válvulas - Professores da UFF
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TEQ141 – Sistema Si t de d Controle C t l e Instrumentação 1 Válvulas de Controle Profª Ninoska Bojorge Departamento de Engenharia Química e de Petróleo – UFF Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF Válvulas de Controle? 2 y Variam a quantidade de energia ou material (agente de controle), em resposta ao sinal enviado pelo controlador, a fim de manter a variável controlada em um valor (ou faixa de valores) predeterminado. Controlador de Temperatura e Registrador 3 2 Transmissor de Temperatura 4 Válvula Pneumática de Controle sensor Vapor 1 Trocador de calor Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF INTRODUÇÃO 3 y Aproximadamente 5% dos custos totais de uma indústria de processos químicos se referem à compra de válvulas. Em termos de número de unidades, as válvulas perdem apenas para as conexões de tubulação. y As válvulas são usadas em tubulações, ç , entradas e saídas de vasos e de tanques em várias aplicações diferentes; as principais p p são as seguintes: g Principais aplicações: 4 y serviço de liga-desliga liga desliga y serviço de controle proporcional y prevenção de vazão reversa y controle e alivio de pressão y Especiais: a) controle de vazão direcional b) serviço de amostragem c) limitação de vazão d) selagem de saídas de vasos y De todas estas aplicações aplicações, a mais com comum m e importante se relaciona com o controle automático e contínuo de processo. INTRODUÇÃO 5 y Uma válvula de controle deve: { { Conter o fluido do processo, suportando todos os rigores das condições de operação operação. Como o fluido do processo passa dentro da válvula, ela deve ter características mecânicas e químicas p q para resistir à p pressão,, temperatura, p , corrosão,, erosão, sujeira e contaminantes do fluido. Responder ao sinal de atuação do controlador. O sinal padrão é aplicado ao atuador da válvula, que o converte em uma força, que movimenta a haste, em cuja extremidade inferior está o obturador, que varia a área de passagem do fluido pela válvula. ál l Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF INTRODUÇÃO 6 { { Variar a área de passagem do flfluido ido manip manipulado. lado A válvula de controle manipula a vazão do meio de controle pela alteração de sua abertura controle, abertura, para atender as necessidades do processo. Absorver a queda variável da pressão da linha, para compensar as variações de pressão a montante ou a jusante dela. Em todo o processo, a válvula é o único equipamento que pode fornecer ou absorver uma queda de pressão controlável. Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF INTRODUÇÃO 7 y NORMAS E REFERÊNCIAS: Ê Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF DEFINIÇÃO 8 y Válvula de Controle é um equipamento operado por energia que forma o elemento final em um sistema de controle de processo. É destinado à regulação das vazões de fluidos. y Consiste de um subconjunto de corpo contendo internos para mudança de vazão do sistema de processo. O corpo é conectado a um atuador na qual responde a um sinal transmitido por um elemento controlador. DEFINIÇÃO 9 y Basicamente trata-se de um orifício de q se escoa área variável,, através do qual o fluido, e cuja seção é feita para variar de acordo com a vazão pretendida. p y Há também válvulas projetadas para trabalhar especificamente em regime de tudo ou nada (válvulas on/off ) e outras destinadas a serviço manual. VÁLVULAS - OPERAÇÃO 10 y OPERAÇÃO MANUAL { Por meio de volante; { Por meio de alavanca; { Por meio de engrenagens, parafusos sem-fim etc. y OPERAÇÃO MOTORIZADA (Força motriz externa) { Pneumática; { Hidráulica; { Elétrica. y OPERAÇÃO AUTOMÁTICA (Dispensa ação externa) { Pelo próprio fluido; { Por meio de molas e contrapesos Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF VÁLVULAS - CATEGORIAS 11 y BLOQUEIO - Destinam Destinam-se se a interromper o fluxo, ou seja, só devem trabalhar completamente abertas ou fechadas. – Válvulas de gaveta; – Válvulas macho. – Válvulas Solenóide; Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF VÁLVULAS - CATEGORIAS 12 y CONTROLE - São destinadas especificamente para controlar o fluxo, podendo trabalhar em qualquer posição de fechamento parcial parcial. { Válvulas globo; { Válvulas Vál l d de di diafragma; f { Válvulas borboleta; { Válvulas agulha. Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF VÁLVULAS - CATEGORIAS 13 y RETENÇÃO - Permitem o fluxo apenas em um sentido. { { { – Válvulas wafer; – Válvulas de pé; – Válvulas de retenção e fechamento fechamento. Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF VÁLVULAS - CATEGORIAS 14 y SEGURANÇA - São as que controlam a pressão a montante (antes da válvula) e a jusante (depois da válvula). válvula) Montante: { Válvulas Vál l de d segurança e d de alívio; lí i { Válvulas de contrapressão; { Válvulas de excesso de vazão. Jusante: { Válvulas redutoras e reguladoras de pressão; { Válvulas de quebra-vácuo quebra-vácuo. Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF REPRESENTAÇÃO SIMBÓLICA - ISA 15 y VÁLVULA: y ATUADOR: U O Letra igual a: A - motor pneumático H - motor hidráulico M - motor t elétrico lét i S - solenoide Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF PARTES PRINCIPAIS DE UMA VÁLVULA DE CONTROLE Atuador Posicionador Corpo 16 PARTES PRINCIPAIS DE UMA VÁLVULA DE CONTROLE Diafragma da válvula PARTES PRINCIPAIS DE UMA VÁLVULA DE CONTROLE Indicador do Posicionador 18 17 PARTES PRINCIPAIS DE UMA VÁLVULA DE CONTROLE Corpo da válvula 19 COMPONENTES DA VÁLVULA DE CONTROLE 20 1 - CORPO DA VÁLVULA y É a parte t da d válvula ál l que mecanicamente i t executa t a ação ã de controle permitindo maior ou menor passagem do fluído através do movimento de um obturador fluído, obturador. y Sendo o conjunto do corpo, à parte de válvula que entra em contato direto com o fluído, deve satisfazer os requisitos: { pressão, { temperatura e { corrosão do fluído. Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF COMPONENTES DA VÁLVULA DE CONTROLE 21 y Engaxetamento y Castelo y Corpo y Haste y Bucha guia y Gaiola y Obturador y Sede www.enggcyclopedia.com Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF Classificação das válvulas 22 Classificação das válvulas 23 Válvula de controle: ¾ Deslocamento Linear: Haste deslizante: globo, agulha, diafrgma. diafrgma ¾ Deslocamento Rotacional: Esferica, Plug, borboleta, disco, etc. etc Haste Deslizante Haste de Rotação Classificação: ç Deslocamento no Corpo p Deslocamento linear Deslocamento rotativo 24 Deslocamento linear 25 1 – LINEAR: O curso linear da haste entra e sai do corpo da válvula. Neste segmento temos o tipo globo (normal, (normal angular angular, 3 vias) vias), gaveta, guilhotina, diafragma (saunders). Sendo a tipo globo a mais utilizada em controle de processo. Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF Deslocamento linear 26 VÁLVULA GLOBO y Válvula de deslocamento linear, corpo de duas vias, com formato globular globular, de passagem reta reta, internos de sede simples ou de sede dupla. É a que tem maior uso na indústria e o termo globo é oriundo de sua forma forma, aproximadamente esférica. y Sua conexão com a linha pode ser através de flanges rosca ou solda. Ela será de sede simples ou dupla, de acordo com o número de orifícios que possua para a passagem do fluído. Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF Deslocamento linear 27 Diafragma Gaveta Globo Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF Deslocamento Rotativo 28 Esfera (Ball) Plug Borboleta Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF Válvula Esfera com atuador e diafragma tipo V diafragma flexível flexível, que faz o eixo a se mover para baixo. A pressão mínima para abrir a válvula é definida pela forças opostas da mola. Para atuadores de muito P t d d volumes l it grandes, o tempo global do curso pode se tornar grandes Banda Morta (perda de movimento) esfera, V < 0,5% Outras, 2 – 8% f d d h t e esfera vedada, haste conexões do eixo reduz banda morta articulação vedadas para traduzir movimento do eixo do atuador de cima para baixo na esfera rotatória. Ei curto t reduz d o Eixo toque (deslizamento da vara) V oferece um melhor característica e corte do fluxo 29 Os tipos de válvulas classificam classificam-se se em função dos respectivos tipos de corpos, e portanto, quando estivermos falando de tipos de válvulas subentenderemos tipos de corpos. ALGUNS TIPOS DE VÁLVULAS Válvula Wafer de Retenção Dupla Portinhola Válvula Gaveta Válvula de Esfera Bipartida Válvula Vál l d de E Esfera f Tripartida Válvula Borboleta Wafer ALGUNS TIPOS DE VÁLVULAS 32 Válvula borboleta com atuador pneumático Válvula borboleta com atuador manual Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF ALGUNS TIPOS DE VÁLVULAS 33 V. macho esférica Obturador de válvula macho esférico Corte C t de d válvula ál l d de segmento esférico Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF COMPONENTES DA VÁLVULA DE CONTROLE 34 2 – POSICIONADOR y O posicionador é um dispositivo que é acoplado à haste da válvula de controle para otimizar o seu funcionamento funcionamento. y O posicionador recebe o sinal padrão de 3 a 15 psig e gera, na saída, íd também t bé o sinal i l padrão dã d de 3 a 15 psig i e por isso é necessária a alimentação pneumática de 20 psig. y O posicionador i i d é usado d para ffechar h a malha lh d de controle l em torno do atuador da válvula. Ele atua na haste da válvula ál l até té que a medição di ã mecânica â i d da posição i ã d da h haste t esteja de conformidade e balanceada com o sinal de entrada. entrada Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF COMPONENTES DA VÁLVULA DE CONTROLE 35 3 – ATUADOR y Atuador é o componente da válvula que recebe o sinal de controle e o converte em abertura modulada da válvula válvula. y Constitui o elemento responsável em proporcionar a força motriz t i para a h haste t ou eixo i d da válvula ál l que é conectado t d a um obturador necessária ao funcionamento da válvula de controle. controle y Quando corretamente selecionado, deve proporcionar à válvula ál l meios i de d operacionalidade i lid d estáveis tá i e suaves, contra a ação variável das forças dinâmicas e estáticas originadas na válvula através da ação do fluído de processo. Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF COMPONENTES DA VÁLVULA DE CONTROLE 36 3 – ATUADOR Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF COMPONENTES DA VÁLVULA DE CONTROLE 37 y Outra classificação útil do atuador é quanto à fonte de potência, que pode ser 1 1 PNEUMÁTICA 1. 2. ELÉTRICA 3. HIDRÁULICA Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF ATUADOR PNEUMÁTICO 38 y Este tipo de operador operador, disponível com um diafragma ou pistão, é o mais usado. Independente do tipo, o princípio de operação é o mesmo mesmo. O atuador pneumático pneumático, com diafragma e mola é o responsável pela conversão do sinal pneumático padrão do controlador em força forçamovimento-abertura da válvula. y O atuador pneumático a diafragma recebe diretamente o sinal do controlador pneumático e o converte numa força que irá movimentar a haste (linear ou rotacional) da válvula, onde está acoplado o obturador que irá abrir continuamente a válvula de controle. Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF ATUADOR PNEUMÁTICO 39 y A função do diafragma é a de converter o sinal de pressão em uma força e a função da mola é a de retornar o sistema à posição original original. Na ausência do sinal de controle controle, a mola leva a válvula para uma posição extrema, ou totalmente aberta ou totalmente fechada. y Lógicas de operação do atuador pneumático com o conjunto diafragma e mola: 1. ar para abrir - mola para fechar 2 ar para ffechar 2. h – mola l para abrir bi y Outra nomenclatura para a ação da válvula é: falha-aberta (fail open), que equivale a ar-para- fechar falha-fechada ((fail close), ), que q equivale q a ar-para-abrir. p Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF ATUADOR PNEUMÁTICO 40 y A operação ã d de uma válvula ál l ar-para-abrir b i é a seguinte: i t { { { Quando não há nenhuma pressão chegando ao atuador, a válvula ál l está tá desligada d li d e na posição i ã fechada f h d ou aberta. b t Quando a pressão de controle (20 -100 kPa ou de 3-15 psi) começa a crescer, crescer a válvula tende a abrir cada vez mais, mais assumindo as infinitas posições intermediárias entre totalmente fechada e totalmente aberta aberta. Quando não houver sinal de controle, a válvula vai imediatamente para a posição fechada ou aberta, independente da posição em que estiver no momento da falha. A posição de totalmente fechada ou aberta é também conhecida como a de segura em caso de falha. Quem leva a válvula para esta posição segura é justamente a mola. Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF ATUADOR PNEUMÁTICO 41 y Uma válvula com atuação ar-para-fechar opera de modo contrario: { { { Na ausência de ar e com pressões menores que 20 kPa (3 psig) psig), a válvula deve estar totalmente aberta. Com o aparecimento de pressões acima de 20 kPa (3 psig) e seu aumento, a válvula diminuirá sua abertura. Com a máxima pressão do controlador, de 100 kPa (15 psig), a válvula deve estar totalmente fechada fechada. Na falha do sistema sistema, quando a pressão cair para 0 kPa (0 psig), a válvula deve estar na posição totalmente aberta. Certas aplicações exigem um válvula de controle com um diafragma especial, modo que a falta o ar de suprimento ao atuador faça a válvula se manter na última posição de abertura; tem-se a falhaúltima-posição. Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF ATUADOR PNEUMÁTICO 42 y A ação vazão vazão-para-fechar para fechar é fornecida pela válvula globo; y A ação vazão-para-abrir vazão para abrir é fornecida pela válvula borboleta, globo e esfera convencional. y As válvulas com p plug g rotatório e esfera flutuante são típicas para ficar na última posição. Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF ATUADOR PNEUMÁTICO 43 y Pode ter dois modos de ação: Ação ç Direta: o aumento da p pressão empurra a haste para baixo, enquanto a mola força a haste para cima. (maior esforço). esforço) Ação A ã R Reversa: o aumento t da d pressão de puxa a haste para cima, enquanto a mola força a haste para baixo. Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF ATUADOR PNEUMÁTICO Ação Reversa Ar para Fechar ar de comando 44 Ação do a A ar diafragma Açção da mola m Açã ão do arr mola Ação da mola A Ar para abrir Ação Direta mola ar de comando h t haste haste posicionador posicionador Falha Fecha Falha Abre ATUADOR PNEUMÁTICO 45 Ar para fechar Ar para abrir Válvulas de Controle (fonte: FISHER Control Valves Handbook) ATUADOR PNEUMÁTICO 46 Ar para fechar Válvula inicialmente Aberta Válvula Fechada ATUADOR PNEUMÁTICO 47 Ar para abrir SVI-II Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF OUTRAS CLASSIFICAÇÕES 48 CONEXÃO AO PROCESSO: { { { { Flanqueadas Rosqueadas Soldadas Wafer Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF VÁLVULAS - CONEXÕES y Conexão de Rosca: é usado geralmente em válvulas 49 de até 2 "(50 mm), e não é recomendado para o serviço de temperatura elevada. Essa conexão t bé é usado também d em aplicações li õ d de b baixa i manutenção t ã ou não-críticas. y Conexão C com Flange: para válvulas á maiores que 2 2" o método mais utilizado fixa o corpo á tubulação através do conjunto de flanges flanges, parafusos e porcas porcas. As flanges podem ser lisas ou de faces elevadas e sua classe de pressão ANSI deve ser compatível com a pressão do processo. Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF VÁLVULAS - CONEXÕES 50 y Conexão p por solda: O corpo p da válvula p pode ser soldado diretamente à linha. { pouco flexível, porém é utilizado para montagem permanente, quando se tem altíssimas pressões e é perigoso o vazamento do fluido. { Os O dois d i titipos principais i i i d de solda ld são: ã Ù de topo Ù de d soquete ou encaixe i ( i eficiente). (mais fi i ) Os materiais e procedimentos de solda devem ser cuidadosamente controlados e devem ser usados alívios de tensão mecânica mecânica. Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF VÁLVULAS - CONEXÕES 51 y Conexão wafer: Algumas válvulas possuem faces lisas lisas, em flange e são instaladas sanduichadas entre dois flanges da tubulação. São chamadas de wafer. Inicialmente usada em válvula borboleta estreita, mas atualmente, há válvula com corpo longo e conexões wafer. y Vantagem: a ausência de flange na válvula válvula, reduz peso e custo. Também não há problema de compatibilidade e ela pode ser inserida entre dois flanges de qualquer tipo. y Desvantagem: problemas potenciais de vazamento e por iisso equipamentos i t com conexões õ titipo wafer f são ã considerados politicamente incorretos. Não indicadas para pa a líquidos qu dos pe perigosos gosos ((hidrocarbonetos d oca bo etos e p produtos odutos químicos). Em caso de incêndio os parafusos podem dilatar-se e deslocar as flanges, resultando em fugas. Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF TIPO DE LIGAÇÃO AO PROCESSO 52 y Há duas séries de tubulação tubulação, e consequentemente de válvulas: Série Europeia, DIN : diâmetro nominal DN, em milímetros { Série Americana ANSI: diâmetro nominal DN, em polegadas americanas { A norma japonesa, JIS, especifica dimensões iguais às das normas europeias. y Dimensões nominais das tubulações e válvulas. { DIN: Deutsche Industrie Norm ANSI: American National Standards Institute Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF OUTRAS CLASSIFICAÇÕES 53 CURVAS DE VAZÃO CARACTERÍSTICAS: Instaladas vs Inerente { Tipos: Ù Abertura rápida Ù Linear Ù Igual percentagem { Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF CURVAS CARACTERÍSTICAS DAS VÁLVULAS 54 y A característica de vazão inerente inerente, é definida como sendo a relação existente entre a vazão que escoa através t é da d válvula ál l e a variação i ã percentual t l do curso, quando se mantém constante a pressão diferencial através da válvula. y As características de vazão fornecidas pelos ffabricantes bi t d das válvulas ál l d de controle t l são ã inerentes, já que não possuem condições de simular toda e qualquer aplicação da válvula de controle. Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF CURVAS CARACTERÍSTICAS DAS VÁLVULAS 55 y A característica de vazão instalada é definida como sendo a real característica de vazão, sob condições di õ reais i d de operação, ã onde d a pressão ã diferencial não é mantida constante.. y A característica de vazão inerente é a teórica teórica, enquanto que, a instalada é a prática. Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF CURVAS CARACTERÍSTICAS DA VÁLVULA 56 Curva característica de vazão instalada: y lnstalada a válvula de controle de processo, a sua característica de vazão inerente sofre profundas alterações. O grau de alteração depende do processo em função do tipo de instalação, tipo de fluido etc. y Dependendo epe de do da queda de p pressão essão at através a és da válvula á ua e a queda de pressão total do sistema, a característica de vazão pode alterar-se alterar se consideravelmente e, o que é mais interessante, é que se a característica de vazão inerente for linear linear, esta tende a abertura rápida, enquanto que as características inerentes igual porcentagem, porcentagem tendem a linear linear. Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF CURVAS CARACTERÍSTICAS DA VÁLVULA 57 Curva característica personalizada: y Com advento dos instrumentos de controle digitais, estas curvas são facilmente formatadas por p p posicionadores digitais g ou p pela configuração g ç na malha de controle através de um bloco de coordenadas X/Y X/Y. y Um bom exemplo de utilização desta curva é a de posicionamento i i t d de um ventilador til d em uma malha lh de combustão de caldeira ou forno. Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF CURVAS CARACTERÍSTICAS DAS VÁLVULAS 58 y Cada tipo de atuador da válvula tem a sua característica de vazão, a qual descreve a relação entre o Cv da válvula e a sua abertura abertura. y A vazão ã passando d pela l válvula ál l não ã é só ó afetada f t d pela l característica da válvula mas também pela perda de carga através da válvula válvula. y A forma física da sede + obturador da válvula, algumas vezes referido como o deslocamento da válvula, causa a diferença da abertura das válvulas. Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF CURVAS CARACTERÍSTICAS DAS VÁLVULAS 59 y As válvulas podem ser equipados com obsturador de formas diferentes, cada qual tem seu próprio fluxo inerente/característica de abertura : Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF CURVAS CARACTERÍSTICAS DAS VÁLVULAS • 3 TIPOS DE CARACTERÍSTICAS A seleção das características é especifica para cada processo. processo • Válvulas com características de fluxo linear ⇒Processo Linear e ΔP cte • Válvulas de igual porcentagem ⇒ ΔP varia com o fluxo e processos nos quais o ganho diminui quando o fluxo através da válvula aumenta Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF 60 CURVAS CARACTERÍSTICAS DAS VÁLVULAS y O conjunto j sede + obturador determina a curva 61 característica da válvula. Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF CURVAS CARACTERÍSTICAS DAS VÁLVULAS 62 Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF CURVAS CARACTERÍSTICAS DAS VÁLVULAS 63 y É relação entre a fração do curso da válvula e a correspondente vazão. y Sabemos também que, a vazão que escoa através de uma válvula ál l varia i com a pressão ã dif diferencial i l através t é d dela l e, portanto, tal variação da pressão diferencial deve afetar a característica de vazão vazão. Assim sendo sendo, definem definem-se se dois tipos de características de vazão: Inerente e Instalada. Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF I – IGUAL PORCENTAGEM 64 y Acréscimos iguais g no curso da haste p produzem p porcentagens g iguais g ao acréscimo em relação à vazão do momento. Dá um bom controle para aberturas de até 50%, e oferece um grande aumento de vazão para aberturas maiores do que 50% 50%. y A fórmula matemática para a característica igual porcentagem é: nx dQ Q = Qmax . e Q = nQ a d dx ou onde: Q = vazão ã da d válvula ál l x = abertura da válvula ou curso log R n= Qo = vazão mínima controlável xmáx n = constante R = rangeabilidade: Qmax/Qmin normalmente l t = 50 para uma válvula ál l d de controle t l titipo globo l b Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF II – LINEAR 65 y A característica linear é aquela que produz iguais mudanças de vazão para iguais mudanças de abertura, a perda de pressão constante. y A característica linear é usualmente especificada em sistemas parte da p perda de carga g ocorre exatamente na onde a maior p válvula de controle. y A fórmula matemática para a característica linear é: Q = K .x y Onde: dQ =x dL ou Q = vazão da válvula x = abertura da válvula K = constante Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF II – LINEAR y É a característica p pela q qual iguais g incrementos de curso 66 y determinam iguais variações de vazão. y Na prática é muito provável que seu comportamento linear não seja mantido. Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF III – ABERTURA RÁPIDA 67 y Trata-se de uma característica que produz uma máxima variação da vazão através da válvula com o mínimo curso. y Possibilita a passagem de quase que a totalidade da vazão nominal com apenas uma abertura de 25% do curso total e possui um ganho muito baixo em abertura acima de 80%. y É utilizada aonde se requer que a válvula abre e feche rapidamente em situação i pré-determinada, éd i d é iinstalada l d na linha principal que alimenta um sistema de combate a incêndio incêndio, o comando de abertura ou fechamento é manual. Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF CURVAS CARACTERÍSTICAS DA VÁLVULA 68 DINÂMICA DA VÁLVULA 69 y Assume-se uma Dinâmica de Primeira Ordem: Kv Q(s) = U (s) τ v s + 1 U (s ) Q(s ) onde: { { { { { Kv: Ganho da válvula τv: Constante de tempo da válvula Boa válvula: τv << τp (Constante tempo do processo) Q(s):vazão saída da válvula U( ) sinal U(s): i l saída íd d do controlador t l d Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF DINÂMICA DA VÁLVULA 70 Ganho Instalado da Válvula – Kv y Define-se ganho de uma válvula pela relação entre a variação do valor relativo da vazão q, e a correspondente variação relativa da posição da haste do comando x: Kv = ∂q ∂x y O ganho é definido em relação às características operacionais (curva característica instalada). Por esta razão também se lhe dá o nome de ganho instalado. Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF DINÂMICA DA VÁLVULA 71 y Em sistemas de controle que utilizem controladores convencionais PID é importante que o ganho instalado da válvula se mantenha relativamente uniforme na região de funcionamento. y Variações de ganho elevadas tornam o desempenho do controle irregular irregular. { Kv: pequeno → exige um curso grande para a haste de comando d d da válvula ál l { Kv: elevado → torna o controle ruidoso, com a vazão demasiado sensível a pequenas variações da abertura da válvula. Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF SELEÇÃO DO TIPO DA VÁLVULA 72 y Esta seleção destina-se a escolher o tipo de corpo e de atuador. A escolha do tipo de corpo poderá ser uma tarefa delicada com grande multiplicidade de opções delicada, opções. Faz-se Faz se atendendo aos seguintes parâmetros: o o Finalidade da válvula (manual de isolamento, isolamento controle on/off, on/off controle proporcional, controle conjunto proporcional e on/off). Tipo de fluido (água, (água petróleos, petróleos pasta de papel papel, lamas, lamas lamas com areias ou pedras, vapor saturado ou sobreaquecido, fluidos multifase). o Temperatura do fluido (temperaturas muito baixas ou muito altas) altas). o Pressão do fluido (nominal, de pico). o Agressividade química do fluido (ácidos, bases, outros agentes corrosivos). Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF SELEÇÃO DO TIPO DA VÁLVULA 73 o o o o o Agressividade mecânica do fluido (presença de pó de caulinos e outros agentes abrasivos e incrustantes). Agressividade do meio ambiente (agentes químicos corrosivos no ambiente circundante à válvula, temperatura). temperatura) Normas e regulamentos locais, incluindo a prática corrente nas instalações fabris fabris. Existência de peças de reserva em armazém (para o caso d se pretender de t d um número ú lilimitado it d d de válvulas ál l em que não faz sentido a organização de novo “stock” de peças). Experiência prévia com determinados tipos de válvulas. Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF SELEÇÃO DO TIPO DA VÁLVULA 74 Não existe um método sistemático que permita a escolha do tipo de corpo, tanto mais que muitos dos fabricantes recomendam certos tipos de corpos para múltiplas aplicações. li D Dão-se no entanto algumas l i di indicações que poderão ser úteis. Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF 75 SELEÇÃO DO TIPO DE VÁLVULA E DIMENSIONAMENTO DE VÁLVULA Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF SELEÇÃO DO TIPO DA VÁLVULA 76 FINALIDADE VÁLVULA DE ISOLAMENTO Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF TIPO DO CORPO RAZÃO VÁLVULA DE MACHO ESFÉRICA É o único desenho que garante o isolamento do fluido com segurança. Se a válvula de controle for também utilizada para isolamento de tubulação, com a possibilidade de ter que se retirar o tubo a jusante da válvula, não pode de forma alguma usar-se uma válvula linear ou rotativa de segmento esférico, ou de borboleta, mesmo com prejuízo das características. Este tipo de válvula pode ser usado com gases ou líquidos, mesmo que estes tenham quantidades apreciáveis de matérias sólidas. Tem o grande inconveniente de ser cara, em particular quando o obturador bt d é feito f it de d titânio titâ i ou outro t metal de preço elevado. SELEÇÃO DO TIPO DA VÁLVULA 77 FINALIDADE VÁLVULA PARA ÁGUA TIPO DO CORPO RAZÃO ACIMA DE DN100 USAR VÁLVULA BORBOLETA É uma válvula barata e de concepção simples. O seu baixo custo, comparado com o de válvulas de outro tipo, torna torna-se se notório para diâmetros elevados. Normalmente estas válvulas não têm que trabalhar nem a pressões p elevadas, nem a temperaturas também não sendo crítica a precisão do controle. Este tipo de válvula não deve ser usado com gases nem com líquidos que tenham matérias sólidas misturadas. Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF SELEÇÃO DO TIPO DA VÁLVULA 78 FINALIDADE TIPO DO CORPO VÁLVULA PARA ALTA PRESSÃO VÁLVULA LINEAR DE GLOBO, DE SEDE DUPLA VÁLVULA DE PASTA DE PAPEL VÁLVULA ROTATIVA DE SEGMENTO ESFÉRICO EM V VÁLVULA PARA LÍQUIDOS COM LAMAS OU AREIA VÁLVULA LINEAR, DE GUILHOTINA OU DE CORREDIÇA VÁLVULA CRIOGÊNICA VÁLVULA COM HASTE LONGA Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF RAZÃO É um desenho que está muito testado em caldeiras de produção de vapor, quer para a válvula de admissão de água g como p para a regulação g ç do vapor p produzido. É um desenho indicado quando se pretende uma grande precisão no controle com ganho instalado quase controle, constante. É um desenho que permite que as lamas e areias passem pela região inferior da válvula sem afetar a haste de comando. Este desenho coloca a válvula afastada do atuador, não permitindo que as temperaturas baixas atinjam o atuador e afetem o seu desempenho. SELEÇÃO DO TIPO DA VÁLVULA 79 y Outros fluídos: água, nitrogênio, esgoto, produtos alimentícios (iogurte), (iogurte) produtos farmacêuticos de alta pureza, componente p perigosos p g (isocianatos) y Consultar: { { http://www.tycoflowcontrolpc.com/products_results.asp? S l ti Selection=Double+Flanged+Bu D bl Fl d B tterfly+Valve&m=1 http://www mecanicaindustrial http://www.mecanicaindustrial. com.br/conteudo/29-tipos-devalvulas-industriais/ Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF SELEÇÃO DO TIPO DA VÁLVULA 80 y O temo "globo" globo refere refere-se se à forma exterior da válvula, e não a área de escoamento interno. y Uma válvula globo típica tem uma haste que é ajustada de forma linear (para cima e para baixo) para mudar a posição do obturador. y Serviço de regulagem em linhas de água, óleo e líquidos em geral, bem como para vapor, ar e outros gases. gases y Para bloqueio em linhas de vapor, para Ø de até 8” 8 y Para fechamento estanque em linhas de gases Para vapor e outros serviços com temperatura elevada, se houver necessidade de fechamento estanque, deve ser montada com o sentido de fluxo invertido Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF SELEÇÃO DO TIPO DA VÁLVULA 81 Vantagens y Permite o controle parcial do fluxo y Abertura e fechamento mais rápido que da válvula de gaveta y As características construtivas da sede-obturador permitem estanqueidade total y Manutenção favorecida pelo fácil acesso aos componentes internos, sem remover a válvula da linha y Aplicável em ampla faixa de pressão/temperatura Desvantagens y Não admite fluxo nos dois sentidos y Perda de carga elevada Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF SELEÇÃO DO TIPO DA VÁLVULA 82 ajuste do curso êmbolo