Nova geração

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Nova geração
APELMAT
SELEMAT
Edição 156 - Março/Abril 2014
www.apelmat.org.br
Nova geração
Como preparar sucessores para
que assumam o comando da
empresa em uma transição eficaz?
Gestão e negócios
Como garimpar
e impulsionar talentos
Manutenção e mercado
Entre ações preventivas
e corretivas, saiba o
que fazer para melhorar a
vida útil do equipamento
Edição 156 março/abril 2014
"A fundação de uma empresa exige empreendedorismo,
vocação e experiência na atividade"
6
Editorial
Destaques em terraplenagem, construção
civil, infraestrutura, obras públicas e gestão
8
Cenário
Conheça a diferença entre ações preventiva e corretivas,
e saiba como cuidar melhor do equipamento
20
Manutenção
e Mercado
Minimáquinas: agilidade e eficiência a serviço
da construção civil e do paisagismo
24
Obras
As vantagens e a utilidade das plataformas de
trabalho aéreo e dos manipuladores telescópicos
26
Equipamentos
Sucessão: o que é preciso fazer para transferir
o comando dos negócios para os herdeiros
32
Reportagem
de Capa
Especialistas dão dicas para encontrar
e reter os melhores talentos
36
Gestão e
Negócios
Trabalho com graxa e óleo garante adicional
de insalubridade a mecânico
40
Selemat
Apesar do destaque no cenário mundial,
o Brasil precisa se organizar para evoluir
41
Opinião
Confira as principais novidades da maior
feira de equipamentos para construção das Américas
44
Conexpo
AGF, Brazil Road Expo, Conselho de Serviços da FecomercioSP, Fábrica da
Hyundai, JR Pneus, Mega Máquinas, palestra ‟A Fórmula do Sucessoˮ, Sinicesp
48
Social
Acompanhe os eventos
de março a junho
58
Agenda
As melhores ofertas de
serviços e equipamentos
59
Classificados
80
Tabela
Preços de locação e prestação
de serviço de terraplenagem
Sumário
Expediente
APELMAT
Composição da Diretoria da Apelmat 2014/2018
Presidente - Marcus Welbi Monte Verde
Vice-Presidente - Flávio Figueiredo Filho
Vice-Presidente - José Antonio Spinassé
Vice-Presidente - Wanderley Cursino Correia
Vice-Presidente - Alex Sandro Martins Piro
Vice-Presidente - Rubens Pelegrina Filho
Vice-Presidente - Luis Carlos Gomes Leão
Vice-Presidente - Hilário José de Sena
Secretário - Cesar Augusto Madureira
Tesoureiro - Milton Gazzano
Diretor Executivo - Vanderlei Cristiano V. Rodrigues
Diretor Executivo - Paulo da Cruz Alcaide
Diretor Executivo - Afonso Manuel Vieira da Silva
Conselheiro Fiscal - José Abrahão Neto
Conselheiro Fiscal - Gilberto Santana
Conselheiro Fiscal - Ademir Geraldo Bauto
Conselheiro Fiscal - Vicente de Paula Enedino
Suplente de Conselho Fiscal - Luiz Gonzaga de Brito
Diretoria Adjunta da Apelmat 2014/2018
Diretor Adjunto - José Doniseti Luiz
Diretor Adjunto - Luiz Carlos Vieira da Silva
Diretor Adjunto - José Eduardo Busnelo
Diretor Adjunto - Emerson Dias Correia
Diretor Adjunto - Ivomario Netto Pereira
Conselho Consultivo da Apelmat 2014/2018
Presidente do Conselho - Marcus Welbi Monte Verde
Conselheiro - Silas Piro
Conselheiro - Sergio dos Santos Gonçalves
Conselheiro - Edmilson Antonio Daniel
Conselheiro - Antonio Augusto Ratão
Conselheiro - Marco Antonio C. F. de Freitas
Conselheiro Consultivo - José Dias da Silva
Conselheiro Consultivo - Armando Sales dos Santos
Conselheiro Consultivo - Jovair José Marcos Melo
Conselheiro Consultivo - Elvecio Bernardes da Silva
Conselheiro Consultivo - Wilson Lopes Moço
Conselheiro Consultivo - Artur Madureira Carpinteiro
Conselheiro Consultivo - Flavio Fernandes de Freitas Faria
Conselheiro Consultivo - Maurício Briard
Conselheiro Consultivo - Manuel da Cruz Alcaide
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SELEMAT
Composição da Diretoria do Selemat 2014/2018
Presidente - Marcus Welbi Monte Verde
Vice-Presidente - Flávio Figueiredo Filho
Secretário - Cesar Augusto Madureira
Tesoureiro - Milton Gazzano
Suplente de Diretoria - Wanderley Cursino Correia
Suplente de Diretoria - Alex Sandro Martins Piro
Suplente de Diretoria - José Ayres
Suplente de Diretoria - Ricardo Bezerra Topal
Conselheiro Fiscal - Manuel da Cruz Alcaide
Conselheiro Fiscal - Luiz Gonzaga do Nascimento
Conselheiro Fiscal - Fernando Rubio Mazza
Suplente de Conselho Fiscal - Fabio Lourenço de Paulo Lima
Suplente de Conselho Fiscal - Jamerson Jaklen Silva Pio
Suplente de Conselho Fiscal - Adalto Feitosa Alencar
Delegado Efetivo - Marcus Welbi Monte Verde
Delegado Efetivo - Manuel da Cruz Alcaide
Delegado Suplente - Maurício Briard
Delegado Suplente - Flavio Figueiredo Filho
A Revista Apelmat/Selemat é uma publicação da Associação Paulista dos Empreiteiros e Locadores de Máquinas de
Terraplenagem e Ar Comprimido e do Sindicato das
Empresas Locadoras de Equipamentos e Máquinas de
Terraplenagem do Estado de São Paulo.
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APELMAT - SELEMAT
Março/Abril 2014
Editorial
Continuidade próspera
A fundação de uma empresa exige empreendedorismo, vocação e
experiência na atividade. Com o passar do tempo, a companhia se consolida
e, nessa trajetória, chega a hora da sucessão. É justamente sobre isso que trata
a reportagem de capa desta edição.
Os novos empresários passam a sentir o peso da responsabilidade e, se
puderem escolher, é interessante ver qual é a melhor área da companhia para
começar a trabalhar. Afinal, em todo ramo de atividade há o setor comercial,
o administrativo, o financeiro, o técnico de produção e o jurídico.
O jovem executivo traz à empresa inovação e criatividade, e a capacitação
acontece passo a passo. Investir em treinamentos teóricos e práticos, e dar a
todos colaboradores o conhecimento dos objetivos da empresa faz parte do
processo.
Outra reportagem de destaque aborda a manutenção preventiva, algo que
exige investimento de toda a empresa para que a corretiva possa ter um custo
menor.
É importante que os profissionais de manutenção estejam atentos à
operação dos equipamentos, verificando sempre o uso correto da máquina e
o tipo do trabalho aplicado. Dessa forma, a vida útil dela pode melhorar.
Para quem quer acompanhar as inovações de mercado, as feiras
internacionais e nacionais são boas fontes de busca e de comparações sobre o
que existe de melhor. Elas dão condições para que uma empresa projete e
avalie uma futura aquisição. Recentemente foram realizadas a Conexpo, em
Las Vegas (EUA), e a Brazil Road Expo, em São Paulo. Nesta edição, você
pode conhecer os principais destaques dos dois eventos.
Por fim, diante do atual cenário econômico, que está oscilante, temos a
esperança de, no mínimo, manter nossas empresas, sabendo que o trabalho
sempre será fonte inesgotável de prosperidade.
Boa leitura.
José Antonio Spinassé
Vice-presidente da Apelmat
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APELMAT - SELEMAT
Março/Abril 2014
Cenário
Motivos para comemorar
O impacto positivo dos projetos portuários para os
próximos meses fortalece os negócios da Sany no Brasil.
A empresa realiza importantes vendas desde o início do
ano, período em que as compras costumam ser tímidas,
com reachstackers em plena operação por todo o País. O
equipamento também é conhecido como empilhadeira de
contêiner, e o modelo SRSC45C2, de 45 toneladas para 5
metros de altura, é atualmente o principal foco da empresa
para esse setor.
‟A Sany tem sido consultada para vários projetos com
necessidades de mobilização a curto prazoˮ, revela o
diretor comercial da empresa Sany, Elton Lima.
Atualmente, são mais de 21 unidades do modelo operando
no Brasil. A principal demanda concentra-se nos
terminais secundários e operadores logísticos para
empilhamento de contêiner até a quinta altura.
‟Nos próximos meses, começaremos a vender as
empilhadeiras heavy lift com capacidade que varia de 16 a
46 toneladas, mas sem perder o foco nas reachstackers.
Esses modelos, especificamente, foram lançados na
Conexpo Con-AGG 2014ˮ, diz.
Vermeer anuncia nova
filial no Chile
A Vermeer anunciou a instalação de uma
filial na cidade de Antofagasta, localizada na
região norte do Chile, durante a Expomin
2014, realizada em abril, no Espacio Riesco,
em Santiago (Chile).
A unidade será a segunda filial da fabricante
na América Latina e será dedicada ao
atendimento pós-venda dos equipamentos
para mineração, que incluem a linha Terrain
Leveler (TL).
A expectativa da empresa é que a filial esteja
ativa até o início do próximo semestre.‟Escolhemos Antofagasta porque a
economia da cidade é baseada na mineração e
também porque a Atacama Minerals já é
cliente da Vermeer. A mineradora possui dois
equipamentos modelo T1255, que operam na
extração de iodoˮ, explica César Leite, gerente
do segmento de escavação especializada. No
Brasil, a Vermeer possui uma filial na cidade
de Valinhos, distante 90 quilômetros da cidade
de São Paulo, com escritório, atendimento
pós-venda e estoque de peças.
R$ 2,8 bilhões para obras de saneamento
A presidente da República, Dilma Rousseff, lançou, no início de maio, a terceira etapa do Programa de
Aceleração do Crescimento (PAC 2) para obras de abastecimento de água e esgotamento sanitário. Investimentos
de R$ 2,8 bilhões serão repassados a 635 municípios – em 26 Estados – com população de até 50 mil habitantes
selecionados pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa), que é vinculada ao Ministério da Saúde. A iniciativa
beneficia quase 5,2 milhões de pessoas.
Para o início dos projetos, os governos estaduais e prefeituras assinam termo
de compromisso com a Funasa. Com essa iniciativa, o governo federal visa
ampliar o percentual de atendimento das populações com Sistemas de
Abastecimento de Água ou Esgotamento Sanitário, contribuindo para o
alcance das metas estabelecidas no Plano Nacional de Saneamento Básico.
O Plano, aprovado em dezembro de 2013, estabelece como principais metas
alcançar 99% de cobertura no abastecimento de água potável (100% na área
urbana) e 92% no esgotamento sanitário (93% na área urbana).
As obras de abastecimento de água e esgotamento sanitário são executadas
pelos gestores locais, que são responsáveis pela realização do processo de
licitação, execução e acompanhamento das obras.
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APELMAT - SELEMAT
Março/Abril 2014
Cenário
Novo contrato
A MWM International, fabricante independente de
motores diesel, ampliou sua atuação no segmento
industrial ao fechar mais um contrato com a JCB.
Parceiras desde 2004, o novo acordo prevê o
fornecimento de cerca de 2 mil propulsores por ano para
os próximos quatro anos. Os motores MaxxForce 4.3I, de
85 cv e 110 cv de potência, equiparão uma nova linha de
equipamentos da JCB. O início do fornecimento está
previsto para o segundo semestre de 2014.
Os motores serão produzidos na fábrica da companhia,
em Santo Amaro, São Paulo. De acordo com Thomas
Püschel, diretor de vendas e marketing da MWM
International, o contrato com a JCB solidifica o posicionamento da empresa na atuação no segmento industrial
(linha amarela).
Nos últimos cinco anos, a
companhia cresceu cerca de
150% no mercado offroad, considerando o
Mercosul e exportações.
Para 2014, a expectativa é
manter o ritmo, com a
meta de superar em 20% o
volume registrado no
segmento no ano passado.
Sustentabilidade fora de foco
Em que patamar se situa, hoje, a gestão
ambiental das empresas atuantes no Brasil?
Em busca de resposta, a Fundação Dom
Cabral desenvolve, desde 2012, a pesquisa
intitulada Estado da Gestão para a
Sustentabilidade no Brasil. A iniciativa, que
tem o apoio institucional do Secovi-SP,
mostra, na edição de 2014, que, na prática, as
organizações têm muito a aprimorar em
termos de gestão sustentável.
Embora as empresas adotem o discurso prósustentabilidade e reconheçam sua importância (92%), ainda lhes faltam atitudes mais
efetivas, como o estabelecimento de metas e
políticas substancialmente alinhadas com esse
princípio. Apenas 66% das entrevistadas têm
um responsável para tratar do assunto
internamente, por exemplo.
Embora haja uma consciência maior em
relação ao valor da sustentabilidade, inclusive
como elemento impulsionador da reputação e
imagem, a falta de engajamento dos principais
executivos (presidentes e CEOs) faz com que
o tema não seja priorizado.
Ao todo, foram ouvidas 400 organizações de
grande porte de diversos ramos de atuação,
sendo 45 delas da área de construção, na
maioria empreiteiras que atuam com obras de
infraestrutura.
Em tempo real
O sistema de telemetria FleetForce, da New Holland Construction, marca da CNH Industrial, é uma solução
para o gerenciamento de toda a frota, de forma simples e efetiva. Com a solução, empresas podem rastrear e
monitorar, em tempo real (com atualizações constantes, a cada dez minutos), a performance de cada uma de suas
máquinas (modelos novos e antigos) e demais itens da frota, como carros e caminhões.
O sistema de telemetria permite que o gerente de frota fique em contato
direto com cada uma das máquinas separadamente ou que tenha uma
visão geral e saiba onde cada uma está em operação e como está
trabalhando. É possível ter acesso remoto e on-line a informações de
manutenção dos equipamentos e desenvolver para cada um deles um
plano exclusivo de manutenção.
