SCA Japão Relatório - Franchising Brasil
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SCA Japão Relatório - Franchising Brasil
Associação Brasileira de Franchising RELATÓRIO DE MERCADO JAPÃO Autores: Equipe Schwartz Consultores. - Novembro de 2014 - Índice APRESENTAÇÃO :3 I- :4 ASPECTOS GERAIS SOBRE O JAPÃO II - A ECONOMIA JAPONESA & JETRO :7 III - AS RELAÇÕES COMERCIAIS BRASIL X JAPÃO :9 IV - O FRANCHISING NO JAPÃO: O PAPEL DA JAPAN FRANCHISE ASSOCIATION (JFA) : 10 V - A ABERTURA DOS NOVOS NEGÓCIOS EM FRANQUIA ENTRE O BRASIL E O JAPÃO E O JAPÃO E O BRASIL : 14 ANEXOS : 16 CONTATOS IMPORTANTES NO JAPÃO : 19 Página: 2 / 32. APRESENTAÇÃO O presente relatório de mercado - Japão - sem dúvida está relacionado a missão da ABF realizada àquele país asiático no último mês de setembro e cujos macro detalhes são aqui anexados. Esta missão abriu as portas para um relacionamento mais intenso com as autoridades japonesas e a própria associação de franquias japonesa (JPA), que deverá ao longo de 2015 incrementar o intercâmbio entre os dois países , bem como podermos absorver e trocar conhecimentos nas áreas de tecnologia e inovação objetivos colocados pela presidenta da ABF Cristina Franco. Os negócios em franquia entre o Brasil e o Japão (e vice-versa) são insignificantes e merecem ser colocados num novo patamar. Este é o objetivo central deste relatório. Página: 3 / 32. I- ASPECTOS GERAIS SOBRE O JAPÃO País milenar, o Japão tem seu território insular localizado na Ásia Oriental. Cercado pelo Oceano Pacífico, a leste do Mar do Japão, da República Popular da China, da Coreia do Norte, da Coreia do Sul e da Rússia, se estendendo do Mar de Okhotsh ao norte, até o Mar da China Oriental e Taiwan ao sul. Os caracteres (ideogramas) que compõem seu nome significam “ Origem do Sol “, razão pela qual o Japão é muitas vezes identificado como a “ Terra do Sol Nascente “. O país é, na verdade, um arquipélago de 6.852 ilhas cujas as quatro maiores são a Honshu, Hokkaido, Kyushu e Shikoku, representando 97% da área terrestre nacional. A maior parte das ilhas é montanhosa, com muitos vulcões, como por exemplo a região chamada de Alpes Japoneses e o famoso Monte Fuji. O país está sujeito a terremotos, maremotos e furacões permanentes. O Japão possui a décima maior população do mundo num território que é vinte duas vezes menor do que o Brasil, o que explica o grande fluxo migratório do século passado para outros países, inclusive o nosso. Tóquio e periferia continuam a ser consideradas a maior área metropolitana do mundo com mais de trinta milhões de habitantes. Pesquisas arqueológicas indicam que humanos já viviam nas ilhas Japonesas no período Paleolítico Superior (35.000 anos A.C). A primeira menção escrita do Japão começa com uma breve aparição em textos históricos Chineses do século I D.C. A influência do resto do mundo seguida por longos períodos de isolamentos tem caracterizado a história do país. Cabe lembrar que os Portugueses e os padres jesuítas estiveram instalados e comercializaram com o Japão no século XVI sendo posteriormente expulsos. O Japão participou juntamente com a Alemanha e Itália do que se chamou “ O Eixo “ e empreendeu durante a Segunda Guerra Mundial feroz expansionismo por toda a Ásia, inclusive ameaçando EUA com o ataque a “Pearl Habour” em Dezembro de 1941. Para encerrar este confronto Asiático em 1945, os EUA lançaram as duas primeiras bombas atômicas, destruindo completamente as cidades de Hiroshima e Nagasaki. Tóquio também sofreu pesados bombardeios, levando a sua reconstrução e modernização permanentes. Página: 4 / 32. O isolacionismo político e geográfico, atrelados as naturais dificuldades da língua Japonesa (inglês ainda pouco utilizado) são desafios ao intercâmbio e ao turismo internacional, caracterizando-se como um país de e para os Japoneses, de pequeno fluxo migratório. Com a rendição do Japão aos EUA e subsequentes promulgação da Constituição em 1947 e o tratado de São Francisco em 1952, mesmo num regime democrático (monarquia constitucional estruturada onde o Imperador é uma figura de união e o primeiro-ministro