PDF - Lobsang Rampa
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Nota del autor S oy T u e s d a y L o b s a n g R a m p a . * És t e e s m i ú n i c o n om b r e y, ahora, mi nombre le gal, y no resp ond o a ningún otr o. Varias cartas me llegan con una fantástica acumulación de nombres añadida; van a parar directamente a la cesta de los papeles por tirar, puesto que, com o digo, mi solo nom bre es: Tuesday Lobsang Rampa. Tod os mis libros s on v erace s; todas m is pret ensiones, fund a das. Hace años la prensa de I nglaterra y Alemania inic ió una campaña en contra de mi persona, en días en que no me podía d e f e n d e r a m í m i s m o, a c a u s a d e e s t a r p o s t r a d o, c a s i m o r ib und o, v íc t im a d e una t r om b os is c or ona r ia . F ui p e r s e g u id o sañuda y locamente. Aun ahora unas pocas personas me quieren mal, y por eso cole c c i o na n « e v id e nc ia s » ; a unq u e e s s ig n if ic a t iv o q ue n in g ú n «colector de evidencias» haya intentado verme personalmente. E s i n u s i t a d o e l n o c o n c e d e r a u n a « p e r s o n a a c u s a d a » un a oportunidad de puntualizar su propia historia. Todo el mundo es inocente antes de que se pruebe lo contrario. Nunca se ha probado m i culpab ilidad; y ja más se me ha permit ido pr ob ar mi autenticidad. La prensa inglesa y alemana no me ha concedido el menor sitio en sus columnas; de manera que me he v isto en la desa gra da b le p os ic ión d e sa b erm e inoc e nt e y v eraz , s ín p od er e xplicar a na d ie m i his t or ia, v ist a d es d e mi la d o. Una gra n ca dena de televisión me ofreció una entrevista; pero insistiendo en que yo te nía que de cir lo que ellos pensaban que yo te nía q ue c ont a r — d ic ho d e ot r o m od o, un m ont ón d e e m b us t e s . Y o, lo q ue ne c e s it o, e s c o nt a r la v er d a d; v is t o lo c ua l, e ll os no me dejaron asomar a la pantalla. «T ue sda y», e n inglé s, s ignif ic a «mar t e s». C om o s ea q ue e l lama tibe tano de clara s u nom bre en inglés y no e n s u id ioma nativo, hemos respetado su manera de hacer. (Nota del T.) 7 Dé j e s e m e r e p e t ir q ue t od o c ua nt o e s c r ib í e s v e r a z . M is p r e tensiones son justificadas. Mi razón específica, cuando insisto, s e ba sa e n q ue, e n un f ut ur o p róxim o, otr as p ers onas c om o yo se presentarán, y no deseo que sufran todo lo que he tenido q u e s uf r ir p or c u lp a d e la m a l ic ia y o d io p e r v e r s o d e u n o s cuantos. Un gran número de personas han v isto mis papeles, absoluta mente auténticos, probando que he sido un alto Lama del P o t a l a , e n L ha s a , T i b e t , y q u e p o s e o e l t í t u l o d e d o c t o r e n Med ic ina, graduad o en la China. Aunq ue la gent e haya v is to dichos documentos, lo «pone en olvido» cuando la prensa anda embrollando alrededor del asunto. L e e d , p ue s , t od os m i s lib r os , b ie n s e gur os e n v ue s t r o f ue r o interno de que todo lo que se escribe en ellos es verdad, y lo que pret end o ser, es lo que veréis. realmente soy. Le ed mis libr os y lo T. Lobsang Rampa Prólogo El p r e s e nt e lib r o e s u n c ur s o m uy e s p e c ia liz a d o d e ins t r u c c ión d e st inad o a c ua nt os e st é n s inc era me nt e int er e sad os e n conocer todas aquellas cosas que deben ser conocidas. P r i m e r a m e n t e s e p e n s ó e n r e d a c t a r l o b a j o la f o r m a d e u n c u r s o p o r c o r r e s p o n d e n c i a ; p e r o s e h i z o l a c u e n t a d e q u e s ería nec esaria una organización tal que implicaría que cada u no d e los e s t ud ia nt e s t e nd r ía q ue s a t is f a c e r una c uot a d e treinta y c inco libras es terlina s por el c urso e nter o. Por ello, con la colaboración de mis editores, se optó por la publicación en forma de libro. Un pobre, infeliz escritor no puede sacar mucho de sus libros; y a s e s a b e , l o q u e ga n a e s m u y p o c o , y a u n , a m e n u d o , e l autor recibe de todas las partes del mundo cartas cuyos autores s e « o lv i d a n » d e i nc l u ir e n e l l a s la r e s p ue s t a p a ga d a . D i c h o autor puede ha cer dos c osa s: pagar él mismo, o bie n ignorar la carta. En m i ca s o, m uy a t olond rad a me nte, he c ar ga d o c on e l c os te del papel impreso, la mecanografía y los gastos de correo; pero e l l o m e ha r e s u lt a d o d e m a s i a d o c o s t o s o. N o m e s i e nt o c o n ánimos para responder las preguntas y cartas cualesquiera que sean, a menos de que la gente recapacite sobre lo que digo. Sin duda será interesante para el lector saber cosas como las q ue s igu e n: m e ha n lle ga d o c a r t a s c om unic á nd om e q ue m is libros eran excesivamente caros y pidiéndome ejemplares gra tuitos. Otro señor me escribió que mis libros eran demasiado caros y me rogaba que le mandase una copia autógrafa de cada uno de ellos y, como de pasada, me pedía la copia de dos lib r os q u e n o e r a n m ío s , p a r a q ue t a m b ié n s e la s m a nd a s e . Naturalmente, respondí la carta en cuestión. Digo a m is lec t or e s, e ncar e c idam e nt e, q ue s i le e n e st e lib ro les seguirá un gran provecho. Si lo estudian, el beneficio será aún mayor. Para ayudarlos, hallarán incluidas las Instrucciones 9 q ue e s t a b a n d e s t ina d a s p r im it iv a m e nt e a l c ur s o p or c or r e s pondencia. Sig ue a l p r e s e nt e l ib r o ot r o v olum e n q ue c ont ie ne e n f or m a monográfica artículos sobre varios temas de interés ocultístico y c ot id ia n o; e s t á r e d a c t a d o e n f or m a d e d ic c iona r io, u n d ic cionario glosado. Después de haber buscado por varios países del m und o un glosario seme ja nte, he acabad o p or dec id irme a escrib irlo yo mismo. C ons ider o est e segundo v olume n es en c i a l p a r a c o m p l e t a r l a s n o c i o n e s d e l p r i m e r o , y h a c e r m á s útil y provechoso su estudio. T. Lobsang Rampa Instrucciones Nosotros — vosotros y yo — nos disponemos a trabajar juntos para que v uestro desarrollo p síquic o p ueda proced er sin le ntit ud es. Alguna s d e es ta s le c c ione s ser á n p os ib lem e nt e m ás largas y más difíciles que las otras; pero ninguna de ellas ha s id o « r e lle na d a » c on a r t if ic io s . T od a s e lla s c ont ie ne n, ha s t a ta nt o c om o es tá ba jo nue str o p od er, r ea l «a lim e nt o», s in a liños de fantasía. Escoged una velada concreta, todas las semanas, para estudiar e s t a s l e c c i o n e s d e t r a b a j o. A d q u i r i d l a c o s t u m b r e d e e s t u d ia r un t ie m p o f ijo, en u n l u ga r d e t e r m ina d o v e n e l m is m o día de la semana. Aquí se trata de algo más que leer palabras; hay q ue asim ilar ideas que os puedan ser m uy e xtrañas; ad emás, la disciplina mental os será de un gran auxilio. Elegid un s it io — alguna hab itación apartada — d onde os e ncontréis cómodos. Aprenderéis más estando cómodos. Poneos acostados, si Os gusta más así; pero, sea como quiera, adoptad una actitud en la que no tengáis que mantener la musculatura t e ns a ; e n la q u e o s p od á i s r e la ja r d e l t od o, d e m a ne r a q u e la atención entera pueda concentrarse en la letra impresa y e n los p e nsam ie nt os q ue e st án d e trá s d e e lla. Si os s e ntís tenso, os es preciso dedicar gran parte de la atención a percibir la sensación de la tensión muscular. Es indispensable que, por e l e sp ac io de una hora , o d os, o la s q ue ne c e sit é is para le er la le c c i ó n, na d i e v e n ga a r o m p e r e l hi l o d e v ue s t r o s p e n s a mientos. Cerrad con llav e v uestro cuarto de estudio. Es preferible así; y c erra d los p os t igos (o c or t ina s ) para q ue la s f luc t ua c iones de la c lar ida d no d is tra iga n v ue s tra at e nc ión. Que ha ya una s ola luz e n la ha b it a c i ón; p or e je m p lo, una lá m p a r a d e p ie , s i t ua d a l i g e r a m e nt e d e t r á s d e v ue s t r a c a b e z a . a s t a p r op o r cionará una iluminación adecuada, dejando el resto de la habitación dentro de una discreta penumbra. Manteneos tendidos, o en la posición que os resulte más cómoda y de mayor reposo. Practicad unos breves instantes de relajamie nto; tal v ez, añad id a e so tres re spirac iones prof und as, la una detrás de la otra; retened el aire por tres o cuatro s e gu nd os , y e xp u ls a d lo e n t r e s o c ua t r o s e g und o s m á s . P e r mane c ed inm óv il un p er íod o de unos p oc os s e gund os má s y e nt onc e s em p eza d la le ct ura de la le c c ión q ue c orr e sp onda. Leed prim ero con tranquilidad, como quien lee un diar io. Cuando hayáis terminado la lectura, haced una pausa de unos c ua nt os m om e nt os p a r a p e rm it ir q ue lo q ue a c a b á is d e le e r caiga dentro del subconsciente. Entonces, empezad de nuevo. C a m i na d a t r a v é s d e l t e xt o d e la l e c c i ón m e t i c ul o s a m e n t e , párrafo por párrafo. Si hay algo que se os haga difícil de c om p r e n d e r , r e d a c t a d u na n ot a ; e s c r ib i d la e n a l g ú n b l o c h de notas s it uado a l efect o, que esté a mano. No int entéis memorizar nunca; no hace el menor prov echo el hacerse esclav o de la letra impresa; el objet o de la lección es únicamente caer dentro de vuestro subconsciente. Un esfuerzo consciente dirigido a meterse en la memoria los textos a menudo bloquea u obscurece el pleno sentido de las palabras. No os preparáis p a r a unos e xá m e ne s , d o nd e s e r e q uie r e r e p e t ir a l p ie d e la le t r a — c om o u n l or i t o — c i e r t a s f r a s e s d e l t e x t o. V os o t r os lo que debé is hac er es ir almacenando c onoc imie nt os que os per m ita n libr ar os de la s ca d e na s d e la car ne y os ha ga n v er c la r o q ué c o s a e s e l c ue r p o h um a n o y q u é s e nt i d o t i e n e la Vida sobre la Tierra. Cuand o hayá is t erminad o la p rimera lect ura global del libro, y procedáis a repasar sus lecciones, consultad vuestras notas y estudiad de nuevo los puntos sobre los cuales habíais quedado en d uda y no v e íais claros. Se ría demasiad o fácil escr ibirnos a nos ot r os y r e c ib ir la r e s p ue s t a ; e nt onc e s la r e s p ue s t a no caería dentro del subconsciente. Es más agradable y provechoso para vosotros que logréis pensar la respuesta con vuestro esfuerzo. Deb éis ap ortar v uestro esf uer zo. Nada que v alga la pena p uede lograrse sin esfuerzo. Todo aquello que se entrega gratis, 12 c a s i s ie m p r e e s p or q u e n o m e r e c e la m e n or c on s id e r a c i ó n. T e né is q ue a b r ir v ue s t r a m ent e ; q ue r e r a s im ila r los nue v os c onoc im ie nt os; t e né is q ue im aginar on q ue e l sab er p e netr a, fluyendo dentro de v osotros mismos. Recordadlo bien: «Como piensa, así es el hombre». Lección primera Ante s d e c ua lq uier inte nt o d irigid o a e nt e nde r la na t ura le za del Super-yo, o d e tratar de alguna materia de est ud io « oc ul ta», hemos de estar s eguros d e que c omprend emos la natur a leza del hombre. Entendiendo por «hombre» el varón y la mujer. Digamos desde ahora, y de una manera definitiva, que la m uje r e s i gua l, s i m á s n o, q u e e l h om b r e e n t od o lo r e f e rente a las cosas ocultas y las percepciones extrasensoriales. La mujer, de hecho, muchas veces posee una mayor brillantez e n s u a ura y una ma yor cap a c id ad d e apr e c ia c ión e n v ar ia s facetas de lo metafísico. ¿Qué es la vida? En v er dad, todo lo que existe es «v ida». Incluso aquellas criaturas que normalmente llamamos «sin vida», son vivientes. La forma normal de su existir puede haber cesado, y en e s t e c a s o, n o s ot r o s la s l la m a m o s « m u e r t a s » , s i n v id a ; p e r o con el cese de esta vida, una nueva forma de existencia aparece. El proceso de disolución, crea vida por sí mismo. Todo aquello que es, vibra. Todo objeto existente consiste en moléculas moviéndose continuamente. Usaremos el vocablo «moléculas» y no los de átomos, neutrones, protones, etc., por la razón de que aquí se trata de un curso de metafísica y no de química ni de física. Intentam os pintar un «cuadro ge ne r a l» , y no u n d e t a lla d o e xa m e n m ic r os c óp ic o q ue r e s ultaría impertinente por causa de las materias tratadas. Tal vez nos veamos obligados a decir unas pocas palabras sobre moléculas y átomos, ante todo para calmar a los puristas que, si no, escribirían y nos explicarían cosas que ya sabemos. Las moléculas son pequeñas, muy pequeñas; pero pueden ser percibidas por el microscopio electrónico y por aquellos que 15 están instruidos en las artes metafísicas. El diccionario define la molécula como la porción más pequeña de una substancia, capaz de existir de una manera independiente, y conservando las propiedades de aquélla. Pese a su pequeñez, las moléculas se componen de partículas aún más diminutas, conocidas por el nombre de «átomos». Un átomo es parecido a un sistema solar en miniatura. El núcle o repre se nta el s ol en nues tro s ist ema solar. Alre ded or de e st e « s ol» , gir a n los e le c tr one s, m uy p or e l es t ilo q ue, e n n u e s t r o s i s t e m a , g i r a n l o s p l a n e t a s a lr e d e d or d e l n u e s t r o c e nt r o s o la r . C om o e n e l s is t e m a p la ne t a r io, c a d a á t om o s e compone de espacio casi vacío. Aquí (fig. 1), se dibuja el á t om o d e c a r b ono — e l « la d r illo» d e nu e s t r o Univ e r s o — ; s e v e enormemente magnificado. La fig. 2 reproduce la disposición del Universo planetario nuestro. Cada substancia posee un número distinto de electrones alrededor de su «sol» — el núcleo. El ur anio, por ejemplo, tiene nov enta y dos electrones, al paso que el carbono sólo consta de seis. Dos de e llos m uy p r óxim os al núc le o y los c uatr o r es ta nt es gira nd o a mayor distancia de éste. Pero ahora, vamos a olvidar todo eso de los átomos y ceñirnos a las moléculas. El hombre es una masa de moléculas girando rápidamente. En s u a p a r i e n c ia , e s s ó li d o; n o e s f á c i l ha c e r p a s a r u n d e d o a través de su carne y sus huesos. Con todo, esa solidez es una ilusión que s e nos imp one d e bid o a que pertenecem os — c on exc es o — a la Humanidad. C onsideremos una criat ura infinitamente pequeña que pueda estar a una cierta distancia de un c ue r p o h um a no y m ir a r lo. Es t a c r ia t ur a v er ía s ole s e n r ot a ción, espirales de nebulosas y corrientes de astros semejantes a la Vía Láctea. En las partes blandas del cuerpo — la carne — las moléculas estarían ampliamente dispersas. En las substancias más duras — los huesos — las moléculas ofrecerían más dens idad, apretadas juntas c omo un gran enjambre de e stre llas. Imaginamos a uno de vosotros mismos situado en la cumbre 16 ÁTOMO DE CARBONO Fig. 1. de una m onta ña c ua nd o la noc he e s muy c lara. Est á is s olo, lejos d e las luces d e cua lquie r ciudad, las cua les, p or refracción a través de las gotas de hum edad suspendidas en el aire, hacen q ue los cielos ap arezcan com o empa ñados. (És ta es la razón por la cual los observ atorios se hallan siempre en sitios apartados.) Estáis en vuestra propia cumbre... Encima 17 EL SISTEMA SOLAR Fig. 2. de vosotros las estrellas brillan claramente. Contempláis cómo ruedan en f ormación int erminable ante vuestros ojos maravillados, Grandes galaxias se extienden delante de vosotros. Enjambres de astros adornan la negrura del cielo nocturno. Cruza el cielo la banda que se conoce por Vía Láctea; parece un largo trazo de humo. Estrellas, mundos, planetas. Moléculas. Así aquella criatura microscópica os vería a vosotros. Los luceros del cielo aparecen como puntos de luz con increíbles espacios en medio de ellos. Están a billones, a trillones... Sin embargo, comparado con el gran espacio entre ellas, nos hacen el efecto de escasas. Un supuesto navío del espacio puede moverse entre las estrellas sin tocar ninguna de ellas. En la suposición de que os fuera posible contornear los espacios entre las estrellas — las moléculas —, ¿qué se vería? La criatura microscópica que os está mirando desde lejos también se lo pregunta. Nosotros sabemos que todo lo que ella ve somos nosotros. ¿Cuál, entonces, es la formación final de las estrellas en los cielos? Cada hombre es un universo en el cual los planetas — moléculas — giran en derredor de un sol central. Cada piedra o ramito, o gota de agua, se compone de moléculas en constante, inacabable movimiento. El hombre se compone de moléculas que se mueven: este movimiento engendra una forma de electricidad que, unida a la «electricidad» producto del Super-yo, da lugar a la vida sensible. Alrededor de los polos de la Tierra brillan resplandecientes tempestades magnéticas, que dan origen a las auroras boreales con todo su acompañamiento de luces coloreadas. Del mismo modo, alrededor de todos los planetas — y moléculas — se producen radiaciones magnéticas que se conjugan y se interfieren con otras radiaciones emanadas de otros mundos o moléculas. «Nadie es un mundo dentro de sí mismo.» No existen mundos ni moléculas sin otros mundos y otras moléculas. Cada criatura, mundo o molécula, depende de la existencia de otras criaturas, para que su existencia pueda continuarse. También puede apreciarse que cada grupo de moléculas posee una densidad distinta. Son como enjambres de estrellas me- c ié nd os e e n e l e s p a c io. En a lgu na s p a r t e s d e l U niv e r s o h a y áreas muy despobladas de estrellas o planetas, o mundos — c o m o s e q u i e r a l la m a r lo s . Ma s e n ot r a s e x is t e u na gr a n de ns idad; p or ejem p lo e n la Vía Lá ct ea. De la m isma f or ma, una piedra pue de repres enta r una conce ntración muy f ue rte de galaxias. El aire está mucho menos poblado de moléculas, y, como sabemos, pasa por los conductos capilares de nuestros pulm ones y s e mez cla c on e l torrent e sanguíne o. Más allá de la atmósfera existe un espacio donde hay grupos de moléculas de hidr óge no e n a nc ha d is p e rs ión. El e s pa c io no e s el v a c ío ab s olut o, c om o la ge nt e s e imagina; e s una c olec c ión de mo lé c u la s d e hid r ó ge n o e n f r e n é t ic a os c ila c i ón y, p or e llo, l a s estrellas, los planetas y los mundos están compuestos de moléculas de hidrógeno. Es ev ide nte q ue s i un c uerp o pos ee una ca ntidad imp ortante de gr up os m olec ulares, será una cosa d e la mayor dificult ad p a r a ot r o c ue r p o e l p a s a r a tr av é s d e la s m olé c u la s d e l p r im e r o; p e r o l o q u e e s ll a m a d o u n « f a nt a s m a » , q u e t i e n e s u s moléculas ampliamente espaciadas, puede atravesar con facilidad una pared de ladrillos. Pens emos e n lo que e s la pared e n c ues t ión: un c onjunt o de molé c ula s, a lgo par e c id o a una nube de polvo suspendida en el aire. Por improbable que par ez ca, e xist e e spa c io e ntre una m olé c ula y otra, lo m is m o que existe entre las estrellas, y si alguna criatura es lo bastante peque ña, o s i sus moléc ula s están lo s ufic ie nteme nt e dis p ersas, entonces les es factible el pasar a través de las moléculas de la pared sin tocar ninguna. Esto nos permite apreciar cómo un «fantasma» puede aparecerse en un salón cerrado, y cómo p u e d e c ir c u la r a t r a v é s d e u na p a r e d e n a p a r i e n c ia s ól i d a . Iodo es relat iv o, una pared q ue es s ólida para c ualq uiera de n os o t r o s , p u e d e n o s e r l o p a r a u n f a nt a s m a o un a c r ia t ur a del astral. Pero, de esas cosas hablaremos más tarde. Lección segunda El cuerpo humano es, por supuesto, un conjunto de moléculas, como acabamos de v er; y para una criatura muy diminuta como, pongamos por caso, un v irus, sería v ista como tal. Consideremos ahora el ser humano como un conjunto de substancias químicas, que también lo es. Un ser humano se compone de unos cuantos productos químicos. Principalmente agua. Si os parece que esto contradice en algo la lección anterior, tened en cuenta que también el a gua s e c om p o ne d e m o lé c u la s , y e s una c os a e v id e nt e q ue s i s e p udie s e e ns e ñar a ha b lar a un v ir us ( !), os e xp lic ar ía que v e moléc ulas de agua choca ndo e ntre sí, com o guijarros en una pla ya. Y criaturas t odav ía más diminutas e xplicaría n que las moléculas del aire recuerdan la arena de las orillas del m ar. Pero ahora, lo que más nos interesa, es la c omp os ición química de nuestro cuerpo. Si v ais a una tienda y com práis una batería para v uestra lám par a de b ols illo, t endr é is un e nv a s e d e ntr o d e l c ua l ha y una caja de zinc con un electrodo de carbón en el centro — una p ie z a d e c a r b ono a v e c es t a n d e lga d a c om o un lá p iz y una serie de productos químicos unidos estrechamente entre la c a ja e xt e r ior de z inc y e l b as t onc ill o c e nt r a l d e c a r b ono. La masa del dispositiv o es húmeda por dentro y seca por fuera. Colocáis esa batería dentro de la lámpara y cuando actuáis e l c onm u t a d or ob t e né i s l uz . ¿ P or q u é ? P or q u e b a j o c ie r t a s condiciones, el carbono y las substancias químicas, reaccionan químicamente y producen una cosa que llamamos electricidad. El recipiente de zinc con sus productos químicos y su bastoncillo de carbono genera electricidad; pero, dentro de la bat er ía, no ha y e le c tr icida d; e s un c onjunt o d e s ubs ta nc ias químicas, a punto de actuar bajo determinadas condiciones. Alguna s p er s ona s ha n oíd o d e cir q ue ha y b ot es y b uq ue s de toda clase que pueden generar electricidad simplemente por 21 el hecho de estar dentro del agua salada. Por ejemplo, según c ier ta s c ond ic iones, un b ote o una em bar ca c ión c ua lq uier a, a unq ue e s t é oc ios o e n e l m a r , p ue d e ge ne r a r una c or r ie nt e eléctrica entre planchas adyacentes de metales distintos. Desgraciadamente si el buque tiene, por ejemplo, el fondo de cobre conectado con las obras superiores de hierro, entonces, com o no se adopten dispositivos especiales, se producirá una « e le c tr ólisis » (c on la c or rie nt e e lé ctr ica ) q ue c orr oerá la junt ura de amb os metales, e s o e s, e l hierro y e l c obre. Nat ur a lm e n t e q ue e s t o n o p a s a n u nc a p or q u e s e us a un « á n o d o sacrificado». Una pieza de un metal como el zinc, el aluminio y el magnesio, es positiv a en relación con otros metales comunes como el cobre o el bronce. El bronce, como es sabido, suele usarse para fabricar los propulsores de los buques. Ahora b ie n; s i e l « á nod o s a c r if ic a d o » s e a t a a l b ar c o o a l b ot e p or d e b a j o d e la lí n e a d e f l o t a c i ó n y s e c o ne c t a c o n o t r a p a r t e metálica sumergida, esta parte sacrificada se corroe y gasta, e v it a n d o q ue e l c a s c o d e l b u q u e o s us p r op u ls or e s s e d e t e rioren. Este es el proced imie nto us ual en las embarcac ione s y lo mencionamos al efecto de dar una idea de cómo funciona la electricidad y se produce de las más inusuales maneras. El cerebr o produce electr icidad por sí m ism o. Dentr o del c uerp o huma no s e ha llan ind ic ios d e me ta le s; inc lus o m et a le s c om o e l z inc, y hue lga de c ir que e l c uer p o huma no t ie ne c o m o b a s e l a m o l é c u l a d e c a r b o n o . Ha y m u c h a a g u a e n e l cuerpo y también ciertas cantidades de substancias químicas, c or no s on e l m a gne s io, e l p o t a s io, e t c . De t od o e s t o r e s ul t a una corriente eléctrica, muy débil, pero que puede percibirse, medirse y ser registrada. U n e nf e r m o m e n t a l p u e d e , p or m e d i o d e a d e c ua d os i ns t r u mentos, ver registradas las ondas de su cerebro. En su cabeza se le colocan v arios electrodos, y pequeñas plumas v an registra nd o una línea s inuos a s ob re una tira d e pa pe l. A m e d ida que el paciente piensa ciertas cosas, las plumas trazan cuatro delgadas líneas que tienen que ser interpretadas, y que indican el tipo de enfermedad que sufre aquella persona. Instrumentos 29 semejantes son de uso corriente en los hospitales de enfermos de la mente. El cerebro es. sin duda, una especie de estación receptora de los mensajes transmitidos por el Super-yo, y el cerebro, a su v ez, transmite mensajes, com o son las le cc iones apre ndida s, las experiencias ganadas, etc., con destino al Super-yo. Estos m e ns a je s s e t r a ns m it e n p or m e d io d e la « C ue r d a d e P la t a» , masa de moléculas dotadas de una alta v elocidad. las cuales vibran y ruedan a frecuencias en extremo divergentes, y comunican el cuerpo humano con el Super-yo humano. El c ue r p o, a q uí e n la T ie r r a , e s p a r e c id o a un v e híc ul o q ue se mueve por un control a distancia. El conductor es el Superyo. T od o e l m u nd o ha v is t o a q ue llos c oc he s d e jug ue t e q ue están c onectad os con e l niño y que los mane ja por med io d e un cable largo y ilexible. El niño aprieta un botón y hace que el coche se pon1;a en marcha, o se pare o haga marcha atrás. Dando v uelta a un v olante que hay en el mando del cable, el c oc he e s g uia d o. El c ue r p o h um a no s e p ue d e c om p a r a r , en líneas muy generales, c on est e juguete. El Super -yo, q ue no puede bajar a nuestro mundo terrenal, para garlar experiencia envía acá en el suelo este cuerpo que somos nosotros mismos. T od o c ua nt o e xp erime nt em os, tod o c ua nt o pe ns em os o e sc uchem os, sube para ser almacenado en la mem oria del Super-yo. Ha y ind iv id u os s um a m e nt e i nt e lig e nt e s e « i ns p ir a d os » , q ue obt ienen a menud o un mensa je direct o — c onscient emente - del Super-co, a través de la Cuerda de Plata. Leonardo de Vinci fue uno de estos que estuvo con más constancia en contacto con su Y o sup erior; y así, grabó con el s ello de s u ge nio ca si todo lo que hizo. Los grandes artistas y músicos son aquellos que se hallan más próximos al Super-yo respectiv o, quizás en une o dos «líneas» particulares; de este modo, cuando v uelven a s í m ism os, c om p one n o p inta n c os as « ins p ira da s», q ue le s han sido dictadas en su mayor o menor parte por los grandes poderes que nos controlan. La Cuerda de Plata nos liga con nuestro Super-yo de una 73 forma muy parecida a la que el c ordón umb ilical une al niño con su madre. El cordón umbilical es una cosa muy intrincada, m u y c om p l e ja ; p e r o r e s u lt a u n t r o z o de c or d e l s i la c om p a - ramos con la Cuerda de Plata. Ésta, consiste en una masa de molé c ula s gira nd o s obr e una s fr ec ue nc ia s e xt re mam e nt e v ar ia s ; p e r o e s im p a lp a b le p or lo q ue a nue s t r o c u e r p o s ob r e la Tierra se refiere. Las moléculas están demasiado dispersas para que los seres humanos corrientes puedan verlas. Los perros, como es sabido, pueden ser adv ertidos por un « s ilb id o s ile nc i os o» , d e ot r os p e r r os , s ilb id o ina ud ib le p a r a el hombre. De la misma forma, hay anima les que puede n v er l a Cuerda de Plata y el aura, ya que ambas vibran según frecue ncia s que está n dentr o de la zona recep tiv a de la v ista d e d ic h os a nim a le s . A f ue r z a d e p r á c t ic a e s c om p le t a m e n t e p o s ib le p a r a u n h om b r e e xt e n d e r la f r a nj a r e c e p t iv a d e s u mirada, igual cómo un individuo débil, con práctica y ejercicio, puede levantar un peso que normalmente excedería con mucho de sus capacidades físicas. La Cuerda de Plata es una m asa de moléc ulas, una masa de v ibraciones. Se puede comparar con aquel rayo directo de ondas de la radio, que los científicos hacen reflejar de la Luna. Lo hacen para medir la distancia de la Tierra a su satélite, radiand o aq ué l s obr e la s up erf ic ie de la L una. Muy par e c id am e nte s uce d e c on la C uer da d e P la t a e ntre e l c uer p o huma no y s u h um a n o S up e r - y o; e s e l m é t o d o e m p le a d o p or é s t e c ua nd o se trata de comunicarse con su cuerpo terrenal. T od o c ua nt o hac em os, e s c onoc id o p or e l Super -yo. L as pe rs ona s s e e s f ue r z a n p a r a s e r e s p ir it ua le s s i c a m ina n p or « la derecha senda». Concretamente, si se esfuerzan hacia la espir it ua lid a d y s u e s f ue r z o t i e n d e a logr a r q ue le s a um e nt e la fre c uenc ia de s us v ibra c ione s en la T ierr a, y de cam ino, p or la Cuerda de Plata, aumentar la frecuencia v ibratoria del S up e r - y o. El S up e r - y o t r a ns m it e u na p a r t e d e s í m is m o a l c uerp o huma no par a q ue a s í p ue da apr e nde r lo q ue e s t ud ia y s e r v i r s e d e l a s p r o p i a s e x p e r i e n c i a s . C a d a b u e n a a c c ió n nuestra, aumenta nuestras vibraciones terrenales y astrales; 24 per o s i obram os ma l c on e l pr ójim o, d ism inuim os el núm er o de e lla s. De e s ta f orm a, c ua nd o nos otr os jugam os una m ala pasada a cualquier otro, descendemos un peldaño en la esca lera de la ev oluc ión, y, a l c ontrar io, ca da b ue na ac c ión nos hace subir de grado en la m ism a cuenta. Por esto es tan importante el seguir el viejo precepto budista que nos exhorta a «dev olv er bien p or mal y no te ner miedo de nad ie, ni temer l o s a c t o s d e n a d i e , p u e s t o q u e , d e v o lv i e n d o e l b i e n p o r e l mal y haciendo siempre el bien, siempre progresaremos hacia lo alto y nunca descenderemos a lo bajo». T od os c onoce m os p er s ona s q ue s on « unos t ip os ba jos». Una gran parte de nuestro conocimiento metafísico influye sobre el uso común. Lo mismo que sucede cuando decimos de una persona que «está negro», o de un «humor negro». Todo es c ues t ión de las v ibra c ione s, o d e la f orm a e n q ue e l c uer p o, valiéndose de la Cuerda de Plata, transmite al Super-yo, y de la manera como el Super-yo devuelve la impresión al cuerpo Hay personas que no pueden comprender el porqué de su inhabilidad para mante ner c ontact o c onsc ie nte con el Sup er yo. Es una cosa muy difícil sin una larga ejercitación. Supongam os q ue una p ers ona s e halla e n Sud am ér ic a y t iene q ue telefonear a otra en Rusia, tal vez en Siber ia. Ante todo, tie ne q ue as egurarse de q ue allí e xist e una línea d e te léfono utilizable; después tiene que calcular la diferencia de tiempo entre los dos países. También hay que enterarse de si la persona a quien hemos de telefonear está disponible y puede hablar nuestra lengua. Finalmente, si las autoridades de aquel país permitirán que se le hable por teléfono. Es preferible, en este gra d o d e la ev olución, no pr e s um ir e xc e siv a me nt e s obr e los i nt e n t os p a r a p o ne r s e e n c o nt a c t o c on e l S u p e r - yo d e u na manera consciente. Ningún curso, ninguna información puede proporcionar en unas pocas páginas escritas lo que exige diez a ñ os d e p r á c t ic a s p a r a c o n s e g u ir s e . M u c ha s p e r s ona s s o n impacientes en exceso; esperan que les baste con leer un curso, e inm ed iata me nt e ha ce r t od o lo que p ued e n ha c er los ma e s tros; mientras que los maestros han tenido que estudiar su 25 v ida ent era, y v arias v idas a ntes d e lle gar al re sultad o. Lee d e st e c ur s o; e s t ud ia d lo; ref le xiona d s obre s us ma t er ia s, y s i q u e r é is a b r ir v u e s t r a m e n t e , t e n é is la i l um i na c i ó n s e g ur a . Hemos conocido varios casos en que algunas personas (principalment e m ujere s) recibier on una cierta información y en s eguida fueron capaces de percibir el etérico, o el aura o la Cuerda de Plata. Tenemos de ello experiencias para fortificar v uestras conv icciones de que v osotros también podréis hacer lo propio, si os queréis permitir el tener fe. Lección tercera Hemos v isto ya cómo el cerebro humano produce electricidad bajo la acción de substancias químicas, del agua y las muestras m i ne r a l e s q u e l o r e c or r e n y e n la s c ua le s e s c o nt e n id o. L o mismo que el cerebro humano produce electricidad, la produce el cuerpo del hombre, porque la sangre que corre por las venas y arterias también acarrea dichas substancias químicas, rastros de minerales y agua. La sangre se compone, ante todo, d e a g ua . El c ue r p o e nt e r o e s t á b a ña d o d e e le c t r ic i d a d . N o es é sta d el tipo de electricida d que alumbra v ue stro hogar o calienta v uestra cocina eléctrica. Hay que considerarla desde su procedencia magnética. Si p one m os una b a r r a im a nta d a s ob r e una m e s a , y e nc im a de dicha barra una hoja de papel, y luego derramamos sobre e l p ap e l d ond e se e s c ond e e l imá n una c a nt ida d ab unda nte de limaduras de hierro, v eremos que és tas se alinea n esp on táneamente e n una figura es pecia l. Vale la pe na de hacer el e xp e r im e nt o. B a s t a c o n a d q u ir ir e n c ua lq u ie r f e r r e t e r ía , o a lm a c é n d e m a t e r ia l a u xil ia r d e l os e xp e r im e nt os d e f ís ic a un imán de los baratos; generalmente van a muy buen precio o podéis pedirlo prestado. Póngase una hoja de pap e l, p r oc ur a nd o q ue a p r o x im a d a m e nt e e l im á n c a i ga e n e l centro de éste. Cómprense también en una tienda de objetos para la química, o donde sea, finas limaduras de hierro; no son nada caras. Espolv oréense sobre el papel, como si se tratase de sal o pimienta, las limaduras. Desde cosa de medio palmo largo de altura. Se verá entonces cómo las limaduras se alinean en una forma peculiar, que dibuja unas curvas que van de un cabo al otro de la barra imantada, coincidiendo con las líneas de f uerza de l imá n. Es el me jor c am ino para e nt e nd er e s ta s c osa s y se rá de ut ilid ad par a v ue str os e st ud ios p os t er ior e s. L a f u e r z a m a gn é t i c a e s l o m is m o q u e e l e t é r ic o d e l c u e r p o humano; el aura que lo envuelve. 27 Probablem ente todos saben que un hilo que conduce una c or r ie nt e e lé c t r ic a e n ge nd r a un c a m p o m a gné t ic o a s u a lr e d e d or . Si la c or r ie nt e v a r ía , e s o e s , s i e s « a lt e r na » e n l ug a r d e « c ont i nua » , e nt on c e s e l c a m p o m a gné t ic o f l uc t úa y e xp e rimenta p ulsac ione s s egún los cambios de p olaridad; pare ce regular su pulsación con la corriente alterna. El c uerp o hum a no, q ue e s una f ue nt e d e e le c tr ic ida d, t ie ne su campo magnético que lo envuelve. Es un campo que fluctúa mucho. El etérico — como lo llamamos — fluctúa o v ibra tan r á p id a m e nt e q ue e s d if íc i l q u e n os d e m os c ue nt a d e s u m ov imiento. Es lo mismo que, teniendo encendida una bombilla eléctrica en casa, por mucho que la corriente fluctúe cincuenta o sese nta v eces por se gund o, no p odem os percibirlas; pes e a q u e e n a l g un o s d is t r i t os r ur a le s , o e n a lg u n o s b uq ue s , l a s fluctuaciones son tan lentas que el ojo puede darse cuenta de las oscilaciones de la luz. Si una persona se acerca demasiado a otra, muchas veces tiene la s e ns a c i ón d e q u e s e le p o ne la c a r ne d e ga lli na . Alg un a s personas — muchas — conocen cuando se les aproxima otra. Exp er im é nt e s e c on un am igo; p ongám onos d e trá s y a ce rq uemos un de d o a s u nuca y de sp ué s, t oq uém os le ligera me nt e. És te, a menud o, no d ist inguirá entre ambas sensac ione s: la de la proximidad y la del tacto. Esto es debido a que el etérico también es sensible al tacto. Dicho etérico es el campo magnético que rodea al cuerpo hum ano (f ig. 3 ). Es e l p r ódr omo de l a ura, s u « núcle o», c om o si dijéramos. En v arias personas, la env oltura del etérico s ob r e s a le u nos t r e s m i lím e t r os a lr e d e d or d e c a d a p a r t e d e l cuerpo, incluso de cada hilo individual del pelo. En otras personas puede extenderse unos centímetros, aunque sin pasar de unos dieciocho. El etérico sirv e para medir la v italidad de la p e r s o na . V a r ía m uc h o c o n l os c a m b i os d e s a l ud . Si u n a persona ha ejecutado un duro trabajo en aquel día, entonces e l e t é r ic o s e ha lla c om o a d he r id o a la p ie l. C on e l d e s c a ns o s e p ue d e e xt e nd e r p or c e nt í m e t r os . Sigue c o n e xa c t it ud los contornos del cuerpo, tanto si se trata, éste, de una mole o de 28 EL CAMPO ETIRICO Fig. 3. una menudencia. Refiriéndonos al etérico interesa hacer resaltar que si una persona se ve sometida a una gran tensión eléctrica, pero de reducido amperaje, entonces puede ser per cibido el etérico, con un brillo a v eces rosa, a v eces azul. T a m b ié n una c ie r t a c ond ic ió n d e l t ie m p o a um e nt a la v is ib il i d a d d e l e t é r i c o. S e p r o d u c e e n e l m a r y e s c o n o c i d o b a jo el nombre de Fuego de San Telmo. Según el tiempo que hace, los palos y el cordaje aparecen contorneados de una luz fría, per fe c tam e nt e inof e ns iv a; p er o q ue s obr e c oge a los q ue v e n el fenómeno por vez primera. Podría compararse con el etérico de una embarcación. Muchos habitantes del campo han sido testigos de que, en una noche oscura o neblinosa, mirando a los cables de alta tensión que cruzan por encima de sus cabezas, han observado, según ciertas condiciones que se daban, una especie de nieblas brilla nd o pá lidam e nt e, d e un c olor b la nq uec ino y az ula d o, q ue atemorizan al espectador y han infundido miedo a más de un campesino. Los ingenieros electricistas conocen este fenóme no, q ue lla ma n la c or ona de los ca b le s d e a lt a t e ns ión, y que constituye una de las dificultades que tienen que resolver, por cuanto dicha corona, pasando por encima de los aisladores, puede ionizar al aire hasta el punto de poder prov ocar cortos circ uit os q ue puede n e strop ear los relé s y de jar regiones en teras a oscuras. En nuestr os días las ingenier os adoptan disposiciones especiales y costosas para eliminar dicha corona. La corona del cuerpo humano es el etérico, y parece algo por el estilo en lo de las descargas de las líneas de alta tensión. Muc ha s p er s ona s p odr ía n v er lo et ér ic o d e l c uerp o huma no a base de un poco de práctica, si quieren tener paciencia. Por desgracia, la gente se hace la ilusión de que existe algún c a m ino r á p id o y b a r a t o p a r a logr a r los c on oc im ie nt os y l a s facultades que han costado años a los Maestros. No se puede ha c e r na d a s i n la p r á c t ic a ; l o s gr a n d e s in s t r um e nt is t a s s e ejerc itan durant e horas t od os los día s, y jamás interrump e n sus estudios. Debemos hacer como ellos, si queremos ser capa30 ces de ver el etérico y el aura del cuerpo humano. Uno de los caminos c onsiste en q ue una persona se nos pres te v oluntar ia m e n t e a m o s t r a r n o s e xt e nd id o s u b r a z o d e s n u d o. D e b e situarse, con su brazo y su mano bien abierta unos centímetros, delante de un fond o de color neutr o o ne gro de l tod o. Mir ad hacia el brazo y los ded os, no directame nte s obre e llos, sino e n s u d ir e c c ión. R eq uier e una d e str ez a es p ec ial e l ha llar la forma de mirar al sitio ind ic ado e n la forma requerida. Si lo c onse guís v eré is, p e gad o a l c ut is d e l braz o, a lgo par ec id o a una niebla de color gris-azulado. Como se ha dicho, se extiende desde cosa de dos centímetros y medio hasta dieciocho a dist a nc ia d e l c ue r p o. Muy a m e nud o p od r e m os m ir a r ha c ia e l brazo s in div isar otra cosa q ue ést e; e sto s e d ebe a que a ún n o e s t á n m a d ur os p a r a e l e xp e r im e nt o; « l o s á r b o l e s n o le s d e ja n v e r la s e lv a » . En e s t e c a s o ha y q ue a b a nd o na r y r e la jarse; a copia de práctica se verá que realmente allí hay algo. Ot r o m é t od o e s ha c e r la s p r á c t ic a s s o b r e u n o m i s m o. S e nta os y p one os c óm od os . P r oc ura d q ue entr e v os otr os y c ualquier otro objeto — silla, mesa o pared —, haya por lo menos cosa de un metr o. Respirad fuerte, profundamente y con p a u s a . E n t o n c e s , e x t e n d e d d e l t o d o v u e s t r o s b r a z o s , c ol o cando v uestros cuatro dedos y los dos pulgares hacia arriba, de forma que establezcan contactos con sus yen-as. Entonces separand o v uestros ded os, que quede n a un ce nt ímetro — o m e d io — e l un o d e l ot r o, os d a r é is c ue nt a d e « c ie r t a c os a ». Puede parecer como una niebla gris; o casi luminosa. Entonces, lentament e id s eparando v ue stros ded os, cada v ez de me dio c e nt ím e t r o, y os a p e r c ib ir é i s d e q ue a l lí « a l go» e xis t e . E s t e «algo» es el etérico. Si perdéis contacto, es decir, que este «algo» s e d is ip a , e nt onc e s v olv e d a e m p e z a r y ha c e d d e nue v o como antes. Es sólo cuestión de práctica. Digámoslo otra vez, para los grandes músicos mundiales todo se reduce a práctica, práctica y más práctica; de ella nace la buena ejecución. Para vosotros p ue d e p r od uc ir b uenos r e s ult ad os en las c ie nc ia s metafísicas. 31 V olv e d a hor a a m ir a r v ue s t r os d e d os . I nv e s t iga d c u id a d os a m e nt e la d é b il nie b la q ue c or r e d e l uno a l ot r o. A f ue r za de p r á c t i c a p o d r é i s o b s e r v a r q u e v a d e l u n o a l o t r o , d e s d e la m a no iz q uie r d a a la m a no d e r e c ha o d e é s t a a la iz q uie r d a , no solamente según vuestro sexo, sino también vuestro estado de salud, o lo que estéis pensando en aquel momento. Si encontráis una persona que quiera ayudaros, entonces podéis hacer práct icas de pa lma a palma de la ma no. Si e nc ontráis dicha persona, a ser posible del otro sexo que el vuestro, q ue s e s ie nt e e n una s illa , e nf r e nt e d e la v ue s t r a . L os d o s , e nt onc e s, e xte nd ed v ues tra s manos y v ue s tr os braz os ta nt o como sea posible. Entonces lentamente poned sobre la palma de v ues tro compa ñero, v uelta hacia arriba, la v ues tra v uelta ha c ia a ba jo, d e m aner a q ue c as i ha ga n c onta ct o. C ua nd o la separación llegue a no ser sino de cuatro o cinco centímetros, p e r c ib ir é is c om o una b r is a , fr ía o c a lie nt e s e gún l os c a s o s , que va entre vuestra palma y la suya. Si percibís una corriente c á lid a , m ov er lige r a m e nt e v ue s t r a m a no, d e m a ne r a q ue no esté en la línea directa de un dedo al otro. sino formando á n g ul o; la s e n s a c i ó n d e c a l o r c r e c e r á e nt o n c e s . Es t e c a l or crecerá con la práctica. Cuando hayáis alcanzado este grado, si miráis cuidadosamente entre v uestra palma y la de la otra persona distinguiréis claramente el etérico. Es como el humo de un cigarrillo que no haya sido respirado por los pulmones — h um o d e u n gr i s s uc i o — ; m i e nt r a s q u e é s t e s e r á d e u n matiz azulado limpio. Diga m os una v e z m á s q ue e l e t é r ic o n o e s m á s q u e la m a n ifestación externa de las fuerzas magnéticas del cuerpo. A esto lo llamamos el «fantasma», ya que cuando una persona muere e n b u e n a s a l u d , e s a c a r ga e t é r i c a s u b s i s t e d u r a n t e c i e r t o t ie m p o y p u e d e s e gr e ga r s e d e l c ue r p o y v a ga r c om o un f a n ta sma s in se s o, q ue e s una c osa c omp le tam e nt e d ist inta d e una entidad astral. Trataremos de todas estas cosas m ás t a r d e . P e r o t o d os h e m os oí d o ha b la r d e v i e j os c e m e n t e r i o s e n e l c a m p o, s i n a l um b r a d o a l g un o, e t c . A l g u na s p e r s ona s sostienen que pueden ver unas lucecitas azuladas, en la noche 32 oscura, saliendo del emplazamiento de una tumba acabada de ocupar. Esto es verdaderamente la carga etérica que se disipa, exhalada por un cadáv er reciente. Es algo semejante al calor que despide un caldero que haya estado hirviendo y que se le a p a r t a d e l f ue go. A m e d id a q ue el c a ld e r o s e e nf r ía , la s e ns a c ión d e l c a lor q ue d e é l s e e s c a p a t am b ié n s e v a e nfr iando. Igualmente, cuando un cuerpo muere (hay grados relativos e n la m ue r t e ; r e c ué r d e s e ) la s f u e r z a s e t é r i c a s c a d a v e z s e debilitan más. Puede darse que el etérico se conserve alrededor d e un c ue r p o d if u nt o p or v a r ios d ía s d e s p ué s d e la m ue r t e física de éste. Pero esa materia forma parte de otra lección. Práctica, práctica y más práctica. Mirad vuestras manos, mirad vuestro cuerpo, experimentad con una persona amiga que quiera prestarse a t odas estas prác ticas, ya q ue s ólo a trav és de ellas podréis percibir el etérico. Hasta que no podáis percibir a éste, os será imposible de ver al aura, que es una cosa más sutil. Lección cuarta C om o v im os e n la l e c c i ón p r e c e d e nt e , e l c ue r p o s e ha lla r odeado por el etérico, que abarca todas y cada una de las partes de éste. Pero, extendiéndose más allá del etérico, está e l a u r a . S e p a r e c e a l e t é r i c o e n q u e t a m b i é n e s d e or i g e n magnético. Pero la semejanza no pasa de aquí. Podemos afirmar que el aura muestra los colores del Super-yo. Muestra si una persona es espiritual o carnal. También, si se encuentra en buena salud o mala, o si actualmente se encuentra enferma. Todo se refleja e n el aura. Es la ind icad ora del Super-yo, o si preferís decirlo así, del alma. El Super -v o y el alma, naturalmente, son la misma cosa. En es ta a ur a p od em os v er la e nf erm eda d y la sa lud, e l ab atimiento y el éxito, el amor y el odio. Tal v ez es mejor que no sean muchas las personas que puedan ver el aura en nuestros día s. Ahora par e c e n c osa s c omune s e l q uer er llev ar v e nta ja sobr e el pr ójim o, buscar el provecho a costa de nuestros s em eja nt e s, y e l a ura d e la ta ca da p e nsam ie nt o ta l c om o e s, ref leja nd o los c olor e s y la s v ibra c ione s d e l Sup er -yo. Es un hecho que, todas las veces que una persona se encuentra e nf e r m a s ín e s p e r a nz a s , s u a ur a e m p a lid e c e , y e n a lgu n os casos incluso se apaga antes de que muera dicha persona. Si un i nd iv id u o ha t e n id o una l a r ga e nf e r m e d a d, e nt onc e s s u aura desaparece antes de la muerte, dejando solamente el etérico. Al contrario, cuando una persona se muere por accidente m ie nt r a s p os e e e l a ur a e n s u a p oge o, la c ons e r v a unos m omentos después de la muerte clínica. Llegando a este punto, puede ser oportuno intercalar algunas ob s e r v a c ione s a c e r c a d e la m ue r t e , ya q ue é s t a n o e s c om o una corriente que se interrumpe o un recipiente que se vacía de golpe. Morir es un proceso más bien lento. No importa cómo una persona muere, aunque sea decapitada. La muerte no se instala en el cuerpo hasta pasado cierto número de 34 momentos. El cerebro, como hemos v isto, almacena y genera una c orr ie nt e e lé c tr ica. L a s angr e p r op or c iona la s m at er ias q u í m i c a s , la h u m e d a d y l o s d i v e r s o s m e t a l e s , e i n e v i t a b le mente esos ingredientes quedan almacenados en el tejido del c e r e b r o. De e s t e m od o, e l c e r e b r o c ont i núa f u nc i ona nd o d e tres a cinco minutos después de la muerte clínica. V a r i a s p e r s o n a s ha n a f i r m a d o q u e t a l o c u a l f o r m a d e e j e c u c i ó n e s i n s t a n t á n e a ; p e r o e s a s a f i r m a c i o n e s s o n a b s ol u tamente ris ibles. Com o lo afirmamos, inc luso la cabeza sep a rada del cuerpo puede funcionar todav ía unos pocos minutos. Existe un caso que fue contemplado y registrado en crónicas e n d ía s de la Rev oluc ión fr a nce sa . Un llam ad o « tra id or» fue guil lot ina d o y e l v e r d ug o le v a nt ó p or l os c a b e ll os la c a b e z a del ajusticiado, pronunciando estas palabras: «Esta es la cabeza de un tra id or». El p ue b lo as is tía e nt onc e s a la s e je c uc ione s y la s c ons id er aba una s f ie st as na c iona le s. P ues b ie n; e l p úblico pudo ver, con horror, que los labios del guillotinado pronuc ia ba n, s in q ue s e e s c uc has e s u v oz: « ¡Es t o e s m e nt ir a!». Es t o c o ns t a e n los a r c hiv os of ic ia le s d e F r a nc ia . T od os l os médicos y cirujanos os dirán que, al interrumpírsele el suministro de sangre, el cerebro tarda tres minutos en estropearse; por cuya razón, si el corazón deja de latir se hacen toda clase de e sfuerz os para ponerlo otr a v ez en marcha lo más rápidamente posible. Hem os he cho esta digres ión para poner de manifie sto q ue la muerte no e s insta ntánea, y tampoc o la d isipación del a ura. Es una v erdad médica, sabida por los médicos forenses y los patólogos, que el cuerpo muere en v arias etapas. Primero, el c ere br o; d e s p ué s, el r e st o de los ór ga nos, d e uno a uno. L o que más tarda en morirse son los cabellos y las uñas. Igual como el cuerpo no muere instantáneamente, el aura se a p a ga d e una f or m a gr a d ua da . P or e s a r a z ón, una p e r s ona dotada de clariv idencia puede v er, por el aura, el porqué una determinada pers ona ha falle cid o. El et éric o es d e una na turaleza distinta que el aura y puede subsistir por algún tiempo como un fantasma aparte; especialmente si la persona murió 35 de una m uert e v iole nta, s úb ita. Una per s ona lle na d e s a lud que conoce un final violento, tiene sus «baterías bien cargadas» y su etérico en pleno vigor. Con la muerte del cuerpo, el etérico se encuentra desligado y flota por su cuenta. Gracias a una atracción magnética v isitará indudablemente los sitios que tenía acostumbrados en vida, y si una persona que es clar iv id e nt e , o q ue s e ha l la m u y e xc i t a d a (e s d e c ir , q u e t i e ne s us v i b r a c i o ne s a c e le r a d a s ), t o p a c o n a q ue l e t é r i c o, p ue d e verle y exclamar: «¡Oh. Éste es el fantasma de Fulano de Tal!». El aura es de una materia más sutil que el comparativamente r u d i m e n t a r i o e t é r i c o . E l a ur a , e n r e a l i d a d , e s m u c h o m á s perfeccionada, con resp ect o al etéric o, de lo que este últ imo l o es con relación al cuerpo físico. El etér ico «se desliza» s ob re e l c uer p o c om o una f unda c omp let a q ue s igue los c on tornos de éste. Per o el aura se extiende para formar una e s p e c ie d e c á s c a r a e n f or m a d e h ue v o a lr e d e d or d e l c ue r p o (f igura 4 ). P ue de pa sar de l me tr o oc he nta d e a lt ura, p or un diámetro de metro v einte en s u parte más a nc ha. Está dis t ribuido de forma que el cabo más agudo corresponde a los pies y el más ancho a la cabeza del ser humano. El aura c onsis t e e n una s ra d ia c ione s de br illa nte s c olor e s, q ue v a n de varios centros del cuerpo a otros. D ic e u n v ie j o p r ov e r b i o c hi n o: « U na p in t ur a e q u iv a l e a m i l palabras». De manera que, para ahorrarnos unos pocos miles d e p a la b r a s , i ns e r t a r e m os u n d i b uj o, y s o b r e d ic h o d ib u j o indicaremos las líneas de fuerza del aura, v iniendo de v arios c e n t r o s y d ir i g i é n d o s e a o t r o s , a s í c o m o s u f o r m a t o t a l d e cáscara de huevo. Deb emos aclarar que e l a ura exist e a unq ue el est ud iante no pueda percibirla por el momento. Tampoco podemos ver el aire que r espiramos, y es muy dudoso que el pez pueda ver el agua dentro de la cual se mueve. El aura, pues, es una f u e r z a v i t a l. E x i s t e , s i b i e n l a s p e r s o n a s s i n l a d e b i d a f o r mación no pueden darse cuenta de ella. Es posible poder ver una aura sirviéndose de algunos equipos, entre ellos varios 37 tipos de antiparras que se pueden aplicar sobre nuestros ojos; pero, por t od o lo q ue he pod ido sab er de e sos instr umentos, par ec e ser q ue s on e n e xtr em o d a ñinos p ara la v is ta; p one n a p r u e b a v u e s t r os o j os ; l os o b l i ga n a m ir a r d e f or m a s a n t inaturales. De manera que no podemos recomendar ni por un momento dichas antiparras que pretenden hacernos capaces de v er el aura, ni aquellos dispositiv os formados de dos láminas de vidrio entr e los cuales se pone un tinte especial y por lo gener al m uy c ar o. Ac ons e jam os no a ba nd onar la prá ct ica y, c on un p oc o de f e y otr o p oq uit o d e b ue na guía, lle garé is a s e r c a p a c e s d e v e r e l a ur a . L a m a y or d if i c ul t a d p a r a v e r e l a ur a e s q u e l a m a y or p a r t e d e la s p e r s o na s n o c r e e q u e jamás pueda verla. El aura, como hemos dicho, es de diversos colores; pero tenemos que puntualizar que, refiriéndonos a colores, nos concretam os a una par t e e sp e c ia l d e l e sp e ctr o. En otr as pa labr a s, a unq ue n os v a lga m os d e la p a la b r a « c olor » , ta m b ié n p od r ía mos citar la frecuencia de esta onda que llamam os «r oja» o «azul». El rojo, digámoslo d e pasada, es uno de los c olor es más fáciles de v er. El azul no es tan fác il. Hay pers ona s q ue no p ue d e n d is t i ng uir e l a z ul; ot r a s e l c olor a d o. Si un o e s t á en presencia de una persona que pueda ver el aura, tiene que ir c on c u id a d o d e n o d e c ir a lgo q u e n o s e a v e r d a d ; p or q ue , si decís mentira, el que ve el aura se dará cuenta en seguida. N o r m a lm e n t e , u n a p e r s o n a t i e n e u n « h a l o » d e c o l o r o a z u lado, o hie n amarillent o. Si s e mie nte, s e prod uc en rayos de un a m a r illo v e r d os o a t r av é s d e l ha lo. Se t r a t a d e un c ol or d if íc i l d e e xp li c a r ; p e r o, u na v e z v is t o, ya n o s e olv id a . A s í es, que al contar un emb uste, uno se delata inme diatame nt e por los efluvios amarillo-verdosos que se producen a través del halo que se encuentra en la cúspide dei aura. Podemos decir que el aura se extiende desde la base hasta los ojos y entonce s se v e una cap a radiante amarilla o azul, que es el halo o nimbo. Entonces, en la misma cima del aur a surge una esp ec ie de f ue nte de luz, conocida en Orie nte c on el nombre de «loto florido», ya que ciertamente parece dicha 38 f l or . Se c om p o n e d e un i n t e r c a m b i o d e c ol or e s y. p a r a la im a gi na c i ón, s e a p a r e c e c om o s i s e a b r ie s e u n l ot o d e s i e t e pétalos. Cuanto mayor sea la espiritualidad de una persona, más tiende al color amarillo de azafrán su halo o nimbo. Si una persona tiene pensamientos turbios, esta parte de su aura se convierte e n un de sa gr ada b le m arr ón barr os o, or la d o de aq ue l c olor bilioso, verdoso-amarillento, que denuncia la mentira. Estamos en la creencia de que hay muchas más personas de lo que parec e. capaces d e perc ib ir el aura. Muc hos ' .'en, o tienen la sensación del aura sin saber lo que ven en realidad. E s m uy c or r ie nt e , ha b la nd o, q ue una p e r s ona d iga q ue le s ie nta b ie n ta l o c ua l c olor, Instintivamente y sabe q ue que no p ued e chocaría llev ar con su t al aura: o t al Os otro. habrá sucedido de v er una persona que v iste unos colores que os parecen imposibles según vuestra opinión particular. No veis el aura; pero, siendo vosotros más sensibles que vuestro amigo t a n mal v e s t id o, s e nt í s que aquellos c o l or e s se pegan de bofetones con su aura. Bastantes personas, pues, poseen el sentido, la experiencia o alguna percepción del aura; sólo que, habiendo sido enseñados desde su infancia que todo esto eran tonterías, se han hipnotizado a sí mismos y creen que, a ellos, no les será posible ser esas cosas. También es un hecho el que una persona puede influir sobre su salud llev ando ropa de ciertos colores. 'Si se llevan colores q ue choque n c on e l aura de la per sona, ésta s e se nt irá incómoda o preocupada hasta que no adopte un color que le vaya bien. Vosotros podéis experimentar que ciertos colores particulares, en una habitación, os irritan o bien os halagan la vista. Los colores, al fin y al cabo, no son más que diferentes nombres de las vibraciones. El colorado es una vibración; el v e r d e , o t r a , y e l n e g r o , o t r a . Y , d e l m i s m o m o d o q u e l a s v ibraciones sonoras pueden chocar v producir disonancias. también las vibraciones que llamamos «colores» desarmonías espirituales. pueden tener sus choques y crear Lección (pinta El Aura y sus colores Todo sonido musical es una combinación de vibraciones armónicas, que dependen de que sean compatibles con sus vecinas. Toda falta de relación numérica produce un sonido «ingrato», un sonido que no es agradable al oído. Los músicos procuran producir sólo sonidos que sean agradables» Como en la música, se produce en los colores, puesto que éstos son también v ibraciones, aunque éstas se e nc uentren liger am e n t e a p a r t a d a s d e a q ué l la s , e n e l e s p e c t r o g e ne r a l d e l a percepc ión humana. P odem os contemp lar colore s pur os q ue n os a gr a d e n y n os e l e v e n e l á n im o. O b i e n c ol or e s q u e n o s irriten, q ue nos at ormente n los nerv ios. En e l a ura humana se distinguen varios colores diferentes, con sus matices. Algunos de ellos sobrepasan los límites de la percepc ión de aquellos observadores que no se han ejercitado en ello; de manera que carecen de nombre universalmente aceptado. Asim ism o existe, com o sabéis, el silbido «silencioso» del perro. Eso es, que resuena con una frecuencia de vibraciones que ningun oído humano puede captar, y, en cambio, lo oyen los perros. En el extremo opuesto de la escala, existen sonidos graves que el hombre percibe y el perro, no; los sonidos graves se le escapan. Supongamos que desplazamos la escala de sonidos que puede p e r c ib ir un s e r h um a no ha s t a q ue é s t e p ue d a o ír e l s ilb i d o d e l p e r r o. D e la m is m a f or m a , s i p od e m os d e s p l a z a r ha c ia arriba nuestra v is ta, v eremos el aura humana. Per o hav que andar con cuidado, so pena de perder la percepción del negro o del morado. E l a u t o r s e r e fi e r e a l a m ú s i c a u s u a l ; n o a l a e x p e r i me n t a l . (Nota del T.) 40 N o s e r ía r a z ona b le p r e t e nd e r d a r una lis t a c om p le t a d e los innumerables colores que existen. Limitémonos a los más corrientes y acusados. Los colores básicos cambia n a medida d e lo s p r o gr e s os q u e e f e c t úa la p e r s o na c u ya a ur a c o nt e m plarnos. Cuando una persona crece en espiritualidad, también ev olucionan sus colores. Si una persona tiene la desdicha de retr oc e de r e n la e s ca la d e l p rogr e s o, s us c olore s bá s ic os s e alteran por completo, o mudan de matiz. Los colores básicos (de los que se hab lará en seguida ), nos mues tran la persona también «bá sica». L os innume rables matic es ind ican los pe nsamientos e intenciones, así corno el grado de espiritualidad. El aura forma remolinos y se desliza como un arco iris singularmente intrincado. Los colores corren alrededor del cuerpo e n c r e c i e n t e s e s p ir a l e s , y t a m b i é n c a e n d e la c a b e z a a l o s p ie s . P e r o e s os c olor e s s on m uc hos m á s q ue los q ue ja m á s se v ieron en un arco iris; éste es una mera refracción de cristales de agua — simples objetos —, al paso que el aura es la vida misma. Damos a c ont inuac ión una s notas d e unos pocos c olore s, ya que es imposible tratar de otros hasta que no se conoce esta lista: Rojo En su buena forma, el rojo indica una sana fuerza impulsora. Los buenos generales y jefes políticos de las masas tienen una gran cantidad de rojo en sus auras. Un tinte particularmente claro de rojo, con los bor des de un amarillo clar o, indica u na p e r s o na li d a d d e « c r uz a d o» (q ue s e d e s v iv e p or a y u d a r a s us s em e ja nt e s ). Muc ho c uidad o e n no c onf und ir le c on el v ulgar «m et om e nt od o», c uyo « rojo» e s, e n cam b io, «marr ón». F r a n j a s d e c o l o r r o j o , e m e r gi e n d o d e l s i t i o d o n d e e s t á u n órgano, indican que éste se halla en magníficas condiciones de salud. Algunos de los gobernantes de renombre mundial 41 tie nen una gran ca ntidad de rojo en el conjunto de s u a ura. Lástima que, en demasiados casos, se halle contaminado por degradantes sombras. Un r ojo de mal aspecto, fangoso o excesivamente oscur o, ind ica un c ará ct er ma lo o v ic ios o. Aq ue lla p er s ona e s inf or m a l, p e nd e nc ie r a , t r a id or a , a f a nos a d e p r ov e c ho p r op i o e n d e t r i m e n t o d e s u p r ó j i m o . U n r o j o o p a c o i n v a r ia b l e m e n t e i nd ic a d e p r e s i ó n ne r v i os a . U na p e r s on a d o t a d a d e u n r o j o «malo» puede ser físicamente robusta. Por desgracia, también p u e d e s e r f ue r t e p a r a e l m a l . Ha y a s e s i n os q u e t i e n e n u n r o j o d e g r a d a d o e n s u s a u r a s . C o m o m á s l i g e r o s e a e l r o jo (ligero, que no claro) la persona será más nerviosa e inestable. Una p er s ona e s m uy a ct iv a, inc lus o c on e xce s o, y no p ue d e permanecer q uieta más q ue unos es cas os s egundos. Se gura me nte, e lla es m uy e goc éntr ica. L os c olor es r ojos a lr e de d or de los ór ga nos d e nota n s u e st ad o. Un r ojo op ac o, o t ira nd o a marrón, con lentas pulsaciones sobre el sitio donde está un órgano, es señal de cáncer. Se puede ver si el cáncer está allí si todavía es incipiente. o El aura indica qué clase de enfer - medades están a punto de atacar al cuerpo, a menos de que se adopten medidas curativ as. Eso en el futuro v a a ser la utililidad de lo que podremos llamar «auroterapia». Un rojo punteado y centelleante, procedente de los maxilares, anunc ia d olor d e m uelas ; un marr ón opa c o, p ulsa nd o e n e l ha lo, d e la t a e l m ie d o a nt e la p e r s p e c t iv a d e t e ne r q ue ir a l d e nt is t a . El c ol or e s c a r la t a lo « lle v a n» t od os c ua nt os e s t á n d e m a s ia d o e na m or a d o s d e s í m i s m os . E s e l c ol or d e l f a ls o or gullo; del or gullo sin fundam ento. Per o el escar lata lo v e m o s s i t ua d o a lr e d e d o r d e l a s c a d e r a s d e l a s d a m a s q ue v enden «amor» c ontra la m oneda de l R eino. Esas damas, p or lo ge n e r a l, no s e int e r e s a n p or e l s e xo c om o t a l; p a r a e lla s e s s im p lem ent e un m ed io de ga nar s e la v ida. De e st e m od o, e l p r e s um id o y la p r os t it ut a c om p a r t e n los m is m os c ol or e s en sus respectivas auras. Siguiendo con el grupo «rojo», el rosa (que no es, en realidad, más que el coral) es signo de inmadurez. Las jovencitas Fileno42 res de los v einte os tentan el rosad o en v ez de l colorad o de cualquier clase. En el caso de una persona adulta, el rosa corre sp ond e a un inf ant ilism o e ins e gur ida d. Un r ojo os c ur o, color de hígado crudo, indica un sujeto ciertamente nada recomendable. Una persona a la que hay que evitar, porque nos ocasionaría quebraderos de cabeza. Cuando dicho color se ve sobre un órgano, quiere decir que éste se halla muy enfermo y si se produce sobre un órgano vital es señal de una muerte próxima. Todos aquellos que ostentan el color rojo al final del esternón, tie ne n a lter ac ione s nerv iosa s . T ie ne n q ue a pr e nd er a c ontrolar sus act iv idades y v iv ir con más calma, si quieren d isfrutar de una vida larga y tranquila. Anaranjado El c olor nara nja, en r ea lidad , es una ram a d el e nc ar na d o; pero le rendimos el homenaje de reservarle una clasificación propia porque algunas religiones del Oriente lejano consideran el naranja como el color del Sol y lo reverencian. Por esta r a z ón ha y t a nt o c ol or a na r a nja d o e n a q ue lla s t ie r r a s . P or otro lado, atentos a mostrar la cara y la cruz de la moneda, añadiremos que otras religiones sostienen que el azul es el color del Sol. Mas, no importa nuestra opinión en el asunto; el naranja es un color básicamente hermoso, y las personas con un a c e r t a d o m a t iz a nar a nja d o e n s u a ur a s on g e nt e c ons iderada para con sus semejantes; son humanos y hacen todo lo posible para ayudar a los demás, que no han sido tan afortunadamente dotados. Un amarillo anaranjado es un color muy deseable, que denota dominio de sí mismo y posee diversas virtudes. Un anaranjado tirando más o menos hacia el marrón es señal de ser una persona perezosa que todo lo trata con negligencia. Un marrón anaranjado también indica trastornos en los riño- 13 ne s . S i e s t á s it ua d o s o b r e l o s r i ñ o ne s y t i e ne u na m a n c h a mellada de color gr is, denota la presencia de cálculos renales. Un anaranjado teñido de v erde delata una persona a quien le gusta el pelear por el solo gusto de pelear; y cuando nosotros hayam os pr ogresado hasta el punto de poder percibir los matices dentro de los c olores , obraremos prudenteme nte e v ita nd o t od o tra t o y d is c us ión c on p er s ona s q ue t ie ne n a lgún traz o v er de e ntr e s u a nara njad o, p ues t o q ue s ólo sa be n v er « b la nc o y ne gr o» y le s f a lt a n im a gina c ión, p e r c e p c i ón y d is c e r nim ie nt o p a r a d a r s e c ue n t a d e q ue ha y m a t ic e s d e c o nocimiento, de opinión, así como de color. Las personas afectadas por el v erde-anaranjado no acaban nunca de argüir, sólo por el gusto de argüir, sin que les preocupe si sus argumentos son v erdaderos o fals os; para ellos, la cosa está e n el argüir s in parar. Amarillo Un amarillo dorado indica que su posesor está dotado de una na t ura lez a m uy e s p ir it ua l. T od os los gra nd es sa nt os t ie ne n halos de oro alrededor de sus cabezas. A mayor espiritualidad, más brillo de aquel amarillo dorado. Haciendo una digresión, añadiremos que todos los que poseen una extraordinaria espiritualidad, también tienen el añil en s u aura; pero ahora se ha b la d e l a mar illo. T od os c ua nt os os te nta n e s te c olor s e hallan en buena salud espiritual y moral. Siguen rectamente por la Senda, y de ac uerd o c on su exac to mat iz de amarillo, tienen muy poco que temer. Una persona dotada de un amarillo brillante puede estar completamente segura; si el amarillo es de gr ad ad o (c om o e l c olor de a lgunos m alos q ue s os ), que e s c obarde por naturalez a; de es os q ue la gente d ic e «es amarillo». Es muy común que se vea el aura de las personas, y muchos de esos dichos populares se hallan en todas las len- gua s d e s d e t ie m p o s a t r á s . P e r o un a m a r illo f e o e s s ign o d e s e r una m a la p e r s ona ; uno q ue t ie ne m ie d o c o nt in ua m e nt e d e t od o. Un a m a r illo r ojiz o n o e s d e l t od o f a v ora b le p or q ue ind ica una t im id ez m e nt a l, m ora l y f ís ica. L as p ers ona s c on ese c olor camb iarán una religión p or otra, siempre e n busc a de algo que no se puede alcanzar en cinco minutos. Les falta voluntad de permanencia; no pueden fijarse en nada si no unos brev e s m ome nt os. Una p er s ona q ue te nga e l a mar illo r ojiz o y e l r ojo c a s t a ño e n s u a ur a , s ie m p r e c or r e e n p os d e l s e xo opuesto, siempre sin sacar nada. Merece ser notado que una persona pelirroja y que tiene el rojo amarillo eri su aura, será muy combativa, muy agresiva y muy llevada a interpretar t od a ob s e r v a c ión q ue s e le h a ga c om o un in s ult o p e r s ona l. Es t o s e r ef ier e par t ic ularm e nt e a los q ue t ie ne n e l pe lo r ojo y el cutis rojizo y a menudo pecoso. Muchos de esos matices amarillentos y rojizos indican que la per s ona q ue los t ie ne e st á af ligida p or un gr an c omp le jo de inferioridad. Cuanto más rojo haya en el amarillo, mayor será este complejo. Un amarillo tirando a castaño denota pensamientos muy impur os y un pobr e desarrollo espir itual. Muchos individuos de esta calaña o catadura poseen este rojocastañoamarillo y, en el caso de ser particularmente malo, se les añade como una argamasa v erde que mancha con puntos el aura. Son gente que casi nunca pueden ser salv ados de su propia demencia. Todo amarillo tirando a castaño indica pensamientos impuros y que la persona afectada por este color no conserva siempre la senda recta y breve. Por lo que hace a la salud, el amarillo v e r d os o e s s ign o d e p a d e c im i e nt os d e l hí ga d o. C ua nd o e s t e color gravita hacia un amarillo-castaño-rojizo, significa que los males son principa lmente de naturaleza soc ial. Una pers ona aquejada de una enfermedad social invariablemente tiene una zona de castaño oscuro y amarillo, también oscuro, alrededor de s us cad eras. A me nud o d ic ha zona está m oteada c on algo que parece polv o colorado. Con el color castaño que se va pronunciando cada vez más sobre el amarillo, y a veces mos45 trando franjas dentadas, nos damos cuenta de que la persona está enferma de la mente. Un indiv iduo que posee una doble personalidad (en el se ntido d e la p siq uiatría ) muy frec ue ntemente presenta la mitad del aura de un amarillo azulado y la otra de un amarillo t irand o a marrón y a v erde. Es una c om binación absolutamente desagradable. El amarillo d orado p uro, c on el c ual hem os dad o principio a esta sección, debe ser siempre cultivado. Puede ser alcanzado por una c ont inua p ureza de pensam ientos y d e inte nc iones. T od os te nem os q ue p as ar p or e l amar illo br illa nt e a nt e s no hagamos nuevos progresos por la senda de la evolución. Verde El v erd e e s e l c olor d e la c ur ac ión, d e la e ns e ña nz a y e l d e l crecimiento físico. Muchos grandes médicos y cirujanos tienen una abundancia de verde en su aura; también de rojo y, cosa curiosa, ambos colores se mezclan armoniosamente y sin disc or d ia e n t r e s í. E l r o j o y e l v e r d e , c ua n d o s e v e n e l u n o a l lado del otro, en diversas materias, muchas veces chocan e irritan; pero, situados en el aura, gustan. Verde con una cantidad p r op or c iona d a d e r ojo ind ic a un gr a n c ir uja no, un hom b r e m uy c om p e t e nt e . E l v e r d e , s olo s in e l r o jo, u n m é d ic o m uy e m i n e nt e q u e c o n o c e s u p r o f e s i ó n; o u na e nf e r m e r a , c u ya v oc a c ión e s s u p r of e s i ón y s us a m or e s . El v e r d e , m ixt o c on una d os is pr op or c ionad a de az ul, a nunc ia é xit os e n la e ns eñ a n z a . A l g u n o s g r a n d e s p r of e s o r e s t i e n e n e l v e r d e e n s u s respectivas auras y franjas o estrías de un azul movedizo, una e sp e c ie de a z ul e lé ctr ic o, y muc ha s v e c e s, e ntr e e l az ul y e l verde hay pequeñas tiras de amarillo-dorado que indican que el profesor es de aquellos que se preocupan cordialmente por el bienestar de sus discípulos y tienen la necesaria altura espiritual para enseñar los temas más elevados. Todo cuanto tiene que ver con la salud de las personas y de 46 los a nim a le s s e t r a d uc e p or una e le v a d a c a nt id a d d e v e rd e e n la c om p o s i c i ón d e s u s a u r a s . N o s e l l e ga a l n iv e l d e l o s más grandes cirujanos o médicos; pero todo el mundo, no importa cuál, si tratan de la salud de las personas, de los animales o plantas, tienen una cierta cantidad de color verde en sus auras. Pare ce com o la insignia de s u profe sión. El v er de n o e s , c on t o d o, e l c o l or d o m i na n t e ; c a s i s i e m p r e s e ha l la subordinado a otro color. Es un color benéfico e indica que el que lo posee con abundancia es una persona amistosa, compas iv a y c ons id er ada p ara c on los d emá s. Si un indiv id uo pr esenta un v erde-amarillento, de todos modos no podemos fiar nos de él, y en la medida misma de la mezcla de un amarillo desagradable con un verde repugnante, asimismo será la c onf ia nz a q ue n os m e r e z c a . L os t im a d or e s t ie ne n una a u r a v erde-amarille nta (s on ge nte que sabe hablar a s us v íct imas de una manera amable y lue go les quitan engañosame nte el dinero). Tienen una especie de argamasa verde a la cual se une su amarillo. A medida que el verde tiende al azul — generalmente un agradable azul celeste o azul eléctrico — más digna de confianza es una persona. Azul Este color, a menudo se describe como el del mundo espiritual. También denota habilidad intelectual como cosa distinta de la espiritualidad; pero, naturalmente, tiene que ser, dicho azul, de l ma t iz jus t o; c on e st e m at iz e s un c olor c ier tam e nte m uy fav orable. El etérico es de un tinte azulado, un azul parecido al que exhalan los cigarrillos antes de ser aspirados y expirados por la boca, o tambié n, el humo de la leña ardie nd o. Cuanto más brillante sea el fuego, más vigorosa la salud de la persona. El azul pálido es e l c olor de las personas q ue t ienen q ue s er empujadas para que adopten cualquier decisión de prov echo. Un azul más oscuro es el de una persona que está haciendo 47 progres os, que e s laboriosa. Más os cur o ind ica una persona hábil en las tareas de lo vida y que ha encontrado ciertas satisfac c iones e n s u tra ba jo. Es os az ule s má s os c ur os s e ha lla n a menudo e ntre aque llos mis ioneros que lo son en v irtud de una « v oc a c ión» d e c id id a . N o s e ha lla n e nt r e a q ue l los ot r o s mis ioner os que no pa sa n d e as p irar a una tar ea q u e p ue d e p e r m it ir le s d a r , t a l v e z , la v u e l t a a l m un d o c o n lo s ga s t o s pa ga d os . P oder nos juzgar a las p er s ona s p or e l v igor d e s u amarillo y la oscuridad de su azul. Añil Vamos a clasificar el añil y el violeta dentro de la misma categoría, dado que sus matices se confunden y se pasa insensiblemente del uno al otro y muy frecuentemente dependen entre sí. Las personas que ostentan dicho color en su aura de una manera manifiesta, son gente de profundas conv icciones religiosas, que no se c ont enta n con profesar exteriorment e una religión. Esto constituye una gran diferencia; algunas personas dice n que s on religiosas; otras dice n creen s erlo; pero ha st a que no se sea capaz de ver con certitud su aura, no se puede decir d e e llas nada q ue s ea s eguro. Si una p ersona tiene un toque rosa do en su a ñil, ésta será quisquillosa y d esabrid a, s ob re t od o p ara c on la s p er s ona s q ue s e e nc ue ntre n ba jo la dependencia de dicho sujeto. El tinte rosado en el añil es un toque degradante, roba una porción de su pureza al aura. De pasada, digamos que las personas que presentan colores añil, violeta o morado en sus respectivas auras padecen trastornos de l c ora z ón y d e s ór de ne s d e l e st óm a go. N o le s sie nta n bie n ni los fritos ni la comida, por poco grasienta que sea. 48 Gris El gris es un modificador de los colores del aura. En sí, carece de significación, excepto la de que la persona está muy poco e v oluc i ona d a . Si la p e r s o na a q uie n c o nt e m p la m os no e s t á ev olucionada, presenta normalment e grande s franjas y manchas de gris; pero, corrientemente, nunca miraréis el cuerpo desnudo de una persona sin evolucionar. El gris, en un color, delata una debilidad de carácter y una pobreza general de salud. Si alguien tiene zonas grises sobre algún órgano, eso indica un p e l igr o d e f a llo d e la s a lu d d e é s t e , o ya e s t á e nf e r m o y hay que curarlo inmediatamente. Una persona con una espesa y dolorosa jaqueca, tendrá una nube como de humo gris que le a t r av ie s a e l ha lo o nim b o, y no im p or t a d e q ué c o lor s e a éste, sus pulsaciones seguirán el ritmo de las punzadas de la jaqueca que le aflige. Lección sexta C on t od o lo d ic ho, e s obv io q ue t od o c ua nt o e xist e e s v ibr ac ión. As í, a trav és d e t od o lo e xist e nt e, ha y a lgo q ue p odríamos lla mar un giga nt es c o t ec la d o, f or mad o p or t oda s la s v i braciones que pueden haber existido siempre. Imaginémonos que se trata de un inmenso piano, extendiéndose por infinitas magnitudes. Imaginémonos, también, que nosotros somos hormigas, y q ue sólo podemos e s cuc har unas muy p ocas nota s. Las vibraciones corresponden a las diferentes teclas de piano. Una nota, o tecla, cubriría todas las vibraciones que llamamos «tacto», la vibración que es tan lenta, tan «sólida» que la sentimos más que verla o escucharla (fig. 5). La nota s iguient e s ería e l sonido. Est o e s, la nota que c ubr e todas estas vibraciones que activan el mecanismo interior de nuestros oídos. No podemos percibir con nuestros dedos estas v ibr ac ione s; p er o nue s tr os oíd os nos d ice n q ue s e tra ta d e l «sonido». No podemos oír una cosa que sólo puede ser objeto d e l t a c t o; ni p od e m os a p r e c ia r p or e l t a c t o lo q ue d e b e se r oído. De este modo habremos cubierto dos notas del teclado de nuestro piano. La nota siguiente será la v ista. Aquí también tendremos una vibración de tal frecuencia (esto es, vibrando tan rápidamente) que no podemos tocarla ni escucharla; pero afecta a nuestros ojos y se llama la «vista». Mezc lada c on e sas tres notas hay otras de la misma frec ue nc ia , o z ona d e f r e c ue nc ia s , que lla m a m os « r a d io» . Una not a más a lt a nos c ond uc e a la t e lep at ía, la c lar iv id e nc ia y otr a s manifestaciones de poderes emparentados con estas últimas. Pero el punto esencial es el de la verdaderamente inmensa cantidad de grados de frec ue ncia s, o de v ibrac iones. El hombre sólo puede percibir una extensión ciertamente escasísima de ellas. 