Relatório Anual (Legislação societária) 2014

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Relatório Anual (Legislação societária) 2014
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Índice
Dados da Empresa
Composição do Capital
1
Proventos em Dinheiro
2
DFs Individuais
Balanço Patrimonial Ativo
4
Balanço Patrimonial Passivo
8
Demonstração do Resultado
11
Demonstração do Resultado Abrangente
13
Demonstração do Fluxo de Caixa
14
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
DMPL - 01/01/2014 à 31/12/2014
16
DMPL - 01/01/2013 à 31/12/2013
17
DMPL - 01/01/2012 à 31/12/2012
18
Demonstração do Valor Adicionado
19
DFs Consolidadas
Balanço Patrimonial Ativo
21
Balanço Patrimonial Passivo
22
Demonstração do Resultado
23
Demonstração do Resultado Abrangente
25
Demonstração do Fluxo de Caixa
26
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
DMPL - 01/01/2014 à 31/12/2014
29
DMPL - 01/01/2013 à 31/12/2013
30
DMPL - 01/01/2012 à 31/12/2012
31
Demonstração do Valor Adicionado
32
Relatório da Administração
34
Notas Explicativas
52
Comentário Sobre o Comportamento das Projeções Empresariais
253
Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes
254
Pareceres e Declarações
Parecer dos Auditores Independentes - Sem Ressalva
258
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Índice
Parecer do Conselho Fiscal ou Órgão Equivalente
260
Declaração dos Diretores sobre as Demonstrações Financeiras
263
Declaração dos Diretores sobre o Parecer dos Auditores Independentes
264
Motivos de Reapresentação
265
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Dados da Empresa / Composição do Capital
Número de Ações
(Mil)
Último Exercício Social
31/12/2014
Do Capital Integralizado
Ordinárias
2.103.637
Preferenciais
2.103.637
Total
4.207.274
Em Tesouraria
Ordinárias
Preferenciais
Total
2.899
8.985
11.884
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Dados da Empresa / Proventos em Dinheiro
Evento
Aprovação
Provento
Início Pagamento
Espécie de Ação
Classe de Ação
Provento por Ação
(Reais / Ação)
Reunião do Conselho de
Administração
18/12/2013
Juros sobre Capital Próprio
03/02/2014
Ordinária
0,01881
Reunião do Conselho de
Administração
18/12/2013
Juros sobre Capital Próprio
03/02/2014
Preferencial
0,02069
Reunião do Conselho de
Administração
17/01/2014
Juros sobre Capital Próprio
05/03/2014
Ordinária
0,01881
Reunião do Conselho de
Administração
17/01/2014
Juros sobre Capital Próprio
05/03/2014
Preferencial
0,02069
Reunião do Conselho de
Administração
10/02/2014
Dividendo
07/03/2014
Ordinária
0,19382
Reunião do Conselho de
Administração
10/02/2014
Dividendo
07/03/2014
Preferencial
0,21320
Reunião do Conselho de
Administração
14/02/2014
Juros sobre Capital Próprio
01/04/2014
Ordinária
0,01881
Reunião do Conselho de
Administração
14/02/2014
Juros sobre Capital Próprio
01/04/2014
Preferencial
0,02069
Reunião do Conselho de
Administração
18/03/2014
Juros sobre Capital Próprio
02/05/2014
Ordinária
0,01881
Reunião do Conselho de
Administração
18/03/2014
Juros sobre Capital Próprio
02/05/2014
Preferencial
0,02069
Reunião do Conselho de
Administração
16/04/2014
Juros sobre Capital Próprio
02/06/2014
Ordinária
0,01881
Reunião do Conselho de
Administração
16/04/2014
Juros sobre Capital Próprio
02/06/2014
Preferencial
0,02069
Reunião do Conselho de
Administração
20/05/2014
Juros sobre Capital Próprio
01/07/2014
Ordinária
0,01881
Reunião do Conselho de
Administração
20/05/2014
Juros sobre Capital Próprio
01/07/2014
Preferencial
0,02069
Reunião do Conselho de
Administração
24/06/2014
Dividendo
18/07/2014
Ordinária
0,18820
Reunião do Conselho de
Administração
24/06/2014
Dividendo
18/07/2014
Preferencial
0,20702
Reunião do Conselho de
Administração
17/06/2014
Juros sobre Capital Próprio
01/08/2014
Ordinária
0,01881
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
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Dados da Empresa / Proventos em Dinheiro
Evento
Aprovação
Provento
Início Pagamento
Espécie de Ação
Classe de Ação
Provento por Ação
(Reais / Ação)
Reunião do Conselho de
Administração
17/06/2014
Juros sobre Capital Próprio
01/08/2014
Preferencial
0,02069
Reunião do Conselho de
Administração
18/07/2014
Juros sobre Capital Próprio
01/09/2014
Ordinária
0,01881
Reunião do Conselho de
Administração
18/07/2014
Juros sobre Capital Próprio
01/09/2014
Preferencial
0,02069
Reunião do Conselho de
Administração
19/08/2014
Juros sobre Capital Próprio
01/10/2014
Ordinária
0,01881
Reunião do Conselho de
Administração
19/08/2014
Juros sobre Capital Próprio
01/10/2014
Preferencial
0,02069
Reunião do Conselho de
Administração
16/09/2014
Juros sobre Capital Próprio
03/11/2014
Ordinária
0,01881
Reunião do Conselho de
Administração
16/09/2014
Juros sobre Capital Próprio
03/11/2014
Preferencial
0,02069
Reunião do Conselho de
Administração
17/10/2014
Juros sobre Capital Próprio
01/12/2014
Ordinária
0,01881
Reunião do Conselho de
Administração
17/10/2014
Juros sobre Capital Próprio
01/12/2014
Preferencial
0,02069
Reunião do Conselho de
Administração
18/11/2014
Juros sobre Capital Próprio
02/01/2015
Ordinária
0,01881
Reunião do Conselho de
Administração
18/11/2014
Juros sobre Capital Próprio
02/01/2015
Preferencial
0,02069
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
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DFs Individuais / Balanço Patrimonial Ativo
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
31/12/2014
Penúltimo Exercício
31/12/2013
Antepenúltimo Exercício
31/12/2012
1
Ativo Total
978.703.169
882.083.756
844.401.756
1.01
Ativo Circulante
601.147.548
520.738.924
522.863.586
1.01.01
Disponibilidades
14.126.024
11.383.189
11.436.189
1.01.02
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez
267.845.724
192.538.427
187.863.137
1.01.02.01
Aplicações no Mercado Aberto
214.653.101
143.387.918
142.546.268
1.01.02.02
Aplicações em Depósitos Interfinanceiros
53.221.013
49.186.111
45.316.869
1.01.02.05
Provisões para Perdas
-28.390
-35.602
0
1.01.03
Títulos e Valores Mobiliários
123.058.123
115.254.631
142.859.201
1.01.03.01
Carteira Própria
20.178.489
14.292.262
18.096.648
1.01.03.02
Vinculados a Compromissos de Recompra
96.867.711
98.219.128
107.440.785
1.01.03.03
Instrumentos Financeiros Derivativos
2.755.196
1.750.754
2.588.751
1.01.03.04
Vinculados ao Banco Central
0
0
5.195.610
1.01.03.06
Vinculados à Prestação de Garantias
3.256.727
992.487
9.533.077
1.01.03.07
Títulos Objeto de Operações Compromissadas com Livre Movimentação
0
0
4.330
1.01.04
Relações Interfinanceiras
50.203.216
55.021.188
47.989.496
1.01.04.01
Pagamentos e Recebimentos a Liquidar
84.000
45.224
28.525
1.01.04.02
Depósitos no Banco Central
50.109.352
54.959.987
47.947.676
1.01.04.04
Tesouro Nacional - Recursos do Crédito Rural
0
0
578
1.01.04.05
SFH - Sistema Financeiro da Habitação
4.981
3.306
5.186
1.01.04.07
Correspondentes
4.883
12.671
7.531
1.01.05
Relações Interdependências
394.522
880.498
1.141.719
1.01.05.02
Transferências Internas de Recursos
1.01.06
Operações de Crédito
1.01.06.01
Setor Público
1.105.380
44.870
332.345
1.01.06.02
Setor Privado
124.007.479
121.398.365
111.856.755
1.01.06.03
Provisão para Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa
-11.128.821
-9.936.705
-9.332.172
1.01.07
Operações de Arrendamento Mercantil
-1.437
-6.688
-34.454
1.01.07.02
Setor Privado
1.01.07.03
Rendas a Apropriar de Arrendamento Mercantil
394.522
880.498
1.141.719
113.984.038
111.506.530
102.856.928
2.289
30.129
185.331
-2.289
-25.501
-168.296
PÁGINA: 4 de 265
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
DFs Individuais / Balanço Patrimonial Ativo
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
31/12/2014
Penúltimo Exercício
31/12/2013
Antepenúltimo Exercício
31/12/2012
1.01.07.04
Provisão para Créditos de Arrendamento Mercantil de Liquidação Duvidosa
-1.437
-11.316
-51.489
1.01.08
Outros Créditos
1.01.08.01
Créditos por Avais e Fianças Honrados
30.454.342
33.261.047
28.082.330
38.498
10.554
10.013
1.01.08.02
1.01.08.03
Carteira de Câmbio
11.774.294
13.707.498
11.556.711
Rendas a Receber
3.025.085
4.820.053
1.839.680
1.01.08.04
Negociação e Intermediação de Valores
1.01.08.08
Diversos
1.01.08.09
Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa
1.01.09
Outros Valores e Bens
1.01.09.03
Outros Valores e Bens
1.01.09.04
Provisões para Desvalorizações
1.01.09.05
Despesas Antecipadas
1.02
Ativo Realizável a Longo Prazo
1.02.01
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez
1.02.01.02
1.02.02
491.657
511.886
3.349.725
15.390.219
14.424.786
11.546.461
-265.411
-213.730
-220.260
1.082.996
900.102
669.040
1.107.190
773.043
445.040
-331.667
-204.559
-134.927
307.473
331.618
358.927
249.649.679
231.839.345
192.488.122
22.596.708
24.239.022
24.246.436
Aplicações em Depósitos Interfinanceiros
22.596.708
24.239.022
24.246.436
Títulos e Valores Mobiliários
73.880.618
75.165.118
56.029.974
1.02.02.01
Carteira Própria
14.741.571
15.181.849
12.498.370
1.02.02.02
Vinculados a Compromissos de Recompra
55.083.393
54.859.094
38.868.715
1.02.02.03
Instrumentos Financeiros Derivativos
1.643.843
745.467
575.681
1.02.02.04
Vinculados ao Banco Central
19.764
0
1.498.742
1.02.02.05
Moedas de Privatização
6.426
6.898
7.402
1.02.02.06
Vinculados à Prestação de Garantias
1.990.500
4.011.788
113.944
1.02.02.07
Títulos Objeto de Operações Compromissadas com Livre Movimentação
395.121
360.022
2.467.120
1.02.03
Relações Interfinanceiras
617.154
583.626
555.758
1.02.03.05
SFH - Sistema Financeiro da Habitação
617.154
583.626
555.758
1.02.05
Operações de Crédito
128.748.287
112.469.332
93.696.372
1.02.05.01
Setor Público
5.668.611
2.143.961
90.835
1.02.05.02
Setor Privado
124.696.131
116.436.215
99.523.906
1.02.05.03
Operações de Crédito Vinculadas a Cessão
4.911.791
0
0
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DFs Individuais / Balanço Patrimonial Ativo
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
1.02.05.04
Provisão para Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa
1.02.06
Operações de Arrendamento Mercantil
1.02.06.02
Setor Privado
1.02.06.03
Rendas a Apropriar de Arrendamento Mercantil
1.02.06.04
Provisão para Créditos de Arrendamento Mercantil de Liquidação Duvidosa
1.02.07
Outros Créditos
1.02.07.04
Negociação e Intermediação de Valores
1.02.07.08
Diversos
1.02.07.09
Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa
1.02.08
Outros Valores e Bens
1.02.08.05
Despesas Antecipadas
170.819
128.715
119.282
1.03
Ativo Permanente
127.905.942
129.505.487
129.050.048
1.03.01
Investimentos
120.511.163
120.708.066
118.435.766
1.03.01.02
Participações em Controladas
120.506.649
120.703.552
118.431.074
118.795.143
118.609.843
116.706.585
1.711.506
2.093.709
1.724.489
1.03.01.02.01 No País
1.03.01.02.02 No Exterior
Último Exercício
31/12/2014
Penúltimo Exercício
31/12/2013
Antepenúltimo Exercício
31/12/2012
-6.528.246
-6.110.844
-5.918.369
-494
-4.182
-17.331
1.613
4.469
40.148
-1.396
-6.215
-46.952
-711
-2.436
-10.527
23.636.587
19.257.714
17.857.631
398.032
170.018
240.503
23.249.673
19.097.451
17.623.621
-11.118
-9.755
-6.493
170.819
128.715
119.282
1.03.01.04
Outros Investimentos
47.863
47.863
48.092
1.03.01.05
Provisão para Perdas
-43.349
-43.349
-43.400
1.03.02
Imobilizado de Uso
2.705.169
2.614.224
2.741.812
1.03.02.02
Imóveis de Uso
43.108
43.108
43.108
1.03.02.03
Outras Imobilizações de Uso
6.579.881
6.641.695
6.514.019
1.03.02.04
Depreciações Acumuladas
-3.917.820
-4.070.579
-3.815.315
1.03.03
Imobilizado de Arrendamento
108.207
809.997
2.695.841
1.03.03.01
Bens Arrendados
1.03.03.02
Depreciações Acumuladas
1.03.04
1.03.04.01
1.03.04.02
Amortização Acumulada
1.03.05
Diferido
252.814
1.200.268
3.516.174
-144.607
-390.271
-820.333
Intangível
4.581.403
5.373.200
5.162.052
Ativos Intangíveis
8.815.293
7.942.319
6.763.565
-4.233.890
-2.569.119
-1.601.513
0
0
14.577
PÁGINA: 6 de 265
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
DFs Individuais / Balanço Patrimonial Ativo
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
1.03.05.01
Gastos de Organização e Expansão
1.03.05.02
Amortização Acumulada
Último Exercício
31/12/2014
Penúltimo Exercício
31/12/2013
Antepenúltimo Exercício
31/12/2012
1.337.767
1.339.063
1.343.659
-1.337.767
-1.339.063
-1.329.082
PÁGINA: 7 de 265
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DFs Individuais / Balanço Patrimonial Passivo
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
31/12/2014
Penúltimo Exercício
31/12/2013
Antepenúltimo Exercício
31/12/2012
2
Passivo Total
978.703.169
882.083.756
844.401.756
2.01
Passivo Circulante
662.024.658
584.931.445
587.099.723
2.01.01
Depósitos
214.307.379
235.733.753
240.947.008
2.01.01.01
Depósitos à Vista
32.939.201
40.822.199
38.513.332
2.01.01.02
Depósitos de Poupança
92.154.815
80.717.805
69.041.721
2.01.01.03
Depósitos Interfinanceiros
49.714.309
70.794.705
93.279.038
2.01.01.04
Depósitos a Prazo
39.499.054
43.399.044
40.112.917
2.01.02
Captações no Mercado Aberto
333.863.976
270.047.103
259.962.886
2.01.02.01
Carteira Própria
120.644.942
132.572.824
121.596.151
2.01.02.02
Carteira de Terceiros
211.980.288
131.947.623
124.830.204
2.01.02.03
Carteira Livre Movimentação
1.238.746
5.526.656
13.536.531
2.01.03
Recursos de Aceites e Emissão de Títulos
46.647.805
20.796.406
32.505.689
2.01.03.03
Recursos de Letras Imobiliárias, Hipotecárias, de Crédito e Similares
43.302.030
16.630.404
27.338.460
2.01.03.05
Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior
3.182.337
4.166.002
5.167.229
2.01.03.06
Certificados de Operações Estruturadas
2.01.04
Relações Interfinanceiras
2.01.04.03
Recebimentos e Pagamentos a Liquidar
20.797
31.144
336
2.01.04.04
Correspondentes
1.050.001
1.663.910
1.283.954
2.01.05
Relações Interdependências
4.890.607
5.166.862
4.273.738
2.01.05.01
Recursos em Trânsito de Terceiros
4.883.932
5.166.862
4.273.738
2.01.05.02
Transferências Internas de Recursos
6.675
0
0
2.01.06
Obrigações por Empréstimos
12.157.260
12.970.899
6.858.570
2.01.06.03
Empréstimos no Exterior
12.157.260
12.970.899
6.858.570
2.01.07
Obrigações por Repasse do País
13.067.674
12.131.359
12.166.490
2.01.07.01
Tesouro Nacional
151.096
23.735
102.688
2.01.07.03
BNDES
4.056.723
3.726.424
5.080.812
2.01.07.04
CEF
11.871
20.962
20.296
2.01.07.05
FINAME
8.847.677
8.360.238
6.962.136
2.01.07.06
Outras Instituições
307
0
558
163.438
0
0
1.070.798
1.695.054
1.284.290
PÁGINA: 8 de 265
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
DFs Individuais / Balanço Patrimonial Passivo
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
31/12/2014
Penúltimo Exercício
31/12/2013
Antepenúltimo Exercício
31/12/2012
2.01.08
Obrigações por Repasse do Exterior
1.498.543
195.752
79.773
2.01.09
Outras Obrigações
2.01.09.01
Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados
34.520.616
26.194.257
29.021.279
326.245
727.783
345.913
2.01.09.02
2.01.09.03
Carteira de Câmbio
5.385.332
7.770.810
5.070.653
Sociais e Estatutárias
3.068.579
2.436.232
2.466.920
2.01.09.04
Fiscais e Previdenciárias
2.01.09.05
Negociação e Intermediação de Valores
511.550
547.139
636.824
1.147.816
807.100
4.342.013
2.01.09.08
Fundos Financeiros e de Desenvolvimento
971
1.034
1.880
2.01.09.11
Dívidas Subordinadas
2.884.804
2.615.610
2.181.161
2.01.09.12
Instrumentos Financeiros Derivativos
2.123.189
1.104.818
3.128.908
2.01.09.14
Diversas
2.02
Passivo Exigível a Longo Prazo
2.02.01
2.02.01.03
19.072.130
10.183.731
10.847.007
235.143.226
226.191.762
187.230.788
Depósitos
91.549.846
94.046.919
68.895.580
Depósitos Interfinanceiros
46.742.323
42.500.210
5.078.710
2.02.01.04
Depósitos a Prazo
44.807.523
51.546.709
63.816.870
2.02.02
Captações no Mercado Aberto
29.539.829
18.804.084
23.039.610
2.02.02.01
Carteira Própria
29.539.829
18.804.084
23.039.610
2.02.03
Recursos de Aceites e Emissão de Títulos
45.000.786
42.872.036
21.139.829
2.02.03.03
Recursos de Letras Imobiliárias, Hipotecárias, de Crédito e Similares
39.306.698
35.546.124
12.098.236
2.02.03.05
Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior
5.597.480
7.325.912
9.041.593
2.02.03.06
Certificados de Operações Estruturadas
96.608
0
0
2.02.06
Obrigações por Empréstimos
1.992.847
1.003.729
856.095
2.02.06.03
Empréstimos no Exterior
1.992.847
1.003.729
856.095
2.02.07
Obrigações por Repasse do País
29.082.393
28.346.023
23.569.836
2.02.07.03
BNDES
8.216.720
8.606.309
7.377.168
2.02.07.04
CEF
2.02.07.05
FINAME
2.02.07.06
Outras Instituições
0
366
0
2.02.09
Outras Obrigações
37.977.525
41.118.971
49.729.838
8.262
18.852
37.173
20.857.411
19.720.496
16.155.495
PÁGINA: 9 de 265
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
DFs Individuais / Balanço Patrimonial Passivo
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
31/12/2014
Penúltimo Exercício
31/12/2013
Antepenúltimo Exercício
31/12/2012
2.02.09.04
Fiscais e Previdenciárias
3.181.141
2.801.710
11.330.027
2.02.09.11
Dívidas Subordinadas
2.02.09.12
Instrumentos Financeiros Derivativos
32.959.551
33.303.104
32.709.733
1.160.372
695.341
865.476
2.02.09.14
Diversas
2.03
Resultados de Exercícios Futuros
676.461
4.318.816
4.824.602
27.035
20.747
23.786
2.05
2.05.01
Patrimônio Líquido
81.508.250
70.939.802
70.047.459
Capital Social Realizado
38.100.000
38.100.000
30.100.000
2.05.01.01
De Domiciliados no País
37.622.363
37.622.329
29.722.998
2.05.01.02
De Domiciliados no Exterior
477.637
477.671
377.002
2.05.02
Reservas de Capital
11.441
11.441
11.441
2.05.02.01
Ágio por Subscrição de Ações
2.05.04
Reservas de Lucro
2.05.04.01
Legal
2.05.04.02
Estatutária
2.05.04.07
Outras Reservas de Lucro
11.441
11.441
11.441
43.888.120
33.882.804
34.021.476
5.193.467
4.439.025
3.838.474
38.992.668
29.712.872
30.380.303
-298.015
-269.093
-197.301
2.05.04.07.03 Ações em Tesouraria
-298.015
-269.093
-197.301
2.05.05
-491.311
-1.054.443
5.914.542
Ajustes de Avaliação Patrimonial
PÁGINA: 10 de 265
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
DFs Individuais / Demonstração do Resultado
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
01/01/2014 à 31/12/2014
Penúltimo Exercício
01/01/2013 à 31/12/2013
Antepenúltimo Exercício
01/01/2012 à 31/12/2012
3.01
Receitas da Intermediação Financeira
94.339.700
76.983.113
78.684.684
3.01.01
Operações de Crédito
44.099.316
38.992.691
37.254.522
3.01.02
Operações de Arrendamento Mercantil
738.051
1.898.663
2.436.546
3.01.03
Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários
45.489.043
32.989.820
37.444.793
3.01.04
Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos
-1.510.187
-2.294.539
-3.074.496
3.01.05
Resultado de Operações de Câmbio
1.293.744
2.083.820
726.500
3.01.06
Resultado das Aplicações Compulsórias
4.248.402
3.119.251
3.834.373
3.01.08
Operações de Venda ou de Transferência de Ativos Financeiros
-18.669
193.407
62.446
3.02
Despesas da Intermediação Financeira
-84.845.758
-69.568.264
-63.237.308
3.02.01
Operações de Captações no Mercado
-64.449.629
-49.651.854
-45.167.922
3.02.02
Operações de Empréstimos e Repasses
-8.663.963
-8.186.388
-6.141.573
3.02.03
Operações de Arrendamento Mercantil
-730.521
-1.873.463
-2.322.245
3.02.04
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa
-11.001.645
-9.856.559
-9.605.568
3.03
Resultado Bruto Intermediação Financeira
9.493.942
7.414.849
15.447.376
3.04
Outras Despesas/Receitas Operacionais
3.04.01
Receitas de Prestação de Serviços
3.04.02
3.04.03
3.04.04
Despesas Tributárias
3.04.05
Outras Receitas Operacionais
3.04.06
2.622.668
1.346.461
-5.657.560
10.704.071
9.771.037
8.664.937
Despesas de Pessoal
-11.321.243
-10.220.523
-9.571.122
Outras Despesas Administrativas
-11.848.544
-11.360.321
-10.568.826
-1.881.680
-1.734.074
-1.922.846
1.326.319
2.925.254
1.051.399
Outras Despesas Operacionais
-3.896.939
-3.473.754
-5.780.910
3.04.07
Resultado da Equivalência Patrimonial
19.540.684
15.438.842
12.469.808
3.05
Resultado Operacional
12.116.610
8.761.310
9.789.816
3.06
Resultado Não Operacional
-264.258
-177.506
-105.418
3.06.01
Receitas
102.789
138.030
216.790
3.06.02
Despesas
3.07
Resultado Antes Tributação/Participações
3.08
Provisão para IR e Contribuição Social
3.13
Lucro/Prejuízo do Período
-367.047
-315.536
-322.208
11.852.352
8.583.804
9.684.398
3.236.466
3.427.224
1.696.846
15.088.818
12.011.028
11.381.244
PÁGINA: 11 de 265
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
DFs Individuais / Demonstração do Resultado
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
3.99
Lucro por Ação - (R$ / Ação)
Último Exercício
01/01/2014 à 31/12/2014
Penúltimo Exercício
01/01/2013 à 31/12/2013
Antepenúltimo Exercício
01/01/2012 à 31/12/2012
3,59652
2,86215
2,98143
PÁGINA: 12 de 265
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
DFs Individuais / Demonstração do Resultado Abrangente
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
01/01/2014 à 31/12/2014
Penúltimo Exercício
01/01/2013 à 31/12/2013
Antepenúltimo Exercício
01/01/2012 à 31/12/2012
4.01
Lucro Líquido do Período
15.088.818
12.011.028
11.381.244
4.02
4.02.01
Outros Resultados Abrangentes
563.132
-6.968.985
6.993.741
Ajustes de Avaliação Patrimonial
563.132
-6.968.985
6.993.741
4.03
Resultado Abrangente do Período
15.651.950
5.042.043
18.374.985
PÁGINA: 13 de 265
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
DFs Individuais / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
01/01/2014 à 31/12/2014
Penúltimo Exercício
01/01/2013 à 31/12/2013
Antepenúltimo Exercício
01/01/2012 à 31/12/2012
6.01
Caixa Líquido Atividades Operacionais
83.135.604
88.532.207
60.622.318
6.01.01
Caixa Gerado nas Operações
6.01.01.01
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa
6.01.01.02
Depreciações e Amortizações
6.01.01.03
Baixas por Impairment
6.01.01.05
Despesas com Provisões Cíveis, Trabalhistas e Fiscais
6.01.01.07
Resultado de Participações em Coligadas
6.01.01.08
6.01.01.09
6.01.01.10
(Ganho)/Perda na Venda de Bens Não de Uso Próprio
6.01.01.11
Outros
4.043.167
3.416.045
2.143.149
6.01.02
Variações nos Ativos e Passivos
70.873.003
79.184.166
44.438.791
6.01.02.01
(Aumento)/Redução em Aplicações Interfinanceiras de Liquidez
11.176.596
64.149.898
-68.063.100
6.01.02.02
(Aumento)/Redução em Titulos para Negociação e Instrumentos Financeiros Derivativos
5.818.715
23.925.918
42.240.382
6.01.02.03
(Aumento)/Redução em Relações Interfinanceiras e Interdependências
6.01.02.04
(Aumento) em Operações de Crédito e de Arrendamento Mercantil
6.01.02.07
Aumento/(Redução) em Resultados de Exercícios Futuros
6.01.02.08
(Aumento)/Redução em Outros Créditos e Outros Valores e Bens
6.01.02.09
(Aumento)/Redução em Depósitos Compulsórios no Banco Central do Brasil
6.01.02.10
Aumento/(Redução) em Depósitos
6.01.02.11
410.249
764.237
6.499.129
11.001.645
9.856.559
9.605.568
2.407.302
2.263.619
3.797.432
85.608
182.115
526.183
2.270.601
416.436
2.827.748
-19.540.684
-15.438.842
-12.469.808
(Ganho)/Perda na Venda de Investimentos
-4.016
-26.806
0
(Ganho)/Perda na Venda de Imobilizado
36.442
7.795
7.343
110.184
87.316
61.514
-480.726
956.338
1.434.129
-29.621.609
-37.235.762
-24.896.922
6.288
-3.039
5.187
-3.957.862
-4.351.490
4.861.998
4.850.635
-6.450.789
22.687.405
-23.923.447
19.938.084
-4.969.260
Aumento em Captações no Mercado Aberto
74.552.618
5.848.692
64.636.459
6.01.02.12
Aumento em Recursos de Emissão de Títulos
27.980.149
10.022.925
10.038.025
6.01.02.13
Aumento em Obrigações por Empréstimos e Repasses
3.150.955
11.116.997
-9.008.110
6.01.02.14
Aumento/(Redução) em Outras Obrigações
1.991.415
-8.716.824
6.023.769
6.01.02.15
Imposto de Renda e Contribuição Social Pagos
-670.724
-16.782
-551.171
6.01.03
Outros
11.852.352
8.583.804
9.684.398
6.01.03.01
Lucro Líquido antes do Imposto de Renda e Contribuição Social
11.852.352
8.583.804
9.684.398
6.02
Caixa Líquido Atividades de Investimento
8.466.529
-16.181.208
-53.590.989
6.02.01
(Aumento)/Redução em Títulos Mantidos até o Vencimento
-9.141
-323.518
639.362
PÁGINA: 14 de 265
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
DFs Individuais / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
6.02.02
Alienação/Vencimento e Juros Recebidos de Títulos Disponíveis para Venda
6.02.04
Alienação de Bens Não de Uso Próprio
6.02.05
Alienação de Investimentos
6.02.06
Alienação de Imobilizado de Uso e de Arrendamento Operacional
6.02.07
Aquisição de Títulos Disponíveis para Venda
6.02.09
6.02.10
6.02.11
Aquisição de Imobilizado de Uso e de Arrendamento Operacional
6.02.12
Aquisição no Intangível
6.02.13
Aquisição no Diferido
6.02.14
Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio Recebidos
6.03
Caixa Líquido Atividades de Financiamento
6.03.01
Aumento/(Redução) em Dívidas Subordinadas
6.03.04
Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio Pagos
6.03.05
Aquisições de Ações Próprias
6.05
Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes
6.05.01
Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes
6.05.02
Saldo Final de Caixa e Equivalentes
Último Exercício
01/01/2014 à 31/12/2014
Penúltimo Exercício
01/01/2013 à 31/12/2013
Antepenúltimo Exercício
01/01/2012 à 31/12/2012
23.833.827
79.188.084
66.041.337
200.475
166.493
88.986
1.522
245
25.059
961.720
1.666.576
1.642.506
-30.588.286
-95.870.518
-100.856.105
Aquisição de Bens Não de Uso Próprio
-758.055
-667.078
-351.690
Aquisição de Investimentos
-243.278
-217.608
-21.476.254
-1.078.060
-490.641
-999.177
-786.361
-2.030.993
-2.015.685
0
0
-24.657
16.932.166
2.397.750
3.695.329
-4.024.931
-3.586.228
4.190.087
-74.359
1.027.820
7.950.672
-3.921.650
-4.542.256
-3.746.393
-28.922
-71.792
-14.192
87.577.202
68.764.771
11.221.416
117.145.206
48.380.435
37.159.019
204.722.408
117.145.206
48.380.435
PÁGINA: 15 de 265
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
DFs Individuais / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2014 à 31/12/2014
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Capital Social
Reservas de Capital
Reservas de Reavaliação
Reservas de Lucro
Lucros/Prejuízos
Acumulados
Ajustes de Avaliação
Patrimonial
Total do Patrimônio
Líquido
5.01
5.03
Saldo Inicial
38.100.000
11.441
0
33.882.804
0
-1.054.443
70.939.802
Saldo Ajustado
38.100.000
11.441
0
33.882.804
0
-1.054.443
70.939.802
5.04
5.05
Lucro / Prejuízo do Período
0
0
0
0
15.088.818
0
15.088.818
Destinações
0
0
0
10.034.238
-15.088.818
0
-5.054.580
5.05.01
Dividendos
0
0
0
0
-1.459.572
0
-1.459.572
5.05.02
Juros sobre Capital Próprio
0
0
0
0
-3.595.008
0
-3.595.008
5.05.03
Outras Destinações
0
0
0
10.034.238
-10.034.238
0
0
5.05.03.01
Reservas
0
0
0
10.034.238
-10.034.238
0
0
5.07
Ajustes de Avaliação Patrimonial
0
0
0
0
0
563.132
563.132
5.07.01
Ajustes de Títulos e Valores Mobiliários
0
0
0
0
0
563.132
563.132
5.10
Ações em Tesouraria
0
0
0
-28.922
0
0
-28.922
5.13
Saldo Final
38.100.000
11.441
0
43.888.120
0
-491.311
81.508.250
PÁGINA: 16 de 265
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
DFs Individuais / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2013 à 31/12/2013
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Capital Social
Reservas de Capital
Reservas de Reavaliação
Reservas de Lucro
Lucros/Prejuízos
Acumulados
Ajustes de Avaliação
Patrimonial
Total do Patrimônio
Líquido
5.01
5.03
Saldo Inicial
30.100.000
11.441
0
34.021.476
0
5.914.542
70.047.459
Saldo Ajustado
30.100.000
11.441
0
34.021.476
0
5.914.542
70.047.459
5.04
5.05
Lucro / Prejuízo do Período
0
0
0
0
12.011.028
0
12.011.028
Destinações
0
0
0
7.933.120
-12.011.028
0
-4.077.908
5.05.01
Dividendos
0
0
0
0
-853.858
0
-853.858
5.05.02
Juros sobre Capital Próprio
0
0
0
0
-3.224.050
0
-3.224.050
5.05.03
Outras Destinações
0
0
0
7.933.120
-7.933.120
0
0
5.05.03.01
Reservas
0
0
0
7.933.120
-7.933.120
0
0
5.07
Ajustes de Avaliação Patrimonial
0
0
0
0
0
-6.968.985
-6.968.985
5.07.01
Ajustes de Títulos e Valores Mobiliários
0
0
0
0
0
-6.968.985
-6.968.985
5.08
Aumento/Redução do Capital Social
8.000.000
0
0
-8.000.000
0
0
0
5.08.01
Aumento de Capital com Reservas
8.000.000
0
0
-8.000.000
0
0
0
5.10
Ações em Tesouraria
0
0
0
-71.792
0
0
-71.792
5.13
Saldo Final
38.100.000
11.441
0
33.882.804
0
-1.054.443
70.939.802
PÁGINA: 17 de 265
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
DFs Individuais / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2012 à 31/12/2012
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Capital Social
Reservas de Capital
Reservas de Reavaliação
Reservas de Lucro
Lucros/Prejuízos
Acumulados
Ajustes de Avaliação
Patrimonial
Total do Patrimônio
Líquido
5.01
5.03
Saldo Inicial
30.100.000
11.441
0
26.549.422
0
-1.079.199
55.581.664
Saldo Ajustado
30.100.000
11.441
0
26.549.422
0
-1.079.199
55.581.664
5.04
5.05
Lucro / Prejuízo do Período
0
0
0
0
11.381.244
0
11.381.244
Destinações
0
0
0
7.486.246
-11.381.244
0
-3.894.998
5.05.01
Dividendos
0
0
0
0
-633.691
0
-633.691
5.05.02
Juros sobre Capital Próprio
0
0
0
0
-3.261.307
0
-3.261.307
5.05.03
Outras Destinações
0
0
0
7.486.246
-7.486.246
0
0
5.05.03.01
Reservas
0
0
0
7.486.246
-7.486.246
0
0
5.07
Ajustes de Avaliação Patrimonial
0
0
0
0
0
6.993.741
6.993.741
5.07.01
Ajustes de Títulos e Valores Mobiliários
0
0
0
0
0
6.993.741
6.993.741
5.10
Ações em Tesouraria
0
0
0
-14.192
0
0
-14.192
5.13
Saldo Final
30.100.000
11.441
0
34.021.476
0
5.914.542
70.047.459
PÁGINA: 18 de 265
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
DFs Individuais / Demonstração do Valor Adicionado
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
01/01/2014 à 31/12/2014
Penúltimo Exercício
01/01/2013 à 31/12/2013
Antepenúltimo Exercício
01/01/2012 à 31/12/2012
7.01
Receitas
91.267.811
76.245.289
74.683.867
7.01.01
Intermediação Financeira
94.339.700
76.983.113
78.684.684
7.01.02
Prestação de Serviços
10.704.071
9.771.037
8.664.937
7.01.03
Provisão/Reversão de Créds. Liquidação Duvidosa
-11.001.645
-9.856.559
-9.605.568
7.01.04
Outras
-2.774.315
-652.302
-3.060.186
7.02
Despesas de Intermediação Financeira
-73.844.113
-59.711.705
-53.631.740
7.03
Insumos Adquiridos de Terceiros
-7.775.127
-7.654.040
-7.138.824
7.03.01
Materiais, Energia e Outros
-435.539
-407.873
-442.208
7.03.02
Serviços de Terceiros
-1.795.256
-1.741.952
-1.690.697
7.03.04
Outros
-5.544.332
-5.504.215
-5.005.919
7.03.04.01
Comunicação
-893.414
-964.004
-1.078.349
7.03.04.02
Serviços do Sistema Financeiro
-596.862
-566.979
-492.530
7.03.04.03
Propaganda, Promoções e Publicidade
-566.229
-487.476
-509.909
7.03.04.04
Transporte
-659.801
-712.943
-756.354
7.03.04.05
Processamento de Dados
-811.707
-865.580
-787.317
7.03.04.06
Manutenção e Conservação de Bens
-896.714
-865.052
-805.346
7.03.04.09
Segurança e Vigilância
-552.532
-488.035
-422.596
7.03.04.10
Viagens
-48.553
-38.281
-43.086
7.03.04.11
Outras
7.04
Valor Adicionado Bruto
7.05
-518.520
-515.865
-110.432
9.648.571
8.879.544
13.913.303
Retenções
-2.407.302
-2.263.619
-3.797.432
7.05.01
Depreciação, Amortização e Exaustão
-2.407.302
-2.263.619
-3.797.432
7.06
Valor Adicionado Líquido Produzido
7.241.269
6.615.925
10.115.871
7.07
Vlr Adicionado Recebido em Transferência
19.540.684
15.438.842
12.469.808
7.07.01
Resultado de Equivalência Patrimonial
19.540.684
15.438.842
12.469.808
7.08
Valor Adicionado Total a Distribuir
26.781.953
22.054.767
22.585.679
7.09
Distribuição do Valor Adicionado
26.781.953
22.054.767
22.585.679
7.09.01
Pessoal
9.835.522
8.817.632
8.234.107
7.09.01.01
Remuneração Direta
4.965.794
4.710.673
4.473.498
PÁGINA: 19 de 265
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
DFs Individuais / Demonstração do Valor Adicionado
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
7.09.01.02
Benefícios
7.09.01.03
F.G.T.S.
7.09.01.04
Outros
7.09.02
Impostos, Taxas e Contribuições
7.09.02.01
Federais
7.09.02.02
Estaduais
7.09.02.03
Municipais
7.09.03
7.09.03.01
7.09.03.02
Outras
Último Exercício
01/01/2014 à 31/12/2014
Penúltimo Exercício
01/01/2013 à 31/12/2013
Antepenúltimo Exercício
01/01/2012 à 31/12/2012
2.264.870
2.112.723
1.968.909
495.471
478.981
420.582
2.109.387
1.515.255
1.371.118
130.935
-290.259
1.563.015
-291.927
-674.346
1.214.244
2.258
2.869
2.325
420.604
381.218
346.446
Remuneração de Capitais de Terceiros
1.726.678
1.516.366
1.407.313
Aluguéis
1.206.980
1.102.225
989.204
519.698
414.141
418.109
7.09.03.02.01 Arrendamento de Bens
7.09.04
Remuneração de Capitais Próprios
7.09.04.01
Juros sobre o Capital Próprio
7.09.04.03
Lucros Retidos / Prejuízo do Período
519.698
414.141
418.109
15.088.818
12.011.028
11.381.244
5.054.580
4.077.908
3.894.998
10.034.238
7.933.120
7.486.246
PÁGINA: 20 de 265
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Ativo
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
31/12/2014
Penúltimo Exercício
31/12/2013
Antepenúltimo Exercício
31/12/2012
1
Ativo Total
930.451.016
838.301.614
799.540.624
1.01
1.01.01
Caixa e Equivalentes de Caixa
65.430.300
67.450.363
59.901.564
Caixa e Disponibilidades em Bancos
65.430.300
67.450.363
59.901.564
1.02
1.02.01
Aplicações Financeiras
224.531.076
186.999.960
197.076.305
Aplicações Financeiras Avaliadas a Valor Justo
199.460.045
163.930.934
193.360.632
1.02.01.01
Títulos para Negociação
1.02.01.02
Títulos Disponíveis para Venda
1.02.02
1.02.02.01
1.03
Empréstimos e Recebíveis
1.03.01
Empréstimos e Adiantantamentos a Instituições Financeiras
1.03.02
Empréstimos e Adiantamentos a Clientes, Líquido de Provisão para Perdas
1.04
1.04.01
1.05
Outros Ativos
1.05.01
Ativos Não Correntes a Venda
1.05.03
1.05.03.01
1.05.03.02
Impostos a Compensar
6.130.191
5.293.116
5.294.566
1.05.03.03
Outros Ativos
35.099.280
35.367.715
35.943.635
1.06
Investimentos
3.983.780
3.392.847
3.121.386
1.06.01
Participações em Coligadas
3.983.780
3.392.847
3.121.386
1.07
Imobilizado
4.700.518
4.501.967
4.524.827
1.07.03
Ativos Tangíveis
4.700.518
4.501.967
4.524.827
1.08
Intangível
7.529.915
8.220.739
7.617.873
1.08.01
Intangíveis
7.529.915
8.220.739
7.617.873
78.498.311
96.092.523
111.838.502
120.961.734
67.838.411
81.522.130
Aplicações Financeiras Avaliadas ao Custo Amortizado
25.071.031
23.069.026
3.715.673
Títulos Mantidos até o Vencimento
25.071.031
23.069.026
3.715.673
401.038.623
382.841.057
361.480.667
72.974.619
78.719.723
92.459.347
328.064.004
304.121.334
269.021.320
Tributos Diferidos
28.388.183
25.661.079
17.913.529
Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos
28.388.183
25.661.079
17.913.529
194.848.621
159.233.602
147.904.473
1.006.461
832.546
532.973
Outros
193.842.160
158.401.056
147.371.500
Ativos Cedidos em Garantia
152.612.689
117.740.225
106.133.299
PÁGINA: 21 de 265
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Passivo
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
31/12/2014
Penúltimo Exercício
31/12/2013
Antepenúltimo Exercício
31/12/2012
2
Passivo Total
930.451.016
838.301.614
799.540.624
2.01
Passivos Financeiros para Negociação
3.315.573
1.826.382
4.049.982
2.03
Passivos Financeiros ao Custo Amortizado
757.383.017
683.415.524
636.890.144
2.03.01
Recursos de Instituições Financeiras
279.940.227
243.100.373
220.943.354
2.03.02
Recursos de Emissão de Títulos
85.030.399
57.883.068
51.552.093
2.03.03
Dívidas Subordinadas
35.821.666
35.885.003
34.851.714
2.03.04
Recursos de Clientes
210.031.505
216.218.057
210.774.263
2.03.05
Provisões Técnicas de Seguros e Previdência
146.559.220
130.329.023
118.768.720
2.04
Provisões
13.864.401
13.752.577
21.021.109
2.04.01
Outras Provisões
13.864.401
13.752.577
21.021.109
2.05
Passivos Fiscais
4.410.511
3.882.800
6.380.355
2.05.01
Impostos Correntes
3.602.333
3.082.976
3.288.688
2.05.02
Impostos Diferidos
808.178
799.824
3.091.667
2.06
Outros Passivos
69.185.709
63.321.405
59.852.644
2.06.01
Outros Passivos
69.185.709
63.321.405
59.852.644
2.08
Patrimônio Líquido Consolidado
82.291.805
72.102.926
71.346.390
2.08.01
Capital Social Realizado
38.100.000
38.100.000
30.100.000
2.08.02
Reservas de Capital
-191.546
-162.624
-90.832
2.08.02.05
Ações em Tesouraria
-298.015
-269.093
-197.301
2.08.02.06
Reservas de Capital
35.973
35.973
35.973
2.08.02.07
Capital Integralizado Adicional
70.496
70.496
70.496
2.08.04
Reservas de Lucros
43.765.349
34.122.503
34.189.383
2.08.04.01
Reserva Legal
5.193.467
4.439.025
3.838.474
2.08.04.02
Reserva Estatutária
38.571.882
29.683.478
30.350.909
2.08.05
Lucros/Prejuízos Acumulados
1.153.439
927.314
542.422
2.08.08
Outros Resultados Abrangentes
-659.501
-1.102.887
6.396.736
2.08.08.01
Lucro / (Prejuízo) Abrangente Acumulado
-659.501
-1.102.887
6.396.736
2.08.09
Participação dos Acionistas Não Controladores
124.064
218.620
208.681
PÁGINA: 22 de 265
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
DFs Consolidadas / Demonstração do Resultado
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
3.01
Receitas da Intermediação Financeira
3.01.01
Receita de Juros e Similares
3.01.02
Ganhos / (Perdas) Líquidos de Ativos e Passivos Financeiros para Negociação
3.01.03
Ganhos / (Perdas) Líquidos de Ativos Financeiros Disponíveis para Venda
3.01.04
Ganhos / (Perdas Líquidos de Operações de Câmbio
3.02
3.02.03
3.03
Resultado Bruto Intermediação Financeira
3.04
Outras Despesas/Receitas Operacionais
3.04.01
Receitas de Prestação de Serviços
3.04.02
3.04.03
3.04.04
3.04.04.01
3.04.05
3.04.05.01
3.04.06
3.04.06.01
3.04.06.02
3.04.06.03
3.04.07
Resultado da Equivalência Patrimonial
3.05
3.06
Último Exercício
01/01/2014 à 31/12/2014
Penúltimo Exercício
01/01/2013 à 31/12/2013
Antepenúltimo Exercício
01/01/2012 à 31/12/2012
99.723.519
77.698.157
85.950.345
103.893.096
90.682.625
83.031.854
-1.933.003
-5.790.089
2.110.112
-991.894
-6.100.782
1.895.974
-1.244.680
-1.093.597
-1.087.595
Despesas da Intermediação Financeira
-53.847.329
-41.382.142
-39.646.131
Despesa de Intermediação Financeira
-53.847.329
-41.382.142
-39.646.131
45.876.190
36.316.015
46.304.214
-26.545.399
-21.996.846
-30.862.766
16.739.256
14.499.682
12.720.740
Despesas de Pessoal
-13.667.639
-12.354.418
-11.559.002
Outras Despesas Administrativas
-12.971.521
-12.151.537
-11.803.989
Despesas Tributárias
-3.926.682
-3.749.328
-3.800.303
Despesas Tributárias
-3.926.682
-3.749.328
-3.800.303
Outras Receitas Operacionais
5.411.845
6.933.680
1.413.016
Resultado de Seguros e Previdência
5.411.845
6.933.680
1.413.016
Outras Despesas Operacionais
-19.520.474
-16.237.612
-18.813.440
Perdas por Redução ao Valor Recuperável de Empréstimos e Adiantamentos
-10.291.386
-9.623.870
-11.451.383
Depreciação e Amortização
-2.932.687
-2.740.830
-2.488.182
Outras Receitas / (Despesas) Operacionais
-6.296.401
-3.872.912
-4.873.875
1.389.816
1.062.687
980.212
Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro
19.330.791
14.319.169
15.441.448
Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro
-3.914.313
-1.833.031
-4.089.754
3.06.01
Corrente
-6.959.862
-5.814.188
-6.574.502
3.06.02
Diferido
3.045.549
3.981.157
2.484.748
3.07
Resultado Líquido das Operações Continuadas
15.416.478
12.486.138
11.351.694
3.09
Lucro/Prejuízo Consolidado do Período
15.416.478
12.486.138
11.351.694
3.09.01
Atribuído a Sócios da Empresa Controladora
15.314.943
12.395.920
11.291.570
3.09.02
Atribuído a Sócios Não Controladores
101.535
90.218
60.124
PÁGINA: 23 de 265
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
DFs Consolidadas / Demonstração do Resultado
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
01/01/2014 à 31/12/2014
Penúltimo Exercício
01/01/2013 à 31/12/2013
Antepenúltimo Exercício
01/01/2012 à 31/12/2012
3.99
Lucro por Ação - (R$ / Ação)
3.99.01
Lucro Básico por Ação
3.99.01.01
ON
3,48000
2,81000
2,56000
3.99.01.02
PN
3,82000
3,09000
2,82000
PÁGINA: 24 de 265
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Versão : 2
DFs Consolidadas / Demonstração do Resultado Abrangente
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
4.01
Lucro Líquido Consolidado do Período
4.02
Outros Resultados Abrangentes
4.02.01
Ganhos / (Perdas) Não Realizados de Ativos Financeiros Disponíveis para Venda
4.02.02
Ganhos / (Perdas) Realizados de Ativos Financeiros Disponíveis para Venda
4.02.03
Efeito dos Impostos
4.02.04
Ajuste de Conversão de Subsidiária no Exterior
4.02.05
Efeito dos Impostos
4.03
4.03.01
4.03.02
Atribuído a Sócios Não Controladores
Último Exercício
01/01/2014 à 31/12/2014
Penúltimo Exercício
01/01/2013 à 31/12/2013
Antepenúltimo Exercício
01/01/2012 à 31/12/2012
15.416.478
12.486.138
11.351.694
443.386
-7.499.623
4.645.677
2.018.046
-6.253.775
5.901.508
-1.287.674
-6.290.648
1.778.290
-289.194
5.014.296
-3.061.838
3.681
50.839
46.196
-1.473
-20.335
-18.479
Resultado Abrangente Consolidado do Período
15.859.864
4.986.515
15.997.371
Atribuído a Sócios da Empresa Controladora
15.758.329
4.896.297
15.937.247
101.535
90.218
60.124
PÁGINA: 25 de 265
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
DFs Consolidadas / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
01/01/2014 à 31/12/2014
Penúltimo Exercício
01/01/2013 à 31/12/2013
Antepenúltimo Exercício
01/01/2012 à 31/12/2012
6.01
Caixa Líquido Atividades Operacionais
81.417.349
99.832.509
51.474.601
6.01.01
Caixa Gerado nas Operações
58.624.347
52.814.092
54.107.824
6.01.01.01
Lucro Antes da Tributação sobre o Lucro
19.330.791
14.319.169
15.441.448
6.01.01.02
Perda por Redução ao Valor Recuperável Reconhecido Decorrente de Perda de Crédito
10.291.386
9.623.870
11.451.383
6.01.01.03
Variação de Provisões Técnicas de Seguros e Planos de Previdência
24.008.174
20.001.807
23.326.101
6.01.01.04
(Ganhos) / Perdas Realizados Líquidos nos Títulos Disponíveis para Venda
-222.876
5.698.697
-2.895.780
6.01.01.05
Depreciação
1.056.389
1.018.239
1.035.235
6.01.01.06
Amortização de Ativos Intangíveis
1.876.298
1.722.591
1.452.947
6.01.01.07
Perdas por Redução ao Valor Recuperável de Ativos
1.300.378
459.193
1.697.474
6.01.01.08
Resultado de Participação em Coligadas
-1.389.816
-1.062.687
-980.212
6.01.01.09
Perdas na Alienação de Ativos Não Correntes Mantidos para Venda
310.141
195.605
203.885
6.01.01.10
Perdas na Alienação do Imobilizado de Uso, Líquido
35.706
24.795
5.157
6.01.01.11
(Ganhos) / Perdas na Venda de Investimentos em Coligadas
6.01.01.12
Despesas com Outras Provisões
6.01.01.13
Custo de Aquisição Diferidos (Seguros)
6.01.01.14
Amortização ágio
6.01.02
Variações nos Ativos e Passivos
6.01.02.01
(Aumento) / Redução em Depósitos Compulsórios no Banco Central
6.01.02.02
(Aumento) / Redução em Empréstimos e Adiantamentos a Instituições Financeiras
6.01.02.03
(Aumento) / Redução em Empréstimos e Adiantamentos a Clientes
6.01.02.04
(Aumento) / Redução em Ativos Financeiros para Negociação
6.01.02.05
(Aumento) / Redução em Outros Ativos
6.01.02.06
Aumento Líquido em Recursos de Instituições Financeiras
6.01.02.07
6.01.02.08
6.01.02.09
6.01.02.10
16.254
0
-793.360
2.324.505
1.132.596
4.246.589
-312.983
-332.056
-128.005
0
12.273
44.962
22.793.002
47.018.417
-2.633.223
4.456.083
-7.428.592
23.202.973
19.562.317
87.999.493
-53.564.414
-88.722.859
-95.688.070
-78.824.136
14.689.614
7.619.533
23.176.091
-15.473.866
-11.777.883
-6.120.400
56.473.841
40.157.365
30.511.120
Aumento Líquido em Recursos de Clientes
6.883.751
16.961.511
7.087.016
Aumento / (Redução) em Passivos Financeiros Mantidos para Negociação
1.489.191
-2.223.600
3.302.772
Redução em Provisões Técnicas de Seguros e Previdência
-7.777.977
-8.441.504
-3.669.702
Redução em Outras Provisões
-2.187.792
-8.401.128
-1.119.638
6.01.02.11
Aumento em Outros Passivos
18.571.777
13.181.535
20.716.267
6.01.02.12
Juros Recebidos
54.777.470
51.660.545
66.904.924
PÁGINA: 26 de 265
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
DFs Consolidadas / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
6.01.02.13
Juros Pagos
6.01.02.14
Imposto de Renda e Contribuição Social Pagos
6.01.02.15
Outras Variações de Impostos
6.02
Caixa Líquido Atividades de Investimento
6.02.01
Aquisição de Subsidiárias, Líquida de Caixa e Equivalentes de Caixa Pagos
6.02.02
Aquisições de Ativos Financeiros Disponíveis para Venda
6.02.03
Baixas de Ativos Financeiros Disponíveis para Venda
6.02.04
Aquisições de Investimentos Mantidos até o Vencimento
6.02.05
Resgates pelo Vencimento de Investimentos Mantidos até o Vencimento
6.02.06
Alienação de Ativos Não Correntes Mantidos para Venda
6.02.07
6.02.08
6.02.09
Dividendos Recebidos de Investimentos em Coligadas
6.02.10
Aquisição de Imobilizado de Uso
6.02.11
Alienação de Imobilizado de Uso
6.02.12
Aquisição de Ativos Intangíveis
6.02.13
Dividendos Recebidos
6.02.14
Juros Recebidos
6.03
Caixa Líquido Atividades de Financiamento
6.03.01
Emissão de Recursos de Emissão de Títulos
6.03.02
Pagamento de Recursos de Emisão de Títulos
6.03.03
Emissão de Dívidas Subordinadas
6.03.04
Pagamento de Dívidas Subordinadas
6.03.05
Aquisição de Ações Próprias
6.03.06
Aumento / (Redução) da Participação dos Acionistas Não Controladores
6.03.07
6.03.08
6.03.11
Transação de Capital
6.05
Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes
Último Exercício
01/01/2014 à 31/12/2014
Penúltimo Exercício
01/01/2013 à 31/12/2013
Antepenúltimo Exercício
01/01/2012 à 31/12/2012
-32.704.290
-29.518.063
-26.852.369
-6.446.222
-6.192.982
-6.220.112
-798.036
-889.743
-1.163.615
-3.443.356
-23.186.678
-44.750.648
46.068
0
-2.552
-48.896.316
-97.805.696
-163.462.843
37.713.211
71.371.855
115.237.164
-641.845
0
0
0
303.307
699.982
663.789
658.039
266.123
Aquisição de Investimentos em Coligadas
-6.000
0
-97.454
Alienação de Investimentos em Coligadas
0
0
918.819
804.883
767.765
510.580
-1.559.585
-1.332.570
-1.673.837
263.457
303.996
367.074
-1.270.280
-2.362.977
-2.552.000
295.780
189.865
117.684
9.143.482
4.719.738
4.920.612
8.999.501
-6.375.062
3.850.139
53.526.003
43.567.205
24.448.024
-32.577.909
-38.524.851
-19.956.590
0
713.760
12.997.694
-2.706.203
-1.762.491
-4.493.518
-28.922
-71.792
-14.192
-192.292
-10.870
-1.499
Juros Pagos
-4.704.334
-5.923.242
-5.261.001
Juros Pagos sobre o Capital Próprio e Dividendos
-3.925.450
-4.362.781
-3.839.385
-391.392
0
-29.394
86.973.494
70.270.769
10.574.092
PÁGINA: 27 de 265
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
DFs Consolidadas / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
01/01/2014 à 31/12/2014
Penúltimo Exercício
01/01/2013 à 31/12/2013
Antepenúltimo Exercício
01/01/2012 à 31/12/2012
6.05.01
Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes
117.697.987
47.427.218
36.853.126
6.05.02
Saldo Final de Caixa e Equivalentes
204.671.481
117.697.987
47.427.218
PÁGINA: 28 de 265
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
DFs Consolidadas / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2014 à 31/12/2014
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Capital Social
Integralizado
Reservas de Capital,
Opções Outorgadas e
Ações em Tesouraria
Reservas de Lucro
Lucros ou Prejuízos
Acumulados
Outros Resultados
Abrangentes
Patrimônio Líquido
Participação dos Não
Controladores
Patrimônio Líquido
Consolidado
5.01
Saldos Iniciais
38.100.000
-162.624
34.122.503
927.314
-1.102.887
71.884.306
218.620
72.102.926
5.03
Saldos Iniciais Ajustados
38.100.000
-162.624
34.122.503
927.314
-1.102.887
71.884.306
218.620
72.102.926
5.04
Transações de Capital com os Sócios
0
-28.922
-391.392
-5.054.580
0
-5.474.894
-196.091
-5.670.985
5.04.04
Ações em Tesouraria Adquiridas
0
-28.922
0
0
0
-28.922
0
-28.922
5.04.07
Juros sobre Capital Próprio
0
0
0
-5.054.580
0
-5.054.580
-3.799
-5.058.379
5.04.08
Transação de Capital
0
0
-391.392
0
0
-391.392
0
-391.392
5.04.09
Redução de participação de acionistas
não controladores
0
0
0
0
0
0
-192.292
-192.292
5.05
Resultado Abrangente Total
0
0
0
15.314.943
443.386
15.758.329
101.535
15.859.864
5.05.01
Lucro Líquido do Período
0
0
0
15.314.943
0
15.314.943
101.535
15.416.478
5.05.02
Outros Resultados Abrangentes
0
0
0
0
443.386
443.386
0
443.386
5.05.02.06
Ativos Financeiros disponíveis para venda
0
0
0
0
441.178
441.178
0
441.178
5.05.02.07
Ajuste de conversão de moeda de
subsidirária no exterior
0
0
0
0
2.208
2.208
0
2.208
5.06
Mutações Internas do Patrimônio Líquido
0
0
10.034.238
-10.034.238
0
0
0
0
5.06.01
Constituição de Reservas
0
0
10.034.238
-10.034.238
0
0
0
0
5.07
Saldos Finais
38.100.000
-191.546
43.765.349
1.153.439
-659.501
82.167.741
124.064
82.291.805
PÁGINA: 29 de 265
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
DFs Consolidadas / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2013 à 31/12/2013
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Capital Social
Integralizado
Reservas de Capital,
Opções Outorgadas e
Ações em Tesouraria
Reservas de Lucro
Lucros ou Prejuízos
Acumulados
Outros Resultados
Abrangentes
Patrimônio Líquido
Participação dos Não
Controladores
Patrimônio Líquido
Consolidado
5.01
Saldos Iniciais
30.100.000
-90.832
34.189.383
542.422
6.396.736
71.137.709
208.681
71.346.390
5.03
Saldos Iniciais Ajustados
30.100.000
-90.832
34.189.383
542.422
6.396.736
71.137.709
208.681
71.346.390
5.04
Transações de Capital com os Sócios
8.000.000
-71.792
-8.000.000
-4.077.908
0
-4.149.700
-80.279
-4.229.979
5.04.01
Aumentos de Capital
8.000.000
0
-8.000.000
0
0
0
0
0
5.04.04
Ações em Tesouraria Adquiridas
0
-71.792
0
0
0
-71.792
0
-71.792
5.04.07
Juros sobre Capital Próprio
0
0
0
-4.077.908
0
-4.077.908
-69.409
-4.147.317
5.04.08
Redução de Participação de Acionistas
não Controladores
0
0
0
0
0
0
-10.870
-10.870
5.05
Resultado Abrangente Total
0
0
0
12.395.920
-7.499.623
4.896.297
90.218
4.986.515
5.05.01
Lucro Líquido do Período
0
0
0
12.395.920
0
12.395.920
90.218
12.486.138
5.05.02
Outros Resultados Abrangentes
0
0
0
0
-7.499.623
-7.499.623
0
-7.499.623
5.05.02.06
Ativos Financeiros Disponíveis Para
Venda
0
0
0
0
-7.530.127
-7.530.127
0
-7.530.127
5.05.02.07
Ajuste de Conversão de Moeda de
Subsidiária no Exterior
0
0
0
0
30.504
30.504
0
30.504
5.06
Mutações Internas do Patrimônio Líquido
0
0
7.933.120
-7.933.120
0
0
0
0
5.06.01
Constituição de Reservas
0
0
7.933.120
-7.933.120
0
0
0
0
5.07
Saldos Finais
38.100.000
-162.624
34.122.503
927.314
-1.102.887
71.884.306
218.620
72.102.926
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
DFs Consolidadas / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2012 à 31/12/2012
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Capital Social
Integralizado
Reservas de Capital,
Opções Outorgadas e
Ações em Tesouraria
Reservas de Lucro
Lucros ou Prejuízos
Acumulados
Outros Resultados
Abrangentes
Patrimônio Líquido
Participação dos Não
Controladores
Patrimônio Líquido
Consolidado
5.01
Saldos Iniciais
30.100.000
-76.640
26.732.531
632.096
1.751.059
59.139.046
243.048
59.382.094
5.03
Saldos Iniciais Ajustados
30.100.000
-76.640
26.732.531
632.096
1.751.059
59.139.046
243.048
59.382.094
5.04
Transações de Capital com os Sócios
0
-14.192
-29.394
-3.894.998
0
-3.938.584
-94.491
-4.033.075
5.04.04
Ações em Tesouraria Adquiridas
0
-14.192
0
0
0
-14.192
0
-14.192
5.04.07
Juros sobre Capital Próprio
0
0
0
-3.894.998
0
-3.894.998
-92.992
-3.987.990
5.04.11
Redução de Participação de Acionistas
não Controladores
0
0
0
0
0
0
-1.499
-1.499
5.04.12
Transação de Capital - Banco BERJ
0
0
-29.394
0
0
-29.394
0
-29.394
5.05
Resultado Abrangente Total
0
0
0
11.291.570
4.645.677
15.937.247
60.124
15.997.371
5.05.01
Lucro Líquido do Período
0
0
0
11.291.570
0
11.291.570
60.124
11.351.694
5.05.02
Outros Resultados Abrangentes
0
0
0
0
4.645.677
4.645.677
0
4.645.677
5.05.02.06
Ativos Financeiros Disponíveis para
Venda
0
0
0
0
4.617.960
4.617.960
0
4.617.960
5.05.02.07
Ajuste de Conversão de Moeda de
Subsidiária no Exterior
0
0
0
0
27.717
27.717
0
27.717
5.06
Mutações Internas do Patrimônio Líquido
0
0
7.486.246
-7.486.246
0
0
0
0
5.06.01
Constituição de Reservas
0
0
7.486.246
-7.486.246
0
0
0
0
5.07
Saldos Finais
30.100.000
-90.832
34.189.383
542.422
6.396.736
71.137.709
208.681
71.346.390
PÁGINA: 31 de 265
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
DFs Consolidadas / Demonstração do Valor Adicionado
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
01/01/2014 à 31/12/2014
Penúltimo Exercício
01/01/2013 à 31/12/2013
Antepenúltimo Exercício
01/01/2012 à 31/12/2012
7.01
Receitas
105.286.833
85.634.737
83.758.843
7.01.01
7.01.02
Intermediação Financeira
99.723.519
77.698.157
85.950.345
Prestação de Serviços
16.739.256
14.499.682
12.720.740
7.01.03
Provisão/Reversão de Créds. Liquidação Duvidosa
7.01.04
Outras
-10.291.386
-9.623.870
-11.451.383
-884.556
3.060.768
-3.460.859
7.02
7.03
Despesas de Intermediação Financeira
-53.847.329
-41.382.142
-39.646.131
Insumos Adquiridos de Terceiros
-12.132.678
-11.369.358
-11.063.770
7.03.01
Materiais, Energia e Outros
-563.040
-519.937
-563.227
7.03.02
Serviços de Terceiros
-3.906.581
-3.722.757
-3.458.649
7.03.04
Outros
-7.663.057
-7.126.664
-7.041.894
7.03.04.01
Comunicação
-1.383.228
-1.480.119
-1.557.453
7.03.04.02
Serviços do Sistema Financeiro
-772.099
-732.520
-657.271
7.03.04.03
Propaganda, Promoções e Publicidade
-826.462
-708.476
-714.473
7.03.04.04
Transporte
-756.472
-811.428
-850.504
7.03.04.05
Processamento de Dados
-1.087.503
-1.072.253
-917.522
7.03.04.06
Manutenção e Conservação de Bens
-628.363
-608.501
-559.713
7.03.04.07
Segurança e Vigilância
-556.705
-492.060
-425.464
7.03.04.08
Viagens
-147.566
-132.359
-133.856
7.03.04.09
Outras
-1.504.659
-1.088.948
-1.225.638
7.04
Valor Adicionado Bruto
39.306.826
32.883.237
33.048.942
7.05
Retenções
-2.932.687
-2.740.830
-2.488.182
7.05.01
Depreciação, Amortização e Exaustão
-2.932.687
-2.740.830
-2.488.182
7.06
Valor Adicionado Líquido Produzido
36.374.139
30.142.407
30.560.760
7.07
Vlr Adicionado Recebido em Transferência
1.389.816
1.062.687
980.212
7.07.01
Resultado de Equivalência Patrimonial
1.389.816
1.062.687
980.212
7.08
Valor Adicionado Total a Distribuir
37.763.955
31.205.094
31.540.972
7.09
Distribuição do Valor Adicionado
37.763.955
31.205.094
31.540.972
7.09.01
Pessoal
11.900.653
10.714.145
9.984.854
7.09.01.01
Remuneração Direta
6.051.522
5.654.705
5.350.695
PÁGINA: 32 de 265
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
DFs Consolidadas / Demonstração do Valor Adicionado
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
01/01/2014 à 31/12/2014
Penúltimo Exercício
01/01/2013 à 31/12/2013
Antepenúltimo Exercício
01/01/2012 à 31/12/2012
7.09.01.02
Benefícios
2.787.651
2.572.877
2.415.768
7.09.01.03
F.G.T.S.
577.076
554.394
491.177
7.09.01.04
Outros
2.484.404
1.932.169
1.727.214
7.09.02
Impostos, Taxas e Contribuições
9.607.981
7.222.632
9.464.205
7.09.02.01
Federais
8.998.260
6.673.348
8.973.471
7.09.02.02
Estaduais
23.733
6.183
2.570
7.09.02.03
Municipais
585.988
543.101
488.164
7.09.03
Remuneração de Capitais de Terceiros
838.843
782.179
740.219
7.09.03.01
Aluguéis
838.843
782.179
740.219
7.09.04
Remuneração de Capitais Próprios
15.416.478
12.486.138
11.351.694
7.09.04.01
Juros sobre o Capital Próprio
7.09.04.03
Lucros Retidos / Prejuízo do Período
7.09.04.04
Part. Não Controladores nos Lucros Retidos
5.058.379
4.147.317
3.987.990
10.256.564
8.248.603
7.303.580
101.535
90.218
60.124
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Relatório da Administração
Versão : 2
Relatório Anual 2014
B a n c o B r a d e s c o S.A.
Mensagem aos Acionistas
Senhores Acionistas,
O Brasil vivenciou, em 2014, mais um momento de sua bem consolidada democracia, ao promover eleições de grande
repercussão na opinião pública – envolvida pelo vigor das campanhas e acirrada disputa nas urnas. Cabe, agora, aos
agentes econômicos revisitar projeções e estratégias, emoldurando mudanças que possam conduzir o País a um salto de
desenvolvimento.
Para a Organização Bradesco, há razões de otimismo quanto ao Brasil de amanhã e, neste contexto, espera que as
sinalizações sobre a política econômica doméstica e fatores externos, tais como a recuperação da economia norteamericana e os esforços de retomada das economias vinculadas ao Euro, possam criar oportunidades de crescimento no
País.
No Bradesco, dentre os eventos mais significativos do exercício, cabe destacar a sua permanência no seleto grupo de
participantes do ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial), da BM&FBovespa, e no Índice Dow Jones de
Sustentabilidade, da Bolsa de Nova York, que integra pelo nono ano consecutivo; o lançamento da Stelo S.A. – empresa
de meios de pagamento –, bem como da LIVELO S.A., que cuidará de negócios ligados a programa de fidelidade por
coalizão, ambos em conjunto com o Banco do Brasil. Também dignas de registro foram a inauguração do segundo Posto
de Atendimento Fluvial no Rio Solimões, alcançando 11 cidades ribeirinhas, numa extensão de 1.600 km, e a criação da
primeira Agência na comunidade Vila Kennedy, na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro, voltada para a inclusão
financeira de cerca de 130 mil habitantes.
Com relação aos números do exercício, registramos que o Lucro Líquido Contábil alcançou R$ 15,089 bilhões, uma
variação de 25,6% superior sobre o exercício anterior; em sua composição, R$ 10,683 bilhões provêm de atividades
financeiras (70,8% do total) e R$ 4,406 bilhões foram gerados na atividade de seguros, previdência e capitalização
(29,2%). A despeito da excepcional volatilidade que caracterizou os negócios de bolsa no último trimestre do ano, o valor
de mercado do Banco atingiu o patamar de R$ 145,536 bilhões, representando 1,8 vez o Patrimônio Líquido Contábil em
31.12.2014. Aos acionistas, a título de Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio, foram destinados 31,5% do Lucro
Líquido Ajustado, correspondentes a R$ 5,055 bilhões.
Ao completar 71 anos de sua fundação, o Bradesco ostenta uma sólida posição de balanço que ratifica o acerto das
estratégias aplicadas, coerentes com a opção pelo varejo como linha-mestra para as metas de democratização do crédito
e de inclusão bancária. Sua atuação no mercado se faz pela instrumentalidade de uma extensa e bem distribuída Rede
de Atendimento e pelos canais digitais. Esta diversidade de opções é resultado de um constante e robusto investimento
realizado em infraestrutura e principalmente em tecnologia, o que posiciona o Bradesco na vanguarda da tecnologia
bancária.
A Organização Bradesco mantém o compromisso com a sustentabilidade empresarial, procurando integrar seus princípios
básicos ao seu planejamento estratégico global. No âmbito social, cabe pôr em relevo a ação que desenvolve por meio
da Fundação Bradesco, que oferece ensino formal, gratuito e de qualidade, cuja atuação privilegia as regiões de maior
carência educacional e assistencial do País, com uma rede de 40 escolas que configuram um dos maiores programas
socioeducacionais promovidos pelo setor privado em escala mundial.
A força da marca Bradesco será sempre poderosa aliada no contínuo esforço de conquista e de preservação de mercados,
potencializada pela dedicação competente e fiel do seu quadro de diretores, funcionários e demais colaboradores, aos
quais endereçamos nosso reconhecimento, extensivo aos nossos clientes e acionistas pela confiança com que nos têm
distinguido.
Cidade de Deus, 28 de janeiro de 2015
Lázaro de Mello Brandão
Presidente do Conselho de Administração
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Relatório da Administração
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Relatório da Administração
Submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Contábeis do Banco Bradesco S.A. relativas ao exercício
encerrado em 31 de dezembro de 2014, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.
O ano de 2015 se apresenta desafiador aos países emergentes, diante do início de normalização da política monetária
norte-americana e da desaceleração do crescimento chinês. Esse quadro também constitui oportunidade e estímulo
singulares para que essas nações avancem no processo de melhora de fundamentos econômicos.
No Brasil, em particular, a reorientação da política econômica, sobretudo a fiscal, deverá exercer papel relevante na
resposta do País a esses desafios externos. Ao mesmo tempo, uma sinalização nesse sentido tende a ser fundamental
para propiciar patamares mais elevados de confiança dos agentes econômicos, mitigando os efeitos dos ajustes
esperados para a economia no próximo ano.
O Bradesco permanece otimista em relação ao País, vislumbrando perspectivas favoráveis nos segmentos em que atua.
O volume de crédito tende a crescer a taxas sustentáveis e compatíveis ao risco. Diante do intenso e contínuo processo
de mobilidade social dos últimos anos, que segue em curso, o cenário para os setores bancário e de seguros no Brasil
mantém-se bastante promissor.
Na Organização Bradesco, entre os acontecimentos importantes do exercício, registram-se:

em 17 de abril, o Bradesco e o Banco do Brasil lançaram a Stelo S.A., empresa de meios de pagamentos que
administra, opera e explora os segmentos de facilitadoras de pagamento para o comércio eletrônico, bem como
negócios de carteira digital; em 14 de maio, constituíram a LIVELO S.A., que terá como objetivo explorar negócios
relacionados a programa de fidelidade por coalizão, permitindo ao cliente acumular e resgatar pontos em diversos
parceiros;

em 27 de maio, a bordo do barco Voyager V, foi inaugurado o segundo Posto de Atendimento Fluvial no Rio
Solimões, no Amazonas, que atende cerca de 50 comunidades e 11 cidades, percorrendo um trecho de
aproximadamente 1.600 quilômetros entre Manaus e Tabatinga para levar atendimento bancário e facilitar a vida dos
ribeirinhos;

em 7 de julho, obteve o Certificado de Qualidade concedido pelo IIA – Institute of Internal Auditors, entidade
presente em mais de 130 países, habilitada a avaliar e conceder Certificação de Qualidade a auditorias internas. É o
reconhecimento da existência, no Bradesco, de uma estrutura de Auditoria Interna preparada para atuar com
independência em todas as suas dimensões, com destaque para as melhores práticas de Avaliação de Riscos e para
a efetividade dos Controles Internos;

em 17 de julho, o Bradesco e os principais Bancos de varejo no País assinaram um novo Acordo de Acionistas
da TecBan – Tecnologia Bancária S.A., que prevê, em aproximadamente 4 anos, a consolidação de suas redes
externas de Terminais de Autoatendimento pelos da Rede Banco24Horas;

em 28 de julho, o Bradesco formalizou parceria estratégica com a IBM Brasil - Indústria Máquinas e Serviços
Ltda., que lhe prestará as atividades de suporte e manutenção de hardware e software atualmente oferecidos pela
Scopus Tecnologia Ltda. A IBM assumirá a estrutura operacional da Scopus e todos os contratos de suporte e
manutenção firmados entre esta e seus demais clientes;

em 4 de agosto, inauguração da primeira Agência da comunidade Vila Kennedy, localizada na zona oeste da
cidade do Rio de Janeiro, proporcionando a inclusão financeira aos cerca de 130 mil habitantes;

em 12 de setembro, pelo nono ano consecutivo, o Bradesco foi selecionado para integrar o Índice Dow Jones
de Sustentabilidade – DJSI, da Bolsa de Valores de Nova York, nas carteiras Dow Jones Sustainability World Index
e Dow Jones Sustainability Emerging Markets; em 27 de novembro, novamente selecionado para integrar o Índice
de Sustentabilidade Empresarial (ISE), da BM&FBOVESPA, que reflete o retorno de uma carteira composta por
ações de empresas com os melhores desempenhos nos indicadores do ISE; e