‟Nosso sistema é mundial; funciona nos modelos New Holland e nas
demais máquinas no mercado. Além de ganhos em segurança, esse tipo
de monitoramento traz mais produtividade em campo para as empresas
especialmente pelas análises de performance que conseguimos fornecer
na utilização de recursos, mão de obra e manutenção preventivaˮ, explica Marcos Rocha (foto), gerente de
marketing de produto.
Os dados coletados pelo sistema FleetForce instalado em cada máquina são transmitidos por GPRS para o
portal on-line da New Holland. No site, o gerente de frota pode facilmente visualizar todas as informações do
equipamento e ainda configurar relatórios sob medida, de acordo com a sua necessidade.
O aplicativo para iPad foi lançado na Conexpo 2014. ‟Com apenas alguns cliques, são ativadas funções do
FleetForce que imediatamente informam o desempenho das máquinas em ação. O aplicativo dá mais mobilidade
para gerenciar o sistemaˮ, completa Rocha.
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APELMAT - SELEMAT
Março/Abril 2014
Cenário
Em qualquer lugar e hora
Compactadores de percussão, vibradores de
concreto, guinchos de elevação, geradores,
motores estacionários e talhas manuais são
alguns dos equipamentos da linha para
construção civil leve que a CSM expôs
durante a Feicon Batimat 2014.
O destaque, entretanto, foi a Concreta,
versão de betoneira sem cremalheira e pinhão
que pode ser utilizada sem restrição de horário
ou local, por ser silenciosa. ‟Na prática, a
ausência do pinhão e da cremalheira
representa economia com manutenção, podendo também
ajudar a diminuir
o tempo efetivo
de execução de
um projeto e o
uso da mão de
obra envolvida
neleˮ, explica
Alexsandro Possani, gerente de
marketing da
empresa.
O custo dos feriados
As perdas ocasionadas pelos feriados nacionais e
estaduais à indústria brasileira podem atingir R$ 45,5
bilhões em 2014, valor 2,8% maior do que o estimado para
o ano passado. Isso significa dizer que a economia brasileira deixará de produzir até 3,6% do seu PIB industrial.
Os Estados mais industrializados são os que concentram
as maiores perdas. Em São Paulo, a conta pode chegar a
R$ 15,6 bilhões, enquanto no Rio de Janeiro os prejuízos
somam R$ 5,5 bilhões. Minas Gerais e Rio Grande do Sul
podem deixar de produzir, respectivamente, R$ 4,5
bilhões e R$ 2,8 bilhões. As informações estão na Nota
Técnica ‟O Custo Econômico dos Feriadosˮ, divulgada
pelo Sistema Firjan (Federação das Indústrias do Estado
do Rio de Janeiro).
O estudo reforça que esses custos poderão ser maiores
casos sejam decretados feriados nacionais em dias de jogo
da seleção brasileira na Copa do Mundo, além de feriados
locais em Estados e municípios que sediarão os eventos,
conforme prevê a Lei Geral da Copa do Mundo Fifa 2014
de Futebol.
Foto: Fabio Tieri
Em pauta: gestão de riscos
Uma gestão eficiente de riscos contribui para elevar a produtividade nos canteiros de obras, otimizar processos
e obter ganhos relativos a custos e prazos, e consequentemente aumentar a competitividade das construtoras.
Essa é uma das principais conclusões do Sobratema Workshop, realizado em abril, em São Paulo, com a
participação de engenheiros, empresários, gestores, técnicos e profissionais das áreas de seguro, equipamentos,
construção e engenharia.
A gestão de riscos ainda possibilita prever os principais desafios que uma obra poderá enfrentar em termos de
segurança de trabalho, meio ambiente e logística. Isso permite a elaboração de uma estratégia mais adequada
para a rápida remediação do problema, melhor controle da situação e maior segurança empresarial, além da
operacional. ‟Outros benefícios que podem ser citados são maior segurança na tomada de decisões e
planejamento e maior eficiência na alocação e no uso de recursosˮ, complementou Carlos Marini, gerente de
planejamento e gestão da Galvão Engenharia.
Entre os principais riscos operacionais estão os
contratuais, técnicos, de gestão de pessoas, stakeholders,
QSMS – qualidade, saúde, meio ambiente e segurança – e
consórcios. Essa relação foi obtida após o levantamento
com mais de 50 contratos de infraestrutura, incluindo
rodovias, ferrovias, barragens, edificações, saneamento e
urbanização em contratos públicos pela Lei 8.666/93. ‟Os
contratuais representam cerca de 40% do total de riscos
citados no estudoˮ, ressaltou Marini. Um dos motivos do
alto índice desse tipo de risco está relacionado ao
desequilíbrio contratual, quando as variações de valores
dos insumos e serviços são maiores do que o reajuste
contratual, além das alterações do escopo nos projetos
básicos e executivos.
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APELMAT - SELEMAT
Combate à lavagem de dinheiro
O nível de atenção dado pela alta administração das
companhias aos desafios impostos pela lavagem de dinheiro
é o mais alto de todos os tempos, de acordo com as
constatações do novo relatório da KPMG Internacional.
Nove em cada dez respondentes (88%) disseram que as
questões relacionadas ao combate a esse tipo de crime estão
de volta ao topo das prioridades na pauta das empresas, em
vez de estarem sendo substituídas por outros temas. O
levantamento apontou que, para a maioria dos entrevistados
(84%), essa conduta é considerada de alto risco ao negócio.
‟A antilavagem de dinheiro nunca foi prioridade número
um da alta administração das empresas. As multas aplicadas
pelas agências reguladoras chegam a atingir bilhões de
dólares, e os procedimentos regulatórios estão se tornando
uma verdadeira ameaça ao licenciamentoˮ, disse Geronimo
Timerman (foto), sócio da área de fraudes da KPMG no
Brasil. ‟As instituições financeiras vêm fazendo mudanças
significativas em resposta às regulamentações globais, que
estão cada vez mais abrangentes, e as revisões das
recomendações da Força-Tarefa de Ação Financeira (Financial Action Task Force –
FATF) e da Lei de Conformidade Fiscal de Contas Estrangeiras dos Estados Unidos
(U.S. Foreign Account Tax
Compliance Act – FATCA)
estão causando impacto. No
Brasil, não podemos esquecer
a Lei Anticorrupção, que está
em vigor desde janeiro e prevê
altas multas para as empresas.
Essas iniciativas mudaram
rapidamente o cenárioˮ,
completou.
Compacto e potente
Essas são as qualidades que a Romanelli destaca para o seu
mais recente lançamento, o rolo compactador MRR 1300.
Com 100% da tecnologia desenvolvida pela empresa, o
equipamento tem um nível de vibração equivalente ao de
rolos compactadores de grande porte. O resultado, segundo a
companhia, é a garantia de desempenho
e o alto nível de compactação.
Com dois tipos de motorização, o
equipamento é indicado para obras de
recuperação de estradas, ruas em condomínios e garagens,
ou seja, espaços com
difícil acesso.
Março/Abril 2014
R$ HORA
Cenário
Internet e conversas de corredor:
ladrões de tempo
Navegar na internet e socializar com colegas são os
principais ladrões de tempo dos funcionários durante o
trabalho, aponta pesquisa realizada pela empresa de
recrutamento Robert Half com 2.100 diretores financeiros
dos Estados Unidos.
Mais de 30% dos entrevistados afirmaram que o
principal motivo para a distração de seus colaboradores é
o uso da internet para fins pessoais, incluindo redes
sociais, e as conversas de corredor (27%).
Ligações telefônicas ou e-mails pessoais, reuniões e emails corporativos também foram apontados como
motivos para o desperdício de tempo e apareceram no
ranking com 20%, 11% e 7% respectivamente.
Para Marcelas Esteves (foto), gerente da divisão de
finanças e contabilidade da Robert Half no Brasil, essa
distração pode influenciar e prejudicar a produtividade.
Por isso, é importante saber
equilibrar as obrigações
profissionais e pessoais.‟
Se alguém está gastando
mais horas do que deveria
para resolver questões pessoais, é preciso identificar
os motivos. Muitas vezes
essa pessoa pode estar apenas desmotivada e precisando de projetos novos e
mais desafiadores.ˮ
Em prol da produtividade
A constante busca por produtividade, somada à
dificuldade de encontrar mão de obra qualificada
e aos altos salários, leva as empresas do mercado
de construção a procurar, por meio da evolução
dos métodos construtivos, a melhor alternativa
para a equação custo/produtividade.
Na esteira da
evolução desses métodos
construtivos, a
Hilti, em parceria com uma
construtora nacional de grande porte, desenvolveu um sistema para instalação de caixas elétricas que oferece quatro vezes
mais produtividade.
O sistema de ‟caixas elétricas circularesˮ consiste na utilização da ferramenta Hilti DD110, feita especialmente para essa aplicação, com uma
coroa serra-copo diamantada que executa um furo redondo no local onde será instalado o interruptor dos apartamentos. No furo, por meio de
pressão, é instalada uma caixa elétrica circular.
Entre o início do furo e a instalação completa, o
operador leva, em média, um minuto e 15 segundos. A mesma aplicação feita pelo sistema
tradicional, pelo qual é preciso fazer quatro cortes
no bloco, colocar a massa de cimento e instalar a
caixa, demanda em média cinco minutos, ou seja,
quatro vezes mais.
Fique de olho
De 3 a 6 de junho, o Imigrantes Exhibition & Convention Center, em São Paulo, será palco dos principais
lançamentos em produtos, serviços e soluções para os setores de pós-venda, peças, insumos e gestão de
equipamentos para a construção e mineração. Serão mais de 280 expositores nacionais e internacionais reunidos
para a realização da M&T Peças e Serviços – 2ª Feira e Congresso de Tecnologia e Gestão de Equipamentos para
Construção e Mineração, uma iniciativa promovida e organizada pela Associação Brasileira de Tecnologia para
Construção e Mineração (Sobratema).
A exposição contará ainda com o Salão de Tecnologia, Segurança e Sustentabilidade, iniciativa inédita, que
trará conceitos inovadores dos expositores, e com o Congresso M&T Peças e Serviços, a ser realizado entre 4 a 5
de junho, que reunirá especialistas para debater os principais temas relacionados ao segmento.
Para participar, os visitantes podem realizar o credenciamento on-line, que agiliza a entrada no evento. Basta
acessar o site oficial (www.mtps.org.br), clicar no banner em destaque e seguir as instruções para realizar a
inscrição, de maneira prática e gratuita.
M&T Peças e Serviços
2ª Feira e Congresso de Tecnologia e Gestão de Equipamentos para Construção e Mineração
Data: 3 a 6 de junho de 2014
Local: Centro de Exposições Imigrantes ̶ Rodovia dos Imigrantes, km 1,5 ̶ Água Funda – São Paulo/SP
Informações: http://www.mtps.org.br/
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APELMAT - SELEMAT
Março/Abril 2014
Cenário
Especial Brazil Road Expo 2014
Saldo positivo
Feira reuniu 250 marcas expositoras em 15 mil m² de área indoor e outdoor,
teve mais de 11 mil profissionais visitantes e gerou R$ 600 milhões em negócios
Por Tatiana Alcalde
D
urante a quarta edição da Brazil Road
Expo, estiveram presentes 11.042
profissionais, entre visitantes e congressistas,
que puderam conhecer as principais
novidades dos fabricantes, distribuidores de
máquinas e equipamentos. Foram apresentados novos produtos para construção e manutenção de pontes, viadutos e túneis, produtos
destinados à pavimentação em asfalto e
concreto, soluções para drenagem, contenção
de encostas, sistemas e produtos para segurança, sinalização e gestão de vias e rodovias.
De acordo com levantamento feito com
empresas expositoras, a perspectiva de geração de negócios a partir de contatos realizados
durante os três dias da feira, que ocorreu em
abril no Transamérica Expo Center, em São
Paulo, é de pelo menos R$ 600 milhões.
Para Guilherme Ramos, diretor da Brazil
Road Expo, o anúncio das concessões de
rodovias previstas para o segundo semestre,
juntamente com eventos esportivos
importantes que se aproximam, aqueceu o
mercado. ‟A Brazil Road Expo foi
fundamental para mostrar as melhores
soluções, tanto em produtos quanto em
conteúdo técnico qualificadoˮ, afirma.
‟A feira reuniu clientes de todo o Brasil e foi
uma oportunidade de apresentarmos nossos
lançamentos, como a nova geração traço 3 da
Vögele, além de novas e avançadas
tecnologias e equipamentos do Grupo
Wirtgenˮ, pontua Luiz Marcelo Tegon,
diretor-presidente comercial da Ciber
Equipamentos Rodoviários, subsidiária no
Brasil do Grupo Wirtgen (Ciber, Wirtgen,
Hamm, Kleemann e Vögele).
A companhia, que participou pela terceira
vez da feira, registrou um volume de vendas
superior a 150 equipamentos, representando
um crescimento de 30% em relação à edição
anterior do evento.
16
APELMAT - SELEMAT
O número foi alcançado, em grande parte,
com a venda de rolos compactadores Hamm,
usinas de asfalto Ciber e pavimentadoras
Vögele. ‟Pelas perspectivas do Grupo
Wirtgen, o setor de road building está
crescendo, neste primeiro trimestre, 32% em
relação a 2013ˮ, explica o executivo.
Réus Rosa, diretor-geral da Bomag Marini
Latin America, ficou entusiasmado com os
contatos que foram feitos. ‟Há perspectivas e
potencial de excelentes negócios que virão
por aíˮ, afirma.
Segundo Marcus Welbi, presidente da
Associação Paulista dos Empreiteiros e
Locadores de Máquinas de Terraplenagem e
Ar Comprimido (Apelmat), a participação no
evento traz bons dividendos. ‟Foi uma boa
oportunidade para ter contato com grandes
fabricantes e para levarmos a bandeira da
associação.ˮ
Cenário
Novidades
Além dos lançamentos apresentados pela
Ciber, outros destaques expostos no evento
foram o compactador de solos de 12 toneladas
BW212, da Bomag Marini, com fabricação
no Brasil, e a usina de asfalto contrafluxo
Magnum 160 Max.
A Romanelli apresentou o rolo compactador MRR 1300, com 100% da tecnologia
desenvolvida pela companhia. O equipamento tem dois tipos de motorização e conta com a
opção de moto freio hidráulico.
