Novembro de 2001 - Previdência Social
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Novembro de 2001 - Previdência Social
MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL SECRETARIA DE PREVIDÊNCIA SOCIAL Novembro de 2001 Volume 13 Número 11 Artigo Amazônia Cidadã: A Previdência Social na Região Norte do Brasil* Vinícius Carvalho Pinheiro Secretário de Previdência Social Gabriel Omar Alvarez Antropólogo Social da Universidade de Brasília A Amazônia é freqüentemente imaginada como a última fronteira, um espaço idílico, reservatório de natureza, paraíso habitado por animais e índios pintados. A Amazônia também é conhecida como o inferno verde, que combina a malária, garimpos, exploração, devastação ecológica e projetos nacionais fracassados. Nesta Amazônia imaginada, que ocupa as manchetes na imprensa nacional e internacional, vivem quase 13 milhões de pessoas, centenas de grupos étnicos, entre os quais há comunidades indígenas milenares, remanescentes de quilombos do século XIX , migrantes nordestinos do ciclo da borracha (primeira metade do século XX) e incontáveis comunidades de ribeirinhos. Esta é a Amazônia real que, a despeito da biodiversidade e exuberância natural, é povoada por um complexo mosaico sociocultural, em que se hibridam tradição e modernidade. São comunidades isoladas pelas águas e pela floresta, que se relacionam socialmente, economicamente e culturalmente com o “mundo civilizado” e que possuem carências concretas que devem ser supridas pelas políticas sociais. A construção de uma Amazônia Cidadã, que propicie o acesso da população desta região às políticas de bem-estar social, implica uma adaptação gerencial das formas de provimento destas políticas públicas às peculiaridades regionais. A Previdência Social tem cumprido seu papel, ao transferir diretamente para a região R$ 2 bilhões por ano a cerca de 870 mil pessoas, sem intermediários, para garantir o pagamento de aposentadorias, pensões, auxílios e saláriosmaternidade. A Previdência pagou no ano 2000 R$ 2 bilhões a 870 mil beneficiários, utilizando, inclusive, barcos para chegar às comunidades mais isoladas. Este estudo avalia os impactos qualitativos destas transferências em distintos grupos sociais da Amazônia, em especial, grupos indígenas, remanescentes de quilombos, ribeirinhos e seringueiros. PREVbarco - Amazonas * Texto elaborado com base na pesquisa “Impactos Sociais da Política Previdenciária na Região Norte”, contratada pelo MPAS (Projeto BRA 99/008, Contrato n.º 2001/001534). Informe de Previdência Social 1 A Amazônia combina uma abrangente rede fluvial e densa floresta tropical com uma rede rodoviária pouco extensa e de difícil manutenção, que não chega em vários dos municípios da região. Devido a estas particularidades geográficas, o atendimento da Previdência conta com quatro barcos (dois no Pará, um no Amazonas e um em Rondônia, sendo que está sendo viabilizado mais um para o Amazonas) que percorrem os diversos municípios que beiram os rios Negro, Solimões e Amazonas, conforme trajeto apresentado no anexo 1. PREVbarco - Belém Os PREVbarcos oferecem serviços de: concessões de benefícios, como aposentadorias, pensões, saláriosmaternidade, amparos assistenciais e auxílios; inscrição de segurados; perícia médica; assistência social; orientação e conscientização da população. Os barcos que levam o serviço até estes cidadãos estão equipados com estrutura de microinformática e de telecomunicações, dispõem de todos os serviços oferecidos pela Previdência, inclusive os necessários à concessão de benefícios decorrentes da incapacidade para o trabalho. A equipe dos barcos está composta por um médico, um Assistente Social e Técnicos da Previdência, encarregados de encaminhar os processos e consultar, via satélite, os bancos de dados localizados no Rio de Janeiro. Os PREVbarcos, ou “barquinhos da Previdência”, como são conhecidos pela população local, permitem um acesso mais rápido e seguro aos benefícios, contribuem para sua internalização e ampliam a cobertura previdenciária para as populações rurais mais necessitadas. Por meio de uma equipe especializada, o serviço se constitui em uma mediação entre as populações ribeirinhas e as agências nacionais, responsáveis pela aplicação destas políticas sociais. Os “barquinhos” levam os serviços oferecidos pela Previdência até as sedes dos municípios, poupando os usuários de um longo e custoso deslocamento até as capitais estaduais, onde funcionam as principais agências do Instituo Nacional do Seguro Social - INSS. No caso dos usuários, a possibilidade de completarem os requisitos e receberem os benefícios resulta no reconhecimento de uma cidadania concreta, que reforça sua posição social e os retira de uma posição abaixo da linha da pobreza. Nas localidades fluviais não visitadas pelo PREVbarco, cerca de apenas 5% da população do município recebem algum benefício previdenciário, enquanto nas localidades visitadas pelo PREVbarco este percentual sobe para 10%, próximo da média nacional, que é de 11,5%. EXPEDIENTE: Ministro da Previdência e Assistência Social: Roberto Lúcio Rocha Brant • Secretário Executivo: José Cechin • Secretário de Previdência Social: Vinícius Carvalho Pinheiro • Diretor do Departamento do Regime Geral de Previdência Social: Geraldo Almir Arruda • Coordenador-Geral de Estudos Previdenciários: Rafael Liberal Ferreira de Santana • Corpo Técnico: Aline Diniz Amaral, Andrea Barreto de Paiva, Carolina Freitas Pereira, Iracema Hitomi Fujiyama • Distribuição: Flávio Hitosi Ywata. O Informe de Previdência Social é uma publicação mensal do Ministério da Previdência e Assistência Social - MPAS, de responsabilidade da Secretaria de Previdência Social e elaborada pela Coordenação-Geral de Estudos Previdenciários. Impressão: Assessoria de Comunicação Social/MPAS. Também disponível na internet no endereço: www.previdenciasocial.gov.br É permitida a reprodução total ou parcial do conteúdo desta publicação desde que citada a fonte. CORRESPONDÊNCIA: Ministério da Previdência e Assistência Social • Secretaria de Previdência Social Esplanada dos Ministérios Bloco “F” - 7º andar, sala 750 • 70059-900 - Brasília-DF Tel. (0XX61) 317-5011. Fax (0XX61) 317-5408 • e-mail: cgeps.sps@df.previdenciasocial.gov.br 2 Novembro de 2001 nº11 MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL SECRETARIA DE PREVIDÊNCIA SOCIAL Por intermédio de sua rede de atendimento na região, que além dos 4 barcos, dispõe de agências e unidades móveis terrestres, a Previdência Social pagou, em outubro de 2001, 870,5 mil benefícios, sendo que mais da metade, da ordem de 494,9 mil (56,8%), concentram-se na área rural. Considerando que cada benefício pago pela Previdência favorece, em média, 3,5 pessoas – o próprio beneficiário e mais outras 2,5 que vivem no seu entorno social, segundo o IBGE –, a Previdência favorece na região norte, direta e indiretamente, uma população de cerca de 3 milhões de habitantes, ou seja, aproximadamente 23,6% da população total residente naquela região. Na área rural, esta relação é ainda maior – chega a 44,3%. Em 2000, a despesa com benefícios da Previdência na região norte foi de R$ 2,0 bilhões, o que representa 4,2% do Produto Interno Bruto (PIB) da região. Nos estados do Acre e Tocantins, as transferências da Previdência chegam a atingir o patamar de 6,5% e 6,8% do PIB, respectivamente, como pode ser visto no gráfico 1. GRÁFICO 1 Relação (%) entre o Valor dos Benefícios Previdenciários e o PIB Estadual - Região Norte, 2000 8,0% 6,8% 6,5% 7,0% 5,8% 6,0% 5,0% 4,2% 3,6% 3,3% 4,0% 2,9% 2,4% 3,0% 2,0% 1,0% in s re nt ca To rá Ac dô R on ai or R Pa a ni a m á ap Am az Am R EG IÃ O N O R on as TE 0,0% Fonte: Boletim Estatístico da Previdência Social/MPAS; IBGE Elaboração: SPS/MPAS Os beneficiários são, principalmente, os chamados segurados especiais, assim entendidos o produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais e o pescador artesanal, que exercem suas atividades, individualmente ou com o auxílio da própria família, sem a utilização de mão-de-obra remunerada. Os respectivos cônjuges ou companheiros e filhos maiores de 16 (dezesseis) anos, desde que trabalhem comprovadamente com o grupo familiar respectivo, também são considerados segurados especiais. Esses segurados contribuem com um percentual de 2,1% sobre o valor da receita bruta decorrente da produção rural que comercializam, sendo a contribuição recolhida pelo comprador da produção, salvo quando a venda é feita diretamente ao consumidor, a outro segurado especial ou a adquirente domiciliado no exterior, quando então é recolhida pelo próprio produtor. Os segurados especiais têm direito a aposentadoria por idade ou por invalidez, auxíliodoença, auxílioreclusão, pensão por morte e saláriomaternidade no valor de um salário mínimo, bastando apenas comprovar o exercício da atividade rural durante o período de carência correspondente. A aposentadoria por idade é devida a partir dos 60 e 55 anos de idade, conforme se trate, respectivamente, de homem ou mulher, uma redução de 5 anos na idade em relação aos trabalhadores urbanos. Informe de Previdência Social 3 Os recursos da Previdência se incorporam à lógica cultural e socioeconômica dos diferentes grupos. Contribuem para a valorização dos idosos e são utilizados na realização de rituais e festas religiosas, reforçando os usos e costumes tradicionais. A regularidade dos pagamentos confere maior segurança às famílias em um contexto econômico de sazonalidade e incerteza dos ingressos provenientes do extrativismo. Com o objetivo de analisar as diversas dimensões dos impactos dos benefícios previdenciários na Amazônia, o Ministério da Previdência e Assistência Social, por intermédio da Secretaria de Previdência Social, vem coordenando estudo junto à Universidade de Brasília para verificar in loco como a Previdência está mudando a vida de populações indígenas, remanescentes de quilombos, ribeirinhos e seringueiros. Entre os meses de abril e agosto, foram realizadas as expedições Macunaíma I (22 de abril a 10 de maio) e Macunaíma II (1 a 20 de agosto), totalizando 39 dias de imersão em território amazônico nas regiões de Breves, Óbidos, Oriximiná e Santarém, no Pará, e Barreirinha, Parintins, Boa Vista do Ramos, Tabatinga, Benjamim Constant, Atalaia do Norte, além de Tefé e Alvarães, no Amazonas. Além disso, a equipe contou com os resultados da expedição Humbodt, organizada no início de 2001 pelo Núcleo de Estudos Amazônicos - NEAz da Universidade de Brasília, e que iniciou-se no Orinoco, atravessou o Canal do Cassiquiare e entrou no Brasil pelo Rio Negro. A partir do Rio Negro, desceu pelo Amazonas, retomando diversos afluentes, como o Maués Açu, o Trombetas, o Tapajós, o Xingu, até chegar no Porto de Santana, no Amapá, e continuar por terra até o Oiapoque. A pesquisa é baseada em entrevistas e registro fotográfico e resultará em um ensaio antropológico-fotográfico de caráter inédito dentre as referências bibliográficas tanto sobre Previdência como sobre a Amazônia. O estudo deverá consolidar uma série de depoimentos, como os apresentados no anexo 2, em que os beneficiários mostram a sua cara e dizem o que a Previdência significa para eles. O estudo considera a perspectiva de olhar como os diferentes grupos relatados na pesquisa – indígenas, remanescentes de quilombos, caboclos e ribeirinhos – participam da ordem nacional, reivindicam e usufruem seus direitos, participam de uma ordem cultural híbrida em que circulam, não sem esforço, entre o mundo rural e o urbano. Um fio condutor para a realização das entrevistas foi avaliar como essas comunidades utilizam os recursos das aposentadorias e outros benefícios da Previdência, como o salário-maternidade. O dinheiro se apresentaria, segundo uma leitura marxista, como o grande dissolvente de relações sociais; sob a ótica weberiana, seria responsável por um desencantamento do mundo; do ponto de vista desenvolvimentista, seria o motor da passagem entre uma sociedade tradicional e uma sociedade moderna orientada para o mercado. Os depoimentos levantados e as situações sociais analisadas na pesquisa sobre os impactos da Previdência nessas populações rurais mostram um fenômeno mais complexo. O dinheiro incorporado a partir de padrões preexistentes é usado na realização da vida social da comunidade, transcende o uso individual que possa ser feito desses recursos. O dinheiro é incorporado antropofagicamente e, no caso das aposentadorias, reforça a posição dos idosos na estrutura social dos diferentes grupos. O dinheiro da aposentadoria, principal fonte de renda de muitas dessas comunidades, termina reforçando a tradição, tem impacto sobre a vida cultural desses grupos, revitalizada a partir da posição dos aposentados. Ao receberem um fluxo de renda monetária regular, os idosos passam a ser um grupo privilegiado dentro da estrutura social e política nas comunidades da região. A valorização do idoso significa também o fortalecimento cultural, em especial dos grupos indígenas. Afinal, são justamente os idosos os principais guardiões dos costumes e das crenças da comunidade. Dessa forma, a Previdência contribui, indiretamente, para o recrudescimento das tradições dos grupos da região. Os depoimentos coletados ao longo do trabalho de campo testemunham uma região em transformação. A época da borracha é também a época da exploração do trabalho, da troca dos 4 Novembro de 2001 nº11 produtos por bens, em operações em que a moeda era uma referência abstrata num sistema de dívidas que criava uma relação cativa entre o patrão e o trabalhador rural. A expansão da política previdenciária na região amazônica tem contribuído