um líder político) mantiveram o país sob forte influência Americana. O atual primeiro-ministro do Japão (Sr. Shinzo Abe) é o atual chefe do governo partencente ao Partido Liberal Democrata. De tradicional família política, Sr. Abe vem empreendendo reformas econômicas modernizadoras (popularmente chamadas de “ Abeconomics “), visando retomar o crescimento da economia após quase 20 anos de retração e perda de liderança em relação a sua concorrente, a China. Esta política interna é baseada no aumento do consumo interno, hoje estagnado, gerando forte deflação nos últimos anos. Recentemente o Sr. Abe juntamente com grande grupo de empresários, visitou o Brasil visando incrementar o fluxo comercial entre os dois países. A ABF foi convidada a participar em um evento principal, com o envio de seus principais representantes. De toda sorte, o Japão é uma grande potência econômica, sempre fortemente apoiado pelos EUA, seu principal aliado estratégico. Com a terceira maior economia mundial segundo “ PIB “ e a quarta maior em termos de poder de compra. É também o quarto maior exportador e quarto maior importador mundial, além de ser o único país Asiático membro do grupo “ G8 “. O país possui um padrão de vida muito alto (décimo maior Índice de Desenvolvimento Humano “IDH”) com a maior expectativa de vida (81,25 anos) e a terceira menor taxas de mortalidade infantil. O Japão também faz parte do bloco do “ G20 “, grupo formado pelas 20 maiores economias juntamente com a União Européia e o Brasil. Indicadores • Área (Km2) • População (milhões) • PIB (US$ trilhões) • PIB per capita (1.000 US$) • IDH (índice humano) • Densidade populacional (Km2) Brasil 8.515,767 201 2,42 11,0 0,744 23 Japão 377,835 127,4 4,40 45,8 0,890 337 Fonte: revista “Valor Econômico” (Agosto, 15, 2014) Página: 5 / 32. O Japão é um país que oferece excelente estrutura tecnológica e urbana, alto padrão educacional, sistema de saúde pública universal de qualidade, onde a inovação e o conhecimento fazem parte não só da própria cultura humana quanto das grandes corporações, características que explicam o seu sucesso como país e modelo de sociedade. Dificilmente encontra-se papel como lixo jogado nas ruas das cidades, detalhe que demonstra o grande sentido de comunidade da população. Do ponto de vista da segurança pública, mesmo com a presença de uma forte máfia ( “ Yakuza “ ) o Japão tem a menor taxa de homicídios do mundo no entanto possui uma das maiores taxas de suicídios do mundo. Informações complementares a este capítulo em: http://pt.wikipedia.org/wiki/jap%c3%a3o Página: 6 / 32. II - A ECONOMIA JAPONESA & JETRO A economia japonesa é hoje a terceira economia mundial com um PIB estimado em 4,40 trilhões de dólares (em poder de compra). Esta pujança se explica basicamente pela cooperação entre o governo e a indústria, de uma profunda ética no trabalho, investimentos em alta tecnologia, redução de desperdícios, reciclagem de materiais e um orçamento relativamente baixo para defesa (após a 2a. Guerra mundial, o país mantém apenas forças chamadas de “ auto-defesa “). Dentre as principais atividades industriais estão a engenharia automobilística, a eletrônica, a informática / robotização, a siderurgia, a metalurgia, a construção naval, a biologia e a química, com destaque para as indústrias com tecnologia de ponta nestes setores. As exportações japonesas incluem equipamentos de transporte, veículos motorizados, produtos eletrônicos, maquinário industrial e produtos químicos, dentre outros. Os principais compradores do Japão são a China, os EUA, a Coreia do Sul, Taiwan e Hong Kong (2005). Contudo, o Japão possui reduzidos recursos naturais para sustentar o seu crescimento econômico e por isso depende de outros países em relação a matérias-primas. Os países que mais vendem para o Japão são: China, EUA, Brasil, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Austrália, Coreia do Sul e Indonésia. As principais importações do Japão são máquinas e equipamentos, combustíveis fósseis (petróleo), produtos alimentícios (carne em particular), produtos químicos, têxteis e matérias-primas