A Volvo Construction Equipament Latin
America exibiu o DD25, compactador de
asfalto com dois cilindros, de 4 toneladas,
além do compactador de solo SD105, da
motoniveladora G946 equipada com alavancas joystick e de uma minicarregadeira
MC110C. ‟Nossa meta é ser um dos principais fornecedores nesse segmento no Brasil e
demais países da América Latinaˮ, afirma
Afrânio Chueire, presidente da companhia.
A Atlas Copco levou sua nova linha de
equipamentos Dynapac para compactação e
pavimentação, agora nas novas cores da
empresa. Os visitantes puderam ver de perto o
rolo pneumático CP2700, de 27 toneladas; os
rolos vibratórios para solos CA150 e CA250,
terceira geração, de 7 e 12 toneladas; e os
rolos vibratórios Dynapac CC900, de 1,6
tonelada, e CC1300, de 4 toneladas.
A pavimentadora Dynapac FC2500C, vinda
da Alemanha, esteve exposta pela primeira
vez em uma feira no Brasil. Ela atinge
larguras de trabalho de até 8,1 metros. ‟Este
modelo já conta com uma unidade
trabalhando no País, operando em rodovia no
Paranáˮ, conta Luiz Lemos, gerente de
negócios para produtos Dynapac da Atlas
Copco.
Em um estande com mais de 400 metros
quadrados, a Sotreq, revendedora de
máquinas, peças e serviços Caterpillar do
Brasil, apresentou diversos equipamentos de
terraplenagem e pavimentação. ‟É uma ótima
oportunidade para estreitar relacionamentos
com os clientes e mostrar que podemos
contribuir com soluções que vão muito além
da pavimentaçãoˮ, fala Chrystian Garcia,
gerente de desenvolvimento de mercados da
companhia.
18
APELMAT - SELEMAT
Especial Brazil Road Expo 2014
Em sua terceira participação, a Sotreq expôs modelos da
linha de pavimentação e construção, como a
retroescavadeira 416E, a minicarregadeira 242D e a
carregadeira 938K, ambas com novos motores, além de
escavadeira, rolo compactador vibratório de solo e de
asfalto e a motoniveladora 140M controlada por joystick.
A sofisticação eletrônica foi o principal diferencial
apresentado pela Sany do Brasil. ‟Os rolos compactadores,
por exemplo, têm acionamento hidráulico completo para
assegurar facilidade de operação e desempenho na
estruturaˮ, cita Keller Melo, gerente nacional de vendas.
Entre os equipamentos que a companhia levou para a feira
estão a escavadeira SY215, a motoniveladora SHG190C e
os rolos compactadores modelos SSRD120, SPR260 e
YZC100E.
Entre as novidades, a Maxter, por sua vez, expôs as
miniescavadeiras 803, 1404 e ET20, pá carregadeira
compacta 550 e rolo compactador RD 12-90, da Wacker
Neuson; as autoconcreteiras 2.5TT, 3.5TT e 5.5TT, da
Carmix; as caçambas trituradoras BF 70.2 e peneiras S18,
da MB Crusher; a transpaleteira AW15-PE e a empilhadeira
elétrica AW15-PSE, da AllWork; entre outras máquinas.
‟Apresentamos um verdadeiro cardápio de equipamentos e
implementos para as empresas que trabalham em obras
rodoviáriasˮ, define Célio Neto Ribeiro, diretor da Maxter.
A Brasil Máquinas de Construção, BMC Multimarcas,
distribuidora dos rolos compactadores e usinas de asfalto
da Ammann, fabricante suíça de máquinas, sistemas e
serviços para pavimentação e construção de estradas e
asfaltos, apresentou o rolo compactador ASC-100D. O
modelo possui excelente tração e movimento garantidos
pela propulsão hidrostática de rodas e cilindro.
‟A Brazil Road Expo foi uma ótima oportunidade de
apresentar o produto aos nossos clientes e ainda fechar
parcerias e negócios promissoresˮ, afirma Alexandre
Carchio, gerente comercial da BMC Multimarcas.
Março/Abril 2014
Programa de conferências
O Brazil Road Summit, programa de conferências
realizado em paralelo à exposição, contou com 60 palestras
distribuídas em 14 programas. No primeiro dia, o destaque
foi o III Fórum Nacional de Investimentos em Rodovias, com
a participação de autoridades e representantes de órgãos do
setor.
Na plenária de abertura, estavam presentes Francisco Luiz
Costa, diretor do Departamento de Planejamento e
Transportes (Ministério dos Transportes), Clodoaldo
Pelissioni, superintendente do Departamento de Estradas de
Rodagem do Estado de São Paulo (DER-SP), general
Roberto Jungthon, vice-chefe do Departamento de
Engenharia e Construção do Exército brasileiro (DEC), José
Alberto Ribeiro, presidente da Associação Nacional das
Empresas de Obras Rodoviárias (Aneor), Ricardo Pinto
Pinheiro, presidente da Associação Brasileira de
Concessionárias de Rodovias (ABCR), entre outros.
Pelissioni, do DER-SP, deu destaque para os projetos que
estão sendo executados e para os que foram finalizados nos
últimos meses. ‟São Paulo tem 22 mil quilômetros de
estradas. O Estado administra 15 mil quilômetros. Isso é um
orgulho, porque as 15 melhores rodovias do Brasil estão em
São Paulo. Estamos à frente de obras no Trecho Norte do
Rodoanel, construindo novos acessos ao Porto de Santos,
fazendo a extensão da Carvalho Pinto, a duplicação da
Tamoios e, inclusive, obras na Serra do Marˮ, diz.
Quem sabe faz ao vivo
Na área externa, empresas expositoras demonstraram ao
vivo o funcionamento de modernos equipamentos voltados à
construção e manutenção de vias e rodovias.
A Volvo Construction Equipment apresentou a
vibroacabadora sobre esteiras ABG5820, com simulações
periódicas de sua utilização, e a Copex colocou em
funcionamento a autoconcreteira Fiori DB 460. Também
contaram com exposição na área externa as empresas
We b e r M T e
XCMG, além do
Departamento de
Engenharia e Construção (DEC) do
Exército brasileiro.
Próxima edição
A quinta edição da Brazil Road Expo está agendada para 24
a 26 de março de 2015, no Transamérica Expo Center, em
São Paulo (SP).
Março/Abril 2014
Manutenção e Mercado
Dr. Reparo
Confira a diferença entre as ações preventivas e corretivas, e saiba como
cuidar melhor do seu equipamento para que ele tenha uma boa vida útil
Por Guilherme Soares Dias
Q
uando o assunto é manutenção
de máquinas, o ditado ‟é melhor
prevenir do que remediar” é certeiro.
Além de diminuir custos e
possibilitar planejamento para
substituição dos equipamentos, a
manutenção preventiva permite que
as peças que poderiam causar a
quebra de outras sejam substituídas
antes de gerar problemas. A principal
dica dos especialistas, nesse caso, é
cumprir à risca o cronograma de
revisão, ficar atento ao uso correto da
máquina e monitorar as peças e o
funcionamento do equipamento.
Entre as formas de cuidar da
máquina estão desde as revisões
previstas e periódicas até a troca de
óleo e de filtros. ‟Em uma obra, são
necessárias a manutenção periódica,
a do dia a dia, a lubrificação de pinos,
buchas, articulações e rolamentos, a
manutenção básica de troca de óleos
e filtros”, explica Angelino Pereira
de Carvalho, gerente da Rekon.
As revisões devem ser feitas de
acordo com o manual de manutenção
do equipamento entregue pelo
fabricante, assim como a utilização
de componentes indicados. ‟Isso já
foi estudado por especialistas para o
bom funcionamento do produto.
Além disso, é possível planejar para
fazer a reposição entre um contrato e
20
APELMAT - SELEMAT
Sidney Matos, da JCB “A cultura ainda é de manutenção corretiva, em vez da preventiva”
outro ou prever a parada no meio do contrato, evitando o
custo por máquina parada, mas a cultura ainda é de
manutenção corretiva, em vez da preventiva”, acredita o
diretor de compras e pós-vendas da JCB, Sidney Matos.
Os custos de reparo de um componente podem ser bem
elevados, mas o gerente da Rekon pontua que ainda
acontecem quebras por falhas básicas, como falta de troca
de óleo e de verificações de vazamentos. O usuário
também precisa monitorar a quantidade de horas de
trabalho e o desempenho da máquina. ‟Se ele sente que a
máquina não está trabalhando bem, em função de algum
resíduo em óleo, deve pará-la”, exemplifica.
Março/Abril 2014
Manutenção e Mercado
Oficina
O momento de ir para manutenção chega quando o equipamento está produzindo abaixo do valor histórico ou esperado
de produção, ou quando o operador
percebe algum funcionamento irregular.
‟Antes de recolher para a oficina é
necessário um correto diagnóstico, de
preferência na obra e com a temperatura
normal de trabalho. Se a máquina for
recolhida para um local onde não pode
ser forçada ou movimentada, fica difícil
confirmar a falha e o diagnóstico”, avalia
Carvalho.
Quando o assunto é
manutenção de máquinas,
o ditado “é melhor prevenir
do que remediar” é certeiro
Já a manutenção corretiva é feita quando é necessário o reparo de componentes
hidráulicos, de motor ou estruturais para
evitar contaminações e oferecer um local
adequado de trabalho. ‟As maiores falhas
em equipamentos, e que exigem a
manutenção corretiva, acontecem por
consequência de erros, falta de aperto de
parafusos, montagens incorretas e
quebra-galhos feitos por pessoas que
oferecem soluções mágicas”, diz o
gerente da Rekon.
Ângelo Domingos Banchi, diretor da
Assiste, empresa especializada em
manutenção e renovação de frota, lembra
que a manutenção corretiva é sempre
uma surpresa, já que pode não haver os
equipamentos necessários para o conserto. ‟Se a empresa tiver planejamento,
economiza tempo parado. Isso acontece
quando ela faz prevenção, tem box,
mecânico e a ideia do que será feito”, diz.
22
APELMAT - SELEMAT
Banchi também ressalta que quando há quebra da
máquina, cresce o risco de perda de peças em cadeia,
o que torna o reparo mais custoso. ‟A parte
operacional vai sofrer com a falta do equipamento”, explica.
Depois de algum tempo de
uso, mesmo com as manutenções preventivas, a máquina
vai precisar fazer paradas
corretivas. ‟Existe uma durabilidade econômica, e vai
ficando mais custoso
manter o equipamento operando do que
comprar um novo”,
diz o diretor da
Assiste.
Vida útil
As máquinas novas, em geral, duram até 6 mil horas Ângelo Domingos Banchi, da Assiste “Se a
tiver planejamento, economiza tempo
de trabalho, com empresa
parado”
manutenções básicas, incluindo o sistema de injeção e abastecimentos. Depois, há um período de funcionamento de
mais 5 mil horas, aproximadamente, considerando
manutenções básicas benfeitas, as condições de
trabalho (leve, médio ou pesado) e se o ambiente era
limpo ou poluído. ‟A partir daí pode ser necessário o
reparo do trem de força (motor, bombas e motores
hidráulicos, transmissões). Nesses casos, são reparos básicos de troca de vedações, discos, placas e
molas”, detalha Carvalho.
Ele explica que esses materiais se desgastam ou
ressecam, o que dificilmente é percebido. Essas
falhas, no entanto, levam à quebra e o custo sobe
devido à perda de vida útil que ocorre com a ruptura
de engrenagens, transportadores e comandos. ‟A
vida útil do equipamento acaba quando o custo de
manutenção é alto e compromete o lucro da
produção”, diz o executivo da Rekon.
Além disso, é possível prolongar a vida dos componentes com a
realização de serviços de manutenção preventiva feitos por
profissionais que conhecem bem a máquina e o uso correto das
ferramentas e materiais originais. ‟Quando um componente falha,
é sinal de que outros também podem estar precisando de reposição.
É comum ocorrer o mau funcionamento de uma bomba hidráulica
ou transmissão e o cliente fazer o reparo e achar que está novo. Mas
é preciso ver o restante, os outros componentes, com a mesma
atenção”, alerta Carvalho.
O uso também deve estar dentro da aplicação que foi determinada. ‟Se a máquina é destinada a um areeiro e for utilizada em
mineração, a possibilidade de ter que trocar a caçamba ou o
cilindro é mais alta”, afirma Matos, da JCB. Ele ressalta que os
empresários precisam levar em conta a vida útil da máquina e
prever todas as manutenções para saber o que é mais vantajoso para
sua empresa. ‟Isso é importante para o planejamento e o lucro com
a operação”, ressalta.
DESCONFINAR
Na ponta do lápis
Você sabe como calcular o custo/hora de uma máquina parada?
O cálculo do custo de horas de uma máquina fora de uso deve
considerar a perda de oportunidade de produção e de faturamento,
incluindo os outros equipamentos e os trabalhadores que
dependem do equipamento que está em manutenção. ‟Também é
preciso calcular o custo de alugar uma máquina equivalente para
colocar no lugar”, diz Ângelo Domingos Bachi, diretor da Assiste.
Ele afirma que o cálculo leva em conta o custo fixo da máquina,
somado ao da depreciação, dos juros e do operador. ‟Isso se tiver
como substituir o equipamento. Além disso, é preciso pôr a
sobretaxa do aluguel de outra máquina”, diz.
Já o diretor de compras e pós-vendas da JCB, Sidney Matos,
reforça que a matemática envolve ainda o custo/hora do contrato
específico em que a máquina está operando.
DESMONTAR
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partir para a recuperação? A solução ágil e de baixo custo vale a
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Março/Abril 2014
Obras
Tamanho não é documento
A eficiência e a agilidade das minimáquinas a serviço do paisagismo
Por Elaine Medeiros
E
spaços verdes e sustentáveis, que
proporcionem maior sensação de
bem-estar e segurança, têm sido cada vez
mais procurados por consumidores de
diferentes segmentos e oferecidos por
grandes empreendedores.
Por conta dessa demanda, a busca pelos
serviços de paisagismo tem aumentado
entre 8% e 10%, de acordo com cooperativas do setor. Consequentemente, o uso
de equipamentos compactos para realizar
esse tipo de trabalho também cresce, e
eles já respondem por 45% a 50% do
mercado, segundo a Associação Brasileira de Tecnologia para Equipamentos e
Manutenção (Sobratema).
