Retraites RATP: Le privé va encore payer

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Retraites RATP: Le privé va encore payer
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Retraites RATP:
Le privé va encore payer !
Un régime peu contributif, ultra déficitaire et majoritairement financé
par les contribuables, et, à compter de 2006, par les retraités du privé.
Des avantages retraite exorbitants, par rapport au privé
• Un départ à un âge moyen de 54 ans contre 61 ans.
• Un taux de cotisation réduit de 7,85% contre 10,35%.
• Une pension calculée sur les six derniers mois d’activité et revalorisée
d’après le salaire des actifs.
• Des retraites supérieures de 65 % : 1 852 € contre 1 125 €.
• Et, depuis 2005, un 13e mois de pension !
Un système déficitaire et largement subventionné
• 21,6 milliards d’€ d’engagements retraite non provisionnés, soit 14 fois les
recettes de trafic.
• Un déficit structurel comblé par l’Etat dont la contribution croît chaque
année, via différentes subventions.
• Dès 2006, une mise à contribution de la CNAV.
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les retraites RATP sont en moyenne d’un
montant double de celles des salariés du privé.
: malgré de lourdes subventions, le régime spécial de la
RATP est, chaque année, en faillite, et c’est l’Etat – donc le contribuable –
qui comble les déficits.
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retraite non provisionnés aux caisses des salariés du privé
1 Un scénario digne de celui d’EDF-GDF mais en pire
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ARRCO : Caisse de retraite du régime complémentaire des salariés non cadres du privé
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L’objet de cette étude consiste simplement à faire la lumière sur un
dossier volontairement occulté, de faire découvrir à chacun le régime
spécial de la RATP et la façon dont il est financé.
La LOLF (loi organique relative aux lois de finances) adoptée le 1er août 2001, « vise à
moderniser la gestion publique et renouveler la nature et les outils du contrôle parlementaire, en
confiant aux gestionnaires publics davantage de libertés en contrepartie d’une plus grande
responsabilité ».
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à partir de 60 ans, au bout de 30 ans
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Les agents des services actifs du « tableau B »,
seulement 50 ans, après 25 années passées dans l’entreprise.
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Conditions d’âge et de durée de service pour la retraite
CATEGORIE
Âge minimum
Durée de service minimum
Sédentaire
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Actifs A
55 ans
25 années
Actifs B
50 ans
25 années
Guide pratique du personnel RATP
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RATP étaient classés dans la catégorie des sédentaires et que cette faible
proportion paraissait injustifiée
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Cour des comptes, Rapport annuel au Parlement sur la Sécurité sociale, septembre 1997
Règlement des retraites du personnel RATP, article 29, I, 2°
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Règlement des retraites du personnel RATP, article 29, I, 3°
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Les bonifications d’annuités atteignent pour les employés masculins
de la RATP, en moyenne, 5,4 années
Ils deviennent alors les plus jeunes retraités
de France si l’on excepte les sous-mariniers et les danseurs de l’opéra.
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Bonifications et âges moyens de liquidation de la pension dans les
entreprises publiques
Bonifications moyennes
accordées au personnel
masculin
Âge moyen de départ à la
retraite
EDF/GDF
SNCF
RATP
4 ans
3,3 ans
5,4 ans
55 ans et 5 mois
55 ans et 1 mois
54 ans et 3 mois
Commission des Affaires sociales du Sénat, commission des Finances de l’Assemblée nationale
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Si les
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cotisent également à un taux réduit
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Comparaison du taux de cotisation retraite agent RATP / salariés du privé
Agents RATP
Salariés du Privé
Spécial
(Géré par l’entreprise)
Général
(CNAV, AGIRC-ARRCO)
Cotisants
Régime
Partie du salaire en-dessous de
2 516 euros :
10,35 % du salaire brut
Taux et
cotisation
assiettes
de
7,85 % du salaire
hors prime
Taux de cotisation sur le
salaire hors prime
Partie du salaire au-dessus de
2 516 euros :
8 % (non cadre)
8,5 % (cadre) du salaire brut
Partie du salaire en-dessous de
2 516 euros :
environ 12 % du salaire hors
prime
7,85 % du salaire
hors prime
Partie du salaire au-dessus de
2 516 euros :
environ 10 % du salaire hors
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Commission des Finances de l’Assemblée nationale
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moins 75 % de leur dernier traitement.