para romper formas arcaicas de relações de trabalho quase escravistas, que remontam ao ciclo da borracha, baseadas em dívidas eternas contraídas pelos trabalhadores com os seus patrões. Estes últimos se valem da dificuldade de acesso para monopolizar o suprimento de bens e serviços aos trabalhadores, fazendo com que eles comprometam os futuros salários com o pagamento de sua sobrevivência econômica a preços exorbitantes. Nestes casos, o pagamento dos benefícios da Previdência representa uma espécie de alforria financeira. Os depoimentos dos beneficiários da Previdência demonstram que as transferências dos recursos previdenciários significam a garantia de regularidade de renda para inúmeras famílias da área rural que sobrevivem em arranjos socioeconômicos próximos da subsistência, em atividades extrativistas sazonais e com retorno incerto, pois os preços dos produtos oscilam de acordo com a oferta e a negociação entre o produtor e o regatão. Esses recursos fazem com que as famílias se fixem no campo, inibindo a migração para as zonas urbanas, e contribuem para dinamizar o comércio local, desincentivando atividades ilegais, relacionadas com o tráfico de drogas ou devastação ecológica. Os benefícios da Previdência se apresentam como uma renda mínima, periódica, propiciando uma sensação de segurança, por vezes não encontrada ao longo da sua vida como trabalhador. Os poucos recursos se multiplicam e ganham amplas proporções do tecido social. Uma parte significativa deles vai para o comércio local, na cidade em que são recebidos os benefícios. Depois de passar pelo banco, se realizam as compras do mês, que incluem desde farinha até ferramentas, desde açúcar e sal até gasolina para o motor. Freqüentemente, os aposentados têm crédito no comércio local, o que permite um certo planejamento dos gastos e maior flexibilidade. Por outro lado, os gastos não se reduzem ao comércio e ao consumo individual dos produtos. O dinheiro da aposentadoria é usado na saúde dos idosos, na educação das crianças, na compra de barcos comunitários, percorre redes de relações sociais que incluem, em primeiro lugar, a família, e em outro momento, a realização da comunidade como um todo. Um exemplo é a importância da participação dos aposentados nos rituais indígenas e a participação dos ribeirinhos nas festas patronais. São eles que, de maneira associada, fazem as compras de alimentos e adereços para os rituais. A análise do impacto dos benefícios da Previdência sobre as populações rurais revela as configurações de uma profunda transformação na qual se misturam modernidade e tradição. Os recursos obtidos da Previdência se inserem na lógica tradicional, participam da reprodução da cultura e das identidades plurais. Do lado político, o ingresso dos recursos combinado com a necessidade de organização para enfrentar os processos burocráticos de comprovação de atividade rural para concessão dos benefícios faz com que haja o aumento do associativismo e o fortalecimento de sindicatos rurais. Trata-se de um movimento importante, pois a partir da organização política passam a ser canalizadas e vocalizadas as demandas dos grupos sociais dispersos na floresta. Finalmente, o mundo social das comunidades nos revela os principais mecanismos de construção das identidades. Nos mergulha em um mundo de relações em que as identidades são postas em jogo nas interações interpessoais. São poucas as instâncias legais e pode viver-se uma vida inteira sem documentos. O reconhecimento de sistemas sociais mais amplos traz, para estas pessoas, a necessidade de revalidar suas identidades frente aos mecanismos burocráticos. Informe de Previdência Social 5 Neste cenário, o mundo vivido, as marcas nos corpos, se confrontam com a necessidade de revalidar sua identidade, por meio de documentos, para ter acesso aos benefícios. A modernização pela extensão de direitos sociais não implica homogeneização cultural, uma vez que os diferentes grupos rurais atingidos pela política social incorporam os benefícios da Previdência à sua lógica cultural, reproduzem a diferença, mesclam tradição e modernidade e recriam uma cidadania plural. São grupos que demandam políticas de inclusão social, reclamam por uma cidadania concreta, que em diversas oportunidades transcendem o sistema de partidos políticos. Essas demandas são canalizadas pelo sistema político e/ou por novos movimentos sociais, multilocais, que, ancorados nas identidades, realizam reivindicações concretas que se traduzem em uma cidadania diversificada. Estes movimentos sociais se constituem em atores sociais que se expressam, por meio de suas lideranças, em diferentes espaços públicos, locais, estaduais e nacionais. Espera-se, com este trabalho, contribuir para divulgar uma Amazônia cidadã, constituída de pessoas reais, que pertencem a comunidades com hábitos e tradições culturais próprios, e que têm a sua continuidade, com qualidade de vida, fortalecida pela renda da Previdência Social, mediante o pagamento das aposentadorias rurais. 6 Novembro de 2001 nº11 AMAZÔNIA CIDADÃ ANEXO 1 - PERCURSOS DOS PREVBARCOS* IV III V VI II III I III Flutuante II - Faro/Porto de Moz (Percurso I) Flutuante I - Gurupá/Soure (Percurso II) Flutuante IV - Manaus/Uarini (Percurso III) Flutuante IV - Manaus/Mauês (Percurso III) Flutuante IV - Manaus/Manicorê (Percurso III) Flutuante IV - Atalaia/Japurá (Percurso IV, em implementação) Flutuante IV - Boca do Acre/Beruri (Percurso V, em implementação) Flutuante IV - Manaus/Barcelos (Percurso VI, em implementação) Capitais Capital de Referência dos Percursos Localidades de Referência * Não contém o percurso do PREVbarco de Rondônia (Flutuante III) Informe de Previdência Social 7 AMAZÔNIA CIDADÃ ANEXO 2 - DEPOIMENTOS © Nicolas Reynard (Antônio Ferreira Miquides, 84 anos, aposentado, Tuxaua Geral dos Sateré-Maués da Tribo Indígena Andirá. Mora em Ponta Alegre.) O dinheiro do benefício é importante para o grupo. Eu sempre falei que, com tantos benefícios que o governo dá, um dia iam enviar um caçador para ver como a gente usa esse dinheiro. 