em 15 de setembro, conquistou o Certificado RA1000 Reclame AQUI, sendo o primeiro Banco premiado com o
selo máximo de qualidade no tratamento de manifestações do site Reclame AQUI, o RA1000.
1.
Resultado no Exercício
Em 2014, os bons resultados alcançados e a remuneração aos acionistas se comportaram dentro das estratégias
delineadas. No Relatório de Análise Econômica e Financeira, no site bradesco.com.br/ri, está disponibilizada análise
detalhada desses números, quanto à origem e evolução.
R$ 15,089 bilhões foi o Lucro Líquido contábil no exercício, correspondente a R$ 3,60 por ação e rentabilidade de 19,8%
sobre o Patrimônio Líquido médio(*). O retorno sobre os Ativos Totais médios foi de 1,6%.
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Relatório
Administração
R$ 5,055 da
bilhões
foram destinados aos acionistas, a título de Juros sobre o Capital Próprio, mensais, intermediários e
complementares, e Dividendos, computados no cálculo dos dividendos obrigatórios. Assim, foram atribuídos
R$ 1,26 (R$ 1,13 líquido de IR Fonte), que incluem o adicional de 10% para cada ação preferencial, e R$ 1,15
(R$ 1,03 líquido de IR Fonte) para cada ação ordinária. Os juros e dividendos distribuídos representam 35,3%
(líquido de IR Fonte 31,5%) do lucro ajustado do exercício.
Impostos e Contribuições
O Bradesco recolheu, no exercício, parcela significativa de seus resultados aos cofres públicos, em proporção direta ao
volume de atividades que desenvolve.
R$ 13,323 bilhões totalizaram os impostos e contribuições próprios, inclusive previdenciárias, pagos ou provisionados.
R$ 10,902 bilhões somaram os tributos retidos e recolhidos de terceiros, equivalentes à intermediação financeira.
Na Organização, originaram-se ou por ela transitaram, no agregado, recursos no expressivo montante de R$ 24,225
bilhões.
2.
Estratégia Empresarial
Em 2015, os países emergentes deverão ter um quadro econômico global marcado pela recuperação da economia dos
Estados Unidos, pela redução do ritmo de crescimento da China – cujo índice deve continuar entre os maiores do mundo
–, e pela redução dos preços do petróleo que, à exceção dos países produtores, terá impactos positivos na economia
global. Esse novo cenário deve criar novas oportunidades e tende a reduzir os desequilíbrios que atualmente existem
entre países.
No mercado nacional, o Bradesco objetiva ampliar a já destacada posição que ocupa entre as instituições financeiras
privadas e manter sua liderança no setor de seguros. Com esse propósito, incentivará investimentos e a democratização
do crédito, expandindo a oferta de produtos e de serviços e soluções, promovendo, prioritariamente, a inclusão bancária
e a mobilidade social, por meio de sua ampla Rede de Atendimento, presente em todas as regiões do País, que inclui
Agências, Postos Bancários, Correspondentes Bradesco Expresso, equipamentos de autoatendimento, e também através
dos Canais de Conveniência, como o Internet Banking, Bradesco Celular e Fone Fácil.
Sob a perspectiva de uma política monetária rigorosa, o Banco buscará, na área financeira, o crescimento da carteira de
crédito, com ênfase no crédito imobiliário, crédito ao consumo e empréstimos consignados em folha de salário, além de
forte atuação em previdência complementar aberta e expansão dos serviços oferecidos à crescente população
economicamente ativa. Nesse sentido, continuará adotando critérios eficazes de segurança para manter o equilíbrio entre
ampliação do crédito e diminuição da inadimplência, realizados com rigorosa avaliação dos processos de concessão e
eficiente cobrança diária de valores vencidos, por meio do Programa de Recuperação de Créditos Vencidos – PRCV. A
Organização continuará, também, com o foco estratégico na difusão segura e nos resultados dos negócios, de que são
exemplos o banco de investimento, corporate, private banking e a gestão de recursos de terceiros, além dos investimentos
no mercado de cartões, consórcios, seguros, previdência e capitalização, igualmente relevantes.
No Exterior, mantém presença em praças estratégicas, onde oferece suporte a clientes que residem fora do País e a
investidores cada vez mais interessados no Brasil. A Bradesco Securities de Nova York, a de Londres e a de Hong Kong
são fundamentais para captar recursos e distribuir títulos nesses centros financeiros, assim como o Banco Bradesco
Europa, em Luxemburgo, com serviços de administração de recursos, private banking e financiamento ao comércio.
O crescimento, que busca continuamente, implica investimentos substanciais em Infraestrutura, Tecnologia da Informação
e na área de Recursos Humanos, pilares indispensáveis para o mercado bancário. Foram aplicados R$ 4,998 bilhões para
inovar, atualizar e manter o ambiente de TI, que é destaque no mercado, com as melhores práticas e tecnologias
existentes. Também foram realizados investimentos de R$ 144,658 milhões, nos programas de treinamento do quadro de
funcionários, valorizando motivação, inovação e foco no cliente.
O respeito ao consumidor, a responsabilidade socioambiental, a segurança e a credibilidade estão inseridos na cultura
empresarial do Bradesco. Três vetores de maior amplitude alicerçam o planejamento estratégico:
a)
crescer organicamente, sem perder de vista as possibilidades de aquisições, associações e parcerias, desde que
comprometidas com a qualidade do atendimento, a segurança dos produtos, soluções e serviços e com a efetiva
melhoria dos índices de eficiência operacional e financeira;
b)
manter rígidos controles para identificar, avaliar e mitigar riscos intrínsecos às atividades, bem como definir os níveis
aceitáveis em cada operação; e
c)
conduzir os negócios com total transparência, ética e remuneração adequada aos investidores.
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Relatório
daReservas
Administração
3. Capital,
e Dívida Subordinada
No encerramento do exercício, com referência ao Banco Bradesco:
R$ 38,100 bilhões era o Capital Social subscrito e integralizado;
R$ 43,408 bilhões totalizaram as Reservas Patrimoniais; e
R$ 81,508 bilhões foi o Patrimônio Líquido, com crescimento de 14,9% no ano. Em relação ao Ativo Consolidado, que
soma R$ 1,032 trilhão, o Patrimônio Líquido Administrado equivale a 7,9%. O Valor Patrimonial por ação era
de R$ 19,43.
O índice de solvabilidade foi de 16,5%, superior, portanto, ao mínimo de 11% regulamentado pela Resolução n o 4.193/13,
do Conselho Monetário Nacional, de acordo com o Comitê de Basileia. Em relação ao Patrimônio de Referência, o índice
de imobilização (máximo de 50%, de acordo com o Banco Central do Brasil) atingiu 13,2%, no consolidado econômicofinanceiro, e 47,2%, no consolidado financeiro.
A Dívida Subordinada, no final do exercício, somava R$ 35,822 bilhões (no Exterior, R$ 9,322 bilhões e no Brasil,
R$ 26,500 bilhões), dos quais R$ 21,406 bilhões foram considerados elegíveis a capital e integraram o nível II do
Patrimônio de Referência, sendo contemplados na apuração dos índices registrados no parágrafo anterior.
O Bradesco, atendendo ao disposto no Artigo 8o da Circular no 3.068/01, do Banco Central do Brasil, declara possuir
capacidade financeira e intenção de manter até o vencimento os títulos classificados na categoria “títulos mantidos até o
vencimento”. Declara, também, que as operações do Banco Bradescard S.A., sua subsidiária, estão adequadas aos
objetivos estratégicos definidos no Plano de Negócios, nos termos do Artigo 11 do Regulamento Anexo I à Resolução
no 4.122/12, do Conselho Monetário Nacional.
Gerenciamento de Capital
A avaliação da suficiência de capital é realizada para assegurar que a Organização mantenha uma sólida base de capital
para apoiar o desenvolvimento das suas atividades. Considera ainda uma visão prospectiva, pois se antecipa a possíveis
mudanças nas condições de mercado. Fazem parte da estrutura Comitês subordinados ao Conselho de Administração e
Comitês que se reportam à Diretoria Executiva, que assessoram referidos Órgãos de Administração na tomada de
decisões.
4.
Desempenho Operacional
4.1. Captação e Administração de Recursos
Os recursos captados e administrados, no final do exercício, totalizaram R$ 1,426 trilhão, nível 13,2% superior ao do ano
anterior. Ao todo, o Banco gerencia 26,482 milhões de clientes correntistas, 59,091 milhões de contas de poupança com
saldo de R$ 92,155 bilhões, representando 17,6% do SBPE – Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo.
R$ 531,806 bilhões em Depósitos à Vista, a Prazo, Interfinanceiros, de Poupança e Captação no Mercado Aberto,
aumento de 12,1%.
R$ 488,730 bilhões em recursos administrados, compreendendo Fundos de Investimento, Carteiras Administradas e
Cotas de Fundos de Terceiros, evolução de 12,3%.
R$ 217,526 bilhões registrados na Carteira de Câmbio, Obrigações por Empréstimos e Repasses no País, Capital de
Giro Próprio, Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados, Recursos de Emissão de Títulos no
País e Dívida Subordinada no País, crescimento de 22,0%.
R$ 153,267 bilhões em Provisões Técnicas de Seguros, Previdência Complementar Aberta e Capitalização, expansão
de 12,5%.
R$ 34,770
bilhões em Recursos Externos, por meio de emissões públicas e privadas, Dívida Subordinada no Exterior,
Securitização de Fluxos Financeiros Futuros e Empréstimos e Repasses no Exterior, correspondente a
US$ 13,090 bilhões.
4.2. Operações de Crédito
A democratização do crédito é alcançada pela expansão e diversificação da oferta e pelas taxas de juros mais atrativas.
Esses diferenciais têm elevado o volume de operações nos financiamentos realizados diretamente ou em parcerias com
agentes do mercado, bem como em outras linhas destinadas a pessoas físicas, como o Crédito Consignado em Folha de
Pagamento, por meio de uma extensa Rede de Agências, Postos de Atendimento e Promotores de Venda.
R$ 455,127 bilhões foi o saldo, ao final do ano, das operações de crédito consolidadas, no conceito expandido, que inclui
Avais e Fianças, Cartas de Crédito, Antecipação de Recebíveis de Cartão de Crédito, Debêntures, Notas
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Relatório da
Administração
Promissórias,
Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios, Certificados de Recebíveis Imobiliários e
Crédito Rural, com evolução de 6,5% no período.
R$ 23,146
bilhões foi o saldo consolidado de provisão para créditos de liquidação duvidosa, considerando uma provisão
adicional de R$ 4,007 bilhões, que inclui provisão para garantias prestadas, acima do exigido pela Resolução
no 2.682/99, do Conselho Monetário Nacional.
Crédito Imobiliário
O Bradesco mantém o compromisso de atender as demandas do setor imobiliário, financiando empreendedores da
construção e mutuários finais, por meio dos canais segmentados, contribuindo, assim, com o crescimento das atividades
da indústria da construção civil, geradora de vínculos com o desenvolvimento socioeconômico e a criação de emprego e
renda. O reflexo na Carteira de Crédito Imobiliário se mostra pelo contínuo crescimento do volume de operações
realizadas.
R$ 14,860 bilhões totalizaram os recursos direcionados à área, possibilitando a construção e compra de 64.099 imóveis.
No site bradescoimoveis.com.br podem ser consultados os produtos disponíveis, as parcerias firmadas com imobiliárias,
dentre outras informações.
Operações de Repasse
O Bradesco destacou-se, no ano, como um dos maiores repassadores de recursos do BNDES, com 13,7% de participação
nas operações, no total de R$ 12,389 bilhões. Para liberação de repasses para micro, pequenas e médias empresas, foi
destinado o montante de R$ 8,075 bilhões, correspondendo a 15,8% de todo o Sistema.
R$ 35,516 bilhões somou o saldo das carteiras de repasse com recursos internos e externos destinados prioritariamente
a micro, pequenas e médias empresas, com 393.075 contratos registrados.
R$ 11,523 bilhões foi o total de Fianças prestadas para o BNDES, com R$ 4,740 bilhões contratados no ano.
Agronegócio
Tradicional parceiro do agronegócio, o Bradesco contribui para a expansão dos negócios e o crescimento da produtividade
e da qualidade da indústria de máquinas e equipamentos, além de participar das principais feiras de negócios do segmento
e de viabilizar tanto o abastecimento do mercado interno como o aumento das exportações.
R$ 24,083 bilhões foi o saldo das aplicações no final do exercício, representado por 136.720 operações.
Mais informações relativas ao agronegócio, produtos e serviços de crédito podem ser obtidas no site bradescorural.com.br.
Financiamento ao Consumo
Como incentivo ao crescimento da cadeia produtiva, em suas diferentes etapas, o Bradesco vem atuando, inclusive por
meio de parcerias, no financiamento ao consumo com expressiva participação nas operações destinadas à aquisição de
veículos novos e usados, na vasta cadeia que agrega montadoras, concessionárias e consumidores.
R$ 97,302
bilhões foi o saldo das operações destinadas ao financiamento do consumo.
Política de Crédito
A Política de Crédito tem por finalidade orientar a realização rápida de negócios diversificados, pulverizados, amparados
por garantias adequadas e destinados a pessoas e empresas idôneas e de comprovada solvência. Realizadas com rapidez
e segurança, essas operações não devem perder de vista a rentabilidade adequada e liquidez dos ativos aplicados.
Os sistemas especializados de Credit Scoring permitem agilizar e amparar o processo decisório com padrões específicos
de segurança no ambiente das Agências. Ao Departamento de Crédito e ao Comitê Executivo de Crédito, instalados na
Matriz, competem as decisões sobre os créditos que excedem as alçadas das Agências.
Qualidade da Carteira de Crédito
Ao final de 2014, em comparação ao ano anterior, observou-se melhora da qualidade dos créditos dos novos tomadores,
sobretudo em virtude do aperfeiçoamento constante dos modelos de concessão e de acompanhamento.
4.3. Cobrança e Recuperação de Créditos
Ações são promovidas para cobrança e recuperação de créditos, via Call Center, Assessorias de Cobrança Amigável e
Escritórios de Cobrança Judicial. O Programa de Recuperação de Créditos Vencidos – PRCV contemplam diversas
iniciativas para estimular o recebimento dos créditos vencidos, dentre elas a realização de eventos locais denominados
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Relatório
da Administração
Salas de Negócios.
O Banco conta ainda com equipes regionais especializadas em recuperação de créditos e que atuam
de forma customizada nos casos mais expressivos.
R$ 3,944
5.
bilhões de créditos foram recuperados, 7,8% a mais do que no ano anterior.
Área Internacional
No Exterior, a Organização Bradesco disponibiliza ampla linha de produtos e serviços, por meio de unidades próprias em
Nova York, Londres, Grand Cayman, Buenos Aires, Tóquio, Hong Kong, Luxemburgo e México, além de extensa rede de
correspondentes internacionais. As unidades do Bradesco Securities, em Nova York, em Londres e em Hong Kong, o
Banco Bradesco Europa, em Luxemburgo, a Bradescard México, além das 28 unidades especializadas no Brasil, atendem
adequadamente às demandas desses mercados estratégicos.
R$ 5,876
bilhões foi o saldo em Adiantamentos sobre Contratos de Câmbio, para uma Carteira de US$ 11,560 bilhões
de Financiamento à Exportação.
US$ 3,285
bilhões foi o equivalente ao total de Financiamento de Importação em Moeda Estrangeira.
US$ 38,988 bilhões negociados em Compras de Exportação, com market share de 17,3%.
US$ 28,415 bilhões de Importação contratados, com market share de 13,0%.
US$ 10,194 bilhões em colocações públicas e privadas, de médio e longo prazos, no mercado internacional.
6.
Ações Bradesco
As Ações Bradesco mantiveram presença, com elevado nível de liquidez, em todos os pregões da BM&FBOVESPA S.A.
- Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros. No início de 2015, de acordo com a nova metodologia de cálculo,
representavam 5,1% do índice Ibovespa. Também são negociadas no Exterior, na Bolsa de Valores de Nova York, por
meio de ADR-American Depositary Receipt - Nível 2, e na Bolsa de Valores de Madrid, Espanha, onde integram o Índice
Latibex.
Aos acionistas, a título de dividendo mínimo obrigatório, é assegurado 30% do lucro líquido ajustado, além do Tag Along
de 100% para as ações ordinárias e de 80% para as ações preferenciais. Também, são conferidos às ações preferenciais
dividendos 10% maiores do que os atribuídos às ordinárias.
R$ 80,828
bilhões foi o montante negociado em Ações Bradesco durante o ano, na BM&FBOVESPA, composto por
302,983 milhões de ações ordinárias e 2,009 bilhões de preferenciais.
US$ 31,524 bilhões foram negociados como ADRs, no mercado norte-americano (New York Stock Exchange – NYSE),
equivalentes a 2,221 bilhões de ações preferenciais e 493,762 milhões ações ordinárias.
EUR 15,828 milhões foram negociados como DRs, no mercado europeu (Latibex – Madri), equivalentes a 1,492 milhão
de ações preferenciais.
7.
Segmentação de Mercado
A estratégia de segmentação no Bradesco reúne grupos de clientes de um mesmo perfil, com atendimento diferenciado e
crescentes ganhos de produtividade e rapidez. Além de melhorar a qualidade de relacionamento com o cliente e de
proporcionar ao Banco maior flexibilidade e competitividade na condução dos negócios, também ajusta e dimensiona as
operações, para pessoas físicas ou jurídicas, com base nas necessidades peculiares de cada um.
7.1. Bradesco Corporate
Oferece atendimento especializado a grandes grupos econômicos, com faturamento anual superior a R$ 250 milhões. O
princípio de relacionamento de longo prazo é um importante diferencial, pois gera as melhores soluções para os clientes
e os melhores resultados para a Organização, por meio de unidades de negócios nas principais cidades brasileiras.
R$ 351,945 bilhões foi o total de recursos administrados pela área, compreendendo 1.523 grupos econômicos.
7.2. Bradesco Empresas
Com alto grau de especialização, gerencia o relacionamento de grupos econômicos com faturamento anual entre R$ 30
milhões e R$ 250 milhões, oferecendo operações estruturadas e amplo portfólio de produtos e serviços.
R$ 87,589
bilhões foi o total de recursos administrados pela área, de empresas em todos os setores da economia.
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da Administração
7.3. Bradesco
Private Banking
Estruturado para atender pessoas físicas, holdings familiares e empresas de participações, que possuam disponibilidade
líquida para investimentos a partir de R$ 3 milhões, oferece aos clientes uma exclusiva linha de produtos e serviços, dentro
do conceito Tailor-Made e arquitetura aberta, que compreende assessoria, no Brasil e no Exterior, na alocação de ativos
financeiros e não financeiros, bem como assessoria em assuntos tributários, sucessórios, cambiais e operações
estruturadas.
7.4. Bradesco Prime
O Segmento Prime - com um conceito moderno no relacionamento Banco/Cliente - oferece atendimento personalizado às
pessoas físicas, com renda mensal a partir de R$ 9 mil ou disponibilidade de investimento superior a R$ 100 mil. A Rede
de Atendimento exclusiva para os Clientes Bradesco Prime compreendia, no final do exercício, 302 Agências Bradesco
Prime em todo o País e 425 Espaços Bradesco Prime em Agências do Varejo, especialmente dotados de privacidade e
conforto. Também oferece produtos e serviços diferenciados e consultoria financeira completa.
7.5. Bradesco Varejo
Presente em todas as regiões do País, o Segmento Varejo busca atender, com qualidade e empenho, todas as classes
da população, favorecendo o processo de inclusão financeira e de bancarização dos brasileiros, assim como a mobilidade
social. Com vistas a alcançar o maior número de clientes, o Bradesco mantém sua vocação de banco de portas abertas,
com presença nacional, democratizando o acesso aos produtos e serviços bancários. O foco do Bradesco Varejo são as
Pessoas Físicas com renda mensal de até R$ 9 mil e Pessoas Jurídicas com faturamento anual até R$ 30 milhões. Para
os Clientes Pessoas Físicas com renda mensal entre R$ 4 mil e R$ 9 mil, denominados Clientes Exclusive, e para os
Clientes Pessoas Jurídicas, sob a denominação de Empresas e Negócios, o Segmento Varejo proporciona atendimento
personalizado, com soluções financeiras adequadas a cada perfil. No encerramento do exercício, o segmento atendia a
mais de 25,5 milhões de correntistas.
7.6. Bradesco Expresso
Com o Bradesco Expresso, amplia-se consistentemente a participação no segmento de correspondentes, por meio de
parceria com diversos estabelecimentos comerciais, como Supermercados, Farmácias, Lojas de Departamentos,
Panificadoras e outras redes varejistas, e propicia-se aos clientes e comunidade em geral a comodidade de serem
atendidos mais próximos da residência ou local de trabalho, em horário estendido, inclusive aos finais de semana. Em 31
de dezembro, eram 50.006 estabelecimentos credenciados.
8.
Produtos e Serviços
8.1. Cartões Bradesco
Os Clientes Bradesco têm à sua disposição a mais completa linha de cartões de crédito do País, como o Elo, American
Express, Visa, MasterCard e diversos Private Labels.
No Exterior, o Bradesco também conta com uma unidade de negócios de cartões, a Bradescard México, a qual mantém
destacada parceria com a rede de lojas C&A. Também iniciou parceria com as lojas Suburbia do Grupo Walmex e com a
rede de lojas LOB, naquele País.
Desde 1993, o Bradesco Cartões fomenta ações socioambientais, repassando para entidades filantrópicas parte das
anuidades recebidas. Destacam-se as parcerias com a emissão dos Cartões SOS Mata Atlântica, AACD, APAE, Casas
André Luiz e Cartão Amazonas Sustentável.
R$ 132,000 bilhões foi o faturamento dos Cartões de Crédito, com crescimento de 10,5% sobre o ano anterior.
R$ 38,235
bilhões somaram os Ativos gerados no negócio de Cartões, abrangendo os financiamentos ao portador,
antecipações a estabelecimentos e créditos de compras à vista ou parceladas, superando o saldo de
dezembro de 2013 em 2,7%.
R$ 8,085
bilhões de Receitas de Prestação de Serviços, com crescimento de 12,8% principalmente em receitas de
comissões sobre compras realizadas com Cartões de Crédito e Débito, crescimento da base ativa de cartões
de crédito e tarifas diversas.
8.2. Soluções de Cash Management
O Bradesco oferece soluções customizadas a Empresas, Órgãos do Governo e Concessionárias de Serviços, na
administração do Contas a Receber e a Pagar, assim como na arrecadação de taxas e tributos. Através de uma área
especializada em Franquias e Negócios, mantém uma posição diferenciada e voltada ao desenvolvimento deste setor tão
importante para a economia.
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Relatório
da Administração
De acordo com
os respectivos perfis e necessidades, os clientes de nichos específicos de mercado contam com o apoio
de equipe qualificada para estruturar soluções que agreguem valor ao seu negócio. No âmbito das Soluções de
Recebimentos, destaca-se a liderança da Cobrança Registrada Bradesco.
As empresas podem contar com o Global Cash Management, que, com soluções customizadas e parceria com 43 Bancos
no Exterior, disponibiliza produtos e serviços para o gerenciamento de caixa, no âmbito internacional.
160,970
milhões de documentos arrecadados durante o ano em tributos federais, estaduais, municipais e demais
contribuições.
333,301
milhões de documentos recebidos provenientes de contas de luz, água, gás e telefone, sendo 76,827 milhões
deles quitados pelo Débito Automático em Conta-Corrente e Poupança, sistema que oferece ampla
comodidade ao cliente.
889,070
milhões de recebimentos processados por meio da Cobrança Bradesco, Custódia de Cheques, Depósito
Identificado e OCT-Ordem de Crédito por Teleprocessamento.
712,823
milhões de operações de pagamentos realizadas pelos sistemas Pag-For Bradesco - Pagamento Escritural a
Fornecedores, Bradesco Net Empresa e Pagamento Eletrônico de Tributos, possibilitando o gerenciamento
do Contas a Pagar das empresas.
8.3. Soluções de Produtos e Serviços para o Poder Público
Por meio de suas Plataformas exclusivas para atendimento ao Setor Público, localizadas em todo o território nacional, o
Bradesco oferece, produtos, serviços e soluções aos Entes e Órgãos Públicos dos Poderes Executivo, Legislativo e
Judiciário, nos âmbitos Federal, Estadual e Municipal, além das Autarquias, Fundações Públicas, Empresas Públicas e
de Economia Mista, Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica), Forças Auxiliares (Polícias Federal, Militar e Civil).
Mensalmente, mais de 8,510 milhões de aposentados e pensionistas aqui recebem seus benefícios, o que confere ao
Bradesco a posição de maior pagador dentre todos os bancos no País. Devido à sua capilaridade, o Bradesco venceu 10
dos 26 lotes que foram a leilão realizado pelo INSS para pagamento dos beneficiários da previdência social, a partir de
2015, passando a atender mais de 170 mil novos beneficiários todo mês, ao longo dos próximos cinco anos.
Com espaço exclusivo para servidores públicos e militares, o site bradescopoderpublico.com.br apresenta Soluções
Corporativas de Pagamentos, Recebimentos, RH e Tesouraria.
8.4. Serviços Qualificados para o Mercado de Capitais
Com moderna infraestrutura e profissionais especializados, o Bradesco está na vanguarda do mercado de capitais,
oferecendo-lhe amplo leque de soluções e serviços. Dentre os principais, destacam-se:
Custódia e Controladoria de Fundos de Investimento e Carteiras Administradas
R$ 994,173 bilhões em ativos custodiados de clientes, de acordo com a metodologia adotada para o ranking ANBIMA.
R$ 1,359
trilhão foi o total de Patrimônio dos Fundos de Investimento e Carteiras Administradas que utilizam os
Serviços de Controladoria, de acordo com a metodologia adotada para o ranking ANBIMA.
27
Programas de DRs registrados, com valor de mercado de R$ 80,660 bilhões.
Escrituração de Ativos
242
empresas integram o Sistema Bradesco de Ações Escriturais, abrangendo 4,525 milhões de acionistas.
326
empresas com 436 emissões integram o Sistema Bradesco de Debêntures Escriturais, com valor atualizado
de R$ 270,966 bilhões.
379
Fundos de Investimento integram o Sistema Bradesco de Quotas Escriturais, com valor atualizado de
R$ 67,171 bilhões.
25
Programas de BDRs registrados, com valor de mercado de R$ 1,664 bilhão.
Depositário (Escrow Account - Trustee)
7.491
contratos, com volume financeiro de R$ 10,471 bilhões.
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9. Estrutura
Organizacional - Rede de Atendimento Bradesco
A Rede de Atendimento da Organização Bradesco, com extensa e moderna estrutura, está presente em todo o território
nacional e em algumas localidades no Exterior, oferecendo excelência em serviços em todos os seus segmentos de
atuação.
Com 60.653 pontos de atendimento, ao final do exercício, a Rede estava assim distribuída:
8.145
Agências e Postos de Atendimento – PAs no País (Agências: 4.651 do Bradesco, 2 do Banco Bradesco
Financiamentos, 1 do Banco Bradesco BBI, 1 do Banco Bradesco BERJ, 3 do Banco Bradesco Cartões, 1 do
Banco Alvorada; e PAs: 3.486);
2
Agências no Exterior, sendo: 1 em Nova York e 1 em Grand Cayman;
11
Subsidiárias no Exterior (Banco Bradesco Argentina S.A., em Buenos Aires, Banco Bradesco Europa S.A., em
Luxemburgo, Bradesco North America LLC, Bradesco Securities, Inc. e BRAM US LLC, em Nova York, Bradesco
Securities UK Limited, em Londres, Bradesco Securities Hong Kong Limited e Bradesco Trade Services Limited,
em Hong Kong, Bradesco Services Co., Ltd., em Tóquio, Cidade Capital Markets Ltd., em Grand Cayman, e
Bradescard México, Sociedad de Responsabilidad Limitada, no México);
50.006
Pontos Bradesco Expresso;
1.145
Postos de Atendimento Eletrônico - PAEs; e
1.344
Pontos Externos da Rede de Autoatendimento Bradesco Dia & Noite e mais 12.450 da Rede Banco24Horas,
sendo 693 pontos comuns entre as Redes.
A Rede de Autoatendimento Bradesco Dia & Noite compunha-se de 31.089 máquinas, 30.603 delas em funcionamento
inclusive nos finais de semana e feriados, estrategicamente distribuídas por todo o País, proporcionando acesso rápido e
prático aos diversos produtos e serviços do Banco, além das 17.593 máquinas do Banco24Horas.
De forma inovadora, oferece gratuitamente diversas soluções de acessibilidade em produtos e serviços bancários, que
contribuem para a autonomia e independência de seus clientes com deficiência auditiva, física, visual e intelectual.
No site bradesco.com.br os clientes Pessoa Física e Jurídica podem realizar diversas transações bancárias de maneira
simples e segura.
No universo da Mobilidade, o Bradesco possui o maior e mais completo conjunto de soluções do mercado, inclusive o
acesso gratuito à conta por meio do celular. Tem também forte atuação nas redes sociais.
O Fone Fácil Bradesco é o Banco por telefone do cliente, disponível dia e noite, com foco em negócios e realização de
operações financeiras. Por meio do comando de voz, o cliente realiza serviços bancários pelo atendimento eletrônico de
maneira rápida e eficiente.
10.
Empresas Bradesco
10.1. Seguros, Previdência e Capitalização
O Grupo Bradesco Seguros, com trajetória associada à solidez financeira e inovação em diversos produtos nas áreas de
Seguros, Previdência Complementar Aberta e Capitalização, mantém-se na liderança entre os conglomerados que atuam
no setor no Brasil.
R$ 4,406
bilhões foi o Lucro Líquido do segmento Seguros, Previdência Complementar e Capitalização no ano, com
rentabilidade de 23,7% sobre o Patrimônio Líquido médio.
R$ 20,433
bilhões era o Patrimônio Líquido.
R$ 182,402 bilhões somaram os Ativos Totais.
R$ 166,022 bilhões totalizaram os investimentos livres e para cobertura das Provisões Técnicas.
R$ 56,152
bilhões representaram a Receita de Prêmios de Seguros, Contribuição de Previdência e Receitas de
Capitalização.
R$ 38,546
bilhões totalizaram as indenizações, sorteios e resgates pagos pelo Grupo Bradesco Seguros no exercício.
10.2. BEM – Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários
Atua com especialização na administração fiduciária de recursos de terceiros no segmento institucional.
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Relatório
Administração
R$ 142,038da
bilhões,
em 31 de dezembro,
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distribuídos em 965 Fundos de Investimento e Carteira Administrada,
totalizando 38.519 investidores.
10.3. Leasing Bradesco
As empresas de arrendamento mercantil da Organização, com atuação plenamente integrada à Rede de Agências do
Banco, estão entre as líderes do ramo, com 19,4% (base: novembro/2014) do mercado. Mantêm a estratégia de
diversificação dos negócios nos vários segmentos, assim como parcerias com grandes fabricantes, principalmente nos
setores de automotivos, de aeronaves e de máquinas e equipamentos.
R$ 4,319
bilhões era o saldo aplicado em 31.12.2014, com 7.111 operações contratadas no ano.
110.886
contratos de arrendamento em vigor ao final do exercício, o que caracteriza o elevado nível de pulverização
dos negócios
10.4. Bradesco Administradora de Consórcios
Administra grupos de clientes correntistas ou não correntistas, aos quais oferece o mais completo portfólio de produtos e
serviços. Mantém-se líder nos segmentos de imóveis, automóveis e caminhões, tratores, máquinas e equipamentos,
resultado de planejamento adequado e da sinergia com a Rede de Agências do Banco e com a Organização de Vendas
do Grupo Segurador.
1.061.847
cotas ativas no fim do exercício, com 379.696 novas cotas comercializadas.
R$ 42,959
bilhões de faturamento acumulado.
10.5. Banco Bradesco Financiamentos
Operando como a Financeira da Organização, oferece linhas de financiamentos de crédito direto ao consumidor – CDC
para aquisição de veículos leves, pesados e motos e outros bens e serviços, além de operações de leasing e de
empréstimos consignados. O segmento de veículos é comercializado pelo Bradesco Financiamentos e o segmento
empréstimos consignados, pela Bradesco Promotora.
R$ 3,279
bilhões foi o Lucro Líquido no ano.
R$ 70,089
bilhões somaram os Ativos Consolidados.
R$ 37,121
bilhões representaram o saldo das operações de crédito.
12.003
parceiros comerciais ativos no País, em extensa Rede de conveniados formada por revendas e
concessionárias de veículos.
correspondentes atuam no segmento empréstimos consignados, em todos os Estados brasileiros, na
captação de clientes.
2.073
10.6. Banco Bradesco BBI
Como Banco de Investimento da Organização, assessora clientes em emissões primárias e secundárias de ações,
transações de fusão, aquisição e venda de ativos, estruturação e distribuição de instrumentos de dívidas, incluindo
debêntures, notas promissórias, CRIs, fundos imobiliários, FIDCs e bonds, além de operações estruturadas de
financiamento de empresas e projetos na modalidade Project Finance. Também é controlador da Bradesco Corretora de
Títulos e Valores Mobiliários, Ágora Corretora de Títulos e Valores Mobiliários, BRAM – Bradesco Asset Management e
Bradesco Securities Inc.
R$ 179,549
bilhões foi o montante de 210 transações de investment banking que assessorou no exercício.
Bradesco Corretora de Títulos e Valores Mobiliários
Com significativa participação nos mercados de ações e futuros, destaca-se dentre as mais atuantes do setor pelo apoio
operacional que oferece aos clientes, por meio de suas 14 Filiais e 2 representantes, distribuídos em diversas cidades do
País, como Mesas de Operações e dos Sistemas Eletrônicos de Operações: Home Broker e o aplicativo Bradesco Trading
para iPhone e iPad.
Com ampla cobertura de empresas e setores, oferece os serviços de análise de investimento e análise econômica.
Também representa investidores não residentes no País em operações realizadas no mercado financeiro e de capitais,
na administração de clubes de investimento e na custódia para pessoas físicas e jurídicas não institucionais.
R$ 98,895
bilhões o total negociado pela Corretora nos pregões dos mercados de renda variável da BM&FBOVESPA,
correspondendo a 8.437.749 ordens de compra e venda de ações realizadas, atendendo no ano a 134.899
investidores.
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Relatório da Administração
20,846
milhões de contratos negociados nos mercados de derivativos da BM&FBOVESPA, representando um
volume financeiro de R$ 1,778 trilhão.
R$ 11,602
bilhões o montante negociado no home broker, correspondendo a 833.092 ordens de compra e venda de
ações.
282.314
clientes estavam cadastrados em 31.12.2014 na Carteira de Custódia Fungível.
Ágora Corretora de Títulos e Valores Mobiliários
Presente em todas as modalidades de operações da BM&FBOVESPA, assegura aos investidores, correntistas e não
correntista, acesso a uma completa gama de produtos no mercado de ações, bem como a Fundos de Investimento,
Tesouro Direto e Clubes de Investimentos. Para cada tipo de perfil de investidor, desenvolveu uma ferramenta de
negociação: Home Broker, Home Broker 2.0, AE Broadcast e Ágora Mobile.
R$ 28,612
bilhões o montante negociado por meio do home broker, correspondendo a 437.069 ordens de compra e
venda de ações.
Corretoras no Exterior (Bradesco Securities, Inc., Bradesco Securities UK Limited e Bradesco Securities Hong
Kong Limited)
A Bradesco Securities, Inc. atende o mercado norte-americano, em Nova York, a Bradesco Securities UK Limited, o
mercado europeu, em Londres, e a Bradesco Securities Hong Kong Limited, o mercado chinês, em Hong Kong,
intermediando ações, por meio de ADRs, bem como ações listadas nas Bolsas locais. Como broker-dealers, essas
corretoras operam na distribuição de títulos públicos e privados para investidores internacionais.
BRAM - Bradesco Asset Management
Destaca-se no mercado de administração de recursos de terceiros, tendo entre os seus maiores clientes os principais
segmentos do Bradesco, como Prime, Corporate, Private, Varejo, Bradesco Empresas e o Grupo Bradesco Seguros, além
de uma centena de Investidores Institucionais no Brasil e no Exterior, e diversos family offices em âmbito global.
R$ 346,692
11.
bilhões, em 31 de dezembro de 2014, distribuídos em 732 Fundos de Investimento e 235 Carteiras
Administradas, atingindo 2.738.356 investidores.
Governança Corporativa
Com suas ações negociadas em Bolsa de Valores no Brasil desde 1946, o Banco Bradesco passou a atuar no mercado
de capitais norte-americano a partir de 1997, negociando inicialmente ADRs Nível I (American Depositary Receipts)
lastreados em ações preferenciais e, a partir de 2001 e 2012, ADRs Nível II lastreados, respectivamente, em ações
preferenciais e ordinárias. Desde 2001, também negocia GDRs (Global Depositary Receipts) no mercado europeu
(Latibex).
A Administração é exercida por 9 membros do Conselho de Administração e 86 da Diretoria, formados, em sua maioria,
na própria Instituição. Não há acúmulo dos cargos de Presidente desses órgãos e o plano de sucessão é definido
tempestivamente.
Para assessorar o Conselho de Administração existem 6 comitês, sendo 2 estatutários (Auditoria e Remuneração) e 4 não
estatutários (Conduta Ética, Controles Internos e Compliance, Gestão Integrada de Riscos e Alocação de Capital e de
Sustentabilidade), além de mais 47 comitês executivos que auxiliam as atividades da Diretoria Executiva.
Instalado anualmente desde 2002 por iniciativa dos próprios acionistas controladores, o Conselho Fiscal é composto por
5 membros efetivos e igual número de suplentes, sendo 2 membros efetivos e respectivos suplentes escolhidos pelos
acionistas preferencialistas e minoritários. A eleição do atual Conselho ocorreu na assembleia de 10 de março de 2014,
com mandato até a AGO de 2015.
O Banco Bradesco está listado no Nível 1 de Governança Corporativa, da BM&FBovespa, é aderente ao Código de
Autorregulação e Boas Práticas das Companhias Abertas, da Abrasca, e, em 17 de dezembro de 2014, a Austin Rating
ratificou o rating AA+ (Excelentes Práticas de Governança Corporativa).
Em conformidade com o disposto na Instrução no 381/03, da Comissão de Valores Mobiliários, a Organização Bradesco,
no exercício, não contratou e nem teve serviços prestados pela KPMG Auditores Independentes não relacionados à
auditoria externa, em patamar superior a 5% do total dos honorários relativos aos serviços de auditoria externa. Outros
serviços prestados pelos auditores externos foram diagnóstico de sistema e compilação de informações de TI e
treinamentos.
De acordo com critérios internacionalmente aceitos, a política adotada atende aos princípios que preservam a
independência do Auditor, quais sejam: o auditor não deve auditar o seu próprio trabalho, nem exercer funções gerenciais
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Relatório
daouAdministração
no seu cliente
promover os interesses deste. Ressalta-se que eventuais serviços não relacionados à auditoria externa
são submetidos previamente à autorização do Comitê de Auditoria.
11.1. Auditoria Interna
O Departamento de Inspetoria Geral, área de auditoria interna do Bradesco, com subordinação direta ao Conselho de
Administração, tem por objetivo avaliar, de forma independente, os processos da Organização, contribuindo para a
mitigação dos riscos, a adequação e eficácia dos controles internos e a conformidade com as Políticas, Normas, Padrões,
Procedimentos e Regulamentações Internas e Externas.
11.2. Políticas de Transparência e Divulgação de Informações
O Banco disponibiliza para o mercado uma série de publicações periódicas, física e eletronicamente. Semestralmente é
distribuída a “Revista Bradesco”, trimestralmente o informativo “Cliente Sempre em Dia”, bimestralmente o PrimeLine e,
sob demanda, o Fact Sheet, impresso que apresenta os principais destaques financeiros do período, todos voltados ao
público externo. No site bradesco.com.br/ri também está disponível o Relatório de Análise Econômica e Financeira, com
minuciosa compilação das informações mais solicitadas pelos leitores interessados, e o Relatório Anual Unificado, que
conjuga aspectos financeiros e não financeiros.
11.3. Relações com Investidores – RI
A área de Relações com Investidores tem como principal objetivo transmitir, por meio de conferências, palestras,
publicações e eventos no Brasil e no Exterior, informações, perspectivas e estratégias do Bradesco para a comunidade
financeira, possibilitando a correta avaliação de suas ações, bem como trazer para Alta Administração a percepção do
mercado em relação ao desempenho da Organização.
O site de Relações com Investidores - bradesco.com.br/ri - está disponível nos idiomas português e inglês e é segmentado
para o investidor pessoa física e jurídica, propiciando informações de acordo com a necessidade e interesse de cada perfil.
Ao longo do ano, o Banco realizou 8 Encontros APIMEC, contando com a participação de mais de 2 mil pessoas. Parte
dos Encontros foi transmitida ao vivo pela Internet, com tradução simultânea para o inglês, inclusive com a possibilidade
de acesso por dispositivos móveis.
Trimestralmente, quando ocorrem as divulgações de resultados, são realizadas teleconferências e o videochat para os
investidores. Em 2014, foram promovidas 125 reuniões internas e externas com analistas, 215 conferências telefônicas e
25 eventos no Exterior. Adicionalmente, a equipe de Relações com Investidores atende acionistas, investidores e analistas
por telefone e e-mail, além de participar de conferências e road shows no Brasil.
11.4. Ouvidoria Bradesco
Criado em 1985, cinco anos antes da edição do Código de Defesa do Consumidor, o Alô Bradesco, primeiro canal de
comunicação do mercado financeiro com o público, já dava respostas adequadas às reclamações e sugestões dos
clientes.
Atualmente, o Departamento de Ouvidoria potencializa os valores que nortearam a criação do Alô Bradesco e possui um
Ouvidor, o que favorece um diálogo aberto e direto com os clientes e usuários.
225.295 contatos registrados em 2014.
12.
Controle Integrado de Riscos
12.1. Gerenciamento de Riscos
A atividade de gerenciamento dos riscos é altamente estratégica em virtude da crescente complexidade dos serviços e
produtos e da globalização dos negócios da Organização.
O controle corporativo dos riscos é exercido de modo integrado e independente, preservando e valorizando o ambiente
de decisões colegiadas, desenvolvendo e implementando metodologias, modelos e ferramentas de mensuração e
controle. Promove ainda a atualização dos funcionários em todos os níveis hierárquicos, desde as áreas de negócios até
o Conselho de Administração.
Diante da complexidade e variedade de produtos e serviços oferecidos aos seus clientes em todos os segmentos de
mercado, e por estar exposta a diversos tipos de riscos, sejam eles decorrentes de fatores internos ou externos, a
Organização adota um monitoramento constante de todos os riscos de forma a dar segurança e conforto a todas as partes
interessadas. Dentre os principais tipos de riscos, destacamos: Crédito, Crédito de Contraparte, Concentração, Mercado,
Liquidez e Subscrição, Operacional, Estratégia, Legal ou de Compliance, Imprevisibilidade Legal (Regulatório), Reputação
e Socioambiental.
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Relatório
da Administração
12.2. Controles
Internos
A Política de Controles Internos e Compliance e a Norma do Sistema de Controles Internos estão alinhadas com os
principais frameworks de controles, como Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission (COSO)
e o Control Objectives for Information and Related Technology (COBIT), os quais abrangem aspectos de Negócios e de
Tecnologia da Informação, respectivamente.
A existência, a efetividade e a execução dos controles são certificadas pelo Departamento de Controle Integrado de
Riscos, sendo os resultados reportados aos Comitês de Auditoria e de Controles Internos e Compliance, bem como ao
Conselho de Administração.
Prevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento ao Terrorismo
Políticas, normas, procedimentos e sistemas específicos são mantidos para prevenir e/ou detectar a utilização da estrutura
da Organização, ou seus produtos e serviços, para fins de lavagem de dinheiro e de financiamento ao terrorismo.
Paralelamente, cuida-se também do treinamento dos funcionários com programas em diversos formatos, tais como
cartilhas, vídeos, cursos presenciais e à distância e palestras presenciais específicas para áreas nas quais são requeridas.
O Programa de Prevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento ao Terrorismo é apoiado pelo Comitê
Executivo de Prevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento ao Terrorismo, que avalia os trabalhos e
a necessidade de alinhar procedimentos às regulamentações estabelecidas pelos Órgãos Reguladores e às melhores
práticas nacionais e internacionais.
Os casos suspeitos ou atípicos identificados são encaminhados para a Comissão de Avaliação de Transações Suspeitas,
composta por várias áreas, que avalia a necessidade de reporte aos Órgãos Reguladores.
Prevenção e Combate à Corrupção
No Bradesco, a prevenção e combate a qualquer ato ilícito são exercidos de forma contínua e permanente. No ano de
2014, reforçamos os processos, procedimentos e treinamentos voltados à prevenção e combate à corrupção.
O Conselho de Administração aprovou a Política Corporativa Anticorrupção, a qual estabelece diretrizes para prevenção
e combate à corrupção, que se aplica a todos os administradores e funcionários da Organização, composta pelo Banco
Bradesco S.A. e suas sociedades controladas, no Brasil e no Exterior.
Instituída a Norma Corporativa Anticorrupção na Organização Bradesco, com regras e procedimentos que visam à
prevenção e ao combate à corrupção e ao suborno, em conformidade com a legislação e regulamentação vigentes no
Brasil e nos países onde possuímos Unidades de Negócios.
O Programa de Prevenção e Combate à Corrupção é amparado pelo Código de Conduta Ética, pela Política Corporativa
Anticorrupção e pelo Comitê de Conduta Ética.
As ações desenvolvidas abrangem, também, a gestão dos parceiros de negócios, a contratação de produtos e serviços e
o aculturamento de funcionários e colaboradores, por meio de treinamentos e-learning e presencial e comunicação interna
e externa, propiciando um monitoramento efetivo de riscos e controles.
O Bradesco dispõe, ainda, de canais de denúncia, cujas ações que se configurarem como violações estão sujeitas às
medidas disciplinares aplicáveis, independentemente do nível hierárquico, e sem prejuízo das penalidades legais cabíveis.
Validação Independente de Modelos de Gestão e Mensuração de Riscos e Capital
O Bradesco utiliza modelos internos para gerir riscos e capital, desenvolvidos a partir de teorias estatísticas, econômicas,
financeiras, matemáticas ou conhecimento de especialistas, que apoiam e facilitam a estruturação de assuntos críticos e
propiciam padronização e agilidade às decisões.
Para identificar, mitigar e controlar os riscos dos modelos, representados por potenciais consequências adversas oriundas
de decisões baseadas em modelos incorretos ou obsoletos, há o processo de validação independente, cujo principal
objetivo é verificar se os modelos funcionam conforme os objetivos previstos, assim como se seus resultados estão
adequados para os usos aos quais se destinam. Essa validação ocorre mediante a aplicação de um rigoroso programa
de provas, que abordam aspectos de adequação dos processos, governança e construção dos modelos e suas premissas,
sendo os resultados reportados aos gestores, à Auditoria Interna, aos Comitês de Controles Internos e Compliance e de
Gestão Integrada de Riscos e Alocação de Capital.
Segurança da Informação
A Segurança da Informação, na Organização, é constituída por um conjunto de controles, representados por
procedimentos, processos, estruturas organizacionais, políticas, normas e soluções de tecnologia da informação. Desta
forma, as informações são protegidas sob os aspectos de confidencialidade, integridade e disponibilidade,
independentemente da sua forma e de onde estejam mantidas ou manuseadas.
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Relatório
Administração
Na Política da
e Normas
Corporativas
de Segurança da Informação estão descritas as bases para o SGSI-Sistema de
Gestão de Segurança da Informação na Organização, sendo o Departamento de Segurança Corporativa o responsável
pela sua administração.
Adicionalmente, o Departamento de Segurança Corporativa coordena 3 Comissões para tratar assuntos específicos de
Segurança e assessora o Comitê Executivo de Segurança Corporativa. Esses órgãos se reúnem periodicamente para
apreciar e aprovar diretrizes, medidas e orientações que assegurem o suporte aos processos e procedimentos relativos
ao assunto.
Sistema de Gestão Integrada
O Bradesco adota um dos mais modernos conceitos de integração de processos organizacionais: o Sistema de Gestão
Integrada - ERP.
Foram contemplados os processos relativos a Recursos Humanos, Treinamento, Compras de Materiais e Serviços, Contas
a Pagar, Recebimento Físico e Fiscal, Ativo Fixo, Contabilidade Bancária, Controle de Disponibilidade, Gestão de Obras,
Manutenção, Imóveis e Auditoria. A capacitação contínua dos usuários da ferramenta é orientada por meio de
treinamentos presenciais e e-learning.
O Sistema de Gestão Integrada proporciona a padronização dos processos, maior agilidade na tomada de decisões e
segurança nas operações, minimização de custos operacionais e aumento de produtividade.
12.3. Fatores de Riscos e Políticas Contábeis Críticas
No site bradesco.com.br/ri (Relatórios e Planilhas – Relatórios SEC) são divulgados os fatores de riscos e políticas
contábeis críticas, em conformidade com as melhores práticas internacionais de Governança Corporativa e em
consonância com as Demonstrações Contábeis Consolidadas. Aqui se observam as normas internacionais de relatório
financeiro – IFRS emitidas pelo “International Accounting Standards Board – IASB”, relacionadas a possíveis situações
político-econômicas nos mercados nacional e internacional, que podem impactar diretamente o dia a dia das operações
e, consequentemente, a situação financeira do Banco.
13.
Ativos Intangíveis
Em 31 de dezembro de 2014, com base na cotação de suas ações em bolsa, o Valor de Mercado do Bradesco alcançou
R$ 145,536 bilhões, equivalente a 1,8 vez o Patrimônio Líquido contábil que era de R$ 81,508 bilhões. Trata-se de uma
diferença sem dúvida induzida pela magnitude dos intangíveis, os quais, embora não refletidos nas contas de balanço,
são percebidos e avaliados pelos investidores.
Em torno de metas realistas, todo o planejamento estratégico desenvolvido na Organização se apoia em fatores de variada
natureza, indissociáveis da Sustentabilidade, tais como: (I) o valor da Marca Bradesco; (II) as melhores práticas de
governança e a cultura corporativa; (III) a escala alcançada em seus negócios; (IV) o elevado número de canais de
relacionamento existentes com os diferentes públicos; (V) uma política de Tecnologia da Informação inovadora; (VI) ampla
diversificação de produtos, serviços e soluções oferecidos e a capilaridade da Rede de Atendimento, presente em todo o
território nacional e em algumas localidades no Exterior; (VII) uma política de responsabilidade socioambiental dinâmica
e responsável; (VIII) uma robusta política de Recursos Humanos que: a) propicia relacionamento mais sólido entre todos
os funcionários e, consequentemente, maior grau de confiança entre eles; b) sinaliza oportunidades de valorização e
desenvolvimento profissional; c) reduz, substancialmente, o índice de rotatividade de pessoal e os custos a ela associados;
e d) semeia, em todos os níveis, uma visão de longo prazo.
13.1. Marca Bradesco
No que tange à Marca, o Bradesco obteve significativos reconhecimentos:

Marca do setor bancário mais valiosa da América Latina e a 20a no ranking global, segundo estudo realizado pela
revista The Banker e pela Brand Finance;

Marca de Banco mais valiosa da América Latina e a 5a entre todos os segmentos, segundo levantamento
realizado pela consultoria internacional BrandAnalytics e Millward Brown;

Marca de Banco mais valiosa do Brasil, conforme ranking elaborado pela revista IstoÉ Dinheiro e a consultoria
BrandAnalytics/Milward Brown Optimor; e

Instituição financeira privada mais presente na mente dos brasileiros, segundo pesquisa Top of Mind do
jornal Folha de S.Paulo, que apura as marcas mais lembradas pelo consumidor em diversas categorias. A Bradesco
Seguros lidera a categoria Seguros há 13 anos consecutivos.
13.2. Recursos Humanos
A Organização Bradesco ao final do exercício, contava com 95.520 funcionários, dos quais 82.011 no Banco Bradesco e
13.509 nas Empresas Ligadas.
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Relatório
O modelo da
de Administração
Gestão de Recursos
Versão : 2
Humanos é invariavelmente orientado pela valorização das pessoas, sem
discriminação.
Nesse sentido, destaca-se a UNIBRAD - Universidade Corporativa Bradesco, criada como parte de uma estratégia maior
de evidenciar as competências individuais de seus funcionários, estimulando o autodesenvolvimento e oferecendo
soluções de aprendizagem.
Soma-se a essas iniciativas o TreiNet, plataforma de aprendizado on-line, que possibilita aos funcionários obter novos
conhecimentos a distância. Em 2014, foram mais de 544 mil participações, o que demonstra sua importância e grau de
disseminação em todo o território nacional.
A comunicação interna também merece atenção especial da Organização, que edita a revista “Interação” e o informativo
diário “Sempre em Dia”, disponíveis eletronicamente na IntraNet. Por meio de comunicados e normativos, os funcionários
recebem informações sobre as políticas, diretrizes e procedimentos operacionais que devem ser adotados. A Organização
também conta com o Blog da Presidência, um canal interno e interativo para informações e opiniões, entre os funcionários
e a Presidência. A TV Bradesco reforça e amplia as ações de comunicação, unindo-se aos demais veículos para tornar
os conteúdos ainda mais visíveis e dinâmicos.
Os benefícios assistenciais, que contribuem para a qualidade de vida, bem-estar e segurança dos funcionários e seus
dependentes, ao final do exercício, abrangiam 204.150 pessoas. Dentre eles, destacam-se:

Seguro Saúde Médico-Hospitalar;

Seguro Saúde Odontológico;

Plano de Previdência Complementar de Aposentadoria e Pensões;

Apólices de Seguro de Vida em Grupo e Coletivo de Acidentes Pessoais;

Apólice Coletiva de Seguro para Autos; e

Programa VIVA BEM, conjunto de ações que visa contribuir para a melhoria da Qualidade de Vida dos funcionários
– Gestão Saudável, Abandono ao Tabagismo, Atividade Física, Saúde em Forma, Orientação Nutricional e LIG VIVA
BEM.
Como avaliação idônea e independente de sua gestão do Capital Humano, em 2014, o Bradesco figurou em diversos
rankings de renomadas revistas, como Época, Exame, Valor Carreira, e com o apoio de conceituadas consultorias
especializadas, destacando-se a Great Place to Work Institute, Aon Hewitt e Fundação Instituto de Administração – FIA.
R$ 144,657 milhões aplicados no ano em Programas de Educação Corporativa, com mais de 1,061 milhão de
participações.
R$ 1,192
bilhão investidos no Programa de Alimentação, com o fornecimento diário de 131.077 lanches, além dos
vales-refeições e vales-alimentação.
5,450
milhões de atendimentos médicos e hospitalares.
414.603
atendimentos odontológicos durante o ano.
13.3. Tecnologia da Informação
Um dos pilares indispensáveis para os seus negócios, o Bradesco investe, cada vez mais, em tecnologias de última
geração aplicadas aos novos produtos e serviços a fim de melhorar e facilitar a vida dos clientes. Um importante exemplo
desse investimento é a Arquitetura de Sistema, que suporta com segurança e agilidade as operações, em contínua
expansão, preparando o Banco para as próximas décadas.
A constante inovação em produtos e serviços reafirma a posição pioneira do Bradesco no setor bancário brasileiro. Prova
dessa postura empreendedora foi o lançamento da ATM que recebe depósitos em dinheiro, sem a necessidade de
envelope, identifica notas verdadeiras e falsas e lança o crédito em tempo real na conta do cliente. Outro destaque é o
uso do Touch ID para usuários do aplicativo Bradesco Prime, recurso presente nos iPhones 5S, 6 e 6 Plus, que substitui
a senha pelo uso da digital do cliente. O celular é o canal de relacionamento com o cliente que mais cresce entre todas
as opções de autoatendimento oferecidas pelo Banco.
R$ 4,998
bilhões foram os investimentos em Infraestrutura, Tecnologia da Informação e Telecomunicações, em 2014,
como condição necessária para o seu crescimento contínuo.
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Relatório
da Administração
14.
Marketing
O ano de 2014 marcou o lançamento do novo posicionamento de comunicação do Bradesco, que teve “nas pessoas” seu
ponto de partida. Brasilidade. Experiências. Uma abordagem mais humana e encorajadora, que traz o lado positivo do
cotidiano e apresenta o Bradesco como agente e parceiro na vida dos brasileiros.
Um dos maiores apoiadores do esporte do Brasil, o Bradesco é patrocinador oficial dos jogos Olímpicos e Paralìmpicos
Rio 2016, com exclusividade nas categorias serviços financeiros e seguros.
No transcorrer do ano, o Bradesco manteve seu tradicional apoio a diversas manifestações culturais que acontecem pelo
País afora. Eventos que vão do carnaval no Rio de Janeiro e em Salvador, ao Círio de Nazaré, em Belém, à Semana
Farroupilha, em Porto Alegre, ao Natal Luz, de Gramado, e ao Sonho de Natal, em Canela, entre outros.
Com o tema Um Natal de Luz, em sua 19a edição, a Árvore de Natal 2014 do Grupo Bradesco Seguros, instalada na
Lagoa Rodrigo de Freitas, já é tradição no calendário de fim de ano carioca.
238
eventos regionais, setoriais e/ou profissionais em todo o País, incluindo feiras de negócios, seminários, congressos,
eventos culturais e comunitários, contaram com a participação do Bradesco em 2014.
15.
Sustentabilidade na Organização Bradesco
A Organização Bradesco, desde sua origem, está comprometida com o desenvolvimento socioeconômico do País. Temas
como inclusão bancária e educação sempre fizeram parte de seu dia a dia.
Entre as ações de inclusão financeira, destacam-se as iniciativas voltadas à acessibilidade, seja física ou digital, ao
desenvolvimento e à oferta de produtos e serviços específicos e ações de educação financeira com foco em finanças
pessoais, bem como no uso responsável do crédito e dos demais produtos e serviços oferecidos à população.
A atuação da Organização está alinhada as melhores práticas em sustentabilidade nacionais e internacionais como: Pacto
Global, Princípios do Equador, Carbon Disclosure Project (CDP), Protocolo Verde, Princípios para o Investimento
Responsável (PRI), Programa GHG Protocol e a iniciativa Empresas pelo Clima (EPC).
O compromisso com a adoção das melhores práticas em sustentabilidade corporativa, avaliadas por meio do seu
desempenho em atributos como: governança corporativa, gerenciamento de riscos, desenvolvimento do capital humano
e gestão de fornecedores, está refletido na presença do Bradesco no Índice de Sustentabilidade Dow Jones (Bolsa de
Valores de Nova York), Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) e Índice de Carbono Eficiente (ICO2), ambos da
BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros, além de outras certificações e reconhecimentos.
Mais informações sobre as ações do Bradesco em 2014 estarão disponíveis no Relatório Anual 2014 e no site
www.bradesco.com.br/ri.
Fundação Bradesco
A Fundação Bradesco, pilar principal da ação social da Organização, investe na formação educacional de crianças, jovens
e adultos. Suas atividades se fundamentam no princípio de que a educação está na origem da igualdade de oportunidades
e de realização pessoal e coletiva.
Presente em todos os Estados brasileiros e Distrito Federal, com 40 Escolas próprias, instaladas prioritariamente em
regiões de acentuadas carências socioeconômicas, em 2014, a Fundação propiciou ensino formal, gratuito e de qualidade
a 105.177 alunos em suas Escolas, na Educação Básica - da Educação Infantil ao Ensino Médio e Educação Profissional
Técnica de Nível Médio -, Educação de Jovens e Adultos e na Formação Inicial e Continuada voltada à geração de
emprego e renda. Aos cerca de 44 mil alunos da Educação Básica também foram assegurados, gratuitamente, uniformes,
material escolar, alimentação e assistência médico-odontológica.
Na modalidade de educação a distância (EaD), por meio do seu portal e-learning “Escola Virtual”, beneficiou 458.365
alunos que concluíram ao menos um dos diversos cursos oferecidos em sua programação, além de outros 33.856, em
projetos e ações em parceria, como os CIDs - Centros de Inclusão Digital, o Programa Educa+Ação e em cursos de
Tecnologia (Educar e Aprender).
Implantado pioneiramente em 1998, o Programa de Informática para Deficientes Visuais atendeu e capacitou desde então
12.312 alunos, promovendo a inclusão social de milhares de pessoas.
A Fundação influencia positivamente a melhoria da qualidade de vida das comunidades onde atua, o que a caracteriza
como “investimento socialmente responsável”, na melhor acepção do termo.
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Relatório
Administração
R$ 520,277da
milhões
totalizou a verba
orçamentária da Fundação Bradesco aplicada em 2014, dos quais R$ 86,553
milhões destinados às obras de ampliação de salas de aulas para reestruturação do Ensino Médio, estando
já previsto para 2015 o montante de R$ 537,311 milhões para custear benefícios educacionais a: a) 101.609
alunos em suas escolas próprias, na Educação Básica, Educação de Jovens e Adultos e na Formação Inicial
e Continuada; b) 380 mil alunos que deverão concluir ao menos um dos diversos cursos oferecidos na sua
programação, na modalidade de educação a distância (EaD); e c) 17.346 beneficiados em projetos e ações
em parceria, como os CIDs - Centros de Inclusão Digital, o Programa Educa+Ação, e em cursos de
Tecnologia (Educar e Aprender).
R$ 4,464
bilhões, em valores atualizados, foi o montante dos recursos investidos pela Fundação Bradesco no custeio
de suas atividades, nos últimos dez anos.
R$ 376,499 milhões foram os demais investimentos realizados em 2014 pela Organização Bradesco em projetos sociais
destinados às comunidades, voltados ao ensino, artes, cultura, esportes, saúde, saneamento, combate à
fome e segurança alimentar.
Programa Bradesco Esportes e Educação
O Programa Bradesco Esportes, em apoio ao desenvolvimento da cidadania e inclusão social de crianças e adolescentes,
há mais de 27 anos promove a formação e a prática esportiva, combinando ações de educação, saúde e bem-estar.
No Município de Osasco, SP, o Programa dispõe de Núcleos de Formação e de Especialistas, para o ensino das
modalidades de vôlei e basquete femininos, em seu Centro de Desenvolvimento Esportivo, em escolas da Fundação
Bradesco, Centros Esportivos municipais, em um clube de lazer e escolas particulares. São atendidas cerca de 2.000
meninas, a partir de 8 anos de idade, reforçando o compromisso de defender um País cada vez mais aberto à valorização
do talento, do esforço e do exercício da cidadania.
16.
Reconhecimentos
Ratings – Ao Bradesco, no período, dentre os índices de avaliação atribuídos a Bancos do País por Agências e Entidades
nacionais e internacionais, registramos que:

as agências de classificação de risco de crédito Fitch Ratings, Moody’s Investors Service e Austin Ratings afirmaram
todos ratings da Organização; e

a agência de classificação de risco de crédito Standard & Poor’s rebaixou os ratings em escala global de crédito de
emissor em moeda estrangeira e local, de ‘BBB/A2’ para ‘BBB-/A3’, devido ao rebaixamento do rating soberano, e
elevou o rating de curto prazo em escala nacional do Banco Bradesco para o nível mais alto de sua escala (brA-1+).
Esta ação reflete a atualização realizada pela agência em seu critério de atribuição de ratings na escala nacional.
Rankings – Em 2014, além dos citados no item 13.1. Marca Bradesco, deste Relatório, renomadas publicações nacionais
e internacionais fizeram vários destaques ao Bradesco, dentre os quais:

Melhor Banco Brasileiro, pelo terceiro ano consecutivo, reconhecido pelo Euromoney Awards for Excellence, tendo
também o Bradesco BBI como o Melhor Banco de Investimentos no País, na mesma premiação, concedida pela
revista britânica Euromoney;

Maior grupo privado brasileiro do ranking Valor Grandes Grupos do jornal Valor Econômico, que lista os 200
maiores do País. Figura ainda na primeira colocação do ranking das 20 maiores da área de finanças e lidera, também,
em patrimônio líquido;

Figurou, pela quarta vez consecutiva, no Guia Você S/A – As 35 Melhores Empresas para Começar a Carreira,
no levantamento realizado pela revista Você S/A em parceria com a Fundação Instituto de Administração (FIA) e a Cia.
de Talentos. A Tempo Serviços, administradora de cartões de crédito da Organização Bradesco, também integra a
lista;

Uma das 100 Melhores Empresas em IDHO - Indicador de Desenvolvimento Humano Organizacional, em estudo
elaborado pela revista Gestão RH. Neste ano, o Bradesco teve destaque na dimensão Governança, sendo o único
Banco a constar no ranking das 10 Melhores Empresas em IDHO;

Único Banco Brasileiro a figurar na lista das Melhores Empresas para Trabalhar na América Latina, na categoria
Empresas com mais de 500 funcionários, conforme pesquisa elaborada pela consultoria Great Place to Work;

Único Banco da América Latina a figurar no ranking dos 20 Bancos mais verdes do mundo, publicado pela
revista Bloomberg Markets;

Bradesco Private Bank, reconhecido como o melhor do Brasil, na categoria Serviços Especializados, na edição
especial Private Banking Global Survey 2014, da revista Euromoney;
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Relatório
da Administração
 Figura entre
as 150 Melhores Empresas para Você Trabalhar no Brasil no Guia Você S/A Exame, pela 15a vez
consecutiva, e, entre os Bancos, é o que obteve a melhor pontuação;

Pela 15a vez, integra a lista das 130 Melhores Empresas para Trabalhar no Brasil, em pesquisa da revista Época,
com avaliação do Great Place to Work Institute;

No Anuário Época Negócios 360o, ranking que listou as 250 melhores empresas do País, o Bradesco recebeu
o título na categoria Bancos e a Bradesco Seguros, na categoria Seguros, em levantamento realizado pela revista
Época Negócios, em parceria com a Fundação Dom Cabral; e
 Grupo Bradesco Seguros conquistou o primeiro lugar do ranking As Melhores da Dinheiro, edição 2014, da
revista IstoÉ Dinheiro, destacando-se nas categorias Seguros e Saúde.
Premiações – A partir de opiniões independentes, a Organização conquistou 37 prêmios em 2014, realçando a qualidade
dos seus produtos e serviços, destacando-se:

Prêmio efinance 2014, da revista Executivos Financeiros, vencendo com cases em diversas categorias;

Prêmio Technology Awards 2014 da revista The Banker, na categoria Social Media, com o case F.Banking
Bradesco – Investimentos e Crédito através do Facebook;

16o Prêmio ABRASCA – Melhor Relatório Anual 2013, na categoria Empresas Abertas, Grupo 1, promovido pela
ABRASCA – Associação Brasileira das Companhias Abertas;

Prêmio Ouvidoria Brasil - As Ouvidorias do Bradesco e do Grupo Bradesco Seguros foram eleitas pelo terceiro
ano consecutivo entre as dez melhores do Brasil. Reconhecimento concedido com base em levantamento da
Associação Brasileira de Ouvidorias – ABO, da Associação Brasileira das Relações Empresa-Cliente – Abrarec, Procon
SP e da Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo – Prodesp, com apoio da revista Consumidor
Moderno;