50 EL TECLADO SIMBÓLICO Fig. 5. La vista y el sonido están estrechamente relacionados, de todas la s m a ne r a s . P od e m os ob t e n e r un c o lor y d e c ir q ue e s u na nota m us ical, p ues to q ue existen instrume nt os e le ctrónic os q ue p ue d e n t r a ns f or m a r un c ol or d e t e r m ina d o e n u na no t a de t erm ina da. Si e s t o par ec e difíc il d e c om pr end er, ha y q ue considerar lo siguiente: las ondas de la radio, eso es, música, palabras y has ta imá genes, e stán continuament e e n casa, a donde v ayamos y hagam os lo que ha gamos. N os otros, s in el auxilio de ningún aparato, no podemos percibir estas ondas de la radio; pero con un aparato especial, al que llamamos una «radio», que capta las ondas y, si lo preferís, traduce las frecuencias de la radio en frecuencias auditiv as, podemos escuchar los programas de las emisoras y hasta v er las imágenes de la televisión. De la misma manera, podem os tomar un s onido y d ecir que concuerda con un color, y v icev ersa, afirmar que un color corresponde a un sonido determinado. Esto es muy conocido en Oriente, y creemos que verdaderamente tiene que influir positivamente en la apreciación que hagamos de una obra de arte; p or e je m p l o, c ua nd o m ir a m o s u n c ua d r o e im a gina m os u n a c or d e q ue r e s u lt a r ía d e a q u e llos c olor e s s i los t r a ns p or t á semos a la música. Todos sabemos que Marte es también conocido por «el Planet a R o j o » . M a r t e e s e l p la n e t a r o j o , y e l r o j o d e c i e r t o t o n o — e l r o j o b á s i c o — t i e n e u n a n o t a m u s i c a l q u e c o r r e s p o nde al «do». El anaranjad o, que es parc ialmente r ojo, corres ponde con la nota «re». Entre las creencias de algunas religiones se establece que el anaranjado es el color del Sol; otras religiones dicen que el color del Sol, es el azul. Preferimos creer que el Sol es anaranjado. El a m a r illo c or r e s p ond e a l « m i» y e l p la n e t a Me r c ur i o e s e l «re ge nt e » d el a mar illo. T od o e st o, na t ura lm e nte, pr oce d e de la mitología oriental; igual que los griegos tuvieron sus dioses y diosas que cruzaban el firmamento en sus canos damígeros, los pueblos del Oriente Tienen sus mitos v leyendas; pero in52 v estían sus planetas con div ersos colores, y decían que tal y cual color era regido por tal y cual planeta. El v er d e t ie ne una not a m us ica l c orr e sp ond ie nt e a l «fa ». E s un color de crecimiento, y algunos afirman que el crecimiento de las plantas puede ser estimulado con notas musicales adec ua d a s . A un q u e n o t e n ga m o s e x p e r i e n c ia p e r s o na l d e e s t e hec ho p art ic ular, p os e em os una inf orma c ión pr oc ed e nt e de fuentes dignas de crédito. Saturno es el planeta que controla el verde. Es interesante observar que los antiguos derivaron estos colores de las sensaciones que recibían contemplando un determinado planeta entregados a la meditación. Varios de los antiguos meditaron en las cumbres más altas de la Tierra, en los altos picos de los Himalayas, por ejemplo, y cuando se está a muchos miles de metros de altura se deja mucho aire atrás, y los planetas se ven más claros y las sensaciones son más agudas. De e ste mod o los sabios de la Antigüedad estab lec ier on las normas sobre los colores. El azul corresponde a la nota «sol». Corno hemos dicho antes, en algunas creencias religiosas se contempla el azul como el color del Sol; pero como sea que seguirnos la tradición oriental, decidimos que el planeta del azul es Júpiter. El añil es «la» de la escala musical y en Oriente se cree regido por Venus. Venus, cuando está bien aspectada, eso es, cuando reparte beneficios a los humanos, concede habilidad artística y pureza de pensamiento. Proporciona el mejor tipo de carácter. Únicamente cuando está conectada con las personas de la más baja vibración, Venus conduce a diversos excesos. El v ioleta c orresponde a la nota «si» y e s regida por la L una. A q u í t a m b i é n , s i n o s h a l l a r no s b a j o e l b u e n a s p e c t o d e l a L u na , o d e l c o l or v i o le t a , é s t o s c om u n ic a n c la r id a d a l p e nsamiento, espiritualidad e imaginación controlada. Pero si el a s p e c t o e s m a l o, e nt o nc e s s e p r o d uc e n la s p e r t ur b a c i o n e s mentales que hacen a un individuo «lunático». En la parte exterior del aura existe un envoltorio que encierra t o t a lm e nt e a l c ue r p o h um a n o, s u e t é r i c o y a l a ur a m is m o. Parece como si el conjunto del ser humano, con el cuerpo 53 físico en el centro, luego el etérico y luego el aura, estuviesen metid os en un saco. Imagínese de esta f orma: tenem os un huevo de gallina como todos. Dentro está la yema, que corresponde a nuestr o c uerpo. Des pué s está n las c laras, que c orresponden al etérico y al aura. Pero en el huevo, entre la clara y la cáscara, vemos una especie de pellejo muy blando. Cuando hervimos un huevo y levantamos la cáscara, podemos pelar esta película. El conjunto del hombre es parecido. Está encerra d o p or la e s pe c ie de p e lle jo q ue lo c ubr e. És te es c om pletamente transparente y, bajo el impacto de las ondulaciones y t e m b l o r e s d e l a u r a , o n d u l a u n p o c o ; p e r o s i e m p r e t i e n de a recobrar su form de huevo, como un globo siempre recobra s u e sf er ic id ad p or c ua nt o s u pr e s ión int e rior e s ma yor que la externa. Podemos hacernos cargo visualmente imaginando el cuerpo, el etérico y el aura contenidos dentro de un saco muy delgado de celofán, en forma de huevo (fig. 6). Cuando pensamos, proyectamos desde el cerebro, a través del etérico y del aura, sobre este «cutis áurico». Allí, sobre la superficie exterior de esta cubierta, se producen imágenes de nuestros pensamientos. Como en otras veces, para explicarlo, damos un e jemp lo basad o en la rad io o la te lev is ión. En el cuello de un tubo de televisión, lo que se conoce bajo el nombre de «cañón electrónico», dispara electrones rapidísimamente sobre una pantalla fluorescente, que es la pantalla del televisor. A medida que los electrones se pintan sobre un revestimiento especial que está en la parte interior de la pantalla, éste se pone fluorescente; es decir, hay allí un punto luminoso que persiste por un tiempo suficiente para que nos quede una «memoria residual» de aquel punto. De esta manera, el ojo con templa la totalidad de Paralelamente las a imágenes sobre las variaciones la del pantalla transmisor, del televisor. cambian las imágenes. De un modo muy parecido, los pensamientos son emitidos por el transmisor — nuestro cerebro — y llegan a la cubierta del aura. Allí los pensamientos se pintan y forman imágenes que pueden ser vistas por un clarividente. Pero no sólo se ven 54 LA FUNDA AUREA Fig. 6. nuestros pensamientos actuales, sino todos los que han existido anteriormente. Es muy fácil para un Adepto mirar a una persona y v er en la cubierta del aura alguna de las cosas que dicha persona hizo durante sus dos o tre s v idas anteriores. Est o puede pare ce r fantástico para los que no son iniciados; pero es perfectamente exacto. L a m a t e r ia no p ue d e d e s t r ui r s e . T od o c ua nt o e x is t e , s ig ue s ie nd o. Si pr od uc ir nos un s onid o, la v ibr ac ión d e és t e — la energía que lo causa — persiste para siempre. Si, por ejemplo, nos e s p os ib l e v ia ja r e n un i ns t a nt e ha s t a un p la n e t a m uy lejano, podremos ver, en la suposición de que dispongamos de ins trume ntos adec uad os, imá genes que se prod ujeron m iles y miles de años atrás. La luz tie ne una v elocidad definida y jamás empalidece; de manera que si nos trasladamos -- instantáneamente -- lo bastante lejos de la Tierra, podremos ver su creación. Pero, todo esto, nos llevaría lejos de lo que estarnos hablando. De bemos precisar que el s ubc onsc ie nte, com o no está controlado por la conciencia, puede proyectarnos imágenes de cosas que se encuentran más allá de lo que ésta alcanza. Y que una persona dotada de suficientes facultades de clarividencia puede conocer, sin dificultad, qué clase de persona es a q ue lla q ue t ie n e e nf r e nt e . E s t o e s u na f or m a av a nza d a de psicometría, que podríamos llamar «psicometría v isual». Más adelante trataremos de la psicometría. Todos los que posean alguna percepción o sensibilidad pueden sentir el aura, aun cuando no puedan verla. ¿Cuántas veces os habrá sucedido que instantáneamente os atrae — o, al contrario, repele — una persona antes de haber cambiado una sola palabra con ella? La percepción inconsciente del aura explica nuestras simpatías y antipatías. Todos podemos verla; pero los abusos de toda clase pueden hacernos perder aquella facultad. En los siglos v enideros no habrá nadie que no esté facultado para practicar la telepatía, la clarividencia, etcétera. Procedamos más adelante en lo de las simpatías y antipatías; cada aura se compone de varios colores y listas de colores. Es 56 necesario que los colore, y las listas liguen entre sí recíprocam e nt e p a r a q ue d os p e r s ona s s e a n c om p a t ib le s . Es t o e s la causa de que un marido y su mujer sean compatibles en una o dos cosas y completamente incompatibles en el resto. Ello es d e b id o a q ue la f or m a p a r t ic ula r d e la ond a q ue p os e e u na de la s per s ona s e nca ja s ólo par c ia lm e nt e c on la onda d e la otra. Decimos, de dos personas, que están en dos polos opuestos; es el caso de la incompatibilidad rotunda. Si preferimos mirarlo por otro lado, diremos que las personas que son compatibles poseen auras respectivas, cuyos colores se funden y armonizan, al paso que las incompatibles tienen sus auras fabricadas de colores que chocan y que irritan la sensibilidad de quienes las contemplan. Las personas proceden de varios tipos. Sus vibraciones tienen frecue ncia s com unes. Las per sonas de un t ip o «com ún» tie nden a ir en grupo. Se pueden ver rebaños de muchachas siempre juntas, y de mozalbetes holgazaneando por las esquinas o f or m a nd o b a n d a s . L a c a us a s e d e b e a q ue t od o s e l l os — o ellas — tienen frecuencias comunes o tipos comunes de aura; por eso dependen los unos de los otros, ejercen una influencia magnét ica recíproca, y la per sonalidad más fuerte de l grupo será la que dominará, para bien o para mal. Los jóvenes tienen que ser educados con disciplina y autodisciplina, a fin de que sean controlados sus impulsos más primarios, si la raza tiene que mejorar. Como se ha dicho, el cuerpo humano está centrado dentro de el envoltorio en forma de huevo que le rodea, centrado dentro del aura; ésta es la posición normal para casi todos, las personas c orrie ntes y q ue goza n de bue na salud. C uand o una pe rsona sufre una enfermedad mental, no está debidamente centrada. Muc has pers onas dice n: «Hoy no est oy en m i ce ntr o». este es el cas o; la pers ona se halla proye ctada e n un rincón d e l o v o i d e . L a g e n t e q u e p os e e u n a d o b l e p e r s o n a l i d a d e s completamente distinta de la corriente; puede muy bien tener la mitad del aura de un color y la otra de otro completamente 57 distinto. Puede, incluso, en casos de doble personalidad muy acusada, que el aura no tenga precisamente la forma de un huev o, sino de dos huev os unidos por un extremo el uno al otro. Las enfermedades mentales no pueden ser tratadas ligeramente. Los tratamientos a base de choques son peligrosos ya que pueden lanzar el astral (va que de él se trata) fuera del cuerpo físico. Pero el tratamiento de choque más enérgico se designa ( ¿consciente o inconscientemente?), el choque de dos huevos en uno. A menudo quema grupos de neuronas en el cerebro. Nacemos con ciertas posibilidades, ciertos límites en los colores de nuestras auras, la frecuencia de nuestras vibraciones y otros detalles; así, es posible a toda persona con la suficiente determinación y buena voluntad alterar la propia aura en sentido positivo. Desgraciadamente, es más fácil el ir a lo peor. Sócrates, por ejemplo, sabía que habría sido un buen asesino; pero quiso caminar por donde el hado le conducía; y dirigió sus pasos en la vida en un sentido opuesto. En vez de asesino, Sócrates se conv irtió en el hombre más sabio de su época. Todos podemos, si nos es necesario, levantar nuestros pensamientos a más alto nivel y auxiliar a nuestras auras. Una persona con un rojo turbio y oscuro en ella, signo de que está dotada de una sexualidad excesiva, puede aumentar la frecuencia de las vibraciones de este rojo sublimando sus deseos sexuales y llegando a ser una persona de un mayor empuje constructivo, que se abre su propio camino en la vida. El aura se desvanece pronto después de la muerte; mas, el etérico puede convertirse en el fantasma sin cerebro que sigue visitando, insensible, sus lugares preferidos en vida. Varias personas, en distritos rurales, han visto unas formas de color azulado sobre las sepulturas de los cadáveres recientemente enterrados. Este resplandor se hace más perceptible por las noches. Consiste, como es natural, meramente en el etérico que se disipa después de la descomposición del cuerpo. En el aura, las vibraciones bajas corresponden a colores opacos y turbios que provocan más náusea que atracción. Cuanto más 58 altas son las v ibraciones de cada uno, más puros y brillantes resultan los colores del aura; no brillantes de un modo llamativo, sino con el mejor y el más espiritual de los resplandores. P od em os d e c ir q ue los c olor e s p ur os s on «d e le it os os», m ie n tras que los turbios son desagradables. Una buena acción abrillanta el aspecto del aura, haciendo resaltar los colores áuricos. Una mala acción los desciende al azul o al negro. Las buenas acciones — en prov echo del prójimo — hacen v er el mundo a través de «cristales rosados». Hay que fijar bien en nuestra mente que el color es el mayor índice de nuestras potencialidades. Los colores cambian, como es natural, con nuestros cambios de estado de ánimo; pero los colore s básicos permane ce n, e xce pto en el ca so q ue una p ersona determinada mejore, o empeore su carácter. El color b á sico permanece y los matices indican el estado de humor del indiv iduo. Mirando los colores del aura de una persona cualquiera hay que preguntarse: 1. ¿Cuál es el color? 2. ¿Es claro o turbio? ¿Cómo puedo ver a su través? 3. ¿Ondula en algunas de sus partes, o está colocado casi inmóvil sobre una mancha? 4. ¿Es una franja continua de color conservando su forma estructura, o fluctúa y presenta corno picos agudos y profundos valles? 5. También hemos de asegurarnos de que no nos dejamos llevar por prejuicios sobre una persona, cuando se trata solamente de mirar su aura, sin imaginar que es turbia cuando, de hecho, no lo es en absoluto. Pueden ser nuestros pensamientos erróneos lo que nos hace parecer un color turbio; porque hemos de te ner m uy presente q ue, examinand o el aura de otra persona, tendríamos antes que estar muy seguros de no contemplarla a través de nuestra propia aura. Existe una correspondencia entre los ritmos musical y mental. El cerebro humano es una masa de vibraciones con impulsos 59 eléctricos que irradian por todas partes de éste. Un ser humano emite una nota musical, dependiente de las frecuencias de la v ibra c ión d e d ic ho s er. Es muy par e c id o a una c olme na , de la que se escapa el zumbido de una multitud de abejas; por esto algunas otras criaturas oyen a los seres humanos. Cada ser humano tiene su propia nota básica, que se emite constantemente igual que un alambre eléctrico produce una nota al pa s o d e l v ie nt o. Ade má s, la mús ica q ue s e ha ce p op ular e s aquella que se encuentra en relaciones de simpatía con la for mación de las ondas de los cerebros y, éstas, de los cuerpos. P od em os ha llar una m e lod ía «q ue se p e ga a l oíd o» q ue t od o el mundo canturrea o silba. La gente dice que «tal o cual melodía» no se le quita de la cabeza. Este tipo de canciones tienen la clav e de las ondas c erebrales durant e un tiempo de termi nado, hasta que su energía fundamental se disipa. La música clásica es de una naturaleza más permanente. Es una música que obliga a las ondas del auditorio a vibrar por sim patía con ella. Si los dirigentes de una nación necesitan levantar el espíritu de sus seguidores, tienen que componer o tener ya compuesta una forma especial de música, llamada «himno naciona l». Quiene s es cucha n esta música se lle nan d e tod a suerte de emociones; se les fortifica el espíritu y piensan con amor en su tierra y con arrogancia en los demás países. Fenómeno que se produce meramente porque las v ibraciones que llamamos sonido han provocado vibraciones mentales que les ha c e n r ea cc ionar en d e ter m ina d o s ent id o. De es t e m od o e s p os ib l e « p r e or d e na r » c ie r t a s r e a c c ione s e n e l s e r h um a no , interpretando ante el sujeto ciertos tipos de música. Una persona profunda en sus pensamientos, que esté dotada de unas ondas cerebrales con altos picos y depresiones profundas, ama la música del mismo tipo; eso es, que posea picos y profundidad es. Pero los que tiene n una mente d ispersa, pre fieren una música también sin sustancia; música que no pasa de un tintineo y que no sale de la insignificancia. Varios de los grandes c ompos itore s s on pers onas que, cons ciente o inconscientemente, viajan por el astral, y que llegan a 60 los mundos del más allá de la muerte. Ellos escuchan «la mús ic a d e la s Esfe ra s». C om o s on m úsic os, é s ta le s ca usa una gran impresión y les punza su memoria, obligándoles, cuando regresan a la Tierra, a sentirse en disposición de componer. Se abalanzan sobre un instrumento, o sobre el papel pautado, e inmediatamente escriben, hasta cuanto alcanza su memoria, las músicas que escucharon en el astral. Luego dicen — puesto q u e n o r e c u e r d a n b i e n la s c o s a s — q u e ha n c om p u e s t o t a l o cual obra. El sistema diabólico de los anuncios subliminales, y que consiste en escribir un mensaje sobre la pantalla de la televisión que d ure s ólo unos ins ta nt e s ta n br ev e s q ue no p ue da n s er apreciados conscientemente por nuestra v ista, se basa sobre una semipercepción por nuestra parte, tal, que no llega a rozar nuestras percepciones conscientes. El subconsciente recibe una sacud ida pr oce dente del t orrente de ondulac iones que le llegan; como sea que el subconsciente representa las nueve partes sobre diez de nuestro conjunto individual, finalmente arrastra la c onc i e nc ia y la ob li ga a q ue r e r a d q uir ir e l ar t íc ulo a n un c ia d o, a unq ue la pe rs ona r ec onozc a q ue nunca ha te nid o e l m e nor d e s e o d e p os e e r lo. C u a lq uie r gr up o d e p e r s ona s s i n escrúpulos, por ejemplo, los gobernantes de un país, que no se preocupen en su c orazón del b ienestar de l pueblo, p ue de hacerle reaccionar, en virtud de órdenes subliminales, por medio de estas formas de propaganda. Lección séptima Esta lección, aunque sea corta, es de la mayor importancia, y rogamos al lect or que la lea c on t oda la ate nción de q ue se a capaz. Muchas personas que intentan ver el aura se sienten impacient e s y e s p e r a n l e e r a l g u n a s in s t r u c c i o n e s e s c r i t a s ; l e e r l a primera página escrita del texto y ver todas las auras alineadas ante sus ojos estupefactos. Ello no es tan sencillo como parece. Más de un Gran Maestro ha inv ertido s u v ida ent era antes de lograrlo; pero estam os seguros de que, en el supuesto que una persona sea sincera y q uiera e jerc itar s e c on t oda c oncie nc ia, e l a ura p ued e ser vista casi de todo el mundo. Se sabe que la mayor parte de la gente es susceptible de ser hipnotizada; del mismo modo, la mayor parte de personas a fuerza de práctica, que quiere decir «perseverancia», logrará ver el aura. Hay que subrayar, con mucha insistencia, que si se desea ver el aura en las mejores condiciones, será preciso contemplar un cuerpo desnudo, ya que el aura está muy influenciada por las v estiduras. Por ejemplo, supongamos que un indiv iduo dice: «Me vestir é sólo con ropa salida de la colada que, por lo tanto, no mod ificará mi aura». En est e cas o, algunas de las piezas de la ropa han sido manejadas por alguien de la lavandería. El trabajo de las lavanderías es monótono, y los que trab a ja n e n e l la s nor m a lm e nt e r e f le xiona n s ob r e s us a s u nt o s per s ona le s. En otra s pa la bra s, e stá n d is tra íd os y m ie ntra s maquinalmente pliegan o tocan la ropa, piensan en sus problemas privados; no en su trabajo. Las impresiones de sus auras particulares, pues, entran en aquellas piezas de ropa, y cuando una persona se las pone y se contempla a sí misma, se encuentra con que hay algo de las impresiones ajenas en sus vestiduras. ¿Parece increíb le, a caso? Pié nse se lo que s igue: si toca mos un imán, aunque sea distraídamente con un cortaplumas, 62 nos hallaremos después con que éste ha captado algo del influjo «áurico» del imán. Lo mismo pasa con los seres huma nos, q ue p ue d e n c ap tar a lgo inv is ib le los unos de los otr os. Una mujer que haya estado en una sala de espectáculos, puede s e r q ue d e s p ué s d i ga : « 1 0 h!, ; s ie nt o ne c e s id a d d e t om a r un baño; me siento contaminada por haber estado tan próxima a este tipo!». Si nos es necesario ver la verdadera aura con todos sus colores, será necesario contemplar un cuerpo desnudo. Si se puede ver un c uerpo feme nino, nos dar emos c uenta de que e s d ist into d e l m a s c u li n o. N o s m o l e s t a r e c o n oc e r lo; p e r o e n e l c ue r p o femenino muchas veces los colores son más intensos más c r ud os , s i q ue q uie r e — p e r o, llá r ne s e los c om o s e p r e f ie r a, s on má s int e ns os y fá cile s d e v e r. Muc hos d e los d is c íp ulos no hallarán fácilmente una mujer que consienta en desnudarse, en su presencia, sin ninguna objeción. Entonces, ¿por qué no emplear, en vez de otras personas, nuestro propio cuerpo para el caso? Tenemos que estar solos para llevar a cabo este experimento; en alguna habitación retirada, como por ejemplo, el cuarto de baño. Ante todo, hay que cerciorarse de que la luz del cuarto s e a m u y b a ja ; s i e s d e m a s ia d o b r i ll a n t e — y t i e ne q ue s e r débil —, colgaremos una toalla cerca del punto donde proceda la ilum ina c ión, d e ma nera q ue haya luz, a unq ue m uy p oca. Váyase con cuidado de que la toalla no está tan cerca de la luz que pueda inflamarse; no se trata de incendiar nuestra casa, sino de bajar la luz. Lo mejor, sin embargo, será emplear una de aquellas pequeñas bombillas eléctricas — que en cada país r e c ib e n n om b r e s d i s t i nt os — , la s c ua le s p r o d u c e n u na l uz tan tenue que el desgaste ni siquiera hace marchar el contador de electricidad (fig. 7). Una vez instalada ésta, o cualquier otra lo suficiente débil, desp ojé m onos d e nue str as v e st id ura s y c ont em p lém onos e n un e sp e jo d e c uer p o e nter o. N o e sp er em os v er nad a, p or e l mome nt o; s ólo r ela jé m onos d e l t od o. De b em os a s e gurar nos de tener como fondo una cortina de color oscuro (mejor que sea 63 «OSGLIM» TIPO DE FOCO DE NEÓN Fig. 7. ne gr o o d e un gr i s t ir a nd o a n e gr o ). E s t e f or m a r á e l f on d o neutral, eso es, un fondo cuyo color no influya sobre el aura. Esperad unos pocos momentos mientras os estáis viendo, sin concentraros en exceso, v uestra imagen al espejo. Mirad a la ca be za, ¿p od é is p er c ib ir un t inte a z ula d o a lr ed e d or de v ue stras sienes? Mirad hacia v uestro cuerpo desde v uestros brazos a las caderas, ¿veis como una llama azul, parecida a la del alcohol ardiendo? Habréis visto este tipo de llama en los llamados infiernillos de alcohol, empleados por los joyeros, donde queman alcohol metílico o de madera, o espíritus análogos. La llama es azulada, y a veces hay chispas amarillas en sus puntas. La llama del etérico se le parece. Cuando veáis eso, será señal de que habéis realizado progresos. Puede ser que no veáis nada la primera vez, ni la segunda ni la tercera en que intentéis este experimento. De un modo parecido un músico puede no llegar a resultados positiv os las primeras veces que aborda una pieza de música muy difícil. persevera y vosotros tenéis que hacer Pero el músico lo mismo. Con la práctica seréis capaces de ver el etérico. Y con más, llegaréis a ser capaces de ver el aura. Pero insistamos de nuevo: es mucho más fácil, mucho más claro experimentando sobre un cuerpo desnudo. No penséis que haya ningún mal en contemplar un cuerpo desnudo. Es una frase conocida que «El hombre es imagen y semejanza de Dios», de manera que no puede haber culpa en mirar «la imagen de Dios». Recordad que «para los que son puros, todo es puro». Os contempláis a vosotros mismos o a otra persona por motivos puros. Si tenéis pensamientos impuros, no podréis ver ni el etérico ni el aura; sólo veréis lo que en realidad estáis mirando. Limitaos a mirar vuestro propio cuerpo, contemplad con la intención de ver a vuestro etérico. Lo veréis a su debido tiempo. A veces, una persona que intenta ver su propia aura y no logra verla, en cambio siente un cosquilleo en las palmas de la mano 65 o en los pies y hasta en algunas otras partes del cuerpo. Este cosquilleo es una sensación peculiar, inconfundible. Cuando se experimente, significa que se va por buen camino para ver, pero que se está frenado por una tensión excesiva; es preciso relajarse, apaciguarse. Entonces, si «desarmamos», desaparece la comezón y la tensión muchas veces, e inmediatamente vemos el etérico, el aura, o ambos a la vez. El pic or de que hablamos es en realidad una c once ntración de nuestra energía áurica en nuestras palmas (o donde se experimente la sensación). Muchas personas, cuando se hallan asustadas o con los nervios en tensión, acostumbran a sudar por las palmas de la mano, las axilas o por donde sea. En este experimento psíquico, en vez de sudar, se siente un escozor. De s d e l ue g o, e s un b ue n s ig no. Qui e r e d e c ir q ue s e gu im o s p or e l b ue n ca m ino; p er o c on de ma s iad o esf uer z o. Ba sta r á que consigamos el relajamiento, y el etérico, y aun quizás el aura, se dejarán ver luego por el observador. Hay algunas personas que no consiguen ver su propia aura con suficiente nitidez, porque la observan a través de ella misma reflejada en un espejo. Dicho espejo altera hasta cierto grado los c olor e s y r e f le ja d e r e c ha z o (ot r a v e z a t r av é s d e l a ura propia) la gama de colores modificada, y así, el desventurado observador imagina poseer unos colores más sucios que en la realidad. Imaginémonos un pez, en las profundidades de un estanque, mirando una flor situada algunos palmos por encima d e l n iv e l d e l a g ua . N o p o d r ía v e r lo s c o l or e s d e d ic ha f l or como los vería una persona que los contemplase directamente; la v ería, el pez, d eformada y arrugada por las ond ulac ione s a c uá t ic a s . De la m is m a f or ma, m ir a ndo d e s d e la s p r of und idades de v ues tra propia aura, y v iendo la ima gen refleja im presa en aquellas profundidades, podéis equivocaron algunas v eces. asta es la razón por la cual es aconsejable, como más seguro, observar el aura de otra persona. El sujeto que se preste a los experimentos tiene que ser absolutam e nt e v oluntar io y c oop er at iv o. Si la p ers ona c uyo d e snudo contemplamos, como sucede a menudo, se siente nervio66 sa o c ohib ida, e nt onc e s el et ér ic o se le e nc oge d e ntr o de l cuerpo casi por completo, y el aura misma se reduce mucho y falsea sus colores. Se requiere mucha práctica para estar en condiciones de hacer un buen diagnóstico; pero lo principal es v er algún color de momento; no importa que sean éstos v erdaderos o falsos colores. Lo mejor que puede hacerse es entablar conversación con la persona que se preste al experimento; sólo un poco de conv ers ac ión, una d is c us ión ligera p ara p oner e l s ujet o a s us anchas y que se sienta convencido de que no tiene que sucederle nada. Tan pronto como dicho sujeto se pueda distender, su etérico recobrará sus proporciones normales y su aura se expansionará y llenará por completo su envoltorio. Suc ed e aq uí a lgo p ar ec id o a l hip not ism o. Un hip not iza d or no p ue d e e le gir una p er s ona e hip not izar la a llí m is m o y a l mismo instante. Usualmente se necesitan unas cuantas sesiones : e l hip not iz ad or pr im er o ve al pa c ie nt e y e ntr e los d os se establece una relación, una base común, una mutua intelige nc ia, p or de c ir lo a s í; y e l q ue hip not iza p ued e em p le ar uno o dos pequeños trucos para ver si el sujeto responde al hipnotismo elemental. Después de dos o tres sesiones, el hipnot izad or pone al sujet o e n estado de «trance». De l mis mo modo hav que c onoc er al sujeto, al princip io no mirar fijo e int e ns a m e nt e s u c ue r p o, s in o s e r na tur a l, c om o s i la ot r a persona estuviese vestida del todo. Entonces, es posible que la segunda vez el sujeto esté ya más tranquilizado, más confiado y distendido. En la tercera sesión ya podéis fijaron en su cuerpo, mirarle el perfil y ver. ¿Podéis ver una pálida neblina azul? ¿Podéis ver aquellas franjas de colores ondulando alrededor del cuerpo, y aquel nimbo amarillo? ¿Podéis distinguir a q ue l r e f le jo lum in os o p a r t ie nd o del c e nt r o s up e r i or de la cabeza, d e s p le gá nd os e a la m a ne r a d e una f lor d e lot o, o — habla nd o en términos occ ide ntale s — c omo un f uego d e artificios lanzando chispas de varios colores? Esta lección es breve; pero importante. Ahora, sólo nos resta aconsejar al lector que espere hasta sentirse tranquilo sin 67 quebraderos en su cabeza, ni hambriento ni ahíto. Entonces ha l l e ga d o e l m om e n t o d e ir a l b a ñ o, b a ña r s e s i s e q u ie r e e lim ina r t od a i nf lue nc ia d e l a s r op a s , y, f ina lm e nt e , ha c e r práctica para poder ver nuestras propias auras. Todo es cuestión de práctica. Lección octava Hasta aquí, en las anteriores lecciones, hemos considerado el c ue r p o c om o e l c e nt r o q ue e s d e l e t é r ic o y d e l a ur a ; he m os procedido desde dentro hacia fuera, tratando del etérico, s igu ie nd o lue go p or la d e s c r ip c ión d e l a ur a c on s us e s t r í a s de c olor es v , más a d ela nt e, de la p e líc ula e xter ior de l a ura. T od o e ll o e s e xt r e m a d a m e nt e im p or t a nt e , y a d v e r t im os q ue es necesario v olv er atrás e ir repasando las lecciones anterior es, por que en esta lección y la que sigue — la novena — ir e m os p r e p a r a nd o e l t e r r e no p a r a e s t ud ia r c óm o s e p u e d e a b a n d o n a r n u e s t r o p r o p i o c u e r p o . A n o s e r q u e t e n ga m o s ideas claras sobre el etérico y el aura, y de la naturaleza de la c on s t it u c i ón m o le c ul a r d e l c ue r p o, no s p od e m o s e nf r e n t a r con algunas dificultades. El c uerp o humano cons iste, com o hemos v ist o, en una m asa de protoplasma. Es una masa de moléculas extendidas en un ciert o v olumen d e espac io, d el mism o mod o que un univ erso tam b ié n lo oc upa. Ahora nos t oc a ir ha c ia a d e ntr o, d e ja nd o el etérico y el aura v fijándonos en el cuerpo, ya que nuestra carne no es más que un vehículo, «una serie de ropas, el traje de un actor que representa su papel en el escenario del mundo». Es sa b id o q ue d os ob jet os no p ue d e n oc upar e l m ism o es p acio. Esto es razonable si uno piensa en cosas como ladrillos, vigas o piezas metálicas; pero si dos objetos tienen un número desigual de vibraciones, o si los espacios comprendidos entre sus át omos o s us ne utr one s son lo s uficie ntem ent e amplios, e n t on c e s o t r o o b je t o p ue d e o c u p a r e l m i s m o e s p a c i o. E s t o pued e res ultar difícil de c omprender, de manera que lo ab or daremos, desde otro punto de vista, con dos ejemplos. He aquí el primero de ellos: Si llenamos d os v as os hasta el b orde, e introd uc imos e n uno de ellos una cucharada, de las de té, de arena, veremos cómo 69 s e v ie r t e e l a g ua p or la s p a r e d e s d e d ic h o v a s o, m os t r a nd o cómo el agua y la arena no pueden ocupar el mismo espacio, de ma nera q ue uno d e los d os t iene q ue hac er s it io a l otr o. C óm o la a r e na , s ie nd o m á s p e s a d a , c a e a l f on d o d e l v a s o, elevando el niv el del agua y prov ocando que ésta se derrame. V e a m os a h or a q ué p a s a c o n e l o t r o v a s o, l le n o t a m b i é n d e agua hasta el borde. Si espolvoreamos poco a poco el agua con azúcar molido, nos será preciso llegar a más de seis cucharaditas de azúcar para lograr que el agua se derrame. Si se opera con la suficiente lentitud, el azúcar desaparece; en otras palabras. se disuelve. Y, disolviéndose, sus moléculas se sitúan entre las m oléc ulas de l agua y no oc upan más e spacio. Sólo cuando las moléculas de azúcar saturan todo el espacio entre las m olé culas de a gua, el e xc eso de azúcar hace que é ste se deposite en el fondo del vaso y, que por consiguiente, el líquido se desborde. P onga m os ot r o e je m p l o: c o ns id e r e m os e l s is t e m a s ola r . E s un objeto, una entidad, un «algo». Hay en él moléculas, o á t om os , q ue lla m a r nos « m un d os » , m ov ié nd os e a t r a v é s d e l e s p a c i o. S i f ue s e c i e r t o q u e d o s o b j e t o s n o p u e d e n o c up a r simultáneamente el mismo espacio, entonces no podríamos lanz a r d e s d e l a T i e r r a u n c o h e t e a l e s p a c i o . N i i n d iv i d u o s v i nie nd o d e otr o univ er s o p e ne trar e n és t e, p or q ue s er ía, p or parte de aquéllos, ocupar nuestro espacio. P or e s o, b a jo c ond ic i one s a d e c ua d a s , e s p os ib le a d os ob je tos el ocupar ambos el mismo espacio. El cuerpo humano, por consistir en moléculas conteniendo un cierto espacio entre sus átomos, también alberga otros cuerpos, tenues, espirituales o lo que llamamos cuerpos astrales. Estos c ue r p os t e n ue s t ie ne n la m is m a c om p os ic ió n q ue e l c u e r p o hum ano; e st o es, c onsis t en e n m olé c ula s. P er o, a s í c om o la tierra, el plom o o la madera consiste n en c iert os órde ne s de moléculas — moléculas de una cierta densidad ____ , los cuerpos e s p ir it ua le s t ie ne n la s m olé c ula s e n m e n or c a nt id a d y m á s diseminadas. De esta manera, un cuerpo espiritual puede 70 ajustarse dentro de un cuerpo de carne y huesos, en el contacto más estrecho, sin ocupar el espacio que éste necesita. El cuerpo astral y el físico se hallan conectados mutuamente por medio de la Cuerda de Plata. Ésta, es una masa de moléculas que v ibran a una v e locidad altís ima. Se parece m uc ho al c or d ón um b il ic a l q ue u ne a l a m a d r e c on s u hi jo; t od os l os im p uls os, impr e s iones y a lim e nt o fluye n d e ella a s u pe q ueñue lo a ún no na c id o. C uand o el hijo na ce y el c or d ón um bilical se corta, entonces el niño muere a la v ida que había conocido antes; esto es, se convierte en un ser separado con una v ida separ ada, y deja de form ar par te de su m a dre. <‹1\iluere» como parte de ella y adquiere su propia existencia. La C uer da d e P lat a une e l Super -yo c on e l c uer p o hum ano , y la s im p r e s ione s v a n d e l uno a l ot r o d ur a nt e t od os y c a d a uno de los m inut os d e la v ida t e rre na l d e l c uerp o. I mpr e s ione s , ór d e ne s , le c c i one s y de vez en c ua nd o a lg ún a lim e n t o espir itua l proc ede n del Super -yo al cuerpo humano. Cua ndo éste muere, la Cuerda de Plata es cortada y el cuerpo humano e s de jad o apa rt e, c om o una r opa v ieja, m ie ntr as e l e s pír it u continúa. És t e no e s e l luga r d e t r a t a r a m p lia m e nt e d e e ll o; p e r o h a y q u e ha c e r c o ns t a r q u e e x i s t e u n gr a n n úm e r o d e « c ue r p o s e sp ir it ua les ». Ac t ua lme nt e, e st am os tra ta nd o d e l c uer p o de car ne y d e l c uer p o a st ra l. En el e st ad o pr es e nte d e nue s tra f or m a d e ev oluc i ón, ha y e n nos ot r os nue v e c ue r p os s e p a r a dos, cada uno ligado con el otro a trav és de la Cuerda de Plata; pero ahora estamos principalmente interesados por los viajes por el astral y otras materias íntimamente relacionadas con el plano astral referido. El hombre, pues, es un espíritu estrechamente encerrado en un c u e r p o d e c a r ne y hue s o s , a f in d e q ue a pr e nd a y s uf r a lecciones y experiencias; experiencias que no pueden obtenerse p or e l e s p ír it u s i n e l c ue r p o. El hom b r e , o e l c ue r p o c a r na l del hombre, es un vehículo guiado o manipulado por el Supervo. Algunos prefieren usar el vocablo «Alma» en vez de «Su71 per-yo»; nosotros empleamos este último, que es más propio. El alma es de otra materia y pertenece a un reino más alt o. El S up e r -yo e s q u ie n g ob ie r n a y guía a l c ue r p o. El c e r e b r o de los seres humanos es una estación de relev o, una central t e le f ónic a , una f á b r ic a c om p le t a m e nt e a ut om a t iz a d a , s i s e prefiere. Recibe mensajes del Super-yo y los conv ierte en activ idade s química s o fís icas que mantie ne n e l v ehíc ulo e n v id a , s o n c a us a d e q ue l e s m ú s c u l os t r a b a je n, y or i g e n d e c ie r t os p r oc e s os m e nt a le s . T a m b ié n t r a ns m it e n a s u v e z a l Sup er-yo me nsajes e impresiones d e las exp erie nc ias adqui ridas. Escapando de las limitaciones del cuerpo, como el conductor d e un c oc he lo a b a nd ona t e m p or a lm e nt e , e l hom b r e p ue d e contemplar el Gran Mundo del Espíritu y precisar las lecciones aprendidas mientras se encuentra encogido en la carne; pero, aquí, estam os ya tratando de lo físico y de lo astral, con alguna brev e referencia al Super -yo. Mencionamos el astral, porque mientras se encuentra en dicho cuerpo, el hombre — o la mujer — p uede n des plazarse a los más dis tante s lugares e n u n s a n t i a m é n. Se p ue d e ir a t od a s p a r t e s y a t o d os l o s tiempos, y aun ver a nuestras antiguas amistades y relaciones, y saber lo que hacen ellos. Con la debida práctica se pueden v isitar todas las c iudades, t odas las bib liote cas del m und o. No cuesta nada, si nos hemos ejercitado, visitar la biblioteca q ue n os p a r e z c a y m ir a r c ua lq uie r l ib r o o p á gi na d e é s t o s . Muchas pers onas cree n q ue no puede n aband onar el cuerpo físico porque en Occidente toda la vida se les ha inculcado que no se puede creer en cosas que no puedan ser sentidas, analizadas y luego disc utidas en términos q ue no significa n nada. L o s ni ñ o s c r e e n e n c ue nt o s m a r a v il l o s o s ; s on c o s a s p or e l estilo, que los que podemos v erlas y conv ersar con ellas los llamados espíritus de la Naturaleza. Muchos niños pequeños t ienen lo q ue podr íamos llamar inv isib le s camaradas de juego. Para los adultos, los niños viven en un m undo ilusorio, conversando animadamente con amigos que no pueden 72 ser v istos por e l cínico ad ult o. El niño sabe q ue t od os es t os amigos son reales. A med ida q ue e l c hav al crec e , sus padres, más ancia nos, se ríen, o s e e nfadan de tales ilus iones v anas. Los padres, q ue se han olvidado de su niñez V de cómo procedían sus mayores, llegan a pegar al niño. por ser un «embustero», o bien una « c a b e z a e xa lt a d a ». Muc ha s v e c e s e l p e q ue ñue lo q ue d a hipnotizado, en la creencia de que no existen cosas como los e s p ír it u s d e la N a t ur a l e z a ( h a d a s ) y, a s u v e z , e s t o s n iñ o s se conv ierte n e n ad ultos, fund an familias prop ias y apartan a s u s h i j o s d e q u e v e a n o j ue g u e n c o n l o s e s p í r i t u s d e l a Naturaleza. Tenernos que afirmar, de una manera definitiv a, que los pueblos de Oriente y los de Irlanda tienen un mejor conocimiento de esas cosas. Saben que existen espíritus de la Naturaleza; no s e p r e oc up a n s i s e lla m a n ha d a s o « le p r e c h uns » ; n o l e s importa. Saben que son reales, que hacen el bien y que e l h om b r e , e n s u i gn or a nc ia y p r e s un c ió n, a l ne ga r la e xi s tencia de estos seres, se niega a sí mismo unos marav illosos de le it e s y una pr od igios a f ue nte d e inf orma c ión, ya q ue los espíritus de la Naturaleza ayudan a quienes ellos quieren bien, a todos cuantos creen en ellos. Los c onoc imie nt os de l Super-yo s on ilimitad os. Exist en, es o sí, grandes limitaciones para las capacidades del cuerpo físico. Casi todos nosotros abandonamos nuestro cuerpo durante las horas d e sueño. Al de spertar, decim os q ue hemos te nid o un s ue ño, ya q ue — re p itám os lo— los s er e s huma nos ha n s id o e d uc a d os e n e l s e nt id o d e c r e e r q ue la v id a p r e s e nt e s ob r e e s t e s ue lo e s la ú nic a q ue c ue nt a ; s e le s e ns e ña q ue no s e mueven de sitio cuando duermen. Así, marav illosas experiencias son racionalizadas bajo el nombre de «sueños». Ha y p e r s o na s q u e c r e e n p o d e r a b a n d o na r s u c ue r p o v o l un tariamente, y v iajar lejos y a gran v elocidad, regresando a su cuerpo unas horas más tarde con un cúmulo de conocimientos d e t od o c ua nt o ha n he c ho, v is t o y e xp e r im e nt a d o. C a s i ninguno de entre ellos es capaz de abandonar su cuerpo y reali73 zar viajes en el astral; pero ellos creen poderlo hacer. A estas personas es perfectamente inútil querer oponerles pensamientos negat iv os de des confianza, o de que no p uede n llev ar a cabo tales cosas. En realidad, es notablemente fácil viajar por e l as tra l c ua nd o s e apar ta e l pr imer ob stá c ulo, e l d el miedo. El miedo es el gran freno. Mucha gente tiene que suprimir el temor instintivo de que abandonar el cuerpo es morir. Algunos se sienten mortalmente asustados porque creen que si dejan el cuerpo serán incapaces de regresar a él; o que, tal vez, erro ente se meta en su cuerpo. Mas, esto es imposible, a no ser que se «abran las puertas» por mied o. Quie n no sienta miedo, puede estar seguro de que. suceda lo que suceda, no le puede seguir ningún daño para él. La Cuerda de Plata no puede ser rota cuando se viaje por el astral y nadie puede i nv a d ir nos e l c ue r p o , e xc e p t o s i s e le inv it a p or nue s t r o terror. Siempre, siempre se puede regresar al propio cuerpo, de la misma forma en que despertamos siempre después de una noc h e d e s ue ñ o. L o únic o q ue p u e d e d a r nos m i e d o e s e l tener miedo; él es !o único que puede perjudicarnos. Todos sabemos que las cosas que nos dan temores, raramente acontecen. El pensar es el mayor obstáculo después del temor, porque el pensar, o sea la razón, plantea un problema que es real. Los dos, pensamiento y razón, pueden disuadirnos de escalar las altas cumbres; la razón nos dice que podemos resbalar y destrozarnos al caer en los abismos de las montañas. Así es que los pensamientos y la razón deben ser rechazados. Por su desgracia, gozan de un mal renombre: el pensamiento ¿Habéis pensado alguna vez sobre el pensamiento? ¿Qué es? ¿Dónde está? ¿Pensamos con la cúspide de nuestra cabeza? ¿Con el cogote? ¿Pensamos con nuestras cejas? ¿Con nuestros oídos? ¿Se detiene nuestro pensamiento al cerrarse nuestros párpados? No. Vuestro pensamiento está donde v osotros os concentráis; vosotros pensáis allá donde se concentra vuestra 74 mente. Este hecho simple, elemental, puede ayudaron a salir de vuestro cuerpo e ir al astral; puede ayudar a vuestro cuerpo astral para que se elev e, libre como el aire. Pensad esto bien pensad o, releed esta lec ción de cab o a rabo, y pe nsad sob re e l p e ns a m ie nt o, c óm o os ha he c h o r e t r oc e d e r t a nt a s v e c e s , porque habéis pensado en los obstáculos; pensado en terrores s i n n om b r e . P or e j e m p l o, ha b é i s e s t a d o s o l os e n u na c a s a a medianoche, con el v iento aullando en v uestras v entanas y ha b éis p e ns ad o e n los la dr one s; hab é is ima gina d o a lgo q ue se e sc ond e, tras la s c ortinas, a punt o de ec harse encima de v osotr os. El p ensam iento, aq uí, e s perjud icia l. Pensar sob re el pensamiento, lo es más todavía. Sufrís un d olor d e muelas y, de mala gana, v ais al de ntist a. És t e os d ic e q ue ha y q ue a rr ancar una p iez a d e nta l. T e né is m ie d o q ue os ha ga d a ño. Os s e nt á is a la s illa d e l d e nt is t a , lle n os d e t e m or . T a n p r ont o c om o e l d e nt is t a c oge s u je r i nguilla hipodérmica, os crispáis y tal v ez empalidecéis. Estáis t a n s e g ur os d e q ue os ha r á d a ño; d e q ue s e nt ir é is la a g u ja metiéndose en las encías y después el horrible tirón, cuando os arrancan, sangrando, vuestra muela. Tal vez os entre miedo de que os vais a desmayar con el choque; así alim entáis v uestros temore s y os proc uráis un choq ue aún mayor de la r e a l i d a d a f ue r z a d e p e n s a r y d e c o nc e nt r a r s e c o n t od o e l poder de vuestro pensamiento sobre el sitio donde está vuestra pie za d e nta l e nf erm a. T oda v ue str a e ner gía se de d ica a pr o curar un dolor de muelas mayor; pero cuando estáis pensando de esta manera, vanamente, ¿dónde está el pensamiento, entonces? ¿En la cabeza? ¿Lo sentís en ella? El pensamiento es donde lo concentráis, puesto que pensáis en vosotr os m is m os y lo loc a l iz á is d e nt r o v ue s t r o. El p e ns a m ie nt o e s t á donde vosotros necesitáis estar, donde dirigís que esté. Exa m in e m os d e nue v o la p r op os ic ión: « e l p e ns a m ie nt o e s t á donde nosotros nos concentramos». En el calor de una batalla, los hom br es ha n r e c ib id o ba laz os o her id as d e arma b la nc a s in d olor. Dura nt e c iert o t ie mp o, no se ha n da d o c ue nta d e que estaban heridos, sólo cuando han podido pensar que 75 l o e s t a b a n ha n s e n t i d o e l d o l or y t a l v e z e l c o la p s o p or e l choque recibido. Por eso el pensar, la razón, los temores son frenos que retrasan nuestra evolución espiritual, son los chirridos fatigados de la máquina que deforma y retrasa las órdenes que le manda el Super-yo. El hombre, una v ez desembarazado de sus propias preocupa c i o n e s y r e s t r ic c i on e s e s t úp i d a s , p u e d e s e r c a s i u n s up e r hombre, con poderes grandemente acrecidos; tanto el muscular c om o e l m e nt al. He aq uí un e je mp lo: un hombr e e s c uc himi zado, tímido, provisto de un sistema muscular de risa, circula por una acera y pasa al arroyo donde hay una fuerte corriente de tr á ns it o. Sus p e nsam ie nt os anda n le jos, m uy le jos; s us negocios, o de qué humor encontrará a su mujer cuando llegue a casa p or la noc he. Quizás e v oca unos re cib os no pagad os todavía. Un súbito rugido de un coche que se le echa encima, se deja oír; y aquel hombre, sin pensarlo, salta otra v ez a la acera, de un brinco prodigioso, como no lo habría hecho igual el más entrenado atleta de este mundo. Si aquel hombre hub ie se s id o det enido por un proce so d e pe nsamient o c onsciente, habría sido demasiado tarde, y el coche lo habría derribad o s in r em is ión. L a fa lta d e r ef le xión hiz o p os ib le q ue e l siempre vigilante Super-yo galvanizase aquellos músculos con un disparo de substancias químicas (tales como la adrenalina) que hicieron posible el salto de aquel sujeto, más allá de sus capacidades normales y beneficiarse de un brote de actividad que sobrepasaba en rapidez la velocidad del pensamiento consciente. L a h um a n i d a d oc c i d e n t a l ha s id o i n s t r u id a d e q u e e l p e nsamiento, la razón «distingue el hombre de los animales». Los pensamientos incontrolados, en realidad, mantienen al hombre p or d e b a j o d e l o s a n im a le s e n l o r e f e r e nt e a l o s v i a j e s p o r e l a str al. Ca s i t od os e stá n c onf or me s e n q ue los gat os, p or e je mp lo, p ued e n v er c osa s inv is ib les para los hom bre s. Mu chas personas han podido observar que los animales han visto un fantasma, o se da n c ue nt a de inc ide nte s ant es d e q ue el hombre pueda darse cuenta de ellos. Los animales emplean 76 un diferente sistema de «razón» e de «pensam iento». También podemos nosotros. Primero, pensemos, hay que controlar nuestros pensamientos, te nem os q ue c ontr olar t od os e s os r et a le s c ot id ia nos d e p e n samientos vanos que continuamente serpentean por nuestras mente s. Sentémonos e n c ualq uier parte donde nos sintamos cóm odos, donde nos sea posib le diste ndernos p or c omple to, y nadie nos pueda v enir a estorbar. Si se quiere, apaguemos la luz , p or q ue s ie m p r e e s u n o b s t á c ulo y un f r e no e n s e m e jantes casos. Permanezcamos sentados unos breves momentos, sin ningún plan fijo; siguiendo nuestros pensamientos, viendo cómo se desfoliega en nuestra conciencia, cada uno queriendo llamar toda nuestra atención: la pelea con alguien en la oficina, las facturas por pagar, lo que cuesta la vida, la situación del mundo, lo que quisiéramos decir a nuestro principal. Pues bien: ;vamos a barrerlos todos fuera! Imaginémonos que estamos sentados en una habitación com pletamente a oscuras, situada en el piso más alto de un rascacielos; enfrente nuestro se halla situada una gran ventana cubierta con una cortina negra; una pantalla sin ningún a d or n o, s i n na d a q ue p u e d a d i s t r a e r n o s . C on c e n t r é m o n o s s ob re d ic ha pa nta lla. P rimer o a se gur ém onos d e q ue no ha y ningún pensamie nt o cruza nd o nue stra c onc ie nc ia (q ue e s la cortina negra); y si algún pensamiento intenta penetrar, rechac é m o s lo ha c ia e l b or d e . P o d r e m os ha c e r t od o e s o; e s m e r a mente una cuestión de práctica. Los pensamientos, por unos instantes, intentarán fluctuar en el borde de la cortina; v olv ámoslos a echar atrás, con toda nuestra energía, y retrocederán. Entonc es conce ntrém onos de nuev o s obre la c ortina y podremos lev a ntar la — e n ima gina c ión —, d e f orm a q ue p od am os mirar todo lo que hay más allá. D e n u e v o , m i e n t r a s m ir a m o s e n d i r e c c i ó n d e e s t a c o r t i n a imaginaria, notaremos que toda clase de pensamientos extra ños int enta n introd uc irse y f orzar su camino d entr o de l foc o de nuestra atención. Tenemos que rechazarlos, con un esfuerzo consciente, no permitirles que penetren. (Ya lo hemos dicho 77 otra vez; pero intentlános puntualizar bien la cosa.) Cuando habremos logrado una impresión de vacío por un breve tiemp o, exp erimentaremos q ue se prod uc e un ruid o se co pa recido al crujido de un pergamino cuando se le desenrrolla; en e st e m om e nt o p odr em os v er más a llá d e es t e m und o us u al — el nuestro -- y p ercib ir otr o mund o, en e l c ual las dim ensiones de tiempo y espacio tienen una significación nueva y distinta. A base de practicar este experimento una y otra v ez nos encontraremos que somos capaces de dominar nuestros pensamientos, como lo son los adeptos y los maestros. Intentadlo, practicadlo, ya que si necesitáis realizar progresos necesitáis ejercitaron repetidamente, hasta que os sea dado el poder superar los pensamientos inútiles. Lección novena En la lección anterior tratábamos, al final, del pensamiento. Decíamos: «el pensamiento está donde el sujeto necesite que e st é». Es és ta una f órm ula q ue nos p odr á s er út il para sa lir d e nu e s t r o p r op io c ue r p o, p a r a r e a liz a r v ia je s e n e l a s t r a l. Repitámosla. El pensamiento está donde el sujeto necesita que esté. Fuera d e n o s o t r o s , s i l o n e c e s i t a m o s . P r o c e d a m o s a u n p e q u e ño e je r c ic i o. Aq u í, t a m b ié n, ne c e s it a m os e s t a r c om p le t a m e nt e solos, dond e no hayan d istrac cione s. Vamos a inte ntar salir nos de nuestro propio cuerpo. Tenemos que estar solos, dist end id os, y aconse jarnos que acostad os, preferentem ente sobre una cama. Una vez instalados, respirando lentamente y p e ns a n d o e n e l e x p e r im e n t o q u e i nt e n t a m o s l le v a r a c a b o, tenem os que c oncentrarnos e n un punt o s it uado c osa d e un me tr o y m ed io a d os fre nt e nue str o. C err em os los ojos, c on c entr ém onos; p ongam os t oda nues tra v olunta d e n e l p e ns amiento de que yo — el yo real, el astral — vigila nuestro c ue r p o d e s d e e l p unt o d ond e e s t a m os c onc e nt r a d os (m e t r o y m e d io a d os m e t r os e nf r e nt e nue s t r o). P e ns a d . ¡P r á c t ic a ! Proc urad conc entraros más y más. A fuerza de ejercitarnos, súbitamente experimentaremos un choque eléctrico, y veremos nue str o pr op io c uerp o a c os ta d o, c on los ojos cerr ad os, a la d i s t a n c ia q ue v a d e n u e s t r o c ue r p o f í s ic o a l p un t o d e c o ncentración. Al principio nos c ostará un buen esfuerzo el llegar a este resultado. Sentiremos corno si, por dentro, fuésemos un gran b a lón d e c a u c ho, c a d a v e z má s t ir a nt e . C ont inua r e m os p o r este camino, sin que nada suceda. Por fin, de sopetón, revent a r e m o s c o n u na li g e r a i m p r e s i ó n d e e s t a l l id o c om o, e xa c tamente, si se punzase un globo de juguete. No nos alarmemos, porque si c ont inuamos libres de t odo mie do iremos ade lant e y nada nos perturbará en lo sucesivo; pero si nos dejamos 79 d om ina r p or e l m ie d o, r e t r oc e d e r e m os d e n ue v o d e nt r o d e l cuerpo físico y tendremos que empezar nuestras experiencias de nuevo, en otra ocasión. Si queremos intentarlo en el mismo d ía , ra r am e nt e lo c on s e g uir e m os . N e c e s it a m os d or m ir , d es cansar, primero. Sigamos adelante. Imaginémonos que ya hemos salido de nuestro cuerpo con el sencillo método explicado; estamos contemplando nuestro cuerpo físico y preguntándonos lo que hay que hacer en aquel momento. No nos entretengam os; ¡lo v olv eremos a v er tan a menudo! En v ez de esto, procedamos de la siguiente forma: Abandonémonos como si fuésemos una pompa de jabón flotand o per e z os am e nt e e n e l a ir e, ya q ue no lle gam os al p e s o d e una p om p a d e ja b ó n a hor a . N o p od e m o s c a e r , no p od e m os ha c e r nos d a ño. D e je m o s q ue nue s t r o c ue r p o f ís ic o r e p o s e . Naturalme nte, ya nos hemos oc upad o de él ante s de lib erar nuestro astral de su envoltorio de carne. Hemos comprobado que nuestro cuerpo físico está a sus anchas. Si no hubiésemos tomado e sas pre cauciones, nos e xpondríam os, a nuestr o r egreso, a encontrarnos con un brazo dormido o una tortícolis. Estemos bien seguros de que no hay arrugas que opriman un n e r v i o, s i , p o r e j e m p l o , h e m o s d e j a d o u n b r a z o e x t e n d i d o al borde de un colchón, lo que nos puede ocasionar agujetas más t ard e. Una v ez má s, c ompr obe m os q ue nue s tr o c uer p o e s t á a b s o l ut a m e nt e a s us a n c ha s a nt e s d e ha c e r e l m e n o r esfuerzo para levantar nuestro cuerpo astral. Ahora, dejém onos llev ar, dejé monos flotar por la habitación c om o s i f ué s em os la p omp a d e ja b ón m ov ié nd os e a l c om pá s d e la s d iv a ga nt e s c or r ie nt e s d e a ir e . Exp lor e m os e l t e c ho y t od os lo s s it ios q ue nor m a lm e nt e n o p od e m os v e r . P r oc ur emos acostumbrarnos a ese elemental viaje astral, ya que si no nos será impos ib le llev ar a cabo felizme nte e xc urs iones m ás lejanas. Vamos a int entar otra c osa a lgo d iferent e. En realidad, es te viaje astral es fácil; no hay más dificultad que la causada por el tiempo que tardamos en convencernos de que podemos 80 practicarlo. En ningún caso ni circunstancia hemos de temer; no cabe tener miedo, ya que un viaje en el astral es una etapa hacia la liberación. Cuando regresamos al cuerpo, entonces debemos sentirnos prisioneros, encerrados en barro, con el peso encima del cuerpo, que no responde bien del todo a los m a n d a m i e n t o s d e l e s p í r i t u . N o ; n o h a y p o r q u é t e m e r lo s viajes astrales; el miedo les es ajeno. Vamos ahora a repetir los viajes astrales bajo una terminología lige ram e nt e d ist inta. Est am os t end id os s obr e la e spa lda e n nuestra cama. Nos hem os ase gurad o de que cada una de la s partes de nuestro cuerpo físico está con toda comodidad, sin q ue p ue d a n e s t or b a r a los ne r v ios d e nue s t r a m us c ula t u r a arr ugas o c uerp os sa lie nt e s; que nue st ra s p ier na s no e s tá n cruzadas, ya que, si lo estuv iesen, podrían darnos calambres e n e l p u nt o d on d e s e ob s t r u ye s e la c ir c u la c i ó n s a ng u í ne a . Permanezcamos tranquilos, apacibles; no existen influencias p e r t ur b a d or a s n i q ue b r a d e r o d e c a b e z a a l g u no. P e ns e m o s sólo en proyectar nuestro cuerpo astral fuera del cuerpo físico. Dist e ndám onos ca da v ez má s. Ima giné m onos una f orma f a n tasmal que corresponda toscamente al perfil de nuestro cuerpo físico, y que va separándose lentamente de éste y permanece flota nd o hac ia arr ib a, c om o s i f ue se un glob o infa nt il em p u ja d o p or una s uav e br isa d e v era no. De ja dlo q ue se e lev e, y mantened los ojos cerrados; de otra manera, en las dos o tres p r im e r a s v e c e s os p od r ía d a r u n s ob r e s a lt o q ue p od r ía s e r lo suficientemente v iolento para arrastrar el astral a su sitio normal dentro del cuerpo. Muchas pers onas e xp eriment an un sobresalt o pec uliar e xa ctamente cuando entran en el sueño. Muchas veces es tan violento que nos obliga a despertarnos del todo. Ese sobresalto e s t á c a us a d o p or u na s e p a r a c i ó n d e m a s ia d o b r us c a d e l o s cuerpos astral y físico; porque, com o hem os dicho repetid a m e nt e , c a s i t od o e l m u nd o v ia ja p or e l a s t r a l d ur a nt e l a noche, aunque casi nadie tiene conciencia de tales viajes. Pero, volvamos de nuevo al cuerpo astral. 