8 Novembro de 2001 nº11 AMAZÔNIA CIDADÃ ANEXO 2 - DEPOIMENTOS © Nicolas Reynard (Dona Fransisca, remanescente de quilombos, Terra Preta, 67 anos) Eu, como aposentada, todos os meses eu recebo, graças a Deus. Diz que agora no mês de maio, a gente vai receber 180 reais. Eu não sei se é mesmo. A gente recebe 150, então falaram que agora vai ser 180, eu não sei mesmo se é. Com o dinheiro da aposentadoria compro alimentação, primeira coisa, que é mais (...) compro minha bolacha, meu alimento, né? Compro fortificante para mim tomar, porque eu sou uma velhinha, tenho que ter a minha boínha todo dia. Porque senão eu não acho bom não. Tenho que ter meu alimento todo dia, e quando eu recebo aí eu compro meu alimento. Lá na cidade mesmo. Certo? E é longe daqui para Oriximiná, né, então tenho gastos em transporte. E é isso que eu faço com o dinheiro do meu aposento. Informe de Previdência Social 9 AMAZÔNIA CIDADÃ ANEXO 2 - DEPOIMENTOS © Nicolas Reynard (Santiago Marubo, 80 anos, aposentado, da tribo dos Marubos, Atalaia do Norte AM.) Com a aposentadoria melhorou minha vida. Melhorou porque eu estou no meu lugarzinho quieto, descansado, trabalho no dia que eu quero e no dia que eu não quero não vou. Não sou mandado, sou aposentado. Quando era empregado não, o cabra tinha que estar lá, porque era empregado. O patrão manda, tem que fazer isto, vai para lá, vai fazer isto. Depois que me aposentei não, eu vivo aqui no meu lugar, o dia que preciso eu trabalho, quando recebo meu dinheiro compro as coisas que eu preciso, quando tenho um dinheirinho mais livre, eu emprego dois homens, ponho para trabalhar direitinho. Então pago eles. Passam dois, três meses, contrato outros dois homens para limpar minha plantação, eu pago eles com o dinheiro do aposento e meu sítio produz mais. Graças a Deus eu estou bem. 10 Novembro de 2001 nº11 AMAZÔNIA CIDADÃ ANEXO 2 - DEPOIMENTOS © Nicolas Reynard Jassira Guedes Ferreira: 64 anos, trabalhadora rural, aposentada. Mora com grupo familiar que inclui filhos e netos. Antes da implementação do PREVbarco, teve que passar dois meses em Belém para realizar os trâmites. O dinheiro da sua aposentadoria é o único ingresso fixo do núcleo familiar: Graças a Deus..., sem o dinheirinho da aposentadoria a gente não vive, passa fome. Informe de Previdência Social 11 AMAZÔNIA CIDADÃ ANEXO 2 - TRECHO DO ESTUDO A difusão dos benefícios da Previdência nessas populações está produzindo algumas modificações que devem ser ressaltadas. O acesso a benefícios sociais como o © Nicolas Reynard salário maternidade, permitem baixar o índice de mortalidade infantil. Os salários mínimos que recebem da Previdência são usados para a alimentação das crianças, às vezes para comprar um fogão à gás, ora para terminar de construir uma parte da casa na qual crescerão os novos filhos. Outra transformação introduzida pelos benefícios sociais é a inscrição dos filhos nos registros. A certidão de nascimento se apresenta como um requisito e introduz a nova criança no mundo dos documentos. 12 Novembro de 2001 nº11 Receitas e Despesas Toda a análise feita nesta seção está baseada em valores deflacionados pelo INPC. Saldo Previdenciário e Arrecadação Déficit Previdenciário (INPC de out/01) No mês (out) R$ 954,4 milhões Acum. no ano R$ 8,8 bilhões Últimos 12 meses R$ 12,5 bilhões A Previdência Social fechou o mês de outubro com um déficit de R$ 954,4 milhões, resultado de uma arrecadação de R$ 5,07 bilhões frente a um gasto com benefícios da ordem de R$ 6,03 bilhões. O déficit deste mês representa uma queda de 14,6% em relação ao verificado em setembro (R$ 1,1 bilhão) e de 3,1% comparado ao resultado do mês de outubro de 2000 (R$ 984,6 milhões), como pode ser visto na tabela 1. A queda do déficit em outubro é explicada pela diminuição na despesa com benefícios – reflexo da paralisação dos servidores do INSS e conseqüente redução no ritmo de novas concessões de benefícios no sistema – e do aumento na arrecadação, que ficou 2,3% superior à de setembro, com destaque para o crescimento de 1,8% na arrecadação corrente. O déficit acumulado até outubro atingiu R$ 8,81 bilhões, 19,8% a mais que o verificado no mesmo período de 2000. A queda da despesa com benefícios previdenciários em outubro - reflexo da paralisação dos servidores do INSS -, além do aumento de 2,3% da arrecadação líquida, foram responsáveis pela diminuição de 14,6% do déficit em relação a setembro. TABELA 1 Arrecadação Líquida, Benefícios Previdenciários e Déficit Previdenciário Out/00, Set/01 e Out/01 - Valores em R$ milhões de out/01 - INPC____________________________________________________________________ 1. Arrecadação Líquida Arrecadação Bancária (1) SIMPLES Programa de Recuperação Fiscal - REFIS (2) Fundo Nacional de Saúde - FNS (3) Out/00 Set/01 Out/01 Var. % Var. % Acum. Jan. Acum. Jan. (A) (B) (C) (C/B) (C/A) a out/00 a out/01 4.861,8 4.957,6 5.072,3 2,3 4,3 48.174,5 50.444,0 4.539,6 4.629,0 4.711,6 1,8 3,8 44.614,8 46.914,2 5,2 198,0 222,5 221,4 (0,5) 11,8 1.795,8 2.061,3 14,8 31,0 36,4 38,0 4,2 22,4 209,3 393,4 88,0 1,4 0,3 1,9 560,9 37,8 25,3 10,9 (56,9) Certificados da Dívida Pública - CDP (4) 21,6 Fundo de Incentivo ao Ensino Superior - FIES (5) 21,3 Quitação de Dívidas (6) Depósitos Judiciais (7) 2. Benefícios Previdenciários 3. Saldo Previdenciário (1-2) - 25,0 - Var. % 4,7 21,1 - (2,4) 193,4 76,2 (60,6) 36,6 46,4 72,2 247,1 299,3 21,1 - - 232,5 129,3 (44,4) (34,7) - 49,0 44,3 41,8 (5,7) (14,8) 856,2 559,3 5.846,5 6.075,7 6.026,7 (0,8) 3,1 55.535,2 59.258,6 6,7 (984,6) (1.118,1) (954,4) (14,6) (3,1) (7.360,8) (8.814,7) 19,8 Fonte: INSS Elaboração: SPS/MPAS (1) Deduzida a transferência a terceiros e as restituições de arrecadação. Esta rubrica contém a contribuição sobre folha de salários. (2) Arrecadação proveniente do Programa de Recuperação Fiscal, que promove a regularização de créditos da União, decorrentes de débitos de pessoas jurídicas, relativos a tributos e contribuições administrados pela SRF e pelo INSS (atual MP nº 2.004-6/00, regulamentado pelo Decreto nº 3.342/00). (3) Dívida dos hospitais junto à Previdência repassada ao INSS através do Fundo Nacional de Saúde. (4) Valor do resgate de CDP junto ao Tesouro Nacional. (5) Dívida das universidades junto á Previdência repassada ao INSS através do Fundo de Incentivo ao Ensino Superior - FIES. (6) Quitação de dívidas de: jan/00 - Fundação IBGE; mai/00 - CODESA. (7) Retenção da parcela do crédito previdenciário das pessoas jurídicas que ingressam com ações contra a Previdência (Lei nº 9.709/98). Informe de Previdência Social 13 A arrecadação do SIMPLES, da ordem de R$ 221,4 milhões, embora tenha apresentado uma ligeira queda de 0,5% em relação a setembro, vem se destacando dentre as receitas acumuladas no ano, chegando a R$ 2,1 bilhões entre janeiro e outubro de 2001, o que representa um crescimento de 14,8% em relação ao mesmo período de 2000. Por outro lado, as medidas de recuperação de crédito implantadas desde 1998 não vem apresentando neste ano o mesmo desempenho dos anos anteriores. Em 2001, estas medidas, detalhadas a seguir, renderam no total R$ 1,5 bilhão, cerca de 16,7% menos que em 2000 (R$ 1,8 bilhão). As medidas de recuperação de crédito não vêm apresentando os mesmos resultados positivos verificados em 2000. Entre janeiro e outubro de 2001, apenas o REFIS e o repasse do FIES geraram incrementos na receita previdenciária, respectivamente de 88% e de 21,1%. O Programa de Recuperação Fiscal - REFIS e o repasse do Fundo de Incentivo ao Ensino Superior – FIES à Previdência constituem-se, dentre as medidas de recuperação de crédito, nas duas