A procura por minimáquinas se acentua
inclusive entre as empresas de terraplenagem e locação. ‟Por serem mais
compactas, elas não causam muito
transtorno dentro da obra, transitam em
lugares confinados, como salas e
galpões, e são extremamente ágeis”,
aponta Vanderlei Cristiano Vieira
Rodrigues, sócio-proprietário da Saluter.
‟No caso das miniescavadeiras de 3
toneladas, por exemplo, elas são locadas
junto com uma esteira de borracha para
não danificar o piso já acabado”, explica.
24
APELMAT - SELEMAT
Vanderlei Rodrigues, da Saluter “Compactas, as minimáquinas transitam
em lugares confinados e são extremamente ágeis”
Além dessas vantagens, os miniequipamentos também consomem
menos combustível, costumam ser menos barulhentos e, no caso das
minicarregadeiras e miniescavadeiras (de até 8 toneladas), é possível
pagar um frete mais barato na locação e ainda realizar a maioria dos
serviços de paisagismo, como o transporte de terra de jardim para
lugares pequenos e apertados, o carregamento de mudas, insumos e
ferramentas, a abertura de valas para o plantio, a remoção de terra em
volta de árvores a serem replantadas, o içamento de árvores para o
transporte e replantio, e a execução de taludes e valetas de drenagem.
‟Isso tudo sem contar que um dia de serviço de uma máquina dessas,
por menor que seja, equivale a pelo menos uma semana de um
homem”, ressalta Rodrigues.
Com o setor de paisagismo e de construção civil em expansão, a
tendência é que a locação dessas máquinas aumente ainda mais.
‟Diante das inúmeras exigências trabalhistas, fica cada vez mais
difícil uma empresa contratar mão de obra, justamente por não
atender aos critérios de segurança do trabalho, não utilizar equipamentos de proteção nem passar por treinamentos periódicos.
Por todos esses motivos, o
segmento de locação com
operadores deve registrar
crescimento de demanda”,
conclui Rodrigues.
Equipamentos
Nas alturas
Atualmente é comum ver as plataformas de trabalho aéreo e
manipuladores telescópicos em obras, indústrias de pequeno, médio e
grande porte ou até mesmo em fazendas e usinas, seja para elevar
pessoas, seja para buscar e movimentar cargas
Por Jacques Chovghi Iazdi*
O
mercado de plataformas de
trabalho aéreo (PTA) e manipuladores telescópicos está em
crescimento no Brasil. Para novos
locadores, ele tem sido muito
satisfatório, pois vemos muitas
empresas aumentando e renovando
sua frota, além de novos locadores
de outros segmentos, como o de
guindastes, linha amarela e braço
mecânico, incorporando esses
equipamentos.
As plataformas de trabalho aéreo
têm uma norma regulamentadora
específica – a NR 18, anexo IV –,
mas agora é preciso atender também
à NR 35.
Jacques Chovghi Iazdi é diretor da JC
Iazdi, instrutor, palestrante, consultor e
especialista em plataformas de trabalho
aéreo e manipuladores telescópicos no
Brasil
No Brasil, há vários tipos de plataformas
de trabalho: de tesoura, articulada, telescópica, unipessoal, de mastro vertical, spider
(sobre esteiras com patolas) e sobre caminhão (com braço não isolado).
As mais utilizadas e locadas são as do tipo
tesoura e as articuladas, tanto as elétricas,
com baterias recarregáveis, quanto as que
têm motor a diesel. Porém, aos poucos as
plataformas sobre caminhão (com braço
isolado) estão conquistando espaço por
conta de sua mobilização rápida. Prontas
para o trabalho, elas não dependem de
caminhões com pranchas para que sejam
levadas até o local das obras, pois já estão
no chassi do caminhão, percorrendo
assim qualquer distância.
Atualmente, existem muitos fabricantes
de outros países com seus escritórios
instalados no Brasil. Por isso, é possível ter
acesso às melhores marcas mundiais de
plataformas de trabalho aéreo autopropelidas, como XCMG, JLG, Skyjack,
Genie/Terex, Sinoboom, Imer,
Manitou, Snorkel, Haulotte, Oil
Steel, Airo, CTE, Guiton Socage,
Bravi e Sivge.
Plataforma sobre caminhão
26
APELMAT - SELEMAT
Equipamentos
Sobre chassi de caminhão, encontramos os seguintes fabricantes:
Guiton Socage, CTE, Madal Palfinger, Imap, Teupen e Oil Steel.
Dos fabricantes de manipuladores telescópicos, atuam no mercado
nacional as empresas Merlo, JCB, Genie/Terex, JLG, Dieci, Manitou,
Caterpillar, Haulotte, Gehl, New Holland e AUSA.
As PTAs têm diferenciais importantíssimos. São equipamentos
móveis e de operação simples, operados pela própria pessoa que
executa o serviço. A tecnologia utilizada é de ponta, e as plataformas
podem ser sobre chassi de caminhão, autopropelidas ou não, e
trabalhar em ambientes abertos ou fechados, de canteiros de obras a
instalações industriais, sobre pisos pavimentados ou não.
Como as PTAs funcionam?
Com motores elétricos ou diesel, as PTAs possuem uma estação de
trabalho chamada cesto ou plataforma, sustentada em sua base por
uma haste metálica (lança) ou tesoura.
Características relevantes
Os principais benefícios das PTAs são mobilidade e rapidez.
Pessoas, ferramentas e equipamentos são elevados à posição de
trabalho em segundos.
As PTAs não necessitam de montagem e desmontagem,
economizando tempo, e deslocam-se com energia própria. As
autopropelidas têm limitação máxima conforme o modelo. Já as
plataformas sobre caminhão não têm limitação, pois o caminhão
carrega a PTA, garantindo agilidade e segurança iguais às
autopropelidas. A principal diferença é que a plataforma sobre
caminhão tem patolas que devem ser ativadas antes de iniciar a
operação.
Acessibilidade e versatilidade
A configuração das lanças articuladas e telescópicas permite o
acesso direto aos pontos mais difíceis.
As plataformas autopropelidas estão disponíveis em versões com
tração nas duas (4x2) ou quatro rodas (4x4) e em modelos com direção
nas duas ou quatro rodas, sendo possível passar até por terrenos
irregulares.
Atualmente, no Brasil, a maior plataforma autopropelida tem 45,72
metros de altura a partir do piso e pesa 26.354 quilos.
Segurança e comodidade
As PTAs foram desenvolvidas para dar segurança ao trabalhador. O
trabalho realizado com a PTA evita riscos de quedas em escadas,
andaimes ou passarelas.
Para a operação das PTAs é obrigatório que o operador tenha
treinamento, certificado e um crachá, que são concedidos por uma
empresa de treinamento com instrutor qualificado, conforme a NR 18
anexo IV e atendendo à NR 35.
As PTAs eliminam os riscos de caminhar sobre estruturas perigosas,
realizar esforço físico para elevar materiais e ferramentas, e trabalhar
em lugares incômodos.
28
APELMAT - SELEMAT
R$ HORA
Manipulador telescópico
Plataforma de trabalho aéreo articulada
Plataforma de trabalho aéreo spider (esteira)
Plataforma de trabalho aéreo tesoura
As vantagens dos manipuladores telescópicos
Os manipuladores telescópicos são equipamentos que aos poucos
vêm conquistando espaço no mercado brasileiro, pois o segmento
começou a se mecanizar para ganhar produtividade com segurança e
reduzir custos e tempo.
Muito utilizado em indústrias, fazendas, aeroportos, centros de
distribuição, obras em geral, montagens de palcos de show (para
elevação de caixas e apetrechos de som), esses equipamentos também
vêm sendo usados em corridas de Fórmula 1, para içar os carros com
problemas e removê-los da pista com total segurança e rapidez.
Confira outras utilidades e benefícios desse tipo de equipamento:
- Retira a carga paletizada ou não do caminhão, podendo colocar no
local onde o produto será usado.
- Pode elevar uma carga em até 17 metros de altura e suporta cargas
com até 4 mil quilos. Vale lembrar que é preciso verificar o manual de
operação do equipamento, conferindo a tabela de carga em relação à
altura.
- A lança se estende para a frente, levando a carga ao ponto onde deve
ficar com segurança e precisão.
- É muito seguro e rápido para elevar e pegar carga.
- Na obra, o tempo de remoção e deslocamento de carga cai muito, ou
seja, há um ganho em produtividade.
- Alguns modelos têm cabine fechada com ar-condicionado,
oferecendo uma melhor condição de trabalho para o operador.
- Alguns modelos têm tração nas quatro rodas (4x4) e podem ter as
quatro rodas dirigíveis, ou seja, operam no modo caranguejo, como é
popularmente conhecido.
- Alguns manipuladores telescópicos podem ser alugados ou comprados com vários acessórios. Os modelos já vêm com dois garfos para
pegar paletes ou equipamentos, e o que pode ser
solicitado para alguns fabricantes são: concha (muito
usada em obras de construção civil), porta-feno
(usado em fazendas), porta-bombona (utilizado em
fazendas, usinas e indústrias), gancho, cesto aéreo
(ou plataforma de trabalho aéreo) e porta-pneus
médios e grandes. Em casos específicos, existem
manipuladores telescópicos que podem ser
acionados por ignição, e as unidades
telescópicas e de giro da base por
controle remoto (modelo
roto/merlo).
Plataforma de trabalho
aéreo telescópica
Março/Abril 2014
Reportagem de Capa
Hora de passar o bastão.
E agora?
Decidir pela aposentadoria já é uma resolução difícil. Transferir o
comando dos negócios, mais ainda. Colocar os herdeiros como
sucessores na direção da empresa, então...
Por Denis Moreira
C
edo ou tarde, as empresas se
veem diante de um ponto
crucial: após anos de trabalho, o
fundador ou presidente da companhia decide – ou é obrigado a isso,
seja por conta da idade ou da saúde –
deixar o comando de seu negócio.
Quando isso acontece, a grande
maioria dos executivos do setor de
terraplenagem opta por entregar o
cargo para filhos e herdeiros. Então,
surgem as dúvidas: o que é preciso
fazer para que essa transição seja a
mais suave possível, evitando vários
conflitos que podem surgir em
termos profissionais e familiares? E
se eles não quiserem trabalhar no
ramo?
De acordo com pesquisa do
Serviço Brasileiro de Apoio às Micro
e Pequenas Empresas (Sebrae), no
Brasil apenas 30% das empresas
familiares são transferidas para a
segunda geração. Esse número cai
para 10% quando se trata da
passagem para a terceira. Os motivos
para esse índice são os mais variados
possíveis, é claro, incluindo crises
econômicas e brigas entre os sócios.
No entanto, não são poucos os casos
em que isso ocorre simplesmente
porque o empresário não se planejou
direito para a sua sucessão.
32
APELMAT - SELEMAT
‟Quando a companhia é aberta, já se deve pensar sobre o
assunto. Infelizmente, não é assim que funciona”, observa a
consultora do Sebrae Sandra Fiorentini. ‟Às vezes, essa
necessidade só é notada quando o empresário fica doente ou
morre”, diz.
Uma das primeiras providências para abrir o caminho da
sucessão, de acordo com Sandra, é a transferência contratual
das cotas sociais para os filhos, explicitando os direitos e as
obrigações de todos.
Paulo da Cruz Alcaide ao lado do pai, Manoel da Cruz Alcaide em
fotomontagem "Hoje dividimos a responsabilidade na direção, mas passei
por muitos cargos antes"
Nesses documentos, vários aspectos
devem ser esmiuçados: a distribuição de
resultados, a porcentagem de cada um na
empresa e a retirada do pró-labore, entre
outros.
A consultora também aconselha que os
empresários preparem seus sucessores
desde cedo. Em primeiro lugar, é preciso
avaliar as aptidões dos mais jovens para os
negócios. Com a decisão tomada, os
herdeiros devem ter contato com todas as
atividades e departamentos da empresa,
além de obter uma boa capacitação por meio
de cursos e buscar experiências variadas em
seu ramo de atuação.
Formado em administração de empresas e
tendo cursado três anos de engenharia, o
executivo fez estágio e trabalhou em outras
empresas antes de assumir as funções do pai.
Para ele, a formação e a experiência no
mercado foram muito importantes, mas a
vivência dentro da companhia foi o fator
primordial para se tornar um empresário
bem-sucedido. ‟Minha formação ajudou
muito, mas fui preparado para assumir os
negócios desde a infância. Na maioria dos
casos, o filho não dá continuidade à empresa
porque não tem interesse no começo e esse
processo acaba acontecendo tarde demais”,
opina Pio.
“No Brasil, apenas 30%
das empresas familiares
são transferidas para
a segunda geração”
Essa trajetória foi seguida à risca na Pio
Locação, que está há 14 anos sob o comando
de Jamerson Pio, de 38 anos. Ele é filho de
José da Cunha Pio, responsável pela
fundação da empresa, em 1972.
‟Acompanho os negócios desde criança.
Comecei aos 10 anos de idade. Meu pai me
preparou aos poucos. Comecei a administrar
a empresa em 1994, aos 18 anos, e em 1997
assumi o comando definitivamente”,
lembra. Nos três primeiros anos, José ainda
supervisionou o trabalho do filho. Depois
abandonou o posto em definitivo. “A partir
dali, comecei a tomar as decisões sozinho.
Mas ele sempre opina, dá conselhos.”
Hoje, bastante realizado com o trabalho
(‟não troco por nada”, afirma ele), Pio revela
que, no começo, não tinha interesse pela
atividade. Além disso, os seus familiares
tinham dúvidas sobre o sucesso da transição
no comando da empresa. Aos poucos,
porém, ele tomou gosto e imprimiu seu
próprio estilo de administração, conseguindo até promover uma mudança importante
na operação da companhia: com a compra de
equipamentos novos, a Pio Locação passou
a atuar no setor de locação de máquinas.
