação / implementação Vantagens/Benefícios • Qualidade, consistência e transparência de informações • Integração continua nos mercados de capitais globais • Valorização de boas práticas de governança corporativa • Evolução em gestão de riscos e controles internos • Preservação e criação de shareholder value “Minha expectativa é que as empresas se aproximem ao máximo destas regras. Que aproveitem para se reestruturarem internamente, rever seus processos, criar controles para poder prestar bem a informação. (...) Se as companhias buscarem, essas instruções podem ser muito úteis. Aproximarão o mercado e aproximarão a pressão positiva e a disciplina que o mercado pode trazer para dentro das companhias”. Maria Helena Santana, Presidente da CVM 30 © 2010 Deloitte Touche Tohmatsu . Introdução A CVM publicou, no dia 7 de dezembro de 2009, a Instrução no 480, que atualiza as regras para o registro de companhias abertas e outros emissores de valores mobiliários admitidos à negociação em mercados regulamentados (substituindo a Instrução no 202). Objetivos da Instrução CVM no 480 • Consolidar as regras que tratam de registro de emissor de valores mobiliários, de modo que os procedimentos de registro, suspensão e cancelamento sejam idênticos para todos os emissores; • Criar categorias de emissores de valores mobiliários de acordo com (a) os tipos de valores mobiliários admitidos à negociação e (b) os mercados em que tais valores mobiliários são admitidos à negociação; • Estabelecer regimes de prestação de informações adequados a cada uma das categorias criadas; • Melhorar a qualidade das informações periódicas prestadas por emissores de valores mobiliários; • Assegurar um padrão uniforme entre as informações regularmente prestadas pelos emissores de valores mobiliários e aquelas que são, ocasionalmente, divulgadas nos prospectos das ofertas públicas de distribuição de valores mobiliários; e • Tornar possível que determinados emissores, desde que atendam a certos pré-requisitos, tenham seus pedidos de registro de ofertas de distribuição aprovados com maior celeridade 31 © 2010 Deloitte Touche Tohmatsu Introdução A Instrução CVM n°480 entrou em vigor em 1º de janeiro de 2010 e as informações, a partir desta data, passaram a ser exigidas com base nas novas regras. Resumo Data efetiva 1º de janeiro de 2010 (já é aplicável) Aplicável a todas as companhias abertas e outros emissores de valores mobiliários admitidos à negociação em mercados regulamentados, inclusive: • BDR • Securitizadoras Aplicabilidade Permanecem sujeitos à regulamentação específica da CVM (fora do escopo) • Fundos de investimento • Clubes de investimento • Sociedades beneficiárias de recursos oriundos de incentivos fiscais Escopo (temas de destaque) 32 • • • • Categorias de emissores Informações periódicas e eventuais Deveres e responsabilidades dos administradores e controladores Outros assuntos © 2010 Deloitte Touche Tohmatsu Introdução A Instrução CVM n°480 adotou regras inspiradas no modelo que a International Organization of Securities Comissions – IOSCO – denomina shelf registration system. Shelf Registration System Shelf Document Offering Note/Supplement Reúne todas as informações referentes ao emissor em um único documento (shelf document). Deve ser arquivado junto ao órgão regulador e ser atualizado periodicamente Formulário de Referência (Instrução no 480) + Ao realizar uma oferta pública de distribuição de valores mobiliários, o emissor elabora somente um documento suplementar, relativamente curto (offering note). Contém informações sobre o valor mobiliário ofertado e as características e condições da oferta. = Prospecto Tradicional Suplemento (Nova Instrução no 400) Conforme ICVM 482 de 05/04/2010 Vantagens / Benefícios Emissores Investidores • Menor custo na elaboração de prospectos • Maior facilidade de análise de informações divulgadas • Maior agilidade para aproveitamento de janelas de mercado • Maior facilidade de análise de informações divulgadas • Maior facilidade de negociação de valores mobiliários no mercado secundário com base em informações atualizadas Menor Custo de Capital 33 © 2010 Deloitte Touche Tohmatsu Introdução CVM vê erro em 87% dos documentos de assembleias – ICVM 481 169 368 Companhias enviaram a proposta da administração para a assembleia até 15 de abril 195 Analisado (modelo de supervisão baseado em risco) Questionados 26 Em Conformidade A CVM se prepara para a entrega completa do documento, que deverá ocorrer até o fim de junho e "Será um trabalho muito maior“. Base: Valor Econômico Categorias de emissores A criação de duas categorias de emissores possibilita o estabelecimento de regimes diferenciados de prestação de informações – exigir mais informações dos emissores de maior exposição ao mercado, sem onerar substancialmente os demais emissores. Categoria A Autoriza a negociação de quaisquer valores mobiliários do emissor em mercados regulamentados Fonte: BOVESPA Categoria B Autoriza a negociação de valores mobiliários do emissor em mercados regulamentados, exceto (1) ações e certificados de depósito de ações ou (2) valores mobiliários que confiram ao titular o direito de adquirir ações e certificados de depósito de ações Emissores podem solicitar mudança de categoria por meio de pedido a ser encaminhado à Superintendência de Relações com Empresas - SEP (sujeito aos procedimentos específicos da Instrução CVM n°480). 35 Fonte: CVM - Superintendência de Relações com Empresas – SEP (6-jan-2010) © 2010 Deloitte Touche Tohmatsu Emissores com Grande Exposição ao Mercado (EGEM) A Instrução CVM n°480 cria o status de “Emissor com Grande Exposição ao Mercado” para certos emissores registrados na Categoria A. Resumo Tornar mais célere o registro de ofertas de distribuição de valores mobiliários para emissores com grande exposição ao mercado - emissores que tenham elevado volume de ações em circulação no mercado são mais conhecidos e melhor monitorados pelo público investidor do que os demais emissores Objetivo Estabelecer registro automático o qual torna efetivo o registro decorridos 5 (cinco) dias úteis após (i) o protocolo do pedido na CVM, (ii) a publicação do Anúncio de Início de Distribuição, e (iii) a disponibilização do Prospecto Definitivo e seu envio para a CVM (Conforme a nova Instrução CVM no 400, alterada através da edição da Instrução CVM no 482 em 05/04/10) Aplicabilidade