Bradesco Cartões, empresa do ano no XV Prêmio Consumidor Moderno de Excelência em Serviços ao Cliente,
pelo reconhecimento da qualidade dos serviços oferecidos ao consumidor; e
 A BRAM-Bradesco Asset Management recebeu da Standard & Poor’s o grau AMP-1 (muito forte), sendo o mais
alto da escala de qualidade de gestão. Também foi eleita Top Gestão 2014 em Renda Variável, no ranking publicado
pela revista ValorInveste, segundo avaliação da Standard & Poor’s.
Certificações – O Sistema de Gestão é a inter-relação das partes, dos elementos ou das unidades que propicia o
funcionamento e o gerenciamento de uma estrutura organizada, contribuindo para atingir a excelência operacional e os
resultados almejados.
Assim, a Organização Bradesco conta com as seguintes certificações a seu Sistema de Gestão: SA8000 Responsabilidade Social; OHSAS 18001 - Saúde e Segurança no Trabalho; ISO 14001 - Gestão Ambiental; ISO 14064 –
Quantificação e Relato sobre Gases de Efeitos Estufa; GoodPriv@cy - Proteção e Privacidade de Dados; ISO 9001 Gestão da Qualidade; ISO 27001 - Gestão de Segurança da Informação; e ISO 20.000 - Gestão de Entrega de Serviços
de TI.
As conquistas do exercício resultam da constante busca da Organização Bradesco por eficiência e qualidade de suas
operações, produtos e serviços, sempre voltados para a expectativa do atendimento ao maior número de clientes e
usuários e refletem o contínuo esforço para se inserir e permanecer como o Banco preferido das pessoas e empresas.
O Bradesco acredita na existência de um ambiente favorável para novos progressos em 2015 e renova seu empenho e
compromisso com a construção de uma Nação cada vez mais justa e desenvolvida.
Para os êxitos obtidos, foram decisivos o apoio e a confiança dos acionistas e clientes, bem como o eficiente e dedicado
trabalho do quadro de funcionários e demais colaboradores. A todos, os nossos agradecimentos.
Cidade de Deus, 28 de janeiro de 2015
Conselho de Administração
e Diretoria
(*)
Não considera o efeito da marcação a mercado dos Títulos Disponíveis para Venda registrado no Patrimônio Líquido.
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Notas Explicativas
Relatório do Comitê de Auditoria
Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações contábeis
Ao Conselho de Administração e a Diretoria do
Banco Bradesco S.A.
Osasco – SP
Examinamos as demonstrações contábeis consolidadas do Banco Bradesco S.A. (“Bradesco”), que
compreendem o balanço patrimonial consolidado em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas
demonstrações consolidadas do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e
dos fluxos de caixa, para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas
contábeis e demais notas explicativas.
Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis consolidadas
A Administração do Bradesco é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações
contábeis consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo
International Accounting Standards Board – IASB, assim como pelos controles internos que ela determinou
como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações contábeis consolidadas livres de
distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.
Responsabilidade dos auditores independentes
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis consolidadas
com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria.
Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada
e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis consolidadas
estão livres de distorção relevante.
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos
valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis consolidadas. Os procedimentos
selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas
demonstrações contábeis consolidadas, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação
de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação
das demonstrações contábeis consolidadas do Bradesco para planejar os procedimentos de auditoria que
são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses
controles internos do Bradesco. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas
contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a
avaliação da apresentação das demonstrações contábeis consolidadas tomadas em conjunto.
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.
Opinião
Em nossa opinião as demonstrações contábeis consolidadas acima referidas apresentam adequadamente,
em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada do Banco Bradesco S.A. em
31 de dezembro de 2014, o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa
consolidados para o exercício findo naquela data, de acordo com as normas internacionais de relatório
financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board – IASB.
Osasco, 26 de março de 2015
KPMG Auditores Independentes
CRC 2SP014428/O-6
Cláudio Rogélio Sertório
Contador CRC 1SP212059/O-0
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Versão : 2
Notas Explicativas
Relatório do Comitê de Auditoria
Relatório do Comitê de Auditoria do Conglomerado Financeiro Bradesco sobre as demonstrações
contábeis consolidadas elaboradas de acordo com os princípios internacionais de contabilidade –
(International Financial Reporting Standards – IFRS)
Adicionalmente ao relatório deste Comitê de Auditoria relativo às demonstrações contábeis consolidadas do
Banco Bradesco S.A. em 31 de dezembro de 2014, emitido em 29 de janeiro de 2015, analisamos também
as demonstrações contábeis elaboradas de acordo com princípios internacionais de contabilidade.
Em nossa análise, como mencionado em nosso relatório acima citado, levamos em consideração os trabalhos
efetuados pelos auditores independentes e a avaliação dos sistemas de controles internos mantidos pelas
diversas áreas financeiras do conglomerado financeiro Bradesco, principalmente as áreas de Auditoria
Interna, de Gestão de Riscos e de Compliance.
São de responsabilidade da Administração a definição e implementação de sistemas de informações
contábeis e gerenciais que produzem as demonstrações contábeis das empresas que compõem a
Organização Bradesco, em observância às práticas contábeis brasileiras e internacionais.
A Administração é também responsável por processos, políticas e procedimentos de controles internos que
assegurem a salvaguarda dos ativos, o tempestivo reconhecimento de passivos e o gerenciamento dos riscos
das operações da Organização Bradesco.
A Auditoria Independente é responsável por examinar as demonstrações contábeis e emitir relatório sobre
sua aderência aos princípios contábeis aplicáveis.
A Auditoria Interna (Departamento de Inspetoria Geral) tem como atribuições aferir a qualidade dos sistemas
de controles internos da Organização Bradesco e a regularidade das políticas e dos procedimentos definidos
pela Administração, inclusive daqueles adotados na elaboração dos relatórios contábeis e financeiros.
Compete ao Comitê de Auditoria avaliar a qualidade e a efetividade das Auditorias Interna e Independente, a
efetividade e a suficiência dos sistemas de controles internos da Organização Bradesco e analisar as
demonstrações contábeis, emitindo, quando aplicável, as recomendações pertinentes.
Com base nas revisões e discussões acima mencionadas, o Comitê de Auditoria recomenda, ao Conselho
de Administração, a aprovação das demonstrações contábeis auditadas, relativas ao exercício findo em 31
de dezembro de 2014, elaboradas de acordo com os princípios internacionais de contabilidade.
Cidade de Deus, Osasco, SP, 26 de março de 2015
CARLOS ALBERTO RODRIGUES GUILHERME
(Coordenador)
OSVALDO WATANABE
PAULO ROBERTO SIMÕES DA CUNHA
(Especialista Financeiro)
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Notas Explicativas
Demonstração Consolidada do Resultado
R$ mil
Exercícios findos em 31 de dezembro
Nota
2014
Receita de juros e similares
Despesa de juros e similares
Resultado líquido de juros
6
Receita de serviços e comissões
2013
2012
103.893.096
90.682.625
83.031.854
(53.847.329)
(41.382.142)
(39.646.131)
50.045.767
49.300.483
43.385.723
16.759.980
14.535.723
12.757.131
(20.724)
(36.041)
(36.391)
Despesa de serviços e comissões
Resultado líquido de serviços e comissões
Ganhos/(perdas) líquidos de ativos e passivos financeiros para
negociação
Ganhos/(perdas) líquidos de ativos financeiros disponíveis para
venda
7
16.739.256
14.499.682
12.720.740
8
(1.933.003)
(5.790.089)
2.110.112
9
(991.894)
(6.100.782)
1.895.974
Ganhos/(perdas) líquidos de operações em moeda estrangeira
10
(1.244.680)
(1.093.597)
(1.087.595)
Resultado de seguros e previdência
11
5.411.845
6.933.680
1.413.016
1.242.268
(6.050.788)
4.331.507
12
(10.291.386)
(9.623.870)
(11.451.383)
Despesas de pessoal
13
(13.667.639)
(12.354.418)
(11.559.002)
Outras despesas administrativas
14
(12.971.521)
(12.151.537)
(11.803.989)
Depreciação e amortização
15
(2.932.687)
(2.740.830)
(2.488.182)
Outras receitas/(despesas) operacionais
16
Receitas operacionais
Perdas por redução ao valor recuperável de empréstimos e
adiantamentos
Despesas operacionais
Resultado antes dos impostos e participações em coligadas
Resultado de participação em coligadas e joint ventures
(7.622.240)
(8.674.178)
(44.492.895)
(45.976.734)
17.940.975
13.256.482
14.461.236
27
1.389.816
1.062.687
980.212
19.330.791
14.319.169
15.441.448
17
(3.914.313)
(1.833.031)
(4.089.754)
15.416.478
12.486.138
11.351.694
15.314.943
12.395.920
11.291.570
101.535
90.218
60.124
Resultado antes da tributação sobre o lucro
Imposto de renda e contribuição social
(10.223.083)
(50.086.316)
Lucro líquido do exercício
Atribuível aos acionistas:
Controladores
Não controladores
Lucro básico e diluído por ação em número médio ponderado
de ações atribuível aos acionistas (expresso em R$ por ação):
– Lucro por ação ordinária
18
3,48
2,81
2,56
– Lucro por ação preferencial
18
3,82
3,09
2,82
As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis Consolidadas.
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
Demonstração Consolidada do Resultado Abrangente
R$ mil
Exercícios findos em 31 de dezembro
2014
Lucro líquido do exercício
2013
2012
15.416.478
12.486.138
11.351.694
2.018.046
(6.253.775)
5.901.508
(1.287.674)
(6.290.648)
1.778.290
(289.194)
5.014.296
(3.061.838)
3.681
50.839
46.196
(1.473)
(20.335)
(18.479)
443.386
(7.499.623)
4.645.677
15.859.864
4.986.515
15.997.371
15.758.329
4.896.297
15.937.247
101.535
90.218
60.124
Itens que podem ser reclassificados para a Demonstração de Resultado
Consolidada
Ativos financeiros disponíveis para venda
Ganhos/(perdas) não realizados de ativos financeiros disponíveis para venda
Ganhos/(perdas) realizados de ativos financeiros disponíveis para venda
Efeito dos impostos
Ajuste de conversão de subsidiária no exterior
Variação cambial de conversão de subsidiária no exterior
Efeito dos impostos
Total dos ajustes não incluídos no lucro líquido
Resultado abrangente do exercício
Atribuível aos acionistas:
Controladores
Não controladores
As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis Consolidadas.
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
Balanço Patrimonial Consolidado
R$ mil
Nota
31 de dezembro
2014
2013
Ativo
Caixa e disponibilidades em bancos
19
65.430.300
67.450.363
Ativos financeiros para negociação
20a
78.498.311
96.092.523
Ativos financeiros disponíveis para venda
21
120.961.734
67.838.411
Investimentos mantidos até o vencimento
22
25.071.031
23.069.026
Ativos cedidos em garantia
23
152.612.689
117.740.225
Empréstimos e adiantamentos a instituições financeiras
24
72.974.619
78.719.723
Empréstimos e adiantamentos a clientes, líquido de provisão para perdas
25
328.064.004
304.121.334
Ativos não correntes mantidos para venda
26
1.006.461
832.546
Investimentos em coligadas e joint ventures
27
3.983.780
3.392.847
Imobilizado de uso
28
4.700.518
4.501.967
Ativos intangíveis e ágio
29
7.529.915
8.220.739
Impostos a compensar
17g
6.130.191
5.293.116
Impostos diferidos
17c
28.388.183
25.661.079
Outros ativos
30
35.099.280
35.367.715
930.451.016
838.301.614
Total do ativo
Passivo
Recursos de instituições financeiras
31
279.940.227
243.100.373
Recursos de clientes
32
210.031.505
216.218.057
Passivos financeiros para negociação
20b
3.315.573
1.826.382
Recursos de emissão de títulos
33
85.030.399
57.883.068
Dívidas subordinadas
34
35.821.666
35.885.003
Provisões técnicas de seguros e previdência
35
146.559.220
130.329.023
Outras provisões
37
13.864.401
13.752.577
3.602.333
3.082.976
808.178
799.824
Impostos correntes
Impostos diferidos
17c
Outros passivos
38
Total do passivo
Patrimônio líquido
Capital social
Ações em tesouraria
69.185.709
63.321.405
848.159.211
766.198.688
39
38.100.000
38.100.000
(298.015)
(269.093)
Reservas de capital
35.973
35.973
Reservas de lucros
43.765.349
34.122.503
Capital integralizado adicional
Outros resultados abrangentes
Lucros acumulados
Patrimônio líquido atribuído aos acionistas controladores
Participação de acionistas não controladores
Total do patrimônio líquido
Total do passivo e patrimônio líquido
70.496
70.496
(659.501)
(1.102.887)
1.153.439
927.314
82.167.741
71.884.306
124.064
218.620
82.291.805
72.102.926
930.451.016
838.301.614
As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis Consolidadas.
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(269.093)
-
-
-
35.973
-
-
-
-
-
-
-
-
-
35.973
-
-
-
-
-
-
-
-
-
35.973
Reservas
de capital
As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis Consolidadas.
38.100.000
-
Juros sobre o capital próprio e dividendos
Saldo em 31 de dezembro de 2013
-
Constituição de reservas
8.000.000
-
Aumento de capital com reservas
-
-
Aquisições de ações em tesouraria
Redução de participação de acionistas não
controladores
(3)
(71.792)
-
-
-
-
Lucro abrangente
-
-
(2)
(197.301)
Ativos financeiros disponíveis para venda
Ajuste de conversão de moeda de subsidiária no
exterior
Lucro líquido
30.100.000
-
Saldo em 31 de dezembro de 2012
Juros sobre o capital próprio e dividendos
-
-
-
-
(14.192)
-
Aquisições de ações em tesouraria
Redução de participação de acionistas não
controladores
-
-
-
Constituição de reservas
-
-
Lucro abrangente
Transação de capital - Banco BERJ
-
-
Ativos financeiros disponíveis para venda
Ajuste de conversão de moeda de subsidiária no
exterior
-
(183.109)
-
30.100.000
Ações em
tesouraria
Lucro líquido
Saldo em 31 de dezembro de 2011
Capital
social
4.439.025
-
600.551
-
-
-
-
-
-
-
3.838.474
-
569.062
-
-
-
-
-
-
-
3.269.412
Legal
29.683.478
-
7.332.569
(8.000.000)
-
-
-
-
-
-
30.350.909
-
6.917.184
(29.394)
-
-
-
-
-
-
23.463.119
Estatutária
Reservas de lucros
70.496
-
-
-
-
-
-
-
-
-
70.496
-
-
-
-
-
-
-
-
-
70.496
(1.102.887)
-
-
-
-
-
-
30.504
(7.530.127)
-
6.396.736
-
-
-
-
-
-
27.717
4.617.960
-
1.751.059
927.314
(4.077.908)
(7.933.120)
-
-
-
-
-
-
12.395.920
542.422
(3.894.998)
(7.486.246)
-
-
-
-
-
-
11.291.570
632.096
Outros
Capital
resultados
Lucros
integralizado
abrangentes acumulados
adicional
(1)
Demonstração Consolidada das Mutações do Patrimônio Líquido (continuação)
71.884.306
(4.077.908)
-
-
-
(71.792)
4.896.297
30.504
(7.530.127)
12.395.920
71.137.709
(3.894.998)
-
(29.394)
-
(14.192)
15.937.247
27.717
4.617.960
11.291.570
59.139.046
Total
R$ mil
27.717
4.617.960
-
(29.394)
(1.499)
(14.192)
-
-
(10.870)
(71.792)
4.986.515
30.504
218.620 72.102.926
(69.409) (4.147.317)
-
-
(10.870)
-
90.218
-
- (7.530.127)
90.218 12.486.138
208.681 71.346.390
(92.992) (3.987.990)
-
-
(1.499)
-
60.124 15.997.371
-
-
60.124 11.351.694
243.048 59.382.094
Patrimônio
Participação
líquido dos dos acionistas
acionistas
não
controladores controladores
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
PÁGINA: 57 de 265
(298.015)
-
-
35.973
-
-
-
-
-
-
-
-
-
35.973
Reservas
de capital
5.193.467
-
754.442
-
-
-
-
-
-
-
4.439.025
Legal
38.571.882
-
9.279.796
(391.392)
-
-
-
-
-
-
29.683.478
Estatutária
70.496
-
-
-
-
-
-
-
-
-
70.496
-
-
-
-
-
-
15.314.943
927.314
(659.501)
-
1.153.439
(5.054.580)
- (10.034.238)
-
-
-
-
2.208
441.178
-
(1.102.887)
Outros
Capital
resultados
Lucros
integralizado
abrangentes acumulados
adicional
(1)
82.167.741
(5.054.580)
-
(391.392)
-
(28.922)
15.758.329
2.208
441.178
15.314.943
71.884.306
2.208
441.178
-
(391.392)
(192.292)
(28.922)
R$ 438.285 mil
124.064 82.291.805
(3.799) (5.058.379)
-
-
(192.292)
-
101.535 15.859.864
-
-
101.535 15.416.478
As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis Consolidadas.
(4) Em 2014, adquirimos participações acionárias de 6,51% da Odontoprev S.A. e de 1,45% do Banco Bradesco BBI S.A., detidas por acionistas não controladores.
“Reservas de Lucros - Reserva Estatutária”, com bonificação de 10% em ações, mediante emissão de 382.479.458 novas ações nominativas-escriturais, sem valor nominal, sendo 191.239.739 ordinárias e 191.239.719 preferenciais. Essas
ações são atribuídas gratuitamente aos acionistas, a título de bonificação, na proporção de 1 (uma) ação nova para cada 10 (dez) ações da mesma espécie de que forem titulares, beneficiando os acionistas inscritos nos registros do Bradesco
em 25 de março de 2013; e
(3) Em Assembleia Geral Extraordinária de 11 de março de 2013, deliberou-se pela elevação do Capital Social em R$ 8.000.000 mil, elevando-o de R$ 30.100.000 mil para R$ 38.100.000 mil, mediante capitalização de parte do saldo da conta
mil (R$ 3.670.589 mil – líquido de impostos), propiciando o realinhamento das taxas a mercado desses papéis e, adicionalmente, foram reclassificados R$ 19.121.109 mil da categoria “Títulos Disponíveis para Venda” para a categoria
“Títulos Mantidos até o Vencimento”, em função da reclassificação realizada pelo Grupo Segurador, em decorrência da mudança da intenção da Administração. A marcação a mercado desses títulos, no montante de R$ 479.358 mil, foi
mantida no Patrimônio Líquido e será reconhecida no resultado pelo prazo remanescente dos títulos;
(2) Em 31 de dezembro de 2013, inclui o resultado da alienação e aquisição de TVM, classificados como “Disponível para Venda”, no montante de R$ 41.945.300 mil, que representou a realização da menos valia, no montante de R$ 6.117.649
(31 de dezembro de 2013 – R$ 728.952 mil);
Total
R$ mil
218.620 72.102.926
Patrimônio
Participação
líquido dos dos acionistas
acionistas
não
controladores controladores
(1) Em 2014, consiste, basicamente, em ganhos/perdas líquidos não realizados de títulos e valores mobiliários, classificados como disponíveis para venda (Notas 21 e 23), cujo efeito acumulado dos impostos totalizam
38.100.000
-
Juros sobre o capital próprio e dividendos
Saldo em 31 de dezembro de 2014
-
Constituição de reservas
-
-
-
(28.922)
-
-
-
Lucro abrangente
Transação de capital (4)
-
-
Aquisições de ações em tesouraria
Redução de participação de acionistas não
controladores
-
-
Ativos financeiros disponíveis para venda
Ajuste de conversão de moeda de subsidiária no
exterior
-
(269.093)
-
38.100.000
Ações em
tesouraria
Lucro líquido
Saldo em 31 de dezembro de 2013
Capital
social
Reservas de lucros
Demonstração Consolidada das Mutações do Patrimônio Líquido (continuação)
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
Demonstração Consolidada dos Fluxos de Caixa (continuação)
R$ mil
Exercícios findos em 31 de dezembro
2014
2013
2012
Atividades operacionais
Lucro antes da tributação sobre o lucro
Ajustes para reconciliar o lucro antes da tributação ao caixa líquido das
atividades operacionais:
Perda por redução ao valor recuperável reconhecido decorrente de perda de
crédito
19.330.791
14.319.169
15.441.448
10.291.386
9.623.870
11.451.383
Variação de provisões técnicas de seguros e planos de previdência
24.008.174
20.001.807
23.326.101
(Ganhos)/Perdas realizados líquidos nos títulos disponíveis para venda
(222.876)
5.698.697
(2.895.780)
Despesas com outras provisões
2.324.505
1.132.596
4.246.589
Custos de aquisição diferidos (seguros)
(312.983)
(332.056)
(128.005)
Perda por redução ao valor recuperável de ativos
1.300.378
459.193
1.697.474
Depreciação
1.056.389
1.018.239
1.035.235
Amortização de ativos intangíveis
Resultado de participação em coligadas
Perdas na alienação de ativos não correntes mantidos para venda
1.876.298
1.722.591
1.452.947
(1.389.816)
(1.062.687)
(980.212)
310.141
195.605
203.885
Perdas na alienação do imobilizado de uso, líquido
35.706
24.795
5.157
Outros
16.254
12.273
(748.398)
4.456.083
(7.428.592)
23.202.973
19.562.317
87.999.493
(53.564.414)
(88.722.859)
(95.688.070)
(78.824.136)
Variações em ativos e obrigações:
(Aumento)/redução em depósitos compulsórios no Banco Central
(Aumento)/redução em empréstimos e adiantamentos a instituições
financeiras
Aumento em empréstimos e adiantamentos a clientes
Redução em ativos financeiros para negociação
Aumento em outros ativos
Aumento líquido em recursos de instituições financeiras
Aumento líquido em recursos de clientes
Aumento/(redução) em passivos financeiros mantidos para negociação
14.689.614
7.619.533
23.176.091
(15.473.866)
(11.777.883)
(6.120.400)
56.473.841
40.157.365
30.511.120
6.883.751
16.961.511
7.087.016
1.489.191
(2.223.600)
3.302.772
Redução em provisões técnicas de seguros e previdência
(7.777.977)
(8.441.504)
(3.669.702)
Redução em outras provisões
(2.187.792)
(8.401.128)
(1.119.638)
Aumento em outros passivos
18.571.777
13.181.535
20.716.267
Juros recebidos
Juros pagos
Imposto de renda e contribuição social pagos
Outras variações de impostos
Caixa líquido proveniente de/(aplicado em) atividades operacionais
Atividades de investimento
(Aquisição)/venda de subsidiárias, líquida de caixa e equivalentes de caixa
pagos/recebidos
54.777.470
51.660.545
66.904.924
(32.704.290)
(29.518.063)
(26.852.369)
(6.446.222)
(6.192.982)
(6.220.112)
(798.036)
(889.743)
(1.163.615)
81.417.349
99.832.509
51.474.601
46.068
-
(2.552)
Aquisição de ativos financeiros disponíveis para venda
(48.896.316)
(97.805.696)
(163.462.843)
Alienação de ativos financeiros disponíveis para venda
37.713.211
71.371.855
115.237.164
Aquisição de investimentos mantidos até o vencimento
(641.845)
-
-
Resgates pelo vencimento de investimentos mantidos até o vencimento
-
303.307
699.982
663.789
658.039
266.123
Aquisição de investimentos em coligadas
(6.000)
-
(97.454)
Alienação de investimentos em coligadas
-
-
918.819
Alienação de ativos não correntes mantidos para venda
Dividendos recebidos de investimentos em coligadas
Aquisição de imobilizado de uso
804.883
767.765
510.580
(1.559.585)
(1.332.570)
(1.673.837)
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Notas Explicativas
Demonstração Consolidada dos Fluxos de Caixa (continuação)
R$ mil
Exercícios findos em 31 de dezembro
2014
Alienação de imobilizado de uso
Aquisição de ativos intangíveis
2012
303.996
367.074
(1.270.280)
(2.362.977)
(2.552.000)
295.780
189.865
117.684
Dividendos recebidos
9.143.482
4.719.738
4.920.612
(3.443.356)
(23.186.678)
(44.750.648)
53.526.003
43.567.205
24.448.024
(32.577.909)
(38.524.851)
(19.956.590)
-
713.760
12.997.694
(2.706.203)
(1.762.491)
(4.493.518)
(28.922)
(71.792)
(14.192)
Juros recebidos
Caixa líquido proveniente de/(aplicado em) atividades de investimento
2013
263.457
Atividades de financiamento
Emissão de recursos de emissão de títulos
Pagamento de recursos de emissão de títulos
Emissão de dívidas subordinadas
Pagamento de dívidas subordinadas
Aquisição de ações próprias
Transações de capital
(391.392)
-
(29.394)
Redução da participação dos acionistas não controladores
(192.292)
(10.870)
(1.499)
Juros pagos
(4.704.334)
(5.923.242)
(5.261.001)
Juros pagos sobre o capital próprio e dividendos
(3.925.450)
(4.362.781)
(3.839.385)
8.999.501
(6.375.062)
3.850.139
86.973.494
70.270.769
10.574.092
No início do exercício
117.697.987
47.427.218
36.853.126
No encerramento do exercício
204.671.481
117.697.987
47.427.218
86.973.494
70.270.769
10.574.092
Operações de crédito transferidas para ativos não correntes
1.390.525
1.356.644
836.930
Dividendos e juros sobre o capital próprio declarados, ainda não pagos
3.313.760
1.504.216
2.396.306
(Ganhos)/perdas não realizados em títulos disponíveis para venda
(441.178)
7.530.127
(4.617.960)
Caixa líquido proveniente de/(aplicado em) atividades de financiamento
Aumento de caixa e equivalentes de caixa
Caixa e equivalentes de caixa
Aumento de caixa e equivalentes de caixa
Transações não de caixa
As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis Consolidadas.
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Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1) Informações gerais
O Banco Bradesco S.A. (o “Bradesco”, o “Banco”, a “Companhia” ou a “Organização”) é uma companhia
aberta constituída de acordo com as leis da República Federativa do Brasil, com sede na Cidade de
Osasco, Estado de São Paulo, Brasil.
O Bradesco é um banco múltiplo, presente em todos os municípios brasileiros, constituído nos termos
da regulamentação bancária brasileira, operando principalmente em dois segmentos: financeiro e
seguros. O segmento financeiro inclui diversas áreas do setor bancário, atendendo a clientes pessoas
físicas e jurídicas, atuando como banco de investimentos em operações bancárias nacionais e
internacionais, administração de fundos de investimento e administração de consórcio. O segmento de
seguros contempla os seguros de automóveis, saúde, vida, acidentes, propriedades, planos de
previdência complementar e títulos de capitalização.
Os produtos bancários de varejo incluem depósitos à vista, em poupança, a prazo, fundos mútuos,
serviço de câmbio e diversas operações de crédito, inclusive cheque especial, cartões de crédito e
concessão de crédito com pagamento parcelado. Os serviços prestados a pessoas jurídicas incluem a
administração de recursos e serviços de tesouraria, operações de câmbio, corporate finance e serviços
de banco de investimento, operações de hedge e operações de financiamento, inclusive financiamento
de capital de giro, arrendamento mercantil e concessão de crédito com pagamento parcelado. Esses
serviços são realizados, principalmente, nos mercados locais, mas também incluem, em menor escala,
serviços internacionais.
O Bradesco foi originalmente registrado na Bolsa de Valores de São Paulo (“BM&FBovespa”) passando
também, posteriormente, a ser registrado na Bolsa de Valores de Nova Iorque (“NYSE”).
As demonstrações contábeis consolidadas foram aprovadas pelo Conselho de Administração em 26 de
março de 2015.
2) Principais políticas contábeis
As demonstrações contábeis consolidadas da Organização foram preparadas de acordo com as
International Financial Reporting Standards (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards
Board (IASB). As demonstrações contábeis consolidadas incluem o balanço patrimonial consolidado, a
demonstração consolidada do resultado, a demonstração consolidada do resultado abrangente, a
demonstração consolidada das mutações do patrimônio líquido, a demonstração consolidada dos fluxos
de caixa e as notas explicativas.
Estas demonstrações contábeis consolidadas foram preparadas com base no custo histórico, exceto
para os seguintes itens materiais no balanço patrimonial: ativos financeiros disponíveis para venda
avaliados ao valor justo, ativos e passivos mantidos para negociação mensurados ao valor justo, e
instrumentos financeiros designados ao valor justo por meio do resultado, que são mensurados ao valor
justo e, o passivo das obrigações por benefício definido é reconhecido pelo valor presente da obrigação
do benefício definido menos o total líquido dos ativos do plano, mais os ganhos atuariais não
reconhecidos, menos o custo dos serviços passados não reconhecido e menos as perdas atuariais não
reconhecidas.
A Organização classifica suas despesas pelo critério de natureza.
A demonstração consolidada dos fluxos de caixa apresenta as alterações no caixa e equivalentes de
caixa ocorridas no exercício, oriundas das atividades operacionais, de investimentos e de
financiamentos. Caixa e equivalentes de caixa incluem investimentos de alta liquidez. A Nota 19
apresenta a classificação dos itens de caixa e equivalentes de caixa nas contas do balanço patrimonial
consolidado. A demonstração consolidada dos fluxos de caixa foi elaborada utilizando o método indireto.
Portanto, o saldo de lucro antes dos impostos e da parcela de participação dos acionistas não
controladores foi ajustado por transações que não afetam o caixa, tais como, provisões, depreciações,
amortizações e perdas por valor não recuperável de empréstimos e adiantamentos. Os juros recebidos
e pagos são classificados como fluxos de caixa de atividades operacionais.
A preparação das demonstrações contábeis consolidadas requer a adoção de estimativas e premissas
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Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
que afetam os valores divulgados para ativos e passivos, bem como as divulgações de ativos e passivos
contingentes na data das demonstrações contábeis e da divulgação das receitas e despesas durante o
exercício. As demonstrações contábeis consolidadas incluem várias estimativas e premissas, incluindo,
mas não limitado à adequação da provisão para perdas por valor não recuperável de empréstimos e
adiantamentos, estimativas de valor justo de instrumentos financeiros, depreciação e amortização,
perdas por valor não recuperável dos ativos, vida útil dos ativos intangíveis, avaliação para realização de
ativos fiscais, premissas para o cálculo das provisões técnicas de seguros, planos de previdência
complementar e capitalização, provisões para contingências e provisões para potenciais perdas
originadas de incertezas fiscais e tributárias. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e
possuem maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas
para as demonstrações contábeis consolidadas estão divulgadas na Nota 4.
As políticas contábeis descritas a seguir foram aplicadas em todos os períodos apresentados e por todas
as empresas da Organização.
a)
Base de consolidação
As demonstrações contábeis consolidadas incluem as demonstrações contábeis do Bradesco e de
suas controladas diretas e indiretas, incluindo os fundos de investimento exclusivos e as sociedades
de propósito específico.
Destacamos as principais empresas controladas incluídas nas demonstrações contábeis
consolidadas:
Ramo de
atividade
País de
constituição
Participação no capital (%)
31 de dezembro
2014
Alvorada Cartões, Crédito Financiamento e Investimento
S.A. (1)
Banco Alvorada S.A.
Banco Bradesco Financiamentos S.A.
Banco Bankpar S.A. (2)
Banco Boavista Interatlântico S.A.
Banco Bradesco Argentina S.A.
Banco Bradesco BERJ S.A.
Banco Bradescard S.A.
Bancária
Brasil
Bancária
Brasil
Bancária
Brasil
Bancária
Brasil
Bancária
Brasil
Bancária
Argentina
Bancária
Brasil
Cartões
Brasil
Banco de
Banco Bradesco BBI S.A. (3)
Investimentos
Brasil
Banco Bradesco Cartões S.A.
Cartões
Brasil
Adm.de
Bradesco Administradora de Consórcios Ltda.
Consórcios
Brasil
Bradseg Participações S.A.
Holding
Brasil
Bradesco Auto/RE Cia. de Seguros
Seguradora
Brasil
Bradesco Capitalização S.A.
Capitalização
Brasil
Odontoprev S.A.(4)(5)
Saúde Dental
Brasil
Bradesco Leasing S.A. Arrendamento Mercantil
Arrendamento
Brasil
Ágora Corretora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.
Corretora
Brasil
Bradesco S.A. Corretora de Títulos e Valores Mobiliários
Corretora
Brasil
Seguradora /
Bradesco Saúde S.A.
Saúde
Brasil
Bradesco Seguros S.A.
Seguradora
Brasil
Previdência /
Bradesco Vida e Previdência S.A.
Seguradora
Brasil
Bradesplan Participações Ltda.
Holding
Brasil
BRAM – Bradesco Asset Management S.A. DTVM
Adm.de Ativos
Brasil
Prestação de
Tempo Serviços Ltda.
Serviços
Brasil
União Participações Ltda.
Holding
Brasil
(1) Empresa incorporada pelo Banco Bradesco Berj S.A., em abril de 2014;
(2) Empresa incorporada pelo Banco Bradesco Cartões S.A., em junho de 2014;
(3) Aumento de participação por aquisição de ações em dezembro de 2014;
(4) Empresa consolidada em decorrência do controle por meio de acordo de acionistas; e
(5) Aumento na participação por aquisição de ações, ocorrida em janeiro de 2014.
2013
99,99
100,00
100,00
99,99
100,00
100,00
100,00
99,99
100,00
100,00
100,00
99,99
100,00
100,00
99,80
100,00
98,35
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
50,01
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
43,50
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
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Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
i.
Controladas
São classificadas como controladas as empresas sobre as quais a Organização, possui o
controle. A Organização possui o controle sobre a investida se estiver exposta a, ou ter direitos
sobre, retornos variáveis decorrentes de seu envolvimento com a investida e tem a capacidade
de utilizar seu poder sobre a investida para afetar o valor de seus retornos. As subsidiárias são
consolidadas em sua totalidade a partir do momento em que a Organização obtem o controle
até a data em que o controle cesse.
Para aquisições que se enquadrem na definição de negócio, é aplicado o método do custo de
aquisição. O custo de uma aquisição é mensurado como o valor justo da contraprestação,
incluindo os ativos ofertados, dos instrumentos patrimoniais emitidos e dos passivos incorridos
ou assumidos na data da troca. Ativos identificáveis adquiridos e obrigações e passivos
contingentes assumidos em uma combinação de negócios são mensurados inicialmente ao
valor justo na data da aquisição, independentemente da extensão de qualquer participação de
não controlador. A contraprestação transferida que exceder ao valor justo da participação da
Organização nos ativos líquidos identificáveis e a participação dos acionistas não controladores
adquiridos são registradas como ágio. Qualquer ágio resultante da combinação de negócio é
testado para determinar se há alguma indicação de redução ao valor recuperável pelo menos
uma vez ao ano e sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem a
necessidade de redução desse valor, sendo baixado caso necessário. Se o custo da aquisição
for inferior ao valor justo da participação da Organização nos ativos líquidos adquiridos, a
diferença é reconhecida diretamente na demonstração do resultado consolidado.
Para aquisições que não se enquadrem na definição de negócio, a Organização aloca o custo
entre os ativos e passivos individuais identificáveis. O custo dos ativos e passivos adquiridos é
determinado (a) pela contabilização de ativos e passivos financeiros ao seu valor justo na data
da aquisição, e (b) pela alocação do saldo remanescente do custo de compra dos ativos e
passivos para os ativos e passivos individuais, que não sejam instrumentos financeiros, com
base no valor justo na data da aquisição.
ii.
Coligadas
São classificadas como coligadas todas as empresas sobre as quais a Organização possui
influência significativa nas políticas financeiras e operacionais, embora não detenha o seu
controle. Normalmente, é presumida influência significativa quando a Organização detém entre
20% e 50% dos direitos de voto. Mesmo com menos de 20% do direito de voto, a Organização
poderá ter uma influência significativa, através de participação na administração da investida
ou participação no Conselho de Administração, com poder de voto.
Os investimentos em coligadas são registrados nas demonstrações contábeis consolidadas da
Organização pelo método da equivalência patrimonial e são reconhecidos inicialmente ao
custo. As participações em coligadas incluem o ágio (líquido de qualquer perda por valor não
recuperável) identificado na aquisição.
iii. Empreendimento controlado em conjunto (joint venture)
A Organização participa de acordo contratual em que duas ou mais partes se comprometem à
realização de atividade econômica, sujeita ao controle conjunto. Controle conjunto é o
compartilhamento do controle, contratualmente estabelecido, sobre uma atividade econômica
e que existe somente quando as decisões estratégicas, financeiras e operacionais relativas à
atividade exigirem o consentimento unânime das partes que compartilham o controle (os
empreendedores). Joint venture é um acordo onde a Organização tem o empreendimento em
conjunto, no qual tem direitos sobre os ativos líquidos do acordo, ao invés dos direitos sobre os ativos
e obrigações dos passivos. Os investimentos em empreendimento controlado em conjunto são
registrados nas demonstrações contábeis consolidadas da Organização pelo método de
equivalência patrimonial.
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Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
iv. Transações e participações de não controladores
A Organização contabiliza a parte relacionada aos acionistas não controladores dentro do
patrimônio líquido no balanço patrimonial consolidado. Nas transações de compras de
participação com acionistas não controladores, a diferença entre o valor pago e a participação
adquirida é registrada no patrimônio líquido. Ganhos ou perdas na venda para acionistas não
controladores também são registrados no patrimônio líquido.
Lucros ou prejuízos atribuídos aos acionistas não controladores são apresentados nas
demonstrações consolidadas de resultado na rubrica de mesmo nome.
v.
Saldos e transações eliminadas na consolidação
Saldos e transações entre empresas da Organização (exceto ganho e perda com variação
cambial), incluindo quaisquer ganhos ou perdas não realizadas resultantes de operações entre
as empresas, são eliminados no processo de consolidação, exceto nos casos em que as perdas
não realizadas indiquem a existência de perda ao valor não recuperável, que deva ser
reconhecida nas demonstrações contábeis consolidadas. Práticas contábeis consistentes, bem
como métodos de avaliação similares para transações, eventos e circunstâncias similares, são
utilizadas para todas as empresas da Organização para fins de consolidação.
b)
Conversão de moeda estrangeira
i.
Moeda funcional e de apresentação
Os itens incluídos nas demonstrações contábeis de cada empresa da Organização são
mensurados utilizando-se a moeda do ambiente econômico primário no qual a empresa atua
(moeda funcional). As demonstrações contábeis consolidadas estão apresentadas em Reais
(R$), que é a moeda de apresentação da Organização. As subsidiárias locais e estrangeiras
adotam o Real como suas moedas funcionais, exceto a subsidiária do México que adota o Peso
Mexicano como moeda funcional.
ii.
Transações e saldos
As transações em moeda estrangeira, que são transações expressas ou liquidadas em moeda
estrangeira, são convertidas à moeda funcional utilizando a taxa de câmbio em vigor na data
da transação.
Os ativos e passivos monetários denominados em moeda estrangeira são convertidos com
base na taxa de câmbio de fechamento em vigor na data do balanço. Os ativos e passivos não
monetários registrados ao custo histórico, expressos em moeda estrangeira, são convertidos à
taxa de câmbio à data da transação. Ativos e passivos não monetários expressos em moeda
estrangeira registrados pelo valor justo são convertidos à taxa de câmbio em vigor na data em
que o valor justo foi determinado.
Os ganhos e as perdas cambiais resultantes da liquidação dessas transações e da conversão
pelas taxas de câmbio do final de cada período, referentes a ativos e passivos monetários em
moedas estrangeiras, são reconhecidos na demonstração consolidada do resultado –
“Ganhos/(perdas) líquidos de operações em moeda estrangeira”.
No caso de alterações no valor justo dos ativos monetários denominados em moeda
estrangeira, classificados como disponíveis para venda, uma separação é efetuada entre as
variações cambiais relacionadas ao custo amortizado do título e outras variações no valor
contábil do título. As variações cambiais do custo amortizado são reconhecidas no resultado, e
as demais variações no valor contábil do título, exceto perdas por redução ao valor recuperável,
são reconhecidas no patrimônio líquido.
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Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
iii. Empresas controladas no exterior
Os resultados e a posição financeira de todas as empresas controladas no exterior (nenhuma
das quais tem moeda de economia hiperinflacionária), cuja moeda funcional é diferente da
moeda de apresentação, são convertidos na moeda de apresentação, como segue:
• Os ativos e passivos para cada balanço patrimonial consolidado apresentado são
convertidos pela taxa cambial de fechamento na data de divulgação;
• As receitas e despesas para cada demonstração consolidada de resultado são convertidas
em reais pelas taxas médias cambiais (a menos que essa média não seja uma aproximação
razoável do efeito cumulativo das taxas em vigor na data da transação, caso em que as
receitas e despesas são convertidas nas datas das operações); e
• Todas as diferenças de câmbio resultantes são reconhecidas como um componente
separado no patrimônio líquido, em outros resultados abrangentes.
As diferenças de câmbio decorrentes desse processo são alocadas no patrimônio líquido como
"ajuste de conversão de moeda de subsidiária no exterior”.
Na consolidação, as diferenças de câmbio originadas na conversão do investimento líquido em
empresas no exterior são classificadas em "Outros resultados abrangentes”. Entretanto, se a
controlada não for uma subsidiária integral, a parte proporcional de diferença de conversão é
atribuída aos acionistas não controladores. Quando uma operação no exterior é parcialmente
alienada ou vendida, as diferenças de câmbio que foram registradas no patrimônio líquido são
reconhecidas na demonstração consolidada do resultado como parte de ganho ou perda sobre
a venda.
c)
Caixa e equivalentes de caixa
Caixa e equivalentes de caixa incluem: caixa, depósitos bancários, reserva bancária junto ao Banco
Central do Brasil sem restrições e outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, com
vencimentos originais de até três meses, e que apresentem risco insignificante de mudança de valor
justo. Estes instrumentos são utilizados pela Organização para gerenciar os seus compromissos de
curto prazo. Veja Nota 19 (b) – Caixa e equivalentes de caixa.
Caixa e equivalentes de caixa são mantidos pelo custo amortizado no balanço patrimonial.
d)
Operações compromissadas
Ativos financeiros vendidos com compromisso de recompra são classificados nas demonstrações
contábeis como “Ativos cedidos em garantia”. O passivo desta transação é registrado como
“Recursos de instituições financeiras”. Ativos financeiros adquiridos com compromissos de revenda
são registrados como “Empréstimos e adiantamentos a instituições financeiras” ou “Empréstimos e
adiantamentos a clientes”, conforme apropriado. A diferença entre o preço de venda e de recompra
é tratada como juros na demonstração consolidada do resultado e é reconhecida ao longo do prazo
do contrato com base na taxa efetiva de juros.
e)
Ativos e passivos financeiros
i.
Ativos financeiros
A Organização classifica seus ativos financeiros nas seguintes categorias: mensurados ao valor
justo por meio do resultado, disponíveis para venda, mantidos até o vencimento e empréstimos
e recebíveis. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram
adquiridos. A Administração determina a classificação de seus ativos financeiros no
reconhecimento inicial.
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Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
• Mensurados a valor justo por meio do resultado
Os ativos financeiros são registrados e inicialmente avaliados pelo valor justo, sendo as
respectivas modificações subsequentes do valor justo reconhecidas imediatamente no
resultado. Estes ativos podem ser subdivididos em duas classificações distintas: ativos
financeiros designados a valor justo por meio do resultado; e ativos financeiros para
negociação (quando do reconhecimento inicial).
-
Ativos financeiros designados a valor justo por meio do resultado
A Organização não possui nenhum ativo financeiro designado a valor justo por meio do
resultado.
-
Ativos financeiros para negociação (exceto Derivativos)
Os ativos financeiros para negociação são ativos mantidos pela Organização com o
propósito de negociá-los no curto prazo ou mantê-los como parte de uma carteira
administrada em conjunto para obtenção de lucro no curto prazo ou para tomada de
posições. Os instrumentos financeiros derivativos também são categorizados como
mantidos para negociação.
Os ativos financeiros mantidos para negociação são inicialmente reconhecidos e
avaliados pelo valor justo no balanço e, os custos de transação são registrados
diretamente no resultado do período.
Ganhos e perdas realizados e não realizados decorrentes de mudanças no valor justo
de ativos financeiros não derivativos são reconhecidos diretamente no resultado em
“Ganhos e perdas líquidos de ativos financeiros para negociação”. As receitas de juros
de ativos financeiros mantidos para negociação são reconhecidas em “Resultado líquido
de juros”. Para maiores detalhes sobre o tratamento de derivativos ativos, veja nota 2(e)
(iii) abaixo.
• Ativos financeiros disponíveis para venda
Ativos financeiros disponíveis para venda são ativos financeiros não derivativos, para os
quais existe a intenção de mantê-los por um período de tempo indefinido e que podem ser
vendidos em resposta à mudanças nas taxas de juros, taxas de câmbio, preços de títulos
de patrimônio ou necessidades de liquidez ou que não são classificados em mantidos até o
vencimento, empréstimos e recebíveis ou a valor justo por meio do resultado.
São reconhecidos inicialmente a valor justo, os quais correspondem ao valor pago incluindo
os custos de transação e são mensurados, subsequentemente, a valor justo com os ganhos
e perdas reconhecidos no patrimônio líquido, em resultados abrangentes, com exceção das
perdas por valor não recuperável e dos ganhos e perdas cambiais de conversão, até que o
ativo financeiro deixe de ser reconhecido. Se um ativo financeiro disponível para venda
apresentar uma perda por valor não recuperável, a perda acumulada registrada em outros
resultados abrangentes é reconhecida na demonstração do resultado.
A receita de juros é reconhecida no resultado utilizando-se do método da taxa efetiva de
juros. A receita de dividendos é reconhecida na demonstração consolidada do resultado
quando a Organização passa a ter direito ao dividendo. As variações cambiais ativas ou
passivas em investimentos de títulos de dívida classificadas como disponíveis para venda
são reconhecidas na demonstração consolidada do resultado. Veja nota 2(e)(viii)(b) para
mais detalhes sobre o tratamento de perdas por redução ao valor recuperável.
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Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
• Investimentos mantidos até o vencimento
Os investimentos mantidos até o vencimento são ativos financeiros não derivativos, com
pagamentos fixos ou determináveis e vencimento fixo, que a Organização tem intenção e
capacidade de manter até o vencimento e que não são designados no reconhecimento
inicial como ao valor justo por meio do resultado, ou como disponíveis para venda e que
não atendem a definição de empréstimos e recebíveis.
São reconhecidos inicialmente a valor justo incluindo os custos diretos e incrementais, e
contabilizados, subsequentemente, pelo custo amortizado, utilizando-se do método da taxa
efetiva de juros.
Os juros sobre os investimentos mantidos até o vencimento estão incluídos na
demonstração consolidada do resultado como “Receita de juros e similares”. No caso de
deterioração, a perda por valor não recuperável é reconhecida como uma dedução do valor
contábil do investimento e é reconhecida na demonstração consolidada do resultado.
• Empréstimos e recebíveis
Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos
ou determináveis, que não são cotados em um mercado ativo, que não tenham sido
designados como “disponíveis para venda” ou “a valor justo por meio do resultado” e que a
Organização não tem a intenção de vender imediatamente ou no curto prazo.
São mensurados inicialmente pelo valor justo mais os custos diretos de transação e,
subsequentemente, avaliados pelo custo amortizado, utilizando o método da taxa efetiva de
juros.
Os empréstimos e recebíveis são reconhecidos no balanço patrimonial como empréstimos
e adiantamentos a instituições financeiras ou a clientes. Os juros sobre empréstimos são
incluídos no resultado como “Receita de juros e similares”. No caso de deterioração, a perda
por valor não recuperável é relatada como uma redução do valor contábil dos empréstimos
e adiantamentos, e é reconhecida na demonstração do resultado, como “Perdas por
redução ao valor recuperável de empréstimos e adiantamentos”.
ii.
Passivos financeiros
A Organização classifica seus passivos financeiros nas seguintes categorias: mensurados a
valor justo por meio do resultado e a custo amortizado.
• Mensurados a valor justo por meio do resultado
São registrados e avaliados pelo valor justo, sendo as respectivas alterações do valor justo
reconhecidas imediatamente no resultado. Estes passivos podem ser subdivididos em duas
classificações distintas: passivos financeiros designados a valor justo por meio do resultado
e passivos financeiros para negociação.
-
Passivos financeiros a valor justo por meio do resultado
A Organização não possui nenhum passivo financeiro designado a valor justo por meio
do resultado.
-
Passivos financeiros para negociação
Os passivos financeiros para negociação reconhecidos pela Organização são aos
instrumentos financeiros derivativos. Para maiores detalhes sobre o tratamento de
derivativos ativos, veja nota 2(e) (iii) abaixo.
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Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
• Passivos financeiros a custo amortizado
São os passivos financeiros que não são avaliados pelo valor justo por meio do resultado.
Eles são, inicialmente, registrados pelo seu valor justo e, subsequentemente, mensurados
ao custo amortizado. Incluem, dentre outros, recursos de instituições financeiras e de
clientes, recursos de emissão de títulos de dívida e títulos de dívidas subordinadas.
iii.
Instrumentos financeiros derivativos e operações de “hedge”
Derivativos são inicialmente reconhecidos pelo valor justo na data em que um contrato de
derivativos é celebrado e são, subsequentemente, remensurados aos seus valores justos com
as variações sendo reconhecidas na demonstração do resultado em “Ganhos e perdas líquidos
de ativos financeiros para negociação”.
Os valores justos são obtidos a partir de preços de mercado cotados em mercados ativos (por
exemplo, opções negociadas em bolsa), incluindo transações recentes no mercado e técnicas
de avaliação (valuation por exemplo, swaps e transações em moeda), modelos de fluxos de
caixa descontado e modelos de precificação de opções, conforme apropriado. Na determinação
do valor justo, são considerados os riscos de crédito da contraparte.
A Organização não pratica operações de hedge accounting (hedge contábil).
Certos derivativos embutidos em outros instrumentos financeiros são tratados como derivativos
separados, quando suas características econômicas e riscos não forem fortemente
relacionados com aqueles do contrato principal e o contrato não for contabilizado pelo valor
justo por meio do resultado. Esses derivativos embutidos são contabilizados separadamente
pelos valores justos, com as alterações nos valores justos sendo incluídas na demonstração
consolidada do resultado.
iv.
Reconhecimento
Inicialmente, a Organização reconhece os empréstimos e adiantamentos, depósitos, títulos
emitidos e passivos subordinados e demais ativos e passivos financeiros na data da
negociação, conforme as disposições contratuais do instrumento.
v.
Baixa
É realizada a baixa do ativo financeiro quando os direitos contratuais de seus fluxos de caixa
expiram, ou quando se transferem os direitos de recebimento dos fluxos de caixa contratuais
sobre o ativo financeiro e, substancialmente, todos os riscos e benefícios da propriedade do
ativo financeiro também são transferidos. A Organização efetua a baixa de um passivo
financeiro quando suas obrigações contratuais são pagas, resgatadas, canceladas ou
expiradas.
vi.
Compensação de instrumentos financeiros
Os ativos e passivos financeiros são confrontados e o valor líquido apresentado no balanço
patrimonial quando, a Organização possui a intenção e o direito legal de compensar os valores
e liquidá-los em bases líquidas ou realizar os ativos e liquidar os passivos simultaneamente.
vii. Determinação do valor justo
A determinação dos valores justos da maioria dos ativos e passivos financeiros é baseada nos
preços de cotações do mercado ou cotações de preços de distribuidoras para os instrumentos
financeiros negociados em mercados ativos. Para os demais instrumentos financeiros, o valor
justo é determinado utilizando-se de técnicas de avaliação, as quais incluem uso de transações
em mercado recente, método de fluxos de caixa descontados, comparação com instrumentos
similares para os quais existam preços observáveis no mercado e modelos de avaliação.
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Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
Para outros instrumentos mais comumente tratados, a Organização utiliza modelos de
avaliação conhecidos, que consideram dados observáveis no mercado, a fim de determinar o
valor justo de instrumentos financeiros.
Para instrumentos mais complexos, a Organização utiliza modelos próprios, que usualmente
são desenvolvidos com base em modelos de avaliação reconhecidos. Algumas informações
incluídas nesses modelos podem não ser observáveis no mercado e são derivadas de preços
ou taxas de mercado, ou ainda, são estimadas com base em premissas.
O valor produzido por um modelo ou por uma técnica de avaliação é ajustado para refletir
diversos fatores, uma vez que as técnicas de avaliação podem não refletir adequadamente
todos os fatores que os participantes do mercado consideram quando realizam uma transação.
Os ajustes de avaliação são registrados levando-se em conta os riscos dos modelos, as
diferenças entre o preço de compra e venda, riscos de crédito e liquidez, bem como outros
fatores. Na opinião da Administração, tais ajustes de avaliação são necessários e apropriados
para a correta demonstração do valor justo dos instrumentos financeiros registrados no balanço
patrimonial.
viii. Redução ao valor recuperável de ativos financeiros
(a) Ativos financeiros reconhecidos a custo amortizado
Em cada data de balanço, a Organização avalia se há evidências objetivas de que o valor
contábil dos ativos financeiros estejam com perda ao seu valor recuperável. Os ativos
financeiros com perda de seu valor recuperável e as perdas por redução ao valor
recuperável são incorridas apenas se, existirem evidências objetivas que demonstrem a
ocorrência de uma perda após o reconhecimento inicial do ativo financeiro e que a perda
provoca um impacto nos fluxos de caixa futuros do ativo financeiro ou de grupo de ativos
financeiros, que podem ser estimados de modo confiável.
Os critérios que a Organização utiliza para determinar se há evidência objetiva de uma
perda por redução ao valor recuperável incluem:
• Dificuldade financeira relevante do emitente ou tomador;
• Uma quebra de contrato, como inadimplência ou mora no pagamento dos juros ou
principal;
• Razões econômicas ou jurídicas relativas à dificuldade financeira do tomador de
empréstimo, garante ao tomador uma concessão que o credor não consideraria;
• Quando torna-se provável que o tomador declare falência ou outra reorganização
financeira;
• O desaparecimento de um mercado ativo para aquele ativo financeiro devido às
dificuldades financeiras; ou
• Dados observáveis indicando que há uma redução mensurável nos fluxos de caixa
futuros estimados, a partir de uma carteira de ativos financeiros desde o
reconhecimento inicial daqueles ativos, embora o evento de perda não possa ainda ser
identificada ao nível dos ativos financeiros individuais na carteira, incluindo:
(i) mudanças adversas na situação do pagamento dos tomadores de empréstimo do
grupo avaliado; e
(ii) condições econômicas nacionais ou locais que se correlacionam com a
inadimplência sobre os ativos.
A Organização considera evidências de perda por redução ao valor recuperável tanto para
ativos individualmente significativos quanto para ativos em nível coletivo. Todos os ativos
financeiros significativos são avaliados para se detectar perdas específicas.
Todos os ativos significativos, que a avaliação indique não serem especificamente
deteriorados, são avaliados coletivamente para detectar qualquer perda por redução ao
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Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
valor recuperável incorrido, porém ainda não identificado. Os ativos financeiros,
contabilizados pelo custo amortizado, que não são individualmente significativos, são
avaliados coletivamente para detectar perda por redução ao valor recuperável, agrupandoos conforme características de risco similares. Os ativos financeiros, que são
individualmente avaliados quanto à perda por redução ao valor recuperável e que seja
reconhecida uma perda, não são incluídos na avaliação coletiva de perda por redução ao
valor recuperável.
O montante da perda é mensurado como a diferença entre o valor contábil dos ativos e o
valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados (excluindo os prejuízos de crédito
futuro que não foram incorridos), descontados à taxa de juros original dos ativos
financeiros em vigor. O valor contábil do ativo é reduzido por meio de provisões e o valor
da perda é reconhecido na demonstração do resultado.
O cálculo do valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados de um ativo financeiro
garantido reflete os fluxos de caixa, que podem resultar da execução do ativo, deduzido
dos custos de obtenção e venda da garantia.
Para efeitos de uma avaliação coletiva da perda por redução ao valor recuperável, os
ativos financeiros são agrupados com base em características semelhantes de risco de
crédito (isto é, com base no processo, a Organização classifica o tipo de produto,
segmentos de atuação, localização geográfica, tipo de garantia, vencimento e outros
fatores relacionados). Essas características são relevantes para a estimativa dos fluxos
de caixa futuros para grupos de tais ativos, por serem indicativos da capacidade do
devedor de pagar todas as quantias devidas, de acordo com os termos contratuais dos
ativos a serem avaliados.
Os fluxos de caixa futuros em um grupo de ativos financeiros, testados conjuntamente
para determinar se há alguma redução ao valor recuperável, são estimados com base nos
fluxos de caixa contratados de um grupo de ativos e no histórico de perdas para os ativos
com características de risco de crédito similares as do grupo de ativos. O histórico de
perdas é ajustado de acordo com dados atuais observáveis para refletir os efeitos das
condições atuais, que não afetaram o período no qual o histórico de perda se baseia e
para desconsiderar os efeitos das condições existentes no período histórico e que não
existem atualmente.
A metodologia e as premissas utilizadas para estimar fluxos de caixa futuros são revisadas
regularmente para reduzir quaisquer diferenças entre as estimativas de perda e a perda
real.
Após a redução ao valor recuperável, a receita financeira é reconhecida utilizando a taxa
de juros efetiva, que foi utilizada para descontar os fluxos de caixa futuros, a fim de
mensurar a perda por redução ao valor recuperável.
Quando não for possível receber um crédito, este é baixado contra a respectiva provisão
para perda por redução ao valor recuperável de créditos. Esses créditos são baixados
após a finalização de todos os procedimentos necessários de recuperação para a
determinação do valor da perda. Recuperações subsequentes de valores previamente
baixados são creditadas na demonstração do resultado.
(b) Ativos financeiros classificados como disponíveis para venda
A Organização avalia, ao final de cada período de apresentação de relatórios, se há
evidência objetiva de que um ativo financeiro ou um grupo de ativos financeiros está se
deteriorando. Para os instrumentos de dívida, a Organização utiliza os critérios supra
mencionados no item (a), a fim de identificar um evento de perda.
No caso de instrumentos de capital classificados como disponíveis para venda, uma queda
relevante ou prolongada no valor justo do título abaixo de seu custo é considerado uma
evidência de que foram incorridos, nos ativos uma perda ao seu valor recuperável.
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Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
Se qualquer evidência desse tipo existir para ativos financeiros disponíveis para venda, a
perda acumulada - mensurada como a diferença entre o custo de aquisição e o valor justo
atual, menos qualquer perda por redução ao valor recuperável sobre o ativo financeiro
reconhecido anteriormente - é baixada do patrimônio e reconhecida na demonstração do
resultado.
Se, em um período subsequente, o valor justo de um instrumento de dívida, classificado
como disponível para venda, aumentar e o aumento puder ser objetivamente relacionado
a um evento que ocorreu após a perda por redução ao valor recuperável ter sido
reconhecida, a perda por redução ao valor recuperável é revertida da demonstração do
resultado. Perdas por redução ao valor recuperável de instrumentos de capital
reconhecidas na demonstração do resultado não são revertidas. Aumento no valor justo
dos instrumentos de capital, após a redução ao valor recuperável, é reconhecido
diretamente no patrimônio líquido – outros resultados abrangentes.
f)
Ativos não correntes mantidos para venda
Em alguns casos, uma propriedade é reintegrada após a execução dos créditos inadimplentes.
Propriedades reintegradas são mensuradas pelo valor contábil ou pelo seu valor justo – o que for
menor – deduzidos os custos de venda, e o montante é registrado em “Ativos não correntes
mantidos para venda”.
g)
Imobilizado de uso
i. Reconhecimento e avaliação
Os imobilizados de uso são avaliados pelo custo menos a depreciação acumulada e perdas
acumuladas por redução ao valor recuperável (veja nota 2(j) abaixo), quando aplicável.
O custo inclui as despesas diretamente atribuíveis à aquisição do ativo.
O custo de ativos gerados internamente inclui o custo de materiais e mão de obra direta, bem
como quaisquer outros custos diretamente atribuíveis necessários à sua funcionalidade.
Software adquirido, que seja necessário à funcionalidade do equipamento relacionado, é
registrado como parte do equipamento.
Quando as partes de um item possuem diferentes vidas úteis, e for praticável seu controle em
separado, estas são contabilizadas como itens separados (principais componentes) do
imobilizado de uso.
A vida útil e os valores residuais dos bens são reavaliados e ajustados, se necessários, em cada
data do balanço ou quando aplicáveis.
Ganhos e perdas com a venda de imobilizado de uso são registrados (pela diferença entre os
recursos advindos da alienação e o valor contábil do imobilizado) na demonstração do resultado,
na rubrica “Outras receitas/(despesas) operacionais”.
ii. Custos subsequentes
O custo de reparo ou manutenção de um item do imobilizado de uso é reconhecido no valor do
bem, quando for provável que os benefícios econômicos futuros incorporados ao bem fluam para
a Organização, por mais de um ano, e o seu custo puder ser mensurado de maneira confiável.
O valor contábil dos itens substituídos não é reconhecido. Demais custos de reparos e
manutenção do imobilizado de uso são reconhecidos no resultado à medida que são incorridos.
iii. Depreciação
A depreciação é reconhecida no resultado pelo método linear, considerando a vida útil estimada
dos ativos. Ativos de arrendamento financeiro são depreciados considerando o prazo mais curto
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Notas Explicativas
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entre o de arrendamento e sua vida útil. Terrenos não são depreciados. Vida útil e valores
residuais são reavaliados a cada data do balanço e ajustados, quando aplicáveis.
h)
Ativos intangíveis
Ativos intangíveis são compostos por itens não monetários, sem substância física e separadamente
identificáveis. São decorrentes de combinações de negócios ágio e a compra de outros ativos
intangíveis, as licenças de software e os outros ativos intangíveis. Esses ativos são reconhecidos
pelo custo. O custo de um ativo intangível, adquirido em uma combinação de negócios, é o seu valor
justo na data da aquisição. Ativos intangíveis com vida útil definida são amortizados durante sua
vida útil econômica estimada, que não ultrapassa 20 anos. Ativos intangíveis com vida útil indefinida
não são amortizados.
No geral, os ativos intangíveis identificados da Organização possuem vida útil definida. Na data de
cada exercício social, os ativos intangíveis são testados para detectar indícios de redução ao seu
valor recuperável ou mudanças nos benefícios econômicos futuros estimados - veja nota 2(j) abaixo.
i. Ágio (Goodwill)
O ágio (ou ganho por compra vantajosa) é originado no processo de aquisição de controladas e
joint ventures.
O ágio representa o excesso do custo de aquisição, em razão da participação da Organização,
sobre o valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis adquiridos de uma controlada ou
joint venture na data da aquisição. O ágio originado na aquisição de controladas é reconhecido
em “Ativos Intangíveis” e o ágio da aquisição de coligadas e joint ventures é incluído no valor dos
investimentos de coligadas, (veja Nota 2(a)(ii)). Quando a diferença, entre o custo de aquisição
e a participação da Organização sobre o valor justo dos ativos e passivos identificáveis, for
negativo (ganho por compra vantajosa), este é reconhecido imediatamente no resultado como
ganho na data de aquisição.
O ágio é testado anualmente e sempre que for observado um evento que cause a redução ao
valor recuperável (veja nota 2(j) abaixo). Perdas por redução ao valor recuperável de ágio não
podem ser revertidas. Ganhos e perdas auferidos na venda de uma entidade incluem a
consideração do valor contábil do ágio em relação à entidade vendida.
ii. Software
Software adquirido pela Organização é registrado ao custo, deduzido da amortização acumulada
e perdas acumuladas por redução ao valor recuperável (impairment), quando aplicável.
Despesas de desenvolvimento interno de software são reconhecidas como ativo quando a
Organização consegue demonstrar sua intenção e capacidade de concluir o desenvolvimento, e
utilizar o software de modo a gerar benefícios econômicos futuros. Os custos capitalizados de
software desenvolvido internamente incluem todos os custos diretamente atribuíveis ao
desenvolvimento e são amortizados durante sua vida útil. Os softwares desenvolvidos
internamente são registrados pelo seu custo capitalizado, deduzidos da amortização acumulada
e das perdas por redução ao valor recuperável (impairment) (veja nota 2(j) abaixo).
Gastos subsequentes com software são capitalizados somente quando aumentam os benefícios
econômicos futuros incorporados no ativo específico a que se referem. Todos os demais gastos
são contabilizados como despesas à medida que são incorridos.
A amortização é reconhecida no resultado pelo método linear durante a vida útil estimada do
software, a partir da data da sua disponibilidade para uso. A vida útil estimada de um software
varia de dois a cinco anos. A vida útil e os valores residuais são revisados a cada data de balanço
e ajustados, quando aplicável.
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Notas Explicativas
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iii. Outros ativos intangíveis
Outros ativos intangíveis referem-se, basicamente, à carteira de clientes e aquisição de direito
de prestação de serviços bancários. São registrados ao custo menos amortização e as perdas
por redução ao valor recuperável, quando aplicável, e amortizados em um período no qual o
ativo deverá contribuir direta ou indiretamente para o fluxo de caixa futuro.
Esses ativos intangíveis são revisados anualmente, ou sempre que ocorrer eventos ou mudanças
em circunstâncias que possam indicar uma irrecuperabilidade do valor contábil dos ativos. Se
necessário, sua baixa ou impairment (veja nota 2(j) abaixo) é reconhecida imediatamente no
resultado.
i)
Arrendamento mercantil
A Organização possui arrendamento mercantil financeiro e operacional, participando tanto como
arrendador quanto como arrendatário.
Os arrendamentos, nos quais uma parcela significativa dos riscos e benefícios da propriedade é
retida pelo arrendador, são classificados como arrendamentos operacionais. No caso dos
arrendamentos em que a parcela significativa dos riscos e benefícios da propriedade é retida pelo
arrendatário, os arrendamentos são classificados como arrendamentos financeiros.
Os arrendamentos, cuja Organização assume os riscos e benefícios inerentes à propriedade, são
classificados como arrendamentos financeiros. No reconhecimento inicial, o ativo arrendado é
mensurado pelo menor valor entre o seu valor justo e o valor presente dos pagamentos mínimos do
arrendamento mercantil. Após o reconhecimento inicial, o ativo é registrado de acordo com a política
contábil aplicável ao ativo.
Como arrendatário, a Organização classifica seus arrendamentos, substancialmente, como
arrendamentos operacionais, sendo que os pagamentos mensais são reconhecidos na
demonstração do resultado pelo método linear, durante o período do arrendamento. Os incentivos
de arrendamentos recebidos são reconhecidos como uma parte integrante das despesas totais de
arrendamento pelo prazo de vigência do arrendamento.
Quando um arrendamento operacional é encerrado antes do vencimento contratual, qualquer
pagamento a ser efetuado ao arrendador sob a forma de multa é reconhecido como despesa no
período.
Os pagamentos mínimos de arrendamento efetuados sob arrendamentos financeiros são alocados
entre despesas financeiras e redução do passivo em aberto. As despesas financeiras são alocadas
a cada período durante o prazo do arrendamento visando a produzir uma taxa periódica constante
de juros sobre o saldo remanescente do passivo.
Os pagamentos contingentes são contabilizados, por meio de revisão dos pagamentos mínimos de
arrendamento sobre o prazo remanescente da operação quando o ajuste do arrendamento for
confirmado.
Como arrendador, a Organização possui, substancialmente, contratos de leasing financeiro, ambos
em valor e quantidade de contratos.
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i. Concessão de arrendamento mercantil financeiro
O reconhecimento inicial dos ativos mantidos em um arrendamento financeiro no balanço
patrimonial é realizado na conta de “empréstimos e adiantamentos a clientes” a um valor
equivalente ao investimento líquido do arrendamento.
Os custos diretos iniciais são geralmente incorridos pela Organização e incluídos na mensuração
inicial do recebível do arrendamento e reconhecido como parte da taxa de juro do contrato,
reduzindo o valor da renda reconhecida pelo prazo do arrendamento. Tais custos iniciais incluem
valores de comissões, honorários legais e custos internos. Os custos incorridos com relação à
negociação, estruturação e vendas de arrendamentos mercantis são excluídos da definição de
custos diretos iniciais e, desta forma, são reconhecidos como despesa, no início do prazo do
arrendamento.
O reconhecimento da receita financeira reflete a taxa de retorno constante sobre o investimento
líquido feito pela Organização.
Os valores residuais não garantidos estimados, utilizados no cálculo do investimento bruto do
arrendador no arrendamento, são revisados no mínimo anualmente. Caso ocorra redução no
valor residual não garantido estimado, a alocação da receita pelo prazo do arrendamento é
revisada periodicamente e qualquer redução em relação aos valores acumulados é reconhecida
no resultado imediatamente.
ii. Concessão de arrendamento mercantil operacional
Os ativos mantidos em um arrendamento operacional no balanço patrimonial, quando a
Organização atua como arrendador, são contabilizados nas contas do ativo, de acordo com a
natureza do bem arrendado.
Os custos diretos iniciais incorridos pela Organização são adicionados ao valor contábil do ativo
arrendado e reconhecidos como despesa, pelo prazo do arrendamento e na mesma base do
reconhecimento da receita.
A receita do arrendamento é reconhecida pelo método linear, pelo prazo do arrendamento,
mesmo que os recebimentos não estejam na mesma base. Os custos, incluindo a depreciação,
incorridos na realização da receita, são reconhecidos como despesa.
A política de depreciação para ativos arrendados depreciáveis é consistente com a política de
depreciação utilizada pela Organização para ativos similares.
j)
Redução ao valor recuperável de ativos não financeiros (impairment), exceto imposto de
renda e contribuição social diferidos
Os ativos, que têm uma vida útil indefinida, como o ágio, não estão sujeitos à amortização e são
testados anualmente, na mesma data, para a verificação da existência de perdas por redução ao
valor recuperável (impairment).
Os ativos, que estão sujeitos à amortização ou depreciação, são revisados para verificar seu valor
recuperável sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil
pode não ser recuperável. Uma perda pela redução ao valor recuperável é reconhecida pelo
excesso do valor contábil do ativo ou o valor contábil da sua Unidade Geradora de Caixa (UGC)
sobre seu valor recuperável estimado. O valor recuperável de um ativo ou UGC é o maior entre o
seu valor em uso e o seu valor justo deduzido os custos de venda.
Para finalidade de testar o valor recuperável, os ativos que não podem ser testados individualmente
são aglutinados ao menor grupo de ativos que gera entrada de caixa de uso contínuo, que são em
grande parte independentes dos fluxos de caixa de outros ativos ou grupo de ativos (UGC). Para
finalidade de testar o valor recuperável do ágio, sujeito a um teste de teto de segmento operacional,
as UGCs para as quais o ágio foi alocado são agregadas de maneira que o nível no qual o teste de
valor recuperável é aplicado, reflete o nível mais baixo no qual o ágio é monitorado para fins de
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reporte interno. O montante de ágio apurado em uma combinação de negócios é alocado a UGC ou
ao grupo de UGCs para o qual o benefício das sinergias da combinação é esperado.
O valor recuperável do ativo é o maior valor entre o valor justo dos ativos/UGC menos o custo de
venda e o valor em uso. Ao avaliar o valor em uso, os fluxos de caixa futuros estimados são
descontados ao valor presente utilizando-se uma taxa de desconto antes dos impostos, que reflete
avaliações no mercado corrente do valor do dinheiro no tempo e os riscos específicos do ativo ou
UGC.
Ativos corporativos da Organização não geram fluxos de caixa separados e são utilizados por mais
de uma UGC. Esses ativos são alocados às UGCs em uma base razoável e consistente, e testados
para redução ao valor recuperável como parte do teste da UCG para o qual o ativo está alocado.
Perdas por redução ao valor recuperável são reconhecidas no resultado. Perdas reconhecidas
referentes as UGCs são inicialmente alocadas na redução de qualquer ágio alocado a esta UGC
(ou grupo de UGC) e, subsequentemente, na redução dos outros ativos desta UGC (ou grupo de
UGC) de modo pro-rata.
Uma perda por redução ao valor recuperável em relação ao ágio não pode ser revertida. No tocante
a outros ativos, as perdas por redução ao valor recuperável reconhecidas em períodos anteriores
são avaliadas a cada data de balanço para detectar indicações de que a perda tenha diminuído ou
não exista mais. Uma perda por redução ao valor recuperável é revertida se houver mudança nas
estimativas utilizadas para se determinar o valor recuperável. Uma perda por redução ao valor
recuperável é revertida somente na extensão em que o valor de contabilização do ativo não exceda
o valor de contabilização que teria sido determinado, líquido de depreciação e amortização, caso
nenhuma perda por redução ao valor recuperável tivesse sido reconhecida.
k)
Depósitos, títulos emitidos e passivos subordinados
Os depósitos, títulos emitidos e passivos subordinados são as principais fontes de captação
utilizadas pela Organização para financiamento de suas operações.
São inicialmente mensurados a valor justo mais custos de transação e, subsequentemente,
mensurados por seu custo amortizado, utilizando-se do método da taxa efetiva de juros.
l)
Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes
Uma provisão é reconhecida quando, como resultado de um evento passado, a Organização tem
uma obrigação presente, legal ou construtiva, que pode ser estimada de modo confiável, e é
provável que uma saída de benefícios econômicos será requerida para liquidar uma obrigação.
Provisões são determinadas pela expectativa de fluxos de caixa futuros descontado a uma taxa
prefixada a qual reflete a avaliação atual de mercado do valor monetário no tempo e os riscos
específicos ao passivo.
Na constituição das provisões, a Administração leva em conta a opinião dos assessores jurídicos, a
natureza das ações, a similaridade com processos anteriores, a complexidade e o posicionamento
dos Tribunais, sempre que a perda for avaliada como provável.
Passivos contingentes são:
(a) uma possível obrigação decorrente de eventos passados e cuja existência somente será
confirmada pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos, não totalmente dentro
do controle da entidade; ou
(b) uma obrigação presente que decorre de eventos passados, mas não é reconhecida porque:
(i) não é provável que uma saída de recursos que incorporem benefícios econômicos seja
exigida, a fim de liquidar a obrigação; ou
(ii) o valor da obrigação não pode ser mensurado com confiabilidade suficiente.
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Ativos contingentes são reconhecidos contabilmente somente quando há garantias reais ou
decisões judiciais favoráveis definitivas, sobre as quais não cabem mais recursos, caracterizando o
ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes, cuja expectativa de êxito seja provável, são
apenas divulgados nas demonstrações contábeis, quando relevantes.
m) Classificação dos contratos de seguro e de investimento
Um contrato de seguro é aquele em que a Organização aceita um risco de seguro significativo do
segurado, aceitando compensá-lo no caso de um acontecimento futuro incerto, específico e adverso
ao segurado. Os contratos de resseguro também são tratados sob a ótica de contratos de seguros
por transferirem risco de seguros significativo. Os contratos no segmento de seguro classificados
como contratos de investimento são produtos relacionados aos títulos de capitalização uma vez que
estes não transferem risco de seguro significativo e são contabilizados como instrumentos
financeiros, de acordo com a IAS 39.
n)
Provisões técnicas de seguros e previdência
i. Seguros de danos
A Provisão de Prêmios Não Ganhos (PPNG) é calculada “pro rata” dia, com base nos prêmios
líquidos de cessão de cosseguros e contemplando as operações de transferência em resseguro
e é constituída pela parcela correspondente aos períodos de riscos não decorridos dos contratos
de seguros, deduzidos os custos iniciais de contratação. A parcela desta provisão,
correspondente à estimativa para os riscos vigentes mas não emitidos, é constituída na PPNGRVNE.
A Provisão de Sinistros a Liquidar (PSL) é constituída com base nas estimativas de pagamentos
de indenizações, considerando todos os sinistros administrativos e judiciais existentes na data
do balanço, líquidos da parcela correspondente da expectativa de recebimento de salvados e
ressarcidos.
A Provisão para Sinistros Ocorridos e Não Avisados (IBNR) é constituída com base nos sinistros
ocorridos e ainda não pagos (IBNP) subtraindo do saldo da PSL na data base do cálculo. Para
apurar o IBNP é calculada a estimativa final de sinistros já ocorridos e ainda não pagos com base
em triângulos de run-off semestrais, que consideram o desenvolvimento histórico dos sinistros
pagos nos últimos 14 semestres, para estabelecer uma projeção futura por período de
ocorrência, e considera ainda a estimativa dos sinistros ocorridos e não suficientemente avisados
(IBNER), refletindo a expectativa de alteração do montante provisionado ao longo do processo
de regulação.
A provisão de IBNR relativa a operações de retrocessão foi constituída com base nos valores
informados pelo IRB - Brasil Resseguros S.A.
A Provisão de Despesas Relacionadas (PDR) é constituída mensalmente para a cobertura das
despesas relacionadas às indenizações e está dimensionada para abranger tanto as despesas
atribuídas individualmente a cada sinistro como também as despesas de sinistros não
discriminadas, ou seja, aquelas agrupadas para toda carteira.
A Provisão complementar de cobertura (PCC) deve ser constituída, quando for constatada
insuficiência nas provisões técnicas, conforme valor apurado no Teste de Adequação de
Passivos (veja Nota 2(n)(vi) abaixo), de acordo com as determinações especificadas na
regulamentação em vigor. Para a data-base, não foi identificado necessidade de constituição de
provisão para insuficiência.
Outras provisões correspondem à Provisão de Despesas Administrativas (PDA), decorrentes das
operações de seguros do ramo Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via
Terrestre (DPVAT).
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ii. Seguros de pessoas, excluindo os seguros de contribuição variável com cobertura de
sobrevivência (VGBL)
A Provisão de Prêmios Não Ganhos (PPNG) é calculada pro rata dia, com base nos prêmios
líquidos de cessão de cosseguros, porém contemplando as operações de transferência em
resseguro, e é constituída pela parcela correspondente aos períodos de riscos não decorridos
dos contratos de seguros e contempla estimativa para os Riscos Vigentes mas Não Emitidos
(RVNE).
A Provisão Matemática de Benefícios a Conceder (PMBaC) é calculada pela diferença entre o
valor atual dos benefícios futuros e o valor atual das contribuições futuras, correspondentes às
obrigações assumidas.
A Provisão de Resgates e outros Valores a Regularizar (PVR) abrange os valores relativos aos
resgates a regularizar, às devoluções de prêmios e às portabilidades solicitadas e ainda não
transferidas para a entidade receptora.
A Provisão para Sinistros Ocorridos e Não Avisados (IBNR) é constituída com base nos Sinistros
Ocorridos e ainda não Pagos (IBNP) subtraído do saldo da PSL na data base do cálculo. Para
apurar o IBNP é calculada a estimativa final de sinistros já ocorridos e ainda não pagos com base
em triângulos de run-off semestrais, que consideram o desenvolvimento histórico dos sinistros
pagos nos últimos 16 semestres, para estabelecer uma projeção futura por período de
ocorrência.
A Provisão de Sinistros a Liquidar (PSL) considera todos os avisos de sinistros recebidos até a
data do balanço. A provisão é atualizada monetariamente e inclui todos os sinistros em discussão
judicial.
A Provisão Complementar de Cobertura (PCC) refere-se ao valor necessário para complementar
as provisões técnicas, apurado no Teste de Adequação de Passivos (TAP).
A Provisão de Excedente Técnico (PET) corresponde à diferença entre o valor esperado e o valor
observado de eventos ocorridos no período para os seguros de pessoas com cláusula de
participação em excedente técnico.
A Provisão de Despesas Relacionadas (PDR) é constituída para a cobertura dos valores
esperados relativos a despesas relacionadas a sinistros e benefícios ocorridos, para os produtos
estruturados nos regimes financeiros de repartição simples e repartição de capitais de cobertura.
Para os planos estruturados no regime financeiro de capitalização, a provisão é constituída para
a cobertura dos valores esperados das despesas relacionadas aos sinistros ocorridos e a ocorrer.
Em Outras Provisões Tecnicas (OPT), foram constituídos em 2013 e revertidos em 2014 valores
de acordo com a Circular SUSEP no 462/2013.
iii. Saúde
A Provisão de Sinistros a Liquidar (PSL) é constituída com base nos avisos de sinistros recebidos
até a data do balanço incluindo os sinistros judiciais e custos relacionados atualizados
monetariamente.
Para a carteira de planos de saúde individuais, no que se refere à cobertura de remissão por
cinco anos para os dependentes do titular em caso de falecimento deste, constitui-se a Provisão
Matemática de Benefícios a Conceder (PMBaC), cuja metodologia de cálculo leva em
consideração, além da taxa de desconto de 4,9% ao ano, a expectativa de permanência dos
titulares no plano até a sua saída do grupo por falecimento, e a partir deste momento, os custos
relacionados à permanência dos dependentes no plano por cinco anos sem o correspondente
pagamento de prêmios.
A Provisão de Benefícios Concedidos (PMBC), da carteira de planos de saúde individuais, é
constituída pelas obrigações decorrentes das cláusulas contratuais de remissão das
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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
contraprestações pecuniárias referentes à cobertura de assistência à saúde, tomando-se como
base o valor presente das despesas futuras estimadas com os custos de assistência saúde dos
dependentes dos titulares já falecidos, considerando uma taxa de desconto de 4,9% ao ano.
A Provisão para Prêmios ou Contribuições não Ganhas (PPCNG) é calculada pro rata die, com
base nos prêmios do seguro saúde, sendo constituída pela parcela correspondente aos períodos
de riscos a decorrer dos contratos de seguros, cuja vigência tenha iniciado.
A Provisão para Sinistros Ocorridos Não Avisados (IBNR) é calculada atuarialmente para
quantificar o montante dos sinistros ocorridos e que não foram avisados pelos
segurados/beneficiários. A metodologia tem como fundamento a projeção, com base no
comportamento histórico observado dos últimos 12 meses, dos futuros pagamentos de sinistros
relacionados com ocorrências anteriores à data-base de cálculo. Ao deduzir do valor projetado o
total da Provisão de Sinistros a Liquidar (PSL) contabilizada, obtém-se a provisão IBNR.
As outras provisões são constituídas, para a carteira de saúde individual, para fazer face às
diferenças resultantes entre o valor presente esperado de indenizações e despesas relacionadas
futuras e o valor presente esperado dos prêmios futuros, considerando uma taxa de desconto de
4,9% ao ano.
As provisões de IBNR, PMBAC, PMBC e Outras Provisões, relacionadas acima, são calculadas
segundo metodologias e premissas estabelecidas em notas técnicas atuariais, aprovadas junto
à Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS.
iv. Operações com o seguro DPVAT
A receita de prêmios de DPVAT e as respectivas provisões técnicas são contabilizadas brutas,
com base nos relatórios recebidos da Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT S.A.
(“Seguradora Líder”) na proporção do percentual de participação da Companhia. Compete à
Seguradora Líder as funções de recolher os prêmios, coordenar a emissão dos bilhetes, liquidar
os sinistros e pagar as despesas de administração com os recursos dos consórcios. Conforme
definido em instrumentos dos consórcios, 50% do resultado mensal são retidos pela Seguradora
Líder ao longo do período e repassados líquidos aos participantes do consórcio no início do
exercício social seguinte. Os outros 50% dos resultados a distribuir são repassados líquidos no
mês subsequente ao da apuração mensal.
A controlada Bradesco Vida e Previdência, a partir de 1o de janeiro de 2014, efetuou o seu
respectivo desligamento dos Consórcios do Seguro DPVAT.
v. Previdência complementar aberta e seguros de vida de contribuição variável com
cobertura de sobrevivência (VGBL)
A Provisão de Prêmios Não Ganhos (PPNG) é calculada pro rata dia, com base nos prêmios
líquidos, e é constituída pela parcela correspondente aos períodos de riscos não decorridos dos
contratos de seguros e contempla estimativa para os Riscos Vigentes mas Não Emitidos (RVNE).
A Provisão Matemática de Benefícios a Conceder (PMBaC) refere-se aos participantes cujos
benefícios ainda não iniciaram. Nos planos de previdência com característica de benefício
definido, a provisão representa a diferença entre o valor atual dos benefícios futuros e o valor
atual das contribuições futuras, correspondentes às obrigações assumidas sob a forma de planos
de aposentadoria, invalidez, pensão e pecúlio. A provisão é calculada segundo metodologia e
premissas que são estabelecidas em notas técnicas atuariais.
As Provisões Matemáticas de Benefícios a Conceder (PMBaC) vinculadas a seguros de vida e
planos de previdência da modalidade “gerador de benefícios livres” (VGBL e PGBL), além dos
planos de contribuição definida, representam o montante das contribuições efetuadas pelos
participantes, líquidas de carregamento e outros encargos contratuais, acrescidas dos
rendimentos financeiros gerados pela aplicação dos recursos em fundos de investimento em
quotas de fundos de investimento especialmente constituídos (FIEs).
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Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
A Provisão de Resgates e outros Valores a Regularizar (PVR) abrange os valores relativos aos
resgates a regularizar, às devoluções de prêmios e às portabilidades solicitadas e ainda não
transferidas para a entidade receptora.
A Provisão Matemática de Benefícios Concedidos (PMBC) refere-se aos participantes que se
encontram em gozo de benefícios e corresponde ao valor atual das obrigações futuras referentes
aos pagamentos de benefícios continuados.
A Provisão Complementar de Cobertura (PCC) refere-se ao valor necessário para complementar
as provisões técnicas, apurado no Teste de Adequação de Passivos (TAP).
A Provisão de Despesas Relacionadas (PDR) é constituída para a cobertura dos valores
esperados relativos a sinistros e benefícios ocorridos, para os produtos estruturados nos regimes
financeiros de repartição simples e repartição de capitais de cobertura. Para os planos
estruturados no regime financeiro de capitalização, a provisão é constituída para a cobertura dos
valores esperados das despesas relacionadas aos sinistros ocorridos e a ocorrer.
A Provisão de Excedente Financeiro (PEF) corresponde à parte do rendimento financeiro obtido
com a aplicação das provisões, que excede a rentabilidade mínima dos planos de previdência
com cláusula de participação de excedente financeiro.
A Provisão de Eventos Ocorridos e Não Avisados (IBNR) é constituída com base nos sinistros
ocorridos e ainda não avisados com base em triângulos de run-off, que considera o
desenvolvimento histórico dos sinistros nos últimos 96 meses para estabelecer uma projeção
futura por período de ocorrência.
A Provisão de Sinistros a Liquidar (PSL) considera todos os avisos de sinistros recebidos até a
data do balanço. A provisão é atualizada monetariamente e inclui todos os sinistros em discussão
judicial.
Em Outras Provisões Tecnicas (OPT), foram constituídos em 2013 e revertidos em 2014 valores
de acordo com a Circular SUSEP no 462/2013.
Os encargos financeiros creditados às provisões técnicas, bem como a constituição e/ou
reversão da provisão de excedente financeiro, são classificados na rubrica “despesas
financeiras” e estão apresentados no grupo “resultado financeiro”.
vi. Teste de adequação de passivo (Liability Adequacy Test - “LAT”)
A Organização elaborou o teste de adequação de passivos para todos os contratos que atendem
à definição de um contrato de seguro, segundo a IFRS 4, e que estão vigentes na data de
execução do teste. Este teste é elaborado semestralmente e considera a soma do saldo contábil
das provisões técnicas de contratos de seguro bruto de resseguro, deduzido da despesa de
comercialização diferida (Custos de aquisição diferidos) e os ativos intangíveis relacionados,
comparado ao valor esperado dos fluxos de caixa, que decorram do cumprimento dos contratos
e certificados comercializados.
O teste considerou a projeção dos sinistros e benefícios ocorridos e a ocorrer, as despesas
administrativas, as despesas alocáveis relacionadas aos sinistros, opções intrínsecas e
excedentes financeiros, e outras receitas e despesas diretamente relacionadas aos contratos de
seguros.
O TAP é elaborado utilizando métodos estatísticos e atuariais com base em considerações
realistas, considerando a tábua biométrica BR-EMS ambos os sexos, improvement da Escala G
e estruturas a termo da taxa de juros (ETTJ) livre de risco. Improvement é uma técnica que
atualiza a tábua biométrica automaticamente, considerando o aumento esperado da sobrevida
futura. Para o cálculo do valor presente dos fluxos projetados a Organização e suas controladas
utilizaram as taxas a termo livres de risco (ETTJ).
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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
O teste foi segmentado em seguro de pessoas e danos, e não foram incluídos nos testes de
adequação os passivos relacionados ao seguro DPVAT.
• Pessoas
Para os produtos de Previdência complementar aberta e vida com cobertura por sobrevivência,
o teste foi realizado por tipo de risco, que entre outros inclui, garantia de inflação, tábua de
mortalidade, morte, invalidez e demais riscos.
Os fluxos de caixa relativos a prêmios futuros não registrados na PPNG só foram incluídos no
resultado quando o resultado do valor presente foi negativo.
O resultado do teste de adequação do passivo foi integralmente reconhecido no resultado.
• Danos
O valor presente esperado do fluxo de caixa relativo a sinistros ocorridos, já refletido pela
expectativa de despesas alocáveis a sinistros e salvados, foi comparado as provisões técnicas
de sinistros ocorridos – PSL e IBNR.
O valor presente esperado do fluxo referente a sinistro a ocorrer, relativo a apólices vigentes,
acrescido das despesas administrativas e outras despesas e receitas referentes a produtos em
run-off, foi comparado a soma da PPNG e PPNG-RVNE.
O resultado do teste de adequação não apresentou insuficiência e, consequentemente, registro
de provisões adicionais aos passivos de seguro já registrados na data-base.
o)
Operações de resseguros
A cessão de resseguros é efetuada no curso normal de suas atividades com o propósito de limitar