Sandra Fiorentini, do Sebrae “Quando a
companhia é aberta, já se deve pensar na sucessão”
Proprietário da Netto Terraplenagem &
Locação de Equipamentos, Flávio Netto, de
30 anos, teve uma formação essencialmente
prática. Desde os 11 anos, o executivo era
levado por seu pai, Flávio Fernandes de
Freitas Faria, um dos sócios da Fasan
Transportes e Terraplenagem, para trabalhar
na companhia. ‟Ele me levava às obras nos
fins de semana para ver como as coisas
funcionavam. Também fazia com que eu
conhecesse todos os setores da empresa, da
administração à manutenção, para aprender
um pouco de tudo”, relembra.
Março/Abril 2014
33
Reportagem de Capa
Em 1998, quando tinha 15 anos, ele
começou a trabalhar de fato na Netto
Terraplenagem, criada por seu pai especialmente para que ele se tornasse o dono no
futuro. Com o amparo e a assistência
familiar, preparou-se para assumir o
comando da empresa, o que ocorreu
definitivamente em 2006. ‟A coisa
aconteceu naturalmente, conforme a minha
capacidade e competência. No início, ele ia
junto comigo às reuniões com funcionários e
clientes e, aos poucos, foi me colocando à
frente do negócio”, diz.
“A formação de um time
multigeracional é essencial
para que uma empresa
familiar supere os desafios
oferecidos pelo mercado”
Netto tem duas irmãs mais velhas, que não
quiseram trabalhar na área. No entanto, ele é
representante da terceira geração da família
no negócio e acredita que a terraplenagem já
está enraizada em seus genes. ‟Tenho
vontade de ter filhos, e é claro que a vontade
de cada um vai prevalecer, mas tenho o
desejo de transferir a empresa para eles.
Gostaria que eles dessem prosseguimento ao
projeto que meu pai idealizou e passou para
mim.”
No futuro, se esse plano não for adiante,
Netto irá se deparar com um dilema comum
entre os empresários: o que fazer caso os
filhos não tenham vontade ou vocação para
assumir a função do pai? A consultora do
Sebrae recomenda que, ainda que se
decidam por colocar um administrador
terceirizado no comando, os herdeiros
precisam aprender um pouco sobre o
negócio. Afinal, querendo ou não, eles terão
que lidar com o patrimônio familiar.
‟Mesmo que o filho escolha outra profissão,
ele será sócio cotista. É importante que o
executivo tenha uma pessoa de confiança,
um braço direito, para quem possa transferir
uma parte da empresa em troca de
administrá-la corretamente.”
34
APELMAT - SELEMAT
Jamerson Pio, da Pio Locação, e seu pai
"Acompanho os negócios desde criança.
Comecei a administrar a empresa em 1994,
aos 18 anos, e em 1997 assumi o comando"
Março/Abril 2014
Sucessão:
passos práticos
Rafael Briard ao lado do pai, Maurício
Briard, da Loctrator "Minha geração teve
oportunidades de vivenciar outras coisas,
enquanto nossos pais não tiveram
essa possibilidade"
Confira as dicas dos especialistas
para preparar a nova geração que irá
assumir o comando da empresa e
para uma transição bem-sucedida.
1. Planeje a futura sucessão desde a
fundação da empresa.
2. Uma das primeiras providências
a tomar para preparar a sucessão é a
transferência contratual das cotas
sociais para os filhos, explicitando os
direitos e as obrigações de todos.
Nesses documentos, vários aspectos
devem ser esmiuçados: a distribuição de resultados, a porcentagem de
cada um na empresa e a retirada do
pró-labore, entre outros.
3. Avalie as aptidões dos mais
jovens para os negócios e prepare o
sucessor desde cedo.
4. Os herdeiros devem ter contato
com todas as atividades e
departamentos da empresa, além de
buscar capacitação por meio de
cursos e experiências variadas no
ramo de atuação.
5. O período de transição não tem
um prazo rígido. O mais comum é
que ocorra um período em que a
administração e as responsabilidades
sejam compartilhadas entre pais e
filhos.
6. No processo sucessório, o
executivo deve criar um ambiente
onde o herdeiro tenha autonomia e
ao mesmo tempo apoio nos
primeiros anos da sucessão para
alcançar um desempenho positivo.
7. É possível somar a experiência
dos mais velhos ao preparo teórico
dos filhos e netos a partir da troca de
conhecimentos.
Março/Abril 2014
35
Gestão e Negócios
Caça-talentos
Senso de realização, superação de desafios e troca de experiências estão
entre os principais aspectos valorizados por jovens. Para reter esses
profissionais, a aposta está na mentoria
Por Tatiana Alcalde
A
trair e reter talentos nos países
dos Brics, bloco econômico
formado por Brasil, Rússia, Índia,
China e África do Sul, exige que as
empresas ajustem suas políticas às
diferenças culturais e do mercado de
trabalho de cada local. Essa é a
conclusão do estudo ‟Differentiating for success: Securing top talent
in the Bricsˮ (Diferenciação para o
sucesso: Como reter talentos dos
Brics), da multinacional de auditoria
e consultoria EY (antiga Ernst &
Young).
No Brasil, por exemplo, as pessoas
valorizam trabalhos em que seus
colegas são inspiradores, motivados,
amigáveis e sociáveis. Os brasileiros
buscam um ambiente de trabalho de
baixo estresse, confortável e com
energia positiva. Além disso, tanto
aqui quanto na Índia, planos de carreira claros, incluindo o potencial de
ganhos futuros, são ofertas atraentes.
Oliver Kamakura, diretor de
capital humano da EY, explica que
para os indianos a capacidade de
desenvolver tecnicamente sua equipe de trabalho é fator determinante
para manter os profissionais nas
empresas. ‟No Brasil, esse aspecto
tem um peso menor do que ter um
ambiente de trabalho informal, mais
aberto, em que os profissionais se
sintam parte de uma equipeˮ, afirma.
36
APELMAT - SELEMAT
De acordo com o especialista, os brasileiros
valorizam cada vez mais
aspectos intangíveis da
relação de trabalho. ‟Não
importa apenas a questão
de remuneração em si,
mas sentir-se inserido em
um ambiente organizacional que tenha uma proposta maior e engajamento
Rosa Bernhoeft, da Alba Consultoria
em questões de responsa- "Para quem está avançando na carreira e quer
bilidade social e diversi- acelerar seu desenvolvimento, contar com alguém
mais maduro pode dar boas pistas"
dadeˮ, aponta.
O estudo destaca ainda que, no Brasil, é importante manter os
recursos adequados (incluindo o tempo) para permitir aos
trabalhadores atender às demandas de suas funções. Os mais
modernos e atraentes ambientes são bem desenhados, fornecem
conforto ergonômico, uso de tecnologia de ponta, têm melhor
iluminação e espaços físicos que promovem a colaboração.
Foram entrevistadas mais de mil pessoas, 74% homens e 26%
mulheres, com idade média de 30 anos. Dos pesquisados, 270 são
brasileiros que atuam nas áreas de gestão, engenharia e TI.
Movido a desafios e realizações
Ao analisar especificamente o segmento de
construção e obras, Rosa Bernhoeft, especialista em
carreiras, diretora da Alba & Bernhoeft Associados
e sócia-diretora da Alba Counselling, destaca três
grandes motivadores para a atração e retenção de
talentos: a oportunidade de realização, o
empreendedorismo e a responsabilidade por
projetos e líderes que sejam referência e possam
compartilhar seu conhecimento e experiência.
‟Os motivos que atraem jovens talentos nesse
setor são bem diferentes de um mercado financeiro,
por exemplo, no qual há ganho alto e rápido, e que
usa a inteligência para construir soluçõesˮ, comenta
Rosa. ‟As pessoas dessa indústria são chamadas,
por sua vez, pela realização e ganho por obra.ˮ
Especialmente em empresas familiares, jovens
profissionais são atraídos e engajados por projetos.
‟Eles são realizadores, estão diretamente em ação.
Por isso, a perspectiva de encarar e superar desafios
pode atrair um bom talento, assim como a
multiplicidade de recursos com que irá lidar e a
responsabilidade que é chamado a ter ao participar
de um projetoˮ, comenta a especialista.
Mentoria: solução simples
Kamakura, da EY, observa que as empresas de
economias de rápido crescimento estão passando
por uma mudança drástica de cenário nos últimos
anos. ‟Assim, a retenção, o desenvolvimento e
formação, e a alocação correta de talentos passam a
ser prioridades na estratégia de crescimento das
companhias.ˮ
Nesse contexto, já faz parte do passado a empresa
que era apenas uma escola de profissionais, ou seja,
o recém-formado era contratado e depois de um
tempo buscava um lugar com mais oportunidades.
Hoje as organizações começam a se preocupar em
reter talentos e buscar soluções internas de
profissionalização plena, acionando a mão de obra
interna para ajudar o trabalhador em início de
carreira.
Uma dessas soluções é mais fácil do que parece à
primeira vista. A empresa busca, dentro de seu
quadro de colaboradores, pessoas capacitadas e
dispostas a ensinar. Cria-se o vínculo profissional
dentro da corporação e é proposta a troca de
experiências entre profissionais plenos ou veteranos
e os recém-formados. São as chamadas pontes de
Gestão e Negócios
inteligência, conexões interpessoais que integram a
vitalidade da nova geração com a solidez da experiência e
da sabedoria. É estabelecida assim a relação do mentoring,
ou mentoria.
‟A mentoria é uma ação de
desenvolvimento muito interessante para três partes: para o
mentor, que é um profissional
amadurecido, para o profissional
que está desenvolvendo sua
carreira e para a empresaˮ,
aponta Rosa, que é autora do
livro Mentoring: Prática e Casos
- Fundamental para o desenvolvimento de carreiras.
Para o profissional experiente,
ser o mentor de alguém é ter a
Oliver Kamakura, da EY
chance de não cair na armadilha
"Não importa apenas a questão de
remuneração, mas sentir-se inserido da estagnação, já que na troca de
em um ambiente com uma proposta
conhecimentos ele pode aprenmaior e engajamento em questões
de responsabilidade social"
der com os mais jovens. ‟Para
quem está avançando na carreira e quer acelerar seu
desenvolvimento, contar com alguém mais maduro pode
dar pistas de por onde caminhar, como se relacionar, além
do conhecimento técnico que pode ser compartilhadoˮ,
pontua Rosa.
Para a empresa, o benefício da mentoria é o estabelecimento de um pacto de gerações. ‟É gerado um compromisso ético entre as gerações dentro da organização, e isso
resulta numa retenção do conhecimentoˮ, diz.
"As pessoas valorizam
trabalhos em que seus colegas
são inspiradores,
motivados, amigáveis e sociáveis"
Na prática, Rosa explica que a mentoria é um processo
simples e com custo zero se a empresa desenvolvê-lo por
conta própria. ‟Ela deve eleger os profissionais
estratégicos para serem mentores e prepará-los para as
conversas com os colaboradores que são potenciais
talentos a serem desenvolvidos por esse mecanismoˮ,
detalha. ‟Sem interferência externa, a companhia realiza a
transmissão de conhecimento, isto é, de sua cultura,
tecnologia, vínculos etc.ˮ
38
APELMAT - SELEMAT
Olho clínico
Saiba como identificar um bom talento
Ter disciplina. Demonstrar a capacidade de
conduzir e comunicar-se com uma equipe.
Cultivar a visão de curto e longo prazo. Ter
vigor e disposição para encarar o trabalho
diário. Essas são quatro características
essenciais que um profissional do setor de
construção e obras deve apresentar, segundo
Rosa Bernhoeft, especialista em carreiras,
diretora da Alba & Bernhoeft Associados e
sócia-diretora da Alba Counselling.
A disciplina é fundamental para executar
um planejamento ou um projeto definido. ‟É
importante para o controle e uso de
recursosˮ, destaca. ‟Além disso, o
profissional deve ser capaz de conduzir uma
equipe composta por pessoas de diferentes
formações, desde o operário até o
engenheiro. Ele tem que se fazer entender.ˮ
O profissional deve ter visão de planejamento não só de curto, mas de longo prazo.
‟Há obras que duram anos, e ele tem que
saber lidar com o presente e com processos e
etapas futurasˮ, diz.
Por fim, muita energia. ‟Uma coisa é
trabalhar em um escritório e outra é estar
com a boca no barroˮ, fala Rosa. ‟É preciso
ter resistência, vigor e uma disposição bem
diferente de quem está sentado em uma sala
com ar condicionado e usa a internet.ˮ
Encontrado o talento, Rosa faz um alerta:
ele pode ser um profissional inteligente e
bem formado, com um ótimo perfil e de bom
relacionamento, mas não ser efetivo se a
companhia não tem espaço para ele. ‟O
talento existe para a empresa quando há
condição de oferecer crescimento. A pessoa
pode ser fantástica, mas onde irá atuar?ˮ,
questiona. ‟Se não há lugar, não existe
esforço de retenção que o mantenha na
empresaˮ, completa.
Selemat
Atenção, atenção!
Por Amanda de Sá Pereira*
Trabalho com graxa e óleo garante adicional
de insalubridade a mecânico
Não obstante todos os avanços tecnológicos, o trabalho humano é indispensável
em nossa sociedade, sendo que algumas
atividades se destacam pelo perigo que
geram para a vida, a segurança e a saúde.
Trabalhadores expostos a agentes
químicos como graxas, óleo lubrificante,
gasolina, solventes e tintas, entre outros,
ou que atuam em local de trabalho mal
iluminado, com poeira em suspensão,
calor ou ruído excessivo podem ter
direito ao adicional de insalubridade.
Tal adicional é um acréscimo ao salário
daquele que labora exposto a agentes
insalubres ou em condições insalubres.
Ele pode ser em nível mínimo,
acrescendo 10% de adicional de
insalubridade; no nível médio, somando
o percentual de 20%; ou ainda no nível
máximo, de 40%.
Para definir quais são os agentes insalubres ou as condições insalubres, bem
como o nível do respectivo adicional, o
Ministério do Trabalho elabora normas
regulamentadoras, como a NR-15.
Importante ressaltar que a própria CLT
prevê, no artigo 191, ser possível a
eliminação ou neutralização da insalubridade, sendo que nesses casos o adicional
não será devido ou diminuído. Tal
situação pode ocorrer, por exemplo, com
a utilização de equipamentos de proteção
individual (EPIs) que neutrali-zem os
possíveis efeitos dos agentes ou
condições insalubres.