Deve ser declarado pelo emissor no pedido de registro de oferta pública – terá esse status o emissor que atenda cumulativamente os seguintes requisitos: 1. Tenham ações negociadas em bolsa há pelo menos 3 anos; 2. Tenham cumprido tempestivamente com suas obrigações periódicas nos últimos 12 meses; e 3. Cujo valor de mercado das ações em circulação seja igual ou superior a R$5 bilhões Outras Considerações Inspirado na experiência norte-americana dos well-known seasoned issuers © 2010 Deloitte Touche Tohmatsu 36 Emissores Estrangeiros - BDRs A Instrução CVM n°480 alterou os critérios de qualificação como Emissores Estrangeiros. Resumo Objetivo Propor novos critérios para averiguar se um emissor é estrangeiro - CVM entende que uma regulamentação que permita que emissores nacionais se organizem como empresas estrangeiras é indesejável Não é considerado estrangeiro o emissor: a) que tenha sua sede no Brasil; ou b) cujos ativos localizados no Brasil correspondam a 50% ou mais daqueles constantes das demonstrações financeiras individuais, separadas ou consolidadas Aplicabilidade O enquadramento como emissor estrangeiro será verificado por ocasião do pedido de registro de (a) emissor na CVM, (b) oferta pública de distribuição de certificados de depósito de ações – BDR; e (c) programa de BDR Fonte: BOVESPA Os emissores registrados na CVM como estrangeiros antes de 31 de dezembro de 2009 estão dispensados da comprovação do enquadramento na condição de emissor estrangeiro – “grandfathered” © 2010 Deloitte Touche Tohmatsu 37 Emissores – Casos Especificos Resumo Devem acrescentar ao formulário de informações trimestrais – ITR e ao formulário de demonstrações financeiras padronizadas - DFP: Securitizadoras • Relatório sobre a aquisição, a retrocessão, o pagamento e a inadimplência dos créditos vinculados à emissão de certificados de recebíveis; e • As demonstrações financeiras independentes relativas a cada um dos patrimônios separados por emissão de certificados de recebíveis ou debêntures em regime fiduciário Emissores de CCB/NCA Emissores em Situação Especial Os emissores que emitam exclusivamente notas comerciais e cédula de crédito bancário – CCB, para distribuição ou negociação pública, podem se organizar sob a forma de sociedade anônima ou sociedade limitada. Os emissores que emitam exclusivamente notas comerciais do agronegócio – NCA, para distribuição ou negociação pública, podem se organizar sob a forma de cooperativa agrícola (além das formas societárias previstas acima) Emissores em Recuperação Extrajudicial: devem enviar à CVM relatórios de cumprimento do cronograma de pagamentos e demais obrigações estabelecidas no plano de recuperação extrajudicial Emissores em Recuperação Judicial: ficam dispensados de entregar o Formulário de Referência até a entrega em juízo do relatório circunstanciado ao final do processo de recuperação Emissores em Falência/Liquidação: ficam dispensados de prestar quaisquer informações periódicas Determinadas informações relativas ao andamento desses processos deverão ser enviadas pelos emissores © 2010 Deloitte Touche Tohmatsu 38 Informações periódicas e eventuais Informações Periódicas e Eventuais A Instrução CVM n°480 busca a melhoria das informações que os emissores estão obrigados a entregar periodicamente - não só ampliar a quantidade de informações, mas também melhorálas qualitativamente. Contexto e Objetivos • Aprofundar as informações fornecidas pelos emissores, em especial, aquelas relativas à administração e monitoramento de riscos • Melhorar a apresentação das informações, de modo que elas sejam organizadas de uma maneira que facilite a comparação e o entendimento por parte do investidor • Assegurar que as informações prestadas pelos emissores sejam úteis à avaliação dos valores mobiliários por eles emitidos, evitando a divulgação de textos padronizados ou excessivamente genéricos • Incentivar um maior rigor no processo de elaboração e atualização das informações periódicas . . . a disseminação dinâmica de informações precisas e verdadeiras a respeito dos emissores e de seus valores mobiliários é essencial para o funcionamento saudável do mercado . . . a qualidade dessas informações se reflete em uma melhor avaliação dos valores mobiliários e, por conseqüência, em melhor precificação – CVM Edital de Audiência Publica - 07/08 (Instrução CVM n°480) 40 © 2010 Deloitte Touche Tohmatsu Informações Periódicas e Eventuais A partir de 1º de janeiro de 2010, o emissor deverá enviar à CVM as informações periódicas e eventuais de acordo com as regras estabelecidas pela Instrução CVM n°480. Informações Regras gerais sobre Informações Disponibilidade Formulário Cadastral * Formulário de Referência * Demonstrações Financeiras Formulário de Demonstrações Financeiras Padronizadas – DFP Formulário de Informações Trimestrais – ITR Outras informações relativas à assembléia geral ordinária, como edital de convocação, sumário de decisões tomadas, ata da AGO, etc. * Novo Conteúdo e forma Devem ser enviadas à CVM, conforme conteúdo, forma e prazos estabelecidos Devem ser verdadeiras, completas, consistentes e que não induzam o investidor a erro Devem ser colocadas e mantidas à disposição dos investidores na sede do emissor por 3 (três) anos, contados da data de divulgação Devem ser escritas em linguagem simples, clara, objetiva e concisa Devem ser colocadas e mantidas na página do emissor na rede mundial de computadores por 3 (três) anos, (Categoria A – facultativo até 2010) Devem ser entregues simultaneamente às entidades administradoras dos mercados em que valores mobiliários do emissor sejam admitidos à negociação, na forma por elas estabelecida Devem ser divulgadas de forma abrangente, equitativa e simultânea para todo o mercado Devem ser úteis à avaliação dos valores mobiliários emitidos Sempre que a informação divulgada for válida por um prazo determinável, tal prazo deve ser indicado Informações factuais devem ser diferenciadas de interpretações, opiniões, projeções e estimativas © 2010 Deloitte Touche Tohmatsu 41 Formulário Cadastral Resumo Informações Geral Identificação e dados gerais do emissor Emissor Deve ser submetido juntamente com o pedido de registro do emissor Prazos de Entrega Deve ser atualizado sempre que qualquer dos dados nele contidos for alterado, em até 7 (sete) dias úteis contados do fato que deu causa à alteração