81 Fig. 8. Pens emos gradualm ent e en nues tro cuerpo astral, que s e separa con t oda facilidad de s u cuerpo fís ic o, y que se lev anta uno s p a lm os s ob r e e l f ís i c o. P e r m a ne c e s ob r e nos ot r os , b a lanceándose poco a poco. Hemos podido percibir la sensación de flotamiento cuando nos dormimos; es el flotamiento astral. Como dijimos, el astral flota encima de nosotros, balanceándose tal v ez. Está conectado por medio de la Cuerda de Plata, que va del ombligo del cuerpo físico al del astral (fig. 8). No hay que mirar demasiado cerca; ya se ha dicho que si nos impresionamos y tenemos un sobresalto, haremos entrar nuevamente el astral dentro del físico, y tendremos que comenzar de nuevo en otra ocasión. Supongamos que se han escuchado esas advertencias, y no ha ocurrido ningún contratiempo; entonces, cuando el astral esté flotando por unos momentos, no hay que tomar ninguna iniciativa, apenas pensar nada, respirar sólo superficialmente; porque d eb em os te ner pr es e nt e que e s el pr im er t iemp o e n q ue hem os sa lid o conscientemente del fís ic o y s e t ie ne q ue a nd ar con mucho tiento. Si no nos asustamos, si no nos estremecemos, el cuerpo astral flotará lentamente, alejándose, trasladándose al borde o a los extremos de la cama, sin el menor choque, y luego bajará hasta que los pies lle guen a t ocar — o ca si — s obre e l s ue lo d e la ha b it a c ión. Ent onc e s , e n el pr oc e s o d e un « a t e r r iz aje suave», el cuerpo astral podrá mirar vuestro físico y transmitir a vuestro cerebro lo que ve. Tendremos una sensación incómoda tan pronto como miremos a n u e s t r o f í s i c o , y a d v e r t i r e m os q u e é s t a e s u n a e x p e r i e n cia que nos humilla. Recuérdese aquel momento en que escuchamos nuestra propia v oz. ¿La hemos escuchado en un magnet ófono? De mome nto no hemos creíd o en ab soluto que s e t r a t a s e d e nos ot r os , o, e n e s t e c a s o, q ue e l m a gne t óf o no no funcionaba correctamente. L a p r im e ra v e z q ue un ind iv id uo e s c uc ha s u p r op ia v oz , no quiere admitir que sea suya; se siente espantado y mortificado. Pero hay que ver cuando contemplamos nuestro cuerpo por 83 v ez primera. Allá estam os con nues tro cuerpo astral, donde s e ha t r a ns f er id o p or c om p le t o nue s t r a c onc ie nc ia . Exp e r im e n t a m o s u n a s e n s a c i ó n h o r r i p i la n t e ; n o n o s g u s t a n i l a form a d e nues tr o c uerp o, ni s u c omp le xión; nos c hoca n la s líneas de nuestro rostro y nuestras facciones. Si avanzamos algo má s y m ira m os nue str a pr op ia me nta lid ad, nos d am os cuenta de ciertos recovecos insignificantes y fobias, que pueden originar un salto atrás hacia dentro del cuerpo físico, de puro miedo que sentimos. M a s , s u p o n g a m o s q u e h e m os p o d i d o s u p e r a r e s t e p r im e r sus to a l cont emplarnos p or v ez primera a nosotr os mismos . ¿Qué s uce d erá ? T e ner nos q ue de c id ir a d ónd e nos gus tar ía i r , l o q u e h a y q u e ha c e r , l o q u e t e n e m o s q u e v e r . L o m á s sencillo es v isitar a una persona que conocemos bien; tal vez algún pariente próximo que vive en alguna localidad cercana. A nt e t od o, q ue s e a una p e r s o na a q u i e n v i s it e m os c o n f r e cuencia, ya que nos será pr eciso visualizar la con m ucho detalle, y también dónde v iv e y c ómo s e v a allí. Re cordem os q ue s e t r a t a d e una c os a nue v a p a ra nos ot r os — nue v o, e l ha c e r lo c ons c ie nt e m e nt e — y ne c e s it a m os s a b e r e l c a m ino exacto para regresar a nuestra propia carne. Abandonemos nuestra habitación, sigamos por la calle (en el as tra l no ha y p or q ué pre oc upar se , na d ie p od rá v er nos ), t omem os e l cam ino hab it ua l q ue s ie mpr e hem os s e guid o, c o n el p ensamie nto b ien fijo en la image n de la p ersona a q uie n d e s e a m os v is it a r y e n e l c a mino a s e gu ir . Ent on c e s , a una enorme velocidad, mucho mayor que el coche más rápido puede alcanzar, nos hallaremos a la puerta de la casa de aquel pariente nuestro. Con la práctica seremos capaces de ir a todas partes: mares, océanos y montañas no serán obstáculos para nuestros caminos. Todas las tierras y ciudades del mundo serán asequibles a nosotros. Alguie n pe nsar á: « Sup onie nd o q ue p ueda ir ad ond e q uier a, pero no pueda regresar ¿qué sucederá?». La respuesta es que es imposible perderse. Es imposible extraviarse, o perjudicarse, 84 o bien encontrarse que nuestro cuerpo físico ha sido ocupado. Si alguien llega cerca de nuestro cuerpo mientras estamos en viaje por el astral, el cuerpo físico manda un aviso y el astral e s « a r r a s t r a d o» a l f ís ic o c o n la c e le r id a d d e l p e n s a m i e n t o. Ningún daño nos puede sobrev enir; el único mal es el miedo. As í es q ue no temamos, sino exp erimentemos, y c on e l e xp erimento llegará la realización de nuestras ambiciones de viajes astrales. Cuando estemos conscientemente en el plano astral, v eremos colores más brillantes que en este mundo terrenal. Todas la s c osa s r es p la nd ec erá n d e v id a; p odr é is v er par t íc ula s de «v ida» a v uestr o a lreded or, c omo p eque ñas motas. Es la v it al i d a d d e la t i e r r a , y c u a n d o p a s a r é i s a t r a v é s d e a q u e l la s chispas, sentiréis crecer vuestras energías y vuestra potencia. Cuando estemos en el astral y queramos volver al cuerpo físico, tenem os que cons erv ar la calma, y nos se ntirem os de nue v o dentro de nuestra carne; basta con pensar que regresamos, y ya e s t a m o s d e v ue lt a . E n e l m om e n t o e n q ue p e ns e m os e n nuestra vuelta al plano físico experimentaremos una sensación borrosa y una aceleración, o un cambio instantáneo desde el lugar donde estábamos a un sitio unos palmos encima de nuestro cuerpo acostado. Experimentaremos que estamos allí a l a d e r iv a , f l o t a n d o, l o m i s m o q u e e n e l m o m e n t o e n q u e aba nd onam os nue s tr o c uer p o. Dejém onos ca er c on t oda le n titud; lentitud indispensable para que ambos cuerpos puedan sincronizarse en absoluto. Si lo practicamos con precisión, caeremos en el cuerpo sin la menor trepidación, sin ninguna trepidación, sin más sensación q u e l a d e h a l l a r n u e s t r o c u e r p o c o m o u n a m a s a f r ía y p e sante. L a s p e r s ona s d e s m a ña d a s , q ue n o s e p r e oc up a n d e a li ne a r c ui d a d o s a m e n t e lo s d os c ue r p o s , o s i s e d a e l c a s o d e q u e algo entorpezca la operación, experimentarán una sacudida en el m oment o d e ac omodarse al cuerpo físico. En e ste caso, es muy posible que sufran algún dolor de cabeza, principalmente del tipo de jaqueca. En este caso, pueden adoptarse alternati85 yamente dos solucione: conciliar el sueño, O volver a ascender al plano astral, dado que, hasta que los dos cuerpos queden alineados exactamente, continuará el dolor de cabeza. No hay que preocuparse, pues, y escoger entre las dos soluciones la que mas nos guste. Podremos notar, al regresar a nuestro cuerpo de carne y huesos, una especie de embotamiento. Una sensación similar a la de citando nos p onemos un tra je q ue ha sido lav ado e l d ía anterior y que aún está húmedo, empapado. Hasta que nos acostumbremos a esta sensación de nuestro cuerpo, sensación muy poco agradable, encontraremos que los portentosos colores que vimos en el astral se hallan ensombrecidos. Varios de los colores jamás vistos en este mundo, varios de los sonidos que escuchemos en el astral, no nos pertenecen en la vida presente sobre este suelo. Pero no hay que preocuparse; estamos sobre la Tierra para aprender algo. Y cuando hayamos aprendido aquello que era nuestro fin al v enir a este mundo, tan pronto como lo hayamos conocido, nos encontraremos libres de los lazos terrenales, y cuando dejemos para siempre nuestro cuerpo mortal, al cortarse la Cuerda de Plata, iremos a otros reinos de mucho más arriba de donde el plano astral se halla situado. Aconsejamos al discípulo que practique insistentemente esos viajes astrales. Hay que apartar de nosotros todo temor, va que si no se tiene miedo no hay nada que temer, ni puede sobrevenir daño alguno; antes bien, al contrario, sólo placer. Lección décima Hemos dicho va que «sólo hay que temer al miedo». Hemos puesto de relieve que mientras una persona permanezca libre de temores, no tiene que guardarse de daño alguno en sus viajes astrales. por muy lejanos que sean. Pero, se me podrá preguntar, ¿qué es lo que hay que temer? Dediquemos. pues, esta lección al tema del miedo, y de lo que no debe ser temido. D miedo es una actitud completamente negativa, capaz de corroer nuestras más sutiles percepciones. No importa de qué nos asustam os. toda forma de tem or es perjudicia l. Se puede temer que, yendo por el plano astral, no se sea capaz de regresar al cuerpo físico. El regreso siempre es posible, excepto en caso de muerte, cuando el individuo ha terminado e l t ie m p o q ue le ha s id o c o nc e d id o p a r a ca m ina r s ob r e la Tierra; y eso, como todos saben, no tiene nada que ver con los viajes astrales. Es posible también, lo admitimos, que una persona se asuste hasta el extremo de quedar paralizada por el miedo, y en tales casos, no se es capaz de hacer nada. En tales c ondic ione s, el indiv id uo pued e hallarse en e l c uerpo astral sin poder moverse. Naturalmente, esto retrasa el retorno al cuerpo físico por un lapso de tiempo, hasta que la intensidad del terror decrezca. El miedo se desgasta per sí mismo, como nadie ignora, y una sensación no puede durar un tiempo indefinido. Una persona asustada simplemente retrasa su perfecto y seguro retorno al cuerpo físico. Nosotros no somos la única forma de vida en el astral, del mismo modo que los hombres no somos la única forma de v ida sobre la Tierra. En este mundo que habitam os tenemos simpáticas criaturas, como los gatos e los perros, los caballos y los pájaros, para citar antipáticas, sólo como unos pocos; pero las arañas que también pican y hay las criaturas serpientes venenosas, Hay cosas desplacientes, como los gérmenes, microbios, y otras, por el estilo, dañinas e molestas. Si hemos 87 v isto algún germen a través de un microscopio muy potente, nos habrán parecido semejantes a las criaturas fantásticas que vivieron en tiempos de los dragones que cuentan las historias marav illosas. En el mundo astral hay varios seres más extraños que los que se pueden encontrar en la Tierra. En el astral encontraremos criaturas notables, tanto personas com o otros sere s. Veremos a los esp írit us de la Nat uraleza ; ést os, forzosament e, serán siempre buenos y amables. Per o tam b ié n e xist e n a llí cr iat ur as horr ible s q ue ha n d e b id o s e r vistas por algunos escritores de la antigüedad legendaria y mitológica, ya que estos seres se parecen a los demonios, sátiros y otros tipos diabólicos de los mitos. Algunas de esas criaturas son bajos elementos que pueden convertirse más tarde en humanos o seguir por las ramas del reino animal. Sea como sea, en el estado presente de su desarrollo son desagradables. Tenemos que detenernos un momento, llegando a este punto, para precisar que aquellos borrachos que ven «elefantes rosa» y varias otras apariciones raras y peregrinas, lo que ven es precisamente ese tipo de criaturas de las que estamos hablando. L o s b or r a c ho s s on g e nt e q ue ha e xp u ls a d o e l a s t r a l d e s u cuerp o físic o y lo ha puest o e n c onta ct o c on los planos más bajos de l astral. Allí e nc ue nt ran esas cr iaturas e spant osa s; cuando el borracho, más tarde, se repone — todo lo que puede — y recobra sus sentidos, entonces conserva una v iva memoria de lo que ha visto. Aunque el emborracharse completam e nt e s ea un m é t od o para lle gar a l m und o as tra l y r e c or darlo, no debemos recomendarlo porque sólo alcanzamos los más bajos y degradados planos astrales. Existen también v aria s dr oga s hoy e n us o e ntre los m é dic os, s obr e t od o e n c línicas para enfermos mentales, que tienen un efecto parecido. La mescalina, pongam os por caso, a ltera las v ibrac iones d el individuo de tal forma que éste se ve lanzado del cuerpo físico y vivamente proyectado en el astral. Mas, tampoco este método es recomendable. Las drogas, u otras formas de expulsarnos violentamente del cuerpo físico, son en verdad perjudiciales y dañan a nuestro Super-yo. 88 P e r o v o lv a m os a n u e s t r os « e le m e nt a l e s » . ¿ Q u é s e e n t i e n d e p or e llos ? L os e lem e nt a le s s on la f orma pr imar ia de la v id a espir itua l. Está n un esca lón más alto que la s formas de pensamiento. Estas formas s on m eras proye cciones d e la ment e — consciente o inconsciente — de los seres humanos y poseen una pseudo-vida propia. Dichas formas fueron creadas por los sacerdotes del antiguo Egipto para que las momias de los grandes faraones y de las grandes reinas fuesen protegidas contra a q ue llos q ue i nt e nt a s e n p r of a na r la s v ie ja s t um b a s . Es t á n creadas bajo la idea de que deben repeler a los inv asores; de que deben atacarlos impresionando las conciencias de éstos e infundiéndoles tal grado de terror, que el presunto ladrón huya a todo correr. No nos incumbe tratar de las formas de pensa miento, porque son seres sin mente, encargadas IMicamente por unos sacerdotes, muertos desde hace mucho tiempo, con la misión de cumplir determinados objetivos: la guardia de las tumbas contra sus invasores. De momento, nos toca hablar de los elementales. Los elementales, como hemos dicho, son un conjunto de seres espirituales que se hallan en los primeros grados de su desa rrollo. En el mundo espiritual, el astral, los elementales corresponden a lo que en el nuestro representan los monos. Los monos son irresponsables, malignos, muy a menudo rencorosos y v iciosos, y no p ose en un grado muy alt o de racioc inio p or sí mismos. Son, podríamos decir, pedazos de protoplasma apenas animados. Los elementales, que ocupan el mismo rango en el mundo astral que los monos en el nuestro, son formas que se mueven aproximadamente sin propósitos concretos, agitándose y haciendo extrañas y horripilantes muecas; adoptan actitudes amenazadoras en prese nc ia d e un ser humano v ia jand o p or e l astral; pero, n a t u r a lm e n t e , no pueden causarnos daño a l g un o. Ha y q ue t e n e r l o b ie n p r e s e n t e . N o n os p u e d e n h a cer daño. Si el estudiante ha tenido la mala suerte de visitar un sanatorio d e e nf e r m e d a d e s m e nt a le s y ha v is t o v e r d a d er os c a s os gr aves de perturbaciones mentales, le habrá impresionado el oh- servar en algunos de los peores casos, cómo éstos se nos acercan con gestos amenazadores y probablemente sin algún significado. Babean, repugnan; pero si se les planta cara con determinación, ellos , siendo de una mentalidad inferior, siempre retroceden. C ua nd o nos m ov e m os p or los más ba jos es tra t os d el p la no astral, podemos encontrar estas criaturas raras y extravagantes. A veces, si el viajero es apocado, esas criaturas se arremolinan a su alrededor e intentan aturdirlo. Pero no hay ningún peligro en ello si no se les tiene miedo. Cuando un individuo empieza sus viajes por el astral, muy a menudo se las tiene que haber con dos o tres de estos seres inferiores congregados por aquellos parajes para ver cómo «se las compone», de la misma forma que cierto tipo de gente siempre quiere observar cómo un aprendiz de conductor hace su primer viaje en coche. Los espectadores siempre esperan que algo sangriento o excitante suceda, y a veces, si el conductor se atolondra o, más corrientemente, la mujer que guía el coche pierde la cabeza y choca con el palo de un farol, o cualquier otro obstáculo, esto aumenta la satisfacción de los mirones. Los espectadores, ciertamente, son inofensivos; sólo son sensacionalistas en busca de emociones a poco precio. Igualmente los elementales; buscan emociones baratas y nada más. Les gusta contemplar el fracaso de los seres humanos; por consiguiente, si manifestamos algún miedo están encantados y multiplican sus gesticulaciones y se nos acercan con aires de bravuconería y amenaza. En verdad, no pueden perjudicar a ningún ser humano. Son como perros que sólo pueden ladrar y... «Perro ladrador, poco mordedor». Por lo tanto, únicamente pueden molestar, suponiendo que, por miedo, se lo permitamos. No hay q ue pre oc uparse dem asiado, e n resum idas c ue ntas . Sól o e n u na s ola oc a s i ón, e n un c on ju nt o d e c ie n v ia je s a l astral, os toparéis con estas bajas entidades. Sólo los v eréis mas veces si les tenéis miedo. Normalmente, os remontaréis más allá de su reino; aquellas entidades están recluidas en el fondo del plano astral, lo mis- m o q ue los gus a n os s e a loja n e n los f ond os d e u n r ío o d e l mar. Cuando ascendemos a los planos astrales, nos encontraremos c on nota b les inc id e nte s. Div isar em os a d is ta ncia gra nd e s y brillantes manchas de luz. Se trata de planos de nuestra existencia presente que están fuera de nuestro alcance. ¿Recordáis e l «t e c lad o» d e q ue ha b la n-los al princ ip io d e e st e libr o? E l ser humano, mientras se halla encerrado dentro de su carne, p ue d e p er c ib ir s ólo tre s o c uatr o « nota s»; p er o sa lie nd o d e l cuerpo físico para trasladarse al mundo astral, la gama de notas s e e xt i e n d e u n p oc o ha c ia a r r ib a , l o b a s t a n t e p a r a d a r n o s c ue nt a d e q ue ha y c os a s t od a v ía m a yor e s f ue r a d e nue s t ro alcance. Algunas de estas cosas se ven representadas por esas luces brillantes, que lo son tanto, que no podemos en realidad ver lo que son. P e r o c ont e nt é m on os c o n e l t i e m p o q ue p a s a m os d e nt r o d e l medio astral. Acá, en el suelo, podemos visitar a nuestros amigos y conocid os; v iajar por las ciudades de t odo e l mundo y v er todos los grandes edificios públicos; podemos leer libros en idiomas extraños al nuestro, ya que en los medios del plano as tra l los e nte nd em os t od os. N os s on nec e sar ios, p ue s, los viajes astrales. He aquí una relación de lo que sucede y que será nuestra experiencia en la práctica. Las horas del día han avanzado v ha caído la noche, y el crepús culo m orado se ha id o osc urec iendo y e l c ielo ha pasad o del añil al negro. Han brotado lucecitas de todos lados — luces blanquiazules de los faroles de las calles; las amarillentas, que corresponden a las casas —, algunas de ellas tal vez teñidas ligeram e nte p or los c or t ina je s a trav é s de los c ua les r e sp la n decen. El c uerpo, ac os tado en la cam a, cons cient e, ple namente d is te nd id o. Gr ad ualme nt e lle ga la dé b il s e nsa ción d e un cr ujid o; una s e ns a c ión c om o d e a lgo q ue m ud a , c a m bia; p oc o a poco se produce una separación. Sobre el cuerpo que se halla postrado se condensa una nube formada, al cabo, de una res91 pland ecient e Cuerda de Plata; la nube, al comienz o, semeja una gra n ma ncha d e tinta f lota nd o e n e l a ir e. L e nt am e nt e, adopta la forma de un cuerpo humano que se eleva unos palmos sobre nuestros pies y flota y se mece en el aire. Después de unos segundos, el cuerpo astral se eleva más y sus pies se inclinan hacia el suelo. Lentamente el conjunto se balancea hasta que se pone de pie al extremo de la cama, mirando al cuerpo físico, que acaba de dejar, y al cual está aún unido. En la habitación, las sombras oscilantes se arrastran por los rinc one s, c om o a nima le s rar os apr is iona d os. La C uer da d e P l a t a v i b r a y r e s p l a n d e c e c on u n a z u l p l a t e a d o s o r d o; e l astral también se ve teñido de luz azulada. La figura del astral mira a su alrededor y luego a su cuerpo físico, que se halla cómodamente acostado en la cama. Sus ojos están cerrados, la respirac ión e s tranq uila y ligera; no hay m ov imie nt os ni s ob re sa lt os; s e v e q ue e l c ue rp o e st á tra nq uilo. La C uer d a d e P la t a n o v i b r a p or q u e n o ha y i nd i c io s d e in c om od i d a d alguna. Satisfecho, el astral se compone silenciosamente y a poco a poco se elev a por los aires, pasando a trav és del techo de la habitación y por el tejado de la casa, hasta que se ve dentro del aire de la noche. Es como si la figura astral fuese un globo de ga s, ca utiv o de la ca sa d onde s e e nc ue ntra s u f ísic o. E l cuerpo astral se elev a hasta que se v e a un número conside rable de metr os s obre los teja dos d e las ca sas. Ent onces se detiene, flota vagamente y contempla a su alrededor. De las casas, a lo largo de las calles, y de las calles más allá se divisan débiles líneas azules, que son las Cuerdas de Plata de otras personas. Se extienden, subiendo siempre y desaparecen a distancias sin límite. Las personas viajan siempre en la noche, tanto si se dan cuenta como si no; pero sólo aquellos que son más favorecidos, los que hacen prácticas, regresarán con plena conciencia de todo cuanto han hecho. La forma astral que nos atañe, va flotando sobre las casas, mirando en derredor, decidiendo adónde ir. Por último elige v isitar un país muy lejano. Al instante mismo de su decisión 92 se proyecta a mita velocidad fantástica, girando con la celeridad casi del pensamiento a través de tierras y de mares. Cruza el océano, sobre las grandes olas que casi le alcanzan con sus blancas crestas de espuma. En un momento dei viaje se divisa un gran transatlántico que cruza el mar turbulento con todas las luces encendidas y el sonido de una música que llega desde las cubiertas. La forma astral corre, atrapando el tiempo. La noche da nacimiento al crepúsculo y la forma astral alcanza otra vez la noche y ésta es alcanzada por la tarde. Finalmente, después de la tarde nos encontramos otra vez en el mediodía. Bajo la brillante luz del sol, la figura astral ve aquel país que ha d e s ea d o v is itar ; una t ierr a quer ida, c on s us ha b it a nt e s, car os a l c or az ón d e l v ia je r o. Suav em e nt e, és t e s e d e ja ca e r e n aq uella c om arc a y s e m ez c la, inv is ib le, ina ud ib le , e ntr e aquella gente que está dentro del respectivo cuerpo físico. En un m ome nt o da d o, e l v ia jer o e xpe rime nta un t ir ón, una sacudida de la Cuerda de Plata. En un país remoto, el cuerpo físico abandonado, ha sentido el comienzo del día y reclama su as tra l. P or unos m om e nt os, é st e v a c ila; per o, p or f in, la a dv ertencia no puede ser ignorada. La forma astral se remonta por los aires, un momento inmóvil como una paloma que está a punto de regresar a su palomar; en seguida, veloz, cruza los cielos, como un rayo a través de tierras y mares, hasta llegar al techo de su domicilio. Otras cuerdas tiemblan, otras personas regresan a sus cuerpos físicos; pero el astral de que tratamos cae a través de la techumbre de la casa y emerge, por el techo de su habitación, sobre la figura durmiente de su cuerpo físico. Ligera y lentamente se sitúa exactamente sobre éste. De momento, experimenta una sensación de intenso frío, de em botamient o y d e un pe so q ue le oprime. Se han marchad o la ligereza, la sensación de libertad, los colores brillantes experim e nt a d os e n e l c ue r p o a s t r a l; e n v e z d e t od o e s t o, s ólo u n frío. Sucede lo mismo que al ponerse una ropa húmeda estando nuestro cuerpo caliente. El c ue r p o f ís ic o s e m ue v e y s e a b r e n l os ojo s . F ue r a d e l a s ventanas asoman las primeras franjas del alba sobre el hori93 zonte. El cuerpo se muev e y dice: «Recuerdo todas mis experiencias de esta noche». El lector también puede hacer todas esas experiencias; viajar por el astral y ver todo aquello que le es caro; cuanto mayor afecto le inspire, con mayor facilidad podrá efectuar el viaje. Es cuestión de ejercitarse mucho. Según viejas narraciones de Oriente, en tiempos de una antigüedad remota toda la humanidad podía viajar por el astral; pero a causa de que abusaba de es t e pr ev ile gio, le s f ue s upr im id o a los ser e s huma nos . Pero a todos aquellos que son puros de pensamiento y de intención, la práctica les puede liberar del agobiante y rudo peso del cuerpo y permitirles viajar adonde quieran. No se logra en cinco minutos, ni en cinco días. Debemos «imaginar» que podemos. Todo aquello que creemos poder hacer, nos es posible en la práctica. Si lo creemos sinceramente, si estamos seguros que podemos hacer una cosa determinada, ésta nos será factible. Creyendo y practicando se llega a viajar por el astral. Lo repetimos: en estos viajes no hay ningún peligro ni motivo de temor alguno; no importa el aspecto terrorífico de algunos seres inferiores que podremos — aunque es muy probable que no nos suceda nunca — hallar. No pueden causarnos daño, si no los tememos. La ausencia de temor asegura nuestra protección absoluta. Ejercitémonos continuamente. ¿Queréis decidir dónde pensáis dirigiros? Acostaos en vuestra cama, y deciros a vosotros mismos que esta noche iréis a tal o cual sitio para ver tal o cual cosa; cuando despertéis, recordad lo que habéis hecho. Todo lo que se necesita es cuestión de práctica. Lección decimoprimera El tema d el v ia je astral es, ev ide nteme nte, d e prim ordial im portancia, y por ello será útil dedicar esta lección a dar una serie de notas sobre este fascinante pasatiempo. Le sugerimos que lea detenidamente esta lección, que la estudie tan meticulosamente, por lo menos, como ha estudiado las demás, y que decida después, con unos días de antelación, la noche de su Experimento. Prepárese pensando que esa noche va usted a salir de su cuerpo y manténgase plenamente consciente y atento a cuanto vaya sucediendo. Como usted sabe, el he cho d e preparar, de dec idir con a nt elación algo que se va a hacer es de gran importancia. Los Antiguos ut iliza ba n «e nca ntam ie nt os », en otra s pa la bra s, r e citaban una y otra vez una mantra (una especie de oración), la cual tenía por objetiv o subyugar el subconsciente. Al repetir la m a ntr a, e l c ons c ie nt e — q ue r epr e s e nta s ólo una d é c ima par te d e nue s tra m e nt e — era ca paz d e d ict ar una or de n p e rentor ia al s ubc onscient e. Us ted podría ut ilizar una mantra de este tipo: «En tal día empre nderé un v iaje por e l mundo astral; es taré p le na m e nt e c on s c ie nt e d e t o d o lo q ue ha ga , y e s t a r é p le na m e n t e c o n s c i e n t e d e t od o l o q u e v e a . Me a c or d a r é d e t od o e lo evocaré en su totalidad cuando me encuentre de nuevo en mi cuerpo. Haré todo esto sin falta.» Deb e us te d r e pe t ir e sta ma nt ra e n gr up os de tr e s, es d e cir, pronunciarla una v ez y repetirla después dos v eces. La mecánica es aproximadamente esta: Se afirma una cosa, pero ello no basta para llamar la atención del subconsciente, porque nos pasamos la vida afirmando cosas, y nuestro subconsciente debe de pensar sin duda que la parte consciente de nuestro ser es m u y c ha r l a t a na . El he c h o d e r e c i t a r la m a nt r a u na v e z n o d e s p ie r t a e n a b s olut o la a t e n c ión d e l s ub c ons c ie nt e . L a s e gunda vez que pronunciamos las mismas palabras — y de95 hemos pronunc iarlas en f orma idént ica a la primer a v ez —, el subconsciente comienza a darse por enterado. A la tercera afirmación, el subconsciente se pregunta, por así decirlo, de qué se trata, y está plenamente receptivo a la mantra, que es asimilada y retenida. Suponiendo que la diga usted tres veces por la mañana, la repetirá otras tres veces al mediodía (cuando esté s olo, nat uralmente), otras tres v eces p or la tarde y otras tres veces antes de acostarse. Es como clavar un clavo: se toma el clavo, se hunde la punta en la madera, pero un martillazo n o e s s uficie nte, sino que hay q ue se guir golpea nd o hasta que el clavo penetra hasta la profundidad deseada. De una forma muy parecida, la repetición de la mantra equivale a una serie de golpes que llev an a la idea en cuestión a ser asimilada por el subconsciente. Éste no es en absoluto un método nuevo, sino que es tan antiguo como la humanidad misma. Los antiguos sabían mucho de mantras y afirmaciones; sólo en nuestra época hemos olvidado estas cosas, o bien hemos adoptado hacia ellas una actitud cínica. Por ello insistimos en que usted debe formular aquellas afirmaciones en la soledad y no dejar que nadie se entere de ellas, pues si alguna persona escéptica lo sabe, se reirá de uste d, y eso p odría sembrar dudas en s u esp írit u. Son las risas y las burlas las que han hecho que las personas adultas hayan cesado de ver a los espíritus de la Naturaleza y n o p u e d a n ya ha b la r t e le p á t i c a m e n t e c o n l o s a ni m a l e s . Tenga esto muy presente. Usted elegirá, pues, para su viaje un día adecuado, y durante e l día en c uest ión deb e hacer t od o lo p osible p or estar tranquilo, por estar en paz consigo mismo y con los demás. Esto es de primordial importancia. No debe albergar en su mente conflicto ninguno q ue pud iera ser m otiv o de e xc itac ión. Supongamos, por ejemplo, que ese día ha tenido una discusión acalorada c on a lguien: e stará pensa nd o e n lo que le habría dicho si hubiese tenido más tiempo para pensarlo, estará pensando en las cosas que le ha dicho la otra persona, y no podrá centrar toda su atención en el viaje astral. Si en el día pre96 v is t o e s t á us t e d d is t r a íd o o i nq uie t o, a p la c e e l v ia je ha s t a otro d ía más tranquilo. Per o e n cas o c ontrario, si ha p odid o dedicar el día a pensar en el viaje astral con anticipado placer, de la misma forma en que pensaría en un viaje para v isitar a una p e r s ona q ue r id a q ue v iv ie s e t a n le jo s q ue el ha c e r t a l v iaje constituyese un acontecimiento, vaya a su dormitorio y desvístase lentamente, manteniendo la calma y respirando con regularidad. Cuando esté listo para acostarse, asegúrese de que su ropa de noche sea muy cómoda, es decir, que no le apriete el cuello ni en la cintura, pues las distracciones originadas por un c ue llo o un c int ur ón a p r e t a d o ir r it a n a l c ue r p o f ís ic o y p u e d e n d a r l uga r a u na s a c ud i d a e n un m om e n t o c r u c ia l. Ase gúrese d e que e n la habit ación reina la temperat ura que le resulta más agradable, ni demasiado alta ni demasiado baja. Es mejor que tenga usted pocas mantas en la cama, pues así su cuerpo no estará oprimido por un peso excesivo. Apague la luz d el d ormit orio. Ase gúrese de que la s c ortinas e stá n bie n cer rad as, d e m od o que ningún ra yo de luz le d e e n los o jos e n un m om e nt o i nop or t u no. Una v e z v e r if ic a do tod o est o, acués tes e cóm odam ente, afloje los mús culos y es pere a estar absolutament e relajad o. No se d uerma si p ued e evitarlo, aunque, si ha repetido la mantra de la forma adecuada, e l s ueño no le im p ed ir á re c ord ar s u pr op ós it o. Le a c onsejamos que permanezca despierto si puede, porque este primer viaje fuera del cuerpo es realmente interesante. Una v e z e s t é c óm od a m e nt e ec ha d o — p r e f e r ib le m e nt e b oc a arriba — imagine q ue e stá e sforzánd ose por sacar de sí mis mo otr o c uer p o; ima gine q ue la f orma fa nta sm al d e l c ue r p o as tra l e stá e mp uja nd o para s epar ar se d e l c ue rp o f ís ic o. L o sent irá ascender, de forma parecida a com o asci ende un pe daz o d e c or cho ha cia la s up e rfic ie d e l a gua; lo s e ntirá se p ararse de sus moléculas carnales. Se producirá un hormigueo muy ligero, y d esp ué s lle gará un m ome nt o e n que d ic ho hormigueo cesará casi totalmente. Tenga cuidado en este momento, porque el siguiente mov imiento será un estremecimiento, a menos que cuide de evitarlo, y si se estremece violenta97 mente s u c uerpo astral v olv erá a caer bruscamente e n el físico. Muchís imas personas, casi p odríamos dec ir tod o el mund o, ha n pa sa d o p or la e xp er ie nc ia d e la s e ns ac ión d e c a ída es tando a punto de dormirse. Algunos sabios hindúes han afirmado que esto es un vestigio de los tiempos en que los seres humanos eran monos. En realidad, esta sensación de caída es causada por un estremecimiento que hace que el cuerpo ast r a l, q ue c om e nz a b a a f lot a r , caiga d e nue v o e n e l c ue r p o físic o. A me nudo el s ujet o s e desp ierta de l t od o, per o, aunque no sea así, suele producirse un violento estremecimiento o sacudida, y el cuerpo astral retrocede sin haberse alejado más que unas cuantas pulgadas del cuerpo físico. Si usted es consciente de que existe la posibilidad de un estremecimiento, éste no se producirá. Así pues, tenga presentes las dificultades a fin de poder superarlas. Cuando haya cesado el ligero hormigueo, permanezca completamente inmóvil. Tendrá una repentina sensación de frío, como si algo se hubiese a p a r t a d o d e u s t e d . Q ui z á t e nd r á l a im p r e s i ó n d e q u e ha y algo encima de usted, como si alguien le hubiese echado un c ojín e nc ima, p or d e c ir lo d e una f or ma m uy r ud ime ntar ia . N o s e d e je p er t urb ar; s i lo c ons igue , la pr óxim a s e nsa ció n que experimentará es la de estar mirándose a sí mismo, quizá desde los pies de la cama o quizá incluso desde el techo de la habitación. Obsérvese a sí mismo en esta primera ocasión con tanta calma como le sea posible, porque nunca se verá a sí mismo tan c lara me nt e c om o e n e s te pr imer v ia je. Se c ont em plará a s í mismo, y sin duda proferirá una exclamación de asombro al descubrir que no es en absoluto como se imaginaba. Sabemos que ust ed se mira al e spe jo, pero na die v e un fie l refle jo d e s í mism o ni en e l me jor d e los e s pe jos. El la d o izq uierd o y el derecho están invertidos, por ejemplo, y se producen otras dist orsiones. N o ha y nada comparable a encontrarse cara a cara consigo mismo. Una vez se haya observado a sí mismo, aprenda a moverse 98 por la habitación. Mire al interior del armario o de la cómoda, vea cuán fácilmente puede desplazarse hacia cualquier lugar. Examine el tec ho, e xamine aque llos lugares a los q ue n or m a lm e nt e n o p ue d e l le ga r . Si n d u d a e n c on t r a r á m uc h o p olv o e n l os l uga r e s ina c c e s i b le s , y e ll o le d a r á oc a s i ón d e r e a l iz a r o t r o e xp e r im e nt o ú t i l: t r a t e d e d e ja r s e ña l e s e n e l polv o con los dedos, y comprobará que no puede. Sus dedos, s u m a no e s u b r a z o p e ne t r a n e n la p a r e d s in e xp e r im e nt a r sensación ninguna. Cuand o haya c omprobado que puede m ov erse p or e l e spac io con total libertad, m ire hacia su cuerpo físico. ¿Ve cómo centellea su Cuerda de Plata? Si ha v isitado alguna v ez el ta lle r d e un v ie j o he r r e r o, r e c or d a rá c óm o e c ha b a c his p a s a l ser golpeado por el martillo; en este caso, las chispas, en luga r d e r o j o c e r e z a , s e r á n a z u le s o a m a r i l la s . A lé je s e d e s u c ue r p o f ís ic o y ob s e r v a r á q ue la C ue r d a d e P la t a s e a la rga s i n e s f u e r z o, s i n d is m i n u ir e n a b s o l ut o d e d i á m e t r o. M i r e otra v ez su cuerpo físic o, y d esp ués d iríjase a l lugar ad onde había pensado ir. Piense en la persona o en el lugar; no haga esfuerzo alguno, piense sólo en la persona o en el lugar. Entonces comenzará a ascender atrav esando el techo, y v erá debajo de usted su casa y su calle. Después, si éste es su primer v iaje consciente, avanzará lentamente hacia su lugar de destino. Se desplazará con la suficiente lentitud como para ir reconociendo el terreno. Una v ez se haya acostumbrado a los viajes astrales conscientes, av anzará con la velocidad del pensamiento; cuando esto le ocurra, no habrá ya límite alguno en cuanto a lugares que puede visitar. C ua nd o ha ya a d q uir id o p r á c t ic a e n e l v ia je a s t r a l, p od r á ir a cua lquier lugar que d ese e, y no s olame nte a lugares d e la Tierr a. El c uer p o as tra l no r e sp ir a a ir e, d e m od o q ue p ue d e v iajar por el espac io, p or otr os m und os, y muc has p ersonas lo hace n. Des graciadame nte, debid o a las condiciones act ua les, no recuerdan adónde han ido. Si practica lo bastante, usted puede ser diferente. Si encuentra difícil concentrarse en la persona a quien desea 99 visitar, puede ayudarse con una fotografía de esa persona; no una fotografía enmarcada, pues de tener una fotografía así en la c a m a p od r ía r om p e r e l cr is t a l y ha c e r s e d a ño, s ino u n a fot ograf ía c orr ie nt e sin m arc o . Ant e s d e a pa gar la luz, c on t e m p l e l a r ga m e n t e l a f o t o g r a f ía , d e s p u é s a p a g u e l a l u z y e s f ué r c e s e e n r e t e ne r una im p r e s ión v is ua l d e la p e r s o na . De e st e m od o, la c once ntra c ión p ued e r e s ultar le má s f ác il. Algunas personas no pueden emprender un viaje astral si se sie nte n c ómodas, si han c omido b ie n o si no t ienen frío. Algunas personas sólo pueden realizar un viaje astral consciente cuando se sienten incómodas, cuando tienen frío o hambre. Por extraño que resulte, hay personas que comen deliberada. me nte a lgo q ue le s s ie nta ma l a f in d e pr ov ocar s e una ind iges t ión, y d e e st a f orma p ue de n em pr e nd er un v ia je a str al sin ninguna dificultad especial. Suponemos que la razón de estos hechos es que el cuerpo astral se siente incómodo en el cuerpo físico y le resulta más fácil separarse de él. En el Tíbet y en la India hay eremitas que v iv en encerrados entre pared es, que no v e n nunca la luz d el d ía. Recib en a li mento una vez cada tres días para mantenerse en vida, para que no se e xtinga la dé bil lla ma de su v ida. Est os hombre s están en condiciones de viajar constantemente por el mundo a s t r a l, y p ue d e n ir a c ua lq uie r luga r d ond e ha ya a lgo q u e apr e nd er. En s us v ia jes, s os t ie ne n c onv ers ac ione s c on p er sonas dotadas d e tele patía, y m odifica n, para mejorarlo, el curso de algún acontecimiento. Es posible que, en alguno de sus viajes astrales, se encuentre usted con uno de estos hom bres; eso será, ciertamente, una gran suerte para usted, pues ellos harán una pausa para aconsejarle y le dirán cómo puede realizar mayores progresos. Lea una y otra v ez esta lec ción. Nuev amente repet imos que s ólo nec e s it a ust e d pr ác t ica y f e para p oder ta mb ié n v ia ja r por e l m und o astral y lib erarse temp oralme nte de la inq uietud de este mundo. Lección decimosegunda Resulta mucho más fácil emprender viajes astrales, practicar la clariv idencia y semejantes empresas metafísicas si el individuo se ha preparado previamente sobre una base adecuada. El entrenamiento metafísico necesita práctica, reiterada y constante. No es posible, con sólo leer unas pocas instrucciones, ponerse inmediatamente, y sin ninguna ejercitación, a v iajar p or e l a str al e n lar ga s e xc ur s ione s. Ha y q ue e jer c ita rs e s in cesar un momento. N a d ie p ue d e e s p e r a r q ue b r o t e u n ja r d í n s i n q u e s e ha ya n plantado semillas en un suelo preparado. No sería usual ver una hermosa rosa crecida sobre una piedra granítica. Por eso mismo, está claro, no se puede esperar obtener la clariv idencia, ni cualquier arte oculta, que florezca en nosotros cuando la mente está cerrada a cal y canto, con nuestro cerebro en continuo alboroto de pensamientos mal ligados entre sí. Más adelante trataremos con más extensión de la quietud, ya que en nuestros días una batahola de pensamientos insignificantes y e l c ont inuo es tr ép it o de la r a dio y la te lev is ión, e n r ea lida d ahogan nuestros talentos metafísicos. L os sa b ios a nt iguos nos pr e d ica ba n: « Es ta d c a llad os y c onoc e d q ue Y o e s t o y d e n t r o d e v o s o t r os » . Es t os s a b i o s d e d i c a ban casi la vida entera a la investigación metafísica, antes que escribir una sola palabra sobre el papel. Además, se retiraban a parajes solitarios, donde no resonasen los ruidos de la llamada civ ilización; sitios libres de toda distracción, donde no se pod ían lle nar ni bald es ni bot ella s. Nosotr os t enemos la v e nta ja de q ue nos p od em os b e nef ic iar d e la s e xp er ie ncias q ue aquellos antiguos realizaron en v ida, y de las v entajas de que disfrutaron, sin tener que gastar la mayor parte de nuestra vida estudiando. Si sois espíritus serios — y si no lo fueseis no leeríais este libro — necesitáis prepararos para estar dispuestos al rápido desarrollo de vuestras facultades y al conocimiento 101 del mejor camino para realizar, ante todo, la distensión. Pocas personas conocen el sentido de la palabra «relajamiento», o distensión. Muchos piensan que arrellenándose en una butaca ya basta; pero no es así. Relajarse significa que todo nuestro cuerpo sea flexible. Hay que estar seguro de que todos los músculos se encuentran libres de toda tensión. Lo mejor e s e s t ud iar c óm o ha c e n los ga t os c ua nd o e st á n e n p erf ec t o reposo. El gato llega, da unas pocas vueltas y se deja caer como un bulto inerte, más o menos informe. El gato no se molesta por si algunos pocos centímetros de su pierna quedan al descubierto, ni si su aspecto es poco elegante; simplemente, se echa a reposar y todo su pensamiento se cifra en la relajación. Un ga t o p ue d e d e jar s e ca er a l s ue lo y q ued ar se a l ins ta nte dormido. Es muy probable que todos sepan que el gato puede ver cosas, invisibles para los ojos humanos. Esto sucede porque las percepciones de los gatos están a una mayor altura que las de los hombre s, en el «te clad o», y pueden v er continuame nte e l astral; de modo que, para un gato, un viaje por el astral significa lo que para un hombre cruzar la habitación en que se halla. Proc uremos, p ues, emular al gato, ya que é ste p isa terreno firme, y nosotros tenemos que construir el edificio de nuestros conocimientos metafísicos sobre bases firmes y duraderas. ¿Sabéis cómo una persona consigue el relajamiento? ¿Os es pos ible, sin más e xplicac ione s, lograr la flexibilidad, prepa rados a recibir impres ione s? Es as í com o debem os ha cerlo. Acostarnos en una posición cómoda. Si necesitáis que los brazos estén extendidos — o v uestras piernas —, hacedlo. Todo el arte del relajamiento se cifra en estar completa y absoluta mente cómodo. Es mejor relajarse a solas, en v uestro dormitorio, puesto que la mayoría de personas, principalmente si son mujeres, no gustan de que nadie las vea en actitudes que equivocadamente piensan que son poco graciosas. Para relajarse, lo mejor es no pensar en posturas graciosas y toda clase de convencionalismos. Nos tenemos que imaginar nuestro cuerpo como una isla po102 blada por personas muy pequeñas, siempre dóciles a nuestros mandatos. También se puede pensar, si así gusta, que nuestro cut rpo es un vasto estado industrial con sus técnicos, altamente instruidos y obedientes, situados en los distintos controles y « c e nt r os ne r v ios os » q ue c om p one n nue s t r o c ue r p o. C ua n d o necesitamos relajarnos, diremos a todas esas personas que hay que cerrar las fábricas, que nuestros deseos actuales son de que nos dejen tranquilos; de forma que detengan sus máquinas y «c e nt r os nerv ios os» y q ue s e marc he n p or un t iem p o e n a de lante. Cómodamente acostados, esforcémonos en imaginar unas huest e s d e e s os d im inut os ha b it a nt e s e n l os d e d os d e nue s t r os pies, en todo el pie, en las rodillas, por todas partes, en suma. Miremos a todos ellos, como si fuésemos unos gigantes altos, altos en el cielo, y entonces dirijámonos a ellos mentalmente. Ordenémosles que se marchen de nuestros pies, de nuestras p ie r na s , m a nos , b r a z os , e t c .. . Ma nd é m os le s q ue s e c on g r e guen todos juntos en el espacio que v a de nuestro ombligo a nuestro ester nón. El e sternón, recordamos a los le ct ores, es el extremo del hueso de nuestro pecho. Si pasamos nuestros dedos por el medio de nuestro cuerpo, entre las costillas, encontraremos una especie de barra de un material duro, y que el esternón. Recorreremos un poco más adelante, y el hueso s e acaba. Entre este sitio y el ombligo se halla el espa cio designado. Demos la orden, a toda esta gente diminuta, de concentrarse allí. Imaginémonos que los v emos marchándose de nue str os m iem br os, a tr av é s d el c uer p o, e n f ila s apr e tad as como unos trabajadores abandonando una fábrica. muy atareada, al acabar la jornada de trabajo. Al llegar al sit io des ignad o, t od os e llos habrán d esertad o de v uestras piernas y brazos, y de este modo estos miembros se encontrarán libres de tensión y de sensación alguna, ya que son estos personajes quienes alimentan las div ersas piezas y cen tros nerv iosos de v uestras maquinarias y las hacen trabajar. Vuestros brazos y piernas no están precisamente embotados; pero sí libres de sensaciones y de tensión, sin el menor can103 sancio. Podéis decir que, por decirlo de esta manera, «no están aquí». Ahora ya te nem os a t oda s es as p er s ona s c ongr e ga da s e n e l espac io prev ist o, cor no un gr up o de trabajadore s esperand o una reunión política. Contemplémoslos, en imaginación, por unos pocos momentos y que nuestra mirada los abarque a todos ellos; entonces, confidencialmente, digámosles que abandonen nuestro cuerpo hasta que no les demos instrucciones para la vuelta. Ordenémosles que sigan a lo largo de la Cuerda de Plata, alejándose de nosotros. Nos dejarán tranquilos mientras meditamos, distendidos. Pint émonos a nos otros m ism os esa C uerda de P lata, prolon gá nd o s e a l o l e j os d e n u e s t r o c u e r p o f í s i c o, d e n t r o d e l o s grandes países del más allá. Figurémonos que dicha cuerda es un túnel como el de un «metro», e imaginemos que nos hallamos en una de las horas puntas de una ciudad como Londres, Nueva York o Moscú; imaginemos que todos ellos abandonan a la vez la ciudad y se dirigen a los suburbios; pensemos en los trabajadores tomando un tren tras otro y dejando la ciudad tranquila, relativamente. Haz que esos diminutos personajes hagan lo que a ti te es fácil con la práctica. Después, te encontrarás sin tensión, en tus nervios no habrá barullo, y tus músculos estarán relajados. Permanezcamos quietos para que nuestro pensamiento se paralice. No importa que pensemos algo, si no tiene importancia alguna, como si no pensásemos. Abandonémonos mientras respiramos lenta y firmemente y entonces expulsemos esos pensamientos de la misma forma como hemos expulsado a aquellos «trabajadores de la fábrica». L os huma nos e s tá n ta n a tar e ad os c on s us p eq ue ños p e ns a mientos insignificantes que no les queda tiempo para dedicarlo a las grandes cosas de la Vida Mayor. Se preguntan cuándo se efectuará una determinada venta, o tal o cual acontecimiento de la televisión que no les queda tiempo para tratar de lo que realmente importa. Todas esas cosas mundanas y cotidianas son completamente triv iales. ¿Qué puede importar dentro de cincuenta años que Fulano y Zutano vendan piezas de ropa a 104 precio inferior al actual? Pero, sí importa dentro de cincuenta años los progresos que consigamos realizar ahora. Porque hay que t ener bie n fija e n la cabe za esta v erdad: ni un s olo hom bre, ni una sola mujer, ha conseguido nunca llevarse un solo céntimo más allá de esta vida. En cambio, todo hombre v toda mujer se llev an consigo los conocimientos que han adquirido en esta v ida a la vida posterior. Ésta es la razón de que nosotros estemos en este mundo; y el que nosotros nos esforcemos para ganar conocimientos que valgan la pena con vistas al más allá, o tan s ólo c ultiv emos inútile s confus ionisrnos y p ens a mientos dispares, es un problema que debe ser examinado con toda atención. Por eso, el presente curso es útil a todos nosotros; afecta, por entero, a nuestro porvenir. El pensamie nt o — la razón — es lo que mantie ne a los ser es humanos en una posición inferior. Los hombres hablan de su razón y dicen que ella los distingue de los animales; ¡los distingue, en efecto! ¿Qué clase de criaturas, sino las humanas, lanzan bombas atómicas a las demás? ¿Qué otras criaturas destr ipa n a los pr is ioner os d e guerra o le s pr iv a n d e las c os as más elementales que les pertenecen? ¿Puede imaginarse una criatura si no es al hombre que mutila a varones y hembras de una manera tan espectacular? Los seres humanos, a despecho de su decantada superioridad son, en muchos aspectos, más bajos que los más bajos animales del campo. ¡Es por esto que los seres humanos tienen escalas de v alores equiv ocados; anhelan el dinero, los objetos materiales de esta vida mundanal, cuando lo que importa, después de esta vida, son las cosas inmateriales que intentamos inculcar a los que nos leen! Expulsad vuestros pensamientos, ahora que estáis distendidos; abrid vuestra mente, que sea receptiva. Si queréis seguir vuestras prácticas, es preciso expulsar los inútiles, interminables pensamientos que se amontonan dentro de vosotros. Si lo cons eguís, v eré is r ea lid ad e s c ier ta s; v er é is c osa s e n d ifer e nt e s planos de la existencia; pero esas cosas son tan completamente ajenas a la v ida terrenal — agradablemente ajenas — que no tenemos palabras concretas con las que describir lo abstracto. 105 Sólo se necesita práctica para que, incluso, os sea posible ver las cosas del futuro. Ciertos grandes hombres, con cerrar los ojos por unos momentos pueden v olverlos a abrir completamente rehechos de sus fatigas, y con la inspiración brillando en su v ista. Estas personas son aquellas (.111.2 pueden expulsar todos sus pensamientos cuando quieren, y entrar en comunicación con el conocimiento de las esferas. También lo podremos llegar a hacer nosotros, con la práctica. Es, ciertamente, una cosa muy funesta, para todos aquellos que anhelan un desarrollo espiritual, el vicio de extraviarse por los ordinarios, inútiles y vanos vericuetos de la v ida social. Los cócteles son el peor pasatiempo que podemos imaginarnos para quienes ansían desarrollarse espiritualmente. Bebida, espíritus y alcohol desarreglan nuestros juicios psíquicos; incluso pueden arrastrarnos a las capas inferiores del astral, donde podemos ser atormentados por entes que se deleitan aprisionando a los hombres en zonas donde no pueden ni pensar claramente. A tales entes inferiores les resulta divertido el juego. Las reuniones, los usuales actos sociales, a base de charlas donde personas que no piensan nada se divierten hablando sin cesar, procurand o disim ular la v aciedad de sus re spec tiv as mentes, son un espectáculo penoso para todos cuantos se esfuerzan en realizar progresos. Sólo podremos avanzar si nos desembarazamos de esta turba de gente frívola, cuyos pensamientos principales son cuántos cócteles pueden beber en una reunión, si no prefieren hablar neciamente sobre las cosas que le ocurren al prójimo. Nosotros creemos en la comunión de las almas; creemos que dos pers onas puede n e star juntas e n s ilencio; pero c omuni cánd ose t elepáticament e por «simpatía». El pensamie nt o d e u n o p r ov oc a la r e s p ue s t a d e l o t r o. Se ha o b s e r v a d o q u e a veces una pareja muy anciana que han estado ligados el uno con el otro, como lo son marido y mujer, pueden anticiparse mutuamente los pensamientos de ambos. Estas personas ancianas, ligadas por un amor firme, no entablan jamás charlas 106 sin sentido, o vanas palabrerías; permanecen sentadas la una al la d o d e la otra, ma ndá nd os e re c íp r oc a y s ilenc iosam e nt e mensajes que fluyen de cada uno de sus respectivos cerebros. Ambos han aprendido demasiado tarde los beneficios que p ue d e r e p or t a r nos una c om u nió n s i le nc ios a d e d os a lm a s . Demasiado tarde, porque los ancianos, literalmente, se encuentran al fin del v iaje de la v ida. Vos otros te né is que emp ez ar en la juventud. Es posible para un pequeño grupo, por medio del pensamiento constructivo, alterar la marcha de los acontecimientos mundiales. Por desgracia, no es nada fácil reunir un pequeño grupo de personas que sean tan poco egoístas y tan poco egocéntricas para que ale je n de sí t odo pensamie nto e goísta y s e c on centren sólo en el bien del mundo. Afirmamos ahora que si el estudiante y sus amigos quieren formar un círculo, sentados cada uno confortableme nte, d e cara los unos a los otros, p odrá n hac er un gr a n b ie n, no s ólo a s í m is m os, s ino a t od os los demás hombres. Para estas sesiones, cada persona — hombre o mujer —, debe tener los dedos tocándose el uno al otro. Cada uno debe tener sus manos enlazadas. No deben tocarse las personas, los unos con los otros; antes bien, cada uno debe ser una unidad física separada. Recordemos los v iejos judíos, los auténticos v iejos judíos; ellos sabían que cuando trataban un negocio, debían permanecer de pie, con los pies juntos y las manos enlazadas, p or q ue a s í s e c on s e r v a n la s f ue r z a s v it a le s d e l c ue r p o. U n viejo judío, intentando concluir un negocio grandemente beneficioso para él, sabe que se llevará la mejor parte si conserva esta actitud particular, y su contrincante, no. Él no adopta esta actitud por baja adulación, como más de una persona se imagina, sino porque conoce que así conserva y utiliza las energías de su cuerpo. Cuando ha logrado su objetiv o, entonces puede s e p a r a r la s m a n o s y l o s p i e s , y a q u e n o l e h a c e n f a l t a l a s fuerzas para el «ataque», siendo ya él el vencedor. Una vez alcanzado el fin que se proponía, puede permanecer distendido. 107 Si cada uno de vuestro grupo mantiene los pies y manos juntos, cada uno conserva toda su energía corporal. Es lo mismo que hacemos cuando tenemos un imán y situamos una barra de hierro sobre ambos polos del mismo, que haga de «conservador» de la fuerza magnética, sin la cual el imán no sería más que un trozo de metal inútil. Vuestro grupo deberá sentarse en círc ulo, más o menos mirand o el espac io a l ce ntro de d ic ho c ír c ul o, p r e f e r ib le m e nt e e n e l p is o, p or q ue a s í la s c a b e z a s estarán ligeramente apuntadas hacia abajo, lo que es más reposado y natural. Nadie tiene que hablar, sino permanecer sentado. Asegurémonos de que nadie hablará. Habréis ya decidido sobre el tema de los pensamientos, de manera que sobran las palabras. Gradualmente, cada uno de los reunidos experimentará una gran paz interior, como si fuese bañado por una luz interior. Os v isitará una iluminación firmemente espiritual; sentiréis que formáis «Uno con el Universo». Los servicios religiosos se proponen este fin. Recordemos que los antiguos sacerdotes de todas las iglesias fueron grandes psicólogos. Sabían cómo formular las cosas, en orden a obtener los resultados que se deseaban. Es también un fenómeno conocido que no se puede tener a un grupo de gente quieto sin una constante dirección; por eso hay música y pensamiento dirigido en la estructura de las oraciones. Si un sacerdote cualquiera permanece de pie en un sitio al que se dirigen todas las miradas y pronuncia determinadas palabras, entonces gana la atenc ión d e todos los a llí re unid os, q ue s e s ienten dirigidos hacía un determinado fin. Es ésta una forma inferior de practicar esas cosas; pero es indispensable cuando se trata de conseguir un efecto de masa sobre unos grupos de personas que no dedican el tiempo o la energía necesaria para llegar a un más alto niv e l en la línea es piritual de la v ida. Vos otros p odréis, si ponéis toda vuestra voluntad, llegar a mayores resultados sentados en un pequeño grupo, y observando silencio. Permaneced sentados sin hablar, mirando de relajaros, cada uno de vosotros reflexionando sobre pensamientos puros alrededor del tema designado. Nada de pensar en las cuentas del 108 tendero, que aún no se han pagado, ni cuáles serán las modas q ue v a n a v e nir pa r a la t e mp or a d a p r óxim a . P e ns a d, e n s u lugar, en acrecer el número de vuestras vibraciones para que así os sea posible daros cuenta de la bondad y grandeza que se adivinan en la vida venidera. Hablamos demasiado, todos nosotros, y permitimos que nuestros cerebros se agiten como unas máquinas sin pensamiento. Si nos diste ndem os, s i estam os más horas solos y hablam os menos cuando estamos en compañía de otros, entonces fluirán dentro de nuestras almas pensamientos de una pureza que no podíamos sospechar y que elevarán nuestros espíritus. Algunas personas que tiempos atrás vivieron en las soledades del campo, haciendo vida solitaria, tuvieron una mayor pureza de pensamiento que jamás tuvieron las personas de todas las ciudades del mundo. Pastores sin ninguna formación han llegado a un grado mayor de p ureza esp irit ual q ue e l que a lcanzar on m u chos sacerdotes del más alto grado. Esto era debido a que tenían tiempo para estar solos, tiempo para meditar, y cuando se cansaban de meditar, sus mentes les quedaban «en blanco» y así los más grandes pe nsamie ntos del «más allá», pod ían p enetrar en sus cerebros. ¿Por qué no nos ejercitamos diariamente? Podemos estar sentados o recostados, mientras nos sintamos cómodos. Dejemos que nuestra mente esté en reposo. Recordemos, «Estáte callado y conoce que Yo soy Dios», y otra sentencia, «Estáte en silenc i o y s a b e q ue Y o e s t oy d e nt r o» . Eje r c it é m on os d e e s t a m a nera: permanezcamos libres de pensamientos, de preocupacion e s o dudas, y notaremos que, en el intervalo de un mes, estaremos más equilibrados y llenos de ánimo, seremos absolutamente otra persona. No podemos termin ir esta lección sin referirnos una vez más a las reunione s y a la v ana palabrería. En alguna s esc ue las d e ur b a nid a d m und a na s e e ns e ña q ue d e b e m os c ult iv a r la conversación superficial, si queremos ser unos buenos anfitriones. La idea en cuestión parece consistir, aproximadamente, en que los invitados no deben ser dejados ni un momento en si109 lencio, en el caso de que los pensamientos de los mismos sean sombríos y su aspecto exterior agitado. Nosotros, al contrario, sabemos que proporcionando silencio les procuramos uno de los más preciosos bienes de la Tierra, porque en el mundo moderno el silencio no se encuentra en parte alguna; el tráfico es constante y estruendoso; el continuo zumbido de los aviones sobre nuestras cabezas y, por encima de todo, el trompetear insensato de la radio y la televisión, forman un clima de estrépito insoportable. Esto puede provocar una nueva caída del Hombre. Nosotros, proporcionándonos un oasis de quietud, podemos hacer mucho para nosotros mismos y por la humanidad, amiga nuestra. ¿Queréis intentarlo por un solo día, y v eréis la tranquilidad q u e s e a lc a nz a ? Os d a r é is c u e n t a d e l o p oc o q ue ha y q u e hablar. Decid solamente lo indispensable y evitad lo sin interés, lo que es puro comadreo y charla. Si lo hacéis de una manera consciente y deliberada, quedaréis sorprendidos, al cabo del día, de lo que normalmente habláis sin que tenga el menor interés ni significado. Hemos visto una gran cantidad de cosas acerca de la charla y del ruido, y si queréis practicar el silencio, os habréis dado cuenta de que, en este punto, tenemos toda la razón. Varias de las órdenes religiosas son órdenes de silencio; religiosos y monjas obedecen al mandamiento del silencio. Los superiores lo han ordenado, no como un castigo, sino porque saben que solamente dentro del silencio podemos percibir las v oces del Grande Más Allá. Lección decimotercera ¿Quién, una v ez u otra, no ha pensado en «qué sentido tiene esta v ida terrena l»? ¿Es ind is pensab le el t ener q ue afrontar tantos sinsabores y trabajos? La verdad, sin duda, es que tienen que existir los sufrimientos, las estrecheces y las guerras. Ponem os demasiado interés en las cosas de este m undo; tendemos a pensar que nada hay tan importante como la vida sobre la Tierra. La v erdad es que, sobre la Tierra, no s omos nada más que unos actores sobre la escena, cambiando el vestuario al compás de nuestros papeles y, al final de cada acto, ret ir á nd onos p or un ra t o, pa ra c om par ec er e n e l s iguie nt e, vestidos con otras trazas. Las guerras son necesarias. Sin ellas, el mundo sería rápida mente superpoblado. Son necesarias porque ofrecen ocasiones para el sacrificio de sí mismo y para que el hombre se eleve, por encima de los límites de la carne, al servicio de los demás. Miramos la v ida como es v iv ida en este mundo, como si fuese la única cosa importante. En realidad, es la cosa que importa menos. Cuando existimos como espíritus, somos indestructibles. Somos inmunes a las penas y enfermedades. Por eso el espíritu, que necesita ganar experiencia, ocasiona un cuerpo de carne y hue s o — un c ue r p o q ue e s una m a s a d e pr ot op la s m a a nimado — para que así pueda aprender las lecciones de la experiencia. Sobre la Tierra, el cuerpo es como un títere, salt a nd o y d a nz a nd o a la s ór d e ne s d e l S up e r - yo q ue , a t r a v é s de la Cuerda de Plata, ordena y recibe mensajes. Por un momento, miremos las cosas de una manera más bien diferente — ¿no es así? —. Una persona que llega a la Tierra por vez primera, quizás es una criatura inerme, algo parecido a un recién nacido, incapaz de hacer planes por sí mismo. Por c onsiguie nte, los p la nes s e los d e b en hac er otra s per s ona s. Por ahora no hay que preocuparse de los que aún se encalen- 111 tra n p or ev oluc ionar ; p or q ue s i el le c t or se e nc ue ntr a e s t ud ia nd o e s t e c ur s o, e llo s i gnif ic a q ue s e ha lla e n un e s t a d o de su evolución que le capacita para planear más o menos las c os a s q ue le f a lt a n p or a p r e nd e r . Exa m ine m os c óm o s e e n cue ntran las cosas ante s de q ue un indiv id uo regres e sobre la Tierra. Un ind iv id uo — u n s e r — ha r e gr e s a d o a l Sup e r -y o, e n lo s planos astrales, de vuelta de su vida terrenal. Este ser habrá v isto todos los errores y faltas de esta v ida y habrá decidido — solo o tal vez en compañía con otros — que ciertas lecciones no ha n s id o a pr e nd ida s y q ue ha y q ue v olv er d e nuev o. De manera que se han hecho planes para que este ser, esta entidad, pueda ingresar nuevamente en un cuerpo físico. Se hace una investigación para hallar unos padres que ofrezcan las necesarias facilidades en relación al tipo de medio familiar que es requerido. Esto es: una persona que está acostumbrada a manejar diner o, tie ne que nacer de padres ric os; e n cambio, s i una persona tiene que subir «del arroyo», será hijo de padres pobres indispensablemente. Podrá nacer estropeado o ciego; depende de lo que tiene que aprender en la vida. Un ser humano sobre la Tierra viene a ser lo que un niño en la clase d e un c ole gio. Pe nse mos en t érminos c olegiales. El niño está con una serie de compañeros de clase. Supongamos q ue , p or la r a z ón q ue s e a , e st e c hic o d e t e r m ina d o n o ha c e lo que debería, y al final del curso hace un triste papel en los exámenes. Los profesores, ante esa conducta, deciden que no está preparado para ascender al grado superior inmediato. Este chico, cuando llegan las vacaciones, se encuentra con la amarga verdad de que le será preciso, cuando terminen éstas, repetir el curso. Al reanudarse las activ idades escolares, el chico que no tiene aprobado el curso repite sus estudios, las mismas lecciones, para tener nuevas oportunidades; mas, todos aquellos que han estudiado con más asiduidad, adelantan y son admitidos en un grado superior, y tal vez sean tratados con más consideración por sus maestros, porque son muchachos que se han esforzado, 112 que ha n d om ina d o las lec c iones y ha n rea liz ad o p r ogre s os. Aq ue l q ue s e ha q ue d a d o a t r á s s e s ie nt e r e s p ons a b le a n t e los nuevos alumnos, v tiende a darse importancia, con el fin de ha c er le s v er q ue s i no p as ó a un gra d o s up er ior f ue p or q ue no le imp ortaba. Si a l final d e s u curs o el c hico no m ue st ra ningún signo de haber hecho progresos, puede ser muy bien que los profesor es tengan una reunión y pueden inclus o dec id ir que el chic o es de una mentalidad inferior, e n c uyo ca s o s e le re c om ie nda q ue v a ya a un tip o d if er e nt e d e escuela. S i l o s c h i c o s d e l c o l e g i o c u m p l e n c o n s u d e b e r y r e a l iz a n progresos satisfactorios en sus estudios, entonces llega el mom e nt o e n q ue t ie ne n q ue d e c id ir q ué d ir e c c ió n q uie r e n e m prender en su v ida. e Quieren ser médicos, abogados, carpint e r o s , c h óf e r e s d e a u t o b ú s ? S e a c o m o q u i e r a , t i e n e n q u e realizar los estudios necesarios. Un futur o médico se v e obliga d o a r ea liz ar e s t ud ios d ifer e nt e s q ue un f ut ur o c hófer d e autobuses. Cons ulta nd o c on los profe sore s, d ichos e studios son efectuados por los discípulos. Igual sucede con el mundo del espíritu; antes de que un ser humano nazca, algunos meses antes de su nacimiento, en algún s it io d e l m und o es p ir it ua l, s e ha c e una c onf er e nc ia. El q ue tie ne q ue e ntrar en un c uerp o huma no d isc ut e c on s us c onsejeros el modo de aprender determinadas materias, lo mismo q u e un e s t ud ia nt e d e la T i e r r a d i s c u t e c óm o d e b e r e a l iz a r sus estudios para obtener las calificaciones deseadas. Los consejeros espirituales tienen facultad para decidir de qué forma el futuro estudiante de la escuela de la v ida será hijo de una de t erm ina da p ar eja ma tr im onia l, o ¡ta l v ez libr e ! Sigue una discusión sobre las materias de las que tiene que ser instruido, y las pruebas p or las cua les tiene q ue pa sar; porque es una triste evidencia que las penas enseñan más que las dulzuras. Aq uí ha y q ue ha c er notar q ue e l q ue una p er s ona oc up e e n esta vida una situación servil no significa que ésta sea inferior en el mundo del espíritu. A menudo se da el caso de que per sonas que desempeñan funciones bajas, debido a las enseñanzas 113 que d eb e n as im ilar, e n la v id a f ut ur a s erá n pe rs onas d e la mayor categoría. Es lástima que sobre la Tierra una persona es estimada por la ca ntida d d e d iner o q ue p ose e o p or lo q ue s on s us p adr e s ; esto, ciertamente, es trágicamente absurdo. Equivale a juzgar un muchacho en la escuela por el dinero que tiene su padre, en vez de juzgar al chico por sus propios progresos escolares. Repet imos una v ez más que nadie ha sid o capaz de llev arse ni un céntimo más allá de la barrera de la muerte; pero todos los conocimientos adquiridos y todas las experiencias se a lm a c e na n y n os a c om p a ña n e n la v i d a d e l m á s a l lá . A s í , todos aquellos que creen que por tener millones les v a a ser guardado un asiento preferente en el cielo, van por el camino de llevarse un triste y desagradable desengaño. Dinero, posic ión, raz a o c olor no imp or ta n e n lo má s m ínim o. L o únic o importante es el grado de espiritualidad que cada cual haya alcanzado. Volveremos a nuestro espíritu, a punto de entrar en una nueva encarnación; cuando se le han hallado unos padres adecuados, e nt on c e s e l e s p ír it u e nt r a r á e n e l c ue r p o e n f or m a c ión d e l inf a nt e p or na c e r , y c on la ent r a d a e n aq ue l c ue r p o s ob r e vendrá una instantánea cancelación de la memoria consciente de t od a la v id a a nt er ior. Ser ía, e n ef e ct o, una c osa t err ib le que el niño tuv iese un recuerdo v iv o de quién él había sido, ta l v ez m uy pr óxim a, ínt imam e nt e v inc ula d o c on s u ma dr e o su padre. Sería trágico y triste que el niño pudiese acordarse de haber sido un gran rey, mientras ahora es un pobre entre los más mene sterosos. Por esta r azón -- e ntre v arias otras— es un acto caritativo que las personas corrientes no se puedan ac or dar d e s us v id as p as ada s ; p er o una v e z ha brá n pa sa d o de su v ida presente y v uelto al mundo del espíritu, todo, absolutamente todo, es recordado. Muchas personas observan estrictamente el viejo mandam iento: «Honrar padre y madre». Si bien é ste e s, ev ident ement e, un s e nt im ie nt o m uy la ud a b le , ha y q ue p one r b ie n e n c la r o que muchísimas personas, en la Tierra, no volverán a ver nunca 114 más a s us padres cua nd o e nt ren e n el m undo es pirit ual. En los v iejos d ías d e l m und o, er a ne c e sar io q ue los sa c erd ot e s hiciesen todo lo posible para ganar la cooperación de los padres, a fin de que los jóvenes de ambos sexos no dejasen la tribu, puesto que la prosperidad de ésta dependía del número de jóvenes que la componían. Cuanto más numerosa era, más fác ilm e nt e p od ía d om inar a las p eq ue ña s tr ib us. As í e s q ue los sacerdotes exhortaban a los hijos a que obedeciesen a sus padres, mientras que éstos obedecían a los sacerdotes. Afirmemos de un modo rotundo que hemos de prestar nuestro a s e nt im i e n t o a l p r e c e p t o d e q u e l o s p a d r e s t i e ne n q u e s e r «v enerados», c on ta l de q ue lo merezcan. Es c ierto q ue s i un padre o madre son explotadores malhumorados o tiranos, éstos han perdido todo derecho a ser «venerados». De ningún modo es necesaria la obediencia de esclavo que muchos hijos tienen a sus padres. Algunos hijos son ya adultos, y casados, llevan va vivida media centuria de su vida y todavía tiemblan de miedo o aprensión ante el nombre de sus padres. A menudo eso c ond uc e a una ne uros is, y, en v ez d e prov ocar arnor, se p r od uc e t e m or y m a l d is im ul a d o r e s e nt im ie nt o. As í y t od o, estos hijos — que pueden pasar de los cincuenta o más años —, se sienten culpables porque han sido criados bajo el precepto de «Honrar padre y madre». Para estos tan afligid os nos gustaría d ecir d e un m od o abs olutam e nt e d ef init iv o, c on t od a firm ez a, q ue s i nos s e nt im os desgraciados con nuestros padres, no los volveremos a ver en el mundo del espíritu. En a quel mundo reina la ley de la Ar m onía , y e s a b s olut a m e nte im p os ib le p a r a t od a s la s p e r s ona s e nc ontrar se c on otr a q ue le s s ea inc om pat ib le. I gua lmente, s i estamos ca sados y unid os c on nue stra pareja sólo por un casamient o de conv eniencia, que no nos atrev emos a r om p e r p or e l q ué d ir á n los v e c in os , ja m á s nos v olv e r e m os a ver con nuestra pareja en el mundo espiritual, a menos que uno de los dos cambie y se establezca de este modo una com patibilidad. Lo repetimos para que no se den malas inteligencias: Sí voso115 tros y vuestros padres sois incompatibles, si no existe mutua comprensión, si no os sentís felices juntos, si no existe afinidad, no os encontraréis en ningún otro plano de la existencia. Lo mismo se puede decir de los parientes o de los cónyuges. Tiene que haber compatibilidad y completa armonía para enc ontrarse de nuev o. asta e s una de las razones que tiene el espíritu para deber encarnarse en un cuerpo físico; porque sólo en el cuerpo físico pueden ponerse en contacto dos seres antagónicos para que puedan alisarse las aristas vivas entre sí, alcanzando un real y mutuo entendimiento. Má s a d e la nt e , e n ot r a le c c ió n, t r a t ar e m os d e l p r ob le m a de Dios o de los dioses, y de las diferentes formas de las creencias religiosas. Los seres humanos piensan, erróneamente, ser la m á s im p or t a n t e d e la s f or m a s d e e x i s t e n c ia . E s t o e s e q u i vocado del todo, y muchas veces se trata de una idea alimentada por las religiones organizadas. El pensamiento religioso e ns e ña q ue e l Hom b r e e s c r e a d o a im a ge n y s e m e ja nz a d e