Quando é feita a entrega dos EPIs, o
empregador deve emitir um recibo no
qual constem quais equipamentos estão
sendo entregues e solicitar que o
empregado assine tal documento para
que fique comprovado que ele retirou o
que era necessário para sua proteção.
*Amanda de Sá Pereira é advogada associada do
escritório Martins Macedo Advogados Associados
40
APELMAT - SELEMAT
A empresa é obrigada a fornecer aos trabalhadores, gratuitamente, os equipamentos de proteção individual adequados ao
risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento,
sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa
proteção contra riscos de acidentes e danos à saúde.
Os equipamentos devem ser fornecidos conforme a
necessidade de cada atividade desempenhada, e isso é identificado por profissionais especializados, que após vistoria
poderão informar quais os equipamentos e as medidas
necessárias para prover melhor proteção.
Se esses equipamentos eliminarem o agente nocivo à saúde do
empregado, o adicional até então pago será indevido a partir da
devida comprovação.
Importante frisar que não basta a mera entrega do equipamento
protetor para eliminar ou até diminuir o adicional, sendo indispensável a supervisão de seu uso por parte do empregador ou
preposto.
O trabalhador que se recusa a utilizar os EPIs comete falta
grave, devendo ser advertido por meio de carta de advertência.
A caracterização da insalubridade só será efetivada por meio de
uma avaliação ambiental de trabalho, com a expedição de laudo
de avaliação ambiental. A execução dos pagamentos da referida
vantagem pecuniária se dará pelo departamento de recursos
humanos.
Em recente decisão proferida pelo Tribunal Superior do
Trabalho foi concedido adicional de insalubridade a um
mecânico que exercia suas funções em contato direto com graxas
e lubrificantes. Apesar de receber equipamentos de proteção
individual, eles não atenderam à eficácia necessária para
eliminar a insalubridade. O contato habitual com os referidos
agentes sem a devida proteção, portanto, caracterizou a
insalubridade em grau máximo.
Note-se que os empregados que, por intermédio de reclamação
trabalhista, requererem a incidência do adicional de
insalubridade forçarão a realização da competente perícia, a ser
elaborada por perito de confiança do juiz, vez que somente por
meio dessa prova será possível atestar a incidência ou não do
adicional.
Neste aspecto, é imprescindível destacar que o perito judicial
deverá verificar in loco as condições de trabalho dos empregados
lotados na oficina mecânica da empresa, tornando indispensável
a nomeação de assistente técnico de confiança para acompanhar
o trabalho do perito e assim evitar conclusões ainda mais
prejudiciais à empresa.
Agir de forma diversa poderá custar muito caro.
Opnião
Para evoluir é
preciso organizar
Por Guilherme Ramos*
O
Brasil vive um momento de
destaque no cenário mundial. Na
última década, o País passou por
transformações, fortaleceu-se economicamente e, por consequência disso,
expandiu suas fronteiras internacionais.
Prova disso foi a ocupação do posto de
sexta maior economia do mundo, em
2012, quando ultrapassou o Reino Unido.
E o cenário continua promissor para os
próximos anos, apesar das dificuldades
naturais de se manter firme no topo após
uma rápida ascensão. De acordo com
projeção do Fundo Monetário Internacional (FMI), até 2016, o Brasil deverá
ultrapassar o PIB da França, atualmente,
a quinta colocada no ranking.
Embalada por essa sensação de otimismo, a preparação do País para a Copa do
Mundo e para a Olimpíada gerou enorme
expectativa para quem pretendia investir
por aqui e, sobretudo, por parte da própria
população, sedenta por melhorias em sua
qualidade de vida. Nessa linha, em
meados de 2012, o governo elevou para
R$ 698,3 milhões os gastos com obras de
mobilidade urbana para a Copa do
Mundo de 2014, que incluem o
alargamento de vias e a construção de
novos acessos para dar vazão ao trânsito,
entre outras.
Às vésperas da Copa, que se inicia em
junho, nem tudo está pronto por
enquanto, é bem verdade. Mas é preciso
considerarmos os esforços dos governos
estaduais e federal para que tudo ocorra
da melhor maneira possível. Além disso,
é necessário ponderar as adversidades
enfrentadas para implantar essas
melhorias em cidades extremamente
populosas, muitas vezes com condições
climáticas que contribuem para os
atrasos, entre outros contratempos que,
mesmo previstos nos planejamentos,
impactam no cumprimento dos
cronogramas.
A Pesquisa CNT de
Rodovias 2013, que é
realizada anualmente pela
Confederação Nacional
do Transporte, apontou
que dos 96.714 quilômetros de rodovias analisados, 63,8% apresentam
irregularidades no pavimento, na geometria ou na sinalização da via. Diante desse
cenário de grande demanda, a presidente Dilma Rousseff
anunciou recentemente uma nova rodada de concessões de
rodovias para o segundo semestre deste ano.
Ao todo, são 2.600 quilômetros de novas rodovias que irão,
estrategicamente, contribuir para o escoamento, sobretudo, da
safra agrícola da Região Centro-Oeste – responsável pela metade
da produção nacional de grãos em 2013 – e de produtos de
agropecuária oriundos do Sul do País.
A medida foi vista com bons olhos pelos empresários do setor,
já que a principal característica dessas parcerias é a velocidade na
finalização dos projetos, diferente das obras tocadas pelos
governos, que costumam ser mais morosas até mesmo pelos
processos de controle que são – e devem ser – inerentes à gestão
de recursos públicos. Certamente essas novas concessões
contribuirão, no curto e no médio prazo, para alavancar e
fortalecer ainda mais o setor.
O desafio imposto para este ano é grande, especialmente para o
setor agrícola, um dos principais pilares da economia nacional.
Ainda hoje, as rodovias são a principal “esteira” para escoar toda
a produção. Assim, a boa conservação delas se reflete,
diretamente, na chegada mais rápida da carga ao seu destino, na
diminuição do custo de manutenção dos caminhões, além do
menor consumo de combustível, contribuindo para a redução de
emissões.
Para todos os efeitos, 2014 começou como se esperava, ou seja,
com planejamento, com metas preestabelecidas de médio e
longo prazo, com uma programação de investimentos constantes
e bem distribuídos de acordo com as necessidades do País e em
grande escala para reestruturar as condições de escoamento da
produção, sem que isso onere o valor dos produtos.
Por se tratar de um ano eleitoral – portanto, um período para
redefinir rotas e avaliar o que já foi feito –, é fundamental
projetarmos o que queremos para os próximos anos, com olhar
especial para as áreas de infraestrutura, transporte e logística e,
sobretudo, capacitar estruturalmente o nosso País para
trilharmos a estrada de sucesso que vem por aí.
*Guilherme Ramos é engenheiro civil e diretor da Brasil Road Expo, feira de infraestrutura viária e rodoviária
Março/Abril 2014
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Conexpo
Otimismo na venda global
de máquinas
A maior feira de equipamentos para construção das Américas teve
recorde de expositores e visitantes de vários países
N
a primeira semana de março,
a cidade de Las Vegas
(EUA), como é de costume a cada
três anos, encarregou-se de abrigar a
maior feira temática para construção
dos Estados Unidos e das Américas.
A Conexpo-Con/Agg & IPFE 2014
foi ponto de encontro mundial de
empresários do setor e permanece no
topo da lista da Top U.S. Trade
Shows divulgada pela Trade Show
News Network (TSNN).
Aproximadamente 220 mil metros
quadrados de área de exposição
reuniram desde peças, motores com
controle de emissão e produtos de
manutenção mecânica até
equipamentos de logística,
ergonomia, pneus, caminhões,
equipamentos de linha amarela,
lanças e guindastes.
‟Os expositores apresentaram os
mais recentes lançamentos do
mercado. Foi uma oportunidade e
tanto para as grandes empresas do
setor como para aquelas que
atendem a uma fatia mais específica
do mercado. Marcas do mundo
inteiro estavam presentes”, afirma
Megan Tanel, vice-presidente da
Association of Equipment
Manufacturers (AEM), associação
organizadora do evento.
44
APELMAT - SELEMAT
Atualmente, uma onda de otimismo invadiu os ares da
América entre os profissionais da indústria em relação às
vendas globais de equipamentos. De acordo com a AEM, houve
30% a mais de expositores em relação à última edição do
evento, realizada em 2011. Diante da ascensão da economia dos
países do Bric – Brasil, Rússia, Índia e China – e com os indícios
da recuperação econômica dos Estados Unidos, a organização
contou também com o aumento de público, tanto de visitantes
americanos quanto de estrangeiros. Ao todo, aproximadamente
130 mil pessoas visitaram a feira, o segundo maior público de
toda a história da Conexpo.
Março/Abril 2014
Foi bom para a rotatividade do mercado e
ótimo para os avanços nos negócios. “A
indústria da construção civil americana
passou por momentos muito difíceis, com
desemprego recorde. Porém, estamos
otimistas sobre o futuro a partir deste ano e
ansiosos para ver esses novos projetos e
pedidos de vendas serem efetivamente
entregues e cumpridos”, afirmou Megan. “O
aumento da participação global de
participantes e expositores ressalta a
importância dos mercados mundiais para a
nossa indústria. O setor de equipamentos já
está pronto para a retomada”, completa.
A feira provou quanto as portas do
mercado de equipamentos se abriram para o
mundo e como a concorrência tem se
acirrado nos últimos anos, principalmente
em decorrência da expansão econômica
chinesa. ‟O evento serviu também para
reforçar o otimismo em relação à melhora
nos negócios globais do setor, mas com uma
projeção de competitividade nada
hegemônica no cenário internacional”,
destaca o presidente e chefe executivo da
empresa americana de guindastes
Manitowoc, Glen Tellock. O executivo foi
nomeado para liderar a banca principal de
diretores da Conexpo-Con/Agg 2014.
‟Como representante da Associação Paulista dos Empreiteiros e Locadores de Máquinas de Terraplenagem e Ar Comprimido
(Apelmat), pude perceber o cenário de
locação de serviços da cidade”, comenta
José Spinassé, diretor da Luna Transportes e
um dos integrantes da comitiva brasileira
que participou da feira. ‟O americano loca
muito, até mesmo equipamentos pequenos,
e existe um bom retorno para o setor de
locação. Além disso, a cultura local, que é
uma cultura do presente, e não do passado,
contribui para esse quadro.”
Para a Apelmat, a participação no evento
resulta em um saldo positivo. ‟Levamos o
nome de nossa associação, a nossa bandeira,
e mostramos que estamos de olho no que
acontece em nosso mercado e nas
inovações”, afirma Spinassé.
Lançamentos
O México foi um dos países da América
Latina com mais expositores presentes na
feira. A Odisa Concrete Equipment, que
desde 1993 expõe suas usinas de concreto no
evento, neste ano lançou a usina de concreto
Odisa 2530 CM de misturação central, a
qual oferece uma produção de 30 m³/h. A
empresa também mostrou outros produtos,
como a usina de concreto móvel Odisa 12,
que produz até 180 m³/h, e uma revolvedora
de concreto sobre caminhão de 8 m³ de
capacidade.
Outras grandes empresas de renome no
setor apresentaram seus produtos. A Caterpillar lançou uma série de equipamentos
com tecnologia de ponta, como seus novos
caminhões articulados da série C, 725C e
730C, as carregadeiras sobre rodas 966M,
972M, 980 e 982 M e as minicarregadeiras
770G e 772G, entre outros. Já a fabricante
britânica JCB mostrou ao público um novo
manipulador telescópico compacto, o 52560 Hi-Viz.
Março/Abril 2014
45
Conexpo
Por sua vez, a Volvo Construction
Equipment deu ênfase à nova tecnologia de
seus motores Tier 4 Final/Stage IV, que,
segundo a empresa, são mais econômicos e
potentes. Além disso, a fabricante sueca
lançou as novas gerações de escavadeiras ESeries, os caminhões carregadores G-Series
e as carregadeiras sobre rodas H-Series.
A Case Construction Equipment apresentou uma série de produtos novos, entre os
quais a linha de tratores de esteira da série M
e algumas atualizações de escavadeiras,
carregadeiras sobre rodas e equipamentos de
compactação.
A japonesa Kobelco Construction
Machinery também aproveitou a oportunidade para lançar no mercado norte-americano sua nova miniescavadeira SK55SRX,
que, de acordo com a empresa, se sobressai
por sua potência e seu raio de giro curto.
O destaque da chinesa LiuGong foi a pá
carregadeira 375B, uma aposta da empresa
para conquistar mais espaço no mercado
americano. O equipamento foi exposto em
primeira mão na Bauma 2013 e, nos EUA,
foi apresentado ao público com o motor Tier
4, que permite cumprir as estritas normas
ambientais desse mercado.
A coreana Hyundai Construction
Equipment mostrou sua nova linha de
produtos da série 9A, que se centra nas
melhorias de conforto e qualidade, e
equipamentos com motor Tier 4. Já sua
maior concorrente, a Doosan, divulgou o
lançamento da carregadeira sobre rodas
46
APELMAT - SELEMAT
modelo DL550, para ser aplicada em
mineração, e a escavadeira hidráulica
DX140, que, de acordo com a empresa, deve
se adequar ao segmento de locação devido
ao tamanho mais compacto.
Spinassé, da Luna Transportes, conta que,
de tudo o que pôde ver durante a feira, o
grande diferencial está na versatilidade
apresentada pelos equipamentos de
diferentes fabricantes. ‟Todas as máquinas
têm implementos. Com o advento do engate
rápido, até em equipamentos grandes, acima
de 100 toneladas, o próprio operador pode
tirar e colocar um implemento”, diz. “Hoje,
com a mão de obra escassa, quanto mais
versátil é o equipamento, melhor o custo da
obra.”
Outro destaque, na visão de Spinassé, é a
tecnologia que contribui em aspectos
econômicos e em fatores ambientais e
sonoros. ‟Além disso, com a tecnologia
embarcada nos equipamentos, é possível
monitorar via internet o estado físico da
máquina. Assim, há uma transparência em
relação ao uso do equipamento, o que para
nós locadores é importante.”
Interatividade e eventos
Para reunir profissionais de 130 países e
novidades de aproximadamente 2 mil
empresas, o Las Vegas Convention Center
foi dividido por setores: Gold, Premium e
Platinum Lot. A terceira área teve toda a sua
extensão reformada e, nesta edição, abrigou
expositores que ofertaram produtos
exclusivos para o segmento de reciclagem e
demolição.