únicas com resultados de incremento de receitas em relação a 2000. No caso do REFIS, ingressaram até outubro deste ano R$ 393,4 milhões, o que significa 88% mais que em 2000 (R$ 209,3 milhões). Já as receitas de repasse do FIES atingiram em 2001 o montante de R$ 316,9 milhões, 28,3% superior ao verificado em 2000. Especificamente no mês de outubro, ingressaram R$ 38 milhões provenientes do REFIS e R$ 36,6 milhões oriundos do FIES. A recuperação de créditos junto aos hospitais, através do repasse do Fundo Nacional de Saúde - FNS, ficou em R$ 1,9 milhão em outubro. No resultado acumulado do ano, verifica-se uma queda de 56,9% em relação a 2000, que pode ser explicada pela opção das empresas de saúde pelo parcelamento no âmbito do REFIS. Em outubro houve o resgate de R$ 21,1 milhões junto ao Tesouro Nacional referentes aos Certificados da Dívida Pública – CDPs. Porém, o desempenho dos leilões e, mais precisamente dos resgates à Previdência, não vêm apresentando o mesmo desempenho de 2000, haja vista a queda de 60,6% em relação ao ingresso de recursos provenientes desta medida (R$ 193,4 milhões em 2000 e R$ 76,2 milhões em 2001). O ingresso de depósitos judiciais em outubro ficou em R$ 41,8 milhões, o que representa uma queda de 5,7% em relação a setembro. No acumulado do ano, o ingresso proveniente desta medida resultou em R$ 559,3 milhões, 34,7% inferior a 2000 (R$ 856,2 milhões). Despesas O gasto com benefícios em outubro ficou em R$ 6,03 bilhões, 0,8% menor que no mês de setembro (R$ 6,08 bilhões). Esta queda é fruto do menor número de pagamento de benefícios ocorrido no 14 Novembro de 2000 nº11 referido mês em virtude da paralisação dos servidores do INSS. No resultado acumulado do ano, o gasto já atinge o montante de R$ 59,3 bilhões, o que representa um incremento 6,7% em relação a 2000, crescimento este explicado pelos reajustes concedidos aos benefícios e pelo crescimento vegetativo dos beneficiários (tabela 1). Embora a quantidade de benefícios concedidos em outubro tenha aumentado em 28,8 mil benefícios comparado ao mês anterior, atingindo 106,5 mil concessões, este número encontra-se abaixo dos patamares observados antes da paralisação (de janeiro a julho de 2001, o número médio de concessões foi de 275 mil benefícios). Em outubro, os principais responsáveis pelo crescimento na concessão foram o auxílio-doença e o salário-maternidade, que juntos registraram um aumento de 20,2 mil concessões. Se tais incrementos fossem desconsiderados, a quantidade total de benefícios concedidos teria aumentado 11,2% ao invés de 37,2% como foi observado (tabela 2). Vale destacar também o crescimento de 72,6% na concessão de pensões em relação a setembro (10,6 mil contra 6,1 mil benefícios). TABELA 2 Evolução da Quantidade de Benefícios Concedidos pela Previdência Social - Out/00, Set/01 e Out/01 ____________________________________________________ O ut/00 (A) Set/01 (B) O ut/01 (C) Var. % (C/B) Var. % (C/A) Acum . Jan. a O ut/00 Acum . Jan. a O ut/01 Var. % TO TAL 276.839 77.659 106.516 37,2 (61,5) 2.438.365 2.312.159 (5,2) PREVIDENCIÁRIOS 242.415 70.026 97.198 38,8 (59,9) 2.113.756 2.039.802 (3,5) Aposentadorias 59.314 17.785 20.305 14,2 (65,8) 560.577 469.943 (16,2) Idade 36.879 8.927 11.657 30,6 (68,4) 341.850 267.776 (21,7) Invalidez 12.326 4.157 3.990 (4,0) (67,6) 122.250 107.940 (11,7) Tempo de Contribuição 10.109 4.701 4.658 (0,9) (53,9) 96.477 94.227 25.945 6.154 10.623 72,6 (59,1) 246.558 207.285 (15,9) Auxílio-Doença 72.463 17.777 23.418 31,7 (67,7) 634.311 632.410 (0,3) Salário-Maternidade 84.352 28.220 42.749 51,5 (49,3) 668.883 727.097 341 90 103 14,4 (69,8) 3.427 3.067 (10,5) Pensão por Morte O utros (2,3) 8,7 ACIDENTÁRIO S 15.354 3.877 5.008 29,2 (67,4) 140.842 123.868 (12,1) ASSISTENCIAIS 19.070 3.756 4.310 14,7 (77,4) 183.767 148.489 (19,2) 18.987 3.712 4.266 14,9 (77,5) 182.739 147.750 (19,1) Idoso 9.473 1.700 2.060 21,2 (78,3) 91.737 72.259 (21,2) Portador de Deficiência 9.514 2.012 2.206 9,6 (76,8) 91.002 75.491 (17,0) Pensões Mensais Vitalícias 53 34 32 (5,9) (39,6) 552 495 (10,3) Rendas Mensais Vitalícias 30 10 12 20,0 (60,0) 476 244 (48,7) 5 25 2 8 12 (100,0) 50,0 (100,0) (52,0) 75 401 36 208 (52,0) (48,1) Amparos Assistenciais - LO AS Idade Invalidez - Fonte: Boletim Estatístico de Previdência Social No período acumulado de janeiro a outubro de 2001, o número de concessões foi 5,2% inferior àquelas do mesmo período de 2000. Todos os benefícios apresentaram queda, exceto o saláriomaternidade, que atingiu a marca de 727,1 mil concessões, 8,7% a mais que nos 10 primeiros meses de 2000. Este aumento é reflexo da alteração legal que ampliou a cobertura do benefício a todas as seguradas da Previdência. Elaboração: SPS/MPAS Informe de Previdência Social 15 GRÁFICO 1 Evolução Mensal da Quantidade de Benefícios Emitidos pela Previdência Social - Janeiro a Outubro de 2001 20.100.000 20.077.388 20.086.155 19.992.008 19.987.697 20.000.000 19.928.898 Queda de 0,47% do número de benefícios emitidos em Out/01 em relação ao mês anterior 19.900.000 19.815.947 19.800.000 19.752.749 19.700.000 19.666.295 19.626.021 19.594.747 19.600.000 19.500.000 19.400.000 19.300.000 Jan/01 Fev/01 Mar/01 Abr/01 Mai/01 Jun/01 Jul/01 Ago/01 Set/01 Out/01 Fonte: Boletim Estatístico de Previdência Social Elaboração: SPS/MPAS A paralisação dos servidores do INSS desde agosto afetou o estoque de benefícios pagos pela Previdência Social. Conforme o gráfico 1, em outubro foram pagos 19,9 milhões de benefícios, o que representou uma queda de 0,5% em relação a setembro, quando havia atingido o patamar de 20 milhões de benefícios pagos. Até então, salvo o período de janeiro e fevereiro, a quantidade de benefícios emitidos vinha apresentando um taxa de crescimento sempre positiva. A explicação para a queda no estoque está na comparação entre o fluxo de entrada (benefícios concedidos) e o fluxo de saída (benefícios cessados e suspensos). De acordo com a tabela 3, no período da paralisação (agosto a outubro de 2001), ingressaram no sistema 386 mil benefícios (concessão), enquanto o número de saídas do sistema foi de 447 mil (cessados + suspensos). O saldo negativo neste fluxo de entrada resultou no decréscimo do estoque de benefícios pagos. No período de paralisação dos servidores do INSS, a saída de benefícios do sistema (cessados e suspensos, da ordem de 446,6 mil) foi maior que a entrada (concedidos, da ordem de 385,7 mil), o que resultou em uma queda de 0,5% no estoque (emitidos). TABELA 4 Evolução da Quantidade de Benefícios Concedidos, Cessados e Suspensos pela Previdência Social - Ago/01 a Out/01____________ BENEFÍCIOS Entradas no sistema (1) Concedidos Saídas do sistema (2) Cessados Suspensos Saldo (1-2) Ago/01 (A) 201.562 201.562 174.783 151.079 23.704 26.779 Set/01 (B) 77.659 77.659 137.261 115.966 21.295 (59.602) Out/01 (C) 106.516 106.516 134.546 104.810 29.736 (28.030) Total ( A+B+C ) 385.737 385.737 446.590 371.855 74.735 (60.853) Fonte: Boletim Estatístico de Previdência Social; SINTESE Elaboração: SPS/MPAS A despesa média com benefícios emitidos nos 10 primeiros meses de 2001 registrou uma alta de 7,7% em relação ao mesmo período de 2000, passando de R$ 5,03 bilhões para R$ 6,07 bilhões. Especificamente em outubro, o gasto com benefícios emitidos totalizou R$ 6,17 bilhões, o que representou uma queda de 1,3% em relação ao mês anterior (R$6,25 bilhões). 