diversas. O principal parceiro comercial, sem dúvida, é a China. Em termos de destino dos investimentos econômicos, a Indonésia é o país que em 2012/2013 recebeu o maior volume de recursos Japoneses juntamente com a China, num total de US$100 bilhões para cada. O Brasil, segundo dados publicados pelo “ Valor Econômico “, recebeu US$50 bilhões colocando-o na sexta posição a frente mesmo da Rússia e dos EUA. É no Japão que se encontra um dos maiores bancos do mundo (Mitsubishi Financial Group - MSFG) com US$1,7 trilhões em fundos bem como um dos maiores estoques de poupança pessoal acumulada. A bolsa de valores de Tóquio é a segunda maior do mundo em volume de transações de títulos. Página: 7 / 32. Mesmo com o desejo Americano de eliminar os grandes conglomerados empresariais (“Keiretsu”) após a segunda guerra mundial, o Japão hoje encontra em marcas como a Sony, Sumitomo, Mitsubishi, Toyota as expressões mais evidentes de que este modelo continua. Em resumo, o Japão é um país rico, operando à plena carga, altamente capitalizado, transformador de matérias-primas em produtos exportados com alta tecnologia e que busca no comércio exterior “ a válvula de escape “ para a saturação evidente de consumo interno, que em grande parte não tem mais condições de crescer pelas limitações impostas pelo exíguo espaço físico. Cabe lembrar que o Iene (moeda) vem sofrendo propositalmente forte desvalorização frente ao dólar Americano com este objetivo. No processo de dinamização de novos negócios no Japão, é de fundamental importância citar o papel desempenhado pela JETRO - Japan External Trade Organization ( http://www.jetro.go.jp/ ). Esta agência do governo japonês com mais de 70 escritórios no exterior e em mais de 50 países (inclusive no Brasil / São Paulo) tem como principal objetivo apoiar empresas estrangeiras com informações e consultorias diversas vizando a implantação de novas empresas em solo Japonês. Este papel original da JETRO vem se alargando na direção também de apoiar empresas Japonesas a se expandirem no exterior (vide pavilhão Japonês organizado por JETRO na IFA Expo, Nova Iorque - Junho 2014). Página: 8 / 32. III - AS RELAÇÕES COMERCIAIS BRASIL X JAPÃO Apesar dos quase 20 mil quilometros de distância que separam o Brasil do Japão, as relações humanas, sociais e comerciais entre os dois países tem sido bastante intensas, resultado de quase 120 anos do tratado de amizade, comércio e navegação assinado em 1895. A imigração japonesa acabou se iniciando em 1908 com a chegado do navio “ Kasato Maru “ ao porto de Santos e hoje no Brasil vivem 1,5 milhões de Japoneses e descendentes, sobretudo em São Paulo, Paraná e Pará. No Japão em contrapartida, vivem atualmente 180 mil Brasileiros, número esse que já chegou a 450 mil, trabalhando em usinas japonesas para suprir falta de mão-de-obra do setor. Muitos deles pretendem retornar ao Brasil em condições melhores de vida e visando novos projetos (compra de casa própria, novos negócios/franquias). Um resumo atualizado das relações econômicas entre o Brasil e o Japão foi preparado pela Embaixada do Brasil em Tóquio que é anexado ao presente relatório de mercado, contendo importantes destaques: • • • • • 691 empresas japonesas instaladas no Brasil; o Japão é o quinto comprador das exportações Brasileiras onde o minério de ferro (“ Vale “) aparece com destaque junto a alimentos; o Brasil é o sétimo maior fornecedor das exportações japonesas, principalmente de produtos de alto valor agregado; o Japão é o sétimo país em estoque de capital investido no Brasil (US$26 bilhões); grandes projetos (exportadores de matérias-primas) em joint ventures tais como Usiminas, Cenibra,Albrás). Página: 9 / 32. IV - O FRANCHISING NO JAPÃO: O PAPEL DA JAPAN FRANCHISE ASSOCIATION (JFA) A Japan Franchise Association (JFA) foi criada em 1972 pelo atual Ministério da Economia, Comércio e Indústria do Japão (METI), embora a primeira operação de franqueamento tenha surgido em 1963. A missão da JFA é de encorajar o desenvolimento do franchising e zelar pelas suas boas práticas no Japão. Alguns números permitem uma compreensão