Os cinco dias de evento tornaram a agenda
do visitante extremamente apertada para
percorrer todos os pavilhões. A fim de
orientar e organizar melhor as visitas, a
AEM disponibilizou um aplicativo que
funciona como um GPS da Conexpo 2014,
além de ser abastecido por constantes
atualizações da fanpage do evento em todas
as redes sociais. O app funcionou nas
plataformas Android e iOS, além de estar
disponível para uso em PCs, tablets e
smartphones.
Outro recurso interessante foi o ‟My Show Planner”,
que permitiu o pré-agendamento e a localização dos
eventos e estandes para a visitação dos usuários.
Adicionalmente às novas tecnologias e produtos
expostos nos estandes, um número recorde de atividades
lúdicas, como apresentações e demonstrações, ocorreram
ao longo desta edição da feira. Muitas delas contaram com
a participação do público, que teve a chance de realizar test
drives de máquinas em situações reais ou por meio de
simuladores nos estandes.
“Levamos o nome da Apelmat e
mostramos que estamos de olho no
que acontece em nosso mercado
e nas inovações” ̶ José Spinassé, da
Luna Transportes e representante
da Apelmat na Conexpo
Diferentemente de 2011, as empresas estavam
preocupadas em promover seus produtos com mais
objetividade, não só por meio do apelo ao entretenimento
ou por atrativos nas áreas de exposição, como também
com explicações técnicas e orientações bem detalhadas
sobre a aplicação dos equipamentos lançados. Para isso,
alguns vendedores eram verdadeiros showmen
entusiasmados com seus microfones na mão, convidando
a todos, em alto e bom som, para conferir as mais recentes
novidades que cada um ofertava.
Já pelos lados britânicos da feira, mais precisamente no
estande da empresa JCB, o show ficou por conta do
tradicional espetáculo ‟dancing digger”, também
conhecido como ‟balé das máquinas”. A apresentação,
que existe há 40 anos, surgiu com o objetivo de demonstrar
o desempenho e a qualidade dos equipamentos da marca.
Hoje são mais de 50 demonstradores profissionais que
foram especialmente treinados na Inglaterra para esse fim.
As sessões educativas também ocorreram durante todo o
período da feira e foram divididas em nove segmentos:
agregados, terraplenagem, desenvolvimento local, asfalto, concreto, gestão de frota, reciclagem e sustentabilidade, segurança no trabalho e desenvolvimento operacional.
Esses programas visavam informar e qualificar empreiteiros, empresários, produtores de materiais de construção e
consumidores potenciais.
“Durante cinco dias de evento
em 220 mil metros quadrados
de área de exposição, a Conexpo
2014 reuniu profissionais de 130
países e apresentou novidades de
aproximadamente 2 mil empresas”
Março/Abril 2014
47
Social
48
APELMAT - SELEMAT
Fábrica da Hyundai
Março/Abril 2014
AGF
Social
Março/Abril 2014
49
Social
50
APELMAT - SELEMAT
Mega Máquinas
Março/Abril 2014
Social
Social
54
APELMAT - SELEMAT
Brazil Road Expo
Março/Abril 2014
55
Social
Sinicesp
Social
Conselho de Serviço da Fecomercio
56
APELMAT - SELEMAT
Março/Abril 2014
JR Pneus
Social
Março/Abril 2014
57
Agenda Apelmat
MARÇO
MARÇO
MARÇO
MARÇO
MARÇO
13
17
18
20
24
Visita do presidente da
Apelmat/Selemat e de
associados à fábrica da
BMC-Hyundai,
em Itatiaia (RJ).
Marcus Welbi, presidente Marcus Welbi, presidente
da Apelmat/Selemat, e seus da Apelmat/Selemat, e
delegados estiveram
Maurício Briard,
presentes na reunião
diretor da Associação,
do Conselho de Serviços
participaram de almoço
da Federação do
com Fernando Forjaz,
Comércio de Bens, Serviços presidente da Associação
e Turismo do Estado de
dos Locadores de
São Paulo (FecomercioSP).
Equipamentos para a
Construção Civil (Alec).
José Antonio Spinassé,
Marcus Welbi, presidente
vice-presidente da
da Apelmat/Selemat e
Apelmat,
Wanderley Cursino Correia,
participou de evento
diretor da entidade,
da AGF Equipamentos
participaram de
realizado em Paulínia (SP)
almoço com a Case
representando
Construction, representada
a Associação.
por Reinaldo Remião
e João Biagiotti.
MARÇO
MARÇO
MARÇO
ABRIL
ABRIL
27
28
31
01
02
Visita de Marcus Welbi,
presidente da
Apelmat/Selemat,
e de associados à
sede da Mega Máquinas.
Reunião com o presidente
da Sobratema,
Afonso Mamede.
Visita de Marcus Welbi,
Reunião das diretorias da
presidente da
Apelmat e da Selemat
Apelmat/Selemat, e
na sede.
de comissão, à Autoridade
Municipal de Limpeza Urbana
(Amlurb, de São Paulo)
para resolução de assuntos
dos caminhões.
Reunião com a BHM
Equipamentos na sede
da Apelmat/Selemat.
ABRIL
ABRIL
ABRIL
ABRIL
ABRIL
ABRIL
08
09 a 11
14
15
22
Palestra
“A fórmula do sucesso”,
realizada na sede,
pelo palestrante
Flavio Luis P. Ferrer.
Participação da Apelmat
na Brazil Road Expo, no
espaço de eventos
Transamérica,
em São Paulo (SP).
Reunião do Conselho
de Serviços na
FecomercioSP com o
deputado federal
Laércio Oliveira.
Participação de
Marcus Welbi, presidente
da Apelmat/Selemat,
no café da manhã com
palestra na Associação
de Dirigentes Cristãos
de Empresas de
São Paulo (ADCE-SP).
Reunião com
Silvio Ciampaglia,
presidente do
Sindicato da Indústria
da Construção Pesada
do Estado de São Paulo
(Sinicesp).
ABRIL
MAIO
MAIO
MAIO
MAIO
29
01
06
13
18 a 25
Evento da
JR Pneus na sede
da Apelmat/Selemat.
Visita de Marcus Welbi,
presidente da
Apelmat/Selemat,
à Agrishow 2014,
em Ribeirão Preto (SP).
Reunião da diretoria da
Apelmat na sede.
Evento da
Shark-New Holland
na sede da
Apelmat/Selemat.
Visita do presidente e dos
diretores da
Apelmat/Selemat
convidados à fábrica da
Case nos Estados Unidos.
58
MAIO
JUNHO
27
03 a 06
Evento da Tracbel
Volvo na sede da
Apelmat/Selemat.
Participação da
Apelmat/Selemat,
com um estande,
na M&T Peças e Serviços.
APELMAT - SELEMAT
JUNHO
MAIO
Classificados
Classificados que geram negócios
COMBO de Bonificações
e
d
s
to de
a
r
t
Conedições upla
6 ina d
pág
e
d
s
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a
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6 a pág
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ÍNDICE DOS CLASSIFICADOS
Setor de Peças
Empresa
ITR
Sevilha
Setor de Locação e Terraplenagem
Página
Empresa
Página
62
Montena
73
63
Saluter
74
Metragem
74
AF
75
Ecoplan
64/65
Everton
66/67/68
Novak Gouveia
69
Luna
75
Santana
69
Retrolula
76
Romana
76
Monte Verde
77
Setor de Serviços
Empresa
Página
Dalterr
77
Rodalink
70
Seixo
78
JR Pneus
71
SAT
78
Monteli Seguros
72
Loctrator
79
Martins Macedo
72
Março/Abril 2014
Março/Abril 2014
59
Mensagem do Patrocinador
60
APELMAT - SELEMAT
Mensagem do Patrocinador
Sevilha
A Sevilha é uma empresa que possui um prédio próprio dividido em quatro pavimentos totalizando uma área
construida de três mil m² para melhor atendê-lo.
Podemos dizer que o sucesso conquistado desde 1991 no mercado de reposição de peças para tratores, é fruto de
preocupação em manter um vasto estoque permanentemente com peças importadas por importação direta e
distribuidora das marcas nacionais de primeira linha de montagens, com a sintonia de nossos profissionais, nossos
clientes e suas necessidades.
Todo o resultado desta filosofia de atendimento, pode ser notado em nossa estrutura que hoje conta com:
 Profissionais qualificados.
 Veículos próprios para garantir entregas rápidas (em São Paulo e Grande São Paulo).
 Sistema Call Center para agilizar o contato com equipe de vendas.
 S.A.C. (Serviço de Atendimento ao Consumidor).
Seixo
A Seixo Terraplenagem e Construções Ltda, foi criada em 1977, por Manuel da Cruz Alcaide (Barrinha). Ele, que já
atuava no ramo de mineração de areia há alguns anos, fundou a empresa para atender a demanda de locação de
máquinas e caminhões para as mineradoras de areia e logo percebeu a necessidade de expandir suas operações para
atender grandes construtoras de obras do Estado de São Paulo.
Sempre atenta às necessidades do mercado, a Seixo, além da locação de diversos tipos de equipamentos, também
executa obras de terraplenagem, como as feitas no Shopping Internacional Guarulhos, no CEA – Centro
Empresarial Aeroespacial (Caçapava – SP), no Aeroporto Internacional de São Paulo – Guarulhos, entre outras
realizadas em todo Estado de São Paulo e outros estados do Sul, Centro Oeste e Nordeste.
Diversificando suas operações, o grupo Seixo abriu uma fábrica de artefatos de concreto (Fermix) e recentemente
uma construtora que atua no segmento de galpões industriais (Nova Sistema).
Alcaide tornou-se presidente da Associação Paulista dos Empreiteiros e Locadores de Máquinas de Terraplenagem
e Ar Comprimido (Apelmat) e realizou um dos grandes sonhos de todos associados, a compra da sede própria.
A Seixo, assim como seu fundador, tem em seu DNA, a característica de buscar sempre inovações para atender aos
clientes de maneira eficiente e profissional, contando sempre com uma equipe de colaboradores devidamente
preparada e comprometida com a qualidade.
Monteli
A Monteli Corretora de Seguros é especializada no atendimento às empresas do ramo de terraplenagem, construção
e equipamentos de grande, médio e pequeno porte, e da área ambiental.
Com mais de 30 anos de experiência em seguros, oferece excelentes oportunidades para proteção do patrimônio das
companhias, atendendo em todo o Brasil.
Possui estrutura com funcionários capacitados para adequação do seguro às necessidades do cliente, oferecendo
sempre o atendimento e o suporte imediato, inclusive na hora do sinistro.
Confira alguns seguros:
- Equipamentos Coberturas que atendem a proteção de todo o ativo em sua empresa ou na obra, em todo o território
nacional.
- Auto Seguro individual ou de frota (a partir de dois itens). Apólice única com muito mais vantagens.
- Empresarial Adequado com as coberturas necessárias para sua empresa visando a continuidade do seu negócio.
Coberturas amplas: incêndio, roubo, vendaval, responsabilidade civil, danos elétricos aos equipamentos de
pequeno porte (ferramentas), de telefone, computadores e todos os bens da empresa.
- Responsabilidade civil Seguro geral da empresa, de obras em locais de terceiros, movimentação de cargas com
içamento e descida, ambiental, profissional (engenheiros, trabalhista, diretores e administradores) e todos os ramos
em que a empresa atuar.
- Riscos de engenharia Seguro para obras de todos os portes, com responsabilidade civil cruzada.
- Vida e saúde Seguro individual ou empresarial para funcionários, sócios e prestadores de serviços.
- Garantia Todos os tipos de garantia exigidos em seus contratos - adiantamento, retenção, execução, etc.
Consulte a Monteli para novos seguros e renovações.
Os associados da Apelmat contam com desconto diferenciado.
Março/Abril 2014
61
Classificados
Peças
Rua dos Nauticos, 116
Vila Guilherme
São Paulo - SP - Brasil
Cep: 02066-040
E-mail: itr@itrsa.com.br
62
APELMAT - SELEMAT
Peças
Classificados
SEVILHA
Março/Abril 2014
63
Classificados
Peças
ECOPLAM
64
APELMAT - SELEMAT
Março/Abril 2014
65
Classificados
66
APELMAT - SELEMAT
Peças
Março/Abril 2014
67
Classificados
68
APELMAT - SELEMAT
Peças
Peças
Classificados
Março/Abril 2014
69
Classificados
70
APELMAT - SELEMAT
Serviços
Serviços
Classificados
JR PNEUS
Março/Abril 2014
71
Classificados
72
APELMAT - SELEMAT
Serviços
Locação e Terraplenagem
Classificados
Março/Abril 2014
73
Classificados
74
APELMAT - SELEMAT
Locação e Terraplenagem
Locação e Terraplenagem
Classificados
A Afonso Terraplenagem está totalmente qualificada para executar
serviços com agilidade no atendimento a preços adequados e ainda
traz um novo conceito para o mercado de locações de máquinas e
terraplenagem, evidente pelos altos índices de satisfação de seus
clientes fazemos
serviços de:
Terraplenagem
Escavação em geral
Demolição
Locação de Máquina
Locação de Caminhão
Limpeza de Terreno
Remoção de Entulho
entre outros.
5513-4681
(11) 5513-3515
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contato@afonsoterra.com.br
Rua Francisco Pio de Melo , 81 - Sala 01- Pq. Arariba - São Paulo - SP - CEP 05778-190
Março/Abril 2014
75
Classificados
76
APELMAT - SELEMAT
Locação e Terraplenagem
Locação e Terraplenagem
Classificados
A MONTE VERDE LOCAÇÕES
A Monte Verde Locações é uma empresa especializada
em locação de máquinas e equipamentos de
terraplenagem e demolição mecanizada.
"Compromisso com os melhores resultados, através de experiência, competência e segurança."
Nossa empresa conta com:
Experiência de seu Diretor com mais de 25 anos de atuação no segmento.
Competência de uma equipe de profissionais treinados e altamente
qualificados.
Segurança de máquinas e equipamentos de ultima geração.
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Compromisso de nossa parceria aliada a nossa logística, nos permitindo
ter disponibilidade do equipamento quando solicitado com antecedência.