Dios; por lo tanto, si es así, no cabe creer en nada más a lto que el Hombre. Lo real es que en otros mundos hay algunas altísimas formas de vida. Dios no es un viejo señor benévolo, que nos observa amablemente a través de las páginas de algún libr o. Dios e s un ser muy rea l, un Esp írit u v iv ie nte q ue nos guía a t od os , p e r o no ind is p e ns a b le m e nt e e n la f or m a q ue nos ha sido enseñada. P or ú lt im o, al e s t ud ia r e s t a le c c i ó n h e m os d e f ija r n o s e n nuestras relaciones con nuestros padres, nuestros compañeros, nuestros deudos. ¿Nos sentimos felices a su lado? ¿De veras? ¿O vivimos apartados de ellos? ¿Podemos imaginarnos viviendo c on alguna de esas pers onas continuame nte, por t oda la v id a ? R e c or d e m os q ue , c ua n d o íb a m os a la e s c ue la , ha b í a una serie de personas en la clase, junto con nosotros, además d e los p r of e s or e s . T e nía m os q ue r e s p e t a r a e s t os últ im os ; pero no estaban continuamente asociados a nuestra vida, su medida era temporal; se trataba de gente empleada para vigilar nue stra formación. N uestr os padres igualm ent e s on ind i viduos que hemos elegido — con su permiso en el mundo 116 espiritual —, para que compartan e inspeccionen nuestro desarrollo. Si una persona ama sinceramente a sus padres — v no porque ningún mandamiento religioso se lo imponga — sentirá sin d uda un gran placer sabiend o que los ha llará definitiv a mente en «el otr o lado». Las condiciones del más allá las hemos de crear durante nuestro paso por la Tierra. Lección decimocuarta Todos estamos ansiosos de obtener cosas hechas por nosotros, ofrecidas a nosotros. Probablemente cada cual confesará haber pedido un auxilio. Es, evidentemente, una cosa humana bien na t ura l, e n s us pr ob lema s hum a nos, e l s e nt ir la ne ce s ida d de una protección que nos venga de alguien fuera de nosotros. El hombre se siente inseguro y necesita la imagen del «DiosPadre», de la «Madre», para sentirse protegido; para sentirse como un miembro de la gran Familia. Pero, para recibir algo, es preciso que nosotros antes hayamos dado algo por nuestra parte. No se puede recibir sin dar previamente; porque el acto de dar — la actitud de aquel que abre su mente — hace posible para nosotros el ser receptivos a todos cuantos quieren dar todo lo que nosotros necesitamos recibir. Cuando decimos «dar», no nos referimos exclusivamente al dar d ine r o, a unq ue s e a us ua l e l d a r lo, p or c ua nt o e s lo q ue la m a yor p ar t e d e p er s ona s ne c e s it a n p or e nc im a d e t od o. El dinero, en nuestros días, representa una seguridad en las necesidades; una liberación de los temores de la pobreza, del miedo a nt e la s v i s it a s d e l o s c ob r a d or e s . S e p ue d e d a r d i ne r o, y hasta es una obligación en determinadas condiciones; pero el «dar» también significa darse al prójimo, ponerse de todo c ora z ón a l s erv ic io d e los de más. De b em os, nos e s p re c is o, d a r d i n e r o o b i e ne s o a u x i li o y c on s o la c i ó n e s p ir it ua le s a quienes lo necesitan. Repitámoslo; sin dar, no podremos recibir. Hay mucha confusión, en el mundo occidental, sobre los concept os de «dar», «rec ib ir», «limosna s» y «ped ir». Parece, para esta gente, que hay algo degradante en el acto de pedir auxilio de nuestr o pr ójim o. Per o, en r ealidad, eso no es c i e r t o. E l d i ne r o e s m e r a m e n t e u na c om o d i d a d q ue s e n o s ofrece mientras estamos en este mundo, con el cual podemos comprar felicidad y progresos mediante la ayuda a los demás, 118 en v ez de esconderlo inútilmente bajo una bóv eda de piedra, en la sombra. Es t e m und o al q ue nos r ef er imos e s e l del c om er cio, d ond e s e m ide n la s per s ona s p or e l diner o q ue t ie ne n e n e l ba nc o y por los signos exteriores de riqueza que muestran. Este caballero brillantemente atav iado o esta señora que der r oc ha par a su pr op ia sat isfa c ción — para c onstr uir s e la pr opia fachada no son gente espir itual ni gener osa; son p e r s ona s q ue ga s t a n s in nin guna i nt e nc ión d e d a r ; q ue no rep ara n e n ga s t os egoís ta s, s ólo para q ue s u pr op io «ego» s e s ie n t a a s i s t i d o. E n e l m u nd o o c c i d e nt a l, u n h om b r e e s considerado p or lo que s u mujer gasta en v estuario y joyas; p or e l c o c he m á s o m e n o s l u j os o q ue p o s e e ; s ob r e la c a s a que oc upa; ¿pert ene ce a tal o cual club ? Ent onc es será una persona distinguida -- sólo los millonarios pueden ser socios de este Club—. D i g á m o s l o ot r a v e z , é s t e e s u n m u n d o d e falsos valores, porque — hay que repetírselo uno mismo hasta q ue s e i ns t a le e n e l s ub c on s c ie nt e — ni u n s o lo hom b r e ni una sola mujer de los nacidos ha conseguido jamás un cént imo ni un alfiler, ni ha lograd o apagar una trist e c erilla en las aguas del río de la Muerte; todo lo que se lleva se cifra en el contenido de su mente, el conjunto de sus experienc ia s , b ue na s o m a la s , ge ne r os a s o m e z q uina s ; a q ue llo q ue pueda ser de stilad o de las experie ncia s de la v ida acá e n el sue lo. Y el hombre que ha v iv ido para él solo, aunq ue s ob re la Tierra haya sido quizás un millonario, cuando llega «al otro lado», no será más que un quebrado espiritual. En el Este, es un espectáculo corriente el que la dueña de la c a s a , a l a t a r d e c e r , v a ya a la p u e r t a y e n c u e n t r e a l m o n j e vestido de su hábito, con su f or m a u na p a r t e d e l a v id a las amas de su casa, aun las han dejado aparte comida humilde bol de mendicante. Esto d e l o s p a ís e s Or ie n t a l e s ; t o d a s más pobres que puedan soñarse, para el monje que pedía una lim os na d e su ge ne r os id a d . S e c ons id e r a un ho nor p a r a un h og a r , e l q ue u n m o n je l la m e a s u p u e r t a p id i e n d o e l s u s tento. Pero, al contrario de lo que se cree en Occidente, un 1 19 monje no es ningún parásito ni pedigüeño, ni un desamparado que t em e a l tr aba jo y pr ef ier e v iv ir d e la b onda d d e s u pr ójimo. ¿Conocé is lo q ue s on es tas esc enas d el a noche cer, en los países del Este? Puntualicemos que nos referimos, hablando del Este, a países c om o la I nd ia , d ond e e s c or r ie nt e e l s o c or r e r a los m onje s mendicantes, como lo fue en la China y el Tibet antes de que los c om unis ta s lle ga s e n a l p ode r. Ima giném onos, p ue s, un v il l or r i o e n la I nd ia . L a s s o m b r a s d e l a t a r d e c e r c a e n y s e alargan por el suelo. La luz va adquiriendo un azul morado, las hojas del baobab susurran lev emente a medida que llegan las brisas de las montañas del Himalaya. Calladamente v iene p or el camino polv orie nt o un monje, v estid o de andrajos, llevando todo cuanto posee en este mundo. Sus hábitos, con sandalias en los pies y, en su mano, el rosario. Envuelve sus espaldas su sábana, que le sirve al propio tiempo de lecho. Otros pequeños objetos de su pertenencia se hallan alojados en s us ropas; e n su mano de recha llev a su bast ón, no para defenderse a sí mismo contra de los animales o los hombres, sino para ir apartando las zarzas y las ramas que, de no lle v arlo, le ob struirían e l pas o; también para c onoc er el fond o de un río antes de intentar vadearlo. Se acerca a una casa y, entretanto, busca en el seno de sus há b it os s u ga s t a d o y r e l uc ie nt e c ue nc o d e m a d e r a , v ie jo y alisado por el uso. Al llegar a la casa, la puerta se abre súbit a m e nt e y una m u je r s e ha ll a e n e l d i nt e l c on u n p la t o d e comida en las manos. Ella mira modestamente al suelo; no al monje, que sería una impertinencia; mira al suelo para mostrar que e s m od es ta, re ca ta da y d e b ue na r ep uta c ión. El m onje se le acerca, teniendo su cuenco con las dos manos. Es sabido que en Oriente siempre se coge un cuenco o una copa con ambas manos, ya que, empleando una sola, se mostraría «desprecio» a la comida; la comida, como preciosa que es, merece la atención de las dos manos. De esta manera, e l m onje a gua nta firm em ent e s u c ue nc o c on am ba s m anos . La mujer vierte una cantidad generosa de comida y luego se 120 marc ha. N o se ha n cam b ia d o una s ola p alabr a, ni una s ola mirada, porque el dar de comer a un monje es un honor y no una carga; darle de com er es pagar en una pequeña med ida la deuda que la gente laica siente tener para con aquellos que viven dentro de las órdenes sagradas. La mujer de la casa siente en su corazón que ella y su hogar ha n s i d o p a ga d o s p or q ue un s a nt o v a r ó n h a l la m a d o a s u puerta; siente que este tributo le ha sido pagado por sus guis os; s e pr egunta si a lgún otr o m onje ha t e nid o p a lab ra s amables sobre la comida que ella le preparó, y esto ha sido la razón de la reciente v isita del recién v enido. En otras casas, otras mujeres tal vez estarán mirando más bien celosas, detrás de las cortinas de la v entana, pensando por qué no han sido ellas favorecidas con la visita de aquel monje. C on s u c ue nc o lle no has ta e l b ord e, e l m onje s e a le ja p oc o a poco, llevando la vasija con ambas manos, y marcha por la senda por donde ha venido, en busca del techo de algún árbol amigo. Allí se sentará, com o ha estado sentado la mayor parte del día, y disfrutará de su comida v espertina, la única e n t od o e l d ía . L os m on je s n o c om e n s in o lo p r e c is o, v iv en frugalmente y se alimentan con lo preciso para conservar sus fuerz as y s u s a lud; ma s, no lo ba st ant e para v olv ers e unos glot one s. De ma siad a com ida imp ide e l pr ogre s o e s pirit ual; comidas demasiado sazonadas, fritos, desequilibran la salud física. Hay que vivir como viven los monjes, comer lo suficiente y no más. Comer sencillamente para que el cuerpo se nutra; pero no ricamente, de manera que la mente esté ahíta y el espíritu prisionero del barro. Hay que explicar que el monje a quien le han dado su comida n o d e b e s e n t i r s e n e c e s a r i a m e n t e v e n c i d o p o r l a gr a t i t u d . De sd e un t iem p o inm em or ia l un cam ino d e v id a ha s urgid o en el Oriente; un monje recibe su alimento como un derecho; no es un mendigo ni una carga; no es ni un ocioso ni un parásito. Dur a nt e e l d ía , a nt e s d e la c om id a v e s p e r t ina , e l m o nje s e ha sentado horas y horas bajo un árbol, a la disposición de 121 quie n pasa p or su camino, de quien nece sita s us serv icios. Aquellos que necesitan un consuelo espiritual pueden consultarle para su auxilio, como los que tienen relaciones que son malas, como los que necesiten urgentemente que les escriban una carta. Algunos, también, acuden a ver al monje para que les diga si tiene algunas noticias de seres por ellos queridos; el monje continuamente viaja de una ciudad a la otra, a través de la región, que recorre de un extremo a l otr o. Y el monje ofrece sus serv ic ios libreme nte s in q ue nec es ite nada par a él, sin que importe la duración del favor que se le ha pedido. E s u n s a n t o v a r ó n y u na p e r s o na e d uc a d a ; l e c o ns t a q u e muchos de los aldeanos que le necesitan y que él ayuda con todo corazón, no pueden pagarle puesto que son demasiado p o b r e s ; p or l o t a n t o e s r e c t o y j us t o, ya q u e l o q ue é l h a estudiado para adquirir conocimientos personales y que puede proporcionar consuelos espirituales a las personas, le impide disp oner de l t iemp o suf icient e para ded icarse a un trabajo manual con que sustentarse; existe por parte de las personas de l p a ís e l pr iv ile gio y e l honor d e a uxiliar le a s u v ez y pa garle en una pequeña proporción con el manjar que él necesita para conservar su cuerpo y su alma reunidos. Después de comer, el monje reposa un rato y luego, poniéndose de pie y limpiando su bol con arena fina, empuñará su bastón y caminará dentro de la noche, viajando muchas veces a la luz de la resplandeciente luna tropical. El monje se desplaza lejos y de prisa, durmiendo poco. Es un hombre respetado por todos los países budistas. T od os nos otr os, ta mb ié n, he mos d e dar para q ue p odam os recibir. En tiempos lejanos del pasado, era una ley divina el q ue t od os d e b ía n d a r una d é c im a p a r t e d e s us p os e s i one s o bienes obtenidos. Estas décimas partes se llamaban «diezm os » , y p r ont o f or m a r on u na p a r t e int e gr a l d e la v id a . E n Inglaterra, por ejemplo, la Iglesia podía reivindicar un diezmo de toda pr opiedad y de todos los bienes que poseía una persona. Ese d inero serv ía pa ra la conserv ación de los tem plos y para el estipendio de los beneficiados eclesiásticos. Es 122 interesante añadir que, hará cosa de unos diez años, en Inglaterra se dieron muchos casos en que los herederos de prop i e d a d e s t e r r i t or i a l e s a c u d i e r o n a l a a d m i ni s t r a c i ón d e l a justicia pidiendo que se les exonerase del pago de los diezmos a la Iglesia anglicana. El caso promov ió una gran conmoción en los tribunales del país. Los mencionados herederos alegaban que el tener que pagar la décima parte de sus rentas les arruinaba. En realidad, ya estaban arruinados no pagando v olun- tariamente; puesto que, en este caso, más vale no pagar nada. Actualmente, los niveles de vida son completamente distintos de l o s d e a ñ o s a t r á s . Y a n o s e v iv e d e l d i e z m o , n i é s t e s e p a ga ; y e s una lá s t im a . Es e s e nc ia l, s i s e q uie r e p r ogr e s a r espir itua lmente, que uno «d é» algo p or e l b ie n d e los demá s — y e s p e c ia lm e nt e , e l « d a r » p or e l b ie n d e l os d e m á s a t r a e mucho bien sobre uno mismo —. En resumidas cuentas; sólo p od e m os p r o gr e s a r y s e r a y ud a d os s i a y ud a m os a n ue s t r o prójimo. N os d a m os c ue nt a d e q u e e x is t e una c a nt id a d d e h om b r e s de negocios dotados de cabezas sólidas, y unas inclinaciones religiosas no muy notables, que voluntariamente dan una décima parte de sus rentas para el bien de los demás — y, en el fond o, para s u pr opio bien p articular —. Hace n est o p orque son religios os y la exp erie ncia comercia l les e ns eña que a sí «tirando su pan sobre las aguas», éste les vuelve multiplicado por mil. Los prestamistas de moneda — que en varias partes del mundo son conocidos como «corporaciones financieras» — no siempre se caracterizan por su espiritualidad ni por su generosidad; de modo que nos parece que si uno de estos personajes posee la suficie nte fe en los «d iezmos » es se ñal q ue d ebe d e hab er algún provecl-r) en su cumplimiento; y conocemos a varios de esos caballeros de cabezas sólidas que se hallan en este caso. Las leyes ocultas se aplican a lo no espiritual como a lo que es espiritual. No importa si una persona lee una cantidad de libros espirituales. Esto no hace espiritual a la persona. Tiene 123 que ser le ye nd o y des engañá ndos e en la med itac ión que lle gam os a ser eTir ituales. Lo que se lee puede pasar ante nuestros ojos y desvanecerse en el aire sin haberse fijado en las células de la memoria del cerebro; sin embargo, una tal persona se tiene a sí mismo por «una gran alma» y se cree de veras que está realizando progresos. En realidad, acostumbra a s er un gra n e goís ta, na da a migo d e a yudar a los d em ás , incluso cuando, ayudándolos, se quiere ayudar grandemente a sí mismo. Repet imos de nuev o que es de justicia y razón q ue una pers ona a y u d e a l os o t r os . E n t r e ot r a s c os a s , e s m u y ú t il a l dadivoso. El diezmo consiste, como hemos dicho, en una décima parte. También significa un camino de vida, porque si uno da, uno recibe. Tenemos presente una persona que ayudó mucho a los d e m á s ; a y u d a q ue l e c os t ó m u c h o d i n e r o, p a s o s y c o n oc imient os es pec ializados. Tan pront o com o una c ontrarie dad se le disipó, a esta persona, otra serie le cayó encima, como un v uelo de estorninos sobre un campo recién segado. Decimos: «P ara r e c ib ir , a nte s hay q ue d ar». La p er s ona q ue d e cim os estaba m uy ofendida y nos hizo saber que él era s u m a m e n t e g e n e r o s o y h a b ía h e c h o t o d o l o p o s i b l e p a r a a y ud a r a l o s d e m á s , c om o l a p r e n s a lo c a l l o a t e s t ig ua b a . N ue s t r a ob je c i ón e s q ue s i u na p e r s ona t ie ne q u e v e r s us buenas acciones referidas «en la prensa local», esta persona no sigue el mejor camino. Hay v arias maneras de dar. Podem os, además de la d écima parte de nuestras rentas para auxiliar al prójimo, ayudar a los demás en sus necesidades espirituales, o procurándoles el necesario consuelo en las malas temporadas que les caigan e n c im a . L o m i s m o q ue u n ne g oc i o t om a un g ir o m á s f a v o rable, cuando prospera, también nosotros personalmente experimentaremos un giro fav orable en nue stras cosas, que nos marcharán mejor. Tenemos que dar para auxiliar al prójimo y para auxiliamos a nosotros mismos. 124 Es inút il rogar que algo nos sea conc edid o, e xce pto si ant es hemos demostrado que éramos merecedores de ello, ayudando a quienes lo necesiten. Practiquemos la generosidad, el dar a q u ie n l o ha m e n e s t e r ; d e c id a m o s lo q ue p od e m os d a r y e l cuándo y el porqué; pongámoslo en práctica por tres meses. Al cabo de este tiempo nos sentiremos más prósperos en espiritualidad, o en finanzas, o en ambas cosas a la vez. Estudiad todo lo dicho; v olv edlo a meditar, y tened presente estas dos máximas: «Dad, para poder recibir» y «Tirad vuestro pan a las aguas...». Lección decimoquinta Es una vieja costumbre, extendida por todo el mundo, guardar en algún desván «recuerdos queridos», que se conservan allí c om o « pr e nd as de l pa sad o». Muc ha s v e c es, é sta s d uer m e n allí, semiolvidadas, hasta que, por lo general buscando cualquier otra cosa, trepamos por los escalones, que suelen ser i nc óm od o s , y r on d a m o s p or e l d e s v á n l l en o d e p o lv o y d e moho, repleto de telarañas, todo en la penumbra. Ahí tenemos un v iejo maniquí de modista que nos recuerda e l paso irremisible del tiempo, porque un vestido h e c ho sobre ese maniquí no nos caería bien en absoluto. En otro sitio, una caja o unas cuantas de v iejas cartas. ¿Cuáles son? Sus p a q ue t e s s o n a t a d os c o n una c i nt a a z u l. . . ¿T a l v e z r o s a ? A medida que vamos m irando se nos agolpan cosas olvidad as , m em or ia s lle na s d e af e ct os, y, a lgunas d e ellas, d e tristezas. ¿Rondáis mucho por v uestro desván? Vale la pena v isitarlo a menudo, porque muchas cosas útiles se amontonan en los desvanes; cosas que nos devuelven recuerdos nuestros y acrec en nue st r os c onoc im ie nt os ge ner a le s. Pr ob lem as q ue nos parecieron en días pasados difíciles, son borrados en un mom e n t o y s i n e s f ue r z o a l g u n o p or n ue s t r o s c o n o c im i e nt os recién aprendidos, por experiencias ganadas: lecciones aprendidas a través del paso de los años. Per o, e n es a le c ción c oncr eta , no p e dim os a l d isc íp ulo q ue v aya a s u d esv á n p art ic ular; le ins inuam os q ue v e nga c on nosotros y que nos siga por los tortuosos tramos de la escalera de madera con la barandilla al lado, trepando por los peldaños crujie ntes, c omo s i a cada punt o se t uv ieran que romper. .. pero no se romperán. Entre con nosotros a nuestro desván, busq ue a s u alreded or, porque esta le cc ión y la s iguiente v ersarán sobre los cuartos de nuestro «desván». En él se e ncuentran toda suerte de pequeñas piezas de información que 126 no lle nan nec esariamente t od a una le cción aparte, pero que son de un indiscutible interés y valor para nosotros. De maner a q ue, p e nse m os e n nue str o á tic o, p r os iga m os la le c tura y veamos todo cuanto se aplique a nosotros, todo c ua nt o a c la r e p e q ue ña s d ud a s q ue t e ne m o s y q ue n os h a n asaltado y atosigado por algún tiempo. Curioseamos aún un poco mientras preparamos esa lección; huroneamos por algunos rincones al azar, planteando algunas t e or ía s y l e v a n t a n d o n u b e s d e p o lv o. C o n c e nt r é m o n os , d e momento, sobre aquellas personas que se concentran excesivamente. Sabemos que se puede trabajar con exceso; v, aunque no nos sea desconocido el viejo refrán, que dice: «A nadie le ha matado un trabajo, por demasiado duro», sostenemos que un exceso de trabajo para concentrarse hace viajar, al individuo que lo practica, hacia atrás. Dur ante nuestr o trabajo rec ibi mos continuamente cartas de estudiantes, que nos dicen: «Me esfuerzo tanto, me concentro y v uelvo a concentrarme, y todo lo q ue ga no e s un d ol or d e c a b e z a . N o ob t e ngo nin gu no d e los fenómenos que usted menciona». He aquí uno de los «recuerdos» que podemos hallar examinar un rato: Una p ersona pued e muchas v eces esforzar se c on e xc e s o. E s u n d e f e c t o d e la h um a n id a d , o t a l v e z m á s e xa ct am e nt e, un d ef e ct o d e l c ere br o huma no e l q ue, s i nos esforzamos excesivamente, no realizamos ningún progreso; el esforzarse con demasiado ahínco engendra una corriente negativa. Todos conocemos personajes machacones que se pasan la v ida esforzándose sin descanso; y ese exceso de esfuerzos no les conduce a ninguna parte, sino a un perenne estado de confusión y de duda. Cuando sobrecargamos nuestro cerebro, e nge nd r a m os un e xc e s o d e c a r ga e lé c t r ic a q ue inhib e t od o pensamiento. Aunq ue p ue de se r m uy b ie n que no s eam os inge nie r os e le ct r ic is t a s , t e ne m os q ue r e c on oc e r q ue s i la e le c t r ic id a d y la electrónica se empleasen en el estudio de los cerebros humanos, se facilitaría n dichos est udios sobremanera. El cere bro humano tiene mucho que ver con los aparatos electrónicos. 127 ¿Sabé is, por e jemplo, cóm o tr abaja un t ubo ordinario d e la radio? Se trata de un filamento que se calienta por medio de una b a t e r ía , o p or la c orr ie nt e e lé c t r ic a ge ne r a l. Es t e f ila ment o, una v ez calentado, e mite electrone s de una mane ra completamente anárquica. Los electrones se escapan; su manera de fluir recuerda las masas alocadas que van a v er un partido de f útb ol. Si a es os e lectrones se les p ermitiera mo v ers e s in c ontr ol a lguno, ser ían inút iles p ara la ra d io o la electrónica. Un tubo nos proporciona un envoltorio de vidrio. El filamento, dentro de éste, manda electrones en direcciones opuestas; pero esto igualmente nos sería inútil; es preciso que todos esos electrones sean recogidos en lo que se llama una « lá m ina » q ue e s t á e n i nm e d i a t o c o nt a c t o c on e l f i la m e nt o. Pero si todo acabase aquí y el proceso de la recogida de los electrones fuese caprichoso, incontrolable, habría confusión en el programa de la radio o cualquier otra cosa que intentásemos recibir. Entonces, los ingenieros idearon que, interponie nd o e nt r e e l f ila m e nt o y l a lá m ina lo q u e lla m a r on u n a «reja» e introducían en ésta una corriente negativa, podrían dominar el torrente de los electrones entre el filamento y la p la c a . As í, e s a « r e ja » , q u e l o e s l i t e r a lm e n t e — a m e n ud o fabricada de una malla de alambre —, actúa en un se ntid o oblicuo. Si la aplicarnos excesivamente, los electrones no pueden ll e ga r a la p la c a , p or q u e la « r e j a » l os r e p e le . Al t e r a n d o e l á ngul o d e la « r e ja » ha s t a lo q ue s e a p r e c i s o, ob t e ne m o s e l control deseado. Volvamos a nuestro cerebro antes de que nos canse la radio. Cuando nos concentramos demasiado, en realidad inclinamos nuestro cerebro «sobre un problema»; entonces puede ser que apliquemos una reja negativ a, con el efecto consiguiente de inhibir totalmente nuestro pensamiento. Por eso no debemos realizar esfuerzos exces iv os. Por es o no de bemos fatigarnos en el esfuerzo, sino 11 con mucho tiento, recordando siempre el v iejo pr ov er bio chino, «poco a poco se caza el m ono». Debemos emprender nuestra meditación de manera que no se 128 extenúe nuestro cerebro. Hay que hacer lo que buenamente se pueda; seguir «la senda de en medio». La s e nda de e n m e dio e s una se nda or ie nta l d e v id a. Significa que no tenemos que ser demasiado malos; pero, por otra p a r t e , t a m p oc o d e m a s ia d o bue n os , s ino a lgo q ue s e a int e r me d io. Si s om os de ma s iad o malos, la p olic ía nos ec hará e l gua nte, y s í demasiad o b uenos, serem os unos pres umid os o unos inadaptados sobre este mundo, ya que es un hecho real y efectiv o que hasta las grandes entidades que v ienen a este de s d ic had o m und o, m ie ntra s per ma nec e n e n é l, no s on p e rfectos, ya que rada perfecto puede existir en este imperfecto mundo. Una vez más exhortamos a los que nos leen a que no se e sf ue rc e n c on e xc e s o, s ino q ue r ea lic e n es f uer z os c on t oda naturalidad, dentro de lo que es razonable y está en sus fuerzas. No ha y por qué ir de un lad o para otro, hac ié nd os e esclavo de las cosas que dicen los demás. Hagamos uso del sentido común, adaptándonos a cosas o a modos de v er que nos c onv e nga n. P ode m os d ec ir: « e st e v e s t id o e s c olorad o»; per o lo podemos ver de modos distintos; para nosotros puede ser rosa, anaranjado, o morado ligero. Depende de las condiciones bajo las cuales lo vemos. La iluminación puede cambiar en un caso y otro; nuestra sensibilidad puede ser diferente de la de otras personas. Por lo tanto, no hagamos esfuerzos demasiado violentos, no seamos esclavos de nada ni de nadie. Valgámonos del sentido común; sigamos por la senda de en medio; es ésta la más útil de todas. Sigamos por ella: es el camino de la tolerancia, del respeto de los derechos ajenos y el de obtener que nos sean respetados los nuestros. En Oriente, los sacerdotes y otras personas estudian judo y otras formas de lucha, no porque dichos sacerdotes sean combativos, sino porque estudiándolos aprendemos a dominarnos y a refrenarnos a nosotros mismos, y, por encima de todo, nos e nse ña a sa b er c ed er pa ra v e nc er m e jor. C ons id er em os el judo: en éste, no tenem os que emplear nuestra pr opia fuerza para salir vencedores, sino que empleamos la del con129 trario, para derrotarlo. Hasta una mujer insignificante, si sabe judo, puede deshacer a un fuerte bruto que lo ignora. Cuanto mayor sea aquel hombre y cuanta mayor acometividad ponga en su ataque, será más fácilmente derrotado, ya que su fuerza sólo le sirve para que caiga más pesadamente. Ha ga m os us o d e l j ud o o d e l a f ue r z a d e lo q ue s e op one a nosotros, cuando se trata de resolver nuestros problemas. No nos cansemos, ni nos lo quitemos de encima, o lo pasemos por alto, cuando un problema se nos presente; eso es propio de muchas personas. Muchas personas tienen miedo de mirarlo cara a cara; prefieren or illarlo, inte ntand o s ondearlo s in ir nunca al fondo. No importa lo desagradable que éste sea, ni lo culpables que nos sintamos de una cosa; vayamos derecho a la r a íz d e n ue s t r o p r ob l e m a ; v e a m o s l o q u e n o s t ur b a v n o s a s us t a e n é l. E n t on c e s , d e s p u é s d e ha b e r d i s c ur r id o c o n nosotros mismos todos los aspectos de aquel problema, «durma mos enci ma», Si lo ha cemos así, habrá pasado a nuestr o Super-yo, que tiene un entendimiento mayor que nosotros, ya que é l e s una gr a n e nt id ad, s i lo c omp aram os c on nue s tr o cuerp o humano. Cua nd o nues tro Super- yo, o inclus o nuestro subconsciente, pueden examinar un problema y encuentran una solución, suelen hacer pasar esta solución a nuestra concie nc ia, dentro d e nues tra memoria; de manera que, al de s pertar nosotros, podemos exclamar con alegre sorpresa que hemos hallado la solución de lo que nos atormentaba y que ya no nos atormentará más en lo sucesivo. ¿Os gusta nues tro desv án? Vayamos por otro pequeño «tesoro», que yace bajo una capa de polvo. Es hora de que lo desempolvemos y lo examinemos a la luz del día, que él ve de nuevo. ¿Qué es este paquete? Desenvolvámoslo y veamos. Demasiadas personas creen que el ser hoy de veras una buena persona es lo mismo que ser un desgraciado. Piensan, muy equiv ocadamente, que se tiene que ir por el mundo con una cara triste y afligida, si se es «religioso». Esta clase de gente s e horr or iza d e s onre ír , no p re cis am ent e p orq ue e l s onr e ír provoca arrugas en el rostro, sino porque — y eso es mecho 130 peor — les produce grietas en la débil capa de sus creencias religiosas. De todos es conocido de sobras el triste anciano que tie ne mied o de s onre ír o le asalta un tem or cua ndo s e trata de los más ligeros gustos de esta vida; no sea caso que tenga que arder largamente en el infierno por una momentánea caída de la gracia. La religión, la verdadera, es una cosa alegre. Nos promete una v ida más allá de este inundo; nos promete la recompensa de tod os nues tros esf uerzos hacia el bien; nos asegura que no existe la muerte, que no tenemos que preocuparnos para nada, ni asustarnos de nada. Hav un temor a la muerte fuertemente arraigado en muchos seres humanos. La razón consiste en que s i p ud ié s e m os s a b e r c uá nt os p l a c e r e s nos p r e p a r a la v id a de l más a llá , má s d e uno es tar ía te nta d o d e p oner f in a s u p r o p i a e xi s t e nc ia p a r a ir a la f e l ic id a d . En t o nc e s p a s a r í a , con el ser humano, lo que sucede al niño que se escapa de la clase para hacer nov illos, cosa que no le ayuda a hacer progresos en sus estudios. Si verdaderamente creemos en ella, la religión nos asegura que cuando habremos traspasado los confines de este mundo, no tendrem os la c ompañía de la s personas que nos inc omod an seriamente. No nos veremos obligados a soportar a todos aquellos que irrita n nuestr os nerv ios y nos aflige n el a lma. Regoc ijé m o nos e n la r e li gió n; p or q ue s i s om os v e r d a d e ra m e nt e re ligios os, nue str a re ligión nos ser á una ca usa de a le gr ía y una cosa que nos proporcionará motivos de júbilo. Por mucho que nos pese, tenemos que confesar que muchas de las personas que estudian ocultismo v metafísica, se cuentan entre los peores enemigos de este gozo espiritual. Hay ciertas capillitas — no queremos citar nombres — cuyos miembr os e s tá n perf e c tam e nt e s e gur os de s er, s ólo e llos, los e legid os; ellos, s ólo e llos , s e sa lv ará n p ara p ob lar s u p eq ue ño cielo. El resto de nosotros — pobres y mortales pecadores, sin duda —, seremos destruidos de varias y muy penosas maneras. No suscribimos en absoluto esta teoría. Estamos convencidos de que lo esencial es el creer: esto es lo que importa. No 131 importa si se cree en una religión positiva o en el ocultismo; hay que creer. E l o c ul t i s m o n o e s m á s m i s t e r i o s o ni c om p l i c a d o q u e la s t a b la s d e m u lt ip li c a r o q u e una e xc ur s i ón p or la hi s t or i a . No es más que el estudio de diferentes cosas, las cuales no se enc ue ntran e n e l p lano fís ic o. No nece sitam os p onernos e n estados de éxtasis si descubrimos cómo un determinado nervio actúa sobre un determinado músculo, o cómo podemos encoger uno de los pulgares del pie, ya que se trata de vulgares cosas físicas. Siendo así, ¿por qué debemos ponernos en un estado psíquico especial y pensar que hay espíritus reunidos a nuestro alrededor, si aprendemos cómo podemos hacer pasar energía etérica de una persona a otra? Haga el le ct or e l fav or de t omar nota de que de cim os «energía etérica», con terminología occidental, en v ez de «grana», o c ua lq uier otr o v oc ab lo de l E st e. Pre fer im os, e s cr ib ie nd o el curso, emplear un v ocabulario propio del lenguaje en que está escrito. Ale gr é m o nos , p ue s t o q u e , a m e d id a q ue a p r e nd e m os m á s cosas sobre el ocultismo y la religión, vamos convenciéndonos cada v ez más de que la v erdad sobre una v ida mayor se encuentra para todo el mundo más allá de la sepultura. Cuando perecemos, simplemente dejamos nuestro cuerpo detrás nuestro, como se tiran los viejos trajes para que los recoja el basur e r o. N o h a y n a d a q u e t e m e r n i e n l a m e t a f í s i c a n i e n l a religión, ya que si seguís la verdadera religión, a medida que la conozcáis más, estaréis más conv encidos de que se trata de la verdadera religión. Aquellas religiones que prometen las h og u e r a s inf e r n a l e s y l a c o n d e na c i ó n s i os d e s v iá i s d e l a estrecha senda, no prestan un buen servicio a sus creyentes. En tiempos antiguos, cuando el mundo era más o menos salvaje, era, tal vez, permitido esgrimir la «gran tranca» e intentar dar un susto a las masas; hoy, el panorama es muy otro. Todos los padres saben que es mucho más fácil dominar a sus hijos con la dulzura que con amenazas constantes. Aquellos padres que amenazan a sus hijos con llamar a los gu irdias 132 o al hombre del saco, o con venderlos, son causa de neurosis entre la infancia y, más tarde, de razas enteras. Pero aquellos padres que se imponen por la firmeza y la dulzura, y dejan que s u pr ole v iv a de ntr o d e la a le gr ía, f orma n a los b ue nos c iudadanos del mañana. Suscribimos de todo corazón el parecer de aque llos q ue opinan q ue s on pre cisas amabilidad y disc ip l i na ; d i s c ip l i na q u e n un c a p u e d e s ig n if i c a r d ur e z a ni s a dismo. Repitámoslo: regocijémonos en la religión; seamos los «hijos» de nuestros «padres» que nos enseñan con amor, compasión y comprensión. Dejémonos de las falsedades y bajezas del terror, d e l c a s t ig o, d e la s c o nd e na c i one s e t e r na s . N o ha y na d a d e esto; nadie es expulsado, exiliado del mundo espiritual. Todas l a s p e r s o n a s p u e d e n s a lv a r s e p o r m a l a s q u e h a y a n s i d o; nadie es re chazad o. Los Anale s Akás hicos, de los q ue trata- remos luego, nos explican que si una persona es tan terribleme nte ma la q ue na da p ue da ha c er se e n fav or de e lla p or e l m om e nt o, s im p le m e nt e s e la r e t r a s a e n s u e v oluc ión, v s e le concede más tarde otra opor tunidad par a v olv er a un nuev o «cic lo de e xis tencia», igual que un chic o que no s e ha tomado en serio su estudio, al cual se le suspende al fin del c ur s o y no p as a a l s up er ior inm e diat o c on s us c omp a ñer os y tiene que repetir sus asignaturas de nuevo. Sería inconcebible que un chico tuviese que ser cocido a fuego le n t o o d e v or a d o p or u n os d ia b l o s ha m b r i e nt o s p or ha b e r faltado a clase y haber hecho novillos unas pocas veces. Sus p r of e s or e s le p od r á n r e p r e nd e r y ha b la r le c on m á s d ur e z a d e la q ue é l q uis ie r a ; p e r o, ap a r t e d e e s t o, no le t ie ne q ue suceder ningún otro daño; y, si fuese expulsado de una escuela particular, podría entrar en otra, o se las tendría, en último caso, con las autoridades disciplinarias escolares; esto, en la T i e r r a . Si p e r d e m os u na op o r t u n id a d , n o d e b e m o s d e s a ni m a r n os ; p od r e m os s ie m p r e a lc a nz a r o t r a . E n D i os n o ha y sadismo. Dios no nos quiere destruir, antes ayudar. Hacemos un fuerte agravio a Dios si le creemos siempre al acecho para destrozarnos o lanzarlos a los diablos que nos aguardan. Si 133 c r e e m os e n Di os , c r e e m os e n s u m is e r ic or d ia , p or q ue c r e yendo en ella seremos objeto de ella, y nos sentiremos misericordiosos para con los demás. Mientras acabamos ese tema, v olv amos la mirada hacia una caja, recubierta de polvo, espeso porque, según se ve, nadie s e hab ía inter e sa d o d ura nt e años y a ños d e s u c ont e nid o. Abrámosla y veamos. Según los Anales Akáshicos, el pueblo judío es una raza que, en una existencia anterior, no pudo realizar ningún progreso. Hizo todo lo que no tenía que hacer y no hizo nada de lo que tenía que hacer. Se abandonó a todos los placeres de la carne, y sintió una gula e xc e siv a por los manjares gras os y pr ingos os; d e ma ne ra q ue s u s c uerp os e ngor dar on y em pa c ha r o n y s us e s p ír it u s n o p ud i e r on r e m o nt a r s e a l m u nd o astral por las noches, por hallarse prisioneros de sus gruesos envoltorios carnales. Este pueblo que ahora llamamos «judío», no fue destruido ni condenado por una eternidad. En su lugar, fueron ob ligados a un nuev o cic lo d e e xis tencia, de l mism o modo que se hace con los niños que no trabajan en la escuela y son expulsados de ella: tienen que entrar en un nuevo c olegio y v olv er a em pe zar e n clas e s d if er e nt e s d e la s a nt e riores. Así sucedió con los judíos. En los tiempos actuales hay mucha gente que se halla en el primer ciclo de sus existencias individuales, y cuando entran en contacto con los judíos se sienten intrigados, confusos y lle nos d e t emor. N o ent ie nde n qué ha y d e d iferent e. Se da n c ue nta d e q ue e n e l jud ío ha y un c onocim ie nt o q ue par ec e no ser de la Tierra; lo cual provoca en todos aquellos, hombres y m u j e r e s , q u e t o d a v í a s e e n c u e n t r a n e n e l p r i m e r c i c l o, marav illa y miedo. Y, a quien inspira miedo, se le persigue. De modo que, siendo los judíos una raza vieja, se les persigue porque tienen que realizar por segunda vez su ciclo. Muchas personas env id ian el saber de los judíos, y su capac idad d e resistencia. Y, a quien inspira envidia, existe una tendencia a destruirle. Pero, en realidad, no estamos tratando 134 de judíos v gentiles, sino de la a legr ía de ntro de la religión; ale grías y gozos nos e ns e ña n q ue no s a b r ía e ns e ña r nos e l t e r r or . N o ha y na d a , ins ist imos, de esos torme ntos por una et ernida d; nada que nos c ham usq ue la p ie l o nos ha ga se nt ir nos horr ib lem e nt e abrasados para siempre. Examinemos nuestro pensamiento, lo que se nos ha enseñado en estas páginas, y júzguese cuánto más razonable e s e l q ue t engamos q ue exp erime ntar ale gría y amor en nuestras creencias religiosas. No tenemos nada que v er c on un p adr e f er oz, s iem pr e a p unt o d e az otar nos o de sumirnos en eternas tinieblas. En su lugar, estamos en relación con grandes espíritus que han existido durante el larguísimo acontecer del pasado, antes que los seres humanos hubiesen s id o ni s iq uiera ima gina d os. Ha n e xist id o d ura nt e t od o e s e tiempo; han asistido durante todo nuestro proceso, conocen las respuestas y los problemas humanos y sienten compasión de nosotros. De este modo, a base de uno de los «tesoros» de nuestro desván, afirmarnos: «Regocijaos en la religión, sonreíd a v ues tra r eligión, t e ned un c álid o a m or a v ues tr o Dios ; no importa con qué nombre le invoquéis, porque Él siempre está dispuesto a mandaros ondas de salud, con tal que queráis rechazar todo terror, todo espanto, fuera de v uestro sistem a religioso». Pero ahora ha llegado el tiempo para v osotros de abandonar nuestro desván y descender de nuevo las escaleras que crujen, b a jo v ue s t r os p ie s , d e p ur o v ie ja s . P e r o p r ont o — e n la le c ción siguiente — os llamaremos para que nos vengáis a ver en el desván otra vez. Nos hemos dado cuenta, echando una ojeada general, que todavía yacen por el suelo y en las estanterías pequeños objetos que nos pueden interesar y, lo espero, s e r n o s d e p r ov e c h o . ¿ O s v e r é e n m i b u h a r d i l l a l a l e c c i ó n siguiente? Lección decimosexta Otra vez nos hallamos en nuestro desván. Hemos barrido un poco, y descubierto nuevos objetos curiosos. Alguno de ellos t a l v e z p od r á p r oye c t a r un p e q ue ño r a yo d e l uz s ob r e u n a duda q ue t enéis de sde hace un tiemp o. Mirem os est o, par a empezar; una carta que he recibido hace un tiempo. Dice... ¿Os la leo? «Us te d es cr ibe m uc ho s obr e e l m ie d o; d ic e q ue no ha y q ue temer nada, excepto al miedo. En su respuesta a mi pregunta, usted me dice que es el miedo lo que me impide el progresar y me mantiene estacionado. No soy consciente de tener miedo; no me siento temeroso; ¿qué significa todo eso?» Sí; e s un pr oblema muy int eresant e. El m ied o: la sola c os a que puede hacernos ir atrás. Dediquémosle un examen. Sentémonos, y hablemos del problema del miedo. T o d os n os o t r o s s e nt im os c ie r t o s m i e d o s . H a y q u ie n t i e n e miedo de las tinieblas, quien de las arañas o de las culebras, y alguno de nosotros puede tener conciencia de sus temores; es o es, tener tem ores c onsc ie nte s. Pero — aguardad un m omento — nuestra conciencia es sólo una décima parte de nosotros mismos; nueve décimas pertenecen al subconsciente. Entonc es, ¿qué pasa cua nd o el mied o res ide e n e l sub cons ciente? A menudo hacemos cosas bajo impulsos ocultos. No sabemos por qué hemos hecho determinada c osa. No ha y nada en la sup erficie; nada a que podamos referirnos. Hem os act ua do ir r a c iona lm e nt e , y s i v a m os a un p s ic oa na lis t a y n os a c ostam os e n e l s ofá p or hor a s y más hora s, a l f ina l p ue d e se r arrancado de nuestro subconsciente que nuestro miedo procede de alguna cosa que nos había sucedido cuando éramos muy niños. El m ie d o p ud o se r e sc ond id o, oc ult o a nue s tr o c onocimiento, trabajándonos, atosigándonos, lo mismo que unos 136 t e r m e s a una e d if ic a c ió n d e m a d e r a. El e d il ic i o p a r e c ía s ólido, entero, a todas las inspecciones hechas precipitadamente y, de la noche a la mañana, caería destruido por los termes. Lo mismo pasa con el miedo. Este, no necesita ser consciente para ser activ o; es irás activ o siendo subconsciente; porque ignoramos que exista en nosotros, e ignorándolo, no hacemos nada para combatirlo. A trav és de la v ida entera de todos nosotros, hemos sido c ond i c io na d os p or d e t e r m ina d a s inf lue n c ia s . Una p e r s on a que haya recibido una educación cristiana ha sido enseñada que c ier ta s c osa s « no s e ha c e n», s on t a xa t iv am e nt e pr ohib ida s . En c a m b io, ge nt e d e ot r a r e ligió n, c r ia d a d e un m od o d if e rente, se las permite. Así es que, en tratando la cuestión del m ie d o, h e m o s d e e s t ud ia r l o q u e ha y d e f on d o r a c ia l y d e familia. ¿ O s a s u s t a v e r u n f a n t a s m a ? ¿ P o r q u é ? S i la t ía M a t i l d e era buena y generosa, y os quería afectuosamente en vida; no ha y r az ón alguna p ara s up oner q ue os q uier a m e nos a hor a que ha pasado, más allá de esta existencia, para ir a grados más altos. Siend o as í, ¿p or qué t emer al fantasma de la tía Matilde? Tememos al fantasma porque es una cosa ajena para casi todos nosotros; porque nuestra religión nos enseña que n o e x is t e n t a l e s f a n t a s m a s y q ue n o p o d e m o s v e r l os , a n o s e r q ue uno s e a un s a nt o, o c os a p or e l e s t il o. T e m e m os a t od o l o q ue no e nt e nd e m o s ; y e s b ie n c ie r t o q ue s i no e xi s tiesen pasaportes ni dificultades de comprender las lenguas ha b r ía m e nos gue r r a s , ya q ue t e ne m os m ie d o d e l os r us o s o de los turc os, o d e los afga nos, o de otros p ueb los p orque no los entendemos, no sabemos «qué les va», o qué maquinan contra nosotros. El miedo es una cosa terrible, una enfermedad, una plaga, una cosa que mina nuestro intelecto. Si sentimos una repugnancia acerca de una c osa det ermina da, debem os a hondar e n nues tra conciencia y b us car c uál es e l m otiv o. Por ejemplo: ¿p or qué algunas religiones enseñan que la reencarnación no existe? Uno de los motivos obvios es el siguiente: en días de un 137 p a s a d o r e m ot o, los s a c e r d ot e s t e nía n un p od e r a b s ol ut o y gobernaban el pueblo por el terror, por el miedo a una c on d e na c i ó n e t e r na . T o d os s a b ía n q u e d e b ía n p or t a r s e l o mejor posible en esta vida porque sólo tenían una oportunidad para salvarse. Sabían, dichos sacerdotes, que si se explicaba a los f ie le s la t e or ía d e la re e nc arnac ión, la gent e af loja ría en esta vida v pensaría pagarlo en una encarnación posterior. En cone xión con esta me ntalida d, en la China era perfecta mente admit id o c ontraer una deuda e n esta v ida, pagader a en una posterior existencia. También vale la pena fijarse en que esta China de que hablamos cayó en la decadencia porque su pueblo se fió excesivamente en la reencarnación; rechazó todo esfuerzo en la vida presente, y, en vez de trabajar, prefirieron hacer corros por las noches, llevando cada cual sus canarios dentro de una jaula para colgarlos de los árboles, decidiendo que ya cumplirían sus deberes en la vida próxima, y q ue é s t a le s s e r ía m á s o m e nos una v a c a c ión d e nt r o d e l oc io. No s e esforzaron, e n sus días, y China ent era se v ino abajo. Examinémonos a nosotros mismos, a nuestro intelecto, a la ima gina c ión. Ana lic ém onos a fond o, para d e sc ubr ir lo q ue nuestro subconsciente obra para aprisionarnos, para tenernos aterrorizados, preocupados, cerrados ante muchas cosas. Cuando reflexionamos nos damos cuenta de que estos temores no tienen razón de ser. El miedo es la causa que impide a mucha ge nt e e l hac er v ia je s as tra le s . En r ea lida d, c om o sab em os , el viaje astral es notablemente fácil; no exige ningún esfuerzo; r e s u lt a t a n s e n c i l l o c om o e l r e s p ir a r y, c o n t od o, m u c ha s personas sienten miedo de practicarlo. El sueño es casi una muer t e, un r e s id uo d e la m uert e, q ue p ue d e e ntrar d entr o de la muerte en un sueño profundo, y nos sentimos curiosos por saber qué sucederá cuando la muerte, en vez del sueño, nos llame. Nos preocupa el caso de si durante el sueño alguien p ue d a c or t a r nue s t r a C ue r d a d e P la t a y, p or lo t a nt o, nos sobrev enga la muerte. Esto no sucede nunca, no hay peligro en los viajes al plano astral; el solo peligro es el miedo 138 mismo al peligro, miedo de lo que ya conocemos y, peor aún; miedo a lo desconocido. Aconsejamos una vez más, vivamente, rechazar este problema del miedo. Lo que conocemos y ente ndem os no es t emib le; as í es q ue d ebem os aplicarnos a conocer y entender qué es todo aquello que nos causa temor. Dedicamos mucho espacio a estos pequeños incidentes, ¿no es a s í ? T e ne m o s q ue p a s a r m á s a d e la nt e , p or q u e a ú n q u e d a mucho que es digno de nuestra atención; muchas cosas a tratar antes de que caigan las cortinas sobre esta lección y pasemos a la s i g ui e nt e . M ir e m os t o d a v ía a n u e s t r o a lr e d ed or e n e l desván. ¿Hay algo más que nos llame particularmente la atención? Vamos a v er, ¿qué es aquel objeto de allí encima? Fuera de este mundo. ;No es así? ¡Oh! Digamos algo en explicación de la frase. «F uera d e es t e mund o. » Ha y v aria s e xpre s ione s c orr ie nt e s, acertadamente descriptivas de muchas cosas. Se puede decir de una cosa, que de tan bella «parece no ser de este mundo». ;Cuán cierto es! Cuando vamos más allá de los confines de esta existencia actual, formada de moléculas de carbono, con todas s us luc ha s y t r ib ula c i one s , p od e m os e s c uc ha r s one s y v e r colores y tener experiencias que son, al pie de la letra, «cosas del otro m undo». Aquí e stam os confinad os en la cav erna de nue stra pr op ia ignora nc ia; e st am os a tad os p or la s ca de nas de nuestras propias concupiscencias y nuestros pensamientos erróneos. Muchos están absorbidos por sus quehaceres, y no t i e ne n t ie m p o d e oc u p a r s e e n a c t iv id a d e s s up e r i or e s . N o s arrastra el torbellino mundano de la existencia, hemos de ganarnos e l suste nto, tenemos nuestras ob ligaciones s ocia le s. De sp ué s, nos e s pr e cis o un t iem p o para d or m ir, de ma ner a que parece q ue nue stra v ida se proyecta s obre un v endav al, u n a e m b e s t i d a l o c a , d e m a ne r a q u e n o n o s q u e d a t i e m p o p a r a na d a . P e r o r e f l e x i on e m o s u n m i n ut o: ¿ ha y n e c e s i d a d de todas esas prisas?; ¿no nos podemos arreglar las cosas de modo que tengam os siquier a una media hora diaria para dedicarla a la meditación? Si meditamos, podemos librarnos 139 d e e s t e m und o, c on oc e r e l a s t r a l y e l m und o v e nid e r o. L a exp erie ncia es ale gre, e xulta nte. C uand o elev amos nue str o pensamiento espiritual, aumenta la v elocidad de nuestra v ibración, y cuanto más altas sean las notas que nos sea posible percibir en aquel piano al que nos hemos referido en los primeros capítulos de este libro, serán tanto más hermosas las experiencias que podremos emprender. «Fuera de este mundo» ha de ser nuestra consigna. Hemos de s a l ir d e e s t e m u n d o c ua n d o ha ya m o s a s im i la d o nu e s t r a s lecciones; no antes. Volvamos a nuestras experiencias de clase escolar. Muchos de nosotros nos hemos sentido mortalmente aburridos, estando en una de ellas, sin ventilación, durante un día caluroso de verano, escuchando la voz cansina de un maestro, dando vueltas a temas que no nos importaban un pepino. ¿Qué se nos daba de la ascensión y decadencia de ciertos imperios? Sentíamos que estaríamos mucho mejor fuera, al aire libre; deseábamos, por encima de todas las cosas, esca p a r n o s d e c l a s e , d e l c a l or y d e l a a s f i xia y d e a q u e lla v o z opaca y monótona. Pero nos estaba vedado el hacerlo. Si nos hub ié semos escapad o y salta do las le cc iones, los maestr os nos habrían, a su vez, suspendido en los exámenes. Y, en vez de pa sa r a un grad o má s a lt o, nos habr ía t oca d o r e p et ir e l curs o e n la m isma c lase monót ona, c on un nuev o grupo d e estudiantes, que nos habrían mirado como unas cosas raras y unos torpes que «habían perdido el curso». N o q uer am os, p ue s, «s alir de e st e m und o» d e un m od o p er mane nte , ha st a q ue no ha ya mos apr e nd id o lo q ue e s tam os est udia ndo. P od emos m irar adelante c on toda c onfia nza e n las dichas del futuro, en la tranquilidad y perfección espiritual que nos aguardan cuando pasemos de este mundo a otro mucho mejor y glorioso. No debemos olv idar nunca que estamos en este mundo como aquel que cumple una condena de prisión, bajo condiciones particularmente duras. No podemos ver hasta qué punto es terrible este mundo mientras nosotros vivimos en él. Pero si pudiéramos separarnos de nuestra patria terrenal y poder contemplarla, experimentaríamos un choque 140 y crecería nuestro anhelo de no emprender el regreso. Ésta es la r a z ón s e gún la c ua l no p u e d e n p r a c t ic a r s e v ia je s p or e l astral, debido a que, si no estamos preparados, experimentamos una s ensa ción d esagrada ble al re gres o, porq ue t oda la f e lic id a d e s t á d e l ot r o la d o. L os q ue r e a liz a n d ic hos v ia je s consideran los días venideros de nuestra liberación; por esto, mientras estamos «en la celda de nuestra cárcel» tenemos que portarnos lo me jor p os ible, ya que s i no p erdemos e l tiemp o de nuestra absolución total. A s í e s q ue d e b e m os p r oc ur a r , a h or a q u e e s t a m os s ob r e la T i e r r a , o b s e r v a r l a m e j o r c on d u c t a p a r a q u e , a l p a s a r d e la vida presente, estemos preparados y dispuestos para llevar a c ab o ma yor e s c osa s e n la v id a de l má s a llá. V a le la p ena e l p e q ue ñ o e s f ue r z o q ue r e p r e s e nt a , c om p a r a t iv a m e nt e , e l vivir en la vida actual. Nos hallamos, parece, m uy at areados e n nuestr o de sv án, rem o v i e n d o o b j e t o s , d e s e m p o lv a n d o a l g u n o d e e l l o s q u e ha p e r m a ne c id o olv id a d o d ur a nt e la r go t ie m p o. P e r o v am os a o t r a p a r t e d e e s t a ha b i t a c i ón ; f i j é m o n o s e n o t r o p e q u e ñ o objeto. Var ia s per s onas cre e n q ue los «v id e nt e s» s iem pr e e st á n mi rando las auras y leyendo los pensamientos de las personas que les rodean. ¡Cuánto se equivocan! Una persona con facultades telepáticas, o dotado de clariv idencia, no está constant e m e nt e p r e p a r a d o p a r a le e r p e ns a m ie nt o s y e xa m ina r la s aur as d e s us am igos, o enem igos. Muc ha s d e las c osa s q ue s e p ue d e n v e r , s e r ía n d e m a s ia d o d e s a gr a d a b le s y na d a ha lagüeña s. Muc has de ellas podrían inclus o hacer esta llar e l gl o b o d e n u e s t r a im a g i na d a p r o p i a i m p or t a n c i a . Di c ie nd o esto, pensamos en un sujeto que nos visita a veces. Ella — es una mujer — empieza hablando y, a las tres o cuatro palabras, nos s ue lt a : « A us t e d no le t e ngo q ue d e c ir na d a , p or q ue lo sabe todo, sólo con mirarme; ¿no es cierto?» Una afirmación pintoresca. ¡Las c osa s no s on a sí! P odem os « conocerlo tod o», p ero sería moralmente incorrecto el querer proceder de este modo. No 141 se tenga, pues, miedo de los videntes, ocultistas, clarividentes y otros, porque si tienen una buena moral, no espían vuestros asuntos privados, incluso invitados por vosotros mismos. Si su moral no es buena, no pueden practicar sus facultades de ningún modo. Aseguramos al lector que la «vidente» de callejue la, q ue os c ue nta la b ue na v e nt ur a p or una m is er ia , no tiene una verdadera facultad de v idencia. Acostumbra a ser una p obr e m ujer q ue no p ue de ha c er a lgún d iner o de otr a forma. Es muy probable que, de v ez en cuando, posea facultades de clarividencia; pero no puede ejercerlas sobre una base c om er c ia l. N o s e p ued e n a d iv inar c osa s d e otra s per s ona s mediant e d inero, p orque, p or el mero hec ho de v ender s us consultas, la persona pierde toda facultad telepática. Todos los videntes callejeros pueden a veces «ver»; pero aceptando dinero, aquella mujer monta una comedia; siendo como es un buen psicólogo autodidacta, os dejará hablar, y luego os hablará de lo mismo que le habréis contado vosotros; y vosotros, ilus ionad os p or e l v ocab lo «v id e nt e», os a s om brar é is d e la precisión con que os ha contado aquello que deseabais saber. No temáis, pues, que los clarividentes se enteren de vuestros asuntos. ¿Os gustaría, si pensabais que os encontráis atareado en vuestra propia casa, tal vez escribiendo una carta, y alguien entraba en vuestra habitación y espiaba por encima de vuestros hombros, leyendo lo que ibais escribiendo? ¿Seríais felices pensando en que esa persona se pasea por todos vuestros dominios, pillando esto y leyendo aquello, y enterándose de tod o c ua nto os conc ierne, c uánto p ose éis y c uánt o pensáis s ob re t oda s la s c osa s ? ¿Os a gra dar ía q ue es c uc ha s e t oda s vuestras conversaciones telefónicas? ¡Seguro que no! Per o per m it id q ue os d iga q ue una p ers ona c orr e cta no v a a leer s ie mpr e v ue str os p e nsa mie nt os y una inc orr e c ta no puede poseer en absoluto dicha facultad. Ésta es la ley de lo oculto; una persona que no posee una buena moral, no puede gozar de la facultad de la clariv idencia. Escucharéis mil hist or ia s s o b r e p e r s o na s q ue « v e n » e s t o, a q u e l l o y l o d e m á s allá. De tales cuentos hay que rebajar el 99 por ciento. 142 Un clarividente siempre aguardará que se le diga que lo neces ita m os para d is c ut ir c on é l. N o s e m et e e n la v id a pr iv a da de nadie ni en los colores de su aura, aunque se lo pidamos. Existe n ciertas normas del oc ult ism o a las que se de be ob ede c er r ígida me nt e. El r om p e rla s r ec ib e s u d eb ida sa nció n, c om o s u c e d e s i inf r ingim os l a s le ye s q ue e xis t e n a c á e n e l suelo. Contemos al clarividente lo que necesitemos contarle. Él sa brá s i lo q ue le d ec im os e s v er da d. P er o no pa sará d e aquí. Contémosle lo que deseemos; pero estando seguros de que lo que le contam os es verdad; de otra f orma, nos engañaremos a nosotros mismos, y no al clarividente. En resumen: Un buen «vidente» no leerá «vuestros pensamientos». Uno que sea malo, no «podrá». Otr o p eq ue ño ob jet o m er ec e que le pr e s te m os a t enc ión. Se trata de lo siguiente: ¿No nos llevamos bien con nuestra p a r e ja , e n e l m a tr im onio? És t e p ue d e s e r e l ob s t á c ul o q u e debemos superar acá en la Tierra. Consideremos lo siguiente: en las carreras de caballos, si uno de ellos gana sistemática mente todas ellas, sin aparente esfuerzo, a este caballo se le pone un «handicap». Considerémonos a nosotr os mism os c om o s i f ué s e m os un os c a b a l los . P od e m o s ha b e r id o d e m a s ia d o rá p id o y f ác ilm e nte a t rav é s de nues tra s últ ima s « le cciones», en cuyo caso podremos ser «handicapados» con una p a r e ja q ue no c onge nie c on nos ot r os . En t a l c a s o, ha y q ue hacer las cosas, mientras se pueda, de la mejor manera que sepamos, recordando q ue si nuestro c ónyuge — él o ella — es realmente incompatible con nosotros, no le v olv eremos a ver ni tener el menor contacto en la vida del más allá. Si empuñamos un destornillador o un martillo, estas herramientas no s on s ino instr ume nt os q ue ne c e sita m os par a un tra ba jo que tenemos a mano. La pareja de cada cual de nosotros puede considerarse como el instrumento que nos es útil para ll e v a r a c a b o d e t e r m i na d a t a r e a , p a r a a p r e nd e r u na d e t e r minada lección. Una persona puede sentirse satisfecha de su destornillador o su martillo, que le permiten realizar el trabajo concreto, el que debe hacer. Pero podemos estar seguros de 143 que otra persona no estará tan contenta de su destornillador o de su martillo como para llevárselo consigo «en el más allá». Muc ho s e ha d ic h o y m uc ho s e ha e s c r it o s ob r e la « glor ia de l ser hum a no»; p er o d ir em o s q ue e l s er huma no no e s la m á s im p or t a nt e e nt r e la s f orm a s d e v id a . La Hum a nid a d , sobre la Tierra, es un rebaño más bien reacio, sádico, egoísta y mirando para s í. Si f ues e de otra manera, no exist iría e n e s t e m und o, ya q ue s u v e nid a s ob r e la T ie r ra e s p ar a q ue aprenda a superar precisamente esos defectos. La grandeza del Hombre crece al pasar al más allá de esta vida. Puntualicemos de nuevo que opinamos que si nuestro matrim onio e s t á e n m a la a r m onía r e c íp r oc a , o n o n os lle v a m os bien con nuestros padres, es a causa de que nosotros hemos planeado todas esas cosas para tenerlas que ir superando en la actual v ida. Una persona se v acuna inoculándose una enfer medad atenuada, a fin de inmunizarse contra posibles males p e or e s e n e l f ut ur o. Es t o s i g nif ic a q ue n ue s t r o c ón yu ge o nuestros padres pueden haber sido escogidos para aprender ciertas lecciones de la relación con aquellas personas. Pero, por el resto, no tendremos que soportarlas, después de que se haya acabado nuestra vida actual. No podemos encontrarnos c on nad ie q ue s ea inc om pat ib le c on nos otr os, p orq ue, como hemos ya dicho. cuando estaremos del otro lado de la muerte v iv irem os en armonía con t od o e l m undo, y las per sonas con quien no podríamos convivir a gusto no se pueden asociar con nosotros. Muchas personas se tranquilizarán sabiendo esto. Pero ya las sombras de la noche se van cerrando. El día toca a s u f in. N o d e b e m os d e t e ne r m á s a nue s t r os e s t ud i os os , p orq ue a ún le s q ued a n m uc has c os as q ue ha c er ha s ta q ue sobrev enga la noc he comp leta . Aband onem os el d esv án, cerrando sin ruido su puerta detrás de nosotros. Que reposen los «tesoros» de la buhardilla. Bajemos por la crujiente escalera, q ue r e c hi na r á d e nue v o, y t o m e m os , e n p a z , c a d a c ua l s u camino. Lección decimoséptima ¿Os hab é is e nc ont rad o alguna v ez c on una p ers ona q ue s e ha lanzado sobre vosotros llena de excitación, casi asiéndoos por v ue stra c haque ta y profir iend o: «Mi q uerido amigo, ¡qué c osa má s te rrib le m e ha pa sa d o e s ta noc he últ ima ! Soñaba que me estaba paseando por la calle, en cueros, sin un solo hilo d e r opa s obr e m i p e lle jo. ¡Me se nt ía av er gonz ad ís im o!» Cosas de este tipo han pasado en diversas formas y variantes a mucha gente. Unos se han encontrado en medio de un salón lleno de personas elegantemente atav iadas — naturalmente, e n s ue ñ o s — , y d e p r o nt o s e ha n d a d o c u e n t a d e ha b e r s e olv idad o d e p oner se traje alguno. O b ien ha n s oñad o q ue se ha lla b a n e n la e s q u i na d e u na c a l le , e n p a ñ o s m e n or e s , o desnudos completamente. Es to puede ser de bid o a q ue han t enido c oncr etament e una e xp er ie nc ia a str a l. Aq ue llos q ue p ue d e n v er a la s p ers onas cóm o viajan por el astral, pueden encontrarse con casos sorprendentes y divertidos. Pero este curso no es un discurso sobre amenidades, sino que está dirigido al auxilio de vosotros, en aquello que, después de todo, es un caso normal. Ded iquemos esta le cción a los s ueños, ya que e llos, e n una for ma u otra, acontecen a todo el m undo. Desde tiem po inmemorial existen los sueños por augurios, signos o portentos, e incluso hay quien se dedica a contar la buena ventura basándose en lo que han soñado las personas que le consultan. Otros consideran que los sueños no son más que ficciones de la ima gina c ión, c ua nd o la m e nte s e ha lla d iv or c ia da t em p oralmente de control del cuerpo, en el proceso de nuestro sueño. Ambas cosas son completamente erróneas. Pero hablemos de este asunto de los sueños. Como hemos explicado en lecciones anteriores, nosotros consistimos, por lo menos, en dos cuerpos. Trataremos sólo de los dos, el físico y el astral inmediato; pero, en verdad, existen 145 más cuerpos. Cuando empezamos a dormimos, nuestro cuerpo astral se separa gradualm ent e del físico y s e ale ja del c uer po físico que permanece acostado. Con la separación de los dos cuerpos, se separan también sus mente s resp ect iv as. En el c ue rpo fís ic o ex ist e t od o el m eca nismo parecido al de una estación de la radio; pero igual que e nt onc e s, c ua nd o e l loc ut or s e v a, ya no q ued a na d ie para radiar las emisiones. El cuerpo astral, que está como flotando por encima del físico, reflexiona unos breves instantes adónde q uie r e ir y q ué q uie r e ha c e r. T a n p r ont o c om o ha t om a d o su decisión, el cuerpo astral se pone de pie, generalmente en el extremo inferior de la cama. Después, como un pájaro levantando el vuelo, se va, remontándose unido al cuerpo físico por la Cuerda de Plata. Muchas personas, sobre todo en el Occidente, no se dan cuenta de los incidentes durante el vuelo astral; pero, a su regreso, sie nte n un caluroso se nt imie nto de amistad, o bie n dic en: « ¡ O h! ¡ H e t e n i d o u n s ue ñ o a s í y a s í, e r a a gr a d a b le !» . C o n toda probabilidad la persona que tuv o el sueño aquel, había visitado a Fulano de Tal, o quien fuese, ya que tales viajes son unos de los más simples y frecuentes; por algunas razones peculiares parecen gustarnos viejos sitios familiares, sitios visitados con anterioridad. La policía tiene experimentado que los criminales siempre regresan al escenario de sus crímenes. No tiene nada de particular el que visitemos a personas amigas, ya que todos abandonamos el cuerpo físico, hacemos viajes as tra les y nos e s pr e c is o ir a un s it io u otr o. Ha s ta q ue s e ha n « ed uc ad o», la s p er s ona s no v a ga n p or los r e inos a s tra les, sino que se aferran tenazmente a los lugares que nos son conocidos sobre la Tierra. Las personas que no han sido instruidas en lo que se refiere a dichos viajes, pueden visitar a sus amigos de la otra parte del mar; un indiv iduo que sienta un dese o partic ular de v er una d eterminada t ienda o local, irá ciertamente; pero una vez haya regresado a su cuerpo físico y de s p ier t e, pe nsar á — s i e s q ue pie nsa — q ue ha t e nid o un sueño. 