Valores Mobiliários/Mercados de Negociação Auditores Prestador de serviços de escrituração de ações Deve ser confirmado anualmente que as informações contidas continuam válidas (entre os dias 1º e 31 de maio de cada ano) Diretor de relações com investidores / pessoa equiparada O programa de preenchimento do Formulário Cadastral já foi disponibilizado pela CVM Departamento de acionistas © 2010 Deloitte Touche Tohmatsu 42 Formulário de Referencia (FR) O Formulário de Referência constitui a principal fonte de informação sobre o emissor. Contexto e Objetivos • O FR deve ser um documento dinâmico - deve ser permanentemente atual e atualizado quando houver alterações factuais que tornem o seu conteúdo obsoleto • O investidor encontrará no FR as informações mais importantes sobre o emissor • O FR deve ainda ser de fácil acesso - colocado na página do emissor na rede mundial de computadores, enviado para o sistema disponível na página da CVM na internet e ao mercado organizado em que sejam negociados seus valores mobiliários Embora a Instrução CVM no 400, de 2003, tenha trazido as informações prestadas no momento da distribuição de valores mobiliários a níveis satisfatórios, as informações permanentemente à disposição dos investidores permanecem aquém do desejável– CVM Edital de Audiência Publica - 07/08 (Instrução CVM n°480) 43 Abrangência do Formulário de Referência (itens) 1. Identificação das pessoas responsáveis pelo conteúdo (Certificação) 2. Auditores 3. Informações Financeiras Selecionadas 4. Fatores de Riscos 5. Riscos de Mercado 6. Histórico do Emissor 7. Atividades do Emissor 8. Grupo Econômico 9. Ativos Relevantes 10. Comentários dos Diretores 11. Projeções 12. Assembléia Geral e Administração 13. Remuneração dos Administradores 14. Recursos Humanos 15. Controle 16. Transações com Partes Relacionadas 17. Capital Social 18. Valores Mobiliários 19. Planos de Recompra e Valores Mobiliários em Tesouraria 20. Política de Negociação de Valores Mobiliários 21. Política de Divulgação de Informações 22. Negócios Extraordinários © 2010 Deloitte Touche Tohmatsu Formulário de Referencia (FR) Seções Relevantes Seção Descrição Observações/Destaques Declaração do Diretor Presidente e do Diretor de Relações com Investidores atestando que: 1 Responsabilidade pelo Conteúdo do FR • reviram o formulário de referência • todas as informações contidas no formulário atendem ao disposto na Instrução CVM n°480, • o conjunto de informações nele contido é um retrato verdadeiro, preciso e completo da situação econômico-financeira do emissor e dos riscos inerentes às suas atividades e dos valores mobiliários por ele emitidos (vide discussão sobre deveres e responsabilidades) 2 Auditores Descrição dos serviços e montante total de remuneração dos auditores no último exercício social discriminando os honorários relativos a serviços de auditoria e os relativos a quaisquer outros serviços prestados Na hipótese de substituição, deverá ser informada a justificativa da substituição assim como eventuais razões apresentadas pelo auditor em discordância da justificativa para sua substituição © 2010 Deloitte Touche Tohmatsu 44 Formulário de Referencia (FR) Seções Relevantes Seção Descrição Observações/Destaques Apresentação em forma de tabela de informações baseadas nas demonstrações financeiras auditadas 3 Informações Financeiras Selecionadas Divulgação de medições não contábeis, se desejado, informando o valor, a conciliação com os valores das demonstrações financeiras auditadas, e o motivo pelo qual tal medições são mais apropriadas para a compreensão da condição financeira e do resultado das operações Eventos subsequentes às últimas demonstrações financeiras Descrição da política de destinação dos resultados e informações sobre dividendos nos 3 últimos exercícios sociais Informações detalhadas sobre a natureza e nível de endividamento e obrigações do emissor 4 Fatores de Risco Descrição dos fatores de risco que possam influenciar a decisão de investimento e comentar sobre expectativas de redução ou aumento na exposição a tais riscos Descrição detalhada dos processos judiciais, administrativos ou arbitrais, e análise do impacto em caso de perda e valores envolvidos de processos sigilosos relevantes © 2010 Deloitte Touche Tohmatsu 45 Formulário de Referencia (FR) Seções Relevantes Seção Descrição Observações/Destaques Descrição qualitativa e quantitativa (informações de sensibilidade) dos principais riscos de mercado, inclusive em relação a riscos cambiais e taxas de juros, e se houve alterações significativas nos principais riscos de mercado em relação ao último exercício social 5 Descrição da política de gerenciamento de riscos de mercado, seus Riscos de Mercado objetivos, estratégias e instrumentos de proteção (hedge) e indicação da operação de instrumentos financeiros com objetivos diversos de proteção patrimonial Indicar a adequação da estrutura operacional e controles internos para verificação da efetividade da política adotada 6 Histórico do Emissor Informação sobre a constituição, prazo de duração (se houver), breve histórico e data de registro na CVM Descrição dos principais eventos societários (incorporações, fusões, cisões, alienações e aquisições de controle societário, etc.) © 2010 Deloitte Touche Tohmatsu 46 Formulário de Referencia (FR) Seções Relevantes Seção 7 8 Descrição Atividades do Emissor Grupo Econômico Observações/Destaques Informações sobre as atividades desenvolvidas e sobre cada segmento operacional divulgado nas demonstrações financeiras auditadas Identificação e informações sobre concentrações de riscos relevantes – receita por cliente, regulação estatal, geografia, outras relações de longo prazo Descrição do grupo econômico, indicando os controladores diretos e indiretos, controladas e coligadas, participações em sociedades do grupo, participações de sociedades do grupo no emissor e sociedades sob controle comum Descrição de operações de reestruturação ocorridas no grupo econômico 9 Ativos Relevantes Descrição dos bens do ativo não-circulante (imobilizados, marcas, patentes, concessões, franquias, contratos de transferência de tecnologia) relevantes para as atividades do emissor Descrição das sociedades em que o emissor tenha participação, incluindo informações sobre o valor de mercado, se disponível © 2010 Deloitte Touche Tohmatsu 47 Formulário de Referencia (FR) Seções