sua perda potencial, por meio da diversificação de riscos. Os passivos relacionados às operações
de resseguros são apresentados brutos de suas respectivas recuperações, as quais encontram-se
registradas no ativo, uma vez que a existência do contrato não exime as obrigações da Organização
para com os segurados.
Conforme determinado pelo Órgão Regulador, as empresas de resseguro sediadas no exterior
devem possuir rating mínimo, de acordo com agência classificadora de risco, para operar no país,
sendo as demais operações efetuadas com resseguradores locais. Desta forma, a Administração
entende que os riscos de impairment são reduzidos. No caso de serem identificados indícios de que
os valores não serão realizados pelos montantes registrados, estes ativos são ajustados ao seu
valor recuperável.
p)
Custos de aquisição diferidos
Compõem os custos de aquisição diferidos, os montantes referentes a comissões, agenciamentos
e angariações relativos à comercialização de apólices de seguros, sendo a apropriação ao resultado
das despesas com comissão realizadas pelo período de vigência das respectivas apólices e
contratos de previdência, e as despesas diferidas com agenciamentos relativos a comercialização
de planos de saúde apropriadas no período de vinte e quatro meses.
Os custos de aquisição diferidos relativos a contratos de exclusividade com os varejistas para a
venda de seguro de garantia estendida é alocada no resultado ao longo do prazo do respectivo
contrato, na proporção de prêmios ganhos.
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q)
Garantias financeiras
Garantias financeiras são contratos que requerem a Organização a fazer pagamentos específicos
perante o detentor da garantia financeira por uma perda que ele incorreu quando um devedor
específico deixou de fazer o pagamento, conforme os termos do instrumento de dívida.
As garantias financeiras são inicialmente reconhecidas nas demonstrações contábeis ao valor justo
na data em que a garantia foi dada. Após o reconhecimento inicial, as responsabilidades da
Organização sobre tais garantias são mensuradas pelo maior valor entre o montante inicial,
deduzida a amortização acumulada, e a melhor estimativa do montante necessário para liquidar a
garantia caso a Administração considere tal desembolso como provável. Estas estimativas são
determinadas com base na experiência de transações semelhantes e histórico de perdas passadas,
complementadas pelo julgamento da Administração. A receita de taxa de serviço financeiro é
reconhecida de modo linear ao longo da garantia. Qualquer aumento do passivo referente às
garantias é reconhecido na demonstração do resultado, na rubrica “Outras receitas/(despesas)
operacionais”.
r)
Benefícios aos empregados
i. Planos de contribuição definida
O Bradesco e suas controladas são patrocinadores de plano de previdência complementar para
seus funcionários e administradores, na modalidade “Plano Gerador de Benefícios Livres
(PGBL)”. O PGBL é um plano de previdência do tipo de contribuição variável, que permite
acumular recursos financeiros ao longo da carreira profissional do participante, mediante
contribuições pagas por ele mesmo e pela empresa patrocinadora, sendo os recursos investidos
em um Fundo de Investimento Exclusivo (FIE). As obrigações atuariais do PGBL estão
integralmente cobertas pelo FIE correspondente. O PGBL é administrado pela controlada
Bradesco Vida e Previdência S.A.
O Plano de Previdência Complementar na modalidade PGBL foi reformulado em outubro de
2014, sendo as contribuições dos funcionários e administradores do Bradesco e suas
controladas equivalentes a, no mínimo, 4% do salário. As contribuições do Bradesco e suas
controladas passaram de 4% para de 5% do salário, acrescidas do percentual destinado à
coberturas dos benefícios de risco (morte e invalidez). As contribuições relativas aos
participantes que, em 2001, optaram por migrar do plano de benefício definido para o PGBL,
foram mantidas nos mesmos níveis que vigoravam no plano de benefício definido.
As obrigações das contribuições para planos de previdência de contribuição definida são
reconhecidas como despesa no resultado quando são incorridas. Uma vez pagas as
contribuições, a Organização, na qualidade de empregadora, não tem qualquer obrigação de
pagamento adicional.
Além do PGBL anteriormente apresentado, está assegurado aos participantes transferidos do
plano de benefício definido, um benefício proporcional diferido até a data de migração. Para os
participantes do plano de benefício definido, transferidos ou não para o PGBL, participantes
aposentados e pensionistas, o valor presente das obrigações atuariais está aplicado nos FIEs.
ii. Planos de benefício definido
A obrigação líquida da Organização, em relação a planos de benefício definido, é referente
exclusivamente a planos de instituições adquiridas, e é separadamente calculada para cada
plano, estimando-se o benefício futuro que os empregados conquistaram por meio de seu
trabalho no período corrente e em anteriores. Tal benefício é descontado para determinar seu
valor presente e são deduzidos quaisquer custos de serviço passado não reconhecido e valor
justo de quaisquer ativos de plano. A taxa de desconto é a taxa na data de balanço para os títulos
com risco de crédito denominados “AA”, cujos vencimentos se aproximam do prazo das
obrigações do grupo. O cálculo é executado por um atuário, utilizando o método da unidade de
crédito projetada.
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Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
Quando os benefícios de um plano são agravados, a parcela do aumento do benefício
relacionado ao serviço passado do empregado é reconhecida no resultado pelo método linear
durante o período médio até que os benefícios se tornem efetivos. Na medida em que os
benefícios são adquiridos, a despesa é reconhecida na demonstração consolidada do resultado.
iii. Benefícios rescisórios
Os benefícios rescisórios são exigíveis quando o vínculo de emprego do funcionário é rescindido
pela Organização antes da data normal da aposentadoria, ou sempre que o empregado aceitar
a demissão voluntária em troca desses benefícios.
Os benefícios que vencem em mais de doze meses após a data do balanço são descontados a
valor presente.
iv. Benefícios de curto prazo
Benefícios como salários, contribuições para a seguridade social, licenças anuais remuneradas
e licenças médicas remuneradas, participação nos lucros e bônus (quando pagáveis dentro de
doze meses da data do balanço) e benefícios não monetários, tais como assistência médica, são
registrados como despesa na demonstração do resultado, sem desconto ao valor presente, se a
Organização tiver a obrigação legal ou construtiva de efetuar o pagamento como resultado de
serviço passado realizado/efetuado pelo empregado e se a obrigação puder ser estimada de
maneira confiável.
s)
Planos de capitalização
Os títulos de capitalização registrados em “Outros passivos”, têm seus passivos financeiros e suas
receitas calculadas no momento de sua emissão.
Os títulos são emitidos de acordo com os tipos de pagamentos, mensais ou em pagamento único.
Cada título tem um valor nominal, cujo valor do depósito é atualizado monetariamente pela Taxa
Referencial – TR + 0,5% de juros ao mês e que forma o montante de Outros passivos de Títulos de
Capitalização.
Ainda, os beneficiários dos títulos concorrem, através de sorteios, a prêmios em dinheiro. Ao final
do período de capitalização, pré-determinado quando da emissão do título, o beneficiário pode
resgatar o valor nominal pago acrescido da Taxa Referencial – TR, mesmo que não tenha sido
beneficiado em nenhum sorteio. Estes produtos são regulamentados pelo Órgão Regulador de
seguros no Brasil, porém não atendem à definição de contrato de seguro segundo, a IFRS 4 e,
portanto, são classificados como um passivo financeiro, segundo a IAS 39.
Os valores não reclamados dos planos de capitalização são desreconhecidos quando a obrigação
legalmente expira, de acordo com o IAS 39 pelo fato de ser relacionado a desreconhecimento de
passivo financeiro.
As despesas com colocação de títulos de capitalização, são reconhecidas contabilmente quando
incorridas.
t)
Juros
Receitas e despesas de juros são reconhecidas pelo regime de competência na demonstração do
resultado, utilizando-se o método da taxa efetiva de juros. A taxa efetiva de juros é a taxa que
desconta os pagamentos e recebimentos futuros estimados em caixa durante toda a vida prevista
do ativo ou passivo financeiro (ou, se apropriado, um período inferior) até atingir-se o valor de
registro do ativo ou passivo financeiro. Ao calcular a taxa efetiva de juros, o Banco estima fluxos de
caixa futuros considerando todos os termos contratuais do instrumento financeiro, mas não perdas
de crédito futuras.
O cálculo da taxa efetiva de juros inclui todas as comissões, custos da transação, descontos ou
prêmios, que são parte integrante da taxa efetiva de juros. Os custos de transação são custos
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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
incrementais diretamente atribuíveis à aquisição, emissão ou alienação de um ativo ou passivo
financeiro.
u)
Serviços e comissões
As receitas e despesas de serviços e comissões, que fazem parte e são diretamente alocáveis a
taxa de juros efetiva de um ativo ou passivo financeiro, são incluídas na mensuração da taxa efetiva
de juros.
As demais receitas de serviços e comissões, incluindo taxas de manutenção de contas, taxas de
administração de fundos de investimento, anuidade de cartões, tarifas de cobranças e consórcio,
são reconhecidos à medida que os serviços relacionados são prestados. Quando não é esperado
que o compromisso de um empréstimo resulte na queda do mesmo, as taxas relacionadas ao
compromisso são reconhecidas, em uma base linear ao longo do prazo do compromisso. Outras
despesas com taxas e comissões são relacionadas, principalmente, com transações e taxas de
serviços que são reconhecidos quando recebidos.
v)
Resultado de seguros
O resultado é apurado pelo regime de competência.
Os prêmios de seguros e cosseguros deduzidos dos prêmios cedidos em cosseguros e resseguro
e as comissões correspondentes, são apropriados ao resultado quando da emissão das respectivas
apólices,certificados,endossos e faturas, ou pelo início de vigência do risco, para os casos em que
o risco tem início antes da emissão, e apropriados, em bases lineares, no decorrer do prazo de
vigência das apólices, por meio de constituição e reversão da provisão de prêmios não ganhos e
das despesas de comercialização diferidas (custos de aquisição diferidos).
Os prêmios de seguro saúde são registrados quando do início de vigência do risco, deduzidos da
parcela de prêmios correspondente ao período de risco a decorrer.
As receitas de prêmios e os custos de aquisição diferidos, relativas aos riscos vigentes ainda sem
emissão das respectivas apólices, são reconhecidas ao resultado no início da cobertura do risco,
em bases estimadas.
As receitas e despesas decorrentes de operações de seguros do ramo DPVAT são contabilizadas
com base nas informações recebidas da Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT S.A.
As operações de cosseguros aceitos e de retrocessões são contabilizadas com base nas
informações recebidas das congêneres e do IRB Brasil Resseguros S.A., respectivamente.
As operações de resseguro são registradas com base em prestações de contas, que estão sujeitas
à análise pelos resseguradores. O diferimento dos prêmios de resseguros cedidos é realizado de
maneira consistente com o respectivo prêmio de seguro relacionado e/ou contrato de resseguro.
Os custos de aquisição são diferidos e apropriados ao resultado proporcionalmente ao
reconhecimento do prêmio ganho.
As angariações e agenciamento das operações de seguros são diferidos e apropriados ao resultado,
de forma linear, pelo prazo de 24 meses nas operações de seguro saúde e pelo prazo de 12 meses
nas demais operações.
As contribuições de planos previdenciários e os prêmios de seguros de vida com cobertura de
sobrevivência são reconhecidos no resultado quando do seu efetivo recebimento.
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w)
Despesa de imposto de renda e contribuição social
O imposto de renda é calculado à alíquota de 15%, mais um adicional de 10% e a contribuição social
à alíquota de 15% para instituições financeiras e equiparadas e 9% para subsidiárias não
financeiras, depois de efetuados os ajustes determinados pela legislação fiscal.
Despesas com impostos compreendem os impostos correntes e diferidos. Impostos correntes e
diferidos são reconhecidos na demonstração do resultado, exceto quando resulta de uma transação
reconhecida diretamente no patrimônio líquido, sendo, nesse caso, o efeito fiscal também é
reconhecido no patrimônio líquido (em outros resultados abrangentes).
O imposto corrente é o imposto a pagar esperado sobre o lucro tributável do exercício, às taxas de
impostos decretadas ou substantivamente decretadas na data de apresentação das demonstrações
contábeis e qualquer ajuste aos impostos a pagar com relação aos exercícios anteriores. O imposto
corrente a pagar também inclui qualquer passivo fiscal proveniente da declaração de dividendos.
O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores de ativos
e passivos para fins contábeis e os correspondentes valores utilizados para fins de tributação. O
imposto diferido não é reconhecido para as seguintes diferenças temporárias:
• O reconhecimento inicial de ativos e passivos em uma transação, que não seja combinação de
negócios, e que não afete a contabilidade tampouco o lucro ou prejuízo tributável;
• Diferenças relacionadas a investimentos em controladas, coligadas e participações em
empreendimentos sob controle conjunto (joint venture) quando seja provável que elas não
revertam no futuro previsível; e
• Imposto diferido não é reconhecido para diferenças temporárias tributáveis resultantes no
reconhecimento inicial de ágio.
O imposto diferido é mensurado pelas alíquotas que se espera serem aplicadas às diferenças
temporárias quando elas revertem, baseando-se nas leis que foram decretadas ou,
substantivamente, decretadas até a data de apresentação das demonstrações contábeis.
Na determinação do imposto de renda corrente e diferido, a Organização leva em consideração o
impacto de incertezas relativas às posições fiscais tomadas e se o pagamento adicional de imposto
de renda e juros tenha que ser realizado. A Organização acredita que a provisão para imposto de
renda no passivo está adequada com relação a todos os períodos fiscais em aberto baseada em
sua avaliação de diversos fatores, incluindo interpretações das leis fiscais e experiência passada.
Essa avaliação é baseada em estimativas e premissas que podem envolver julgamentos sobre
eventos futuros. Novas informações podem ser disponibilizadas, o que levariam a Organização a
mudar o seu julgamento quanto à adequação da provisão existente. Tais alterações impactarão a
despesa com imposto de renda no ano em que forem realizadas.
Os ativos e passivos fiscais diferidos são compensados, caso haja um direito legal de compensar
passivos e ativos fiscais correntes, e eles se relacionam a impostos de renda lançados pela mesma
autoridade tributária sobre a mesma entidade sujeita à tributação ou sobre entidades fiscais
diferentes, mas as mesmas pretendem liquidar os ativos e passivos de imposto corrente em bases
líquidas ou seus ativos e passivos serão realizados simultaneamente.
Impostos adicionais decorrentes da distribuição de dividendos pelo Banco são reconhecidos ao
mesmo tempo em que a obrigação de pagar os respectivos dividendos é reconhecida.
Um ativo de imposto de renda e contribuição social diferido é reconhecido por perdas fiscais, créditos
fiscais e diferenças temporárias dedutíveis não utilizados quando é provável que lucros futuros
sujeitos à tributação estarão disponíveis e contra os quais serão utilizados. Ativos de imposto de
renda e contribuição social diferido são revisados a cada data de relatório e são reduzidos na medida
em que sua realização não seja mais provável.
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x)
Apresentação de relatório por segmento
As informações por segmentos operacionais são apresentadas de modo consistente com o relatório
interno fornecido para a tomada de decisões pela Administração. A Organização opera,
principalmente, nos segmentos bancário e de seguros. As operações bancárias incluem atividades
nos setores de varejo, middle market e corporate, arrendamento mercantil, operações bancárias
internacionais, operações como banco de investimentos e como private bank. A Organização realiza
operações no setor bancário através das agências localizadas no país, das agências no exterior e
por meio de empresas controladas, bem como por meio de participações em outras empresas. O
segmento de seguros consiste em operações de seguros, previdência complementar e
capitalização, através da subsidiária Bradesco Seguros S.A. e suas controladas.
y)
Patrimônio líquido
As ações preferenciais não possuem direito a voto, mas têm prioridade sobre as ações ordinárias
no reembolso do capital, em caso de liquidação, até o valor do capital representado por essas ações
preferenciais e o direito de receber um dividendo mínimo por ação 10% (dez por cento) superior ao
dividendo distribuído por ação aos detentores de ações ordinárias.
i.
Custo de emissão de ações
Custos incrementais diretamente atribuíveis à emissão de ações são demonstrados no
patrimônio líquido, reduzido de impostos, mitigando o valor de mensuração inicial das ações.
ii.
Lucro por ação
A Organização apresenta dados de lucro por ação básico e diluído. O lucro por ação básico é
calculado dividindo o lucro líquido atribuível aos acionistas da Organização pela média
ponderada das ações em circulação durante o ano, excluindo a quantidade média das ações
adquiridas pela Organização e mantidas em tesouraria. O lucro por ação diluído não difere do
lucro por ação básico, pois não há instrumentos potenciais diluíveis.
iii.
Dividendos a pagar
Dividendos sobre ações são pagos e provisionados durante o exercício. Em Assembleia Geral
de Acionistas, são destinados no mínimo o equivalente a 30% do Lucro Líquido Ajustado Anual.
Dividendos que foram aprovados e declarados após a data-base das demonstrações contábeis,
são divulgados na nota de eventos subsequentes.
iv.
Transações de capital
Transações de capital são transações entre sócios, na qualidade de proprietários de um
investimento. Essas transações alteram as participações societárias detidas pelo controlador
em uma controlada. Desde que não haja perda de controle, a diferença entre o valor pago e o
valor justo da transação é reconhecida diretamente no patrimônio líquido.
3) Gerenciamento de riscos
Estrutura de gerenciamento de riscos
A estrutura da atividade de gerenciamento de riscos e capital é composta por comitês que subsidiam o
Conselho de Administração e a Diretoria Executiva da Organização na tomada de decisões estratégicas.
A Organização dispõe de um comitê, denominado Comitê de Gestão Integrada de Riscos e Alocação de
Capital, que tem por atribuição assessorar o Conselho de Administração no desempenho de suas
atribuições na gestão e controle dos riscos e do capital. Subsidiando esse comitê, existe o Comitê
Executivo de Gerenciamento de Capital, Comitê de Controles Internos e Compliance e os Comitês
Executivos de Gestão de Riscos de: a) Crédito, b) Mercado e Liquidez, c) Operacional, d) Grupo
Bradesco Seguros, e e) Implantação de Basileia II, existindo ainda o Comitê Executivo de Produtos e Serviços
e os Comitês Executivos das áreas de negócios, que, dentre suas atribuições, sugerem os limites de
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Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
exposição a seus respectivos riscos e elaboram planos de mitigação a serem submetidos ao Comitê de
Gestão Integrada de Riscos e Alocação de Capital e ao Conselho de Administração.
Destaca-se nesta estrutura o Departamento de Controle Integrado de Riscos – DCIR, cuja missão é
promover e viabilizar o controle de riscos e a alocação de capital, através de práticas e da certificação
da existência, da efetividade e da execução de controles que assegurem níveis aceitáveis de riscos nos
processos da Organização, de forma independente, consistente, transparente e integrada. Este
Departamento também tem por atribuição atender as determinações do Banco Central do Brasil
pertinentes às atividades de gerenciamento de riscos.
3.1. Risco de crédito
O risco de crédito é representado pela possibilidade de ocorrer perdas associadas ao não
cumprimento, pelo tomador ou contraparte, de suas respectivas obrigações financeiras nos termos
pactuados, bem como à desvalorização de contrato de crédito decorrente da deterioração na
classificação de risco do tomador, à redução de ganhos ou remunerações, às vantagens concedidas
na renegociação, aos custos de recuperação e a outros valores relativos ao descumprimento de
obrigações financeiras da contraparte.
O gerenciamento de risco de crédito da Organização é um processo contínuo e evolutivo de
mapeamento, desenvolvimento, aferição e diagnóstico por meio de modelos, instrumentos e
procedimentos, exige alto grau de disciplina e controle nas análises das operações efetuadas e
preserva a integridade e a independência dos processos.
A Organização controla a exposição ao risco de crédito, que decorre, principalmente, de operações
de crédito, de títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos. Há, também, o
risco de crédito em obrigações financeiras relacionadas a compromissos de crédito ou prestação de
garantias financeiras.
Com o objetivo de não comprometer a qualidade da carteira, são observados todos os aspectos
pertinentes ao processo de concessão de crédito, concentração, exigência de garantias, prazos,
dentre outros.
A Organização exerce, continuamente, o mapeamento de todas as atividades que podem gerar
exposição ao risco de crédito, com as respectivas classificações quanto à probabilidade e
magnitude, assim como a identificação dos seus gestores, mensuração e planos de mitigação.
Risco de crédito de contraparte
O risco de crédito de contraparte, ao qual a Organização está exposta, é representado pela
possibilidade de perda em razão do não cumprimento, por determinada contraparte, das obrigações
relativas à liquidação de operações, que envolvam a negociação de ativos financeiros, incluindo a
liquidação de instrumentos financeiros derivativos ou pela deterioração da qualidade creditícia da
contraparte.
A Organização mantém controle sobre a posição líquida (diferença entre contratos de compra e
venda) e potencial exposição futura das operações onde existe o risco de contraparte. Toda
exposição ao risco de contraparte faz parte dos limites gerais de crédito concedidos aos clientes da
Organização. Normalmente, as garantias relacionadas a este tipo de operação são os depósitos de
margem, que são realizados pela contraparte na própria Organização ou em outras instituições
custodiantes, que também possuem seus riscos de contraparte devidamente avaliados.
Concessão de crédito
Sob a responsabilidade do Departamento de Crédito, o processo de concessão apoia-se na Política
de Crédito da Organização, primando pela segurança, qualidade e liquidez na aplicação dos ativos
de crédito. Todo este processo é permeado pela governança de gerenciamento de riscos da
Organização e atende às determinações do Banco Central do Brasil.
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Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
Na constante busca por agilidade e rentabilidade nos negócios, a Organização utiliza metodologias
direcionadas e adequadas em cada segmento em que atua, orientando a concessão de operações
de crédito e a fixação de limites operacionais.
Na avaliação e classificação do risco total do cliente ou grupo econômico, são considerados
aspectos quantitativos (indicadores econômicos e financeiros) e qualitativos (dados cadastrais e
comportamentais), ligados à capacidade dos clientes de honrarem os seus compromissos.
Todas as propostas de negócios respeitam as alçadas operacionais existentes na Organização,
contidas nas Normas e Procedimentos de Crédito. Nas agências, a delegação de poder para o
deferimento depende do seu porte, da exposição total do cliente junto à Organização, das garantias
oferecidas, do grau de restrição, bem como da sua classificação de risco de crédito (score/rating).
As propostas de negócio com riscos acima destas alçadas são submetidas para análise técnica e
deferimento do Departamento de Crédito.
O Comitê Executivo de Crédito, por sua vez, tem por objetivo a tomada de decisões, dentro de sua
alçada, sobre consultas de concessão de limites e operações propostas pelas áreas de negócios,
previamente analisadas pelo Departamento de Crédito. De acordo com o montante financeiro, as
propostas de operações/limites deste Comitê poderão ser submetidas ao Conselho de
Administração para deliberação.
As propostas de crédito tramitam por um sistema automatizado e parametrizado, com o propósito
de fornecer subsídios imprescindíveis para a análise, a concessão e o acompanhamento dos
créditos concedidos, minimizando assim, os riscos inerentes às operações.
Para concessão de créditos massificados de varejo, a Organização possui sistemas exclusivos de
Credit e Behavior Scoring, que proporcionam maior agilidade e confiabilidade, além da padronização
de procedimentos no processo de análise e deferimento dos créditos.
Os negócios são diversificados, pulverizados e destinados a indivíduos e empresas, que
demonstrem capacidade de pagamento e idoneidade, procurando sempre ampará-los com
garantias condizentes com os riscos assumidos, considerando os montantes, as finalidades e os
prazos dos créditos concedidos.
Classificação de risco de crédito
A metodologia de avaliação de risco de crédito, além de fornecer subsídios ao estabelecimento de
parâmetros mínimos para concessão de crédito e gerenciamento de riscos, possibilita a definição
de normas e procedimentos de crédito diferenciadas em função das características e do porte do
cliente. Com isto, oferece embasamento tanto para a correta precificação das operações, quanto
para a definição de garantias adequadas a cada situação.
A metodologia aplicada segue também os requisitos estabelecidos pela Resolução no 4.327/14 do
Conselho Monetário Nacional e inclui as análises de risco socioambiental em projetos, que buscam
avaliar o cumprimento da legislação pertinente por parte dos clientes, bem como atender aos
“Princípios do Equador”, conjunto de regras que estabelecem critérios mínimos socioambientais que
devem ser atendidos para a concessão de crédito, criados em 2002 pelo International Finance
Corporation (IFC), braço financeiro do Banco Mundial, do qual a Organização é signatária.
Em consonância com o compromisso de constante aperfeiçoamento metodológico, a classificação
de risco de crédito dos grupos econômicos/clientes da Organização contempla uma escala de
dezessete níveis, dos quais treze representam as operações de curso normal, proporcionando
inclusive, maior aderência aos requisitos previstos no Acordo de Capital de Basileia.
As classificações de risco para grupos econômicos (pessoas jurídicas) fundamentam-se em
procedimentos estatísticos e julgamentais parametrizados, informações quantitativas e qualitativas.
As classificações são efetuadas de modo corporativo e acompanhadas periodicamente, com o
objetivo de preservar a qualidade da carteira de crédito.
Para as pessoas físicas, em geral, as classificações de risco baseiam-se em variáveis cadastrais,
tais como renda, patrimônio, restrições e endividamento, além do histórico de relacionamento com
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Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
a Organização, valendo-se também de modelos estatísticos de avaliação de crédito.
A seguir demonstra-se a classificação de risco utilizada, baseada na capacidade dos clientes
honrarem seus compromissos:
Rating interno
1
AA1
2
AA2
3
AA3
4
A1
5
A2
6
A3
7
B1
8
B2
9
B3
10
C1
11
C2
12
C3
13
D
14
E
15
F
16
G
17
H
Classificação da Organização
Baixo risco
Médio risco
Maior risco
Processo de gerenciamento do risco de crédito
O processo de gerenciamento do risco de crédito é realizado de maneira corporativa. Este processo
envolve diversas áreas, com atribuições específicas, garantindo uma estrutura eficiente, sendo que
a mensuração e controle do risco de crédito são realizados de maneira centralizada e independente.
A área de monitoramento de risco de crédito participa ativamente do processo de melhoria de
modelos de classificação de riscos de clientes, realizando o acompanhamento de grandes riscos
por meio do monitoramento periódico dos principais eventos de inadimplência, nível de
provisionamento frente às perdas esperadas e inesperadas.
Esta área atua continuamente na revisão dos processos internos, inclusive papéis e
responsabilidades, capacitação e demandas de tecnologia da informação, bem como na revisão
periódica do processo de avaliação de riscos, visando à incorporação de novas práticas e
metodologias.
Controle e acompanhamento
O risco de crédito da Organização tem seu controle e acompanhamento corporativo feito na área de
risco de crédito do Departamento de Controle Integrado de Riscos.
O departamento assessora o Comitê Executivo de Gestão de Risco de Crédito, onde são discutidas
e formalizadas as metodologias para mensuração do risco de crédito. Os temas de relevância
debatidos neste comitê são reportados ao Comitê de Gestão Integrada de Riscos e Alocação de
Capital, que está subordinado ao Conselho de Administração.
Além do Comitê Executivo de Gestão de Risco de Crédito, o Departamento de Controle Integrado
de Riscos promove reuniões mensais, com todos os executivos e diretores de produtos e
segmentos, com o objetivo de posicioná-los quanto à evolução da carteira de crédito,
inadimplências, perdas por redução ao valor recuperável de empréstimos e adiantamentos,
recuperações de crédito, limites e concentrações de carteiras, dentre outros. Essas informações
também são reportadas mensalmente ao Comitê de Auditoria.
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Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
A área acompanha ainda todo e qualquer evento, interno ou externo, que possa trazer impacto
significativo ao risco de crédito da Organização, tais como: fusões, falências, quebra de safra, além
de monitorar os setores de atividade econômica, onde a empresa tem as exposições mais
representativas.
Tanto o processo de governança como os limites existentes são validados pelo Comitê de Gestão
Integrada de Riscos e Alocação de Capital e submetidos para aprovação do Conselho de
Administração, que são revisados ao menos uma vez por ano.
Comunicação interna
O risco de crédito é monitorado diariamente, visando manter os níveis de risco em conformidade
com os limites estabelecidos pela Organização. Relatórios gerenciais de controle de risco são
disponibilizados para todas as alçadas, desde as agências até a Alta Administração.
Com o objetivo principal de sinalizar situações de risco, que possam impactar na liquidez dos
créditos concedidos aos clientes, a área de monitoramento de risco de crédito fornece diariamente
informações por meio de um sistema corporativo às agências, segmentos de negócios e áreas de
concessão de crédito e recuperação de crédito. Este sistema apresenta informações dinâmicas, da
carteira de crédito e cadastrais, além de proporcionar a comparação entre as informações anteriores
e as atuais, destacando pontos que deverão ser analisados de maneira mais profunda pelos
gestores.
A Organização também dispõe de um sistema corporativo de indicadores de risco de crédito, onde
são disponibilizadas para as áreas de concessão de crédito, recuperação de crédito, diretorias de
segmento, gerências regionais e agências as informações de ativo por segmento, produto, região,
classificação de risco, inadimplência, perda esperada e inesperada, dentre outras. Este sistema
possibilita a visualização das informações, desde um nível macro até o nível mais detalhado,
permitindo chegar à visão de uma operação de crédito específica.
A visualização e entrega das informações é feita através de dashboards, sendo possível a realização
de pesquisas em diversos níveis, tais como segmentos de negócios, diretorias, gerências, regiões,
produtos, funcionários e clientes, e sob vários aspectos (ativo, inadimplência, provisão, write-off,
graus de restrição, participação de garantias reais, qualidade da carteira por tipo de rating, entre
outros).
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Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
Exposição ao risco de crédito
A tabela a seguir apresenta a exposição máxima ao risco de crédito dos instrumentos financeiros:
R$ mil
31 de dezembro
2014
Caixa e disponibilidades em bancos
Instrumentos financeiros derivativos
Empréstimos e adiantamentos a instituições financeiras
2013
65.430.300
67.450.363
4.421.457
2.509.028
73.018.884
78.719.723
Empréstimos e adiantamentos a clientes
349.196.681
323.979.568
Outros ativos financeiros (1)
366.893.064
296.348.759
Total dos itens registrados no balanço patrimonial
858.960.386
769.007.441
254.889.412
226.127.235
1.113.849.798
995.134.676
Total dos itens não registrados no balanço patrimonial (Nota 41)
Total da exposição
(1)
Inclui Investimentos mantidos até o vencimento, reconhecidos a custo amortizado, no valor de R$ 25.071.031 mil (2013
– R$ 23.069.026 mil).
A exposição total relativa ao risco de crédito da Organização atingiu R$ 1.113.849.798 mil em 2014,
apresentando um incremento de 11,9% em relação a 2013.
Desta exposição, R$ 65.430.300 mil, ou seja, 5,9% do total referem-se ao caixa (recursos em
espécie) e disponibilidades em bancos, compostos, principalmente, por recursos depositados no
Banco Central do Brasil, classificados como de baixo risco de crédito.
O item “Outros ativos financeiros”, com valor total de R$ 366.893.064 mil (32,9% da exposição total),
apresentam baixo risco de crédito, por serem em sua maioria títulos de emissão do governo
brasileiro e registrados a valor de mercado.
Em 2014, os itens não registrados no balanço patrimonial consolidado (registrados em contas de
compensação) totalizam R$ 254.889.412 mil (2013 - R$ 226.127.235 mil), atingindo um patamar de
22,9% (2013 – 22,7%) da exposição total.
Nos quadros a seguir, apresentamos o detalhamento das demais exposições sujeitas a risco de
crédito, que totalizaram R$ 426.637.022 mil, correspondentes a 38,3% da exposição total, sendo
compostas por instrumentos financeiros derivativos R$ 4.421.457 mil, empréstimos e adiantamentos
a instituições financeiras R$ 73.018.884 mil e a empréstimos e adiantamentos a clientes R$
349.196.681 mil.
Instrumentos financeiros derivativos
R$ mil
31 de dezembro
2014
Negociados em bolsa de valores
2013
81.180
154.541
Contrato de balcão
4.340.277
2.354.487
Total
4.421.457
2.509.028
Quanto aos instrumentos financeiros derivativos, observa-se que 98,2% do total referem-se,
basicamente, a contratos de balcão. Deste montante, a maioria das contrapartes é classificada nos
ratings internos da Organização como de baixo nível de risco de crédito.
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Notas Explicativas
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Empréstimos e adiantamentos a instituições financeiras
A carteira de empréstimos e adiantamentos a instituições financeiras classificada pelo rating interno
da Organização apresenta-se como segue:
R$ mil
31 de dezembro
2014
2013
Baixo risco
72.968.103
78.632.199
Médio risco
50.781
87.524
Maior risco
-
-
73.018.884
78.719.723
Total
Ratings conforme determinado pela Organização: Baixo risco: Ratings AA1 – C3; Médio risco: Rating D; e Maior Risco:
Ratings E – H.
Do total de empréstimos e adiantamentos a instituições financeiras, 99,9% estão classificados como
não vencidos e sem redução ao valor recuperável. Além disso, a carteira não apresenta histórico
de renegociações de dívidas.
Empréstimos e adiantamentos a clientes
Os empréstimos e adiantamentos a clientes são classificados como:
• Não vencidos e sem redução ao valor recuperável;
• Vencidos, mas sem redução ao valor recuperável; e
• Com redução ao valor recuperável, incluindo empréstimos e adiantamentos classificados como
“impaired” e analisados individualmente para perda classificados como “impaired”.
Os empréstimos e adiantamentos a clientes da Organização são classificados como “impaired”
quando eles estiverem em pelo menos uma das situações a seguir: (a) em atraso superior a 90 dias,
exceto para as operações de financiamento imobiliário com garantia de imóvel residencial (atraso
superior a 180 dias); (b) com prejuízo; (c) que tenham sido renegociados desde que enquadrados
nos critérios internos de relevância (materialidade e representatividade); (d) que tenham sido
reclassificados para níveis de alto risco; e/ou (e) que tenham sofrido eventos falimentares
(decretação de falência, ou requerimento, concessão ou homologação de recuperação judicial ou
extrajudicial).
R$ mil
31 de dezembro
2014
2013
Não vencidos e sem redução ao valor recuperável (i)
311.423.678
287.052.062
Vencidos, mas sem redução ao valor recuperável (ii)
6.932.215
7.128.874
Com redução ao valor recuperável (iii)
30.840.788
29.798.632
Total de empréstimos e adiantamentos a clientes
349.196.681
323.979.568
Perdas por redução ao valor recuperável de empréstimos e adiantamentos
(21.132.677)
(19.858.234)
Valor líquido
328.064.004
304.121.334
A carteira de empréstimos e adiantamentos a clientes apresentou um crescimento de 7,8% em 2014
comparativamente a 2013.
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Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
(i)
Empréstimos e adiantamentos a clientes não vencidos e sem redução ao valor
recuperável
R$ mil
31 de dezembro
2014
2013
Baixo risco
305.446.990
Médio risco
4.246.414
3.641.159
Maior risco
1.730.274
1.618.658
311.423.678
287.052.062
Total
281.792.245
Ratings conforme determinado pela Organização: Baixo risco: Ratings AA1 – C3; Médio risco: Rating D; e Maior
Risco: Ratings E – H.
Os empréstimos e adiantamentos a clientes classificados como não vencidos e sem redução
ao valor recuperável alcançaram R$ 311.423.678 mil em 2014.
Do total dessas operações, 98,1% estavam classificados como baixo risco.
(ii) Empréstimos e adiantamentos a clientes vencidos, mas sem redução ao valor
recuperável
Demonstramos a seguir a análise por faixa de dias vencidos dos contratos de empréstimos e
adiantamentos, que não estão marcados como “impaired” na análise coletiva e sem redução
ao valor recuperável pela análise individual.
Para efeitos desta análise, um ativo é considerado em atraso e incluído no quadro, quando
qualquer pagamento é recebido em atraso ou não recebido sob estritas condições contratuais.
O montante incluído nesta categoria refere-se ao ativo financeiro total, ou seja, não apenas a
parcela em atraso, mas sim o valor contratual total acrescido de juros.
Os empréstimos e adiantamentos para os clientes, que não são individualmente significativos,
e que não tenham sido classificados como impaired, são apresentados nesta categoria.
Os empréstimos e adiantamentos individualmente significativos podem ser apresentados
nesta categoria quando, após realizada a análise individual, não foi identificada necessidade
de constituição de perda por redução ao valor recuperável individual e, dessa forma, o mesmo
é direcionado para a análise de perda coletiva.
R$ mil
31 de dezembro
2014
2013
Vencidos em até 60 dias
5.824.269
6.103.197
Vencidos de 61 a 90 dias
1.043.598
963.952
64.348
61.725
6.932.215
7.128.874
Vencidos acima de 90 dias
Total
O quadro anterior mostra os empréstimos e adiantamentos, que apesar de registrarem algum
atraso, não apresentam indicações de possível redução ao valor recuperável. Esse montante
representou 2,0% da carteira em 2014 (2013 – 2,2%).
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(iii) Empréstimos e adiantamentos a clientes com redução ao valor recuperável
R$ mil
31 de dezembro
Carteira a vencer
2014
2013
13.310.390
13.846.057
Vencidos até 60 dias
3.814.291
3.289.750
Vencidos de 61 a 90 dias
1.487.221
1.409.151
Vencidos acima de 90 dias
12.228.886
11.253.674
Total
30.840.788
29.798.632
Os empréstimos e adiantamentos a clientes com redução ao valor recuperável alcançaram
R$ 30.840.788 mil e representaram 8,8% do total da carteira em 2014 (2013 - 9,2%).
Por modalidade
A tabela a seguir apresenta os empréstimos e adiantamentos com redução ao valor
recuperável, subdivididos por modalidade:
R$ mil
31 de dezembro
2014
Cartão de crédito
4.709.358
2013
4.162.214
Capital de giro
4.661.167
4.568.669
Crédito pessoal
4.283.065
4.284.798
Veículos – CDC
2.816.045
3.260.646
Repasses BNDES/Finame
1.293.028
1.104.328
Financiamento imobiliário
1.375.115
1.068.800
832.621
1.402.790
Financiamento a exportação
Crédito rural
746.489
545.747
Cheque especial
702.665
591.717
Leasing
436.399
660.355
Conta garantida
Outros
Total
324.370
291.569
8.660.466
7.856.999
30.840.788
29.798.632
Empréstimos e adiantamentos a clientes renegociados
No total de “Empréstimos e adiantamentos a clientes com redução ao valor recuperável”, que
estão incluídas as renegociações, são operações que contemplam alongamento de prazos,
concessão de carência, redução na taxa de juros, e, em alguns casos, desconto parcial do
principal.
Renegociações podem ocorrer tanto em função de atrasos nos pagamentos ou de percepção
de que a qualidade do crédito se deteriorou fortemente. O objetivo das renegociações é
adequar as operações à nova capacidade do cliente de pagar seu débito.
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Notas Explicativas
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A tabela a seguir demonstra as mudanças efetuadas e a nossa análise da carteira de
empréstimos e adiantamentos a clientes renegociados:
R$ mil
31 de dezembro
2014
Saldo inicial
2013
10.190.180
9.643.915
Valores renegociados adicionais, inclusive juros
10.482.519
9.866.515
Pagamentos recebidos
(5.864.616)
(5.557.924)
Baixa contábil
(4.032.462)
(3.762.326)
Saldo final
10.775.621
10.190.180
Perda por redução ao valor recuperável de empréstimos e adiantamentos
Empréstimos e adiantamentos aos clientes totais renegociados,
líquido de perda por redução ao valor recuperável
(7.239.474)
(6.826.663)
3.536.147
3.363.517
67,2%
67,0%
3,1%
3,1%
1,1%
1,1%
Perda por redução ao valor recuperável sobre os empréstimos e
adiantamentos renegociados como percentual do total dos empréstimos e
adiantamentos renegociados
Total dos empréstimos e adiantamentos renegociados como percentual do
portfólio de empréstimo total
Total dos empréstimos e adiantamentos renegociados como percentual do
portfólio de empréstimo total, líquido de perda por redução ao valor
recuperável
No momento em que o empréstimo é modificado, nossa Administração considera as
condições do novo empréstimo e o vencimento renegociado, e não mais o considera vencido.
A partir da data da modificação, os juros renegociados começam a acumular, utilizando o
método da taxa efetiva de juros, levando em consideração a capacidade do cliente quitar o
empréstimo, com base na análise efetuada pela nossa Administração. Se o cliente não
consegue manter os novos termos negociados, a Administração considera cessar o acúmulo
a partir desse ponto.
Adicionalmente, quaisquer saldos relativos a empréstimos e adiantamentos a clientes
renegociados, que já tenham sido baixados e registrados em contas fora do balanço
patrimonial, bem como quaisquer ganhos de renegociações, são reconhecidos apenas
quando recebidos.
Concentração do risco de crédito de empréstimos e adiantamentos
31 de dezembro
2014
2013
Maior devedor
2,0%
0,7%
Dez maiores devedores
6,9%
5,3%
Vinte maiores devedores
10,0%
8,2%
Cinquenta maiores devedores
14,2%
12,9%
Cem maiores devedores
17,8%
16,6%
Todas as faixas apresentaram incremento na concentração em dezembro de 2014 em relação
a dezembro de 2013.
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Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
Por setor de atividade
A análise de concentração de risco de crédito apresentada abaixo está baseada no setor de
atividade no qual a contraparte atua.
R$ mil
31 de dezembro
2014
2013
Setor público
6.849.002
2.188.831
Federal
6.828.851
2.148.497
Estadual
20.151
40.334
Setor privado
342.347.679
321.790.737
Pessoa física
141.219.983
128.635.645
Indústria
56.651.087
58.245.854
Comércio
43.024.256
45.979.578
Serviços
97.987.989
84.554.012
Agronegócios
3.464.364
4.375.648
Total da carteira
349.196.681
323.979.568
Perda por redução ao valor recuperável de empréstimos e adiantamentos
(21.132.677)
(19.858.234)
Total de empréstimos e adiantamentos a clientes, líquido
328.064.004
304.121.334
A distribuição da carteira por setor de atividade econômica apresentou crescimento de
participação na maioria dos setores que a compõem, destacando-se a maior participação de
“Setor público federal”, “Pessoa física” e “Serviços”.
Mensuração do risco de crédito
Periodicamente, a Organização avalia a existência de evidência objetiva de perda na carteira
de empréstimos e adiantamentos, considerando a experiência histórica de perda por redução
ao valor recuperável e aplicando outras metodologias que considerem a qualidade do cliente,
bem como a natureza da transação, incluindo suas garantias, para estimar os fluxos de caixa
esperados.
Inicialmente, os clientes são classificados em individualmente significativos e individualmente
não significativos. Após esta classificação inicial, os clientes são avaliados conforme
apresentem um ou mais eventos de evidência objetiva de perda. Como às vezes pode não
ser possível identificar um evento específico que tenha causado a perda ao valor recuperável,
são observados os efeitos combinados de vários eventos. Além disso, os eventos de perda
podem ser específicos, isto é, referentes apenas a um cliente, tais como atraso nos
pagamentos contratados, renegociação ou evento falimentar, ou podem ser coletivos,
afetando um grupo de ativos, em função, por exemplo, de variações em taxas de juros ou de
câmbio ou diminuição no nível de atividade de um ou mais setores econômicos.
Para os clientes individualmente significativos, que apresentem evidências objetivas
específicas, a estimativa de perda por redução ao valor recuperável é realizada, por análise
individual, considerando os fluxos de caixa futuro esperado de cada cliente, incluindo neste a
monetização das garantias constituídas atreladas às operações.
Para os clientes individualmente não significativos, que apresentem evidências objetivas
específicas, a estimativa de perda por redução ao valor recuperável é realizada conforme a
experiência de perda histórica baseada em informação observável na data corrente.
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Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
Os clientes, que não apresentem evidência objetiva específica de perda ao valor recuperável,
tanto os individualmente significativos quanto os não significativos, são avaliados
coletivamente por meio de modelos internos da Organização, baseados em parâmetros
coletivos de perdas observadas e parâmetros macroeconômicos de atividade econômica e
inadimplência.
Na avaliação coletiva, são utilizados os modelos de Probability of Default, Loss Given Default,
bem como o fator Loss Identification Period.
Probability of Default (PD): estipula a probabilidade de inadimplência percebida pela
Organização sobre o cliente, conforme modelo interno de avaliação. Este parâmetro de risco
é diferenciado, conforme o segmento a que pertença: os modelos para varejo são
quantitativos e os modelos para atacado são quantitativos e qualitativos (julgamentais).
Loss Given Default (LGD): refere-se ao percentual efetivamente perdido após as tentativas
de recuperação, dado o descumprimento do contrato, definido em termo do percentual da
exposição.
Loss Identification Period (LIP): período intermediário entre a ocorrência de evento de perda
em grupos de ativos financeiros significativos e não significativos, que sejam coletivamente
avaliados, e a sua identificação pela instituição como perda por redução ao valor recuperável.
Baixas
Os créditos são baixados do balanço patrimonial contra a “Perdas por redução ao valor
recuperável de empréstimos e adiantamentos" quando considerados incobráveis ou
considerados como perda permanente. As operações de crédito são normalmente baixadas,
quando apresentam entre 180 e 360 dias de atraso nos pagamentos. Para as operações de
créditos com prazos remanescentes há pelo menos 36 meses, são baixadas entre 360 e 540
dias, quando apresentarem atrasos nos pagamentos.
Mitigação do risco de crédito
As perdas potenciais de crédito são mitigadas pela utilização de diversos tipos de garantias
reais, formalizadas por meio de instrumentos jurídicos como alienações fiduciárias, hipotecas,
pela utilização de garantias fidejussórias, tais como avais e fianças de terceiros, ou ainda pela
utilização de instrumentos financeiros, como os derivativos de crédito. A avaliação da
eficiência desses instrumentos é realizada considerando o tempo para recuperação e
realização do bem dado em garantia, o seu valor de mercado, o risco de contraparte dos
garantidores, e a segurança jurídica dos contratos. Os principais tipos de garantia real são:
depósitos a prazo; aplicações financeiras e títulos e valores mobiliários; imóveis residenciais
e comerciais; bens móveis como veículos, aeronaves, máquinas e equipamentos; recebíveis
tais como as decorrentes de duplicatas, cheques e faturas de cartão de crédito. Entre os avais
e fianças, destacam-se as garantias bancárias e cartas de crédito.
Os derivativos de crédito são contratos bilaterais nos quais uma das contrapartes compra
proteção contra um risco de crédito de um determinado instrumento financeiro e seu risco é
transferido para a contraparte vendedora da proteção. Normalmente esta recebe uma
remuneração linear ao longo da vigência da operação.
No caso de um evento de crédito (“default”), a contraparte que comprou a proteção receberá
um pagamento, cujo objetivo é compensar a perda de valor do instrumento financeiro. Nesse
caso, a contraparte vendedora recebe o ativo subjacente em troca do referido pagamento.
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Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
Em 31 de dezembro de 2014, a Organização mantinha derivativos de crédito (CDS), com as
seguintes características: (i) o valor do risco transferido de Swaps de créditos, cujos ativos
subjacentes são “títulos e valores mobiliários – título da dívida pública estrangeira”, é de R$
(1.326.900) mil; e (ii) do risco recebido de Swaps de créditos, cujos ativos subjacentes são
“derivativos com empresas”, é de R$ 13.281 mil, totalizando um valor de risco de crédito total
líquido de R$ (1.313.619) mil, cujo efeito no cálculo do patrimônio líquido exigido é de R$
(71.519) mil. Não tínhamos operações de CDS em 2013.
A Organização realiza operações envolvendo derivativos de crédito com o objetivo de
maximizar a gestão de sua exposição ao risco e de seus ativos. Os contratos relativos às
operações de derivativos de crédito acima descritos possuem vencimentos em 2019. A
marcação a mercado das taxas de proteção que remunera a contraparte receptora do risco
totaliza R$ (4.434) mil. No exercício, não houve ocorrência de evento de crédito relativo a
fatos geradores previstos nos contratos.
Compensação de ativos e passivos financeiros
De acordo com a IFRS 7, o Banco deve apresentar os valores relativos a instrumentos
financeiros sujeitos a acordos máster de compensação ou acordos similares, os quais não
cumpres os requisitos definidos no IAS 32. Os acordos similares incluem os Contratos Globais
de Derivativos (CGD/ISDA) e os Contratos Globais de Operações Compromissadas (GMRA).
Parte das operações com Instrumentos Financeiros Derivativos, transacionadas pelo Banco
em ambientes que não bolsa de valores, são firmados por meio de contratos CGD e ISDA
(International Swap and Derivatives Agreement), no Brasil e no exterior.
O quadro a seguir apresenta ativos e passivos financeiros sujeitos a compensação.
R$ mil
2014
Operações Compromissadas
Instrumentos Financeiros Derivativos
Montante
líquido dos
ativos
financeiros
apresentados
no Balanço
Patrimonial
Montante
relacionado
não
compensado
no Balanço
Patrimonial
Total líquido
136.738.812
12.765
136.726.047
4.584.612
345.370
4.239.242
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Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
R$ mil
2014
Operações Compromissadas
Instrumentos Financeiros Derivativos
Montante
líquido dos
passivos
financeiros
apresentados
no Balanço
Patrimonial
Montante
relacionado
não
compensado
no Balanço
Patrimonial
Total líquido
219.359.890
12.765
219.347.125
3.315.573
345.370
2.970.203
R$ mil
2013
Operações Compromissadas
Instrumentos Financeiros Derivativos
Montante
líquido dos
ativos
financeiros
apresentados
no Balanço
Patrimonial
Montante
relacionado
não
compensado
no Balanço
Patrimonial
Total líquido
67.750.725
63.765
67.686.960
2.509.028
221.875
2.287.153
R$ mil
2013
Operações Compromissadas
Instrumentos Financeiros Derivativos
Montante
líquido dos
passivos
financeiros
apresentados
no Balanço
Patrimonial
Montante
relacionado
não
compensado
no Balanço
Patrimonial
Total líquido
185.055.358
63.754
184.991.604
1.826.382
221.875
1.604.507
3.2. Risco de mercado
O risco de mercado é representado pela possibilidade de perda financeira por oscilação de preços
e taxas de juros dos ativos e passivos financeiros da Organização, uma vez que suas operações
ativas e passivas podem apresentar descasamentos de prazos, moedas e indexadores.
Este risco é identificado, mensurado, mitigado, controlado e reportado. O perfil de exposição a risco
de mercado da Organização está alinhado às diretrizes estabelecidas pelo processo de governança,
com limites monitorados de maneira independente.
Todas as operações que expõem a Organização a risco de mercado são mapeadas, mensuradas e
classificadas quanto à probabilidade e magnitude, sendo todo o processo aprovado pela estrutura
de governança.
O processo de gerenciamento de riscos conta com a participação de todas as camadas hierárquicas
da Organização, que abrange desde as áreas de negócios até o Conselho de Administração.
Em consonância com as melhores práticas de Governança Corporativa, tendo por objetivo preservar
e fortalecer a administração do risco de mercado na Organização, bem como atender aos
dispositivos da Resolução no 3.464/07, do Conselho Monetário Nacional, o Conselho de
Administração aprovou a Política de Gestão de Riscos de Mercado e Liquidez, cuja revisão é
realizada, no mínimo, anualmente pelos Comitês competentes e pelo próprio Conselho de
Administração, fornecendo as principais diretrizes de atuação para aceitação, controle e
gerenciamento dos riscos de mercado e liquidez.
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Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
Além desta política, a Organização dispõe de normas específicas para regulamentar o processo de
gerenciamento de risco de mercado, conforme segue:
•
•
•
•
•
Classificação das Operações;
Reclassificação das Operações;
Negociação de Títulos Públicos ou Privados;
Utilização de Derivativos; e
Hedge.
Processo de gerenciamento do risco de mercado
O processo de gerenciamento do risco de mercado é realizado de maneira corporativa. Este
processo envolve diversas áreas, com atribuições específicas, garantindo uma estrutura eficiente,
sendo que a mensuração e controle do risco de mercado são realizados de maneira centralizada e
independente. Este processo permitiu a Organização utilizar desde janeiro de 2013, seus modelos
internos de risco de mercado, para a apuração da necessidade do capital regulamentar. O processo
de gerenciamento, aprovado pelo Conselho de Administração, é também revisado, no mínimo,
anualmente pelos Comitês e pelo próprio Conselho de Administração.
Definição de limites
As propostas de limites de risco de mercado são validadas em Comitês específicos referendadas
pelo Comitê de Gestão Integrada de Riscos e Alocação de Capital, e submetidas à aprovação do
Conselho de Administração, conforme as características dos negócios, que são segregados nas
seguintes carteiras:
Carteira Trading: composta por todas as operações realizadas com instrumentos financeiros,
inclusive derivativos, detidas com intenção de negociação ou destinadas a hedge de outros
instrumentos da própria carteira, e que não estejam sujeitas à limitação da sua negociabilidade. As
operações detidas com intenção de negociação são aquelas destinadas à revenda, obtenção de
benefícios a partir de variação de preços, efetivos ou esperados, ou realização de arbitragem.
A Carteira Trading é monitorada pelos limites de:
•
•
•
•
Value at Risk (VaR);
Estresse;
Resultado; e
Exposição Financeira/Concentração.
Carteira Banking: composta por operações não classificadas na Carteira Trading, provenientes dos
demais negócios da Organização e seus respectivos hedges.
A Carteira Banking é monitorado pelo limite de Risco de Taxa de Juros.
Modelos de mensuração do risco de mercado
A mensuração e o controle do risco de mercado são feitos por meio de metodologias de Estresse,
VaR, Economic Value of Equity (EVE) e Análise de Sensibilidade, além de limites de Gestão de
Resultados e de Exposição Financeira. O uso de diversas metodologias para a mensuração e
avaliação dos riscos é importante, pois elas são sempre complementares e seu uso combinado
permite a captura de diversos cenários e situações.
Carteiras Trading e Regulatória
Os riscos da Carteira Trading são controlados por Estresse e VaR. No caso do Estresse, que tem o
objetivo de quantificar o impacto negativo de choques e eventos econômicos, que sejam
desfavoráveis financeiramente às posições da Organização, A análise utiliza cenários de estresse
elaborados pela área de Risco de Mercado e pela área Econômica da Organização, a partir de
dados históricos e prospectivos para os fatores de risco das Carteiras.
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Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
Para a apuração do VaR, é adotada a metodologia Delta-Normal, com nível de confiança de 99%,
sendo que o horizonte aplicado leva em consideração o número de dias necessários para se
desfazer das exposições existentes. A metodologia é aplicada às Carteiras Trading e Regulatória
(posições da Carteira Trading mais exposição em moeda estrangeira e commodities da Carteira
Banking) e, adicionalmente, incorpora os riscos Gama e Vega das operações com opções.
Para apuração das volatilidades e correlações é adotada uma janela minima de 252 dias úteis.
Os modelos de VaR em geral não capturam todos os efeitos dos fatores de risco no valor das
posições e das carteiras, podendo subestimar ou superestimar perdas potenciais. Assim,
destacamos as seguintes limitações em relação ao modelo de VaR Delta-Normal:
•
•
•
A premissa de normalidade das distribuições dos retornos dos fatores de risco pode levar a
uma subestimação das perdas, pois nem sempre é possível observar essa condição em
séries financeiras;
Não é adequado para modelagem de risco de carteiras que possuem posições
representativas em instrumentos não lineares, por exemplo: opções;
O uso de dados históricos para o cálculo das volatilidades e correlações pode não ser
eficiente na estimativa de eventos futuros.
Para fins regulatórios, a necessidade de capital referente às ações da Carteira Banking, é realizada
por meio da avaliação do risco de crédito, conforme determinação do Banco Central do Brasil, ou
seja, não estão contempladas no cálculo de risco de Mercado.
Risco de taxa de juros da Carteira Banking
A mensuração e o controle do risco de taxa de juros da Carteira Banking, são feitos a partir da
metodologia EVE, que mede o impacto econômico sobre as posições, de acordo com os cenários
elaborados pela área econômica da Organização, que buscam determinar movimentos positivos e
negativos que possam ocorrer nas curvas de taxas de juros sobre nossas aplicações e captações.
A metodologia EVE consiste em re-apreçar a carteira sujeita à variação de taxas de juros levandose em consideração aumentos ou decréscimos nas taxas utilizadas para a apuração do valor
presente e o prazo total dos ativos e passivos. Assim, apura-se o valor econômico da carteira, tanto
com as taxas de juros de mercado na data da análise como com os cenários projetados para o
horizonte de um ano. A diferença entre os valores obtidos para a carteira será o EVE, ou seja, o
risco de taxa de juros atribuído à Carteira Banking.
Para a mensuração do risco de taxa de juros da Carteira Banking, não é utilizada a premissa de
liquidação antecipada de empréstimos, pois essa situação não é representativa diante do volume
total de operações. Para os depósitos à vista e de poupança, que não possuem vencimento definido,
são realizados tratamentos para verificação dos seus comportamentos históricos, bem como a
possibilidade de manutenção dos mesmos. Dessa forma, após todas as deduções que incidem
sobre os depósitos à vista e de poupança, por exemplo, o compulsório mantido junto ao Banco
Central do Brasil, o saldo remanescente (recursos livres) é considerado de acordo com os fluxos de
vencimentos das operações ativas prefixadas do Conglomerado Financeiro.
Apreçamento de Instrumentos Financeiros
Com o intuito de adotar as melhores práticas de mercado relacionadas à apuração do valor de
mercado dos instrumentos financeiros, o Comitê Executivo de Gestão de Riscos de Mercado e
Liquidez (CEGRIMEL) instituiu a Comissão de Marcação a Mercado (CMM), que é responsável pela
aprovação ou encaminhamento ao CEGRIMEL dos modelos de marcação a mercado. A CMM é
formada por representantes das áreas de negócios, back-offices e riscos, cabendo à área de riscos
a coordenação da Comissão e a submissão dos assuntos avaliados ao CEGRIMEL para reporte ou
aprovação, conforme o caso.
Sempre que possível adotam-se preços e cotações das Bolsas de Valores, Mercadorias e Futuros
e Mercados Secundários. Na impossibilidade de encontrar tais referências de mercado, são
utilizados preços disponibilizados por outras fontes (por exemplo: Bloomberg, Reuters e Corretoras).
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Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
Como última opção, são adotados modelos proprietários para apreçamento dos instrumentos. Estes
modelos estão sujeitos ao procedimento de aprovação da CMM e são submetidos aos processos
de validação e avaliação da Organização.
Os critérios de marcação a mercado são revisados periodicamente, conforme processo de
governança, podendo sofrer modificações em decorrência de alterações nas condições de mercado,
da criação de novas classes de instrumentos, do estabelecimento de novas fontes de dados ou do
desenvolvimento de modelos considerados mais adequados.
Os instrumentos financeiros para serem incluídos na Carteira Trading devem ser aprovados no
Comitê Executivo de Tesouraria e Gestão de Ativos e Passivos ou de Produtos e Serviços e ter os
seus critérios de apreçamento definidos pela CMM.
A Organização adota os seguintes princípios para o processo de marcação a mercado:
•
•
•
•
•
Comprometimento: a Organização empenha-se em garantir que os preços utilizados reflitam o
valor de mercado das operações. Na ausência de fonte de informações, o Bradesco pratica os
melhores esforços para estimar o valor de mercado dos instrumentos financeiros;
Frequência: os critérios de marcação a mercado formalizados são aplicados diariamente;
Formalismo: a CMM é responsável por assegurar a qualidade metodológica e a formalização dos
critérios de marcação a mercado;
Consistência: o processo de coleta e aplicação dos preços é realizado de maneira consistente,
garantindo sua uniformidade na Organização; e
Transparência: assegurar que a metodologia seja acessível às áreas de Auditoria Interna e
Externa, Validação Independente de Modelos e Órgãos Reguladores.
Em dezembro de 2014, o Banco Central do Brasil publicou a Resolução no 4.389 do CMN, que altera
a Resolução no 4.277/13 do CMN. Estas resoluções estabelecem procedimentos mínimos a serem
observados no processo de apreçamento de instrumentos financeiros avaliados pelo valor de
mercado e diretrizes para aplicação de ajustes prudenciais para tais instrumentos, os quais deverão
ser aplicados a partir de 30 de junho de 2015. Conforme procedimentos destacados nos parágrafos
anteriores, o Bradesco já está alinhado às diretrizes dessas resoluções, sendo que eventuais ajustes
prudenciais serão promovidos, caso haja necessidade.
Validação Independente de Modelos de Riscos
O Bradesco utiliza modelos para gerir e mensurar riscos e capital, desenvolvidos a partir de teorias
estatísticas, econômicas, financeiras, matemáticas ou conhecimento de especialistas, que apoiam
e facilitam a estruturação de assuntos críticos e propiciam padronização e agilidade das decisões.
Para identificar, mitigar e controlar os riscos dos modelos, representados por potenciais consequências
adversas oriundas de decisões baseadas em modelos incorretos ou obsoletos, há o processo de validação
independente, cujo principal objetivo é verificar se os modelos funcionam conforme os objetivos
previstos, assim como se seus resultados estão adequados para os usos aos quais se destinam.
Essa validação ocorre mediante a aplicação de um rigoroso programa de provas, que abordam
aspectos de adequação dos processos, governança e construção dos modelos e suas premissas,
sendo os resultados reportados aos gestores, à Auditoria Interna, aos Comitês de Controles Internos
e Compliance e de Gestão Integrada de Riscos e Alocação de Capital.
A fim de alcançar seu objetivo, são executadas atividades que permitam desenvolver e,
constantemente, aprimorar os testes contidos no programa de provas. Os testes dos programas de
provas são específicos para cada tipo de modelo e são classificados em seis dimensões, agrupados
em qualitativos e quantitativos:
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Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
• Qualitativos
-
Âmbito do Modelo: escopo de aplicação do modelo, que engloba o objetivo ao qual se destina o
tipo de risco tratado, empresas expostas a este tipo de risco, carteiras, produtos, segmentos,
canais, etc.;
Aplicabilidade do Modelo: engloba a definição, razoabilidade na utilização dos fatores do modelo,
o fluxo e a tempestividade das informações para a tomada de decisões; e
Ambiente Tecnológico e Consistência dos Dados: estrutura de sistemas e controles envolvidos
nos cálculos executados pelo modelo e o processo no qual o modelo encontra-se inserido.
Engloba também a consistência dos dados, considerando as funcionalidades de controles de
versão e de acesso, backup, rastreabilidade, alterações de parâmetros, qualidade dos dados,
contingência de sistemas e controles automatizados.
• Quantitativos
-
Sistema de Mensuração: procedimento de mensuração do risco, englobando a definição,
aplicação e validação interna do método, composto por metodologia, premissas, parâmetros,
rotina de cálculo, dados de entrada e resultados;
Teste de Estresse: procedimento de mensuração para quantificar as variações nos valores
estimados pelo modelo ao utilizar cenários extremos, históricos e prospectivos plausíveis para
as variáveis que o afetam; e
Backtesting: procedimento estatístico utilizado para avaliar a aderência do modelo através da
comparação dos valores estimados pelo modelo e os valores observados ao longo de um período
previamente definido. Engloba aspectos metodológicos, de formalização e utilização para o
aprimoramento do modelo.
A responsabilidade e a execução do processo de validação independente, que trata da análise e
avaliação dos modelos, é da Área de Validação Independente de Modelos – AVIM. O processo de
validação da AVIM utiliza estruturas já implantadas e sedimentadas na Organização, com o objetivo
de se evitar a sobreposição de funções.
Controle e acompanhamento
O risco de mercado é controlado e acompanhado por área independente, o Departamento de
Controle Integrado de Riscos, que diariamente calcula o risco das posições em aberto, consolida os
resultados e realiza os reportes determinados pelo processo de governança existente.
Além dos reportes diários, as posições são semanalmente discutidas no Comitê Executivo de
Tesouraria e Gestão de Ativos e Passivos, onde os resultados e os riscos são avaliados e as
estratégias são debatidas. Tanto o processo de governança como os limites existentes são
validados pelo Comitê de Gestão Integrada de Riscos e Alocação de Capital e submetidos para
aprovação do Conselho de Administração, sendo os mesmos revisados ao menos uma vez por ano.
Comunicação interna
A área de risco de mercado disponibiliza relatórios gerenciais diários de controle das posições às
áreas de negócio e à Alta Administração, além de reporte semanal e apresentações periódicas ao
Conselho de Administração.
Os reportes são complementados com um sistema de alertas, que determina os destinatários dos
relatórios de risco de acordo com o percentual de utilização dos limites, e assim, quanto maior o
consumo do limite de risco, mais membros da Alta Administração recebem os relatórios.
Hedge e utilização de derivativos
Com o objetivo de padronizar a utilização de instrumentos financeiros destinados para hedge das
operações e uso de derivativos do Departamento de Tesouraria, a Organização elaborou normas
específicas, que foram aprovadas pelos Comitês competentes.
As operações de hedge executadas pelo Departamento de Tesouraria devem, necessariamente,
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Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
cancelar ou mitigar os riscos de descasamentos de quantidades, prazos, moedas ou indexadores
das posições dos livros da Tesouraria, sendo utilizados, para tanto, os ativos e derivativos
autorizados para negociação em cada um dos seus livros. O objetivo do hedge deve ser:
• Controlar e alterar os livros, para se assegurar que os limites de exposição e de riscos vigentes
estejam em compliance;
• Alterar, modificar ou reverter posições em função de mudanças de mercado e de estratégias
operacionais; ou
• Reduzir ou mitigar exposições de operações em mercados inoperantes, em condições de estresse
ou de baixa liquidez.
Derivativos padronizados e de uso contínuo
O Departamento de Tesouraria pode utilizar derivativos padronizados (negociados em bolsa) e os
de uso contínuo (negociados em balcão) com a finalidade de obtenção de resultados e também com
a finalidade de construção de hedges. Classificam-se como derivativos de uso contínuo, aqueles
habituais de mercado negociados em balcão, tais como swaps vanilla (taxas de juros, moedas, CDS
– Credit Default Swap, entre outros), operações a termo (moedas, por exemplo), opções vanilla
(moeda, Índice Bovespa), entre outros. Já os derivativos não padronizados, que não estão
classificados como de uso contínuo ou as operações estruturadas tem o seu uso condicionado à
autorização do Comitê competente.
Evolução da exposição
Nesta seção, apresentamos a evolução da exposição financeira, o VaR calculado pelo modelo
interno e o seu backtesting e a Análise de Estresse.
Exposição financeira – Carteira Trading
R$ mil
31 de dezembro
Fatores de Riscos
2014
Ativo
Prefixado
IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado) /
IPCA (Índice de Preços ao Consumidor
Amplo)
Cupom cambial
Moedas estrangeiras
Renda variável
Soberanos/eurobonds e treasuries
Outros
Total no final do ano
2013
Passivo
Ativo
Passivo
45.180.176
84.966.113
156.803.699
202.995.592
10.132.364
3.943.431
10.792.336
8.031.461
7.558.990
5.179.851
16.646.887
18.029.444
19.449.097
20.028.084
17.726.601
18.899.620
296.396
1.022
198.852
130
12.055.852
9.473.734
8.847.031
4.298.277
606.845
53.738
1.293.999
139.364
95.279.720
123.645.973
212.309.405
252.393.888
VaR Modelo Interno – Carteira Trading
Alinhado às características da Carteira Trading e às nossas demais publicações, passamos a
apresentar o VaR para o horizonte de 1 dia, que é a base para a apuração do capital regulamentar
requerido e para o processo de gerenciamento de risco de mercado, que, como forma de expansão
de nossas análises e controles, é ajustado pelo risco de liquidez das posições assumidas. O VaR
para o horizonte de 1 dia também é utilizado na avaliação da aderência do modelo adotado
(backtesting), com influência no capital regulamentar requerido. Além disso, em razão das
repercussões fiscais que um eventual resultado negativo possa trazer, os valores apresentados
estão líquidos de efeitos fiscais.
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Versão : 2
Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
O VaR para o horizonte de 1 dia e líquido de efeitos fiscais de 2014 ficou ligeiramente menor que o
encerramento de 2013, não apresentando grande oscilação no período, porém, o VaR médio de
2014 foi consideravelmente inferior ao ano de 2013.
R$ mil
31 de dezembro
Fatores de Riscos
2014
Prefixado
IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado) / IPCA (Índice de Preços ao Consumidor
Amplo)
2013
20.368
18.626
10.495
15.158
6.048
4.999
Moedas estrangeiras
8.640
10.387
Renda variável
3.737
475
Soberanos/eurobonds e treasuries
5.526
6.310
Cupom cambial
Outros
1.995
1.055
(20.260)
(16.068)
36.549
40.942
VaR médio no ano
36.356
102.676
VaR mínimo no ano
16.090
16.116
VaR máximo no ano
56.896
264.305
Efeito correlação/diversificação
VaR no final no ano
Obs.: Var com horizonte de 1 dia e líquido de efeitos fiscais.
VaR Modelo Interno – Carteira Regulatória
O Bradesco utiliza desde janeiro de 2013, seus modelos internos de risco de mercado, que já eram
utilizados na sua gestão, na apuração da necessidade do capital regulamentar1 para todos os fatores
de risco e empresas da Organização. Esse capital é calculado com base na Carteira Regulatória,
que engloba a Carteira Trading mais a Exposição Cambial e em Commodities da Carteira Banking,
através do modelo VaR Delta-Normal (complementado pelos riscos Gama e Vega das operações
com opções). Cabe destacar que, o valor em risco é extrapolado para o horizonte regulatório2
(mínimo de dez dias) pelo método da raiz do tempo. Os valores de VaR e VaR Estressado
demonstrados a seguir são para o horizonte de dez dias e estão líquidos de efeitos fiscais.
R$ mil
31 de dezembro
Fatores de Riscos
2014
VaR
2013
VaR Estressado
VaR
VaR Estressado
Taxa de Juros
96.136
211.451
110.043
235.648
Taxa de Câmbio
60.771
102.805
57.508
139.680
2.103
3.836
1.600
3.715
15.821
16.706
4.406
5.629
Preço de Mercadoria (Commodities)
Preço de Ações
Efeito Correlação /Diversificação
(40.471)
(53.131)
(26.312)
(49.235)
VaR no final no ano
134.360
281.667
147.245
335.437
VaR médio no ano
142.015
271.875
340.648
653.795
VaR mínimo no ano
55.350
146.052
61.605
143.623
VaR máximo no ano
201.431
346.826
835.434
1.404.577
Para efeito da apuração da necessidade de capital regulamentar, segundo o modelo interno, deve-
1 Conforme Circulares no 3.646 e no 3.674 do Banco Central do Brasil, a necessidade de capital representa o máximo entre 90% do
modelo padrão do Banco Central do Brasil e o modelo interno utilizado pela instituição, ao longo do primeiro ano de uso do modelo
interno de risco de mercado, contado a partir da data em que foi autorizada sua utilização, e o máximo entre 80% do modelo padrão do
Banco Central do Brasil e o modelo interno utilizado pela instituição, a partir do segundo ano de uso do modelo interno;
2 É adotado o máximo entre o período de manutenção (holding period) da carteira e 10 dias, que é o horizonte regulatório mínimo exigido
pelo Banco Central do Brasil; e
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Versão : 2
Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
se levar em consideração as regras descritas nas Circulares no 3.646/13 e 3.674/13 do Banco
Central do Brasil, como o uso do VaR e do VaR Estressado sem efeitos fiscais, da média dos últimos
60 dias e do multiplicador.
VaR Modelo Interno – Backtesting
O principal objetivo é monitorar, validar e avaliar a aderência do modelo de VaR, sendo que o
número de rompimentos ocorridos deve ser compatível com o número de rompimentos aceitos pelos
testes estatísticos realizados para o nível de confiança estabelecido. Outro objetivo é aprimorar os
modelos utilizados pela Organização, através das análises realizadas para diferentes períodos de
observação e níveis de confiança do VaR, tanto para o VaR Total como por fator de risco.
A metodologia aplicada e os modelos estatísticos existentes são avaliados continuamente,
utilizando-se técnicas de backtesting, que consistem na comparação do VaR com período de
manutenção de 1 dia e o resultado hipotético, obtido com as mesmas posições utilizadas no cálculo
do VaR, e o resultado efetivo, aqui considerando também a movimentação do dia para o qual o VaR
foi estimado.
O resultado diário hipotético correspondente aos últimos 250 dias úteis, superou o VaR com o nível
de confiança de 99% cinco vezes, enquanto o resultado efetivo superou o VaR em seis vezes, ou
seja, dentro dos limites definidos nos testes estatísticos aplicados ao modelo, prova de sua
consistência.
Os rompimentos ocorreram, principalmente, pelo relevante aumento das incertezas, como a queda
nos preços das commodities, a crise na Rússia, incertezas em relação ao ritmo de recuperação da
economia mundial e as oscilações das taxas de câmbio e aumento da inflação no mercado local
conforme mencionado acima no texto sobre “Análise do Risco de Mercado”. De acordo com o
documento publicado pelo Basel Committee on Banking Supervision3, os rompimentos seriam
classificados como “Má-sorte ou os mercados se moveram de forma não prevista pelo modelo”, ou
seja, a volatilidade foi significativamente maior do que o esperado e, em algumas situações, as
correlações foram diferentes daquelas assumidas pelo modelo.
3 Supervisory Framework for the use “Backtesting” in Conjunction with the Internal Models Approach to Market Risk Capital
Requirements de janeiro de 1996.
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Versão : 2
Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
Os gráficos a seguir demonstram o VaR da Carteira Regulatória para 1 dia e os resultados hipotético
e efetivo apurados diariamente.
Gráfico I – VaR versus Resultado Hipotético
Gráfico II – VaR versus Resultado Efetivo
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Versão : 2
Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
Análise de Estresse – Carteira Trading
A Organização avalia, também diariamente, os possíveis impactos nas posições em cenários de
estresse para um horizonte de 20 dias úteis, com limite estabelecido no processo de governança.
Dessa forma, considerando o efeito de diversificação entre os fatores de risco e os valores líquidos
de efeitos fiscais, a possibilidade de perda média estimada em situação de estresse foi de R$
384.415 mil em 2014 (2013 - R$ 713.611 mil), sendo que a perda máxima estimada no ano foi de
R$ 542.079 mil (2013 - R$ 1.436.759 mil).
R$ mil
31 de dezembro
2014
No final do ano
2013
437.960
479.183
Médio no ano
384.415
713.611
Mínimo no ano
162.252
144.869
Máximo no ano
542.079
1.436.759
Obs.: Valores líquidos de efeitos fiscais.
Análise de Sensibilidade
A Carteira Trading, também, é acompanhada diariamente por análises de sensibilidade, que medem
o efeito dos movimentos das curvas de mercado e dos preços sobre nossas posições. Além disso,
é realizada, trimestralmente, análise de sensibilidade das exposições financeiras (Carteiras Trading
e Banking) da Organização, seguindo as determinações da Instrução CVM no 475/08.
Cabe ressaltar que, os impactos das exposições financeiras da Carteira Banking (notadamente nos
fatores taxa de juros e índices de preços), não necessariamente representam potencial prejuízo
contábil para a Organização. Isto ocorre porque parte das operações de crédito que estão na
Carteira Banking é financiada por depósitos à vista e/ou poupança, os quais são “hedge natural”
para eventuais oscilações de taxa de juros, bem como as oscilações de taxa de juros não
representam impacto material sobre o resultado da Instituição, uma vez que a intenção é manter as
operações de crédito até o seu vencimento. Além disso, em razão da nossa forte participação no
mercado de seguros e previdência, temos um volume expressivo em ativos, que são corrigidos por
índices de preços, vinculados às devidas provisões técnicas.
PÁGINA: 107 de 265
(3.412.335)
(32.947)
Total com correlação dos fatores de risco
(1) Valores líquidos de efeitos fiscais.
(28.795)
(4.114.331)
(40.715)
(898)
(1.100)
(447.446)
(142.382)
(57.069)
(1.370.926)
(2.026.998)
(17.898)
(7.430)
(526)
(9.382)
(6.653)
(43.887)
Exposições sujeitas à variação do preço de ações
Exposições sujeitas à variação da taxa de juros de papéis
negociados no mercado internacional
Renda variável
Soberanos/ Eurobonds e
Treasuries
Outros
1
(6.546.331)
(7.903.510)
(57.591)
(79.422)
(894.892)
(272.480)
(106.625)
(2.568.347)
(3.924.153)
(39.608)
(56.537)
(397)
(764)
(22.002)
(11.161)
(371)
(14.665)
(7.177)
(4.078.197)
(4.956.454)
(9.939)
(50.300)
(550.045)
(253.210)
(49.769)
(2.100.989)
(1.942.202)
Carteira Trading e Banking (1)
31 de dezembro de 2014
31 de dezembro de 2013
Cenários
Cenários
2
3
1
2
Exposições que não se enquadram nas definições anteriores
Total sem correlação dos fatores de risco
Exposições sujeitas à variação cambial
Moeda estrangeira
Cupom cambial
Índices de preços
Taxa de juros em reais
Exposições sujeitas às variações de taxas de juros prefixadas e
cupom de taxas de juros
Exposições sujeitas à variação da taxa dos cupons de índices de
preços
Exposições sujeitas à variação da taxa dos cupons de moedas
estrangeiras
Análise de Sensibilidade – Carteiras Trading e Banking
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
(7.698.477)
(9.406.584)
(19.877)
(96.883)
(1.100.090)
(482.709)
(91.023)
(3.876.937)
(3.739.065)
3
R$ mil
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
PÁGINA: 108 de 265
(434.142)
(5.250)
Total com correlação dos fatores de risco
(1) Valores líquidos de efeitos fiscais.
(27.687)
(653.089)
(1.121)
(29.250)
(574)
(85.185)
(16.264)
(651)
(3.418)
(47.993)
(80.643)
(366.067)
(843.678)
(1.274.274)
(55.374)
(56.730)
(32.529)
(170.367)
(89.385)
(157.231)
(712.658)
1
(7.434)
(9.833)
(20)
(590)
(920)
(6.050)
(378)
(714)
(1.161)
(509.080)
(682.782)
(505)
(43.582)
(23.008)
(148.787)
(51.033)
(101.267)
(314.600)
2
Cenários
3
Cenários
2
31 de dezembro
31 de dezembro
(7.939)
Exposições sujeitas à variação do preço de ações
Exposições sujeitas à variação da taxa de juros de papéis
negociados no mercado internacional
Exposições sujeitas à variação cambial
(435)
(569)
(1.171)
1
2013
Carteira Trading (1)
2014
Exposições que não se enquadram nas definições anteriores
Total sem correlação dos fatores de risco
Renda variável
Soberanos/ Eurobonds e
Treasuries
Outros
Moeda estrangeira
Cupom cambial
Índices de preços
Taxa de juros em reais
Exposições sujeitas às variações de taxas de juros prefixadas e
cupom de taxas de juros
Exposições sujeitas à variação da taxa dos cupons de índices de
preços
Exposições sujeitas à variação da taxa dos cupons de moedas
estrangeiras
Análise de Sensibilidade – Carteira Trading
(991.248)
(1.328.391)
(1.010)
(83.593)
(46.016)
(297.318)
(93.293)
(196.397)
(610.764)
3
R$ mil
Demonstramos a seguir, a análise de sensibilidade exclusivamente da Carteira Trading, que representa as exposições que poderão causar impactos relevantes sobre
o resultado da Organização. Note que, os resultados apresentados revelam os impactos para cada cenário numa posição estática da carteira. O dinamismo do
mercado faz com que essas posições se alterem continuamente e não obrigatoriamente reflitam a posição aqui demonstrada. Além disso, conforme comentado
anteriormente, a Organização possui um processo de gestão contínua do risco de mercado, que procura, constantemente, pelo dinamismo do mercado, formas de
mitigar os riscos associados, de acordo com a estratégia determinada pela Alta Administração. Assim, em casos de sinais de deterioração de determinada posição,
ações proativas são tomadas para minimização de possíveis impactos negativos, visando maximizar a relação risco retorno para a Organização.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
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Versão : 2
Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
As análises de sensibilidade foram efetuadas a partir dos cenários elaborados para as respectivas
datas, sempre considerando as informações de mercado na época e cenários que afetariam
negativamente nossas posições, conforme os cenários abaixo:
Cenário 1: Com base nas informações de mercado (BM&FBOVESPA, Anbima, etc.), foram
aplicados choques de 1 ponto base para taxa de juros e 1% de variação para preços.
Por exemplo: para uma cotação Real/Dólar de R$ 2,65 foi utilizado um cenário de R$
2,67, enquanto para uma taxa de juros prefixada de 1 ano de 12,96% foi aplicado um
cenário de 12,97%;
Cenário 2: Foram determinados choques de 25% com base no mercado. Por exemplo: para uma
cotação Real/Dólar de R$ 2,65 foi utilizado um cenário de R$ 3,31, enquanto para uma
taxa de juros prefixada de 1 ano de 12,96% foi utilizado um cenário de 16,20%. Os
cenários para os demais fatores de risco também representaram choque de 25% nas
respectivas curvas ou preços; e
Cenário 3: Foram determinados choques de 50% com base no mercado. Por exemplo: para uma
cotação Real/Dólar de R$ 2,65 foi utilizado um cenário de R$ 3,97, enquanto para uma
taxa de juros prefixada de 1 ano de 12,96% foi utilizado um cenário de 19,44%. Os
cenários para os demais fatores de risco também representam choque de 50% nas
respectivas curvas ou preços.
3.3. Risco de liquidez
Risco de liquidez é representado pela possibilidade da instituição não ser capaz de honrar
eficientemente suas obrigações, sem afetar suas operações diárias e sem incorrer em perdas
significativas, bem como pela possibilidade da instituição não conseguir negociar a preço de
mercado uma posição, devido ao seu tamanho elevado em relação ao volume normalmente
transacionado ou em razão de alguma descontinuidade no mercado.
O conhecimento e o acompanhamento deste risco são cruciais, sobretudo para que a Organização
possa liquidar as operações em tempo hábil e de modo seguro.
Processo de gerenciamento do risco de liquidez
O processo de gerenciamento do risco de liquidez é realizado de maneira corporativa. Este processo
envolve diversas áreas, com atribuições específicas, garantindo uma estrutura eficiente, sendo que
a mensuração e o controle do risco de liquidez são realizados de maneira centralizada e
independente, contemplando o acompanhamento diário da composição dos recursos disponíveis, o
cumprimento do nível mínimo de liquidez e do plano de contingência para situações de estresse.
A Organização dispõe de uma Política de Gestão de Riscos de Mercado e Liquidez aprovada pelo
Conselho de Administração, que tem como um de seus objetivos assegurar a existência de normas,
critérios e procedimentos que garantam à Organização o estabelecimento de Reserva Mínima de
Liquidez (RML), bem como a existência de estratégia e de planos de ação para situações de crise
de liquidez. A política e os controles estabelecidos atendem plenamente ao disposto pela Resolução
no 4.090/12 do CMN.
Nos critérios e procedimentos aprovados, a Oragnização define a reserva mínima de liquidez a ser
mantida diariamente e os tipos de ativos elegíveis para composição dos recursos disponíveis. Além
disso, são estabelecidos os instrumentos para gestão da liquidez em cenário normal e em cenário
de crise e as estratégias de atuação a serem seguidas em cada caso.
Controle e acompanhamento
A gestão do risco de liquidez é realizada pelo Departamento de Tesouraria, com base nas posições
disponibilizadas pela área de back-office, que tem por responsabilidade fornecer as informações
necessárias para gestão e acompanhamento do cumprimento dos limites estabelecidos. Já o
Departamento de Controle Integrado de Riscos é responsável pela metodologia de mensuração da
reserva mínima de liquidez, controle dos limites estabelecidos por tipo de moeda e empresa
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
(inclusive para as não financeiras), revisão de políticas, normas, critérios e procedimentos e
realização de estudos para as novas recomendações.
O risco de liquidez é acompanhado nas reuniões do Comitê Executivo de Tesouraria e Gestão de
Ativos e Passivos, que acompanha os descasamentos de prazos e moedas. Adicionalmente, o
acompanhamento também é feito pelo Comitê Executivo de Gestão de Riscos de Mercado e
Liquidez, pelo Comitê de Gestão Integrada de Riscos e Alocação de Capital e pelo Conselho de
Administração.
Comunicação interna
No processo de gerenciamento de risco de liquidez são distribuídos diariamente relatórios às áreas
envolvidas na gestão e no controle, bem como à Alta Administração. Faz parte deste processo
diversos instrumentos de análises, que são utilizados no monitoramento da liquidez, tais como:
• Distribuição diária dos instrumentos de controle da liquidez;
• Atualização automática durante o dia dos relatórios de liquidez para a adequada gestão do
Departamento de Tesouraria;
• Elaboração de relatórios com as movimentações passadas e futuras, com base em cenários;
• Verificação diária do cumprimento do nível mínimo de liquidez; e
• Relatórios semanais para a Alta Administração, com o comportamento e as expectativas
referentes à situação da liquidez.
O processo de gerenciamento de risco de liquidez conta com um sistema de alertas, que determina
o nível adequado de reporte dos relatórios de risco, de acordo com o percentual de utilização dos
limites estabelecidos. Desta forma, quanto menor a reserva de liquidez em relação ao nível mínimo
necessário para situações de estresse, maiores níveis da Alta Administração recebem os relatórios.
Fluxos de caixa não descontados para passivos financeiros
A tabela a seguir apresenta os fluxos de caixa a pagar, de acordo com os passivos financeiros não
derivativos, descritos pelo prazo de vencimento contratual remanescente até a data do balanço
patrimonial. Os valores divulgados nesta tabela representam os fluxos de caixa contratuais não
descontados.
R$ mil
Recursos de instituições
financeiras
Recursos de clientes
Recursos de emissão de
títulos
Dívidas subordinadas
Total do passivo
31 de dezembro de 2014
De 3 meses
De 1 a 5
a 1 ano
anos
Até 1 mês
De 1 a 3
meses
Mais de
5 aos
156.597.215
12.476.450
61.952.803
63.523.273
6.008.538
300.558.279
139.924.613
11.547.029
14.673.694
55.221.182
268.807
221.635.325
3.627.093
7.153.234
38.964.220
53.581.427
3.097.228
106.423.202
330.835
40.805
2.882.799
37.186.527
12.149.375
52.590.341
300.479.756
31.217.518
118.473.516
209.512.409
21.523.948
681.207.147
Total
R$ mil
Recursos de instituições
financeiras
Recursos de clientes
Recursos de emissão de
títulos
Dívidas subordinadas
Total do passivo
31 de dezembro de 2013
De 3 meses
De 1 a 5
a 1 ano
anos
Até 1 mês
De 1 a 3
meses
Mais de
5 aos
126.484.700
16.071.600
67.084.045
51.749.438
5.474.725
266.864.508
133.576.023
11.644.757
20.734.318
64.257.703
211.237
230.424.038
3.419.212
3.375.505
15.908.345
49.563.696
2.638.377
74.905.135
303.556
133.711
2.869.486
35.786.674
18.733.249
57.826.676
263.783.491
31.225.573
106.596.194
201.357.511
27.057.588
630.020.357
Total
Os ativos disponíveis para cumprir todas as obrigações e cobrir os compromissos em aberto incluem
caixa e equivalentes de caixa, ativos financeiros, empréstimos e adiantamentos. A Administração
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Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
também poderia cobrir saídas de caixa inesperadas vendendo títulos e acessando fontes de
recursos adicionais, tais como mercados lastreados em ativos.
A tabela anterior mostra os fluxos de caixa contratuais não descontados referentes aos passivos
financeiros da Organização. Os fluxos de caixa que a Organização estima para esses instrumentos
variam significativamente em relação a essa análise. Por exemplo, espera-se que depósitos à vista
de clientes mantenham saldo estável ou crescente, e não se espera que esses depósitos serão
sacados imediatamente.
As saídas brutas apresentadas na tabela anterior referem-se aos fluxos de caixa não descontados
contratuais relacionado ao passivo financeiro.
Na Organização, a administração do risco de liquidez envolve um conjunto de controles,
principalmente, no que diz respeito ao estabelecimento de limites técnicos, com permanente
avaliação das posições assumidas e dos instrumentos financeiros utilizados.
Fluxos de caixa não descontados para derivativos
Todos os derivativos da Organização são liquidados pelo valor líquido, que incluem:
• derivativos cambiais - opções de moeda de mercado de balcão, futuros de moeda, opções de
moeda negociadas em bolsa; e
• derivativos de taxas de juros - swaps de taxas de juros, contratos com taxas futuras, opções de
taxas de juros, outros contratos de taxas de juros, contratos de futuros de taxas de juros
negociados em bolsa e opções de taxas de juros negociadas em bolsa.
A tabela a seguir analisa os passivos financeiros derivativos, que serão liquidados pelo valor líquido,
agrupados com base no período remanescente desde a data da apresentação até o seu respectivo
vencimento. Os valores divulgados na tabela representam fluxos de caixa não descontados.
R$ mil
Até 1 mês
31 de dezembro de 2014
De 3 meses
De 1 a 5
a 1 ano
anos
De 1 a 3
meses
Mais de
5 anos
Total
Diferencial de swap a
pagar
383.410
115.965
447.568
1.722.738
438.477
3.108.158
Termo de moedas
820.776
83.641
79.565
34.450
-
1.018.432
• Comprado
• Vendido
448.725
3.609
6.546
2.028
-
460.908
372.051
80.032
73.019
32.422
-
557.524
133.098
-
-
-
-
133.098
1.337.284
199.606
527.133
1.757.188
438.477
4.259.688
Prêmio de opções
lançadas
Total de derivativos
passivos
R$ mil
Até 1 mês
De 1 a 3
meses
31 de dezembro de 2013
De 3 meses