haste h t ou pistão y É válvula mais econômica em termo de custo base a capacidade de fluxo, y Seu orifício totalmente alinhado pode proporcionar boa vedação, y material do corpo de baixo custo para o líquido corrosivo, y Indicadas p/manipulação de alta Disco de fechamento pressão na entrada e de alta queda de pressão, pressão entrada de ar de comando posicionador Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF y Esta válvula proporciona uma queda de pressão pequena para fluxo de gases. SELEÇÃO DO TIPO DA VÁLVULA 83 Vantagens y No geral, eles custam menos do que outros tipos de válvulas. êmbolo y longa vida operacional e são bastante confiáveis. São leves e compactas y Design simples torna-as fáceis de fazer manutenção e também de manusear em caso de reparos e trocas de peças. y As industriais são projetadas para suportar altas lt temperaturas, t t resistindo i ti d b bem ao desgaste com o tempo de uso. Desvantagens y incapacidade de eliminar completa// todas entrada de ar as substâncias residuais, devido ao seu de comando posicionador g design. y Se não são de aço inox, esses suprimentos, não resistem as materiais altamente corrosivos ou abrasivos. abrasivos ajuste do curso haste h t ou pistão Disco de fechamento SELEÇÃO DO TIPO DA VÁLVULA 84 y A restrição ç p para este corpo p é caracterizada pela forma esférica do elemento de vedação, q movimentada proporcionar uma área de fluxo ajustável. ajustável y A esfera é rodada para influenciar a quantidade de fluxo. fluxo y A válvula do exemplo mostra ao lado tem uma abertura através da esfera, esfera e a esfera é rodada para ajustar a fracção de abertura da área disponível p para p o fluxo. y Normalmente utilizada para bloqueio em linhas de uso g geral (Rápida). ( p ) y ½ custo de uma válvula globo Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF SELEÇÃO DO TIPO DA VÁLVULA 85 y Vantagens g { { { { Abertura e fechamento rápidos As características construtivas do conjunto-sede, b bem como os materiais t i i utilizados tili d neste t conjunto, j t garantem acionamento suave e estanqueidade total. Baixa perda de carga, quando construída em passagem plena. Aplicáveis em ampla gama de pressões pressões. y Desvantagens { { { A necessidade de utilização de materiais resilientes nas sedes, limita a gama de temperatura de utilização deste tipo de válvula. Nã é indicada Não i di d sua utilização tili ã em flfluidos id que possuam camadas sólidas em suspensão. Não são recomendadas p para controles de vazão parciais. Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF SELEÇÃO DO TIPO DA VÁLVULA 86 y Estas válvulas têm uma barreira p plana,, a que q é ajustada para influenciar a área de fluxo. y Principal p característica da válvula gaveta g está na sua mínima obstrução a passagem de fluxo, quando totalmente aberta, proporcionando baixa turbulência turbulência, com um diferencial de pressão quase insignificante. y Isto é possível possível, porque o seu sistema de vedação (obturador) atua perpendicularmente a linha de fluxo. y Normalmente são empregadas em processos onde não se necessitam operações p ç frequentes q de abertura e fechamento, pois o seu manuseio é mais lento quando comparado ao de outros tipos de válvulas. válvulas Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF DIMENSIONAMENTO DA VÁLVULA DE CONTROLE 87 y Cálculo do Coeficiente de Vazão (CV) { { { A vazão de uma válvula é o volume de fluido que pode passar através dela em um determinado tempo. A maneira padronizada para especificar a vazão de uma válvula é através dos coeficientes Cv, o qual permite a seleção de válvulas por um método prático, dimensionando-as corretamente para cada caso em particular. A vazão efetiva de uma válvula depende de vários fatores, entre os quais a pressão absoluta na saída, temperatura e queda de pressão admitida. Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF OBTENÇÃO DO COEFICIENTE DE ESCOAMENTO C ESCOAMENTO, Cv 88 y Coeficiente de escoamento - Cv: é o caudal de água que passa pela válvula, expresso em m3/h, quando a diferença de pressão montante/jusante é de 100 kPa kPa. (Água doce industrial, com temperatura entre 5 e 30 ºC). y Característica Inerente Inerente. Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF DIMENSIONAMENTO DA VÁLVULA DE CONTROLE 89 y Cálculo do Coeficiente de Vazão (CV) { { A determinação dos fatores Cv obedece condições normalizadas como, por exemplo, o nível constante de água em relação à válvula, distância e posição dos i t instrumentos t e detalhes d t lh sobre b a ttomada d d de pressão. ã Coeficiente adotado em 1962 pelo Fluid Controls Institute (FCI 62-1) com o objetivo da padronização da expressão da capacidade de vazão de válvulas de controle. Em 1975 foi normalizado pelo ISA (ISA-S39.1), e em 1977 homologada pela ISA-S75.01. Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF DIMENSIONAMENTO DA VÁLVULA DE CONTROLE 90 y Cálculo do Coeficiente de Vazão (CV) O Cv C é definido d fi id como sendo d o número de galões (USA) de água g que p q passam p pela válvula toalmente aberta em um minuto, à temperatura de 68°F, provocando d uma queda d d de pressão de 1 psig. Kv: Vazão de água à 20ºC, que passa em uma válvula aberta, expressa em m3/h, h quando submetida a um diferencial de pressão de 1 Kgf/cm2. Kv = 0,8547 Cv Cv = 1 1,1674 1674 x Kv Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF DIMENSIONAMENTO DA VÁLVULA DE CONTROLE 91 y Cálculo do Coeficiente de Vazão (CV) { { { Dimensionar uma válvula de controle consiste em selecionar um diâmetro de válvula com CV e uma curva característica de vazão a partir do Cv calculado (requerido pelo processo) utilizando se basicamente as equações especificas para o tipo de fluido. Abertura da Válvula (%) = (Cv calculado / Cv selecionado) * f(curva característica de vazão) * 100 O Cv é definido como “o o número de galões por minuto de água à temperatura de 60ºF que passa através da válvula considerando válvula, considerando-se se uma queda de pressão de 1 PSI”. Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF DIMENSIONAMENTO DA VÁLVULA DE CONTROLE 92 y Cálculo do Coeficiente de Vazão (CV) { { { { Este coeficiente é obtido experimentalmente pelos fabricantes e listado em tabelas com os respectivos diâmetros nominais das válvulas. A equação básica de dimensionamento para líquidos, padronizada pelo “Flow Controls Institute FCI”, em 1962 é: Atualmente, são utilizadas várias equações para cálculo do Cv, que levam em conta o estado físico do fluido e uma série de fatores não considerados na fórmula acima. Para selecionar selecionar-se se uma válvula válvula, deve-se deve se inicialmente inicialmente, calcular o Cv requerido, selecionando na tabela do fabricante um Cv nominal sempre maior que o calculado. Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF DIMENSIONAMENTO DA VÁLVULA DE CONTROLE 93 y Cálculo do Coeficiente de Vazão (CV) A correta especificação do diâmetro nominal de uma válvula de controle, requer inicialmente o cálculo do coeficiente de vazão, Cv. { Cv esta relacionado diretamente ao tipo p de válvula e a sua área de passagem e basicamente exprime a sua p de vazão. capacidade { Quanto maior for o Cv de uma válvula, maior a sua capacidade de vazão quando instalada em um processo. Ù Desse modo, quando se diz que a válvula tem: Cv = 10 → quando a válvula está totalmente aberta e com a pressão da entrada maior que a da saída em 1 psi e a temperatura ambiente é de 68 ºF, sua abertura deixa passar uma vazão de 10 gpm. { Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF DIMENSIONAMENTO DA VÁLVULA DE CONTROLE yAs válvulas são dispositivos caros caros, pois é necessário: { { { { { { { { Assegurar que os dados do processo estão corretos; C l l – não Calcular ã di dimensionar i d de acordo d com a ttubulação; b l ã Colocar cones de redução, na maioria dos casos; Tomar cuidado com as dimensões ANSI; Válvula á u a de co controle o e – não ão trabalhar aba a habitualmente ab ua e e co com aberturas > 70 % Utilizar o software dos fabricantes das válvulas Comparar cálculos de diversos fabricantes com os nossos Confirmar os resultados através de válvulas já em funcionamento Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF 94 DIMENSIONAMENTO DA VÁLVULA DE CONTROLE 95 1 - UTILIZAÇÃO DE SOFTWARE ESPECÍFICO y Neste método utiliza-se o software de dimensionamento de válvulas ál l que cada d fabricante f bi t ttem disponível. di í l U Uma vez familiarizado com o programa, o usuário deverá introduzir os dados do processo (tipo de fluido, fluido pressão, pressão temperatura, temperatura caudal máximo, ∆p admissível, diâmetro nominal da tubagem) e indicar,, entre os tipos p de válvulas possíveis, p , qual q o tipo p de válvula pretendido (macho esférico, borboleta, segmento esférico, Globo, etc.). y O programa devolve o diâmetro nominal da válvula e todas as ganho características da mesma ((Kv ou Cv, vazão máxima, g instalado e ruído), alertando se houver cavitação, “flashing” ou ruído excessivo. Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF DIMENSIONAMENTO DA VÁLVULA DE CONTROLE 96 2 - UTILIZAÇÃO DE GRÁFICOS y Como alternativa mais trabalhosa trabalhosa, na ausência de software específico, poderão usar-se as fórmulas, ábacos e gráficos fornecidos pelos fabricantes. y Estes métodos de cálculo baseiam baseiam-se se em fórmulas fórmulas, apresentadas a seguir, e nas características das válvulas de cada fabricante fabricante. Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF DIMENSIONAMENTO DA VÁLVULA DE CONTROLE 97 Dados: Líquido: Lixívia negra (ρ =1400 kg/m3).. Vazão máx. 200 m3/h. Temperatura 160 ºC, pressão 500 kPa. ∆ p máx.= 60 kPa,, com a válvula aberta a 90º Válvula a utilizar: v. de macho h esférico, fé i flangeada a inserir em tubo DN150 Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF DIMENSIONAMENTO DA VÁLVULA DE CONTROLE 98 2 - UTILIZAÇÃO DE GRÁFICOS - PROCEDIMENTO 1. A partir da reta graduada em ∆p traça-se uma linha que une o ∆p =60 kPa (dado) com o ponto q =200 m3/h (dado) da reta das vazões. 2. Prolonga-se este segmento da linha até encontrar a reta FpCv, obtendo se FpCv ≈300. obtendo-se ≈300 3. Avançando na horizontal, para a esquerda e entrando sobre as características inerentes das válvulas. Para-se Para se na válvula DN125, por se encontrar aproximadamente a 60 % de abertura. 4. Para a válvula anterior será por uma equação auxiliar Fp=0.91. Da tabela do fabricante obtém-se Fp =0.96. 5. Para o último valor Fp obtido tem-se Cv ≈312. 6. Para este valor de Cv a válvula DN125 trabalhará a ≈63 % de abertura, pelo que esta dimensão de válvula é a recomendada. É suficiente uma PN10 PN10. Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF DADOS NECESSÁRIOS PARA O DIMENSIONAMENTO yUTILIZAÇÃO DE FÓRMULAS AUXILIARES : 99 As informações necessárias para o dimensionamento de uma válvula de controle, podem ser divididas em três grupos: a) Dados quanto ao fluxo: { Vazão (máxima, normal e mínima); { Pressão P ã à montante t t (P1) e à jjusante t (P2) para a vazão ã máxima, á i normall e mínima; e { Temperatura p do fluxo. b) Dados quanto ao fluido: { Identificação do fluido; { Estado de fase do fluido (líquido ou gasoso); densidade. Peso específico ou peso molecular; { Viscosidade; { Pressão de vaporização Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF DADOS NECESSÁRIOS PARA O DIMENSIONAMENTO yUTILIZAÇÃO DE FÓRMULAS AUXILIARES : c) Dados quanto q à influência da tubulação ç : { Diâmetro da tubulação de entrada e saída. y A apresentação das equações para cálculo do coeficiente de vazão (Cv ) divide-se em dois grupos conforme o tipo d fl de fluido: id { { Fluidos incompressíveis ou Fluidos compressíveis Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF 100 DIMENSIONAMENTO PARA LÍQUIDOS (FLUIDOS INCOMPRESSÍVEIS) – ANSI/ISA S75.01” S75 01” 101 A vazão de um líquido newtoniano newtoniano, pode ser calculada de acordo com a seguinte equação geral: y onde: y ΔP = Queda de pressão ou diferencial de pressão na válvula; y G = Densidade relativa @ temperatura de operação; y Q = Vazão V ã volumétrica l ét i d do lí líquido; id y Cv = Coeficiente de vazão; y Fp = Fator de geometria da tubulação adjacente; e y FR = Fator do número de Reynolds na válvula. Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF DINÂMINA DO FLUXO ATRAVÉS DA VÁLVULA 102 Segundo o escoamento de um fluido incompressível que escoa através de uma válvula de controle, afirma-se que: y O fluido ao entrar no interior da válvula de controle passa por um processo de transformação de energia, o qual segue os princípios físicos da conservação da massa e da energia. y Considerando que o fluido de processo é um líquido (fluido incompressível), p ), p podemos verificar q que q quando o mesmo p passa através de uma restrição, a sua velocidade de escoamento aumenta. Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF DINÂMINA DO FLUXO ATRAVÉS DA VÁLVULA 103 y Esta energia adicional surgida durante a passagem do fluxo pela sede da válvula, deve-se à transformação da pressão estática do fluido,, a qual q diminui a medida em q que a velocidade aumenta. y Após o escoamento do fluido pela sede, a velocidade retorna ao seu valor original, enquanto que a pressão estática recupera-se um pouco, porém mantendo-se a um valor inferior ao que apresentava antes na entrada da válvula. y A esta diferença entre a pressão a montante (P1) e a pressão a jusante (P2), dá-se o nome de diferencial de pressão ou queda de pressão. Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF DINÂMINA DO FLUXO ATRAVÉS DA VÁLVULA 104 ESQUEMA DO COMPORTAMENTO DA PRESSAO E DA VELOCIDADE DE UM LÍQUIDO ESCOANDO ATRAVÉS DA VÁLVULA DE CONTROLE Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF DIMENSIONAMENTO PARA LÍQUIDOS (FLUIDOS INCOMPRESSÍVEIS) – ANSI/ISA S75.01” S75 01” 105 y N1 - Constantes numéricas o As constantes numéricas N, dependem das unidades utilizadas. Os valores de N, são dados em tabela, segundo o f bi fabricante. y Fp - Fator de geometria da tubulação adjacente A correção deve-se ao efeito dos cones de redução e/ou expansão, utilizados para a instalação da válvula no processo.. { Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF DIMENSIONAMENTO PARA LÍQUIDOS (FLUIDOS INCOMPRESSÍVEIS) – ANSI/ISA S75.01” S75 01” 106 Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF DIMENSIONAMENTO PARA LÍQUIDOS (FLUIDOS INCOMPRESSÍVEIS) – ANSI/ISA S75.01” S75 01” 107 y Valores de Fp para válvulas instaladas entre cones iguais (de redução e expansão). Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF DIMENSIONAMENTO PARA LÍQUIDOS (FLUIDOS INCOMPRESSÍVEIS) – ANSI/ISA S75.01” S75 01” 108 y Fórmula para Fp: Esta equação permite calcular o fator Fp, para qualquer configuração dos redutores e expansores utilizados na instalação da válvula. { yFL - Fator de recuperação de pressão O fator f t FL é influenciado i fl i d principalmente i i l t pelo l perfil de escoamento do fluido no interior do corpo da válvula. { Este fator é determinado pelo fabricante em laboratórios específicos para ensaios hidrodinâmicos. { Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF DIMENSIONAMENTO PARA LÍQUIDOS (FLUIDOS INCOMPRESSÍVEIS) – ANSI/ISA S75.01” S75 01” 109 y FL baixo: absorve pouca queda de pressão e apresenta uma alta recuperação de pressão pressão. Ou seja a válvula irá desenvolver altas velocidades de escoamento e conseqüentemente grande capacidade de vazão vazão. Exemplo: válvulas tipo borboleta, esfera e de disco excêntrico y FL alto: poderá absorver grandes quedas de pressão com uma baixa b i recuperação ã d de pressão, ã proporcionando i d assim i uma menor capacidade de vazão. Exemplo: E l Globo Gl b convencional i l sede d simples i l e sede d d dupla, l globo l b gaiola, i l válvulas ál l tipo i baixo ruído, etc. Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF DIMENSIONAMENTO PARA LÍQUIDOS (FLUIDOS INCOMPRESSÍVEIS) – ANSI/ISA S75.01” S75 01” 110 Valores Típicos p de FL,, XT,, KC e Fd. ((Extraídos do “Handbook of Control Valves – ISA). ) Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF DIMENSIONAMENTO PARA LÍQUIDOS (FLUIDOS INCOMPRESSÍVEIS) – ANSI/ISA S75.01” S75 01” 111 y Fp - Fator da Razão de Pressão Crítica do Líquido Define se como sendo a razão entre a pressão na “vena Define-se vena contracta” contracta (Pvc) sob condições de fluxo crítico e a pressão do vapor do liquido (Fv) na temperatura de entrada Sendo Pc a pressão critica do líquido, obtido em tabelas especificas. Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF DIMENSIONAMENTO PARA LÍQUIDOS (FLUIDOS INCOMPRESSÍVEIS) – ANSI/ISA S75.01” S75 01” 112 y FR - Fator do número de Reynolds na válvula Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF DIMENSIONAMENTO PARA LÍQUIDOS (FLUIDOS INCOMPRESSÍVEIS) – ANSI/ISA S75.01” S75 01” 113 As fórmulas utilizadas no dimensionamento são baseadas em: y Líquidos sem cavitação nem flashing: y Líquidos sem cavitação nem flashing: g p tensão de vaporização pv: p ç do líquido q à temperatura p de entrada. pc: pressão crítica termodinâmica. Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF DIMENSIONAMENTO PARA FLUIDOS COMPRESSÍVEIS (GASES) 114 y O gás é mais difícil de ser manipulado que o líquido líquido, por ser compressível. As diferenças entre os fabricantes são encontradas nas equações q ç de dimensionamento p para fluidos compressíveis. Estas diferenças são devidas ao modo que se expressa ou se considera o fenômeno da vazão crítica. y A vazão crítica é a condição que existe quando a vazão não é mais função da raiz quadrada da diferença de pressão através da válvula, mas apenas função da pressão à montante. y Este E ffenômeno ô ocorre quando d o fl fluido id atinge i a velocidade l id d d do som na vena contracta. Assim que o gás atinge a velocidade do som na vazão crítica som, crítica, a variação na pressão à jusante não afeta a vazão, somente variação na pressão a montante afeta a vazão.. Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF DIMENSIONAMENTO PARA FLUIDOS COMPRESSÍVEIS (GASES) 115 w:vazão do fluído, kg/h. q : vazão do líquido, m3/h, medido a 1,013 bar e a 15 ºC. Fp: fator de geometria da tubulação, obtido como indicado atrás. kv coeficiente de escoamento (Europeu) Y coeficiente de expansão Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF DESEMPENHO DE UMA VÁLVULA 116 BIBLIOGRAFIA 117 • BARALLOBRE, Roberto. Manual de Treinamento - Válvulas de Controle, 1979. • • FLUID CONTROLS INSTITUTE – Norma FCI 62.1 –ISA Gustavo da Silva, Instrumentação Industrial, 2ª edição – Vol I e Vol II, ESTSetúbal S S – 2004 (ª) • http://www.dhmautomacao.com.br • http://ltodi.est.ips.pt/gsilva/instrumentacao2/conteudo-2.htm Profª Ninoska Bojorge - TEQ–UFF
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