guia para investir

Transcription

guia para investir
GUIA PARA INVESTIR
Rentabilizar os Investimentos
www.facebook.com/santandertotta.pt
http://twitter.com/santandertotta
GUIA PARA INVESTIR
Rentabilizar os Investimentos
Onde deve investir? A escolha deve ter em conta
diversos factores, tais como: quando é que
pretende utilizar o montante que investiu? Qual é o
seu conhecimento do funcionamento de produtos
financeiros? Pretende arriscar para maximizar o
retorno ou prefere garantir o seu património
contra qualquer tipo de risco, beneficiando de
ganhos mais modestos? Consulte o nosso Guia e
veja alguns tópicos importantes para obter maiores
rendibilidades no seu investimento.
GUIA PARA INVESTIR
Rentabilizar os Investimentos
Princípios Básicos do Investimento
Obrigações
Acções
Diferença entre acções e obrigações
Fundos de investimento mobiliário
Fundos de investimento imobiliário
Seguros de Capitalização
Produtos Estruturados
Riscos inerentes ao investimento
A importância da diversificação
Perfil de Risco
Uma obrigação é um título de dívida. Em termos simples,
investir numa obrigação é quase o mesmo que emprestar
dinheiro ao emitente da obrigação. As obrigações podem ser
emitidas por um Estado, governo regional, município ou
empresa. Também podem ser emitidas por uma instituição
supranacional, como o Banco Mundial ou o Banco Europeu de
Investimento. Ao emitir obrigações, estas instituições contraem
empréstimos directamente nos mercados financeiros em vez de
recorrerem à banca, em contrapartida de uma remuneração
(juro em forma de cupão) de acordo com as condições
definidas na data da emissão. Em geral, fazem-no por ficar
mais barato.
O detentor de uma obrigação designa-se por obrigacionista e
torna-se um credor da instituição emitente. Daqui deriva a
expressão comum de empréstimo obrigacionista.
A taxa de juro da obrigação designa-se por taxa de juro de
cupão e pode ser uma taxa fixa ou variável. Cada pagamento
de juros designa-se por cupão. A periodicidade de pagamento
de juros é a frequência com que os cupões são pagos, sendo
frequente uma periodicidade anual, semestral ou trimestral. Em
geral, o emitente compromete-se a devolver o valor nominal
juntamente com os juros. As obrigações têm um prazo de
maturidade, que é o período de tempo entre a emissão e o
reembolso da obrigação. Quando se atinge a maturidade,
diz-se que a obrigação vence e esta é extinta.
Outro ponto a ter em atenção é o preço de aquisição de uma
3
obrigação, preço a pagar para se adquirir uma obrigação, que
pode ser diferente do valor nominal. Normalmente a emissão
de uma obrigação é feita ao par, isto é, o preço a que são
transaccionadas, coincide com o valor nominal da obrigação.
No entanto, uma vez que se trata de um instrumento
financeiro transaccionado em mercado, o preço da obrigação
poderá ser superior ou inferior ao longo da vida da obrigação.
Caso se transaccione acima do par refere-se que o preço está a
prémio, caso esteja abaixo do par refere-se que o preço está a
desconto. O facto de o preço estar a prémio ou a desconto
tem impacto na yield implícita (taxa de juro) da obrigação. A
variação do preço da obrigação é inversamente proporcional à
variação da yield.
Para o investidor, as duas características mais importantes das
obrigações são o emitente e a taxa de juro.
Sendo que a taxa de juro define a remuneração do
investimento, a garantia de receber essa remuneração
depende do emitente, que expõe o obrigacionista ao risco de
crédito, isto é, a possibilidade de não receber os juros ou o
reembolso da obrigação. Deste ponto de vista, os emitentes
podem ser divididos em dois grandes tipos: os Estados e as
empresas privadas.
Os principais tipos de obrigações são:
Convertíveis: Obrigações que concedem ao detentor a opção
de conversão em acções a um preço prefixado. Estas
obrigações só podem ser emitidas pelas sociedades anónimas
GUIA PARA INVESTIR
Rentabilizar os Investimentos
Princípios Básicos do Investimento
Obrigações
Acções
Diferença entre acções e obrigações
Fundos de investimento mobiliário
Fundos de investimento imobiliário
Seguros de Capitalização
Produtos Estruturados
Riscos inerentes ao investimento
A importância da diversificação
que tenham acções cotadas em bolsa. Oferecem ao mercado
um cupão (uma rendibilidade) inferior à que teria sem a opção
de conversão.
Empresariais (Corporate): Títulos emitidos por empresas, com
pagamento períodicos de juros (geralmente anual ou
semestral), e sem qualquer opção de conversão.