16 Novembro de 2000 nº11 Tabela 1 (3 ) (4 ) (7) (6 ) (5 ) (8 ) (1 1) (10 ) (1 2) 15 0.809 32 3.157 61 3.715 32 4.973 1.51 7.015 (180.2 03) (782.5 69) (522.0 74) 1.16 2.126 (354.8 89) (1.047 .9 04) (800.6 20) 4.64 7.431 35 2.753 13 2.160 19 2.074 19 3.207 54 .0 77 24 7.284 (31.55 3) 5.47 9.604 5.44 8.051 5.69 5.335 6.01 9.569 6.37 2.321 30 0.000 19 .5 42 - - 62 .0 00 19 1.000 85 9.113 - - 96 .2 08 1.52 7.864 (527.9 86) 14 .3 19 3.05 2 (21.24 7) 85 .1 06 - 22 .6 47 8.67 5 77 0 39 .0 68 16 2.195 4.70 2.970 5.00 0.184 6.01 7.432 1.51 7.015 M ar 2.33 3.360 1.17 1.234 (929.6 55) (682.4 12) 4.78 2.344 37 0.241 11 4.582 19 2.174 19 5.748 51 .4 94 24 7.243 (44.15 8) 5.50 8.915 5.46 4.757 5.71 1.999 6.01 8.755 6.38 8.996 30 0.000 20 .8 42 - - 86 .4 87 39 2.730 1.48 2.789 - - 10 0.290 2.38 3.138 11 .9 41 9.02 9 3.53 7 (18.61 1) 53 .3 87 - 25 .0 86 11 .1 44 30 9 37 .7 58 18 4.007 4.85 9.504 5.15 2.585 7.56 0.230 1.16 2.126 A br 1.72 7.451 (605.9 09) (1.163 .5 48) (879.6 52) 4.91 8.415 33 0.740 11 0.418 19 4.433 23 2.921 50 .9 75 28 3.896 (39.29 8) 5.83 7.365 5.79 8.067 6.08 1.963 6.38 6.814 6.71 7.554 30 0.000 22 .5 26 - (0) 3.80 0 40 .0 00 18 0.300 - - 18 3.026 72 9.651 11 6.588 12 .6 05 3.64 7 (21.45 1) 64 .9 89 - 35 .1 16 8.15 6 1.10 1 38 .4 91 19 4.575 4.92 8.179 5.24 9.155 6.11 1.645 2.33 3.360 M ai 1.73 1.350 3.89 9 (1.080 .1 51) (793.3 43) 5.04 2.401 34 4.758 20 0.661 22 4.169 23 5.667 51 .1 41 28 6.808 (36.80 3) 5.87 2.547 5.83 5.744 6.12 2.552 6.54 7.382 6.89 2.140 30 0.000 5.13 7 - - 51 .0 13 23 3.052 85 9.993 - 1.00 0 20 0.720 1.65 0.916 (153.7 92) 7.37 8 4.37 8 (23.85 1) 52 .3 32 10 8.035 29 .7 71 5.53 7 1.03 4 34 .5 96 20 7.467 4.97 2.238 5.38 7.159 6.89 6.039 1.72 7.451 Ju n Ju l 1.58 8.126 (143.2 25) (1.423 .6 53) (1.136 .7 38) 4.98 3.848 37 2.501 11 5.156 30 2.724 23 8.709 48 .2 06 28 6.915 (38.10 1) 6.15 8.687 6.12 0.586 6.40 7.501 6.82 5.381 7.19 7.882 30 0.000 18 .5 88 (13) O Saldo Final acumulado refere-se ao saldo final do último mês considerado. (12) Recursos recolhidos pelo INSS e repassados aos seguintes Órgãos: FNDE (salário educação), INCRA, DPC/FDEP - Marítimo, SDR/MAARA, SENAI, SESI, SENAC, SESC, SEBRAE, SENAR, SEST, SENAT, SESCOOP. (11) Reúne as despesas operacionais consignadas nas seguintes contas: Serviços de Terceiros, Remuneração Bancária, ECT, Material, Administração e Patrimônio,, GEAP (Patronal), DATAPREV, PASEP e Diversos. (10) Reúne pagamentos realizados a ativos, inativos e pensionistas do quadro do INSS. (9) Pagamentos a cargo da Previdência Social. (8) Recursos antecipados pelo Tesouro Nacional para a cobertura de eventuais excessos de pagamentos sobre recebimentos. (7) Retenção de parcela do crédito previdenciário das pessoas jurídicas que ingressam com ações contra a Previdência (Lei nº 9.709/98). (6) Em Junho/01 quitação de dívidas da IMBEL. (5) Dívida das universidades junto à Previdência repassada ao INSS através do Fundo de Incentivo ao Ensino Superior - FIES. (4) Valor do resgate de CDP junto ao Tesouro Nacional (3) Dívida dos hospitais junto à Previdência repassada ao INSS através do Fundo Nacional de Saúde. pela SRF e pelo INSS (atual MP nº 2.004-6/00, regulamentado pelo Decreto nº 3.342/00). - - 48 .3 48 23 7.482 78 8.188 - - 17 7.478 1.57 0.084 11 2.983 11 .0 35 4.20 6 (24.73 6) 38 .4 21 17 .2 63 35 .3 53 2.88 2 1.15 5 37 .3 14 20 1.126 5.04 7.571 5.35 6.349 7.05 4.657 1.73 1.350 (2) Arrecadação proveniente do Programa de Recuperação Fiscal, que promove a regularização de créditos da União, decorrentes de débitos de pessoas jurídicas, relativos a tributos e contribuições administrados (1) Contribuição previdenciária arrecadada e transferida pela União. Obs. Em outubro de 1998, as contas do INSS foram centralizadas na conta única do Tesouro Nacional. Elaboração: CGEP/SPS. Fonte: CGF/INSS. 1.69 7.218 (884.6 24) (1 3) 6. S AL D O A R RE C . L ÍQ . - B EN E F. (4 - 3.1.1) 7. S AL D O O P E R AC IO N A L ( 2 - 3 ) 8. S AL D O F INA L ( 1 + 2 - 3 ) (640.4 80) 4.77 9.717 17 8.562 4.61 9.550 19 7.876 18 8.788 71 .7 07 26 3.693 18 7.369 56 .7 75 5. S AL D O P R E V ID E NC IÁR IO (4 - 3.1 .1 .1) 4. A RR E CA DA ÇÃ O LÍQ U IDA (2 .1 - 3.2 ) 3.2. T RA N SF . A TE RC E IRO S 3.1.3. C US T EIO 3.1.2. P E S SO A L 3.1 .2 .3. LO A S 3.1 .2 .1. E PU T.N . (27.88 1) 26 0.495 (64.94 7) 24 4.144 - D evo luç ão d e B enefíc io s 5.30 1.791 3 .1.1.2. N ÃO -P RE V IDE N CIÁ R IO S 5.26 0.031 6.23 4.129 5.91 0.971 5.56 2.286 5.32 9.672 (9 ) 5.94 6.430 6.56 0.145 5.50 4.174 5.32 4.977 - B ene fíc ios P rovis ion ado s 3 .1.1.1. P RE V ID EN C IÁ R IO S 3.1.1. B E NE F ÍCIO S 3.1. P A G AM EN T O S IN SS 3. P AG A M E N TO S 36 5.000 15 .1 81 23 5.000 11 .0 74 - C ontrib . P rov is ória s/ M ov . Finan ceira - C P M F - C ontrib . S o cial s obre L ucro - - - D esv inc. de Im pos tos e Con tribuiçõ es 72 .8 61 60 .0 21 7 18 9.723 19 0.802 - 86 5.174 - 4.92 7 20 .3 77 1.53 3.249 (598.1 83) 12 .7 10 3.27 5 (20.17 8) 45 .3 91 - 17 .4 34 13 .3 04 1.18 5 38 .0 86 16 4.099 4.84 3.553 1.32 6.119 - 27 1.371 17 .2 51 2.11 1.637 (473.8 73) 10 .9 20 3.16 8 (11.78 6) 70 .4 55 - 31 .1 08 1.89 3 1.69 8 40 .9 50 23 1.265 4.86 7.682 5.10 2.874 6.05 3.926 1.69 7.218 F ev - D evo lu ção do P la no S egu ridad e S ocial (PS S ) / P A S E P / O u tros - C O FIN S/D es v. Im p. e C ontrib. - E P U - C O FIN S/L O A S - C O FIN S - O peraç ões de C ré dito E xterna - S aldo d e E xercíc ios A nteriores - R ecu rs os O rdinários 2.5. T RA N SF E RÊ N CIA S DA U NIÃ O 2.4. A NT E CIP A Ç ÃO D E RE CE IT A (T es ouro Na ciona l) 2.3. O UT R O S R E CE B IM E NT O S PR Ó P RIO S 2.2. R EN D IM EN T O S F INA N CE IR O S - R estituiçõ es d e A rrec adaç ão - D epós itos J udiciais - Q uitaç ão de D ívida s - F undo de Inc entivo a o E nsino Su perio r - FIE S - C ertificad os d a Dív id a P úblic a - CD P - F undo Nac ional de S aú de - FN S - P rogram a d e Re cup era çã o Fisc al - R E FIS (1 ) - A rrec ad açã o B anc ária - S IM P LE S (2 ) 6.88 5.117 5.23 3.265 2. R EC E BIM EN T O S 2.1. A RR E CA D A ÇÃ O 1.37 2.246 Ja n 1. S AL D O IN ICIA L Ite ns de R ec eita e D e spe sa Fluxo de C aixa - 2001 (R $ m il correntes) 1.48 2.038 (106.0 88) (1.329 .7 50) (1.040 .2 99) 5.05 2.201 37 5.484 12 2.550 20 0.550 24 1.218 48 .2 33 28 9.451 (42.45 4) 6.13 4.954 6.09 2.500 