imediata da realidade do franchising no Japão: • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 1 2 associação-membro da “WFC” (World Franchise Council) e da “APFC” (Asia Pacific Franchise Council); sede: Tóquio; website: www.jfa-fc.or.jp número de marcas / redes franqueadoras: 1.286 (2012); número de marcas associadas a JFA: 268 (20%)1; número total de associados da JFA: 431; existem quatro categorias de associados: pleno, associado, pesquisador e fornecedor; faturamento do setor de franchising: 22 bilhões de ienes 2; incremento anual do faturamento: + 9,4%; representatividade da franquia no varejo: 15%; número total de unidades próprias e franquias: 245.000; principais segmentos: varejo (26%), restaurantes (41%) e serviços (33%); origem das marcas: 90% Japonesas; segmento de destaque: lojas de conveniência = 10 cadeias, 25 marcas, 51.881 lojas; maior rede de lojas de conveniência: 7 Eleven (atualmente japonesa); principais negócios em varejo: lojas de conveniência, drugstores e lojas de 2a mão; principais negócios em restaurante: take home japonês (bento); principais negócios em serviços: apoio escolar, serviços para pessoas idosas; número de marcas no exterior: 50, principalmente na Ásia e EUA; representando 60% de todo o faturamento de todo setor do franchising; equivalentes a aproximadamente US$2 bilhões (set/2014). Página: 10 / 32. • • • • • • • • • • • • a JFA é estruturada e administrada da seguinte forma: 1 Assembléia Geral, 1 Presidente (chairman), 3 Vice-Presidentes (vice chairman), 1 Diretor-Gerente (managing director), 8 Diretores-Executivos (executive director), 17 Diretores (director) e 2 Auditores (auditor). Obs: toda a diretoria é composta de franqueadores e profissionais, não tendo franqueados; os diretores dirigem entre sí: 3 grupos de estudos (lojas de conveniência, alimentos & bebidas e varejo & serviços). 10 comitês (padrões, financeiro, organizacional, publicidade, treinamento, meioambiente, assuntos internacionais, segurança, disciplina e assuntos gerais); a presidência é rotativa. Eleições a cada 2 anos. Permitida 1 reeleição. conta com 17 funcionários; as RDs são a cada 2 meses com quorum mínimo de 16 membros; 75% das receitas são contribuições associativas não recebendo ajuda financeira governamental (o que não significa falta de entrosamento institucional); as contribuições associativas são em função do faturamento do franqueador, os grandes contribuindo em média com US$ 18.000 por ano; profissionais liberais (advogados) podem e são membros da JFA; não há obrigatoriedade de filiação a JFA (80% das redes fazem parte de outras formas associativas setoriais); marcas internacionais (McDonald's por exemplo) fazem parte da JFA. Marcas Brasileiras também podem se candidatar a membro (não havendo em princípio restrições); não existe um sistema de financiamento bancário (público ou privado) específico para futuros franqueados; a logo da JFA é reconhecida como uma marca de confiança para o consumidor sendo vista quase sempre nas redes de lojas de conveniência e atendimento. Os principais instrumentos de divulgação da JFA são: • • • • site: www.jfa-fc.or.jp livros: “ Franchise Handbook “ e “ ABC do franchising “; revistas e periódicos: “ Franchise Age “, relatório de membros da JFA e relatório estatístico anual. atendimento: área exclusiva para interessados em franquia aberta ao público e contendo revistas e documentações pertinentes. Página: 11 / 32. As principais atividades da JFA são: • • • • educação e treinamento; estudos & pesquisas; normatização; relações públicas e serviços de orientação ao público. Os principais eventos e seminários organizados pela JFA são: • • • • • • • • • programa de certificação de consultores; programa de treinamento de supervisores; grupos de estudos específicos; treinamento de gerente de franquia de loja de venda de bebidas alcoolicas; festa de final de ano; festa de premiação de associados / franqueadores de destaque; reunião / convenção anual; seminários e workshops específicos; feira da franquia, a Tokyo Franchise Show. Com relação ao quadro jurídico relativo às operações