146 ¿Sabéis por qué soñamos? Todos poseemos experiencias, que son excursiones dentro de la realidad. Nuestros «sueños» son tan reales c om o un v iaje de I nglaterra a Nuev a York o, pongamos, de Aden a Accra; sin embargo, los llamamos «sueños». Lo que pasa, en el hemisferio occidental, es que por muchos siglos la gente no ha sido instruida en las doctrinas acerca de los viajes del hombre por el plano astral. Los pueblos occidentales, además, no creen en los espíritus de la Naturaleza y algunos niños que ven a las hadas y los espíritus de la Naturaleza, y que sin duda juegan con estos seres, son objeto de risa y hasta de reprensión por sus mayores que, en estos y otros casos, son menos hábiles y despiertos que los niños. Incluso en los evangelios se declara: «Si no os hacéis c om o uno d e es t os p eq ue ños, no p odr é is e ntr ar e n el Re ino c ele st ia l». P od em os r e pe t ir e st e c once p t o e n otra f or ma, di c ie nd o: « Si t e né is la fe d e un niño s in c ont am inar p or la in c r e d u l id a d d e l o s a d u l t o s , p od r é is ir a d o nd e q ue r á i s y e n cualquier tiempo». Los pequeños que se ven escarnecidos, aprenden a disimular lo que realmente ven. Por desgracia, pronto pierden la facultad de ver otros seres, precisamente porque tienen que disimularla. Muy parecido es lo que les pasa con los sueños. Tenemos experiencias astrales cuando nuestro cuerpo físico se halla dormido; porque, naturalmente, nuestro astral nunca duerme; cuando éste vuelve al primero, puede darse un conflicto entre ambos; e l a s t r a l c onoc e la v e r da d y el f ís ic o s e ha lla c ont a gia d o y apresado por prejuicios, inculcados desde la niñez por nuestros mayores. Nuestro cuerpo físico, influenciado en su niñez, no puede contemplar cara a cara la verdad. Entonces estalla un conflicto; el cuerpo astral, por su parte, ha viajado, y ha hecho c os a s , t e n id o e xp e r i e nc ia s y v is t o c o s a s ; p e r o e l c ue r p o f í s ic o no p ue de cr ee rlo p orq ue toda la c ult ura int e lec t ua l de Oc cid e nt e nos pr ohíbe cr e er e n nad a q ue no p ueda t ocar s e con las manos y de smontarse para v er cómo trabaja. Los occidentales quieren pruebas y más pruebas y constantemente intentan demostrar que las pruebas no son ciertas. De esta 1-17 forma tenemos un conflicto, entre lo astral y lo físico, que nos conduce a una exigencia de racionalismo. En este caso de los sueños — así llamados — se racionalizan de una cierta forma experimental, a menudo en las más extravagantes teorías imaginables. Digámoslo de nuevo: las experiencias ganadas en los viajes por el astral pueden ser de las más raras. Nuestro cuerpo astral quisiera que, al despertar, tuviéramos una idea clara de todas ellas; pero nuestro cuerpo físico no puede permitirlo; de ma nera que surge un conflicto entre ambos cuerpos nuestros, y, en nuestras respectivas memorias, se pintan imágenes defor madas, cosas que no pueden ocurrir. Cuando, precisamente, nada de lo que sucede en el astral es contrario a las leyes físicas de esta Tierra «física». El conflicto está en que la fantasía se entromete y nos asaltan pesadillas o acontecimientos de los más inusuales que se puedan imaginar. En el mundo físico no es posible que nos desplacemos por el mundo en un abrir y cerrar de ojos, o levantarnos sobre los techos, y por eso en el choque entre el cuerpo físico y el astral existen interpretaciones de nuestros viajes astrales, que ciertamente anulan todo be nef ic io q ue nue s tr o as tra l int e nta r ep or tar nos. Soñam os entonces sueños que no tienen significación alguna; soñamos sólo insensateces — o así lo creemos cuando estamos en nuestro físico —; pero lo que es insensatez en el plano f ísico, es de sentido común en el plano astral. V olv a m os a lo q ue d e c ía m os a l c om ie nz o d e e s t e c a p ít ul o, cuando comentábamos aquella pesadilla de hallarnos por la calle sin ropa alguna. Un gran número de personas han experimentado este sueño tan molesto — un sueño que, en realidad, no es tal sueño —. Procede de haberse olv idado, quien lo experimenta, de pensar en las vestiduras mientras v iaja por el astral. Si uno no «se imagina» la indispensable ropa, entonces tenemos el espectáculo de alguien paseando por el astral completamente desnudo. Muchas v eces ocurre que una persona abandona precipitadamente el cuerpo físico y se escapa hacia arriba o hacia fuera a toda velocidad, con la excitación de 1,48 sentirse libre de las prisiones de la carne. Salir del cuerpo es su pr imer anhelo, que no le d a tiemp o para pe nsar e n otras cosas. El cuerpo natural, tengámoslo presente, no lleva vestiduras, ya que las vestiduras son puramente de la mano del hombre; es una cosa convencional y no real del cuerpo humano. Permíta senos aquí una digresión que nos podrá ser útil. En días rem ot os. el hombre y la mujer pod ían v erse rec ípro camente el astral respectivo. Los pensamientos entonces eran c lar os de l t od o, los m ot iv os, ab iert os y, c om o hem os d ic ho, los colores del aura brillaban con más intensidad y fuerza en aquellas partes del cuerpo que actualmente llevan cubiertas las personas. La Humanidad, y, especialmente, la femineidad, lleva tapadas ciertas áreas porque no le interesa que los demás puedan leer sus pensamientos y sus motivos, que pueden no ser deseables. Pero todo esto que decimos no es sino una digresión y no tiene mucho que ver con los sueños; con todo, un punto nos obliga a tratar aquí de las vestiduras. Cuand o una pers ona v iaja por el astral «se imagina» el tip o de indumentaria que suele llev ar durante el día. Si se descuida de esa «imaginación», un clariv idente que recibe la v isita de un c uer p o a s tra l notará q ue no llev a ni un hilo de r op a puesto. Tenemos la experiencia de habérsenos presentado personas, en su cuerpo astral, que no llevaban ropa alguna, o tal vez sólo una chaqueta de pijama, o cualquier otra vestimenta «del otro mundo», imposible de explicar y que no se hallaría quizás en ninguna camisería de este mundo, en el presente día. Además, la gente que tiene una excesiva preocupación por sus vestiduras se imagina a sí misma, sueños, aparte, ataviada como no lo haría en la vida ordinaria de su cuerpo físico. Pero todo est o no imp orta, porque repet imos q ue los v estid os son una mera convención de la Humanidad y es inimaginable que cuando iremos al cielo llevaremos trajes como en la Tierra. L os s ue ños, c oncr et am e nt e, s on una ra c iona liza c ión d e los acontecimientos que de hecho suceden en el mundo astral y que, como antes hemos explicado, vemos en el mundo astral, I 49 donde se perciben una mayor vastitud de colores y una mayor claridad. Todo es más brillante, más espacioso que la vida, se pueden distinguir los menores detalles, los colores tienen una gama que sobrepasa cuanto vemos en la Tierra. Pongamos un ejemplo: Un d ía v ia jáb am os, e n f orma as tra l, a trav é s d e la t ier ra y sobre el mar de unos países lejanos. El sol era brillante. con un cielo de un azul intenso y el mar, debajo, se cubría de olas coronadas de blanca espuma, que nos asaltaban, pero sin alcanzarnos. Caímos sobre unos arenales de oro y nos detuvimos a examinar aquellos maravillosos diamantes que constituían sus granos. Cada punto de arena brillaba como una piedra preciosa a la luz del sol. Nos movíamos despacio entre los cañaverales de la orilla, admirados de los verdes delicados y sombríos y de las plantas que ofrecían un rosa dorado. A nuestra derecha había una roca de un tinte verdoso, que por un momento nos pare ció del más p uro jad e. P odíam os v er a trav és de la superficie exterior, contemplar las venas y estrías de la roca, y también divisábamos algunas diminutas formas fósiles incrustadas en la roca hacía millones de años. Mientras íbamos caminando, mirábamos hacia el cielo con ojos que veían como nunc a antes habían v isto. Algo que parecía ser unos globos transparentes de colores, flotando en la atmósfera, se ofrecía a nuestra mirada; eran la fuerza vital del aire. Colores maravillos os , int e n s os , v a r ios ; nue s t r a v is ión e r a t a n a gud a q ue podíamos ver todo cuanto nos permitía la curvatura de la Tierra sin perder un solo detalle. En e ste p obre mund o que habitamos, pris ioner os d e la car ne, estamos relativamente ciegos, abarcamos una zona restringida de colores y matices. Sufrimos de miopía, astigmatismo y otros defectos que nos hacen imposible el ver las cosas como s on e n la r ea lidad. Aq uí e s ta mos pr iv a d os ca s i d el t od o d e sent id os y percep ciones. Som os unas p obre s c osa s s obre la Tierra, metidos en unos e nv oltorios de barro y empac had os por un tipo erróneo de comidas. Pero, cuando salimos al mundo libre del astral, podemos ver — con la mayor claridad — 1 50 colores que jamás vimos ni podrem os ver obre la Tierra. Si alguien tiene un «sueño» de una impresionante claridad, durante el cual se deleita con un sorprendente despliegue de colores, es señal de que no ha sido un sueño corriente, sino que ha ra c iona lizad o una ge nuina e xp er ie nc ia d e un v ia je e n e l astral. Hay otra cosa que impide que muchos recuerden sus placeres en el astral, y es lo siguiente: Cuando estamos en el astral, vibramos a una gran frecuencia; mucho mayor que cuando estamos encerrados en el cuerpo. La cosa es fácil cuando se trata de abandonar el cuerpo, por que la diferencia de vibraciones no importa, en el caso de tener que s a lir «f uera». L os obs tá c ulos em p ieza n c ua nd o hay q ue proceder al regreso de nuestro astral a su cuerpo; y, si conocemos cuáles son esos obstáculos, podemos vencerlos y ayudar a los v ehículos astral y físico a que lleguen a una especie de arreglo mutuo. Imaginemos que nos encontramos en el astral y que nuestro cuerpo de carne está debajo nuestro. Vibrará a una cierta velocidad, a lo s umo com o e l t ict ac de un reloj, m ientras que el astral retemblará de v ida, con todo v igor, porque no está frenado por ninguna enfermedad o sufrimiento en el astral. Para resolv er el problema, el mejor camino es, tal v ez, plantearlo en términos terrenales. Imaginémonos una persona que viaja en un autobús; el autobús marcha a cierta v elocidad y el pasajero tiene urgentes deseos de apearse; pero el autobús, desgraciadamente, no se puede parar. Así es que todo el problema del pasajero se reduce a saber saltar del vehículo a la calzada d e f or m a q ue no s e ha ga d a ño. Si s e t ir a s in p one r ningú n cuidado se hará grave daño, seguramente; si conoce cómo debe proced er, no le pasar á nada — porque v emos tod os los d ías que el personal de los autobuses hace lo propio —. Tenemos que aprender por experiencia cómo se salta de un autobús en marcha. También, cómo se entra en el cuerpo, cuando las velocidades de ambos vehículos son distintas. Cuando volvemos de nuestros experimentos astrales, la cues151 tión consiste en saber cómo regresar al cuerpo. Nuestra vibración astral es muy superior a la del cuerpo físico, y no podemos hacer decrecer la una y acelerar la otra sino en escaso margen. Nos vemos, pues, obligados a aguardar hasta que lograremos «sincronizar» un armónico entre una frecuencia de vibración y la otra. Con práctica se logrará. Bastará con acelerar ligeramente nuestro cuerpo físico y retrasar las vibraciones del astral, de modo que, aunque exista una ancha diferencia entre ambas frecuencias, haya entre ellas una fundamental armónica — una compatibilidad de vibraciones — que nos permita «entrar» con toda seguridad. Todo es cuestión de práctica, de ins t int o, d e m em or ia ra c ial, y c uand o p odam os r ea liz a r todas estas cosas conservaremos la memoria intacta de todo cuanto hemos experimentado en el astral. Al lect or, ¿le parec e tod o es t o difícil de practicar? N o tiene más que imaginarse nuestro astral como un tocadiscos. Nuestro cuerpo físico será el disco giratorio, a razón, supongamos, de 48 revoluciones por minuto. Nuestro problema estriba en poner la aguja s obre e l d is c o d e ma nera q ue v aya a c oinc id ir con una determinada palabra, o nota musical. Si pensamos en las dificultades que presenta el poner en contacto la aguja del tocadiscos sobre un punto tan preciso, entenderemos lo difícil que es, sin la debida práctica, volver del plano astral con los recuerdos intactos. Si somos torpes o inexpertos, y regresamos sin una previa «sincronización», despertaremos indispuestos; todo nos irritará; t e nd r e m os ja q ue c a ; q uiz á nos s e nt ir e m os d e s t e m p la d os y biliosos. Ello se deberá a que los dos juegos de vibraciones se unirán con un choque, igual a lo que sucede cuando, yendo en c oc he, mane jamos torpem ente el camb io de marchas. Si entramos en el cuerpo con desmaña, podremos encontrarnos con que el cuerpo astral no encaja bien con el físico y puede oscilar de un lado para el otro, lo que resulta deprimente en alt o gra d o. Si t enem os la d e s gra c ia d e q ue la s c osa s v a ya n de este modo, lo único que debemos hacer es volvernos a dormir o estarnos tan quietos como nos sea posible, sin pensar. 152 si nos es factible, permanecer callados, intentando librar nuev amente e l as tral d el c uerpo. El astral saldrá y sub irá unos p oc os pa lm os s obr e e l c uer p o fís ic o, y, s i lo p erm it im os, s e dejará caer y v olv erá al cuerpo físico en perfecta alineación. Des de aque l mom ent o ya no nos se ntirem os más de stemp la d os ni d e p r im id os . Es t o s ó lo r e q uie r e p r á c t ic a y unos d i e z minutos de tiempo. Pero es preferible perderlos que no ponernos en pie de golpe y sentirnos mal hasta el punto de desear la muerte; ya que no nos sentiremos mejor hasta que hayamos v ue lt o a d or m ir nos y a p erm itir que los d os c uerp os se p on gan alineados por completo. A v e c e s d e s p e r t a m os p or la m a ña na c on e l r e c ue r d o d e un sueño de v eras particular. Puede ser de acontecimientos hist ór i c os , o d e c os a s s uc e d id a s « f u e r a d e l m u nd o» . E n t a l e s casos puede ser que por alguna razón específica, relacionada con nuestro aprendizaje espiritual, hayamos podido tomar contacto con los Anales Akáshicos (de ellos trataremos más adelante) y nos hayamos enterado de cosas sucedidas en el pasado, o, con menos frecuencia, que es muy probable que sobrev enga n e n e l f ut ur o. Gra nd e s v id e nt e s q ue ha ce n pr of e c ías pueden, a menudo, moverse en el futuro y ver probabilidades — no cer t eza s, p orq ue t odav ía no ha n oc urr id o —; p er o las probabilidades pueden ser previstas y predichas. Eso nos enseña que cuanto más cultivemos la memoria de lo que ocurre en el astral, más be nefic ios obte ndremos; ya que no sirv e para nada el aprender cosas con mucho trabajo y preocupación para olvidarlo todo al cabo de pocos minutos. También acontece gut . despertemos por la mañana completa m e n t e d e m a l h u m o r , o d i a nd o d e u n a m a n e r a a b s o l u t a e l mundo y lo que en él se contiene. Se necesitan unas cuantas horas para recobrarnos de tan negra y sombría disposición de ánimo. Existen una serie de razones que pueden motivar esta actitud particular; una, que en el astral podemos hacer cosas agradables, frecuentar sitios deliciosos y ver gente feliz. Normalmente viajamos al astral, como un recreo de nuestro cuerpo as153 tral, mientras nuestro cuerpo físico duerme y se rehace. En e l as tra l e l ind iv id uo t ie ne una se nsa c ión d e lib er ta d, una absoluta falta de trabas e imposiciones, sensación verdadera. mente prodigiosa. Y entonces llega el av iso para que v uelva al cuerpo físico, para empezar otra jornada. ¿De qué? ¿Sufrimientos? ¿Tareas duras? Sea lo que sea, es generalmente penoso. Y e l indiv id uo s e v e obligado a regresar, a separarse de los placeres del astral. Así se explica que se sienta de mal humor cuando despierta. Ot r a ra z ón — q ue no e s t a n a gr a d a b le —, c ons is t e e n q u e mientras estamos en la Tierra somos como los niños en clase, o estudiando las lecciones que nosotros mismos hemos proyectado aprender, antes de venir a este mundo. Cuando vamos a d or m ir nos lle ga e l m om e nt o d e s ub ir a l a s t r a l y « d e ja r la escuela», lo mismo que los escolares van a sus casas al final del día. Algunas veces, sin embargo, sucede que una persona satisfecha de sí misma y complacida sobre la Tierra, pensando que es muy importante en este suelo, va a la cama y, al despertar por la mañana siguiente, se siente de mal humor. Esto es debido, generalmente, a que se ha dado cuenta, en el astral, de que ha introducido un extrav agante desorden en su existencia terrenal y que toda su presunción y autocomplacencia no van a ninguna parte. No debe creerse que, porque una persona posea grandes sumas de dinero o grandes posesiones, esta persona haya hecho un buen trabajo. Venimos a este mundo para aprender determinadas cosas, exactamente como una persona va a la escuela para aprender materias concretas. Sería inútil, p or ejem p lo, q ue un e st ud ia nte univ er s itar io s e ma t r i c ula s e p a r a u n c ur s o q ue le l le v a r á a s e r u n d o c t or e n teología, si después, por inexplicables razones, se encuentra que tenía que encargarse de recoger los desperdicios y basuras de una ciudad provinciana. Demasiada gente piensa que hace las cosas muy bien hechas porque gana mucho dinero timando a su prójimo, cobrando más de lo que es justo, aprovechando todas las ocasiones sucios». 154 y metiéndose en lo que se llama «negocios Esas personas que son «conscientes de su clase», o los «nuevos ricos», en realidad, no pr ueba n otra c osa sino q ue están lle vando a cabo un segundo fracaso en sus vidas sobre la Tierra. Hay unos tiempos en los cuales hay que mirar la realidad; y é s t a no s e ha lla e n n ue s t r o m und o, q ue e s e l m und o d e l a ilusión, dentro del cual todos son v alores falsos; donde, por r a z o n e s d e la p r o p ia s e g ur id a d , s e c r e e q ue e l d i ne r o y e l p od er te mp or a l s on lo únic o im p ort a nt e. Nad a má s a le jad o de la v erdad; los m onjes m endicantes d e la Ind ia y d e otr os países, tendrán un valor espiritual mayor en la vida futura que el archipoderoso financiero que presta dinero a un alto interés a los p obr es q ue es tá n ne c e s itad os y s ufre n de v era s. Es os financieros (en realidad, prestamistas) la verdad es que arruinan los hogares y el porvenir de cuantos tienen la desgracia de caer bajo el peso de sus extorsiones. Sup ongamos que uno de est os tod op oder os os financier os, y otros de su ralea, vaya a dormir y supongamos que, por alguna razón u otra, quede libre de su cuerpo físico y se remonte lo suficiente para que pueda ver de qué modo está destruyéndose. Luego regresará a su cuerpo con su memoria fuertemente im pre s iona da y una v is ión c lara d e la re a lida d; s e s e nt irá d is puesto a «volver una hoja nueva». Desgraciadamente, cuando v olv erá a su cuerpo físico, siendo de todas maneras un bajo t i p o d e h um a n id a d , n o s e a c or d a r á d e na d a y t od o l o q u e sabrá decir es q ue ha pasad o una noche agitada, c hillará a s us s ub ord ina d os y. e n ge ner al, hará e l ga llit o c on t od o e l mundo. Otra c las e d e p er s ona s nos llama la at e nción; aq ue llos q ue duermen poco. Estas personas son lo suficientemente desafortunadas para saber que su cuerpo astral no quiere abandonar s u f ís i c o, y s a lir e n b u s c a d e n ue v a s c os a s d e s c on o c id a s . También, muchas v eces, un beodo sentirá una aprensión de dormirse, porque existen una serie de seres muy interesantes que r ondan alrededor de su cuerpo astral em ergente. Ya hem os ha blad o c ump lidam e nt e d e los « e lefa nte s r osa » y d e más fauna y flora del mismo tipo. 155 El cuerpo tísico, en tales casos, se obstina en estar despierto y con esto causa grandes sufrimientos a sí mismo y al astral. Tod os probab leme nt e hem os conocid o pers onas siempre in quietas, moviéndose incesantemente, en tráfago continuo. En demasiados casos, son gente que tiene metida en su ca beza - o en s u conc ie ncia — que no de be reposar porque p odría ser que e nt onces emp ezase a reflexionar y darse c ue nta d e quiénes son y de lo que hacen y de lo que no hacen. De este modo se habitúan a nc dormir, no pensar, no hacer nada que p ue da p oner s u cuer p o f ís ic o e n c onta ct o c on e l Super -yo. Es tas pers ona s s on com o los caballos q ue t oman el b ocad o con los dientes y se desbocan, con riesgo para todo el mundo. Si una pers ona no p ue de d ormir, no puede sacar prov echo alguno de su v ida terrenal; y, siendo a sí, deberá v olv er a la Tierra y realizar un mejor trabajo en la venida próxima. Se me preguntará cómo se puede distinguir cuándo un sueño es un inv ento de la imaginación, de cuándo es un recuerdo deformado de un viaje astral. El camino más simple consiste en interrogarse uno a sí mismo. ¿Ha visto con mucha claridad las imágenes de este sueño? Si es así, entonces se trata del recuerdo deformado de un viaje astral. ¿Los colores eran más v iv o s q u e l o s d e l a T i e r r a ? D e n u e v o e r a u n v i a j e a s t r a l . Muchas veces se habrá visto el rostro de una persona querida. o notado la impresión de alguien a quien queremos; esto será porque podemos haber v isitado aquella persona durante un v iaje en el astral, y si uno se duerme teniendo enfrente una fotografía del ser quer ido, es seguro que, hab ie ndo c errado nuestros ojos y habernos relajado, iremos en viaje hacia él. Consideremos ahora el revés de la medalla. Nos hemos despertado por la mañana de mal talante, y no poco furiosos, pensando en una determinada persona con quien definitivamente no e s t a m os e n b ue na a r m onía . T a l v e z nos d or m im os p e n sando en ella, o en cierta disputa que con ella hemos tenido. Es que, en el astral, hemos visitado a esta persona y ella, tambié n e n e l as tra l, ha d is c ut id o c on nos otr os la s oluc ión d e algunas cuestiones. Los dos habéis planteado los problemas y, 156 en el plano astral, habéis conv enido que sobre la Tierra adoptaréis las soluciones acordadas. Ahora bien: la lucha debe de haber sido mayor, por cuanto, en llegando otra vez a la Tierra, sentís recíprocamente una mayor antipatía que antes. Pero no importa lo que haya sucedido si, al entrar en el cuerpo físico, habéis sufrido una sacudida o no os habéis sincronizado bien con el cuerpo; entonces, todas v uestras buenas intenciones, v uestros arreglos, se han dispersado y torcido. Al despertar, vuestra memoria se encuentra en un estado desarmónico, destemplado, amargo de rabia y frustración. Los sueños — los así llamados — son ventanas abiertas sobre ot r o m und o. C u lt iv e m os n ue s t r os s u e ño s , e xa m iné m o s lo s ; todas las noches, al acostarnos, decidamos que queremos ir a «soñar la realidad»; eso es, que al despertarnos por la mañana siguiente tengamos una memoria clara e intacta de todo cuanto haya sucedido en el curso de la noche. Puede hacerse; se hace. Sólo en el Occidente existen tantas dudas, tantas pruebas se exigen, que a la gente todas esas cosas le parecen difíciles. Algunas personas, en Oriente, entran en éxtasis que, después de todo, es sólo un método para salir del mundo físico. Otras, caen en el sueño y cuando despiertan obtienen las respuestas de los problemas que les preocupaban. También vosotros, con la práctica, podéis hacer lo mismo y, con un sincero deseo de a p lic a r lo ú nic a m e nt e a l b i e n, p od r é is « s oña r la r e a lid a d » y abrir de par en par unas ventanas que os permitirán ver una fase, más gloriosa, de la existencia. Lección decimoctava Ha lle gado e l mom ent o en el cual empezam os a c onocer nos recíprocamente el uno al otro a través de este curso. Podemos, pues, hacer una pausa para hacer una especie de inventario, examinando lo que hemos leído y aprendido, probablemente. Es necesario detenernos lo bastante a menudo para proceder a una «recreación» de nuestro espíritu. ¿Habéis pensado en lo que significa «recreación»; eso es: «re-creación»? Puntualizamos nuestra pregunta, porque este vocablo está relacionado con la fatiga; cuando estamos fatigados, no podemos llevar a cabo nuestra mejor obra. ¿Habéis pensado en lo que sucede cuando uno se siente bajo el peso de una fatiga? No nos prec isa n grande s conoc imie nt os de ps ic ología para comprender por qué nos encontramos embotados y doloridos cuando sobrecargamos de trabajo uno de nuestros músculos. Consideremos ahora lo que sucede cuando vamos reiterando una acción determinada; por ejemplo, levantando un gran peso con la mano derec ha. Simp le mente, al cabo d e un rato, los músculos de nuestra mano derecha empiezan a dolernos, experimentamos una sensación peculiar de nuestra musculatura y si continuamos demasiado tiempo notamos un dolor acusado e n v ez de l s im p le ma le st ar. N os f ijar em os e n e st o c on má s precisión más adelante. Durante este curso hemos insistido en que toda vida, en su origen, es electricidad. Sea lo que sea nuestro pensamiento, siempre sucede que engendramos-una corriente eléctrica, bajo la forma de un nervio que «galvaniza» un músculo en acción. Pero, consideremos ahora nuestro brazo, del que hemos abusado por un trabajo excesiv o; hemos ido levantando algo demasiadas veces por demasiado tiempo y los nervios que traen la corriente eléctrica del cerebro han resultado sobrecargados en demasía. De una manera muy parecida, si cargamos en exceso un fusible, éste no se estropeará inmediatamente, sino 158 que presentará signos de estar sobrecargado. Igualmente nuestros nervios que mueven la musculatura quedan sobrecargados por el paso de la corriente continua, y se cansan de ser continuamente encogidos y desencogidos. ¿Quién es el que se cansa? Es fácil responder a la pregunta. Cuand o m ov emos uno de nue stros m iembros o m úsc ulos, el e st ím ulo pr oc ed e de l c er ebr o. La c orr ient e elé c tr ic a or igina secreciones a lo larga de la estructura muscular, que hacen que los paquetes de fibras musculares puedan encogerse, aparte el uno d e l ot r o; d e f or m a q ue s i e s c og e m os un p a q ue t e , o u n grupo de paquetes de fibras, contrayéndose cada una aparte, el resultado será hacer disminuir la longitud total, y esto quiere d e c ir q ue un m ie m b r o d e b e m ov e r s e . Es t o e s c om o d e c i mos — no e ntra m os de ntr o d e l p roc es o ps ic ológic o —; p er o un resultado s ec undario de est e fenóme no será que la s sustancias químicas involucradas en el proceso del encogimiento de las estriaciones de las fibras musculares quedan cristalizadas e incrustadas en el tejido. De manera que si el organismo manda esas se creciones — es as susta nc ias químicas — a la musculatura más aprisa de lo que pueden ser absorbidas por el tejido, el resultado será que unos cristales, dotados de aristas muy afiladas, se incrustarán en las fibras de nuestra musculatura y nos causarán vivos dolores si persistimos en nuestros intentos de mover estos músculos. La única solución que nos queda entonces es la de aguardar tal vez un día o tal v ez un par, hasta que los cristales se hayan absorbido y las fibras de los músculos v uelv an a poder resbalar suav emente las unas con las otras. Es de observar que todas las veces que nos aquejan dolores reumáticos es debido a cristales que se fijan en diversas regiones de nuestro cuerpo y bloquean nuestros tejidos musculares. Una persona afligida por el dolor reumático puede mover la parte dañada; pero dolorosamente, debido a los cristales alojados en sus tejidos musculares. Si hallamos manera de poder disolver los cristales, entonces nos será posible curar el reumatismo. Pero aún no se ha conseguido hasta la fecha. Eso nos aparta, ciertamente, de nuestras intenciones originales 1 59 que eran las de considerar algunas cosas que habíamos aprendido; pero, en segundo lugar, tal vez no sea así. Si nos empeñamos en rebuscar con exceso puede ser que no alcancemos nada, debido al cansancio de nuestro cerebro exhausto por la fatiga. Varias personas han rechazado el «Camino de en medio» por que se las ha conducido a creer que sólo el trabajo más penoso merece alcanzar resultados positivos. Entonces las personas se afanan y trabajan como esclavos, sin obtener nada de sus afanes, porque se agotan lab orand o. Muc has v eces los que laboran con exceso sobrepasan los límites de la fatiga v entonces afirman cosas horribles porque, literalmente, no están' en la posesión de sus sentidos. Cuando nos sentimos cansados, la corriente eléctrica produce fallos e n e l cerebro, se deb ilita y causa que la electricida d «negativa» sobrepase los impulsos positivos, causándonos un e s t a d o d e á nim o d e p lor a b le . El m a l hum or e s l o c ont r a r io al buen humor, y si nos dejamos llevar por los malos humores c ua nd o n os s ob r e v ie ne u n e xc e s o d e f a t iga , u ot ra c a us a , significa que estamos realmente consumiendo las células que producen la corriente eléctrica dentro de nosotros. Cuando conducís un coche ¿miráis siempre la batería? Si lo hacéis, habréis v isto más de una v ez un desagradable depós i t o d e c o l or v e r d o s o a lr e d e d or d e u n o d e l o s c a b o s d e la b a t e r ía . C on e l t ie m p o, e s t e d e p ós it o v e r d os o s e ha b r á c om i d o l o s h i l o s q u e u n e n l a b a t e r ía c o n e l c o c h e . D e u n a manera muy parecida, si nos negligimos nosotros a nosotros mismos como habíamos descuidado aquella batería, nos encontraremos con que nue stras maneras s e ha n perjud icad o seriamente y entonces nos ponemos de mal humor. A veces se tratará de una esposa que ha empezado su v ida matrimonial llena de buenas intenciones y que la sobrecoge una pequeña y tonta duda sobre su esposo; ella quiere explicar esas dudas y, luego de repetirlas unas pocas v eces, las conv ierte en un hábito y, posiblemente sin tener ninguna certitud de ellas, se convierte, de una mujer de su casa que hasta entonces había 160 sido, en una insoportable cócora, una de las más insoportables criaturas de este mundo. Conservando v uestro buen temple, disfrutaréis de mejor salud; no v ayáis con estos tontos pega josos, ya que las personas bien nutridas invariablemente disfrutan d e un mejor t emple q ue los desv e nturad os hues ud os que se agitan por todas partes, poniendo en danza su esqueleto. Todas esas cosas las abarca el concepto del «camino de en medio»; es bien claro que cada cual puede lograr su mejor niv el en todas las circunstancias. Es igualmente claro que uno no puede pasar más allá de sus posibilidades y que todo esfuerzo para ir «más allá» es meramente un tiempo per d id o q ue nos fat iga s in ne ce s idad a lguna. C onsid er em os e s a s c os a s c om o ha r ía m os c on una e s t a c i ón ge ne r a d or a d e e ne r gía e lé c t r ic a . Sup on ga m os q ue t e ne m os una q ue t i e ne q u e ge n e r a r l uz p a r a u n c i e r t o n úm e r o d e lá m p a r a s . S i e l ge ne r a d or c or r e a t a l v e loc id a d , o p r op or c io na una t a l c a ntidad de e nergía que e l c ons umo de las lámparas pueda s er satisfe cho, ent onces e l ge ner ador marcha bien de ntro d e su capacidad. Pero si, por la r azón que sea, el generador se acelera y la producción es demasiado grande para que pueda ser absorbida por las lámparas, su exceso tiene que ser absorbido de la forma que sea — malgastado — y esto también desgasta la v ida del generador. que tiene que correr sin necesidad. Otro camino para exponer este problema es como sigue: tenem o s u n c o c he y n e c e s i t a m os s e g uir p or la c a r r e t e r a a u na v e l oc i d a d , s u p o nga m o s , d e u n os 5 0 k m . p or h or a ( m u c h a gente necesita ir bastante más de prisa; pero unos cincuenta p o r h o r a n o s b a s t a p a r a n ue s t r o e j e m p l o ) . S i s o m o s u n o s conductores razonables, estaremos al cabo de la calle rodand o e xa c t a m e nt e a c i nc u e nt a p o r hor a , c on la m á q ui na m a r chand o p oc o a poco. Esta v eloc idad es muy sop ortable. v no se prod uce te ns ión alguna e n el me canismo marc hand o de ntro de lo q ue es s u capacidad normal. Pero s up ongamos que uno es tan mal conductor que pone una marcha equivocada 161 y pret end e c onserv ar la mism a v eloc idad. Ent onc es el meca nismo tendrá mayor desgaste, más consumo de gasolina para llev ar a ca b o lo q ue s e ha br ía logra d o s e nc illam e nt e c on la marcha justa. El «camino de en medio», entonces, significa el llev ar la marcha indicada para el caso particular; pero no sobrecargar la vida y las energías de uno mismo equivocadamente. Demasiados son aquellos que piensan que todo es cuestión de matarse t r a b a ja nd o, y c ua nt o m á s d ur a m e nt e t ra b a je n p a ra logr a r un objetiv o, más mérito les alcanza por ello. Nada tiene que m a r c ha r m á s a llá d e lo q ue ha c e a l c a s o; s i e m p r e s e t ie n e — nunca se repetirá bastante proclamándolo — que trabajar en consonancia con el trabajo que se tiene a mano. Volv amos a lo d e la recreación. Ya hemos d ic ho qué era «recreación». Cuando nos sentimos cansados, significa que sólo ciert os m ús culos, c iertas partes d e nuestr o c uerp o, s e han cansado. Si, pongamos por caso, hemos levantado con nuestro brazo derecho demasiado peso — tal v ez mov iendo ladrillos, ta l v ez libr os —, em p eza m os a se nt ir nos d olor id os , c ua nd o nos fat iga m os; per o lo q ue s e fatiga s erá e l br az o; ma s, no las piernas, los oídos o los ojos. Entonces debemos «re crearnos» a nos otr os mism os, da nd o un p as e o, es c uc ha nd o una buena música o leyendo un libro. Haciendo esto, empleamos ot r os ne r v ios y ot r os m ú s c u l os y, a la v e z , d e s c a r ga nd o e l exceso de carga de electricidad nerviosa de aquellos músculos que han sido hipertensos y necesitan ahora relajarse. De este modo, por medio de la «recreación», nos «recreamos» a nosotros mismos y nuestras capacidades. ¿Ha trabajado el alumno en érgicamente, tratando de v er su aura? ¿Intentando percibir el etér ico? Tal vez habéis tra ba ja d o c on un e xc e s o de d ur ez a. Si no ha bé is t e nid o los éxitos que descontabais, no hay que descorazonarse. Se trata de c osas q ue requiere n tiemp o y pa cie nc ia y abs olutame nt e montañas de fe; pero que pueden hacerse. Estáis intentando ha c e r a l g o q ue n o ha b ía is h e c h o n un c a ha s t a a h or a , y no esperaríais convertiros en un doctor, o un abogado o un 162 gra n art ist a d e la noc he a la maña na. Para ha c er os un a b o gado os precisarían los tres grados de la enseñanza; primero yendo a la es cuela primaria, luego siguie nd o el bac hillerato y, finalme nte, est ud iand o en la Univ ersidad. Esto req ueriría tiem p o, a ños; s er ía pr e c is o t raba jar a c onc ie ncia ba st a nt e s horas diarias, tal vez hasta por la noche, para alcanzar vuestro ob j e t iv o y ll e ga r a s e r — ¿q u é ? — un m é d ic o, u n a b o ga d o , un c or r e d or d e B ol s a . T od o s e r e d uc e a e s t o: no s e p ue d e n a lc a n z a r r e s u lt a d os d e l a n o c h e a la m a c a n a . A l gu n o s f i l ó s of os d e la I nd ia nos c ue nta n q ue e n ningún ca s o se p ue de int e nt a r la c la r iv id e nc ia e n m e nos d e d ie z a r ios . N o s us c r ibim os e s ta op inión; cr e em os que, c ua nd o una p er s ona es tá a p unt o p a r a v e r c on c la r iv id e nc ia , p ue d e v e r c la r iv id e nt emente sin más trámites; pero sí se suscribe plenamente al punto de vista de que nadie puede obtener resultados de sopetón. Precisa trabajar para poder obtener, practicar continuamente y hay que tener fe. Cuando estudiamos medicina nos es p r e c is o t e ne r f e e n l os p r of e s or e s , f e e n uno m is m o; a p r e nder tra ba ja nd o e n la c la s e, e st ud iar a d iar io e n c as a, f ue ra d e la c la s e . A s í y t o d o, l l e g a r a s e r u n m é d i c o e x i ge a ñ o s . Cuando estudiáis con nosotros e intentando ver el aur a, ¿c uá nt o t iemp o e st ud iá is ? ¿Dos hora s p or s ema na ? ¿Aca s o cuatro? Por mucho que sea, de todos modos no serán las oc ho hora s d iar ia s, a má s d e l tr ab ajo re aliza d o e n ca sa. De m anera que hay que tener paciencia, porque el aura acab a r á p or s e r v is t a y l o s e r á c ie r t a m e n t e s i t e n é i s la f e v l a paciencia indispensables. Nosotros, a través de los años, hemos tenido un enorme mont ó n d e c o r r e s p o n d e n c i a d e p e r s o n a s d e t o d a la s u p e r f ic i e d e l gl ob o, ha s t a d e p e r s o na s q ue v iv ía n d e t r á s d e l t e l ó n d e a c e r o . P o r e j e m p l o , s e t r a t a b a d e u n a j ov e n d e A u s t r a l i a , dotada de unas se ñaladas facultades de c lariv ide nc ia; tenía que ocultar sus talentos porque sus amistades no pensasen que había en ella algo d e «pe culia r», si s e sab ía q ue ella c onocía lo que pensaban o si les hablaba del estado de salud de aquéllos. Hay otra señora en Toronto (Canadá) que, en un 163 p e r í od o d e p oc a s s e m a na s , p u e d e v e r e l e t é r ic o y c om o l a f ue r z a e t é r ic a f luye d e la s ye m a s d e los d e d os , y, a d e m á s, v e la F l or d e L ot o o nd u la nd o e n c im a d e la c a b e z a d e u na persona. Sus progresos han sido, del todo, señalados; puede ver el etérico casi en su totalidad, y nos damos cuenta de que ahora empieza a percibir el aura de las personas. Esta señora de Toronto es de aquellas personas afortunadas que pueden v er los espíritus naturales y el aura de las flores. Puede pintar como una artista las flores con el aura que las rodea. P a r a m os t r a r q ue los p od e r e s d e la c la r iv id e nc ia no e s t á n limitados a determinadas localidades sino que son universales, nos permitimos citar una carta de una dama de mucho talento, que nos escribe desde Yugoslav ia. Escribimos a esta señora diciéndole que nos gustaría incorporar en este curso algunos de s us e xp er im e nt os y e nt onc es e lla nos ma nd ó una car t a, dándonos p ermis o para p ublicarla. A c ontinuación la re producimos. Dice así: « Que r id o s a m igos d e ot r a s p a r t e s d e l m und o. C ie r t a m e nt e v iv im os e n unos t ie m p os q ue nos p r e gunt a n a d ia r io: « Se r o n o s e r » . S e h a n i d o a q u e l l o s t i e m p o s d e e s t a r s e n t a d os c om o un ga t o a l la d o d e una e s t uf a . L a v id a, c om o la e t e r n id a d , n os p la nt e a la i nt e r r o ga c i ó n. ¿ S í o n o? ¿ De q ué s í o no se trata? Pensam os que se trata de si tenemos que dejar perecer nuestra alma y enfermar nuestro cuerpo, o alime ntar nue str o es p ír it u y c onv e rt ir nue s tr o c uerp o en una c osa lle na d e sa lud, herm osa y lle na d e arm onía. ¿P or q ué ha b lo s ie m p r e d e l a lm a , a lgo q ue n o p od e m os v e r , q ue lo s c ir uja nos no p ue d en t oc ar ni pr e se ntar nos s obr e un p lat o? Queridos amigos; tanto si creéis en ella o no, el alma es así. ¿Tenéis un momento para escuchar, por fav or? No vayáis al C i ne n i a l c a m p e o n. i t o d e f ú t b o l; n i a c or r e r t ie nd a s , o a l mot or ism o; es c uc ha d un m ome nt o, p orq ue se tra ta d e una materia importantísima. »En la parte occidental del globo no existen muchas personas que puedan ver el llamado mundo invisible, 1-as auras de los seres humanos. Esto significa la luz o la sombra, 164 si hay un resplandor o, al contrario, un espíritu muy apegado a la tierra alrededor del cuerpo y, especialmente, de la cabeza de las personas. El espíritu es la parte eterna, impasible, de nos ot r os, es nue s tr o c uer p o s up er ior y s in é l no p odr íam os e xist ir. Y o t e ngo e l d on d e v e r las a ur as d e sd e los pr imer os años de mi vida. »Cuando tenía muy pocos años, creía que todo el mundo podía v er aquello que yo v eía. Más tarde me llamaron em b u s t e r a o m e d e c la r a r on l o c a . C om p r e nd í e n t o nc e s q u e la gente no podía ver lo que yo veía. Dejadme declarar el camino que entonces seguí. »¿Habéis observado las líneas circulares que forma la madera en la parte interior de l tr onco de un árbol? Ind ican los años d ur a nt e los c ua le s a q ue l á r b ol ha v iv id o, t a nt o los d é b i le s como los fructuosos. Nada permanece sin dejar rastros. Nada. U na v e z e s t uv e a n t e u na v ie ja i g le s ia y v i l o q u e la s ot r a s personas no podían v er sobre la Tierra. Alrededor del templo b r illa b a una luz m a r av illos a ; s igui e nd o a lr e d e d or d e l e d if icio se veía un resplandor maravilloso que dibujaba los p e r f il e s d e l e d if ic i o; a s u a lr e d e d or s e p e r c i b ía n u na s f i n ísimas líneas, como se ven en las maderas. Yo veía estas líneas y hablaba de ellas a la gente que estaba a mi alrededor. Cada línea corres pondía e xac tamente a una c ent uria. Era la vieja iglesia de Remete, cerca de Zagreb, la capital de Croacia. De sd e a q ue lla f ec ha t e nía yo e l p od er d e e xp licar la s líne as que hab ía alreded or de los e dific ios antiguos, precisa ndo su antigüedad. Una v ez me preguntó una amiga: «¿Cuántos a ños t ie ne e s t a c a p i lla ?» . L e r e s p ond í: « N o v e o ni una s o la líne a, ni una s ola luz». « Muy b ie n — r e sp ond ió la am iga —. ;Esta capilla no llega a tener un siglo!» »Ya lo v e is. Si un e d if icio p os e e s u «a lma », c ua nt o má s t od o aquello que es v iv iente. Yo puedo percibir el aura de una madera, de los árboles, de las praderas, o de las flores. Sobre tod o desp ué s del a noche cer. Esa d ulce, a la v ez que inte nsa luz, a lreded or de t oda criat ur a v iv iente, a lreded or de l p erro, igual que del gato... 165 »¿Podéis ver el pajarito que canta cerca de vosotros su canto del atardecer? ¡Cuántos rayos de luz lo coronan! Su espíritu r e lum b r a d e goz o. P e r o t a m b ié n, a e s t e p a ja r it o, un m oz a lbe t e le p e gó un t ir o. El a ura d e l pá jar o v a ciló un m om e nt o y s e a pa gó e n se guida. F ue c omo un lam e nt o a trav és d e la Naturaleza. Yo v i lo que digo, y lo sentí en mi alma. Y hablé de ello. Entonces me llamaron loca. » C ua nd o t e nía d ie c ioc ho a ñ os d e e d a d , un d ía e s t a b a f r e nte un es p e jo. Ca ía ya la noc he y m e iba a la cama. La hab i tación se encontraba casi a oscuras y yo llevaba puesta una larga camisa de d ormir blanc a. De pront o, v i un resp land or en el espejo. Me atrajo y divisé a mí alrededor una luz p r im e r o a z u l y l ue g o d or a d a . C om o y o n o s a b ía na d a r e f e rente al aura me asusté y me fui corriendo hacia donde e sta ba n m is p adr e s, y le s gr ité: « ¡Me e st oy q ue ma nd o!». N o m e ha c ía d a ño a lgun o; p e r o, ¿d e q ué s e t r a t a b a ? Ello s m e miraron y encendieron la luz eléctrica, y entonces no v ieron nada. Pero luego apagaron la luz y entonces me v ieron como r od e a d a d e v iv a s lla m a s d e or o. Una c r ia da v ino y s e p us o a c hilla r d e t e r r or . Sa lió hu y e nd o d e la ha b it a c i ón. Y o m e acordaba de haber v isto aquello en otras personas; pero era muy distinto de ahora cuando lo veía en mi persona. Me sentía, entonces, completamente asustada. Mi padre encendió y apagó la electricidad varias veces, y siempre sucedía lo mismo. Cuando la luz estaba apagada, yo relumbraba como una ascua d e or o; c ua nd o e s t a b a d a d a, m i r e s p la nd or no p od ía p e r c ibirse claramente. »Encontré todo eso interesante y, como sea que no me s e nt ía e n lo m ínim o p e r jud ic a d a , e m p e c é a s e nt ir un gr an i n t e r é s m i r a n d o e l a u r a d e la s d e m á s p e r s o n a s a m i a l r ededor. »¿Sab é is e l signif ica d o d el m ied o? Dura nte la guerra , a me nudo me sentí muy asustada viendo el aura de personas amigas cuando los bombarderos llegaban hasta nosotros y nos lanzaban sus bombas. Una v ez me encontraba en prisión — bajo el régimen nazi —. Me encontraba en una celda, con166 denada a muerte. Me condujeron a la sala de torturas, debido a que c onoc ía c ier ta s inf orma c ione s q ue inter e sa ba n a m is v erd ugos. V i, ent onc es, e l a ura de los q ue s e ha llab a n a mi a lr e d e d or s uf r ie nd o t or m e nt o s . Er a a lgo t r e m e nd o; e l a ur a de todos ellos se encogía como pegada al cuerpo, pobre y sin luz r e a l, a p u nt o d e d e s v a ne c e r s e , c a s i m ur ie nd o. C ua n d o esc uc haba aque llos grit os d e agonía de los q ue m orían ba jo los t or m e nt os , v e ía la s a ur a s v a c ila nd o. A lg o na c i ó d e nt r o d e m í, n o o b s t a nt e ; a lg o c o m o u na f u e r z a s a gr a d a . ¿ N o s e lee, acaso, en las Sagradas Escrituras: «Temed sólo a aquellos q u e m a t a n e l e s p ír i t u ; p e r o n o a l o s q u e m a t a n e l a lm a » . Em p e c é a c o nc e nt r a r m e i nt e nt a nd o a ni m a r a l o s d e m á s y not é q ue m i a ur a s e d ila t a b a d e n ue v o. Y v i e l a ur a d e lu z de los d emá s c óm o s e le s r ob us t e cía. Otra m ujer m e a yud ó en esta labor y la celda de los condenados a muerte emp e z ó a r e c ob r a r los á nim os ; t od os e m p e z a m os a c a nt a r . Y o p a s é a t r a v é s d e t od o s lo s i nt e r r oga t or i o s , p or e s p a c i o d e largas horas, y las torturas no me hacían mella alguna, p ue s t o q ue m e s e nt ía c onc e ntra da e n la et er nidad . Me c onc e nt r a b a e n la v e r d a d e r a v i d a , d e s p ué s d e e s t e s ue ñ o t a n horroroso. Los torturadores no pudieron nada conmigo y, al fin, rabiosos, me echaron de la cárcel, ya que los desm oralizaba. »Si hubiese dad o paso al mie do, al terror, yo y mis die cis é is camaradas, víctimas de la persecución, hubiéramos sido muertos. » N os ot r o s , l o s d e l O e s t e , n o s ot r o s , l o s e ur o p e o s , t e n e m os mucho que aprender del Extremo Oriente. Debemos aprender a dominar nuestra imaginación y a superar todo terror. » C om o v e o, e l a ur a d e l os o c c id e nt a l e s t i t ub e a m uc h o; n o están nunca tranquilos, no están casi nunca en buena armonía ; nue s t r a s a ur a s d e s or d e na d a s c ont a m ina n a la s d e los q ue e s t á n a nue s t r o a lr e d e d or y or igina n c om o e p id e m ia s . Hit le r no p odría haber s ido p os ible, con sus delirante s aren gas, si las masas no hub ie sen p od ido sent irse afligidas e in fluidas por el aura del demagogo. Hitler pudo imponerse 167 p orq ue s us a udit or ios no s upier on c ontr olar la pr op ia ima ginación. » ¿ Se s ie nt e n l o s le c t or e s c a n s a d o s ? ¿ Q u ie r e n l e e r t od a v í a unas p ocas líneas ? Fijem os la atención sobre los más desd i chados de los hombres, los dementes. Vayamos a la casa de los loc os d e Z a gr e b . V a r ios d ía s a t r á s r e a lic é a ll í e s t ud i os con alambres de ac ero ob serv ando las a uras de algunos allí hospita lizad os. Pero no se trataba de los cas os pe ores. Uno de m is am igos m e p re s e nt ó a l mé d ic o ma yor, per s ona m uy escéptica. Le expliqué que deseaba observ ar el aura de algunos de sus pacientes. Finalmente, logré que los practicantes m e c o nd u j e s e n ha s t a u na m u je r d e a s p e c t o t e r r i b le , m u y e nf erma ev id e nt em e nte, c on los ojos r od a nd o y los d ie nte s rechinando juntamente; sus cabellos estaban esparcidos, al igual que diabólicas llamas, alrededor de su cabeza. En v erdad, era una visión pavorosa. Pero eso no era nada en c om p a r a c ión d e lo q u e yo p u d e v e r e n e l m und o inv is ib le . Vi el alma de esta mujer completamente fuera de su cuerpo y en una lucha salvaje contra la sombra oscura que intentaba tomar pose sión de l cuerpo de aquélla. Tod o, alreded or, era un torbellino y una discordancia totales. Por fin se llevaron a aquella mujer y yo dije al doctor que aquella mujer no podía ser curada, ya que era v erdaderamente v íctima de una posesión diabólica.» Ac a b a m os a q uí e s t a le c c ión, s ub r a ya nd o q u e t od o a q ue l l o que la inteligent ís ima señora de Yugoslav ia ha v isto y exp e rimentad o el lect or podrá asimismo e xper imentarlo y v erlo, merced a mucha perseverancia y fe. Recuérdese; Roma no se hizo en un día, ni un doctor o un abogado no se improv isan en unos pocos días. Tiene que triunfar de sus estudios — c om o d e b e r á ha c e r e l l e c t or — . N o e x is t e n a t a j o s n i c a minos sin su correspondiente fatiga. Lección decimonovena De t iem p o e n t iem p o, e n el c ur s o de e s ta s le c c ione s hem os me nc ionad o los Ar c hiv os Aká s hic os. Ahora, p od em os e xte n d e r nos s ob r e e s t e t e m a f a s c ina nt e . E l Ar c h iv o Ak á s h ic o e s algo que nos c oncierne a t od os y a cada uno de los que ha n s i d o. C o n e l Ar c h iv o A k á s h i c o p od e m os v ia ja r ha c ia a t r á s a lo largo del camino de la historia; ver todo cuanto ha suc edido, no tan sólo en est e mund o, s ino tamb ié n e n otros mund os; porq ue hov los c ient ífic os han lle gad o a corrobora r lo que los ocultistas han conocido desde siempre; que existen otros mundos ocupados por otras personas, no necesariamente humanas, pero que son, sin embargo, seres sensibles. Ant es de hab lar ext ensame nt e sobre los Archiv os Akáshic os debemos conocer algunas cosas sobre la naturaleza de la energía o materia. La materia, como ya hemos dicho, es indestructible, marcha desde la eternidad. Las ondas eléctricas son indestructibles. Los científicos han hallado recientemente que, si una corriente es inducida en un rollo de a la m b r e d e c ob r e , la t e m p e r a t ur a d e l c ua l s e ha r e d u c i d o prev iamente hasta lo más cerca posible del cero absoluto, la c or r ie nt e ind u c id a s ig ue s ie m p r e av a nz a nd o s in d is m inu ir nunca. Todos sabem os q ue, a temperaturas normale s, la c orriente no tarda en d ism inuir y e n e xtinguirs e, deb id o a la s v arias resiste nc ias. Así, la cienc ia ha d esc ub iert o un nue v o r e c ur s o; ha e n c on t r a d o q ue s í u n h i l o c o nd u c t or d e c ob r e puede experimentar una suficiente reducción de su tempera tura, una corriente eléctrica inducida continúa circulando por él y permanece constante sin necesidad de que ninguna fuente exterior tenga que alimentarla. C o n e l t i e m p o, l o s h om b r e s d e c i e n c ia d e s c ub r ir á n q u e e l hombre posee otros sentidos y otras capacidades. Pero esto, por ahora, todavía no puede ser descubierto por los hombres 169 d e c ie nc ia p or q ue los p r oc e d i m ie nt os c ie nt íf ic o s v a n le nt a mente y no siempre resultan sencillos. Hem os dic ho que las ondas s on inde struc tib les. Cons idere . mos e l pr oc e s o d e la s ond as de luz. L a luz nos lle ga d e los m á s d is t a n t e s c u e r p os c e l e s t e s m á s r e m ot o s d e n os o t r os . Los más grand es te les cop ios de la Tierra v an escudriña nd o por el espac io, e n otras palab ras, v an captando luz d e enor mes distancias de la Tierra. Algunos de los cuerpos celestes que nos mandan luz, la emiten desde mucho antes que nuestro m und o, o q ue n ue s t r o univ e r s o, goz a s e n d e e xis t e nc ia . L a luz e s una c o s a e xt r e m a d a me nt e v e loz ; t a nt o, q ue a p e na s podemos imaginarlo, debido a que estamos dentro de cuerpos humanos y extremadamente entorpecidos por toda suerte de limitaciones físicas. Lo que consideramos «rápido» aquí en el suelo, tiene una diferente significación en un plano diferente de existencia. A m odo de ilustración, dir emos que un ciclo de existencia, para el ser humano, son setenta y dos mil años. Durant e est e ciclo una persona exist e, repetidame nt e e n d ist int os m und os, d e ntr o de dis t int os c uer p os. Se t enta y dos mil años, pues, es la duración de nuestro «período escolar». Cuando nos referim os a la «luz», en vez de la radio o de ond a s e lé c t r ic a s u ot r a s , e s d e b id o a q ue la l uz p ue d e s e r obs erv a da dire c tam e nt e, s in nec e s id ad de eq uip os ge nera lizados, y la radio, no. Podemos ver la luz del Sol y de la Luna, y s i d is p on e m os d e un b ue n t e le s c op io o d e un os p ot e nt e s gemelos, podemos percibir la luz de estrellas muy distantes, que iniciaron su presencia mucho antes de que la Tierra fuese ni tan siquiera una nube de hidrógeno flotando en el espacio. La luz, también se emplea como medida del tiempo o de l espac io. Los astr ónomos nos hablan de «años -luz», y hemos de d e c ir, lle ga d os a e s te p unt o, q ue e s ta luz, v e nid a de un m u nd o m u y d i s t a nt e , s e g uir á s u v ia je c ua nd o é s t e e n q u e v iv im os ha ya c e sa d o de e xis t ir; d e m a ne ra q ue e s tam os f or mando. en nuestra percepción, un cuadro de cosas que ya no 170 s on y a l g una d e e l la s ha c e l a r g os a ñ os q ue ya n o e x is t e n. Si alguie n e nc ue ntr a e st as c osa s d if ícile s d e e nt e nde r, c onsidere lo que sigue: tenemos una estrella situada en las mayores distanc ias de l e spac io. Durante a ños, c ent urias, el a s t r o n os ha i d o e nv ia n d o o nd a s d e l uz a la T ie r r a . E s t a s ondas luminosas pueden tardar mil, diez mil, cien mil, o un millón de años en llegar a la Tierra, porque una determinada estrella, la fuente de esta luz, es extremadamente lejana. Un día determinado la estrella entra en colisión con otra; puede pr od uc ir s e un gra n e s ta llid o de luz, o é s ta p ue de se r e xtin guid a . P a r a nue s t r o p r op ós it o, s up o nga m os q ue s e ha p r oducido una extinción total. Siendo así, la luz dejará de llegar, en adelante, a nosotros. Pero durante un millar, o diez millares o un millón, su luz nos v a llegando, porque emplea todo ese tiempo para cubrir la distancia que hay entre aquella fuente de luz y nuestro planeta. De este modo, nosotr os podemos ver la luz cuando su fuente ya ha cesado de existir. Permítasenos opinar algo que es del todo imposible mientras estam os en nuestr o cuerpo físico, per o que es sencillo y común cuando estamos fuera del cuerpo. Afirmemos, además, que nosotros podemos viajar más rápidos que el pensamiento. Necesitamos que sea así, ya que nuestro pensamiento posee una v e loc id a d d e f inid a , c om o c ua lq u ie r d oc t or p ue d e e xp l ic a r n o s . C on o c e m o s h o y la v e l o c id a d c o n q ue una p e r s o na r e a c c iona e n una s it ua c ió n d e t e r m ina d a . L a v e loc id a d o la lentitud a que podrá poner los frenos, a qué v elocidad podrá mover el volante. Son conocidas las velocidades de todos nuestros reflejos, de los pies a la cabeza. Nosotros, para el propósito de nuestro análisis, necesitamos viajar instantáneamente. Imaginemos que podemos llegarnos en un instante a un planeta q ue e s t á r e c ib i e nd o luz e m it i d a p or la T ie r r a t r e s m il a ño s a t r á s . S it ua d o s s ob r e e s t e p l a ne t a n os l l e ga r á la l u z d e l a Tierra de tres mil años ha. Supongamos que disponemos de un te le sc op io de un tip o jam ás imaginad o c on e l c ua l p od em os contemp lar perfectamente la sup erficie de la Tierra — inte rpretando los rayos que nos llegan allí —; entonces podre171 mos ver la vida como era en el antiguo Egipto y los bárbaros del Oeste, cuyos indígenas iban cubiertos de barro, o todavía menos, mientras en la Chína descubriríamos una civilización perfectamente avanzada, tan distinta de la que allí reina en nuestros días. Si nos fuese posible, en aquel mismo instante, desplazarnos a m e nor d is t a nc ia , v e r ía m os im á ge ne s c om p le t a m e nt e d is tinta s. Sup ongamos un plane ta cuya d istancia de la Tierr a nos permitiese ver lo que ocurría mil años atrás con respecto d e la T ie r r a . V e r ía m o s u n m u nd o d e l a ñ o m il ( d e nu e s t r a Er a ). Una a lt a c iv iliz a c i ón e n la I nd ia , m ie nt r a s e l C r is t ia nism o iba e xte nd ié ndose por el m und o oc cid enta l; y tal v e z alguna s inv a s ione s e n Sud am ér ic a. El m und o tam b ié n pr esentaría algunas diferencias, comparado con el actual, porque la línea de la costa es continuamente variable; la tierra surge de las aguas, las c ostas s ufre n eros ión. En el p lazo d e una existe nc ia humana no se not a gran d iferencia; p ero, e n un período de mil años, las diferencias se nos harían visibles. Ahora , e n r ea lida d, nos ha lla mos s obre un m und o lle no d e las más notables limitac ione s ; ello es ca usa de que nos s e a pos ible recib ir impres iones únicame nte d entr o de una zona muy limitada de frec ue nc ias. Si podemos darnos c uenta de a l g una s d e n u e s t r a s a p t i t u d e s « e x t r a c or p or a l e s » p or c om p le t o, c om o p ue d e n s e r d e nt r o d e l m und o a s t r a l, nos s e r á posible ver las cosas bajo una luz diferente; podremos darnos cue nta de c ómo t oda materia es ind estr uct ible; tod o exp erimento que hemos realizado en el mundo, continúa irradiando ha c ia e l e xt e r ior , b a jo la f or m a d e una s o nd a s . C on ha b il idades especializadas, podemos interceptar aquellas ondas; de una manera muy parecida a la de cómo podemos interceptar las ondas de luz. Un ejemplo muy sencillo puede proporcionarnoslo una lámpara proyectora de vistas; se introduce la placa por un lado, actuando en una habitación a oscuras, y, habiendo puesto una pantalla, preferentemente de color blanco, enfrente de la lente del proyector a la distancia oportuna, y enfocamos la luz de dicha pantalla, con lo que veremos 172 una im a ge n. P e r o s i, e n l ug a r d e la p a nt a lla , p r oye c t a m os e sa ima ge n s obr e la v e nta na y las tinie b la s e xter iore s, d iv isar em os s ólo un r a yo d e luz, sin im a ge n a lguna . De e llo s e s igue q ue la luz t ie ne q ue s e r int erc e pt ada , r ef lejad a s obr e algo, para ser plenamente percibida y apreciada. Si tomamos un proyector, en una noche clara y despejada, y lo enfocamos al espacio, v eremos sólo un pálido rastro luminoso; pero basta con que el proyector enfoque una nube o cualquier av ión d e pa s o, p ara q ue nos de m os c ue nt a d e q ue e xis t e la fuente luminosa. U no d e l os m á s v ie j o s s ue ñ o s d e la Hu m a n i d a d ha s id o e l de poder disponer de «v iajes a trav és del tiempo». Estos sueños no pasan de ser meras concepciones fantásticas mientras existimos dentro de nuestra carne y sobre la Tierra; ya que la env oltura carnal nos limita de una manera triste; son nuestros cuerpos tan lamentablemente condicionados, y nuestra nece sidad d e aprend er sobre la Tierra, lo q ue nos ha im plantado en nuestros ánimos tantas dudas e indecisiones, que antes de sentirnos convencidos necesitamos lo que llamamos «pruebas» el talento para descomponer una cosa en una serie d e p ie z a s p a r a v e r c om o f unc iona n y a s e g ur a r s e d e q ue no pueden funcionar de otro modo. Cuando llegaremos más allá d e l a T i er r a y e nt r a r e m o s e n e l a s t r a l, o t o d a v ía m á s a l l á , los viajes a través del tiempo nos parecerán tan sencillos corno el ir, en nuestro estado actual, al cinema o al teatro. Los Arc hiv os Akáshic os, s iguiendo adela nte, son una f orma de v ibración, no ne cesariame nte luminosa, p orque c ompre n d e i g u a l m e n t e q u e l a l u z , e l s o n i d o . E s t a f o r m a d e v i b r a ción no tiene sobre la Tierra término alguno que la describa. Lo m á s p r ó x im o a e l la s o n l o s o nd a s d e la r a d i o. C o n s t a ntemente nos llegan de todas partes del mundo; cada una nos trae diferentes programas, lenguas distintas, músicas diversas, diferentes tiempos. Es posible que algunas ondas nos lleguen y nos traigan programas que, para nosotr os, pertenezca n al mañana de s u punt o de partida. Todas esta s ondas nos v an llegando continuamente; pero no nos damos cuenta de ellas hasta que disponemos de algún artificio mecánico, que llamam o s a p a r a t o d e r a d i o, q u e p u e d a r e c ib ir l a s o nd a s y d e t e nerlas para que sean audibles y comprensibles por nosotros. E nt o n c e s , p or m e d i o d e u n a p a r a t o e l é c t r i c o o m e c á n ic o , retardamos la frecuencia de las ondas de la radio y las c on vertimos en ondas sonoras. De una ma nera m uy par e c id a s i, s obr e la T ierra , c ons e gui mos alguna vez moderar las ondas de los Archivos Akáshicos, seremos capaces de presentar auténticas escenas históricas en la pantalla de la telev isión. Y a los historiadores les va a dar un ataque cua nd o pueda n v er que la hist oria, tal c om o va impresa en los libros, es falsa de pies a cabeza. Los Arc hiv os Akás hicos se for man de las v ibracione s ind estructibles que constituyen la suma total de los conocimientos humanos, que emana del mundo en muy parecida forma de la que s e dif und en los programas de la radio. T od o c uant o ha s uc e d id o e n e s t e m und o, t od a v ía e xis t e e n f or m a d e v ib r aciones. Cuando nosotros salimos de nuestro cuerpo, no necesitamos ningún recurso especial para entender estas ondas; no empleamos artificio alguno para hacerlas más lentas; en saliend o d e nue stro c uerpo, nuestro «recep tor de ondas» s e halla acelerado de una manera tal que, con práctica y entrenamiento, podemos ser receptivos de lo que llamamos Archivos Akáshicos. V o lv a m o s a l p r o b l e m a d e c ó m o s up e r a r la v e l o c id a d d e l a l u z . S e r á m á s f á c i l, s i o lv i d a m o s l a l u z p or u n m o m e n t o, y tratamos, en su lugar, del sonido, porque éste es más lento y no nos precisan distancias tan considerables para calcular los resultados. Supongamos que estamos en un espacio abierto y d e p r o n t o e s c u c h a m o s u n a v i ó n a r e a c c i ó n a gr a n v e l o c ida d . Es c uc ham os el s onid o, p er o e s inút il m ir ar ha c ia e l p un t o d e d o nd e p a r e c e p a r t ir el s o n id o, y a q u e e l r e a c t or c o r r e m á s q u e e l s o n i d o , y s i e n d o a s í , e l a v i ó n a d e l a n t a m uc ho a s u p r op io s onid o. E l p r im e r a v is o q ue d ur a nt e la s e g u nd a G ue r r a Mu n d ia l s e t e ní a d e l a l le ga d a d e u n p r o yectil-cohete, era el de la explosión y de la caída de los 17-1 bloques de piedra. con los chillidos de los lesionados. Luego, c ua nd o la p olv ar ed a em pe za b a a d is ipar s e, llegab a e l r uid o d e l c o he t e p or e l e s p a c io, a p r oxim á nd os e . Es t a a l uc ina n t e e xp er ie nc ia s e d e bía al he c ho d e q ue e l c ohe t e llev ab a una v eloc idad muc ho mayor que la del sonido que prod uc ía. Por eso, el c ohe te llev aba a cabo su trabajo destr uct or ant es d e que le anunciase su propio ruido por el espacio. Una persona puede hallarse ..ituada sobre una colina, mirando un cañón que dispara, sit uad o e n la c umbre de otra colina. Dicha persona no podrá jamás percibir el ruido del proyectil c ua nd o p a s a e xa c t a m e nt e p o r e nc im a d e s u p e r s ona ; e l s onid o le l le ga r á p oc o d e s p ué s , c ua nd o e l p r o ye c t i l ll e ga p r i mero y el sonido después, cuando el proyectil se va perdiendo en la distancia. Nadie ha muerto de ninguna ha la que ha ya esc uc hado; p orque primer o llega el pr oye ctil que su sonid o. P or e s t o e s t a n d iv e r t id o, e n la s gue r r a s , c ont e m p la r a los hombres agachando la cabeza ante el sonido de una granada «que ya ha pasado». En realidad, si han escuchado el ruido, quiere decir que el proyectil va ha pasado de largo. El sonido es lent o, e n c omparación c on la luz o la mirada. Puest os de pie en la cumbre de esta colina podemos ver un cañón cuando lo disparan; primero percibiremos una llamarada e n s u b oc a , y m uc h o m á s t a r d e — d e p e nd e d e la d is t a nc ia a la que estemos de la pieza de artillería —, nos llega el ruido de la granada, pasando por encima de nuestra cabeza. Podemos distinguir, a lo lejos, un hombre derribando un árb ol; e l homb re e st ará a una c iert a d ist anc ia d e nos otr os; v e r e m os e l ha c ha g o lp e a nd o e l t r o nc o, y u n m om e n t o m á s tar de p er c ib ir em os e l r uid o d e la he rram ie nt a. Es é s ta una experiencia que casi todos habremos tenido. Los Archiv os Akáshicos contienen el testimonio de todo cuanto ha sucedido en el mundo. Los diversos mundos tienen, cada cual, sus Archivos Akáshicos, del m ism o m odo que cada país posee sus propios programas de radio. Todos aq ue llos q ue p os e e n c onoc im ie nt os s uf ic ie nte s, p ue d e n s incronizar con el Archivo Akáshico de cada mundo; no tan 175 sólo del suyo propio, y se pueden enterar de los acontecimientos históricos y de !as falsificaciones contenidas en los libros d e la his t or ia . P e r o, e n l os Ar c hiv o s Ak á s h ic o s , ha y a l go más que un re c urso para satisfac er la prop ia y v ana c urio sidad. Podemos consultarlos y ver cómo fracasaron nuestros planes personales. Cuando morirnos para este mundo, vamos a otro plano de existencia, dentro de la cual todos tienen que verse cara a cara con las propias obras; lo que hicimos y lo que dejamos de hacer, debiendo hacerlo Veremos el conjunto de nuestras v idas, con la velocidad del pensamiento. Lo veremos a través de los Archivos Akáshicos, y no sólo desde el momento que llevamos las cosas a la práctica, sino desde aquellos momentos antes de nacer, en los cuales planeamos cómo v dónde habríamos nacido. Entonces, con estos conocimie nt os v habie nd o v isto nuestros errores, planearemos otra vez y volveremos a intentar otra existencia, exactamente como un niño, en la escuela, viendo sus equivocaciones en las respuestas escritas de sus exámenes y queriendo enmendar sus equivocaciones en unos nuevos ejercicios. Naturalmente, se requiere un prolongado ejercicio antes no se puede ver el Archivo Akáshico; pero mediante el estudio, l a práctica y la fe se puede llegar a él, y se llega constantemente. Pienso que ha llegado el momento de hacer aquí un momento de pausa en nuestra discurso y de discutir qué significa lo que se llama «fe». La fe es una cosa definida que se puede y se debe cultivar, lo m is m o q ue c u lt iv a m os una c os t um b r e o una p la nt a d e inv ernáculo. La fe no es una planta v ivaz, como una caña; se parece más a una planta de invernadero. Hay que mimarla, nutrirla, observarla. Para alcanzarla es preciso repetir insistentemente nuestras afirmaciones de fe, hasta que su conocimiento se inscriba en el subconsciente. Este subconsciente representa nueve décimas partes de nosotros mismos, esto es, la mayor parte de cada uno. Muchas veces, nosotros podemos comparar el subconsciente a un hombre viejo y cansado que 176 k) q ue m as ne c e s ita e s q ue no le f at igue n. Aq ue l v ie j o es tá leyendo sus periódicos, quizás está con la pipa en los labios y los pies metidos en confortables zapatillas. Está ciertamente fatigado de todo el barullo y las distracciones constantes que le rodean. A trav és de largos años de exp erie nc ia, ha apre ndid o a gua rdar s e d e t od o, me nos d e la s má s c ont inua s int errupciones y ruidos. Igual que un anciano parcialmente sordo, no oye a l q ue l e lla m a p or p r im e r a v e z . La s e gund a v e z no ove porque no necesita oír, y tiene que decidir si vale la pena lo que le dicen. En cuanto a la tercera, le irrita, ya que el inoportuno le estorba el curso de sus pensamientos, mient r a s él está más interesado en leer los resultados de las carreras de caballos, ant es q ue otra c osa q ue exija esfuerzo p or s u p a r t e . I ns is t id e ins i s t id c ont i nua m e nt e , r e p it ie n d o vuestra pr ofesión de fe y entonces «el viejo» volverá a la v id a c o n u n s o b r e s a lt o, y c u a nd o e l c o n o c im i e nt o e s t é i m plantado en vuestro subconsciente, entonces la fe se instalará e n v os o t r os d e u n m od o a u t om á t i c o. T e n e m o s q ue a c la r a r q u e la f e s i g nif i c a c . p i n ió n; d e c im o s « c r e o q u e m a ña n a e s lunes», y esto quiere decir alguna cosa. Pero no diremos, por cierto, «tengo fe en que mañana es lunes», porque significaría una c osa m uy d is t inta q ue la ant er ior. L a f e es a lgo q ue ha crecido al propio tiempo que nosotros. Somos cristianos, budistas o judíos porque nuestros padres lo fueron. Ésta es una re gla casi general. Te nemos la fe de nue stros padr es — creemos que lo que creyeron nuestros padres era exacto —y as í, nues tra f e s iguió sie nd o la d e nue s tr os a nt e pa sad o s. Ciertas cosas , que no podernos probar de un modo definitivo mientras permanecem os e n e ste mundo, requ iere n fe. Otras cosas que pueden probarse, las creemos o no creemos en ellas. Esto es una distinción, y es preciso que nos demos cuenta de ella. Pero, ante todo, ¿qué es lo que necesitamos creer, lo que requiere nues tra fe? Dec idam os q ue es aq uello que req uie re f e ; p e n s é m o s l o d e s d e t o d os l os p u n t os d e v i s t a . ¿ Se t r a t a de fe en una religión, en una capacidad? Mirémoslo desde 177 t a n t os la d os c om o n o s s e a p o s i b l e y e nt o nc e s , e n la s u p o s ic ión d e q ue p e ns ar nos de una f orma p os it iv a, e st ab lez ca m os a nt e n os ot r os m is m o s l o q ue p od e m os ha c e r — e s t o o a q u e l l o — , o q u e q u e r e m o s ha c e r — e s t o o a q u e l l o — o l o que creemos f ir me me nt e — e n e st o o en aq ue llo —. Y de b e - rnos avanzar en estas afirmaciones. A menos que afirmemos q ue no q ue r e m os t e ne r f e « n unc a » . L a s gr a nd e s r e ligi one s tienen sus seguidores llenos de fe. Éstos son aquellos que han estado en la iglesia, o capilla, o sinagoga, o templo y allí han recitado sus plegar ias no sólo en interés pr opio, sino el de sus prójimos, y se han dado cuenta que en el seno de sus confesiones había algunas cosas que constituían «una fe». En el Lejano Oriente existen unas cosas que se llaman «mantras», y repitiénd olas ince sant ement e, la persona — q ue muy probablemente no sabe lo que significa el «mantra» —, alcanzará de t erm ina d os b ie ne s pa ra e l e sp ír it u. El q ue ignor e lo q ue pueda ser un mantra no tiene importancia alguna, ya que los f und a d or e s d e la r e lig ió n q ue c om p us ie r on e l m a nt r a a rr eglar on las c osa s par a q ue la s v ibr ac ione s e nge ndra da s p or la repetición d el mismo impla ntase n en el s ubc onsc ie nte la finalidad deseada. Muy pronto, incluso a través de personas que no e ntiend en c ompletame nte la inv oca ción, és ta pasa a formar parte del subconsciente y la fe entonces se conv ierte en p uramente a ut omática. De la misma forma, si rep etim os oraciones y rezos de tiempo en tiempo, empezamos a creer en ellos. Todo se reduce a mover nuestro subconsciente para que quiera ent end er y coop erar y, una v ez se ha llegad o a la fe , no es preciso luchar más, porque nuestro subconsciente nunca cesará de recordarnos que poseemos esta fe, y que hemos de hacer determinadas cosas. R e p it á m on o s a n o s ot r os m i s m o s d e t i e m p o e n t i e m p o q u e vamos a v er un aura, que vamos a sentir los fenómenos t e le p á t i c os , q ue e s t a r n o s a p u nt o d e l o gr a r e s t o y a q ue l l o — lo que debernos particularmente alcanzar en lo espir itual —. Todas las personas que tienen éxitos en la vida; que están en el camino de ser millonarios o inventores, son 178 personas que tienen fe en sí mismas, que poseen fe en a lc a nz a r aq ue llo p or lo c ua l luc ha n. E s t o e s d e b id o a q ue , teniendo ante todo fe en sí mismos, creyendo en sus propios ta le nt os y e ner gías, lle ga n a e nge ndrar aq ue lla f e q ue ha c e que lo que se cree se conv ierta en una v erdad. Si av anzamos diciéndonos a nosotros mismos que nos aguarda el éxito, triunfaremos; pero sólo si en nuestras afirmaciones de éxito no s e int r od uc e n d ud as (las ne ga c ione s d e la f e ). Pr obe m os e s t a a f ir m a c ión d e é xit o y lo s r e s ult a d o s s e gur a m e nt e n o s asombrarán a nosotros mismos. Habréis oído hablar de personas que pueden explicar a otros lo que eran en una vida anterior y todo lo que hacían. T o d o s e s t o s c o n o c i m i e n t o s p r o v i e n e n d e l o s A r c h iv o s A k á shicos, va que son varias las personas que «durante el sueño» v ia ja n p or e l a s t r a l y v e n a q u e l l o s a r c hiv os . A s u r e gr e s o, por la mañana, com o ya hem os analizado, traen consigo unos recuerdos deformados, de forma que, entre las cosas que dicen, unas son ciertas y las otras inexactas. El lector puede notar q ue d e las c osas q ue ellos c ue ntan, la ma yor parte relatan grandes sufrimientos. Todos parecen haber sido esbirros y toda suerte de gente malvada. Esto sucede porque nosotros v enim os a la Tierr a c om o s i é sta s e tra ta s e d e una e sc ue la. Deb emos a cordarnos s iempre de que las p ersonas de be n se r d ura s e n la e xp iac ión d e s us pr op ios pe ca d os, d e la m ism a form a q ue el m inera l e n br ut o e s c oloca d o d e ntr o de l hor no y sometido a intenso calor para que las impurezas suban a la superficie para ser purgadas. Los seres humanos, igualmente, deben soportar tensiones que les llev en casi al punto de ruptura para que su espiritualidad quede patente y sus pecados arrancados d e raíz. Las pers onas v ienen a est e mund o para aprender; y se aprende más por el rigor que por las dulzuras. És t e e s un m und o d e p e na s ; una e s c ue la d e f or m a c ión q ue e s c a s i u n r e f or m a t or i o, y, a u nq ue ha ya d e v e z e n c ua nd o rar os m ome nt os d e d ulz ura, que brillan c om o e l ra yo de un f a r o l um i n os o e n la s t i n ie b la s d e la n o c h e , la m a y or p a r t e del vivir en este mundo es lucha. Miremos la historia de 179 las naciones; si queremos poner en duda lo que estamos afirmando, mírense la s guerras