6.38 1.951 6.70 5.051 7.08 0.535 30 0.000 34 .7 72 - 1.57 5 52 .1 09 24 1.547 77 7.021 - 10 .3 00 17 5.616 1.59 2.941 (74.65 0) 23 .5 65 4.90 6 (31.16 6) 43 .1 42 - 32 .1 00 1.13 9 1.11 0 40 .0 51 20 9.070 5.13 2.240 5.42 7.685 6.97 4.447 1.58 8.126 A go 1.89 9.449 41 7.412 (1.400 .0 16) (1.107 .6 72) 4.91 1.475 34 5.821 11 0.963 19 4.055 24 2.932 49 .4 13 29 2.344 (37.86 1) 6.05 7.009 6.01 9.147 6.31 1.492 6.61 6.510 6.96 2.331 30 0.000 26 .5 00 - 9.62 8 47 .0 00 24 5.000 79 1.300 - - 17 6.244 1.59 5.672 51 1.133 10 .1 40 5.50 1 (19.33 0) 43 .8 97 - 24 .7 96 - 28 8 36 .0 91 22 0.462 4.95 1.092 5.25 7.296 7.37 9.742 1.48 2.038 S et - 5.07 4.508 - (954.3 92) (1.255 .4 54) 377 .696 2.27 7.145 - 350 .088 2.27 7.145 - 121 .071 5.07 2.347 - 242 .488 - - 58.5 75 193 .315 - 6.32 7.802 - - 6.64 2.187 (55.56 0) - 6.99 2.275 301 .063 - 19.3 12 400 .000 - - - 6.08 2.299 - - - - 61.2 39 6.02 6.739 - 239 .297 - - 1.39 0.800 - - - - - - 11.9 19 85.0 30 - (264.2 36) - 4.17 5 2.19 5.678 - 41.7 77 - - - - - (12.85 7) - 36.6 34 21.0 52 1.92 4 37.9 57 - - 221 .441 - 5.42 2.435 2.27 7.145 1.89 9.449 7.36 9.971 N ov O ut 2.27 7.145 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 2.27 7.145 D ez 2.27 7.145 904 .900 (11.29 7.325) (8.557 .6 83) 48.8 09.73 0 3.77 9.257 1.35 6.934 2.15 5.062 2.19 9.046 540 .595 2.73 9.642 (418.6 16) 57.7 86.03 0 57.3 67.41 3 60.1 07.05 5 63.6 19.05 0 67.3 98.30 8 3.10 0.000 193 .475 - 11.2 09 544 .879 2.20 0.634 9.32 0.796 - 287 .598 1.23 2.240 16.8 90.83 0 (1.340 .0 75) 123 .620 39.8 45 (205.2 13) 538 .896 125 .299 290 .045 73.7 82 10.5 75 380 .363 1.99 5.706 49.3 79.53 5 52.5 88.98 7 68.3 03.20 7 1.37 2.246 A cum . 2001 Anexo Informe de Previdência Social 17 18 Novembro de 2001 nº11 T a b e la 2 (1 ) (3 ) (4 ) (2 ) (7 ) (6 ) (5 ) (8 ) (1 2 ) (1 3 ) 1 9 5 .7 7 3 1 .0 9 1 .0 2 8 (1 1 5 .9 5 2 ) (1 .2 3 8 .2 3 8 ) (9 8 4 .6 2 5 ) 4 .8 6 1 .8 3 5 3 6 4 .7 8 7 1 5 3 .6 0 4 2 2 4 .3 7 1 - 1 .9 1 7 .3 0 4 4 2 1 .3 3 5 (1 .4 1 3 .1 7 7 ) (1 .1 1 8 .0 8 4 ) 4 .9 5 7 .6 4 3 3 4 9 .0 7 1 1 1 2 .0 0 6 1 9 5 .8 7 9 2 4 5 .2 1 5 4 9 .8 7 7 2 9 5 .0 9 2 (3 8 .2 1 7 ) 6 .1 1 3 .9 4 5 6 .0 7 5 .7 2 7 6 .3 7 0 .8 2 0 6 .6 7 8 .7 0 5 7 .0 2 7 .7 7 6 3 0 2 .8 2 0 2 6 .7 4 9 2 .2 7 7 .1 4 5 3 7 7 .6 9 6 (1 .2 5 5 .4 5 4 ) (9 5 4 .3 9 2 ) 5 .0 7 2 .3 4 7 3 5 0 .0 8 8 1 2 1 .0 7 1 1 9 3 .3 1 5 2 4 2 .4 8 8 5 8 .5 7 5 3 0 1 .0 6 3 (5 5 .5 6 0 ) 6 .0 8 2 .2 9 9 6 .0 2 6 .7 3 9 6 .3 2 7 .8 0 2 6 .6 4 2 .1 8 7 6 .9 9 2 .2 7 5 4 0 0 .0 0 0 1 9 .3 1 2 - - 6 1 .2 3 9 2 3 9 .2 9 7 1 .3 9 0 .8 0 0 - - 8 5 .0 3 0 2 .1 9 5 .6 7 8 (2 6 4 .2 3 6 ) 1 1 .9 1 9 4 .1 7 5 (1 2 .8 5 7 ) 4 1 .7 7 7 - 3 6 .6 3 4 2 1 .0 5 2 1 .9 2 4 3 7 .9 5 7 2 2 1 .4 4 1 5 .0 7 4 .5 0 8 5 .4 2 2 .4 3 5 7 .3 6 9 .9 7 1 1 .8 9 9 .4 4 9 III 1 8 ,8 (1 0 ,4 ) (1 1 ,2 ) (1 4 ,6 ) 2 ,3 0 ,3 8 ,1 (1 ,3 ) (1 ,1 ) 1 7 ,4 2 ,0 4 5 ,4 (0 ,5 ) (0 ,8 ) (0 ,7 ) (0 ,5 ) (0 ,5 ) 3 2 ,1 (2 7 ,8 ) - (1 0 0 ,0 ) 2 9 ,1 (3 ,2 ) 7 4 ,1 - - (5 2 ,2 ) 3 6 ,3 (1 5 1 ,2 ) 1 6 ,4 (2 4 ,8 ) (3 4 ,1 ) (5 ,7 ) - 4 6 ,4 - 5 6 0 ,9 4 ,2 (0 ,5 ) 1 ,5 2 ,2 (1 ,1 ) 2 7 ,0 Em % V a r . III/II 1 0 8 ,7 (4 2 5 ,7 ) 1 ,4 (3 ,1 ) 4 ,3 (4 ,0 ) (2 1 ,2 ) (1 3 ,8 ) 2 3 ,9 1 ,3 1 8 ,7 5 8 ,2 3 ,4 3 ,1 3 ,7 2 ,5 2 ,2 - (9 4 ,7 ) - (1 0 0 ,0 ) (0 ,9 ) 2 2 ,3 4 3 5 ,3 - - 2 2 2 ,2 1 4 1 ,8 (1 4 5 ,9 ) (1 0 ,4 ) 2 7 ,5 (2 4 ,0 ) (1 4 ,8 ) - 7 2 ,2 (2 ,4 ) 3 7 ,8 2 2 ,4 1 1 ,8 3 ,1 3 ,7 9 ,6 5 7 ,4 Em % V a r . III/I 1 .0 9 1 .0 2 8 (13) O Saldo Final acumulado refere-se ao saldo final do último mês considerado. (12) Recursos recolhidos pelo INSS e repassados aos seguintes Órgãos: FNDE (salário educação), INCRA, DPC/FDEP - Marítimo, SDR/MAARA, SENAI, SESI, SENAC, SESC, SEBRAE, SENAR, SEST, SENAT, SESCOOP. (11) Reúne as despesas operacionais consignadas nas seguintes contas: Serviços de Terceiros, Remuneração Bancária, ECT, Material, Administração e Patrimônio,, GEAP (Patronal), DATAPREV, PASEP e Diversos. (10) Reúne pagamentos realizados a ativos, inativos e pensionistas do quadro do INSS. (9) Pagamentos a cargo da Previdência Social. (8) Recursos antecipados pelo Tesouro Nacional para a cobertura de eventuais excessos de pagamentos sobre recebimentos. (7) Retenção de parcela do crédito previdenciário das pessoas jurídicas que ingressam com ações contra a Previdência (Lei nº 9.709/98). (6) Quitação de dívidas de: jan/00 - Fundação IBGE; mai/00 - CODESA; jun/01 - IMBEL. (5) Dívida das universidades junto à Previdência repassada ao INSS através do Fundo de Incentivo ao Ensino Superior - FIES. (4) Valor do resgate de CDP junto ao Tesouro Nacional (3) Dívida dos hospitais junto à Previdência repassada ao INSS através do Fundo Nacional de Saúde. pela SRF e pelo INSS (atual MP nº 2.004-6/00, regulamentado pelo Decreto nº 3.342/00). 4 1 0 .1 2 9 (9 .7 9 5 .6 5 1 ) (7 .3 6 0 .7 5 6 ) 4 8 .1 7 4 .4 7 4 3 .5 8 6 .5 8 3 1 .3 7 4 .1 2 0 2 .3 2 6 .7 0 7 1 .8 0 8 .5 7 4 6 2 6 .3 2 2 2 .4 3 4 .8 9 6 (3 0 8 .7 2 0 ) 5 5 .8 4 3 .9 5 0 5 5 .5 3 5 .2 3 0 5 7 .9 7 0 .1 2 5 6 1 .6 7 0 .9 5 3 6 5 .2 5 7 .5 3 6 5 .4 9 7 .7 4 4 7 5 9 .3 3 1 320 3 1 .4 7 2 6 3 7 .7 3 8 1 .8 1 0 .8 0 4 3 .9 1 5 .1 7 8 - - 3 6 9 .1 8 3 1 3 .0 2 1 .7 7 0 7 0 2 .5 6 8 1 4 5 .9 1 3 3 6 .3 5 6 (1 3 4 .4 0 2 ) 8 5 6 .2 1 5 2 3 2 .5 1 8 2 4 7 .0 6 3 1 9 3 .4 1 6 2 5 .3 4 0 2 0 9 .3 2 0 1 .7 9 5 .7 5 7 4 8 .3 3 5 .8 3 1 5 1 .7 6 1 .0 5 7 6 5 .6 6 7 .6 6 5 7 3 5 .5 2 3 IV Acum . Jan. a O u t./0 0 V a lo re s e m R $ m il d e o u tu b ro d e 2 0 0 1 (IN P C ) O u t/0 1 (2) Arrecadação proveniente do Programa de Recuperação Fiscal, que promove a regularização de créditos da União, decorrentes de débitos de pessoas jurídicas, relativos a tributos e contribuições administrados (1) Contribuição previdenciária arrecadada e transferida pela União. Obs. Em outubro de 1998, as contas do INSS foram centralizadas na conta única do Tesouro Nacional. Elaboração: CGEP/SPS. Fonte: CGF/INSS. 8 . S A L D O F IN A L ( 1 + 2 - 3 ) 7 . S A L D O O P E R A C IO N A L ( 2 - 3 ) 6 . S A L D O A R R E C . L ÍQ . - B E N E F . (4 - 3 .1 .1 ) 5 . S A L D O P R E V ID E N C IÁ R IO (4 - 3 .1 .1 .1 ) 4 . A R R E C A D A Ç Ã O L ÍQ U ID A (2 .1 - 3 .3 ) 3 .2 . T R A N S F . A T E R C E IR O S 3 .1 .3 . C U S T E IO (1 0 ) (1 1 ) 3 .1 .2 .2 . L O A S 3 .1 .2 . P E S S O A L 5 7 .8 4 0 (3 5 .1 3 1 ) 2 5 3 .6 1 3 3 .1 .1 .2 . N Ã O -P R E V ID E N C IÁ R IO S 3 .1 .2 .1 . E P U T .N . - D e v o lu ç ã o d e B e n e fíc io s 5 .8 4 6 .4 6 0 5 .8 8 1 .5 9 0 (9 ) 6 .1 0 0 .0 7 3 6 .4 7 8 .0 4 8 6 .8 4 2 .8 3 5 - 3 6 4 .1 6 4 - 4 7 .4 4 2 6 1 .8 2 4 9 .7 1 8 2 4 7 .3 0 3 1 9 5 .6 9 2 0 7 9 8 .7 3 8 - - 1 7 7 .9 0 1 1 .6 1 0 .6 7 1 5 1 5 .9 3 8 1 0 .2 3 6 5 .5 5 3 (1 9 .5 1 2 ) 4 4 .3 1 0 - 2 5 .0 2 9 - 291 3 6 .4 3 0 2 2 2 .5 3 4 4 .9 9 7 .6 3 2 5 .3 0 6 .7 1 5 7 .4 4 9 .1 1 2 2 5 9 .8 3 5 - B e n e fíc io s P ro v is io n a d o s 3 .1 .1 .1 . P R E V ID E N C IÁ R IO S 