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lucro onde deve ser justo aos trabalhos executados.
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Março/Abril 2014
77
Classificados
Locação e Terraplenagem
SAT
SANTO AMÉRICO TRATORES
Desde sua fundação, a SANTO AMÉRICO TRATORES e a UNIRENTAL tem como objetivo
atender bem seus clientes prestando serviços com qualidade, dentro dos prazos
estabelecidos e com PREÇOS ALTAMENTE COMPETITIVOS.
Temos orgulho de nossa lista de clientes satisfeitos atestando a qualidade de nossos serviços.
A manutenção preventiva dos nossos equipamentos é feita por
equipe própria seguindo as especificações dos fabricantes.
Quando manutenção corretiva se faz necessária, dispomos de
estoque de peças de reposição e pessoal para que o tempo de
parada seja o menor possível.
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78
APELMAT - SELEMAT
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Locação e Terraplenagem
Classificados
Março/Abril 2014
79
Locação de Equipamentos
Tabela de preços elaborada pela Apelmat
TABELA DE EQUIPAMENTOS
Caminhão basculante toco
Caminhão basculante truck traçado
Caminhão carroceria toco
Cavalo mecânico com prancha de 30 a 50 toneladas
Caminhão fora de estrada (21t) - RK 430 B - 730 - RD 250 - 769 - R22 - A 25 E
Caminhão fora de estrada (30t) - 770 - HM 350 - A 35 E
Caminhão plataforma 15 toneladas
Caminhão pipa para 6.000 litros
Caminhão pipa para 10.000 litros
Caminhão pipa para 20.000 litros
Caminhão toco espargidos tanque 6.000 litros
Caminhão toco c/ guindaste tipo Munk
Caminhão toco tipo comboio (Prolub AB, lub 6-MP)
Caminhão trucado combinado a vácuo - Capacidade 8.000 litros
Caminhão trucado equipado operações tapa buraco (TBR 500, UMTB-5)
Escavadeira hidráulica pneus (14t) - R140 W7
Escavadeira hidráulica pneus (17t) - LYP - 80 ou similar
Escavadeira hidráulica esteira (14t) - 130.3 - 312 - PC 120 - PC 138 - 140
Escavadeira hidráulica (17t) - 80 CFK - FE105 - PC 150 - 315 - 9010 - PC 160 - 175
Escavadeira hidráulica (20t) - SC 150 - S 15 - PC 200 - PC 220 - 320 DL - FH 200 - 9030 - 225 - 210
Escavadeira hidráulica (20t) - Braço longo (JS 220 L)
Escavadeira hidráulica Liebherr (30t) - 942 - 330L - FH 270 - PC 300 - PC 400 - 9040 - 9050
Escavadeira mecânica (a cabo) - 3/4 J3
Escavadeira mecânica (a cabo) - 1,0 J3
Escavadeira mecânica (a cabo) - 1,5 J3
Manipulador telescópico 14m
Motoniveladora (12t) - 12G - HW 140 - FG 70 - 120 H - 523 R
Motoniveladora (15t) - 140 B - HW 205 - FG 85 - 140 G - 623 R
Motoniveladora (20t) - RG 200
Pá carregadeira esteira - CAT 941 ou similar
Pá carregadeira esteira - CAT 951 - 953 ou similar
Pá carregadeira esteira - CAT 955 ou similar - 963 - 160 HP
Pá carregadeira pneus - W7 - L 30 ou similar
Pá carregadeira pneus - W 18 - 45 C - FR 10
Pá carregadeira pneus - W 20 E - 55 C - FR 12 - 930 - 924 - 621 - DL 200
Pá carregadeira pneus - FR 14 - 950 H - L90 - 721 - 150 - W160 - 812 E - 938
Pá carregadeira pneus - 966 R - W 36 - WA 320 - 821 - W 190 - 972 H
Pá carregadeira pneus - 960 G - 980 H - WA 500
Retroescavadeira 4x2 - 480 H - MX 750 - 416 D - JCB 214 - LB 90 - 580 L - RK 406
Retroescavadeira 4x4 - 416 E - 214 E - LB 90 ou similar
Rolo compactador combinado p/asfalto - CG 141
Rolo compactador combinado (7,5t) Pata ou Liso - VAP 55 - CA 15 - CA 150 - SPV 68 - CS 423
Rolo compactador combinado (7,5t) asfalto - VAP 55 - CA 15 - CA 150 - SPV 84 - CS 423
Rolo compactador combinado (10t) Pata ou Liso - VAP 70 - CA 25 - CA 50 - 3411 - SD 105F - BW 211 - CS 533
Rolo compactador combinado (12t) Pata - XS 120
Rolo compactador combinado (29t) Pata ou Liso - TORNADO - 2520
Rolo compactador tandem (7,5t) - CB 434 - VT 45 - BW 141 AD4 - DD 70
Rolo compactador tandem (8,5t) - BW 151 AD 4
Rolo compactador tandem (10t) - CC 43 - DD 90 - CB 534 - VSH 102
Rolo compactador pneumático 7 pneus - CP 221 - AP 26
Rolo compactador pneumático 9 pneus - CP 271 - AP 30
Trator compactador - TC 18
Trator de esteiras com lâmina - D4 - D30 - AD7 - D41A - 7D
Trator de esteiras com lâmina - D50 - D5 - FD9 - D41E - D6K
Trator de esteiras com lâmina - D6 - AD14 - D60 - 14CT - D65F - D61
Trator de esteiras com lâmina - D7 - D73E - D6T
Trator de esteiras com lâmina - D170 - (com riper)
Trator de esteiras com lâmina - D8H - D8K - D85
Trator de esteiras com lâmina - D8L - D8N - D8R
Trator de esteiras com lâmina - SD 32 (com riper)
Trator de pneus com lâmina - D8T - (350 HP)
Trator de pneus 90 a 100 HP - com grade aradora (agrícola)
Trator de pneus 100 a 120 HP - com grade aradora (agrícola)
Vibroacabadora de asfalto (VDA 600)
80
APELMAT - SELEMAT
R$ HORA
R$ 90,00
R$ 120,00
R$ 90,00
R$ 160,00
R$ 175,00
R$ 205,00
R$ 100,00
R$ 95,00
R$ 120,00
R$ 150,00
R$ 170,00
R$ 130,00
R$ 260,00
R$ 260,00
R$ 170,00
R$ 150,00
R$ 170,00
R$ 130,00
R$ 150,00
R$ 170,00
R$ 260,00
R$ 280,00
R$ 151,00
R$ 177,00
R$ 278,00
R$ 160,00
R$ 170,00
R$ 190,00
R$ 253,00
R$ 121,00
R$ 133,00
R$ 139,00
R$ 80,00
R$ 107,00
R$ 143,00
R$ 165,00
R$ 187,00
R$ 198,00
R$ 92,00
R$ 95,00
R$ 90,00
R$ 100,00
R$ 100,00
R$ 120,00
R$ 120,00
R$ 160,00
R$ 118,00
R$ 125,00
R$ 138,00
R$ 130,00
R$ 143,00
R$ 150,00
R$ 130,00
R$ 170,00
R$ 180,00
R$ 220,00
R$ 297,00
R$ 242,00
R$ 286,00
R$ 480,00
R$ 400,00
R$ 82,00
R$ 99,00
R$ 220,00
Tabela de preços elaborada pela Apelmat
Locação de Equipamentos
ROMPEDORES ACOPLADOS EM:
Miniescavadeira / Escavadeira / Retroescavadeira
R$ HORA
Rompedor 250 kg
R$ 121,00
Rompedor 400 kg
R$ 143,00
Rompedor 600 kg
R$ 165,00
Rompedor 900 kg
R$ 220,00
Rompedor 1.200 kg
R$ 275,00
Rompedor 1.500 kg
R$ 300,00
Transporte dos equipamentos não incluso / Inclusos nos valores acima: operação e óleo diesel
Mínimo de locação diária de 9 (nove) horas/mensal = 200 (duzentas) horas
MINIMÁQUINAS
R$ HORA
Minicarregadeira c/vassoura - S 130 ou similar
R$ 99,00
Minicarregadeira de pneu Bob Cat - S130 - Cat 216 - Volvo MC 60 ou similar
R$ 75,00
Minicarregadeira de pneu Bob Cat - S185 - Cat 232 - Volvo MC 80 ou similar
R$ 85,00
Miniescavadeira 2.6 toneladas X325 - 302.5 - 328
Miniescavadeira 5.0 toneladas E50 - 55V Plus - 303.5C
R$ 90,00
R$ 105,00
Miniescavadeira 5.0 toneladas (pneus) R55 W7
R$ 110,00
Miniescavadeira 8.0 toneladas 308 CR - 75-V
R$ 120,00
Minirretroescavadeira JOY ICX JCB
R$ 80,00
(Os equipamentos acima aceitam acoplar implementos como fresas, perfuradores, rompeadores etc. (Consulte o locador)
Transporte dos equipamentos não incluso / Inclusos nos valores acima: operação e óleo diesel
Mínimo de locação diária de 9 (nove) horas/mensal = 200 (duzentas) horas
ROLOS PEQUENOS
R$ HORA
Rolo compactador Tandem 1,5 t - RD12 - DD16 - LR95
R$ 55,00
Rolo compactador Tandem 2,0 t - CG11 - CB214
R$ 65,00
Rolo compactador Tandem 2,5 t - CB224 - RD27
R$ 70,00
Rolo compactador Tandem 3,5 t - DD30 ou similar
R$ 75,00
Transporte dos equipamentos não incluso / Inclusos nos valores acima: operação e óleo diesel
Mínimo de locação diária de 9 (nove) horas/mensal = 200 (duzentas) horas
GUINDASTE RODOVIÁRIO
R$ HORA
Guindaste - 25 toneladas
R$ 130,00
Guindaste - 30 toneladas
R$ 150,00
Guindaste - 35 toneladas
R$ 170,00
Guindaste - 50 toneladas
R$ 250,00
Guindaste - 60 toneladas
R$ 280,00
Guindaste - 70 toneladas
R$ 300,00
Transporte dos equipamentos não incluso / Inclusos nos valores acima: operação e óleo diesel
Mínimo de locação diária de 9 (nove) horas/mensal = 200 (duzentas) horas
Tabela elaborada pela comissão de associados Apelmat. Sobre o equipamento trabalhando em condições normais,
levando em consideração fatores como: depreciação de despesas com seguro, manutenção, operação etc.
Não devendo ser tomada como única regra, já que cada empresa adota para si seus próprios critérios.
Março/Abril 2014
81
Locação de Equipamentos
Execução e serviços de terraplenagem
CUSTO UNITÁRIO EM R$/M³ (MEDIDO NO CAMINHÃO)
DISTÂNCIA
MÉDIA
a 500 m
CAMINHÃO
(M³)
R$ 2,72
CARGA
(M³)
R$ 2,22
a 2 km
R$ 4,53
a 5 km
R$ 6,80
BOTA-FORA
ESPALHAMENTO
COMPACTAÇÃO
R$ 9,47
R$ 1,14
R$ 3,28
R$ 2,22
R$ 9,47
R$ 1,14
R$ 3,28
R$ 2,22
R$ 9,47
R$ 1,14
R$ 3,28
a 10 km
R$ 12,36
R$ 2,22
R$ 9,47
R$ 1,14
R$ 3,28
a 15 km
R$ 16,99
R$ 2,22
R$ 9,47
R$ 1,14
R$ 3,28
a 25 km
R$ 27,18
R$ 2,22
R$ 9,47
R$ 1,14
R$ 3,28
CUSTO UNITÁRIO EM R$/M³ (MEDIDO NO CORTE)
DISTÂNCIA
MÉDIA
a 500 m
CAMINHÃO
(M³)
R$ 3,67
CARGA
(M³)
R$ 2,67
a 2 km
R$ 6,12
R$ 2,67
BOTA-FORA
ESPALHAMENTO
COMPACTAÇÃO
R$ 12,78
R$ 1,54
R$ 4,42
R$ 12,78
R$ 1,54
R$ 4,42
a 5 km
R$ 9,18
R$ 2,67
R$ 12,78
R$ 1,54
R$ 4,42
a 10 km
R$ 16,68
R$ 2,67
R$ 12,78
R$ 1,54
R$ 4,42
a 15 km
R$ 22,95
R$ 2,67
R$ 12,78
R$ 1,54
R$ 4,42
a 25 km
R$ 36,73
R$ 2,67
R$ 12,78
R$ 1,54
R$ 4,42
CENTRO DE SÃO PAULO E QUADRILÁTERO (EM R$)
UNIDADE
CORTE
CAMINHÃO
ATERRO
Escavação de 1ª categoria para fundação
M²
R$ 5,34
R$ 3,98
R$ 6,51
Fornecimento de terra de 1ª categoria para aterro
M²
R$ 10,23
R$ 7,58
R$ 12,28
TERRAPLENAGEM GERAL (EM R$)
UNIDADE
CORTE
CAMINHÃO
ATERRO
IN LOCO
Vegetação rasteira de até 10 cm
M²
R$ 0,51
Capoeira com árvores de até 15 cm de diâmetro
M²
R$ 1,54
Camada vegetal até 20 cm de espessura
M²
R$ 1,03
CARGA E TRANSPORTE DE MATERIAL DE LIMPEZA
M²
DTM até 1 km
M²
Adicional de transporte acima de 1 km (Ver tabela de trasporte)
M²
Espalhamento em bota-fora
M²
Carga
M²
R$ 5,80
R$ 1,54
R$ 2,97
R$ 2,43
EXECUÇÃO DE ATERROS (EM R$)
UNIDADE
CORTE
CAMINHÃO
ATERRO
Corte e aterro com lâmina DT 50 m
M²
R$ 3,85
-X-
R$ 4,67
Espalhamento de terra
M²
R$ 1,54
R$ 1,14
R$ 1,85
Sem controle rígido
M²
R$ 2,08
R$ 1,54
R$ 2,40
95% proctor normal controlado
M²
R$ 5,96
R$ 4,42
R$ 7,18
98% proctor normal
M²
R$ 6,62
R$ 4,91
R$ 7,95
COMPACTAÇÃO DE ATERROS
82
APELMAT - SELEMAT
Março/Abril 2014