Relevantes Seção Descrição Observações/Destaques Comentários e informações sobre as condições financeiras e patrimoniais, estrutura de capital, capacidade de pagamento, fontes de financiamento, níveis de endividamento e característica das dívidas Comentários e informações sobre os resultados das operações, variações das receitas, do resultado operacional e do resultado financeiro decorrentes de modificações de preços, câmbio, inflação, volumes e novos produtos e serviços 10 Comentários dos Diretores (continua) Comentários e informações sobre efeitos relevantes nas demonstrações financeiras e resultados (ocorridos ou esperados) decorrentes de introdução ou alienação de segmento operacional, constituição, aquisição ou alienação de participação societária e eventos ou operações não usuais Indicação e comentários sobre as políticas contábeis críticas adotadas, em especial estimativas contábeis e julgamentos, e sobre mudanças significativas nas práticas contábeis e seus efeitos Comentários sobre ressalvas e ênfases no relatório dos auditores © 2010 Deloitte Touche Tohmatsu 48 Formulário de Referencia (FR) Seções Relevantes Seção Descrição Observações/Destaques Comentários sobre o grau de eficiência dos controles internos adotados para assegurar a elaboração de demonstrações financeiras confiáveis, bem como comentários sobre as deficiências e recomendações sobre os controles internos presentes no relatório do auditor 10 Comentários dos Diretores (continuação) No caso de oferta pública anterior, comentários sobre como os recursos resultantes foram utilizados, desvios relevantes entre a aplicação dos recursos e as propostas divulgadas nos prospectos e as respectivas razões, se aplicável Descrição de itens relevantes não evidenciados nas demonstrações financeiras, tais como ativos e passivos não registrados (p.e. arrendamentos mercantis operacionais, garantias financeiras, etc.), e comentários sobre como tais itens alteram ou poderão alterar as demonstrações financeiras, o propósito da operação e os respectivos montantes e natureza das obrigações assumidas e direitos gerados (off-balance sheet items) Indicação e comentários sobre os principais elementos do plano de negócios, incluindo investimentos e desinvestimentos, aquisição de ativos e novos produtos e serviços © 2010 Deloitte Touche Tohmatsu 49 Formulário de Referencia (FR) Seções Relevantes Seção Descrição Observações/Destaques Divulgação facultativa 11 Projeções Se apresentadas, indicação do objeto, período projetado e prazo de validade, premissas, segregando as que podem ser influenciadas pela administração e as que não estão sob seu controle, e valores dos indicadores objeto da previsão Se foram divulgadas projeções anteriormente, informação sobre quais estão sendo substituídas e quais permanecem válidas e comparação das projeções anteriores com o efetivo desempenho 12 Assembléia Geral e Administração Descrição da estrutura administrativa, conforme o estatuto social, identificando cada órgão e comitê, informações sobre o conselho fiscal e diretoria (incluindo currículo), mecanismos de avaliação de desempenho dos órgãos, comitês, conselhos e diretoria Descrição das regras, políticas e práticas relativas às assembléias gerais e ao conselho de administração © 2010 Deloitte Touche Tohmatsu 50 Formulário de Referencia (FR) Seções Relevantes Seção Descrição Observações/Destaques Com relação ao conselho de administração, diretoria, conselho fiscal e comitês, descrever e informar: Descrição das políticas e práticas de remuneração, incluindo os objetivos, composição da remuneração, metodologia de cálculo de cada um dos elementos e razões que justificam a composição Informação da remuneração reconhecida nos últimos 3 exercícios e prevista para o exercício corrente, em forma de tabela, incluindo remuneração fixa, variável, benefícios pós-emprego e baseada em ações 13 Remuneração dos Administradores Detalhamento, em forma de tabela, da remuneração variável, incluindo valores mínimos e máximos, previsão no caso de atingir a metas e o valor efetivamente reconhecido Informações sobre os planos de remuneração baseado em ações e benefícios pós-emprego, incluindo descrição, tabela contendo os valores reconhecidos, e informações consistentes com as divulgações nas demonstrações financeiras (opções outorgadas, exercíveis, exercidas, método de precificação e premissas) Informação sobre o valor da maior e menor remuneração individual e da remuneração média de cada órgão da administração © 2010 Deloitte Touche Tohmatsu 51 Formulário de Referencia (FR) Seções Relevantes Seção 14 15 Descrição Recursos Humanos Controle Observações/Destaques Descrição dos recursos humanos, número de empregados e terceirizados, índices de rotatividade, exposição a passivos e contingências trabalhistas Descrição das políticas de remuneração fixa, variável, benefícios, remuneração baseada em ações e benefícios pós-emprego Indicação do acionista ou grupo de acionistas controladores e listar em forma de tabela informações sobre os acionistas ou grupo com participação igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de ações Informações em forma de tabela sobre a distribuição do capital Descrição de qualquer acordo de acionistas arquivado 16 Transações com Partes Relacionadas Descrição das regras, políticas e práticas quanto a realização de transações com partes relacionadas Divulgação de informações sobre as transações com partes relacionadas © 2010 Deloitte Touche Tohmatsu 52 Formulário de Referencia (FR) Seções Relevantes Seção Descrição Observações/Destaques Elaboração de tabela com informações sobre o capital social 17 Capital Social Descrição dos aumentos e reduções de capital e dos desdobramentos, grupamentos e bonificações Descrição dos direitos de cada classe e espécie de ação emitida, 18 No caso de emissores estrangeiros identificação das diferenças com as características normalmente atribuídas a valores mobiliários Valores Mobiliários semelhantes de emissores nacionais, e descrição de outros valores mobiliários emitidos Informação do volume de negociações e cotações máximas e mínimas, por trimestre 19 Planos de recompra e valores Descrição dos planos de recompra e apresentação em forma de tabela da movimentação dos valores mobiliários mantidos em tesouraria mobiliários em tesouraria © 2010 Deloitte Touche Tohmatsu 53 Formulário de Referencia (FR) Seções Relevantes Seção Descrição 20 Política de Negociação de Valores Mobiliários 21 22 Política de Divulgação de Informações Negócios Extraordinários Observações/Destaques Indicação da existência de política de negociação de valores mobiliários pelos acionistas controladores, diretos ou indiretos, diretores, membros do conselho de administração, do conselho fiscal e de qualquer órgão com funções técnicas ou consultivas, criado por disposição estatutária Descrição das normas, regimentos ou procedimentos internos adotados para assegurar que as informações a serem divulgadas publicamente sejam recolhidas, processadas e relatadas de maneira precisa e tempestiva Informação sobre os administradores responsáveis pela implementação, manutenção, avaliação e fiscalização da política de divulgação de informações Descrição de aquisição ou alienação de qualquer ativo relevante que não se enquadre como operação normal, de alterações significativas na forma de condução dos negócios e dos contratos relevantes celebrados não diretamente relacionados com as atividades operacionais © 2010 Deloitte Touche Tohmatsu 54 Formulário de Referencia (FR) Outras Considerações Resumo Os programas de preenchimento e envio do FR estão em fase de desenvolvimento – a CVM informou que estará disponível em 01/06/10 - caso haja necessidade da entrega do Formulário de Referência antes que o programa seja disponibilizado, os emissores deverão elaborar os mesmos com os dados especificados nos anexos da Instrução CVM n°480 em arquivo texto, e enviá-los por meio do Sistema IPE Considerações Especiais / Os emissores devem estar atentos também à consistência de informações a Adicionais serem prestadas em outros mercados (FPI, etc.) Formulário de Referência a ser preparado em conexão com ofertas que acontecerão em 2010 com base nas Demonstrações Financeiras, conforme Anexo 3, Artigo 1º, item VIII. 55 © 2010 Deloitte Touche Tohmatsu Deveres e responsabilidades dos administradores Deveres e Responsabilidades dos Administradores Considerações Resumo Os administradores do emissor têm o dever de zelar, dentro de suas competências legais e estatutárias, para que o emissor cumpra a legislação e regulamentação do mercado de valores mobiliários Geral O controlador deve fornecer tempestivamente ao emissor todas as informações necessárias ao cumprimento da legislação e da regulamentação do mercado de valores mobiliários O emissor deve atribuir a um diretor estatutário a função de relações com investidores Relações com Investidores O diretor de relações com investidores é responsável pela prestação de todas as informações exigidas pela legislação e regulamentação do mercado de valores mobiliários A responsabilidade atribuída ao diretor de relações com investidores não afasta eventual responsabilidade do emissor, do controlador e de outros administradores do emissor pela violação das normas legais e regulamentares que regem o mercado de valores mobiliários 57 © 2010 Deloitte Touche Tohmatsu Considerações quanto ao processo de preparação do FR Procedimentos e controles de divulgação © 2010 Deloitte Touche Tohmatsu Procedimentos e controles de divulgação O novo padrão introduzido pela Instrução CVM n°480, requer ainda mais uma estrutura adequada para a divulgação contínua e sustentável. Situação Atual Fatores Externos Fatores Internos • Ambiente atual de mudanças significativas (regulatório, contábil, etc.) • Investidores cada vez mais globais, inteligentes e exigentes • Diversidade nos meios e canais de comunicação e divulgação • Aumento na demanda e na clareza das informações - quantitativas e qualitativas, financeiras e não financeiras – “transparência” • Falta de uma cultura de divulgação adequada • Processos de divulgação descentralizados, fragmentados e não formalizados • Responsabilidades não definidas claramente ou não entendidas • Recursos e tempo limitado • Sistemas não integrados ou não configurados em linha com os requerimentos de divulgação Riscos • Inabilidade para endereçar as expectativas de stakeholders • Divulgação ou apresentação inadequada, incompleta ou ineficaz • Manipulação de informação para induzir o investidor a erro • Inabilidade para divulgar dentro dos prazos ou expectativas estabelecidas • Inconsistências nas divulgações – mensagens conflitantes • Processos ineficientes e retrabalhos para preparação e consolidação de informações • Base insuficiente para suportar as certificações do Presidente e do Diretor de Relações com Investidores © 2010 Deloitte Touche Tohmatsu 59 Procedimentos e controles de divulgação Qualidade e facilidade de acesso às informações são prioridades no novo cenário do mercado. Perspectivas Externas Fonte: Pesquisa “Confiança em um cenário de riscos”, realizada pela Deloitte em parceria com o IBRI. 60 Perspectivas Internas © 2010 Deloitte Touche Tohmatsu Procedimentos e controles de divulgação Dez perguntas - estamos prontos para a nova era de transparência? 1. O Presidente e Diretor de Relações com Investidores desempenham um papel fundamental no processo e controle de divulgação de informações? 2. A Administração vem criando uma efetiva cultura de divulgação? 3. A organização possui uma política de divulgação contínua e efetiva que considere os aspectos de comunicação externa e interna? 4. A política de divulgação da organização incentiva a transparente e tempestiva divulgação de eventos e informações relevantes? 5. A política de divulgação da organização é revisada e atualizada periodicamente? 6. A organização documenta seus processos, controles e procedimentos de divulgação? 7. A companhia tem um Comitê de Divulgação e o Comitê de Auditoria desempenha um papel de oversight no processo geral? 8. A Administração adota ações (treinamentos, orientações, etc.) para garantir que suas políticas e procedimentos de divulgação sejam claramente compreendidos e seguidos por toda a organização? 9. Quais procedimentos e controles garantem que as informações arquivadas ou divulgadas ao mercado estão em conformidade com as exigências da CVM ou outros reguladores? 