De 1 a 5
a 1 ano
anos
Mais de
5 anos
Total
Diferencial de swap a
pagar
159.165
119.719
185.764
614.416
536.146
Termo de moedas
219.827
113.222
60.343
47.631
16.675
457.698
81.522
6.254
13.265
170
-
101.211
138.305
106.968
47.078
47.461
16.675
356.487
91.547
4.296
106.973
19.208
-
222.024
470.539
237.237
353.080
681.255
552.821
2.294.932
• Comprado
• Vendido
Prêmio de opções
lançadas
Total de derivativos
passivos
1.615.210
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Versão : 2
Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
Balanço patrimonial por prazos
As tabelas a seguir demonstram os ativos e os passivos financeiros da Organização, segregados
por prazo e utilizados para a gestão de riscos de liquidez, de acordo com os vencimentos contratuais
remanescentes na data das demonstrações contábeis:
R$ mil
31 de dezembro de 2014
Circulante
1 a 30
dias
Não circulante
31 a 180
dias
181 a 360
dias
1a5
anos
Prazo
indeterminado
Acima de
5 anos
Total
Ativo
Caixa e disponibilidades em bancos
65.430.300
-
-
Ativos financeiros para negociação
Ativos financeiros disponíveis para
venda
Investimentos mantidos até o
vencimento
12.528.462
10.329.874
48.622.441
Ativos cedidos em garantia
Empréstimos e adiantamentos a
instituições financeiras
-
-
65.430.300
3.821.167
27.391.862 10.116.311
14.310.635
78.498.311
2.805.961
1.094.808
20.491.801 42.117.479
251.847
-
-
2.957.798 21.861.386
-
134.356.223
2.348.240
44.883
8.554.067
7.309.276
- 152.612.689
59.578.452
5.994.985
1.922.751
5.478.431
-
Empréstimos e adiantamentos a clientes
42.439.356
Outros ativos financeiros (1)
18.835.255
Total dos ativos financeiros
-
79.341.613 52.377.146 128.976.162 24.929.727
178.155
126.040
7.911.000
695.425
382.042.336 100.998.828 59.386.795 201.761.121 107.029.604
5.829.244 120.961.734
-
25.071.031
72.974.619
- 328.064.004
-
27.745.875
20.139.879 871.358.563
Passivo
Recursos de instituições financeiras
156.090.148
51.898.510 18.295.238
48.706.320
4.950.011
- 279.940.227
Recursos de clientes (2)
140.005.267
19.522.530
5.655.603
44.848.105
-
- 210.031.505
336.416
247.455
910.999
232.747
-
3.315.573
25.211.737 18.296.364
36.970.980
1.357.411
-
85.030.399
-
35.821.666
Passivos financeiros para negociação
1.587.956
Recursos de emissão de títulos
3.193.907
Dívidas subordinadas
Provisões técnicas de seguros e
previdência (2)
Outros passivos financeiros
(3)
Total dos passivos financeiros
182.774
773.767
1.905.575
23.771.494
9.188.056
119.595.531
2.731.627
887.115
23.344.947
-
- 146.559.220
31.269.551
5.571.072
2.479.528
404.715
-
-
451.925.134 106.045.659 47.766.878 178.957.560 15.728.225
39.724.866
- 800.423.456
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
R$ mil
31 de dezembro de 2013
Circulante
1 a 30
dias
Não circulante
31 a 180
dias
181 a 360
dias
1a5
anos
Prazo
indeterminado
Acima de
5 anos
Total
Ativo
Caixa e disponibilidades em bancos
67.450.363
Ativos financeiros para negociação
Ativos financeiros disponíveis para
venda
Investimentos mantidos até o
vencimento
21.415.199
-
-
6.406.961 16.508.242
-
-
-
67.450.363
30.456.366 10.325.394
10.980.361
96.092.523
7.992.859
948.135
1.112.736
15.854.096 36.050.088
5.880.497
67.838.411
-
-
-
2.948.181 20.120.845
-
23.069.026
Ativos cedidos em garantia
Empréstimos e adiantamentos a
instituições financeiras
37.861.027
7.734.003
2.351.252
45.168.535 24.625.408
61.160.937
3.904.620
7.069.189
Empréstimos e adiantamentos a clientes
41.883.929
Outros ativos financeiros (1)
19.150.717
Total dos ativos financeiros
6.584.167
810
76.082.035 48.717.678 120.270.221 17.167.471
234.140
266.351
8.365.321
401.895
- 117.740.225
-
78.719.723
- 304.121.334
-
28.418.424
256.915.031
95.309.894 76.025.448 229.646.887 108.691.911
16.860.858 783.450.029
Recursos de instituições financeiras
125.383.182
51.041.184 20.247.946
41.895.414
4.532.647
- 243.100.373
Recursos de clientes (2)
133.568.855
18.130.186 12.948.037
51.365.672
205.307
- 216.218.057
Passivo
Passivos financeiros para negociação
Recursos de emissão de títulos
Dívidas subordinadas
Provisões técnicas de seguros e
previdência (2)
Outros passivos financeiros
(3)
Total dos passivos financeiros
478.068
429.720
191.962
482.895
243.737
-
1.826.382
2.856.196
9.345.039
8.647.031
35.840.053
1.194.749
-
57.883.068
159.428
770
2.421.701
21.016.930 12.286.174
-
35.885.003
103.870.571
2.295.904
674.971
23.487.577
-
- 130.329.023
31.217.814
5.180.378
2.445.098
680.694
-
-
397.534.114
86.423.181 47.576.746 174.769.235 18.462.614
39.523.984
- 724.765.890
(1) Inclui, basicamente, operações de câmbio, devedores por depósitos em garantia e negociação e intermediação de valores;
(2) Os depósitos à vista, de poupança e as provisões técnicas de seguros e previdência, representadas por produtos “VGBL” e “PGBL”,
estão classificados no prazo de 1 a 30 dias, sem considerar a média histórica do giro; e
(3) Inclui, basicamente, operações de cartões de crédito, operações de câmbio, negociação e intermediação de valores, leasing
financeiro e planos de capitalização.
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
As tabelas a seguir demonstram os ativos e os passivos da Organização, segregados em circulante
e não circulante, de acordo com os vencimentos contratuais remanescentes, na data das
demonstrações contábeis:
R$ mil
31 de dezembro de 2014
Circulante
Não circulante
Total
Ativo
Total dos ativos financeiros
Ativos não correntes mantidos para venda
542.427.959
328.930.604
871.358.563
1.006.461
1.006.461
-
Investimentos em coligadas
-
3.983.780
3.983.780
Imobilizado de uso
-
4.700.518
4.700.518
Ativos intangíveis e ágio
Impostos a compensar
-
7.529.915
7.529.915
2.406.727
3.723.464
6.130.191
28.388.183
Impostos diferidos
-
28.388.183
Outros ativos
4.485.318
2.868.087
7.353.405
Total dos ativos não financeiros
7.898.506
51.193.947
59.092.453
550.326.465
380.124.551
930.451.016
Total do ativo
Passivo
Total dos passivos financeiros
605.737.671
194.685.785
800.423.456
Outras provisões
5.589.526
8.274.875
13.864.401
Impostos correntes
3.602.333
-
3.602.333
-
808.178
808.178
Impostos diferidos
Outros passivos
29.080.272
380.571
29.460.843
Total dos passivos não financeiros
38.272.131
9.463.624
47.735.755
Total do patrimônio líquido
Total do passivo e patrimônio líquido
-
82.291.805
82.291.805
644.009.802
286.441.214
930.451.016
R$ mil
31 de dezembro de 2013
Circulante
Não circulante
Total
Ativo
Total dos ativos financeiros
428.250.373
355.199.656
832.546
-
832.546
Investimentos em coligadas
-
3.392.847
3.392.847
Imobilizado de uso
-
4.501.967
4.501.967
8.220.739
Ativos não correntes mantidos para venda
Ativos intangíveis e ágio
Impostos a compensar
Impostos diferidos
783.450.029
-
8.220.739
922.917
4.370.199
5.293.116
-
25.661.079
25.661.079
Outros ativos
4.144.441
2.804.850
6.949.291
Total dos ativos não financeiros
5.899.904
48.951.681
54.851.585
434.150.277
404.151.337
838.301.614
531.534.041
193.231.849
724.765.890
Outras provisões
1.531.647
12.220.930
13.752.577
Impostos correntes
3.082.976
-
3.082.976
-
799.824
799.824
Outros passivos
23.023.496
773.925
23.797.421
Total dos passivos não financeiros
27.638.119
13.794.679
41.432.798
Total do ativo
Passivo
Total dos passivos financeiros
Impostos diferidos
Total do patrimônio líquido
Total do passivo e patrimônio líquido
-
72.102.926
72.102.926
559.172.160
279.129.454
838.301.614
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3.4. Valor justo de ativos e passivos financeiros
A Organização aplica a IFRS 13 para instrumentos financeiros mensurados no balanço patrimonial
pelo valor justo, o que requer a divulgação das mensurações do valor justo de acordo com os
seguintes níveis hierárquicos de mensuração pelo valor justo:
• Nível 1
Preços cotados em mercados ativos para ativos ou passivos idênticos. Ativos e passivos de Nível
1 incluem títulos de dívida e patrimoniais e contratos de derivativos, que são negociados em um
mercado ativo, assim como títulos públicos brasileiros, que são altamente líquidos e ativamente
negociados em mercados de balcão.
• Nível 2
Dados observáveis, que não os preços de Nível 1, tais como preços cotados para ativos ou
passivos similares; preços cotados em mercados não ativos; ou outros dados que são
observáveis no mercado ou que possam ser confirmados por dados observáveis de mercado
para, substancialmente, todo o prazo dos ativos ou passivos. Os ativos e passivos de Nível 2
incluem contratos de derivativos, cujo valor é determinado usando um modelo de precificação
com dados, que são observáveis no mercado ou que possam ser deduzidos, principalmente, de
ou ser confirmados por, dados observáveis de mercado, incluindo mas não limitados a curvas de
rendimento, taxas de juros, volatilidades, preços de títulos de dívida e patrimoniais e taxas de
câmbio.
• Nível 3
Dados não observáveis, que são suportados por pouca ou nenhuma atividade de mercado e que
sejam significativos ao valor justo dos ativos ou passivos. Os ativos e passivos de Nível 3,
geralmente, incluem instrumentos financeiros, cujo valor é determinado usando modelos de
precificação, metodologias de fluxo de caixa descontado, ou técnicas similares, assim como
instrumentos para os quais a determinação do valor justo requer julgamento ou estimativa
significativos da Administração. Esta categoria, geralmente, inclui certos títulos emitidos por
instituições financeiras e empresas não financeiras e certos contratos de derivativos.
A marcação a mercado dos títulos os quais não apresentam fonte pública, consistente e regular
de divulgação, o Bradesco utiliza os modelos definidos pela Comissão de Marcação a Mercado
e disponibilizado através do manual de marcação a mercado para cada modalidade de título. Por
meio de métodos e modelos matemáticos-financeiros, os quais capturaram os efeitos e variações
nos preços dos ativos objetos da marcação a mercado ou de similares, o Bradesco é capaz de
apurar de forma clara e consistente seu valor justo dos ativos e passivos de Nível 3.
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
A tabela a seguir apresenta a composição dos ativos e passivos financeiros mensurados a valor
justo, classificados pelos níveis hierárquicos:
R$ mil
31 de dezembro de 2014
Nível 1
Títulos públicos brasileiros
Nível 2
Nível 3
Valor Justo
33.361.270
1.653.447
189
35.014.906
6.140.460
-
4.192.257
10.332.717
Títulos emitidos por instituições financeiras
12.021.814
-
3.883.495
15.905.309
Aplicações em quotas de fundos
12.336.964
-
-
12.336.964
68.397
-
-
68.397
418.561
-
-
418.561
64.347.466
1.653.447
8.075.941
74.076.854
1.682.609
2.738.848
-
4.421.457
Instrumentos financeiros derivativos (passivos)
(133.004)
(3.182.569)
-
(3.315.573)
Derivativos
1.549.605
(443.721)
-
1.105.884
70.075.922
-
73.115
70.149.037
Títulos e ações emitidos por empresas não financeiras
Títulos públicos de governos estrangeiros
Títulos públicos brasileiros emitidos no exterior
Títulos para negociação
Instrumentos financeiros derivativos
Títulos públicos brasileiros
Títulos emitidos por empresas não financeiras
1.849.728
-
39.517.045
41.366.773
Títulos emitidos por instituições financeiras
2.227.430
-
1.127.349
3.354.779
Títulos públicos brasileiros emitidos no exterior
Ações de companhias abertas e outras ações
Títulos disponíveis para venda
Títulos públicos brasileiros
261.901
-
-
261.901
5.642.776
-
186.468
5.829.244
80.057.757
-
40.903.977
120.961.734
8.352.929
-
-
8.352.929
Títulos emitidos por empresas não financeiras
3.661.955
-
-
3.661.955
Títulos emitidos por instituições financeiras
3.858.993
-
-
3.858.993
Aplicações interfinanceiras de liquidez
136.738.812
-
-
136.738.812
Ativos cedidos em garantia
152.612.689
-
-
152.612.689
Total
298.567.517
1.209.726
48.979.918
348.757.161
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
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Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
R$ mil
31 de dezembro de 2013
Nível 1
Títulos públicos brasileiros
Títulos e ações emitidos por empresas não financeiras
Títulos emitidos por instituições financeiras
Aplicações em quotas de fundos
Títulos públicos de governos estrangeiros
Títulos para negociação
Instrumentos financeiros derivativos
Instrumentos financeiros derivativos (passivos)
Derivativos
46.847.215
Nível 2
Nível 3
Valor Justo
-
253
46.847.468
6.753.756
-
11.132.686
17.886.442
15.837.616
-
4.350.208
20.187.824
8.426.678
-
-
8.426.678
235.083
-
-
235.083
78.100.348
-
15.483.147
93.583.495
141.336
2.367.692
-
2.509.028
(187.677)
(1.638.705)
-
(1.826.382)
(46.341)
728.987
-
682.646
28.897.492
-
88.193
28.985.685
Títulos emitidos por empresas não financeiras
5.181.185
-
25.877.171
31.058.356
Títulos emitidos por instituições financeiras
1.766.313
-
82.974
1.849.287
64.586
-
-
64.586
5.643.098
-
237.399
5.880.497
Títulos públicos brasileiros
Títulos públicos brasileiros emitidos no exterior
Ações de companhias abertas e outras ações
Títulos disponíveis para venda
41.552.674
-
26.285.737
67.838.411
Títulos públicos brasileiros
45.995.453
-
1.597.019
47.592.472
1.939.437
-
-
1.939.437
453.231
-
-
453.231
4.360
-
-
4.360
Títulos emitidos por empresas não financeiras
Títulos emitidos por instituições financeiras
Títulos públicos brasileiros emitidos no exterior
Aplicações interfinanceiras de liquidez
67.750.725
-
-
67.750.725
Ativos cedidos em garantia
116.143.206
-
1.597.019
117.740.225
Total
235.749.887
728.987
43.365.903
279.844.777
Derivativos ativos e passivos
As posições de derivativos da Organização são determinadas usando modelos quantitativos, que
exigem a aplicação de múltiplos dados, incluindo taxas de juros, preços e índices para gerar curvas
contínuas de rendimento ou preços e fatores de volatilidade. A maioria dos dados de mercado é
observável e pode ser obtida, principalmente, na BM&FBovespa e no mercado secundário. Outros
derivativos quando negociados em bolsa, avaliados utilizando os preços cotados são classificados
no Nível 1 da hierarquia de avaliação. Entretanto, poucas classes de contratos de derivativos estão
listados em bolsa. Estes, são classificados como nível 2.
As curvas de rendimento são usadas para determinar o valor justo por meio do método do fluxo de
caixa descontado, para swaps de moeda e swaps com base em outros fatores de risco. O valor justo
dos contratos a termo e de futuro também é determinado com base em preços cotados no mercado
nas transações de derivativos negociados em bolsa ou usando metodologias similares para aqueles
descritos como swaps. O valor justo das opções é determinado utilizando preços cotados em bolsa
ou por modelos matemáticos, tais como o Black-Scholes, usando curvas de rendimento,
volatilidades implícitas e o valor justo do ativo subjacente. Preços atuais de mercado são usados
para determinar as volatilidades implícitas. A maioria desses modelos não contém um alto nível de
subjetividade, pois as metodologias utilizadas nos modelos não requerem julgamento significativo e
os dados do modelo são prontamente observáveis a partir de mercados ativamente negociados.
Esses instrumentos, geralmente, são classificados dentro do Nível 2 da hierarquia de avaliação. Os
valores justos dos derivativos ativos e passivos também incluem ajustes para liquidez de mercado,
qualidade de crédito da contraparte e outros fatores específicos das transações, quando adequado.
Os derivativos, avaliados com base em parâmetros de mercado significativamente não observáveis
e que não são negociados ativamente, são classificados dentro do Nível 3 da hierarquia de
avaliação. Os derivativos Nível 3 incluem derivativos de crédito (CDS ou Credit Default Swaps)
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Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
referenciados em títulos de dívida privados.
A tabela a seguir apresenta uma reconciliação de todos os ativos e passivos mensurados ao valor
justo, de maneira recorrente, usando dados não observáveis relevantes (Nível 3) durante os
exercícios de 2014 e 2013:
R$ mil
Derivativos
líquidos (1)
Ativos
financeiros
disponíveis
para venda
Ativos
cedidos em
garantia
29.683.083
18.526
7.234.402
1.510.600
38.446.611
2.547.555
-
(304)
123.646
2.670.897
(16.673.091)
-
19.051.639
(37.227)
2.341.321
(74.400)
(18.526)
-
-
(92.926)
Saldo em 31 de dezembro de 2013
Incluído no resultado e outros resultados
abrangentes
15.483.147
-
26.285.737
1.597.019
43.365.903
1.182.719
-
3.177.784
326.944
4.687.447
Aquisições, emissões e alienações
(8.526.685)
-
11.637.651
(262.057)
2.848.909
Saldo em 31 de dezembro de 2012
Incluído no resultado e outros resultados
abrangentes
Aquisições, emissões e alienações
(1)
Transferência entre níveis
Transferência entre níveis
Saldo em 31 de dezembro de 2014
Ativos
financeiros
para
negociação
Total
(63.240)
-
(197.195)
(1.661.906)
(1.922.341)
8.075.941
-
40.903.977
-
48.979.918
(1) Em 2013, foram reclassificados R$ 13.811.260 mil, classificados como nível 3, da categoria de “títulos para negociação”
para a categoria “títulos disponíveis para venda”.
Em 2014, houve a transferência de títulos do Nível 3 para outros níveis de classificação,
principalmente para o nível 2, no valor de R$ 1.922.341 mil. A transferência refere-se, basicamente,
a títulos públicos brasileiros, cujo valor justo nos exercícios anteriores, era calculado com base em
modelos internos de precificação. Em 2014, o valor justo desses instrumentos financeiros foi
calculado com base em dados observáveis de mercado.
As tabelas a seguir demonstram os ganhos/(perdas) devido a variações no valor justo, incluindo os
ganhos e perdas realizados e não realizados, registrados no resultado para os instrumentos
financeiros ativos e passivos classificados no Nível 3 durante os exercícios de 2014, 2013 e 2012:
R$ mil
Ativos
financeiros
para
negociação
Exercício findo em 31 de dezembro de 2014
Ativos
Ativos
Derivativos
financeiros
cedidos em
líquidos
disponíveis
garantia
para venda
-
3.719.015
244.964
Total
Receita de juros e similares
Ganhos/(perdas) líquidos realizados e
não realizados
1.169.354
5.133.333
13.365
-
(541.231)
81.980
(445.886)
Total
1.182.719
-
3.177.784
326.944
4.687.447
R$ mil
Ativos
financeiros
para
negociação
Exercício findo em 31 de dezembro de 2013
Ativos
Ativos
Derivativos
financeiros
cedidos em
líquidos
disponíveis
garantia
para venda
Total
Receita de juros e similares
Ganhos/(perdas) líquidos realizados e
não realizados
2.499.220
-
1.067.146
264.920
3.831.286
48.335
-
(1.067.450)
(141.274)
(1.160.389)
Total
2.547.555
-
(304)
123.646
2.670.897
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Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
R$ mil
Ativos
financeiros
para
negociação
Exercício findo em 31 de dezembro de 2012
Ativos
Ativos
Derivativos
financeiros
cedidos em
líquidos
disponíveis
garantia
para venda
-
782.702
Total
Receita de juros e similares
Ganhos/(perdas) líquidos realizados e
não realizados
2.462.474
(81.955)
3.163.221
(62.653)
(28.828)
468.394
381.430
758.343
Total
2.399.821
(28.828)
1.251.096
299.475
3.921.564
As tabelas a seguir demonstram os ganhos/(perdas) devido a variações no valor justo, incluindo os
ganhos e perdas realizados e não realizados, registrados no resultado para os instrumentos
financeiros ativos e passivos, classificados no Nível 3, que não foram liquidados durante os
exercícios de 2014, 2013 e 2012:
R$ mil
Exercício findo em 31 de dezembro de 2014
Ativos
Ativos
financeiros
Derivativos
cedidos em
Total
para
líquidos
garantia
negociação
Ganhos/(perdas) líquidos da variação no valor justo
(32.104)
-
79.710
47.606
Total
(32.104)
-
79.710
47.606
R$ mil
Exercício findo em 31 de dezembro de 2013
Ativos
Ativos
financeiros
Derivativos
cedidos em
Total
para
líquidos
garantia
negociação
Ganhos/(perdas) líquidos da variação no valor justo
36.768
-
(142.011)
(105.243)
Total
36.768
-
(142.011)
(105.243)
R$ mil
Exercício findo em 31 de dezembro de 2012
Ativos
Ativos
financeiros
Derivativos
cedidos em
Total
para
líquidos
garantia
negociação
Ganhos/(perdas) líquidos da variação no valor justo
29.365
(28.828)
230.884
231.421
Total
29.365
(28.828)
230.884
231.421
Análise de sensibilidade dos ativos financeiros classificados como nível 3
R$ mil
31 de dezembro de 2014
Impacto no resultado (1)
1
Taxa de Juros em Reais
Índices de Preços
Cupom Cambial
Moeda Estrangeira
Renda Variável
2
Impacto no patrimônio (1)
3
1
2
3
(28)
(8.412)
(16.168)
(4.506)
(986.617)
(1.766.138)
(181)
(25.777)
(48.804)
(873)
(122.229)
(228.411)
(11)
(703)
(1.392)
-
-
-
(564)
(14.110)
(28.220)
-
-
-
-
-
-
(1.119)
(27.970)
(55.940)
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Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
R$ mil
31 de dezembro de 2013
Impacto no resultado (1)
1
Taxa de Juros em Reais
Índices de Preços
Cupom Cambial
Moeda Estrangeira
Renda Variável
2
Impacto no patrimônio (1)
3
1
2
3
(66)
(18.520)
(34.907)
(1.949)
(427.185)
(764.175)
(110)
(15.890)
(29.602)
(776)
(112.631)
(209.840)
(18)
(1.067)
(2.112)
-
-
-
(747)
(18.666)
(37.333)
-
-
-
-
-
-
(1.424)
(35.610)
(71.220)
(1) Valores líquidos de efeitos fiscais.
As análises de sensibilidade foram efetuadas a partir dos cenários elaborados para as datas
indicadas, sempre considerando as informações de mercado na época e cenários que afetariam
negativamente nossas posições, conforme os cenários abaixo:
Cenário 1: Com base nas informações de mercado (BM&FBOVESPA, Anbima, etc.), foram
aplicados choques de 1 ponto base para taxa de juros e 1% de variação para preços.
Por exemplo: para uma cotação Real/Dólar de R$ 2,65 foi utilizado um cenário de R$
2,67, enquanto para uma taxa de juros prefixada de 1 ano de 12,96% foi aplicado um
cenário de 12,97%;
Cenário 2: Foram determinados choques de 25% com base no mercado. Por exemplo: para uma
cotação Real/Dólar de R$ 2,65 foi utilizado um cenário de R$ 3,31, enquanto para uma
taxa de juros prefixada de 1 ano de 12,96% foi utilizado um cenário de 16,20%. Os
cenários para os demais fatores de risco também representaram choque de 25% nas
respectivas curvas ou preços; e
Cenário 3: Foram determinados choques de 50% com base no mercado. Por exemplo: para uma
cotação Real/Dólar de R$ 2,65 foi utilizado um cenário de R$ 3,97, enquanto para uma
taxa de juros prefixada de 1 ano de 12,96% foi utilizado um cenário de 19,44%. Os
cenários para os demais fatores de risco também representam choque de 50% nas
respectivas curvas ou preços.
Instrumentos financeiros não mensurados ao valor justo
A tabela abaixo resume os valores contábeis e os valores justos dos ativos e passivos financeiros
que não foram apresentados no balanço patrimonial ao seu valor justo, classificados pelos níveis
hierárquicos:
R$ mil
31 de dezembro de 2014
Valor Justo
Nível 1
Nível 2
Nível 3
Total
Valor
Contábil
27.141.530
25.071.031
Ativos financeiros
Mantidos até o vencimento
27.141.530
-
-
• a instituições financeiras (1)
-
72.974.619
-
72.974.619
72.974.619
• a clientes (1)
-
-
326.701.918
326.701.918
328.064.004
Recursos de instituições financeiras
-
-
279.875.143
279.875.143
279.940.227
Recursos de clientes
-
-
209.623.317
209.623.317
210.031.505
Recursos de emissão de títulos
-
-
85.190.081
85.190.081
85.030.399
Dívidas Subordinadas
-
-
35.890.227
35.890.227
35.821.666
Empréstimos e adiantamentos
Passivos financeiros
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R$ mil
31 de dezembro de 2013
Valor Justo
Nível 1
Nível 2
Nível 3
Total
Valor
Contábil
Ativos financeiros
Mantidos até o vencimento
24.545.038
-
-
24.545.038
23.069.026
• a instituições financeiras (1)
-
78.719.723
-
78.719.723
78.719.723
• a clientes (1)
-
-
303.332.602
303.332.602
304.121.334
Recursos de instituições financeiras
-
-
243.223.362
243.223.362
243.100.373
Recursos de clientes
-
-
215.869.434
215.869.434
216.218.057
Recursos de emissão de títulos
-
-
58.007.208
58.007.208
57.883.068
Dívidas Subordinadas
-
-
36.232.216
36.232.216
35.885.003
Empréstimos e adiantamentos
Passivos financeiros
(1)
Os valores de empréstimos e adiantamentos estão apresentados líquidos da provisão para perdas ao valor recuperável.
Abaixo apresentamos as metodologias utilizadas para determinar os valores justos apresentados
acima:
Empréstimos e adiantamentos
Os valores justos foram estimados para grupos de operações de crédito similares com base no tipo
de operação, qualidade de crédito e prazo de vencimento. O valor justo das operações prefixadas
foi determinado mediante o desconto de fluxos de caixa estimados adotando taxas de juros, que
equivalem aproximadamente às nossas taxas de juros para novos contratos para operações
similares. Nos casos de deterioração do crédito, os fluxos de caixa estimados para operações a
taxas fixas e variáveis foram reduzidos de modo a incorporar as perdas estimadas.
O valor justo relativo a operações de crédito de curso normal é calculado através do desconto dos
fluxos de caixa do principal e dos juros programados até o vencimento, adotando as taxas de
desconto do mercado e as curvas de rentabilidade, que refletem o risco de crédito e taxa de juros
inerentes a cada modalidade de operação na data do encerramento de cada período apresentado.
O valor justo para operações de crédito de curso anormal é calculado através do desconto dos fluxos
de caixa ou ao valor da respectiva garantia.
As operações de crédito de curso anormal foram distribuídas nas respectivas categorias de
operações de crédito, para fins de divulgação do cálculo do valor justo. As premissas referentes aos
fluxos de caixa e às taxas de desconto são determinadas com base nas informações disponíveis no
mercado e dados específicos sobre o tomador.
Mantidos até o vencimento
Os investimentos mantidos até o vencimento são contabilizados pelo custo amortizado. Os valores
justos são baseados nas premissas mencionadas na Nota 2 (e). Veja Nota 22 para detalhes do
custo amortizado e do valor justo dos títulos mantidos até o vencimento.
Recursos de instituições financeiras e de clientes
O valor justo dos recursos de instituições financeiras e de clientes a taxas fixas com vencimentos
preestabelecidos foi calculado mediante os fluxos de caixa descontados nas condições contratuais
e as taxas atualmente praticadas no mercado para instrumentos, cujos prazos de vencimento e
termos são similares. Para os depósitos a taxas variáveis, o valor justo foi considerado
aproximadamente equivalente ao valor contábil.
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Notas Explicativas
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Recursos de emissão de títulos
Os valores contábeis de recursos de emissão de títulos equivalem, aproximadamente, aos valores
justos desses instrumentos.
Dívidas subordinadas
Os valores justos de dívidas subordinadas foram estimados por meio do cálculo de fluxos de caixa
descontados, que aplica as taxas de juros oferecidas no mercado, cujos vencimentos e prazos são
similares.
3.5. Gerenciamento de capital
Processo corporativo de gerenciamento de capital
O processo de gerenciamento de capital é realizado de forma a proporcionar condições para o
alcance de objetivos estratégicos da Organização, considerando o ambiente de negócios. Este
processo é compatível com a natureza das operações, complexidade dos produtos e serviços e com
a dimensão da exposição a riscos da Organização.
A Organização exerce a gestão do capital, envolvendo as áreas de controle e áreas de negócios,
conforme diretrizes da Diretoria Executiva e do Conselho de Administração. Alinhado às diretrizes
estratégicas, é elaborado o plano de capital e identificadas ações de contingência a serem
consideradas em cenário de estresse, que visam manter adequado nível de capital para fazer face
aos riscos incorridos pela Organização e suficientes para manter limites e margens gerenciais
aprovados pelo Conselho de Administração.
A estrutura de governança do gerenciamento de capital e do processo interno de avaliação da
adequação de capital (ICAAP) é composta por Comitês e tem o Conselho de Administração como
órgão máximo. Nesta estrutura, destaca-se o Departamento de Planejamento, Orçamento e
Controle, cuja missão é suportar a elaboração e execução da estratégia corporativa, gerir o modelo
de performance financeira e acompanhar a eficiência e eficácia da Organização, que subsidia a Alta
Administração com análises e projeções da necessidade de capital, identificando ameaças e
oportunidades que contribuem com o planejamento da suficiência, otimização do uso e da alocação
eficiente do capital, sendo o Departamento responsável por atender as determinações do Banco
Central do Brasil pertinentes às atividades de gerenciamento de capital.
Adequação do Patrimônio de Referência (PR)
Este processo é acompanhado diariamente e visa assegurar que a Organização mantenha uma
sólida base de capital para apoiar o desenvolvimento das atividades e fazer face aos riscos
incorridos, seja em situações normais ou em condições extremas de mercado, além de atender os
requerimentos regulatórios.
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Sob a ótica do Banco Central do Brasil, as instituições financeiras devem manter, permanentemente,
capital (Patrimônio de Referência) e adicional de capital principal compatível com os riscos de suas
atividades, representado pelo Ativo Ponderado pelo Risco (RWA), que é calculado considerando,
no mínimo, a soma das seguintes parcelas:
RWACPAD: parcela relativa às exposições ao risco de crédito;
RWAMPAD: parcela relativa às exposições ao risco de mercado sujeitas ao cálculo do requerimento
de capital mediante abordagem padronizada, que se dá mediante a soma das seguintes parcelas:
RWAJUR: parcela relativa às exposições sujeitas à variação de taxa de juros;
RWAACS: parcela relativa às exposições sujeitas à variação do preço de ações;
RWACOM: parcela relativa às exposições sujeitas à variação dos preços de mercadorias
(commodities); e
RWACAM: parcela relativa às exposições em ouro, em moeda estrangeira e em ativos sujeitos
à variação cambial.
RWAMINT: parcela relativa às exposições ao risco de mercado sujeitas ao cálculo do requerimento
de capital mediante modelo interno; e
RWAOPAD: parcela relativa ao cálculo do capital requerido para o risco operacional.
Além disso, a Organização deve manter também PR suficiente para fazer face ao risco de taxa de
juros das operações não incluídas na carteira de negociação (risco da taxa de juros da carteira
Banking), o qual é calculado por meio da metodologia de EVE (Economic Value Equity).
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Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
Detalhamento do Patrimônio de Referência (PR)
A seguir, apresentamos o detalhamento das informações financeiras para o cálculo do Patrimônio de
Referência da Organização. Este baseia-se no balanço patrimonial de 31 de dezembro de 2014 e
2013, preparado de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições
financeiras autorizadas a operar pelo Banco Central do Brasil. O Banco Central do Brasil monitora a
suficiência de Capital da Organização usando os números do Consolidado Financeiro, onde consolida
todas as subsidiárias financeiras. Entretanto, se o Patrimônio de Referência da Organização fosse
calculado de acordo com os números elaborados em IFRS, os resultados obtidos poderiam ser
diferentes dos apresentados.
R$ mil
Basileia III
Base de cálculo - Índice de Basileia
31 de dezembro
2014
2013
Financeiro
Patrimônio de referência nível I
Capital principal
Patrimônio líquido
Minoritários
Ajustes prudenciais
(1)
Patrimônio de referência nível II
Dívida subordinada (1)
Patrimônio de referência (a)
- Risco de crédito
- Risco de mercado
- Risco operacional
77.198.803
(1)
70.808.081
77.198.803
70.808.081
81.508.250
70.939.802
-
197.679
(4.309.447)
(329.400)
21.405.720
24.995.582
21.405.720
24.995.582
98.604.523
95.803.663
544.797.829
526.108.312
21.435.660
27.333.949
30.979.716
23.334.834
597.213.205
576.777.095
Índice de Basileia (a/b)
16,5%
16,6%
Capital nível I
12,9%
12,3%
- Capital principal
12,9%
12,3%
3,6%
4,3%
Ativo ponderado pelo risco - RWA (b)
Capital nível II
(1)
Conforme Resolução no 4.192/13 do CMN.
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Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
Detalhamento do Montante de Ativos Ponderados pelo Risco (RWA)
Apresentamos a seguir a comparação detalhada dos ativos ponderados pelo risco (RWA) do
Consolidado Financeiro:
R$ mil
RWA
31 de dezembro
2014
2013
Financeiro
Risco de crédito
Fator de Ponderação de Risco de 0%
Fator de Ponderação de Risco de 2%
544.797.828
526.108.312
-
-
147.754
164.902
Fator de Ponderação de Risco de 20%
2.024.991
2.089.759
Fator de Ponderação de Risco de 35%
4.995.128
3.838.175
Fator de Ponderação de Risco de 50%
8.175.758
14.188.644
Fator de Ponderação de Risco de 75%
130.444.268
86.169.445
Fator de Ponderação de Risco de 85%
101.542.404
103.386.347
Fator de Ponderação de Risco de 100%
257.528.910
254.155.343
Fator de Ponderação de Risco de 150%
-
26.308.590
Fator de Ponderação de Risco de 250%
28.949.551
21.664.484
Fator de Ponderação de Risco de 300%
10.745.990
13.984.068
243.074
158.555
Fator de Ponderação de Risco de 909,09%
Risco de mercado
(1)
Taxa de Juros Prefixada em Real
21.435.661
27.333.949
6.932.576
14.551.235
Taxa de Juros de Cupom de moeda estrangeira
6.990.281
5.055.992
Taxa de Juros de Cupom de índice de preços
6.244.313
5.858.574
445.602
668.968
Preço de Ações
Preço de Mercadorias (Commodities)
Exposição em Ouro, Moedas Estrangeiras e Câmbio (2)
Risco operacional
320.739
256.629
5.861.064
7.234.079
30.979.716
23.334.834
Finanças corporativas
1.075.605
919.411
Negociação e vendas
5.611.414
4.630.427
Varejo
4.771.800
4.567.047
13.215.216
7.555.971
Comercial
Pagamentos e liquidações
3.679.832
3.328.513
Serviços de agente financeiro
1.514.018
1.250.968
Administração de ativos
1.031.478
989.138
80.353
93.359
597.213.205
576.777.095
65.693.452
63.445.480
3.528.879
3.737.893
Corretagem de varejo
Montante RWA
Patrimônio de Referência Exigido (PRE)
Risco de taxa de juros da Carteira Banking
(1) Para fins de apuração da parcela de Risco de Mercado, a necessidade de capital será o maior entre o modelo interno e
80% do modelo padrão, conforme Circular no 3.646/13 do Banco Central do Brasil.
A Organização encerrou o exercício de 2014 com um RWA de R$ 597.213.205 mil, apresentando
aumento de R$ 20.436.110 mil (3,5%) em relação a 2013.
O RWA para risco de crédito apresentou aumento de R$ 18.689.516 mil (3,5%), refletindo
basicamente a elevação em operações de crédito (varejo), TVM, derivativos e aplicações
interfinanceiras de liquidez. Neste ano, o RWA de risco de mercado ficou em R$ 21.435.661 mil, o
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Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
que representou uma redução de R$ 5.898.288 mil (-21,6%) em relação a dezembro de 2013,
ocasionada, principalmente, pela queda na parcela de taxa de juros prefixada em real. Para a
necessidade de capital regulamentar, foi utilizado 80% do modelo padrão, conforme determina a
Circular no 3.674/13 do Banco Central do Brasil, sendo que o RWA do modelo interno ficou em R$
21.104.780 mil. Em relação ao risco operacional, o RWA foi de R$ 30.979.716 mil, um aumento de
R$ 7.644.882 mil (32,8%) em relação a dezembro de 2013. O capital necessário para fazer face ao
risco de taxa de juros da carteira Banking foi de R$ 3.528.879 mil, apresentando queda de R$
209.014 mil (-5,6%) em relação a dezembro de 2013.
Acompanhamento do Índice de Basileia e da margem
O Índice de Basileia é um indicador internacional, definido pelo Comitê de Basileia de Supervisão
Bancária, que recomenda a relação mínima de 8% entre o capital e os ativos ponderados pelos
riscos. No Brasil, em dezembro de 2014, a relação mínima exigida era de 11% para PR, 5,5% para
Nível I do PR e 4,5% para Capital Principal, conforme regulamentação vigente (Resoluções no
4.192/13 e no 4.193/13 do CMN).
R$ mil
31 de dezembro
2014
2013
Financeiro
Patrimônio de Referência (PR)
Patrimônio de Referência – Nível I
Capital Principal
Patrimônio de Referência Exigido (PRE)
Margem
1
98.604.523
95.803.662
77.198.803
70.808.081
77.198.803
70.808.081
65.693.453
63.445.480
32.911.070
32.358.182
Índice de Basileia
16,5%
16,6%
Índice de Nível I
12,9%
12,3%
Índice de Capital Principal
12,9%
12,3%
(1) Menor Margem calculada entre PR Total, Nível I e Capital Principal e os respectivos valores de PRE para cada visão.
Suficiência de Capital
O gerenciamento do capital está alinhado ao planejamento estratégico e considera uma visão
prospectiva, antecipando possíveis mudanças nas condições do ambiente econômico e comercial
em que atuamos.
A metodologia de gerenciamento de capital visa assegurar permanentemente uma sólida base de
capital para apoiar o desenvolvimento da Organização em suas atividades e garantir a adequada
cobertura para todas as exposições de risco. Um importante componente dessa metodologia é a
margem gerencial de capital (buffer gerencial), que é adicionada aos requerimentos mínimos
regulatórios (Patrimônio de Referência, Capital Nível I e Capital Principal).
A definição do buffer gerencial está alinhada às práticas líderes de mercado e aos requerimentos
regulatórios, observando diversos aspectos, tais como impactos adicionais gerados por cenários de
estresse, riscos qualitativos e riscos não capturados pelo modelo regulatório.
O buffer gerencial é aprovado pelo Conselho de Administração como parte do apetite a riscos da
Organização, sendo que atualmente corresponde a 27% do requerimento mínimo de capital
regulatório (11%).
A suficiência de capital regulamentar da Organização é demonstrada mediante a apuração do Índice
de Basileia, que no final deste período de referência foi de 16,51%, sendo que para os índices
considerando o Capital Nível I e Capital Principal os valores foram de 12,93%. Em termos de
margem, o montante atingido foi de R$ 32.911.070 mil, o que possibilita um incremento de até R$
356.147.786 mil em operações de crédito (varejo).
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Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
Projeções do Capital
A área de gerenciamento de capital e ICAAP é responsável por realizar simulações e projeções do
capital da Organização, considerando de forma prospectiva as variações e tendências que estão
alinhadas com as diretrizes estratégicas, o ambiente de negócios e os impactos decorrentes das
regulamentações. Os resultados obtidos nas projeções são submetidos à avaliação da Alta
Administração, conforme governança estabelecida.
As projeções apresentam uma redução dos índices de Patrimônio de Referência, de Nível I e Capital
Principal em função, principalmente, da utilização dos fatores de faseamento para os ajustes
prudenciais, regulamentados no Art. 11 da Resolução 4.192/13 do Conselho Monetário Nacional e
da composição do Capital de Nível II.
Os índices de capital projetados apresentam-se acima dos requerimentos mínimos regulamentares,
apresentando adequado grau de segurança para suportar os riscos materiais incorridos.
Simulação - Basileia III
A partir das regras de Basileia III publicadas pelo Banco Central do Brasil em março e outubro de
2013, as quais estão relacionadas à definição de capital e ampliação de escopo de riscos e que
estão sendo implementadas gradualmente até 2019, apresentamos a simulação baseada em
premissas estratégicas para o Consolidado Financeiro, considerando o atendimento pleno das
regras na data-base de dezembro de 2014, ou seja, antecipando todos os impactos previstos ao
longo do cronograma de implantação, conforme a Resolução no 4.192/13 do CMN. Para o
Consolidado Prudencial, que entrará em vigor a partir de janeiro de 2015, as simulações da
Organização não apresentaram impactos significativos.
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Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
Basileia III – Estudo de Impacto
Basileia III
Basileia III
Integral (1)
(1) Projeção com base em dezembro de 2014.
3.6. Risco de seguro/subscrição
O risco de seguro é o risco transferido por qualquer contrato de seguros, onde haja a possibilidade
futura de que o evento de sinistro ocorra e onde haja incerteza sobre o valor de indenização
resultante do evento de sinistro. Dentro do risco de seguro, destaca-se também o risco de
subscrição, que advêm de uma situação econômica adversa, que contraria as expectativas da
Organização no momento da elaboração de sua política de subscrição, no que se refere às
incertezas existentes tanto na definição das premissas atuariais quanto na constituição das
provisões técnicas e cálculo dos prêmios de seguro. Em síntese, é o risco de que a frequência ou a
severidade de sinistros ou benefícios ocorridos sejam maiores do que aqueles estimados pela
Organização.
O gerenciamento do risco de subscrição é realizado pela Superintendência Técnica. As políticas de
subscrição e aceitação de riscos são periodicamente avaliadas através de grupos de trabalho. Além
disso, o Departamento de Estudos Atuariais e Gestão de Riscos, parte integrante da estrutura de
gerenciamento de riscos, tem como uma de suas principais atribuições, o desenvolvimento de
modelo interno para o cálculo do capital adicional, baseado no risco de subscrição.
Incertezas na estimativa de pagamentos futuros de sinistros
Os sinistros são devidos à medida que ocorridos. A Organização deve efetuar a indenização de
todos os eventos cobertos ocorridos durante a vigência da apólice, mesmo que a perda seja
descoberta após o término da vigência desta. Como resultado, os sinistros são avisados ao longo
de um período e parte significativa destes sinistros está relacionada à Provisão de Sinistros
Ocorridos e Não Avisados (IBNR). O custo estimado de sinistro inclui despesas diretas a serem
incorridas na sua liquidação.
Gerenciamento de ativos e passivos (ALM)
A Organização realiza periodicamente a análise dos fluxos de ativos e passivos mantidos em
carteira, ALM - Asset Liability Management. A metodologia da análise compreende a observação de
suficiência ou insuficiência do valor presente do fluxo de ativos em relação ao valor presente do
fluxo de passivos, assim como a duração dos ativos em relação à duração dos passivos. O objetivo
é verificar se a situação da carteira de ativos e passivos está equilibrada para honrar os
compromissos futuros da Companhia com seus participantes e segurados.
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Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
Gerenciamento de riscos por produto
O monitoramento da carteira de contratos de seguros permite o acompanhamento e a adequação
das tarifas praticadas, bem como avaliar a eventual necessidade de alterações. São consideradas,
também, outras ferramentas de monitoramento: (i) análises de sensibilidade, (ii) verificação de
algoritmos e alertas dos sistemas corporativos (de subscrição, emissão e sinistros); e (iii)
gerenciamento de ativos e passivos (ALM). Além disso, o LAT (Liability Adequacy Test) é realizado,
semestralmente, com o objetivo de averiguar a adequação do montante registrado a título de
provisões técnicas, considerando as premissas adequadas à realidade dos negócios em vigor.
Seguros de bens
O risco de seguro de bens resulta de:
• Flutuações na ocasião, frequência e gravidade dos sinistros e das indenizações de sinistros
relativas à expectativas;
• Sinistros imprevistos resultantes de um risco isolado;
• Precificação incorreta ou subscrição inadequada de riscos;
• Políticas de resseguro ou técnicas de transferência de riscos inadequadas; e
• Provisões técnicas insuficientes ou supervalorizadas.
A natureza dos seguros subscritos em geral é de curta duração.
As estratégias e metas de subscrição são ajustadas pela Administração e divulgadas através de
políticas internas e manuais de práticas e procedimentos.
A seguir apresentamos um resumo dos riscos inerentes nas principais linhas de negócios de
seguros de bens:
• Seguro de veículos inclui, entre outros, danos físicos, perda do veículo segurado, seguro de
responsabilidade de terceiros para automóveis e acidentes pessoais passageiros; e
• Seguros empresariais, residenciais e diversos incluem, entre outros, riscos de incêndio (ex:
incêndio, explosão e interrupção do negócio), perigos naturais (ex.: terremoto, vendaval e
enchente), linhas de engenharia (ex: explosão de caldeiras, quebra de maquinários e
construção), marítimos (carga e casco) e seguro de responsabilidades.
Gerenciamento dos riscos de seguro de bens
A Organização monitora e avalia a exposição de risco, sendo responsável pelo desenvolvimento,
implementação e revisão das políticas referentes à subscrição, tratamento de sinistros, resseguro e
constituição das provisões técnicas. A implementação dessas políticas e o gerenciamento desses
riscos são apoiados pela Superintendência Técnica.
As Superintendências Técnicas desenvolveram mecanismos, como, por exemplo, agrupamentos
dos riscos por CPF, CNPJ e endereços de riscos, que identificam, quantificam e gerenciam
exposições acumuladas para contê-las dentro dos limites definidos nas políticas internas.
Seguros de vida e previdência
Os seguros de vida e previdência são de natureza de longo prazo, exceto as apólices de vida em
grupo sem cobertura por sobrevivência, e, por este motivo, são utilizadas diversas premissas
atuariais para gerenciar e estimar os riscos envolvidos, tais como: premissas sobre retornos de
investimento, longevidade, despesas, taxas de mortalidade e persistência. As estimativas são
baseadas na experiência histórica e nas expectativas atuariais.
Os riscos associados ao seguro de vida e previdência incluem, entre outros:
• Risco biométrico, que inclui experiência de mortalidade, morbidade adversa e invalidez. O risco
de mortalidade pode se referir aos segurados que vivam mais tempo do que o previsto
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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
(longevidade) ou que morram antes do que o previsto. Isto porque alguns produtos garantem
uma indenização se a pessoa morre, outros produtos garantem o pagamento de quantias
regulares enquanto o segurado permanecer vivo;
• Risco de comportamento do segurado, que inclui experiência de persistência. Taxas de
persistências baixas para alguns produtos podem fazer com que menos apólices/contratos
permaneçam contratados para ajudar a cobrir as despesas fixas e reduzir os fluxos de caixa
positivos futuros do negócio subscrito. A persistência baixa pode causar impacto de liquidez
quando se trata de produtos que preveem o benefício de resgate;
• O risco do seguro de vida coletivo resulta da exposição à mortalidade e morbidade, e à exposição
à experiência operacional pior do que o previsto sobre fatores, tais como: níveis de persistência
e despesas de administração; e
• Alguns produtos de vida e previdência possuem garantias de rentabilidades pré-definidas, que
incluem um risco devido a movimentações nos mercados financeiros, retornos de investimento
e risco de taxa de juros que são gerenciados como parte do risco de mercado.
Gerenciamento dos riscos de seguro de vida e previdência
• A Organização monitora e avalia a exposição de risco, sendo responsável pelo desenvolvimento,
implementação e revisão das políticas referentes à subscrição, tratamento de sinistros e
provisões técnicas de seguros. A implementação dessas políticas e o gerenciamento desses
riscos são apoiados pela Superintendência Técnica;
• A Superintendência Técnica desenvolveu mecanismos, tais como análise de eventuais acúmulos
de riscos com base em relatórios mensais, que identificam, quantificam e gerenciam exposições
acumuladas para contê-las dentro dos limites definidos nas políticas internas;
• O risco de longevidade é cuidadosamente monitorado em relação aos mais recentes dados e às
tendências do ambiente que a Organização opera. A Administração monitora a exposição a este
risco e as implicações de capital para gerenciar os possíveis impactos, bem como a captação de
capital que os negócios poderão exigir. A Administração adota para o cálculo das provisões
técnicas, premissas de melhoria contínua na longevidade futura da população, de modo a se
antever e assim estar coberta de possíveis impactos gerados pela melhora da expectativa de
vida da população segurada/assistida;
• Riscos de mortalidade e morbidade são atenuados mediante a cessão de resseguro na
modalidade catástrofe;
• O risco de persistência é gerenciado através do monitoramento frequente da experiência em
comparação com as informações do mercado. A Administração também estabeleceu diretrizes
sobre o gerenciamento da persistência para monitorar e implementar iniciativas específicas para
melhorar, quando for o caso, a retenção de apólices que possam prescrever; e
• O risco de um elevado nível de despesas é monitorado, principalmente, pela avaliação da
rentabilidade das unidades de negócio e o monitoramento frequente dos níveis de despesa.
Seguro saúde
Riscos associados ao seguro saúde:
• Flutuações na ocasião, frequência e gravidade dos sinistros e das indenizações de sinistros
relativas às expectativas;
• Sinistros imprevistos resultantes de um risco isolado;
• Precificação incorreta ou subscrição inadequada de riscos; e
• Provisões técnicas insuficientes ou supervalorizadas.
Para o seguro saúde individual, onde algumas das suas provisões são calculadas com base na
expectativa de fluxo de caixa futuro (diferença de sinistros esperados futuros e prêmios esperados
futuros), além dos riscos citados acima, existe o risco biométrico, que inclui a experiência de
mortalidade e longevidade, o risco de comportamento do segurado, que inclui a sua experiência de
persistência e o risco de taxa de juros que são gerenciados como parte do risco de mercado.
Gerenciamento dos riscos associados ao seguro saúde
• A Organização monitora e avalia a exposição de risco sendo responsável pelo desenvolvimento,
implementação e revisão das políticas referentes à subscrição, tratamento de sinistros e
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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
•
•
•
•
•
provisões técnicas. A implementação dessas políticas e o gerenciamento desses riscos são
apoiados pelo departamento técnico;
A Superintendência de Atuária e Estatística desenvolveu mecanismos que identificam,
quantificam e gerenciam exposições acumuladas para contê-las dentro dos limites definidos nas
políticas internas;
O risco de longevidade é cuidadosamente monitorado em relação aos mais recentes dados e às
tendências do ambiente que a Organização opera. A Administração monitora a exposição a este
risco e as implicações de capital para gerenciar os possíveis impactos, bem como a captação de
capital que os negócios poderão exigir;
O risco de persistência é gerenciado através do monitoramento frequente da experiência em
comparação com as informações do mercado. A Administração também estabeleceu diretrizes
sobre o gerenciamento da persistência para monitorar e implementar iniciativas específicas, para
melhorar a retenção de apólices que possam prescrever;
O risco de um elevado nível de despesas é monitorado, principalmente, pela avaliação da
rentabilidade das unidades de negócio e o monitoramento frequente dos níveis de despesa; e
O risco de taxa de juros é monitorado como parte do risco de mercado.
Resultados da Análise de Sensibilidade
Seguros de vida com cobertura de sobrevivência e previdência e seguro de vida individual
O teste de sensibilidade foi efetuado considerando as mesmas bases do teste do LAT com variação
nas premissas listadas abaixo:
Fator de sensibilidade
Descrição do fator de sensibilidade aplicado
Taxa de juros
O impacto de uma redução na curva da taxa a termo livre de risco.
Sinistralidade
Longevidade
O impacto de um aumento na sinistralidade para o negócio.
O impacto de um aumento na estimativa de melhoria da sobrevivência para contratos de
anuidade.
Conversão em renda
O impacto de um aumento no índice de conversão em renda para contratos de anuidade.
R$ mil
31 de dezembro de 2014
Conversão em
Taxa de juros
Longevidade
renda
Impacto no resultado e patrimônio líquido após impostos e
contribuições (%)
-5%
+0,002%
+5%
Planos Tradicionais (fases de contribuição)
(107.787)
(30.597)
(33.164)
PGBL/ VGBL (fase de contribuição)
(107.819)
(41.448)
(26.122)
(74.500)
(25.283)
-
(8.829)
8.314
-
(298.935)
(89.014)
(59.286)
Todos os planos (fases de concessão)
Vida Individual
Total
O cenário, também, foi aplicado para os seguros de vida individual, considerando as variáveis
apontadas acima e não foi identificado nenhum valor adicional daqueles já constituídos que pudesse
afetar o patrimônio líquido e resultado do exercício.
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Seguros de danos, vida e de saúde
Para os seguros de danos, de vida e de saúde, a tabela abaixo apresenta o impacto no resultado e
patrimônio líquido, caso houvesse aumento na sinistralidade em 1 ponto percentual nos últimos 12
meses da data-base do cálculo.
R$ mil
Bruto de resseguro
31 de dezembro
2014
Auto
(22.032)
Líquido de resseguro
31 de dezembro
2013
(18.634)
2014
(22.032)
2013
(18.634)
Ramos Elementares
(8.197)
(7.840)
(6.713)
(6.676)
Vida
(20.776)
(20.741)
(20.677)
(20.604)
Saúde
(71.896)
(58.234)
(71.896)
(58.234)
Limitações da Análise de Sensibilidade
As análises de sensibilidade demonstram o efeito de uma mudança em uma premissa importante,
enquanto as outras premissas permanecem inalteradas. Na realidade, existe uma correlação entre
as premissas e outros fatores. Deve-se também ser observado que essas sensibilidades não são
lineares, impactos maiores ou menores não devem ser interpolados ou extrapolados a partir desses
resultados.
As análises de sensibilidade não levam em consideração que os ativos e passivos são gerenciados
e controlados. Além disso, a posição financeira da Organização poderá variar na ocasião em que
qualquer movimentação no mercado ocorra. Por exemplo, a estratégia de gerenciamento de risco
visa gerenciar a exposição a flutuações no mercado. À medida que os mercados de investimentos
se movimentam através de diversos níveis, as ações de gerenciamento poderiam incluir a venda de
investimentos, mudança na alocação da carteira, entre outras medidas de proteção.
Outras limitações nas análises de sensibilidade incluem o uso de movimentações hipotéticas no
mercado para demonstrar o risco potencial, que somente representa a visão da Administração de
possíveis mudanças no mercado no futuro próximo, que não podem ser previstas com qualquer
certeza, além de considerar como premissa que todas as taxas de juros se movimentam de maneira
idêntica.
Concentração de riscos
Potenciais exposições são monitoradas, analisando determinadas concentrações em alguns ramos
de negócio. O quadro abaixo mostra a concentração de risco, no âmbito do negócio por ramo (exceto
capitalização e saúde) baseada no valor de prêmios líquidos de resseguro:
R$ mil
Prêmio emitido líquido por ramo, líquido de resseguros
31 de dezembro
2014
2013
Auto
4.117.048
3.068.620
Ramos elementares
1.477.949
1.361.584
Planos Tradicionais
1.705.576
1.610.780
Seguros de vida
4.814.010
4.401.497
VGBL
20.044.929
18.722.928
PGBL
2.019.104
1.973.394
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Risco de crédito de seguro
O risco de crédito consiste na possibilidade de ocorrer em perdas associadas ao não cumprimento,
pelo tomador ou contraparte, de suas respectivas obrigações financeiras nos termos pactuados,
bem como a desvalorização de contrato decorrente da deterioração na classificação de risco do
tomador e a outros valores relativos ao descumprimento de obrigações financeiras da contraparte.
Política de resseguro
A compra de resseguro tem naturalmente embutido em sua operação, e por mais que as empresas
seguradoras sejam conservadoras e seletivas na escolha de seus parceiros, o risco de crédito.
Entretanto, no Brasil esse risco é relativamente amenizado em função das regras legais e
regulamentares existentes, uma vez que as seguradoras devem operar com resseguradores
registrados junto à SUSEP, que são classificados como local, admitido ou eventual. Os
resseguradores classificados
como admitido e eventual com sede no exterior devem
atender a requisitos mínimos específicos, previstos na legislação em vigor.
A política de compra de resseguro e a aprovação dos resseguradores, que integram os seus
contratos, competem à Diretoria Executiva, que observa, além dos requisitos mínimos legais e
regulamentares, alguns outros parâmetros na escolha desses parceiros, que minimizam o risco de
crédito intrínseco à operação, tais como: rating mínimo A- da S&P – Standard & Poor´s (ou
equivalente) e patrimônio líquido compatível aos montantes cedidos. Outro aspecto importante
nessa gestão de compra de resseguro é o fato de que a Organização busca trabalhar dentro de
suas capacidades contratuais, evitando assim a compra frequente de coberturas em contratos
facultativos e exposições mais elevadas ao risco de crédito.
O prêmio cedido em resseguro, em relação ao prêmio emitido total, da Organização é relativamente
pequeno, cabendo ressaltar que praticamente todas as carteiras de ramos elementares, exceto
automóvel, possuem proteção de resseguro e, em sua maioria, com a conjugação de planos
proporcionais e não proporcionais, por risco e/ou por evento.
Atualmente, parte expressiva dos contratos automáticos (proporcionais e não proporcionais) é
cedida ao IRB Brasil Resseguros S.A. (IRB-Brasil). Alguns resseguradores admitidos participam
com menor percentual individual, mas todos possuindo capital e rating, superiores aos mínimos
estabelecidos pela legislação brasileira, o que, no entendimento da Administração, reduz nosso
risco de crédito.
Gerenciamento do risco de crédito
O gerenciamento do risco de crédito da Organização é um processo contínuo e evolutivo de
mapeamento, desenvolvimento, aferição e diagnóstico através de modelos, instrumentos e
procedimentos vigentes, exigindo alto grau de disciplina e controle nas análises das operações
efetuadas, preservando a integridade e a independência dos processos.
Esse gerenciamento de risco inclui o monitoramento de exposições ao risco de crédito de
contrapartes individuais, em relação às classificações de crédito por companhias avaliadoras de
riscos, tais como: Fitch Ratings, Standard & Poor’s, Moody’s, entre outras.
Conforme exposto acima, o gerenciamento do risco de crédito é realizado de maneira corporativa
mediante procedimentos internos estruturados, independentes e embasados em documentação e
relatórios próprios, devidamente avaliados pelas estruturas de gestão de riscos da Organização, e
baseado em modelos internos, em fase de implementação gradual, visando à apuração,
mensuração e cálculo do capital.
Em relação às operações de resseguro o Grupo compra resseguro com um painel restrito de
resseguradores, sendo conferida ao IRB-Brasil a liderança dos seus contratos automáticos e a
totalidade dos contratos facultativos. De acordo com as agências classificadoras previstas na
legislação brasileira, tais resseguradores possuem baixo risco de crédito e a classificação do IRBBrasil, concedida pela A.M.Best, é A-.
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Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
Exposições ao crédito de seguro
A exposição máxima de risco de crédito originado de prêmios a serem recebidos de segurados é
considerada reduzida pela Administração, uma vez que em alguns casos a cobertura de sinistros
pode ser cancelada (segundo a regulamentação brasileira), caso os pagamentos dos prêmios não
sejam efetuados na data de vencimento. A exposição ao risco de crédito para prêmios a receber
difere entre os ramos de riscos a decorrer e riscos decorridos, onde nos ramos de risco decorridos
a exposição é maior, uma vez que a cobertura é dada em antecedência ao pagamento do prêmio
de seguro.
A Organização está exposta a concentrações de risco com resseguradoras individuais, devido à
natureza do mercado de resseguro e à faixa estrita de resseguradoras que possuem classificações
de crédito aceitáveis. A Organização adota uma política de gerenciar as exposições de suas
contrapartes de resseguro, limitando as resseguradoras que poderão ser usadas, e o impacto do
inadimplemento das resseguradoras é avaliado regularmente.
4) Uso de estimativas e julgamentos
A Organização adota estimativas e premissas que afetam o valor reportado de ativos e passivos no
próximo exercício. Todas as estimativas e premissas necessárias, de acordo com as IFRSs, são as
melhores estimativas determinadas de acordo com o padrão aplicável. Essas estimativas e julgamentos
são avaliados continuamente e baseados na experiência histórica e outros fatores incluindo expectativas
de eventos futuros, considerados como razoáveis nas circunstâncias atuais.
As estimativas e premissas, que possuem um risco significativo e podem ter um impacto relevante nos
valores de ativos e passivos no próximo ano, estão divulgadas a seguir. Os resultados efetivos podem
ser diferentes daqueles estabelecidos por essas estimativas e premissas.
Valor justo dos instrumentos financeiros
Os instrumentos financeiros registrados pelo valor justo em nossas demonstrações contábeis
consolidadas consistem, principalmente, em ativos financeiros mantidos para negociação, incluindo
derivativos e ativos financeiros classificados como disponíveis para venda. O valor justo de um
instrumento financeiro corresponde ao preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria
pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado
na data de mensuração.
Esses instrumentos financeiros são categorizados dentro de uma hierarquia com base no nível mais
baixo de informação, que é significativo para a mensuração do valor justo. Para instrumentos
classificados como nível 3, temos que usar uma quantidade significativa do nosso próprio julgamento
para chegar a mensurações do valor justo de mercado. Baseamos as nossas decisões de julgamento no
nosso conhecimento e observações dos mercados relevantes para os ativos e passivos individuais e
esses julgamentos podem variar com base nas condições de mercado. Ao aplicar o nosso julgamento,
analisamos uma série de preços e volumes de transação de terceiros para entender e avaliar a extensão
das referências de mercado disponíveis e julgamento ou modelagem necessária em processos com
terceiros. Com base nesses fatores, determinamos se os valores justos são observáveis em mercados
ativos ou se os mercados estão inativos.
A imprecisão da estimativa de informações de mercado não observáveis pode impactar o valor da receita
ou perda registrada para uma determinada posição. Além disso, embora acreditemos que nossos
métodos de avaliação sejam apropriados e consistentes com aqueles de outros participantes do
mercado, o uso de metodologias ou premissas diferentes para determinar o valor justo de certos
instrumentos financeiros pode resultar em uma estimativa de valor justo diferente na data de divulgação.
Para uma discussão detalhada da determinação do valor justo de instrumentos financeiros, veja Nota
3.4.
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Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
Redução ao valor recuperável de ativos financeiros disponíveis para venda
Periodicamente, é avaliada a existência de redução ao valor recuperável nos ativos financeiros
disponíveis para venda, quando existe uma desvalorização permanente ou de valor significativo no seu
valor justo (veja Nota 2(e)(viii)(b)). A determinação de uma desvalorização prolongada ou de valor
significativo requer julgamento. No julgamento efetuado, avalia-se entre outros fatores, a volatilidade
normal dos preços dos ativos, quando tais variações envolverem ações.
Adicionalmente, as avaliações são obtidas por meio de preços de mercado ou de modelos de avaliação,
os quais requerem a utilização de determinadas premissas ou julgamento no estabelecimento das
estimativas do valor justo.
Perda por redução ao valor recuperável de empréstimos e adiantamentos
Ao final de cada período, a Organização revisa sua carteira de empréstimos e adiantamentos, avaliando
a estimativa de perda por redução ao valor recuperável de suas operações.
A determinação da perda por redução ao valor recuperável com empréstimos e adiantamentos exige,
por sua natureza, julgamentos e premissas com relação à carteira de empréstimos e adiantamentos,
tanto em bases individuais quanto em base de carteiras específicas de produtos. Ao analisar a carteira
como um todo, vários fatores podem afetar a estimativa da amplitude provável das perdas, dependendo
da metodologia utilizada para mensurar as taxas de inadimplência históricas e o período histórico
considerado para fazer tais mensurações.
Fatores adicionais, que podem afetar a determinação da provisão para perdas com empréstimos e
adiantamentos, incluem:
• condições econômicas gerais e condições no setor relevante;
• experiência anterior com o devedor ou setor relevante da economia, incluindo experiência recente de
prejuízos;
• tendências de qualidade de crédito;
• valores de garantias de uma operação de crédito;
• volume, composição e crescimento da carteira de empréstimos e adiantamentos;
• política monetária do governo brasileiro; e
• quaisquer atrasos no recebimento das informações necessárias para avaliar empréstimos e
adiantamentos ou confirmação da deterioração de crédito existente.
A Organização utiliza modelos para analisar as carteiras de empréstimos e adiantamentos e determinar
a provisão necessária para perdas por redução ao valor recuperável. São aplicados fatores estatísticos
de perdas e outros indicadores de risco para grupos de empréstimos e adiantamentos com
características de risco semelhantes, visando atingir uma estimativa das perdas incorridas na carteira.
Embora os modelos sejam frequentemente acompanhados e revisados, eles são, por sua natureza,
dependentes de julgamentos sobre as informações utilizadas e/ou previsões. A volatilidade da economia
é um dos fatores que pode levar a uma maior incerteza em nossos modelos do que se esperaria em
ambientes macroeconômicos mais estáveis. Consequentemente, nossa provisão para perdas com
empréstimos e adiantamentos pode não ser indicativa das perdas futuras reais.
Para fins de análise de sensibilidade, realizamos uma simulação para avaliar o impacto de um aumento
da probabilidade de default (PD) sobre o montante de provisão. Nesta simulação, um aumento de 10%
na PD de 31 de dezembro de 2014, poderia elevar o montante de provisão em R$ 247.699 mil. Essa
análise de sensibilidade é hipotética e tem o único objetivo de ilustrar o impacto que a inadimplência tem
na determinação da provisão para perda por redução ao valor recuperável.
O processo para determinar o nível de provisão para perdas por redução ao valor recuperável exige
estimativas e uso de julgamentos e é possível que perdas atuais demonstradas em períodos
subsequentes sejam diferentes daquelas calculadas de acordo com as estimativas e premissas atuais.
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Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
Redução ao valor recuperável do ágio
A Organização deve analisar, pelo menos anualmente, se o valor contábil corrente do ágio sofreu
redução ao seu valor recuperável. O primeiro passo do processo exige a identificação de unidades
geradoras de caixa independentes e a alocação de ágio para essas unidades. O valor contábil da
unidade, incluindo o ágio alocado, é comparado ao valor em uso para determinar se há redução ao valor
recuperável. Se o valor em uso de uma unidade geradora de caixa for inferior ao seu valor contábil, o
ágio sofrerá uma redução ao seu valor recuperável. Pode ser necessário realizar cálculos detalhados
considerando mudanças no mercado em que um negócio opera (ex: concorrência e mudança
regulatória). O cálculo é baseado no desconto de fluxos de caixa antes dos impostos a uma taxa de juros
ajustada pelo risco apropriada para a unidade operacional, sendo que a determinação de ambos exige
o exercício de julgamento. Embora as previsões sejam comparadas ao desempenho atual e a dados
econômicos externos, os fluxos de caixa esperados refletem naturalmente a visão da Organização sobre
o desempenho futuro.
Impostos sobre os lucros
A determinação do valor de nosso imposto de renda passivo (incluindo contribuição social) é complexa
e a nossa avaliação está relacionada à análise de nossos impostos diferidos ativos e passivos e do
imposto de renda a pagar. Em geral, a nossa avaliação exige que estimemos os valores futuros de
imposto de renda corrente e diferido. A nossa avaliação da possibilidade de realização de um imposto
diferido é subjetiva e envolve avaliações e premissas, que são inerentemente incertas. A realização de
ativos fiscais diferidos está sujeita a mudanças nas taxas de juros futuras e desenvolvimentos de nossas
estratégias. O suporte para nossas avaliações e premissas pode mudar ao longo do tempo e é resultado
de eventos ou circunstâncias não previstos, que afetam a determinação do valor de nosso passivo de
impostos.
É necessário julgamento significativo para determinar se é provável que uma posição de imposto de
renda seja sustentada com base em exame, mesmo após o resultado de qualquer procedimento
administrativo ou judicial com base em méritos técnicos. Também é necessário julgamento para
determinar o valor de um benefício elegível para reconhecimento em nossas demonstrações contábeis
consolidadas.
Adicionalmente, monitoramos a interpretação da legislação tributária e as decisões de autoridades fiscais
e judiciais, para que possamos ajustar qualquer julgamento anterior de imposto de renda acumulado.
Esses ajustes também pode resultar de nosso planejamento de imposto de renda ou resolução de
controvérsias de imposto de renda e pode ser significativo para os nossos resultados operacionais em
qualquer período. Para mais informações sobre imposto de renda, veja Nota 17.
Provisões técnicas de seguros
As provisões técnicas de seguros (reservas) são passivos que representam estimativas dos valores que
serão devidos em uma determinada data no futuro, a favor de nossos segurados, veja a Nota 2 (p). São
utilizadas hipóteses de mortalidade, invalidez, perda de validade, desempenho do investimento, inflação
e despesas. Essas hipóteses se baseiam em nossa experiência e são periodicamente revisadas com
relação aos padrões do setor visando assegurar a credibilidade atuarial.
5) Segmentos operacionais
A Organização opera, principalmente, nos setores bancários e de seguros. As operações bancárias
incluem atividades nos setores de varejo, middle market e corporate, arrendamento mercantil, operações
bancárias internacionais, operações como banco de investimentos e como private bank. A Organização
também realiza operações no setor bancário, por meio de agências localizadas no país, de agências no
exterior e por meio de empresas controladas, bem como por meio de participações em outras empresas.
Além disso, exerce atividades de seguros, previdência complementar e capitalização por meio de sua
subsidiária, a Bradesco Seguros S.A. e suas controladas.
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Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
As informações a seguir sobre segmentos foram preparadas baseadas em relatórios disponibilizados à
Administração para avaliar o desempenho e tomar decisões referentes à alocação de recursos para
investimentos e outros fins. Nossa Administração usa uma variedade de informações, incluindo
financeiras, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis a instituições autorizadas
a operar pelo Banco Central do Brasil, e não financeiras, mensuradas em diferentes bases. Desta forma,
as informações dos segmentos demonstradas na tabela abaixo, foram preparadas de acordo com as
práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis a instituições autorizadas a operar pelo Banco Central
do Brasil e os valores totais, que correspondem as informações consolidadas, foram preparadas segundo
as IFRS, emitidas pelo IASB.
As principais premissas do segmento para receitas e despesas incluem: (i) os excessos de caixa
mantidos pelo segmento de seguros, previdência complementar e de capitalização, que são incluídos
nesse segmento, resulta em um aumento da receita líquida de juros; (ii) os salários e benefícios e os
custos administrativos incluídos dentro do segmento de seguros, planos de previdência complementar e
de capitalização, que consistem somente de custos relacionados diretamente com essas operações; e
(iii) os custos incorridos no segmento de operações bancárias, relacionados à infraestrutura da rede de
agências e outras despesas gerais indiretas, que não estão alocadas.
As informações por segmentos operacionais, revisadas pela Organização e correspondentes aos
exercícios de 2014, 2013 e 2012, respectivamente, são as seguintes:
R$ mil
Exercício findo em 31 de dezembro de 2014
Outras
Seguros,
Setor
operações (1),
previdência e
Total
bancário
ajustes e
capitalização
eliminações
Resultado líquido de juros
43.034.717
4.556.146
2.454.904
Resultado líquido de serviços e comissões
17.570.839
1.557.352
(2.388.935)
16.739.256
Ganhos/(perdas) líquidos de ativos financeiros para negociação
Ganhos/(perdas) líquidos de ativos financeiros disponíveis para
venda
(1.833.589)
(255.485)
156.071
(1.933.003)
(296.545)
(728.720)
33.371
(991.894)
Ganhos/(perdas) líquidos em moeda estrangeira
(1.244.680)
-
-
(1.244.680)
-
5.410.749
1.096
5.411.845
Resultado de seguros e previdência
50.045.767
Receitas/(despesas) operacionais
Perdas por redução ao valor recuperável de empréstimos
e adiantamentos
(3.374.814)
4.426.544
190.538
1.242.268
(10.432.347)
-
140.961
(10.291.386)
Despesas de pessoal
(12.460.644)
(1.197.272)
(9.723)
(13.667.639)
Outras despesas administrativas
(12.578.064)
(1.118.542)
725.085
(12.971.521)
Depreciação e amortização
(2.749.282)
(244.442)
61.037
(2.932.687)
Outras receitas/(despesas) operacionais
(8.914.747)
(850.149)
(458.187)
(10.223.083)
(47.135.084)
(3.410.405)
459.173
(50.086.316)
10.095.658
7.129.637
715.680
17.940.975
Despesas operacionais
Resultado antes dos impostos e participações em coligadas
Resultado de participação em coligadas
Resultado antes da tributação sobre o lucro
Imposto de renda e contribuição social
1.220.810
169.431
(425)
1.389.816
11.316.468
7.299.068
715.255
19.330.791
(771.896)
(2.843.493)
(298.924)
(3.914.313)
Lucro líquido do exercício
10.544.572
4.455.575
416.331
15.416.478
Atribuível aos acionistas controladores
10.532.724
4.354.752
427.467
15.314.943
Atribuível aos acionistas não controladores
Total do ativo
Investimentos em coligadas
Total do passivo
11.848
100.823
(11.136)
101.535
872.867.916
181.949.261
(124.366.161)
930.451.016
2.735.360
1.176.844
71.576
3.983.780
790.229.118
161.403.921
(103.473.828)
848.159.211
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Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
R$ mil
Exercício findo em 31 de dezembro de 2013
Outras
Seguros,
Setor
operações (1),
previdência e
Total
bancário
ajustes e
capitalização
eliminações
Resultado líquido de juros
41.600.095
5.589.989
2.110.399
49.300.483
Resultado líquido de serviços e comissões
15.639.215
1.264.869
(2.404.402)
14.499.682
Ganhos/(perdas) líquidos de ativos financeiros para negociação
Ganhos/(perdas) líquidos de ativos financeiros disponíveis para
venda
(4.073.466)
(1.914.579)
197.956
(5.790.089)
(3.880.575)
(2.526.016)
305.809
(6.100.782)
Ganhos/(perdas) líquidos em moeda estrangeira
(1.120.880)
-
27.283
(1.093.597)
Resultado de seguros e previdência
Receitas/(despesas) operacionais
Perdas por redução ao valor recuperável de empréstimos
e adiantamentos
-
6.932.616
1.064
6.933.680
(9.074.921)
2.492.021
532.112
(6.050.788)
107.506
(9.623.870)
(9.731.376)
-
Despesas de pessoal
(11.200.617)
(1.092.479)
(61.322) (12.354.418)
Outras despesas administrativas
(12.068.420)
(1.102.065)
1.018.948 (12.151.537)
(2.625.748)
(180.381)
65.299
(2.740.830)
(498.555)
(7.622.240)
Depreciação e amortização
Outras receitas/(despesas) operacionais
(6.156.686)
(966.999)
(41.782.847)
(3.341.924)
Resultado antes dos impostos e participações em coligadas
6.381.542
6.004.955
869.985
13.256.482
Resultado de participação em coligadas
1.031.280
31.151
256
1.062.687
Resultado antes da tributação sobre o lucro
7.412.822
6.036.106
870.241
14.319.169
789.516
(2.253.451)
(369.096)
(1.833.031)
Lucro líquido do exercício
8.202.338
3.782.655
501.145
12.486.138
Atribuível aos acionistas controladores
8.195.099
3.692.531
508.290
12.395.920
7.239
90.124
(7.145)
90.218
768.059.393
160.295.583
2.254.356
1.068.210
696.187.324
143.112.952
Despesas operacionais
Imposto de renda e contribuição social
Atribuível aos acionistas não controladores
Total do ativo
Investimentos em coligadas
Total do passivo
631.876 (44.492.895)
(90.053.362) 838.301.614
70.281
3.392.847
(73.101.588) 766.198.688
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Versão : 2
Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
R$ mil
Exercício findo em 31 de dezembro de 2012
Outras
Seguros,
Setor
operações (1),
previdência e
Total
bancário
ajustes e
capitalização
eliminações
Resultado líquido de juros
39.181.426
3.124.512
1.079.785
43.385.723
Resultado líquido de serviços e comissões
13.885.450
1.233.278
(2.397.988)
12.720.740
1.095.588
(6.689)
1.021.213
2.110.112
Ganhos/(perdas) líquidos de ativos financeiros para negociação
Ganhos/(perdas) líquidos de ativos financeiros disponíveis para
venda
Ganhos/(perdas) líquidos em moeda estrangeira
Resultado de seguros e previdência
(455.476)
2.418.373
(66.923)
1.895.974
(1.589.833)
-
502.238
(1.087.595)
-
1.411.996
1.020
1.413.016
(949.721)
3.823.680
1.457.548
4.331.507
Receitas/(despesas) operacionais
Perdas por redução ao valor recuperável de empréstimos
e adiantamentos
(10.925.404)
-
(525.979) (11.451.383)
Despesas de pessoal
(10.586.643)
(1.017.702)
45.343 (11.559.002)
Outras despesas administrativas
(11.592.512)
(932.226)
(1.459.721)
(114.214)
(914.247)
(2.488.182)
2.051.849
(8.674.178)
Depreciação e amortização
720.749 (11.803.989)
Outras receitas/(despesas) operacionais
(10.350.581)
(375.446)
Despesas operacionais
(44.914.861)
(2.439.588)
7.202.294
5.741.882
1.517.060
14.461.236
752.353
108.302
119.557
980.212
Resultado antes dos impostos e participações em coligadas
Resultado de participação em coligadas
1.377.715 (45.976.734)
Resultado antes da tributação sobre o lucro
7.954.647
5.850.184
1.636.617
15.441.448
Imposto de renda e contribuição social
(273.930)
(2.196.399)
(1.619.425)
(4.089.754)
Lucro líquido do exercício
7.680.717
3.653.785
17.192
11.351.694
Atribuível aos acionistas controladores
7.672.233
3.591.743
27.594
11.291.570
8.484
62.042
(10.402)
60.124
Atribuível aos acionistas não controladores
Total do ativo
Investimentos em coligadas
Total do passivo
(1)
750.410.472
153.695.571 (104.565.419) 799.540.624
1.587.922
1.089.644
679.490.290
133.940.353
443.820
3.121.386
(85.236.409) 728.194.234
Outras operações correspondem a menos de 1% do total de ativo/passivo e do lucro líquido do exercício.
Nossas operações são, substancialmente, realizadas no país. Além disso, em 31 de dezembro de 2014,
possuíamos uma agência em Nova Iorque e uma agência em Grand Cayman, principalmente, para
complementar nossos serviços bancários e de assessoria relativos às atividades de importação e
exportação a clientes brasileiros. Além disso, contamos também com nossas controladas no exterior:
Banco Bradesco Argentina S.A. (Buenos Aires), Banco Bradesco Europa S.A. (Luxemburgo), Bradesco
North America LLC (Nova Iorque), Bradesco Securities, Inc. (Nova Iorque), Bram US LLC (Nova Iorque),
Bradesco Securities UK Limited (Londres), Bradesco Services Co., Ltd. (Tóquio), Cidade Capital Markets
Ltd. (Grand Cayman), Bradesco Securities Hong Kong Limited (Hong Kong), Bradesco Trade Services
Limited (Hong Kong) e Bradescard Mexico, Sociedad de Responsabilidad Limitada (México).
Nenhuma receita de transações com um único cliente externo ou contraparte atingiu 10% ou mais da
receita da Organização no período de 2014, 2013 e 2012.
Todas as operações entre segmentos operacionais são realizadas como um braço da Organização. As
receitas e despesas entre segmentos são eliminados na coluna "Outras operações, ajustes e
eliminações". As receitas e despesas diretamente associadas a cada segmento são incluídas no
segmento operacional correspondente.
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Versão : 2
Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
6) Resultado líquido de juros
R$ mil
Exercícios findos em 31 de dezembro
2014
2013
2012
Receita de juros e similares
Empréstimos e adiantamentos a instituições financeiras
8.709.828
8.899.968
6.791.429
54.584.854
48.961.763
47.382.917
555.551
683.657
1.080.916
- Para negociação
9.357.339
7.872.493
7.816.181
- Disponíveis para venda
9.537.105
7.740.512
6.434.573
Empréstimos e adiantamentos a clientes:
- Operações de crédito
- Operações de arrendamento mercantil
Ativos financeiros:
- Mantidos até o vencimento
Cedidos em garantia
Depósitos compulsórios no Banco Central
Outras receitas financeiras de juros
Total
2.870.674
603.768
589.835
13.953.796
12.770.916
9.090.234
4.277.351
3.110.877
3.808.229
46.598
38.671
37.540
103.893.096
90.682.625
83.031.854
(86.232)
(63.268)
(48.529)
(19.161.452)
(16.671.777)
(11.758.260)
(1.821.103)
(1.937.991)
(2.349.470)
(5.440.263)
(4.112.323)
(3.623.935)
Despesa de juros e similares
Recursos de instituições financeiras:
- Depósitos interfinanceiros
- Captação no mercado aberto
- Obrigações por empréstimos e repasses
Recursos de clientes:
- Poupança
- A prazo
(6.441.317)
(5.828.956)
(7.555.947)
Recursos de emissão de títulos
(6.689.844)
(3.646.584)
(3.439.688)
Dívidas subordinadas
(3.787.060)
(3.132.915)
(2.884.331)
Provisões técnicas de seguros e previdência
(10.420.058)
(5.988.328)
(7.985.971)
Total
(53.847.329)
(41.382.142)
(39.646.131)
50.045.767
49.300.483
43.385.723
Resultado líquido de juros
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Versão : 2
Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
7) Resultado líquido de serviços e comissões
R$ mil
Exercícios findos em 31 de dezembro
2014
2013
2012
Receitas de serviços e comissões
Cartões de crédito
5.479.230
4.871.774
4.002.174
Contas correntes
4.015.897
3.601.736
3.237.888
Cobrança
1.565.709
1.471.005
1.301.843
Garantias prestadas
1.013.082
920.433
776.684
Administração de fundos
1.168.787
838.320
842.767
Administração de consórcios
880.373
722.462
613.234
Underwriting
636.407
568.401
516.556
Serviços de custódia e corretagem
520.290
510.785
482.883
Arrecadações
371.874
352.928
318.495
Tarifa interbancária
Outras
Total
39.643
46.672
31.250
1.068.688
631.207
633.357
16.759.980
14.535.723
12.757.131
Despesas de serviços e comissões
Serviços do sistema financeiro
(20.724)
(36.041)
(36.391)
Total
(20.724)
(36.041)
(36.391)
16.739.256
14.499.682
12.720.740
Resultado líquido de serviços e comissões
8) Ganhos/(perdas) líquidos de ativos financeiros para negociação
R$ mil
Exercícios findos em 31 de dezembro
2014
2013
2012
Títulos de renda fixa
(1.828.178)
(4.344.885)
4.027.119
Instrumentos financeiros derivativos
(1.503.052)
(1.842.833)
(2.303.169)
1.398.227
397.629
386.162
(1.933.003)
(5.790.089)
2.110.112
Títulos de renda variável
Total
9) Ganhos/(perdas) líquidos de ativos financeiros disponíveis para venda
R$ mil
Exercícios findos em 31 de dezembro
2014
Títulos de renda fixa
(1)
Títulos de renda variável (2)
Dividendos recebidos
Total
(1)
(2)
2013
2012
(358.321)
(5.821.894)
2.761.028
(929.353)
(468.754)
(982.738)
295.780
189.866
117.684
(991.894)
(6.100.782)
1.895.974
Em 2013, inclui o efeito da venda de um dos títulos descritos nas mutações do patrimônio líquido (footnote 2), no valor de R$
6.117.649 mil; e
Inclui perda por redução ao valor recuperável no valor de R$ 1.214.770 mil em 2014, R$ 402.085 mil em 2013 e R$ 1.170.038
mil em 2012.
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Versão : 2
Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
10) Ganhos/(perdas) líquidos de operações em moeda estrangeira
Os ganhos e perdas líquidos de operações em moeda estrangeira consiste principalmente em ganhos
ou as perdas nas negociações de moeda e as variações que surgem nas conversões de itens monetários
em moeda estrangeira para moeda funcional.
11) Resultado de seguros e previdência
R$ mil
Exercícios findos em 31 de dezembro
Prêmios emitidos
2014
2013
2012
47.745.885
42.226.410
37.899.360
Contribuições de previdência complementar
3.724.762
3.584.290
3.273.485
Prêmios de cosseguros cedidos
(135.728)
(154.125)
(198.281)
Prêmios restituídos
(525.895)
(543.779)
(500.468)
50.809.024
45.112.796
40.474.096
Prêmios emitidos líquidos
Prêmios de resseguros
Prêmios retidos de seguros e planos de previdência
Variação da provisão técnica de seguros
(354.041)
(225.581)
(297.351)
50.454.983
44.887.215
40.176.745
(21.801.154)
(18.737.974)
(19.975.166)
Variação da provisão técnica de previdência
Variação de provisões técnicas de seguros e planos de
previdência
(2.207.020)
(1.263.833)
(3.350.935)
(24.008.174)
(20.001.807)
(23.326.101)
Indenizações avisadas
(18.318.200)
(15.448.699)
(13.311.414)
(194.870)
(295.432)
(142.206)
Despesas com sinistros
Recuperação de sinistros de cosseguro cedido
75.128
49.011
132.065
Recuperação de sinistros de resseguro
138.514
194.185
292.659
Salvados e ressarcimentos
329.868
246.751
229.207
Variações da provisão de IBNR
Sinistros retidos
Comissão sobre prêmios
Recuperação de comissão
(174.128)
(230.507)
(324.144)
(18.143.688)
(15.484.691)
(13.123.833)
(1.905.332)
(1.630.312)
(1.535.764)
21.876
16.896
21.794
(1.095.816)
(828.659)
(730.423)
Despesas com corretagem e agenciamento - previdência
(216.557)
(246.443)
(199.358)
Variação das comissões diferidas
Custos de aquisição diferidos de planos de seguros e
previdência
304.553
221.481
129.956
(2.891.276)
(2.467.037)
(2.313.795)
5.411.845
6.933.680
1.413.016
Angariação
Resultado de seguros e previdência
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Versão : 2
Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
12) Perda por redução ao valor recuperável de empréstimos e adiantamentos
R$ mil
Exercícios findos em 31 de dezembro
2014
2013
2012
Empréstimos e adiantamentos:
Constituição de perda por redução ao valor recuperável
Recuperação de créditos baixados como prejuízo
Reversão de perdas por redução ao valor recuperável
Total
(14.514.898)
(14.202.896)
(15.332.059)
3.924.514
3.640.014
2.986.639
298.998
939.012
894.037
(10.291.386)
(9.623.870)
(11.451.383)
13) Despesas de pessoal
R$ mil
Exercícios findos em 31 de dezembro
2014
Proventos
(6.051.522)
2013
(5.654.705)
2012
(5.350.695)
Benefícios
(2.787.651)
(2.572.877)
(2.415.768)
Encargos sociais
(2.344.062)
(2.194.667)
(2.065.325)
Participação dos empregados nos lucros
(1.235.912)
(1.094.204)
(1.012.986)
Provisão para processos trabalhistas
(1.112.906)
(719.003)
(588.858)
(135.586)
(118.962)
(125.370)
(13.667.639)
(12.354.418)
(11.559.002)
Treinamentos
Total
14) Outras despesas administrativas
R$ mil
Exercícios findos em 31 de dezembro
2014
Serviços de terceiros
(3.906.581)
2013
2012
(3.722.757)
(3.458.649)
Comunicação
(1.383.228)
(1.480.119)
(1.557.453)
Processamento de dados
(1.087.503)
(1.072.253)
(917.522)
Aluguéis
(838.843)
(782.179)
(740.219)
Transporte
(756.472)
(811.428)
(850.504)
Sistema financeiro
(772.099)
(732.520)
(657.271)
Propaganda, promoções e publicidade
(826.462)
(708.476)
(714.473)
Manutenção e conservação de bens
(628.363)
(608.501)
(559.713)
Segurança e vigilância
(556.705)
(492.060)
(425.464)
Materiais
(329.489)
(299.152)
(313.341)
Contribuições ao Fundo Garantidor de Créditos - FGC
(308.360)
(296.618)
(290.702)
Água, energia e gás
(233.551)
(220.785)
(249.886)
Viagens
Outras
Total
(147.566)
(132.359)
(133.856)
(1.196.299)
(792.330)
(934.936)
(12.971.521)
(12.151.537)
(11.803.989)
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Versão : 2
Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
15) Depreciação e amortização
R$ mil
Exercícios findos em 31 de dezembro
2014
2013
2012
Despesa com amortização
(1.876.298)
(1.722.591)
Despesa com depreciação
(1.056.389)
(1.018.239)
(1.452.947)
(1.035.235)
Total
(2.932.687)
(2.740.830)
(2.488.182)
16) Outras receitas/(despesas) operacionais
R$ mil
Exercícios findos em 31 de dezembro
2014
2013
2012
Despesas tributárias
(3.926.682)
(3.749.328)
Despesas com provisões judiciais
(1.267.557)
(1.101.059)
(788.992)
(346.369)
(626.834)
(823.960)
Variação monetária passiva
Resultado na alienação de ativos não correntes, investimentos e
imobilizado de uso, líquido (1)
Outras (2)
Total
(1)
(2)
(3.800.303)
(362.101)
(220.400)
584.318
(4.320.374)
(1.924.619)
(3.845.241)
(10.223.083)
(7.622.240)
(8.674.178)
Inclui, em 2012, resultado na alienação das ações da Serasa, no valor de R$ 793.360 mil; e
Inclui em 2013, (i) o efeito da reversão da provisão anteriormente registrado, relativo a adesão ao programa de parcelamento
e pagamento à vista de débitos tributários, no montante de R$ 1.949.763 mil; e (ii) despesas por análise de recuperabilidade
de ativos – impairment, no montante de R$ 104.606 mil (2012 - R$ 581.436 mil).
17) Imposto de renda e contribuição social
a)
Demonstração do cálculo dos encargos com imposto de renda e contribuição social
R$ mil
Exercícios findos em 31 de dezembro de
2014
Resultado antes do imposto de renda e contribuição social
Encargo total do imposto de renda e contribuição social às
alíquotas de 25% e 15%, respectivamente
2013
2012
19.330.791
14.319.169
15.444.672
(7.732.316)
(5.727.668)
(6.177.869)
555.926
425.075
392.085
(Perda)/ganho cambial
1.792.271
1.320.106
726.799
Despesas indedutíveis líquidas de receitas não tributáveis
(141.937)
325.697
(503.065)
Juros sobre o capital próprio (pagos e a pagar)
1.438.003
1.289.620
1.304.523
-
462.270
-
Efeito das adições e exclusões no cálculo dos tributos:
Participações em coligadas
Crédito tributário de períodos anteriores (Nota 16 (2))
Diferencial da alíquota da contribuição social
(1)
Outros valores
Imposto de renda e contribuição social do período
Alíquota efetiva
216.285
155.517
169.518
(42.545)
(83.648)
(1.745)
(3.914.313)
(1.833.031)
(4.089.754)
20,23%
12,80%
26,48%
(1) Refere-se ao diferencial da alíquota da contribuição social entre empresas financeiras e equiparadas (15%) e subsidiárias
não financeiras (9%) (Nota 2w).
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Versão : 2
Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
b)
Composição da conta de resultado de imposto de renda e contribuição social
R$ mil
Exercícios findos em 31 de dezembro
2014
2013
2012
Impostos correntes:
Imposto de renda e contribuição social devidos
(6.959.862)
(5.814.188)
(6.574.502)
2.555.080
1.163.367
2.556.708
Base negativa de contribuição social
(347.426)
(130.336)
(151.741)
Prejuízo fiscal
(546.943)
(208.823)
(178.052)
-
462.270
-
Base negativa de contribuição social
589.644
1.181.492
150.667
Prejuízo fiscal
795.194
1.513.187
107.166
3.045.549
3.981.157
2.484.748
(3.914.313)
(1.833.031)
(4.089.754)
Impostos diferidos:
Constituição/realização sobre adições temporárias
Utilização de saldos iniciais de:
Crédito tributário de períodos anteriores constituídos
Adições temporárias (Nota 16(2))
Constituição sobre:
Total dos impostos diferidos
Imposto de renda e contribuição social
c)
Origem dos créditos tributários de imposto de renda e contribuição social diferidos
Provisão para perda por redução ao valor recuperável
de empréstimos e adiantamentos
Provisão para contingências
Ajuste a valor de mercado de ativos financeiros
Outros
Total dos créditos tributários sobre diferenças
temporárias
Prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social do
país e exterior
Ajuste a valor de mercado de disponível para venda
Contribuição social - MP no 2.158-35 (mudança na
legislação fiscal)
Total dos créditos tributários (1)
Obrigações fiscais diferidas (1)
Créditos tributários líquidos das obrigações fiscais
diferidas (1)
Saldo em
31.12.2013
Constituição
Realização
R$ mil
Saldo em
31.12.2014
14.718.480
6.408.907
3.748.497
17.378.890
4.701.558
1.642.152
1.613.368
4.730.342
716.814
242.196
312.488
646.522
2.773.263
2.034.900
2.098.722
2.709.441
22.910.115
10.328.155
7.773.075
25.465.195
4.036.530
1.384.838
894.369
4.526.999
710.311
541.635
903.349
348.597
140.197
-
26.414
113.783
27.797.153
12.254.628
9.597.207
30.454.574
2.935.897
675.757
737.085
2.874.569
24.861.256
11.578.871
8.860.122
27.580.005
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
Provisão para perda por redução ao valor recuperável
de empréstimos e adiantamentos
Provisão para contingências
Ajuste a valor de mercado de ativos financeiros
Outros
Total dos créditos tributários sobre diferenças
temporárias
Prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social do
país e exterior
Ajuste a valor de mercado de disponível para venda
Contribuição social - MP no 2158-35 (mudança na legislação
fiscal)
Total dos créditos tributários (1)
Obrigações fiscais diferidas (1)
Créditos tributários líquidos das obrigações fiscais
diferidas(1)
(1)
d)
Saldo em
31.12.2012
Constituição
Realização
R$ mil
Saldo em
31.12.2013
11.593.783
5.551.441
2.426.744
14.718.480
7.322.501
1.315.488
3.936.431
4.701.558
426.468
306.747
16.401
716.814
1.941.727
1.734.551
903.015
2.773.263
21.284.479
8.908.227
7.282.591
22.910.115
1.681.009
2.694.680
339.159
4.036.530
-
710.311
-
710.311
140.842
-
645
140.197
23.106.330
12.313.218
7.622.395
27.797.153
8.284.468
368.784
5.717.355
2.935.897
14.821.862
11.944.434
1.905.040
24.861.256
O imposto de renda e contribuição social diferido, ativo e passivo, estão compensados no balanço patrimonial por
entidade tributável, cujo valor em 2014 foi de R$ 2.066.391 mil e 2013 - R$ 2.136.074 mil.
Previsão de realização dos créditos tributários sobre diferenças temporárias, prejuízo fiscal e
base negativa de contribuição social e crédito tributário de contribuição social
R$ mil
Diferenças temporárias
Imposto de
Contribuição
renda
social
e)
Prejuízo fiscal e base negativa
Imposto de
Contribuição
renda
social
Contribuição
social - M.P. no
2.158-35
Total
2015
3.300.551
1.954.267
214.215
237.944
80.528
5.787.505
2016
3.282.043
1.944.952
440.596
260.766
32.733
5.961.090
2017
3.217.727
1.899.260
749.266
443.499
522
6.310.274
2018
2.573.657
1.520.332
1.026.230
747.131
-
5.867.350
2019
3.699.236
2.073.170
19.274
388.078
-
6.179.758
Total
16.073.214
9.391.981
2.449.581
2.077.418
113.783
30.105.977
Impostos diferidos passivos
R$ mil
31 de dezembro
2014
Superveniência de depreciação – leasing financeiro
Ajuste a valor de mercado de ativos financeiros