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le montant de la retraite est
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réévaluation, elle est indexée,
sur l’évolution salariale des actifs
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Comparaison de la pension moyenne versée par le régime de retraite de la
RATP et le régime général en 2005
Régime général
Régime spécial de la RATP
1 125 €
1 852 €
Les employés de la RATP travaillent 7,5 ans de moins que les salariés
du privé, leurs cotisations « vieillesse » sont inférieures de 40 % à celles
du privé et, pourtant, leurs pensions sont supérieurs de 65 %.
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négociations, ils ont en effet acquis le fameux treizième mois de pension !
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8
Comparaison du régime de retraite de la RATP avec celui des salariés du privé, annexe 2,
page 21
9
Pensions moyennes, par catégorie professionnelle, versées aux retraités de la RATP en 2003,
annexe 3, page 22
9
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Compte RATP – vieillesse pour l’année 2003
Charges
716,3
Prestations légales « vieillesse »
671,3
Prestations légales « invalidité »
0,4
Prestations légales « décès »
4,1
Actions individualisées d’action sanitaire et sociale
1,3
Compensations (vers les autres organismes de retraite)
34,9
Caisse Nationale de Solidarité pour l’Autonomie
0,3
Dotations aux provisions
0,4
Charges de gestion courante
3,6
Produits
716,3
Cotisations sociales des actifs*
276,3
Autres cotisations sociales
Cotisations fictives d’employeurs
0,2
433,4
Compensations
4,0
Prise en charge de prestations
0,1
Transferts divers entre organismes
1,8
Reprises sur provisions
0,4
RESULTAT NET
0,0
CCSS, septembre 2005, Direction de la Sécurité sociale
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La notion de « cotisation fictive de l’employeur » est, quant à elle,
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Compte corrigé RATP – vieillesse, pour l’année 2003
Charges
716,3
Prestations légales « vieillesse »
671,3
Prestations légales « invalidité »
0,4
Prestations légales « décès »
4,1
Actions individualisées d’action sanitaire et sociale
1,3
Compensations (vers les autres organismes de retraite)
34,9
Caisse Nationale de Solidarité pour l’Autonomie
0,3
Dotations aux provisions
0,4
Charges de gestion courante
3,6
10
15,34 % des salaires hors prime, soit 13,64 % de la masse salariale réelle.
11
Produits
282,8
Cotisations sociales des employés
93,5
Cotisations sociales patronales
182,8
Autres cotisations sociales
0,2
Compensations
4,0
Prise en charge de prestations
0,1
Transferts divers entre organismes
1,8
Reprises sur provisions
0,4
RESULTAT NET
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Le déficit représente 60,5 % de l’ensemble des charges.
12
C’est la contribution forfaitaire qui permet au compte d’atteindre
artificiellement l’équilibre.
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le seul déficit du risque vieillesse qui s’élève à 433,4 millions
d’euros.
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Financement de la contribution forfaitaire en 2003,
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REGION ILE-DE-FRANCE
18,6 %
122,6
DEPARTEMENTS D’ILE-DE-FRANCE
11,4 %
75,1
VILLE DE PARIS
18,6 %
122,6
TOTAL CONTRIBUTION
100 %
659,1
Commission des Finances du Sénat et Le Journal, CGT-RATP, mars 2003
En définitive, le régime de retraite de la RATP est financé par :
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Avec dix contributeurs différents :
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La Lettre, STIF – Autorité organisatrice des transports d’Ile-de-France, hors-série – janvier 2004
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12
Commission des Affaires sociales du Sénat, rapport n° 59 (2003-2004), Loi de financement de
la Sécurité sociale pour 2004, Dominique Leclerc, 13 novembre 2003.
13
L’indemnité compensatrice a été remplacée par la contribution forfaitaire en 1999, il s’agit en
réalité de la même subvention.
14
En 2003, la dette de la RATP s’élevait à 4, 034 milliards d’euros
15
Subventions accordées à la RATP en 2003, annexe 4, page 23
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l’Etat qui verse chaque
année des sommes de plus en plus lourdes pour combler le déficit du
compte « vieillesse » de la RATP, peine à garantir un tel financement
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Evolution du nombre de retraités de la RATP
Années
Nombre de retraités RATP
2003
2010
2015
2020
2030
38 908
40 899
43 808
46 257
50 162
COR
16
Règlement 1606/2002 du Parlement européen et du Conseil du 19 juillet 2002, norme IFRS
n°19 : « Avantages du personnel ».