10. A Administração possui um plano para avaliar anualmente os procedimentos e controles de divulgação? © 2010 Deloitte Touche Tohmatsu 61 Procedimentos e controles de divulgação Um processo de divulgação estruturado traz um bom relacionamento e reconhecimento pelo mercado. Comitê de Divulgação Definir / Atualizar o Processo de Divulgação Capturar, Analisar e Preparar Informações Revisar a Divulgação Supervisionar e Monitorar o Processo Pessoas Processos Sistemas People Transparência Qualidade de Divulgação Tempestividade Precisão Confiabilidade As companhias precisam estabelecer / fortalecer seus processos internos para melhor identificar, capturar, consolidar e divulgar as informações ao mercado visando garantir a qualidade das divulgações. © 2010 Deloitte Touche Tohmatsu 62 Considerações quanto ao processo de preparação do FR Gestão de remuneração © 2010 Deloitte Touche Tohmatsu Gestão de remuneração Visão geral O nível de transparência exigido pela Instrução CVM n°480 pode gerar questionamentos quanto a política e as práticas de remuneração da Administração FALTA DE DIREÇÃO A organização não tem uma visão do que deseja ser. Todos fazem o que acreditam ser melhor. LIDERANÇA DESCONECTADA A liderança tem visão e estratégia, mas não as comunicou ao restante da organização. OBJETIVOS CONFLITANTES Comunidades diferentes dentro da organização discordam sobre visão e estratégia. OBJETIVO ERRADO A organização está unida em uma direção que não cria valor para os acionistas. . . .as organizações são freqüentemente vítimas do desalinhamento de objetivos, o que gera perda de valor para os acionistas. 64 © 2010 Deloitte Touche Tohmatsu Gestão de remuneração Sugestões para um Comitê de Avaliação Efetivo 1. Criar e atualizar o Comitê de Remuneração e avaliar a adequação de suas funções em bases regulares. • Desenvolver e administrar os princípios, planos e sistemas de remuneração. • Estabelecer processos claros de administração desses sistemas. • Estabelecer objetivos para avaliar a performance dos conselhos, comitês e diretoria. 2. Estabelecer e/ou revisar os princípios que definem o sistema de remuneração dos executivos que suportam a estratégia e os objetivos de negócios da empresa. • Estes princípios devem servir como guia e prover o racional para as decisões de remuneração que provavelmente estarão sob grande escrutínio com o início da divulgação dessas informações para o mercado. 3. Estar familiarizado sobre a importância dos sistemas de remuneração que estão sendo aprovados. • Considerar todos os elementos que compõem o sistema de remuneração total dos executivos que vão além do salário base e dos programas de incentivo de curto e longo prazos. Estes programas podem incluir remuneração diferida, planos de aposentadoria, privilégios adicionais e benefícios pós emprego. Podem haver valores significativos incluídos nestes programas que devem ser divulgados. • Compreender as implicações que temas como impostos, diluições, contabilização e fluxo de caixa têm nos programas oferecidos de incentivos de longo prazo. 65 © 2010 Deloitte Touche Tohmatsu Gestão de remuneração Sugestões para um Comitê de Avaliação Efetivo 4. Estar familiarizado com a performance da organização versus a performance de seus principais competidores e conduzir revisões regulares. • Confrontar o atual sistema de remuneração para determinar que os indicadores de performance estão alinhados com a geração de valor ao acionistas. • Demandar por frequentes atualizações da performance da organização e compará-la com a dos seus principais competidores. • Definir indicadores que são ao mesmo tempo desafiadores e factíveis. 5. Ser ativo no planejamento sucessório dos executivos da organização. • A disrupção na liderança da empresa impacta na sua performance. Um processo de sondagem requer uma estratégia que identifique e avalie continuamente executivos que futuramente ocuparão papéis de liderança. 6. Procurar por contribuições e buscar total comunicação com o Conselho de Administração, com o CEO e CFO e também com o restante da diretoria. • Uma discussão aberta e integrada deverá facilitar o desenho do sistema de remuneração. Para ajudar a prover valiosas idéias e sugestões somente os participantes do comitê devem buscar contribuições da diretoria e entender seus objetivos. • Os documentos que suportam a divulgação dos sistemas de remuneração têm que ser validados pelo CEO e CFO, o que demandará uma forte interação entre o CEO, o CFO e o Comitê de Remuneração. 66 © 2010 Deloitte Touche Tohmatsu Gestão de remuneração Sugestões para um Comitê de Avaliação Efetivo 7. Esteja certo que o Comitê de Remuneração tenha o tamanho adequado e tenha diversidade em temos de perspectiva e conhecimento. Idealmente consiste em não mais do que cinco membros. • Desenvolver sistemas de remuneração e tomar as corretas decisões requerem profunda experiência e conhecimento. Um comitê de tamanho adequado com participação de profissionais com diverso background pode ajudar a prover a necessária experiência para executar profundas revisões e discussões sobre os sistemas de remuneração. 8. Criar um “calendário de eventos” para o ano todo que indique quais itens ou problemas serão discutidos em cada reunião. Isto ajudará a se obter suficiente tempo para conduzir um estudo cauteloso dos principais problemas. Alguns problemas incluem: • Revisar e acompanhar os objetivos e metas relevantes para suportar o sistema de remuneração dos executivos. • Atualizações semestrais para discutir as tendências na remuneração dos executivos. • Avaliar a relação da remuneração com os indicadores da performance organizacional para suportar os planos de incentivos de curto e longo prazos para a diretoria. • Conduzir uma avaliação de performance do sistema de remuneração em relação a determinados parâmetros de mercado, usando a ajuda de especialistas, se necessário. 67 © 2010 Deloitte Touche Tohmatsu Gestão de remuneração Sugestões para um Comitê de Avaliação Efetivo 9. Com a evolução das práticas de remuneração e mudanças nos requerimentos dos órgãos reguladores para a divulgação das informações, não hesitar em procurar ajuda junto aos especialistas do assunto. • Uma enorme variedade de competências, incluindo conhecimento estratégico de negócios, problemas relacionados a recursos humanos, programas de remuneração, indicadores financeiros, instruções CVM, impostos e questões de contabilização são requeridas para ser efetivo. Contudo, é difícil estabelecer um Comitê de Remuneração com profundo conhecimento e experiência nestas áreas. Especialistas externos podem se dedicar integralmente em assessorar os Comitês de Remuneração a resolver estas questões. 