incipie nte s. Es ést e v erdadera. me nte un m und o d e im p ure z as, y re s ult a d if íc il a los a lt o s seres el venir a la Tierra como deben, para inspeccionar hacia adónde v amos. Es un hecho comprobado que una Alta Entidad, llegando a la Tierra, puede levantar alguna im pureza que actuará como si fuese un ancla, y lo atará a nuestro suelo. Las altas entidades que llegan hasta nosotr os no p ue d e n l le ga r a q uí p ur a s e i nc o nt a m ina d a s , p or q ue n o podría n s op ortar las tristezas y la s pruebas d e e ste m und o. As í es q ue d e be m os a nd ar c on m uc ho c uidad o c ua nd o p e nsemos que Tal o Cua l no pue de es tar tan alto c omo a lguna s personas aseguran oír que es excesivamente goloso de tales o cuales cosas. Con tal de que no se dé a la bebida, ya p ue d e e st ar a s uf ic ie nt e alt ur a. La b eb ida, e n cam b io, ca ncela en un ser todas las altas potencias. Algunos de los más grandes clarividentes y telepatistas sufren d e a lguna d ol e nc ia f ís ic a , ya q ue é s t a , m uy a m e nud o, le s aumenta la frec ue ncia de sus v ibraciones y le s c onfiere ma yores dotes de telepatía o de clariv idencia por sus sufrimient os . N o p od e m os c on oc e r la e s p ir it ua lid a d d e u na p e r s on a con sólo mirarla. Ni juzgar que es mala, porque se halla e nf e r m a ; la e nf er m e d a d p ue de ob e d e c e r a la ne c e s id a d d e tener que aume ntar la v elocid ad de sus v ibracione s c on v is tas a un det erminad o trabajo. No juzguem os a una p ersona sev eramente p orque ac ost umb re a soltar algún ta co o no se p r e s e nt e c om o c r e e m o s q ue d e b e p r e s e nt a r s e un gr a n p e r sonaje. P ued e tratarse de una gran pers ona lidad q ue suelt e alguna palabrota, o tenga algún v icio que le tenga amarrado a l a T i e r r a . P e r o , l o r e p e t i m o s ; m i e n t r a s e s t a p e r s o n a no esté dominada por la bebida, puede tratarse de la gran e nt id a d q ue or ig ina r ia m e nt e he m os c r e íd o q ue é l e r a . Ha y muchas impurezas que reinan sobre la Tierra; lo que es im p ur o s uc um b e ; s ól o a q ue ll o q ue e s p ur o e i nc or r up t ib l e sobrevive. Ésta es una de las razones en virtud de las cuales venimos los mortales a este mundo; en el mundo espiritual, 18() más allá del astral no puede haber corrupción alguna. El mal no p ue d e e xis t ir e n los p la no s s up e r ior e s ; p or e s t o los h u m a n o s v i e n e n a l a T i e r r a p a r a c o n o c e r e l c a m i n o á s p e r o. Y , r e p i t á m os l o, un Gr a n Se r , ll e ga d o a n u e s t r o s ue l o, c on traerá algún v ic io o aflicc ión, sabiend o, s in embargo, que é l (o ella) han venido a la Tierra con una misión especial, y que la s a f l i c c i o ne s o l o s v i c i os q u e l e s a f e c t e n l u e g o n o t i e ne n que ser considerados en ningún caso corno un «karma» (trataremos de éste más adelante), sino que debemos tenerlos como unos instr ume nt os, una s a nc la s, q ue d e ja n de e xis t ir c om o desaparece la corrupción, con el cuerpo físico. Ha y un p unt o q ue hem os d e s eña lar, y e s é st e: los gr and e s reformadores en esta vida, muchas veces son los que en vidas anteriores fueron grandes culpables de aquellos pecados que ahor a, en la vida pre s e nt e, e llos (o e lla s) c omba t e n. Hit ler , p or e je m p lo, v o lv e r á c o m o u n gr a n r e f or m a d or . A s im i s m o, muchos de los inquisidores. Es éste un pensamiento que merece ser meditad o. Rec ordé moslo: el camino d e en med io e s a q ue l d ond e a c t ua lm e nt e v iv im os . N o s e a m os t a n ma los q u e n o s s e a p r e c is o s uf r ir n u e v a m e nt e e n u na n ue v a e x i stenc ia. Y si f uéramos ta n pur os y sant os q ue t od o el m und o estuviera por debajo de nosotros, entonces no podríamos subs i s t i r e n e s t e m u n d o . A f o r t un a d a m e n t e , d e t o d o s m o d o s , ;nadie alcanza tanta pureza! Lección vigésima De s e a m os t r a t a r p r ont o d e t e le p a t ía , c la r iv id e nc ia y p s ic ometría; pero antes que todo permítasenos una digresión — un t e m a p r ev io — . De m om e nt o p od r á p a r ec e r q ue d iv a gam os f ue r a d e n u e s t r o t e m a ; n os d a m os c u e nt a d e e ll o, p e r o l o ha c e m o s d e li b e r a d a m e n t e ; s a b e m o s l o q ue n o s ha c e m o s y muchas veces le sale a cuenta al lector — más que a nosotros mism os — el hecho de que se le llame la atención sobr e algo muy necesario por vía de fundamentos. Queremos establecer sobre una base firme que las personas que sienten necesidad de ser clarividentes, sensibles a la telepatía o a las prácticas psicométricas tienen que proceder sin pr is as. N o s e p ued e f orz ar e l de sar r ollo m ás a llá d e c ier t os límit es. Si nos fijamos en e l mund o de la nat uraleza, enc ontraremos que las orquídeas exóticas son evidentemente plantas de inv ernader o, y si s e las ha forzado en s u desarrollo, son flores muy frágiles. Lo mismo podemos decir de todo aquello cuyo crecimiento ha tenido que ser estimulado artificialmente, o q u e h a y a s i d o f o r z a d o. L a s « p l a n t a s d e i n v e r n a d e r o » no son robustas, no se puede tener seguridad en ellas, sucumben a toda suerte de ine speradas dolencias. También e s preciso que uno t enga una r ob usta d os is de t e lep at ía; nec e s it am os que se esté capacitado, para que se pueda practicar la clariv idencia y que se tengan las facultades suficientes para que u n o p ue d a r e c og e r u n g ui ja r r o d e la p la ya , p or e je m p l o, y e xp licar nos lo q ue le ha s uc e did o a d ic ho guija rr o a trav é s de la s e da de s. Es m uy fac t ib le, ya e s sa b id o, para un b ue n psicómetra de verdad, el recoger un artículo cualquiera en la orilla del mar, donde este objeto no ha sido tocado por el hombre y determinar, visualizándolo claramente, el tiempo en que e s t e gu ija r r o s e e nc o nt r a b a t a l v e z f orm a nd o p a r t e d e una montaña. Todo esto no es exagerado, sino muy ordinario, muy fácil cuando se sabe cómo debe practicarse. Busquemos, pues, 182 uno s b ue nos « f und a m e nt os » , ya q ue n o s e p ue d e e r igir un edificio sobre arenas movedizas, si se quiere que la casa dure muchos años. Ha b la nd o d e l os « f u nd a m e nt os » , t e ne m os q ue p r e c is a r q ue la comp os tura interior y la tranquilidad s on las d os p iedra s angulares; porque, a menos que tengamos esa virtud interior e n gr a d o s uf ic ie nt e , n o p od r e m os a b or d a r c on é xit o la t e le patía ni la clarividencia. La compostura interior es el sine qua n on d e t od o p r ogr e s o m á s a llá d e los e s t a d i os e le m e nt a le s más primarios. Los seres humanos son una masa de emociones en conflicto constante. Miramos a nuestr o alre ded or y nos encontramos c o n e l g e n t í o c o r r i e n d o e n t o d a s d i r e c c i o n e s p o r l a c a l le , revolviéndolo todo en coches, o precipitándose sobre los autobuses para sub ir a ellos. Ent once s, hasta el últ imo instante, irrumpen en las tiendas para procurarse los sustentos s uf icie nt es e n las t ie nd as q ue c ie rra n t od os los fine s d e s em a na . Se v iv e e n c ont inu o j a le o; no s r e b ul lim os p or t od os la d os, y nue str os c er eb r os e c ha n c hisp as d e c ólera y d e c e pc i ó n. M u c ha s v e c e s n os s or p r e nd e m os a n o s ot r os m is m o s montando en cólera; crece de continuo nuestra tensión, experimentamos presiones salvajes dentro de nuestro ánimo. Existen momentos que nos parece que vamos a estallar. Sí; estamos a punto... P e r o t od o e s t o n o n os a y ud a d e n in g ú n m o d o e n e l c a m p o de la inv est iga ción es otérica. Un cerebr o inc ontr olad o has ta e s t e p un t o, e s a s ola s , b or r a n t o d a s e ña l q ue n o s v i e n e d e fuera, cuando nos es preciso abrir nuestras mentes y recoger y comprender aquellas señales. ¿Ha pr obad o nunca e l lec t or de e s c uc har la ra d io e n me d io de una tempestad de rayos y truenos? ¿Ha intentado alguna vez seguir algún programa de la televisión cuando algún id iot a a p a r e c e b a jo s u v e nt a na ? T a l v e z e n a lguna oc a s i ón haya intentado alcanzar una estación muy distante sobre los a ullid os y c ha s q uid os d e la e le c t r ic id a d e s t á t i c a p r od uc i d a por una tormenta eléctrica. No es tarea fácil. Alguno de 183 v osotr os se intere sa por las e misiones en onda c orta v escucha por todo el mundo, captando noticias de distintos países y m ús ic a s d e v a r ios c ont ine nt e s . Si a l gun o d e v os ot r os h a practicado mucho las ondas cortas y ha escuchado emisoras muy lejanas, ya sabrá lo difícil que resulta muchas veces conservar las ondas cuando se acumulan las dificultades representadas por los parásit os, tant o los nat urale s com o los prod ucidos por el hombre. Ruidos causados por las chispas de los coches, chasquidos originados por las estufas eléctricas o los refrigeradores o al funcionar el timbre eléctrico de la puerta justo cuando necesitábamos escuchar con más atención. Nos vamos enojando en progresión creciente, concentrados como estamos en la tarea de captar los mensajes de una determ i n a d a r a d i o . H a s t a q u e n os l i b r e m o s d e a l g u n o d e e s o s pará s it os, m e nta lm e nt e, t e nd rem os d if ic ult ad e s c on la t e lep a t ía , p orq ue e l e s t r é p it o d e un c e r e b r o hum a no e n e b ull ic ión s ob r e p a s a a l m á s r uid o s o d e lo s v ie jo s m ot or e s d e un coche desv encijado. Tal v ez el lector pensará que estoy e xa g e r a nd o; p e r o, a m e d id a q u e s e l e a um e nt e n la s f a c u ltades en esta dirección, hallará que me he quedado más bien corto. Desarrollemos un poco más ese tema, porque debemos estar seguros de todo de lo que vamos a hacer, antes de disponernos a practicarlo; t enem os que estar b ie n se guros de los ob s t á c u l os q u e s e a lz a n e n n ue s t r o c a m in o. A nt e s d e q u e los conozcamos bien, no podremos sobrepasarlos. Considerémoslos desde un nuevo punto de vista. Es una cosa bie n se nc illa el te lefonear de s de un c ontine nte a otro, mien tras exista un cable adecuado situado bajo el océano. La línea de l teléfono transatlá nt ic o, pongamos por e jemp lo, de Inglaterra a Nuev a York o de Adelaida a las Islas Británicas, se encuentra en este caso. Cuando usamos este teléfono, cuyas líneas circulan por debajo del mar, mandamos paquetes d e p a la b r a s . De v e z e n c ua nd o, e l s on id o s e d e b il it a ; m as , e n c on junt o, s e e nt ie nd e p e r f e c t a m e nt e lo q ue s e d ic e . P or desgracia, gran parte del mundo no se halla unida entre sí 184 p or cab le s te lef ónic os. En c iert as ár ea s, p or e jem p lo, e nt re Montreal y B ue nos Aire s, no existe n cab le s te lefónicos, si no « c a d e na s d e r a d io » . Es t os a b om i na b l e s d is p o s it iv o s ja m á s debe n s er dignificad os bajo e l nombre de «te léfonos», v a que e l usar los r eq uier e un pr od igio d e r e s is t e nc ia . L as pa labr as s e e m b r o lla n y d e s a f ía n t od a in t e r p r e t a c i ó n, y e n lu ga r d e presentar unas inflexiones humanas de v oz que puedan com prenderse, ofrecen una monotonía como si fueran v omitadas por cualquier robot. El que escucha tiene que estar hablando de c ont inuo — ha s ta s i no t ie ne na da q ue d ec ir — para « no perder la línea». Añádase a esto que, además de la elect r ic id a d e s t á t ic a , a la q ue ya he m os he c h o a l us i ón, s e d a n v aria s r efr ac c ione s y r ef le xiones d e la s dis t inta s c apa s ioniz a d a s a l r e d e d or d e l a T i e r r a . C i t a m o s e s t o p a r a p o n e r e n c la r o q u e nu n c a , ni c on e l m e j or e q u ip o d e e s t o s m u nd o s , dejará de ser una cosa incierta, y, según nuestra experiencia, más bien ocasión de estorbos que satisfactorio experimento. P e r s ona lm e nt e , c o ns id e r a m os la t e le p a t ía m uc ho m á s f á c il que el radioteléfono. Alguien puede extrañarse de que hagamos tantas alusiones a los fenóme nos eléctricos y a la electricidad. La respue sta e s que tanto nuestro cerebro como nuestro cuerpo generan energía eléctrica. El cerebro y todos los músculos de nuestro cuerpo son fuentes de electricidad. Ambos emiten electrones que son en realidad el programa de radio del cuerpo humano. Gran parte de la c ond uc ta de l c uerp o humano y de los fe nómenos de clarividencia, telepatía, psicometría y restantes manifestaciones, pueden entenderse muy fácilmente relacionándolas con las ciencias de la radio y de la electrónica. Nosotros int entam os facilitar la materia a los lect ores; p or es o proc uramos considerarla desde el punto de vista de ciencia electrónica y de radio; será muy interesante para el lector el estudio de la materia electrónica. Cuanto más se estudie, más fáciles serán los progresos en nuestro desarrollo. Los instrumentos delicados requieren ser protegidos de todo choque. No es cuerdo poseer un televisor caro y golpearlo 185 sin consideración, ni un reloj de lo mejor y tratarlo a porrazos contra la pared. Tenemos el más caro de los receptores — nue s tr o cer e br o — y s i q uer em os s erv ir nos d e é l c on los me jor e s re ndim ie nt os p os ib le s, nos es f or z os o p oder lo pre servar de todo choque. Si estamos a punto de abandonarnos a la agitación o a la frustración, entonces corremos el peligro d e e n g e n d r a r un t ip o d e o nd a s q ue n os i n hi b ir á n d e t od a re ce p c ión d e la s onda s e xt er ior e s. En m at er ia d e t e lep at ía necesitamos permanecer en la mayor calma posible; de otro modo, correrem os el peligr o d e perder nuestr o t iemp o e n el int e nt o d e r e c ib ir e l p e ns a m i e nt o d e los d e m á s . Al p r im e r intento no alcanzaremos grandes resultados con la telepatía. Nos será preciso concentrarnos serenamente. Siempre que pensamos, generamos electricidad. Si pensamos tranquilos y sin ninguna emoción fuert e, la elec tric idad de nuestro cerebro seguirá una línea lisa, sin altos picachos ni v a l l e s p r of u n d o s . S i s e n o s p r o d u c e u n p i c o p r o m i n e n t e , significará que algo interrumpe el tenor regular de nuestros pensamientos. Debemos asegurarnos que no se han generado v oltajes excesiv os; y nada que pueda producir «alarma y des e s p e r a c ión» p u e d e s e r p e r m it id o e n e l c ur s o d e n ue s t r o s pensamientos. Debemos, en todos los casos, cultivar la compostura interna, la nec e sar ia c om p ost ur a. N o ha y la m e nor d uda d e q ue e s incómodo el tener que descolgar el teléfono cuando se tienen las manos ocupadas por la ropa húmeda, mientras la estamos la v a n d o. I n d ud a b l e m e n t e n o s ir r it a e l p e r d e r la ga ng a s e manal de la tienda donde somos clientes; pero todas éstas son cosas muy mundanas y no nos sirven para nada cuando t e ne m o s q ue d e ja r e s t e m un d o. C ua n d o s e a c a b e nu e s t r o paso por este suelo terrenal, no tendrá la menor importancia s i h e m o s t r a t a d o c o n lo s gr a nd e s s u p e r m e r c a d os o c o n l a pequeña tienda del rincón. Repitamos de nuev o — por si no s e ha le íd o a nt e s — q ue no nos p odr em os llev ar ni un s olo céntimo a la vida siguiente; pero que llevaremos con nosotros todos los conocimientos que hayamos ganado. La esencia des186 tilada de todo cuanto hayamos aprendido sobre la Tierra, es lo que determinará lo que seremos en una vida subsiguiente. Por es o d ebem os c once ntrarnos e n e l c onoc imient o d e aque llas cosas que podremos transportar a la nueva existencia. En nuestros días el mundo se vuelve loco por el dinero v por la posesión de cosas. Países corno el Canadá y Norteamérica v iv e n b a jo un f a ls o niv e l d e p r os p e r id a d ; t od os p a r e c e q u e s e ha lla n l le n os d e d e u d a s ; c a d a c ua l p i d e p r e s t a d o a la s c om pa ñía s f ina nciera s (nuev a tra ns f orma c ión d e los pr e st a mistas, ahora de m onedas de cr omio). La gente necesita coches nuevos, cada uno más reluciente que el del año pasado. La gente se les echa encima; nadie tiene tiempo para las cosas serias de la vida y todos persiguen objetos sin ninguna importancia. Lo único importante son las cosas que estamos e st ud ia nd o e n e st os c ap ít ulos ; nos llev a m os t od os los c onocimie nt os q ue se puede n adq uirir d urant e nue stro pas o p or la T ierra y d e jam os a trá s — s i los te nem os — los d iner os y posesiones para que otro las disipe. Por lo tanto, nos preocupamos de concentrarnos sobre aquellas cosas que pueden ser seguramente nuestras. Sobre el conocimiento. Uno de los caminos más fáciles para alcanzar la tranquilidad e s e l a p r e n d e r l a r e s p ir a c i ón b i e n a c o m p a s a d a . L a m a yo r parte de las personas, por desgracia, respiran de una manera que puede llamarse: «aspirar-respirar»-«aspirar-respirar». Jadean continuamente, privando a su cerebro del oxígeno corresp ond ie nt e. La ge nt e p are c e cr e er q ue e l air e e st á ra c ionad o y que tiene que tragar y expulsar de continuo. Parecen creer que está demasiado caliente, o algo por el estilo. Porque tan pronto como lo respiran, se sienten ansiosos de librarse de él y hacer entrar en los pulmones una nueva carga. T e ne m os q ue a p r e nd e r a r e s p ir a r d e s p a c io y p r of und a m e nt e . T e ne m os q ue a s e gur a r nos d e q ue e l a ir e c or r om p id o s e expulsa de nuestros pulmones. Si sólo respiramos con la parte s up e r i or d e l o s p ul m o n e s , e l a ir e q ue s e ha l la e n e l f o nd o cada vez resulta más estancado. Cuanto mejor sea nuestra provisión de aire, mejor será el 187 p od er d e nue s tr o c er eb r o, ya que no p ode m os v iv ir s in oxí geno, y el cerebro es lo primero que nota a faltar en la respir a c ión. Si e l c e r e b r o s e s ie nt e f a lt o d e una c ie r t a d os is d e oxígeno, se nota cansado — soñoliento —, nuestros movimientos se hacen más pesados y experimentamos dificultad en el p e ns a r . A v e c e s , inc l us o no s s ob r e v ie ne una d e s a gr a d a b le jaqueca; mas, cuando luego nos hallamos al aire libre, la jaqueca de saparece; lo que pr ueba que nece sitábam os mayor abundancia de oxígeno. Un r e s p ir a r a c om p a s a d o s ua v iz a la s e m oc ione s . Si u no s e siente destemplado — de mal talante —, y experimenta tentaciones de producirse con violencia sobre de su prójimo, no hay más que respirar profundamente, lo más hondo que se pueda y aguantar el soplo unos pocos segundos. Después dejar salir d e s p a c i o e l a ir e d e n u e s t r o s p u lm o n e s . Há ga s e e s t o un a s cuantas veces seguidas y se notará que nos calmamos con una facilidad increíble. No se t ie ne que aspirar tan d e prisa c omo uno pueda y d es pués expulsar no menos rápidamente el aire de los pulmones. Respírese poco a poco y con fuerza, y piénsese — puesto que as í e s — q ue s e es tá n inha la nd o v ida y v igor junt os. Exp liquémoslo con todo detalle: comprímase el pecho y pruébese de e xp ulsa r ta nt o air e c om o nos s ea p os ib le; f uér c e ns e los pulmones hasta que, si se quiere, quede pendiente la lengua p or fa lta d e a ir e. Ent onc es , a l ca b o d e unos d iez s e gund os llé ne se c ompletamente los pulmones, e nsánchese el p ec ho, a s p í r e s e t o d o e l a ir e p o s i b l e y c o m p r í m a s e u n p o c o m á s . Cuando se haya adm itido todo el air e que se ha podido, aguánt e se p or e s pa c io de cinc o s e gund os y d e sp ué s d éje s e sa lir e l a ir e ta n le nt am e nt e q ue se tar d e s ie te s e gund os e n expulsar el aire que tengamos dentro. Exhálese por completo, for za nd o los m ús c ulos p ara ad e ntr o a f in d e e xpr im ir t od o e l a ir e q u e s e p ue d a . E nt o n c e s v u é lv a s e a r e p e t ir t od o d e nuevo. Puede ser una buena idea el repetir el ejercicio hasta una docena de v eces. Entonces se v erá que nuestras frustraciones v nuestro mal humor han desaparecido, y nos sentire188 mos en una mejor disposición de ánimo; experimentaremos que empezamos a lograr una mejor compostura interior. Si alguno de vosotros tiene que acudir a una entrev ista que realmente tenga su importancia, antes de entrar en la estancia donde la entrevista tiene que efectuarse, practíquense algunas respiraciones profundas. Os daréis cuenta, entonces, que vuestro pulso acelerado ya no corre sino que marcha acompasado; la confianza es mayor; existen menos preocupaciones y si os presentáis así, la persona con quien os entrev istáis es ev idente que se v erá impresionada por v uestro aire decidido. ¡Probadlo! Se prod uc en t od os los d ías una ca ntidad sorpre nde nte d e frustraciones e irritaciones en nuestro ánimo, y todo esto nos es muy perjudicial. La «civilización» es a l contrario de esto. Cuanto más nos sentirnos atados por los compromisos de la s oc ie d a d , m á s d if í c i l n o s r e s u lt a v iv ir e n p a z . E l h om b r e — o mujer — de la c iudad es a m enudo más irritante y ner v ios o que los que v iv en en e l camp o. Por es o nos es ca da vez más necesario el saber dominar nuestras emociones. Todos aquellos que se sienten frustrados y susceptibles se encontrarán con que sus jugos gástricos son cada vez más concentrados. Estos jugos son, naturalmente, ácidos, y a medida que llegan a un grado de concentración mayor, empiezan a corroer las mucosas a su alrededor y acaban por deteriorar las paredes del estómago o de otros órganos, que no pueden resistir los ataques de aquellos ácidos concentrados. Posiblemente, alguna zona de los tejidos interiores es más delicada que el resto. Alguna tac ha int erna, algún p edazo de c om ida que hem os inger id o y q ue nos ha ca us ad o una liger a irr ita ción e n la s paredes del estómago. Entonces, el ácido encuentra un sitio donde obrar. Trabaja continuamente en este sitio delicado, o p e q ue ña z ona ir r it a d a , y c on e l t ie m p o lle ga a p e ne t r a r d e n t r o d e la c a p a p r o t e c t o r a . E l r e s u l t a d o e s u n a ú l c e r a gástrica que nos causa considerable malestar y dolores agudos. Como habemos oíd o dec ir a menud o, las úlc eras gástricas son la dolencia de las personas irritables y nerviosas. Pen- 189 sernos un momento en esas irritaciones; estarnos pensando de dónde sacaremos el dinero para pagar la factura del gas; o e l hom b r e d e l c ont a d or d e la e le c t r ic id a d e s t á m ov ié nd os e ant e nue st ra p uer ta m ie ntr a s nos otr os es tar nos a tar ea d os e n ot r a s c os a s . E s t á is p e ns a nd o e n t a nt a g e nt e n e c ia q u e os e nv ía c ir c ula r e s p or c or r e o. ¿P or q ué n o l os m a nd á is a t od os a p as e o? ¿P or q ué no los d ev olv é is a l rem it ent e y os quitáis este trabajo...? ¡Bueno! ¡Hay que tomárselo con calma! Pe nsa d e n v os otr os m ism os; ha c e os la pre gunta: « ¿Qué im portará todo esto de aquí dentro de cincuenta o cien años?» Siempre que os sintáis frustrados, cuando estéis que no podáis más con el peso de lo cotidiano, sumergidos en v uestros em brollos y dificultades, pensad: «¿Qué importancia tendrán, qué va a quedar de estas cosas dentro de cincuenta o cien años?». Esa Edad de la Civ ilización — así la llaman — es un tiempo de prueba, ev identemente. Todo conspira para levantar dentro de nosotros ondas cerebrales contrarias a la naturaleza; extraños voltajes engendrados dentro de las células de nuestro c e r e b r o. E n l o s c a s o s n or m a le s , c ua n d o p e ns a m os , s e d a una sucesión rítmica regular de ondas eléctricas en nuestro cerebro, que los médicos pueden registrar con instrumentos adecuados. Si las ondas cerebrales siguen una cierta figura, entonces denotan que estarnos bajo alguna dolencia mental. De forma que tenemos que, ante todo, es preciso que se inspeccione en qué difieren estas ondas de lo normal. Es sabido, según opinión de los orientales, que si una persona cons igue d om inar s us ond as cer ebr a le s a norma le s, re c obra la salud. En Extremo Oriente existen varios métodos, emplead os por los sacerd otes mé dic os; mét od os que aplicad os a las personas afligidas de perturbaciones mentales pueden restaurar la normalidad de sus ondas cerebrales. Las mujeres, particularmente en las edades críticas, pueden e s t a r s uje t a s a la a pa r ic ión d e f or m a s d if e r e nt e s d e ond a s e n s u c e r e b r o. Ello, na t ur a l m e nt e , e s d e b id o a l c a m b io d e vida, que origina que diversas secreciones desaparezcan o se dirijan por otros canales. Por lo general, toda mujer que 190 se halla en este caso ha escuchado mil historias alarmantes que la asustan con la perspectiv a de tiempos críticos. Lo ciert o es que no e xis te ningún peligro e n el cambio de v id a, siempre que las personas estén debidamente preparadas. Los casos peores se producen en aquellas mujeres que han sido objeto de la operación llamada histerotomía. Esta operación adelanta la menopausia por medios quirúrgicos. Admitamos que ésta sea una razón secundaria, ya que dicha intervención generalmente se ha producido por causa de alguna dolencia; mas, el resultado es el mismo. Una mujer que ha sido objeto de una intervención quirúrgica — la histerotomía — y la súbita desaparición de su forma habitual de v ida y la desv iación s ub s iguie nt e de horm ona s es e nc ia le s, et c., le ca usar á una s eria t em p e sta d e lé c tr ica e n e l cer e br o q ue, p or un t iemp o ind e t erm ina d o, p ued e pr ov oc ar una c ont inua ines ta b ilida d e n d ic ha m uje r . Un t r a t a m ie nt o a d e c ua d o y una s im p á t ic a comprensión pueden curar, con toda seguridad, a la desdichada paciente. Mencionamos este caso meramente para indicar que el cuerpo es un generador eléctrico y es necesario conservarlo en continua marcha, ya que con un funcionamiento continuo tendremos orden menta l y tranquilidad, y e n camb io, s i hay a lgún desperfecto ti c el mecanismo funciona irregularmente, la sere- nid ad s e pier d e t em p ora lm e nte. Es pr e c is o, e nt onc es, re c obrarla. Volvamos atrás, ahora, a los «cincuenta o cien años pasados». Si se hace el bien a uno nuestros prójimos entonces favor e c e m os s us p la ne s , a s í c om o, s i le c a us a m os d a ño, s e l os c ontr ar iam os. C ua nt o má s b ie n ha gam os a los d em ás, s er á mayor lo que nosotros obtendremos. Existe una ley de lo oculto que nos enseña que no podemos recibir nada del p r ó j im o s i n o s ot r o s n o le h e m o s d a d o ja m á s na d a . S i d a is — sea en bienes, o sea en amor --, a vuestra vez seréis objeto de recompensas en amor y en bienes materiales; así es que, a vuestra vez, debéis ser generosos; dad en amor o en bienes, que seréis recompensados, no importa lo que deis y lo 191 que os dev uelvan; todo será pagado a su debido tiempo. Si sois ob jet o de una amabilidad, debé is dev olv erla. P ero no t r a t a r e m o s a f o n d o l a c u e s t ió n e n l a L e c c i ó n p r e s e n t e . Se tratará con más detalle cuando trataremos del Karma. Procurad conserv aros en la calma; tranquilos; mirad de compre nd er t oda s e sa s pe q ue ñas lim ita cione s, t oda s es as t ont e rías que estamos intentando rum iar o exper imentar para realizar algo que de aquí unos poc os años no te ndrán imp ort a nc ia a lguna . T od o c ua nt o t e né is q ue ha c e r e s r e s p ir a r d e m a ne r a q ue v ue s t i, ) c e r e b r o a s p ir e e l m á xim o d e o xíge no y piense que todas esas pequeñas y tontas irritaciones no contarán absolutame nte nada de aquí a cien años. Entonc es veréis lo escasamente importantes que llegáis a ser. ¿Sospecháis adónde querem os ir a parar? Estam os intent a n d o h a c e r os v e r q u e la m a y or p a r t e d e v ue s t r o s gr a n d e s quebraderos de cabeza, sencillamente, no existen. Os hemos a m ena z a d o a lguna s v e c e s ; t e m e m os q ue a lgo d e s a gr a d a b le oc ur r a ; t r a b a jam os e n e l f r e ne s í d e l t e m or y l le ga m os a un e sta d o q ue no s ab em os s i nos te ner nos s obre nue s tr os p ie s o nuestra cabeza... Pero, de pront o, nos damos c ue nta de que nuestr os temor es eran injustificados. ¡Nada ocurre! Todo nuestro miedo era por nada. Hemos almacenado una mezcla de adrenalina disp u e s t a a ga lv a n iz a r n o s p a r a la a c c i ó n, y c ua nd o nu e s t r o s temores s e han acabad o, la adrenalina en c ue stión debe s er disipada, y esto nos hace sentirnos debilitados; ¡debemos luc ha r c ont r a la r e a c c ión! M uc hos d e lo s p e r s ona je s f a m os os del mundo han dicho que sus preocupaciones mayores nunca s e c um p l ie r on; p e r o s e gu ía n p r e oc up á nd ole s y ha c ié nd ol e s p e r d e r t ie m p o. Si u n o s e s i e nt e p r e o c up a d o, h uy e d e é l l a t r a nq u i l i d a d . S i n o s s e n t i m o s a g i t a d o s , n o n o s e s p o s i b l e c o n s e r v a r la c o m p o s t u r a i n t e r n a ; y e n v e z d e s e r c a p a c e s d e r e c ib ir u n m e n s a je t e l e p á t i c o, e s t a m o s r a d ia n d o a t od o e l m und o un dr amá t ic o m e ns aje ca ót ic o de fr ustr ac ión q ue, no solamente nos incapacita para recibir mensajes telepáticos de otros sino que estorba las recepciones a nuestro alrededor. 192 A s í e s q u e , t a nt o p or n o s ot r o s c om o p a r a n u e s t r o p r ój i m o, de b em os ser e c uá nim e s, c ons erv ar la ca lma, t e ner pr e se nte que todas esas irr i taciones menores no pasan de aquí y nada más. Nos las han mandado para probarnos, y ciertamente ¡ha sido así! P r a c t ic a d e l d om inio d e v os ot r os m is m os , la c ont e m p la c ión de las dificultades que se os ofrezcan, mirándolas con su correcta perspectiv a. Puede ser irritante v er que no podéis ir al c ine es ta noc he, s obr e t od o s i e s la últ ima d e la p e líc ula; per o su im por tancia no llega a estr em ecer el globo de la Tierra. Lo importante, para vosotros, es aprender, progresar; ya que c uanto más apre ndáis, más os llev aréis a la otra v id a y el númer o de c osa s aprend id as en é sta, cua nt o mayor s e a, más ac ortar á el núm er o d e v e ce s q ue d eb er é is v olv er a e st e desgraciado mundo que nos ha tocado en suerte. Os ac onse jamos q ue os ac os té is y os dejéis relajar. Acostaos y acomodaos de forma que ninguno de v uestr os mús culos ni parte alguna de v uestra p ers ona se halle en t ensión. J unt ad lev ement e v ue stras manos y respirad honda y re gularmente. Respirando, se guid el ritmo de «paz-paz -paz». Si hacé is t od o eso, hallaréis un verdaderamente divino sentido de paz y tra nq uilidad e xt e nd id o p or t oda v ue s tra p er s ona. De nue v o, apartad todos los pensamientos intrusos de discordia, concent r a n d o v u e s t r o s p e n s a m i e n t o s s o b r e l o s d e p a z , q u i e t ud y serenidad. Si pensáis en la paz, tendréis la paz en el corazón. Si pensáis en la tranquilidad, os sentiréis tranquilos. Diremos, como conclusión de esta lección que si todo el mund o q uis ie s e de d icar d iez minut os, e ntr e la s v eint ic ua t ro h or a s d e l d ía , a e s t e e j e r c i c i o, l os m é d ic o s s e a r r ui na r í a n, p orq ue d es c e nd er ía e norm em e nt e e l númer o de e nf erm os e n todo el mundo. Lección vigésima primera Esta lección v ersará sobre un tema que nos interesa a todos: la telepatía. Os ha b r á i nt r i ga d o e l p or q u é d e m i e m p e ñ o e n s ub r a ya r l a similitud entre el cerebro humano, con sus rayos, y los rayos de la radio. En esta lección veréis con más claridad este tema. Aq uí t e nem os la f igura 9. C omo p od é is v er, la d e nom inam os «La cab e za tr anq uila». La lla mam os «tr a nq uila» p orq ue d e be hallarse en esta forma antes de que se entregue a la telepatía, a la c la r iv id e nc ia o a la p s ic om e t r ía , q ue s e r á n e l ob je t o d e la s últ im a s l e c c i one s d e q ue t r a t ar e m os ( ¿« a d na us e a r a » ?) con las referidas materias. Debemos encontrarnos tranquilos en nuestro interior si tenemos que realizar progresos en tales extremos. C onsid e r a d lo s ig uie nt e : ¿os s e r ía p os ib le d a r un b ue n c o nc i e r t o d e m ú s ic a s i nf ón i c a e n la v e c i nd a d d e la c a ld e r a d e una fá br ica ? ¿P odr ía is d isfr u tar d e una m ús ica c lá s ic a — o d e l gé ne r o q u e s e a y q ue os gus t e -- s í ha y ge nt e a v ue s t r o a lr e d e d or b r inc a nd o p or t od o s la d os y b e r r e a nd o c o n t od o s sus pulmones? No, ciertamente. Tendríais que cortar la radio y poneros a berrear como los demás, o si no, mandar a todo el mundo que se calle. En la figura 9 de «La cabeza tranquila» v eréis que, en el c e r e b r o, e x i s t e n d if e r e n t e s á r e a s r e c e p t o r a s . L a z o n a q u e c or r e s p ond e a p r oxim a d a m e nt e c on e l ha l o, c a p t a la s ond a s tele pática s. Más tarde tratare mos de las demás onda s; pero, antes que todo nos ocuparemos de las telepáticas. Cuando nos sentimos tranquilos, podemos detectar toda clase d e im p r e s io ne s . Se t r a t a m e r a m e nt e d e ond a s d e r a d io p r ovenientes de otras personas y que son absorbidas por nuestro cerebr o receptivo. Todos hemos de reconocer que a veces not a m os int e r i or m e nt e lo q ue s e p od r ía n d e nom ina r « e m p ellones». Muchas personas, una vez u otra han experimentado 194 LA CABEZA TRANQUILA Fig. 9. la sensación de que «alguna cosa» estaba a punto de suceder, o que ellos habían de emprender un tipo indeterminado y e s p e c íf ic o d e a c c i ón. L a ge nt e q ue no e s t á lo b a s t a nt e e nt e rada lo llamará un impulso, una corazonada, etc. En realidad, e s una se nsa c ión m era me nt e inc ons c ie nt e — o s ubc ons c ient — de telepatía; eso es, que la persona que nota ese im p uls o, ha ca pt ad o un m e ns aje t e lepá t ic o, ma ndad o a c onciencia, o subconscientemente, por otra persona. La int uic ión p er t e ne c e a l mis mo t ip o d e c osa s; e s tá c ompr obado que la s mujeres posee n más intuic ión que los v arone s. Podría n ser más importante s tele patis tas que el t érmino medio de los hombres, a no ser su defecto de hablar demasiado. El cerebro de la mujer está comprobado que es más pequeño q ue e l d e l v ar ón; p e r o, a la v e r d a d , e s t e d e t a lle no t ie ne l a m e n or im p or t a n c ia . U n m on t ó n d e i n e p c ia s s e ha n e s c r i t o a pr op ós it o de la r ela ción e ntr e la s dime ns ione s d e los c er ebr os y el grado de inteligencia. Par tiendo de los m ism os princ ipios, te ndríamos que c onced er que un elefant e tendría que ser un genio, en comparación con el ser humano. El cerebro de la mujer está capacitado para «v ibrar» en armonía con los mensajes que le llegan y — para emplear nuevamente la ter m inología d e la ra dio — , e l c er ebr o d e la m uje r e s una estación receptora que puede sintonizarse más fácilmente que u n c e r e b r o m a s c u li n o. E s t a a c l a r a c i ó n s im p lif i c a la s e x p li c a c i o ne s . ¿R e c or d á i s la i n s t a la c i ó n v ie j ís im a q u e t uv i e r o n vuestro abuelo o vuestro padre? Había en ella toda una s e r ie d e a r t e f a c t os , y, c o n t od o, r e s u l t a b a c om p l ic a d ís i m o s incr onizar c on la e st ac ión loca l. Ac t ua lm e nte s e p ue de e mplear una radio de bolsillo y en un santiamén, empleando u n s o l o d e d o, n os p on e m os e n c om un i c a c i ó n c o n t od a s l a s partes del m undo. El cerebro femenino es igual; es más fácil de sintonizar que el masculino. As imism o p uede n rec ordar pe rfectamente a los hermanos gemelos. Es un hecho probado que dos gemelos idénticos están s i e m p r e e n c o nt a c t o r e c íp r o c o. Es i nd if e r e nt e l a d is t a nc ia en que se hallen el uno del otro, físicamente. Un gemelo 196 vive en Norteamérica y otro en el Sur. Si se conocen los acontecimientos que les suceden al uno y al otro, simultánea m e n t e , p od e m o s ll e ga r a la c on c l us i ó n d e q u e c a d a un o d e los dos c onoc e lo q ue el otro está ha cie nd o. Est o s e prod uc e p orq ue los d os pr oce d e n d e una mism a c é lula, d e un m is mo huev o, y por e so s us cerebr os son igual q ue un par de rec e ptores o transm is ores de radio acop lados cuidad osame nte. Se e nc ue nt r a n « s int on iz a d os » s i n e s f ue r z o a lgun o p or p a r t e d e sus dueños. Nos falta saber, ahora, cómo se puede practicar la telepatía; porque tendremos que practicarla con fe, no con cualquier fe y con la práctica que sea; necesitaremos nuestra v i e j a c o n o c i d a , la c o m p o s t ur a i n t e r i o r . L a m e j o r f or m a d e hacer prácticas es la siguiente: Digám onos a nos otr os m ism os, d ura nte uno o d os d ía s, q ue en determinada fecha conseguiremos hacer receptiv o nuestro c ere br o e n t al o c ua l hora d e aq ue l d ía, d e f orma q ue p od re mos cap tar, primero, impres iones generales, y de sp ués, m ensajes telepáticos. Repitámonos a nosotros mismos, afirmemos r e p e t id a s v e c e s q ue v am os a ob t e ne r un é xit o e n e s t os e je r cicios. En e l d ía pr ed e ter m inad o, c on pr ef er enc ia a l at ard e c er, r e tir é m on o s a una ha b i t a c i ó n a p a r t a d a . M ir e m o s b i e n q u e l a s luces estén bajas y que la temperatura sea cómoda para nos ot r os . Ent o nc e s r e c li né m o nos e n la p os ic ión q ue n os r e s ult e m á s c óm od a . T é nga s e e n la m a no una f ot o gr a f ía d e la per s ona a la q ue e s te m os má s unid os e sp ir it ua lm e nte . C ualq uie r luz q ue il um ine la f ot o d e b e e s t a r a nue s t r a e s p a lda . Respiremos profundamente durante unos pocos minutos y luego expulsemos de nuestro cerebro todo pensamiento extra ño; p e ns e m o s e n la p e r s ona c uya f ot o gr a f ía t e ne m os e n l a s m a n os , m ir e m os la f ot o gr a f í a , v is ua li c e m os la p e r s ona , d e pie enfrente de nosotr os. ¿Qué nos diría, dicha per sona? ¿Qué le res ponderíam os ? F ormemos nuestros pe nsamient os. Se puede decir, si es preciso: «Há blame, dime». Entonces aguárdese la respuesta. Si estamos bien sosegados, si tenemos 197 fe, notaremos algo que se mueve en nuestro cerebro. Primero, t e nd r e m os t e n d e n c ia a p e n s a r q u e e s im a gi na c i ó n; p e r o n o l o e s , q u e e s r e a l id a d . S i r e c ha z a m os e s t o, c o ns id e r á nd o l o mera imaginación, renunciamos a la telepatía. La manera más simple de ad quirir la facultad de la te lepa tía c onsis t e e n tra ba jar d e a c uer d o c on una p er s ona q ue c onozcamos m uy bien y con la cual estem os en los mejores términos. Entre los dos, disc utiremos lo que v amos a practic ar. Decidirem os que tal o cual día, a tal o cual hora nos pondremos en contacto telepático. Ambos, simultáneamente, nos retirarem os a nuestras habitaciones (no importa a la distancia en que vivamos el uno del otro; puede ser de un c ont ine nt e a l otr o; la s dis ta nc ia s no c ue nta n). N os te ne mos q u e e n t e r a r , e n c a m b i o , d e l a s d i f e r e n c ia s d e h o r a r i o ; p o r ejem plo, Buenos Air es puede llevar dos horas de avance c on r es p e ct o a N uev a Y or k. Ha y q ue c alc ula r; d e otr o m od o, e l e xp er im e nt o p odr ía f allar nos. I gua lm e nte, ha y q ue p one rs e d e a c u e r d o e l q u e t i e ne q ue t r a n s m it ir c on e l q ue t ie n e q u e r e c i b i r l o t r a n s m i t i d o p o r s u c o m p a ñ e r o . E s t o s r e s u l tados pueden alcanzarse fácilmente, sincronizando primero los relojes de ambos, y luego refiriéndose al meridiano de Greenw i c h , p o r e j e m p l o , l o q u e e l i m i n a r á t o d o p e l i g r o d e c o n f us ión. Se p ue d e ob t e ne r Gr e e nwic h c on la m a yor f a c ilid a d d e s d e t od a s p a r t e s , o c a s i. L ue g o, a l c a b o d e d ie z m inut os , v u e s t r o c o l e g a o s p u e d e t r a n s m i t i r . L a s d o s o t r e s v e c e s primeras se p ued e fallar muy fácilmente; p ero, rep it iéndolo, se perfecciona la transm isión t elepát ica. Rec ordem os q ue un niño no anda al primer intento de su parte; le son necesarios muchos intentos de arrastrarse y de caminar luego. También es muy posible que no logréis la transmisión del pensamiento de buenas a primeras; pero mediante la práctica todo marchará a la perfección. C ua n d o o s s e a p os ib l e m a nd a r u n m e n s a je t e le p á t i c o a u n amigo, o re cib irlo, estaré is e n e l b ue n camino para capta r el pensamiento de los demás; pero esto, sólo podéis llevarlo a cabo si no tenéis ninguna mala intención contra ellos. 198 Vam os, ahora, a d es arr ollar una d e nue s tra s fam osa s d igre siones. No se puede en ningún caso, y bajo ningún pretexto, emplear la te lepat ía, la c lariv idencia o la ps ic ometría para per jud icar a otra persona, ni otra persona puede dañarnos por esos métodos. Se ha establecido sólida y repetidamente que si una m a la p e r s ona f u e s e t e l é p a t a o c la r iv id e n t e , s e e n c on t r a r ía en cond iciones de de latar a personas q ue hub ieran com et ido alguna peq ue ña falta; pero es to, repitámoslo c on t odas nue st r a s f ue r z a s , e s im p os ib le . N a d ie p ue d e t e ne r luz y t inie b la simultáneamente, ni nadie puede servirse de la telepatía para pra ct icar e l ma l. Es una le y ine xora b le d e la m e taf ís ica. As í es, que no hay que alarmar se; nadie puede leer nuestros pe nsa mie nt os para per jud ica rnos. Sin d ud a, m uc hos q uis ieran hacerlo; mas, no pueden. Citamos esto, porque existe en muc ha s p er s ona s e l t em or de que p ue da otr o ind iv id uo, c on sus malas artes, conocer nuestros temores secretos y nuestras fobias. Es verdad que las mentalidades más puras de la humanidad p ued en ent erarse de v uestr os p ensam ientos; v er en v uestra aura, cuáles son los puntos débiles. Pero las personas puras no pueden querer ni por un solo momento enterarse de t odas esta s c osa s. En c uant o a las impuras, no les es factible. Aconsejamos al lector que se practique la telepatía con algún a m i g o, y s i n o t i e ne a m i g o s c on l o s c ua le s p o d e r c o op e r a r , no ha y má s q ue d is te nd ers e, c om o hem os e xp lica d o, y d e jar que los pensam ientos ajenos v engan hacia nosotr os. Pr imeramente escucharemos un tumulto de pensamientos encont r a d os . I gua l q ue s i e s c uc ha m os u na t ur b a d e ge nt e . Es un m urm ullo de conv er saciones, un horr ible tum ulto; todos p a r e c e n ha b la r a la v e z , d e s ga ñi t á nd o s e . P e r o, a f u e r z a d e i nt e n t a r l o, p od e m os a i s la r u na v o z s o la . S e p u e d e ha c e r l o mismo en telepatía. Hay que adquirir práctica, ayudada p or la fe; e nt once s, s up onie nd o q ue c onserv em os la ca lm a y no a br igue m os ma la s int e nc ione s c ontra d e otra s p er s onas, estaremos en situación de practicar la telepatía. Podemos decir 199 que re c ib ie nd o me nsa je s te le pát ic os e s c uc ham os la ra d io, y c a p t a nd o m e ns a je s c la r iv id e n t e s v e m os im á ge ne s d e la t e l e v is ión, y a m e n ud o e n e l m á s b r illa nt e d e l os t e c nic olor e s . Si q ue r e m os a lc a nz a r la c la r iv id e nc ia , nos e s ne c e s a r io u n cristal o algún objeto reluciente. Si poseemos una sortija de diamantes con una sola piedra, nos será tan útil corno un c r i s t a l, y, c la r o, m e n o s f a t ig o s o d e m a n e ja r . E n e s t e c a s o, igua lm e nte, te nem os q ue re c ost ar nos c óm odam e nte y as e gur a r n os d e q u e la l u z e s t é b a j a . S up o n ga m os a h or a q u e e m pleamos un cristal. Estáis completamente a v uestras anchas y en v uestra habita ción al atardecer. Vuestras cortinas o postigos han sido cerrados para evitar los rayos de luz directa. La habitación se h a l l a a o s c u r a s , ha s t a e l p un t o d e q u e a p e n a s d i v i s á i s la silueta del cristal. No os es posible observ ar en el cristal ningún puntito de luz. Todo es tenebroso, casi «ausente»; t e né i s la im p r e s ió n d e q u e p od r é is c a p t a r a l g o; v e r a l g un a cosa. Mirad seguidamente el cristal sin querer ver nada, como si estuv ieseis mirando en la lejanía. El cristal estará a cosa de un palmo de v uestro rostro; pero v osotros tenéis que m ir a r m uy a lo le jos . Ent onc e s , ob s e r v a r é is c óm o e l c r is t a l empieza a nublarse; veréis las formas de unas nubes blancas y el crista l, en v ez de recobrar el aspect o de un v idrio transparente, os parecerá como tenido de leche. Estamos en el momento crítico; no hay que agitar se ni alarmarse, como muchos hacen, porque en el nuevo plano... El bla nc or se enc oge, c omo la s cort inas de un es cenario. Ha d e s a p a r e c id o e l c r is t a l; e n s u luga r c ont e m p lá i s e l m und o. C o n t e m p l á i s h a c i a a b a j o, c o m o u n d i o s d e l O l i m p o p u e d e contemplar nuestro mundo; veis, quizás, unas nubes con un c on t i n e nt e d e b a j o d e e lla s ; t e n é is la s e n s a c i ó n d e c a e r os ; podéis, inv oluntariamente, moveros hacia adelante ligeramente. Procurad dominar este impulso porque si os abalanzáis «se pierde la imagen», y os será preciso recomenzar otra noche. Per o, s up ongam os q ue no os mov é is. Ent onc es e xp er im e nt aréis la sensación de que os precipitáis hacia abajo y el mundo 200 cada vez se hace más amplio; veréis que los continentes pasan rápidamente bajo v ue stro des censo, hasta q ue os dete ndré is en alguna zona determinada. Podréis ver una escena histórica; os podrá parecer que aterrizáis en medio de una lucha armada y que t opáis c on un tanque q ue os v ie ne enc ima. No hay q ue a la r m ar s e , p or q ue e l t a nq ue no p ue d e c hoc a r c o n v os ot r os . P a s a r á a t r a v é s y n o n ot a r é i s na d a . E s c om o s i v i e s e is c o n los ojos de otr a per sona. No podr éis ver a dicha per sona p e r o p od é is v e r a q ue llo q ue e lla v e . De nue v o os i ns is t im os que no os agitéis; todo lo veréis claramente, sin esfuer zo y, aunque no podáis oír nada, sabréis todo lo que se dice allí. Es o e s p os ible porq ue v e is e n v irtud de la clariv id enc ia. Se trata de una cosa muy sencilla suponiendo — insistimos — que se tenga la fe suficiente. Algunas per sonas no ven, en realidad, ningún cuadr o; se l i m i t a n a c a p t a r t o d a s l a s im p r e s i o n e s s i n v e r na d a . E s t e fenómeno se presenta a menudo entre aquellas personas que están introducidas en negocios. Existen indiv iduos muy clarividentes, en realidad; pero si éstos están metidos en negocios y en el comercio, muchas veces se produce en su espíritu una ac tit ud e s c ép t ic a q ue d if ic ult a que p ue da n v er c oncr et am e n te la s imá ge nes. Ello e s d e b id o a q ue p ie nsa n de ntr o de los subconscientes respectivos que tales cosas no pueden ocurrir de v eras. Pero, así como la clariv idencia no puede ser negada a na d ie , la pe rs ona e xpe rime nt a im pr es ione s « e n algún s it io d e s u c a b e z a » . I m p r e s ione s q u e , d e t od a s m a ne r a s , s on t a n ciertas como las imágenes. Ha c ie nd o p r á c t ic a s e p ue d e s e r c la r iv id e nt e . A t r av é s d e la ejerc itación podremos v is itar cada períod o de la hist oria del m u nd o y v e r la q u e f u e , c o n t o d a v e r d a d . N os d iv e r t ir e m o s y nos mar av illa re m os a la v ez, c ua nd o nos de m os c ue nta de q ue la hist oria v erdadera jamás fue escrita; Rorque los his toria d or e s e s ta ba n inf lue nc ia d os p or los p olít ic os d e a q ue llos t i e m p o s . P od e m os v e r l o q ue p a s a e n la A le m a n ia d e H it l e r y en la Rusia de los soviets. Tratemos ahora de la psicometría. 201 A la p s ic ome tr ía s e la p ued e llam ar «v is ión p or m ed io d e los dedos». Todos la hemos experimentado. Por ejemplo, si t om a m os un p u ña d o d e m one d a s y p e d ir n os a ot r a p e r s on a q u e q ui e r a t e ne r e n la m a n o u na d e la s m o n e d a s p or u n o s m i n ut os , y l ue g o s e la v o lv e m o s a p e d ir y la j u nt a m o s c o n el resto de monedas, conoceremos, por el calor humano, esta mone da entre la s restant es. N aturalmente, éste es un e xper imento que no pasa de lo elemental. Mediante la psicometría estamos capacitados para seleccionar un objeto y conocer s u origen, todo c uanto le haya s uc edid o y d e q u i é n h a s i d o p r o p i e d a d , a s í c o m o d e l e s t a d o m e n t a l de sus pr opietarios. Muchas v ece s, por medio d e la psic ome t r í a , podemos percibir si un objeto determinado ha sido rodeado de un ambiente venturoso o lleno de desdichas. P o d e m o s p r a c t i c a r la p s ic om e t r ía p o ni é nd o n os de acuerdo c o n u n a p e r s o n a a m i ga q u e n o s s e a s i m p á t i c a . H e a q u í l a manera de proceder en este caso. Suponiendo que dicho amigo es simpático al experimentador, y desea colaborar a sus progresos, le suplicaremos que quiera lav ar s e la s ma nos y e nt onc e s e s c oger una p eq ue ña p iedr a o guijarro. El guijarro, a su vez, será lavado con jabón y agua; desp ués será se cado. Entonce s v uestro am igo, una v ez haya s e c a d o s us m a n o s y la p ie d r a c on t od o c ui d a d o, s os t e n d r á e l guijarr o, c on s u ma no iz q uierd a f ue rt em e nt e, p or e l e s p ac io d e un m inut o, p e n s a nd o int e ns a m e nt e u na c os a — é s t a puede ser de color negro, o blanco, alegre o malhumorada —. N o im p or t a q u é s e p ie n s e ; s ó l o s e n e c e s it a p e n s a r l o in t e nsamente por cosa de un m inuto. Después de esto deberá e n v o l v e r la p i e d r a e n u n p a ñ u e l o l i m p i o . o e n u n p a ñ u e l o de p ap e l y d ev olv ér nos la. N o s e de b e de s e nv olv er ha st a q ue no estéis en vuestro «cuarto de contemplación». Continuemos nuestras digresiones. He m os p r e c is a d o q ue s e d e b e t e ne r e l g ui ja r r o « e n la m a no iz q uier da », y nos f alta dar la e xp lica c ión. De ntr o d e la s ab i duría popular esotérica, la mano derecha se supone destinada a servir como la mano práctica; aquella que se destina a las 202 c osa s de e s te m und o. L a m a no izq uierd a es la e sp ir it ua l; la q u e s e d e s t i na a la s c o s a s m e t a f ís i c a s . S u p on i e n d o q u e o s sirv áis normalment e de la mano d erec ha, obt endré is los m ás grandes resultados sirviéndoos de la izquierda «esotérica» para la psicometría. Si sois zurdo, en este caso debéis serviros de la derecha en las operaciones metafísicas. Se ha observado aue, p or m e d i o d e la m a n o i z q ui e r d a , s e p u e d e n a l c a nz a r r e s u ltados que no se consiguen con la derecha. C ua nd o os e nc ontr é is e n v ue stra cám ara d e c ont em p la c ión, debéis previamente lavaros las manos cuidadosamente v luego enjuagarlas antes de que se sequen, porque si no, se os podrían a c um ula r im p r e s ion e s , y d e b é is c ons e r v a r una s ola p a r a e l exp erimento. Ac osta os, pr oc urad acomodar os b ie n y, en e ste caso, no importa que haya mucha luz o que estéis en la tinieb la . De s p ué s d e s e nv olv e d la p ie d r a — o e l ob je t o d e q u e s e trate — y cogedlo con v uestra mano izquierda; asegurándoos d e q u e e s t é e n e l c e n t r o d e l a p a lm a d e a q u e l l a m a n o . N o penséis sobre el objeto, no os esforcéis de ningún m odo; int e nt a d s ola m e nt e q ue v ue s t r o c e r e b r o e s t é e n b la nc o, s in p e ns a r na d a . I nm e d ia t a m e n t e p e r c i b ir é is un m u y le v e c o sq uille o e n la m a no iz q uie r d a , y s e guid a m e nt e not a r éis u na im p r e s ión, p r ob a b le m e nt e d e q ue v ue s t r o a m igo e s t á int e ntando comunicarse con v osotros. Igualmente podréis captar la im pr es ión d e q ue os e nc ontr áis d e ntr o de un q uebr ad er o de c a b e z a . A f u e r z a d e p r a c t i c a r l o e nc o nt r a r é is q u e , m i e nt r a s permanezcáis tranquilos, podéis sacar muchas impresiones interesantes. Cuando vuestro amigo esté cansado de colaborar con vosotros, experimentad por v uestra cuenta; escoged un guijarro que no ha s id o t oc a d o p or na d ie — p or lo q ue os c ons t e — . Es t o e s fácil s i os hallá is en la orilla del mar, o s i p odé is cav ar en la t i e r r a . C o n la p r á c t i c a , ob t e nd r é i s n ot a b l e s r e s u lt a d os . P o dréis, por ejemp lo, ele gir un guijarro y c onoc er aquel tiem po e n q ue é s t e f or m a b a p a r t e d e una m o nt a ña ; c óm o f ue a r r as t r a d o p or u n r í o y f u e a p a r a r a l m a r . L a i nf o r m a c i ó n q u e podemos obtener a través de la psicometría es ciertamente 203 fabulosa; mas, digámoslo de nuev o, necesita mucha paciencia y debemos conservar nuestra mente bien tranquila. Podemos coger con nuestras manos el sobre de una carta y darnos c ue nta de l sentid o ge neral de s u conte nido. Nos es también posible elegir una carta escrita en lengua extranjera — para nosotros — y res iguiéndola ligeramente c on nuestr os dedos compre nder e l sentid o d e ésta, sin q ue entendamos la significación concreta de las palabras individuales. Con la p ráctica, eso es infalible; pero no debe practicarse, sino en la medida que sirva para probar que podemos hacer semejantes cosas en beneficio de nuestro prójimo. Puede extrañar el porqué hay tantas personas que no quieran probar que sean t ele pática s, clariv ide nte s, etc. La respues ta está en que cuando se poseen facultades telepáticas es preciso pra ct icar la s e n c ond ic iones f a v ora b le s; no s e p ue d e n llev ar a cabo cuando alguien esté empeñado en demostrar que e s t á is e q uiv oc a d o, p or q ue c a p t á is la s ond a s q ue s e e m it e n a vuestro alrededor por otras personas, y si alguien próximo a v os otr os int e nta d em os trar q ue e s tá is eq uiv oca d o y s ois un mentiroso, os encontraréis que sus radiaciones de incredulidad y desconfianza son tan fuertes, que pueden anular o siquiera de b ilita r las impr e s ione s r e c ibida s. Re c om e ndam os a t od os a quienes se les pida que demuestren sus facultades, respondan que no les interesa; v osotros conocéis la verdad, y lo que sabéis no os precisa probarlo a todo el mundo. También queremos decir algo acerca de los clariv identes que re sid e n e n c a lle jue la s y v iv e n de s u pr of e s ión. Es un he c ho e l q u e m uc ha s m u j e r e s t ie n e n gr a n p r e d i s p o s i c i ón p a r a l a clarividencia de vez en cuando, es decir intermitentemente, sin poders e pr ov ocar a v oluntad. Es frecuent e e l caso de alguna mujer que pos ee, a ráfagas, la mayor clariv idencia y e xtraña a t od os s us am igos c on s us p rof e c ía s. És t os p ued e n c onv e nc e r la d e q ue s e d e d iq ue p r of e s io na lm e nt e a la a d iv ina c ió n. L a p ob r e m u j e r , e n ga ñá n d os e a s í m is m a , p u e d e d e d i c a r s e a d ic ha s a rt e s a d iv inat or ias y c obrar s uma s im p or ta nt e s de dinero por sus servicios. No puede revelar a un cliente que, 204 e n e l d ía d e la c on s u lt a , s u s ha b i l id a d e s l e f a l la n y, p or l o ta nt o, m uc has v ec e s se v e obligada a me nt ir le . Us ua lme nte, no carece de fac ultad es p sicológicas, y, a med ida q ue le v an fallando las facultades adivinatorias y substituyéndolas con su inventiva, llega a perderlas por completo. N a d ie d e b e a c e p t a r d i ne r o p or « l e e r e n e l c r is t a l» . o « e c ha r los naipes». Si lo . hacéis así, perderéis v uestras facultades de c lar iv id e ncia. J amá s d e b éis e nv a nec er os de p od er ha cer e s o o e st o otr o, ya q ue si lo ha c é is as í p odré is v er os d om ina d os p or la s on d a s d e l c e r e b r o d e q u ie n e s n o c r e e n e n v u e s t r a s facultades. Casi siempre es preferible que no hagáis ostentación de v uestras facultad es. Cua nt o más normale s y naturales os pre s ent é i s , m á s c o n s e g u i r é i s . N o d e b é i s n u n c a q u e r e r p r e s e nt a r pruebas; si lo intentáis, seréis inmediatamente sumergidos por la s ond a s d ub it a t iv a s d e l os d e m á s , ond a s q ue p od r á n c a usaros graves daños. Os exhortamos a practicar continuamente v uestras facultades, y la interior compostura de ánimo, sin la cual no podréis practicar absolutamente nada de todas esas cosas que hemos explicado. ¡Con ella, lo podréis todo! Lección vigésima segunda Ant es de adentramos en nue s tra lec ción propiame nte dicha, quis iéram os llamar v ues tra a te nc ión s obr e a lgo q ue ha int eresado vivamente nuestro interés. Nos ha sido particularmente interesante debido que, a través de nuestro curso, hemos hablado copiosamente de las corrientes eléctricas de nuestro cuerpo, y hemos explicado cómo éstas v iajan por nues tros nerv ios p ara activ ar nues tros músc ulos. Ahor a le e m os e n la r e v is t a « Ele c t r onic s I lu s t r a t e d » , y e n e l númer o de enero de 1963, pá gina 62, un fascinante artículo bajo el título de «La sorprendente mano eléctrica rusa». S u a ut or , e l p r of e s or Ar on E . K ob r i ns k y e s d oc t or e n I ng e nier ía de la Acad emia d e C iencias de la UR SS, y pare ce q ue, con sus auxiliares ha experimentado mucho en el ramo de la Prótesis (miembros artificiales). Hasta los presentes días, los esfuerzos originados para que una mano artificial pueda moverse, representan un grave esfuerzo de quien debe usarla; ahora, sin embar go, en Rusia se ha inventado una mano artificial, movida eléctricamente. En e l m ome nt o d e la am p uta c ión, d os e lec tr od os e sp e c ia le s s on i ns t a la d o s a l e xt r e m o d e c i e r t o s ne r v i o s , a q u e l l o s q u e normalmente debieran mov er los músculos del brazo, y cuando el muñón se ha cicatrizado por completo, de modo que un b r a z o a r t if ic ia l s e le p ue d e ins e r t a r , la s c or r ie nt e s e m a nadas del cer ebr o y que norm alm ente m ueven los dedos d e la m a no y e l p ulga r , s e cone c t a n c on e l b r a z o a r t if ic ia l, donde las pequeñísimas corrientes del cuerpo humano se amplían de manera que los dedos y el pulgar de la mano artificial pueden actuar como si fuesen miembros naturales. Se ha comprobado que con esos brazos artificiales se puede escribir una carta. Una ilustrac ión de la rev ista menc ionada nos muestra una persona, con un brazo artificial, aguantando una pluma con los dedos y el pulgar y escribiendo corrientemente. 206 P u e d e s e r q ue m i s l e c t or e s e s t é n a l g o c a n s a d o s p or t a nt o s dis c ur s os s obr e c orr ie nt e s e lé ctr ica s, ond as c er ebr ale s, et c. Por eso mencionamos este invento, de una manera incidental, pero que resulta muy iluminadora. Podemos, en efecto, v isua lizar un hecho futuro cuando todas las aplicaciones artificiales puedan ser controladas por «corrientes bioquímicas». Habiendo cerrado este paréntesis, tenemos que disertar sobre las emoc ione s, porque de pend emos de e llas. Si pensam os d em a s ia d o e n t r is t e z a s , inic ia r nos u n p r oc e s o q ue t e nd r á p or resultado que ciertas células de nuestro cuerpo se verán c orr oída s. Un e xc e s o d e tr is t eza s, d e m iser ia, p ue de oc as io nar p er t urb ac ione s de l híga d o o d e la v e s íc ula b iliar. C ons ideremos e l cas o siguiente: un hombre y una mujer, casados de mucho tiempo y muy unidos entre sí. El hombre, súbit a m e nt e , f a l l e c e , y la m u je r , q ue a h or a e s u na v i ud a , e s t á de s ola da p or la pér d ida. Se s ie nt e p ostr ada p or e l d olor ; s e v uelv e pálida y puede desmejorarse mucho. A menudo puede sobrevenirle alguna seria enfermedad. Aun peor, un quebranto mental. La causa está en que bajo el violento estímulo de ta n gra nd e pér d id a, e l c er ebr o ge nera una a lta c orr ie nt e e l é c t r i c a q u e i n u n d a t o d o e l o r g a n i s m o , p e n e t r a n d o t o d os los órganos y glándulas, y creando una considerable presión de rechazo. Esto inhibe las activ idades normales del cuerpo. El que sufre queda como anonadado, apenas capaz de pensar y de moverse. Con mucha frecuencia, el exceso de estímulos de las glándulas lacrimales puede originar torrentes de lágrimas, ya que estas glándulas actúan en nuestro organismo cual v álvulas de seguridad. L a s c os a s p a s a n c or no e n l o s c a s os e n q u e s e a p l ic a a u na lámpara eléctr ica un v oltaje sup erior al suyo. Una act iv id ad exc es iv a, un brillo e xtraordinario de mome nt o, y la bomb illa s e apa ga . El c uerp o hum a no p ue d e ta mb ié n «e s ta llar »; p er o en tal caso, estallará en desvanecimiento, o en coma, o puede que también en demencia. Sin duda, todos nosotros hemos visto algún animal muy asustado. Puede ser que se vea perseguido por algún animal 207 feroz más fuerte. El fugitivo es incapaz de comer bajo el susto; y si nos es posible obligarle a comer, no puede digerir la comida. Todas las secreciones gástricas cesan cuando el anim a l s e ha lla a s us t a d o. L a s s e c r e c i o ne s s e c or t a n. P or e s o, t od a inge s t ió n d e c om id a e s a b s olut a y c om p le t a m e nt e c o ntraria a la naturaleza de aquel animal. Las personas, cuando están muy excitadas, o deprimidas, tamp oc o p ue d en d e c id ir s e a c om er, ni f or za da s a e llo, d eb id o a que pese a que la persuasión sea hecha con buena voluntad, no interesa al que sufre aquellas pasiones. La tristeza, o cualquier emoción profunda, prov oca un cambio completo en los p r oc e s os q uím i c os d e l c ue r p o . L a inc e r t it ud o la p e na c a m bia n e l c olor d e la t e z huma na, ha ce a las p er s ona s intra t ables, «imposibles de aguantar». Cuando hablamos del color de u n a p e r s o n a , n o s r e f e r i m o s c o n c r e t a m e n t e a e s t o ; p or q ue nuestras secreciones químicas alteran verdaderamente nuestros c ol or e s . T od o s s a b e m o s q u e l o s e na m or a d o s v e n e l m u n d o a t r a v é s d e un o s le n t e s d e c o l or d e r o s a , m ie nt r a s q u e l o s d e p r i m i d o s y a p e s a d um b r a d o s v e n e l m u n d o c o m o t e ñ i d o de gris. Si queremos hacer progresos, nos es preciso cultivar la ecuanim idad d e nue s tr o cará ct er; nos imp orta alca nzar un eq ui librio de nuestras emociones para que no sean éstas ni desorbitadamente exaltadas ni indebidamente deprimidas. Debemos asegurarnos q ue las onda s ce rebrales de que hem os tratad o no p re s e nt e n p ic os a br up t os ni v a lle s p r of und os. El c uerp o hum ano e s tá ca lc ula d o p ara f unc ionar de una s ma nera s de terminadas. Todas las excitaciones a las que está sujeto dentro de lo que llamamos civ ilización nos hacen un daño absoluto. Buena pr ueba son la cantidad de úlceras del estómago y ataques del corazón, o los cambios bruscos de estados de ánimo que sufren los actuales hombres de negocios. Todo esto es el resultado de las altas fluctuaciones de nuestra e le c t r ic id a d , q ue n os p r op or c iona n c h oq ue s d e r ec ha z o, d e los que va hem os hablado anter ior m ente. Estos choques inundan varios de nuestros órganos y alteran su normal 208 f unc io na m ie nt o d e una m a ne r a d e f init iv a . P or e je m p lo: u na per sona afligida por las úlceras del aparato digestiv o no puede alimentarse; y esto, a su v ez, origina que los jugos gá s tric os e int es t ina les c ad a v ez s ea n m ás c orr os iv os, has ta que prov oquen un agujero en el estómago o en los intestinos. Literalmente hablando. De ello se sigue, pues, que todos aquellos que s ie nte n nece sida d de pr ogresar y practicar telepatía, clarividencia, psícometría y el resto de actividades parejas, deben estar, ante todo, seguros de la igualdad de su te mp era me nt o. Ha y q ue c ult iv arla, ¡p or e nc ima d e t oda s las contingencias! Es muy frecuente que una persona se vaya volviendo cada v ez peor humorada, deprimida, vacilante. No es fácil convivir con e lla. C osa s q ue otr os s e la s t omaría n c on t oda t ra nq uilid ad o ni se darían cuenta de ellas y, a lo sumo, se las tomarían a risa, irritan a esas personas nerviosas y malhumoradas hasta extremos insospechados, e incluso las llevan a caer en ataques de his teria o s imulaciones de suic id io. Son c osas que v emos todos los días. ¿Sa be e l le c t or en q ué c ons is te la hist er ia ? Se tr ata d e una cosa activamente relacionada con el desarrollo sexual de una persona. La histeria se conecta con uno de los más i m p o r t a n t e s ór g a n o s y f u n c i o n e s d e l a m u j e r , y m u y a m e nud o una pers ona q ue ha s id o objeto de una hister otom ía se sie nte grav emente afectada p or el cambio general de las fun ciones de su cuerpo. Algunos años atrás, era una creencia ge neral e l que sólo las mujere s pod ían pade cer de histerism o; pero ahora, las cos as se conocen más, debido a que todo varón tiene su más o menos de varón, y viceversa. El histerismo, pues, es una d ole n c ia t a nt o m a s c uli na c o m o f e m e nina ; e l his t e r is m o n os inhib e en gran manera de muchas c osas q ue tienen rela ción con el ocultismo. Si el sujeto da paso franco a humores sufre amplias fluctuaciones en el funcionamiento eléctrico del cerebro, dicha persona logra paralizar sus facultades de viajar por el astral, de telepatía, de clarividencia y de los demás 209 fenómenos metafísicos. Nos es indispensable la igualdad tem peramental; precisa ser equilibrado antes de abordar las ciencias oculta s. Es curioso q ue mucha gente considere a los d o t a d o s p a r a la c la r iv i d e n c i a o la t e l e p a t ía c om o p e r s o na s ne ur ótica s o im a ginat iv a s, o algo p or e l e st ilo. Mira n a l t e lep á t ic o y a l v i d e n t e c om o a lg o d e e s t a na t ur a le z a d e s e q u i li brada. Nada más lejos de la verdad. Solamente el clarividente fingido o e l t e l é p a t a n e ur ót ic o o d e s e q ui l ib r a d o — p u e s t o q u e ha y ficción y fraude por todas partes — pueden hallarse en casos semejantes. Pero nosotros afirmamos que sólo pueden ser t e lé p a t a s o c la r iv id e nt e s a q u e llos c uya m e nt e f unc i ona c on t od a nor m a lid a d y la s ond a s c e r e b r a le s p r e s e nt a n un b ue n aspecto sin alteraciones. Las ondas del cerebro tienen que ser «lisas», es decir, no tienen que presentar altos picos y hondas depresiones que impedirían toda capacidad de recepción. Los que pra ct icam os la te le pa tía t e ne m os q ue re c ib ir me nsa je s, lo que supone que debemos conservar nuestras mentes abiertas. Si se hallan continuamente alteradas, no seremos receptiv os ni para la telepatía, ni para la clariv idencia. Digámoslo bien alto: ningún c lariv ide nte genuino pued e ser un ne uras ténico. Psicópata y telepático son dos conceptos que se exclu yen mutuamente. Ma nt e ne d v ue s tra m e nt e libr e d e tr as t or nos. C ua nd o os s intáis irritad os, o cua ndo os s intáis d eprimidos por e l pes o de este m und o, practicad una insp iración y resp iración pr ofun das; y otra y otra. Pensad: «¿Acaso todas estas cosas me p e r t ur b a r á n d e nt r o d e c ie n a ños ?» ¿ O p r e oc up a r á n, d e nt r o del m ism o plazo, a otras per sonas? Si no me im por tarán dentro de cien años, ¿por qué me han de afligir ahora? El a s unt o d e c ons erv ar la pr op ia ca lma, e s m uy imp orta nt e para nuestra salud, tant o fís ica com o menta l; por est o aconsejam os que todas las veces que nos entre un mal hum or nos detengamos y nos preguntemos a nosotros mismos por qué e s t a m os e nf a d a d os ; c uá l es la r a z ón p a ra q ue p e r t ur b e mos las vidas de todos aquellos que nos rodean. Recordemos, 210 luego, que toda la escala de emociones negativas a quien da ña e s, s imp lem e nt e, a nos otr os mism os; a nad ie má s. L os demás pueden estar más o menos hartos de nuestras cóleras; pero uno se per jud ica a s í mismo, tan ciert o c omo s i t omase ars é nic o, o m ata rrat as , o c ia nur o d e p ot as io. Muchos d eb e n sufrir mayores contrariedades que nosotros; pero no sucumben a los e f e c t os d e l m a l hum or . Si « uno» m a nif ie s t a los e f e c t os de su mal humor, esto quiere decir que no v e las cosas de un m od o c la r o y q u e , t a l v e z — s i b ie n n o, s e g ur a m e nt e — , n o goza del nivel mental y espiritual de otras personas. Estamos en este mundo para aprender, y ningún ser humano normal es lo suficientemente dotado para captar todas las cosas de una s ola v ez. Podemos tener el sent imie nt o de que s om os perseguidos y v íctimas; que somos v íctimas de una mala suer te. Mas, si lo pensam os bien, v er em os que no som os desgraciados más allá de toda medida. Pensemos, simplemente, que existimos. V o lv a m o s la v is t a a n u e s t r a i nf a nc ia . U n m u c h a c h o p ue d e v ers e ob liga d o a re a lizar un de t erm ina d o tra ba jo es c olar e n c a s a . P u e d e s e r q ue e n c u e n t r e e x c e s iv a d i c ha la b or , s o b r e todo si tiene que ir a jugar o a pescar, o correr detrás de una c om p a ñía d e l ot r o s e xo. Es t os p e ns a m ie nt os le o c up a n ta nt o s u m e nt e, q ue s ólo una dé c im a par t e d e e lla s e a plica al trabajo q ue está haciend o y, de e sta forma, éste le parece más duro. Por la misma razón de que no realiza ningún esfuerzo real para terminar su trabajo, se encuentra con que é s t e l e r e s ul t a m á s la b or i os o d e l o q ue s e r ía p a r a t o d o s e r pensante. Se cansa de su tarea; no dedica ni la vigésima parte de su atención consciente a su labor, y cada v ez se nota más f r us t r a d o. P u e d e s e r q u e s e q u e j e a l o s s u y os d e q ue t i e ne demasiad o trabajo e n casa, y que todas e sas tareas le ponen enferm o. Los padres se quejan al maestr o de que el chico tie ne de ma s iad o tr ab ajo e n c asa, y q ue s us esf uer z os le p er judican la salud. Nadie se preocupa de inculcar cierto sentido común al chaval quien, en realidad. es quien debe ser instruido. 