17
En 2002, les recettes annuelles de trafic de la RATP se sont élevées à 1,53 milliards d’euros
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Le coût des retraites de la
RATP qui atteignait 56,2 % de la masse salariale en 2004, devrait s’élever à
78,2 % en 2020 et à 87,2 % en 2040.
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416 millions d’euros
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d’euros en 2040.
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Evolution de la contribution de l’Etat aux retraites RATP
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2000
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1500
1000
1 000
600
500
416
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2005
2010
2020
2040
Commissions des Finances de l’Assemblée nationale
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, le financement des retraites RATP va être aménagé selon
des modalités très similaires à ce qu’a connu celui des retraites d’EDFGDF,
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les salariés du privé et l’ensemble des
contribuables qui paieront pour des privilèges et des avantages qu’euxmêmes ne percevront pas.
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En 2006, l’augmentation des cotisations sociales RATP s’élèvera à
93,89 millions d’euros. Et, à cette charge, il faudra également ajouter le
déficit de la nouvelle caisse de retraite RATP
l’addition s’élève à
468 millions d’euros
s’accroître de plus de 11 % d’une année sur l’autre.
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La situation ne manque pas de piquant : les
automobilistes de France, frappés de plein fouet par les hausses à
répétition d’un carburant surfiscalisé, paieront les cotisations retraite des
employés du métro parisien.
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Financement de la caisse de retraite de la RATP pour 2006,
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Contributions de l’entreprise
- dont cotisations des employés
- dont cotisations patronales
37,1 %
12,5 %
24,6 %
291,4
98,6
192,8
Contributions de l’Etat
- dont compensation, versées par le STIF, de la hausse des
cotisations
- dont prise en charge du déficit
59,6 %
11,9 %
468,0
93,9
47,7 %
374,1
Contribution (estimée) CNAV, AGIRC-ARRCO
3,0 %
23,2
Divers produits techniques
0,3 %
2,1
TOTAL
100 %
784,7
CCSS, septembre 2005 et PLF 2006
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L’idée de décentraliser et de rationaliser
quelque peu la gestion des collectivités et des organismes publics est donc
abandonnée
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410,6 M d’€
18
Flux financier des retraites RATP (étape 1+ étape 2)
Etat
Etat
subvention
374,1 M d’€
93,9 M d’€
prestations régimes CNAV
AGIRC-ARRCO
410,6 M d’€
Collectivités locales
d’Ile-de-France
STIF
Caisse de
retraite
RATP
Subvention
93,9 M d’€
cotisations
régime spécial
291,4 M d’€
RATP
cotisations
régimes CNAV
AGIRC-ARRCO
385,3 M d’€
CNAV
pensions
régime spécial
784,7 M d’€
Etape 1
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Autrement dit, cela signifie que le déficit démographique du régime
de retraite RATP sera amorti par la CNAV et l’AGIRC-ARRCO et que les
avantages consentis aux retraités de la RATP - le « chapeau » - se chiffrent
au montant de la seconde subvention versée par l’Etat : 374,1 millions
d’euros18.
18
C’est-à-dire, en réalité, deux fois plus que le chiffre officiellement avancé par la direction de la
RATP : 168 millions d’euros.
19
En contrepartie
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celui de la RATP est l’un des
meilleurs si l’on s’attache à l’âge extrêmement précoce auquel les
employés cessent leur activité
il n’est pas juste que
la charge de ces privilèges repose sur l’ensemble de la société.
difficilement admissible que le gouvernement qui avait
l’opportunité de réformer ce régime ait préféré faire supporter les
engagements irresponsables de la RATP vis-à-vis de ses agents par les
caisses de retraite du privé
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Pierre-Edouard DU CRAY
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21
ANNEXES
ANNEXES 1
Classement des différents métiers de la RATP par catégorie professionnelle :
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Les professions de cette deuxième partie bénéficient du classement au tableau « A », donc de la retraite à 55
ans, depuis le 23 août 1974.
20
Il s’agit aujourd’hui des personnes qui sont aux guichets, elles bénéficient de la retraite à 50 ans depuis le 31
mai 1972.