10. Comprometer-se para investir o tempo requerido para ser um valioso membro do Conselho de Remuneração. • Esteja preparado para as reuniões. Requeira com antecedência os materiais e informações de suporte necessários. • Seja pró-ativo em procurar programas de treinamento para os membros dos diversos conselhos para que estes mantenham o Comitê de Remuneração informado sobre fatos relevantes que impactam a empresa e estejam ligados com os sistemas de remuneração. 68 © 2010 Deloitte Touche Tohmatsu Formulário de Referência Seções relevantes Processo de gestão integrada de riscos © 2010 Deloitte Touche Tohmatsu Processo de gestão integrada de riscos Mercado internacional "Governança corporativa é o sistema que assegura aos sócios-proprietários o governo estratégico da empresa e a efetiva monitoração da diretoria executiva. A boa governança corporativa garante eqüidade aos sócios, transparência e responsabilidade pelos resultados (accountability)." Fonte: IBGC Reguladores 70 Agências de Rating Governança Corporativa Inteligência em Riscos Investidores Bancos © 2010 Deloitte Touche Tohmatsu Processo de gestão integrada de riscos Pesquisa “Confiança em um cenário de riscos” A pesquisa detectou aumento da importância da Governança Corporativa, como ferramenta para alinhar a gestão das empresas com os interesses dos investidores, dos acionistas e dos mercados (73% dos respondentes). 83% dos investidores consideram fundamental também a existência da política de controle e avaliação de riscos. Fonte: Pesquisa “Confiança em um cenário de riscos”, realizada pela Deloitte em parceria com o IBRI. © 2010 Deloitte Touche Tohmatsu 71 Processo de gestão integrada de riscos IGC X IBOVESPA – Reconhecimento pelo Mercado das Empresas com boa governança corporativa – Índice Relativo 700 669 667 600 508 500 470 438 400 364 360 305 300 250 200 100 181 152 100 99 93 257 229 179 101 77 0 jun/01 dez/01 dez/02 dez/03 dez/04 IBOVESPA dez/05 dez/06 dez/07 dez/08 dez/09 IGC © 2010 Deloitte Touche Tohmatsu 72 Processo de gestão integrada de riscos Definição e abrangência da gestão de riscos corporativos A Instrução CVM n°480/09 é mais uma ferramenta disponibilizada aos investidores para avaliação dos atuais instrumentos de gestão de riscos e controles internos, podendo afetar positivamente ou negativamente a perspectiva de valor das Organizações. As Organizações devem considerar a implementação da gestão de riscos efetiva para melhor identificar, entender e responder aos riscos chaves prioritários, como por exemplo, estratégicos, financeiros/ mercado, operacionais e de compliance. © 2010 Deloitte Touche Tohmatsu 73 Processo de gestão integrada de riscos Fatores de riscos – Análise geral de riscos 1 Estruturação das atividades Elaboração de roteiros de entrevista Entendimento das estratégias e diretrizes de valor 2 Obtenção das informações de riscos Entrevistas com Executivos selecionados Solicitação de dados (ex: volume de transações) Disponibilização questionário Riscos da Indústria (“benchmark”) Agenda de entrevistas Documentação e Priorização dos Riscos de Negócio 4 3 Identificação dos riscos e vinculo as estratégias e diretrizes de valor Estratégias e Dimensões de valor ao acionista Governança Planejamento e Estratégia 1 Compliance (NOME DO RISCO – “TEMA”) Avaliação final: cc Risco 6 cc Risco 6 cc Risco 6 Baixo Valor aos Acionistas cc Definição: Risco 1 Risco 6 Risco x Risco 6 Risco z Risco 6 Risco z Risco 1 Risco 6 Risco x Risco 6 Risco z Risco 6 Risco z Excelência Operacional e Financeira Produtos e Mercado (acrescentar a definição do risco) Marca e Reputação Talento e Cultura Principal Diretoria Associada Diretoria Executiva (nome) Processos Relacionados Infraestrutura e Operações Negócio / Produto Envolvido Divulgação Vendas Relatórios Contábeis Compras e Pagamentos Fiscal Instalação e Manutenção Ativo Fixo Telecom cc Risco 6 cc Risco 6 cc Risco 6 cc Distribuição Risco 6 Comercialização Geração Riscos Assumidos Verificar se o risco já é assumido/divulgado pela Cia (verificar a cc Risco 6 cc Risco 6 cc Risco 6 cc Risco 6 cc Risco 6 cc Risco 6 cc Risco 6 cc Risco 6 cc Risco 6 cc Risco 6 cc Risco 6 cc Risco 6 Relacionamento com Cliente Tesouraria Faturamento e Cobrança Desenvol. Organizacional Tecnologia Jurídico Processo x Processo y descrição) Valor aos Acionistas Proteção da base de assinantes Risco 6 Eficiência dos Ativos Risco 7 Atendimento às Expectativas Risco 10 Risco 2 Risco 5 Risco 8 Risco 11 Risco 3 Risco 4 Risco 9 Risco 12 Ambiente Interno e Definição de Objetivos Governanç a Corporativa Otimização de Custos Operacionais Processos Operacionai s Assegurar Receita Planejamento Estratégico e Marketing Compras e Desembolsos Estoques e Produção Logística e Fretes Tecnologia da Informação Risco n Processos de Apoio Controle de Divulgação Risco 13 OBJETIVOS DE NEGÓCIO Monitoramento Recursos Humanos/ Folha de Pagamento Risco 4 Valor aos Acionistas Gestão de Riscos Informação e Comunicação Relatórios Financeiros Receitas Natureza dos Riscos Exposição Otimização dos Custos Operacionais Assegurar Receita Eficiência dos Ativos Atendimento das Expectativas Internos Processos Externos Corporativos Operação Suporte Estratégicos 1 5 10 15 Operacionais 2 6 11 16 Financeiros 3 7 12 17 Regulamentares 4 9 13 18 Alto Médio Baixo Tesouraria (Captações, Fluxo de Caixa e Aplicações) Fiscal Jurídico e Legal Ativo Imobilizado Gestão de Projetos e Análise de Investimentos Meio Ambiente, Saúde e Segurança Tendência Aumento Estável Redução © 2010 Deloitte Touche Tohmatsu 74 Processo de gestão integrada de riscos Estrutura de controles internos do processo de relatórios financeiros Avaliação dos Riscos no Processo de Negócio Avaliar a exposição aos riscos da Companhia relacionado ao processo de negócio, considerando: - Entendimento do processo e elaboração de macro-fluxo de atividades. - Identificação dos riscos e da estrutura de controles existente (manuais e automatizados). - Análise da situação atual considerando as melhores práticas de gestão de riscos e controles (“gap analysis”). - Avaliação da eficiência/ eficácia das principais atividades de controles internos. - Identificação dos “gaps” de controle. - Definição de Plano de Recomendação, base para a implementação das oportunidades identificadas. © 2010 Deloitte Touche Tohmatsu 75 Principais desafios e próximos passos © 2010 Deloitte Touche Tohmatsu Principais desafios - implantação da Instrução CVM n°480/09 Preparação e reporte do formulário de referência • Inabilidade para entender, focalizar, capturar e descrever para melhor entendimento e reconhecimento pelo mercado • Descrição da Organização não clara, precisa e da totalidade das informações. Processo de divulgação • Processos não estruturados para a preparação, consolidação e divulgação de informações. • Ausência ou ineficácia de um Comitê de Divulgação • Divulgação de informações não integras, com divergências de critérios ou divergências de apresentação em outros mercados (ex: maior ou menor nível de detalhe) • Utilização de informações não autorizadas / privilegiadas para atuação no mercado Gestão integrada de riscos • Ausência de processo integrado de gerenciamento dos riscos empresariais, considerando, identificação, documentação, priorização, monitoramento e reporte ao mercado. • Falta de uma política de gerenciamento de riscos de mercado formal, atualizada e envolvendo os modelos quantitativos e qualitativos. © 2010 Deloitte Touche Tohmatsu 77 Principais desafios - implantação da Instrução CVM n°480/09 Estrutura de controles internos – Demonstrações Financeiras • Ausência de controles formais e estruturados para gerir as informações contábeis preparadas para reporte ao mercado, transações não rotineiras, complexas e incomuns. • Inadequadas estruturas de comitê (exemplo: processo, gestão e de riscos) para avaliar detalhadamente os assuntos e o direcionamento de ações para o aprimoramento continuo dos instrumentos de gestão e de controles internos Processo de gestão de remuneração • Ausência de focalização adequada para a gestão e consolidação das informações relacionadas a remuneração dos executivos e respectiva divulgação ao mercado • Falta de uma política de remuneração formal e atualizada, ou não alinhada com as estratégias de negocio • Ausência ou ineficácia de um Comitê de Remuneração © 2010 Deloitte Touche Tohmatsu 78 Próximos passos Próximos passos Principais ações a serem priorizadas • Diagnosticar as informações e fontes de dados disponíveis para a preparação do formulário de referencia (FR) • Diagnosticar eficácia e eficiência de controles internos relacionados com as demonstrações financeiras. • Definir um processo formal e estruturado de divulgação de informações, considerando os controles internos, fontes de informação, dados, processos e áreas de negócios envolvidas, mercado/ publico, prazos e o comitê de divulgação (caso aplicável). • Efetuar a identificação, documentação, avaliação e reporte dos riscos (negócios, mercado, etc.) – Risk Assessment • Fortalecer e implementar o processo de gestão integrada de riscos (inteligência em Riscos) • Estabelecer a política de remuneração e o comitê de remuneração (caso aplicável) • Efetuar uma avaliação independente do processo e das informações que estão documentadas, base para a preparação do formulário de referencia e respectiva divulgação. © 2010 Deloitte Touche Tohmatsu 80 Considerações Finais Informações Adicionais Luiz Ferreira Dias luizdias@deloitte.com Igor Dias igordias@deloitte.com © 2010 Deloitte Touche Tohmatsu Essa apresentação foi escrita e preparada em termos gerais e portanto não deve ser utilizada para cobrir situações específicas; a aplicação dos princípios apresentados depende das circunstâncias particulares envolvidas e recomendamos que assistência profissional seja obtida antes da decisão de adotar ou não uma ação devido a qualquer dos conteúdos dessa apresentação. A Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes terá o prazer de assessorar os leitores sobre como aplicar os princípios apresentados nessa apresentação em suas circunstâncias específicas. A Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes não será responsável por quaisquer reivindicações, passivos ou despesas ocasionados a qualquer pessoa que decidir adotar ou não uma ação devido a qualquer dos conteúdos dessa apresentação. Esse documento é somente para sua informação. Conseqüentemente, você não deve, sem nosso consentimento prévio, mencionar ou usar nosso nome ou essa apresentação para qualquer outra finalidade, assim como ela não deve ser apresentada ou distribuída a terceiros. 82 © 2010 Deloitte Touche Tohmatsu A Deloitte oferece serviços nas áreas de Auditoria, Consultoria Tributária, Consultoria em Gestão de Riscos Empresariais, Corporate Finance, Consultoria Empresarial, Outsourcing, Consultoria em Capital Humano e Consultoria Atuarial para clientes dos mais diversos setores. Com uma rede global de firmas-membro em mais de 140 países, a Deloitte reúne habilidades excepcionais e um profundo conhecimento local para ajudar seus clientes a alcançar o melhor desempenho, qualquer que seja o seu segmento ou região de atuação. Os 165 mil profissionais da Deloitte estão comprometidos a tornarem-se o padrão de excelência do mercado e estão unidos por uma cultura colaborativa, que encoraja a integridade, o comprometimento, a força da diversidade e a geração de valor aos clientes. Eles vivenciam um ambiente de aprendizado contínuo, experiências desafiadoras e oportunidades de carreira enriquecedoras, dedicando-se ao fortalecimento da responsabilidade corporativa, à conquista da confiança do público e à geração de impactos positivos em suas comunidades. No Brasil, onde atua desde 1911, a Deloitte é uma das líderes de mercado e seus cerca de 4.000 profissionais são reconhecidos pela integridade, competência e habilidade em transformar seus conhecimentos em soluções para seus clientes. Suas operações cobrem todo o território nacional, com escritórios em São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Curitiba, Fortaleza, Joinville, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Recife e Salvador. A Deloitte refere-se a uma ou mais Deloitte Touche Tohmatsu, uma verein (associação) estabelecida na Suíça, e sua rede de firmas-membro, sendo cada uma delas uma entidade independente e legalmente separada. Acesse www.deloitte.com/about para a descrição detalhada da estrutura legal da Deloitte Touche Tohmatsu e de suas firmas-membro. O conteúdo desta publicação não tem como objetivo esgotar todas as questões relacionadas a tema e não deve ser utilizado como base na tomada de decisões. Para mais informações, contatenos pelo e-mail comunicacao@deloitte.com ou pelo telefone (11) 5186-6686 © 2010 Deloitte Touche Tohmatsu