211 L o q ue p as a a l chic o e n c ues t ión os p ue d e p as ar a v os otr os. ¿Necesitáis hacer progresos? Entonces necesitáis obedecer alg un a s r e g la s , c o ns e r v a r v ue s t r a s e r e n id a d , m a r c ha r p or e l c a m ino d e e n m e d io. Si t r a b a já is c on una d ur e z a e xc e s iv a , os preocupará tanto el trabajo que os aguarda que no os q u e d a r á t i e m p o p a r a f i ja r o s e n l os r e s u lt a d os q u e p e n s á i s obtener . De este m odo, el cam ino de en m edio es la guía más s im p le p ara m os trar os c óm o no d e bé is tra ba jar c on t al e xc e s o q ue « lo s á r b ole s n o o s d e je n v e r la s e lv a » . N o t e né is q ue ho lga z a ne a r ha s t a e l p u nt o d e n o ha c e r na d a ; c a m ina d entre amb os extremos y v eréis c omo v uestr os pr ogre sos s on notables. Demasiada gente se esclaviza hasta el punto de que en la esperanza de que, poniendo en las cosas todas sus energías, é stas s e inv iertan tota lmente en « int entar», s in q ue les que de nada e n e l d e «c ons e guir» . Si tra ba já is c on e xc e s o de dureza, haréis como un coche corriendo a una marcha lenta, con toda confusión y lentos progresos. El poder mental Es, por desgracia, posible a todo el m undo obtener todo cuanto necesita. Existen varias leyes naturales, o, si os gusta más, de lo oculto, que hacen posible para cualquiera el tener é xi t o e n a s u nt o s m o n e t a r i os , s i q u ie r e s e g u ir una s r e g la • ; sencillas. Hemos intentado patentizar a trav és de este curso que el ocultismo, que en realidad significa «conocimiento d e lo q ue e s d e s c o noc id o» , s i gue e n a b s o lut o le ye s y r e gla s sensib les, y no e xiste nada m ísti co en t odas esas cosas. Con este propósito, vamos a explicar al lector cóm o se puede obtener lo que se necesita. T e n e m o s q u e p r e c i s a r , s i n e m b a r g o , q u e a l d e c ir « o b t e ne r aq ue llo q ue ne c es itam os », e ncar e ce m os s obr em a ner a q ue s e d e b e lu c ha r c on v is t a s a los v a lor e s e s p ir it ua le s y t r a b a ja r con vistas a una existencia futura. Un millón, o dos, podrán 212 sernos muy útiles, conv enimos en ello; pero serían una decepción si los conseguíamos a expensas de la vida venidera. Nuestro paso por la Tierra es temporal, y volveremos a insistir que t od os nue str os e sf uerz os e n e s t e s ue lo d eb e n d e d icar se a instruirnos y a mejorarnos a nosotros mismos, de forma que seamos más d ignos e n un m und o v enider o. Luc hemos p or la espir itua lidad, esforc émonos en s er amables c on el prójim o, y p ort ém onos c on una a ut é nt ica hum ildad , q ue no d eb em os confundir con la falsa modestia, si no con aquella v irtud que nos asiste en nuestra ascención a formas de vida superiores. T o d o s e h a l l a e n e s t a d o d e m o v i m i e n t o; t o d a v i d a e s m o v i mient o. Inclus o lo es la muert e, porque la cé lulas se romp e n y c onv ier t e n e n otra s or ga niz ac iones . R e c or de m os c ont inua mente que no se puede estar estancado, hay que marchar hacia adelante, o hacia atrás. Nuestros esfuerzos deben ser hacia adelante; esto es, adelante en espiritualidad, amabili d a d y c om p r e n s i ó n d e l p r ój im o; n o p a r a a t r á s , d o n d e n o s hallaríamos mezclados con los prestamistas, con aquellos que se adhieren a las riquezas temporales, en vez de luchar por los b i e n e s d e l e s p í r i t u . P e r o m os t r e m o s a h o r a e l c a m i n o p a r a alcanzar lo que se desea. Nuestra mente puede proporcionarnos cuanto le pidamos, siempre que la secundemos debidamente. Existen en nos ot ros podere s inmensos de ntro de nuestro subc ons cient e. Por d esgr a c ia , m uc ha s p e r s o na s n o e s t á n i ns t r ui d a s e n e l a r t e d e ponerse en relación con dichas fuerzas. Funcionamos con un diez por ciento de conciencia y, a lo sum o, la m isma proporción de nuestras energías. Si alineásemos el subconsciente de nue stra par te, nos s er ía p os ib le obrar m ila gr os, c ua l los profetas de los tiempos antiguos. Nos es inútil la oración sin propósitos específicos. No nos sirve para nada el rezar con la mente vacía, porque, si lo hacemos, sus ecos se pierden en el vacío. Usemos el cerebro, la mente y las grandes posibilidades del subconsciente. Existen c ier t os es ca lone s inv iolab le s que t ie ne n q ue s er se guid os e n todos los casos. Ante todo, decidir de una forma absoluta213 m e nt e d e f inid a lo q ue ne c e s it a r nos . Se r a b s olut a m e nt e c o nc r e t o s . Sa b e m o s c u á n t o n o s h a c e f a l t a ; d e b e m o s d e c ir l o y hasta v isualizarlo. ¿Qué nos hace falta, exactamente? No hay q u e d e c i r m u c h o d i n e r o, u n n u e v o c o c h e , u n a m u j e r o m a rid o: d eb em os f ijar e xa ct am e nte aq ue llo q ue nos ha c e f a lt a. Tenem os que v isua lizarlo — p intarlo de ntro de la me nte — y conservar la imagen, bien fija, ante nuestra conciencia. Si nos hace falta d inero, det erminemos b ie n la ca ntidad. Una s um a bien concreta. «Cosa de medio millón», no es lo bastante preciso; tiene que ser algo definitivo. No se exagere en asuntos monetarios y cosas mundanas. Necesitamos, en verdad, ser iguales que «det erminad os» sant os v arone s y p ersonaje s. Díga ns e c uá le s, há ga ns e e sf uerz os para ganar v irt ud es q ue nos serán útiles cuando abandonemos este mundo. C ua nd o ha br em os de c idid o t od o lo q ue nec e s it am os, s ubir emos a un piso superior. Ya hemos dicho que tenemos que «dar» para que podamos «recibir». ¿Qué pensamos dar al p r ójim o? Si s e t r a t a d e u na s um a d e d ine r o (e s p e c if ic a d a ), ¿qué porcentaje estamos dispuestos a pagar? ¿Para aquellas personas que no e stán tan b ien situadas c orn o nos otros? Es inútil decir: «Bueno; cuando obtenga este dinero, daré la décima parte a los nec es itados». Hay que emp ezar s oc orrie nd o a l p r ó j im o. Si l o ha c e m o s a s í, v iv im o s e n e l e s p ír i t u d e aquellos que practican el «Dad, si queréis recibir algo». Insistimos en que hay que ser absolutamente concreto. El t e r c e r p unt o c o ns is t e e n p r e c is a r « c uá nd o» s e ne c e s it a n dichas sumas. O este coche o este marido — o mujer —. No es s uf i c i e nt e q u e s e d ig a q ue s e a e n e l f u t ur o i n d e t e r m i na d a mente; y, naturalm ente, sería absurdo que dijéramos «al a c t o» , ya q ue ha y le ye s f ís ic a s q ue no p ue d e n r om p e r s e . El tiempo físico debe ser factible. Podem os pedir una suma p a r a t a l d ía d e t a l a ñ o . N o p a r a d e n t r o d e c i n c o m i n u t o s ; porque esto sería contra las leyes naturales, y anularía nuestros poderes. ¿Qué ne ce s ita nue str a am b ic ión? Sup ongam os, s ólo p or v ía de ejemplo, que se trata de un coche nuevo. En tal caso, 214 tenemos que preguntarnos si sabemos conducir. Sería absurd o desearlo sin saber guiar un coche. De modo que, si estamos determinados a pedirlo y no sabemos conducir, nos es preciso ante todo, que tomemos lecciones. Tenemos entonces que decidir de qué coche se trata y todos los restantes det a lle s . Si p e d im os una e s p os a — o un m a r id o, s e gún los c a s os —, as e gur ém onos a nt e t od o d e q ue la par e ja se a ad e c ua da; p or q ue e l mat rim onio no e s e n ningún ca s o una c osa de t om a y d a c a . C ua nd o t om a m os p a r e ja , t e ne m os q ue p r op or cionar una al prójim o. Cua nd o estam os ca sados, cesam os de ser una sola persona; tomamos sobre de nuestra persona los problemas, los gustos y disgustos de dos personas. Ante todo hemos de estar seguros de que seremos unos buenos casados, para t od o lo c ua l hem os d e s er ca pa c es d e s de los p unt os de v ista físic os, me ntale s y e spirituales. Sólo así seremos unos cónyuges satisfactorios. Quinto punt o: hemos de sabe r que la palabra escrita es m ás fuerte que la meramente hablada; y que el conjunto de ambas form a una c omb ina c ión imb a tib le. Esc riba m os c uá nt o ne c esitemos; escribámoslo tan simple y claramente como sepamos. Si conocemos lo que nos hace falta, escribámoslo ¿Queremos ser unas personas espirituales? ¿Cuál es nuestro ideal dentro del mundo de la espiritualidad? Enumeremos las capacidad es pers onale s, tale ntos y p unt os firme s de nuest ro carácter. Pongámoslo todo por escrito. Si estamos intentando hacer dinero, escribamos concretamente la suma que nos precisa. Cuándo nos hará falta, y la fecha en que pensamos hacer e nt r e ga d e la s um a q ue d e s e a m os e nt r e ga r , p r e v iam e nt e , a t í t u l o d e d i e z m o . C u a n d o ha b r e m o s e s c r i t o t o d o e s t o, c on la mayor sencillez de que seamos capaces, escribamos palabra p o r palabra: «Quiero dar, para poder alca nzar». También, hay que a ña d ir un a nota, p u n t ua l iz a nd o con q ué f or m a de trabajo p ensamos ga nar es ta suma; p orque hay q ue mete rse en la cabeza que no se puede obtener nada a cambio de nada absolutamente; todo hay que pagarlo, de una form a u otra; no existen los meros regalos. Si llegan a nuestro 215 poder bienes inesp erados p or v alor de cien d ólares, tenem os que compensarlos por el mismo v alor en serv icios al prójimo. Si e sp er am os q ue nos ayud e n, pr im er o t e nem os q ue ayudar nosotros. S up o n ie nd o q u e h e m os e s c r i t o t od a s la s c o s a s q u e s e h a n i nd ic a d o, t e ne m o s q ue l e e r e l c o n j u nt o, e n v oz a l t a y p a r a nosotros mismos, tres veces diarias. Siempre tendrá más efecto si la lectura se efectúa en nuestro dormitorio, en la mayor quie t ud. Le am os p or la ma ñana , a nt e s d e lev a ntar nos de la cama; por la tarde, a la hora de comer, y por la noche, al acostarnos. Esto es, tres v eces diarias, y así v uestras afirma ciones se convertirán en un mantra. En el curso de la lectura, concentrémonos en lo que pedimos, dinero, coche, o de lo que se trat e, c om o s i v inies e a nos otr os, c om o s í lo t uv ie se is e n v uestro poder. Cuanto mayor sea la fuerza con que podamos pensar e imaginar e l objet o de nue stra pet ición, la reac c ión será más positiva. Es perder el tiempo decirse a uno mismo: «Bueno, yo sólo creo en los hechos; espero que será así; mas, tengo mis dudas». Esto, al acto, invalida vuestro mantra. Hay que ser a la vez absolutamente constructivo y no permitir que nos asalten las dudas. Si queremos ascender por estos escalones, tenemos que encaminar nuestros pensamientos a través de nuestro s ubc onsc ie nte; y é st e es nuev e v ec es más pers picaz que nosotros mismos. Si logramos interesarlo, os podrá ayudar mucho más que lo que os parezca posible. Es un hecho probado, desde todos los tiempos, que cuando se hacen diner os , o t r os d in e r os n o s v i e ne n a n os o t r os a t od o c or r e r . U n millonario, por ejemplo, nos puede explicar que. después que ha hecho un millón, dos millones, tres o cuatro, el resto llega fácilmente y con mucho menos esfuerzo adicional. Cuanto más dinero se tiene, más dinero se atrae. La ley es muy parecida a las leyes del magnetismo. Repetimos a nuestros lectores que existen cosas de un mayor v a lor q u e e l d in e r o. Dir e m o s , p or m il é s im a v e z , q u e n a d i e ja m á s s e ha ll e v a d o ni un c é nt im o a l ot r o m und o. C ua n t a s más sumas poseamos, más dejaremos a los demás; cuanto más 216 nos esf orcem os p or ga nar dinero, más nos ensuciamos y dificultamos para alcanzar los bienes del espíritu. Cuanto mayor sea el bien que hagamos a los demás, mayores bienes nos lle v a m os c on no s ot r os . L a v id a e n e s t e s ue lo e s d ur a y u na de las cosas más duras que se dan en ella es la falsificación de l o s v a l or e s . H o y e n d í a , la ge n t e p i e n s a q u e l o s d i n e r o s l o son todo. Lo cierto es que mientras tengamos con qué comer, v e s t ir n os y c o b i ja r n o s , p o s e e m os l o s uf i c i e nt e . P e r o, c o m o que no podem os alcanzar una tan alta espiritualidad, no p od em os c onse guir ta nta e sp ir it ua lida d, ni a yudar ta n c umplidamente al prójimo, aun cuando, auxiliándolo, nos ayuda mos a nosotros mismos. Aconsejamos que se lea repetidamente esta lección, tal v ez la más importante de todas. Si cumplimos con sus enseñanzas, e nc ontrar em os q ue p os e er em os t od os los b iene s q ue nos f altan. ¿Qué necesitamos? Nosotros mismos tenemos que dec id o; p or q ue p od e m os ob t e n e r c ua nt o d e s e a m os . ¿Un p e r r o de caz a, d ine r o, é xit os e n e l mund o? R ec om enc em os y ref lexionem os: ¿a ca s o b ie ne s e s p irit ua les, p ur e za y am or a l pr óji m o ? E s t o p ue d e s ig n if ic a r p o b r e z a o c a s i e n e s t e m u n d o, que, al fin y al cabo, no pasa de ser una pizca de polvo f lot a nd o e n e l v a c ío. P e r o, d es p ué s d e e s t a v id a — ; t a n b r ev e! — s obrev iene un m und o ma yor d onde la pureza y la es pir it ua lid a d s on la « M one d a d e l R e in o» y d ond e la m one d a d e aq uí e n e l s ue lo, no v a le na da. V os otr os m is m os te né is que elegir. Lección vigésima tercera Es m uy t r is t e q u e a lgu na s p a la b r a s ha ya n a dq uir id o c on e l us o y e l t ie m p o s i gnif ic a c i on e s d e s v ia d a s y, p or l o ge ne r a l, p e y o r a t iv a s . P or e j e m p l o , i m a g i n a c i ó n e s h o y u n a p a l a b r a más bien caída en desgracia. Años atrás, una persona de imaginación era un hombre de ideas sensitivas, facultado para e s cr ib ir, c omp oner m úsica, d ed icar s e a la p oes ía . Er a, r e a lm e nt e , c ons id e r a d o c om o un b i e n p a r a una p e r s ona , e l e s t a r d ot a d o d e im a g i na c i ó n. Ho y e n d ía , p a r e c e q u e « im a gina c i ón» d e s ig na a c ua lq uie r p e r s ona d e l gé ne r o f e m e nino dominada por la histeria o poseída por sus manías personales. Se r e c ha z a n m u c ha s e xp e r ie nc ia s — d i g na s d e m e j or e s t u dio — c on la e xclamac ión de: «¡Oh!, t odo e s imaginación. No seamos bobos». Imaginación, pues, es una palabra mal reputada en nuestros d ía s ; p e r o la im a g i na c i ó n d e b i d a m e n t e d ir i g id a e s la l la v e que puede abrirnos muchos experimentos que están nublados a hor a p or e l v e lo d e l m i s t e r i o c on q u e s e c ub r e n lo s t e m a s d e l oc u lt i s m o. De v e z e n c ua nd o c onv ie n e r e c or d a r q u e e n t od a s la s b a t a lla s e nt r e la v olu nt a d y la im a gina c ión, e s t a última siempre resulta la v encedora. Las personas se enorgulle c e n d e l p od e r d e s u v olunt a d , d e s u v a lor p er s ona l ind omable, al que nada le asusta. Aburren a quienes les escuchan, afirmando que el poder de su voluntad lo allana todo. La v erdad es que, en és tos, su v oluntad no les p ermite lle gar a ningún re sultad o mie ntras no se lo p ermita s u imagina ción. Toda esta gente que se alaba del poder de su v oluntad están en la creencia — hija de algún accidente —, de que el «poder de la v oluntad» les será muy útil en estos casos particulares. L a v e r d a d e s q u e t o d o d e p e nd e d e s u im a g i n a c i ó n . R e p e t i m o s , y c u a l q u i e r a u t o r i d a d c o m p e t e n t e e n l a m a t e r ia n o s confirmará la dicho, que siempre la imaginación llevará las 218 de ga nar en luc ha c ontra la v oluntad. No e xiste ma yor pod er que el de ésta. ¿Duda el lector, acaso, de que pueda querer hacer cosas cuando la imaginación se niega a practicarlas? Pongamos un e je m p lo, p la nt e e m os u n p r ob le m a hip ot é t ic o, ya q ue e s a s í como en nuestros tiempos se consideran este tipo de cosas. Supongamos que tenemos ante nosotros una calle desierta de t o d o t r á f ic o. N o p a s a na d i e ; n o ha y m ir on e s , d e f or m a q u e tenemos la calle para nosotros solos. Dibujemos, de un lado a otr o, un pasa je d e unos tres palmos de anc hura, si lo p r e f e r im os , d e una a c e ra a la d e e nf r e nt e . Sin nin guna m o les t ia p or par te de l tráf ic o ni de los m ir one s, no te ndr em os el menor inconveniente de pasar de un lado al otro, cruzando aquel pasillo. No os causará ningún aumento de vuestras ins p ir a c io ne s y e s p ir a c io ne s , ni os or igina r á ning una p a lp itación cardíaca; será para vosotros una de las cosas más sencillas de hacer. ¿No es cierto? A n d a r é i s p o r e l p a s i l l o p i n t a d o s i n l a m e n or s e n s a c i ó n d e temor porque sabé is que el s ue lo no se os hundirá a v uest ro paso y que, salvando el caso de un terremoto o de que un e d if ic io s e d e r r um b e s ob r e v ue s t r a c a b e z a , e s t á is c om p le t a m e nt e s e g ur os ; y, s i p or una s in gula r d e s gr a c ia os c a é is a l suelo, no podrá seguirse ningún daño mayor, ya que no podéis caeros de más alto que vuestra estatura. Ahora , v am os a ca mb iar a lgo e l c ua dr o. Es tam os t od av ía e n la m i s m a c a l le , y t e n e m os q u e m ov e r n os d e s d e u n e d if i c i o que tiene cosa de veinte pisos. Tomaremos el ascensor y llegaremos al piso elevado de que se trate. Cuando habremos llegado, nos daremos cuenta que enfrente se halla otro edificio de veinte pisos perfectamente nivelados con los del edificio donde estamos. Si miramos abajo, a la calle, observaremos apenas la línea pintada que hicimos. Aquí — ahora — tendremos una tabla igual, tal v ez más ancha que la zona p i nt a d a a n iv e l d e l s u e l o. D e b e m o s t e n d e r la a t r a v é s d e l a calle, veinte pisos más arriba, y fijarla tan bien fijada que no pueda hacer ningún movimiento; examinar escrupulosamente 219 que e sté bien se gura y que nada podrá e storbar la se gur id ad de nuestro paso. Disponemos de la misma anchura que al niv el del suelo. ¿P od em os cam inar s obr e e s t a p la nc ha, f ija da a la a lt ura de v eint e p is os s obr e e l s ue lo, y lle gar, a l otr o la d o de la ca lle, al tejado del otro edificio? Si la imaginación lo juzga posible, e nt on c e s p od r é is , s in gr a nd e s e s f ue r z os p or v ue s t r a p a r t e . Mas, si v uestra imaginación no se muestra tan complaciente, e nt onc e s v ue s tr o p uls o s e d isp arará s ólo a l pe nsar lo; s e nti réis un hormigueo en la boca del estómago, y aún os podrán pa sar s e nsa c iones m ás ra ra s . ¿P or q ué ra z ón? Ha bé is c a minado seguros en la calle; siendo así, ¿por qué no en aquellas planchas? La respuesta es que vuestra imaginación se ha d is p a r a d o; os d ic e q ue e s t á i s e n p e ligr o, q u e s i r e s b a lá i s o v aciláis caeré is por el bord e d e la pla ncha y os prec ip itaréis — v e int e p is os — a u na m ue r t e s e gur a . N o s ir v e p a r a na d a que se intente refle xionar. A no s e r que v uestra imaginac ión pueda tranquilizarse, ninguna fuerza de vuestra voluntad puede serv iros. Si intentáis forzar el poder de v uestra v oluntad, o s podrá sobrevenir un colapso nervioso. Em pezar éis a t e m b la r , o s v o lv e r é i s p á l id o s y v ue s t r a r e s p ir a c i ó n s e r á j a deante. Tod os te nemos dentro nuestr o unos mecanismos dest inad os a protegernos de los peligros; ciertas reacciones automáticas establec idas en e l mecanismo humano y designada s a proteger nos de los p e ligr os t em er arios. La ima gina c ión ha c e q ue nos sea casi imposible caminar por la plancha y ningún disc urs o p ued e capac itar a nadie dem ostrá ndole la perfect a seguridad de una cosa, si él imagina con fuerza lo contrario. Hasta que logremos «imaginar» nosotros mismos que subidos a la p la n c ha c a m i na m o s f ir m e m e nt e s ob r e e l la c on e nt e r a confianza, no nos será posible hacerlo. S i « q u e r e m o s » ha c e r u n a c o s a c u a n d o l a i m a g i n a c i ó n n o s dice « no», correm os e l riesgo de un c olaps o nerv ios o, ya q ue — repitámoslo —, en todo combate entre la v oluntad y la imaginación, siempre vence la segunda. Si nos empeñamos, se 220 d is p a r a n e n n ue s t r o int e r ior los t im b r e s d e a la r m a y s e e s tropean nuestros nervios y nuestra salud. Ha y ge nt e q ue s ie nt e un m ie d o c e r v a l d e p a s a r p or d e la nt e d e un c e m e nt e r io, s it ua d o e n un c a m in o s olit a r io, a m e d i a noc he . Si se da e l c as o d e q u e se v ea n f orz ad os a p as ar p or allí, se les erizan los pelos de la cabeza, les sudan las palmas de las manos y todas sus percepciones se les exageran y con ella las impresiones y están a punto de pegar un salto y echar a correr ante la más remota apariencia de un fantasma. Aquellas pers onas q ue no gus tan de s u trabajo y t ie nen q ue forzarse a sí mismas para practicarlo, a menudo adoptan un mecanismo de e scap e. Mucha s v eces, est os meca nism os ac arrean extraños res ultad os, que pued en res ultar beneficios os de una manera disfrazada, ya que si los avisos no son escuchados, pueden ocurrir derrumbamientos mentales. Vamos a c ont a r un e je m p lo q ue he m os c on oc id o d ir e c t a m e nt e . C onocem os al indiv iduo y el resultado de su caso. Es el siguiente: Es te hombre, c onocid o nuestr o, tuv o que trabajar de p ie d ur a n t e la r g o t i e m p o . E s t a b a a l p i e d e u n a m e s a m u y a l t a y hacía asientos en un libro mayor. Su trabajo le exigía perma necer de pie. Era competente en su trabajo, y manejaba bien sus cifras; pero le había entr ado una fob ia; se ntía un mie do atroz de q ue a lgún día p ud ie se c omet er alguna equiv ocac ión en sus asientos y provocar que se le acusase de haber querido d e f r a u d a r a l g u n a s u m a a s us p r i n c i p a l e s . E n r e a l i d a d , e l h om b r e e r a d ol or o s a m e n t e h o nr a d o; e r a d e la r a r a e s p e c ie de individuos que llevan la honradez a extremos angustiosos; que jamás se llev arían ni un est uche de cer illas de pape l de un hotel, ni un periódico abandonado en el asiento de un autob ús . P e r o, d e t od a s f or m a s , e s t a b a a s us t a d o, t e m ie nd o q ue sus patronos no supiesen nada de su honradez; y esto le hacía sentir una gran inquietud en su trabajo. Durante muchos años prosiguió su trabajo, sintiéndose cada v e z m á s d e s d ic ha d o y l le n o d e p r e oc up a c ion e s . P r op us o un cambio de trabajo con su mujer; pero a ésta no le satisfizo, 221 d e m a ne r a q u e é l s i g ui ó s u p r of e s i ó n. P e r o la im a g i na c i ó n siguió laborando; el resultado fueron unas úlceras gástricas. Mas, a fuerza de cuidados y de una dieta adecuada, las úlceras sanaron y el hombre se reincorporó a su mesa de trabajo. Un día, sin embargo, se le ocurrió que, si no le fuese posible p e r m a ne c e r d e p i e , l e s e r ía i m p o s ib l e c o nt in ua r e n s u p r o fesión. Algo más tarde se le declaró una úlcera en un pie. Por a lgun os d ía s l uc h ó p or t r a b a ja r y s op or t ó un gr a n d o lor ; la úlcera se le empeor ó, y él tuvo que guardar cama por un tiempo. Estando en la cama, lejos de su oficina, se curó r á p i d a m e n t e y e n t o n c e s v o l v ió a s u t r a b a j o . D u r a n t e t o d o e l t ie m p o, e nt on c e s su m e nt a lid a d s ub c ons c ie nt e le estuvo atormentando. Razonaba, el pobre, suponemos, de esta forma: «Pude salirme de este horrible trabajo gracias a mi enfermedad; me curaron demasiado de prisa. Por lo tanto, me p r e c is a , p ue s , t e ne r una d ol e nc ia e n e l p i e d e p e or na t u r a leza». P a s a d os uno s m e s e s , d e s p ué s d e s u r e inc or p or a c ión a l t r a b a jo, p r e s um ib le m e nt e c ur a d o, c ont r a jo una nu e v a úlc e r a , esta vez en el tobillo. Era tan maligna, que no lo podía articular. Ant e e ste caso, f ue nuev amente hospitalizad o v la úlcera empeoró hasta el punto que se hizo necesario una operac ión quirúrgica. Desp ué s que se hub o resta ble cid o, regresó a su trabajo. Con este accidente le creció el odio a su oficio. Entonces, no tardó en pr oducírsele otra llaga, esta vez entre el tobillo y la rod illa. Se mos tró ta n ma ligna la llaga en cuest ión y se resistió hasta tal punto a todos los tratamientos, que no hub o má s s oluc ión que la de amputarle la pierna. Así p ues, con gran alegría del amputado, su principal no quiso readmitirlo, alega ndo q ue no quería tener a su lado un lisiad o que continuamente se ponía malo. Los doctores del hospital, que conocían el caso de aquel hombre de sde larga fecha, proc uraron hallarle un nuev o t rabajo, por el que había mostrado grandes aptitudes cuando 222 estaba hospitalizado; un trabajo m ecánico. Al hom br e le gustaba la nuev a oc upación y tuv o e n ella un éxit o rot undo. Y a s e l e h a b ía n c a lm a d o l o s t e m o r e s d e i r a la c á r c e l , p o r c ulp a d e a lgún err or q ue le hicie s e pa sa r p or un es tafa d or; me jor ó s u sa lud y, p or lo q ue sa b em os de l p er s ona je, s igue trabajando en su nuev o oficio a satisfacción de todo el mundo. Es t e c a s o q ue a c a b a m os d e e xp li c a r e s , e n v e r da d , un c a s o extremo; pero todos los días nos enteramos de gente de ne go c io s t r a b a ja nd o a gr a n p r e s ión q u e t e m e n p or s us o c upaciones, o tienen miedo del amo, o les asusta el «perder la cara». Gente que trabaja a trav és de altas presione s int er- nas, de las que intentan escapar mediante úlceras estomacales — dolencia de grandes jefes comerciales. La imaginación puede derribar un im perio -- o construirlo —; re c ord ém os lo. Si c ult iv am os nue stra ima gina c ión y la d ominamos, tendremos siempre cuanto queramos. No nos es posible dictar nada a nuestra imaginación, dictarle lo que t ie ne q ue ha c er, ya que la im a ginac ión amiga e s pa ra nos otr os lo q ue una mula amiga; podemos guiar una m ula; pero no la pod r e m os ja m á s ob liga r . As im is m o, p od e m os guia r — no ob l i gar — nuestra imaginación. Requiere una práctica. que puede llevarse a efecto. ¿Cómo !o haremos para establecer un control de nuestra imaginación? Es cuestión sólo de fe, de constancia. Piénsese alguna situación que excite nuestro miedo o nuestro disgusto, y entonces domínese con fe, persuadiendo a nuestra imaginación de que Uno p od r ía n — es capaz de hacer no importa qué cosa, que ot ros o no p od r ía n -- r e a liz a r . C onv e nz á m onos a nos ot r os m ism os d e q ue s om os una es p e cia l c la se d e s er e s, si así nos gusta; no importa qué métodos empleemos; la cuest i ó n es que nuestra imaginación apoye a nuestro interés. V o lv a m o s a n u e s t r os e je m p l o s s o b r e e l c r u c e d e u na c a ll e ; decidamos que seríamos capaces de cruzar la calle caminando sobre una plancha de cosa de sesenta centímetros de anchura. Entonces, por medio de la fe, pensando que nosotros no 223 som os com o los demás, tenemos que per suadir a nuestra imaginación que podremos cruzar la misma plancha, situada v e i n t e p i s o s m á s e l e v a d a c o n r e s p e c t o a l p r o p i o n i v e l d e la calle. Pe ns em os e s t o: Digám onos a nos otr os m ism os q ue ha s ta un mono más o menos dotado de cerebro puede pasar por aquella pasarela sin el me nor miedo. Y ¿quié n es mejor: uno mismo, o un m ono pr ivado de cerebr o? Si un m ono sin seso o un sujeto que es casi un idiota pueden cruzar aquel puente, entonces, v osotros, que sois mucho más, podréis practicarlo. Es m e r a m e nt e una c ue s t i ón d e p r á c t ic a , m ie ntr a s s e t e nga fe. En e l s iglo pa sa d o e xis t ió e l c é lebr e f unám b ulo B lond in, que pasó por la maroma, varias veces, a través de las Cataratas del Niágara. Blondin era, ni más ni menos, una persona n or m a l q ue t e n ía f e e n s u d e s t r e z a . L a t e n ía e n q u e é l e r a capaz de llevar a cabo lo que a muchos otros no les resultaría f a c t ib le . E s t a b a c i e r t o q u e e l ún i c o m i e d o p e li gr o s o e r a e l «miedo al m iedo»; y que si tenía conf ianza podr ía cruzar las cataratas como quisiera, incluso empujando una carretilla o con los ojos tapados. Hagamos todos la misma clase de ejercicio. Trepemos por una larga escalera; mientras miremos hacia arriba, no experimentaremos el menor miedo. Pero en el mismo instante que miremos hacia abajo se nos ocurrirá el pensamiento de que sería u na c a t á s t r of e p a r a n o s ot r o s e l r e s b a la r y c a e r , m ur ie n d o aplastados en el trance. Nuestra imaginación nos pinta a nos ot r os m ism os e n p le na c a íd a y sie nd o ap las ta d os unos me tros más abajo. Nos p ued e describ ir nuestra image n, agarra d o s t a n e s t r e c ha m e n t e a la e s c a ler a , q ue no n os p o d e r n o s lib r a r a nos ot r os m is m os . L os e s c a la d or e s d e c a m p a na rios han conocido ese tipo de emociones. Si c ontr oláis v uestra imaginación cons truyend o e n v osot ros mismos la fe en v uestras capacidades, lo podréis hacer todo. N o p od r é is ob t e ne r é xit o a lg uno i nt e nt a nd o v e nc e r v ue s t r a im a gi na c i ón p or la f u e r z a ; e l p od e r d e la v o l un t a d r e s u l t a insuficiente para subyugar •;..uestra imaginación; en vez de 224 ello. prov ocaríais una neurosis dentro de v osotros. Recordad, una v e z m ás, q ue t e né is q ue or ie nt ar c ont inuam e nt e la im agina c i ón, c o nt r ola r la . Si q ue r é is f or z a r la, fr a c a s ar é is . Si os li m i t á is a q u e r e r la or i e nt a r , s e r é i s c a p a c e s d e ha c e r t o d a s aq ue lla s c osa s q ue a hora os par e c e n im p osib les . Ante t od o, pensad que no existe nada que sea «imposible». Lección vigésima cuarta Muchos habrán oído hablar de la ley del Kharma. Por desgra c ia, m uc ha s d e es ta s ma t er ia s, p er te ne c ie nt es a la m e ta física, han recibido nombres sánscritos y brahamánicos. Como ta nt os y ta nt os t érm inos mé dic os, a na t óm ic os y c ie nt íf ic os, lle v a n nom b r e s la t inos . L os nom b r e s la t ino s ind i c a r á n una flor, un bulbo, o la acción de un determinado músculo o v aso sanguíneo. El intento que persiguieron los que establecieron e s t a t e r m inol ogía d a t a d e m uy a nt igu o. A lgu nos s a b i os q uisieron conservar sus conocimientos para sí solos, y los doctores de aquellos tiemp os eran los únicos que hab ían recibido una ed uca c ión ad e c ua da. El c onoc im ie nt o d e l lat ín er a «p re v io» , y a s í l e s f ue in d i s p e ns a b l e a l os e s t u d i os o s d e la s le t r a s la t ina s p ar a oc ult a r los v oc a b los t é c nic os a los no i niciados; a los que no eran doctores. Costumbre que ha llegado justamente hasta nuestros días. T ie ne , ind ud a b l e m e nt e , c ie r t a s v e nt a ja s e l e m p le o d e v oc a blos técnicos en un solo lenguaje que no es el nativo del hombre de ciencia; así puede discutir con otro sabio en la t ín. L os op e r a d or e s d e r a d io d e lo s b uq ue s o l os a v ione s , tam b ié n han t e nid o una id e a s em e ja nt e, usa nd o e l llam ad o c ód igo « Q». Muc ha s v ec e s s e da e l ca s o d e q ue los «af ic iona d os » de la ra d io s e c om unica n a tr av é s de d ic ho c ód igo, s in c on oc e r m ut ua m e nt e nin gu n a le ng ua e n q ue p ue d a n e nt e nderse por modo directo. El s á n s c r it o e s u na le ng ua c ono c id a p or l os oc ult is t a s m á s im p or t a n t e s d e l m u n d o. C ua nd o e m p l e a n e l v o c a b l o « K h a r m a » s e r e f ie r e n a l o q u e p od r ía e nt e n d e r s e c om o « la le y d e la causa y de l efe ct o». Com o v eis, k harma no tie ne ab solutam e n t e na d a q u e s e a m is t e r i o s o, na d a q ue p u e d a a s us t a r a na d ie . En es t e c urs o ne c e sita rnos e xp oner la mat er ia s obr e l o que se puede considerar una base racional; por consiguiente, debemos evitar los términos abstractos porque, para 226 nuestra forma de pensamiento, nada en materia de metafísica es tan dificultoso como garantizar la elección de vocablos que no nos oculten totalmente su pleno sentido. Se gr e g u e m os l a « L e y d e l K ha r m a » d e t o d a s s u s r e f e r e n c i a s metafísicas, y atengámonos a la ley de nuestro suelo. He aquí, entonces, el sentido que debemos darle: El pequeño Juanito de Tal y de Tal acaba de recibir, en re ga lo, una m ot oc icle ta; par a é l e s una gra n ilus ión e l m ontar en el sillín de esa potente máquina y ponerla a todo c or r e r , ha c ie nd o un r u id o l o c o; p e r o e l m ont a r s u m á q ui na p r o nt o n o l e e s s uf ic i e n t e . E l j ov e n a b r e e l ga s y s e s ie n t e calmado, y cada vez corre más, olvidándose de los signos d e la c a r r e t er a . De p r ont o, sue na un t r om p e t a z o c la m or o s o detrás s uyo y un c oc he d e la polic ía le atrapa en una curv a. El jov en Jua nit o, tod o c omp ungido, s e v a parando y se s it úa al margen d e la carretera, cad a v ez más preocupado y aguar dando, lleno de aprensión, al policía, quien le alarga una multa por marchar a una velocidad prohibida en una zona habitada. Con este ejemplo sencillo habremos v isto que existen ciertas le ye s — en es t e ca s o, la d e no mar c har a má s v eloc ida d q ue la p erm it id a —. J ua nit o d e T al y d e Ta l lo ignor aba y e nt onces aparece la multa, en forma de un policía con una papeleta. J ua nit o t uv o q u e p a ga r y c o m p a r e c e r e n un ju ic i o d e f a lt a s en castigo de haber quebrantado la ley. ¿ O t r o e j e m p l o ? G u i l l e r m í n e s m á s b i e n u n h o l g a z á n; p e r o t ie ne u na a m iguit a m uy m a nir r ot a . Sólo la p ue d e r e t e ne r a ba se d e r e ga los c ont inuos. N o le pr e oc upa — a e lla — c ómo Guillerm ín ob t ie ne la s c osa s que a e lla le ha c e n fa lt a; mie ntras vengan... Un ata rd e cer , Guillerm ín s e e c ha a la ca lle c on la inte nc ión de robar algo con la esperanza de hacerse con una suma para c om prar a s u am iga s ea lo q ue f uer e. ¿Un abr igo d e p ie le s ? ¿Un r e loj d e p la t in o inc r us t a d o d e p e q ue ños b r illa nt e s ? N o im p ort a lo q ue ne c es it e la m uc ha c ha. Guillerm ín, c on p le no conocimiento y aprobación de ella, sale para realizar este robo. Con todo silencio trepa por el edificio y camina alre727 dedor de la cornisa, buscando el modo de entrar en él. Pronto da c on una v e nta na q ue par e c e es tar le inv it and o. Se ha lla a una altura conv eniente. Con un cortaplumas y una habilidad h i j a d e l a p r á c t i c a , c o n s i g u e l e v a n t a r l a l e v a . F á c i l m e nt e , entonces, levanta el bastidor y se detiene un momento a escuchar. ¿Ha hecho ruido? ¿Hay alguien que se haya dado cuenta? Satisfecho, finalmente, se desliza por la ventana abierta. Ni un ruido, ni un solo crujido. Silenciosamente, con los ca lc et ine s p ue st os — hab ié nd os e d e sc a lza d o — v a am ontonando cosas que necesita: joyas sacadas de sus estuches, un montón de relojes, y de un cajón en el despacho del amo un buen m ontón d e billete s. Satisfec ho c on su botín regre sa a la v e nta na y m ira ha c ia la c alle. N o s e v e a na d ie e n e lla; e nt onc e s, s e v ue lv e a c a lzar y se e nca mina a la p uert a, p e ns a nd o q ue s e r á m uc ho m á s s e nc ill o e l s a lir p or e lla q ue no e l v olv er se a deslizar por una v entana, exponiéndose un p o s ib le d e t e r i or o d e l os ob j e t o s r o b a d o s . S il e nc i o s a m e n t e , entonces, da una v uelta a los cerrojos y sale a la calle. A los pocos pasos, en la oscuridad, una voz imperiosa, súbitamente ordena: «¡Alto, le estoy apuntando!». Guillermín tiene un s ob r e s a lt o; s a b e q u e e l p o l i c ía v a a r m a d o, q ue n o v a c i l a r á e n d i s p a r a r l e . U na l uz a t r a v ie s a la os c ur i d a d e il um i na la cara del muc hac ho. Con cara hosca, éste lev anta ambas manos; se materializan unas cuantas figuras; son policías. Con toda rapidez cachean al ladr ón b us cand o si llev a armas y le quitan todo lo que robó de la joyería. Entonces, es conduc id o a l c ua r t e lil lo d e la p o lic ía , d e nt r o d e un c oc he q ue e stab a e st ac iona d o a llí c erc a, y r áp idam e nte r ec luid o e n una celda. A lg u na s h or a s m á s t a r d e la a m i ga d e l la d r ó n s e v e d e s p e r tada en su cama por un agente y una matrona del cuerpo de la policía. La muchacha se indigna, «pero mucho», y le da c om o un a taq ue his t ér ic o c uand o le d ic e n q ue s e ha lla d e te n id a . ¿ C óm o, d e t e n id a ? Sí, na t ur a lm e n t e , la a m iga d e G u illermín era una cómplice del robo. Incitando a su amigo para que se convirtiese en un ladrón, era tan culpable corno éste. 228 Las leyes de la v ida son com o este ejem plo. Ahor a, sepa rémonos por un momento del mundo físico y digamos que el k harma es un act o físico o mental q ue c onstruye y ed ifica nue s t r o b ie n o nue s t r o m a l. Ha y u n d ic ho m uy a nt igu o: « L o q ue s e m b r é is , c os e c ha r é is » . Sign if ic a e xa c t a m e nt e e s t o. Si o s d e d ic á i s a s e m b r a r a c t o s m a lv a d o s , c o s e c ha r é i s t a r d e o tem prano el r esultado. sea en la v ida venidera o en otra u otras posteriores. Si en la vida presente sembráis el bien, si s embr á is b ond ad, a fab ilida d y c omp as ión, c ua nd o os e nc on tr éis en el infor tunio, alguien, alguna vez — tarde o tem prano -- os demostrará caridad, consideración o compasión. No cometamos errores, sin embargo. Si una persona experimenta contrariedades en la vida, puede ser que dicha persona sea buena; basta con observar sus reacciones bajo el sufrimiento; puede ser que esté refinando su condición humana por los sufrim ientos que limp ian las im p urezas y d urezas de la c ond ic ión huma na. T od os, s ea n pr ínc ip e s o m e nd igos, c aminan por lo que se llama la «rueda de la v ida», el círculo de la existencia eterna. Un individuo puede ser rey en una de sus existe nc ias; mas, en la próxima, puede ser un p ordi oser o caminando a pie de una ciudad a la otra, buscando inútilmente t r a b a j o, o e xa c t a m e nt e c om o una h oja a r r e b a t a d a p or u n a tormenta. Hay personas que se hallan exentas de las leyes del kharma. De m a n e r a q u e n o t i e ne s e n t i d o d e c ir , r e f ir i é nd o s e a t a l e s p e r s o na s : « ¡ O h, q ué d e c o s a s m a la s ha b r á h e c h o é s t e , q u é gr an pecador habrá sido en una v ida anter ior !». Las más altas entidades los llamados avatares -- bajan a la Tierra p a r a ll e v a r a c a b o c ie r t a s t a r e a s q u e d e b e n s e r r e a l iz a d a s . L o n h i nd ú s , p or e j e m p l o, c r e e n q u e s u Di o s V is h n ú b a ja a nue s t r o s ue lo, d e v e z e n c ua nd o, p a r a t r a e r d e nue v o a l os hombres las v erdades de la religión, que ellos s on propen sos a e char en olv ido. Este a v atar, o ser ev oluciona do, v ie ne a nuestro suelo, muchas veces, como ejemplo de pobreza; p e r o s ól o p a r a m os t r ar lo q ue s e p ue d e ha c e r p or e l c a m ino de la compasión; para demostrar cómo ella puede inmuni229 zar nos c ontra e l s ufr im ie nt o. Nad a p ue d e s er má s d em os tra tiv o de la «inmunidad del sufrimiento», ya que el av atar, más avanzado que nosotros, sufre con una mayor agudeza. Citamos este caso para mostrar cómo no nos parece bien que ciertas personas se vean censuradas por las desgracias y p ob r e z a s q ue t ie ne n q ue s op o r t a r, c ua nd o la v e r da d e s q ue éstas han venido a este mundo para ayudar al prójimo, enseñando a todos lo que se puede hacer en la pobreza y desgracia. Todo cuanto hacemos motiva un acto. El pensamiento es una gr a n f ue r z a, e n e f e c t o. C om o p e ns a m os , a s í s om os . De e s t e modo, si pensamos con pureza, seremos puros cada v ez m ás; s i p e ns a m os e n c os a s lu jur io s a s , nos c onv e r t im os e n s e r e s c a d a v e z m á s l u j ur i o s os y c o nt a m i na d o s , y t e n d r e m o s q u e v olv e r a la T ie rr a una y ot r a v e z , ha s t a q ue e l « d e s e o» d e s a parezca bajo la embestida de la pureza y los buenos pensamientos. Nadie se halla tan desamparado, ni es tan malo que pueda ser condenado a tormentos eternos. La «condenación eterna» fue una invención de los antiguos sacerdotes, forzados a mantener la dis c iplina de s us má s b ie n ins um is os r eb a ños . Cr is t o no nos ens eñó la c ondena ción eter na. Cristo enseñó que s i una persona se arrepiente y se esfuerza, será salvada de sus pr op ias loc ura s y, a los pe ca d or es, s iempr e se le s dar á una oportunidad tras otra. El kharma, pues, es el pr oceso m ediante el cual incurr imos en deuda y que tendrem os, por tanto, que pagar. Si v a m os a u na t ie n d a y a d q ui r im os c i e r t o s a r t íc u l o s i n c ur r imos en deudas que tendrán que ser saldadas con monedas de curs o legal. Hasta que no los hayam os pagad o, s eguim os en deuda, y si al cabo de un tiempo no pagamos, en algunos países podremos ser encarcelados como defraudadores. Todo tendrá que ser saldado por los hombres, m ujeres y niños de este mundo. Sólo el avatar es inmune a la lev del kharma. De manera que t odo e l mund o que no lo sea deb erá procurar llevar una vida arreglada, para que le sea breve el paso por 230 este mundo, ya q ue se es tá mejor en otros pla netas y pla nes de existencia. Tenem os q ue perd onar a los que pasan de es te mund o, y los hom bres tienen que perdonarnos a nosotr os. No debemos olv idar nunca q ue el camino más seguro para te ner un b uen k h a r m a e s e l h a c e r a l o s d e m á s l o q u e q u i s i é r a m o s d e lo s demás para con nosotros mismos. El k ha r m a e s una c os a a la q ue p oc os l ogr a n e s c a p a r . C ontra em os una d e ud a y te nem os q ue pa garla; ha c em os e l b ie n a los demás, y el los tienen que pagarnos a nosotr os. Es m ás p r e f e r ib le p a r a nos ot r os e l r e c ib ir e l b i e n a je no; a s í e s q ue hemos de mostrarnos bondadosos con todas las criaturas, sean d e la e s p e c ie q ue s e a n, r e c o r d a nd o q ue , a l os oj os d e D i os , t od os s om os ig ua le s y, a nt e e l Alt ís im o, t od a s la s c r ia t ur a s son iguales, tanto si se trata de humanos, corno de caballos, gatos y todos cuantos sean en el reino animal. Dios, es sabido, trabaja por vías misteriosas, creando sus maravillas. No es cosa nuestra el interrogarnos sobre los caminos de l Se ñor; s ino e l la b orar e n la r e s oluc ión d e los pr ob lem as q u e n o s p e r t e ne c e n; p or q u e s ól o a s í, ha l lá nd o le s s ol u c i ó n satisfactoria, podemos rescatar nuestro kharma. Algunas pers ona s t i e ne n a l g ún p a r ie nt e e nf e r m o c o n q u i e n d e b e n c o nvivir y piensan: «¡Qué fastidioso! ¿No podría morirse?» L a r e s p ue s t a e s q u e a m b os e s t á n la b or a nd o s ob r e un la p s o de v ida combinado, llevando a cabo una forma combinada de existencia. La persona que está cuidando al enfermo está planeada justamente a este propósito. Debemos siempre mostrar un gran cuidado, aplicación y com prensión para con aquellos que junto a nosotros que se hallan enfermos, trist es o afligidos; porque nue stro trabajo en es ta v ida puede consistir en mostrarnos buenos y compasiv os con ellos. Es demasiado fácil el mandar a paseo una persona incóm od a c on u n ge s t o d e im p a c i e nc ia ; p e r o d e b e m o s t e ne r e n cue nta que las pers onas e nfer mas son altame nte sensit iv as, se dan cuenta muy v ivamente de sus limitaciones, notan con toda agudeza que los tienen en casa por obligación y no por 231 gus t o. Que r e m os r e c or d a r nue v a m e nt e q ue , t a l c om o e s t á n la s c os a s e n n ue s t r os d ía s , t od a s la s p e r s ona s q ue p u e d e n pra ct icar la s ar te s oc ult as m ayor e s s ufre n de a lguna lim ita c ión f ís ic a . De m od o q u e t r a t a nd o c o n m e n os p r e c i o y r e c h a z a nd o t od o a u xil io a un o q ue e s t á e nf e r m o, nos e xp one m o s a maltratar a persona m ucho más dotada d e lo que p ode mos imaginar. No nos interesan ni el fútbol ni ninguno de los deportes v iole nt os; p er o hem os d e ha c er a l lec t or una pr e gunt a. ¿C onoc e a l gú n c a m p e ón, h om b r e o m uje r , q ue s e a c la r iv id e nt e o que tan sólo sepa articular esta palabra? El proceso de algún im p e d im e nt o f ís ic o e s m uy f r e c ue nt e m e nt e e l d e r e f ina r un gr os e r o c ue r p o h um a no, d e m od o q ue s e a c a p a z d e r e c i b ir v ibraciones de m ayor fr ecuencia que las que pueden loq humanos v ulgares. Por consiguiente, tenéis que mostrar una consideración a los que se hallan enfermos. No os impacientéis con ellos, porque el enfermo conoce problemas que desconocéis. Hay, también, una parte egoísta. La persona enf erma puede ser mucho más ev olucionada que v osotros, que disfrutáis de buena salud, y, ayudando a esta persona enferma, os podéis ayudar inmensamente a vosotros mismos. Lección vigésima quinta ¿Habéis experimentado alguna vez la súbita, desoladora, bru t a l p é r d id a d e un s e r q ue r id o ? Sin d ud a ha b r é is e xp e r im e ntado algo sem ejante a una d e saparición de l s ol detrás d e las n ub e s , p a r a n o r e a p a r e c e r n u nc a m á s e n v ue s t r o c i e l o. L a p é r d id a d e un s e r q ue r id o e s s in d ud a a lg o t r á gic o. T r á gic o para quien lo exp erime nta, y también para e l que « se nos ha ido», si nos empeñamos en hacer cavilaciones innecesarias. T r a t ar e m os d e e s t a s c os a s , ge ne r a lm e nt e c o ns id e r a d a s t a n t r i s t e s y p e n os a s , e n e l c ur s o d e e s t a l e c c i ó n. Ma s , s i c o nsiderásemos las cosas como debiéramos, nos daríamos cuenta de q ue la m uer t e no c onst it uye un t ie mp o par a llorar, ni e n realidad para entregarnos a la tristeza. Consid eremos, ante t odo, lo q ue suced e c uand o una pers ona querida ha pasado de esta v ida hacia un grado superior, que los hombres de la Tierra llaman «muerte». Seguimos por nuestro camino normal, tal v ez sin ninguna preocupación ni estorbo. De pronto, como un rayo en día sereno, nos enterarnos de que esta persona por nosotros querida ya no se halla e ntre nos otr os. Inmed iatamente s e nos alt era el p uls o; p or los c ond uct os la cr ima le s c orr e n lá gr ima s para am inor a r nuestra tensión interna. Te ne mos la se nsac ión de que ya no v eremos los brillant es colore s que nos s on tan caros y, a s u v e z , t o d o p a r e c e s om b r í o, t r i s t e y c om o s i u n b r i l la nt e d í a d e v e r a n o s e h u b i e s e c o nv e r t id o s úb it a m e nt e e n un d ía in vernal con los cielos pesantes y aplastados. Una v ez m ás nos d ir igim os hac ia nue str os v ie jos am igos los electrones, porque cuando estamos oprimidos por la tristeza. e l v o lt a j e g e ne r a d o p or n u e s t r o s c e r e b r o s s e a lt e r a ; p u e d e mudar la dirección de su corriente de forma que, si nos p a r e c ía e l m u n d o c om o m ir a nd o a t r a v é s d e u n o s c r is t a l e s c olor d e r osa, de s p ué s de ha ber r e c ib id o la s tr ist e s not ic ias lo vemos todo a través de unos lentes que lo hacen todo 233 ne gr o, d e p r im e nt e . E s é s t a u na f u nc i ó n f i s i ol ó g ic a n a t u r a l en el plano mundano; pero, en el plano astral estarnos deprimidos también por el terrible esfuerzo de arranque que nuestro prop io astral tiene q ue rea lizar al inte ntar asc end er hasta allá para saludar al recién llegado a lo que es, después de todo, la vida más alta, la más feliz. Es , na t ur a lm e nt e , m uy t r is t e q ue un q ue r id o a m igo s e n o s ha ya id o a le ja na s t ie r r a s ; ma s , s ob r e la T ie r r a , nos c ons olam os p e ns a nd o q ue p od em os s iempr e ma nd ar le una car ta, o u n c a b l e g r a m a , o l l a m a r l o p o r t e l é f o n o . L o q u e s e l l a m a «la muer t e», e n cam b io, par ec e no d ejar nos ningún m od o de c om un i c a r n o s c o n e l d if u nt o . ¿P e n s á is q u e e l d if u nt o e s t á f ue r a d e nue s t r o a lc a nc e ? ; P ue s e s t á is gr a nd e y f e liz m e n t e equivocados! Hemos explicado que varios hombres de ciencia, en los grande s ce ntros cient íf ic os de l mund o, se oc upan pr es e nt e m e nt e e n la c o ns t r uc c i ón d e un in s t r um e nt o q ue n os p o n g a e n c o m u n i c a c i ó n c o n l o q u e s e l l a m a l o s « e s p í r i t us desencarnados». No se trata de ningún cuento de las hadas, n; de ima gina cione s fa ntá st ica s, s ino d e un c onjunt o d e inf or [nac ione s que han c orrido d urante un gran número de años y, según las últimas informaciones científicas, existe alguna e sp era nza de q ue t od os e s t os e nsa yos p odr á n ser pr ont o d e dominio público y propiedad de todos los hombres Pero antes de que podamos entrar en contacto con los que se han ido antes que nosotr os, podem os hacer m ucho para ayudarlos. Cuando una persona fallece, las funciones fisiológicas, es decir, el trabajo de s u c uerpo físic o, se v an hacie nd o cada v ez más lentas hasta su paralización total. Ya hemos v isto al c om ie nz o d e e s t e c ur s o c óm o un c e r e b r o hum a n o s ó lo v iv e u n os m i n ut o s p r iv a d o d e o xí ge n o. E l c e r e b r o h um a n o, p or c onsiguie nte, e s una de las pr im era s part e s d el c uer p o q ue «sucumbe» cuando morimos. Es obv io el que, una v ez muerto é st e, la m uer te t ot a l e s c om ple tam e nte inev ita b le. Vam os a explicar todo el largo proceso que se sigue luego. Después de la muerte del cerebro, los demás órganos, priva234 d os d e l os m a nd os y d e la g uía d e l c e r e b r o, s ub s is t e n e n la quietud; esto es, les pasa lo que a un m otor abandonado p or e l q u e l o c o n d uc e . E l c o nd u c t or ha c or t a d o la c or r i e nt e y abandona luego el coche. El mecanismo, puede, por inercia, llevar a cabo algún m ovim iento; per o luego se apaga y se e nfr ía gra d ua lm e nt e. Enfr iá nd os e, s e e s c uc han a lgunos c rujidos, producto de la contracción del metal. Lo mismo ocurre con el cuerpo humano que, mientras se desarrolla lo que llamamos el proceso de su disolución, emite algunos sonidos. P or un p e r í od o a p r ox im a d o d e t r e s d ía s e l c ue r p o a s t r a l s e separa y libera del cuerpo físico de un modo permanente. La C ue rda de P la ta q ue ya hem os v ist o c óm o liga ba el a s tra l al físic o, se des eca gradualm ent e de una manera muy parecid a a lo que suced e con el cord ón umbilica l de un recién na cido c ua n d o s e le c or t a , a l s e p a r a r e l n i ñ o d e la m a d r e . P or u n espacio de tr es días el astr al permanece más o menos en contacto con el cuerpo físico en descomposición. Aq ue l q ue m uere, e xp er im e nt a a lgo c om o lo q ue s igue. Es tá e n la cama, ta l v ez r od ea d o de par ie nt e s y am igos af ligid os. De pr onto se le abr e un bostezo súbito en su gar ganta y sigue el jadear de la muerte, que se exhala entre los dientes. El corazón se ac elera un m ome nto, s e hac e le nt o, v acila y se detiene... para siempre. El cuerpo e xperim enta v arios temblore s, se v a enfriando gra dualmente; pero, en el instante mismo de la muerte, un clarividente puede ver una forma de sombra emergiendo de su vehículo físico y flotar hacia arriba corno una niebla plateada, ponié nd ose d irectame nte s obr e la cabeza del c uerp o difunt o. De ntr o d e l per íod o d e los tr e s d ías s iguie nt e s, la C uerd a de Plata cone ctand o ambas form as se osc urece, y a v ec es ha sta ennegre ce e n la parte más próxima al cuerpo físico. Pr oduce la impresión de polv o negruzco en la parte que corresponde al cuerpo. Al final, la cuerda cae, libre, y la forma astral puede e le v a r s e p a ra ha c e r s u e nt r ad a a rr ib a , e n e l m und o a s t r a l. Ant e s d e ha c e r lo t i e ne , no o b s t a nt e , q ue m ir a r ha c ia a ba jo para ver el cuerpo que acostumbraba habitar. Muchas veces, 235 la f or m a a s t r a l a c om p a ña r á e l a t a ú d h a s t a e l c e m e nt e r i o y s e r á t e s t i g o d e la s c e r e m o ni a s f ú ne b r e s . E n e l l o n o ha y n i d o l o r n i r e p u l s i ó n , n i t r a s t or n o a l g u n o c a u s a d o p o r e s t a s c ir c uns t a nc ia s , ya q ue e l a s t r a l, e n e l c a s o d e p e r s ona s n o preparadas por ningún conocimient o p or el e stilo d e los que s e ha lla n e n e s te c ur s o, s e e nc uentra e n un e st ad o de s e mic h oq u e . S ig u e a l c u e r p o e n s u a t a úd , c om o una c or n e t a a l pe q ue ño q ue e s tá a l otr o ca b o d e la c uerd a, o c om o e l glob o a l q ue l o l le v a d e l o t r o c a b o d e l a m a r om a , p a r a q u e n o s e escape. Súbitamente, sin embargo, esta Cuerda de Plata — ya no d e p lat a — de sa par e c e y e nt onc e s nues tr o c uer p o a s tr al es libre de irse remontando y preparándose para su segunda muerte. asta es completa y absolutamente libre de dolor. A nt e s d e la s e g un d a m ue r t e , e l i nd iv id u o t i e ne q u e ir a l a Sala de las Mem orias y ver cuanto le ocurrió en su vida. N a d ie e s j uz ga d o p or na d ie m á s q ue s u p r op ia p e r s ona . N o hay mayor juez, ni más sev ero, que uno mismo para consigo. C ua nd o e l ind iv id uo se ha d e sp ojad o d e s us p eq ue ña s v a ni dades, de todos los falsos valores que le eran caros sobre la Tierra, encontrará que, pese a todo el dinero que ha dejado a t r á s y a t o d os l o s v a l or e s q u e le f u e r o n q u e r i d os s ob r e la Tierra, es, bien mirado, muy poca cosa. En muchísimos casos el más humilde y pobre de dinero es quien obtiene el más satisfactorio y alto de los conceptos de sí mismo. De s p u é s d e ha b e r s e v i s t o a s í m is m o e n la S a la d e la s M e morias, entonces el indiv iduo se encamina hacia la parte del Otro Mund o que le parece má s adecuada. N o irá al Infierno; el Infierno — lo hemos ya dic ho — se halla sobre esta Tierra, nuestra escuela de formación. Puede ser que alguno de los lectores esté al corriente de que en los país es de l Este, grand es míst ic os y grand es maestr os nadie permite que su verdadero nombre sea conocido, ya q u e e n l o s n om b r e s d e la s p e r s o na s r e s i d e u n gr a n p od e r , y s i p ue d e n s e r l la m a d a s p or s us p r op i os n om b r e s , b a j o l a correcta vibración de los mismos, aquella persona puede verse arrastrada irresistiblemente a mirar hacia la Tierra. En 236 algunas partes del Este y en algunas del Oeste, Dios es conocido como «Aquel cuyo nombre no puede ser pronunc ia d o». L a c a us a e s q ue s i t od o e l m und o s e p onía a inv oca r a Dios, entonces el Altísimo se vería literalmente agobiado. V a r i os m a e s t r os a d o p t a n u n n om b r e q u e n o e s e l s u y o p r o p io y q ue d if ie r e m u c ho d e s u p r on unc ia c ió n, d a d o q ue los nombre s, rec ordémoslo, c onsisten e n v ibraciones de notas y armónicos, y si alguien se v e llamado por lo que es su propia comb inac ión armónica de v ib raciones, p ue de v erse distraído gr a nd e m e nt e d e t od a t a r e a q u e e s t é l le v a nd o a c a b o e n l o s momentos en que es llamado en esta forma. El e nt r is t e c e r s e ind e b id a m e nt e p or q uie ne s ha n « p a s a d o d e esta v ida», les da la sensación de se ntirs e atraídos haci e ste mundo. Es un caso muy parecido a lo que le pasa a una p e r s ona q ue s e ha c a íd o a l a g ua y q u e s e s ie nt e a r r a s t r a d o al fondo por sus ropas empapadas y calzado pesante. C ons id e r e m os d e nue v o e s a m a t e r ia d e la s v ib r a c ione s . p or - q ue la v ib r a c ión e s la e s e nc i a d e la v id a s ob r e e s t e m un d o. Y, en realidad, en cualquiera y todos ellos. Todos conocemos, p or u n e je m p l o m u y s e nc i l l o , e l p o d e r d e l a v i b r a c i ó n. L o s s o l d a d o s q u e m a r c ha n m a r c a n d o e l p a s o t i e n e n q u e c e s a r de mar car lo y ad op tar e l lla mad o «p as o d e ma niobr a» — e s o e s, no ac omp as ad o s ino libr e y d e s or de na d o — a l c r uzar un puente, aunque se trate de un gran puente. El puente puede soportar el tráfico mecanizado más pesante; soportará el paso d e una c ol um na d e t a nq ue s a r m a d os a rr a s t rá nd os e p or é l; puede aguantar un enorm e peso de locom otoras, y no se desv iará ni un punto más de lo que señale el peso de aquellos v ehíc ulos. P er o una c olum na milita r mar ca nd o e l pa s o hará oscilar y saltar el puente y en cierto momento derrumbarse. Otro ejemplo de vibraciones nos lo proporciona un violinista; si con su arco hace resonar una determinada nota, causará una v ibración e n una copa de v ino q ue hará estallar dicha copa con un fuerte ruido. Los soldad os ilus tran uno d e los extremos de lo q ue d ec imos a propósito de la vibración. Consideremos, ahora, la sílaba 237 «Om». Si decimos «Om Mani Padmi Um» de cierta forma y lo v amos repitiendo durante unos minutos escasos, nos será posible engendrar una vibración de una fuerza fantástica. Así es que debemos recordar que los nombres tienen un gran poder y los que han pasado ya de esta vida no deben ser llam ad os inde b idam e nt e y nunca e n m om ent os d e tr is te za o de p es ar, ya q ue no t enem os der e c ho a ob ligar los a s ufr ir y castigarlos por nuestros propios sufrimientos. ¿No han sufrido ellos ya bastante, por ventura? P od e m os e xt r a ña r nos d e p or q ué v e nim os a l m u nd o y s uf r imos la muerte; per o la re sp uesta e s que, c on la m uerte, nos refinarnos; ya que el sufrir, cuando no es excesiv o, nos ennoblece. También debemos pensar que en aproximadamente tod os los ca sos, se dan c ierta s exc epc ione s, ningún hombre - ni m uj e r a lgu na -- e s v íc t i m a d e s uf r im ie nt os o t r is t e z a s mayores d e las nece sarias pa ra su refinamie nt o interior. Pod é is d a r os c ue n t a d e l o q u e d e c im o s , p e ns a n d o e n a lg u na m u j e r q u e s e d e s m a y a d e t r i s t e z a . E l d e s v a n e c im i e n t o e s meramente una v álv ula de seguridad, para ev itarle un sobrepes o de tris tezas, d e manera que nada lle gue a perjud icarla de veras. A menudo, una persona que ha soportado una gran pena, enmudec e de d olor. En e ste caso, también, la m udez es una gracia otorgada a quien se queda y al que se ha ido para s ie mpr e. La m ud e z per m it e al p er jud ica d o dar s e c ue nta d e su pérdida y así proseguir el proceso de refinamiento moral; per o, aun dá nd ose c ue nt a d e la m agnit ud d e la p ér d id a, no se es atormentado en una forma insoportable. L a p e r s o n a q u e h a d e j a d o e s t e m u n d o s e v e p r o t e g i d a p o r la m ud e z d e l p e r j ud i c a d o, d e b id o a q u e s i n o e x is t i e s e t a l mudez, el afligido, con sus llantos y lamentos, causaría grandes pesares y daños al que acababa de pasar de este mundo. Estudiando a fondo el presente curso, teniendo fe en nosotros y en los Grandes Poderes de esta vida y de la venidera, también vosotros seréis capaces de entrar en contacto con los 238 q u e h a n s a l id o d e e s t e m u n d o. E s p os ib l e p r a c t i c a r l o q u e d e c im o s , p or m e d i o d e la t e l e p a t ía ; t a m b ié n a t r a v é s d e la c la r iv id e nc ia o t a m b ié n v a lié nd os e d e la « e s c r it ur a a ut om á tica». En esta última, con todo, hay que guardarse de las imaginaciones torcidas; hay que controlar la imaginación, de manera que el me nsaje escr it o, en aparie ncia s ubc onsc ie nt emente, no emane de nuestra conciencia o de la subconsciencia. sino directamente de alguien que ya no está en nuestro suelo; pero que nos está viendo; mientras nosotros, por ahora, no podemos verle a él. Tene d b uena s e speranzas; conserv ad la b ue na fe, ya q ue med i a n t e e l l a p o d r é i s o b r a r m i la g r o s . S e h a e s c r i t o q u e l a f e mueve las montañas. Y es bien cierto. Lección vigésima sexta Vam os a d ef inir a hor a lo q ue llamar nos « Re gla s d e l Hones t o Viv ir». Son reglas bá sica s, que repres enta n una « ob ligación». A e l la s , nos ot r os p od r e m os a ña d ir ot r a s p e r s ona le s . Ant e s , s in e mba rgo, he m os d e es ta b lec er s u s e nt id o y e xam inar las muy cuidad osame nte, d e manera que podarnos p ene trar las razones en que se fundamentan, He aquí los preceptos: 1. Haz lo que quieras que los demás te hagan a ti. 2. No juzgues al prójimo. 3. Sé puntual en todo lo que hagas. 4. 5. No disputes de religiones, ni te burles de las creencias de los demás. Observa tu religión y muestra una perfecta tolerancia por 6. Abstente de meterte en «magias». 7. Abstente de bebidas que embriaguen y de drogas. las creencias de tu prójimo. ¿No será, acaso, conveniente que echemos una mirada a todas esas reglas, una mirada con algo mayor detalle? Decimos, por ejemplo: «Haz lo que quieras que los demás te hagan a ti». Claro, esto es suficiente si la persona se halla e n s u s c a b a le s . E n e s t e c a s o , n o q ue r r á a p u ña l a r s e p or l a espalda, ni timarse a sí mismo ni autosobrecargarse de ningún mod o. V os otr os d eb é is v iv ir b ajo las norma s de la « R e gla d e Oro», si tenéis que desear para vuestro pr ójim o lo mism o que desearíais de los demás para con vosotros. En otras palabras, haced a los demás lo que quisierais para v osotros. Con esto se arregla n la s cosas. Esta forma de consider ar nuestras obras para con el prójimo, es útil para nuestros tratos con las personas normales. Si alguien no puede aceptar vuestra pureza de pensamiento y de m otiv os, después de haberla soportado en silencio dos o a lo más tres veces, 240 p o d r é i s p r e s c in d ir d e la p r e s e n c ia d e e s t e in d iv id u o. E n e l m und o d e l m á s a llá no nos e nc o nt r a r e m os c on q uie ne s s on a d v e r s a r i os n u e s t r os y n o e s t á n e n a r m o n ía r e c íp r o c a c o n n os o t r o s m is m o s . P or d e s gr a c i a , t e ne m o s , a c á e n e l s u e l o, q ue c onv iv ir c on ge nt e l o m á s a nt ip á t ic a a nue s t r a ma ne r a de ser; per o no es por elección, sino por pura necesidad. Por consiguiente, tratemos a los demás como quisiéramos que los demás nos tratasen, y así v uestro carácter se e nc ontrar e n s u p u e s t o , y s e r é i s c o m o un a l u z b r i l l a n t e q u e i l u m i n a a todos los hombres y mujeres. Se os conocerá corno personas que hacen el bien, cumplen las promesas, de forma que si os veis defraudados, v uestr o defraudador no obte ndrá la me nor sim patía del pr ójim o. Relacionado con esto debéis tener siempre presente que, aun los mayores defraudadores, no pueden llevarse un solo céntimo a la otra vida. También se ha dicho: «No juzguéis al pr ójimo». Podéis encontratos e n una sit uac ión p arecida a la de aque lla pers ona que habéis juzgado y condenado. Vosotros sabéis las circuns tancias relativas a v uestros asuntos; pero nadie más las conoce; ni la persona más afín y cara a vosotros puede c om par t ir los pe nsa m ie nt os de v ue s tra a lma. Na d ie, e n e st e m u nd o p or l o m e n o s , p u e d e e s t a r e n a r m on ía p e r f e c t a c o n ot r a p e r s ona . P ue d e m uy b ie n s e r q ue v os ot r os e s t é is c a s a d os y m uy f e l ic e s c o n v ue s t r a p a r e ja . P e r o a un a s í, a un e n l os m a t r im o n i os m á s f e li c e s , a v e c e s u n o d e l o s d os p u e d e ha c e r a lgo q ue r e s ult e c om p le t a m e nt e d e s c o nc e r t a nt e p a r a su pareja. Muchas v eces no es posible ni explicar los propio motivos. «Que e l que est é sin pe cado, tire la prim era piedra.» «No hay que lanzar piedras a los teja dos de v idrio.» Son ésta s sab ias e n s e ña nz a s , p or q u e na d ie e s i n o c e nt e d e l t od o. S i a l g u ie n f ue s e c om p le t a m e n t e p ur o, t ot a lm e nt e i no c e n t e , n o p e r m a necería en esta malvada Tierra donde v iv imos. De forma que, dic ie nd o q ue s ólo e l q ue e s inoc ent e p ued e t irar p iedr as, no habrá nadie que pueda tirarlas. Nosotros, hablando claro, vivimos en un alto grado de con241 fusión aquí en el suelo. Los hombres estamos aquí para aprender cosas; si no, no estaríamos y ocuparíamos lugares mejores en otras partes. T od os nos e quiv ocam os en nue stros juic ios. Quien es censurado por actos que no ha com etido, quien no obtiene en cr édito por todas las cosas buenas que ha rea liz ad o e n es t e m und o. ¿Qué im p or ta ? Má s tar de, c ua nd o abandonem os nue stra esc ue la de formación, nos hallare mos con que las c otiza ciones de nues tros act os serán muy d ist intas. Dic has c otiza ciones no s erán en libras est erlinas, ni dólares, ni rup ias, ni p es os. ¿L as cotizac ione s? Ent onces cono ceremos los valores verdaderos. Así es que, abstengámonos de juzgar al prójimo. La t er c era le y « Ser p unt ua l e n t od as las c osa s q ue llev e m os a ca b o», p ued e má s bie n s or pr e nd er nos, p er o e s una norm a lógica. Las pers onas pr oye cta n ha cer c osas; idea n p lane s, y ha y u n t ie m p o p a r a c a d a c o s a d is t int a . Si e nd o im p u nt u a l, p od e m os a lt e r a r y p e r t ur b a r los p la ne s e id e a s d e ot r a p e r s ona. Fa lt a nd o a la p unt ua lid ad p od em os pr ov ocar e l re s e n timiento de aquellos que nos han tenido que aguardar moche t i e m p o y s i p r ov oc a m o s e l r e s e nt im i e n t o y la d e c e p c i ó n d e aquéllos, p uede ser q ue los agrav iados v ayan por un cam ino difer e nte d e l q ue nos ot r os ha bíam os pr oyec ta d o. Má s c lar o. significa que, siendo impuntual, podemos provocar el que una per s ona c amb ie s us pr im it iv os p la ne s, y, d e e llo, la r e sp on sabilidad es nuestra. La punt ualidad p uede ser un hábit o, igual com o puede s erlo la impuntualidad; pero la puntualidad es ordenada, disciplina nue s t r o c ue r p o y n ue s t r os e s p ír it u y a lm a . L a p unt ua lid a d d e n ot a e l r e s p e t o d e s í m i s m o, p or q u e m u e s t r a q u e s o m o s capaces de mantener nuestra palabra, y también de nota respeto al prójimo, ya que ella es una de las causas de ser nos ot r os p unt ua les c on los d emá s. Es una v ir t ud, e n s um a, que acrecienta nuestra categoría mental y espiritual. Hablemos ahora sobre religión. Por de pronto es un error b ur lar s e d e la s cr e e nc ias aje na s. Uno c re e « e st o»; e l d e m ás allá cree en «aquello». ¿Importa a qué llamamos Dios? Dios 242 e s Di os , s e a c om o s e a q ue le inv oq ue m os . ¿P od e m os op in a r a c e r c a d e la s d o s c a r a s d e un a m o n e d a ? P or d e s gr a c ia , la his t or ia e nt e r a d e la Hum a nid a d e s t á lle na d e m a los p e ns amientos acer ca de la religión. La religión, que sólo puede inspirar buenos pensamientos. Insistimos en lo que se dijo sobre la religión en la regla núm e r o 5 ; p or q ue he m os d ic ho q ue c a d a c ua l d e b e gua r d a r su pr opia re ligión. Raramente es de sabios m udar la religión propia. Mientras estamos sobre este mundo, nos encontramos en medio del torrente de la v ida, y no es de sabios el cambiar d e c a b a lle r ía s e n e l c e nt r o d e una c or r ie nt e c om o e s la p r e sente vida. L a m a yor p ar t e d e la s p e r s on a s v ie ne a e s t e m und o c on u n cierto plan dentro de sus cabezas. Para muchos de entre ellos, este plan acarrea nuestras creencias bajo el signo de un a religión, o en cierta rama o forma de aquélla, y si no es por las más fuertes entre las más poderosas razones, no es de sabios el cambiar de fe religiosa. Asimilamos la religión como la lengua materna cuando somos jóvenes. Tanto com o nos es difícil el aprender un idioma c ua nd o ya s om os ma yor e s, lo es tam b ié n ca p tar los mat ic e s de una fe religiosa distinta. Igualmente es malo intentar influir en otra persona para que cambie de fe religiosa. Lo que se adapta a unos no se adapta luego a otras personas. Recordemos la regla núm. 2, y no juzguemos a los demás. No podemos juzgar. Nos es imposible determinar cuál religión podría convenir a otra persona. Para e llo, nos s er ía pre c is o p od er me ter nos d e ntr o d e s u p ie l, de su mente, de su alma. Siéndonos esto imposible, debe ser c ons id e r a d o p oc o s a b i o e l b u r la r s e d e los s e nt im ie nt os r e l igiosos de otras personas. Así como debemos tratar al prójim o c om o d e s e a m os s e r t r a ta d os , d e b e m os m a nif e s t a r una plena tolerancia para que los demás crean y practiquen como e llos p ie n s e n. Si a nos ot r os n os m ole s t a q ue ot r o s s e e nt r o m e t a n c on no s ot r os , d e b e m os r e c on oc e r q ue , a n ue s t r o p r ó jimo, le sucederá lo mismo. 