784.378
2013
1.340.059
239.129
(709.344)
Atualização de depósitos judiciais e outros
1.851.062
1.594.871
Total
2.874.569
2.225.586
PÁGINA: 147 de 265
f)
734.053
3.681
Conversão de subsidiária no exterior
Total
730.372
Base
Ativos financeiros registrados como
disponíveis para venda
(290.667)
(1.473)
(289.194)
Imposto
443.386
2.208
441.178
Líquido
31 de dezembro de 2014
(12.493.584)
50.839
(12.544.423)
Base
4.993.961
(20.335)
5.014.296
Imposto
(7.499.623)
30.504
(7.530.127)
Líquido
31 de dezembro de 2013
Imposto de renda e contribuição social sobre ajustes alocados diretamente no patrimônio líquido
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
7.725.994
46.196
7.679.798
Base
(3.080.317)
(18.479)
(3.061.838)
Imposto
4.645.677
27.717
4.617.960
Líquido
31 de dezembro de 2012
R$ mil
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Notas Explicativas
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
18) Lucro por ação
a) Lucro por ação básico
O lucro por ação básico foi calculado com base na quantidade média ponderada de ações ordinárias
e preferenciais em circulação, conforme quadro a seguir:
Exercícios findos em 31 de dezembro
2014
Lucro líquido atribuível aos acionistas ordinários da
Organização (R$ mil)
Lucro líquido atribuível aos acionistas preferenciais da
Organização (R$ mil)
Número médio ponderado de ações ordinárias em circulação
(milhares)
Número médio ponderado de ações preferenciais em
circulação (milhares)
Lucro por ação básico atribuível aos acionistas ordinários da
Organização (R$)
Lucro por ação básico atribuível aos acionistas preferenciais da
Organização (R$)
(1)
2012 (1)
2013
7.302.215
5.908.906
5.380.105
8.012.728
6.487.014
5.911.465
2.100.738
2.100.738
2.100.833
2.095.584
2.096.607
2.098.472
3,48
2,81
2,56
3,82
3,09
2,82
Todas as quantidades de ações apresentadas em períodos anteriores foram ajustadas para refletir o desdobramento de
ações, aprovado na Assembleia Geral Extraordinária de 11 de março de 2013, na proporção de uma nova ação para cada
10 possuídas.
b) Lucro por ação diluído
O lucro por ação diluído não difere do lucro por ação básico, pois não há instrumentos potenciais
diluíveis.
19) Caixa e disponibilidades em bancos
a) Caixa e disponibilidades em bancos
R$ mil
31 de dezembro
Disponibilidades em moeda nacional
Disponibilidades em moeda estrangeira
Depósitos compulsórios no Banco Central
(1)
2014
2013
10.800.176
9.104.904
3.705.112
2.964.374
50.924.906
55.380.989
106
96
65.430.300
67.450.363
Outros
Total
(1) Os depósitos compulsórios no Banco Central referem-se a um saldo mínimo, que as instituições financeiras são obrigadas
a manter no Banco Central do Brasil, com base em um percentual de depósitos recebidos de terceiros.
b)
Caixa e equivalentes de caixa
R$ mil
31 de dezembro
Disponibilidades em moeda nacional
Disponibilidades em moeda estrangeira
Aplicações interfinanceiras de liquidez
Outros
Total
(1)
2014
2013
10.800.176
9.104.904
3.705.112
2.964.374
190.166.087
105.628.613
106
96
204.671.481
117.697.987
(1) Refere-se a operações cujo vencimento na data da efetiva aplicação for igual ou inferior a 90 dias e apresentem risco
insignificante de mudança de valor justo.
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Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
20) Ativos e passivos financeiros para negociação
a)
Ativos financeiros para negociação
R$ mil
31 de dezembro
2014
2013
Ativos financeiros
Títulos públicos brasileiros
35.014.906
46.847.468
Títulos emitidos por instituições financeiras
15.905.309
20.187.824
Títulos e ações emitidos por empresas não financeiras
10.332.717
17.886.442
Aplicações em cotas de fundos
12.336.964
8.426.678
Títulos públicos brasileiros emitidos no exterior
418.561
-
68.397
235.083
4.421.457
2.509.028
78.498.311
96.092.523
Títulos públicos de governos estrangeiros
Instrumentos financeiros derivativos
Total
Vencimento
R$ mil
31 de dezembro
2014
2013
Vencimento em até um ano
26.679.503
44.330.402
Vencimento de um até cinco anos
27.391.862
30.456.366
Vencimento de cinco até dez anos
8.743.965
8.451.946
Vencimento acima de dez anos
1.372.346
1.873.448
Prazo indeterminado
14.310.635
10.980.361
Total
78.498.311
96.092.523
Os instrumentos financeiros cedidos em garantias classificados como para “Ativos financeiros para
negociação”, que totalizaram R$ 1.257.413 mil e R$ 2.924.653 mil em 2014 e 2013,
respectivamente, estão demonstrados na Nota 23 - “Ativos cedidos em garantia”.
A Organização mantinha em 2014, R$ 3.218.365 mil (2013 - R$ 2.096.222 mil), penhorado como
garantia por passivos.
Os ganhos/(perdas) líquidos, não realizados, incluídos em títulos e valores mobiliários de
negociação somam R$ 877.798 mil (2013 – (R$ 60.919 mil) e 2012 – R$ 392.100 mil). A variação
líquida em ganhos/(perdas) não realizados com títulos e valores mobiliários de negociação totalizou
em R$ 938.717 mil em 2014 (2013 - (R$ 453.019 mil)).
b)
Passivos financeiros para negociação
R$ mil
31 de dezembro
Instrumentos financeiros derivativos
Total
2014
2013
3.315.573
1.826.382
3.315.573
1.826.382
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Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
c)
Instrumentos financeiros derivativos
A Organização participa de operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos com
diversos clientes, os quais se destinam a reduzir sua exposição global a risco, bem como administrar
a exposição a risco de seus clientes. Os instrumentos financeiros derivativos utilizados são,
principalmente, os de alta liquidez nos mercados futuros (BM&FBovespa).
(i)
Contratos de Swap
Swaps de moeda estrangeira e taxa de juros são compromissos de troca de um conjunto de
fluxos de caixa por um outro e resultam em uma troca econômica de moedas estrangeiras ou
taxas de juros (por exemplo, fixa ou variável) ou em uma combinação das mesmas (ou seja,
swaps de moeda estrangeira e de taxa de juros). Não ocorre a troca do principal, exceto em
certos swaps de moeda. O risco de crédito da Organização representa o custo potencial para
repor os contratos de swap se as contrapartes não cumprirem suas obrigações. Este risco é
continuamente monitorado com relação ao valor justo atual, à proporção do valor notional dos
contratos e à liquidez do mercado. Para controlar o nível do risco de crédito assumido, a
Organização avalia as contrapartes dos contratos usando as mesmas técnicas empregadas
em suas atividades de empréstimo.
(ii) Opções de câmbio
Opções de câmbio são contratos segundo os quais o vendedor (lançador da opção) concede
ao comprador (detentor da opção) o direito, mas não a obrigação, de comprar call option ou
vender put option em uma data determinada ou durante um período determinado, um valor
específico em moeda estrangeira. O vendedor recebe do comprador um prêmio pela assunção
do risco de câmbio ou de taxa de juros. As opções podem ser negociadas entre a Organização
e um cliente. A Organização está exposta a risco de crédito apenas nas opções compradas e
apenas por seu valor contábil, que é o valor justo de mercado.
(iii) Futuros de taxas de câmbio e de juros
Operações de futuro de taxas de câmbio e de juros são obrigações contratuais de pagamento
ou recebimento de um valor líquido baseado em mudanças nas taxas de câmbio ou de juros,
ou de compra ou venda de um instrumento financeiro em uma data futura a um preço
especificado, estabelecido por um mercado financeiro organizado. O risco de crédito é mínimo,
uma vez que os contratos de futuros são garantidos por caixa ou títulos e valores mobiliários e
as variações no valor dos contratos são liquidados diariamente por meio do câmbio. Contratos
com taxa a termo são operações de futuro de taxas de juros negociadas individualmente, que
exigem a liquidação da diferença entre a taxa contratada e a taxa atual de mercado sobre o
valor do principal, a ser paga em caixa, em uma data futura.
(iv) Operações a termo
A operação a termo é um contrato de compra ou venda, de uma ação, a um preço fixo, para
liquidação em uma determinada data. Por se tratar de um mercado futuro, no qual a compra da
ação só será efetivada no dia do vencimento, é necessária uma margem em custódia para
garantias do contrato. Essa margem pode ser em dinheiro ou títulos de valores mobiliários
custodiados. O valor da margem varia durante o contrato, de acordo com a variação do
indexador que assumiu na operação, em razão de mudanças de volatilidade e liquidez, além
de possíveis margens adicionais que a corretora pode solicitar.
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
A composição dos valores de referência notional e/ou contratuais e dos valores justos dos
derivativos de negociação mantidos pela Organização é a seguinte:
R$ mil
Valores referenciais
Ativo/(Passivo)
31 de dezembro
31 de dezembro
2014
2013
2014
2013
Contratos futuros
•
À taxa de juros futuros
Compras
59.298.642
83.661.033
22.356
10.561
110.759.701
188.121.164
(33.710)
(17.729)
Compras
16.145.870
24.688.862
-
-
Vendas
26.041.747
37.322.798
-
-
3.222.294
83.149
-
-
238.235
115.569
-
-
Compras
23.409.200
180.586.642
27.432
132.249
Vendas
30.594.004
204.049.725
(28.642)
(153.479)
Compras
2.190.621
1.211.870
134.292
15.244
Vendas
1.711.374
2.902.599
(77.944)
(67.746)
Compras
438.498
436.698
2.666
544
Vendas
123.697
1.567.633
(26.505)
(949)
Compras
8.372.687
9.185.195
1.015.133
444.194
Vendas
9.280.704
8.192.634
(671.345)
(268.385)
Vendas
•
•
Em moeda estrangeira
Outros
Compras
Vendas
Opções
•
•
•
À taxa de juros
Em moeda estrangeira
Outros
Operações a termo
•
•
Em moeda estrangeira
Outros
Compras
111.559
216.420
343.683
86.124
Vendas
416.503
221.819
(339.424)
(193.883)
Swaps de taxa de juros
24.918.940
37.923.123
385.543
391.008
Swaps de moeda
29.305.345
25.131.705
2.490.351
1.429.104
Contratos de swaps
•
•
Posição de Ativo
Posição de Passivo
Swaps de taxa de juros
24.218.645
36.946.126
(1.699.752)
(524.237)
Swaps de moeda
29.267.749
25.412.799
(438.249)
(599.973)
Contratos de swap de taxa de juros, de moeda estrangeira e taxas cruzadas de moeda e juros são
contratos nos quais pagamentos de juros ou de principal em uma ou duas moedas diferentes são
trocados por um período contratual. Os riscos associados aos contratos de swap referem-se à
impossibilidade ou não disposição potencial das contrapartes de cumprir os termos contratuais e ao
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Versão : 2
Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
risco associado à mudanças nas condições de mercado, devido à variações nas taxas de juros e na
taxa de câmbio das moedas.
Os contratos de futuros de taxa de juros e de moeda e os contratos a termo de taxa de juros visam
a entrega posterior de um instrumento a um preço ou uma rentabilidade específica. Os valores de
referência constituem o valor nominal do respectivo instrumento, cujas variações de preço são
liquidadas diariamente. O risco de crédito associado com os contratos de futuros é minimizado
devido a essas liquidações diárias. Os contratos de futuros também estão sujeitos ao risco das
variações nas taxas de juros ou no valor dos respectivos instrumentos.
A Organização possui as seguintes operações de hedge econômico, entretanto, conforme a Nota
2e iii, estes não se qualificam para a contabilização de hedge contábil:
Hedge de valor justo do risco de taxa de juros
A Organização utiliza swaps de taxa de juros para proteger sua exposição à alterações no valor
justo de suas emissões de renda fixa e de determinados empréstimos e adiantamentos. Os swaps
de taxa de juros são casados com emissões específicas ou empréstimos de renda fixa.
Hedge de fluxos de caixa de títulos de dívida emitidos em moeda estrangeira
A Organização utiliza swaps de taxas de juros em moedas estrangeiras para se proteger dos riscos
cambiais e das taxas de juros decorrentes da emissão de títulos de dívida de taxa flutuante
denominadas em moedas estrangeiras. Os fluxos de caixa dos swaps de taxa de juros em moedas
estrangeiras são compatíveis com os fluxos de caixa dos títulos de dívida de taxas flutuantes.
Hedge de investimentos líquidos no exterior
A Organização utiliza uma combinação de contratos de câmbio a termo e de dívidas denominadas
em moeda estrangeira para cobertura do risco cambial de seus investimentos líquidos em
controladas no exterior.
O valor justo dos contratos a termo usados para proteção dos investimentos líquidos em controladas
estrangeiras está apresentado na tabela anterior. As dívidas denominadas em moeda estrangeira
utilizadas para proteção dos investimentos líquidos da Organização em controladas no exterior, atua
como um hedge natural para o risco de moeda estrangeira e estão incluídas na rubrica “Recursos
por emissão de títulos” (Nota 33).
Outros derivativos destinados a hedge
A Organização utiliza essa categoria para gerenciar sua exposição a riscos cambiais, de taxa de
juros, de mercado acionário e de crédito. Os instrumentos utilizados incluem swaps de taxa de juros,
swaps de taxa de juros em moedas estrangeiras, contratos a termo, futuros, opções, swaps de
crédito e swaps de ações. O valor justo destes derivativos é apresentado na tabela anterior.
Lucros não observáveis no reconhecimento inicial
Quando a avaliação depender de parâmetros não observáveis, qualquer ganho ou perda inicial em
instrumentos financeiros são diferidos ao longo do prazo do contrato ou até que o instrumento seja
resgatado, transferido, vendido ou o valor justo torne-se observável. Todos os derivativos, que
fazem parte de relacionamentos de hedge qualificados, são avaliados com base em parâmetros de
mercado observáveis.
Os valores de referência e/ou contratuais dos contratos celebrados não refletem o risco real
assumido pela Organização, uma vez que a posição líquida desses instrumentos financeiros decorre
da sua compensação e/ou combinação. Essa posição líquida é utilizada pela Organização,
principalmente, para proteger a taxa de juros, o preço dos ativos subjacentes ou o risco cambial. O
resultado desses instrumentos financeiros é reconhecido na rubrica "Ganhos e perdas líquidos de
ativos financeiros para negociação", na demonstração do resultado.
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Versão : 2
Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
21) Ativos financeiros disponíveis para venda
R$ mil
Custo
amortizado
Ganhos
brutos não
realizados
Perdas brutas
não
realizadas
Valor de
mercado
Títulos públicos brasileiros
70.490.510
932.267
(1.273.740)
70.149.037
Títulos emitidos por empresas não financeiras
41.684.427
431.375
(749.029)
41.366.773
3.372.189
201.182
(218.592)
3.354.779
272.701
1.362
(12.162)
261.901
5.286.472
696.633
(153.861)
5.829.244
121.106.299
2.262.819
(2.407.384)
120.961.734
Títulos emitidos por instituições financeiras
Títulos públicos brasileiros emitidos no exterior
Ações de companhias abertas e outras ações
Saldos em 31 de dezembro de 2014
Títulos públicos brasileiros
29.812.137
359.478
(1.185.930)
28.985.685
Títulos emitidos por empresas não financeiras
31.482.436
238.463
(662.543)
31.058.356
1.916.044
34.877
(101.634)
1.849.287
52.524
12.212
(150)
64.586
5.790.564
465.790
(375.857)
5.880.497
69.053.705
1.110.820
(2.326.114)
67.838.411
Títulos emitidos por instituições financeiras
Títulos públicos brasileiros emitidos no exterior
Ações de companhias abertas e outras ações
Saldos em 31 de dezembro de 2013
Vencimento
31 de dezembro de 2014
Custo
amortizado
Vencimento em até 1 ano
52.546.732
Valor de
mercado
52.523.210
R$ mil
31 de dezembro de 2013
Custo
amortizado
10.060.271
Valor de
mercado
10.053.730
Vencimento entre 1 e 5 anos
20.842.585
20.491.801
16.106.928
15.854.096
Vencimento entre 5 e 10 anos
25.586.953
25.058.017
24.289.250
23.553.929
Vencimento acima de 10 anos
16.843.557
17.059.462
12.806.692
12.496.159
5.286.472
5.829.244
5.790.564
5.880.497
121.106.299
120.961.734
69.053.705
67.838.411
Vencimento indeterminado
Total
Os instrumentos financeiros cedidos em garantias, classificados como disponíveis para venda, que
totalizaram R$ 14.616.464 mil e R$ 41.267.846 mil em 2014 e 2013, respectivamente, estão
demonstrados na Nota 23 - “Ativos cedidos em garantia”.
Em 2014, a Organização mantinha R$ 2.543.749 mil (2013 - R$ 4.011.827 mil) em ativos financeiros
disponíveis para venda, penhorados como garantia por passivos.
Aplicamos nossa política de Impairment, descrita na Nota 2(e)(viii)(b), e foram realizadas R$ 1.214.770
mil como perdas que não temporárias em nossa carteira de ativos financeiros disponíveis para venda em
2014 (2013 - R$ 402.085 mil e 2012 - R$ 1.170.038 mil), incluída na Nota 9.
PÁGINA: 154 de 265
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
22) Investimentos mantidos até o vencimento
R$ mil
Custo
amortizado
Ganhos
brutos não
realizados
Perdas brutas
não
realizadas
Valor de
mercado
Títulos e valores mobiliários:
Títulos públicos brasileiros
Títulos públicos brasileiros emitidos no exterior
Saldos em 31 de dezembro de 2014
25.032.157
3.150.195
(1.085.098)
27.097.254
38.874
5.402
-
44.276
25.071.031
3.155.597
(1.085.098)
27.141.530
23.029.469
1.469.895
-
24.499.364
39.557
6.791
(674)
45.674
23.069.026
1.476.686
(674)
24.545.038
Títulos e valores mobiliários:
Títulos públicos brasileiros
Títulos públicos brasileiros emitidos no exterior
Saldos em 31 de dezembro de 2013
Vencimento
R$ mil
31 de dezembro de 2014
Custo
amortizado
Vencimento em até 1 ano
251.847
Valor de
mercado
31 de dezembro de 2013
Custo
amortizado
255.604
Valor de
mercado
-
-
Vencimento entre 1 e 5 anos
2.957.798
3.124.863
2.948.181
2.961.496
Vencimento entre 5 e 10 anos
6.521.620
7.733.739
6.804.319
7.337.634
Vencimento acima de 10 anos
15.339.766
16.027.324
13.316.526
14.245.908
Total
25.071.031
27.141.530
23.069.026
24.545.038
Os instrumentos financeiros cedidos em garantias, classificados como mantidos até o vencimento, que
totalizaram em 2013 R$ 4.360 mil, estão registrados na Nota 23 - “Ativos cedidos em garantia”.
23) Ativos cedidos em garantia
R$ mil
31 de dezembro
Mantidos para negociação
2014
2013
1.257.413
2.924.653
Títulos públicos brasileiros
1.257.413
2.924.653
Disponíveis para venda (1)
14.616.464
47.060.487
Títulos públicos brasileiros
7.095.516
44.667.819
Títulos emitidos por empresas não financeiras
3.661.955
1.939.437
Títulos emitidos por empresas financeiras
3.858.993
453.231
Mantidos até o vencimento
-
4.360
Títulos públicos brasileiros emitidos no exterior
-
4.360
Empréstimos e adiantamentos a instituições financeiras
136.738.812
67.750.725
Aplicações interfinanceiras de liquidez
136.738.812
67.750.725
Total
152.612.689
117.740.225
(1) Em 2014, inclui ganhos não realizados no valor de R$ 264.815 mil (2013 - R$ 105.063 mil) e perdas de R$ 1.300.315 mil (2013
- R$ 1.286.165 mil).
As garantias são compromissos condicionais oferecidos que garantem que as cláusulas contratuais das
operações de captações no mercado aberto sejam cumpridas. Destas garantias, o montante de R$
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
152.282.854 mil (2013 - R$ 117.380.203 mil) pode ser repenhorado, e R$ 329.835 mil (2013 - R$ 360.022
mil), vendido ou repenhorado.
O valor justo das garantias cedidas em 2013, classificadas como mantidos até o vencimento,
representava R$ 5.034 mil.
24) Empréstimos e adiantamentos a instituições financeiras
R$ mil
31 de dezembro
2014
2013
Aplicações em operações compromissadas (1)
57.438.342
57.222.304
Empréstimos para instituições financeiras
15.580.542
21.540.661
Perdas por redução ao valor recuperável de empréstimos e adiantamentos
Total
(44.265)
(43.242)
72.974.619
78.719.723
(1) A Organização está autorizada a vender ou repenhorar a garantia recebida, no caso de inadimplemento do proprietário da
garantia, cujo valor justo das garantias em 2013 foi de R$ 28.875 mil.
25) Empréstimos e adiantamentos a clientes
R$ mil
31 de dezembro
2014
2013
Capital de giro
62.155.974
59.180.627
Crédito pessoal (1)
45.807.489
41.922.683
Repasses BNDES/Finame
42.168.754
40.543.267
Financiamento imobiliário
40.103.169
27.870.462
Veículos – CDC
30.354.903
32.209.642
Cartão de crédito
28.072.447
25.473.079
Financiamento à exportação
26.141.531
25.662.214
Crédito rural
17.057.992
13.651.917
Conta garantida
10.500.353
10.422.370
Importação
9.195.381
8.598.811
Leasing
4.319.149
5.713.481
Prêmios de seguros a receber
4.257.787
3.717.227
Cheque especial
3.665.539
3.312.666
Outros
25.396.213
25.701.122
Total da carteira
349.196.681
323.979.568
Perda por redução ao valor recuperável de empréstimos e adiantamentos
(21.132.677)
(19.858.234)
Total de empréstimos e adiantamentos a clientes, líquido
328.064.004
304.121.334
(1)
Inclui em 2014, R$ 29.501.361 mil referente a crédito consignado (2013 – R$ 24.487.902 mil).
Provisões para perdas de empréstimos e adiantamentos a clientes
R$ mil
2014
2013
No início do exercício
19.858.234
19.914.294
Perda por redução ao valor recuperável de empréstimos e adiantamentos
10.291.386
9.623.870
Recuperação de créditos baixados como prejuízo
Baixas
No encerramento do exercício
3.924.514
3.640.014
(12.941.457)
(13.319.944)
21.132.677
19.858.234
PÁGINA: 156 de 265
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
Arrendamentos financeiros a receber
Empréstimos e adiantamentos a clientes incluem os seguintes arrendamentos financeiros a receber.
R$ mil
31 de dezembro
2014
2013
Até um ano
2.188.804
3.001.069
De um a cinco anos
2.073.705
2.674.089
Investimento bruto em arrendamento financeiro a receber:
Mais de cinco anos
56.640
38.323
Perda por redução ao valor recuperável de arrendamento financeiro
(251.877)
(460.556)
Investimento líquido
4.067.272
5.252.925
Investimento líquido em arrendamento financeiro:
Até um ano
2.032.434
2.723.519
De um a cinco anos
1.979.160
2.492.248
Mais de cinco anos
55.678
37.158
4.067.272
5.252.925
Total
26) Ativos não correntes mantidos para venda
R$ mil
31 de dezembro
2014
2013
Bens não de uso próprio
Veículos e afins
287.332
299.117
Imóveis
704.523
519.591
Máquinas e equipamentos
7.365
11.542
Outros
7.241
2.296
1.006.461
832.546
Total
Os ativos não circulantes recebidos em liquidação total ou parcial das obrigações de pagamento de seus
devedores são considerados como ativos não correntes mantidos para venda por meio da execução de
leilões, os quais ocorrem normalmente em até um ano. Portanto, ativos não correntes mantidos para
venda incluem o valor contábil destes itens, destinados à alienação, cuja venda em sua condição atual
seja altamente provável e cuja ocorrência é esperada em até um ano.
PÁGINA: 157 de 265
49,00%
IRB - Brasil Resseguros S.A. (2) (3)
NCR Brasil S.A. (2)
Total geral em 31 de dezembro de 2014
Total dos investimentos em joint ventures
MPO - Processadora de Pagamentos Móveis S.A.
Leader S.A. Adm. de Cartões de Crédito
50,00%
50,00%
Crediare S.A. – Crédito, Financiamento e Investimento
(2)
50,01%
50,00%
Elo Participações S.A.(4)
Total dos investimentos em coligadas
25,17%
20,51%
Integritas Participações S.A. (2)
49,00%
49,00%
Fidelity Processadora S.A.
Empresa Brasileira de Solda Elétrica S.A.
28,65%
Cielo S.A.
(2)
20,00%
41,85%
Cia. Brasileira de Gestão e Serviços S.A.
Participação
total
BES Investimentos do Brasil S.A.
Empresa
a) Composição dos investimentos em coligadas e joint venture
27) Investimentos em coligadas e joint venture
50,00%
50,00%
50,00%
50,01%
49,00%
0,00%
25,17%
49,00%
49,00%
28,65%
41,85%
20,00%
Participação
com direito
a voto
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3.983.780
603.011
314
20.817
66.845
515.035
3.380.769
71.576
618.527
492.242
258.535
39.723
1.696.088
66.076
138.002
1.389.816
205.890
(9.979)
16.075
13.785
186.009
1.183.926
1.295
148.874
7.883
66.759
14.246
924.699
9.279
10.891
Valor
Resultado da
contábil do equivalência
investimento patrimonial
28.438.971
2.087.766
15.156
376.329
431.667
1.264.614
26.351.205
199.444
12.932
782.014
839.393
204.413
18.156.089
229.506
5.927.414
Ativo da
investida
20.231.274
735.638
14.525
334.694
297.978
88.441
19.495.636
118.407
9.917
7.195
311.769
123.346
13.659.918
27.679
5.237.405
Passivo da
investida
17.181.486
442.354
-
294.547
147.364
443
16.739.132
32.692
2.265
218
27.819
437.607
15.859
10.518
16.212.154
Receitas(1)
Notas Explicativas
4.641.238
411.706
(19.957)
32.150
27.570
371.943
4.229.532
2.642
725.859
31.316
136.243
29.074
3.227.769
22.173
54.456
R$ mil
Lucro líquido/
(prejuízo) do
período da
investida
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
PÁGINA: 158 de 265
(4)
50,00%
2BCapital S.A. (6)
Total geral em 31 de dezembro de 2013
Total dos investimentos em joint ventures
50,00%
50,00%
50,00%
-
50,01%
49,00%
MPO - Processadora de Pagamentos Móveis S.A.
Leader S.A. Adm. de Cartões de Crédito
(2)
Crediare S.A. – Crédito, Financiamento e Investimento
Companhia Brasileira de Soluções e Serviços – Alelo
Elo Participações S.A.(4)
Total dos investimentos em coligadas
NCR Brasil S.A. (2)
21,24%
Integritas Participações S.A. (2)
IRB - Brasil Resseguros S.A
49,00%
22,32%
Fidelity Processadora S.A.
. (2) (3)
28,65%
49,00%
Empresa Brasileira de Solda Elétrica S.A. (2)
41,85%
Cia. Brasileira de Gestão e Serviços S.A.
Cielo S.A.
20,00%
Participação
total
BES Investimentos do Brasil S.A.
Empresa
50,00%
50,00%
50,00%
50,00%
-
50,01%
49,00%
-
22,32%
49,00%
49,00%
28,65%
41,85%
20,00%
Participação
com direito
a voto
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
3.392.847
468.333
-
4.294
26.042
64.852
-
373.145
2.924.514
70.281
507.503
503.911
266.429
25.642
1.360.812
56.796
133.140
1.062.687
155.712
(184)
(731)
15.803
11.261
52.996
76.567
906.975
5.122
18.166
6.700
58.579
4.043
802.033
6.285
6.047
Valor
Resultado da
contábil do equivalência
investimento patrimonial
36.478.147
1.711.430
4.358
8.775
390.788
383.426
-
924.083
34.766.717
159.228
12.502.578
810.921
868.262
328.952
12.643.111
196.342
7.257.323
Ativo da
investida
27.211.290
595.472
4.886
188
338.703
250.738
-
957
26.615.818
82.720
9.990.775
9.713
324.529
276.621
9.317.261
22.575
6.591.624
Passivo da
investida
11.363.216
473.588
39
-
303.233
133.855
36.415
46
10.889.628
36.035
1.508.156
30.232
14.931
178.399
18.187
5.893
9.097.795
Receitas(1)
Notas Explicativas
3.410.006
311.372
(368)
(1.462)
31.606
22.522
105.971
153.103
3.098.634
10.453
85.518
30.022
119.549
8.251
2.799.588
15.018
30.235
R$ mil
Lucro líquido/
(prejuízo) do
período da
investida
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
PÁGINA: 159 de 265
(1)
(2)
(3)
(4)
(5)
(6)
49,00%
22,32%
NCR Brasil S.A. (2)
Integritas Participações S.A. (2)
50,00%
50,01%
50,00%
50,00%
50,00%
Crediare S.A. – Crédito, Financiamento e Investimento
Elo Participações S.A.
Leader S.A. Adm. de Cartões de Crédito (2)
MPO - Processadora de Pagamentos Móveis S.A.
2BCapital S.A. (6)
50,00%
50,00%
50,00%
50,01%
50,00%
50,01%
22,32%
49,00%
-
49,00%
49,00%
41,85%
28,65%
-
20,00%
Participação
com direito
a voto
3.121.386
366.388
-
25
35.452
12.728
58.152
260.031
2.754.998
506.615
77.432
532.518
21.734
266.974
50.511
1.171.061
-
128.153
980.212
109.550
(1.205)
-
23.984
(3.810)
1.177
89.404
870.662
(26.282)
-
125.908
3.657
40.160
6.746
653.958
57.200
9.315
Valor
Resultado da
contábil do equivalência
investimento patrimonial
33.358.250
3.699.909
4.455
50
369.092
27.126
402.605
2.896.581
29.658.341
910.020
298.481
11.511.230
242.126
719.437
146.114
9.287.235
-
6.543.698
Ativo da
investida
25.151.534
3.049.425
4.615
-
310.836
1.669
287.649
2.444.656
22.102.109
15.283
229.567
9.004.344
197.859
174.590
25.415
6.552.119
-
5.902.932
Passivo da
investida
Receita da intermediação financeira ou receita de prestação de serviços;
Empresas com cálculo de equivalência patrimonial utilizando balanços com defasagem em relação a data-base das Demonstrações Contábeis;
O Bradesco possui um membro na diretoria do IRB-Brasil, com direito a voto, o que resulta em uma influência significativa;
Em 2013, houve a baixa do investimento da Companhia Brasileira de Soluções e Serviços – Alelo e o respectivo aumento de capital na Elo Participações S.A.;
Empresa alienada em 2012; e
Empresa passou a ser consolidada integralmente a partir de 2014, em função do aumento de capital.
Total geral em 31 de dezembro de 2012
Total dos investimentos em joint ventures
50,01%
Companhia Brasileira de Soluções e Serviços - Alelo
Total dos investimentos em coligadas
21,24%
IRB - Brasil Resseguros S.A. (2) (3)
49,00%
49,00%
Fidelity Processadora S.A.
Empresa Brasileira de Solda Elétrica S.A.
41,85%
Cia. Brasileira de Gestão e Serviços S.A.
(2)
28,65%
-
20,00%
Participação
total
Cielo S.A.
BIU Participações S.A. (5)
BES Investimentos do Brasil S.A.
Empresa
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
8.142.247
533.057
11
-
302.341
520
156.513
73.672
7.609.190
703
62.446
952.801
29.017
6.204
4.231
19.675
-
6.534.113
Receitas(1)
Notas Explicativas
3.112.158
204.232
(2.410)
-
48.700
(7.619)
5.513
160.048
2.907.926
44.661
35.932
378.120
6.075
81.959
16.120
2.313.995
-
31.064
R$ mil
Lucro líquido/
(prejuízo) do
período da
investida
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
Em 2014, com exceção da Cielo S.A., os demais investimentos mencionados na tabela anterior não
eram negociados regularmente em nenhuma bolsa de valores. O valor de mercado do nosso
investimento na Cielo, no montante de R$ 18.768.859 mil (2013 - R$ 14.784.925 mil). A Organização
não possui passivos contingentes de investimentos em coligadas, o qual é responsável em parte ou
na totalidade.
b) Movimentação dos investimentos em coligadas
R$ mil
Saldo no início do exercício
Entradas
(1)
2014
2013
3.392.847
3.121.386
6.000
379.983
-
(391.171)
Resultado de participações em coligadas
1.389.816
1.062.687
Dividendos/JCP
(804.883)
(767.765)
Ajuste de ágio (2)
-
(12.273)
Baixas (1)
Saldo no final do exercício
3.983.780
3.392.847
(1) Em 2013, houve a baixa do investimento da Companhia Brasileira de Soluções e Serviços – Alelo e o respectivo aumento
de capital na Elo Participações S.A.; e
(2) Em 2013, refere-se a ajuste do ágio da NCR Brasil.
28) Imobilizado de uso
a) Composição por classe de imobilizado de uso
R$ mil
Taxa
anual
Edificações
Terrenos
4%
-
Custo
Depreciação
acumulada
Valor residual
1.107.832
(580.007)
493.079
-
527.825
493.079
Instalações, imóveis e equipamentos de uso
10%
4.366.846
(2.161.742)
2.205.104
Sistemas de segurança e comunicações
10%
222.627
(174.905)
47.722
2.682.748
(1.763.755)
918.993
84.860
(39.646)
45.214
2.880.337
(2.417.756)
462.581
11.838.329
(7.137.811)
4.700.518
1.072.076
(566.917)
505.159
492.411
-
492.411
4.479.464
(2.449.557)
2.029.907
Sistemas de processamento de dados
Sistemas de transportes
Arrendamento financeiro de sistemas de
processamento de dados
20% - 50%
20%
20% - 50%
Saldos em 31 de dezembro de 2014
Edificações
Terrenos
Instalações, imóveis e equipamentos de uso
Sistemas de segurança e comunicações
Sistemas de processamento de dados
Sistemas de transportes
Arrendamento financeiro de sistemas de
processamento de dados
Saldos em 31 de dezembro de 2013
4%
10%
10%
20% - 50%
20%
20% - 50%
223.422
(166.349)
57.073
2.305.524
(1.545.962)
759.562
56.676
(34.034)
22.642
2.818.799
(2.183.586)
635.213
11.448.372
(6.946.405)
4.501.967
Os encargos com depreciação em 2014 atingiram R$ 1.056.389 mil (2013 - R$ 1.018.239 mil e 2012
- R$ 1.035.235 mil).
Celebramos contratos de arrendamento mercantil financeiro, basicamente, para equipamentos de
processamento de dados, que são registrados como equipamentos arrendados no ativo imobilizado.
Segundo esse método contábil, registra-se o crédito e a obrigação nas demonstrações contábeis e a
depreciação do bem é calculada de acordo com a mesma política de depreciação utilizada para ativos
similares. Veja Nota 38 para a divulgação da obrigação.
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b)
527.825
Saldos em 31 de dezembro de 2014
(1) Inclui arrendamento financeiro de sistemas de processamento de dados.
(13.283)
Depreciação
-
(320)
Baixas
Redução ao valor recuperável
36.269
Adições
505.159
Saldos em 31 de dezembro de 2013
(13.077)
Depreciação
Redução ao valor recuperável
58.299
(2.001)
Baixas
461.938
Adições
Saldos em 31 de dezembro de 2012
Edificações
Movimentação líquida do imobilizado de uso por classe
493.079
-
-
(165)
833
492.411
-
-
(1.853)
5.972
488.292
Terrenos
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
2.205.104
(359.384)
(802)
(255.243)
790.626
2.029.907
(352.593)
(6.356)
(294.707)
459.161
2.224.402
Instalações,
imóveis e
equipamentos de
uso
47.722
(16.738)
-
(3.136)
10.523
57.073
(19.996)
(1.521)
(10.477)
13.718
75.349
Sistema de
segurança e
comunicações
1.381.574
(659.538)
-
(44.528)
690.865
1.394.775
(627.962)
-
(19.390)
791.102
1.251.025
Sistemas de
processamento
de dados (1)
45.214
(7.446)
-
(451)
30.469
22.642
(4.611)
(523)
(363)
4.318
23.821
Sistemas de
transporte
Notas Explicativas
4.700.518
(1.056.389)
(802)
(303.843)
1.559.585
4.501.967
(1.018.239)
(8.400)
(328.791)
1.332.570
4.524.827
Total
R$ mil
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
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a)
(3)
-
Amortização
(1)
(2)
(3)
2.025.940
(848.162)
(244)
285.325
2.589.021
(922.438)
(18.721)
943.661
2.586.519
Aquisição de
direitos
bancários (1)
3.603.798
(801.061)
(84.562)
911.566
3.577.855
(659.875)
(29.987)
1.354.507
2.913.210
Software (1)
751.923
(42.460)
-
-
794.383
(42.458)
-
-
836.841
Carteira de
clientes (1)
Ativos intangíveis
424.728
(184.615)
-
73.389
535.954
(97.820)
-
75.997
557.777
Outros (1)(2)
7.529.915
(1.876.298)
(84.806)
1.270.280
8.220.739
(1.722.591)
(48.708)
2.374.165
7.617.873
Total
R$ mil
Taxa de amortização: aquisição de direitos bancários – dentro dos prazos do contrato; software – 20% a 50%; carteira de clientes – até 20%; e outros – 20%;
Em “Outros”, refere-se, basicamente, ao direito relacionado ao programa de patrocínio dos Jogos Olímpicos de 2016; e
Foram reconhecidas perdas por redução ao valor recuperável (impairment), tendo em vista que o valor recuperável de "aquisição de direitos bancários" e "software" é inferior ao valor
contábil. As perdas por redução ao valor recuperável foram reconhecidas no resultado, na rubrica “Outras receitas/(despesas) operacionais”.
723.526
-
Saldos em 31 de dezembro de 2014
-
Redução ao valor recuperável (3)
723.526
-
-
-
723.526
Ágio
Adições
Saldos em 31 de dezembro de 2013
Amortização
Redução ao valor recuperável
Adições
Saldos em 31 de dezembro de 2012
Movimentação dos ativos intangíveis e ágio por classe
29) Ativos intangíveis e ágio
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
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Versão : 2
Notas Explicativas
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Versão : 2
Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
b) Composição do ágio por segmento
R$ mil
31 de dezembro
2014
2013
Bancário
429.560
429.560
Seguros, previdência e capitalização
293.966
293.966
Total
723.526
723.526
As Unidades Geradoras de Caixa (UGCs) alocadas no segmento bancário e de seguros, previdência
e capitalização são testados anualmente para perda por redução ao valor recuperável (impairment)
do ágio. Não foi identificada a necessidade de reconhecimento de perda por redução ao valor
recuperável do ágio 2014 e 2013.
O valor recuperável do segmento bancário foi determinado com base no cálculo do valor em uso. O
cálculo utiliza projeções de fluxos de caixa baseadas nos orçamentos financeiros aprovados pela
Administração, com taxa de crescimento nominal de 8,0% a.a.. A previsão dos fluxos de caixa foi
descontada à taxa de 12,6% a.a..
As principais premissas chaves descritas acima podem sofrer variações caso as condições
econômicas e de mercado se alterem. A Organização estima que uma mudança razoavelmente
possível nessas premissas com o ambiente econômico atual não fará com que o valor recuperável
dessas unidades fique inferior ao valor contábil.
30) Outros ativos
R$ mil
31 de dezembro
2014
2013
Operações de câmbio (1)
11.709.418
13.639.589
Devedores por depósitos em garantia (2)
11.300.204
10.309.378
Devedores diversos
2.960.115
2.402.859
Títulos e créditos a receber
2.042.977
2.123.553
Custos de aquisição diferidos (seguros) – Nota 35f
1.839.353
1.537.145
Negociação e intermediação de valores
1.687.955
1.325.122
Relações interfinanceiras e interdependências
1.010.056
1.468.385
Rendas a receber
1.005.321
1.020.782
Despesas antecipadas
Outros (3)
Total
(1)
(2)
(3)
507.457
526.184
1.036.424
1.014.718
35.099.280
35.367.715
Refere-se, basicamente, a compras em moeda estrangeira efetuadas pela instituição a clientes e os direitos em moeda
nacional da instituição, decorrentes de operações de venda de câmbio;
Refere-se a depósitos decorrentes de exigências legais ou contratuais, inclusive garantias prestadas em dinheiro, tais como
os realizados para interposição de recursos em repartições ou juízos e os que garantem prestação de serviço de qualquer
natureza; e
Inclui, basicamente, material em estoque, valores a receber, outros adiantamentos e antecipações e pagamentos a ressarcir.
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
31) Recursos de instituições financeiras
Os passivos financeiros denominados de “Recursos de instituições financeiras” são mensurados
inicialmente ao valor justo e, subsequentemente, pelo seu custo amortizado, utilizando-se do método da
taxa efetiva de juros.
Composição por natureza
R$ mil
31 de dezembro
2014
Depósitos à vista
Depósitos interfinanceiros
Captações no mercado aberto
2013
940.997
986.310
641.205
963.855
219.359.890
185.055.358
Obrigações por empréstimos
15.218.591
15.230.854
Obrigações por repasses
43.779.544
40.863.996
279.940.227
243.100.373
Total
32) Recursos de clientes
Os passivos financeiros denominados de “Recursos de clientes” são mensurados, inicialmente, ao valor
justo e, subsequentemente, pelo seu custo amortizado utilizando o método da taxa efetiva de juros.
Composição por natureza
R$ mil
31 de dezembro
2014
Depósitos à vista
32.086.299
2013
39.633.427
Depósitos de poupança
92.154.815
80.717.805
Depósitos a prazo
85.790.391
95.866.825
210.031.505
216.218.057
Total
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
33) Recursos de emissão de títulos
a) Composição por tipo de papel emitido e localização
R$ mil
31 de dezembro
2014
2013
Títulos emitidos – País:
Letras hipotecárias
Letras de crédito imobiliário
Letras de agronegócio
404.915
604.105
11.862.705
5.995.699
8.570.579
4.371.017
Letras financeiras
54.961.063
35.208.325
Subtotal
75.799.262
46.179.146
Euronotes (1)
6.276.614
8.412.859
Títulos emitidos por meio de securitização – (item (b))
2.694.477
3.291.063
Subtotal
8.971.091
11.703.922
Títulos e valores mobiliários – Exterior:
Certificados de operações estruturadas
Total geral
260.046
-
85.030.399
57.883.068
(1) Emissão de títulos no mercado internacional para aplicação em operações comerciais de câmbio, pré-financiamento à
exportação, financiamento à importação e financiamento de capital de giro, substancialmente, a médio e longo prazos.
b) Títulos emitidos por meio de securitização
Desde 2003, o Bradesco utiliza determinados acordos para otimizar suas atividades de captação e
administração de liquidez por meio de Entidade de Propósito Específico (EPE). Essa EPE,
denominada International Diversified Payment Rights Company, é financiada com obrigações de
longo prazo e liquidada por meio do fluxo de caixa futuro dos ativos correspondentes, que
basicamente, compreendem fluxos de ordens de pagamento atuais e futuros remetidos por pessoas
físicas e jurídicas localizadas no exterior para beneficiários no Brasil pelos quais o Bradesco atua
como pagador.
Os títulos de longo prazo, emitidos pela EPE e vendidos a investidores, são liquidados com os
recursos oriundos dos fluxos das ordens de pagamento. O Bradesco é obrigado a resgatar os títulos
em casos específicos de inadimplência ou encerramento das operações da EPE.
Os recursos provenientes da venda dos fluxos atuais e futuros de ordens de pagamento, recebidos
pela EPE, devem ser mantidos em conta bancária específica até que um determinado nível mínimo
seja atingido.
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
Demonstramos a seguir os montantes das notas emitidas pela EPE, que estão apresentadas na
rubrica de “Recursos de emissão de títulos”:
R$ mil
Data de
emissão
Securitização do fluxo futuro de
ordens de pagamentos
recebidos do exterior
Total
Valor da
operação
11.6.2007
481.550
Vencimento
31 de dezembro
2014
2013
20.5.2014
-
38.861
11.6.2007
481.550
20.5.2014
-
38.832
20.12.2007
354.260
20.11.2014
-
75.287
17.12.2009
133.673
20.11.2014
-
47.027
06.3.2008
836.000
22.5.2017
646.002
818.320
19.12.2008
1.168.500
20.2.2019
1.148.173
1.257.040
17.12.2009
133.673
20.2.2017
90.137
118.406
17.12.2009
89.115
20.2.2020
101.960
107.129
20.8.2010
307.948
21.8.2017
250.772
307.512
29.9.2010
170.530
21.8.2017
143.325
175.753
16.11.2011
88.860
20.11.2018
107.432
124.119
16.11.2011
133.290
22.11.2021
206.676
182.777
2.694.477
3.291.063
4.378.949
PÁGINA: 167 de 265
6
6
6
6
7
7
2017
2018
2019
2017
2018
6
6
10
6
Prazo original
em anos
2016
Letras Financeiras:
2015
2016
2019
CDB subordinado:
2014 (1)
No País:
Vencimento
34) Dívidas subordinadas
-
141.050
40.100
21.858
8.262.799
8.630.999
102.018
1.274.696
500
20.000
Valor da
operação
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
Moeda
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
IGPM + 6,3874% a.a.
IPCA + (6,7017% a.a. - 6,8784% a.a.)
Taxa PRÉ de 13,0949% a.a.
108,0% a 110,0% da taxa CDI
100,0% da taxa CDI + (1,2685% a.a. - 1,3656% a.a.)
IGPM + (5,7745% a.a. - 6,9588% a.a.)
IPCA + (5,6030% a.a. - 7,5482% a.a.)
Taxa PRÉ de (11,7493% a.a. - 13,8609% a.a.)
104,0% a 112,5% da taxa CDI
100,0% da taxa CDI + (0,7855% a.a. - 1,3061% a.a.)
IGPM + (4,0147% a.a. - 6,2626% a.a.)
IPCA + (3,6712% a.a. - 6,2822% a.a.)
Taxa PRÉ de (9,3991% a.a. - 12,1754% a.a.)
105,0% a 112,2% da taxa CDI
IGPM + (3,6320% a.a. - 4,0735% a.a.)
IPCA + (3,2983% a.a. - 4,4268% a.a.)
Taxa PRÉ de (9,3207% a.a. - 10,3107% a.a.)
109,3% a 109,5% da taxa CDI
IPCA + 7,4163% a.a.
Taxa PRÉ + 13,1763% a.a.
IGPM + 6,6945% a.a.
IPCA + (5,9081% a.a. - 7,3743% a.a.)
100,0% da taxa CDI + (1,0079% a.a. - 1,0412% a.a.)
112,0% da taxa CDI
IPCA + (6,92% a.a. - 8,55% a.a.)
108,0% a 112,0% da taxa CDI
IPCA + 7,1292% a.a.
IPCA + 7,76% a.a.
Remuneração
-
216.409
72.358
26.148
9.036.475
9.904.746
166.069
2.677.464
952
40.986
2014
R$ mil
192.648
63.491
23.599
8.741.001
9.494.902
146.686
2.321.721
833
35.665
1.695.101
2013
31 de dezembro
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
PÁGINA: 168 de 265
7
7
8
8
8
8
9
10
10
10
2019
2020
2018
2019
2020
2021
2021
2021
2022
2023
CDB Vinculados à Operação de
Crédito:
2015 a 2016
Subtotal - no País
de 1 a 2
Prazo original
em anos
Vencimento
2.772
688.064
54.143
19.200
28.556
1.236
7.000
12.735
3.172.835
1.700
50.000
Valor da
operação
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
Moeda
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
100% da taxa CDI
IGPM + 4,17468 a.a.
IPCA + (4,0262% a.a. - 6,1757% a.a.)
Taxa PRÉ de (10,1304% a.a. - 11,7550% a.a.)
110,5% a 112,2% da taxa CDI
IPCA + 4,2620% a.a.
IGPM + 7,0670% a.a.
IGPM + 5,8351% a.a.
IPCA + (5,8950% a.a. - 6,3643% a.a.)
Taxa PRÉ de 13,3381% a.a.
IGPM + 5,5341% a.a.
IPCA + (3,9941% a.a. - 6,1386% a.a.)
Taxa PRÉ de (11,1291% a.a. - 11,8661% a.a.)
110,0% a 110,7% da taxa CDI
IPCA + (3,7004% a.a. - 4,3419% a.a.)
111,0% da taxa CDI
IGPM + (6,0358% a.a. - 6,6244% a.a.)
IPCA + (5,8789% a.a. - 7,1246% a.a.)
Taxa PRÉ de 12,7513% a.a.
109,0% da taxa CDI
IGPM + (3,9270% a.a. – 4,2994% a.a.)
IPCA + (4,1920% a.a. - 6,0358% a.a.)
Taxa PRÉ de (10,3489% a.a. - 12,4377% a.a.)
110,0% a 111,3% da taxa CDI
IGPM + (3,5855% a.a. – 3,9984% a.a.)
IPCA + (3,9292% a.a. - 4,962% a.a.)
Taxa PRÉ de (10,6804% a.a. - 10,8971% a.a.)
Remuneração
3.073
26.500.090
810.721
70.401
27.976
37.726
1.486
8.898
19.329
3.294.514
2.036
82.323
2014
4.623
26.933.365
740.605
62.974
24.836
33.616
1.341
7.940
17.061
3.248.804
1.831
74.087
2013
31 de dezembro
R$ mil
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
PÁGINA: 169 de 265
2014 (2)
10
10
11
11
1.333.575
2.766.650
1.886.720
Vencimento de operações de dívidas subordinadas em novembro de 2014; e
Vencimento de operações de dívidas subordinadas em abril de 2014.
Euro
US$
US$
US$
CDB – Certificado de Depósitos Bancários;
CDI – Certificado de Depósitos Interfinanceiros;
IPCA – Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo;
DI-CETIP – Índice Interbancário publicado pela Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos Privados; e
IGPM – Índice Geral de Preços do Mercado.
Legenda:
(1)
(2)
2019
2021
2022
Subtotal - no exterior
Total – no País e no exterior
No Exterior:
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
Taxa de 8,00% a.a.
Taxa de 6,75% a.a.
Taxa de 5,90% a.a.
Taxa de 5,75% a.a.
2.021.595
4.339.415
2.960.566
9.321.576
35.821.666
735.167
1.780.224
3.826.416
2.609.831
8.951.638
35.885.003
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
PÁGINA: 170 de 265
a)
4.161.996
Provisão de sinistros a liquidar
1.882.315
12.687.566
11.085.905
1.860.919
-
3.606.831
3.213.683
1.480.775
166.736
756.961
2013
133.871.654
3.121.110
426.239
1.097.502
277.958
1.056.832
6.985.943
120.906.070
2014
119.243.118
4.717.653
395.227
1.263.807
263.076
1.185.020
6.447.717
104.970.618
2013
31 de dezembro
Vida e Previdência
(2)(3)
2.665.795
3.476.759
4.870.638
395.227
6.578.572
4.344.799
5.259.498
426.239
5.003.425
130.329.023
6.614.453
7.157.359
2.662.971
146.559.220
105.727.579
2013
121.704.929
2014
31 de dezembro
Total
R$ mil
(1) A linha de “Outras Provisões” de Seguros refere-se, basicamente, às provisões técnicas da carteira de “saúde individual”;
(2) Compreende as operações de seguros de pessoa e previdência; e
(3) “Outras Provisões Técnicas” – A linha de Vida e Previdência em 2013 era formada basicamente pelas seguintes provisões técnicas “Provisão de Resgates e outros Valores a Regularizar”
(PVR); “Provisão de Despesas Relacionadas” (PDR); “Provisão complementar de cobertura” (PCC) e “Outras Provisões Tecnicas” (OPT). Conforme descrito na nota 2(n)(v), em atendimento
a Circular SUSEP no 462/13, o saldo de “Outras Provisões Técnicas” foi revertido em 2014, no entanto, o principal motivo da mudança de valor desta provisão foi o aumento na curva de taxa
de juros, que reduziu o valor das obrigações futuras.
Total das provisões
Outras provisões técnicas
-
4.066.841
Provisão de prêmios não ganhos
171.416
1.606.139
Provisão de IBNR
Provisão matemática de benefícios concedidos
2014
798.859
Provisão de excedente financeiro
(1)
31 de dezembro
Seguros
Provisão matemática de benefícios a conceder
Passivo circulante e exigível a longo prazo
Provisões técnicas por conta
35) Provisões técnicas de seguros e previdência
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
PÁGINA: 171 de 265
c)
b)
-
-
Planos tradicionais
17.557.528
133.871.654
11.085.905
-
-
2.721.222
3.195.673
Total
146.559.220
6.071.416
34.393.291
Previdência – PGBL e Planos Tradicionais de Renda
Previdência – Planos Tradicionais de Risco
87.144.950
Seguros – Vida com Cobertura de Sobrevivência (VGBL)
2014
130.329.023
5.306.454
33.770.112
74.522.213
16.730.244
2013
31 de dezembro
R$ mil
130.329.023
17.622.945
17.557.528
146.559.220
21.453.632
74.522.213
22.907.179
87.144.950
5.089.719
2.276.533
6.258.042
2.627.025
765.035
5.877.724
6.622.586
246.237
2013
31 de dezembro
R$ mil
2014
18.949.563
119.243.118
17.622.945
74.522.213
21.453.632
-
5.089.719
554.609
2013
Total
Seguros – Auto, RE, Vida e Saúde
Provisões técnicas agregadas por produto
87.144.950
22.907.179
-
6.258.042
3.955
-
-
-
-
-
2.276.533
-
210.426
2.721.222
5.877.724
(1) Em 2014, a Bradesco Vida e Previdência S.A. efetuou seu desligamento dos Consórcios do Seguro DPVAT.
12.687.566
-
Total das provisões técnicas
-
Vida Gerador de Benefícios Livres - VGBL
2.627.025
Plano Gerador de Benefícios Livres - PGBL
Ramos elementares
Vida
242.282
3.195.673
Auto/RCF
DPVAT/Retrocessão (1)
6.622.586
2014
31 de dezembro
2013
31 de dezembro
2014
Vida e Previdência
Seguros
Saúde
Provisões técnicas por produto
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
PÁGINA: 172 de 265
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
d) Movimentação das provisões técnicas de seguros e previdência
(i)
Seguros – Auto, RE, Vida, Saúde e Previdência – Planos Tradicionais de Risco
R$ mil
Exercícios findos em 31 de
dezembro
2014
No início do exercício
(-) Seguros DPVAT
22.036.698
2013
20.473.609
(695.437)
(487.409)
Subtotal - no início do exercício
21.341.261
19.986.200
Constituição de provisões, líquida das reversões
20.723.576
16.368.879
(17.973.611)
(15.666.853)
(60.647)
(53.304)
Pagamento de sinistros, benefícios e resgates
Constituição de provisão judicial
Atualização monetária e juros de sinistros
Subtotal - no fim do exercício
(+) Seguros DPVAT
No fim do exercício
(ii)
744.989
706.339
24.775.568
21.341.261
245.411
695.437
25.020.979
22.036.698
Seguros – Vida com Cobertura de Sobrevivência (VGBL)
R$ mil
Exercícios findos em 31 de
dezembro
2014
2013
No início do exercício
74.522.213
65.486.891
Recebimento de prêmios líquidos de carregamento
19.951.708
18.616.864
(15.824)
(13.037)
(12.682.365)
(12.201.838)
6.607.823
3.026.956
Outras movimentações
(1.238.605)
(393.623)
No fim do exercício
87.144.950
74.522.213
Pagamento de benefícios
Pagamento de resgates
Atualização monetária e juros
(iii)
Previdência – PGBL e Planos Tradicionais de Renda
R$ mil
Exercícios findos em 31 de
dezembro
2014
No início do exercício
2013
33.770.112
32.808.220
Recebimento de contribuições líquidas de carregamento
2.136.712
2.100.389
Pagamento de benefícios
(532.903)
(473.760)
(2.142.511)
(1.541.817)
2.615.983
1.847.372
Pagamento de resgates
Atualização monetária e juros
Outras movimentações
(1.454.102)
(970.292)
No fim do exercício
34.393.291
33.770.112
PÁGINA: 173 de 265
e)
no
Total a ser coberto
Títulos privados
13.136.183
9.748.486
5.029
101.109
3.486.879
6.155.469
-
8.274.279
(203.994)
(774.247)
(775.873)
(2.330)
(841.829)
(213.353)
11.085.905
139.672.643
1.296.157
173.684
10.228.007
20.080.415
107.894.380
133.859.042
-
-
-
-
(12.612)
-
133.871.654
120.219.212
1.048.629
194.651
5.281.167
20.251.406
93.443.359
118.631.698
(550.668)
-
-
(54.704)
(6.048)
-
119.243.118
2013
(847.877)
(57.034)
(775.873)
(883.623)
(2.318)
(891.065)
8.768.046
295.760
1.053.658
15.274.589
279.627
1.299.113
129.967.698
26.406.875
28.061.117
152.808.826
93.443.359
126.905.977
(754.662)
107.894.380
143.326.315
(236.239)
(774.247)
(213.353)
(949.029)
130.329.023
(270.631)
2013
146.559.220
2014
31 de dezembro
Total
R$ mil
(1) Em conformidade com o artigo 4 da Resolução Normativa ANS
314/12, a entidade seguradora não é obrigada a manter ativos para garantir a Provisão de Prêmio não Ganhos relativos
ao negócio de seguro saúde ;
(2) Em 2014, a Bradesco Vida e Previdência S.A. efetuou seu desligamento dos Consórcios do Seguro DPVAT; e
(3) Os fundos de investimento “VGBL” e “PGBL” foram consolidados nas demonstrações contábeis.
o
Total das garantias das provisões técnicas
2.956
105.943
Títulos públicos
Ações
7.980.702
5.046.582
Cotas de fundos de investimento (exceto VGBL e PGBL)
-
9.467.273
(-) Provisões do Convênio DPVAT (2)
Cotas de fundos de investimento (VGBL e PGBL) (3)
(949.029)
(236.239)
(-) Provisão de Prêmio não Ganho – Seguro Saúde (1)
(891.065)
(-) Direitos Creditórios
(2.318)
(871.011)
(-) Parcela correspondente a resseguros contratados
(-) Depósitos Retidos no IRB e Depósitos Judiciais
(270.631)
12.687.566
2014
31 de dezembro
2013
31 de dezembro
2014
Vida e Previdência
Seguros
(-) Carregamento de comercialização – extensão de garantia
Total das Provisões Técnicas
Garantias das provisões técnicas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
PÁGINA: 174 de 265
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
f) Movimentação dos custos de aquisição diferidos (ativos de seguros)
R$ mil
Exercícios findos em 31 de
dezembro
2014
2013
No início do exercício
1.537.145
1.205.089
Constituições
1.853.617
1.592.919
(1.551.409)
(1.260.863)
1.839.353
1.537.145
Reversões
No fim do exercício
g) Movimentação dos ativos de resseguro
R$ mil
Exercícios findos em 31 de
dezembro
2014
No início do exercício
Constituição de provisões
945.728
2013
888.541
487.448
372.423
Reversão de provisões
(258.586)
(237.010)
Sinistros recuperados
(135.708)
(106.580)
17.537
22.578
Atualização monetária e juros de sinistros
Outros
No fim do exercício
(18.765)
5.776
1.037.654
945.728
h) Desenvolvimento de sinistros
O quadro de desenvolvimento de sinistros tem por objetivo ilustrar o risco de seguro inerente,
comparando os sinistros pagos com suas respectivas provisões, partindo do ano em que o sinistro foi
avisado. A parte superior do quadro demonstra a variação da provisão no decorrer dos anos. A provisão
varia na medida em que informações mais precisas a respeito da frequência e severidade dos sinistros
são obtidas. A parte inferior do quadro demonstra a reconciliação dos montantes com os saldos
contábeis.
PÁGINA: 175 de 265
1.600.359
1.623.910
1.626.669
1.626.669
(1.597.870)
28.799
1.931.580
1.945.495
1.966.368
1.966.368
(1.897.949)
68.419
• Sete anos após o aviso
• Oito anos após o aviso
• Nove anos após o aviso
Estimativa dos sinistros na database (2014)
Pagamentos de sinistros efetuados
Sinistros pendentes brutos de
resseguro
1.612.902
1.926.098
• Seis anos após o aviso
1.597.707
1.605.888
1.918.314
1.925.223
1.603.521
• Cinco anos após o aviso
• Três anos após o aviso
1.626.143
1.697.160
2006
• Quatro anos após o aviso
1.921.320
1.912.062
• Dois anos após o aviso
2.023.548
1.955.138
• Um ano após o aviso
Até 2005
• No ano do aviso
Montante estimado para os sinistros
brutos de resseguro:
22.335
(1.579.596)
1.601.931
-
-
1.601.931
1.608.667
1.600.766
1.598.083
1.593.526
1.596.899
1.638.346
1.701.439
2007
144.541
(983.068)
1.127.609
-
-
-
1.127.609
1.102.595
1.102.364
1.094.795
1.088.069
1.108.270
1.152.371
2008
57.980
(1.986.664)
2.044.644
-
-
-
-
2.044.644
2.046.000
2.015.921
2.018.329
2.037.365
2.058.559
2009
93.971
(2.324.678)
2.418.649
-
-
-
-
-
2.418.649
2.403.020
2.387.075
2.394.609
2.414.674
2010
101.630
(2.502.431)
2.604.061
-
-
-
-
-
-
2.604.061
2.604.738
2.626.356
2.647.298
2011
Ano de aviso do sinistro
Seguros, Automóvel/RCF e Ramos Elementares - Sinistros brutos de resseguro(1)
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
295.838
(2.725.860)
3.021.698
-
-
-
-
-
-
-
3.021.698
3.035.716
3.134.409
2012
272.847
(2.575.514)
2.848.361
-
-
-
-
-
-
-
-
2.848.361
3.020.829
2013
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
22.968.469
Total
1.082.830
2.169.190
(2.625.649) (20.799.279)
3.708.479
-
-
-
-
-
-
-
-
-
3.708.479
2014
R$ mil
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
PÁGINA: 176 de 265
1.453.221
(1.431.528)
21.693
1.728.217
(1.694.789)
33.428
• Nove anos após o aviso
Estimativa dos sinistros na database (2014)
Pagamentos de sinistros efetuados
Sinistros pendentes líquidos de
resseguro
-
1.707.860
1.728.217
• Oito anos após o aviso
1.437.203
1.453.221
1.448.422
1.686.295
1.693.861
• Sete anos após o aviso
1.429.154
• Seis anos após o aviso
• Cinco anos após o aviso
1.417.980
1.653.212
1.670.356
• Quatro anos após o aviso
1.413.371
1.417.612
1.635.350
1.639.187
• Três anos após o aviso
1.415.281
1.675.830
• Um ano após o aviso
• Dois anos após o aviso
1.464.086
2006
1.725.277
Até 2005
• No ano do aviso
Montante estimado para os sinistros
líquidos de resseguro:
15.909
(1.389.031)
1.404.940
-
-
1.404.940
1.401.024
1.392.108
1.386.605
1.379.442
1.381.949
1.385.711
1.421.768
2007
26.606
(842.352)
868.958
-
-
-
868.958
857.121
850.115
844.636
835.214
846.124
859.651
2008
Seguros, Automóvel/RCF e Ramos Elementares - Sinistros líquidos de resseguro(1)
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
39.111
(1.757.979)
1.797.090
-
-
-
-
1.797.090
1.791.739
1.769.942
1.766.152
1.773.092
1.791.249
2009
59.388
(2.208.905)
2.268.293
-
-
-
-
-
2.268.293
2.251.003
2.232.926
2.235.404
2.260.194
2010
76.598
(2.341.459)
2.418.057
-
-
-
-
-
-
2.418.057
2.401.407
2.417.095
2.440.426
2011
Ano de aviso do sinistro
100.709
(2.595.382)
2.696.091
-
-
-
-
-
-
-
2.696.091
2.695.513
2.804.706
2012
172.819
(2.475.316)
2.648.135
-
-
-
-
-
-
-
-
2.648.135
2.815.311
2013
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
20.806.135
Total
950.507
1.496.768
(2.572.626) (19.309.367)
3.523.133
-
-
-
-
-
-
-
-
-
3.523.133
2014
R$ mil
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
PÁGINA: 177 de 265
753.092
581.401
580.600
-
738.165
738.659
734.144
725.395
720.079
722.823
• Quatro anos após o aviso
• Cinco anos após o aviso
• Seis anos após o aviso
• Sete anos após o aviso
• Oito anos após o aviso
• Nove anos após o aviso
Estimativa dos sinistros na database (2014)
Pagamentos de sinistros efetuados
Sinistros pendentes brutos de
resseguro
-
580.137
747.555
• Três anos após o aviso
580.600
(557.652)
22.948
722.823
(703.607)
19.216
583.930
590.823
586.480
590.246
41.704
(711.388)
-
753.092
778.029
773.646
779.660
776.168
772.788
766.642
755.274
608.403
778.352
• Dois anos após o aviso
778.085
2007
• Um ano após o aviso
624.866
2006
816.255
Até 2005
• No ano do aviso
Montante estimado para os sinistros
brutos de resseguro:
Vida - Sinistros brutos de resseguro(1)
34.420
(803.171)
837.591
-
-
-
837.591
836.488
838.726
841.047
845.582
829.831
819.262
2008
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
60.952
(876.792)
937.744
-
-
-
-
937.744
927.503
920.827
926.808
909.937
885.177
2009
77.478
(935.684)
1.013.162
-
-
-
-
-
1.013.162
1.002.115
1.012.326
1.006.142
997.287
2010
92.115
(1.097.714)
1.189.829
-
-
-
-
-
-
1.189.829
1.181.021
1.180.974
1.183.335
2011
Ano de aviso do sinistro
111.598
(1.118.100)
1.229.698
-
-
-
-
-
-
-
1.229.698
1.219.349
1.228.706
2012
162.105
(1.132.908)
1.295.013
-
-
-
-
-
-
-
-
1.295.013
1.303.216
2013
471.050
(855.658)
1.326.708
-
-
-
-
-
-
-
-
-
1.326.708
2014
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
1.093.586
(8.792.674)
9.886.260
Total
R$ mil
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
PÁGINA: 178 de 265
580.600
580.600
(557.652)
22.948
720.079
722.823
722.823
(703.607)
19.216
• Sete anos após o aviso
• Oito anos após o aviso
• Nove anos após o aviso
Estimativa dos sinistros na database (2014)
41.704
(711.388)
753.092
-
-
753.092
778.029
773.646
779.660
776.168
772.788
766.642
778.085
2007
34.420
(803.171)
837.591
-
-
-
837.591
836.488
838.726
841.047
845.582
829.831
819.262
2008
885.177
60.952
(876.792)
937.744
-
-
-
-
937.744
927.503
920.827
926.808
909.937
77.478
(935.684)
1.013.162
-
-
-
-
-
1.013.162
1.002.115
1.012.326
1.006.142
997.287
2010
92.115
(1.097.714)
1.189.829
-
-
-
-
-
-
1.189.829
1.181.021
1.180.974
1.183.335
2011
Ano de aviso do sinistro
2009
111.598
(1.118.100)
1.229.698
-
-
-
-
-
-
-
1.229.698
1.219.349
1.228.706
2012
162.105
(1.132.908)
1.295.013
-
-
-
-
-
-
-
-
1.295.013
1.303.216
2013
471.050
(855.658)
1.326.708
-
-
-
-
-
-
-
-
-
1.326.708
2014
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
1.093.586
(8.792.674)
9.886.260
Total
R$ mil
R$ (116.099) mil.
(1) Não foram considerados no desenvolvimento de sinistros, os produtos “Saúde e Dental” – R$ 1.958.593 mil, “DPVAT” – R$ 72.397 mil, “Retrocessão” – R$ 81.830 mil e estimativa de salvados e ressarcidos no montante de
Pagamentos de sinistros efetuados
Sinistros pendentes líquidos de
resseguro
580.137
581.401
734.144
725.395
• Seis anos após o aviso
590.823
583.930
738.165
738.659
• Cinco anos após o aviso
586.480
590.246
608.403
624.866
2006
• Quatro anos após o aviso
755.274
747.555
• Três anos após o aviso
• Um ano após o aviso
• Dois anos após o aviso
816.255
778.352
• No ano do aviso
Montante estimado para os sinistros
líquidos de resseguro:
Até 2005
Vida - Sinistros líquidos de resseguro(1)
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
PÁGINA: 179 de 265
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
36) Planos fechados de previdência complementar
O Bradesco e suas controladas são patrocinadores de um plano de previdência complementar para seus
funcionários e administradores, na modalidade Plano Gerador de Benefícios Livres (PGBL). O PGBL é
um plano de previdência do tipo de contribuição definida, que permite acumular recursos financeiros ao
longo da carreira profissional do participante mediante contribuições pagas por ele mesmo e pela
empresa patrocinadora, sendo os recursos investidos em um FIE (Fundo de Investimento Exclusivo).
O PGBL é administrado pela Bradesco Vida e Previdência S.A. e a BRAM – Bradesco Asset Management
S.A. DTVM é a responsável pela gestão financeira dos fundos FIEs.
O Plano de Previdência Complementar na modalidade PGBL foi reformulado em outubro de 2014, sendo
as contribuições dos funcionários e administradores do Bradesco e suas controladas equivalentes a, no
mínimo, 4% do salário. As contribuições do Bradesco e suas controladas passaram de 4% para de 5%
do salário, acrescidas do percentual destinado à coberturas dos benefícios de risco (morte e invalidez).
As contribuições relativas aos participantes que, em 2001, optaram por migrar do plano de benefício
definido para o PGBL, foram mantidas nos mesmos níveis que vigoravam no plano de benefício definido.
As obrigações atuariais do plano de contribuição definida (PGBL) estão integralmente cobertas pelo
patrimônio do FIE correspondente.
As contribuições ao plano PGBL em 2014 totalizaram R$ 622.807 mil (2013 - R$ 622.160 mil).
Além do plano (PGBL) anteriormente apresentado, está assegurado aos participantes que optaram em
migrar do plano de benefício definido, um benefício proporcional diferido, correspondente aos seus
direitos acumulados nesse plano. Para os participantes do plano de benefício definido, migrados ou não
para o PGBL, participantes aposentados e pensionistas, o valor presente das obrigações atuariais do
plano está integralmente coberto por ativos garantidores.
O Banco Alvorada S.A. (sucessor por cisão do Banco Baneb S.A.) mantém planos de aposentadoria
complementar de contribuição definida e de benefício definido, por meio da Fundação Baneb de
Seguridade Social – Bases (relativos aos ex-empregados do Baneb).
O Banco Bradesco BBI S.A. (atual denominação do Banco BEM S.A.) patrocina planos de aposentadoria
complementar de benefício definido e de contribuição definida, por meio da Caixa de Assistência e
Aposentadoria dos Funcionários do Banco do Estado do Maranhão – Capof.
O Bradesco patrocina plano de benefício definido por meio da Caixa de Previdência Privada do Banco
do Estado do Ceará – Cabec, especialmente, aos funcionários oriundos do Banco BEC S.A.
Em 31 de dezembro de cada ano, efetuamos a avaliação dos planos de nossas controladas Alvorada,
BBI e Bradesco. A IAS 19 exige que o empregador reconheça, prospectivamente, a condição
superveniente ou deficitária de seus planos de benefício definido e planos pós-aposentadoria como um
ativo ou uma obrigação em seu balanço patrimonial, e reconheça as variações na condição financiada
durante o ano em que ocorrem as variações, por meio do resultado do período.
Em 2012, conforme IAS 19 – Benefícios a Empregados, o Bradesco e suas controladas, como
patrocinadores dos referidos planos, considerando estudo econômico e atuarial, recalcularam os seus
compromissos atuariais utilizando taxa real de juros que reflete o novo cenário de taxa real de juros,
tendo já reconhecido em suas demonstrações contábeis a obrigação devida.
PÁGINA: 180 de 265
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
R$ mil
Planos do Alvorada, BBI e Bradesco
Exercícios findos em 31 de
dezembro
2014
(i)
2013
Obrigações com benefícios projetados:
No início do exercício
1.082.613
1.389.605
641
1.649
127.082
117.071
2.162
1.493
60.621
(330.686)
Custo do serviço corrente
Custo de juros
Contribuição do participante
Ganho/(perda) atuarial
Benefícios pagos
(90.358)
(96.519)
1.182.761
1.082.613
No início do exercício
995.591
1.137.588
Rendimento esperado
154.209
(54.668)
No encerramento do exercício
(ii)
Ativos do plano pelo valor de mercado:
Contribuições recebidas:
Empregador
9.032
7.697
Empregados
2.162
1.493
Benefícios pagos
No encerramento do exercício
(90.358)
(96.519)
1.070.636
995.591
(112.125)
(108.819)
(iii) Posição financiada:
Planos deficitários
Plano superavitário
Saldo líquido
-
21.797
(112.125)
(87.022)
O custo/(benefício) líquido dos planos de pensão, reconhecidos na demonstração do resultado, inclui os
seguintes componentes:
R$ mil
Planos do Alvorada, BBI e Bradesco
Exercícios findos em 31 de dezembro
2014
2013
2012
Obrigações com benefícios projetados:
Custo do serviço
641
1.649
(370)
Custo de juros sobre obrigações atuariais
127.082
117.071
102.939
Rendimento esperado dos ativos do plano
(116.965)
(95.573)
(106.983)
10.758
23.147
(4.414)
Custo/(benefício) periódico líquido das pensões
As obrigações acumuladas de planos de previdência estão incluídas na rubrica “Outros passivos”, no
balanço patrimonial.
PÁGINA: 181 de 265
Em 2014, considera uma taxa de inflação de 5,2% e uma taxa de desconto de 6,2% a.a. (2013 – 5,4% e 6,5%a.a., respectivamente).
5,4%
12,2%
12,2%
2013
Categorias de ativo:
1,5%
100,0%
Outras
Total
8,3%
Imóveis
100,0%
1,9%
5,0%
3,7%
89,4%
85,9%
4,3%
-
-
Aplicações em quotas de fundos
Títulos públicos e privados
Ações de companhias abertas
2013
100,0%
3,6%
-
0,8%
83,0%
12,6%
2014
100,0%
4,1%
-
0,7%
82,4%
12,8%
2013
31 de dezembro
31 de dezembro
2014
Ativos do Plano do BBI
Ativos do Plano do Alvorada
0,2%
-
100,0%
1,7%
3,6%
94,5%
2014
-
-
100,0%
2,7%
3,4%
93,9%
2013
31 de dezembro
Ativos do Plano do Bradesco
Os recursos garantidores dos planos de previdência são investidos de acordo com a legislação pertinente (títulos públicos e privados, ações de companhias
abertas e imóveis) e a alocação média ponderada dos ativos pertencentes ao plano de previdência, por categoria de ativo, é a seguinte:
com vencimentos de curto a longo prazo.
• Expectativas de médio a longo prazo dos gestores dos ativos; e
• Títulos privados e públicos, parcela representativa da carteira de investimentos de nossas controladas, cuja rentabilidade é superior à inflação mais juros,
A taxa de retorno de longo prazo dos ativos do plano baseia-se no seguinte:
(1)
5,2%
11,7%
Taxa de retorno de longo prazo esperado dos ativos
Índice de aumento dos níveis de remuneração
11,7%
Taxa de desconto presumida (1)
2014
31 de dezembro
As premissas utilizadas para apurar as nossas obrigações com benefícios do plano e o custo periódico líquido dos benefícios em 2014 e 2013, para os Planos
de nossas controladas, foram as seguintes:
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
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Notas Explicativas
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Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
O quadro abaixo, de análise de sensibilidade das obrigações dos planos de benefício, demonstra o impacto
na exposição atuarial (11,7% a.a.) pela alteração da premissa na taxa de desconto em 1 p.p.:
Efeito no passivo atuarial
Efeito no valor presente
das obrigações
Aumento de 1 p.p.
redução
(111.950)
Redução de 1 p.p.
aumento
132.811
Taxa de desconto
Análise de Sensibilidade
12,7%
10,7%
37) Outras provisões
a)
Ativos contingentes
Não são reconhecidos contabilmente ativos contingentes, porém, existem processos em curso, cuja
perspectiva de êxito é provável, tais como: a) Programa de Integração Social (PIS), que pleiteia a
compensação do PIS sobre a Receita Operacional Bruta, recolhido nos termos dos Decretos Leis
no 2.445/88 e no 2.449/88, naquilo que excedeu ao valor devido nos termos da Lei Complementar
no 07/70 (PIS Repique); e b) outros tributos, cuja legalidade e/ou constitucionalidade está sendo
questionada, que poderão ocasionar o ressarcimento dos valores recolhidos.
b)
Passivos contingentes e obrigações – fiscais e previdenciárias
A Organização é parte em processos judiciais de natureza trabalhista, cível e fiscal, decorrentes do
curso normal de suas atividades.
Na constituição das provisões, a Administração leva em conta: a opinião dos assessores jurídicos,
a natureza das ações, a similaridade com processos anteriores, a complexidade e o posicionamento
dos tribunais, sempre que a perda for avaliada como provável.
A Administração entende que a provisão constituída é suficiente para atender às perdas decorrentes
dos respectivos processos.
O passivo relacionado à obrigação legal em discussão judicial é mantido até o desfecho da ação,
representado por decisões judiciais, sobre as quais não caiba mais recursos, ou a sua prescrição.
I - Processos trabalhistas
São ações ajuizadas por ex-empregados e terceiros, visando obter indenizações, em especial o
pagamento de “horas extras”, em razão de interpretação do artigo 224 da CLT. Nos processos
em que é exigido depósito judicial para garantia de execução, o valor das provisões trabalhistas
é constituído considerando a efetiva perspectiva de perda destes depósitos. Para os processos
com características semelhantes, a provisão é constituída com base no valor médio apurado dos
pagamentos efetuados nas reclamações trabalhistas encerradas nos últimos 12 meses, e para
processos originários de bancos adquiridos, com características peculiares, a apuração e a
reavaliação do saldo necessário é realizada periodicamente, baseando-se na atualização do
histórico de perda recente.
É certo que as horas extras realizadas são controladas por meio do sistema de “ponto eletrônico”
e pagas durante o curso normal do contrato de trabalho, de modo que as ações oriundas de exfuncionários do Bradesco não têm valores relevantes.
II - Processos cíveis
São pleitos de indenização por dano moral e patrimonial, na maioria referente a protestos,
devolução de cheques, inserção de informações sobre devedores no cadastro de restrições ao
crédito e à reposição dos índices de inflação expurgados resultantes de planos econômicos.
Essas ações são controladas individualmente por meio de sistema informatizado e provisionadas
sempre que a perda for avaliada como provável, considerando a opinião de assessores jurídicos,
natureza das ações, similaridade com processos anteriores, complexidade e posicionamento de
tribunais.
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Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
A maioria dessas ações envolve Juizado Especial Cível (JEC), no qual os pedidos estão limitados
em 40 salários mínimos e não constituem eventos capazes de causar impacto representativo no
resultado financeiro da Organização Bradesco.
Vale registrar a existência de expressiva quantidade de ações judiciais pleiteando supostas
diferenças de correção monetária dos saldos de cadernetas de poupança, em decorrência da
implantação dos planos econômicos, que fizeram parte da política econômica do Governo
Federal no combate à inflação nas décadas de 80 e 90.
Embora o Bradesco tenha cumprido a legislação e regulamentação vigente à época, os referidos
processos vêm sendo provisionados, considerando as ações em que o Banco é citado e as
correspondentes perspectivas de perdas, consideradas depois de analisadas cada demanda,
tendo em vista a jurisprudência atual do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Cabe ressaltar que, quanto a esses litígios de planos econômicos, o Supremo Tribunal Federal
(STF) suspendeu o andamento de todos os processos que estavam na fase de conhecimento,
até que haja pronunciamento definitivo daquela Corte, quanto ao direito discutido.
c)
Obrigações – fiscais e previdenciárias
A Organização vem discutindo judicialmente a legalidade e constitucionalidade de alguns tributos e
contribuições, os quais estão totalmente provisionados, não obstante as boas chances de êxito, de
acordo com a opinião dos assessores jurídicos. Essas obrigações legais e as provisões avaliadas
como de risco provável, tem acompanhamento regular de suas evoluções nos trâmites do Judiciário,
e no decorrer ou no encerramento de cada processo, poderão resultar em condições favoráveis à
Organização, com a reversão das respectivas provisões.
Destacamos as teses:
-
PIS e COFINS – R$ 1.818.412 mil (2013 – R$ 2.474.009 mil): pleiteia calcular e recolher o PIS
e a Cofins sobre o efetivo faturamento, cujo conceito consta do artigo 2o da LC 70/91,
afastando-se assim a inconstitucional ampliação da base de cálculo pretendida para outras
receitas que não as de Faturamento;
-
INSS Corretores Autônomos – R$ 1.531.540 mil (2013 – R$ 1.313.647 mil): discute a incidência
da contribuição previdenciária sobre as remunerações pagas aos prestadores de serviços
autônomos, instituída pela Lei Complementar no 84/96, e regulamentações/alterações
posteriores à alíquota de 20,0% e adicional de 2,5%, sob o argumento de que os serviços não
são prestados às seguradoras, mas aos segurados, estando, dessa forma, fora do campo de
incidência da contribuição prevista no inciso I, artigo 22, da Lei no 8.212/91, com nova redação
contida na Lei no 9.876/99;
-
IRPJ/Perdas de Crédito – R$ 2.059.542 mil (2013 – R$ 1.756.396 mil): pleiteia deduzir, para
efeito de apuração da base de cálculo do IRPJ e da CSLL devidos, o valor das perdas efetivas
e definitivas, relativas aos descontos incondicionais concedidos, sofridas no recebimento de
créditos, independentemente do atendimento das condições e prazos previstos nos artigos 9o
a 14o da Lei 9.430/96 que só se aplicam às perdas provisórias;
-
PIS – EC 17/97 – R$ 321.748 mil: pleiteia, para os períodos de julho de 1997 a fevereiro de
1998, calcular e recolher a contribuição ao PIS nos termos da LC 07/70 (PIS Repique) e não
nos termos da EC 17/97 (PIS sobre a Receita Bruta Operacional); e
-
PIS – R$ 320.067 mil (2013 – R$ 310.127 mil): pleiteia a compensação dos valores
indevidamente pagos a maior nos anos-base de 1994 e 1995 a título de contribuição ao PIS,
correspondentes ao excedente ao que seria devido sobre a base de cálculo
constitucionalmente prevista, ou seja, receita bruta operacional, como definida na legislação do
imposto de renda – conceito contido no artigo 44 da Lei no 4.506/64, nele não incluídas as
receitas financeiras.
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d)
Movimentação das outras provisões
Trabalhista
Saldos em 31 de dezembro de 2012
Atualização monetária
Constituições líquidas de reversões e baixas
Cível
R$ mil
Fiscais e
Previdenciárias
2.480.937
3.712.976
14.827.196
300.180
338.571
853.502
633.802
768.702
(1.762.161)
Pagamentos (1)
(905.596)
(1.006.678)
(6.488.854)
Saldos em 31 de dezembro de 2013
2.509.323
3.813.571
7.429.683
Atualização monetária
Constituições líquidas de reversões e baixas
Pagamentos
Saldos em 31 de dezembro de 2014
310.580
363.847
475.589
1.169.873
577.237
(572.621)
(1.284.413)
(817.064)
(111.204)
2.705.363
3.937.591
7.221.447
(1) Inclui baixas de processos que foram objeto de adesão ao programa de parcelamento e pagamento à vista de débitos
tributários (Lei no 12.865/13).
e)
Passivos contingentes classificados como perdas possíveis
A Organização mantém um sistema de acompanhamento para todos os processos administrativos
e judiciais em que a Instituição figura como “autora” ou “ré” e, amparada na opinião dos assessores
jurídicos, classifica as ações de acordo com a expectativa de insucesso. Periodicamente são
realizadas análises sobre as tendências jurisprudenciais e efetivada, se necessária, a
reclassificação dos riscos desses processos. Neste contexto, os processos contingentes avaliados
como de risco de perda possível não são reconhecidos contabilmente. Os principais processos com
essa classificação são os seguintes: a) ISSQN de empresas de Arrendamento Mercantil, cuja
totalidade dos processos corresponde a R$ 1.840.272 mil (2013 – R$ 1.434.155 mil), em que se
discute a exigência do referido tributo por outros municípios que não aqueles onde as empresas
estão instaladas, para os quais o tributo é recolhido na forma da lei, havendo casos de nulidades
formais ocorridas na constituição do crédito tributário; b) IRPJ e CSLL, relativos aos anos-bases de
2006 a 2010, lançados sobre glosa de amortização de ágio na aquisição de investimentos, no valor
total de R$ 4.264.479 mil (2013 – R$ 1.567.042 mil); c) Autuação de IRPJ e CSLL, relativa à glosa
de despesas com perdas no recebimento de créditos, no montante de R$ 1.034.018 mil (2013 – R$
526.261 mil); d) Autuações de IRPJ e CSLL, relativas às glosas de despesas e exclusões em 2007
a 2010 sobre receitas de marcação a mercado de títulos e valores mobiliários, receitas de
superveniência de depreciação, despesas de depreciação de bens arrendados e despesas e
receitas operacionais, no montante de R$ 1.226.665 mil (2013 – R$ 460.380 mil); e) Autuação de
IRPJ, CSLL, PIS e COFINS, cujo total monta em R$ 348.129 mil (2013 – R$ 323.697 mil), sobre
suposto ganho não tributado quando da incorporação de ações da Bovespa pela Nova Bolsa
(BM&FBovespa), no ano calendário de 2008; e f) Autuação de IRPJ e CSLL, cujo total monta em
R$ 378.664 mil, sobre lucro de empresas controladas domiciliadas no exterior, relativo aos anos
calendários de 2008 e 2009.
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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
38) Outros passivos
R$ mil
31 de dezembro
2014
2013
Passivos financeiros
Operações de cartões de crédito (1)
18.094.072
16.781.768
Operações de câmbio (2)
11.261.026
13.535.506
Planos de capitalização
6.707.862
5.900.088
Negociação e intermediação de valores
2.763.658
2.191.193
898.248
1.115.429
Provisão para pagamentos a efetuar
5.656.677
5.011.882
Recursos em trânsito de terceiros (3)
5.888.405
6.717.566
Credores diversos
3.930.699
1.729.016
Sociais e estatutárias
3.105.276
2.470.871
Obrigação por aquisição de bens e direitos
1.054.651
1.248.129
982.897
1.192.966
Obrigação por aquisição de bens – arrendamento financeiro (38 a)
Outros passivos
Outros impostos a pagar
Outros
Total
8.842.238
5.426.991
69.185.709
63.321.405
(1) Referem-se a valores a pagar para estabelecimentos comerciais;
(2) Referem-se, basicamente, a vendas em moeda estrangeira efetuadas pela instituição a clientes e os direitos em moeda
nacional da instituição, decorrente de operações de venda de câmbio; e
(3) Referem-se, basicamente, as ordens de pagamento emitidas sobre praças do país e o valor das ordens de pagamento em
moedas estrangeiras provenientes do exterior.
a) Abertura de prazo das operações de arrendamento financeiro e detalhes de arrendamentos
operacionais
R$ mil
31 de dezembro
2014
2013
Até 1 ano
497.011
442.368
De 1 a 2 anos
316.872
372.729
De 2 a 3 anos
84.365
240.012
De 3 a 4 anos
Total
-
60.320
898.248
1.115.429
O total de pagamentos mínimos futuros de arrendamentos operacionais não canceláveis em 31 de
dezembro de 2014 é de R$ 4.372.601 mil, sendo R$ 622.861 mil até 1 ano, R$ 2.178.951 mil entre 1 a 5
anos e R$ 1.570.789 mil com mais de 5 anos.
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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
39) Patrimônio líquido
a) Capital e direitos dos acionistas
i. Composição do Capital Social em quantidade de ações
O Capital Social, totalmente subscrito e integralizado, é dividido em ações nominativas-escriturais,
sem valor nominal.
31 de dezembro
2014
2013
Ordinárias
2.103.637.129
2.103.637.129
Preferenciais
2.103.636.910
2.103.636.910
Subtotal
4.207.274.039
4.207.274.039
Em tesouraria (ordinárias)
(2.898.610)
(2.898.610)
Em tesouraria (preferenciais)
(8.984.870)
(7.866.270)
4.195.390.559
4.196.509.159
Total em circulação
ii. Movimentação do Capital Social em quantidade de ações
Ordinárias
Quantidade de ações em circulação em 31.12.2012
Ações adquiridas e não canceladas
Quantidade de ações em circulação em 31.12.2013
Ações adquiridas e não canceladas
Quantidade de ações em circulação em 31.12.2014
(1)
Preferenciais
Total
2.100.738.519
2.098.371.540
4.199.110.059
-
(2.600.900)
(2.600.900)
2.100.738.519
2.095.770.640
4.196.509.159
-
(1.118.600)
(1.118.600)
2.100.738.519
2.094.652.040
4.195.390.559
(1) Todas as quantidades de ações apresentadas em períodos anteriores foram ajustadas para refletir o desdobramento
de ações, aprovado na Assembleia Geral Extraordinária de 11 de março de 2013, na proporção de uma nova ação para
cada 10 possuídas.
Todos os acionistas têm direito a receber, no total, um dividendo obrigatório de, no mínimo, 30%
do lucro líquido anual do Bradesco, conforme apresentado nos registros contábeis estatutários,
ajustado após apropriação às reservas. A Organização não tem nenhuma obrigação a pagar
permutável ou conversível em ações do capital. Como resultado, seu lucro líquido por ação diluído
não difere de seu lucro líquido por ação básico.
Em ocorrendo alguma operação que altere a quantidade de ações, simultaneamente à operação
no Mercado Brasileiro, obedecendo aos mesmos prazos, é adotado igual procedimento no
Mercado Internacional, para os papéis negociados em Nova Iorque – EUA e Madrid – Espanha.
As ações em tesouraria são registradas ao custo, que equivale aproximadamente aos preços de
mercado praticados na data da aquisição. O cancelamento das ações em tesouraria é
contabilizado como uma redução de lucros acumulados não apropriados. As ações em tesouraria
são adquiridas para posterior alienação ou cancelamento.
b) Reservas
Reservas de capital
A reserva de capital é composta, principalmente, por ágio pago pelos acionistas na subscrição de
ações. A reserva de capital é utilizada para: (i) absorção de prejuízos que ultrapassarem os lucros
acumulados e as reservas de lucros; (ii) resgate, reembolso ou compra de ações; (iii) resgate de
partes beneficiárias; (iv) incorporação ao Capital Social; e (v) pagamento de dividendo a ações
preferenciais, quando essa vantagem lhes for assegurada.
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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
Reservas de lucros
Nos termos da Legislação Societária, o Bradesco e suas subsidiárias brasileiras devem destinar 5%
de seu lucro societário anual, após absorver as perdas acumuladas, a uma reserva legal, cuja
distribuição está sujeita a certas limitações. A reserva pode ser usada para aumentar o capital ou
absorver perdas, mas não pode ser distribuída na forma de dividendos.
A Reserva Estatutária visa à manutenção de margem operacional compatível com o desenvolvimento
das operações ativas da Organização, podendo ser constituída em 100% do lucro líquido
remanescente após destinações estatutárias, mediante proposta da Diretoria, aprovada pelo
Conselho de Administração e deliberada pela Assembleia Geral, sendo o saldo limitado a 95% do
Capital Social.
c) Dividendos (inclusive juros sobre o capital próprio)
Os dividendos são calculados sobre o lucro societário, conforme determinado nas demonstrações
contábeis elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil (BR-GAAP), aplicáveis
às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Os dividendos são pagos em
reais e podem ser convertidos em dólares norte-americanos e remetidos a acionistas no exterior,
desde que a participação do acionista não residente seja registrada no Banco Central do Brasil.
Companhias brasileiras podem pagar juros sobre capital próprio aos acionistas com base no
patrimônio líquido, e tratar esses pagamentos como despesa dedutível para fins de imposto de renda
e contribuição social do Brasil. O encargo de juros notional é tratado para fins contábeis como
dedução do patrimônio líquido de modo similar aos dividendos. O imposto de renda retido na fonte é
devido e pago no momento do pagamento de juros sobre o capital próprio aos acionistas.
Em 2014, a Organização distribuiu dividendos (inclusive juros sobre o capital próprio) no valor de R$
5.054.580 mil, sendo atribuído, aos acionistas, o valor por ação de R$ 1,15 ordinárias e R$ 1,26
preferenciais (2013 – R$ 4.077.908 mil, sendo R$ 0,93 ordinárias e R$ 1,02 preferenciais).
40) Transações com partes relacionadas
As transações com partes relacionadas são efetuadas em condições e taxas compatíveis com as médias
praticadas com terceiros, quando aplicável, vigente nas datas das operações.
Os principais acionistas do Bradesco são a Cidade de Deus Companhia Comercial de Participações e a
Fundação Bradesco. A Fundação Bradesco é uma entidade sem fins lucrativos, que há mais de 40 anos
vem promovendo o desenvolvimento das potencialidades de crianças e jovens, por meio de escolas em
regiões carentes.
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Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
As principais transações com partes relacionadas estão assim representadas:
R$ mil
31 de dezembro
2014
2013
Ativo
Empréstimos e adiantamentos a instituições financeiras
101.025
84.216
Crediare S.A. Crédito Financiamento e Investimento - Joint venture
101.025
84.216
Outros ativos
6.754
7.739
Cia. Brasileira de Soluções e Serviços - Alelo - Joint venture
3.492
6.387
Crediare S.A. Crédito Financiamento e Investimento - Joint venture
3.262
1.352
(157.540)
(265.046)
Cidade de Deus Companhia Comercial de Participações - Controlador
(59.946)
(61.342)
Pessoal-chave da Administração
(92.832)
(98.461)
Passivo
Recursos de clientes
Fidelity Processadora e Serviços S.A. - Coligada
Outras controladas
Recursos de emissão de títulos
(316)
(92.873)
(4.446)
(12.370)
(1.151.105)
(1.543.906)
-
(110.180)
Cia. Brasileira de Soluções e Serviços - Alelo - Joint venture
Cia. Brasileira de Meios de Pagamento (“Cielo”) - Coligada
(6.735)
(20.592)
Cidade de Deus Companhia Comercial de Participações - Controlador
(290.413)
(657.308)
Pessoal-chave da Administração
(711.594)
(718.298)
Fidelity Processadora e Serviços S.A. - Coligada
(76.996)
-
Outras controladas
(65.367)
(37.528)
Dívidas subordinadas
-
(754)
Fundação Bradesco - Controlador
-
(754)
Sociais e estatutárias
(1.019.589)
(724.226)
Cidade de Deus Companhia Comercial de Participações - Controlador
(750.925)
(533.391)
Fundação Bradesco - Controlador
(268.664)
(190.835)
Outros passivos
(9.534)
(2.213)
Fidelity Processadora e Serviços S.A. - Coligada
(9.534)
(2.213)
R$ mil
Exercícios findos em 31 de dezembro
2014
2013
2012
Resultado
Resultado líquido de juros
Crediare S.A. Crédito Financiamento e Investimento - Joint venture
Cidade de Deus Companhia Comercial de Participações Controlador
Fundação Bradesco - Controlador
(164.134)
(114.707)
(64.015)
9.581
7.033
10.023
(34.997)
(31.128)
(207)
(27)
(56)
(1.625)
Pessoal-chave da Administração
(81.337)
(59.616)
(63.296)
Outras controladas
(57.354)
(30.940)
(8.910)
Outras receitas
43.663
29.936
39.501
Cia. Brasileira de Meios de Pagamento (“Cielo”) - Coligada
34.538
-
-
9.125
29.936
39.501
Outras despesas
(112.029)
(120.623)
(117.222)
Fidelity Processadora e Serviços S.A. - Coligada
(109.896)
(118.577)
(115.403)
(2.133)
(2.046)
(1.819)
Cia. Brasileira de Soluções e Serviços - Alelo - Joint venture
Outras controladas
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a)
Remuneração do pessoal-chave da Administração
Anualmente, na Assembleia Geral Ordinária, é fixado:
• O montante global anual da remuneração dos Administradores, que é distribuída em reunião do
Conselho de Administração, dos membros do próprio Conselho e da Diretoria, conforme
determina o Estatuto Social; e
• A verba destinada a custear os Planos de Previdência Complementar aberta dos
Administradores, dentro do Plano de Previdência destinado aos Funcionários e Administradores
da Organização.
Para 2014, foi determinado o valor máximo de R$ 355.100 mil (2013 - R$ 337.100 mil) para
remuneração dos Administradores (proventos e gratificações) e de R$ 354.600 mil (2013 - R$
332.100 mil) para custear planos de previdência complementar de contribuição definida. Ainda em
relação à remuneração da Administração, a atual política estabelece que 50% do valor líquido da
remuneração variável, caso haja, deve ser destinada à aquisição de ações PN do Banco Bradesco
S.A., que terão sua movimentação disponível em três parcelas iguais, anuais e sucessivas,
vencendo a primeira parcela no ano subsequente da data de pagamento. Este procedimento está
aderente à Resolução CMN no 3.921/10, que dispõe sobre a política de remuneração de
administradores das instituições financeiras.
Benefícios de curto prazo a administradores
R$ mil
Exercícios findos em 31 de dezembro
2014
Proventos
Contribuição ao INSS
Total
2013
2012
319.743
326.132
336.912
71.611
73.123
75.510
391.354
399.255
412.422
Benefícios pós-emprego
R$ mil
Exercícios findos em 31 de dezembro
2014
2013
2012
Planos de previdência complementar de contribuição definida
322.726
322.926
324.132
Total
322.726
322.926
324.132
A Organização não possui benefícios de longo prazo ou de rescisão de contrato de trabalho, nem
remuneração baseada em ações para o pessoal-chave da Administração.
Outras informações
a) Conforme a legislação em vigor, as instituições financeiras não podem conceder
empréstimos ou adiantamentos para:
(i)
Diretores e membros dos conselhos consultivos ou administrativos, fiscais e semelhantes,
bem como os respectivos cônjuges e parentes até o 2o grau;
(ii)
Pessoas físicas ou jurídicas que possuam participação superior a 10%; e
(iii) Pessoas jurídicas de cujo capital participem com mais de 10% a própria instituição
financeira, quaisquer diretores ou administradores da própria instituição, bem como seus
cônjuges e respectivos parentes até o 2o grau.
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Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
Dessa forma, não são concedidos pelas instituições financeiras empréstimos ou adiantamentos
a qualquer subsidiária, membros do Conselho de Administração ou da Diretoria Executiva e seus
familiares.
b) Participação acionária
Os membros do Conselho de Administração e da Diretoria possuíam em conjunto a seguinte
participação acionária no Bradesco:
31 de dezembro
2014
2013
Ações ordinárias
0,7%
0,7%
Ações preferenciais
1,0%
1,0%
0,9%
0,9%
Total de ações
(1)
(1) Em 2014, a participação acionária direta e indireta dos membros do Conselho Administração e da Diretoria totalizou
3,0% de ações ordinárias, 1,1% de ações preferenciais e 2,0% do total de ações (2013 – 3,1% de ações ordinárias,
1,1% de ações preferenciais e 2,1% do total de ações).
41) Itens não registrados no balanço patrimonial
O quadro abaixo, demonstra os montantes que representam o risco total dos itens não registrados no
balanço patrimonial (off balance), por vencimento da última parcela:
R$ mil
31 de dezembro
2014
Compromissos de valores de crédito a liberar
Beneficiários e garantias prestadas
Créditos abertos para importação
Total
(1)
(2)
(2)
(1)
2013
182.514.948
157.805.486
72.069.547
67.586.244
304.917
735.505
254.889.412
226.127.235
Inclui, limites a liberar de cartão de crédito, crédito pessoal, financiamento imobiliário, conta garantida e cheque especial; e
Referem-se a garantias prestadas, que em sua maior parte são realizadas com clientes Corporate.
As garantias financeiras são compromissos condicionais de empréstimos emitidos para garantir o
desempenho de um cliente perante um terceiro. Segundo essas garantias, geralmente, possuímos o
direito de regresso contra o cliente para recuperar quaisquer valores pagos. Além disso, podemos reter
recursos em dinheiro ou outras garantias de liquidez elevada para garantir esses compromissos.
Os contratos estão sujeitos às mesmas avaliações de crédito aplicadas em outras concessões de crédito.
As cartas de comprometimento de crédito são emitidas, principalmente, para avalizar acordos públicos e
privados de emissão de dívida, incluindo commercial papers, financiamentos de títulos e transações
similares. As cartas de comprometimento de crédito estão sujeitas à avaliação de crédito do cliente por
parte da Administração.
As cartas de crédito são compromissos emitidos para garantir a performance de um cliente a um terceiro.
Emitimos cartas comerciais de crédito para viabilizar as transações de comércio exterior. Esses
instrumentos são compromissos de curto prazo para pagar o beneficiário de um terceiro sob certas
condições contratuais pelo embarque de produtos. Os contratos estão sujeitos às mesmas avaliações
de crédito aplicadas em outras concessões de crédito.
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Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
42)
Normas, alterações e interpretações de normas
a) Normas, alterações e interpretações de normas aplicáveis a partir de 1o de janeiro de 2014
• Alteração da IAS 32 – Instrumentos Financeiros: Apresentação – Essa alteração esclarece o
conceito de offsetting de instrumentos financeiros no Balanço Patrimonial.
• Alteração das IFRS 10, 12 e IAS 27 – Demonstrações Consolidadas, Divulgação de Participações
em outras Entidades e Demonstrações Financeiras Separadas – inclui novas exigências às
Entidades para Investimento, que possuem investimentos em fundos, com objetivo de obter
retornos de valorização do capital e/ou rendas de investimento.
• Alteração da IAS 36 – Redução ao Valor Recuperável dos Ativos - Essa alteração inclui novas
exigências de divulgações das mensurações referentes aos valores recuperáveis de ativos,
principalmente, em função da adoção da IFRS 13 – Mensuração ao Valor Justo.
b) Normas, alterações e interpretações de normas aplicáveis em períodos futuros
• IFRS 9 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração - as principais mudanças da
IFRS 9 em relação à IAS 39 são: (i) todos os ativos financeiros devem ser, inicialmente,
reconhecidos pelo seu valor justo; (ii) a norma divide todos os ativos financeiros, que estão
atualmente no escopo da IAS 39, em duas classificações: custo amortizado e valor justo; (iii) as
categorias de disponíveis para venda e mantidos até o vencimento da IAS 39 foram eliminadas; e
(iv) o conceito de derivativos embutidos da IAS 39 foi extinto pelos conceitos desta nova IFRS.
• IFRS 15 – Receitas de Contratos com Clientes – requer que o reconhecimento de receita seja feito
de modo a retratar a transferência de bens ou serviços para o cliente por um montante que reflita
a expectativa da empresa de ter em troca os direitos desses bens ou serviços. A IFRS 15 substitui
a IAS 18, a IAS 11, bem como interpretações relacionadas (IFRICS 13, 15 e 18), e é aplicável a
partir de 1o de Janeiro de 2017. Os possíveis impactos decorrentes da adoção dessa alteração
estão sendo avaliados.
• IAS 19 (R1) – Benefícios a empregados – a entidade deve considerar a contribuição dos
empregados e de terceiros na contabilização de planos de benefícios definidos. Efetiva para
exercícios iniciados após 1o de Julho de 2014 e sua adoção antecipada é permitida pelo IASB.
Não foram identificados impactos relevantes dessa alteração para as demonstrações contábeis
consolidadas.
c) Outras normas, alterações e interpretações
b) Em maio de 2014, foi publicada a Lei no 12.973/14, que converteu a Medida Provisória no 627/13.