Governamentais: Obrigações emitidas por um governo
nacional para financiar a dívida pública. As obrigações com
uma maturidade inferior a 12 meses são consideradas Bilhetes
do Tesouro. Em Portugal, as obrigações emitidas pelo Estado
Português são geridas pelo Instituto de Gestão do Crédito
Público (www.igcp.pt).
Perfil de Risco
As obrigações de empresas são, em geral, consideradas menos
seguras do que as obrigações dos Estados, porque a única
garantia de pagamento é a capacidade financeira das empresas
emitentes. As obrigações dos Estados dão origem à dívida
pública, na forma de bilhetes do Tesouro e Obrigações do
Tesouro. Em geral, as obrigações dos Estados, ou
garantidas por estes, são consideradas mais seguras devido
ao facto de os Estados deterem o poder de tomar medidas de
forma a aumentar a sua receita face às suas despesas. O
instrumento que permite aferir a segurança financeira dos
emitentes (públicos e privados) é a sua notação de crédito
(credit rating).
4
GUIA PARA INVESTIR
Rentabilizar os Investimentos
Princípios Básicos do Investimento
Obrigações
Acções
Diferença entre acções e obrigações
Fundos de investimento mobiliário
Fundos de investimento imobiliário
Seguros de Capitalização
Produtos Estruturados
Riscos inerentes ao investimento
Uma acção é um título financeiro que representa parte do
capital de uma sociedade anónima, conferindo ao seu
proprietário o direito de partilhar dos resultados dessa empresa
e dando-lhe poderes para intervir no governo da sociedade (via
o seu direito de voto). O valor de uma acção advém dos
resultados que a empresa gera e se espera que venha a gerar
mais o valor atribuído ao poder de influenciar o destino da
empresa, via controlo da maioria dos direitos de voto. As
acções podem ser transaccionadas numa bolsa de valores em
que estejam cotadas ou ao balcão (OTC), se não estiverem
cotadas em bolsa.
A importância da diversificação
Perfil de Risco
A propriedade de acções confere vários direitos,
nomeadamente:
• Direito de assistência e voto nas assembleias gerais,
sendo o voto proporcional à quantidade e classe das acções
detidas (podendo existir diferentes classes com diferentes
direitos de voto);
• Direito à distribuição de dividendos, se para tal existirem
resultados e essa for a decisão da sociedade. Os dividendos serão distribuídos na proporção da quantidade de acções detida e da classe a que estas pertençam (podendo
existir diferentes classes com diferentes direitos em matéria
de dividendos);
• Direito à quota-parte da situação líquida apurada no
caso de liquidação da sociedade, em função da quantidade de acções detidas e respectiva classe.
5
Atenção ao Risco: Quanto maior o retorno de um activo,
maior o risco implícito do investimento. Este aumento de risco
faz com que o investimento neste tipo de activo não seja para
qualquer investidor. É necessário ter conhecimentos
suficientes sobre a evolução dos mercados de capitais e
conseguir acompanhar diariamente a evolução da bolsa de
valores. Além de não haver garantia de rendimento nem de
capital, os investidores devem estar preparados para manter as
acções em carteira por um período de médio/longo prazo, por
causa das flutuações do mercado. É também importante
diversificar o investimento em vários títulos, de diferentes
empresas, sectores não só em Portugal como nas diferentes
bolsas internacionais.
Mais informação em www.cmvm.pt - Comissão do Mercado
de Valores Mobiliários.
GUIA PARA INVESTIR
Rentabilizar os Investimentos
Princípios Básicos do Investimento
Obrigações
Acções
Diferença entre acções e obrigações
Fundos de investimento mobiliário
Fundos de investimento imobiliário
Seguros de Capitalização
Produtos Estruturados
Riscos inerentes ao investimento
A importância da diversificação
Perfil de Risco
6
As acções concedem ao detentor (accionista), que se torna
co-proprietário da empresa em que investiu, o direito de
receber dividendos e o direito de voto. O detentor de
obrigações concede um empréstimo a uma empresa e torna-se
seu credor. Não dispõe dos mesmos direitos que o accionista.
Em compensação, tem prioridade sobre o accionista na
devolução do capital em caso de falência da empresa.
GUIA PARA INVESTIR
Rentabilizar os Investimentos
Princípios Básicos do Investimento
Obrigações
Acções
Diferença entre acções e obrigações
Fundos de investimento mobiliário
Fundos de investimento imobiliário
Seguros de Capitalização
Um Fundo de Investimento é um valor mobiliário sob a forma
de aplicação financeira formada pela união de vários
investidores que se juntam para a realização de um
investimento financeiro, organizada sob a forma de pessoa
jurídica, visando um determinado objectivo ou retorno
esperado, dividindo as receitas geradas e as despesas
necessárias para o empreendimento.