de franquia: • • • o franqueador membro da JFA deverá respeitar o código de ética; não há uma legislação específica sobre franchising no direito Japonês (como nos EUA, França e Brasil); futuro franqueador deverá entretanto observar obrigações implícitas na legislação comercial japonesa, notadamente small and medium-sized retail business protection act, guidelines concerning franchising system under the antimonopoly act. bem como as orientações da própria JFA estabelecidas em 1999, notadamente, JFA disclosure standards. Sobre a Tokyo Franchise Show em 2015: • • • será a 31a. edição; a realizar-se nos dias 4, 5 e 6 de Março, em Tokyo Big Sight, distrito de Odaiba. A expectativa é de acolher 190 participantes (japoneses e internacionais) sendo 30% de membros da JFA bem como outros expositores (consultores, fornecedores, etc.); Página: 12 / 32. • • • • Salão promovido em conjunto com o jornal econômico japonês Nikkei; a expectativa é de receber 30.000 visitantes ao longo dos seus 3 dias de realização; empresas franqueadoras Brasileiras serão bem vindas; o custo médio de um stand padrão é bastante convidativo. Página: 13 / 32. V - OPORTUNIDADES DE NOVOS NEGÓCIOS EM FRANQUIA ENTRE O BRASIL E O JAPÃO De acordo com a ABF, as relações em franquia entre esses países é a seguinte: • • do Brasil para o Japão (11 marcas): Truss Cosmetics, Smartz School, CDI, Cartório Postal, Bibi, Fish, O Boticário, Wizard, Colcci, CCAA, e Fábrica de Chocolate; do Japão para o Brasil (1 marca): Kumon (mais de 1.500 unidades). Se no caso do Brasil para o Japão o número de marcas não chega a ser tão inexpressivo, a representatividade das mesmas no mercado Japonês para estar muito mais atrelada ao mercado de Brasileiros que para lá foram trabalhar (dekassegueis). No caso do Japão para o Brasil, apenas uma marca porém de bastante reconhecimento no contexto global do franchising Brasileiro (a quarta maior rede) e a líder no segmento de ensino de reforço escolar, sobretudo matemática. A percepção é de que há espaço para abertura de novos mercados aos franqueadores dos dois países: • do Brasil para o Japão: apesar de aparentar ser um mercado de difícil penetração, o Japão é hoje um mercado aberto a novidades, apreciador dos Brasileiros e incentivado a consumir mais. Desta forma, para os franqueadores Brasileiros ligados ao conceito brazilian way of life – moda,saúde e beleza, tem tudo para ser sucesso no país do sol nascente. Neste sentido, cabe lembrar que a recomendação é encontrar um parceiro local que possa, em conjunto, desenvolver a operação de franquia. Uma forma de testar o mercado seria a participação individual ou em grupo (pavilhão) no salão de franquias de 2015 (Tokyo Franchise Show 2015). Uma outra dica seria contatar importantes fontes (listadas neste relatório em capítulo específico) para amadurecer os projetos, a saber: Setor Comercial da Embaixada do Brasil, JFA (diretor gerente), JETRO (divisão indústria e serviços) e METI (divisão de distribuição e varejo). Página: 14 / 32. • do Japão para o Brasil: alguns segmentos são novidades para nós e poderiam se tornar sucesso, notadamente dentro do das lojas de conveniência. Outros segmentos mereceriam não serem descartados tais como o dos serviços as pessoas idosas (população Brasileira que envelhece), o da alimentação típica japonesa (udon – macarrão sob diversas formas de apresentação) e o da moda onde também a marca internacional Uniqlo poderia ser bastante aceita (a exemplo do sucesso da espanhola Zara). A melhor forma de iniciar seria também através do salão da ABF (Junho 2015) em São Paulo, se possível com um pavilhão japonês patrocinado pela JETRO. Página: 15 / 32. ANEXOS 1. Relato sumariado da missão comercial da ABF ao Japão preparado pela ABF. 2. Contatos importantes nesta missão. 