3 .1 .1 . B E N E F ÍC IO S 3 .1 . P A G A M E N T O S IN S S 3. PAG A M E NTO S - C o n trib . P ro v is ó ria s / M o v . F in a n c e ira - C P M F - C o n trib . S o c ia l s o b re L u c ro - D e s v in c . d e Im p o s to s e C o n trib u iç õ e s - D e v o lu ç ã o d o P la n o S e g u rid a d e S o c ia l (P S S ) / P A S E P / O u tro s - C O F IN S /D e s v . Im p . e C o n trib . - E P U - C O F IN S /L O A S - C O F IN S - - O p e ra ç õ e s d e C ré d ito E x te rn a 2 6 .3 9 0 9 0 7 .9 0 6 5 7 5 .7 7 9 1 3 .3 0 0 3 .2 7 6 (1 6 .9 2 0 ) 4 9 .0 2 6 - 2 1 .2 7 4 2 1 .5 6 0 1 .3 9 7 3 1 .0 0 8 1 9 7 .9 9 1 4 .9 2 1 .2 8 7 - S a ld o d e E x e rc íc io s A n te rio re s - R e c u rs o s O rd in á rio s 2 .5 . T R A N S F E R Ê N C IA S D A U N IÃ O 2 .4 . A N T E C IP A Ç Ã O D E R E C E IT A (T e s o u ro N a c io n a l) 2 .3 . O U T R O S R E C E B IM E N T O S P R Ó P R IO S 2 .2 . R E N D IM E N T O S F IN A N C E IR O S - R e s titu iç õ e s d e A rre c a d a ç ã o - D e p ó s ito s J u d ic ia is - Q u ita ç ã o d e D ív id a s - F u n d o d e In c e n tiv o a o E n s in o S u p e rio r - F IE S - C e rtific a d o s d a D ív id a P ú b lic a - C D P - F u n d o N a c io n a l d e S a ú d e - F N S - P ro g ra m a d e R e c u p e ra ç ã o F is c a l - R E F IS - S IM P L E S - A rre c a d a ç ã o B a n c á ria 5 .2 2 6 .6 2 2 6 .7 2 6 .8 8 3 2 .1 . A R R E C A D A Ç Ã O 2 . R E C E B IM E N T O S 1 .4 9 5 .9 6 9 II I 1 .2 0 6 .9 8 0 S e t/0 1 O u t/0 0 1 . S A L D O IN IC IA L Ite n s d e R e c e ita e D e s p e s a F lu x o d e C a ix a - S e te m b r o d e 2 0 0 1 (R $ m il d e o u t/0 1 - IN P C ) 2 .2 7 7 .1 4 5 9 2 4 .6 1 6 (1 1 .6 4 3 .7 2 3 ) (8 .8 1 4 .6 5 2 ) 5 0 .4 4 3 .9 9 6 3 .9 1 4 .7 8 6 1 .4 0 5 .9 5 3 2 .2 2 9 .1 5 0 2 .2 6 9 .4 3 0 5 5 9 .6 4 1 2 .8 2 9 .0 7 1 (4 3 2 .6 9 9 ) 5 9 .6 9 1 .3 4 7 5 9 .2 5 8 .6 4 8 6 2 .0 8 7 .7 1 9 6 5 .7 2 2 .8 2 2 6 9 .6 3 7 .6 0 7 3 .2 0 1 .8 4 2 1 9 9 .2 8 2 - 1 1 .3 2 1 5 6 4 .3 8 7 2 .2 7 2 .4 1 2 9 .6 4 2 .0 4 5 - 3 0 5 .5 2 7 1 .2 6 6 .1 4 3 1 7 .4 6 2 .9 5 9 (1 .4 2 8 .2 4 8 ) 1 2 7 .6 6 2 4 1 .0 6 8 (2 1 1 .9 4 9 ) 5 5 9 .2 8 5 1 2 9 .2 6 2 2 9 9 .2 6 1 7 6 .2 4 9 1 0 .9 3 1 3 9 3 .4 5 0 2 .0 6 1 .3 2 0 5 1 .0 4 0 .9 7 3 5 4 .3 5 8 .7 8 2 7 0 .5 6 2 .2 2 3 1 .4 6 0 .5 4 6 V Acum . Jan. a O u t./0 1 1 0 8 ,7 1 2 5 ,4 1 8 ,9 1 9 ,8 4 ,7 9 ,2 2 ,3 (4 ,2 ) 2 5 ,5 (1 0 ,6 ) 1 6 ,2 4 0 ,2 6 ,9 6 ,7 7 ,1 6 ,6 6 ,7 (4 1 ,8 ) (7 3 ,8 ) (1 0 0 ,0 ) (6 4 ,0 ) (1 1 ,5 ) 2 5 ,5 1 4 6 ,3 - - 2 4 3 ,0 3 4 ,1 (3 0 3 ,3 ) (1 2 ,5 ) 1 3 ,0 5 7 ,7 (3 4 ,7 ) (4 4 ,4 ) 2 1 ,1 (6 0 ,6 ) (5 6 ,9 ) 8 8 ,0 1 4 ,8 5 ,6 5 ,0 7 ,5 9 8 ,6 Em % V ar. A cum . V /IV T a b e la 3 R e la çã o e n tre a A rre ca d aç ã o L íq u id a e a D e s p e s a c o m B en e fício s (R $ m ilh õ e s d e o u t/01 - IN P C ) V a lo re s e m R $ m ilh õ es d e o u tu b ro /01 - IN P C A rre c a d a ç ã o B ru ta P e río d o T ra n s fe rên c ia s a T e rc e iro s A rre c a d a ç ã o L íq u id a B e n efíc io s P re v id e n ciário s (1) R e la ç ã o % S a ld o (2) (3) (4 ) (5 ) (A ) (B ) C = (A - B ) (D ) E = (D /C ) F = (C - D ) V a lo re s refe re n te s a o a c u m u lad o a té o m ê s d e o u tu b ro d o a n o c o rre s p o n d e n te , a p reç o s d e o u t/0 1 (IN P C ) 1 9 90 3 0 .9 60 1 .9 1 1 2 9 .0 50 1 6 .8 28 58 1 9 91 2 8 .0 61 1 .8 1 7 2 6 .2 44 1 7 .4 45 66 1 2 .2 21 8 .7 9 8 1 9 92 2 6 .9 87 1 .6 9 7 2 5 .2 90 1 7 .4 64 69 7 .8 2 6 1 .5 2 6 1 9 93 2 9 .5 54 2 .1 3 1 2 7 .4 23 2 5 .8 97 94 1 9 94 3 0 .0 73 2 .1 7 9 2 7 .8 94 2 7 .1 55 97 739 1 9 95 3 8 .3 26 3 .2 9 4 3 5 .0 32 3 4 .2 40 98 792 1 9 96 4 0 .1 28 3 .1 9 0 3 6 .9 39 3 7 .9 27 103 1 9 97 4 3 .1 99 3 .2 1 4 3 9 .9 85 4 0 .7 44 102 (98 8 ) (76 0 ) 1 9 98 4 2 .8 86 2 .7 1 9 4 0 .1 67 4 5 .1 06 112 (4.93 9 ) (6.88 4 ) 1 9 99 4 3 .1 98 2 .8 6 0 4 0 .3 39 4 7 .2 23 117 2 0 00 4 6 .5 34 3 .2 2 2 4 3 .3 13 4 9 .6 89 115 (6.37 6 ) 2 0 01 5 4 .3 59 3 .9 1 5 5 0 .4 44 5 9 .2 59 117 (8.81 5 ) O u t/99 4 .8 3 4 356 4 .4 7 8 5 .4 2 2 121 (94 4 ) N o v /9 9 4 .8 0 8 335 4 .4 7 3 5 .8 6 2 131 (1.38 9 ) D e z/99 8 .3 7 1 309 8 .0 6 2 9 .8 0 5 122 (1.74 3 ) J a n /00 4 .9 6 3 535 4 .4 2 8 5 .2 4 3 118 (81 5 ) F e v/00 4 .9 1 4 334 4 .5 8 0 5 .2 3 9 114 (65 9 ) M a r/00 5 .1 4 9 295 4 .8 5 4 5 .3 5 6 110 (50 2 ) A b r/00 4 .9 8 3 316 4 .6 6 6 5 .3 8 4 115 (71 8 ) M a i/0 0 5 .2 4 7 352 4 .8 9 6 5 .5 9 4 114 (69 8 ) J u n /00 5 .2 6 4 330 4 .9 3 4 5 .6 4 5 114 (71 1 ) J u l/0 0 5 .3 4 6 340 5 .0 0 6 5 .7 2 6 114 (71 9 ) A g o /0 0 5 .4 1 7 345 5 .0 7 2 5 .7 2 3 113 (65 1 ) S e t/0 0 5 .2 5 1 376 4 .8 7 5 5 .7 7 9 119 (90 3 ) O u t/00 5 .2 2 7 365 4 .8 6 2 5 .8 4 6 120 (98 5 ) N o v /0 0 5 .2 2 3 351 4 .8 7 2 6 .3 4 7 130 (1.47 6 ) D e z/00 8 .5 7 6 349 8 .2 2 7 1 0 .4 20 127 (2.19 3 ) J a n /01 5 .5 7 0 653 4 .9 1 7 5 .5 9 8 114 (68 2 ) F e v/01 5 .4 0 5 342 5 .0 6 2 5 .6 1 5 111 (55 3 ) M a r/01 5 .2 7 1 372 4 .8 9 9 5 .7 4 3 117 (84 4 ) A b r/01 5 .3 8 6 387 4 .9 9 9 5 .7 1 2 114 (71 3 ) M a i/0 1 5 .4 5 6 344 5 .1 1 2 6 .0 2 6 118 (91 4 ) J u n /01 5 .5 6 6 356 5 .2 1 0 6 .0 2 9 116 (82 0 ) J u l/0 1 5 .4 7 3 381 5 .0 9 3 6 .2 5 4 123 (1.16 2 ) A g o /0 1 5 .5 0 3 381 5 .1 2 2 6 .1 7 7 121 (1.05 5 ) S e t/0 1 5 .3 0 7 349 4 .9 5 8 6 .0 7 6 123 (1.11 8 ) O u t/01 5 .4 2 2 350 5 .0 7 2 6 .0 2 7 119 (95 4 ) Fonte: CGF/INSS; Elaboração: CGEP/SPS Obs. Em outubro de 1998, as contas do INSS foram centralizadas na conta única do Tesouro Nacional. (1) Inclui Arrecadação do SIMPLES. A partir de 1999, inclui as restituições de arrecadação.. (2) Para os anos de 1990 a 1993, estão sendo considerados os benefícios totais, isto é, previdenciários + especiais (EPU). A partir de 1994, consideram-se apenas os benefícios previdenciários. (3) A partir de 1999, considera-se a devolução de benefícios. (4) Nos meses de janeiro a julho de 1999, inclui valores de Imposto de Renda (IR) de benefícios previdenciários que foram provenientes de emissões de DARF sem transferência de recursos. (5) Em Out/97, não foram provisionados recursos para pagamento de benefícios no montante de R$ 2,288 bilhões, os quais foram pagos pela rede bancária, segundo acordo firmado com o INSS. Arrecadação Líquida x Despesa com Benefícios (acumulados até o mês de outubro de cada ano, em R$ milhões de out/01 - INPC) 70.000 60.000 50.000 40.000 30.000 20.000 10.000 1990 1991 1992 1993 1994 Arrecadação Líquida 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 Benefícios Previdenciários Informe de Previdência Social 19 Secretaria de Previdência Social Esplanada dos Ministérios Bloco “F”, 7o andar, sala 750 Tels.: (0XX61) 317-5011 Fax: (0XX61) 317-5408 e-mail: cgeps.sps@df.previdenciasocial.gov.br 70 059-900 – Brasília-DF DESTINATÁRIO REMETENTE: 20 Novembro de 2001 nº11 MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL SECRETARIA DE PREVIDÊNCIA SOCIAL IMPRESSO