243 L a r e g la n úm e r o 6 « N o p r a c t ic a r la m a g ia » s e f un d a e n q u e toda magia p uede s er perju dicial. Hay m uchís imas cosas, en m a t e r ia d e oc ult is m o, q ue p u e d e n p e r jud ic a r e nor m e m e nt e a quien las estudia sin guía alguna. Ningún astrónomo mirará nunca el Sol a través de un potente telescopio sin haber antes adoptado las mayores precauciones; concretamente, de haber instalado los filtros adecuados ante la lente. Aun el último de los astrónomos conoce que mir a nd o e l S o l a t r a v é s d e u n p ot e nt e t e l e s c op i o s i n a d op t a r las debidas precauciones equivale a quedarse irremisiblemente cie go. De m uy parec ida man e ra, manipular e n materias oc ul tas, sin el correspondiente entrenamiento, puede llevar a un desastre nervioso, y conducir al tem erario hacia los m ás desagradables síntomas de insania. Somos radicalmente enemigos de practicar ejercicios de yoga oriental y empeñarse en torturar un pobre cuerpo occidental sumiéndolo en alguna de sus posturas. Tales ejercicios están ca lc ula d os para c uerp os or ienta le s q ue ha n s id o ins tr uid os en esas posturas desde sus más tiernos años; puede perjudicar enormemente el pretender efectuar complicadas contorsiones p r e c is a m e nt e a t ít ulo d e e je r c ic io s yo ga s . Es t ud ie m os oc ult i s m o p or t od o s l os m e d i o s ; p e r o c o n s e ns a t e z y s i g u ie nd o una buena guía. No aconsejamos a nadie a «comunicarse con los difuntos» o llevar a cabo otr os notables experim entos de este tipo. Pueden hacerse, naturalmente, y se practican todos los días; p e r o s e t r a t a d e c os a s a b s olut a m e nt e d ol or os a s p or a m b a s partes, a no ser que dichas experiencias se lleven a cabo bajo la supervisión competente de una persona enterada. Varias personas b us can en el diario s u propio horósc o p o d el día. Algunas de éstas, desgraciadamente, se toman los horósc op os a b s olut a m e nt e e n s e r i o y a r r e gla n s u v id a b a jo a que llos m od e los. T od o hor ós c op o s erá v ano y per jud ic ia l, c omo no sea preparado de acuerdo con la fecha exacta del natalicio de l c ons ult ant e y e s t ud ia d o p or un b ue n a st r ólogo. El c ost o de dicha consulta deberá forzosamente ser alto, porque, de24-1 jando de lado el consider able cúm ulo de estudios y conoc im ie nt os r e q ue r id o, la p r e p ar a c ión d e l h or ós c op o r e q uie r e el tiempo, enormemente largo, que la confección de los cálculos ind is pe nsa b les re q uier e. N o ba sta c on b us car los s ignos de l Sol y de la L una , e l c olor d e l pe lo, y s i uno d e los d e d os del pie mira hacia arriba o hacia abajo. No se puede calcular nada con toda exactitud si no se tienen los datos exactos y el e nt r e na m ie nt o s uf ic i e nt e p a r a e s t ud ia r los . D e f or m a q ue s i no se conoce al astrólogo que tenga el aprendizaje, la paciencia y d i s p o n g a d e l t i e m p o p r e c i s o y , n o m e n o s im p o r t a n t e , n o se disponga del dinero abundante que dicho estudio requiere, s i se deben pagar las horas y el grado de competencia del astrólogo en c ues tión, a conse jamos al le ctor que no se me ta e n a s t r olog ía s . P ue d e n p e r ju d ic a r le m uc ho. E n v e z d e e llo, v a le m á s q ue e s t ud ie úni c a m e nt e lo q u e e s p ur o e ino c e n t e como — lo decimos con la debida modestia — lo es este curs o que es, al fin y al cabo, nada más que una e xp os ic ión de leyes naturales, leyes que se relacionan incluso con el respirar y el caminar. La última de las nor mas que hem os enunciado es «Abstener se d e b eb ida s em br ia ga d oras y d e t od a c la se d e dr oga s». Y a he m os ha b la d o l o s uf ic ie nt e d ur a nt e e s t e c ur s o d e l p e ligro q ue represe nta el arrastrar, quiera o no quiera, el ast ral fuera de nuestro cuerpo físico v, por decirlo así, atontarlo. Las bebidas que emborrachan perjudican a nuestra alma; deforman las impresiones q ue s e nos transmite n a trav és de la Cuerda de Plata y deterioran el mecanismo de nuestro cerebro que, r e c ord ém os lo, e s una e st ac ión r e ce p t ora y tr a ns mis ora relacionada con el manejo de nuestro propio cuerpo y la recepción de conocimientos procedentes del mundo exterior. Peores son aún las drogas, porque, además del daño que nos p r od uc e n, f or m a n s ie m p r e un há b it o e n nos ot r os . E l q ue s e droga, al momento abandona todo aquello a que aspira en su v ida y da nd o pas o a las falsas de licias de la s beb idas q ue emborrachan y de las drogas, se v a uno fabricando el camino que le llevará a una vida tras otra sobre nuestro suelo terrenal 245 hasta que haya cumplido con su kharma, que esa costumbre estúpida la habrá infligido. T od a e xis t e nc ia t ie ne q ue s er or d enad a. Tie ne q ue ob e de c er a una disciplina. Una creencia religiosa, si uno consigue adherirse a ella, es una forma útil para la disciplina espiritual. Se v en por todas partes pandillas de menores de los v einte recorriendo las ciudades. Con la segunda Guerra Mundial se han aflojado los lazos familiares; tal v ez el padre fue a la guerra y la madre trabajaba en una fábrica, con el res ultad o q ue la juv entud, la chiquillería impresionable, jugaba por las calles s in ni ng u na v igila nc ia d e a lg uie n q ue f ue s e a d ult o. L a a d olescencia muelle se agrupaba en bandas; éstas organizaban su propia disc iplina, la del bandida je. Creernos q ue, hasta que se restablezca la disciplina de los padres y la disciplina de la r e l i g ió n, la c r im i na li d a d d e l o s m e n or e s d e v e i nt e a ñ o s n o hará sino ir en aumento. Si nosotros poseemos una disciplina mental, estamos en situación de dar un ejemplo a todos aquellos que no la poseen. Porque, recuérdese, la disciplina es lo ese nc ia l. Ella dis t ingue una tr opa b ie n d is cip lina da d e una desorganizada patulea. Lección vigésima séptima Ahora v amos a p oner en prime ra línea a nues tro v iejo amigo e l s ub c ons c ie nt e, p or c ua nt o la re la c ión e ntr e lo c ons cie nte y lo subconsciente nos brinda una explicación de como trabaja el hipnotismo. L os s e r e s hum a n os , e n r e a li d a d , s om os d os e n un o. Uno d e e s t os d os e s u na p e r s ona p e q ue ña — la nov e na p ar t e d e la corp ule nc ia de s u compa ñero —; una p ersona peq ue ña, pero a quie n le gusta entr ometers e, hacers e el am o, c ontr olar. La ot r a p e r s on a — e l s ub c o ns c i e n t e — s e p a r e c e a u n a m a b l e gigante sin poder razonador; porque la mente consciente posee r a z ó n y l óg i c a ; m a s n o m e m or ia , a l p a s o q u e la m e n t e s ub consciente no puede usar de razón y lógica, pero es el asiento de nues tra m em or ia. T od o c uant o ha s obr ev e nid o a una p er sona, incluso cosas que han ocurrido antes del nacimiento, se g ua r d a d e nt r o d e l s ub c o ns c i e n t e d e a q ué l la ; b a j o un d e t e r m i na d o t i p o d e h ip n o s i s , e s t a m e m or i a p ue d e s e r p ue s t a a disposición de otras personas. P od e m os d e c ir — p or v ía d e c om p a r a c ión — q ue el c ue r p o, t om a d o e n s u c on j u nt o, p u e d e s e r r e p r e s e nt a d o c om o u na gra n b ib liote ca. En s u ca be z a y en e l p up itre pr inc ipa l e st á una bibliotecaria. Su virtud principal consiste en que, aunque n o s e p a g r a n c o s a s o b r e la s d i s t i n t a s m a t e r i a s , c o n o c e a l instante aquellos libros que contienen la información que nos interesa. Es partidaria de que los lectores llenen las papeletas y entonces les pone a la disposición el libro que aquéllos d e s e a n. L a s p e r s ona s s o n ig ua l. L a m e nt e c ons c ie nt e p o s e e una capacidad de razonamiento — muy a menudo inexacto —, y e s c a p a z d e e je r c it a r una f or m a lógic a ; p e r o c ar e c e d e m e moria. Su fuerza está en que cuando se la educa debidamente e s c a p a z , s a b e e x c i t a r a l s ub c o n s c i e n t e d e f o r m a q u e e s t e últ im o le p r op or c io ne inf or m a c ión q ue t ie ne a lm a c e na d a e n sus archivos de la memoria. Entre la mente de la subconscien247 cia y la de la conciencia, hay lo que podríamos llamar un t a b iq ue q ue b l oq ue a t od a inf or m a c ión y la int e r c e p t a d e l a mente consciente. Esto prueba que nuestro consciente no puede estar inv estigand o, siempre, dentro d e la s ubc onsc ie ncia. Ello es, naturalmente, absolutamente necesario, porque, de no ser así, el uno podría contaminar al otro. Hemos afirmado que el subconsciente posee memoria, mas no razón. Está claro que, s i l a m e m o r i a p u d i e s e c o m b i n a r s e c o n l a r a z ó n, e n t o n c e s alguna s fa c et as de nue str a inf orm ac ión q ue dar ía n def orm ada s p or e l s ub c ons cie nte , ya que é s t e, me d ia nte e l p od er d e r a c iona r , p od r ía d e c ir a c a s o: « ¡B a h, e s t o e s r id íc ulo ! N o e s p o s ib le . He i nt e r p r e t a d o m a l l o s he c h o s . V a m o s a c a m b i a r los r egis tr os d e la m em or ia.» De m od o q ue el s ub c ons c ie nte está privado de razón, mientras que el consciente lo está de memoria. Hemos de tener bien presente un par de reglas: 1. La mente subconsciente carece de razonamiento; de forma que sólo puede actuar mediante una sugestión que se le haga. Sól o p ue d e r e t e ne r e n la m e m or ia t od o lo q ue s e e s t a b le c e e n e l l a , t a n t o s i e s c i e r t o c om o s i n o l o e s . N o p u e d e e l l a evaluar si una determinada información es verdadera o falsa. 2. L a m e n t a li d a d c o n s c i e n t e s ó l o s e p u e d e oc u p a r d e un a idea en un determinado lapso de tiempo. No os costará nada e l d a r os c u e nt a d e q u e c on t i nu a m e nt e e s t a m os r e c i b ie n d o im p r es ione s , f or m a nd o im p r e s io ne s , f a b r ic a nd o op ini on e s , v ie nd o y e s c uc ha nd o c os a s , t oc á nd o la s ; d e m od o q u e s i no existies e ninguna protec cié n de nuestr o sub cons cie nte, t odo e l l o n o s i n v a d i r ía y n o s e m b r o l l a r ía n u e s t r a m e m o r ia c o n informac iones inút iles y a me nud o incorrecta s. Entre el subconsc ie nte y la conc ie ncia ha y, pues, un telón que impid e el pa s o d e t oda s es as ma ter ias que d eb e n s er e xam ina da s p or nuestra conciencia antes que no puedan pasar al subconsciente y n ut r ir l o. N ue s t r a m e n t e c o ns c ie nt e , p u e s , lim i t á n d os e a c on s id e r a r u na c os a ú n ic a e n c a d a m om e n t o d e t e r m i na d o, selecciona el pensamiento que le parece más importante y lo 248 e xam ina , a ce p tá nd olo o re c ha zá nd olo, a la luz d e la ra z ón o de la lógica. Vos otros p odé is argüir que e s o no p uede ser así, p orque p er s ona lm e nt e s ois c a p a c e s d e p e ns a r t r e s o c ua t r o c os a s a la vez. Pero el caso no es así; el pensamiento es un pr oceso r a p i d í s im o y e s t á p l e na m e nt e d e m os t r a d o q u e é s t e c a m b ia más de prisa que un relámpa go, de mod o que aunque a v uestra conciencia le haga el efecto de que pensáis dos o tres cosas a la v ez, una cuidadosa inv estigación de los hombres de ciencia prueba que s ólo un pensam ient o determinado p ued e oc u par vuestra atención durante un tiempo determinado. T e ne m os q u e p r e c is a r q ue , c om o ya h e m os e s t a b le c id o c o m pletamente, los «bancos de la memoria» del subconscie nte poseen un conocimiento de todo cuanto ha sucedido a este su cuerpo particular. Este suelo o pantalla conscientes previenen la entrada de la informac ión; todo des emboca en la memor ia d e l s ub c o ns c i e nt e ; p e r o la inf or m a c ión q ue d e b e s e r d e s m e n uz a d a p or e l r a z o na m i e n t o l ó gi c o e s d e v u e lt a a t r á s ha s t a el momento en que se la evalúa. Veamos ahora el modo de funcionar del hipnotismo. N ue s t r a m e nt e d e l s ub c ons c ie nt e no e s t á d ot a d a d e ningún p od e r d is c r im ina d or , ni r az ona d or , ni lógic o; de m od o q ue , s i p od e m os ha c e r p a s a r, f or z á ndola , a tr av é s d e la p a nt a lla q u e n o r m a l m e n t e e x i s t e e n t r e l a c o n c i e n c i a y e l s u b c o n s ciente, una sugestión cualquiera, obtendremos que el subconsciente se comporte corno necesitarnos nosotros. Si concentramos nuestra atención consciente sobre un solo pensamiento e nt on c e s a um e nt a la s uge s t ib ilid a d . Si p one m os d e nt r o d e l pensamiento de una persona que ella será hipnotizada, y ella cree que lo será, ent onces las cosa s sucederán c om o habréis dicho, ya que la pantalla se habrá bajado. Varias personas presumen de que no podrán ser hipnotizadas; pero su pretensión es tal vez algo vana. Negando su posibilidad de caer en la hipnosis, no harán sino intensificar su capacidad de ser hipnotizados. En una batalla entre la imaginación y la voluntad, como 249 dijim os, la pr im era s iem pr e v e nc e. La s p er s ona s no q uie re n ca er ba jo e l hip not ism o. Ent once s es c ua nd o la ima ginac ión se levanta y les dice: «Tú querrás lindamente ser hipnotizado». Y entonces el sujeto «sucumbe» casi un momento antes de verse hipnotizado. Naturalmente, conocéis cómo se hipnotiza a una persona. No puede perjudicarnos, pienso, v olv er a mencionarlo de nuevo. L a p r i m e r a co sa q u e h a y q ue h a c e r e s ha l l a r e l m é t o d o d e atra er la at e nc ión d e l q ue v a s er hip not iza d o, d e f orm a q ue su mente consciente, que sólo puede atender a un solo pensamiento a cada momento dado, se sienta cautiva y así las sugestiones puedan deslizarse absolutamente dentro del sub consciente. Casi s iempre e l hipnot izador emplea un b ot ón br illante o un trozo de vidrio o cualquier otra pieza de bisutería, y pide al sujeto enfocar conscientemente su atención seguida sobre el tal objeto. El verdadero objeto de todo eso, lo repetimos, es distraer la mente consciente para que no pueda percibir que determinados trabajos se realizan a su espalda. El hip not iz a d or t ie ne q ue p r e s e nt a r un ob je t o e xa c t a m e nt e al nivel de la vista del hipnotizador, ya que m irando por enc ima de este niv el los ojos de la p ersona t ie nen que esta r en una posición innatural de esfuerzo. Éste cansa los músculos de los ojos y de los párpados por un igual, y estos músculos son los más débiles del cuerpo humano, que se fatigan más pronto que cualquier otro. Al ca b o d e unos s e gund os, los ojos s e fa t iga n y em p ieza n a lagrimear. Entonces es muy sencillo para el hipnotizador comprobar que los ojos del sujeto están cansados y la persona quiere dormir. Naturalmente, necesita cerrar los ojos porque el hipnot izador ha fatigado e s os músc ulos. Rep itiend o al s ujeto, con mortal monotonía, que los ojos están cansados, destruye la guardia — la desconfianza — del sujeto. Éste se halla f r a nc a m e nt e f a t i ga d o p or t od o e l c o nj u nt o d e e s t e p r o c e s o y piensa que se sentir ía dichoso de tener algo nuev o por hacer. 250 Cuando esto se ha repetido unas pocas veces, la sugestibilidad del sujeto ha sido aumentada, esto es, se le forma el hábito de verse influenciado hipnóticamente. Así, cuando a lguie n — e l hip n ot iz a d or — d ic e q ue los oj os d e l s uj e t o s e van sintiendo fatigados, éste lo acepta sin la más ligera duda ya que las experiencias previas han pr obado que los ojos se fatigan ba jo estas c ondiciones. De est e mod o, el s ujeto v a prestando una fe aumentada en las afirmaciones del hipnotizador. La mentalidad s ub consc ie nte está de sprov is ta de s ent id o c rít ic o y n o t ie ne f a c ult a d e s d is c r im ina d or a s , d e f orm a q ue si la mentalidad consciente puede aceptar la proposición de que l o s o j os s e v a n c a ns a n d o, a m e d id a q ue e l hi p n ot iz a d or l o r e p it e , igua lm e nt e e l m is m o s ub c o ns c i e nt e a d m it ir á q ue no e xi s t e la m e n or m o l e s t i a c u a nd o e l h ip n ot iz a d or l o a f ir m e . E n e s t e c a s o, u n h ip n ot iz a d or q u e c on o z c a s u of i c i o p o d r á ver cómo una mujer tiene un hijo sin dolor alguno en el parto, o un paciente sufre una extracción dental sin dolor ni sufrimiento alguno; ni tan sólo una molestia. Es una materia muy sencilla, que sólo requiere una ligera práctica. La realidad del caso es que cuando una persona se deja hip notizar, hac e s uyas las afirmaciones del hip not izad or. Dicho de otro modo, al sujeto se le ha dicho que sus ojos se sentían cansados. Se le ha dicho, por el hipnotizador, que se sentiría mucho mejor cerrándolos; y así ha sido en efecto. El hipnotizador tiene que estar bien seguro de que todas sus afirmaciones son absolutamente creídas por la persona que va a ser hipnot izada. Es inútil d ec ir a una pers ona que está de pie cuando es obvio que está tendida sobre una cama. Muchos hipnotizadores sólo hablan de una cosa al sujeto después que ésta se halla probada. Por ejemplo: El hipnotizador ordenará al hipnotizado que extienda el brazo comp letame nte. Lo repet irá con v oz monót ona d urante algún tiem p o y c ua nd o nota q ue e l braz o de l s uje t o em p ieza a s e n tirse cansad o le dirá: « El brazo s e le cansa, cada v ez le p esa más. El brazo se le cansa». El sujeto estará realmente de 251 a c ue r d o, p or q ue l e e s e v i d e n t e p or s í m i s m o q ue s e v a c a ns a n d o c a d a v e z m á s ; p e r o e n s u l ig e r o e s t a d o h ip n ó t i c o e s incapaz d e soltar al hipnotiza dor: «Vaya una t ont ería. ¡Cóm o no v oy a e s t a r lo s i m e ob liga a c ont inua r s ie m p r e a s í!» . E n v ez de esto, cada v ez está m ás conv encido del poder del h ip n ot iz a d or ; p o d e r q ue le o b l i ga r á a ha c e r c ua nt o é s t e le ordene. En el futuro, puede muy bien ser que los médicos y cirujanos se sirvan progresivamente de medios hipnóticos, ya que ‘stos no dejan rastr os, no son dolorosos y no causan perturbaciones posteriores. El hipnotismo es natural y casi todas las personas son capaces de dar órdenes hipnóticas. Cuanto más una pers ona se e nv anezca de no pod er ser hipnot izada más fácil será de hipnotizarla. N o n o s i n t e r e s a e l hi p n o t is m o e n o t r os c a s o s q u e l o s m e ncionados, ya que, fuera de manos buenas y ejercitadas, puede ser una cosa mala y altamente perjudicial. Nos interesa ayudar al lector, para que pueda hipnotizarse a sí mismo, ya que pract ic á nd ol o p ue d e d e s p r e nd e r s e d e s us m a los há b it os , c ur a r su debilidad, elevar la propia temperatura en tiempo frío y practicar una serie de cosas útiles por el estilo. N o e n s e ña m os a hip n ot iz a r a los d e m á s , p or q ue l o c ons id eramos peligroso, a menos que se tengan años de experiencia. Existen algunos factores sobre el hipnotismo que mencionaremos luego, y en la lección siguiente tratarem os del autohipnotismo, o sea hipnotismo de uno mismo. Es corriente en Occidente sostener que nadie puede ser h ip n ot iz a d o d e u na f or m a i n s t a nt á n e a . E s t o n o e s e x a c t o. T od a per s ona p ue d e s er hip not iza da re p e nt ina me nt e p or a lg ui e n f or m a d o p or c i e r t o s m é t od o s or ie nt a l e s . P or s ue r t e , s on p oc os los o c c id e nt a le s q ue ha n s id o f or m a d os e n e s t a s prácticas. T a m b i é n s e a f ir m a q u e n a d i e , u n a v e z h i p n o t i z a d o , p u e d e v erse comp elido a ejec utar c osas c ontra s u cód igo m oral p e r sonal. También esto es falso de toda falsedad. Nadie, eso sí, puede ordenar a una persona de buena vida y 252 s a n a s c o s t um b r e s , d i c i é nd o le : « Ah or a , s a l a la c a ll e y v e t e a robar en un banco». El sujeto no querría obedecer la orden y d e s p e r t a r ía a l ins t a nt e , e n v ez d e e je c ut a r la or d e n. P e r o un hip notizad or astut o p uede manejar sus frases y sus mandamientos de forma que el hipnotizado crea que está tomando parte en una representación teatral, o en un juego. Es posible, por ejemplo, que un hipnotizador haga hacer cosas muy culpables a la persona hipnotizada. Toda la táctica consistirá en ordenar cosas hacederas por medio de palab r a s y d e s uge s t i one s . Se p e r s ua d ir á a la p e r s ona — m uje r o varón — que está con el ser amado, persona de confianza o, c om o a nt e s, e n una r epr e s e nta ción o e n un jue go. N o q ue re mos continuar por cuanto el hipnotismo es, con toda certeza, una cosa fuertemente peligrosa si se halla en manos sin escrúpulos o poco hábiles. Aconsejamos que no se tenga na d a q ue v e r c on p rá c t ic a s hip n ót ic a s , c om o no s e a b a jo e l tratamiento de un reputado, altamente experimentado y entrenado facultativo médico cargado de experiencia. Continuando nuestros siguientes consejos sobre el autohipnotism o (hip not ism o de s í mism o), de ac uerd o c on nuestras indicaciones, no nos podemos dañar ni a nosotros mismos ni a nue s t r o p r ójim o, a l c ont r a r io, p od e r nos ha c e r un gr a n b ie n a nosotros mismos y a los demás. Lección vigésima octava En la lección anterior y, realmente, a través de todo este curso, hemos visto cómo cada uno de nosotros es, en realidad, dos personas en una; de las cuales, una de ellas es el yo s ub c o n s c i e n t e y la o t r a , e l y o c o ns c ie nt e . E s p o s i b l e ha c e r q ue t r a b a je la una pa r a la ot r a , e n v e z d e f or ma r d os s e r e s separados casi por completo y llenos solamente de sí mismos. El s er s ub c onsc ie nte e s q uie n alm ac e na t od o c onoc im ie nt o, el custodio de los registros de la biblioteca de nuestra cabeza. El s er s ub c ons c ie nt e p ue d e se r c om para d o c on una per s ona q u e n un c a s a le d e s u c a s a n i ha c e na d a c om o n o s e a a l m a c e n a r c o n o c i m i e n t o s y h a c e r c o s a s p o r m e d i o d e ó r d e n e s dadas a otras personas. La mente consciente, por otro lado, puede ser comparada a una persona sin memoria o de muy corta memoria y escasa formación. Es activa, saltarina, pasando de una cosa a la otra y utilizando al subconsciente como un medio de obtener información. Desgraciadamente, o lo que sea, el subconsciente no e s d e l t od o a c ce s ib le a t od os los t ip os d e l sa b er. Muc ha s p e r s o na s , p or e je m p l o, n o c o n oc e n e l d ía e n q u e na c i e r o n, si bien todo se halla almacenado en el subconsciente. Incluso, por medios adecuados, es posible hacer retroceder la memoria d e una persona hipnotizada y, aunque éste sea un muy interesante experimento, no tenemos ningunas intenciones de tratar ampliamente de él aquí, en estas líneas. Explicaremos, como cosa interesante, que se puede hipnotizar a una p e r s ona s ob r e u na s e r i e d e c o nv e r s a c ione s y ha c e r la retr oc e de r a é p oca s cad a v e z má s a nt igua s d e s u e xis te nc ia de manera q ue se llege a l na c imie nt o de és ta y aun s e a lca nc e n é p o c a s a nt e r ior e s a é s t e . I nc lus o p od e m os p on e r nos e n c on t a c t o c o n u na p e r s o na e n e l t i e m p o e n q u e é s t a p r o ye c taba cómo volver de nuevo a la Tierra. Pero el propósito de la presente lección es el de ver de qué 254 maner a p od er nos hip not izar nos a nos otr os m ism os. T od o e l mundo sabe que una persona puede ser hipnotizada por otra; pero, en este caso, tenemos que hipnotizar nos a nosotr os mismos, ya que muchas pers onas sient en una c la ra av ersión a ponerse literalmente a la merced de uno de sus semejantes debido a que, si bien en teoría no puede causarse ningún d a ñ o p or p a r t e d e u n h i p n o t iz a d or q u e s e a u na p e r s ona d e una a lt a c a lid a d m or a l, ta mb ié n e s c ie r t o q u e , e xc e p t ua nd o circunstancias excepcionales, se suelen dar ciertas transferencias de personalidad. Una persona que ha sido hipnotizada por otra, es siempre m á s s us c e p t ib l e d e s u c um b i r a los m a nd a t os hip n ót ic os d e esta última. Por esta razón pe rsona lment e no rec ome ndamos a na d i e la h ip n o s i s . T e n e m os la im p r e s i ó n d e q ue a nt e s d e que se haya perfeccionado para los usos médicos, es preciso que se efectúe con algunas precauciones adicionales; por ejemp lo, en todo cas o, habrá un par de practica nte s méd ic os pre s e nt e s. T amb ié n v er ía m os con a pr oba c ión q ue se d ic t as e una le y q ue d is p us ie s e q ue t od o h ip not iz a d or t ie ne q ue s e r p r e v ia m e nt e hip not iz a d o, p a r a p r e s ua d ir le d e q ue no p ue d e ca usar da ño a lguno a la p er s ona q ue v a a hip not izar. Y t a mbié n quisiéramos que t odo hipnotizad or fues e a su v ez hip notizado e n e ste se nt ido cada tres años para que d e e sta f orma s e r e n ov a s e la s e g ur id a d d e s us f ut ur o s p a c ie nt e s ; ya q u e , de otro modo, el paciente se halla simplemente a la merced de su hipnotizador. Esto, pese a que proclamemos que la ma yoría grandísima de los que practican el hipnotismo son honrados y decentes a carta cabal. Pero, sin embargo, no hay garantía para el paciente de no topar se con alguna oveja negra, que es bien negra, en efecto. Tra te m os a hora de l ar te d e hip not izar se e l pa c ie nt e a sí m ismo. Si se estudia esta lección como es debido, el lector se hará dueño de una llave que le servirá para abrir el paso a podere s ins osp ec hados y p os ibilidade s para su pers ona. Si no se estudia lo que v amos a indicar, con la atención debida, habremos perdido nuestro tiempo. 255 A c o n s e j a m o s q u e s e v a y a a la h a b i t a c i ó n y q u e s e c i e r r e n b i e n la s c or t ina s ( o p o s t i g os , e n E s p a ña ). Ma s , p or e nc im a de nuestros ojos instálese una débil lucecita del tipo de lá m p a r a noc t ur na . Ha y q ue a p a ga r t od a s la s luc e s , e xce p t o la ind ic a d a , q ue d e b e e s t a r ins t a la d a d e f or ma q ue los oj os tengan que mirar ligeramente hacia arriba, más que directamente enfrente. Des pués de apagadas t odas las luc es, except o la pequeña de neón que hemos dicho, debemos acostarnos en la cama en la posición m ás cóm oda posible. Por unos br ev es instantes tenem os q ue permane cer quie tos, resp irand o lo más acomp a sadamente posible y dejando vagar nuestras ideas. Entonces, poco después de un minuto o un par de divagación, concentrémonos en nosotros mismos y decidamos resueltamente que tenem os q ue d is t e nd em os. Digám onos a nos ot r os m is m os q ue tenemos que distender todos los músculos de nuestro cuerpo Pensemos en los dedos de nuestros pies; concentrémonos e n e ll o s . E s p r e f e r ib l e e m p e z a r p or e l d e d o d e l p i e s it ua d o más a la d er e c ha. I ma giné m onos q ue nues tr o c uer p o e s una c i u d a d gr a n d e ; im a gi n é m o no s q u e t e n e m os p oc a ge nt e oc u pando cada celda de nuestro cuerpo, o absolutamente nadie. Estas pocas personas se ocupan de nuestros múscul os o t e nd o n e s , y d e q u ie n s e p r e o c up a d e la s ne c e s id a d e s d e d i c ha s c e l d a s y q u e p r ov o c a e n e lla s e l h or m i g ue o d e l a vida. Pero ahora deseamos distendemos; no necesitamos todos estos pequeños personajes rezongantes que nos distraigan con s us z um b id os , or a a q u í, or a a l lá . C o nc e nt r é m o n o s p r im e r o e n l os d e d os d e l p ie d e r e c ho y or d e ne m os a e s t os p e q ue ño s p e r s ona je s q ue s e c a l le n y e s t é n q uie t os ; d e s p ué s ha c e d l os s ub ir p or e l p ie , l u e g o p or e l e m p e i ne , l u e go p or e l t ob i ll o; después, arriba por las pantorrillas subiendo hasta la rodilla. Detrás de est os pers onajillos, v uestr o p ie dere cho se halla rá dist end id o, sin v ida, c ompleta mente re lajad o porq ue e n él no ha y na d ie ni na d a q ue le ha ga s e nt ir s e , ha b ié nd os e a le ja d o todos los pequeños personajes y abandonado vuestro pie. 256 Vuestra pantorrilla derecha se halla relajada, ninguna sensa ción hay en ella; v uestra pierna derecha, en realidad, se encuentra inerte, embotada, sin sensación alguna, relajada del todo. Haced marchar a los pequeños habitantes, todo el c a m in o a s c e nd e n t e ha s t a v u e s t r o o j o d e r e c h o, y a s e g ur a o s de que el policía destacado por aquel camino ponga, a través de la carretera, unas barreras para que nadie pueda colarse ha c ia a t r á s. V ue s t r a p ie r na d e r e c ha , p ue s , d e s d e los d e d os del pie hasta la cadera se halla completamente relajada. Aguar dad un m omento, asegur aos que es así. Y entonces oc up a o s d e la p ie r na iz q uie r d a . I ma gina os , s i o s g us t a , q ue ha s o na d o l a s ir e na d e u na f á b r i c a y q ue t o d os lo s t r a b a j a dores sale n de pr isa de l trab ajo, aband ona nd o s us máquinas e n b us ca d e l d e sc a ns o d el hogar. I ma gina d tam b ié n q ue allí les a guarda una b ie n guisada cena. Dadle s prisa para que se m a r c he n p or e l e m p e ine d e l p ie , p or e l t ob illo, a lo la r go d e la pantorrilla hac ia la pierna. Desp ué s de est o, los ded os del pie izquierdo, el pie y la parte baja de la pierna estarán relajados del todo, como si ya no fuesen vuestros. Haced cam inar a todo este personal arriba por la rodilla, a s í c om o c o n e l p ie d e r e c h o. C om o e n e l c a s o a n t e r i or , p r oc ura d q ue un guar d iá n v a ya p onie nd o v a lla s para q ue na die se escape otra vez hacia abajo. ¿La pierna izquierda está del todo relajada? Aseguraos de ello. Si todav ía no lo está, dad las órdenes que precisen a los hombrecillos, hasta que consigáis que ambas piernas se hallen desiertas, al igual q ue una fábrica v acía, donde t odos s e han ido a sus casas, y no queda nadie que pueda estorbar o meter ruido. Vuestras piernas se encuentran relajadas. Ahora, practicad lo mismo con v uestra m ano y braz o d erechos y el braz o y la mano izquierdos. Enviad a todos los trabajadores a fuera, que se marchen com o un rebaño de ovejas m oviéndose de p r i s a c ua nd o u n p e r r o c o n o c e d or d e s u of i c i o la s a c or r a la . Vuestr os pr opósit os son los d e expulsar a v uestr os hombre cit os d e los de d os, d e la p alma d e la ma no, de la m uñe ca , de l antebrazo, más allá del codo; hagámoslos marchar, que se 257 vayan, necesitarnos relajarnos, ya que si lo llegamos a lograr nos v e r e m os lib r e s d e t od a dis t r a c c ión y lib r e s d e t od a s l a s sensaciones corporales, podremos abrir la cerradura de nuestro subconsciente y entonces seremos dueños de poderes v de conocimientos que suelen concederse normalm ente al ser h u m a n o . V o s o t r o s d e b é i s t om a r v u e s t r a p a r t e e n l a t a r e a , tenéis que expulsar a los hombrecillos fuera de v uestros miembros corporales, moviéndolos, echándolos del cuerpo. Una vez se haya obtenido dejar nuestras piernas y brazos completame nte re lajad os, c om o s i se tratase de un poblad o v acío c ua nd o t od o e l m und o s e ha m a r c ha d o p ar a ir a v er un p a r t id o lo c a l, ha c e d lo p r op io c o n v ue s t r o c ue r p o. V ue s t r a s c a der as , vue st ra es pa lda, e l es t óm a go, e l p e cho, a bs olutam e nt e t od o. E s t os m i nús c u los ha b it a nt e s a hor a os e s t or b a r ía n. Pese a que os son necesarios para conservar la vida dentro de vosotros, en la ocasión presente tenéis que darles vacaciones C ont inua d em p ujá nd ole s, p oned los e n mar c ha a lo lar go de l C or d ón d e P la t a , e xp u ls a d lo s d e v ue s t r o c ue r p o; l ib r a os d e su influencia irritante; entonces os veréis relajados del todo, p or c omp let o, y e xp er im e ntar é is una paz int er ior q ue jam ás hubieseis creído posible. Con t od os es os peq ue ños personaje s encaminad os por el C or dón de Plata, y v uestro cuerpo vacío — drenado de estas gentes minúsculas —, aseguraos que haya guardianes situados al cabo de dicha Cuerda, de modo que ningún duendecillo pueda colarse y crear molestias. R e s p ir a d , lue go, m uy ho nd o; a s e gur a os d e q ue e s un le n t o, pr of und o y s at isfa ct or io re sp iro. Agua nta d la r es p ira c ión d ur a nt e u n os s e g un d os , y d e ja d la s a l ir , p o c o a p o c o, e n u n o s c ua nt os se gund os má s. N o t ie ne q ue ha b er ningún e sf ue r z o, tiene que ser fácil, cómodo y natural. R e p e t id la op e r a c ión. R e s p ir a d p r of und a m e nt e , c on un h ondo, lento y satisfactor io respirar. Aguantadlo por unos seg un d os y o ir é i s q u e v ue s t r o c or a z ón la t e e n v ue s t r o p e c h o: «bum, bum, bum», dentro d e v uestros oíd os. Ent once s solt ad la respiración muy poco a poco. Decíos a vosotros mismos 258 que t e néis e l c uer p o c omp let ame nt e r e la ja d o, q ue Os s entí s agradablemen t e ligeros y a vuestras anchas. Decíos a vosotros mismos que cada músculo, dentro vuestro, se halla distendido; los músculos del cuello flexibles, sin tensión dentro de vosotros; sólo soltura, com odidad y relajación en vuestro interior. Vuestra cabeza cada v ez os p esa más. Los músc ulos de v uest r o r o s t r o y a n o o s p r e o c u p a n . N o h a y t e n s i ó n ; e s t á i s r e la jado y tranquilo. Contempláis v uestros pies distraídamente, así como v uestras r od illa s y c a d e r a s . De c í os a v os ot r os m is m os , q ué p la c e r e s el de sentirse tan distendido; sin experimentar ninguna tirante z s in nada d e t e ns ión e n los br az os, e l p e c ho ni la cab e za. Permanecéis tranquilos y cómodos por completo, y cada parte, cada músculo, cada nerv io y tejido de v uestro cuerpo está completa y plenamente relajado. T e né is q ue c e r c ior a r os d e q ue os e nc o nt r á is a b s olut a m e nt e re la ja d os a nt e s d e ha c er e l me nor e jer c ic io d e a ut ohipno s is, porque sólo la v ez primera vez o ésta y la seg unda pued en ca usar os una s ombr a d e d ud a. De sp ué s q ue lo ha br é is pr ac ticado una o dos veces, todo os parecerá tan natural, tan sencillo, que os extrañaréis de no haberlo practicado con anter i or i d a d . I d c o n c u id a d o e s a s d o s v e c e s p r i m e r a s , d e s p a c i o — no ha y ne c e s id a d d e ni ng una p r is a — ; ha b é is v iv id o t od a vuestra vida sin conocer el estado hipnótico, que unas cuantas horas de más o de menos no tienen ninguna importancia. Hacedlo cómodamente, sin esfuerzos, no os obstinéis, porque una obstinación por vuestra parte facilitaría las dudas, vacilaciones y la fatiga muscular, que dificultarían la consecución de vuestro objeto. En el caso de que encontréis que una de las partes de v u e s t r o c u e r p o n o s e h a l l a r e l a j a d a , p r e s t a d u n a a t e n c ió n p a r t i c u l a r a l c a s o . I m a g i n a os q u e h a y e n a q u e l l a p a r t e d e v uestra persona unos trabaja dores e xtraord inariame nte c onsc ie nt e s q ue t ie ne n q ue t e r m ina r un t r a ba jo e s p e c íf ic o a nt e s de que se acabe el día. En tal caso, instadlos a marcharse. No 259 ha y t rab a jo má s imp or ta nte que e l q ue e stá is r ea liza nd o. Es ind isp ensab le q ue os relajéis, para v uestro bie n y e l de aq uellos «trabajadores». Entonces, cuando estéis bien seguros de que estáis relajados p or t od o e l c ue r p o, le v a nt a d v ue s t r a m ir a d a , d e f or m a q u e podáis v er aque lla p eque ña lamparita de neón brilla ndo c asi e xa c t a m e nt e s ob r e v ue s t r a c a b e z a . L ev a nt a d los , d e ma ne r a que se produzca una ligera tensión en los ojos y los párpados c ua nd o m ir é is la luz. C ont inua d m ir a nd o la luce c ita; e s una delicada, pequeña mancha de luz; os hará caer en somnole nc ia. De c íos a v os otr os m is mos q ue ne ce s itar é is cerr ar los o j os c u a n d o ha b r é i s c o nt a d o ha s t a d ie z . C on t a d a s í: « U n o, d os , t r e s (m is oj os s e s i e nt e n c a ns a d os ). C ua t r o. (Sí; s ie nt o que me duermo.) Cinco (apenas puedo tener los ojos abier t o s ) . Y p or e s t e c a m i n o l l e g a r é i s ha s t a n u e v e . ( M i s o j o s s e cierran fuertemente.) Diez (mis ojos se cierran absolutamente; no puedo abrirlos)». El ob je t o d e t od a s e s t a s op e r a c ione s e s q ue n e c e s it á i s e s t a b le c e r un d e f init iv o r e f le jo c ond ic io na d o, d e m a ne r a q ue e n futuras sesiones de autohipnotismo no se os presente la me nor d if ic ult ad, ni os s ea p re cis o el p er d er t ie mp o e n t od o este proc es o d e re lajamient o. Tod o c uant o os será preciso se reducirá a contar, e inmediatamente os quedaréis dormido en un estado hipnótico. este es el objeto que tenemos que procurar alcanzar. En la práctica, algunas pers onas e xperime ntarán algunas dud a s , y s us oj os no q ue r r á n c e r r ar s e a l c ont a r d ie z . Ma s , no hay p or qué preocupars e, ya que, si v uestr os ojos no quier en cerrarse voluntariamente, entonces no hay más que cerrarlos de lib erad am e nt e c om o s i e s t uv ies e is p or v olunta d pr op ia e n e sta d o hip nót ic o. Obr a nd o d e e st a m a ner a s e es ta b le c e n las bases del futuro reflejo condicionado. Y esto es lo esencial. En resumen, tenéis que decir algo por el estilo — las palabras no d e b e n s e r e xa c t a m e nt e la s m is m a s —. Da m os la f ór m ula aproximada: 26() «Cuando habré contado hasta diez, mis párpados deberán sentirse muy pesados y mis ojos, fatigados. Tendré que cerrar mis ojos, y después de haber contado hasta diez no los v olv e r é a a b r ir p or na d a d e e s t e m u nd o. E n e l m om e nt o e n que m is ojos se cierren, tendré que caer en un estado de a b s o l u t a a u t o h i p n o s i s . T e n go q u e p e r m a n e c e r c o n s c i e n t e , conocer y e sc uchar cua nt o ac ont ece, y estar ca pacitad o para controlar mi mente subconsciente como me sea preciso.» Entonces, hay que contar com o dijim os antes: «Uno-dos: Mis párpados me pesan extraordinariamente; mis ojos se cans a n. T r e s : Me c u e s t a e l t e ne r m is o j o s a b i e r t os . N ue v e : N o p ued o t e ner los ab ier t os . Diez : Mis ojos es tá n cer rad os y yo, en estado de autohipnotismo.» N os v em os ob liga d os a p oner p unt o f ina l a e sta le cc ión, p or su misma importancia. Tenemos que terminarla, para que los discípulos tengan más tiempo de dedicarse a las prácticas. Si extendiésemos más esta lección, dedicaríamos demasiado tiemp o a la l e c t ur a , y p oc o a la t a r e a d e a s im i la r s u s n oc i o ne s . De m od o, ¿q ue v a is a e s t ud ia rla ins is t e nt e m e nt e ? Os a s e g uram os e ncar ec idam e nte q ue s i os ap licá is e n a s im ilar la y e n practicarla, obtendréis seguramente más que marav illosos resultados. Lección vigésima novena En la lección anterior tratábamos del método de ponernos nos ot r os m is m os e n e s t a d o h ip nót ic o. A hor a nos f a lt a p r a ct i c a r l o v a r ia s v e c e s . L o p o d r á f a c i l i t a r s i l o p r a c t i c a m os a f o nd o, d e m a n e r a q ue p od a m o s e nt r a r e n e s t a d o d e t r a nc e c on f a c ilid a d , s in q u e no s s e a n p r e c is os gr a nd e s e s f ue r z os ; porque t od o el meollo de la c osa cons ist e en ev itar cualq uier trabajo excesivamente duro. Miremos antes a qué razón obedece nuestra práctica del autohip nos is. ¿N os ur ge a ut ohip not izar nos par a e lim inar c ier ta s faltas nuestras, de forma que nos sea posible reforzar ciertas v irt ud e s, c ierta s c ap ac ida de s nue s tra s ? ¿Qué c apa c ida de s ? T e né is q u e s e r d ue ños , a nt e s , d e e nf oc a r c on t od a c la r id a d v ues tra s fa lta s y v ue s tra s v irt ud e s ind iv id ua le s. T e né is q ue s er ca pa c es d e c ons tr uir un retr at o de v os otr os m ism os, ta l c om o q uis iera is s er. ¿Sois d éb il de v oluntad , ac as o? Hac ed , pues, v uestro retrato de cómo necesitáis ser, dotados de una f ue r t e v olunt a d y d e u na p e r s ona lid a d d om ina nt e ; c a p a z d e im p one r v ue s t r os p unt o s d e v is t a ; há b il e n c o nd uc ir a ho m bres y mujeres por el camino en que querráis conducirles. Ref le xiona d e n e s t e « nuev o yo». Ma nt e ned e l re tra t o de e s te yo f ir m e m e nt e a nt e v os ot r os , c om o ha c e n los a c t or e s — l a s estrellas — que pr oc uran v iv ir el pap el q ue tie ne n q ue rep res entar. P od é is ut iliz ar v ues t ras f ac ulta d es d e v is ua liza c ión; cuanto más consigamos v isualizar nuestro yo en perspectiva, más rápidamente alcanzaremos nuestro objetivo. Continuidad vuestras prácticas, autohipnotizándoos. Pero, aseguraos de hacer estas prácticas en una habitación tranquila y a oscuras. No hay ningún peligro en ello. Insistimos en que hay que « a s e g ur a r s e d e q u e n o n o s v e r e m o s i nt e r r u m p id o s e n n u e s tras prácticas», ya que cada interrup ción, o corrie nte de aire frío, por ejemplo, pueden ocasinarnos que despertemos y se 262 disipe rápidamente nuestro estado hipnótico. No embargo, peligro en ello. Lo repetimos, no es posible a l g un o q u e f a l l em os e n e l q u e r e r hi p no t iz a r n os a mismos. Para tranquilizar al lector, explicaremos típico. hav, sin en modo n os o t r os un caso El paciente tiene un m ontón de práctica adquir ida. Se va a su habitación oscura, enciende la pequeña lámpara de neón, al nivel de sus cejas, y se tiende cómodamente sobre su cama o s of á , En a l g un o s m om e n t os d i s t ie n d e s u c u e r p o, l i b r e d e tensiones y sensaciones. N o tar da e n s e nt ir una im pr e sión mar av illosa s obr e t oda s u p e r s o na , c om o s i t od o e l p e s o d e s u c u e r p o y l a s p r e oc u p a ciones se disipasen y él se encontrase en el linde de una v id a nue v a. Se r e la ja p r ogr es iv a m e nt e , b us c a nd o t r a nq uila mente s i algún músc ulo se halla en t ensión, s i sient e alguna c r i s p a c i ón, d o l or o im p ul s o e n a l g un a p a r t e d e l c ue r p o. S a tisfec ho de v erse p or comp let o relajad o, mira c on ins ist encia la lucecita de neón, con los ojos inclinados hacia arriba, hacia sus cejas. De p r o nt o s i e nt e u n p e s o e n s u s p á r p a d o s , q ue os c ila n u n p oc o y a c a b a n c e r r á nd os e p or uno o d os s e gund os . V ue lv e n a oscilar, hay en ellos cierta humedad, se llenan de lágrimas. Os c i la n y t ie m b l a n, y v ue lv e n a c e r r a r s e . C ua nd o s e r e p it e la operac ión — con dif ic ultad —, ahora, porque los párpad os cada vez pesan más, el individuo está casi en absoluto trance. Al cabo de uno o de dos segundos se cierran definitiv amente. El c uerpo se re laja t odav ía más, la respirac ión s e hac e liger a y el paciente — el sujeto, o como se le quiera llamar — se halla en estado de trance hipnótico. Dejémosle ahora por un mom ent o. Lo q ue le s uced e e n aq ue l trance no es cosa nuestra, porque nosotros también podemos ponernos e n el m ismo estad o hip nótic o y hacer nue stros propios e xperime nt os. Dejém os le en estad o de trance, has ta que él haya completado aquello por lo cual se puso en dicho estado. Estaba, según parece, llevando a cabo un experimento para 263 v er cuál era la profundidad que podía alcanzar dentro del sueño hipnótico; eso es, hasta qué punto lograba hipnotizarse a sí mism o. Inclus o ha de jad o de lado, c on p lena c oncienc ia, u na d e l a s p r ov is i o ne s d e l a na t ur a le z a , ¡ ya q u e p e ns ó q u e no volvería a despertarse! Pasan unos minutos — ¿diez, acaso veinte? —. La respiración se hace diferente y el dormido ya no se halla en trance hip nótic o s ino en un profund o s ue ño normal. De ntro d e c osa de media hora despierta, sintiéndose prodigiosamente restaurado, más, seguramente, que después de una noche entera de sueño. Después de un trance, forzosamente despertamos. La natura leza no permitiría que nos quedásemos indefinidamente en un e s t a d o hip nót i c o. E l s ub c ons c ie nt e e s c om o un g iga nt e m á s bie n t orpe — un giga nte de una inte ligencia t orpe — al cual, por un tiempo, se le puede hacer creer lo que uno guste; pero, desp ué s de un rato, se le hac e una suerte de luz e n su cabeza y reacciona a su modo. Entonces, interrumpe el estado hipnótico. V olv e r e m os a r e p e t ir q ue p r ov oc á nd o nos e l s ue ño hip n ót ic o a nosotr os m ismos no p od ernos causarnos ningún da ño ni el más pequeño malestar. Estamos completamente seguros, por que nos hemos hip notizad o a nos otros mismos y no estam os en ningún modo a la merced de las sugestiones de otras personas. Hem os d ic ho q ue una c orr ie nte d e a ir e fr ío p ue de d e sp er ta r a una p e r s ona hip n ot iz a d a ; a s í e s . P or p r of und o q ue s e a e l estado hipnótico, si se experimenta un cambio súbito de tem peratura, o algo que de algún modo pueda perjudicar a nuestro cuerpo, en el acto el trance pasa y el hipnotizado despier ta. De m od o q ue, s i os e nc ontr á is hipnot iz ad o y a lguie n de la c as a abr e una p uert a o una v e nt a na, d e m od o q ue una c or r i e n t e d e a ir e l le g u e a v o s ot r os , t a l v e z p or d e b a j o d e la v enta na o p or e l ojo d e la ce rrad ura , v os otr os d e sp er tá is s in n in g ú n d a ñ o n i m o le s t ia . C o n s ó l o la p e r t ur b a c i ó n q u e s ig nifica el tener que volver a empezar otra vez el autohipno264 s i s m o. E s p or e s t a r a z ó n q u e c o nv i e n e e v it a r c or r i e nt e s d e aire y molestias. Continuamente es preciso que nos esforcemos por las virtudes que ne c es it em os alca nzar. P odé is e sf or zar os p or librar os d e c o s a s q u e n o o s g u s t a n e n v o s o t r o s m i s m o s , y d ur a n t e lo s d í a s e n q u e e s t é i s o c u p a d o p o r e s t a l u c h a o s s e r á p r e c is o visualizar activamente las capacidades que os faltan. Os tenéis que repetir de continuo a v osotros mismos un día y otro — es preferible por la noche —, cuando os hayáis h ipnotizado a v os ot r os m is m os , e s a s c ons i gna s , y c a d a v e z q ue e nt r é is e n t r a nc e , d ic ha s v ir t ud e s d e s e a d a s s e os a p a r e c e r á n c on m á s f ue r z a . A s í q u e e n t r é is e n e l e s t a d o h i p n ó t i c o, r e p e t i d m e n talmente todo aquello que deseáis. Permítasenos una simple, tal v ez ingenua observación. Obser vemos que una persona va encorvada, tal vez porque está d e m a s i a d o d é b i l p a r a m a r c ha r e r g u i d a . Q u e d i g a r e p e t i d a m e n t e : « Q ui e r o a nd a r b ie n t i e s o» d e t r e s e n t r e s v e c e s , s i n parar' un largo rato. La cuestión es que se pronuncie de prisa, y sin interrupciones, para ev ita r que el s ubc onsc ie nte amigo n o v enga y nos suelte: «¡Vaya, nunca dices la v erdad, tú anda s e nc orv ad o c om o e l q ue má s !». Si r ep e tim os la f órm ula sin dar tiempo a ninguna intervención del subconsciente, éste q u e d a c om p l e t a m e nt e d om i n a d o p or e l t or r e nt e d e la s p a la bras y no tarda en creer que decimos la verdad, que estáis bien e r guid o s s ie m p r e . Si s e l o c r e e , v ue s t r os m ús c ul os s e r e f or zarán y andaréis tiesos corno gustéis. ¿F um á i s , t a l v e z , d e m a s ia d o ? ¿B e b é is c o n e x c e s o ? E s m a l o para la sa lud; os c ons ta. ¿P or qué no em p le ar e l hip not is mo p a r a r e d im i r o s a v o s o t r o s m i s m o s y a v u e s t r o s b i l l e t e r o s ? A l f i na l c a b o s e t r a t a d e c o s t um b r e s i nf a n t i l e s . O s b a s t a r á c onv e n ' c e r a l s ub c o ns c ie nt e d e q u e a b or r e c é i s e l t a b a c o, y dejaréis de fumar sin ninguna molestia, ni tan sólo un recuer do del humo. La gente no puede abstenerse de fumar; es una costumbre en extremo difícil de romper. Indudablemente lo habréis oído decir: el fumador no puede abandonar su pipa o sus ciga265 r r il l o s ; t o d o e l m u nd o l o a f i r m a . E n la p r e n s a e nc o n t r a r é i s r e m e d ios p a r a int e r r um p ir el v ic io d e f um a r a b s t e nié nd o s e d e e s t o y d e a q ue ll o. ¿N o s e os ha oc ur r id o nu nc a q ue t o d o e st o no e s má s q ue una f or m a d e hip nos is ? N o s ois ca pa c e s de abandonar el vicio del tabaco porque habéis oído decir y ha b é is le í d o q u e e l d e ja r d e f um a r e r a u na c o s a p r á c t i c a mente imposible. C o nv e r t i d e s e h ip n ot i s m o a f a v or v u e s t r o. « S o is » d if e r e nt e s d e l r e b a ñ o h um a n o. « T e né i s » f ue r z a d e c a r á c t e r ; s o is d o m ina nt e s ; p od é i s c ur a r os p or v os ot r os m is m os d e l f um a r , de l b e b e r , o d e t od o a q ue l lo q ue os d e s e é is c ur a r . De la m is m a forma en que e l hipnot ism o — un hip not ism o inc onsc ient e — o s i n c l i n a a c r e e r q u e n o p o d é i s d e j a r d e f u m a r , v o s o t r os , que os dais cuenta de todo esto, mediante un hipnotismo consciente podéis obtener el que nunca más toquéis un cigarrillo. U na a d v e r t e n c ia , m á s b i e n a v is o a m is t os o. ¿ E s tá i s b i e n s e g ur os d e q u e n e c e s i t á is a b s t e n e r os d e f um a r ? ¿ Es t á is b i e n segur os que os es indispensable el dejar de beber ? ¿O de s er imp unt ua l a v ue str as c it as ? N o p od éis ha c er na da ha st a q u e e s t é i s b i e n s e g ur o s . E s p r e c is o q ue « o s s e a ne c e s a r i o» e l dejar de fumar. No basta con ser una persona débil y d e c ir : « Oh, q uis ie r a d e ja r d e f um a r, d e ja d q ue yo m e r e p ita a mí mismo que no quiero seguir fumando». Una y otra v ez, has ta q ue ca iga d entr o d e l s ub c onsc ie nte d e l os le c t or e s : De b é i s ha c e r t a n s ó l o a q u e ll o q ue en r e a l id a d d e b á is ha c e r . De m a ne r a q ue , s i v os ot r os e s t á is d is p ue s t os a n o d e j a r d e f u m a r , n o l o a b a n d o n é i s , v a q u e n o o s l i b r a ríais del tabaco, sino que volveríais a fumar más que antes. E xa m i na os a v o s ot r o s m is m o s d e c e r c a . ¿ Q ué d e s e á is , r e a lmente? Nadie está a v uestro alrededor, nadie mira por encima de v uestr os hombr os, ni escudr iña por dentr o de v uestra m e nt e . ¿De s e á is d e v e r a s d e ja r d e f um a r ? ¿O b ie n s ól o s on palabras vanas? Una v ez esté is comp letame nt e conv enc id os de q ue nec esit áis una cosa, la podréis obtener. No critiquéis el hipnotismo, ni a 266 nadie más sino a vosotros mismos; si fracasáis en llevar a cabo lo que necesitéis, es porque el fracaso se debe exclusivamente a que no tenéis la suficiente resolución para hacer ésto o absteneros de aquéllo. Por m edio del autohipnotismo os será posible curar on de aquello que vulgarmente se llama «los malos hábitos». Por d e s gr a c ia , nunc a h e m os s a b i d o d e c ie r t o e n q ué c o ns is t í a n e xa ct am e nt e. P ode m os c ons id erar «ma los háb it os», p or eje mplo, pegar a la mujer, o que la mujer tire la plancha a su m a r id o, o e l p e ga r p unt a p ié s a l p e r r o, o s olt a r p a la b r ot a s y embriagarse. Todo ello es muy fácil de curar, en la suposición de que se desee sinceramente. Relaja os ahora unos brev es moment os. Aprov ec haos de e star lib r e s d e t e n s ió n int e r na p a ra le v a nt a r v ue s t r a e ne r gía ne r v iosa. Podéis elev ar v uestra salud si os dedicáis a releer esta lección y la anterior. Después, practicad r eiteradamente. Los mayores c oncert istas se ejerc itan a d iario, c on esca la s y notas siempre repetidas. Como los grandes concertistas. practicando llegaréis a ser un gran autohipnotizador, como hemos dicho. Practicad sin cesar. Lección trigésima Algunas personas tienen la idea — muy equiv ocada — de que el tra ba jo e s una c osa m a la. Va ria s c iv iliza c ione s s e d iv id e n e n lo q ue p od r ía m os l la m a r « t ra b a ja d or e s d e c ue l lo b la nc o» y otros «con las manos sucias». Es una forma de vanidad, ésa, que es preciso desarraigar por completo, porque a causa de ella se pelea el hermano contra el hermano y una raza contra otra. El tra ba jo — no im p or ta s i e s me nta l o ma nua l — e nnob le c e a t o d os l o s ho m b r e s q u e l o p r a c t ic a n c o n p l e na c o nc i e n c ia y sin un equiv ocado sentido de v ergüenza. En algunas tierras s e c onsid era c om o una de s gra c ia e l q ue la d ue ña d e la ca sa tenga que p oner s us manos a cualq uier forma de trabajo; se considera que debe permanecer siempre sentada y acicalada; s ól o, d e t a r d e e n t ar d e , d a rá a lguna or d e n a l s ol o e f e c t o d e dejar bien sentado que ella es el ama de la casa. En la China de muchos años atrás, las llamadas clase s s uperior e s d e jab a n cr ec er s us uñas ha sta una longit ud rid íc ula, de manera que d ebía n usar de una espe cie de v ainas liger as para proteger las uñas y evitar que se rompiesen. El significado de aquellas uña s c onsistía en poner d e re liev e que s u d ue ño era ta n imp orta nt e q ue no te nía q ue r ea liz ar ningún tra b ajo material para sí propio. Las uñas desmesuradas eran una p r ue b a e v id e nt e d e q ue s u d ue ñ o — o la d u e ña d e la c a s a — no tenían que preocuparse por ninguna necesidad de su cuerpo, ya que poseía servidores para cada una de ellas. E n e l T ib e t , a n t e s d e la i nv a s i ó n c om u n is t a , c i e r t o s n o b l e s (que podrían haber pensado con más sensatez) llevaban unas m a n ga s t a n la r ga s q ue l e s c u b r ía n la s m a n os p or c om p le t o y les c olgaba n un p alm o o d os p or d eba jo d e la p unta de los dedos. Est o era, nat uralme nte , para mostrar que d ic hos hom bre s er an t an imp orta nt es y p od er os os q ue no le s pr e cisa ba trabajar. Esas mangas larguísimas recordaban continuamente 268 q ue s us p os e e d or e s e s t a b a n e xe nt os d e t od o t r a b a jo. Es t o, c om o e s na t ur a l, e r a e l p r o d u c t o d e una d e gr a d a c i ó n d e la significación del trabajo. El trabajo es una forma de disciplina, un e ntr e na m ie nt o. La dis c ip lina e s a bs oluta me nt e ind isp e ns a b l e y e s t a b l e c e u n a d i f e r e n c i a e n t r e u n r e g i m i e n t o b ie n ins t r uid o y u na b a nd a de f ora jid os . L a d is c ip li na ha c e p o s i- ble que los ahora en la mocedad serán más adelante ciudada nos d e p r ov e c ho. L a fa lt a d e d is c ip li na e nge nd r a la s hor d a s d e ga m b e r r o s d e c ha q u e t a de c ue r o, s ó l o a c t iv o s e n la d e s - trucción. Citamos al Tibet como uno de los sitios donde reinaban las más equivocadas nociones sobre el trabajo; pero solamente e ntr e e l e lem e nt o la ic o. En los c onv e nt os d e lama s, e ra una r e g la e s t a b le c id a e l q ue c a d a c ua l, p or m uy a lt o q u e f u e s e su grado e n la jerarquía, te nía que ejec utar un trabajo ser v il e n d e t e r m ina d a s f e c ha s . N o e r a e n ningú n m od o i nha b it ua l e l v er a un Gra n La ma lim p iand o un pav im e nt o, q uita nd o la ba s ura d e p os ita da e n el s ue lo, junt o c on e l má s humild e de los m o nje s . El p r op ós it o q ue guia b a a lo s q ue e s t a b le c ie r on e s t a c o s t u m b r e , f u e e n s e ñ a r a l a b a d q u e la s c o s a s d e e s t e mundo eran de naturaleza temporal y que el pordiosero de hoy podía ser el príncipe de mañana, así como el príncipe actual, m a ña na p o d r ía v e r s e u n p or d i o s e r o. A l gu na a na l o gí a p o d ía v ers e e ntr e lo q ue de c im os y e l he c ho d e q ue m uc hos de los reyes, reinas y príncip es d e Europa ya no lo s on; p ero e nt onces tenemos que reflexionar, también, que muchos entre ellos, mientras estaba n e n el p od er, había n as egurado en el e xtranjer o gra nde s f ond os para c uand o t uv ie s e n q ue a ba nd ona rlo. De t od a s f or m a s — e s o e s u na d i gr e s i ó n — d é j e n o s r e p e t ir que el trabajo, tanto si es mecánico como si es mental, jamás d e gr a d a c ua nd o s e ha c e p or m ot iv os q ue s o n p ur os y c o n la idea del «servicio prójimo» en el fondo. En vez de aplaudir a esas damas cubiertas de riquezas que se sientan y dictan órdenes a sus mal pagados serv idores, mientras ellas no levantan ni un dedo, vale más que reservemos nuestro aplauso para los servidores y dejemos de lado a las encopetadas 269 s e ñor a s , p or q ue los c r ia d os e je r c e n una p r of e s ió n honr o s a , al paso que dichas señoras no hacen nada. Ha c e p oc o tiem p o — un t iem p o a lgo ca lur os o — es c uc ha mos una discusión acerca de la conveniencia, o no, de comer carne. Nuestro punto de vista es que si una persona siente necesidad d e c om e r la , no t ie ne p or q ué a b s t e ne r s e ; y, s i una p e r s ona nec esita s er v egetaria na y tre par por los árb ole s en busca de f r u t a s , e s c o nv e n i e n t e q u e s e a v e g e t a r i a n a y t r e p e p o r lo s árb oles e n b usc a d el s ust e nt o . No t ie ne im p or ta nc ia a lguna e l que uno coma, o deje de comer, mientras no se empeñe en im p one r s u s , a m e nud o e r r ón e a s , op ini one s a l os d e m á s q u e , por demasiado bien educados, no le contradicen con violencia. El hombre es un animal, por mucho que se disfrace con finas telas, polv os hermosos, tintes para el pelo, etc. Hombre y mujer, son animales y comen asimismo animales. De hecho, la carne humana, según los entendidos, sabe más bien a cerdo. Como sea que el comportamiento de muchas personas es ba sta nt e ce rd os o, ya es tá b ie n. L os ca níb ale s, c ua nd o s e le s pregunta por la car ne hum ana, dicen que la car ne de los ne gr os e s d ulz ona y se me jante a l c oc hinillo as ad o. La car ne de los bla nc os, p or lo v ist o, e s a lgo ra ncia y tr ist e, c om o un cuarto de carne manida. Ac onse jam os, e nt onc e s, q ue s i ne ce s itam os c om er car ne, no te nem os p or q ué a b st e ner nos de e lla . Si ne c e s ita m os pr ob ar v egetales o hierbas, igualmente. Pero no tenemos por qué empeñarnos en imponer nuestros gustos a los demás. Es una cosa triste que los que son vegetarianos, o partidarios de comidas sa nas s ean, a menudo e xtremad os en sus p unt os de vista; como si a base de poner m ucha vehemencia en sus argumentos quisiesen convencerse a sí mismos. Estamos segur os q ue m uc h o s d e l o s q u e a s í op i na n y a q u i e ne s t e ne m o s por dichosos, en realidad tienen sus dudas sobre si están o no en lo cierto. Es lo que a menudo pasa entre los no f um a d or e s . e s t os , m uc ha s v e c e s , s e d ue le n gr a nd e m e nt e d e que otras personas fumen. Parecen estar convencidos de que 270 hay algo de estupendamente virtuoso en el hecho de no fumar. En realidad, es una mera cuestión de gustos. El fumar con moderación, probablemente, no daña a nadie; pero el b e b e r — b e b i d a s q u e e m b r ia g a n — p e r j u d i c a , y a q u e i n t e r fiere c on el a stral de l b ebed or. Digamos tamb ién que, si una per s ona nec e s it a be b er y p er jud ic ar a s u c uerp o a str a l, hay que r e c onoc er q ue lo ha q uer id o a s í. Es, e n d ef init iv a, ma lo e l i nt e n t a r e l us o d e c oa c c i o n e s p a r a c a m b ia r e l c a m in o d e otras personas. Mie nt r a s e s t a m os t r a t a nd o d e l t e m a d e c om e r c a r ne , lo q ue acarrea el tener que matar, mencionaremos otro punto de v is ta q ue p ued e p are c er int er e sa nt e a l le ct or. Ha y ge nt e q ue s ost ie ne que no e s líc it o m at ar nunca a un ins e ct o. Algunos sos tie ne n que nunca lo han matado. Ale gan que no se puede matar una v a ca o un ca ba llo, o c ua lq uier se r q ue te nga v ida p r op ia . Es t a a c t it ud no s c o n d uc ir ía a v e r c or no u n gr a n p e c a d o e l h e c h o d e m a t a r u n m o s q ui t o q u e n o s a m e na z a c on infec tarnos de malaria; nos obligaría a preguntarnos si c ometemos un crimen contra la vida del mundo tomando una inyección contra cualquier virus. Al fin y al cabo, un microbio o un v ir us e s un or ga nis m o v iv o. ¿P od r ía m os , e nt onc e s , s in salir de nuestro sentido de la derechura, intentar matar a los gérmenes de la t uberc ulosis o del cá ncer? ¿Somos unos gra ndes criminales usando de un remedio contra un resfriado corriente? En todo intento, para curar cualquier enfermedad, s e g u r a m e n t e h a y p r iv a c i ó n d e v i d a . T e n e m o s q u e s e r r a z o nables en estos casos. Los vegetarianos, sostienen que no podemos privar a nadie de su v ida. Ahora bien, una berza tiene v ida; de manera que, cor tándola para com ér nosla, destr uim os una v ida que no podemos crear. Si tomamos una patata o un tallo de apio, estam os destruyendo vidas, tanto como los com edores de carne. ¿Por qué, pues, no comer lo que nos requiere el cuerpo, eso es, carne? Se ha hecho constar que los buenos budistas no deben comer carne, y debemos poner en claro que varios budistas no 271 c om e n c a r ne m uy a m e n ud o p or la s e nc i lla r a z ón d e q ue no pueden pr opor cionár sela. El budism o ha cundido copiosamente en tierras pobrísimas. En el Tibet, por ejemplo, la car ne f ue un lujo ina ud it o q u e s ólo e st aba al alca nc e d e los más ricos entre los ricos. El común de las gentes comía hortalizas y «tsampa», y aun, las hortalizas, eran un lujo. El monje, que no t enía por qué permitirs e lujos, v iv ía de «tsa mpa» y nada más; pero, con el fin de dulcificar las cosas de los jefes religiosos, proclamaron que era pecado e l comer carne. De e st e m od o, la gent e, q ue d e ningún m od o hub ie s e p od id o comerla, se sintió virtuosa por esta forzada abstinencia. Tenemos la impresión de que se han escrito una gran cantidad de insensateces acerca de este tema. El que come carne, le gusta c o m e r l a . D e j é m o s l e t r a n q u i lo . S i a l v e g e t a r i a n o l e p l a c e i r mascando tallos de apio, tanto como guste, dejémosle con su tallo y no nos metamos a imponer nuestros puntos de vista a nue s t r o p r ójim o. De igua l m a ne r a , s i a una p e r s ona no le place matar insectos v prefiere tener sus virus cancerosos o sus gérmenes de la t uberc ulos is, en v ez de int entar c urarse, re spetemos su elección. A m e n ud o r e c ib im o s c a r t a s d e p e r s on a s m u y p r e o c up a d a s , q u e n o s c ue nt a n q u e t a l o c u a l p e r s o na s e ha l la m u y ne c e sitada de auxilio o de consejo; o cómo deben hacer para hipnotizar a tal persona, o forzarla a cambiar de modo de v iv i r . N u n c a p r e s t a m o s a u x i l i o a d i c h a s p e r s o n a s , p o r q u e creemos que es m uy malo el querer influir sobre la se nda de la v i d a d e u n o d e n u e s t r os p r ó jim o s . E n e s t e c ur s o s ó l o s e trata del conocimiento de las materias. Fijamos nuestras opiniones, explicamos aquello que conocemos; pero no forz a m o s a n a d i e p a r a q u e n o s c r e a . S i e s t u d i á i s e s t e c ur s o , probablement e os hallaréis pr eparados para atend er a lo que tenemos que explicar; en el caso contrario, es m uy fácil: basta con cerrar el libro. Si s e os p id e v ue stra op inión, dad la; p er o no int ent é is im p oner vuestra opinión a nadie y, una v ez la habréis dado, dejadla caer, va que ignoráis lo que el otro ha decidido hacer 272 de s u e xis te nc ia e n e st a v ida . Si lle gá is a c onv enc er, f orzá n dola, a una persona para que haga alguna cosa que no debería ha c er, e nt onc e s os v er ía is c ompr om e t id os e n s u kharma. Sería, esto, un kharma bien desagradable. Tenemos que decir aquí algo sobre los animales; muchas personas los c ons ideran c om o criaturas que anda n de cuat ro p a t a s , e n v e z d e d os . L a ge nt e c ons id e r a los a nim a le s c o m o c r ia t ur a s m ud a s , p or q ue no ha b la n i nglé s , f r a nc é s , a le m á n ni español; pero los animales consideran a los hombres como a s e r e s m u d o s , t a m b i é n. S i f u e s e i s d o t a d o s d e u n s e n t i d o telepático seguro, v eríais cómo los animales hablan, y mucho más c uer dam e nt e q ue m uc hos ser e s hum a nos. Algunos ho mbre s d e c ie nc ia, c om o se lee e n una re c ie nt e e d ic ión d e «T he Scientific American», han descubierto que las abejas se valen de un lengua je. Las abejas se dan muy detalladas instr ucc iones, las unas a las otras, y pueden pronunciar conferencias. Algunos sa b ios se ha n inte re sa d o p or los d e lf ine s y s u pe c uliar manera de conv ersar o, como se cree, en los sonidos pec uliares que em ite n. Esos sonid os fueron grabados en una c inta ma gnet of ónic a y s e r ep rod ujer on a d if er e nt e s v eloc ida des. A la más lenta, el lenguaje se aproximaba mucho al habla de los hombres. L os a nim a le s s o n un os s e r e s q ue ha n b a ja d o a la T ie r r a , e n una forma especial, para que puedan realizar su propio t r a b a jo d e la m a ne r a m á s c o nv e nie nt e p a r a s u p r op ia e v o lución. Quien escribe estas líneas se encuentra en una posición priv ilegiada por haberse asociado con dos gatos siameses que eran fenomenalmente telepáticos y así le fue posible — al cabo de m uchos intentos — llegar a conversar con ellos de una manera muy parecida a la que practicamos con los seres humanos que son inteligentes. A menudo, no es nada halag üe ñ o a t r a p a r l o s p e n s a m ie n t o s y v e r c ó m o u n ga t o s ia m é s considera a un ser humano. Si se considera a los animales como iguales nuestros, si bien de diferente forma física, nos pode m os c om unicar c on e llos , dis c ut ir c on e llos. C osa q ue, d e otra forma, sería imposible. 273 U n p e r r o, p or e j e m p l o, g us t a d e la a m i s t a d d e l h om b r e . U n p e r r o a m a e l s e r s e r v ic ia l, p o r q u e c o n e l l o o b t i e n e ha la g o s y c a r ic ia s . Un ga t o s ia m é s , e n c a m b io, a m e nud o d e s p r e c ia al hombre, porque, en comparación con un siamés, el hombre e s un se r d e sv e nta ja d o. El ga t o s iam é s p os ee nota b les p od e r e s o c u l t os y p o d e r e s t e l e p á t i c os no t a b l e s . De m a ne r a q u e ¿p or qué no es tar e n b ue nos t é rminos c on nue s tr os ga t os, o per r os, o ca ba llos ? Si q uer éis , s i lo s e nt ís s incer am e nt e, p odréis, a base de práctica, conv ersar telepáticamente con este animal. Es t a m os a c a b a nd o e l p r e s e nt e c ur s o; p e r o, lo e s p e r o, no e s e l f i na l d e n u e s t r a c om p a ñí a . E s t e c ur s o e s u n c ur s o p r á ctic o, med iante e l c ual es tamos se guros de haber demostrado cuán corrientes, cuán absolutamente simples son todos estos llam ad os « F e nóm e nos Meta fís ic os». Te nem os otr o c ur s o, q ue trata de estas materias, e n e l est ilo más tradic ional, c on los nombre s sáns crit os, etc. Aconse jamos a los lect ores q ue c on sideren las ventajas del curso en cuestión, porque ahora, que habéis llegado hasta aquí con nosotros, seguramente podréis llegar hasta más lejos. No os decimos sino: hasta la vista!