3. Relatório “Brazil - Japan Relations“ Embaixada do Brasil em Tóquio - Setembro 2014. Página: 16 / 32. MISSÃO COMERCIAL AO JAPÃO SETMBRO 2014 ABF A ABF realizou uma Missão Comercial ao Japão, na cidade de Tóquio entre os dias 16 e 20 de Setembro, com o apoio do projeto com a Apex-Brasil, Franchising Brasil e da Consultoria SCA, que intermediou as reuniões em Tóquio. Na comitiva da ABF estavam: Ricardo Camargo, CEO da ABF, Fernando Tardioli, Diretor Institucional ABF, Vanessa Fiabane, coordenadora internacional da entidade e Jose Schwartz, Diretor da ABF-RJ. O primeiro compromisso do grupo com a JETRO (Japan External Trade Organization), que atua como órgão de incentivo a exportação e atracão de investimentos para o Japão. Nessa reunião foram discutidos as esferas de atuação da entidade e como a ABF e a Jetro podem trabalhar juntas para aumentar a presença e participação de marcas brasileiras no Mercado japonês e empresas do Japão no Brasil. Já no dia 18, a delegação se reuniu no escritório da Associação Japonesa de Franquias (JFA), que contou com a presença de seu presidente, Yoshimasa Yamamoto e de seu CEO, Hiroyuki Ito. Durante a reunião foram passados vários dados sobre o Mercado de franchising Japonês como que o país conta com 1286 marcas, cerca de 245 mil unidades. A associação tem 268 associados que representam 60% do faturamento total do sistema no pais e 40% do total de unidades. Isso se deve a grande presença de marcas de lojas de conveniência, que no Japão são rankeadas como primeiras em faturamento e numero de unidades. Em seguida, o grupo partiu para as visitas técnicas as lojas de conveniência, as 3 principais marcas do Japão são: 7-Eleven, Family-Mart e Lawson. Na parte da tarde, aconteceu uma coletiva de imprensa nos escritórios da JFA, que contou com a presença da mídia local, divulgando a missão brasileira no Japão e o estreitamento das relações entre os dois países. Página: 17 / 32. Em seguida deu-se inicio ao Seminário BRASIL-JAPAO, promovido e organizado pela JFA e embaixada brasileira no Japão. O primeiro a palestrar com o adido comercial da embaixada, que falou sobre os 20 anos de relacionamento entre os dois países e suas principais trocas comerciais, apos Ricardo Camargo falou sobre o Mercado brasileiro de franquias e das marcas que já operam no pais e como podemos fazer melhorar a representatividade de marcas brasileiras no Japão e viceversa. Já José Schwartz falou sobre as oportunidades para o Japoneses no Brasil, sobre cultura, eventos importantes e fatos econômicos do pais e, para encerrar, Fernando Tardioli discursou sobre os aspectos jurídicos do franchising no Brasil. O seminário contou com a presença de mais de 40 pessoas. A noite a JFA ofereceu um jantar para a delegação brasileira, que contou com a presença do Ministro das relações exteriores do Japão, onde Ricardo teve a oportunidade de falar sobre as dificuldades enfrentadas pelos brasileiros ao viajarem ao pais e como essa situação pode ser solucionada, através da criação de voos diretos Brasil-Japão e na isenção de vistos para brasileiros. No dia 19 a comitiva visitou as instalações da Embaixada Brasileira em Tóquio e, se reuniu com o Embaixador André Correa do Lago que nos mostrou o trabalho que vem fazendo para aproximar e fomentar negócios entre os dois países. Com essa missão foi possível entender melhor sobre a cultura e economia do Japão e, ver que é um país que esta se recuperando muito bem da recente crise, onde o consumo aumenta todos os dias, assim como as oportunidades para novos conceitos. Por isso, em 2015 a ABF realizara uma segunda missão ao Japão, essa com objetivo de trazer marcas brasileiras para se reunir com potenciais investidores e participar de um feira no setor da tecnologia e inovação, pontos fortes do país. Página: 18 / 32. Contatos Importantes 1. Embaixada do Brasil em Tóquio: Sr. Fábio Schmidt E-Mail: fabio.schmidt@itamaraty.gov.br 2. Japan Franchise Association: Sra. Naomi Haga Sr. Hiroyuki Ito E-Mail: haga@jfa-fc.or.jp E-Mail: itoh@jfa-fc.or.jp 3. “ JETRO “ São Paulo: Sra. Kiyo Tsujimoto E-Mail: kiyo_tsujimoto@jetro.go.jp 4. “ JETRO “ Tóquio: Sra. Mika Ko E-Mail: mika_ko@jetro.go.jp Página: 19 / 32. Página: 20 / 32. Página: 21 / 32. Página: 22 / 32. Página: 23 / 32. Página: 24 / 32. Página: 25 / 32. Página: 26 / 32. Página: 27 / 32. Página: 28 / 32. Página: 29 / 32. Página: 30 / 32. Página: 31 / 32. Página em branco. Página: 32 / 32.