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ANNEXE 2
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SALARIES DU PRIVE
AGENTS RATP
60 ans
(sauf pour les salariés qui ont
commencé à travailler avant 15, 16
ou 17 ans
et qui totalisent
42,41 ou 40 annuités)
60 ans et 30 ans de service
pour le personnel « sédentaire »
55 ans et 25 années de service
pour le personnel
de la maintenance
50 ans et 25 années de service
pour le personnel
de l’exploitation.
CNAV :
taux plein de 50 % du salaire
annuel calculé sur la base des 20
meilleures années
(25 à partir de 2008)
Pour :
- l’assuré de moins de 65 ans ayant
totalisé 40 annuités (41 en 2012)
- l’assuré d’au moins 65 ans
Calcul de la pension
e
2 % par annuités cotisées.
Calcul réalisé sur la base du salaire
hors prime perçu au cours des 6
derniers mois d’activité jusqu’au taux
plein
de 75 % pour 37,5 annuités
soit une valeur de l’annuité
de 1,25 % (1,22 % en 2012)
- 2,5 %
(- 1,25 % à partir de 2012)
de la pension de base
par trimestre manquant
Décote
évolution des prix à la
consommation hors tabac
Indexation des pensions
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IV
ANNEXE 3
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DES EMPLOYES
DANS L’ENTREPRISE
MOYENNE
DES ANNUITES
VALIDEES
PENSION MOYENNE
PROFESSIONS
Opérateurs
d’exploitation
18,0 %
34,2
1 293
Opérateurs
de maintenance
11,8 %
35,4
1 396
Opérateurs
d’administration
0,7 %
33,6
1 244
Conducteurs
11,0 %
35,2
1 652
Machinistes receveurs
17,0 %
34,5
1 437
Techniciens
1,8 %
36,0
1 601
Maîtrise d’exploitation
16,7 %
35,7
1 751
Maîtrise
de maintenance
7,9 %
36,3
1 836
Maîtrise administrative
2,6 %
34,9
1 734
Cadres
12,5 %
36,4
2 942
TOTAL
100 %
35,2
1 711
VERSEE
(EN EUROS)
La CGT-RATP, Le Journal, mars 2003
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V
ANNEXE 4
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MONTANTS
EN MILLIONS D’EUROS
« Contribution forfaitaire »
Couvrir le déficit
retraite et les charges
de la dette
659,1
« Compensation tarifaire »
Réduire le prix
des titres de transport
1 036,9
Inciter à la vente
93,5
Inciter à
la qualité des services
8,3
-
1 797,8
APPELLATION
« Rémunération de la vente »
« Boni sur la qualité des
services »
TOTAL
Commission des Affaires économiques du Sénat
_______________________________________
VI
SAUVEGARDE RETRAITES
Créée en janvier 1999 par un ingénieur agronome à la retraite, l’Association
Sauvegarde Retraites est un groupe de pression qui mène son combat pour
que soit instaurée une véritable équité entre tous les régimes de retraite,
notamment entre ceux des secteurs privé et public.
L’association regroupe aujourd’hui plus de 55 000 membres qui, par leurs
dons, financent ses actions. Afin de préserver sa totale indépendance, elle
s’interdit de demander la moindre subvention.
Ses moyens d’action sont divers : pétitions, sensibilisation de la presse et des
élus, publications, etc…
Contact : Marie-Laure DUFRECHE, Déléguée Générale
Tél. : 01 43 29 14 41
Fax. : 01 43 29 14 64
Site Internet : www.sauvegarde-retraites.org
A VOTRE DISPOSITION, FRAIS DE PORT COMPRIS
Nos Publications
- « Retraites : Le désastre annoncé » de Jean Jacques Walter……………….... 10 €
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- « Sauver les retraites ? La pauvre loi du 21 août 2003 » de Jacques
Bichot………………………………………………………………….………. 10 €
Nos Etudes moyennant 3 timbres à l’unité (tarif lettre en vigueur)
-
Etudes et analyses N°3 : « 7 idées fausses concernant les retraites »
Etudes et analyses N°4 : « L’incroyable injustice de notre système de retraite».
Etudes et analyses N°5 : « Les retraites jackpot des fonctionnaires d’Outre-mer »
Etudes et analyses N°6 : « Retraite : le hold-up de la Banque de France »
Les opinions exprimées dans les publications de Sauvegarde Retraites
sont celles des auteurs et ne reflètent pas nécessairement les points de vue
de l’Association.