Produtos Estruturados
Riscos inerentes ao investimento
A importância da diversificação
Perfil de Risco
A administração e a gestão do Fundo são feitas por
especialistas – as Sociedades Gestoras de Fundos. Estas
entidades são responsáveis pelos aspectos jurídicos e legais do
Fundo, da estratégia de investimento das suas carteiras de
activos, visando o maior retorno possível para os seus
participantes. Dependendo do tipo de Fundo, as carteiras
geralmente podem ser mais diversificadas ou menos
diversificadas, podendo conter activos de diversos tipos, tais
como acções, obrigações, moedas diversas, derivados ou
matérias-primas, negociadas normalmente em mercados
regulamentados.
É de assinalar que quanto maior o retorno de uma classe de
activo, maior o risco implícito do activo. O valor aplicado
num Fundo é convertido em quotas (unidades de
participação), que são distribuídas entre os investidores
(participantes), que se tornam proprietários de partes da
carteira proporcionais ao capital investido. O valor da unidade
de participação (UP) é actualizado diariamente e o cálculo do
saldo do participante é feito multiplicando o número de UP
adquiridas pelo valor da UP no dia. O valor subscrito nos
Fundos é investido, de acordo com a política de investimento
definida para cada Fundo, podendo ser utilizado para a compra
de títulos diversos, como, por exemplo, acções, dívida pública,
certificados de depósitos bancários (CDB), etc.
A forma mais adequada de distinguir os fundos é com base
nos títulos em que investem:
Fundos monetários ou de tesouraria são os que investem,
sobretudo, em títulos de grande liquidez (depósitos a prazo,
papel comercial, etc.);
Fundos de obrigações são os que investem principalmente
em obrigações;
Fundos de acções são aqueles que investem
predominantemente no mercado accionista;
Fundos mistos, quando investem em diversas classes de
activo, nomeadamente obrigações, acções, matérias – primas e
mercado cambial e que definem intervalos de exposição para
cada activo na carteira do Fundo;
7
GUIA PARA INVESTIR
Rentabilizar os Investimentos
Princípios Básicos do Investimento
Obrigações
Acções
Diferença entre acções e obrigações
Fundos flexíveis, quando investem em obrigações e acções e
não definem barreiras para o peso das aplicações na carteira;
Fundos de fundos, por sua vez, têm como particularidade
uma carteira composta por UP de outros fundos;
Fundos de investimento mobiliário
Fundos de investimento imobiliário
Seguros de Capitalização
Fundos especiais de investimento caracterizam-se por uma
grande liberdade na determinação da política de investimento;
Produtos Estruturados
Riscos inerentes ao investimento
A importância da diversificação
Perfil de Risco
Fundos de poupança-reforma (PPR) têm uma composição
semelhante aos fundos mistos, mas a lei atribui-lhes um
estatuto especial (benefício fiscal);
Fundos de capital garantido oferecem uma garantia total ou
parcial dos montantes inicialmente investidos em contrapartida
de um menor rendimento potencial.
A carteira de activos de um Fundo de Investimento é
geralmente formada por activos de diversos tipos, com
diferentes graus de risco. O risco total da carteira do Fundo é
transferido ao aplicador ou participante no fundo. O risco de
um Fundo de Investimento pode ser definido como o grau de
incerteza associada na obtenção do retorno esperado
investindo num determinado Fundo. Dessa forma, os fundos
podem ser classificados como de baixo, médio e alto risco.
Geralmente, Fundos de baixo risco apresentam um maior
nível de segurança ao investidor, mas, em contrapartida,
costumam ter um retorno menor. Fundos de alto risco, por
outro lado, podem trazer um retorno mais elevado mas com
um grau muito maior de incerteza, podendo até mesmo trazer
prejuízos aos investidores.
8
Risco e despesas: O dinheiro aplicado em fundos é
sobretudo aplicado no mercado de capitais, pelo que deve
estar preparado para perder ou ganhar dinheiro. O
investimento neste tipo de produtos deve ter em conta o
horizonte temporal de investimento do Fundo (curto, médio ou
longo prazo). Não se esqueça de perceber a evolução
histórica da rendibilidade do Fundo. Deve estar preparado
para possíveis flutuações e não entrar em pânico num
momento negativo do Fundo, devendo contextualizar o
mercado onde o Fundo investe e avaliar as suas perspectivas
futuras. Tenha ainda em conta as comissões de subscrição e
resgate.