Essa Lei altera a Legislação Tributária Federal relativa ao Imposto de Renda das Pessoas
Jurídicas - IRPJ, à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL, à Contribuição para o
PIS/PASEP e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS. Destacamos
os principais assuntos que a Lei no 12.973/14 dispõe:
•
a revogação do Regime Tributário de Transição (RTT), disciplinando os ajustes decorrentes dos
novos métodos e critérios contábeis introduzidos em razão da convergência das normas contábeis
brasileiras aos padrões internacionais;
•
a tributação da pessoa jurídica domiciliada no Brasil, com relação ao acréscimo patrimonial
decorrente de participação em lucros auferidos no exterior por controladas e coligadas; e
•
o parcelamento especial de Contribuição para o PIS/PASEP e para a COFINS.
A referida Lei foi regulamentada através das Instruções Normativas nos 1.515/14 e 1.520/14. Em
nossa avaliação, não haverá impactos relevantes futuros em nossas demonstrações consolidadas.
c) Em janeiro de 2015, foi publicada a Lei no 13.097/15, que converteu a Medida Provisória
no
656/14. Dentre outros assuntos, essa Lei altera os valores dos limites para fins de dedutibilidade
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Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
de perdas no recebimento de créditos para contratos inadimplidos a partir de 8 de outubro de 2014
(art. 9o da Lei no 9.430/96), sendo que para o estoque até 7 de outubro de 2014, ficam mantidos
os valores limites atuais.
43)
Outras informações
A Organização patrocina entidades estruturadas por meio de administração de fundos de investimento
e de carteiras, cujos patrimônios líquidos em 31 de dezembro de 2014 totalizaram R$ 488.730.084
mil (2013 – R$ 435.363.444 mil), dos quais, R$ 173.174.851 mil (2013- R$ 153.665.675 mil) foram
consolidados pela Organização, por possuir o controle sobre esses fundos, conforme definido pela
IFRS 10. O total das receitas recebidas pela administração dos fundos e carteiras, não consolidados,
foi de R$ 1.168.787 mil (2013 – R$ 830.320 mil e 2012 – R$ 842.767 mil).
44) Eventos subsequentes
Não há eventos subsequentes, que requeiram ajustes ou divulgações, para as demonstrações
contábeis consolidadas encerradas em 31 de dezembro de 2014.
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Notas Explicativas
1) CONTEXTO OPERACIONAL
O Banco Bradesco S.A. (Bradesco) é uma companhia aberta de direito privado que, operando na forma
de Banco Múltiplo, desenvolve atividades bancárias em todas as modalidades autorizadas, por meio de
suas carteiras comerciais, de operações de câmbio, de crédito ao consumidor e de crédito imobiliário. Por
intermédio de suas controladas, atua direta e indiretamente, em diversas outras atividades, com destaque
para Arrendamento Mercantil, Banco de Investimentos, Corretora de Títulos e Valores Mobiliários,
Administração de Consórcios, Cartões de Crédito, Empreendimentos Imobiliários, Seguros, Previdência
e Capitalização. As operações são conduzidas no contexto do conjunto das empresas da Organização
Bradesco, atuando no mercado de modo integrado.
2) APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
As demonstrações contábeis do Bradesco foram elaboradas a partir de diretrizes contábeis emanadas
das Leis no 4.595/64 (Lei do Sistema Financeiro Nacional) e no 6.404/76 (Lei das Sociedades por Ações),
com as alterações introduzidas pelas Leis no 11.638/07 e no 11.941/09, para a contabilização das
operações, associadas às normas e instruções do Conselho Monetário Nacional (CMN), do Banco
Central do Brasil (Bacen), da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), quando aplicável.
As demonstrações contábeis incluem estimativas e premissas, tais como: a mensuração de perdas
estimadas com operações de crédito; estimativas do valor justo de determinados instrumentos
financeiros; provisões cíveis, fiscais e trabalhistas; perdas por redução ao valor recuperável (impairment)
de títulos e valores mobiliários classificados nas categorias de títulos disponíveis para venda e títulos
mantidos até o vencimento e ativos não financeiros; cálculo de provisões técnicas de seguros, planos de
previdência complementar e capitalização; e a determinação da vida útil de determinados ativos. Os
resultados efetivos podem ser diferentes daqueles estabelecidos por essas estimativas e premissas.
As demonstrações contábeis do Bradesco foram aprovadas pelo Conselho de Administração em 28 de
janeiro de 2015.
3) PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS
a) Moeda funcional e de apresentação
As demonstrações contábeis estão apresentadas em reais, que é a moeda funcional do Bradesco.
Substancialmente, as operações das agências e controladas no exterior são, na essência, uma
extensão das atividades do Brasil, portanto, os ativos, os passivos e o resultado são ajustados às
práticas contábeis vigentes no Brasil e convertidos para reais de acordo com as taxas de câmbio da
moeda local. Ganhos e perdas resultantes do processo de conversão são alocados ao resultado do
período nas rubricas de “Instrumentos Financeiros Derivativos” e “Operações de Empréstimos e
Repasses”.
b) Apuração do resultado
O resultado é apurado de acordo com o regime de competência, que estabelece que as receitas e
despesas devem ser incluídas na apuração dos resultados dos períodos em que ocorrerem, sempre
simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento.
As operações com taxas prefixadas são registradas pelo valor de resgate e as receitas e despesas
correspondentes ao período futuro são apresentadas em conta redutora dos respectivos ativos e
passivos. As receitas e despesas de natureza financeira são contabilizadas pelo critério pro rata dia e
calculadas com base no método exponencial, exceto aquelas relativas a títulos descontados ou
relacionadas a operações no exterior, que são calculadas com base no método linear.
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Notas Explicativas
As operações com taxas pós-fixadas ou indexadas a moedas estrangeiras são atualizadas até a data
do balanço.
c) Caixa e equivalentes de caixa
Caixa e equivalentes de caixa são representados por disponibilidades em moeda, aplicações em ouro,
aplicações no mercado aberto e aplicações em depósitos interfinanceiros, cujo vencimento das
operações, na data da efetiva aplicação, seja igual ou inferior a 90 dias e apresentem risco insignificante
de mudança de valor justo. Esses recursos são utilizados pelo Bradesco para gerenciamento de seus
compromissos de curto prazo.
A composição das disponibilidades e das aplicações registradas em caixa e equivalentes de caixa está
apresentada na Nota 5.
d) Aplicações interfinanceiras de liquidez
As operações compromissadas realizadas com acordo de livre movimentação são ajustadas pelo seu
valor de mercado. As demais aplicações são registradas ao custo de aquisição, acrescidas dos
rendimentos auferidos até a data do balanço, deduzidas de provisão para desvalorização, quando
aplicável.
A composição, os prazos e os rendimentos auferidos das aplicações interfinanceiras de liquidez estão
apresentados na Nota 6.
e) Títulos e valores mobiliários – Classificação
• Títulos para negociação – são aqueles adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente
negociados. São registrados pelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos e
ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do período;
• Títulos disponíveis para venda – são aqueles que não se enquadram como para negociação nem
como mantidos até o vencimento. São registrados pelo custo de aquisição, acrescidos dos
rendimentos auferidos, em contrapartida ao resultado do período e ajustados pelo valor de mercado
em contrapartida ao patrimônio líquido, deduzidos dos efeitos tributários, os quais só serão
reconhecidos no resultado quando da efetiva realização; e
• Títulos mantidos até o vencimento – são aqueles adquiridos com a intenção e para os quais haja
capacidade financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento. São registrados pelo
custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período.
Os títulos e valores mobiliários classificados nas categorias de negociação e disponível para venda,
bem como os instrumentos financeiros derivativos, são demonstrados no balanço patrimonial
consolidado pelo seu valor justo estimado. O valor justo, geralmente, baseia-se em cotações de preços
de mercado ou cotações de preços de mercado para ativos ou passivos com características
semelhantes. Se esses preços de mercado não estiverem disponíveis, os valores justos são baseados
em cotações de operadores de mercado, modelos de precificação, fluxo de caixa descontado ou
técnicas similares, para as quais a determinação do valor justo possa exigir julgamento ou estimativa
significativa por parte da Administração.
A classificação, composição e segmentação dos títulos e valores mobiliários estão apresentadas na
Nota 7 (a até c).
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Notas Explicativas
f) Instrumentos financeiros derivativos (ativos e passivos)
São classificados de acordo com a intenção da Administração, na data da contratação da operação,
levando-se em consideração se a sua finalidade é para proteção contra risco (hedge) ou não.
As operações que envolvem instrumentos financeiros derivativos destinam-se a atender às
necessidades próprias para administrar a exposição global do Bradesco, bem como para atender às
solicitações de seus clientes, no sentido de administrar suas posições. As valorizações ou
desvalorizações são registradas em contas de receitas ou despesas dos respectivos instrumentos
financeiros.
Os instrumentos financeiros derivativos utilizados para mitigar os riscos decorrentes das exposições às
variações no valor de mercado dos ativos e passivos financeiros são considerados como instrumentos
de proteção (hedge) e são classificados de acordo com a sua natureza em:
• Hedge de risco de mercado: os instrumentos financeiros classificados nesta categoria, bem como
seus ativos e passivos financeiros relacionados, objeto de hedge, têm seus ganhos e perdas,
realizados ou não realizados, registrados em conta de resultado; e
•
Hedge de fluxo de caixa: os instrumentos financeiros classificados nesta categoria têm parcela
efetiva das valorizações ou desvalorizações registrada, líquida dos efeitos tributários, em conta
destacada no patrimônio líquido. A parcela não efetiva do respectivo hedge é reconhecida
diretamente em conta de resultado.
A composição dos valores registrados em instrumentos financeiros derivativos, tanto em contas
patrimoniais quanto em contas de compensação, está apresentada na Nota 7 (d até g).
g) Operações de crédito, de arrendamento mercantil, adiantamentos sobre contratos de câmbio,
outros créditos com características de concessão de crédito e provisão para créditos de
liquidação duvidosa
As operações de crédito, de arrendamento mercantil, adiantamentos sobre contratos de câmbio e
outros créditos com características de concessão de crédito são classificados nos respectivos níveis
de risco, observando: (i) os parâmetros estabelecidos pela Resolução no 2.682/99 do CMN, que
requerem a sua classificação de riscos em nove níveis, sendo “AA” (risco mínimo) e “H” (risco máximo);
e (ii) a avaliação da Administração quanto ao nível de risco. Essa avaliação, realizada periodicamente,
considera a conjuntura econômica, a experiência passada e os riscos específicos e globais em relação
às operações, aos devedores e garantidores. Adicionalmente, também são considerados os períodos
de atraso definidos na Resolução no 2.682/99 do CMN, para atribuição dos níveis de classificação dos
clientes da seguinte forma:
Período de atraso (1)
Classificação do cliente
- de 15 a 30 dias
B
- de 31 a 60 dias
C
- de 61 a 90 dias
D
- de 91 a 120 dias
E
- de 121 a 150 dias
F
- de 151 a 180 dias
G
- superior a 180 dias
H
(1) Para as operações com prazo a decorrer superior a 36 meses é realizada a contagem em dobro dos períodos de atraso,
conforme facultado pela Resolução no 2.682/99 do CMN.
A atualização (accrual) das operações vencidas até o 59o dia é contabilizada em receitas e, a partir do
60o dia, em rendas a apropriar, sendo que o reconhecimento em receitas só ocorrerá quando do seu
efetivo recebimento.
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Notas Explicativas
As operações em atraso classificadas como nível “H” permanecem nessa classificação por seis meses,
quando então, são baixadas contra a provisão existente e controladas em contas de compensação por
no mínimo cinco anos.
As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam classificadas.
As renegociações que já haviam sido baixadas contra a provisão e que estavam controladas em contas
de compensação são classificadas como nível “H”, e os eventuais ganhos provenientes da
renegociação somente são reconhecidos quando efetivamente recebidos. Quando houver amortização
significativa da operação, ou quando novos fatos relevantes justificarem a mudança do nível de risco,
poderá ocorrer a reclassificação da operação para categoria de menor risco.
A provisão estimada para créditos de liquidação duvidosa é apurada em valor suficiente para cobrir
prováveis perdas e leva em consideração as normas e instruções do CMN e do Bacen, associadas às
avaliações realizadas pela Administração na determinação dos riscos de crédito.
As modalidades, valores, prazos, níveis de risco, concentração, setor da atividade econômica,
renegociação e receitas das operações de crédito, bem como a composição das despesas e das contas
patrimoniais da provisão para créditos de liquidação duvidosa estão apresentados na Nota 9.
Operações de arrendamento mercantil
A carteira de arrendamento mercantil é constituída por contratos celebrados ao amparo da Portaria no
140/84, do Ministério da Fazenda, que contém cláusulas de: a) não cancelamento; b) opção de compra;
e c) atualização pós-fixada ou prefixada e são contabilizados de acordo com as normas estabelecidas
pelo Bacen, conforme segue:
I- Arrendamentos a receber
Refletem o saldo das contraprestações a receber, atualizadas de acordo com índices e critérios
estabelecidos contratualmente.
II- Rendas a apropriar de arrendamento mercantil e Valor Residual Garantido (VRG)
Registrados pelo valor contratual, em contrapartida às contas retificadoras de Rendas a apropriar
de arrendamento mercantil e Valor residual a balancear, ambos apresentados pelas condições
pactuadas. O VRG recebido antecipadamente é registrado em Outras Obrigações – Credores por
Antecipação do Valor Residual até a data do término contratual. O ajuste a valor presente das
contraprestações e do VRG a receber das operações de arrendamento mercantil financeiro é
reconhecido como superveniência/insuficiência de depreciação no imobilizado de arrendamento
mercantil, objetivando compatibilizar as práticas contábeis. Nas operações que apresentem atraso
igual ou superior a sessenta dias, a apropriação ao resultado passa a ocorrer quando do
recebimento das parcelas contratuais, de acordo com a Resolução no 2.682/99 do CMN.
III- Imobilizado de arrendamento
É registrado pelo custo de aquisição, deduzido das depreciações acumuladas. A depreciação é
calculada pelo método linear, com o benefício de redução de 30% na vida útil normal do bem,
prevista na legislação vigente. As principais taxas anuais de depreciação utilizadas, base para esta
redução, são as seguintes: veículos e afins, 20%; móveis e utensílios, 10%; máquinas e
equipamentos, 10%; e outros bens, 10% e 20%.
IV- Perdas em arrendamentos
Os prejuízos apurados na venda de bens arrendados são diferidos e amortizados pelo prazo
remanescente de vida útil normal dos bens, sendo demonstrados juntamente com o Imobilizado de
Arrendamento (Nota 9k).
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Notas Explicativas
V- Superveniência (insuficiência) de depreciação
Os registros contábeis das operações de arrendamento mercantil são mantidos conforme exigências
legais, específicas para esse tipo de operação. Os procedimentos adotados e sumariados nos itens
“II” a “IV” acima diferem das práticas contábeis previstas na legislação societária brasileira,
principalmente no que concerne ao regime de competência no registro das receitas e despesas
relacionadas aos contratos de arrendamento mercantil. Em consequência, de acordo com a Circular
Bacen no 1.429/89, foi calculado o valor presente das contraprestações em aberto, utilizando-se a
taxa interna de retorno de cada contrato, registrando-se uma receita ou despesa de arrendamento
mercantil, em contrapartida às rubricas de superveniência ou insuficiência de depreciação,
respectivamente, registradas no Ativo Permanente, com o objetivo de adequar as operações de
arrendamento mercantil ao regime de competência (Nota 9k).
h) Imposto de renda e contribuição social (ativo e passivo)
Os créditos tributários de imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido, calculados sobre
prejuízo fiscal, base negativa de contribuição social e de adições temporárias, são registrados na
rubrica “Outros Créditos – Diversos”, e as provisões para as obrigações fiscais diferidas sobre
superveniência de depreciação e ajustes a valor de mercado dos títulos e valores mobiliários são
registrados na rubrica “Outras Obrigações – Fiscais e Previdenciárias”, sendo que para a
superveniência de depreciação é aplicada somente a alíquota de imposto de renda.
Os créditos tributários sobre as adições temporárias serão realizados quando da utilização e/ou
reversão das respectivas provisões sobre as quais foram constituídos. Os créditos tributários sobre
prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social serão realizados de acordo com a geração de
lucros tributáveis, observado o limite de 30% do lucro real do período-base. Tais créditos tributários são
reconhecidos contabilmente com base nas expectativas atuais de realização, considerando os estudos
técnicos e análises realizadas pela Administração.
A provisão para imposto de renda é constituída à alíquota-base de 15% do lucro tributável, acrescida
de adicional de 10%. A contribuição social sobre o lucro é calculada considerando a alíquota de 15%
para empresas financeiras e do ramo segurador, e de 9% para as demais empresas.
Foram constituídas provisões para os demais impostos e contribuições sociais, de acordo com as
respectivas legislações vigentes.
De acordo com a Lei no 11.941/09, as modificações no critério de reconhecimento de receitas, custos
e despesas computadas na apuração do lucro líquido do período, introduzidas pela Lei no 11.638/07 e
pelos artigos 37 e 38 da Lei no 11.941/09, não terão efeitos para fins de apuração do lucro real, devendo
ser considerados, para fins tributários, os métodos e critérios contábeis vigentes em 31 de dezembro
de 2007. Para fins contábeis, os efeitos tributários da adoção das mencionadas leis estão registrados
nos ativos e passivos diferidos correspondentes.
A composição dos valores de imposto de renda e contribuição social, a demonstração dos seus
cálculos, a origem e previsão de realização dos créditos tributários, bem como os valores dos créditos
tributários não ativados estão apresentados na Nota 32.
i) Despesas antecipadas
São representadas pelas aplicações de recursos em pagamentos antecipados, cujos direitos de
benefícios ou prestação de serviços ocorrerão em períodos futuros, sendo registradas no resultado de
acordo com o regime de competência.
Os custos incorridos que estão relacionados com ativos correspondentes, que gerarão receitas em
períodos subsequentes, são apropriados ao resultado de acordo com os prazos e montantes dos
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Notas Explicativas
benefícios esperados e baixados diretamente no resultado quando os bens e direitos correspondentes
já não fizerem parte dos ativos da instituição ou quando não são mais esperados benefícios futuros.
A composição das despesas antecipadas está apresentada na Nota 11b.
j) Investimentos
Os investimentos em empresas coligadas, com influência significativa ou participação de 20% ou mais
no capital votante, são avaliados pelo método de equivalência patrimonial.
Os incentivos fiscais e outros investimentos são avaliados pelo custo de aquisição, deduzidos de
provisão para perdas/redução ao valor recuperável (impairment), quando aplicável.
A composição das empresas coligadas, bem como de outros investimentos, encontra-se na Nota 12.
k) Imobilizado
Corresponde aos direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das
atividades ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram os
riscos, benefícios e controle dos bens para a entidade.
É demonstrado ao custo de aquisição, líquido das respectivas depreciações acumuladas, calculadas
pelo método linear de acordo com a vida útil-econômica estimada dos bens, sendo: imóveis de uso 4% ao ano; móveis e utensílios e máquinas e equipamentos - 10% ao ano; sistemas de transporte 20% ao ano; e sistemas de processamento de dados - 20% a 50% ao ano, e ajustado por redução ao
valor recuperável (impairment), quando aplicável.
A composição dos valores dos custos dos bens e suas depreciações correspondentes, bem como a
mais-valia não registrada para imóveis e os índices de imobilização estão apresentados na Nota 13.
l) Ativo diferido
Está registrado ao custo de aquisição ou formação, líquida das respectivas amortizações acumuladas
de 20% ao ano, calculadas pelo método linear. A partir de 8 de dezembro de 2008, as novas operações
passaram a ser registradas no ativo intangível de acordo com a Carta Circular no 3.357/08 do Bacen.
A composição do ativo diferido está apresentada na Nota 14.
m) Intangível
Corresponde aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção
da entidade ou exercidos com essa finalidade.
É composto por:
•
Rentabilidade futura/carteira de clientes adquirida e aquisição de direito para prestação de serviços
bancários: são registradas e amortizadas, quando aplicável, pelo período no qual o ativo deverá
contribuir, direta ou indiretamente, para o fluxo de caixa futuro, e ajustadas por redução ao valor
recuperável (impairment), quando aplicável; e
•
Software: são registrados ao custo, deduzido da amortização pelo método linear durante a vida útil
estimada (20% a 50% ao ano), a partir da data da sua disponibilidade para uso e ajustado por
redução ao valor recuperável (impairment), quando aplicável. Gastos com o desenvolvimento
interno de software são reconhecidos como ativo quando é possível demonstrar a intenção e a
capacidade de concluir e utilizar tal desenvolvimento, bem como mensurar com segurança os custos
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Versão : 2
Notas Explicativas
diretamente atribuíveis ao intangível. Tais custos são amortizados durante sua vida útil estimada,
considerando os benefícios econômicos futuros esperados.
A composição dos ágios e dos demais ativos intangíveis, incluindo a movimentação desses direitos por
classe, está apresentada na Nota 15.
n) Redução ao valor recuperável de ativos (impairment)
Os ativos financeiros e não financeiros são avaliados para verificar se há evidência objetiva de que
tenha ocorrido uma perda no seu valor contábil.
A evidência objetiva de que os ativos financeiros perderam valor pode incluir o não pagamento ou
atraso no pagamento por parte do devedor, indicações de processo de falência ou mesmo um declínio
significativo ou prolongado do valor do ativo.
Uma perda por redução ao valor recuperável (impairment) de um ativo financeiro ou não financeiro é
reconhecida no resultado do período se o valor contábil do ativo ou unidade geradora de caixa exceder
o seu valor recuperável.
Os valores das perdas por impairment, estão apresentados nas Notas 13 e 15b.
o) Depósitos e captações no mercado aberto
São demonstrados pelos valores das exigibilidades e consideram, quando aplicável, os encargos
exigíveis até a data do balanço, reconhecidos em base pro rata dia.
A composição dos papéis registrados em depósitos e captações no mercado aberto, bem como seus
prazos e valores contabilizados em contas patrimoniais e de resultado, estão apresentados na Nota 16.
p) Provisões, ativos e passivos contingentes e obrigações legais – fiscais e previdenciárias
O reconhecimento, a mensuração e a divulgação das provisões, das contingências ativas e passivas e
também das obrigações legais são efetuados de acordo com os critérios definidos pelo CPC 25, o qual
foi aprovado pela Resolução no 3.823/09 do CMN e pela Deliberação da CVM no 594/09, sendo:
•
Ativos Contingentes: não são reconhecidos contabilmente, exceto quando há garantias reais ou
decisões judiciais favoráveis, sobre as quais não caibam mais recursos, caracterizando o ganho
como praticamente certo, e pela confirmação da capacidade de sua recuperação por recebimento
ou compensação com outro passivo exigível. Os ativos contingentes, cuja expectativa de êxito é
provável, são divulgados nas notas explicativas;
•
Provisões: são constituídas levando em consideração a opinião dos assessores jurídicos, a natureza
das ações, a similaridade com processos anteriores, a complexidade e o posicionamento de
tribunais, sempre que a perda for avaliada como provável, o que ocasionaria uma provável saída de
recursos para a liquidação das obrigações, e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis
com suficiente segurança;
•
Passivos Contingentes: de acordo com o CPC 25, o termo “contingente” é utilizado para passivos
que não são reconhecidos, pois a sua existência somente será confirmada pela ocorrência ou não
de um ou mais eventos futuros e incertos que não estejam totalmente sob o controle da
Administração. Os passivos contingentes não satisfazem os critérios de reconhecimento, pois são
considerados como perdas possíveis, devendo ser apenas divulgados em notas explicativas,
quando relevantes. As obrigações classificadas como remotas não são provisionadas e nem
divulgadas; e
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Versão : 2
Notas Explicativas
•
Obrigações Legais - Provisão para Riscos Fiscais: decorrem de processos judiciais, cujo objeto de
contestação é a sua legalidade ou constitucionalidade que, independentemente da avaliação acerca
da probabilidade de sucesso, têm os seus montantes reconhecidos integralmente nas
demonstrações contábeis.
Detalhamento dos processos judiciais, bem como a segregação e movimentação dos valores
registrados, por natureza, estão apresentados na Nota 18.
q) Outros ativos e passivos
Os ativos estão demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos
e as variações monetárias e cambiais auferidas (em base pro rata dia) e provisão para perda, quando
julgada necessária. Os passivos demonstrados incluem os valores conhecidos e mensuráveis,
acrescidos dos encargos e das variações monetárias e cambiais incorridos (em base pro rata dia).
r) Eventos subsequentes
Correspondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações contábeis e a data de
autorização para a sua emissão.
São compostos por:
•
Eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na data-base
das demonstrações contábeis; e
•
Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na
data-base das demonstrações contábeis.
Os eventos subsequentes, quando existirem, serão descritos na Nota 33.
4) INFORMAÇÕES PARA EFEITO DE COMPARABILIDADE
Reclassificações
Não houve reclassificações ou outras informações relevantes em períodos anteriores que afetem a
comparabilidade com as demonstrações contábeis encerradas em 31 de dezembro de 2014.
5)
CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
Em 31 de dezembro – R$ mil
2014
Disponibilidades em moeda nacional
Disponibilidades em moeda estrangeira
Aplicações em ouro
Total de disponibilidades (caixa)
2013
10.605.500
8.922.535
3.520.483
2.460.618
41
36
14.126.024
11.383.189
Aplicações interfinanceiras de liquidez (1)
190.596.384
105.762.017
Total de caixa e equivalentes de caixa
204.722.408
117.145.206
(1) Referem-se às operações cujo vencimento na data da efetiva aplicação foi igual ou inferior a 90 dias e que apresentem risco
insignificante de mudança de valor justo.
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Notas Explicativas
6)
APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ
a) Composição e prazos
Em 31 de dezembro – R$ mil
1 a 30
dias
31 a 180
dias
181 a 360
dias
Acima de
360 dias
2014
2013
Aplicações no mercado aberto:
Posição bancada
60.497
-
-
-
60.497
5.223.882
• Notas
do tesouro nacional
-
-
-
-
-
655.621
• Letras
do tesouro nacional
-
-
-
-
-
4.320.532
• Debêntures
• Outros
Posição financiada
-
-
-
-
-
189.039
60.497
-
-
-
60.497
58.690
195.791.966
14.690.692
3.249.882
-
213.732.540
132.947.290
22.250.866
-
-
-
22.250.866
17.659
• Letras
financeiras do tesouro
• Notas
do tesouro nacional
110.672.955
253.964
-
-
110.926.919
78.492.899
• Letras
do tesouro nacional
59.948.757
126.051
-
-
60.074.808
36.208.606
• Debêntures
2.792.831
14.284.506
3.249.882
-
20.327.219
18.050.885
• Outros
126.557
26.171
-
-
152.728
177.241
Posição vendida
735.882
124.182
-
-
860.064
5.216.746
• Letras
do tesouro nacional
735.882
124.182
-
-
860.064
5.216.746
Subtotal
Aplicações em depósitos
interfinanceiros:
• Aplicações em depósitos
interfinanceiros
196.588.345
14.814.874
3.249.882
-
214.653.101
143.387.918
6.946.880
14.224.426
32.049.707
22.596.708
75.817.721
73.425.133
(2.528)
(3.002)
(22.860)
-
(28.390)
(35.602)
73.389.531
• Provisões
para perdas
Subtotal
Total em 2014
%
Total em 2013
%
6.944.352
14.221.424
32.026.847
22.596.708
75.789.331
203.532.697
29.036.298
35.276.729
22.596.708
290.442.432
70,1
10,0
12,1
7,8
100,0
128.845.694
29.489.451
34.203.282
24.239.022
216.777.449
59,4
13,6
15,8
11,2
100,0
b) Receitas de aplicações interfinanceiras de liquidez
Classificadas na demonstração do resultado como resultado de operações com títulos e valores
mobiliários.
Exercícios findos em 31 de dezembro – R$ mil
2014
2013
Rendas de aplicações em operações compromissadas:
Posição bancada
Posição financiada
Posição vendida
Subtotal
Rendas de aplicações em depósitos interfinanceiros
Total (Nota 7g)
65.416
419.796
17.219.465
9.799.794
416.333
5.607.211
17.701.214
15.826.801
6.986.420
6.153.097
24.687.634
21.979.898
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Versão : 2
Notas Explicativas
7)
TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS
Apresentamos as informações relativas a títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros
derivativos:
a) Resumo da classificação dos títulos e valores mobiliários por segmentos de negócio e emissor
Em 31 de dezembro – R$ mil
2014
Títulos para negociação (5)
%
112.013.599
2013
%
57,0
115.551.834
61,4
- Títulos públicos
15.444.317
7,9
23.212.586
12,3
- Títulos privados
92.170.243
46,9
89.843.027
47,8
- Instrumentos financeiros derivativos (1) (9)
4.399.039
2,2
2.496.221
1,3
84.390.496
43,0
72.859.606
38,6
- Títulos públicos
57.736.498
29,4
56.795.137
30,1
- Títulos privados
26.653.998
13,6
16.064.469
8,5
Títulos mantidos até o vencimento (4)
38.874
-
43.917
-
- Títulos públicos
38.874
-
43.917
-
196.442.969
100,0
Títulos disponíveis para venda (5) (8)
Subtotal
188.455.357
100,0
495.772
1.964.392
-
196.938.741
190.419.749
Operações compromissadas (2)
Total geral
- Títulos públicos
73.219.689
37,3
80.051.640
42,5
- Títulos privados
123.223.280
62,7
108.403.717
57,5
Subtotal
196.442.969
100,0
188.455.357
100,0
Operações compromissadas (2)
Total geral
495.772
1.964.392
196.938.741
190.419.749
b) Composição da carteira por emissor
Em 31 de dezembro – R$ mil
Títulos
(3)
Títulos públicos
Letras financeiras
do tesouro
Letras do tesouro
nacional
Notas do tesouro
nacional
Títulos da dívida
externa brasileira
Moedas de
privatização
Outros
Títulos privados
Certificados de
depósito bancário
Ações
Debêntures
Títulos privados
no exterior
Instrumentos
financeiros
derivativos (1) (8)
2014
1 a 30
dias
31 a 180
dias
181 a 360
dias
2013
Acima de
360 dias
Valor de
mercado/
contábil
(6) (7) (8)
Valor de
custo
atualizado
Marcação
a
mercado
Valor de
mercado/
contábil
(6) (7) (8)
Marcação
a
mercado
1.002.510
4.856.095
506.167
66.854.917
73.219.689
73.959.053
(739.364)
80.051.640
(1.481.885)
50.272
105.891
485.716
830.636
1.472.515
1.472.765
(250)
1.225.494
3.087
810.574
2.457.898
20.383
19.044.544
22.333.399
23.098.209
(764.810)
25.071.299
(1.040.852)
119.608
2.284.245
-
46.283.970
48.687.823
48.648.308
39.515
53.639.198
(456.175)
22.056
8.061
-
689.218
719.335
733.070
(13.735)
108.504
12.063
-
-
-
6.426
6.426
6.487
(61)
6.898
28
-
-
68
123
191
214
(23)
247
(36)
6.284.910
2.892.011
1.578.734
112.467.625
123.223.280
123.106.852
116.428
108.403.717
(715.907)
40.835
597.645
-
-
638.480
638.480
-
375.595
-
297.761
-
-
-
297.761
313.604
(15.843)
261.567
1.749
4.655
571.998
71.799
87.916.763
88.565.215
88.625.190
(59.975)
83.179.799
(39.241)
1.867.348
44.158
74.605
9.400.803
11.386.914
12.004.894
(617.980)
9.054.926
(269.745)
2.368.711
195.712
190.773
1.643.843
4.399.039
3.448.736
950.303
2.496.221
(170.566)
Outros
1.705.600
1.482.498
1.241.557
13.506.216
17.935.871
18.075.948
(140.077)
13.035.609
(238.104)
Subtotal
7.287.420
7.748.106
2.084.901
179.322.542
196.442.969
197.065.905
(622.936)
188.455.357
(2.197.792)
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
Em 31 de dezembro – R$ mil
Títulos
(3)
Operações
compromissadas
(2)
Hedge – fluxo de
caixa (Nota 7f)
Total geral
2014
1 a 30
dias
31 a 180
dias
181 a 360
dias
2013
Valor de
mercado/
contábil
(6) (7) (8)
Acima de
360 dias
Valor de
custo
atualizado
Valor de
mercado/
contábil
(6) (7) (8)
Marcação
a
mercado
Marcação
a
mercado
495.772
-
-
-
495.772
495.772
-
1.964.392
-
-
-
-
-
-
-
311.683
-
154.729
7.783.192
7.748.106
2.084.901
179.322.542
196.938.741
197.561.677
(311.253)
190.419.749
(2.043.063)
c) Composição das carteiras distribuídas pelas rubricas de publicação
Títulos
Em 31 de dezembro - R$ mil
2014
2013
Carteira própria
34.920.060
29.474.111
Títulos de renda fixa
34.622.299
29.212.544
50.272
96.574
•
Letras financeiras do tesouro
•
Notas do tesouro nacional
119.608
-
•
Títulos da dívida externa brasileira
719.335
104.144
•
Certificados de depósito bancário
•
Letras do tesouro nacional
•
•
•
Operações compromissadas (2)
•
Outros
638.480
375.595
4.997.534
1.306.559
Títulos privados no exterior
3.865.966
6.662.257
Debêntures
5.806.801
5.667.167
Títulos de renda variável
495.772
1.964.392
17.928.531
13.035.856
297.761
261.567
297.761
261.567
Títulos vinculados
157.224.521
158.089.395
A compromisso de recompra
151.951.104
153.078.222
15.165.243
19.355.912
•
Ações de companhias abertas
•
Letras do tesouro nacional
•
Títulos da dívida externa brasileira
•
Letras financeiras do tesouro
•
•
•
Debêntures
-
4.360
424.703
190.664
Notas do tesouro nacional
46.081.796
53.621.985
Títulos privados no exterior
7.520.948
2.392.669
82.758.414
77.512.632
19.764
-
Ao Banco Central
•
Letras do tesouro nacional
Moedas de privatização
A prestação de garantias
•
Letras do tesouro nacional
•
Letras financeiras do tesouro
•
Notas do tesouro nacional
•
Outros
Instrumentos financeiros derivativos (1) (9)
Títulos objeto de operações compromissadas de livre movimentação
•
Letras do tesouro nacional
Total geral
19.764
-
6.426
6.898
5.247.227
5.004.275
1.755.736
4.048.806
997.540
938.256
2.486.420
17.213
7.531
-
4.399.039
2.496.221
395.121
360.022
395.121
360.022
196.938.741
190.419.749
(1) Para efeito de comparabilidade com o critério adotado pela Circular no 3.068/01 do Bacen e pela característica dos títulos, estamos considerando os
instrumentos financeiros derivativos, exceto aqueles considerados como hedge de fluxo de caixa, na categoria “Títulos para Negociação”;
(2) Referem-se a recursos de fundos de investimento e carteiras administradas aplicados em operações compromissadas com o Bradesco, cujos
proprietários são empresas controladas, incluídas nas demonstrações contábeis consolidadas;
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Versão : 2
Notas Explicativas
(3) As aplicações em cotas de fundos de investimento foram distribuídas de acordo com os papéis que compõem suas carteiras, preservando a classificação
da categoria dos fundos;
(4) Atendendo ao disposto no artigo 8o da Circular no 3.068/01 do Bacen, o Bradesco declara possuir capacidade financeira e intenção de manter até o
vencimento os títulos classificados na categoria mantidos até o vencimento. A capacidade financeira é evidenciada pela Nota 30a, na qual são
demonstrados os vencimentos das operações ativas e passivas;
(5) Em dezembro de 2014, foram reclassificados R$ 17.003 mil da categoria “Títulos para Negociação” para a categoria “Títulos Disponíveis para Venda”;
(6) Na distribuição dos prazos, foram considerados os vencimentos dos papéis, independentemente de sua classificação contábil;
(7) A coluna reflete o valor contábil após a marcação a mercado, de acordo com o item (8), exceto para os papéis classificados em títulos mantidos até o
vencimento, cujo valor de mercado é superior ao valor de custo atualizado no montante de R$ 5.402 mil (2013 - R$ 6.791 mil);
(8) O valor de mercado dos títulos e valores mobiliários é apurado de acordo com a cotação de preço de mercado disponível na data do balanço. Se não
houver cotação de preços de mercado disponível, os valores são estimados com base em cotações de distribuidores, modelos de precificação, modelos
de cotações ou cotações de preços para instrumentos com características semelhantes. No caso das aplicações em fundos de investimento, o custo
atualizado reflete o valor de mercado das respectivas cotas; e
(9) Para uma melhor análise dessas rubricas, considerar o efeito líquido das mesmas (Nota 7d II);
d) Instrumentos financeiros derivativos
O Bradesco participa de operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos, registrados em
contas patrimoniais e de compensação, que se destinam a atender necessidades próprias para
administrar sua exposição global, bem como para atender às solicitações de seus clientes, no sentido de
administrar suas exposições. Essas operações envolvem uma variedade de derivativos, inclusive swaps
de taxas de juros, swaps de moeda, futuros e opções. A política de gestão de riscos do Bradesco é
fundamentada na utilização de instrumentos financeiros derivativos com o objetivo, predominantemente,
de mitigar os riscos decorrentes das operações efetuadas pelo Bradesco e empresas controladas.
Os títulos e valores mobiliários classificados nas categorias de negociação e disponível para venda, bem
como os instrumentos financeiros derivativos, são demonstrados no balanço patrimonial consolidado pelo
seu valor justo estimado. O valor justo, geralmente, baseia-se em cotações de preços de mercado ou
cotações de preços de mercado para ativos ou passivos com características semelhantes. Se esses
preços de mercado não estiverem disponíveis, os valores justos são baseados em cotações de
operadores de mercado, modelos de precificação, fluxo de caixa descontado ou técnicas similares, para
as quais a determinação do valor justo pode exigir julgamento ou estimativa significativa por parte da
Administração.
Para instrumentos financeiros derivativos, cotações de preço de mercado são usadas para determinar o
valor justo destes instrumentos. O valor justo dos swaps é determinado utilizando técnicas de modelagem
de fluxo de caixa descontado que usam curvas de rendimento, refletindo os fatores de risco adequados.
As informações para construir as curvas de rendimento são obtidas, principalmente, na Bolsa de
Mercadoria e Futuros - BM&FBOVESPA (BM&FBOVESPA) e no mercado secundário doméstico e
internacional. Estas curvas de rendimento são utilizadas para determinar o valor justo dos swaps de
moeda, de taxa de juros e swaps com outros fatores de risco. O valor justo dos contratos a termo e de
futuros também é determinado com base em cotações de preços de mercado para derivativos negociados
em bolsa ou utilizando metodologias similares àquelas descritas para swaps. O valor justo dos
instrumentos derivativos de crédito é determinado com base em cotações de preços de mercado ou obtido
junto a entidades especializadas. O valor justo das opções é determinado com base em modelos
matemáticos, tais como Black & Scholes, usando curvas de rendimento, volatilidades implícitas e o valor
justo do ativo correspondente. Os preços atuais de mercado são usados para precificar as volatilidades.
Os instrumentos financeiros derivativos no Brasil referem-se, substancialmente, a operações de swaps e
futuros, sendo registradas na Câmara de Custódia e Liquidação – CETIP (CETIP) e na BM&FBOVESPA.
As operações envolvendo contratos futuros de taxa de juros, de índices e moedas são efetuadas pela
Administração, no sentido de proteção das exposições globais da Instituição e nas operações para
atendimento das necessidades dos clientes do Bradesco.
Os instrumentos financeiros derivativos realizados no exterior referem-se a operações de swaps, termo,
opções, crédito e futuros efetuadas, substancialmente, nas Bolsas de Chicago e Nova York, bem como
mercado de balcão.
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Versão : 2
Notas Explicativas
I) Valor dos instrumentos financeiros derivativos registrados em contas patrimoniais e de
compensação
Em 31 de dezembro - R$ mil
2014
Valor global
2013
Valor líquido
Valor global
Valor líquido
Contratos futuros
Compromissos de compra:
74.047.979
- Mercado interfinanceiro
54.679.815
-
77.678.933
-
- Moeda estrangeira
16.145.870
-
24.688.862
-
3.222.294
2.984.059
83.149
-
- Outros
102.450.944
Compromissos de venda:
128.105.901
- Mercado interfinanceiro (1)
101.825.919
47.146.104
167.713.726
90.034.793
26.041.747
9.895.877
37.322.798
12.633.936
238.235
-
115.569
32.420
- Moeda estrangeira (2)
- Outros
205.152.093
Contratos de opções
Compromissos de compra:
25.628.628
- Mercado interfinanceiro
23.409.200
-
180.559.992
-
2.190.621
479.247
1.223.961
-
28.807
-
27.007
-
- Moeda estrangeira
- Outros
181.810.960
Compromissos de venda:
32.429.075
- Mercado interfinanceiro
30.594.004
7.184.804
204.047.525
23.487.533
1.711.374
-
2.890.508
1.666.547
123.697
94.890
1.567.633
1.540.626
- Moeda estrangeira
- Outros
208.505.666
Contratos a termo
Compromissos de compra:
8.936.258
- Moeda estrangeira
8.824.818
-
111.440
-
- Outros
9.784.113
9.568.031
646.446
216.082
-
Compromissos de venda:
10.693.070
- Moeda estrangeira
10.276.567
1.451.749
8.921.585
-
416.503
305.063
221.819
5.737
- Outros
9.143.404
Contratos de swap
Posição ativa:
53.870.590
- Mercado interfinanceiro
12.239.048
349.335
- Prefixados
62.691.678
11.169.244
-
6.315.588
1.459.415
6.103.311
3.070.691
28.954.897
39.914
24.787.697
-
- IGP-M
1.650.787
-
1.415.814
-
- Outros
4.710.270
-
19.215.612
-
- Moeda estrangeira
Posição passiva:
53.128.704
- Mercado interfinanceiro
11.889.713
-
- Prefixados
61.988.302
12.168.170
998.926
4.856.173
-
3.032.620
-
28.914.983
-
25.068.856
281.159
- IGP-M
2.187.453
536.666
2.369.904
954.090
- Outros
5.280.382
570.112
19.348.752
133.140
- Moeda estrangeira
Nos derivativos, estão incluídas as operações vencíveis em D+1.
(1) Inclui hedge de fluxo de caixa para proteção de captações referenciadas ao CDI, no valor de R$ 21.107.308 mil (2013 – R$ 23.464.746
mil) (Nota 7f); e
(2) Inclui hedge específico para proteção dos investimentos no exterior, os quais totalizam R$ 37.598.682 mil (2013 – R$ 27.558.985mil).
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Versão : 2
Notas Explicativas
O Bradesco, com objetivo de obter maior garantia de liquidação nas operações com instituições financeiras e
clientes, estabelece acordos de compensação e liquidação de obrigações no âmbito do Sistema Financeiro
Nacional, em conformidade com a Resolução no 3.263/05 do CMN.
II) Composição dos instrumentos financeiros derivativos (ativos e passivos), demonstrada
pelo seu valor de custo atualizado e valor de mercado
Em 31 de dezembro - R$ mil
2014
Custo
atualizado
2013
Ajuste a valor
de mercado
Valor de
mercado
Custo
atualizado
Ajuste a valor
de mercado
Valor de
mercado
Ajuste a receber – swap
1.949.244
917.461
2.866.705
2.002.087
(187.700)
1.814.387
Compras a termo a receber
1.043.446
-
1.043.446
505.501
-
505.501
Vendas a termo a receber
324.495
-
324.495
28.507
-
28.507
Prêmios de opções a exercer
131.551
32.842
164.393
130.692
17.134
147.826
Total do ativo (A)
Ajuste a pagar – swap
Compras a termo a pagar
3.448.736
950.303
4.399.039
2.666.787
(170.566)
2.496.221
(1.687.870)
(436.949)
(2.124.819)
(923.432)
(187.578)
(1.111.010)
(464.615)
-
(464.615)
(115.755)
-
(115.755)
Vendas a termo a pagar
(561.030)
-
(561.030)
(351.362)
-
(351.362)
Prêmios de opções lançadas
(131.568)
(1.529)
(133.097)
(219.289)
(2.743)
(222.032)
Total do passivo (B)
(2.845.083)
(438.478)
(3.283.561)
(1.609.838)
(190.321)
(1.800.159)
Efeito Líquido (A-B)
603.653
511.825
1.115.478
1.056.949
(360.887)
696.062
III) Contratos futuros, de opções, de termo e de swap – (Notional)
Em 31 de dezembro - R$ mil
1 a 90
dias
Contratos futuros
91 a 180
dias
181 a 360
dias
Total
Acima de
360 dias
2014
2013
116.693.548
2.954.498
40.828.613
41.677.221
202.153.880
307.603.037
Contratos de opções
35.353.437
21.705.331
410.019
588.916
58.057.703
390.316.626
Contratos a termo
12.444.150
3.436.368
2.283.442
1.465.368
19.629.328
18.927.517
Contratos de swap
9.178.058
16.702.271
5.610.074
19.513.482
51.003.885
60.877.291
Total em 2014
173.669.193
44.798.468
49.132.148
63.244.987
330.844.796
Total em 2013
582.193.708
49.241.808
43.983.054
102.305.901
777.724.471
IV) Tipos de margem oferecida em garantia para instrumentos financeiros derivativos
representados, basicamente, por contratos futuros
Em 31 de dezembro - R$ mil
2014
2013
Títulos públicos
Notas do tesouro nacional
Letras do tesouro nacional
Total
2.736.940
-
50.002
3.004.368
2.786.942
3.004.368
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Notas Explicativas
V) Valores das receitas e das despesas líquidas
Exercícios findos em 31 de dezembro – R$ mil
2014
2013
Contratos de swap
(167.192)
450.230
Contratos a termo
(913.998)
963.874
Contratos de opções
Contratos futuros
Total (Nota 7g)
(10.221)
16.261
(418.776)
(3.724.904)
(1.510.187)
(2.294.539)
VI) Valores globais dos instrumentos financeiros derivativos, separados por local de
negociação e contrapartes
Em 31 de dezembro - R$ mil
2014
CETIP (balcão)
2013
51.258.183
63.722.166
244.301.305
672.268.485
Exterior (balcão) (1)
21.785.259
18.735.785
Exterior (bolsa) (1)
13.500.049
22.998.035
330.844.796
777.724.471
BM&FBOVESPA (bolsa)
Total
(1) Compreendem operações realizadas nas Bolsas de Chicago e Nova York e no mercado de balcão.
As contrapartes, em 31 de dezembro de 2014, estão distribuídas em pessoas jurídicas com 92,7% e
instituições financeiras com 7,3%.
e) Derivativos de crédito (Credit Default Swap – CDS)
Representam, de forma geral, um contrato bilateral no qual uma das contrapartes compra proteção
contra um risco de crédito de um determinado instrumento financeiro (o risco é transferido). A
contraparte que vende a proteção recebe uma remuneração que, normalmente, será paga de forma
linear ao longo da vigência da operação.
No caso de um evento de crédito (“default”), a contraparte que comprou a proteção receberá um
pagamento, cujo objetivo é compensar a perda de valor no instrumento financeiro. Nesse caso, a
contraparte que vende a proteção, normalmente, receberá o ativo objeto em troca do referido
pagamento.
Em 31 de dezembro de 2014, o Bradesco mantinha derivativos de crédito (CDS), com as seguintes
características: (i) o valor do risco transferido de Swaps de créditos, cujos ativos subjacentes são
“títulos e valores mobiliários – título da dívida pública estrangeira”, é de R$ (1.326.900) mil; e (ii) do
risco recebido de Swaps de créditos, cujos ativos subjacentes são “derivativos com empresas”, é de
R$ 13.281 mil, totalizando um valor de risco de crédito total líquido de R$ (1.313.619) mil, cujo efeito
no cálculo do patrimônio líquido exigido é de R$ (71.519) mil.
O Bradesco realiza operações envolvendo derivativos de crédito com o objetivo de maximizar a
gestão de sua exposição ao risco e de seus ativos. Os contratos relativos às operações de derivativos
de crédito acima descritos possuem vencimentos em 2019. A marcação a mercado das taxas de
proteção que remunera a contraparte receptora do risco totaliza R$ (4.434) mil. No exercício, não
houve ocorrência de evento de crédito relativo a fatos geradores previstos nos contratos.
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Versão : 2
Notas Explicativas
f) Hedge de fluxo de caixa
O Bradesco constituiu hedge com o objetivo de proteger o fluxo de caixa de pagamentos de juros das
captações, referente ao risco de taxa de juros variável do CDI, representados pelas variações do DI
Cetip, tornando o fluxo de caixa prefixado.
O Bradesco negocia contratos de DI Futuro na BM&FBOVESPA, desde 2009, com a finalidade de
hedge contábil, tendo como objeto de hedge as captações referenciadas ao DI, sendo:
Em 31 de dezembro - R$ mil
2014
2013
DI Futuro com vencimentos entre os anos de 2015 e 2017
21.107.308
23.464.746
Captações referenciadas ao CDI
19.969.423
23.539.454
Ajuste a mercado registrado no patrimônio líquido (1)
311.683
154.729
Valor de mercado não efetivo registrado em resultado
19.374
64
(1) O ajuste no patrimônio líquido é de R$ 187.010 mil, líquido dos efeitos tributários (2013 – R$ 92.837 mil).
A efetividade verificada na carteira de hedge encontra-se em conformidade com o estabelecido na
Circular no 3.082/02 do Bacen.
g) Resultado com títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos
Exercícios findos em 31 de dezembro – R$ mil
2014
2013
Títulos de renda fixa
20.729.383
10.972.182
Aplicações interfinanceiras de liquidez (Nota 6b)
24.687.634
21.979.898
72.026
37.740
Títulos de renda variável
Subtotal
45.489.043
32.989.820
Resultado com instrumentos financeiros derivativos (Nota 7d V)
(1.510.187)
(2.294.539)
Total
43.978.856
30.695.281
8) RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS – CRÉDITOS VINCULADOS
a) Créditos vinculados
Remuneração
Compulsório sobre depósitos à vista
não remunerado
Em 31 de dezembro - R$ mil
2014
2013
6.609.873
7.556.586
Compulsório sobre depósitos de poupança
índice da poupança
18.141.287
16.098.012
Compulsório sobre depósitos a prazo
taxa selic
6.856.526
11.941.638
Compulsório adicional
taxa selic
18.501.666
19.363.751
• Depósitos de poupança
9.070.643
8.049.006
• Depósitos a prazo
9.431.023
11.314.745
Créditos vinculados ao SFH
taxa referencial – TR + juros
Total (1)
622.135
586.932
50.731.487
55.546.919
(1) Para mais informações sobre as novas regras do compulsório, veja Nota 33b.
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Versão : 2
Notas Explicativas
b) Resultado das aplicações compulsórias
Exercícios findos em 31 de dezembro – R$ mil
2014
Créditos vinculados ao Bacen (depósito compulsório)
Créditos vinculados ao SFH
Total
9)
2013
4.214.833
3.091.377
33.569
27.874
4.248.402
3.119.251
OPERAÇÕES DE CRÉDITO
Apresentamos as informações relativas às operações de crédito, que incluem adiantamentos sobre
contratos de câmbio, operações de arrendamento mercantil e outros créditos com características de
concessão de crédito:
a) Modalidades e prazos
R$ mil
Curso normal
1 a 30
dias
Empréstimos e títulos
descontados (1)
31 a 60
dias
61 a 90
dias
91 a 180
dias
181 a 360
dias
Acima de
360 dias
Total em 31
de dezembro
de 2014
(A)
Total em 31
de dezembro
de 2013
(A)
%
(5)
%
(5)
18.146.382
13.213.999
9.015.173
15.719.314
17.869.118
46.239.650 120.203.636
35,9 116.952.082
37,8
Financiamentos
Financiamentos rurais
e agroindustriais
2.638.092
2.565.510
2.661.787
6.444.177
11.599.601
74.195.904 100.105.071
29,8
89.132.251
28,8
661.056
1.166.236
661.416
3.163.639
7,0
19.712.288
6,4
Subtotal
Operações de
arrendamento
mercantil
Adiantamentos sobre
contratos de câmbio
(2)
21.445.530
16.945.745
12.338.376
25.327.130
72,7 225.796.621
73,0
192
150
142
405
594
760
2.243
-
49.226
-
722.207
807.097
798.145
2.003.000
1.534.167
3.479
5.868.095
1,7
5.752.422
1,9
Subtotal
22.167.929
17.752.992
13.136.663
27.330.535
74,4 231.598.269
74,9
760.840
749.396
364.082
938.935
22.928.769
18.502.388
13.500.745
28.269.470
3.072.346
1.051.912
754.954
4.479.051
8.829.945
59.435.100
77.623.308
54.878
54.876
54.873
157.925
235.689
792.402
-
-
-
-
-
93.565
75.801
52.950
48.562
24.889
1.780
3.690
384.011
171.261
26.558.458
26.458.883
Outros créditos (3)
Total das operações
de crédito
Avais e fianças (4)
Cessão de créditos –
certificado de
recebíveis imobiliários
Coobrigações em
cessões de crédito rural (4)
Créditos abertos para
importação (4)
Créditos de
exportação
confirmados (4)
Aquisição de
recebíveis – cartões
de crédito
Total geral em 31 de
dezembro 2014
Total geral em 31 de
dezembro 2013
8.836.657
9.191.021
23.680.025
38.305.376 129.626.575 243.988.732
39.840.137 129.630.814 249.859.070
1.230.753
1.207.160
5.251.166
5.109.186
1,6
76,0 236.707.455
76,5
23,1
69.659.752
22,5
1.350.643
0,4
1.569.517
0,5
100.919
100.919
-
108.146
-
28.397
5.642
304.917
0,1
735.505
0,2
709
398
-
31.466
-
59.480
-
121.994
317.426
359.427
86.905
1.441.024
0,4
1.011.479
0,3
19.858.018
14.489.206
33.273.143
50.524.746 191.258.942 335.962.513 100,0
19.811.414
14.252.662
32.654.150
46.197.327 170.476.898
41.070.890 130.837.974 255.110.236
1,6
309.851.334 100,0
PÁGINA: 210 de 265
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
R$ mil
Curso anormal
Parcelas vencidas
1 a 30
dias
Empréstimos e títulos
descontados (1)
31 a 60
dias
61 a 90
dias
91 a 180
dias
Total em 31
de dezembro
de 2014
(B)
181 a 540
dias
Total em 31
de dezembro
de 2013
(B)
%
(5)
%
(5)
795.790
689.634
611.062
1.209.702
1.733.797
5.039.985
87,9
4.330.302
89,6
Financiamentos
Financiamentos rurais e
agroindustriais
118.688
125.410
48.918
83.084
90.701
466.801
8,1
341.419
7,1
17.295
22.350
56.121
34.735
16.705
147.206
2,6
106.937
2,2
Subtotal
Operações de
arrendamento mercantil
Adiantamentos sobre
contratos de câmbio (2)
931.773
837.394
716.101
1.327.521
1.841.203
5.653.992
98,6
4.778.658
98,9
82
61
44
122
184
493
-
8.847
0,2
4.005
1.765
1.116
713
-
7.599
0,1
12.274
0,3
Subtotal
935.860
839.220
717.261
1.328.356
1.841.387
5.662.084
98,7
4.799.779
99,4
2.256
2.820
8.356
14.201
49.654
77.287
1,3
28.681
0,6
938.116
842.040
725.617
1.342.557
1.891.041
5.739.371
100,0
782.159
705.884
651.583
1.181.995
1.506.839
Outros créditos (3)
Total geral em 31 de
dezembro de 2014
Total geral em 31 de
dezembro de 2013
4.828.460
100,00
R$ mil
Curso anormal
Parcelas vincendas
1 a 30
dias
Empréstimos e títulos
descontados (1)
31 a 60
dias
61 a 90
dias
91 a 180
dias
181 a 360
dias
Acima de
360 dias
Total em 31
de dezembro
de 2014
(C)
Total em 31
de dezembro
de 2013
(C)
%
(5)
%
(5)
614.006
483.311
404.010
982.952
1.544.800
3.635.580
7.664.659
71,2
7.113.100
75,2
97.996
98.488
91.267
265.658
467.634
1.805.244
2.826.287
26,3
2.154.166
22,8
582
1.075
1.256
6.697
36.978
209.134
255.722
2,4
180.866
1,9
Subtotal
Operações de
arrendamento
mercantil
712.584
582.874
496.533
1.255.307
2.049.412
5.649.958
10.746.668
99,9
9.448.132
99,9
73
63
60
173
272
382
1.023
-
11.110
0,1
Subtotal
712.657
582.937
496.593
1.255.480
2.049.684
5.650.340
10.747.691
99,9
383
384
379
891
1.146
2.939
6.122
0,1
713.040
583.321
496.972
1.256.371
2.050.830
5.653.279
572.787
551.033
460.225
1.125.640
1.819.826
4.934.310
Financiamentos
Financiamentos rurais
e agroindustriais
Outros créditos (3)
Total geral em 31 de
dezembro de 2014
Total geral em 31 de
dezembro de 2013
9.459.242 100,0
4.579
-
10.753.813 100,0
9.463.821 100,0
PÁGINA: 211 de 265
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
R$ mil
Total geral
Total em 31
de dezembro
de 2014
(A+B+C)
Total em 31
de dezembro
de 2013
(A+B+C)
%
(5)
%
(5)
Empréstimos e títulos descontados (1)
132.908.280
37,8
128.395.484
39,6
Financiamentos
103.398.159
29,3
91.627.836
28,3
Financiamentos rurais e agroindustriais
Subtotal
Operações de arrendamento mercantil
Adiantamentos sobre contratos de câmbio (2) (Nota 10a)
Subtotal
Outros créditos (3)
Total das operações de crédito
Avais e fianças (4)
Cessão de créditos – certificado de recebíveis imobiliários
24.082.953
6,8
20.000.091
6,2
260.389.392
73,9
240.023.411
74,1
3.759
-
69.183
-
5.875.694
1,7
5.764.696
1,8
266.268.845
75,6
245.857.290
75,9
5.334.575
1,5
5.142.446
1,6
271.603.420
77,1
250.999.736
77,5
77.623.308
22,0
69.659.752
21,5
1.350.643
0,4
1.569.517
0,5
Coobrigações em cessões de crédito - rural (4)
100.919
-
108.146
-
Créditos abertos para importação (4)
304.917
0,1
735.505
0,2
Créditos de exportação confirmados (4)
Aquisição de recebíveis – cartões de crédito
Total geral em 31 de dezembro de 2014
Total geral em 31 de dezembro de 2013
31.466
-
59.480
-
1.441.024
0,4
1.011.479
0,3
352.455.697
100,0
324.143.615
100,0
(1) Inclui os empréstimos de operações com cartões de crédito e operações de antecipação de recebíveis de cartões de crédito, no
montante de R$ 9.916.754 mil (2013 – R$ 11.691.721 mil);
(2) Os adiantamentos sobre contratos de câmbio estão classificados como redutor da rubrica “Outras Obrigações”;
(3) A rubrica “Outros Créditos” compreende créditos por avais e fianças honrados, devedores por compra de valores e bens, títulos e
créditos a receber, rendas a receber sobre contratos de câmbio, créditos decorrentes de contratos de exportação e créditos a receber
relativos a cartões de crédito (compras à vista e parcelado lojistas), no montante de R$ 2.792.186 mil (2013 – R$ 2.558.882 mil);
(4) Registrados em contas de compensação; e
(5) Relação entre modalidade e o total da carteira de crédito, incluindo avais e fianças, cessão de créditos e aquisição de recebíveis.
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
b) Modalidades e níveis de risco
Em 31 de dezembro - R$ mil
OPERAÇÕES
DE
CRÉDITO
Níveis de risco
AA
Empréstimos e
títulos
descontados
A
B
26.173.767 54.543.889
C
D
9.703.400 24.378.308
E
F
G
Total em
2014
H
%
(1)
Total em
2013
%
(1)
4.297.324
3.243.547
1.550.281
1.328.075
7.689.689 132.908.280
48,8 128.395.484
51,2
581.723
516.114
227.278
158.614
1.008.045 103.398.159
38,1 91.627.836
36,5
Financiamentos
Financiamentos
rurais e
agroindustriais
28.466.517 25.980.723 39.884.315
6.574.830
3.397.431
7.158.815
268.691
375.886
29.237
26.980
74.676 24.082.953
8,9 20.000.091
8,0
Subtotal
Operações de
arrendamento
mercantil
Adiantamentos
sobre contratos
de câmbio (2)
57.998.812 83.922.043 58.980.424 38.111.953
5.147.738
4.135.547
1.806.796
1.513.669
8.772.410 260.389.392
95,8 240.023.411
95,7
Subtotal
Outros créditos
Total geral em
2014
%
Total geral em
2013
3.358.528
-
377
78
579
611
214
343
228
1.329
3.759
-
69.183
-
2.610.889
1.847.725
650.716
684.014
47.585
28.128
713
-
5.924
5.875.694
2,2
5.764.696
2,3
60.609.701 85.770.145 59.631.218 38.796.546
98,0 245.857.290
98,0
5.195.934
4.163.889
1.807.852
1.513.897
83.325
11.594
8.484
5.078
3.808
60.640.305 90.764.030 59.680.929 38.879.871
5.207.528
4.172.373
1.812.930
1.517.705
14,3
1,9
1,5
0,7
0,6
3,3
53.651.373 84.159.667 54.930.505 38.742.031
5.576.405
3.366.436
1.536.475
1.223.796
2,2
1,3
0,6
0,5
30.604
4.993.885
22,3
%
(1)
(2)
9.392.709
49.711
33,4
21,4
22,0
33,5
21,9
15,5
8.779.663 266.268.845
148.086
5.334.575
2,0
5.142.446
2,0
8.927.749 271.603.420
100,0
7.813.048
250.999.736
100,0
3,1
100,0
100,0
Relação entre a modalidade e o total da carteira de crédito sem avais e fianças, cessão de créditos e aquisição de recebíveis, coobrigações e cessão de créditos rural; e
Nota 10a.
c) Faixas de vencimentos e níveis de risco
Em 31 de dezembro - R$ mil
Níveis de risco
Operações em curso anormal
AA
A
B
C
D
E
F
G
H
Total em
2014
%
(1)
%
(1)
Parcelas vincendas
-
-
776.362
2.042.721
1.723.510
1.185.763
806.354
647.244
1 a 30
-
-
95.769
205.253
93.315
56.916
42.189
35.143
184.455
713.040
6,6
572.787
6,1
31 a 60
-
-
71.692
126.231
80.751
53.104
40.764
33.657
177.122
583.321
5,4
551.033
5,8
61 a 90
-
-
56.642
100.192
71.481
47.272
36.344
29.566
155.475
496.972
4,6
460.225
4,9
91 a 180
-
-
89.249
237.133
195.943
128.526
97.869
79.641
428.010
1.256.371
11,7
1.125.640
11,9
181 a 360
-
-
118.862
382.838
336.465
216.490
163.543
132.005
700.627
2.050.830
19,1
1.819.826
19,2
Acima de 360
-
-
344.148
991.074
945.555
683.455
425.645
337.232
1.926.170
5.653.279
52,6
4.934.310
52,1
Parcelas vencidas (2)
-
-
127.733
517.191
534.638
518.741
423.393
432.987
3.184.688
5.739.371
100,0
4.828.460
100,0
1 a 14
-
-
3.859
48.816
38.747
18.225
14.294
47.432
213.433
384.806
6,7
238.974
4,9
15 a 30
-
-
117.886
180.373
74.717
46.659
21.881
17.867
93.927
553.310
9,6
543.185
11,2
31 a 60
-
-
5.988
278.654
155.384
127.028
43.203
31.468
200.315
842.040
14,7
705.884
14,6
61 a 90
-
-
-
6.936
247.884
115.231
77.714
43.192
234.660
725.617
12,6
651.583
13,5
91 a 180
-
-
-
2.412
17.906
204.117
254.002
279.936
584.184
1.342.557
23,4
1.181.995
24,5
181 a 360
-
-
-
-
-
7.481
12.299
13.092
1.754.514
1.787.386
31,2
1.438.210
29,9
Acima de 360
-
-
-
-
-
-
-
-
103.655
103.655
1,8
68.629
1,4
Subtotal
-
-
904.095
2.559.912
2.258.148
1.704.504
1.229.747
1.080.231
Provisão específica
-
-
9.041
76.798
225.815
511.351
614.874
756.161
(1)
(2)
3.571.859 10.753.813 100,00
Total em
2013
6.756.547 16.493.184
6.756.547
8.950.587
9.463.821 100,00
14.292.281
7.572.259
Relação entre prazos de vencimento e tipo de parcela; e
Para as operações com prazo a decorrer superior a 36 meses, é realizada a contagem em dobro dos períodos de atraso, conforme facultado pela Resolução no 2.682/99 do
CMN.
PÁGINA: 213 de 265
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
Em 31 de dezembro - R$ mil
Níveis de risco
Operações em curso normal
AA
Parcelas vincendas
A
B
C
60.640.305 90.764.030 58.776.834 36.319.959
D
E
F
G
Total em
2014
H
2.949.380
2.467.869
583.183
437.474
2.171.202 255.110.236
%
(1)
Total em
2013
%
(1)
100,0 236.707.455 100,0
1 a 30
4.214.092 11.755.039
2.084.328
3.838.872
237.117
304.233
50.028
194.868
250.192 22.928.769
9,0 23.797.599
10,1
31 a 60
4.139.931
7.591.751
2.094.482
3.380.901
139.190
949.047
35.446
17.077
154.563 18.502.388
7,3 18.020.260
7,6
61 a 90
3.027.978
5.414.284
1.917.245
2.775.892
129.966
74.167
27.626
15.219
118.368 13.500.745
5,3 13.055.254
5,5
91 a 180
5.912.400 11.002.203
5.121.497
5.335.569
351.424
118.273
142.268
34.344
251.492 28.269.470
11,1 27.543.413
11,6
181 a 360
8.495.610 14.637.352
8.092.681
8.715.579
499.416
135.773
104.433
48.058
341.988 41.070.890
16,1 39.041.785
16,5
34.850.294 40.363.401 39.466.601 12.273.146
51,2 115.249.144
48,7
Acima de 360
Provisão genérica
Total geral em 2014
(2)
1.592.267
886.376
223.382
127.908
1.054.599 130.837.974
1.089.599
294.938
740.361
291.591
306.232
2.171.202
60.640.305 90.764.030 59.680.929 38.879.871
-
453.820
587.768
5.935.511
5.565.620
5.207.528
4.172.373
1.812.930
1.517.705
8.927.749 271.603.420
-
521.308
722.892
2.059.877
1.494.704
1.856.474
1.258.438
1.514.605
8.927.749 18.356.047
-
453.820
596.809
1.166.397
520.753
1.251.712
906.465
1.062.393
8.927.749 14.886.098
Provisão excedente (3)
67.488
126.083
893.480
Total geral em 2013
(2)
53.651.373 84.159.667 54.930.505 38.742.031
973.951
604.762
351.973
452.212
-
5.576.405
3.366.436
1.536.475
1.223.796
7.813.048
250.999.736
1.593.182
1.563.062
1.062.323
1.222.581
7.813.048
16.621.452
Provisão existente
Provisão mínima
requerida
3.469.949
Provisão existente
Provisão mínima
requerida
-
483.263
624.586
2.259.407
-
420.798
549.305
1.162.261
557.641
1.009.931
768.237
856.658
7.813.048
13.137.879
Provisão excedente (3)
-
62.465
75.281
1.097.146
1.035.541
553.131
294.086
365.923
-
3.483.573
(1)
(2)
(3)
Relação entre prazos de vencimento e tipo de parcela;
No total geral, inclui operações em curso normal de R$ 255.110.236 mil (2013 – R$ 236.707.455 mil) e operações em curso anormal de R$ 16.493.184 mil (2013 – R$ 14.292.281
mil); e
Em 31 de dezembro de 2014, inclui provisão para garantias prestadas, englobando avais, fianças, cartas de crédito e standby letter of credit, a qual foi destacada da provisão
excedente, no montante R$ 420.303 mil (2013 – R$ 336.666 mil) (Nota 20b).
d) Concentração das operações de crédito
Em 31 de dezembro - R$ mil
2014
Maior devedor
6.753.841
% (1)
2013
% (1)
2,5
2.364.479
0,9
Dez maiores devedores
23.245.542
8,6
16.475.356
6,6
Vinte maiores devedores
33.722.699
12,4
25.262.768
10,1
Cinquenta maiores devedores
47.926.653
17,6
39.846.459
15,9
Cem maiores devedores
60.180.640
22,2
51.438.857
20,5
(1) Em relação ao total da carteira - critério Bacen.
PÁGINA: 214 de 265
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
e) Setor de atividade econômica
Em 31 de dezembro - R$ mil
2014
Setor público
%
2013
%
6.773.992
2,5
2.188.831
0,9
Federal
6.753.841
2,5
2.148.497
0,9
Petroquímica
6.753.841
2,5
2.148.497
0,9
Estadual
20.151
-
40.334
-
Produção e distribuição de energia elétrica
20.151
-
40.334
-
Setor privado
264.829.428
97,5
248.810.905
99,1
Indústria
53.103.274
19,6
55.165.049
22,2
Alimentícia e bebidas
13.259.650
4,9
13.063.875
5,2
Siderúrgica, metalúrgica e mecânica
9.566.875
3,5
9.808.839
3,9
Veículos leves e pesados
5.034.772
1,9
5.046.978
2,0
Química
3.925.084
1,4
3.648.862
1,5
Papel e celulose
3.825.883
1,4
4.553.435
1,8
Têxtil e confecções
2.886.030
1,1
3.181.025
1,3
Artigos de borracha e plásticos
2.402.955
0,9
2.463.005
1,0
Móveis e produtos de madeira
2.059.433
0,8
2.014.107
0,8
Autopeças e acessórios
1.917.237
0,7
1.975.839
0,8
Materiais não metálicos
1.869.074
0,7
2.183.977
0,9
Refino de petróleo e produção de álcool
1.782.758
0,7
1.683.021
0,7
Eletroeletrônica
1.076.550
0,4
1.486.694
0,6
Extração de minerais metálicos e não metálicos
1.054.786
0,4
1.438.377
0,6
Artefatos de couro
737.983
0,3
717.604
0,3
Edição, impressão e reprodução
433.898
0,2
442.029
0,2
Demais indústrias
1.270.306
0,5
1.457.382
0,6
39.727.926
14,6
40.810.997
16,1
Produtos em lojas especializadas
7.654.827
2,8
8.202.183
3,3
Produtos alimentícios, bebidas e fumo
5.186.067
1,9
4.575.324
1,8
Varejista não especializado
5.140.486
1,9
5.066.775
2,0
Resíduos e sucatas
3.410.820
1,3
3.197.279
1,3
Veículos automotores
3.246.207
1,2
3.810.686
1,5
Reparação, peças e acessórios para veículos automotores
2.827.694
1,0
3.010.984
1,2
Vestuário e calçados
2.648.809
1,0
3.081.297
1,2
Produtos agropecuários
2.268.342
0,8
1.848.946
0,7
Artigos de uso pessoal e doméstico
1.995.041
0,7
2.131.332
0,8
Combustíveis
1.900.358
0,7
1.872.840
0,7
900.092
0,3
845.893
0,3
809.396
0,3
959.974
0,4
1.739.787
0,6
2.207.484
0,9
Comércio
Intermediário do comércio
Atacadista de mercadorias em geral
Demais comércios
Intermediários financeiros
3.474.178
1,3
2.934.116
1,2
Serviços
83.655.497
30,8
74.742.336
29,7
Construção civil
23.454.555
8,6
21.741.011
8,7
Transportes e armazenagens
17.067.504
6,3
16.527.372
6,6
Atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados às empresas
10.042.289
3,7
8.759.312
3,5
Holdings, atividades jurídicas, contábeis e assessoria empresarial
6.159.963
2,3
5.540.188
2,2
Produção e distribuição de eletricidade, gás e água
4.538.594
1,7
4.478.551
1,8
Atividades associativas, recreativas, culturais e desportivas
4.530.130
1,7
1.861.667
0,7
Serviços sociais, educação, saúde, defesa e seguridade social
2.822.745
1,0
2.555.773
1,0
Alojamento e alimentação
2.715.115
1,0
2.535.093
1,0
705.396
0,3
367.235
0,1
Telecomunicações
PÁGINA: 215 de 265
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
Em 31 de dezembro - R$ mil
2014
Demais serviços
Total
2013
%
11.619.206
4,3
10.376.134
4,1
3.254.730
1,2
3.064.131
1,2
Agricultura, pecuária, pesca, silvicultura e exploração florestal
Pessoa física
%
81.613.823
30,0
72.094.276
28,7
271.603.420
100,0
250.999.736
100,0
f) Composição das operações de crédito e da provisão para créditos de liquidação duvidosa
Em 31 de dezembro - R$ mil
Saldo da carteira
Nível de risco
Curso anormal
Vencidas
Curso
normal
Total - curso
anormal
Vincendas
%
Acumulado
em 2014 (2)
%
(1)
Total
%
Acumulado
em 2013 (2)
AA
-
-
-
60.640.305
60.640.305
22,3
22,3
21,4
A
-
-
-
90.764.030
90.764.030
33,4
55,7
54,9
B
127.733
776.362
904.095
58.776.834
59.680.929
22,0
77,7
76,8
C
517.191
2.042.721
2.559.912
36.319.959
38.879.871
14,3
92,0
92,3
Subtotal
644.924
2.819.083
3.464.007
246.501.128
249.965.135
92,0
D
534.638
1.723.510
2.258.148
2.949.380
5.207.528
1,9
93,9
94,5
E
518.741
1.185.763
1.704.504
2.467.869
4.172.373
1,5
95,4
95,8
F
423.393
806.354
1.229.747
583.183
1.812.930
0,7
96,1
96,4
G
432.987
647.244
1.080.231
437.474
1.517.705
0,6
96,7
96,9
H
3.184.688
3.571.859
6.756.547
2.171.202
8.927.749
3,3
100,0
100,0
Subtotal
5.094.447
7.934.730
13.029.177
8.609.108
21.638.285
8,0
Total geral em 2014
5.739.371
10.753.813
16.493.184
255.110.236
271.603.420
100,0
2,1
4,0
6,1
93,9
100,0
4.828.460
9.463.821
14.292.281
236.707.455
250.999.736
1,9
3,8
5,7
94,3
100,0
%
Total geral em 2013
%
(1) Relação entre nível de risco e total da carteira; e
(2) Relação acumulada entre nível de risco e total da carteira.
Em 31 de dezembro - R$ mil
Provisão
Mínima requerida
Nível
de
risco
% Mínimo de
provisionamento
requerido
AA
A
Específica
Vencidas
Vincendas
Genérica
Total
específica
Excedente
(2)
Total
%
Em
2014
(1)
Existente
%
Em 2013
(1)
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
0,5
-
-
-
453.820
453.820
67.488
521.308
0,6
0,6
B
1,0
1.277
7.764
9.041
587.768
596.809
126.083
722.892
1,2
1,1
C
3,0
15.516
61.282
76.798
1.089.599
1.166.397
893.480
2.059.877
5,3
5,8
16.793
69.046
85.839
2.131.187
2.217.026
1.087.051
3.304.077
1,3
1,5
10,0
53.464
172.351
225.815
294.938
520.753
973.951
1.494.704
28,7
28,6
E
30,0
155.622
355.729
511.351
740.361
1.251.712
604.762
1.856.474
44,5
46,4
F
50,0
211.697
403.177
614.874
291.591
906.465
351.973
1.258.438
69,4
69,1
Subtotal
D
G
70,0
303.091
453.070
756.161
306.232
1.062.393
452.212
1.514.605
99,8
99,9
H
100,0
3.184.688
3.571.859
6.756.547
2.171.202
8.927.749
-
8.927.749
100,0
100,0
Subtotal
3.908.562
4.956.186
8.864.748
3.804.324
12.669.072
2.382.898
15.051.970
69,6
67,4
Total geral em 2014
3.925.355
5.025.232
8.950.587
5.935.511
14.886.098
3.469.949
18.356.047
6,8
21,4
27,4
48,8
32,3
81,1
18,9
100,0
3.173.582
4.398.677
7.572.259
5.565.620
13.137.879
3.483.573
16.621.452
19,1
26,5
45,6
33,4
79,0
21,0
100,0
%
Total geral em 2013
%
6,6
(1) Relação entre provisão existente e carteira, por nível de risco; e
(2) Em 31 de dezembro de 2014, inclui provisão para garantias prestadas, englobando avais, fianças, cartas de crédito e standby letter of credit, a qual foi
destacada da provisão excedente, no montante de R$ 420.303 mil (2013 – R$ 336.666 mil) (Nota 20b).
PÁGINA: 216 de 265
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
g) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa
Exercícios findos em 31 de dezembro – R$ mil
2014
Saldo inicial
2013
16.621.452
15.539.310
- Provisão específica (1)
7.572.259
7.245.574
- Provisão genérica (2)
5.565.620
4.922.371
- Provisão excedente (3)
3.483.573
3.371.365
Constituição (Nota 10h-1)
11.085.281
10.193.225
Baixas
(9.350.686)
(9.111.083)
Saldo final
18.356.047
16.621.452
- Provisão específica (1)
8.950.587
7.572.259
- Provisão genérica (2)
5.935.511
5.565.620
- Provisão excedente (3) (4)
3.469.949
3.483.573
(1) Para operações que apresentam parcelas vencidas há mais de 14 dias;
(2) Constituída em razão da classificação do cliente ou da operação e, portanto, não enquadrada no item anterior;
(3) A provisão excedente é constituída considerando a experiência da Administração e a expectativa de realização da carteira de
créditos, de modo a apurar a provisão total julgada adequada para cobrir os riscos específicos e globais dos créditos, associada à
provisão calculada de acordo com a classificação pelos níveis de risco e os respectivos percentuais de provisão estabelecidos como
mínimos na Resolução no 2.682/99 do CMN. A provisão excedente por cliente foi classificada nos níveis de riscos correspondentes
(Nota 9f); e
(4) Em 31 de dezembro de 2014, inclui provisão para garantias prestadas, englobando avais, fianças, cartas de crédito e standby letter
of credit, a qual foi destacada da provisão excedente, no montante de R$ 420.303 mil (2013 – R$ 336.666 mil) (Nota 20b).
h) Despesa de PDD líquida de recuperações
Despesa de provisão para créditos de liquidação duvidosa líquida da recuperação de créditos
baixados (“Write-off”).
Exercícios findos em 31 de dezembro – R$ mil
2014
2013
Constituição (1)
11.085.281
10.193.225
Recuperações (2)
(2.688.206)
(2.586.350)
8.397.075
7.606.875
Despesa de PDD líquida de recuperações
(1) Em 31 de dezembro de 2014, inclui constituição de provisão para garantias prestadas, englobando avais, fianças, cartas de crédito
e standby letter of credit, a qual compõe o conceito de PDD “excedente”, no montante de R$ 83.636 mil (2013 – R$ 336.666 mil); e
(2) Classificadas em receitas de operações de crédito (Nota 9j).
i) Movimentação da carteira de renegociação
Exercícios findos em 31 de dezembro – R$ mil
2014
2013
Saldo inicial
8.983.189
8.394.210
Renegociação
8.633.490
8.242.202
Recebimentos
(4.472.081)
(4.354.106)
Baixas
(3.595.895)
(3.299.117)
Saldo final
9.548.703
8.983.189
Provisão para créditos de liquidação duvidosa
6.117.812
5.881.046
64,1%
65,5%
Percentual sobre a carteira de renegociação
PÁGINA: 217 de 265
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
j) Receitas de operações de crédito e de arrendamento mercantil
Exercícios findos em 31 de dezembro – R$ mil
2014
Empréstimos e títulos descontados
Financiamentos
Financiamentos rurais e agroindustriais
Subtotal
Recuperação de créditos baixados como prejuízo
Subtotal
2013
30.795.522
27.221.356
9.430.605
8.138.460
1.184.983
1.046.525
41.411.110
36.406.341
2.688.206
2.586.350
44.099.316
38.992.691
7.530
25.200
44.106.846
39.017.891
Arrendamento mercantil, líquido de despesas
Total
k) Conciliação da composição da carteira de arrendamento financeiro, a valor presente, com os
saldos contábeis – Bradesco Múltiplo (Notas 3g e 9b):
Em 31 de dezembro – R$ mil
2014
Arrendamentos financeiros a receber
Rendas a apropriar de arrendamentos financeiros a receber
Bens arrendados financeiros + perdas em arrendamentos (líquidas)
2013
3.903
34.598
(3.686)
(31.716)
252.814
1.200.268
Depreciação acumulada sobre bens arrendados financeiros:
(144.607)
(390.271)
- Depreciações acumuladas
(252.814)
(1.180.402)
- Superveniência de depreciação
Valor residual garantido antecipado (Nota 20b)
Total do valor presente
108.207
790.131
(104.665)
(743.696)
3.759
69.183
10) OUTROS CRÉDITOS
a) Carteira de câmbio
Saldos patrimoniais
Em 31 de dezembro - R$ mil
2014
2013
Ativo – outros créditos
Câmbio comprado a liquidar
8.481.157
8.223.730
Direitos sobre vendas de câmbio
3.456.757
5.709.993
(-) Adiantamentos em moeda nacional recebidos
(228.496)
(294.134)
Rendas a receber de adiantamentos concedidos
64.876
67.909
11.774.294
13.707.498
Câmbio vendido a liquidar
3.463.430
5.613.562
Obrigações por compras de câmbio
7.792.842
7.914.893
(5.875.694)
(5.764.696)
4.754
7.051
Total
5.385.332
7.770.810
Carteira de câmbio líquida
6.388.962
5.936.688
304.917
735.505
31.466
59.480
Total
Passivo – outras obrigações
(-) Adiantamentos sobre contratos de câmbio
Outras
Contas de compensação:
Créditos abertos para importação
Créditos de exportação confirmados
PÁGINA: 218 de 265
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Versão : 2
Notas Explicativas
Resultado de câmbio
Composição do resultado de operações de câmbio ajustado, para melhor apresentação do
resultado efetivo
Exercícios findos em 31 de dezembro – R$ mil
2014
Resultado de operações de câmbio
2013
1.293.744
2.083.820
140.369
116.184
1.046.317
818.784
Ajustes:
Rendas de financiamentos de moedas estrangeiras (1)
Rendas de financiamentos à exportação (1)
Rendas de aplicações no exterior (2)
30.215
31.043
Despesas de obrigações com banqueiros no exterior (3) (Nota 17c)
(890.704)
(1.136.646)
Despesas de captações no mercado (4)
(653.333)
(412.549)
Outros
(120.123)
(717.461)
Total dos ajustes
(447.259)
(1.300.645)
846.485
783.175
Resultado ajustado de operações de câmbio
(1) Classificadas na rubrica “Receitas de operações de crédito”;
(2) Demonstradas na rubrica “Resultado de operações com títulos e valores mobiliários”;
(3) Relativas aos recursos de financiamentos de adiantamentos sobre contratos de câmbio e financiamentos à importação, registradas
na rubrica “Despesas de operações de empréstimos e repasses”; e
(4) Referem-se a despesas com captações, cujos recursos foram aplicados em operações de câmbio.
b) Diversos
Em 31 de dezembro - R$ mil
2014
Créditos tributários (Nota 32c)
2013
23.171.863
19.046.506
Operações com cartão de crédito
4.233.210
3.570.361
Tributos antecipados
3.594.087
3.453.501
Devedores por depósitos em garantia
3.526.957
3.529.177
Títulos e créditos a receber (1)
2.596.499
2.580.234
Devedores diversos
1.176.468
920.820
281.314
323.374
56.791
49.901
Pagamentos a ressarcir
Devedores por compra de valores e bens
Outros
Total
2.703
48.363
38.639.892
33.522.237
(1) Incluem, basicamente, valores a receber por aquisição de ativos financeiros de operações de crédito sem transferência substancial
de riscos e benefícios.
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Versão : 2
Notas Explicativas
11) OUTROS VALORES E BENS
a) Bens não de uso próprio/outros
Em 31 de dezembro - R$ mil
Custo líquido
de provisão
Provisão
para perdas
Custo
2014
2013
Imóveis
784.748
(118.613)
666.135
460.692
Veículos e afins
187.451
(107.136)
80.315
66.731
Bens em regime especial
105.144
(105.144)
-
-
27.043
-
27.043
38.951
2.175
(649)
1.526
2.036
629
(125)
504
74
Total geral em 2014
1.107.190
(331.667)
775.523
Total geral em 2013
773.043
(204.559)
Estoques/almoxarifado
Máquinas e equipamentos
Outros
568.484
b) Despesas antecipadas
Em 31 de dezembro - R$ mil
2014
2013
Comissão na colocação de empréstimos e financiamentos (1)
164.598
180.657
Despesas de propaganda e publicidade (2)
111.376
63.578
Contrato na prestação de serviços bancários
72.052
93.235
Outras
130.266
122.863
Total
478.292
460.333
(1) Comissões pagas a lojistas e revendedores de veículos e para correspondentes – crédito consignado; e
(2) Despesas de propaganda e publicidade pagas antecipadamente, cuja veiculação na mídia ocorrerá em períodos futuros.
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Versão : 2
Notas Explicativas
12) INVESTIMENTOS
a) Os ajustes decorrentes da avaliação pelo método de equivalência patrimonial dos investimentos foram
registrados em contas de resultado, sob a rubrica “Resultado de participações em controladas e
coligadas”, e corresponderam em 2014 a R$ 19.540.684 mil (2013 – R$ 15.438.842 mil).
R$ mil
Empresas
Patrimônio
Líquido
Ajustado
Capital
Social
Participação
Direta no
Capital
Social
Quantidade de
ações/cotas possuídas
(em milhares)
ON
PN
Participação
Consolidada
no Capital
Social
Resultado
ajustado
Cotas
Valor
Contábil
Bradesco
Múltiplo
Ajuste decorrente
de avaliação
(2)
31.12.2014
31.12.2014
31.12.2013
I – MÚLTIPLO
A) Ramo financeiro
Banco Alvorada S.A. (1) 11.176.393
Banco Bradesco BBI S.A.
(1) (3)
4.537.929
Banco Boavista
Interatlântico S.A (1)
1.350.000
Banco Bradesco
Argentina S.A. (1)
87.741
Banco Bradesco Europa
S.A. (1)
712.791
Banco Bradesco
Financiamentos S.A. (1) 22.010.000
Bradesco Administradora
de Consórcios Ltda. (1)
940.000
Bradesco Leasing S.A.
Arrendamento Mercantil
(1)
2.290.000
Banco Bankpar S.A. (1)
(4) (7)
Banco Bradesco Cartões
S.A. (1) (5)
38.049.468
Alvorada Cartões,
Crédito, Financiamento e
Investimento S.A. (1) (4)
(6)
Bradport – S.G.P.S.
Sociedade Unipessoal
Lda. (1)
939.696
Banco Bradesco BERJ
S.A.(1) (4)
Ganho/perda cambial das
agências no exterior e
demais empresas
financeiras (1)
Demais empresas
financeiras
B) Ramo Segurador e
Previdência
Bradseg Participações
S.A. (1)
C) Outras atividades
Serel Participações em
Imóveis S.A. (1)
Demais empresas
controladas
Total
(1)
(2)
(3)
(4)
(5)
(6)
(7)
9.600.000
99.059.804
15.152.779
11.716.850
16.862.596
209
-
-
99,999%
99,999%
2.035.177
16.862.515
2.035.168
1.984.739
6.396.931
4.649.714
-
-
98,354%
99,799%
994.964
6.291.647
984.953
795.959
2.271.642
2.569.275
-
-
100,000%
100,000%
118.081
2.271.642
118.081
129.335
152.561
94.549
-
-
99,999%
99,999%
30.045
152.561
30.045
19.766
1.114.543
4
-
-
99,973%
100,000%
53.526
1.114.241
53.511
53.911
24.451.202 24.730.835
-
-
100,000%
100,000%
3.279.021
24.451.202
3.279.021
2.094.923
2.318.132
-
-
939.999
100,000%
100,000%
616.968
2.318.131
616.968
475.322
2.983.225
23
-
-
100,000%
100,000%
399.557
2.983.225
399.557
451.831
-
-
-
-
-
-
-
-
(7.850)
(127.386)
42.400.791
1.151.883
1.151.883
-
100,000%
100,000%
3.494.317
42.400.791
3.477.922
448.212
-
-
-
-
-
-
-
-
9.932
105.753
7.550
1
-
-
100,000%
100,000%
(549.123)
7.550
(549.123)
100
-
-
-
-
-
-
-
-
202.079
2.122.160
-
-
-
-
-
-
-
-
4.477.855
3.144.032
-
-
-
-
-
-
-
206.299
24.660
18.193
19.860.690
4.277.217
3.630.424
19.860.690
4.277.217
3.630.424
1.586.155
110.688
91.568
816.046
62.183
42.728
20.457.645
7.456.226
-
-
97,082%
100,000%
4.405.778
260.000
1.693.462
7.074
-
-
48,984%
100,000%
126.946
-
-
-
-
-
-
-
-
770.109
48.505
48.840
120.506.649
19.540.684
15.438.842
Dados relativos a 31 de dezembro de 2014;
Os ajustes decorrentes de avaliação consideram os resultados apurados, periodicamente, pelas companhias e incluem variações patrimoniais das investidas não decorrentes
de resultado, bem como os ajustes por equalização de práticas contábeis, quando aplicáveis;
Em dezembro de 2014, a participação consolidada foi aumentada para 99,799%;
A partir de fevereiro de 2014, estas empresas passaram a ter apenas participação indireta;
A partir de fevereiro de 2014, a participação direta foi aumentada para 100,000%;
Empresa incorporada pelo Banco Bradesco BERJ S.A. em abril de 2014; e
Empresa incorporada pelo Banco Bradesco Cartões S.A. em junho de 2014.
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Versão : 2
Notas Explicativas
b) Composição dos investimentos nas demonstrações contábeis
Em 31 de dezembro – R$ mil
2014
2013
Incentivos fiscais
28.339
28.339
Outros investimentos
19.524
19.524
Incentivos fiscais
(28.339)
(28.339)
Outros investimentos
(15.010)
(15.010)
4.514
4.514
Provisão para:
Total geral
13) IMOBILIZADO DE USO E DE ARRENDAMENTO
Em 31 de dezembro – R$ mil
Taxa
anual
Custo
Custo líquido
de depreciação
Depreciação
2014
2013
Imóveis de uso:
- Edificações
- Terrenos
Instalações, móveis e equipamentos de uso
Sistemas de segurança e comunicações
Sistemas de processamento de dados
Sistemas de transportes
Subtotal
Imobilizado de arrendamento
4%
27.958
10%
10%
20 a 50%
(3.655)
24.303
25.421
15.150
-
15.150
15.150
3.614.464
(1.828.684)
1.785.780
1.795.243
205.016
(155.955)
49.061
57.546
2.679.760
(1.892.035)
787.725
699.294
20%
80.641
(37.491)
43.150
21.570
6.622.989
(3.917.820)
2.705.169
2.614.224
809.997
252.814
(144.607)
108.207
Total geral em 2014
6.875.803
(4.062.427)
2.813.376
Total geral em 2013
7.885.071
(4.460.850)
3.424.221
No exercício de 2014, foram registradas perdas por impairment na rubrica “Imobilizado de uso”, no montante de R$ 802 mil (No exercício
de 2013 - R$ 8.400 mil), basicamente, em “Instalações, móveis e equipamentos de uso”.
14) DIFERIDO
Em 31 de dezembro - R$ mil
Custo
Amortização
Custo líquido de amortização
2014
2013
Desenvolvimento de sistemas
1.337.767
(1.337.767)
-
Total geral em 2014
1.337.767
(1.337.767)
-
Total geral em 2013
1.339.063
(1.339.063)
-
-
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Versão : 2
Notas Explicativas
15) INTANGÍVEL
a) Ativos intangíveis
Os ativos intangíveis adquiridos são compostos por:
Taxa
Amortização
(1)
Em 31 de dezembro - R$ mil
Custo
Aquisição de direito para prestação de
serviços bancários
Contrato (3)
4.187.002
Software (2)
20% a 50%
4.009.595
Outros (4)
Contrato
Custo líquido
de amortização
Amortização
2014
2013
(2.246.635)
1.940.367
2.489.609
(1.701.168)
2.308.427
2.425.003
458.588
618.696
(286.087)
332.609
Total geral em 2014
8.815.293
(4.233.890)
4.581.403
Total geral em 2013
7.942.319
(2.569.119)
5.373.200
(1) A amortização dos ativos intangíveis é efetuada no decorrer de um período estimado de benefício econômico e contabilizada nas
rubricas “outras despesas administrativas” e “outras despesas operacionais”, quando aplicável;
(2) Software adquirido e/ou desenvolvido por empresas especializadas;
(3) Baseada na rentabilidade de cada convênio (pay-back); e
(4) Refere-se, basicamente, ao programa de patrocínio dos Jogos Olímpicos de 2016.
b) Movimentação dos ativos intangíveis por classe
R$ mil
Aquisição
de direitos
bancários
Saldo em 31 de dezembro de 2013
Adições / (baixas)
Software
Outros
Total
2.489.609
2.425.003
458.588
5.373.200
235.537
472.782
40.324
748.643
(244)
(84.562)
-
(84.806)
Amortização do período
Despesas por análise de recuperabilidade de ativos – impairment (1)
(784.535)
(504.796)
(166.303)
(1.455.634)
Saldo em 31 de dezembro de 2014
1.940.367
2.308.427
332.609
4.581.403
(1) No exercício de 2014, foram registradas perdas por impairment na rubrica “Ativos intangíveis”, no valor de R$ 84.806 mil.
16) DEPÓSITOS, CAPTAÇÕES NO MERCADO ABERTO E RECURSOS DE EMISSÃO DE TÍTULOS
a) Depósitos
Em 31 de dezembro - R$ mil
1 a 30
dias
31 a 180
dias
181 a
360 dias
Acima de
360 dias
2014
2013
Depósitos à vista (1)
32.939.201
-
-
-
32.939.201
40.822.199
Depósitos de poupança (1)
92.154.815
-
-
-
92.154.815
80.717.805
Depósitos interfinanceiros
5.453.032
3.544.794
40.716.483
46.742.323
96.456.632
113.294.915
Depósitos a prazo (2)
14.846.628
19.067.124
5.585.302
44.807.523
84.306.577
94.945.753
Total geral em 2014
145.393.676
22.611.918
46.301.785
91.549.846
305.857.225
47,6
7,4
15,1
29,9
100,0
144.577.752
24.533.799
66.622.202
94.046.919
329.780.672
43,8
7,4
20,2
28,5
100,0
%
Total geral em 2013
%
(1) Classificados no prazo de 1 a 30 dias, sem considerar a média histórica do giro; e
(2) Consideram os vencimentos estabelecidos nas aplicações.
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
b) Captações no mercado aberto
Em 31 de dezembro - R$ mil
1 a 30
dias
31 a 180
dias
Carteira própria
69.673.473
Títulos públicos
60.696.306
197.250
2.880.971
42.735.878
Debêntures de emissão própria
Exterior
Carteira de terceiros (1)
Carteira livre movimentação (1)
Total geral em 2014
%
Total geral em 2013
%
43.005.616
181 a 360
dias
Acima de
360 dias
7.965.853
2014
2013
29.539.829
150.184.771
151.376.908
28.725
3.159
60.925.440
71.891.181
7.937.128
28.746.528
82.300.505
77.219.449
6.096.196
72.488
-
790.142
6.958.826
2.266.278
194.419.730
14.310.676
3.249.882
-
211.980.288
131.947.623
781.254
457.492
-
-
1.238.746
5.526.656
264.874.457
57.773.784
11.215.735
29.539.829
363.403.805
72,9
15,9
3,1
8,1
100,0
197.885.333
56.180.357
15.981.413
18.804.084
288.851.187
68,5
19,4
5,5
6,5
100,0
(1) Representada por títulos públicos.
c) Recursos de emissão de títulos
Em 31 de dezembro - R$ mil
1 a 30
dias
31 a 180
dias
181 a 360
dias
Acima de
360 dias
2014
2013
Títulos e valores mobiliários –
País:
•
Letras hipotecárias
33.535
170.247
201.133
-
404.915
604.105
•
•
Letras de crédito imobiliário
331.617
5.126.315
3.938.658
2.466.115
11.862.705
5.995.699
Letras de crédito do agronegócio
565.117
2.185.356
3.260.659
2.559.446
8.570.578
4.371.017
•
Letras financeiras
2.137.710
15.086.654
10.265.029
34.281.137
61.770.530
41.205.707
3.067.979
22.568.572
17.665.479
39.306.698
82.608.728
52.176.528
89.647
2.106.367
187.483
3.906.809
6.290.306
8.429.926
5.575
396.632
396.633
1.690.671
2.489.511
3.061.988
95.222
2.502.999
584.116
5.597.480
8.779.817
11.491.914
29.451
91.623
42.364
96.608
260.046
-
3.192.652
25.163.194
18.291.959
45.000.786
91.648.591
3,5
27,5
20,0
49,0
100,0
2.872.091
9.289.359
8.634.956
42.872.036
63.668.442
4,5
14,6
13,6
67,3
100,0
Subtotal
Títulos e valores mobiliários –
Exterior:
•
•
MTN Program Issues (1)
Securitização do fluxo futuro de
ordens de pagamentos recebidas
do exterior (Nota 16d)
Subtotal
Certificados de operações
estruturadas
Total geral em 2014
%
Total geral em 2013
%
(1) Emissão de títulos no mercado internacional para aplicação em operações comerciais de câmbio, pré-financiamento à exportação,
financiamento à importação e financiamento de capital de giro, substancialmente, a médio e longo prazo.
d) Desde 2003, o Bradesco utiliza determinados acordos para otimizar suas atividades de captação e
administração de liquidez por meio de Entidade de Propósito Específico (EPE). Essa EPE,
denominada International Diversified Payment Rights Company, é financiada com obrigações de
longo prazo e liquidada por meio do fluxo de caixa futuro dos ativos correspondentes, que
basicamente, compreendem fluxos de ordens de pagamento atuais e futuros remetidos por pessoas
físicas e jurídicas localizadas no exterior para beneficiários no Brasil pelos quais o Banco atua como
pagador.
Os títulos de longo prazo emitidos pela EPE e vendidos a investidores são liquidados com os recursos
oriundos dos fluxos das ordens de pagamento. O Bradesco é obrigado a resgatar os títulos em casos
específicos de inadimplência ou encerramento das operações da EPE.
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
Os recursos provenientes da venda dos fluxos atuais e futuros de ordens de pagamento, recebidos
pela EPE, devem ser mantidos em conta bancária específica até que um determinado nível mínimo
seja atingido.
Demonstramos a seguir as principais características das notas emitidas pela EPE:
Em 31 de dezembro - R$ mil
Data de
emissão
11.6.2007
Securitização do fluxo futuro de
ordens de pagamentos recebidas
do Exterior
Valor da
operação
Total
Vencimento
481.550
2014
2013
20.5.2014
-
36.156
11.6.2007
481.550
20.5.2014
-
36.129
20.12.2007
354.260
20.11.2014
-
70.047
17.12.2009
133.673
20.11.2014
-
43.754
06.3.2008
836.000
22.5.2017
596.861
761.361
19.12.2008
1.168.500
20.2.2019
1.060.833
1.169.543
17.12.2009
133.673
20.2.2017
83.280
110.164
17.12.2009
89.115
20.2.2020
94.204
99.672
20.8.2010
307.948
21.8.2017
231.696
286.108
29.9.2010
170.530
21.8.2017
132.422
163.520
16.11.2011
88.860
20.11.2018
99.260
115.480
16.11.2011
133.290
22.11.2021
190.955
170.054
2.489.511
3.061.988
Total
4.378.949
e) Despesas com operações de captações no mercado
Exercícios findos em 31 de dezembro – R$ mil
2014
Depósitos de poupança
2013
5.440.263
Depósitos a prazo
Captações no mercado aberto
4.112.323
9.600.151
8.292.645
29.743.386
23.733.704
Recursos de emissão de títulos
8.184.254
4.840.784
Outras despesas de captação
11.481.575
8.672.398
Total
64.449.629
49.651.854
17) OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS E REPASSES
a) Obrigações por empréstimos
Em 31 de dezembro - R$ mil
1 a 30
dias
31 a 180
dias
181 a 360
dias
Acima de
360 dias
2014
2013
No Exterior
2.043.858
6.475.918
3.637.484
1.992.847
14.150.107
Total geral em 2014
2.043.858
6.475.918
3.637.484
1.992.847
14.150.107
14,4
45,8
25,7
14,1
100,0
1.735.484
7.837.480
3.397.935
1.003.729
13.974.628
12,4
56,1
24,3
7,2
100,0
%
Total geral em 2013
%
13.974.628
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Versão : 2
Notas Explicativas
b) Obrigações por repasses
Em 31 de dezembro - R$ mil
1 a 30
dias
Do País
31 a 180
dias
1.053.600
- Tesouro nacional
- BNDES
- CEF
- FINAME
- Outras instituições
Do Exterior
Total geral em 2014
%
Total geral em 2013
%
181 a 360
dias
5.474.821
Acima de
360 dias
6.539.253
2014
29.082.393
2013
42.150.067
40.477.382
-
-
151.096
-
151.096
23.735
336.709
1.714.203
2.005.811
8.216.720
12.273.443
12.332.733
1.773
4.590
5.508
8.262
20.133
39.814
714.811
3.756.028
4.376.838
20.857.411
29.705.088
28.080.734
307
-
-
-
307
366
105.636
197.887
1.195.020
-
1.498.543
195.752
1.159.236
5.672.708
7.734.273
29.082.393
43.648.610
100,0
2,7
13,0
17,7
66,6
1.424.978
5.450.691
5.451.442
28.346.023
40.673.134
3,5
13,4
13,4
69,7
100,0
c) Despesas de operações de empréstimos e repasses
Exercícios findos em 31 de dezembro – R$ mil
2014
2013
Empréstimos:
- No País
9.701
29.816
- No Exterior
128.464
121.297
Subtotal de empréstimos
138.165
151.113
Repasses do País:
- Tesouro nacional
- BNDES
- CEF
- FINAME
- Outras instituições
5.248
1.309
703.075
697.831
1.945
3.263
716.163
847.152
43
473
Repasses do Exterior:
- Obrigações com banqueiros no exterior (Nota 10a)
890.704
1.136.646
- Outras despesas com repasses do exterior
6.208.620
5.348.601
Subtotal de repasses
8.525.798
8.035.275
Total
8.663.963
8.186.388
18) PROVISÕES, ATIVOS E PASSIVOS CONTINGENTES E OBRIGAÇÕES LEGAIS – FISCAIS E
PREVIDENCIÁRIAS
a) Ativos contingentes
Não são reconhecidos contabilmente ativos contingentes, porém, existem processos em curso cuja
perspectiva de êxito é provável, tais como: a) Programa de Integração Social – (PIS), que pleiteia a
compensação do PIS sobre a Receita Operacional Bruta, recolhido nos termos dos Decretos Leis
no 2.445/88 e no 2.449/88, naquilo que excedeu ao valor devido nos termos da Lei Complementar
no 07/70 (PIS Repique); e b) outros tributos, cuja legalidade e/ou constitucionalidade está sendo
questionada, que poderão ocasionar o ressarcimento dos valores recolhidos.
b) Provisões classificadas como perdas prováveis e obrigações legais – fiscais e previdenciárias
A Organização Bradesco é parte em processos judiciais de natureza trabalhista, cível e fiscal,
decorrentes do curso normal de suas atividades.
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Versão : 2
Notas Explicativas
Na constituição das provisões a Administração leva em conta: a opinião dos assessores jurídicos, a
natureza das ações, a similaridade com processos anteriores, a complexidade e o posicionamento
dos tribunais, sempre que a perda for avaliada como provável.
A Administração entende que a provisão constituída é suficiente para atender às perdas decorrentes
dos respectivos processos.
O passivo relacionado à obrigação legal em discussão judicial é mantido até o desfecho da ação,
representado por decisões judiciais, sobre as quais não caiba mais recursos, ou a sua prescrição.
I-
Processos trabalhistas
São ações ajuizadas por ex-empregados e terceiros, visando obter indenizações, em especial o
pagamento de “horas extras”, em razão de interpretação do artigo 224 da CLT. Nos processos
em que é exigido depósito judicial para garantia de execução, o valor das provisões trabalhistas
é constituído considerando a efetiva perspectiva de perda destes depósitos. Para os processos
com características semelhantes, a provisão é constituída com base no valor médio apurado dos
pagamentos efetuados nas reclamações trabalhistas encerradas nos últimos 12 meses; e para
processos originários de bancos adquiridos, com características peculiares, a apuração e a
reavaliação do saldo necessário é realizada periodicamente, baseando-se na atualização do
histórico de perda recente.
É certo que as horas extras realizadas são controladas por meio do sistema de “ponto eletrônico”