Dica: Se optar por investimentos diversificados, poderá
diminuir o seu risco. Como alternativa poderá investir em
Fundos de Investimento cuja política permite investir nas
classes de activo de forma diversificada e de acordo com as
condições de mercado actuais.
O mais importante será investir numa carteira diversificada de
forma a diminuir o risco da sua carteira. Como alternativa
poderá investir em Fundos de Investimento cuja política
permite investir nas classes de activo de forma diversificada e
de acordo com as condições de mercado actuais.
Mais informação em www.apfipp.pt - Associação
Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e
Patrimónios.
GUIA PARA INVESTIR
Rentabilizar os Investimentos
Princípios Básicos do Investimento
Obrigações
Acções
Diferença entre acções e obrigações
Fundos de investimento mobiliário
Fundos de investimento imobiliário
Seguros de Capitalização
Produtos Estruturados
Riscos inerentes ao investimento
É um património autónomo que resulta da agregação e
aplicação de poupanças de entidades individuais e colectivas
em valores mobiliários ou equiparados. Um fundo de
investimento imobiliário é aquele que faz as suas
aplicações, fundamentalmente, em bens imóveis. É um
produto financeiro alternativo à aplicação das poupanças dos
investidores, designadamente nos depósitos bancários e ao
investimento directo no mercado de capitais ou em valores
imobiliários, tendo a vantagem de as suas aplicações serem
acompanhadas e geridas por profissionais especializados no
mercado de capitais e imobiliário.
A importância da diversificação
Perfil de Risco
Este acompanhamento é realizado por uma sociedade
gestora de fundos de investimento imobiliário (SGFII) ou
por uma sociedade gestora de fundos de investimento
mobiliário (SGFIM), em contrapartida de uma comissão de
gestão (a pagar pelo fundo).
Atenção ao Risco: É preciso que saiba o que quer e ter
informação suficiente. Deve saber em que segmento
(habitação, escritórios ou lojas) quer investir e qual o estado
do imóvel - novo ou usado. É fundamental que perceba qual é
o estado da oferta e da procura na zona. Tenha em conta as
elevadas comissões de resgate.
Mais informação em www.apfipp.pt - Associação Portuguesa
de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios.
9
GUIA PARA INVESTIR
Rentabilizar os Investimentos
Princípios Básicos do Investimento
Obrigações
Acções
Diferença entre acções e obrigações
Fundos de investimento mobiliário
Fundos de investimento imobiliário
Seguros de Capitalização
Produtos Estruturados
Riscos inerentes ao investimento
A importância da diversificação
Perfil de Risco
Os seguros de capitalização funcionam de forma semelhante
a um fundo de investimento, mas com algumas diferenças ao
nível fiscal. Um seguro de capitalização não é mais do que um
plano de capitalização de poupanças que pode ser utilizado
conforme os seus objectivos e perfil de investimento. Há
seguros de capitalização mais agressivos, que investem parte
importante do seu capital em acções e seguros mais
defensivos que apostam em obrigações.
Uma vez que são comercializados sob a forma de um seguro,
é-lhes aplicada uma fiscalidade idêntica à dos seguros de
vida. Ou seja, uma tributação reduzida de rendimentos,
podendo chegar aos oito por cento ao fim de oito anos, bem
como a dedução à colecta no IRS. Enquanto que na maioria
dos produtos financeiros existe uma tributação de 21,5 % sobre
os rendimentos obtidos, no caso dos seguros de capitalização a
tributação diminui ao longo do tempo do investimento (21,5 %
até ao quinto ano de investimento, 17,2 % entre o quinto ano e
um dia ao oitavo ano e 8,6 % após o oitavo ano e um dia de
investimento). Esta condição verifica-se desde que no mínimo
35 % dos valores investidos nos contratos sejam efectuados
durante a primeira metade do período de investimento.
Tal como nos fundos, aqui também existem comissões de
subscrição, gestão e resgate, que devem ser cuidadosamente
analisadas antes de investir.
10
GUIA PARA INVESTIR
Rentabilizar os Investimentos
Princípios Básicos do Investimento
Obrigações
Acções
Diferença entre acções e obrigações
Fundos de investimento mobiliário
Fundos de investimento imobiliário
Seguros de Capitalização
Produtos Estruturados
Riscos inerentes ao investimento
A importância da diversificação
Perfil de Risco
Os produtos estruturados são instrumentos financeiros cuja
rendibilidade está indexada à variação de preços de um
activo subjacente – uma acção, um cabaz de acções, um ou
mais índices accionistas ou obrigacionistas, uma taxa de juro,
uma taxa de câmbio, etc.
Por exemplo, pode construir-se um produto estruturado cuja
rendibilidade dependa da variação do preço do ouro. Uma vez
que são construídos recorrendo a produtos financeiros
complexos como opções e futuros, as possibilidades são muito
vastas.
A vantagem destes produtos é permitirem aceder a uma série
de investimentos alternativos a que dificilmente um pequeno
investidor poderia aceder.
Leia a documentação do produto antes de investir, de forma a
garantir que compreende perfeitamente a lógica do produto.
11
GUIA PARA INVESTIR
Rentabilizar os Investimentos
Princípios Básicos do Investimento
Obrigações
Acções
Diferença entre acções e obrigações
Fundos de investimento mobiliário
Fundos de investimento imobiliário
Seguros de Capitalização
Produtos Estruturados
Riscos inerentes ao investimento
A importância da diversificação
Perfil de Risco
12
O risco de mercado é comum a todos os activos financeiros –
acções, obrigações, fundos, entre outros. O que causa este
risco são variáveis como taxas de juro, perspectivas
económicas, inflação, variação das taxas cambiais
instabilidade política, terrorismo, entre outros. Este tipo de
risco não é específico de uma empresa e/ou sector e como tal
não pode ser reduzido através da diversificação. Desta forma é
um risco que todos os investidores têm de estar dispostos a
correr.
Adicionalmente, existem outros tipos de risco específicos dos
diferentes sectores da indústria, mercados ou países. A grande
vantagem deste tipo de risco é que pode ser substancialmente
minimizada através da diversificação do portfolio de
investimentos. A lógica é investir em vários activos, de
maneira a que não sejam todos afectados pelos mesmos riscos
que possam ocorrer.
GUIA PARA INVESTIR
Rentabilizar os Investimentos
Princípios Básicos do Investimento
Obrigações
Acções
Diferença entre acções e obrigações
Fundos de investimento mobiliário
Fundos de investimento imobiliário
Seguros de Capitalização
Produtos Estruturados
Riscos inerentes ao investimento
A importância da diversificação
Perfil de Risco
Se existisse apenas uma regra de investimento seria certamente a
de “não pôr todos os ovos no mesmo cesto”. A diversificação é
o conceito mais importante para quem quer investir o seu
dinheiro, pois diminui substancialmente o risco de perdas.
Reduza o risco nos seus investimentos sem diminuir o potencial
de valorização.
13
GUIA PARA INVESTIR
Rentabilizar os Investimentos
Princípios Básicos do Investimento
Obrigações
Acções
Diferença entre acções e obrigações
Fundos de investimento mobiliário
Fundos de investimento imobiliário
Seguros de Capitalização
Produtos Estruturados
Riscos inerentes ao investimento
Antes de começar a investir, é importante que determine o seu
perfil de risco. Para aferir o seu perfil de investimento
concentre-se em duas variáveis: na sua tolerância ao risco e no
período de tempo em que pretende efectuar o investimento.
TOLERÂNCIA AO RISCO
Até que ponto se sente confortável se tiver investido em
activos, cujo preço varia todos os dias e, muitas vezes, perde
valor em relação ao dia anterior? Os activos que apresentam
sistematicamente maiores oscilações de preço, são
normalmente os mais arriscados.
A importância da diversificação
Perfil de Risco
14
O importante é aferir se consegue lidar bem com o facto de os
seus investimentos baixarem de valor a curto-prazo enquanto
espera que eles cresçam a longo-prazo. Por exemplo, as acções
são dos activos que mais rendem a longo-prazo, mas a verdade
é que no curto prazo podem apresentar períodos de
desvalorização. Será que consegue suportar psicologicamente
essas perdas de curto-prazo, sabendo que será recompensado
a longo-prazo? Se não, o melhor é investir apenas em activos
menos arriscados.
PERÍODO DE TEMPO DO INVESTIMENTO
A questão principal é saber quando é que pretende utilizar o
montante que investiu.
Se planeia mudar de casa dentro de um ano e pretende investir
as suas poupanças para esse efeito em acções, poderá não
estar a fazer uma boa opção porque, apesar de as acções
terem um potencial de valorização elevado a longo-prazo,
pode acontecer que ao fim de um ano valham menos do que
quando as comprou, devido à variabilidade de curto-prazo.
Mas se está a preparar a sua reforma, que planeia para daqui a
30 anos, já poderá optar por acções, uma vez que existe um
maior potencial de capitalização das acções.
Resumindo, para prazos mais curtos prefira obrigações e ou
activos sem risco e para prazos longos pode optar por
acções.