e pagas durante o curso normal do contrato de trabalho, de modo que as ações oriundas de exfuncionários do Bradesco não têm valores relevantes.
II - Processos cíveis
São pleitos de indenização por dano moral e patrimonial, na maioria referente a protestos,
devolução de cheques, inserção de informações sobre devedores no cadastro de restrições ao
crédito e à reposição dos índices de inflação expurgados resultantes de planos econômicos.
Essas ações são controladas individualmente por meio de sistema informatizado e provisionadas
sempre que a perda for avaliada como provável, considerando a opinião de assessores jurídicos,
natureza das ações, similaridade com processos anteriores, complexidade e posicionamento de
tribunais.
A maioria dessas ações envolve Juizado Especial Cível (JEC), no qual os pedidos estão limitados
em 40 salários mínimos e não constituem eventos capazes de causar impacto representativo no
resultado financeiro da Organização Bradesco.
Vale registrar a existência de expressiva quantidade de ações judiciais pleiteando supostas
diferenças de correção monetária dos saldos de cadernetas de poupança, em decorrência da
implantação dos planos econômicos, que fizeram parte da política econômica do Governo
Federal no combate à inflação nas décadas de 80 e 90.
Embora o Bradesco tenha cumprido a legislação e regulamentação vigente à época, os referidos
processos vêm sendo provisionados, considerando as ações em que o Banco é citado e as
correspondentes perspectivas de perdas, consideradas depois de analisadas cada demanda,
tendo em vista a jurisprudência atual do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Cabe ressaltar que, quanto a esses litígios de planos econômicos, o Supremo Tribunal Federal
(STF) suspendeu o andamento de todos os processos que estavam na fase de conhecimento,
até que haja pronunciamento definitivo daquela Corte, quanto ao direito discutido.
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Versão : 2
Notas Explicativas
III - Obrigações legais – provisão para riscos fiscais
A Organização Bradesco vem discutindo judicialmente a legalidade e constitucionalidade de
alguns tributos e contribuições, os quais estão totalmente provisionados, não obstante as boas
chances de êxito, de acordo com a opinião dos assessores jurídicos. Essas obrigações legais e
as provisões avaliadas como de risco provável, tem acompanhamento regular de suas evoluções
nos trâmites do Judiciário, e no decorrer ou no encerramento de cada processo, poderão resultar
em condições favoráveis à Organização, com a reversão das respectivas provisões.
Destacamos as teses:
-
IRPJ/Perdas de Crédito – R$ 1.289.992 mil (2013 – R$ 1.267.709 mil): pleiteia deduzir, para
efeito de apuração da base de cálculo do IRPJ e da CSLL devidos, o valor das perdas efetivas
e definitivas, relativas aos descontos incondicionais concedidos, sofridas no recebimento de
créditos, independentemente do atendimento das condições e prazos previstos nos artigos 9o
a 14o da Lei 9.430/96 que só se aplicam às perdas provisórias;
-
PIS – EC 17/97 – R$ 199.072 mil: pleiteia, para os períodos de julho de 1997 a fevereiro de
1998, calcular e recolher a contribuição ao PIS nos termos da LC 07/70 (PIS Repique) e não
nos termos das EC 17/97 (PIS sobre a Receita Bruta Operacional); e
-
PIS – R$ 313.038 mil (2013 – R$ 302.348 mil): pleiteia a compensação dos valores
indevidamente pagos a maior nos anos-base de 1994 e 1995 a título de contribuição ao PIS,
correspondentes ao excedente ao que seria devido sobre a base de cálculo
constitucionalmente prevista, ou seja, receita bruta operacional, como definida na legislação
do imposto de renda – conceito contido no artigo 44 da Lei no 4.506/64, nele não incluídas as
receitas financeiras.
IV - Provisões segregadas por natureza
Em 31 de dezembro - R$ mil
2014
2013
Processos trabalhistas
2.407.741
2.200.111
Processos cíveis
2.674.721
2.596.402
Subtotal (1)
5.082.462
4.796.513
Provisão para riscos fiscais (2)
2.302.509
2.064.920
Total
7.384.971
6.861.433
(1) Nota 20b; e
(2) Classificada na rubrica “Outras obrigações – fiscais e previdenciárias” (Nota 20a).
V - Movimentação das provisões
Exercícios findos em 31 de dezembro - R$ mil
Trabalhistas
Saldo no início do exercício
Atualização monetária
Constituições líquidas de reversões e baixas (1 e 2)
Pagamentos
Saldo no final do exercício
Cíveis
Fiscais (1)
2.200.111
2.596.402
2.064.920
287.668
337.587
135.322
999.090
321.882
189.052
(1.079.128)
(581.150)
(86.785)
2.407.741
2.674.721
2.302.509
(1) Inclui constituição de provisões trabalhistas, relativo ao aprimoramento da metodologia de cálculo, originários de bancos adquiridos,
com características peculiares, baseado na atualização do histórico de perda recente, no montante de R$ 488.300 mil;
(2) Inclui constituição de provisões fiscais, relativo ao processo de PIS – EC 17/97, no montante de R$ 212.888 mil; e
(3) Compreendem, substancialmente, por obrigações legais.
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Versão : 2
Notas Explicativas
c) Passivos contingentes classificados como perdas possíveis
A Organização Bradesco mantém um sistema de acompanhamento para todos os processos
administrativos e judiciais em que a Instituição figura como “autora” ou “ré” e, amparada na opinião
dos assessores jurídicos, classifica as ações de acordo com a expectativa de insucesso.
Periodicamente são realizadas análises sobre as tendências jurisprudenciais e efetivada, se
necessária, a reclassificação dos riscos desses processos. Neste contexto, os processos
contingentes avaliados como de risco de perda possível não são reconhecidos contabilmente. Os
principais processos com essa classificação são os seguintes: a) Autuação de IRPJ e CSLL, relativa
à glosa de despesas com perdas no recebimento de créditos, no montante de R$ 791.521 mil (2013
– R$ 482.379 mil); e b) Autuações de IRPJ e CSLL, relativas às glosas de despesas e exclusões em
2007 a 2010 sobre receitas de marcação a mercado de títulos e valores mobiliários, receitas de
superveniência de depreciação, despesas de depreciação de bens arrendados e despesas e receitas
operacionais, no de R$ 992.135 mil (2013 – R$ 233.869 mil).
19) DÍVIDAS SUBORDINADAS
Em 31 de dezembro - R$ mil
Vencimento
Prazo
original em
anos
Valor da
operação
Moeda
Remuneração
2014
2013
No País:
CDB Subordinado:
2014 (2)
6
-
R$
2015
6
1.274.696
R$
2016
6
500
R$
2019
10
20.000
R$
112,0% da taxa CDI
-
1.695.101
108,0% a 112,0% da taxa CDI
2.677.464
2.321.721
IPCA + 7,1292% a.a.
952
833
IPCA + 7,76% a.a.
40.986
35.665
166.069
146.686
9.904.746
9.494.902
9.036.475
8.741.001
IPCA + (6,92% a.a. - 8,55% a.a.)
Letras Financeiras:
IGPM + 6,3874% a.a.
IPCA + (6,7017% a.a. - 6,8784% a.a.)
Taxa PRÉ de 13,0949% a.a.
2016
6
102.018
R$
108,0% a 110,0% da taxa CDI
100,0% da taxa CDI + (1,2685% a.a. - 1,3656% a.a.)
IGPM + (5,7745% a.a. - 6,9588% a.a.)
IPCA + (5,6030% a.a. - 7,5482% a.a.)
Taxa PRÉ de (11,7493% a.a. - 13,8609% a.a.)
2017
6
8.630.999
R$
104,0% a 112,5% da taxa CDI
100,0% da taxa CDI + (0,7855% a.a. - 1,3061% a.a.)
IGPM + (4,0147% a.a. - 6,2626% a.a.)
IPCA + (3,6712% a.a. - 6,2822% a.a.)
Taxa PRÉ de (9,3991% a.a. - 12,1754% a.a.)
2018
6
8.262.799
R$
105,0% a 112,2% da taxa CDI
IGPM + (3,6320% a.a. - 4,0735% a.a.)
IPCA + (3,2983% a.a. - 4,4268% a.a.)
Taxa PRÉ de (9,3207% a.a. - 10,3107% a.a.)
109,3% a 109,5% da taxa CDI
2019
6
21.858
R$
IPCA + 7,4163% a.a.
26.148
23.599
2017
7
40.100
R$
Taxa PRÉ de 13,1763% a.a.
72.358
63.491
216.409
192.648
3.294.514
3.248.804
IGPM + 6,6945% a.a.
2018
7
141.050
R$
IPCA + (5,9081% a.a. - 7,3743% a.a.)
100,0% da taxa CDI + (1,0079% a.a. - 1,0412% a.a.)
Taxa IGPM + 4,1768 a.a.
IPCA + (4,0262% a.a. - 6,1757% a.a.)
Taxa PRÉ de (10,1304% a.a. - 11,7550% a.a.)
2019
7
3.172.835
R$
110,5% a 112,2% da taxa CDI
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Versão : 2
Notas Explicativas
Em 31 de dezembro - R$ mil
Vencimento
Prazo
original em
anos
2020
7
1.700
R$
IPCA + 4,2620% a.a.
2.036
1.831
2018
8
50.000
R$
IGPM + 7,0670% a.a.
82.323
74.087
19.329
17.061
Valor da
operação
Moeda
Remuneração
2014
2013
IGPM + 5,8351% a.a.
IPCA + (5,8950% a.a. - 6,3643% a.a.)
2019
8
12.735
R$
Taxa PRÉ de 13,3381% a.a.
Taxa IGPM + 5,5341% a.a.
IPCA + (3,9941% a.a. - 6,1386% a.a.)
Taxa PRÉ de (11,1291% a.a. - 11,8661% a.a.)
2020
8
28.556
R$
110,0% a 110,7% da taxa CDI
37.726
33.616
2021
8
1.236
R$
IPCA + (3,7004% a.a. - 4,3419% a.a.)
1.486
1.341
2021
9
7.000
R$
111,0% da taxa CDI
8.898
7.940
27.976
24.836
70.401
62.974
810.721
740.605
IGPM + (6,0358% a.a. - 6,6244% a.a.)
IPCA + (5,8789% a.a. - 7,1246% a.a.)
Taxa PRÉ de 12,7513% a.a.
2021
10
19.200
R$
109,0% da taxa CDI
IGPM + (3,9270% a.a. - 4,2994% a.a.)
IPCA + (4,1920% a.a. - 6,0358% a.a.)
Taxa PRÉ de (10,3489% a.a. - 12,4377% a.a.)
2022
10
54.143
R$
110,0% a 111,3% da taxa CDI
IGPM + (3,5855% a.a. - 3,9984% a.a.)
IPCA + (3,9292% a.a. - 4,9620% a.a.)
2023
CDB Vinculados à
Operação de Crédito:
2015 a 2016
10
688.064
R$
Taxa PRÉ de (10,6804% a.a. - 10,8971% a.a.)
2.772
R$
100,0% da taxa CDI
de 1 a 2
Subtotal no País
3.073
4.623
26.500.090
26.933.365
No Exterior:
2014 (1)
10
-
Euro
Taxa de 8,00% a.a.
-
737.936
2019
10
1.333.575
US$
Taxa de 6,75% a.a.
2.026.515
1.786.928
2021
11
2.766.650
US$
Taxa de 5,90% a.a.
4.349.977
3.840.823
11
1.886.720
US$
Taxa de 5,75% a.a.
2.967.773
2.619.662
(22.688)
(33.711)
2022
Custos de emissões sobre
captações
Subtotal no exterior
Total geral
9.321.577
8.951.638
35.821.667
35.885.003
(1) Vencimento de operações de dívidas subordinadas em abril de 2014; e
(2) Vencimento de operações de dívidas subordinadas em novembro de 2014.
20) OUTRAS OBRIGAÇÕES
a) Fiscais e previdenciárias
Em 31 de dezembro - R$ mil
2014
Provisão para riscos fiscais (Nota 18b IV)
2013
2.302.509
2.064.920
Provisão para imposto de renda diferido (Nota 32e)
907.042
832.231
Impostos e contribuições a recolher
483.140
451.698
3.692.691
3.348.849
Total
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Versão : 2
Notas Explicativas
b) Diversas
Em 31 de dezembro - R$ mil
2014
Operações com cartão de crédito
2013
1.818.674
2.127.905
Provisão para pagamentos a efetuar
3.089.221
2.973.965
Provisões cíveis e trabalhistas (Nota 19b IV)
5.082.462
4.796.513
Obrigações com cessão de crédito
4.948.920
-
Credores diversos
2.215.043
1.674.150
Credores por antecipação de valor residual (Nota 9k)
104.665
743.696
Obrigações por aquisição de bens e direitos
286.903
321.632
Outras (1)
Total
2.202.703
1.864.686
19.748.591
14.502.547
(1) Em 31 de dezembro de 2014, inclui provisão para garantias prestadas, englobando avais, fianças, cartas de crédito e standby letter
of credit, a qual foi destacada da provisão excedente, no montante de R$ 420.303 mil (2013 – R$ 336.666 mil) (Nota 9g).
21) PATRIMÔNIO LÍQUIDO
a) Composição do capital social em quantidade de ações
O capital social, totalmente subscrito e integralizado, é dividido em ações nominativas-escriturais, sem
valor nominal.
Em 31 de dezembro
2014
2013
Ordinárias
2.103.637.129
Preferenciais
2.103.636.910
2.103.637.129
2.103.636.910
Subtotal
4.207.274.039
4.207.274.039
Em tesouraria (ordinárias)
(2.898.610)
(2.898.610)
Em tesouraria (preferenciais)
(8.984.870)
(7.866.270)
4.195.390.559
4.196.509.159
Total em circulação
b) Movimentação do capital social em quantidade de ações
Ordinárias
Quantidade de ações em circulação em 31 de dezembro de 2013
Ações adquiridas e não canceladas
Quantidade de ações em circulação em 31 de dezembro de 2014
Preferenciais
2.100.738.519
2.095.770.640
Total
4.196.509.159
-
(1.118.600)
(1.118.600)
2.100.738.519
2.094.652.040
4.195.390.559
c) Juros sobre o capital próprio/dividendos
As ações preferenciais não possuem direito a voto, mas conferem todos os direitos e vantagens das
ações ordinárias, além da prioridade assegurada pelo Estatuto Social no reembolso do capital e
adicional de 10% (dez por cento) de juros sobre o capital próprio e/ou dividendos, conforme disposto
no inciso II do parágrafo 1o do artigo 17 da Lei no 6.404/76, com a nova redação na Lei no 10.303/01.
Conforme disposição estatutária, aos acionistas estão assegurados juros sobre o capital próprio e/ou
dividendos que somados correspondam, no mínimo, a 30% do lucro líquido do exercício, ajustado nos
termos da lei societária.
Os juros sobre o capital próprio são calculados com base nas contas do patrimônio líquido, limitandose à variação da taxa de juros de longo prazo (TJLP), condicionados à existência de lucros
computados antes de sua dedução ou de lucros acumulados e reservas de lucros, em montante igual
ou superior a duas vezes o seu valor.
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Versão : 2
Notas Explicativas
A política de remuneração do capital adotada pelo Bradesco visa distribuir juros sobre o capital próprio
no valor máximo calculado em conformidade com a legislação vigente, os quais são computados,
líquidos de Imposto de Renda na Fonte, no cálculo dos dividendos obrigatórios do exercício previsto
no Estatuto Social.
Em reunião do Conselho de Administração de 10 de fevereiro de 2014, aprovou-se a proposta da
Diretoria para pagamento aos acionistas de dividendos, em complemento aos juros sobre o capital
próprio, relativos ao exercício de 2013, no valor de R$ 853.858 mil, sendo R$ 0,193826693 por ação
ordinária e R$ 0,213209362 por ação preferencial, cujo pagamento foi efetuado em 7 de março de
2014.
Em reunião do Conselho de Administração de 24 de junho de 2014, aprovou-se a proposta da
Diretoria para pagamento aos acionistas de dividendos intermediários, em complemento aos juros
sobre o capital próprio, relativos ao primeiro semestre de 2014, no valor de R$ 829.000 mil, sendo
R$ 0,188201395 por ação ordinária e R$ 0,207021535 por ação preferencial, cujo pagamento foi
efetuado em 18 de julho de 2014.
Em reunião do Conselho de Administração de 22 de dezembro de 2014, aprovou-se a proposta da
Diretoria para pagamento aos acionistas de juros sobre o capital próprio complementares, relativos
ao exercício de 2014, no valor de R$ 2.600.300 mil, sendo R$ 0,590325800 (líquido de imposto de
renda na fonte de 15% - R$ 0,501776930) por ação ordinária e R$ 0,649358380 (líquido de imposto
de renda na fonte de 15% - R$ 0,551954623) por ação preferencial, cujo pagamento será efetuado
em 6 de março de 2015.
O cálculo dos juros sobre o capital próprio e dividendos, relativo ao exercício findo em 31 de dezembro
de 2014, está demonstrado a seguir:
R$ mil
Lucro líquido do exercício
(-) Reserva legal
Base de cálculo ajustada
% (1)
15.088.818
(754.442)
14.334.376
Juros sobre o capital próprio (bruto) mensais e complementares pagos e/ou provisionados
3.595.008
Imposto de renda na fonte relativo aos juros sobre o capital próprio
(539.251)
Dividendos intermediários pagos e/ou provisionados
1.459.572
Juros sobre o capital próprio (líquido)/dividendos acumulados em 2014
4.515.329
31,50
Juros sobre o capital próprio (líquido)/dividendos acumulados em 2013
3.594.300
31,50
(1) Percentual dos juros sobre o capital próprio/dividendos sobre a base de cálculo ajustada.
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Versão : 2
Notas Explicativas
Foram pagos e provisionados juros sobre o capital próprio, conforme segue:
R$ mil
Valor pago/
provisionado
Preferenciais
bruto
Por ação (bruto)
Descrição
Ordinárias
Valor pago/
provisionado
líquido
IRRF
(15%)
Juros sobre o capital próprio mensais pagos
0,225815
0,248397
972.752
145.913
826.839
Juros sobre o capital próprio intermediários pagos
0,188254
Juros sobre o capital próprio complementares pagos
0,322576
0,207078
829.998
124.500
705.498
0,354834
1.421.300
213.195
1.208.105
Dividendos complementares pagos
0,193790
0,213169
853.858
-
853.858
Total acumulado em 31 de dezembro de 2013
0,930435
1,023478
4.077.908
483.608
3.594.300
Juros sobre o capital próprio mensais pagos
Juros sobre o capital próprio complementares
provisionados (1)
0,225816
0,248397
994.708
149.206
845.502
0,590326
0,649358
2.600.300
390.045
2.210.255
Dividendos intermediários pagos (2)
0,188201
0,207022
829.000
-
829.000
Dividendos complementares provisionados
0,143154
0,157469
630.572
-
630.572
Total acumulado em 31 de dezembro de 2014
1,147497
1,262246
5.054.580
539.251
4.515.329
(1) A serem pagos em 6 de março de 2015; e
(2) Pagos em 18 de julho de 2014.
d) Ações em tesouraria
Em reunião do Conselho de Administração de 25 de junho de 2013, foi deliberada a renovação do
prazo de aquisição de ações, com base nas mesmas condições anteriores, que vigorou até 26 de
junho de 2014. Em reunião do Conselho de Administração de 24 de junho de 2014, foi deliberada a
renovação do prazo de aquisição de ações, com base nas mesmas condições anteriores. A nova
autorização vigorará até 26 de junho de 2015.
Até 31 de dezembro de 2014, foram adquiridas e permaneciam em tesouraria 2.898.610 ações
ordinárias e 8.984.870 ações preferenciais, no montante de R$ 298.015 mil. O custo mínimo, médio
e máximo por ação ON é de R$ 23,62221, R$ 25,41203 e R$ 27,14350, e por ação PN é de
R$ 25,23185, R$ 27,16272 e R$ 33,12855, respectivamente. O valor de mercado dessas ações, em
31 de dezembro de 2014, era de R$ 34,32 por ação ON e R$ 35,06 por ação PN.
22) RECEITAS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
Exercícios findos em 31 de dezembro – R$ mil
2014
2013
Conta corrente
4.009.917
3.595.152
Operações de crédito
2.288.256
2.006.707
Cobrança
1.476.332
1.392.288
Rendas de cartão
1.018.508
1.006.442
Administração de fundos
899.576
851.567
Arrecadações
371.874
352.928
Serviços de custódia e corretagens
307.427
300.473
Underwriting/Assessoria financeira
1.070
3.641
Outras
Total
331.111
261.839
10.704.071
9.771.037
PÁGINA: 233 de 265
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Versão : 2
Notas Explicativas
23) DESPESAS DE PESSOAL
Exercícios findos em 31 de dezembro – R$ mil
2014
Proventos
2013
4.965.794
4.710.673
Benefícios
2.264.870
2.112.723
Encargos sociais
1.981.192
1.881.872
Participação dos empregados nos lucros
1.000.747
888.459
Provisão para processos trabalhistas (1)
999.090
527.270
Treinamentos
109.550
99.526
11.321.243
10.220.523
Total
(1)
Inclui, no exercício fim em 31 de dezembro de 2014, a constituição de provisões trabalhistas relativo ao aprimoramento da
metodologia de cálculo originários de bancos adquiridos, com características peculiares, baseado na atualização do histórico de
perda recente, no montante de R$ 488.300 mil.
24) OUTRAS DESPESAS ADMINISTRATIVAS
Exercícios findos em 31 de dezembro – R$ mil
2014
2013
Depreciação e amortização
2.346.739
2.189.915
Serviços de terceiros
1.795.256
1.741.952
Aluguéis
1.206.980
1.102.225
Manutenção e conservação de bens
896.714
865.052
Comunicação
893.414
964.004
Processamento de dados
811.707
865.580
Transportes
659.801
712.943
Serviços do sistema financeiro
596.862
566.979
Propaganda, promoções e publicidade
566.229
487.476
Segurança e vigilância
552.532
488.035
Água, energia e gás
219.168
206.014
Materiais
216.371
201.859
Viagens
48.553
38.281
Outras
Total
1.038.218
930.006
11.848.544
11.360.321
25) DESPESAS TRIBUTÁRIAS
Exercícios findos em 31 de dezembro – R$ mil
2014
Contribuição à Cofins
2013
1.184.935
1.096.421
Contribuição ao PIS
192.642
178.279
Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN
361.185
328.882
57.161
51.881
Despesas com IPTU
Outras
Total
85.757
78.611
1.881.680
1.734.074
PÁGINA: 234 de 265
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Versão : 2
Notas Explicativas
26) OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS
Exercícios findos em 31 de dezembro – R$ mil
2014
2013
Outras receitas financeiras
365.178
303.672
Reversão de outras provisões operacionais (1)
445.537
2.073.261
98.332
70.600
Receitas de recuperação de encargos e despesas
Outras
Total
(1)
417.272
477.721
1.326.319
2.925.254
No exercício findo em 31 de dezembro de 2013, contempla, basicamente, o efeito da reversão da provisão anteriormente registrado,
relativo a adesão ao programa de parcelamento e pagamento à vista de débitos tributários.
27) OUTRAS DESPESAS OPERACIONAIS
Exercícios findos em 31 de dezembro – R$ mil
2014
2013
Outras despesas financeiras
794.837
1.084.041
Despesas com perdas diversas
304.838
412.599
Despesas com descontos concedidos
911.640
710.986
Amortização de intangível
60.563
73.704
Outras (1)
1.825.061
1.192.424
Total
3.896.939
3.473.754
(1)
Inclui: (i) constituição de provisões fiscais, relativo ao processo do PIS – EC 17/97; e (ii) em 31 de dezembro de 2014 e 31 de
dezembro de 2013, despesas por análise de recuperabilidade de ativos – impairment. (Notas 13 e 15b).
28) RESULTADO NÃO OPERACIONAL
Exercícios findos em 31 de dezembro – R$ mil
2014
2013
Resultado na alienação e baixa de valores, bens e investimentos
(142.610)
(114.802)
Constituição/reversão de provisões não operacionais
(190.880)
(137.632)
69.232
74.928
(264.258)
(177.506)
Outros
Total
PÁGINA: 235 de 265
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
29) TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS (DIRETAS E INDIRETAS)
a) As transações com partes relacionadas (diretas e indiretas) são efetuadas em condições e taxas
compatíveis com as médias praticadas com terceiros, quando aplicável, vigentes nas datas das
operações. As principais transações estão assim representadas:
Em 31 de dezembro – R$ mil
2014
Ativos
(passivos)
2013
Receitas
(despesas)
Ativos
(passivos)
Receitas
(despesas)
Juros sobre o capital próprio e dividendos:
1.647.779
2.147.581
3.738.733
3.374.475
Cidade de Deus Companhia Comercial de Participações (1)
(750.925)
-
(533.391)
-
Fundação Bradesco (1)
(268.664)
-
(190.835)
-
Banco Alvorada S.A. (2)
398.353
100.000
441.396
199.999
Banco Bradesco Financiamentos S.A. (2)
272.000
1.247.000
1.020.000
1.200.000
Bradesco Leasing S.A. Arrendamento Mercantil (2)
25.500
177.000
178.500
210.000
200.182
-
200.182
-
Bradseg Participações S.A. (2)
1.219.009
-
1.034.671
-
Banco Bradesco BERJ S.A. (2)
-
-
1.031.894
1.213.993
Banco Bradesco BBI S.A. (2)
326.044
383.581
309.324
363.910
Outros controladores, controladas e controle compartilhado
226.280
240.000
246.992
186.573
(660.152)
(798)
(602.032)
(602)
(513)
-
(32)
-
Elba Holdings Ltda. (2)
Depósitos à vista/Poupança:
Bradesco Vida e Previdência S.A. (2)
Banco Bradesco Cartões S.A. (2)
Brasília Cayman Investments II Limited (2)
Pessoal Chave da Administração (4)
(77.757)
-
(39.094)
-
(210.829)
-
(185.962)
-
(19.651)
(798)
(19.402)
(602)
Outros controladores, controladas e controle compartilhado
(351.402)
-
(357.542)
-
Depósitos a prazo:
(163.518)
(84.646)
(277.450)
(65.486)
(59.941)
(71)
(61.332)
(51)
(316)
(13.219)
(92.873)
(7.317)
Cidade de Deus Companhia Comercial de Participações (1)
Fidelity Processadora e Serviços S.A.(3)
Cia Brasileira de Soluções e Serviços – Alelo (3)
-
(7.515)
-
(15.098)
Pessoal Chave da Administração (4)
(73.181)
(8.373)
(79.058)
(6.869)
Outros controladores, controladas e controle compartilhado
(30.080)
(55.468)
(44.187)
(36.151)
Depósitos no exterior em moedas estrangeiras:
94.723
-
99.521
-
Banco Bradesco Europa S.A. (2)
94.716
-
99.513
-
7
-
8
-
Aplicações em moedas estrangeiras:
4.863.547
39.833
2.372.899
22
Banco Bradesco Europa S.A. (2)
4.863.547
39.833
2.372.899
22
(11.027.326) (112.347.873)
(8.284.540)
Banco Bradesco Argentina S.A. (2)
Captações/aplicações em depósitos interfinanceiros (a):
Captações:
(95.822.912)
Alvorada Cartões, Crédito, Financiamento e Investimento S.A. (2)
-
(31.072)
(1.320.505)
(98.682)
Banco Alvorada S.A. (2)
-
(82.160)
(1.343.917)
(196.216)
(25.754.319)
(2.711.927)
(29.247.986)
(2.165.932)
Banco Bradesco Financiamentos S.A. (2)
Banco Boavista Interatlântico S.A. (2)
Banco Bradesco BBI S.A. (2)
Banco Ibi S.A. (2)
-
(50.835)
(758.030)
(56.448)
(822.156)
(234.866)
(4.034.603)
(413.373)
(419.987)
(39.866)
(531.077)
(34.718)
Bradesco Leasing S.A. Arrendamento Mercantil (2)
(19.609.850)
(2.825.309)
(29.947.867)
(1.673.884)
Banco Bradesco BERJ S.A. (2)
(46.187.028)
(5.006.916)
(42.966.024)
(3.631.280)
(3.029.572)
(44.375)
(2.197.864)
(14.007)
Aplicações:
62.840.061
6.374.115
60.792.412
5.689.714
Banco Bradesco Financiamentos S.A. (2)
38.602.433
4.058.324
40.318.190
4.059.827
-
66.000
1.414.405
107.332
Outros controladores, controladas e controle compartilhado
Banco Bankpar S.A. (2)
PÁGINA: 236 de 265
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
Em 31 de dezembro – R$ mil
2014
Ativos
(passivos)
Banco Bradesco Cartões S.A. (2)
Outros controladores, controladas e controle compartilhado
2013
Receitas
(despesas)
Ativos
(passivos)
Receitas
(despesas)
22.370.349
2.196.556
18.975.600
1.490.806
1.867.279
53.235
84.217
31.749
(43.623.748)
(3.762.660)
(33.387.463)
(2.492.745)
(319.693)
(42.302)
(408.601)
(36.924)
-
-
-
(3.073)
(453.047)
(46.544)
(785.437)
(61.000)
(92.659)
(22.487)
(104.268)
(16.609)
(390.725)
(43.401)
(85.776)
(35.006)
(1.280.017)
(10.732)
(70.162)
(11.063)
(441.880)
(18.410)
(106.125)
(10.538)
Captações/aplicações no mercado aberto (b):
Captações:
Ágora CTVM S.A. (2)
Alvorada Administradora de Cartões Ltda. (2)
Alvorada Serviços e Negócios Ltda. (2)
Banco Bradesco Financiamentos S.A. (2)
Banco Bradesco Cartões S.A. (2)
Tempo Serviços Ltda. (2)
Banco Bradesco BBI S.A. (2)
Bradesco Leasing S.A. Arrendamento Mercantil (2)
(31.578.957)
(2.894.763)
(25.914.189)
(2.043.054)
Bradesco S.A. – CTVM (2)
(506.747)
(38.112)
(537.133)
(31.368)
Embaúba Holdings Ltda. (2)
(740.218)
(73.617)
-
-
STVD Holdings S.A (2)
(640.359)
(33.733)
-
-
Serel Participações em Imóveis S.A. (2)
(489.839)
(48.946)
-
-
(1.027.622)
(48.023)
(62.056)
(18.260)
(438.742)
(42.789)
-
-
(92.043)
(12.420)
(153.436)
(16.032)
Bradesplan Participações Ltda. (2)
Cia. Securitizadora de Créditos Financeiros Rubi (2)
Pessoal Chave da Administração (4)
Outros controladores, controladas e controle compartilhado
(5.131.200)
(386.381)
(5.160.280)
(209.818)
Aplicações:
20.479.946
2.064.400
18.417.166
527.992
Banco Bradesco BERJ S.A. (2)
20.479.946
2.064.400
18.417.166
527.992
Recursos de emissão de títulos:
(619.551)
(59.746)
(564.862)
(36.113)
Pessoal Chave da Administração (4)
(619.551)
(59.746)
(564.862)
(36.113)
(32.646)
(49.424)
(22.329)
(2.104)
(1.925)
2.821
(201)
57
(27.056)
(50.986)
(21.493)
(1.081)
(3.665)
(1.259)
(635)
(1.080)
Obrigações por empréstimos e repasses no exterior (d):
(128.699)
(1.711)
(122.828)
(3.208)
Banco Bradesco Europa S.A. (2)
(128.699)
(1.711)
(122.828)
(3.208)
(20.344)
(460.494)
(30.857)
(507.324)
-
(371.616)
(35.032)
(452.072)
Instrumentos financeiros derivativos (Swap) (c):
Tempo e Serviços Ltda. (2)
Banco Bradesco BBI S.A. (2)
Outros controladores, controladas e controle compartilhado
Prestação de serviços:
Scopus Tecnologia Ltda. (2) – Empresa alienada em dezembro de 2014
Scopus Soluções em TI S.A. (2)
(14.302)
(58.001)
-
-
(9.534)
(109.896)
(2.213)
(118.576)
3.492
9.124
6.387
29.936
Cia. Brasileira de Meios de Pagamento – Cielo S.A. (3)
-
34.162
-
-
Outros controladores, controladas e controle compartilhado
-
35.733
1
33.388
Aluguéis de agências:
-
(446.233)
-
(390.884)
Fundação Bradesco (1)
-
(1.485)
-
-
Fidelity Processadora e Serviços S.A. (3)
Cia Brasileira de Soluções e Serviços - Alelo (3)
Outros controladores, controladas e controle compartilhado
-
(444.748)
-
(390.884)
Títulos e valores mobiliários:
82.840.087
7.924.934
73.918.971
5.182.825
Bradesco Leasing S.A. Arrendamento Mercantil (2)
82.840.087
7.924.934
73.918.971
5.182.825
-
(27)
(754)
(56)
Dívidas subordinadas:
Fundação Bradesco (1)
-
(27)
(754)
(56)
Obrigações por emissão de letras financeiras:
(6.809.466)
(792.897)
(5.997.381)
(447.650)
Bradesplan Participações Ltda. (2)
(2.797.634)
(283.351)
(2.516.778)
(161.174)
STVD Holdings S.A. (2)
(930.486)
(122.909)
(836.298)
(105.529)
Tempo e Serviços Ltda. (2)
(209.642)
(132.276)
(1.131.896)
(74.775)
PÁGINA: 237 de 265
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
Em 31 de dezembro – R$ mil
2014
Ativos
(passivos)
Cia. Securitizadora de Créditos Financeiros Rubi (2)
2013
Receitas
(despesas)
(976.038)
Ativos
(passivos)
Receitas
(despesas)
(100.165)
(889.691)
(68.959)
Andorra Holding S.A. (2)
-
-
-
(7.286)
Quixabá Empreendimentos e Participações Ltda. (2)
-
(23.616)
-
-
Bradesco Administradora de Consórcios Ltda. (2)
(785.751)
(35.751)
-
-
Alvorada Serviços e Negócios Ltda. (2)
(408.031)
(38.391)
-
-
Alvorada Administradora de Cartões Ltda. (2)
(336.017)
(34.625)
-
-
Outros controladores, controladas e controle compartilhado
(365.867)
(21.813)
(622.718)
(29.927)
(1)
(2)
(3)
(4)
Controladores;
Controladas e Coligadas;
Controle Compartilhado; e
Pessoal Chave da Administração.
a) Aplicações interfinanceiras de liquidez – depósitos interfinanceiros com taxas equivalentes às do CDI – certificado de depósito
interfinanceiro;
b) Recompras e/ou revendas a liquidar, de operações compromissadas, lastreadas em títulos públicos, com taxas equivalentes às do
“overnight”;
c) Diferenciais a receber e a pagar de operações de “swap”; e
d) Empréstimos no exterior, captados em moeda estrangeira, para financiamento à exportação, com encargos equivalentes à variação
cambial e juros do mercado internacional.
b) Remuneração do pessoal chave da Administração
Anualmente, na Assembleia Geral Ordinária são fixados:
•
•
O montante global anual da remuneração dos Administradores, que é definido em reunião do
Conselho de Administração, a ser pago aos membros do próprio Conselho e da Diretoria, conforme
determina o Estatuto Social; e
A verba destinada a custear Planos de Previdência Complementar aberta dos Administradores,
dentro do Plano de Previdência destinado aos Funcionários e Administradores da Organização
Bradesco.
Para 2014, foi determinado o valor máximo de R$ 355.100 mil para remuneração dos Administradores
e de R$ 354.600 mil para custear planos de previdência complementar de contribuição definida.
Ainda em relação à remuneração da Administração, a atual política estabelece que 50% do valor
líquido da remuneração variável, caso haja, deve ser destinada à aquisição de ações PN do Banco
Bradesco S.A., que terão sua movimentação disponível em três parcelas iguais, anuais e sucessivas,
vencendo a primeira parcela no ano subsequente da data de pagamento. Este procedimento está
aderente à Resolução CMN no 3.921/10, que dispõe sobre a política de remuneração de
administradores das instituições financeiras.
Benefícios de curto prazo a administradores
Em 31 de dezembro – R$ mil
2014
Proventos
Contribuição ao INSS
Total
2013
224.219
250.000
50.449
56.250
274.668
306.250
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
Benefícios pós-emprego
Em 31 de dezembro – R$ mil
2014
2013
Planos de previdência complementar de contribuição definida
225.555
250.000
Total
225.555
250.000
O Bradesco não possui benefícios de longo prazo de rescisão de contrato de trabalho ou remuneração
em instrumento baseado em ações, nos termos do CPC 10 – Pagamento Baseado em Ações,
aprovado pela Resolução CMN no 3.989/11, para seu pessoal chave da Administração.
Outras informações
I) Conforme legislação em vigor, as instituições financeiras não podem conceder
empréstimos ou adiantamentos para:
a) Diretores e membros dos conselhos consultivos ou administrativo, fiscais e semelhantes, bem
como aos seus respectivos cônjuges e parentes até o 2o grau;
b) Pessoas físicas ou jurídicas que participem de seu capital, com mais de 10%; e
c) Pessoas jurídicas de cujo capital participem, com mais de 10%, a própria instituição financeira,
quaisquer diretores ou administradores da própria instituição, bem como seus cônjuges e
respectivos parentes até o 2o grau.
Desta forma, não são efetuados, pelas instituições financeiras, empréstimos ou adiantamentos a
qualquer subsidiária, membros do Conselho de Administração ou da Diretoria Executiva e seus
familiares.
II) Participação acionária
Os membros do Conselho de Administração e da Diretoria possuíam, em conjunto, a seguinte
participação acionária no Bradesco:
Em 31 de dezembro
2014
2013
• Ações ordinárias
0,72%
0,73%
• Ações preferenciais
1,04%
1,02%
• Total de ações (1)
0,88%
0,87%
(1) Em 31 de dezembro de 2014, a participação acionária direta e indireta dos membros do Conselho de Administração e
da Diretoria no Bradesco totalizou 2,98% de ações ordinárias, 1,08% de ações preferenciais e 2,03% do total de ações.
30) INSTRUMENTOS FINANCEIROS
a)
Gerenciamento de riscos
A atividade de gerenciamento de riscos é altamente estratégica em virtude da crescente
complexidade dos serviços e produtos, e da globalização dos negócios da Organização. O
dinamismo dos mercados nos conduz a um constante aprimoramento desta atividade, na busca das
melhores práticas, o que permitiu ao Bradesco, autorizado pelo Bacen, utilizar, a partir de janeiro de
2013, modelos internos de risco de mercado, que já eram utilizados na sua gestão, para apuração
do capital regulamentar.
PÁGINA: 239 de 265
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
A Organização exerce o controle corporativo dos riscos de modo integrado e independente,
preservando e valorizando o ambiente de decisões colegiadas, desenvolvendo e implementando
metodologias, modelos, ferramentas de mensuração e controle. Promove ainda a atualização dos
funcionários em todos os níveis hierárquicos, desde as áreas de negócios até o Conselho de
Administração.
O processo de gerenciamento permite que os riscos sejam proativamente identificados,
mensurados, mitigados, acompanhados e reportados, o que se faz necessário em face da
complexidade dos produtos financeiros e do perfil de atividades da Organização.
Gerenciamento de risco de crédito
O risco de crédito é representado pela possibilidade de ocorrer perdas associadas ao não
cumprimento, pelo tomador ou contraparte, de suas respectivas obrigações financeiras nos termos
pactuados, bem como à desvalorização de contrato de crédito decorrente da deterioração na
classificação de risco do tomador, à redução de ganhos ou remunerações, às vantagens concedidas
na renegociação, aos custos de recuperação e a outros valores relativos ao descumprimento de
obrigações financeiras da contraparte.
O gerenciamento de risco de crédito da Organização é um processo contínuo e evolutivo de
mapeamento, desenvolvimento, aferição e diagnóstico, através de modelos, instrumentos e
procedimentos, exige alto grau de disciplina e controle nas análises das operações efetuadas e
preserva a integridade e a independência dos processos.
A Organização controla a exposição ao risco de crédito, que decorre principalmente de operações
de crédito, de títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos. Há também o risco
de crédito em obrigações financeiras relacionadas a compromissos de créditos ou prestação de
garantias financeiras.
Com o objetivo de não comprometer a qualidade da carteira são observados todos os aspectos
pertinentes ao processo de concessão de crédito, concentração, exigência de garantias, prazos,
dentre outros.
A Organização exerce continuamente o mapeamento de todas as atividades que podem gerar
exposição ao risco de crédito, com as respectivas classificações quanto à probabilidade e
magnitude, assim como a identificação dos seus gestores, mensuração e planos de mitigação.
Gerenciamento de risco de mercado
O risco de mercado é representado pela possibilidade de perda financeira por oscilação de preços
e taxas de juros dos instrumentos financeiros da Organização, uma vez que suas operações ativas
e passivas podem apresentar descasamentos de prazos, moedas e indexadores.
Este risco é cuidadosamente identificado, mensurado, mitigado, controlado e reportado. O perfil de
exposição a risco de mercado da Organização está alinhado às diretrizes estabelecidas pelo
processo de governança, com limites monitorados tempestivamente de maneira independente.
Todas as operações que expõem a Organização a risco de mercado são mapeadas, mensuradas e
classificadas quanto à probabilidade e magnitude, sendo todo o processo aprovado pela estrutura
de governança.
O processo de gerenciamento do risco de mercado é realizado de maneira corporativa. Este
processo envolve diversas áreas, com atribuições específicas, garantindo uma estrutura eficiente,
sendo que a mensuração e controle do risco de mercado são realizados de maneira centralizada e
PÁGINA: 240 de 265
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
independente. O processo de gerenciamento, aprovado pelo Conselho de Administração, é também
revisado no mínimo anualmente pelos Comitês e pelo próprio Conselho de Administração.
Em consonância com as práticas de Governança Corporativa, tendo por objetivo preservar e
fortalecer a administração dos riscos de mercado e liquidez na Organização, bem como atender aos
dispositivos da Resolução no 3.464/07 do CMN, o Conselho de Administração aprovou a Política de
Gestão de Riscos de Mercado e Liquidez, cuja revisão é realizada no mínimo anualmente pelos
Comitês competentes e pelo próprio Conselho de Administração, fornecendo as principais diretrizes
de atuação para aceitação, controle e gerenciamento dos riscos de mercado e liquidez. Além desta
política, a Organização dispõe de normas específicas para regulamentar o processo de
gerenciamento de riscos de mercado e liquidez.
VaR Modelo Interno – Carteira Trading
O VaR para o horizonte de 1 dia está demonstrado no quadro a seguir:
Fatores de riscos
Em 31 de dezembro - R$ mil
2014
2013
Prefixado
20.368
18.626
IGP-M / IPCA
10.495
15.158
Cupom cambial
6.048
4.999
Moeda estrangeira
8.640
10.387
Renda variável
3.737
476
Soberanos/Eurobonds e Treasuries
5.526
6.310
Outros
1.995
1.055
(20.260)
(16.069)
36.549
40.942
Efeito correlação/diversificação
VaR (Value at Risk)
Valores líquidos de efeitos fiscais.
Análise de sensibilidade
A Carteira Trading também é acompanhada diariamente por análises de sensibilidade, que medem o
efeito dos movimentos das curvas de mercado e dos preços sobre nossas posições. Além disso, é
realizada trimestralmente análise de sensibilidade das exposições financeiras (Carteiras Trading e
Banking) da Organização, seguindo as determinações da Instrução CVM no 475/08.
Cabe ressaltar que, os impactos das exposições financeiras da Carteira Banking (notadamente nos
fatores taxa de juros e índices de preços), não necessariamente representam potencial prejuízo
contábil para a Organização. Isto ocorre porque parte das operações de crédito que estão na Carteira
Banking é financiada por depósitos à vista e/ou poupança, os quais são “hedge natural” para
eventuais oscilações de taxa de juros, bem como as oscilações de taxa de juros não representam
impacto material sobre o resultado da Instituição, uma vez que a intenção é manter as operações de
crédito até o seu vencimento. Além disso, em razão da nossa forte participação no mercado de
seguros e previdência, temos um volume expressivo em ativos, que são corrigidos por índices de
preços, vinculados às devidas provisões técnicas.
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
Análise de Sensibilidade – Carteiras Trading e Banking
R$ mil
Carteira Trading e Banking (1)
31 de dezembro de 2014
31 de dezembro de 2013
Cenários
Cenários
1
Taxa de juros
em reais
Índices de
preços
Cupom
cambial
Moeda
estrangeira
Renda
variável
Soberanos/
Eurobonds e
Treasuries
Outros
Exposições sujeitas às variações
de taxas de juros prefixadas e
cupom de taxas de juros
Exposições sujeitas à variação
da taxa dos cupons de índices de
preços
Exposições sujeitas à variação
da taxa dos cupons de moedas
estrangeiras
Exposições sujeitas à variação
cambial
Exposições sujeitas à variação
do preço de ações
Exposições sujeitas à variação
da taxa de juros de papéis
negociados
no
mercado
internacional
Exposições
que
não
se
enquadram
nas
definições
anteriores
2
3
1
2
3
(6.653)
(2.026.998)
(3.924.153)
(7.177)
(1.942.202)
(3.739.065)
(9.382)
(1.370.926)
(2.568.347)
(14.665)
(2.100.989)
(3.876.937)
(526)
(57.069)
(106.625)
(371)
(49.769)
(91.023)
(7.430)
(142.382)
(272.480)
(11.161)
(253.210)
(482.709)
(17.898)
(447.446)
(894.892)
(22.002)
(550.045)
(1.100.090)
(898)
(40.715)
(79.422)
(764)
(50.300)
(96.883)
(1.100)
(28.795)
(57.591)
(397)
(9.939)
(19.877)
Total sem correlação dos fatores de risco
(43.887)
(4.114.331)
(7.903.510)
(56.537)
(4.956.454)
(9.406.584)
Total com correlação dos fatores de risco
(32.947)
(3.412.335)
(6.546.331)
(39.608)
(4.078.197)
(7.698.477)
(1) Valores líquidos de efeitos fiscais.
Demonstramos também a seguir, a análise de sensibilidade exclusivamente da Carteira Trading, que
representa as exposições que poderão causar impactos relevantes sobre o resultado da Organização,
cabendo ressaltar que, os resultados apresentados revelam os impactos para cada cenário numa posição
estática da carteira. O dinamismo do mercado faz com que essas posições se alterem continuamente e não
obrigatoriamente reflitam a posição aqui demonstrada. Além disso, conforme comentado anteriormente, a
Organização possui um processo de gestão contínua do risco de mercado, que procura, constantemente,
pelo dinamismo do mercado, formas de mitigar os riscos associados, de acordo com a estratégia determinada
pela Alta Administração. Assim, em casos de sinais de deterioração de determinada posição, ações proativas
são tomadas para minimização de possíveis impactos negativos, visando maximizar a relação risco retorno
para a Organização.
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Versão : 2
Notas Explicativas
Análise de Sensibilidade – Carteira Trading
R$ mil
Carteira Trading (1)
31 de dezembro de 2014
31 de dezembro de 2013
Cenários
1
Taxa de juros
em reais
Índices de
preços
Cupom cambial
Moeda
estrangeira
Renda variável
Soberanos/
Eurobonds e
Treasuries
Outros
Exposições sujeitas às variações de
taxas de juros prefixadas e cupom
de taxas de juros
Exposições sujeitas à variação da
taxa dos cupons de índices de
preços
Exposições sujeitas à variação da
taxa dos cupons de moedas
estrangeiras
Exposições sujeitas à variação
cambial
Exposições sujeitas à variação do
preço de ações
Exposições sujeitas à variação da
taxa de juros de papéis negociados
no mercado internacional
Exposições que não se enquadram
nas definições anteriores
2
Cenários
3
1
2
3
(1.171)
(366.067)
(712.658)
(1.161)
(314.600)
(610.764)
(569)
(80.643)
(157.231)
(714)
(101.267)
(196.397)
(435)
(47.993)
(89.385)
(378)
(51.033)
(93.293)
(3.418)
(85.185)
(170.367)
(6.050)
(148.787)
(297.318)
(651)
(16.264)
(32.529)
(920)
(23.008)
(46.016)
(574)
(29.250)
(56.730)
(590)
(43.582)
(83.593)
(20)
(505)
(1.010)
(1.121)
(27.687)
(55.374)
Total sem correlação dos fatores de risco
(7.939)
(653.089)
(1.274.274)
(9.833)
(682.782)
(1.328.391)
Total com correlação dos fatores de risco
(5.250)
(434.142)
(843.678)
(7.434)
(509.080)
(991.248)
(1) Valores líquidos de efeitos fiscais.
As análises de sensibilidade foram efetuadas a partir dos cenários elaborados para as respectivas
datas, sempre considerando as informações de mercado na época e cenários que afetariam
negativamente nossas posições, conforme exemplos abaixo:
Cenário 1: Com base nas informações de mercado (BM&FBOVESPA, Anbima, etc.) foram
aplicados choques de 1 ponto base para taxa de juros e 1% de variação para preços.
Por exemplo: para uma cotação Real/Dólar de R$ 2,65 foi utilizado um cenário de R$
2,67, enquanto para uma taxa de juros prefixada de 1 ano de 12,96% foi aplicado um
cenário de 12,97%;
Cenário 2: Foram determinados choques de 25% com base no mercado. Por exemplo: para uma
cotação Real/Dólar de R$ 2,65 foi utilizado um cenário de R$ 3,31, enquanto para uma
taxa de juros prefixada de 1 ano de 12,96% foi utilizado um cenário de 16,20%. Os
cenários para os demais fatores de risco também representaram choque de 25% nas
respectivas curvas ou preços; e
Cenário 3: Foram determinados choques de 50% com base no mercado. Por exemplo: para uma
cotação Real/Dólar de R$ 2,65 foi utilizado um cenário de R$ 3,97, enquanto para uma
taxa de juros prefixada de 1 ano de 12,96% foi utilizado um cenário de 19,44%. Os
cenários para os demais fatores de risco também representam choque de 50% nas
respectivas curvas ou preços.
Risco de Liquidez
Risco de Liquidez é representado pela possibilidade de a instituição não ser capaz de honrar
eficientemente suas obrigações, sem afetar suas operações diárias e sem incorrer em perdas
significativas, bem como pela possibilidade de a instituição não conseguir negociar a preço de
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Versão : 2
Notas Explicativas
mercado uma posição, devido ao seu tamanho elevado em relação ao volume normalmente
transacionado ou em razão de alguma descontinuidade no mercado.
O conhecimento e o acompanhamento deste risco são cruciais, sobretudo para que a Organização
possa liquidar as operações em tempo hábil e de modo seguro.
O processo de gerenciamento do risco de liquidez é realizado de maneira corporativa. Este processo
envolve diversas áreas, com atribuições específicas, garantindo uma estrutura eficiente, sendo que a
mensuração e o controle do risco de liquidez são realizados de maneira centralizada e independente
contemplando o acompanhamento diário da composição dos recursos disponíveis, o cumprimento do
nível mínimo de liquidez e do plano de contingência para situações de estresse.
A Organização dispõe de uma Política de Gestão de Riscos de Mercado e Liquidez, aprovada pelo
Conselho de Administração, que tem como um de seus objetivos assegurar a existência de normas,
critérios e procedimentos, que garantam à Organização o estabelecimento de Reserva Mínima de
Liquidez (RML), bem como a existência de estratégia e de planos de ação para situações de crise de
liquidez.
Nos critérios e procedimentos aprovados, é determinada a reserva mínima de liquidez a ser mantida
diariamente e os tipos de ativos elegíveis para composição dos recursos disponíveis. Além disso, são
estabelecidos os instrumentos para gestão da liquidez em cenário normal e em cenário de crise e as
estratégias de atuação a serem seguidas em cada caso.
Apresentamos a seguir o cálculo do Índice de Basileia:
Em 31 de dezembro - R$ mil
Base de cálculo - Índice de Basileia
Patrimônio de referência nível I
Capital principal
Patrimônio líquido
Minoritários
Ajustes prudenciais (1)
Patrimônio de referência nível II
Basileia III - Financeiro (1)
2014
2013
77.198.803
70.808.081
77.198.803
70.808.081
81.508.250
70.939.802
-
197.679
(4.309.447)
(329.400)
21.405.720
24.995.582
21.405.720
24.995.582
98.604.523
95.803.663
544.797.829
526.108.312
- Risco de mercado
21.435.660
27.333.949
- Risco operacional
30.979.716
23.334.834
597.213.205
576.777.095
16,5%
16,6%
Dívida subordinada
Patrimônio de referência (a)
- Risco de crédito
Ativo ponderado pelo risco - RWA (b)
Índice de Basileia (a/b)
Capital nível I
12,9%
12,3%
- Capital principal
12,9%
12,3%
3,6%
4,3%
Capital nível II
(1) Conforme Resolução no 4.192/13 do CMN.
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Versão : 2
Notas Explicativas
b)
Valor de mercado
O valor contábil líquido, das provisões para desvalorização, dos principais instrumentos financeiros está
apresentado a seguir:
Em 31 de dezembro - R$ mil
Lucro/(prejuízo) não realizado sem efeitos fiscais
Carteira
Valor
contábil
Valor de
mercado
2014
Títulos e valores mobiliários e instrumentos
financeiros derivativos (Notas 3e, 3f e 7)
- Ajuste de títulos disponíveis para venda
- Ajuste de títulos mantidos até o vencimento
(Nota 7c item 7)
Operações de crédito e de arrendamento
mercantil (Notas 3g e 7) (1)
346.357.966
No resultado
2014
348.428.463
No patrimônio líquido
2013
2014
2013
1.253.027
(274.411)
2.070.497
1.476.686
(817.470)
(1.751.097)
-
-
2.070.497
1.476.686
2.070.497
1.476.686
346.643.597
345.281.511
(1.362.086)
(788.732)
(1.362.086)
(788.732)
1.712.465
20.919.205
19.206.740
15.176.913
19.206.740
15.176.913
298.015
414.490
-
-
116.475
52.347
Depósitos a prazo (Notas 3o e 16a)
85.787.338
85.379.150
408.188
348.623
408.188
348.623
Recursos de emissão de títulos (Nota 16c)
Obrigações por empréstimos e repasses
(Notas 17a e 17b)
84.825.433
84.985.115
(159.682)
(124.140)
(159.682)
(124.140)
58.998.136
58.933.052
65.084
(122.989)
65.084
(122.989)
Dívidas subordinadas (Nota 19)
35.821.667
35.890.228
(68.561)
(347.213)
(68.561)
(347.213)
19.342.710
13.868.051
20.276.655
15.671.495
Investimentos (Notas 3j e 12) (2)
Ações em tesouraria (Nota 21d)
Lucro não realizado sem efeitos fiscais
(1) Inclui adiantamentos sobre contratos de câmbio, operações de arrendamento mercantil e outros créditos com características de
concessão de créditos; e
(2) Inclui, basicamente, a mais-valia das participações em controladas e coligadas (Cielo, Odontoprev e Fleury).
Determinação do valor de mercado dos instrumentos financeiros:
• Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos, investimentos, dívidas subordinadas e
ações em tesouraria baseiam-se em cotação de preços de mercado na data do balanço. Se não houver
cotação de preços de mercado, os valores são estimados com base em cotações de distribuidores,
modelos de precificação, modelos de cotações ou cotações de preços para instrumentos com
características semelhantes;
• Operações de crédito prefixadas foram determinadas mediante desconto dos fluxos de caixa estimados,
adotando as taxas de juros praticadas pela Organização Bradesco em novos contratos de características
similares. As referidas taxas são compatíveis com as de mercado na data do balanço; e
• Depósitos a prazo, recursos de emissão de títulos e obrigações por empréstimos e repasses foram
calculados mediante o desconto da diferença entre os fluxos de caixa nas condições contratuais e nossas
taxas praticadas no mercado para o mesmo produto, na data do balanço.
c)
Gerenciamento de Capital
A estrutura de Gerenciamento de Capital visa a proporcionar condições para o processo contínuo de
avaliação, monitoramento e controle do capital, contribuindo para o alcance de metas estabelecidas nos
objetivos estratégicos definidos pela Organização. São considerados o ambiente de negócios, visão
prospectiva e consistente com o planejamento da suficiência de capital. Fazem parte da estrutura um
Comitê não Estatutário e Comitês Executivos que apoiam o Conselho de Administração e a Diretoria
Executiva, da Organização, na tomada de decisões.
O processo de avaliação da adequação do capital é realizado de forma a assegurar que a Organização
mantenha uma sólida base em seu Patrimônio de Referência para apoiar o desenvolvimento das
PÁGINA: 245 de 265
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
atividades e fazer face aos riscos, seja em situações normais ou em condições extremas de mercado,
além de atender aos requerimentos gerenciais e regulatórios na gestão do capital.
31) BENEFÍCIOS A EMPREGADOS
O Bradesco e suas controladas são patrocinadores de um plano de previdência complementar para seus
funcionários e administradores, na modalidade Plano Gerador de Benefícios Livres (PGBL). O PGBL é
um plano de previdência do tipo de contribuição definida, que permite acumular recursos financeiros ao
longo da carreira profissional do participante mediante contribuições pagas por ele mesmo e pela
empresa patrocinadora, sendo os recursos investidos em um FIE (Fundo de Investimento Exclusivo).
O PGBL é administrado pela Bradesco Vida e Previdência S.A. e a BRAM – Bradesco Asset Management
S.A. DTVM é a responsável pela gestão financeira dos fundos FIEs.
O Plano de Previdência Complementar na modalidade PGBL foi reformulado em outubro de 2014, sendo
as contribuições dos funcionários e administradores do Bradesco e suas controladas equivalentes a, no
mínimo, 4% do salário. As contribuições do Bradesco e suas controladas passaram de 4% para de 5%
do salário, acrescidas do percentual destinado à coberturas dos benefícios de risco (morte e invalidez).
As contribuições relativas aos participantes que, em 2001 optaram por migrar do plano de benefício
definido para o PGBL foram mantidas nos mesmos níveis que vigoravam no plano de benefício definido.
As obrigações atuariais do plano de contribuição definida (PGBL) estão integralmente cobertas pelo
patrimônio do FIE correspondente.
Além do plano (PGBL) anteriormente apresentado, está assegurado aos participantes que optaram em
migrar do plano de benefício definido, um benefício proporcional diferido, correspondente aos seus
direitos acumulados nesse plano. Para os participantes do plano de benefício definido, migrados ou não
para o PGBL, participantes aposentados e pensionistas, o valor presente das obrigações atuariais do
plano está integralmente coberto por ativos garantidores.
Os recursos garantidores dos planos de previdência são investidos de acordo com a legislação pertinente
(títulos públicos e privados, ações de companhias abertas e imóveis).
De acordo com o CPC 33 (R1) – Benefícios a Empregados, aprovado pela Deliberação CVM no 600/09,
o Bradesco e suas controladas, como patrocinadores dos referidos planos, considerando estudo
econômico e atuarial, calcularam os seus compromissos atuariais utilizando taxa real de juros e
reconhecem em suas demonstrações contábeis a obrigação devida.
As despesas com contribuições efetuadas no exercício de 2014 totalizaram – R$ 454.008 mil (2013 –
R$ 470.068 mil).
Além desse benefício, o Bradesco e suas controladas oferecem aos seus funcionários e administradores
outros benefícios, dentre os quais: seguro saúde, assistência odontológica, seguro de vida e de acidentes
pessoais e treinamento profissional, cujo montante dessas despesas, incluindo as contribuições
mencionadas anteriormente, totalizaram no exercício de 2014 – R$ 2.374.420 mil (2013 – R$ 2.212.249
mil).
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Versão : 2
Notas Explicativas
32) IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
g)
Demonstração do cálculo dos encargos com imposto de renda e contribuição social
Exercícios findos em 31 de dezembro – R$ mil
2014
Resultado antes do imposto de renda e contribuição social
Encargo total do imposto de renda e contribuição social às alíquotas de 25% e 15%,
respectivamente (1)
2013
11.852.352
8.408.804
(4.740.941)
(3.363.522)
7.816.274
6.175.537
(47.513)
503.093
Efeito no cálculo dos tributos:
Participações em coligadas
Despesas indedutíveis líquidas de receitas não tributáveis
Crédito tributário de períodos anteriores constituídos
-
462.270
Juros sobre o capital próprio (pagos e a pagar)
1.438.003
1.289.620
Juros sobre o capital próprio (recebidos e a receber)
(859.032)
(1.349.790)
Outros valores
(370.325)
(114.984)
Imposto de renda e contribuição social do período
3.236.466
3.602.224
(1) A alíquota da contribuição social para as empresas dos segmentos financeiros e de seguros foi elevada para 15%, de acordo com a
Lei no 11.727/08, permanecendo em 9% para as demais empresas (Nota 3h).
h)
Composição da conta de resultado de imposto de renda e contribuição social
Exercícios findos em 31 de dezembro – R$ mil
2014
2013
Impostos correntes:
Imposto de renda e contribuição social devidos
(1.060.342)
237.030
2.990.843
265.240
Base negativa de contribuição social
(21.189)
(181)
Prejuízo fiscal
(23.502)
(303)
-
462.270
Base negativa de contribuição social
576.019
1.164.338
Prejuízo fiscal
774.637
1.473.830
Total dos impostos diferidos
4.296.808
3.365.194
Imposto de renda e contribuição social do período
3.236.466
3.602.224
Impostos diferidos:
Constituição no período sobre adições temporárias
Utilização de saldos iniciais de:
Crédito tributário de períodos anteriores constituídos:
Adições temporárias
Constituição no período sobre:
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Versão : 2
Notas Explicativas
i)
Origem dos créditos tributários de imposto de renda e contribuição social diferidos
R$ mil
BRADESCO MÚLTIPLO
Saldo em
31.12.2013
Provisão para créditos de liquidação duvidosa
Constituição
Saldo em
31.12.2014
Realização
10.965.530
4.561.813
1.397.411
14.129.932
Provisões cíveis
1.038.561
289.712
258.385
1.069.888
Provisões fiscais
444.435
134.866
41.975
537.326
Provisões trabalhistas
880.045
546.381
463.330
963.096
36.845
18.545
21.425
33.965
81.950
78.946
28.229
132.667
171.823
-
171.823
-
Provisão para desvalorização de títulos e investimentos
Provisão para desvalorização de bens não de uso
Ajuste a valor de mercado dos títulos para negociação
Ágio amortizado
629.458
-
479.171
150.287
1.082.981
1.207.829
985.500
1.305.310
15.331.628
6.838.092
3.847.249
18.322.471
2.928.793
1.350.656
44.691
4.234.758
18.260.421
8.188.748
3.891.940
22.557.229
Ajuste a valor de mercado dos títulos disponíveis para venda
679.988
135.146
306.597
508.537
Contribuição social - Medida Provisória no 2.158-35/01
106.097
-
-
106.097
19.046.506
8.323.894
4.198.537
23.171.863
832.231
245.292
170.481
907.042
18.214.275
8.078.602
4.028.056
22.264.821
Outros
Total dos créditos tributários sobre diferenças temporárias
Prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social do País e Exterior
Subtotal
Total dos créditos tributários (Nota 10b)
Obrigações fiscais diferidas (Nota 32e)
Créditos tributários líquidos das obrigações fiscais diferidas
- Proporção dos créditos tributários líquidos sobre o patrimônio de
referência (Nota 30a)
- Proporção dos créditos tributários líquidos sobre o ativo total
19,0%
22,6%
2,1%
2,3%
d) Previsão de realização dos créditos tributários sobre diferenças temporárias, prejuízo fiscal e base
negativa de contribuição social e crédito tributário de contribuição social MP no 2.158–35
Exercícios findos em 31 de dezembro – R$ mil
BRADESCO MÚLTIPLO
Diferenças temporárias
Imposto
de renda
Contribuição
social
Prejuízo fiscal e base negativa
Imposto
de renda
Contribuição
social
Contribuição
social - M.P.
no 2.158-35
Total
2015
2.294.071
1.375.752
186.073
106.654
73.364
4.035.914
2016
2.294.071
1.375.752
414.598
251.232
32.733
4.368.386
2017
2.252.612
1.350.877
724.974
434.974
-
4.763.437
2018
2.252.612
1.350.877
994.280
735.900
-
5.333.669
2019
2.362.745
1.413.102
5.409
380.664
-
4.161.920
Total
11.456.111
6.866.360
2.325.334
1.909.424
106.097
22.663.326
A projeção de realização de crédito tributário é uma estimativa e não está diretamente relacionada à
expectativa de lucros contábeis.
O valor presente dos créditos tributários, calculados considerando a taxa média de captação, líquida dos
efeitos tributários, monta a R$ 20.697.355 mil (2013 – R$ 17.334.875 mil), sendo R$ 16.763.026 mil (2013
– R$ 14.625.786 mil), de diferenças temporárias, R$ 3.831.421 (2013 – R$ 2.612.291 mil), de prejuízo
fiscal e base negativa de contribuição social e R$ 102.908 mil (2013 – R$ 96.798 mil), de crédito tributário
de contribuição social MP no 2.158-35.
PÁGINA: 248 de 265
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
e) Obrigações fiscais diferidas
Em 31 de dezembro - R$ mil
2014
Ajuste a valor de mercado de títulos e valores mobiliários e instrumentos
financeiros derivativos
2013
171.438
-
27.052
197.533
Atualização de depósitos judiciais e outros
708.552
634.698
Total
907.042
832.231
Superveniência de depreciação
As obrigações fiscais diferidas das empresas dos segmentos financeiro e de seguros foram constituídas
considerando a elevação da alíquota de contribuição social, determinada pela Lei no 11.727/08 (Nota 3h).
33) OUTRAS INFORMAÇÕES
a) A Organização Bradesco administra fundos de investimento e carteiras, cujos patrimônios líquidos
em 31 de dezembro de 2014 atingiram R$ 488.730.084 mil (2013 - R$ 435.363.444 mil).
d) Seguem alterações ocorridas nos procedimentos realizados no recolhimento compulsório no
exercício de 2014:
Descrição
Recolhimento compulsório
sobre recursos à vista
Procedimentos
A alíquota foi de 44% até 2.6.2014 (Grupo A) e 9.6.2014 (Grupo B) e após esta data passou
para 45% sobre a base cálculo.
O Bacen remunera o saldo, limitado ao menor entre os seguintes valores:
I - da exigibilidade subtraída das deduções previstas pelo Bacen. Tais deduções não
excedem a 60% das exigibilidades.
II - da exigibilidade multiplicada pelo percentual de:
- 82% a partir do período de cálculo iniciado em 13.1.2014;
- 100% a partir do período de cálculo iniciado em 17.3.2014;
- 50% a partir do período de cálculo iniciado em 4.8.2014;
- 40% a partir do período de cálculo iniciado em 25.8.2014; e
- 100% a partir do período de cálculo iniciado em 10.8.2015.
Recolhimento compulsório
sobre
recursos a prazo
A partir de 25.7.2014, ficou restrita a aceitação das letras financeiras para dedução no
recolhimento compulsório, limitado ao saldo existente das letras financeiras em 25.7.2014.
Até 25.8.2014, o limite de ativos para dedução da exigibilidade era de 50% e foi alterado para
60%, com a dedução dos valores dos ativos correspondentes às operações de aquisições de
crédito, CDC (veículos e motos) e letras financeiras.
Até 25.8.2014, permitia as deduções das operações de financiamento e arrendamento
mercantil de veículos comerciais leves, das operações contratadas de 22.5.2012 à 14.9.2012
e as contratadas a partir de 28.7.2014. Após esta data, o critério foi alterado para 5 vezes a
variação positiva comparada com a média do 1º semestre.
Até 25.7.2014, 58 grupos financeiros eram considerados elegíveis, na condição de
vendedores para aquisição de letras financeiras e cessão de crédito. Sendo alterado para
inelegíveis apenas 13 grupos financeiros (com PR superior a R$ 3,5 bilhões) ficaram
inelegíveis.
A partir de 27.10.2014, foi permitida a dedução das operações de crédito provenientes de
capital de giro. Sendo que o critério foi de 5 vezes a variação positiva comparada com a média
do 1º semestre.
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
e) Em aderência ao processo de convergência com as normas internacionais de contabilidade, o Comitê
de Pronunciamentos Contábeis (CPC) emitiu vários pronunciamentos contábeis, bem como suas
interpretações e orientações, os quais serão aplicáveis às instituições financeiras somente quando
aprovados pelo CMN.
Os pronunciamentos contábeis já aprovados pelo CMN foram:
•
Resolução no 3.566/08 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos (CPC 01);
•
Resolução no 3.604/08 – Demonstração do Fluxo de Caixa (CPC 03);
•
•
Resolução no 3.750/09 – Divulgação sobre Partes Relacionadas (CPC 05);
Resolução no 3.823/09 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes (CPC 25);
•
Resolução no 3.973/11 – Evento Subsequente (CPC 24);
•
Resolução no 3.989/11 – Pagamento Baseado em Ações (CPC 10);
•
Resolução no 4.007/11 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro (CPC
23); e
•
Resolução no 4.144/12 – Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das
Demonstrações Contábeis.
Atualmente, não é possível estimar quando o CMN irá aprovar os demais pronunciamentos contábeis
do CPC e tampouco se a utilização dos mesmos será de maneira prospectiva ou retrospectiva.
A Resolução no 3.786/09 do CMN e as Circulares no 3.472/09 e no 3.516/10 do Bacen estabeleceram
que as instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Bacen, constituídas
sob a forma de companhia aberta ou que sejam obrigadas a constituir Comitê de Auditoria, devem,
desde 31 de dezembro de 2010, elaborar anualmente e divulgar em até 90 dias após a data-base de
31 de dezembro suas demonstrações contábeis consolidadas, preparadas de acordo com as normas
internacionais de contabilidade (IFRS), seguindo os pronunciamentos internacionais emitidos pelo
IASB – International Accounting Standards Board.
Conforme requerido pela Resolução do CMN, o Bradesco divulgou em seu website, em 31 de março
de 2014, suas demonstrações contábeis consolidadas de 31 de dezembro de 2013 e 2012,
preparadas de acordo com as IFRSs. O lucro líquido e o patrimônio líquido relativos às demonstrações
contábeis divulgadas em IFRS não foram, substancialmente, diferentes dos apresentados nas
demonstrações contábeis, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às
instituições autorizadas a funcionar pelo Bacen. Assim como não houve diferenças substanciais entre
os dois conjuntos de demonstrações contábeis (GAAPs), no exercício encerrado em 31 de dezembro
de 2013, a Administração acredita que o lucro líquido e o patrimônio líquido, no exercício encerrado
em 31 de dezembro de 2014, também não são materialmente diferentes nos dois GAAPs, quanto à
sua natureza ou valores.
d) Em 14 de maio de 2014, foi publicada a Lei no 12.973/14, que converteu a Medida Provisória
no 627/13. Essa Lei altera a Legislação Tributária Federal relativa ao Imposto de Renda das Pessoas
Jurídicas - IRPJ, à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL, à Contribuição para o
PIS/PASEP e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS. Destacamos os
principais assuntos que a Lei no 12.973/14 dispõe:
•
a revogação do Regime Tributário de Transição (RTT), disciplinando os ajustes decorrentes dos
novos métodos e critérios contábeis introduzidos em razão da convergência das normas contábeis
brasileiras aos padrões internacionais;
PÁGINA: 250 de 265
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
•
a tributação da pessoa jurídica domiciliada no Brasil, com relação ao acréscimo patrimonial
decorrente de participação em lucros auferidos no exterior por controladas e coligadas; e
•
o parcelamento especial de Contribuição para o PIS/PASEP e para a COFINS.
A referida Lei foi regulamentada através das Instruções Normativas nos 1.515, de 24 de novembro de
2014 e 1.520, de 4 de dezembro de 2014. Em nossa avaliação, não haverá impactos relevantes
futuros em nossas Demonstrações Contábeis Consolidadas.
e) Em 19 de novembro de 2014, a Cielo S.A. (Cielo), nossa controlada de controle compartilhado, e o
Banco do Brasil S.A. (Banco do Brasil), comunicaram ao mercado acordo para a criação de uma joint
venture (“JV”), com o objetivo de gerir as transações oriundas das operações de cartões de crédito e
débito dentro do Arranjo de Pagamento Ourocard (“Arranjo Ourocard”). A “JV”, avaliada em R$ 11,6
bilhões, terá o seu capital social detido na proporção de 70% pela Cielo e de 30% pelo Banco do
Brasil, sendo que o Banco do Brasil aportará ativos relacionados ao Arranjo Ourocard e a Cielo
aportará R$ 8,1 bilhões na operação com financiamento, que será obtido por meio de emissão de
debêntures.
f)
Em 20 de janeiro de 2015, foi publicada a Lei no 13.097/15, que converteu a Medida Provisória
no 656/14. Dentre outros assuntos essa Lei altera os valores dos limites para fins de dedutibilidade
de perdas no recebimento de créditos para contratos inadimplidos a partir de 8 de outubro de 2014
(art. 9o da Lei no 9.430/96), sendo que para o estoque até 7 de outubro de 2014, ficam mantidos os
valores limites atuais.
g) Não há eventos subsequentes, que requeiram ajustes ou divulgações, para as demonstrações
contábeis encerradas em 31 de dezembro de 2014.
PÁGINA: 251 de 265
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
Para mais informações, favor contatar:
Diretoria Executiva
Luiz Carlos Angelotti
Diretor Executivo Gerente e Diretor de Relações com Investidores
Tel.: (11) 3681-4011
Fax.: (11) 3684-4630
4000.diretoria@bradesco.com.br
Departamento de Relações com o Mercado
Carlos Wagner Firetti
Tel.: (11) 2178-6201
Fax: (11) 2178-6215
Avenida Paulista, 1.450 – 1o andar
CEP 01310-917 – São Paulo-SP
Brasil
www.bradesco.com.br/ri
PÁGINA: 252 de 265
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Comentário Sobre o Comportamento das Projeções Empresariais
Perspectivas do Bradesco para 2015
Este guidance contém declarações prospectivas, as quais estão sujeitas a riscos e incertezas,
pois foram baseadas em expectativas e premissas da Administração e em informações
disponíveis no mercado até a presente data.
Carteira de Crédito (1)
Pessoas Físicas
Pessoas Jurídicas
Margem Financeira de Juros
Prestação de Serviços
Despesas Operacionais (2)
Prêmios de Seguros
5 a 9%
8 a 12%
4 a 8%
6 a 10%
8 a 12%
5 a 7%
12 a 15%
(1) Carteira de Crédito Expandida; e
(2) Despesas Administrativas e de Pessoal.
PÁGINA: 253 de 265
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DAS AÇÕES DE CADA ESPÉCIE E CLASSE
POSIÇÃO ACIONÁRIA DOS DETENTORES DE MAIS DE 5% DAS AÇÕES DE CADA ESPÉCIE E CLASSE DA COMPANHIA, ATÉ
O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA
Posição em 30/12/2014
Companhia: BANCO BRADESCO S.A.
(Em [Unidades] Ações)
Ações Ordinárias
Ações Preferenciais
Total
Acionista
Quantidade
%
Quantidade
%
Quantidade
%
Cidade de Deus - Cia. Cial de
1.001.377.447
47,6022
506.514
0,0241
1.001.883.961 23,8131
Participações
Fundação Bradesco
358.469.028
17,0404
0
0,0000
358.469.028
8,5202
2.898.610
0,1378
8.984.870
0,4271
11.883.480
0,2825
NCF Participações S.A.
172.433.243
8,1969
45.860.723
2,1801
218.293.966
5,1885
Outros
568.458.801
27,0227
2.048.284.803
97,3687
2.616.743.604
62,1957
2.103.637.129
100,00
2.103.636.910
100,00
4.207.274.039
100,00
Ações em Tesouraria
Total
Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes
DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DA PESSOA JURÍDICA (ACIONISTA DA COMPANHIA), ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA
Denominação: CIDADE DE DEUS CIA. COMERCIAL DE PARTICIPAÇÕES
Acionista / Cotista
Ações Ords. / Cotas
Quantidade
%
Ações Prefs. / Cotas
Quantidade
%
Posição em 30/12/2014
(Em [Unidades] Ações)
Total
Quantidade
%
Nova Cidade de Deus Particip. S.A
3.227.231.710
44,9491
3.227.231.710
44,9491
Fundação Bradesco
2.386.126.122
33,2342
2.386.126.122
33,2342
Lina Maria Aguiar
611.669.700
8,5194
611.669.700
8,5194
Lia Maria Aguiar
496.778.330
6,9192
496.778.330
6,9192
Outros
457.933.431
6,3781
457.933.431
6,3781
7.179.739.293
100,00
7.179.739.293
100,00
Total
PÁGINA: 254 de 265
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes
DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DA PESSOA JURÍDICA (ACIONISTA DA COMPANHIA), ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA
Denominação: NOVA CIDADE DE DEUS PARTICIPAÇÕES S.A.
Acionista / Cotista
Ações Ords. / Cotas
Quantidade
%
Ações Prefs. / Cotas
Quantidade
%
Posição em 30/12/2014
(Em [Unidades] Ações)
Total
Quantidade
%
Fundação Bradesco
128.305.348
46,3016
293.633.235
100,0000
421.938.583
73,9282
BBD Participações S.A.
148.802.208
53,6984
0
0,0000
148.802.208
26,0718
Total
277.107.556
100,00
293.633.235
100,00
570.740.791
100,00
DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DA PESSOA JURÍDICA (ACIONISTA DA COMPANHIA), ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA
Denominação: BBD PARTICIPAÇÕES S.A.
Acionista / Cotista
Ações Ords. / Cotas
Quantidade
NCD Participações Ltda
%
Ações Prefs. / Cotas
Quantidade
%
Posição em 30/12/2014
(Em [Unidades] Ações)
Total
Quantidade
%
0
0,0000
67.233.882
50,6010
67.233.882
21,7531
Tesouraria
79.037.733
44,8552
19.167.357
14,4256
98.205.090
31,7737
Lázaro de Mello Brandão
11.170.706
6,3396
0
0,0000
11.170.706
3,6142
Outros
85.997.860
48,8052
46.469.372
34,9734
132.467.232
42,8590
176.206.299
100,00
132.870.611
100,00
309.076.910
100,00
Total
PÁGINA: 255 de 265
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes
POSIÇÃO DOS CONTROLADORES, ADMINISTRADORES E AÇÕES EM CIRCULAÇÃO
POSIÇÃO ACIONÁRIA CONSOLIDADA DOS CONTROLADORES
E ADMINISTRADORES E AÇÕES EM CIRCULAÇÃO
Posição em 30/12/2014
Acionista
Controlador
Quantidade de
Ações Ordinárias
(Em Unidades)
%
Quantidade de
Ações
Preferenciais
(Em Unidades)
%
Quantidade Total de
Ações
(Em
Unidades)
%
1.532.279.718
72,8395
46.367.237
2,2041
1.578.646.955
37,5218
14.818.906
0,7044
19.988.654
0,9502
34.807.560
0,8273
286.459
0,0136
1.852.053
0,0880
2.138.512
0,0508
25.394
0,0012
371.217
0,0176
396.611
0,0094
2.898.610
0,1378
8.984.870
0,4271
11.883.480
0,2825
553.328.042
26,3034
2.026.072.879
96,3129
2.579.400.921
61,3081
2.103.637.129
100,00
2.103.636.910
100,00
4.207.274.039
100,00
553.353.436
26,3046
2.026.444.096
96,3305
2.579.797.532
61,3176
Administradores
Conselho de Administração
Diretoria
Conselho Fiscal
Ações em Tesouraria
Outros Acionistas
Total
Ações em Circulação
PÁGINA: 256 de 265
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes
POSIÇÃO ACIONÁRIA CONSOLIDADA DOS CONTROLADORES
E ADMINISTRADORES E AÇÕES EM CIRCULAÇÃO
Posição em 31/12/2013 (12 meses atrás)
Quantidade de
Ações
Preferenciais
(Em Unidades)
Acionista
Quantidade de
Ações Ordinárias
(Em Unidades)
Controlador
1.532.279.718
72,8395
46.367.237
2,2041
1.578.646.955
37,5218
14.826.048
0,7048
19.746.434
0,9387
34.572.482
0,8217
431.281
0,0205
1.670.809
0,0794
2.102.090
0,0500
5.882
0,0003
162.343
0,0077
168.225
0,0040
2.898.610
0,1378
7.866.270
0,3739
10.764.880
0,2559
553.195.590
26,2971
2.027.823.817
96,3961
2.581.019.407
61,3466
2.103.637.129
100,00
2.103.636.910
100,00
4.207.274.039
100,00
553.201.472
26,2974
2.027.986.160
96,4038
2.581.187.632
61,3506
%
%
Quantidade Total de
Ações
(Em
Unidades)
%
Administradores
Conselho de Administração
Diretoria
Conselho Fiscal
Ações em Tesouraria
Outros Acionistas
Total
Ações em Circulação
PÁGINA: 257 de 265
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Pareceres e Declarações / Parecer dos Auditores Independentes - Sem Ressalva
Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações contábeis
Ao Conselho de Administração e a Diretoria do
Banco Bradesco S.A.
Osasco – SP
Examinamos as demonstrações contábeis consolidadas do Banco Bradesco S.A. (“Bradesco”), que compreendem o balanço
patrimonial consolidado em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas demonstrações consolidadas do resultado, do resultado
abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das
principais práticas contábeis e demais notas explicativas.
Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis consolidadas
A Administração do Bradesco é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis consolidadas de
acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board – IASB,
assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações
contábeis consolidadas livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.
Responsabilidade dos auditores independentes
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis consolidadas com base em nossa
auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de
exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as
demonstrações contábeis consolidadas estão livres de distorção relevante.
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações
apresentados nas demonstrações contábeis consolidadas. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor,
incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis consolidadas, independentemente se causada
por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada
apresentação das demonstrações contábeis consolidadas do Bradesco para planejar os procedimentos de auditoria que são
apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos do Bradesco.
Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis
feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis consolidadas tomadas em conjunto.
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.
Opinião
Em nossa opinião as demonstrações contábeis consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos
relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada do Banco Bradesco S.A. em 31 de dezembro de 2014, o desempenho
consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo naquela data, de acordo com as normas
internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board – IASB.
Osasco, 26 de março de 2015
KPMG Auditores Independentes
CRC 2SP014428/O-6
Cláudio Rogélio Sertório
Contador CRC 1SP212059/O-0
Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações contábeis individuais
Ao
Conselho de Administração e aos Acionistas do
Banco Bradesco S.A.
Osasco – SP
Examinamos as demonstrações contábeis individuais do Banco Bradesco S.A. (Bradesco), que compreendem o balanço patrimonial
em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio
líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais
notas explicativas.
Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações contábeis
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
A Administração do Bradesco é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo
com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, assim
como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de
distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.
Responsabilidade dos Auditores Independentes
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida
de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos
Auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações
contábeis estão livres de distorção relevante.
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações
apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do Auditor, incluindo a
avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa
avaliação de riscos, o Auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das
demonstrações contábeis do Bradesco para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não
para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos do Bradesco. Uma auditoria inclui, também, a avaliação
da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a
avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.
Opinião
Em nossa opinião, as demonstrações contábeis individuais acima referidas representam adequadamente, em todos os aspectos
relevantes, a posição patrimonial e financeira do Banco Bradesco S.A. em 31 de dezembro de 2014, o desempenho de suas
operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil
aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.
Demonstração do valor adicionado
Examinamos também a demonstração do valor adicionado (DVA), elaborada sob a responsabilidade da Administração do Bradesco,
para o exercício findo em 31 de dezembro de 2014, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para
companhias abertas. Essa demonstração foi submetida aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa
opinião, está adequadamente apresentada, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações contábeis
consolidadas tomadas em conjunto.
Osasco, 28 de janeiro de 2015.
KPMG Auditores Independentes
CRC 2SP028567/O-1 F-SP
Cláudio Rogélio Sertório
Contador CRC 1SP212059/O-0
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Pareceres e Declarações / Parecer do Conselho Fiscal ou Órgão Equivalente
Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria
Governança Corporativa e as Respectivas Responsabilidades
O Conselho de Administração do Banco Bradesco S.A. optou por Comitê de Auditoria único para todas as empresas integrantes do
Conglomerado Financeiro, inclusive para as do Grupo Bradesco Seguros.
O Comitê de Auditoria é órgão estatutário de assessoramento, vinculado diretamente ao Conselho de Administração. Atualmente é
composto por um conselheiro e mais dois membros, indicados a cada ano pelo Conselho de Administração, que leva em consideração
os critérios constantes da legislação e regulamentação aplicáveis.
São de responsabilidade da Administração a definição e implementação de processos e procedimentos visando a coletar dados para
preparo das demonstrações contábeis das empresas que compõem a Organização Bradesco, com observância das práticas contábeis
adotadas no País, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, e às normas do Conselho Monetário
Nacional, do Banco Central do Brasil, da Comissão de Valores Mobiliários – CVM, do Conselho Nacional de Seguros Privados –
CNSP, da Superintendência de Seguros Privados – Susep e da Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS.
A Administração é, também, responsável por processos, políticas e procedimentos de controles internos que assegurem a
salvaguarda dos ativos, o tempestivo reconhecimento de passivos e a mitigação a níveis aceitáveis dos fatores de risco da
Organização Bradesco.
A Auditoria Independente é responsável por examinar as demonstrações contábeis e emitir relatório sobre sua aderência aos
princípios contábeis. Adicionalmente, como resultado de seus trabalhos para fins de emissão do relatório mencionado, produz relatório
de recomendações sobre procedimentos contábeis e controles internos, sem prejuízo de outros relatórios que também é incumbida de
preparar, como os das revisões limitadas das informações trimestrais requeridas pela CVM.
A Auditoria Interna (Departamento de Inspetoria Geral) tem como atribuições aferir a qualidade dos sistemas de controles internos da
Organização Bradesco e o cumprimento das políticas e dos procedimentos definidos pela Administração, inclusive aqueles adotados
na elaboração dos relatórios contábeis e financeiros.
Compete ao Comitê de Auditoria avaliar a qualidade e a efetividade das Auditorias Interna e Independente, a efetividade e a suficiência
dos sistemas de controles internos da Organização Bradesco e analisar as demonstrações contábeis, emitindo, quando aplicável, as
recomendações pertinentes.
Dentre as atribuições do Comitê de Auditoria estão, também, aquelas requeridas pela Lei Americana Sarbanes-Oxley para as
Companhias registradas na U.S. Securities and Exchange Commission e cotadas na Bolsa de Valores de Nova York.
O Comitê de Auditoria disponibiliza seu regimento no site www.bradesco.com.br, área de Governança Corporativa.
Atividades relativas ao exercício social de 2014
O Comitê participou de 222 reuniões com áreas de negócio, de controle e de gestão de riscos e com os auditores internos e
independentes, conferindo, por meio de diferentes fontes, as informações sobre os aspectos considerados relevantes ou críticos.
O programa de trabalho do Comitê de Auditoria para o exercício de 2014 teve como foco os principais processos e produtos inerentes
aos negócios da Organização Bradesco. Dentre os aspectos considerados mais relevantes, destacamos:
•processos de elaboração e divulgação dos relatórios financeiros a acionistas e usuários externos da informação contábil-financeira;
•sistemas de gerenciamento e controle de riscos de crédito e operacional, preparação para a utilização de modelos internos em linha
com as condições estabelecidas pelo Novo Acordo de Capital (Basileia II e III) e a regulamentação do Banco Central do Brasil sobre o
assunto; e
•aperfeiçoamentos nos sistemas de controles internos decorrentes dos projetos nas áreas de Tecnologia e de Gestão de Riscos.
Sistemas de Controles Internos
Com base no programa de trabalho e na agenda definidos para o exercício de 2014, o Comitê de Auditoria informou-se sobre os
principais processos dentro da Organização, avaliando a sua qualidade e o comprometimento dos dirigentes com o seu
aperfeiçoamento contínuo.
Como resultado das reuniões com as áreas da Organização Bradesco, o Comitê de Auditoria teve a oportunidade de oferecer ao
Conselho de Administração sugestões de melhoria nos processos, bem como de acompanhar as implementações de recomendações
para melhoria, identificadas no decorrer dos trabalhos das auditorias e nas discussões com as áreas de negócios e de controles.
Com base nas informações e observações colhidas, o Comitê de Auditoria julga que o sistema de controles internos da Organização
Bradesco é adequado ao porte e complexidade de seus negócios e está estruturado de modo a garantir a eficiência das suas
operações, dos sistemas que geram os relatórios financeiros, bem como a observância às normas internas e externas a que se
sujeitam as transações.
Auditoria Independente
O planejamento dos trabalhos de auditoria independente para o exercício de 2014 foi discutido com a KPMG Auditores Independentes
(KPMG) e, no decorrer do ano, as equipes de auditoria encarregadas dos serviços apresentaram os resultados e principais conclusões
ao Comitê de Auditoria.
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Os pontos relevantes apontados no relatório sobre o estudo e a avaliação dos sistemas contábil e de controles internos, elaborado em
conexão com o exame das demonstrações contábeis e respectivas recomendações para aprimoramento desses sistemas, foram
discutidos com o Comitê, que solicitou acompanhamento das implementações das melhorias nas áreas responsáveis.
Com base no planejamento apresentado pelos auditores e nas discussões subsequentes sobre os resultados, o Comitê considera que
os trabalhos desenvolvidos pelas equipes foram adequados aos negócios da Organização.
Auditoria Interna
O Comitê solicitou à Auditoria Interna que considerasse, no seu planejamento para o exercício de 2014, diversos trabalhos em linha
com os temas abrangidos na agenda do Comitê.
No decorrer do ano, as equipes encarregadas da execução dos trabalhos planejados reportaram e discutiram com o Comitê de
Auditoria as principais conclusões na visão de processo e riscos inerentes.
Com base nas discussões sobre o planejamento dos trabalhos da Auditoria Interna, com foco nos riscos, processos e na avaliação dos
seus resultados, o Comitê de Auditoria julga que a Auditoria Interna tem respondido adequadamente às demandas do Comitê e às
necessidades e exigências da Organização e dos órgãos reguladores.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
O Comitê reuniu-se com as áreas de Contadoria Geral, de Planejamento, Orçamento e Controle, de Auditoria Interna e de Auditoria
Independente (KPMG) para avaliação das demonstrações contábeis trimestrais, semestrais e anual. Nessas reuniões, foram
analisados e avaliados os aspectos de preparação dos balancetes e balanços, individuais e consolidados, as notas explicativas e os
relatórios financeiros publicados em conjunto com as demonstrações contábeis consolidadas.
Foram também consideradas as práticas contábeis adotadas pelo Bradesco na elaboração das demonstrações contábeis e a
observância às práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil,
bem como o cumprimento da legislação aplicável.
Antes das divulgações das Informações Trimestrais (ITRs), dos balanços semestrais e do anual, o Comitê reuniu-se com a KPMG para
avaliar os aspectos de independência dos auditores e do ambiente de controle na geração dos números a serem divulgados.
Com base nas revisões e discussões acima mencionadas, o Comitê de Auditoria recomenda, ao Conselho de Administração, a
aprovação das demonstrações contábeis auditadas relativas ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2014.
Cidade de Deus, Osasco, SP, 28 de janeiro de 2015
CARLOS ALBERTO RODRIGUES GUILHERME
(Coordenador)
OSVALDO WATANABE
PAULO ROBERTO SIMÕES DA CUNHA
(Especialista Financeiro)
Relatório do Comitê de Auditoria do Conglomerado Financeiro Bradesco sobre as demonstrações contábeis consolidadas elaboradas
de acordo com os princípios internacionais de contabilidade – (International Financial Reporting Standards – IFRS)
Adicionalmente ao relatório deste Comitê de Auditoria relativo às demonstrações contábeis consolidadas do Banco Bradesco S.A. em
31 de dezembro de 2014, emitido em 29 de janeiro de 2015, analisamos também as demonstrações contábeis elaboradas de acordo
com princípios internacionais de contabilidade.
Em nossa análise, como mencionado em nosso relatório acima citado, levamos em consideração os trabalhos efetuados pelos
auditores independentes e a avaliação dos sistemas de controles internos mantidos pelas diversas áreas financeiras do conglomerado
financeiro Bradesco, principalmente as áreas de Auditoria Interna, de Gestão de Riscos e de Compliance.
São de responsabilidade da Administração a definição e implementação de sistemas de informações contábeis e gerenciais que
produzem as demonstrações contábeis das empresas que compõem a Organização Bradesco, em observância às práticas contábeis
brasileiras e internacionais.
A Administração é também responsável por processos, políticas e procedimentos de controles internos que assegurem a salvaguarda
dos ativos, o tempestivo reconhecimento de passivos e o gerenciamento dos riscos das operações da Organização Bradesco.
A Auditoria Independente é responsável por examinar as demonstrações contábeis e emitir relatório sobre sua aderência aos princípios
contábeis aplicáveis.
A Auditoria Interna (Departamento de Inspetoria Geral) tem como atribuições aferir a qualidade dos sistemas de controles internos da
Organização Bradesco e a regularidade das políticas e dos procedimentos definidos pela Administração, inclusive daqueles adotados
na elaboração dos relatórios contábeis e financeiros.
Compete ao Comitê de Auditoria avaliar a qualidade e a efetividade das Auditorias Interna e Independente, a efetividade e a suficiência
dos sistemas de controles internos da Organização Bradesco e analisar as demonstrações contábeis, emitindo, quando aplicável, as
recomendações pertinentes.
Com base nas revisões e discussões acima mencionadas, o Comitê de Auditoria recomenda, ao Conselho de Administração, a
aprovação das demonstrações contábeis auditadas, relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014, elaboradas de acordo
com os princípios internacionais de contabilidade.
Cidade de Deus, Osasco, SP, 26 de março de 2015
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
CARLOS ALBERTO RODRIGUES GUILHERME
(Coordenador)
OSVALDO WATANABE
PAULO ROBERTO SIMÕES DA CUNHA
(Especialista Financeiro)
Parecer do Conselho Fiscal
Banco Bradesco S.A.
Os membros do Conselho Fiscal, no exercício de suas atribuições legais e estatutárias, procederam ao exame do Relatório da
Administração e das Demonstrações Contábeis do Banco Bradesco S.A. (Bradesco), referentes ao exercício social findo em 31 de
dezembro de 2014, e, com base: (i) no Parecer dos Auditores Independentes, datado de 28 de janeiro de 2015; ii) no estudo técnico de
viabilidade de realização dos créditos tributários, elaborado pela Administração do Bradesco, seguindo determinações estabelecidas
pela Instrução no 371/02, da Comissão de Valores Mobiliários – CVM; Resolução no 3.059/02, do Conselho Monetário Nacional; e
Circular no 3.171/02, do Banco Central do Brasil, cujos valores estão demonstrados nas respectivas Notas Explicativas; (iii) nas
reuniões com os Auditores Independentes; (iv) nos relatórios do Comitê de Auditoria do Bradesco; (v) nas análises de documentos e,
substancialmente, nas informações recebidas; e (vi) nas reuniões periódicas com os administradores e gestores de áreas do Bradesco,
concluíram que os documentos examinados refletem adequadamente a situação patrimonial, a posição financeira e as atividades
desenvolvidas pelo Bradesco durante o exercício de 2014, corroborando com o julgamento do Comitê de Auditoria, de que os controles
internos são adequados ao porte e à complexidade de seus negócios, estes estruturados com observância das normas internas e
externas a que se sujeitam e suportados por sistemas que geram os relatórios financeiros, visando a garantir eficiência operacional.
Diante do exposto, os membros do Conselho Fiscal opinam que os referidos documentos examinados estão em condições de serem
apreciados e aprovados pela Assembleia Geral Ordinária de Acionistas do Bradesco.
Cidade de Deus, Osasco, SP, 28 de janeiro de 2015.
João Carlos de Oliveira
Nelson Lopes de Oliveira
José Maria Soares Nunes
Domingos Aparecido Maia
Luiz Carlos de Freitas
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Pareceres e Declarações / Declaração dos Diretores sobre as Demonstrações Financeiras
Declaração do Diretor Presidente
Eu, Luiz Carlos Trabuco Cappi, declaro que:
1.Baseado em meu conhecimento, no planejamento apresentado pelos auditores e nas discussões subsequentes sobre os resultados
de auditoria, concordo com as opiniões expressas no relatório, elaborado pela KPMG Auditores Independentes, não havendo qualquer
discordância.
2.Revisei este relatório das Demonstrações Contábeis relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014, do Banco Bradesco
S.A e baseado nas discussões subsequentes, concordo que tais Demonstrações, refletem adequadamente todos os aspectos
relevantes, a posição patrimonial e financeira correspondentes aos períodos apresentados.
Cidade de Deus, Osasco, SP, 28 de janeiro de 2015.
Luiz Carlos Trabuco Cappi
Diretor Presidente
Declaração do Diretor de Relações com Investidores
Eu, Luiz Carlos Angelotti, declaro que:
1.Baseado em meu conhecimento, no planejamento apresentado pelos auditores e nas discussões subsequentes sobre os resultados
de auditoria, concordo com as opiniões expressas no relatório, elaborado pela KPMG Auditores Independentes, não havendo qualquer
discordância.
2.Revisei este relatório das Demonstrações Contábeis relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014, do Banco Bradesco
S.A e baseado nas discussões subsequentes, concordo que tais Demonstrações, refletem adequadamente todos os aspectos
relevantes, a posição patrimonial e financeira correspondentes aos períodos apresentados.
Cidade de Deus, Osasco, SP, 28 de janeiro de 2015.
Luiz Carlos Angelotti
Diretor Executivo Gerente e
Diretor de Relações com Investidores
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Pareceres e Declarações / Declaração dos Diretores sobre o Parecer dos Auditores
Independentes
Declaração do Diretor Presidente
Eu, Luiz Carlos Trabuco Cappi, declaro que:
1.Baseado em meu conhecimento, no planejamento apresentado pelos auditores e nas discussões subsequentes sobre os resultados
de auditoria, concordo com as opiniões expressas no relatório, elaborado pela KPMG Auditores Independentes, não havendo qualquer
discordância.
2.Revisei este relatório das Demonstrações Contábeis relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014, do Banco Bradesco
S.A e baseado nas discussões subsequentes, concordo que tais Demonstrações, refletem adequadamente todos os aspectos
relevantes, a posição patrimonial e financeira correspondentes aos períodos apresentados.
Cidade de Deus, Osasco, SP, 28 de janeiro de 2015.
Luiz Carlos Trabuco Cappi
Diretor Presidente
Declaração do Diretor de Relações com Investidores
Eu, Luiz Carlos Angelotti, declaro que:
1.Baseado em meu conhecimento, no planejamento apresentado pelos auditores e nas discussões subsequentes sobre os resultados
de auditoria, concordo com as opiniões expressas no relatório, elaborado pela KPMG Auditores Independentes, não havendo qualquer
discordância.
2.Revisei este relatório das Demonstrações Contábeis relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014, do Banco Bradesco
S.A e baseado nas discussões subsequentes, concordo que tais Demonstrações, refletem adequadamente todos os aspectos
relevantes, a posição patrimonial e financeira correspondentes aos períodos apresentados.
Cidade de Deus, Osasco, SP, 28 de janeiro de 2015.
Luiz Carlos Angelotti
Diretor Executivo Gerente e
Diretor de Relações com Investidores
PÁGINA: 264 de 265
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Motivos de Reapresentação
Versão
Descrição
2 Apresentação do Consolidado em IFRS
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